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ANO BASE 2017

Relatório Técnico de Garantia Ambiental (RTGA) – Ano Base 2017 - Página 2 de 52

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 04

2 OBJETIVO 04

3 INFORMAÇÕES GERAIS 05

4 COMPOSIÇÃO DA CTGA 08

5 REUNIÕES 08

6 LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES, OUTORGAS E PROCESSOS RELACIONADOS AO PROJETO PEDRA DE FERRO

09

7 PLANO BÁSICO AMBIENTAL (PBA) 11

8 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 38


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANA Agência Nacional das Águas

AA Autorização Ambiental

APP Área de Preservação Permanente

ASV Autorização Supressão de vegetação

CEPRAM Conselho Estadual de Meio Ambiente – Bahia

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

CTGA Comissão Técnica de Garantia Ambiental

EIA Estudo de Impacto Ambiental

EMQAr Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar

EPA Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos

FIOL Ferrovia de Integração Oeste-Leste

IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

INEMA Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

IAP Intervenção em área protegida

NBR Normas Brasileiras Regulamentadoras

PBA Programa Básico Ambiental

PGRS Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PTS Partículas Totais em Suspensão

RIMA Relatório de Impacto ao Meio Ambiente

RTGA Relatório Técnico de Garantia Ambiental

SSAI Sistema de Suprimento de Água Industrial


1. INTRODUÇÃO

O Projeto Pedra de Ferro desenvolvido pela Bahia Mineração S.A. (BAMIN) é um

projeto mínero-industrial de exploração de minério de ferro pioneiro no Estado da

Bahia, que produzirá cerca de 20 milhões de toneladas anuais de minério de ferro de

alta qualidade, com escoamento de sua produção através de uma logística integrada

composta por terminal de carregamento, ferrovia e porto.

O Projeto Pedra de Ferro é um dos maiores empreendimentos em desenvolvimento

pelo Grupo Eurasian Resources Group (ERG), empresa que possui o controle acionário

da BAMIN. A ERG é um produtor líder de diversos recursos naturais, e atua há mais de

20 anos no setor global da mineração e metalurgia. Atualmente é o maior produtor

mundial de ferrocromo e especialista em minério de ferro, estando entre os dez

principais produtores de alumina e principal produtor de cobre e cobalto do mundo.

Com a implantação do projeto Pedra de Ferro, a Bahia Mineração será uma das

mineradoras mais modernas do país e fará parte de uma das maiores operações

integradas de minério de ferro no Brasil, fazendo com que o Estado da Bahia passe a

ser o terceiro maior produtor de minério de ferro do Brasil

Nos anos de 2016 e 2017 em função de fatores como a conjuntura atual do preço da

commodity de minério de ferro e do aumento da reserva medida, identificada através

de novas sondagens, a BAMIN priorizou a atualização do Projeto Pedra de Ferro,

desenvolvendo o New Concept Review que buscou a otimização de todo processo

produtivo.

2. OBJETIVO

O Relatório Técnico de Garantia Ambiental (RTGA) da Bahia Mineração S.A. tem como

objetivo o atendimento à requisitos legais estabelecidos através do Decreto Estadual n°

14.024 de 06/06/2012, Art. 169, inciso XII, o atendimento a condicionante de licença e

a Política de Gestão Ambiental da Bahia Mineração, que estabelece como princípio e

compromisso fundamental a comunicação de forma transparente com as partes

interessadas. A Bahia Mineração além de protocolar o RTGA no Instituto do Meio

Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), também disponibiliza o mesmo no seu site,

para que a sociedade civil tenha acesso às informações divulgadas no relatório,


possibilitando o conhecimento da sua forma de gestão ambiental bem como a interação

com os seus stakeholders.

3. INFORMAÇÕES GERAIS

Unidades CNPJ Endereço Cidade/Es CEP

Matriz 07.392.063/0001-80

Rua Luís Viana Filho, Nº 6462, Edf. Wall

Street Empresarial, 12º Andar, Torre B

West, Sala 1201, Paralela Salvador/BA. 41.730-101

Filial Caetité (Mina)

07.392.063/0002-60 Rod. BA 156, SN, Km36 - Zona Rural. Caetité/BA. 46.400-000

Filial BH 07.392.063/0003-41 Rua Pernambuco, 1000, 6º andar, Edf. Inconfidentes.

Belo Horizonte/MG.

30.130-151

Filial Ilhéus 07.392.063/0004-22 Av. Vereador Marcus Paiva, 220 - Cidade Nova.

Ilhéus/BA. 45.652-050

Filial Licínio de Almeida

07.392.063/0005-03 Av. Rui Barbosa, nº 03 – Gerais. Licínio de

Almeida, BA. 46.330-000

Filial Caetité (Escritório)

07.392.063/0006-94 Rua Mem de Sá, nº460 – Ovídio Teixeira. Caetité/BA. 46.400-000

Jornada de trabalho (ADM / OPR)

Categoria Horas / Mês

ADMINISTRATIVO 212,5

OPERACIONAL 220

Programas e Projetos da Área de Recursos Humanos

Investimento em Desenvolvimento

Programa de Idiomas


Foram investidos cerca de R$ 24.544,37 em desenvolvimento de empregados no

idioma inglês, ao todo 10 empregados beneficiaram-se com o programa e até o

fechamento do mês 12/2017.

(Dados 12/2017)

Programas de Treinamento

Durante o ano de 2017 tivemos 91 participações em cursos de conteúdos técnicos, de

gestão e segurança conforme:

Tipo de Treinamento Nº de Participações

Segurança 40

Treinamentos Corporativos 30

Técnico e Gestão 21

Total Geral 91

Ingresso de Jovens Aprendizes

A Bahia Mineração, até o fechamento do mês 12/2017 contou com um Jovem Aprendiz

em seu quadro de empregados. O Programa está sendo desenvolvido em parceria com

o SENAI na unidade de Caetité (desde 2015).

O Jovem Aprendiz atua no arco produtivo e pertencem às comunidades da área de

influência do projeto.

Nível Nº de Participações Valores

Gerencial 3 R$ 11.760,00

Superior 5 R$ 7.639,00

Operacional 2 R$ 5.145,37

Total 08 R$ 24.544,37


Resumo das principais movimentações de 2017

Movimentações Internas

Tipo Nº de Pessoas

Aumentos por Mérito 5

Promoções 7

Reajuste Salarial 3

Transferência entre Localidade 2

Contratações Externas

Tipo Nº de Pessoas

Recrutados fora do estado da Bahia 09

Recrutados estado da Bahia 13

Número de contratações, considerando apenas a modalidade CLT.

Número de Funcionários 2017

Nº de Empregados 12/2017

Caetité Ilhéus Salvador BH Total

ADMINISTRATIVO 11 5** 31 23 70

OPERACIONAL 24* 5 - - 29

*Destes 24 funcionários, 8 trabalhavam em campo conforme demanda.

**Destes 4 funcionários, 3 trabalhavam em campo conforme demanda.

PROGRAMA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Em 2017 o programa de Avaliação de Desempenho por competência e resultados foi implantado.

Aplica-se a todos os funcionários (estratégico até o tático operacional).


4. COMPOSIÇÃO DA CTGA

NOME FUNÇÃO NA CTGA FORMAÇÃO TÉCNICA

Jurandir Brito Coordenador Químico Tecnológico

Bruno Ferreira Suplente da Coordenação Biólogo

Alex Soares Representante da área de Aquisição fundiária Engenheiro Agrônomo

Felipe Antonialli Representante da área geologia Geólogo

Ana Paula Representante da área social Assistente Social

Antônio Neves Representante da área Administrativa de Caetité Contabilidade

Neila Vasconcelos Representante da área segurança do trabalho Administração

5. REUNIÕES

A calendário de reuniões da CTGA estabelece reuniões ordinárias trimestrais.

Os assuntos discutidos foram:

Atendimento as condicionantes de licenças e autorizações ambientais;

Apresentação do New Concept Review;

Treinamentos de integração;

Dentre outros.


6. LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES, OUTORGAS E PROCESSOS RELACIONADOS AO

PROJETO PEDRA DE FERRO.

Resolução / Portaria Objeto Órgão Emissor

Portaria Nº 9715 08 Maio de 2015

PPV da LI (Resolução 4.144) e LA (Portaria 5961) INEMA

Resolução CEPRAM Nº 4144 18 de Novembro de 2010

Licença de Implantação (LI) Projeto Pedra de Ferro (PDF) INEMA

Portaria Nº 5961 25 de Setembro de 2013 Alteração da Resolução 4144 INEMA

Portaria Nº 6309 25 de Setembro de 2013 Alteração da Portaria 5961 INEMA

Portaria Nº 13.006 30 de Novembro de 2016 Alteração da Resolução 4144 INEMA

Processo Nº 2017.001.001345/INEMA/LIC-01345

Renovação da Licença de Implantação Projeto Pedra de Ferro (PDF) INEMA

Portaria Nº 7758 13 de Junho de 2014

Obtenção da Licença de Operação (LO) Fase 01 - PDF INEMA

Processo Nº 2017.001.000803/INEMA/LIC-00803

Renovação da Licença de Operação (RLO) Portaria Nº 7758 INEMA

Portaria Objeto Órgão Emissor

Portaria Nº 12.973 25 Novembro de 2016

Autorização de Supressão Vegetal para as áreas da Planta de Filtragem e Ramal

Ferroviário INEMA

Portaria Nº 13.307 18 de Janeiro de 2017

Autorização de Supressão Vegetal para as áreas da Pilha de Estéril e Cava

INEMA


Autorização de Supressão Vegetal para as áreas do Sistema de Disposição de Rejeitos

INEMA


Autorização de Supressão Vegetal para as áreas da Usina de Beneficiamento e SSAI

(adutora) INEMA



Portaria Nº 8853 27 de Novembro de 2014 Outorga para Rebaixamento - PTP-01 INEMA

Portaria Nº 10.078 24 de Novembro de 2015 Outorga para rebaixamento – PTP-02 INEMA

Portaria_Nº13.634 22 de Março de 2017 Outorga para rebaixamento – PTP-03 e PTP-05 INEMA

Resolução Objeto Órgão Emissor

Resolução_Nº469 13 de Setembro de 2010 Captação de água no RSF, vazão de 1.620 m³/h Agencia Nacional de

Águas (ANA)


Portaria Ingá_549/2010-DG 03 de Agosto de 2010

Outorga de Desvio do curso d’água do Córrego das Antas INEMA

Portaria Ingá_550/2010-DG 03 de Agosto de 2010 Outorga do Dique de contenção 01 INEMA

Portaria Ingá_551/2010-DG 03 de Agosto de 2010 Outorga do Sistema de Disposição de Rejeitos INEMA

Portaria Ingá_552/2010-DG 03 de Agosto de 2010 Outorga do Dique de contenção 02 INEMA

Portaria Ingá_553/2010-DG 03 de Agosto de 2010 Outorga do Dique do Antas INEMA

Portaria Ingá_554/2010-DG 03 de Agosto de 2010 Outorga da Pilha de Estéril INEMA

Portarias Ingá_641, 642, 643, 644 e 645/2010-DG

02 de Setembro de 2010 Outorga das Travessias - SSAI INEMA


7. PLANO BÁSICO AMBIENTAL (PBA)

O Plano Básico Ambiental (PBA) contém o detalhamento de todas as medidas

mitigadoras e compensatórias adotadas pela BAMIN para mitigação dos impactos

ambientais identificados e estabelecidos em condicionantes ambientais relacionado ao

Projeto Pedra de Ferro.

Os programas relacionados ao PBA vêm sendo desenvolvidos desde a sua

implantação em 2009 e buscam o estabelecimento de ações de monitoramento,

acompanhamento, atendimento as condicionantes e cumprimento das

legislações aplicadas ao empreendimento, bem como a manutenção do padrão

ambiental de atuação na área de influência do Projeto Pedra de Ferro.

Periodicamente são encaminhados ao Instituto de Meio Ambiente – INEMA

relatórios específicos de caracterizando a evolução dos programas

desenvolvidos.

A seguir apresentamos um breve descritivo dos principais programas ambientais

desenvolvidos pela BAMIN.

7.1. Programa de Monitoramento Quali-Quantitativos dos Recursos Hídricos

O Programa de Monitoramento da quali-auantitativos dos Recursos Hídricos da BAMIN

foi implantado com intuito de caracterizar e monitorar quali-quantitativamente os corpos

hídricos presentes na área de influência do Projeto Pedra de Ferro. Os dados gerados

pelo Programa servem de elementos indicativos sobre o estado salutar dos recursos

hídricos da área de influência do projeto. O Programa representa uma ferramenta

fundamental no apoio à gestão das águas.

No monitoramento qualitativo as amostras de águas superficiais e subterrâneas, bem

como de efluentes seguem os procedimentos estabelecidos no Guia Nacional de

Coleta e Preservação de Amostras e as NBR’s estabelecidas e as análises são feitas

em laboratório com ensaios analíticos certificados pela NBR ISO/TEC 17.025,

presentes no APHA - Standard Methods for the Analysis of Water and Wastewater,

conforme recomendado pela Resolução CONAMA Nº. 357/2005.


No monitoramento quantitativo os procedimentos metodológicos de monitoramento

estabelecidos são:

Monitoramento hídrico superficial através de vertedouros e réguas linimétricas -

Vertedouros são chapas de aço (ou outros materiais como madeira, acrílico, etc.)

com um corte em forma retangular, trapezoidal ou triangular instaladas em septos

de concreto que interceptam o canal da drenagem. A altura da lâmina d’água, em

relação à base menor do trapézio, ou à base do retângulo ou do vértice do triângulo,

permite o cálculo da vazão através de uma fórmula matemática. A principal

vantagem do uso de vertedouros no monitoramento de vazões é a facilidade das

medições, através da leitura em uma régua linimétrica, instalada ao lado da chapa

do vertedouro.

Monitoramento fotográfico em cursos d’águas intermitentes - Como a região de

implantação da Mina do Projeto Pedra de Ferro apresenta escassez de recursos

hídricos superficiais, foi inserido também no programa, o registro fotográfico em

cursos d’água com regime intermitente, identificados durante o inventário de pontos

d’água. Este monitoramento consiste em registrar através de fotografias a condição

da calha do curso d’água em determinados pontos, visando comprovar a ausência

de fluxo superficial nessas drenagens, sobretudo no período seco. Para tanto foi

instalado um marco de concreto a fim de identificar com clareza o número do ponto

e a calha da drenagem, como também foi instalada uma régua linimétrica, para

comparações durante o período chuvoso, em que pode existir escoamento

superficial em tais drenagens.

Monitoramento hídrico subterrâneo através de piezômetros - Todo monitoramento do

nível d’água subterrâneo é feito através de piezômetros com o objetivo conhecer a

dinâmica hídrica regional, fornecendo dados para o rebaixamento do nível d’água a

ser realizado quando da operação do projeto.

Monitoramento quantitativo de poços - Quanto ao monitoramento quantitativo dos

poços os mesmos são feitos através de leituras dos hidrômetros (instrumento de

medição volumétrica de água).

Monitoramento meteorológico - Principalmente através de dados pluviométricos.

Os principais benefícios da implantação de um programa de monitoramento quali-

quantitativo dos recursos hídricos são:


Subsidiar e validar os procedimentos de análise de risco;

Promover uma avaliação confiável da condição quantitativa dos corpos hídricos,

incluindo a avaliação da disponibilidade do recurso hídrico subterrâneo;

Estimar a direção e taxa de fluxo da água subterrânea;

Estabelecer avaliações de tendência de longo tempo tanto como resultado de

mudanças nas condições naturais quanto derivadas de atividades antropogênicas;

Definir o estado qualitativo dos corpos d’água considerados sob risco de

contaminação;

Identificar tendências significativas de crescimento na concentração de poluentes e

no aumento do rebaixamento do nível d’água.

Avaliar a reversão das tendências nas condições qualitativas e/ou quantitativas após

a implantação de medidas mitigadoras.


7.2. Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar

Este programa tem por objetivo o monitoramento da qualidade do ar na área de

influência direta das atividades de mineração e beneficiamento de minério do projeto,

usando como referência os parâmetros estabelecidos quando da caracterização do

background da qualidade do ar na etapa de elaboração do diagnóstico ambiental do

empreendimento, antes da implantação do projeto.

Para o monitoramento a BAMIN instalou 6 estações de monitoramento da qualidade do

ar, onde é monitorado material particulado (Partículas Totais e Inaláveis), coletados

dados meteorológicos, como também realizado análises de metais (em filtros de

partículas inaláveis).

As metodologias estabelecidas para amostragem de Material Particulado análise de

metais e de estação meteorológica são:

Partículas Totais – Determinação da concentração total pelo método do

Amostrador de Grandes Volumes (AGV), utilizando-se amostradores Hi-Vol,

conforme a NBR 9547.

Partículas Inaláveis – Determinação da concentração de partículas inaláveis pelo

método do Amostrador de Volumes Acoplado a um separador inercial de

partículas (AGVMP10), utilizando-se amostradores PM-10, conforme a NBR

13412.

Análise de Metais – As analises de metais são realizadas em laboratório certificado

pela NBR ISO/IEC 17025 e ISO 9001, através do método EPA 29 - ICP -

Espectrometria de Emissão Ótica por Plasma Indutivamente Acoplado.


Estação Meteorológica – Estação meteorológica composta pelos sensores

eletrônicos fornecidos pela Campbell Scientific:

o Direção do Vento (principio de medição - resistência elétrica);

o Velocidade do Vento (principio de medição – contagem de pulsos);

o Temperatura ambiente (princípio de medição – termo-resistência);

o Umidade Relativa (principio de medição – Sensor capacitivo);

o Radiação Global (principio de medição – piranometro);

o Índice Pluviométrico (principio de medição – cubas basculantes).

7.3. Programa de Monitoramento de Ruído Ambiental

Este programa tem como objetivo monitoramento de ruído ambiental na área de

influência do Projeto Pedra de Ferro, visando mitigar os impactos relacionados

estabelecendo ações de mitigação com objetivo de manter uma qualidade acústica

ambiental satisfatória.

A metodologia estabelecida segue a norma federal NBR 10.151. Para a avaliação dos

níveis de ruído, é comparado o LAeq corrigido ao Nível de Critério de Avaliação (NCA)

determinado para o local e o horário considerados.

A Tabela abaixo apresenta os NCA definidos pela norma NBR 10.151.

Nível de Critério de Avaliação segundo NBR 10151, em dB(A)

Tipo de área Diurno Noturno

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45

Área mista, predominantemente residencial. 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa. 60 55

Área mista, com vocação recreacional. 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

De acordo com a NBR 10.151, classifica-se a área de influência da mina, como “Área

mista, predominantemente residencial”, onde os critérios de NCA são de 55 dB(A) e 50

dB(A), para os períodos diurno e noturno respectivamente, conforme demonstrado na


tabela 14, uma vez que a região é constituída por residências, condomínios e

empreendimentos comerciais.

Nível de Critério de Avaliação para a região de acordo com o Método, em dB(A).

Método Tipo Diurno Noturno

ABNT (NBR 10.151) Área mista, predominantemente residencial. 55 50

As ações de mitigação estabelecidas pela BAMIN visam controlar a geração de ruído:

o Elaborar programa de manutenção preventiva dos veículos, equipamentos fixos, móveis e semimóveis e das instalações industriais, definindo a listagem dos equipamentos, check-list das inspeções/vistorias necessárias em cada equipamento, frequência e responsáveis por cada atividade;

o Executar o programa de manutenção preventiva em conformidade com o programa pré-estabelecido;

o Realizar as intervenções corretivas, sempre que necessário;

o Enclausurar as correias transportadoras e das instalações das britagens primária, secundária e terciária;

o Realizar a detonação de rochas por meio de um Plano de Fogo Controlado, de forma a utilizar as linhas de detonação em conformidade com o tipo de rocha a ser desmontada; evitar a geração de “matacos” (blocos de maior tamanho) e a fragmentação por meio de outros equipamentos geradores de ruído; procurar realizar a detonação em um tempo total que não ultrapasse um segundo; definir a programação da detonação com dias e horários fixos; fazer o uso de aviso de sirene, antecipando o efeito psicológico da surpresa causada pela explosão.

A malha amostral compreende 08 pontos de monitoramento no entorno da área da

mina e 03 na área do Pátio de estocagem e embarque em Licínio de Almeida.


7.4. Programa de Tecnologias Limpas e Construção Sustentável

Algumas ações desenvolvidas no programa de tecnologias limpas:

Redução do consumo de energia elétrica com o redimensionamento das bombas,

aparelhos de ar condicionado, programação com timer para o funcionamento de

estufas, aparelhos de irrigação e da setorização dos medidores de energia para melhor

monitoria do sistema de distribuição de energia em linha com as necessidades e

demandas atuais da Mina Pedra de Ferro. Nos escritórios também houve a eliminação

de salas com poucos empregados e redimensionando os postos de trabalhos

relocando estes colaboradores em um único setor formando uma estação de trabalho

compartilhada;

Redução do consumo de água potável com ajustes na programação de lavagem

de máquinas, limpeza da ETE, umidificação de vias e manutenção preventiva para

evitar vazamentos nas redes de captação de água de poços tubulares e rede de

distribuição de água;

Aproveitamento de resíduos como materiais usados no paisagismo e na sinalização

da mina com a transformação dos pneus em sinalizador tipo guias viários e na

confecção de vasos para plantas do resgate vegetal da Mina Pedra de Ferro. Também

parte dos resíduos orgânicos e vegetais foram destinados para a produção de humos

de minhoca e compostagem com sistema montado em baias que converte estes

materiais em adubo para uso em hortaliças e na produção de mudas nativas;

Otimização com o uso racional da frota de veículos com eliminação do uso dos

carros em um dia por apenas um usuário, realização de abastecimentos dos veículos a

Diesel na Unidade da Mina evitando os deslocamentos desnecessários até a cidade

para abastecimentos para evitar a pane seca. Isso também fez produzir a redução do

consumo de Diesel pela redução da quilometragem diária diminuindo também as

emissões de carbono.

7.5. Programas de Resgate de Flora, Reposição, compensação e Proteção

Florestal, enriquecimento florístico e cinturão verde.

O programa de resgate de flora desenvolvido pela BAMIN busca resgatar espécies da

flora local principalmente dos biomas ocorrentes na área de influência do


empreendimento tais como: Cerrado, Campos Gerais, Campos Rupestres, Caatinga, e

Floresta Estacional.

Para desenvolvimento dos programas relacionados ao meio biótico (flora, fauna,

reposição e compensação florestal, PRAD, controle de processos erosivos, dentre

outros) a BAMIN implantou estruturas de suporte aos programas no seu Centro de

Conservação Socioambiental (CCSA), estruturas estas que consiste em:

o Viveiro de Mudas – Com capacidade para produção de 150.000 mudas/ano;

o Área de compostagem;

o Orquidário;

o Área de rustificação;

o Centro provisório de apoio veterinário (CAVE);

o Laboratórios;

o Museu Pedra de Ferro.

Em 2017 a BAMIN aumentou sua produção no viveiro de mudas em 94% passando de

6.404 mudas para 12.452 mudas produzidas.

Na área de rustificação houve um aumento de 30% passando 10.332 para 13.442

espécies vegetais na área, espécies estas que serão utilizadas nos programas de

reposição e recuperação.


Além disso 1.048 mudas foram plantas em locais definidos e 300 mudas foram doadas,

100 a Feira de Ciências do Colégio Estadual de Tanque Novo – BA e 200 a Secretaria

de Agricultura e Meio Ambiente do município de Licínio de Almeida/BA.


O Banco de germoplasma possui hoje 77.193 sementes.


Foram realizados também experimentos de novos extratos com o objetivo de diminuir o

percentual de perdas.

Metodologia adotada para o resgate de flora

1. Definição das Espécies prioritárias para resgate;

2. Definição de áreas-alvo para o resgate;

3. Coleta de plântulas, indivíduos jovens, estacas e sementes nas diferentes fitofisionomias

presentes nas áreas;

4. Minimização de estresse e desidratação dos indivíduos resgatados;

5. Transporte para o viveiro da Bahia Mineração.

RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA ANO BASE 2016




7.5.1. Exemplo da evolução dos programas de reposição florestal e

enriquecimento florístico na área da Reserva legal (RL) e do Centro

de Conservação Socioambiental (CCSA) ao longo do tempo.

Para atendimento aos requisitos legais que estabeleciam a obrigação da averbação de

reserva legal de propriedades rurais, a Bahia Mineração, em 2009, adquiriu as fazendas

Vale da Cachoeira e do Paraiso com o objetivo de estabelecer nestas propriedades as

averbações de reservas legais das suas propriedades rurais em regime de loteamento.

As fazendas perfazem um total de 1.170 hectares. Na área interna da fazenda existia uma

área antropizada onde estava localizada a sede da fazenda com uma casa sede, um curral

e uma área de estocagem de produtos e ferramentas. Após adquirir as fazendas em 20 de

agosto de 2009 a BAMIN fez o seguinte recorte. Dos 1.170 hectares originais, foram

desmembrados 1,32 hectares referentes a área da sede da fazenda, para instalação das

estruturas de apoio as atividades da área ambiental, o atual Centro de Conservação

Socioambiental - CCSA.

Abaixo são apresentadas imagens do Google Earth (2010 e 2013), fotos antigas de 2009 e

2010 e fotos atuais com as estruturas do CCSA, para fins de comparação. Pode-se

visualizar o efeito dos trabalhos de restauração das áreas do entorno do Centro.

Imagens (2010 e 2013) e fotos antigas (2009 e 2010) Fotos atuais - 2018

7.6. Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e Programa de

Controle de Processos Erosivos (PCPE)



7.7. Programa de Prospecção, Resgate e Salvamento do Patrimônio

Arqueológico, Musealização dos Artefatos Arqueológicos e Educação

Patrimonial

7.8. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

O Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos - PGRS da BAMIN vem se

desenvolvendo com ações conjuntas de mitigação de impactos ambientais e

melhorias na gestão de resíduos entre os diversos setores da empresa.



Utilização de pneus usados como vasos para plantas e nas vias de acesso da Mina

Aproveitamento de resíduos orgânicos convertido em adubo ou humos

A seguir apresentamos o macrofluxo de todas as etapas de avaliação, controle,

verificação, inventário, tratamentos e destinação final até a transformação dos

resíduos gerados;



Fonte: Decreto nº 9.177, que regulamenta esta obrigação para a logística reversa na Política Nacional de Resíduos Sólidos

7.9. Programa de Resgate, Salvamento e Afugentamento da Fauna

O Programa de Afugentamento, Resgate e Monitoramento de Fauna Silvestre tem

como objetivo principal normatizar os procedimentos relacionados ao

afugentamento, resgate, tratamento e soltura de fauna silvestre durante processos

de supressão vegetal nas áreas de influência do Projeto Pedra de Ferro da Bahia

Mineração S/A, minimizando e controlando os possíveis impactos ambientais sobre

os grupos faunísticos no entorno do Projeto Pedra de Ferro.

http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=24/10/2017



E como objetivos específicos:

• Realização do atendimento de todos os chamados de resgate de espécimes da

fauna silvestre identificados nas áreas do Projeto;

• Realização de ações de resgate de fauna nas áreas passíveis de sofrerem

intervenção por estruturas do empreendimento, incluindo a área de implantação

da adutora;

• Atendimento a espécimes atropelados na área de influência direta do

empreendimento encaminhando, quando possível, os cadáveres para centros de

pesquisa da região;

• Realização de procedimentos de triagem e reabilitação de animais capturados

nas atividades de resgate de fauna, assim como posterior reintrodução dos

mesmos em áreas adequadas para soltura;

Realização de ações de resgate de fauna aquática, caso necessário, nos trechos

de recursos hídricos a sofrerem intervenção por estruturas do empreendimento;

• Monitoramento da fauna resgatada e relocada para áreas receptoras;

Implantar sinalização específica e estruturas que facilitem a passagem da fauna

nas vias de acesso à Mina dentro da área diretamente afetada pelo

empreendimento.

Avaliação qualiquantitativa da fauna presente na área de influência do

empreendimento;

Avaliação qualiquantitativa da fauna presente nas áreas controle;

Comparação e interpretação da riqueza de espécies entre as áreas monitoradas;

Comparação e interpretação, quando possível, da abundância e diversidade de

espécies entre as áreas amostradas;

Identificação dos elementos faunísticos que mantenham nítidas relações com

espécies da flora, visando uma avaliação quanto o impacto da supressão de

vegetação nestas relações e definindo as medidas mitigadoras cabíveis.



7.10. Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE)

7.11. Programa de Educação Ambiental (PEA)

O programa de educação ambiental da Bahia Mineração tem como objetivo principal

a sensibilização e capacitação do público alvo, tornando-o capaz de conhecer a

realidade local, suscitando reflexões, análises, críticas e autocríticas, além de

fomentar um novo padrão de atitude que promova a manutenção e a preservação

ambiental, que representam o interesse geral e o desenvolvimento socioeconômico

e ambiental da região.

E como objetivos específicos:

Orientar os funcionários e a comunidade a agirem em prol da preservação do

meio ambiente;

Mobilizar os funcionários e a comunidade a adotarem atitudes, comportamentos e

práticas adequadas ao seu cotidiano;



Capacitar os funcionários a compreender e respeitar as condições ambientais

locais;

Apoiar, junto ao setor de Meio Ambiente da BAMIN, a aplicação de medidas de

controle ambiental no complexo, na produção, no transporte de materiais e

equipamentos;

Contribuir, sempre que possível, com as ações de políticas propostas pelo Poder

Público no desenvolvimento de atividades de educação ambiental;

Eleger os indicadores de eficácia do projeto, com base no conceito de

sustentabilidade;

Desenvolver uma reflexão sobre a importância de preservar a diversidade natural

e cultural, esclarecendo sobre os recursos raros e ameaçados (água, espécies

da fauna e da flora, memória cultural relevante).

As ações em desenvolvimento no PEA têm como principal ferramenta estabelecida

pela BAMIN o Centro de Conservação Socioambiental (CCSA) localizada no

município de Pindai.

No CCSA estão instaladas as seguintes estruturas:

Viveiro de Mudas – Com capacidade para produção de 150.000 mudas/ano;

Área de Compostagem;

Orquidário;

Centro de Apoio Veterinário;

Laboratórios de Qualidade do Ar e da Água e de monitoramento da Fauna;

Museu Pedra de Ferro.

Destacamos o Museu Pedra de Ferro em função da importância como instrumento

de educação e divulgação de conhecimento em geral. É dividido em três setores,

Setor de Arqueologia e Espeleologia, Setor de Educação Ambiental e Setor de

Costumes e Tradições. Nele é abrigada a riqueza histórica e patrimonial da região,

colaborando para a conservação da biodiversidade, além do registro social e cultural

das antigas comunidades de Antas e Palmito. Conta também com um acervo

arqueológico, espeleológico, da fauna e da flora local, destacando-se a conservação

do Mexerica, sitio de arte rupestre pré-histórico que foi resgatado pela empresa em

2012, com as devidas autorizações do IPHAN/CNA, sendo uma ferramenta



primordial do PEA da BAMIN. Neste espaço ocorrem exposições, atividades

educativas de instituições, escolas, universidades dentre outras entidades.



Os gráficos apresentados abaixo apresentam a estatística de frequência de visitas

ocorridas no ano de 2017 no Centro de Conservação Socioambiental (CCSA),

obtidas através do livro de registro do museu Pedra de Ferro, parte integrante do

Procedimento para a visitação às instalações, guarda e manutenção de peças

arqueológicas.

Número de visitantes ao CCSA em 2017 em valores absolutos

Número de visitantes ao CCSA em 2017 em percentual



Instituições que visitaram o CCSA



8. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

8.1. Estrutura, Ações e programas desenvolvidos

SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho

A BAMIN dispõe da seguinte equipe de profissionais especializados em Segurança

do Trabalho e Saúde ocupacional:

01 Coordenador(a) de Segurança e Saúde Ocupacional;

01 Técnicos de Segurança II;

01 Enfermeira do Trabalho;

01 Técnico de Enfermagem do Trabalho;

01 Médico do Trabalho Coordenador.

8.1.1. Infraestrutura para a segurança e saúde ocupacional

Edificações

01 Sala no prédio administrativo Mina Pedra de Ferro para acomodação dos

membros da equipe da Segurança do Trabalho;

01 Almoxarifado para armazenamento dos Equipamentos de Proteção Individual

(EPI), Equipamentos de Uso Coletivo (EPC) e outros materiais de segurança;

01 Ambulatório Médico Mina Pedra de Ferro;

o Equipado com uma base fixa de rádio transmissor;

o Equipado macas de resgate e outros materiais de primeiros socorros.

01 Sala para equipamentos da Brigada de emergência.

Equipamentos de apoio

01 Pick-up L200 equipado com rádio transmissor;

03 rádios transceptores portáteis;

o 01 rádio técnico de segurança;

o 01 rádio enfermeira do trabalho;

o 01 rádio portátil técnico de enfermagem.

02 celulares;

o 01 telefone técnico de segurança do trabalho;

o 01 telefone enfermeira do trabalho;

03 Desktop;



o 02 Sala do escritório Administrativo (Enfermeiro-Administrativo);

o 01 ambulatório Médico Mina Pedra de Ferro.

01 Laptop;

o 01 técnico de segurança do trabalho.

Material de combate a incêndio

o 88 extintores de incêndio;

o 01 Moto bomba com reservatório para 400 litros;

o 10 bombas costais;

o 20 abafadores;

o 10 foices;

o 10 pás.

8.1.2. Campanhas de vacinação

VACINAÇÃO GRIPE/H1N1

A Bahia Mineração promoveu mais uma campanha de vacinação contra a gripe /

H1N1. A campanha foi realizada em todas as unidades (Salvador, Belo Horizonte,

Caetité e Ilhéus) nos dias 16 e 17 de maio de 2017.



8.1.3. Campanhas de segurança e saúde ocupacional

Campanha sobre Febre amarela no mês de janeiro de 2017.

Campanha sobre outubro Rosa (Tumores de mama) e novembro Azul (Câncer

de Próstata) no mês de novembro de 2017.



Campanha sobre Dicas de Segurança no mês de Fevereiro de 2017.

Campanha “Abril Verde” (Conscientização para Prevenção de Acidentes e

Doenças Ocupacionais) no mês de Abril de 2017.



Campanha sobre Dicas de para um transito seguro no mês de Maio de 2017.

Campanha sobre Dicas de Segurança no mês de junho (São João) de 2017.

Desenvolvimento da cultura prevencionista.



A Semana Interna de Prevenção a Acidentes na Mineração – SIPATMIN aconteceu no

período de 26 a 28 de Setembro de 2017. Sendo o tema deste ano “Zelar pela Segurança é

um compromisso para a vida”. A programação constou de Palestras, Teatro, Dinâmica em

grupo e entrega de brindes. Tendo a participação dos empregados BAMIN e das

contratadas.

Cartaz de divulgação da SIPATMIN 2017.



Registro Fotográfico da SIPATMIN 2017

Durante a semana da SIPATMIN foram realizadas palestras sobre DST/AIDS

conforme preconizado na Legislação vigente, realização game de segurança além

de distribuição de brindes aos empregados durante a semana da SIPATMIN.

8.1.4. Sinalizações

Foram instaladas placas de advertências e indicadoras de riscos e perigos no

Tanque de Combustível e Sinalização de Aviso de Detonação da Mina Pedra de

Ferro em 2017



8.1.5. Inspeções de segurança com registro fotográfico

Em 2017 foram realizadas algumas inspeções de segurança:

Instalações, equipamento, máquinas e ferramentas da BAMIN e Contratada;

Inspeção de Segurança em veículos próprios e terceiros;



Inspeção mensal em todos os extintores da BAMIN.



Alerta de SSO

Em 2017 foram divulgados Boletins informativo onde repassamos aos empregados

temas relevantes na prevenção de acidentes danos à saúde e risco visando o

fortalecimento da visão de segurança BAMIN.

8.1.6. Treinamentos

Foram realizados os seguintes treinamentos:

Treinamento capacitação membros CIPAMIN BAMIN;

Treinamento de Direção Defensiva para empregados BAMIN;

Treinamento de Trabalho em Altura para empregados BAMIN;

Treinamento de Direção Defensiva para empregados BAMIN;

Treinamento de EPI – Equipamento de Proteção Individual para empregados

da BAMIN.

8.1.7. Programa de gerenciamento de riscos

Foi realizado acompanhamento do PGR e sua revisão anual foi realizada em

setembro/2017 conforme preconizado na Legislação vigente.

CIPAMIN

A área de Segurança do Trabalho junto com a CIPAMIN atuou em 2017 cumprindo

os requisitos legais específicos, entre eles o item subitem 22.36.1, 22.36.3

proporções mínimas constantes no Quadro III, anexo NR22.

Constituição Comissão Eleitoral, acompanhamento do processo eleitoral e

instalação e posse da CIPAMIN para anuênio 2017/2018;

wConvocação, realização da eleição e apuração das eleições da CIPAMIN –

Gestão 2017/2018;

Acompanhamento do registro da CIPAMIN gestão 2017/2018 na DRT;

SESMT realizar o treinamento para os membros eleitos pelos empregados e

indicados pelo empregador;

Realização das reuniões ordinárias mensais;



Realização da SIPATMIN;

Revisão do Mapa de risco.

Controle de EPI

A empresa fornece aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco com

Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em

matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego

conforme preconizado na Legislação vigente NR-06. Os empregados da BAMIN e

empresas contratadas ou prestadores de serviços só iniciam suas atividades após

estarem de posse dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para

a proteção de acordo aos riscos quais estes estejam expostos durante as atividades

estejam designados a realizar. O fornecimento do EPI aos empregados da BAMIN e

empresas contratadas ou prestadores de serviços é procedido por registro em ficha

de EPI as qual é assinada pelo recebedor para comprovação da entrega e se

comprometem a usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina bem

como responsabilizar-se pela guarda e conservação e comunicar ao empregador

qualquer alteração que o torne impróprio para uso assim cumprir as determinações

do empregador sobre o uso adequado.

Principais atividades de segurança que foram sugeridas e implantadas

Em 2017 tivemos as seguintes melhorias implantadas:

Revisão do Plano de Transito da Mina Pedra de Ferro e instalação das placas

de sinalização dos acessos internos da Mina, conforme Norma do DNIT

(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte);

Construção e sinalização de Heliponto na área da Mina Pedra de Ferro

conforme Norma da ANAC (Agência Nacional de Viação Civil);

Alargamento dos acessos internos e reforma da Portaria da Mina para

atendimento a Norma Regulamentadora 22;

Manutenção da demarcação e posicionamento dos extintores escritório

administrativo;



Manutenção da sinalização e demarcação da área destinada para

estacionamento de motocicletas no escritório da administração BAMIN–

Caetité /Bahia acesso interno;

Manutenção das fitas antiderrapantes das áreas comuns do prédio

administrativo;

Manutenção da sinalização de combate a incêndio e evacuação em caso de

emergência e pânico no prédio do administrativo Caetité-Bahia;

Preparação para emergência

Foram desenvolvidas as seguintes ações:

Manutenção da Brigada de Emergência;

Manutenção dos equipamentos de combate a incêndio florestal;

Inspeção e recarga dos extintores.

Manutenção e conservação dos equipamentos de combate a incêndio florestal.

Equipamentos de emergência disponíveis na Mina Pedra de Ferro.

Investigação de acidentes

Todos os acidentes, pessoais, Materiais e ambientais são investigados utilizando o

formulário padrão ENRCB-FOP-SSO-012 e as respectivas medidas preventivas

aplicáveis para evitar a repetição dos fatos desencadeadores dos acidentes são ou

foram implantadas.



Relatório Estatístico de Acidentes

Empregados Próprios;

Empregados Terceiros



Próprios e Terceiros

Gráficos abaixo– Índice de acidentes por categoria em 2017 (SPT - sem perda de tempo, CPT -

com perda de tempo e CDM – Com danos materiais).

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