ano 1 | ediÇÃo 14 | diÁrio | quarta - feira, 6 de fevereiro de 2013 - r$ 1,00

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ANO 1 | EDIÇÃO 14 | DIÁRIO | QUARTA - FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2013 - R$ 1,00 Circulação nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Canoas e Sapucaia do Sul POLÍTICA ENTREVISTA Pág. 5 ENQUETE Pág. 4 Qual a sua opinião sobre a internação compulsória de dependentes químicos? Você é a favor ou contra? Pág. 3 MODELO PARA O PAÍS Cachoeirinha no combate e prevenção do uso de drogas Pág. 6 e 7 Experiente secretário Müller busca Desenvolvimento, Turismo e Trabalho TRAGEDIA EM SANTA MARIA √Decretada situação de emergência em Santa Maria por causa da tragédia na boate Kiss √Promotor é contra pedidos de liberdade dos envolvidos no incêndio da boate Kiss Pág. 10 Primeira sessão plenária da Câmara abordou temas variados Os bancos de Cachoeirinha podem passar a oferecer uma utilidade que certamente agradará quem precisa passar pelas portas com detector de metal

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ANO 1 | EDIÇÃO 14 | DIÁRIO | quarta - FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2013 - R$ 1,00

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ANO 1 | EDIÇÃO 14 | DIÁRIO | quARtA - FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2013 - R$ 1,00Circulação nos municípios de Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Canoas e Sapucaia do Sul

►política

►EntrEvista

■Pág. 5

►EnquEtE

■Pág. 4

Qual a sua opinião sobre a internação compulsória de dependentes químicos? Você é a favor ou contra?

■Pág. 3

►ModElo para o país

Cachoeirinha no combate e prevenção do uso de drogas

■Pág. 6 e 7

Experiente secretário Müller buscaDesenvolvimento, Turismo e Trabalho

►tragEdia EM santa Maria

√Decretada situação de emergência em Santa Maria por causa da tragédia na boate Kiss

√Promotor é contra pedidos de liberdade dos envolvidos no incêndio da boate Kiss

■Pág. 10

Primeira sessão plenária da Câmara abordou temas variadosos bancos de cachoeirinha podem passar a oferecer uma utilidade que certamente agradará quem precisa passar pelas portas com detector de metal

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Pág. 2 ■ Cachoeirinha, 6/02/2013

A elevada carga tributária (35%) cobrada no Brasil deveria propiciar ao nosso povo serviços públicos de primeira linha, se não ocorressem tantos desvios, corrupção, obras mal planejadas, desnecessárias, nababescas, inacabadas, mal conservadas, etc. Uma parte dos tributos arrecadados destina-se também à fiscalização daqueles serviços e dos oferecidos ao público por particulares, mas sujeitos a controle oficial em face de sua natureza, visando à proteção da integridade física, da saúde, do sossego, do patrimônio, etc. Assim, paga-se por licença para demolir um imóvel, para construir, para habilitar-se a dirigir um veículo, para os bombeiros aprovarem o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio, e Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento para se receber alvará permitindo o início e a continuação do exercício de qualquer atividade econômica.

Ora, se especificamente para casos como o da boate de Santa Maria há pagamentos expressos, obrigatoriedade dessa inspeção e permissão prévias, bem como de fiscalização periódica para confirmar ou não o cumprimento das normas de segurança e demais exigências regulamentares, como se

explicam todas as anormalidades que deram origem a tão deplorável e trágica ocorrência? Agora, nada adianta para as vítimas e seus familiares as habituais e desmoralizadas promessas de “abertura de inquérito e de rigorosa punição aos culpados”, porque caem no esquecimento ou passam décadas para sair o resultado final e desconhece-se alguém importante que esteja preso. Cabe, pois, no setor de diversões e também nos lugares onde circulam diariamente muitas pessoas agir preventiva e continuadamente, sem falhas (tolerância zero).

E, para recuperar o atraso que deve existir nessa fiscalização, deveria ser pedido o apoio das Forças Armadas, que decerto e com a melhor boa vontade cederiam pessoal para receber um treinamento rápido pelos Bombeiros, e sair com um destes numa “blitz” geral que urge efetuar antes que ocorram outros acontecimentos semelhantes. Não bastam palavras: o povo espera ação, e imediata!

Adelino Soares/Tributarista

TERÇA-FEIRA Mín.17°, máx. 28°

Sol com algumas nuvens. Não chove.

PREVISÃO DO TEMPO

LOTERIAS

opiniã[email protected]

Editorial charge

artigo do dia

Os artigos publicados com a assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade dos seus autores. As cartas para o Espaço do Leitor, com a assinatura´, endereço, númnero de Identidade e Telefone de contato para confirmação deverão ser enviadas para o e-mail da Redação do Correio de Cachoeirinha: correio de [email protected] Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

tanto sofrimento deve nos ensinar algo

Neste momento, de profunda dor, cumpre à Associa-ção dos Dirigentes Cristãos de Empresa do Rio Grande do Sul juntar-se ao luto de todo povo gaúcho e externar um profundo pesar pela tragédia ocorrida em Santa Ma-ria. E manifestar sua solidariedade às famílias, parentes e amigos de todos que foram vitimados nesta catástrofe.

Mas, cumpre-nos também, com muita cautela pelo clamor do momento, chamar uma reflexão sobre os fa-tos. Como seres humanos, sujeitos às emoções próprias de cada um, temos um grande sentimento de que há algo muito errado em tudo isto. Não há como tomar conhe-cimento desta descomunal tragédia sem ficar com esta contrariedade nos perseguindo.

Cremos que a perícia técnica nos trará luz sobre cau-sas e possíveis culpados deste evento. E a Justiça saberá cuidar deste caso. Mas, e depois disto? O que aprende-remos? O que faremos? quantas mais “boates Kiss” existem por aí? quantas vezes já vivenciamos situações trágicas que, com o tempo, perderam-se em nossas re-motas lembranças?

Aquele fato ocorrido com nossos irmãos argentinos, naquela “boate Kiss” de Buenos Aires, amplamente di-vulgado por aqui, não nos ensinou nada? quantos Mor-ros do Bumba precisarão deslizar para que aprendamos algo? Quantos de nossos jovens precisarão definhar suas vidas nas drogas para que realmente se tomem medidas eficazes?

As tragédias são muitas. Algumas são coletivas, ou-tras são individuais. Mas, muitas são evitáveis. Devemos aprender com tanto sofrimento. Procurar algum ensina-mento cultural e tomar providências práticas para que estas situações não aconteçam. Devemos trabalhar mui-to, e desde já, para que a sociedade não se esqueça. Para que o debate se instale, tão logo o luto passe, em busca de soluções preventivas, legislação eficiente, aumento na fiscalização, responsabilização exemplar, de atendimen-to social, comprometimento político.

O País deve ser mobilizado para tomar providências enérgicas de prevenção em todas as áreas necessárias. Enfim, efetivamente fazer tudo que for preciso para não haver mais listas fúnebres intermináveis de catástrofes anunciadas.

Antônio Di AmicoPresidente da ADCE/RS

regularização dos Motoboys

Representantes do Denatran e de motoboys e mototaxistas não chegaram a um acordo em reunião no Ministério das Cidades sobre a aplicação das regras para cobrança

de cursos especializados previstas na Lei 12.009. Mesmo sem o consenso as regras estão valendo, inclusive a aplicação de multas e demais penalidades.

Uma empresa do Grupo GráficaJornal 2M Ltda

CNPJ nº 03.851.285/0001-62 Representante Comercial:(51) 3272-9595

Jornal Diário Oficial dos Municípios Ltda | CNPJ nº 08070493/0001-48 | Tiragem – 8.000 exemplares | Avenida General Flores da Cunha, nº 1320 sala 802 - Cachoeirinha - RS | CEP: 949100-002

Diretor geral: Moacir Oliveira Menezes | Departamento comercial: Grupo de Diários | Redação: Carolina Candido, Caroline Weigel ,Cleunice Antunes, Thiago Kittler | Diagramação: Carolina Candido| Colaboradores: Edenir Raupp, Iara Maurente

Fone: 51-34971078 | Acesse o site: www.correiodecachoeirinha.com

Tributos, fiscalização e tragédias

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Cachoeirinha, 6/02/2013 ■ Pág. 3

Qual a sua opinião sobre a internação compulsória de dependentes químicos? Você é a favor ou contra?

[email protected]

Eu acho certo, porque quando a pessoa entra nas drogas ela perde a consciência do que está fazendo, não sabe mais o que faz e faz tudo só pra sustentar o vicio. Mas não adianta internar se a pessoa não deseja largar o vicio, eles podem afastar a pessoa das drogas por um tempo, mas se ela não quiser, não vão conseguir.Francieli cardoso Eugenio, 16 anos, moradora do bairro veranópolis.

Minha opinião é que o governo já demorou tempo demais pra tomar alguma inciativa quando se trata de viciados, sou completamente a favor, já está na hora deles serem vistos como ‘doentes’ ao invés de bandidos.

Felipe paiz, 20 anos, moradora do bairro veranó-polis

O consumo de crack, cocaína e outros agem de maneira tão agressiva no corpo do usuário que ele não se dá conta do que está fazendo consigo e com a sociedade a sua volta. O consumo aumentou no país inteiro e são poucos os resultados das ações de prevenção ao uso. Acho inteira-mente válido.

Beatriz andrade, servidora pública, 48 anos, mora-dora de cachoeirinha.

Acho perigoso. Onde fica nossa democra-cia? Se a pessoa não quiser se internar, ela não vai se curar, vai dar um jeito de fugir da clínica ou vai ficar sedada o tempo todo e na primeira oportunidade vai voltar a se drogar com mais raiva ainda da sociedade que o obrigou.

Elizabeth nunes, 53 anos, secretaria executiva, moradora de cachoeirinha.

Fotos divulgação/CC

O Governo Federal estuda retirar impostos da cesta. “Como a lei que definiu a cesta básica é bastante antiga, nós estamos revisando os

produtos que integram a cesta, a fim de que possamos desonerá-los integralmente”, explicou a presidenta Dilma Rousseff.

novos produtos na cesta básica

Está na hora

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Correio de Cachoeirinha

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Pág. 4 ■ Cachoeirinha, 6/02/2013 2

Primeira sessão plenária da Câmara abordou temas variados

guarda-volumes nos bancos

Tiririca se diz desiludido e afirma que vai abandonar apolítica

A dois anos do fim do seu man-dato como deputado federal, Tiri-rica (PR-SP) já antecipou que vai abandonar a política. Em entrevis-ta ao jornal Folha de S. Paulo, o parlamentar mais votado no país na eleição de 2010 afirmou que

quer voltar a ser somente humoris-ta e que irá se desfiliar do PR em fevereiro de 2015.

— Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fa-zer mais — justifica.

polí[email protected]

A primeira sessão ordiná-ria da Câmara de Vereadores de Cachoeirinha teve, além da escolha de dos membros das Comissões Permanentes para o ano de 2013, indica-ção do Legislativo de titular e suplente para representação

no Conselho Municipal dos Direitos do Idoso – COMDI, a pedido do órgão.

O primeiro ofício da Mesa Diretora em 2013 tratou da convocação do titular da Se-cretaria Municipal de De-senvolvimento Econômico

e Turístico (SMEDT), Luiz Carlos Müller, para prestar esclarecimentos aos verea-dores.

Foi encaminhado, tam-bém, pedido de Informação do vereador Irani Teixeira (PCdoB).

gravataí

Os bancos de Cachoeiri-nha podem passar a ofere-cer uma utilidade que cer-tamente agradará quem pre-cisa passar pelas portas com

detector de metal. O primei-ro projeto enviado à Mesa Diretora da Câmara “dispõe sobre a instalação obrigató-ria de guarda-volumes em

estabelecimento bancário equipado com porta detec-tora de metal”. O projeto é de autoria da vereadora Jac-queline Ritter, a Jack (PSB).

Morreu na manhã de terça-feira dona Sue-ly Silveira Soares, 81 anos, mãe do prefei-to de Gravataí, Marco Alba. Dona Suely esta-va internada no Hospi-tal Instituto de Cardio-logia, em Porto Alegre. O velório foi realizado no Cemitério Central de Gravataí e o enterro será às 10h de hoje.

Morre a mãe do prefeito de gravataí

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Facebook/correiodecachoeirinha

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Cachoeirinha, 6/02/2013 ■ Pág. 5

Experiente secretário Müller buscaDesenvolvimento, Turismo e Trabalho

Atenção ao tráfico nas escolas

Levantamento do QEdu: Aprendizado em Foco, parceria entre a Meritt e a Fun-dação Lemann, mostra que 43% dos di-retores de escolas públicas gaúchas res-

ponderam que há tráfico de drogas nas proximidades da instituição, tendo como base a Prova Brasil 2011, aplicada pelo Inep.

[email protected]

Experiência. Essa é a palavra que melhor define

Luiz Carlos Müller, secretá-rio que atendeu ao chamado do prefeito Vicente Pires e segue à frente da Secretaria de Desenvolvimento Eco-nômico, Trabalho e Turis-mo. A voz calma e o jeito observador denunciam um homem que tem na caute-la sua melhor conselheira. Müller é o responsável por

fazer o público e o privado buscarem o mesmo objetivo, ou seja, o desenvolvimento da cidade. “Essa segunda gestão é um grande desafio, pois assumimos o Trabalho e Emprego. Decisão acertada do Prefeito, pois Desen-volvimento Econômico se efetiva quando contempla o cidadão com emprego e renda”, constata.

O empresário e contador, que cruza os corredores de

Prefeitura com passos firmes e confiantes, confessa que alguns anos atrás, se alguém dissesse que ele iria traba-lhar na iniciativa pública, negaria veementemente. Mas o convite para entrar na política do então aluno Luiz Vicente da Cunha Pires surpreendeu. Desconfiado, mas disposto a conhecer e entender a gestão pública, filiou-se no PDT e depois no PMDB, onde está até hoje.

- Para 2013, o empresário, contabilista e bacharel em Ciências Econômicas que há 40 anos iniciava seu próprio negócio, um pequeno escritório de contabilidade, acredita que gerar novos postos e oportuni-dades de trabalho seja o maior desafio da Secretaria.

“Vamos atrás de novas parcerias. Identificar mão de obra disponível, criando um cadastro e qualificar mão de obra local; Desenvolver um cadastro com trabalhadores autônomos: Pintores, pedreiros, encanadores e muitos outros profissionais que estejam fora do mercado de trabalho e pro-curando novas oportunidades”. Segundo Müller esse cadastro estará disponibilizado no site da

Prefeitura facilitando o contato entre aquele profissional que necessita, clientes e os toma-dores do serviço disponível na comunidade. “Talvez o cadastro receba o nome de Banco de Oportunidades”, anuncia

O pai orgulhoso dos filhos Luizinho e Ana Paula, que assumiram o escritório, quer encerrar o ano com o projeto Bem-vindo cidadão “a meta a médio prazo é trazer todos os serviços e setores para o mes-mo local. Hoje, temos o Procon em outro espaço.

Queremos estar todos juntos para conseguirmos atingir cada vez mais excelência nos serviços prestados a nossa po-pulação”, profetiza Luiz Carlos Müller.

ALGUMAS AÇÕES DA SMDETT

Entrevista

Foto BrunaFlores/CC

■ProfessorMuller

Assim começou a trajetória de Luiz Carlos Müller no setor público. Ele aproveita a opor-tunidade para destacar avanços como a inaugu-ração do Hotel Alano, que atende as pessoas que visitam o município. E o desenvolvimento de um turismo religioso, de lazer e de negócios. “Para 2013, vamos trabalhar no sentido de atrair mais em-presas para o município, oferecendo incentivos fiscais”, revela.

Durante os quatro anos que esteve à frente da secretaria, Müller implan-tou procedimentos que aumentaram o leque de

serviços. “Com o trabalho do meu antecessor mais o trabalho de excelência da equipe pudemos obter êxito em várias ativi-dades. A Feira do Peixe ganhou nova dimensão e criamos a Expo Cachoei-rinha, que cresce a cada ano e é, hoje, sem dúvida, um evento consolidado na região. Ampliamos, ainda, os canais de comu-nicação com indústria e comércio, como os pro-pulsores da economia lo-cal, pelo desenvolvimento econômico e qualidade de vida da cidade”, constata.

E assim realizando um trabalho de formiguinha a secretaria foi conquistan-

do o seu espaço e, hoje, é reconhecida e respeitada em todos os segmentos da sociedade cachoeirinhen-se. “Um exemplo disso é o Marcas Cachoeirinha, que premia iniciativas e empresas que buscam o desenvolvimento lo-cal”. Müller também cita trabalhos importantes de setores da secreta-ria, como a fiscalização, que realiza um trabalho intenso e rigoroso sempre na visão de que o poder público existe para ofe-recer serviços aos cida-dãos e impedir que ações isoladas e inoportunas de alguém cause transtornos ao bem público.

AVAnçoS E ConQuiSTAS

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Pág. 6 ■ Cachoeirinha, 6/02/2013

O desfile de carnaval de Cachoeirinha acontece na próxima segunda-feira, dia 11, na rua Má-rio Tavares Haussen, no bairro City Nova Fase,

nas proximdades da parada 50. Organizado pela Prefeitu-ra, através da Secretaria Municipal de Cultura, Desportos

e Lazer, não tem viés competitivo, ou seja, não existem premiações ou uma entidade vencedora ao final do even-to. Ao todo, três escolas de samba e dois blocos protago-nizam a folia na cidade. Confira os últimos preparativos de cada uma das agremiações.

rosas de ouro, nação unida, unidos da Betânia, afro-tchê e Eskenta se preparam para a folia na próxima segunda-feira

■ Integrante da escola Rosas de Ouro durante ensaio recente

Cachoeirinha e São Gabriel unidas pelo samba

Confira quem desfila em Cachoeirinha no dia 11 de fevereiroEnredos definidos, diversão garantida

Primeira a esquentar a aveni-da no dia 11, a escola de samba Rosas de Ouro homenageará o clube e bloco de carnaval Jupob, iniciado por cinco amigos e que está completando 35 anos de fundação. “É uma homenagem a um clube tradicional de São Ga-briel”, conta a dirigente e funda-dora Rosa Silveira, que inspirou o nome da escola cachoeirinhense. O clube gabrielense enviaria al-guns representantes para o desfi-

le, mas, infelizmente a viagem foi desmarcada pelo luto do Jupob: dois filhos de um dos fundado-res foram vitimados pela tragédia ocorrida na boate Kiss, em Santa Maria, segundo informa o presi-dente da Rosas, César da Silveira. Fundada em 2001 e completando 12 anos em março, a Rosas de Ouro deve levar à rua 250 foliões. Entre eles estará a segunda prin-cesa do carnaval deste ano, Joice Bandeira Santos, de 22 anos.

Integração Cachoeirinha, Porto Alegre e Parintins

A escola de samba Nação Uni-da levará três carros alegóricos ao carnaval para contar histórias do nordeste, especificamente do Rio Grande do Norte. Com 12 anos recém-completos, a Nação terá re-forços especiais para 2013: quatro

profissionais que atuam no desfile do Boi Caprichoso no Festival Fol-clórico de Parintins (Amazonas) e que participam de integração com a escola Impetrariz D. Leopoldina, de Porto Alegre, também auxilia-rão a agremiação de Cachoeiri-

nha. A informação é do presidente Gelson – ou Gel – Eduardo Bento, que também é coordenador da es-cola de samba da Capital. Penúl-tima a desfilar no dia 11, a escola está sediada no Jardim Conquista, começou com algumas pessoas e

hoje, para este ano, trabalha com uma expectativa de 250 a 300 pes-soas. Embelezando a passagem da Nação Unida pelo desfile, Juliana Andrade, de 20 anos, representa a escola como primeira princesa do carnaval de Cachoeirinha.

■ Encontros da Escola tem muita dança e descontração

■Rosas de Ouro cantará sobre clube de São Gabriel no Carnaval deste ano

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Cachoeirinha, 6/02/2013 ■ Pág. 7

rosas de ouro, nação unida, unidos da Betânia, afro-tchê e Eskenta se preparam para a folia na próxima segunda-feira

Criado em 1994 em Porto Ale-gre, o grupo Afro-Tchê tem como primeira finalidade a atuação so-cial e, posteriormente, se apro-ximou das questões culturais. Em Cachoeirinha, o grupo tem um núcleo cultural desde 2001.

O Afro-Tchê será composto por entre 150 e 200 integrantes que fecharão o desfile do dia 11. “Te-mos dois vocais, guitarra, baixo, violão, com alas coreografadas”, explica Antônio – ou Toninho – Paz, coordenador do grupo.

Confira quem desfila em Cachoeirinha no dia 11 de fevereiroEnredos definidos, diversão garantida

Sucessos para sambarGarra para driblar as dificuldades

O samba-enredo da escola Unidos da Betânia será o futebol. A entidade contará a história re-cente dos times do bairro que dá nome a agremiação recreativa, como AJB, União, BMB e Betâ-nia, que tiveram bom desempe-nho nas competições disputadas no último ano. O presidente da Unidos da Betânia, avisa que, por

questões financeiras, infelizmen-te não serão levados a avenida carros alegóricos pela escola que já tem 13 anos de histórias. Serão 200 pessoas desfilando pela Be-tânia. Seu Norbem Ritter – mais conhecido como Nenê – explica que o número não será maior por, também, questões logísticas e fi-nanceiras.

o eterno Carlos Medinao sambista porto-alegrense

Carlos Medina, ‘puxador’ nas escolas Comanches, Acadêmicos da Orgia, Império da Zona Norte, União da Vila do Iapi, Bambas da Orgia, Estado Maior da Restinga e Imperadores do Samba terá sua história cantada pelo bloco Sken-ta, primeiro a desfilar no Carna-val da cidade. Medina faleceu em 2011 em decorrência de um infar-

to. A história será contada através de cinco alas. “Nossa estimativa é de termos de 150 a 200 parti-cipantes para esse ano”, revela Luciana Bento, diretora do blo-co. E o Skenta conta, ainda, com a rainha do Carnaval da cidade. Tainá Vieira Viçosa, de 18 anos, foi eleita a durante festa realizada na Sociedade Esportiva Cachoei-rinha (Sec) na noite do dia 26.

■Rainha do carnaval Tainá Vieira Viçosa,(esquerda) junto com outros integrantes do Eskenta

■Grupo Afro-Tchê tem núcleo em Cachoeirinha, mas, foi fundado em Porto Alegre

■Grupo Afro-Tchê realiza trabalho social

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Pág. 8 ■ Cachoeirinha, 6/02/2013

A cidade possui a Comunidade Terapêutica Reviver e a Pastoral da Sobriedade, lutando para recuperar e livrar mais cidadãos do mundo do vício

pastoral da soBriEdadE

Taxa de embarque

Rodoviárias gaúchas que vendem passagens para viagens interestaduais e internacionais estão proi-bidas de cobrar taxa de em-barque. A medida foi anun-

ciada ontem pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delega-dos (Agergs) e deve co-meçar a vigorar antes do feriado de Carnaval.

[email protected]

Cachoeirinha se preocupa com dependência química e recuperação

Não é de hoje que exis-tem muitas pessoas envolvidas com o al-

coolismo e as drogas. Diariamen-te, vemos nos noticiários casos de pessoas que roubam, matam e destroem sua vida e a de suas famílias por causa desses vícios. O ano de 2013 começou com uma grande polêmica: a chama-da internação compulsória, para usuários de crack, defendida por alguns especialistas e repudiada por outros. A ideia é que a medi-da seja aplicada para dependentes que, por tamanha debilitação, não tenham mais a capacidade de per-ceber o quanto precisam de ajuda, colocando em risco sua própria vida.

Foram poucos os lugares que aderiram à ideia, que segue sendo bastante discutida no âmbito po-lítico e social. O problema é que a droga e o alcoolismo são reali-dades presentes na vida de mui-tas pessoas, colocando o assunto sempre em pauta, na busca de so-luções para resolver o problema.

Para aqueles que já tomaram consciência de sua condição e es-tão dispostos a mudar de vida, di-versos programas são oferecidos no país. Em Cachoeirinha, existe em funcionamento a Pastoral da Sobriedade e o Centro Terapêu-tico Reviver, um projeto do atual prefeito, Vicente Pires, que co-nheceu a realidade desse mundo e conseguiu se recuperar.

■ Casa principal que abriga os internos

Foto:divulgação/CC

A Pastoral da Sobriedade é um gru-po que tem por objetivo acolher e manter a recuperação de dependentes químicos (abrange todas as substâncias psicoati-vas), praticando o 12º passo que é trans-mitir a mensagem a outras pessoas e praticar os esses princípios. Ela foi criada

para acolher as pessoas que procuram por uma reabilitação e para aqueles que já se recuperaram que continuem se mantendo sóbrios e que levem seu depoimento, sua história de vida adiante.

“Dependendo da semana, participam 15 pessoas, 30, às vezes 40, de jovens

de 12, 13 anos até senhores de 60 anos”, explica um dos coordenadores da Pastoral, Ibaru Barbosa, também secretário de Obras e Serviços Urbanos do município. As reu-niões funcionam às 19h30min na Igreja Santa Luzia, nas segundas-feiras, no Vera-nópolis às terças, na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem às quintas, na Igreja São José Operário às sextas, e às 18h30min do sábado na Igreja São Vicente de Paulo.

“Eu enxergo a dependência química como um fenômeno social.

O psiquiatra do jogador Maradona, Edu-ardo Kalina, publicou uma pesquisa em que aponta que há uma porcentagem da popu-lação que tem tendência a ter um transtor-no obsessivo-compulsivo.

É uma doença que não se manifesta até que se experimente a substância. Não tem cura, é como uma diabetes, pode ser con-trolada, mas não pode ser curada”, afirma Ibaru Barbosa.

“Dentro da cultura do Rio Grande do Sul, a mamadeira do nenê disputa espaço na geladeira com a cerveja. O churrasco no domingo vem sempre acompanhado

de uma caipirinha, uma cachaça, uma cer-vejinha, é normal. A sociedade incentiva o jovem nesse caminho, mas depois que ele se torna dependente ela o exclui. A depen-dência química é um câncer, uma doença, uma ferida da sociedade”.

Quando perguntado sobre o que é ne-cessário fazer para participar do grupo, o secretário é bem claro: “É só querer. Hoje, o nosso maior desafio é fazer com que a pessoa aceite que tem uma dependência”.

■Ibaru Barbosa, coordenador de infraestrutura da Reviver, um dos coordenadores da Pastoral da Sobriedade e Secretário Municipal de Obras e Serviços Urbanos

■ Grupos de Mútua Ajuda, como o desenvolvido pela Pastoral da Sobriedade, são o primeiro passo para ingressar na Reviver

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Cachoeirinha, 6/02/2013 ■ Pág. 9

Comunidade Terapêutica ReviverIbaru Barbosa se envolve bastante

com a causa da dependência química pois já passou por isso também. Re-cuperado, ele também é coordenador de infraestrutura da Comunidade Te-rapêutica Reviver.

“A Reviver atende todo o depen-dente químico. A Prefeitura de Ca-choeirinha possui uma parceria com o Recreo (Retiro Comunitário de Re-abilitação Ocupacional) que encami-nha pessoas do sexo feminino para a comunidade de Montenegro, já que a Reviver só oferece estrutura para de-pendentes do sexo masculino”.

Atualmente, são 30 internos na Reviver e mais 20 em Montenegro que se recuperam do vício. “Eu acre-dito que os índices de recuperação de dependentes em Cachoeirinha se devam à união entre o poder públi-co executivo, a igreja e a sociedade”,

destaca o secretário.Barbosa ainda explica como fun-

ciona a metodologia da Reviver: “Nós criamos nosso próprio método a partir de metodologias já existentes, como a dos Alcoólicos Anônimos, por exemplo. O nosso carro-chefe é a espiritualidade ecumênica, que não direciona para alguma religião. É uma espiritualidade tão viva, que você pode sentir, saborear, tocar, ver. Na íntegra, ela se dá cada dia pela manhã, quando alguém dá bom dia ao colega, desejando realmente que o dia dele seja bom, e não apenas da boca para fora. É o auxílio, a ajuda, o perdão”.

Por último, Ibaru Barbosa dá sua opinião sobre a polêmica internação compulsória: “Eu fui pressionado e conquistado ao mesmo tempo, então acredito que a medida funciona para

alguns e para outros não. O depen-dente precisa de um empurrãozinho para acordar, dificilmente por si só

ele vai querer mudar. Porém, a inter-nação obrigada por lei dificilmente vai ser aceita pelo indivíduo”.

[email protected]

Royalties do petróleo em debateO presidente do Congresso,

Renan Calheiros (PMDB-AL), se reunir com líderes da Câmara

e do Senado e não chegarem a um acordo sobre a votação de vetos presidenciais. A decisão

impediu a apreciação do veto dos royalties do petróleo e também do Orçamento para 2013 na ocasião.

A Comunidade Terapêutica Reviver foi inaugurada no dia 2 de abril de 2011. No dia da inauguração, o deputado fe-deral José Stédile destacou a trajetória do prefeito. “Vicente Pires não negou a sua história e o seu problema. Os olhos do Brasil estão voltados para Ca-choeirinha que estão lançando esse projeto com recursos pró-prios e tratando a questão da drogadição como um problema de saúde pública. O exemplo de Cachoeirinha pode servir de paradigma para os órgãos financiadores, pois é preciso e necessário investir nas fazen-das de recuperação”.

A Reviver propõe um novo modelo de resgate da depen-dência química para todo o país, somando retomada de es-tudos, qualificação profissional, retorno do investimento para a comunidade e envolvimento de toda a família. Ela está localiza-da em um recanto verde de 11 hectares na Avenida Frederico Ritter, dando além da cultura tradicional do tratamento te-rapêutico – em que não existe intervenção medicamentosa – a possibilidade de fazer qualifi-cação profissional, retomar os estudos e voltar mais rápido e preparado ao convívio da socie-dade.

■ Horta da Reviver abastece a mesa dos internos e também creches do Município ■Oficina de padaria e confeitaria

■Contato com a natureza é indispensável na recuperação

■Estrebaria

Motivo dE orgulho

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Pág. 10 ■ Cachoeirinha, 6/02/2013

tragé[email protected]

A Santa Casa de Mise-ricórdia de Porto Alegre confirmou na tarde des-ta terça-feira a 238ª vítima da tragédia na boate Kiss.

Pedro Almeida foi um dos primeiros a ser transferido do Hospital Universitário (Husm) na manhã do incên-dio e morreu no início da

tarde.A namorada de Pedro,

Natane Ribeiro da Silva, se-gue internada no Hospital Mãe de Deus.

Morre 238ª vítima da

Tragéia na Boate Kiss

Em um novo capítulo no jogo de empurra entre as esferas estadual e municipal, o governador Tarso Gen-ro e o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, falaram nesta manhã à Rá-dio Gaúcha sobre a responsabilidade no incêndio que culminou em 237 mortes na boate Kiss na madrugada de 27 de janeiro.

Em entrevista ao programa Gaú-cha Hoje, transmitido em Santa Maria, Schirmer afirmou que, de acordo com a legislação estadual, compete ao Cor-po de Bombeiros vistoriar e fiscalizar instalações e equipamentos de preven-ção e proteção contra incêndios.

— À luz do que diz a legislação o que a prefeitura deveria ter feito, fez. Além do mais, foi feita uma avaliação, foi feita uma fiscalização, pelo que de-termina a lei, uma vez por ano, no dia 19 de abril de 2012, às 20h40min, em que os fiscais da prefeitura alertam a empresa de que seu alvará de bombei-ros venceria em 21 de agosto de 2012 — afirmou o prefeito.

Na Capital, ao falar ao programa Gaúcha Atualidade, o governador Tar-so Genro reagiu:

— Quem dá o alvará é o prefeito, quem permite o que abre é o prefeito. O prefeito não estava sequer infor-mado disso, como é natural, mas essa colocação de dizer que os bombeiros que abrem e fecham não é verdadei-ra. Nesse momento, todos os prefeitos estão determinando o fechamento dos lugares que não estão funcionando re-gularmente.

E acrescentou, sem fazer referência direta a Schirmer:

— O administrador sério, honrado, ele não sai se safando, dizendo que não tem nada que ver.

O governador admitiu que o laudo dos bombeiros era precário. Ainda as-sim, questionou os motivos de o esta-belecimento estar aberto sem o alvará e defendeu que o inquérito policial, caso necessário, aponte também a res-ponsabilidade dos agentes públicos.

— Por que o poder público não to-mou conhecimento e fechou o estabe-lecimento imediatamente? — questio-nou Tarso.

Schirmer também comentou a ação do inquérito policial e a intenção da prefeitura para que os fatos sejam es-clarecidos:

— Quero toda a apuração da ver-dade. Doa a quem doer e que vá às úl-timas consequências. Com seriedade com responsabilidades. É o mínimo que devemos a todos os cidadãos.

Decretada situação de emergência em Santa Maria por causa da tragédia na boate Kiss

A secretaria munici-pal Extraordinária de Ação Comunitária,

informa, por meio de nota à im-prensa, que o governo Federal publicou no Diário Oficial desta terça-feira a portaria assinada pelo Secretário Nacional de De-fesa Civil, Humberto Viana, que estabelece situação de emergên-cia em Santa Maria, consideran-do a tragédia na boate Kiss, no

domingo, dia 27 de janeiro. Com o reconhecimento de

que a cidade está em situação de emergência, agiliza a libe-ração de recursos por parte do Governo Federal, permite que sejam feitas contratações emer-genciais a fim de suprir a de-manda excedente que precisará de serviços públicos urgentes; e dispensa a licitação dos contra-tos de aquisição de bens neces-

sários às atividades necessária, em consequência da tragédia _ de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabi-litação dos locais mais afetados _ desde que possam ser conclu-ídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterrup-tos.

O Decreto Executivo tem prazo de 90 dias, contando a partir do dia 27 de janeiro.

Promotor é contra pedidos de liberdade dos envolvidos no incêndio da boate Kiss

O promotor Joel Dutra, do Mi-nistério Público Estadual, encami-nhou, nesta terça-feira, a manifesta-ção contrária aos pedidos de liber-dade solicitados pelos advogados dos sócios da boate Kiss, Elissan-dro Spohr e Mauro Hoffmann e do produtor da banda Gurizada Fan-dangueira, Luciano Augusto Boni-lha Leão.

O juiz Ulysses Louzada deve se manifestar ainda nesta terça-feira a respeito do relaxamento das pri-sões.

Segundo o delegado Marcelo Arigony, será investigado também se os extintores utilizados na dan-ceteria eram próprios para o local. Após a perícia, a Kiss será nova-

mente lacrada até a conclusão do inquérito civil.

Já um dos sócios da boate, Elis-sandro Spohr, o Kiko, pode deixar o hospital em que está internado, em Cruz Alta, até o fim da tarde desta terça-feira.

O depoimento dele é um dos mais esperados pela Polícia Civil, que cumpriu mandados de busca em estabelecimentos e na casa de Kiko atrás de documentos os quais comprovariam as suspeitas de que a boate funcionaria super-lotada.

O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de do-mingo, quando a banda Gurizada

Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos piro-técnicos durante a apresentação.

O fogo teria iniciado na espu-ma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.

Sem conseguir sair do estabe-lecimento, pelo menos 237 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas te-riam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários.

A tragédia, que teve repercus-são internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mor-tos nos últimos 50 anos no Brasil.

Empurra empurra entre Tarso e Shirmer

Bombeiro que deu o alvará à boate Kiss diz ter feito “tudo dentro das normas”

A boate Kiss só foi aberta em 2010 porque o então major Daniel da Silva Adriano considerou o local seguro para o público. Mesmo sem um Plano de Prevenção e Combate a Incêndio — fato que ele nega —, o oficial assinou o alvará do Cor-po de Bombeiros, permitindo que a casa noturna fosse autorizada a funcionar pela prefeitura. Conhe-cido na sociedade santa-mariense, Adriano, que chegou a ser chefe

regional da Defesa Civil, agora é coronel da reserva.

Em entrevista a afirmou ter feito “tudo dentro das normas” ao assi-nar o alvará que chancela seguran-ça na Kiss — palco da maior tragé-dia da história gaúcha, que vitimou, até agora, 237 jovens.

Em nenhum momento da con-versa, que durou 21 minutos, o oficial alterou a voz. Alternou mo-mentos de aparente boa memória

com outros em que não soube pre-cisar informações básicas sobre o alvará que assinou. Questionado sobre a ausência de um responsável técnico nos documentos que teriam subsidiado a concessão do alvará, foi enfático: “havia planta e havia um responsável técnico”.Além de chefiar a Seção de Prevenção de Incêndio do 4º CRB, Adriano assu-miu, em algumas vezes, o coman-do regional dos bombeiros.

• Fonte Clic RBS

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Cachoeirinha, 6/02/2013 ■ Pág. 11

[email protected]

Sagitário: Você entra em uma nova fase mais voltada para sua intimidade e vida

doméstica. O momento é de in-trospecção e retomada de emo-ções que devem ser deixadas no passado. Um de seus pais pode precisar de você.

Escorpião: Esta é uma fase de algumas alegrias em meio à pressão e tensão que tem vivido nos

últimos meses. Uma pessoa es-pecial pode mexer com seu co-ração e desencadear uma nova paixão. No entanto, nenhuma atitude deve ser tomada ainda.

Virgem: Muitos planetas em Peixes movimentam seus re-lacionamentos, tanto

os pessoais quanto os profis-sionais. O momento pode ser confuso, caso seja necessário fazer escolhas definitivas. Adie se possível.

Câncer:Certa sen-sação de alegria exagerada pode acometer você. O

dia pede discernimento nas es-colhas e atitudes racionais, es-pecialmente as que envolvem seus relacionamentos. Tome cuidado com seus investimen-tos. Cuide de suas finanças.

Peixes: Muitos pla-netas em seu signo tor-nam sua energia vital bastante intensa. É hora

de tomar algumas atitudes que fo-ram adiadas há semanas, mas tome muito cuidado com escolhas mal fei-tas. Podem haver ilusões e enganos.

Aquário: Esta é uma fase mais confusa, em que algumas escolhas podem ser mal feitas, especialmente as rela-

cionadas às suas finanças. Caso seja necessário assinar um con-trato que envolva dinheiro, leia--o atentamente ou adie, se for possível.

horóscopoÁries: Nesta fase você deve tomar cuida-do com atitudes confu-sas e impulsivas, pois

seu regente se encontra muito pres-sionado. Procure dar passos certei-ros e estar ciente de suas escolhas. Tente agir racionalmente neste dia.

touro: Seu regen-te recebe ótimas vibrações e, unido à fortuna e Júpiter,

beneficia intensamente seus re-lacionamentos e suas finanças. Marte em Netuno unidos em Peixes pede discernimento na escolha de novas amizades.

Gêmeos: Seu regen-te entra em Peixes e, unido a Netuno, pode trazer algumas

confusões aos seus dias. Marte também em meio a essa energia pode motivar você a posturas e atitudes impulsivas. Tome cui-dado com novas escolhas. Seja racional.

Leão: Nesta fase você deve tomar mui-to cuidado com suas finanças, especial-

mente se estiver envolvido com uma parceria ou sociedade. Não tome atitudes irracionais, basea-das no impulso. Amor e intimi-dade em alta.

Libra: Questões rela-cionadas a projetos de trabalho podem se tor-nar um pouco confu-

sas. Se for obrigado a tomar uma decisão definitiva, seja absoluta-mente racional, escolhas erradas podem ser feitas neste período.

Capricórnio: Esta pode ser uma fase de confusões, caso espere entender os aconteci-

mentos através dos processos ra-cionais. O momento deve ser de entrega, caso contrário, algumas escolhas erradas podem ser feitas. Adie decisões definitivas.

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Marcelo, de 3 anos, fruto da relação com o nutricionista Daniel Cady, 26. E quando o assunto é a boa forma, Ivete prova que está com tudo em cima. A cantora, que mede 1,75m, perdeu 8,5 Kg em dez semanas com um programa especial de alimentação e treinamento funcional, orientado pelo marido, o nutricionista Daniel Cady.

Novo Bozo não agrada, mas o programa do palhaço deverá estrear após o Carnaval

O cenário está todo montado pelo SBT (será um circo), os personagens definidos

(com a volta de Vovó Mafalda e tudo) e comenta-se nos corredores que o programa “Bozo” está previsto para estrear em fevereiro, logo após o Carnaval. Ainda assim, existe uma certa desconfiança com o novo palhaço. Dizem que seu intérprete, Jean Santos, não é carismático e que lhe falta um pouco de jogo cintura no ar. Bom, já deu para notar... Muita gente diz que

não entendeu porque Nelsinho Tamberi, produtor musical do Domingo Legal, não foi escolhido já que foi bem teste.

Carismático ou não, a volta do palhaço ajudou o “Bom Dia & Cia” a vencer o “Encontro com Fátima Bernardes” várias vezes. De qualquer forma, um piloto do programa já foi gravado em dezembro e teve Murilo Bordoni, produtor do “Programa do Ratinho”, intrepretando o Papai Papudo do bordão, dono do bordão “5 e 60” (quando Bozo lhe perguntavam as horas).

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da IgrejaCatólica Tenente

(abrev.)Maior

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Quarta-feira, 6 fevereiro de 2013 www.correiodecachoeirinha.com

Está na hora

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Correio de Cachoeirinha

internet Segura não é uma coisa só de crianças

Em Gravataí

Se pensa que um artigo so-

bre Internet Segura versa irremedia-velmente sobre os riscos que tem para as crianças, desen-gane-se. Se está a lê-lo e é um adulto, é um utilizador da Internet e, por isso, está também cer-cado de perigos: uns mais evidentes, outros bem es-condidos.

Como se celebra esta terça-feira o dia Europeu da Internet Segura, deixa-mos-lhe alguns conselhos, com a ajuda do portal In-ternet Segura, que promo-ve hoje uma série de ini-ciativas por todo o país.

Os erros mais comuns na Internet prendem-se com a mentira. Desde quem está de baixa médi-ca, mas coloca fotografias de lazer no Facebook a mentiras conjugais, por exemplo. Ou aspectos da nossa vida que não que-ríamos que um potencial empregador soubesse.

Mas está tudo lá, no ma-ravilhoso mundo da Inter-net. Na hora da entrevista, o potencial patrão já sabe tudo sobre nós, mesmo aquilo que não era preci-so.

Daí que se tem dúvidas sobre alguma coisa que quer colocar na Net, pen-se duas vezes.

Se já expôs e continua a ter dúvidas, apague, porque não sabe que utili-zação futura terá, nem se, por causa disso, até pode perder grandes oportuni-dades de trabalho, ou ser despedido se já tiver um.

Ou seja, não dizer on-line o que não diríamos pessoalmente é uma regra importante a cumprir.

São uma fonte popular e fácil de estabelecer con-tacto e, por isso mesmo, devemos tirar o melhor partido delas. A página de perfil terá de ter, necessa-riamente, dados pessoais, mas é preciso ter cuidado. Sobretudo se o utilizador for um menor, claro, por causa dos predadores online, mas os adultos também devem ter cuidado: «Lembre-se que, por exemplo, referir os seus rendimentos anuais é convidar sujeitos mal-inten-cionados a tentar explorá-lo. Se, além dos rendimentos, referir também a sua loca-lidade, o trabalho destes criminosos está altamente facilitado».

Depois, o risco da apro-

priação de identidade. «Os criminosos virtuais tentam enganar os utilizadores menos atentos. Uma forma de o conseguir é entrando de forma ilícita no perfil dos utilizadores dessas redes e, através destas, enviar men-sagens aos amigos da lista da vítima com mensagens de publicidade, phishing, SPAM». Outro risco: as fal-sas identidades.

A verdade é que, mesmo

que queira apagar um con-teúdo que colocou na net, ele muito dificilmente desa-parecerá. No Facebook, por exemplo, amigos de amigos poderão ver os comentá-rios que eles fizeram a uma foto sua e, assim, ver essa foto e copiá-la. Portanto, «a regra de ouro é: tudo o que for colocado na Internet deixa de ser privado». Está a ver a bola de neve?

Para minimizar os riscos, não forneça inadvertida-mente dados pessoais, nem aceite pedidos de amizade se o conteúdo da página do utilizador o deixar descon-fortável ou se não conhecer a pessoa. Para além disso, não responda a comentários ou conteúdos ofensivos.

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