Ano

VII

Nº

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2 Revista Acirp em Ação Janeiro/Fevereiro de 2010 �Janeiro/Fevereiro de 2009 Revista Acirp em Ação

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, �099 - Centro

CEP 15010-060F.: (17) 3214-9433

www.acirpsjriopreto.com.br

E X P E D I E N T E

M I S S Ã ODefender o empresariado e o empreendedorismo, através

do associativismo, da prestação de serviços aos associados, da capacitação da equipe de gestão, contribuindo para o

desenvolvimento de São José do Rio Preto e região.

Mauricio Bellodi PreSIdente

Osvaldo Graciani PreSIdente dO COnSelhO COnSultIvO

Liszt Reis Abdala Martingo vICe-PreSIdente de deSenvOlvIMentO eCOnôMICO

Beny Maria Verdi Haddad vICe-PreSIdente InStItuCIOnal

Alceu Germano Sestini vICe-PreSIdente de ServIçOS aOS aSSOCIadOS

Valdecir Buosi vICe-PreSIdente adMInIStratIvO

Leonice Zaguini dIretOra dO CMee

Carlos Alberto Villanova Vidal Junior dIretOr dO nJe

Denilson César Marzocchi dIretOr da dIStrItal nOrte

Mário Augusto Zanin Covizi dIretOr da dIStrItal Sul

Adriana Neves dIretOra dO eMPreender

Roberto Toledo dIretOr de COMunICaçÃO

Alvaro Luiz Estrella dIretOr de agrOnegóCIOS

José Luiz Franzotti dIretOr de IndúStrIaS

Pedro Luiz Ribeiro Rodrigues dIretOr dO SetOr de COnStruçÃO CIvIl

Jorge Luis de Souza dIretOr de COMÉrCIO

Marcos Augusto Apóstolo dIretOr dO SetOr de ServIçOS

Gil Eduardo Ferreira Fontes dIretOr de turISMO

Susélide Cristina Tenani dIretOra dO SetOr da teCnOlOgIa de InfOrMaçÃO

dIretOrIa aCIrP - BIÊnIO 2008/2010

P R O D U Ç Ã O

Ano VII Nº 122 Janeiro/Fevereiro de 2010

JOrnalISta reSPOnSÁvel Carol Soler- MTB �2.58�/SP comunicacao@acirpsjriopreto.com.br

edItOra e gerente COMerCIal Stella Coeli - (17) �021-9595 / 9771-7664 stellacoeli@sdsolucoesintegradas.com.br

PrOJetO grÁfICO e dIagraMaçÃO Ivan Iggor Barreto - (17) 9148-1951 - ivaniggor@gmail.com

fOtOgrafIa Xavier Neto - (17) 8126-9877 - xavierneto@terra.com.br

dIStrIBuIçÃO Empresas associadas à Acirp, clínicas médicas, lojas de conveniência, bancas de revistas, órgãos públicos e entidades de classe.

Márcio Marcassa Júnior dIretOr de COMÉrCIO exterIOr

Liliamaura Gonçalves de Lima dIretOra de relaçõeS PúBlICaS

Cássia Guerra dIretOra Cultural

Ana Maria Jacob Lorga dIretOra de açÃO SOCIal

Jean Louis Graciani dIretOr de MarketIng

Stefanos Alexaxis dIretOr de BenefíCIOS

Telma do Amaral Maia Polo dIretOra dO SCPC

Luiz Henrique Mendes dIretOr de PrOMOçõeS e eventOS

Ana Carolina Verdi Braga dIretOra de treInaMentO e deSenvOlvIMentO

Luiz Fernando Garcia dIretOr de OuvIdOrIa

Antonio Carlos Sanches Nunes teSOureIrO geral

Delcir Odair Bortoluzzo dIretOr - 1º teSOureIrO

André Gustavo De Giorgio dIretOr - 2º teSOureIrO

Marcelo Mansano De Moraes SeCretÁrIO geral

Fernanda Cristina Caprio D’angelo dIretOra - 1ª SeCretÁrIa

Kelvin Kaiser dIretOr - 2º SeCretÁrIO

Sérgio Henrique Ferreira Vicente dIretOr de aSSuntOS JurídICOS

Denise Farina dIretOra de PatrIMônIO

Paulo Tadeu de Oliveira Sader dIretOr de SuStentaBIlIdade eMPreSarIal

aoleitorEstamos cheios de notícias boas neste início de ano. E a palavra de ordem

é revitalizar! A Prefeitura Municipal conseguiu uma verba de R$ 2 milhões para o projeto de revitalização do centro de São José do Rio Preto, uma antiga

reivindicação da Acirp. É fomento da economia local com aumento da geração de emprego e renda. A dinâmica da cidade mudou e exige a revitalização para melhorar os negócios no centro de SJRio Preto, atraindo mais consumidores, o que beneficia toda a cidade. Nosso município possui uma grande diversi-dade de comércio e prestadores de serviços, atrain-do os consumidores de toda a região, que buscam

bons preços, conforto, limpeza e segurança. Não podemos nos esquecer de que SJRio Preto está entre as cidades de maior crescimento no Brasil. A Acirp lutou por esta revitalização. Ela vai injetar ânimo em nossa ci-dade. Merecemos um centro revitalizado. Merecemos a nossa história arquitetada sob as bases do novo e do moderno, sem deixar de manter nossa essência interio-rana. E, nesta hora boa de revitalização da cidade, a Acirp não deixa nunca de revitalizar seu espírito associa-tivista. Firmamos convênio com a Nossa Caixa Desen-volvimento para trazer à cidade linhas de crédito para empresários de todos os setores da economia. Nosso Centro de Convenções, tão amplo, se tornou pequeno para abrigar os quase 500 empresários que se aglo- meraram para entender o funcionamento deste con-vênio, com a participação do superintendente de Negó-cios da Nossa Caixa Desenvolvimento, Gilberto Fiora-vante. Fomos a primeira Associação do Estado de São Paulo a firmar esta parceria. A reconstrução da cidade, assolada pelas chuvas no mês passado, também tem nosso apoio. Participaremos ativamente deste processo, em parceria com a Prefeitura e outros órgãos públicos e privados. Os afetados pelas enchentes podem procurar nossas linhas de crédito para reconstruir seus estabelecimentos. Além disso, conseguimos também junto à Prefeitura Municipal a dilata-ção do prazo para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial - IPTU para os empresários das principais avenidas castigadas pelas chuvas. O vencimento, que aconteceu em de fevereiro, passou para o dia 11 de outubro. São oito meses de carência, com o mesmo desconto de 15%. Aqueles que optaram pelo parcelamento, começarão a pagar também em outubro, sendo as parcelas restantes pagas até 11 de julho de 2011. 2010 é o ano Revitalização!

Revitalização já

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Presidente da Acirppresidencia@acirpsjriopreto.com.br

4 Revista Acirp em Ação Janeiro/Fevereiro de 2010 5Janeiro/Fevereiro de 2009 Revista Acirp em Ação

ASSOCIAÇÃO

Acirp inaugura sede danova distrital

Já está funcionando a nova subsede da entidade para a região Norte de São José do Rio Preto. A inauguração

faz parte das comemorações dos 90 anos de fundação da Associação que nasceu em 1920 para defender os interesses dos em-preendedores da época ligados ao comércio e à agricultura. Entretanto, a reformulação da Distrital Norte, que funciona desde novembro de 2000, tem o objetivo de atender aos pro-blemas específicos dos empresários e em-preendedores dessa região da cidade. Segundo o presidente da Acirp, Maurício Bellodi, esta região tem demandas próprias e a nova sub-sede veio incentivar a vocação da região. “Sentimos que uma das priori-dades do empresário local, além da qualifi-cação da mão de obra, é o crédito. Por isso, abrimos depois de negociar com a Prefeitura a vinda do Banco do Povo”, afirma. O diretor da Distrital Norte, Denilson Marzocchi, fala na mesma linha: “A região tem mais de cinco mil empreendimentos e vários mini-distritos industriais. Somos vare-jistas, pequenos industriais, e precisamos de suporte para crescer”, garante. A história da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto se confunde com a história da própria cidade. Nos últimos 90 anos todas as lutas e conquistas de Rio Pre-to passaram pela Acirp e sua atuação admi-nistrativa e política.

Nomes lendários de nossa economia e desenvolvimento local, como o empresário Waldemar de Oliveira Verdi, passaram pela Acirp. Conquistas como a Faculdade de Me-dicina ou mesmo a chegada do sinal da tele-visão passaram pelas lutas da Associação. O atual presidente Maurício Bellodi afirma que a entidade busca cada vez mais atender as atuais demandas do município que são, prioritariamente, o desenvolvimen-to com qualificação e serviços que possibili-tem aos seus associados o crescimento de seus negócios. A remodelação da distrital Norte atende a esses objetivos. Fundada em 2000 pelo ex-presidente e atual vereador Antônio Car-

los Parise, hoje ela tem um diagnóstico mais preciso da vocação desta região e vai se voltar a atendê-los.Além do Banco do Povo, o presidente Bel-lodi busca a instalação de uma sucursal do Sebrae para dar suporte aos negócios dos empresários locais, além de oferecer todos os serviços existentes hoje e já disponibiliza-dos aos associados. O presidente também faz questão de desmistificar a idéia de que a entidade é composta por grandes empresários: “90% dos nossos associados são micro, pequenos e médios empresários e o custo para ser só-cio desaparece no volume de serviços que a entidade oferece”, garante.

Desde de novembro 2000, está funcionando a subsede na Distrital Norte, com o objetivo de olhar para os problemas específicos dos empresários

denilson marzocchi, diretor da Distrital Norte

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por Rubens Celso Cri

6 Revista Acirp em Ação Janeiro/Fevereiro de 2010 7Janeiro/Fevereiro de 2009 Revista Acirp em Ação

negócioénotícia por roberto toledoroberto.toledo@acirpsjpriopreto.com.br

informaçãoNoviDADEsePEssoAsqueiNsPiRAm

O presidente da Acirp Mauricio Bellodi e o superintendente de Negócios da Nossa Caixa Desenvolvimento, Gilberto Fioravante, fir-maram acordo para abertura de linhas de créditos para empresas de todos os setores da economia, com as menores taxas. Dentre elas estão as Linhas Emergenciais para Recuperação, voltada aos empresários atingidos pelas enchentes. A Acirp é a primeira Asso-ciação do Estado a firmar esta parceria. O Centro de Convenções da Associação teve a presença de 500 empresários no evento de assinatura do convênio. De acordo com Gilberto Fioravante, este foi o recorde da Nossa Caixa Desenvolvimento. Você, empresário, se quiser usufruir desse benefício é só en-trar em contato com a Acirp, através do telefone: �214 94��. Esta é mais uma responsabilidade da Entidade com foco no associado, gerando benefícios e parcerias de credibilidade para o fortaleci-mento dos empresários rio-pretenses.

iNTELECTUALGloBalizado O professor Gentil

de Faria, com a missão

de divulgar as riquezas

culturais de S.J.do Rio Preto

para o mundo, promove na

cidade através do Instituto

Gentil de Faria, um curso de

pós-graduação nas áreas de

Comunicação e Marketing

reconhecido pelo MEC.

Mais informações:

www.igfaria.com.br

A Secretaria de Cultura de S.J. do Rio Preto, já está com a programação de 2010 prontíssima. Vamos pegar carona nas festanças do secretário Deodoro Moreira.aniversário da Cidade: 15 a 21 de marçofórum de dança: 26 a �0 de abrilBienal do livro: �0 de abril a 9 de maiovirada Cultural: 22 e 2� maiofestival Internacional de teatro: 15 a 24 de julhofestival de Música Clássica: 4 a 8 de agostofestival de Música Sertaneja: 27 a 29 de agostofestival estudantil de artes Cênicas: 20 a 26 de setembrofestival universitário de Música: 25 a 27 de outubro festival de MPB: 28 a �1 de outubroencerramento anual dos núcleos Municipais de artes: 1 a 5 de dezembroréveillon: �1 de dezembro

Pique total

A empresa Circular Santa Luzia já aderiu ao Cartão SouAcirp para seus 700 funcionários! A Analista de RH da Circular, Elisangela Garuti, afirma que o benefício gerou liberdade para os colaboradores e funcionalidade para ela. “Com o cartão, os colaboradores podem comprar onde quiserem, sem precisar ficar pedindo para a em-presa. Para nós do RH não podia ter sido melhor: agora não vem mais aquele monte de papéis”.

secos&molhadosO aMOr É lIndO Só os solteiros podem pegar esta carona no treM dO aMOr no Japão. Durante a semana, o trem funciona normalmente. Mas aos sábados, o veículo recebe uma carga romântica. É uma oportunidade para que pessoas solteiras encontrem um parceiro (a), se casem e tenham filhos.

Save the date A tão esperada 3ª edIçÃO dO SeMInÁrIO SCPC já tem data marcada: acontecerá no dia 27 de abril. O Seminário tem como objetivo promover conhecimento às empresas associadas por meio do treinamento de produtos sobre temas de interesse empresarial, sobretudo gestão de risco em operações que envolvam análise de crédito e cadastro. Os associados que desejam qualificar suas equipes e prepará-las para utilizar as consultas e serviços da Acirp, obter dicas preventivas a ações de golpistas e informações importantes para o combate à inadimplência não podem faltar. O treinamento terá módulos de Pessoa Física e Jurídica. Mais informações pelo telefone: �214 94��

hOraS vagaS de POlítICOS O senador eduardO SuPlICy estuda piano, a senadora MarIna SIlva faz poesias e colares artesanais, a governadora do Rio Grande do Sul, yeda CruSIuS, coleciona xales, o governador Serra faz meditação transcendental, o ministro PatruS ananIaS também pratica meditações, o ministro do Meio Ambiente, CarlOS MInC, tem diversos coletes, rOBertO JefferSOn, usa o tempo livre para cantar e faz aula de canto cinco vezes por semana, o deputado arnaldO farIa de SÁ coleciona miniaturas de galos, o ex-governador do Rio Grande do Sul, gerManO rIgOttO, tem quase três mil sinetas e a do deputado fernandO COruJa, nós elegemos a campeã, pois é sem dúvida um grande aprendizado e leva o conceito “horas vagas ao extremo”. Aficionado por livros - tem cerca de 10 mil em casa além de visitar livrarias todos os dias – o parlamentar carrega cerca de dez volumes na pasta que leva para a Câmara todos os dias.

CPf OnlIne e dICaS Para evItar dOr de CaBeça A Receita anuncia que a população poderá solicitar a eMISSÃO de CPf pela internet a partir de fevereiro na página do órgão. E vai aí uma dica para evitar dor de cabeça em roubo ou perda de documentos: primeira providência é avisar os serviços de proteção ao crédito. Claro que é imprescindível procurar a Polícia, mas antes do boletim de ocorrência, é recomendável ligar no SCPC. Anote os contatos para bloquear cartões e cheques: SOS Cheques & Documentos do SCPC: 0800 011 1522

IndICaçÃO PreMIada aCIrP Quer ganhar uM SuPer deSCOntO na Sua MenSalIdade? É muito simples: basta indicar uma empresa para se associar à Acirp. Nossa equipe entrará em contato com os indicados e se a filiação for efetivada, quem indicou ganha 50% de desconto na mensalidade. Mais informações através do �214 9442.

1º SeMInÁrIO PatrIMônIO hIStórICO Sob a organização da Acirp e de órgãos parceiros, acontece nos dias 15 a 18 de março de 2010 o 1º SeMInÁrIO PatrIMônIO hIStórICO de SÃO JOSÉ dO rIO PretO. O principal objetivo do evento é promover a reflexão sobre as diferentes práticas de atuação na área de Patrimônio Histórico. O Seminário acontecerá nos auditórios A e B do Ibilce/Unesp, à rua Cristovão Colombo, 2265, com a presença de técnicos e especialistas de diferentes instituições. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas somente internet, no endereço: www.fabiofernandesvillela.pro.br/eventos/home. Mais informações pelo telefone: (17) �221-2�18.

Livros que ensinam empreendedores a ser bons líderes lotam as prateleiras das livrarias e o tema, embora desperte grande interesse, envolve polêmica. Alguns escritores acredi-tam que é possível desenvolver características e liderar com eficiência. Outros dizem que o líder de verdade já nasce predestinado porque a capacidade de comandar equipes faz parte da personalidade, e esta dificilmente muda. David Javitch, articulista da revista americana “Entrepreneur”, afirma que independente do ponto de vista, líderes de sucesso têm em co-mum as seguintes habilidades:

Ser objetivo: Como direcionar o progresso do negócio? Com metas claras e pré-estabelecidas. Muitos empreendedores desperdiçam dinheiro, tempo, mão-de-obra e equipamentos por não te-

rem objetivos a curto, médio e longo prazo.Somar competências: É importante ser visto pelos seus conselheiros, investidores e funcionári-os como um expert na sua área de atuação e no comando do negócio. Se a equipe não o achar capaz de liderar e nem preparado para assumir a gestão, dificilmente você será admirado, respeita-do e seguido.Montar um time forte: Todo empreendedor, por mais capacitado que seja, tem pontos fracos. Por isso, é importante montar um time com pessoas credenciadas, de diversas áreas e capazes de ino-var. Também é fundamental o gestor reconhecer que não sabe tudo. Ele deve estar aberto a no-vas ideias e jamais desconfiar da capacidade da equipe.Comunicar bem: Especialistas em liderança são unânimes em afirmar que a comunicação eficiente

você é um líder de verdade?papodeempreendedor

é a alma de qualquer empresa. Se o chefe não se comunica bem com seus funcionários, ele não é capaz de coordenar. A conversa face a face ainda é o melhor meio de evitar ruídos na comunicação. Jamais trate temas sérios por e-mail ou telefone.ter bom relacionamento: Líderes de sucesso são, em geral, acessíveis, amáveis, extrovertidos, confiantes e agregadores. Eles se sentem confor-táveis em suas posições. Sabem decidir e delegar tarefas. Essas características os ajudam a motivar pessoas a fazer um melhor trabalho e obter resul-tados satisfatórios.Inspirar a equipe: Não raro, os funcionários precisam de alguém para se espelhar e ser uma fonte de inspiração. Este é mais um dos papéis do líder. Mesmo quando o trabalho vai bem, é fun-damental manter as pessoas estimuladas. Apoie sempre a iniciativa e a criatividade.

Fonte: Ana Cristina Chaer Dib Netto

8 Revista Acirp em Ação Janeiro/Fevereiro de 2010 9Janeiro/Fevereiro de 2009 Revista Acirp em Ação

Logo no primeiro mês de 2010, uma boa notícia para os rio-pretenses de coração: a reforma da área central da cidade está bem

próxima de acontecer. Uma das 16 propostas da Acirp enviadas ao Poder Público, a revitalização agora parece mais palpável do que nunca: a Prefeitura Mu-nicipal conseguiu verba de R$ 2 milhões através de emenda apresentada pelo deputado federal Cândido Vacarezza (PT). O projeto de revitalização prevê investimentos para reforçar a segurança do calçadão através da instalação de câmeras, troca de todo o piso do Calçadão, iluminação pública, além de obras de acessibilidade. Quem acompanhou de perto, deve se lem-brar que a revitalização já havia começado na gestão do então prefeito Edinho Araújo (PMDB), que transferiu os ambulantes da praça dom José Marcondes para o piso superior da rodoviária. A obra, avaliada em R$ 1 milhão, ficou conhecida como “Palácio dos Camelôs”. “A revitalização do calçadão, umas das principais reivindicações da Acirp e das entidades representativas de nosso comércio, indústria e sociedade civil, é fruto do empenho do prefeito Valdomiro Lopes e uma conquista do COMGIC - Conselho Municipal Ges-tor da Ilha Central, que busca ações concretas para fomentar nossa economia, objetivando ge-rar mais emprego e renda para nossa gente. O calçadão, em breve, será nosso shopping a céu aberto, e a parceria com a Acirp tem nos ajudado muito”, afirma o secretário de Desenvolvimento, Carlos de Arnaldo. A Acirp, que tanto contribui para o desen-

REVITALIZAÇÃO

Rio Preto de

Uma das cidades mais influentes do interior paulista, são José do Rio Preto só tem a ganhar com a revitalização

cara nova

volvimento econômico, social e cultural de São José do Rio Preto, comemora junto da população esta notícia. Até porque, a Associação é uma fer-ramenta em prol dos rio-pretenses, uma vez que seu papel institucional é o de buscar ações que fomentem o comércio e demais setores da eco-nomia. Este projeto de revitalização é necessário para a dinamização de nosso comércio, e foi uma árdua luta de nossa Associação. No auge de seus 158 anos, a serem completados no próximo dia 19 de março, São José é uma cidade que cresce ano após ano. “É importante a revitalização do centro se concretizar, realizando um antigo sonho da Acirp e do comércio da região central”, afirma o presidente da Acirp, Mauricio Bellodi. Uma das cidades mais influentes do interior paulista, Rio Preto só tem a ganhar com a re-vitalização: incentivos comerciais, turísticos e de infraestrutura, o que gerará ainda mais emprego e renda. A revitalização da área pode incentivar a

construção do Centro de Convenções e Eventos, outra luta da Acirp. Nossa cidade se transformará num belíssimo polo do turismo de eventos e negócios. Assim também pensa o publicitário Helder Monteiro, que mudou para a cidade há pouco mais de 6 anos. “Numa administração, as ações do governo visam em curto, médio ou longo prazo o melhoramento do fluxo da cidade para que ela cresça mais. É preciso uma função prática em prol do cidadão rio-pretense, conciliando esta modernidade com a geração de emprego e ren-da. A revitalização vai gerar tudo isso. E a Acirp tem muito dedo nisso tudo”. Terra de Oportunidades, a cidade tem hoje cerca de 420 mil habitantes, de acordo com a Conjuntura Econômica 2009, e um PIB per capita de R$ 1�.795,18. O seu alto índice de desenvolvimento coloca Rio Preto como uma das cidades mais promissoras do interior paulista. O

seu PIB impulsiona toda a economia paulista. É uma das 100 melhores cidades do Brasil para se viver. Os setores mais fortes da economia, o co-mércio, a indústria, o agronegócio e a prestação de serviços, são calcados num patamar de lutas e conquistas geradas por lideranças representati-vas, como a Acirp. Quem anda pelo coração desta terra pode presenciar as nuances do velho se misturando ao novo. A revitalização já começou em alguns pontos da cidade, como o Mercado Municipal, por exemplo. Isso desde que foi tombado como patrimônio histórico do município em 2004. Hoje, com 65 anos, o Mercadão possui até slogan: “Mercadão, uma linda história”. Os velhos causos dos que aqui vivem há anos se misturam às histórias de quem acaba de chegar. “Pisei em Rio Preto pela primeira vez no ano passado, quando prestei vestibular para Bio-logia. Me apaixonei pela cidade e, embora não tenha passado no vestibular, vou ficar por aqui para fazer cursinho. A revitalização vai dar novos ares a todos nós”, contou a estudante Valéria Márcia Oliveira, de 20 anos. Com a revitalização, a poluição visual está com seus dias contados. Veremos daqui para fren-te uma cidade futurista, modernizada, mas com a mesma essência caipira dos tempos antigos. Afinal, nós rio-pretenses somos os caipiras do in-terior, e a construção desta vertente não pode se perder no meio de rios da arquitetura moderna. “São José é a minha cidade. Nasci e cresci aqui. Foi em Rio Preto que criei e eduquei meus filhos para a vida. Quando fiquei sabendo que minha ci-dade iria ser revitalizada, nem acreditei. Vou voltar aos meus tempos de menina, enxergando tudo novo e bonito”, afirma a aposentada Ana Maria Andreta. Em sintonia com este projeto, a reforma da Acirp é mais um indicativo de que a revitalização acontece numa hora mais do que propícia. O pré-dio da associação, dentro de pouco tempo, se transformará no tão esperado Espaço Associado, um espaço especial, um local onde as pessoas poderão se encontrar para conversar, para realizar reuniões ou até mesmo resolver assuntos cotidi-anos. Serão mais de 700 metros quadrados com sala de estar e memorial, sala de consulta, es-paço digital, entre outros ambientes destinados

ao conforto, lazer e negócios dos associados. E mesmo com toda essa modernidade, a fachada do prédio continuará a mesma. É outro resgate de nossa história associativista. “O Espaço Asso-ciado, como o próprio nome já diz, será a casa de nosso associado. Estamos fazendo esta obra com muito carinho, num ano de comemorações dos 90 anos de nossa Associação”, afirma Mauricio Bellodi.

Um pouco do que foi Fundada em 19 de março de 1852 por João Bernardino de Seixas Ribeiro, a história de São José do Rio Preto começa com o desbravamento e a ocupação do solo do sertão paulista em mea-dos do século 19. O nome São José veio através de seu padroeiro, que recebeu parte das terras de Luiz Antônio da Silveira em 1852 para que desse origem a uma cidade. O fundador João Bernardino tinha uma casa de sapé por aquelas bandas e liderou a vizinhança para que fosse er-guido um cruzeiro de madeira e uma pequena capela religiosa. Foi assim que São José do Rio Preto começou, pequenina, a despontar no mapa brasileiro. De distrito do município de Jabotica-bal até virar município em 19 de julho de 1984 pela Lei nº 294, a cidade leva o nome de seu padroeiro e do rio que a corta, o rio Preto.

Waldemar de Oliveira Verdi, então presidente da Associação Comercial, iniciou em 1958 uma das mais árduas lutas da história de Rio Preto: uma campanha para instalar na cidade uma central de retransmissão dos canais de televisão. Ação finalmente concretizada em 1963, no salão Hemérito Páscua Vale, da Acirp, quando a cidade recebeu seus primeiros sinais de televisão. Vo

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cidade foi fundada em 19 de março 1852 por João Bernardino de seixas Ribeiro

o presidente mauricio Bellodi, o prefeito Valdomiro lopes e autoridades na Prefeitura municipal de são José do Rio Preto

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10 Revista Acirp em Ação Janeiro/Fevereiro de 2010 11Janeiro/Fevereiro de 2009 Revista Acirp em Ação

ECONOMIA

franchisingcresce no interior de São Paulo

segundo ABF, franquias no interior já correspondem a 33% do total do Estado. Com destaque para as regiões de Campinas (20%) e são José do Rio Preto (17%)

De acordo com o diretor regional do interior da ABF, Altino Cristofoletti, franqueadores do interior tiveram no

primeiro semestre deste ano uma conside-rável procura por empreendedores interes-sados em abrir novas unidades, o que está motivando as redes a aumentarem seus in-vestimentos, seja na produção, na reestru-turação das equipes de suporte às unidades franqueadas ou ainda em investimentos de visibilidade das marcas. A previsão da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é um crescimento de 14,5% no faturamento de 2009, saltando de R$ 55 bilhões para R$ 6� bilhões. O in-dice superou a previsão estimada no início do ano e para 2010 a projeção é de 15%. As redes do interior do Estado de São Paulo, que abrange 645 municípios, tam-bém fazem parte deste quadro de sucesso. Segundo recente levantamento feito pela en-tidade, com base nas franquias associadas,

o interior engloba ��% do total de franquias do Estado de São Paulo, com destaque para as regiões de Campinas (20%), São José do Rio Preto (17%), e cidades como Sorocaba, Jundiaí, Indaiatuba, São José dos Campos, entre outras. Já se imaginou chegar a um lugar e ser recepcionado por Darth Vader com seu sabre de luz, pelo cabeludo Chewbacca e o solda-do Sith? Talvez se estivesse no lançamento de alguns dos filmes “Star Wars” (Guerra nas Estrelas) seria muito normal, o que você não imagina é isso acontecer na clínica ortodôn-tica Uniorto de São José do Rio Preto, que acaba de ser inaugurada e tem como mote o blockbuster de George Lucas. A nova unidade, que simboliza a sede da marca Uniorto, pertence ao presidente da Uniorto Franchising, o cirurgião dentista, Al-cides Gomes Júnior.A Uniorto está presente em várias cidades do Brasil e da Europa. A primeira delas no

país se instalou em Santos, em 2001, e na Europa, foi aberta na cidade do Porto, em Portugal, em 2002. Assim como a Uniorto, Lessô Bis, a rede Restaura Jeans conta com mais de 200 lojas, Quality Lavanderia, Lig Lig, Pre-miatto Express, FastFrame/Moldura na Hora, Subway, Montana Grill, Spedini Trattoria Expressa e outra, o Interior do Estado de São Paulo tem sido alvo de redes de fran- quias.

Segundo Dr. Alcides Gomes Jr, presidente da Uniorto Franchising e cirurgião dentista, o interesse em expandir as clínicas da rede no interior de São Paulo é devido ao grande potencial do mercado ortodôntico que a região apresenta. “Não se trata apenas da quantidade de habitantes de uma ci-dade. Fazemos um estudo específico que envolve as questões como: População, PIB e o potencial de consumo na área de saúde.” Eduardo Pólo, franqueador da marca Lessô Bis, do setor calçadista afirma que seu plano é vender a marca inicialmente nas cidades das regiões administrativas de São José do Rio Preto, Bauru, Ribeirão Preto, Campinas e Presidente Prudente. Três cidades já foram contempladas pela franquia no interior de São Paulo. “O interior paulista como um todo possui uma economia forte e um bom perfil para novos investi-mentos. Um estudo que realizamos mostrou que o Estado é formado por um grande público consumi-dor de sapatos, o que promete a prospecção de novos negócios”, afirma Eduardo Pólo. Segundo ele, a rede foi formatada especialmente para estas cidades, com baixo investimento e retorno em médio prazo, suporte na área de compras, tecnologia, financeiro, comercial, marketing e vendas. A revista Acirp em Ação falou com Marcelo Poli da Rezende Franchising, sobre o tema tão em alta.

acirp em ação: Por que rio Preto tem sido uma das cidades do interior mais escolhi-das para sediar franquias? r: Rio Preto já possui uma cultura franqueadora, excelente infra-estrutura para abrigar sedes fran-queadoras e receber franqueados, pois abriga bom número de ótimos profissionais qualificados para os diversos cargos exigidos em uma franquia. Encontra-se geograficamente em uma posição privile-giada, com vias de escoamento para todo o Brasil e uma malha aérea eficiente. Todos esses fatores, juntos, dificilmente serão encontrados em outro lugar. A maior prova disso é que as franquias que aqui instalam suas sedes, obtém estrondoso sucesso. acirp em ação: Por que as empresas de nossa cidade estão franqueando?r: Por vários motivos: a expansão via franquia proporciona mais segurança tanto ao franqueador quanto aos franqueados, uma vez que mais de 85% das franquias ultrapassam os 10 anos de vida, ao contrário das empresas convencionais, que segundo o IBGE, apenas 15% alcançam essa longevi-dade. Outro motivo é a velocidade de expansão, muito mais rápida na franquia, aliado a fatores como: na franquia cada unidade é gerida pelo próprio dono; a ampliação rápida e consistente que a marca alcança; o aumento das vendas, por ser um excelente canal de distribuição de produtos e serviços; o nível de profissionalização alcançado pela empresa ao formatar-se e principalmente por tornar a empresa e a marca referências de qualidade, confiabilidade e status perante o mercado. No campo financeiro, a empresa franqueada possui mais fôlego e imensas facilidades de obter crédito, seja por meio do BNDES, via BBFranquias ou pelo PROGER, ou financiamentos direcionados de outros bancos, enfim, a franquia é bastante privilegiada em relação às demais empresas. As empresas rio-pretenses já vivenciam o dia-a-dia das franquias há vários anos e descobriram o excelente potencial desse segmento, buscando-o quando chega o momento de expansão. É o meio mais seguro, rápido, lucrativo e barato de crescer. Citamos alguns exemplos de sucesso de nossa região, tal como Hoken, Bella Capri, Marcato, Empório Luna, Seguralta, Weeze, Sterimed entre outras.

estratéGia DE CREsCimENTo

uniorto em são José do Rio Preto; o interior do Estado de são Paulo tem sido alvo de redes de franquias

lessô Bis: quatro cidades já foram contempladas pela franquia no interior de são Paulo - são José do

Rio Preto, Bebedouro, Catanduva e votuporanga

12 Revista Acirp em Ação Janeiro/Fevereiro de 2010 1�Janeiro/Fevereiro de 2009 Revista Acirp em Ação

Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submeti-dos a tratamento em razão de dores provo-

cadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas. Daí então a necessidade de criação de atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças do sistema músculo esquelético dos co-laboradores. A crescente preocupação das empresas com a saúde e desempenho dos colaboradores faz da Fisioterapia do Trabalho uma ótima opção te-rapêutica para diminuir o número de afastamen-tos ao trabalho. O Grupo Cene de São José do Rio Preto inova e agrega o seu mais novo produto, que é a Fi-sioterapia do Trabalho e a Ergonomia. De acordo com o fisioterapeuta do Gru-po Cene, Flávio Pereira de Souza, a prática de ginástica laboral aliada a adequações do posto de trabalho aos colaboradores (Ergonomia), con-tribuem com a melhoria na qualidade de vida dos colaboradores da empresa. Explica. Atualmente a ginástica laboral pode ser dividida em: Preparatória, realizada antes da

SAÚDEARTIGO

Preveniré o melhor remédioGinástica Laboral em empresas evita os grandes vilões

jornada de trabalho. Compensatória, realizada durante o expediente. Relaxamento, realizada no final da jornada de trabalho. Antes da implantação de um programa de ginástica laboral o ideal é que se faça uma ava-liação da atividade desenvolvida pela empresa para que se possa saber, qual dos três tipos é indicado. A prática da Fisioterapia do Trabalho nas em-presas combate e previne doenças ocupacionais e outras armas contra o sedentarismo e estresse. Também melhora a flexibilidade, força, coordena-ção e postura corporal. Além disto, reduz a sen-sação de fadiga no final do dia, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do colaborador da empresa. Outro resultado importante e benéfico é favorecer a sociabilidade e o trabalho em equipe.

faça de graça a avaliação da qualidade de vida dos seus colaboradores O programa de atividades deve ser desen-volvido após uma avaliação criteriosa, onde são analisados itens como o IMC (Índice de Massa Corpórea) e Pressão Arterial. No Grupo Cene é

feito pela enfermeira Solange Silveira, que pre-para o diagnóstico gratuitamente, respeitando a realidade da empresa e as condições disponíveis. Afirma Solange.

Cuidado com os “multiplicadores” O barato pode custar caro ao empresário e a saúde dos colaboradores da empresa. Não deixe esse trabalho ser feito pelo chamado multiplica-dor, que é aquele colaborador que tem a boa von-tade a iniciativa, mas não tem os conhecimentos necessários. A prática da ginástica laboral deve sempre contar com a coordenação de um profis-sional devidamente qualificado.

sAiBA PoR qUE A fisioterapia do traBalho é Um “BEm” NECEssáRio

Benefícios à saúde do colaBorador:

Benefícios e retornos para a empresa:

diminuição da fadiga muscular;melhora geral da condição física;melhora no relacionamento interpessoal;melhora na disposição do trabalhador ao iniciar e retornar ao trabalho;correção de vícios posturais;diminuição nos casos de doenças ocupacionais;redução nos níveis de estresse e tensão;melhora na qualidade de vida do colaborador.

diminuição no número de acidentes de trabalho;redução nos gastos com serviços médicos;diminuição de faltas ao trabalho por motivo de doenças;diminuição na rotatividade de colaboradores;reflexo na produtividade e lucro das empresas;aumento da satisfação do empregado no ambiente de trabalho.

ServIçO:Agende a avaliação gratuita da Qualidade de Vida dos seus colaboradores no Grupo Cene através do fone (17) ��55.7070

Nunca foi tão fácil vender. Nunca existiram tan-tas ferramentas de comunicação possibilitando uma real conversa com o seu mercado. Nunca

tivemos tamanha diversidade de tecnologias bacanas, interligadas, funcionando a favor das empresas. É isso mesmo? Então, por que não vendemos mais, por que não conseguimos falar com nosso público e, afinal, por que a tecnologia não vem garantindo melhores resul-tados? vender mais é vender melhor. e o que isso significa? Quer dizer que ainda hoje vendemos sem paixão por nosso produto/serviço, sem comprometi-mento com o cliente, sem avaliarmos como foi sua experiência de uso e de compra. Continuamos na absoluta contramão. Não oferecemos benefícios aos clientes cativos e preferimos, incessantemente, gastar dinheiro buscando outros no mercado, privilegiando os pássaros que não estão em nossas mãos. Vender melhor é “transpiração” - algo que deve permear o presidente da empresa, passar pela dire-toria, pelas gerências e se instalar em toda linha de frente. É valorizar cada etapa do atendimento do clien-te, entendendo verdadeiramente suas necessidades, fazendo parte da corrente, pois todos na empresa são ouvidores e vendedores. E, além de ouvi-lo, é preciso falar com o con-sumidor. “Quem não se comunica, se estrumbica”, já dizia Chacrinha. Mas, comunicar-se de maneira errada é mais comum do que pensamos e pode ser um ver-dadeiro tiro no pé. Quantas empresas querem vender para jovens e falam a língua de seus avôs? Quantas empresas desejam falar com uma única pessoa e en-viam malas-diretas para um banco de dados inteiro? Quantas empresas se comunicam com o mercado como se estivéssemos na era de Fayol e Taylor? E olha que já veio Kotler, Porter, Welch e a maneira Google de conversar com o mundo inteiro...

Falando em Google, a marca mais valiosa atu-almente, o que faremos com tanta tecnologia e fer-ramentas a nossa disposição? Internet, blogs, en-quetes, vídeos para celular, bluetooth, wireless, mp�, Orkut, U-Tube, Second Life e tantas outras. Estamos preparados para utilizá-las? Queremos encarar o novo consumidor? O problema é bem mais embaixo. Continuamos na “Era do Produto”, e a fila já andou. Enquanto acreditamos que finalmente consegui-mos criar diferencial competitivo fazendo parcerias com fornecedores e, usando preço como a mais brilhante solução, o consumidor está a léguas de dis-tância disso. Com um comportamento diferenciado e totalmente multimídia, ele, nesse momento, está criticando sua empresa, fazendo novas escolhas e experimentando outros produtos e serviços. O consumidor não quer preço somente. Ele quer tudo, porque pode ter tudo e ao mesmo tempo. Ele opta por empresas que ouvem sua opinião e lhe pro-porcionam real interatividade. O consumidor deseja que produtos e serviços o transportem para situações surpreendentes e inusitadas, porque chegou a “Era da Experiência”. Estamos prontos para a “Era da Experiên-cia”? Como consumidores, sim. Como empresa, ainda não. Faça o teste e olhe para o lado. Nossos filhos, colegas de trabalho e nós mesmos somos modelos de consumidores ávidos por experiências inéditas. Somos fontes de pesquisa, de avaliação e temos o poder de mudar o rumo estratégico de quem deseja nos vender absolutamente tudo. Por que não conseguimos utilizar nossa necessidade de ineditismo a favor de nossas empresas? Dependendo de como for, um simples, mas eficiente atendimento personalizado torna-se uma experiência inusitada. Para se manter realmente competitivo, reconhe-cido pelo mercado e pelo consumidor, é necessário perceber a concorrência, olhar criticamente para si mesmo e, de fora para dentro, ter a coragem de que-brar o ciclo de Taylor e Fayol. Sair definitivamente da “Era do Produto” e saltar para a “Era da Experiência”. É necessário arregaçar as mangas para conhecer me-lhor seu público, seu comportamento, suas expecta-tivas e a forma como ele deseja interagir com seus produtos e serviços. O consumidor busca autenticidade, quer ser tratado como único, não como apenas mais um. É mais independente e bem informado. Por isso, vai op-tar por comprar em estabelecimentos que propiciam uma experiência mais prazerosa. Assim, as empresas precisam desenvolver a competência de entender a percepção do consumidor e, sobretudo, criar sensa-ções e emoções para o cliente. A experiência da compra passou a ser um dife-rencial competitivo entre as empresas. Antes, no que ela chama de “era do produto”, bastava o estabeleci-mento ter disponibilidade e uma relação de custo e economia de escala dos produtos para ser bem-su-cedido. Mais tarde, a “era de serviços” obrigou as empresas a oferecer maior satisfação ao consumidor, além de valores como confiabilidade e comodidade. Na era atual, é preciso ter uma gestão da experiên-cia de compra do cliente. “Não basta apenas oferecer serviços, é necessário fazer o momento da compra um momento memorável”, afirma. Agora é a hora. Capricha. Foco no consumidor e em tudo que for inédito, diferente, multimídia. Para ter melhores resultados. Urgente!

Martha SavaStanO:mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas com especialização em Marketing

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