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Produção Científica do Educador

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Artigos de Periódicos

TEIXEIRA, Anísio. 1963: ano da educação. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.122, jan.1963. p.1-2.

Declara que o ano de 1963 parece ser o início de uma nova era na vida escolar do país, pois oprograma esboçado pelo Presidente da República, em sua fala instituindo o ano da Educação, contacom recursos e obedece a um planejamento e a uma sistematização.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Administração pública brasileira e a educação. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.25, n.63, 1956. p.3-23

Examina a concepção de ciência da administração que teria presidido a organização dos serviçospúblicos brasileiros, implantada no País a partir de 1937, concentrando-se no exame de suasconseqüências sobre o setor da educação e da escola. Critica a concepção de administração comoalgo autônomo e geral, que se aplicaria a todos os campos, o divórcio entre a organização e oconteúdo da administração, assim como a hipertrofia de meios e processos puramente verbais, quedesatenderiam os fins, dela decorrente.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O alto sertão da Bahia. Revista do Instituto Geographico e Historico da Bahia.Salvador, v.52, 1926. p.295-309.

Crônica de sua viagem ao sertão da Bahia, que coincidiu com a passagem da Coluna Prestes pelointerior do Estado. Relata as impressões causadas pelas reações do tipo sertanejo frente à ordemnatural e social da região, que se encontravam particularmente transtornadas, então, pois a regiãoatravessava um período de chuvas demasiadas e um processo sócio-histórico de desprestígiocrescente dos chefes tradicionais locais. Examina a sensação de decadência que a região lhe causou,enfatizando o efeito desagregador e anárquico da influência da cidade central e da aparelhagemjudicial e constitucional da República sobre as características peculiares de organização dasociedade sertaneja. Descreve a reação de terror e superstição dos sertanejos ao contato com osmilitares rebeldes refugiados no sertão, protestando contra o episódio, o qual, a seu ver,representava mais um abalo impingido àquela organização social e legal já precária, cuja populaçãodesconhecia a luta política do litoral e das capitais e jamais era ouvida nos acordos partidários doPaís.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Análise de sistemas e educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio

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de Janeiro, v.59, n.129, jan./mar. 1973. p. 57-59.Estudo sobre análise de sistemas aplicada à administração da educação, considerando-a como novaforma de analisar e raciocinar sobre os dados de um sistema escolar.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Aspectos da reconstrução da Universidade Latino-Americana. RevistaBrasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.47, n.105, jan./mar. 1967. p.55-67.

Comenta que a autonomia da universidade não é uma concessão do Estado que a mantém e dirige,mas uma decorrência da natureza de suas próprias funções - transmissão de cultura, formação deprofissionais, etc. Na América Latina essa autonomia é ainda precária e, às vezes, concedida apenascomo um privilégio outorgado pela lei. Atualmente, já refletindo a transformação democrática domeio em que se insere, a Universidade devota-se à produção do conhecimento e não apenas àtransmissão de cultura já existente, o que exige maior liberdade de ação estendendo-se a toda acomunidade universitária. Em particular, focaliza a expansão da Universidade do Chile, desdobradae descentralizada em vários "campus" autônomos, mostrando as suas inovações quanto à formaçãodo magistério secundário, métodos de ensino e política de admissão, dentro de uma unidade deobjetivos.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Autonomia para educação na Bahia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.11, n.29, jul./ago. 1947. p.89-104.

Discurso proferido na Assembléia Constituinte da Bahia, em 1947, em que avalia o Capítulo deEducação e Cultura do Projeto de Constituição do Estado. Afirma que do plano de organização deum governo autônomo para a educação, favorecido pela Constituição Federal de 1946 e propostopela Assembléia do Estado, deveriam participar dois característicos principais: o vigor eflexibilidade de uma fundação privada e o caráter de devoção pública. Endossa a criação de umConselho deliberativo, destinado a nomear o diretor de instrução e auxiliá-lo em suas tarefasexecutivas, e indica as vantagens da criação de um fundo permanente para financiar os serviçoseducacionais, na base de uma determinada quantia por criança recenseada.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Bases da teoria lógica de Dewey. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Riode Janeiro, v.23, n.57, jan./mar. 1955. p.3-27.

Mostra como a lógica da experiência de Dewey é a lógica da fertilidade, da descoberta, que sedirige para guiar as atividades usuais de pensamento e ação, as atividades de aprendizagem daeducação escolar e não escolar, as pesquisas científicas na sua marcha para abranger a política, amoral, a religião. Acredita que para estes campos ela vai fornecer aparelhamento de controlesemelhante ao que nos vem dando o domínio físico e que talvez possa dar-nos o controle do mundosocial-humano. Para chegar a esta conclusão, examina os pressupostos da filosofia deweyana, osdiversos aspectos dessa teoria, o método de raciocínio segundo a mesma teoria, o processo doconhecimento e suas conseqüências práticas, no campo da atividade científica.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Bases para uma programação de educação primária no Brasil. RevistaBrasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.27, n.65, jan./mar. 1957. p.28-46.

Sustenta que aos economistas compete ajudar os educadores a organizar e programar o sistemaeducacional, pois a educação não é apenas um processo de formação e aperfeiçoamento do homem,mas o processo econômico de desenvolver o capital humano da sociedade. A sociedade moderna,de feição industrial, intensifica a diversificação de funções e ocupações, exigindo uma educaçãomais variada e prolongada. A pedagogia intelectualista não corresponde a essa finalidade. E aescola brasileira não tem por sua vez, condições para isso, em tal programa, urgindo pois a suareforma. Analisa a sua situação com os últimos dados estatísticos.

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Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Bases preliminares para o plano de educação referente ao Fundo Nacional deEnsino Primário. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.38, n.88, out./dez.1962. p.97-107.

Propõe que a ação federal, no que se refere ao ensino primário, concentre-se no auxílio financeiroaos Estados. Sugere que a avaliação do custo da educação primária obedeça aos mesmos critériosque regulam os níveis do salário mínimo para as diferentes regiões do país. Apresenta, a seguir, adiscriminação orçamentária quanto aos recursos do Fundo do Ensino Primário para 1963.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.25, n.61, jan./mar. 1956. p.145-149.

Ofício propondo a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais e de centros regionais,subordinados ao INEP. Reafirma o compromisso de fazer do INEP o principal instrumento decoordenação e controle da expansão educacional brasileira. Requisita que um decreto presidencialinstitua os diversos centros e lhes dê organização apropriada, de modo a que possam promover umprograma de pesquisas educacionais em todo o País e de assistência pedagógica aos Estados,elaborando e aplicando delicados instrumentos de verificações objetivas, de inquéritos reveladores,e estimulando a troca de informações e esclarecimentos. Acentua que os Centros destinam-se àformação de uma consciência educacional informada no País e a contribuir para que o Governopossa exercer uma liderança estimuladora e criadora no quadro de descentralização administrativada educação, a ser regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, então em votação noCongresso.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Centro Educacional Carneiro Ribeiro. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.31, n.73, jan./mar. 1959. p.78-84.

Transcrição do discurso pronunciado em 1950 pelo Prof. Anísio Teixeira, quando da inauguraçãodo Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque), na Bahia. Nesse discurso, Anísio Teixeiraexpõe os objetivos desse Centro, o primeiro a restituir à escola primária os 5 anos de curso e o seudia letivo completo.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Recife. Boletim Mensal doCEPE. Rio de Janeiro, v.1, n.1, nov. 1957. p.5-10.

Na inauguração do CRPE de Recife, analisa a situação de independência científica esemi-autonomia administrativa desses centros regionais, cujas atribuições serão as pesquisas e osestudos de interesse local. Cita os objetivos e métodos de trabalhos dos Centros, afirmando que elesvêm tentar associar o cientista e o educador em um empreendimento conjunto, porém com perfeitadistinção de campos de ação, todos trabalhando na obra comum de descobrir o conhecimento edescobrir as possibilidades de sua aplicação.

TEIXEIRA, Anísio. Ciência e arte de educar. Educação e Ciências Sociais. v.2, n.5, ago. 1957.p.5-22.

Considera que não existe um conhecimento autônomo de educação, mas é autônoma ela própria,como autônomas são as artes e, sobretudo, as belas artes, uma delas podendo ser a educação.Assinala que a originalidade dos Centros Regionais de Pesquisas Educacionais, está em sublinharespecialmente essa nova relação entre cientista social e o educador. Os trabalhadores das ciênciasespeciais (psicologia, antropologia, sociologia) buscarão no campo da prática escolar os seusproblemas, baseando-se o educador nessas investigações para resolver as questões educacionais.Obs: Conferência pronunciada no 1º Seminário Interestadual de Professores, São Paulo, jan.1957.

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TEIXEIRA, Anísio. Ciência e Educação. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.50, 1957.p.1-3.

Analisa as semelhanças e diferenças entre o ofício do cientista e o do educador, sustentando anecessidade da adesão de ambos ao método científico e as vantagens de seu trabalho em conjuntoem favor do desenvolvimento da reflexão crítica sobre as práticas educacionais. Ressalta que oencontro entre cientistas sociais e educadores permitiria que novos problemas e situaçõesparticulares recebessem tratamento científico, bem como a formulação de novas teorias e oconseqüente aprimoramento da pesquisa e da tarefa docente.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Ciência e humanismo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.24, n.60, 1955. p.30-44.

Reflete sobre a suposta in-humanidade da nossa civilização, chamada "material", "científica","técnica", em oposição explícita ou subtendida à "espiritual", "moral", "humana". Consideraindispensável a superação dos dualismos entre vida material e vida mental e sobretudo entre meiose fins da atividade humana. Sugere a ampliação do uso do método científico, frisando que o que nosfalta, e por que cumpre agora nos batermos, é um corpo de crenças científicas, isto é, fundadas naobservação e experimentação, como já existe relativamente ao mundo físico, a ser estendido aomundo social, moral, religioso e político com a mesma validez reconhecida. Propõe que se faça eestude ciência conjuntamente com a ciência do uso humano da ciência - a filosofia - de modo a quenos encaminhemos para a senda de um progresso integrado, harmônico e, então, humanístico,humanizante e humano.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Condições para a reconstrução educacional brasileira. Revista Brasileira deEstudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n.49, 1953. p.3-12.

Destaca duas ordens de problemas que precisariam ser resolvidos para permitir que o Paíssuperasse, através da reconstrução educacional, o seu atraso quase secular na obra de incorporaçãodefinitiva de todos os brasileiros à sociedade democrática; seriam eles: os problemas político-financeiros, relativos às medidas e recursos do governo para financiar e garantir um amplo planoeducacional, e os técnico-pedagógicos, que consistiriam em definir como organizar a escolabrasileira, promovendo o aperfeiçoamento permanente e progressivo de nosso ensino, o incrementode nossa cultura especializada, dentro da maior liberdade e flexibilidade legais.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Confronto entre a educação superior dos EUA e a do Brasil. Revista Brasileirade Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.33, n.78, abr./jun. 1960. p.63-74.

Contrasta o sistema escolar norte-americano e o brasileiro, enfatizando que no nível superior deensino do primeiro sobressai para o observador o caráter de originalidade e antecipação daexperiência cultural americana, na qual se sintonizariam o "praticismo" do espírito americano e ogênio da nova civilização industrial, científica e técnica. Destaca, entre as contribuições inusitadas epromissoras do ensino universitário norte-americano, as seguintes: a destruição do dualismo declasse social e dos currículos de ensino; o compromisso do ensino e da pesquisa com os problemaspráticos da comunidade e com a avaliação das conseqüências da aplicação da ciência a estesproblemas; e o status característico de seus professores, submetidos à vigilância e ao controle daopinião da comunidade, através do poder soberano dos conselhos populares. Sublinha a inexistênciadesses aspectos modernos nas universidades latino-americanas, nas quais se reconheceriam maisfacilmente sinais de sobrevivência da universidade medieval.Texto Completo

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TEIXEIRA, Anísio. A crise educacional brasileira. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.19, n.50, abr./jun. 1953. p.20-43.

Assinala o equívoco da aplicação de um sistema educacional aristocrático, intelectualista, para apreparação comum dos homens que compõem uma sociedade de massa, como a contemporânea.Ressalta a necessidade de reajustar a educação aos fins da sociedade democrática, desenvolvendo aaprendizagem de ordem vocacional ou prática, exigida pela sociedade moderna. Enumera asprovidências necessárias para atingir esse objetivo.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Cultura e tecnologia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,v.55, n.121, jan./mar. 1971. p.12-37.

Versão final da conferência aos alunos do curso de Teoria e Prática de Microfilmagem. Introduz seuensaio sobre cultura e tecnologia sublinhando o risco de que as tecnologias limitem a naturezacrítica e transcendental do pensamento humano. Sugere que a ciência rompa a neutralidade que atem caracterizado e incorpore problemas humanísticos, como os da política e da convivênciahumana, ampliando a destacada função crítica do método científico ao âmbito dos costumes e dosvalores. Destaca a universalização das oportunidades de cultura entre as conseqüências previsíveisdo aperfeiçoamento e difusão das tecnologias de comunicação da era eletrônica.Obs: Este foi o último trabalho de Anísio Teixeira, cujos originais foram entregues pelo próprioAutor, dois dias antes de seu desaparecimento, à Fundação Getúlio Vargas (onde Anísio eraconsultor) que o publicou sob a forma de folheto.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Custo mínimo da educação primária por aluno. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.35, n.82, abr./jun. 1961. p.3-5.

Julga necessário relacionar o dispositivo constitucional que manda reservar as percentagensprevistas de 10% a 20% das rendas tributárias da União para as despesas relativas ao ensino com ooutro dispositivo que prescreve a educação obrigatória de todos os brasileiros em idade escolar,determinando-se, para isto, o custo mínimo da evolução primária, nas diferentes zonas do país, acriação de escolas de nível idêntico, mantidas por um órgão comum local, recebendosucessivamente recursos do Município, do Estado e da União.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O desafio da educação para o desenvolvimento. Boletim Informativo CAPES.Rio de Janeiro, n.112, 1962. p.1-3.

Afirma que a educação é fator primordial para o desenvolvimento e não apenas conseqüência dedesenvolvimento. Questiona se as nações pobres conseguirão dar à educação prioridade e aindavencer a resistência à distribuição de recursos para a aceleração do processo educativo. Considera adificuldade que há na modificação de estrutura educacional (escolas mais caras em instalações,equipamentos e maior tempo letivo e sobretudo servidas por um "novo" professor). Defende oaperfeiçoamento das escolas e a intensificação do preparo de certos quadros técnicos médios esuperiores. Acredida que a Lei de Diretrizes e Bases, ao considerar a descentralização e a variedadee flexibilidade para os currículos, poderá concorrer para esses objetivos.

TEIXEIRA, Anísio. Dewey e a filosofia da educação. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro,n.85, dez. 1959. p.1-2.

Ressalta a contribuição de Dewey ao pensamento moderno, que se traduz na empresa de integrar osestudos filosóficos de nossa época no campo dos estudos de natureza científica.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Discurso de posse do Director Geral de Instrucção Pública. Boletim deEducação Pública. Rio de Janeiro, v.2, n.1/2, jan./jun. 1932. p.75-76.

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Declara que aceitou o convite motivado sobretudo pelo sentido técnico que o Interventor Federalatribuiu à sua colaboração, como ainda pela alta compreensão que o mesmo revelou do problemaeducacional e das suas exigências. Avalia a contribuição de dois de seus antecessores na Diretoriade Instrução, Carneiro Leão e Fernando de Azevedo, enfatizando a forma através da qual essesleaders da educação brasileira deram início ao processo de reforma do aparelho pedagógico daCapital, de modo a atender à intimação que a civilização moderna faz à escola, respondendo-a comuma nova filosofia e política de educação. Enfatiza que a sua gestão dará continuidade à políticaadotada nas gestões desses seus antecessores e que obedecerá a um método de administraçãoacentuadamente técnico, impessoal, de feição científica e progressiva.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Discurso de posse do Professor Anísio Teixeira no Instituto Nacional deEstudos Pedagógicos. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. v.17, n.46, 1952. p.69-79.

Avalia a evolução da educação brasileira, concentrando-se no período de reação tradicionalista aoprograma de reconstrução escolar adotado nas reformas da década de 1930. Conclui que, desdeentão, o País teria entrado em uma fase de hostilidade a tudo quanto fosse ou parecesse novo e decondescendência indiscriminada para com os persistentes defeitos nacionais, tais como o caráterornamental e livresco do ensino, a resistência aos métodos ativos do ensino e o espírito da educaçãopara o exame. Compromete-se a colaborar para que o INEP torne-se o principal instrumento decoordenação e controle da educação nacional, de modo que o Governo possa exercer uma liderançaestimuladora e criadora no quadro de descentralização administrativa da educação, a serregulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, então em votação no Congresso.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Editorial. Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.7, n.3, fev. 1960.p.3-13.

Comentários à conferência do Prof. Joaquim Faria Góis Filho intitulada "Produtividade - AspectoEducacional", proferida no Instituto de Ciências da Universidade do Brasil e editada na coleção"Cadernos de Ciências Sociais", número 3. Esclarece de que modo as suas conclusões a respeitodos objetivos da educação coincidem fundamentalmente com as de Faria Góis, acentuando que, deacordo com ambos, a educação geral é também, e cada vez mais, profissional. Sustenta que opreparo do homem novo para a sociedade nova em que vivemos deveria caracterizar-se pela ênfasena arte de pensar como descoberta ativa, experimental, voltada para descobrir as molas datransformação dos conhecimentos e do aperfeiçoamento das práticas, como para a harmonização dotrabalho individual, extremamente parcelado, fracionado, dividido, em um todo, ainda assim,inteiriço, perfeito - orquestrado.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Editorial. Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.8, n.15, set. 1960. p.3-8.Discurso de paraninfo da turma de diplomados da Faculdade de Filosofia. Assinala as altasresponsabilidades da tarefa do educador e a complexidade da cultura a transmitircontemporaneamente, a qual estaria comprometida com a revisão da tradição, com uma espécie de"tradição" de mudar, ao invés de com a manutenção do status quo. Discute os desafios novos eespecíficos da educação e cultura nos nossos dias: transmitir o gosto e o hábito por uma culturadominantemente consciente e mutável, assim como oferecer a chance de integração e redenção daexistência humana, desviando-a da rota que poderia conduzi-la a estados jamais vistos depassividade, ou sua contrapartida, de excitação vazia.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação - problema da formação nacional. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.29, n.70, abr./jun. 1958. p.21-32.

Considera a obrigatoriedade do ensino como a grande conquista social do século XIX, entre as

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nações já desenvolvidas. Analisa os diversos fatores que impedem a marcha ascensional de umaboa formação educacional por parte das escolas primárias e secundárias brasileiras. Concluipropondo uma educação para o desenvolvimento, para o trabalho, substituindo a educaçãotransplantada e obsoleta, educação para a ilustração e o lazer. Frisa que a reconstrução educacionalda nação se terá de fazer com liberdade e respeito pelas suas condições, devendo-se entregar aopovo brasileiro, "hoje unificado e enérgico, com o máximo de autonomia local, a obra de suaprópria formação".Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação como experiência democrática para cooperação internacional.Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.45, n.102, abr./jun. 1966. p.257-272.

Examina a mudança ocorrida na Europa como nas Américas, sob o impulso de "longa revolução"democrática e industrial. Reflete sobre as novas tecnologias do ensino, a ampliação daspossibilidades educativas que representam e as perspectivas que abriram para a cooperação entre ospaíses.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A educação comum do homem moderno. Arte e Educação. Rio de Janeiro, v.1,n.3, mar. 1971. p.13.

Salienta a necessidade de ampliar-se a educação e orientá-la para o sentido intelectual eocupacional, a fim de se tornar evidente a importância da divisão do trabalho, de tal maneira a dar acada um a consciência unitária da ordem e da responsabilidade dentro de um conjunto harmônico.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A educação e a constituição de 1946. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.33, n.77, jan./mar. 1960. p.68-82.

Esboça um sistema de administração em que se casariam as vantagens da descentralização eautonomia com a da integração e unidade dos três poderes - Federal, Estadual e Municipal - emconformidade do que disporia a própria Constituição Brasileira para a execução de uma novapolítica educacional no país.

TEIXEIRA, Anísio. Educação e cultura na Constituição do Estado da Bahia . Revista Brasileira deEstudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.65, n.151, set./dez. 1984. p.685-696.

Discurso proferido na Assembléia Constituinte da Bahia, em 1947, em que avalia o capítulo deEducação e Cultura do Projeto de Constituição do Estado. Afirma que do plano de organização deum governo autônomo para a educação, favorecido pela Constituição Federal de 1946 e propostopela Assembléia do Estado, deveriam participar dois característicos principais: o vigor eflexibilidade de uma fundação privada e o caráter de devoção pública. Endossa a criação de umConselho Deliberativo, destinado a nomear o diretor de instrução e auxiliá-lo em suas tarefasexecutivas e indica as vantagens da criação de um fundo permanente para financiar os serviçoseducacionais, na base de uma determinada quantia por criança recenseada.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação e Desenvolvimento. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.35, n.81, jan./mar. 1961. p.71-92.

Resume uma pesquisa realizada por economistas americanos, em que são interpretadas as diferentesestratégias que vêm conduzindo o processo de industrialização, nos diferentes países, segundo otipo de elite que passa a comandar a grande transformação. Distingue 5 elites: a dinástica, a daclasse média, a dos intelectuais revolucionários, a colonialista e a dos líderes nacionalistas. Cadaelite estabelece a educação que melhor se ajusta à sua estratégia para a industrialização. Julga que onosso desenvolvimento se acha sob a influência de três grupos: o aristocrático (elite dinástica), o daclasse média e o nacionalista. Desses grupos, é o da classe média o que mais acredita na instrução

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como instrumento fundamental de justiça social e de mobilidade vertical.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação e nacionalismo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.34, n.80, out./dez. 1960. p.205-208.

Mostra que o nacionalismo verdadeiro, muito mais que um movimento de defesa do país contrainimigos externos, é "um movimento de consciência da nação contra a divisão, o parcelamento deseus filhos entre "favorecidos" e "desfavorecidos" e contra a alienação de sua cultura e de seusgostos. Só a escola, e uma escola verdadeiramente de estudo e de conhecimento do Brasil, poderámostrar-nos o caminho da emancipação nacional". Tal escola só poderá ser a escola pública, cujopropósito é o de nacionalizar o Brasil.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília,v.70, n.166, 1989. p.435-462.

A situação educacional brasileira é analisada à luz dos conceitos de "educação seletiva", para aformação de elites, e de "educação comum", para a formação do cidadão comum.A educação comum é um postulado do novo conceito de conhecimento científico que tornoucomuns as atividades intelectuais e de trabalho, ou seja, de saber e de fazer.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A educação que nos convém. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.21, n.54, abr./jun. 1954. p.16-33.

Define o panorama escolar do mundo do ponto de vista político, econômico e cívico. Depois de umretrospecto da questão educacional desde o século XIX, durante cujo período cresceu o papel doEstado na educação das massas populares, mostra como as nações mais civilizadas são as maisescolarizadas. Na civilização industrial moderna, subiu de importância a educação das massas, queforam obrigadas a tomar inclusive posição política em face desse problema. Assim, a escola noinício do século, tinha finalidades políticas e exercia enorme influência em todos os setores. Emuma terceira fase, a educação teve também um papel cívico. Faz severa crítica ao sistemaeducacional brasileiro, advertindo os responsáveis pelo nosso futuro quanto ao decréscimo deeficiência de nosso ensino e do professorado, baseado na improvisação e em ilusórias ou falsascondições técnicas, e também num erro fundamental que é a perda da função da escola primária embenefício da secundária.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educação, suas fases e seus problemas. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.56, n.124, out./dez. 1971. p.284-286.

Examina a evolução histórica da educação no País e no mundo, enfatizando o advento de umapreocupação crescente com a democratização do acesso à educação, no século XVIII, atransferência das atenções, em meados do século XIX, para os processos de ensino, e,contemporaneamente, para o estudo da criança e seu desenvolvimento, admitindo-se também entreaquelas preocupações a cultura em que a escola se acha imersa e a incorporação da herançahistórica, em proveito do progresso. Destaca as transformações da educação no Brasil, a expansãoquantitativa de escolas e de matrículas, o que demandaria especial atenção à formação doprofessorado, ao lado de projetos experimentais e ensaios de demonstração, de modo a viabilizar osucesso dos planos reformismas.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Educar para o equilíbrio da sociedade. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.55, n.122, abr./jun. 1971. p.191-196.

Afirma que o sistema educacional de uma nação é o que há de mais característico para expressar

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seu conjunto de valores, padrão de vida, tipo de civilização e caráter da cultura. Avalia o sistemaeducacional inglês e seu processo de democratização de oportunidades educativas, a partir doséculo XIX, como o exemplo do espírito de experimentação contínua que caracterizaria a sociedadeinglesa, pioneira de duas revoluções: a industrial e a democrática. Sustenta que a educação não seriaapenas setor central do processo de mudança da vida econômica, política e social, mas fatorprincipal de equilíbrio político e democrático.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O ensino brasileiro. Boletim da CBAI. v.7, n.10, 1953. p.1122-1124.Trecho do discurso de posse no cargo de Diretor do INEP, em que o autor faz rápido exame dopanorama do ensino brasileiro. Critica a resistência aos métodos ativos na escola primária; aincapacidade para o ensino prático nas escolas profissionais; a frustração do ensino secundário e oreal academicismo do ensino superior. Lembra o baldado esforço pela recuperação da escola, em30, e sugere o início de um movimento de verificação e reavalização de nossos esforços emeducação.Obs: O discurso encontra-se em texto completo nesta biblioteca virtual, referenciado como artigode periódico e como discurso, sob o título "Discurso de posse do Prof. Anísio Teixeira no InstitutoNacional de Estudos Pedagógicos".Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O ensino cabe à sociedade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.31, n.74, 1959. p.290-298.

Entrevista do educador sobre a situação educacional brasileira e seus principais problemassugerindo encaminhamentos possíveis para solucioná-los. Enfatiza a responsabilidade da sociedadesobre a direção da educação formal e a responsabilidade do Estado democrático, como autoridadesoberana, de manter todas as outras instituições nas melhores condições de liberdade possível.Aposta na possibilidade da votação pelo Legislativo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, aqual teria condições de regular a distribuição de poderes e recursos, de modo a permitir que asociedade re-dirigisse o grande empreendimento comum e público da escola brasileira.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Ensino humanístico e ensino científico em nosso tempo. Temas. São Paulo, v.1,n.1, maio 1971. p.5-12.

Analisa a possibilidade do estudo dos valores e fins da vida humana, relacionando o destino e aqualidade de vida com o "mal-estar" da civilização, e com a possibilidade de resolvê-los. Separa asáreas do conhecimento em espiritual e material, objetivo e subjetivo, religioso e secular. Consideraa educação um reflexo desse conhecimento, tendo que ser ministrada através do uso da ciencia e dosaber.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O ensino secundário. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.66, maio1958. p.1-2.

Refere-se à necessidade da reforma do ensino secundário, cuja estrutura é a de um "cursoenciclopédico, supostamente propedêutico ao ensino superior". Preconiza uma cultura geral denatureza utilitária e prática e de menos conhecimentos teóricos e especializados.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Entrevista ao Correio da Manhã. Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro,v.3, n.8, 1958. p.133-137.

Respostas do então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos à enquete promovida pelojornal Correio da Manhã. Solicitado a avaliar o significado dos altos índices de reprovações nosexames vestibulares, condena este sistema de exame à luz do conceito de saber como processo

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ininterrupto de estudar e aprender, contrapondo-o à idéia de saber já pronto que deve ser decorado.Afirma a necessidade de redefinição do ensino secundário, restrigindo-se o caráter propedêutico àsessão acadêmica, de medidas que retirem dos diplomas de nível superior o caráter de licençasprofissionais, e de equiparação, em termos de eficiência, entre o ensino público e privado.Considera a proximidade dos modernos métodos de ensino universitário aos da pesquisa científica eas vantagens que poderiam advir da integração da pesquisa à universidade. Critica o modo peloqual os cientistas são vistos entre nós, ou seja, como credores de amparo e estímulo, sugerindo quepassem a ser vistos como devedores da sociedade.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A escola brasileira e a estabilidade social. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.28, n.67, jul./set. 1957. p.3-29.

Aponta duas tendências que regulam a expansão da educação brasileira nos últimos decênios: deum lado, a propensão a alargar as oportunidades de educação seletiva para a classe média esuperior, e, de outro lado, a custeá-la com recursos públicos subtraídos à educação popular e àeducação de formação para o trabalho produtivo. Essas duas tendências são definidas comosobrevivências do sistema educacional anterior a 1930, destinado a um estado de estagnação, comclasses média e superior escassas. Pensa que é dever dar a educação adequada às classes populares,a fim de lhes aumentar a produtividade e não a fomentar a sua ânsia de ascensão. Afirma que osistema escolar deve ser um sistema de formação de homem para os diferentes níveis da vida social,pois a educação deveria cumprir uma função de estabilidade social e não de promoção para oprogresso individual e de conquista de diplomas.Obs: Texto publicado, também, na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.65, n.150, 1984.p.384-405.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A Escola Parque da Bahia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.47, n.106, abr./jun. 1967. p.246-253.

Recorda sua vida como educador e administrador público. Relata que, em 1947, sendo Secretário deEducação de Estado, conseguiu prioridade para o projeto do primeiro Centro Educacional Primário- o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador. Expõe o plano de funcionamento dasescolas-classe e da escola-parque, comentando os horários, atividades desenvolvidas emovimentação dos alunos e, ainda, os objetivos do programa. Lembra que em 1947 ficaramconcluídas três das quatro escolas-classe e, posteriormente, com ajuda do INEP, se construiu opavilhão de trabalho da Escola Parque. Só muito lentamente, a seguir, se construíram os demaisprédios que iriam integrar a Escola Parque da Bahia. Exalta o trabalho em desenvolvimento,acrescentando que não houve auxílio nem assistência técnica estrangeira de qualquer espécie. Falado INEP e da constituição do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais e de cinco centrosregionais de pesquisas no país.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A escola pública. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.48, 1956. p.1-3.Faz considerações sobre o atraso do movimento de emancipação educacional entre nós, mostrandoque as nações desenvolvidas, desde o século passado, preocuparam-se com a educação universal egratuita. Reporta-se a Horace Mann, o grande batalhador da educação pública universal nos EstadosUnidos. Transcreve trechos do relatório de Horace Mann apresentado ao Conselho de Educação deBoston, em 1848, fazendo ressaltar a sua atualidade para nós, apesar de ter sido escrito há 108 anos.Prova que a escola pública universal não é doutrina socialista, assim como a doutrina dossindicatos, mas antes contribuem - ambas as doutrinas - para a sobrevivência do capitalismo emgrande parte do mundo.

TEIXEIRA, Anísio. Escola pública é o caminho para a integração social. Revista Brasileira de

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Estudos Pedagógicos. Brasília, v.52, n.95, jul/set. 1964. p.210-213.Estudo comparativo da educação ao longo da história da humanidade e sua evolução desde aconcepção como um interesse privado até o reconhecimento do direito individual à educação, noregime democrático. A sociedade democrática e científica do nosso século está a exigir - para o seupróprio funcionamento e perpetuação - uma educação planejada e intencional, promovida peloEstado em interação com as organizações locais. Esta conexão é que torna a escola "autêntica", istoé, o meio pelo qual o indivíduo se integra na comunidade.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A escola pública universal e gratuita. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.26, n.64, out./dez. 1956. p.3-27.

Assinala a coincidência de temas das mais recentes conferências de educação, que se dedicaram aoproblema do ensino primário e onde se defendeu a idéia de uma escola primária eficiente eadequada para todos, uma escola de 6 anos e dias letivos completos. Mostra a evolução da idéia deeducação universal desde o século XIX e analisa as causas da ausência de vigor de nossa escolapública. Expõe um plano de medidas a serem adotadas para fortalecer a escola primária e dotá-lados recursos necessários, a fim de torná-la realmente a base do nosso sistema educacional.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A escola secundária em transformação. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.21, n.53, abr./jun. 1954. p.3-20.

Sustenta que a escola secundária deveria deixar de ser preparatória para o ensino superior, para seruma escola que ensina a viver, a trabalhar, a produzir. Acentua outro aspecto da evolução da escolasecundária: o fato de que ela não teria por finalidade formar uma elite intelectual, mas o preparo detodos os homens para a vida. Chama a atenção para a necessidade de uma adaptação da escolasecundária ao seu tempo, às necessidades da civilização contemporânea, predominantementecientífica e técnica. Propõe que a escola linear e rígida deveria ser substituída por uma escolaflexível, que, ao lado da educação para todos, proporcione o preparo individualizado eintelectualizado.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Escolas de educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,v.51, n.114, abr./jun. 1969. p.239-259.

Afirma que as escolas de educação, dotadas de laboratório de psicologia aplicada, tecnologia doensino e biblioteca especializada, além da preparação do magistério, formarão especialistas emeducação, supervisores, conselheiros e administradores. Sua estrutura abrangeria os seguintesdepartamentos: fundamentos filosóficos e sociais da educação; história da educação e educaçãocomparada; psicologia educacional; construção dos currículos, sílabos, programas e metodologias;systems analysis para acompanhar toda a processualística escolar, localizar as variáveis, perceber ojogo de sua interação e avaliar os resultados.Obs: Este artigo também foi publicado no livro: TEIXEIRA, Anísio. Educação e universidade. Riode Janeiro, Editora UFRJ, 1998.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. As escolinhas de arte de Augusto Rodrigues. Arte e Educação. Rio de Janeiro,v.1, n.1, set. 1970. p.3.

Exalta a instituição corajosa, pelo artista Augusto Rodrigues, de escolinhas de arte em vários pontosdo país, mostrando que elas, além de serem inovação pedagógica, são também inovação do próprioconceito de arte. O seu objetivo não está em treinar artistas, mas dar às crianças oportunidade para amais educativa das atividades, a da criação artística.Texto Completo

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TEIXEIRA. Anísio. La escuela brasilenã y la estabilidad social. La Educación. v.2, n.8, Oct./Dic.1957. p.5-14.

Aponta duas tendências que regulam a expansão da educação brasileira nos últimos decênios: deum lado, a propensão a alargar as oportunidades de educação seletiva para a classe média esuperior, e, de outro lado, a custeá-la com recursos públicos subtraídos à educação popular e àeducação de formação para o trabalho produtivo. Essas duas tendências são definidas comosobrevivências do sistema educacional anterior a 1930, destinado a um estado de estagnação, comclasses média e superior escassas. Pensa que é dever dar a educação adequada às classes populares,a fim de lhes aumentar a produtividade e não a fomentar a sua ânsia de ascensão. Afirma que osistema escolar deve ser um sistema de formação de homem para os diferentes níveis da vida social,pois a educação deveria cumprir uma função de estabilidade social e não de promoção para oprogresso individual e de conquista de diplomas.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O espírito científico e o mundo atual. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.23, n.58, 1958. p.3-25.

Descreve a progressiva libertação dos poderes mentais humanos e a evolução do espírito científico,considerando desde o chamado "milagre grego", a emancipação dos poderes racionais e dafaculdade especulativa da submissão à tradição, passando pela crescente valorização da ordem daobservação e seus métodos e instrumentos, com Galileu e seus sucessores, até a avaliação de algunsdos aspectos que vêm resultando da aplicação da ciência no mundo atual. Defende a generalizaçãodo método científico a todos os aspectos da vida atual, de modo que a idéia de causalidade, ométodo de tudo julgar à luz das conseqüências e o compromisso perene com auto-correçãoforneçam as bases para que o homem não só oriente o progresso material, como faça suas escolhasno âmbito dos valores e da política.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Estado atual da educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.39, n.89, jan./mar. 1963. p.8-16.

Analisa retrospectiva e interpretativamente a educação brasileira a partir da Primeira GuerraMundial e examina sua situação atual. Mostra os reflexos das mudanças sociais sobre o nossosistema escolar, manifestado na década de 20 e no início da década de 30 por tentativas de reformassensíveis a essas transformações. O reacionarismo de 37 a 46, apoiado em forças privatistas, viriaanular todo e qualquer esforço tendente a uma real democratização do ensino e restabelecer umsistema educacional destinado a assegurar privilégios. Depois da Segunda Guerra Mundial e com aConstituição de 1946, surgiram iniciativas governamentais procurando fazer face ao processo demudança acelerado. Assinala a ineficiência das medidas empreendidas, destacando, todavia, omérito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, votada em 1961, que, apesar de ser um"documento contraditório, marcado ainda por evidente espírito privatista, constitui, a despeito detudo, a primeira reforma de base na estrutura legal do país".Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Estudo sobre o projeto de Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n.48, out./dez. 1952. p.72-123.

Conferência sobre o projeto de Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, proferida naCâmara Federal dos Deputados, a convite da Comissão de Educação e Cultura da mesma, em julhode 1952. Examina cuidadosamente o projeto de lei, aplaudindo-o com muitas restrições. Reconheceas vantagens do projeto em relação à legislação em vigor de acordo com a qual a ação do GovernoFederal se restringiria, a seu ver, a uma fiscalização formal, em um regime de centralização e derigidez administrativa. Faz restrições sobretudo aos títulos IV e VII do projeto de lei, que dispõemsobre os sistemas de ensino (federal e estaduais) e o grau médio, respectivamente. Sugere que a

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nova legislação crie mecanismos que permitam ao Governo exercer uma liderança estimuladora doensino, promovam a autonomia estadual e municipal do governo da educação, garantam as verbasdestinadas constitucionalmente à educação, rompam com o dualismo entre ensino geral eprofissional, evitem a expansão imprudente do ensino superior e desenvolvam novas formas defiscalização da qualidade da educação, tal como o exame de estado, nos moldes do sistema inglês.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A expansão do ensino superior no Brasil. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.36, n.83, jul./set. 1961. p.3-4.

Considera que o ensino superior vem se expandindo de forma surpreendente entre nós e que osEstados são os grandes propugnadores dessa expansão, apresentando os índices estatísticoscorrespondentes. Sugere medidas para essa irrefreabilidade de expansão, pois os Estados que criamuniversidades absorvem os recursos federais em prejuízo da educação primária, prática e técnica dapopulação.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Extensão do ensino primário brasileiro. Boletim CBAI. Rio de Janeiro, v.10,n.6, 1956. p.1614-1618.

Mostra o equívoco em que se assenta o sistema educativo brasileiro - instrumento poderoso nacriação de privilégios - e o acerto das medidas tomadas pelo atual governo acrescentando mais 2anos à duração da escola primária com o objetivo de promover uma educação fundamental parainiciação ao trabalho. O autor encarece a necessidade de serem dadas aos novos cursos(profissionais ou práticos) as mesmas conseqüências pedagógicas que damos aos cursos ginasiais.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Falando francamente. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.30, n.72, out./dez. 1958. p.3-16.

Convidado a comparecer a conhecido programa de TV, o Prof. Anísio Teixeira teve oportunidade defocalizar diversos aspectos do problema educacional brasileiro, tais como a inadequação do atualsistema de ensino às exigências da nossa sociedade, a falsa querela entre escola pública e escolaparticular, etc. O presente trabalho deve-se à gravação do programa, do qual conserva o caráter deperguntas e respostas.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Falsa elite. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.60, nov. 1957. p.1-2.Estuda a evolução do sistema educacional brasileiro e chega à evidência de que o nosso país agrárioe pobre desenvolveu a sua educação no sentido da sobrevivência de suas classes altas. Analisa aescola primária pública com espírito marcadamente da classe média, as escolas normais e técnico-profissionais agindo como válvulas de segurança a impedir a ascenção das massas populares aosestudos superiores, pois os ginásios, de natureza propedêutica, e as faculdades eram particulares,destinadas às classes altas. Assim, o ensino superior gratuito ficou adstrito aos filhos da elite dopaís. Adverte, à parte lúcida da nação, do perigo da inflação burocrática do país, forjada por umafalsa elite diplomada graças ao ensino superior gratuito. Considera improfícua, por conseguinte, aabundância de recursos financeiros para a educação, se essa continuar a formar elementosimprodutivos ou apenas, semiprodutivos.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Filosofia e educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,v.32, n.75, jul./set. 1959. p.14-27.

Demonstra como são estritas as relações entre Filosofia e Educação. Expõe sumariamente opensamento de Platão e mostra como, na República, se estrutura a filosofia que vem governando avida do homem e a educação no Ocidente, até quase os nossos dias. A essa filosofia se acrescentam

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depois, sob o influxo do cristianismo, as teorias da criação e do pecado original. Toda essa tradiçãose reflete na educação com sua organização intelectualista e sua prevenção contra o técnico.Só recentemente essa tradição entrou em colapso, com o repúdio ao cartesianismo e ao kantismo ,mas não se pode dizer que os novos filósofos já estejam influindo decisivamente nas instituiçõeseducativas. Na busca do conhecimento, a contemplação vê-se substituída pela experimentação.Conclui mostrando a contribuição dos "pragmatistas", sobretudo de Dewey, para a generalização donovo método de conhecimento ao campo da moral, da organização social e da educação.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Fraude contra a educação popular. Leitura. Rio de Janeiro, v.16, n.10, abr.1958. p.32-33.

Aborda os seguintes problemas: prejuízos quantitativos e qualitativos da escola; necessidade de umano letivo completo e da escola de tempo integral dividido em dois setores: 1- mantendo o trabalhoconvencional da classe - leitura, escuta, aritmética e ciências físicas e sociais. 2- desenvolvendo asatividades socializantes - educação artística, trabalhos manuais, artes industriais e educação física;incoveniência da supressão do recreio etc. Refere-se ainda à organização dessas escolas e aosrecursos indispensáveis para mantê-las.

TEIXEIRA, Anísio. Funções da universidade. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.135,Fev. 1964. p.1-2.

Ressalta que a formação profissional, alargamento da mente humana pela busca do saber, pesquisae aumento do conhecimento e transmissão de uma cultura comum são as funções atribuídas eassumidas pela Universidade em qualquer país. Anota, entretanto, que no Brasil este último aspectoé ainda deficiente.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Gilberto Freyre, mestre e criador da Sociologia. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.40, n.91, jul./set. 1963. p.29-36.

Prefácio à obra de Gilberto Freyre, Introdução à Sociologia, no qual são destacados, entre outrosaspectos, sua atuação como a mais significativa na tomada de consciência do povo brasileiro darealidade nacional, e como pensador que elevou a Sociologia à categoria de ciência das ciências.Análise da obra do ponto de vista didático, de acordo com os três estágios definidos por Whiteheadcomo os do progresso intelectual, a saber: o do romance, o da precisão e o da generalização.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Grave problema do livro didático. Leitura. Rio de Janeiro, v.17, n.22, abr. 1959.p.24-25.

O educador condena os seguintes fatos: 1- a leitura didática estar sendo dirigida pelo governo; 2- aexigência de um livro para cada ano de estudos, passando o livro didático a ser "uma espécie dejornal, aparecendo por trechos"; 3- a má apresentação dos livros didáticos e sua distribuição.

TEIXEIRA, Anísio. O humanismo técnico. Boletim CBAI. Rio de Janeiro, v.8, n.2, 1954. p.1186-1187.

História da evolução do conceito de educação, referindo-se ao caráter, ora clássico ora científico,que o presidiu através dos tempos, e concluindo que a educação é dominantemente técnico-científica.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Interpretação do artigo 15 da Lei de Diretrizes e Bases. Documenta. Rio deJaneiro, n.81, fev. 1968. p.3-9.

Examina o artigo 15 da Lei de Diretrizes e Bases que dispõe sobre reconhecimento dasUniversidades Estaduais pelo CFE, considerando que sua redação é imperfeita e obscura e

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relaciona-o com os artigos 9 e 14 da lei, revendo a problemática da competência da União e dosEstados no que tange ao ensino superior. Mostra que o espírito da descentralização visa a garantir omais alto padrão de ensino. Assim, quando há dualidade de jurisdição federal e estadual, dentro domesmo Estado, estabelece-se uma quebra de unidade similar à que existia no regime centralizadoanterior à lei.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A lei de diretrizes. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,v.18, n.48, 1952. p.280-283

Considera que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, então no Congresso, ou o projeto da ABE -Associação Brasileira de Educação podem propiciar o "grande debate", que é o debate dacivilização brasileira. Defende a idéia de educar para organizar o progresso nacional. Afirma que oprogresso brasileiro só se fará com uma mudança de mentalidade a respeito da própria civilização edo próprio progresso. Enfatiza que o problema da educação popular para o esclarecimento dohomem comum, da educação média para o produtor qualificativo e as ocupações de serviço edireção, da educação superior para as elites profissionais, técnicas e científicas se impõe comomedida para dar estabilidade e direção às grandes mudanças em marcha.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; um inquérito. Comentário.v.3, n.2, abr./jun. 1962. p.125-127.

Partindo do pressuposto de que a educação é fator essencial do desenvolvimento de uma nação enão apenas simples conseqüência dele, aponta as dificuldades que interferem nesse sentido,exigindo modificação estrutural do processo educativo. Mostra o concurso da Lei de Diretrizes eBases na solução do problema, quer com aperfeiçoamento progressivo das escolas, quer com aintensificação do preparo técnico de seus mestres de nível médio e superior.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Lei e tradição. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro, n.54, maio 1957.p.1-3.

Considera que a educação no Brasil se faz em obediência a prescrições legais, a que se submete aorganização da escola, os currículos, até, os métodos de ensino. Não há outra tradição escolar senãoa tradição da lei. Atualmente, essa tradição é a da legislação do Estado Novo, encarnada em umaburocracia federal que a mantém e defende, e uma legislação anti-democrática, arcaizante,burocrática - personalista, herança do espírito colonial. É, pois, uma legislação totalitária,imposição federal de planos unitários, que invadem até as esferas da iniciativa individual e dosEstados e Municípios. O ensino é, assim, uma máquina sob o controle do Estado, cujofuncionamento é uma circulação, consistente apenas na validação legal da escolaridade.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A longa revolução de nosso tempo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.49, n.109, jan./mar. 1968. p.11-26.

Ressalta que a grande dificuldade de um país como o nosso, face ao desenvolvimento, é a deadaptar-se não só ao conhecimento e à tecnologia de hoje, mas também ao espírito de nosso tempo,já que apresenta ainda condições socio-econômicas e culturais de há cem anos. Impossibilitado deretomar os modelos com que os países já desenvolvidos resolveram seus problemas quando seencontravam nesse mesmo estágio, ou de seguir os modelos atuais das nações já desenvolvidas,vive o Brasil um momento histórico que desafia nossos intelectuais e educadores.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Mais uma vez convocados. Educação e Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v.4,n.10, abr. 1959. p.5-33.

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Manifesto assinado por 162 intelectuais em defesa da escola democrática e progressiva, no qual,por ocasião da votação na Câmara dos Deputados do projeto de Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional, são reafirmados os princípios defendidos no Manifesto dos Educadores de1932 e discutidos os argumentos de um documento que estaria promovendo uma campanha deacusações contra a escola pública, em nome da liberdade total de ensino. Esclarece que a respeitodas relações entre o estado e a educação defendem, desde 1932, a liberdade disciplinada e aaplicação da doutrina federativa e descentralizadora de modo a levar a cabo, em toda a República,uma obra metódica e coordenada de renovação educacional.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O manifesto dos pioneiros da educação nova. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.65, n.150, maio/ago. 1984. p.407-425.

Exposição dos princípios e diretrizes de um grupo de educadores brasileiros para um plano dereconstrução educacional do País. Destacam-se os princípios do direito biológico à educaçãointegral, de laicidade, gratuidade, obrigatoriedade e da escola comum ou única, como a afirmaçãodo compromisso com finalidades definidas e um plano sistemático, coerente, integral e progressivode reforma da escola pública.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Meia vitória, mas vitória. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.37, n.86, abr./jun. 1962. p.222-223.

Embora não admita estar a Lei de Diretrizes e Bases à altura das circunstâncias em que se acha oBrasil, considera-a uma lei federal sui generis, destinada a regular a ação dos Municípios, dosEstados, da União e da atividade particular no campo do ensino. Apontando e exaltando aautonomia que concede aos Estados para legislar sobre os seus sistemas de educação, adverte sobreo perigo de continuarem estes na dependência de autorização e concessões do poder federal,impedindo, assim, a diversificação e descentralização que, de qualquer modo, se estabelecem nanova lei.Texto completo

TEIXEIRA, Anísio. A mensagem de Rousseau. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.38, n.88, out./dez. 1962. p.3-5.

Por ocasião do bicentenário do "Emile", lembra a contribuição extraordinária de Rousseau àeducação para a sua formação e vida social.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Mestres de amanhã. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,v.40, n.92, out./dez. 1963. p.10-19.

Examina, em face das condições e das situações de hoje, o que poderá ser o mestre de amanhã.Ressalta a crise que atinge os aludidos mestres em face da civilização industrial, que determina odesenvolvimento da tecnologia e a extrema complexidade conseqüente da sociedade moderna.Considera o mestre de amanhã uma espécie de jornalista, um popularizador das ciências, um poucode autor de enciclopédias e livros de referências e, ao mesmo tempo, treinado para ensinar asdisciplinas do pensamento científico, matemático, experimental, biológico e do pensamento dasciências sociais. Afirma que o desafio moderno é conseguir que todos os homens adquiram adisciplina intelectual do pensamento e estudo que no passado conseguimos dar aos poucosespecialistas dotados para essa vida intelectual.Obs: Conferência proferida em sessão do Conselho Internacional de Educação para o Ensino,reunido no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, em ago. 1963.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O mito da cultura geral no ensino superior. Boletim Informativo CAPES. Rio de

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Janeiro, n.41, 1956. p.1-2.Condena a orientação do ensino superior brasileiro que é impregnado do espírito de cultura geral,apesar de pretender preparar especialistas e profissionais. Julga que devemos cuidar antes dopreparo do especialista em cursos enciclopédicos. Para isso é preciso que a organização se faça comdisciplinas e com cursos complementares, destinados estes a fornecer a especialização eprofissionalização, que completaria a parte geral das cadeiras. Assim, tiraríamos o vago caráter quepossui a atual estrutura.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A municipalização do ensino primário. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.27, n.66, abr./jun. 1957. p.22-43.

Recorda que a Constituição Federal estipulou que a educação é um direito de todos, competindo aosMunicípios e Estados provê-la e, à União, somente em caráter supletivo. Sublinha que o propósitoconstitucional seria, deste modo, conferir à educação o caráter de serviço local, em obediência à leifederal de diretrizes e bases. Defende que, em conformidade com esse princípio constitucional, seentregue aos Municípios a responsabilidade pela educação, concedendo-lhes para isso osnecessários recursos previstos pela Constituição. Afirma que esta seria a grande revolução quetransformaria o país: a descentralização educacional, a municipalização do ensino primário.Tratar-se-ia de uma reforma de sentido não somente pedagógico ou administrativo mas sobretudopolítico, pois reivindicaria a autonomia municipal, que só encontraria opositores na velhamentalidade autocrata e centralista, herança nefasta da colonização lusa. Conclui que é nomunicípio, que deve estar a responsabilidade da formação do brasileiro, por isso é que se deveconfiar a escola ao município, enraizá-la na comunidade, o que a tornará a sua mais importanteinstituição.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Notas para a história da educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.37, n.85, jan./mar. 1962. p.181-188.

Focaliza a influência das universidades na cultura de um povo e no desenvolvimento de um país.Propõem-se as universidades não apenas a difundir conhecimentos e formar profissionais, masainda a manter a atmosfera do saber, preparando o homem para uma experiência viva, consciente eprogressiva. Assinala a situação do meio intelectual no Brasil, onde a crítica e a análise são armasde combate e de destruição apenas, conduzindo-nos ao isolamento e autodidatismo. Alertandocontra o perigo destes, deposita confiança na nova instituição - a Universidade do Distrito Federal -no sentido de preencher as necessidades do país, socializando sua cultura e os meios de adquiri-la.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Notas sobre a educação e a unidade nacional. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.18, n.47, jul./dez. 1952. p.33-49.

Faz considerações para situar a questão da unidade nacional, que prefere chamar de coesão ouintegração nacional. Afirma que demasiada unidade cultural é condição de elementarismo e quediversificação cultural é condição de progresso. Observa que a escola "ajuda e promove a unidadecultural, na medida em que retrata a cultura com fidelidade e riqueza, em todo o seu dinamismo,mas se a retratar só parcialmente, ou se recusar a perceber-lhes as diversificações e as mudanças,poderá operar como um fator de desagregação ou de degeneração".Esclarece que "a unidade nacional será promovida pelas escolas, quando nelas prevalecer oprincípio fundamental do Estado moderno, que é o de que a lei não é competente para decidir emquestões de saber ou de consciência profissional. O que se deve ensinar e como se deve ensinar sãoquestões a serem resolvidas pela escola mesma e os que a servem, e não pelo legislador comum.Mesmo sob pretexto de defesa da unidade nacional, não é lícito legislar nessa matéria..."Texto Completo

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TEIXEIRA, Anísio. A nova Lei de Diretrizes e Bases: um anacronismo educacional. Comentário.Rio de Janeiro, v.1, n.1, jan./mar. 1960. p.16-20.

Afirma que o aspecto mais característico do novo substitutivo à Lei de Diretrizes e Bases é o deconceder categoria pública ao ensino privado. Julga haver um equívoco no argumento de que adireção do ensino cabe à família porque esta é o grupo social natural e concreto e que o Estado évago e abstrato. O que se passa, hoje, é exatamente o contrário. Por outro lado, o novo substitutivovem "santificar" a tendência do Estado brasileiro a entregar aos particulares o encargo da educação.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Padrões brasileiros de educação [escolar] e cultura. Revista Brasileira deEstudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.22, n.55, jul./set. 1954, p.3-22.

Afirma que, sendo a educação um fenômeno social, as instituições educativas são instrumentos datransmissão da cultura, sua consolidação e sua renovação. Depois da renovação da escrita, a escolapassou a ser uma instituição de preparação do "letrado", graças ao cultivo das faculdadesintelectuais pelo ensino de ler, escrever e contar. Esse tipo de escola dominou o Ocidente até oséculo XX, em substituição da "educação de participação" na sociedade. A idéia de educaçãopopular também veio crescendo, a princípio graças à alfabetização geral do povo e só na década de20 e 30 é que os educadores procuraram uma educação que harmonizasse o desenvolvimento físicoe mental. Analisa a situação da educação nos três graus e defende a descentralização da educação ea sua distribuição nos planos primário, médio e superior - pelos poderes municipal, estadual efederal, a fim de que possa ela exercer-se plenamente em benefício da integração do homem nasociedade.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O pensamento precursor de McLuhan. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.54, n.119, jul./set. 1970. p.242-248.

Resenha sobre os trabalhos do pesquisador, sociólogo e culturalista McLuhan. Apresenta e analisa afórmula "o medium é a mensagem", com a qual McLuhan, em seu estilo saturado de caráter oral, talqual nossos dias, procura condensar numa metáfora significativa a imagem do que desejacomunicar. Assinalando o predomínio em sua forma de raciocinar e expressar-se das "mensagens"características do medium tipográfico, o resenhista analisa e descreve a forma através da qualMcLuhan sente e explica o papel das tecnologias na variação de nossos modos de usar os sentidos eos novos desafios apresentados por estes processos para a harmonização de nossa percepção e denosso ser.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Plano de construções escolares de Brasília. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.35, n.81, jan./mar. 1961. p.195-199.

Apresenta o plano de construções escolares de Brasília para os níveis elementar e médio,esclarecendo que o plano obedeceu ao propósito de atender às novas necessidades, funções eobrigações da educação, impostas pela civilização moderna, e de tal forma que as escolasprojetadas pudessem vir a se constituir em exemplo e demonstração para o sistema educacional doPaís. Contém fotos de maquetes e plantas dos edifícios projetados pelo arquiteto José de SouzaReis.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Plano e finanças da educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Brasília, v.41, n.93, jan./mar. 1964. p.6-16.

Palestra proferida no Primeiro Encontro dos Representantes dos Conselhos Estaduais com oConselho Federal de Educação, na qual ressalta em extensão a importância com que os serviçoseducativos devem ser considerados em uma sociedade. Procede a uma análise apreciativa do PlanoNacional de Educação em face da Lei de Diretrizes e Bases, tendo em vista a ação articulada da

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União com os Estados e Municípios para a efetivação e o êxito do planejamento e do financiamentoda educação. Chama atenção, especialmente, para o problema do prédio escolar como condiçãoprioritária aos planos de extensão escolar em nosso país.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Plano Nacional de Educação. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro,n.123, fev. 1963. p.1-3.

Apresenta uma síntese do Plano Nacional de Educação, apontando o critério estimativo do custo daeducação, por aluno, distribuído entre despesas com o magistério, material didático, administração,equipamento e manutenção, a partir do qual se habilitarão os Estados à ajuda financeira da União,no setor educacional.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Por uma escola primária organizada e séria para formação básica do povobrasileiro. Educação e Ciências Sociais. v.3, n.8, 1958. p.139-141.

Apresenta declarações em forma de afirmações e negações que mostram o que propugnava e o quecombatia - em resposta ao Memorial dos Bispos do Rio Grande do Sul, através de documentodistribuído à imprensa, expondo o conflito que se abrira e a defesa contundente da escola pública.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Porque "Escola Nova". Boletim da Associação Bahiana de Educação. Salvador,n.1, 1930. p.2-30.

Examina os motivos sociais e pedagógicos da renovação escolar. Adverte para a inadequação davelha escola em relação à concepção moderna de aprendizagem, enumerando as razões quejustificariam a sua substituição. Examina as novas exigências da civilização moderna, as tendênciasgerais que marcariam a sua evolução - como a generalização do método crítico, o impacto daindústria e da democracia - e o papel destacado que cumpririam o interesse do aluno, as situaçõesreais de experiência e a independência do mestre e do aluno no processo educativo, de acordo coma moderna pedagogia.Obs: Texto incompleto.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Por que especialistas de educação? Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro,n.62, 1958. p.1-2.

Procura justificar a organização do curso de especialistas de educação nos campos da administraçãoescolar e da formação do magistério. Aponta as mudanças havidas nos objetivos das escolas "hojepráticas, variadas e mais profissionais e de ciência aplicada que de ciência desinteressada e pura",mostrando que a organização atual obedece a mesma natureza da antiga e a sua continuidade com opassado é tão perfeita quanto a continuidade entre os organismos invertebrados e vertebrados.Conclui afirmando que as novas especializações se destinam, apenas, às tarefas educativas dasociedade moderna.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. O problema de formação do magistério. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.46, n.104, out./dez. 1966. p.278-287.

Disserta sobre a dualidade do sistema educacional como conseqüência da dualidade social brasileirados últimos 50 anos; sobre a reforma do ensino primário e sua expansão; sobre a importância deformação do magistério impulsionando a criação de Faculdades de Filosofia para enfrentar adiversificação dos sistemas escolares.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Os processos democráticos da educação nos diversos graus do ensino e na vida

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extra-escolar. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.25, n.62, abr./jun. 1956. p.3-16.

Estuda o processo democrático da educação, como doutrina e orientação para todas as atividadesescolares nos diversos níveis. Parte do postulado fundamental da democracia, o de que todos oshomens são educáveis. Deste postulado decorre uma política educacional, que consiste emfavorecer a educação para todos os membros da comunidade.Mostra em que consiste a educação como processo democrático, e como a escola pode ser a fontede vida democrática da sociedade.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A propósito da "Escola Única". Revista do Ensino. Salvador, v.1, n.3, 1924.Discute o projeto de uma "escola única", considerando as posições de Carneiro Leão, e as de umdos defensores de sua implantação na França, Anatole France. Afirma que a idéia de uminstrumento único de educação, ministrando ensino idêntico para todos, despreza a complexidadeda realidade humana e representa o risco de um desastroso nivelamento da inteligência de um País.Sustenta que as três formas de ensino - primário, secundário e superior - não constituem um sóedifício educacional, mas possuem características próprias e objetivos distintos. Adverte que aidentidade de programas poderia levar a uma primarização do secundário ou a uma secundarizaçãodo primário, igualmente indesejáveis, pois poderiam, redundar no desfavorecimento da culturaespeculativa ou no desenraizamento da clientela do ensino primário. Salienta que o projeto de umaescola única só poderia ser levado a efeito com a monopolização do ensino pelo Estado, o queferiria a liberdade de ensino, os direitos de educação da Família e a formação de quadros deintelectuais.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Que é administração escolar? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.36, n.84, 1961. p.84-89.

Afirma que a preparação do administrador escolar se torna mais necessária do que nunca diante dosaltos níveis atingidos aceleradamente, sem estágios intermediários, pela civilização. Assegura que aadministração permitirá organizar o ensino em rápido desenvolvimento e criar a consciênciaprofissional necessária. Hoje, num grande sistema escolar com a complexidade moderna, a escolaterá de depender do administrador e de seus auxiliares altamente especializados, que elaboramespecificamente todo o conjunto de ensinamentos e de experiências, que antigamente constituía osaber do próprio professor, então figura principal da escola, pequena e reduzida. Da célula daclasse, onde está o professor realizando a obra completa da educação, saem as três grandesespecialidades da administração escolar: o administrador da escola, o supervisor do ensino e oorientador dos alunos.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Reforma do selvagem humano? Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro,n.120, nov. 1962, p.1-2.

Considera o desenvolvimento tecnológico e científico como causa das explosões demográfica(diminuição da mortalidade), democrática (possibilidade de riqueza material para todos) e deaspirações. Observa haver uma inversão no que se refere, mesmo, às virtudes para os grandes efortes, pequenos e fracos. Esses se tornam arrogantes, provocadores e àqueles se impõe ahumildade.

TEIXEIRA, Anísio. Reorganização do Ensino Normal e sua transposição para o planouniversitário: creação. Boletim de Educação Pública. Rio de Janeiro, v.2, n.1/2, jan./jun. 1932.p.110-117.

Exposição de motivos para a reorganização da Escola Normal do Rio de Janeiro. Sugere medidasde alcance técnico que visam dar unidade e flexibilidade aos cursos de formação dos professores.

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Propõe a criação da Escola de Professores, cuja estrutura interna apresenta e justifica. Defende acriação de cursos nitidamente profissionais para o preparo dos mestres, assim como a elevaçãodestes ao nível universitário.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Reorganização e não apenas expansão da escola brasileira. Boletim InformativoCAPES. Rio de Janeiro, n.58, set. 1957. p.1-2.

Analisa o problema real da escola brasileira que é o da sua reorganização, que deverá atender àsmudanças verificadas na nova fase do desenvolvimento em que vai entrando o Brasil. Dessa forma,a escola primária não pode ser nem puramente alfabetizadora nem puramente seletiva oupreparatória para o secundário. A escola média precisa constituir-se a continuação da primária,visando, como esta última, à preparação prática para as atividades múltiplas do nível médio detrabalho, inclusive o trabalho intelectual. A superior precisa estruturar-se em um nível básico decultura geral ou pré-profissional, e em um nível especializado francamente profissional e altamentediversificado.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Resenha do livro "Uma escola diferente". Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.51, n.113, jan./mar. 1969. p.145-148.

Comenta a experiência pedagógica promovida em um bairro pobre de Salvador, entre 1956 e 1961,e documentada em livro pela professora Terezinha Éboli. Afirma que o traço marcante dessaexperiência seria sua originalidade em relação a muitas experiências pedagógicas da escola nova,assim como a amplitude da experiência de socialização das crianças ali promovida. Elogia o esforçorealizado, nela, no sentido de incentivar as crianças a viver a experiência da organização social davida por intermédio da institucionalização das idéias ou saberes incorporados.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Revolução e educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.39,n.90, abr./jun. 1963, p.3-7.

Mostra que o motivo da resistência nacional a qualquer expansão séria ou em massa da educaçãoprovém dos "sistemas de privilégios" de nossa estrutura social. Para corrigir esta situação serianecessário que a integração nacional pudesse efetuar-se com a vitória sobre o dualismo estrutural depovo e grupos de privilegiados. Considera que o fator essencial para acelerar o processo deintegração seria a revolução educacional caracterizada pela democratização simultânea do ensinoelementar, médio e superior, estabelecendo a continuidade de todo o sistema escolar, suadiversificação pelas diferentes atividades e ocupações, e a expansão de todos esses níveis até omáximo de sua capacidade econômica.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Romper com a simulação e a ineficiência do nosso ensino. Formação. Rio deJaneiro, v.16, n.176, 1953. p.11-16.

Crítica severa aos vícios da escola brasileira, oriunda de um processo de transplantação de padrõesestrangeiros, que não correspondendo à realidade nacional, obrigavam a um esforço de adaptaçãopor uma declaração legal de equivalência ou validade de seus resultados. Criou-se, assim, aduplicidade do país real e do país oficial. A escola participa dessa condição de simulação econvencionalismo.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Sobre o problema de como financiar a educação do povo brasileiro. RevistaBrasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.20, n.52, 1953. p.27-42.

Focaliza os delineamentos preliminares e mais gerais do problema, com elementos de análisedemográfica, estatística e comparativa, incluindo os econômicos e sociais. Critica a delimitação

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constitucional dos recursos previstos em porcentagens de receita da União, dos Estados e dosMunicípios e expõe um plano para conseguir a aplicação mais adequada desses recursos pelainstalação de um mecanismo de financiamento do nosso sistema escolar, transformando-os emfundos de educação, com administração especial autônoma exercida no âmbito federal, através doMEC. As escolas passariam a ser municipais, custeadas pelos recursos dos municípios com ajudado Estado e governo federal e mais tarde expandir-se-ia à escola secundária e superior. Com talorientação ter-se-ia, não só a possibilidade de levar a educação a todas as crianças brasileiras, comouma unidade orgânica sobremaneira desejável.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Tecnologia e pensamento. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília,v.51, n.113, jan./mar. 1969. p.157-159.

Reflete sobre o impacto das tecnologias recentes e do systems analysis sobre a sociedade,considerando especialmente as conseqüências, sobre as possibilidades de pensamento do homemcontemporâneo, da ampliação da escala de dados e variáveis. Destaca que a marca e um dosprincipais desafios de nosso tempo seriam o descompasso entre essa aceleração do progressotecnológico e o ritmo das conquistas do pensamento teórico, sobretudo nas áreas social e daeducação.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Um educador: Abílio Cesar Borges. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.18, n.47, jul./dez. 1952. p.150-155.

Examina a desproporção entre o Brasil Imperial, escravocrata e agrário, e a figura de Abílio CésarBorges, educador comparável aos grandes educadores que, em meados do século XIX, tanto naEuropa quanto na América, iniciavam a revolução educacional que viria produzir, depois, aeducação popular universal e o cultivo geral da ciência. Indaga-se sobre o aparecimento e o destinodessas figuras excepcionais entre nós. Supõe que a explicação para o seu surgimento encontre-se naexistência, sobretudo até o advento da República, de dois Brasis: um pequeno e lustroso Brasil,composto de homens civilizados e falantes, e o outro, grande, popular e mudo. Acredita que aatuação do educador do Império não se prolongou em uma tradição por força do desaparecimentodaquele primeiro Brasil, na voragem de um processo de fusão social e democratização da vidanacional, em que o rompimento de altos padrões de pensamento, de ação e de comportamento nãoteria sido seguido pelo estabelecimento de novos padrões.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Um grande esforço de toda a vida. Boletim Informativo CAPES. Rio de Janeiro,n.96, nov. 1960. p.1-3.

Focaliza o progresso da técnica, que exige educação aprimorada e preparo especial de mestres epesquisadores capazes de acumular e transmitir os conhecimentos de ordem geral e profissionalnecessários à integração do homem na sociedade em que vive. Mostra como pode a escola, desde onível primário até o superior, agir nesse sentido.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Um presságio de progresso. Habitat. São Paulo, v.4, n.2, 1951. p.175-177.Tece considerações sobre o estilo arquitetônico dos novos prédios escolares edificados em SãoPaulo, sob a direção técnica do arquiteto Hélio Duarte. Afirma que a arquitetura moderna brasileirarepresenta uma notável exceção no panorama cultural brasileiro, em que dominam os vícios denossa formação e a maldição histórica de haver o país nascido velho. Celebra a contribuição dopequeno grupo de arquitetos que integram o movimento da nova "arquitetura à brasileira",esperando que os novos prédios possam comunicar à educação, neles realizada, as finas e altasqualidades de inteligência, coragem e desprendida confiança no gênio de seu povo e no progressodo conhecimento humano que presidem a sua concepção arquitetônica.

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Obs: Trabalho publicado em XAVIER, Alberto, (Org.). Arquitetura moderna brasileira:depoimento de uma geração. São Paulo: Ed. Pini, 1987. p.175-177.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Uma experiência de educação primária integral no Brasil. Revista Brasileira deEstudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.38, n.87, jul./set. 1962. p.21-33.

Analisa que no contexto da sociedade moderna a escola já não pode ser aquela escoladominantemente de instrução, de antigamente, mas fazer as vezes de casa, de família, de classesocial e, por fim, de escola propriamente dita, oferecendo à criança oportunidades completas devida, compreendendo atividades de estudo, de trabalho, de vida social e de recreação e jogos. Comesse objetivo e visando oferecer um modelo para esse tipo de escola primária, foram projetados naBahia os Centros de Educação Primária, de que o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, emSalvador, constitui a primeira demonstração. Depois de referir-se à Filosofia que orienta aorganização dessa escola, ressalta a importância dessa experência brasileira, na qual foi baseado osistema escolar de Brasília, cujo plano e organização detalha.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Uma perspectiva da educação superior no Brasil. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Brasília, v.50, n.111, jul./set. 1968. p.21-82.

Afirma que a universidade surgiu na Idade Média como instrumento para unificação da culturaocidental. A universidade chegou ao Brasil com atraso de séculos, à moda ibérica. A normapredominante foi a criação das escolas profissionais utilitárias - Medicina, Engenharia e Direito,preocupadas mais com a cultura européia do que com a vida e as coisas do Brasil. A fim de atingiro grande objetivo da educação, que é formar a consciência nacional, a implantação da verdadeirauniversidade no Brasil pressupõe a criação de uma cultura real brasileira, tornando-se auniversidade, ao mesmo tempo, uma empresa para produção do conhecimento, para treinamentoprofissional e para pesquisa. Não obstante, vislumbra-se hoje um novo estado de espírito no ensinosuperior brasileiro, com os planos de reforma e reestruturação das universidades.Obs: Este artigo também foi publicado no livro: TEIXEIRA, Anísio. Educação e universidade. Riode Janeiro, Editora UFRJ, 1998.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. União intelectual das três Américas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.35, n.82, abr./jun. 1961. p.180-183.

Entrevista concedida ao jornal "A Noite" pelo Prof. Anísio Teixeira, membro do Conselho deEducação Superior das Repúblicas Americanas, prestando esclarecimentos sobre as reuniõesrealizadas entre 9 e 18 de fevereiro de 1961, a origem desse movimento internacional, as formas demanutenção. Aborda os problemas de competência e constituição do Conselho, da organização deConferências Internacionais e a designação de membros representativos. Refere-se igualmente àcompetência administrativa do "Institute of International Education", focalizando o interesse dointercâmbio cultural das três Américas.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Unidade do Brasil. Boletim Informativo CAPES. n.132, nov.1963. p.1-4.A propósito do livro sobre o Brasil, de Charles Wagley, professor da Universidade Americana deColúmbia, desvenda o "mistério" da unidade deste país, atribuindo-a à sua estrutura colonialinterna. Acrescenta que, presentemente, essa unidade será mantida graças aos novos meios decomunicação e transporte que garantem o desenvolvimento da ação.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A universidade americana em sua perspectiva. Revista Brasileira de EstudosPedagógios. Rio de Janeiro, v.36, n.84, out./dez. 1961. p.48-60.

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Tece considerações sobre a evolução da universidade, focalizando suas transformações eadaptações às necessidades da evolução histórica na Europa e na América. O movimento dosLand-Grant Colleges americanos foi muito explícito no seu propósito de criar nova universidadecapaz de dar educação liberal e prática ao próprio povo e não apenas às classes profissionais entãoservidas pelo saber clássico e acadêmico. Nos últimos cem anos a ciência se desenvolveu de talforma, que já não é mais "the practical mind" que domina, mas "the specialized mind". O grandeproblema do futuro é saber como especializar o conhecimento e, ainda assim, dar ao especialistapreparação básica nos demais campos.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A universidade de ontem e de hoje. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.Rio de Janeiro, v.42, n.95, jul./set. 1964. p.27-47.

Analisa a evolução da universidade desde sua origem na idade média - cujo objetivo era "o saberpelo saber" - até os nossos dias em que o saber, a pesquisa e a tecnologia definem a multiversidadeou seja, segundo Clark Kerr a transformação sofrida pela universidade. No que se refere àuniversidade brasileira faz uma apreciação sobre a influência francesa e o caráter essencialmenteprofissional de sua estrutura, pois "a idéia de universidade moderna organizada para a pesquisa,integrada no presente e voltada para o futuro apenas começa agora a medrar".Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. A universidade e a liberdade humana. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.20, n.51, jul./set. 1953. p.3-22.

Afirma que o problema da liberdade humana levantou-se com os gregos ao descobrirem aespeculação intelectual. Só então a vida do homem teve possibilidade de organização, efetivando-sea sua liberdade. Descobrindo a razão e formulando o conhecimento racional, os gregos criaramnova fonte de direção para o comportamento humano, independente do determinismo geográfico esociológico. A idéia e a análise racional vieram atuar no contexto da ação criando novos modos decomportamento e solução dos problemas humanos. A liberdade de especulação intelectual e aincorporação da idéia ao costume e à ação, mediante instituições sociais que promovem osobjetivos humanos, são os dois aspectos da liberdade. Dessas instituições ou corporações deliberdade organizada, sobrevive a Universidade. Cumpre atualmente transformá-las em definitivona instituição básica do progresso humano, estendendo os seus efeitos por todos os níveis dacultura, e tornando-as centros de manutenção e de criação de saber, de formas novas de cultura.Obs: Este artigo também foi publicado no periódico: La Educación. Revista Interamericana deDesarrollo Educativo. Washington, v.30, n.98, 1985. p.156-162.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Variações sobre o tema da liberdade humana. Revista Brasileira de EstudosPedagógicos. Rio de Janeiro, v.29, n.69, jan./mar. 1958. p.3-18.

Analisa que em face do processo da civilização material, em que se fez, com toda a vantagem, aaplicação do método científico no campo do conhecimento físico, há que aspirar pela extensão detais recursos a todos os setores da vida humana. Não apenas ao mundo material, mas em relação àprópria conduta do homem, superando-se a fase pré-científica de simples condicionamentomecânico e irracional. O resultado será o privilégio de pensar independentemente e livremente,dominando o medo da vida social, das transformações que nos acarreta o progresso econômico esocial. E esse privilégio será adquirido da escola, célula de progresso intelectual e moral, e dedomínio da vida terrena.Obs: Discurso de paraninfo pronunciado na Faculdade Nacional de Filosofia em 1957.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Valores proclamados e valores reais nas instituições escolares brasileiras.Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.37, n.86, abr./jun. 1962. p.59-79.

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Interpreta o sistema educacional brasileiro através da existência de valores e propósitos reais emoposição aos valores e propósitos ideais ou proclamados, o que seria uma conseqüência do queAnísio Teixeira chama "dualismo da sociedade sul-americana". Faz rápida análise da política decolonização portuguesa e espanhola na América Latina, examinando sua repercussão formal dascolônias americanas. Após ligeira apreciação da evolução dos sistemas educacionais europeus,examina a evolução brasileira comparando-a com a de outros países e encontrando no Brasil umatendência à conservação de normas e padrões abandonados como obsoletos e anacrônicos nospaíses de onde são importados, à preservação de dois tipos de escolas - um para a elite, outro paraas classes menos favorecidas - e uma progressiva simplificação da escola primária em detrimentode sua eficiência. Apresenta sugestões e esboça a tendência da evolução do sistema educacionalbrasileira num sentido mais coerente com a realidade nacional e com uma civilização moderna eindustrial.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio. Villa-Lobos nas escolas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio deJaneiro, v.36, n.84, out./dez. 1961. p.186-187.

Tece considerações sobre a importância do gênio artístico de Villa-Lobos a serviço do setor daeducação musical nas escolas públicas do Rio de Janeiro, em 1932, mostrando a importância daintegração da arte na educação popular.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio e outros. Educação para o desenvolvimento e a democracia. Documenta. Rio deJaneiro, n.4, jun. 1962. p.136-142.

Transcreve os depoimentos dos Conselheiros Anísio Teixeira, Clóvis Salgado, Deolindo Couto,José Barreto Filho e Josué Montelo, colhidos pela revista Comentário, do Instituto BrasileiroJudaico de Cultura e Divulgação, a respeito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,abordando os seguintes quesitos: 1- Até que ponto a Lei poderá contribuir para a eliminação dosubdesenvolvimento brasileiro? 2- Esta Lei levará o Brasil a atingir a chamada meta da educação?3- Afirmará ela o papel da educação como instrumento para o fortalecimento da democracia?Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio e RIBEIRO, Darcy. The University of B rasília. The Educational Forum.Wisconsin, v.26, n.3, Part 1, mar. 1962. p. 309-319.

Acentuam que, no sentido de fundamentar os imperativos da criação da UnB, examinam a situaçãodo ensino superior no Brasil, desde o estabelecimento da UnB, mostrando alguns de seus defeitos,entre os quais se salienta o sistema de cátedra vitalícia. Descrevem a estrutura da UnB que se baseiana integração de duas modalidades de órgãos: institutos centrais e faculdades.Texto Completo

TEIXEIRA, Anísio, RAMOS, Jairo e CARDOSO, Fernando Henrique. Universidade de Brasília.Anhembi. São Paulo, v.11, n.128, jul. 1961. p.259-267.

Três pareceres sobre o projeto de organização da Universidade de Brasília, focalizando asmodificações que a nova instituição introduzirá no sistema do ensino superior brasileiro.Texto Completo

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