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ANIMAIS EM EXTINÇÃO No Brasil e no Mundo Julliany Primo

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Animais em extinção. Julliany Primo. No Brasil e no Mundo. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Animais em extinção

ANIMAIS EM EXTINÇÃO

No Brasil e no Mundo

Julliany Primo

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DE ACORDO COM O IBAMA, A EXPLORAÇÃO DESORDENADA TEM LEVADO A FAUNA BRASILEIRA A UM PROCESSO DE EXTINÇÃO DE ESPÉCIES INTENSO, SEJA PELO AVANÇO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA, SEJA PELA CAÇA ESPORTIVA, DE SUBSISTÊNCIA OU COM FINS ECONÔMICOS, COMO A VENDA DE PELES E ANIMAIS VIVOS. ESTE PROCESSO VEM CRESCENDO NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS, À MEDIDA QUE A POPULAÇÃO CRESCE E OS ÍNDICES DE POBREZA AUMENTAM. O MINISTRO DO MEIO AMBIENTE, CARLOS MINC, LANÇOU EM 04 DE NOVEMBRO DE 2008, UM LIVRO COM MAIS DE 600 ESPÉCIES DE ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO. A PUBLICAÇÃO FOI BASEADA NO ÚLTIMO LEVANTAMENTO FEITO PELA UICN (UNIÃO INTERNACIONAL PARA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA), EM 2003. A PRIMEIRA LISTA DE ANIMAIS EM EXTINÇÃO, FEITA EM 1989, CONTINHA 218 ESPÉCIES AMEAÇADAS, ENQUANTO NO LIVRO LANÇADO HOJE ESTÃO CONTABILIZADAS 627 ESPÉCIES. A CLASSIFICAÇÃO É A SEGUINTE: EXTINTO,  EXTINTO NA NATUREZA, EM PERIGO CRÍTICO, VULNERÁVEL, DEPENDENTE DE CONSERVAÇÃO E BAIXO RISCO. O DESAPARECIMENTO DE ESPÉCIES NO MUNDO É MUITO MAIS GRAVE DO QUE SE ACHAVA DEVIDO A QUE OS ATUAIS CÁLCULOS NÃO CONSIDERAM A TODO O CONJUNTO DE SERES QUE DEPENDEM DELAS PARA SOBREVIVER, SEGUNDO UM ESTUDO DA REVISTA “SCIENC”. A EXTINÇÃO GLOBAL NÃO INCLUI MILHARES DE ESPÉCIES QUE TAMBÉM CORREM PERIGO DE DESAPARECER, FAZENDO COM QUE A LISTA DE ANIMAIS E PLANTAS EM EXTINÇÃO SEJA MAIOR E MAIS GRAVE DO QUE SE PENSOU ORIGINALMENTE, ASSINALA O ESTUDO PUBLICADO HOJE, QUINTA-FEIRA, PELA REVISTA REALIZADO PELA UNIVERSIDADE DE ALBERTA (CANADÁ). COMO RESULTADO, O ESTUDO ADVERTE QUE NOS PRÓXIMOS ANOS PROVAVELMENTE DESAPARECERÃO 6.300 ESPÉCIES SE FOREM EXTINTAS AQUELAS DAS QUE DEPENDEM PARA SOBREVIVER.

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CONHEÇA ALGUNS ANIMAIS QUE SE ENCONTRAM EM EXTINÇÃO

Ararajuba (Guaruba guarouba): Seu nome vem do tupi e significa “arara amarela”. A distribuição geográfica bem restrita e a beleza exuberante, o faz alvo do tráfico de animais, fatores que contribuem para o declínio das populações de ararajuba na natureza, que se encontra ameaçada de extinção.

Possui cerca de 34 cm de comprimento e exibe as cores do Brasil, verde e amarela, em suas penas. Devido à sua coloração “patriota”, em 2002 concorreu com o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) ao título de ave-símbolo do país. Após a realização de uma enquete ela perdeu para o sabiá, que possui maior valor em obras literárias e músicas brasileiras do que a ararajuba.

Alimenta-se de frutas e grãos, mas o item predileto são os cocos do açaí. São animais muito sociáveis, chegando a viver em grupos de até 10 indivíduos. O macho e a fêmea são idênticos e formam casais fiéis por toda vida. Costumam reproduzir-se em buracos de árvores e fazer a postura de cerca de 9 ovos, que são incubados por 29 dias. Vivem aproximadamente 35 anos.

35 anos.

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Cachorro-vinagre (Speothos venaticus): Seu peso pode chegar a 8kg. Este cachorro possui orelhas pequenas, patas curtas e habitam matas e campos. São os mais sociais dos canídeos do Brasil, podendo reunir-se em matilhas familiares e hierarquizada de 4 a 10 indivíduos. Sua distribuição vai desde o Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, grande parte do Brasil, Equador, Peru, Bolívia Paraguai e Argentina. São animais que capturam pequenas presas como insetos, mas quando em grupos capturam pacas, gambás, patos, rãs, cutias. Quando em bandos vocalizam sons variados e agudos que são para comunicação no interior da mata. O cachorro vinagre, apesar de possuir ampla distribuição, é uma espécie rara e pouco conhecida da América do Sul. São ótimos cavadores e com suas unhas abrem galerias no chão. Abrigam-se em ocos de árvores e buracos de tatus. Pouco se sabe sobre a biologia desta espécie, as informações existentes foram adquiridas a partir de animais de zoológicos e criadouros. Por isso criou-se um plano de manejo de cachorro vinagre para garantir a sobrevivência e perpetuação da espécie em cativeiro.

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Onça-pintada (Panthera onca): A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas; seu corpo é robusto e musculoso, seu peso varia entre 60 – 90kg.

A onça pintada possui uma coloração que vai do amarelo bem claro a amarelo acastanhado, seu corpo é revestido por pintas negras que podem formar rosetas grandes, médias ou pequenas. Ela é atualmente encontrada das planícies costeiras do México até o norte da Argentina. Habita áreas de vegetação densa, abundância de água e alimentação; áreas tropicais e subtropicais, cerrado, caatinga e pantanal. São animais de hábitos solitários e terrestres, urinam com grande freqüência para demarcar território. Sua atividade pode ser tanto diurna quanto noturna; são grandes saltadoras e nadadoras atravessando rios com 1km de largura. Sua dieta é de uma grande variedade de mamíferos de médio e grande porte, aves e répteis.

A gestação de uma onça dura 90 – 110 dias podendo nascer de 01 a 04 filhotes, os filhotes nascem com os olhos fechados que se abrem por volta do 13º e alcançam a maturidade sexual entre 2 –4 anos. A onça tem perdido território por causa da modificação de seu habitat, a caça por conta dos pecuaristas, criadores em defesa dos seus animais.

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Baleia-azul (Balaenoptera musculus): é um mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal alguma vez existente, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas.

A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.

É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 km de distância.

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Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) é um mamífero dotado de racionalidade, endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia (peluche), a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Da xiong mao, o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. Pode ser chamado também de huaxiong (urso de faixa), maoxiong (urso felino) ou xiongmao (gato ursino). A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu".

Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insetos e ovos como fonte de proteína. Seu sistema digestivo não é plenamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva ao panda consumir cerca de 40 kg de bambu por até 14 horas. Seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem um ou dois filhotes. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe-panda opta por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte. A expectativa de vida de um panda é de 13 anos. Mas já existiu em cativeiro um panda fêmea mais velha do mundo, morreu aos 36 anos, equivalente a 108 anos humanos.

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Peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) pode ser encontrada do litoral dos Estados Unidos até o Nordeste do Brasil. Tais animais chegam a medir até 4 metros de comprimento. É o mamífero aquático mais ameaçado no Brasil.

Possui baixa taxa reprodutiva: a fêmea tem geralmente um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação. Nasce apenas um filhote após doze meses de gestação. Vive cerca de cerca de 50 anos, chega até 4,5 m e pode pesar 800kg, enquanto o peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) é menor e atinge 2,5 metros e pode pesar até 300 quilos.

No Brasil, o peixe-boi-marinho habitava do Espírito Santo ao Amapá, porém devido à caça, desapareceu da costa do Espírito Santo, Bahia e Sergipe. Os peixes-boi vivem tanto em água salgada quanto em água doce. O peixe-boi amazônico só existe na bacia do rio Amazonas, no Brasil, e no rio Orinoco, no Peru e vive apenas em água doce.

Todas as espécies encontram-se ameaçadas de extinção e estão protegidas por leis ambientais. Alimentam-se de algas, aguapés, capins aquáticos entre outras vegetações aquáticas e podem consumir até 10% de seu peso em plantas por dia e podem passar até oito horas por dia se alimentando. Durante os primeiros dois anos de vida vivem com suas mães e ainda se alimentam de leite. São animais muito mansos e, por este motivo, são facilmente caçados e se encontram em risco de extinção. A reprodução da espécie é lenta, pois o período de gestação das fêmeas é longo: treze meses. Depois, a mãe amamenta o filhote durante um período entre um e dois anos. Por causa disso, a fêmea tem apenas um filhote a cada quatro anos, pois ela só volta a entrar no cio outra vez um ano depois de desmamar.

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Borboleta-da-restiga ou borboleta-da-praia (Parides ascanius) é da espécie “Parides ascanius”, possui 10 cm de envergadura de asa, suas asas são pretas com faixas brancas, com pares de asas inferiores acrescentando vermelho e rosa em alguns indivíduos. Ela é endêmica em áreas de restingas do litoral norte fluminense. Na fase de lagarta alimenta-se da planta “jarrinha” vegetal da espécie Aristolochia macroura. A espécie sofre processo de extinção em virtude da especulação imobiliária. As restingas onde vivem são ecossistemas arenosos e pulodosos, a construção de edificações diminui a propensão da planta “jarrinha”, e a lagarta que é monófaga, come apenas um tipo de alimento, fica sem fonte de alimentação. A formação de áreas de proteção ambiental é uma forma de mitigar o ritmo de extinção e proteger o ecossistema da espécie. Na fase adulta, a espécie desenvolve uma defesa por ser implacável, ou seja, ao ser ingerida causa a morte do predador. O seu predador natural é uma vespa, que parasita a borboleta em sua fase de lagarta.

Foi a primeira espécie de inseto brasileiro a entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Seu adulto, nectívoro, tem como flor favorita a flor de cambará Lantana camara. Sua lagarta armazena substâncias tóxicas das folhas ou galhos, passando para os adultos, tornando-se impalatável para alguns predadores. O adulto voa praticamente o ano todo, podendo ter diapausa, na fase de crisálida, durante o inverno. O hábito monófago (se nutre de um tipo de alimento) da lagarta torna esta espécie ainda mais suscetível à extinção. Atualmente suas populações se restringem a poucas regiões em áreas ou habitats específicos e sob forte impacto antrópico. A destruição de áreas de vegetação brejosa ou pantanosa em todo Rio de Janeiro é a principal causa da ameaça a essa espécie.

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Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) também conhecido como caranguejo-ladrão, possui carapaça amarela e patas alaranjadas, encontrado principalmente nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha e Ascensão, onde se constitui em importante predador de filhotes de tartarugas marinhas.Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.