angiospermas e gimnospermas

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Angiosperma Angiospermas Ocorrência: Cretáceo Inferior - Recente Magnolia sp. Classificação científica Domínio : Eukaryota Reino : Plantae Superdivisão : Spermatophyta Divisão : Magnoliophyta ou Angiospermae Classes Amborellaceae Nymphaeales Austrobaileyales Ceratophyllaceae Magnoliidae (inclui Chloranthaceae ) Eudicotyledoneae Liliopsida - Monocotiledóneas sensu APG II (2003), [1] Chloranthaceae incluído em Magnoliidae sensu APW (2008) [2] Magnoliopsida ou dicotiledóneas, parafilético com respeito às monocotiledóneas Liliopsida ou monocotiledóneas em sistemas de classificação mais antigos como o de Cronquist (1981, [3] 1988 [4] ) ou de Engler, [5] etc.

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Page 1: Angiospermas e Gimnospermas

AngiospermaAngiospermas

Ocorrência: Cretáceo Inferior - Recente

Magnolia sp.

Classificação científica

Domínio: Eukaryota

Reino: Plantae

Superdivisão: Spermatophyta

Divisão: Magnoliophyta ou Angiospermae

Classes

Amborellaceae Nymphaeales Austrobaileyales Ceratophyllaceae Magnoliidae (inclui Chloranthaceae) Eudicotyledoneae Liliopsida - Monocotiledóneas

sensu APG II (2003),[1] Chloranthaceae incluído em Magnoliidae sensu APW (2008)[2]

Magnoliopsida ou dicotiledóneas, parafilético com respeito às monocotiledóneas

Liliopsida ou monocotiledóneas

em sistemas de classificação mais antigos como o de Cronquist (1981,[3] 1988[4]) ou de Engler,[5] etc.

As Angiospermas ou angiospérmicas (do grego: angios - "urna" e sperma - "semente") são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura

Page 2: Angiospermas e Gimnospermas

denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.

Características

Monocotiledôneas

Raízes fasciculadas Folhas com nervuras paralelas (paralilenervea) Sementes com 1 cotilédone Flores trímeras (múltiplas de 3) Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena) Crescimento primário

Exemplos: Gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, etc.

Eudicotiledôneas

Raíz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades Folhas com nervuras geralmente reticuladas Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5) Semente com 2 cotilédones Ciclo de vida longo Crescimento secundário Podem apresentar caule lenhoso

Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá, da roseira, da paineira, etc.

Trigo: exemplo de monocotiledônea

Mais de 70% das espécies de angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas. Esse grupo inclui a maioria das árvores e dos arbustos e muitas ervas. A maioria das monocotiledôneas é formada por plantas herbáceas. Há poucas árvores nesse grupo.

Gimnospérmica

Page 4: Angiospermas e Gimnospermas

As gimnospérmicas ou gimnospermas (do grego gimnos = nu / sperma = semente) são plantas vasculares com suas sementes desprotegidas(são plantas sem polpa) inseridas em escamas que formam uma estrutura mais ou menos cônica (pinha). Diferenciando-se assim das angiospérmicas, que têm suas sementes envoltas por um fruto, gerado por um ovário [1] .

As gimnospérmicas já foram tidas como um grupo natural, no entanto algumas descobertas fósseis sugerem que as angiospermas evoluíram de um ancestral gimnosperma, fazendo das gimnospermas um grupo parafilético se todos os táxons extintos forem incluídos[2]. A cladística apenas aceita táxons monofiléticos, atribuíveis a um ancestral comum e que incluam todos os descendentes desse ancestral comum. Dessa forma, enquanto o termo "gimnosperma" é ainda largamente utilizado para plantas não-angiospermas com sementes, as espécies de plantas que antes eram tratadas como gimnospermas são usualmente distribuídas em quatro grupos, aos quais são dados iguais rankings como divisões do reino Plantae[3][4]. Esses grupos são:

Conipherophyta - os pinheiros, as araucárias (pinheiro-do-paraná), as sequóias, ciprestes e plantas semelhantes;

Cycadophyta - as Cycas, Encephalatos, etc.; Gnetophyta - o Gnetum; e Gingkophyta - Único representante vivo é o Ginko biloba, conhecido por seu

uso fitoterápico.

Características

Têm raiz, caule, folhas, sementes Não apresentam frutos Podem existir plantas que são femininas e masculinas ao mesmo tempo,

chamadas de monóicas (Pinus sp.), e as que têm sexos separados, que são chamadas de dióicas (araucárias).

apresentam vasos condutores. suas sementes são nuas

As gimnospermas marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como consequencia da heteroporia,que é a produção de dois tipos de esporos, um masculino e outro femenino. São plantas traqueófitas, pelo fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema[5]. Outro aspecto típico das gimnospérmicas, principalmente das coníferas, é a produção de resina, que as protege do ataque de insetos e fungos. Todas as plantas gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos variados são sempre árvores ou arbustos. As coníferas são o grupo de gimnospérmicas mais numeroso e de maior distribuição actual.

Reprodução sexuada em gimnospermas

Suas flores resistentes (estróbilos) são pilhas de folhas (esporófilos) em forma de escamas (pinhas), produtoras de esporos.Os estames, ou escamas masculinas, formam os micrósporos, que sofre inúmeras meioses até gerar o pólen. A folha fértil feminina denomina-se megasporófilo e forma o megásporo, que sofre inúmeras meioses até formar o óvulo, que contém duas oosferas.

Page 5: Angiospermas e Gimnospermas

Geralmente, o pólen é transportado pelo vento (anemofilia) e, em raros casos, por insectos (entomofilia).

Quando atinge as escamas dos estróbilos femininos, ocorre a fecundação, dando origem a uma semente (pinhão) com um embrião e um endosperma.

Na maioria das espécies, as estruturas masculinas e as femininas coexistem na mesma planta, mas em lugares diferentes. As masculinas ficam mais próximas ao solo, e as femininas mais acima, para evitar a auto-fecundação, possibilitando melhor variabilidade genética. Os gâmetas masculinos são flagelados permitindo uma maior mobilidade e uma menor dependência de água para a reprodução. O ciclo de vida das Gimnospérmicas é haplodiplonte. Contudo, a fase gametofíta atinge o máximo de redução, não se verificando a alternância típica de geração, pois não se formam indivíduos haplóides bem caracterizados como as plantas.