ano xlvi - vitÓria-es, sexta-feira, 11 de maio de 2012 ... · data: 15/05/2012 dia da semana:...

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ANO XLVI - VITÓRIA-ES, SEXTA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2012 - Nº 7041 – 88 PÁGINAS DPL - Editoração, Composição, Diagramação, Arte Final. Reprografia: Impressão 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 17ª LEGISLATURA ROBERTO CARLOS – PT 1º Secretário Sandro Locutor - PV 3º Secretário THEODORICO FERRAÇO – DEM Presidente MARCELO COELHO - PDT 1º Vice-Presidente LUZIA TOLEDO – PMDB 2º Vice-Presidente GLAUBER COELHO – PR 2º Secretário LUIZ DURÃO – PDT 4º Secretário DEM – Luciano Pereira PDT – Luiz Durão PMDB – Marcelo Santos PSB – Freitas PPS – Luciano Rezende PT – Claudio Vereza PRP – Dary Pagung PTB – José Carlos Elias PR – Gilsinho Lopes PV – Gildevan Fernandes PP – Nilton Baiano SÉRGIO BORGES (PMDB) Líder do Governo ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo DEM - ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES, LUCIANO PEREIRA, THEODORICO FERRAÇO E RODNEY MIRANDA. PMDB LUZIA TOLEDO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, SÉRGIO BORGES, ESMAEL DE ALMEIDA E SOLANGE LUBE. PT - CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS E ROBERTO CARLOS. PR - GILSINHO LOPES, GLAUBER COELHO E JOSÉ ESMERALDO. PSB - FREITAS. PDT - DA VITORIA, APARECIDA DENADAI, LUIZ DURÃO E MARCELO COELHO. PV - GILDEVAN FERNANDES E SANDRO LOCUTOR. PRP – DARY PAGUNG E DR. HENRIQUE VARGAS. PTB - JOSÉ CARLOS ELIAS. PPS - LUCIANO REZENDE. PP – NILTON BAIANO.

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ANO XLVI - VITÓRIA-ES, SEXTA-FEIRA, 11 DE MAIO DE 2012 - Nº 7041 – 88 PÁGINAS DPL - Editoração, Composição, Diagramação, Arte Final. Reprografia: Impressão

2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 17ª LEGISLATURA

ROBERTO CARLOS – PT

1º Secretário

Sandro Locutor - PV 3º Secretário

THEODORICO FERRAÇO – DEM Presidente

MARCELO COELHO - PDT

1º Vice-Presidente

LUZIA TOLEDO – PMDB 2º Vice-Presidente

GLAUBER COELHO – PR

2º Secretário

LUIZ DURÃO – PDT 4º Secretário

DEM – Luciano Pereira PDT – Luiz Durão

PMDB – Marcelo Santos PSB – Freitas PPS – Luciano Rezende

PT – Claudio Vereza PRP – Dary Pagung PTB – José Carlos Elias

PR – Gilsinho Lopes PV – Gildevan Fernandes PP – Nilton Baiano

SÉRGIO BORGES (PMDB) Líder do Governo

ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo

DEM - ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES, LUCIANO PEREIRA, THEODORICO FERRAÇO E RODNEY MIRANDA.

PMDB – LUZIA TOLEDO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, SÉRGIO BORGES, ESMAEL DE ALMEIDA E SOLANGE LUBE.

PT - CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS E ROBERTO CARLOS.

PR - GILSINHO LOPES, GLAUBER COELHO E JOSÉ ESMERALDO.

PSB - FREITAS.

PDT - DA VITORIA, APARECIDA DENADAI, LUIZ DURÃO E MARCELO COELHO.

PV - GILDEVAN FERNANDES E SANDRO LOCUTOR.

PRP – DARY PAGUNG E DR. HENRIQUE VARGAS.

PTB - JOSÉ CARLOS ELIAS.

PPS - LUCIANO REZENDE.

PP – NILTON BAIANO.

Publicação Autorizada Atos do Presidente Atos Legislativos.....................................................................pág. 1 a 20 Atos Administrativos..............................................................pág. 20 a 24 Atas das Sessões...................................................................pág. 25 a 84 Atas das Reuniões das Comissões Parlamentares Atas Sucintas das Reuniões das Comissões Parlamentares Suplemento

COMISSÕES PARLAMENTARES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Elcio Alvares (DEM) Vice-Presidente: Claudio Vereza (PT) Efetivos: Sandro Locutor (PV), Rodney Miranda (DEM), Gildevan Fernandes (PV), Dary Pagung (PRP) e Marcelo Santos (PMDB). Suplentes: Atayde Armani (DEM), Lúcia Dornellas (PT), Luzia Toledo (PMDB), Freitas (PSB), Luciano Rezende (PPS), Marcelo Coelho (PDT) e Luciano Pereira (DEM). COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Presidente: Sandro Locutor (PV) Vice-Presidente: Efetivos: Doutor Hércules (PMDB), Esmael de Almeida (PMDB), Dary Pagung (PRP) e Luciano Pereira (DEM) Suplentes: Dr. Henrique Vargas (PRP), Marcelo Santos (PMDB), Rodney Miranda (DEM), Luzia Toledo (PMDB) e Solange Lube (PMDB) COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL Presidente: Luzia Toledo (PMDB) Vice-Presidente: Claudio Vereza (PT) Efetivos: Marcelo Coelho (PDT), Sérgio Borges (PMDB) e Sandro Locutor (PV). Suplentes: Dr. Henrique Vargas (PRP), Freitas (PSB), Lúcia Dornellas (PT) Nilton Baiano (PP) e Gilsinho Lopes (PR). COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Da Vitória (PDT) Vice-Presidente: Efetivos: José Esmeraldo (PR), Marcelo Coelho (PDT), Gilsinho Lopes (PR) e Luiz Durão (PDT). Suplentes: Atayde Armani (DEM), Luciano Rezende (PPS), Nilton Baiano (PP), Esmael de Almeida (PMDB) e Claudio Vereza (PT). COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Genivaldo Lievore (PT) Vice-Presidente: José Carlos Elias (PTB) Efetivos: Aparecida Denadai(PDT), Claudio Vereza (PT) e Solange Lube (PMDB). Suplentes: Marcelo Santos (PMDB), Luiz Durão (PDT), Rodney Miranda (DEM), Dr. Henrique Vargas (PRP) e Gilsinho Lopes (PR). COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL Presidente: Doutor Hércules (PMDB) Vice-Presidente: Dr. Henrique Vargas (PRP) Efetivos: Freitas (PSB), Nilton Baiano (PP) e Luciano Rezende (PPS). Suplentes: José Esmeraldo (PR), Luzia Toledo (PMDB), Solange Lube (PMDB), Luciano Pereira (DEM) e Claudio Vereza (PT). COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Atayde Armani (DEM) Vice-Presidente: Marcelo Coelho (PDT) Efetivos: Dr. Henrique Vargas (PRP), Luciano Pereira (DEM), Freitas (PSB). Suplentes: Genivaldo Lievore (PT), Dary Pagung (PRP),Luiz Durão (PDT),

COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Sérgio Borges (PMDB) Vice-Presidente: Lúcia Dornellas (PT) Efetivos: Luzia Toledo (PMDB), Freitas (PSB), Da Vitória (PDT), Atayde Armani (DEM) e José Esmeraldo (PR). Suplentes: Marcelo Coelho (PDT), Solange Lube (PMDB), Sandro Locutor (PV), Dary Pagung (PRP), Gilsinho Lopes (PR) e Dr.Henrique Vargas (PRP).

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Dary Pagung (PRP) Vice-Presidente: Gilsinho Lopes (PR) Efetivos: Aparecida Denadai (PDT) Marcelo Santos (PMDB) e Gildevan Fernandes (PV). Suplentes: Dr.Henrique Vargas (PRP), José Esmeraldo (PR), Luiz Durão (PDT), Sandro Locutor (PV) e Freitas (PSB).

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: Gilsinho Lopes (PR) Vice-Presidente: Luiz Durão (PDT) Efetivos: Nilton Baiano (PP), Dr. Henrique Vargas (PRP) e Da Vitória (PDT). Suplentes: José Esmeraldo (PR), Dary Pagung (PRP), Gildevan Fernandes (PV), Luciano Pereira (DEM) e Luzia Toledo (PMDB).

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Luciano Rezende (PPS) Vice-Presidente: Luzia Toledo (PMDB) Efetivos: Genivaldo Lievore (PT), Nilton Baiano (PP) e Rodney Miranda (DEM) Suplentes: Marcelo Coelho (PDT), Luciano Pereira (DEM), Solange Lube (PMDB), Claudio Vereza (PT) e Sandro Locutor (PV).

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS Presidente: Lúcia Dornellas (PT) Vice-Presidente: José Carlos Elias (PTB) Efetivos: Suplentes: Genivaldo Lievore (PT), Luciano Pereira (DEM) e Luciano Rezende (PPS).

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA Presidente: Marcelo Santos (PMDB) Vice-Presidente: Gildevan Fernandes (PV) Efetivos: José Esmeraldo (PR), Esmael de Almeida (PMDB) e Atayde Armani (DEM). Suplentes: Gilsinho Lopes (PR), Genivaldo Lievore (PT), Solange Lube (PMDB) e Freitas (PSB).

COMISSÃO DE POLÍTICA ANTIDROGAS Presidente: Rodney Miranda (DEM) Vice-Presidente: Genivaldo Lievore (PT) Efetivos: Esmael de Almeida (PMDB), Aparecida Denadai (PDT), Luciano Rezende (PPS), Luciano Pereira (DEM) e Gilsinho Lopes (PR). Suplentes: Elcio Alvares (DEM), Marcelo Santos (PMDB), Lúcia Dornellas (PT), Nilton Baiano (PP), Doutor Hércules (PMDB), Atayde Armani (DEM) e Freitas (PSB).

DEPUTADO CORREGEDOR: JOSÉ CARLOS ELIAS

DEPUTADO OUVIDOR: FREITAS

LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 / 3382-3845 / 0800-2839955 e-mail: [email protected]

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 1

ATOS LEGISLATIVOS

PAUTAS DAS COMISSÕES PARLAMENTARES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E

JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PRESIDENTE: Deputado ELCIO ALVARES VICE-PRESIDENTE: Deputado CLAUDIO VEREZA REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 13h30min

PAUTA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 – LEITURA DO EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF/ GDGF/ Nº 069/12 -, do Exmo Sr. Deputado Gildevan Fernandes, justificando ausência na reunião ordinária, desta Comissão do dia 24 de abril do corrente ano. OFÍCIO GBDH S/Nº –,do Exmo Sr. Deputado Doutor Hércules, no uso de suas prerrogativas regimentais, solicita a sua exclusão como membro suplente da Comissão de Constituição e Justiça OF. CECP Nº 002/12 – do Ilmº Diretor das Comissões Parlamentares, Sr. Marcelo Siano, comunicando a alteração na composição das Comissões Permanentes desta Casa, que a partir do dia 23 de abril do corrente os Exmos Srs. Deputados Sandro Locutor e Marcelo Coelho passaram a integrar a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação como membros efetivo e suplente respectivamente, face às renúncias dos Exmos Srs. Deputados Theodorico Ferraço e Doutor Hércules. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL 08/11 - Redação Final AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes EMENTA: Altera os artigos 12 e 13 da Constituição Estadual, que dispõe sobre os direitos sociais. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 09/12 -

Redação Final AUTOR: Governador do Estado EMENTA: Autoriza o Poder Executivo a realizar contratação temporária de pessoal, para atender as necessidades da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer – SESPORT. Mensagem nº 082/2012. MENSAGEM DE VETO 84/12 - Análise do Veto AUTOR: Governador do Estado EMENTA: Encaminhando veto total ao Projeto de Lei nº 16/2012, de autoria dos Deputados Marcelo Coelho e Rodney Miranda, que revoga a Lei nº 5.652/1998, que dispõe sobre a comercialização de produtos por meio de vasilhames, recipientes ou embalagens reutilizáveis. PROJETO DE LEI 09/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Obriga as Instituições da Rede Pública de Ensino do Estado do Espírito Santo a fornecer merenda diferenciada para estudantes clinicamente considerados diabéticos Tipo 1 (Infanto Juvenil), hipoglicêmicos e celíacos. PROJETO DE LEI 19/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes EMENTA: Determina que os semáforos em locais de travessias de pedestres possuam sinais sonoros para orientação dos deficientes visuais. PROJETO DE LEI 33/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Doutor Hércules EMENTA: Dispõe sobre a Política Estadual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Hipertermia Maligna - HM e dá providências correlatas. PROJETO DE LEI 95/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Altera os termos da Lei nº 7.812/2004, que dispõe sobre a proibição de pessoas jurídicas de direito público e privado que prestam serviços na área da saúde de exigirem do consumidor, para fins de prestação e ou garantia de atendimento, cheque caução. PROJETO DE LEI 96/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Pereira EMENTA: Proíbe a comercialização, uso e armazenamento de canetas com ponteiras laser com amperagem acima de 05 (cinco) miliwatts (mW) e dá outras providências. PROJETO DE LEI 100/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luiz Durão EMENTA: Estabelece penalidades para a pessoa física ou jurídica que contratar e fornecer serviço clandestino de vigilância patrimonial e de proteção de clientes, bem como contratar trabalhador para exercer atividades de vigilância sem a devida habilitação legal. PROJETO DE LEI 104/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Glauber Coelho EMENTA: Concede ao Município de Brejetuba o Título de Capital Estadual do Café Arábica. PROJETO DE LEI 109/12 - Análise Técnica

2 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

AUTOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Altera e inclui dispositivos na Lei nº 9.784, de 20.01.2012, que regulamenta a oferta de serviços do tipo "couvert artístico" no Estado do Espírito Santo e dá outras providências. PROJETO DE LEI 115/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luiz Durão EMENTA: Dispõe sobre o parcelamento de multas de trânsito emanadas de órgãos estaduais no Estado do Espírito Santo. PROJETO DE LEI 121/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Atayde Armani EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade da permanência de salva-vidas junto a piscinas e balneários e revoga a Lei nº 8.810, de 18.01.2008. PROJETO DE LEI 122/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de todos os empresários a divulgar, em seus estabelecimentos para conhecimento dos consumidores, lista dos dez maiores fornecedores com reclamações no PROCON. PROJETO DE LEI 124/12 - Análise Técnica AUTOR: Colégio de Líderes EMENTA: Institui a meia-entrada em estabelecimentos que proporcionam lazer e entretenimento para jovens portadores de deficiência de até vinte e um anos de idade participantes de estágios decorrentes de convênios entre instituições de ensino e empresa no âmbito do Estado do Espírito Santo. PROJETO DE LEI 125/12 - Análise Técnica - Terminativo AUTOR: Deputado Josias da Vitória EMENTA: Denomina “PROFESSOR CAETANO BRAVIN” o Auditório da Escola Polivalente de São Silvano, no município de Colatina/ES. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 05/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Doutor Hércules EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Dr. Ophir Filgueiras Cavalcante Junior. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 07/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Marcelo Santos EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito Santense ao Sr. Wagner Tiso Veiga. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 08/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito Santense ao Senhor Francisco Rei Meireles. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 09/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Pereira EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Rubens Zepherino dos Santos. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 10/12 - Análise Técnica

AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Benjamin Mário Baptista Filho. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 11/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Glauber Coelho EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Ronaldo Tadeu Carneiro. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 12/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sérgio Borges EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Emerson Fonseca de Macedo. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 13/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sérgio Borges EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Marcos Venícius Fonseca de Macedo. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 14/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sérgio Borges EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Senhora Andréa Ramos Gante. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 15/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Glauber Coelho EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Doutor Guilherme Eugênio Rodrigues. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 16/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Glauber Coelho EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Reverendíssimo Bispo Ailton Aguirres. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 17/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Edmilson dos Santos. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 18/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor André de Albuquerque Garcia. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 19/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Carlita Cozendey da Silva. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 20/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Henrique Vargas EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gilvam Araujo Aguilar. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 21/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Henrique Vargas EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Andre Luiz Alves dos Santos.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 3

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 22/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Henrique Vargas EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Francisco Lemos Batista. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 23/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Rezende EMENTA: Concede Título de Cidadã Espírito-Santense a Sra. Maria Auxiliadora Costa. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 24/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Rezende EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Antonio de Castro Reis. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 25/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Atayde Armani EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense a Senhora Milena Mota Ceolin. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 26/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Atayde Armani EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense ao Senhor Valdomiro Felix da Silva. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 27/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Atayde Armani EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense ao Senhor Cirilo Pandini Junior. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 28/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Esmael de Almeida EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense ao Senhor José Aparecido Alves Santana. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 29/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Esmael de Almeida EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense ao Senhor Eduardo Souza de Carvalho. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 30/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Esmael de Almeida EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense ao Senhor Nildo Ferreira. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 31/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Rezende EMENTA: Concede Título de Cidadão Espíritossantense ao Senhor Antonio Carlos Pereira de Lima. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 32/12 - Análise Técnica AUTORA: Deputada Solange Lube EMENTA: Concede título de cidadania espírito-santense a Sra. Claudia Cardoso de Souza. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 36/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sandro Locutor

EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Almir Bressan Junior. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 37/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Paulo Roberto de Oliveira. PROJETO DE RESOLUÇÃO 03/12 - Despacho Denegatório AUTORA: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Institui a campanha de prevenção ao câncer de mama denominada mundialmente de "Outubro Rosa". PROJETO DE RESOLUÇÃO 07/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sandro Locutor RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Institui a Medalha “Deputado Antário Filho”. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Deputado Claudio Vereza Projetos de Lei nº: 09/12, 19/12, 109/12 Projetos de Decreto Legislativo nº: 27/12, 28/12, 29/12, 31/12 Deputado Dary Pagung Mensagem de Veto nº: 84/12 Projetos de Decreto Legislativo nº: 05/12, 09/12, 13/12, 19/12, 20/12, 21/12, 24/12 Projeto de Resolução nº: 07/12 Deputado Gildevan Fernandes Projetos de Lei nº: 121/12 Projetos de Decreto Legislativo nº: 07/12, 17/12, 18/12 Deputado Marcelo Santos Redação Final ao Projeto de Lei Complementar nº: 09/12 Projetos de Lei nº: 95/12, 96/12, 100/12, 122/12, e 125/12 Projetos de Decreto Legislativo nº: 08/12, 10/12, 11/12, 12/12, 15/12 Deputado Rodney Miranda Redação Final da Proposta de Emenda Constitucional nº: 08/11 Projetos de Lei nº: 33/12 Projetos de Decreto Legislativo nº: 14/12, 16/12, 22/12 Deputado Sandro Locutor Projeto de Lei nº: 115/12 Projetos de Decreto Legislativo nº: 23/12, 25/12, 26/12, 30/12, 32/12 PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período.

4 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL 08/11 - Redação Final AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes RELATOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Altera os artigos 12 e 13 da Constituição Estadual, que dispõe sobre os direitos sociais. ENTRADA NA COMISSÃO: 24/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 29/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 5/6/2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 09/12 - Redação Final AUTOR: Governador do Estado RELATOR: Deputado Marcelo Santos EMENTA: Autoriza o Poder Executivo a realizar contratação temporária de pessoal, para atender as necessidades da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer – SESPORT. Mensagem nº 082/2012. ENTRADA NA COMISSÃO: 27/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 29/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 5/6/2012 PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL 18/11 - Admissibilidade AUTOR: Deputado Roberto Carlos RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Altera o caput do artigo 229 da Constituição Estadual, que dispõe sobre gratuidade no transporte coletivo urbano e transporte coletivo intermunicipal, mediante a apresentação de documento oficial de identificação a maiores de sessenta anos, menores de cinco anos de idade e portadores de deficiência. ENTRADA NA COMISSÃO: 4/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 24/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL 04/12 - Admissibilidade AUTOR: Deputado Gildevan Fernandes RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Estende aos professores e pedagogos ativos da rede pública de ensino, o direito à gratuidade integral da tarifa do Sistema Transcol. ENTRADA NA COMISSÃO: 9/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 24/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROJETO DE LEI 252/11 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Marcelo Coelho RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Declara de Utilidade Pública a Fundação Casa de Repouso Semente de Jesus.mc ENTRADA NA COMISSÃO: 11/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 413/11 - Análise Técnica AUTORA: Deputada Lúcia Dornellas RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes EMENTA: Assegura ao consumidor, no âmbito do

estado do Espírito Santo, o direito de livre escolha da oficina em casos de cobertura dos danos em veículo por seguradora. ENTRADA NA COMISSÃO: 5/3/2012 PRAZO DO RELATOR: 20/3/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 27/3/2012 PROJETO DE LEI 434/11 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luiz Durão RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes EMENTA: Dispõe sobre a proibição de as empresas concessionárias de serviços públicos realizarem cobrança casada sobre as faturas decorrentes de seus serviços, no âmbito do Estado do Espírito Santo. ENTRADA NA COMISSÃO: 1/3/2012 PRAZO DO RELATOR: 20/3/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 27/3/2012 PROJETO DE LEI 28/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado Doutor Hércules RELATOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Obriga a instalação de hastes metálicas protetoras contra linhas de pipas nas motocicletas emplacadas no ES. ENTRADA NA COMISSÃO: 20/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 40/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado Genivaldo Lievore RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Dispõe sobre a proibição de pessoas ligadas aos Deputados por matrimônio ou parentesco, afim ou consanguíneo, até o segundo grau, ou por adoção, firmar contrato com o Estado. ENTRADA NA COMISSÃO: 5/3/2012 PRAZO DO RELATOR: 20/3/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 27/3/2012 PROJETO DE LEI 60/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Glauber Coelho RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do exame para diagnóstico da retinopatia da prematuridade, “Teste do Olhinho”, nos recém-nascidos, antes da alta hospitalar, em Hospitais e Maternidades Privados e Filantrópicos no Estado do Espírito Santo. ENTRADA NA COMISSÃO: 29/3/2012 PRAZO DO RELATOR: 17/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 24/4/2012 PROJETO DE LEI 61/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luiz Durão RELATOR: Deputado Marcelo Santos EMENTA: Declara de Utilidade Pública a Associação de Moradores do Pontal do Ipiranga - Linhares - ES . ENTRADA NA COMISSÃO: 9/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 24/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROJETO DE LEI 73/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sérgio Borges RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Declara de Utilidade Pública a

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Associação Gaya Religare - SGR. ENTRADA NA COMISSÃO: 9/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 24/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROJETO DE LEI 83/12 - Análise Técnica AUTORA: Deputada Luzia Toledo RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Dispõe sobre advertência quanto ao uso excessivo do sal de cozinha. ENTRADA NA COMISSÃO: 9/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 24/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROJETO DE LEI 84/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luiz Durão RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de banheiros em ônibus intermunicipais. ENTRADA NA COMISSÃO: 12/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 85/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Nilton Baiano RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Determina que boates, danceterias e casas noturnas disponibilizem terminais de consultas aos seus clientes para controle gradativo de suas respectivas despesas. ENTRADA NA COMISSÃO: 19/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 89/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Freitas RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Declara de Utilidade Pública a Associação Mateense de Pessoas com Deficiência, localizada no município de São Mateus-ES. ENTRADA NA COMISSÃO: 13/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 90/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Pereira RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes EMENTA: Veda a inclusão, em qualquer instrumento de cobrança, dos valores correspondentes ao período compreendido entre o registro, pelo usuário, da solicitação de regularização e o reestabelecimento da prestação do serviço pela prestadora, em caso de falha total ou parcial na prestação de serviço por provedoras de acesso à internet, operadoras de televisão a cabo e outras empresas prestadoras de serviços similares. ENTRADA NA COMISSÃO: 19/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 91/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luciano Pereira RELATOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Confere ao Município de Barra de São Francisco o título de “Capital Estadual do Granito”.

ENTRADA NA COMISSÃO: 25/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 29/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 5/6/2012 PROJETO DE LEI 98/12 - Análise Técnica - Terminativo AUTOR: Deputado Theodorico Ferraço RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Denomina Trevo Rodoviário "JOSÉ ILDO GOULART" o trevo de ligação da Rodovia Estadual ES 490 (Rodovia Safra x Marataízes) à Avenida Rafael Vale dos Reis (Estrada de Campo Acima), no município de Itapemirim e dá outras providências. ENTRADA NA COMISSÃO: 17/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 99/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Luiz Durão RELATOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Institui o Dia Estadual do Agente Penitenciário. ENTRADA NA COMISSÃO: 19/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 104/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Glauber Coelho RELATOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Concede ao Município de Brejetuba o Título de Capital Estadual do Café Arábica. ENTRADA NA COMISSÃO: 25/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 29/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 05/6/2012 PROJETO DE LEI 107/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado José Esmeraldo RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Institui a Gratificação Especial de Risco por Execução de Trabalho com Risco de Vida para os servidores ocupantes dos cargos de Assistente Social do Governo do Estado. ENTRADA NA COMISSÃO: 9/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 24/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROJETO DE LEI 108/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado Luciano Pereira RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Altera os artigos 1º e 2º da Lei nº 8.812/2008, que dispõe sobre a preferência de ocupação dos apartamentos térreos para as pessoas portadoras de deficiências físicas na forma que menciona. ENTRADA NA COMISSÃO: 20/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 109/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Sandro Locutor RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Altera e inclui dispositivos na Lei nº 9.784, de 20.01.2012, que regulamenta a oferta de

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serviços do tipo "couvert artístico" no Estado do Espírito Santo e dá outras providências. ENTRADA NA COMISSÃO: 25/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 29/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 5/6/2012 PROJETO DE LEI 110/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado Luiz Durão RELATOR: Deputado Dary Pagung EMENTA: Dispõe sobre a reserva de vagas para alunos portadores de deficiência nos contratos e convênios de estágios entre instituições de ensino e empresa, no âmbito do Estado do Espírito Santo. ENTRADA NA COMISSÃO: 11/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/4/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/4/2012 PROJETO DE LEI 114/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes RELATOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Modifica a lei 8.888/08 para incluir na divulgação dos foragidos, os procurados pela Justiça e abusadores sexuais. ENTRADA NA COMISSÃO: 11/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 8/5/2012 PROJETO DE LEI 116/12 - Despacho Denegatório AUTORA: Deputada Luzia Toledo RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes EMENTA: Cria exposição anual de arte, realizada por artistas portadores da "Síndrome de Down", no âmbito do Estado, e fixa outras providências. ENTRADA NA COMISSÃO: 23/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 117/12 - Despacho Denegatório AUTORA: Deputada Luzia Toledo RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Obriga as operadoras de telefonia fixa e móvel a omitirem nas contas telefônicas detalhadas as ligações realizadas ao DISQUE DENÚNCIA. ENTRADA NA COMISSÃO: 11/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE LEI 123/12 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado Marcelo Santos RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Acrescenta o inciso VIII e IX ao artigo 3º da Lei nº 7.707, de 06.01.2004, que dispõe sobre a obrigatoriedade das escolas da rede pública e privada efetuarem campanhas “antidrogas” a seus alunos, e dá outras providências. ENTRADA NA COMISSÃO: 23/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 8/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/5/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 06/12 - Análise Técnica

AUTOR: Deputado Claudio Vereza RELATOR: Deputado Sandro Locutor EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao reverendíssimo padre Humberto Pietrogrande. ENTRADA NA COMISSÃO: 25/4/2012 PRAZO DO RELATOR: 29/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 5/6/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 07/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Marcelo Santos RELATOR: Deputado Gildevan Fernandes EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito Santense ao Sr. Wagner Tiso Veiga. ENTRADA NA COMISSÃO: 3/5/2012 PRAZO DO RELATOR: 22/5/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 29/5/2012 3 – COMUNICAÇÕES As que ocorrerem. Obs: Pauta gerada em 10/05/2012, às 10;00 horas, sujeita a alteração até a hora da reunião. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS

PRESIDENTE: Deputado SÉRGIO BORGES VICE-PRESIDENTE: Deputada LÚCIA DORNELLAS MEMBROS: Deputada LUZIA TOLEDO Deputado FREITAS Deputado DA VITÓRIA Deputado ATAYDE ARMANI Deputado JOSÉ ESMERALDO REUNIÃO: Reunião Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 14/05/2012 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 13:30 horas

PAUTA DA 3ª REUNIÃO – ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 – EXPEDIENTE CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Mensagem nº 59/2012 – do Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhando cópias dos extratos dos Termos de Acordo INVEST – ES, que relaciona: Termo de Acordo INVEST – ES nº 240/2011 - Beneficiária: Infinity Comércio Internacional LTDA – Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 555, de 30 de setembro de 2011;

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Termo de Acordo INVEST – ES nº 252/2012 - Beneficiária: Solumec Engenharia e Associados LTDA – Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 688, de 06 de dezembro de 2011; Termo de Acordo INVEST – ES nº 096/2008 - Beneficiária: União Fabricação e Montagem LTDA – Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 702, de 28 de dezembro de 2011; Termo de Acordo INVEST – ES nº 097/2008- Beneficiária: União e Fabricação LTDA – Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 699, de 28 de dezembro de 2011. Mensagem nº 58/2012 – do Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhando cópias dos extratos dos Regimes Especiais de Obrigações Acessórias – REOA’S, Termos de Acordo INVEST – ES, que especificam: REOA Nº 002/212 – Beneficiária: Empresa Gontijo de Transportes LTDA – Objeto: Autoriza emissão de documento fiscal substituto denominado “Excesso de Bagagem” para acobertar o excesso de bagagens dos passageiros. Termo de Acordo SEFAZ nº 006/2012 – Beneficiária: Renault do Brasil S/A – Objeto: Credencia empresa sediada no Estado do Espírito Santo como contribuinte substituto, para recolhimento do imposto devido por substituição tributária. Mensagem nº 65/2012 – do Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhando cópias dos extratos dos Termos de Acordo INVEST – ES, que relaciona: Termo de Acordo INVEST – ES nº 257/2012 - Beneficiária: Ask Formaset Com. Ind. LTDA– Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 626, de 27 de abril de 2011; Termo de Acordo INVEST – ES nº 258/2012 - Beneficiária: Fibrasa Sudeste LTDA– Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 697, de 28 de dezembro de 2011; Termo de Acordo INVEST – ES nº 021/2004 - Beneficiária: Fibrasa Sudesate. LTDA– Objeto: Concessão de benefícios de conformidade com a Resolução INVEST – ES nº 626, de 28 de dezembro de 2011; Ofício nº 1521/2011 – da Caixa Econômica Federal, encaminhando cópia de fax da Superintendência Regional Norte da Caixa Econômica Federal, informando a celebração de Contrato que especifica: OGU Nº 0375435- 74/ 2011/ MAPA/ CAIXA – Objeto: Aquisição de patrulha mecanizada pela Secretaria de Estado de Agricultura do Estado do ES - Valor: R$ 9.750.000,00;

Ofício nº 1328/2011 – da Caixa Econômica Federal, encaminhando cópia de fax da Superintendência Regional Norte da Caixa Econômica Federal, informando a celebração de Contrato que especifica; OGU Nº 0371371- 22/ 2011/ MDA- PRONAT/ CAIXA – Objeto: Apoiar as ações estaduais e territoriais de apoio a agricultura familiar e de assistência técnica aos agricultores familiares dos territórios por meio de aquisição de veículos e equipamentos, pela Secretaria de Estado do ES - Valor: R$ 1.010,268,00; Ofício nº 1326/2011 – da Caixa Econômica Federal, encaminhando cópia de fax da Superintendência Regional Norte da Caixa Econômica Federal, informando a celebração de Contrato que especifica; OGU Nº 0372267- 74/ 2011/ MAPA/ CAIXA – Objeto: Construção do Centro de Referência e Comercialização da Produção Agrícola e do Agro- Artesanato da Região Extremo Norte do Estado - Valor: R$ 3.656.250,00; Ofício nº 837/2011 – do Secretário Geral das Sessões do Tribunal de Contas do ES, encaminhando cópia do Relatório de Gestão Fiscal referente ao 2º quadrimestre de 2011. Ofício S/N – do Deputado Wanildo Sarnáglia, comunicando a sua renúncia ao cargo do membro efetivo da Comissão de Finanças. Ofício nº 550/2012 – do Secretário Geral das Sessões do Tribunal de Contas do Estado, encaminhando cópia do Relatório de Gestão Fiscal referente ao 3º quadrimestre de 2011. Mensagem nº 73/2012 – do Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhando cópias reprográficas do Contrato de Empréstimo, celebrando entre o Estado do Espírito Santo e Banco Interamenicano de Desenvolvimento. Mensagem nº 72/2012 – do Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhando cópias reprográficas do Contrato de Financiamento, firmado entre a Caixa Econômica Federal e o Governo do Estado, com vistas à execução de obras/ serviços/ estudos e projetos dos municípios de Cariacica e Vila Velha. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Ofício nº 201/2012 Autor: Presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo Ementa: encaminhando a prestação de contas anual do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, relativa ao exercício de 2011. Entrada na Comissão: 03/05/2012 Projeto de Lei nº 160/2012 Autor: Governador do Estado

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Ementa: Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária para o exercício de 2013 e dá outras providências. Mensagem 098/2012 Entrada na Comissão: 03/05/2012 PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Proposta de Emenda Constitucional nº 036/2011 – Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Inclui o § 18 no artigo 32 da Constituição Estadual, que dispõe sobre obrigação de fornecer a qualquer cidadão certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres para a defesa de seus direitos. Relator: Deputado Atayde Armani Entrada na Comissão: 24/04/2012 Prazo do Relator: 14/05/2012 Prazo da Comissão: 21/05/2012 Proposta de Emenda Constitucional nº 031/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Theodorico Ferraço Ementa: Altera o artigo 187 e o § 2, do artigo 188da Constituição Estadual, que assegura a participação da comunidade nos relatórios de impacto ambiental, em atividades causadoras de degradação do meio ambiente. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 10/04/2012 Prazo do Relator: 30/04/2012 Prazo da Comissão: 07/05/2012 Projeto de Lei nº 288/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: altera a tabela IX da Lei nº 7001, para proibir a cobrança pelo Estado de taxas para a segurança de particular ou de terceiro, a título preventivo, ainda quando essa necessidade decorra de evento aberto ao público. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 07/05/2012 Prazo do Relator: 28/05/2012 Prazo da Comissão: 04/06/2012 Projeto de Lei nº 305/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho lopes Ementa: Regulamenta a participação popular no processo legislativo estadual, conforme previsto nos artigos 27,§ 4º, da Constituição Federal e 69 da Constituição Estadual. Relator: Deputado Freitas Entrada na Comissão: 29/11/2011 Prazo do Relator: 06/02/2012 Prazo da Comissão: 13/02/2012 Projeto de Lei nº 12/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera disposições da Lei 6.148, de 08/02/2000, que institui o Programa Interdisciplinar e de Participação Comunitária para a Prevenção e Combate à violência e às drogas nas Escolas da Rede Pública de Ensino no Estado.

Relator: Deputado Freitas Entrada na Comissão: 19/12/2011 Prazo do Relator: 19/03/2012 Prazo da Comissão: 26/03/2012 Projeto de Lei nº 239/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado José Esmeraldo Ementa: Obriga a exposição de cartaz de advertência sobre acidentes, pelos estabelecimentos que comercializam álcool líquido Relator: Deputado Freitas Entrada na Comissão: 12/12/2011 Prazo do Relator: 19/03/2012 Prazo da Comissão: 26/03/2012 Projeto de Lei nº 329/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Dispõe sobre a responsabilidade pela elevação, sem justa causa, do preço de serviços aos consumidores. Relator: Deputado Freitas Entrada na Comissão: 20/03/2012 Prazo do Relator: 23/04/2012 Prazo da Comissão: 30/04/2012 Projeto de Lei nº 030/2012 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gildevan Fernandes Ementa: Acrescenta inciso VII ao art. 8º da Lei nº 5720, de 18.08.1998, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços público. Relator: Deputado José Esmeraldo Entrada na Comissão: 18/04/2012 Prazo do Relator: 14/05/2012 Prazo da Comissão: 21/05/2012 Projeto de Lei nº 316/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera a Lei 5.436/97, que trata do plebiscito e referendo popular, paraadequá-la à lei federal 9.707/98 e dá outras providências. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 28/03/2012 Prazo do Relator: 23/04/2012 Prazo da Comissão: 30/04/2012 Projeto de Lei nº 333/2011 – Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Dispõe sobre a Política Estadual de reciclagem de materiais Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 24/04/2012 Prazo do Relator: 14/05/2012 Prazo da Comissão: 21/05/2012 Projeto de Lei nº 292/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Dispõe sobre a presença obrigatória do Corretor de Seguros ou de seu representante legal em todos os estabelecimentos que comercializam seguros, no Estado do Espírito Santo.

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Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 07/05/2012 Prazo do Relator: 28/05/2012 Prazo da Comissão: 04/06/2012 Projeto de Resolução nº 30/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera o Regimento Interno para regular a propositura de Emenda Constitucional Federal de iniciativa das Assembléias Legislativas, na forma do artigo 60, III, da Constituição Federal. Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 06/12/2011 Prazo do Relator: 06/02/2012 Prazo da Comissão: 13/02/2012 PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2- ORDEM DO DIA: Votação do Cronograma de Trabalho do Projeto de Lei nº 160/2012 – Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) – exercício 2013 Proposta de Emenda Constitucional nº 035/2011 – Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Altera a redação do artigo 16 da Constituição do Estado do Espírito Santo, que especifica quais são os símbolos do Estado Relator: Deputado Sérgio Borges Entrada na Comissão: 21/03/2012 Prazo do Relator: 23/04/2012 Prazo da Comissão: 30/04/2012 Projeto de Lei nº 316/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera a Lei 5.436/97, que trata do plebiscito e referendo popular, paraadequá-la à lei federal 9.707/98 e dá outras providências. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 28/03/2012 Prazo do Relator: 23/04/2012 Prazo da Comissão: 30/04/2012 Projeto de Lei nº 174/2011 – Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: Obriga a divulgação, nas embalagens, do tempo natural de degradação e das formas de descarte final dos produtos potencialmente nocivos ao meio ambiente e dá outras providências. Relatora: Deputada Lucia Dornellas Entrada na Comissão: 07/03/2012 Prazo do Relator: 02/04/2012 Prazo da Comissão: 09/04/2012 Projeto de Lei nº 344/2011 – Análise de Mérito

Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera a Lei 7.000/01, que dispõe sobre ICMS, para adequá-la à Lei Complementar 298/2004, em defesa dos portadores de deficiência. Relatora: Deputada Luzia Toledo Entrada na Comissão: 24/04/2012 Prazo do Relator: 14/05/2012 Prazo da Comissão: 21/05/2012 Projeto de Resolução nº 28/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: altera o regimento Interno para facilitar a participação popular no processo legislativo estadual Relator: Deputado Atayde Armani Entrada na Comissão: 28/03/2012 Prazo do Relator: 23/04/2012 Prazo da Comissão: 30/04/2012 Projeto de Resolução nº 025/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: Altera o Regimento Interno para assegurar a todos os Deputados a propositura de Decretos Legislativos que sustem atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar. Relatora: Deputada Lúcia Dornellas Entrada na Comissão: 19/10/2011 Prazo do Relator: 07/11/2011 Prazo da Comissão: 21/11/2011 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem

Esta Pauta está sujeita a alterações.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PRESIDENTE: Deputado DA VITÓRIA VICE-PRESIDENTE: REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 13 horas PAUTA DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 – EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Comunicado nº140/2012 – Ministério da Educação, informando a liberação de recursos financeiros que especificam: AL000140/2012 – Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo – valor de R$ 3.445.052,78 (três

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milhões, quatrocentos e quarenta e cinco mil, cinqüenta e dois reais e setenta e oito centavos). PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: Eleição para Vice-Presidente da Comissão de Educação, na forma do Artigo 66, Parágrafo Único do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo. Deliberar Requerimento de Urgência, baseado no Artigo 221, Inciso III do Regimento Interno, que acrescenta dispositivo à Resolução nº 3.125, de 21 de dezembro de 2011, que criou e instituiu a Medalha Professor Paulo Reglus Neves Freire para agraciar educadores das escolas públicas e privadas sediadas no Estado do Espírito Santo. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrem.

Obs.: Pauta gerada às 15h44 do dia 09 de maio de 2012. Sujeita a alteração até a hora da reunião.

COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL

PRESIDENTE: Deputada LUZIA TOLEDO VICE-PRESIDENTE: Deputado CLAUDIO VEREZA REUNIÃO: Extraordinária LOCAL: Plenário “Dirceu Cardoso” DATA: 17/05/2012 DIA DA SEMANA: quinta-feira HORÁRIO: 14 horas

PAUTA DA QUARTA REUNIÃO

EXTRAORDINÁRIA – AUDIÊNCIA PÚBLICA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA,

DA 17ª LEGISLATURA 1 – LEITURA DO EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS:

Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA:

- Audiência Pública para discutir o “Xadrez dentro da sociedade capixaba: possibilidades e desafios”, proposta pela Presidente da Comissão de Cultura e Comunicação Social, Exma. Senhora Deputada Luzia Toledo, tendo como palestrante o Senhor Professor Charles Moura Netto, vice-presidente da Confederação Brasileira de Xadrez – CBX. CONVIDADOS: - Vice-Governador do Estado do Espírito Santo, Exmo. Senhor Givaldo Vieira; - Secretário Estadual de Cultura, Exmo. Senhor João Paulo Viçosi; - Secretário Estadual de Educação, Exmo. Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves; - Secretário de Estado de Esportes, Exmo. Senhor Vandinho Leite; - Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho, Exmo. Senhor Jadir Pella; - Secretário de Estado da Justiça, Exmo. Senhor Ângelo Roncalli de Barros Ramos; - Superintendente Estadual de Comunicação, Exmo. Senhor Ronaldo Tadeu Carneiro; - Deputados Estaduais do Estado do Espírito Santo; - Desembargador e Enxadrista, Exmo. Senhor Doutor Namyr Carlos de Souza Filho; - Prefeito Municipal de Santa Maria de Jetibá-ES, Exmo. Senhor Hilário Roepke; - Secretária de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Senhora Patrícia Bravin; - Presidente da Confederação Brasileira de Xadrez, Senhor Pablyto Robert Baioco; - Vice-Presidente da Confederação Brasileira de Xadrez, Senhor Professor Charles Moura Netto; - Presidente da Federação Espírito Santense de Xadrez, Senhor Jonair Pontes; - Vice-presidente Financeiro da Federação Espírito Santense de Xadrez, Senhor Edgar Miertschink; - Vice-presidente Administrativo da Federação Espírito Santense de Xadrez, Senhor Lindomar Tonini; - Vice-presidente de Marketing da Federação Espírito Santense de Xadrez, Senhor Professor Cláudio Ferreira da Silva;

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 11

- Vice-presidente de Xadrez Educacional da Federação Espírito Santense de Xadrez, Senhor Professor Ernane Luis Angeli Luxinger; - Professor Alexandre Zanete Cesquim, Venda Nova do Imigrante; - Professora Renata Corte Santana, Coordenadora Educacional em Aracruz; - Médico e Enxadrista Dr. Mozart Abelha; - Assessor de Comunicação da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho – SECTTI, Senhor Nides Freitas. - Secretários Municipais de Educação; - Secretário Municipal de Esportes de Castelo, Marcelo Aquini - Professor Alessandro Camporez, de Aracruz; - Assessor Especial de Educação e Cultura da SEDU (Esporte na Rede), Sr. Carlos Antonio dos Santos; - Superintendências Regionais de Educação; - Diretores de Escolas Públicas Estaduais.

3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.

Obs.: Pauta gerada no dia 09/05/2012 às 13h40min, sujeita a alteração até a hora da Reunião.

PRESIDENTE: Deputada LUZIA TOLEDO VICE-PRESIDENTE: Deputado CLAUDIO VEREZA REUNIÃO: Extraordinária LOCAL: Plenário “Dirceu Cardoso” DATA: 18/05/2012 DIA DA SEMANA: sexta-feira HORÁRIO: 14 horas

PAUTA DA QUINTA REUNIÃO

EXTRAORDINÁRIA – AUDIÊNCIA PÚBLICA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA,

DA 17ª LEGISLATURA 1 – LEITURA DO EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período.

2 – ORDEM DO DIA:

- Audiência Pública, por solicitação do Exmo. Senhor Deputado Cláudio Vereza, vice-presidente desta Comissão, para discutir o Plano Nacional de Banda Larga: Implantação e Desenvolvimento no Espírito Santo – “Por uma autonomia digital cidadã”, dia 18 de maio do corrente, às 14 horas, no Plenário Dirceu Cardoso desta Casa de Leis. CONVIDADOS: - Diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Senhor Artur Coimbra; - Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, Doutor Eder Pontes da Silva; - Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho, Senhor Jadir Pella; - Superintendente Estadual de Comunicação, Senhor Ronaldo Tadeu Carneiro; - Deputados Estaduais do Estado do Espírito Santo; - Prefeito Municipal de Vitória, Senhor João Carlos Coser; - Prefeito Municipal de Vila Velha, Senhor Neucimar Ferreira Fraga; - Prefeito Municipal de Cariacica, Senhor Helder Ignácio Salomão; - Prefeita Municipal de Conceição da Barra, Senhora Adélia Augusto de Mattos Pereira Marchiori; - Prefeito Municipal de Domingos Martins, Senhor Wanzete Kruger; - Prefeita Municipal de Itapemirim, Senhora Norma Ayub Alves; - Prefeito Municipal de Piúma, Senhor José Ricardo Pereira da Costa; - Prefeito Municipal de São Mateus, Senhor Amadeu Boroto; - Prefeito Municipal de Vila Valério, Senhor Edercir Felipe.

3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. Obs.: Pauta gerada no dia 09/05/2012 às 13h40min, sujeita a alteração até a hora da Reunião. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA

E DOS DIREITOS HUMANOS PRESIDENTE: Deputado GENIVALDO LIEVORE VICE-PRESIDENTE: Deputado JOSÉ CARLOS ELIAS REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Rui Barbosa”

12 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 10h

PAUTA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 – LEITURA DO EXPEDIENTE: A - CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF. Nº 032/2012 - do Gabinete da Excelentíssima Senhora Deputada Solange Lube, justificando sua ausência na reunião desta Comissão, no dia 17de abril de 2012. OF. Nº 0024/2012 - do Coordenador Geral do Conselho Comunitário de Vila Velha Sr. Marcelo Rosa da Costa, solicitando Audiência Pública para debater com a Sociedade Civil, a importância da instalação de uma Unidade FAÇA-FÁCIL (Central de Atendimento ao Cidadão) na região V, que possui mais de 80 mil habitantes, e está integrada no Programa Estado Presente, região com altos índices de criminalidades e Vulnerabilidade Social. OF. S/N - do Gabinete do Excelentíssimo Senhor Deputado Estadual Doutor Hércules, solicitando sua renúncia como membro suplente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. OF. Nº 657/2012 - da Secretaria de Políticas para as Mulheres, comunicando a celebração do Convênio 197/2011, firmado entre a Secretaria de políticas para as Mulheres e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Espírito Santo. A execução do Projeto Contribui para a erradicação da Violência contra as Mulheres capixabas.

Requerimento Nº 40/2012 – do Excelentíssimo Senhor Deputado Claudio Vereza, solicitando a vaga de membro efetivo da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, em face da renúncia do Excelentíssimo Senhor Deputado Dr. Henrique Vargas. OF. Nº 013/2012 – do Diretor das Comissões Permanentes Sr. Marcelo Siano, informando que os Exmos. Senhores Deputados Aparecida Denadai e Claudio Vereza passaram a integrar esta Comissão de Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos como membros efetivos a partir do dia 23 de abril de 2012, face às renúncias dos Exmos. Senhores Deputados Atayde Armani e Dr. Henrique Vargas. OF. S/Nº 14/2012 - do Gabinete do Excelentíssimo Senhor Deputado Estadual Dr. Herinque Vargas, solicitando sua inclusão como membro suplente na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. B - PROPOSIÇÕES RECEBIDAS:

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 2/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado José Carlos Elias EMENTA: Acrescenta parágrafo único ao artigo 255 da Constituição do Estado, relativo à política agrícola e pesqueira. PROJETO DE LEI Nº 4/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Dispõe sobre a proibição da cobrança de taxa de emissão de atestado de frequência, nas Faculdades em todo Estado do Espírito Santo e dá outras providências. PROJETO DE LEI Nº 72/12 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Lúcia Dornellas EMENTA: Institui a obrigatoriedade de instalação de “Balanças do consumidor” nos estabelecimentos comerciais, supermercados, mercearias, padarias e similares e dá outras providências. PROJETO DE LEI Nº 74/12 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Solange Lube EMENTA: Dispõe sobre a obrigação dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços a disporem as etiquetas, preços, informações e demais referências aos produtos de forma visível, com letras compatíveis com a fácil leitura, inclusive por idosos e deficientes visuais. PROJETO DE LEI Nº 435/2011- Análise de Mérito AUTOR: Deputado Da Vitória EMENTA: Altera os artigos 5º, 6º e inciso II do art. 16 da Lei nº 5.760, de 01.12.1998, que disciplina o uso, a produção, o consumo, o comércio, o armazenamento e o transporte interno dos agrotóxicos, seus componentes e afins no Estado do Espírito Santo. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Dr. Hércules EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Dr. Silvio Falcão Sperandio. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 4/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Da Vitória EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Frei Carlos Alexandre Rubim. C - PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS: PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 1/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Governador do Estado EMENTA: Altera a redação do § 5º do artigo 229 da Constituição Estadual e acrescenta os §§ 6º, 7º, 8º e 9º, que dispõe sobre gratuidade de transporte público aos estudantes. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 13

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 37/2011 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Gildevan Fernandes EMENTA: Altera o Capítulo II, da Constituição Estadual, que dispõe sobre a criação do Conselho de Estado, órgão superior de consulta do Governador. RELATOR: Deputado Atayde Armani PROJETO DE LEI Nº 07/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Dispõe sobre o prazo de postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares, por parte das empresas do setor privado, para clientes residentes no Estado do Espírito Santo. RELATOR: Deputado Gilsinho Lopes PROJETO DE LEI Nº 20/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes EMENTA: Determina a instalação de sistema de drenagem em estacionamentos. RELATOR: Deputado José Carlos Elias PROJETO DE LEI Nº 22/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes EMENTA: Isenta do IPVA e da TRLAV, no exercício de 2012, os veículos perdidos em virtude de enchentes. RELATORA: Deputada Solange Lube PROJETO DE LEI Nº 44/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Institui o "Dia Estadual do Feirante" no Estado do Espírito Santo. RELATOR: Deputado Atayde Armani PROJETO DE LEI Nº 48/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Dispõe sobre as formas de divulgação das promoções de produtos alimentícios com menos de um mês para o término da validade. RELATOR: Deputado Gilsinho Lopes PROJETO DE LEI Nº 59/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Luiz Durão EMENTA: Dispõe sobre instalação de biombos, painéis de material opaco ou estruturas similares entre as caixas e os clientes em todas as agências bancárias e instituições financeiras, localizadas no território do Estado do Espírito Santo. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore PROJETO DE LEI Nº 65/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Altera a Lei nº 9.665 de 2001, que

institui o Projeto Social de Formação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores de Veículos Automotores e dá outras providências. RELATOR: Deputado José Carlos Elias PROJETO DE LEI Nº 406/2011 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Dispõe sobre a proibição de comercialização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais do Estado. RELATORA: Deputada Solange Lube PROJETO DE LEI Nº 411/2011 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Nilton Baiano EMENTA: Dispõe sobre a isenção de taxas para a expedição de segunda via de documentos às vítimas de catástrofe natural, no âmbito do Estado do Espírito Santo. RELATOR: Deputado Atayde Armani PROJETO DE LEI Nº 419/2011 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Nilton Baiano EMENTA: dispõe sobre a coleta de frascos de medicamentos vazios ou vencidos, no âmbito do Estado do Espírito Santo e dá outras providências. RELATOR: Deputado Gilsinho Lopes PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Dr. Hércules EMENTA: Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Dr. Drauzio Varella. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore D - PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. E - PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 32/2011 - Análise do Mérito AUTOR: Deputado Rodney Miranda EMENTA: Inclui o §18 no Artigo 32 da Constituição Estadual, que dispõe sobre os ocupantes de cargos, empregos ou funções públicas, de provimento efetivo ou em comissão, na Administração Pública Direta e Indireta de quaisquer Poderes do Estado. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore ENTRADA NA COMISSÃO: 14/12/2011 PRAZO DO RELATOR: 28/02/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 06/03/2012 PROJETO DE LEI Nº 25/2012 - Análise de Mérito AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes

14 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

EMENTA: Proíbe a discriminação do servidor público por motivo de uso de tatuagem. RELATOR: Deputado Genivaldo Lievore ENTRADA NA COMISSÃO: 27/03/2012 PRAZO DO RELATOR: 08/05/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/05/2012

PROJETO DE LEI Nº 49/2012 - Análise de Mérito AUTORA: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Dispõe sobre a proibição do uso de “papel térmico” na impressão de recibos e comprovantes bancários e nos estabelecimentos comerciais. RELATOR: Deputado José Carlos Elias ENTRADA NA COMISSÃO: 20/03/2012 PRAZO DO RELATOR: 10/04/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 17/04/2012

3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.

COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

PRESIDENTE: Deputado Dr. HÉRCULES VICE-PRESIDENTE: Deputado Dr. HENRIQUE VARGAS REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “RUI BARBOSA” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 9 horas

PAUTA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª

SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª LEGISLATURA

1 – EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Oficio/SEDURB/GS 479/2012 - Do Secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, Exmo. Senhor Iranilson Casado Ponte, encaminhando cópia do Convênio 007/2012, celebrado entre o Estado e o Município de Boa Esperança, objetivando a execução de obras de pavimentação e drenagem em parte de Rua Santa Terezinha, Rua E, Rua F, Rua José Corradi, no distrito de São José do Sobradinho. Oficio/SEDURB/GS 482/2012 - Do Secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, Exmo. Senhor Iranilson Casado Ponte, encaminhando cópia do Convênio 005/2012 celebrado entre o Estado e o Município de Atílio Vivacqua, objetivando a execução de obras de pavimentação asfática e implantação de passeios nas ruas Joaquim

Moraes, Manoel Rodrigues da Costa, Pedro Lopes, Avenida Carolina Fraga e Praça José Valentim Lopes, no Município de Atílio Vivacqua/ES. Oficio/SEDURB/GS 09/2012 - Do Diretor Executivo do Fundo Nacional de Assistência Social, Exmo. Senhor Antonio José Gonçalves Henriques, Comunicando a Transferência de recursos de R$ 19,540,74, (dezenove mil quinhentos e quarenta reais e setenta e quatro centavos), ao Fundo Estadual de Assistência Social destinados ao custeio das ações e serviços Sociassistências de caráter continuado. Oficio/SEDURB/GS 10/2012 - Do Diretor Executivo do Fundo Nacional de Assistência Social, Exmo. Senhor Antonio José Gonçalves Henriques, Comunicando a Transferência de recursos de R$ 10.044,95, (dez mil quarenta e quatro reais e noventa e cinco centavos), ao Fundo Estadual de Assistência Social destinados ao custeio das ações e serviços Sociassistências de caráter continuado. Oficio/GP 091/2012 – Do Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Exmo. Senhor Deputado Theodorico Ferraço, agradecendo o convite para participar da Audiência Pública realizada no Município de São Gabriel da Palha no dia 26/04/2012, esclarece que em virtude de compromissos assumidos anteriormente não foi possível a participação. Oficio/OUV/OP/INT 015/2012 – Do Ouvidor Geral Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, Exmo. Senhor Deputado Freitas, solicitando apreciação na Comissão de Saúde do documento enviado pela concursada da área da saúde Senhora Eurenice, que informa que depois de oito anos sem concurso no SESA/ES, ficaram felizes com a realização do concurso em fevereiro de 2011 e homologado em junho de 2011, mas infelizmente nenhum profissional foi nomeado até hoje e indignada vê todos os dias mais profissionais sendo contratados temporariamente, ou tendo seus contratos renovados, conforme publicações no Diário Oficial. Ofício 061/2012 – GDLR, do Excelentíssimo Senhor Deputado Luciano Rezende, justificando sua ausência na Sessão Ordinária da Comissão de Saúde, Saneamento e Assistência Social do dia 08 de maio de 2012. Ofício s/nº - Do Superintendente de Relações Institucionais da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer – AFECC, senhor Renato Sylvan Brasileiro da Silva, agradecendo pelas manifestações públicas de apoio, por declarações feitas em plenário e pela dedicação para reverter à situação na questão da renovação do Certificado de Entidades Beneficente de Assistência Social – CEBAS, informando que foram entregues ao Ministério da Saúde 188.037 assinaturas e outros documentos que

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 15

comprovam as atividades que exercem, o parecer definitivo saíra em um prazo máximo de 90 dias. Ofício 034/2012 – GABSL, Da Excelentíssima Senhora Deputada Solange Lube, encaminhando sugestão de Emenda Aditiva a Minuta do Projeto de Lei, de autoria do Governo do Estado, que visa Instituir o Sistema Estadual de Políticas Sobre Drogas – SISESD, em resposta ao Of.524/2012, desta Comissão. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Projeto de Lei Nº 56/2012 – Análise de Mérito Autor: Deputado Da Vitória Relator: Deputado Henrique Vargas Ementa: Declara de Utilidade Pública a Associação de Produtores e Moradores do Assentamento Nova Esperança, Município de Aracruz. Entrada na Comissão: 11/04/2012 Prazo do Relator: 08/05/2012 Prazo da Comissão: 15/05/2012 Projeto de Lei Nº 82/2012 – Análise de Mérito Autor: Deputado Dr. Henrique Vargas Relator: Deputado Nilton Baiano Ementa: Declara de Utilidade Pública a Associação de Produtores Rurais de Flor da Terra Roxa e Arredores. Entrada na Comissão: 18/04/2012 Prazo do Relator: 08/05/2012 Prazo da Comissão: 15/05/2012 Projeto de Lei Nº 86/2012 – Análise de Mérito Autor: Deputado Elcio Alvares Relator: Deputado Freitas Ementa: Declara de Utilidade Pública o Instituto Gênesis – IG. Entrada na Comissão: 18/04/2012 Prazo do Relator: 08/05/2012 Prazo da Comissão: 15/05/2012 Projeto de Lei Nº 68/2012 – Análise de Mérito Autora: Deputada Solange Lube Relator: Deputado Luciano Rezende Ementa: Declara de Utilidade Pública o Grupo Teatral Vianense - GTV. Entrada na Comissão: 18/04/2012 Prazo do Relator: 08/05/2012 Prazo da Comissão: 15/05/2012 PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA:

Projeto de Lei Nº 01/2011 – Análise de Mérito Autor: Deputado Dary Pagung Relator: Deputado Vargas Ementa: Declara de Utilidade Pública a Associação “Abrigo Lar Pouso da Esperança”, localizada no Município de Serra, neste Estado. Entrada na Comissão: 20/03/2012 Prazo do Relator: 10/04/2012 Prazo da Comissão: 17/04/2012 Projeto de Lei Nº 68/2012 – Análise de Mérito Autora: Deputada Solange Lube Relator: Deputado Luciano Rezende Ementa: Declara de Utilidade Pública o Grupo Teatral Vianense - GTV. Entrada na Comissão: 18/04/2012 Prazo do Relator: 08/05/2012 Prazo da Comissão: 15/05/2012 Projeto de Lei Nº 56/2012 – Análise de Mérito Autor: Deputado Da Vitória Relator: Deputado Henrique Vargas Ementa: Declara de Utilidade Pública a Associação de Produtores e Moradores do Assentamento Nova Esperança, Município de Aracruz. Entrada na Comissão: 11/04/2012 Prazo do Relator: 08/05/2012 Prazo da Comissão: 15/05/2012 3 – COMUNICAÇÕES O senhor Amaury Delvaux Zacaron, solicita agendamento na Reunião Ordinária da Comissão de Saúde, dia 22 de maio 2012, para que possa estar colocando situações pontuais referentes à assistência farmacêuticas no estado, de interesse não só dos profissionais específicos envolvidos como todas as comunidades do Estado.

Obs.:Pauta gerada no dia 10/05/2012, às 09 horas sujeita a alteração até a hora da reunião. PRESIDENTE: Deputado DR. HÉRCULES VICE-PRESIDENTE: Deputado HENRIQUE VARGAS REUNIÃO: Extraordinária/Audiência Pública LOCAL: Auditório “Hermógenes Lima da Fonseca” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça feira HORÁRIO: 19 horas

PAUTA DA 8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA,

DA 17ª LEGISLATURA 1 – EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS:

16 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA: Audiência Pública para discutir a criação de Políticas Públicas voltadas para o Desenvolvimento, Tratamento e Inclusão dos Portadores de Autismo. 3 – COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. Obs.: Pauta gerada no dia 10/05/2012, às 09:44 h sujeita a alteração até a hora da reunião.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E

PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA

PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI VICE-PRESIDENTE: Deputado MARCELO COELHO REUNIÃO: Extraordinária - Audiência Pública LOCAL: Plenário “Dirceu Cardoso” DATA: 15/05/12 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 13h

PAUTA DA 4ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA –

AUDIÊNCIA PÚBLICA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 – EXPEDIENTE A – CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Ofício Circular nº 020/2012 – CAPADR – Do Exmo. Sr. Deputado Federal Raimundo Gomes de Matos, informando sua eleição como Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, tendo para os demais cargos os Exmos. Srs. Deputados Nilson Leitão, Domingos Sávio, e Reinaldo Azambuja, primeiro, segundo e terceiro Vice-Presidentes, respectivamente, para a presente Sessão Legislativa.

Ofício CA nº 0088-12 - Dos Senhores Esthério Sebastião Colnago e Carlos André Santos de Oliveira, Presidente e Superintendente da OCB/ES, respectivamente, solicitando apoio desta Comissão ao pleito da Cooperativa de Laticínios SELITA, protocolado na Secretaria de Estado da Fazenda, referente às “Sugestões para Revisão do RICMS”.

Ofício CA nº 0089-12 - Dos Senhores Esthério Sebastião Colnago e Carlos André Santos de Oliveira, Presidente e Superintendente da OCB/ES, respectivamente, solicitando uma Audiência Pública nesta Comissão, para debater questões relacionadas à importação do leite.

Ofício GDGC/ nº 82/2012 - Do Exmo. Sr. Glauber Coelho, Deputado Estadual, segundo Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, solicitando que esta Comissão convide o Presidente da SELITA para uma reunião, a fim de discutir e apontar soluções para as dificuldades que a Cooperativa vem enfrentando.

Convite do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca - SEAG, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café - CETCAF, da Prefeitura Municipal de Ibatiba e demais parceiros, tem o prazer de convidar para o 10º Encontro de Produtores de Café de Ibatiba, Lançamento Oficial do Início da Colheita do Arábica, a ser realizado no dia 18/05/2012, a partir das 12 horas, no “Coração Sertanejo”, localizado na BR 262/ km 156, município de Ibatiba,

Ofício/Pres/FAES/Nº 044/2012 - Do Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES, Sr. Júlio da Silva Rocha Júnior, solicitando a alteração da representatividade junto a esta Comissão, passando a ser o Senhor Murilo Antônio Pedroni, titular e o Senhor José Guilherme Ferreira dos Santos, como suplente. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA: As que ocorrerem. 3 – COMUNICAÇÕES: Audiência Pública com o objetivo de debater a “Nova Modalidade de Regularização de Terras Devolutas, estabelecida na Lei Estadual nº 9769/2011”.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 17

OBS.: Estas informações foram recebidas até as 17 horas do dia 09/05/2012, estando sujeitas a alterações até a data da reunião.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PRESIDENTE: Deputado DARY PAGUNG VICE-PRESIDENTE: Deputado GILSINHO LOPES REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 10 horas

PAUTA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA 1 – LEITURA DO EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF/GDGF/Nº 070/2012 – Do Excelentíssimo Senhor Deputado Gildevan Fernandes, justificando sua ausência na Reunião desta Comissão, ocorrida no dia 03 de Abril de 2012. OF/GDGF/Nº 071/2012 – Do Excelentíssimo Senhor Deputado Gildevan Fernandes, justificando sua ausência na Audiência desta Comissão, ocorrida no dia 11 de Abril de 2012. OF. CECP Nº 003/2012 – Do Senhor Diretor das Comissões Parlamentares, Marcelo Siano Lima, informando a integração da Excelentíssima Senhora Deputada Aparecida Denadai, como membro efetivo desta Comissão Permanente, a partir dos dias vinte e três do mês de abril do corrente. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUIDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 - COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem.

Obs.: Pauta gerada no dia 25/04/2012, às 14h00min, sujeita a alteração até a hora da reunião.

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

PRESIDENTE: Deputado GILSINHO LOPES VICE-PRESIDENTE: Deputado LUIZ DURÃO REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Dirceu Cardoso” DATA: 14/05/2012 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 11h

PAUTA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA,

DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª LEGISLATURA

1 – LEITURA DO EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: PROJETO DE LEI Nº 113/2012 - Análise de Mérito Autor: Deputado Dary Pagung Ementa: “Institui o Dia Estadual do Vigilante.” Relator: Deputado Da Vitória Prazo do Relator: 14/05/2012 Prazo da Comissão: 21/05/2012 PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÃO BAIXADA DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA: PROJETO DE LEI Nº 69/2012 - Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Institui o Dia Estadual da Polícia Militar

Feminina.” Relator: Deputado Da Vitória Prazo do Relator: 07/05/2012 Prazo da Comissão: 14/05/2012 PROJETO DE LEI Nº 385/2011 - Análise de Mérito Autor: Deputado Gilsinho Lopes Ementa: “Altera a lei 7.000, de 28 de dezembro de

2001 para viabilizar empreendimentos que estimulem o trabalho dos presidiários.”

18 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

Relator: Deputado Nilton Baiano Prazo do Relator: 07/05/2012 Prazo da Comissão: 14/05/2012 3 – COMUNICAÇÕES: As que ocorrerem. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

PRESIDENTE: Deputado LUCIANO REZENDE VICE-PRESIDENTE: Deputada LUZIA TOLEDO REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 14/05/2012 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 13 horas

PAUTA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF. N° 127/2012, da EMBRATUR, informando a celebração de convênio com a Secretaria de Estado do Turismo – ES, tendo como objeto apoiar FAMTOUR com agentes e operadores de turismo internacionais. OF. N° 070/2012, do Exmo. Senhor Deputado Rodney Miranda, justificando sua ausência na Reunião Ordinária desta Comissão, no dia 02 de abril do corrente. OF. S/Nº, do Exmo. Senhor Deputado Doutor Hércules, comunicando sua renuncia como membro suplente da Comissão de Turismo e Desporto. OF. CECP nº 009/2012, da Coordenadora Especial das Comissões Permanentes comunicando que a partir do dia 23 de abril do corrente o Exmo. Senhor Deputado Luciano Pereira passa a integrar esta Comissão, em função da renúncia do Exmo. Senhor Deputado Doutor Hércules. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Projeto de Lei Nº 266/2011 – Análise de Mérito Autora: Deputada Luzia Toledo Ementa: “Declara a criação artística dos tapetes de Corpus Christi como patrimônio imaterial do Estado do Espírito Santo”.

PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 – COMUNICAÇÕES: Presença do Senhor Secretário de Desenvolvimento de Vila Velha, o Senhor Henrique Casamata, para uma breve explanação sobre o desenvolvimento urbano de Vila Velha. Obs.: Pauta gerada às 10 horas do dia 10 de abril do corrente, sujeita a alterações até a hora da reunião.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

PRESIDENTE: Deputado SANDRO LOCUTOR VICE-PRESIDENTE: Deputado REUNIÃO: Ordinária LOCAL: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 11horas

PAUTA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 17ª

LEGISLATURA

1 – EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: REQUERIMENTO Nº 054/2012, do Exm° Senhor Deputado Doutor Hércules, solicitando a sua inclusão como membro efetivo da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente. OFICIO – CECP Nº 010/2012 – Da Senhora Danielli Dias Marin Coordenadora especial das Comissões Permanentes e Do Senhor Marcelo Siano Diretor das Comissões Parlamentares, informando que a partir do dia vinte e três de abril do ano corrente, os Exmos. Senhores Deputados Doutor Hércules e Esmael de Almeida passaram a integrar esta Comissão como membros efetivos, e a Exma. Senhora Deputada Luzia Toledo passou a integrar como membro suplente. OFICIO – SECULT/CEC/ Nº 013/2012 – do Senhor José Paulo Viçosi, Secretário de Estado da Cultura, encaminhando cópias dos ofícios encaminhados ao Instituto Estadual de Meio Ambiente – IEMA e ao Instituto de Defesa

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 19

Agropecuária e Florestal do Espírito Santo – IDAF, acerca da supressão de vegetação na área de ampliação da Companhia Portuária de Vila Velha – CPVV, de acordo com a Indicação proposta pela Câmara de Patrimônio Ecológico, Natural e Paisagístico, apresentada na reunião ordinária do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo, realizada no dia 01/03/2012, aprovada por unanimidade dos presentes. OFICIO/N°2506/12/IEMA/GCA/SLM – do Senhor Giuliano Negrini Martins Gerente de controle Ambiental do IEMA, respondendo ao Oficio CMA n° 01/2012 desta Comissão, sobre a licença de expansão da Empresa Tervap Pitanga Mineradora. CONVITE: Seminário “Da Política de Resíduos – Portugal: Caso de Sucesso”. Data: 25 a 26 de Maio de 2012. Horário: 1º dia 9horas ás 18:45horas/ 2º dia 10horas ás 12:15horas. Local: Centro de Convenções de Vitória. DENUNCIA: da Associação de Luta dos Sem Teto em Porto de Santana, sobre a destruição de quatro nascentes que desaguam no manancial em torno do rio Itanguá, devido a construção do Centro de Tratamento de Toxicômanos em Cariacica. OFICIO SEMMA/GAB N° 111/2012 – do Senhor João Ismael Ortulando Nardoto Secretário Municipal de Meio Ambiente de Vila Velha, encaminhando as esta Comissão os pareceres técnicos n° 005/2012 e n° 020/2012em que ficou decidido a suspenção do Ato Administrativo n° 03/2012 aplicado a Planet Sea Operadora Portuária e Logistica Ltda por meio da decisão n°001/2012. OFICIO CIRCULAR N° 305/2012 - do Ministério de Meio Ambiente, encaminhando o relatório de Impacto Ambiental do desenvolvimento e escoamento da Produção de Petróleo nos blocos BM-C-39 e BM-C 40, da Bacia de Campos pleiteada pela empresa OGX Petróleo e Gás Ltda. OFICIO CIRCULAR N° 308/2012 – do Ministério de Meio Ambiente, encaminhando o relatório de Impacto Ambiental do desenvolvimento e escoamento da Produção de Petróleo no bloco BM-C-41, da Bacia de Campos pleiteado pela empresa OGX Petróleo e Gás Ltda. OFICIO - 018/12 – GDDP, do Exm° Senhor Deputado Dary Pagung, justificando sua ausência na Reunião Ordinária desta Comissão, realizada no dia 24 de abril do corrente ano. OFICIO – 034/2012 – GDSL – do Exmo. Senhor Deputado Sandro Locutor, solicitando que esta Comissão convide a senhora Sueli Passoni Tononi Secretária de Meio Ambiente de Vitoria, para fazer

apresentação da carta que a Municipalidade irá encaminhar à conferência da Rio+20. OFICIO – 025/2012 – GDHV – do Exmo. Senhor Deputado Dr. Henrique Vargas, solicitando que esta Comissão convide o Senhor Eraylton Moreschi Junior para discorrer sobre o Pedido de Providência protocolado no Ministério Público Estadual que tem como objetivo questionar sobre a qualidade de vida da população da Grande Vitoria. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 – ORDEM DO DIA: Proposta de Emenda Constitucional Nº 34/2011 - Análise de Mérito AUTOR: José Carlos Elias EMENTA: Acrescenta incisos ao parágrafo único do artigo 186 da Constituição Estadual, que dispõe sobre preservação, fiscalização e normas de preservação do meio ambiente. ENTRADA NA COMISSÃO: 18/04/2012 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA: 24/04/2012 RELATORA: Deputada Luzia Toledo PRAZO RELATOR: 08/05/2012 PRAZO DA COMISSÃO: 15/05/2012

Eleição para o Vice Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente na forma do Artigo 66, paragrafo único do Regimento Interno. 3 – COMUNICAÇÕES: Presença da Associação de Luta dos Sem Teto da Grande Porto de Santana, para discorrer sobre a suspensão dos embargos para a construção do Centro de Tratamento ao Toxicômano de Cariacica, cuja obra culminará na destruição de quatro nascentes. Obs.: Pauta gerada no dia 10 de maio de 2012, às 11h00min, sujeita a alteração até á hora da reunião. COMISSÃO DE POLÍTICA ANTIDROGAS

PRESIDENTE: Deputado RODNEY MIRANDA VICE-PRESIDENTE: Deputado GENIVALDO LIEVORE REUNIÃO: Ordinária

20 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

LOCAL: Plenário “Rui Barbosa” DATA: 15/05/2012 DIA DA SEMANA: terça-feira HORÁRIO: 11 horas

PAUTA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA,

DA 17ª LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: OF.GDLR Nº 058/2012 - do Exmo. Senhor Deputado Luciano Rezende, justificando sua ausência na Reunião desta Comissão, ocorrida no dia 17 de abril do corrente ano. OF. S/N – do Exmo. Senhor Deputado Dr. Hércules, onde solicita sua exclusão como membro suplente da Comissão de Políticas Antidrogas. OF. CECP Nº 012/2012 – da Coordenação Especial das Comissões Permanentes, informando que o Exmo. Senhor Deputado Esmael Almeida, e a Exma. Senhora Deputada Aparecida Denadai, passaram a integrar a Comissão de Política Antidrogas, como membros efetivos, face às renúncias dos Exmos. Senhores Deputados Theodorico Ferraço e Claudio Vereza. Informando também que o Exmo. Senhor Deputado Freitas passou a integrar essa Comissão como membro suplente, em virtude da perda de mandato do Ex-Deputado Wanildo Sarnáglia, e por fim infama que o Exmo. Senhor Deputado Dr. Hércules, apesar de ter renunciado a vaga como membro suplente, de acordo com o Ofício S/Nº, lido, retornou a essa Comissão por indicação do Bloco Partidário. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período. PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. 2 - ORDEM DO DIA: O que ocorrer. 3 - COMUNICAÇÕES: Presença do Exmo. Senhor Renato Carlos Vieira,

Coordenador na CESD (Coordenação Estadual sobre Drogas). Obs.: Pauta gerada no dia 03/05/2012, às 08h sujeita a alterações até a hora da Reunião

COMISSÃO ESPECIAL ES PÓS-FUNDAP

PRESIDENTE: Deputado LUCIANO REZENDE VICE-PRESIDENTE: Deputado ATAYDE ARMANI RELATOR: Deputado MARCELO SANTOS REUNIÃO: 1ª Reunião Ordinária LOCAL: Plenário “Judith Castello” DATA: 14/05/2012 DIA DA SEMANA: segunda-feira HORÁRIO: 9 horas

PAUTA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA

DA 17ª LEGISLATURA

1 - EXPEDIENTE: CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: - Não há. 2 - COMUNICAÇÕES: Objetivo da Comissão: Realizar estudos econômicos e alternativas para o Espírito Santo Pós-Fundap. 3 - ORDEM DO DIA: - O que ocorrer. OBS: Estas informações foram recebidas até as 15h do dia 10/05/2012, estando sujeitas a alterações até a data da reunião.

ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DO SUBDIRETOR‐GERAL

AVISO DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico Nº 018/2012 Processo Nº 113398/2011

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de seu Pregoeiro e Equipe de Apoio, torna público que fará realizar Licitação, sob a modalidade de “PREGÃO ELETRÔNICO”, de acordo com as Leis 8.666/93 e 10.520/02 e suas alterações, por meio de Sistema Eletrônico, para AQUISIÇÃO DE

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 21

MATERIAL PERMANENTE – APARELHOS DE RÁDIOS COMUNICADORES TRANSCEPTORES DIGITAIS COM ACESSÓRIOS, listados no Anexo I do Edital. O Edital está disponível no site: www.al.es.gov.br link pregão eletrônico ou www.licitacoes-e.com.br Recebimento das Propostas até: 25/05/2012 às 14:00h. Abertura das Propostas: 25/05/2012 às 14:00h. Início da Sessão de Disputa: 25/05/2012 às 16:00h. Maiores informações através do E-mail: [email protected] ou pelo Tel/Fax.: (27) 3382-3874

AVISOS DE RESULTADOS DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico Nº 032/2011

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de seu Pregoeiro e Equipe de Apoio, torna público aos interessados que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico nº 032/2011 - Processo nº 112736/2011, referente à AQUISIÇÃO DE MATERIAL PERMANENTE - MESAS DE TRABALHO, MESAS AUXILIARES E GAVETAS PARA TECLADO, que teve como resultado: Lote único, INFORLINE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA - EPP, com valor total de R$ 30.565,90 (trinta mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e noventa centavos).

Pregão Eletrônico Nº 013/2012 A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de seu Pregoeiro e Equipe de Apoio, torna público aos interessados que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico nº 013/2012 - Processo nº 113691/2011, referente à AQUISIÇÃO DE SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA -

CARTUCHOS PARA IMPRESSORAS, que teve como resultado: Lote único, WORK VIX COMÉRCIO DE INFORMÁTICA LTDA - ME, com valor total de R$ 43.550,00 (quarenta e três mil, quinhentos e cinquenta reais).

Pregão Eletrônico Nº 014/2012

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de seu Pregoeiro e Equipe de Apoio, torna público aos interessados que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico nº 014/2012 - Processo nº 113846/2011, referente à CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA CONFECÇÃO DE PLACAS DE HOMENAGENS, que teve como resultado: Lote único, ARGUST COMUNICAÇÃO VISUAL E CARIMBOS LTDA – ME, com valor total de R$ 34.463,80 (trinta e quatro mil, quatrocentos e sessenta e três reais e oitenta centavos).

Pregão Eletrônico Nº 015/2012

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, através de seu Pregoeiro e Equipe de Apoio, torna público aos interessados que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico nº 015/2012 - Processo nº 113941/2011, referente à CONTRATAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TELEFONIA FIXA COMUTADA LOCAL PARA ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES ATUAIS E FUTURAS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO COM FORNECIMENTO DE 04 (QUATRO) TRONCOS DIGITAIS BIDIRECIONAIS E O CONSUMO EM MINUTOS PARA TRÁFEGO LOCAL E TRÁFEGO VC1 - FIXO MÓVEL (NORMAL E REDUZIDO), DESCRITO NA TABELA 01, que teve como resultado: Lote único, TELEMAR NORTE LESTE S/A, com valor total para o período de 12 (doze) meses de R$ 57.017,92 (cinquenta e sete mil, dezessete reais e noventa e dois centavos). Vitória-ES, 10 de maio de 2012.

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral da Secretaria

22 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PROGRAMAÇÃO – SEXTA-FEIRA – 11.05.2012

HORA OBS. PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

08H00 PANORAMA TELEJORNAL QUINTA-FEIRA DIVERSOS

08H20 ESPAÇO PARCERIA CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS PIÚMA DIVERSOS

12H30 ESPAÇO PARCERIA FIOCRUZ: CIÊNCIA E LETRAS

CONTADORES DE HISTÓRIA

13H00 ASSEMBLEIA DO CAMPO

TÉCNICA INÉDITA PARA DETECTAR DOENÇAS EM PLANTAS

JOSÉ AIRES VENTURA, PESQUISADOR

13H30 OPINIÃO

PREPARAÇÃO PARA CONCURSO

IVONE GOLDNER, DIRETORA PEDAGÓGICA DE CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS

14H00 AO VIVO AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE CIDADANIA

CPMI DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ESPÍRITO SANTO

14H15

HORÁRIO ALTERNATIVO

BIOGRAFIA LEVINO FANZERES KLEBER GALVÊAS, PINTOR

14H30 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR LUCIANO REZENDE,

DEPUTADO ESTADUAL

15H00 UM DEDO DE PROSA

PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

JOSÉ IRMO GORING, ESCRITOR

15H30 REPORTAGEM ESPECIAL RAÍZES: ITALIANOS DO ESPÍRITO SANTO DIVERSOS

16H00 PERSONALIDADES LUIZ TADEU TEIXEIRA, JORNALISTA DIVERSOS

16H30 SOM DA TERRA JAZZ MANEIRO

17H00 ESPAÇO PARCERIA SESC TV: O MUNDO DA ARTE

ARCANGELO IANELLI, A GEOMETRIA E A COR

17H30 ESPAÇO PARCERIA FIOCRUZ: CIÊNCIA E LETRAS

CONTADORES DE HISTÓRIA

18H00 ES EM DEBATE

RESSOCIALIZAÇÃO DE PRESOS

ÂNGELO RONCALLI, SECRETÁRIO ESTADUAL DE JUSTIÇA MARCELA SCALCO, ENGENHEIRA CIVIL

18H30 UM DEDO DE PROSA

PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

JOSÉ IRMO GORING, ESCRITOR

19H00 REPORTAGEM ESPECIAL RAÍZES: ITALIANOS DO ESPÍRITO SANTO DIVERSOS

19H30

ASSEMBLEIA DO CAMPO

TÉCNICA INÉDITA PARA DETECTAR DOENÇAS EM PLANTAS

JOSÉ AIRES VENTURA, PESQUISADOR

20H00 BIOGRAFIA LEVINO FANZERES KLEBER GALVÊAS, PINTOR 20H30 MUNICÍPIOS CAPIXABAS PIÚMA DIVERSOS 21H00 SABOR ES COMIDA JAPONESA DIVERSOS 21H30 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

22H00 PERSONALIDADES LUIZ TADEU TEIXEIRA, JORNALISTA DIVERSOS

22H30 OPINIÃO

PREPARAÇÃO PARA CONCURSO

IVONE GOLDNER, DIRETORA PEDAGÓGICA DE CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 23

23H00 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR LUCIANO REZENDE,

DEPUTADO ESTADUAL 23H30 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

00H00 ES EM DEBATE

RESSOCIALIZAÇÃO DE PRESOS

ÂNGELO RONCALLI, SECRETÁRIO ESTADUAL DE JUSTIÇA MARCELA SCALCO, ENGENHEIRA CIVIL

PROGRAMAÇÃO – SÁBADO – 12.05.2012

HORA OBS. PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

08H00 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

08H20 ESPAÇO PARCERIA CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS ALFREDO CHAVES DIVERSOS

12H30 ESPAÇO PARCERIA TV SENADO: PARLAMENTO BRASIL

DIVERSOS

13H00

ASSEMBLEIA DO CAMPO

PINHÃO MANSO MÁRCIO ADONIS MIRANDA, COORDENADOR DO PROGRAMA ESPECIAL DE CULTURAS ALIMENTARES E AGROENERGIA DO INCAPER

13H30

OPINIÃO

AUTISMO VICENTE RAMATIS LIMA, PSIQUIATRA E RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA DA SESA

14H00 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

14H15 BIOGRAFIA MAURÍCIO DE OLIVEIRA SANTOS DE OLIVEIRA,

FILHO DO MUSICO MAURICIO DE OLIVEIRA

14H30 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GENIVALDO LIEVORE,

DEPUTADO ESTADUAL

15H00 SOM DA TERRA

MIZINHO DUSSAMBA

15H30 SABOR ES COMIDA GREGA DIVERSOS

16H00 ESPAÇO PARCERIA TV CÂMARA: DOCUMENTÁRIO

MEMÓRIAS: JACOB GORENDER – A ESQUERDA REVELADA

17H00 ESPAÇO PARCERIA SBPC: TOME CIÊNCIA

ESPORTE TEM CIÊNCIA

18H00

ES EM DEBATE

NOVA LEI DO AVISO PRÉVIO ANDRÉ MOREIRA, ADVOGADO TRABALHISTA JOSÉ CARLOS NUNES, PRESIDENTE DA CUT/ES

18H30 UM DEDO DE PROSA PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

ALVARITO MENDES FILHO, ESCRITOR

19H00 REPRISE (SEGUNDA)

SESSÃO ORDINÁRIA TRABALHOS DO LEGISLATIVO ESTADUAL

21H30 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

22H00 PERSONALIDADES HELDER TREFZGER, MAESTRO DIVERSOS

22H30

OPINIÃO

AUTISMO VICENTE RAMATIS LIMA, PSIQUIATRA E RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA DA SESA

24 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

23H00 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GENIVALDO LIEVORE,

DEPUTADO ESTADUAL 23H30 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

00H00

ES EM DEBATE

NOVA LEI DO AVISO PRÉVIO ANDRÉ MOREIRA, ADVOGADO TRABALHISTA JOSÉ CARLOS NUNES, PRESIDENTE DA CUT/ES

PROGRAMAÇÃO – DOMINGO – 13.05.2012

HORA OBS. PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

08H00 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

08H20 ESPAÇO PARCERIA -

CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS ICONHA DIVERSOS

12H30 ESPAÇO PARCERIA

ITAÚ CULTURAL: JOGO DE IDEIAS

ALISON ETREKIN, BERTHOLIS ZILLY E LEILA LEHNEN

13H00

ASSEMBLEIA DO CAMPO

AGROINDÚSTRIA RACHEL QUANDT DIAS, TÉCNICA EM AGROINDÚSTRIA DO INCAPER

13H30 OPINIÃO

TRÂNSITO – SITUAÇÃO DAS ESTRADAS CAPIXABAS

WYLIS LYRA, CHEFE DA SEÇÃO DE POLICIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA PRF/ES

14H00 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

14H15

BIOGRAFIA ADALBERTO SIMÃO NADER ELZA NADER, ESPOSA DE ADALBERTO SIMÃO NADER MARTA ZORZAL, HISTORIADORA

14H30 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GLAUBER COELHO

15H00 SOM DA TERRA

JUNIOR BOCCA

15H30 SABOR ES COMIDA MINEIRA DIVERSOS

16H00 ESPAÇO PARCERIA TV CÂMARA: DOCUMENTÁRIO

MEMÓRIAS: VLADIMIR PALMEIRA – A HISTÓRIA SEM MITO

17H00 ESPAÇO PARCERIA SBPC: TOME CIÊNCIA

ESPORTE TEM CIÊNCIA

18H00

ES EM DEBATE

RELIGIÃO NO ES VITOR ROSA, ESPECIALISTA EM RELIGIÃO E EX-PADRE EDEBRANDE CAVALIERI, FILÓSOFO ESPECIALISTA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO

18H30 UM DEDO DE PROSA PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

MARTA SAMÔR, ESCRITORA

19H00 REPRISE (TERÇA)

SESSÃO ORDINÁRIA TRABALHOS DO LEGISLATIVO ESTADUAL

21H30 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS

22H00 PERSONALIDADES ORLANDO BONFIM, CINEASTA DIVERSOS

22H30 OPINIÃO

TRÂNSITO – SITUAÇÃO DAS ESTRADAS CAPIXABAS

WYLIS LYRA, CHEFE DA SEÇÃO DE POLICIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA PRF/ES

23H00 AÇÃO PARLAMENTAR ATIVIDADE PARLAMENTAR GLAUBER COELHO

23H30 PANORAMA TELEJORNAL SEMANA DIVERSOS 00H00 ES EM DEBATE

RELIGIÃO NO ES VITOR ROSA,

ESPECIALISTA EM RELIGIÃO E EX-PADRE EDEBRANDE CAVALIERI, FILÓSOFO ESPECIALISTA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 25

ATAS DAS SESSÕES

TRIGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO

ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2012.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão, comparecem os Senhores Deputados Dary Pagung, Doutor Hércules, Elcio Alvares, Genivaldo Lievore, Glauber Coelho, José Esmeraldo, Marcelo Santos, Nilton Baiano, Roberto Carlos e Theodorico Ferraço)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) - Havendo número legal e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão.

(Assume a 1.ª Secretaria o Senhor Deputado Roberto Carlos e a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Glauber Coelho)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Convido o Senhor Deputado Glauber Coelho a proceder à leitura de um versículo da Bíblia. (Pausa)

(O Senhor Deputado Glauber Coelho lê Salmos, 19:07) (Comparece o Senhor Deputado Gilsinho Lopes)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da trigésima sessão ordinária, realizada em 24 de abril de 2012. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Aprovada a ata como lida. (Pausa)

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, registramos o falecimento do Doutor Dalton Penedo, médico humanitário, fundador da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim; foi uma perda irreparável para também os religiosos, pois era um homem de comunhão diária, um verdadeiro sacerdote.

Dessa forma, solicitamos um minuto de silêncio em homenagem a S.Sª. (Pausa)

(A Casa presta a homenagem)

O SR. GENIVALDO LIEVORE – Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª um minuto de silêncio pela morte dos cinco jovens encontrados na Bahia. Inclusive um deles, André Galão, era natural do Município de Colatina; e os outros, do Município de São Mateus.

O SR. MARCELO SANTOS – Senhor

Presidente, pela ordem! Fazemos coro com as palavras do Senhor Deputado Genivaldo Lievore. Nossa manifestação também seria a mesma, juntamente com as dos Senhores Deputados José Esmeraldo, Gilsinho Lopes, Nilton Baiano, Dary Pagung e Da Vitória.

(Comparece o Senhor Deputado Da Vitória)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Atendendo ao pedido de V. Ex.as convido todos para se colocarem de pé e prestarem um minuto de silêncio em memória dos cinco jovens que morreram num desastre automobilístico. Pedimos a Deus que proteja suas almas. (Pausa)

(A Casa presta a homenagem)

O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ROBERTO

CARLOS) – Senhor Presidente, pela ordem! Registramos a presença, nas galerias desta Casa, de vinte e três alunos da Escola Sesi de Cobilândia, do Município de Vila Velha, acompanhados do professor Alberes Bezerra e do Senhor Deputado Doutor Hércules. Sejam bem–vindos à Assembleia Legislativa. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Aos alunos de Cobilândia, especialmente ao aluno–vovô Doutor Hércules, nossas congratulações. Muito obrigado pela presença. O SR. DARY PAGUNG – Senhor Presidente, pela ordem! Registramos, com satisfação, a presença nesta Casa, do Senhor Edivan Meneguel, Prefeito do Município de Itarana. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Está registrado. Provavelmente S. Ex.ª veio assistir ao momento fúnebre do Fundap. Hoje, todos os prefeitos estão de luto pela votação de ontem no Senado. Não pediremos um minuto de silêncio pela morte do Fundap, mas declararemos que o Espírito Santo está de luto. Não sabemos o destino nem o que acontecerá com nosso Estado, que viverá duas eras: antes e depois do Fundap. O SR. MARCELO SANTOS – Senhor Presidente, pela ordem! A única lamentação que

26 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

temos foi saber da dedicação da Senhora Presidenta Dilma Rousseff para que o fim do Fundap ocorresse. Respeitamos as opiniões em contrário. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Convido o Senhor 1.º Secretário a proceder à leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA DEPUTADA

OFÍCIO N.º 08/2012

Vitória, 24 de abril de 2012. Senhor Presidente:

Com base no Capítulo IV, artigo 305, Inciso 6.º, do Regimento Interno, solicito justificar a minha ausência na sessão ordinária do dia 24 de abril de 2012.

Atenciosamente,

APARECIDA DENADAI Deputada Estadual - PDT

Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Justificada a ausência. À Secretaria. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º 143/2012

Declara de Utilidade Pública Estadual o Centro Associativo Reviver - CEAR de Aracruz, Estado do Espírito Santo.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art.1º Fica declarado de utilidade publica estadual o Centro Associativo Reviver - CEAR de Aracruz, Estado do Espírito Santo.

Art.2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 28 de fevereiro de 2012.

MARCELO COELHO

Deputado Estadual – PDT

JUSTIFICATIVA

O Centro Associativo Reviver - CEAR de Aracruz, Estado do Espírito Santo, entidade sem fins lucrativos sediada no município de Aracruz que tem como objetivo promover a desenvolver atividades de assistência mora, social, cultural, recreativa e material a favor da terceira idade em Aracruz, com o objetivo de ajudar a conservar e incrementar as ligações entre todas as camadas sociais e a favorecer as visitas de caráter cultural, afetivo, social e turístico no distrito de Guaraná.

O reconhecimento deste Centro Associativo como de Utilidade Pública possibilitará a ampliação de sua atuação na comunidade, por isso pedimos o apoio dos pares desta Casa de Leis na aprovação deste Projeto de Lei.

(Comparece o Senhor Deputado José Carlos Elias)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Publique–se. Às Comissões de Justiça e de Assistência Social, na forma do art. 276 do Regimento Interno. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA DEPUTADA

PROJETO DE LEI N.º 144/2012

Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de coletores de chorume nos caminhões de lixo que transitam pelas vias estaduais.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Torna-se obrigatória a instalação de coletores de chorume nos caminhões de lixo que transitam por vias públicas estaduais.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 27

Parágrafo Único – A determinação contida no caput deste artigo deverá ser implementada no prazo máximo de 1 (um) ano.

Art. 2º - Essa lei entra em vigor na data de

sua publicação.

Palácio Domingos Martins, 23 de abril de 2012.

LÚCIA DORNELLAS

Deputada Estadual

JUSTIFICATIVA

A decomposição de material orgânico, como é o caso dos restos de alimentos, forma o chorume. Esse caldo escuro e ácido se infiltra no solo, e, quando em excesso, pode atingir as águas do subsolo (fundamentalmente os lençóis freáticos) contaminando, via de consequência, as águas de poços e nascentes.

O chorume é o maior problema ambiental associado à operação e ao gerenciamento de aterros sanitários, por causa da considerável poluição que pode causar em contato com o solo, águas superficiais e subterrâneas. O problema surge quando o aterro opera sem uma adequada impermeabilização das paredes e fundo e sem um eficiente sistema de coleta e tratamento do chorume antes da sua destinação final.

Entretanto, não é apenas nos aterros que se pode dar o processo de exposição do material; os caminhões sem uma devida impermeabilização acabam por expor o material. Para evitar problemas de contaminação e assegurar a higiene das vias públicas, os caminhões que transportam o lixo deverão, no prazo de um ano, ser equipados com coletores de chorume.

A responsabilidade constitucional para realizar a coleta, transporte e destinação do lixo é dos Municípios, que em muitos casos utilizam vias públicas estaduais para o deslocamento. O projeto em tela protegerá nossas rodovias e será uma forma de incentivo às cidades para a instalação de coletores.

Por tais razões, peço a aprovação de meus pares para esta proposição.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Devolva–se à autora com base no art. 143, inciso VIII, por infringência ao art. 22, inciso XI da Constituição Federal. Continua a leitura do Expediente

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 20/2012

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gilvam Araujo Aguilar

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido ao Sr Gilvam Araujo

Aguilar o Título de Cidadão Espírito-Santense. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 20 de abril de 2012.

DOUTOR HENRIQUE VARGAS

Deputado Estadual - PRP

JUSTIFICATIVA

Gilvam Araujo Aguilar, casado com Soraya de Cássia Aguilar, pai de três filhos, sendo dois homens e uma mulher, dos quais um dos filhos é Analista de Sistemas e os outros dois são Administradores de Empresa.

Nascido em 28 de Outubro de 1956, no Município de Coronel Murta, Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, tendo residido e criado a família em Belo Horizonte, onde estudou, trabalhou e residiu de 1975 a 2005, tendo-se mudado, em 2006, para Barra Nova, com a sua esposa.

Em Minas Gerais, além de fabricação de cana, na região de Salinas possui uma empresa de jóias.Procurando diversificar, construir a Pousada Aratu em Barra Nova na Ilha de Guriri, e desde o ano de 2002 quando foi inaugurada a Pousada e Restaurante vem desenvolvendo e ajudando o desenvolvimento do Balneário de Barra Nova e Guriri, através de um trabalho árduo e com responsabilidade social com a natureza, respeitando o lugar e as tradições da vila e do seu povo.

Por ser amante do local, apaixonado pela natureza, tem sido um prazer, fazer de tudo para que a Pousada Aratu seja vista como ponto de encontro de Mineiros, Capixabas, Paulistas e Baianos, recebendo a todos com muito carinho e satisfação. Desde o ano de 2006 mudamos para Barra Nova, tendo investido, também, no município de Boa Esperança, numa propriedade rural, tendo como atividade engorda, leite e derivados.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania.

28 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

Continua a leitura do Expediente

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 21/2012

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Andre Luiz Alves dos Santos

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido ao Sr. Andre Luiz Alves dos Santos o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 20 de abril de 2012.

DOUTOR HENRIQUE VARGAS

Deputado Estadual - PRP

JUSTIFICATIVA

Andre Luiz Alves dos Santos, solteiro, pai de André Alves Junior, nascido na cidade de Nanuque, interior de Minas Gerais onde seu pai atuava como fazendeiro.

Mudou-se com sua família no ano de 1982 para o Estado do Espírito Santo, mais precisamente para o Município de São Gabriel da Palha.

Cidadão honesto e respeitado iniciou sua vida profissional muito jovem, quando ainda cursava o ensino médio, atuando no ramo empresarial e rural.

Por muitos anos vêm atuando como empresário e comerciante na cidade de São Gabriel da Palha-ES, aonde o mesmo possui um estabelecimento comercial localizado no terminal rodoviário de São Gabriel, onde ali varias pessoas puderam trabalhar e iniciar seus afazeres profissionais contribuindo consideravelmente na promoção do crescimento social e econômico daquela Região.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 22/2012

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Francisco Lemos Batista.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido ao Sr. Francisco Lemos Batista o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 20 de abril de 2012.

DOUTOR HENRIQUE VARGAS

Deputado Estadual - PRP

JUSTIFICATIVA

Francisco Lemos Batista, casado com Aida Luziana de Lima Lemos, pai de dois filhos, nascido em Ataléia, interior de Minas Gerais, atuava no ramo de pedras preciosas naquele Estado mais precisamente na cidade na cidade de Teófilo Otoni.

Mudou-se no ano de 1995 para o Estado do Espírito Santo, com intuito de constituir sua família já que sua esposa residia no Município de São Gabriel da Palha.

Cidadão honesto e respeitado por todos, iniciou sua vida profissional muito jovem, atuando no ramo empresarial.

Hoje atua no meio rural do aludido município contribuindo consideravelmente na promoção do crescimento social e econômico do nosso Estado, difundindo a agricultura familiar na Região, uma importante ferramenta para os moradores do interior do nosso Estado aspirarem uma melhor qualidade de vida

Assim, resta evidenciado o mérito do homenageado, ante os relevantes serviços e incontestáveis benefícios prestados ao Estado.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 29

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 23/2012

Concede Título de Cidadã Espíritossantense a Sra. Maria Auxiliadora Costa.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA: Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadã

Espíritossantense a Sra. Maria Auxiliadora Costa. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação. Sala das Sessões, 18 de abril de 2012.

LUCIANO REZENDE

Deputado Estadual – PPS

JUSTIFICATIVA Sra. Maria Auxiliadora Costa nasceu em

Pavão, Minas Gerais. É uma das três( 03) fundadoras do Bairro São

Pedro. Presidente do Grupo Mulheres Unidas de São

Pedro/MUSP, por 02 (dois) mandatos consecutivos. Desenvolveu um trabalho de qualificação, na

área de São Pedro, com o qual, aproximadamente, foram beneficiadas 1.300 (mil e trezentas) pessoas da Região.

Atua como representante no Conselho Popular de Vitória/CPV, na Região de São Pedro.

Fundadora do Projeto Caminhando Juntos/CAJUN em Santo André.

Servidora Efetiva da Prefeitura Municipal de Vitória/PMV desde 1986, recebendo o título de Servidora Padrão, em 2002.

É a atual Coordenadora da Regional de Obras da Prefeitura Municipal de Vitória/PMV.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 24/2012

Concede Título de Cidadão Espíritossantense ao Sr Antonio de Castro Reis

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA: Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadão

Espíritossantense ao Sr Antonio de Castro Reis Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação. Sala das Sessões, 20 de abril de 2012.

LUCIANO REZENDE

Deputado Estadual – PPS

JUSTIFICATIVA

O Sr Antonio de Castro Reis, tem 69 anos de idade é advogado e contador.

Em abril de 1978, desembarcou em Vitória-ES, transferido da Sede da Companhia Siderúrgica de Tubarão, no Rio de Janeiro, sua terra natal, para atuar na Sede da Companhia Siderúrgica de Tubarão, em Vitória-ES, onde ocupou os cargos de Técnico Superior de Contabilidade, chefe Setor de Análises de Contas e Adjunto técnico, por um período de 15 anos, onde implantou na Cia. Vale do Rio Doce, o Sistema de Contabilidade Geral da CST;

Ministrou, como contratado da NCR do Brasil – Cia Americana de Computadores, curso de contabilidade, juros devedores e contas correntes em várias agências do Banco do Brasil S.A.;

Ministrou curso de contabilidade nas cidades de Santos, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Três Rios, Duque de Caxias, Niterói, Por ocasião em que foi funcionário da Cia. Usinas Nacionais- Rio de Janeiro;

Chefiou o Centro de Processamento de Dados da Cia. Usinas Nacionais, empresa pertencente ao Instituto do Açúcar e do Álcool - Rio de Janeiro;

Presidiu o Conselho Fiscal da Cooperativa de Credito da CST - Serra-ES, por dois mandatos consecutivos;

Representante Comercial, no Espírito Santo, de várias empresas de São Paulo, dentre elas: Tintas Renner, nos seguimentos Industriais e Marítima e Indústria de Parafusos FIBAN;

30 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

Distribuidor, no Espírito Santo, de Água de Coco natural, procedente do Estado do Ceara;

Assessor Jurídico da Secretaria de Justiça do Espírito Santo – IESBEM;

Membro do Conselho Estadual do INSS de Vitória-ES;

Atualmente e Diretor de Finanças do Sindicato Nacional dos Aposentados – Sub-Sede Estadual do Estado do Espírito Santo; cargo que ocupa por mais de 12 anos;

Advogado atuante na grande Vitória-ES, nas áreas cíveis, imobiliária, trabalhista e família.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 25/2012

Concede Título de cidadania Espírito Santense a Sra. MILENA MOTA CEOLIN.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art.1º Fica concedido a Sra. Milena Mota Ceolin o titulo de cidadão espírito-santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 23 de abril de 2012.

ATAYDE ARMANI Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Milena Mota Ceolin, Economista; nascida em

Nanuque, Minas Gerais, em 12 de julho de 1960. Formou-se em Economia na Universidade

Federal do Espírito Santo – UFES, em 1983. Atua há 30 anos como Dealer da

concessionária MVC Veículos (FIAT) em Linhares e há 8 anos é Diretora da Associação dos Concessionários Fiat no brasil – ABRACAF.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 26/2012

Concede Título de cidadania Espírito Santense ao Sr. Valdomiro Felix da Silva.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art.1º Fica concedido ao Sr. Valdomiro Felix da Silva o titulo de cidadão espírito-santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Sala das Sessões, 23 de abril de 2012.

ATAYDE ARMANI Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Valdomiro Felix da Silva, despachante documentalista, casado; nascido em Nova Cruz, Rio Grande do Norte, em 22 de outubro de 1947. Reside em Linhares há 52 anos.

É formado em Técnico de Contabilidade no

ensino médio. Há 35 anos exerce a profissão de despachante

documentalista.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania.

Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 31

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 27/2012

Concede Título de cidadania Espírito Santense ao Sr. CIRILO PANDINI JUNIOR.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art.1º Fica concedido ao Sr. Cirilo Pandini

Junior o titulo de cidadão espírito-santense. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação. Sala das Sessões, 23 de abril de 2012.

ATAYDE ARMANI Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Valdomiro Felix da Silva, despachante

documentalista, casado; nascido em Nova Cruz, Rio Grande do Norte, em 22 de outubro de 1947. Reside em Linhares há 52 anos.

É formado em Técnico de Contabilidade no ensino médio.

Há 35 anos exerce a profissão de despachante documentalista.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 28/2012

Concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. José Aparecido Alves Santana.

Artigo 1º. Fica concedido ao Senhor José Aparecido Alves Santana o título de cidadão espírito-santense.

Artigo 2º. Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação.

Palácio Domingos Martins, 19 de abril de

2012.

ESMAEL DE ALMEIDA Deputado Estadual – PMDB

JUSTIFICATIVA

José Aparecido Alves Santana, nasceu em

Ataléia MG em 1972, filho de Pedro Alves Santana e Maria de Lourdes Rodrigues Santana, casado com Aline Vieira Santana, pai de Matheus, 8 anos e Amanda, 5 anos, chegou em Vitória ES em 1977 aos 5 anos de idade, fez o ensino fundamental no Parque Moscoso, colégio Maria Ericina Santos, colégio do Carmo e Padre Anchieta em Vitória e o ensino médio no colégio Maria Ortiz.

Trabalhou no comércio de 13 aos 25 anos de idade e empresário no ramo óptico dos 25 aos 36 anos de idade. Foi ordenado ao ministério pastoral ao 28 anos (em 04 de novembro de 2000). Fez o curso básico de teologia no Ministrar em Vila Velha.

Hoje é pastor integral e ministro na igreja de Nova Vida em Maria Ortiz e presidente de um projeto social com crianças, adolescentes e jovens da comunidade da Grande Goiabeiras, socializando através da música, dança e esporte.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 29/2012

Concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. Eduardo Souza de Carvalho.

Artigo 1º. Fica concedido ao Senhor Eduardo

Souza de Carvalho o título de cidadão espírito-santense.

Artigo 2º. Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação. Palácio Domingos Martins, 19 de abril de

2012.

ESMAEL DE ALMEIDA Deputado Estadual – PMDB

32 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

JUSTIFICATIVA

Nildo Ferreira tem 62 anos, é carioca de nascimento e capixaba por adoção, pai de três filhos. No final dos anos 70 por insistência de um amigo, Nildo veio a Vitória a passeio e foi um amor a primeira vista, dada a sua beleza natural, seu povo alegre, incomparável por tudo que conhecia. Mudou-se em definitivo para Vitória em 05/02/1980 e aqui nasceu um de seus filhos Filipe de Castro Ferreira. Dos anos 80 até 96 foi empresário na área de saúde; De 96 para cá, se estabeleceu na área educacional.

Como educador fundou a ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil aplicando seus cursos pela metodologia a distância. Em 2004 foi à primeira instituição superior a aplicar seus cursos pela internet, credenciada pelo MEC.

A ESAB hoje é um retrato deste sucesso de empreendimento, rompendo barreiras inimagináveis, pois em apenas 8 anos após seu credenciamento, estudam ou já estudaram na ESAB mais de 55 mil alunos. A ESAB tem sua sede principal em nosso Estado e atua em todos os estados da federação com alunos distribuídos em 31 países, por onde emprega centenas de pessoas nas mais variadas áreas.

Por estes reconhecimentos, Nildo foi eleito em Brasília entre 2008 a 2012, presidente do SINEAD – Sindicato Nacional de Educação à Distância.

Seguindo as tendências das novas tecnologias na educação, Nildo implantou a fábrica de software denominada SIATE – Sistema Internacional Aberto de Tecnologia Educacional, por onde foi construído diversos softwares da família LMS, plataforma reconhecida pela Educa – Madrid como um dos mais completos que se tem noticia no mundo;

Fazendo parte de seus empreendimentos, em setembro de 2011, Nildo fundou um dos sites educacionais mais visitados pela internet, de nome edubrazuca.com onde disponibiliza 127 cursos gratuitos para todo Brasil e tem o Gustavo Kuerten o Guga seu parceiro e Bandeira de Marketing;

Em 2012 teve seu projeto de graduação pela Internet, aprovado e credenciado pelo MEC nos seus 16 polos pelo Brasil, onde teve nota máxima em sua avaliação.

Nildo Ferreira entende que não basta viver

num estado que naturalmente já tem suas belezas naturais como o Espírito Santo, e que precisa sim de algo muito mais significativo, que é amar onde você vive e as pessoas que participam do seu dia -a- dia, contribuindo com o progresso que o mundo exige.

(Comparece a Senhora Deputada Lúcia Dornellas)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania.

Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 30/2012

Concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. Nildo Ferreira

Artigo 1º. Fica concedido ao Senhor Nildo

Ferreira o título de cidadão espírito-santense. Artigo 2º. Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação.

Palácio Domingos Martins, 19 de abril de

2012.

ESMAEL DE ALMEIDA Deputado Estadual - PMDB

JUSTIFICATIVA

Nildo Ferreira tem 62 anos, é carioca de

nascimento e capixaba por adoção, pai de três filhos. No final dos anos 70 por insistência de um amigo, Nildo veio a Vitória a passeio e foi um amor a primeira vista, dada a sua beleza natural, seu povo alegre, incomparável por tudo que conhecia. Mudou-se em definitivo para Vitória em 05/02/1980 e aqui nasceu um de seus filhos Filipe de Castro Ferreira. Dos anos 80 até 96 foi empresário na área de saúde; De 96 para cá, se estabeleceu na área educacional.

Como educador fundou a ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil aplicando seus cursos pela metodologia a distância. Em 2004 foi à primeira instituição superior a aplicar seus cursos pela internet, credenciada pelo MEC.

A ESAB hoje é um retrato deste sucesso de empreendimento, rompendo barreiras inimagináveis, pois em apenas 8 anos após seu credenciamento, estudam ou já estudaram na ESAB mais de 55 mil alunos. A ESAB tem sua sede principal em nosso Estado e atua em todos os estados da federação com alunos distribuídos em 31 países, por onde emprega centenas de pessoas nas mais variadas áreas.

Por estes reconhecimentos, Nildo foi eleito em Brasília entre 2008 a 2012, presidente do SINEAD – Sindicato Nacional de Educação à Distância.

Seguindo as tendências das novas tecnologias na educação, Nildo implantou a fábrica de software denominada SIATE – Sistema Internacional Aberto de Tecnologia Educacional, por onde foi construído

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 33

diversos softwares da família LMS, plataforma reconhecida pela Educa – Madrid como um dos mais completos que se tem noticia no mundo;

Fazendo parte de seus empreendimentos, em setembro de 2011, Nildo fundou um dos sites educacionais mais visitados pela internet, de nome edubrazuca.com onde disponibiliza 127 cursos gratuitos para todo Brasil e tem o Gustavo Kuerten o Guga seu parceiro e Bandeira de Marketing;

Em 2012 teve seu projeto de graduação pela Internet, aprovado e credenciado pelo MEC nos seus 16 polos pelo Brasil, onde teve nota máxima em sua avaliação.

Nildo Ferreira entende que não basta viver num estado que naturalmente já tem suas belezas naturais como o Espírito Santo, e que precisa sim de algo muito mais significativo, que é amar onde você vive e as pessoas que participam do seu dia -a- dia, contribuindo com o progresso que o mundo exige.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 31/2012

Concede Título de Cidadão Espíritossantense ao Senhor Antonio Carlos Pereira de Lima

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadão

Espíritossantense ao Senhor Antonio Carlos Pereira de Lima

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 20 de abril de 2012.

LUCIANO REZENDE Deputado Estadual – PPS

JUSTIFICATIVA

Antônio Carlos Pereira de Lima, graduado em Direito pela UNICRUZ/RS, inscrito na OAB/ES

sob o nº. 10.377, Técnico em Contabilidade e MBA em Gestão Empresarial.

Ao longo de sua carreira, atuou na área comercial, jurídica e administrativa, com destaque nas empresas: Cépra Tratores S/A, na qual atuou por mais de 10 anos na área comercial; Parque Jardim do Sossego LTDA – Diretor Comercial e A&C Assessoria Jurídica e Cobranças LTDA – Sócio/Advogado.

A partir de 1999, passou a atuar para o Grupo Sá Cavalcante, ocupando, atualmente, o cargo de Diretor Geral da Televisão Capixaba Ltda.

Em sua atuação, participa ativamente, a 13 anos, da divulgação do Desfile das Escolas de Samba Capixabas, contribuindo para o seu crescimento, com a transmissão televisiva AO VIVO do “Carnaval Capixaba”.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA DEPUTADA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 32/2012

Concede título de cidadania espírito-santense a Sra.

Claudia Cardoso de Souza.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Sra. Claudia

Cardoso de Souza o Título de Cidadania de Espírito-Santense.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões 23 de abril de 2012.

SOLANGE LUBE

Deputada Estadual-PMDB

JUSTIFICATIVA

Claudia Cardoso de Souza é natural do Rio de Janeiro. Graduou-se em Direito pela PUC/RJ, em julho de 1988. Como advogada, exerceu essa profissão até seu ingresso na magistratura do Trabalho.

Em 1992, foi aprovada no primeiro Concurso

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para Juiz Substituto do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 17ª. Atuou como Juíza Substituta nas 1ª, 2ª, 3ª e 5ª Varas do Trabalho da Capital e nas varas de Linhares, Afonso Cláudio, Alegre e Colatina. Promovida à Juíza Titular por merecimento para 1ª Vara do Trabalho da Capital, a partir de maio de 1994.

Já como Juíza Titular, respondeu pelas 1ª, 3ª, 4ª e 11ª varas do Trabalho de Vitória. Foi Diretora do Fórum Trabalhista da Capital nos anos de 1994, 1995 e 1996.

Dra. Cláudia atuou também como Professora de Direito Processual do Trabalho da Escola da Magistratura da Justiça do Trabalho do Espírito Santo, entre os anos de 1995-2000.

Como Juíza Convocada, trabalhou em diversos períodos descontínuos desde maio de 1994 e ainda de forma contínua durante o período compreendido entre 2003 e 2005.

Foi Presidente da Comissão Examinadora da 3ª Fase do VI Concurso Público para Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região em 2003.

Em 16/03/2007 foi promovida à Desembargadora Federal do Trabalho pelo critério de merecimento. No ano de 2010, assumiu a função de Gestora de Metas do Conselho Nacional de Justiça representando o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região.

Atualmente, Dra. Claudia ocupa o cargo mais alto do Tribunal do Trabalho do Espírito Santo: o de Presidente. A magistrada foi eleita para exercício dessa função durante o biênio de 2011-2013, período em que acumula as funções de Presidente e Corregedora do TRT 17, e ainda a de Membro do Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho.

Em 28 de setembro de 2011, assumiu a condição de Conselheira do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, representando a região Sudeste. (2011-2013).

Diante desse importante currículo, conclamo aos nobres pares a aprovação do presente projeto.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Publique–se. Após o cumprimento do art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça e de Defesa da Cidadania. Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DA DEPUTADA

REQUERIMENTO N.º 84 /2012 Senhor Presidente:

A Deputada infra-assinada, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, com fulcro no art. 163, inciso VI, da Resolução nº 2700 de 15/07/2009, requer a V. Ex.ª, a retirada do Projeto de Lei n.º 425/2011, de sua autoria, que Denomina de “Professor Clóvis de Abreu” o viaduto que está sendo construído na Avenida Carioca, na praia da Costa, município de Vila Velha.

Palácio Domingos Martins, 24 de abril de 2012.

LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual - PMDB

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Defiro.

Continua a leitura do Expediente O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO N.º 85/2012

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Ex.ª que encaminhe ao Exmo Senhor Secretario de Estado da Justiça Senhor Ângelo Roncalli de Ramos Barros, o seguinte pedido de informação:

Qual a real causa, razão e/ou viabilidade de fuga de detentos de uma Unidade Prisional de “Segurança Máxima”. Entendemos que “segurança máxima” significa risco de fuga inexistente, todavia esta é a terceira vez que recebemos esta lamentável notícia de fuga desta mesma unidade prisional, que não está sendo capaz de manter os detentos em seu interior. Já foi noticiado que a penitenciária conta com sistemas tecnológicos de segurança e somente uma falha de operação ou facilitação poderiam ter permitido a ocorrência. Portanto estamos aguardando no prazo regimental vossa manifestação.

Sala das Sessões, 24 de abril de 2012.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 35

GLAUBER COELHO Deputado Estadual

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Oficie–se. Continua a leitura do Expediente

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

INDICAÇÃO N.º 258/2012

Senhor Presidente:

O Deputado Estadual, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso VIII, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO da seguinte matéria:

“Determinar a realização de estudos visando à criação do FUNDO ESTADUAL DE DEFESA ANIMAL – FEDA, destinado ao repasse de recursos financeiros, por meio de convênios com Prefeituras e entidades de Defesa e Proteção Animal, objetivando castração, identificação e conscientização da população em prol da posse e guarda responsável e custeio e infra estrutura às entidades que trabalham com animais silvestres e exóticos.”

Vitória, 18 de abril de 2012.

DOUTOR HÉRCULES

Deputado Estadual – PMDB

JUSTIFICATIVA

A Constituição da República Federativa do

Brasil estabelece que garantia fundamental o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225, VI).

Para assegurar a efetividade desse direito, incube ao Poder Público: Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (§ 1º, VII)

O problema dos animais é um tema de saúde pública e de meio ambiente.

Todas as organizações e entidades especializadas no assunto defendem que o melhor método de Controle Populacional dos animais deve ser através da esterilização, dessa forma entendemos que há a necessidade de criação de um Fundo Estadual, destinado ao repasse de recursos financeiros, por meio de convênios com Prefeituras e entidades de Defesa e Proteção Animal, objetivando a castração, a identificação e a conscientização da população em prol da posse e da guarda responsável e de custeio e infra estrutura às entidades que trabalham com animais silvestres e exóticos, muitas vezes oriundos do desmatamento pelo próprio poder público, gerando desta forma, um passivo ambiental a estasentidades que também atuam com animais provenientes do tráfico e maus tratos aos animais exóticos.

Ante ao exposto, está plenamente justificado o mérito da presente indicação, razão pela qual solicito sua aprovação e o conseqüente envio da mesma a Sua Excelência o Governador Renato Casagrande, a fim de que seja realizado de estudos e a tomadas as providências, visando à criação do FUNDO ESTADUAL DE DEFESA ANIMAL - FEDA.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Em discussão a Indicação n.º 258/2012, que acaba de ser lida. (Pausa)

Não havendo quem queira discuti–la, declaro

encerrada a discussão. Em votação.

Adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ROBERTO CARLOS) – Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que não há mais Expediente a ser lido. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Não havendo mais Expediente a ser lido, passa-se à fase das Comunicações. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules. O SR. DOUTOR HÉRCULES – Senhor Presidente, declino. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra ao Senhor Deputado Marcelo Santos. O SR. MARCELO SANTOS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, inicialmente, lamentamos o sepultamento do Fundap na noite de ontem, já noticiado pela grande mídia num artigo importante escrito pelo economista Orlando Caliman. Seria interessante que todos os cidadãos o lessem, pois traduz a essência do Fundap e a não atenção do

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Governo Federal em relação à contribuição que do Estado do Espírito Santo dá à Nação. Senhor Presidente, falaremos sobre um tema que virou notícia nos jornais nos últimos dias: a operação no Município de Presidente Kennedy. É inadmissível esse tipo de coisa. O nosso Estado se organizou para aplicar os seus recursos de forma mais concreta para que chegassem, na ponta, com investimentos nas áreas da Saúde, de Educação e tantas outras. Mesmo com as deficiências, saltou de um investimento que tinha por conta do comprometimento da sua receita de cinquenta e sete milhões de reais para um bilhão de reais de investimentos com recursos do Tesouro. Diante dessa guerra que enfrentamos no Congresso Nacional sobre o novo marco regulatório dos royalties de petróleo, o Estado do Espírito Santo dá exemplo negativo, pois os recursos dos royalties de petróleo são investidos de forma equivocada naquele Município. Um artigo publicado no jornal A Folha de São Paulo diz que o Estado do Espírito Santo dá um exemplo a não ser seguido. Porque os recursos no Município de Presidente Kennedy são investidos de forma totalmente equivocada. É uma cidade com pouco mais de dez mil habitantes; proporcionalmente, com uma das maiores receitas per capita do Brasil, mas a sociedade não conseguiu ainda enxergar esses recursos. O nosso registro é válido. Cumprimentamos o Tribunal de Justiça e as forças que operaram essa ação, como o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a Polícia Federal, para que estancássemos as operações lá praticadas.

A cidade de Presidente Kennedy recebe recursos oriundos dos royalties de petróleo. Setenta por cento da população é rural e apenas trinta por cento é urbana. Ou seja, num universo de dez mil habitantes, três mil moram em área urbana e sete mil em área rural. A área rural é desassistida e na urbana é feita pouca coisa. Assim, o assistencialismo prevalece. Aí acontecem as manifestações da sociedade local, pois há um assistencialismo confesso com um dinheiro que poderia ser mais bem empregado. Ações de não empregar melhor os recursos ocorreram e ocorrem no Município de Presidente Kennedy. Isso está sendo debatido pelo Brasil e estão dizendo que os recursos dos royalties não são bem aplicados.

O Estado do Espírito Santo, que tanto luta pela permanência dos royalties, principalmente dos contratos firmados, e não dá o exemplo. Por que ter royalties de petróleo se eles são mal aplicados, mal geridos? O exemplo colocado na parede é o do Município de Presidente Kennedy. Então como Presidente da Comissão de Petróleo, Gás e Energia, não poderíamos ficar calado diante dessas ações. Sempre registramos esse problema do Município de Presidente Kennedy.

Recentemente, recebemos algumas pessoas que lá moram e se manifestaram diante de uma discussão que fazíamos dos investimentos de royalties nos municípios produtores e o que estavam fazendo com esses recursos para que pudéssemos, primeiramente, qualificar os nossos jovens a fim de que fossem absorvidos pela indústria do petróleo, por essa cadeia produtiva. Porém, o Município de Presidente Kennedy não conseguia fazer isso. Senhor Presidente e colegas Parlamentares, esse é o nosso registro como Presidentes da Comissão de Petróleo, Gás e Energia, cumprimentando mais uma vez as forças que operaram para estancar de uma vez por todas a má empregabilidade de recursos públicos, principalmente, oriundos dos royalties de petróleo. Caso tivéssemos deixado a continuidade das ações, estaríamos estampados na discussão nacional de hoje, realizada por questões do novo marco regulatório, pois o Estado do Espírito Santo não é exemplo a ser seguido devido ao ilustre Município de Presidente Kennedy, que desviou recursos conforme a denúncia do Presidente do Tribunal de Justiça, seguido do apoio do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas e da Polícia Federal. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Atayde Armani, Aparecida Denadai, Sérgio Borges e Solange Lube)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho.

O SR. GLAUBER COELHO – (Sem

revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, na manhã de hoje compartilhamos de um momento extremamente feliz, não somente para nós e a equipe, mas temos certeza de que para toda esta Casa de Leis também. Este é o ano em que, na área literária e cultural, grandes homens da vida pública lançam livros e biografias. Recentemente, o nosso amigo e Ex–Governador, Senhor Paulo Hartung, também o fez. E ontem, esta Casa de Leis recebeu a visita do Senhor Albuíno Azeredo, também Ex–Governador, para da mesma forma lançar sua biografia.

Aproximadamente há quinze meses, nós, da 2.ª Secretaria, especificamente a Coordenação de Relações Institucionais desta Casa de Leis, começamos a pensar e a amadurecer para escrevermos biografias e livros que contassem a história das regiões do Estado do Espírito Santo. Hoje, pela vez primeira, desde quando foi fundada esta Casa de Leis, a Assembleia Legislativa toma uma iniciativa de lançar publicamente o primeiro livro Caparaó: Histórias e Potencialidades; livro esse que foi pensado, elaborado e construído com

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muita dedicação, amor, carinho, entrega e labuta. E conseguimos. Tiramos do forno o primeiro livro já feito pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo. É um livro que conta a história e as potencialidades do Caparaó. A nossa intenção é continuar essa saga para as outras nove regiões do Estado do Espírito Santo.

Queremos, publicamente, compartilhar a nossa alegria e satisfação de ver o livro concluído. Quantas noites mal dormidas; quantas idas e vindas ao Caparaó. Então agradecemos penhoradamente a vários companheiros que fazem parte desta história. Começamos na figura impoluta dos queridos amigos, Senhores Carlos Eduardo Casa Grande; Julio Cesar Bassini Chamun; Antonio Carlos Sessa, conhecido como Tonico, o eterno fotografo desta Casa de Leis; Ademir Rodrigues; e Mirian Scárdua, do Diário Oficial.

Fazemos questão de ler alguns nomes da equipe técnica: Senhora Mirtes da Rocha Rodrigues, Coordenadora; Senhora Jaísa Kleim, Senhora Juliana Ferreira de Paula, Senhora Vanilza Marques da Silva, Texto e Pesquisa; Senhora Lenice Xavier de Almeida e Senhora Selma Maria dos Santos, Revisão; Senhor Antonio Carlos Sessa, Coordenador; equipe do Diário do Poder Legislativo; o Departamento da Imprensa Oficial; os colaboradores, Senhor Roberto Carlos Scardino Justo Marcondi, historiador e diretor da Casa da Cultura Iunense; Senhora Gilciléia Costa de Oliveira, historiadora e professora; o Centro de Memória José Luiz Côrrea da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo; a Biblioteca Senador João Calmon, da Assembleia Legislativa e, principalmente, o querido amigo Senhor Hebert de Almeida Cavalcanti, que capitaneou, direcionou e levou à frente este sonho, que não é mais sonho, ou seja, na manhã de hoje o sonho foi transformado em realidade.

Com muita alegria e satisfação compartilhamos este presente e ideia com todos os Senhores Deputados e Deputadas desta Casa de Leis.

Temos a certeza de que quem não tem passado e não tem história, não tem presente; não consegue criar raízes solidas no presente. Quem não tem raízes solidas no presente jamais conseguirá pavimentar o seu futuro. Por isso, apresentamos publicamente para cada colega Parlamentar, a você telespectador que está em casa agora ou até mesmo nos gabinetes nos assistindo, este momento ficará marcado nos Anais desta Casa, ficará marcado na história da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo com o lançamento do primeiro livro Caparaó: Histórias e Potencialidades.

Agradeço ao ex–presidente da Assembleia Legislativa, Senhor Rodrigo Chamoun, o incentivo, o apoio, o suporte. E de igual forma aos meus companheiros da Mesa Diretora, Senhores Deputados Theodorico Ferraço e Roberto Carlos, que acreditaram e apostaram nesse sonho. Não foi gasto nenhum recurso sequer desta Casa de Leis, pois tudo

foi feito em parceria com outras instituições e outros companheiros.

Estendo minha profunda gratidão a todos aqueles que colaboraram para que esse sonho se tornasse realidade. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Doutor Henrique Vargas, Luciano Pereira, Luciano Rezende, Luiza Toledo e Sandro Locutor)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Parabéns, Senhor Deputado Glauber Coelho, e parabéns em dobro quando disse que o livro foi feito sem gastar um tostão da Assembleia Legislativa. Isso é importante. Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo. O SR. JOSÉ ESMERALDO – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, pessoas que nos assistem pela TV Assembleia e TV Educativa, nossos taquígrafos, funcionários desta Casa de Leis, inicialmente fazemos uma saudação especial ao nosso amigo cariaciquense, Deputado Marcelo Cariacica Santos, pelo trabalho que tem feito no Município de Cariacica. Saudamos também esses jovens maravilhosos que estão aqui hoje nos dando o prazer e a satisfação ao nos ouvir e de conhecer a Assembleia Legislativa. Que venham outras vezes. Deus ajude e abençoe todos vocês. Vamos nos reportar a uma questão que traz situações seriíssimas para o povo do Brasil e do Estado do Espírito Santo: a dengue. Hoje, vimos pela televisão que no Estado do Rio de Janeiro existe uma epidemia de dengue. Essa nossa fala hoje é um alerta que fazemos sobre o assunto, Senhor Deputado Luciano Rezende, V. Ex.ª que foi Secretário de Saúde da Prefeitura de Vitória, quando na época o fumacê funcionava. Sabemos que o fumacê é muito importante para evitar a proliferação do terrível mosquito da dengue. Por isso, da tribuna desta Casa de Leis, vimos nos reportar a essa doença gravíssima. É importante que todos saibam que a dengue mata. A dengue hemorrágica leva o paciente a óbito. É importante que, além do serviço público, também façamos a nossa parte. A nossa parte tem que ser feita. Sessenta por cento de todos os casos de dengue têm sua origem dentro das residências. Então temos a obrigação e o dever de nos proteger e proteger também a sociedade. Por isso, hoje, estamos da tribuna desta Casa para fazer esse alerta. Não vamos deixar que aconteça a epidemia para depois tomar providências. Vamos tomar providência antes.

Quantas e quantas pessoas foram a óbito no ano passado em Vitória em função da dengue. Este ano temos de monitorar aquilo que nos pertence, como a nossa residência, os nossos quintais, as

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nossas caixas d’água. A respeito daqueles quintais baldios devemos avisar às prefeituras, porque neles, com certeza, está a proliferação desse maldito mosquito da dengue.

Como Deputado, representamos uma parcela da sociedade. Portanto, não poderíamos deixar de assomar a esta tribuna neste momento difícil para o Estado do Espírito Santo, quando lamentavelmente foi extinto o Fundap. Lamentavelmente as prefeituras do Interior ficarão mais empobrecidas e, consequentemente, o povo daquele Município ficará mais pobre também. É lamentável! A luta foi realizada!

Parabenizamos o Governador Renato Casagrande, que não mediu esforços a fim de que essa situação fosse modificada. Entretanto, a diabolicidade daqueles Parlamentares no Congresso Nacional foi muito forte; ganharam no voto. Saudamos, também, os Senhores Senadores Magno Malta e Ricardo Ferraço, que também lutaram. Esses três homens brilhantes fizeram tudo que podiam para que não houvesse esse desastre no Estado do Espírito Santo: a extinção do Fundap.

Ainda há pessoas querendo justificar, da tribuna da Assembleia Legislativa, que o Fundap era maléfico para o Estado do Espírito Santo. Isso é uma mentira, uma palhaçada, é picaretagem. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Gildevan Fernandes e Rodney Miranda)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Nilton Baiano.

O SR. NILTON BAIANO – (Sem revisão

do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, no pronunciamento do Senhor Deputado Marcelo Santos, S. Ex.ª abordou o problema levantado pela Justiça do Estado do Espírito Santo, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, sobre a questão do Município de Presidente Kennedy. Na verdade, segundo informações, não foram erros contábeis, não foram erros por interpretação da Lei n.º 8666, mas foi montado um esquema para desviar recursos públicos daquele Município, que como disse o Senhor Deputado Marcelo Santos, tem apenas dez mil habitantes e com a maior renda per capta do País. O que se admira é que o IDH é muito pequeno. Na pesquisa de gestão realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, os Municípios de Vitória, de Vila Velha e de Guarapari são os que aparecem em primeiro lugar, enquanto o Município de Presidente Kennedy, com um volume enorme de dinheiro, tem um Índice de Desenvolvimento Humano pequeno.

Na verdade, essas pessoas ainda não se

deram conta de que não podem fazer desvio, não

podem fazer corrupção na área pública. Se quiserem, vão para a área privada, montem uma empresa e pratiquem corrupção dentro da sua empresa. O que acontece com o dinheiro público? O prefeito se elege e no dia seguinte já manda pedir o saldo financeiro da prefeitura. Aí vem um saldo bancário de vinte, de trinta milhões de reais. Ele acha que esse dinheiro é dele e pode fazer o quiser; mas não pode. Na verdade, estão de parabéns a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal.

Senhor Presidente e Senhores Deputados, o Senhor Deputado José Esmeraldo falou nesta tribuna sobre a questão do Fundap. Na verdade, o que é o Fundap? Muitas são as pessoas - a sociedade de um modo geral - que não sabem o que é o Fundap. É um fundo criado há mais de quarenta anos para gerar empregos, desenvolvimento, melhorar as áreas da Saúde, Educação, Segurança Pública. De repente é extinto, porque um discurso do Governo Federal diz que esses incentivos prejudicam o País. Antes do Fundap o Brasil era pior; depois do Fundap, isso tem que ser dito, o Brasil melhorou, com os últimos Presidentes. O Sr. Doutor Hércules – O Fundap será desculpa para muitos prefeitos incompetentes justificarem o que não fizeram até agora. A verdade é a seguinte: não sofremos ainda o impacto do fim do Fundap; passaremos a sofrer a partir do ano que vem, mas, com certeza, ouviremos esse discurso na campanha que começará em 7 de julho de 2012. Então muitos prefeitos incompetentes, que não fizeram nada pela Saúde até agora, colocarão a culpa no Fundap.

Agradecemos o aparte que nos foi concedido. O SR. NILTON BAIANO – Então, a partir do ano que vem, os municípios terão diminuídos esse aporte financeiro. Hoje, os jornais publicaram que o Senador Magno Malta disse que o Ministro Guido Mantega humilhou nosso Governador. Nesta Casa temos que elogiar S. Ex.ª pelo trabalho, pela dedicação, pelo esforço que fez para manter o Fundap. Esta conta será paga por alguém; não será paga só pelos municípios e Estados. Senhor Presidente, encerrando o nosso discurso, no próximo domingo, dia 29 de abril de 2012, o Partido Progressista fará nesta Casa um encontro em que discutiremos questões internas do Partido, tanto que não estamos fazendo convite a nenhuma autoridade. Discutiremos questões partidárias do Partido Progressista, principalmente voltadas para as eleições de 2012. Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Claudio Vereza e Esmael de Almeida)

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 39

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos.

O SR. ROBERTO CARLOS – (Sem

revisão do orador) – Senhor Presidente Theodorico Ferraço, nobres Deputados, Senhoras Deputadas Luzia Toledo, Solange Lube e Lúcia Dornelas, esta semana se encerra praticamente com o último ato do nosso concurso público. Até o dia 30 de abril de 2012, faremos a nomeação dos cento e quarenta e um candidatos aprovados.

Registramos que o Senhor Presidente Theodorico Ferraço teve um papel muito importante na efetivação desse concurso já na outra Legislatura, quando a reforma administrativa foi pilotada nesta Casa; e esta Legislatura, com os trinta Deputados dando suporte e apoio à Mesa Diretora para que o concurso público ocorresse da melhor forma possível. E o que podemos dizer para a sociedade capixaba é que o concurso público se encerra com a nomeação e, evidentemente, logo após, com a posse dos concursados.

Temos uma fala para os servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, principalmente para aqueles servidores em cargos comissionados, que são muito importantes para esta Casa. Este Poder não funcionaria da forma como funciona, a atuação da Assembleia Legislativa não seria tão vigorosa, os nossos mandatos não seriam exitosos se não fosse a presença dos nossos servidores comissionados. Assumimos um compromisso não só com a sociedade capixaba, mas também com os órgãos de controle como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, em relação à reforma administrativa feita pela Casa, que graças a Deus transcorreu tudo dentro da normalidade. Mais recentemente lemos, um pouco triste, algumas notas nos jornais, mas resolvemos não respondê–las. Como se diz: O tempo é o Senhor da razão. Então aguardamos o tempo certo para a efetivação da reforma administrativa. Não temos dúvida alguma de que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo ao realizar o concurso público, ao nomear os concursados, dá um passo adiante no que diz respeito à atuação e visão que a população tem desta Casa de Leis. Nós cumprimos essa tarefa! Senhor Presidente, esta semana assinaremos o ato de nomeação dos cento e quarenta e um concursados para se tornarem servidores efetivos desta Casa de Leis. Outro tema que gostaríamos de abordar nesta manhã é acerca da posse da Diretoria da Associação de Pequenos e Microempreendedores no bairro Central Carapina, que aconteceu, ontem, na Serra. O bairro Central Carapina está contido naquele território hoje definido pelo Governo do Estado como os territórios a serem abraçados pelo programa

Estado Presente – em Defesa da Vida. O bairro Central Carapina este mês, praticamente nas últimas semanas, vem sofrendo uma escalada de violência e aumento da taxa de homicídio. Já tivemos uma reunião com o Senhor Henrique Herkenhoff, Secretário de Estado Segurança Pública. Usamos a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo para dizer novamente que o bairro Central Carapina precisa de um olhar especial, porque o que está acontecendo não pode passar despercebido pelas autoridades. Ontem, a Aderes, na pessoa de seu Diretor–Presidente Senhor Pedro Gilson Rigo demonstrou o que é um olhar para esses bairros do Programa Estado Presente – em Defesa da Vida. Esses bairros do programa Estado Presente – em Defesa da Vida são mapeados pelo próprio Governo do Estado, mas que precisam de uma presença maior de políticas públicas. Podemos dizer que, ontem, a Aderes cumpriu a sua parte. Não estamos dizendo que tem Secretaria A ou B que não esteja cumprindo sua parte, mas estamos precisando, em Central Carapina, de uma presença maior das policiais civil e militar, principalmente na ostensividade, porque nos últimos meses estamos vivenciando em Central Carapina uma escalada da violência. É importante que o Governo entre naquele bairro para estancar isso. Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Freitas e Marcelo Coelho)

A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – Senhor

Presidente, pela ordem! Recorro do despacho de V. Ex.ª, proferido durante o Pequeno Expediente desta sessão, ao Projeto de Lei n.º 144/2012, de minha autoria, para o Plenário.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Defiro o pedido de recurso.

À Comissão de Justiça para oferecer parecer sobre o recurso.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Genivaldo Lievore, na fase das Comunicações. O SR. GENIVALDO LIEVORE – (Sem

revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, no início desta sessão foi proclamada a palavra de Deus que diz: A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.

Então, esta Casa de Leis, que também tem a função de fiscalizar a aplicação do dinheiro público, precisa estar atenta e usar de muita sabedoria no que está ocorrendo no Estado do Espírito Santo. Todos os membros desta Casa de Leis precisam analisar a representação do Ministério Público, no caso do Município de Presidente Kennedy; precisamos

40 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

analisar a sentença do Desembargador Pedro Valls Feu Rosa; precisamos requerer à Polícia Federal o inquérito, porque também temos atribuições e responsabilidades com os atos que acontecem com o dinheiro público do Estado do Espírito Santo. A palavra de Deus do dia de hoje diz que devemos olhar com sabedoria e muito discernimento para os fatos narrados naquelas peças judiciais, que são públicas.

Queremos também relatar alguns dados, Senhor Deputado Claudio Vereza. O Município de Presidente Kennedy arrecadou de royalties de petróleo e participação especial, do ano de 2005 até o mês de abril deste ano, quinhentos e sessenta e quatro milhões de reais, ou seja, mais de meio bilhão de reais. É muito dinheiro! O Estado do Espírito Santo arrecadou no ano passado um bilhão e sessenta e um milhões de reais de royalties e participação especial. Até abril deste ano já tivemos creditado nas contas do Governo do Estado quatrocentos e vinte e quatro milhões de reais de royalties e participação especial.

Precisamos olhar com sabedoria o que está acontecendo, principalmente neste momento em que o Congresso Nacional votou o fim do incentivo fiscal, reduziu de doze para quatro por cento. Inicialmente a proposta de redução da alíquota era para zero.

Vamos nos valer rapidamente das palavras do

Ex–Governador Paulo Hartung na palestra Serra Pós-Fundap, que V. Ex.as devem ter recebido, sobre o momento econômico do Brasil, sobre as políticas macroeconômicas do Governo Federal. Acrescentamos às palavras do Ex–Governador: e com investimentos públicos, porque o Estado nos últimos anos não os tinha, ou seja, o aumento real do salário mínimo; o programa Minha Casa Minha Vida que dão mais vigor à economia; vigor na geração de emprego e na melhoria da Educação. Por isso precisamos olhar com sabedoria para poder analisar os resultados. Além disso, o Ex–Governador Paulo Hartung, naquela palestra, acrescenta novos investimentos, como novos portos no Estado do Espírito Santo; a oitava usina de pelotização; o terminal para exportação de GLP, no município de Aracruz; o início das obras da empresa Jurong, que já tem encomenda para produzir para a Petrobras, é a empresa do Governo do Estado que mais investiu no Espírito Santo; a ampliação do Porto de Vitória; a construção do Polo Gás–Químico, no Município de Linhares; a instalação das empresas Weg Motores, no Município de Linhares, e da Itatiaia, no Município de Sooretama; a quarta usina de Ubu; a concessão da BR–101. Todos esses são acontecimentos econômicos que darão vigor à economia do Estado do Espírito Santo. Sem falar do nosso café de qualidade e com o qual – segundo o que disse o Senhor Enio Bergoli, Secretário de Estado de

Agricultura – podemos arrecadar setecentos milhões de reais.

Portanto, temos todas as condições de continuar desenvolvendo este Estado com competência e gestão. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES – (Sem revisão

do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, mais uma vez agradecemos ao Governador do Estado, Senhor Renato Casagrande, o empenho feito no Congresso Nacional em defesa brilhante do Fundap, defesa esta que todos nós, ao invés de criticarmos a utilização do recurso, temos que nos preocupar com a perda, que é significativa e trará transtornos para a sociedade capixaba, como desemprego e paralisação de investimentos. E temos de nos preocupar com isso sim. Senhor Presidente, assomamos a esta tribuna também para abordar outro tema. O Governador Renato Casagrande encaminhou mensagem a esta Casa de Leis, aprovada por nós, que tratava da nomeação de cento e quatro delegados de Polícia. Mas, infelizmente, os salários pagos aos profissionais dessa área não são atrativos como os de outras categorias. Dos noventa e seis que foram nomeados, quinze já passaram em outros concursos, e temos para serem nomeados dez delegados que estão sub júdice. Nos outros cargos, isto é, de escrivão de polícia, de agente de polícia e de investigador de polícia que estavam sub júdice, o Governador Renato Casagrande nomeou por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Seger – Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos. Então, temos dez situações nesse sentido. Conversamos com o Senhor Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo nesta Casa, para que em entendimento com a Secretaria de Estado da Segurança Pública sejam nomeados imediatamente esses delegados, haja vista que hoje, pela manhã, no programa Bom Dia Espírito Santo um cidadão da cidade de Vargem Alta teve a coragem de dizer que no terreno dele, que na casa dele ele será o delegado.

O Senhor Deputado Nilton Baiano tem uma base forte em Vargem Alta, assim como o Senhor Deputado Glauber Coelho, e na localidade não existe delegado. Precisamos dotar todos os municípios de delegados para apuração imediata das infrações.

O Senhor Deputado Freitas, assim como o

Senhor Deputado Gildevan Fernandes, sempre nos cobram em relação ao crime que resultou na morte do Senhor Valdenir José Belinelo, diretor do Hospital Roberto Arnizaut Silvares. Mas não temos uma resposta imediata por falta de efetivo policial, por falta de delgado e de uma força-tarefa para elucidar esse crime bárbaro contra uma pessoa da sociedade.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 41

O Sr. Freitas – Parabenizamos V. Ex.ª, Senhor Deputado Gilsinho Lopes, pelo pronunciamento. O que nos preocupa e por que estamos cobrando? Porque faz mais de um mês que ocorreu a tragédia com o Senhor Valdenir José Belinelo, diretor do Hospital Roberto Arnizaut Silvares, segundo maior hospital do Estado, e até o momento não temos uma resposta.

Ontem, assistimos a uma entrevista com o Senhor Joel Lyrio, Chefe da Polícia Civil, que falou que o inquérito precisa ajudar a não permitir a impunidade dos fatos. Então esse inquérito policial precisa de respostas rápidas. A família não mora no Estado do Espírito Santo, mas não podemos ficar sem uma resposta para esse fato. Gostaríamos de ser convidado pelo Chefe da Polícia Civil para ele nos apresentar o que foi apurado até o momento.

O SR. GILSINHO LOPES – Senhor

Deputado Freitas, enquanto Presidente da Comissão de Segurança nesta Casa, estaremos com o Chefe da Polícia Civil, Senhor Joel Lyrio, hoje, às 11h para discutir sobre a situação. V. Ex.ª, assim como o Senhor Deputado Gildevan Fernandes, poderão nos acompanhar. Porque não podemos ficar sem dar respostas para a sociedade, mas para isso precisamos dotar as delegacias de recursos humanos necessários.

Toda a Polícia se mobilizou em função do desaparecimento dos cinco jovens que viajavam de carro de São Mateus para a Bahia, que infelizmente foram encontrados mortos na ponte do Rio Mucuri. A Polícia toda se mobilizou e apenas um lavrador encontrou os corpos. A Polícia percorreu toda a área, inclusive de helicóptero, e não conseguiu localizar os corpos. Estavam, inclusive, com ilações de que o desaparecimento dos jovens poderia estar associado ao sequestro ou latrocínio.

Precisamos dotar as unidades de policiais e para isso pedimos aos Senhores Deputados Sérgio Borges e Atayde Armani, Líder e Vice–Líder do Governo respectivamente, que em entendimento com o Secretário de Segurança Pública nomeiem esses delegados que estão sub júdice, mas que tem condições favoráveis em primeira instância e agora também em segunda instância. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Da Vitória.

O SR. DA VITÓRIA – (Sem revisão do

orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, bom-dia! Senhor Presidente Theodorico Ferraço, cumprimentamo-lo, mais uma vez. Ao seu lado os Senhores Deputados Gilsinho Lopes e José Esmeraldo, contando com a experiência da Mesa Diretora. Cumprimentamos, também, a Senhora Deputada Luzia Toledo e em seu nome saudamos todos os membros deste Poder; a sociedade

que nos assiste pela TV Assembleia; profissionais de imprensa e colaboradores desta Assembleia Legislativa.

Senhor Presidente Theodorico Ferraço, nesta fase das Comunicações, tendo oportunidade de nos manifestar, chamamos a atenção de V. Ex.ª para falar sobre a discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.° 11/2012, da pauta da Ordem do Dia.

Senhor Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo, mais uma vez pedimos a V. Ex.ª o consenso desta Casa, apesar de ser regimental e podermos utilizar do prazo regimental nas Comissões. Mas aguardarmos o Governo do Estado contemplar as instituições da Polícia Militar e do Bombeiro Militar com o Projeto de Lei Complementar n.º 11/2012, que reorganiza o quadro organizacional da Polícia Militar. Esperamos que esse compromisso do Governo do Estado conosco chegue em breve.

O Sr. Sérgio Borges – Essa solicitação de V.

Ex.ª já era preocupação do Governo do Estado. Existe um acordo na própria Comissão de Justiça – já conversamos com o Presidente dessa Comissão, Senhor Deputado Elcio Alvares – que será pedido vista por solicitação própria do Governador. Isso vai ao encontro do pedido de V. Ex.ª.

O SR. DA VITÓRIA – Senhor Deputado

Sérgio Borges, já havíamos solicitado a V. Ex.ª e ao Senhor Governador Renato Casagrande e agora só nos resta agradecê-los a sintonia do Governador com V. Ex.ª e nós, em nosso mandato. Desta forma faz com que compreendamos as dificuldades e limitações do Governo e estejamos, nesta Casa, apoiando suas ações enquanto representante legítimo da Polícia Militar, da Segurança Pública do nosso Estado, representante da sociedade no contexto geral. Esse tema nos interessa bastante. É obrigação nossa.

Reafirmamos também o compromisso com nossos companheiros, amigos, membros da Polícia Militar e Bombeiro Militar. Esperamos ansiosos pelo quadro organizacional, nosso QO, que será encaminhado pelo Governador Renato Casagrande, nesta semana, no mais tardar no início da próxima semana, para discutirmos, aprovarmos e aguardarmos a sanção do Governo para cumprir essa dívida com a sociedade, em especial com nossos membros da instituição.

Não adianta cobrarmos um trabalho melhor se não conseguimos oferecer uma boa condição de trabalho, motivação para as ascensões profissionais. A Polícia Militar precisa ser reconhecida, como toda instituição, como todo órgão, como todo segmento da sociedade.

Senhor Presidente, mais uma vez manifestamos nossa insatisfação. Ontem, foi o dia D no Senado Federal, onde encerraram as discussões naquele Plenário, sobre o projeto do Fundap. Vitória

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dos outros Estados. Não terá um cidadão, um representante que nos convença que o Estado do Espírito Santo saiu vitorioso. Não existe isso. É demagogia falar que não precisamos de dinheiro. Isso, não existe. Pode ser que o método utilizado não fosse o mais perfeito, mas vinha dinheiro para o cidadão. Para um Governo sério, o dinheiro é aplicado na educação, na saúde nos nossos hospitais que estão superlotados, no trabalho do homem do campo para manter seu filho, ou melhor, sua família para não vir para a cidade tentar emprego ou ficar na criminalidade, nas drogas, na prostituição por falta de oportunidade. E esse dinheiro do Fundap que nos foi tomado; Senhor Deputado Freitas, na nossa cidade, por exemplo, foram retirados dez milhões de reais por ano e que farão falta.

Tudo bem. O Plenário é soberano. Os outros Estados venceram. Mas a Senhora a Presidenta Dilma Rousseff deveria, pelo menos, ter solicitado um período de transição de no mínimo oito anos. A quantidade de sangue que perderíamos seria menor. O nosso Estado não precisaria investir no tempo para fazer força tarefa de economia. Não somos especialistas no assunto, mas não temos dúvida de que isso machucará muito o povo do nosso Estado. Os capixabas são guerreiros, vão vencer, mas não se esquecerão do descaso do Governo Federal com o Estado do Espírito Santo. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Concedo a palavra à Senhora Deputada Lúcia Dornellas. A SR.ª LÚCIA DORNELLAS – (Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, funcionários desta Casa de Leis, telespectadores da TV Assembleia, bom–dia. Assomamos a esta tribuna para falar sobre o evento que aconteceu na última quarta–feira, dia 11 de abril de 2012, no Sebrae; uma cerimônia realizada para entrega do prêmio Prefeito Empreendedor, edição 2011/2012. O Prêmio Prefeito Empreendedor acontece de dois em dois anos e é realizado pelo Sebrae. Nesta edição, sete categorias foram premiadas, além de um prêmio especial para os que realizaram trabalhos em favor da micro e pequena empresa.

Neste ano, tivemos vinte e um projetos finalistas. Quarenta e um projetos de várias prefeituras do Estado do Espírito Santo concorreram. Os premiados são: Destaque temático: Lei Geral Municipal da Micro e Pequena Empresa. Senhor João Carlos Coser, Prefeito de Vitória. Destaque temático: Crédito e Capitalização, Senhor Carlos Roberto Casteglione Dias, Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim. Destaque temático: Médios e grandes municípios, Senhor Antônio Alves Sérgio Vidigal, Prefeito de Serra, do PDT. Destaque temático: Formalização dos Pequenos Negócios e apoio aos Empreendedores Individuais, Senhor Carlos Roberto

Casteglione Dias, Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim. Destaque temático: Planejamento e Gestão Pública para o Desenvolvimento Sustentável, Senhor Antônio Carlos Machado, Prefeito de Pinheiros, do PSB. Destaque temático: Promoção do Desenvolvimento Rural, Senhor Cleone Gomes do Nascimento, Prefeito de Castelo, do PT. Prêmio Especial: Inclusão Produtiva, Senhor Neucimar Ferreira Fraga, Prefeito de Vila Velha. Melhor Projeto: Cariacica Capital da Micro e Pequena Empresa, Senhor Helder Salomão, Prefeito de Cariacica. Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos vinte e nove Deputados que votaram favorável ao projeto Cariacica Capital da Micro e Pequena Empresa. O Prefeito Helder Salomão recebeu, pela terceira vez consecutiva, o prêmio de Prefeito Empreendedor do Estado do Espírito Santo. Gostaríamos de falar sobre o Livro A força dos pequenos negócios, da Senhora Simoni Leite Siqueira, uma jornalista que escreveu a experiência da cidade de Cariacica na micro e pequena empresa. Parabenizamos os oito prefeitos agraciados por terem trabalhado em favor da micro e pequena empresa. Dos oito prêmios concedidos pelo Sebrae, cinco foram para o Partido dos Trabalhadores. Os prefeitos premiados foram os Senhores João Coser, Cleone Gomes do Nascimento e Helder Salomão. Tivemos o prazer de conseguir trinta livros para serem distribuídos para os colegas Deputados, principalmente aos futuros prefeitos dos municípios do Espírito Santo, a fim de que leiam e vejam o que foi a experiência no Município de Cariacica em favor da micro e pequena empresa. Parabenizamos, mais uma vez, o Prefeito Helder Salomão, por ser tricampeão como Prefeito Empreendedor do nosso Estado. (Muito bem!) A SR.ª LUZIA TOLEDO – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaríamos de falar ao Senhor Presidente, à Mesa Diretora, às Senhoras Deputadas Lúcia Dornellas, Solange Lube e Aparecida Denadai, aos demais Senhores Deputados desta Casa, que este Poder Legislativo sediará no dia 11 de maio, a partir das 14h, audiência pública nacional da CPMI da Violência contra a Mulher, que tem como relatora a Senadora Ana Rita Esgario. Como o dia 1.º de maio é feriado, não poderíamos deixar de convidar os Senhores Deputados presentes e, de forma muito especial, as Senhoras Deputadas para a audiência pública da CPMI da Violência contra a Mulher, em que, infelizmente, o Estado do Espírito Santo é campeão. Por isso é muito importante a presença das Senhoras Deputadas e dos Senhores Deputados. Precisamos dos nossos parceiros para nos ajudar a mobilizar a sociedade civil a fim de termos uma grande audiência pública, que contará com a presença de mais ou menos dez deputados federais e senadores do Brasil.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 43

No dia 2 de maio uma comissão composta pelas Senhoras Deputadas Aparecida Denadai, Lúcia Dornellas, Solange Lube, nós e demais convidados terá reunião com o Vice–Governador Givaldo Vieira, no gabinete de S. Ex.ª, às 14h. Senhor Presidente Theodorico Ferraço, estamos fazendo esse convite neste momento para que a sociedade tome conhecimento do trabalho que esta Assembleia Legislativa está fazendo em defesa da mulher, em defesa do fim da violência doméstica no nosso Estado. Porque, infelizmente, o Espírito Santo, como já dissemos, ocupa o primeiro lugar no ranking da violência contra a mulher. Por esse motivo precisamos muito da presença dos companheiros Parlamentares, como também dos técnicos desta Casa e da sociedade que acompanha os nossos trabalhos nessa audiência pública. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Comunico aos Senhores Deputados que estamos assinando, junto com os demais membros da Mesa Diretora, o Ato n.º 2872/2012, que diz:

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, usando de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1.º Não haverá expediente na Assembleia Legislativa no dia 30 de abril do corrente, em razão do Feriado Nacional do dia 1.º de maio.

Art. 2.º Deverá o dia não trabalhado ser compensado em 01 (uma) hora diária, a partir do dia 02.04.2012, devendo as chefias imediatas observarem o rigoroso cumprimento do horário estabelecido.

Art. 3.º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

Findo o tempo destinado à fase das Comunicações, passa–se à

ORDEM DO DIA:

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.º 11/2012, oriundo da Mensagem Governamental n.º 85/2012, que altera dispositivos da Lei n.º 3.196/1978 e Lei Complementar n.º 467/2008, revisando requisitos a serem preenchidos pelos candidatos ao ingresso nos quadros da Polícia Militar e de Bombeiros Militar. Publicado no DPL do dia 24/04/2012. (COMISSÕES DE JUSTIÇA, DE CIDADANIA, DE SEGURANÇA E DE FINANÇAS).

Discussão única do Projeto de Lei n.º 170/2011, da Deputada Lúcia Dornellas, que obriga as farmácias localizadas no âmbito do Estado, a manterem à disposição do público, para consulta, lista de medicamentos genéricos, em caracteres braile. Publicado no DPL do dia 30/06/2011. Pareceres n.os 312/2011, da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e legalidade, 35/2011, da Comissão de Saúde, 14/2011, da Comissão de Defesa do Consumidor, ambos pela aprovação e 04/2012, da Comissão de Finanças, pela rejeição, publicados no DPL do dia 24/04/2012. Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 62/2011, do Deputado Theodorico Ferraço, que dispõe sobre a proibição de construção de usinas nucleares no território do Estado e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 14/04/2011. Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 109/2012, do Deputado Sandro Locutor, que altera e inclui dispositivos na Lei n.º 9.784, de 20.01.2012, que regulamenta a oferta de serviços do tipo "couvert artístico" no Estado e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 13/04/2012. Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 06/2012, do Deputado Claudio Vereza, que concede Título de Cidadania Espírito–Santense ao Reverendíssimo Padre Humberto Pietrogrande. Publicado no DPL do dia 09/04/2012. Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 09/2012, do Deputado Luciano Pereira, que concede Título de Cidadão Espírito–Santense ao Senhor Rubens Zepherino dos Santos. Publicado no DPL do dia 12/04/2012. Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 05/2012, do Deputado Doutor Hércules, que concede Título de Cidadania Espírito–Santense ao Dr. Ophir Filgueiras Cavalcante Junior. Publicado no DPL do dia 03/04/2012. Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Decreto Legislativo n.º 07/2012, do Deputado Marcelo Santos, que concede Título de Cidadão Espírito Santense ao Sr. Wagner Tiso Veiga. Publicado no DPL do dia 10/04/2012. Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 09/2012, do Deputado José Esmeraldo, que obriga as Instituições da Rede Pública de Ensino do Estado do Espírito Santo a fornecer merenda diferenciada para estudantes clinicamente considerados diabéticos Tipo 01 (Infanto Juvenil), hipoglicêmicos e celíacos. Publicado no DPL do dia 15/02/2012.

44 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 121/2012, do Deputado Atayde Armani, que dispõe sobre a obrigatoriedade da permanência de salva–vidas junto a piscinas e balneários e revoga a Lei n.º 8.810, de 18.01.2008. (Em anexo, por se tratar de matéria correlata, Projeto de Lei n.º 140/2012, do Deputado Glauber Coelho). O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.º 11/2012. Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ELCIO ALVARES) – Convoco os membros da Comissão de Justiça, Senhores Deputados Sandro Locutor, Claudio Vereza, Gildevan Fernandes, Lúcia Dornellas e Luzia Toledo. O Projeto de Lei Complementar n.º 11/2012, de autoria do Governador do Estado, oriundo da Mensagem Governamental n.º 85/2012, altera dispositivos da Lei n.o 3.196/1978 e Lei Complementar n.o 467/2008, revisando requisitos a serem preenchidos pelos candidatos ao ingresso nos quadros da Polícia Militar e de Bombeiros Militar. Tivemos a oportunidade de conversar com o Líder do Governo, Senhor Deputado Sérgio Borges, e a intenção da Assembleia Legislativa, como sempre, é de participar de uma maneira importante no sentido de conciliar interesses e dar ao Governo, como sempre temos feito, apoio vigoroso às iniciativas governamentais. Senhor Presidente, avoco o projeto para relatar e me prevaleço do prazo regimental para oferecer parecer.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – É regimental.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (ELCIO ALVARES) – Devolvo a palavra à Mesa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO

FERRAÇO) – Discussão única do Projeto de Lei n.o 170/2011.

Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. Em votação o Projeto de Lei n.º 170/2011, na

forma do parecer da Comissão de Saúde. Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam sentados. (Pausa) Aprovado. À Secretaria para extração de autógrafos. Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 62/2011. Em discussão. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue às Comissões Permanentes.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 109/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. O projeto segue às Comissões Permanentes.

(Retiram-se momentaneamente os Senhores Deputados Dary Pagung e Gildevan Fernandes)

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 06/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. O projeto segue às Comissões Permanentes. Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 09/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. O projeto segue às Comissões Permanentes. Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 05/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. O projeto segue à 3.ª sessão. Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 07/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão. O projeto segue à 3.ª sessão. Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 09/2012. Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 121/2012. (Em anexo, por se tratar de matéria correlata, Projeto de Lei n.º 140/2012) Em discussão. (Pausa) Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão. O projeto segue à 2.ª sessão. O SR. MARCELO COELHO – Senhor Presidente, pela ordem! Acabei de falar ao telefone

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 45

com o Senhor Deputado Luiz Durão, que está licenciado. S. Ex.ª está bem e nos pediu para transmitir um abraço a todos os Deputados, Deputadas e servidores desta Casa, e também o agradecimento pelo carinho, pela forma com que toda a sua família tem sido assistida. Os funcionários e demais Deputados sempre estão preocupados com a sua saúde. Em breve S. Ex.ª estará aqui conosco. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – É uma notícia muito boa que o Senhor Deputado Marcelo Coelho traz, que é a volta ao Estado do Senhor Deputado Luiz Durão, que foi submetido a uma cirurgia no Estado de São Paulo. S. Ex.ª está se recuperando e desejamos o seu retorno o mais rápido possível. Que as nossas orações e a de todos os Deputados façam com que S. Ex.ª volte a esta Casa com muita saúde e cheio de petróleo em Linhares e no Estado do Espírito Santo. (Pausa) Finda a Ordem do Dia, passa–se à fase do Grande Expediente, dividido em duas partes: Lideranças Partidárias e Oradores Inscritos. Concedo a palavra ao Líder do PRP, Senhor Deputado Dary Pagung. (Pausa) Ausente, concedo–a ao Líder do PV, Senhor Deputado Gildevan Fernandes. O SR. SANDRO LOCUTOR – Senhor Presidente, pela ordem! Estando ausente o Líder do PV, na forma regimental, assumo a Liderança do Partido. O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Sandro Locutor. O SR. SANDRO LOCUTOR – (Sem revisão do orador) – Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, colaboradores, funcionários desta Casa, jornalistas presentes, nossos amigos telespectadores que nos acompanham pela TV Assembleia e TV Educativa, bom-dia. Assomamos a esta tribuna com muita tristeza, neste momento, em virtude do falecimento desses cinco jovens do Município de São Mateus. Estendemos aos familiares os nossos sentimentos pela morte trágica de cinco jovens, que poderiam ter um futuro talvez muito brilhante pela frente.

Reclamamos muitas vezes da falta de investimento do Governo Federal no Espírito Santo; reclamamos que as nossas rodovias federais estão em péssimo estado de conservação. Nessa rodovia onde aconteceu o acidente, recentemente fizeram uma operação tapa–buraco, mas a via é de péssima conservação. Não tem acostamento; não tem nenhuma área de escape. Ao longo da BR se constata um número exagerado de cruzes dando conta do altíssimo número de acidentes com morte. Lamentavelmente, vidas são ceifadas dia a dia pela

má conservação das rodovias federais também do nosso Estado. O Sr. Luciano Rezende – Senhor Deputado Sandro Locutor, agradeço a V. Ex.ª a permissão de fazer uma reflexão sobre o tema. Toda população do Espírito Santo e do Brasil está com o coração apertado acompanhando essa história, que teve um componente de sofrimento muito grande para as famílias, porque só ontem foi elucidado o caso de mais um acidente trágico envolvendo rodovias federais no Estado do Espírito Santo e no Brasil. As BRs tornaram–se máquinas de moer gente. Temos falado sobre isso nesta Assembleia Legislativa quase toda semana. As BRs foram construídas na Década de 60, quando o automóvel mais veloz que existia era o fusca; hoje, os automóveis são extremamente velozes. Existe ainda o componente da dificuldade de se cumprir leis de trânsito nas rodovias; tudo isso agrava a situação. Os acidentes acontecem um atrás do outro. Infelizmente, esse envolvendo cinco jovens é mais um dado. Concluo minha pequena intervenção juntando–me a V. Ex.ª no pesar. Sou pai de dois meninos. Todos os presentes são pais, mães, e podem imaginar a dor terrível que esses familiares, principalmente os pais desses jovens estão sentindo. E mais uma vez o de sempre: BRs não duplicadas; BRs em más condições. A região do Rio Mucuri é muito perigosa, há uma curva com uma ponte que são uma tragédia; todos que passam por ali sabem que é um local perigosíssimo. Portanto, V. Ex.ª está com razão em pedir melhorias da infraestrutura das BRs que cortam o nosso Estado e País. Duplicar estradas é poupar vidas.

O Sr. Freitas – Senhor Deputado Sandro Locutor, alio–me ao pronunciamento de pesar de V. Ex.ª com relação a essas vitimas, esclarecendo que foi um fato ocorrido a partir do Município de São Mateus. Estudantes do Ceunes - Centro Universitário Federal, em São Mateus, mas nenhum deles de procedência mateense. Uma jovem de Vitória, outra de Prado, para onde iam; outra de Manhuaçu, Minas Gerais; e dois jovens: um de Nova Venécia e outro de Colatina.

Sobretudo, parabenizo V. Ex.ª por esse

discurso de pesar, mas que cita as trágicas condições das BRs federais que cortam nosso Estado. Nesse mesmo dia, na mesma sexta–feira, num espaço de tempo de duas, três horas, oito jovens com menos de trinta anos perderam a vida. Foram cinco jovens mortos na divisa da Bahia com o Estado do Espírito Santo e três jovens mortos pouco depois de Linhares, antes do Município de Sooretama; três jovens debaixo de uma carreta. O caso dos cinco jovens desaparecidos na divisa da Bahia só foi elucidado ontem. Portanto, todos os dias são dois, três acidentes com morte. Agora não é mais um acidente com uma

46 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

morte, agora é sempre no atacado: são duas, três mortes devido às péssimas condições das estradas.

Às vezes ouvíamos dizer que era imprudência do motorista. Mas será que temos de fechar os olhos, ficando cego diante dessas BRs que jamais sofrem uma intervenção de duplicação? Só ampliam o índice de carros rodando, facilitam o crédito para compra de carro, mas não diminuem, em hipótese alguma, os impostos sobre os veículos. E nada de fazer as intervenções que precisam ser feitas nas BRs. E aí está o resultado. Como bem citou o Senhor Deputado Luciano Rezende, presenciamos a essa moagem de jovens nas estradas. O SR. SANDRO LOCUTOR – Agradeço a V. Ex.as o aparte. Complementando, a situação de abandono das rodovias é em todo o Brasil. Lemos os jornais todos os dias sobre esse assunto; assistimos aos jornais das TVs todos os dias e vemos as mesmas reportagens; os rádios todos os dias noticiam esse verdadeiro assassinato nas rodovias federais. Além disso, pagamos pela manutenção das rodovias. No imposto sobre combustível que pagamos, há um valor destinado para que a manutenção das BRs seja feita, que é a Cide - Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico, salvo engano. Agora, está se aproximando a terceirização da BR 101 que corta o Espírito Santo. Concederão para uma empresa essa duplicação, para que nós paguemos pedágio. Mas, o cidadão brasileiro já paga por essa manutenção e o Governo Federal não tem dado atenção necessária na questão de infraestrutura rodoviária deste País. Isso é de se lamentar. Citamos esse caso específico dos jovens desaparecidos, porque demandou quase uma semana para a elucidação do caso, uma vez que o carro e os corpos ficaram submersos num rio; foi uma situação trágica, de fato. Mas a dor, o clamor, o choro de famílias acontecem todos os dias.

E quando abrimos os jornais de hoje vimos o sepultamento do Fundap, que muitos diziam que apenas as grandes empresas eram as beneficiadas por esse incentivo, mas o Estado do Espírito Santo perderá um bilhão de reais por ano, que é praticamente toda a capacidade de investimento do Governo do Estado.

O Governo Renato Casagrande está investindo mais de um bilhão e trezentos milhões de reais por ano com recursos próprios, mas isso é praticamente a quantia que o Estado investe todos os anos. E o Governo Federal oferta linha de crédito no valor de três bilhões de reais via BNDES, mas quando comprou a nossa dívida, antecipando os recursos dos royalties a preço de banana, e essa dívida aumentou muito.

A Senhora Deputada Luzia Toledo e o Senhor Deputado Doutor Henrique Vargas fazem parte da Comissão Especial de Avaliação da Dívida Pública do Estado do Espírito Santo e se referiram,

nesta Casa, sobre o estelionato, a agiotagem nesses financiamentos por parte do Governo Federal com o nosso Estado. A dívida pública estadual deste Estado triplicou ou quintuplicou, não é Senhor Deputado Doutor Henrique Vargas?

O Sr. Doutor Henrique Vargas – A dívida do Estado do Espírito Santo com a União, pelo contrato feito em 1998, era de seiscentos e seis milhões de reais. Pois bem, pagamos esse montante; até 2010 o Estado pagou um bilhão e cinquenta milhões de reais, mas ainda deve mais de um bilhão e cem milhões de reais, atualmente. É uma verdadeira agiotagem o que o Governo Federal faz com o nosso Espírito Santo. Esse índice foi corrigido pelo IGP-DI, mais seis por cento ao ano. Sse nesse período trocasse o índice do IGP-DI pelo IPCA, que é o índice de correção da inflação, essa dívida cairia mais de trezentos por cento. O que ainda devemos é um absurdo. O SR. SANDRO LOCUTOR – Muito obrigado, Senhor Deputado Doutor Henrique Vargas, pelas informações. Isso é para V. Ex.ªs verem como uma pequena unidade da Federação, como é o nosso Estado, está sendo prejudicada. O Estado do Espírito Santo se organizou. Nós, da Assembleia Legislativa, temos ajudado muito na sua organização, apesar de ainda existirem muitas mazelas. Mas o Governo se estruturou; nosso Estado se estruturou. E precisamos fazer, sim, um lamento sobre a mão pesada do Governo Federal sobre as finanças do nosso Estado. Estamos buscando informações, Senhor Deputado Doutor Henrique Vargas, e solicitamos a V. Ex.ª, que é de São Gabriel da Palha, que se informe na Cooabriel, com o Senhor Antônio Joaquim de Souza, o Toninho, sobre a possível taxação do café conilon, uma vez que também estão de olho nessa taxação. S. S.ª deve ter informações detalhadas sobre o assunto. Como V. Ex.ª deve ir á São Gabriel da Palha, no final de semana, poderia contatá-lo e trazer, na segunda-feira, informações sobre o que os dirigentes da cooperativa pensam a respeito.

Também lemos nos jornais de hoje a possível mudança nos cálculos de remuneração da poupança, mas estão agindo com cautela para tratar sobre mudanças na caderneta de poupança num momento eleitoral. Você, meu amigo telespectador, fique atento, porque também pretendem mexer com a caderneta de poupança; você, que possui economias no seu banco, é preciso se preocupar. Não só os capixabas que nos ouvem, mas todos os brasileiros devem se preocupar.

Aproveitamos a oportunidade para felicitar o Senador Ricardo Ferraço pela luta em prol da manutenção do Fundap. Senhor Presidente Theodorico Ferraço, o filho de V. Ex.ª, no Congresso Nacional, tem dado demonstrações de verdadeiro cidadão capixaba, de quem se preocupa com o todo,

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numa postura firme de um verdadeiro Senador. Orgulhamo-nos de ter sido cabo eleitoral de S. Ex.ª, porque S. Ex.ª mostra a que veio, tem conhecimento de causa, tem disposição para o enfrentamento dentro do verdadeiro espírito democrático.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) – Obrigado, Senhor Deputado Sandro Locutor.

O SR. SANDRO LOCUTOR – Também

fazemos menção à fala corajosa do Senhor Senador Magno Malta, no dia de hoje, nos jornais, quando diz que a Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff acabou sendo o Judas do Estado do Espírito Santo. Foi uma fala corajosa de S. Ex.ª, porque o Senador Magno Malta foi uma das pessoas que mais defendeu a Presidenta durante a campanha eleitoral, quando houve um ataque contra a candidata, principalmente em relação às igrejas evangélicas, gerando um possível conflito religioso. S. Ex.ª defendeu a candidata Dilma Rousseff com veemência, reunindo pastores e lideranças do Estado do Espírito Santo, dizendo que a Senhora Dilma Rousseff não era aquele bicho todo.

Hoje, o Senhor Senador Magno Malta disse que S. Ex.ª é o Judas do Estado do Espírito Santo, numa declaração corajosa de um homem que tem disposição para lutar pelas causas deste Estado, Senhor Deputado Glauber Coelho, que é do mesmo Partido. S. Ex.ª reconhece quando as pessoas que apoia cometem injustiças com o Estado do Espírito Santo.

Senhores Deputados Claudio Vereza e Genivaldo Lievore, não estou fazendo ataques insanos à Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff; mas estou imbuído na defesa dos interesses do Estado do Espírito Santo. Também sei que V. Ex.as são do Partido dos Trabalhadores e estão com o mesmo anseio de que as compensações venham de fato, mas, que venham sem esse financiamento contendo juros abusivos, da agiotagem que cometeram desde o passado com o Estado do Espírito Santo, cobrando valores absurdos de uma dívida pública que mesmo quando paga, apenas aumenta de valor. É um lamento que faço; é um desabafo de um Deputado que convive com o povo na periferia do Município de Cariacica. Moro em Castelo Branco, uma região modesta do nosso Município, mas composta, como todo o Estado do Espírito Santo, de gente de bem, gente trabalhadora e que quer o bem-estar de todos.

Reiteramos minha fala de que a Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff não foi eleita apenas para trabalhar para quem votou em seu nome, mas para trabalhar por todo cidadão brasileiro. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO

FERRAÇO) – Parabéns pelo pronunciamento de V. Ex.ª, Senhor Deputado Sandro Locutor; os nossos

agradecimentos pelo reconhecimento da ação direta dos Senadores capixabas em favor do Estado do Espírito Santo.

Gostaria de comunicar oficialmente aos nobres Deputados, que na forma do art. 17 do Regimento Interno, e do art. 103, inciso IV, da Constituição Federal, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, juntamente com o Governo do Estado, tão logo seja promulgada a Resolução n.º 72, que o Senado Federal aprovou ontem, num verdadeiro massacre às finanças do Estado do Espírito Santo.

Congratulo-me com o Senhor Deputado Sandro Locutor, especialmente reconhecendo que os nobres Deputados do PT estão sofrendo, como todos nós. Ninguém, em sã consciência, desejará mal ao Estado do Espírito Santo, haja vista que faz parte da Mesa Diretora o Senhor Deputado Roberto Carlos, que é do PT, e apoiou essa iniciativa. Foi realmente uma ação da Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff e do Senhor Guido Mantega, Ministro da Fazenda. Ninguém nesta Casa, em sã consciência, concorda. Com exceção de um vereador do PT, que num momento infeliz fez declarações favoráveis à extinção do Fundap, mas foi uma ação isolada, não foi do Partido. Queremos tornar público que os Deputados, de maneira unânime, acham que o Estado do Espírito Santo está perdendo muito. Todos nós abraçamos, neste momento, a última decisão em defesa do Estado, que é uma Adin. O que demonstra que todos estão solidários ao Espírito Santo, inclusive os Senhores Deputados do PT, embora a Senhora Presidenta da República e o Ministro da Fazenda sejam do PT. Mas o Governo Federal é de vários Partidos. Vamos fazer justiça! Não é apenas o PT que está administrado este País. A Senhora Presidenta Dilma Rousseff foi radical? Foi muito radical. O Ministro da Fazenda foi radical? Foi muito radical. Mas, não se pode debitar na conta do PT do Espírito Santo, já que suas lideranças, principalmente desta Casa de Leis, sempre se mantiveram solidárias ao Senhor Governador Renato Casagrande. E, neste momento, todos nós estamos solidários com o Estado do Espírito Santo.

É a declaração que deixo registrada para evitar explorações políticas, que nem sempre é a verdade dos fatos. (Pausa)

Findo o tempo destinado às Lideranças Partidárias, concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo, oradora inscrita. A SR.a LUZIA TOLEDO – (Sem revisão da oradora) – Cumprimentamos o Senhor Deputado Roberto Carlos, que ora preside esta sessão; a Senhora Deputada Solange Lube, nossa companheira, amiga e colega de Partido; e os demais Deputados presentes.

48 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

Desejamos boas–vindas ao Senhor Deputado Esmael de Almeida, a quem já saudamos pessoalmente, mas, hoje, o fazemos desta tribuna. Também desejamos boas–vindas à Senhora Deputada Aparecida Denadai, que retornou a esta Casa de Leis e está bem de saúde, o que é muito importante não apenas para esta Casa de Leis, mas, principalmente para si mesma, que realmente enfrentou uma difícil enfermidade. Neste momento S. Ex.a já está trabalhando, o que é muito importante. Cumprimentamos os técnicos desta Casa de Leis, os jornalistas, os funcionários da TV Assembleia, as nossas taquígrafas, a sociedade organizada, as pessoas da sociedade que estão em casa, nossos telespectadores que acompanham os trabalhos desta Casa de Leis. É muito importante a TV Assembleia repercutir a posição da cada Deputado, de cada Deputada desta Casa de Leis. Ratificamos os pronunciamentos que foram feitos antes de nós, principalmente no que tange à perseverança, à determinação, à coragem, à bravura do nosso Senhor Governador Renato Casagrande, dos nossos Senadores Ricardo Ferraço, Ana Rita Esgario e Magno Malta, e da Bancada Federal de modo geral. Não podemos discriminar absolutamente ninguém, porque a Bancada Federal foi unânime em defesa do nosso Estado. E não podemos nos esquecer da Deputada Federal Rose de Freitas, 1.a Vice–Presidente do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados, que também vestiu a camisa, assim como os membros desta Casa de Leis. Não distinguiria nenhum Deputado e nenhuma Deputada. Os trinta Parlamentares agiram de forma igual na busca de uma transição, de outra situação que não fosse o desfecho de ontem, no Senado Federal. Concordamos plenamente como o Senhor Deputado Luciano Rezende, por isso todo nós subscrevemos para que esta Casa de Leis entre com uma Adin, tendo em vista o resultado do Senado ontem, acabando com o Fundap. O Sr. Sérgio Borges – Desculpe–nos interrompê–la, Senhora Deputada Luzia Toledo. É apenas para lembrar aos Deputados da explanação do Secretário da Fazenda, hoje, a partir das 14h, neste plenário, sobre a sua constitucional prestação de contas.

Agradecemos a V.Ex.a, a concessão desse aparte. A SR.ª LUZIA TOLEDO – Acolhemos, com satisfação, o aparte do Senhor Deputado Sérgio Borges, Líder do Governo. Já tínhamos recebido o documento e estaremos presente neste plenário às 14h. Esta Casa de Leis se pronunciou com muita propriedade, durante todo o debate, sobre a questão do Fundap. Estivemos na Comissão de Justiça, em Brasília, e a luta foi extremamente grande, mas tivemos de reconhecer que a nossa luta foi

desproporcional ao tamanho do País, ao tamanho do Estado do Espírito Santo e dos Estados de Goiás e de Santa Catarina. Somos uma pessoa extremamente otimista. Temos certeza que do limão faremos uma limonada. Certamente com a bravura e com o trabalho dos capixabas e com o empenho do Senhor Governador Renato Casagrande e de todas as lideranças, conseguiremos reverter esse quadro, para que nossos municípios não tenham as perdas financeiras previstas com o fim do Fundap. Aproveitamos a oportunidade para parabenizar uma pessoa que conhecemos pessoalmente, ontem, durante uma audiência: o Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa, Superintendente Regional do Dnit – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes. Fomos muitas vezes ao Dnit e não conseguíamos resolver os problemas. Por esta razão e em razão de termos pouco tempo, deixamos de comparecer àquele órgão. Senhor Deputado Genivaldo Lievore, o Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa é de Colatina. Pedimos inclusive que S. S.ª seja o nosso padrinho, porque ficamos muito satisfeita com a sua forma de trabalhar. Ele é um jovem empenhado em fazer um bom trabalho naquele órgão que deixou esta Casa de Leis de fora por muito tempo. Necessitamos de uma força jovem e com vontade de mostrar o resultado que todo o Estado do Espírito Santo precisa. Nessa audiência com o Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa levamos um pleito que é de todos os Deputados. E levamos esse pleito da população do entrono da região de Pedra Azul, que nos solicitou, de forma veemente, que tomássemos providências em relação a um trecho daquela região. Em Venda Nova, antes de chegar ao Posto do Café, existe uma saliência, uma entrada, uma cursa. As pessoas pensam que é uma estrada, mas não é. É um local que está totalmente tomado pelo mato, onde os veículos acabam caindo. Existe no local, inclusive, uma advertência para que as pessoas tomem cuidado para evitar acidentes. Posteriormente, abordaremos novamente o assunto. O Senhor Deputado Luciano Rezende, nosso amigo, solicita um aparte, que concederemos com muito carinho, pois certamente dará uma bela contribuição ao nosso pronunciamento. O Sr. Luciano Rezende – Senhora Deputada Luzia Toledo, primeiramente agradecemos a V. Ex.ª a amiga carinhosa que é e pela oportunidade de contribuirmos com sua reflexão. Durante o pronunciamento do Senhor Deputado Sandro Locutor, solidarizamo-nos com a família dos cinco jovens que perderam a vida em mais um lamentável acidente ocorrido em uma BR.

Dizemos, também, que há aproximadamente um mês visitamos o Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa, Superintendente do Dnit, e tivemos a mesma impressão que V. Ex.ª. Saímos do encontro muito

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animado. S. S.ª nos pareceu completamente à vontade, capaz, um jovem de carreira pública com conhecimento de estradas e de grandes intervenções. E na mão de S. S.ª está o destino de muitos capixabas, como a duplicação da BR 262, a duplicação da BR 101, a duplicação da reta do aeroporto, onde meu irmão quase perdeu a vida no ano passado. Afinal, se a Avenida Fernando Ferrari, na parte de vitória, foi duplicada, mas chegando àquela área do aeroporto a duplicação não ocorreu, então não houve duplicação, o problema continua. E essa duplicação também é importante. Gostaríamos de nos solidarizar e dizer da nossa satisfação em ver outro agente público, de qualidade, como V. Ex.ª, perceber, ter a mesma sensação que tivemos em relação ao trabalho do Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa. Que Deus abençoe S. S.ª para que rapidamente ajude na mobilidade urbana e na melhoria da infraestrutura de estradas no Estado do Espírito Santo. Vamos poupar vidas, porque melhorar essas estradas é poupar vidas.

A SR.ª LUZIA TOLEDO – Com certeza.

Agradecemos a contribuição do Senhor Deputado Luciano Rezende e dizemos exatamente que o referido superintendente do Dnit, pessoalmente, está muito atento, inclusive ao consórcio que ganhou a licitação. Mas, o outro consórcio entrou com recurso altamente fundamentado, portanto, está na esfera jurídica. Esperamos que isso seja resolvido o mais rápido possível, porque temos urgentemente ter a duplicação da BR 262.

Senhor Deputado Luciano Rezende, dividimos com V. Ex.ª, com os demais Deputados presentes e com a sociedade que nos assiste neste momento uma notícia melhor ainda, de que a subida para a região serrana, Senhor Deputado Roberto Carlos, é fantástica. As pessoas vão para a região serrana, cujos restaurantes são de primeiro mundo, o clima é europeu, e ficam felizes da vida. Mas, levam três horas para descer a serra aos domingos e feriados. Então, quando chegam a Vitória já perderam metade do prazer, da alegria que tiveram durante o período que passaram lá.

O referido jovem superintendente está

trabalhando com parceiros trabalhadores, ou seja, com os empresários que geram empregos, mas, também, com a Secretaria de Estado de Turismo.

Parabenizamos o Senhor Alexandre Passos,

Secretário de Estado de Turismo, que participou de uma reunião conjunta, técnica, buscando uma solução para que aos domingos e feriados aqueles que descem da região serrana não sofram com o trânsito. Ou nossas carretas param durante duas horas e meia para que o trânsito não fique completamente parado, como tem ocorrido, ou entra em prática a alternativa de pista única, ou seja, a pista de subida pára e ficam duas pistas de descida funcionando, como acontece inclusive em outros Estados.

Parabenizamos o Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa; o Senhor Alexandre Passos, Secretário de Estado de Turismo; os empresários que entendem que tem que haver atitude. A expressão que usamos com o Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa foi: tem que haver uma atitude. E essa atitude está sendo tomada.

Temos certeza de que nossa fala terá uma repercussão muito importante. Pessoas fizeram suas casas na região serrana de Pedra Azul, hoje uma região para qualquer turista do mundo visitar, que está pronta para receber turistas de qualquer parte do mundo, o mais exigente tanto na parte hoteleira quanto na parte de gastronomia. É uma maravilha aquele local. O Estado do Espírito Santo é uma maravilha; é um Estado muito bonito; não tem Estado mais bem localizado. Portanto, deixamos esse depoimento com muita alegria de ter sido recebida pelo Senhor Halpher Luiggi Mônico Rosa. Esperamos que S. Ex.ª atenda ao pedido que fizemos com relação ao quilômetro que antecede o Posto do Café, onde têm acontecido muitos acidentes. Lamentamos a morte dos cinco jovens. Estamos falando desde cedo sobre as estradas do Brasil inteiro, que são ruins.

Desejamos aos familiares a bênção de Deus. Só Deus é quem pode abrandar o coração das mães, dos pais e dos familiares pela perda dos cinco jovens nesse acidente. Não diremos que foram as más condições da estrada que ocasionaram este acidente. Ainda não sabemos a sua causa. Agradecemos ao Senhor Deputado Claudio Vereza a delicadeza com que nos trata nesta Casa. Muito obrigada. Que Deus lhe abençoe sempre. (Muito bem!)

(Retira-se momentaneamente o Senhor Deputado Freitas)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO) – Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Doutor Hércules. (Pausa) O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR HÉRCULES) – Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza, orador inscrito. O SR. CLAUDIO VEREZA – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, bom–dia. Inicialmente, deixo o meu pesar pelo passamento dos cinco jovens, que até ontem à noite estavam desaparecidos. Tinha esperança de que tivesse havido outro motivo para o desaparecimento que não esse acidente trágico. Frequentei a Praia de Alcobaça por mais de vinte anos. Tirava dez dias de férias para lá ficar com a família, descalço, de calção e camiseta. Conheço bem a BR–101/trecho Bahia e a localidade onde

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ocorreu o acidente. O trecho da BR 101 na Bahia é um desastre. Percebemos a diferença quando saímos da divisa em Pedro Canário e entramos no trecho baiano. É um desastre. O Sul da Bahia é o Nordeste, do Nordeste, do Nordeste da Bahia. É uma região que a Bahia está descobrindo agora. Sempre tirava foto da ponte e do rio e via o grande perigo que existia. É uma descida em curva acentuadíssima. A ponte é grande e sempre está com o guard rail quebrado por acidentes de carro. Isso não acontece só naquela ponte. A ponte sobre o Rio Fundão também é assim: em curva. O pior trecho da BR 101 capixaba é o de Vitória a João Neiva. De João Neiva em diante é razoável. Mas, de Carapina a João Neiva é complicado. Deixamos o nosso lamento, a nossa tristeza e a nossa solidariedade para com as famílias que neste momento estão enlutadas, porque lamentavelmente ocorreu a confirmação da morte dos jovens, com 21, 21, 22, 24 e 28 anos de idade. Estavam na fase mais bonita, mais energizada e mais brilhante da vida: a juventude. É claro que, junto aos colegas, reclamamos melhorias na infraestrutura e na logística do nosso País e do nosso Estado. Lembramos que os acidentes não ocorrem apenas nas BRs porque a impressão, quando se foca apenas as BRs, é que os acidentes ocorrem apenas nesses lugares e, portanto, apenas o Governo Federal é o culpado pelas mortes ocorridas. Porém, existem muitos fatores além do fator engenharia. Conforme os estudiosos e lutadores pela melhoria do sistema de trânsito no País, além da engenharia, temos que citar a educação, o respeito às leis. A legislação precisa ser aperfeiçoada e incrementada a segurança dos veículos. Enfim, existe uma série de outros fatores que se somam. Também parabenizamos, nesta oportunidade, e já o fizemos por e–mail, a jornalista Vilmara Fernandes, do jornal A Gazeta, pela publicação, no último domingo, da reportagem especial Fim de uma era de volta à vida, que fala dos que sofrem de transtornos mentais e que antigamente tinham uma única política: o internamento, a segregação em hospitais de tratamento nessa área. No caso da Grande Vitória o Hospital Adauto Botelho. Agora, essas pessoas estão tendo a cidadania resgatada por meio das residências terapêuticas. A matéria é muito reveladora sobre a nova vida dessas pessoas, porque todas que viveram segregadas no Hospital Adauto Botelho estão muito mais felizes hoje. As fotos publicadas na matéria são de pessoas sorridentes, muito mais íntegras e felizes, vivendo de maneira mais digna em residências e não em hospitais violentos, que utilizavam técnicas terapeuticas, se é que podemos chamá–las de técnicas terapêuticas, pois eram as mais terríveis. Destacamos nessa matéria a Dona Luzia, que aparece sorridente na primeira página da reportagem, junto à porta de entrada da residência. Há na reportagem uma foto de 1984, quando a Dona Luzia

vivia segregada e discriminada no Hospital Adauto Botelho, de maneira muito triste. Frequentamos o Hospital Adauto Botelho nas Décadas de 70 e 80. É lógico que não como paciente, mas como violeiro, quando participávamos das festas de Páscoa e Natal naquela unidade hospitalar. Toda vez, saíamos dessas festas hiper sensibilizados com a carência de vida afetiva daquelas pessoas. Sempre alguma nos adotava como namorado. Diziam: Ele é o meu namorado; ele é o meu namorado. Saíamos daquele hospital concluindo que o mundo lá fora é que é um mundo louco, como diz a cantora Rita Lee na música dela: Dizem que sou louco..., e segue na poesia dela, muito profunda, dizendo que louco é o mundo em que a gente vive. Felizmente, o Governo do Estado vai ampliando a visão antimanicomial e implanta esse novo modelo. Convidamos a todas e a todos para sessão a especial para debate: A construção do Plano Estadual e Planos Municipais de Educação, às 14h. A partir do Plano Nacional de Educação, tratará a necessidade da construção do Plano Estadual e Municipal. É uma iniciativa da Senhora Senadora Ana Rita Esgario, juntamente com os mandatos da Bancada Estadual. Teremos a presença do Senhor Klinger Barbosa Alves, Secretário Estadual de Educação; do Professor João Monlevade do Senado Federal, assessor do Senado; da Senhora Célia Tavares, Secretária Municipal de Educação do Município de Cariacica e Presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino e também integrante do Fórum Nacional de Educação; e do Senhor Daniel Nascimento do Sindiupes – Sindicato dos trabalhadores no Ensino Público do Espírito Santo. É um debate muito importante, porque a Educação tem sido colocada cada vez mais como prioridade em nosso País, em nosso Estado e nos Municípios. É preciso aperfeiçoar a Educação de todos na idade escolar do ensino fundamental, incrementando a qualidade, já que no ensino fundamental estamos atingindo a universalização. Praticamente, mais de noventa e cinco por cento estão sendo atendidos. É preciso agora trabalhar a qualidade, também a universalização do ensino médio e a ampliação das vagas para ensino superior. Ficam convidados os Deputados que não forem ao debate com o Secretário de Estado da Fazenda, para vir ao Plenário para o debate sobre os Planos Nacional, Estadual e Municipal de Educação. (Muito bem!)

(Retiram-se momentaneamente os Senhores Deputados Luciano Rezende e Nilton Baiano)

O SR. PRESIDENTE – (DOUTOR

HÉRCULES) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Freitas, orador inscrito. (Pausa)

Ausente.

Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012 Diário do Poder Legislativo - 51

Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Claudio Vereza, pois sou o próximo orador inscrito. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO

VEREZA) – Assumo a presidência dos trabalhos e concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules, orador inscrito.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (Sem

revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, povo que nos assistem pela TV Assembleia, canal 12, e TV Educativa, canal 02, o nosso abraço.

Senhores Deputados presentes, Claudio Vereza que preside esta sessão e Senhores Deputados Genivaldo Lievore e José Esmeraldo, hoje é o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído. Os alunos de fonoaudiologia da UVV – Universidade de Vila Velha – estão fazendo uma campanha sobre o impacto excessivo em nossas vidas. Está no facebook oficial da UVV. Os alunos de fonoaudiologia estão fazendo um movimento importante hoje sobre este Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, que tem deixado muitas pessoas surdas.

Senhor Presidente e Senhores Deputados, falaremos um pouco sobre os acidentes de trânsitos e abusos que acontecem. No jornal A Tribuna de hoje, à página dezesseis, na coluna Cidades diz: Abusos de Motociclistas. Cada dia se avoluma mais esses acidentes de trânsito. Para terem uma ideia, temos uma estatística muito triste: acidentes de trânsito no segundo semestre de 2011, foram novecentos e oitenta e três atropelamentos; acidentes com automóveis: mil duzentos e quarenta e sete; com bicicleta: seiscentos e vinte e cinco; com motocicleta: três mil, quatrocentos e vinte e sete. Somando todos os acidentes, entre atropelamento, acidente com automóvel e de bicicleta são dois mil, oitocentos e cinquenta e cinco acidentes, enquanto que acidentes de moto dão três mil, quatrocentos e vinte e sete.

É preciso que se tenha uma conscientização muito maior com relação à utilização de motocicleta. No dia 14 de março, mais precisamente no Município de Santa Leopoldina, dois jovens bateram a moto de frente e um foi a óbito. Foi sepultado dia 15. Estive presente juntamente com o prefeito. Inclusive, esse jovem era bombeiro voluntário naquele Município. O crescimento de acidentes de trânsito, especialmente os de moto, é um absurdo. Em 2006, do total de acidentes, 12,4% foram de moto. Em 2007, 23,7%; em 2008, 26,4%; em 2009, 45,8%; em 2010, 52,0%; em 2011, 55,4%. Ou seja, do total de seis mil, duzentos e setenta e dois acidentes de trânsito, três mil, quatrocentos e vinte e sete foram de moto, o que equivale a 54,6%. Temos feito desde o governo passado várias indicações. Agora, neste Governo, por indicação nossa, somente no ano passado sugerimos vários projetos no sentido de criar mais consciência no

trânsito, incluindo a indicação responsável pela criação do Núcleo de Atendimento e Reintegração Psicossocial às Vítimas de Acidentes de Trânsito e seus Familiares, Narp–Tran, que tem como objetivo oferecer atendimento psicossocial gratuito aos acidentados no trânsito e familiares de vítimas do trânsito. Muito obrigado ao Governador Renato Casagrande e ao Senhor Fábio Nielsen. Também apresentei proposta na área de Educação, como a inclusão de aulas sobre cidadania e trânsito na grade das escolas de ensino médio e fundamental, além de idealizar o Núcleo de Estudos e Pesquisas Científicas sobre Violência no Trânsito, Nep–Tran. O projeto tem como principal objetivo reduzir acidentes de trânsito. Agradeço também ao Delegado Fabiano Contarato que me inspirou nesses pedidos. No dia 13 de abril, neste Plenário, fizemos uma audiência pública para discutir os problemas do nosso trânsito. Participaram do evento o Senador Ricardo Ferraço, o Chefe da Delegacia de Delitos de Trânsito, Delegado Fabiano Contarato; o Senhor Fábio Nielsen, diretor do Detran; várias autoridades estiveram presentes. Temos de ser muito mais ágeis com relação ao nosso trabalho na área de trânsito. É preciso inserir cada vez mais noções de trânsito na grade curricular das escolas, principalmente do ensino fundamental, que é obrigação do município, mas, em convênio com o Estado isso pode ser feito e está sendo feito. Mas, pedimos mais agilidade nesse processo. Assomamos a esta tribuna também para registrar que na página 8 do jornal A Gazeta de hoje – quem está falando é o jornal, não é o Deputado Hércules Silveira – na coluna Dona Encrenca diz: Site anuncia fim de obras que nunca aconteceram. Estamos mostrando a imagem. Ela está no site oficial da Prefeitura de Vila Velha. São a pavimentação e a drenagem das ruas Orestes Barbosa e Aristides Miranda, bairro Aribiri, da nossa querida Maria Clara; mas as ruas não receberam melhorias. Não é o Deputado Doutor Hércules que está falando, está no jornal A Gazeta. E muito mais ainda: um cidadão filmou, está aqui o nome, o endereço, o filme e a foto constatando mais uma mentira que está acontecendo em Vila Velha. Não é possível o descaramento continuar dessa forma. Senhores Deputados Claudio Vereza, Genivaldo Lievore e José Esmeraldo, quando disse que muitos prefeitos irão culpar o Fundap por algumas coisas que S. Ex.ªs prometeram e não fizeram, disseram que este Deputado defendia o PT. Não estou defendendo ninguém; apenas estou mostrando a realidade. Sabem por quê? O Fundap se extinguirá no final do ano ainda. Mas muitos prefeitos vão dizer que não foi realizada essa obra ou aquela por causa do Fundap. Então todos temos de estar atento; o eleitor tem de estar atento; porque as

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mentiras continuarão e temos de reagir diante disso. O jornal A Gazeta publicou:

Site anuncia fim de obras que nunca aconteceram:

O site da Prefeitura de Vila Velha anunciava, no dia 18 de abril: Moradores já podem comemorar obras de pavimentação em Aribiri. Na lista das vias que estavam pavimentadas e drenadas estavam as ruas Orestes Barbosa e Aristides Miranda. O problema é que a informação não condizia com a realidade. Há mais de vinte anos, os moradores da Rua Orestes Barbosa e do Beco Aristides Miranda (aqui está beco, mas é rua) lutam pela pavimentação e drenagem. As ruas continuam cheias de buracos, poeira e quando chove é um caos.

Está escrito no jornal A Gazeta, ou seja, não é

o Deputado Doutor Hércules quem está falando não; é um morador da rua que está falando e, inclusive, fotografou. Esta é a foto da rua que é um verdadeiro festival de buracos. As ruas continuam cheias de buracos, cheias de poeira e quando chove é o caos.

Continuando a leitura:

Isso é uma grande mentira, diz a leitora Dayane Lisboa. Tá aí uma foto para provar. Nós encrencamos, e a Prefeitura de Vila Velha afirma que a Rua Orestes Barbosa e o Beco Aristides Miranda foram incluídos equivocadamente na listagem das melhorias concluídas e entregues, na noite do dia 17.

Não é possível que o povo continue assistindo, de braços cruzados, a essas mentiras. Mais uma vez dizemos que quem está falando não é o Deputado Doutor Hércules; apenas estamos lendo o que o morador da rua escreveu. Muito obrigado. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO

VEREZA) – Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor Deputado Genivaldo Lievore. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE – (GENIVALDO

LIEVORE) – Assumo a presidência dos trabalhos neste momento e concedo a palavra ao Senhor Deputado Nilton Baiano, orador inscrito. (Pausa)

Ausente. Sou o próximo orador inscrito, mas declino

da palavra. Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Luciano Rezende, orador inscrito. (Pausa)

Ausente, concedo–a ao Senhor Deputado José Esmeraldo, orador inscrito.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (Sem

revisão do orador) – Senhor Presidente Genivaldo Lievore, Senhor Deputado Doutor Hércules Silveira, taquígrafos, jornalistas, aqueles que nos assistem das galerias, funcionários desta Casa de Leis, aqueles que nos assistem através da TV Assembleia e TV Educativa, voltamos a esta tribuna porque torcemos para que o mais breve possível tenhamos nesta Casa de Leis uma ferramenta importantíssima para o trabalho dos Deputados que usam desta tribuna, durante as sessões, pelo menos duas ou três vezes, como é o nosso caso. Essa ferramenta de trabalho é a TV em canal aberto, que divulga os trabalhos dos Deputados deste Poder.

Torcemos para que o Presidente desta Casa de Leis, Deputado Theodorico Ferraço, um Presidente dinâmico; o 1.º Secretário, Senhor Deputado Roberto Carlos; e o 2.° Secretário, Senhor Deputado Glauber Coelho, o mais rápido possível, disponibilizem esse veículo de comunicação, importantíssimo para o Parlamentar, para que possamos utilizá–lo. Temos certeza absoluta de que isso ocorrerá, porque já fomos informado de que até setembro ou outubro poderemos utilizar a TV em canal aberto; por isso pedimos ao Presidente desta Casa e aos Deputados Estaduais que não desativem a estrutura dos equipamentos dos funcionários da área de comunicação que prestam um profícuo trabalho neste Poder. Este momento, Senhor Deputado Genivaldo Lievore, é difícil para esses profissionais abnegados, que prestam seu trabalho com muita competência, mas, muitas vezes preocupados com falta de garantia. Tomamos a liberdade de falar em alto e bom som: Senhor Deputado Theodorico Ferraço, V. Ex.ª está com a caneta em mãos, não podemos destruir essa equipe brilhante que prestou e continua prestando um magnífico trabalho para que os Deputados projetem suas mensagens, indicações e proposições.

Senhor Theodorico Ferraço, vamos trabalhar dentro da lei, mas não podemos, de uma hora para outra, destruir esse grupo importante dentro da Assembleia Legislativa. Noventa por cento ou mais de servidores, não sabemos nem os nomes, mas os conhecemos pelo trabalho que prestam nesta Casa de Leis.

E nós, que futuramente teremos a TV em canal aberto e também o trabalho dos concursados, somaremos forças. Mas é importante a experiência desses servidores, que durante tantos anos trabalham neste Poder realizando uma magnífica projeção desta Casa para aqueles que nos assistem.

Defendo a verdade. Na linguagem um pouco

dura, não somos frouxo. Seria bom que todos os Deputados desta Assembleia Legislativa, neste momento difícil, falassem em prol desses abnegados servidores, que trabalharam durante anos

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entrevistando pessoas, viajando para outros municípios, muitas vezes permanecendo dias por lá, sempre com aquela boa–vontade, uma característica desses profissionais da Comunicação.

Ficaria indignado se, hoje, da tribuna desta Casa de Leis, não solicitasse, como Deputado, ao Presidente Theodorico Ferraço, ao 1.º Secretário Roberto Carlos e ao 2.º Secretário Glauber Coelho, o somatório das forças desses competentes funcionários da Comunicação, mais os daqueles que iniciarão seus trabalhos, a partir do mês de maio, que com certeza trarão grandes benefícios para este Poder e este Estado. Tenho grande admiração e respeito pela área de Comunicação da Assembleia Legislativa; e o mesmo respeito e admiração pelo Senhor Presidente, pelo 1.º Secretario e pelo 2.º Secretário da Mesa Diretora desta Casa de Leis.

Concluímos nossa fala, nestes oito segundos que nos restam, com nossa alma lavada, porque não nos omitimos. Não somos homem de omissão, não somos frouxo. Por isso, hoje, apelamos para esses grandes profissionais abnegados, homens e mulheres que trabalharam nesta Casa realizando um belíssimo trabalho. Vamos somar essas duas grandes forças de trabalho, para que possamos ter dentro da lei, da honestidade, da competência, da seriedade e da responsabilidade, uma melhor divulgação nesta Casa tão bem representada pelos trinta Parlamentares. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE – (GENIVALDO LIEVORE) – Não havendo mais oradores inscritos e nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, especial, hoje, às 14h, conforme requerimento do Senhor Deputado Claudio Vereza, aprovado em Plenário, para debate sobre a Construção do Plano Estadual e Planos Municipais de Educação, e comunico que haverá sessão especial, hoje, às 19h, conforme requerimento da Senhora Deputada Luzia Toledo, aprovado em Plenário, para debate sobre a Importância do Escoteiro no Contexto Social e Familiar; sessão especial, dia 26 de abril de 2012, quinta–feira, às 9h, conforme requerimento do Senhor Deputado Claudio Vereza, aprovado em Plenário, para debate sobre o Jornalismo Sindical na Comunicação Popular; sessão solene, dia 26 de abril de 2012, quinta–feira, às 19h, conforme requerimento do Deputado José Esmeraldo, aprovado em Plenário em homenagem ao Dia dos Desbravadores Capixabas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e sessão ordinária, dia 02 de maio de 2012, cuja Ordem do Dia é a seguinte: discussão única, nos termos do art. 66, § 6º, da Constituição Estadual, do veto total aposto ao Projeto de Lei n.o 375/2011; discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei Complementar n.o 11/2012; discussão única do Projeto de Lei n.º 45/2011; discussão prévia dos Projetos de Lei n.os 14/2012, 26/2012, 35/2012 e 38/2012; discussão especial, em 3.ª sessão, dos Projetos de Decreto Legislativo n.os 05/2012 e 07/2012; discussão especial, em 2.ª sessão, dos

Projetos de Lei n.ºs 09/2012 e 121/2012; discussão especial, em 1.ª sessão, dos Projetos de Lei n.ºs 19/2012, 33/2012, 115/2012 e 122/2012; discussão especial, em 1.ª sessão, dos Projetos de Decreto Legislativo n.os 10/2012, 11/2012, 12/2012, 13/2012, 14/2012, 15/2012, 16/2012, 17/2012, 18/2012, 19/2012, 20/2012, 21/2012, 22/2012, 23/2012, 24/2012, 25/2012, 26/2012, 27/2012, 28/2012, 29/2012, 30/2012, 31/2012 e 32/2012 e discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Resolução n.o 07/2012. Está encerrada a sessão. Encerra-se a sessão às onze horas e vinte e um minutos. *De acordo com o registrado no painel eletrônico, deixou de comparecer a presente sessão o Senhor Deputado Luiz Durão.

DÉCIMA SESSÃO ESPECIAL DA

SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 25 DE ABRIL DE 2012.

ÀS QUATORZE HORAS E TRINTA MINUTOS, O SENHOR DEPUTADO ROBERTO CARLOS OCUPA A CADEIRA DA PRESIDÊNCIA.

O SR. CERIMONIALISTA – (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Senhoras e Senhores, Deputados presentes, telespectadores que nos acompanham pela TV Assembleia, boa tarde. É com satisfação que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo recebe todos para a sessão especial que tem como objetivo debater a Construção do Plano Estadual e Planos Municipais de Educação.

Neste instante os proponentes desta sessão, Senhores Deputados Claudio Vereza e Roberto Carlos, e o Senhor Deputado Gildevan Fernandes, convidado para esta sessão, farão a abertura dos trabalhos, conforme é regimental.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO

CARLOS) - Solicito ao Senhor Deputado Claudio Vereza que proceda à leitura de um versículo da Bíblia. (Pausa) (O Sr. Claudio Vereza lê Salmos, 136:1)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO

CARLOS) - Dispenso a leitura da ata da sessão anterior.

Informo aos Senhores Deputados e demais presentes que esta sessão é especial, para debater A

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construção do Plano Estadual e Planos Municipais de Educação, conforme requerimento de minha autoria e do Senhor Deputado Claudio Vereza, aprovado em plenário.

O SR. CERIMONIALISTA – (SÉRGIO

SARKIS FILHO) – Convido para compor a Mesa a Excelentíssima Senhora Senadora da República Ana Rita Esgario; o Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves, Secretário de Estado da Educação; a Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio de Educação do Ministério Público Estadual; a Senhora Célia Tavares, presidenta da Região Sudeste da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e membro do Fórum Nacional de Educação; o Senhor João Monlevade, professor, consultor do Legislativo do Senado Federal; e o Senhor Daniel Barboza do Nascimento, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo - Sindiupes. Estando composta a Mesa, convido todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional. (Pausa) (É executado o Hino Nacional) O SR. CERIMONIALISTA – (SÉRGIO SARKIS FILHO) – Anunciamos e agradecemos a presença do Senhor Eduardo Malini, Subsecretário de Estado da Educação e de secretárias e secretários municipais. Devolvo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos, proponente desta sessão. O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Passo a presidência ao Senhor Deputado Claudio Vereza, pois farei uso da palavra. (Pausa) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Assumo a presidência e concedo a palavra ao Senhor Deputado Roberto Carlos. O SR. ROBERTO CARLOS – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente Claudio Vereza; Senhor Deputado Gildevan Fernandes; Senhora Senadora Ana Rita Esgario ; Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves; Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio de Educação do Ministério Público Estadual; Senhora Célia Tavares, presidenta da Região Sudeste da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação e membro do Fórum Nacional de Educação e Secretária Municipal; Senhor João Monlevade, consultor do Legislativo do Senado Federal; Senhor Daniel Barbosa do Nascimento, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo – Sindiupes; Senhoras e Senhores presentes, boa tarde.

A Assembleia Legislativa vem desenvolvendo uma atuação firme no que diz respeito ao debate do Plano Nacional de Educação, agora provocado pelo mandato da Senadora Ana Rita Esgario, com a realização de uma oficina, em que debateremos a metodologia para o Plano Estadual e também planos municipais de educação.

Realizamos nesta Casa uma audiência pública bastante representativa e participativa sobre a elaboração do Plano Nacional de Educação, com a presença de alguns deputados federais, inclusive, do Deputado Federal Lelo Coimbra, presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

Provocado ainda pela Comissão de Educação desta Casa, fizemos ainda algumas audiências pública, uma na Grande Vitória, especificamente no Município de Serra; uma no Município de Colatina, e outra no Município de Cachoeiro de Itapemirim. Agora, provocados pela Senadora Ana Rita Esgario e pelo mandato do Senhor Deputado Claudio Vereza, começamos a debater a elaboração dos Planos Estadual e Municipal de Educação.

Confesso a todos que tenho muito interesse em debater o Plano Municipal de Educação. Vou participar ativamente na elaboração do plano na minha cidade, até porque tenho desejo de um dia, juntos, principalmente com a classe do magistério, implantar aquilo que foi debatido como gestor na minha cidade.

Mas quero dizer, Senadora Ana Rita, que muito nos orgulha o mandato de V. Ex.ª, muito preocupado com a questão da educação, membro efetivo da Comissão de Educação do Senado e que a sua luta, que acompanhamos dia a dia, não permeie só na área da Educação, mas também na área dos direitos humanos; foi uma lutadora incansável na área dos direitos humanos, foi uma lutadora incansável em defesa do Estado do Espírito Santo. Mais recentemente na votação, se não me engano, do Projeto de Resolução n.º 72/2010, tivemos oportunidade de acompanhar na Comissão de Justiça e de Assuntos Econômicos do Senado o trabalho e V. Ex.ª demonstrou ser uma representante digna do Estado do Espírito Santo. O mandato de V. Ex.ª nos orgulha.

Quero falar principalmente para os educadores que uma das principais bandeiras de debate que aconteceu em relação ao Plano Nacional de Educação - tem uma faixa ali que estamos aderindo desde a primeira hora - de dez por cento do PIB de investimento em Educação até o ano de 2020. Para a elaboração dos planos municipais, não vamos falar em PIB municipal, mas podemos falar de uma fatia do orçamento que hoje condicionalmente já estabelece vinte e cinco por cento; mas, na nossa cidade, tive oportunidade de participar de todo debate provocado principalmente pelo Magistério local, que é bastante atuante, e a defesa era de trinta e cinco por cento do orçamento em investimento em Educação. Acho que uma das principais bandeiras que temos

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que travar é que possamos colocar esses trinta e cinco por cento de investimento do orçamento nesse debate dos planos municipais. Muitos vão falar em Educação com muita propriedade, mas sabemos que é fundamental para efetivação de políticas públicas, consignarmos no Orçamento, caso contrário, fica um belíssimo plano, mas desconectado da realidade financeira dos municípios, do Estado e do próprio País. Nesta Casa de Leis, em relação à Educação, em particular uma das bandeiras que estamos defendendo no Estado do Espírito Santo é a expansão da oferta de ensino superior público. Embora algumas secretárias municipais aqui têm um debate muito importante do regime de cooperação entre municípios e o Estado para expansão da Educação infantil. Mas temos uma bandeira, que é um compromisso que temos não de campanha, mas com o Estado, com a evolução do Espírito Santo. O Espírito Santo é um dos poucos Estados no Brasil que não tem uma universidade estadual pública gratuita, de qualidade. E quando se fala em ensino superior as pessoas começam a fazer conta e começam a dizer que uma universidade é muito cara. Costumamos reproduzir a fala de um importante dirigente político do nosso Estado: caro é não ter uma universidade, caro para um País, para um Estado e para um Município é ter uma sociedade, uma população que não progride na sua escolarização. Isso é caro. Na Assembleia Legislativa estamos defendendo a criação de uma universidade estadual, porque entendemos que uma universidade estadual vai atuar não só na formação da nossa mão de obra e na sua qualificação, mas será também uma instituição de pesquisa e de extensão. Temos uma crise que alguns chamam de apagão no nosso País, que é a crise da licenciatura. A iniciativa privada já não vê muito sentido em bancar as nossas licenciaturas. Existe certa fuga dos nossos jovens da licenciatura. Se nós queremos um País viável, precisamos começar a redirecionar as nossas prioridades, porque um País sem professores é basicamente um País sem futuro.

Concluímos nossa fala dizendo da importância da valorização dos nossos professores; da importância de consignação em Orçamento. Política pública se efetiva com recurso público; a defesa dos dez por cento do Produto Interno Bruto até 2020 de investimento na Educação; a defesa de trinta e cinco por cento de investimento das prefeituras em Educação e a defesa da valorização do nosso Magistério, para que não tenhamos uma fuga da nossa juventude nessa profissão que abraçamos, considerando-a uma das profissões mais bonitas que temos e que mais dignifica o ser humano. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CAUDIO VEREZA) – Neste momento devolvemos a presidência dos trabalhos desta sessão ao Senhor Deputado Roberto Carlos, pois sou o próximo orador.

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Assumo a presidência dos trabalhos e concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza. O SR. CLAUDIO VEREZA – (Sem revisão do orador) – Boa tarde a todos, maioria todas e minoria todos, felizmente, pelo menos neste Plenário. Teremos, hoje, cinco expositores: a Senadora Ana Rita Esgario e outros.

Saudamos a todos pela presença e aos colegas da Mesa por um debate tão importante como este, paralelamente ao processo de discussão e votação do Plano Nacional de Educação que está em processo atrasado no Congresso Nacional. Era para 2011 até 2020, e ainda não foi aprovado. Contudo, os estados e municípios podem concomitantemente ao que ocorre em âmbito nacional, fazer o debate.

Felizmente, há movimentações nesse sentido; há a iniciativa da Senadora Ana Rita de trazer essa sessão especial e o seminário que ocorrerá amanhã, durante todo o dia, para o qual já temos mais de trezentos inscritos. Portanto, contribuirá para o processo de elaboração do plano estadual e dos planos municipais.

Temos vários gestores municipais além de educadores, sindicalistas, estudantes, sobretudo, é um momento especial, importante, e a Assembleia Legislativa os acolhe com alegria fazendo a sua parte a fim de contribuir para o debate. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gildevan Fernandes. O SR. GILDEVAN FERNANDES – (Sem revisão do orador) – Meus cumprimentos ao Senhor Deputado Roberto Carlos, Presidente desta solenidade, ao Senhor Deputado Claudio Vereza, a Senadora Ana Rita Esgario e, em nome de S. Ex.as cumprimentamos os demais membros da Mesa.

Agradecemos a presença de todos nesta Casa de Leis, nesta tarde, enriquecendo os debates e trazendo uma contribuição enorme para o nosso Estado e municípios. Temos refletido muito sobre a Educação. Fui Prefeito por oito anos, deixando a falsa modéstia de lado, sou até elogiado pelo Magistério municipal, por muitos que se preocupam com a Educação, pelas ações desenvolvidas. Entretanto, ao olhar para trás e observar o que a Educação precisa, a sensação é de não ter realizado quase nada. Infelizmente, o nosso País ainda precisa investir muito em Educação. Observando números que representam a permanência de uma criança nas unidades de recuperação; o número de um cidadão preso nos CDPs, nos presídios; o quanto se gasta com cada cidadão desse e o quanto se investe em Educação. Sabemos que o nosso País está fazendo uma conta errada, uma política pública errada.

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Ao assistirmos a proliferação das drogas, especialmente do crack, percebemos que muitas ações estão sendo insuficientes. A sensação é de que ainda não sabemos o que fazer para enfrentar a questão do crack. Em nossa opinião, a escola em tempo integral é a grande alternativa. Preocupa-se muito que em um País que não tem tanto recurso para manter a escola apenas em um período, como terá para tempo integral, mas, talvez, precisamos otimizar esses recursos. E na discussão das políticas, dos planos de educação do Estado e dos municípios, aproveitamos para apresentar uma sugestão à Senadora Ana Rita Esgario: muitos municípios cumprem os vinte e cinco por cento percentuais, mas ao cumprir o fazem no fim do ano. Durante o ano eles não aplicam corretamente seus recursos. Então, como se trata de uma legislação em nível federal, nossa sugestão é de que poderia ser mais ou menos no modelo em que a cada trimestre, ou a cada quadrimestre fechariam os vinte e cinco por cento da educação, obrigatoriamente. O município que não cumprisse os vinte e cinco por cento por trimestre, no trimestre seguinte ele teria que investir em dobro aquilo que faltou. Vamos imaginar: ele investiu vinte e três por cento. No semestre seguinte ele teria de investir os cinco, dos vinte e cinco por cento, mais os dois por cento que ficaram faltando, e mais dois por cento, como forma de compensar. Dessa forma vamos ter uma política de educação planejada. É uma falha enorme. Deixam faltando manutenção na escola, a educação funcionando de forma precária. No fim do ano acabam fazendo muitas vezes compras impróprias; aditivos impróprios, e desviando recurso público, como é o caso de algumas prefeituras do nosso País. Então fica aí nossa sugestão.

Na verdade estou neste Plenário mais para aprender, porque não sou um profundo conhecedor da educação, mas um entusiasta da educação. Tenho sentimento de que o nosso País precisa investir muito, muito mesmo na valorização dos professores, dos espaços físicos, para que o professor tenha ânimo para exercer sua função, e para que as crianças vejam na escola um ambiente atraente e tenham prazer de ir à escola. Ou seja, que elas ao saírem da escola já fiquem com saudades e tenham vontade voltar no outro dia.

Esse é o desejo, é o sonho e a minha convicção de que a educação poderá ser a saída para a questão da proliferação das drogas. Drogas que têm dilacerado famílias, que têm levado muitas crianças e adolescentes à morte, para as celas e para uma vida nada agradável, num País que tem a pretensão de ser desenvolvido.

Muito obrigado, Senhora Senadora Ana Rita

Esgario e a todos os demais palestrantes, ao Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves, Secretário de Estado da Educação, que está fazendo brilhante trabalho na Secretaria. Nosso estímulo e nosso apoio para que S.

Ex.ª continue cada vez mais avançando na educação de nosso Estado. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO

CARLOS) – Obrigado, Senhor Deputado Gildevan Fernandes.

Concedo a palavra à Senhora Senadora Ana Rita Esgario.

A SR.ª ANA RITA ESGARIO – (Sem

revisão da oradora) – Boa tarde a todos e a todas. Saúdo cada um e cada uma que está nesta Casa, com muito carinho. Agradeço a presença de todos ao atender esse convite importante para participar não só desta sessão especial, mas também das oficinas que serão realizadas amanhã, dia 26 de abril de 2012.

Manifestamos todo nosso carinho e gratidão aos nossos convidados. Agradecemos, em primeiro lugar, aos Senhores Deputados Claudio Vereza, Roberto Carlos, proponentes desta sessão; ao Senhor Deputado Gildevan Fernandes; ao Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves, Secretário Estadual de Educação, que está conosco na realização dessa atividade; à promotora de justiça, coordenadora do Centro de Apoio de Educação do Ministério Público Estadual - é muito importante a presença do Ministério Público Estadual - à Doutora Maria Cristina Rocha Pimentel.

Cumprimentamos a Senhora Célia Tavares, presidenta da Região Sudeste da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação e Membro do Fórum Nacional de Educação, companheira de outras lutas; nosso querido consultor legislativo do Senado Federal, o Professor Senhor João Monlevade. É uma pessoa que os Senhores conhecerão hoje ou amanhã, muito comprometida com a Educação. Professor João Monlevade, já queremos agradecer muito V. S.ª por todo o esforço para poder estar aqui conosco. Também saudamos o professor Daniel Barboza do Nascimento, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Espírito Santo - Sindiupes. É importante também a presença do sindicato. Saudamos todos os Senhores que estão neste Plenário, hoje, participando deste evento.

É com muito orgulho que iniciamos o nosso mandato. Hoje - juntamente com os Senhores Deputados presentes Senhores Deputados Claudio Vereza e Roberto Carlos, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, com a presença do nosso Secretário de Estado da Educação, Professor Klinger Barbosa - estamos promovendo este evento, que começa com esta sessão especial, mas que terá continuidade amanhã, com a realização das oficinas.

Considero fundamental este debate da Educação Pública, porque é sempre muito bom, é muito positivo, é muito proveitoso fazer um debate sobre a Educação. E exatamente por isso que fiz questão de estar presente hoje. Não estava prevista na programação minha presença aqui hoje. Estava previsto que eu estivesse presente amanhã, pela

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manhã, até porque temos muitas atividades no Senado Federal. Mas como tivemos a oportunidade de aprovar o Projeto de Resolução do Senado n.º 72/2010, ontem. Hoje, embora tenhamos na pauta três Medidas Provisórias para serem votadas, achamos por bem estar presente neste evento, porque amanhã pela manha teremos Audiência Pública da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que está apurando a violência contra a mulher. Amanha terei de estar nessa Audiência Pública. Vim para cá agora no horário do almoço, retorno hoje à noite a Brasília. E fiz questão de estar aqui, porque considero esta atividade superimportante.

Quero aproveitar para agradecer também à nossa equipe, à equipe que fica aqui em Vitória, que se empenhou, juntamente com a equipe dos mandatos dos nossos Deputados, e com o apoio da Secretaria Estadual de Educação, para que esta atividade pudesse acontecer.

Agradeço muito a todos os senhores e a todas as senhoras, em especial ao Professor João Monlevade, pois a dinâmica de trabalho no Senado Federal é muito intensa. Viemos no avião conversando sobre isso. A dinâmica de trabalho ali é muito grande, os trabalhos são muitos, mas o Professor João Monlevade, com toda disposição, aceitou o nosso convite. S. S.ª está presente neste evento, porque é um defensor por décadas da Educação. Depois os Senhores poderão conhecê-lo um pouco melhor. Agradeço muito S. S.ª, e também agradeço a Professora Célia Tavares. Agradeço também, novamente, o Professor Daniel Barboza do Nascimento, assim como o Senhor Klinger Barbosa, Secretário Estadual da Educação.

No Congresso Nacional, temos um Núcleo de Educação do PT que muito tem colaborado na discussão do Plano Nacional de Educação. Esse Núcleo apresentou sugestões de emendas ao PNE na Câmara dos Deputados, com a participação dos nossos consultores, após um estudo apurado das metas e diretrizes propostas pelo Governo Federal.

O nosso mandato tem acompanhado essa discussão na Câmara dos Deputados, porque entendemos que é importante aprofundarmos, e construirmos o melhor Plano Nacional de Educação possível já na Câmara dos Deputados, antes que ele chegue ao Senado Federal. Queremos agradecer a todas as pessoas que têm nos ajudado nesse debate.

Debater o Plano Nacional de Educação, e tratar da elaboração do Plano Estadual de Educação, e dos Planos Municipais de Educação, é algo que vimos planejando há alguns meses. Algo que consideramos extremamente importante.

Entendo que traçar metas para o próximo decênio para a educação pública é de fundamental importância para o País, para o Estado do Espírito Santo e para as nossas cidades, mas especialmente para a população capixaba e para a população brasileira. Nesse contexto, tenho orgulho de dizer que

o nosso Estado e os nossos Municípios saem na frente nessa discussão.

Como devem saber o Plano Nacional de Educação, que tramita na Câmara dos Deputados, ainda não foi aprovado. Essa discussão tem sido muito intensa. Queremos que este debate aconteça prioritariamente nos municípios e nos Estados. Nossa expectativa é que aprovemos esse Plano no Congresso Nacional e que ele garanta avanços esperados por gestores, mas em especial por todos os educadores e pela sociedade brasileira. Então é fundamental que haja a discussão de como as diretrizes e metas serão aplicadas e de como irão se transformar, de fato, em realidade.

Nessa perspectiva, esta articulação que estamos fazendo no Estado do Espírito Santo é de fundamental importância. Digo isso, porque este regime de colaboração do Poder Legislativo com o Poder Executivo, reunindo o Estado do Espírito Santo com os gestores estaduais e os municipais, com certeza é fundamental para que possamos aprofundar melhor este tema.

Temos ainda muitos desafios pela frente. O Plano Nacional de Educação, que está sendo debatido na Câmara dos Deputados, ainda chegará ao Senado Federal. O relatório apresentado pelo nosso Deputado Angelo Vanhoni foi lido no dia de ontem, terça-feira. A previsão é de que a votação, na melhor das hipóteses, aconteça até o final do mês de maio. Assim que ele for aprovado na Câmara dos Deputados, será encaminhado para do Senado Federal.

É importante lembrar que estamos há um ano e meio sem um Plano Nacional de Educação, o que é muito ruim para todos nós. Queremos nos adiantar com este debate.

Finalizo minha fala agradecendo a todos os Senhores. Este momento é fundamental, porque antes que o Plano Nacional seja aprovado, já estamos nesta Casa de Leis promovendo este momento de diálogo, de discussão. Mais do que isso, a oficina que será realizada amanhã orientará os gestores municipais como construir os planos municipais e também o gestores estaduais para que possam também construir o Plano Estadual de Educação. Queremos que esta atividade possa realmente contribuir com o nosso Estado e com os nossos municípios.

Contamos, com certeza, com o compromisso,

com a participação, com o envolvimento de todos os Senhores. O nosso mandato está sempre à disposição, não apenas por meio do nosso escritório, no Município de Vitória, mas também no nosso gabinete, em Brasília. Naquilo que eu puder colaborar, podem contar comigo, porque entendo que o mandato é para dialogarmos sempre, trazendo as informações que são necessárias para fortalecer a luta de todos que querem construir um Brasil e um Estado cada vez melhores, e municípios que estejam de fato a serviço de nossa população.

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Agradeço à Assembleia Legislativa por ceder este espaço e ao mandato dos nossos Deputados. Muito obrigada. (Muito bem!) (Palmas) O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Obrigado, Senhora Senadora Ana Rita Esgario. Registro a presença das autoridades seguintes: a Senhora Marizete Gonçalves, Secretária de Educação do Município de Linhares; a Senhora Maria Auxiliadora Oliveira, Secretária de Educação do Município de Colatina; a Senhora Munira Bortolini, Subsecretária de Educação do Município de Vitória; a Senhora Vania Carvalho de Araújo, Secretária de Educação do Município de Vitória; a Senhora Flávia Silva, representante do Conselho Municipal de Educação; o Senhor Professor Alex Sandro Zorzal, Diretor da Escola Estadual Maria Ortiz, onde cursei da quinta a oitava séries; a Senhora Laudiceia Alves Sant’ana, Diretora escolar; o Senhor Wellington Adriano Fiorese, Secretário Executivo da Associação Nacional das Escolas Católicas – Anec; o Senhor Luis Dalvin, representante do Esuc/Disque Denúncia; a Senhora Indiomara Machado Sant’Anna, Diretora da Escola ASFA e o Senhor Alessandro Bicalho, representante do Centro de Defesa dos Direitos Humanos do Município de Serra. Também registro a presença dos Diretores dos Sindicatos dos Professores – Sindiupes; municípios presentes: Ibiraçu, Cariacica, Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, Serra, Santa Maria de Jetibá, João Neiva, Fundão, Santa Teresa, Conceição da Barra, Colatina, Linhares, Santa Leopoldina, Viana, Sooretama, Domingos Martins e Aracruz. Concedo a palavra a Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, Promotora de Justiça, Coordenadora do Centro de Apoio da Educação do Ministério Público Estadual. A SR.ª MARIA CRISTINA ROCHA PIMENTEL – (Sem revisão da oradora) – Boa tarde a todos. Cumprimento a Mesa na pessoa da Senhora Senadora Ana Rita Esgario. Agradecemos o convite e o Ministério Público fica feliz por estar presente nesta sessão especial, participando da construção desse plano. Agora iniciaremos realmente uma construção do plano, que é muito importante para as comunidades que precisam participar. Penso também que a partir de amanhã isso deveria ser programado para que seja um plano municipal do Estado do Espírito Santo e não um plano de Governo. Um plano do município e não do prefeito. Isso faz parte da democracia e estamos sempre voltados para esse trabalho. Na condição de participar do Grupo Nacional dos Direitos Humanos, represento a coordenação nacional desse grupo, que é um grupo que representa o Ministério Público Brasileiro e o Ministério Público do Distrito Federal e territórios. E aprovamos agora, à unanimidade, na Comissão de Educação, uma

moção de exortação aos deputados federais e ao Senado, para que aprovem com rapidez, façam a leitura e decidam em qualquer sentido um Plano Nacional da Educação, porque já estamos, como falou a Senhora Senadora Ana Rita Esgario, há mais de um ano sem plano, o que é muito ruim, porque o plano é o norte. Temos que trabalhar, com a ajuda de Deus, para que isso seja realizado o mais rápido possível. Então essa Comissão de Educação o Grupo Nacional de Direitos Humanos aprovou à unanimidade a moção. Amanhã e depois de amanhã serão recebidos todos os procuradores do Brasil, as autoridades máximas de todos os Estados no Ministério Público, e eles ratificarão essa moção, o que será muito bom para o nosso Estado e para todos os estados da Federação. Os Deputados Federais ficarão surpresos pela presença do Ministério Público nessa luta. Então queremos desejar um bom trabalho hoje e amanhã e nos colocamos sempre à disposição para trabalhar em outras frentes. Muito obrigado. (Muito bem!) (Palmas!) O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Agradecemos à Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel. Aproveitamos a oportunidade para registrar e agradecer, com satisfação, a presença de professores, diretores escolares, gerente de educação básica, estudantes, pedagogos, Conselho Municipal de Educação, gerentes municipais de planejamento, representantes da Secretaria de Educação, assessores das secretarias, superintendências regionais, coordenadores de educação, técnicos de educação, técnicos administrativos, técnicos de informação continuada e centros de pesquisas. Saudamos também os alunos da 8.ª série da Escola de Ensino Fundamental Marina Barcelos Silveira, bairro Araçá, Município de Vila Velha. Os alunos estão acompanhados pelos Professores Alberes Bezerra e Bianca. Sejam bem-vindos. O tema da sessão especial de hoje é Educação. Temos um programa na Assembleia Legislativa, chamado Escola na Assembleia Legislativa. Por meio desse programa mais de trinta e oito mil alunos visitaram esta Casa de Leis. Concedo a palavra ao Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves, Secretário Estadual de Educação. O SR. KLINGER MARCOS ALVES BARBOSA – (Sem revisão do orador) - Boa tarde a todos. É um prazer imenso participar desta Sessão Especial de iniciativa dos Senhores Deputados Roberto Carlos, Claudio Vereza, Senadora Ana Rita Esgario , com o apoio e a divulgação da SEDU. Cumprimento o Senhor Deputado Gildevan Fernandes neste Plenário altamente qualificado com presença significativa de dirigentes da Educação no Espírito Santo; superintendentes da SEDU,

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subsecretários, pessoal técnico, diretores de escolas, membros da direção dos sindicatos; Daniel Barbosa do Nascimento; Célia Tavares, Secretária Municipal; Doutora Maria Cristina Rocha Pimentel, reconhecida nacionalmente na área da Educação. Acreditamos que, hoje, temos um público muito bom para o lançamento dessa atividade que se intensificará amanhã com as oficinas, como disse a Senadora Ana Rita Esgario , que temos mais de trezentas pessoas inscritas para o trabalho de amanhã e desejamos sucesso. Vamos tentar colocar alguns parâmetros que imaginamos devem guiar e orientar um trabalho de montagem, preparação e confecção do nosso Plano Estadual de Educação. Quando falamos Plano Estadual de Educação, acreditamos que temos de ser muito bairrista mesmo e pensar o seguinte: Estamos no Espírito Santo, e temos de raciocinar em termos de Espírito Santo. Às vezes faço até uma brincadeira de serrar o Espírito Santo e afastá-lo um pouquinho para o mar. Neste momento faria esse exercício. Quer dizer, o que é este nosso Estado e o que desejamos da Educação dele nos próximos dez anos? Esse é um exercício importante de ser feito. Acredito que esse exercício ajuda a parametrizar qual deve ser a metodologia a ser adotada para esse trabalho. Acreditamos que daqui a pouco debatamos com essa plateia qualificada aspectos desse tipo. Primeiro, é evidente, que o tema da Educação essencial reconhecido pela sociedade brasileira, hoje, em qualquer nível da essencialidade da Educação para o desenvolvimento da nossa sociedade neste século XXI, alcançando desde as questões sociais mais amplas até a vida do indivíduo. Não podemos nos afastar dessa essencialidade para cobrar que esse plano responda às necessidades que temos tanto no País como no Estado ou no município, chegando até ao distrito. É essencial que trabalhemos na formulação de um plano que responda às necessidades do nosso Estado, dos nossos municípios nessa realidade brasileira de hoje. Esse é um dos pontos que gostaríamos de marcar mais neste Plenário, sermos não só capixaba mas espírito-santense na hora dessa discussão. Qual é a sociedade que temos, hoje, no nosso Estado? Quais os avanços feitos? Quais as suas dificuldades e os pontos mais conflituosos? Acreditamos que o desenvolvimento no processo educacional é fundamental para superarmos e em algumas coisas chegarmos ao Século XXI. Em muitas já chegamos, em algumas delas ainda nos arrastamos pelo Século XX ou talvez ainda até pelo Século XIX. Faço três considerações sobre um alcance de um plano desse no Estado. Primeiro, que um plano desse abrange dez anos. Gosto desse número dez anos porque vai além de qualquer mandato máximo no Brasil, hoje, é de oito anos com a reeleição. Um plano que percebe o desenvolvimento e procura o desenvolvimento por dez anos está dizendo o

seguinte: Isso aqui é um plano de políticas públicas e não um plano deste ou daquele governo. Então, temos que ter esse tipo de olhar: plano de políticas públicas que vai além do programa de um governo. Essa é a primeira abrangência que gostaria de mencionar.

A segunda abrangência é que estamos falando de um plano de educação que necessariamente precisa abranger desde a creche até o programa de doutoramento que, por ventura, exista ou vai existir no Espírito Santo. Então, em termos educacionais descritos, é um plano com uma abrangência imensa e nesse sentido ele vai além dos limites de competência de trabalho da própria Sedu ou das secretarias municipais que estão aqui presentes. Ele tem uma abrangência temporal que vai além de mandatos, tem uma abrangência educacional que vai além das construções de estruturas administrativas que temos no Estado e nas prefeituras. Ele tem outra abrangência necessária, que é a abrangência no mapa do Espírito Santo.

O Espírito Santo, apesar de ser um Estado territorialmente pequeno, mas hoje apresenta uma diversidade muito grande de situações e de desafios educacionais. Temos uma população - sempre me refiro a isso - exatamente igual à população do Uruguai. O pessoal da Secretaria de Educação já está cansado de ouvir eu me referir a isso. Às vezes tomamos como exemplo a Finlândia, a Suécia, a Noruega, mas costumo tomar como exemplo o Uruguai. Até se a nossa seleção tivesse sido campeã da Copa América como a do Uruguai foi, imaginem o Espírito Santo sendo campeão da Copa América? É isso que o Uruguai é. O Uruguai tem um índice de analfabetismo de 1,5%. O Uruguai tem um índice de acesso no ensino superior maior que o Brasil. É um vizinho próximo daqui e que às vezes nos esquecemos dele e ele tem exatamente a população do Espírito Santo, por coincidência. Então, quem sabe, podemos refletir alguma coisa ali. No nosso Estado, então, com essa abrangência territorial mais ou menos limitada, temos uma adversidade de situações educacionais impressionantes. Hoje de manhã estava numa agenda que durou quase até às 13h, sobre questões de educação no campo que são absolutamente diferentes, por exemplo, de questões educacionais na Grande Vitória, até na demanda por alimentação escolar, questão da água, da eletricidade. Então, temos essa variedade.

Quero afirmar: a construção de um plano estadual de educação precisa também ter essa abrangência da realidade do Espírito Santo, ou seja, os grandes municípios da Grande Vitória, ou seja daqueles pequenos distritos onde temos, por exemplo, uma escola que tem vinte e um professores dos quais vinte são temporários e só um é efetivo. Essa é a nossa realidade no âmbito da Sedu.

Então, o nosso plano tem que tratar essa diferenciação e com a universalização do acesso à

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Educação, essa diferenciação aumentou mais ainda. Às vezes as pessoas desconhecem o número, mas temos por exemplo atendimento nas prisões hoje de três mil e duzentos alunos. É provavelmente o maior índice brasileiro ou um dos maiores em termos de atendimento à população carcerária. Isso traz desafios educacionais imensos para nós, assim como a educação inclusiva. Então, o nosso plano, repetindo, precisa ter essa abrangência temporal, essa abrangência educacional e essa abrangência territorial senão ele nasce enfraquecido. Continuando nessas reflexões iniciais rápidas, o que na metodologia da construção desse plano poderíamos apontar como pontos fundamentais? Por causa dessas características precisaremos ter na metodologia para a construção desse plano uma intensa participação da sociedade. Esse é um ponto que precisamos buscar. O fórum que está instalado no Estado do Espírito Santo ele procura representar isso. Acredito ser um exercício do Fórum e dos agentes que construirão esse plano, que essa intensa participação seja buscada. Todos os segmentos da sociedade demandantes de educação ou segmentos que para os quais os resultados da educação é essencial, esse, é um item que colocaria como condição necessária para nós. O segundo item, já derivado do comentário que fiz anteriormente, é de que precisamos, na construção desse plano uma representação de todas as regiões do Estado por causa dessa adversidade. Atualmente, no Governo, estamos em processo de audiências pública pelo interior em prol do planejamento orçamentário do Estado, para o próximo ano. Já realizamos seis audiências, amanhã acontecerá mais uma. Agradeço a quem organizou o evento que antecipou esse debate para hoje porque amanhã deveremos estar em uma audiência pública no Município de Cachoeiro de Itapemirim e sexta-feira será no Município de Anchieta. Percorrendo essas regiões do Estado observamos a variedade da demanda e das necessidades. Atualmente, estamos realizando um levantamento na Sedu, sobre alguns dados recentes da educação da nossa sociedade, onde verificamos que novos dados foram publicados pelo IBGE, de que o analfabetismo de adultos no Estado, apresenta situações distinta em alguns municípios.

Observando a média do Estado do Espírito Santo, temos um dado dessa média, perto do que o plano pretende alcançar em dez anos, este Estado está bem. Mas quando fazemos esse mapa detalhado do Estado, observamos também que há município cujo índice de analfabetismo é mais do que o dobro da média do Estado. Ou temos município com índice de população alta, onde mesmo com o percentual menor de analfabetismo acima de quinze anos, como a população é muito grande, os índices são muito expressivos.

Como disse anteriormente, ainda carregamos problemas do século XX, diria mais uma vez que, acredito vir do século XIX, porque no Brasil ainda temos adultos que não sabem ler e escrever. Arrastamos isso no século XX e estamos sobrevivendo isso também, no século XXI. A abrangência da discussão em todos os territórios do Estado do Espírito Santo é essencial por causa dessas diversidades de situações, mesmo neste Estado pequeno.

Outro dado que o senso nos mostra também, é em relação, por exemplo, ao número de crianças com oito anos de idade que ainda não sabem ler e escrever. O Governo Federal, está lançando um programa intenso, por meio do MEC, para que esses números se reduzam.

Ao observarmos novamente o mapa dos municípios e dos distritos deste Estado, constatamos que há uma situação entre uma região e outra. Significa que o Plano Estadual de Educação precisará ter um olhar diferenciado para as regiões do Estado, a partir dessas nossas constatações. Mesmo que uma média geral seja, razoavelmente, satisfatória, mas, essa distribuição ainda é muito desigual, em nosso Estado.

Nesse caso de analfabetismo de criança com oito anos, repetimos aquela situação: municípios com índice populacional muito alto, em geral nos extremos do Estado ou regiões, onde o índice é razoavelmente satisfatório, mas como a população é muito grande não podemos tolerar aquele número de crianças que ainda não sabem ler e escrever, com oito anos de idade.

Portanto, são duas situações diferentes e que, por exemplo, dentro de um plano estadual de educação, talvez seja necessário até ter estratégias diferentes para atuar em um e outro lugar.

Voltando a questão do analfabetismo no

Estado, os dados mostram, por exemplo, que quarenta e cinco por cento dos analfabetos do Estado tem mais de sessenta anos de idade. Significa uma estratégia diferente para atuar nesse problema, o que será feito, para as pessoas que tem vinte, vinte e cinco anos.

Para não me alongar, falamos sobre essas duas característica, porque acredito que uma metodologia de construção do plano precisa ter, e uma terceira característica é de que precisamos conhecer essa realidade do Estado, no momento de formular metas ou estratégias para alcançar essas metas.

E para isso é necessário que façamos um trabalho muito bom com esses dados do IBGE, com os dados dos municípios e com os da própria Sedu ou de outros órgãos de educação do Espírito Santo, como a Universidade, por exemplo. E, nesse caso, na Sedu, além dos estudos internos, disparamos também um processo de trabalho em conjunto com o Instituto Jones dos Santos Neves para que possamos qualificar esses dados para servirem de subsídios às pessoas e

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equipes que vão trabalhar na formulação desse plano. Quer dizer, conhecer essa realidade é necessário para que possamos definir para o Espírito Santo, metas que sejam vislumbradas nesse prazo de dez anos com estratégias que possamos alcançar. Um quarto ponto que mencionaria - aproveitando a presença de secretários municipais e da senadora - mesmo na formulação do plano estadual, será necessário uma grande articulação, já, com os municípios. Não há condições de fazer um plano estadual que esteja desvinculado das possibilidades e das necessidades que os planos municipais vão estabelecer.

Não há condições o Estado ter um plano e os municípios terem outro. Isso precisa ser integrado para que essas estratégias sejam discutidas em conjunto, para que a estratégia estadual reflita essa diversidade regional e municipal, para que os recursos a serem colocados à disposição para a realização do plano sejam compartilhado.

Não é hora de dividir responsabilidades, tarefas e sim, somá-las. Tendo em vista essa abrangência, essas características do Espírito Santo, defendemos esse ponto também; que a construção do plano estadual já seja feito com intensa interlocução com os municípios. É necessário isso. Não quero me alongar muito, já disse, mas alguns pontos desse plano - que não vou discutir pormenores - precisará ter marcos de referência ao longo dos anos para que possamos balizar o acompanhamento do que está sendo feito, quais os pontos que estão enfraquecidos, os que estão melhor para que ao longo da realização do plano já haja esse processo crítico que nos permita rediscutir estratégias e etc. Nesse ponto também a Sedu está em diálogo com o Instituto Jones dos Santos Neves que está até preparando um programa que ficará à disposição dos municípios para que possam fazer esse acompanhamento técnico detalhado do desenvolvimento do trabalho e da metas. Colocaremos isso à disposição de cada município. No segundo ponto, aproveitando parte do que os Senhores Deputados Roberto Carlos e Gildevan Fernandes falaram, e esse clamor todo precisamos ter ao longo do plano, isso vale para qualquer projeto a longo prazo, um financiamento estável, regular. Não vou nem falar sobre o índice, mas ao saber que daqui a três, quatro ou cinco anos aquele financiamento está garantido, é muito bom. Isto é, um plano desse, principalmente na área de educação em que sempre se trabalha com coisa a médio ou longo prazo, é preciso ter garantia de financiamento estável, regular e compatível com as metas que foram colocadas. Então esse é um requisito fundamental nessas discussões, de qual a parcela do PIB; não é isso? Qual a regularidade disso? Doutora Maria Cristina Rocha Pimentel, fazendo um comentário. Se tem no Ministério Público ou no Espírito Santo, uma pessoa que

conhece a realidade da educação e que trabalha conosco no Estado e tenho certeza de que trabalha com os municípios é a Doutora Maria Cristina, pessoa que se antecipa aos problemas, que conversa conosco e está presente no fórum. Publicamente, faço essa menção nesta Casa. (Palmas!)

Esse é um ponto que temos discutido no Consed e Undime - tem discutido. Senadora Ana Rita Esgario, leve essa mensagem nossa, é necessário uma repactuação urgente das responsabilidades sobre educação brasileira entre sistema federal, o sistema estadual e os sistemas municipais. É urgente. Temos dito isso no âmbito do estado. O MEC criou agora uma Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino. A nossa expectativa é que ela trabalhe nessa linha.

A Constituição Federal de 1988 formulou uma série de expectativas educacionais para o País, e a sociedade brasileira cobra isso. O movimento docente cobra, os municípios cobram, a sociedade cobra, todas as representações cobram essa melhoria na Educação. Mas a percepção que tenho - e acho que a Senhora Célia Tavares, que participa da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a Undime, sabe disso - é que mais ou menos chegamos ao limite desse modelo que foi construído. E certamente para o sucesso do Plano Nacional de Educação, que se desdobra em planos estaduais e em planos municipais, teremos que repactuar essa distribuição de responsabilidades financeiras para o alcance dessas metas.

Os municípios sabem tanto quanto o estado como é que está hoje a situação do transporte escolar no meio rural. Estamos vivendo todo o mês de abril essa realidade de renovar os processos de transporte escolar rural, a questão da alimentação escolar, ou seja, uma série de atribuições. Mas mencionamos também as questões delicadas que estão ocorrendo no País inteiro em relação a uma demanda legítima, que é a questão do piso salarial dos professores, os desdobramentos que estão ocorrendo nos estados, nos municípios, em relação a um ponto que a sociedade brasileira quer avançar. Mas os estados e os municípios estão dizendo: Socorro! Socorro! Estados importantes do País.

Então, Senhora Senadora Ana Rita Esgario, acredito que no âmbito do Senado Federal a fila andou ontem. Confesso que não consegui ler ainda, porque só tive acesso ao final da manhã, o Substitutivo do Plano Nacional de Educação, que o relator apresentou ontem. E foi pedido vista, segundo informações. Mas depois vai para debate na Câmara dos Deputados.

Milhares de propostas, de sugestões foram

apresentadas, que no final foram compactadas neste trabalho que vai para o Senado Federal. E acredito, Senhora Senadora Ana Rita Esgario, que no âmbito do Senado Federal uma das discussões mais qualificadas que pode e que precisa acontecer, e encerro aqui, é essa repactuação das

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responsabilidades, senão o Plano Nacional de Educação corre o risco de ser uma belíssima peça escrita.

Agradecemos muito por essa oportunidade. Acreditamos que estamos no caminho de lançar esse debate capixaba sobre o Plano Estadual de Educação, envolvendo os municípios. Mencionamos esses pontos porque são fundamentais na construção dessa metodologia que será discutida amanhã. Era essa a contribuição que queríamos trazer, em vez de discutir algum ponto específico.

Desejo muito sucesso, Senhora Senadora Ana Rita Esgario, Senhor Deputado Claudio Vereza, Senhor Deputado Roberto Carlos e Senhor Deputado Gildevan Fernandes, nesses trabalhos que serão realizados amanhã nesta Casa. Espero que eles frutifiquem muito para ajuda da realização desse plano no Estado do Espírito Santo. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (ROBERTO

CARLOS) - Registro a presença da Senhora Therezinha Cravo e justifico a ausência, a partir deste momento, do Senhor Deputado Gildevan Fernandes, devido a outro compromisso previamente agendado por S. Ex.ª.

Concedo a palavra ao Professor João Monlevade, Consultor do Legislativo do Senado Federal para sua exposição.

O SR. JOÃO MONLEVADE - (Sem

revisão do orador) – Senhor Deputado Roberto Carlos, Senadora Ana Rita Esgario, demais componentes da Mesa, gostaria de começar removendo algum tipo de preconceito que possam ter com essas figuras burocráticas de consultor, de assessor, etc.

Eu sou João Monlevade e, por acaso, Consultor Legislativo. Fiz um concurso no Senado Federal e passei. O que me traz a essa discussão é a militância, além do meu dever de consultor não de um Senado, prédio, mas de uma instituição legislativa brasileira. E nesse sentido os capixabas estão de parabéns por terem uma Senadora sensível e operosa.

Estou querendo há mais de trinta anos, Senhor Secretário Klinger Barbosa Alves, que haja algum plano de educação neste País, porque até o momento não houve. O que fizemos em 2001, inclusive com vetos do Presidente da República, foi a Lei n.o 10.172/2001, o Plano Nacional de Educação, com duzentos de setenta e oito metas, seguido de alguns planos estaduais e de mais de mil e quinhentos planos municipais de educação, que ficaram enfeitando as estantes das secretarias. Mas na hora de se fazer uma lei orçamentária nada era tomado em consideração. Então, não atingimos as metas mais importantes.

Tínhamos a meta de matricular cinquenta por

cento das crianças em creche. Saímos de quinze por cento e chegamos a dezoito por cento em dez anos. Tínhamos a meta de nos igualar à Argentina, com

trinta por cento de matrículas na educação superior, considerando a pública e a privada. Não chegamos nem a quinze por cento. A maior parte dos universitários no Brasil atualmente, todos devem saber, são adultos que têm salário e pagam faculdades particulares. Ou seja, isso não é educação superior. É caça de diploma, é enfeite.

Estou nesta sessão por militância. Espero que no dia de amanhã um bom número dos presentes possa me dar o prazer de um trabalho coletivo, numa oficina que traga um pouco mais de instrumentos para a elaboração do plano.

Começo dizendo que já estou identificado. Várias falas anteriores contemplaram algumas colocações que iria fazer. A primeira foi a questão que o Senhor Deputado Roberto Carlos levantou, da necessidade de aumento de recursos financeiros. Não sei se sabem, mas em 1934 a Constituição determinava dez por cento dos impostos da União, vinte por cento dos impostos dos estados e dez por cento dos municípios para manutenção e desenvolvimento do ensino público. Só que o Brasil se urbanizou, a população aumentou muito e na última Constituição temos dezoito por cento de impostos da União, vinte e cinto por cento dos estados e vinte e cinco dos municípios. Mas vinte e cinco por cento, no mínimo, porque a Lei de Diretrizes e Bases – LDB, em seu artigo 69, determina esse percentual ou o que as constituições estaduais ou leis orgânicas determinarem.

O Estado do Acre passou de vigésimo quinto para quarto lugar na qualidade de educação no Brasil. Por quê? Por duas razões: primeiro, porque passou de vinte e cinco para trinta por cento o percentual para manutenção e desenvolvimento do ensino público; segundo, porque fez um programa público e gratuito na universidade federal de qualificação dos seus professores. Hoje, noventa e oito por cento dos professores daquele Estado, o mais longínquo e mais amazônico, tem curso superior com diploma da Universidade Federal do Acre.

Então, Senhor Deputado Roberto Carlos, V.

Ex.a tem razão. Não sei se os deputados desta Casa vão aprovar na Constituição do Estado esse percentual de trinta e cinco por cento. Porque para passar de vinte e cinco para trinta e cinco por cento são dez pontos percentuais de aumento, o que significa quarenta por cento de aumento e que significa menos dinheiro para outras políticas sociais.

A segunda meta que fiquei muito feliz de

ouvir nesta sessão, porque já preguei essa meta, e o Senhor Arthur Sérgio Rangel se lembra disso, que história é essa de o Estado do Espírito Santo não ter universidade estadual? Coisa esquisita. São os Estados do Amapá, Sergipe e Espírito Santo. Então, que a reverência do José de Anchieta, que morreu em Reritiba, e que a presença dessa pombinha maravilhosa nos inspire a fundar logo a universidade estadual.

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Diga-se de passagem, desses trinta e cinco por cento- olha só como é no Estado de São Paulo - são destinados vinte e cinco por cento para a educação básica e mais dez por cento para a USP, Unicamp e Unesp. Não é à toa que eles têm as melhores universidades estaduais do Brasil. A terceira coisa que me deu identidade aqui foi o que o Senhor Deputado Gildevan Fernandes, ex-prefeito de Pinheiros, falou sobre a questão da educação em tempo integral, jornada integral. Temos memória curta não é? Até 1925, todas as escolas brasileiras tinham jornada integral. As pessoas de cabelo mais branco, como eu, devem se lembrar que a maioria das escolas secundárias até 1950, eram internatos de jornada integral, vinte e quatro horas por dia. Depois vieram os semi-internatos. Quem já leu o livro Conto de Escola, de Machado de Assis, se lembra de que o menino sai da favela de manhã, vai para a aula, volta para almoçar e à tarde faz as estripulias. Ou seja, era escola em tempo integral. Então, o Estado de São Paulo, para democratizar o acesso, inventou o turno matutino e o vespertino, o turno reduzido. Teve professor que gostou da medida, porque ele deixou de trabalhar sete horas para trabalhar quatro, com o mesmo salário, podendo ainda dobrar a jornada. Precisamos saber muito de história. Outro ponto com o qual me identifiquei e com o qual concordo plenamente é quando o Senhor Secretário Klinger Marcos Barbosa Alves diz que no processo de construção do plano estadual e municipal, o exercício mais importante é amar o estado e o município. Não é infidelidade conjugal gostarmos e nos dedicarmos ao estado e ao município. Vamos conhecer a história do Estado do Espírito Santo, vamos conhecer a história de cada município. Identifiquei-me também com outro ponto. O Senhor Deputado Gildevan Fernandes reivindicou uma coisa que já temos. Não sei se vocês sabem, mas o Senhor Delfin Neto, quando aprovou a emenda João Calmon, sobre a questão dos vinte e cinco por cento para a educação, exigiu que se colocasse na emenda anualmente, para o contador chegar no dia31 de dezembro, acertar as contas, inventar uma nota fria dizendo que gastou vinte e cinco por cento. Mas nós, povo brasileiro, na hora em que a LDB – Lei de Diretrizes e Bases foi votada no Senado, conseguimos uma emenda, por meio do Senhor Senador Eduardo Suplicy, e colocamos no art. 69 Parágrafo 5.º- quem não souber, favor ler - que de dez em dez dias o governador e o prefeito têm a obrigação de passar vinte e cinco por cento da arrecadação, no mínimo, para quem? Para o órgão responsável pela educação. Então, Senhor Secretário Klinger Marcos Barbosa Alves, se V. Ex.ª não está recebendo o dinheiro do Governador de dez em dez dias, por favor, vá atrás dele, ou entrarei no Ministério Público

para promover um impeachment. E o prefeito, a mesma coisa. Vocês vêem que interessante. Ele intuiu, pela militância dele, e já temos a lei. Não há necessidade de a Senhora Senadora Ana Rita Esgario propor essa lei, porque ela já está lá, no art. 69, Parágrafo 5.º, que diz que dez em dez dias o dinheiro tem que sair do cofre da prefeitura ou do estado ou do Distrito Federal e ser encaminhado para o órgão. Diga-se de passagem, existe alguém neste Plenário que pertence a Conselho Municipal de Educação ou a Conselho Estadual de Educação? Também os Conselhos Estaduais e Municipais têm direito a um repasse automático de dez em dez dias para garantir a autonomia, ou ficarão de pires na mão. É muito importante estar neste Plenário. Alguém me perguntou numa entrevista: Poxa, não temos um Plano Nacional aprovado. Já podem elaborar plano estadual e plano municipal? É claro que pode. Não só pode como deve porque o art. 214 da constituição Federal, reformado pela Emenda 59, graças ao nosso querido Deputado Federal Carlos Abicalil, conhecido pelo Senhor Daniel Barbosa do Nascimento -, diz que o Plano Adicional da Educação, agora, é decenal. Terminou dia 31 de dezembro de 2010, o da Lei n.º 10.172; dia 1.º de janeiro de 2011, começou a vigência do Plano Nacional que inclui os estaduais, os municipais porque somos uma república federativa com responsabilidades já colocadas no art. 211, tanto para o Estado que tem ensino médio, para o município que tem educação infantil e ensino fundamental para ambos. Estamos, portanto, atrasados. Os deputados e senadores, como todo respeito à presença ou à ausência, estão nos devendo isso. A Conae foi realizada em abril de 2010, dava tempo das coisas andarem, Senhora Célia Tavares. Mas é claro que existem as forças ocultas que para fazer superávit primário rapidinho se reúnem. Mas para elaborar um plano nacional de educação, seguram prá lá, seguram prá cá, alegam que o Senhor Guido Mantega, Ministro da Fazenda, não pode, e assim por diante. Ontem, na Câmara dos Deputados, foi feita a leitura do segundo relatório e está marcado para o dia 22 ou 23 de maio a possível aprovação; aí manda para o senado. Pergunto para mim mesmo: gente, junho, metade dos senadores vão para Campina Grande e Aracaju, festejar o dia de São João; Julho, recesso parlamentar; pior, já estamos em campanha para prefeitos no Brasil inteiro, em torno de cinco mil quinhentos e sessenta e quatro campanhas. Tenho medo, Secretário Klinger Marcos Barbosa Alves, de não termos o Plano Nacional de Educação aprovado neste ano. E aí, ficaremos sem plano municipal e estadual? Não, pelo contrário, teremos de usar o Plano Estadual e Municipal como empurrão. Tem a locomotiva na frente, Senhor Deputado Roberto Carlos, mas tem o último vagão que também pode empurrar.

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Feitas essas considerações, está dando para entender que já me identifiquei com as coisas que estão rolando por ai. Tinha até uma última consideração que é a questão do plano de Estado não de governo. Aí, precisamos ter muito cuidado. Os políticos, como todos os humanos, agem de acordo com os seus interesses, com os seus ideais e compromissos. A pessoa eleita para um mandato de quatro anos, por exemplo, o governador ou um prefeito, pensa só nos quatro anos, quando muito, pensa numa reeleição para depois pensar em mais quatro, mas é difícil o político pensar como estadista, como alguém que está projetando o futuro da Nação, do Estado e do município. Cabe aos Senhores, como cidadãos conscientes, imprimir essa marca. O Plano Estadual de Educação do Espírito Santo será um plano de Estado, uma política para dez anos, quando vamos sair desse patamar e chegar noutro. Identifico-me muito com a sua preocupação, Senhor Secretário Klinger Marcos Barbosa Alves, que seja realmente um plano de Estado. E, nisso o regime de colaboração é essencial ainda mais que os mandatos de prefeito e de governador não coincidem e atrapalham tudo. Estamos no último ano de mandato dos prefeitos, então, provavelmente, amanhã na hora da oficina vai alguém falar assim: lá no município já está no fim do mandato do prefeito e não tem clima para fazer um plano. Temos que fazer o clima acontecer; temos que colocar o ar condicionado lá, porque senão não sai. Agora faremos algumas ponderações de fundo e, amanhã, vamos trabalhar na oficina toda a parte metodológica; vamos pensar alguma coisa de fundo. A primeira é a seguinte: estamos trabalhando planos estaduais e municipais de educação. A primeira coisa que precisamos ter muito cuidado é: de que educação estamos falando? É só educação que acontece na escola? O Brasil viveu trinta mil anos do tempo dos indígenas sem escola. Não havia educação? Claro que havia, de uma geração para outra. Cada comunidade indígena ia moldando sua língua, seus costumes, seus mitos, seus ritos e etc.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil levou cinquenta anos para fundar a primeira escola, que foi o colégio dos Meninos de Jesus, em Salvador. E nesses cinquenta anos, de 1500 a 1550, não houve educação? Claro que houve. Havia um projeto, que está nos Lusíadas, de dilatar a fé e o império. Quando os portugueses saíram por aquele marzão que vocês têm a felicidade de ver, esse infinito azul, e nós em Brasília vivemos na secura, com o Lago Paranoá, com um cuspezinho de água para enganar a gente... Quando os portugueses vieram para cá tinham um propósito que era dilatar a fé cristã, católica e o império, o mando português.

Quem conhece Porto Seguro levante a mão. O que vemos na pracinha da cidade histórica? Um marco de pedra batido, tudo escrito em latim, do rei de Portugal Dom Manoel. Esse era o propósito deles. E nesse propósito já tinha a educação, porque na hora

que chegou em 22 de abril – esta semana tivemos o aniversário do descobrimento do Brasil – na tarde de 22 de abril, quando os primeiros machados de aço derrubaram algumas árvores, tenho certeza de que naquele momento começou a educação brasileira. Não foi na escola, não, mas no convívio entre uma cultura e outra. Duvido que algum português perguntou para algum indígena pataxó como eles chamavam o machado de pedra, porque ali naquele momento o machado de aço passou a dominar toda cultura imposta neste País, a ponto dos índios que levavam quatro, cinco dias para derrubar uma aroeira, um jacarandá para fazer a sua casa, para fazer a piroga, esquecer-se do seu machado e começou a usar o machado de aço. Hoje pegamos uma motossera, que para nós é uma diversão. Mas para os índios o machado de aço foi uma diversão, mas o entregou para o português; não ficou para ele, não. O fruto do trabalho que antes revertia para ele passou a ser do português.

Está dando para entender como a educação, os valores foram transmitidos dos portugueses para os indígenas fora da escola? Em 1550 começou o colégio dos Meninos de Jesus. Vejam o nome do colégio: Meninos de Jesus. Menina não entrava. Cristina, você é linda de morrer, mas não podia entrar na escola. Ana Rita, nem pensar! Não podia. Por quê? Porque tinha de ser menino e de Jesus. Negro era do tição, era do capeta. É um negócio complicado. Quando era criança na aula de catecismo, tinha uma moça que ensinava religião e colocava dois corações no quadro-negro, não tinha quadro-verde e nem negócio de pincel atômico. Era quadro-negro. Ela desenhava os corações com giz, e dizia: quando a gente não comete pecado o coração está branco. Observem que o quadro era negro. Ela dizia que o coração estava branco: quando cometemos um pecado o coração fica preto. E desenhava com giz branco. É gente, não estou brincando com vocês, a encucação ideológica era tanta que nos fazia ver branco no preto e preto no branco. O pior é que entendíamos a mensagem e parávamos de pecar. É algo complicado. O colégio dos Meninos de Jesus inaugurou uma educação elitista, educação só para poucos. Para homens de Jesus. Até hoje para se matricular é preciso levar certidão de nascimento. Naquele tempo era o batistério, que era o menino de Jesus. O indiozinho podia ir à escola de primeiras letras de Anchieta, de Nóbrega, mas tinha de apresentar o batistério, ou seja, o atestado de batismo. Mais do que isso, ele que vivia peladinho, maravilhoso, na praia de Camburi, Piúma, por todo lado, tinha que vestir roupa nesse verão, por quê? Porque a cultura portuguesa passa a educação para os indígenas e para os negros que chegaram da África, não para serem livres como eram lá. Se bem que existem umas histórias meio esquisitas de escravidão na África também, entre as tribos rivais. Mas, chegaram ao Brasil no sentido da escravidão.

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Por que estou falando tanto sobre isso? Porque o Plano Estadual e Municipal de Educação é, acima de tudo, um plano de educação. Se não entendermos qual educação queremos; se quisermos continuar ter educação elitista ou seletiva, que foi a que apareceu por volta de 1827, creio que já ouviram falar que em 15 de outubro de 1827, não por acaso, o Dia do Professor. Veio a lei imperial que deixou as meninas entrarem na escola pública, no curso primário e as professoras mulheres. Deixando de ser elitista passando a ser seletiva. Por quê? Porque agora pode entrar todos.

Vamos comemorar, pois as mulheres, no dia 15 de outubro de 1827, entraram na escola recebendo o mesmo salário que os homens. Foi ato único nas Américas. Acredito que as mulheres até se esqueceram disso, não comemoram que no dia 15 de outubro de 1827, foi primeira categoria que teve equiparação salarial, as professoras primárias com os professores primários. Passou a ser seletivo, entra todos. Quem nunca ouviu falar de pirâmide escolar ou então do funil do Dia D da Educação, do Marco Maciel? Durante todo esse tempo houve a educação elitista, depois seletiva. A educação democrática de qualidade para todos está sendo uma conquista nossa hoje. E é sob essa educação que queremos fazer o plano. Não queremos planejar uma educação que seja elitista, ou seja, que volte a elitização. No currículo temos de contar a história não só de Carlos Magno, de São Luís da França, mas temos de contar a história dos índios, dos africanos que são constituintes da cultura e da sociedade brasileira.

Aliás, o Estado do Espírito Santo é maravilhoso. Embora tenhamos a visão de que existem muitos descendentes de alemão, de italiano, entre outros, ao chegarmos aqui vemos umas moreninhas tão lindas que dizemos: Poxa vida, parece que já chegamos à Bahia! O Estado do Espírito Santo é um Estado que realmente concentra essa miscigenação de forma encantadora. Fechando o parêntese, vamos lá, plano de Educação é, acima de tudo, plano de uma educação que temos de refletir e saber qual é. E aí me ligo de novo ao que ele falou: Educação para o Espírito Santo. Educação para Serra, Cachoeiro de Itapemirim, Guriri. Por quê? Porque nossa Educação brasileira, como um todo, tem que ser superada nos aspetos negativos, já colocados pelo secretário. Nesses últimos cinco minutos que me restam, gostaria de falar de alguns conceitos, mais ou menos à maneira que o Secretário colocou também e que são fundamentais na elaboração do plano. Primeiro, a Educação é processo e projeto; processo de desenvolvimento humano de socialização, de comunicação, de aprendizagem, de ensino, etc; mas é, acima de tudo, projeto. Se na Educação não temos projeto, não vemos o futuro, não temos critérios de valor para dizer o que é formação.

Diga-se de passagem, às vezes não criticamos tanto a televisão porque é deseducativa? Então, lá por trás, Doutora Maria Cristina Rocha Pimentel, já temos conceito de projeto, e plano é exatamente projeto no sentido global. Então, vejam bem, o plano ao mesmo tempo é um plano de Educação, mas é um instrumento de gestão que obedece pelo menos a três características. E, claro que podemos falar, porque estamos entre professores, que podemos falar do plano de aula, plano de curso e etc., mas não é sobre isso que estamos falando; estamos falando sobre um plano de Educação. Então um plano de Educação é uma política de Estado. Política de Estado é um conjunto de intenções e ações com que o Poder Público responde às demandas da sociedade. Vou até repetir, porque temos tanta ideologia por aí, então as pessoas falam – ah! política é isso; política é aquilo. Gosto muito da definição do Anísio Teixeira, bem tranquilinha: política pública é um conjunto de intenções e ações com que os Poderes Públicos: Estado, Municípios e a União, respondem às necessidades da sociedade.

No século XVI havia necessidade de alfabetizar toda a população? De jeito nenhum. Iria destruir todos os engenhos de açúcar se alfabetizassem os negros; iam pegar logo na carabina. Zumbi já teria aparecido no século XVI. Matavam os brancos e acabaria o Brasil. Hoje é fundamental termos todos alfabetizados? Claro que é. Então há essa demanda social. E vamos corresponder para as crianças, por meio da pré-escola dos anos iniciais, e para os adultos por meio do EJA.

Muito bem, uma política é um conjunto de intenções e ações, e aí vem o problema que falamos e a que todo mundo já se referiu: projetamos erradicar o analfabetismo e ainda temos dez por cento de analfabetos. Projetamos colocar o pessoal na universidade e não chega nem a quinze por cento dos jovens de dezoito a vinte e quatro anos na universidade. Diga-se de passagem, temos muito sabe o que é? É gente que entra e tranca o curso na metade, ou é levado por outra... Nos Institutos Federais, Senadora Ana Rita Esgario, ontem, fiquei sabendo que nas licenciaturas dos Institutos que o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva criou por todo lado, está tendo quarenta e sete por cento de evasão escolar; não é só a Ufes. Certa vez visitei a Ufes e verifiquei quantos formandos do curso de Física, de Química, eram cinco, três. Tinha mais professor no quadro de formatura do que alunos. Isso está acontecendo ainda hoje. Concluindo, amanhã, vamos desenvolver isso melhor.

Os planos têm de ter três características básicas, sem as quais não são planos. A primeira característica: precisam ter participação efetiva. É o que estamos tendo hoje aqui; estamos no processo. Senhor Emílio, imaginamos que o Fórum em Educação do Espírito Santo foi convidado para o evento, então, devem estar aqui vários de seus componentes. Oficialmente cada Estado tem um

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Fórum Estadual encarregado de fazer o trabalho todo de elaboração do plano.

Essa participação tem que ir até a ponta. O projeto político-pedagógico da escola tem que ser inspirador de um Plano Municipal de Educação, e vice-versa. Portanto, participação total de todos os segmentos: estudantes, funcionários de escolas, professores, gestores, políticos, pessoal da área de Comunicação Social.

Eu conversava com a Senadora Ana Rita Esgario no avião: os Senhores já pensaram se ligássemos a televisão às 19h30 e todos os canais tivessem um Programa Nacional de Alfabetização de Adultos, das 19h30 às 20h30, com a participação de Lima Duarte, de Maitê Proença? Estou falando dos velhos artistas, porque os artistas novos não conheço. Mas esses caras bacanas, como Antônio Fagundes, o grisalho que deixa as moças felizes. Quem mais? Aquela que foi vilã outro dia aí... Os senhores sabem. Um programa tipo padrão Globo mesmo. Diga-se de passagem: existem programas bons, educativos, às cinco e meia, seis horas da madrugada. Mas, na hora em que o analfabeto poderia estar assistindo... Pronto, Senhor Cristiano, está aí um bom programa para o Ministério Público botar na goela dessas televisões aí. Antes de divertirem o povo, de darem circo para todo mundo, precisava dar cultura e alfabetização.

Então, não é só escola que tem que entrar no plano não, viu. O Senhor Secretário Klinger Barbosa sabe disso. Tem que chamar a turma da TV Gazeta, da TV Tribuna, tem que chamar essa turma aí. Os Senhores vão levar um susto; às vezes eles são muito mais avançados do que nós. Só estão esperando que entremos em colaboração.

Primeira questão? Participação. Senão, não terá plano; terá imposição; terá uma política nazista, fascista, o que for. Segunda questão: cientificidade. O plano tem que ser científico. Não adianta fazer castelo por aí e depois não ter dinheiro. Precisam-se estudar as finanças. (Pausa) Lembrei do Fundap. Sem comentários. A cientificidade é no diagnóstico, a cientificidade será na transformação de objetivos, Senhor Secretário Klinger Barbosa, em metas quantitativas viáveis, com recursos financeiros, recursos humanos etc. Daí a importância de nós, professores e funcionários de escolas se profissionalizarem, atuarem com toda a competência nesse caráter científico do plano.

Finalmente, a visão de totalidade, a visão de sistema. Nesse ponto, temos que remar contra a corrente. Somos uma República Federativa que começou de cima para baixo. Começou com a Corte de Portugal fazendo as capitanias hereditárias, as câmaras municipais. Mas a Educação se faz de baixo para cima. Não existe forma diferente de se fazer: a criança nasce criança; o ser humano nasce criança, não nasce nem Consultor Legislativo nem Senadora. Precisamos ter um caráter de totalidade de sistema.

Termino minha fala fazendo uma grande comemoração e também um agradecimento.

Agradeço ao Senhor Secretário Klinger Barbosa o empenho que estão tendo em unir a Secretaria Estadual de Educação e as Secretarias Municipais, que são os sujeitos, os comandantes desse processo, junto com o Conselho Estadual e com os Conselhos Municipais. Porque não haverá nem a elaboração, muito menos a execução do plano se não houver um regime de intensa colaboração e uma visão sistêmica.

Nesse sentido, a União está em dívida, mas é muito bom que todos tenham essa consciência. Não é porque o PNE não está pronto e aprovado que os Senhores não podem elaborar e aprová-lo nesta Casa de Leis, e aprová-lo nas câmaras municipais os Planos do Estado do Espírito Santo. Gostaria de ser convidado no dia em que o Plano Estadual do Espírito Santo ficasse pronto. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Obrigado, Professor João Monlevade, Consultor Legislativo do Senado Federal. Neste momento, concedo a palavra para o Professor Daniel Barboza do Nascimento, Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo – Sindiupes, para a sua exposição. O SR. DANIEL BARBOZA DO NASCIMENTO – (Sem revisão do orador) – Boa tarde a todos e a todas. Cumprimento os componentes da Mesa: o Professor João Monlevade, que era da Federação Nacional dos Trabalhadores, quando fui da base de professores, há uns quinze ou vinte anos; a Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, que nos acompanha com outras atividades; a Senadora Ana Rita Esgario; o Senhor Deputado Claudio Vereza; o Senhor Deputado Roberto Carlos, professor; o Senhor Klinger Barbosa Alves, Secretário de Educação; a Senhora Célia Tavares, professora a uns vinte anos da rede municipal de Vitória e atualmente Secretária de Educação do Município de Cariacica. Na direção do sindicato da maior categoria deste Estado do Espírito Santo, o Sindiupes, fui convidado para contribuir com uma fala em nome desta categoria tão ousada, tão necessária, tão urgente, desses trabalhadores da escola pública do Estado do Espírito Santo. Esperamos contribuir com essa inicial, ousada e necessária proposta da discussão do Plano Estadual de Educação, para que saia dos gabinetes, e dos Planos Municipais de Educação, para que transbordem das secretarias, e de fato venham discutir, não apenas com o professor, com o trabalhador da educação. Mas com a sociedade no seu conjunto, a educação que temos, a educação que precisamos, para enfrentar as mazelas e os desafios que nos são colocados. Este slide é uma foto histórica. Propomo-nos a abordar: o quadro atual da educação; a situação do financiamento; a avaliação institucional; a proposição de método e conteúdo; o quadro atual da educação: algumas aproximações.

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Apesar de a educação aparecer no discurso de dez entre dez governantes, como prioridade das prioridades, na prática a história é bem diferente. A degradação a que foi e continua a ser submetida, cotidianamente, revela o grau de descaso com que tem sido tratada por estes mesmos dirigentes que a enaltecem apenas na retórica.

Em que pese alguns avanços, de acordo

com Moacir Gadotti, ainda somos um País muito atrasado no que se refere à extensão do direito à educação. Convivemos com uma pesada herança histórica de atraso, regredimos a uma posição nunca antes alcançada.

Segundo o relatório da Unesco, 2010, no

ranking de cento e vinte e oito países, conhecido como Índice de Desenvolvimento de Educação para Todos (IDET), perdemos, nos últimos dez anos, dezesseis posições. Passamos de septuagésimo segundo para octogésima oitava posição. Entre 2007 e 2008, o índice de analfabetismo no Brasil diminuiu apenas 0.1%. A taxa de analfabetismo recuou de 9.9% para 9.8%. Ela está praticamente estagnada. E pior, o número absoluto de analfabetos adulto aumentou. Na outra ponta, estão as crianças da primeira infância não atendidas. Apenas quinze por cento das crianças de zero a quatro anos de idade tem algum atendimento educacional.

Ainda Gadotti: (...) o resultado não poderia ser outro: no Brasil, de cada cem crianças matriculadas na primeira série do ensino fundamental, apenas cinquenta e uma o completam; trinta e três completam o ensino médio e apenas onze completam o ensino superior, enquanto os países mais avançados estão hoje próximos da universalização do ensino superior.

E nem falamos do Uruguai! Continuando:

Contribuíram para estes números, alem da crônica falta de recursos, políticas educacionais equivocadas, buscando descentralizar a educação, em muitos casos repassando a responsabilidade para as municipalidades, para as escolas, quando não, para o próprio cidadão, por meio da privatização. Uma das principais causas desse atraso é, também, nossa estrutura federativa, que se traduz em um pacto da não comunicação, do não dialogo. A União se ocupa do ensino superior, os Estados do ensino médio e os Municípios da educação infantil e o ensino fundamental (...) O magistério do Espírito Santo tem tomado as ruas, com manifestações, protestos e greves, devido à intransigência dos governos. Intransigência expressa em não repor as perdas inflacionárias. Mas 4.5% é brincadeira! E desconsideração com a valorização profissional.

Uma professora me pediu que entregasse essa camiseta do Professor Raimundo, uma homenagem ao humor, uma homenagem a sua campanha. A camiseta vem com os dizeres: E o salário ó... (A Senhora Senadora Ana Rita Esgario recebe a camiseta)

O SR. DANIEL BARBOZA DO

NASCIMENTO – Continuando a leitura: Se não bastasse a questão salarial ainda temos precarização cada vez maior das escolas, com infiltrações e tetos caindo, com jovens passando mal devido ao calor, com salas lotadas, obras lentas ou paralisadas, falta de material e pessoal nas unidades de ensino, adoecimento dos (as) profissionais, insegurança crescente no interior e no entorno da escola, estudantes sofrem violências fora e dentro das escolas com frequência, inúmeros professores e funcionários são agredidos e ou se encontram reféns em seu espaço de trabalho. A violência nossa de cada dia deixa as autoridades cada dia mais sem repostas e ou com um discurso pronto que não dá conta da complexidade da situação ou na verdade não quer enfrentá-la.

A resposta do receituário neoliberal as

nossas lutas e reivindicações: Além da criminalização da greve, multa ao sindicato, corte de ponto e a ameaça de prender a direção sindical.

E por fim, Gadotti nos adverte para o fato

de que: Nenhuma reforma educacional terá êxito se não se traduzir em investimento na docência, não só melhorando os salários dos professores, mas também a sua formação, suas condições de trabalho, envolvendo-os como sujeito do processo.

Quando Gadotti fala dos docentes, fala de sua

categoria, do seu sindicato, e não isoladamente, por meio de prêmios individuais como o bônus desempenho.

A educação brasileira passa, no contexto

atual, por um período de efervescência carregado, porém de contradições e ambigüidades. De acordo com Dermeval Saviani: Há uma consciência generalizada e difusa na sociedade de sua importância central. Isso é bom, mas por outro lado, embora esse discurso referente à importância da educação não seja novo, ele se reveste, agora, de uma particularidade: atribui-se sua relevância, traduzida em frases grandiloquentes como a prioridade das prioridades, à chamada sociedade do conhecimento, que estaria exigindo a elevação do nível de

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escolaridade como condição para o desenvolvimento do país, traduzido no aumento da produtividade para que as empresas nacionais vençam a acirrada competição no mercado internacional.

Neste contexto pipocam pretensas pedagogias com as mais diversas denominações, todas elas, segundo Saviani, voltadas para o objetivo de, pela educação, aumentar a eficiência e assegurar a conformação dos indivíduos à ordem existente visando à sua consolidação, embora sempre se apresentando com roupagem inovadora. A política educacional vem sendo conduzida tendo como referência os instrumentos de avaliação, tanto nacionais como internacionais e acionando medidas paliativas geralmente baseadas no famoso princípio do máximo de resultados com o mínimo de investimentos.

Financiamento da educação: prioridade ou discurso. O Brasil precisa de educação, dizem homens e mulheres de esquerda e direita, professores, empresários, militantes, governantes e oposicionistas. Um conjunto amplo de setores clama por ela. Mas o consenso acaba logo no momento em que é preciso fazer as contas e destinar uma parcela maior de recursos. O financiamento da educação é crucial para separar o discurso retórico da real defeso da educação pública, universal, democrática - com eleições de diretores) e de qualidade. É neste ponto que fica evidente a falta de acordo.

Ensinam-nos que olhar de perto onde estão alocados os recursos públicos e quais estão sendo destinados para a área, talvez seja uma das formas mais palpáveis de evidenciar quais são as prioridades do Estado brasileiro, regido por este ou aquele governo. Exemplo: A DRU reduziu consideravelmente os recursos destinados à educação nos últimos quinze anos. Estima-se que houve uma perda de cem bilhões de reais Onde forram parar os cem bilhões de reais que a escola pública brasileira deixou de receber? Entre os gastos do governo, destaca-se o pagamento de encargos, juros e amortizações da divida brasileira. Como exemplo: apenas em 2011, esses gastos devem ultrapassar algo em torno de cento e noventa bilhões de reais.

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, de 2000 a 2007, afirma Pita: o Estado brasileiro gastou um trilhão e duzentos e sessenta e sete bilhões de reais com pagamento de juros da divida. Não pagamos a dívida, apenas os juros. No mesmo período, o governo federal destinou apenas cento e quarenta e nove bilhões de reais para a educação. Uma fatia absurda de nossa arrecadação vai para o pagamento de juros da dívida interna.

Lembramos: A Conferência Nacional de Educação aprovou dez por cento do PIB para a educação, mas o governo Lula e agora Dilma Rousseff estabeleceu sete por cento. Esse percentual já havia sido aprovado pelo Congresso dez anos antes, em 2001. Só não entrou em vigor, porque FHC vetou e o veto foi continuado por Lula. Agora o

governo propõe que se atinja a mesma meta ao final de duas décadas.

É digno de nota que estamos falando de um PNE, que já sofreu redução de conteúdos no debate com o Congresso Nacional, fisiológico, e que LULA assumindo, em 2003, ficando assim com oito anos para sua aplicação, optou pela aliança com o grande capital e desconsiderando por completo o PNE, passou a adotar o seu PDE. Fazendo do primeiro uma mera carta de intenções.

É a lógica perversa de que para atender os filhos dos pobres é suficiente uma escola pobre. Observamos que a escola pública é exatamente para atender bem a população, principalmente os que só contam com ela para estudar. Para isso, é preciso recursos para absorver a sua diversidade populacional: diversidade cognitiva, social, cultural, sexual, regional, etc...

Caso contrário perpetua-se as condições. Que condições são essas? Escolas com infiltrações, problemas de acústica, de temperatura, salas superlotadas, escolas que estão sendo ampliadas, mas que não há nenhuma perspectiva de término, e algumas obras estão paralisadas. Tudo isso é uma questão de financiamento, de prioridade no financiamento.

Luta-se pela valorização profissional, melhores condições de ensino e aprendizagem e por mais recursos para a escola publica – 10% do PIB. Por falar nisso, a placa do sindicato traz dez por cento, mas gostei mais daquela placa ali: 11,98% é direito. É o mínimo para superar as mazelas históricas e não podemos esperar até 2020. Sabemos que esta é uma luta justa e mais que necessária, é urgente. Partimos do entendimento de que a educação deve ser analisada em seus aspectos políticos, sociais e econômicos: são alguns passos que devemos adotar para a construção de uma proposta de PNE, PEE, PMEs, à luz da labuta cotidiana na escola real.

Avaliação: De acordo com Luiz Carlos de Freitas: Para os reformadores empresariais, os objetivos da educação se resumem em uma “matriz de referencia” para se elaborar um teste que mede habilidades ou competências básicas – via de regra – limitadas à língua portuguesa, matemática e ciências. Para os educadores profissionais, os objetivos da educação não se limitam a isso e devem apontar para um projeto educacional que o País deve oferecer à juventude, à infância, ao adulto que não conseguiu a sua educação no período regular.

Isso implica pensar o jovem em toda sua capacidade de desenvolvimento formativo, ou seja, sua capacidade de sentir, pensar, criar, desenvolver-se física e mentalmente – incluindo aí o português, a matemática e as ciências. Para os reformadores empresariais, no entanto, isso não é objetivo – ou seja, não atende os interesses imediatos da porta de fábrica.

Sendo assim, a função dos testes e indicadores educacionais adotados pelos governos

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nas sociedades contemporâneas tem sido esta: ocultar o debate qualificado sobre os fins da educação nacional, substituindo-o pelas matrizes de referencia dos testes baseados em habilitação básica de português e matemática. Se os alunos vão bem nesses testes, dizemos que o País fornece uma educação de qualidade. Mas qual qualidade?

Tenho notícias de um município que, por conta da dificuldade no Ideb, vai reduzir as disciplinas de história, geografia, artes, educação física e vai aumentar as disciplinas de português e matemática.

Muitas vezes, seus resultados têm sido usados apenas para responsabilizar estudantes e desqualificar educadores. Frases como: só não estuda quem não quer ou os professores são responsáveis pelo mau desempenho dos estudantes, são ditas de forma irresponsáveis (...). Nossa educação escolar é ruim e muito desigual, porque tem sido abandonada pelo setor público, o que permitiu, inclusive, que grande parte dela se transforme em simples mercadoria.

Portanto, se pretendemos ter um sistema educacional de qualidade, o primeiro passo é um amplo debate sobre o que entendemos por esta qualidade e qual o projeto formativo que temos a oferecer à juventude – adianto, isto não cabe nos testes.

Se observarmos a proposta de certificação apresentado pelo Governo Lula em seu nascimento, a proposta de gestão privada dos recursos que devem ser públicos e para a escola pública, as propostas de liberalização dos recursos públicos e das relações de trabalho, ensino e aprendizagem na escola pública, vamos entender que a proposta de bonificação é parte de uma grande engenharia com propósito de acabar com a condição pública da escola pública.

Novos e velhos desafios que nos espera: Estamos diante da proposição da liberalização dos recursos públicos e a sua ressignificação conceitual, onde as ações dos governos se orientam no sentido de uma privatização de parte das verbas da educação, não acreditando na gerência pública (gestão democrática) das verbas da educação e nos próprios trabalhadores, buscando assim, “a privatização do sistema público de ensino”. Ou seja, as políticas de Nossa Bolsa, por isso que não se tem uma universidade estadual no Estado do Espírito Santo, pró-médio, pró-ensino profissionalizante e outros caminham no sentido da desresponsabilização da esfera pública e da privatização dos recursos públicos, bem como a liberalização das relações entre os profissionais da educação, de seu ranqueamento e igual ranqueamento das escolas, que deve funcionar nos princípios do mercado, do capital.

Proposição de método e conteúdo: Qualquer e mais simples manual de metodologia nos adverte para a importância das relações de método e conteúdo ou que mérito e método guardam íntima relação. Somos defensores do entendimento de que o

conteúdo já é revelado nas proposições metodológicas e o seu oposto.

De acordo com o Professor João Monlevade, - tenho um artigo seu em minhas mãos - o que está em jogo não somente na aceitação ou não da derrubada dos vetos, mas também no processo de elaboração de planos estaduais e municipais de Educação, são os rumos da Educação escolar no Brasil.

Diz o artigo: Como ficará o atendimento às demandas dos excluídos da educação infantil, da educação fundamental, dos jovens e adultos e da educação superior, que somam mais de 60 milhões de brasileiros em 2001? Como será enfrentada a tendência de privatização da oferta do ensino na educação infantil? Cinquenta por cento; e na superior sessenta por cento? Provavelmente esses números já são maiores.

O Brasil continuará a assistir passivamente à

deteriorização da qualidade da educação básica nas redes estaduais e municipais? Os profissionais da Educação pública continuarão a ser desvalorizados não somente em termos salariais e de formação, mas também quanto ao próprio papel de educadores nas escolas e na sociedade? O reconhecimento social. Como foi no Estado do Espírito Santo a construção do PEE e dos PMEs? Resposta: Não foi.

O medo de povo, do debate e de enfrentar as mazelas da Educação venceu a democracia, o diálogo. Portanto, esperamos, Secretário Klinger Barbosa, que apostemos para outro caminho.

Em relação ao PEE - Plano Estadual de Educação do Estado do Espírito Santo-, no ano de 2003 nos foi apresentado o documento: Política Educacional do Estado do Espírito Santo: a educação é um direito, afirmando que: Por meio deste documento apresentamos à comunidade escolar e aos movimentos sociais organizados o resultado de uma reflexão empreendida a partir de concepções teóricas e de conhecimento da prática educacional (...). Sendo assim, esperamos que o resultado deste trabalho se consubstancie na elaboração e sistematização do Plano Estadual. O que gerou isso? Após apresentação, toda discussão com a sociedade foi abortada antes mesmo de seu nascimento. O mais perto que se chegou ao PEE no Estado do Espírito Santo se resumiu ao referido documento.

Outro exemplo clássico foi o caso da Capital do Estado do Espírito Santo que após a Constituição, em 2003, de uma ampla comissão envolvendo o Governo municipal e a comunidade escolar, bem como a sociedade civil local – acho esse caminho positivo -, e após desenvolvidos inúmeros espaços de escuta dos diferentes sujeitos com realização de

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reuniões de trabalho, constituição de GTs, plenárias, seminários e outros, fomos surpreendidos no ano de 2004 - curiosamente às vésperas das eleições -, com a publicação de um documento: Plano Municipal de Educação de Vitória – ES, 2001/2010, Educação e cidadania: uma conquista para todos. Um documento que se reivindica PME – Plano Municipal Estadual -, da Capital e que não foi aprovado pela comissão gestora, ainda que tivéssemos em minoria, ainda que tivéssemos problema com a comissão gestora, bem como pela Câmara de Vereadores. Só a um leitor mais atento fica evidenciado que o referido documento é uma versão preliminar, mas vendido como Plano Municipal de Educação, com dois exemplos caros: o processo do PEE – Plano Estadual de Educação - e do PME da Capital nos perguntamos como se deu em outros municípios? As noticias não são das melhores. Exceto um ou outro município e dou a mão à palmatória ao exceto, um ou outro município e com muito atraso. Provavelmente até 2005, 2006 foram aparecendo planos municipais de Educação. Verificamos uma perniciosa regularidade nos procedimentos: o medo do debate, o não envolvimento da comunidade escolar e local, bem como a feitura de rascunhos - denominados de planos por técnicos das administrações - com todo respeito aos colegas e ou pagamento de gordas consultorias para especialistas fingirem de democracias com efetiva participação.

Professor João Monlevade, participei de muitas conferências de Educação no município de Vila Velha, em cuja abertura eu recebia um CD-ROM com as suas decisões e deliberações.

Adotamos a estratégia da “resistência ativa”, que implica dois requisitos: a) que seja coletiva e não consista apenas em manifestações individuais; b) que seja propositivo e não se limite às denuncias das medidas acionadas pelos governos e pelos setores dominantes da sociedade, ainda que seja necessário fazê-los.

O desafio é a elaboração de nossas propostas com ampla participação social e grande mobilização da sociedade para a defesa de um PNE, PEE, PME que assumam os desafios da escola pública. Não encontramos outro caminho.

É com este propósito que entendemos que os trabalhadores em educação têm que estabelecer um amplo diálogo com a comunidade escolar: estudantes, pais, movimentos sociais e acadêmicos. Não somos donos da escola, não somos donos do destino da Educação e temos de dialogar com a comunidade local, com a ampla comunidade escolar.

É preciso assinalar que um plano da

magnitude do PNE, PEE e dos PMEs – corroborando com algumas falas – deve ser assumido pelo Poder Público e também pelo Poder Legislativo, como tarefa de Estado. Ele não pode ser reduzido às razões de governos que agem para conquistar vitórias conjunturais, em proveito de seus interesses imediatos.

É comum ouvirmos que se proclama uma política educacional do século XXI e se realiza uma Educação do século XIX, ou que temos uma escola 3D, ou seja, é um trocadilho que fazemos com o Tonho dos Couros, personagem da TV Record: desestimulada, desmotivada, desestruturada. Poderíamos ter também a escola de quarta geração, de quinta geração.

Reposição salarial já! Diante do exposto, apresentamos: recursos humanos e pedagógicos para atendimento de qualidade; condições adequadas de trabalho e de ensino; redução do número de estudantes por turmas; formação continuada discutindo a realidade educacional; recursos financeiros – corroborando com o Professor e Deputado Roberto Carlos – de, no mínimo, trinta por cento das verbas do Estado e trinta e cinco por cento das verbas do município destinadas para a Educação; condições salariais: pagamento, no mínimo, do que determina a Lei Federal do Piso Salarial, ou seja, um terço de PL; constituição de espaços para a participação efetiva da família e/ou dos responsáveis na vida escolar de seus filhos; participação democrática nos processos decisórios da escola: conselhos de escola não tutelados e eleições de diretores (as); constituição de Conselhos municipais de educação autônomos, política e financeiramente.

Acrescentamos duas coisas. Precisamos de uma

comissão gestora, pensadora, articuladora ampla que extravase os espaços instituídos e os gabinetes; e de uma avaliação periódica do Plano. O movimento feito pela CONAE foi um congresso quadrianual ou bianual. Mas pensamos que, em nível estadual, deveríamos ter um congresso estadual da Educação e, em nível municipal deveríamos ter congressos municipais de Educação para monitorar as agendas estabelecidas no plano estadual e no plano municipal de Educação.

Senhores, agradeço-lhes a atenção. Desculpem-me ter ultrapassado o tempo e ter quebrado o decoro. Muito obrigado. (Muito bem!) (Palmas) O SR. PRESIDENTE – (ROBERTO CARLOS) – Agradeço ao Professor Daniel Barboza do Nascimento. Peço licença para me retirar, em função de outra agenda. Por isso neste momento passo a presidência desta Sessão ao Senhor Deputado Claudio Vereza, que já foi presidente desta Casa de Leis e conhece bem a história dos 11, 98%. Não sei se S. Ex.a terá tempo para falar desse assunto. Senhor Daniel, de qualquer forma, está disponível no site da Assembleia Legislativa que o Senhor pode acessar e ver toda a história dos 11,98%. O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Assumo a presidência desta Sessão neste momento.

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Feitas as exposições se encerraram? Ah, falta a Senhora Célia Tavares. Correto. Muito bem. Gestores municipais. Então já tivemos a visão em nível nacional, a visão do gestor estadual, a visão dos profissionais de educação e agora teremos a visão de uma gestora municipal. Aliás, a Senhora Célia Tavares, representante das gestoras municipais em nível nacional. Concedo a palavra a Senhora Célia Tavares. A SR.ª CÉLIA TAVARES – (Sem revisão da oradora) – Boa tarde a todos. Cumprimento a Senhora Senadora Ana Rita Esgario , parabenizando-a pela iniciativa; o Senhor João Monlevade, de tantas lutas, e congressos; a Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, nossa interlocutora no Ministério Público, pessoa de diálogo antes de qualquer canetaço; o Senhor Deputado Claudio Vereza, grande representante nesta Assembleia Legislativa; o Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves, fomos colegas no Conselho Estadual de Educação; o Senhor Daniel Barboza do Nascimento; os colegas na militância do magistério; os colegas secretários; os colegas professores, técnicos e conselhos municipais. Trago para este Plenário a discussão que o Fórum nacional de Educação está realizando a respeito do nosso Plano Nacional de Educação. Nesse Fórum represento os dirigentes municipais de educação. Estamos muito preocupados porque percebemos que não teremos o Plano Nacional de Educação neste ano e quiçá um plano em 2013. O Fórum Nacional de Educação se reúne sistematicamente e é bom lembrar que ele foi instituído por uma portaria do Ministério da Educação, é um órgão de Estado e constitui-se um espaço privilegiado de interlocuções entre a Sociedade Civil e o Governo. E em reunião no dia 20 de março fizemos uma nota pública.

É muito importante o que abordaremos. Não sabemos se vamos ter um PNE – Plano Nacional de Educação, aprovado. O Fórum Nacional de Educação considera que é preciso ter celeridade na tramitação do Projeto de Lei n. 8035/2010, neste sentido manifesta a expectativa de que o Plano Nacional de Educação possa ser aprovado na Câmara Federal até o final do mês de abril deste ano. Triste ilusão nossa. O Fórum Nacional de Educação compreende que a agilidade requerida neste momento não pode colocar em risco a qualidade esperada do PNE, para tanto apresenta as seguintes recomendações: Manter a coerência com o debate histórico do financiamento das políticas educacionais, por entender que o conceito de investimento público direto é o único adequado ao PNE. (...)

Lembro-me de que o relator registrou um conceito de financiamento na primeira versão do seu relatório que foge àquilo que defendemos, que são os

dez por cento. Mas ele citou um conceito diferente, oito por cento que não são de recursos diretos, ele implica em considerar as bolsas e os financiamentos estudantis. E somos contrários, porque consideramos que o investimento é direto e que são os dez por cento.

A Conae – Conferência Nacional de Educação aprovou dez por cento do PIB para a educação e qualquer número diferente deste é desconsiderar a discussão da sociedade. Estávamos lá, Sociedade Civil, governos e foi aprovado. Tinha proposta maior do que isso.

Senhor João Monlevade, não sei se S.S.ª estava presente na temática de financiamento, penso que estava. Mas me lembro de que tivemos um momento ímpar, em que o Senhor Marcelino e o Senhor Luiz Araujo divergiram e são duas pessoas que têm muita coisa em comum. O Senhor José Marcelino Pinto defendeu os dez por cento e o Senhor Luiz Araujo estava defendendo um valor maior. E o Senhor José Marcelino Pinto disse: - Eu tenho que considerar a responsabilidade pública. Eu não posso defender um percentual que eu sei que não vai ser possível. Mas os dez por cento é possível. E o Senhor Marcelino é um dos grandes estudiosos de financiamento público da educação e um dos autores do conceito do CAQ, que é o Custo Aluno-Qualidade inicial e depois o Custo Aluno- Qualidade que, para o bem da Educação, teremos no PNE, mesmo atrasado. É isso o que estamos defendendo neste Plenário, enquanto Fórum Nacional de Educação, dez por cento para educação pública. Do mesmo modo, acredita ser necessária a destinação de cinquenta por cento dos recursos arrecadados da exploração de minerais às políticas pública de educacionais e considera imprescindível que a União complemente os recursos necessários aos Estados e municípios para que estes cumpram com o custo aluno/qualidade inicial e o custo aluno/qualidade, o CAQ. O Fórum Nacional de Educação defende que a qualidade da educação não deva ser vinculada a um único índice, como o Ideb, e recomenda uma nova redação para a Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as suas etapas e modalidades, à luz de diretrizes operacionais e conceituais da avaliação que visem à melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a alcançar o padrão de qualidade e equidade constitucionalmente determinados. Essa é uma preocupação porque agora virou moda nas Câmaras e nas Assembleias aparecerem iniciativas de lei para estampar nas portas das instituições escolares o resultado do Ideb.

Recentemente tivemos um debate, não pude comparecer porque fui chamada às vésperas, mas virou moda. Parece que os Parlamentares se esqueceram de que o Ideb não foi criado para isso. Está muito claro, mesmo os que não são muito favoráveis ao Ideb, mas ele foi criado para outra

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coisa. Querem alterar um índice que foi criado para avaliar o desempenho de nossos alunos na proficiência de matemática e português, até porque precisamos dar respostas, sim.

Enquanto dirigentes, sabemos que ainda não cumprimos a meta de alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade e se não monitorarmos continuaremos a ter cada vez mais crianças de nove, dez, onze, doze anos sem saber ler e escrever. Precisamos repudiar, chamar nossos legisladores à responsabilidade, porque se essa moda pega, daqui a pouco pensarão que poderemos apurar a produtividade dos Parlamentares e estampar o índice na porta do gabinete de cada um deles. Com todo respeito, é isso o que parece. Sou uma grande defensora do Parlamento, que é o local do debate. E acredito – não é Vânia Carvalho de Araújo, a senhora estava no debate – que essa iniciativa não progredirá nesta Casa, não é Senhor Deputado Claudio Vereza? V. Ex.ª pensa que não. Precisamos fazer com que não seja, pois precisamos discutir sobre a avaliação, mas no sentido de que em conjunto com nossa comunidade escolar e com os profissionais, saber quais são os impedimentos que atrapalham o processo de aprendizagem de todos os nossos alunos, pois todos têm capacidade de aprender. Problemas existem e precisamos diagnosticá-los e trabalhá-los e não rotular, porque essa iniciativa é apenas uma questão de rótulo, quando as pessoas pensam que por ficarem com vergonha terão um índice melhor no ano seguinte. Isso é desconsiderar todo o contexto de Educação e sabemos que quem está diariamente conhece e os que não estão, não conhecem.

Compreende que as diretrizes curriculares nacionais contemplam uma base comum nacional e parte diversificada, a ser definida em regime de colaboração entre os sistemas de ensino, formando um todo integrado, neste sentido, considera que o estabelecimento de expectativas de aprendizagem no texto do Plano Nacional de Educação pode pôr em risco importantes conquistas da educação brasileira nas últimas décadas.

Reafirma ainda, a necessidade de se definir prazo, na lei do Plano Nacional de Educação, para aprovação de matéria legislativa específica sobre organização do sistema nacional de educação.

Compreende que é necessário ser garantido o atendimento da demanda manifesta por creche na década.

Nesta parte, tenho que abrir um parêntese.

Tenho ressalvas quando o Senhor João Monlevade diz que já podemos fazer nossos Planos Municipais e Estaduais de Educação. A maior parte dos municípios brasileiros é dependente de recursos da União. Como garantiremos o atendimento da demanda de creches? A demanda manifesta-se de todo aquele que tem interesse em fazer a matrícula, que foi o que a Conae aprovou? Mas como colocaremos isso nos nossos planos sem recursos?

Estou convidada a ir ao Congresso Nacional para dizer aos deputados e senadores, Senadora Ana Rita Esgario, que se tiver de brigar com a Senhora Presidenta Dilma Rousseff, tem de brigar. Caso se tenha de brigar com o Senhor Guido Mantega, Ministro da Fazenda, tem de brigar. Não dá para aceitar que o Ministro da Fazenda, e estou falando de um ministro do meu partido político, não sente para discutir por que não pode aumentar o financiamento da Educação. Não dá para aceitar isso. Todos se lembram que na época do Fundef e Fundeb não tinha creche no financiamento. Foi organizado o grande Movimento das Fraldinhas Pintadas no Congresso Nacional. Somente quando foi colocado um bebê no colo do Antônio Palocci que S. S.ª se sensibilizou no sentido de que a creche precisava entrar no Fundeb, e entrou. Até então era o fim do mundo. Estamos convivendo com o Fundeb e não é o fim do mundo. Muito pelo contrário, é o que está nos salvando para atender o pouco que atendemos ainda da Educação Infantil de zero a três anos, que é o nosso grande déficit, não é Doutora Maria Cristina Rocha Pimentel? Sabemos que os recursos não são suficientes. Se eles não são suficientes, podemos sim fazer os nossos planos e sonhar que um dia o Governo Federal deixará de concentrar tantos recursos, porque a maior parte dos recursos para as políticas públicas, não somente da Educação, concentram-se na União, depois estados e os municípios não têm quase nada e é o que tem maior responsabilidade, fruto da Constituição de 1988 que todos festejamos. É bom que o município oferte serviços, mas a responsabilidade não veio acompanhada dos recursos necessários. Devemos bater o pé neste momento para dizer que somente com os dez por cento conseguiremos atender a demanda manifesta, conseguiremos dar atendimento integral a cinquenta por cento dos alunos da rede. Já imaginaram quanto custa sair do horário parcial e criar o horário integral? Atender obrigatoriamente, a partir de 2016, de quatro a dezessete anos? É bom que tenha uma lei nesse sentido. Porém, em 2016 acontecerá a nossa Olimpíada. Nós gestores sabemos que é isso o que temos que alcançar e não sabemos se terá medalha de ouro, prata ou bronze. Como também não sabemos se terá gente livre ou presa, porque quem não cumprir a lei e atendimento de matrícula é passível de prisão. O Ministério Público está presente para isso. Devemos falar das metas intermediárias. Parece-nos que o relator já está considerando. Não adianta colocarmos metas importantes, que a Undime - União dos Dirigentes Municipais de Educação defende, avaliarmos ao final dos dez anos e punirmos o último gestor. As metas intermediárias servirão para acompanhar cada gestor público. Nos quatro anos de mandato qual foi a tarefa e o que realizou. Acredito que foi o Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves quem falou sobre a necessidade de

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repactuação, uma discussão do Consed - Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Educação e da Undime. Se não houver a repactuação de qual é a responsabilidade da União no investimento, qual é a responsabilidade do estado e qual é a responsabilidade dos municípios, teremos muito dirigente preso ou a Secretaria sendo dirigente, mas tem gente que não vai querer porque não é fácil ser dirigente de Educação hoje em dia. O Professor Carlos Eduardo Sanches, que foi o nosso presidente até então, esteve conosco no último final de semana e apresentou estudos dos recursos que temos, as responsabilidades que teremos com o novo PNE e disse: entregue a chave para o presidente do sindicato, porque o sindicato vai continuar cobrando valorização. Então, entrega a chave para o sindicato, entrega a chave para o prefeito na Secretaria da Educação porque não terá recurso.

Hoje, grande parte dos municípios não tem recurso para pagar o piso, que é pouco, e para garantir um terço. Estou falando que não tem, não estou dizendo dos que desperdiçam, dos que corrompem e dos que cometem falcatruas, que devem ser punidos com muita severidade. Estou falando dos gestores sérios, porque se fizer as contas, constatar-se-á que não dá.

Também sou defensora - e votei na Conae - dos trinta e cinco por cento, mas quando você é gestor tem que questionar. Falava com o Senhor Daniel Barboza do Nascimento há pouco: trinta e cinco por cento para Educação e quinze por cento para a Saúde, já deu cinquenta por cento. O pagamento da folha custa quanto? Pode chegar até cinquenta e quatro por cento, não é Maria do Carmo Ferreira Paes? Você, prefeito ou prefeita, não tem outras políticas no município? Ainda tem o da Câmara. Tem de pagar o duodécimo. Se não repassar, perde o cargo.

Então, tenho de me imaginar nessa condição: era professora, fui diretora, fui conselheira e hoje sou dirigente de Educação, não perdi meus princípios, mas tenho de fazer as contas do lugar em que estou. E não estou falando de mim, estou falando do dirigente sindical, do secretário estadual, do assessor, do técnico, porque os acordos coletivos e as discussões existem para colocar os números na mesa com transparência, mostrando o que é possível e o que não é. Todavia, não é possível aceitar que o magistério continue tão desvalorizado, mesmo sabendo que o meu município não paga o melhor dos salários, mas paga aquilo que é possível, o máximo que pode fazer.

Essa repactuação é extremamente necessária. Não dá mais para ficar aguentando a concentração dos recursos da União. Estamos tocando nesse assunto de acordo com alguns pontos. Se der tempo falaremos mais alguma coisa sobre esse tema.

O Fórum Nacional de Educação – FNE também considera necessário ser garantido o

atendimento da demanda manifesta por creche na escola, como falei há pouco. Defende que a meta 4 retorne ao conteúdo original, proposto pelo Executivo Federal por meio do Projeto de Lei n.º 8.035/2010: Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente, na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua integração nas classes comuns.

Apresentamos que se volte ao texto original, porque o substitutivo contraria as deliberações da nossa conferência. O FNE também compreende que na meta 5 deveria ser mantida a redação original do Projeto de Lei n.º 8.035/2010: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, mantendo-se, dessa forma, a coerência com a deliberação da Conae. O relator chegou a colocar: no segundo ano do ensino fundamental. Segundo ano do ensino fundamental seriam alunos com sete anos. Havia proposta de seis e algumas pessoas falaram em cinco anos. Só quem está na ponta sabe que o mais correto é colocar a idade, oito anos, e termos a responsabilidade que até os oito anos todas as crianças estejam lendo e escrevendo. Então, estamos pedindo para o relator retomar.

O FNE manifesta sua preocupação com a ausência de uma explicitação no artigo 2.° do PL 8.035/2010 do respeito à diversidade étnico-racial e ainda que seja contemplada na pós-graduação as ações afirmativas de modo que a meta 8 contemple todos os níveis da educação brasileira.

Os representantes da conferência lembraram que o nosso PNE não trouxe nada desses tópicos, o projeto não veio acompanhado disso. Várias pessoas disseram que estamos ainda em dívida com a educação do Século XIX. É verdade! Hoje o Supremo Tribunal Federal inicia a discussão se é constitucional ou não ter quotas nas universidades públicas. Não estamos discutindo o Século XIX, 1888? Estamos. Estamos discutindo. Onde está a questão da equidade?

O Senhor João Monlevade falava em 1888. Acabou a escravidão e vão para a escola. Que escola eles foram? Qual é o número de negros em nossas universidades públicas? As cotas vieram para corrigir, mas alguém disse que não é o tratamento igualitário que a Constituição preceitua: que todos têm o mesmo direito. Por que tem de reservar uma parte para quem é negro e para quem é índio? Muita gente fala isso. O Supremo Tribunal Federal inicia hoje essa discussão. Estão discutindo um assunto do Século XIX, muito atrasados ainda.

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Analisando as emendas apresentadas ao referido relatório, as entidades que integram o FNE, respeitando a soberania e a independência do Poder Legislativo, recomendam algumas propostas que temos em mãos.

O que é isso? No Fórum Nacional de Educação fizemos um trabalho árduo, mas muito interessante. Pegamos todas as emendas - e os senhores sabem que foram três mil - apresentadas por eixos, e conferimos a qual eixo da conferência se tratava. E a nossa regra era: tem identificação com as deliberações da Conae? Ok. O relator deve aceitar. E não era o que pensávamos, porque somos guardiãs das deliberações da Conae no FNE. Todas as propostas que não tinham vinculação com deliberações da Conae não foram aceitas, e as que tinham foram aceitas. Todas as aceitas se tornaram esse documento inteiro, que entregamos ao relator.

Fizemos também outro documento que

entregamos; o levantamento das principais polêmicas do PNE. Os Senhores podem estar se perguntando: era para se discutir os planos estadual e municipais de educação? Sim, mas não dá para fazer plano estadual e municipal de educação sem saber qual é o plano nacional, quais são as grandes polêmicas que estão lá. Levantamos algumas. Art. 1.° Fica aprovado o Plano Nacional de Educação – PNE, com vigência por dez anos, a contar da aprovação desta lei, na forma do anexo, com vista ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição.

Qual é a questão? O atraso na aprovação do

PNE. O diagnóstico e a previsão das metas, ou seja, os cálculos físicos e financeiros foram realizados com base na situação de 2009. Se nosso PNE for aprovado em 2013, as metas que estão lá são consideradas a partir do diagnóstico de 2009. Temos um atraso considerável nessa questão. Art. 3.º As metas previstas no Anexo desta lei deverão ser cumpridas no prazo de vigência deste PNE, desde que não haja prazo inferior definido para as metas e estratégias específicas. A inclusão da expressão estratégias, neste caso, redimensionou seu significado tornando-as metas. Originalmente as estratégias são apenas comandos para os gestores. Temos as metas e temos estratégias, que são os comandos. A forma como foi redigido, apontamos para ele, quem sabe já trocou?

A meta número um visa universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar a oferta de educação infantil de forma a atender, no mínimo, aos percentuais da população de até três anos; trinta por cento até o quinto ano de vigência deste PNE, e cinquenta por cento dessa população até o último ano.

Aqui, já percebemos que ele já pensou em metas intermediárias. A Conae deliberou o atendimento da demanda manifesta. Acho que o próprio relator se deu conta de que com o percentual que ele está apontando, nem pensar que vai atender à demanda manifesta.

Universalizar o ensino fundamental de nove anos. Definir até o final do segundo ano de vigência deste PNE as expectativas de aprendizagem para todos os anos do ensino fundamental de maneira a assegurar a formação básica comum, reconhecendo as especificidades da infância e da adolescência.

Qual é a questão que temos aqui? Há muitas críticas na sociedade sobre as expectativas de aprendizagem. Agora, virou moda falar da expectativa de aprendizagem, também.

Como se sabe, a qualidade da educação é um fenômeno complexo e abrangente de múltiplas dimensões; envolvem dimensões socioculturais locais e regionais, dinâmicas, individuais e coletivas, acontecimentos extras e interescolares.

As diretrizes curriculares nacionais contemplam a base comum nacional do currículo e uma parte diversificada a ser definida em regime de colaboração entre os sistemas de ensino, formando um todo integrado.

As expectativas de aprendizagem, que é parte integrante do currículo, quando são abordadas de forma independente, tratadas de forma isolada, definidas de cima para baixo e fortemente vinculadas a sistemas de avaliação de rendimento escolar verticais e de controle externo por parte da burocracia do Governo põem em risco a formação cidadã, contrariando dessa forma as diretrizes curriculares nacionais, acrescentando-se ainda que avaliações focadas em testes de aprendizado instituem nas escolas a prática do “currículo mínimo”, (Prova Brasil mede apenas determinados conteúdos de matemática e de português) negando outras importantes aprendizagens significativas e o efetivo direito constitucional de todos a uma educação de qualidade social.

E aqui alguém já mencionou: Então, vamos

diminuir a quantidade de aulas de história e de geografia e vamos centrar em português e de matemática. Tenho uma admiração imensa por essas duas disciplinas, porque se eu não sei o português eu não sei o restante; se eu não aprendo a lógica operacional matemática, não faço um monte de coisa também. Mas daí, restringirmos a apenas essas duas áreas de conhecimento é um problema sério.

O MEC já trabalha no sentido de ampliar

essas áreas, já fizemos essa reivindicação. Repito: não somos, enquanto União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime, contra o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb. Não somos. Mas ele precisa ser aperfeiçoado para que não passemos a acreditar - e isso é ideologia - que apenas português e matemática são importantes.

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A meta quatro visa universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente, na rede regular de ensino (...) Lá na nossa nota já falávamos disso. (...) garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, (...) Aqui o problema é o preferencialmente, porque ele já está na legislação da Educação Brasileira. Isso já existe lá. Não estamos trazendo nenhuma novidade. (Pausa)

Sobre alfabetizar todas as crianças até os oito anos, disso também já tratei.

Vamos a outro item, que acho importante, e que o Senhor Daniel Barboza do Nascimento tocou: a questão da gestão democrática. Impressionante como o Ministério da Educação, com tanta gente boa que tem lá – e tem –.

É impressionante como na parte da questão democrática eles conseguiram fazer uma coisa horrível. Aprovar, não sei em quanto tempo, em dois anos, que a partir de competência e mérito se coloca em cargo comissionado os gestores escolares. Uma coisa sem pé nem cabeça, que nem eles depois entenderam.

O relator já aceitou uma proposta que fale que em dois anos tem que garantir a gestão democrática. E a gestão democrática não dá para o MEC também dizer: Você vai fazer a eleição assim, você vai fazer a eleição assado. Cabe ao PNE dizer que a gestão é democrática, e dizer qual o prazo que as redes e os sistemas vão ter que discutir lá, de acordo com a sua conjuntura, qual é o modelo de gestão que se quer.

Eu, particularmente, sempre defendi que o melhor modelo é o da eleição. Erramos menos. (Palmas) Não é que não se erre não. Erramos também. Mas não erramos sozinhos; a comunidade errou junto. Cabe-nos avaliar constantemente esse gestor. Para isso o Município tem condições de fazer o acompanhamento da gestão. Não cumpre com aquilo que apresentou quando se colocou como um candidato, e quais são as diretrizes que devem seguir, da Secretaria de Educação, dos Planos, etc. e tal, reúne o material necessário, e chama a comunidade escolar e apresente: Esse gestor não está cumprindo com as obrigações que assumiu quando ganhou a eleição aqui. E vão praticar, no âmbito da escola, aquilo que gostaríamos de praticar com os Vereadores, com os Deputados, com os Senadores. Aqueles que não cumprem bem o seu papel de representantes

não deveriam ser representantes. Funciona assim também na escola.

É só uma questão de aperfeiçoamento, e tenho certeza de que o magistério não irá se negar a isso, em que pese em alguns momentos, ser muito corporativo. Em que pese, em alguns momentos, determinados gestores cometerem erros crassos, e determinados sindicalistas estampar assim: É perseguição! Em que pese isso. Mas isso é diálogo. Aperfeiçoa-se. Penso que não teríamos problemas de discutir isso com o sindicato. Já estou indo para o final, estou vendo os olhos do Deputado Claudio Vereza.

Na meta quinze tem uma questão: Garantir, em regime de colaboração entre União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de um ano de vigência, do PNE, política nacional de formação e valorização dos profissionais da educação, assegurando que, no quinto ano de vigência deste plano, oitenta e cinco por cento e, no décimo ano, todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atua.

Ao ampliar para a política nacional de formação e valorização dos profissionais da educação e não só de professores; muitas estratégias e outras metas poderiam ser deslocadas para esse ponto.

Assegurar num prazo de dois anos a

existência de planos de carreira para os profissionais de educação básica pública em todos os sistemas de ensino, tendo como referência o piso salarial nacional.

A nova redação do relator deixou de fora todos os profissionais de educação superior, ou seja, só para os profissionais da educação básica de todos os sistemas de ensino que têm plano de carreira. O PNE não é só para educação básica. O PNE tem uma visão sistêmica da educação. É da primeira à última etapa e chega à pós-graduação. Parecia a Coneb aqui. Já superamos a conferência de educação básica. Estávamos numa conferência nacional.

Por fim, a questão do financiamento. O que o relator criou? Investimento público total em educação de forma a atingir no mínimo o patamar de oito por cento do Produto Interno Bruto do País ao final do decênio.

Investimento público total, repito, com todo respeito que tenho pelo Senhor Deputado Ângelo Vanhoni, que é um bom parlamentar, mas S. Ex.ª virou presa dos órgãos do Governo de fazenda, de finanças; S. Ex.ª virou presa

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deles. Acho que S. Ex.ª nem imaginava que assumir a relatoria seria tão problemático, porque não consegue sair dessa questão. Dizer que no financiamento público de educação vamos considerar as bolsas e o financiamento estudantil que vai para instituições privadas, dizer que isso é financiamento público, não tem como fazer defesa disso. O Governo apresentou sete por cento e chega a sete e meio por cento e oito por cento incluindo o que chamou de investimento público total.

Portanto, no Fórum Nacional de Educação, que terá reunião no dia 09, vamos convidar todos os fóruns estaduais. Não sei se os representantes do Fórum Estadual do Espírito Santo já receberam a convocação. O Fórum Nacional vai se reunir com os Fóruns Estaduais e discutiremos a próxima conferência. Se o Congresso não cumpre seu papel de um plano nacional de educação, a educação segue. Se teremos conferência de 2014 discutindo, lavando roupa suja, se temos ou não temos um plano, o problema será do Governo, porque já estamos discutindo a próxima Conferência Nacional de Educação. Ainda nesse semestre será publicada a portaria convocando a Conae 2014 e o Fórum Nacional de Educação assumirá sua coordenação, porque isso já está na portaria.

As Conferências Municipais de Educação

acontecerão já entre fevereiro e abril de 2013. Havia quem defendesse que era para acontecer nesse semestre. Falei que não, e falei em nome dos municípios. Ela estaria contaminada pela disputa política eleitoral e isso não seria bom. Início da gestão é bom. Vamos fazer conferência no início de uma gestão. É bom que o gestor saiba o que a sociedade está querendo naquele seu município. Então, em fevereiro e abril de 2013, teremos as Conferências Municipais. As Conferências Estaduais já estamos apontando para setembro de 2013 e a Conferencia Nacional de Educação já tem data: 17 a 21 de fevereiro de 2014. Vai ter Copa do Mundo, mas vamos antes da Copa do Mundo discutir as questões da educação para dizer que não somos só bons de bola, mas temos time para garantir educação de qualidade para este País, para ver se recuperamos a dívida social que a Nação tem com seu povo. Porque só com uma educação de qualidade, só com gestores responsáveis, só com professores responsáveis e com financiamento adequado sairemos do patamar que estamos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO

VEREZA) – Obrigada, secretaria Célia Tavares.

Primeiro informe: os projetos de afixação de placas com índices do Ideb nas escolas foram arquivados por inconstitucionalidade. (Palmas)

Participo da Comissão de Justiça, que analisa a constitucionalidade dos projetos, e somos bastante rígidos na análise, principalmente da iniciativa de leis. Se houvesse alguma ideia positiva sobre isso, teria que vir da Sedu, do Poder Executivo para a Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa não pode ficar impingindo ao Poder Executivo A, B ou C; a não ser no orçamento. Aí sim teremos razoável iniciativa de emendas e alterações; razoável.

Segundo ponto. A Senadora Ana Rita Esgario pede para informar que o relatório do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, do Plano Nacional de Educação, está em um link do site: http://www.anarita.com.br/. É muito simples. Há um link, e em todas as matérias que falam do PNE os senhores podem clicar e terão o relatório completo do plano de autoria do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, do Paraná, meu colega, com uma pequena deficiência. S. Ex.ª teve poliomielite, salvo engano. Felizmente, não temos mais poliomielite, mas, infelizmente, temos outras causas de lesões.

Fiquei daqui ouvindo a Senhora Célia Tavares falar sobre os trinta e cinco, os trinta, os vinte e cinco, e tal, e pensei assim: aquele pessoal que propunha o Estado Mínimo, ou seja, acabar com os serviços públicos ao máximo possível - e já se fez uma parte desse estrago -, para um Estado Mínimo. Imaginem, então, onde estaríamos se não tivesse havido no mínimo essa represa que foram esses últimos nove anos, uma represa à ideia de Estado Mínimo, de neoliberalismo, de quebrar o Estado como prestador de serviços públicos a toda população brasileira? Imaginem onde estaríamos.

É claro que há ainda muitos desafios. Essa história da dívida pública é um dos principais, do tanto que vai pro ralo dos serviços, e da dívida. Isso teria, e tem que ser discutido no País. Mas já houve algum avanço, e tem que haver muito mais.

Fiquei sempre muito impressionado

quando, recebendo o Orçamento Estadual, havia uma ilustração do gráfico em formato de queijo da distribuição dos recursos estaduais, onde se via vinte e cinco por cento para Educação, onze por cento para a Saúde, treze por cento para a Segurança Pública, já que tem contingente grande de servidores. Quando eu ia ver a área Social, que sempre cabe ao PT administrar é 0,6%. A assistência social e direitos humanos,

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esse grande guarda-chuva – toda a área relacionada às mulheres, negros, pessoas com deficiência, assistência, etc. – que é a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, fica com 0,6% do Orçamento.

Então como se mexe no queijinho? Tira do investimento, bota aqui, bota ali, tira da Assembleia Legislativa um pouquinho... Já tiramos muito. Eu, pelo menos, tirei um bocado, e cada presidente que chega tenta tirar mais e não consegue. No momento o Senhor Presidente Theodorico Ferraço está tirando das medalhas que oferecemos homenageando setores da sociedade. Não tem mais de onde tirar muito. S. Ex.a está tirando da perfumaria; é o jeito. E parou de fazer a reforma do prédio, que está com as pastilhas caindo. Mexer no queijinho é muito complicado.

Concordo com a Senhora Célia Tavares: se aumentarmos mais dez por cento para a Educação, de onde os tiraremos? Devemos analisar o queijo. No Governo Federal, o Senhor Daniel Barboza do Nascimento já indicou: mexer nos serviços da dívida é o único jeito. No Governo Estadual, não existe muita dívida, é mínima. É uma questão para ser vista. Nos governos municipais, deve-se analisar todo o Orçamento, que é um requeijãozinho, para possibilitar essa redistribuição.

O mesmo ocorre na hora de distribuir o ICMS. Eu, por exemplo, fui um defensor ferrenho, durante três mandatos, do tal do ICMS ecológico, ou seja, favorecer os municípios que valorizam o meio ambiente e que criarem unidades de conservação e dar um pouco mais de ICMS para eles. Fomos analisar e os que já têm é que receberiam mais. O Município de Vitória, por exemplo, tem metade do seu território com área de preservação ambiental, por isso ganharia mais. No entanto, o Município de Água Doce do Norte, detonado, paupérrimo, de onde estão retirando o resto, que são as pedras, e deixando as feridas, ficaria com nada. Então não é tão simples. O defensor do ICMS ecológico Claudio Vereza ficou quebrado na hora de ir para a prática. Aparentemente seria uma boa. O Estado do Paraná usa esse critério.

Então o queijinho é complexo. Não tem como resolver essas questões sem haver debate democrático. A população é que deve dizer para onde vão as fatias do queijo – esse é o segredo – e não apenas os tecnocratas. Então o segredo está no primeiro princípio do Professor João Monlevade, que é a participação efetiva para chegar à universalidade, tendo a cientificidade

como meio, como instrumento para ligar a participação à universalidade. Acho que entendi os seus três princípios, Professor João Monlevade, sem ser cartesiano. Concedo a palavra ao Senhor Arthur Sérgio Rangel Viana. O SR. ARTHUR SÉRGIO RANGEL VIANA – (Sem revisão do orador) – Boa-tarde a todos e a todas. Parabenizo a Senhora Senadora Ana Rita Esgario e o Senhor Deputado Claudio Vereza pela iniciativa. É sempre um prazer ter no nosso Estado essa presença do Senhor João Monlevade, contribuindo para as discussões da Educação. São três questões que talvez no decorrer de amanhã possamos nos aprofundar. A primeira é que o Senhor Juca Gil tem feito um debate que acho interessante, Senhora Senadora Ana Rita Esgario . Fazemos um plano para o Estado Brasileiro, pressupomos que estados, a partir desse plano, desenvolva planos estaduais para contribuição para esse plano do Estado Brasileiro, e os municípios com a referência nos planos estaduais. E o plano da União? No Plano Nacional de Educação onde estão colocadas as atribuições da União para cada ano? Qual é a parcela de investimento da Educação para atingir mesmo que seja os sete por cento? Nessa relação com o ensino superior, onde falamos que os Estados também podem contribuir, qual é a parcela da União? Então o Senhor Juca Gil tem feito esse debate. Pensamos em um plano para o Estado Brasileiro, obrigamos os Estados a construírem seus planos na referência desse plano, e os municípios também. E qual é o plano da União enquanto ente nesse processo? Senhora Senadora Ana Rita Esgario, vale a pena aprofundar esse debate. A segunda questão, Senhor Secretário Klinger Marcos Barbosa Alves, é que fiz uma discussão para o Estado do Espírito Santo, de que precisamos pensar o plano estadual. A experiência frustrante que o Senhor Daniel Barboza do Nascimento bem apresentou não foi um plano para o Estado, foi um plano para a rede estadual, muito mal elaborado. E se tem alguém que efetivamente contribui hoje para a educação pública capixaba são os setenta e oito municípios, se não igual, mais do que o próprio Estado. É necessário pensar o plano estadual. E é óbvio que não desconsidero aqui a necessidade da presença da sociedade, mas mais do que isso, uma interação concreta com os setenta e oito

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municípios, para pensar o Plano de Educação para o Estado Capixaba. E, por fim, a data do bendito plano, porque ele é dez anos a partir da publicação. Se for 2013, vai para 2023. A minha preocupação é que estamos com uma lógica de Fundeb que encerra em 2020 e ninguém tem noção de como será o financiamento da educação básica a partir de 2020. Ninguém tem noção não. Qualquer maluco que imaginar retroagir do que o Fundeb já avançou, está começando a prejudicar, no mínimo, cinco mil e quinhentos municípios. Mas é uma coisa muito... Digamos, em considerando que o nosso Parlamento pode, por determinada conjuntura, não gostar da experiência do Fundeb, teremos que fazer uma discussão séria no PNE.

E então Senhora Senadora Ana Rita Esgario , também acho que é uma tarefa do Congresso Brasileiro. E se esse plano terá uma duração de dez anos, e tem que ser porque será decenal, de 2013 a 2023, em algum lugar tem que estar dito e considerado que temos uma referência de financiamento da Educação que só vai até 2020 com o Fundeb. Algo tem que ser assinado em que não se mude as condições de financiamento brasileiro tão abruptamente que não se possa considerar e garantir a conclusão desse plano à luz desse diagnóstico, desse atual financiamento que temos.

Por enquanto são somente essas três

questões. Amanhã, tentaremos avançar mais. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CLAUIDO

VEREZ\A) – Muito obrigado Senhor Arthur Sérgio Rangel Viana. Fico contente em revê-lo, como sempre lhe vimos, na batalha.

Concedo a palavra ao Senhor João Paulo. O SR. JOÃO PAULO – Boa tarde a todos. Sou João Paulo, professor da Rede Municipal de Vila Velha, e também estamos da direção do colegiado do Sindiupes e temos uma representação no Conselho Municipal de Educação de Vila Velha. Precisávamos de uma discussão mais calorosa nesta audiência pública. Acho que existe até o interesse de outras pessoas em fazer o debate e com trinta minutos a mais será possível, independente da metodologia que será usada amanhã. O SR. PRESIDENTE – (CLAUIDO VEREZA) – É que esta é uma sessão especial e existe uma diferença.

O SR. JOÃO PAULO – Ok. Então vamos aos pontos. De que educação estamos falando? Acho que este ponto deva estar a priori em nossa discussão amanhã. Alinhamento da educação. Somos contrário a uma educação elitista, sectarista, de princípios neoliberais, meritocrática, que considera avaliação como simples fim. Recuperar esse debate no sentido de educação pública de qualidade para todos, que respeite os princípios da democracia, que paute na consciência, na transformação social, e que parte do chão da escola. Creio que esse é o momento de repensar uma metodologia para amanhã. Esse é o caminho que o Senhor João Monlevade traz, com muita sabedoria, com relação a esse tema. Essa provocação é fundamental. Há um texto: A crise da escola e a crise na escola. O Senhor Theodoro Tavares tem uma publicação sobre esse texto, que traz alguns princípios nesse sentido, o que creio alimenta a discussão no campo científico, acadêmico e teórico para a discussão de amanhã, traz todo o processo histórico. Alguns pontos de reflexão. Primeiro, com relação a não mascarar resultados, a não mascarar os índices estatísticos dos Municípios e Estados a serem repassados ao Governo Federal. Esse é um ponto. Às vezes, mascaram resultados para apresentarem à mídia. Dizem que o município está dando conta do recado e que o Governo Federal entende que está tudo certo com os municípios, que as escolas estão atendendo as expectativas, visto isso o Governo não envia verba. Houve caso semelhante no Município de Vila Velha com relação aos laboratórios de educação especial. O protocolo de informação para o Governo Federal era um, e a realidade era outra. Este é um ponto: não mascarar os resultados dignos e concretos que se observa diariamente na área da Educação dos municípios e dos Estados. Outra questão registrada pelo Senhor Klinger Barbosa é com relação a se pensar um Plano Estadual e um Plano Municipal, um Plano Estadual de Educação para o Espírito Santo. Vou além, creio que deva haver uma educação para o povo do Espírito Santo, porque se fosse só para o Espírito Santo em si, para o Estado, poderíamos correr o risco de atender a interesses clientelistas, tecnocratas, interesses de empresários e não aos interesses do povo. Parte-se da real discussão de que quem faz a educação pública deva pensar em educação para o povo do Estado do Espírito Santo. Creio que o Plano Estadual e os Planos

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Municipais têm que ser para os cidadãos dos municípios e dos Estados. Por fim, há duas questões que não podemos deixar de considerar, como o plano estadista conforme a definição de Anísio Teixeira. Temos observado que durante quatro anos temos um programa para educação: muitas vezes de prefeito, de partido, de governo, e não de um Plano de Estado. Aconteceu muito dessa forma no Município de Vila Velha, infelizmente. Temos que registrar esse fato nesta sessão. Retrocesso principalmente nos processos de gestão democrática, eleições diretas para diretor, processo de democratização quando os segmentos eram consultados. Infelizmente parece que o projeto foi pensado apenas no âmbito político, de um partido e não de um projeto de educação pública de qualidade, na qual todos os segmentos, todos os atores sejam envolvidos.

Outro encaminhamento para ser discutido tranquilamente amanhã. Temos observado construções de imobiliárias. Muitos prédios, shoppings principalmente. No Estado e nos Municípios está crescendo muito esse tipo de construção, e, consequentemente ainda temos a educação infantil como um problema seriíssimo, pois muitas crianças estão fora da escola. Pensar, na hora das construções, no Plano Municipal de Educação, e neste sentido o Ministério Público poderá ser acionado. A cada empreendimento que se constrói por que não se construir também uma creche, para tentar resolver essa pendência, a problemática do número de crianças fora de escola? Essa é uma contribuição a ser discutida melhor amanhã.

O SR. CLAUDIO VEREZA – Faremos

as duas últimas inscrições. O senhor pode dizer o nome completo e fazer a intervenção.

O SR. PAULO LOUREIRO – Sou

Paulo Loureiro, diretor do Sindiupes, boa tarde, quase boa noite. Aproveito a presença para parabenizar a Senadora Ana Rita Esgario e o Senhor Deputado Claudio Vereza pela realização desta sessão especial.

Quero chamar atenção para duas coisas. Primeiro, com relação à lei do piso salarial. Está tramitando no Congresso Nacional o PL n.º 3776/2008, que muda o modelo de reajuste do piso salarial. Pedimos a atenção e o emprenho do Congresso Nacional para que barre esse projeto de lei, pois entendemos que, se aprovado, destruirá por completo a lei do piso salarial.

Sabemos que o piso salarial é o princípio, é o início. Portanto, se aprovarem a partir de então, o reajuste anual do piso salarial não será mais considerada a questão do Fundeb, mas sim o INPC. E se este ano foi de vinte e dois por cento, seria em torno de 6.5%. Então, seria a destruição total da lei do nosso piso salarial. Solicito à Senadora Ana Rita Esgario que se empenhe para barrar esse projeto de lei. Para provocar um debate legal também, agradeço a presença do companheiro João Monlevade, pedindo que S. S.ª fale um pouco da questão dos funcionários de escola. No nosso sindicato, Sindiupes, existe uma pasta chamada de Secretaria dos Funcionários de Escola. Sou professor e não funcionário de escola. Na direção do nosso Sindicato não tem funcionários. Queremos que venham atuar conosco, porque há espaço democrático para o debate dos funcionários de escola. Infelizmente, no Estado do Espírito Santo, sabemos que governos de A a Z não trazem e não respeitam a questão da legislação dos funcionários, e, cada vez mais, tem a praga da terceirização. Sei que o Senhor João Monlevade tem um trabalho legal sobre isso e gostaria que S. S.ª falasse sobre a questão dos funcionários. Sabemos que a terceirização, cada vez mais, toma conta do nosso Estado. O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Concedo a palavra à Senhora Maria do Carmo Ferreira Paes. A SR.ª MARIA DO CARMO FERREIRA PAES – Meu nome é Maria do Carmo Ferreira Paes, secretária de Aposentados do Sindiupes. Falarei, especialmente, reportando-me à fala da Senhora Célia Tavares, pois me preocupou quando S. S.ª falou sobre a questão dos planos de carreira e da adequação desses planos de carreira ao piso salarial. Senhora Célia Tavares, caso o piso salarial nacional do ano que vem for de acordo com o que estão pretendendo, não queremos plano de carreira com piso, porque ganharemos uma miséria agarrados no plano de carreira. Porém, caso o piso continue reajustado do jeito que está, pelo custo/aluno, valerá a pena. O que vamos querer? Amarrar o piso no plano de carreira para ganhar 4.5% ou 6%? Daqui a um tempo receberemos o salário mínimo. Tenho em minha mão um documento que o sindicato fez

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hoje, um folheto, não sei se vocês viram, onde colocamos a nossa posição em relação a isso. Secretário de Educação do Estado do Espírito Santo, temos falado com S. Ex.ª em todas as mesas de negociação para que o Governo do Estado olhe com carinho a questão do piso. Sabemos que o piso neste Estado não respeita o plano de carreira. Ou seja, Professor P1, P2, P3 e P4 estão ganhando a mesma coisa. O piso virou a mesma coisa e o Estado do Espírito Santo utiliza o piso salarial do MEC, que dá um reajuste proporcional às 25h, novecentos e seis reais para todo mundo. Acabaram com o plano de carreira. Todos recebem a mesma coisa: Professor P1, somente com o Ensino Normal; Professor P2, em estudos adicionais, quando ainda tinha; Professor em licenciatura curta e em licenciatura plena. Ano que vem, caso o piso salarial for reajustado pelo custo/aluno, o professor que tiver a licenciatura plena de referência seis estará ganhando o mesmo que o professor de nível médio. Estão todos recebendo igual. O plano de carreira não é mais respeitado. Caso o piso seja reajustado, ano que vem, pelo custo/aluno, o professor com pós-graduação ganhará a mesma coisa que o professor de ensino médio. Senhor Secretário de Estado da Educação, neste momento discutimos um Plano Nacional de Educação e as reformas para o Plano Estadual de Educação, mas o Estado do Espírito Santo está pecando em relação ao Piso Nacional. Faço um apelo ao Secretário pelas nossas discussões, porque o Governo do nosso Estado precisa rever isso. O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Obrigado, Senhora Maria do Carmo Ferreira Paes. Como o Professor Klinger Marcos Barbosa Alves tem uma participação no Município de Vila Velha, às 18h, peço permissão para que S. Ex.ª fale logo ou o dispensaremos do encerramento. Concedo a palavra ao Senhor Klinger Marcos Barbosa Alves. O SR. KLINGER MARCOS BARBOSA ALVES – Peço licença, porque tenho um compromisso no Município de Vila Velha, às 18h, e ainda tenho que passar na Sedu. Havia programado para sair desta sessão especial por volta das cinco e pouco. Parabenizo a Senadora Ana Rita Esgario pela proposta e pela realização deste evento. Os Senhores Deputados Estaduais fizeram muito bem acolhida. Hoje se inicia um debate muito rico.

Em relação às perguntas feitas, pela Senhora Maria do Carmo Ferreira Paes, que já é uma afirmativa, essa forma do Governo do Espírito Santo

encarar quem está na carreira antiga, é consequência de estudos e de pareceres da Procuradoria do Estado. Em geral no Brasil, os Estados estão se comportando dessa forma. Não é uma atitude isolada do Espírito Santo. Reconheço que os pontos que a senhora levantou preocupam, mas é a interpretação que está sendo dada. Em relação ao ponto que o Senhor Arthur Sérgio Rangel Viana levantou em relação a mim, afirmei naqueles pontos que falei para a metodologia em que mencionei primeiro a intensa participação da sociedade. O segundo, quando falei Espírito Santo, João Monlevade, não estava falando na figura de Estado, não. Estava me referindo que tínhamos que andar o mapa do Espírito Santo inteiro, porque a capacidade de manifestação e de reivindicação às vezes não é a mesma de todos os setores do Estado ou de todas as regiões do Estado.

O Deputado Claudio Vereza falou sobre o pequeno município de Água Doce do Norte. Evidente que uma reivindicação desse município é muito menos percebida sonoramente do que uma manifestação de Cariacica, de Vila Velha ou de Vitória. Faz parte das regiões, das distâncias geográficas, da capacidade de organização e manifestação das pessoas daquela região. Então, o que disse não foi separar o Estado do povo, mas que temos que andar o mapa do Espírito Santo todo.

Há poucos dias participei de uma audiência excelente na Assembleia Legislativa, o Deputado Claudio Vereza estava presente, sobre a constituição da nova Universidade Federal no norte do Espírito Santo. Naquela oportunidade me manifestei nesse ponto. Temos que olhar o mapa do Espírito Santo como um todo. Esse é um cuidado que precisamos ter, exatamente porque a capacidade de manifestação não é igual em todas as regiões e alguma região pode ficar desassistida ou pouco ouvida. Acho que esses são os pontos que couberam a mim responder. Mas queria mais uma vez alertar, a Senhora Célia Tavares afirmou isso, existe a reivindicação nacional dos dez por cento do PIB; a proposta está em oito por cento do PIB; em qualquer das duas, quem é que vai pagar essa conta? Dizer que é dez por cento do PIB é muito bom. Oito por cento do PIB é muito bom. Fiz as contas, se for oito por cento do PIB e isso ficar igualmente distribuído, a cota dos Municípios e Estados do orçamento da educação passa de vinte e cinco para 36,25%. Se for dez por centro do PIB igualmente distribuídos, a cota dos Estados e Municípios passa para 45,25%. Por isso que essa questão da repactuação precisa estar atrelada à aprovação do plano. A pergunta é dez por cento, oito por cento, nove por cento, mas como será distribuída essa conta entre os entes federativos? Por isso que estou insistindo nessa repactuação. Esse é um dado que precisa vir junto.

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Peço licença para sair. Agradeço muita a oportunidade de participação da Sedu e evidentemente a Sedu estará envolvida na organização e na articulação. Reafirmo que coloquei com muita ênfase: articulação entre Estados e Municípios é essencial para a construção do plano de educação no Espírito Santo, nesse sentido que pega lá da creche ao doutorado. Tem que pensar nessa extensão toda. É isso que é um plano de educação na questão educacional, na amplitude educacional dele. (Palmas!) O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO VEREZA) – Obrigado, professor Klinger Barbosa Alves, por sua participação. Mudamos a data desta sessão especial para garantir a participação de V. Ex.ª aqui. Amanhã teremos representação da Sedu durante o dia inteiro. Palavras finais do Daniel Barbosa do Nascimento.

O SR. DANIEL BARBOSA DO NASCIMENTO - Senhores, sou meio conservador em algumas coisas, portanto acredito que toda criança, todo adolescente, todo jovem que reivindica o direito de estudar, o Estado brasileiro tem de garantir esse direito. Essa discussão se é o município, se é o Governo do Estado ou se é o Governo Federal, soa-me muito mal. Não gosto disso, acho ruim para a garantia do direito. Se ficarmos com esse joguete de quem é a responsabilidade, esse modelo já está falido. Repito: esse modelo de fragmentação da responsabilidade está falido. O Ministério Público com toda elegância diz: olha, se vire, garanta a vaga! E tem que garantir, pois não podemos vacilar diante dessa situação. Precisamos ter esforços nessa direção: de pensar em um plano de educação que seja para a sociedade, mas para o Estado Brasileiro na sua responsabilidade. Em relação à proposição do professor Arthur Sérgio Rangel Viana e do método no Estado, realmente acabei não chamando a atenção na feitura do PE da incorporação do município. Para mim é tão sintomático: gato escaldado já está avisado! Temos que garantir a construção do Plano Estadual de Educação que terá um momento impar nesta Casa de Leis, visto o ritual recomendar que venha para este Poder. Mas que venha para a Assembleia Legislativa o quê? Uma decisão de gabinete, uma discussão de notáveis, uma discussão que venha percorrer toda a sociedade capixaba: Governo do Estado, Governos Municipais, Sociedade Civil Organizada, etc. Não podemos ter dúvidas disso: os dez anos que passaram, daqui a pouco contaremos os doze e treze anos que passaram, temos que aprender com isso.

Agradeço a oportunidade de colocar um pouco da angustia, da aflição e da esperança dos trabalhadores da educação. Talvez tenha jogado muita tinta no lado cinza do que é vivido na escola, todavia tem muito colorido, muita coisa bonita para se enxergar; muita luta dos trabalhadores, muita luta do pai e da mãe em colocar o seu filho na escola e acompanhá-lo. Sabemos que muitas vezes somos obrigados a conviver esse outro lado, contudo tem vida nas escolas. Precisamos ir até lá buscar essa vida, esse movimento e esse contágio. Agradeço a atenção e o carinho! (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA) - Valeu, professor Daniel, companheiro de batalhas! Concedo a palavra a Professora Célia Tavares. A SR.ª CÉLIA TAVARES – Senhora Maria do Carmo Ferreira Paes, se não me fiz entender, gostaria de esclarecer: defendemos Undime, piso e carreira,que são inseparáveis.

Ocorre que temos que discutir essa questão: a Undime propõe o que o ex-presidente Lula falou no final da conferência, que foi sentar MEC, Consed, Undime e CNTE, à mesa a fim de discutir a forma de reajuste do piso. Porque se continuar com o modelo atual, próximo dos vinte e dois por cento, não terá dinheiro para pagar, principalmente às prefeituras. O que acontecerá? A adequação ao piso e índice diferente para o restante da carreira. Não concordamos, enquanto dirigente, que seja INPC, visto ser um índice baixo. Temos que chegar a um acordo de um percentual que não seja o atual, porque ele é impagável daqui a alguns anos, e todos irão reclamar que não têm mais carreiras, e não terá.

Se pensarmos, nós que temos alguns anos de Prefeitura Municipal de Vitória, – sou da rede de Vitória ,motivo pelo qual mencionarei essa rede -, a maior parte dos profissionais estão no nível salarial porque construíram uma carreira. Jogue vinte e dois por cento todos os anos, vai virar quanto? Não terá dinheiro para pagar. Essa é a questão!

Portanto, temos que chegar a um acordo e o Congresso Nacional terá de debruçar sobre isso visto ser lei. Não poderá ser o INPC e não pode ser o atual. Vinte e dois por cento - só para termos uma ideia - é a média nacional; mas o crescimento do Fundeb no Espírito Santo foi dezesseis, não foi vinte e dois. Estamos falando de média e transportamos essa média para as diferentes realidades.

Torcemos para que o Senhor Daniel Barboza

do Nascimento seja um dirigente e mude o seu conceito porque ele disse que não podemos ficar pensando nisso, ou seja, se é o município ou se é

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o Estado. O sistema tributário é organizado desse jeito, Senhor Daniel Barboza do Nascimento. Se o sistema tributário é organizado de um jeito em que a União concentra a maior parte dos recursos, depois os Estados e os municípios, temos que pensar o financiamento da Educação a partir disso. Não dá para o Ministério Público dizer assim: Secretária Célia, matricule todas as crianças de zero a três anos na creche. Se fizer isso só vou responder: com qual dinheiro vamos construir as escolas? Porque não temos dinheiro. Então, não dá para dizer o Estado resolva e o Estado é um ente abstrato. O Estado brasileiro é a União, os Estados e os Municípios, ou seja, ele está organizado desse jeito. Por isso temos de pensar desse jeito. A não ser que mudemos toda a concepção de organização do Estado Brasileiro.

No mais, agradeço à Senadora Ana Rita Esgario, ao Senhor Deputado Claudio Vereza e a todos por estarmos nesta Casa de Leis discutindo sobre esse tema. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO

VEREZA) – Obrigado, Professora Célia Tavares, Secretária de Educação do município de Cariacica e também dirigente da UNDIME.

Concedo a palavra ao Professor João Monlevade.

O SR. JOÃO MONLEVADE - (Sem

revisão do orador) – Senhoras e Senhores, como teremos amanhã um tempo mais adequado, deixarei de aprofundar uns dois ou três pontos que foram muito bem colocados pelos senhores, aliás elogio pela qualidade das perguntas, das proposições e me aterei a três itens bem simples.

Primeiro é sobre a fala do Senhor Arthur Sérgio Rangel Viana. Estamos tentando, no mandato da Senadora Ana Rita Esgario e eu como consultor, que o Espírito Santo dê exemplo para o Brasil de uma elaboração conjunta do plano estadual e dos planos municipais. Entretanto, os senhores sabem que estamos numa República Federativa e o município pode se posicionar contrário: Não entro nessa. Pior seria se o Estado logo de cara se posicionasse assim: cada município faça seu plano que o Estado fará o dele. Mas estamos apostando que o Espírito Santo, por ter um número menor de municípios, por ter acúmulo de variáveis favoráveis seja capaz desse exercício, uma elaboração conjunta. E amanhã tentaremos subsidiar os senhores o mais possível, primeiro respondendo às indagações e depois colocando uma metodologia.

A segunda questão: - não poderia deixar de me posicionar sobre isso -: não sei se os senhores prestaram atenção, mas não pronunciei a palavra professor durante os vinte e cinco ou trinta minutos em que falei, ou seja, falei sempre de profissionais de Educação ou de trabalhadores da Educação. Por quê? Porque depois da Lei n.º 12.014, da Senadora Fátima Cleide, de Rondônia, que é uma funcionária de escola e auxiliar de secretaria, temos hoje no Brasil, na

LDB, três categorias que são consideradas profissionais da Educação: professores, pedagogos não docentes, com aquelas habilitações em administração, supervisão e etc. e funcionários de escola profissionalizados, ou seja, com cursos de técnicos de nível médio ou tecnológicos de nível superior.

Espero que no Espírito Santo, Senhor Arthur Sérgio Rangel Viana, - não tenho notícia - já esteja andando o pró-funcionário. Se não está, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia está lentamente e politicamente encarregado disso. Ou seja, todos os funcionários de escolas que tenham o Ensino Fundamental completo ou o médio ou o superior podem fazer o curso técnico ou o tecnológico.

Senhor Presidente, estou voltando de Rio Branco, do Acre, onde já está funcionando o curso tecnológico de nível superior, de formação de funcionários, Senhora Célia Tavares, com uma qualidade excepcional e com um ânimo, um gás maravilhoso. Só para que os senhores tenham ideia, foi feito o vestibular e tinham oitenta vagas, quarenta em Rio Branco, quarenta em Cruzeiro do Sul, lá nos extremos. Dois mil e duzentos candidatos, vinte e sete candidatos por vaga. Parecia até curso de medicina.

A terceira questão: - tenho que reagir à provocação da Senhora Célia Tavares -: é a questão da atualização. Por favor, não falem em reajuste porque não existe reajuste de piso. Reajuste é só de um ano para o outro, conservar o poder de compra, isso é reajuste. Atualização é o conceito filosófico e político do piso salarial que foi consensuado como emergencial em oitocentos e cinquenta reais, que depois passou para novecentos e cinquenta reais porque ficou um ano e meio na lei, rolando. E o critério, em meu entendimento, tem que ser o critério do aumento do valor mínimo do Fundeb.

Atenção, Senhoras e senhores! Por que está

sendo vinte e dois por cento e por que foi quinze, dezessete, etc. antes? Por uma razão muito simples. Não estamos fazendo o dever de casa. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, os senhores estão lembrados, teve um veto à Educação de Jovens e Adultos - EJA. Só valia para o Ensino Fundamental. Então, durante dois anos, Senhora Célia Tavares, a Senhora lembra-se que a matrícula aumentou de vinte e oito milhões para trinta milhões e depois começou a cair. Graças a nós, homens e mulheres, perdemos a coragem de fazer filho, então a taxa de natalidade caiu demais e hoje está caindo na base de dois por cento ao ano o número de matrículas. Entretanto, temos sessenta milhões de adultos sem terminar o ensino fundamental. Passou na planilhinha aí. A partir de 2016 teremos quase oitenta milhões de adultos sem concluir a educação básica e o ensino médio. Temos quase dez milhões de crianças em idade de creche

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que não foram matriculadas. Ora, o que aconteceu? Aconteceu que nos últimos cinco anos de Fundeb, por incrível que pareça, por mais que o Fundeb dê dinheiro de acordo com a matrícula, e não de acordo com a arrecadação, ao invés de aumentar o número de matrículas, diminuiu. Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, como se comportou o valor mínimo? O valor mínimo é o resultado da divisão da arrecadação pelas matrículas. Pensem bem: se a arrecadação sobe e a matrícula desce, cada vez é maior o crescimento do valor mínimo.

Agora, se tivéssemos, em vez de três milhões de estudantes na EJA se tivéssemos dez milhões, não precisávamos ter sessenta não; se tivéssemos dez milhões, sabem como seria o aumento do piso? Seria de oito por cento. Por que não matriculamos o pessoal na EJA? Porque a creche - dou a mão à palmatória e a Senhora Célia Tavares tem toda razão - custa muito mais do que o 1.2 que está lá. São no mínimo uns três mil reais para começar o custo do aluno na creche. Mas a EJA - Educação de Jovens e Adultos - qualquer pessoa aqui que a tenha no seu município sabe que o dinheiro que vem do Fundeb dá e sobra para pagar uma turma de EJA de trinta alunos. Trinta vezes dois mil e quinhentos reais ou dois mil e quatrocentos reais, que é aqui o 0.8 dará sessenta e cinco, quase setenta mil reais por ano. Pagando dois mil reais para o professor trabalhar só vinte horas, à noite, se terá quanto? Trinta mil reais gastos com professor e mais alguma coisinha lá, sobrarão no mínimo uns vinte mil reais para poder passar para a creche e etc. do Fundeb, pode ser aplicado em qualquer etapa e em qualquer modalidade. Em outras palavras, não há desculpa para não aumentarmos a matrícula da Educação de Jovens e Adultos - EJA. A única desculpa se chama luta de classe, é querermos deixar o povo na ignorância e continuar com o Brasil dos séculos XIX/XX. Enquanto for vivo e não me convencerem do contrário, não existe melhor critério de atualização, não estou falando de reajuste, do que o valor mínimo do Fundeb, porque é real.

Não tenho culpa se os Senhores no Espírito Santo não cresceram em relação à média educacional do Brasil. Vamos ver o que está acontecendo. Deputado, será que o pessoal deste Estado está perdendo o estímulo de trabalhar, de produzir? O que está acontecendo? Desculpem-me se precisei fazer esse comentário, mas estou muito preocupado, Senhora Célia Tavares, com o que dizem, ou seja, que o Estado está crescendo muito e não consegue pagar os custos da educação. Inventaram a tal Lei de Responsabilidade Fiscal. Os Senhores estão sabendo que o Presidente do CMN, ex-prefeito de Mariana Pimentel, município do Estado do Rio Grande do Sul, disse que às vezes pode ter o dinheiro, mas não pode porque já está perto dos quarenta e nove por cento do município e cinquenta e quatro por cento do Estado.

Com todo o respeito, votamos contra o neoliberalismo. Em três eleições presidenciais –

primeiro e segundo mandato do Lula e primeiro da Dilma – já tentamos apagar esse fantasma. Espero estar vivo para votar novamente em um dos dois ou, então, em alguma outra estrela que aparecer. Que tal V. Ex.a, Senhor Deputado Claudio Vereza?

O critério de atualização do piso salarial, que é o instrumento de valorização da carreira dos profissionais da educação, primeira fase dos professores, mas a segunda fase que deve vir em aproximadamente dois anos, favorecendo todos os profissionais da educação, deve ser algo bem concreto. Se o Fundeb significa arrecadação, existe.

Amanhã terei oportunidade de mostrar aos Senhores, embora muitos já tenham recebido ou ainda receberão, o livrinho do Núcleo, onde existe um texto meu sobre a Meta 20. Uma das estratégias é o aumento da complementação da União do Fundeb, que atualmente está no mínimo dez por cento. Estão dando somente os dez por cento e daquele jeito que a Senhora sabe, Célia, dando oitenta e cinco por cento antes e em abril abrem as comportas. É um negócio complicado. O Estado do Espírito Santo não ganha, porque está acima da média. Mas, se em vez de dez por cento, que significa hoje dez bilhões de reais, se passasse para trinta bilhões, o Estado do Espírito Santo já entraria, passaria a receber também, como os Estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e etc. Ficariam fora os Estados do Amapá, Acre, Tocantins, Roraima e Distrito Federal, que já ganha dez bilhões do fundo constitucional desde o tempo de Dom João VI.

De minha parte deixo um grande elogio à iniciativa de vocês; um novo agradecimento e que a noite de hoje seja preparatória de um bom trabalho de amanhã. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO

VEREZA) - Muito obrigado Professor João Monlevade. Não sabemos se amanhã teremos condições de comparecer durante o dia, no segundo andar. Estaremos nesta Casa. Desde já agradecemos a participação de S.S.ª hoje, amanhã e se não nos enganamos depois de amanhã. Concedo a palavra a Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, do Ministério Público Estadual. A SR.ª MARIA CRISTINA ROCHA PIMENTEL – (Sem revisão da oradora) – Agradeço o convite desta Casa de Leis, da Senhora Senadora Ana Rita Esgario e do Ministério Público. Desejo que todos estejamos descansados para amanhã. Se Deus quiser estaremos nesta Casa bem-dispostos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO VEREZA)- Estamos torcendo para que V.S.ª, Senhora Maria Cristina Rocha Pimentel, continue na área de Educação do Ministério Público.

Concedo a palavra a Senhora Senadora Ana Rita Esgario .

84 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, sexta-feira, 11 de maio de 2012

A SR.ªANA RITA ESGARIO - Neste final quero agradecer, mais uma vez, a contribuição e o grande apoio dos Senhores Deputados Cláudio Vereza e Roberto Carlos e a parceria com a Secretaria de Estado da Educação...

O SR. PRESIDENTE - (CLAUDIO

VEREZA) - V.Ex.ª não imagina o ciúme dos outros colegas da Bancada do PT.

A SR.ª ANA RITA ESGARIO – Não quero

causar ciúmes, mas acho que foi muito importante a participação dos dois mandatos, dos Senhores Deputados Cláudio Vereza e Roberto Carlos, porque ajudou na mobilização e na organização, o que é muito bom.

Agradeço também a parceria com o Estado,

porque na construção do Plano Estadual de Educação e dos planos municipais a Secretaria de Estado tem, com certeza, de estar envolvida. Por isso é importante a presença do Secretário de Estado de Educação no dia de hoje nesta sessão.

Agradeço a presença de representante do

Ministério Público; do Senhor João Monlevade; da Senhora Célia Tavares e do Senhor Daniel Barboza do Nascimento.

E, para finalizar, quero dizer apenas que uma preocupação perpassa por nós no Senado, que será a discussão do Plano Nacional de Educação quando chegar a Plenário. Estamos trabalhando para que tudo se resolva na Câmara Federal. É por isso que estamos no Núcleo de Educação de Parlamentares do PT empenhando-nos, colaborando para melhorar as metas, enfim, todo o exercício que foi feito. Infelizmente, o relator não está conseguindo acolher todas as sugestões, mas estamos nos empenhando para que tudo se resolva na Câmara dos Deputados, porque se tivermos que fazer alguma mudança quando chegar ao Senado, não teremos Plano Nacional de Educação tão cedo.

A ideia é que avancemos o máximo na

Câmara dos Deputados, para que quando o projeto chegar ao Senado Federal possamos aprová-lo do jeito que veio, para que ele possa vigorar a partir do ano que vem. Se tivermos que fazer mudanças no Senado, não teremos Plano de Educação em 2013.

Essa é a lógica. Por isso estamos nesta

sessão colaborando e fazendo esse exercício com vocês no sentido de estimular o Estado e os municípios a construir os seus próprios planos, para que possamos ganhar tempo, acreditando inclusive que a partir de 2013 possamos ter o Plano Nacional já em vigor. Esse tem sido nosso

esforço, nosso objetivo e estamos nos empenhando nessa direção.

Agradeço muitíssimo a cada um de

vocês. Desejo um bom trabalho amanhã. Não estarei presente, mas quero dizer que a minha equipe estará acompanhando o trabalho durante todo o dia. E aquilo que foi dito e perguntado por vocês, registrei. E, com certeza, estarei acompanhando não só o projeto de lei que foi colocado nesta sessão, mas também as outras sugestões apresentadas.

Muito obrigada e um bom trabalho para

vocês no dia de amanhã. O SR. PRESIDENTE – (CLAUDIO

VEREZA)- Obrigada Senadora Ana Rita pelo esforço de vir a esta sessão, porque voltará hoje para Brasília e amanhã irá para Belo Horizonte, com a CPMI da Violência Contra a Mulher.

Agradecemos a presença de todos. Inclusive,

todos puderam verificar, pela leitura do Senhor Deputado Roberto Carlos, que vários municípios estão representados nesta sessão.

Esta sessão foi muito representativa e a de

amanhã, com certeza, também será. A reunião será realizada no segundo andar da Assembleia Legislativa, com abertura às 8h15min pelo professor João Monlevade e encerramento às 18h15min, 18h30min.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, especial, hoje, dia 25 de abril de 2012, às 19h, de acordo com o requerimento da Senhora Deputada Luzia Toledo aprovado em plenário, para debater a grande importância dos escoteiros no contexto social e familiar, sessão especial, dia 26 de abril de 2012, às 14h, de acordo com o requerimento do Senhor Deputado Claudio Vereza aprovado em plenário, para debater a Construção do Plano Estadual e dos Planos Municipais de Educação, sessão solene, dia 26 de abril, às 19h, de acordo com o requerimento do Senhor Deputado José Esmeraldo, em homenagem ao Dia Estadual dos Desbravadores, para a qual designo Expediente o que ocorrer, e comunico que haverá sessão ordinária, dia 02 de maio de 2012, cuja Ordem do Dia foi anunciada na trigésima primeira sessão ordinária, realizada dia 25 de abril.

Está encerrada a sessão.

Encerra-se a sessão às dezoito horas e dezoito minutos.

HINO NACIONAL BRASILEIRO Poema: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva

I Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil

II Deitado eternamente em berço esplendido Ao som do mar e a luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos lindos campos têm mais flores; “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores”. Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula -Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

HINO DO ESPÍRITO SANTO Música: Arthur Napoleão Letra: Pessanha Póvoa Surge ao longe a estrela prometida Que a luz sobre nós quer espalhar; Quando ela ocultar-se no horizonte, Há de o sol nossos feitos lumiar. Nossos braços são fracos, que importa? Temos fé, temos crença a fartar. Suprem a falta de idade e da força Peitos nobres, valentes, sem par.

Estribilho

Salve, oh povo espírito-santense. Herdeiro de um passado glorioso, Somos nós a falange do presente Em busca de um futuro esperançoso. Saudemos nossos pais e mestres, A Pátria, que estremece de alegria, Na hora em que seus filhos, reunidos, Dão exemplo de amor e de harmonia. Venham louros, coroas, venham flores Ornar os troféus da mocidade. Se as glórias do presente forem poucas, Acenai para nós – Posteridade!

Estribilho

Salve, oh povo espírito-santense. Herdeiro de um passado glorioso, Somos nós a falange do presente Em busca de um futuro esperançoso. Saudemos nossos pais e mestres, A Pátria, que estremece de alegria, Na hora em que seus filhos, reunidos, Dão exemplo de amor e de harmonia. Venham louros, coroas, venham flores Ornar os troféus da mocidade. Se as glórias do presente forem poucas, Acenai para nós – Posteridade! Surge ao longe a estrela prometida Que a luz sobre nós quer espalhar; Quando ela ocultar-se no horizonte, Há de o sol nossos feitos lumiar.

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