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* . fPtfiaSsSiíkm&k «feèi SS*^ÉmJrSSfíL asaVríiiM&ml.flEj^S I l3K ^saaaa^-.-.asssmTsai sa(: LssILssL ^H^ vi _*aaC^^5 K_- I sssai ^-¦SSSSSSSSSBBBF^*B\^FPJHV ¦ H +^*BSsl ,B SSs!bM +BBBBBBBBBBBb! feita DO BRAZIL ANNO I PUBLICAÇÃO DIABIA RKDAOÇÃO K ADMINISTRAÇÃO 56 —RÜA DE GONÇALVES DIAS 56 FOLHA AVULSA—40 RS. mmmmmmmmmwSSSSmmfíÊWmJmJímm^mmsmmm HENRIQUE DE VILLENEUVE ft C. -*?- RIO DE JANEIRO QUARTA-FEIRA 22 DE JULHO DE 1891 A88IOWATUHA capitai (Semestre, «tooo tSSTADOS...'' Çe^estre. i Anno 8|000 «XTER10R «0| POR AN.NO N. 105 FOLHA AVUL8A—40 B8. JORNAL DO BRAZIL »•• 0 tratado de Montevidéo e a com- missão de limites Pondertmios que, ítíiida quando o vcnc- ítindo exilado houvesse manifestado rosi- tívamente o intento de acquicscei- a alguma composição análoga á que foi estipulada ; pelo tratado de Montevidéo, nem por isso ficaria apadrinhada a dictadura que, es- merandp-se em pàténteiâr profundíssima divergência com as tradições do regimen deposto, não poderia explicar decorosa- mente a excepcional conformidade com a politica condemnada, exactamente ao tra- tar-se de mutilar território a que temos, por voto unanime da commissão de limites, direito incontestável. Semelhante manifes- tação, porém, não foi feita. O Sr. Dl Pe- dro II não modificou, não interrompeu a politica que sempre sustentou no grave caso internacional. As palavras que lhe ou- vio o Sr. coronel Dionisio de Cerqueira attcstão unicamente a confiança do Impera- dor na legitimidade dos nossos direitos, não se prestando de nenhum modo á illação que tirou dellas o illustre militar. Este ponto foi hontem tirado a limpo pelos Srs. harão de Ladario e barão de Capanema. O austero ex-ministro prova ir- recusavelmente como a transacção não es- tava na mente do Imperador. Elle invoca cheio de confiança o testemunho de nume- rosas pessoas para tornar patente que as pa- iavras, a que allude o Sr. coronel Dionisio de Cerqueira, não destôão do constante pensa- mento do Sr. D. Pedro II. Em abono desta sua forte convicção recorda as declarações feitas pelos Srs. conselheiros João Alfredo, visconde de Ouro-Preto, visconde de S. Luiz do Maranhão e J. F. Diana e faz sentir come poderião dar testemunho valioso da verdade os Srs. conselheiro Olegario e Dr. Magalhães Castro. A este ultimo disse o Sr. D. Pedro II-:—Quanto ao nosso li- tigío das Missões, não aãmitto Irans- acção; ou serão aceilas as fronteiras a que temos áireilo ou virão pelo arbi- tramento, atlendenão á clareza dos nossos direitos. Da sua parte o Sr. barão de Capanema traz á elucidação da verdade testemunho tão importante, que pedimos venia para reproduzir: Quanto ás palavras do ex-Imperador citadas pelo Sr. coronel Dionisio de Cer- queira, ellas apenas provão que o velho monarcha estava tão compenetrado do nosso direito, que nem reputava necessa- rio o arbitramento. Nessa oceasião fui eu quem apresentou a commissão ao Im- perador. «Tenho outra prova de que elle não pro- cedia por capricho. « Quando em companhia do Dr. Salva- dor de Mendonça, fui visitar o ex-impera- dor em Pctropolis, disse-nos SuaMagesta- de que não desejava ser taxado de teimoso; por isso submettia a questão a arbitra- mento, c para o. não aceusarem de pro- curar algum monarcha seu amigo, e além disso europeu, escolhia o presidente do* Estados-Unidos. pãiz não com as mesmas instituições que os argentinos, mas também americano, assim desapparecendo qualquer probabilidade de um laudo dado com parcialidade. « Sempre o ex-Imperador quando tratava do assumpto me dizia: Não ceão uma pollegada de tenHtorio emquanto me não convencerem ão direito que lhes assiste;logoquemeprov*incedereitudo.. Referindo-se ao tratado de 5 do Novem- bro de 1889, documento honrosissimò pára a nossa diplomacia porque traduz o leal intento de verificar de modo irrecusável a existência de faetos tantas vezes allegados quantas vezes contestados, acerescenta o Sr. barão de Capanema: 0 tratado de 5 de Novembro de 1889 era apenas um accordo sobre o modo de proceder logo que estivessem terminados argumentos que suffragão o bom direito do Brazil ás 300 léguas cedidas A Republica Argentina pelo tratado de Montevidéo. A opinião do Imperador seria para elles, e para todos os brazileiros, de grande peso. E' essencial, pois, deixar fora dc toda a du- vida que o Imperador não fez transparecer por nenhum acto nem por nenhuma palavra o intento dc transigir acerca de território que temos por nosso. Do tratado de Montevidéo ha um grande responsável: é a dictadura. Logre ella por inteiro a sua gloria, da qual não compartem o regimen deposto nem a com- missão dc limites nem a imprensa nem a opinião. os trabalhos da commissão mixta <• Esse tratado não cogitava de trans- acção, elle marcava prazo para discussão do direito em vista dos faetos comprobarivos dos direitos allegados, e se não se conse- cuisse defini-los claramente, ambos os ipaizes se compromettião a recorrer ao ar- bitramento. « Como o ex-Imperador mostrava inten- ção de tudo ceder quando lhe provassem os argentinos a evidencia do seu direito, era natural que elle esperasse igual procedi- mento da parte delles. '- Em tudo isto não ha manifestação desejo de ceder território por favor. •> Evidentemente, pois, laborou cm equi- voco o Sr. coronel Dionisio de Cerqueira, na interpretação que deu ás nobres pala- vras do Sr. D. Pedro II. O imperador não admittia transacção; não cogitava de cessão de território. A este respeito são mui dignas de ser lidas as seguintes linhas do Sr. general Cunha Mattos, repassadas de elevado espirito de justiça : <• Não deixarei passar por alto a opinião que o Sr. coronel Dionisio de Cerqueira at- tribue á Sua Magestade o Imperador— de pretender dividir o território litigioso—como conseqüência das palavras que S. S. diz tor ouvido de Sua Magestade. <* A conclusão de S. S. não é baseada na lógica^ mas inteiramente gratuita, e, se aquclias palavras encerravão pensamento oc- culto, não era elle outro senão a confirma- ção do que me disse o Sr. conselheiro Diana, isto é, que o nosso direito ao tem- torio contestado seria reconhecido pelo mi- nistro Moreno, no qne está dc accordo eom- mi »o o Sr. capitão de mar e guerra Guil- lobei. que no dia 18, depois de escripta a carta que dirigi a V. Ex, faltando-lhe eu nisso, declarou-me que sabia ser verdade e acerescentou: <¦¦ O ministro Moreno declarou até que não estava autorisado a fallar por escripto no recochecimento dos nossos direitos, mas que podia faze-lo verbalmente.» « E' preciso que o Sr. coronel não fique áqui*m do Sr. Yarella, que no discurso de recepção ao Sr. Quintino, em Buenos-Aires, referindo-se á Sua Magestade o Imperador, disse que tudo delle poderião dizer, menos que deixara de coixservar illéea a inte- gr idade do território da pátria:» Não nos move como principal empenho a defesa do Imperador. Ella constituiria por si uma causa nobre, porque seria uma causa justa. Mas a questão é ainda mais momentosa. A legitimidade* do nosso dí- reito, é certo que não perderia nada de seu valor pelo desejo de transigir, manifestado pelo chefe do Estado, mas sem duvida fi- caria exposta á incerteza ou á vacillação no espirito daquelles que, longamente áfeí- tos a venerar o sábio critério e patriotismo acendrado do Sr. D. Pedro II, dahi pudes- sem tirar argumento para aceitar como plausível a tendência para a transacção Nem todos os nossos 'concidadãos terão podido acompanhar a larga exposição dos Os astrologos, as cartomantes, os fei- ticeiros, todos os que vivem emfim da exploração do futuro a bem do presente e sobretudo dos presentes com que lhes pagão a perspicácia, têm sido, quasi sem excepção, infelizes em um ponto: adivinhão a sina do mundo inteiro, mas não con- seguem nunca conhecer a jpropria. E' o caso do infeliz boticário e nigro- mante de que fallou hontem toda a im- prensa. Depois de manipular tantas receitas, como boticário, e de colher, como feiticeiro, uma receita sofirivel, rio-se na dura ne- cessidade de engulir o recipe aviado pela policia : xiiindró quanlum satis, e mais umas drogas que pertencem antes ao código do que ao Coãex. Em summa uma* pílulas que este cidadão, que fez o pro- ximo engulir tantas, vio-se obrigado, por sua vez, a engulir. A policia deitou-o de infusão, e a lei talvez tenha ainda de macera-lo. A sua especialidade era a therapeutica do amor. Hervas miraculosas, raízes nunca vistas, pós que polvilhavão os corações, elixires de eterna paixão, eis as armas com que elle combatia a ingratidão flagelladora de cora- ções sensiveis. Era um Cupido chimico; não tinha settas, mas um gral; a sua aljava era um pilulador. Accumulava as funcçôes de medico e de pharmaecutico. Com as cataplasmas de umas benzeduras amollecia os ânimos mais duros, e resolvia as paixões mais perigo- sas. E com que geito elevava acima de qua- renta gráos o amor que se mostrava inter- mittente ! Não havia ninguém como elle para tomai- o pulso ás almas. Dahi a sua vasta clientela. Especialista de furunculos sentimentaes, Cliarcot das paixonites, era o preferido das damas, e foi rictima certamente da inveja. A historia da medicina registra casos idênticos. A perse- guição ao gênio é cousa muito sediça. A policia adopta certamente um systema opposto ao deste clinico do amor. E deu-lhe uma lóse!.. Era adevinho e não previa a sua sorte. A virtude de se is pós não o preservou da mercurial da policia. Teve de beber até i ultima gotta a, tisana mexida pelo sabre dos agentes. Benzeu as jóias da sua cliente, e esque- ceu-se de benzer a si atesmo. Andou pers- crutando o futuro dos outros, e porque não teve a precaução de inquerir do seu, ficou passado. Marte prejudicou a Cupido. E de que modo? Perturbando-o no ponto talvez mais in- teressante de suas funcçôes, quando elle via até o ponto extremo o destino da sua consultante, e não enchergavaa policia que estava na escada! O chanfalho cortou o fio desses estudos. O astrologo não prévio este eclipse da sua carreira. Mas outros feiticeiros e novos clientes continuarão a servir a esta arte, uns com a sua argúcia, outros com a sua con- fiança. Não morre a fé, nem suecumbe a inge- nuidade Este adivinho mesmo, curado do in- suecesso, voltará á faina, porém mais caute- losoe mais fino, não olhará para adiante, investigando a vida dos outros, voltar-se-ha de vez em quando para traz, afim de inda* gar se a policia veio. A feitiçaria carece de uma rehabiiita- lliiliin. «1 il«. Julho. O senado cogita em estabelecer sellos com as insígnias d* estado, e autorisou a chamada de concorrentes para os respectivos desenhos. Forão eleitas conimissões mixtas e permu- nentes. que elaborarão juntamente com os de- putados leis complemeatares. —O senador Victorino requereu que o senado solicitasse o concurso dosrepresentantes bahianos nu Congresso Nacional para que fizessem votar uma verba para collocação e conservação de li- nhas telegraphicas, que completarão a rede da Bahia, aproveitando assim estudos c trabalhos de exploração de mais de setecentas léguas, autorisados. começados e concluídos durante o governo delle. Fundamentei também —uma- indicação, para que o senado "dleja comrnissões idôneas ex— ternas que deverão suggerir meios para debellar a afilctiva crisetcondinica que o commercio e a lavoura atravessão, desenvolver o progresso nia- feriai da riqueza do estado, ohstando a actual decadência, precisar medidas seguras para con- jurar a gradual senão permanentemente a reinei- dencia dos efleitos das seccas uo interior, lc- vantar um plano geral de viação que sirva de base a todas as concessões nesse ramo, animar o commercio e industria, despertando a iniciativa particular e facilitando o exercício da ultima. A indicação foi approvada. ²O subdelegado do Itapicurú conimuni- cou ao Dr. chefe de policia que o conego Agrinpino Borges e seu irmão padre Ricardo pregão abertamente contra a Republica e o ma- rechal Deodoro. Foi-lhe respondido que era livre a manifesta- ção do pensamento. 8. Paulo, Cl dc Julho. Prepárão aqui grande manifestação à chegada do barão do Alto Mearim. ²Os gatunos recomeção as suas façanhas. ²As câmaras procederão ã eleição definitiva da mesa, foi eleito presidente o Dr. Miranda de Azevedo. .tt-.Forão eleitas-também as comrnissões de agricultura, instrucção, fazenda e obras pu- blicas. ²Os amigos e patrícios do jornalista Gaspar da Silva ofierecérão-lhe hoje um.cartão de ouro pela defesa que fez á colônia portugueza em Pariz. ²As noites estão muito frigidas. (Dos nossos correspondentes.) Montevidéo, HO de Julho noite). Corre esta noite que a casa matriz do English Bank of River Plate Limited suspendeu seus pagamentos em Londres. Slontevldco, tl de Julho. Confirmou-se a noticia da suspensão de pagamentos do English Bank of River Plate. O governo decretou feriados os três dias, de hoje amanhã e depois de amanhã, para examinar a situação e tomar as providencias necessárias para conjurar o pânico. llucnos-AircH, tl de Julho. Rebentou uma sedição bastante grave ria cidade de Comentes : Um batalhão de infan- taria sublevou-se apesar dos esforços emprega- gados pelas autoridades ; a rebellião foi diílicil- mente reprimida. Houve vários mortos e fe- ridos. .tfoiitcTiilco, tl dc Julho. O gerente do Banco Ingiez declarou que o banco pagará integralmente suas dividas. O London and River Plate Bank abrio hoje embora fosse o dia feriado ; foi mandado fechar pela policia. Buenos-Aires. tl dc Julho. £ 19.95 pesos. Taxa do ouro 396 "/o- ²Está fechado o Banco Ingiez do Rio da Prata ; é opinião geral que serão satisfeitos to- dos os seus compromissos. ²Corre aqui que o presidente Balmaceda comprou o vapor Aquiba, por cem mil libras es- terlinas. Pariz, 18 de Julho. Annuindo ás instâncias do governo, a ca- mara do3 deputados adoptou por 319 votos con- tra 103, o adiamento indefinido da discussão so- bre a interpellação do Sr. Francisco Laur a respeito das formalidades dos passaportes exi- gidos pelas autoridades allemães para a entrada em Alsacia—Lorena. {Agencia llavas) CARTAS DE ITÁLIA O MEZ DE GARIBALDI Turim, 10 de Junho. çao. O homem das benzeduras estragou o offi cio, porque preparou os pós para outro, e quem tomou a pitada foi elle*. C. A. TELEGRAMMAS Pariz, to de Julho. Continua mal do pe o Sr. D. Pedro de Al- cantara, rjaé pefirtunece em Vicby. Manifestou- se de novo a gangrena, e o seu estado é grave. O Dr. Pòric' I encarregou-se do sen tratamento conjunetamente com o Dr. Motta Maia. O Dr. Charcot está na Rússia. iCiienoN-AIrcH, 21 «it- Julho. Hontem, em Comentes, a guarda da cadeia, composta de 120 homens e cummandada por Vulturino, sublevou-se, fuzilando o major ATlegre e os olliciaes Mnza e Monlenegro. Em seguida os revoltosos proclamarão como seu chefe o capitão Godoy e matarão o co- ronel "Vera. Depois marcharão sobre a cidade, O governador, a policia e os habitantes re- pellirão o ataque. Houve um tiroteio que durou uma hora, tendo sido grande o numero de mortos e feridos de ambos os lados. Re- pellidos, os revoltosos fugirão para a Cam- panha. Do norte chegou Donavan, governador do Chaco, e persegue os revoltosos com um bata- Ihão de linha. As causas Ja revolução são par liculares e locaes. ²Por não poder eíiGCtuar os seus paga- mentos. quebrou o English Bank of River Prate. ²Os civicos e os mitristas proclamarão as candidaturas do general Mitre e do Dr. Uri- burú para presidente e vice-presidente da Re- publica. ²Não. foi bem suececida a tentativa feita para obter capital para um banco único. ²O Dr. Pellegrini é contririo á nova emissão e oppor-se-ha a ella. Buenos-Aires, tl de Julho. A câmara dós deputados do Chile adoptou um projecto de lei, apresentado pelo governo, autorisando o exercito a oecupar propriedades particulares e fazer requisições de cavallos e de gado. -- O Sr. Cousino vai ser nomeado presidente da corta spprema. ²Consta que o presidente Balmaceda com- prou o transporte Àqttila. Montevidéo, tl de Julho. Reina aijui pânico por causa da quebra do Banco Ingiez do Rio da Prata. ²Rebentou uni incêndio a bordo da barca bollandeza Kcr.ionen. Parte do carregamento está perdido £ O navjo acha-se avariado. Tal se pôde. chamar na Itália o mez de Ju- nho ; o mez em que, ha nove annos, na esplen- dida paz de uma tarde azul, na sua solita- ria ilha do mar Tyrrheno, expirava Giussepp» Garibaldi. Todos os annos, nos primeiros dias de Ju- nho, Garibaldi resurge entre nõs, grande, bello e amado como nos dias mais fulgentes da sua gloria. Nas cidades e nas aldeias er- guem-se lapidas » monumentos em sua honra ', nos theatros e nas escolas fazem-se comme- morações solemnes da sua vida, e seus filhos e seus mais dedicados companheiros de armas dirigem-se em amorosa peregrinação para Caprera, a sobre o seu túmulo amontoão-se gri- naldas, em torno daquella que o rei da Itália é o primeiro a. mandar. Na Itália inteira eche-a o seu nome e os nomes das suas victo- rias : Varese. San Ferino, Villa Pamphili, Mar- sala, Calatafimi, Palermo, Milazzo, Voltumo, Bezzeca, Monterotondo. E por toda a parte onde comparecem, vestidos do legendário uni- forme vermelho, os sobreviventes das suas legiões, de anno para anno mais raras e mais veneradas, são acolhidos festivamente, sauda- dos, abraçados como as imagens vivas dos mais gloriosos e caros dias da nossa revolução. Nove annos decorrerão, e a figura do liber- tador da Sicilia, bem longe de diminuir perante o juizo da historia,tem-se enalteseido, circumdada de luz mais pura. Oh! bellos dias de 1860, com que força reviveis agora em nosso coração! A paz de Villafranca, que immobilisãra os exerci- tos victoriosos diante dos muros de Verona, con- gelara o sangue da nação; a incerteza e o temor do governo de Turim na questão das annexações, a cessão de Nizza c da Saboia á França, os ru- mores, que corrião de ulteriores desígnios de Napoleão sobre outras províncias da alta Itália, mantinhão o paiz em estado de inquietação e suspeita ; as paixões de partido azedavão-sc ; parecia que até a grandiosa idéa da causa ita- liana se ia apagando no meio daquellas continuas tergiversações da diplomacia. Era um periodo de effervescencia de mil elementos confusos e hostis, de forças sem direcção e sem fim deter- minado, o qual, se se prolongasse, poderia ter levado a Itália a uma tristíssima situação. Fal- tava nma causa grandiosa, que alevantasse a fronte e a alma do povo e da mocidade, e inflam- masse de novo os enthusiásmos da pátria que estavão a ponto de extinguir-se á mingua de ali- mento... E appartcei. então Garibaldi. Digo appareceu, então, porque u sua verdadeira e grande popula- ridade não começou, para três quartas partes da Itália, senão em 1860. Sentiu-se, então, a ma- gia de sua grando voz que, atravez do mar, chamava a mocidade italiana á santa cruzada da Trinacria ; e mal terminara o seu appello quando duas victorias inesperadas, uma sobre a outra, como dous roncos de trovão, repercuti- irias vendo-o ao longe passar viotorioso, era o sonho de milhares de jovens. O enthusiasmo por elle apagava em toda parte paixões baixas c pensamentos ignóbeis ; redimia corações de scepticos e ânimos de desesperados ; suscitava, como myriadas de scentelhas, ambições viris e sacrifícios em todas as camadas sociaes e até fór:-. da sociedade ! E virão-se em conventos so- litarios os monges inertes e ignorantes do mundo, que até então nunca havião coinprehendido o amado a pátria, comprehcnde-!a e ama-la pela primeira vez no nome delle e realizareirwoji ior-_- máTBm o propósito de ir combater com* elle. E até nos ergastulos e nas prisões, onde se agita o homicida não arrependido, meditando novos delictos, até desse triste lodaçal, tocado do ar- dente raio da sua gloria, vio-se mais de uma vez desabrochar a flor de um sentimento gene- roso, quando se suppunha estar alli extineto o sentimento de humanidade. E tivesse feito isto, por isto teria direito á gratidão da pátria, e á benção do mundo. Hoje, pensamos com assombro nessa historia de hontem, que parece legenda, e não menos admiração nos ^causão os que, durante a vida, delle ou fossem obcecados pela paixão politica, ou fossem incapazes de qualquer sentimento poético c de toda idéia nova c ousada, não o comprehenderão, não o amarão, e o caluiuniarão. Para esses, que o julgavão pela medida porque aprecia-se acontecimentos e homens vulgares, era elle uma espécie de violação incarnada da lógica da historia, era um aventureiro sem es- crupulos que devia ' seu enorme poder simples- mente a uma milagrosa fortuna. Em sua irrefle- xão, chamavão-no de moço sublime'com erros áe cereürõ estreito, anuyíadopêlo orgulho. Acha- vão a sua figura moral iheorrecta. Pedanteavão sobre o colosso. Julgavão até melodramática e ridícula a sua maneira bizarra de se vestir, que se tomou agora tão indelével na memória das gerações, como o uniforme de Bonaparte. Fazião como o pobre acadêmico que aponta triumphante os erros de geographia no Ariosto as faltas de bom gosto em Shakospeare. Olhavão para Garibaldi com olhar falso, vião um Garibaldi falso, um grande homem manque, idolatrado sú- mente pelo espirito de partido e pela ignorância. Sejão perdoados e esquecidos 1 Mas como veio depressa a justiça ! Dizer que, agora, até os seus antigos inimigos, aquelles que o aceusavão de insensato, de re- belde, de heroe á força, são obrigados a reco- uhecer em alta voz que, não obstante a grande desproporção que existia nelle, entre as facul- dades do raciocínio e as da imaginação e do coração, todavia uma das suas mais admiráveis virtudes foi o bom senso, foi a moderação, o dominio que tinha sobre as próprias paixões nos momentos supremos! Rebelde, sim, elle o era por instineto ; sua força era, por sua natureza, toda revolucionaria ; elle encarnava em si todas as aspirações hostis ás monarchias ; era de coração, de consciência, de vida, republicano puríssimo. Porém, muito mais para se admirar é o sacrifício que fez do seu espirito republicano ás exigências da grande maioria monarchica do seu paiz, sem a qual ou contra a qual não teria sido possível o suecesso da nossa revolução. Se Garibaldi c Victor Emanuel entrassem em conflicto, tudo estaria perdido. O destino da nação muitas vezes esteve sus- penso por um fio muito tênue ; outro que fosse, te-lo-hia talvez cortado ; Garibaldi não o cor- tou. Debalde seus mais audazes e impacientes partidários fallavão, debalde elle próprio amea- cava quando descontente e irritado, especial- mente nos últimos annos da sua vida; mas todos, no fundo d'alma, estavão certos de que, em- quanto elle vivesse, nunca se teria dado uma guerra civil. Por isso acreditamos que Garibaldi é tão grande pelo que fez, como por aquillo que não fez ; acreditamos que o ponto culminante da sua grandeza não está no campo da batalha dc Yol- turno, mas no dia 26 de Outubro de 1860, na humilde aldeia de Cajanella, onde se encontra- rão a vanguarda das. suas legiões victoriosas, vindo de Capua, e os primeiros batalhões do exercito regiò, descendo de Venafro. Recordemos, caros compatriotas d'além-mar, aquella scena epicamente grande e solemne. Tendo descido do cavallo, no meio do seu cs- tado-maior immovel, Garibaldi esperava e ca- lava-se. A madrugada branqueava os Apen- ninos, o velho castello de Tcano e toda essa bella terra austera da Campania, onde havia poucos dias, após muitos séculos, soprava o ar da liberdade. Aqui e acolá, pelos campos, nas brumas da manhã, vermelhavão de um lado os uniformes dos voluntários, fluetuavão do outro os pennachos pardos dos bersaglieri. Aqui estava a revolução, a .olá a monarchia, ambas coroadas pela victoria, ambas descon- fiadas, cheias de força, de ousadia, de emulação, convencidas de Beus direitos. Sobre um e outro exercito reinava o silencio das grandes espe- ctativas. E Garibaldi, immerso em seus pensamentos esperava e calava-se. De repente as fanfarrus, annunciando a chegada do rei, echoárão no campo e um frêmito correu pelos dous exércitos. Que se terá passado, ainda que com a rapidez do relâmpago, ao som daquellas tromhetas, no coração de Garibaldi? Talvez aquelle signal que indicava o fim do seu conimando em chefe, que lhe arrebatava a alegria e a honra de con- linuar a combater na primeira linha, que era como um brusco alto lti, atirado no curso das suas esperanças e da sua fortuna, talvez aquelle signal elle sentisse revolutear-lhe na alma todo seu passado, e as tentações republicanas que d»; toda parte o impelliáo, c o rancor pela sua Nizza perdida, e a ira por ver fechado o caminho de Roma, e a consciência de ter ainda na mã>. meia Itália, tudo isso, talvez, confundido em um ímpeto de ambição e de orgulho, lhe revolveu u sangue e lhe olVuscoit a razão, e então... Então disse: Não! maldita seja a guerra civil! .1 salvação du nossa pátria está ua concórdia ¦' e esporcando o cavallo e estendendo a mão, gritou : Fira o rei da Itália l— Foi aquelle o acto mais sensato da sua vida, foi aquelle uni ¦dos dias mais abençoados nussa Historia Sim, a justiça não se fez esperar. Até aquel- les que mais acremente blasplicmárãq, que amai- diçoárão quasi hórrorisados essas duas desas- tradas tentativas contra Romã, as quaes termi- nárão em Aspronionte e Mentana, até esses com- rão á sua voz. Quem era esse Garibaldi '! Muitos prehendem agora que sem aquelles dous abalos entre o povo não o sabião ainda senão confusa- mente. Era um soldado, um nizzurdo, que havia combatido na America e em Roma, era aquelle que havia capitaneado os voluntários lombardos em 1859 um homem louro, ves- tido de vermelho, bom, intrépido, pobre com uma voz e olhos que fascinavão uni paladino de todos os opprimidos, um vingador de todas as injustiças um homem que vibrava raios com uma das mãos e com a outra espalhava consolações e esperanças. E então virão-se mi- lagres, O seu pome passava sobre o paiz como um sopro de fogo. Por elle, os operários deixa- vão as ollicinas, os estudantes decertíivão das escolas, os ricos abandonavão palácios e villas, e as mulheres dizião aos seus esposos : Yai i as mais não ousavão chorar, os velhos abençoavão, os moços estremecião. Partir ; encontra-lo ; attrahir, combatendo, um olhar seu, e, cahindo, uma palavra sua; morrer que elle deu na questão romana, sem aquelles sacrifícios e sem aquelle sangue, o governo ita- liano talvez ainda não tivesse ousado apoderar- se da sua capital, nem mesmo em 1870. Com- prehendem todos agora, mio aquelle seu ódio indomável contra o jugo da theocracia não de- rivava já, como tanta gente acreditou ou fingio acreditar, do furor da incredulidade denni'*-.)- gica, mas de um elevadíssimo sentimento do sobrenatural, bebido na religião de sua mãi, e avigorado por um sentimento profundo das nii- serias c das injustiças humanas ; o qual o fazia —logicamente—odiar todas as fôrmas de insti- tuiçõeü religiosas que, em ypz de combater tra- dições, governos, monarchas, seitas sociaes op- pressoras e parasytas, lhes servisse de arriroo e escudo para haver dellas amparo e defesa. Agora todos coiiipreheiidém que aquella amargura desdenhosa que dominou o ultimo periodo da sua vida e que profomphi muitas vezes em ex- probações e ameaças sinistras, não derivava se- não da dor de ver o maravilhoso movimento da nossa revolução parar ua unidade e ua liberdade da palria, deixando, sem soccorro a miséria das multidões, mil preconceitos e privilégios inta- ctos, mil destroços enormes c funestos do pas- sado, que elle julgava possível destruir, dc um dia para outro, n golpes de decretos c leis : c que isto não se fizesse lhe parecia culj.a e co- vardia de todos. Todos coinprehendem que a sua ira dolorosa não era senão o descontentamento'**de' idealista desilludido, ferido em suas crenças, perturbado em seu soaho de uma humaniihidc unida c fclízv de uma renovação da vida social c do inundo : sonho esplendido e querido em que vivera du- rante quarenta annos, esperando sempre que se tornasse realidade antes de sua morte. Final- mente, todos coinprehendem também que não é verdnde que sua mente não estivesse na altura do seu coração, que elle fosse uma espécie de herõe á força c quasi primitivo', em quem oa instinetos oecupasseni o lugar das idéas c a pai- xão dominasse sem luz alguma ou sem o freio da instrucção. Não, a sua cultura era incom- pleta e confusa, mas vasta e varia: compre- hendia a agronomia c a iiiathematíco, as gran- dezas da historia greco-romana e as obras pri- mas da poesia clássica; adorava a Hugo Fpscolo, Victor Hugo e Gucrrazzi e amava profunda- mente Alexandre Manzoni; era um orador sem arte, mas poderosíssimo, como o attesta a sua fulminante allocução, que se tornou celebre, aos seus legionarios romanos de 49; era escriptor desigual e incorrecto, mas cheio de Ímpeto c de força, e nos deixou paginas de prosa improvi- sadaque estmjem e lampcjãocomo cataractas de lava. E não falíamos do capitão! Que não ti- vesse senão as faculdades de um condotticre medíocre, que não fosse capaz de conduzir um grande exercito, ninguém mais o disse depois que grandes juizes militares de todos os paizes, estudando as suas campanhas de guerra, até as menos felizes, disserão que as suas faculdades lúcidas e potentes de general crescião na pro- porção dos seus campos de acção e parecia que se agigantavão com a sua gloria. E pensar que a esse homem, qne vivera pobre durante sessenta annos, a este, que após a guerra de 60, recusou honras, postos, rique- zas para ir cultivar a terra em uma ilha de- serta, a este homem, que ficou reduzido a es- crever romances para ganhar alguns centenares de liras, foi aceusado, poucos mezes antes de morrer, de ter acceitado uma dádiva nacional, não para si, mas para seus filhos! Mas seria ofiender a sua memória o defende-lo dessas aceusações. Vivera pobre antes da da- diva c pobre continuou a viver depois. Nao mudou sequer um dos seus habito3 sóbrios, mo- destos, quasi humildes. E os seus últimos annos forão cheios de trabalhos e de infelicidades. E' isto recordação dolorosa para nós. So- nharainos nós para Garibaldi uma velhice serena e sadia, que.fosse como um longo repouso, uni declinar lento c quasi insensível de suas formi- daveis forças. E em vez disso, tivemos de ve-lo torturado por uma enfermidade cruel, qne pouco a pouco alterou, violou, poderia dizer, os traços, para nós sagrados, do seu rosto, c estendeu sobre elle o véo da morte antes que lhe fugisse a luz da vida, Recordáo-se todos os milanezes e milhares de outros italianos, como de unia das mais forte» cominoções da sua vida, da ultima entrada que elle fez na capital loinbarda para inaugurar o monumento aos seus companheiros mortos em Mentana. O povo, que havia annos não o via, esperava tornar a ver, se não o antigo Garibaldi, ao menos uma imagem ainda consoladora delle. Em vez disso, vio-o chegar lentamente em uma grande carruagem, estendido sobre urri leito, como se estivera mortalmente ferido, com o rosto consummido c livido, com as mãos cris- padas, com o. corpo todo immovel, a custo po- dendo mover a cabeça e os olhos. Parecia antes, como o disse um dos seus biographos, a imagem de um santo, levado em procissão por um povo dc devotos, do que o cerpo de um homem vivo. não era Garibaldi. A multidão immensa, que se havia preparado para festeja-lo clamorosa- mente, calava-se, consternada, o olhava para elle com um sentimento de triste estupor. Ninguém podia acreditar que elle jamais se tornasse a levantar daquelle simulacro de fe- retro sobre o qual se apresentráa. Que as leis da vida ferissem inexoravelmente todos os mais liomens, que a moléstia, a velhice acabassem esmagando até os mais fortes orga- nismos, coniprehendia-se r mas que accorrentas- sem também aquelle braço, que apagassem tam- bem aquelle olhar, que curvassem também aquella fronte, parecia erro e injustiça da na- turezu. Parecia ver a própria juventude da Itália e todos os nossos eiithusiasmos passados, èsten- didos ahi e moribundos sob aquella espécie de mortalha que envolvia o corpo do heróe. As ca- beç.as se Jescobrião, as mãos se esteudião para elle, os olhos veli.dos de pranto o acompanha- vão ; mas os lábios permanecião mudos. Somente um murmúrio dilluso e suavíssimo, qual oração da multidão, o precedia e o seguia. Erão os jovens du nova geração que dizião:— Nós que não combatemos, agora não comba- teremos nunca a seu lado !—Erão as mulheres que, do meio do povo, dizião aos meninos:— Véde-o bem, porque em breve estará morto !— Erão seus antigos companheiros dc armas que snspiravão :—Não o tornaremos a ver nunca, nunca mais !—Era a cidade das cinco jóiiiadas que dizia o ultimo adeus ao capitão das cem victorias. E d.illi por diante contavam*.s tremendo todos os dias da sua vida, exultando porém e rcciipe- rando esperanças todas as vezes que a vigo- rosa vitalidade do t.-u espirito ainda brilhava em alguma manifestarão inesperada; como no tempo do coiillict.i entre a '"rança e a Itália por causa da questão da Tunísia, quando do seu orgaMi", profundamente ferido .te italiano, s.dii- rão aquellas jiaJavras terríveis íjue fizerão es- tremecer um momento a pátria, como um grito sabido de scpiilch.ro,.. Mas a obra da natureza prosseguia sem parar. Após cada um daquelles arrancos, a sua bella fronte, se revolvia, can- sada, no travesseiro, e a sua alma se revia no passado. Para que segui-lo aié o seu ultimo instante .' As duas toulincgras que vêm pousai no iieitoril da sua janella, o nas quaes elle, com voz sumida, diz reconhecer a.s almas das suas duas lilhiiihas, que véii) dizer-]'|c a*,!etic; u uUimo cs- forco de voz com que chama seu pequeno Manlio.o ultimo gesto convulso com que enxuga a fronte, o ultimo sorriso que volve aos presentes, aquelle quarto desornado, aquelle eéo sereno, aquelle mar immovel,... tudo isso é um quadro vivo na memória do inundo. Até mi sua morte,—como disse Thiers do prisioneiro de Santa Helena tudo foi grande, sublime e simples. Repousa cm paz, Gariba'd": rejiomja sm paz.ohl grande soldado, òh! grande patriota, oh! grande libertador, oh! tribuno generoso de 'tidos os povos, oli! cavalheiro errante de todas as causas nobres! Cada anuo, nestes dias, emquanto o sol brilhar, a Itália cobrirá tle llores a lua sepultura solitária e os mil mármores e bronz.es e as iimii- meras lapidas que de Veneza á S^rucusu re- lembra o todos teus actos, todos teus passos, todas tuas palavras, todas tuas dores c todos teus triumphos. Repousa em paz, c esquece ns injustiças u as ingratidões, cuja lembrança torna hoje mais bella c mais santa a tua gloria. I.cm- bra-te só. nesse mundo onde tu foste tncontrar tua mãi. que tanto adoravas, desses milhões dc corações que te amarão, dos dez exércitos qne combaterão valorosamente om teu nome. A Itália (orna a ve-los cm torno de ti, todas as vezes que evoca o teu fantasma, scmclhando um im- monsu cortejo" -torna a ver a belliv legião de Montevidéo. que desfralda a bandeira nc>T.i com a eliigie do Vesuvio em erupção; o exercito de •18, que conta Giuseppe Mazzini nas suas fileiras, os heróicos defensores dc Roma, entre os quaes erguem a fronte Hugo Bassi. o martyr, e o an- gelico Luigi Montaldi. o irmão gemeo dc Godo- fredo Mameli; os bravos caçadores alpinos; os trinta mil vencedores de 1-60, com Nino Bixio, com 1'enedelto Cairoli, com Deodato Schiafiino, com Pilade Bronzetti. com Filippo Migliavacca, com Nullo; os vencidos gloriosos de Aspramonte e dc Mentana; os vinte regimentos vermelhos de 1866; os batalhões cosmopolitas da guerra de França; c saúda com igual admiinção e com igual amor todas ns divisas, todas as bandeiras, todas as espadas que se desembainharão ao grito da tua grande alma. Repousa em paz 1 A Itália te verá sempre immovel no horizonte,—bello, louro,' altivo como nos mais florèntes annos da tua juventude—.erguendo o rosto suave 8 esplen- dido dc redemptor, com os braços hercúleos cru- sados sobre o peito purpureo, e os cabellos de ouro c o manto cinzento a mercê do vento—, c passará eternamente a teus pés o rio respei- toso da posteridade, reflectindo a tua grandiosa imagem. Edrnondo De Amicis. juiz federal da secção de S. Paulo, Dr. Anlonio Luiz dos Santos Werneck, para tratar de Fila saúde. Lin seguida entrou em 2* discussão o pro- J'*cto ii. 10 deste anno. declarando em vigor o decreto ,,. 521 dc 20 de Junho dc- 1800. sendo apoiada e posta conjuntamente em discussão uma emenda do Sr. Américo Lobo. «ue a fun- 'lamentou. Ficou a mesma discussão adi , ¦t71 *™« «»-.*irdl»» No Itaih/ .V«r» de •í <i» Jnlbo sob a epigraphe Terricei norte ée um jijrnahtTa engulido pefo I - »*..¦'¦. enconu-i- lei: um NOTICIAS_POLITICAS Com muito prazer damos â publicidade as seguintes linhas que nos escreve o Sr. cons»- beiro João Alfredo e que ccmpletão o que S. Ex. nos havia eommunicado acerca do modo por que a questão das Missões foi encarada pelo mi- nisterio de que foi chefe : « Eudisse, note-se bem, que ao ministério 10 dc Março não foi presente projecto ou promessa que o Sr. Rodrigo Siiva houvesse feito dc ir ao líio da Prata. « Nãoienhomeio de provar se. como presumo, por delicadeza e cortezia elle limitou-se a mos- trar boa vontade de aeceder ao convite do Sr. Moreno, quando estivessem combinadas as bases de um accordo aceitável no pont. de vista do direito e dos interesses brazileiros. n O certo é que diante da opinião de seus collegas escusou-se da viagem, por meio do telegramma que eu conhecia e tinha sido publicado antes de minha informação ao Jornal do lirazil, documento que não se pôde converter cm prova contra mim, porque antes é a positiva confirmação de minhas palavras : i. Se o Sr. Rodrigo Silva por si teve tal idéa, evidentemente abandonon-a.» <»A razão ostensiva que eüe deu não era cousa imprevista, nem impedimento invencível. Du- rante os trabalhos legislativos tinhão ido ao Rio da Prata em missões especiaes membros das duas câmaras e um ministro dos negócios estrangeiros. .. Seria esta escnsa diplomática talvez o modo de não arredar as negociações do Rio de Ja- neiro sem ferir susceptibilidndes. <. Posteriormente o Sr. Quirino Costa, ministro das relações exfòriores, disse ein telcgrainiiia recebido aqui em 1 de Junho que elle mesmo viria ao Brazil. »i Não conheço todos os incidentes e variantes das aberturas do Sr. Moreno com o Sr. Rodrigo Silva; mas fio da lealdade do meu coll«>ga que elle nunca deu palavra nem prometteu concessão contraria ao pensamento do conselho de ministros dc cuja opinião estou certíssimo. « Se foi insinuada a esperança de um accordo definitivo sem mais demora, nenhum ministro deixaria de ouvir a proposição e du premunir-se com as informações e consultas necessárias para resolve-la. ... Nada fizemos nem faríamos, sem a con- dição de prévio reconhecimento da fronteira que sustentávamos. Fora disto admittiriainos por abundância de prova novos estudos, discussão em prazo certo para decisão da questão de di- reito e por fim o arbitramento. « Neste sentido devem existir diversos do- cmnentos. Eu possuo a cópia do seguinte : t< Telegrammas do ministro das . relações exteriores da Republica Argentina ao Sr. Mo- reno (Veio dc Petropolis em 24 dc Maio). .< Se acepta designacion de um Gobierno Americano como arbitro si noventa dias deapues de firmado convênio nu resnivieramos directa- mente la cuestion; puede V. E. communicar a Consejero Rodrigo y en vista de Io que V. E. expuzo su carta de] 2»*i do Abril no veo difioultades. Crco telegrapho estará listo .1 25 de Mayo. Capanema quedo cn avisar vispera conferência. Espero. Saindo a Y. E. .Y. Qntrno Costa.. .< Este o o facto contra o qual não valem illaçõcs. .. Não é lógico, pois, que da demora da com- missão mixta por circunistãncina de que sc fez reserva no relatório de 1689, sc conclua que es- tava imminciitc um tratado sobre a base da di- visão do território disputado. ii O Sr. Rodrigo Silva linha dito antes o se- guinte: « Isto não altera a questão de direito. Seja o Santo Antonió-guassú contraver.ente do Chapecó on Pemiiri-guássií, desague embora no Iguassú acima da foz do Chopim, é sempre certo que aquelles dous rius nao são os meitoionadòs tratado de 1777. Mas. ainda quando assim não fos.e, tem de ser explorado cm eommum o Santo Aiitonio-guassii, porque u tratado o determina, e o governo imperial deve ri;*,!»:;rir lealmente o que ajustou. ^ .. Estava portanto convencido dn'evidencia do nosso ilireito independente, de novas verificações as quaes devião ser feitas c*;íi respeito ao tra- ta.lo do ISS5 e em solução ás duvidas ou con- testações do governo argentino. ..Assim, não se devo attribuir à deinpff. senão a necessidade tle lixiir pontos preliminares antes de arbitlamento. .. Finalmente a verdade irredutível é que, sem fazer concessão na questão do djrejtp,, n gahi- note 10 tle Março ("jeixon combinadas as bases do tiatado de 5 tle Novembro dc 188;). celebrado pelo suecessor... . liada pela •iora. depois dc lerem oradn os Srs. Q. ito- c.yuva, Elyseu Martins c Virgilio Damasio. A ordem do dia par.i hoje é: discussão única do parecer da cominissão de constituição, po- •leres c diplomacia sobre a opção do senador Generoso Marques dos Santos; continuação da -¦•.discussão do projecion. 10 deste anno, de- clartmdo em vig,*r decreto n. 521 de TC de Junho de I8»J; 2' discussão das proposições da cauvua do* deputados: 2 do corrente anno. approvando os créditos supplementares abertos pelo governo para pagamento do subsidio dos senadores e deputados; e n. 3 lambem deste anno isentando dc direitos de importação os tnatenaes destinados á sociedade Acidemia do Commercio de Juiz de Fora. Entre a desordem que vai caracterisando as discussões da câmara dos deputados, a sessão de hontein consumio-se na discuscão da these : sao ou não constitucionaes as renuncias levadas aos governadores dos estados e não i câmara ? A discussão foi a propósito dos pareeeres ns. 18 c 19, relativos á renuncia dos deputados ou ex-deputados maranhenses Ennes de Souza e Tasso Frajjoso. Emquanto erão discutidos esses dous pa- receres. lembrou-se o Sr. Tosta de requerer o ingresso do Sr. padre Castello Branco no re- cinto, afim defender os seus direitos, como candidato diplomado. Oppuzérão-se a esse requerimento com pon- derosus razões os Sr . Serzedello e Glicerio, e a câmara que havia dado ingresso na véspera so candidato paulista Dr. Jesuino Cardoso, re- jeitou o requerimento por 67 votos contra 57. Hoje continua a discussão dos mesmos pa- receres e a dos projectos n. 5 A do senado sobre incompatibilidades. Reunio-se ante-hontem, como noticiámos, a commissão parlamentar incumbida de dar pa- recer sobre o tratado das Missões. A sessão começou ás 7 horas e terminou ã meia hora depois de meia-noite. Durante este largo espaço de tempo, occnpou a attenção dos membros da commissão o Sr. Quintino Bocayuva, que deu largas explicações sobre o tratado, lendo por essa oceasião vários documentos. Consta-nos que o ex-ministro do governo provisório encarou a questão apenas sob o ponto de vista do direito, buscando justificar, por este modo, a sua intervenção como nego- ciador do tratado. S. Ex. porém, por estará hora adiantada e se achar f-itigado, interrompeu as suas explica- ções, reservando-se para completa-las na reunião seguinte. nn. que izcni a ascenção do Vtsurio. em companhia de nm amigo e acompanhado j»r um guia. inorreu «Ie nm modo .'.-,-.*. .1. .hlle »- sen compaiiL iro esUrio de na beira da craler* central «juantlo torio envolvidos em nma unvem de fumaça. -Quando esta dissipou-se o Dr. Jardim linlia desappar<*f-ii!u. Seu amigo acLava-se no ponto de calor quando ft.i agarrado pelo jruia- O Dr. John-Stojêne Laris. «jue estiv-era na montanha durante todo o dia e a noite pre- cedentes tomando photographias, descreveu, como extraordinariamente perigosa a cratera central. O fluxo da lava destruirá em parte suas :nar*z*ens. "j5 ®.r- J-3"5 conseguio medir a profundidade do interior da cratera, e. deitado sobre a mar- gem tendo os pés seguros por um amigo veri- hcou que as paredes internas descião 170 pés verticalmente até chegar à lava fervendo que occipi o fundo. »'i-Ne?te 5err*V£- eardente poço foi que cabiu o infeliz jornalista. Era muito estimado em sua •cidade natal o Rio de Janf-iro. ¦^Deixara sua esposa e filhos em Pariz.» Um telegramma para o Srcofo de Milão diz que o Dr. Jardim aniz olhar para dentro da cratera, mas que sahindo delia naquelle instante nma nuvem de fogo envolvera os dons brazi- leiros e o seu guia. O Sr. Joaquim Carneiro sentio abrir-se a terra sob os seus pés mas íoi salvo pelo guia. .... arpr-rat-nlMfr d* ChUe—Foi*receUk no dia 17 pelo Sr. ministro das relações ex'e- riores o Sr. D. Ramon Vargas Clark, encarre- gado de negócios do. Chile, que, no próximo sabbado. apresentara as suas credenciaes ao Sr. presidente da Republica. Somos^gratós i gentileza de sua visita, han- tem realizada em companhia do Sr_ D. Alberto Joicham. secretario da [egaçã . jolaa d* mr. ¦». redra—O Sr. mi- nistro do interior dirigio ao da fazenda o" seguin:*** avizo em data de hontem •» •-• X0T1C1AS FKASCEliUS Diz o Jtrnitl do Commercio de Lisboa, de 1 do corrente: « A situação creada pelo niigmento do ágio sobre o ouro e prata estava preoecupindo, como não podia deixar de ser, as direcçóes dos esta- beleciinentos dc credito e as casas bancarias de nossa praça. « Hoje reunirão-se estas ent idades o todas forão unanimes em reconhecer que a especulação com o agi» sobre os metaes estava creando graves dilliculdades uo commercio c ao paiz. convindo, por isso, adotarem-se os meios convenientes para pór cobro a este estado de cousas. Resol- ven-se por unanimidade sustar por parte dos bancos e banqueiros a compra de libras, e esta resolução dc certo terá o resultado desejado. «. Como a nossa praça tem exportado nos ulíi- mos dois mezes sominas muito importantes nu ouro para a Inglaterra, c como se tsperão aval- ladas remessas do Brazil, esta abstenção Jos bancos e banqueiros não prejudica aa necessi- ¦lades da liquidação internacional e servirá de lição aquelles que especularão com a situação anormal tio nosso mercado, fazendo uugmcntar artificialmente o prêmio sobre o ouro. que nestes últimos dias tem assumido proporções assusta- .:.Tas., •> Com relação á prata, os bancos adoptarão igualmente medidas que sc nos afig-.-.rão altamente convenientes, emquanto se não acahão as amoc- ilações das importantes sominas de prata que o gtveruo mandou cunliar em .nglaterra. » O senado federal celebrou b.ou/.ei;: a i*-^ ses- são ordinária, sob a presijlcnoia do Sr. Pru- dente c*e Muruea. vice-presidente. Depois de lida, posta em discussão o nppfõ- vuda sem debate a acta da sessão anterior, forão lidos dous pareeeres da commissão de finanças: o sobre u projecto n. 2 i\s, cfjmarn dos deputados relativai.negtc ^ apj,rovaç;"io c abertura de crpdjtoa (iedi'4o'a peío uõveruo para subsidio; dua senadores c deputados ; e o 2o sobre o projecto n. 3 da mesma câmara, isen- tando de direitos de importação os materiaes c objectos necessários pertencentes á sociedade Academia do Couimcrcio de Jui- -J,ç, ptija. Ambos estes nareçere< iorâo' dispensados de impressão a requerimentos dos Srs. Américo Lõlio e Amaro Cavalcanti. Nu ordem do dia. entrou eni 3a discussão c foi approvada para ir á sanecão. a propôs*!- çãon. I da câmara dos deputados, autoríslnuo .,.»*....,», ..... o governo a conceder seis nieze» dc liçèncii ao Como utêis NOTICIAS DIVERSAS Poro* arlcMlanOM Na Argélia, na Ar.s- trulia e nos Estados-Unidos da America do Norte têm estes apparelhos produzido resultados apreciáveis para a irrigação meii.odica do solo : o que induzio o governo, ha três annos, a con- trator com B. Dixon Anusirong a construcção de dez poços na antiga proviocia do Ceará como mn dos meios adequados a preserva-la contra alguns dos effeitos das séccas que a devastão ã períodos indeterminados e de, ao mesmo tempo, habilita-la a manter e desenvolver a sua agri- cultura, em todas as quadras, pelo roteamento de terrenos irrigados. Nos termos do contrate deverá cada poço pro- duzir diariamente o minimum de 300,<XO litros de água, tendo-se obrigado o concessionário a somente receber o pagamento estipulado (50.0Ü0 dollars por apparelho) irinta dii.s depois de con- cluido cada nm dos dous primeiros e verificada. a perfeição da obra. O intento foi útil, sendo iy.-jutc-stavel como a influencia de taes apparelhos pouparia soflri- mentos i. população nas phases de sécca e. n-. 5 quadras normaes, coadjuvaria a cultura da terra onde, por escassez das ebuvas, cónviesse su- jeita-la a systema Je irrigação. Entretanto, sendo de 2 dc J meiro dc 18fi9 o contrato celebrado com Dixon Aiuislrong, e constando que dous do: mesmos poços, con- struidos, produzem maior volume d.* água do que o minimum estipulado, tem sid». tãu dcuio- rado o exame por parte do gove.no que parece arreceiar-se o concessionário de m'**. provocando o mesmo exame, não lhe sejão aceitos os apna- rclh.s que affirma ter construído çum ingente trabalho mas excellente resultado. Invocamos para» esle ponto a solicitude do Sr. ministro da agricultura. Não sendo jur.,1 j presumir que o contrato tenhg deixado de lixar prazos, cumpre verificar qual a execução que lhe teqysjdo dada nesta parte e em outras ou j.ani que a população possa entrar uo s*>zo do promettido melhoramento «.u para que o Estado tome a providencia que couber em tal objecto Não ao Ceaià mas a muitos uulrúc pontos do nosso território pode',»', os poços artesianos prestar serviço rollosissimo. Por isto mesmo, porém, imporia determinar com si-garü^a o valor da primeira p.rová exhibiila. ao t.'eurá. ili*. Joii(|uini >iií;ti,*« Chegou liontem la Europa no Clúle, como tínhamos árihnnciado, este naf.o illustre collaborador. Forão a sen desembarque diversos s*s:.*nit- e amigos entre os quaes notámes, oommenda- dor Soares, Dr. Hilário d-* Otuivòa, barões de Jaceguoy e dc Inhojin, Dr. Sezenando Nabuco. etc. O Df. Nabuc. veio acompanhado de si.a {a- milin e pretende demorar-se algum tempo no lirazil. Snriedudi* ohootoih o*b eoi —A illnuii- nação das rua; *.* praças desta cidade, durante q mez dc Junho, importou na quantia de 93:312-8133 inclusive a dc I9:287Í"Í'S6 por dillcrtiiç*,. de cambio. Achálão se em serviço n?. moinio mez 9.267 combustores, não bavauão ocrorrido irregulari- dade na i\li;m"(Uaoão. .* »*c«er»tào—Temos nctmlo com interesse que nus ultimas concessões de estradas de ftrn» tem sido uniformemente adoptada a clouv-llo Je. no fim tio prazo dos privilégios, ççvcvtereiii para o Estado us linhas ct>m \zsj* n seu material, e dependências sem, mqcmnlsiição de nenhuma espepic. Bèmelhante cláusula não é dc creação recenle. Ella põdc ser achada em vafias con- cessões antigas. Todavia não tem sido sempre estipulada e comem que o seja invariavelmente, cinstitrindu padrão a que todos os ',¦» '.'.^..s... ..uno» s.itbà» qu*- Cevem, coufoi-mav-is, O qu; p.ccorn áo estrados de ferro, pôde fazor-ie applicavel por igual n concessões de outra natureza que dependão de favores rja £o- verno, uma vez que estç resuliaiio, possi ser ubtido lem impor ao espirita «je «niprezn grava- me intolerável. E«t««i neste caso engenhos cen- traçs, AiirÀS nydrnulicos dos portos e rios, cantes, c outros melhoramentos cujo dillatadò usofrneto baste a rerntmerarconvemcntcment». o capital das emprezas. Por este modo augment-jr***. dfr jao. dia o pa- trimonio nacional, a;., mesmo tempo que o ^o- verno asie^nuiva, a sua mesma liberdade ^de atção para. de futuro, autorizar os aperfeiçoa rl . r ' " '. . - —•¦*-¦*— «*¦_ «.i.irnwi- uiUia. aue o requisitou para isizej*-]*i--: ,nentos que a sciencia ca «xpencncia indicarei» 1 omeianao aaulondade lUal ao» meJ*. « Rogo-vos a expedição de ordem afim de que sejão entregues ao prqcnradpr do Sr. D. Pedro de Alcântara, ex-imperador"dõ""Brazil,' aa jnias e demais objectos que. se achão depositados no thesouro nacional e na casa da moeda e que consta»., das quatro relações juntas, reservados, porém, a coroa, o sceptro e manto imperial, bem" como as armaduras de ornato destinadas a pro- cissão de Corput-Christi, até_ que se. mostre serem adquiridos por conta, particular do mesmo ex-imperador os objectos que agora se manda spparar.» Companhia E. r. Sororaboos-íj Sr. c.nsclheiro F. de Panla Mayrink, na qualidade de presidente da companhia"Sorocabana cssi<mon hontem, no ministério da agricultura, contrato para prolongamento da linha da mesma estrada. :t partir da estação de S. João, passando por Cuiia, Itapecerica, Santa-Cruz. Conceição e São Vicente e terminando no porto da ddadé de San- tos. no estado de S. Paulo ; concessão esta a que se refere o decreto n. 436 F de 4 do corrente mcz. tire*ve; fnPelropollo—Coatinnão em greve, na cidade de Petropolis, os operários da fabrica' da Cascatinha, e _repetem-se, alli conflictoi, de que tém resultado ferimentos e a maior exa- cerbaçáo dos ânimos. Tendo partido para aquella cidade o Sr. de- putado VinEacs, cõm o fim de acalmar os Tè- vistas, promovendo a sua volta ao trabalho, nada conseguira até hontem ; e somos informados de que. acompanhando um operário de nome Ra- phael Lafulla para o apresentar á autoridade, que havia ordenado a sua prisão, formou-se taa agrupamento popular, que o seguia, e encon- trando-se em caminho com uma força policial. esta disparara conlra o grupo as suas armas, tendo nma das balas atlingido a nm velho, va- rondo-lhe a perna. A cidade esti sobrtsaltada. esperando que. por qualquer modo, se procure restabek«er â ordem. Da capital do estado seguio huntem, is 8 horas da noite, para PeSrc-iioHs uma força de 21 praças do regimento policiai, commandadas por cm alferes, constando em Nilherohy que n*um conflicto que hontem se dtra, bouve* numerosos ferimentos e a morte de um soldado. Falia dc poticiaxnrnlo— Os moradores tias mas Conde de Lages. Santa Tbcresa. Tav- lor_e Paranaguá ficão entregues i sua sorie. senão i disposição dos Srs. gatunos, durante as noites, porque não apparece nellas uma pa- tralha, dc passagem ao menos para «..;-'.*< pontos da cidade. Ante-hontem, durante toda a noite, tentarão diversos assaltos em varias casas e nenhum rea- lisãrão, porque valerão os cães aos moradores, dando o alarma e amedrontando os assaltantes. Dc uma casa de conhecido negociante, esta- belecido á rua do Ouvidor; forão afastados por um tiro de revólver disparado para o ar. mas não se retirarão sem praguejar ameaças, decla- rondo nm delles qu. também tinha revólver e havia de queimar os miolos do qnem dera o tiro. A detonação não attrahio um policial, e outros houvessem que nenhum appareceria. A cidade parece conquistada pelos malfeitores, o os sens moradores .estão condemnados a co-n— stante sobresalto, -esperan-ilo o momento em que terão de defender por si as suas familias e os seus bens. Pedimos a seria attenção de quem competir para este estado de cousas. pois assim, como é na rua Conde de Lages e circumvi- sinhas, assim também é em todos os bairros. E" preciso pôr cobro ao que se esta passando, e tratar da segurança de vida e de propriedade. - Caaearaa íe faircdí-Por* despacho de 20 do corrente foi approvado o concurso efiec- 'uado no estado de Pernambuco, em Kovembro do anno passado, para preenchimento de loga- res de 1* e 2* entrancia, no ministério da fa- zenda. Para os lugares dt i* entrancia for.":.-* julgados habilitados os seguintes candidatos:. Manoel Apollinario dn Almeida. José Solou . de Mello. Christovão Uchóa e Virgílio Gonçalves Torres. Fora os lugares de 3" entrancia: Antsnio Hr- raclito Ferreira Coinpello. João Felippe Cam«-iru Campello, José Cavalcanti Ribeiro da, Silva e Augusto /.acaiias de Góes Telles. Hori-ivcl deMaatre—Deu se i.-n:* m na rua Barão tle Mesquita, um horrível desasire. em frente á capeila de Nossa Senhora das Dores. Tendo o porthguei Jcsé Luiz Galvão .:. -*..!.. ao interi. r do tubo de esgoto das águas plu- viaés. situado n*qnelle local, ahi Re dem«*r«u -a!<-i:m tempo procedendo à respectiva limpeza, tendo ficado eni cima uma turma de tral.&llia- dores da Companhia City Improvements, mo- ttidos de luz.. Ao passsr naquelle local o bond :'.ü da Companhia Villa Isabel, linha do Al.*- darahy. cujo cocheiro. Luiz da Silva Gnirtia- rães. parece que ia dormindo, porque não vio a luz, mn «los maimaes do 1>. ii l, ¦precjpi- toa-se no taiio; .-. diligenciando iahir. depois iltí ter rfcbi.-yk-3.iio os arreios; ímil.-m com as im-I-a-s trazeinaS* o inf.-liz Galvão. Comparecendo ao local Jo desastre .. Dr. Da- mnso de Proença Gomes, autoridade local, e alú sc conservando até ás 3 horas da manhã. conseguiu que fossem retiradas do tul.o não o cadáver de Galvão. como 6 animal do hoiid i-.iüftfin morto. O cocheiro do carru foi preso, porque havia sido advertido pelos trabalhadores* da turma, que griiúrAo para que elle fizesse parar o ve- l.icu.o e ih«- mostrarão a lnz. signal de não csiar desimpedida a linha, Ü cadáver de Galvão foi removido para a estação policial do districto do Engenho Ve- lho. onde compareceu a familia do infeliz, cosu- posta cie .* mae. irmã. mulher o doas lilhi- nhos do desgraçado, qne os deixa tin c«*mpltla mísería. Itálico I nino l!(>*-*o-%iuf-rirnn:>—Kncer- rou-se hoiitcui nestõ banco » subscripeão. aberta na vespera. «ias obrigações no valor «le lU.UtXJ. contei ; alguns tomadores, porem, qae havião •iado seus nomes não eou-j-arecérão atim de rece- Lerem as cautelas, que j>rovavcluienS«f passaraã a antros se as não reclamarem hoje. Uolrsucia dr Iosli-m*—C».*.:«*. »i*. -.:-¦«¦ a . Dr. Denneval José da Fons-ca a exoneração qae pedio do lugar de delegado de hygiene nas parochias urbanas, sendo nomeado "para esse lugar o Dr. Emygdio Btzerra Monlenegro. Conurlbo de* «urrro Ptlo consellUo sn- premo militar foi continuada a sentença do con- selho de guerra ..».:..* absolveu o soldado do 7' batalhão de infantaria. Luis Antônio da França." Dr.xordrm r frrimrata— A' 1 hora da madrugada de hontem den-se grande desordem e conflicto na Jfaiíoo Moderne. entre vários in- dividuos que alli se achavão. O condido tomou proporções taes. que um dos contendores. Epa- i:..:" «Ja» Cavalcanti, saccando de uma faca. ferio gravemente Alberto Nogueira, na virilha direita. Acudindo o Dr. Barres Barreto. 5". delegado, pode no momento, iazer serenar os anim&s. «« que não obstou a queEpaminondas fosse LÒjc preso, e* «miraelle inici.-.io inquérito. O ferido foi examinado, e o inquérito pro- segue, tendo deposto cinco lestemunbss. Pn^riso ssariaaara—Forão hontem assi- gnados os avisos relativos ãs entregas dos pala- cios dos governadores dos estados que forem próprios nacionaes. . Meara-aalaaçaa Malfaria—Está sendo impresso para ser remetlido ao congresso o re- gulamento da reorganisação sanitária dos portos da Repnblica. Drnaitlrr e nuHr— O portuguez Antônio Itodrigues Yiauna. cavouqueiro. estando ante- hontem a trabalhar na pedreira .ia praia da Saúde, pertencente â Companhia Evoneas. e um pouco alcoolisado, cabio com tanta infelicidade* da mesma pedreira, que falleceu instantânea- mente. O cadáver foi entregue a pessoa de sua to- mil.a. que o requisitou para mzer-lbe o ralem», omeiando a autoridade local sxo% niedxos «la po- licia para que fosse feito o respectivo exame. S s*-* -..

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* .

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ANNO IPUBLICAÇÃO DIABIA

RKDAOÇÃO K ADMINISTRAÇÃO

56 —RÜA DE GONÇALVES DIAS 56FOLHA AVULSA—40 RS.

mmmmmmmmmwSSSSmmfíÊWmJmJímm^mmsmmm

HENRIQUE DE VILLENEUVE ft C.-*?-

RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIRA 22 DE JULHO DE 1891

A88IOWATUHAcapitai (Semestre, «tooo tSSTADOS...'' Çe^estre.i Anno 8|000

«XTER10R «0| POR AN.NO N. 105FOLHA AVUL8A—40 B8.

JORNAL DO BRAZIL

»••

0 tratado de Montevidéo e a com-missão de limites

Pondertmios que, ítíiida quando o vcnc-ítindo exilado houvesse manifestado rosi-tívamente o intento de acquicscei- a algumacomposição análoga á que foi estipulada

; pelo tratado de Montevidéo, nem por issoficaria apadrinhada a dictadura que, es-merandp-se em pàténteiâr profundíssimadivergência com as tradições do regimendeposto, não poderia explicar decorosa-mente a excepcional conformidade com apolitica condemnada, exactamente ao tra-tar-se de mutilar território a que temos,por voto unanime da commissão de limites,direito incontestável. Semelhante manifes-tação, porém, não foi feita. O Sr. Dl Pe-dro II não modificou, não interrompeu apolitica que sempre sustentou no gravecaso internacional. As palavras que lhe ou-vio o Sr. coronel Dionisio de Cerqueiraattcstão unicamente a confiança do Impera-dor na legitimidade dos nossos direitos, nãose prestando de nenhum modo á illaçãoque tirou dellas o illustre militar.

Este ponto foi hontem tirado a limpopelos Srs. harão de Ladario e barão deCapanema. O austero ex-ministro prova ir-recusavelmente como a transacção não es-tava na mente do Imperador. Elle invocacheio de confiança o testemunho de nume-rosas pessoas para tornar patente que as pa-iavras, a que allude o Sr. coronel Dionisio deCerqueira, não destôão do constante pensa-mento do Sr. D. Pedro II. Em abono destasua forte convicção recorda as declaraçõesfeitas pelos Srs. conselheiros João Alfredo,visconde de Ouro-Preto, visconde de S. Luizdo Maranhão e J. F. Diana e faz sentircome poderião dar testemunho valioso daverdade os Srs. conselheiro Olegario e Dr.Magalhães Castro. A este ultimo disse oSr. D. Pedro II-:—Quanto ao nosso li-tigío das Missões, não aãmitto Irans-acção; ou serão aceilas as fronteirasa que temos áireilo ou virão pelo arbi-tramento, atlendenão á clareza dosnossos direitos.

Da sua parte o Sr. barão de Capanematraz á elucidação da verdade testemunhotão importante, que pedimos venia parareproduzir:

Quanto ás palavras do ex-Imperadorcitadas pelo Sr. coronel Dionisio de Cer-queira, ellas apenas provão que o velhomonarcha estava tão compenetrado donosso direito, que nem reputava necessa-rio o arbitramento. Nessa oceasião fuieu quem apresentou a commissão ao Im-perador.«Tenho outra prova de que elle não pro-cedia por capricho.

« Quando em companhia do Dr. Salva-dor de Mendonça, fui visitar o ex-impera-dor em Pctropolis, disse-nos SuaMagesta-de que não desejava ser taxado de teimoso;por isso submettia a questão a arbitra-mento, c para o. não aceusarem de pro-curar algum monarcha seu amigo, e alémdisso europeu, escolhia o presidente do*Estados-Unidos. pãiz não só com as mesmasinstituições que os argentinos, mas tambémamericano, assim desapparecendo qualquerprobabilidade de um laudo dado comparcialidade.« Sempre o ex-Imperador quando tratavado assumpto me dizia: Não ceão umapollegada de tenHtorio emquanto menão convencerem ão direito que lhesassiste;logoquemeprov*incedereitudo..

Referindo-se ao tratado de 5 do Novem-bro de 1889, documento honrosissimò páraa nossa diplomacia porque traduz o lealintento de verificar de modo irrecusável aexistência de faetos tantas vezes allegadosquantas vezes contestados, acerescenta oSr. barão de Capanema:

0 tratado de 5 de Novembro de 1889era apenas um accordo sobre o modo deproceder logo que estivessem terminados

argumentos que suffragão o bom direito doBrazil ás 300 léguas cedidas A RepublicaArgentina pelo tratado de Montevidéo. Aopinião do Imperador seria para elles, epara todos os brazileiros, de grande peso.E' essencial, pois, deixar fora dc toda a du-vida que o Imperador não fez transparecerpor nenhum acto nem por nenhuma palavrao intento dc transigir acerca de territórioque temos por nosso.

Do tratado de Montevidéo só ha umgrande responsável: é a dictadura. Logreella por inteiro a sua gloria, da qual nãocompartem o regimen deposto nem a com-missão dc limites nem a imprensa nem aopinião.

os trabalhos da commissão mixta<• Esse tratado não cogitava de trans-

acção, elle marcava prazo para discussãodo direito em vista dos faetos comprobarivosdos direitos allegados, e se não se conse-cuisse defini-los claramente, ambos osipaizes se compromettião a recorrer ao ar-bitramento.

« Como o ex-Imperador mostrava inten-ção de tudo ceder quando lhe provassem osargentinos a evidencia do seu direito, eranatural que elle esperasse igual procedi-mento da parte delles.

'- Em tudo isto não ha manifestação d«desejo de ceder território por favor. •>

Evidentemente, pois, laborou cm equi-voco o Sr. coronel Dionisio de Cerqueira,na interpretação que deu ás nobres pala-vras do Sr. D. Pedro II. O imperadornão admittia transacção; não cogitavade cessão de território. A este respeitosão mui dignas de ser lidas as seguinteslinhas do Sr. general Cunha Mattos,repassadas de elevado espirito de justiça :

<• Não deixarei passar por alto a opiniãoque o Sr. coronel Dionisio de Cerqueira at-tribue á Sua Magestade o Imperador— depretender dividir o território litigioso—comoconseqüência das palavras que S. S. diz torouvido de Sua Magestade.

<* A conclusão de S. S. não é baseada nalógica^ mas inteiramente gratuita, e, seaquclias palavras encerravão pensamento oc-culto, não era elle outro senão a confirma-ção do que me disse o Sr. conselheiroDiana, isto é, que o nosso direito ao tem-torio contestado seria reconhecido pelo mi-nistro Moreno, no qne está dc accordo eom-mi »o o Sr. capitão de mar e guerra Guil-lobei. que no dia 18, depois de escripta acarta que dirigi a V. Ex, faltando-lhe eunisso, declarou-me que sabia ser verdade eacerescentou:<¦¦ O ministro Moreno declarou até quenão estava autorisado a fallar por escriptono recochecimento dos nossos direitos, masque podia faze-lo verbalmente.»

« E' preciso que o Sr. coronel não fiqueáqui*m do Sr. Yarella, que no discurso derecepção ao Sr. Quintino, em Buenos-Aires,referindo-se á Sua Magestade o Imperador,disse que tudo delle poderião dizer, menosque deixara de coixservar illéea a inte-gr idade do território da pátria:»

Não nos move como principal empenhoa defesa do Imperador. Ella constituiria

por si só uma causa nobre, porque seriauma causa justa. Mas a questão é ainda maismomentosa. A legitimidade* do nosso dí-reito, é certo que não perderia nada de seuvalor pelo desejo de transigir, manifestadopelo chefe do Estado, mas sem duvida fi-caria exposta á incerteza ou á vacillaçãono espirito daquelles que, longamente áfeí-tos a venerar o sábio critério e patriotismoacendrado do Sr. D. Pedro II, dahi pudes-sem tirar argumento para aceitar comoplausível a tendência para a transacção

Nem todos os nossos 'concidadãos terão

podido acompanhar a larga exposição dos

Os astrologos, as cartomantes, os fei-ticeiros, todos os que vivem emfim daexploração do futuro a bem do presentee sobretudo dos presentes com que lhespagão a perspicácia, têm sido, quasi semexcepção, infelizes em um ponto: adivinhãoa sina do mundo inteiro, mas não con-seguem nunca conhecer a jpropria.

E' o caso do infeliz boticário e nigro-mante de que fallou hontem toda a im-prensa.

Depois de manipular tantas receitas,como boticário, e de colher, como feiticeiro,uma receita sofirivel, rio-se na dura ne-cessidade de engulir o recipe aviado pelapolicia : xiiindró quanlum satis, e maisumas drogas que pertencem antes aocódigo do que ao Coãex. Em summa uma*pílulas que este cidadão, que fez o pro-ximo engulir tantas, vio-se obrigado, porsua vez, a engulir.

A policia deitou-o de infusão, e a leitalvez tenha ainda de macera-lo.

A sua especialidade era a therapeuticado amor.

Hervas miraculosas, raízes nunca vistas,pós que polvilhavão os corações, elixires deeterna paixão, eis as armas com que ellecombatia a ingratidão flagelladora de cora-ções sensiveis.

Era um Cupido chimico; não tinha settas,mas um gral; a sua aljava era um pilulador.

Accumulava as funcçôes de medico e depharmaecutico. Com as cataplasmas deumas benzeduras amollecia os ânimos maisduros, e resolvia as paixões mais perigo-sas.

E com que geito elevava acima de qua-renta gráos o amor que se mostrava inter-mittente !

Não havia ninguém como elle para tomai-o pulso ás almas.

Dahi a sua vasta clientela. Especialistade furunculos sentimentaes, Cliarcot daspaixonites, era o preferido das damas, e foirictima certamente da inveja. A historia damedicina registra casos idênticos. A perse-guição ao gênio é cousa muito sediça.

A policia adopta certamente um systemaopposto ao deste clinico do amor.

E deu-lhe uma lóse!.. •Era adevinho e não previa a sua

sorte.A virtude de se is pós não o preservou

da mercurial da policia.Teve de beber até i ultima gotta a, tisana

mexida pelo sabre dos agentes.Benzeu as jóias da sua cliente, e esque-

ceu-se de benzer a si atesmo. Andou pers-crutando o futuro dos outros, e porque nãoteve a precaução de inquerir do seu, ficoupassado.

Marte prejudicou a Cupido. E de quemodo?

Perturbando-o no ponto talvez mais in-teressante de suas funcçôes, quando ellevia até o ponto extremo o destino da suaconsultante, e não enchergavaa policia quejá estava na escada!

O chanfalho cortou o fio desses estudos.O astrologo não prévio este eclipse da suacarreira.

Mas outros feiticeiros e novos clientescontinuarão a servir a esta arte, uns coma sua argúcia, outros com a sua con-fiança.

Não morre a fé, nem suecumbe a inge-nuidade

Este adivinho mesmo, curado do in-suecesso, voltará á faina, porém mais caute-losoe mais fino, não olhará só para adiante,investigando a vida dos outros, voltar-se-hade vez em quando para traz, afim de inda*gar se a policia já veio.

A feitiçaria carece de uma rehabiiita-

lliiliin. «1 il«. Julho.O senado cogita em estabelecer sellos com as

insígnias d* estado, e já autorisou a chamada deconcorrentes para os respectivos desenhos.

— Forão eleitas conimissões mixtas e permu-nentes. que elaborarão juntamente com os de-putados leis complemeatares.

—O senador Victorino requereu que o senadosolicitasse o concurso dosrepresentantes bahianosnu Congresso Nacional para que fizessem votaruma verba para collocação e conservação de li-nhas telegraphicas, que completarão a rede daBahia, aproveitando assim estudos c trabalhosde exploração de mais de setecentas léguas,autorisados. começados e concluídos durante ogoverno delle.

— Fundamentei também —uma- indicação,para que o senado "dleja comrnissões idôneas ex—ternas que deverão suggerir meios para debellara afilctiva crisetcondinica que o commercio e alavoura atravessão, desenvolver o progresso nia-feriai da riqueza do estado, ohstando a actualdecadência, precisar medidas seguras para con-jurar a gradual senão permanentemente a reinei-dencia dos efleitos das seccas uo interior, lc-vantar um plano geral de viação que sirva debase a todas as concessões nesse ramo, animaro commercio e industria, despertando a iniciativaparticular e facilitando o exercício da ultima.

A indicação foi approvada.O subdelegado do Itapicurú conimuni-

cou ao Dr. chefe de policia que o conegoAgrinpino Borges e seu irmão padre Ricardopregão abertamente contra a Republica e o ma-rechal Deodoro.

Foi-lhe respondido que era livre a manifesta-ção do pensamento.

8. Paulo, Cl dc Julho.Prepárão aqui grande manifestação à chegada

do barão do Alto Mearim.Os gatunos recomeção as suas façanhas.As câmaras procederão ã eleição definitiva

da mesa, foi eleito presidente o Dr. Miranda deAzevedo.

.tt-.Forão eleitas-também as comrnissões deagricultura, instrucção, fazenda e obras pu-blicas.

Os amigos e patrícios do jornalista Gasparda Silva ofierecérão-lhe hoje um.cartão de ouropela defesa que fez á colônia portugueza emPariz.

As noites estão muito frigidas.

(Dos nossos correspondentes.)

Montevidéo, HO de Julho (à noite).Corre esta noite que a casa matriz do

English Bank of River Plate Limited suspendeuseus pagamentos em Londres.

Slontevldco, tl de Julho.Confirmou-se a noticia da suspensão de

pagamentos do English Bank of River Plate.O governo decretou feriados os três dias, de hojeamanhã e depois de amanhã, para examinar asituação e tomar as providencias necessáriaspara conjurar o pânico.

llucnos-AircH, tl de Julho.Rebentou uma sedição bastante grave ria

cidade de Comentes : Um batalhão de infan-taria sublevou-se apesar dos esforços emprega-gados pelas autoridades ; a rebellião foi diílicil-mente reprimida. Houve vários mortos e fe-ridos.

.tfoiitcTiilco, tl dc Julho.O gerente do Banco Ingiez declarou que o

banco pagará integralmente suas dividas. OLondon and River Plate Bank abrio hoje emborafosse o dia feriado ; foi mandado fechar pelapolicia.

Buenos-Aires. tl dc Julho.£ 19.95 pesos. Taxa do ouro 396 "/o-

Está fechado o Banco Ingiez do Rio daPrata ; é opinião geral que serão satisfeitos to-dos os seus compromissos.

Corre aqui que o presidente Balmacedacomprou o vapor Aquiba, por cem mil libras es-terlinas.

Pariz, 18 de Julho.Annuindo ás instâncias do governo, a ca-

mara do3 deputados adoptou por 319 votos con-tra 103, o adiamento indefinido da discussão so-bre a interpellação do Sr. Francisco Laur arespeito das formalidades dos passaportes exi-gidos pelas autoridades allemães para a entradaem Alsacia—Lorena.

{Agencia llavas)

CARTAS DE ITÁLIA

O MEZ DE GARIBALDI

Turim, 10 de Junho.

çao.O homem das benzeduras estragou o offi

cio, porque preparou os pós para outro, equem tomou a pitada foi elle*.

C. A.

TELEGRAMMASPariz, to de Julho.Continua mal do pe o Sr. D. Pedro de Al-

cantara, rjaé pefirtunece em Vicby. Manifestou-se de novo a gangrena, e o seu estado é grave.O Dr. Pòric' I encarregou-se do sen tratamentoconjunetamente com o Dr. Motta Maia. O Dr.Charcot está na Rússia.

iCiienoN-AIrcH, 21 «it- Julho.Hontem, em Comentes, a guarda da cadeia,

composta de 120 homens e cummandada porVulturino, sublevou-se, fuzilando o majorATlegre e os olliciaes Mnza e Monlenegro.Em seguida os revoltosos proclamarão comoseu chefe o capitão Godoy e matarão o co-ronel

"Vera. Depois marcharão sobre a cidade,O governador, a policia e os habitantes re-pellirão o ataque. Houve um tiroteio quedurou uma hora, tendo sido grande o numerode mortos e feridos de ambos os lados. Re-pellidos, os revoltosos fugirão para a Cam-panha.

Do norte chegou Donavan, governador doChaco, e persegue os revoltosos com um bata-Ihão de linha. As causas Ja revolução são parliculares e locaes.

Por não poder eíiGCtuar os seus paga-mentos. quebrou o English Bank of River Prate.

Os civicos e os mitristas proclamarão ascandidaturas do general Mitre e do Dr. Uri-burú para presidente e vice-presidente da Re-publica.Não. foi bem suececida a tentativa feitapara obter capital para um banco único.

O Dr. Pellegrini é contririo á nova emissãoe oppor-se-ha a ella.

Buenos-Aires, tl de Julho.A câmara dós deputados do Chile adoptou

um projecto de lei, apresentado pelo governo,autorisando o exercito a oecupar propriedadesparticulares e fazer requisições de cavallos e degado.-- O Sr. Cousino vai ser nomeado presidenteda corta spprema.

Consta que o presidente Balmaceda com-prou o transporte Àqttila.

Montevidéo, tl de Julho.Reina aijui pânico por causa da quebra do

Banco Ingiez do Rio da Prata.Rebentou uni incêndio a bordo da barca

bollandeza Kcr.ionen. Parte do carregamento estáperdido £ O navjo acha-se avariado.

Tal se pôde. chamar na Itália o mez de Ju-nho ; o mez em que, ha nove annos, na esplen-dida paz de uma tarde azul, na sua solita-ria ilha do mar Tyrrheno, expirava Giussepp»Garibaldi.

Todos os annos, nos primeiros dias de Ju-nho, Garibaldi resurge entre nõs, grande, belloe amado como nos dias mais fulgentes dasua gloria. Nas cidades e nas aldeias er-guem-se lapidas » monumentos em sua honra ',

nos theatros e nas escolas fazem-se comme-morações solemnes da sua vida, e seus filhose seus mais dedicados companheiros de armasdirigem-se em amorosa peregrinação paraCaprera, a sobre o seu túmulo amontoão-se gri-naldas, em torno daquella que o rei da Itáliaé o primeiro a. mandar. Na Itália inteiraeche-a o seu nome e os nomes das suas victo-rias : Varese. San Ferino, Villa Pamphili, Mar-sala, Calatafimi, Palermo, Milazzo, Voltumo,Bezzeca, Monterotondo. E por toda a parteonde comparecem, vestidos do legendário uni-forme vermelho, os sobreviventes das suaslegiões, de anno para anno mais raras e maisveneradas, são acolhidos festivamente, sauda-dos, abraçados como as imagens vivas dos mais

gloriosos e caros dias da nossa revolução.Nove annos já decorrerão, e a figura do liber-

tador da Sicilia, bem longe de diminuir perante o

juizo da historia,tem-se enalteseido, circumdadade luz mais pura. Oh! bellos dias de 1860, com

que força reviveis agora em nosso coração! A

paz de Villafranca, que immobilisãra os exerci-tos victoriosos diante dos muros de Verona, con-

gelara o sangue da nação; a incerteza e o temordo governo de Turim na questão das annexações,a cessão de Nizza c da Saboia á França, os ru-mores, que corrião de ulteriores desígnios deNapoleão sobre outras províncias da alta Itália,mantinhão o paiz em estado de inquietação esuspeita ; as paixões de partido azedavão-sc ;parecia que até a grandiosa idéa da causa ita-liana se ia apagando no meio daquellas continuastergiversações da diplomacia. Era um periodode effervescencia de mil elementos confusos ehostis, de forças sem direcção e sem fim deter-minado, o qual, se se prolongasse, poderia terlevado a Itália a uma tristíssima situação. Fal-tava nma causa grandiosa, que alevantasse afronte e a alma do povo e da mocidade, e inflam-masse de novo os enthusiásmos da pátria queestavão a ponto de extinguir-se á mingua de ali-mento...

E appartcei. então Garibaldi. Digo appareceu,então, porque u sua verdadeira e grande popula-ridade não começou, para três quartas partes daItália, senão em 1860. Sentiu-se, então, a ma-

gia de sua grando voz que, atravez do mar,chamava a mocidade italiana á santa cruzadada Trinacria ; e mal terminara o seu appello

quando duas victorias inesperadas, uma sobrea outra, como dous roncos de trovão, repercuti-

irias vendo-o ao longe passar viotorioso, era osonho de milhares de jovens. O enthusiasmo porelle apagava em toda parte paixões baixas cpensamentos ignóbeis ; redimia corações descepticos e ânimos de desesperados ; suscitava,como myriadas de scentelhas, ambições viris esacrifícios em todas as camadas sociaes e atéfór:-. da sociedade ! E virão-se em conventos so-litarios os monges inertes e ignorantes do mundo,que até então nunca havião coinprehendido oamado a pátria, comprehcnde-!a e ama-la pelaprimeira vez no nome delle e realizareirwoji ior-_-máTBm o propósito de ir combater com* elle. Eaté nos ergastulos e nas prisões, onde se agitao homicida não arrependido, meditando novosdelictos, até desse triste lodaçal, tocado do ar-dente raio da sua gloria, vio-se mais de umavez desabrochar a flor de um sentimento gene-roso, quando se suppunha estar alli extinetoo sentimento de humanidade.

E tivesse feito sõ isto, por isto só teria direitoá gratidão da pátria, e á benção do mundo.

Hoje, pensamos com assombro nessa historiade hontem, que parece já legenda, e não menosadmiração nos ^causão os que, durante a vida,delle ou fossem obcecados pela paixão politica,ou fossem incapazes de qualquer sentimentopoético c de toda idéia nova c ousada, não ocomprehenderão, não o amarão, e o caluiuniarão.Para esses, que o julgavão pela medida porqueaprecia-se acontecimentos e homens vulgares,era elle uma espécie de violação incarnada dalógica da historia, era um aventureiro sem es-crupulos que devia ' seu enorme poder simples-mente a uma milagrosa fortuna. Em sua irrefle-xão, chamavão-no de moço sublime'com errosáe cereürõ estreito, anuyíadopêlo orgulho. Acha-vão a sua figura moral iheorrecta. Pedanteavãosobre o colosso. Julgavão até melodramática eridícula a sua maneira bizarra de se vestir, quese tomou agora tão indelével na memória das

gerações, como o uniforme de Bonaparte. Faziãocomo o pobre acadêmico que aponta triumphanteos erros de geographia no Ariosto • as faltasde bom gosto em Shakospeare. Olhavão paraGaribaldi com olhar falso, vião um Garibaldifalso, um grande homem manque, idolatrado sú-

mente pelo espirito de partido e pela ignorância.Sejão perdoados e esquecidos 1

Mas como veio depressa a justiça !Dizer que, agora, até os seus antigos inimigos,

aquelles que o aceusavão de insensato, de re-belde, de heroe á força, são obrigados a reco-uhecer em alta voz que, não obstante a grandedesproporção que existia nelle, entre as facul-dades do raciocínio e as da imaginação e docoração, todavia uma das suas mais admiráveisvirtudes foi o bom senso, foi a moderação, odominio que tinha sobre as próprias paixões nosmomentos supremos! Rebelde, sim, elle o era porinstineto ; sua força era, por sua natureza, todarevolucionaria ; elle encarnava em si todas asaspirações hostis ás monarchias ; era de coração,de consciência, de vida, republicano puríssimo.Porém, muito mais para se admirar é o sacrifício

que fez do seu espirito republicano ás exigênciasda grande maioria monarchica do seu paiz, sema qual ou contra a qual não teria sido possívelo suecesso da nossa revolução. Se Garibaldi c

Victor Emanuel entrassem em conflicto, tudoestaria perdido.

O destino da nação muitas vezes esteve sus-

penso por um fio muito tênue ; outro que fosse,te-lo-hia talvez cortado ; Garibaldi não o cor-tou. Debalde seus mais audazes e impacientes

partidários fallavão, debalde elle próprio amea-

cava quando descontente e irritado, especial-mente nos últimos annos da sua vida; mas todos,no fundo d'alma, estavão certos de que, em-

quanto elle vivesse, nunca se teria dado uma

guerra civil.Por isso acreditamos que Garibaldi é tão

grande pelo que fez, como por aquillo que nãofez ; acreditamos que o ponto culminante da sua

grandeza não está no campo da batalha dc Yol-turno, mas no dia 26 de Outubro de 1860, na

humilde aldeia de Cajanella, onde se encontra-rão a vanguarda das. suas legiões victoriosas,vindo de Capua, e os primeiros batalhões do

exercito regiò, descendo de Venafro.Recordemos, caros compatriotas d'além-mar,

aquella scena epicamente grande e solemne.

Tendo descido do cavallo, no meio do seu cs-

tado-maior immovel, Garibaldi esperava e ca-lava-se. A madrugada branqueava os Apen-ninos, o velho castello de Tcano e toda essabella terra austera da Campania, onde havia

poucos dias, após muitos séculos, soprava oar da liberdade. Aqui e acolá, pelos campos,nas brumas da manhã, vermelhavão de um ladoos uniformes dos voluntários, fluetuavão do

outro os pennachos pardos dos bersaglieri.Aqui estava a revolução, a .olá a monarchia,ambas coroadas pela victoria, ambas descon-fiadas, cheias de força, de ousadia, de emulação,convencidas de Beus direitos. Sobre um e outroexercito reinava o silencio das grandes espe-ctativas.

E Garibaldi, immerso em seus pensamentosesperava e calava-se. De repente as fanfarrus,annunciando a chegada do rei, echoárão nocampo e um frêmito correu pelos dous exércitos.

Que se terá passado, ainda que com a rapidezdo relâmpago, ao som daquellas tromhetas, nocoração de Garibaldi? Talvez aquelle signal

que indicava o fim do seu conimando em chefe,

que lhe arrebatava a alegria e a honra de con-linuar a combater na primeira linha, que eracomo um brusco alto lti, atirado no curso dassuas esperanças e da sua fortuna, talvez aquellesignal elle sentisse revolutear-lhe na alma todoseu passado, e as tentações republicanas que d»;toda parte o impelliáo, c o rancor pela sua Nizza

perdida, e a ira por ver fechado o caminho deRoma, e a consciência de ter ainda na mã>.meia Itália, tudo isso, talvez, confundido em umímpeto de ambição e de orgulho, lhe revolveu usangue e lhe olVuscoit a razão, e então... Entãodisse: — Não! maldita seja a guerra civil!.1 salvação du nossa pátria está ua concórdia ¦'— e esporcando o cavallo e estendendo a mão,

gritou : — Fira o rei da Itália l— Foi aquelleo acto mais sensato da sua vida, foi aquelle uni¦dos dias mais abençoados dá nussa Historia

Sim, a justiça não se fez esperar. Até aquel-les que mais acremente blasplicmárãq, que amai-diçoárão quasi hórrorisados essas duas desas-tradas tentativas contra Romã, as quaes termi-nárão em Aspronionte e Mentana, até esses com-

rão á sua voz. Quem era esse Garibaldi '! Muitos prehendem agora que sem aquelles dous abalosentre o povo não o sabião ainda senão confusa-mente. Era um soldado, um nizzurdo, quehavia combatido na America e em Roma, — eraaquelle que havia capitaneado os voluntárioslombardos em 1859 — um homem louro, ves-tido de vermelho, bom, intrépido, pobre — comuma voz e olhos que fascinavão — uni paladinode todos os opprimidos, um vingador de todasas injustiças — um homem que vibrava raioscom uma das mãos e com a outra espalhavaconsolações e esperanças. E então virão-se mi-lagres, O seu pome passava sobre o paiz comoum sopro de fogo. Por elle, os operários deixa-vão as ollicinas, os estudantes decertíivão dasescolas, os ricos abandonavão palácios e villas,e as mulheres dizião aos seus esposos : —

Yai i — as mais não ousavão chorar, os velhos

abençoavão, os moços estremecião. Partir ;encontra-lo ; attrahir, combatendo, um olharseu, e, cahindo, uma palavra sua; morrer

que elle deu na questão romana, sem aquellessacrifícios e sem aquelle sangue, o governo ita-liano talvez ainda não tivesse ousado apoderar-se da sua capital, nem mesmo em 1870. Com-prehendem todos agora, mio aquelle seu ódioindomável contra o jugo da theocracia não de-rivava já, como tanta gente acreditou ou fingioacreditar, do furor da incredulidade denni'*-.)-gica, mas de um elevadíssimo sentimento dosobrenatural, bebido na religião de sua mãi, eavigorado por um sentimento profundo das nii-serias c das injustiças humanas ; o qual o fazia—logicamente—odiar todas as fôrmas de insti-tuiçõeü religiosas que, em ypz de combater tra-dições, governos, monarchas, seitas sociaes op-pressoras e parasytas, lhes servisse de arriroo eescudo para haver dellas amparo e defesa. Agoratodos coiiipreheiidém que aquella amarguradesdenhosa que dominou o ultimo periodo dasua vida e que profomphi muitas vezes em ex-

probações e ameaças sinistras, não derivava se-não da dor de ver o maravilhoso movimento danossa revolução parar ua unidade e ua liberdadeda palria, deixando, sem soccorro a miséria dasmultidões, mil preconceitos e privilégios inta-ctos, mil destroços enormes c funestos do pas-sado, que elle julgava possível destruir, dc umdia para outro, n golpes de decretos c leis : cque isto não se fizesse lhe parecia culj.a e co-vardia de todos.

Todos coinprehendem que a sua ira dolorosanão era senão o descontentamento'**de' idealistadesilludido, ferido em suas crenças, perturbadoem seu soaho de uma humaniihidc unida c fclízvde uma renovação da vida social c do inundo :sonho esplendido e querido em que vivera du-rante quarenta annos, esperando sempre que setornasse realidade antes de sua morte. Final-mente, todos coinprehendem também que nãoé verdnde que sua mente não estivesse na alturado seu coração, que elle fosse uma espécie deherõe á força c quasi primitivo', em quem oainstinetos oecupasseni o lugar das idéas c a pai-xão dominasse sem luz alguma ou sem o freioda instrucção. Não, a sua cultura era incom-

pleta e confusa, mas vasta e varia: compre-hendia a agronomia c a iiiathematíco, as gran-dezas da historia greco-romana e as obras pri-mas da poesia clássica; adorava a Hugo Fpscolo,Victor Hugo e Gucrrazzi e amava profunda-mente Alexandre Manzoni; era um orador semarte, mas poderosíssimo, como o attesta a suafulminante allocução, que se tornou celebre,aos seus legionarios romanos de 49; era escriptordesigual e incorrecto, mas cheio de Ímpeto c deforça, e nos deixou paginas de prosa improvi-sadaque estmjem e lampcjãocomo cataractas delava. E não falíamos do capitão! Que não ti-vesse senão as faculdades de um condotticremedíocre, que não fosse capaz de conduzir um

grande exercito, ninguém mais o disse depois

que grandes juizes militares de todos os paizes,estudando as suas campanhas de guerra, até asmenos felizes, disserão que as suas faculdadeslúcidas e potentes de general crescião na pro-porção dos seus campos de acção e parecia quese agigantavão com a sua gloria.

E pensar que a esse homem, qne vivera

pobre durante sessenta annos, a este, que apósa guerra de 60, recusou honras, postos, rique-zas para ir cultivar a terra em uma ilha de-serta, a este homem, que ficou reduzido a es-crever romances para ganhar alguns centenaresde liras, foi aceusado, poucos mezes antes demorrer, de ter acceitado uma dádiva nacional,não para si, mas para seus filhos!

Mas seria ofiender a sua memória o defende-lodessas aceusações. Vivera pobre antes da da-diva c pobre continuou a viver depois. Naomudou sequer um dos seus habito3 sóbrios, mo-destos, quasi humildes. E os seus últimos annosforão cheios de trabalhos e de infelicidades.

E' isto recordação dolorosa para nós. So-nharainos nós para Garibaldi uma velhice serenae sadia, que.fosse como um longo repouso, unideclinar lento c quasi insensível de suas formi-daveis forças.

E em vez disso, tivemos de ve-lo torturado

por uma enfermidade cruel, qne pouco a poucoalterou, violou, poderia dizer, os traços, paranós já sagrados, do seu rosto, c estendeu sobreelle o véo da morte antes que lhe fugisse a luzda vida,

Recordáo-se todos os milanezes e milhares deoutros italianos, como de unia das mais forte»cominoções da sua vida, da ultima entrada queelle fez na capital loinbarda para inaugurar omonumento aos seus companheiros mortos emMentana.

O povo, que havia annos não o via, esperavatornar a ver, se não o antigo Garibaldi, aomenos uma imagem ainda consoladora delle.

Em vez disso, vio-o chegar lentamente emuma grande carruagem, estendido sobre urrileito, como se estivera mortalmente ferido, com

o rosto consummido c livido, com as mãos cris-

padas, com o. corpo todo immovel, a custo po-dendo mover a cabeça e os olhos. Parecia antes,

como o disse um dos seus biographos, a imagemde um santo, levado em procissão por um povodc devotos, do que o cerpo de um homem vivo.Já não era Garibaldi. A multidão immensa, quese havia preparado para festeja-lo clamorosa-mente, calava-se, consternada, o olhava paraelle com um sentimento de triste estupor.

Ninguém podia acreditar que elle jamais se

tornasse a levantar daquelle simulacro de fe-

retro sobre o qual se apresentráa.

Que as leis da vida ferissem inexoravelmentetodos os mais liomens, que a moléstia, a velhiceacabassem esmagando até os mais fortes orga-

nismos, coniprehendia-se r mas que accorrentas-sem também aquelle braço, que apagassem tam-bem aquelle olhar, que curvassem tambémaquella fronte, parecia erro e injustiça da na-turezu.

Parecia ver a própria juventude da Itália etodos os nossos eiithusiasmos passados, èsten-didos ahi e moribundos sob aquella espécie de

mortalha que envolvia o corpo do heróe. As ca-beç.as se Jescobrião, as mãos se esteudião paraelle, os olhos veli.dos de pranto o acompanha-vão ; mas os lábios permanecião mudos.

Somente um murmúrio dilluso e suavíssimo,

qual oração da multidão, o precedia e o seguia.

Erão os jovens du nova geração que dizião:—Nós que não combatemos, já agora não comba-teremos nunca a seu lado !—Erão as mulheres

que, do meio do povo, dizião aos meninos:—Véde-o bem, porque em breve estará morto !—Erão seus antigos companheiros dc armas quesnspiravão :—Não o tornaremos a ver nunca,nunca mais !—Era a cidade das cinco jóiiiadas

que dizia o ultimo adeus ao capitão das cemvictorias.

E d.illi por diante contavam*.s tremendo todosos dias da sua vida, exultando porém e rcciipe-rando esperanças todas as vezes que a vigo-rosa vitalidade do t.-u espirito ainda brilhavaem alguma manifestarão inesperada; como notempo do coiillict.i entre a '"rança e a Itália porcausa da questão da Tunísia, quando do seuorgaMi", profundamente ferido .te italiano, s.dii-rão aquellas jiaJavras terríveis íjue fizerão es-tremecer um momento a pátria, como um gritosabido de scpiilch.ro,.. Mas a obra da natureza

prosseguia sem parar. Após cada um daquellesarrancos, a sua bella fronte, se revolvia, can-sada, no travesseiro, e a sua alma se revia no

passado. Para que segui-lo aié o seu ultimoinstante .' As duas toulincgras que vêm pousaino iieitoril da sua janella, o nas quaes elle, comvoz sumida, diz reconhecer a.s almas das suas duaslilhiiihas, que véii) dizer-]'|c a*,!etic; u uUimo cs-forco de voz com que chama seu pequeno Manlio.oultimo gesto convulso com que enxuga a fronte,o ultimo sorriso que volve aos presentes, aquelle

quarto desornado, aquelle eéo sereno, aquellemar immovel,... tudo isso é um quadro vivo namemória do inundo. Até mi sua morte,—comodisse Thiers do prisioneiro de Santa Helena —tudo foi grande, sublime e simples.

Repousa cm paz, Gariba'd": rejiomja sm paz.ohlgrande soldado, òh! grande patriota, oh! grandelibertador, oh! tribuno generoso de 'tidos os

povos, oli! cavalheiro errante de todas as causasnobres! Cada anuo, nestes dias, emquanto o solbrilhar, a Itália cobrirá tle llores a lua sepulturasolitária e os mil mármores e bronz.es e as iimii-meras lapidas que de Veneza á S^rucusu re-

lembra o todos teus actos, todos teus passos,todas tuas palavras, todas tuas dores c todosteus triumphos. Repousa em paz, c esquece nsinjustiças u as ingratidões, cuja lembrança tornahoje mais bella c mais santa a tua gloria. I.cm-bra-te só. nesse mundo onde tu foste tncontrartua mãi. que tanto adoravas, desses milhões dccorações que te amarão, dos dez exércitos qnecombaterão valorosamente om teu nome. A Itália(orna a ve-los cm torno de ti, todas as vezesque evoca o teu fantasma, scmclhando um im-monsu cortejo" -torna a ver a belliv legião deMontevidéo. que desfralda a bandeira nc>T.i coma eliigie do Vesuvio em erupção; o exercito de•18, que conta Giuseppe Mazzini nas suas fileiras,os heróicos defensores dc Roma, entre os quaeserguem a fronte Hugo Bassi. o martyr, e o an-gelico Luigi Montaldi. o irmão gemeo dc Godo-fredo Mameli; os bravos caçadores alpinos; ostrinta mil vencedores de 1-60, com Nino Bixio,com 1'enedelto Cairoli, com Deodato Schiafiino,com Pilade Bronzetti. com Filippo Migliavacca,com Nullo; os vencidos gloriosos de Aspramontee dc Mentana; os vinte regimentos vermelhos de1866; os batalhões cosmopolitas da guerra deFrança; c saúda com igual admiinção e comigual amor todas ns divisas, todas as bandeiras,todas as espadas que se desembainharão ao gritoda tua grande alma. Repousa em paz 1 A Itáliate verá sempre immovel no horizonte,—bello,louro,' altivo como nos mais florèntes annos datua juventude—.erguendo o rosto suave 8 esplen-dido dc redemptor, com os braços hercúleos cru-sados sobre o peito purpureo, e os cabellos deouro c o manto cinzento a mercê do vento—, cpassará eternamente a teus pés o rio respei-toso da posteridade, reflectindo a tua grandiosaimagem.

Edrnondo De Amicis.

juiz federal da secção de S. Paulo, Dr. AnlonioLuiz dos Santos Werneck, para tratar de Filasaúde.

Lin seguida entrou em 2* discussão o pro-J'*cto ii. 10 deste anno. declarando em vigor odecreto ,,. 521 dc 20 de Junho dc- 1800. sendoapoiada e posta conjuntamente em discussãouma emenda do Sr. Américo Lobo. «ue a fun-'lamentou. Ficou a mesma discussão adi

, • ¦t71 *™« «»-.*irdl»» — No Itaih/ .V«r» de•í <i» Jnlbo sob a epigraphe Terricei norte éeum jijrnahtTa engulido — pefo I - »*..¦'¦. enconu-i-

lei:um

NOTICIAS_POLITICASCom muito prazer damos â publicidade as

seguintes linhas que nos escreve o Sr. cons»-beiro João Alfredo e que ccmpletão o que S. Ex.já nos havia eommunicado acerca do modo porque a questão das Missões foi encarada pelo mi-nisterio de que foi chefe :

« Eudisse, note-se bem, que ao ministério 10dc Março não foi presente projecto ou promessaque o Sr. Rodrigo Siiva houvesse feito dc ir aolíio da Prata.

« Nãoienhomeio de provar se. como presumo,por delicadeza e cortezia elle limitou-se a mos-trar boa vontade de aeceder ao convite doSr. Moreno, quando estivessem combinadas asbases de um accordo aceitável no pont. devista do direito e dos interesses brazileiros.

n O certo é que diante da opinião de seuscollegas escusou-se da viagem, por meio dotelegramma que eu já conhecia e tinha sido

publicado antes de minha informação ao Jornaldo lirazil, documento que não se pôde convertercm prova contra mim, porque antes é a positivaconfirmação de minhas palavras :

i. Se o Sr. Rodrigo Silva por si teve tal idéa,evidentemente abandonon-a.»

<»A razão ostensiva que eüe deu não era cousaimprevista, nem impedimento invencível. Du-rante os trabalhos legislativos tinhão ido aoRio da Prata em missões especiaes membrosdas duas câmaras e um ministro dos negóciosestrangeiros.

.. Seria esta escnsa diplomática talvez o modode não arredar as negociações do Rio de Ja-neiro sem ferir susceptibilidndes.

<. Posteriormente o Sr. Quirino Costa, ministrodas relações exfòriores, disse ein telcgrainiiiarecebido aqui em 1 de Junho que elle mesmoviria ao Brazil.

»i Não conheço todos os incidentes e variantesdas aberturas do Sr. Moreno com o Sr. RodrigoSilva; mas fio da lealdade do meu coll«>ga queelle nunca deu palavra nem prometteu concessãocontraria ao pensamento do conselho de ministrosdc cuja opinião estou certíssimo.

« Se foi insinuada a esperança de um accordodefinitivo sem mais demora, nenhum ministrodeixaria de ouvir a proposição e du premunir-secom as informações e consultas necessárias pararesolve-la.

... Nada fizemos nem faríamos, sem a con-dição de prévio reconhecimento da fronteira quesustentávamos. Fora disto só admittiriainos porabundância de prova novos estudos, discussãoem prazo certo para decisão da questão de di-reito e por fim o arbitramento.

« Neste sentido devem existir diversos do-cmnentos. Eu possuo a cópia do seguinte :

t< Telegrammas do ministro das . relaçõesexteriores da Republica Argentina ao Sr. Mo-reno (Veio dc Petropolis em 24 dc Maio).

.< Se acepta designacion de um GobiernoAmericano como arbitro si noventa dias deapuesde firmado convênio nu resnivieramos directa-mente la cuestion; puede V. E. communicara Consejero Rodrigo y en vista de Io queV. E. expuzo su carta de] 2»*i do Abril noveo difioultades. Crco telegrapho estará listo.1 25 de Mayo. Capanema quedo cn avisarvispera conferência. Espero. Saindo a Y. E. —

.Y. Qntrno Costa...< Este o o facto contra o qual não valem

illaçõcs... Não é lógico, pois, que da demora da com-

missão mixta por circunistãncina de que sc fezreserva no relatório de 1689, sc conclua que es-tava imminciitc um tratado sobre a base da di-visão do território disputado.

ii O Sr. Rodrigo Silva linha dito antes o se-guinte:

« Isto não altera a questão de direito. Seja oSanto Antonió-guassú contraver.ente do Chapecóon Pemiiri-guássií, desague embora no Iguassúacima da foz do Chopim, é sempre certo queaquelles dous rius nao são os meitoionadòs hòtratado de 1777. Mas. ainda quando assim nãofos.e, tem de ser explorado cm eommum o SantoAiitonio-guassii, porque u tratado o determina,e o governo imperial deve ri;*,!»:;rir lealmente oque ajustou. ^

.. Estava portanto convencido dn'evidencia donosso ilireito independente, de novas verificaçõesas quaes devião ser feitas c*;íi respeito ao tra-ta.lo do ISS5 e em solução ás duvidas ou con-testações do governo argentino.

..Assim, não se devo attribuir à deinpff. senão anecessidade tle lixiir pontos preliminares antesde arbitlamento.

.. Finalmente a verdade irredutível é que, semfazer concessão na questão do djrejtp,, n gahi-note 10 tle Março ("jeixon combinadas as basesdo tiatado de 5 tle Novembro dc 188;). celebradopelo suecessor...

. liada pela•iora. depois dc lerem oradn os Srs. Q. ito-c.yuva, Elyseu Martins c Virgilio Damasio.A ordem do dia par.i hoje é: discussão únicado parecer da cominissão de constituição, po-•leres c diplomacia sobre a opção do senadorGeneroso Marques dos Santos; continuação da-¦•.discussão do projecion. 10 deste anno, de-clartmdo em vig,*r „ decreto n. 521 de TC deJunho de I8»J; 2' discussão das proposições dacauvua do* deputados: n» 2 do corrente anno.approvando os créditos supplementares abertos

pelo governo para pagamento do subsidio dossenadores e deputados; e n. 3 lambem desteanno isentando dc direitos de importação ostnatenaes destinados á sociedade Acidemiado Commercio de Juiz de Fora.

Entre a desordem que vai caracterisando asdiscussões da câmara dos deputados, a sessãode hontein consumio-se na discuscão da these :sao ou não constitucionaes as renuncias levadasaos governadores dos estados e não i câmara ?A discussão foi a propósito dos pareeeres ns.18 c 19, relativos á renuncia dos deputados ouex-deputados maranhenses Ennes de Souza eTasso Frajjoso.

Emquanto erão discutidos esses dous pa-receres. lembrou-se o Sr. Tosta de requerer oingresso do Sr. padre Castello Branco no re-cinto, afim defender os seus direitos, comocandidato diplomado.

Oppuzérão-se a esse requerimento com pon-derosus razões os Sr . Serzedello e Glicerio, e acâmara que havia dado ingresso na véspera socandidato paulista Dr. Jesuino Cardoso, re-jeitou o requerimento por 67 votos contra 57.

Hoje continua a discussão dos mesmos pa-receres e a dos projectos n. 5 A do senadosobre incompatibilidades.

Reunio-se ante-hontem, como já noticiámos,a commissão parlamentar incumbida de dar pa-recer sobre o tratado das Missões.

A sessão começou ás 7 horas e terminou ãmeia hora depois de meia-noite.

Durante este largo espaço de tempo, occnpoua attenção dos membros da commissão o Sr.Quintino Bocayuva, que deu largas explicaçõessobre o tratado, lendo por essa oceasião váriosdocumentos.

Consta-nos que o ex-ministro do governoprovisório encarou a questão apenas sob oponto de vista do direito, buscando justificar,por este modo, a sua intervenção como nego-ciador do tratado.

S. Ex. porém, por estará hora adiantada ese achar f-itigado, interrompeu as suas explica-ções, reservando-se para completa-las na reuniãoseguinte.

nn. queizcni a ascenção do Vtsurio. em companhia denm amigo e acompanhado j»r um guia. inorreu«Ie nm modo .'.-,-.*. .1..hlle »- sen compaiiL iro esUrio de pé nabeira da craler* central «juantlo torio envolvidosem nma unvem de fumaça.-Quando esta dissipou-se o Dr. Jardim linliadesappar<*f-ii!u.

_» Seu amigo acLava-se no ponto de calor quandoft.i agarrado pelo jruia-• O Dr. John-Stojêne Laris. «jue estiv-era namontanha durante todo o dia e a noite pre-cedentes tomando photographias, descreveu,como extraordinariamente perigosa a crateracentral. O fluxo da lava destruirá em parte suas:nar*z*ens."j5 ®.r- J-3"5 conseguio medir a profundidadedo interior da cratera, e. deitado sobre a mar-

gem tendo os pés seguros por um amigo veri-hcou que as paredes internas descião 170 pésverticalmente até chegar à lava fervendo queoccipi o fundo.• »'i-Ne?te 5err*V£- eardente poço foi que cabiu oinfeliz jornalista. Era muito estimado em sua•cidade natal o Rio de Janf-iro.

¦^Deixara sua esposa e filhos em Pariz.»Um telegramma para o Srcofo de Milão diz

que o Dr. Jardim aniz olhar para dentro dacratera, mas que sahindo delia naquelle instantenma nuvem de fogo envolvera os dons brazi-leiros e o seu guia. O Sr. Joaquim Carneirosentio abrir-se a terra sob os seus pés mas íoisalvo pelo guia. ....

arpr-rat-nlMfr d* ChUe—Foi*receUkno dia 17 pelo Sr. ministro das relações ex'e-riores o Sr. D. Ramon Vargas Clark, encarre-gado de negócios do. Chile, que, no próximosabbado. apresentara as suas credenciaes ao Sr.presidente da Republica.

Somos^gratós i gentileza de sua visita, han-tem realizada em companhia do Sr_ D. AlbertoJoicham. secretario da [egaçã .

A» jolaa d* mr. ¦». redra—O Sr. mi-nistro do interior dirigio ao da fazenda o" seguin:***avizo em data de hontem •»

•-•

X0T1C1AS FKASCEliUSDiz o Jtrnitl do Commercio de Lisboa, de 1 do

corrente:« A situação creada pelo niigmento do ágio

sobre o ouro e prata estava preoecupindo, comonão podia deixar de ser, as direcçóes dos esta-beleciinentos dc credito e as casas bancarias denossa praça.

« Hoje reunirão-se estas ent idades o todas forãounanimes em reconhecer que a especulação como agi» sobre os metaes estava creando gravesdilliculdades uo commercio c ao paiz. convindo,por isso, adotarem-se os meios convenientespara pór cobro a este estado de cousas. Resol-ven-se por unanimidade sustar por parte dosbancos e banqueiros a compra de libras, e estaresolução dc certo terá o resultado desejado.

«. Como a nossa praça tem exportado nos ulíi-mos dois mezes sominas muito importantes nuouro para a Inglaterra, c como se tsperão aval-ladas remessas do Brazil, esta abstenção Josbancos e banqueiros não prejudica aa necessi-¦lades da liquidação internacional e servirá delição aquelles que especularão com a situaçãoanormal tio nosso mercado, fazendo uugmcntarartificialmente o prêmio sobre o ouro. que nestesúltimos dias tem assumido proporções assusta-.:.Tas. ,

•> Com relação á prata, os bancos adoptarãoigualmente medidas que sc nos afig-.-.rão altamenteconvenientes, emquanto se não acahão as amoc-ilações das importantes sominas de prata que ogtveruo mandou cunliar em .nglaterra. »

O senado federal celebrou b.ou/.ei;: a i*-^ ses-são ordinária, sob a presijlcnoia do Sr. Pru-dente c*e Muruea. vice-presidente.

Depois de lida, posta em discussão o nppfõ-vuda sem debate a acta da sessão anterior,forão lidos dous pareeeres da commissão definanças: o 1» sobre u projecto n. 2 i\s, cfjmarndos deputados relativai.negtc ^ apj,rovaç;"io cabertura de crpdjtoa (iedi'4o'a peío uõveruo parasubsidio; dua senadores c deputados ; e o 2osobre o projecto n. 3 da mesma câmara, isen-tando de direitos de importação os materiaes cobjectos necessários pertencentes á sociedadeAcademia do Couimcrcio de Jui- -J,ç, ptija.

Ambos estes nareçere< iorâo' dispensados deimpressão a requerimentos dos Srs. AméricoLõlio e Amaro Cavalcanti.

Nu ordem do dia. entrou eni 3a discussãoc foi approvada para ir á sanecão. a propôs*!-çãon. I da câmara dos deputados, autoríslnuo .,.»*....,», .....o governo a conceder seis nieze» dc liçèncii ao Como utêis

NOTICIAS DIVERSASPoro* arlcMlanOM — Na Argélia, na Ar.s-

trulia e nos Estados-Unidos da America doNorte têm estes apparelhos produzido resultadosapreciáveis para a irrigação meii.odica do solo :o que induzio o governo, ha três annos, a con-trator com B. Dixon Anusirong a construcçãode dez poços na antiga proviocia do Ceará comomn dos meios adequados a preserva-la contraalguns dos effeitos das séccas que a devastão ãperíodos indeterminados e de, ao mesmo tempo,habilita-la a manter e desenvolver a sua agri-cultura, em todas as quadras, pelo roteamentode terrenos irrigados.

Nos termos do contrate deverá cada poço pro-duzir diariamente o minimum de 300,<XO litrosde água, tendo-se obrigado o concessionário asomente receber o pagamento estipulado (50.0Ü0dollars por apparelho) irinta dii.s depois de con-cluido cada nm dos dous primeiros e verificada.a perfeição da obra.

O intento foi útil, sendo iy.-jutc-stavel como ainfluencia de taes apparelhos pouparia soflri-mentos i. população nas phases de sécca e. n-. 5quadras normaes, coadjuvaria a cultura da terraonde, por escassez das ebuvas, cónviesse su-

jeita-la a systema Je irrigação.Entretanto, sendo de 2 dc J meiro dc 18fi9

o contrato celebrado com Dixon Aiuislrong, econstando que dous do: mesmos poços, já con-struidos, produzem maior volume d.* água do

que o minimum estipulado, tem sid». tãu dcuio-rado o exame por parte do gove.no que parecearreceiar-se o concessionário de m'**. provocandoo mesmo exame, não lhe sejão aceitos os apna-rclh.s que affirma ter construído çum ingentetrabalho mas excellente resultado.

Invocamos para» esle ponto a solicitude doSr. ministro da agricultura. Não sendo jur.,1 jpresumir que o contrato tenhg deixado delixar prazos, cumpre verificar qual a execução

que lhe teqysjdo dada nesta parte e em outrasou j.ani que a população possa entrar uo s*>zodo promettido melhoramento «.u para que oEstado tome a providencia que couber em talobjecto

Não só ao Ceaià mas a muitos uulrúc pontosdo nosso território pode',»', os poços artesianosprestar serviço rollosissimo. Por isto mesmo,

porém, imporia determinar com si-garü^a ovalor da primeira p.rová exhibiila. ao t.'eurá.

ili*. Joii(|uini >iií;ti,*« — Chegou liontem• la Europa no Clúle, como tínhamos árihnnciado,este naf.o illustre collaborador.

Forão a sen desembarque diversos s*s:.*nit-e amigos entre os quaes notámes, ;» oommenda-dor Soares, Dr. Hilário d-* Otuivòa, barões deJaceguoy e dc Inhojin, Dr. Sezenando Nabuco.etc.

O Df. Nabuc. veio acompanhado de si.a {a-milin e pretende demorar-se algum tempo nolirazil.

Snriedudi* ohootoih o*b eoi —A illnuii-nação das rua; *.* praças desta cidade, durante qmez dc Junho, importou na quantia de 93:312-8133inclusive a dc I9:287Í"Í'S6 por dillcrtiiç*,. decambio.

Achálão se em serviço n?. moinio mez 9.267combustores, não bavauão ocrorrido irregulari-dade na i\li;m"(Uaoão.

.* »*c«er»tào—Temos nctmlo com interesseque nus ultimas concessões de estradas de ftrn»tem sido uniformemente adoptada a clouv-llo Je.no fim tio prazo dos privilégios, ççvcvtereiii parao Estado us linhas ct>m \zsj* n seu material, edependências sem, mqcmnlsiição de nenhumaespepic. Bèmelhante cláusula não é dc creaçãorecenle. Ella põdc ser achada em vafias con-cessões antigas.

Todavia não tem sido sempre estipulada ecomem que o seja invariavelmente, cinstitrindupadrão a que todos os ',¦» '.'.^..s... ..uno» s.itbà» qu*-Cevem, coufoi-mav-is,

O qu; p.ccorn áo estrados de ferro, pôdefazor-ie applicavel por igual n concessões deoutra natureza que dependão de favores rja £o-verno, uma vez que estç resuliaiio, possi serubtido lem impor ao espirita «je «niprezn grava-me intolerável. E«t««i neste caso engenhos cen-traçs, AiirÀS nydrnulicos dos portos e rios,cantes, c outros melhoramentos cujo dillatadòusofrneto baste a rerntmerarconvemcntcment». ocapital das emprezas.

Por este modo augment-jr***. dfr jao. dia o pa-trimonio nacional, a;., mesmo tempo que o ^o-verno asie^nuiva, a sua mesma liberdade

^deatção para. de futuro, autorizar os aperfeiçoarl . r ' • " '. . - —•¦*-¦*— «*¦_ «.i.irnwi- uiUia. aue o requisitou para isizej*-]*i--:,nentos que a sciencia ca «xpencncia indicarei» 1 omeianao aaulondade lUal ao» meJ*.

« Rogo-vos a expedição de ordem afim de quesejão entregues ao prqcnradpr do Sr. D. Pedrode Alcântara, ex-imperador"dõ""Brazil,' aa jnias edemais objectos que. se achão depositados nothesouro nacional e na casa da moeda e queconsta»., das quatro relações juntas, reservados,porém, a coroa, o sceptro e manto imperial, bem"como as armaduras de ornato destinadas a pro-cissão de Corput-Christi, até_ que se. mostreserem adquiridos por conta, particular do mesmoex-imperador os objectos que agora se mandaspparar.»

Companhia E. r. Sororaboos-íj Sr.c.nsclheiro F. de Panla Mayrink, na qualidadede presidente da companhia"Sorocabana cssi<monhontem, no ministério da agricultura, contratopara prolongamento da linha da mesma estrada.:t partir da estação de S. João, passando porCuiia, Itapecerica, Santa-Cruz. Conceição e SãoVicente e terminando no porto da ddadé de San-tos. no estado de S. Paulo ; concessão esta a quese refere o decreto n. 436 F de 4 do correntemcz.

tire*ve; fnPelropollo—Coatinnão em greve,na cidade de Petropolis, os operários da fabrica'da Cascatinha, e _repetem-se, alli conflictoi, deque tém resultado ferimentos e a maior exa-cerbaçáo dos ânimos.

Tendo partido para aquella cidade o Sr. de-putado VinEacs, cõm o fim de acalmar os Tè-vistas, promovendo a sua volta ao trabalho, nadaconseguira até hontem ; e somos informados deque. acompanhando um operário de nome Ra-phael Lafulla para o apresentar á autoridade,que havia ordenado a sua prisão, formou-se taaagrupamento popular, que o seguia, e encon-trando-se em caminho com uma força policial.esta disparara conlra o grupo as suas armas,tendo nma das balas atlingido a nm velho, va-rondo-lhe a perna.

A cidade esti sobrtsaltada. esperando que.por qualquer modo, se procure restabek«er âordem.

Da capital do estado seguio huntem, is 8horas da noite, para PeSrc-iioHs uma força de 21praças do regimento policiai, commandadas porcm alferes, constando em Nilherohy que n*umconflicto que hontem se dtra, bouve* numerososferimentos e a morte de um soldado.

Falia dc poticiaxnrnlo— Os moradorestias mas Conde de Lages. Santa Tbcresa. Tav-lor_e Paranaguá ficão entregues i sua sorie.senão i disposição dos Srs. gatunos, durante asnoites, porque não apparece nellas uma sú pa-tralha, dc passagem ao menos para «..;-'.*<pontos da cidade.

Ante-hontem, durante toda a noite, tentarãodiversos assaltos em varias casas e nenhum rea-lisãrão, porque valerão os cães aos moradores,dando o alarma e amedrontando os assaltantes.

Dc uma casa de conhecido negociante, esta-belecido á rua do Ouvidor; forão afastados porum tiro de revólver disparado para o ar. masnão se retirarão sem praguejar ameaças, decla-rondo nm delles qu. também tinha revólver ehavia de queimar os miolos do qnem dera o tiro.

A detonação não attrahio um sâ policial, eoutros houvessem que nenhum appareceria. Acidade parece conquistada pelos malfeitores, oos sens moradores .estão condemnados a co-n—stante sobresalto, -esperan-ilo o momento em queterão de defender por si as suas familias e osseus bens. Pedimos a seria attenção de quemcompetir para este estado de cousas. pois assim,como é na rua Conde de Lages e circumvi-sinhas, assim também é em todos os bairros.

E" preciso pôr cobro ao que se esta passando,e tratar da segurança de vida e de propriedade.- Caaearaa íe faircdí-Por* despacho de20 do corrente foi approvado o concurso efiec-'uado no estado de Pernambuco, em Kovembrodo anno passado, para preenchimento de loga-res de 1* e 2* entrancia, no ministério da fa-zenda.

Para os lugares dt i* entrancia for.":.-* julgadoshabilitados os seguintes candidatos:. ManoelApollinario dn Almeida. José Solou . de Mello.Christovão Uchóa e Virgílio Gonçalves Torres.

Fora os lugares de 3" entrancia: Antsnio Hr-raclito Ferreira Coinpello. João Felippe Cam«-iruCampello, José Cavalcanti Ribeiro da, Silva eAugusto /.acaiias de Góes Telles.

Hori-ivcl deMaatre—Deu se i.-n:* m na ruaBarão tle Mesquita, um horrível desasire. emfrente á capeila de Nossa Senhora das Dores.Tendo o porthguei Jcsé Luiz Galvão .:. -*..!..ao interi. r do tubo de esgoto das águas plu-viaés. situado n*qnelle local, ahi Re dem«*r«u-a!<-i:m tempo procedendo à respectiva limpeza,tendo ficado eni cima uma turma de tral.&llia-dores da Companhia City Improvements, mo-ttidos de luz.. Ao passsr naquelle local o bond:'.ü da Companhia Villa Isabel, linha do Al.*-darahy. cujo cocheiro. Luiz da Silva Gnirtia-rães. parece que ia dormindo, porque nãovio a luz, mn «los maimaes do 1>. ii l, ¦precjpi-toa-se no taiio; .-. diligenciando iahir. depoisiltí ter rfcbi.-yk-3.iio os arreios; ímil.-m com as im-I-a-strazeinaS* o inf.-liz Galvão.

Comparecendo ao local Jo desastre .. Dr. Da-mnso de Proença Gomes, autoridade local, ealú sc conservando até ás 3 horas da manhã.conseguiu que fossem retiradas do tul.o não sóo cadáver de Galvão. como 6 animal do hoiidi-.iüftfin jú morto.

O cocheiro do carru foi preso, porque haviasido advertido pelos trabalhadores* da turma,que griiúrAo para que elle fizesse parar o ve-l.icu.o e ih«- mostrarão a lnz. signal de não csiardesimpedida a linha,

Ü cadáver de Galvão foi removido para aestação policial do 1» districto do Engenho Ve-lho. onde compareceu a familia do infeliz, cosu-posta cie .* mae. irmã. mulher o doas lilhi-nhos do desgraçado, qne os deixa tin c«*mpltlamísería.

Itálico I nino l!(>*-*o-%iuf-rirnn:>—Kncer-rou-se hoiitcui nestõ banco » subscripeão. abertana vespera. «ias obrigações no valor «le lU.UtXJ.contei ; alguns tomadores, porem, qae havião•iado seus nomes não eou-j-arecérão atim de rece-Lerem as cautelas, que j>rovavcluienS«f passaraãa antros se as não reclamarem hoje.

Uolrsucia dr Iosli-m*—C».*.:«*. »i*. -.:-¦«¦ a .Dr. Denneval José da Fons-ca a exoneraçãoqae pedio do lugar de delegado de hygiene nasparochias urbanas, sendo nomeado

"para esse

lugar o Dr. Emygdio Btzerra Monlenegro.Conurlbo de* «urrro — Ptlo consellUo sn-

premo militar foi continuada a sentença do con-selho de guerra ..».:..* absolveu o soldado do7' batalhão de infantaria. Luis Antônio daFrança. "

Dr.xordrm r frrimrata— A' 1 hora damadrugada de hontem den-se grande desordeme conflicto na Jfaiíoo Moderne. entre vários in-dividuos que alli se achavão. O condido tomouproporções taes. que um dos contendores. Epa-i:..:" «Ja» Cavalcanti, saccando de uma faca.ferio gravemente Alberto Nogueira, na virilhadireita.

Acudindo o Dr. Barres Barreto. 5". delegado,pode no momento, iazer serenar os anim&s. ««que não obstou a queEpaminondas fosse LÒjcpreso, e* «miraelle inici.-.io inquérito.

O ferido foi examinado, e o inquérito pro-segue, tendo já deposto cinco lestemunbss.Pn^riso ssariaaara—Forão hontem assi-

gnados os avisos relativos ãs entregas dos pala-cios dos governadores dos estados que forempróprios nacionaes. .

Meara-aalaaçaa Malfaria—Está sendoimpresso para ser remetlido ao congresso o re-gulamento da reorganisação sanitária dos portosda Repnblica.

Drnaitlrr e nuHr— O portuguez AntônioItodrigues Yiauna. cavouqueiro. estando ante-hontem a trabalhar na pedreira .ia praia daSaúde, pertencente â Companhia Evoneas. e umpouco alcoolisado, cabio com tanta infelicidade*da mesma pedreira, que falleceu instantânea-mente.

O cadáver foi entregue a pessoa de sua to-mil.a. que o requisitou para mzer-lbe o ralem»,omeiando a autoridade local sxo% niedxos «la po-licia para que fosse feito o respectivo exame.

S s*-* -..

JORNAL DO BRAZIL -Quarta-feira 22 da Julho da IMI •

Angniento dc salários—O Sr. ministro dointerior resolveu elevar os salários dos trabalha-dores de remoção e incineração do lixo na ilhade Sapucaia, e nesse sentido providenciou ende-reçando um oflicio ao Sr. inspector geral desaude dos portos, no qual declara que a contarile 1 de Junho findo os trabalhadores passarão a

ganhar 2f)700 diários e os atracadores e enche-dores 3JJO0O.

Conselho Supremo Militar «le Justiça—Foi exonerado, a seu pedido, de ministroadjunto deste conselho, o desembargador Joséda Motta de Azevedo Corrêa.

Manoel «Ia Silva Araujo Guimarães —

A'cerca do suicídio desse comiiierciantc de nossa

praça, do qual houvéramos noticia pelo tele-

grapho, e6creve-iios o nosso correspondente deLisboa, a 7 do corrente :

« Em um palacete da rua de S. Felippe Neryn. 101, vivia com sua mui o Sr. Manoel da SilvaAraujo Guimarães, capitalista e negociante noKio de Janeiro, onde incorporava uma companhiade café.

i. O Sr. Guimarães soflria ha quatro annos deunia doença, reputada incurável por vários ho-mens de sciencia, entre estes um medico francezPotain, que viera de propósito a Lisboa para oobservar.

. Os seus padecimentos tinbão-se lhe aggra-vado muito ultimamente e Araujo Guimarães ar-rastava com desgosto a pouca existência comque sabia poder contar, pretendendo muitas ve-zes abrevia-la com o suicídio.

d Dous amigos Íntimos, que raro deixavão deo acompanhar, e sua velha mãi, desviavão-node tão desgraçado projecto, com palavras deconsolação e esperança, vigiando-o dia e noite.

« A doença estava próxima do seu termo fatal,segundo a opinião dos médicos que não lh'o di-zião, elle, porém, conhecia-o e o seu desalentoprogredia com a doença.

« No dia 3 á noite, pela uma hora e meia,achavão-se a mãi do doente c os dous amigosjunto delle. De espaço a espaço o Sr. Guimarãeslevava as mãos ao lado esquerdo ; respiravacom difficuldade. O seu medico assistente, o Sr.Dr. Mattos Chaves, que suBstituio o Sr. Dr.Lourenço de Almeida Azevedo, ha dias fallecido.previra o seu desenlace na mesma noite.

« O doente quiz abrcvia-lo.rr Aproveitando-se de um momento de distrac-

ção dos que o acompanhavão, o Sr. Guimarãescravou um pequeno canivete sob o mamillo es-querdo, de onde jorrava sangue abundantemente,sem soltar um grito oü um gemido sequer maisalto do que os habituaes nos últimos tempos dadoença.

n Estava sentado em uma poltrona; no quartonão havia luz, a pedido do doente, que protes-tara fazer-lhe mal á vista, fora collocada nasala immediata e foi, por verem sangue no so-brado, que as pessoas presentes derão pelo sui-cidio. a

engenheiro Fiscal—Foi designado o en-

genheiro Dr. Eulalio da Costa victoria paratiscalisar os contratos de burgos agricolas fei-tos com os Srs. Dr. José Américo dos' Santos eoutros, e de que é cessionária a CompanhiaIniciadora de Melhoramentos.

O peão— Foi exonerado Antero Pereira daSilva Jloraes do lugar de 2o escripturario dasecretaria da inspectoria geral do serviço sani-tario do exercito, por haver optado pelo deamanuense da escola normal desta capital, sendonomeado para aquelle lugar de 2o escripturarioo 3o da mesma repartição Manoel Saraiva deCampos.

Fixação de prazo—O Sr. director geralJa secretaria da justiça communicou ao desein-bargador Joaquim Guedes Corrêa Goudin, quepor oflicio de 30 de Abril ultimo, foi fixado oprazo de quatro mezes afim de assumir o mesmodesambargador o exercicio na relação de Porto-Alegre.

nodolpho Aniocdo — Kegressou hontemda Europa o Sr. Rodolpho Amoedo, que nosobsequiou com a sua visita. Apertámos comprazer a mão do talentoso pintor, cujos traba-Ihos tanto o recommendão.

Conselho de guerra na armada—Soba presidência do capitão de mar e guerra DavidPetra dc Barros, reune-se amanhã o conselho dcguerra que tem de julgar o marinheiro nacionalTiburcio Alves daBoaventura.

Desligado — Da escola de aprendizes mari-nheiros desta capital foi desligado o menor Ma-noel Arthur da Silva.

Instituto Histórico — A' sessão ordináriade 17 do corrente, presidida pelo Sr. conse-lheiro Olegario Ilerculano de Aquino e Castro,comparecerão os sócios Srs. conselheiros Olega-rio. Tristão Alencar de Araripe. Manoel Fran-cisco Corrêa, commendador José Luiz Alves,major José Domingues Codcceira, Hcnry Ra-líard, capitão de fragata Garcez Palha e Dr.Alfredo do Nascimento Silva.

Não tendo comparecido o 1° secretario Dr.Teixeira de Mello, oecupou a cadeira o adjuntoHenry Raffard e a deste o capitão de fragataGarcez Palha, que fez a leitura da acta dasessão antecedente, a qual foi approvada.

O expediente constou de ofiertas de livros,jornaes e revistas de associações scientificas elitterarias nacionaes e estrangeiras e do se-guinte :

Oflicio do secretario particular do generahs-simo presidente da Republica, agradecendo anomeação de presidente honorário e acensandoa recepção do diploma.

Dito do Sr. major J. J. Gomes da SilvaNetto, communicando que deixa de comparecerá sessão por incommodos de saude.

Do autor do drama Tiradentes, ofierecendo aoinstituto um exemplar de seu trabalho.

O orador commendador José Luiz Alvesoffereceu, em nome do sócio benemérito Sr. An-tonio José Dias de Castro, um exemplar dosEstudos Históricos (obra rar.:ssima) que é recebido com agrado.

O Sr. Antunes reclamou o pagamento de 10retratos que fez por ordem do finado presidentecommendador Joaquim Norberto, no valor de250ÍJ000, que se mandou pagar.

O Sr. conselheiro Tristão Alencar de Araripeapresentou o balancete do Io semestre, mos-trandoum saldo a favor do instituto de 8:371f)07i.até 30 de Junho.

O Sr. commendador José Luiz Alves pedio apalavra e disse que tendo reesbido do Sr. conse-lheiro thesoureiro as medalhas de ouro queestavão guardadas no musêo do instituto, eque forão cunhados em 1888 na casa da moeda,em virtude de uma subscripção popular, paraserem offerecidas aos médicos Drs. Conde deMotta Maia, Charcot, Semola e De-Giovani quetratarão de S. M. o Sr. D". Pedro II em suagrande enfermidade, as quaes forão enviadascom um officio do Io secretario, o Sr. Dr. Tei-xeira de Mello, ao Sr. Conde de Motta Maia,para fazer entrega aos destinatários, sendoportador do officio e medalhas, por especialdeferencia, o Sr. barão de S. Joaquim,que seguio viagem para a Europa, no paquetetrue partio a 14 do corrente,—Inteirado.

O Sr. conselheiro M. F. Correia pedio em no-me do sócio benemérito) o Sr. Cândido Graffrée

do Maranhão e Parahyba do Norte, conselheiroJoaquim Vieira da Silva Souza e commendadorFrederico de Almeida e Albuquerque, que fazemparte do seu trabalho o Senado Yitalicio.

O cabo subuiurlno—Escrevem-nos :a O vapor inglez Silvertmon, que eslá ao ser-

viço do cubo telcgrupliico transatlântico, eslá apartir para a Europa e nessa viagem vai o seu

| commandante proceder aos estudos para o lan-comento do cabo, que deve unir Fernando deNoronha ao Recife.

cr Por oceasião das sondagons feitas para oestabelecimento do cabo lelegrapbico entie aInglaterra e a America do Norte, ficou plena-mente verificado que, se o mar seccasse, poderi:1um carro puxado a cavallos ir da Irlanda áTerru-Nova caminhando sempre em unia super-ficie inteiramente piuna. com os seus dechvespura os pontos externos, e de vasta extensãotanto paru o norte como pura o su! da linhaentre os dous pontos referidos.

n Quem sabe mesmo se esta superfície ousavana submarina não se estenderá lambem pelohemispherio do sul? 0 que é certo, porém, éque no hemispherio do norte as maiores sou-dagens já encontradas são de cinco mil braças,e no do sul são de 2.500 braças. >i

uma coüecção da Revista para a intendenciamunicipal da cidade de Santos, o que foi defe-rido.

O mesmo senhor propoz, e assim se resol-vcu, que se fizesse uma reunião especial dos su-cios beneméritos no dia previamente designadopelo Sr. conselheiro presidente.

Ainda o mesmo senhor propoz e foi appro-vado que no dia 12 de Outubro do annovindouro, em que se completa 400 annosda descoberta da America por ChristovãoColombo, o instituto, em homenagem ao gran-de dia, celebre uma sessão magna, cujo pro-gramma será em tempo apresentado e discuti-do, fazendo-se uma edição do poema Colombodo laureado poeta barão de Santo Ângelo.

Foi approvada a nomaação do Sr. Dr. CastroLopes para catdogar os livros da bibliotheca doinstituto, e o Sr. capitão de fragata Garcez Palhapropõe que sejanesse trabalhoadoptado o systemaigual ao que fez o Sr. Dr. barão de Ramiz Gal-vão para a exposição de Historia na bibliothecanacional.

Ordem do dia—Correu o escrutínio sobre aproposta que estava na mesa para sócio corres-pendente o Sr. Dr. Arthur Vianna de Lima,actualmente na Europa, que foi approvada porunanimidade e em seguida pelo presidente pro-clamado sócio correspondente do instituto bis-torico.

O 1" secretario fez a leitura de dous pareceresfavoráveis a admissão de dous sócios, devendoser votados na seguinte sessão.

2a parte du ordem da dia—O orador do insti-tuto. o Sr. commendador José Luiz Alves, feza leitura das biographias dos finados senadores

1 Prorognçuo tle prazo parn conclusãode obras—Concedeu-se ti Companhia Estradade Ferro Leopoldina prorogação de prazo pormais dous anuos para conclusão das obras doprolongamento da estrada de ferro Barão deAraruama e para as do ramal de Itapemiriiii daestrada de ferro de Carangola.

Kstrndn de forro «Ia Sobrnl — Foi no-meado secretario desta estrada de ferro o Sr.José Joaquim de Oliveira Praxedcs.

Comarca dc Caldas — Foi exonerado, aseu pedido, do eargo de juiz lie direito da co-marca de Caldas, uo estado de Minas-Geraes, oDr. João Luiz da França Miranda.' Arsenal dc guerra do Pará —Foi exo-nerudo. a seu pedido, o capitão honorário doexercito Cícero Rodrigues de Oliveira, do cargode adjunto da directoria deste arsenal.

Corpo Sanitário do Exercito— Forãonomeados os médicos adjuntos do exercito,Drs. Manoel de Carvalho Nobre e Romulò Step-pie para servir, este no 24' batalhão de infan-taria e aquelle no 5" regimento de artilharia,em substituição ao Dr. Sebastião José Spinolade Athayde, que passou a servir no 2o regi-mento da mesma arma.

Greve — Em um deposito de carvão de pe-dra, na Gamboa, tentarão hontem os trabalhadores declarar-se em greve.

Comparecendo immediatamente no local oDr. chefe de policia, conseguio reduzi-los aotrabalho e mandou deter oito delles. os quaes,pelas averiguações a que procedeu, forão reco-nhecidos amotinadores.

Na policia esteve de promptidão uma força decavallaria, que, felizmente, no foi necessária.

Encouraçado ..lavar}-» — Mandou-se em-barcar neste encouraçado o capitão de fragataJosé Ignacio Borges Machado.

Quartel-general do exercito—Está hojede serviço nesta repartição o tenente reformadoAdalberto .Xavier de Castro.

Apresentou-se ante-hontem ao Sr. ajudantegeneral o capitão do corpo de estado-maior de1» classe Antônio Vasconcellos de Menzes, vindodo Piauhy

Foi nomeada o Io tenente do 5" regimentode artilharia João Siqueira de Menezes, para di-retor da escola regimental do mesmo regimento.

—Forão hontem incluídos nos diversos corp osdesta guarnição os alumnos desligados da es-cola militar do Ceará, por haverem sido inhabi-litados no primeiro exame parcial.

. —Foi dispensado do serviço, por oito dias,conforme requereu, o cabo de esquadra do 23"batalhão de infantaria João Emilio de Lemos,para tratar dc negócios de interesse de sua fa-milia.

O embarque das praças que se destinãoaos estados do norte deve ter lugar no dia 24do corrente, ás 8 horas da manhã, no arsenalde guerra ; e o das que se destinão aos estadosdo sul, no dia 25, ás 10 horas da manhã, notrapiche du Rua da Saude n. 14 A.

—Foi mandado recolher ao Asylo dos Inválidoso alferes honorário do exercito Cândido Rei-naldo da Rocha.

—Foi excluído do estado effectivo no 22 ba-talhão de infantaria, o soldado João Epaminondasde Vasconcellos, visto ter sido transferido, emDezembro de 1890, da Escola Militar desta ca-pitai para a do Ceará.

—Foi adiado o embarque do teuente do 15batalhão de infantaria Paulino Felippe Simões.

Assentou praça no 10" batalhão de infan-taria, na fôrma da lei, o indivíduo de nomeFaustino Nicoláo Alves.

Foi desligado do 1" batalhão de infantariao l" sargento do 33" Galdiuo Tavares deSouza.

Fiscalisação dos edifícios dc espe-ctaculos—lendo-se retirado para Europa oDr. Carlos Sampaio, a cujo cargo estava estafiscalisação, o Dr. chefe de policia designou,para substitui-lo no mesmo cargo, o Dr. CarlosAugusto do Nascimento Silva.

D estacado—Destacou das torpedeiras paraa escola naval o enfermeiro Laurindo da SilvaJardim.

Varíola —No prédio n. 81 da rua da Saudefalleceu de variola, em 1 do corrente mez. Octa-vio José Malheiro, estabelecido com venda e namesma morador, tendo esse prédio dous so-brados.

Pedem-nos que solicitemos do Dr. curador deausentes a liquidação dos haveres na referidavenda, afim de que a junta de hygiene procedaá necessária desinfecção, de modo a que não sereproduzão casos, alguns dos quaes fataes, quetèm sido talvez o resultado da falta de desinfec-ção, falta cstranhavel e que deve ser suppridacom toda a urgência.

Embarque — Foi designado para embarcarna corveta Nitheroliy, o capitão-tenente ManoelDias Cardoso.

Aposentadoria — Foi aposentado o chefeda seeção extineta da recebedoria do Rio deJaneiro, Rodrigo José de Lamare, que foi jul-gado incurável e inhabilitado para o serviço desua profissão, em inspecção de saude, pela 3untamilitar.

Immigrantes—Entrarão hontem pelo pa-quete francez Brésil, procedente de Bordéos eescalas, 113 ; pele paquete inglez Clyde, proce-dente de Southampton e escalas, 163, dos quaes140 seguirão para a Ilha das Flores e o restantedesembarcou ; pelo paquete italiano Regina Mar-gherita, procedente de Gênova'e escalas, 532, queseguirão hontem mesmo, ás 9 li2 horas danoite, em trem especial, para o alojamento deMariano Procopio ; e pelo paquete italiano GioBatta Lavarello, procedente de Gênova e esca-las, 1.050, que seguirão para Santos a bordodo mesmo paquete, e com destino a São Paulo.

Fallecimento em Xitherohy — Falleceuhontem, ás 71/2 horas da manhã, na capitaldo estado do Rio, o porteiro da directoria de fa-zenda Manoel José Pereira da Silveira.

O finado tinha 75 annos de idade e 30 de bonsserviços. Os seus companheiros resolverão man-dar dizer a missa do sétimo dia por sua alma.

Imprensa periódica—Recebemos o n. 2,anno I. da Revista Primeiro de Maio, impressa noCeará e cuja redacçâo é composta dos Srs. Tho-maz Ribas, Ayres de Miranda, Eugênio Brandão,Oscar Feital, Rodolpho Brigido e Xavier d'01i-veira.

O oflendido foi recolhido á Santa Casa de Mi-sericordia, não tendo sido preso o carroceiro,por ter sido o oflendido o único culpado dodesastre.

Prorogação «lc licença—Pur decreto de18 do corrente foi prorogada por dous mezes alicença ultimamente concedida ao escrivão da12a pretoria desta capital, João da Silva fjarrão,para tratar de sua saude.

Corveta < XÍIImtoIi» »—Desembarcou destacorveta o capitão de fragata Arthur de AzevedoThompson.

Pniioraiua da cidade—A exposição dnpanorama du cidade do Rio de Janeiro foi limitemvisitada por 240 pessoas.

Armado «le lni\—Sinião Steiner queixou-sehontem ao Dr. Barros Barreto, 5" delegado, de.pie fora uggiedido e ferido, nn largo da Carioca,por Carlos Zunich, que estava armado ile unibox e mie lhe deslocou o dedo polegar da mãtiesquerda.

.áatitiio—Um indivíduo que não quiz de-clarar o nome, mas que é bastante conhecido nosannaes da policia, abusou do nome dc respei-tavel firma para haver algumas caixas com meiasda casa dos Srs. Cardoso & Filho, á rua GeneralCâmara n. 61.

Os donos da casa entregarão-lhe o pedido :mas, desconfiando do portador, mandarão se-gui-lo e verificarão que não entrara na casa quehavia indicado. Então, auxiliados por uni agente,realizou-se a prisão do gatuno, que foi apresen-tado ao Dr. 5" delegado rle policia.

Exeiiualur—O ministério da justiça conce-deu exeqitatiir, nos termos do decreto fi. 7.777de 27 de Julho de 1880, á carta de sentença paiaaverbamento de inscripções c obrigações, pas-suda pelo juiz de direito' da comarca de Povoade Var/.ini. no reino de Portugal, a favor de D.Anna Joaquina Lima da Nova, na qualidade deunica e universal herdeira de seu fallecido maridoJosé da Nova e Souza.

Applicação «le pena — Ao Sr. governadordo estudo de Sergipe dirigio hontem o Sr.desembargador ministro da justiça o seguinteaviso :

rr Em resposta uo vosso officio de 15 do mezfindo, no qual aeompanliott o do jitiz"de direitoda comarca dc Estância, consultando se pôdeapplicar as penas do art. 330 do código penal adous íéos condeninados no art. 257 do antigocódigo, mandando previamente que o juiz muni-cipal fixe o valor dos objectos mediante arbitra-mento, declaro-vos, afim de fazerdes constar-lhe, que, se o valor fixado para a pronuncia nãofoi alterado pelo tribunal do jury, não ha ne-cessidade de novo arbitramento, a que se deveráproceder no caso de alteração e conforme esta,sendo applicado a nova lei por despacho dojuiz ou tribunal oue tiver proferido a decisão.»

Chegada — Chegou hontem do norte o Dr.Álvaro Moreira de Barros Oliveira Lima, cx-go-vemador do estado do Piauhy.

Serviço militar da cidade— E' hoje su-perior do dia á guarnição o major graduado fis-cal do 2° regimento de artilharia José Elias dePaiva Junior.

— O 10" batalhão de infantaria dá a guarnição;o 1» da mesma anua, a patrulha da praça daRepublica; o 9° regimento de cavallaria, aguardada Quinta; e o Io regimento, o oflicial para aronda de visita.

Amor e politica—O correspondente doTimes em Bukarest faz notar que o principe Fer-nando de Hohenzollern foi para Sigmaringen,onde vai passar algum tempo com seu irmãoLeopoldo, e que Mlle. Helena Vacaresco par-rtirá brevemente para Roma a visitar seuirmão. Assim vai terminar, diz o correspondente,uma questão de amor que durante alguns dias seannunciou como devendo ter os mais s=rios re-sultados políticos.

O correspondente inglez refere pela fôrma se-guinte o papel attribuido á rainha :

« A rainha, que se empenhava muito por estecasamento, está muito zangada—um poucomais do que zangada mesmo. A bondade de co-raeáo_de sua magestade é proverbial, e a suaafleição por Mlle. Vacaresco fizera-lhe tomaraparte desta joven senhora com um enthusiasníoperfeitamente real.

« Parece que sua magestade teve conheci-mento dos sentimentos de Mlle. Vacaresco poralgumas palavras que a sua dama pronun-ciou n'uma crise de sonambulismo.

« Pessoas mal intencionadas pretendem que osomnambulismo fosse talvez fingido, mas, quersim, quer não, o que é certo é que a partirdesse momento a rainha fez tudo o que estavaem seu poder para levar os dous jovens a enten-derem-se. Sabia dc carruagem com elles, tiravao retrato tendo ambos sentados a seus pés, cfinalmente, quando o segredo se tornou conhe-cido e começou a opposição ministerial, a rainhanão poupou cousa alguma, pedidos nem amea-ças, pura chegar ao seu fim.

« Ameaçou o Sr. Catargin de lhe fazer resignaro scu cargo, entrou na sala do conselho quandoos ministros estavão reunidos, dirigio-sepessoal-mente a elles e chegou ao ponto de se lançaraos pés de Mine. Lahovary, mulher do mi-nistro da guerra, supplicando-lhe que persua-disse seu marido.

«Toda essa citação determinou uma reacção,que prostou no leito a rainha.»

EPHEMERIDES BRASILEIRAS \as do .Inlho

THEATR0S E CONCERTOS

Auxiliar technico—Foi nomeado auxiliartechnico de 2" classe da seccão dos portos dosestados do Paraná e Santa Catharina, do 5o dis-tricto dos portos maritimos, o Sr. João Pujol.

Transferencias — Forão transferidos naarma de cavallaria: para o 3o regimento, ostenentes do Io, José da Silva Pessoa, e do 4o,Antônio Telles da Silveira; para o 4", o tenentedo 3°, Júlio Lopes Duro; para o 7o, o tenente do3o José Joaquim Caxias; para o 11", o t -nente do 5", Manoel Corrêa de Mattos, e parao 12° o tenente do 8°, Astolpho Epan.inond8sPinto Bandeira.

O combate — Recebemos o n. 5, anno 111,deste jornal redigido pelos Srs. Paranbos daSilva, Custodio Lustosa e Mario Dias.

Atropcllanientos — A' Santa Casa de Mi-sericordia foi hontem recolhido o portuguezManoel de tal, coma perna esquerda fracturada,em conseqüência de ter sido atropellado na ruada Assumpção, pela carroça de que era con-duetor.

— José Teixeira da Fonseca, conducior dobond n. 80 da Companhia de S. Christovão, foiante-hontem, ás 8 horas du noite, atropelladopor uma carroça, na curva da praça da Repu-blica para a rua Visconde de Itaúna.

LOTERIAS

prêmios da I«do Grão-Pará,

serie da 4S" lo-extrahida a 18

Resumo dosteria do estadodo corrente.Prêmios de 120:000-5 a S:000<5

1571

4343 12O:O0O$OOO12531 30:0005000350 12:000^000

11890 6:000.00012689 3:000S000

Prêmios de JUsOOd1116 10526

Prêmios de goo-51884 10599 11980 17738 19856

Prêmios dc 300$5659 6275 6428 6524

11894 1S496 18698 1969G

Approximaçõese 4344 .. .. 1.5005000e 12532 .. .. 6005000e 351 .. .. 1505000

Dezenasa 4350 .. .. 1505000a 12540 .. .. 905000

Centenas

151810630

434212530349

434112531

430112501

440012600

Todos os números terminados605, em 1 e 3de 43 e 31.

90500060S000

em 43 e 31 têmtêm 305, exceptuando os fmaes

Lista geral dos prêmios da 4a serie da 158aloteria do estado de S. Paulo, em beneficiodo hospital de Misericórdia dc Piracicaba, ex-trahida em 21 de Julho.

Prêmios de X4t OOOAOOO a tftO«OOO1405 24:0005000144 2:4005000

1388 9605000 2344 .. .. 180S00O3741 480S000 2366 .. .. 18050UO3900 4805000 2772 .. .. 1S0S0031435 1805000 5535 .. .. 1805000

Approximaçffes1404 e 1406.. .. 1205000143 e 145.. .. 605000Prêmios de «t OJgOOO

123 605000 1956 60500Í)304 605000 2391 6OS00O663 605000 4814 C050001406 605000 4992 605000141? 605000 5772 605000

Prêmios dc 30#OOO62 36S000 2900 36500"275 365U00 3309 36S000960 365000 3651 3650001003 365000 3809 3650001757 365000 4160 36S0001778 365000 4234 3650002413 365000 4347 365000'.662 365000 5513 365<;002794 365000 5647 36,f000280S 3GS00O 5383 365000

Todos os números terminados em 5 e 4tém 1211000, exceptuando os números 1405 e144.

IflíM—Carta regia orçando o.ficine.. dótribunal da rnquisiçilo no Brazil, citada por,1. de Vasconcellos nas suas Datas Ceie-Ores.

K.35—-Excçuçiío c]c Domingos Fernan-des Cãlabar 0111 PortÕ-Galvo. por sentençado conselho de. guerra (Vej. 1!) de Julho).

Este traidor, que desertara para o ini-migoa20 de Abril de !(.!.'!, linha o postodc major do exercito hollaudez quando loi

I aprisionado.Era natural dc Porto-Calvo. (Vej. 2G de

Julho).1711-Combate da Barrcta, citi que os

Olindcnscs, sob commando do capitão-niórPedro Corrêa liando, repellem uni desein-barque dos sitiados do Recife.

1 .-S8!. — D. Lourenço dc Almeida, gover-nador da capitania dei. Iinas-(Jeraes, expedepara Lisboa alguns diamantes brutos.

Duas outras remessas havião sido feitasnas frotas de 1727 c 172S, mas o governa-dor ainda em 172!) não tinha certeza de quefossem diamantes, pois em portaria destadata diz : « Porquanto tenho noticia do queem vários rios e ribeiros da comarca doSerro do Frio têm ôppárcciclo c vão appa-recendo avias pedrinhas brandas, (pie scentende são diamantes...- Essas pedraserão empregadas como lentos dc jogo pulosmineiros de Tijuco, hoje Diamantina.

Dizem alguns escriptores que 11111 frade,cujo nome não citão, foi quem primeiro rc-conheceu serem elias diamantes.

Outros attribuem essa verilicação a Per-nardo da Fonseca Lobo.

ÍSÍS— Morre cm Ubatttba oDr. Fran-cisco dc~ Mello Franco, autor do poema he-roi-comico O Reino ria estupidez e dc ai-guns trabalhos sobre hygiene.

Nascera cm Paraeatú a 17 dc Setembrode 17õ7.

lSítO—O lanchão Imperial Catliari-liense, commandante Josc dc Jesus, des-cendo o rio Tubarão, é atacado pelos revo-lucionarios rio-grandenses, no ponto dc-nó minado Carniça. O commandante resistee, esgotadas as munições, queima a em-barcação.

O lanchão Laaunense, que subia o mes-mo rio, foi tomado pelo Sei vai cm que es-tavão Garibaldi e Griggs. Recebendo estasnoticias e sabendo que os revolucionáriosdispunhão de grandes forças, o tenente-co-ronel Villas-Boas ordenou que os outrosnavios da esquadrilha imperial sahissembarra-fóra, c resolveu evacuar a villa daLaguna durante a noite.

A escuna Cometa, conseguio sahir, masos outros navios, que erão a escuna llapa-rica e o lanchão SanfAnna, encalharãoe assim forão atacados pelo inimigo, ren-dendo-se na manhã do dia seguinte.

1840—Desde o principio deste anno,com o fim de pôr termo á regência de AraujoLima, depois marquez de Olinda, a oppo-sição liberal levantara a questão da dccla-ração da maioridade do Imperador D. Pe-dro II, que apenas contava quinze annos.No senado, Hollanda Cavalcanti, depoisvisconde de Albuquerque, apresentou nessesentido um projecto, que cahio no dia 20de Maio. Nas sessões dc 20 e 21 de Julhoos deputados Limpo dc Abreu, depois vis-conde dc Abaeté, Manoel Antônio Galvão cAntônio Carlos de Andrada renovarão aquestão. Canteiro Leão, depois marquez deParaná, leader da maioria conservadora,combateu o projecto por inconstitucional.Elegeu-se, entretanto, uma commissão cs-pccial para dar parecer. No dia 22, o rc-gente completou o gabinete, com a no-meação dc Bernardo de Vasconcellos paraa pasta do império, e resolveu, por propostados ministros, adiar a reunião das câmaras.A leitura do decreto dc adiamento deu lu-gar a protestos da opposição e produziogrande agitação na cidade.

A convite dc Antônio Carlos, muitos dc-putados seguidos pelo povo, dirigirão-seao 'paço do senado, c ahi reunirão-se aossenadores, sob a presidência do marquezde Paranaguá (Villcla Barbosa). Uma dc-putação foi enviada ao joven Imperadorpara pedir-lhe que entrasse desde logo noexercicio das suas attribuições. O regentee os ministros estavão com o Imperadorquando a deputação chegou, c, á vista dopronunciamento de tantos representantesda nação, e das manifestações populares,ficou resolvida a convocação da assembléa geral para o dia seguinte.

De accordo com essa decisão, redigio-sclogo um decreto, assignado pelo regentec referendado pelo ministro Vasconcellos,que, depois desse acto. resignou o seocargo. Ós outros membros do gabinetecontinuarão a despachar o expediente ateao dia 24 em que forão lavrados os de-cretos de nomeação dos novos ministros,A expressão—gabinete das novo horas—,que sc lè cm alguns escriptores, é impro-pria, porque só Vasconcellos foi ministronove horas Os seus collegas govemavãodesde IS e 23 de Maio.

1831— Morrem no Recife, o coronelreformado José de Barros Falcão de La-cerda, c no Rio de Janeiro o professor daAcademia dc Beilas Artes, Zephirin Fcrrcz.Ao coronel Barros Falcão foi devida principalmentc a victoria de Pirajá (S dc No-vembro de 1S22) na guerra da indepen-dencia. Zepliirin Ferrez, que veio para oRio de Janeiro a chamado de D. João VI,com outros artistas francezes, foi um dosfundadores da Academia de Beilas Artes co introduetor da gravura de medalhas noBrazil.

186?— Começa a marcha doflanco, deTuyuty para Tuyú-Cuô, realizada pelo marechai Caxias, com o fim dc interceptar, ouantes de diíficultar as communicações en-tre as posições oecupadas pelo dictadorSolano Lopez e o interior do Paraguay. Oexercito alliado não era bastante numerosopara investir completamente as extensaslinhas do inimigo, dentro das quaes acam-pavão 30.000 homens. Caxias marchou com28.521 brazileiros (3o e Io corpos de exer-cito dos generaes Ozorio e Argollo), 6.016argentinos (segundo o mappa que apresentou o seu general Gelly y Obes) e 600orientaes (general Enrique Castro). Os bra-zileiros levavão 48 canhões, os argentinos13 e os orientaes 8. Em Tuyuty e Passoda Pátria, ficou o general Porto-Alegre;com 10.331 brazileiros (2o corpo deexercito) e 72 canhões, e 700 homensdo exercito argentino (incluindo a le-gião paraguaya) e 12 bocas de fogo.No Chaco tínhamos 1.09S homens doexercito brazileiro, dirigidos por Guijão.além de fuzileiros navaes e imperiaes ma-rinheiros. No Aguapehy estava a divisãobrazileira do general Portinho (2.5Ü0 ho-mens). Em Comentes liaria ainda umaforça brazileira, guardando os depósitos ehospitacs. O numero dc empregados c doen-tes, não comprehendidos nos algarismosacima, subia a 14.695. Além dessas forças,que formavão o exercito alliado cm opera-ções 110 sul do Taragiiay, tínhamos a cs-quadra e, ao norte, as forças que defendiãoMato-Grosso.

R. B.

Ili/et

No II1011I.O I' 1.1V111 • -1 ¦ ¦ 1111. riiiilnii-Hi-, ante liim-tem, pala primeira vo., 11 óiiurüta Pompon, de1 'urloH Loaooti, um ilo. mal» furteis oompoBitoresde oporotlii, ipie pimnii' 11 Kranoa.

Ciniiii r- miiiiiln, n iiiiiiii- iln pilla ttnMine Angol,1'inno mauslro, nor.onaa ao corpo rios regalares.Fez o curso do Oóiuorviitorin da l'iiri. ; obteve,ulli. o legando prêmio, de contraponto ode fugaft isto bnslavit, ptira nito o íiubso compositorcmburafiistuase. polo gonoro serio, *Iq musie»éacrii, ile ciiinnrn im iPoulro qimlqiicr gênero,<|un It.vu oh i:oiiipOHÍ_«.rt.B; non mais ntlos pm-caros de gloria, mulo ninguém os loliriga ••¦ tam-liem ás csl.oicim resignações, dns estômagosvazios e das noites, sem Icclo nem abrigo I

Mus OlVenliar-li, esfla sarponte rio paraiso, qneviveu Bempre,coin a prcòcciipaçüo, <!(? fa/nr cnjçu-lir aos outros d pomo vednuo e, portanto, uese-judô, uliriu uni concurso, cõth " tim dc estimularns jovens compositores, paru metter, cm musico,um poema, intitulado o Doototiriniruclc.

Lccocq compartilhou 11 prêmio cominas. im [iiissii rjuc esto ultimo enveredou, pelostrillms enredados da musica Bymplionica ; Lo-COÒq; (pie inoriléra, pila primeira vez, o pomoda operetta, renegando os, seus deuses escolares;mctteii-se francamente, pela maneira lioulevar-ilicre c popular, dizendo talvez, dc si para si.

que «preso por cem, preso por cento o cincoenta . »Vin o que aconteceu a nossa mai Kva, que

comeu e fez comer a Adão muito pomo, nleind'aquelle, que a serpente lhe ministrara !

Ora l.cciiq; apesar de aluinno laureado doConservatório de Pariz, tinha manifesta emboed-dura, para a musica livre e decolada 011, antes,

para a musica, quegiiilos rle pimentas 1apetites frescos e os palailares cançados!

Como era natural, a gloria e a forlunn coorre-rão logo para elle; porque é lei fatal e inexoru-vel, que os peccadillios cÔmilicUidos contra astradicções sérias dn arte, sejão castigados, commuitas palmas c muito dinheiro!

Lccocq conliecia naturalmente o adagio queresa : cem quanto lia vento, molha-se a vclla» o,como a ar agem llie soprasse sempre, a popa nu

mareou o barco, por modo que aella lhe

O «p. SS" Hcri-cfurio lé os seguintes

TARECErtES

illusira os lilirettos, corre-1 especiarias, que agiu.-.ão ns

a um lado:não perdesse, dc qualquer ponto, queviesse!

E, d'cssa convicção, nascerão as opereltas On-tlines 1111 Champagne, Myosotis, Cabaret de Rum-

pimncau, VAmoiir cl son carqwns, Fleur dc The,

que deixa a perder de vista muita opera cômicade fôlego, Jttmcuiix de Bergame, Gandolfo,Filiado Mmc. Angol, Camargo, le grand Casimir,Ia Petile demoiselle. Ia Jolie Persanc, Junnl, leJour et lu nuit, lc Cocur et Ia main. Ia Princessedes Cánariés, VOiseait blcit, Ia vie mondame,Plutus, Ali-Baba, Ia Voliere, Pompon c...

Aqui, é caso para reticências... c les Grena-diers de Mont-Cornelle, eèsa malfadada partitu-ra, qne m s enterrou, na -poeira dos archivos,

que nos fez. varejar os armazéns de musica, con-sultar catallogos, interrogar amigos e passarnoites de insomnia. para achar o irmão colasso,do libreto . Grcnadicri, que tanto deu que fazerá critica cá da terra.

Mais vale quem Deus ajuda, do que quemmuito madruga ! A descoberta íoi, como quasitodas, devida ao caso ; tirem, deste facto, lie-

ção e proveito os escavadores descabelludos eteimosos !

A operetta Pompon, que ante-hontem se deu,no theatro Polvtheama, não é o beijinho do re-

pertorio de Lecocq ; mas tem, ainda assim,muita melodia alegre, muitas de effeito e, so-bretudo, um coro íinal do primeiro acto, que éuma pagina brilhante.

O desempenho que, em geral, foi bom, teve emCesano, Claudina Broghi e.Dominici tres inter-

pretes, para satisfazer mesmo os mais exigentes.Claudina Broghi cantou, no segundo neto,

uma valsa, que tem por titulo Cera una volta,de Achilles Lavolla ; cm que ostentou muita

graça, no phrascar c umas bonitas notas agudas,

que ainda promettem desenvolver-se.Piraccini e todo o resto da companhia annA-

rão bem ; mas parece-nos que aoperetta Pompon,ainda não estava madura; pelo que respeitaensaios.

O publico applaudio c parece que sahio.theatro, satisfeito.

«A commissão de finanças, tendo examinadoo projecto n. 2, vindo da câmara dns Srs. de-putados, sobre a approvação e a abertura de cre-ditos pedidos pelo governo relativamente 110 sub-sidio dos senadores e deputados, cao pagamentode despezas com o pessoal c material cnncer-11 entes ás duas câmaras:

«Considerando que sobre a matéria que secontem nn I" e 2" artigos do projecto uão pndehaver duvida alguma quanto á sua procedênciae legalidade;

"Considerando igualmente que o pedido feitopelo govemo relativamente ao subsidio dns sc-uuiiiires e deputados actuaes se acha rle inteiroaccordo com a legislação cm vi^or e o disposto1111 parte linal dn art. 22 da Constituição, isto 0,que só reconhece an Congresso o direito de le-gislar sobre subsídios e ajuda de custo nn fimde cada legislatura, par.i a seguinte:

"i- de parecer que sejão adoptados estas cnn-elusões:

rr I* que sejão approvados os arts. 1" e 2" dr,projecto, vindo dn câmara rins Srs. deputados.

« 2-* que o arl. ,'!" seja redigido assim:« As despezas com o subsídio dns deputados

c senadores da legislatura actuai serão pagas naconformidade rias leis em vigor, abrindo paraeste lim o governo os créditos necessários, con-forme o disposto nas mesmas leis.

n A commissão dc finanças, ofierecendo o pre-sente artigo substitutivo, funda-se na sua iu-competência manifesta para legislar sobro o sub-sidio dos senadores e deputados uctuac3 cmvista da disposição terminante do art. 22 daConstituição.

« Sala das conrmissÕes do sonado. 20 de Ju-lho dc 1891—Saldanha Marinho— A. Cavalcanti—U. do Amaral—Braz Carneiro—Esteves Jttniur—Domingos Viccnlc

rr A commissão dc finanças, tendo examinadoo projecto n. 3, vindo da câmara dos senhoresdeputados, sobre a isenção de direitos de im-portação c o transporte gratuito na estrada dcferro Central para os materiaes da cosstrucçao cobjectos necessários pertencentes á sociedade«Academia do Commercio de Juiz de Fura* :

•• é de paracer que o projecto entre na ordemdos trabalhos.

«Sala das commissi.es do senado, 20 de Julhode 1891—Saldanha Marinho—A. Cavalcanti—O.do Amaral—Braz Carneiro— Esteres Junior—lx>-mingos 1'iccitle.»

O Mr. Américo I.oho (pela ordem) pedeverbalmente dispensa de impressão para o 2"parecer, que se refere á sociedade Academia doCommercio dc Juiz ile Fora.

li' approvado o requerimento.O Sr. Amaro Cavalcanti (pela ordem) re-

quer também verbalmente dispensa de im-pressão para o 1" parecer sobre o projecto n. 2da câmara dos deputados, que se refere aos cre-ditos para subsidio.

O senado approva o requerimento.

orador sc nrh. rodendo d1: collegas. qne. comotem acontecido, dc-ixão-ic levar pela intuito dcprecaver a sociedade contra os eueitos da ignorancia dc cidadãos de que o clero possa abusa,em detrimento da sociedade civil. _

Nesta questão de casamento civil, o orador,ou vai mais longe do que devia, ou 6ca muit. •áquem, porque, para prevenir a_sombra sequerdc uma offensa ás crenças religiosas. baaUrn:que o Estado, sem sahir du sua esphera, se üiui-tasse a. cercar de garantias sufliciente» a prol<procedente «Ia união, estabeleci ndn ao incsiactempo ns regras indispensáveis para que. p«l<registro civil, sc authentiquc a união. Não cabiao pnrii r civil indagar por que fr.rina realizon-s»a união conjugai; esta é qu*> è a opinião li-boral.

• Juer que o governo deseni|ienhe as funeções.que lhe cabem dentro da sua #-sphera. estenda **sua fiscalisação em relação a..s contrato*. du.rpiaes possão resultar etfeilos juridico»: uia»que não ínlervenha na I^r.-ja. querendo tin*r-lh«uma acção, que tem sido por ella exr-rcida. por-que ('• um ponto em que iK>de-«e julgar offendidaa siisccptibilidade dc- luna iart<- da . •- ierla-f--.

Acredita que o melbur meio dt garantir a tranquillidndc e a paz em nina sociedade é respeitarescrupulosamente os limites de separação duforo da conscienrifc—da sociedade rivil. Serácrime celebrar o padre um acto dt sua religião,imposto pelu sua consciência e pelo estatuto aque presta obediência ? Indubitavelmente, nau

Estimaria que. em vez de restabelecer-se adisposição dn decreto, que determinou a pre-cedcncia obrigatória do casamento «ãvil. inssepossivel, dentro do próprio espirito de tolerânciacontido na Constituição, dizer que essas uniõescontinuassem a ser celebradas no regimen atéaqui adoptado. Ksíe 6 que é o principio datolerância.

Sem ir tão longe como a Hespanha, que nãoteve remédio seDão aceitar a reunião das duasinstituições, do casamento religioso e do casa-mento civil ; sem ir tão longe como quer o illus-tre autor do projecto. que prefere adoptar o regi-men do código civil francez, estatuindo a pre-cedoncia do casamento civil ; o orador conten-tar-se-hia cm ficar no meio termo, aceitandoo regimen italiano, que é o que se deriva rtopre-ceilo constitucional brazileiro.

Por todas as razões, que acabou do justificar,o orador, com grande pezar, recusa o seu votoao projeclo, fazendo votos para que da delibera-ção do s mado resulte paia a sociedade brazi-leira a cr nvicção de que os seus legisladores ins-pirão-se em todas as oceasiões unicamente nosmeios d< garantir, pela melhor fôrma os direitosdos ser.« conciJadãos.

FOLIIETBI

DIVIDA DE ÓDIOGEORGES OHNET

Tr-aducçâo do «Jornal do Brazil»

Meiavui P»TRyi

iConlinuaçãoJ

Bemheimer tinha-lhe ousadamente offe-. recido, cheio de cqpfiança em si, passea-laem trenó pela geleira, e a creoula recusou.

Porém Roquiére voltara á carga e ella con-sentio por fim, desejosa de sentir-se deslisarsobre aquella superfície polida como oaço.

Samuel havia protestado, com modos ve-xados, exprobando á sua cara condessa afalta de confiança que lhe merecera. Ellacontentara-se em rir-se, convidando-o afazer parte do seu cortejo.

Deliciosamente acommodada, com umapelle de urso negro sobre os joelhos, ellatinha dado o signal da partida, e sem omenor abalo, desusando, como que pelosares, fora impellida pelos infatigaveis braçosde Maurício. Ella adivinhara o moço, noseu encalço, sem o que julgar?se-hia arre-batada pelo sopro do inverno, atravez do es-paço, tal era a doçura e harmonia do movi-mento impulsor. Á' sua frente, em umaesfuminhaçüo de bruma pardacenta, asgrandes arvores da allêa das Acácias erigi-rao as frondes nuas por sobre as tisnadasmattas de corte. Um tapete de neve cobriao solo, e sobre o alvor da planura, os pi-nheiros perfílavSo os pesados ramos, unicaverdura da desolada estação. Um sol de in-

verno, sem raios, nem calor, descendo á di-reita, incendiava os vergouteas com o seurubor e transformava em rubis os diaman-tes da geada.

De tempos em tempos, perpassava no céotriste, em triângulo, uma revoada de patosselvagens.

O trenó, guiado por braços hábeis,coma sobre o planície gelada c Lydia cm-briagava-sc dc espaço, de ar c veloci-dade.

Samuel, que se havia corajosamente pre-cipitado atrás de ambos, tentara ao prin-cipio renhir luta com Roquièrc e perma-necer ao pé da condessa. Mas tinha que schaver com um adversário mais forte queelle, e, bem cedo distanciado, pôz-se achama-los em altos gritos, que encontrarãoouvidos surdos. Então, para não dar-se aoridículo de seguir de longe o rival trium-phante, começou a fazer evoluções pacatasao longo da relva polvilhada de neve, lan-çando um olhar de enfado ao trenó, quefugia em direcção do pequeno lago, ao com-prido das grades, além, onde os patinado-res se tornávão raros. E, seguro de si,Roquiére prodigalisava-se conÊmaravilhosoardor: Lydia não escutava-lhe nem a res-piração, nem o escorregar dos patins sul-cando o gelo. Dir-se-hia que um phantasmacaminhava atráz delia, activo e silencioso,impellindo-a na divagação velocíssima. Pormais intensa que fosse a voluptuosidade desentir-se arrebatar assim, a jovem senhoraficou, entretanto, com piedade do seu guia.Volteando-se no assento, toda côr de rosa,disse-lhe n'um sorriso:

— Peço-lhe que me reconduza para oCercle : palavra que estou envergonhadapor abusar atai ponto, de si.

A unica resposta do moço foi uma redu-plicação de velocidade, mas obdecendo, elleempurrou o trenó para o lado da turba, emdirecção aos homens e senhoras, empenha-dos em fazer boa figura e a patentear mães-tria, girando e volteando a passos miúdos,poupando as forçase os effeitos. Bemheimertinha yindo reunir-se á essa multidão, A I Jíão tenho,.

condessa via, á distancia, os patinadoresdestacarem-se do gelo. minúsculos e negros,como um agrupamento dc formigas. E poucoa pouco, approximando-se com rapidezespantosa, via-os augmentar, crescer, dese-nhar-se com nitidez crescente no fundobranco; e em poucos segundos achou-seentre elles.

Ah! ci-la dc novo aqui, exclamouBernheimer, não sem azedume. A senhoradevia ter-me prevenido que tencionava iraté a extremidade do Skating... Eu tc-la-hia acompanhado!...

Lydia volveu um olhar picaresco a Ro-quicre, que bufava como cavallo de corri-das, e apontou para o banqueiro, que, comdifficuldade, se mantinha firme, sobre alamina dos patins.

Julgo que o senhor fez, para conse-gui-lo, tudo quanto era humanamente pos-sivcl. Mas não se agarra o vento... E nóscorríamos rápidos como elle.

Queira apear-se... Deve estar tran-sida de frio. Vamos para junto dos brazei-ros, nos aquecer um poúcochinho.Não! Estou com muito calor ! Agoradesejo patinar por alguns momentos.

Venha comniigo, disse Samuel, cheiode ardor.

Ensinar-lhc-hci e respondo por si.Oh! interrompeu Mine. de Ploerné,

sua proteção inspira-me pouca confiança...E tenho aqui, bem á mão, o professor quepreciso.Convenho que Roquiére patine commais velocidade que eu, porém com maiorsegurança, não... Olhe, a senhora segurano centro de uma barra de pito, de quecada um de nós empunha a extremidade;depois é só deixar-se levar.

Não! nada! Dous cavalheiros paramim só, seria um cavalheiro dc mais. O sc-nhor do Roquiére bastará. Ella apeou-sedo trenó e, sem fazer caso da cara desenxa-bida do banqueiro.

O que me falta agora são uns patins...

Não se encommode, observou Mauri-cio : trago-Ufos agora mesmo.

Ainda elle não tinha dado dez passospela varanda, quando Bernheimer, che-gaiulo-se para o pé dcMmc. de Ploerné,disse-lhe :Realmente, condessa, não coniprchendocomo se compraza em tratar Roquiére poruma fôrma, que está a saltar aos olhos dctodos!

Acabo, neste momento, de propôr-llieuma combinação que sem roubar-lhe umprazer, salvaria o seu bom nome: a senhorarecusou com sarcasmo... Está me affliírindodc veras... Asseguro-lhe que não faz bem...0 mundo é muito perverso... A senhora émedonhamente requesta da e invejada... E'necessário ser mais razoável.

Scu marido.Oh! Por quem é! deixemos o meumarido cm paz, exclamou Lydia rindo-se.Aiiaiiço-lhe que é mais condescendente queo senhor... 0 que é bastante picante, entreparcnthcsis... Elle tem confiança c temrazão.

Mas, sem duvida alguma (jue temrazão! proseguio Bernheimer ágitadissimo.Deus me livre, que a mínima suspeita pai-rasse em meu espirito!... Todavia, pensebem que a opinião funda-se sobre appa-rencias... Roquiére é tudo quanto pôdehaver de mais compromettedor!... Estesrapazes, vê a senhora, não tém o minimorespeito pela reputação de uma senhora...Antes de tudo, o próprio prazer, a própriavaidade!... E dè lá no quedér... Com-prehcnda bem as minhas palavras... Nãoviso senão o seu interesse... Estou afal-lar-lhe como um ami&o...Como um pae! interrompeu Lydia,com um gesto de chacota.

Bernheimer fez uma careta, c desaba-fando o scu desiieito:Vamos lá ¦' A senhora está prevenidacontra mim. E minha sensatez pareee-lheimportuna... E' melhor que eu me afaste.

(lonlinúa.)

[Io

F.Mpcctaeulo* de hoje

Lyrico — Rigolello ;Variedades Dramáticas — Amores de

Psychè ;Piienix Dramática—Rip;hvcitsDA—Demi-Monde;lÍECREio Dramático — Beneficio do tenor

Manoel SanchíS—Os engeitados c intermédio;Apollo—Ueneficio do artista L. Marcsca—Os

Granádeiros ;Polvtheama Fluminense—/)- Juanita;S. Pedro de Alcântara—O casamento de

Figuro:Eldorado—Espectaculo variado.

ENTRELINHASA repartição geral dos telegraphos abrio ao

publico a estação urbana do lago do Machado.A estrada de ferro Central do Btazil, do

dia 1" de Agosto em diante, não aceitará a

despacho volume de bagagem ou encommendn

(jue não traga collado um letreiro bem visível

com o nome do destinatário e o da estação di

destino.Estão inscriptos para o concurso de enge

nheiros alumnos no corpo de engenheiros na

vacs, os seguintes candidatos : gnardas-marinha Emilio Júlio Hess, para seeção de obras

hydraulicas e Octavio Tavares Jardim, para a

seeção de machinas.—• Está aberto o concurso na secretaria du

inspectoria geral do serviço sanitário do exer-

cito para preenchimento de umaescripturario alli existente.

vaga de 3.

DIÁRIO DA CIDADE

MInniih — Celebrão-se hoje as seguintes, poralma de :

D. Ursula dc Francice Leit, ás 8 horas, naigreja do SS. Sacramento ;

D, Olympia Amélia Guimarães Cardoso,ás 8 1/2 horas, na igreja de N. S. do Carmo ;

D. Leonor Margarida de Oliveira Coelho,ús 8 1/2 horas, na igreja da Lapa dos Carmc-litas ;

Mãi de Manoel Ribeiro Garrido, fallecidaem Hespanha, ás 8 horas, na igreja de S. Fran-cisco de Paula;

Io tenente da armada Fernando Dias deMendonça Paes Leme, ás 9 horas, na igreja daCruz dos Militares ;

Bernardino Ferreira Mayrink, ás 9 horas,na igreja da Candelária ;

João Rodrigues da Silveira, ás 9 horas, naigreja dc Santa Rita ;

Honorio Bicalho Soares do Couto, ás 9horas, na igreja de S. Francisco de Paula;

João Baptista dc Oliveira, fallecido cmPorto-Alegre, ás 9 horas, na matriz do Santis-simo Sacramento;

Antônio A. Pimenta, ás 9 horas, na matrizdo Sacramento;

Francisco de Paula Pereira, ás 9 horas, naLapa dos Carmelitas.

I.eilffcN—Do chalet ei. terreno próprio sitoil rua Theodoro da Silva n. 5 A. Villa Isabel,ás 4 horas, no mesmo—Leiloeiro, F. Faria;

De inoveis, artigos de armarinho, objectosdê porcellana c nickel, as 11 1/2 lioras, na ruado General Câmara n. 74—Leiloeiro, J. Dias ;

De roupas, malas e outros objectos, ás 11horas, na rua do General Câmara n. 74—Lei-loeiro, J. Dias;

De uma mobília de trablc para dormitórioe um piano de grande formato de Ilenri Herzás II lioras, na rua do Ilospicio n. 62—LeiloeiroKoberto Grey ;

De charutos de Havana, ás 11 horas, narua do Ilospicio n. 62 — Leiloeiro, RobertoGrey;

De bronzes, mobilius, objectos de arte,jarrões, metaes, tapetes, pelícs de urso, etc, ás11 horas, na rua do Ilospicio n. 62 — Leiloeiro,Koberto Grey;

De penhores de ouro, prata e brilhantes,pertencentes a cautelas vencidas e não resga-tadas, ás 10 horas, na travessa de S. Franciscode Paula n. 16—Leiloeiro, A. de Pinho;

Dos prédios situados na rua Pedro Américons. 10, 10 A e 12. Cattete, ás 4 1/2 lioras, nosmesmos—Leiloeiro. Enéas Pontes.

.%MNuciuriit'M—líeunem-se hoje :A A. S."F. II- a Serpa Pinto, assembléa

jjeral ordinária, ás 6 1[2 horas da tarde, na ruado Ilospicio ri. 262 ;

AS. Philantropica dos Artistas, assembléaKerul, ás 6 1[2 lioras, na rua do Senhor dosPassos n. 75 :

A Sociétê Française de Gymnastiquc, as-sembli-a geral, ás 9 horas da noite.

I-òro—Funccionno hoje :O Supremo Tribunal Federal, ás 10 1/2 ho-

ras;A câmara criminal do tribunal civil e cri-

minai, ao meio dia.Dão audiências boje :

O Dr. Ventura Leite, civilO Dr. Costa França, civil, ás 1O Dr. Henrique Dodsworth,

111/2 horas.I.olcriiis—Extrahiram-se boje :A do estado do Rio dc Janeiro, .';¦' parte

da 19», prêmio maior 10:000^000:A do estado do Maranhão, 6-1 serie da 5a,

prêmio maior 10:000|fu00;A de Montevidéo, prêmio maior 2.'i.000

pesos em ouro.A de Mendoza, prêmio maior 10.000

pesos.De S. Luiz, prêmio maior 20.000 pesos.

ORDEM DO DIA

Entra cm 3a discussão, e é approvada, indoá saneção, a proposição n. 1 da câmara dosdeputados, autorisando o governo a concederseis mezes de licença ao juiz federal da seeçãode S. Paulo, Dr. Antônio Luiz dos Santos \Vcr-neck, paru tratar de sua saude onde !h*convier.

Entra cm 2" discussão o projecto n. 10 desteanno, declarando em vigor o decreto n. 521de 26 de Junho de 1890.

O Nr. Américo Lobofundamenta.lé c mandaã mesa a seguinte

EMENDA

ás 10 horas ;horas :criminal, ás

COMESSO NACIONAL*«."

SenadoHCNSUO ordinária cm

do «M01

Federal*¦ dc Julho

Ih-esidencia do Sr. Prudente de Moraes (vice-presidente)

Ao meio-dia, acliando-sc presentes 36 S('S. se-mnltires, abre-se a sessão.

K' lida. posta em discussão c approvada, semdebate, a acta da sessão anterior.

Comparecem, depois de aberta a, seiisão, mais16 Srs. senadores,

O «r. -." Mcrroliirlo declara que nã(oxpediente.

ha

rr A competência para processar os delictos dc

que trata esta lei e para impor a pena. per-tence á justiça federal e será exercida nostermos prescriptos pelo art. 50 e seguintes até93 do decreto n. 848 dc 11 dc Outubro de 1890—Américo Lobo.a

E' apoiada e posta conjunetamente em discussão.

O Nr. Quintino Bocayuva vota contraoprojecto, sentindo ter de _ divergir da opiniãodo seu amigo e companheiro, a cuja capacidadee recta orientação republicana tem sempre

prestado homenagem, fcente também combateruma doutrina prestigiada pela autoridade dou-trinaria do veneravel chefe do partido repu-blicane, a cujos esforços devem a liberdadecivil do puiz e a de consciência os niqis as-signalados serviços. São freqüentes, na vida

politica, estas disparidades, que_ afastáo mo-jnentancamente amigos e co-religionarios ; po-rém, acima dc todas estas considerações estáo respeito da própria consciência.

Por mais que o assumpto seja civil, oílirece vários pontos de contacto com o chmento moral e religioso, ao qnal sente-se anecessidade de prestar homenagem ao respeitoreciproco.

O orador é livre pensador e o seu espemancipado dos preconceitos rcüriosos, e itado da comprehensão da sua verdadeira doutrinae influxo da pbilosophia moderna, em que seeducou, habilita-o a considerar nesta questão,em que se achão envolvidos os interesses do Es-tado e da Igreja, certa imparcialidade de opi-nião, que o tranquillisa, recusando o seu apoioao projecto.

Xão contesta a competência do Estado pararegular o acto do casamento, estabelecendo ascondições necessárias para que a união produzacivilmente efleitos destinados a garantir a mutuasociedade cm si e a prole desta união ligada pe-rante a lei civil.

Acompanhou, com todo o cuidado os debatesdo Congresso, relativamente a este ponto, e ob-servou que ao influxo de duas correntes simultaneas : uma, dos livres pensadores e advogadosdo principio absoluto da liberdade de conscien-cia; e outra, a dos afleiçoados á garantiadepreferencia ás prerogativas da Igreja. A opiniãodo Congresso modificou-se no sentido de guardará lei constitucional a suprema imparcialidade,que era a garantia para uma e outra das diver-gencias, que se contrariavão. Foi por isso queeliminou-se do projecto da Constituição a condi-ção, cujo restabelecimento é pedido no projecto.

Desde o dia, em que, com a cooperação doorador, foi proclamado o principio dn liberdadede consciência como uma das pedras angularesdo edifício republicano, púde-se dizer que sc_ temestado a tropeçar em difliculdade» suecessivas,tendo de affrontar contrariedades e de recorreraos meios de combate, procurando armar o podercivil de meios hábeis para contrariar a propa-ganda do clero, que, ]ulgando-se_ oflendido nosseus direitos e no próprio foro intimo da suaconsciência, entendeu dever offerecer ao podercivil todas as resistências.

O orador trstaria de evitar qualquer choqueentre a sociedade civil e as crenças religiosas damaioria de seus concidadãos, e pensa que, emuma sociedade constituída, ha tres ordens deliberdade, que directamente entendem com oelemento moral das acções humanas. Ha a queprocurou se instituir na Constituição : a daconsciência, que é mais ampla do que a com-prehendidana denominação de religiosa oii decultos. E' o recesso inaccessivel a nenhum po-der, a nenhuma lei, por que ninguém tem o di-reito de investigar a que influxo de sentimentoso individuo obedece no fftro de sua consciência.

A segunda é a liberdade religiosa, mais re-stricta do que a primeira, destinada a garantira todo o cidadão que o sectário de uma religião

qualquer pude exercita-la. Finalmente, a ultimaliberdade, que é a dos cultos, a qual está. porser mais restricta, sujeita a restricções legaes,

que podem ser adoptadas por qualquer socie-dade civil, desde que algum culto exista, que,na pratica, venha a revelar inconvenientes, ferirsuoceptibilidades ou atacar principios de morali-dade publica.

Estabelecida esta distineção, a liberdade quea Constituição estabeleceu a garantio foi a maisampla, a de consciência, sem entrar na apre-ciação de qualquer outra.

O orador aspirou sempre pela emancipaçãodu sociedade civil da tuteíla exercida pelaIgreja, cm nome do exercicio religioso, e quandotratou-se desse assumpto, no seio do governoprovisório, teve oceasião dc manifestar as suasduvidas e escrúpulos, chegando a formular assuas idéas, de modo que, a uns pareceu extre-mamente radical e a outros insutlicientcs paraalcançar os fins almejados pela sociedade civil.

Relembra, em respeito á memória do com-panheiro illustre, que o ministério provisórioperdeu, que houvesse sido justamente esse livrepensador que, com o seu voto, duas vezes, deuganho de causa a essas idéas.

Sempre rcpngnou uo orador a idéa de usurpar-se da autoridade rnçral da Igreja a prerogativa

dc que se achava de posse, na tantos séculos,para sanecionor moralmente, perante us socie-dades christãs. a união matrimonial, para subs-tituir essa autoridade pura os mesmos lins e osmesmos efleitos pelas dos estados. Reconhece-se,em nome da philosophia moderna, os principiosrevolucionários que regem hoje a Constituiçãodas sociedades civis, a autoridade moral de queo clero dizem aebar-se investido em nome doente Supremo, que ucreditão elles presidirá suaIgreja, para púr em seu logar um outro Deus,mas o Deus Estado.

Xão condemna n interferência du poder tem-poral, a áceção da sociedadu civil, na fiscalisa-ção do contrato conjugai; mas ao Estado, comorepresentante do poder civil, não cabe cogitarna natureza desta união, e sem nttender aos ef-feitos, que delia possão resultar. Entínde, por-tanto, que o Estado não crêa direito ; serve,apenas, de regulador das condições preestabe-lecidas.

A prova de que a Igreja Catholica não é só-mento a que se julga aggravadn :io seu foro in-timo é que os representantes de outras seitasprotestão contra est» tentativa regalista. di-zendo que está fúrn do espirito da Constituirão,da instituição democrata e repuhücana, a acçãovexatória e compressiva do poder civil.

Desejaria o orador, senão triinquillisar a con-sciencia religiosa, que lauto sc julga uggr.ivadapelu rigor de que lançou mão o uobre autor doprojecto, com a coopcraçivde eo-rcspoiisubiliiladedo orador, em um momento critico, como armade combate á ameaça e resistências do ele-mento, que se havia sublevai(o contra a refor-ma, mostrar que as condições da sociedade, hoje,não são as do atino passado.

Essa arma empregada foi uma arma de de-fcaa, por que não se tratava (lo oontrarestar nemos escrúpulos do clero í.eni os da sociedade ca-tholica; poré'7, de resistir a uma verdadeirasublevr.oão perigosa, incitada c orgjnisada pelociero em nome do fanatistv.a ieligioso, c com oabuso da simplici l^ilo dos crentes, que não com-prehendi?,o o alcance da medida. MaSj «o ne.setempo, uo exercicio do poder-disçrU-íonario da di-ctadura, vio-se o gabinetçs provisório na ueces-sidade de oppôr nnjà resistência enérgica e de-cisiva e, ei^,a sublevação do clero, boje, no. pa-i .odo constitucional, a Igreja e o c\e:a achão-semais fortes c poderosos do due naquella época;para contrarestar com a snn influencia os pre-

O Ni. Klyneu Mnrtina responde ao prece-dente t radov, fazendo diversas ponderações afavor ( o r: ojecto, cuja constitucionalidade reco-nhecc i p* /o qual vota.

(• r. Virgilio Bamanio. tendo pertencidoi coirir,ssão dos 21, votou, nesta qnestão, pelolado -| e venceu, e cujo pensamento ficou consi-gnad i na Constituição; mas o seu pensamentonão/ 3 qur: foi interpretado pelo nobre senadorpelo e: tado do Bio de Janeiro.

>' a . lisenssão, travada na Constituinte a pro-peto do g 4o do art. 72, manifestàrão-se duascv renfes em sentido contrario; porém não forão•íí dui.s correntes designadas pelo Sr. Q. Bo-cayuv:.. Essas correntes forão: dc uns, que pen-üivão que a disposição contida no projectoconstitucional, pnra que tivesse maior forçacomolei, tendo em vista o pacto fundamental dopaiz, devia alli figurar em outras correntes op-postas, que as precedessem: e dé outros, sns-tentando que, em primeiro lugar, a matéria nãoera de natureza constitucional, e, cm segundo,que era até certo ponto restrictiva de nma li-berdade.

Sendo, portanto, o principio de caracter tran-sitorio, c só podendo justificar-se por uma ne-cessidade de actualidade, não devia figurar no.projecto constitucional, e sim ficar para uma leiordinária.

Dentre os que seguirão estas correntes comaquillo que se vencera na commissão dos 21.custa o orador a comprehender como se fere aliberdade de consciência, com a disposição coer-citiva. que está no projecto.

Se se dissesse que o casamento civil i o tinico.que a Republica reconhece e não admitte outraformalidade complementar qualquer que seja.então sim. Estabelecer o podtr civil nma qnestãode precedência, pôde ser motivo, qne aflecte aliberdade de consciência? De maneira alguma.

'O parodio, que, pela legislação anterior,_casavauma menor, sem licença do juiz. cão incorriaem pena? E. porventura, havia infracção _eataque à liberdade de consciência na dispoâçãojurídica, que impedia o padre de exercer o seuministério'. Ccr!-__;;__.U: zli; o si:-:!e é com-pleto.

Xa legislação civil, o ci-— .ii... <i-- manifestao seu pensamento, não observando as excepçòes.que a lei estabelece, no gozo da liberdade cepensamento, incorre em uma pena. Essa res-tricção da liberdade, observada para decoro dasociedade, .. ão pôde ser taxada de desmora-Iisadora e de inconveniente ; porque a lei nãoprohibe a liberdade. - c sim eobibe os abusosA mesma liberdade do cidadão observa-se nospaizes civilisados. cm que a instrucção pri-maria é obrigatória. Xinguem dirá. e quem odisser será combatido, que a obrigatoriedade doensino primário seja attentatoria da liberdadedo cidadão.

Depois de largas considerações em susten-taça o do principio estabelecido no projecto, <¦orador declara que vota por elle. ã vista damoralidade que offerece e da garantia dos di-rcitos da sociedade e da familia.

A discussão fica adiada pela bora.O Nr. prenidente marca para a ordem da

sessão seguinte : Discussão unica do parecer dacommissão de constituição, poderes e diploma-cia sobre a opção do Sr. senador GenerosoMarques dos Santos ; continuação da 2* dis-cussão do projecto n. Í0 deste anno. declarandoem vigor o decreto n. 521 de 26 de Junho de1S9-9: 2a discussão das proposições da câmarados deputados : n. 2 do corrente anno, appro-vando os créditos supplemcntaies abertos pelo

foverno para pagamento do subsidio dos sena-

ores e deputados, e n. 3 deste anno, isentandode direitos de importação os materiaes destina-dos á sociedade Academia do Commercio do Juizde Fora.

Levanta-se a sessão ás 4 horas da tarde.

Gamara dos deputados»»»içuit, em *f de Julho dr «8*1

Ao meio dia assume a* presidência o Sr. 1° se-cretario.

O Nr. Carvalhal começa fazendo a historiadas estradas de ferro da Republica e trata damudança de bitola, que pelo Sr. Glicerio tinhasido ordenada para a estrada S. Paulo e Rio deJaneiro.

E' um erro do govemo querer mudar as bi-tolas existentes, com o fim de economia, não selembrando que nas vias-ferreas deve-se atten-der antes ás vantagens e grandeza futuras doque aos sacrifícios presentes.

Referindo-se á concessão que acaba de serfeita para o prolongamento da Sorocabana. achao acto do governo illegal, mas vantajoso.

Depois de largas considerações sobre a situaçãoeconômica e financeira do paiz, termina, en-viando ámesa um requerimento de informaçõesa respeito da bitola da E. F. S. Paulo e Rio deJaneiro.

A mesa verifica estarem presentes 144 Sr.deputados.

E" aberta a sessão.E* lida e posta em discussão a acta da sessão

anterior.O Nr. AlcIdcN Lima reclama que não es-

teve presente na sessão anterior e, pois. nãopodia ter votado na questão de eleições de S.Paulo, como consta da acta.

E' approvada a acta. O Sr. 1» secretario dãconta do expediente que consta apenas de re-qnerimentos.

O Nr. I.uuioualrr envia á mesa outro re-querimento. pedindo ao governo que informe aquanto monta a responsabilidade creada para othesouro com as iunumeras pensões decretadas,os nomes das pessoas favorecidas e as condi-ções em que forão concedidas as pensões.

O Nr. Gunuubara explica o voto que deu.contra as conclusões do parecer sobre a eleiçãode S. Paulo, dizendo que a commissão não tra-tou de averiguar se a renuncia dos deputados,cujas vagas a eleição veio preencher, fora onuão feita perante o governador daquelle estadoe constava dos papeis enviados á câmara.

São dados para debate os pareceres dacominissãode poderes, aceitando as renuncias do* deputadostenente Fragoso e Eunes de Souza e mandandoque se aguarde a lei eleitoral, em elaboração,paru só então preencherem-se as duas vagas.

O Nr. «u .iiitli-a Junior commuuica que oSr. tenente Krago«o, por motivos particulares,resolvera resignar a sua cadeira de deputado.porém resolveu posteriormente o contrario. Oorador não sabe. portanto, como, depois dadecisão tomada sobre a eleição de S. Paulo, acâmara resolverá a questão.

O Nr. Auiphilonliio combate o parecer dacommissão.

Requerendo o Sr. Tosta que sejão convidadosos candidatos para defenderem da tribuna a suaeleição, levanta-se' grande discussão sobre orequerimento, nella tomando parto os Srs.Zama,Rehello, Glicerio, Serzedello. Oiticica e Beviláqua.Posto a votos o requerimento do Sr. Tosta, éelle rejeitado.

EXTERIOR. I»olo"Cly«le'*e»*Oré»iI*»)

Grã-BretanhaA câmara Hot lords voUm em seguida di*cu»-

sio o bill sofMe o resgate de terras na Ir and. .—O governo vai propor brevemente a expolaao

de M. de Cobaio, dppntado conservador por Bel-f__>t. e aceusado <la pratica de nm enrne iofa-¦itante. M. de Cotwn tagio d» Londres e acb a-sehomisiado em lugai' incerto e não sabido.

Sir James K.-r_r'i-*soii. secretario político doanegócios estrangeiros, repetiu _â câmara doscommuns que a Inglattetra deseja o -". -tu <joo»no Mediterrâneo, mas qP« não celebroa paraisso nenhum tratado.

— Sobre a tripbce allutnça disse — o Trate*que ni. pôde haver duvida alguma sobre a «io--.-ri-iar!- dos sentimentos evocados entre o puyoinglez [.-;_.. prova* visíveis «te qne nâo deotarao-ie «-xistir os elementos da ^rude alliança nuelibertou .. Eoropa ba tres quartos de século .isto nâo implica ameaça nenhuma : ê somenteuma nova _-.<r niiia par» a mAnateoção da paz,e mais nada.

—Oocupando-se r..__ a chegada do imperadorGuilherme a Inglaterra, diz o Standard qne oimperador «eria bem acolúido. purqne os mie-res_es dos dous paizes sâo idêntico*, e as soasforças otmbittenBo ainda lado a lado, «¦¦ fcrSfreameaçada a •• .tjMlid .<í. da K-i-- .¦ .

O Daibf-SetDt disseque o imperador Guilhermefará bem em não contar demasiado com aspromessas do marquez de Sallsbury. qnenão obrigaráô de maneira _.!.»....: o seu snc-cessor.

—Ainda sobre este assumpto o Standarddeclaron qne não haverá pactos a assignar emWindsor. é todavia possivel que as palavras allipronunciadas tenhão tanta influencia na ;..-...como as assignaturas preciosamente conservadasnas chancellarias da Europa.

CcJebron-sÉ em Windsor. em presença dafamília real ingleza e dos soberanos allemães. ocasamento da jirinceza Luiza de SJeraig Hol-stein com o pnndpe Ariberto d'Anhalt.

Perto de Dover sosaobron o vapor Du-nludine que se destinava ao nosso porto. Dasua tripolação faltavão 17 homens.

Na via férrea de Soüord deu-se nm vio-lento choque entre dous comboios, ficandomorto um individuo e feridos algnns outros.

Falleceu o Sr. \V. II. Gladstone. filho do-antigo primeiro ministro.

Continuão os casos de indisciplina no exer—cito inglez. Em Shornediff deu-se entre a po-licia e soldados grande rixa. qne súmente ter-minou com a intervenção de um destacamento-de tropas.

Derão-. . sérias rixas nas Rnyal Mbert-Ducks, de I.' r,-ir-.-s. Tendo os trabalhadores dasdocas, membros da União Operaria, se recusadoa carregar um vapor, os proprietários deste,mandarão fazer o trabalho por trabalhadores nãc.unionistas. Os nnionistas atacarão aquelle?tendo sido necessária a intervenção da policia,c havendo vários feridos.

Continua a greve dos carregadores à*trigo de Dublin.

Os empregados da estrada de ferro que ligao porto e a estação central puzerão-se igual-mente em greve.

Os padeiros tiverão de fechar seus estabe-lecünentos por falta de matéria prima.Puzerãose igualmente em greve diverso»milhares de operários metailurgicos do < "_¦ ie.Os patrões acceitáião as condições impôstaa,pelos operários, mas a greve perdura.

com a sunceitos da autoridade civil.

E' ^aturai que, na iuipugiinção do, projecto, o

O Sr« trederiro Rorgcn defende o pa-re.C--r, cuja discussão continua, demonstrandoque a Constituição estabeleceu theses geraes,mas não curon de decidir hvpotheses.

Q Nr. Badarú responde au orador prece-dente. Acha que terá deixado de cumprir o seudever o governador de estado que, sciente dequalquer renuncia, não mando proceder i elei-ção.

Refere-se aos do Rio-Grande do Sul e de Per-nauibuco.

Combate os pareceres.O Nr. Henrique- de Carvalho conta a

sua historia política no Maranhão e acha que éum legitimo representante daquelle estado, ondeexerce iurga influencia, e atiirma com todas asforças que o Sr. barão dc Lucena é nm estadistade grande vulto.

Diz que outra influencia no Maranhão é umseu cunhado, chefe republicano. Mas, nem osrepublicanos, nem os liberaes, nem os conserva-dores, tomarão parte na eleição, que foi todafeita pelo govemo.

Confessa que a candidatura do ar. barão doAlto Mearim foi lembrança sua, porque o Sr.Meiiriin é homem muita rico e podia com os seuscapitães avigornr as industrias maranhenses..Mas tudo jesapparece ante os escândalos daeleição, e n'essas condições, vota pelo parecer.

A"s 4 horas, foi adiada a discussão e levai>t.ni}aa sessão.

FrançaA câmara dos deputados, continuando a. *!is-

entir a pauta geral das alfândegas. -.:.--. a ex-.cepção de direitos a favor dogesso. dos befumeSj,etc ; o dirrito de IS cernimos sobr* a hulha.,todos os artigos relativos aos metaes. :: .-•__.. :mente o direito de 2 francas ei fr. « 50 c.sobre os metaes fundidos, e a isertç^o atdireitos para todos os minérios: os direitos %iA.rtos produetos chiuiicos. :'.n::r • ;-•..••..._,« ••tintas, c sobre os fios de linho e canhamo.

Disse o jornal imperialtsta /...„.•—.'.'• «jue «uSr. Ilaiberti. deputado de Xice. inieiptJlaria «jgoverno acerca das muhas obras milhares em>-prebendídas pelos italianos na fronteira d rsAlpes.

O trihanal do jury .--.-••:__;._ os pr.«__•»-tores dos motins de I" ".:;.;.- - no 1* de Maio Is<" :!i::•_- a 6 annos de reclusão e 10 de !: : : iic-.-i*»de residência, e Lafaigue a 1 anno de prisão «100 fracc-í-s de im'lta.

Foi preso o mairt de Bessêges pç_r supe' tode ter ommettido malversação na recata daloteria ¦..-.'.. ri-.r.i pdo governo cm beneficio<*l<c_.operários daquella cidade.

O presidente Camot -.>.' .1 as casas peiaoperários recentemente construi-àss ns : . -n» deBelleville. Era acompanhado unicamente pelogeneral Bragêre, secretario geral e chefe -ia saacasa militar, e pelo tenente-coronel To\_hra_ senajudante de «sunpo, ambos vestidos i. -_.-....O Sr. Carnot foi muito victeriado. L* ¦ . - foiassisrir á distribuição das recompensas do* cor-tos protissionaes dus operários ::._*!J:...-: ¦ dpronunciou uma breve allocnção. recebendo-também grandes acclama^Vcs.

AllemanhaO 77:-;<¦« pnblicou nm artigo do sen <• .-.-r --. . -

dente em Pariz. Mr. Blowitz narrando a í.-naa.--e as razões pelas quaes í : demittido de chan--celler do império o principe Bismarck.

A Gazeta de Colônia «ieciaron ser de pura»phantasia o artigo do Times. O Sr. de i.' ¦*¦¦.' -sustentou a autlientiddade do sen artigo.

—O imperador Guilherme e a imperatriz via—jãopela Ingialerra, a 4 do corrente chegara*-a Skerness: ahi seguirão para Windsor. onde-forão mnito bun recebidos.

Nesta cidade visitarão vários estabelecimentos .O Imperador mostrou-se satisfeito.—Rebentou em Berlim ama créve :-:....

(ntre ¦ s c;cheiros e conduetores dos ¦::'.:.'.'¦-O serviço não se havia interrompido, mas L--..-»receios de que a greve se generalizasse.—O comboio <Te recreio entre Berlim e Mur_«•$»descarrilbou perto de Eggolshdrn. ficando r_...-; -um viajante e feridos- nus SO. dos a __.•_ ~gravemente. *—Foi inaugurada em Carsmhe nmak lexposi-ção de leques.

ItáliaO senado anprovou a lei proro-gaado aos ban-

cos a faculdade de emissão. Em seguida adiousuas sessões, sem dia.

O Sr. Bodio fez uma cr.nferencia sobre atríplice alliança a qual assistirão mais de 200->pessoas.Quebrou em S&vona a importante casa-commercial Tardy e Benech. Foi-lhe concedida^uma moratória de seis mezes.

Diz-se ser o activo da casa de 27 milhões ."ieliras e o passivo 19.

Houve em Stromboli nm tremor de terra:seguido de duas fortes erupções volcanicas.

Em Veneza foi lançado & agna com Ijomêxito o couraçado Sicilia. em presença do, reiHumberto e dos otficiaes da esquadra mgle-^a.

Hespanha_0 senado approvou os artigos do projcjcto delei relativo ao Banco de Hespanha.

A duqueza de Castro Enriqaez voltou parasua casa. O tribunal não lhe exigio fia-jça. Xãooceorreu nenhum incidente digno de n.o:a.

_ — Rebentou no arrabalde de Madiád» conhe-cido pelo nome de Rastro, violenvo Incêndio,que devorou sete casas. Honve diversos feridosdos quaes 15 estão em estado grave»

PortugalPelo ministério da fazenda, foi tíaborado um

decreto unifonnisando os venijmentos dos em-pregados do estado, segundo as respectivas-classes, e estabelecendo, em todos categoria e-exercicio, sendo esta -parto da vencimento só-recebida por aquelles, que estiverem em serviço,activo.

Foi homologada pào tribunal do commcr-cio a moratória por seis mezes que ao BancoLuzitano concedera', os seus credores em nn-mero superior a dous terços, representando maisde dous terços do capital. Apenas houve impa-gnação de um credor francez e que foi des-attendida.

Foi sagrado bispo de Moçambique o mis-síonario_ Anlonio José ce Socza Barroso. Xaceremonia. que foi concorredissima. ,:':'....: o.cardeal -patriarcha de Lisboa.

BélgicaReunio-se em Vcrviers o congresso operirio.

Occupou-se da organisação do congresso «_oda-lista internacional que deverá reunir-se ...-,-._.mente em Biuxellas.

Continuão as grites em CharieroL O nn-mero dos grevistas é superior a 13.000. Tem sedado alguns attentados ã dynamite, mas os es-tragos forão pequenos. Os patrões decidirão des-pedir definitivamente 4 a 5.003 mineiros.

Falleceu E. de La Fontanie, conhecido lit-teraio e dramaturgo do Luxemburgo. Usava donome de pl-.r.ne de Dicks.

Austria-HuxigriiEncerrou-se a 6 do corrente o congresso pos-tal. Pronunciarão discursos o presidente Stephan.

director dos correios allemães. e o delegado por-tuguez. conselheiro Gnilhermino de Barros.Terminou também seus trabalhos o con-

gresso socialista austríaco.

DinamarcaA fabrica de pólvora de Hoersholm. oa ilha

de Seeland, fez explosão.

Roumania_ Causou grande sensação na Roomania o noti-

cia de que o principe Ferdinando de Hohenzol-lera, herdeiro do throno, ia casar-se com nmadas damas de honor da rainha.

O ministério declarou que caso se efiectne ocasamento não reinará jamais, o principe.

Estados-UnidosXo caminho de ferra de Erie houve, na ma-

dnigada de 2, perto de Ravenna, nm violentissimo choque entre um comboio de mercadoriasoutro dê viajantes. Arderão tres vragons cheiode viajantes.

Os relatórios da catastrophe aceusão 27 mor-tos e 6 indiyidty.s feridos mortalmente. A maiorparte dos viajantes ficou mais ou menos ferida.

— Um viadueto do caminho de f >t>, a 9 mi-lhas de Charleston. no estado daV ginia, des-abou quando passava nm comboio, e arrastoucomsigo um furgon e dous vragons. Cr'-ula-sc-em 15 o numero dos indivíduos morto, nestacatastronhe, e em 43 o dos feridos.

_ — Cahio sobre a cidade de Galveston um ter-rivel furacão, que causou grandes estragos, tantocm navios dentro do porto, como em proprieda-des urbanas e ruraes. As águas do golpho doMéxico mnundão as mas.

Sobre Bâtonrouge, na Luiziania, desabou tam-Dam uma pavorosa tempestade, que destru/ovanos prédios, ferindo m-iita gente. A violei.--cia da ventania derrihou a. penitenciaria.

JORNAL DO BRAZIL - Quarta-feira 22 de Julho de 1881geSgagagáíS _s__j_e_g_--S----i_ic**gaia_.^^ .rjrr_Si_.-i.ieg_

For.1o tirados das minas 8 mortos o 18 feri-dos.

— Os 2G «t yachts >., que partirão de Detroitpara tomar parte nas regatas de Baltimore, noMichigan, forão sorprendidos por uma trovoadano lago Saint-Clair, tendo porém, chegadotodos ao seu destino.

MéxicoO ministro mexicano em Washington, des-

mentio com energia o boato proveniente deS. Francisco de estar imminente unia revoluçãou'essa republica.

HaitiO Sr. Douglas, ministro plenipotenciario dos

Estados-Unidos no Haiti, disseque estava resta-beleeido o socego naquella republica, c que pro-seguião os negócios.

ChinaDevido as numerosas tentativas de assassi-

nato e tumultos populares conlra os estrnngei-ros. os Estados-Unidos reunirão cinco canno-neiras no rio Jang-tze-kiang, afim de protegera propriedade e a vida de seus subditos.

Derão-se em Shanghai desordens, {dirigidasci.ntrn os francezes, residentes naquella cidade.

AustráliaRegressou da sua viagem ãs ilhas do Pacifico

o cruzador inglez Cordelia, que teve um des-nstre a bordo. No dia 29 do mez passado, du-rante um exercício «lc artilharia, rebentou ao 7otiro utn canhão de 6 centímetros, fazendo-se emmil estilhaços. Ficarão mortos 2 officiaes e 4 ma-rinheiros. e feridos 12.

OS ESTADOSEspirito-Santo

Jornaes ate 10.As noticias, são de interesse local.

AlagoasJornaes alé 16.As noticias carecem de importância.

PernambucoJomae3 até 10.No termo da Boa-Visfa unia mulher, de nome

Mnrtinha Maria da Conceição, ferira com quatrofacadas o guarda local Augusto Covas.

No lugar Chi d'Alegna, termo du Gloria doGovtá. Luiz Antônio Tavares disparando umbo«-ama*-tc, a carga alcançou seu irmão José quefalleeeu logo depois.

A autoridade abrindo inquérito verificou ser ofacto casual. .... .

No lugar Agna Clara foi barbaramente as-sas»inada uma mulher de nome Maria IgnaciaKufina por Domingos de tal ; como cúmplicesforão presos os indivíduos Laurentino Ferreirade Lemos e Manuel Alves Grongeiro ¦ ¦ _ -

—No engenho Fortaleza, termo do Jaboatao, oimaividuò «Tose da França matou com uma facadaa João Martins. _¦

—Em S. José de GaipiO, termo da Escada, oindivíduo Estevão Reis assassinou com um tirode pistola a Manoel Arantes, evadindo-se de-rpois. Parahyba '.:,-.r,":"i

Jornaes até 14. . .,' ...No termo do Pombal foi capturado um cnmi-

nos o celebre de nome Eugênio. *-A thesouraria de fazenda 'f ^u

a° '¦e-som-o nacional a quantia de 42:930„080,sendo 5:2908530 em ouro e o resto em notas

substituídas.Bio-Grande do Norte

Jornaes até 11. . —, ~ ... .Di- ü H-OT.--.-a que o delegado de policia de

S. José de Mipibú concedeu licença aos presospara esmolarem pehs ruas.

Ceará

À°recebedoria «jo estado arrecadou no mez de

31-l c-mlSde carris da capital rendeu no

"o trimestre deste anno 13:0'.)6í-320. ., •2

-Serão: tenente-coronel Manuel Pereira dana„. .«,,,,- Tpal i\[m-ipe Irancisco dos Santos

MÍ;anhrndubaae'Luiz° de França da Silva

Bomfim. ParáJornaes até 7. , V;™nfpNo dia 6 chegarão a Belém o sargento

"*, icente

Car_-e.ro e o cabo Vicente Lima implicados na

revX de 11. vindos de Mandos para onde tmhao

fugid.-. ià tendo sentado praça no corpo policialdo Ainj-z-saas.

AmazonasÍTdo^fpassado chegara a Manáos no

nn-unete Pspirito^-Santo, remeta-lo pelo chefe de

Cobria do Pará, o capitão Agnpino Jose da

lo™ autor do importante roubo commettido¦n. pisa de Dr. Mirandolma 1'leury, .^m regosijo a promulgação da çonstitaçao,<lo estado bSuverão durante os dias 27, 28 e _--Je Junho muitos ieste.os P"W^0S- ,, Rio_ A commissão exploradora do valle: Kio

aranco, de que é chefe o coronel Labre, partirá

*2 l5 alfanaega0- rendeu no mez de 'Junho

a4á:S92S495.

COMÉRCIORio, 22 de Julho de 1891.

MEl^CADO DE CAMBIODIA 21

TKEBÜNAEBKio, 21 de Julho de 1891.

Cfii-.c cie Appc.li-çfio

Câmara crimisal—Presidente o Sr. desem-bargador Pindahyba dc Mattos—Secretario o Sr.Dr. Espozcl.

Houve se.-são mas não houve julgamento pornão ler causa com dia.

Consumiu sdwíesÍo ha crtnTE de appeuaçãp —Presidente o Sr. desembargador Faria Lemos —Secretario, o Sr. I>r. Espozcl.

Ilabcas corpus—N. 17. Capital. Paciente Agos-tinho José da Silva. Negarão a soltura impe-trada ii vista da informação do juiz. a cujadisposição se acha — N. 18. Capital. PacienteFrancisco Antônio Moreira. Adiarão o julga-mento para qne seja ouvido o irilmir-.l civil ecriminal, a cuja disposição se acha o paciente,devendo comparecer esle e ser dada a infor-inação até 24 do corrente ás 12 horas da manhãque designo para a sessão extraordináriaconselho.

Processo dc responsabilidade — N. 2. Capital.Qnerelante Dr. Miguel Vieira Ferreira, quere-lados, Drs. lionorio Teixeira Coimbra, juiz «ledireito, presidente do tribunal do jurv c o Dr.Francisto José Viveiros de Castro, Io promotorpublico. Mandarão ouvir o jniz aceusado no

prazo de quinze dias. e quanto no promotorpublico, comprehcndido na queixa, deve o «piei-xoso recorrer ao juizo competente.

do

Tribunal Civil e Criminal

Sessão do conselho — Presidente o Sr. Dr.Gonçalves de Carcalho — secretario o Dr. CostaBarradas — Presentes os Srs. Vice-presidentesDr. Dodsivorth. em substituição ao Sr. Dr.Dias Lima e Teixeira Coimbra, foi aberta asessão, lida c approvada a acta antecedente.

Telo Sr. Gonçalves de Carvalho forão rela-tados os autos de acção de dez dias em que é a.Francisco de Amorim Silva, e aggravado A.Francisco Fernandes. Negou- se provimento aoagjrravo.

Os autos de acção de dez dias em que e autoro Banco dos Empregados do Brazil agravante,e réos agravados o Dr. Salvador Corrêa deSá e Benévides , Tenente José Libanio L. dcSouza e capitão José Cândido de Barros.Negou-se provimento ao aggravo.

Os autos de carta testamentaria cm quesão aggravantes João de Faria & C.e aggravado Antoni» de Freitas Não se tomonconhecimento do agravo por não ser caso delle.

Os autos de acção ordinária cm que é autorRaphael Magri, aggravado, c réos Pereira & Va-lentim c Fernandes Couto & Ayres, aggrayantes.Ncou-se provimento ao aggravo unanimente.

<5s autos de acção de dez dias cm que é aggra-vante Antônio Joaquim Bordallo Velho, e aggra-vado o Banco de Cauções e Descontos. Negou-se

provimento ao aggravo.Os autos de execução entre partes exequentes

Ferreira Ramos & C. e executado Manoel An-tonio da Silva Guimarães e aggravante LuizAntônio Pereira e aggravado o juízo. Negou-se

provimento ao aggravo."Pelo Sr. Dr. Dodsworth forão relatados os autosde supprimentb dé idade, em que é supplicanteNorberto de Barros Carvalbaes. Dénegou-se osupplicante visto não ter attingido - a 20 annos,contra o voto do Sr. Texeira Cunha.'

-

Os autos de acção de divorcio, snpplicantesAmaro da Silva Guimarães e Maria Elvira Pei-xoto Guimaiães. Converteu-se o julgamento emdiligencia para juntar-se o conhecimento do.pa-«ramento do imposto predial.

Os amos de acção de despejo em que é aggra-vaivte" Victor José de Freitas Re'._ e aggravadoso Dr. Fortunato da Fonseca Duarte. N egou-se

provimento ao aggravo.Os autos de acção de força nova em que e

a<T«rravante Leonardo do Amaral, e aggravadoo~Dr. Antônio Augusto Vieira. Não se tomouconhecimento ao aggravo por ter vindo a minutafura do tempo.

Sessão da câmara commercial — Presi-dente o Sr. Gonçalves de Carvalho — Secretarioo Sr. Dr. Costa'Barradas.

Presentes os Srs. juizes Drs. Silva Matra,Salvador Muniz c Lopes de Miranda, foi abertaa sessão, lida e approvada a acta antecedente.

Pelo Sr. Dr. Silva Mafra forão discntulos e re-latados os autos de acção decendial, sendo autoro Banco de Credito Garantido e réo o coronelAntônio José Alves de Brito. Considerou-se relê-vante. a matéria dos embargos e voltem os autosao juiz da instrucção para v-oubecer da sua prova.

Pelo Sr. Dr. Salvador Muniz forao relatadosos autos de-acção decendial em que é autor oBrazilian Bank fur Deustcbland e réos Leon bi-mon e Leopoldo Smith de Vasconcellos. Julga-rõo-se relevantes os embargos dos réos e voltemos autos ao juiz da instrucção para conhecer da

Prpeío" Sr. Dr. Lopes Je Mirandaforão relatados

os autos de acção ordinária em que é autora asociedade anonyma MoinhoFlummense e reo An-tonio Maria Guimarães. Condemnou-se o reo nopasramento pedido, juros e custas.

ôs autos de acção ordinária cm que e autoro coronel Francisco Alves Pessoa Leal, suecessorde José Antônio Lopes, e réos Augnstinho Pintode Sã Voltem os autos ao juiz da instrucção

para mandai: proceder aexume nu formada lei eno documento de 11.3.

Oamaí-aC.vil—Despachos do Sr. Dr. l.imaSantos—Escrivão Cabral Velho.

Inventários — Fallec. conselheiro FaustoAugusto de Aguiar. . Marco 5 % a vintenaao testamenteiro—Maria I.eonor Horges de Car-valho, Diga ao Sr. Dr. curador de residuos—Mr.ria Antonin Lambert; Diga ao Sr. Dr. cura-dor .!e residuos—Rosa Maria de Campos Nunes.Procéda-se á partilha*"cõm a necessária igual-dade não senilo nella contemplado os devidosimpugnados polo Sr.-Dr. curador geral; paguem--,. em temi _ devidos direitos—Accacio Joa-

quim Corrêa. Fica deferido o requêndo áII. 29. passem-se os respectivos editaes. Nar-ciso Cândido de Souza -Brandão. Ao cílcnlo, nostermos do parecer fiscal á fl. Cl. RaulinoIgnacio Nunes. Diga -o Dr. curador geral.Francisco Esteves da Cotia. Fica deferido o re-

lo :i 11. 98. indo os autos nova-...nleao contador para os devidos (ins — PadreAntônio Coelho Leandro de Smizn. Passou aoSr. juiz Di*. Moríteii«J'_-ro—Major .Tos.'. Mendes

Lendo ler e escrever, copciro e morador á ruaSenanior Vergueiro n. 57,'"aceusado «le ter nodia 2 «le Março de 1888 assassinado a suuurhasia Cassiami Maria da Conceição, com umafaca de cozinha que furlou em um collegio em«pie era empregado como copciro.

Defendido pelo Sr. Ferreira Lima. nomeadoe.T-ofíicio,fo\ o réo condemnado il pena de. 30 annosde prisão com trabalho e custas. O defensor ap-

pelloü. .Não havendo mais processo preparado, o br.

juiz encerrou a G» sessão ordinária. O Sr. pro-motor rcquei-cu «|iie se lhe «!éss«» por certidão,afim de tomar as providencias precisas, «. nu-moro de processos que deixarão de ser julgados.

S_*OS-T

quer

da Cnstu. Idem—DomingosDeferiilo o requerido ã II. C8. .

Conta dc tcslameniuria — Fali. ManaGloria Medeiros Celly 'de Magalhães. Passou

ila Silva Noves.

dasou"João

da Costa

de

no br. juiz Dr. Montenegro-Guimarães. Idem— José Joaquim Rodrigues.Di"ii ao Sr. Dr. curador de residuos— FranciscoMaria de Jesus. Ide.fi- João da Silva Marques.Sellados c preparados regularmente, sejao pre-sentes ao br. Dr. presidente da câmara paranomear relator— Rosa Ferreira Leite Torres.Em vista do documento de fl. 222 revogo odespacho de íl. 22Ü para deferir o requeridoá fl. 321 nos termos do despacho de fl. 217—Petifrão por linha nos mitos de contas de testa-meu-ària do fallécido Francisco Isidoro Baptista.Em vista dos autos, como requer— Petição porlinha nos autos de contas de testamentaria dafallé-ida Rosa Ignacia Serra. Idem— Petição

por linha nos autos de contas de testamen-taria da fallecida Maria Ribeiro da Conceição.Idem — Petição por .linha nos autos de

inventario do fallécido Joaquim RamalnoOrtigão. Fica deferido o requerido a fl.

Penlmrn executiva — A. José de CarvalhoBastos. Deferido o requerido ã fl. 122.

Accão ordinária —A Dr.. Liberato da CostaPereira. Passou ao Sr. juiz Dr. Montenegro.

Conversão de. apolic.es — A. Antônio Alvesda França e Silva. Desse nova vista ao Sr. Dr.

procurador dos feitos*Escrivão Ferreira Leite — Acçao ordina-

ria —A. Rodrigo Cerquinho. \ista ã partecontraria para vir com os seus embargos finaes.

Escrivão Alves Pei-na — Acedo ortíi-naría —A. Manoel Pereira Alves de Moraes.Passou ao Sr. juiz Dr. Montenegro.

Libello —A. a Société Anonyn.e du GazRio de Janeiro. Rejeitada a appellação visto

nãosi-r caso delia em face do valor da causa.Notificação — Not. Domingos Rodrigues da

Cunha. Ao Sr. Dr. presidente para nomear re-lator. .

Arbitramento para executivo —A- 1'ranciscoCândido da Silva Ferreira. Pedio-se dia para jul-sramento. . . .„

Inventario—Fali. Luiz do Rego Quintanilha.Passou ao Sr. juiz Dr. Muniz de Araga».

Escrivão Paula Bastos—i-arum- ?e._'??"ntiíarfc — Paciente commendador Eugênio -lar-

ques de Ilollanda. Ao Sr. Dr. curador geralpara dizer sobre o requerido á íl. 5o.

»47-reea<-«TOO—Fali. Augusto Monteiro das í»e-ves. Mantida a decisão aggravada de fl. leU.

Escrivão Albuquerque — Inventario —

Fali. João Carneiro de Souza c Mello. Iedio-sedia para julgamento. ,_ . _

Aulos de inventario' — Fali. Bernardo ter-reira de Souza. Sellados e preparados regu-larmeníe, sejão presentes ao Sr. Dr. presidenteda câmara para nomear relator—Vicente JosePereira. Idem — Antônio Joaquim da CosiaBraga. Não procede o allegado á 11. 32, cumpre

que o supplicante preste contas em auto apar-tado. . .

Escrivão Brandão— Inventários —1'ali. «loseAlves Malheiros Ribeiro. Proeeda-se á parti-tilha em minha presença, onde darei a fórmula,citadas as partes—José Antônio da Cunha.Passou ao Sr. jniz Dr. Muniz de Aragao —

D. Mathilde de Lima Teixeira de Freitas. Digaoos interessados em prazo" breve sobre a partilha—Ò burão de Jrapuá Passou ao Sr.juiz Dr. Munizde Aragão —Francisco Ribeiro de Noronha. AoSr. Dr."presideule pura nomear relator.

Accãtr summaria — A.. João José Ribeirode0.ivf.fu& Cr Ao Sr. DK presidente pe.ra no-mear relator.. .. __*

Coh.hs de testamentaria — Supp. Ameba Ma-ehado Lopes Lemos, nquerendo prestar contasde seus filhos" menores.

"Digii ao Sr. Dr. curador

_,_..,' _ Albertina do Rego Cordeiro, rassfju aoSr. juiz Dr. Muniz de Aragão

«lòniii

ontem nu sr-tm sna soxt.i

. próximo, :imodo esplendido qu

dou

•nliao«le

_jnon, Da-

-1.200 metros

I.itle-Fantoche, übio,

Ide . entre_'."._-.Í'

4G

_lacl-cy-Clii-> — Ençcrrou-sccretaria deste prado a inserir

"

corrida, a rcalizár-so no

qual licou organisada doabaixo vê-se.

Tendo apparccido no 5" pareô apenasanimaes, a digna direetoria, attendendo á superioridadn de ambos, resolveu conserva-lo toriiiinilo-se assim um verdadeiro match entre a legendaria Theresopolis c «> glorioso Tho-Monoy.

Essa resolução provocou j.eraos applausos <

nós felicitamos a direetoria por tc-la posto en

pratica.Eis a inscripção ._«, pareô—-Ferreira Lago-1.200metros— Am

maes nacionaes dc íiicio-simgue, quganho neste anno, e nacio..aos de 3 annos

qualquer sangue—Prêmios : i..ui-,i. -n.,112O.SO0O.

Lcida. Dinorab, Aülat, rorrenlo, Wi

phnes, Vera-Cmz c Tenorino.2" pareô-1-Imprensa. Flttminrn

—Animaes estrangeiros de 2 «nnos.quo-".0-0 te-nhão ganbo-Pre.nios : 1.200». 240» e 120».

Pérola Hannoveriano, Progresso, I.ancaster,Koyal. Royoud'Or, Tupy, Tnpir. Fenitino e Ap-

probatiori. . _,, .3" PAREÔ — Dezesois de Julho — 1-800 me-

tros — Animaes estrangeiros de 3 annos, quenão tenhão ganho neste anuo — I reimos :

1:200». 240 e 120».Heaume, Clovis. Bessina, Rose-Isoire

Angel, Wisky, Porte-BonheiirBrada, Potosi e Avenida.

4» pakko — Guanabara — 2 A>W metros (llaivdicap de limites, pesos comprchende 5C kib.s ) — Aniniaes nacionaes2:000». 400» e 2UU».

Hercules, Torrente, Dinctor, ".ivns c

5» pareô — Jtickey-Cluh — 2.4i 10 ui.-ir.Animaes de puro sangue — PrGOO» e 300».

Theresopolis e The Moncy.C° pareô—Di-. Vieira Souto,

Animaes de qualquer paiz «pie não terli.i" j»a-nho neste anno o parco Jockey Clul1:500». 300» c 150».

Blitz; Altivo, Cascade,Feniana e Águia.

7" paueo—Universal, 1,700 meírde qualquer paiz que não tenhaanno. Prêmios: 1:200», 240» e 1

Diamante. Maria Antonifta, pSuriainBonheur, Eldorado, Beresford, FilhinhDucbesse. Cerbére e Odéon.

Encerrada, a inscripção o pròpriettnvallo Heauine, declarou forfait do tei

— A direetoria desta importante so.-ifazer o seu prado passar por uma ;;forma, tornando-o muito mais vasto i-

Nesta reforma, todas as exigências ¦serão attendidas c assim um grandeserá construído ao lado das arclubaisócios. A raia sofirerá grandes modificações,sendo quasi clliminada a cabeça da curva, emfrente ao portão, a mais perigosa do iodas, tor-nando-se muito insensível.

O eapinzal que .fica no centro da raia semsubstituído por um esplendido jardim.

Todos estes melhoramentos deverão ser mim-

gur.dos com a primeira corrida do anno pro-ximo.

iinios

Ilebreu.etros —3:000»;

.000 metros,

Prêmios:

D. Bruno, Xa -llihs,

50».

Animaesnho neste

li, I'..rle-... Vovó,

do ca-¦mimai.:..le vaiole re-•gante...ublico•teqU-H-.ias de

S53C.J3SSSS

A. Aleixo Franco — Dentista; especial!-dade : extíacoõ-S de dentes sem dflr, e obtura-

ções a ouro. Gabinete : rua da Uruguayana ia. 2Mnlfi-ilitriiSiiM vln« ourlnàrlan—Dr.Mo-

nat, operador, rua dos Ourives 75, de 1 ás 3,res. rua da Posságém n. 9.

K. Nnmncl ilotriiiuiin— Empresta dinheirosobre penhores; na travessa do Rosário n. 15 A.

Dr. llodrlf.neH l.ltuu—Espcc. partos e mo-lestias das mulheres. E' encontrado temporária-mente no consultório dos Drs. Vieira Souto cLuiz Faria, rua «Ia Quitanda 45. do 1 ás 2 horas.

_>:•/-. ,„í._t>-.i">i:» _.i»n — Trata só de parto»e niòles.iii- de senhoras. Rua V. dò-Marangiiiipen. 11, doa 12 ás 3 hs. — Chamados por escripto

I»r. l*init!» FoiiNCcn—Oculista «bis Ims.

pitaes. Esp. nis mplestins dos olhos,

garganta; Cons. 107 rua dos Ourives,3 liorns.

Ai.nocii-c.Ho -_. Comincrclal «¦ ,lrtl»iici>Becretiiria" rua da Uruguayann n. 109, expe-

diente das 6 ás 7 horas dn tarde.

víncoiiiIi- «ui- Wnhoin—Residência: rua 1!'do Fevereiro n . 4, em S. Clcn«le 1 ás 3 du tarde

Oiii-riiiloi- — Dr. Penna Filho, assistente declinica cirnrgica da faculdade «le medicina, pre-miado pela faculdade. Cons. ru:i TheophiloOttoni 84, de t ás 3 horas. Res. Cíitlcle J7'.l.

ti. Ao Ariuijo & .'.—Papelaria e Ivpogra-

pbia, rua do (íuriiio n. 53.

I.icõcN ilo Franêcx c ín_,U-»:. a domicilioCartas á V. Sonlerin, rua «l«> Carmo 28.

ouvidoselas 12 ás

tente ; cônsul tidos Andrndas, :'.'.).

O Vlsronrtc «l«* »«ro 1'rofo reabrio «sen escriptorio de advocacia á rua Cosia Pe-reira (Hospicio) n. 87. onde será encontradodas 10 horas da manhã ás 4 da tarde.

<0**-l«.»*VI--A -••¦"-.--'¦---O CK.VTUAI, I.KITtJlllt' — Achaniib-xe nubNcriptó¦inrliciilarmciilc íoilo o eii.ii-nl. comi-an-nr om Kr.».. «n-li-CriptorcN «!«• iicçõcimilCHth conipusilii" a t-i-iili.-.iii-i-tii -uu» «-n-Ir ml ti-» «lc íí© "/.. «" ¦***$ I,,u" «««¦?«*»" ¦"»thcMOiirnria »Jo lítmco Ccnírnl Mineiro,i. rua Tlléopliilo Ottoni n. IS, «obrado,ate o iliu ¦_.*- «Io isnüuntc. -lula «-ni «|ii«*tora Iiiriu" « aNS-Cinliléa «1«' inHtnlIa-efio. . _"

Achão-MO. »ntro«im. » ili«po«lç«o iIomWin. fnilnicrii-torci. om i-Nl<-liitOM t- iiiiiím<l«. ••i-.i'-::í<;« !-\i,-_ii'->-» [>«-i" •«•'•

• '--, ...- ..««:ii-r<>. _*• "•-* -inibo «!«¦ -*¦>---— <. i-ConponADO-i-

(...partição Ki-ru! rto« l«»!i--_t-!ii»lio»t —

Aví-o ao puiu.ieo — A«-lia--i- abcrtit a esta-

do «lin i.a.a a noite as instituições do Brazil,em 15 <l«: Novembro de 1889 ?

Forão porventura ns melhores elementosdo paiz aproveitados nn organisação «Innova fórum de governo imposta á naçãop-lo exercito e armada, naquella data '.'

Aclimhnente mesmo, quando já são passados«pinsi dous annos da proclamacão da Republica,nebão-se á frente «b.s destinos «Io Hr.«zil. nnalta administração como nas duas casas do Con-grosno. os homens notáveis apontados pela opi-nião como capazes de siilvtfr de inevitáveln:nifr...*;i'» íi nAo do'Kslndo ?

N.o.. e não.Vi. ia.. ;i tona, â superfície os mais espertos e

monos patriota- ; ficarão ao lado c ainda vivemno ostracismo os honestos, os sinceros, os quenina., a pátria pela palria; os que nspirão agrandeza do paiz, com esquecimento de si euespreso ás exigências do estômago.

Km .'poças diversas, actuando fa.-lorc». « eie-mentos diflerentCB, vitrificon-ae « mesmo pheno-ineno histórico nu Ui..-1'.rnn.le do Sul, quandoterminada a guerra encontrou-se n provincin ex-lo.nsln ir abatida.

Doininárno ua, delia assenliorcárão-se >.s mes-mo» homens que com os seus errosabsoluta de orientação inoilárãn-iialução.

li dominio de Pedro Chaves, Bello. AianjRibeiro n si-us companheiros, foi :i pbnfre irnnsitiva entre os annos querevolucionário á formaçãoe liemfuzejos.

ICsses velhos batalhadorcs do tempo do nuli-«•isuio regcncial muito mal lizerão aquella terra,pensando ellc3, pois não se lhes pód«- n«..r.ir liou

que .«.iu u sua politica fundamental-num!.- conservadora, emperradac violenta

iciada em 1862 r.ão pôds

todo o paiz oem

m-.dei Ara o «!•»«le partidos t.ri.i

faliarnvn

fçnloiti.dos

administrativachegar n tenito.

Impunha-se a«.s espíritosSulus pupuli, tupremn /¦"./*'

A pátria invadida chamava a postos seusfilhos, «lc snla norte.

As idéas de Silveira Martins continuarão nsitiesinas. Impossibilitado «Ie leva-las :i viitoriadefinitiva c completa na província, trausf..rinr.dapela guerra da triplica alliança cm logabre mo-rada da viuvez c orpbandade, retirou-se para oKio, onde lix..u r-?id«-nria, c aonde lhe seriamenos «lillicil. lii':.r.«lo-se aos pr.,ceres de seui.:trtído, tt:. r corpo :_'» prograimiia jm-Io qnal rllecom l'«-lix «Ia Cunha baterão-se unido, n(.rjin'!i; <Jfi Sn!.

E assim sncccdcn.

Rio-

Diz-r «le Silveira Martins o «pie --lie f-i. coniopie «'- ninda, n.V. •*¦ trabalho •!<• smnenos.

ri» rK.lilico.no theatromi .j..<«f._ ir.'*aiii''-s *!••r ipiizes de u :ir« :.ra« s

O -|11<- i* 11Viiiiu-I-* stirjpr nf* «cen:

«las gninib-s arções. ciimiM*i's:tiN*ii,«» h *ln i'ia.ávr_í.povos sis phnse«pu-

««louras «bt historia i iuqneiici:*r_ msgão si!.'*,««ç iiiiní

nitadi, (jUi. (-tluente coi.servn--. . . ,

gucrião uma sociedade que Iitiviu sabido dat.111 rr.i com o corjio fatigado e o espirito esmo-rucido.

Engano crasso.Oá partidos I.uziu e Saquaremtt liquidavão-se

sem orestigio, e levnrião fnrçosainente o Kio--Grande a novas conflagrações, so não siir^ris=ei.iqmt-S verdadeiras upparicões—1'eüx Xavier «luCunha o Gaspar Silveira Martins — dous in.m.-s

que sviiibolisâo a altivez rio-grandciise réhàbi-litada perante as nossas irmãs do cx-imperio.

Klles. fundadores do lilicr.ilis.no histórico,forão brilhantemente auxiliados por Amaro daSilveira c Xiinothço da Rosa, e póde-se i.ilirinar

que iicoiripnnharão-nos Iodos os moços que «!<:-

pois «br formados ião regressando :'i provincin.Cinn frticção do antigo partido l.n:in dava com-bate ao liberalismo histórico.

Erão Felippc Nery, Pinheiro Machado e outros,amigos d" nobre conde <!.¦ Porto Alegre.

tempos men.urav.is n imprensa' . á altura de principio :dia dons astros de pri-

rundeza—Felix da Cunha e 1-

ós a celebradaouvirão nes^i-

ir, f-m uoi-jenbro -Jo ^T.tn

ic-],, ccinprei eminenfe?;

.-Mai-- <l-1*-fi:i. «Ib-.qii.-já vinliadr. Sul precedido da fama cx'.r:'.-

dc. s.i.-r j>:.!¦ no h' u.

II.--1,.

urbana do I.urg.vra são as mf:igor. Capital

chinl.

pai.em— (.1 directorplisht.

mas qifederal. *?<>

,1. Dr. Joõi.

As luxa»¦irão pela ;.i-ifn.inibo de 1ÜHI.

(_-_•_•.•' 5"* ?. "T" fi, :-"*. _ í'|mlr Ui í í i-' -_%| ft

ct9 Tjri».-».»- • - ¦?¦•«>í" _•*»-- .s->

...lOli.tl.l.|-,A»'I' \!

ii.tí-i Sii;.

SII.VBT.-_.II

üa lJii.iiiu no-graiiilense eu.

Pêlirõn por linha nos aulos de inventario —DeAntônio José Baptista Ferreira. Não tem lugar

rido visto não ser caso de appellação.o requerm

J-KT

C» sessão oi.DlNARlA_--P.--_i_.-n-- o Sr. Dr.Dodswort—Promotor o Sr. Dr. Viveiros de Castro—Escrivão Barbosa Brandão.

Foi aberta a sessão, comparecerão 39 Srs. ju-rados. Compareceu em 5" julgamento o réo Lau-rindo Rogaciano de Miranda, natural de Per-numbuco, com 38 annos de idade, solteiro, sa-

SSEfâíOKAaSQiS-S'RIO DK JA-xElEÜ .

ONc-r dt- -l-ucctíí» ."loar«M — .-«lvogad.-.:;escriptorio: rua Sete «le Setembro n. ?0. Das-12 ás 3 1/2.

br. Wi-rnee!» "Slncliaiio—Rua Sete de Sc-,tembro n. 115. Consultas: de 1 ás 3 horas.Moléstias da pclle. e syjihilis.

«r. '_.hei._-----i g.esf-a.hómoioputhai dá con-àultas na rua de S. .b.sé 59. pharmacia de LimaCastro «St Nascimento, <!:.s liá 1 da tarde; rn-sidencia, Visconde «le Itaiiiui 1'.^.

..uvok«*--í--> — Elpidio «Je Mesquita, rua e__

ítòsáiio n. S3.AríM-f.df.i Splnolo — ...lv..,...ido : rúa 'Io

Rosário n. 3.**. .Dr. Evui.Kel.no Faro^-Advog.; 1" deAJarep

135; esc. do B. Unit. do Brazil.Das 11 ás 3 da tardeLeiloeiro—Abreu Melio; escri]>t_riú rn- IO

Ouvidor n. 33.

Cana «Ie banho» frio» e i^icnteíi — A

primeira desta capital cm asseio e preçoscompletamente reformada :mento n. 13.

A pacificação • ¦ , i1845 impunha-se como salvadora medida ua in1esridade territorial do joven império americano. . _ . .

Os mesmos que na véspera baterao-sc licroí-«•os inspirados pelo ideal sacrosnnto que sempre«'iliãra os republicanos de Piratinini. depuzeraoas armas em virtude «le negociação honrosaleita entre elies e o governo bem intencionadodos primeiros annos do segundo império.

Como suceede geralmente, após essas convul -

s«"ies que fatalmente irrompem zombando doespirito conciliador das sociedades, nada estavaem seu lugar quando éffectuon-so ns ]província meridional com <> centro

•\-

• u».

«!.. i:üi

d.ide. qne salvon-lhc a vida e lhe augmei_l->npat-ím-nio

*?• A esta interrogação do tribuno, os cíiaSír-

vndores podenão responder alé -*r»c._ ponto,incutirão no rí-gio aninio a fatali-sima idéa deqne lhe cr-nviiiba por bem do throno, cercado«!<- republica», fortaltcer-se contra a invasão donrocncanisrno. Mas, cm vez de lhe aconselharema griiudí poliliru ingleza no Canadá, lhe insi-nnão a. f.;sp--it'js_i _ improficua vadllação darúrte de Naj.ok-s e da casa d*A-__tria, -dUgandoos iiberaes d« longe tm longe, mas denunciando,c- n.. .'or^e III, «ju* prefere o jogo »».m o» con-fervadures ã dignidade rc-ipruc-i evm o* iãt-e-rjcS- *

/V_l/<TIK*l».

Cl»MM»t|II.t W*.% .-.míi-lortsrcirnos i.i: vir.% KE_--vor»-í urc

ISSCBAUCE MJ-W-JCtcr Gerente — E* «=ummamcnt» gralo e"pela

Ihaneza c bom «rato qne sempre

undensc attiniliiiinii uvào-ua dianit-thi

¦¦rv.Da imprensa, os fundadores

ijrer.-.ir.tit. Iiberaes históricos e conservadores.foi inundo a rcllta guarda snqnarcma, pas-á tribuna da ajsfcinbléa provincial.

?elinpe ''una popular revelou dotes foratanto estudo e illuslração como

os partidos pro

izes dasuas co-

dc luetas enlr.. filhos, pais e ir-deixar como espolio outro-

irmãs.Um decennii

mãos não poderiafruetos senão os que diinanárão naturalmente «lc

assombroso choque : n desordem, a balhiir-hlien e :i dissolução dosP'

nia do Sacra-

taodia na adniinistraçãpartidos políticos.

Nessas condições encontrou-se «ao linalisar-sc a guerra do 1S35.

A decadênciamateriabnindn «nizia-sc sentir mais apremiante do qunisação da sociedade : as fortunas .desbaratadas; reduzidas n quasi nada : us ^cofresda provincin esgotados. Bem «lillicil nntolhava-sca solução do complexo problema resultante «lc

ir geral, derivado daquella

Rio-Grande.

maior c fa-> a dcsorgíi-particulares

Gaspar Silveira Martins havia sido eleito de-piitado provincial quando magistrado tia corte.DDiKÍttiutlo-se de jniz. seguio para «. Rio-Grandeafim de aceitar tt cadeira que nm «b.s districtosda prt-vinciu cotif.-rir.i-lbc em 186?.

Sna cstr.a lia tribuna da assembléa de suafi-rTi- f.i i,:' neintcciuiento e unia revelação.L'o. nioilte.imtlito, porque Silveira Mar-iti- ::li-rava se íi tircim parlamentar tendo como ndver-sario o primeiro vulto do partido Conservador,c cuja notoriedade e eloqüência erão ineont-sta-Vl.;3—o Dr. João Jacihtbo de Mendonça ; umarevelação, porque ninguém conhecia, cxccplnan-do Felix e um ni outro collega. «pie GasparMartins reunia n extraordinorios «lotes oratóriosconhecimentos profundos da sciencia politica. os

quaes demonstrou possuir no desenvolvimentodo discurso que então proferira da tribuna daassembléa provincial.

Consciente da fortaleza «le seu espirito, o cs-treante enfrentando com João Mendonça, par-lamentar adestrado nus luetas da palavra, dis-sc-lhe ao encetar <• lolemnc debate, que n-spei-tava e reconhecia o mérito e elevada cultura deseu adversário, mas que confiava em sua causa,

que siippunha-se o defensor dc direitos maiselevados «: definidos, e que mesmo animava-o alembrança da >. queda de Golliãth, nno foi um«rigante, derribado pela funda «le David, queera uni pygmèo -.

Nessa legislatura os Iiberaes históricos, ainda«pie cm numero limitado, influirão nas decisõesda assembléa beneficamente; puderão, abrindobréclm, injectar ras leis da provinciã o germenprolifero das idéas novas que alli <>s conduziu;

rimirão um cunho democrático e scientiíico

semelhante niiiohorrenda convulsão. .

Precipitar elementos tendentes á uma destrui-ção <• cousa facilima ; levar-se á consolidaçãounia sociedade desorgnnisada até as bases.theatro sangrento de uma catastropbe de ca-racler permanente, duradoura em extremo— écousa muito diílicil, demanda «lc esforço her-

só lentamente se o CÒl.seKUirú obter.1

mieF. ii que vó-sc na historia, c parlicularisa.ulo :

o que verificou-se sem que ninguém previsse, emnossa pátria, passado 0 primeiro período áureoda revolta militar victorioso, c «pie transformou

nnpina l"iensiucrcoçpont.careci

Er.OS 11ii ínà:cito«Ias :invni11 Stlbl>orcreái ¦cinib

I""eiitnria: conse-piirao em matfna '!e!:-.-.. :.tiaiit.tr nuiilo: :.|euiiçsrã«. n

il í:_ _ Í«:S,t-:lt- Ji;í'.1 Ct*liMftl*;ÇUtl¦• l.« r'n--it •'." • si --.n:.». .1.-

.. ÍIi_-Gn.i.'ié naquella .'[.oca'..-O". :i mor:- -J.. pn-clir» F-!ix .:.

¦ ¦ nteciment. s «ji:.- obrigarãoi... : i... ICsti.do Uii-ir.í.l um wrji- iilgmis navios« -•..;.* f.-l\r:i**í nu I.-. D3r_:*iK:iy*i «*in Si--. !--.rj:i i-Ur;i^,ii:i\

.». i.iiciü'- ¦l<-cl:iraçãii il<- guerra, provelano i . p /. «.»::.!•«!.«•«'.ã... mi m

dt Cun!... :Iiop-rio

i dc- e_:-r-In armada ; :i entmda

i\ Katulti. « \''£" ejMíS a

mia

nm •-::!i provini;

nde tãnhhucíiiu. iws- prolihll;t r»*organisaç5o politirc.

mnnp*. .-:¦(rlcHiino <Í-<

Ainda boje. !!0e tantos annos ajiconferência da Pltenir. os que «.diu iii.-iiioritv.l nu tribuna popnladn milicnlisnín, lembriin <-«.iu assou«bos., ms;... tribuiiicio qne paruo distiiigiiio entre «Riiitssos iiobticnNesse diu, 1(5 «I..o Kio-Grandcordinariu do prcsligi.i de sr,.-. palavra, tranguruii-se c.-iiipletimiinte no h'ii.«i-i de g-rnio«jue p..r dous longos «'e«-.-iuiii» emrheu :: bjs-tona parlamentar «'o pau rimas expensoes«le s> u ins|iirndo patriotismo.

Desse porieiil.iso disénr-o radica! falia nutrehomem eii.inetite. gb.ria .Io J.--»s! .: da _.mcr.--n.o iiuiiioriiil Fr:ii.ei-<:-. tlci.iviano de AlmeidaRosa, em lirtigo Ít.iíttib.-!<.—«-O tribuno»—poreüe fin.iã.l.. iianltí-b-niin» da òí.r:c, n. 0 dc 18dcMtiio de l--r.'l. Ki-ii.: . As còrri<i»s_ flor»ca-vali. s io 1'ratln Flwr.inehse. não pudtrrâo litni-uuii ¦ •-.¦n«-iir_-> «le p.*v«» q'tc nos d.-mir.i'•' i>r«>-cata ait.ri.j-.» ouvir «s oradorc"! radif»?-: Aocoi.Hurii.. i.iuiiM ¦• salão e o jardim da ;eSliveiãò !;!¦• fr«ipl«-lll:l«i<i». CO.llO !>l!t<--b.Aqueibi iiil.tlu -. de -lide bello» liileiinemo i:i -i:- ¦!.« p.ibivra liavião «bililrimclas-s. s •-, triiiiüs. i.« »>r . <<.i.|...«biMartins, cujo iiiimr peb-s inslinii..ôi-»i_!ivrilenuii.-i .•!.. :'. n:.'-ã-> inieim pela j...üeiaGraiuíf. «jii:.ii.!«. lig-í. vn i"-.i.<- :." ••< Uí-eri'- «Porto-Alegre na «<plen«!;«i;i «iei.:> n»lra«,-:*«. «1«despotismo junto «Ia» umas.

«>E tivera ra.ão :i policia, porque Silveira Mor-tins não c só nm grande talento, « uma das maisviçosas esperanças «ia geração actual. Na tri-

do comniui.i.talento e per-

spicacia.«E o «pie «'• mais,—Silveira Martins mostrou

domingo uma qualidade, que no tribuno ou noestadista pôde salvar uma soeiirdadc nns qua-«lr..s difficeis,—a força de animo ou antes a in-teirez.i de espirito, para dizer a verdade, semreticências, mas sem preconceitos. Ao adversário

que o pretenda ludibriar, ao amigo que se exa-"cre, elle oppôe a mesma serenidade que impõesilencio ás paixões cegas e faz reflectir as intel-ligencias arrojadas.

. O seu discurso, quadro eloqüente da sitna-ç.io do governo representativo no Brazil c sen-satã apreciação «las reformas «pie mais urgente-ioente «levem ser inculcadas ao povo. para sa-hinnos daquella £ttn3<.ão. foi npplaudido enthn-siasticamente. Tocava em feridas dolorosas, qnetodos sentião e cuj-i remédio apontava comconvicção, c portanto com sobriedade. E fazia-ocom tal perícia que não havia enganar-se: aferida era aquella: o remédio devia ser esse.

. Os homens estudiosos coinprehendèrão logo«pie o tribuno f«*.ra educado na escola históricada Allemanlia e da Inglaterra. Tem o calor dasconvicções profundas, mas não se deixadominar p«-los preconceitos de partido. A sua inlélli-géhcia, einquanlo J.aini r.a reirião pura «Ias idías,aspira á fôrma «le governo philosophicamentc aúnica, a legitima, a «pie vem da escolha ou de-legação renovada ao mérito pessoal."n

Slas ii sna razão não condemna, nem re-

jeita a fóiiiui in*.enncdiatia on combinada de

que Sparta nos deixou vestígios, essa fónna

que servi» pnra fazer a unidade da Itália, paraimpedir n ahsorpção da Bélgica e para levar aInglaterra ao maior desenvolvimento dc liber-dade e de progress >.

«. N«.s cons'-lbo3 da r-õnha \"ictoria, assenta-sehoje Briglit, o americano da Grã-Bretanha.

.*¦ Pôde assentar-se cm honra, porque prepa-randoo sen paiz p->ra as instituições americanas.tem sempre reconhecido que a monarchia cn-stitucional represni'aiiva não é um estorvo, c aescola e o preparo.

. O qne Silveira Martins lamenta £• que amonarchia brazileira nã«. comprehcnda c prati-qne «> verda.ieiro systema representativo. O im-nerador (disse eüe |híhco mais ou menos) enosso concidadão : tem. como brazileiro. o amorde pátria, que a nenhum d-: nós fallece. Esquece,

porém, a historia dc sna própria vida. Foi aliberdade que recolheu o seu berço no naufrágiodc rim systema: foi a liberdade que «- amparoude dia. qne o velou nas horas da nnite. que lliesorrio chibalando-o ein seus braços, «mandoo despotismo O fizera orphão de pai (e quem sabese de mãi'.'. : Porqne.pois. o imperador se mostraesquivo, parcial quasi que direi inimigo da liber-

Illm.•PSIÍili-O lilhe da ....il-. d-j v-•-«-¦»" empre-rad.-- no Sn*. De-

lortunent-i da New-Võrk Ufe In.nranre.Com-,,„¦; durante o period» de temr* que fui obn-

''_«.i«. a r*.-.rr<r ii c-ile- para iní.»nn_if'«s preasas

lo s-»_riir«. «li vida de minha prezadalanço inã«>lesj.crK

mãi, do «|ii!il era eu «i beneficiado, qoela.da penna ;.ara a^rradecer-vos a presteza qnehouve em ioda a liquidação e recjbimento domesmo «i-gtiro.

.l;ilgaii«i«-. p»is. cumprir um dever que me im-

p«".e o reconnecimenlo, ;..-ç=»-v..s venta para as-•iiftriar-nte

Vosso eterno, Cr". Am". Agra0..r.AM.os Alvares Pehe-ba n.\ Cr?.-n.v Tosco.

Rio «ie Janeiro. 1-"» de dnlho de 1891.

Companlila Mai-on Meilrmc-

O jornai Novidades traz hoje inseria a noti-cia <1« nma desordem qn«- tivera !>i.rar no resi-mirante «b. csfalteiecimento. hontem á no.le.

<l acontecimento leve lugar mas na jrorta dacharntaria è ua ma sem tdicrar de nenhumafónna a ..roeu. d.- iinsmo estabelecimento.

O siib-gerente, EDüARno KKlSÇnECKRio de Janeiro, 21 deJu-bode 1*<91.

nl» ¦ -_-_- ..aibr.-ii-ti .««bllu«l

E' tel a eficaz acção do remedin contra aímbriflcucz, pre^anid» pelo jihí_rni«-ealicoGianad--, ã rna Primeiro de _.l«_va. qne niodeixa pairar duvida no espirito de qnem tenhade recorrtr a esle especifico paru libertar aviclii:;. d<- vicio di embrisguez a-coulica. Eisoutra criteri>.f-i irif-.-rma-.-ie-:

• Sra. Granado & C.—Com n_aito cocttnia-mento levo ««.• voíso conhecimen.-) de que o»mtns dons ex-eicravo3 I.mr -t« 37 axauM, eFabricio, de .3 r^r.t-s. entre^-.^»^.* desbraga-damente ao *--ic:o da bete-.-.ny prov. . -.. ¦•¦desorC-=«, elé me faltando o i-Sjiíito; a eíte»appliqiiei • ~ií%S'a r-.medio contra a t-übriega^,devo duer-lb"-5. conâdtro-o- curjd-is ; «io

paâSailoã •-' -j II__i---_ã_, «___»j*i-------0 Q..-. *Jj__2^Si* a

Sonto de fic-ur-_E- ed-d-rs os. i_miríai_ qu_u.du

i«>s c-sTerccem bebidas.« Jantcta Viccés mai? eslts doas aortaule*

fac*.'-" cm aboao do sen remédio e s»~"! com res-peito, seu cria.-1'j. =-Tiigo e obrigado. — Francisco.'¦•'-- Pinto Ferrara. »

Freg-ie.-a de Ss_-:a P-ita, 1. de Abril d« 1851-

Es:*» e ot-tiai b-fc-mações de cavalbeirotin-Utpeito. são de grande utüidade paira bemd«:b inííiizw _-Ta?_a«i»-_ ao v-cio í* embrias-iezhabi-Qal _

.tfrrrSr-i rto pplt-i e ca.-.rrl»---'»

A therapeutic-t do xarope anli-eaterrkal car-¦hu bentHtclm. ào _-3._airn_3ceat.co Gxsatain. s-.breos or"ãos ca n-n.;-Sçâo.é assàs prontmdada e a.!,-i evidente seç-a t.r.i<-».. febri^ga e expwio-rj.il* í_<-;i;ta suavemente a-r\_.ui»-i'«_a-- n>rr»_B-dade- que se acnrmulío nos bronchios « pai-moes. Portanto, a iná-csçâo deste ro»d-e-imentode prefertucia aos xaro_M» puri-meate cslmim1»ís.

para tratamrato do rlefuxr,. tetse, bmutíte.apfreáão e álrr áopãto, ruwjnidão. í-.S-u-uaafõcdo Inryr.ge. è sem dnvids k mais acertada paracurar-se, pois sendo «.». br-_vebies « pai_-K-es asede áestas enf».i-mid_--es. do teu despres. tvido»-Irmínte resultará a d__-_nu_io á»si« órgãos taoo»-cess_irii)S ã vida. _ _

Os í-asces desta _.-r^ero«a meairaç-ao sao ae«wn-rir_nhad«>s dc <_cia*. ex_>Bea-i**r_-_.

«o »!«:.:••. _clr_rj_ntí-_

O único -.rnal de ímelas em p».rtn»rats. pu-blicado em" Tariz- Cia nume»»» coro tsmricos o>-!.w*df<-» r-»» «-__-• A«»-i_T?3-se na casa Ntc-t-d,r.-ta do Ouvidnr.

Induroza oa srippfEsta moléstia inanife?ia-se com febre, dúr e

peso da coloca, pnutlração, tosse e dür «*> <rtr-ganta : ê pois conveniente tomar um sardeuro edepois continuar o tratamento final t_m oXarope anli-catarrhnl cardus bet>ed>«uí. daphannacentico Granad... nit-licaçio Umkm. fehri-fuga e erpfftoranle. cuja areio ifaerapeatica «o-bre os órgãos da respiração e-tá evidentementeprovada. Vide o prospecto para o sen us»-.

Não houve aii tf-a boje alteração no mercado,t .taxa de 16 d. sobre Londres,

que permaneceu in(*eciso. .a que fechou de *.

^uca anmiação, continuandoHouve também p -..«rama

falta de le-a notar-se pouca nn» "*•" °^Quanto

aos preços **&>*> ^ ^ °8

SegUÍnteS: TJ.....16dXondres. .ParizHamburgoItália....Portugal..Nova-York

As transacções

90 ^ IZ i«i 5»5 e 596 rS*-601 a 606 rs.

3 „ por lira..-' ¦&»*_."mo¦-__,

: : ]s_SÊ:*ffiiaSbreali^das.sobte^dresíor^

em geral pequenas e fecMrao-|e -,~ 4carias, contra banqueiros ;* e ue ao */<-d., particulares. bancário «jíiatra a

Negociou-se algum papel t>*naxio _».

caixa matriz a 16 1/4 d.

à rua

NOTICIASReunem-se hoje em assembléa geri. as se-

guintes sociedades n,.vidorE. F. Macahé e Campos, rua do Ouvi-or

m'Erazii_ira"Íe Electricidade, no Banco Con-

*™ndLhe:Modas Pariz e Eio (installação),

^-^SS|à^'C^açá^; rua Pri-

meirc. de Março n. 135, 2 hs.

Term»:na hoje o prazT^ara o Ea_a™ent°14^4.pSçSbdei2.| por íieção da CompanhiaEstrada oe Ferro Muzambiitbo, á rua de S. Pe-

dro n. 4'2_,

.EB-nada» «le ei»pl-»*

Estão mareados os seguiu.. »s prazos para pre-stacões de «apitai:

BANCOS

Mineiro, uma -de 20((, até. •- .. ..•* -•

Central do Brazil, a 2» de 40» de 20 a - •

Brazil, uma de .10 »/<.<>« 2GÍ' dan/ emiss*V'de 25 até . .. •- ,••_,_

Alliança, a 6' de 20., de 25 COMPANHIAS

E F. Muzambinho. a 4' de 208. de 12 a ..G. de Enterros e Ccmstrucçoes Fúnebres, a

21 de 10 %, até.- M. de Papel Grosso e Papelão, a 2» de 40g,a^é

Processo Marítimo, a 3" de 10*5, de 20 a..União Industrial de Fr_tnos,a41' de 10 "/o ou

208, até '' •¦• ••Melhoramentos da Ilha. do Governador, a 3"

de 30S, atéEsperança Marítima, a 2» de20g, até. .Melhoramentos de Sergipe, a 2a de 30 0/_

ou 30g por acção, de 10 até .. .. - -Piarmaceutica Silva Arau.o, a 3a de 208,

de 10 •• •• •• •• "Kecularia e

*0istillana Engenho d Água, a6« de 10"/0, .até .. ...... ... .,-

Geral de Comm.--.rcio e Industna, a 2" de10 °/„ ou 10„, até.. ••_•-.-•„•-,.•-

Marcenaria Brazileira, a 4» de 20fl. até..Suburbana de Comestíveis dos Varegistas,

uma de 20%, até.- •- •_• •• '¦ ''Commercio e Industriri, uma de 10J, de -D aD*, de Papel Gutteml.erg, a 5a de _0g, de

19 .Melhoramentos dos Subúrbios, a 2" de 20fl,

qJ,! #>'Ulina Vegetal, a 3a de 1-0 % ou 20g, até ..IE. F. da Tijuca, a _*¦ d> 40fl, até. .. ..Manufactora e Agrícola Jio Maranhão, a d»

de 108, até '-

dlVldeLidos

Credito Commercial, 12 %', ou 68 e um bônusde 158, ao todo 42 •*/., de 20 em diante.

Credito e Commissões, o Io à razão de 20 "/o,

m 58 de 15 a 25. , , ,„ , .Caucionador e Mercantil, o 1° de 12 »/., a rua

da Alfândega n. 38, de 20 em dianteCa.s--.azes, o 1» de 9 »/» ou 28650, á rua dos

Benedictinos n. 4, de 31 em diante.Fluminense, o 2» de 12 »/_ ou 48900, de 17 cmdiante. , . __

Fiscal, o 1° de 2S000 de 4 mezes decorridos,• le 27 em diante. .cia

Franco-Brazileiro, o 2» do semestre findo, àrazão de 8 •/• ou 48, de 22 em diante.

Industrial dos Estados do Sul o Io de 12 %,rua de S. Pedro n. 8, de 17 em d'-"^-Itália-Brasile, o 1» de 10 1/2 % ou 28500, de

20em diante. _,¦,-¦'__¦, j cannnLavoura (S. Paulo) o 9» de 12 •/., sendo 6S000

pelas integralisadas 600 réis pelas nao integra-lisadas no de Deposito e Descontos.

Mercantil de Santos o 35° de 12 •/. nestaoraça e em Santos, de 17 em diante.

Popular de Minas, o 1° de 12 % oude S.Pedro n. 54, de20 em diante.

Republica, tr 1» de 108,de 20 em .dianteS. Bancaria Rio de Janeiro, o 3° de 8 % ou

88000, de 27 em diante. — — -Territorial de Minas, o 8» de 15 _% ou lo» ,

cabendo os de 2a série 38, a rua da Alfândegan. 38, de 20 em diante.

U. de S. Paulo, o 1» e 2° de 9 •/., nesta

praça e na sede.

Comjjan/iías de seguros:

_tt._i.ya, o 8» de. 10 »/„, à rua do QMercadon- fi, de 20 em diante.

Bor:4' '¦

t. r TrMel do Corcovado, o 1° de 148500 àF*tP-* - de Marco n. 80. de 20 em diante.rai pr r?AS. ° 18° de Xi°'° ou n' àF".C*/?e-_ i *r--137 de 27 em diante,

rua d81 Qmtanda « W/, ^ 2„S. Christovâo, o *>

em diante.Melhoramentos:Iniciadora de Melhoramentos o£**M «*»

os de 508, sendo : ate 10 «M_a lf™ àe

'2Í a 24

í^wSíjfi «í ÃM ' B; - de 29 a 31

22

24

2525

25

2527

30

30

30

3030

3131

31

313131

31

24 em

gendo

de S a Z.Fiação e tecidos:Alliamça, o 11" de Setembro findo, de

-.missão, de 20 em diante.

Navegação _Esperança Marítima, o semestre & razão _*,

20»/., cabendo 700 rs., as de 10 »/., de _*_ em

diante.Companhias diversas:

Agrícola Paranapanema, o 2» de 10 •/. ou 38,

a>- ^.Tarabvba, o semestre findo de 10 »/. àA J.°

5-neral Câmara n. 62 de 22 a 2orua Jo - ",.,,_orial

0 lo de 15 »/„ ou 168700, aBraril l;. '"^Março

n. 80, de 20 em diante,rua Primeiro çaiçndo, o 2° de 5S00O ã rua da

Brazileira de -^ ^e 20 em diante

Oruguayana n. b. '- ^e 20 "/. ou í

Commercial oi» -._>«. em diante,.juintanda n. 128, dt -. j.ua ^o Ouvidor n

. à

União Valenciana, os juros do semestre findo,rua de Bragança n. 29, desde já.

Viação Sapucahy, o 2°;COu_ioii dos debenturesde £ 20, no London Bank. desde o dia 1.

Fiação e tfíciacs: ....Carioca, o i- semestre, á razão de 7 % ou

38100 por acção, rua Visconde de Inhaúman. 3, de 1 em diante. -

Malha Franco Brazileira, os juros vencidos de68, por coupon, no Banco U. do Credito, de 5em diante.

Progresso Industrial, o 1» semestre, a razão¦ie 78, rua Visconde de- Inhaúma n. 28, de2 em diante. .--.,___ _.

Rink. o cotijiou n. 24, rua do Costa n. dl,iesde já. ."

U Ind. S. Sebastião, o semestre findo de b °, o.a £0.13.6, ou 98290 no B. C. Universal, de 13em diante.

União Lavi-ense, juros dos debentures, á. ruados Benedictinos n. 6, ."desde já.

Seguros :Esperança, o 3" semestre, á razão de 4 % ou

28, rua "os Ourivoe n. 46. de 5 em diante.Mutno Progresso, o 1» semestre, rua da Alían-

dega n_95, desde já..... . _ ....Progresso, o primeiro semestre, nesta praça e

em S. Paulo, até 31 de Agosto.Carris de ferro tS. Paulo a Santo Amaro, os coupons ven-

cidos, no Banco do Commercio, desde 4.Villa Isabel, o 1" semestre á razão de b 1/»* /«,

no Mangue, desde já, e bem assim o resgate dostítulos sorteados.

E. Centraes:Arroz, «Victoria., os coupons vencidos e os

debentures sorteados.Quissamã, o 8» coupon de 8 »/„, rua do be-

neral Câmara n. 21, de 15 em diante.

Diversas :Cantareira e Viação Fluminense, os juros respe-

itivos. rua do Hospicio n. 49, de 1 em diante.Cordoalba, o 2» coupon de 7 °/o, rua do Ko-

sario n. 41, de 14 em diante.J A de Araújo Filgueiras & C, os coupons

' n. 10 da 1» emissão e n. 5 da 2a, £- rua Pri-meiro de Março n. 3. .

Mineração & Tiradentís o 2° coupon, sendo88 pelos de 1 a 900, e 58820 os de 901 a 1,250,rua dos Ourives n. 46, desde ja. ,-_-"-_„,

Maison Moderne, o trimestre findo de 7% ou£ 0.15.9, á rua do Espirito Santo n.-.l.

Nacional de Óleos, o 4» coupon de 88, rua doRosário u. 41. de 13 em diante.

Pro-resso M. de Calçado, os 3uros «los deben-tures vencidos, rua da Alfândega n. Id9..

Saneamento do Rio, o 2» .oi-j-on vencido, ao

cambio de 17 3/4 d., desde já.

20 ditas dito Minas Geraes.. ..80 ditas dito Pariz e Rio20 ditas dito

150 ditas dito da Republica c/d..250 ditas dito :. ...... ••300 ditas C. Geral dè K. de Ferro

30 »/.251 ditas dita150 ditas dita250 ditas dita E. de F. Sorocãbana-

prolongamento500 ditas dita • •200 ditas dita v/c até 30 de Setemb.

1400 ditas v/c até 5 de Outubro . -55 ditas dita Ob. Publicas

100 ditas dita50 ditas dita

. 150 ditas dita1000 ditas Obras Hydraulicas1000 ditas dita

100 ditas Melhor, no Brazil.- •-500 ditas dita

50 ditas dita • •50 ditas dita • •

500 ditas dita .. ... 500 ditas dita200 ditas dita5Q0_ditas_.dita .. .,100 ditas dita ..100 ditas dita .. 100 ditas dita ,.'

50 ditas dita • • • •5u0 ditas dita • ••100 ditas dita100 ditas dita

50 ditas dita - - - -100 ditas Cooperativa Mineira. ..

1200 debs. C. G. E. de Ferro ..400 ditos dita400 ditos dita500 ditos dita500 ditos dita

50 ditos dita150 ditos dita200 ditos dita500 ditos dita100 ditos dita100 ditos dita100 ditos dita150 ditos dita100 ditos dita200 ditos dita500 ditos dita até Agosto .. • •300 ditas dita v/c até 20 Agosto..

1500 ditos dita500 ditos dita • • • •500 dit..s dita v/c até 20 Agosto ..

1000 ditas dita 30 Agosto1000 dilas B. C. Movei

1558000117800011580001768000

208000

1208000

145.00015Ü80OÜ16080001Õ6S000

'218'00

508000

508500

51S000

528000

528500

538000.48000528500

Melrop. PaulistaTorrens Mannf. de Fumos .. . -MetropolitanaIlruzil Territorial . - ..G.Commercio e IndustriaNorte MineiraU. Ind. dos Estados. ..Promotora de Indtist. .-Ind. do Kio de Janeiro ..Ind. Constructora .. ••Cooperativa Mineira. .-

Debs. de estradas ferro :

Leopoldina, ouro .. ..SorocãbanaSapucahyGeral

Debs. diversos:B. C. MoveiObras Publicas.. .._ ..

.1 d -E. 5, . •U. Ind. de S. Sebastião.Cantareira e Viação. ..

Let. hypolhecarias :

B. C. R. Brazil, ouro ..)> papel ..

Predial

10,100090800022S0OO

1308000liO/iOM

1008000808000

120S00080S00075800040800086S000

7080008.SS000178800053S000

40S000160SIK»4G8000

208000

2O8ÜO0

27S000

848000

868000

528500

1508000428000180SOO01508000

115,100085§0_0

— 82S0O0

57800058SU00558000

57S000448000

EtcaniSci.

46,Hotel Metrópole, o 1

de 20 em diante. p lo ie 4;Industrial de Qnarahim, ,__ante.

do Hospicio n. 42, de 27 en \- j, .0 °/., seridoMarcenaria Brazileira, o _ '

j" . ;*.e 30 %•108 P^as primitivas e 28240 -."**_) £ 38500, á

Nova Era Rural, o 2° de ^e'j_5 em d.__nte.rua Conselheiro Saraiva n. 18. -

Oleira e Constructora, o 1° 1 1- 2558, á rua do Rosário n. 64, de 20 ' » •

Theatral do Brazil, o semestre . uuaOrua do Ouvidor n. 34, desde já.

Transporte de Cargas, o 1° de 1». »/.

rua do Theophilo Ottoni n. 31, de 25 emUnião Industrial dos E. do P.T. izil,

razão de 48, de 20 em diante.

16 2/3 »/. ou

de 78, a

_iU C§, á«iiante-

o 2»"*"1

Pagamento dc

Pagão-se, a partir dos dias infra indicados,além dos que já noticiámos, o» seguintes divi-dendc<s .

Ban,tos .-Auxi liar, o 16° de 108, de 15 em diante.Agrícola, o 4» de 10 % ou 48000, à rua- da

Quifanda n_ 103, de 18 em diante.Brazileiro, o 2» de 12%, de 20 em diante.Brazil N. A merica, o- 2" de 8 %, do semestre

findo, de 27 ent diante. _,..._ -.Brazileiro e P.ortuguez, o 1» de 15fl, à rua do

Rosário n. 104, tle 25 em diante. ** * _

Credito Mercan til, o 2° de 15 »/. ou 158, arua do General Ca U-ar» n. 10, de 27 em diante.

Constmctor, o 7°* de 8 %, on 48 por acçao,de 18 em diante. _ ¦-,-

Cooperativo, o 3» do 1» semestre, à razão de10 »/., de 8 a 20 do corrente.

Commercio, o 32» â razão de 12 »/„, de 13 a20.

Classes Laboriosas, o 2° de 8»/,, rua do Hos-picio n. 15, de 17 em diante.

Credito Real do Brazil, 12 % sobre as dasCarteiras Comm. e Hypoth., de 23 em diante. _

Credito Popular, o 1- de 12 % ou 68, de 23 6»/., rua do G*m .diante. diante. - - -

Jurou vencido »

Pagão-se, nos dias abaixo dei fig-aados, ob juros;encidos dos seguintes titulos:

Estão «.anunciadas as seguintes reuniões paraos dias em seguida mencionados:

Manufactora de brinquedos, rua do Hospicio

Sen«-urJs Vrazií' Federal', rüá Primeiro deiSnreo 11 35, 12 hs, - *

E F e Terras Rio Doce e Cuyete, rua da

Candelária n. 18, 12 hs .. -. ••

,,ou, 38000 rua da r^Merc, de 0._ri.,rua da AUaudegan. 50

Mar. o n. 4. ás 12 hs. Banco Federal do Brazil, 1 u ••_ •• ••

U C Varegista de Seccos e Molhados 1 llis

Banco Regional da Brazil, no Banco de Cre

dito Real, 1 h •• ¦'» '*„",-."„ 'í

Banco Regional do Brazil, 110 Credito Real,

'Conimér«4o'de Carne

'Secca e

'Mantimento-,

rua dos Ourives n. 181, 12 lis... ... ..

Sane. Operário Italiano, rua do Hospício n.

Ammncií-forá finstàilação, rua do. Ourives

Obras83 HÍ2drhaui.cas,'' n<r" J>yd 'Brazileiro,

EngenhoiCentraes de Jafé.

r»»> T^eo-

p_i_o Ottoni n. 94, 12 ns.

Na-n-i-tü dfi Ceramica.rua

E 1FhSMuzambinl_C,''*l--''.B™co industrial

5»/o.4%.

I'

Apólices:Empréstimo do Rio-Grande do Sul. o ultimo

. do Rosário n. 87,

semestre, no Banco do Brazil, de % em diante.Empréstimo de Minas, os, juros

*v™c't-.°3r, "e

6»/„ no Banco da Republio-a, de 15 «" diante.Empréstimo de Mat_o-í"y.osso, os juro» ven-

cidos, no Banco do Oominercio, desde» 4-Empréstimo da 1'jtende ncia de S. Pi»11,10'" ir"

mestre findo, no P_anco _ a Republica, -le-<le 3a-Geraes de 5 »/„ « 4 % na Caixa de AJ-W-tisa-

ção, desde o dia 1.

Estradas de ferro:Juiz de Fora e Piau,, r a razão de 6 1/2 »/., na

Leopoldina, de 15 a 22. „.. -,-Leopoldina, debent.ir es de 2008 f 100»l d^

Docas D. Pedro II, é. razão de 6 »/., de 6 em

Lavoura, Rio e *'.-. Paulo, semestre finao oe£ 0,2,3, á rua da Candelária n. 30, de 15 em

vencidos e valor dos titulos« diante. _ ,o de 18250 sobre as acções de

semestre findo, à razão deneral Gamara n. 2, de 20 em

£_!___ Comercio e'índú.tria,' uo Upi&D do

PaS^^triaYSiu-do-Braiíl.rua^Hospicio n. 15, 1

Agosto :Internacional Rio e Santos, rua âo Rosário

riia Primeiro de Março

26

27

28

2_

3P.

30

30

30

30

30

31

n. 97, 12 hs.-Forja Nacional,

n. 59, 12 hs--

MOVIMENTO DA BOLSA

Venda- rç»ll_;»d»-i

1000 Soberanos 14898097OSO00

diante.Maricá, os juros '

sorteados, de 11 errRio Doce, á razã

508, de 17 a 28.Theresopolis, o

8 Apólices geraes de 1.0008, D .... ^^

4 ditas ditas .. oAoSnnn4 ditas ditas .. . >':

40000S ditas ditas de 4 •/_. •'•_.-•30 Acções do B. Constructor,c/div.

200 ditas dito Commercio 2/s. .."50 ditas dito .. - - .- • • • • •

25 ditas dito Commercial .. •,25 ditas dito. .. ¦-

200 ditas dito C. Popular1 300 ditas dito ,. ,.

968800099OS000105800060S000

280|0o0

1128000

PrégSea

Moedas:Soberanos..

Apólices:Geraes de 1:0008

_ . 1:0008Empréstimo de 1868

Acções de Bancos :

BrazilBrazil. 2/s

i> Norte-Ameriea. ..Commercio

., _ 2/sCommercial C. PopularC. Real S. Paulo c/com.C. Movei 2/sC. CommercialConstmctor .. • • • •CommerciantesEponomia Popular.. ..Fiscal.. •. . • • • • •Federal "IndustrialImpulsor ¦ •Lavoura e Commercio..Luzo-Brazilej-pMinas-Geraes rMetropolitanoPovo .. •. FopujnrPariz e {.io., Republica.. -.-.:. •-Rural Hypotliecano,. ..Regional de Mina» -. • •União do Credito - -

.- , . 2/s .-U. Ibero-ÁUí-r;..rino • • •

Ustradas de ferro I

Sorocãbana, tronco.. ..Sorocãbana, prolong. ..Sapucahy integ

\ c/70»/..- --Chopim .. •• «> ••Geral : • •

» integ. Obras e Melhoramentos :

Obras Publica3-. ,, .-Const. HydraulicaB. ,.Iniciadora .-•Melhoramentos no Brazil.

,, Rio 50"/°. .-pprnambuco

j, jfaraiiitão.Rio-Grande

Comp- de bonde:Jardim Botânico .. ..S. Christovâo

Comp. diversas:

Forjas e Estaleiros.. ..

Vend.148990

992S000l:370SOO0

Comp.148980

96880009898000

1.3508000

RENDIMENTOS FISCAESAlfândega: o.i.,-i7««im

Dia 21 até ás 3 horas ?„!:?.ígn5-.De 1 a 21 5.421:141808/Mesma data 1890 1,507:6428199

Recebedoria:Dia 21De 1 u 21Mesma data 1890

Mesas do estado do Rio de JaneiroDia 21 19:8578250Dela 21 828:797SS34Mesma data 1890 120:2418750

53:3068729706:3026997449:2838919

IMPORTAÇÃO- r. ,l_i:s-_ ii-.-.-

Cent. do Brazil LeopoldinaGÊNEROS *• —-——~ -

Dia-í> Desde Dia.O Desde 1

Aguardente p. — 7-900Arroz k. — ¦»Assucar • —r.. "* ,IUAlgodão " 5.«0_ — —Bagadema-mona * — ~

Cafévü!»».» M3--15 . 8.IIÜ.S9 8-TlOO _5oÜ78í' 'A T Vlí O YG*

gÕtal CO.7.0 » CSi.G&l O.S03 58.531Couros sec-cose salga- „._dos fi... » 221.937 812

Farinha dc ,„mandioca.. » - 550 «_.I3-JFeijão - 420 3o.6971,'ul.i > — 3.015Fumo.:.-. • 123-980 llü 22-805Madeiras.... • W7.980 —v., t'-J-_3fMilho » 2S5..S1 24.371 352..41Polviího - 3.700- 50. 110Queijos 11.9-17 • 102-045 — —Tapioca » — —Telhas e ti- ,

lolüS .. ¦ — O--.***!Toucinho".. » 70.011 2C2 1.707Diversos õl.SO-i • 1.180.520 11.020 156.614

EXPORTAÇÃOMercado de cafó

ENTRADAS.F.C.doB. Cabot. B.ãcnt.

Kilogrammas

Totalem

suecas

Dia 20 526.457 240.543 12.783De Ia 19 7.737.250 1.525.215 3.317.6''5 210.030Em 1890 3.329.207 2.133.499 3.374.765 130.624

MOVIMENTO DO MERCADOStock no dia 1 de manhãEntradas de 1 a 19Idem no dia 20.

3858000185800035S000

28080006.8000

2808000120S000508000298000I8680OO1608000105800078500

50800090g000

19580008080001608000708000

2DS00016SHÜ0

121800011Ü8000J7980(!050ÚSO0O478000

24080004(>8O0O818000

Embarques de lIdem no dia 20.

a 19

197.25312.783

176-43816.222

153.752

210.036

363.7.8

192.G60

182800027800025080000080002798000

208000

155S000

I90S000

1508000

I60S0OO

1008000115S00O176S0004508000

448000808000

171.128942Stock no dia 20, de tunle .

Deduzido (café em coco) .. ..

Ficão em deposito 170.186PREirOS POR 10 K1I.OS

Lavado 98200 a 10.700Superior e fino >l» boaI1 regular1- ordinária2* boa2* ordinária

¦'.¦iiliari|U«-N «lo eufé no

Arhuol-le Brothers Nova-York..JohnBradshawJJlU., >. » .-Ed. Jobn.ton & C. Triestc..James Máthew&C.', Nova-Yor.Mnx. Nòünriaün & C„ » »Ilard Rand & O., Nova-York..Diversos, l'or|o. do Norte.Rombauer & C-, Tricste.. ..

u Portos do Sul ..

[ Nominaes.

9.120 a 9.26088920 a 9805088190 a 88350

o «lin 1»Saccas

.. .. 3.432

.. .- 2-164. .. 2.158

... .. 1.354. . .. 1.075.. .. 50<l.... 4G1. .. 150.. .. 141

Entrarão hontem pela Estrada de Ferro Cen-trai do Brazil 428.343 kilogrammas de café.

KutruduN por cabotugem no dia *•GÊNEROS ESTRANGEIROS

Bactilháo : 100 barricas—Vinho de Champag-ne : 22 caixas.

GÊNEROS NACIONAES

Aguardente : 121 pipas c 50 quintos—Algo-dão em rama: 5G.000 kilos—Chapéos de car-naúba : 30 fardos—Ciiapéos de feltro ; 1 caixa—Charutos 220.000—Cocos : 100 saccos—Ma-mona : 50 saccos—Milho : 650 suecas—Vinho decaiu : 32 caixas.

CAFÉ'Não houve.

lirneni» «Ir EmIíim

Rela«;ão dos principaes gêneros detrados hontem do exterior :

De Southamptpn pelo vapor ClydeBarricas com telhasCaixas com presuntosDitas com vinhoDitas com canellaDitas com tpieijosDitas com «ronservasDitas com cháBurricas com cimentoCaixas com sardinhasDitas com genebraVolumes com provisõesDitos com froctasDitos com peixeOitos com cunservas • •Caixas com batatas (1/2)Ditas com cebolasDitas (alhos.

De Nova-York pelo vapor Pharos :Barris com banhaDitos cuin toucinhoMeios dilos com ditoBarricas farinha «le trigo

Do Porto pelo navio Victoria :Cascos com vinhoCaixas com ditoSaccos (rolhas)

estiva en-

117972025

3639

15340

1005053

441

... 1.115605

35

100603412

.. 12.000

... 1.619

... 2.lão49

pesde p 1" do mez11.504

192.656

40080001228000

598000148000208500628000

1628000198000

ilogODO52.5008081100188000

40JJOOO

21880003008000

12080001008000

128000208000608000

1588000158000278000528000

108000

EniItarcoçõcM dcN|_ucl_a«-ii* no dl» »•

New-CaSTLE— Barca norueguense Albasteo, depr>7 tons-, consigs-, Belmiro Rodrigues & C:em lastrp. ,11 n-»-

SANTOS — Paquete allgmãq PalaaanUTt,, dej.U75tons., consig., E. Jolmston & C. : cargaem transito. ¦'¦_,Vapor norte-i ínerieano Mackniaw, dc _!.UUOtons., consigs., Companhia (.'.eral Comnier-cio e Industria i mesma carga.

Rio DA Puata — Vapor france* Brêsil, de2 861 tons., consigs-, Montoux: mesiiiucarga.

_ Paquete inglez Clyde, de 3.369 tons.,consig-. G. Ànderson : não fechou o ma-¦jijfes|-i-

—.Paquete italiaun .¦.-li/uwi. de 1.224 tons.,consigs., A. Fiórita* C. : mesma carga.

: DcNpacho» dc capor.i-çfio no dia *¦

Momtevideo — Vapor francez Portenã, Car-valho Irmão (*. C, 8.030 !;ilus fumo 110 valorde 3:5358810. _

Havre — Vapor francez Villa de S. Aicoías,G. Potey Rabert & C, 136 .ouyociriis jaca-

278000 168000 randá no valor de 1:9488000.

NOTICIAS MARÍTIMASTFI.K--1-VI-.*--•_•¦.

I.ímIioii. *i «1«* Jtillio.

O panuoto alleiiiãii .«an Nieolas da linha dcHamburgo, seguio uo dia 15 do corrente, paraa America do Sul.

O vapor francez Corrientes da Companlilades Cbarg.iirs Riiuuis seguio 11» dia 18 Jo cor-rente, para o Rio de Janeiro, fazendo escalas docostume.

Ilu Iliu. _».O paquete nacional Paro entrado hoje aqui,

vindo dó Rio de Janeiro e escalas, seguio hojepara os portos do Nortç.

-niii-i.i.iiiii>c. _•..O paquete nacional Porto Alegre do Lloyd

Brazileiro seguio hoje, para o Rio dc Janeiro cescalas.

Manta Catharina, S|.

Q paquete nacional Desterro d, mesma com-panhii-, seguio hoje pura o Sul,

J. Barrcre. Salusiiano Penteado. Dr. ManoelGonçalves de Argollo Ferrão e sna família.Dr. J. Sbreet. F. Gillc. Hemiann Wellisch.A. Etienne c sna tilha, A. M. Bulhões e suafamilia, David de Sanson e sua família. JoséLuiz Martins e sua familia, Francisco Castel-lões e sua familia. O. Bemhein, R. Jonf-froy, M. Leonard e sua senhora. ManaJulvano, Lucien Pegre. Mme. Rezende.J. Rei^is de Ia Colnmbiere. Domingos Bragae sua°senbora. Antônio Veiga da Silva e suafamilia. Manoel do Amaral. Antônio Anjos,J. A. Ardanijos c sua familia. Antônio PonsGelones. Benjamin Pinto Gouvêa, João Hen-rique Roblele, Antônio Gon.alv.s Pereira daRocha, Manoel Ramos dc Paula. EstephamaAugusta dc Paula. Luiz A. Piuto de Souza,Josc Alves de Sá Rocha. Domingos José Car-doso dc Oliveira, Agostinho Nunes Tavares,Sara do Espirito Santo, Manoel A. PereiraJunior João Jacintho de Almeida, FranciscoManoel Malhciro, Clara Gomes do Amaral,Eduardo Augusto Gaspar Guimarães, João doConto Duarte. J. Ferreira Pipa. JoaquimGomes de Souza Braga. José Machado daCosta, E. Daufre-ne, E. Meugnot e sna_ se-nhora, R. Guimaiães e sua familia, Barão doFlamengo, R. Dunlop, Visconde de Cavalcantie sua familia, Ângelo Alvarez, A. Ferreira. M.Ozorio, R. Amoedo e sua senhora. R. de Bar-tv, M. Cordtmans, Legrand, R. B. Hav.Mme. Souza e sua família, Henri Roux. E.Fortièr, A. Faquel. A. Lionne. Desire Nico-d-me M. Rocha Tourette, llenric(ue dc ia-ronda', Ilha Myne. M. Callinet, Y-dorev e **•.__senhora. Joaquim Casti.o Loureiro, .úanoelJoaquim Marques. José Paulo, Franklin Nu-nes da Silva. Joaquim Alves dos Santos,Amaro Dias Jorge, Margarida Luiza de Al-meida e sua filha. Jos. -toureira da Silva esua familia. Augusto Francisco Rodrigues.Joaquim P- reira de Almeida, Domingos Ma-noel Barbosa Lima. Bento José Ribeiro, MariaRosa, Joaquim A_fonso Paranhos, M. Bagono sua família, A. Dubois, Henri L.oaard.Cliê Leonard, Fortunio Leonard, A. Herlichsch.A. Bonifav, Manoel João Fernandes. AntônioFernandes* Josc Joaquim Henrique, ManoelJoaquim dos Santos, Carolina Maria MartinsFernandes. 95 passageiros de 3" classe e mais93 cm trausito,

SOUTHAMPTON e escalas —19 ds. (2 1/2 daBahia), Vapor inglez Clyde. 2.945 tons..Coiiim. II. Spooner. equip. 70: carga vários

gencros a Rovul Mail; passgs.: C. Meyer. esua familia, íl Pallcn e sua familia, Fran-cisco Orange, E. M. Franscan, H. 1. Marren.Hugo Crook e sua senhora, Dr. A. dc AranjoMaíà. Dr. Joaquim Nabuco e sua senhora.Dr. Fialho e sua senhora. T. A. Ilallawell.M. Ruator, K. Luson, S. Levy Lavson, P-O. Moura, L. Lourenço Pereira. R. Norton.II. E. Norton. Alau Mc. Muller. Jales d'An-ne"uc, E. YVeader. Barão de Ibira Mirim esua familia. Capiain Philp, C. C-lett, J.Pinto «lc Freitas c sua familia. J. doCurmo Nogueira, José Dias Guimarães c suasenhora, J. F. Marques de Macedo. JoséScraphim da Cunha. Luize van Achi-teze e 2 filhos. An-tonio G. da Cunha-Augusto («. Fernandes c sua .euhora. SarahAlambcrs, José Paulo dc Abreu.Dr. O. Burgos,Dr. Antônio de Cerqueira Lima. Maria ClaraGonçalves. Maria Augusta Gonçalves. Dr. JoãoEvangelista Pedreira de Cerqueira. Julía V. M.Olina, Lcocadio I*. Alves dc Seixas e sua se-nhora, Dio_;o José de Carvalho. Antônio Leiiede Olina. Dr. J..s«- da Costa Faria, i-r. 11. DiasPrates, Dr. Ji.se de Almeida Santos _ sua fa-miliu. Dr. Man«.cl Marta Bahiano, Dr. AffonsoGama e sua s«'nhora. Carlos Martins Vianna.sua senhora c 1 filho. Dr. Fructnoso Iligaud. L.J. Ycrgac «lc Abreu, Theotonio «lo Sequeira, l»r.Sanchrt Bittencourt e sua familia. Dr. ArnaldoLopes da Silva Liiua.Dr Annibal da Silva Limaesuafamilia. All«_uítO da Silva Lima e sua fa-milia.João Gualberto dc Freitas. F. W.Curteis,Charles Xack.J. Leon Deinazil e sua senhora

res Frandse» Cal.ral da Silveira. J»ã« Fran-cisco de Souza Braga. Cassia-io Bernardinodos Re is e sua senhora. Alipio Pereira daSilva Demérito Ribeiro. Panlu de Aguiar.Cascàcs Telles. Manoel Botelho de Aranjo.capitão Augusto Cincinato e sua s«*i-K ra. Fe-lix Bandeira, alferes Júlio Sopa e sua familia,D. Maria Eudoxia de Araújo. D. JoaquinaCascaes Telles. D- Francisca Cascses Telle..Joaquim da Costa. Elias Soares do Amaral.Dr. Antônio Prado Mendonça e sua senborS.Dr. Luiz Martins de Amorim. Dr. José Tava-res da Cosia, Maria da Süva. Antcuit. PintoCabral. Ugo CasS-ír-nolU. D. Augusta Regis.D. Vir.nnia Gabriedla e 1 filha. RodolpianoPadilhã. Manoel Fert-eira de Carvalho. \Wlheira Vogai. Antônio da Siiva Gilio. D. Fran-cisca Rangd. Brito Sarmento. Dr.Luiz Fochai.Bazilio Manoel Guntn, Athanagildo Barata.Ribeiro. Affonso Jecher. Chrisxovão B. Mat-tos Guimarães. D. Carlota Droenlein e 1 filho»Eugênio Betzel, sna senhora e 1 filho. Pan-isoBastos, Manoel José Rocio. Acacio PintoGuimaiães, Maria Ednarda Penha. RaphaelMartins, e 39 passageiros de 3* classe.^

Porto-Alegre e escalas— 8 1/2 ds. {44. h*.do Desterro) vapor nacinal Arliwí» ' ¦tons., Comm. Manoel Gomes. —- ««lcarira varies gêneros 4 C _ -i'"?- 40:

paslags. : major B^- - ««_« • Snl;senhora. Ç*çü_-S:' -áne 4" C"los e. "¦nio Cari«^_ *• --¦**a. faeorgtna Si.va. Anto-Ant«»--; «emardo Nico. Javme Chnlent,. . _ -«o F. VasqurS. Jr.liã'-. Bart- .-.1 e sua fa-milia. Dr. J«__qnim Saldanha Marinho Filho esua familia e 11 o_£sageiros ae 3* classe.

Gênova, e esc-das — 21 ds. {2! r - do Dls-terro) vapor italiano Gia listt,. Jivarell»,1221, tons.. Comm. E. Carboce. -juip. 59 :sem carga ã Societá de Na-.i;.-.»: : - Italiana;passags.: 1.139 de 3» classe e 22 em uranãto.Cardipp — 54 ds. barca ingleza Ar-n-xxrxf.Cap. C. J. Mc. Knizei : carga carvi* ãordem.

MacâO—33 dias. Barca nacional Jfana. 320tons. M. Luiz M Brazil, equip. 8.: cai-ga sala Silva Guimarães.

Esmeraldas (Equador)— 30 ds. Bri_ra« ai-lemão Themis. 300 tons.. Cap. E. J. ''..:-«•'.«...

equip. 7 ; entrou arribado oom água aberta,destina-se a Hamburgo.

ItabapoaXa— 2 dis.. Paládio na<-_-<__sl Ma-thado, 159 tons.. M. Manoel Pires, eqaip.7 - caiga vários gêneros a Carvalho St Barros.

S. João da Barra— 2 ds.. Catraia naaonal1'nião. 30 tons.. M J. Dias. eqaip. -1 : cai_ralenha a Sonza & Cnnha.

Sabidas no dia 21Rio da Prata—Vapor francez Brcãl. Comm.

Menier93 passageiros em transito :Vapor italiano Menlana, Comm. Caaepa. 3?

passageiros em transito.Vapor italiano /*iirlnr«_a «fí Gr-ioru. Comm.

Ma5carsini. 159 pasageiros em transito.Sajctos — Vapor norte-americano Jfnrlí-Mnr.

Comm. W. \Ven: carga vários gener.*.BaRB.\das—Barra inglesa Bcttic li »_.'.... Cap-

M. Couiau: em lastro de pedra.AlCOBAÇA—Patacho nacional Felix, M. de Santo*

Oliveira: em lastro de pedra.OaBO-FrIO—llialc uaciunal Gentil. M. ã. M-

Roiz: c.irj.i car\"ão.Hiate nacional .V. S. Assumpção. M. J- l-oiz

Cbristovã»-: em lastro de aterro.

«apares ca_iera_la«

Portos «lo sul. Porto-AlegreRio da IVata LeipzigSantos, rnwinr -•Rio da Prata. ItritanniaSantos. Cintra ...-..-.------- — **•Santos. Seauranca.........-••••.-••'•••-Portos do sul e Montevidéo. Porto-Alegre. -.Rio da Prata. ft<TÍa •_•"llavre por Lisboa. Pemambiie» e Maceió.Cordoba

Rio da Prata. BearnRio da Prata. F.quateurRio da Prata. r«u.u_Santos, Pn.ajjonnt

«apare* m aaalr

MOVIMENTO DO PORTOENTRADAS NO DIA 21

BordÈos e escalas—10 ds. (8 ds. de Dokar).Vnpor francez 7Jre.il, 2.545 tons., Comiii.M em er ; equip. 110: carga vários gêneros aMessageries Maritime. ; passags-: C Prodor-ski e sua famüia. L- Artbnr, Mme. Daram-ville, Fernando Kcynicr, C. Geti. C. Sena-dini, H. l.oangi. M. Gomes Coutinho. J. A.Roger c sua senhora. M. Leusingcr, MXJherry,B Rozcubanus, Joanna Ivrauss, A. Brecido,

Francisco B. Gomes, Agnes A. Freitas, JoãoVieira. J«'ão F. Verga, Agostinho de Carvalho.Augusto Franessa, Jotè M. de Almeida. JoséM.dc Moura Alhuqucrquejulio T.tíarcia, Leopol- Idina. I.oonidia. Man-eliiio Alves esua mãi, Ma- 1 Nova-York. Calania.noel Medeiros. Antônio Fernandes. Franquüino ** - - lr :

Sant'Anna, Francisco Martarica. José M. Tor^rei, M, Rosa Maria c 1 filho, 89 passageirosde 3* classe e mais 5-1 cm transito.

Man'aos e escalas—17 ds. (22 lioras da Vi-ctoria), Vapor nacional Brazil, 1999 tons.,Comm. Pedro 11. Duarte : carga vários gene-ros ao Lloyd Brazileiro: passageiros : Dr. Ma -noel Uehí.à Rodrigues c sua senhora. AdolphoJosé Moreira, Jayme Cardoso «Ia Cunha Coim-bra, Francisco S. Chusteroehitz, Dr. IgnacioM. Pereira, D. Rita Braga Cavalcanti. Guio-mar Cavalcanti. Dr. J. Agostinho dos Keis:Antônio de Oliveira Jordão. Autonio José dosReis. desembargador José Antônio Rodrigues,Jeronvmo Alves Ribeiro, capitão EduardoGonçalves Ribeiro, capitão Finn.no AntônioBrazil e sua familia. Joaquim Baptista rradoe sua senhora. D. Joaquina Moreira Taleorde,D- Leoi.idin Duarte. Henrique Moreira, te- ... .nente Arthur A. de Barros Cólera. José Sotero Nova-York pela Bahia. Pernambuco. 1 ara

Mendes Junior. Manoel Teixeira de Carvalho, Barb. e S. Thomaz. Segurança (10h.).-...alferes Antônio José Leite, Carlos da Fonseca, Hamburgo pela Bahia, Pernambuco e Lisboa

?2—3

233.2434

3329

Campos até S. Fidclis, Tetreirinka {2 hs )-Santos. Entre-RiosPortos do sul. NébulaTrieste c Fium». MatleiorilzRio da Prata. PertenaPortos do sul. Arlindo ".'"'*'''¦"'Liverpool. por Lisboa. Brilannta (4 hs.)...Portos do sul. liabira (12 hs.)Imbetiba. ftirrio de S. Diogo (4 hs.)Bremen e Antuérpia. Leipzig (lOlis.)Antuérpia e Bremen, pela Bahia, Han-io-

•vr.. .....--.-----•-*••-••---****¦•--••-*•Rio da Prata. Clyde (2

"hs.)

Southampton, pela Bahia, Pernambuco eLisboa. Tomar.

Santos, Patagônia (2 hs.)Portos do norte. Espirito-Santo (10 hs.)...Cabo-Frio. S. Pedro, Iguaba, Araniama e

Ponte dos Leites. Ceres (4 hs.) -4Portos do sul. Rio de Janeiro (12hs.).-.--- í»

Para25

233322o.-*2323332333

2323

232334

Raymundo Fernandes Junior e sua senhora.Dr" Álvaro Moreira Barros de Oliveira Lima.c sua familia, Joaquim Garcia da Costa e suasenhora. Dr. Manoel de Castro Ferreira Mello,Henry-Uir-is Kibbi, Dr. Antônio Miguel No-gueira de Souza, tenente-coronel SebastiãoAlves da Silva, D. Eululia de Moura Mattos,Dr. Bernardo Figueiredo e sua familia. An-custo Fernandes Lima, Dr. Francisco Lopesde Almeida, D. Maria Izabel Ewbank, aífe-

Cintra—Portos do norte. AssüMarselha, Geoevae Nápoles. Bearn....--.-Bord<-os. pela Bahia, Pernambuco e Lisboa,

Equate ur X"""-*Bahia.Pernambuco,Parahyba, KalaleCeara.

Rio Formoso (2bs.)Southampton, pela Bahia, P.roai^buco e

Lisboa, 7'non. ""Portos doNarte, üpanema

352S36

38

29

3930

JORNAL DO BRAZIL - Quarta-feira 22 de Julho de 1891

BANCOS ECOMPANHIAS

Banco União de S. PauloCÕRRESPONDESrCIA DO RIO DE JANEIRO

De boje em diante se pagará nesta correspon-dencia á Praça do Commercio 2" andar, o 2°dividendo de 9 % relativo ao 1» semestre de1391, para as acções «Ia antiga emissão, e 1"tambem dè 9 "/»¦ relativo ao "" trimestre docorrente anuo para as acções da nova emissão.

Kio de Janeiro. 18 de Julho de ;1S91. — Oscorrespondentes, J. F. dc Lacerda Sf C.

Banco ila Republica dos Estaflos-Uniflos doBrazil

Aos Srs. accionistas deste banco se pagará o

primeiro dividendo semestral de 10*) por acção.Amanhã. 22. serão attendidos os Srs. accionistasda lettra B e os possuidores de acções ao por-tador das cautelas de ns. SOI a 300.

Kio de Janeiro. 21 de Julho de 1891—Pr. Theodóreto Carlos de Faria Souto, director-secretario.

Banco Commercio e Industria doBrazil

Paga-se do dia 15 do corrente em diante, neescriptorio deste banco, o 2" dividendo, ria razãode 12 «•/„ ao anno ou Cf} por acção.

Rio de Janeiro. 10 de Julho de 1891—J. B.Moreira Porto, presidente.

Banque Franco-BrésilienneBANCO FRANCO-BRAZILEIRO

Pa-^ar-se-ha neste banco, do dia 22 do cor-rente° em diante, o 2'* dividendo relativo aosemestre lindo a 30 de Junho próximo passado,á razão de 4$ por acção ou 8 % ao anno, nafirma <l**s estatutos: e creditar-se-ha a integra-lizução de 2*j para o Io semestre e de 4jj para o2*1 em cada acç.áo. para o que roga-se aos Srs.accionistas que apresentem suas cautelas.

Rio de Janeiio. 20 de Julho de 1891—JoãoSilveira de Souza, presidente.

Banco União de S. PauloS0HTE10 DAS LETHAS HYPOTHECABIAS

Faço publico que no dia 25 do corrente, aomeio dia. no editicio do banco, se procederá ao

primeiro sorteio das letras hypotlieçarias emit-tidas até 30 de Junho do corrente anno.

S. Paulo. 10 de Julho de 1891 -O presidentedo banco, A. de Lacerda Franco.

Banco Credito Mercantil10 Rua General Camara IO

Na thesouraria deste banco se pagará, do dir.27 do corrente em diante, o 2c dividendo cones-

pondente ao semestre findo em 30 de Junho narazão de 15 % ou lõj) por acção iniegvalizada e750 réis pelas da 2a série.

Rio de Janeiro, 13 de Julho de 1891—BarrosoFernandes, director-secretario.

Oompâanla Brazileira de ElectríeitladeNão se tendo reunido accionistas em numero le-

"-al. de novo convoco para o dia 22 do corrente,á 1 hora «a tarde, no salão do Banco Con-strnctor ão Brazil, a assembléa gerai que devialer lugar hoje e na qual se tratará da rec-om-posição da directoria e do mais indicado nasconvocações anteriores.

Capital federal. 10 de Julho de 1891—Eugêniode Andrade, presidente interino.

Banco Agrícola áo BrasilPaga-se do dia 18 dp corrente mez em diante

das 11 ás 2 horas, no escriptorio deste Bancoá rua da Quitanda n. 103, sobrado, o 4° divi-dendo na razão de 10 % ao anno ou 4*j0U0 poracção.

Rio de Janeiro, 16 de Julho de 1891 — 'A.

Kloij da Camara, presidente. ('

Gompanliia Melhoramentos em SergipeConvida-se os Srs. accionistas a fazerem a 2a

entrada de 30 <7„ ou 30S por acção. do dia 10 a30 do corrente mez. im escriptorio «lesta compa-nlria ã run Conselheiro üarnivn n. 20. so-brado, das 10 horas d-.t manhã ás 2 da tarde,na forma do art. 5o dos estatutos.

Rio, 7 de Julho de 1891— José de Barros l'i-inentel, presidente interino.

(.Oiiuiaiiliia Estrada dc Perro do llio DoceDe accordo com a deliberação approvada na

assembléa geral de 10 de Junho próximo pas-sado, são convidados os Srs. accionistas a viremreceber os juros relativos ao semestre finílo. árazãu de 1S250 por acção de 50Ü0Ü0 realizados,de 17 a 23 ilo corrente mez.

Sendo apenas provisório este julgamento, ctendo de ser effectuado muro definitivo logo de-

pois de ultimada a fusão, torna-se necessário,para regularidade dos pagamentos, a exhibiçãodas cautelas afim ile serem carimbadas no actodo pagamento.

Afim de evitar se agglomcração dc pessoasserão attendidos os Srs. accionistas das letras Aa E. nos dias 17 e 18: das letras F a ,1 nos dias20 e 21: e das letras L a Z nos dias 22 e 23.

Os retardatarios serão attendidos em qualquerdos dias posteriores aos annunciados para as le-trás respectivas.

Kio de Janeiro. S de Julho de 1891—0 dirc-ctor-secretario, E. P. Frank.

COMPANHIA COMMERCIALDIVIDENDO

Do dia 25 do corrente em diante, será pagoaos Srs. accionistas. no escriptorio da compa-nhia, á rua da Quitanda n. 128, o 1" dividendo,que corresponde a 20 % ao anno, do capitalrealizado ou 3ff por acção.

Rio de Janeiro. 15 de Julho de 1891— CustodioMonteiro de Carvalho Castanheiro,; presidente.

COMPANHIA EVONEÀS FLUMINENSEContinuão suspensas as transferencias de

sc-jòes desta companhia até o dia em que fôrannunciado o pagamento do primeiro dividendo,lio, 1 de Julho de 1891—F. T. Leite Guimarães,du ector-'hesoureiro.

HIPPODHQMÚ MàuIONàLTendo a directoria deliberado concluir as obras

do hippotlromo. de accordo com o projectoprimitivo, convida os Srs. empreiteiros a apre-sentarem propostas na secretaria da sociedade,até o ilia 25 do corrente, ás 5 horas da tarde,para os seguintes trabalhos :

Prolongamento da raia;Nivelamento da área central ;Nivelamento da área do lado da rua Haddock-

Lobo e dá entrada, na largura de 14 metros dolado «ln run Mnriz »*• Barros.

A concurrencia versará sobre preço e prazopara a conclusão das obras.

Os proponentes depositarão na thesouraria dasociedade um conto de réis (I.¦000,1) para garan-tia das respectivas propostas.

N'ellas serão designadas, sem rasara nememendas, não só á importância por extenso ee por algarismos, como tambem o nome e mo-rada dos proponentes.

As propostas serão abertas impreterivelracntcás 5 horas da tarde do dia 25, na secretariadn sociedade, á rua Urnguíiyniia n. 5r>. sobrado.

Secretaria da Sociedade Hippodromo Nacio-nal, 3 de Julho de 1S91—O 1» secretario, Ilimlde Carvalho.

LA VELOCENa vlgazlone Italiana

O PAQUETE

ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRAZILDESPACHO I>F. BAGAGENS E ENCOMMENDAS

Tara evitar extravios que facilmente se dãopor enganos de indicação verbal na oceasião dodespacho, de 1 il<* Agosto próximo futuro emdiante, não sc aceitará a despacho volume debagagem ou encon.menda que não traga collailoum letreiro bem visível com i> nome do destina-tario e o da estação do destina.

Inspectoria geral do Trafego, 20 de Julho de1891—João Baptista Maia de Lacerda, inspectorgeral do Trafego.

AVISOS MARÍTIMOS

J^0mk

ConpiTia Brazileira de Saliíraes, Terrase

-

COMPANHIA NACIONAL DE SALINASMOSSORÓ ASSU

Commandante POGGIesperado do Kio da Prata no dia 28 do

corrente subirá, depois da indispensável demora,

PARA

GÊNOVA E NÁPOLESPara cargas Irala-se com o corretor

W. R. Mc NivenH«> Rua 1° do ülai-ço -*«*!>

Para passagens c outras informações com os

A. Fiorita & C.37 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 37

LLOYD BRAZILEIRO

LINHA DO NORTE

O PAQUETE

Ispiríío-Santosahirá no dia 24 do corrente, ás 10 horas da

manhã, para

Oh I»oi"to« <Io Norte

A.. , .<¦4£Bé£ÍÊm?\m

: 5 %2&^<'W$&&

O VAPOR

AcçSch c tüulo.s de reniln

No escriptorio provisório da companhia, á ruada Candelária n. IS, estão á

" disposição

dos Srs. accionistas, do meio-dia ás 2 ho-ras da tarde, as cautelas das acções e dostitulos de renda, que lhes serão entreguesmediante apresentação dos recibos de suas en-tradas —Rio de Janeiro, 13 de Julho de 1891 —

Dr. Visconde de Ibiiuruna, presidente.

Gompanliia Progresso Industrial dc

Ficão suspensas as transferencias de acçõesdesta companhia, do dia 20 a 27. quando prin-eipia*-á o pagamento do 2" dividendo á razão de10 % ao anno, sobre o capital realizado, das 11ás 2 horas, e do dia 31 em diante só se pagaráás quinta-feiras ás mesmas horas.

Kio de Janeiro, 1*3 de Julho de 1891—ManuelCardoso da Silva, director-presider.te.

18 KUA DA ALFÂNDEGA 18

PROVISORIAMENTE

Rua da Alfândega n. 23, sobradoCAPITAL SUBSCRIPTO.. .. .. 5.000:000^000

CAPITAL REALIZADO ¦* 2.000:000^000

Recebe dinheiro a prêmio ás seguintes taxas:Em conta corrente de movimento —4%

Por letras a prazo :

De 2 a 5 mezes —| %De 6 a 9 mezes — J>

°A>

De 10 a 12 mezes.. —7%

Sello por conta do banco.

PELO BANCO REGIONAL DO BRAZIL

Alfredo Montanha Martins de Pinho—Presidente.

UPANEMAsegue para os portos do norte, no dia 28 do

corrente e recebe cargas a fretes moderados

para

PERNAMBUCOE

MACÃ0Para informações, no escriptorio da com-

panhia á

28 Rua de TIicopo Ottoni 28

?**. /-.*

rg-.i.:*c.-..3S5S*SEãSGE.-; ^>.

ca&PABamji nacionalDE

Navegação Costeira

o paquetí:

sahirá amanhã 23 do corrcnle, ao meio-dia, para

Paranaguá, (Antonina)Desterro, Rio-Grande, Pelotas e

Porto—AlegreRecebe cargas e encommendas pelo trapiche

Silvino.

Valores e mais informações no escriptorio.

O PAQUETE

Barão de S. Diogosahirá ;.ai

amanhã 23 do corrente, às 4 horas da tarde.

Recebe cargas, eneomrnendas e valores pelaiDocas Nacionaes.

Para mais informaçõesno escriptorio de

LAGE IRMÃOS

81 Rua Io de Março 81

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O PAQUETE A VAPOR

Para cargas e encommendas trata-se no tra-piche da rua da Kaiulc n. 16 C.

LSfJHA DO SUL

O PAQUETE

Rio de Janeirosahirá no dia 25 do corrente, ao MEIO-DIA

paraSANTOS

PARANAGUÁ*DESTERRO

RIO-GRANDEPELOTAS

e PORTO-ALEGRE

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ON demando deux bons serrnriers ; ruc Gon-ç.alves Dias n. C5.

precisa-so uniu criada branca ou <lo côr parô'todo ò serviço de pequena familia, na ruallomfím 11. 11 A.

CAPITÃO J. D. SPOONER .;sahirá para

Montevidéo eBuenos-Aires

hoje 23 do corrente, ás 10 horas da manhã.

Este paquete recebe passageiros e cargas paraos portos acima.

O PAQUETE A VAPOR

CAPITÃO T. K. EXILAMesperado de

hoje, sahirá para

Southampton eRotterdam

com escalas pelaISüliüii,

Pernambuco,,Lisboa e

Vigoamanhã 23 do corrente, ao meio-dia

(*) Estes paquetes são os da linha directa

Todos os vapores desta companhia são illumi-nados à luz eleetrica e fazem as viagens maisrápidas e regulares.

4. B. — Xa agencia tomão-se seguros sobreas mercadorias embarcadas por estes vapores.

Para carga trata-se com o corretor Sr. NUMAR. MACEDO.

Para passagens c mais informações, no es-criptorio da Agencia da Mala Real Ingleza, com

O SUPERINTENDENTE

G. C. ANDERSON

I Rua de S. Pedro Isobrado

Para carga e encommendas trata-se no trapi-che da rua da Saúde n. 14 A.

Fretes, valores, passagens e mais informaçõesno escriptorio central

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INTESTINOSO abaixo assignado attesta que, soffrendo ama

sua filha de incommodo pertinaz de intestinosdehalde sujeitou-se a receitas de hábeis médicos,restabeleeendo-sc atinai com o uso das pilulasde Xectandra Amara. Rio, 18 de Setembro de1890— Bacharel Antônio A. C. Barradas.

Para commodidade dos habitantes do interior,onde quer que precisem das pilulas de XectandraAmara, mediante 2fi300 para uma caixa, 12S600para seis e 20S800 para 12 caixas, remettem-sepromptamente, registradas pelo correio.

Direcção—Joaquim Bueno de Miranda, rua deS. Pedro n. 82, 1° andar, Rio de Janeiro.

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30 RUA B0S OURIVES 30RIO DE JA>EIBO

ÃS DONAS DE CASA«Para acudirem, em casos repentinos.qnalijuer

de seus filhos ou pessoas de sua cisa accommet-tidas de follran vlolrnlan, Colerlnaa, In-diKCKtSra, XanacaH, Camaraa de un*gur. Dlarrheaa, D>»pr pulam. Florrabranca*. Dlarrhca dc dratlrão de rrl-anraa. Anemia e 1'raquri» dê eanralaa-eeiíteH, não devem estar sem ao menos aTl*«TIHl ou as PÍLULAS DE XECTASDRAAMARA, rrmedlo poulinla de Anlrrol.civaM. remédio reconbecidamenta mais etlicazaté hoje descoberto para a prompta e radicalcura daqnellas enfermidades.

Os folnctos que envolvem os vidros ensinãoa maneira de usa-los e a dieta a seguir e tra-zem transcriptos mnitos attestados de médicos,chefes de famílias e doentes dc todas as classese posições, que têm f-itu uso destes salutaresmpilipflmont"» simpro com proveito;

Vende-se ja t-m todas as hoas pharmaciás edrogarias do Brazil, e no deposito do fabricante,a rua de S. Pedro n, 32 (sobrado), capita] fe-deral.a

(Transcripto do jornal de modas A Ettarno.ãe30 de Junho de 1891.)

F. A. Sarg fils & C. VIENNA1—NEUER MARKT—2

Vendas poi* grosso na143 RUA 1.° DE MARÇO 143

1* AXDAR

A varejo nas principaes casas de perfnmarias

Aos doentesSr. Joaquim Bueno de Miranda—Pelas appli-

cações, que tenLo feito dos diversos prepara-dos da Xectandra A:nara do Sr. Ant-ero Leivas,julguei-os de muita utilidade nas ^:f—¦*."*-s doapparelho gastrico-int<^stinal, e por isso espon—taneamente firmei um attestado em Oatsbrode 18t>á.

Actualmente soífreado eu mesmo de nma gas-trite catarrLa! «mronica, acompanhada de grandeflatulencia e pbenomenos Dervosos «^raiacos,que me torturavão bastante, depois de fazer usode outros medicamentos, comecei a tomar o vi-nho de Xectandra Amara, ba -cerca de mez emeio, e tenho tido melhoras extraordinárias emtodos os pbenomenos qua me acabranbavio

As digestões se operão perfeitamente, a fia-lulencia tem «liminuido e os phenomenos nervo-sos raramente apparecem.

Mais que convencido da utilidade da Xetían-dra Amara, não eú -como carminativo. mas tam-bem como um excellente torúco, dirijo-vos t * .aespontaneamente e com satisfação, afim de quefiqueis con ven vido de que tenho ligado tinia im-partancia aos vossos esforços, manifestades nacircular que me enviastes, pedindo minha arten-ção estndo para os preparados da XectandraAmara do Sr. Antero Leivas.

Capital Federal, 2 de Abril de 1890.—Dr.Eduardo Ferreira França.

Vende-se este vinho em todas as drogarias,pharmaciás e no deposito do fabricante, à roaS Pedro n. 83 sobrado.

CONSTIPAÇOES; BRONCHITESIrritação do Peito e da Garganta

Contra essas flffciç5cs,a PASTA PEITORAL eoXAROPE dc NAFÊ de DELANGRENIER, d*PARIS.possúcmumaetBcacia infallivel veri-ficada pelos Membros da Academia de Medicina d«França. Nao contendo ópio nem tao pouco saes deópio taes como llorphina on Codtína, esses produetosmiuistr&o-se com optimo êxito e segurança áscrianças soffrendo de ToHHe ou Co«ZI»clllCftC

Depósitos nas Pharmaotas do Mundo Inteiro.

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ESTOMGO E IXTESTIXOSA.» dyspepsias, dinrrhé-n**, dy-

aentcriaa, {srastralf^iati. llen-teria, colei-inata, eólicas vlolen-

tas, catharro Intestinal eda bf>'*ilss», i>nt«'ro-collte «Impleg

e com l««*Miioi"i-liíifíl«t, ente-i-It«-M, câmaras de sangue, llõres

brancas, anemia e fraquezados convalescentes, curão-se

radicalmente com o uso donovo e poderoso medicamento

NECTANDRA AMARAREMÉDIO PAULISTA

antero"leivasPHARMACEUTICO-CHIMICOOs cinco Importantes attesta-

dos, aqui transcriptos, firmadospor eminentes médicos, cadauna delles tratando de moléstiasdiversas, porém, todas do esto-mago ou Intestinos, sancclonfio aefllcacln Inexcedlvel dos nos-sos preparados NECTANDRAAMARA para todas as moles-tias do estômago e Intestinos.

BXttW iKjananaiMttMmauoaamiai^tMm^m

VINHO âe QÜ!NÃ de PTHOPHOSPHATO de FEHBOIPREPARADO NA

MKMHRO DA ACADEMIA DS MEDICINA DE PARIZz»3Eit» preparação t proTeltosa is Criança» fracas • rachitteas. c faTorln-Ibei i

mento; convém tambem ís Senhoras traças oa anêmicas, is qases í^ci..:» a Menstnia- jf]çSo, e prevlne as dilCcuIdades da Idade critica, aetiva o re-tabclecimento tia aúds jfdepois do parto. Restabelece a forca viril dos homens enfraquecidos e Íaclita-Ites as Diges- jatoes laboriosas, desperta o appeüte sem pro iaiir os ardons próprios is oatrai prepasc&at, 3nao dá logar a prisão de ventre, diarrhca on fadiga do esto-oago. jj

E* por isto que deve ser oonsideraiio como o mellior Regeaerador do San-gua. jfAtlm de etittr»t Imitaçõese AValsi/leafõe* fraudulenta»,esiji-teaAttileMtan

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