ano v nº 62 agosto de 2010 culturache incutir nos filhos e netos a impor-tância da ligação...

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EDITORIAL BOLETIM INFORMATIVO CulturAche AGOSTO DE 2010 ANO V — Nº 62 questão de regressar anualmente às origens para matar saudades, rever familiares e amigos, vêm agora acom- panhados dos netos, dando à nossa terra um ambiente juvenil que faz esquecer a monotonia do resto do ano. É agradável verificar que muitos dos nossos conterrâneos consegui- ram incutir nos filhos e netos a impor- tância da ligação sentimental às suas raízes. Este ano o mês de Agosto, para além de nos trazer muitos jovens, trouxe- nos também imenso calor, na ordem dos 38, 39 e 40 graus de temperatu- ra e acontecimentos que sacudiram a modorra dos dias sempre iguais do resto do ano. Referimo-nos à volta a Portugal em bicicleta que passou por cá em dois dias seguidos, no primeiro a caminho de Castelo Branco e no segundo vindo da Idanha a caminho da Serra da Estrela. A Volta a Portugal já por cá passou mais vezes, mas este ano teve a novidade de ver integrado no pelotão desses esforçados ciclistas o nosso conterrâneo Carlos Baltazar, um jovem valoroso que aos poucos vai ganhando lugar na alta roda do ciclis- mo nacional. S. Miguel esteve em peso na estrada para apoiar o Carlos. Tivemos o regresso aos festejos em Honra da Senhora do Miradouro nos moldes tradicionais, mas com alguma inovação em termos de ocupação de espaço. Referimo-nos à transferência de alguns jogos tradicionais para o largo da capela e à existência de pe- quenas bancadas para venda de pro- dutos regionais. Integrado nos festejos realizou a nossa Associação o II Festival de Folclore com a participação de quatro Grupos Etno- gráficos de grande qualidade, repre- sentativos das regiões da sua proveni- ência: Douro Litoral, Beira Alta, Beira Litoral e Beira Baixa. Perante numerosa assistência, atenta e participativa, proporcionamos a to- dos os conterrâneos e forasteiros um inesquecível serão de folclore que mui- to nos apraz registar. Dá imenso traba- lho organizar um espectáculo desta natureza pelo grande número de pes- soas que envolve e pelos meios finan- ceiros necessários, mas no final senti- mo-nos compensados pelas palmas e pelos elogios que recebemos. À Câmara de Idanha, à INATEL, à Co- missão de Festas e aos nossos Associ- ados, um Bem-Hajam pelos apoios que nos deram. NESTA EDIÇÃO EDITORIAL NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO OUTRAS NOTÍCIAS CANTINHO DOS POETAS CRÓNICA MEMÓRIAS E OUTRAS HISTÓRIAS FICHA TÉCNICA Como acontece todos os anos, o mês de Agosto enche a nossa terra de gente e de automóveis. É o apelo das raízes a motivar a vinda dos que, por motivos óbvios, tive- ram que as abandonar em busca de melho- res condições de vida. Já não vêm tantos como há uns anos atrás, mas os que fazem

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E D I T O R I A L

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

CulturAche

AGOSTO DE 2010 ANO V — Nº 62

questão de regressar anualmente às

origens para matar saudades, rever

familiares e amigos, vêm agora acom-

panhados dos netos, dando à nossa

terra um ambiente juvenil que faz

esquecer a monotonia do resto do

ano. É agradável verificar que muitos

dos nossos conterrâneos consegui-

ram incutir nos filhos e netos a impor-

tância da ligação sentimental às suas

raízes.

Este ano o mês de Agosto, para além

de nos trazer muitos jovens, trouxe-

nos também imenso calor, na ordem

dos 38, 39 e 40 graus de temperatu-

ra e acontecimentos que sacudiram a

modorra dos dias sempre iguais do

resto do ano. Referimo-nos à volta a

Portugal em bicicleta que passou por

cá em dois dias seguidos, no primeiro

a caminho de Castelo Branco e no

segundo vindo da Idanha a caminho da

Serra da Estrela. A Volta a Portugal já

por cá passou mais vezes, mas este

ano teve a novidade de ver integrado

no pelotão desses esforçados ciclistas

o nosso conterrâneo Carlos Baltazar,

um jovem valoroso que aos poucos vai

ganhando lugar na alta roda do ciclis-

mo nacional. S. Miguel esteve em peso

na estrada para apoiar o Carlos.

Tivemos o regresso aos festejos em

Honra da Senhora do Miradouro nos

moldes tradicionais, mas com alguma

inovação em termos de ocupação de

espaço. Referimo-nos à transferência

de alguns jogos tradicionais para o

largo da capela e à existência de pe-

quenas bancadas para venda de pro-

dutos regionais.

Integrado nos festejos realizou a nossa

Associação o II Festival de Folclore com

a participação de quatro Grupos Etno-

gráficos de grande qualidade, repre-

sentativos das regiões da sua proveni-

ência: Douro Litoral, Beira Alta, Beira

Litoral e Beira Baixa.

Perante numerosa assistência, atenta

e participativa, proporcionamos a to-

dos os conterrâneos e forasteiros um

inesquecível serão de folclore que mui-

to nos apraz registar. Dá imenso traba-

lho organizar um espectáculo desta

natureza pelo grande número de pes-

soas que envolve e pelos meios finan-

ceiros necessários, mas no final senti-

mo-nos compensados pelas palmas e

pelos elogios que recebemos.

À Câmara de Idanha, à INATEL, à Co-

missão de Festas e aos nossos Associ-

ados, um Bem-Hajam pelos apoios que

nos deram.

NESTA EDIÇÃO EDITORIAL

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO

OUTRAS NOTÍCIAS

CANTINHO DOS POETAS

CRÓNICA

MEMÓRIAS E OUTRAS HISTÓRIAS

FICHA TÉCNICA

Como acontece todos os anos, o mês de

Agosto enche a nossa terra de gente e de

automóveis. É o apelo das raízes a motivar

a vinda dos que, por motivos óbvios, tive-

ram que as abandonar em busca de melho-

res condições de vida. Já não vêm tantos

como há uns anos atrás, mas os que fazem

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO

Como é habitual, a direcção da nossa

associação fez a sua reunião mensal

no dia 28 de Agosto, na qual foram

analisados os resultados das últimas

iniciativas e discutidos planos para o

futuro da colectividade, bem como

apreciar o balancete de contas do mês

de Julho.

A reunião iniciou-se com a apreciação

do Festival de Folclore, concluindo-se

que foi um êxito de que a direcção e

todos os que ajudaram se podem orgu-

lhar. O presidente informou que a Câ-

mara de Idanha tinha contribuído com

um subsídio no valor de 500,00 euros

e a Fundação Inatel com 350,00 euros

para ajudar às despesas do Festival.

Acrescentou ainda que a Câmara tam-

bém deu os adufes que foram ofereci-

dos aos ranchos que participaram no

Festival.

Em seguida foi apreciado o balancete

de contas respeitante ao mês de Julho

passado, o qual foi aprovado por una-

nimidade e acusa um saldo negativo

de 335,13 €, que somado ao saldo do

mês anterior dá um resultado positivo

acumulado de 5. 127,92 €.

Foi ainda aprovada a participação do

Grupo de Cantares num encontro de

música tradicional em Gondomar.

FESTIVAL DE FOLCLORE

Como atrás referimos no editorial, leva-

mos a efeito a realização do nosso II

Festival de Folclore incluído nas festas

em honra da nossa Padroeira, Senhora

do Miradouro. Foi em nossa opinião e

na de muitos que assistiram um belís-

simo e inesquecível espectáculo de

folclore. Perante uma numerosa assis-

tência e num ambiente ideal para este

género de manifestações culturais,

pudemos apreciar o evoluir em palco

dos quatro grupos etnográficos, cada

um com as suas características pró-

prias: O Grupo de Sandim - Vila Nova

de Gaia, para além dos trajes colori-

dos, trouxe-nos entre outras as danças

em quadrilha do Sr. da Pedra, e a Tira-

na, bem características daquela regi-

P á g i n a 2 C u l t u r A c h e

região.

O Grupo Etnográfico de Mioma - Sátão,

iniciou a sua actuação com uma

encenação da malha do centeio, após

o que nos deliciou com as suas danças

e cantares da região de Viseu.

Da Lousã veio o Grupo Etnográfico

daquela região serrana que também

mereceu fartos aplausos do público,

quer pelas danças predominantes de

roda, quer pelas magníficas vozes que

compõem a respectiva cantata.

Por fim subiu ao estrado o Rancho

Folclórico do Retaxo em representação

da Beira Baixa, este com modas e

danças mais parecidas com as nossas

e por isso mesmo também muito

apreciadas e aplaudidas.

Acrescente-se que os quatro Ranchos

presentes são filiados na Federação do

Folclore Português, organismo que só

admite no seu seio os Grupos e

Ranchos que cumprem rigorosamente

a autenticidade dos trajes, das

cantigas e das danças da região que

representam.

A jornada de folclore teve início pelas

18,00 horas do dia 14 de Agosto, com

a recepção aos convidados, a que se

seguiu um jantar de convívio onde foi

servido a 157 pessoas um Soventre à

moda de S. Miguel. O espectáculo foi

precedido duma primeira passagem

pelo palco de todos os grupos,

incluindo o nosso, com a finalidade de

oferecermos a cada um deles um

adufe e uma fita alusiva ao evento.

Um festival desta dimensão dá muito

trabalho e dores de cabeça para se

organizar, mas achamos que valeu a

pena. A festa teve uma mais valia e a

nossa gente teve oportunidade de

assistir a uma manifestação da cultura

tradicional pouco habitual na nossa

terra.

Se tivermos saúde e não nos faltar o

apoio financeiro e não só, cá

estaremos para o ano a realizar o III

Festival de Folclore de S. Miguel de

Acha, também integrado nas festas da

Padroeira, caso a respectiva comissão

esteja disponível para colaborar

connosco. Seguem-se fotos do evento:

GRUPO DE CANTARES

O mês de Agosto foi para o nosso Grupo

de Cantares Tradicionais um mês de

muito trabalho, tendo actuado em vá-

rios locais do concelho. No dia 1 esteve

a cantar na Idanha, nas festas de Verão

da Vila, onde ocorreu também uma

mostra de gastronomia e de artesanato.

No dia 7 esteve na Festa da Melancia,

no Ladoeiro; nos dias 14 e 15 na nossa

terra, na festa da Srª do Miradouro e no

dia 25 nas Termas de Monfortinho,

através do programa concelhio de ani-

mação cultural direccionado para os

turistas e aquistas que frequentam

aquelas termas. Em todos os locais onde o

Grupo actuou foi muito bem recebido e

muito aplaudido. Os leitores que queiram

apreciar extractos das nossas actuações e

do Festival podem visioná-las e ouvi-las no

n oss o s i te n a in ter net em :

saomiguedacha.pt , clicando em Grupo de

Cantares.

A próxima actuação do Grupo será em

Medas-Gondomar, no próximo dia 19 de

Setembro, pelas 17,00 horas.

OUTRAS NOTÍCIAS

FESTA DA SENHORA DO MIRADOURO

Com o tempo a ajudar durante os três dias

de festa com muito calor a convidar a

beber e com a presença de muita gente

ávida de se diverter e conviver, tivemos

este ano uma bonita festa em honra da Srª

do Miradouro. Algumas novidades como a

noite da espuma, uma banda filarmónica

de alta qualidade, a deslocação dos jogos

tradicionais para o largo da capela (que

não resultou como se esperava, mas foi

uma inovação) e a inclusão nos dias 14 e

15 do festival de folclore e do canto

tradicional, este com a participação das

Adufeiras da Casa do Concelho de Idanha

e do nosso Grupo de Cantares, que pôs

toda a gente a dançar a moda das Pulgas,

foram, a nosso ver, o condimento ideal

para uma festa algo diferente do habitual.

Parabéns à Família Coelho que

corajosamente decidiu, através dos

descendentes mais jovens, assumir a

realização das festas populares na nossa

terra. Desejamos que as receitas sejam

suficientes para cobrir as despesas.

Para o próximo ano outra família irá fazer

as festas de Stª Catarina e da Srª do

Miradouro. São eles os descendentes do Ti

Manuel Alexandre.

ASSEMBLEIA DE FREQUESIA

Após várias reuniões extraordinárias algo

agitadas, a Assembleia de Freguesia

aprovou por maioria uma proposta da

Junta para aquisição dum viatura ligeira de

mercadorias de caixa aberta, para nela

P á g i n a 3 A N O V — N º 6 2

Uma faixa colocada no alto da Estala-

gem, mandada fazer e paga por subscri-

ção de alguns conterrâneos, e várias

inscrições no pavimento da estrada

diziam ao nosso atleta que S. Miguel

está com ele.

ESCOLA DO PRIMEIRO CICLO FECHA

Embora tudo apontasse para este des-

fecho, lembramos que não fechou o

ano passado porque os meninos do

Oledo foram transferidos para cá, e

pesem embora todos os esforços dos

pais e encarregados de educação atra-

vés de audiências com os responsáveis

e de abaixo-assinados, não foi possível

contrariar a decisão do Ministério da

Educação. As crianças vão agora viajar

18+18 quilómetros todos os dias para a

Idanha.

Ao que julgamos saber o Jardim de In-

fância continuará a funcionar no edifí-

cio.

ÓBITOS

No dia 29 de Agosto faleceu o Ti Manu-

el Patacas, com 84 anos de idade. Dei-

xa viúva a Ti Leonor Simão.

À família enlutada endereçamos as

nossas condolências.

ser instalado um Kit de combate a incên-

dios, já adquirido pelo anterior executivo. A

compra da viatura vai ser no sistema de

leasing e segundo informou a Junta na

referida reunião a viatura fica ao serviço

do povo (?).

DESPORTO

Fazendo já parte da tradição de longa da-

ta, os solteiros e casados defrontaram-se

no Campo da Alegria em mais um jogo de

futebol no último dia da festa. Desta vez

ganharam os solteiros por 4—3 após pro-

longamento.

Nos jogos tradicionais, também realizados

no mesmo dia, saíram vencedores na rai-

oula o Augusto Vaz e na sueca o José Nu-

nes e o Manuel Lopo.

Mas o grande acontecimento foi a passa-

gem dos corredores da volta a Portugal em

bicicleta, na qual participava o nosso con-

terrâneo Carlos Baltazar, com apenas 23

anos de idade.

Logo na primeira etapa em linha fomos

surpreendidos com a sua coragem e valen-

tia quando o vimos em fuga com outro

corredor bem à frente do pelotão, situação

que durou pouco tempo, já que deve ter

recebido ordens para esperar pelo pelotão

e abastecer de água os seus colegas de

equipa, conforme vimos através da TV.

No primeiro dia que por cá passaram ia

integrado na frente do 2º pelotão, mas no

segundo dia, a caminho da Serra da Estre-

la passou em primeiro lugar, seguido dum

grupo numeroso em fuga. S. Miguel veio

em peso para a estrada aplaudi-lo e gritar

pelo seu nome nos dois dias, não faltando

a sua mãe, Filomena, a quem pergunta-

mos como se sentia, tendo respondido que

tinha estado com ele na Idanha antes da

partida e que se sentia feliz mas com o

coração numa cesta

Foto do Carlitos

teria sido um verão inigualável. O fecho

de escolas é sempre de lamentar, neste

caso com uma curiosidade: as três fre-

guesias ficam nos extremos do concelho

e formam um triângulo.

Este facto leva-nos, uma vez mais, a pon-

derar no desenvolvimento do Concelho

como um todo. Há freguesias, poucas,

que formam com Idanha o pólo de desen-

volvimento do Concelho. Na sua maioria

são freguesias que recebem água da

barragem para irrigação das plantações

agrícolas existentes e que a Câmara tem

dado apoio de forma muito estreita, com

a constituição de empresas para venda

dos produtos hortícolas e de carne que ali

são gerados. Esperemos que a constitui-

ção da segunda não ponha em causa a

primeira. Também damos valor ao senti-

do empreendedor da sua população e

das respectivas Juntas de Freguesia na

procura de encontrar soluções que de-

senvolvam as suas terras. Existe sempre

um processo de planeamento, de organi-

zação e de desenvolvimento de ideias

que criam novos conceitos de empreen-

dedorismo, onde os responsáveis locais

têm um papel fulcral.

Mas cabe à Sede de Concelho olhar tam-

bém para as freguesias onde se detecta

menor dinamismo e encontrar soluções

em conjunto. Um Presidente de Câmara e

respectivos Vereadores devem olhar para

o Concelho como um todo e ter uma no-

ção clara onde é necessário intervir com

maior frequência e de forma mais asserti-

va, dar ideias, criar novos conceitos de

trabalho e procurar sinergias para harmo-

nização do desenvolvimento de todo o

Concelho. Dotar as freguesias com novas

urbanizações, em muitos casos sem ne-

cessidade, pois a oferta é superior à pro-

cura e compra de casas para cultura não

chega, porque sem pessoas nem esta

existe nem as outras são necessárias.

Menos obra de fachada e maior sentido

de estratégia no desenvolvimento das

freguesias e respectivas populações é o

que me parece ser mais acertado.

Manuel Ruivo

ESCLARECIMENTO

CANTINHO DOS POETAS

NAS ASAS DO SONHO

Sonho com alvoradas frescas e belas

E manhãs luminosas e suaves Com tons de azul e sons maviosos

Sonho com rios de paz e montes de amor

Sonho com homens solidários e verticais

Sonho com direitos iguais e justos

Sonho com a Natureza livre e respeitada

Sonho com todos unidos e livres

Sonho com carícias aos necessitados

Sonho com todos os desamparados

Sonho contigo, irmão

Sonho com mãos dadas e firmes

Sonho com todos rindo e felizes

Nas asas dos meus sonhos alcançados

Sonho com os Homens abraçados

Rindo e juntos dizendo: Renascemos pela PAZ e felizes seremos

no AMOR

HAJA SEMPRE ESPERANÇA, NO SOR-

RISO DUMA CRIANÇA João Alberto Bentes (S. Miguel d’Acha, Junho de 2010)

CRÓNICA

Acontecimentos

Nestes últimos tempos dir-se-ia que o

concelho de Idanha-a-Nova foi o centro

do mundo. Foi a Volta a Portugal, Festival

Boom, Festa de Melancia no Ladoeiro e

na Zebreira a realização do primeiro festi-

val de Desportos na Natureza, onde tam-

bém decorre um programa de qualidade

sobre a carne bovina.

Não fora o facto do fecho das escolas de

primeiro ciclo de S. Miguel de Acha, Ros-

maninhal e Termas de Monfortinho, jun-

tando-se a outras que já fecharam, e

Na revista cultural ADUFE, editada se-

mestralmente pela Câmara de Idanha,

vem inserta uma reportagem sobre a

nossa Associação, na qual sou o inter-

locutor na qualidade de presidente da

colectividade.

Previamente contactado pelos respon-

sáveis pela edição da revista, recebi

em minha casa um jornalista e um

fotografo com quem conversamos so-

bre a nossa Associação, tendo as mi-

nhas declarações sido gravadas.

No dia 30 de Agosto recebi pelo correio

a mencionada revista e com algum

espanto dei conta que na reportagem

vinham informações que não tinha

prestado e que passo a citar: …’No dia

25 de Maio de 2005, com a ajuda im-

prescindível da Casa do Povo e do pá-

roco da aldeia, nasceu a Associação de

Defesa do Património Cultural’...

Aos nossos associados e leitores deste

boletim, quero aqui esclarecer que não

fiz estas afirmações e que o que acon-

teceu foi o contrário. A nossa Associa-

ção nasceu precisamente da impossibi-

lidade do Grupo de Cantares continuar

na casa do povo e não teve a ajuda de

ninguém a não ser dos sócios fundado-

res. Quero acreditar que se tratou dum

lapso ou confusão dos entrevistadores,

mas quem não conhece a verdade dos

factos fica com a ideia de que a Casa

do Povo apoia a nossa Associação,

quando na verdade tudo tem feito para

a destruir.

P a g i n a 4 C u l t u r A c h e

Ficha Técnica: Director: António Milheiro

Propriedade: Associação de Defesa do

Património Cultural de S. Miguel de Acha -

ADEPAC

CCD da INATEL nº. 5 627

Internet: - Mário Milheiro

Apoios: Município de Idanha-a-Nova

Impressão: Vídeo - Foto Quaresma

Colaboraram neste número:

João Alberto Bentes

Manuel Alberto Ruivo

Endereço: Bº Chão do Castanheiro, Lote

62 - 6060-511 S. Miguel de Acha

Telef. 968 629 276

E-Mail : [email protected] Internet: - http://www.saomigueldacha.pt.

Distribuição gratuita aos associados