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Ano 21, nº 923 PD&I em Debate foca no processo de produção da Embrapa Embrapa Clima Temperado 13/10 a 18/10/2015 Há cinco edições – e há quase dez anos – pesquisadores e analis- tas separam três dias de suas rotinas para discutir os rumos da Pesquisa, do Desenvolvimento e da Inovação. E em 2015 não foi diferente. Entre os dias 6 e 8 de outubro, esses em- pregados se reuniram no auditório da Sede para mais um PD&I em Debate, que, neste ano, contou com palestras e dinâmicas de grupo com foco no tema: O processo de inova- ção da Embrapa no contexto da ino- vação aberta. Para o chefe-geral, Clenio Pillon, o processo de produção não passa só por Pesquisa e Desenvolvimen- to (P&D). Segundo ele, a Embrapa domina a geração de conhecimen- tos e resultados, mas precisa me- lhorar sua conexão com o merca- do da inovação aberta. “É preciso, cada vez mais, trabalhar a geração de resultados no contexto da inova- ção com as boas parcerias desde o início, desde o planejamento e exe- cução da ação, passando por estra- tégias de conexão com esse grande mercado que está aí fora”, disse. PROGRAMAÇÃO DE PESQUISA Logo após a abertura, o chefe do Departamento de P&D (DPD), Celso Moretti, falou sobre Estrutu- ração, gestão e acompanhamento da programação de PD&I da Embrapa, abordando os avanços obtidos. Ele fez um panorama sobre a organiza- ção da programação, indicando que 77% dos projetos estão inseridos em portfólios (634) ou arranjos (451). Ao todo, em levantamento recen- te da programação em execução, foram listados 1.188 projetos – em 103 temas estratégicos –, sendo 678 pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG) e 510 por cofinanciamento. Segundo ele, a evolução da car- teira de projetos nos últimos anos se deu com aumento do número dos projetos cofinanciados, já que os projetos do SEG se mantiveram constantes. Isso representou a cap- tação descentralizada de recursos para custeio de mais de 105 milhões de reais em 2015. “Em menos de dois anos, praticamente triplica- mos o número de projetos cofinan- ciados. Os colegas estão buscando recursos de outras fontes e estabe- lecendo parcerias para o desenvol- vimento de soluções para a agrope- cuária brasileira”, completou. Além disso, Moretti ainda ob- servou que os portfólios têm aju- dado a organizar a programação e as mais de 21 mil atividades de pes- quisa. Segundo ele, hoje se sabe o que está sendo feito na casa, quanto se tem de dinheiro e, principalmen- te, quais resultados vão ser gerados. AGENDA DE PRIORIDADES O chefe-adjunto de P&D, Jair Nachtigal, abordou os Avanços e desafios da agenda de prioridades da UD”, começando pela infraes- trutura de pesquisa. Descreveu os três campos experimentais e quan- tificou o recurso humano: 347 em- pregados - 89 pesquisadores e 258 da equipe de apoio. Ainda, desta- cou o lançamento de 427 Tecnolo- gias, Processos, Produtos e Serviços (TPPs) pela UD entre 2011 e 2015. No âmbito do quadro de pesso- al, demonstrou preocupação com a quantidade de empregados pró- ximos da aposentadoria. No total, 37% dos 347 têm mais de 30 anos de casa e devem se aposentar nos próximos anos, indicando a neces- sidade de renovação do quadro. Jair ainda relembrou a participa- ção da UD na programação da Em- brapa, com 41 propostas em macro- programas e 130 projetos em outras UDs, além da participação na ges- tão de 5 portfólios e 17 arranjos. Fotos: Paulo Lanzetta Continua...

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Ano 21, nº 923

PD&I em Debate foca no processo de produção da Embrapa

Embrapa Clima Temperado 13/10 a 18/10/2015

Há cinco edições – e há quase dez anos – pesquisadores e analis-tas separam três dias de suas rotinas para discutir os rumos da Pesquisa, do Desenvolvimento e da Inovação. E em 2015 não foi diferente. Entre os dias 6 e 8 de outubro, esses em-pregados se reuniram no auditório da Sede para mais um PD&I em Debate, que, neste ano, contou com palestras e dinâmicas de grupo com foco no tema: O processo de inova-ção da Embrapa no contexto da ino-vação aberta.

Para o chefe-geral, Clenio Pillon, o processo de produção não passa só por Pesquisa e Desenvolvimen-to (P&D). Segundo ele, a Embrapa domina a geração de conhecimen-tos e resultados, mas precisa me-lhorar sua conexão com o merca-do da inovação aberta. “É preciso, cada vez mais, trabalhar a geração de resultados no contexto da inova-ção com as boas parcerias desde o início, desde o planejamento e exe-cução da ação, passando por estra-tégias de conexão com esse grande mercado que está aí fora”, disse.

Programação de Pesquisa

Logo após a abertura, o chefe do Departamento de P&D (DPD), Celso Moretti, falou sobre Estrutu-ração, gestão e acompanhamento da programação de PD&I da Embrapa, abordando os avanços obtidos. Ele fez um panorama sobre a organiza-ção da programação, indicando que 77% dos projetos estão inseridos em portfólios (634) ou arranjos (451). Ao todo, em levantamento recen-te da programação em execução, foram listados 1.188 projetos – em 103 temas estratégicos –, sendo 678 pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG) e 510 por cofinanciamento.

Segundo ele, a evolução da car-teira de projetos nos últimos anos se deu com aumento do número dos projetos cofinanciados, já que os projetos do SEG se mantiveram constantes. Isso representou a cap-tação descentralizada de recursos para custeio de mais de 105 milhões de reais em 2015. “Em menos de dois anos, praticamente triplica-mos o número de projetos cofinan-ciados. Os colegas estão buscando

recursos de outras fontes e estabe-lecendo parcerias para o desenvol-vimento de soluções para a agrope-cuária brasileira”, completou.

Além disso, Moretti ainda ob-servou que os portfólios têm aju-dado a organizar a programação e as mais de 21 mil atividades de pes-quisa. Segundo ele, hoje se sabe o que está sendo feito na casa, quanto se tem de dinheiro e, principalmen-te, quais resultados vão ser gerados.

agenda de Prioridades O chefe-adjunto de P&D, Jair

Nachtigal, abordou os Avanços e desafios da agenda de prioridades da UD”, começando pela infraes-trutura de pesquisa. Descreveu os três campos experimentais e quan-tificou o recurso humano: 347 em-pregados - 89 pesquisadores e 258 da equipe de apoio. Ainda, desta-cou o lançamento de 427 Tecnolo-gias, Processos, Produtos e Serviços (TPPs) pela UD entre 2011 e 2015.

No âmbito do quadro de pesso-al, demonstrou preocupação com a quantidade de empregados pró-ximos da aposentadoria. No total, 37% dos 347 têm mais de 30 anos de casa e devem se aposentar nos próximos anos, indicando a neces-sidade de renovação do quadro.

Jair ainda relembrou a participa-ção da UD na programação da Em-brapa, com 41 propostas em macro-programas e 130 projetos em outras UDs, além da participação na ges-tão de 5 portfólios e 17 arranjos.

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Continua...

Linha Aberta nº 923, de 13/10 a 18/10/2015

A depressão é um transtorno psiquiátrico grave e pode ocorrer em qualquer fase da vida: na in-fância, adolescência, maturidade e velhice. É uma doença como qualquer outra, e não sinal de loucura ou irresponsabilidade.

A depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada como uma doença incapacitante. Os quadros clínicos variam de duração e intensidade e podem ser divididos em três graus: leve, moderado e grave. O diagnósti-co precoce é necessário para evi-tar complicações futuras e para manter uma vida saudável.

A psiquiatra Tânia Noya afir-ma que recaídas podem acon-tecer. “Estudos mostram que os pacientes que tomam antidepres-sivos pelo período indicado e fa-zem psicoterapia têm melhores resultados e apresentam menos recaídas”. Tais tratamentos não devem ser retirados de forma abrupta.

Os principais sintomas de depressão são desânimo, desin-teresse em atividades em geral, alteração de sono e de apetite, irritabilidade, descuido com a aparência e mudanças compor-tamentais. A doença pode ser acometida por uma “tendência” genética, por traumas de vida ou ambos.

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O que é Depressão?

Fonte: Bruna Castelo Branco

Transferência de Tecnologia

O chefe-adjunto de TT, João Carlos Costa Gomes, falou sobre Inovação em Transferência de Tec-nologia, abordando a história e os conceitos do termo, passando por comunicação, difusão, transferên-cia e intercâmbio. Falou também sobre o papel das Chefias de TT no fortalecimento das relações ins-titucionais e na busca por alianças estratégicas para inovação. E, como exemplo, mencionou a nova parce-ria com a Companhia Riogranden-se de Saneamento (Corsan) para pesquisas sobre o uso agrícola dos lodos gerados pelas Estações de Tratamento de Águas e Esgotos.

Outro ponto destacado foi o for-talecimento da visão de instituição dentro da Embrapa. Neste aspecto, mencionou a busca por solução dos vazios forrageiros com materiais de diferentes UDs, mostrando que é possível a produção de alimentação para o gado, todo o ano, exclusiva-mente com materiais BRS. “O for-talecimento das relações institucio-nais tem que ser um dever de casa das próprias UDs, estabelecendo uma relação mais sólida com outras UDs”, completou.

Ao fim do dia, o diretor-execu-tivo de TT, Waldyr Stumpf Junior, abordou algumas Estratégias Inova-doras de Transferência de Tecnologia na Embrapa, reforçando a questão da inovação aberta. Para Stumpf, as soluções tecnológicas, os resultados de pesquisas, devem ser compar-tilhados e construídos com outras instituições – públicas e privadas –, para que se possa efetivamente ter inovação. “Se nós não encontrar-mos um parceiro que dê continui-dade à inovação, coloque um valor agregado e que tenha um posicio-namento de mercado, nós vamos continuar apenas com o resultado de pesquisa”, disse.

Ele também ressaltou, de forma positiva, a capilarização da Embra-pa por meio das parcerias e desta-cou algumas modelagens diferentes nesse sentido, como as Unidades Mistas de Pesquisa (Umip), para agregar valor ao conhecimento ge-rado pela Empresa. “A Embrapa não é mais uma empresa só de pesquisa agropecuária e nós temos que ter a inovação, principalmente a aberta, como desafio”, finalizou

dinâmicas e encaminhamenTos

Ao longo do evento, pesqui-sadores e analistas foram dividi-dos em cinco grupos para discutir perguntas específicas previamente elaboradas pela organização. Na di-nâmica, foram dedicados momen-tos para que os grupos pudessem interagir e elaborar suas respostas e, na sequência, apresentar para o grande grupo. Após interação dos empregados com a gestão e equipe organizadora, o chefe-geral se com-prometeu a dar um feedback dos encaminhamentos das discussões antes do envio do documento.

inTelecTual e emocional

O PD&I em Debate ainda contou com a apresentação do coordena-dor do Agropensa, Geraldo Martha Junior, que falou sobre O Sistema de Inteligência da Embrapa, no primei-ro dia. E com a palestra, de cunho mais motivacional, Um brinde à vida, proferida pelo pesquisador da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gon-çalves, RS), Marcos Botton, durante o encerramento do evento, na quin-ta-feira, dia 8. ***

Linha Aberta nº 923, de 13/10 a 15/10/2015

Giro pela Unidade

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05/10 - Seminário sobre ILP

No evento, que fez parte da programação da 89ª edi-ção da Expofeira de Pelotas, o pesquisador Jamir Sil-va foi o coordenador das palestras e ainda participou do debate final. No auditório da Associação e Sindicato Rural de Pelotas, foram apresentadas técnicas, tecnolo-gias e sistemas sustentáveis sobre a integração lavoura--pecuária - sistema de produção que busca agregar diferentes atividades em uma mesma propriedade.

Pau

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06/10 - Seminário sobre arroz irrigado

Dentre os fatores que podem influenciar o desempe-nho das lavouras estão as ervas daninhas, que brigam por espaço, luz e nutrientes do solo. E foi o controle dessas plantas que o pesquisador André Andrés abor-dou em sua palestra durante o Seminário do Arroz Ir-rigado. A atividade também esteve inserida na pro-gramação da 89ª Expofeira de Pelotas e ocorreu no auditório da Associação e Sindicato Rural de Pelotas.

10/10 - Jantar do Dia do agrônomo

O jantar da Associação de Engenheiros Agrônomos de Pelotas (AEAPel) foi uma celebração ao dia do agrônomo, comemorado no dia 12 de outubro em alusão à primeira regulamentação da profissão. Durante a noite de come-morações, o pesquisador Luís Eduardo Antunes recebeu o prêmio de destaque do ano, representando a pesquisa, com o Mérito Agronômico de 2015. Quem fez a entrega foi o colega e último homenageado na categoria José Fran-cisco Martins Pereira. Ainda durante o jantar, o pesquisa-dor Jamir Luis da Silva, representando a UD, tomou pos-se como presidente da AEAPel para o biênio 2016/2017.

Paulo Lanzetta

08/10 - Agricultura familiar e Terra Sul

Os visitantes da 89ª Expofeira de Pelotas puderam conhe-cer um pouco mais do trabalho do Arranjo Produtivo Lo-cal (APL) de Alimentos. Isso porque o Pavilhão da Agri-cultura Familiar contou com um estande da Banca 78 do APL Alimentos, onde foram comercializados sucos, fru-tas, hortaliças, geleias, doces, temperos e polpas. Produtos produzidos de forma orgânica por gente que trabalha com agricultura familiar. Na cerimônia de inauguração do es-paço, ainda foi assinada a renovação de contrato entre a UD e a Emater para a produção do programa Terra Sul.

13/07 - Cidadão sobradinhense

Divulgação

No mês de julho, o pesquisador Irajá Ferreira Antunes recebeu o título de Cidadão Honorífico Sobradinhense pelos trabalhos desenvolvidos com as sementes de feijão na região Centro Serra do Rio Grande do Sul. O ato de entrega do título aconteceu na Câmara de Vereadores de Sobradinho/RS e foi prestigiado pelo prefeito do municí-pio, por representantes da Emater/RS-Ascar, do Sindica-to Rural e dos Trabalhadores Rurais, e pelo presidente da Associação dos Produtores de Feijão do Rio Grande do Sul (Aprofeijão). Após a sessão ordinária teve início a so-lenidade oficial de abertura do 20º Festival da Feijoada de Sobradinho, que ocorreu entre os dias 13 e 18 de julho.

EXPEDIENTE: O jornal interno Linha Aberta é editado pelo Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Clenio Pillon. Chefe Adm.: José Dias Vianna Filho. Chefe TT: João Carlos Costa Gomes. Chefe P&D: Jair Nachtigal. Edição e diagramação: Cíntia Franco (CONRERP3040/RS), Francisco Lima (13696 DRT/RS) e Letícia Eloi Pinto (estagiária). Circulação: Equipe NCO. Redação: Cristiane Betemps (MTb 7418/RS), Francisco Lima (13696 DRT/RS), Elise Souza, Letícia Eloi Pinto e Victor Lannes da Costa (estagiários). Colaboração: Ana Viegas, Carmem Pauletto, Eliana Mariete e Eliz Regina. Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected].

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Fonte: SGP

Confira lista de publicações lançadas pela UD Agenda13/10 - Reunião do Projeto Protambo - ETB

13/10 - Fórum Agricultura Familiar - EEC

14/10 - Reunião para discutir estratégias na produção de mu-das de espécies nativas, - EEC

15 e 16/10 - Reunião de Che-fes da Região Sul - Concórdia/SC

Editoração

Aniversários17/10 - Diná Bandeira

18/10 - Isabel Azambuja

PUBLICAÇÃO RESPONSÁVELCircular Técnica 157Estudos de Solos do Município de Aceguá, RS

Noel Cunha

Documentos 390Avaliação visual para o monitoramento da qualidade estrutural do solo: VESS e VSA

Letiane Penning e José Maria Filippini

Comunicado Técnico 310 Como Evitar a Oleocelose em Citros

Roberto Pedroso

Comunicado Técnico 327 BRS AG: Cultivar de Arroz Irrigado Desenvolvida como Matéria-Prima para Produção de Álcool de Cereais e/ou Alimentação Animal

Ariano Magalhães

Comunicado Técnico 313 Discriminação e Delimitação das Terras Baixas no Estado do Rio Grande do Sul: Primeira Aproximação

Adalberto Miura

Circular Técnica 162 I. R. de GD Arroz: Programa Baseado em Graus-Dia como Suporte ao Planejamento e à Tomada de Decisão no Manejo do Arroz Irrigado

Silvio Steinmetz

Comunicado Técnico 309Metodologia para a Geração de Mosaicos Semicontrolados a partir de Imagens Orbitais Provenientes do Google Earth

Adalberto Miura

Documento 373 Catálogo de cultivares de batata

Arione Pereira

Linha Aberta nº 923, de 13/10 a 15/10/2015

Nesta edição, o Linha Aberta divulga alguns trabalhos e resultados de pesquisa lançados e publicados pela equipe de pesquisa em 2015, materializados em publicações como Livros, Documentos, Circulares e Comunicados Técnicos. Os materiais estão disponíveis impressos e nas Bases de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA).

Empregados vão ao Embrapa Sul

Cerca de 75 empregados par-ticipam do XXXIII Encontro de Qualidade de Vida da Região Sul, (Embrapa Sul), que ocorre nesta se-mana, entre os dias 12 e 17 de out-ubro. Nesta edição, o evento é real-izado pela AEE da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) e acontece nas águas termais de Piratuba/SC.

Dentre as atividades do evento, será oferecido aos empregados a participação em 18 modalidades de jogos, como: futebol, vôlei, cor-rida, canastra, sinuca, entre outras.

Além disso, durante os dias 16 e 17, ocorrerá a reunião dos chefes da região Sul, em Con-córdia/SC, com participação do chefe-geral, Clenio Pillon.

A programação completa pode ser consultada no blog do evento: embrapasul.blogspot.com.br.

Avaliação Visual para o Monitoramento da Qualidade

Estrutural do Solo: VESS e VSA

CG

PE

119

48

¹ Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Energia Nuclear na Agricultura, pesquisador da Embrapa Clima Temperado,

Pelotas, RS2 Engenheiro-agrônomo, D.Sc. em Tecnologia de Alimentos, pesquisador da Embrapa Clima Temperado,

Pelotas, RS3 Engenheira-agrônoma, D.Sc. em Energia Nuclear na Agricultura, pesquisadora da Embrapa Clima Temperado,

Pelotas, RS4 Engenheira-agrônoma, extensionista da Emater/RS, Pelotas, RS

5 Graduando em Agronomia na Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS

310ComunicadoTécnico

Como Evitar a Oleocelose

em Citros

de alta qualidade para exportação vem ganhando

expressão, revelou que, dentre as fisiopatias

conhecidas, a oleocelose é a que causa maiores

danos à produção de laranjas (3-4%), de tangerinas

(4-8%) e de limões (2-10%) do país, seguida pelo

colapso do albedo e pelo bufado, sendo sua

frequência bastante variável em função dos fatores

precipitação, umidade relativa do ar e temperatura

(HERMOSILLA, 2008).

No Brasil, especificamente no Rio Grande do

Sul, onde é muito importante a produção de

citros para consumo in natura, ocorreu elevada

incidência de oleocelose na safra de tangerina de

2013, principalmente das cultivares Montenegrina

e Rainha. A fisiopatia ocorreu principalmente na

Várias desordens de natureza fisiológica afetam a

produção de citros, ocasionando perda de qualidade

e redução da produtividade (OLIVEIRA et al., 2012).

Dentre as fisiopatias mais comuns, destacam-

se: oleocelose (mancha de óleo), rachadura de

frutos (fruit splitting, cracking ou rajado de frutos),

colapso do albedo (creasing), granulação, abscisão

excessiva de frutos, podridão estilar, dano pelo frio

(chilling injury), bufado (puffing), pontos escuros

na casca dos frutos (peel pitting), queimadura de

sol (sunburn), congelamento de frutos (freezing)

e estresse oxidativo pelo frio (LEGAZ et al., 2000;

AGUSTÍ et al., 2002; AGUSTÍ, 2003; AZNAR; FAYOS,

2006; LADANIYA, 2008; HOFFMANN et al., 2009).

Estudo realizado no Chile, onde a produção de citros

Roberto Pedroso de Oliveira1

Rufino Fernando Flores Cantillano2

Walkyria Bueno Scivittaro3

Mery Elizabeth Oliveira Couto4

Eduardo Tavares Spat5

ISSN 1516-8654

Outubro, 2013

Pelotas, RS

Foto

: Mer

y E

lizab

eth

Oliv

eira

Co

uto