anno ii eecifej-^terffa-fetra l.de de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00382.pdf · sr....

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AA .-•7 7f7- ¦ ' -,. ¦ .7. ¦;'. Anno II Eecifej-^Terffa-fetra l.de Agosto de 1874 ASSIG-NATül-iAtí (Recife) Vui mostre.. Y _1-$ÒÒÒ ,Uino-*: 16$000 (Interior e Provincias)- •trimestre..., 4 $500 ' tVuna° 18$000 As assignaturas come-1 -,-am em qualquer tempo e ' ;.í. rminaín no ultimo de 'Março,.Junho,Setembro e Dezembro. 'Publica-se todos os dia*. ^G-AMENTOS ADIANTADOS. /&& !> •'..''..'• 7 ',-77.;-;7«'- ¦ - æ¦'¦ .--¦•' ORGÃÒ DO PARTIDO LIBERAL 1 E dicção cie Vojopòr odaa par^m* symptoma, que me assusta polaUborda. edasnaçòesoda í;rreja: ácentralisação. Unrãiaos povos despertarão clamando :-.Onde nos- sas libp.rdadeB? p. jfELix-Disc. no Congr. âe ¦¦ íl atines, 1864. H. 382 1 A COEBEBPONDENCIA ¦ A Bedaceã-o acceita e agradece a eoilabor.ação. Acorrespondencia política será dirigida á rua Duque de Caxias n. 50 l* andar. Todaa demais correspon*. deneia,annuncios ereclama* , çõesserão dirigidospara o es* eriptoriodátypographia p rna Paiüino Can.araxi.2^ PAGAMENTOS ADIANTADOS hoje 1580. ¦{M* ::;m> . AAA.. 'PROVÍNCIA Eecife. 31 ue agosto de IS74 Está julgada pelo próprio .Sr. Bio.Branco a questão dc bacalháo. Bcconheco o presidente do conselho, que . alei da assemblóa de Pernambuco e incons- .titueional. Eis o resumo da sessão do senado, dia 28, segundo se no Diário de Pernambuco : « Deu-se discussão o! requerimento do Sr. Silveira-Lobo, que pedia informações acerca dos impostos lançados pela assem- bléa provincial, de Pernambuco, sobro gene- ros de importação estrangeira e das provin- cias. O Sr. Sinimbú-.aproveitou-se da occasião para pedir informações de factos análogos acontecidos nas Alagoas. Perguntou ao pre- sidente do conselho se tem conhecimento de uma leida assembléa desta ultima provin- cia estabelecendo impostos sobre gêneros de importação, e quer saber, qne instrucções mandou ao seu delegado.',alli, e se approva -o procedimento do mesmo sanecionando a lei. O Sr. presidente do conselho declarou coh- cordar Com o Sr.'Sinimbú na iuconstitucio- Habilidade daquelles'. impostos, dando-se a* 7»euaf. ^ive^eiícja entre ambos em que o Sr. Sinimbú olha o presente e elle não éstraece o passado. Disse que- não se trata de iii-cto novo;., os relatórios de - ministros e de todas as épocas hão apontado exorbitan- cias das asseinbléas proviuciaes nosta ma- teria de impostos. Interrompido por mui- tos e calorosos apartes, declara que os pre* sidontes das' provincias ou hão de sanecio- nar taes leis, ou náo terão meios de . ov r- nar. Mo o o governo competente para revogar leis proviuciaes.. O calor do Sr. Sinimbú não correspondeu com a natureza da quês- probidade do nobre ministro; mas o facto é esse, e foi o mesmo ministro quem chamou aquelle cargo de miserável, acerescontando que seu irmão não' o aceitaria, e pelo - tele- grapho mandou as devidas ordens. (Mui- tos e repetidos apartes).» E' completo o-nosso triumpho : o presi* dente do conselho reconheceu a'inconstitu- cionalidade do imposto. Ó qiie dirão agora os alugados do Sr. Lu- | cimo ? Será o. Sr. Bio. Branco um mísera- I ve,l. ura homem sem honra nem dignidade ? j ¦ E no meio do tudo isto como ficam o Sr. j Lucena e o Sr. João Alfredo ? # O Sr. LucéMt, mandandosustentar.a cons- titucionalid.ade, da imposto... O Sr. João Alfredo chain.aiido de -misera- vel um emprego,'que affirma não ter sido ac- ceito por seu irmão, quando seu irmão ac- ceitou, exerceu, tirou, licença,foi e veio, tor- nou a exercer, etc... •Se tudo é miséria n'esta situação ! Agora ainda mais .sobra-nos razão para suspeudor a discussão do imposto, por em- quanto, pois <ípie é por nós a autoridade do Sr. Bio Branco. Ey preciso que estejamos attentos á ultima comedia do Sr. Lucena : A pedra do asglo. itifi tão . pois de pedir a i O Sr. R-in-imbái em aparto protestou, que ko governo corre o dever | revogação de uma lei inconstitucional. O Br", riscovde tio Riq Branco teia prestado maior attenção a este negocio do nue mniiía tu»fc* e. Os impostos na provincia de Pornambuco não são novos, e não so levo tão á mal .que o actual g-ibmetcraão tenha podido chamar á ordom taes exorbitâncias, aiíendendo-i^ ás novas praticas políticas da época, como, por exemplo, as paredes, contra as quaes não ti- veram cio lut.à*. os ministérios dos que hoje o aggridera. Intçrrompido o iiiterpollado:ppr inh.umeroa apartes, o orador clecltirou que isto vera cm relatórios seu*-, que tal estado de ecusas-não devo continuar, Sua oppiniâo ó esta; mas não;deixa do haver quem opino o contrario, ássitn^íp.r exemplo, no próprio conselho do estado. . O '-ir. Zacarias, entrando no debate, . que tamanho foi o enthusiasmo do presiden- te do eonsolho.disse. que não p'ode haver duvi- da quanto áineonstitocionalidade dojfcaes im- postoSj-porquo aquella existirá para quem não saib.i. ler. Desafiou que o Sr. visconde do iiio Branco^traga ao senado uma con- ,üülta conselho de estado nutrindo duvida a respeito doáííi matéria. A duvida po- dera nascer quanto ao modo pòr termo ao abuso. Confessou que desdo 188G os mi- íüstros de todos os credos teem fechado os olhos.:..o mal; mas será isto razão para que se não cuide de o extirpar ?t No que so refere a Pernambuco, foi gofrta* que deu par;;, extravasar á taça o facto de que os lucros desses impostos fossem clésti- nados para.o emprégqj ciado ao irmão do Sr. ministro cio império. . (Grandes reclamações de divorsos Srs. se- hindores.)- , 0 Sr. Zacarias é o primeiro a respeitar a TeSe^E^sassaas !- Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes : . Buenos ayres 25—Cambio sobre o Brazil 81,$000 e SlftoOO cada onça. ftíoxTEviDÉo 2(5 Mercado inalterado. Descontos fáceis. ¦¦ ~ - 0 dia anniversario da independência foi solommsado cora grande poraua.' .0 governo apresentar ao congresso um projeoto financeiro, para omittir quatro rai- lhÕBS cie pesos cora garantia no:augmcuto dos direitos era heranças e legados. Chegou o patacho brasileiro «Joven Cor- reia» procedente da Pernambuco. ; Havee28 Café ; venderam-:.,-;; 300 sac- cos: sendo o do Bio a 93 o o cío Santos a 108. Algodão ; venderam-se 200 fardos ; o de Pernambuco a 99 e o do S. Paulo de 94 a 95. Sebo; mercado quieto. Chifres de boi, 52 de carneiro 49 a 50. Lãs, mercado firme. Londres 23 -Consolidados 92 3li ' Fun- dos?, brasileiros, 101 3/4. 5.> ,francez '93 7/8. Café', mercado frouxo, coca-se a «30. Axvehs 28—Café, venderam-se 6,809 sac- cos a preços variados.. Lãs, veuderam-se 1,4G0 fardos de Buenos- Ayres. Couros, subindo. Ha-ubuug-o 28—Caie ; frouxo, véiitfas de hoje 10,50.0 saccos. - Lãs,- boa tendência. Couros firme. Lisboa 29—Sahirum -paru o Brazil. os pa- qu .tes allemão «Bahia» e inglez «Minho» ^ Bahia 29, as 3 h. e 25 m. da tabde—Xar-* que, mercado firme.. Exjstencia hoje 18,373 arrobas do Bio Grande, do Sd, e 7,306 do Bio da Prata. A cio Bio Grande"yencle-se de 5Sj>8Ó0 a-5$900,a do Bio.da Prata de 5$700 a 5$900. Nasemana, que hoje termina, venderam- se 20,000 kilos das duas procedências. Entrou o paquete inglez «Potosi» da linha do Pacifico, procedente do sul, e sahe esta noite pára a Europa por Pernambuco. Cambio sobre Londres 26 bancário. (Agencia Americana) Paris 28—O marechal Mac-Mahon che- gou a Paris de volta de' sua viagem a Breta- nha.- Elle pretende visitar o sul da França no próximo setembro. Boma'28—O papa acaba de ordenar aos catholicos de França que se abstenham de tomar parte nas eleições. ' ' . Eio :o_j janeiro 29—0 vapor inglez «La- lande» chegou. Cambio sobre Londres 26 d. bancário, e 26 1/8 d. particular. Bahia29—Chegaram os vapores america- no «Merrimack e ingloz Potosi», e sahem á tarefe para ahi. Qarabio sobre Londres 25 7/8 d. bancário, e 26 d. particular. Londres 28— Consolidados- de 3. f, por accoumt,, a 92 8/4 ; fundos brasileiros de 5 1" a 101 1/2 ; ditos do Uruguay de 6 | a 60 1/2, ditos argentinos.de 6 _ a 981/2. A taxa do desconto na praça e?dé 2 3/4 % Mercado do café :;o. compradores não mostram von- tade de fazer tránsácções. Assucar masca- vado bora de Pernambuco n. 8 a 19/. Ne\y,yorx 28— Cambio sobre Londros 4. 87. Ouro 109 1/2. Café .air do Bio 17 1/2. Algodão,mediano itplands a 16 3./4^c:^.tj ' Liverpool 28-v-O mercacío de alífodãb está E o silencio foi geral !...nem um pròtetos porque a verdade era evidente. Creiam que o Lucena é um delegado dio*. no deste governo, cujas faces nem bofetada°s iazein enrubecer. Corres2»oEftãeneia—Chamamos a attenção dos leitores para a interessante carta do nosso illustrado correspondente da crôte, que damos em outra secção. Sera'dóiid_ice ou íollce^ih- ¦-, formam-nos que o contracto de quatrocentos e tantos contos que acaba de fazer o Sr. Lu- cena com o ex-provedor, da Santa Casa, não comprehende todo o edifício planejado e sim uma parte do mesmo. ; Se o contracto comprehendesse -b. edifício ' inteiro, o seu valor seria superior á mil con- tos de rs., segundo.o orçamento. j Como o Sr. Lucena, e os colirnmàúcos tazern mysterio de suas deliberacões-ásyle.- ras, iremos dando á publicidade as "infor- inações que nos forem oferecendo pessoas circumspectas e bem informadas. _ E* assim, que podemos ainda noticiar ho- je, que. o numero dos paranymphos e para- nymphas da pedra que ainda pesa sobre as costas do Sr. Lucena, eleva-se a 60; e destes o Sr. Lucena calcula bifar pelo menos 12:000$ réis para o seu querido edifício ! !'. Corno deve ser honrosa uma nomeação lu- cenatica para padrinho da pedra ? O Sr. Lucena empregará e último recurso, para, com luva de pellica, tirar do bolso alheio^qualquer quantia para o seu asylo. Se isto não é indecente; parece. Taes recursos assentam melhor1 no eisano que faz advinhações para illudir aos crédulos e filar- lhe os cobres.; do que em um .presidente de, província que em iodas aTl^ffitS^ quieto, mas firme, \enderam-se 12,000 far- devo ser sempre grave, circumspecto e de- fina «onr.A 1 f)C)f\ ,1., A;„,»...*_„ ,1 _ o__i í\«a»„j-_L dos, sendo 1,000 da America do Sul. O fai.. de Pernambuco a 8 8/10 d., o cli.õ de San- tos a 8 1/8 d., e o cie Mfèeió a 8 1/16. cado de assucar sem ulteraeão. 86 ameuríío 2.8—Vendeis limitadas no mer- cado de caie. O de Santos bora ordinário de '"90.. 28—Mercado de café desanimado. Marselha 28—Café do Rio bom ordinário 95 a 100 francos. Antuérpia 2S— Venderam-se 6,800 saccos de caie do Bio chaxnei, first afloat (canal primeivo sobre água) à 43 francos. (Havas reütíjr) cente. ( ^ Parece que o Sr. Lucena tem queda para Mer- Cigano...pedir assim e a todo o propósito, I recorrendo ate/asuüterfugios nunca se vio ! está Agora mesmo o hymno do Br. Moscoso", Havre todos uma carta recebia aa corto os seguintes trechos : Duas tempestades mara nos dias 13 e 17 transcrevemos se levantaram na ca- Nesta segunda a tro voada foi menor, po gabinete e a de uma inde- Para' 29, a 1 h. da tarde--Cambio sol T ., t.» -..—rap sobre ljomlres 26 bancário, 20 1/8 particular. Chegou hontem o hiate americano «Marie . Buruet». Vem entrando a corveta br«siloira «Nic- theroy». , ¦ Bahia 29,1 h. da tarde—Chogou do sul o paquete americano «Merrimáoli»; qae hoje mesmo segue para o norte. ' Eio 29, as 12 h. e>15 ii. da tarde—Mer- cado inalterado./ Chegou procedente de Pernambuco o va- por inglez «Lalande». - Noticias da republica do Peru elidem oue o governo pedira ao congresso auüorisáçáo para reunir na cidade de Lima, capitalda republica, um congresso americano1 pára re- sólyài- a in lependencia da iíllá de Cuba. Votou-se aautorisação pedida e a emissão .de um r:.i!hão de solis para oceorrer ás des- pezas. Bio 29, a 1 u. da tarde—O jury acaba de conuemnar Cervetto a gales perpétuas. rem o numero do raios sobro o maioria foi maior 7; tratava-se cencia contristadora para todos. Na sessão de 13o .João Alfredo'fizera uma afiirmativa que a opposiçâo negava, traía- va-sô do ura requerimento verbal do mesmo João AlfiWdo; contra palavra. sendo remettido de ordem presidencial á os funecionarios públicos mediante 5$000 para o asylo ! se vio cousa assim '? Parece que o Sr.Lucena para as suas dou- caces, conta principalmente com a tolice alheia.—Feliz terra ! columna alugada, na impotência completa cie refutar as-severas aceusações feitas coiifca os des-maudos e misérias iueénaticás, quer fazer diversão, lembrando a convouiencía da discussío de idéas.' E^quando os lucenaíicos discutiram idéas? Aferrados ás injuria*; e calumnias atira- das á esmo contra os liberaes, como o rae- lhor meio de elogiar o exaltar o homem dos reservados mentirosos-; os columnaücos re- conhecem-se impossibilitados era vista dos factos, para refutar asi aceusações do nosso orgam contra'o Sr. Lucena. E, porque não podem justificar os desví ficou empenhada palavra . *-- .«.,- •-—"-j»»^™- u* ucsva, A' verdade estava do lado i nos. Prei-1(*enciaes, se não ferindo aos adver I CO V.l.ntí . ¦ n vn nr> m-» ,-. «« ._ __-_-_.-¦''-_:- da opposiçâo o para que o ministro não fosso apanhado em tão flagrante delicio, rasparam a acta e emendaram no sentido da aífirma- tiva do Joáo 'Alfredo. O Martinho Campos, recorreu á acta e to- mando immediatamente testemunhas dg, raspadura, appareceu na sessão de 17, pri- meira clepoisdaquella, denunciando o deplò. ravèl facto em ura discurso tão cnoro-i.o quanto pedia o facto. Não se levantou da maioria nm protes- to se hera que fosse ella atacada em sua m*o- pria.digui iade. Fallou .depois delle o '.João Alfredo, que estava visível mente abatido o auto a evidencia do facto apenas tentou ar- redar de si a cumplicidade, up. elíando pára sua reputação de.honestidade." . Esta sessão foi tristemente solemne. I Até onde descerá ente gabinete !... Maioria,, de empregados publicas dimissiveis, I bradou ln. poucos dias em plena câmara o Silveira Martins ; hei de trazer o rol dc todos j por nome se me provocarem ! sanos avisam-nos sil para que nos acauíele- mos; senãoélfê| defenderão os Srs. Ln- ce.ua e João Alfredo'- Qiue tal a am eaça ; ' Lòiam a column,a dc uma tal ameaça tem o' vali. s, pelo menos. sabbado nao íó; e vejam se ça de .400 ca- cia côlUimiit é O—quos i'culp. 13 do elles, nome Cgí? iSapSS—Lê-se na Reforma de «orrente : •1 O nosso distineto amigo Martinho Cara- pes fallou liontem sobre o adiamento propôs- to, emquanto o Sr. ministro db império não concerta o seu art; 4*. reforma eleitoral. O illustre liberal fallou largamente e refa- tou quanto ua véspera havia dito o ex-ano- loginta do voto uhihomiiial. Si ainda são precisas novas reuniões na secretaria da agricultura; para que o Sr. João Alfredo deixa entrar era discussão üm artigo que vai ser reformado e que não tgm avesso nem diroito ? A ¦.. OATA INCORRETA

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Page 1: Anno II Eecifej-^Terffa-fetra l.de de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00382.pdf · Sr. Silveira-Lobo, que pedia informações acerca dos impostos lançados pela assem-bléa

f« AA.-•7 7f7- ¦ '

-,. ¦ .7. ¦;'.

Anno IIEecifej-^Terffa-fetra l.de Agosto de 1874

ASSIG-NATül-iAtí(Recife)

Vui mostre.. _1-$ÒÒÒ,Uino-*: 16$000

(Interior e Provincias)-•trimestre..., 4 $500' tVuna° 18$000

As assignaturas come-1-,-am em qualquer tempo e '

;.í. rminaín no ultimo de'Março,.Junho,Setembro e -¦

Dezembro. 'Publica-setodos os dia*.

^G-AMENTOS ADIANTADOS.

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7 ',-77.;-;7«' - ¦ - ¦'¦ .--¦•'

ORGÃÒ DO PARTIDO LIBERAL

1

E dicção cie

Vojopòr odaa par^m* symptoma, que me assustapolaUborda. edasnaçòesoda í;rreja: ácentralisação.Unrãiaos povos despertarão clamando :-.Onde nos-sas libp.rdadeB?

p. jfELix-Disc. no Congr. âe¦¦ íl atines, 1864.

H. 382

1 A COEBEBPONDENCIA

¦ A Bedaceã-o acceita eagradece a eoilabor.ação.

Acorrespondencia políticaserá dirigida á rua Duque deCaxias n. 50 l* andar.

Todaa demais correspon*.deneia,annuncios ereclama*

, çõesserão dirigidospara o es*eriptoriodátypographia p rnaPaiüino Can.araxi.2^

PAGAMENTOS ADIANTADOS

hoje 1580.¦{M*

::;m> .AAA..

'PROVÍNCIA

Eecife. 31 ue agosto de IS74Está julgada pelo próprio .Sr. Bio.Branco

a questão dc bacalháo.Bcconheco o presidente do conselho, que. alei da assemblóa de Pernambuco e incons-

.titueional.Eis o resumo da sessão do senado, dia 28,

segundo se iê no Diário de Pernambuco :« Deu-se ,á discussão o! requerimento do

Sr. Silveira-Lobo, que pedia informaçõesacerca dos impostos lançados pela assem-bléa provincial, de Pernambuco, sobro gene-ros de importação estrangeira e das provin-cias.

O Sr. Sinimbú-.aproveitou-se da occasiãopara pedir informações de factos análogosacontecidos nas Alagoas. Perguntou ao pre-sidente do conselho se tem conhecimento deuma leida assembléa desta ultima provin-cia estabelecendo impostos sobre gêneros deimportação, e quer saber, qne instrucçõesmandou ao seu delegado.',alli, e se approva

-o procedimento do mesmo sanecionando alei.

O Sr. presidente do conselho declarou coh-cordar Com o Sr.'Sinimbú na iuconstitucio-Habilidade daquelles'. impostos, dando-se a*7»euaf. ^ive^eiícja entre ambos em que oSr. Sinimbú só olha o presente e elle nãoéstraece o passado. Disse que- não se tratade iii-cto novo;., os relatórios de - ministros ede todas as épocas hão apontado exorbitan-cias das asseinbléas proviuciaes nosta ma-teria de impostos. Interrompido por mui-tos e calorosos apartes, declara que os pre*sidontes das' provincias ou hão de sanecio-nar taes leis, ou náo terão meios de . ov r-nar.

Mo o o governo competente para revogarleis proviuciaes.. O calor do Sr. Sinimbúnão correspondeu com a natureza da quês-

probidade do nobre ministro; mas o facto éesse, e foi o mesmo ministro quem chamouaquelle cargo de miserável, acerescontandoque seu irmão não' o aceitaria, e pelo - tele-grapho mandou as devidas ordens. (Mui-tos e repetidos apartes).»

E' completo o-nosso triumpho : o presi*dente do conselho reconheceu a'inconstitu-cionalidade do imposto.

Ó qiie dirão agora os alugados do Sr. Lu-|

cimo ? Será o. Sr. Bio. Branco um mísera-I ve,l. ura homem sem honra nem dignidade ?j

¦ E no meio do tudo isto como ficam o Sr.j Lucena e o Sr. João Alfredo ?

# O Sr. LucéMt, mandandosustentar.a cons-titucionalid.ade, da imposto...

O Sr. João Alfredo chain.aiido de -misera-vel um emprego,'que affirma não ter sido ac-ceito por seu irmão, quando seu irmão ac-ceitou, exerceu, tirou, licença,foi e veio, tor-nou a exercer, etc...

•Se tudo é miséria n'esta situação !Agora ainda mais .sobra-nos razão parasuspeudor a discussão do imposto, por em-

quanto, pois <ípie é por nós a autoridade doSr. Bio Branco.

Ey preciso que estejamos attentos á ultimacomedia do Sr. Lucena : A pedra do asglo.

itifi

tão. pois

de pedir ai

O Sr. R-in-imbái em aparto protestou,que ko governo corre o dever

| revogação de uma lei inconstitucional.O Br", riscovde tio Riq Branco teia prestadomaior attenção a este negocio do nue mniiíatu »fc *e.

Os impostos na provincia de Pornambuconão são novos, e não so levo tão á mal .que oactual g-ibmetcraão tenha podido chamar áordom taes exorbitâncias, aiíendendo-i^ ásnovas praticas políticas da época, como, porexemplo, as paredes, contra as quaes não ti-veram cio lut.à*. os ministérios dos que hoje oaggridera. Intçrrompido o iiiterpollado:pprinh.umeroa apartes, o orador clecltirou queisto vera cm relatórios seu*-, que tal estadode ecusas-não devo continuar, Sua oppiniâoó esta; mas não;deixa do haver quem opinoo contrario, ássitn^íp.r exemplo, no próprioconselho do estado. .

O '-ir. Zacarias, entrando no debate, já. que tamanho foi o enthusiasmo do presiden-te do eonsolho.disse. que não p'ode haver duvi-da quanto áineonstitocionalidade dojfcaes im-postoSj-porquo só aquella existirá para quemnão saib.i. ler. Desafiou que o Sr. viscondedo iiio Branco^traga ao senado uma con-,üülta dó conselho de estado nutrindo duvidaa respeito doáííi matéria. A duvida só po-dera nascer quanto ao modo dó pòr termoao abuso. Confessou que desdo 188G os mi-íüstros de todos os credos teem fechado osolhos.:..o mal; mas será isto razão para quese não cuide de o extirpar ?t

No que so refere a Pernambuco, foi gofrta*que deu par;;, extravasar á taça o facto deque os lucros desses impostos fossem clésti-nados para.o emprégqj ciado ao irmão do Sr.ministro cio império.

. (Grandes reclamações de divorsos Srs. se-hindores.) -

, 0 Sr. Zacarias é o primeiro a respeitar a

TeSe^E^sassaas !- Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes :

. Buenos ayres 25—Cambio sobre o Brazil81,$000 e SlftoOO cada onça.ftíoxTEviDÉo 2(5 — Mercado inalterado.Descontos fáceis. ¦¦ ~ -0 dia anniversario da independência foisolommsado cora grande poraua.'.0 governo apresentar ao congresso um

projeoto financeiro, para omittir quatro rai-lhÕBS cie pesos cora garantia no:augmcutodos direitos era heranças e legados.

Chegou o patacho brasileiro «Joven Cor-reia» procedente da Pernambuco.; Havee28 — Café ; venderam-:.,-;; 300 sac-

cos: sendo o do Bio a 93 o o cío Santosa 108.Algodão ; venderam-se 200 fardos ; o dePernambuco a 99 e o do S. Paulo de 94 a 95.Sebo; mercado quieto.Chifres de boi, 52 de carneiro 49 a 50.Lãs, mercado firme.Londres 23 -Consolidados 92 3li

' Fun-dos?, brasileiros, 101 3/4. 5.> ,francez

'93 7/8.Café', mercado frouxo, coca-se a «30.

Axvehs 28—Café, venderam-se 6,809 sac-cos a preços variados..Lãs, veuderam-se 1,4G0 fardos de Buenos-

Ayres.Couros, subindo.Ha-ubuug-o 28—Caie ; frouxo, véiitfas dehoje 10,50.0 saccos. -Lãs,- boa tendência.Couros firme.Lisboa 29—Sahirum -paru o Brazil. os pa-

qu .tes allemão «Bahia» e inglez «Minho» ^

Bahia 29, as 3 h. e 25 m. da tabde—Xar-*que, mercado firme..

Exjstencia hoje 18,373 arrobas do BioGrande, do Sd, e 7,306 do Bio da Prata. Acio Bio Grande"yencle-se de 5Sj>8Ó0 a-5$900,ado Bio.da Prata de 5$700 a 5$900.

Nasemana, que hoje termina, venderam-se 20,000 kilos das duas procedências.Entrou o paquete inglez «Potosi» da linhado Pacifico, procedente do sul, e sahe estanoite pára a Europa por Pernambuco.

Cambio sobre Londres 26 bancário.¦

:,*'¦ -¦

(Agencia Americana)Paris 28—O marechal Mac-Mahon che-

gou a Paris de volta de' sua viagem a Breta-nha.- Elle pretende visitar o sul da Françano próximo setembro.

Boma'28—O papa acaba de ordenar aoscatholicos de França que se abstenham detomar parte nas eleições.

' ' .

Eio :o_j janeiro 29—0 vapor inglez «La-lande» chegou. Cambio sobre Londres 26d. bancário, e 26 1/8 d. particular.Bahia29—Chegaram os vapores america-no «Merrimack e ingloz Potosi», e sahem átarefe para ahi. Qarabio sobre Londres 257/8 d. bancário, e 26 d. particular.Londres 28— Consolidados- de 3. f, poraccoumt,, a 92 8/4 ; fundos brasileiros de 51" a 101 1/2 ; ditos do Uruguay de 6 | a 601/2, ditos argentinos.de 6 _ a 981/2. A taxado desconto na praça e?dé 2 3/4 % Mercadodo café :;o. compradores não mostram von-tade de fazer tránsácções. Assucar masca-vado bora de Pernambuco n. 8 a 19/.

Ne\y,yorx 28— Cambio sobre Londros 4.87. Ouro 109 1/2. Café .air do Bio 17 1/2.Algodão,mediano itplands a 16 3./4^c:^.tj

'Liverpool 28-v-O mercacío de alífodãb está

E o silencio foi geral !...nem um pròtetosporque a verdade era evidente.Creiam que o Lucena é um delegado dio*.no deste governo, cujas faces nem bofetada°s

iazein enrubecer.Corres2»oEftãeneia—Chamamos aattenção dos leitores para a interessante

carta do nosso illustrado correspondente dacrôte, que damos em outra secção.Sera'dóiid_ice ou íollce^ih- ¦-,

formam-nos que o contracto de quatrocentose tantos contos que acaba de fazer o Sr. Lu-cena com o ex-provedor, da Santa Casa, nãocomprehende todo o edifício planejado e simuma parte do mesmo.; Se o contracto comprehendesse -b. edifício 'inteiro, o seu valor seria superior á mil con-tos de rs., segundo.o orçamento.j

Como o Sr. Lucena, e os colirnmàúcostazern mysterio de suas deliberacões-ásyle.-ras, iremos dando á publicidade as

"infor-inações que nos forem oferecendo pessoascircumspectas e bem informadas._ E* assim, que podemos ainda noticiar ho-je, que. o numero dos paranymphos e para-nymphas da pedra que ainda pesa sobre ascostas do Sr. Lucena, eleva-se a 60; e desteso Sr. Lucena calcula bifar pelo menos12:000$ réis para o seu querido edifício ! !'.

Corno deve ser honrosa uma nomeação lu-cenatica para padrinho da pedra ?O Sr. Lucena empregará e último recurso,

para, com luva de pellica, tirar do bolsoalheio^qualquer quantia para o seu asylo.

Se isto não é indecente; parece. Taesrecursos assentam melhor1 no eisano que fazadvinhações para illudir aos crédulos e filar-lhe os cobres.; do que em um .presidente de,província que em iodas aTl^ffitS^

quieto, mas firme, \enderam-se 12,000 far- devo ser sempre grave, circumspecto e de-fina «onr.A 1 f)C)f\ ,1., A;„,»...*_„ ,1 _ o__i í\ «a»„j-_ Ldos, sendo 1,000 da America do Sul. O fai..de Pernambuco a 8 8/10 d., o cli.õ de San-tos a 8 1/8 d., e o cie Mfèeió a 8 1/16.cado de assucar sem ulteraeão.

86

ameuríío 2.8—Vendeis limitadas no mer-cado de caie. O de Santos bora ordinário de'"90. .

28—Mercado de café desanimado.Marselha 28—Café do Rio bom ordinário

95 a 100 francos.Antuérpia 2S— Venderam-se 6,800 saccos

de caie do Bio chaxnei, first afloat (canalprimeivo sobre água) à 43 francos.

(Havas reütíjr)

cente.

( ^ Parece que o Sr. Lucena tem queda paraMer- Cigano...pedir assim e a todo o propósito,I recorrendo ate/asuüterfugios nunca se vio !

estáAgora mesmo o hymno do Br. Moscoso",

Havretodos

uma carta recebia aa cortoos seguintes trechos :

Duas tempestadesmara nos dias 13 e 17

transcrevemos

se levantaram na ca-

Nesta segunda a tro voada foi menor, pogabinete e a

de uma inde-

Para' 29, a 1 h. da tarde--Cambio solT ., t.» -..—rap sobreljomlres 26 bancário, 20 1/8 particular.Chegou hontem o hiate americano «Marie

. Buruet».Vem entrando a corveta br«siloira «Nic-

theroy». , ¦ •Bahia 29,1 h. da tarde—Chogou do sul o

paquete americano «Merrimáoli»; qae hojemesmo segue para o norte. 'Eio 29, as 12 h. e>15 ii. da tarde—Mer-

cado inalterado. /Chegou procedente de Pernambuco o va-

por inglez «Lalande». -Noticias da republica do Peru elidem oueo governo pedira ao congresso auüorisáçáo

para reunir na cidade de Lima, capitaldarepublica, um congresso americano1 pára re-sólyài- a in lependencia da iíllá de Cuba.

Votou-se aautorisação pedida e a emissão.de um r:.i!hão de solis para oceorrer ás des-pezas.

Bio 29, a 1 u. da tarde—O jury acaba deconuemnar Cervetto a gales perpétuas.

rem o numero do raios sobro omaioria foi maior 7; tratava-secencia contristadora para todos.

Na sessão de 13o .João Alfredo'fizera umaafiirmativa que a opposiçâo negava, traía-va-sô do ura requerimento verbal do mesmoJoão AlfiWdo;contra palavra.

sendo remettido de ordem presidencial áos funecionarios públicos mediante

5$000 para o asylo !Já se vio cousa assim '?Parece que o Sr.Lucena para as suas dou-

caces, conta principalmente com a tolicealheia.—Feliz terra ! •

columna alugada, na impotência completa cierefutar as-severas aceusações feitas coiifcaos des-maudos e misérias iueénaticás, querfazer diversão, lembrando a convouiencía dadiscussío de idéas. 'E^quando os lucenaíicos discutiram idéas?Aferrados ás injuria*; e calumnias atira-

das á esmo contra os liberaes, como o rae-lhor meio de elogiar o exaltar o homem dosreservados mentirosos-; os columnaücos re-conhecem-se impossibilitados era vista dosfactos, para refutar asi aceusações do nossoorgam contra'o Sr. Lucena.

E, porque não podem justificar os desvíficou empenhada palavra . *-- .«.,- — •-—"-j»»^™- u* ucsva,A' verdade estava do lado i nos. Prei-1(*enciaes, se não ferindo aos adver

I CO V.l.ntí . ¦ n vn nr> m-» ,-. «« ._ __-_-_.-¦''-_: -da opposiçâo o para que o ministro não fossoapanhado em tão flagrante delicio, rasparama acta e emendaram no sentido da aífirma-tiva do Joáo 'Alfredo.

O Martinho Campos, recorreu á acta e to-mando immediatamente testemunhas dg,raspadura, appareceu na sessão de 17, pri-meira clepoisdaquella, denunciando o deplò.ravèl facto em ura discurso tão cnoro-i.oquanto pedia o facto.

Não se levantou da maioria nm só protes-to se hera que fosse ella atacada em sua m*o-pria.digui iade. Fallou .depois delle o

'.JoãoAlfredo, que estava visível mente abatido oauto a evidencia do facto apenas tentou ar-redar de si a cumplicidade, up. elíando párasua reputação de.honestidade."

. Esta sessão foi tristemente solemne. IAté onde descerá ente gabinete !...Maioria,, de empregados publicas dimissiveis, I

bradou ln. poucos dias em plena câmara oSilveira Martins ; hei de trazer o rol dc todos j

por nome se me provocarem !

sanos avisam-nossil para que nos acauíele-

mos; senão élfê| defenderão os Srs. Ln-ce.ua e João Alfredo'-Qiue tal a ameaça ;' Lòiam a column,a dc

uma tal ameaça tem o'vali. s, pelo menos.

sabbadonao íó;

e vejam seça de .400 ca-

cia côlUimiit éO—quos i'culp.

13 do

elles, nome

Cgí? iSapSS—Lê-se na Reforma de«orrente :

•1 O nosso distineto amigo Martinho Cara-pes fallou liontem sobre o adiamento propôs-to, emquanto o Sr. ministro db império nãoconcerta o seu art; 4*. dá reforma eleitoral.

O illustre liberal fallou largamente e refa-tou quanto ua véspera havia dito o ex-ano-loginta do voto uhihomiiial.

Si ainda são precisas novas reuniões nasecretaria da agricultura; para que o Sr.João Alfredo deixa entrar era discussão ümartigo que vai ser reformado e que já nãotgm avesso nem diroito ?

''¦•;

.

A ¦..

OATA INCORRETA

Page 2: Anno II Eecifej-^Terffa-fetra l.de de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00382.pdf · Sr. Silveira-Lobo, que pedia informações acerca dos impostos lançados pela assem-bléa

;*''>;-P W%f MR

A Provincia

0 Sr. deputado Aguiar em seguida arro-lhou a discussão.

A í3. Exc. cabe a designação de RolhaXXVI, que tantas já são as teteias que o Sr.João Alfredo pretende mandar para a biblio-theca da Pérsia.

E' provável que tenhamos mais uma gro-za das ditas, depois do desafio que o nobreministro dirigio á câmara na sessão de quar-ta feira.

O Sr. Aguiar dá para arrolhador ; temgeito, garbo, e desembaraço.

Também S. Exe. havia de" dar para algu-ma cousa.

Veio depois disso o orçamento do império.Sobre elle fallou o ministro da pasta. S.Exc, porém, fallou mais sobre o orçamentode Pernambuco, que e o do mano Leode-gario.

Tudo quanto disse o nobre ministro, nãovale a décima milionesima parte do que ellenão disse.

E' sempre assim.»Guardas Boeaes--—A idéa de guàr-

das locaes para o serviço da policia, decre-tada pola assembléa, vai sendo posta empratica pelo Sr. Lucena por um modo bemsingular.'Attendendo exclusivamente a afilhada-

- i gem; o Sr. Lucena nomeou commissariospara -toda a parte e mandou fazer um regu-lamento que assignou, e deixou que as cou-sas caminhassem. por si, como justamentese deu com a matricula de cavallos. *

Os commissarios, segundo nos informam,engajam paizanos mediante uma diáriaajustada, e depois, da inspecção e mais for-malidades, quando apanham o contracto as-signa do, exigem dos mesmos um desconto* de 200 rs. por dia tirados da diária para pa-gamento de fardamento e não sabemos maiso que.

Poderão os columnaticos dizer-nos o que hade verdade em taes informações que nos fo •ram remettidas ?-Sempre Leodegario!—Leia-seo que diz a Reforma :

« A epocha é dos Leodegarios.Vai subir á presença do governo imperial

uma representação de muitos dos principaesnegociantes dá Estância, em Sergipe, cou-tra a resolução da assembléa provincial, quecreoU impostos sobre gêneros de importação.

Eis como passou o caso :*• Um sujeito de nome Antonio Porphyrinoete. e Tal Leodegario, que è o Joaquii 1 Or-çamentó. da provincia de Sergipe, possueuma pequena fabrica de sabão na cidade daEstância, e sendo, por'falta de homens, de-signado deputado provincial, lembrou-se deum meio engenhoso para vender beiii o pro-dueto de sua fabrica.

Apresentou um projecto creando o impes-to de 10 */<• (!) sobre todo o sabão que a pro-vincia importasse.

Para que, porém, não ficasse muito calvoo artificio, propoz igualmente novos impostossobro outros gêneros de importação.

A assembléa fez passar a resolução que foisanecionada, e eis o nosso hoinein lucrandosuavemente esses 10 °/° com os prodüctos desua fabrica, porque de mais a mais reque-reu e obteve privilegio para montar umamachina de fabricar sabão na provincia !

O que não se virá neste tempo dos Por-phyrinos e Leodegarios ? !

Note-se que a fabrica alludidanâo produzsabão sufficiente para o consumo da cidadecia Estância, quanto mais da provincia in-íeira. .. ,

Sabemos que a representação irá dormirno podo archivo, mas é bom que o publicosaiba o modo porque estão sendo regenera-das às províncias. »

Águas Heílas—Somos informadosque os Si s. Vi- ente Alvos Machado, e Fran-cisco Alves Machado, apresentaram-se ásjustiças locaes,e alcançaram o livramento doprocesso em que se acham envolvidos, em-

. pregando o recurso legal daprescripção. Es-timainos que ficassem livres desse monstruo-so processo, e continuem firmes em suasconvicções liberaes.

jflBBBâst-erio c3a satarinha—Porportaria <de 8 de agosto foi dispensado dacommissão de ajudante do inspector do ar-senal de marinha, desta provincia, o Sr. í.*

- tenente. Francisco Xavier Rodrigues Pinhei-ro. tendo deixado no dia 29 o exercio da re-ferida commissão.

Informam-nos ser funecionario intelligen-fe, activo e honesto, e que foi um vaiioso au-xiliar com quem sempre contou o Sr. capi-tão de fragata F. R. Stepple da Silva, du-raute o tempo em que exerceu o cargo deinspector.

Movo Aílaeneo— Na quinta-feiraultima (27), ao meio dia, reuniu-se esta'so-ciedade em sessão ordinária, sob a presiden-cia do Sr. Rodrigues da Costa.

Approvada a acta da sessão anterior e fin-do o expediente, passou-se á primeira parteda ordem do dia, da these : O suicídio seráum crime perante a moral. Orando os Srs.Botelho Junior, Juventino Lima, ArgemiroArouxa, Estellita Pessoa, Rodrigues da Cos-ta, João cVOliveira, Lopes Lima, e Magalhãese Silva. Adiou-se a discussão.

Nada mais havendo a tratar-se o Sr. pre-side fte, designando a ordem do dia para asessão de quinta-feira próxima (3),levautoua sessão ás 3 horas da tarde.

Obituario—A mortalidade do dia 28do corrente, foi de 9 pessoas.

As moléstias que oecasionarauí os falleci-mentos foram as seguintes :Bexigas 2Variolas" 1Convulsões 1Tuberculos pulmonares ,1Anazarca ^.. . 1Hydropcsia ,..-.. 1Abcesso. abdominal '..' 1Encephalite 1

Passageiros—Chegados dos portosdo sul no,vapor nacional «Cervantes».

Laurentino José de Miranda, Olímpio E.A. Galvão, frei Ângelo Palormo, F. Biago,Luiza M. de Picenci, Nicolas de Vicenci,Pietro F. Mello, Pascual Nicolas, 2* cadeteHerothedes D. Galvão, cabo José J.cVAze-vedo, soldado Luiz do F. N. do Rego" Fran-cisco J. Domingos, Antonio Joaquim deFaria, Manoel J. de Souza Lima, Joaquimde S. Ferreira, Francisco F. Ramos, ManoelF. de O. Lima, John Coxevell sua ssnhora1 filho e 2 criados, José N. Guimarães, Arg-non Ozane, Antonio U. de Carvalho e 2 es-cravos a entregar.

—Seguem para o norte no mesmo vapor.J. A. da Silveira, Daniel V. dá Rocha, S.

Silva, A. R. Seixas, M. Maia sua mulher 4filhos e uma criada, Manoel J. Francisco,A. Bsrta, ti. M. dos Santos, M. A. da SilvaRico, I. N. T. Alvares, P. B. da Silva.

—Sabidos para o norte no vapor ameri-cano «Mérrimack».

Albut J. Samon, Capt Z. "W.

Grosui,Coife & Clieldun, Z. S. Ihampron.

—Chegados do sul ,no mesmo vapor.Gustavo L. Furtado de Mendonça.—Idem idem dos portos do sul no vapor :

inglez «Potosi».Falcon de Cremer, e Lino Victor Dias Pi-

nheiro.

AVISOleilões—Devem ser effectuados ama-

nhã os seguintes :--De diversos objectos próprios para es-

criptorio, por intervenção cio agente PinhoBorges, no primeiro andar do sobrado n. 8,á rua do Bom Jesus, ás 11 horas da manhã.

—De caixas e saecos com assucar bran-co, avariados d'agua salgada, por interven-ção do agente Dias, no armazém do Barãodo Livramento, junto a guarda-ruaior daAlfândega, ás 11 horas da manhã.

—Da barcaça Roza Cruz, de primeira via-gem, pegando 800 saecos, ou cinco mil ar-robas, fundeada no cae do Ramos, por inter-yencãó do preposto do agente Pestana, naporta dá Associação Commercial, ás 11 ho-ras da manhã.

—Dos utensilios pertencentes a padariaRamonda, por intervenção do agente Mar-tins. na dita padaria á rua do Visconde'deAlbuquerque n. 20, ás 11 horas da manhã.

—De 12 dúzias de couro de lustre, umacaixa com trancelim de retroz e 26 librasde retroz preto, por intervenção do prepostodo agente Pestana, no armazém da rua doVigário n. 11, ás 11 horas da manhã.

Protestos de'letjtras.—O oscri-vão dos protestos, José Marianno.está de se-mana no cartório da rua Bella n. 37 loja.

JLoterâa.—A'que se acha á venda é a1115-, á beneficio da Igreja do EspiritoSanto, a qual corre no dia 5 do corrente.

ítISoticias do sul

Cortev

Ministério da Marinha—Por portaria do 18do mez passado foi nomeado o 1. tenenteManoel José Alves Barboza para servir co-mo engenheiro na oíficina de machinas doarsenal de marinha da corte :

Por outra de 19 foi nomeado o capitão-te-nente Felippe Firmino Rodrigues Chavespara commandar o brigue barca Itauiaracá.

Em 17, este ministério approvoU ano-rneação feita pelo Dr. cirurgião-mór da ar-mada, do 2* cirurgião Dr. Manoel Ludgero

de Oliveira Campos para servir na divisãonaval do Paraguay.

Ministério da Agricnllu.ra—PoY^oú&vm de25 do mesmo mez, foi prorogada por um meza liceuca concedida ao engenheiro Francis*.ooo de Paula Marques Baptista de Leão ; econcedido a Joaquim Carlos de NiemeyerJunior, eseripturario da estação da corte daestrada de ferro D. Pedro II, um mez de li-cença para tratar de sua saude.

Ministério da guerra—Por decreto"de 19 domesmo mez :, :

Concedeu se a graduação do posto de bri-gádeirò; na forma do disposto uo § 2* dò art.22 do regulamento que baixou com o decre-to ii: 77 de 31 de Março de 1851, ao coro-nel commandante do 1* batalhão de infan-taria João Antonio do Oliveira Valporto.

Foi nomeado 2* cirurgião'do corpo de sau-dedo exercito o doutor em medicina Ataba-lipa Americano Franco.

Concedeu-se a demissão que pedio do ser-viço do exercito ao capitão do 8* batalhãode artilharia a pé, Benjamin Frankiin deAlbuquerque Lima, na conformidade da im-mediata e imperial resolução de 12 tambémdò corrente, tomada sobre consulta do con-selho supremo militar.

Concedeu-se reforma no posto de alferes,vencendo o respectivo soldo por'inteiro, emvista do que dispõe o § 3. do plano quebaixou com o decreto de 11 de Dezembrode 1815 ao sargento ajudante, empregadona colônia militar de Santa Thereza.napro-vincia de Santa Catharina Josó Joaquim deOliveira, visto con,tar mais de 85 annos deserviço e achar-se impossibilitado de conti-nuar no mesmo serviço.

Foram concedidas, ua forma da immedia-ta e imperial resolução de 5 de Abril do an-no passado e do decreto u. 5*;153 de 4 deDezembro de 1872, as honras do i)osto deteueutecoronel do exercito em que servio noexercito em operações no Paraguay, comochefe da repartição fiscal, a Sebasteão Mar-quês-de Souza, e as de tenente ao ex-tenen-te graduado 3-official daextincta pagadoriamilitar junto ao 2* corpo do mesmo exercito,Elias José Pedrosa.

( Por aviso de 13 também do mesmo mezfoi nomeado o coronel do estado maior deartilharia José Ignacio de Lima e Silva pa-ra o lugar de membro effectivo da commis-são de melhoramentos do material do exer-cito, passando para o de membro adjunto omajor Cândido José da Costa, conforme pe-dio e foi proposto pelo presidente interinoda dita commissão e commandante geraltambém interino da arma de artilharia.

Por portarias:De 13 do mesmo mez, foi nomeado secre-

tario do corpo de estado-maior de artilhariao coronel graduado do mesmo corpo PedroFrancisco Nolasco Pereira da Cunha.

De 17 foi nomeado se cretario do esqua-dr-ãó de cavallaria da provincia do Paraná oalferes do dito esquadrão João Faria de Oli-veira Lima.

De 18, foram nemeados : os 2- tenentesdo 1* regimento dò artilharia a cavalloFrancisco Josó Velho e Francisco de Paiva eAzevedo, este para o lugar de quartei-mes-tre, e aquelle para o de-ajudante do referidoregimento, em substituição aos*l* tenentesgraduados do dito regimento Joaquim Alvesda Costa o João Rodrigues Moreira dos San-tos que obtiveram na referida data exonera-ção daquelles lugares.

O alferes do 2* batalhão de infanteria,'Gerciudo Martins Cruz e Januário da SilvaAssumpção, para os lugares, este, de quar-tel-mestre, e aquelle, de ajudante do citadobatalhão.

• Foi transferiddo a companhia de.cavalla-ria da provincia da Bahia para o 5* regimen-to da mesma arma o tenente José Bento Pe-reira Tobias.

De 19, foi transferido do 17' para o 18*batalhão de infantaria o alferes Henrique doFreitas Lima.

De 21, foi nomeado recrutador na provin-cia do Espirito Santo o alferes honoVario doexercito Antônio Jo quim da Silva, que seachava addido á companhia do infantaria damencionada provincia.

BahiaAs folhas desta provincia cómprehendem

os dia 28 e 29 do passado.A maioria da assembléa recusa votara iu-

dicação do-Sr. Amplnlophio representandoao governo em favor da eleição directa.

Na commercial cidade dá Feira deSant"Atina, e em Marogogipe houve mretingscm favor da nacional idéia da eleição di-recta.

Tem sido horrível o recrutamento, or-denado por um ministro que é filho da Ba-hia, com o cortejo de abusos e arbitrarieda-des que o acompanha.

A assembléa provincial em uma emeudaao orçamento autorisou o governo a sub-vencionar a empresa do Sr. Vicente Pontesde Oliveira, por 4 mezes com l:5OOSO0O rs.mensaes.

O governo da provincia contratou coma junta da Santa Casa o curativo das praçasdo corpo de policia.Falleceu no dia 28, o negociante JoãoLeocadio Vergne, veterano da independeu-cia, condecorado com a respectiva medalha,tendo prestado até a sua morte desinteres-sado e leal concurso ao partido liberal*.

Sahio o primeiro numero de um jornalintitulado O Incentivo, collaborado por dis-,tinetos poetas, lentes da Academia e moçosestudiosos, sendo seus proprietários e reda-ctores os Srs. Romualdo A. de Seixas Fi-lho e C. de Oliveira. *

QEEGIPE

Não recebemos jornaes. *Alagoas

Recebemos desta proviucia folhas até 29*do passado.

Continua a comarca dalmpratriz sobadominação dos criminosos processados pelos:juizes e-hoje arvorados em juizes !

« A justiça está alli velada, e sú impera oarbítrio e a violência. »

Os nossos amigos são impellidos a lançarmão das medidas qne só o desespero pôde*aconselhar. i

E o Sr. João Vieira, aquelle que deviaprovidenciar, contenta-se em mandar appa-ratosa força para o centro com o fim de re-crutar quando devia antes restabelecer a-ordem e fim ar a justiça, foragidas d'aquellacomarca desde a oiniuosa administração doSr. Silvino da Parahyba.

Escrevem desta mesmri. comarca que ema noite do 19 de agosto, no lugar Patú-Ma-noel Pereira esmigalhou com uma mão depilão a cabeça de Thomaz de Campos quefalleceu instantaneamente.

Rio de Ja&neia*o S25 de agosto*dei. »»<¦__-.

Estão próximas a encerrar-só as câmaras;,já poucos dias restão da sessão legislativa.E' pois oceasiâo de diser-lhe o estado em quese achão os negócios políticos.

Pelos j ornaea verá ps diversos incidentes •que se têm dado ua câmara dos deputados.Fora longo e ocioso narral-os todos miúda--;mente.

O ministério tom mantido sempre a suamaioria, maioria pequena, vacilante, poucoassídua e assaz exigente, que bastante otern affligido e incommodado ; a opposição*tem conservado a mesma minoria numerosade cerca de 50 membros, composta dos me-lliores talentos da câmara, insufficiente paraderrotar o gabinete em oceasiâo que nãoseja de sorpresa, mas bastante forte paramolestal-o e impedir pela protelação a passa-gem das mndidas de maior empenho minit;-terial.

O projecto de reforma eleitoral, que, con-forme as declarações do governo, era indis-ponsavel ser convertido em lei este anno,acha-se ainda ao fazer d-eèta na segundadiscussão do' art. 4-, e contem 14 artigos.Já se vê que não ha tempo para passar nacâmara dos deputados, e muito menos nosenado onde não ha rolha e os senadoresopposicionistas tudo farão para contrariaro gabinete ííesse ponto.

A lei do orçamento ainda está no meio dasegunda discussão na câmara dos deputados.E' portanto'visível que o ministério nãj temtido força para satisfazer a sua missão, eregulai-meute não poderia deixar de retirar-se, visto que para um gabinete governar'*uão basta que a opposição não o possa der-rubar, é também indispensável que elle semostre habilitado para preencher os deve-res a seu cargo.

O próprio ministério reconhece não po-der contiuuar do modo porque se acha or-ganisado. O Sr. Joaquim Dolíino, minis-tro da marinha, insiste fem retirar-se- OSr. Duarte de Azevedo está sofirendo dofigado e do coração, e posto que os seus mè-|idicos não ousem dizer-lhe tudo, elle começaa desconfiar do seu estado de saude e des.-ja descansar. Os collegas julgãò conve-niente descartar-se do Sr. Costa Pereira.As relações entre o Sr. Junqueira o Sr. João-Alfredo não são boas, e tem peiorado ulti-mamente por causa dos negócios da Bahia ¦em que o Sr. João Alfredo tem pretendidoenvolver-se sustentando ao Sr. Cruz Ma-

'chado e alguns deputados báhianos. Tam-bem nem sempre são boas as releções entreo Sr. Rio Branco e o Sr. João Alfredo, maseste quando precisa, chega-se e humilha-se.

A' vista d'isto as pessoas mais intimas ebem informadas dos negócios do ministero

**!*'

Page 3: Anno II Eecifej-^Terffa-fetra l.de de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00382.pdf · Sr. Silveira-Lobo, que pedia informações acerca dos impostos lançados pela assem-bléa

I? . ,.•.-*.>.•¦ .¦¦: ' IV. ¦WBfâ&t

^m^0^~^-^•* ••*.•--

A Província

pensão que, dentro do trinta dias depois defechadas as camaras.o gabinete ha de recom-por-se ou retirar-se, parecendo mais prova-vel a ultima hypothese.

O Sr. João Alfredo, que não tem animo dedeixar a pasta, trabalha fortemente paraque o miuisterió se reorganiso, e ha quemdiga que são também, estes os desejos do Sr.Rio Branco. Mas as difficuldades são gran-dos. O Sr. C .stro tio Maranhão, s_m em-burgo de todas as instâncias, continua aescusar-se, assegura-se que será impossívelfuzel-o aceitar uina pasta, e a sua entradaetu nada augmeutaria a força do gabinete.Na verdado, quem haverá de algum valorque queira fazer parte de um ministério jágasto, impotente e nas circunstancias doactuai? *^i

\Não obstante ser de eleições o próximoanno, julgâo bs opposionistas da câmara quona seguinte sessão o numero dos desconten:tes hade estar augmentado eo ministérionão sò.achar-se-ha mais fraco do que agora,como está exposto a soffrer a derrota parla •mentar que o Sr. Rio Branco já experimen-tou em um anno de eleições. .

O gabinete, entre parentheses, está doidopor ver-se livre das câmaras, e passa porcerto que náo quererá prorogal-as.

Se elle cair, como parece provável, restasaber se terá por suceessores os liberaes, ouse haverá alguma cataplasma conservadora.Consta que o Sr. duque de Caxias nem querouvir fallar em aceitar a presidência do con-selho, e ha muita gente de critério que acre-dita na subida dos liberaes.

Tiyíifi ,Mio da Prata

JDa Republica Argentina, não ha noticiapolitica de importância. Nas fromteirascontinuavam as invasões de indios, semprerepellidas nas participações dos governado-res das provincias e sempre reuovando-se.

De Entre-Rios noticiaram que fora preso. por ordem superior em Gualeguay um iiidi-viduo de nome Juan Medina, por estar emrelação com o coronel planejando revoltas.

Nas ilhas da Victoria tinham sido batidospor forças do governo da respectiva provin-cia Becerra, Mino e Godoy, que alli anda-vam com alguma gente tentando perturbara ordem. >

Tinham sido presos na Colônia dons in-dividuos suspeitos de terem tomado partenos attentados commettidos em casa do ne-gociante Lanus e de que oa nossos leitoresjá tem conhecimento. ¦

O governo argentino cedera as pessoasque acompanhavam o supposto rei de Arau-cania, Oreliel, um extenso terreno situadono lugar denominado Colorado, ao norte doRio-Negro, na Patagônia.^ Compromette-ram-se elles a fundar alli uma-colonia.

Publicaram as folhas de Buenos-Ayresque o cônsul argentino em Liége dirigira aoseu governo um. relatório no qual informaque o governo brasileiro comprara naquellácidade em 1873, 25,000 espin- ardas Com-blain e 24,000 armas de systernas aperfei.coados e que em 1872 adquirira também15,000 Chassepots.

No estado Oriental continuavam as cama-ras a discutir as cláusulas da lei de empres-timo.

VCOMMERCIO '

*- !

-.-..'ii: A/D O RECIFE, 31 DE AGOSTO DE 1874—ÁSTRES HR. DA TARDE

I

Câmbios — sobre Londres 90 d/v 25 7/8d. por 1$000 Banco.

Dito—sobre Lisboa 3 djv 1110[o de pre-mio, banco.Dito—sobre o Porto 3 tirv 113,0[o de pre-mio banco.

B. de Vasconcellos,presidente.A. P. de Lemos, secretario.

A. i-1. AND__ GA D E PERNAMBUCO 31 DEAGOSTO DE 1874.

R.udiinentododial a 30 docorrente . . . . . . 527:555$361

Idemdo dia 81 46:943$488

x 574:498|849

Navios a descarga parao dia 1 de Setembro:Palhabote americano TranJc Howard va-

rios gêneros para o deposito Trapiche daAlfândega Ao barão do Livramento, e gene-ros inflamaveis, para o deposito TrapicheAlfândega Vieira. . ;

Corria em Montevidéo á ultima hora quèo ministro da guerra, Fonda, renunciaraeste cargo, e que seria substituído pelo ge-neral Reyes ou por Henrique Pereda, pare-cendo mais provável a nomeação deste ulti-mo, que è chefe politico da capital. Nestecaso para chefe politico seria designado ocoronel "Eduardo Vasquez.

No dia 10 realisou-8e, perante a commis-são permanente, a interpellação ao ministrode estrangeiros,'. de que já temos fallado.Durou a discussão mais de duas horas. Ou-vidas as explicações dadas pelo ministro Dr.Perez Gomar, a commissão permanente de-clarou-se satisfeita.

O duque de Gênova sahio de Montevidéoua noite de 11 depois de ter assistido a nm'banquete que lhe offereceu o Dr. Carlos deCastro. ,

_ Antes de partir mandou o duque distribuirdiversas sommas por algumas associaçõosbeneficentes italianas estabelecidas em Mon-tevideo.

— Tivemos mais as seguintes noticiasaté 15 do corrente :

Em Buenos-Ayres oecupava-se a câmarados senadores com a discussão dos tratadosde paz, commercio e navegação celebradosentro as republicas do Peru e Argentina.

O arcebispo Aneiros dirigira-se ao gover-no argentino reclamando a restituição debens da igreja confiscados em 1822.

Haviam chegado a Buenos-Ayres e ti-nhamsidojá interrogados dous individuosindiciados como autores dos assassinatosperpetrados em casa do negociante Lanua.

Em Montevidéo fora recolhido á prisãoLucas Bergara, que celebrisou-so pelo au-dacioso aprisionamentò do vapor argentinoPortena. .

O. paquete americano chegado hontemdos portos do sul treuxe nos ' mais as se-guintes noticias do Rio da Prata :

Preoccupava a attenção em Buenos-Ayresa carestia da carne verde, que chegara apreço fabuloso. A câmara dos deputadosdiscutia um projecto de lei autorisando ogoverno a nomear sem demora naquellá ci-dade e na campanha commissões gratuitasde cidadãos incumbidos de indicar os meiosconvenientes para que cesse a escassez*. Senão se puder obter gado na provincia deBuenos-Ayres, deverá o governo mandarbuscal-o em Santa-Fé, Entre-Rios e no Es-tado-Oriental, e determinar que a carneseja vendida por preço que não exceda deum patacão por arroba. Para acudir ás des-pezas necessárias; abrirá 0 Banco da Pro-vincia um credito de quatrocentos mil pe-sos fortes. >

Em Buenos-Ayres dizia-se que morreramais de metade do gado vaceum da provin-cia. . ' .

Devia partir Àe Buenos-Ayres o Rosalescom. destino ás costas da Patagônia.

Realisou-se no dia 14, notheatro das Va-riedades, um grande banquete offerecido aosDrs. Avellaneda, Alsina e Acosta, por váriosmembros do partido nacional. A festa du-rou até depois das 10 horas da noite.

Dizia-se que Avellaneda organisaria o seuministério do seguinte modo : interior, Dr.Saturnino Laspiur ; instrucçãò publica ecultos, Dr. Bernardo Irigoyn; fazenda, Dr.Lucas Gonzalez. Quanto ás relações ,exte-riores ainda não se sabia quem seria o esco-lhido para dirigi-las. O ministério da guer-

CAPÃTAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimenio do dia 1 a 29 docorrente ¦ 15:189$909

Idem do dia 29.. 899^178

16:089f087

VOLUMES SAHIDOS

. Do dia 1 a 2,9 do correnteDia 81:'-

1*.porta. . _j • (Lit-ÍI . . _•••••3*.dita.. . .¦'¦'.". . . .Trapiche Conceição. . .

Serviço marítimoAlvarengas descarregadas noe

fcrapiches 1'alfandega dodia 1 a 29 do corrente . . .

Dia 31:Trapiche d'Alfândega, . .

« Conceição

30,019

6665

372189

30,712

50

50

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 29 64:447.4899

ra e marinha será dividido em duas reparti-ções, ministério propriamente dito e inspec-ção das.armas, sendo nomeado para aquellao actuai ministro da fazenda Santiago Cor-tinez e para a inspecção das armas o coronelRoca.

Quebrara em Buenos-Ayres e eVadiraseum negociante italiano, deixando um passi-vo de 240,000 pesos, moeda nacional.

Proseguiam as «investigaçõos sobre o»as-salto a casa do negociante Lanus : os dousindivíduos presos tinham feito declaraçõesque não deixavam a menor duvida sobre suaculpabilidade.

Tinham-se evadido da cadêa em Entre-Rios Juan Medina, Frederico Graz e outros,presos em Gualeguay por suspeitos de tra-marem revoltas. O estado da provincianada tinha de lisongeiro e receiava-se algumlevantamento

Em Santa Fé receiava-se também umainvasão de indios em grande numero.

No Estádo-Oriental fora de novo eleitosenador pelo departamento de Durazuo D.Amaro Carve.

No Paraguay também encarecera a carneverde, quo se vendia a dous reales a libra.

Encalhara no Lambaré o vapor brasileiroD. Fian cisca. , •

As noticias do Pacifico dizem que em Vai-paraíso e no Peru continuava a crise mone-taria.

Nas costas do Chile houve grandes tem-poraes, perdendo-se varias embarcações pe-quenas.

Estava em via de construcçao um cabotelegraphico de Valparaiso a Panamá.

Na'Bolívia receiava-se grave perturbaçãode ordem publica, eín conseqüência da riva-lidade do Dr. Corral e general Quevedo,can-didatos á presidência: havia um terceirocandidato, Belisario Salinas^ que pareciareunir maior somma de probabilidades.

Sahirá de Sucre uma expedição sob ocsmmando do coronel Belisario Causicopara abrir caminho desde aquella cidade atéa Bahia Negra.

VAÍEDADEO buraeo do I_ueeiia

Lá no sitio do Miranda,E' cousa de fazer pena!Está aberto, está vasioO Buraco do Lucena.

Era da pedra do asylo,Que vai p'ra o sitio do Menna ;Ficará sempre vasio •O Buraco do Lucena.

Dizem, que n'outro tempoPerdigão perdeu a pémla.V.Agora perdeu a pedraO Buraco do Lucena.

E basta. Leitor de hojeTudo torce e envenena ;E' capaz d'envenenarO Buraco do Lucena.

TB 1 SUIEMRazão _.___..*¦*_-_.» de rolliscrO popularissimo presidente. do Club Po-

Idem do dia 31 -6:455$026

70:902*5925

RECIFE DRAYNAGERendimento do dia 1 a 29.

\ Idem do dia 31 31:l_lf2678:888$479

35:024^746

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 29... 40:327$170[demdo dia31 • 5:203$739

45:530$909

Parte marítimaENTRADAS — dia 29

Aracaju e portos intermédios—vapor brasi-leiro Cururipe, commandante Santos, car-ga vários goueros.

ENTRADAS-dia 30Rio de Janeiro e '

portos intermédios—642dias, vapor nacional Servantes, de 1057 to-neladas, commandante George Gonçalves

pular—o cidadão Florianno Correia de Bri-to, interpellado n'aquella sociedade sobre anomóação.de seu filho, o Bacharel HonorioHermeto para promotor de Macau, feita porum presidente ultramontáno, respondeu coma mchação da rã debaixo da pata do boi:« quiz que elle aceitasse esse lugar para nãodar para jogador, nem bater moeda na repu-tação alheia_» (palavras textuaes.)Sempre desconfiava muito de seu filho a

popularissima Exe, porque quiz antes vo-lhal-o com a promotoria de Macau, do queexpol-o á perdição inevitável 'Mas não contou que o Sr. Lucena offere-ceu-lhe uma comarca aqui na provincia, e

que elle não aceitou para salvar as apparen-cias; não contou que o Lucena escreveu aum outro presidente em fator do feliz pim-pôlho, e que teve a seguinte resposta: «filhode Brito-rolha não nomeio para cargo deconfiança»; (também são textuaes essas pa-lavras); Não contou ainda, que o mesmopresidente Lucena escreveu para o Rio-Grande do Norte onde vale muito, tantoque deixou o nome gravado em uma ca-cimba, e por seu pedido foi nomeado obacharel Honorio Hermeto Correia de Bri-to para promotor de Macau.

Em todo caso o pai universal tinha me-do do que podia vir a ser o seu legitimo re-novo, e mandou-o viajar... Conhecia bema semente......

Fez .bem. Nesta terra onde jáé conhe'--cido o pae escrivão que defende o juiz,nunca elle passaria de páu de laraugeira ;no Rio-Grande do Norte pôde ser collocadoem algum nicho, e fazer até. milagres.

En avant farceur; en avant paillasse popu-laire.' Não estamos em terra de cegos.

Resposta ao protesto vindona follia «Provincia» n. ít SI

O Juiz de Paz José Pessoa de SoutoMaior, longe de ser um, cidadão prestante,liberai de bom cunho, e muito consideradopor si, nesta localidade,como o inculca o seuamigo anonymo no mencionado protesto.querespondemos, é ao contrario como passamosa expor.

Não é liberal: e se o fosse não aproveita-ria as mais insignificantes quadras para serempregado. Chegou a este lugar em 1867,casou em uma familia conservadora e deprobidade. Em 1869, quando subiram aopoder ps conservadores, elle chamou a sia supplencia de subdelegacia com o fim defazer a prosperidade da mesma politica con-servadora, e logo incontinente, com os ser-viços prestados á politica, pode obter serfeito 2- Juiz de Paz, isto por bico de penna.Em 1872 divididos os conservadores emduas parcialidades, declarou-se por umadellas para tornar a galgar o mesmo lugarde 2* Juiz de Paz, e também teve a sorte deser eleitor d'esta vez, o que lhe proporcionoumeios para assignar actas contendo a vota-ção para deputados, nas mesmas condiçõesem que se acha a sua eleição de eleitor.

Portanto, Srs. redactores, queiram inse-rir em seu conceituado jornal estas declara-ções, que são em proveito do partido liberal,e para que se saiba que o mencionado Juiz dePaz não é,como já dissemos,cidadão prestan-te, e liberal de bom cunho. Tanto mais quehavendo uma reunião liberal no 1. de Se-tembro de 1872, á qual compareceram todosos liberaes, nessa occàsião organisou-se um

equip. 57, carga differentes gêneros, aPereira Vianna & C.

OBSERVAÇÃO' Não houve sahidas.ENTRADAS-dia 31

New-Port—34 dias, lugar americauo NetoEngland, de 462 toneladas, capitão O.Baster, equip. 9, carga carvão, a Saun-der Brothers & C.

Rio de Janeiro e Bahia—6 dias. vapor ame-ricano Merrimack, de 2000 toneladas,commandante W. Weir, equip. 97, cargacafé e outros gêneros,a Henry Forster&C.

Rio de Janeiro e Bahia—5 dias, vapor in-glez Potosi, de 2073 toneladas, comman-dante Arthur G. Gordon, equip. 112, car-ga differentes genero3, a Wilson Row& C.

SAHIDASi

Pará e portos intermédios—vapor nacionalSerlcantes, commandante George Gonçal-ves, carga differentes gêneros.

New-Yorck por S. Thomaz e Pará—vaporamericano M.n-•??í.c/.,co_nmandante Weir.carga a mesma que trouxe dos portos dosul

Liverpool e portos intermédios—vapor in-glez Potosi, commandante Gordon, cargaa mesma que trouxe dos portos do sul.

Maranhão—transporte nacional de guerraWernech; commandante capitão tenenteCruz. \

Page 4: Anno II Eecifej-^Terffa-fetra l.de de 1874memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00382.pdf · Sr. Silveira-Lobo, que pedia informações acerca dos impostos lançados pela assem-bléa

A sessão lihuí. lic-á do «U» & <§bio Cflub Popular

Mais uma vez o presidente Floriauno deBrito deu triste cópia de si. Quiz insultar. a opposição, mas sua voz foi abafad*., e re-

pelhdos com energia seus insultos, sendoouvido somente quando tractou do que diziarespeito á sociedade. •>

0 Sr. Presidente do Club, deve cou ven-eer-se de que não ha de impunemente insul-tar os que conhecem n'o desde o tempo emque, com os dedos nas cavas do collefce, de-nunciava ao Tosta os liberaes que deviamser perseguidos.

Cumpra o seu dever, se pôde fazel-o, se osabe; mas.não insulte, porque o Club Popu-lar não é seu cartório, onde pode gritarcomas partes que não o contentam.Vingue se da opposição, deseonipondo-a

no Jornal do Recife, e já não é pouco".Os sócios moderados do Club poderão di-zer,se a opposição estava ou não soce_*ada„tendo havido apenas alguns apartes," qaenão davam lugar ao procedimento brusco deb.>, que distingue-se por ossos modos de

franqueza rude, não cab ;ulo, portanto, os"epithetos que S. -S. e meia dúzia de seusexaltados proserytos atirem aos que... oug-naJ?J2§ia iaçlependencia diTsociedâde.

~

Eíèf Igual para tó'<sl<n>8Se a divisa do Club é liberdade, &_____-de e fraternidade, comoé que o Sr. Fiorian-

no de Brito, que ato hoje tom suspendido assessões pela morte de qualquer irmão, nãoP o fez, sabendo e annunciando á casa cue ti-nha morrido o sócio Claudino do &• _Ü Li-ma, distincto liberal que cuuca transidocom seus principios .

Um que, ama a iguldade.

Aos ®m. Jsafiszeí-' e ao fWè mmgéi-vrai

Faz publico Feli_iana Maria Olympiaque nao está disposta a supportar mais asUsuras cio Sr. Antônio Moreira Reis, peioque protesta do alto da imprensa contra oprocedimento arb trariò deste Sr., qae obtendo sentença a favor na'execução ouecontra mim move, fui coudemuacla nas eus-tas e a pagar-lhe a quantia, que por meiocie avaliação fosse julgada como liquidação,quantia esta que ainda não me foi intima-cia, e que estou prompta para realisal a..Mais o Sr. Antônio Moreira Reis, em vezdemandar a conclusão a sua . xeeucão, requereu uma hypotheca 'arbitraria

e illegal-mente em minha propriedade, sita _ rua doF.orte n. 48, a fim de satisfazer molhor suasvistas airibiciosas. Protelo contra o .euillegal procedimento, declaro que não meresponáabihso poi* qualquer excesso de eus-tas, que por suas ambições me for «oceumu-lacía.Recife 29 de Agosto de 1874."Feliáana

Maria Olímpia.

directorio, contendo trinta e tres membrosinclusive o presidente e mais membros em-pregados da mesmo como consta da publi-ção feita neste mesmo jornal, e não comp-e-receu a este e nem é conhecido como mem-bro do mesmo directorio. ,

João Franeisco Vieira de Mello Coelho.Manoel Eustaquio Xavier dè Lima.José' Manoel Ferreira Pontes.José F. de Lima Amorim.Barcelar Antônio do Valle. -José Joaquim de Oliveira.José Francisco Coelho,João Pedro de Lira.José Maria dos Santos.Joaquim José Bezerra da Silva Junior.Jotiqnim Ferreira Nipa.Manoel, iVAssumpção e Azevedo.João Francisco Bragner.Cândido JoséPaulino.

« '*© ©anieoíeVejam o Diário de Domingo.A canalha do Sr. Lucena ameaça a redac-

ção da Provincia com o chicote.Que biltres presidenciaes ! Pensam, queno partido liberal não ha braços e ver°*a-

lhos °O homem do asylo está em fúrias, e acula

os seus cães...Coitado!Que desespero!Estejam de aviso os liberaes : o Lucena

Peixe-espada está nas ultimas, e alguma'hade fazer...

Pobre homom!

& P_-o^iacia

latão nos monturos d'esta cidade, fazercharutos e embahir a ingenuidade dos inex-pertos portuguezes..., e cuja moral é afieireproducção dos devassos costumes da sem-pre rememorada t^cidade de GomorraCg$que cohiba-se de atassalhar a diguidacíe doum moço distincto, levantando as mais iuf.i-mes calumnias, certo de que, não obstantesua ferina lingua nada influir sobre a illi-bada reputação de que com justiça gozaaquelle moço, bem aceito no conceito doshomens sensatos e honrífdos d _s_a capitale de algumas províncias, todavia não fica-rá isento de ser-lhe applicada uma das obrasde misericórdia, como correctivo á sua estu-pidez e espirito intrigante.

E qual a causa'do furor diabólico doTotonio Pancada ?

O haver o referido moço deixado decomprimental-o, em conseqüência de terentrado no conheciufento dõ abjecto enre-do, que este monstro com súâ adorávelconsorte^ tramara entre elle e uma familia!

Oh! infâmia!... oh! consciência depra-vada !... oh !Nhorror!

E essa familia porque não se informa daspessoas honestas, dos espiritos desprevini-dos l

Porque deixa-se tão facilmente seduzir,conformando-se com os dictames da cor-rupta serpeufce de chroniea publica e notória?

Historia do Trancoso!O ex-Trompa do Arsenal de Marinha.-

tembro futuro ao m .io dia.Rocebe carga até o dia 2, encommendas

passageiros e dinheiro a frete; até as 11 ho-ras da manhã do dia da sahida. ,

Escriptòrio uo For íe' do Mattos n. 12.

__..ÍÕÍÕBA HBlÍ..Íl

¦iMISÈÊÈL,-. _. í-.. t^L-ã _SjjjgBfiJE=-

Companliia Pernambucana denavegação costeira a vaporMacei-o, Esc-allas Penedo e Acaracú.

O vapor Coruripe, comman-dante Santos, segnirá para os

-portos acima no 29 ás 5 ho-ras da tarde.

Recebe carga até o dia 28 encoinmendas,passageiros e dinheiro a frete até as 2 ho-ras da tarde do dia da sahida,

Escriptorío no" Forte do Mattos n. 12.

O Sr. Francisco Rodolpho AlvesFerreira, emearregado do BraMl Ilhts-trado e conhecido geralmente por Mi-randa, queira comparecer áruavMar-quez cie Olinda NÍ 30, Litliographia,a negocia que não ignora, sob penade declararmos por este jornal.

„ €______*.Na hora triste, quedo pobre,vateO peito bate maldizendo amor;E' que me lembro da traição passadaHora magoada quinda exprime a dôr.Eu vi teus lábios de mulher perjuraFoi a loucura, que me fez ti amar;Foi no enredo da vaidade tua,Que a dór crua me tentou matar.Com o rosto enxuto lacrimosa almaColhi a palma e fiquei .cismando ;Com a voz meiga conquistei ;. feraE a fiz de vera vir a mim chorando.De que serviram teus juramentos falso. ?Partíramos laços, que prendiam dois ;Se aiuda amei te foi nm sonho louco'No tempo pouco, que estivemos soes.Então mirei-me na mulher ingrata

'

Que do alma grata se tornou cruel*Senti querer devorar-me o peitoO caro leito de um amor de mel:Calei o pranto da, illusão mentidaCom o qual sentida mo pedio perdão •Loucura horrível do manco.o amantePois delirante me rojei no chão.Depois saudoso contrastei a sortePedi a morte para sor feliz ; ._¦,'¦E foi baldado o pensamento justo *Que a.muito custo dcsvauicerVo fi;:.P'ra que mentias borboleta errante.Naquelle instante do plissado em !iu_,Pjra quo juras-te de me amar «somente,P'ra de repente me trair assim ? ! !E como eu prezo libertei 'me

alegre,Minha alma segue não amar-te maisVentura, eterna contemplei na vida,Rola perdida, o naò ouvir meus ais.No lar distaute onde esfcaes agora,Tu'.Ima chora só pensando em mim *Tudo é de balei. consumio o ventoO amor lento que ja teve fim.Recife 29 de Julho de 1874.

João Correia de Carvalho (ARTIS-TA ALFAIATE) tendo-se desligadoda sociedade da casa commercial exis-tente a rna do Barão da Victoria n.26 sobre a razão de Araújo & C. ;acha-se novamente estabelcíclo,na suaarte, á. rua do KMarquez (1'Olinda, n.46 primeiro and_.i\ onde os seus no-onerosos freguezes o encontrará prom-pto para executar qualquer obra ten-dente asuaartecom esmero, e promp-tidão. .

LIVROS«Sflt.f^. o__/.í~Concordance en-

tre les codes civilis étrangérset le Code Napoléon 4 vol; 4*(rarissimo) ene.

Marcada—-Explication thooriqueet pratique du Code Napoleou12 vol, 8- ene

Dclsol—Explication clementaire• du Code Napoleou 8 'vol.. 8*Orsier — Code Civil Italien 2

vol 8*.; .:..Tom amo— Drot Mu.ulnian 8*...Boit.ard.~~ Leçons de pròeédurecivile 2 volLabouluye—Pr .prietó litíeraire 8

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14ft00ü7,5000

___ l_C_.iptOl.L_>'.A RUA DA COMPANHIA PEBMAMDUCAXA X. 2

_3st__çsS.o. prisa oipaíA RUA NOVA DE SANTA RITA NS. 55 A?>59 •

¦ Esta empreza do transporte de mercado-rias, inaugura o trafego do suas linha$ nodia 10 cVAgosto do corrente anno.

^ervi-4?«> .Ia_ __st5_çj_i.» .Sa_rí*ÍC___m> IPaíiM**..<_ pára o l_e _;ijf©A empreza encarrega-se da entrega fe:cartas vindas pela estrada de ferro aos saiisfreguezes, detirar e entregar-lhes, até. flshoras da manhã, as amostras do assuò|irchegado na véspera, pagar avista do cohlfè-cimento o respectivo frete e fazer conduzir

o assucar e os outros gêneros com a : mafe

promptidão para o armazém dos comprado-res ou recebedores.

^ O preço do transporte comprchèndidos os sèr-viços acima mencionados, a carga, 'âcsearmàarrumação no armazém é: .

' /Porsaccode assucar 120 bs. . .

' .

Por fardo de algodão......... 160 rs".Âncoras ou barris a razão de 2$', rs; a pipa

As cargas destinadas aos engenhos e'ò'emettjL- ''das pelos freguezes da empreza serão transpor-dasta- gratuitamente para a Esíaação das CincoPontas, fí seifio recebidas nau só

'onda existem.:os trilhos, mas em.qualquer ponto'dos bairros doRecife e Santo Antônio. ,

@e„°vâç<ii) do W .. ri© ¦ '"CC«So Matt.. s i»ara im raiais «ft _»-Ap .5ftfl«t* e Ha-.assaymedreza encarrega-se.- de receber comseu pessoal os assucares e maís o-eneros

dos trapiches ou dos Cães, com direcção aos-armazéns das ruas do Apollo o Brum e quaes-quer outros do bairro do Recife ua proximi-dade de «suas linhas. "'

O preço de transqorle compreheiuliih a carga 'e descarga e arrumação no armazém .:Poi* sacco de assucar.;.; 80 reis;Por fardo de algodão... 100 |Por âncoras ou barris a

razri° 1^300- „ por pipa*- Recife 1 de Agosto de 1874.

Iõ$0004000

1875

K HU\\MP\r\Q. -i

.. 9ho viv® ! ^jrnEBtajfjAdvirto ao celeberrimo Antônio Pancada,cujos princípios foram apanhar pedaços de

companhia Pernambucana de _.-lave-gação costeira por Yapor

Parahiba, Natal, Macau, Mossoró, Aracaty. eUara, Mandakü, Acaracú e Granja.

j|--A.h -, y Vív or CwJ"cn> comman-^MÊÊÊM^ d.í! ,líe Sídü.rá; seguirá para os-¦mggzÊimm^

portos acima no dia 5 de Se-tembro pruxim. futuro ás 5 horas da tarde.Kecelje carga até o dia 4, oucommendaspassagmros e dinheiro a frete até as 2 horas*ua tarda do dia da sabida.

Escriptòrio no |orte do Mattos n. 12.

Companhia Pernambucana deNavegação' costeira; por vapor

Fernando 'dc Noronha.-. -X'(*« -,'' ° ya'Vov:Jaíluaribe,Gomman-

^_&í^lí__.(laüte í"lio' Íô2. ji*a para os&^^^PPb? porto acima uo cíia ,3 de se-

LIVEABTA POPÜLÂT:59—Eaa Nova—59

CASTILHOAlmapáok do Lembranças para

preço 1.000 réis.Acabam de chegar á Livraria Pomâarf-f\ A"1" ¦/j-'___-l-.59 J_ua Nova—

^ ¥ÉTT'MOVOSChegados pelo ultimo vapor •ThoopMlo Braga-Anthero

'cío Qüehtal-Ramaüio Ortigao - Pinheiro Chagas-Gamillo Castello Branco - Castilho -- Bo-cago.

A 500 réis cada, um !59—IÍ,ua'clo Barão da Victoria--

andieiros e11 stro s,

•gS^gLJ:«¦_.____. í__.__;____2_..<_r-..^.-v,__ «r,...,I ,j-ijp. tvc. 5^7^ -5?vf_5^^wr^Wh^^

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-". ¦¦ o '-li''

^9 'Mf____.-,.-.,;-v; -,' .¦• r^'pj3i|

andelíasA empreza do Gaz, tendo recebidoultimamente uma quantidade de íus-cros, candieiros,; araudelias, globosetc. etc, tudo obra de gosto e cie pri-meira qualidade, aclia-se e___P_si-

Çao de supprir a seus freguezes porpreços menores do que antigamente.Fará verem as amostras, dirijam se arua cio Imperador h. 31.

.VíffiP E uma cAádé&pa _„.,:,sita na Torre, em chão' rendeiros,qutm pretender dirija.^ a Torre mk>™*™ casa á toata^oom Jo_, Lin_ :cio jKeo'0. mcM:

iliai.

:A QUEM INTEEES8i\Kd_^_^.*aA-J0ly; -««.Btã"bo-_ conheci-

ml tíÜCQm^0:^ti^, perícia e eco-nomia. Quena preci8ai. dpode procura .'o na TraV____ fl_« t. Vn# 22 ne,jSa cl0:"> Lxpostos

«bia do Porio emmuito bom uzo, «oris-t™te do 14 cadeiras (s,,ndo 2 d. b-a-

'¦;:

._•

2f nm Soí^' "Im Pa- <le consolos, om.fW..«doada, Trak-sc no ta-ypograplna.

- -.«

ÁítencãoVemle-so uma cpllécçao do jornal ¦_ ,',„.

- .• -PJÍP* do Commercio.

fcp_M___BM_lt_il)IIU . iu. .Mim «g Ijl. „!i,_.,i i 1,1 ,_-Bg«a_tt»g?rf^„-*_nsn_ia«gint>L^«i«iaaKggaav|g_L^y^ "/_f.»_.'__-—•¦_-¦'.¦*.¦**. ir,* o .-"-^ __a :-J___._-...... ^r. ¦.-**. *v.___./^-v_u'_>,'*."'-1 _-.-¦ _n_ff________B_____r..r.i .-•-- t. v _.-. ,