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Ano 6 - Nº 02 - Setembro de 2010 Novo Plenário toma posse no CRO-PA Desde o dia 7 de julho de 2010, o Conselho Regional de Odontologia (CRO- PA) tem novo Plenário. A solenidade de posse aconteceu às 19h na Câmara Mu- nicipal de Belém. Como membros efetivos foram empossados os cirurgiões-dentistas Roberto Pires (presidente), Armando Tuji (secretário), Tito Picanço (tesoureiro), Le- onardo Soriano (presidente da Comissão de Ética), e Rosalva Brioso (presidente da Comissão de Tomada de Contas). E como suplentes os cirurgiões-dentistas Giane Bestene, Ângela Azevedo, Carlos Alberto Gonçalves Júnior, Eduardo Menezes e Jorgea Monteiro. O evento foi prestigiado por repre- sentantes das entidades odontológi- cas paraenses, diversos conselheiros federais, presidentes de Conselhos Regionais, convidados e familiares dos empossados. Além do presidente do CRO-PA, Roberto Pires, compuseram a mesa da cerimônia o vice-presidente do Conse- lheiro Federal de Odontologia (CFO), Emanuel Dias de Oliveira e Silva, que presidiu a solenidade representando o presidente do CFO, Ailton Morilhas; a presidente da ABO-PA, Lucila Pereira; o vereador Augusto Pantoja, o deputado estadual Joaquim Passarinho; o presi- dente do Sindicato dos Odontologistas do Pará, Armando Dourado; o presidente da Academia Paraense de Odontologia (APO) Arcelino Lobato; e o major dentista Alberto Hermes, da Polícia Militar. Depois de declarar aberta a solenida- de, o vice-presidente do CFO, Emanuel Silva, fez a entrega de diploma de “Honra ao Mérito” aos conselheiros que exerce- ram mandato no Plenário do CRO-PA no biênio 2008/2010, pelos relevantes serviços prestados à classe odontológica brasileira. O presidente do CRO-PA, Roberto Pires, afirmou que tem consciência plena da responsabilidade inerente ao cargo, ressaltando que as tarefas do Plenário têm base nas propostas divulgadas du- rante a campanha eleitoral, começando pela defesa da Ética Odontológica, que é o princípio fundamental do exercício profissional. Em seguida, enumerou todas as Carlos Alberto Gonçalves Júnior, Giane Bestene, Rosalva Brioso, Roberto Pires, Armando Tuji, Jorgea Monteiro, Tito Picanço e Leonardo Soriano Roberto Pires assina o termo de posse ao lado do vice-presidente do CFO, Emanuel Silva propostas da sua gestão, merecendo destaque as atividades de sensibili- zação dos profissionais sobre a Ética Odontológica e responsabilidade do cirurgião-dentista perante a sociedade, combate ao exercício ilegal da profissão e promoção da união entre as entidades de odontologia. Pires disse que é importante a participação de todas as entidades odontológicas para que as propostas sejam realizadas. “Todos queremos igualdade, temos que trabalhar com ações simultâneas munidos de forças e não competições”, enfatizou. O vice-presidente do CFO, Ema- nuel Silva, lembrou que 2010 é um ano político, pediu que ficassem de olho na ficha limpa e informou que o CFO iria entregar propostas a todos os candidatos à Presidência da República, ressaltando que “não há pais decente, onde a educação e a saúde não sejam iguais para todos”. Para o novo Plenário do CRO-PA, disse que “tem que fazer tudo e tudo fazer bem, para alcançar as metas e cumprir o que a sociedade espera de nós”. NESTA EDIÇÃO CFO alerta sobre curso irregular (Pag-03) CRO-PA denuncia exercício ilegal Pag-05) CBHPO é lançada em Brasília (Pag.06) Dentista militar conta experiência no Haiti (Pag-07) Tudo pronto para a Semana do Dentista (Pag-08) CRO-PA INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

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Ano 6 - Nº 02 - Setembro de 2010

Novo Plenário toma posse no CRO-PADesde o dia 7 de julho de 2010, o

Conselho Regional de Odontologia (CRO-PA) tem novo Plenário. A solenidade de posse aconteceu às 19h na Câmara Mu-nicipal de Belém. Como membros efetivos foram empossados os cirurgiões-dentistas Roberto Pires (presidente), Armando Tuji (secretário), Tito Picanço (tesoureiro), Le-onardo Soriano (presidente da Comissão de Ética), e Rosalva Brioso (presidente da Comissão de Tomada de Contas). E como suplentes os cirurgiões-dentistas Giane Bestene, Ângela Azevedo, Carlos Alberto Gonçalves Júnior, Eduardo Menezes e Jorgea Monteiro.

O evento foi prestigiado por repre-sentantes das entidades odontológi-cas paraenses, diversos conselheiros federais, presidentes de Conselhos Regionais, convidados e familiares dos empossados.

Além do presidente do CRO-PA, Roberto Pires, compuseram a mesa da cerimônia o vice-presidente do Conse-lheiro Federal de Odontologia (CFO), Emanuel Dias de Oliveira e Silva, que presidiu a solenidade representando o presidente do CFO, Ailton Morilhas; a presidente da ABO-PA, Lucila Pereira; o vereador Augusto Pantoja, o deputado estadual Joaquim Passarinho; o presi-dente do Sindicato dos Odontologistas do Pará, Armando Dourado; o presidente da Academia Paraense de Odontologia (APO) Arcelino Lobato; e o major dentista Alberto Hermes, da Polícia Militar.

Depois de declarar aberta a solenida-de, o vice-presidente do CFO, Emanuel Silva, fez a entrega de diploma de “Honra ao Mérito” aos conselheiros que exerce-ram mandato no Plenário do CRO-PA no biênio 2008/2010, pelos relevantes serviços prestados à classe odontológica brasileira.

O presidente do CRO-PA, Roberto Pires, afirmou que tem consciência plena da responsabilidade inerente ao cargo, ressaltando que as tarefas do Plenário têm base nas propostas divulgadas du-rante a campanha eleitoral, começando pela defesa da Ética Odontológica, que é o princípio fundamental do exercício profissional.

Em seguida, enumerou todas as

Carlos Alberto Gonçalves Júnior, Giane Bestene, Rosalva Brioso, Roberto Pires, Armando Tuji, Jorgea Monteiro, Tito Picanço e Leonardo Soriano

Roberto Pires assina o termo de posse ao lado do vice-presidente do CFO, Emanuel Silva

propostas da sua gestão, merecendo destaque as atividades de sensibili-zação dos profissionais sobre a Ética Odontológica e responsabilidade do cirurgião-dentista perante a sociedade, combate ao exercício ilegal da profissão e promoção da união entre as entidades de odontologia.

Pires disse que é importante a participação de todas as entidades odontológicas para que as propostas sejam realizadas. “Todos queremos igualdade, temos que trabalhar com ações simultâneas munidos de forças e

não competições”, enfatizou.O vice-presidente do CFO, Ema-

nuel Silva, lembrou que 2010 é um ano político, pediu que ficassem de olho na ficha limpa e informou que o CFO iria entregar propostas a todos os candidatos à Presidência da República, ressaltando que “não há pais decente, onde a educação e a saúde não sejam iguais para todos”.

Para o novo Plenário do CRO-PA, disse que “tem que fazer tudo e tudo fazer bem, para alcançar as metas e cumprir o que a sociedade espera de nós”.

NESTA EDIÇÃO

CFO alerta sobre curso irregular(Pag-03)

CRO-PA denuncia exercício ilegal Pag-05)

CBHPO élançada emBrasília (Pag.06)

Dentista militar conta experiência no Haiti (Pag-07)

Tudo pronto para a Semana do Dentista (Pag-08)

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

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É com grande satisfação que assumimos, democraticamente, a Presidência do Conselho Regional de Odontologia do Estado do Pará, pelos próximos 24 meses.

Recebemos este compromisso c o m c o n s c i ê n c i a p l e n a d a responsabilidade inerente ao cargo. Para isso, temos um facilitador: somos dez conselheiros para dividir esse relevante trabalho.

Nossas tarefas terão como base as metas divulgadas em n o s s a c a m p a n h a e l e i t o r a l : defender a ética odontológica, princípio fundamental; promover atividades técnico-científicas a fim de sensibilizar os profissionais, tanto da capital como do interior, sobre a ét ica odonto lóg ica e responsabil idade do cirurgião-dentista perante a sociedade; reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais de odontologia no serviço público; interceder junto ao setor público, no sentido de implementar as po l í t i cas de saúde buca l no Estado; aperfeiçoar o programa estratégico de Saúde de Família e seu adequado uso em acordo com sua idealização inicial; divulgar e imp lan ta r a C lass i f i cação

B ras i l e i r a H ie ra rqu i zada de Procedimentos Odontológicos (CBHPO); estabelecer e lutar pela realização do piso salarial dos cirurgiões-dentistas; trabalhar constantemente em con junto com as Vigilâncias Sanitárias, Pol ic ia Mi l i tar, Pol íc ia Civ i l e Policia Federal, no combate ao exercício ilegal; manter sempre viva e em comunicação constante a aproximação das ent idades odonto lóg icas . Tudo isso no mesmo tom e comunhão com todas as entidades odontológicas.

Todos queremos igualdades, portanto, temos que trabalhar com ações simultâneas munidos de forças e não competindo. Portanto, não basta dizer, é preciso ter e agir com senso de comunidade.

Nenhum de nós é dono de nada, a não ser de nosso próprio livre arbítrio. E o uso do livre arbítrio será tão mais sábio quanto maior a capacidade de comparti lhar, de entender o outro, de alterar nosso p róp r io en tend imen to quando formos convencidos pelo argumento melhor e de delegar quando necessário.

P o r i s s o , a c e i t a m o s a candidatura e a indicação para

tentar colocar, efetivamente, isso em prática. Afinal, o que o dentista espera de nós? O que a sociedade espera de nós?

É exatamente que se engrossem as f i le iras para o trabalho de resgate do profissional cirurgião-dentista e da consequente melhor assistência à população.

Vamos trabalhar pela unidade, não pe la unan im idade , e j á começamos a fazer isto desde o dia 1º de dezembro de 2009 quando a Plenária do CRO-PA nos escolheu para assumir a Presidência da entidade, pela subida do Dr. Mário Moreira para a Plenária do CFO.

Queremos dizer que todos se farão ouvir e serão ouvidos: Diretoria, corpo de conselheiros, r e p r e s e n t a n t e s m u n i c i p a i s , funcionários e, acima de tudo, a classe odontológica, mas também cobraremos dela a participação no movimento como força de conjunto.

Afinal, temos que nos livrar das más condições de trabalho, d a e d u c a ç ã o o d o n t o l ó g i c a deficiente, do mercantilismo puro e simples. Isso só tem trazido infelicidade, desentendimentos,

acusações, processos, ação de aproveitadores, enfim, o pior.

Recuperemo-nos, com nossa força de 3.300 cirurgiões-dentistas em atividade em nosso Estado, o un iverso ét ico de re lações h u m a n a s e s p e c í f i c a s q u e envolvem nossa profissão.

Nosso empenho será grande, mas para isso, precisamos contar com a compreensão de todos no sent ido de entenderem a existência de limites.

Somos uma democracia, um Estado de direito, nada poderá ser feito em passes de mágica ou com o uso da truculência. É um processo.

P r o m e t e m o s e m p e n h o . Clamamos aos colegas que nos ajudem.

Um abraço a todos

Roberto PiresPresidente do CRO-PA

Conselho Regional de odontologia do PaRáAv. Alcindo Cacela, 1277 – Nazaré -CEP: 66060-000Telefone: (91) 3205-1600 -Site: www.cropa.org.brE-mail: [email protected]

PlenáRia do CRo-PaBiênio 2010/2012

ConselheiRos eFetiVos

PresidenteCD-Roberto de Sousa PiresCRO-PA-1298

secretárioCD-Armando Minenori TujiCRO-PA-598

tesoureiroCD-Tito Carlos Machado PicançoCRO-PA-658

Presidente da Comissão de Ética odontológicaCD-Leonardo SorianoCRO-PA- 3657

Presidente da Comissão de tomada de ContasCD-Rosalva Suely Felipe BriosoCRO-PA-1868

sUPlentesCD-Carlos Eduardo Passarinho MenezesCRO-PA-1955

CD-Giane Bestene de OliveiraCRO-PA-2488

CD-Angela AzevedoCRO-PA-2624

CD-Jorgea MonteiroCRO-PA-2882

CD-Carlos Alberto Gonçalves JúniorCRO-PA-2133

RePResentantes MUniCiPais

MarabáCD-Marcino Rosa de FreitasCRO-PA-2569

ParagominasCD-Maria José Pinto RezendeCRO-PA-1296

altamiraCD-Márcio Denílson Ricardo CavalcanteCRO-PA-2563

Conceição do araguaiaCD-David Ferreira GlóriaCRO-PA-2584

RedençãoCD-Elaine Cristina Borges Moura SantanaCRO-PA-2490

tucuruíCD-Marlene Ribeiro de OliveiraCRO-PA-3115

santarémCD-Ildemar PortelaCRO-PA-2690

abaetetubaCD-Delcemir Nonato Araújo da SilvaCRO-PA-2544

Mãe do RioCD-Magno Rodrigo PereiraCRO-PA-4466

tracuateuaCD-Lilian Oliveira MagalhãesCRO-PA-3057

BragançaCD-Luís Henrique Pereira dos SantosCRO-PA-2314

oriximináHelcias dos Santos MartinsCRO-PA-1614

PRodUÇÃo editoRial

Jornalista responsávelRoberta Vilanova Reg. 838 DRT-PA

diagramação e editoração eletrônicaJulio BrasíliaReg. 840 DRT-PA

Vamos trabalhar pela unidadeEDITORIAL

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Portaria beneficia pacientes com necessidades especiais CONGRESSO

O CRO-PA participou do I Congresso Brasileiro dos Conselhos de Odontologia (Cobrasco), Encontro de Procuradores Jurídicos dos CROs e Encontro Nacional de Tecnologia, Informação e Administração dos Conselhos, de 22 a 26 de setembro, em Recife.

ESTRUTURAA atual Diretoria do CRO-

PA está trabalhando pela reestruturação da sede do Conselho com a finalidade de distribuir melhor o espaço físico e oferecer mais conforto e agilidades nos serviços oferecidos. Essa melhoria é favorecida à medida que os profissionais registrados e empresas cumprem o seu dever de estar em dia com suas anuidades perante o CRO-PA.

PROJETOSOs cirurgiões-dentistas

Eduardo Menezes e Fernando Pina foram escolhidos pelo CRO-PA, para acompanharem projetos na área da Saúde, que tramitam na Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Belém respectivamente.

JORNADACom apo io do CRO-

PA , a A B O - R e g i o n a l Marabá realizará de 21 a 23 de outubro de 2010, a I I Jornada Odontológica de Marabá. A finalidade é proporcionar a atualização dos profissionais da região Sudeste do Estado.

AUXILIARESA s p r o f i s s i o n a i s

auxiliares da odontologia Maria do Socorro Moraes, Maria Margareth dos Santos, Mar ia Zu le ide A lme ida , Railene Cardoso, Márcia Helena Barbosa e Geórgia Trindade da Cruz compõem a Comissão de Profissionais Auxiliares do CRO-PA, que vai ajudar a entidade no cumprimento ao Código de Ética e exercício legal da profissão.

SORRINDO

O Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 1.032, que inclui procedimento odontológico na tabela do SUS para pacientes com necessidades especiais em ambiente hospitalar.

O pres idente do CRO-PA, Rober to P i res , par t i c ipou da solenidade de anúncio da portaria que aconteceu no dia 21 de junho, em Brasília, com a presença do coordenador de Saúde Bucal, Gilberto Pucca e do presidente do CFO, Ailton Morilhas.

Para Ai l ton Mori lhas, essa medida promove o resgate do acesso dos pacientes com necessidades especiais ao ambiente hospitalar e ao SUS. “Esta é uma forma de fazer justiça com essa parcela da população que carece tanto de atenção odontológica”, resumiu.

A Portaria nº 1.032, publicada no Diário Oficial no dia 5 de junho, insere procedimento odontológico na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do SUS, para atendimento às pessoas com necessidades especiais em hospitais.

A medida faz parte da Política

O Conse lho Federa l de Odontologia (CFO) informa que não existe nenhuma portaria do CFO e nem do Ministério da Educação (MEC) autorizando a realização de Curso de Especial ização c o m c e r t i f i c a ç ã o e m d u a s especialidades como vem sendo divulgado em meios eletrônicos. Pois essa proposta de curso fere a Consolidação das Normas para Procedimentos dos Conselhos de Odontologia (Resolução CFO-63/2005).

O CFO esc la rece que a Resolução CFO-63/2005, no capítulo que trata do anúncio das Especialidades Odontológicas, o Art..38. diz: “Para se habilitar ao registro e à inscrição, como especialista, o cirurgião-dentista d e v e r á a t e n d e r a u m d o s seguintes requisitos: § 1°. São vedados o registro e a inscrição de

duas especialidades com base no mesmo curso realizado, bem como mais de duas especialidades, mesmo que oriundas de cursos ou documentos diversos.” E no capítulo que regulamenta os Cursos de Especialização em Estabelecimentos de Ensino, o Art..174. diz: “Os certificados de especialização, expedidos por instituições de ensino superior ou instituições especialmente credenciadas pelo Ministério da Educação para atuarem nesse n íve l educac iona l , somente poderão ser reg is t rados no Conselho Federal de Odontologia, se tiverem sido atendidas, além daque las es tabe lec idas no capítulo anterior, as seguintes exigências: b) a denominação do curso constante no certificado deverá coincidir com a de uma das especialidades relacionadas

no artigo 39 destas normas”, ficando claro que um Curso de Especialização pode certificar s o m e n t e u m d i p l o m a d e especialista em uma área da Odontologia.

A l ém d i sso , as no rmas estabelecidas pela Resolução CFO-63 /2005 , den t re e las : número máximo de 12 alunos por turma, relação de pelo menos um professor para cada quatro alunos, titulação dos docentes, instalações e credibilidade das instituições; foram criadas no intuito de dar credibilidade e qualidade na formação dos especialistas.

Dessa forma, o CFO solicita que os prof iss ionais f iquem atentos e ajudem a fiscalizar essas irregularidades, denunciando e verificando sempre junto ao CRO-PA se o curso pretendido tem realmente autorização do CFO.

CFO alerta sobre curso com duas especialidades

Nacional de Saúde Bucal do governo federal, que constitui uma série de ações que têm como objetivo garantir promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros.

P o r m e i o d a p u b l i c a ç ã o d a p o r t a r i a , o s h o s p i t a i s e profissionais que prestam serviço

para o SUS passam a receber repasse financeiro para realizar procedimentos odonto lóg icos de atenção primária e atenção secundária em ambiente hospitalar. O investimento do Ministério da Saúde será de 12, 5 milhões de reais para o ano de 2010.

(Fonte: Ministério da Saúde)

Roberto Pires, Gilberto Pucca Júnior e Raimundo França (CRO-MA)

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

leonardo soriano de Mello santos

Especialista e Mestre em Odontologia Legal e Deontologia (FOP-UNICAMP)

Presidente do Comitê de Ética em Odontologia do CRO-PA

Devido ao ritmo acelerado do cotidia-no dos cirurgiões-dentistas nos dias de hoje, na tentativa de ganhar seu sustento, o colega acaba incorrendo em alguns equívocos previstos no Código de Ética. O mais comum deles vai de encontro ao disposto no capítulo XVI das penas e suas aplicações, artigo 42 parágrafo II, ao que se cita: “Considera-se de manifesta gra-vidade; acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão”. Dentre os equívocos mais praticados pelos colegas que ignoram ou desconhecem o artigo citado, aparece com destaque a atribuição de algumas funções a atendentes, não pertinentes a estes, principalmente em consultórios de ortodontia.

De acordo com a resolução 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia,

artigo 21, é ve-dado ao auxiliar de consultório den tá r i o : a ) exercer a ativi-dade de forma autônoma, b) prestar assis-tência direta ou

indiretamente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista ou do técnico em higiene dental, c) realizar, na cavidade bucal do paciente, procedi-mentos não discriminados no artigo 20 da referida resolução e d) fazer propaganda de seus serviços, mesmo em revistas, jornais ou folhetos especializados na área odontológica.

O colega pode estar se pergun-tando o porquê desta lembrança da resolução 63/2005. É sabido que, de maneira a melhorar o rendimento do consultório, muitos colegas ortodon-tistas acabam por permitir que seus auxiliares, por exemplo, colem brackets em seus pacientes por começar o tra-tamento e sem a devida supervisão,

procedimento este não incluído entre os atribuídos aos auxiliares no artigo 20 da resolução supracitada, e apenas pertinente ao cirurgião- dentista, como previsto na Lei 5.081 de 24 de agosto de 1966, artigo 6, parágrafo I “Compete ao cirurgião-dentista praticar todos os atos pertinentes à Odontologia, decor-rentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação”.

Vale salientar que o desconheci-mento da lei não serve de atenuante em casos de instalação de processos éticos, como disposto no artigo 43 do Código de Ética Odontológica, como relatado no supracitado código “A alegação de ignorância ou má compreensão dos preceitos deste código não exime de penalidade o infrator”, estando assim o colega infrator, sujeito às sansões do referido código em casos de fiscalização oriunda de denúncia, ou ex-officio (quan-do constatado por algum dos membros do Comitê de Ética em Odontologia do Conselho Regional ao qual o profissional está inscrito).

dra. letícia lang Bicudo CRo/PR 18140 Mestre profissional em Lasers em Odontologia – IPEN/USP Odonto-oncologia – Sociedade Brasilei-ra de Cancerologia

Há quase dois anos, a laserterapia, juntamente com a acupuntura, a terapia floral, a hipnose e a homeopatia, foi regulamentada pelo CFO como prática integrativa e complementar à saúde bucal.

O que significa que agora é necessário que o cirurgião--dentista estude uma carga ho-rária mínima para se capacitar. Essa habili-tação veio para organizar a prática dessas atividades, impedindo que o profissional comece a exercê-las sem o conhecimento necessário, produzindo resultados inade-quados e trazendo risco aos pacientes. Não era incomum o colega adquirir o laser em um congresso e imediatamente já começar sua utilização em seu consul-tório, seguindo apenas o manual básico que acompanha o equipamento, sem conhecer a fundo seu mecanismo de ação, desconsiderando as particularidades de cada situação e fatores individuais dos pacientes. Assim, por não utilizarem os pa-râmetros adequados, muitos não obtinham bons resultados, passando a não acreditar na eficácia do laser, algo que hoje já está devidamente comprovado na literatura. Quando o cirurgião-dentista estuda o mecanismo de ação do laser e passa a

utilizá-lo na sua rotina clínica, percebe que tem um excelente instrumento em mãos e que pode indicar seu uso em todas as especialidades. Muitas vezes, sua indicação passa a ser complementar aos tratamentos convencionais, trazendo mais conforto ao paciente, melhorando sua qualidade de vida. Com sua ação antiinflamatória, analgésica e de biomodu-

lação, o laser de baixa potência tem uma ampla possibilidade de utilização – seja no trata-mento de afecções como aftas, herpes, mucosites; ou no alívio da dor da disfunção da ATM; seja acelerando a cicatrização e diminuindo o edema pós--cirúrgico; ou acelerando a neoformação óssea, gerando

um trabeculado ósseo melhor, no caso de implantes. E se utilizada através da terapia fotodinâmica, a laserterapia passa a ter capacidade de matar microorganismos, algo que antes só era conseguido com uso de lasers de alta potência, de alto custo. Esses são apenas alguns exemplos, mas a laserterapia tem inúmeras indicações em todas as áreas da odontologia. Após a regulamentação das terapias complementares, vem surgindo um debate entre os profissionais habilitados a respeito da transformação dessas atividades em especialidades, com opiniões bastante divergentes. Alguns profissionais consi-deram a especialização uma tendência que vem acontecendo em todas as profissões, através da qual o profissional passa a obter mais conhecimento em um determinado assunto, atende um número maior de pacientes naquela

área específica e, portanto, torna-se mais apto a tratá-los. Entretanto, muitos colegas acham que seria um exagero tornar essas terapias especialidades e que talvez apenas aumentando a carga horária proposta já seria o suficiente para regulamentar adequadamente seu uso. Uma vantagem da especialização é que essas terapias entrariam na tabela do SUS e assim se tornariam acessíveis aos pacientes mais carentes, considerando a suma importância de que hospitais públicos e as clínicas do SUS também pudessem oferecer esses tratamentos. Um bom exemplo dessa necessidade está na utilização da laserterapia como trata-mento de mucosites orais causadas pela quimioterapia e radioterapia, o que traz muito sofrimento aos pacientes, muitas vezes internados em hospitais públicos em razão de infecções que começaram na boca. Seria muito importante que eles tivessem acesso à laserterapia, que cicatriza mais rapidamente as lesões, di-minui a dor e faz com que sua recupera-ção seja muito mais rápida, podendo as-sim retomar seu tratamento oncológico. Ainda há muito o que se discutir a respeito das terapias complementares, mas já demos um grande passo ao conseguir regulamentá-las. Hoje sa-bemos que os profissionais habilitados estão mais conscientes da importância do estudo para que os melhores re-sultados sejam obtidos. Isso se traduz em maior respeito principalmente ao paciente, que agora será atendido por profissionais mais capacitados a melhorar sua qualidade de vida. (artigo transcrito do site do CRO-PR)

Laserterapia exige conhecimento

Ética odontológica Ministério faz Avaliação

dos CEOs Belém sediou, no dia 10 de setem-

bro, no auditório do CRO-PA, o Seminário Macrorregional de Avaliação dos Cen-tros de Especialidades Odontológicas (CEOs), promovido pela Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

O objetivo foi avaliar o funcionamen-to dos CEOs implantados nos Estados da região Norte e ajudar na elaboração de documento de avaliação desses Centros.

O Seminário foi conduzido pelos consultores do Ministério da Saúde, Paulo Sávio Angeiras de Góes e Maritza Sosa Rosales, que é coordenadora de Saúde Bucal de Cuba.

Além deles, compuseram a mesa de abertura o representante da Co-ordenação Nacional de Saúde Bucal, Wellington Carvalho, a diretora de Atenção à Saúde da Sespa, Ceci Baker, a coordenadora estadual de Saúde Bu-cal, Maria Cristina Rolla Villas Boas e o presidente do CRO-PA, Roberto Pires.

Segundo Ceci Baker, houve um grande avanço na área de Saúde Bucal no Brasil, primeiro com a realização do le-vantamento epidemiológico, que mostrou como estava a saúde bucal da população brasileira, depois com a implantação dos CEOs em milhares de municípios, “agora é hora de investir na qualificação desses serviços”, para que executem realmente o seu papel dentro do Sistema Único de Saúde, oferecendo serviços de média complexidade.

Paulo de Góes informou que a fina-lidade dos seminários, que vão ocorrer em todas as regiões, é saber como os Centros estão funcionando e, juntamente, com os coordenadores de saúde bucal de Estados e Municípios, elaborar um documento de avaliação dos serviços.

Os CEOs são estabelecimentos de saúde, classificados como Clínica Especializada ou Ambulatório de Espe-cialidade, que estão preparados para oferecer à população, no mínimo, ser-viços de diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca; periodontia especializada, cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros; endodontia; e atendimento a portadores de necessidades especiais. No Pará, existem 38 CEOs em funcionamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, os centros são uma das frentes de atuação do Programa Brasil Sorridente e o tratamento oferecido neles é uma con-tinuidade do trabalho realizado pela rede de Atenção Básica e pelas equipes de saúde bucal. Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo enca-minhamento aos centros especializados apenas dos casos mais complexos.

A implantação de CEOs acontece por meio de parceria entre estados, municípios e o governo federal.

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

CRO-PA flagra e denuncia exercício ilegal da odontologia

Embora o papel principal dos Con-selhos de Classe seja o de fiscalizar o exercício legal da profissão, o CRO-PA tem desenvolvido um trabalho impor-tante também no combate ao exercício ilegal, contando com apoio da Vigilância Sanitária dos municípios, e, quando necessário, também das Polícias Civil, Militar e Federal. Nesse caso, o obje-tivo é evitar que pessoas inabilitadas exerçam a odontologia, prejudicando o mercado de trabalho e colocando em risco a saúde da população.

De janeiro a agosto de 2010, a Comissão de Fiscalização do CRO-PA realizou ações em 37 municípios além da capital, com destaque para os municípios onde o trabalho foi feito em parceria com a Vigilância Sanitária, resultando em interdição de consultó-rios e clínicas conduzidas por pessoas inabilitadas.

Segundo o presidente do CRO-PA, Roberto Pires, para se ter uma ideia dos absurdos flagrados, em agosto, o CRO-PA e a Vigilância Sanitária inter-ditaram uma clínica de radiologia odon-tológica em Santarém, onde atuavam profissionais sem formação na área e, obviamente, sem registro no CRO-PA. Entre eles, uma mulher grávida, que operava o equipamento radioativo sem proteção adequada, colocando em risco a sua vida, a dos pacientes e a do seu filho também.

Com esse caso, Pires pede a aten-ção dos cirurgiões-dentistas na hora de encaminhar pacientes para outros serviços, pois as pessoas atendidas na clínica ilegal eram encaminhados por profissionais habilitados.

Também foi marcante a ação no município de Medicilândia, em conjunto com a Vigilância Sanitária e apoio da Polícia Militar. Houve interdição da clínica, apreensão de equipamentos e autuação do indivíduo que se passava por cirurgião-dentista.

No que tange ao exercício legal, o presidente do CRO-PA, Roberto Pires informou que a Comissão de Fiscaliza-ção encontrou diversas irregularidades, como a atuação de auxiliares sem regis-tro no Conselho e auxiliares realizando procedimentos que são exclusivos do ci-rurgião-dentista. Isso foi flagrado numa clínica de ortodontia em que a auxiliar manuseava os aparelhos ortodônticos na boca do paciente.

Outra irregularidade é atuação de profissionais de outros Estados trabalhando no Pará sem ter registro no CRO-PA, como está ocorrendo em municípios do Sul do Estado. “O cirurgião-dentista de outro Estado tem que transferir seu registro para o CRO-PA antes de começarem a trabalhar”, alertou Pires.

Conforme o presidente do CRO-PA, também é comum a propaganda irregu-lar, ou seja, aquela que desrespeita o Código de Ética Odontológica (CEO). A maioria dos cirurgiões-dentistas, principalmente proprietários de clínicas desconhecem o Código e faz publicida-de de forma proibida, correndo risco de sofre punição do CRO-PA.

Belém – Na capital, CRO-PA está

realizando fiscalizações nas Unidades de Saúde da Região Metropolitana de Belém. Esteve nas Unidades do Curió, Sacramenta, Marco, Marambaia, Icoaraci, Cabanagem e Tapanã. Ao final, será elaborado um relatório e exigidas providências das autoridades sanitárias para que haja melhoria no atendimento odontológico oferecido à população.

Equipamentos e materiais são apreendidos em Medicilância

Vigilância Sanitária interdita clínica de radiologia odontológica em Santarém

Mulher grávida trabalha sem proteção, colocando em risco a vida do seu filho

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

armando douradoPresidente do Sindicato dos Odontolo-gistas do Estado do Pará

O CRO-PA, sentindo a necessi-dade de ampliar o intercâmbio com as oentidades de classe, achou de extrema importância a aproximação com o Sindicato dos Odontologistas do Estado do Pará, uma vez que este Regional recebe diariamente, por parte dos colegas cirurgiões dentistas, pedidos de informações inerente às questões sindicais. Portanto, o CRO--PA que por força de lei, normatiza e fiscaliza o exercício profissional, deve estimular a todos os profissionais a co-nhecerem e participarem dos projetos que dizem respeitos ao Sindicato, para que, juntos possamos ganhar forças de

EDITAL DE CENSURA PUBLICACd – MARIA ALICE RUTOWITCZ ALENCAR – CRO/PA 1798

Em decorrência de decisão proferida pelo Conselho de Ética do Conselho Regional de Odontologia do Estado do Pará (CRO/PA), nos autos do Processo Ético nº 08/2009, contida no teor do Acórdão lavrado sob o nº 02/2009-CROPA, que transitou em julgado, sem interposição de recurso, faz saber que foi aplicada a Cd – MARIA ALICE RUTOWITCZ ALENCAR – CRO/PA 1798, a pena de cen-sura pública em publicação oficial, cumulada com pena pecuniária equivalente a 05(CINCO) anuidades de pessoa física, por infração aos artigos: 7º, inciso XI, todos do Código de Ética Odontológica(Res. 42/03 e 71/06). A presente publicação decorre dos termos do Artigo 40, inciso III e art. 45 Capitulo XVI do Código de Ètica Odontológica – Resolução 42/03 e 71/06.

Belém-Pa, 23 de março de 2010Roberto de sousa PiresPresidente do CRO/PA

EDITAL DE CENSURA PUBLICACD - HENIO NAOYOSHI ANDO – CRO/PA 2642

CD – LUCIANA BAYMA PINHEIRO ANDO – CRO/PA 2659

Em decorrência de decisão proferida pelo Conselho de Ética do Conselho Regional de Odontologia do Estado do Pará (CRO/PA), nos autos do Processo Ético nº 021/2009, contida no teor do Acórdão lavrado sob o nº 01/2010-CROPA, que transitou em julgado, sem interposição de recurso, faz saber que foi aplicado aos Cirurgiões-dentistas supracitados, a pena de censura pública em publicação oficial, cumulada com pena pecuniária equivalente a 01(uma) anuidade de pessoa física, por infração aos artigos: 5º, I, III, X, IX e XI, art 9º, III, art. 34, XIV e art. 35, todos do Código de Ética Odontológica(Res. 42/03 e 71/06). A presente publicação decorre dos termos do Artigo 40, inciso III e art. 45 Capitulo XVI do Código de Ètica Odontológica – Resolução 42/03 e 71/06.

Belém-Pa, 7 de maio de 2010.Roberto de sousa PiresPresidente do CRO/PA

EDITAL DE RETRATAÇÃO PUBLICACD VIVIANE DO SOCORRO C. BRANCO-, CRO-PA 4251

“Considerando que esta Clínica Dentária Santa Apolônia Ltda., CRO-PA 57 estava utilizando propaganda irregular citada como ofensa à classe odontológica, conforme apurado em processo ético no CRO/PA nº. 01/2009, nós proprietários da clínica, Wagner Castelo Branco e Viviane do Socorro C. Branco-Cd, CRO-PA 4251, vimos a público pedir desculpas e nos retratarmos, especialmente junto à classe odontológica, e deixamos claro que, daqui pra frente, somente faremos qualquer propaganda embasada no Código de Ética Odontológica e para tanto procedemos à correção da placa.”

Atenciosamente.

Belém-Pa, 24 de agosto de 2010.Viviane do Socorro C. Branco-CD, CRO-PA 4251

Dentista, seja sócio do Sindicatono Estado do Pará, filiado a Federação Nacional dos Odontologistas (FNO) no ano que completa 29 anos de fundação, e aqui lembra a figura do seu fundador e primeiro presidente Dr. José Osvaldo da Rocha e Silva, falecido recentemente; continua lutando pelos profissionais cirurgiões-dentistas. Pois é a única entidade da classe odontológica que representa o cirurgião-dentista, como trabalhador, podendo ter nas lutas em defesa da categoria o apoio das outras entidades.

Somente o Sindicato defende o cirur-gião-dentista nas negociações salariais, nas negociações por melhores condições de trabalho, nas lutas de interesse da categoria, nas homologações, nos enca-minhamentos de leis que beneficiem os profissionais, nas greves e paralisações.

Para tal enfrentamento, o Sindicato dos Odontologistas necessita da colabora-ção dos profissionais em duas parcerias: a primeira, os colegas necessitam ser sócios da entidade, pois o Sindicato precisa de todos os sócios para seu fortalecimento; a segunda, que os colegas paguem a Contribuição Sindical que é um tributo e o seu pagamento anual é obrigatório.

Toda luta precisa de recursos fi-nanceiros. A Contribuição Sindical visa ao custeio do Sindicato e do Sistema Confederativo.

Não fique só, seja sócio do Sindicato, o Sindicato é seu. Para tirar suas dúvidas fale com o presidente do Sindicato dos Odontologistas, CD Armando Dourado pelos telefones: (19) 3235-3265/ (91) 9611-3265 ou pelo e-mail: [email protected]

poder e lutarmos unidos em nossas reivindicações.

O Sindicato dos Odontologistas

Foi apresentada oficialmente em Brasília a Classificação Brasileira Hierar-quizada de Procedimentos Odontológicos (CBHPO), que veio para substituir os Valores Referenciais para Procedimentos Odontológicos (VRPO).

O contrato com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (FIPE) foi assinado em 2007 e, logo em seguida, foi compilado um rol com 521 procedimentos retirados da VRPO para construir uma Classifi-cação que indicasse não os preços absolutos, mas a valoração relativa dos procedimentos, reconhecendo o trabalho profissional (UH/unidade de honorários) e o custo operacional (UC/unidade de custo), relacionando-os em duas escalas de pontuação.

Para selecionar os principais atributos para a realização dos procedimentos, assim definidos: Tempo (30), Qualificação/Atualização (20), Complexidade (20), Risco (15) e Planejamento (15), foram ouvidas especialidades odontológicas.

Na seqüência, estabeleceu-se um

consenso na pontuação de cada atributo e na valoração de cada procedimento, de acordo com a especialidade. O procedi-mento de referência é a consulta, que vale 100 pontos, acrescidos de percentuais para visitas hospitalares, domiciliares ou de emergência.

Participaram do evento de lançamento da CBHPO, as cinco entidades nacionais que integram a Comissão Nacional de Con-vênios e Credenciamentos CNCC, ou seja, Conselho Federal de Odontologia (CFO), Federação Nacional dos Odontologistas (FNO), Federação Interestadual dos Odon-tologistas (FIO), Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD) e Associação Brasileira de Odontologia (ABO).

Como ficou decidido, no dia do lança-mento da CBHPO, cada Regional irá ela-borar seus Valores de Referencia. Assim, o CRO-PA, ainda neste semestre, juntamente com as entidades odontológicas, elaborará os valores referenciais . (Fonte: Marisa De Lucia/Odontosites)

CBHPO é apresentada oficialmente em Brasília

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Terremoto no Haiti, uma experiência inesquecível

Rodrigo Vila Real fazendo fisioterapia em paciente vítima do terremoto no Haití

Rodrigo Paes Vila Real1º Ten - Força Aérea BrasileiraCirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

Doze de janeiro de 2010 marca a história contemporânea como a data da maior catástrofe natural já registrada, o terremoto no Haiti. O abalo ocorreu às 19h53 pelo horário de Brasília (16h53 hora local) e foi localizado 10 km abaixo do nível do mar, aproximadamente a 15 km sudoeste de Porto Príncipe.

Cálculos mostram que o evento principal de 7.3 graus liberou a energia equivalente a 500 toneladas de TNT. Dezenas de aftershocks (tremores de menor porte) foram registrados após o evento, sendo 33 terremotos registra-dos nas dez horas seguintes, um deles atingindo 5.9 graus de magnitude.

O governo brasileiro determinou que a Força Aérea Brasileira (FAB) fos-se acionada para a pronta resposta com o emprego do Hospital de Campanha (HCAMP) da FAB, visto que as imagens iniciais que chegavam pelos meios de comunicação eram de grande sofri-mento, principalmente, com relação ao quadro de caos que foi instaurado na área de saúde.

No dia 14 de janeiro, em menos de 48 horas, a FAB enviou sua equipe de técnicos e profissionais de saúde para a montagem do HCAMP na cidade de Porto Príncipe, com a missão de prestar assistência de saúde à população.

O efetivo inicial do HCAMP foi composto por 92 pessoas, entre enfer-meiros, dentistas, médicos, técnicos de comunicação, militares especializados em segurança em zonas de conflito armado, assistentes sociais, farma-cêuticos, entre outros. O HCAMP é um hospital eminentemente cirúrgico para áreas de conflitos como as de guerra, sua característica principal é dar o primeiro atendimento ao militar que se encontre ferido em combate, permitindo que continue vivo até que possa ser transferido a uma unidade de escalão superior para cuidados mais avançados.

Como cirurgião-dentista faço parte do efetivo da FAB e sou responsável pela seção de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Aeronáutica de Belém (HABE), tendo sido designado juntamente com outros membros do Hospital, para atuar no Haiti logo após a catástrofe.

Vivi uma experiência ímpar, visto o caos que estava instalado sobre aquele povo não apresentar, para nós brasilei-ros, parâmetro devido às dimensões do evento; isso porque apesar de nosso povo ter sofrido grandes eventos natu-rais que levaram a perdas de vidas e

da infraestrutura, jamais passamos por algo semelhante. Sem contar o fato de estar representando nosso País em um contingente tão pequeno, motivo esse que orgulha a todos os que tiveram a experiência.

É chocante você ver corpos hu-manos serem depositados em valas de dimensões monstruosas para serem cremados. O odor de morte se espalha e o sofrimento das pessoas chega a doer em nós. Mais de 250.000 pessoas morreram no Haiti devido a esse terremoto, não sou matemático, mas imagino que são milhões de pes-soas que perderam familiares, amigos e conhecidos. Continuar a vida de maneira normal depois de um evento como esse, somente com uma força sobrenatural.

Além de brasi leiros, estavam atuando militares e civis do Japão, Estados Unidos, Nepal, Bolívia, Uru-guai, Jamaica, Sri Lanka, Paquistão, Argentina entre tantos outros, que trabalhavam pela saúde, reconstru-ção, espiritualidade, além de ONGs das mais diversas áreas e terras com um único ideal, ajudar aquele povo sofrido.

Mas o que o cirurgião-dentista pode fazer numa situação dessas. Bom, a minha especial idade é a cirurgia bucomaxilo, nela atendo a pessoas que sofrem algum trauma de face, então, operamos pacientes com fraturas na face, como Le Fort III, Le Fort I, fratura de mandíbula, entre outras fraturas; também atendemos a pacientes que apresentavam tumores odontogênicos, mas, principalmente, realizamos exodontias de dentes com grande comprometimento de sua estru-tura devido a caries extensas e é claro

fizemos também a parte restauradora de cerca de 20% dos pacientes que pudemos atender. Em dois meses de trabalho realizamos mais de 680 procedimentos.

O trabalho pode ser percebido em duas etapas. A primeira fase, logo após o terremoto, onde as es-pecialidades se revezavam no centro cirúrgico com atendimento 24 horas, a l ternando-se c i rurg iões gera is , ortopedistas, bucomaxilos, ginecolo-gistas... E é claro as especialidades não cirúrgicas com atendimentos a desnutridos, desidratados, portadores de malária e por ai vai... E a segunda fase, após os vinte primeiros dias, quando o atendimento emergencial caiu e as clínicas começaram a se organizar para atendimentos mais ordenados e fluxo de ambulatório com atividades das 8h às 19h.

Eu não conhecia o Haiti antes do terremoto, mas já havia ouvido depoimentos de outros colegas que já trabalharam por lá em outras missões do Exército Brasileiro, onde sempre se falava da pobreza grande que assola o país. Mas é claro que houve um agravamento. Pessoas perderam suas casas, que, por mais carentes que fossem, não eram barracas de lonas ou ainda de algum tipo de tecido que havia sido possível arranjar como pudemos ver por lá. E como vimos barracas, aliás, mares de barracas! As ruas principais da capital tomadas por escombros, e aí misturava-se a poeira com o esgoto, as panelas que cozinhavam pelas ruas e calçadas, o churrasquinho de gato literalmente fa-lando... É verdadeiramente uma cultura com nuances das mais variadas que pude conhecer.

O HCAMP possui uma grande estrutura para acomodação de sua equipe de trabalho. Dormíamos em barracas que são climatizadas, com um refeitório, acomodações para banho e é claro toda a estrutura hospitalar com farmácia, ambulatório médico, consultório odontológico, laboratório, raios-X, centro cirúrgico e unidades de enfermaria e emergência.

Sobre o povo haitiano, posso dizer que é sofrido. A tragédia estampava a dor na face das pessoas. Fome, desestruturação social da política pública, com falta de saneamento, a saúde pública, que julgamos sofrível no Brasil e ela o é, fica ainda mais gritante quando nos deparamos com o atendimento médico prestado pelo governo tendo que ser pago. Cabe um parêntese aqui, pois no momento da catástrofe o país deixou de cobrar por essa assistência médica por um perí-odo de 60 dias. Mas o povo é, acima de tudo, solicito e amigo. Trabalhava juntamente com intérpretes locais e eles se davam aos seus irmãos haitianos de uma maneira diferente. Era impressionante o desejo de se ajudarem, de proporcionarem ao outro o conforto durante o momento de dor. Sabe o “jeitinho brasileiro” que nós temos quando queremos fazer algo de bom pelos outros, pois é, eles têm também. Era impressionante depois de 22 procedimentos cirúrgicos em um só dia a cara de “pidão” que nosso in-térprete fazia para que realizássemos mais uma extração em uma senhora de 75 anos que ele conhecia e que não tinha conseguido pegar sua ficha de atendimento pela manhã. Aí não tinha jeito. “Tá bom Djéseux, traga à senhora que nós vamos atendê-la”. E lá ia ele com um sorrisão no rosto buscar a paciente.

O povo haitiano se relaciona com o brasileiro já há algum tempo devido as ações do Exército Brasileiro como tro-pa da ONU no trabalho de pacificação local. Então, o carinho deles por nós é muito grande. A nossa bandeira da farda, tão logo é vista, abre um sorriso de admiração e amizade.

Parafraseando nosso primeiro comandante da missão HCAMP Haiti, Brigadeiro médico José Maria Lins Calheiros, concluo: o povo haitiano é nosso amigo e precisa da nossa ajuda. Por meio do Hospital de Campanha e das Missões ACISO (Ação Cívico-social) o profissional de saúde militar tem a possibilidade de contribuir para a integração nacional, conhecer os mais diversos recantos do Brasil, e do exterior; auxiliar os necessitados, desenvolvendo a mais nobre das mis-sões, a de salvar vidas!

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

FLASHES

Mário Moreira, Arcelino Lobato, Armando Dourado, Jorge Nogueira e Roberto Pires

CRO-PA prestigiaposse na APO

Em solenidade realizada no dia 27 de agosto, às 19h30, no Centro de Convenções do Edifício Metropolitan Tower, tomou posse como presidente da Academia Paraense de Odontologia (APO), o cirurgião-dentista Carlos Laér-cio Soares Affonso. Na ocasião, também foram empossados os novos membros titulares da Academia, os cirurgiões-dentistas Sérgio Moraes, João Carlos

Flexa Ribeiro e Adriano Corrêa.Presidida pelo cirurgião-dentista

Arcelino Lobato, a cerimônia foi presti-giada por representantes das diversas entidades odontológicas paraenses, como a presidente do CRO-PA, Rober-to Pires, o conselheiro federal Mário Moreira e o presidente do Sindicato dos Odontologistas do Pará, Armando Dourado.

solenidade comemorativa dos 46 anos dos Conselhos de Odontologia e entrega do Prêmio Brasil Sorridente 2010, promovida pelo CFO-PA, presidido pelo cirurgião-dentista Ailton Morilhas Rodrigues, no dia 23 de abril, no Rio de Janeiro.

Formandos da Universidade Federal do Pará (UFPa) assistem à palestra sobre o Código de Ética Odontológico (CEO), proferida pelo presidente do CRO-PA, Roberto Pires, no dia 16 de junho.

no dia 13 de maio, o presidente do Sindicato dos Odontologistas do Pará, Armando Dourado, e o presidente do CRO-PA, Roberto Pires, proferiram palestras para profissionais de saúde e agentes comunitários de saúde do município de Vigia.

lançamento oficial da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedi-mentos Odontológicos (CBHPO) pela Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC), composta pelo CFO, ABO, ABCD, FIO e FNO, no dia 11 de maio, no Senado Federal, em Brasília,

CRO-PAINFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Este ano, a Semana do Cirurgião--Dentista será realizada de 16 a 22 de outubro, contando com atividades de caráter esportivo, educativo, científico e social. A programação foi elaborada pelas entidades odontológicas paraenses sob coordenação do CRO-PA. Veja o que está agendado:

dia 16.10.10 (sábado)9h – VII Open de Tênis da Odontologia do Pará 2010local: sede campestre da Assembleia ParaenseInscrição na sede do CRO-PA

8h às 12h – ação de CidadaniaLocal: Paróquia de Santo Antonio de Lisboa – Centrão serviços para a comunidade: emissão de carteira de trabalho, RG, corte de cabelo, oficina de materiais recicláveis, exame de glicemia, medição de pressão arterial, massoterapia, educação no trân-sito, distribuição de mudas de plantas, recreação, escovódromo, distribuição de kits de higiene bucal e lanche.

dia 18.10.10 (segunda-feira)19h – Palestra: “A Responsabilidade do Profissional Auxiliar de Odontologia e a Ética Odontológica” – Dr. Roberto Pires – Presidente do CRO-PA

local: Auditório do CRO-PA (Av. Alcindo Cacela nº 1277)

dia 19.10.10 (terça-feira)19h – Palestra: “Classificação Brasi-leira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos” – Dr. José Mário Moraes Mateus (CFO)local: Auditório da ABO-PA (Av. Mar-quês de Herval nº 2298)

dia 20.10.10 (quarta-feira)19h - Palestra: “Benefícios por Inca-pacidade para o Cirurgião-Dentista” e “Estresse no Trabalho” 20h - Palestra: Estresse Ocupacional em Odontologia” – Dra. Jesiane Calderaro Costa Valelocal: auditório da ABO-PA (Av. Mar-quês de Herval nº 2298)

dia 21.10.10 (quinta-feira)20h – Sessão solene de comemoração e homenagens das entidades aos cirurgiões-dentistaslocal: auditório da ABO-PA (Av. Mar-quês de Herval nº 2298)

dia 22.10.10 (sexta-feira)21h30 – Baile da Granadalocal: Salão Nobre da Assembleia Paraense (Av. Presidente Vargas)Valor do convite individual: R$ 55,00

Semana do Dentista