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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 20 DE OUTUBRO DE 1920 N. 785 MREDACÇA-OEflDMINISTRACA-O >* „/; J* "^ - "*"""". -"*~r--,__-^f MUM_R0 avulso, _ 00 R?X Lg^ADoQUUlDOR.ie^.^vt .y*^-_>^ -^C—^-^^J?_. ^ _J^r-"- cjk ".MERO ATRAZAC., 500 E* J, AVENTURAS DE CHIQUINHO B|ifl_frj / 4a l|L Pingado chegou istrodia de Saquare- Chiquinho, á vista do ridículo persona- .-KJL^ ^^ yt^_!L_ Z J—: ma e andava tonto pelas ruas da cidade, á gem. se promptificou immediatamente a laia. I i.^*"^ ___»»-' procura do primo Zéca, que morava num oriental-o e disse-lhe que seguisse por B||HHj palacete do morro da Favella, quando en- aquelle caminho e subisse aquelk morro tjÊSSÉ] j controu Chiquinho.| que encontraria o parente.__fEJ_«!__ 7"71' ¦¦-—.,ç_l:'-">- ^mmW&^Sma mmmmmma\C^-^õít^Ê mmW/^-^V^^/ Chiquinho arranjou logo uma idéa e, de accordo com o Jagunço, sePingado eh egou em riba Ao morro e qual não foi a sua vesuram os dois com as roupas velhas do pessoal da casa e correram de- surpresa ao ouvir o seu nome por dois indivíduos que Pressa para junto de um casebre do morro.nunca vira mais gordo... (Continua).

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 20 DE OUTUBRO DE 1920 N. 785

MREDACÇA-OEflDMINISTRACA-O >* „/; J* "^ - • "*"""". -"*~r --,__-^ f MUM_R0 avulso, _ 00 R?X

Lg^ADoQUUlDOR.ie^.^vt .y*^-_>^ -^C—^-^^J?_. ^ _J^r-"- cjk ".MERO ATRAZAC., 500 E* J,

AVENTURAS DE CHIQUINHO

B|ifl_frj / 4a l|L Zé Pingado chegou istrodia de Saquare- Chiquinho, á vista do ridículo persona- -KJL^^^ yt^_!L_ Z J—: ma e andava tonto pelas ruas da cidade, á gem. se promptificou immediatamente a laia.I i.^*"^ ___»»-' procura do primo Zéca, que morava num oriental-o e disse-lhe que seguisse por B|| HHj

palacete do morro da Favella, quando en- aquelle caminho e subisse aquelk morro jÊSSÉ] jcontrou Chiquinho. | que encontraria o parente. __fEJ_ «!__

"71 ' • ¦¦-—.,ç_l:'-">-

^mmW&^Sma mmmmmma \C^-^õít^ÊmmW /^-^V^^/

Chiquinho arranjou logo uma idéa e, de accordo com o Jagunço, se Zé Pingado eh egou em riba Ao morro e qual não foi a suavesuram os dois com as roupas velhas do pessoal da casa e correram de- surpresa ao ouvir o seu nome por dois indivíduos quePressa para junto de um casebre do morro. nunca vira mais gordo... — (Continua).

AVENTURAS DE JOÃO GARNIZÉ (Continuaçlto) o TICO-Ti CO

i:

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GVhi-v approximou-se do gatuno que Jagunço segurava ...acompanhado de doi< guardas e do testemunho de

pelo bigode e reconheceu o dono do hotel. Mandou chamar Garnizé e Jagunço, partiu para a delegacia, mas pelo ca-

a policia,..e o gatuno... mi nho encontraram.

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K^ / I & M*tnL TBiÉi ^

|iJb^_ÉÍ__hda_B_Ma»»Ct»_ii .> ¦»¦¦¦_ —_<¦,.,

...acompanhado de outro guarda, um velho de óculos, qtie reclamava a prisão de Garnizé, dizendo que por elle ha-via sido roubado. Jagunço reconheceu no velho de óculos o dono da talwileta qtie lhe havia ?idu roubada. Chegados upresença do delegado. Jagunço pediu a palavra e disse que.

§tJBÍr^^íPt .^^^^j^ígiíiS^^

,. .o typo de óculos cra um falsário que explorava a claridade publica, que o verdadeiro "tégb era o seu patrão

ttue' rião tinha uma perna e usava um olho d« vidro. Resultado : o hoteleiro foi preso e o homem dos óculos e Garnizé

portos cm liberdade, sendo este convidado para ser guarda civil.

_'v3ío+o-k-«ho!-OtOO-k>«>íK>-'0+c?-K>í<>'h<?'^o^<>h<>-J-o^o-fC>*r^^<«<>«><>>o o TICO-TICO o-\-o*o.$

0proporções e progressões. Aconselho os livros: Arithmetica Ce- <*•lestino de Castro. Na falta desta serve a de Vianna. Geo- Ametria F. C. e F. T. D. Trigonometria de Thimoteo Pereira, jL

Com respeito â methodologla de Comte só o ami_,_ lendo Âa sua obra, para fazer uma idéa mais exacta. J*

C. B. do Amaral (Villa Americana) — Em tempo rece- Abemos a sua reclamação, que transmittimos a quem de direito Ye que respondeu nada poder fazer quanto ao abuso dos ven- Tdedores que pedem 600 réis pelo numero d'0 Tico-Tico. Tre-, vzentos réis é o preço, mas vá lá que os homens peçam quatro- TJcentos... Mais, é um abuso inqualificável! O

ilfademoiselle Trá-lá-lá (Rio) — O que se nota na sua 4.graphla é o traço intellectal, mostrando uma individualidade Aque se não satisfaz com o ideal caseiro geralmente attribuido Xás pessoas do seu sexo. Ha de facto um yrande idealismo queparece ser uma justa ambição de saber. Sua natureza é ca-prichosa, mas ainda nessa feição predomina a tendência parao estudo. Ha uma notável dignidade no seu feminismo. Vê-seclaramente um desejo de independência que lhe não será dif-ficil realisar, attenta a sua grande forga de vontade. Os si-gnaes affectivos são também evidentes, dando á sua persona-lidade maior attracção. Tanto mais quanto ê também muitobondosa.

J. P. Xj. (S. Paulo\ — A sua lettra indica uma naturezaforte em instinctds de prazer, mas ao mesmo tempo sonhadora,e bondosa de coração. Sua vontade é assaz poderosa: não recuadeante de obstáculos, desafia-os mesmo. Isto quer dizer quetem muita audácia. E', porém, bem intencionado. Dispõe demuita perspicácia, é expansivo, mas ponderado. O seu espirito,embora terno, é Inclinado a caprichos autoritários.

Isabel de Moraes (Rio) — Io — Receberá, se todos os diaspensar nisso com firmeza e anciã. 2o — Deve continuar, se apessoa corresponder aos seus sentimentos. 3» — Não posso res-ponder sem saber de que doença se trata. Mas o melhor éa amiguinha escrever para a secçâo medica d'0 Tico-Tico, aoDr. Durval de Brito.'

Nail (Nictheroy) — O característico da sua lettra é o deuma creatura que sabe o que quer e sabe querer, isto é, douma pessoa perspicaz e cheia de força de vontade. Não per-de muito tempo em idealismos. Isso. porém, não quer dizerque os não tenha. Mas reage promptamente quando por viad'elles soffre qualquer desillusão. E trata logo de sonhar ou-trás cousas. Nem por isso se lhe pôde chamar inconstante.Ha muita firmeza no seu querer, principalmente em se tra-tando de dinheiro. E' faceira, comquant» não expansiva. E'bondosa, á parte o eg-ismo pela posse de bens materiaes.

O horóscopo desmerece um pouco o estudo grapholo-gico e affirma que a mulher nascida sob o signo Escorpião serápérfida e mentirosa. Terá máo gênio e folgará sempre de fa-zer prevalecer a sua opinião. Terá belleza e garridice. O seucoração não será Inclinado á bondade, apezar de seus modosadocicados. Com dlfflculdade encontrará marido. Melhorarácom a idade, mas tornar-se-á melancólica.

Leu Pereira (Minas) — O SiJ. P. Muller reside em Copenhagu».capital da Dinamarca.

Levada da Breca (Santos) -Pois se Já conhece todo o «di/icíf.

dê-lhe uma mão ,ae cal para attenuar a vermelhidão, trans-formando-a no tom roseo.

Mas, com franqueza: não tem mais que fazer?Vários leitores (Rio) — Brevemente será publicado n'uO"

Tico-Tico" o Jogo da Gloria, que os amiguinhos pedem._-i4Ía..ia Nunes (Rio) — Logo se v8 que não ê possivel.

Cada "coupon" dá entrada a um menino ou menina.A differença da 2 anmos pode ser tolerada.M. C. C. (Taquatinga) — A mulher nascida sob o seu

signo será bella e amante da natureza, simples, meiga e agra-davel na convivência. Só será feliz no casamento se se con-sorclar com um homem de idade, caracter e gostos iguaesaos seus. Será excellente esg^sa, porém infelizmente poucocuidadosa da ordem e do arranjo domésticos.

Iná (Rio) — Temperamento idealista, cheio de vaidade,mas sem energia de vontade. Tem multa grandeza d'alma parasupportar as freqüentes deslllusões provocadas pela sua vai-dado. Sabe fechar-se então, no seu idealismo, até que o seuorgulho se expanda em novas incursões. O seu espirito é umtanto dispersivo. Tem ás vezes rasgos de cólera estranhaveia.Pouca bondade cordial.

C. C. (Catnguazes) — Mande comprar os prepanandos es-pecificos para os males a que se refere, aqui, na Avenida RioBranco n. 137, Io andar.

— A sina da mulher nascida em 2 de Junho ê a seguinte:Será de grande constância, de gênio altivo, porém de exterio-rísação delicada. Amará muito a natureza; não obstante, serámulto inclinada ao casamento, porém só encontrará felicidadereunindo-se a um homem de idade e gosto iguaes aos seus.Não será muito cuidadosa de sua saúde e isso porá em risco asua existência, antes de chegar a velhice.

C. A. Z. (Rio) — Só agora me chegou ás mãos a suacarta. Interesso-me deveras pela sua causa e respondo: Oque precisa estudar bem. para saber na "ponta da lingua", sãoas operações -lgebricas e a theoria dos radlcaes (raízes). Naarithmetica fracções ordinárias e decimaes, raízes em geral. DR. SABETUDO

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•_<Chlnulnho pregando ün massas i — ...e fiquem sabendo que, para se ter a cutls formosa e avelludada, ê '.n-

dispensável usar sempre o pó (le arroz Lady ! E' o melhor que conhe.o e nAo é o mais caro !Mrdlnntc um scllo dc SOO réis mandaremos um Cii tnlogro Illustrado de Conselhos de Belleza <¦ uma amostra«o LADY. Caixa grande 29500, pelo Correto 39200, cm todas ns cosns do Brasil — Deposito) Perfumaria Lopes, Oca-

-uiijnua _•_ — Rio — Treço nos Estados: Caixa grande 3$ 000, pequena 600 réis.f0'tK^I*ô-*_>_<>_<><>-^-<>*<>>04

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0v0*0 o T I C 0-T ICO <>*<>*<»í'^^<>*<^^9.<> Creança curada com n "^MXIR OE FOGUEIRA'326

iAmélia de Cnrvi\lho Branco — '£ anno» de Idade — Balti»...venho por meio desta agradecer a cura que o ELIXIRD>B NOGUEIRA do rheo. Chco. João da Silva Silveira ope-rou em minha filha AMÉLIA, de 2 annos de idade, a qualsoffrta de um padecimento' de «¦•cerra» c tumoreM por todoo corpinho.

(A) Amélia de Carvalho BrancoBahia — Rua do Pilar n. 77Os documentos, narrando minuciosamente todas as cu-

vas obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do PharmaceuticoJoão da Silva Silveira, estão cm poder dos únicos fabri-cantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62,com as firmas devidamente reconhecidas.

GRANDE CONCURSO INFANTILConformo ficou dito no numero d'0 Tico-Tico de

9 cio Junho (7GC), publicamos hoje o 5" "eotipon"" doGRANDE CONCURSO INFANTIL, que tem como pre-mios 3 APÓLICES DA DIVIDA PUBLICA, o qual de-verá acompanhar a solução da pergunta já apresentada.

Emprezo Industrial de Tintas papa Escpevzf"ROYAL FOX'

Rua da Alfândega 119 — Rio — COUPON N. 5

Nome

Edade

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I O «Coupon» n. fi sahiiá a 3 de Noverolir.)

DEPOIS DE 12 ANNOSPor moléstias c abusos próprios da

edade, meu filho, depois dos doze an-nos, começou a enfraquecer muito, terperturbações nervosas, insomnias, te;'-rores nocturnos, grandes olheiras,fastio absoluto e completa inapüdãopara o estudo. Consultando com me-dico de familia, depois de experimen-(ar alguns tratamentos, receitou du-chás, exercicios moderados c, comoremédio e fortificante. unicamente o"I0D0LIN0 DE ORH"foi o suficiente para que o menino empouco tempo recuperasse o appetite, amemória e a saude completa. Tãogrande resultado obtido unicamentepela hygiene o o uso do grande for ti-ficante IODOLINO DE ORH, mereceser propagado; é o que faço.

Justino Ennes MartinezRio, 18 de Fevereiro de 1915

EM TODAS AS PHARMACIAS E DROGARIASAsenlM : SILVA GOMES & V.

Leiam a LEITURA PARA TODOS, o mellior ma-gazine mensal.

i

Clinica Medica dM) Tico-Tico»CONSULTAS 1>.\ SEMANA

Auren — (Rio) Uso antea de cada refeição principal2 comprimidos ovaricog do "Instituto Medicamenta".

>i« de çadí refeição, tome uma colher üo "IClixirBiptonico". Durante oa 5 ou 6 dias que ' época

rada, use, pela manha e' a noite, uma cápsula d- "Aplol. Ilomollç".

G. L. (Recife) — TJxlcrnamentc appllque : pomada mi -ai tielhuloii.nl.1 30 grs. em fricções nos pontos Indicados.

Internamente use o "Xarope Blodurado Fontoura", umacolher d. pois de cada refeição.

S. Alves (Nicthcroy) — DO á creança : magnesia fluida1 vidro, citrato de sódio 8 grs., tintura de condilrango

., tintura de génclana :; gr., Xarope de norteia 80grs, — uma colherinha de I mu 1 horas. Anli s <lo cuia re-

administre-lhe um comprimido "Fermento Lactlcoira".

A. s. T. (Campo Grande, Rio) — Uso o "Maleltosan"—3comprimidos por dia. Dominados os accessos febris, Inioleo tratamento reconsUtuinto, fatsendo, por semana, li Inje-cçfies Intramufoalaree oom as ampolas do "Blotonlco",

l-'„ Vllhcnu (S, Paulo) — Uso o "Boldeno" de OrlandoRangel — duas COlhertnhaS por dia. Antes de cuia refel-;i". tome 2 comprimidos de " 1 It-paliiia" do "instituto Mc-

I; ¦ ¦, • 111 • ¦ 11! I • " .

I). u. (Juls de Fora) — Nao rocohi a carta alludida.Queira ter a bondade de escrever novamente.\. |. (Mlracema) — E' necessário proi-cicr com me-thOdo, iniciando o tratamento com o emprego (Ia '. ul.íi.>-.<.>-mi.-i, para combater a vermlnose, O resto serA logo ap.1. OUvelrn (BellO Horizonte) — Faça a crcanci usar os"Comprimidos Thyroldli s" do "Instituto Medicamenta"Comei empregando apenas um comprimido por dia e, se oremédio fOr bem tolerado, passara a empregar um compri-mido peta manha e outro fi. noite.

x. Leal (Florianópolis) — Faça as refeições A hora. usando depois de cada repasto uma colherinha doestivo Plnol". RegularUe as tuncçSes Intestlnaei usan-do p>ia manha o á noite ura comprimido do "Lacto-Purga"iDR. DURVAL DU BRITO.

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade da "Soo. Anonyma Ô MÁLHÇ" /.;-— Publica-se as Quartas-feiras>,..,„,,, Director-gerente: A. Sérgio ÔA Silva Júnior

rELEPHÔNESGERENCIA NORTE S402Beoaccão » 6052Annuncios S81B

ASSIGNATURASAnno6 Mezes.

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atrazado soo rs.164, RIU DD 0UV190R - RIO DE JANEIRO

A? assignaturas começam sempre no dia i." do mtz em que forem tomadas, e sô serão anceitas annual on semsstralmenta

As lições de VovôCOLOMBO E CABRAL

Meus netinhes :Tenho uma netinha que é curiosa como

toda creança intelligente. A propósito des-ta ou daquelia data enche-me de pergun-tas. A's vezes, sem propósito nenhum, mau-da-me perguntar isto ou aquillo,

O diabinho quer saber, tem a anca deconhecer as cousas. Está muito bem. To-

A das as creanças devem ser assim,X A propósito da data do descobrimento daA America, que passou no dia 12, a minha£ netinha mandou me perguntar:(\ 1° — se foi Colombo q'.iem descobeiu aAmerica ;X ' 2° — se foi Cabral quem descobriu o

Brasil,

Ha quem diga que Sileno, poeta e nisto- briu.a por dedueções de toclos aquellees si-riartor grego que floresceu 1329 annos an- gnaes a que acima alludi.tes da nossa éra, allude francamente â Mas o que ê interessante no grande p.is-America, está visto que com outro nome. so que deu Colombo, meus netinhos, ê mie 'Mas admittamos que tudo isso seja fan- elle quiz uma cousa e conseguiu outra. 'tasia. Mas o que ninguém pôde hoje negar Atirou num pássaro e matou outro passa- 'é que no século X os scandinavos estabe- ro, como diz o povo. Colombo descobriu alecidos na Irlanda já conheciam a Giroen- America; mas o que elle queria descobrir 'landia. E a G.oenlaniia está collocada na eram as índias, pelo caminho do Occidente.America. Hoje ninguém mais tem duvidas a esse '

Le Bas, na sua Historia da Idade Media, resPeHo. Colombo já em território ameri-conta que no anno de 982, o inglez Erico. can0 s»PPimha-se em território indiano. 1

' lKÍlBfla9

Pedro Alvares Cabral, segunda a tela doP. Velho.

o Ruivo, descobriu uma casta coberta derica vegetação, o que lhe fez dar ao paizo nome de Groenlândia (terra verde). M.istarde, Leif, filho de Erico, caminhou parao sul. e foi até o rio S. Lourenço.

Ahi está portanto a America descebertacinco séculos antes de Coíombo.

Estabelecidos na Groenlândia os irlande-zes desceram ás terras do sul. Foram aLavrador, a Temi, Nova, ao S. Lourenço,como já dissí e até as costas da peninsu-Ia de Florida.

Muitos outros navgntes estiveram tam-bem em t:rras do Novo Munío.

Deante disso, póder-se-ã dizer, que Co-lombo descobriu a America ? Póde-se.

Durante a idade media, muitos dos co-nhecimentos humanos apagaram-se. MuitasIlhas, muitos pedaços da terra já conheci-dos antigamente desappareceram da memo-ria dos povos. Ao renascer no povo euro-peu a anciã de navegar e descobrir, tive-ram essas ilhas, esses pedaços da' terrajue ser descobertos. Querem um exemplo ?— as Canárias. As Canárias eram conhe-cidas na antigüidade, — depois toda agente dellas se esqueceu e no século XIVos navegadores tiveram que descobril-asde novo.

Quando Christovão Colombo appareceuinstigando as cortes para o descobrimentodo que hoje se chama America já o nos-so continente tinha desapparecido da me-moria dos povos. Desconfiava-se que ha-via terras para o occidente, mas apenas sedesconfiava. Ninguém affirmaya com se-gurança.

dahi o nome que receberam os selvagensnaturaes da America — "indios". Foramchamados "indios" porque toda a gente, notempo, pensava que'o Novo Mundo que ha--bitamos nada mais fosse do que um peâa-ço da índia.

Resta-me agora falar de Cabral. Mas hauma difficuMade que me vem tolher ospassos, ou melhor a penna. As lições doVovô, segundo é habito n'0 TieO'Tico, rum.

I Ippi: *

mJÊmm Hgg >Wi ttssr *O

te

te

teWÊÊÊ o

Christovão Colombo, retrato do mustu de X.Uadrid.

E desconfiava-se porque a diversos pon-tos chegavam signaes de que aqui para onosso lado havia território habitado. NosAçores, no cabo de S. Vicente, contava-se Ca vão além desta pagina. O Carlos Ma-

Essas duas estão n™se ro!. «"e áns 1,ra,a3 chegavam de tempos em tem- nhães, o dedicado redactor-chefe do nossopos cannas e^pinheiros levados pela corren- jornal,, fica mais feroz do que um tigre

i» nosso 1tr^í certas perguntas q.ie põmi a gente Açorestonta e oue emh.-Ltnr.am. - - . ' I

Falemos e:n primeiro logar de Colombo. . \,°S<i'ly Que a minha netinha qu;r saber é se ,,„ „.,realmente o navegador genovez o pri-meiro homem que pisou nas teiras ame-'•'canas.Responder a p.rgunta ao pé da letra, talwal e]!a foi {eitai é aifficU jjiíncil por-

5 p'segundo muitos historiadores, as terrasdo ^Iner'cft Já eram conhecidas muito antese Colombo vir ao mundo. Ha quem affir-de r^G Platil0. l'ue viveu 400 annos antes(-hristo, allude ao cantinente americano.

mar. E chegavam também cadáveres quando o Vovó apresenta muitas tiras comde cara muito larga e de feições differen. as lições. E o Vovô não quer brigar comtes dos christãos, cadáveres que eram dos o Carlos Manhães.nossos indios. e por iss-o deixa de falar de Cabral. MasChegavam ainda canoas quebradas, ca- deixa do falar de Cabral neste numero, por-

noas muito differentes das européas e que Q1'6 no numero vindouro contará com to- Àcertamente eram as usadas pelos selvagens ^as as minúcias o que ha na historia, a Xnossos antepassados. respeito da prioridade do navegador portu- A

Colombo, ao que se diz. não descobriu B°l% ToutTcm^ta^eir^ ^^

XAmerica por inspiração divina, como elle quarta-feira. A,affirmou na corte da Hespanha. Desço- te

*C"K>*o o TIC 0-T ICO o*o<<>*o*o*o*o*o*o-i-o*o*o*o*o'*o*o*o*o->o*í>*o-i-o*o*o*o*o*$

OOTido^co maudaxtó

ANNIVEitSAiíIOls

Passou a 15 do corrente o anniversarionatalicio da nossa gentil leitora ElziraMoura Maia, filha do Sr. Manoel de Mou-ra Maia e de D. Etelvina Neves Maia, re-sldentes em Santa Cruz, nesta capital.'

A 11 do corrente occorreu a data na-tallcia da mimosa Eucely, filhinha do Sr.Elpidlo Barbosa, residente em Victoria.

Wilalva Apparecida, galante filhinhado Sr. Alfredo Pinto, residente em S. Pau-Io, completou também a 11 do corrente oprimeiro natalicio. ,

André Ortega, nosso prezado amigul-nho e leitor, tem a satisfação de ver pas-sar, ainda a 11 do corrente, a data do seuanniversario natalicio.

Festejou a 1 do corrente a sua dataanniversaria a nossa graciosa leitora SylviaFernandes Andrade.

Francisco, intelligente filhinho do Sr.Dr. Sebastião Francisco de Araujo Lessa,festejou seu anniversario natalicio no dia7 do corrente.

Viu passar a 4 do corrente o seu anni-veraario natalicio a graciosa Maria Louza-da, filhinha do Sr. major H. da CunhaLouzada^ Maria é irmã da galante Alice,que também festejou seu natalicio a 5 docorrente.

.— Passou a 12 do corrente o anni versa-rio natalicio do nosso leitor Sylvio. Martinsda Cruz. estudioso alumno do ExternatoPedro II.

NASCIMENTOS

Está em festas o lar do Dr. Cícero Ma-chado, offlcial de gabinete do Sr. chefede policia, e de sua Exma. esposa D. AliceMachado, com o nascimento do primogênitodo casal.

•"• BAPTISADOS

Foi levado á pia baptismal no dia 12 docorrente, o gorducho Aramis, filhinho doSr. Dr. Estevam dos Santos Mello e deD. Alayde B. Mello.

Serviram de padrinhos do Aramis, o Sr.Álvaro de Siqueira e sua senhora D. He-lena L. Siqueira!.

NA BE BLINDA . ..Estão na berlinda as seguintes alumnas

do 2» anno da Escola Normal de Bello Ho-rizonte :

Amalia, por ser a mais intelligente; Cia-rice, por ser a, mais elegante; Benedictapor ser a mais estudiosa; Izabel, por ser amais meiga; Zulelka, por ser a mais bonita;Helena, por ser a mais smpathica; Alayde,por ser a menor: Maria José, por ser am&Is espirituosa; Vera, por ser bonitinha;Lourdes, por ser a mais elefante; Aurelia,por ser sympathica; Miml, por ser sobri-nhn do presidente; Mariah, por ser brigo-na; i furmrngarda, por «oi bonita; Lour-dea Barroca, por ser 'gortJa; Coracy, porser a mais preparada; Dulce, por ser riso-"li:', e in, por ser a mais — INDISCRETA.Estão na berlinda os seguintes ahi-mnos do Grupo Escolar "Nove do Abril",de Nlètheroy :

Adalglsa Ferreira Barro*, por ser a maisamável; Celeste Fortuna Nunes, por ser amais gorda; Dalva Gonçalves, por -ser a¦}• mais ;1111v.-1 ; Haydéa da Silva Barros, porA ser a mali bonita; Hermengarda Cruz, porser a mala convencida; [racy Lima Gomes,por mt .-i uiiiis (li h: i.I.i ; l.nl/.a Trindadefílelnsorgem, por ser a mais vadia; Ara-ey de Souza Faria, por ser a mais cantora;Germalne Etegent, por ser a mais elegante;Malvlna Barbosa por ser a mala curloaa;Haydée Corland Dlai por sar s mais riso-nha; Nadyr Lima Gomes, por ser a maisquieta; Herminlo, por ser o mais aympa-lliieo; Samuel, por ser o mais elegante;

Arakem Rabello, por ser o mais riuerido.—B eu por ser o mais — IlEFARAOOR.

Estão na berlinda os alumnos da Es—cola Santo Alberto:

Estelita, por ser o mais bonito; MarioLago, por ser o mais engraçado; Nicoláu,por ser o mais brincalhão, Oswaldo, por sero mais moreno; Sotto-Maior, por ser o maisprosa; Reynaldo, por ser o mais estudioso ;Renato, por ser muito gorducho; José, porser uma baleia; Antonio, por ser um athle-ta e eu por ter — MYSTERIO.

-— Estão na berlinda os seguintes mora-dores da rua Gerontia. em S. Christovão :

José Botelho, por ser o mais sportsman ;Sylvia Calmon, por ser a mais calma ; JoséPedro, por falar mais alto; Laura Martins,por ser a mais quieta; Octavio Calmon,por ser o mais chorão; Luiz Rabello, porser o mais forte; José Luiz, por ser o maissábio; Arabelía Mattos, por ser a maisbonita; Carlos Martins, por ser o mais va-lente; Maria Helena, por ser a mais esper-ta; Renato Silva, por ser o mais elegante,e eu por ser o mais prosa — NELSON BE-NEDICTO DE SOUZA.Estão na berlinda os seguintes alu-mnos do 5» anno da Escola Silva Jardim :

Hercilia Alvim, por estar sempre in-quieta; Virginia Silva, por ser a mais alta;Ophelia Tell, por ser a mais elegante ; Lau-rentina Carneiro, por ser a mais graciosa;Sylvia Albuquerque, por ser a mais calada ;Jahyra da Fonseca, por ser a mais silen-ciosa; Antonia Rollim, por ser a mais riso-nha; Antonio de Castro, por ser o mais de-cldido; Alayde Fialho, por ser a mais des-confiada; Luiza Guimarães, por ser a maisacanhada; Humberto Marmo, por ser omais retrahldo; Maria das Dores, por seV amais atrapalhada; Hercilia Carvalho, porser estudiiosa; Paulo Cabral, por ser omais gordo; Maria do Carmo, por ser amais quieta; Marianna Costa, por ser amais delicada; Jorge Carvalho, por ser omais querido; Oscar Barbosa, por ser omais descansado; Olympia Carvalho, porser a mais innocente; Eleonora da Silvei-ra, por ser a mais corada; Avelino da Sil-va, por ser o mais modesto; Djanira Rol-lin, por ser a mais teimosa; Ophelia deSouza Lima. por ser a mais quieta; Djani-ra Souza, por ser a mais impaciente; Ce-lina da Costa, por ser a mais nervosa;Arlinda Neves, por ser a que mais falta;Isaura Brasil, por se salientar em tudo e eupor ser a mais — MEXERIQUEIRA.

Estão na berlinda os seguintes alu-mnos do 4o anno da Escola Modelo "Caeta-no de Campo3":

Flavio Ramos, por ser o mais gordo;José Minas, por ser o mais risonho; JoséPaes Motta, por ser o mais zeloso; EmilioMarone, por ser o mais atthleta; AlfredoTeixeira, por estar sempre vendendo fari-nha; Alberto Sictliane, por ser o mais co-mico; Agenor Faria, por ser o mais intel-ligente; José Alves, por ser o mais calmo ;Alfredo Costa, por ser o mais sicero, Er-nesto Annunciato por ser o mais tagarel-Ia; Carlos Valle, por ser o mais dado, eeu, por ser o mais — INTROMBTTIDO.Estão na berlinda as seguintes alu-mnas da Escola Estacio de Sá, 4» anno-Maria Emilia, por ser a mais sympa-thica; Emilia Pavão, por ser a mais co-rada; Alba e Aida por serem as maisamorosas; Alayde Ribeiro, por ser a maisbisonha; Maria de Lourdes, por ser amais boazinha; Arlette de Brito, por sera mais engraçada; Helena Campos, porser a mais nervosa; Dalila Couto, por ser

,a mais morena; Flora Campos, por sera mais calma; Vera Macedo, por ser *mais bondosa, Yolanda Amaral, par sera mnls vaidosa, e eu por ser o n.ais que-rido. — AMOR-1'ERFEITO.

Eis a lista das senhorinhas do 4o an-no da Escola Tiradentes, 2" turno, queestão na berlinda:

Joaquina, por ser a .mais applicada;Noemia, por ter cachos bonitos; Cléa, porser a mais chie, Haydée, por sir a malaelegante; Aurelia, por ser modesta; Fio-rlnda. por ser a mais gênios.,; Umbellna,por ser a mais socegada; Elza, por sera malH galante; Akula, por ser a maisgraciosa; Yolanda, por ser a mais mo-rena; Edith, por ser a mais moça; Deo-linda, por ser a mais Intelllgi 111<-, e eupor ser a mais — MYSTERIOSA.

— ESttfto na berlinda os seguintes ;iiu-mnos do Colleclo Sylvio Leite letores d'"ÜTioo":

Rogério Siqueira, por andar triste; An-tonio Barbedo, por andar bem vestido; .Io- ,sé Borges, por ser o mais claro; LauroMonteiro, por ter uma bella cabelleira;Jorcelyno Monteiro; por ser violinista;Milton Bayma, por ser um chorão; JoséBotelho, por ser machinista; João Tavares,por ser o mais bonito; Ovidio Perez, porser romancista; Mozart Amorim, por sero mais alto; Nilo Cruz, por ser harpista ;Nicanor de Oliveira, por saber lithogra-phia: Durvahy Pimentel, por usar calçado"Neolin", e eu por ser um athleta — PLI-NIO LEITE

Estão na berlinda as seguintes alu-mnas da Escola Cesario Motta, S» mixtado 8° districto : i

No primeiro logar, Abigail, por ser amais estudiosa; 2o, Aracy, por ser a mais 'desattenta ; Cecy por- ser a mais ciumenta ;Amélia, por ser a mais engraçadinha; Be-nedicta por ser a mais zangada; Diva, porser a mais conversadeira; Dinah, por sera mais delicada ; Eulina, por ser a mais des"animada; Elisa, por ter uns bellos cabel- ,los; Hilda, por ser a mais prosa; MariaLuiza, por ser a mais faceira; Ruth, por

'ser a mais bonita; Sylvia, por ser a maisrisonha e sympathica; Olga S., por ser amais gordi nha ;, Olga J.. por ser a maissentimental, e eu por ser a mais — AR-MANDA.

Estão na berinda os seguintes alu-mnos do 'Gymnasio 28 de Setembro:

Cauby Rego, por ser o mais bonito ; Ho-racio Mendes, por ser o mais applicado;Francisco Vicenzio, por ser o mais risonho ;Clovis de Oliveira, por ser o mais olhadorda classe; Glycerio Ennes, por ser o mais"musculoso; Hélio Monteiro, por ser o maisgordo; Edgard Machado, por ser o maisalto; Norberto Pacheco, por ser o mais 'sério; Rachid Coitas, por ser o mais nari-gudo ; Roberto Pacheco, por ser o mais ran- ¦zinza: Lourenço Colucci, por ser o mais ¦querido; Edgard Bandeira, por ser o mais.,socegado ; Agenor Marques, por ser o mais Afalador; Newton Leme, por ser o mais sin- Ycero; Aldo Lima, por ser o mais_vadio e APedro Candiota, por ser o mais quivto.— YLóLô. T

EM LEILÃO... 4

Leilão das' senhbritas e rapazes do Tan- 4>que — Jacarépaguã: (j

Quanto dão pelas lindas madeixas de ,Maria Arouca ? pela gordura de ConchitaMdllo ? pelo "tamaninho", de Inany Cam-pos ? pelo moreno de Judith Vidal ? pelaamabilidade de Abigail Rohe? pela lindavoz de Aidano ? pelo rosado de Noemiopela simplicidade de Iracema Vidal ? pelo"coraçâosinho" de Sarah Milieme ? pela ti-midez de Moacyr ? pela calligraphia doOdette Forain ? pela modéstia de Maria deJesus ? pela "altura" de Altiva Telles 'pelo receio de Clotildes Gonçalves ? pelalealdade de Jandyra Vidal? pela "pose" deÁlvaro ? pelos modos de Edgard ? pela es-tatura de Eugênio ? pelo delicado perfil deMario? pelas "gracinhas" de Argemiro ?pela camaradagem do José e finalmentequanto dão pela minha sinceridade? —JU-DEX

—Leilão no Recife :Quanto dão pelos cabellos negros

Adriana Araujo, pela dentadura alvíLuiza Araujo '.' ih!o porte gentil deMaurieéa ? pela bocca pequena de DoloresPessoa ? pela inteligência deCunha; pelos olhos azues de Maria JoséSampaio? pelo corpo melindroso de Lenyra 'Coelho ? pelos cachos de Emilia de Barros?pela, cor morena de Rosallna de Barros ?pela seriedade de Lilia Santiago ? pelabetlelra chie de Marietta Pessoa ? pelo an-nel de caniapheu de Maria Gonçalvesmodo de trajar de Maria do Carmo Corrêade Araujo? pela elegância de Anna Rita C.de Araujo? pelos olhos brilhantes de MariaIzabel C. de Araujo? pela gentileza dtFrancelina C. de Araujo? pelo nariz bem 'X,feito de Esther Mendes? pelas mãos de pia- y,nista de Maria do Nazareno? pela bSlleza T*de Alzira. Oliveira? pela gordura de Ali ,¦ <*>Oliveira? pelas espertezas de Aracy OH-veira? pela graça de Hilda Brltto? )),i -thusiasrao de Virginia Nunes? pela bellezade Maria Sorriso? pela delicadeza de Sor-rito das Flores? pelo cora,ção de Angélica VRodrigues? pela bondade de AndradnaCoata? e, finalmente, pelas minhas lagrl-mas? — Moreninha.

-os de 4"va d-<*>

le Elza 4.s Dolores ADithinha X

•T-c*o*o*<>i-o*<>o*o-k>*o-k>-I'0*^

(•o*<>*<>^-e>-_<>4'^*K>-K>_^^ O TIC0-TICO o*0*o-i

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. jj§ ___ O BICHO DO CÉO = jjj¦¦___ , —¦¦ — ¦¦•¦ ¦¦— ¦_ • i4. ii -;; •• ¦¦¦¦ ¦• ¦• •!

,T Foi um dia um Tigre que nunca tinhaly visto a cara do Sol. Vivia encafuado naX sua toca e não punha os pés aqui fora, aJj, não ser uma vez ou outra, nas noites de

escuridão.Lá dentro nasceu, lá dentro viveu^ ju-

rou morrer lá dentro.Quando lho contavam as cousas aqui

de íóra, tinha nojo de taes cousas e, todotnettido comsig-, achava que aqui, á luz,ia tudo mal. Para elle o Sol (nunca dera- esse cavalheiro a honra de olhar-lhe acara) o Sol era um grandissimo malan-dro, um patusoo de marca, que nada fa--ia a não ser levantar-se de manhã e dei-tar-se á noite.

Uma vez o Leão co»vidou-o para umafesta que ®e ia fazer no castello real, aocentro da floresta.

O Tigre pensou, pensou muito e mui-to. Era o rei quem o convidava e seriafeio, muito feio, se não corresse pressu-

a rosameote á festa.í E decidiu-se a ir. Vestiu a fatiota novay de ver a Deus, poz a espingarda aos hom-fi bros e sahiu da toca.

A manhã começava a nascer. O céoestava dourado pelos clarões do Sol, quanão havia mostrado ainda o rosto.

O Tigre foi subindo a montanha, a ca-minho do castello real, E foi andando efoi andando. Ao chegar no alto parou,alarmado. Que bicho era aquelle, que iasubindo pelo céo?

O tal bicho que intrigava o Tigre erao Sol, que aquella hora despontava no

_j> céo.O Tigre olhou-o e o Sol, só de máo,

não disse uma palavra e continuou a ca-midhar pelo espaço acima.

O orgulhoso zangou-se. Então aquellebicho, em sua presença, diante da suaalta importância, nãio tkiba a delicadezade fazer-lhe um cumprimento, ao menos?Hein, que historia era aquella?

— Vou dar-te um panno de amostra,atrevido, exclamou.

E preparou a espingarda. Ia matar obicho, Fez a pontaria, puxou o gatilho

Houve um clarão, uma fumaceira e ozumbido de uma bala a voar.

O Sol, subindo, subindo, poz-se a rirbrejeiramente, a fazer caretas ao atira-

'dor.Para um Tigre empafioso, que acha

tudo isto aqui fora uma pouca vergonha,aquiila era uma falta de respeito imper-doavel.

E, desesperado, o Tigre correu á suatoca, carregou-se de balas e voltou.

Era meio dia. O Sol estava bem nomeio do céo. O Tigre subiu a montanha

to da pontaria? Seria da espingarda? Sópodia ser da espingarda!

E voltou á toca, escolheu a melhorcarabina da sua sala de armas e subiua montanha.

Era já de tarde, á hora em que o Solcomeça a esconder-se.

r— Hei de matar-te agora!'Carregou a espingarda, levou-a aorosto e fez a pontaria demoradamente,para que o tiro não se perdesse.

O Sol estava quasi não quasi desap-parecido.

&?^_-_a_É_--_^_2Sffi íU»_-_^''V !__?*_ 5 c*'?__£___#'*_ÍB_3r4 * y _d____i ___fc A-l^T-TTl ^L_f»^____/T-_f-

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e.,— Pum!

furiosamente, como quem pisa em bra-zas.

— Hei de dar-te agora o ensinamento,atrevido! gritou para o infinito.

Apontou a espingarda, deu novo tiro.O Sol — nem caso.Ria a bom rir, brilhando pelo azul

do espaço.O Tigre estourou de raiva. Mas, se-

nhores, se elle era bom atirador, comoé que agora não acertava uma bala notal bicho, naquelle do céo?! Seria defei-

Um, dois, tres... Pum!O negrume da fumaça toldou o céo.

Depois o céo se limpou. O Sol haviasumido inteiramente.

O Tigre fitou o poente e exclamou,cheio de orgulho:

Conheceste a força, atrevido 1 com-migo não se brinca!

E partiu para a festa do Leão, con-vencido de que havia baleado o bicho.

Viriato Corrêa-Cy-O ? <2-<_--

d> nosso anniversario

Continuamos a receber muitas cartas,cartões, telegrammas e trabalhos de sau-dações dos nossos leitores pela passagemdo nosso anniversario. Entre estes desta-camos os dos amiguinhos • Waldemar deAlbuquerque (Tonkin), Rose Rouge, Ni-'a Vianna, Cyro Bluck, Marina BastosMoreira, Ernani Figueiredo, WaldemarGonçalves Pedroso, Celeste Gomes Mo-rin, Nair, Álvaro, Lniz e Fábio Vascon-cellos, M. J. de B. P., Ernesto Nigro,Aureliano de Souza, Nestor Caldeira, Al-varo de Sá Guimarães, João B. VenturaJúnior, Andréa Mesquita, Cantidia deMeirelles Sodré, Juquinlia de Aguiar, 01-Ra e Tharcilia Casalcs, Antônio Mendesda Cunha, José Lourenço Veiga, Olga debailes Ribeiro, Carlos Victor Guimar Jan-

son, Sylvio Cruz, Nelson Cruz, HyldaCruz, Renato Cruz, Othon Cruz, JarbasArantes, Nilza Vianna, Augusto _,Fraga,Waldemar de Carvalho, Álvaro *de

_[>li-veira, Dagmar da Costa Soares, Maria daPenha da Costa Soares, Bismarck daCosta Soares, Otto Soares Freitas, Fran- ij/jj []Q\/Q t6GldOcisco Guimarãe-, Aldo, Álvaro e AslaBittencourt, Amelinha Fernandes, Rober-to, Emilia e Oscar Lima e Carmen Aguiar.

Que com prazer te offereceEsta que muito te ama,Por ser constante leitoraE amiguinha,

Nilza Vianna. *

FELIZ ANNIVERSARIO

Saudo o Onze de Outubro ICom um prazer infinito,Por ser o anniversarioDo adorado " Tico-Tico "I

Jornalzinho interessante,Amiguinho das creanças.Acceita estas qtiadrihas,Como prova de lembrança.

Um habitante da Tasmania inventou um ,novo tecido, muito leve, que se não rasga ¦facilmente e fica muito barato, podendo'ser empregado em vez da seda para con-fecção de trajes para meninos.

Fabrica-se com as fibras das folhas de,uma arvore daquelle paiz, podendo ser tin- •>gido de todas as cores. Algumas f abri-Çcas de tecidos de Inglaterra interessam-se **pelo assumpto, tendo já mandado con-'struir machinas especiaes para o fabrico (do novo tecido.

Um vestido desta nova espécie dc seda icustará apenas alguns francos.

^I-O*.^^^ .{,4^^^^

o*o*o o TIC 0-T ICO 0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0 *o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o *

principalmente pela sociabilidade, pela fa- QuereiS TeSDOSta òmiliaridade dos pães. Sem isso, como *pôde haver família? OA5 CREAHÇA5 Os pequenos bem comprehendem que para alguma pergunta ? Enviae-a á %ninguém pôde viver só, nem os animaes. VPor isso me noticiam com syinpathia: secção De tudo.

Bernardino Machado, escriptor portu-! guez e politico, traçou um bello artigo

sobre as creanças. E' um trecho desseartigo que publicamos abaixo:"As creanças não fazem mal por gos-to, como tanta gente pensa. Desarranjam,

** \ ~ \ J \^y-JLr^J^^

manario illustradodo veterano se- a

*íO 7X\alho

LdULd gClUC pensa. L/^aii mi J«"«, J • T» T* «í*dam, porque não sabem mais. "Papá, veiu cá á quinta, um outro cão vendido no KiO a 400 reis e nos Ü,s- X

O que ellas querem é pôr conversar com o nossoem exercício as suas fa- Os ditos das creanças trazem-nosculdades e forças. E nada sempre em festa. Não ha aborrecimentomais legitimo: é uma de que nos não desenrttguem."

tados a 500 réis.

questão de vida ou demorte. Não lhes coarctemos movimentos, atrophian-do-as; deixem-n'as me-xer-se, e olhem, como de-vem, por ellas, dirijam-n'as, que já não terão dese qiueixar da sua turbu-lencia. A mais leve indi-

cação basta para as encarreirar, tamanhoé o império que sobre as almas exercea ordem, a sociabilidade, o bem, aspira-ção e fim supremo de toda a existência.— Enclausurar as creanças, cortar o es

Bernardino Machado.

tlossa poglna de orTOi

TUftf-CIiUB TICO-TICO

A novella,

*OIO?o

o conto, o artigo screntifico, a musi-<Publicamos hoje a primeira parte do '

beflissimo jogo Tnrf-Club Tico-Tico, que ca, o cinema, a moda, tudo emfim Ço que propor-

^ ^^ & ^^ ^ ^ ^cionará aos nossos leitores, grande sue-cesso. encontra-se naNa nossa pagina de hoje, que deve sercollada em papelão forte, está a metadeda pista ou raia. Esta pagina deve ser col- .1 _ ___ i-^H/-ker

paço a estes seres alados! Amparem-nas ia(ja a uma outra que será publicada no ¦ L-JCllUrU paiü 10005no vôo, e nada mais. A primavera da proximo mlmero. Esperem, assim, os dois vida solicita-as para todos os lados. El-Ias passam de um pulo do .mundo., mate-rial para o mundo moral. Estão a admi-rar >um flor, um insecto, e já pedem quese lhes conte uma historia. E, por poucoque qualquer objecto se preste, descobremnelle as mais variadas scerias e peripe-cias. Os seus folguedos, os seus ditos,são tão cheios de contraste e de impre-visto que, onde ellas apparecem, é umaalegria, uma festa. Animam e materiali-sam tudo. Tanto dizem que uma portalhes bateu, como perguntam á mãe >? oseu amor é do tamanho dosseus cabellos. E, (juandonão vêem, imaginam. O es-curo povoa-se-lhes itle pe-rigos, de papões. As chi-meras, as fadas, as bruxas,o impossível as encanta.Misturam o natural com o

X sobrenatural: é a sua phi-losophiazinba. Todas as ida-des sentem a necessidade

o primoroso magazine que é vendi-'do por 1.500 réis no Rio e 1.700 réis \

Cá*

próximos números d'0 Tico-Tico. 4.

A raposa e o bodeTodo o mundo já tinha ouvido falar nos Estados,

da astucia da raposa; e todo o inundo,menos o bode, acreditava nella.

Num verão muito quente, quando todasas fontes e riachos estavam seccos, a ra-posa procurou água durante o dia, mas em pi- l outra nüblicacdrVvão. Chegou mesmo a entrar sorrateira- i IQO "" UUcru puuu^U^UU,mente, num quintal, mas o cão viu-a eella teve que

"dar ás de Villa Diogo, tão .

depressa quanto pôde. Afinal ella se lem- na Brasil, que se possa comparar,brou de um velho poço no meio do cam- f . . +po, perto do quintal; e para elle correu <Iuer na lelÇa0 material, quer no tex

çcom toda a sua velocidade. Lá chegando, nnurado áviu que a água estava infelizmente fora lKJ •do seu alcance. A

Mais de uma vez tentou bebel-a, mas 111 ,~rrr,nPir^ Rr/ic:ilc»i m Atanto fez que cahiu de cabeça para baixo. lUUollUyUU L-UUOUCUU X

Teve um grande susto, mas nada sof- *freu, e como a água não era muita que

de fundir o elemento physico com o ele- a afogasse, ella aproveitou o seu tempo cll:os números são vendidos nestamento psychico, e o fazem a seu modo. bebendo ao seu bel-prazer.— Como as creanças sentem a poesia da Passada a sede, quiz sahir; mas a pa- capital a 2.000 mil réis .e nOS Esta-natureza! Cigi, na cama, doentinha de rede do poço era íngreme e, mesmo fi-seu braço, cerca-se de camclias e rosas; cando de pé, ella não chegava nem na dos a 2.500 réis.e, quando sobe o medico, ella, como quem metade da altura. Ficou prisioneira.busca allivio para o soffrimento do cura- Na manhã seguinte, um bode veiu aotivo, pede mais flores, indicando: poço, e, vendo a raposa, perguntou:

Domingos, traga também uma pa- — A a8»a é assim tão boa?poula, <j'ue ainda as ha. — Oh! — replicou-lhe a raposa — des-

Dias depois, levantada para uma ca- ca, meu amigo; é tão boa que eu naodeira, «iiicr que a ponham a janella, e, posso parar de beber,assim que lá chega, que madrigall E' ta- Immediatamente desceu o barbudo;

{ manho o seu enthusiasmo que não pôde mas> aPenas chegou ao fundo, ja a ra- do mundo cinematographico, saocom elle todo só para si Posa sa'tava sobre as suas costas e estava

Venham veri Os pecegueiros com (1» lacI° de fóra- na relva- Voltando, po- narrados nos números doflores côr de rosa, as pereiras com fio- rém. saIv0U ° seu improvisado salvador:

— Obrigadissimo, meu amigo, e bom —^ , ,diai Para todos...O bode sorrateiro logo viu quão tolo

elle tinha sido em ouvir a astuta raposa.

Todos õs acontecimentos

res brancas... Como tudo isto é bonito IV !•',; ouçam 1 os passarinhos a cantar...

Mal teve licença para andar e sahir,* as irmãs foram encontral-a na quinta,

absorta diante de uma grande acácia todadourada, cm êxtase, a falar-lhe, a rezar-lhe.'liinie-se alegre, aprazível, o lar do-

Moralidade: - Nunca confieis nos que semanario illustrado que SC vende'sao conhecidos como mannosos e egoístas. "• «1— * :—— no Rio por 500 réis e nos Estados

lAs cinzas de um corpo humano calei-

mestiço, para tftie os filhos se fixem nelle nado pesam cerca de um kilogramma, por uoo reis.

0•IK>*<>•IK>*^0•I•00*0*0*0*I<>*0*0*0•I^*0*0*0*0^?0*>0*0*O^I<>•I^*0*0*00*0•K>^K>*0*0*0^-0•I

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il &1& O OLMO DE VIDRO 0

8

Antes de começarmos esta historia vamos apresentar aosnossos leitores os personagens que nella tomam parte.

Em primeiro logar Gonçalves, antigo soldado, possuidorda medalha de mérito militar, por serviços prestados a pa-tria e recebendo mensalmente uma pensão do governo.

Em seguida Pedro, Thomaz e Domingos Gonçalves, seussobrinhos, os dois primeiros fazendeiros, com alguma fortuna,e o terceiro filho da irmã mais velha de Glonçalves e vende-dor de porcos — nada ha de ridículo neste mister, porque lhedá muito a ganhar. „

Finalmente Mangerona, a Sineira. Mangerona traz essebonito nome de flor, porque fora encontrada num campo, so-bre uma moita d'ellas. ___»-

Os paes d'essa menina tinham-n':t collocado sobre essasflores, pois dizem que trazem felicidade.

Mangerona sentia-se feliz; educada na casa dos engeita-dos tinha sido posta na casa de Gonçalves com a idade deoito annos, como g'uardadora de perfis, o que muito lhe agra-dava, pois guardando-os podia fabricar ella mesma as meiasque calçava.

E eram em grande quar.tida-de, meias de ia, de algodão, azues,brancas, vermelhas, compridas,curtas, grossas, finas...

Como .ia lhes disse, ella erachamada Mangerona, a Sineira;isto porque tendo fallecido o si-neiro no tempo da colheita, quan-do todos os homens e mulherestrabalhavam juntos no campo,Mangerona tinha ouvido dizer queos sinos não tocariam sós paraannunciar o acontecimento. Ti-nha-se, então, na idade de qua-torze, pendurado a corda, quependia da torre e levantando-see cahindo como uma penna, toca-ra. os sinos com tanta habilidadequanto o fallecido sineiro.

E, ninguém se tendo apresen-tado para occupar o logar vago,numa aldeia onde durante o annomorreram duas mulheres e doishomens, Mangerona ficou ao ser-viço, tocando ¦ os sinos por qual-qfuer cousa. Isto fazia com quesubisse multo facilmente na torree que uma vez recolhidos os pe-rüs fosse para lâ fazer suas meiasperto dos ninhos das andorinhas.

Falta-nos ainda apresentarCandongas. Candongas é umcavallo que o tio Gonçalves trou-xe da sua ultima campanha, con»alguma difficuldade.

Dizia elle que esse animal lhesalvara a vida, levando-o a gran-de galope, na occasiâo em que seusInimigos iam n;assacral-o. Desdeentão Gonçalves jurara nunca maisse separar d'elle. Pagou a pas-sagem de Candongas a bordo deum navio e levou-o para o seupaiz.

Candongas tinha a alturade um asno pequeno; seu pelloera russo; a cauda parecia-semuito com a de uma vacca tisica;uma dar orelhas era levantada,outra cahida; os olhos, um erapardo, outro cOr de canella, ecspirrava como uma dama.

No paiz natal de Gonçalves,Oa.ndongas morava com seu se-nhor numa grande casa.

Havia nessa casa um leitode campo, um banco, uma man-jedoura e uma panella. Gonçal-ves fumava seu cachimbo na so-leira da porta; Candongas comiasua ração de feno e metade do[•antar de seu amo.

Os tres sobrinhos iam todosos dias visitar o tio: um jogava cartas com elle, outropunha-lhe fumo no cachimbo, sem que pagasse; o terceirolevava-lhe batatas, alimento predllecto de Gonçalves. Quan-to a Mangerona, lavava a roupa do tio Gonçalves, umacamisa por semana, e fazia-lhe meias; em troca d'essesserviços Gonçalves ensinara-lhe a ler e escrever... assim...assim..,,

* * *Quando se sentiu prestes a morrer, o tio Gonçalves

chamou Mangerona e disse-lhe :Jura-me que quando eu morrer esconderá» Candon-

gas até que o notario lhe venha fazer uma visita ? Jura-me tambem que nada contaria do que venho de dizer-te ?

Mangerona exclamou :Oh ! nada direi ! Esconderei Candongas, porque

gosto muito d'elle. e tenho um logar seguro !Os tres sobrinhos . diziam :

D'csta não escapa... — Elle deve ter economias,Pois nada gastava a não ser com o tal cavallo que comeíeno a valer. Que querem ! Ainda se prestasse para alguma

•C>4«>.!.o*<>i-<>.k>O4*0*0*<>K>-K^

Mangerona fazia meias na torre, proxiino aosninhos das andorinhas...

cousa... mas, é capenga, surdo, espirra o dia inteiro... ese o vendermos por quatro ou cinco mil réis será muito...

A pequena Mangerona, sem malícia, tinha ouvido essaconversa e a contara ao tio Gonçalves.

Toma cuidado Mangerona — dizia-lhe o tio, puxando-lhe de manso as orelhas, se tiveres cuidado com a tua lin-g«ua — ninguém saberá que me disseste isso.

Certamente ! — respondeu ella — mas não aperte comtanta força I

Sim ! — sim ! — disse o tio — isto deixa recordações.O tio morreu.Mangerona tocou 09 sinos, chorando.Os tres sobrinhos enterraram o tio o mais pobremente

possivel e dividiram entre si um sacco com dinheiro queencontraram na casa. Em seguida um delles disse :

Ah ! onde está Candongas ?E' preciso encontral-o — respondeu o segundo, se-

não comerá o feno que existe : está velho — mas tem bonsdentes!Ora, onde estará Candon-gas? -F»no!... não... nuncamais... a palha não foi feita,para os cães ! Mas hoje lhe da-remos de comer e amanhã o ma-taremos. Mas onde está esse ani-mal ?

—Procure, procure você! Nin-guem encontrou Candongas. eMan go ro na fingia procural-o,como os outros.

No dia seguinte chegou onotário, reuniu os tres sobrinhose disse-lhes :

¦— Tenho um testamento deseu tio. Não sou indiscreto dl-zendo — pois elle ms aut< ri-sou a isso — que elle deixaCandongas para Man ge r ona.Portanto, devem chamal-a.

Se é só isso... — respon-deu um dos sobrinhos — Can-dongas não vale cou3a alguma.Podemos fazer-lhe presente dei-le, não acham ? Somente elladeve-se arranjar para comprar ofeno !

Todos tres deram uma gar-galhada e um delles disse :

O mais engraçado S quenão se encontra Candongas.

Mangerona, visto queaqui te aclias, fala ao senhornotario. Elle te dirá que o tiote deixou Candongas ! Deves ali-mental-o se isso te agrada. Nãoconte comnoseo para a aveia 1

O outro sobrinho acerescen-tou :

Ah ! ella roubou Candon-gas; mas o ladrão que a roubou,será roubado.

O notario perguntou :Mangerona, sabes onde

está o animal ?Sim senhor, respondeu

corajosamente a menina, o de-funto senhor Gonçalves ma fezjurar que o esconderia até queo senhor aqui viesse '.

Ella recebeu um cascudo decada sobrinho, por ter sido tãoardilosa; mas o notario tomou-a pela mão, dizendo.

Basta, senhores. tenhoque ler o testamento deante deCandongas; fal-o-het. Traga*,Mangerona !

A menina, tomando-o pelaredea, conduziu-o até a igreja epouco depois ouviu-se um gran-

de espirro, seguindo-se muitos outros.— Está aqui — murmurou Mangerona, sem fazer caso.E como todos levantassem a cabeça, pois o espirro

vinha de cima, viram a cabeça de Candongas, que passavapela janeila da torre.

Era lá que Mangerona o havia escondida, com medo deque os rapazes o descobrissem t

Então o notario. acompanhado por todos, subiu e de-ante do cavallo constipado, abriu o testamento e leu :"Eu, Joaquim Gonçalves, são de espirito e ainc\a comBaude, declaro que deixo aos meus sobrinhos o dinheiroque possuo, para ser dividido.

A Mangerona deixo seu amigo Candongas; encarregoo senhor notario, que o fará por amizade, de retirar oolho pardo de meu cavallo; esse olho é de vidro e con-tém uma pequena fortuna que servirá a Mangerona, paracuidar delle até que venha a fallecer de morte natural. Dei-xo-lho tambem os moveis e bem assim o que pertence aCandongas."

O notario tirou o olho pardo de Candongas. que erazarolho havia mais de vinte annos e quo não se sentiu com

«i-VvOvO o T I C 0-T ICO ^K^^^O^^^^i^^^^CKK^^ÍK^O*^

% g s~\ r\ A ry A /^* A I /""\ Q^al o mellboar e mais fácil tmeio § -2g V_y I _r\I /tlvJxTlI v»_/ "" • de fa_ger •aasm papagaio __________=_: |

Fo: emplnando um papagaio de papelT que Benjamin Franklin descobriu o para-

raios. O. papagaio, além de ser um excel-4- lente divertimento, já prestou um grandeiQ serviço á sciencia.A Como brinquedo, o papagaio não sõ ê In-'A nocente como attrae e diverte.•Y Gostam os meninos de brincar com o pa>

arco. Feito isto o menino experimentará o metros de comprimento, faz-se um corte «ra 'equilíbrio da carcassa. E como ? Pousando cada uma das extremidades e colloca-se en-a parte do cima da haste central sobre o tre o barbante o a haste central seguran-indicador da mão esquerda e a parte debaixo sobre* a mão direita como está nafigura 3.

Se a parte -de cima se Inclina mais deum lado que de outro é necessário fazer

pagaio de papel ? Toda creança gosta. Mas avançar ou recuar a haste central ao lon-os meninos saberão fazer um papagaio ?

T Pôde ser que não. E querem aprender ?,0 Vamos ensinar.'4»

O papagaio pôde ter diversas fôrmas.Ã pôde ter a fôrma de uma ave, de um dra-4. gão, de uma pipa, de uma e'irafa, etc.'Â Vamos, porém, cuidar dos mais simples.J_ Os mais simples exlg'em pouca despeza e

pouco trabalho. Tome-se uma haste debambu ou junco flexível. (A dimensão da

_ haste depende do tamanho -do papagaio

Íque se quer fazer.) Além da haste é ne-

cessai-lo um arco ,de madeira como os dosA pequssiqs barria. O próprio arco dos barris3. pôde servir. Corta-se o arco em duas par-A tes escolhendo a melhor das duas. Tanto a

haste como o melo arco devem ser atiladosT a canivete nas duas extremidades. Mas

não os afilem muito para lhes não tirara solidez. Deve-se também ter o cuidadode não deixar que uma extremidade domeio arco flquo mais pesada do que a ou-tra. Experimente-se se o meio arco estáperfeitamente equilibrado e experimentepela maneira quo se vê na "ravura 1.

lRs____L\ aa. úm ^^^^¦W #7" "^Ç\

I • Espcrimentando o equilibro âo«sm.-clrcüio.

í

r^\2-0 scml-c.rculo

com os dois entalhes.

trn o papagaio em pouco mais adiantado.K-iira-se então um b.-irbanto num dos

do melo arco, enrola-se o barbanteuma vez em volta da haste central o do-

.narra-se (n barbante) na extremlda-de opposta ao talho do outro ledo do mela

go do barbante, até que fique exactamenteno meio, em igual distancia das duas ex-tremidades.

O papagaio está quasi condluido. Af.o-aprendem-se as duas extremidades de altoa baixo da haste central com um barbanteque se passara por um furo ou talho, feitopara esse fim. A carcassa terá então a

nmíl ii-»«iiiai in—mawam

Para se saber qual é o meio da hasteamarra-se um pedaço de barbante numadas extremidades da haste e corta-se exa-ctamente o comprimento deste; dobra-sedepois o barbante em dois, bem esticadoe tem-se assim o melo do barbante e omeio da haste. Faz-se com um canivete»um talho na haste, no ponto referente aomeio do barbante. Colloca-se depois o arconesta talho sobro a lamina do canivetecomo está na figura 1.

Se o arco fica em perfeito equilíbrio, isto6, se uma das extremidades não se inclinamais cio que a outra continue-se o traba-lho que elle vae sahir perfeito. Se o con-trario se dã faça-se outro arco, perfeita-mente equilibrado.

Faz-se em seguida um talho duplo emca-la extremidade do meio do. arco comof..tâ na gravura 2. E' preciso ainda umatraste multo direita, de madeira secca eleve, mas pouco flexível. A parte de cimadevera apoiar-se no talho central do juncod.- modo que passe de 2 centímetros o melo

¦: ¦¦ nlho, solídamonte amarrado com umbarbante. Vejam a figura 4 que jã mos-

do-a pelos cortes. Do avesso do papagaiopaderão os meninos ter uma Idéa pela gra-vura 6.

m

Fig. 3 — Experimentando *o equilíbrio daarmação.

fôrma que se vS na figura 4. Verifica-sese o barbante está fortemente seguro emtodas as extremidades.

Estará prompto o papagaio. ? Quasi. Fal-ta apenas cobrir a carciasa. Escolhe-seuma folha de papel resistente e se for opapel pergaminho melhor será porque êmais forte que outro pipel. Se a folha depapel for pequena, eoliem-sa duas ou trts,conforme o\ tamanho da carcassa que seconstruiu. *

Colloca-se o papel sobre uma mesa ou

|_a_áTii..s r mi issiiiiiii.imii.s 1'iihWim'iií""' <y

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\:'^A :¦;'¦¦¦''

Fig Collocando o papel.

Na frente do papagaio ê necessário pren-der o barbante. Um barbante mais forte êamarrado em cada uma das extremidadesda haste central, de modo a ficar frouxo eter cerca de uma vez e nula o cumprlmen-to da haste central. Amarra-se então obarbante á cauda que deve ter 4m. 50 decomprimento,' preixi á extremidade infe-rlor da haste. Nessa cauda prendem-se en-tão tiras de papel oy algodão enrolado, de

Fig. 4— A armtçâo terminada

assoalho e, com nm lápis, traçam-se os con-tornos da ca:cassa sob-e o papel. n_ps dei-xando uma margem de 2 a 8 centímetrosa volta torta, como Indica a figura 6. Cor-ta-so então o papd sgulndo a linha, do-bra-se a margem do papel sobre a carcas-sa, e colla-se.

Põo-se o papagaio ao sol para secar.Está promptlnho para ser usado.E será preciso mais alguma cousa? Sim.Amarra-sn no 'avesso do papagaio um

barbante que segue todo o comprimento dodiiu papag&lo de ponta a ponta; corta-seentão uma haste de madeira, de 10 centi-

Fig. 6 — O papagaio prompto.7 a 8 centímetros de comprimento e de 3 a4 centímetros de largura.

E está tudo feito. Agora é f<5 soltar opapagaio nos ares. Não haverá necessidade 'do ensinar Isso. Qual o menino que não 'Bibe soltar um papaealo?

ligo. O olbo abrla-so e no seu Interior encontrava-se umdiamante quo o tio Cloncalves tinha tirado do um collard'um deus do Tanblln I A pjeilrn, valia bastante.

Oa sobrinhos, furiosos, quluoram rasgar o testamento,d o,u - nílo conseguiram.

Fizeram descer Candor.gas, náo pola escada, pois ro-cuaou-sc a isso, mas por melo de cordas, o que causou ura

nndo ao pobro animal.Elle viveu ainda três annos, e uma sô voz náo esplr-

rou sem quo Mangorona acerescentasso :

Dous to ajudo !Quando morreu, enterraram-n'o entro quatro palmeiras,

e Mangerona casou-se oom um rapaz multo bom e bonito,guardador de animaes, ao qual ensinou a fazer meias, em-quanto fazia cestas para flores.

O olho de Candongas, se bom que vazio, foi guardado ,Juntamente com a coroa do casamento e o ramalhete sobreuma almofada do velludo azul.

For vezes, olhnndo-o, Mangerona exclamava:Meu velho Candongas... sO feliz I

y0+O-.O*0*O+OO'.-O-_<H-O-K>*<>-^^

•O-K^O-íK^O^O-frOO^^ 0 T I C 0-T ICO 0+0*0;

0 martyrio de 30.000 creanças!«_-= ===== =-= *=^=g) =_ (g-^"=c;^=r "—=-=—

A grande parada infantil do dia li do corrente, na Quinta da Boa Vista, foi %um triste espectaculo cpie demonstrou, á saciedade, a falta de senso com mu m da-quelles que, sem o mais leve vislumbre de humanidade, expuzeram á sede, á fomee ao desfallecimento cerca de 30.000 creanças.

Não ha exemplo de mallogro mais completo,em todas as homenagens prestadas a S.S. M.M.os Reis Belgas, durante a sua honrosa estadia nes-ta capital, como o que se verificou, a 14 dofluente, na Quinta da Boa Vista, com a grande pa*rada infantil, desastradamente organisada pela Pre-feitura.

Por sermos justamente daquelles que procura-ram dar o seu apoio ao governo da cidade para a

A realisação de uma homenagem das creanças á Au-

O gusta Soberana Elisabeth, homenagem essa que,como até propomos, seria, com o devido auxilioda Prefeitura, é claro, registrada photographica-mente num numero especial e extraordinário d'0Tico-Tico, para distribuição ás creanças. que tomas-sem parte na parada infantil, sentimo-nos perfei-tamente á vontade em reprovar a falta de ordema que obedeceu a organisação da festa, cujos resui-tados foram, como presenciámos e como toda a im-

¦ prensa registrou, das mais lamentáveis consequeir* cias. Não resta a mínima duvida de que, entre os

f festejos organisados para a recepção e estadia dosHeróicos Reis 110 Brasil, devia figurar a homena-

gem das creanças das nossas escolas. Era até umanecessidade que se impunha 110 momento porque,levando a effeito a grande parada infantil, mos-traríamos aos illustres soberanos o cuidado, a pre-oecupação do governo pela instrucção, pelo desen-volvimento do amor civico dos pequeninos brasi-leiros. Estes, por sua vez, iriam marchar, evoluircom garbo diante do bravo Rei-Soldado, que a hu-manidade, desde os primeiros dias da grande gtier-ra, consagrou como o modelo vivo do civismo.

E tal homenagem, em contraste flagrante coma que se realisou na Quinta da Boa Vista, verifi-cou-se em Bello Horizonte e cm São Paulo, cominexcedivel brilhantismo.

Da parte dos organisadores offieiaes de talfesta, na capital da Republica, porém, devia haverum pouco mais de cuidado na escolha da hora, dolocal e das providencias necessárias. Foi justamen-te o que não suecedeu. Desde manhã ainda, escolase escolas deram entrada na Ouinta da Boa Vista

e alinharam-se nos grammados, ao desabrigo dequalquer sombra, num dia de sol causticante, e es-peraram, soffrendo os horrores da canicula, pelodesfecho da festa, ou melhor pelo supplicio semfim- O sol magoava-lhes os rostinhos até bem pou-co risonhos e inconscientes da maldade dos homens;a sede flagellava-as, resequia-lhes os lábios; a fomeatormentava-as. Os organisadores da festa não pre-viram que as creanças não podiam, nem deviam,supportar horas e horas, ao sol a pino, a sede ea fome ! Não havia água e dos 70.000 microsco-picos sandwiches que, diziam, haver para as crean-ças, nem a sombra. E os desfallecimentos, as ver-tigens pela insolação, iam tombando as creanças ásdezenas. As ambulâncias da Assistência eram in-sufficientes, os postos de soccorro, inhabilmenteinstallados, estavam repletos; o saguão do Museutransformava-se, dentro de pouco tempo, em hospi-tal. E o martyrio das 30.000 creanças proseguia,• em holocausto á incúria, á falta de senso dos orga-nisadores da parada infantil.

A's 16 horas o martirológio tinha fim. A apo-theose fora feita e centenas de creanças voltaramaos lares, onde muitos paes, a estas horas, temem aperda de entes queridos que a insensatez das auto-ridades, condemnavel sob todos os aspectos, expozao soffrimento da sede e do calor.

Sirva de exemplo aos paes das creanças quefreqüentam as escolas publicas o facto verificadona parada infantil do dia 14, na Quinta da BoaVista- Para o futuro, se a inconsciencia dos ho-mens solicitar a presença de centenas, de milharesde creanças, para a realisação de qualquer homena-

gem, não as deixem partir sem terem de ante-mãoverificado se o local e as condições de assistênciaforam devida e conscienciosamente escolhidos e as-sentados. Um filho é um pedaço da nossa alma, é £um ser que creamos e educamos com desvelo para to bemestar da f ami lia e da Pátria, e não para ar-riscar a saúde e a vida em festas mal organisadas,em tempo impróprio, em local absolutamente in-adequado, sob o sol, sob o flagello da sede, sob odomínio da fome.

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OUM^kOGSL- s- ' i wm! Bb ' -fl 9 \ - moV**- "«*- li ** ¦¦* iB¦.,.¦¦' ^fl| Ibooooo£s_>x.'00k loflV wm < W-*t^oooooT 5o» ooooooku ooooV- • .^-^boool-- _<_É_m*JÉoir BPoff~™ -.¦-.-.. _*.'lajgfM|OOOfc—OfVw (fcaXI > '30000 Lu ^,«0OOL.'-' itl ¦¦ OOOOOff ¦ OBrOS****' 0OOOta^JaaOO0OOO****i*,*****-->--'OOfl (Fer - i-;','v.-'':':'"is^StOBOOCO¦PWP»^*'- ¦*!**-¦ mà <^*^í > •*»*'* «¦ V«.OHIv FJI J?3m~moj ooT^oomi oflf^iflop^iL-_.-¦&;; > i- > ¦ ¦amoj moe- Tüfc- w¦ ^^joomoa^'^B __' pmm w tí- .^__j_^_B oõmvo^oToTmmTv flY . 'á^/pv^mw.-/^w,**'*>MwàM^Mikíiii

¦¦"¦M''VJ9_kj BOI BB ¦rBHp^-t-'' "' i - é_OOM0 ¦'**¦ M- ^L^^_a_B|_B|

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oosL _m_-.^000/ ** j"¦- "*w #-j 'õVk .¦9_-_<*fc_ ¦" strà-b—tomn ¦—. .* ^^ *** - ^óooéhbT v - "¦ *-¦¦ jrrZL'." i« OB ^00m0_' - - .*' •*«¦-¦•¦> ->a- W3; _q, ^mh jdOOOOOOta —¦^**«P _»^rv._., ^n j^j ¦( * f*,*w*Ft^L.* Vs_l3^~ ^ ''somr^*ooo*omo ¦isi- «ti v* í* ¦¦¦T " **- í?**v'**í^PJ»^¦eJ <_ mr^wM- mw*- ^Bfc* moV"«^.^ít ¦ _.'

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í« a//o í* SO centro, creanças que tomaram farte na festa de anniversario do "Botafogo /¦'. C.". — Em baixo, um in-ieressatite grupo de creanças, tomado na festa de S. Roque, na ilha de Paquetá.

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O orgulho de 7Me. 5apinha

Um cão perante o tribunal

O Duque da Saparia era o fidalgo que solveu castigal-a, transformando naquelle, gosava da maior estima e do mais alto momento o seu rosto, até entáo lindo, da(apreço pelas cinco léguas em derredor do mais horrível maneira: os olhos rasga-?seu palácio — um castello de torres gra- ram-se, a bocea escancellara-se, o corpo

ciosas e jardins cuidados. Também não inchara desmesuradamente, rompendo oPodia deixar de ser assim; o Duque, pelo corpete de seda verda da Sapinha, Todos

, simples facto de ser sapo, nâo deixava os convidados, percebendo a transforma-JO de possuir todas as qualidades, todos os ção rápida da orgulhosa, estavam attoni-iT predicados dos homens, dos seres huma- tos e intimamente jubilosos. Mas o bai-

nos que habitam a terra. Era bom, ca- le proseguiu e todas as sapinhas entre*ridoso, educado, -respeitador e dizem até garam-se ás dansas com os jovens" sapos,

. íue, quando moço, foi o mais apreciado exceptuando, já se sabe, a orgulhosa fi-> cantor da Saparia. Nenhum outro sapo lha do duque, que foi esquecida pelos' cor.iam ainda hoje as velhas sapas —¦

ypossuia voz tão argentina, nenhum outro*0 imitar sequer podia os sons que o Du-jí que sabia tirar da sua garganta de crys-,0 tal. Mas se o Duque era assim tão esti-.T nuido, querido mesmo pelos visinhos, fi-'V dalgos e plebeus, o mesmo não aconte-a cia com sua filha, Mlle. Sapinha. Orgu-í lhosa como as princezas mal educadas,y Mlle. Sapinha, surda aos conselhos e re-X-priniendas paternas, a cada passo, ou me-

¦ '3. lhor a cada salto, nunca perdia oceasião$ de magoar, de se sobrepor ás outras sa-

pinhas da Saparia, morassem ellas nosbrejaes ou habitassem os palácios, fossembaronezas ou simplesmente plebéas. Istoquanto ás jovens como era ella. Com os dansarinos mancebos da Saparia a umsapos, então, a cousa era peior. Não ha- canto do salão.via um só mancebo em toda a Saparia Foi então que Mlle. Sapinha sentiu o

V que se pudesse orgulhar de ter recebido, castigo da sua condueta. E, penitenciando-X uma vez sequer, um olhar de Mlle. Sa- se, deixou a cadeira onde estava e, de sal-.j. pinha. to em salto, pediu perdão á fada que a10 Nenhum d'elles, que eram muitos, po- transformara e saudou, cordialmente, hu-•5 dia, assim, aspirar a mão ducal de tão rmldemente, a todos os convidados,

orgulhosa joven. Mas tão grande orgulho Pouco a pouco, seu rosto, seu corpoteve atroz castigo. retomaram a graça e a belleza de outrora.

TT ,. , ... . ,, Hoje Mlle. Sapinha, embora duquezaUm d.a houve um baile no castello do J humi,d£ edu'cad {ala com t0_Duque. Entre os convidados, sapos de ca- d > todos da e mimoseia. A ,; ãosaca e monoculo e sapas de vestidos de • . do baile cas.cauda, Ia estava a fada Sapama, que, ven- 7 ,, r , , „.„„iu„

do o modo orgulhoso com que Mlle. Sa- tell° fel"a Perder ° 0rgulho'

Pinha tratava os convivas do castello, re- C. MANIIAES

enta testemunhas que affirmavam ser ellaum cão encantador. O ministério publicoobservou que isso não tinha importância,Encontra-se em um jornal de Manches- porque os cachorros podem, como ias pes-,r" Ter, de 11 de Outubro de 1919, a exposi- soas!i ter os seus bons di-as, nos quaes se/ Çao de curioslssima causa julgada, em tornem encantadores.

[> gfáo de appejlação, por um tribunal in- Inquiridas varias victimas do cão, o ad-Blez. Trata-se de processo movido contra vogado d'este produziu a defesa, reque-um- cao, de propriedade de uma menina, rendo ao juiz que fizesse comparecer oaceusado de ferocidade incurável, ferocl- aceusado. Assim foi feito. O cão compare-"ade que o levou a morder vários indi- ccu açatmado e, depois de uma pequenaY>duos, inclusive dois policiaes. Condemna- luta com 0 seu COnductor e de alguns la-°o em primeira instância a ser morto. tidos, f0i entregue ao seu advogado. Este"ouve appellaçâo da sentença por parte conseguiu acalmai-o, demonstrando, assim.™a, "National Canine Defense League qu6 0 cao era menos feio do que se pln-vi-iga Nacional da Defesa dos Cães), tava. Realmente, a impressão que elle cau-apoiada por um abaixo assignado subsen- ^^ no auditório foi a melhor possívelPto por cerca de vinte mil pessoas. porque, em vez de um formidável molos-A aecusação principal contra o cão, foi SOi tratava-se de um pequenino "terrier"a seguinte: no dia 2 de Agosto um Boi- br-anco e preto.°^do de p0Ucia viu o cão, que se chama 0 Tribunal, passando a Julgar o feito,¦pobs, em certa praga, publica, na vlsl- decidiu por maioria que o câoslruio nãonnança da casa onde reside a sua pro- era feroz como se dizia. A maneira cor-Pnetaria, sem açaimo e sem coleira, fa- recta por que elle procedeu quando foizando das suas. conduzido para o recinto, contribuiu muito— Não sei, ãjisse uma das testemunhas, nara ea8a decisão.*s foi o uniforme ou a simples apparencia • a" vista d'lsso, o cão teve a vida sal-?o soldado; a verdade é que o cão, de- va e voltou para a casa de sua pnoprieta-"ojs de correr para .elle, fugiu para casa. ria com o attestado de que podia viverO c&o tinha uma peaslma reputação na sobre si mesmo.>»siiiliança. Existem ali dois homens, cha-'nados Wisby, que elle atacava sempre —————— . -lue os via, obrigundo-os a se defenderem ,- . , c . .. ,a pontapés e a pedradas. Ha pouco tem- No museu que o rei da baxonia tinha emJjo. um soldado viu Bobs combatendo com Dresde ha um caroço de cereja no qual,Boh«3^cae5' K"e lnterv^lu, ,na brig!f e"por meio de uma lente de augmentar, se -.*f°os abandonou os seuB Inimigos caninos ^, ,. .. . _„ ,„j„„ „„ 'Para atacal-o. Parece, observou a teste- podem distinguir gravadas cem caras.•nunha, que esse cio vota grande antipa- .1-ni}\ j^ (n,l,vn s-. , , w. wl». . I-. iln (* .¦•..! fui. "blica...

Para o Rei Alberto ver e...para ver o Rei Alberto

(MONÓLOGO)Quando alguam antigamente'Qualquer cousa ia fazerPor mera fanfarronadaEra sô "para inglez ver".

Hoje não; a cousa 6 outra sQuem deseja apparecer,E' contando ser faladoPara o Rei Alberto ver.

Outros fazem sacrifíciosPelo contrario, isto é certo 7Vem de longe andando a péPara ver o Rei Alberto.Todo o Rio se prepara.Gasta "cobres" serA poder,Faz mais Isto, e mais aquillo¦Pana o Rei Alberto ver.

Eu, por mim, fiz o possívelPara chegar multo perto,E arranjar um bom logarPara ver o Rei Alberto.Entretanto a prima AlicePoz enfeites a valer,Rebicou a cara todaPara o Rei Alberto ver.O vovô que ê monarchista,Metteu-se num carro aberto,E lã se foi de cartolaPara ver o Rei Alberto.Mas a vovô preferiuEm casa permanecer.E adornar toda a "fachada''Para o Rei Aiborto ver.Uma idéa originalTeve o tio Felisberto :Subiu num aeroplanoPara ver o Rei Alberto.-E a titia, que ê vaidosa,Disse: — Eu vou comparecer 1Tenho dez vestidos novosPara o Rei Alberto ver.E a visinha atrapalhadaDiz : — Com a rua eu nâo acerto;Mas irei de qualquer fôrmaPara ver o Rei Alberto.Não ficou pela cidadeUm canto sem se varrer;Foi preciso limpar tudoPara o Rei Alberto ver.

Houve quem fosse, Inda escuro,Para o cães ermo e desertoDizendo : — Daqui não saioPara ver o Rei Alberto.

Houve quem comprasse fiadoE que ficasse a dever.Afim de fingir ser ricoPara o Rei Alberto ver.O meu primo Cazuzinha,Que é previdente e é esperto,Sahiu de casa... de vésperaPara ver o Rei Alberto.E o próprio Tempo lembrou-88-De nesses dias... chover.Molhando assim toda a gentePara o Rei Alberto ver.Até um pobre céguinhoDizia : — Aqui eu me apertoMas não saio da janellaPara ver o Rei Alberto.Finalmente meu desejoE' estes versos dizerNo Guanabara ou. .. na BélgicaPara o Rei Alberto ver.

Recife — IX — 1920. '

E. WANDERLEY

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tbia a todos os membros da força pu-A defesa apresentou por sua vez varias

As balanças que se empregam para pe-zar os diamantes são tão delicadas que

De cada dezeseis homens, que attingem um cabello das pestanas cm das sobran- ,toira7hlaBW7m"quo *èe

vT o^cache-rro a idade de Qua5enta aiin05' aPenas utn celhas é. sufficiente para fazer inclinar,brinoando com creanças e cerca de cinco- chega a viver ate aos oitenta. pronunciadamente um dos pratos.<--*<>4<>-^0+<>-!<><>*0*0-K>*<>^

••O-rO-íO 0 T I C 0-1 I C 0 04-0*0

jii abelhas c forrr\igas

que fabricam papel

jl Neste mundo ha cada uma !...•. Quem descobriu o papel ? Ha quem di-t;>ga que elle foi descoberto na China, ha

quem affirme que foi na Europa.Agora, porém, diz um articulista da

Nature que o papel não foi descobertonem pelos chinezes, nem pelos europeus.Foi descoberto por uma vespa. Sim, umavespa !

Ha uma espécie de vespa, diz o arti-culista, que reduz a madeira a uma espe-cie de pasta (tal qual a que usamos para afabricação do papel) homedecendo-a coma própria saliva.

Não foi certamente a vespa que apren-deu com o homem; é provável que tives-se sido o homem que aprendesse com ovespa.

Com essa pasta, contiuúa o articulista,a vespa fabrica ora uma folha de papelcinzento, ora papelão, que muitas vezestem um aspecto realmente agradável.

E só isso'? Não. Os demos de taes ves-pas vão mais longe, fabricando o mata-borrão e o papel collado. Tanto esse papelcomo o papellão são utilisados na con-strncção de suas habitações. As vespasconstróem casas de papelão e papel, comoos chiriezes.

Entre os insectos cita o' articulistaa Vespa vulgaris — crabro sylvestris me-dia — que, com grande destreza, sabe seutilisar de fibras lenhosas, que destaca damadeira trabalhada. Quanto ás hastes desuspensão das vespeiras, ellas as con-stroem com admirável arte; são muitomais sólidas do que a substancia de alveo-los e cnvolucròs que fabricam.

Basta dizer que fiara certas constrti-cções chegam a estabelecer um conjunetocuja resistência á ruptura é de 45 kilo-grammas !

E querem saber mais? O Brasil possuedas taes vespas que fabricam papelão.Conta o articulista que no Brasil, Mexi-co e Guyannas existe uma vespa que fa-brica ninhos de papelão esbranquiçado. Eo interessante é que esses ninhos, além desólidos, são finos e elegantes, como sefeitos em qualquer fabrica trabalhada pelohomem,

Mas não são a? vespas os unicos ani-mães fabricantes de papel. Também asfornrgas. As formigas polyrhachios e ter-mitas, sobretudo as terníitas das arvores,communs na África, constróem os seusformigueiros de papelão. E esses formi-gueiros ás vezes são maiores que umapipa muito grande

E se a gente aproveitasse esses insectospara preparar papel para os nossos usos ?Talvez que desapparecesse a crise do pa-pel.

)\ lenda do eucalypio

O professor o botânico Inglez E. Ilcr-toiins acaba de realizar experlenolaa so-bro o poder oalorlflc. da lenha do eu-caiypto, • dodualu dellas que este poderí superior ao <la hulha.

Unindo a esta vantagem a conhecidafaculdade curativa do euoarypto para aliaffeccoei da* vias respiratória-, fácil-mente so compr.h.nde _ue os fogrOes ali-mentadot com eita eapec!. <ie lenha nito¦O darão calor As habitaç-SV, mau propor-clonarílo uni ambiente em <i"e muitosenfermos poderão encontrai- allivio ou.{. cuia ao* mus males. .

Como sempre acontece, não obstante o awgmento suecessivo que damosannualmentc ás edições, o Almanach d'0 Tico-Tico esgota-se nos primeirosdias de venda. Convém, por isso, que os pedidos sejam feitos com bastanteantecedência, acompanhados da respectiva importância em vale postal oucarta registrada com valor, á Sociedade Anonyma O Malho, Rua do Ouvi-dor 164 — Capital Federal. *

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A GRANDE NOVIDADE DO MEZ DE DEZEMBRO: .

Almanach d'0 Tico-Tico para 192164 paginas coloridas — bello trabalho liihographico .1 80 pa-

ninas! de escolhido, e variado texto!CONTOS,

VERSOS,LENDAS,

TRABALHOS INFANTIS,RETRATOS DE CREANÇAS,

GRANDES BRINQUEDOS DE ARMAR,JOGOS E PASSATEMPOS.

Coelho Netto, Álvaro Moreyra, Paulo Filho, Eustorgio Wanderley e mui-tos outros assignam trabalhos de real valor no Almanach d'0 Tico-Tico pa-m 1Q2I.

A vingança de Tupan — é o primoroso conto de abertura, da lavra doinsigne escriptor patrício Coelho Netto. A infância de Ruy Barbosa — narra-ção, cheia da mais viva emoção, de factos oceorridos na idade escolar como grande Ruy Barbosa, é outro trabalho, de Paulo Filho, que muito agra-dará. O caminho... — é uma primorosa pagina de Álvaro Moreyra, cheiade vibração e ternoira...

A ARCA DE NOE' — bellissima pagina musical do conhecido escriptore maestro Eustorgio Wanderley — vae sem duvida causar suecesso.

O Pae Sapão — interessante conto, illustrado pelo conhecido A. Rocha, dalavra de C. Manhães, oecupa duas paginas do primoroso almanach.

Muitos contos, como Harum-al-Raschid, A Boneca, Três Flores, A Prin.ceza das Campanulas, A macaca, o Abysmo insondavel, A outra mãe..., Ascinco prendas e dezenas de outros, todos primorosamente illustrados, farãodos serões dos pequeninos leitores sonhos dourados do maravilhoso Oriente,povoado de fadas e de lendas mimosas.

As mais bellas parábolas, os mais interessantes resumos de todos os co-nhecimentos do saber humano, acham-se condensados nas notas esparsas do Al-manach dfO Tico-Tico para içn.

Figurinos para o Carnaval, modelos da moda annual, variedades, curiosi-dades, conselhos, provérbios, sentenças, intercalam-_e, em tópicos ligeiros, portodo o texto.

Muitos artigos de valor, como A vida de Santa Joanna d'Are, a Historiada machina de costura, o Carnaval, o Domingo, os Mundos dos Espaços, oDiabolo, os Hypnotisadores, a Luta Romana, os Logares de passeio e de es-tudo, a Arte de fabricar instrumentos nmsicaes, Astronomia, Botânica, e umsem numero de aneedotas, de versos, de historietas fazem parte do texto doAlmanach, cuja parte lithographica, esmeradamente confeccionada, publicaráPRIMOROSAS PAGINAS DE ARMAR, como o Theatro Cinema Jagunço,grande palco com tela para cinema e personagens e bastidores para grand-gui-gnol, trabalho de Storni, de maravilhoso effeito.

Um Batalhão completo de infantaria do glorioso Exercito Nacional! —Um canhão em campanha com a respectiva guarnição. — Os vestidos de Be-bê — A casa Suissa — e outras mais.

CHIQUINHO, JAGUNÇO, LIIJ, ZE' MACACO, FAUSTINA, BARA-TINHA, MUTT, JEFF — Toda a pequenada travessa d'0 Tico-Tico^ appa-recerá aos leitores do Almanach em paginas coloridas, em historias interes-santíssimas, de autoria dos conhecidos desenhistas J. Raison, Alfredo Storni,Augusto Rocha, Seth, Di Cavalcanti, Carneiro Santiago e outros.

As "Aventuras de Gulliver", a "Vida de Robinson Crusoé", "O The-soui-o", "A filha do Rei", "O Fakir e o Rajah", "O Carangueijo e o Ma-caco", "O ambicioso arrependido", "Os provérbios",

"Os saleiros do cardeal","O diamante do rei", o "Gramophoiie salvador", a "Musica divina". "O(lucilo dos pretinhos", "Perdoar para engrandecer", "A moléstia do somno","Zézinho vae á Lua", "O prazer de estar ociosa", "Saudação á Bandeira" ecentenas de outras historias, além de bellos jogos, fazem parte da primorosaparte lithographica do maravilhoso Almanach d'0 Tico-Tico para iç2i.

Tudo o que acima foi enumerado é apenas uma parte do que conterá oAlmanach d'0 Tico-Tico para 1921, que, constituirá, estamos certos, não sópelo primor da sua confecção, como pela variedade de assumptos do seu texto, OÚNICO PRESENTE DE FESTAS DE NATAL PARA AS CREANÇAS 1

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0 bilhar antigo e o bilhar moderno AS DIVERSAS FOR3IASDOS BILHARES AX.

TICiOS.

O bilhar é hoje um jogo universal. E' Na França o bilhar appareceu no rei-usado no mundo inteiro. O francez é per- nado de Luiz XIV. Entrou na corte pordido pela carambola e ha na França jo- conselho dos médicos, que aconselharamgadores que são verdadeiras celebridades ao rei jogar algumas partidas para lhe

auxiliarem a digestão.Dizem que em começo do século XVII

a Inglaterra já tinha o bilhar. A nossagravura mostra um bilhar d'aquella épo-ca. Na Inglaterra encontrava-se naquelleséculo bilhar por toda a parte. Toda ai-deia de certa importância tinha, pelo me-nos, um.

Ao entrar na Fraiiça espalhou-se im-mediatamente pela aristocracia. Se o reijogava... Todo castello, toda casa fi-dalga tinha o seu bilhar.

Bilhar ifiglez de 1674.

110 bilhar. O italiano, o hespanhol, etc,não são menos apaixonados pela caram-bola que os francezes.

O bilhar é um jogo innocente e muitodesenvolve os músculos.

1_

Y

Os netos de Luiz XIV jogando o jogodas " fortalezas ", I

de intelligencia e arte, foi um grande,campeão do taco. Tarlin, Mingaud, Prot,Romella, Gibellin, Bataille, Vignaud, etc,etc, eram perdidos pelo bilhar.

Bilhar oval com cito buracos.

O bilhar foi jogado de diversas fôrmas.Mas em 1720 ell* era semelhante ao quehoje se joga.

Os bilhares tiveram diversas formas.Foram ovaes, foram triangulares, diago-naes, uns tinham buracos, outros não.Muitos tiveram fôrmas mais extravagan-tes. Houve até bilhares com musica.Quando a bola entrava no buraco, accio-nava uma manivella que fazia tocar umórgão. Jogou-se bilhar antigamente de

Bilhar triangular com cantos cortados e todas as maneiras.6 buracos.

No Jockey-Club de Paris, em 1838, jo-E de onde veiu o bijliar? E' um jogo £°u-se uma Partida de bilhar... a ca-

essencialmente europeu. Não se sabe, po- vaI1°- Jogou-se uma outra de byctcleta. de auxiliar _ digestIo. é um jogo essen.rém,^ onde elle nasceu, se foi na Itália, O bilhar foi e é jogado pelos homens cialmente mathematico e desenvolve os 1na França ou na Inglaterra. mais illustres. Salversini, homem de gran- músculos.

¦——'—— mjj—___—M—iJM_3_B___a—^sWH——sM| ç.

lBilhar hcxagonal com 6 buracos

O bilhar é um jogo encantador. Além

-^^?>-<^-Cy-

quer, não poderá sahir neste jornal. O" Almanach d'0 Tico-Tico", para 1921,vae publicar um muito bonito e de grandeformato.

José B. Gomes (Parahyba) — Dirija-se ao consultório medico d'" O Tico-Ti-co", ao Dr. Durval de Brito.

Jóia Cara (Rio) — Qualquer ourivespôde fazer o que deseja a gentil leitora.

José Esposei 'Júnior (Rio) — Sempre

é melhor tomar a assignatura.Arthur Sebastião Dias (S. Paulo) —

Pôde, sim, desde que assigne o " Para to-dos..." As coljécções que se vendem sãoincompletas, faltam muitos actores.

.j. _

UMA UNIVERSIDADE ENTRE GELOSOs islandezes tinham um grande desejo

possuir uma universidade na longin-qua e glacial Islândia. Depois de muita

e muita insistência, o governo dinamar-quez os satisfez: decretou a fundação daUniversidade de Reywjandich. Mas o es-tabelecimento de ensino não poude func-cionar. Não se encontrou na Dinamarcaprofessores que quizessem ir lecionar na'bella ilha onde o gelo é terrível.

I (gaiola „'(!) Tico-TicoRodolpho Benevides (Santos) — O Vo-

Vô vae ver se pôde attendel-o. Tenha pa-ciência e espere.

Cynira Palhares (Itú) — O "Alma-nach d'0 Tico-Tico", que será posto ávenda em Dezembro próximo, trará ves-tidinhos para "Bebê".

Oscar Cunha (Rio) — "Chiquinho"agradece as felicitações e as flores.

Zilda Soares (B. Horizonte) — O "Ja-gunço" será tambem publicado com mo-vimento e até pilotado pelo "Chiquinho".

C. P. (Rio) — Não temos para ven-der a collecção completa d'" O Tico-Tico".

V Jacyra Altera (Florianópolis) — UmA theatro grande, assim, como a amiguinha

Os &nimat<ss preveniOs animaes prevèm os phenomenos na-

turaes muito mais certo que os homens.Momentos antes da erupção do Mont-

Pele, na Martinica, os gallos cantavam, asgallinhas levantavam as pennas e caca-rijavam, os cachorros e os gatos escon-,diam-se nos buracos, e os bois e os car-neiros embrenhavam-se no campo. Issonos prova que os verdadeiros geólogos de-viam ser os animaes.

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Gomo as águas se movem no mundoA superfície da Terra não é lisa; ao

contrario, é toda feita de accidentes, comaltos e baixos, muito profundos.

Basta dizer que cm certos logares, comono Hymalaia (Ásia) ha montanhas commais de oito mil metros de altura; emoutros, como no Oceano Pacifico, ha pro-fundidades de nove mil metros.

Ora, é preciso não esquecer, também,que tudo que está na superficie da Terraé attrahido, por uma força mysteriosa,para o centro da mesma. Essa força éque faz com que todas as cousas tenhampeso.

Vocês atiram uma bela para o ar, ella

MAS DE ONDE VEM TODA ESSAÁGUA?

E por que razão, correndo toda a águade todos os rios constantemente para omar, nunca acontece que o mar firmecheio de mais, nem os rios se esgotem.

Por uma razão muito simples. Porquea água é sempre a mesma.

Toda a água do rio corre para o mar;mas do mar ergue-se para as nuvens,transforma-se em chuva, cáe na terra evolta aos rios.

Observem nossa gravura e prestem at-tenção ás flechas, que indicam o movi-mento das águas.

O calor do sol aspira a água do mar,

ovos que pOz, mas ou por pouca inteül-gencia ou por outra enusa qual:.!!*--* : .¦ '.odistingue os seus ovos dos ovos dc outraaranha. í

E' affectuosa. para com os fi-hos ém-bora também os confunda com outras ara-nhas do mesmo tamanho dos pequeninos.

Ha aranhas que dansam. O macho -xe-cuta em redor da fêmea dansas priinão destituídas de graça. Ha mesmo ara-nhas que fazem piruetas.

A aranha é perdida pela musica. Ao ou-vir sons musicaes ella se approxima doinstrumento eiue produz os sons.

!E___-____É_ÉH__í*'''r> _£ri I___BP*?^__!r^ ..'< . \

sobe impulsionada pela força com que transformando-a em vapor de água, queatiram; mas, desde que a força desse im- se chama em sciencia hydrogeneo e não

X pulso cessa, a bola volta a cahir. Por é mais do que água volatilisada, transfor-k que? mada em gaz invisivel. O hydrogeneo fór-

* Porque é attrahida para o centro da ™ no ar as nuvens que, tocadas pelo ven-

Terra t0> vao 1)ara Terra. Ahi, en-, contrando no ar algum logar mais frio,

0 Por isso também a água, que e muito voitam ao hydrogeneo, a se transformarf pesada, isto é, muito sensível â attracção em agua que cáe sobre a Terra. E' o

do centro da Terra, procura constante- que se chan_a: chuva.X mente escorrer para os logares mais bai- A agua da chuva escorre pelas monta-a xos, aquelles que estão' mais próximos do njlas e enco_tas ou penetra pelas frestasA centro ela Terra. ,ja ferra e vae alimentar os lagos sub-

Assim, as v cavidades mais profundas, terraneos, que formam--as nascentes, que,na superficie da Terra, são sempre ma- por sua vez, formam os rios.res ou lagos. E os rios voltam ao mar.

A aranha é um animal curioso St23_"-?s^'_»..?7^!a.£Corram ali ao cantinho da casa — lá ta fraca, mas desenvolveu-lhe prodigiosa

QUADRinflA DO POVOOuvi que estavas doente,Logo a Deus pedi resando :Que a mim me tire a saúde,E que depois t'a vá dando.

Já não sou quem era dantesO que sou agora, vede;Sou um quadro de tristezaPendurado na parede.Põe-te á minha cabeceiraQuando eu esteja a agonisarFita os teus olhos nos meus ;Talvez me possas salvar.

E's pequenina, e já cravasAlfinetes, num lencinho;Bem se vê, que é de mulherEste teu eoraçâozinho.

Perdeu-se o meu coração;Um corvo negro levou-o,E no meio do mar altoAbriu o bico e largou-o.

No meio da soiielãoChamei o silencio, um 31a?Mas vê tu que desgraçado !Nem o silencio me ouvia.

Suba-se a escada ela vidaCom paciência e descanso,Todo o que sobe com pressaNão chega ao segundo lanço.

..m amigo, ao cemitério,Foi sepultar outro amigo :— Adeus !—disse o vivo ao morte—Até breve — o morto ao vivo.

Neste Inundo tão diverso,Chore quem tem de chorar,Pia quem possa fazel-i .Cante quem saiba cantar.

O cerco de CarthagoO cerco de Carthago deu-se em 147, án-,

. esta uma aranha, pequenina, fnsignificante, meate o tacto. O tacto é tão fino, que ella jes Je Christo. Carthago, naquella época,,uasi invisível. Nao ha casa, ou melhor seijfte a approximação dos insectos pelas immensa cidade Tinha rr

'ba ,'¦ a casa em que não haja aranhas, vibrações circum-Etantes e põe-se á es- era uma imme"sa_

p.",/_, '„

,iuando não são aranhas grandes são d'es- preita. 800 mil habitan.es Carthago era !-8 aranhas minúsculas. A aranha não mata a sua presa logo m.ma península. Sc.piao Emiliano,Querem os meninos conhecer algumas eme a apanha. lmobi!!sa-a com uma den- rornan0 cortou 0 i'thmo por um

articularidades das aranhas? . tada. ; .„.„,___._ - -;,i,,i„ ,\

quasi invisível. .rara. ó a casa em que não haja aranhas, vibrações circumstantes e poe-se á es- £'<*

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Quando não são aranhas grandes são d'es- preita. 800 mil habitantes. Carthago era situada ^sus aranhas minúsculas. A aranha não mata a sua presa logo _n.ma península. Sc.piao tmiliano, cônsul Y-

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Assanhai existem era "**.' um animal prolífico. Na estação pro- c isolou completamente a cidade elo eon- -todos os palzes e em todos os climas, tan- pria, cada aranha põe de 5(10 a SOO ovos. tinente e, ao mesmo tempo, fechou o portoto existem em terra como na agua. Desses ovos nem todos vingam e, se vin- enorme dioue

A aranha ê um -animal calmo e metho- passem, o muiulo seria pequeno para asdico. Talvez por isso muita gente seja de aranhas.oinniuo eiue é um animal pou>:o Intelli- As pequenas aranhas, quando nascem-.-. in,. parecem casulos de peites e assim ficam

%

s. Construíram uma esquadra com as t1 inações de suas casas e cavaram na ro- Y

{ Será realmente pouco intelligente a ara- durante uma it. que começam a "' * -...1" nM_ • .,__ .- _.,__, 1) nha? Evidentemente ella não teto a intel- querer andar. E como nao vão lá das per- cha um caminho que ia dar ao mar.:' U| nela do cão, da phoca, do elephante, nas, ou melhor, como não se sustentam Scipião os encerrou na edade, aperta -.

Os carthaginezcs defenderam-se coreões.

armações de suas casas e cav;

V mas ao que parece nao e eao esiupiu- ameia, na» pri mi», <_> ___iur »m_. .Un.<:.,_... cerc0 Ktn breve a -poderosa cidade es-V.•p como a lesma" voando. Emittem do abdomem dois ou tres . _ . r •.ô A aranha, e capa. de domeslicar-se, mas fios delicadíssimos que, & menor corrente tava sob o peso da tome. Wjl ;.-¦í - necessário eiue o domesticador não tenha de ar, se prolongam. Quando o comprimen- talou dentro dos muros carthagtneze

tênue e ir-gii escaua. tomou ae assalto a no:te um quaruP6de-so dizer que a aranha nasce já sa- . r:j-jp pauava -, rr\p\irc cidadebendo fazer telas. Desde pequenina que üacielacie. 1 alta .a a celebre ciei .

ella e perita i.-.« .1.1-1, que tanto admi- Byrsa, è_ue defendia Carthago. tara Ia,

eiue ..Pressa em .orae_.fr o seu fim. Um na- to é sufficiente e encontra o competente . erra c;vj] Scipião as^im os deixo

turalisla Inglez teve a pachorra de ensi- ponto de apoio, as aranhas começam o seu -uv- . 1 "" .t nar lima artilha. Teve um trabalho insano, passeio aéreo para cima e para baixo, na sar o inverno e, ao vol:ar a prima

Para conseguir que a aranha, deante delle, tênue e frágil escada. tomou de assalto, á noite, um quarteir;"•* comesse uma mosca, levou tres horas com-a mosca aos olhos da aranha.

A offerta de comida é uni dos melhores ella é perit.oa de se conseguir a do, 1 to do ramos. Ao envelhecer, porém, perde as chegar com as suas tropas o o

.animal a que .noa estamos referindo. Com qualidades.— já não tece. Isso se dá es- . t 1 atravessar ruas 1bn,. a aranha, deixa-se ensinar mais fácil- pecialmente com os machos, que se tornam I"'"lu lyK "L °UanM"' '". .ei naturalista. Inglez ele epie acima sedentários e tem vida curta, pnde cada casa teve que ser sitiada

ig, certa vv. substituiu uma mosca Ha as aranhas sedentárias, Isto é, as vez. Foram precisos seis dias e se iPor um pedacinho de carne da cõr do In- preguiçosas e que pouco andam e as ara- checar a Bvrsa Asdrulial oco: ¦:;-•;_-->secto e dou-o a aranha. Haia cahiu no en- nhas nômades ou vagabundas. 1 ara c"e"?r «» »y"a.Asaruu.noa,. „ias so baniu uma voz. No dia se- Das vagabundas, a principal e a aranha- dante da fortaleza, entregou-se aos 1Brulnte quando o dornestloador qulí repetir I060. Essa anda o dia inteiro, a procura noSj mas as mulheres e as creançasa Pilhéria ella nâo se deixou lograr. de alimento e dorme onde o somno a apa- -ararn_se ;'ls fogueiras para se não ;

Outra particularidade: os olhos _a ara- nha. , ', „nha estão collocados no abdômen. A vista A eiran7ia-ío6o traz sempre ás costas os rem escravas elos vencedores.

•**0..<_>*<>j^.j.o..<>OI-<^^.

'* o*o*o o TIC 0-T ICO o*o*o*o*o*<>*x>*o*o*o*o*o»:*<«:<OvO*o*o*o-:*o*o*o*o*o*o-:-<>*o;

Qs n°ss°5 G^netngos

V

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Resultado do Concurso n. 1535.«..iIiioiiniIstiiH — Emilia da Silva Dan-

tas, Aydée Boserra rinheiro, Octavio Al-themira, Ignacio tia Costa riamos, Cons-tança do Souza, Walfredo Cavalcantc.Pe-ricles de Faria Mello Carvalho, LaercioPires, João Hermenes dos Santos Pinto,Jorge Guaraná de- Barros, Octavio Sarai-va de Mello, Walker Mendes de 84, RuthPaes Leme Zan-.ith, Maria Emilia deAraújo Martins, Sylvia Esteves de Arau-jo, Mario de Moraes Simões, Dinah Gua-ranã de Barros, Delio Guaraná de Barros,Amaro Palha Corrêa, Gracillo Silveira,Maria de Lourdes Arruda, Maria do Soe-corro Caldas, Zulanto Rodrigues Ribas,Altay fle Tourinho, Almyr B. Gomes,

; : Vieira, Heloiza ela RochaSilveira, José Soares Glavam, Mauro daBflva Coimbra, João Fernandes BarrosoJúnior, Nelson Duarte Silva. WaldemarAntônio da Silva, Eduardo Uyria. NelsonPereira, Herval José Taveira, Aldo Sehr-dmnm, Stella C. Oliveira, Mario de Mo-ra< s Simões, Álvaro de Sara Campos, Eli-za, Laura Raffard, José Antônio Por-tella. Fernando D. Donnell, Rosaria deOliveira, Nelton ele Gouvêa Rodrigues,Leda Myths, Maria Del Pilar Gago, An-nibal Machado Monteiro, Mario CarautaBannos, Ivonne Coelho, Álvaro Difini,Oswaldo Moreira, Elza de Oliveira San-tos, Jo.ao Baptista I-'., Belli. Ubaldo Fon-seca de Mattos, Luiz Pandia Braconnot,Maria de Moraes, Célia Leães, Octavio deMello, Maria Apparecida Lambert, Ma-ria Angela da Cruz Ribeiro, Francisco dePaulo Ptta ela Cunha, Almira ChavesDias, Mguel dos Santos Braga, NelsonFramback, Moacyr Telles Siqueira, Re-nato Monte, Olga Garota, Newton do Es-pirlto Santo, João Francisco, "Welz San-tos Duque Estrada Bastos, Celeste LimaCésar, Joaquim Fernando Dias Nogueira,Faulo Francisco de Carvalho, José Ba-hia Diniz Borges, Eliza Laura Raffard,Odette M. Squef, Olga Rosa Garcia, Sal-danha Reuler, Octavio de Mello, AntônioRodrigues Amaral, Virgílio da RochaMachado Júnior, Afro do Amaral Fon-toura, Werther Santos Duque EstradaBastos, We-lf Santos Duque Estrada Bas-tos, Darcy Difim, Yolanda Giorno, Al-Cyr-na Carauta, Edy Mercer Guimarães,Guiomar Guiomar Dantas Barbosa, JoioBaptista Ramos, Almira Chaves Dias,Walter Bittencourt Passos, Maria RochaDias, Almir M. de Sá. Pedro RamalhoMagalhães. Nena Saldanha Reutor, Al-berto de Almeida Lima, Fernando Quel-ro_, Pedro Ferreira Leite, Luiz DuarteSilva, Juracy Egydio Mathias, NellyFróes de Oliveira, Kurt Lauritzcn, Syl-vio Silva, Clizia de Belli, Clovis Lins Ma-

rinho, José Nunes Tietbohl, Antônio Jay-me Fróes Cruz, lsa Luz, Newton dosSantos Silva, Jandyra Pereira da Rocha,Flora D. Mendes ele Hollanda, José Ce-sar de Carvalho Uchoa, Romarina Lagis-<iuet Corrêa, Marina Macedo, Abdizio Al-ves de Mello, Maria Conceição Saraiva,Déjanira LisboaLemos, Eutichio P. Bar-bosa, Nelson Campello, Broette do Nas-cimento, Jacques Francisco Lacnder, Lu-cia Perdigão Silveira, Narciso EwbankGuerra, Laercio Barbalho, Lavinia Tava-res Honorãta, Flavio Dias de Castro, He-lio de Mello Carvalho, José Faria Rosada Silva, Maria Apparecida Gamboa, JoséAntônio Portella, Aristides Monteiro,Manoel de Moura Silveira, Isnard de Al-buquerque Câmara, Nidhay Coutinho, Jo-sé Nobre Mendes, Eduardo Corrêa daSilva Júnior, Laura Guedes de Góes Ca-valcante, Maria Pia dos Santos Guedesde Góes Pereira, Eduardo Urysia Primo,Lisette Gaudie-Ley, José Bonifácio deMello Britto, João Baptista Americano,Álvaro José Teixeira, Sylvia da SilvaMesquita, José elos Reis Nogueira, Hele-na Maria Fetra de Barros, Rubens dosSantos, Victor da Cunha Mora. Ruy Gas-par Martins, Roumaldinho Cavalcante,Carlos Edgard Bacellar, Célia Leães,Theophilo Lisboa, Cicero V. Cruz. MariaMarques, Antônio Ladisláu de Oliveira.Nelson Barbosa, Maria José Marques,Valdemira Lucas, Jeronymo Lopes Pa-checo, Wanderlejr Ferreira de Rezende,Glorinha Ramalho, Wanda de Oliveira,Nancy Martins, Graziella Santos Cruz,Maria Apparecida Neiva, Oswaldo Mar-quês, Ary Cardoso ele Assumpção, JoséAugusto Duque Estrada Meyer, Sylvia deCarvalho, Oswaldo de Carvalho Ribeiro,Iracema Ferrae. Alfredo Rodrigues deSouza, Ery Furtado Bandeira, Solony deEstillac Leal, Heloísa Rocha, AugustoFraga, Ulysses Santos Jansen Faria,Ruy Guimarães Santos, Luiz AdolphoBandeira Rodrigues, Olga Bastos, PauloBarbosa Bakel, Ialy César Rosa, Santi-nha Lery Santos, Irene Amorim, José PI-tanguz Ferraz, Maria Auxiliadora dePaula, José da Silveira Rosenburg, Du-arte Costa Filho, Rosalina Ramos, AlbaPinto de Oliveira, Alecia Gonçalves Fer-reira, Ventura Mayo Lopes, Jarbas Gui-marâes, João Guilherme Pereira, JustinoMoreira Lagos, Maria Aracy Filho, Odet-te de Castilho Pereira, Ernesto Gemig-nani. Beatriz Moraes, Ilka Braga dosSantos, Antônio Guimarães, Mauro Pi-mentel Santa Luzia, Nelson Guedes, Pau-Io José de Oliveira, José Gonçalves Viei-ra, Branca Renault, In waldo Dias Bra-ga, Joaquim Leite, Jurema Palmeira, Sa-muel Werneck, Moacyr Telles de Slquei-ra, Jayme Werneck, Anna Esther de Oli-veira Lopes, Ireno de Azevedo Santos,Germaine Ivette Cattanéo, Alcina Lour-des de Mello, César Gionordoli, Fernandade C. Rodrigues, Norivel da Luz Carnel-ro, Water Vernierl, Hilda Vernieri, HildaPaula Gota, Amélia Fernandes, JusllCarlberg de Plácido e Silva.Carlos Nurm-

berger, Luiz M. Portllho, Alda Costa, OI-demar Coelho. Álvaro de Mello Corrêa,José Augusta de S. C. Rodrigues, Ara-ripe Teixeira, José da Silva Graciano dosSantos, Álvaro Mattos. José Rosa Bucelo-ne, Carlos Garcia, Edgard Benieio daSilva, Roberto Delforge, Julia H. deBrito, Napoleão Bonaparte Costa, SelmaLuz, Nair Madeira, Adelina Rizzoni. Hay-dée Balthazar da Silveira, Lúcia de Cas-tro Lima. Milton Nascimento Bueno,Lati-rinda Nunes, Joel Barros Moraes, Rey-nal de Augusto Freitas, João Cardoso daSilva, Frlt- Azevedo Manso, FranciscoRamos, Luiz Lins Neto, Rosaria de OU-veira. Judith Braga, Luiz G. de Maga-lhães, Helena Brant de Magalhães, Joa-quim Ramos, Alcides Estillac Leal, JoséVieira Salazar. Irene Amorim. João Ba-ptista Filho, Haydée Almeida Barata. Eli-sa Botelho, João Pinheiro Netto, Da-gmar da Silva Rego. Fernando Lynch,Rosalio Hippertt, Napoleão Fontes, Odet-te de Amorim Lima, Antônio G. Bartels.Aury Santos, Jalyr Caertner. Jayme R.da Fonseca Lessa, Heitor Vogel, Lour-des Werneck, Antenor C. Silva, AldoSchramm. Junio Marsiaj. Clovis da Ccs-ta Campello, Alcina Pereira Lima, EdithTavares Almeida, Ruth Corrêa, Miecio deNoukis. Arinda Pinheiro Bernardes Fi-lho, Dolores de Alvarenga. Stella Vianna,Carlos Alberto Sucupira, Maro Mario Via-na, Sebastião Fernandes, Cybelle AulranFranco de Sã, Odilon Martins. ZuleikaMaggioli, Ilka de Carvalho Amaral, Ge-raldo Augusto cVAbreu, José EeluardoCabral, Maria Justina da Cunha, Joa-quim Mendes e Almeida. Gertrudes Wet-chert, Beatrizinha Falcão, Juvenal deSouza Barros. José Marques. EdwaldoMoreira Vasconcelios, Armand NeryHayne, Álvaro A. Barros Júnior, Oscarde Lima Júnior. Roberto Lázaro de Li-ma, Julieta Oliveira. Waldemar Gonçal-ves, Joaquim de Soutiâ, Arlindo Machado,Marina Heloísa Xavier, Victor Rodri-gues de Almeida, Helcio Moraes da Sil-va, Marcilio Vianna Freire, Raul Rufi-no Brenes, Cândido da Cunha Júnior,.Tackson Pinto da Cruz, Lans SanfAnna,Maria José Torto dos Santos, Hayelée V.Monteiro Flodoaldo Macedo Costa, Dtir-vae Ferreira Dias, Luzia de CarvalhoCastro, Renato Cruz, Marcilio da CostaGuimarães, Ione Pinto ela Fonseca. MariaPereira Couto, Cellna dos Santos.José dosReis Tavares, Clarice Launto.Henry Leo-nardlos, Bento Barata Ribeiro, CelesteG. Morús, Dili-rmando da Rocha Baptis-ta, Esther Neves, Álvaro de Oliveira, Sil-via Bueno, Maria Isabel Andrade, Joãode Paula Conceção, Otto de Freitas.Odet-te Froire Campello, Mario l,e AvellarDrummond, Josephina O. Brandão, MariaJosé Gama, Eulalia Nunes Antunes, Al-do Cerqueirã. Osmar Ribeiro Pinto, Mariada Gloria. João José Armando, Florade Azevedo e Mello, Manoel Couto, JoãoEvangelista. Paulo Azevedo Manso, Hildada Silva Pinto, Reynaldo Vicente dosSantos, Olga Corrêa da Silva, NelsonAguiar, Olga Russell, Vera Ribeiro Ma-chado. Olga Borges de Freitas, AbigailValle, Mario Filgeiras. Zuil Gonçalves IaSilva, Luizeta Gonçalves da Silva,J.-ihyr Chouln Pinheiro, José Dias da Cos-ti, José Caldeira, José Oswaldo da Costa,Ilermenegiido Tecio do Valle, Helena BuryConreur, Waldemar Soares, Isabel MonteCoelho, Maria do Carmo Dias Leal, Nes-tor Gonçalvos Colombo, Plínio Ribeiro deCastro, Hélio M. _•¦ Silveira, Maria deLourdes Gastai, Lipleno Lucas -'Oliveira,Sebastião Moreira dos S.mtos, Zelinda

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tardio encontrarão no TRIPIIOL um remédio ideal para trans-formal-oo cm corados, gordos, fortes, de bôa memória e alegres.

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Iracema Vidal, Godeardo Castilho, CJlaraRocha, Cleto Barbosa Bakel, Alice da Vei-ga, Anna Lopes Gtimellas, Newton Victordo Espirito Santo, Newton Seabra, OrnarBarbosa, Carlos M. da Silva, Álvaro Pe-reira Franco, Odette de Almeida, JorgeWinter, Dalmia Reis de Azevedo, AntônioSalomão, Nelson de Freitas Reis, HeitorDantas da Silva, Hervaldette Dantas daSilva Couto, Iè'nacia Pedroso Silva, Mar-garida da Conceição. Ruth Maria da Sil-va, Zuleika Nair de Castro, Joel Gonçal-ves Vianna, Maria Trindade, Zenaide Bar-ros. Mauro da Silva Coimbra. Waldyr deS. Sérgio Ferreira, Nelson Pereira, ElzaCaire Perissé, Esther Maghelli da Silva,João Ubaldo do Nascimento, MargaridaVieira, Alexandre Lopes, Itamar DurteyValença, Arlinda. da C. Siqueira, Theodosiodo Rego Macedo, Laura Ferreira, CarlosArr.gão, Adhemar da Silva Vasconcellos.Geraldo da Cunha, Rosita Bolto de Ear-ros, Maria Caetana, José Fernandes Cam-pos, Ivonne Cantuãria. Diva de Albuquer-que, Ivan Carvalho do Amaral, AntoniettaBologna. Geraldo Taveira, Ernesto deMoura Maia, Luiza de Castro, Vera Alvesda Rccha Passos, Celina Soares. José Car-los Martins, Alfredo Martini. André deAmorim. João Antero de Carvalho. De-mocrito Manoel da C. Dias. Rubem Perei-ra de SanfAnna, Wilson Oliveira. J. Ama-ral, Maria de Carvalho Amaral, Claude-miro A. da Rocha, Esther Stanzione, NeliaVianna Caminha, Maria do Carmo Silva,Dulce Mattos, Oscar Pereira Braga, Ma-ria Cresta Mendes de Moraes. Maria JoséMarques. Sylvio Rocha, Odylio Moreira daCosta, Fausto da Silva Nunes Vieira, JoséCarvalho de Freitas, Marilia Ourdoso. LuizSanchez. Mauro de Andrade. Joaquim Ri-beiro Marianno. Maria do Conceição Soa-res, Maria Cecilia Reis de Magalhães, Va-guizon Souza Neves. Araújo Brito, OdiliaU. Tavares, Mario Diogo da Silva Filho,Alice Moreira Vieira. Maria AppareeidaMace;lo Paiva, Hly Weyne, Octacilio deAvellar Drummond, Frederico Rothfelder,Mareilio da Costa Guimarães. Geraldo Ba-Ptista Nunes, Edith Souza Passos. JudithR. Nunes, Iracema de Paula Conceição,Martha Augusta Mathiesen, Agenor Miííi-lhães, Carlos Valdozende, Daltray Fran-klin, José Elias Filho, Slella de MelloFleury. Maria Gomes Carvalho, Jechrinos-ser Vereza, Oswaldo Tavares, Zilka Bit-tencourt Paiva.Nestor de Souza Lima, Hei-tor P. Cândido, Luiz Rodrigues, OsmarFreire de Aguiar, Oswaldo de Freitas Ju-iião. Maria de Lourdes Yalverde, AugustoSussekind de Moraes Rego, Rntn Guima-rães da Rosa, Elisa Laura Raffard. HebeNathanson, Adherbal de Carvalho. Oswal-do de Mello Junqueira, Edmundo Jorge Ca-seiro, Esther Pinheiro, Marilia de AraújoLima, Fernando Josô de Castro. SylvioToledo Pacheco, José Armando. AmauryBenevenuto de Lima, Attilio Martins Car-doso, Carlos Silva, Eraldo Neruso, Ben-to Augusto Ribeiro, Pedro Soares de Al-cantara Filho, Sylvia Cresta Mendes deMoraes, Gilson Lima Bezerra, Adolpho Ro-meu, Herminla. Seabra, Eduardo rançadaCombra, Mauricio Brochado, Lúcia Sam-Paio, Nilo Soares, José Pinto T>uarte deAlmeida Cardoso, Renato Tires, Hilda doValle. Ameüa Pinto Duarte d'Almeida,Laura de Castro Taranhos e N\ Ballarinv.

FOI ESTE O RESULTADO FINATDO CONCURSO

l° Prêmio :PAULO JOSÉ' DE OLIVEIRA

de 10 annos de idade e residente á Ave-nida Anna Costa n. 474. em Santos Es-tado de S. Paulo.

2" Prêmio :CÉSAR GlANORDOLl

de o annos de idade e morador á ruaGeneral Osório 60, em Victoria. Estadodo Espirito Santo.

Resultado do Concurso fi. 1.642RESPOSTAS CERTAS

1" — Armando.2' — Pedro-Pedra.3* — Peroba-Perola.4' — Pinho-LInho.G* — Pece6<o-Cego.ftolucionistas: Maria José Fernandes, Al-

cides de Estillac Leal, Maria de LourdesHorta de Mello, Emmanuel Antônio Car-

los. Hélio Ruynsford, Maria Luiza ArrudaBotelho Maria José de Queiroz, Enid Go-mide, José Bueno de Azevedo, Zaly Césarfíosa, Luiz M. Portilho, Celeste Morin.Joaquim Fernando Di,is Nogueira, Joel doSouza Dô , Hilda Rosa Pinto. Marino Fran-cisco de Carvalho, Luiza de Carvalho Ca3-tro, Cybele Pinto, Odysséa Fernandes deCastro Lydia Albano, José Romero, Jo-lita Cordeiro Oest, Rodolpbo Boente Lage,Emyr Werner, Acyr Santos, Nelson Cap-parelli Adair Neiva Faller, Edrateda X.Uri to, 'Celeste Lima César. Olivia Doring,Yolanda Mattos, Zuleika Coutinho MaigreFigueiredo Arnaldo Rocha, Orestes Xavierde Brito, Àbigail Coutinho de Moraes, Pas-qual Luciano Diorio. Eurydice Magalhãesde Andrade e Silva, Margarida Nunes deAlmeida Zilka Bittencourt Paiva. ,1. O.Brandão. Adhemar Joaquim Pires, StellaP. Nunes, Joaquim Martin3 da Roda, Ex-pedlto Thompson Bruno de Souza Dó,VVanda de Hannequim Kropf, Marietta deCoes Valeriano. Helena Coilii.. Helia Pi-res. Flodoaldo Macedo Cosia Gilson LimaBezerra, Octacilio de Avellar Drummond,M, iria Lucilia Santos, Oswaldo Tavares.Hc-lio Vianna, Horacio Cardoso, VenicioMarins, Dalva Fróes da' Cruz. YolandaPinto Rodrigues, Luiza Baptista, Arlindada Silva, José Velloso Alexandre CâmaraMendes de Vasconcellos, Antonietta Clé-ínent, José Joaquim de Sá Freire Alvim,Yolandi Mendes de Castro. Maria de Lour-fles Araújo Lima, Oscar da Silva Braga,Lizzi Cabral de Menezes, Ruth TavaresDrummond, Manoel Souto Velloso. LedaMattos, Amaury Benevente de Lima.'MariaDolores Menescal, Modestino de Assis Net-to Rosaria de Oliveira, Aroldo Vanmer.Sylvio I,oureiro, Herminla Seabra. Mariade Oliveira Eastos, Beatriz Moraes, An-tonio C. Duarte, Marina Leitão, OlivioAmaral, Albino de Lima, Romeu V. Sou-za, Carlos Paulo -de Oliveira, Dlogo Oeta-vio de Vasconcellos Armando Barbosa Ja-cques, Henrique Vaz Corrêa, Marthe Rai-son, Zelia d? Rezende Levy, Luiz Lins deVasconcellos Netto, Maria Lopes Garrido,Bento Luiz Fernandes Silva Araújo, Edith1'ulclierio, Lúcia Garcia Ordini, SylviaLoyola Oliveira, Virgílio Laginestra., JoséGoulart, Krmelindá de. Jesus Ramos, Ma-rina Buarque de Macedo, Jacyra Pinto Ga-lliardo Diva Sarmento, Hilda Vilhena,Newton Cerqueira de Mello, lünú de Cas-tro, Eduardo Souza Carvalho, Maria daGloria Silva, João Lopes Ilza Santos Bar-roso, Jeroriymo Lopes Pacheco, Didynia doAmaral Martins, Joaquim Leite Diva Oli-veira de Paula, Amadina GI. Guimarães,Zulina Loureiro Leite, Maria Aguiar Gon-dim, José Fernandes Lage Filho, Moacyrde Faria Salgado, Aracy Alves de Car-valho, Maria da Conceição Cardoso de Fi-gueiredo, Joaquim Bezerra Wanderley, Jo-sé Carlos Martins.IIebe Nathanson, ArthurArmando Caetano. Deolinda de Oliveira,Norival Carneiro. Marilia de Araújo, Ma-ria Appareeida Neiva, Henrique de Quei-roz Vieira, Stella Sllvares de Souza, MariaPereira Costa, Beatrizlnha Falcão, HelcioAuler Antônio C. Campos Moreira, Ma-rina Heloísa Xavier, João Augusto da Cos-ta Braga, Djalma Magalhães de Andradee Silva, Aida Rocha de Oliveira, Maria doCarmo Dias Leal Homero Dias Leal, Ma-rilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, MariaHelena Vianna de Lima, Solony d'EstülaoLeal, Ery Furtado Bandeira. Agberto deMiranda, Augusto Fraga, Haydée de O.Tross, Raul H. Vieira Alvinho da RochaAzevedo, Kmili.i .1. Nejm, José Montene-gro. Joaquim Gomes de Castro ZulmiraPrado, José Lopes Taveira, Dhyía de Oli-veira Portugul, Geraldo Taveira Zilda Ra-mos Maia, Darcy da Veiga Xavier, Oswal-do Prendes, Guaracy Carneiro. José Silva.Renato Cerchi Piccinuci, Leonides C. daPaixão, Abelardo Pinto de Magalhães, Car-los Caldeira Filho, José Castro, Luii Pan-diâ Braconot, Albertina Schoenaker, ErcyCarvalho, Dalila Gravina, Miguel Vidal.Ruth Gonçalves Costa, Sebastiana Pinto deAvelar, Haydée Almeida Barata MariaBeatriz V. Freire, Ulysses Santos' Jansende Faria, Rlzza Duque Estrada Meyer, Pe-ricles de Faria Mello Carvalho, EugfenloTimotheo de Barros, Maria José Mantade Abreu Lima, Oswaldo Barreira Porto,Arylton Lima Cabral, Alexandre Lopes.Anna Esther de Oliveira Lopes, Nize deS. Geraldo Caldas, Olavo de Castro, Moa-cyr Telles de Siqueira. Jusil Carlberg dePlácido e Silva, Joel Barros Moraes, OscarRibeiro, Marina Andrade, Stella de MelloFleury Jü.ndyra AkTred, Julieta Carmende Souza, Diva de Albuquerque, FranciscoAlmeida, Maria José de Carvalho, PauloJosé de Oliveira. Flavio de Araújo, Wal-demar G. Lima, Cecilia Dias da Costa,Sylvia de Araújo, Izabel Ribeiro, EduardoCorrêa da Silva Junior. Victor Rodrigues,Jandyra Dorothéa dos Santos, Luiz de Mel-

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lo. Alfredo Rodrigues de Souza, Fritz Azc- i!vedo Manso, Wilson de Oliveira Nelson VDuarte Silva, Alarlco Tovar. Moacyr Avsa, Mario d- Magalhães Padilha Walde Souza. Heitor Dantas da Silva CoutoHervaldette Dantas Silva Couto, GPazielUMarques. Mario de Moraes Simões, Vvo.iaeCoelho, Leonor Queiroz, Marlaa de CastrePorto, Lais SanfAnna, Belkiss Barbosade Araujo Góes, José Pinto Duarte Al-«teida Cardoso, Maria José Pereira. ElzaLago. Yvette Leonor Santos de Gouvêa,José do Amaral Silva, Rubem CoelhoFrança, Livio de Oliveira Motta. LuizDuarte Silva, Moacyr de Aguilar. Elila deCerqueira Castello, João Ribeiro. Newtotide CJlouyêa Rodrigues, Maria Luiza Kwbank ÂTamborim, Aisa Maria de Castro. Jacyr VRangel Tarlõ, Nair Calmon de Albuquer "que, Roberto João Medeiros, Jenny França e Leite, Mercedes Gouvêa Medeiros,Adylles Gaudie Ley. Lourdes Werneck,Manoel Doria Pinheiro Guimarães, AlcinaPereira Lima, João Baptista de A. Sou-za. Antônio de Cerqueira Monteiro, Rober-to Lázaro de Lima, Eduardo Fiúza Jorge AM. Porto, Moacyr M. Porto e N. Ballariny. O

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Foi premiada a solucionista \MERCEDES GOUVÊA MEDEIROS ò

de ii annos de idade e residente á rua XJosé Domingttes n. 113, casa 2, Piedade,*nesta capital. Ç

CONCURSO ATRAZADO N. 1.538Solucioniatas: Zuil Confiai ves da Silva,Hilda Vilhena, Sebastião N. Piratininga,

Lúcia Camargo, Octavia B. Moreira,Enéas de Marlz Sarmento, Samuel Alvesde Oliveira, Cletò Barbosa Bokel, Al-berto Carrumba, Maria Antonia Couti-nho, Sylvia Loyola de Oliveira. JoséFernandes Lage Filho. Andyára de Mi-randa, Vinicio Marins, Ruth de Olivei-ra, Isaura Rodrigues Baptista, ManoelÇhassin Drummond, Heitor Dantas daSilva Couto, Claudemiro Rosa, CarlosM. da Silva, Odette Campello, Erico Cos-ta Velho. Vicente de Paula Rodriguesde Almeida, Lúcia Perdigão Silveira,José Bustamante. Alinda da C. Siqueira,Fritz Azevedo Manso, Déa Almeida deMeirelles e Diva Martins de Albuquerque.

CONCURSO N. 1.550Para os leitores desta, capital e dos

estados próximos

i

Perguntas :li" — Qual í-

doce ?. (2 syllabas)

a fera que ás avessas ê um

2a — Qualtrocarmos a inalaimentos do homem ?

(2 syllabas)

Cleto Barbosa Bokelrio da Europa que se lhe

um dos principais ali-

Olgn Sá3» — Qual é o sobrenome que se lhe ti- ,

rarmos a primeira syllaba fica um nome demulher.

(3 syllabas)Celeste Gomes Morin

4" — Qual o instrumento musical que dizter visto o homem ?

(4 syllabas)Álvaro Augusto Sarros Junior

ga — Sou flor, mas se uma vogai me tro-carem serei ilha do Brasil.

(2 syllabas)Maria Henriqueta de Araujo e Silva

Eis organisado o novo e fácil concursode perguntas, que não offerecerão difficul-dades aos nossosvem ser enviadas

leitores. As soluções de-a esta redacção acompa-

nha das da declaração de idade e residen-cia, assignatura do próprio punho* e dovale que vae publicado a s.guir c tem o nu-mero 1.550.

Para este concurso, que será encerradono dia 5 de Novembro, daremos como pre-mio, por sorte uma maravilhosa surpresa.

_f5_#58B|S5Ir * róílâMwiiAvIfJvPARfll

t/üftCRP

'C>*<^<>KM<H<><>^4<>+0*<^

VCONCURSO N. 1.551 ?

Jj. PAKA 08 UtlTORES DESTA CAPITAL E DE TODOS 03 ESTADOS Y

O*

rv

f

I

.

Mãos â obra, caros soluclonistag, para onosso concurso de hoje, que nada tem dedlffloil. Com os retalhos acima têm vocêsde formar a figura de um dos nossos repor-ters, andando a toda pressa, afim de náoperder a hora da entrevista marcada com oCarrapicho.

Conseguindo isto, terão resolvido o con-curso. Enviem as soluções a esta redacçãoacompanhadas das declarações de idade eresldcncia, assignatura do próprio punhodo concurrente e ainda o vale que vae pu-

bllcaido a seguir e que tem o n. 1.551.Para este concurso, que será encerrado1

no dia 29 de Novembro, distribuiremos Dorsorte dois lindos prêmios.

AVISO

Pedimos aos caros soluclonlstas, parafacilitar o nosso trabalho de selecçfio decorrespondência, escrever sempre por

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CINEMA BOULEYARDBOULEVARD 23 DE SETEMBRO 163

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-Oro, do enveloppe onde enviaremsoluções a palavra CONCURSOS.

_• PARAAO ÇO-XUÈ50»

wntRo , „ „ .1551

0 cartão postalO cartão postal é um nvento muito an-»

tigo. Houve quem lhe quizesse estabelecera origem nos annos que seguiram á guerra <de 1870, mas é preciso ir procural-a ai-guns annos antes.

No Almanack de Ia Petite Porte, de1877, ha a seguinte noticia:"Actualmente transitam pelo correiopequenos cartões illustrados, contendouma correspondência particular que todos "£podem ler. Esta nova invenção pertencea Demaison, esculptor, e muito se fala

',

nella. " Esta notiefa vem dar razão á &França, que desde muito aspirava á glo- <ria de ter creado o moderno Postal.

.j. .

A capacidade" de trabalho de um ho-mem forte e bem constituído é próxima- <)

As sementes de laranja foram levadaspara o Paraguay a cento e cincoenta an-nos pelos jesuítas. Hoje aquelle paiz temimmensas plantações de laranjeiras e apreparação da essência de suas folhas oc-cupa milhares de pequenas officinas. Os mcnte a décima parte

"da dê um cavallo

indígenas a empregam como unguento e forte.No Intuito de proporcionar aos scuo tônico capillar.

leitores attractlvos e momentos de ale- _T~ *<" —grln, -o Tico-Tico", accedendo ao gentil Nao se sabe quando entrou em nossooffereclmento do Sr. Manoel domes da paiz a laranjeira. Sabe-se que ella não é i'-m Vienna ha mais de 32.000 mendigos,?a.<r nesta""capital ^ornl^hoiTa p_blt originaria do Brasil. Sabe-se também que I"*! na sua maioria, tiram de esmolascar um "coupon", 'que

dará entrada a as excellentes laranjas da Califórnia são muIS do .«e um operário trabalhando.uma creança ate lü annos, nas sessõesde bojo ou de depois de amanha, sexta,feira, do "Cinema lioulevard".

O "Cinema lioulevard" exhlbe hojo edepois do amanha esplendidos "filma".

trasplantadas da Bahia. Um .só pé que osamericanos levaram da Bahia produziu aimmensa riqueza de laranjas que a Cali-fornia actualmente possue.

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Papaholos er;. um preto afrioaw que servia de guia aos'"glczes caçadores de leões. Uma ve/, depois de uma refei-"¦¦•'>. Rm inglez avistou um grupo de feras e..".

...as suas armas estavam descarregadas. Só havia ummeio dt evitar a morte e era fingir-se de morto. Às lerasjá tinham sentido a presença do inglez e se dispunham...

Wfí7Mmw:s$^§$J'w_;_l.--._<'l-á-al- _. ¦ j iM-.-MA, Hi1 «-

¦ ..a atacal-.icool qrue pos si'¦' i-iiscai uma

O inglez póz mãos á obra, bebendo todo -,lia nas garrafas, emquanto Pahabofos cor

corda para laçar a fera.

.-*.•.-.•:.:'¦•¦'¦¦-.•.¦•.•¦¦. :¦• -••-,•

••¦¦'-¦¦¦• '-•.-. • •¦•

•-¦•¦:•.

liliiliipliiifí!,__-_ _k_i

A fera. approximando-se, encontrou o inglez cahido. fin-gítido de morro, mas fortemente embriagado, e sem ceririu-mas o devorou

^---___-rrr^raÍovvv '¦::* '¦: ''^feAi_

-rirâ^tR- ¦ ^it*¥iMomentos depois a fera sentiu-se indisposta,

rodar, as pernas bambas, estava compleiainiiuKada- Quando...

cabeia. irhrr1 -

.Papabolos chegou não encontrou o ingle?, passei ac.iol-i na onça, que se deixou amarrar, e até hoje está espe-i ando o .-eu patrão.

T-ujüha fez hontem um papagaio e passou o dia no capinzal do visinho..nij Lá para as cinco horas da tarde Jujttba voltou para casa, trazendo o papagaio e muits metros £\de barbante desenrolados. "5

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Enrola» aquillo tudo era um trabal ho estafante e, por isso o nosso amiguinho teve uma idéametteti um eanudinho de bambu no eixo do gramophone, amarrou a extremidade do barbante e..

... tocou a machina. O eixo rodou, e foi assim que Jujuba enrolou o barbante de papagaio. Xãoc preciso que se diga que Carrapicho estava na cidade.