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O s trabalhadores ligados ao regi- me da Previdência Social devem ficar atentos às novas regras que começaram a valer no dia 18 de junho deste ano, data da publicação da Medida Provisória 676, no Diário Oficial da União (DOU). A MP, que altera a Lei 8.213, tem um prazo de 120 dias para ser aprovada pela Câmara dos Deputa- dos. Ela estabelece uma nova fórmula de cálculo da aposentadoria por tem- po de contribuição, tendo como base a expectativa de vida da população e o tempo de contribuição do trabalhador. Além disto, também existem mudanças que restringem o acesso ao pagamento da pensão por morte. FATOR PREVIDENCIÁRIO As mudanças afetam diretamente a aposentadoria por tempo de contribui- ção. O trabalhador para ter acesso ao benefício integral, além de cumprir o pe- ríodo mínimo de contribuição que con- tinua sendo de 30 anos, para as mulhe- res, e 35, para os homens, precisa levar em consideração a sua idade. Ou seja, o contribuinte será submetido à fórmula 85/95, cuja somatória de sua idade ao tempo de contribuição deve ter a pon- tuação igual a 85, para as mulheres, e 95, para os homens. Essa pontuação mínima vai ganhar um ponto, de forma progressiva, nos anos de 2017, 2019, 2020, 2021 e 2022. O valor do benefício não deve ultrapassar ao teto da Previ- dência Social que é de R$ 4.663,75. O texto da MP oferece a possibili- dade do beneficiário do INSS abrir mão do fator previdenciário e optar pela fór- mula 85/95, mas terá o acréscimo de um ponto, nas datas citadas acima, o que atrasa o acesso ao benefício. O fator previdenciário também é um me- canismo que reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir os 60 anos de idade, no caso das mulheres, e 65, para os homens. FÓRMULA 85/95 Para entender melhor a fórmula: uma mulher que tenha 30 anos de con- tribuição e 55 anos de idade, pode se aposentar com o benefício integral. O mesmo ocorre para o homem que tenha 35 anos de contribuição e 60 anos de idade. Antes das novas regras entrarem em vigor, com os cálculos do fator pre- videnciário, ambos teriam que trabalhar mais tempo para ter acesso ao benefício integral. Aquele que decidir se aposen- tar antes de cumprir os critérios da regra 85/95, continuará tendo o benefício re- duzido por meio do fator previdenciário. Este sistema de pontuação sofre mudanças com o passar do tempo, seguindo o aumento da expectativa de vida da população. Ou seja, aumenta um ponto nas seguintes datas: 1º de janeiro de 2017 (86/96), 1º de janeiro de 2019 (87/97), 1º de janeiro de 2020 (88/98), 1º de janeiro de 2021 (89/99) e 1º de janeiro de 2022 (90/100). Em outras palavras, uma mulher que completar 85 pontos em 2017 (30 anos de contribuição + 55 anos de idade) terá que acrescentar mais um ponto para se aposentar com o benefício integral, po- dendo ser mais um ponto em idade ou no tempo de contribuição. Para se apo- sentar em 2019 vai precisar de mais um ponto, para que a somatória seja de 87 pontos exigidos pela regra nesta data, e assim segue progressivamente até 2022, quando a fórmula atinge 90/100. As regras são diferentes para os professores que comprovarem, exclusi- vamente, terem exercido o tempo ma- gistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição. ENTENDA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO Natal-RN, junho de 2015 - Ano XVI - Nº 177 Esta edição traz uma matéria que esclarece todos os detalhes sobre pessoas politicamente expostas Este mês os participantes estiveram reunidos no programa Meu Momento, que objetiva a preparação para a aposentadoria As novas regras da aposentadoria PÁGINA 4 PÁGINA 2 Continua na página 2 Tempo mínimo de contribuição Idade 35 anos 95 Pontos 60 anos* + = * a idade pode variar de acordo com o tempo de contribuição HOMEM (para se aposentar até 31 de dezembro de 2016) Tempo mínimo de contribuição Idade 30 anos 85 Pontos 55 anos* + = * a idade pode variar de acordo com o tempo de contribuição MULHER (para se aposentar até 31 de dezembro de 2016)

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Page 1: Ano XVI - fasern.com.br · mínima vai ganhar um ponto, de forma ... 59.030-180 Natal/RN - Tel.: (84) 3092-4350  PRESIDENTE: Céres ... Sônia Ferreira Trindade Gonçalves

Os trabalhadores ligados ao regi-me da Previdência Social devem ficar atentos às novas regras

que começaram a valer no dia 18 de junho deste ano, data da publicação da Medida Provisória 676, no Diário Oficial da União (DOU). A MP, que altera a Lei 8.213, tem um prazo de 120 dias para ser aprovada pela Câmara dos Deputa-dos. Ela estabelece uma nova fórmula de cálculo da aposentadoria por tem-po de contribuição, tendo como base a expectativa de vida da população e o tempo de contribuição do trabalhador. Além disto, também existem mudanças que restringem o acesso ao pagamento da pensão por morte.

FATOR PREVIDENCIÁRIOAs mudanças afetam diretamente a

aposentadoria por tempo de contribui-ção. O trabalhador para ter acesso ao benefício integral, além de cumprir o pe-ríodo mínimo de contribuição que con-tinua sendo de 30 anos, para as mulhe-res, e 35, para os homens, precisa levar em consideração a sua idade. Ou seja, o contribuinte será submetido à fórmula 85/95, cuja somatória de sua idade ao tempo de contribuição deve ter a pon-tuação igual a 85, para as mulheres, e 95, para os homens. Essa pontuação mínima vai ganhar um ponto, de forma progressiva, nos anos de 2017, 2019, 2020, 2021 e 2022. O valor do benefício não deve ultrapassar ao teto da Previ-dência Social que é de R$ 4.663,75.

O texto da MP oferece a possibili-dade do beneficiário do INSS abrir mão do fator previdenciário e optar pela fór-mula 85/95, mas terá o acréscimo de

um ponto, nas datas citadas acima, o que atrasa o acesso ao benefício. O fator previdenciário também é um me-canismo que reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir os 60 anos de idade, no caso das mulheres, e 65, para os homens.

FÓRMULA 85/95Para entender melhor a fórmula:

uma mulher que tenha 30 anos de con-tribuição e 55 anos de idade, pode se aposentar com o benefício integral. O mesmo ocorre para o homem que tenha 35 anos de contribuição e 60 anos de idade. Antes das novas regras entrarem em vigor, com os cálculos do fator pre-videnciário, ambos teriam que trabalhar mais tempo para ter acesso ao benefício integral. Aquele que decidir se aposen-tar antes de cumprir os critérios da regra 85/95, continuará tendo o benefício re-duzido por meio do fator previdenciário.

Este sistema de pontuação sofre mudanças com o passar do tempo, seguindo o aumento da expectativa de vida da população. Ou seja, aumenta um ponto nas seguintes datas: 1º de janeiro de 2017 (86/96), 1º de janeiro de 2019 (87/97), 1º de janeiro de 2020 (88/98), 1º de janeiro de 2021 (89/99) e 1º de janeiro de 2022 (90/100).

Em outras palavras, uma mulher que completar 85 pontos em 2017 (30 anos de contribuição + 55 anos de idade) terá que acrescentar mais um ponto para se aposentar com o benefício integral, po-dendo ser mais um ponto em idade ou no tempo de contribuição. Para se apo-sentar em 2019 vai precisar de mais um

ponto, para que a somatória seja de 87 pontos exigidos pela regra nesta data, e assim segue progressivamente até 2022, quando a fórmula atinge 90/100.

As regras são diferentes para os professores que comprovarem, exclusi-vamente, terem exercido o tempo ma-gistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição.

ENTENDA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO

Natal-RN, junho de 2015 - Ano XVI - Nº 177

Esta edição traz uma matéria que esclarece todos os detalhes sobre pessoas

politicamente expostas

Este mês os participantes estiveram reunidos no programa Meu Momento, que objetiva a

preparação para a aposentadoria

As novas regras da aposentadoria

PÁGINA 4 PÁGINA 2

Continua na página 2

Tempo mínimo de contribuição

Idade

35 anos

95 Pontos

60 anos*

+

=* a idade pode variar de acordo com o tempo de contribuição

HOMEM(para se aposentar até 31 de dezembro de 2016)

Tempo mínimo de contribuição

Idade

30 anos

85 Pontos

55 anos*

+

=* a idade pode variar de acordo com o tempo de contribuição

MULHER(para se aposentar até 31 de dezembro de 2016)

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EXPEDIENTE Fasern - Previdência Complementar - Rua Olinto Meira, 1074 - Barro VermelhoCep: 59.030-180 Natal/RN - Tel.: (84) 3092-4350 www.fasern.com.br

PRESIDENTE:Céres Varella Bezerra de A. Matoso

DIRETOR FINANCEIRO:Paulo César Soares dos Anjos

TIRAGEM: 1.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAREDAÇÃO E EDIÇÃO: Hayssa Pacheco (84) 9987-8426

DIRETORA DE SEGURIDADE E ADMINISTRAÇÃO:Liane Câmara Matoso Chacon

Alex Ravignan conduzindo a Palestra da Fasern no evento

TABELA DE PONTUAÇÃO PROGRESSIVANúmero de pontos que acrescenta ao cálculo MULHER - pontuação final HOMEM - pontuação final

2015 + 0 ponto 85 pontos 95 pontos

2016 + 0 ponto 85 pontos 95 pontos

2017 + 1 ponto 86 pontos 96 pontos

2018 + 1 ponto 86 pontos 96 pontos

2019 + 2 pontos 87 pontos 97 pontos

2020 + 3 pontos 88 pontos 98 pontos

2021 + 4 pontos 89 pontos 99 pontos

2022 + 5 pontos 90 pontos 100 pontos

PENSÃO POR MORTETambém já está em vigor a Lei

13.135 que restringe o acesso ao paga-mento da pensão por morte, a intenção é evitar fraudes e casamentos com pesso-as que estão prestes a falecer. De acordo com o texto, os cônjuges só terão direito à pensão por morte do companheiro se o tempo do casamento ou da união es-tável for superior a dois anos, além disto, o segurado precisa ter contribuído para o INSS por, no mínimo, um ano e meio.

Quando o tempo de casamento ou de contribuição forem inferiores ao ne-cessário para se ter o benefício, o côn-juge terá direito a pensão, mas somente durante quatro meses. Na regra antiga não era exigido tempo mínimo de contri-buição para que os dependentes tives-sem direito ao benefício, mas, na data da morte, era exigido que o segurado estivesse contribuindo para a Previdên-cia Social.

O benefício a ser pago aos pensio-nistas continuará sendo igual ao valor da aposentadoria que o segurado recebia, ou teria direito a receber, se estivesse aposentado por invalidez na data da morte. A Lei estabeleceu uma tabela de duração das pensões aos cônjuges, que foi criada a partir da expectativa de vida definida pela Tabela Completa de Morta-lidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente na ocasião. Confira:

- 3 anos de pensão para cônjuges com menos de 21 anos de idade;- 6 anos de pensão para cônjuge com idade entre 21 e 26 anos;- 10 anos de pensão para cônjuge com idade entre 27 e 29 anos;

- 15 anos de pensão para cônjuge com idade entre 30 e 40 anos;- 20 anos de pensão para cônjuge entre 41 e 43 anos;- Pensão vitalícia para cônjuge com mais de 44 anos.

Exceções:Foi mantida a regra para os filhos ou

irmão dependente, eles deixam de re-ceber a pensão ao completar 21 anos, sem qualquer carência. Os inválidos re-cebem pensão até o término da invali-dez.

A Lei permite ao cônjuge conside-rado inválido para o trabalho, ou com deficiência, o recebimento de pensão enquanto durar a invalidez, devendo apenas ser observada a faixa etária, as-sim como os quatro meses mínimos de pensão caso as carências de casamen-to ou contribuição não sejam cumpridas.

No caso dos segurados cuja a mor-te for por acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou de trabalho, os cônjuges receberão pensão superior a quatro meses, mesmo que as carên-cias de 18 contribuições e dois anos de casamento ou união estável, não sejam cumpridas. Deve-se observar apenas as faixas de idade, ou por invalidez ou por ter deficiência.

AUXÍLIO-DOENÇAA Lei 13.135 mantém a regra atual

para o pagamento do auxílio-doença. As empresas se responsabilizam pelo pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador e o Gover-no Federal paga pelo período restante. O auxílio será calculado de acordo com a média aritmética simples dos últimos 12 salários de contribuição.

Meu Momento No mês de junho os profissionais da Fasern estiveram presentes em mais uma edição do Meu Momento, promovido pela Cosern. O objetivo deste encontro é a preparação dos colaboradores da Cosern para uma nova etapa da vida laborativa, a aposentadoria. Na ocasião, a Fasern conduziu a palestra “Desmistificando a aposentadoria”, além de prestar atendimentos individuas com os presentes. Esta ação integra o Programa de Educação Financeira e Previdenciária da Fasern.

QualidadeNo mês de maio a Fasern passou pela segunda auditoria de manutenção do certificado ISO 9001 – 2008. Realizada pela certificadora Bureau Veritas, a auditoria manteve a certificação que tem validade até 29 de maio do próximo ano, quando a Fasern terá que renovar o referido documento. Este foi o segundo ciclo de auditorias que a Fasern atravessou, cada ciclo tem a duração de três anos.

Assessoria de Comunicação da Cosern

ISO 9001:2008

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Aniversariantes

ACONTECE NA FASERN01Adalgisa Batista da Costa Francier da Silva Reis Adriano Oliveira de Araújo Augusto Cezar Espínola Guimarães Sônia Ferreira Trindade Gonçalves Alexandre Pereira de Figueredo

02Raimundo Rocha da Silva Maria Lidia de Moura Airton Leite Rebouças Arnilson Pereira da Silva Geordanio Diógenes Paz

03José do Patrocínio da Silva Elias Oliveira da Silva Ranilson Candido de Lima Edivaldo Avelino de Oliveira Filho Francisco Neider Cavalcante Adrião Basílio de Góis

04João Leão Teixeira Marco Antonio Sousa da Silva Jackson Wendell da Costa Câmara

05Cássio Valério Medeiros S. de Sou Alberto Vieira Sobrinho Juscelino de Paiva

06Aníbal José do Nascimento

07Genaro Soares de Oliveira Gustavo Henrique Q. de Oliveira Thiago do Nascimento Barreto Francisco Almeida de Farias Filho

08Elita Gonçalves da Silva Wellington do Nascimento Alan Derlan da Silva Tommy de Araújo Gomes Zaira Rodrigues Fernandes Bezerr

09José Cândido Dantas João Luzia da Silva Claudionor Ferreira Nobre José Carlos Linhares de Vasconcel Madja Andrade Dantas

10Francisco Ediverto Alves Maia Sylvio Luiz de Aguiar Santos

11Maria de Fátima Leite Bagdo Ezequiel M. de Morais Arnaldo Cesar Garcia de Oliveira Tiago Fernandes Freire Márcio Rodrigues

12Luiz Antônio Pessoa Vicente Fernandes da Silva Michel Ataliba Fuhr Cynthia Anne C. da Rocha Rabelo Romildo da Silva Almir Alves dos Santos Filho Josué Felix da Silva

13Ricardo Menezes de Oliveira Cícero Ramos da Silva Maurílio Job de Lucena José Célio Gomes e Silva Valdemilk de Freitas Dantas 14João Raimundo de Souza Maria de Fátima Araújo

15José Júlio Melo Machado

16Mariana Silvino de Souto

17Bruno Lima Soares

18José Freire Cesar Augusto de Góis

19José Luiz de Franca Bagno Medeiros de Morais Maria Acidália C. de Azevedo Gerarde Marciel dos Santos José Neto de Souza

20Pedro Anízio de Andrade Silva Elias Fernandes Queiroz Elias Leidson da Silva

21João Bosco Lemos José Milton Barbosa dos Santos Sandra Maria de Souza Maciel

22Roberto Maciel de S. Revoredo Marigildo Câmara da Silva Neon Silva de Andrade Lidiane Alves da Silva Ernesto Antônio de Souza Victor Hugo Barbosa Santos

23Francisco Gilmar de Melo

24José Itamar Galvão Fernandes José Fernandes de Souza

25Pedro Araripe do Nascimento Maria Edenilde de Freitas Soares Amadeu Pereira da Silva Erasmo Lima da Silva Maria do Socorro C. de Oliveira Mariléia Labre Dantas Elves Fernandes da Silva Francismar Forte Melo

26Severino Campelo Fagner Andrier Borges da Silva Fabíola Paulinecy Alves B. Pessoa Jefferson Oliveira da Silva Henrique de Jesus Albuquerque

27Jannysmar Fernandes de Moura

28José Segundo Alves Maria Farias da Silva Marlon Gurgel Ferreira Francisco Rannielle Abrantes

29José Geraldo Silva Arthur Rodrigo Barros da Rocha Thalles Porfírio Ribeiro Valéria Roxana Peixoto

30Possidônio Nobre Oliveira Maria de F. Bezerra de Franca

31Idelcacio Paulino de Macedo Jr Isadora Maria Barbosa Isaias Jose Ferreira Milton Oliveira da Trindade Joaquim Bezerra Neto

JULHO

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O arquivo físico da Fasern já passou pelo processo de organização

Liane Chacon durante o Encontro de Atuária, em São Paulo

Arquivo O processo de organização e digitalização de parte dos documentos da Fasern está em finalização. O Sistema de Gestão de Documentos Digitalizados (SGDD) já foi concluído e apresentado aos membros do Comitê de Avaliação de Documentos (CAD), que é formado por profissionais de cada área da Fundação. O próximo passo será a realização de um treinamento para a apresentação do sistema a todos os funcionários da Fasern.

Encontro de Atuária No dia 9 de junho ocorreu o 1º Encontro Nacional de Atuária dos Fundos de Pensão, que foi aberto pela diretora da Fasern Liane Chacon. Na ocasião ela estava como Diretora Executiva e Responsável pela Comissão Técnica Nacional (CTN) de Atuária da Abrapp. O encontro, realizado em São Paulo, discutiu diversas temáticas ligadas à área que é considerada o coração das entidades fechadas de previdência complementar.

PERFIS FASERNMÊS CONSERVADOR MODERADO MODER. PLUS AGRESSIVO AGRES. PLUSjan/15 1,7900% 1,5100% 0,9500% 0,5500% -0,0300%fev/15 0,9800% 1,2500% 1,7500% 2,1100% 2,6700%mar/15 0,4700% 0,5000% 0,5500% 0,5800% 0,6400%abr/15 1,8400% 1,9100% 2,0900% 2,2100% 2,3600%2015 5,1708% 5,2657% 5,4402% 5,5493% 5,7339%

ERRATANo Fasern em Dia do mês passado divulgamos, na Página 4, o Demons-

trativo de Investimentos da Fasern referente ao 1º quadrimestre de 2015. Por um erro na edição do jornal nós publicamos um percentual acumulado do Perfil Moderado durante os quatro primeiros meses deste ano de 55,2657%, quan-do o correto é de 5,2657%. Abaixo segue novamente a tabela com os valores corretos. Nos desculpamos pelo erro identificado.

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Combate à lavagem de dinheiro

SAIBA MAIS

A Instrução SPC nº 26 foi criada em 2008 pela então Secretaria de Previdência Complementar (SPC), atual Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), e está em sintonia com a Lei nº 9.613/98, que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, visando seu combate e prevenção, em favor dos interesses da coletividade.

Tornar transparente a origem dos recursos emprega-dos nos Fundos de Pensão, promovendo o combate à lavagem de dinheiro, este é o principal objetivo da

Instrução SPC nº 26, que obriga todos os Fundos de Pensão do país a identificar entre os seus clientes, quem são Pesso-as Politicamente Expostas. Por isto, todos os participantes e assistidos da Fasern precisam manter atualizados os seus cadastros junto à Fundação, onde devem declarar se são politicamente expostos ou têm, entre familiares ou pessoas próximas, alguém nesta condição. Os Fundos de Pensão também são obrigados a identificar a origem dos recursos das operações com os clientes considerados pessoas politi-camente expostas.

As Fundações, além de manter atualizados os dados pessoais dos participantes, precisam registrar informações sobre seus rendimentos, tendo como base o valor da contri-buição mensal ao plano de benefícios. Esta informação é de caráter confidencial, não podendo ser repassada à Previc. Outro dever dos Fundos de Pensão, descrito na Instrução, é ter atenção especial às seguintes ocorrências:

- Contribuição do participante ao plano de benefícios com um valor que se configure incompatível com a ocupação profissional do participante ou com seu rendimento estimado;- Aporte ao plano de benefícios efetuado por outra pessoa física que não o próprio participante ou por pessoa jurídica que não a respectiva patrocinadora, cujo valor, de forma isolada ou em conjunto com outros aportes, num mesmo mês, seja igual ou superior a R$ 10 mil;- Aumento substancial no valor mensal de contribuições previdenciárias, sem causa aparente;- Negociação com pagamento em espécie, a uma mesma pessoa física ou jurídica, cujo valor, isoladamente ou em conjunto com outras operações, seja superior a R$ 10 mil em um mesmo mês;- Venda de ativos com recebimento, no todo ou em parte, de recursos de origens diversas, como cheques de várias praças, bancos ou emitentes, ou de diversas naturezas, como títulos e valores mobiliários, metais e outros ativos passíveis de conversão em dinheiro.

A Instrução ainda determina algumas operações que os Fundos de Pensão têm obrigação de comunicar ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), com o ob-jetivo de que tais informações sejam cruzadas. Entre elas estão operações que sejam realizadas por um mesmo parti-cipante, de forma isolada ou conjunta, no mesmo mês, cujo montante some valor igual ou superior a R$ 50 mil. Estas operações precisam ser comunicadas no prazo de 24 horas.

POLITICAMENTE EXPOSTOPessoas Politicamente Expostas são aquelas, que nos

últimos cinco anos, exercem ou exerceram no país, ou no

exterior, algum cargo, emprego ou função pública relevante. Também é politicamente exposto aquele que tem um fami-liar (pais e filhos, cônjuge, companheiro(a), enteados(as)), representante (pessoa que você indicou para representá-lo através de Instrumento Público ou Particular de procuração, o tutor, o curador ou a pessoa considerada representante legal como pai ou mãe) ou pessoa de seu relacionamento próximo que esteja nas condições já descritas acima.

O COAF disponibiliza em seu site um cadastro de pes-soas consideradas politicamente expostas, que pode ser acessado na íntegra no endereço www.coaf.fazenda.gov.br. Entre os quais estão pessoas que exercem cargos em:

- Órgãos integrantes do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC) da Administração Pública Federal;- Banco Central do Brasil;- Empresas estatais;- Câmara dos Deputados;- Ministério Público; - Governadores e vice-governadores dos Estados;- Prefeitos e Vice-Prefeitos das Capitais;- Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais ePresidentes das Assembleias legislativas estaduais.