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ANHANGUERA EDUCACIONAL 1 Taubaté Gestão Financeira - Semestre 2010

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ANHANGUERA EDUCACIONAL. Taubaté Gestão Financeira - 1º Semestre 2010. Gestão Financeira. Professor: Walter Alves de Sousa Júnior Gestão Financeira - PowerPoint PPT Presentation

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

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Taubaté

Gestão Financeira - 1º Semestre 2010

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Professor: Walter Alves de Sousa Júnior

Gestão FinanceiraConceito de Investimento, Gestão estratégica financeira, Gestão baseada em valor, Análise do Capital de Giro, Análise dinâmica do capital de giro, Necessidade de investimento em capital de giro, Valor Presente, Métodos de avaliação econômica de investimentos, Análise de Alavancagem Operacional e Financeira. Introdução às Decisões de Financiamento, Aspectos de Estrutura e Custo de Capital, Estrutura de Capital e Alavancagem Financeira e operacional, Custo de capital, Análise de Rentabilidade no Sistema Du Pont, BSC - Balanced Scorecard, EVA - Economic Value Added.

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Alavancagem Financeira e Análise de Risco

O risco é a possibilidade de incerteza devidamente relacionada aos acontecimentos futuros que podem ocasionar dificuldades financeiras em uma empresa levando-a ao não cumprimento de suas obrigações.

Um importante método para mensurar o grau de risco de uma empresa é a alavancagem financeira, que somente existirá se e somente se a empresa em análise possuir capital de terceiros em sua estrutura de capital.

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Pode-se considerar como estrutura de capital os fundos de longo prazo originado das fontes de capital próprio e capital de terceiros que irão “financiar” o ativo permanente e parte do ativo circulante. Então, se existe a presença de capital de terceiros de longo prazo na estrutura de capital, a empresa terá inevitavelmente alavancagem financeira, ou seja, risco financeiro.

A alavancagem financeira pode medir o risco financeiro de uma empresa?

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Em primeiro lugar o risco financeiro é originado devido a uma dívida com terceiros, no caso mais comum, os bancos.

Neste caso, a empresa estará obrigada ao pagamento da remuneração do capital emprestado que são os juros, tendo que gerar receitas suficientes para conseguir cumprir com o compromisso adquirido.

Em segundo lugar, quanto maior o valor dos recursos captados maior será o valor da remuneração devida à instituição financeira e conseqüentemente maior o risco financeiro. Este fato pode ser observado quando o investimento realizado em ativos permanentes provoca um crescimento pequeno ou nulo da receita bruta de vendas, aumentando o endividamento total e gerando poucos benefícios em termos de retorno para a empresa.

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Para calcular o grau de alavancagem financeira há de se compreender a demonstração do resultado do exercício em termos de análise financeira, calcular o Lucro antes dos juros e imposto de renda (LAJIR) e o Lucro antes do imposto de renda (LAIR). Definidos estes valores, basta seguir uma fórmula bastante simples:GAF= LAJIR ÷ LAIR. Onde, GAF =Grau de alavancagem financeira.

Suponha que uma empresa apresente em um determinado período um Lajir = 20.000,00 sem dívidas com terceiros, qual o grau de alavancagem financeira?

Sabendo que o Lajir = 20.000,00 e não existe despesa financeira, então o Lair = 20.000,00. O GAF = 20.000,00 ÷20.000,00; GAF = 1.

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Observe por este exemplo que quando há ausência de despesa financeira, ou seja, a empresa não possui em sua estrutura de capital a presença de capital de terceiros pertencente a instituições financeiras, o grau de alavancagem financeira é igual a 1 (baixo risco financeiro).

Por outro lado se esta empresa contrair financiamento e for obrigada, por exemplo, ao pagamento de $ 6.000,00 de juros, qual o GAF?

O cálculo é muito simples, primeiro identificamos o LAJIR = 20.000,00 e dele subtraímos os JUROS = 6.000,00, assim temos LAIR = 14.000,00 e GAF = 1,4286 ( LAJIR ÷LAIR).

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Observe que quanto maior for a despesa financeira sem que ocorra aumento de receita bruta de vendas, maior será o grau de alavancagem financeira e conseqüentemente maior será o risco financeiro. Lembre-se que este cálculo de alavancagem financeira é bastante simplificado podendo ser aplicado em algumas empresas sociedade limitada tributadas pelo lucro real. Conclui-se que todo capital advindo de terceiros ou instituições financeiras devem ser empregados de tal forma que possam contribuir para o aumento e crescimento mercadológico de uma determinada empresa.

Promovendo aumento na receita bruta de vendas para que o risco financeiro possa vir a ser controlado dentro de uma estrutura de capital que proporcione o aumento do retorno esperado.

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As preferências do Investidor – em relação ao Risco.

Os administradores, investidores e empresas; podem ter atitudes diferentes em relação ao risco, e suas preferências terão impacto direto sobre as suas decisões de investimento em condições de risco.

Pode-se ter basicamente três posturas distintas diante do risco:

• indiferença ao risco• tendência ao risco• aversão ao risco

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Indiferença ao RiscoÉ a situação na qual nenhuma mudança no retorno será exigida em vista de um aumento de risco.

Tendência ao RiscoÉ a situação na qual uma diminuição do retorno poderia ser aceita em vista de aumento do risco.

Aversão ao RiscoÉ a situação na qual um incremento de retono é exigido em vista do aumento do risco.

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A Teoria da Aversão ao Risco

Existe uma confusão muito comum ao interpretar a teoria da aversão ao risco. Esse equívoco comum insinua que as pessoas avessas ao risco nunca assumem risco.Essa interpretação não é correta.A interpretação correta da Teoria da Aversão ao Risco é a seguinte:“O investidor racional assume apenas os riscos remunerados. Para assumir um grau maior de risco, o investidor exige um grau adicional de retorno”.

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Exemplo:

Um grupo de pessoas comuns, sem nenhuma experiência anterior; é convidado a realizar um salto de pára-quedas.Provavelmente a maioria não aceitaria o convite, pois consideraria, em uma análise de risco e retorno, que o risco do salto não compensaria o retorno, no caso; a emoção do desafio.A teoria financeira supõe que essas pessoas sejam avessas aos riscos, ou seja; podem ser convencidas a aceitar mais riscos se forem remuneradas adequadamente para tal.Se oferecermos uma premiação de R$100.000,00 – muitos componentes do grupo aceitarão o desafio. Conclusão: O risco do salto permaneceu o mesmo, porém; foi oferecido um grande aumento do retorno sobre a “emoção”.

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Custos e Despesas Industriais

Os custos e despesas em projetos industriais são especialmente relevantes, na medida em que serão os grandes definidores da viabilidade ou não do projeto – (Risco).Os projetos industriais possuem, pelo menos uma razoável complexidade na elaboração dos seus custos.Assim, é necessário um cuidado especial ao alocar custos industriais dada a sua complexidade.Para tornar a contabilidade de custos mais clara, faz-se necessário definir de forma precisa alguns conceitos:

Gastos: sacrifício financeiro com que a empresa arca para a obtenção de um produto ou serviço. Os gastos sempre são contabilizados pelo princípio de competência.

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Custos e Despesas Industriais

Desembolso: ocorre quando um gasto é efetivamente pago, ou seja, os gastos são efetivamente quitados.Os desembolsos são considerados segundo o princípio e caixa, e coincidem com as datas dos gastos somente quando o pagamento é realizado à vista.

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Classificação dos Gastos Industriais

Os gastos industriais geralmente são classificados em três categorias:

1.Investimentos: gastos que são “estocados” no ativo da empresa em função de sua vida ou de benefícios a serem gerados em períodos futuros.

Exemplo:• matéria-prima temporariamente em estoque (circulante).• máquinas e equipamentos são investimentos em imobilizados (capital físico).

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Classificação dos Gastos Industriais

2.Custos: gastos relativos a um bem ou serviço utilizado diretamente na produção de outros bens ou serviços.O custo é reconhecido no momento de sua utilização no processo produtivo.

Exemplo:• a energia elétrica consumida imediatamente no processo produtivo, já que não pode ser estocada.

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Classificação dos Gastos Industriais

3.Despesas: gastos relativos a bens ou serviços consumidos para a obtenção de receitas. Normalmente são classificadas em: administrativas, gerais, de vendas e financeiras.

Exemplos:• comissão de vendedores, salários de pessoal administrativo, depreciação de equipamentos.

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Classificação dos Custos Industriais

Os principais custos industriais são divididos em:

• Custos de matéria-prima (MP): a matéria-prima é utilizada diretamente na composição do produto final, servindo como seu componente. Exemplos: autopeças, borracha, cobre.

• Custos de mão-de-obra (MDO): esses custos se relacionam a salários, benefícios e encargos sociais dos funcionários ligados diretamente ao processo produtivo. Por tratar-se de custos diretamente ligados à produção, eles são absorvidos como custos diretos de mão-de-obra.

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Classificação dos Custos Industriais

• Custos indiretos de fabricação (CIF): são os custos claramente ligados à produção, porém, geralmente na forma de suporte.•Alguns exemplos são: custos de supervisão e controle,manutenção de máquinas e equipamentos, combustíveis, energia elétrica.

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