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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL BRUNA LUANA AYRES DE MORAES ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS DE COBERTURAS UTILIZADOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS EM UM LOTEAMENTO NA CIDADE DE MAMBORÊ-PR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAMPO MOURÃO 2017

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONTRUÇÃO CIVIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

BRUNA LUANA AYRES DE MORAES

ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS

DE COBERTURAS UTILIZADOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS EM UM

LOTEAMENTO NA CIDADE DE MAMBORÊ-PR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMPO MOURÃO

2017

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BRUNA LUANA AYRES DE MORAES

ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS

DE COBERTURAS UTILIZADOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS EM UM

LOTEAMENTO NA CIDADE DE MAMBORÊ-PR

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 2, do Curso Superior em Engenharia Civil do Departamento Acadêmico de Construção Civil – DACOC - da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, para obtenção do título de bacharel em engenharia civil.

Orientador: Prof. Me. Valdomiro Lubachevski Kurta

CAMPO MOURÃO

2017

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TERMO DE APROVAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso

ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS DE COBERTURAS

UTILIZADOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS EM UM LOTEAMENTO NA CIDADE DE

MAMBORÊ-PR

por

Bruna Luana Ayres de Moraes

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado às 16:00 horas do dia 21 de junho de

2017 como requisito parcial para a obtenção do título de ENGENHEIRO CIVIL, pela

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Após deliberação, a Banca Examinadora

considerou o trabalho aprovado.

Profª. Me. Vera Lúcia Barradas Moreira

(UTFPR)

Prof. Me. Adalberto Luiz Rodrigues de

Oliveira

(UTFPR)

Prof. Me. Valdomiro Lubachevski Kurta

(UTFPR)

Orientador

Responsável pelo TCC: Prof. Me. Valdomiro Lubachevski Kurta

Coordenador do Curso de Engenharia Civil:

Prof. Dr. Ronaldo Rigobello

A folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso.

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Campo Mourão Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Construção Civil

Coordenação de Engenharia Civil

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Aos meus pais Aderito e Esther por todo o apoio, amor e confiança em mim depositados.

Bruna Luana Ayres de Moraes

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente Deus pela vida e pela família maravilhosa que me

presenteou. Por me proporcionar realizar os meu sonhos, por me mostrar sempre o

melhor caminho e me dar forças para seguir principalmente nos momentos difíceis

desta caminhada.

Agradeço aos meus pais Aderito e Esther por todos os ensinamentos,

educação, carinho, e amor em mim depositados, por me ensinar a acreditar nos

meus sonhos e mostrar que sou capaz de realizá-los. Agradeço por todos os

esforços que não foram medidos para que hoje eu chegasse até aqui: todo o apoio,

conselhos e orações, dando-me forças para seguir. Sem vocês eu nada seria, e

cada conquista que alcanço vocês são minha principal motivação.

Agradeço também ao meu irmão Lucas e minha cunhada Dayana por todo o

apoio e por estar presentes em todos os momentos de minha vida. Agradeço aos

meus familiares por sempre me apoiar e incentivar a seguir em frente, e sempre

torcer por minhas vitórias.

Agradeço aos amigos que ganhei durante esse período de faculdade,

Haddan e Natalia que conheci ainda quando cursava Engenharia Eletrônica e

permaneceram ao meu lado me ajudando e incentivando em cada etapa da

graduação. Aos amigos deslocados que ganhei no curso de Engenharia Civil e que

hoje são parte da minha família, por ter me acolhido e me ajudado em todos os

momentos, pelas risadas e parceria que fizeram nossos dias mais felizes. Agradeço

a todos os meus colegas de curso, pelo apoio e ajuda nos momentos difíceis, sem

vocês a concretização desse sonho com certeza seria mais difícil.

Agradeço os professores que fizeram parte da minha formação, por todos os

ensinamentos e conselhos que me acompanharão por toda minha vida. Agradeço

em especial ao meu orientador professor Me. Valdomiro, pela paciência, por dedicar-

se em me orientar e me ajudar a realizar esse trabalho, contribuindo com a

concretização de mais uma etapa em minha vida.

Por fim agradeço a todos os colegas de profissão, e outros profissionais que

encontrei durante o período de estágio, pelos ensinamentos, incentivo e ajuda, por

confiar em meu trabalho e me proporcionar a oportunidade de aprender.

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O sucesso não tem a ver com o lugar de

onde você veio, e sim com a confiança que

você tem e o esforço que você está disposto

a investir.

Michelle Obama

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RESUMO

MORAES, Bruna Luana Ayres de Moraes. Análise Comparativa de Custo dos Principais Modelos de Coberturas Utilizados nos Últimos Cinco Anos em um Loteamento na Cidade de Mamborê-PR. 2017. 83 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão, 2017.

O presente trabalho apresenta uma análise de custo dos principais modelos de coberturas de telhados utilizados no munícipio de Mamborê-PR para edificações com área de 50 m² a 80 m², levando em consideração modelo, materiais da estrutura e cobertura adotados. São apresentadas as características dos modelos e materiais empregados em diferentes coberturas, a importância do orçamento e análise de custo. Como base de estudo realizou-se no loteamento Vitória uma pesquisa de campo para identificar os modelos utilizados e aplicou-se os principais modelos em um projeto com as características dos imóveis analisados, levantou-se os serviços e quantitativos de materiais necessários para cada modelo aplicando-os nas planilhas orçamentárias, utilizando como base referencial os preços do comercio local e as tabelas de custos e composições SINAPI e o auxílio do software Orça 2000®, para elaboração das planilhas orçamentárias, obtendo um custo final para cada modelo. Através da análise comparativa de custo entre os modelos chegou-se ao modelo de menor custo que pode ser aplicado nas construções futuras.

Palavras-chave: Coberturas. Análise comparativa de custo. Orçamento.

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ABSTRACT

MORAES, Bruna Luana Ayres de Moraes. Comparative Cost Analysis of the Main House Roofing Models Used in the Last Five Years in a Lot in the City of Mamborê-PR. 2017. 83p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão, 2017.

This research presents a cost analysis of the main roofing models used in Mamborê city for buildings with an area between 50 to 80 m². It is investigated the model, the structural materials used in the different type of roofing, the importance of the budget, and cost analysis. It was realized at Vitoria Residential a field survey to identify the built roofing models, and the main models were applied in a project design with the characteristics of the properties analyzed. It was made de material quantity take-off for each project design in a budget spreadsheet. The cost has as reference the local cost of Mamborê and the SINAPI, cost and composition tables applied at Orça 2000® software, giving the budget spreadsheet, and the final cost for each project design. Through the comparative cost analysis between the models, we reached the lowest cost model that can be applied in future constructions.

Keywords: Roofing. Comparative Cost Analysis. Estimating. Lower Cost.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 : Imagem à esquerda Igreja São Francisco de Assis da Pampulha, Belo Horizonte. Imagem à direita, projeto de uma residência com laje plana. .................. 16

Figura 2: Subsistema de telhados ............................................................................. 17

Figura 3: Modelos de telhados .................................................................................. 18

Figura 4: Estrutura do telhado ................................................................................... 19

Figura 5: Detalhe da estrutura de madeira. ............................................................... 14

Figura 6: Esquema geral de estrutura metálica. ........................................................ 16

Figura 7: Estrutura metálica de cobertura. ................................................................ 17

Figura 8: Telhas cerâmicas ....................................................................................... 19

Figura 9: Telhas de Concreto .................................................................................... 20

Figura 10: Telhas fibrocimento .................................................................................. 22

Figura 11: Detalhamento de coletores de águas pluviais ......................................... 25

Figura 12: Loteamento Vitória município de Mamborê - PR. ..................................... 32

Figura 13: Modelo de composição do programa Orça 2000 ..................................... 34

Figura 14: Interface inicial do programa Orça 2000 .................................................. 35

Figura 15: Planilha de orçamento no programa Orça 2000 ....................................... 36

Figura 16: Ângulo de inclinação. ............................................................................... 39

Figura 17: Gráfico de modelos de coberturas levantados. ........................................ 40

Figura 18: Gráfico de estrutura de coberturas levantados. ....................................... 41

Figura 19: Gráfico do número de águas ou caídas nas coberturas analisadas. ........ 42

Figura 20: Gráfico do material de cobertura utilizados nas edificações analisadas. . 42

Figura 21: Gráfico da escolha do modelo utilizado nas edificações. ......................... 43

Figura 22: Gráfico da origem do capital investido na construção. ............................. 44

Figura 21: Gráfico custo final dos modelos orçados. ................................................. 50

Figura 22: Planta baixa projeto orçado. ..................................................................... 63

Figura 23: Planta de cobertura modelo aparente orçado. ......................................... 64

Figura 24: Planta de cobertura modelo embutido orçado. ......................................... 65

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Itens da estrutura do telhado da figura 3 ................................................... 19

Tabela 2: Seção transversal usuais. ......................................................................... 14

Tabela 3: Modelo de formulário para pesquisa de campo. ........................................ 33

Tabela 4: Tabela de modelos orçados. ..................................................................... 34

Tabela 5: Tabela salarial SINTRACOM, vigência até 31/05/2017. ............................ 37

Tabela 6: Tabela de horas ajustadas com base na tabela do SINTRACOM. ............ 37

Tabela 7: Tabela de características das telhas ......................................................... 45

Tabela 8: Custo final dos modelos analisados .......................................................... 45

Tabela 9: Comparativo de custo do modelo 02 com os demais modelos ................. 46

Tabela 10: Comparativo do modelo 05 com os demais modelos orçados. ............... 48

Tabela 11: Comparativo de custo entre planilhas orçamentárias. ............................. 49

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LISTA DE SIGLAS

CUB

FUNDEPAR

Custo Unitário Básico

Fundação Educacional do Paraná

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LDO

OGU

SINDUSCON

SINTRACOM

Lei de Diretrizes Orçamentárias

Orçamento Geral da União

Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná

Sindicato dos trabalhadores na indústria da construção e do mobiliário de Maringá

SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção

Civil

TCPO Tabela de Composições de Preços para Orçamentos

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................12

2 OBJETIVOS .........................................................................................................13

2.1 OBJETIVO GERAL ...........................................................................................13

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................13

3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................14

4 OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE COBERTURA UTILIZADOS EM CASAS DE PADRÃO NORMAL ................................................................................................15

4.1 ARQUITETURA DAS COBERTURAS ..............................................................15

4.2 TELHADOS E SUA ESTRUTURA ....................................................................16

4.2.1 Estrutura de Madeira ......................................................................................18

4.2.2 Estrutura Metálica ...........................................................................................15

4.3 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO DO TELHADO. ..................................................17

4.3.1 Telhas cerâmicas ............................................................................................17

4.3.2 Telhas de concreto .........................................................................................19

4.3.3 Telhas onduladas de fibrocimento ..................................................................21

4.3.4 Telhas metálicas .............................................................................................22

4.4 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS ...........................................23

4.5 ENGENHARIA DE CUSTO ...............................................................................25

4.5.1 Orçamentos ....................................................................................................26

4.5.2 SINAPI ............................................................................................................28

5 METODOLOGIA ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

5.1 ESTUDO DE CAMPO .......................................................................................31

5.2 PROJETO ARQUITETÔNICO E MATERIAIS ...................................................33

5.3 COMPARATIVO DE CUSTO ............................................................................34

5.3.1 Software Orça 2000 ........................................................................................35

6 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS ..................................40

6.1 ESTUDO DE CAMPO .......................................................................................40

6.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS ......................................44

6.3 ANÁLISE DAS PALNILHAS ORÇAMENTARIAS ..............................................45

6.3.1 Resultado das planilhas orçamentárias elaboradas no software Orça 2000 ..46

6.3.2 Resultados das planilhas orçamentárias elaboradas com base na tabela SINAPI ....................................................................................................................47

7 CONCLUSÃO .......................................................................................................52

7.1 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS ...................................................52

7.2 RELAÇÃO COM OS OBJETIVOS DO TRABALHO ..........................................54

7.3 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO..................................................................54

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7.4 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS .................................................55

7.5 LIMITAÇÕES QUANTO AOS PROCEDIMENTOS UTILIZADOS .....................55

7.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................56

REFERÊNCIAS .......................................................................................................57

APÊNDICE A – FORMULÁRIO DO ESTUDO DE CAMPO E REGISTRO FOTOGRÁFICO. .....................................................................................................60

APÊNDICE B – PLANTA BAIXA E DE COBERTURA DO PROJETO ESTUDADO.... ........................................................................................................63

APÊNDICE C - PLANILHA DE QUANTITATIVO DE SERVIÇOS ..........................67

APÊNDICE D – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 01 ................69

APÊNDICE E – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 02 ................71

APÊNDICE F – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 03 ................73

APÊNDICE G – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 04 ................75

APÊNDICE H – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 05 ................77

APÊNDICE I – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 06 ..................79

APÊNDICE J – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 01 COPOSIÇÃOES SINAP .....................................................................................................................81

APÊNDICE K – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 02 COPOSIÇÃOES SINAPI ....................................................................................................................82

APÊNDICE L – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 03 COPOSIÇÃOES SINAPI ....................................................................................................................83

APÊNDICE M – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 04 COPOSIÇÃOES SINAPI ....................................................................................................................84

APÊNDICE N – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 05 COPOSIÇÃOES SINAPI ....................................................................................................................85

APÊNDICE O – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 06 COPOSIÇÃOES SINAPI ....................................................................................................................86

ANEXO A – RESUMO DE MÃO DE OBRA HORISTA ..........................................88

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12

1 INTRODUÇÃO

. A cobertura de uma edificação tem como principal função proteger seu

interior de intempéries, mas também tem o poder de definir o estilo da edificação. O

modelo de cobertura mais utilizado nas construções brasileiras é o telhado, que

consiste em um sistema de planos inclinados composto por estrutura, cobertura e

captadores de aguas pluviais.

O que define a inclinação dos planos são os materiais de cobertura

utilizados. O mercado oferece uma diversidade de produtos com materiais, formatos

e preços diferentes, que são definidos pelo engenheiro ou arquiteto no momento da

criação do projeto, o qual deve ser levado em consideração a arquitetura da

edificação e o capital disponível para a compra do material.

Historicamente a madeira é o material mais utilizado em estruturas de

telhados, devido a sua disponibilidade no mercado e por ser o material que a mão de

obra tem mais familiaridade para trabalhar e também pelo seu custo. Mas nos

últimos anos o preço desse material subiu consideravelmente e sua aplicação em

estrutura de telhados tem sido repensada, abrindo espaço para utilização de

estruturas metálicas.

A fabricação de telhados com estrutura metálica exige mão de obra

especializada, o que garante maior qualidade no produto final, por ser um material

industrializado o aço possui uniformidade em suas peças o que garante maior

resistência a estrutura se comparado a estruturas de madeira. Com o aumento da

oferta desse produto os preços ficaram mais competitivos, sendo possível sua

aplicação em telhados de residências unifamiliares.

A arquitetura dos telhados se diferem, dependendo da disposição do projeto,

podendo ser telhado aparente, com uma, duas, três, quatro ou mais águas e

telhados embutidos bastante utilizado nas construções atuais.

Influenciada por essa diversidade de materiais e estruturas de telhados se

faz necessário mensurar os custos de construção de telhados dos principais

modelos de edificações residenciais de padrão médio com área de 50 m² a 80 m²

construídas nos últimos anos em loteamentos novos na cidade de Mamborê – Pr,

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13

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Efetuar o levantamento dos principais modelos de coberturas utilizados na

construção de residências unifamiliares em um loteamento residencial nos últimos 5

anos na cidade de Mamborê – PR, considerando o tipo de cobertura e o material

utilizado, realizar uma análise comparativa de custo entre os principais modelos

identificados.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Efetuar um levantamento nos loteamento Vitoria da cidade de

Mamborê – Pr dos principais modelos de coberturas utilizados nas construções de

50 a 80m2, levando em consideração a arquitetura, estrutura e materiais, dos últimos

cinco anos.

- Verificar as características de cada sistema de cobertura utilizado.

- Elaborar as planilhas orçamentarias para cada sistema de cobertura

utilizando dois referenciais de preços: comércio local e tabela SINAPI.

- Realizar uma comparação de custo dos principais sistemas de

cobertura identificados.

- Realizar comparação de custos entre os dois orçamentos.

- Apresentar o sistema de cobertura de menor custo que poderá ser

aplicado nas construções futuras.

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14

3 JUSTIFICATIVA

Nos últimos anos houve um crescimento no setor da construção civil voltado

para construção de residências unifamiliares, e o número de loteamentos nas

cidades aumentou significativamente. O público alvo são pessoas de classe média

baixa que tiveram a oportunidade de construir a casa própria através de programas

de financiamento como Minha Casa Minha Vida entre outros. Dessa forma o recurso

disponível para o investimento é limitado. Essas construções possuem um padrão

comum, dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro, em alguns casos área de

serviço, e sua área varia entre 50 m² a 80 m².

A grande maioria das edificações são construídas em alvenaria, constituídas

de forro ou laje, projetos muito parecidos que trazem como diferencial o modelo

arquitetônico da cobertura. Observa-se os diferentes modelos utilizados, os

materiais empregados e o recurso limitado para a construção, entende-se a

necessidade de levantar o custo de cada modelo, analisá-los, para encontrar o tipo

mais econômico que atenda às necessidades.

Segundo a NBR 15575-5 (2013, p 08) a cobertura de uma edificação tem a

função de “assegurar estanqueidade às águas pluviais e salubridade, proteger

demais sistemas da edificação habitacional ou elementos e componentes da

deterioração por agentes naturais, e contribuir positivamente para o conforto

termoacústico da edificação habitacional”.

Visto que a cobertura é uma etapa importante e influência no estilo

arquitetônico da edificação, para viabilizar a construção deve-se aliar arquitetura a

economia na hora do planejamento do projeto, proporcionando ao cliente segurança

e qualidade no produto final da obra a um custo acessível que não extrapole o

orçamento disponível. Levantar o custo de cada material e sua qualidade ao aplicar

na obra é indispensável para um resultado positivo.

Utilizando como base para o estudo os modelos de coberturas empregados

nos novos loteamentos do município de Mamborê nos últimos cinco anos, e os

diferentes materiais empregados, justifica-se o interesse em analisar se os modelos

adotados estão a favor da economia, contribuindo para um menor custo da

construção, fazendo com que o recurso seja empregado com mais qualidade na

obra. Assim a pesquisa pode contribuir na escolha dos materiais e modelo de

cobertura na elaboração de projetos futuros.

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15

4 OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE COBERTURA UTILIZADOS EM CASAS DE PADRÃO NORMAL

4.1 ARQUITETURA DAS COBERTURAS

A cobertura é parte fundamental de um projeto, possui muitos tipos e

variações, sua estrutura define-se pela forma, função e estilo arquitetônico

empregado. Azeredo (1977) destaca que o sistema tem como finalidade proteger a

edificação contra a deterioração ocasionada por intempéries como vento, chuva, sol,

contribuir para o conforto térmico e acústico, deve ser leve, impermeável, apresentar

bom escoamento, deve adequar-se a dilatações e contrações, ser resistente e de

custo acessível.

As coberturas são classificadas de acordo com os materiais e o método

construtivo utilizado. Pode-se destacar algumas já utilizadas como: coberturas

minerais feitas com placas de pedras como ardósia; coberturas vegetais rusticas tipo

sapé utilizadas com finalidade decorativa ou provisoriamente; coberturas de tabuas

beneficiadas; coberturas em malhas metálicas, compostas por malhas metálicas

articuladas vedadas com materiais como plásticos, vidros ou acrílico. (FLACH, 2012)

Segundo Flach (2012) as coberturas mais usuais são:

Cobertura tipo casca: São estruturas de lajes em concreto armado,

impermeabilizadas, em formato de arco ou casca. O arquiteto Oscar

Niemayer adotou este modelo em seus projetos, uma referência é a

igreja da Pampulha em Belo Horizonte representada na figura 1.

Lajes planas ou terraços: Cobertura muito utilizada na edificações.

Constitui de uma laje de concreto armado impermeabilizada com

declividade menor ou igual a 5%. Muito utilizada em edifícios.

Telhados: O modelo de cobertura mais antigo e utilizado em residências,

é composto por estrutura, cobertura e captadores de águas pluviais que

possui o grau de inclinação de acordo com o material que é feito a

cobertura.

Na Figura 01 pode-se observar um modelo de cobertura tipo casca e outro

modelo de cobertura de lajes planas.

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16

Figura 1 : Imagem à esquerda Igreja São Francisco de Assis da Pampulha, Belo Horizonte. Imagem à direita, projeto de uma residência com laje plana.

Fonte: Página EBC e página Vaicontudo notícias de arquitetura (2014).

4.2 TELHADOS E SUA ESTRUTURA

Moliterno (2011) cita que as estruturas que irão compor um telhado podem

ser de diferentes materiais, como madeira, aço, alumínio ou concreto armado.

Os telhados são formados por superfícies planas inclinadas denominadas de

água, com a função de facilitar o perfeito escoamento das águas de chuva. O

número de águas é o que caracteriza o modelo do telhado. De acordo com Azeredo

(1977) “as águas são sempre definidas pela concordância das bissetrizes dos

ângulos salientes (espigões) ou reentrantes (rincões), ou simplesmente por um único

divisor de águas (cumeeira).”

A NBR 13858:1997 define “rincão como aresta inclinada delimitada pelo

encontro de duas águas que formam um diedro côncavo, isto é, captador de águas e

espigão como aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que

formam o ângulo saliente, isto é, o espigão é um divisor de águas.”

Na figura 2 pode-se observar os principais elementos presentes em um

sistema de cobertura tradicional.

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17

Figura 2: Subsistema de telhados Fonte: NBR 15575-5 (2013).

Flach (2012) destaca as principais formas de telhados denominados como:

Uma água: Conhecido como telhado de meia-água é composto

somente por uma superfície plana, utilizado para cobrir pequena

áreas ou entradas.

Duas águas: Constituída por duas superfícies planas unidas pela

cumeeira ou uma elevação, as superfícies podem ser com

declividades diferentes e as laterais são fechadas com oitões.

Três águas: Constituída por três tacaniças unidas por espigões,

ideal para coberturas com área triangulares.

Quatro águas: Utilizada em edificações quadriláteras, pode ser

utilizados beirais ou platibandas no acabamento lateral.

Múltiplas águas: Utilizado quando a cobertura deve atender o

desenho da área a cobrir.

Uma opção arquitetônica é o telhado embutido bastante utilizado nas

construções atuais. Trata-se de uma estrutura de telhado com inclinação menor,

geralmente utiliza-se telhas de fibrocimento, zinco ou placas pré-moldadas de

concreto como elemento de vedação, protegida por uma elevação de alvenaria

acima da linha do forro que forma um pequeno muro denominado platibanda.

(MOLITERNO, 2011).

A figura 3 apresenta dois modelos de telhados, sendo o da esquerda telhado

embutido com platibanda e o da direita telhado aparente.

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Figura 3: Modelos de telhados Fonte: Site Casa e Plantas (2016).

4.2.1 Estrutura de Madeira

A madeira é o material mais utilizado em estrutura de telhados, segundo

Maringoni (2004) “é um material natural e renovável, possui boa trabalhabilidade e

conforto térmico, quanto a resistência suas características mecânicas podem variar

ao longo de uma peça, é vulnerável as agressões climáticas”. Em seu

dimensionamento deve ser considerada essas características, utilizando os

coeficientes de segurança e verificações necessárias.

Para Yazigi (2009) pode-se dividir a estrutura de um telhado em “armação

principal composta por tesouras ou pontaletes, e armação secundaria conhecida por

trama constituída de ripas, caibros e terças.”

As ripas são as peças que encaixam as telhas, colocadas horizontalmente e

pregadas sobre os caibros. Os caibros servem de suporte para as ripas e ficam

dispostos com a inclinação da cobertura e apoiados sobre as terças. Elemento de

sustentação as terças são peças apoiadas nas tesouras e paredes, colocadas

horizontalmente. Para apoiar as terças é utilizado uma peça de formato triangular

pregado na asna da tesoura denominado chapuz. (YAZIGI, 2009).

A estrutura de um telhado conta também com uma viga de madeira disposta

no respaldo das paredes, com a função de distribuir a carga concentrada das

tesouras ou de outras peças da estrutura, denominada de frechal. Às terças de

extremidade inferior costumeiramente são chamadas de frechal ou contrafrechal. As

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terças da parte superior do telhado é chamada de cumeeira. A mão francesa é uma

peça inclinada que tem como função aliviar a flexão das terças e travar os nós

inferiores das tesouras. (YAZIGI, 2009).

A tesoura é uma estrutura treliçada composta por banzo superior que

acompanha a inclinação da cobertura, banzo inferior na direção horizontal,

montante, montante principal conhecido como pendural, diagonal ou escora. Sua

função é servir de apoio para a trama e distribuir os esforços para a estrutura da

edificação. (MOLITERNO, 2011). A figura 4 a seguir apresenta os elementos de uma

tesoura.

Figura 4: Estrutura do telhado Fonte: Caderno de projetos em Estrutura de Madeira (2011)

Na tabela 1 pode se observar a descrição das peças que compõem uma

tesoura com base na figura 4.

Tabela 1: Itens da estrutura do telhado da figura 3

Tabela de itens da estrutura do telhado da figura 3.

1 Ripas 8 Banzo superior

2 Caibros 9 Banzo inferior

3 Terça 10 Montante principal, pontalete ou pendural

4 Cumeeira 11 Diagonal ou escora

5 Contrafrechal 12 Montante

6 Frechal 13 Ferragem de estribos

7 Chapuz 14 Ferragem ou cobrejuntura

Fonte: Caderno de projetos em Estrutura de Madeira (2011)

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A estrutura principal pode também ser feita com pontaletes, que são peças

dispostas verticalmente fixados em uma peça de madeira que se apoia sobre as

vigas principais ou lajes, distribuindo a carga recebida. Esse é um modelo de

estrutura com custo menor, mas é necessário ter alguns cuidados quanto à

disposição dos pontaletes, em lajes maciças pode distribuir em qualquer ponto mas

em lajes pré-moldadas não pode ser apoiados em sua estrutura, somente na direção

das paredes ou fazer vigas invertidas ou de madeira para vãos pequenos. (YAZIGI,

2009).

Segundo Moliterno (2011), para execução do madeiramento de telhados nos

Estados do Paraná e Santa Catarina, são utilizados as espécies de coníferas de

floresta nativas como Pinho brasileiro e Peroba. Devido ao custo elevado dessas

espécies tem sido empregado como opção o Eucalipto Citridora, que é uma espécie

de reflorestamento no lugar da Peroba. Ele ainda destaca que para que possam ser

utilizadas na fabricação de telhados a madeira deve possuir peso específico entre

0,5 e 1,2 g/cm³.

“A área mínima das seções transversais das vigas ou barras longitudinais de

treliças principais será de 50 cm² e a espessura mínima de 5 cm. Nas peças

secundárias os limites reduzem-se a, respectivamente 2,5 cm, podendo cair a 1,8

cm para peças secundárias múltiplas.” (MOLITERNO 2011, p.11 ). A ligações são

feitas em forma de sambladura, entalhes, pregos, parafusos, chapas de aço para os

estribos e presilhas.

As seções comerciais usuais das peças de madeira são apresentadas na

tabela 2:

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Tabela 2: Seção transversal usuais.

Padrão Métrico

Madeira Seção Transversal

(cm)

Seção transversal na região de

Mamborê-PR (cm)

Comprimento

(m)

Ripa 1,5 x 5,0 2,5x5,0 Básico: 4,40

Caibro 5,0 x 6,0 5,0x6,0 Médio: 2,00 a 4,00

Vigas 6,0 x 12,0 5,0x10,0 Médio: 5,00

6,0 x 16,0 5,0x15,0 Médio: 5,00

Tábuas 2,6 x 16,0 2,5x20,0 Básico: 4,00

2,6 x 23,0 2,5x25,0 Básico: 4,00

1,3 x 31,0 2,5x30,0 Básico: 4,00

Fonte: Caderno de projetos em estrutura de madeira (2011) e pesquisa na região.

A figura 5 mostra o detalhamento do sistema tradicional de cobertura.

Figura 5: Detalhe da estrutura de madeira. Fonte: Engenharia e Construção blogspot (2013).

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4.2.2 Estrutura Metálica

Bastante comum em edifícios comerciais e galpões a estrutura metálica

apresenta-se como uma alternativa para substituir as estruturas de madeira em

telhados residenciais. Coberturas que utilizam aço em sua estrutura não sofrem com

patologias causadas por ataque de cupins, empenamento e baixa qualidade do

material. Pois o aço é um material que passa pelo processo de fabricação industrial,

o que garante a padronização e qualidade dos perfis metálicos, pois atendem os

padrões exigidos nas normas técnicas (BELLEI, 2000).

“O aço é um material desenvolvido a partir de ligas produzidas industrialmente sob rígido controle. Têm ótimas condições mecânicas, alta resistência, boa trabalhabilidade, homogeneidade e menores graus de incerteza no seu comportamento. Em decorrência disso, os coeficientes de segurança são bem baixos o que garante otimização no uso do material. É 100% reciclável.” (MARINGONI, 2004, p. 20).

Por ser um material abundante e reciclável é considerado um material

sustentável. Utilizando peças de aço é possível atingir vãos livres maiores reduzindo

a quantidade de material utilizada, por ser um material esbelto e leve sua estrutura

exige fundações menores, estruturas fabricadas em aço gera menos desperdícios

na obra, é de fácil manutenção, possui propriedades físicas e mecânicas definidas,

garantindo uma margem de segurança, possibilitando uma redução no custo da obra

(MARIGONI, 2004).

As estruturas metálicas para cobertura, possui os mesmos elementos da

estrutura de madeira, como: caibros, terças, ripas e tesoura. Os perfis mais

utilizados são perfis U e Ue, pode-se utilizar telhas metálicas, de concreto,

cerâmicas, fibrocimento entre outras (VIDI; RUGINI, C.2009).

Marigoni (2004) apresenta as treliças metálicas ou tesouras como sendo um

“sistema reticulado formado por barras de seções pequenas rotuladas umas a

outras, essas ligações podem ser parafusadas ou soldadas. Se os carregamentos

forem aplicados somente nos nós as barras sofrem apenas tração e compressão. Os

elementos utilizados são basicamente perfis U, é composta por banzo superior,

banzo inferior, montantes, montante central ou pendural e diagonais.”

A figura 6 representa um esquema geral de uma estrutura metálica.

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Figura 6: Esquema geral de estrutura metálica. Fonte: Coletânea do Uso do Aço (2004).

Segundo Vidi e Rugini (2009) utiliza-se perfil U ou Ue para telhados

executados com caibros, o que possibilita uma certa economia se comparado a

tesoura, pois utiliza uma menor quantidade de peças, no entanto pode-se utilizar

perfis duplos ou pequenas treliças inclinadas dependendo de alguns fatores como

vãos e ações

Em estruturas metálicas é necessário realizar o contraventmento dos

elementos individuais, formando um conjunto rígido, garantindo a estabilidade da

estrutura durante a vida útil e a fase de montagem. Os contraventamentos são

barras colocadas nas estruturas sujeitas a ações de tração e compressão, assim é

nescessario que faça a distinção entre contraventos verticais e horizontais para q

não seja utilizados de forma incorreta comprometendo a estrutura (BELLEI, 2000).

Uma cobertura mal contraventada pode causar o surgimento de fissuras levando ao

colapso.

A figura 7 apresenta estrutura metálica aplicada em residências como opção

para estrutura.

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Figura 7: Estrutura metálica de cobertura. Fonte: O autor

4.3 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO DO TELHADO.

Os elementos de vedação servem para cobrir a estrutura do telhado, e são

responsáveis por proteger a edificação das intempéries, tendo como principais

características ser impermeável, leves e pode servir como um isolante térmico e

acústico. Seu aspecto deve ser harmônico com a arquitetura da edificação, ser de

fácil colocação, resistente e de baixo custo (AZEREDO, 1997).

O material empregado como elemento de vedação e a telha, o mercado

oferece vários modelos como telha cerâmica, de concreto, de fibrocimento, alumínio,

poliestireno. Cada material exige um dimensionamento específico da estrutura de

apoio devido as dimensões e peso das peças, exigindo mais ou menos dos

elementos da estrutura.

4.3.1 Telhas cerâmicas

“As telhas cerâmicas são fabricadas com argila conformada, por prensagem

ou extrusão, e queimadas de forma a permitir que o produto final atenda às

condições determinadas por esta Norma.” (ABNT - Projeto 02:101.01-006, 2004, p.

08).

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As telhas devem atender os limites de impermeabilidade impostos pela

norma, submetida ao ensaio de verificação não pode apresentar vazamentos ou

formação de gotas em sua face inferior, só é tolerado o aparecimento de manchas

de umidade. Quanto a absorção de água o limite é 20%. (ABNT - Projeto 02:101.01-

006, 2004). Yazigi (2009) cita que a superfície das telhas devem ser lisas para

facilitar o escoamento de água, carregando as impurezas diminuindo a proliferação

de fungos, ocasionados pela obstrução dos poros no decorrer do tempo.

“A colocação das telhas deve ser feita por fiadas, da direita para a esquerda,

iniciando-se pelo beiral ou pela parte mais baixa do telhado, e prosseguindo-se em

direção à cumeeira.” (NBR 13858-1:1997, p. 02).

As telhas podem ser classificadas em dois tipos as planas que são as telhas

marselhas conhecidas como francesas e as telhas de escamas que são pouco

utilizadas, e as telhas curvas são as telhas tipo capa conhecida como colonial,

paulista, paulistinha ou plan (YAZIGI, 2009).

A ABNT - Projeto 02:101.01-006 (2004) apresenta alguns tipos de telhas

cerâmicas como:

Telha francesa: Possui dimensões de 24 cm x 40 cm, possui

agarradeiras em suas extremidades par sua fixação, pesam

aproximadamente 2,4kg, inclinação mínima 36%. São necessárias

aproximadamente 12 peças por m².

Telha Romana: Possui dimensões 24 cm x 40 cm, possui agarradeiras

em suas extremidades, pesam aproximadamente 2,6 kg, inclinação

mínima de 30%. São necessárias aproximadamente 16 peças por

metro.

Telha Colonial: Conhecida como capa ou canal, dimensões de 18 cm x

46 cm pesam aproximadamente 2kg, inclinação mínima de 25%. São

necessárias 25 peças por m².

Telha capa ou canal tipo Plan: Dimensões de 16 cm x 46 cm, pesando

2kg por peça é uma variação da telha colonial que possui formas mais

planas. Inclinação mínima de 27%. São necessárias

aproximadamente 27 telhas por m².

Telha Portuguesa: Dimensões 22 cm x 41 cm, pesando

aproximadamente 2,3 kg. Inclinação mínima 30%, necessário 16,5

peças por m².

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Na figura 8 pode-se observar os diferentes modelos de telha

cerâmicaexistentes no merado.

Figura 8: Telhas cerâmicas Fonte: Pagina Neosolarenergia (2016).

4.3.2 Telhas de concreto

As telhas de concreto vem sendo bastante utilizadas nos projetos de

residências unifamiliares, o mercado possui vários modelos, variando a forma, cor e

acabamento.

A NBR 13858-2:1997 apresenta a telha de concreto como um “componente

para cobertura com forma retangular e perfil geralmente ondulado, composto de

cimento, agregado e água, aditivos ou adição, fornecido na cor natural ou colorido

pela adição de pigmento à massa ou pela aplicação de uma camada superficial.”

Quanto ao seus aspectos físicos deve apresentar som semelhante ao

metálico quando erguida por uma extremidade, o empenamento não deve exceder 3

cm, a absorção de água não pode passar de 10%, se submetida a ensaios de

permeabilidade não poderá demonstrar em sua face interior vazamentos ou

formação de gotas, sendo apenas tolerado aparecimento de manchas de umidade.

Se estiver seca a massa da telha pode variar entre 4,3 a 5,0 kg (NBR 13858-

2:1997).

Segundo Neto e Nascimento (2012) a “telha deve apresentar encaixes

lateral e nervura dupla, garras de fixação em alinhamentos, pré-furos, câmera de

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retorno e pingadeiras. As dimensões são de 43 cm por 33 cm, sendo necessárias

aproximadamente 10,4 telhas por m² e inclinação mínima de 30%.”

A figura 9 apresenta alguns modelos de telhas de concreto.

Figura 9: Telhas de Concreto Fonte: Página CREA-SE (2014).

MARIENE (2012) levantou a opinião de representantes do setor de telhas de

concreto e cerâmica, eles apresentaram algumas vantagens e desvantagens de

cada material:

Para as telhas de concreto destacou-se como vantagem o conforto

acústico devido a sua espessura, dimensões mais precisas, encaixes

perfeitos e o número menor de telhas por m², boa resistência, de fácil

aplicação, baixa absorção de água, diversidade de cores e formatos

que contribuem para valorização do projeto arquitetônico. Já a

principal desvantagem apresentada é a necessidade de uma estrutura

de sustentação mais reforçada, devido ao peso das peças, o custo

pode ser mais elevado que telhas cerâmicas, tem a capacidade de

armazenar calor e este é transferido para o interior da residência e

exigem uma inclinação mínima de 30%.

As telhas cerâmicas tem como vantagem o conforto térmico e acústico,

durabilidade, os tons vermelhos da cerâmica dão uma boa aparência

nos telhados e comparado aos outros produtos similares possui um

baixo custo. A desvantagem desse produto são as dimensões

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inconstantes que as peças apresentam, menos resistente em sua

aplicação e inclinação acima de 30%.

4.3.3 Telhas onduladas de fibrocimento

Muito utilizada nas coberturas residenciais as telhas de fibrocimento

segundo a NBR 7581:1993 são feitas a “partir de uma mistura intima e homogênea,

em presença de água, composta essencialmente de cimento Portland e fibras de

amianto, à qual, em complemento, outros componentes podem ser adicionados.”

As telhas são fabricadas com espessuras 5 mm, 6 mm, e 8 mm. Seu

comprimento pode ser de 910 mm, 1220 mm, 1530 mm, 1830 mm, 2130 mm, 2440

mm, 2750 mm, 3050 mm e 3660mm com tolerância de até 10 mm para mais ou para

menos. A absorção de agua deve ser igual ou menor que 37%. As ondas deve ser

regulares e uniformes (NBR 7581:1993).

A inclinação recomendada para esse material é de 15º, a fixação pode ser

feita com ganchos, parafusos e grampos, para o acabamento utiliza-se peças

complementares que são fornecidos pelo fabricante como rufos, espigões,

cumeeiras (YAZIGI, 2009).

Segundo AZEREDO (1997) as peças devem ser colocadas da extremidade

inferior para a superior da cobertura, se necessário chapas menores em uma fileira

deve-se colocar na extremidade inferior, sendo fixadas primeiro. A máxima distância

recomendável entre teças é de 1,69. Esse material é leve e resistente, é necessário

poucas peças para cobrir um telhado, é de baixo custo.

A figura 10 mostra uma edificação que utiliza como cobertura a telha de

fibrocimento.

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Figura 10: Telhas fibrocimento Fonte: Página MF telhas (2016).

4.3.4 Telhas metálicas

As telhas de metálicas vem ganhando espaço no mercado da construção

civil, é comumente adotada em coberturas onde tem-se a necessidade de atender

grandes vãos.

“Especificamente em relação à construção em aço, graças aos continuados avanços tecnológicos da siderurgia, por toda a parte expande-se o consumo de material em estruturas, coberturas e fechamentos. As telhas de aço zincado representam excelente solução, capaz de atender a todas as exigências funcionais e estéticas da arquitetura moderna, nas mais variadas edificações, inclusive residenciais”.(ABCEM, 2009)

O mercado oferece diversos modelos de telhas que podem ser classificadas

pelo material nelas empregado como telhas galvanizadas, de alumínio, as pintadas e

as termo acústicas, e quanto à geometria da chapa, que podem ser plana, ondulada,

as trapezoidais e as zipada. A determinação dos limites dimensionais requisitos que

devem ser considerados na especificação correta do material e regido pelas normas

NBR 14513 - Telhas de Aço Revestido de Seção Ondulada e as telhas de perfil

trapezoidal seguem a Norma NBR 14514 - Telhas de Aço Revestido de Seção

Trapezoidal (ABCEM, 2009).

Segundo a NBR 14513 as telhas onduladas são fabricadas a partir de

chapas de aço por um processo de conformação, cuja seção transversal é similar a

uma sequência de ondas senoidais, e tem como padrão 18mm de altura.

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O Manual Técnico de telhas de aço ABCEM (2009) apresenta que devido à

baixa altura o perfil das telhas torna-se flexível, facilitando a aplicação em coberturas

arqueadas, sem sofrer grande deformações, para estruturas rurais de pequeno porte

e silos com formas curvas são preferencialmente utilizadas, e recentemente vem

sendo utilizadas como elemento arquitetônico em fachadas em posição horizontal,

em cores fortes e metálicas.

As telhas trapezoidais são definidas pela NBR 14514 como telhas cuja

seção transversal é constituída por uma sequência de trapézios. Essa apresenta

uma infinidade de modelos, são utilizadas em obras industriais de grande porte, pois

possibilitam a a racionalização de layout interno, redução do tempo de construção

devido a performance que pode-se obter em função da altura do trapézio (ABCEM,

2009).

4.4 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Para Azeredo (1977) o sistema de captação de águas pluviais de uma

cobertura pode ser definido como conjunto de elementos utilizados na coleta e

condução de águas da chuva. Um sistema de drenagem a parte que não dispensa a

declividade do telhado e os aspectos de rugosidade e formato da telha para a

drenagem correta de água, evitando a sobrecarga na estrutura.

Segundo Cardoso (2000) as coberturas podem ser drenadas por:

“- saídas que se localizam externamente à cobertura (caixa de

drenagem ligada diretamente a um condutor e condutores verticais);

- canais ou saídas internas à cobertura (calha de beiral, extravasor,

rufos).”

Para construção residencial geralmente são utilizados rufos, calhas e

condutores verticais para captação de águas pluviais. As calhas es condutores

verticais podem ser metálicos ou de PVC, são responsáveis por conduzir a agua até

o seu destino, para caixa de drenagem ou até os condutores verticais. Os rufos são

executados nos encontros dos telhados com as paredes e são responsáveis por

garantir a estanqueidade à água, podem ser metálicos ou de PVC (CARDOSO,

2000).

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Segundo Azevedo (1977) os elementos que compõe o sistema de captação

de águas pluviais do telhado são as calhas de beiral, de platibanda, condutores,

águas furtadas ou rincão, rufos, bandeja, curvas e funis. Que pode ser de cobre, que

é pouco utilizado devido ao alto custo; chapas galvanizadas, mais utilizado; e de

cimento amianto ou fibrocimento que é utilizado em coberturas do mesmo material.

A seguir segue a definição de cada elemento:

- Calhas de beiral: são canais aplicados na extremidade inferior dos

planos de agua, onde a água é captada e conduzida para outros elementos,

declividade mínima de 0,5%.

- Calha de platibanda: São canais internos à platibanda sem fixação na

alvenaria.

- Rufos simples: são fixados em uma das extremidades da alvenaria, a

outra fica solta no interior da calha, utilizados na parte interna da platibanda para o

escoamento da agua que corre na alvenaria à calha.

- Rufos com pingadeiras: possui em uma das extremidades um pequeno

canal de coleta de água e na outra um rufo simples, serve para evitar o escorrimento

de água nas superfícies verticais.

- Rincão ou água furtada: servem para a captação e escoamento de

água provenientes de dois planos, acompanham a inclinação do telhado.

- Bocal: recebe a água da calha e encaminha para o funil ou condutor.

- Funil: sua finalidade é não deixar que a água borbulhe ou afogue, peça

fixada na parede.

- Bandeja: utilizada para evitar o transbordamento na junção do rincão

com a calha, possui área bem maior que a calha.

A figura 11 apresenta alguns modelos de coletores de águas pluviais.

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Figura 11: Detalhamento de coletores de águas pluviais Fonte: Pagina LeiautDicas – Hidráulica (2015).

4.5 ENGENHARIA DE CUSTOS

A Caixa (2015) define a Engenharia de Custos como uma “especialidade

que estabelece métodos e técnicas para o estudo de custos de uma obra ou

empreendimento, a formação do preço destas intervenções e o controle destes

custos durante sua execução”.

Para Dias (2011) “é a área da engenharia onde princípios, normas, critérios

e experiência são utilizados para resolução de problemas de estimativa de custos,

avaliação econômica, de planejamento e de gerência e controle de

empreendimentos.”

A engenharia de custo não se aplica somente na fase de previsão de custos,

mas deve estar presente em todas as fases de planejamento da obra, controle e

acompanhamento dos custos. Se aplica na criação de bancos de dados com

composições de custos, utilizando como referência as obras já executadas,

fortalecendo a estimativa de custo para obras posteriores (DIAS, 2011).

Com o mercado cada vez mais competitivo na construção civil, é importante

que os engenheiros desenvolvam um orçamento correto, em um curto período de

tempo, aliado a um preço mínimo e competitivo. Tornando-se importante a utilização

dos princípios da engenharia de custo.

“A orçamentação, uma das atividades inerentes ao profissional dessa área,

busca alcançar a estimativa de custos antes que se transformem em despesas,

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sendo necessário, após isso, acompanhá-los e gerenciá-los à medida que ocorrem”

(CAIXA, 2015).

4.5.1 Orçamentos

Preocupa-se com o custo antes do início da obra, a Caixa (2015) define

custo como sendo “tudo aquilo que onera o construtor; representa todo o gasto

envolvido na produção, ou seja, todos os insumos da obra, assim como toda a

infraestrutura necessária para a produção”. Para estimar esses custos na construção

civil utiliza-se o orçamento, que a partir de preços unitários, tabelas ou revistas

especializadas estimam preços de empreendimentos (DIAS, 2011).

“A técnica orçamentária envolve a identificação, descrição, quantificação, análise e valorização de uma grande série de itens, requerendo, portanto, muita atenção e habilidade técnica. Como o orçamento é preparado antes da efetiva construção do produto, muito estudo deve ser feito para que não existam nem lacunas na composição do custo, nem considerações descabidas” (MATTOS 2006, p.22).

Para obter resultados lucrativos é importante um processo de orçamentação

eficiente. É uma etapa muito importante para fixação de preços em projetos da

construção civil, sendo peça fundamental em concorrências públicas ou privadas. É

importante que o engenheiro orçamentista conheça todas as etapas do serviço,

interpretando detalhadamente o projeto e identificando todas as dificuldades,

definido assim os custos da execução e obtendo resultados mais exatos.

O orçamento contribui para outras aplicações na obra, como o levantamento

de materiais e serviços, obtenção de índices de serviços, dimensionamento de

equipes, capacidade revisão de valores e equipes, elaboração do cronograma físico-

financeiro, realização de simulações e analise de viabilidade econômica (MATTOS,

2006).

“O orçamento das construções ou dos serviços de engenharia civil é igual a

soma do custo direto, do custo indireto e do resultado estimado do contrato (lucro

previsto)” (DIAS, 2011 p.12).

Mattos (2006) coloca que o orçamento deve ser feito de forma criteriosa e

apurada, pois o orçamento é um cálculo aproximado, que baseia-se em previsões,

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não é necessário que os resultados apresentados sejam exatos, mas devem

apresentar uma certa precisão, sem desviar muito do custo efetivo, apresentando

uma menor margem de erro.

Um orçamento não pode ser generalizado ou padronizado, pois cada obra

possui suas particularidades como o tamanho da empresa que executará o

empreendimento e as condições locais como clima, relevo, vegetação, condições do

solo, qualidade da mão de obra, facilidade de acesso a matérias-primas entre

outros. O orçamento possui um prazo de validade, a projeção dos recursos

apresentada é válida para aquele momento que a obra está sendo executada, pois

ao longo do tempo possui flutuação nos custos do insumo, alteração nos impostos e

encargos sociais, alteração no cenários financeiros e gerenciais e o surgimento de

novas tecnologias e processos construtivos (MATTOS, 2006).

A classificação de informações de um orçamento pode ser apresentada

como sendo sintática, que é quando os serviços são agrupados por macro itens

como infraestrutura, superestrutura, vedações, instalações, etc. Ou como analítica

onde se apresenta os macro itens de uma forma mais detalhada, com quantitativos

unitários de cada serviço e custos indiretos (CAIXA, 2015).

Dias (2011) apresenta algumas etapas para elaboração de um orçamento

que visa garantir responsabilidade e um valor justo. Essas etapas são descritas a

seguir:

1ª Etapa é a análise das condicionantes, trata-se do estudo detalhado

dos documentos fornecidos pelo cliente, com a finalidade de conhecer

o serviço a ser executado, localização, técnicas, forma de medição e

pagamento e formas de fiscalização. Seguido da visita ao local onde

será realizado o serviço.

2º Etapa é o planejamento da proposta, define-se a estratégia de

execução de serviços, em função dos recursos disponíveis elabora o

cronograma físico financeiro.

3ª Etapa realiza o levantamento de quantidade e preços, esta etapa é

dividida em quatro fases. Na primeira fase com base nos projetos

existentes estabelece o quantitativo e o qualitativo dos serviços a

serem executados da planilha orçamentaria. Na segunda fase define

os recursos diretos com base em uma composição de custos unitários

para cada serviço da planilha. Na terceira fase define-se os insumos

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considerados indiretos como mobilização e desmobilização da obra,

custos administrativos, encargos financeiros, impostos sobre

faturamento e lucro desejado. E a quarta fase é a pesquisa de preços

e fornecimento dos insumos.

4º Etapa é o cálculo do orçamento, onde compreende-se o valor dos

recursos indiretos e diretos, define-se o preço de venda e o cálculo do

BDI.

4.5.2 SINAPI

Na construção civil a composição dos custos tem o objetivo de adequar os

preços unitários de cada serviço, refere-se a soma dos custo dos insumos, formado

pelos materiais, mão-de-obra, impostos, equipamentos, depreciações entre outros. A

Caixa fornece para pesquisa de composições de custo e insumo a tabela SINAPI

que serve de referência para empreendimentos habitacionais, principalmente para

orçamento de obras públicas.

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

(SINAPI) é gerida pela Caixa em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), é um sistema de acompanhamento de custos que abrange

edificações, obras de saneamento e infraestrutura urbana. A Caixa é responsável

pela base técnica de engenharia e o processamento de dados, enquanto o IBGE

realiza a pesquisa mensal de preços e é responsável pelo tratamento de dados e

índices (CAIXA, 2015).

“No ano de 2003, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) definiu o SINAPI

como balizador de custos para serviços contratados com recursos do Orçamento

Geral da União (OGU)” (CAIXA, 2015 p.05).

A SINAPI possui um banco nacional de insumos, onde são divulgados

mensalmente relatórios de preços pela Caixa para todas as capitais brasileiras e

para o Distrito Federal. Os insumos são organizados em famílias homogenias, onde

selecionado o insumo mais usual no mercado para representar a família. Para os

insumos representativos os preços são coletados mensalmente, enquanto para o

representados é utilizado para a obtenção do preço os coeficientes de

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representatividade. Os preços dos insumos são coletados em estabelecimentos

cadastrado pelo IBGE e não inclui frete (CAIXA, 2015).

. Para os insumos de mão de obra também forma-se famílias homogenias. O

valor da mão de obra é pesquisado nas construtoras ou entidades representes de

cada categoria, não considera regime de empreitada ou terceirização,

correspondendo somente a custo de equipes próprias. Os encargos sociais incidem

em forma percentual no custo, são divulgados relatórios de preços desonerados e

não desonerados mensalmente. (CAIXA, 2015).

Em casos específicos o orçamentista pode ajustar nas referências quando

houver discrepância no preço dos insumos coletados com o caso particular do

orçamento. Pode-se citar como exemplo compra ne materiais no atacado ou

indústria, localidade da obra, o preço do insumo é significativo na curva ABC.

“Na tabela SINAPI as composições unitárias de custo são elementos que relacionam a descrição, codificação e quantificação dos insumos e/ou de composições auxiliares empregados para se executar uma unidade de serviço. Sua representação deve conter os nomes dos seus elementos, as unidades de quantificação e os indicadores de consumo e produtividade (coeficientes)" (CAIXA, 2015 p. 17 e 18).

Os preços das composições também são divulgados mensalmente e

possuem um banco referencial de composições. É promovido permanentemente as

aferições das composições do SINAPI com o objetivo de garantir as conexão das

práticas atuais do canteiro de obras e a literatura técnica. A aferição das

composições do SINAPI procura adequar os recursos necessários para realização

de cada etapa do serviço (CAIXA, 2015).

Segundo a CAIXA as composições são classificadas em composições

principais, auxiliares, de custo horário de equipamentos, de custo horário de mão de

obra, de transportes, combinações e kits de composições e representativa.

As composições são identificadas por dois códigos, o primeiro permite a

segregação e identificação de composições de mesmo grupo ou similar, resultado

da classificação criada. O segundo código sequencial que figura nos relatórios é

denominado SPICI, gerado automaticamente no cadastramento no sistema da

composição (CAIXA, 2015).

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5 METODOLOGIA DE PESQUISA

A presente pesquisa é descritiva de caráter exploratório onde desenvolveu-

se uma análise comparativa de custo de diferentes modelos de cobertura levando

em consideração modelo, estrutura e materiais. Foram realizados uma pesquisa

bibliográfica e um estudo de campo no loteamento Vitória do município de Mamborê-

PR.

Segundo Gil (2002) a pesquisa descritiva tem como principal objetivo

descrever as características de um determinado grupo ou fenômeno e também

estabelecer relações entre variáveis, utiliza-se de técnicas de coleta de dados, tais

como questionários ou observação sistemática. Para ele algumas pesquisas são

definidas como descritiva com base em seus objetivos, mas se aproximam das

exploratórias pelo fato de proporcionar uma nova visão ao problema.

. A pesquisa bibliográfica teve objetivo de levantar as características de cada

modelo de cobertura, os materiais empregados e utilização no mercado.

5.1 ESTUDO DE CAMPO

Para a realização da pesquisa utilizou-se o loteamento Vitória na cidade de

Mamborê-PR conforme representado na figura 12. Foram analisados um total de 35

edificações já construídas e em construção com área entre 50 m² e 80 m². Essas

edificações foram previamente selecionadas através da relação de obras e alvarás

emitidos para aquela região da cidade, fornecidos pelo departamento de obras do

município, sendo utilizadas todas as construções pertencentes a esse intervalo de

área não sendo necessário coletar uma amostra.

Foram levantadas as características das coberturas utilizadas nas

construções levando em consideração arquitetura, estrutura e materiais utilizados,

por meio de fotografias e formulário (Apêndice A). A tabela 3 apresenta o formulário

utilizado para o levantamento das informações, sendo possível fazer a

caracterização das coberturas das edificações no loteamento.

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Figura 12: Loteamento Vitória município de Mamborê - PR. Fonte: Prefeitura Municipal de Mamborê (2016).

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Tabela 3: Modelo de formulário para pesquisa de campo.

Quadra Lote Nº Área

Ano da

construção Modelo Estrutura Nº de águas Material de cobertura

Escoamento de águas

pluviais Escolha do Modelo

Origem do recurso

investido

1 1 330 55,06 2015

1 3 310 68,75 2013

1 4 300 59,95 2013

2 21 304 55,95 2014

2 20 294 52,66 2013

2 14 234 58,8 2016

Município: Mamborê-PR

Loteamento: Residencial Vitória

Endereço:

Fonte: Elaborado pelo autor.

A partir do levantamento de toda a população pesquisada e da coleta de

dados, foram criados gráficos representativos em porcentagem para traçar as

características dos modelos mais utilizados.

5.2 PROJETO ARQUITETÔNICO E MATERIAIS

Após a pesquisa e análise das edificações presentes no loteamento utilizou-

se um projeto padrão de residência unifamiliar, com características semelhantes as

edificações analisadas, para aplicação dos principais modelos de cobertura

levantados, com auxílio do software Autodesk AutoCAD 2015 versão estudantil.

Foram aplicados os modelos de cobertura aparente e cobertura embutida, sendo

elaborado duas plantas de cobertura com as características necessárias para cada

modelo (Apêndice B).

Especificou-se cada modelo de cobertura quanto aos elementos que

compões a estrutura, dividindo-os em seis modelos apresentados na Tabela 4:

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Tabela 4: Tabela de modelos orçados.

TABELA DE MODELOS ORÇADOS

Arquitetura Estrutura Cobertura

Modelo

Aparente

Embutida

Madeira

Metálica

Cerâmica

Concreto

Fibrocimento

Zinco

1 X X X

2 X X X

3 X X X

4 X X X

5 X X X

6 X X X

Fonte: Elaborado pelo autor.

Nesta análise considerou-se apenas edificações com laje de forro.

5.3 COMPARATIVO DE CUSTO

Definido os materiais empregados nas coberturas realizou-se o orçamento

detalhado de cada modelo com uma composição analítica de custo do serviço, com

auxílio do software Orça 2000® para elaboração das planilhas orçamentarias. A

figura 13 abaixo apresenta um modelo de composição analítica fornecida pelo

software.

Figura 13: Modelo de composição do programa Orça 2000

Fonte: Adaptado do programa Orça 2000®

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5.3.1 Software Orça 2000

O software Orça 2000® é um programa desenvolvido pelo Engenheiro Civil

Douglas Fukunaga Surco para elaboração de planilhas orçamentarias e cedido

gratuitamente para a Universidade para uso acadêmico. Possui uma base de dados

com insumos, serviços e composições, com acréscimo de encargos sociais, BDI.

Dentro do programa é possível criar composições, insumos e serviços que não estão

presentes na base de dados. Os valores devem ser atualizados pelo operador,

seguindo como referência a tabela SINAPI ou valores obtidos através de pesquisa

de preços regional. A Figura 14 apresenta a tela inicial do programa.

Figura 14: Interface inicial do programa Orça 2000 Fonte: Adaptado do programa Orça 2000®

As composições que o programa utiliza tem como fonte a base de dados de

composições de custo da FUNDEPAR. Porém também é possível incluir

composições de custos provenientes de outras fontes, como TCPO ou mesmo criar

novas composições e inserir no programa. Com base nessas composições o

programa gera uma planilha orçamentária e a lista de insumos, após a escolha dos

insumos e serviços utilizados no processo construtivo para elaboração do

orçamento, e apresenta também os serviços a serem realizados em cada etapa com

a unidade de medida, quantidade de material utilizado, preço unitário, preço total e

coeficiente, somando ao final o custo total da obra. Este programa tem como

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finalidade otimizar o trabalho do orçamentista, mas a autenticidade do valores

obtidos depende dos valores lançados no programa.

A Figura 15 apresenta um orçamento realizado com o software Orça 2000®.

Figura 15: Planilha de orçamento no programa Orça 2000 Fonte: Adaptado do programa Orça 2000®

Os orçamentos foram realizados com base nos preços do comércio local e

consulta na tabela de preços dos insumos no SINAPI. Para o levantamento dos

preços de insumos, foram visitados fornecedores de produtos locais e orçado o

preço dos insumos mais vendidos, adotou-se o insumo com menor custo no

orçamento.

Para custo de mão de obra utilizou-se a tabela do sindicato de trabalhadores

da construção civil de Maringá-PR SINTRACOM 2016/2017 apresentado na Tabela

5, para o cálculo de encargos sociais considerou-se a taxa de encargos sociais não

desonerados fornecidos pela tabela SINAPI do mês de maio, total de 117,57% hora

(Anexo A).

Para o valor de mão de obra foram utilizados o custo por hora trabalhada, na

tabela do SINTRACON não contabiliza o Vale Compras, o Abono de Natal e café da

manhã na hora trabalhada, este foi calculado separadamente e somados a taxa de

encargos sociais fornecido pela tabela SINAPI, esta porcentagem final foi inserida no

programa onde é aplicada ao custo de mão-de-obra

A tabela do SINTRACOM de Maringá-PR apresenta um valor de Abono de

Natal de R$176,00, e o vale refeição de R$460,00, que foi utilizado como base para

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os cálculos. Já o custo do café da manhã foi utilizado o valor apresentado nas

Convenções coletivas de Trabalho da Construção Civil 2016/2017 pelo

SINDUSCON-PR onde ficou definido que deve ser fornecido nas obras café da

manhã composto por um copo de café com leite de 300ml e dois pães com

margarina no valor líquido mínimo de R$ 4,18 por dia.

Tabela 5: Tabela salarial SINTRACOM, vigência até 31/05/2017.

FUNÇÃO HORA

(R$)

POR MÊS

(R$)

VALE

MERCADO

(R$)

VALOR TOTAL

(R$)

SERVENTE 5,20 1.144,00 460 1.604,00

MEIA PROFICIONAL 5,74 1.262,00 460 1.722,80

PROFISSIONAL 7,57 1665,00 460 2.125,40

CONTRAMESTRE 10,65 2.343,00 460 2.803,00

MESTRE 14,81 3.258,00 460 3.718,20

Fonte: Site SINTRACOM, tabelas salariais.

Para o cálculo dos encargos intersindicais foi necessário calcular o salário

médio do profissional da construção civil, através da média ponderada, para este

cálculo foi utilizado o valor da hora-base da tabela SINTRACOM e o percentual de

cada categoria no total de trabalhadores utilizado por Mattos (1965) apresentados na

Tabela 6:

Tabela 6: Tabela de horas ajustadas com base na tabela do SINTRACOM.

FUNÇÃO HORA (R$) TRABALHADORES (%)

SERVENTE 5,20 41,92

PEDREIRO

CARPINTEIRO

PINTOR

ARMADOR

MÉDIA PONDERADA

7,57

7,57

7,57

7,57

6,58

32,47

14,13

8,43

3,05

Fonte: Elaborado pelo autor com base em SINTRACOM e livro Como Preparar

Orçamentos de Obras, p. 88 Mattos (2006).

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Segundo a Constituição Federal a jornada de trabalho mensal estabelecida é

de 220 horas, considerando que o abono de natal é um custo anual dividiu-se o valor

em 12 meses totalizando um custo de R$14,67 ao mês, o custo da hora mensal

sobre esse valor é de R$ 0,067. Já o vale refeição é pago mensalmente ao

trabalhador e o valor calculado em horas é de R$ 2,09. Considerando a jornada

diária de trabalho de 8,00 h temos que o custo calculado do café da manhã em

horas é de R$ 0,522. Esses custos em horas foram utilizados para o cálculo do

percentual de encargos apresentados a baixo:

Abono de Natal é igual a:

(R$ 0,067/R$ 6,58) x 100 = 1,02%

Vale Refeição é igual a:

(R$ 2,09/R$ 6,58) x 100 = 31,76%

Café da manhã é igual a:

(R$ 0,522/R$ 6,58) x 100 = 7,93%

Somando um total de encargos intersindicais de 40,71%.

O percentual de encargos intersindicais somados ao percentual de encargos

sociais fornecidos pela tabela SINAPI totalizaram um percentual de encargos final de

158,28% que foi aplicado aos orçamentos elaborados no programa Orça 2000.

Foram adotados os valores de servente e profissional fornecidos pela tabela

salarial SINTRACOM para todas as categorias, pedreiro, carpinteiro, pintor,

encanador.

Assim com base nos projetos calculou-se o quantitativo de cada serviço,

apresentado no Apêndice C. Para telhas cerâmica e concreto considerou-se a

inclinação mínima exigida pela norma de 30%, utilizando fator de inclinação igual a

1,0642. Para a cobertura de telhado embutido utilizou-se inclinação de 15% tanto

para a telha de fibrocimento quanto para telha de zinco, adotando-se o fator de

inclinação igual a 1,0154, apresentados na Figura 16 abaixo. Como a inclinação

para ambas as telhas dos modelos de telhado aparente são iguais as áreas de

alvenaria não se alteraram, sendo o mesmo quantitativo de serviços para os quatro

modelos analisados. O mesmo ocorreu para área de alvenaria dos dois modelos de

telhado embutido.

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Figura 16: Ângulo de inclinação.

Fonte: www.eternit.com.br/downloads/catalogos/catalogo-eternit-fibrocimento.pdf

Elaborou-se um orçamento utilizando como referência os preços do

comércio local e um orçamento utilizando as composições de serviços com

desoneração da tabela SINAPI (Apêndice D).

Com base nos dados obtidos nas planilhas orçamentarias foram criados

gráficos para comparar os custos entre os modelos e analisar as vantagens

apresentadas de cada material, definindo o modelo mais econômico que atende as

necessidades, que está sendo utilizado.

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6 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS

Este capitulo tem como finalidade apresentar os resultados obtidos na

pesquisa.

6.1 ESTUDO DE CAMPO

Realizado a o estudo de campo e respondido o questionário (apêndice A)

quanto as características das edificações no loteamento Vitória, sendo considerado

o modelo adotado, telhado aparente ou platibanda; a estrutura de sustentação,

madeira ou metálica, considerando o sistema de forro da edificação; o número de

caídas ou águas; o material de cobertura da estrutura; o escoamento de águas

pluviais; o motivo da escolha do modelo e a origem do capital investido. Para obter

esses resultados houve a necessidade de conversar com os proprietários dos

imóveis.

A Figura 17 apresenta os resultados quanto aos modelos de coberturas

empregados nas edificações:

Figura 17: Gráfico de modelos de coberturas levantados. Fonte: Elaborado pelo autor.

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O telhado de cobertura aparente em telha é o mais utilizado nas edificações,

segundo os moradores a escolha pelo modelo é devido ao custo, arquitetura que

muitas vezes é a solução apresentada pelo projetista ou é a escolha feita pelo

próprio proprietário de acordo com suas preferências. A platibanda está presente

nas edificações construídas a partir do ano de 2014, para os moradores a escolha

foi devido a arquitetura onde o modelo se difere das demais edificações.

A figura 18 apresenta a estrutura e forro utilizados.

Figura 18: Gráfico de estrutura de coberturas levantados. Fonte: Elaborado pelo autor.

No levantamento da estrutura utilizada nas edificações levou-se em

consideração se o sistema de forração era composto por laje ou forro de PVC,

algumas edificações em que o beiral era de laje e o interior da edificação forro

considerou-se no levantamento com sendo forro de PVC. As edificações onde

adotou-se estrutura metálica todas eram forradas com laje. Após o levantamento

verificou-se que a estrutura de madeira e laje é a mais empregada nas edificações.

Segundo os proprietários a opção por estrutura de madeira deve-se ao custo, pois a

metálica é necessário contratar um metalúrgico para a montagem, já ao optar pela

estrutura de madeira o preço é incluso no metro quadrado de mão de obra.

A figura 19 apresenta o gráfico do número de águas das coberturas

analisadas.

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Figura 19: Gráfico do número de águas ou caídas nas coberturas analisadas. Fonte: Elaborado pelo autor.

Os telhados tanto embutidos como aparentes são em sua maioria de 2

águas totalizando 37%, seguindo de telhados maior que 4 águas, esse resultado

deve-se ao posicionamento das residências nos lotes, que em sua maioria as

paredes estão na divisa, onde se faz nescessario oitão, o qual limita a disposição de

caidas.

Na Figura 20 são apresentados os principais materiais de cobertura

utilizados.

Figura 20: Gráfico do material de cobertura utilizados nas edificações analisadas. Fonte: Elaborado pelo autor.

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Os telhados onde a vedação é feita com telha cerâmica representam 74%

considerando as telhas cerâmicas esmaltadas, segundo alguns proprietários a

escolha foi feita devido à impermeabilidade, o desempenho térmico que acreditam

que a telha desempenha, o custo e a arquitetura. Foi possível observar que os

modelos de telhas cerâmicas mais utilizados são as telhas romanas e americana.

As telhas de zinco e fibrocimento são aplicadas apenas nas residências

onde a cobertura é embutida, somando 15% das coberturas construídas.

A figura 21 apresenta qual o fator que levou os proprietários a escolher o

modelo de cobertura adotado.

Figura 21: Gráfico da escolha do modelo utilizado nas edificações. Fonte: Elaborado pelo autor.

Uma das questões levantadas foram os fatores que levaram os proprietários

a definir o modelo de cobertura a ser utilizado. Para os proprietários de 54% das

residências a escolha do modelo de cobertura foi relacionado ao custo, onde os

mesmos preucuparam-se em utilizar materiais de uso mais corrente no mercado

como a madeira e a telha cerâmica acreditando-se que este seria o mais barato, e

utilizando um número menor de águas justificando que este agregria maior custo na

obra. Outros 46% alegaram que a escolha foi motivada principalmente pela

arquitetura do imóvel, onde o diferencial da fachada era prioridade, e os materiais

utilizado foram dado como opção pelo projetista.

Na figura 22 a seguir são apresentados a origem do recurso investido na

construção das edificações.

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Figura 22: Gráfico da origem do capital investido na construção. Fonte: Elaborado pelo autor.

Tratando-se de um emprendimeto novo na cidade, o loteamento surgiu como

opção para quem tem pouco recurso financeiro para construir a casa própria, na

maioria dos casos analisados a origem do recurso é proveniente de financiamento

atráves dos programa habitacionais, totalizando 57% das moradias e os outros 43%

de recurso próprio. Tanto os proprietarios quanto os que utilizaram recuso próprio

na construção das residencias, tiveram um valor de capital investido limitado, assim

a média de área construida das edificações foi de aproximadamente 62m².

6.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS

Os materiais utilizados na análise de custo para cobertura foram

especificados na tabela 7 com base nas respectivas normas de cada material. Para

a estrutura considerou-se a madeira de pinus ou pinheiro, por ser a mais ofertada no

mercado e ter um custo menor, apesar de apresentar baixa qualidade.

Já a estrutura metálica é composta por perfis laminados em viga “U” de 2 e 3

polegadas na chapa 13, por ser um produto industrializado apresenta uniformidade

em suas peças e maior qualidade.

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Tabela 7: Tabela de características das telhas

TELHA INC

%.

Nº DE

TELHAS

PESO

SECA

KG/m²

ABSORÇÃO

DE AGUA

NBR

%

RUPTURA

A FLEXÃO

FIXAÇÃO

CERÂMICA 30 16 48

18 1300N ENCAIXE

GALGA

CONCRETO 30 10,4 44,70 a

52

10 2500N ENCAIXE

GALGA

FIBROCI

MENTO

15 1,15 20,7 37 5000 N/m² PARAFUSO

METÁLICA 15 0,5 5,1 0 1120N/m² PARAFUSO

Fonte: NBR 14513; NBR 13858-2; NBR 7581; NBR 13582/02.

6.3 ANÁLISE DAS PALNILHAS ORÇAMENTARIAS

O custo final de cada modelo de cobertura utilizando como referência os

preços de insumos no comércio local e A tabela SINAPI apresenta-se na tabela 8:

Tabela 8: Custo final dos modelos analisados

CUSTO MERCADO P. SINAPI

MODELO 01 R$ 18.034,96 R$ 16.759,94

MODELO 02 R$ 17.997,38 R$ 17.308,66

MODELO 03 R$ 22.657,25 R$ 20.633,59

MODELO 04 R$ 22.603,29 R$ 21.182,32

MODELO 05 R$ 17.912,76 R$ 16.246,71

MODELO 06 R$ 18.097,60 R$ 18.605,36

Fonte: Elaborado pelo autor.

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6.3.1 Resultado das planilhas orçamentárias elaboradas no software Orça

2000

Com base nos resultados das planilhas orçamentarias realizada no software

Orça 2000®, utilizando as composições de serviços fornecidas pelo mesmo,

alterando o custo de mão de obra e insumos, considerando a taxa de encargos

sociais do mês de maio, fornecida pela tabela SINAPI e os encargos intersindicais,

somando um total de 158,28%, temos que o modelo 05, telhado embutido com

estrutura de madeira e telha de fibrocimento, apresenta um menor custo comparado

aos outros modelos um total de R$17.912,76.Tomando o modelo 05 como referência

a diferença de custo em porcentagem se comparado aos outros modelos é

apresentado na Tabela 9:

Tabela 9: Comparativo de custo do modelo 05 com os demais modelos.

R$ %

MODELO 01 122,20 0,68

MODELO 02 84,62 0,47

MODELO 03 4.744,49 20,94

MODELO 04 4.690,53 20,75

MODELO 06 184,84 1,02

Fonte: Elaborado pelo autor

Comparando os modelos orçados temos que o custo de telhado embutido

com estrutura de madeira e telhas de fibrocimento se apresentou 0,47% mais barato

que os telhado aparente de menor valor, o modelo 02 telhado aparente com

estrutura de madeira e telhas de concreto. O modelo 06 refere-se ao telhado

embutido com cobertura em estrutura metálica e telha de zinco, a diferença para o

modelo 05 é de 1,02%, sendo mais caro que os modelos de telhado aparente com

estrutura de madeira, mais se comparado aos modelos de telhado aparente com

estrutura metálica a diferença no custo é de mais de 20%, sendo viável a aplicação

do telhado embutido com estrutura e telha metálica ao invés de se optar por telhado

aparente com estrutura metálica.

O telhado aparente com estrutura de madeira se mostrou até 0,68 % mais

caro que o embutido, já o telhado aparente com estrutura metálica ficou até 20,94%

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mais caro, esse resultado deve-se ao fato de que a área de cobertura é maior e as

telhas, são compradas separadamente. A diferença entre esses modelos de

coberturas é que no telhado aparente a estrutura e telha apresentam o no custo final

mais de 50% do valor total, já nos telhados embutidos os outros serviços como

alvenaria e coletores de águas pluviais são responsáveis por mais de 60% do custo

total.

Observando os resultados obtidos nas planilhas orçamentárias realizadas

com os preços locais temos que o modelo de cobertura mais econômico é a

cobertura embutida com estrutura de madeira e telha de fibrocimento para a cidade

de Mamborê-PR. Mas se considerarmos que a diferença menor que 0,68% para o

modelo aparente com estrutura de madeira, pode se considerar que os dois modelos

são aplicáveis, deve-se levar em consideração outros fatores que não foram

estudados como a capacidade térmica de cada material. Já os modelos 03 e 04

apresentam-se inviáveis para esse grupo de até 80 m² estudado, a diferença de

valores é bastante considerável tratando-se de um investimento limitado.

6.3.2 Resultados das planilhas orçamentárias elaboradas com base na

tabela SINAPI

O resultado das planilhas orçamentárias para os seis modelos de coberturas

analisados apresentou o mesmos resultado do orçamento elaborado com o valor de

insumos locais. As composições da tabela SINAPI utiliza como base para suas

composições a média de preços de insumos obtidos na localidade, por meio de

preços coletados pelo IBGE, preços obtido por meio do coeficiente de

representatividade do insumo. Utilizou-se o mesmo quantitativo de serviços e

composições já definidas pela tabela que atendessem os serviços a serem

executados

O modelo obtido com o menor custo foi o modelo 05 que refere-se a

cobertura embutida por platibandas em alvenaria, estrutura de madeira com telha de

fibrocimento. O custo final dos serviços orçados totalizando em R$16.246,71. A

diferença de custo comparado aos outros modelos estão representadas na tabela a

seguir:

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Tabela 10: Comparativo do modelo 05 com os demais modelos orçados.

R$ %

MODELO 01 513,22 3,06

MODELO 02 1061,95 6,14

MODELO 03 4386,88 21,26

MODELO 04 4935,61 23,30

MODELO 06 2358,65 12,68

Fonte: Elaborado pelo autor

O segundo menor custo final pertence ao modelo 01 que compete a

cobertura aparente com estrutura de madeira e telhas cerâmicas que é 3,06% mais

cara que o modelo 05, seguido pelo modelo 02 de cobertura aparente com estrutura

de madeira e telhas de concreto que tem um custo final 6,14% maior que o modelo

05. O modelo de cobertura embutida com estrutura de madeira comparado aos

modelos de cobertura aparente analisados com estrutura de madeira apresentou um

percentual menor no custo, mas o mesmo não apresenta uma diferença significativa

para inviabilizar a utilização dos outros modelos.

Para os modelos orçados com estrutura metálica a diferença no custo é

considerável, tendo em vista que os modelos de cobertura aparente com estrutura

metálica apresentou no custo final uma diferença de mais de 20%, valor este que

deve ser considerado ao optar-se por um modelo mais econômico de cobertura. O

modelo 06 de cobertura embutida com estrutura metálica e telha de zinco

apresentou um custo final de 12,68% maior que o modelo 05.

Tanto nas planilhas orçamentarias elaboradas com o software Orça 2000

quanto as que utilizaram as composição da SINAPI mostrou-se inviável a utilização

de estrutura metálica para projetos residências com área menor que 80 m², pois

para esse grupo, o custo da obra é de fundamental importância, sendo inviável o

acréscimo entre 20% e 30% apenas nesta etapa da obra torna-se inviável a

utilização.

Comparando-se os modelos de cobertura aparente e embutido com

estrutura de madeira o percentual que difere os modelos é de aproximadamente 3%,

pode se levar em consideração a qualidade do material de cobertura adotado,

considerando o desempenho de impermeabilidade, qualidade de acabamento das

peças, capacidade de troca de calor e arquitetura.

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Assim analisando-se as características das telhas apresentada em suas

respectivas normas a telha de concreto apresenta maior resistência, menor

capacidade de absorção, bom encaixe, menor índice de perdas das peças no

canteiro se comparado as telhas cerâmicas e fibrocimento. Considerando esses

fatores e o preço apresentado nas planilhas orçamentárias para o município de

Mamborê-PR a telha de concreto pode ser considerada uma boa opção para

cobertura de residências unifamiliar.

Se comparado o custo total obtido nas planilhas geradas pelo software Orça

2000 e o custo total obtido nas planilhas orçamentárias das composições da tabela

SINAPI que é utilizada como referência pela CAIXA na documentação de

engenharia para projetos de financiamento temos o resultado apresentado na

Tabela 11:

Tabela 11: Comparativo de custo entre planilhas orçamentárias.

CUSTO DE MERCADO

CUSTO SINAPI DIFERENÇA %

MODELO 01 R$ 18.034,96 R$16.759,94 R$ 1.275,02 7,07

MODELO 02 R$ 17.997,38 R$ 17.308,66 R$ 688,72 3,83

MODELO 03 R$ 22.657,25 R$ 20.633,59 R$ 2.023,66 8,93

MODELO 04 R$ 22.603,29 R$ 21.182,32 R$ 1.420,97 6,29

MODELO 05 R$ 17.912,76 R$ 16.246,71 R$ 1.666,05 9,30

MODELO 06 R$ 18.097,60 R$ 18.605,36 R$ -507,76 -2,81

Fonte: Elaborado pelo autor

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Figura 23: Gráfico custo final dos modelos orçados.

Fonte Elaborado pelo autor.

Com base na tabela acima é possível observar que existe uma diferença

significativa dos preços pesquisados no mercado local para os preços referenciais

da tabela SINAPI. Analisando a pesquisa de campo temos que 68% das edificações

analisadas são de cobertura aparente com estrutura de madeira e telha cerâmica e

57% das edificações o recurso é proveniente de financiamento, tendo como base

que os orçamentos para financiamento utilizam como referência a tabela SINAPI

temos que cobertura aparente com estrutura de madeira e telhas cerâmicas,

apresenta um custo maior de 7,07% que a orçada utilizando como referência a

tabela SINAPI, conclui-se que o valor destinado para a etapa de cobertura não cobre

o custo se os insumos forem comprados no comercio local.

Temos que o modelo 06 é o que mais se aproxima da referência, e este foi o

modelo e apresentou um custo maior no orçamento com insumos do comércio local.

Na elaboração do projeto de cobertura do modelo 06 considerou-se a forma

em que a estrutura fosse mais econômica, preocupando-se com a quantidade de

calhas a ser utilizada, altura da platibanda e a localização da mesma, que foi locada

em cima das paredes para que assim houvesse uma economia em área de

cobertura refletindo no custo final da obra.

Analisando-se os orçamentos temos que o modelo de cobertura adotado

pelos proprietários não se apresentou como o mais econômico, mas a diferença de

custo entre o modelo 5, cobertura embutida com estrutura de madeira e telhas de

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fibrocimento e o modelo 1 cobertura aparente com estrutura de madeira de telhas

cerâmicas, adotada pelos proprietários apresentou um percentual máximo de

diferença de 3,06%, para os proprietários que levou a optar pelo modelo 1 além do

custo alguns levaram em consideração a arquitetura e a capacidade de isolação

térmica da telha cerâmica. Essa diferença percentual não é tão significativa e pode

ser sanada se considerarmos os fatores levantados, que aqui não foram estudados.

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7 CONCLUSÃO

7.1 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS

Com base nos orçamentos realizados observou-se que a diferença de custo

entre as coberturas que utilizam estrutura de madeira se mostrou pequena se

comparada entre si. Para os orçamentos realizados com o custo de insumos com

base no comércio local o modelo 5 cobertura de telhado embutido em estrutura de

madeira com telhas de fibrocimento apresentou menor custo, mas a diferença se

comparado ao modelos de cobertura de telhado aparente em estrutura de madeira

com telhas cerâmicas e concreto é pequena. O percentual que difere o custo dos

dois modelos é menor que 1%, podendo assim considerar que tanto o modelo 5

cobertura embutida com estrutura de madeira e telha de fibrocimento quanto as

coberturas aparentes com estrutura de madeira e telhas de concreto ou cerâmica,

modelo 1 e modelo 2, são economicamente viáveis sua aplicação em edificações de

até 80 m² no município de Mamborê-PR.

O resultado obtido analisando as planilhas orçamentarias realizadas com

base na SINAPI também mostrou que o modelo de cobertura economicamente

viável para ser adotado em edificações no município é o modelo 05 cobertura

embutida com estrutura de madeira e telha de fibrocimento. Pode-se considerar

região, pois os preços adotados nas composições são resultado de pesquisa

regional de preços como a diferença para os outros modelos é pequena cabe ao

projetista analisar qual modelo melhor se aplica ao projeto, quais materiais

apresentam melhor qualidade no resultado final.

Já os modelos onde adotou-se estrutura metálica na cobertura aparente,

entendeu-se que é inviável a aplicação analisando-se o custo total do serviço, pois

esse apresenta uma diferença se comparado aos outros modelos entre 20%e 23%.

Mesmo com o aumento do uso de estrutura metálicas no mercado de residências,

esse material ainda não tornou-se competitivo se comparado as estruturas de

madeiras utilizadas hoje. Para que essa diferença diminua deve-se ser avaliado

outros fatores como durabilidade, acabamento, qualidade do material, fatores esses

que não foram considerados na análise desse trabalho.

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Comparando-se o resultado com os dados obtidos no estudo de campo,

confirmou-se que os modelos adotados na maioria das amostras correspondem ao

modelo de menor custo obtido nas planilhas com referência no preço local. Se

comparado com o resultado proveniente das composições da SINAPI o modelo mais

utilizado é o segundo de menor custo, mesmo que a porcentagem entre os dois

valores seja pequena a realidade dos preços de insumos local não corresponde com

a do Paraná.

A diferença de preço entre os dois orçamentos não se dá somente pela

diferença de custos dos insumos, pois as composições adotadas no software Orça

2000@ se diferem das composições da tabela SINAPI, mesmo que os serviços

utilizados nos dois orçamentos foram adotadas composições semelhantes. Para que

os resultados fossem próximos foram aplicados os valores de encargos sociais

sugeridos pela tabela SINAPI.

Dos seis modelos analisados, quatro apresentaram custos muito próximos,

sendo os modelos 1, 2 ,5 e 6, e coincidentemente são os modelos preferidos pelos

usuários. Os outros dois modelos apresentam valores mais discrepantes, ou seja

mais caros, devido a adoção de estrutura metálica para a sustentação, os mesmos

foram considerados pelos usuários na hora da escolha, estes representam 20% das

coberturas que utilizam estrutura metálica considerando que 9% são aplicadas em

coberturas embutidas com telhas de zinco, restando apenas 11% para as coberturas

aparentes com telha cerâmica ou de concreto.

Analisando-se os resultados obtidos nos orçamentos temos que a cobertura

embutida tem um menor custo se comparada aos modelos de telhados aparente e

se mostrou a melhor opção tratando-se de economia, tanto pelo orçamento local

quanto o que utilizou a SINAPI como referência, mas que a cobertura aparente de

estrutura de madeira com telhas cerâmicas ou concreto também é uma boa opção

pois não apresentaram uma diferença significativa de preço.

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7.2 RELAÇÃO COM OS OBJETIVOS DO TRABALHO

A pesquisa tinha como objetivo efetuar um levantamento no loteamento

Vitória da cidade de Mamborê-PR dos principais modelos de coberturas utilizados

nas construções de 50 a 80m² nos últimos 5 anos levando em consideração a

arquitetura, estrutura e materiais. Este foi realizado através de uma pesquisa de

campo onde foi coletado os dados das edificações do loteamento Vitória, e

conversado com os moradores a respeito dos modelos adotados. Com base nesses

resultados foram identificados 6 modelos de coberturas e realizados os gráficos

mostrando o percentual de cada modelo naquela localidade.

As características de cada material utilizado foram levantadas através de

uma pesquisa bibliográfica em livros, normas, artigos e material publicado na

internet, e apresentadas na revisão bibliográfica deste trabalho.

Outro objetivo era realizar a comparação de custo dos principais modelos de

coberturas identificados na pesquisa de campo. Este foi realizado através da

elaboração de planilhas orçamentárias com base na pesquisa de preços de insumos

no mercado local e consulta a tabela SINAPI para sua elaboração, foi possível

comparar os preços dos 6 modelos identificados na pesquisa e encontrar o de

menor custo, sendo este o telhado embutido com telha de fibrocimento e estrutura

de madeira. Estes ainda são pouco utilizados totalizando 11% de todas as

coberturas analisadas, mas os que são mais empregados não apresentam uma

diferença significativa nos preços, aproximadamente 3%, esta diferença pode ser

menor se considerar outros fatores que não foram analisados na pesquisa.

7.3 CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO

A realização da pesquisa contribuiu para a análise do melhor modelo de

cobertura em relação ao custo, aplicado nas edificações construídas nos últimos

anos no loteamento Vitória do município de Mamborê-PR. Mesmo sendo realizado

em uma localidade os custos levantados nessa pesquisa podem ser considerados

para toda cidade, contribuindo na escolha de modelos de cobertura para novos

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projetos Com a pesquisa foi possível desenvolver o processo de orçamentação,

trabalhar com softwares Orça 2000 e tabela SINAPI e analisar de forma mais

detalhada a etapa de cobertura de um projeto de engenharia. Entendeu-se a

importância de orçar e comparar preços de diferentes materiais utilizados no mesmo

serviço, na etapa de projeto de uma nova edificação, se analisados antes de aplica-

los na obra a redução do custo total pode ser bastante significativa.

7.4 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS

Na mesma linha de pesquisa é interessante analisar se a diferença de custo

entre a estruturas de madeira e estrutura metálica pode ser compensada na

qualidade e na durabilidade do material, levantar as principais patologias que os

modelos apresentam e a aplicação de novos materiais em coberturas de residências

unifamiliar.

7.5 LIMITAÇÕES QUANTO AOS PROCEDIMENTOS UTILIZADOS

As principais limitações encontradas são relacionadas as dificuldades no

levantamento de preços para os insumos utilizados, pois o número de fornecedores

é limitado, não sendo possível encontrar diferença de preços consideráveis cidade.

Devido as composições do software Orça2000 serem diferente da Tabela SINAPI,

teve a necessidade de adotar serviços um pouco diferentes mas que atendem a

mesma necessidade, possibilitando uma margem de erro ao se comparar os dois

orçamentos.

Outra limitação deste trabalho é que os resultados obtidos não podem ser

considerados para todo o Brasil, pois a região estudada limita-se a uma cidade. Para

que este estudo pudesse ser utilizado como base em outras regiões deveria ter sido

feito um estudo com um número maior de amostras e em diferentes regiões, pois

cada uma possui suas peculiaridades e o acesso aos materiais e mão de obra se

diferem. Se considerarmos só o orçamento realizado com base na Tabela SINAPI

pode-se considerar o resultado válido para esta região do Paraná.

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7.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização dessa pesquisa pode-se compreender a importância da

orçamentação na fase de projeto de uma edificação, contribuindo na definição do

material de menor custo que atenda às necessidades do cliente. Pode-se perceber

também que o custo e material utilizado pode interferir diretamente na arquitetura de

cobertura a ser adotada. Quando busca-se o melhor aproveitamento do investimento

a ser aplicado cabe ao projetista aliar custo e arquitetura e apresentar a melhor

opção ao cliente. A cobertura é parte fundamental de uma edificação e representa

em termos de valores uma parte significativa da obra. O processo de escolha e

compra do material é muito importante, onde deve-se sempre buscar o melhor preço

mas sempre optando por insumos de qualidade.

O trabalho contribuiu para o desenvolvimento de habilidades na área

orçamentação, e aprofundamento no conhecimento do software Orça200 e tabela

SINAPI, onde foi possível conhecer a metodologia utilizada para compor sua base

de preços e aplicar da melhor maneira no orçamento, tendo em vista que ela é

referência utilizada para elaboração de orçamentos de obras utilizados pela CAIXA.

Com a pesquisa foi possível conhecer os diferentes sistemas de coberturas para

edificações utilizados e definir o melhor sistema de coberturas a ser utilizado em

função do recuso disponível na cidade de Mamborê-PR.

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REFERÊNCIAS

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CARDOSO, F. F. Coberturas em telhados: notas de aula. Departamento de Engenharia e Construção Civil –Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2000.

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60

APÊNDICE A – FORMULÁRIO DO ESTUDO DE CAMPO E REGISTRO FOTOGRÁFICO.

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III

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63

APÊNDICE B – PLANTA BAIXA E DE COBERTURA DO PROJETO ESTUDADO

Figura 24: Planta baixa projeto orçado. Fonte Elaborado pelo autor.

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64

Figura 25: Planta de cobertura modelo aparente orçado. Fonte Elaborado pelo autor.

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65

Figura 26: Planta de cobertura modelo embutido orçado.

Fonte Elaborado pelo autor.

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67

APÊNDICE C - PLANILHA DE QUANTITATIVO DE SERVIÇOS

MEMORIAL DE CÁCULO

QUANTITATIVO DE SERVIÇOS PARA COBERTURA APARENTE

ITEM SERVIÇO UND QUANT.

1 ALVENARIA m²

1.1 Oitão esquerdo m² 4,60

1.2 Oitão central m² 4,30

1.3 Oitão direito m² 3,25

1.4 Paredes poço de luz m² 23,25

1.5 Paredes de fundo m² 10,10

Total item 1 45,50

2 COBERTURA m²

2.1 Área total de cobertura m² 85,56

2.2 Área total de telhas considerando coeficiente de inclinação i = 30% m² 93,16

2.3 Cumeeira m 10,60

3 ÁGUAS PLUVIAIS

3.1 Calha de chapa de aço galvanizado m 2,60

3.2 Rincão m 3,75

3.3 Rufos m 30,55

3.4 Pingadeira m 27,95

3.5 Tubo de queda 100 mm m 8,10

4 REVSTIMENTO

4.1 Área total de emboço em alvenaria m² 91,00

4.2 Área total de pintura em paredes externas m² 68,75

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68

MEMORIAL DE CÁCULO

QUANTITATIVO DE SERVIÇOS PARA COBERTURA EMBUTIDA

ITEM SERVIÇO UND QUANT.

1 ESTRUTURA

1.1 Viga cinta de amarração 10x15m m 46,85

1.2 Pilaretes 10x15 cm cada 2,5 m h=80cm und. 16,00

1.3 Volume de concreto m³ 0,90

1.4 Aço CA50 6,3 mm kg 72,00

2 ALVENARIA m²

1.1 Alvenaria de platibanda considerando h= 80 cm m² 30,76

1.2 Alvenaria de poço de luz h = 2,00 m m² 16,80

Total de Alvenaria 47,56

2 COBERTURA m²

2.1 Área total de cobertura descontando paredes de platibanda m² 62,00

2.2 Área total de telhas considerando coeficiente de inclinação i = 15% m² 65,98

3 ÁGUAS PLUVIAIS

3.1 Calha para platibanda de chapa de aço galvanizado m 13,50

3.2 Rufos e pingadeira m 95,75

3.5 Tubo de queda 100 mm m 7,60

4 REVSTIMENTO

4.1 Área total de emboço em alvenaria m² 95,12

4.2 Área total de pintura em paredes externas m² 47,56

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APÊNDICE D – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 01

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APÊNDICE E – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 02

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APÊNDICE F – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 03

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APÊNDICE G – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 04

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APÊNDICE H – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 05

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79

APÊNDICE I – ORÇAMENTO E LISTA DE MSTERIAIS MODELO 06

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80

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81

APÊNDICE J – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 01 COPOSIÇÃOES SINAP

CODIGO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UND QUANT. P. UNT. P. TOTALCOEF.

1 ALVENARIA

87500 1.1

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS

CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE

9X14X19CM (ESPESSURA 9CM) DE PAREDES

COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² SEM VÃOS

E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM

PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M² 45,5 102,53 4665,12 27,83

TOTAL DO ITEM 1 4665,12 27,83

2 COBERTURA

92540 2.1

TRAMA DE MADEIRA COMPOSTA POR RIPAS,

CAIBROS E TERÇAS PARA TELHADOS DE MAIS

QUE 2 ÁGUAS PARA TELHA DE ENCAIXE DE

CERÂMICA OU DE CONCRETO, INCLUSO

TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015 M² 87,56 47,01 4116,20 24,56

94219 2.2

CUMEEIRA E ESPIGÃO PARA TELHA CERÂMICA

EMBOÇADA COM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:9

(CIMENTO, CAL E AREIA), PARA TELHADOS COM

MAIS DE 2 ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE

VERTICAL. AF_06/2016 M 10,6 21,89 232,03 1,38

94443 2.3

TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA DE

ENCAIXE, TIPO ROMANA, COM MAIS DE 2 Á GUAS,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M² 93,16 24,64 2295,46 13,70

TOTAL DO ITEM 2 6643,69 39,64

3 AGUAS PLUVIAIS

89578 3.1

TUBO PVC, SÉRIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 100 MM,

FORNECIDO E INSTALADO EM CONDUTORES

VERTICAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS. AF_12/2014 M 8,1 29,63 240,00 1,43

94227 3.2

CALHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO

NÚMERO 24, DESENVOLVIMENTO DE 33 CM,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 2,6 39,52 102,75 0,61

94228 3.3

RINCAO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO

NÚMERO 24, DESENVOLVIMENTO DE 50 CM,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 3,75 60,16 225,60 1,35

94231 3.4

RUFO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO

NÚMERO 24, CORTE DE 25 CM, INCLUSO

TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 30,55 32,35 988,29 5,90

TOTAL DO ITEM 3 1556,65 9,29

4 REVESTIMENTO DE PAREDES

87894 4.1

CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM

PRESENÇA DE VÃOS) E ESTRUTURAS DE

CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER DE

PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM

PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 M² 91 5,36 487,76 12,52

87792 4.2

EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA

TRAÇO 1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM

BETONEIRA 400 L, APLICADA MANUALMENTE EM

PANOS CEGOS DE FACHADA (SEM PRESENÇA

DE VÃOS), ESPESSURA DE 25 MM. AF_06/2014 M² 91 26,79 2437,89 14,55

COMP-014.3

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 68,75 9,03 429,47 2,31

88483 4.4

APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM

PAREDES, UMA DEMÃO. AF_06/2014 M² 68,75 2,46 169,13 1,01

95626 4.5

APLICAÇÃO MANUAL DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA

EM PAREDE EXTERNAS DE CASAS, DUAS

DEMÃOS. AF_11/2016 M² 68,75 12,48 858,00 5,12

TOTATAL DO ITEM 4 3894,48 22,98

TOTAL GERAL 16759,94 99,75

REFERÊNCIA: SINAPI DATA:MAIO/2017

PLANILHA DE SERVIÇOS

OBRA: COBERTURA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MODELO 01

Page 91: ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7900/1/analisecompar... · 6APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS.....40

82

APÊNDICE K – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 02 COPOSIÇÃOES SINAPI

CODIGO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UND QUANT. P. UNT. P. TOTAL COEF.

1 ALVENARIA

87500 1.1

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS

FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X14X19CM (ESPESSURA

9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M²

SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM

PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M² 45,5 102,53 4665,12 26,95

TOTAL DO ITEM 1 4665,12 26,95

2 COBERTURA

92540 2.1

TRAMA DE MADEIRA COMPOSTA POR RIPAS, CAIBROS E

TERÇAS PARA TELHADOS DE MAIS QUE 2 ÁGUAS PARA

TELHA DE ENCAIXE DE CERÂMICA OU DE CONCRETO,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015 M² 87,56 47,01 4116,20 23,78

94220 2.2

CUMEEIRA E ESPIGÃO PARA TELHA DE CONCRETO

EMBOÇADA COM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:9 (CIMENTO,

CAL E AREIA), PARA TELHADOS COM MAIS DE 2 ÁGUAS,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 10,6 43,16 457,50 2,64

94192 2.3

TELHAMENTO COM TELHA DE CONCRETO DE ENCAIXE,

COM MAIS DE 2 ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M² 93,16 28,11 2618,73 15,13

TOTAL DO ITEM 2 7192,42 41,55

3 AGUAS PLUVIAIS

89578 3.1

TUBO PVC, SÉRIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 100 MM,

FORNECIDO E INSTALADO EM CONDUTORES VERTICAIS

DE ÁGUAS PLUVIAIS. AF_12/2014 M 8,1 29,63 240,00 1,39

94227 3.2

CALHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 33 CM, INCLUSO TRANSPORTE

VERTICAL. AF_06/2016 M 2,6 39,52 102,75 0,59

94228 3.3

RINCAO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 50 CM,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 3,75 60,16 225,60 1,30

94231 3.4

RUFO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

CORTE DE 25 CM, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M 30,55 32,35 988,29 5,71

TOTAL DO ITEM 3 1556,65 8,99

4 REVESTIMENTO DE PAREDES

87894 4.1

CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE

VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM

COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM

PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 M² 91 5,36 487,76 10,55243

87792 4.2

EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO

1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L,

APLICADA MANUALMENTE EM PANOS CEGOS DE

FACHADA (SEM PRESENÇA DE VÃOS), ESPESSURA DE 25

MM. AF_06/2014 M² 91 26,79 2437,89 14,08

COMP-01 4.3

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 68,75 9,03 429,47 2,31

88483 4.4

APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES,

UMA DEMÃO. AF_06/2014 M² 68,75 2,46 169,13 0,98

95626 4.5

APLICAÇÃO MANUAL DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM

PAREDE EXTERNAS DE CASAS, DUAS DEMÃOS.

AF_11/2016 M² 68,75 12,48 858,00 4,96

TOTATAL DO ITEM 4 3894,48 22,33

TOTAL GERAL 17308,66 99,83

PLANILHA DE SERVIÇOS

OBRA: COBERTURA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MODELO 02

REFERÊNCIA: SINAPI DATA:MAIO/2017

Page 92: ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7900/1/analisecompar... · 6APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS.....40

83

APÊNDICE L – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 03 COPOSIÇÃOES SINAPI

CODIGO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UND QUANT. P. UNT. P. TOTAL COEF.

1 ALVENARIA

87500 1.1

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS

FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X14X19CM (ESPESSURA

9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M²

SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM

PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M² 45,5 102,53 4665,12 22,61

TOTAL DO ITEM 1 4665,12 22,61

2 COBERTURA

92571 2.1

TRAMA DE AÇO COMPOSTA POR RIPAS, CAIBROS E

TERÇAS PARA TELHADOS DE MAIS DE 2 ÁGUAS PARA

TELHA DE ENCAIXE DE CERÂMICA OU DE CONCRETO,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015 M² 87,56 91,25 7989,85 38,72

94219 2.2

CUMEEIRA E ESPIGÃO PARA TELHA CERÂMICA

EMBOÇADA COM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:9 (CIMENTO,

CAL E AREIA), PARA TELHADOS COM MAIS DE 2 ÁGUAS,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 10,6 21,89 232,03 1,12

94443 2.3

TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA DE ENCAIXE, TIPO

ROMANA, COM MAIS DE 2 Á GUAS, INCLUSO

TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M² 93,16 24,64 2295,46 11,12

TOTAL DO ITEM 2 10517,35 50,97

3 AGUAS PLUVIAIS

89578 3.1

TUBO PVC, SÉRIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 100 MM,

FORNECIDO E INSTALADO EM CONDUTORES VERTICAIS

DE ÁGUAS PLUVIAIS. AF_12/2014 M 8,1 29,63 240,00 1,16

94227 3.2

CALHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 33 CM, INCLUSO TRANSPORTE

VERTICAL. AF_06/2016 M 2,6 39,52 102,75 0,50

94228 3.3

RINCAO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 50 CM,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 3,75 60,16 225,60 1,09

94231 3.4

RUFO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

CORTE DE 25 CM, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M 30,55 32,35 988,29 4,79

TOTAL DO ITEM 3 1556,65 7,54

4 REVESTIMENTO DE PAREDES

87894 4.1

CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE

VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM

COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM

PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 M² 91 5,36 487,76 10,55243

87792 4.2

EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO

1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L,

APLICADA MANUALMENTE EM PANOS CEGOS DE

FACHADA (SEM PRESENÇA DE VÃOS), ESPESSURA DE 25

MM. AF_06/2014 M² 91 26,79 2437,89 11,82

COMP-01 4.3

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 68,75 9,03 429,47 2,31

88483 4.4

APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES,

UMA DEMÃO. AF_06/2014 M² 68,75 2,46 169,13 0,82

95626 4.5

APLICAÇÃO MANUAL DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM

PAREDE EXTERNAS DE CASAS, DUAS DEMÃOS.

AF_11/2016 M² 68,75 12,48 858,00 4,16

TOTATAL DO ITEM 4 3894,48 19,10

TOTAL GERAL 20633,59 100,23

PLANILHA DE SERVIÇOS

OBRA: COBERTURA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MODELO 03

REFERÊNCIA: SINAPI DATA:MAIO/2017

Page 93: ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7900/1/analisecompar... · 6APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS.....40

84

APÊNDICE M – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 04 COPOSIÇÃOES SINAPI

CODIGO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UND QUANT. P. UNT. P. TOTAL COEF.

1 ALVENARIA

87500 1.1

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS

FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X14X19CM (ESPESSURA

9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M²

SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM

PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M² 45,5 102,53 4665,12 22,02

TOTAL DO ITEM 1 4665,12 22,02

2 COBERTURA

92571 2.1

TRAMA DE AÇO COMPOSTA POR RIPAS, CAIBROS E

TERÇAS PARA TELHADOS DE MAIS DE 2 ÁGUAS PARA

TELHA DE ENCAIXE DE CERÂMICA OU DE CONCRETO,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015 M² 87,56 91,25 7989,85 37,72

94220 2.2

CUMEEIRA E ESPIGÃO PARA TELHA DE CONCRETO

EMBOÇADA COM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:9 (CIMENTO,

CAL E AREIA), PARA TELHADOS COM MAIS DE 2 ÁGUAS,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 10,6 43,16 457,50 2,16

94443 2.3

TELHAMENTO COM TELHA DE CONCRETO DE ENCAIXE,

COM MAIS DE 2 ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M² 93,16 28,11 2618,73 12,36

TOTAL DO ITEM 2 11066,07 52,24

3 AGUAS PLUVIAIS

89578 3.1

TUBO PVC, SÉRIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 100 MM,

FORNECIDO E INSTALADO EM CONDUTORES VERTICAIS

DE ÁGUAS PLUVIAIS. AF_12/2014 M 8,1 29,63 240,00 1,13

94227 3.2

CALHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 33 CM, INCLUSO TRANSPORTE

VERTICAL. AF_06/2016 M 2,6 39,52 102,75 0,49

94228 3.3

RINCAO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 50 CM,

INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/2016 M 3,75 60,16 225,60 1,07

94231 3.4

RUFO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

CORTE DE 25 CM, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M 30,55 32,35 988,29 4,67

TOTAL DO ITEM 3 1556,65 7,35

4 REVESTIMENTO DE PAREDES

87894 4.1

CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE

VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM

COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM

PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 M² 91 5,36 487,76 10,55243

87792 4.2

EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO

1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L,

APLICADA MANUALMENTE EM PANOS CEGOS DE

FACHADA (SEM PRESENÇA DE VÃOS), ESPESSURA DE 25

MM. AF_06/2014 M² 91 26,79 2437,89 11,51

COMP-01 4.3

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 68,75 9,03 429,47 2,31

88483 4.4

APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES,

UMA DEMÃO. AF_06/2014 M² 68,75 2,46 169,13 0,80

95626 4.5

APLICAÇÃO MANUAL DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM

PAREDE EXTERNAS DE CASAS, DUAS DEMÃOS.

AF_11/2016 M² 68,75 12,48 858,00 4,05

TOTATAL DO ITEM 4 3894,48 18,67

TOTAL GERAL 21182,32 100,28

PLANILHA DE SERVIÇOS

OBRA: COBERTURA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MODELO 04

REFERÊNCIA: SINAPI DATA:MAIO/2017

Page 94: ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7900/1/analisecompar... · 6APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS.....40

85

APÊNDICE N – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 05 COPOSIÇÃOES SINAPI

CODIGO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO SINAPI UND QUANT. P. UNT. P. TOTAL COEF.

1 SUPERESTRUTURA

92776 1.1

ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA

CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UM

EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS UTILIZANDO AÇO

CA-50 DE 6.3

MM - MONTAGEM. AF_12/2015 KG 72,00 12,68 912,96 5,62

94963 1.2

CONCRETO FCK = 15MPA, TRAÇO 1:3,4:3,5 (CIMENTO/

AREIA MÉDIA/ BRITA 1)- PREPARO MECÂNICO COM

BETONEIRA 400 L. AF_07/2016 M3 0,90 277,11 249,40 1,54

TOTAL DO ITEM 1 1162,36 7,15

2 ALVENARIA

87500 2.1

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS

FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X14X19CM (ESPESSURA

9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M²

SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM

PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M² 47,56 102,53 4876,33 30,01

TOTAL DO ITEM 1 4876,33 30,01

2 COBERTURA

92543 2.1

TRAMA DE MADEIRA COMPOSTA POR TERÇAS PARA

TELHADOS DE ATÉ 2 ÁGUAS PARA TELHA ONDULADA DE

FIBROCIMENTO, METÁLICA, PLÁSTICA OU

TERMOACÚSTICA, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_12/2015 M² 62,00 11,00 682,00 4,20

94207 2.2

TELHAMENTO COM TELHA ONDULADA DE FIBROCIMENTO

E = 6 MM, COM RECOBRIMENTO LATERAL DE 1/4 DE ONDA

PARA TELHADO COM INCLINAÇÃO MAIOR QUE 10°, C M 62,95 30,45 1916,83 11,80

TOTAL DO ITEM 2 2598,83 16,00

3 AGUAS PLUVIAIS

89578 3.1

TUBO PVC, SÉRIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 100 MM,

FORNECIDO E INSTALADO EM CONDUTORES VERTICAIS

DE ÁGUAS PLUVIAIS. AF_12/2014 M 7,60 29,63 225,19 1,39

94227 3.2

CALHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 33 CM, INCLUSO TRANSPORTE

VERTICAL. AF_06/2016 M 13,50 39,52 533,52 3,28

94231 3.4

RUFO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

CORTE DE 25 CM, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M 97,75 32,35 3162,21 19,46

TOTAL DO ITEM 3 3920,92 24,13

4 REVESTIMENTO DE PAREDES

87894 4.1

CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE

VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM

COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM

PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 M² 95,12 5,36 487,76 10,55

87792 4.2

EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO

1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L,

APLICADA MANUALMENTE EM PANOS CEGOS DE

FACHADA (SEM PRESENÇA DE VÃOS), ESPESSURA DE 25

MM. AF_06/2014 M² 95,12 26,79 2548,26 15,68

COMP-01 4.3

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 47,56 9,03 429,47 2,31

88483 4.4

APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES,

UMA DEMÃO. AF_06/2014 M² 47,56 2,46 117,00 0,72

95626 4.5

APLICAÇÃO MANUAL DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM

PAREDE EXTERNAS DE CASAS, DUAS DEMÃOS.

AF_11/2016 M² 47,56 12,48 593,55 3,65

TOTATAL DO ITEM 4 3688,28 22,37

TOTAL GERAL 16246,71 99,66

PLANILHA DE SERVIÇOS

OBRA: COBERTURA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MODELO 05

REFERÊNCIA: SINAPI DATA:MAIO/2017

Page 95: ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DOS PRINCIPAIS MODELOS …repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7900/1/analisecompar... · 6APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS.....40

86

APÊNDICE O – PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS MODELO 06 COPOSIÇÃOES SINAPI

CODIGO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO SINAPI UND QUANT. P. UNT. P. TOTAL COEF.

1 SUPERESTRUTURA

1.1

ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA

CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UM

EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS UTILIZANDO AÇO

CA-50 DE 6.3

MM - MONTAGEM. AF_12/2015 KG 72,00 12,68 912,96 4,91

1.2

CONCRETO FCK = 15MPA, TRAÇO 1:3,4:3,5 (CIMENTO/

AREIA MÉDIA/ BRITA 1)- PREPARO MECÂNICO COM

BETONEIRA 400 L. AF_07/2016 M3 0,90 277,11 249,40 1,34

TOTAL DO ITEM 1 1162,36 6,25

2 ALVENARIA

87500 2.1

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS

FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X14X19CM (ESPESSURA

9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M²

SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM

PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M² 47,56 102,53 4876,33 26,21

TOTAL DO ITEM 1 4876,33 26,21

2 COBERTURA

92580 2.1

TRAMA DE AÇO COMPOSTA POR TERÇAS PARA TELHADOS

DE ATÉ 2 ÁGUAS PARA TELHA ONDULADA DE

FIBROCIMENTO, METÁLICA, PLÁSTICA OU

TERMOACÚSTICA, INCL

USO TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015 M² 62,00 41,57 2577,34 13,85

94213 2.2

TELHAMENTO COM TELHA DE AÇO/ALUMÍNIO E = 0,5 MM,

COM ATÉ 2 ÁGUAS, INCLUSO IÇAMENTO. AF_06/2016 M 62,95 37,81 2380,14 12,79

TOTAL DO ITEM 2 4957,48 26,65

3 AGUAS PLUVIAIS

89578 3.1 TUBO PVC, SÉRIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 100 MM, FORNECIDO E INSTALADO EM CONDUTORES VERTICAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS. AF_12/2014M 7,60 29,63 225,19 1,21

94227 3.2

CALHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

DESENVOLVIMENTO DE 33 CM, INCLUSO TRANSPORTE

VERTICAL. AF_06/2016 M 13,50 39,52 533,52 2,87

94231 3.4

RUFO EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO NÚMERO 24,

CORTE DE 25 CM, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.

AF_06/2016 M 97,75 32,35 3162,21 17,00

TOTAL DO ITEM 3 3920,92 21,07

4 REVESTIMENTO DE PAREDES

87894 4.1

CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (SEM PRESENÇA DE

VÃOS) E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM

COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM

PREPARO EM BETONEIRA 400L. AF_06/2014 M² 95,12 5,36 487,76 10,55

87792 4.2

EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO

1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L,

APLICADA MANUALMENTE EM PANOS CEGOS DE

FACHADA (SEM PRESENÇA DE VÃOS), ESPESSURA DE 25

MM. AF_06/2014 M² 95,12 26,79 2548,26 13,70

88483 4.3

APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES,

UMA DEMÃO. AF_06/2014 M² 47,56 2,46 117,00 0,63

COMP-01 4.4

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 47,56 9,03 429,47 2,31

95626 4.5

APLICAÇÃO MANUAL DE TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM

PAREDE EXTERNAS DE CASAS, DUAS DEMÃOS.

AF_11/2016 M² 47,56 12,48 593,55 3,19

TOTATAL DO ITEM 4 3688,28 19,82

TOTAL GERAL 18605,36 100,00

PLANILHA DE SERVIÇOS

OBRA: COBERTURA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MODELO 06

REFERÊNCIA: SINAPI DATA:MAIO/2017

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DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO

COMP-01

PLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA ACRILICA EM

PAREDES, UMA DEMÃO M² 9,03

ITEM CODIGO DESCRIÇÃO UNIDADE COEF. R$ UNIT. R$ TOTAL

C 4783 PINTOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,23 17,31 4,05

C 34466 AJUDANTE DE PINTOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARESH 0,09 13,03 1,12

I 4052 MASSA ACRILICA 18L 0,03 116,54 3,82

I 3767

LIXA EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NUMERO

120 (COR VERMELHA) UND. 0,06 0,65 0,04

TOTAL 9,03

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ANEXO A – RESUMO DE MÃO DE OBRA HORISTA

Fonte: Memorial de cálculo Encargos Sociais SINAPI.

SINAPI do mês de maio/2017 traz um total de encargos sociais sobre salário hora de 117,57%.

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