angiografia de subtraÇÃo digital intravenosa

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. ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL INTRAVENOSA Técnica de imageamento radiológico fluoroscópico que usa circuitos eletrônicos que subtraem o fundo de osso e tecido mole para fornecer uma imagem útil dos vasos após injeção intravenosa periférica ou central de meio de contraste. A Fluoroscopia é uma técnica radiológica onde é possível obter em tempo real imagens do corpo humano com o fluoroscópio que nada mais é do que um aparelho de Rx como fonte ionizante e uma tela fluorescente atrás do paciente capaz de transmitir a imagem para uma tela. A Angiografia Digital por Subtração é um tipo de técnica fluoroscópica utilizada em radiologia intervencionista para visualizar especificamente os vasos sanguineos e suas relações com as estruturas ósseas adjacentes. As imagens são adquiridas durante a injeção de um meio de contraste no interior do vaso e em seguida pode-se realizar a subtração da imagem pré contraste (ou máscara) permitindo assim a visualização dos vasos sanguineos com maior riqueza de detalhes. Sua utilização é ampla podendo ser usada em várias especialidades como a Cirurgia Vascular , Cardiologia intervencionista ( Hemodinâmica) e em Neurovascular no tratamento e diagnóstico de aneurismas cerebrais, MAVs e doença aterosclerótica de carótidas.

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Page 1: ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL INTRAVENOSA

. ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL INTRAVENOSA

Técnica de imageamento radiológico fluoroscópico que usa circuitos eletrônicos que subtraem o fundo de osso e tecido mole para fornecer uma imagem útil dos vasos após injeção intravenosa periférica ou central de meio de contraste.

A Fluoroscopia é uma técnica radiológica onde é possível obter em tempo real imagens do corpo humano com o fluoroscópio que nada mais é do que um aparelho de Rx como fonte ionizante e uma tela fluorescente atrás do paciente capaz de transmitir a imagem para uma tela.

A Angiografia Digital por Subtração é um tipo de técnica fluoroscópica utilizada em radiologia intervencionista para visualizar especificamente os vasos sanguineos e suas relações com as estruturas ósseas adjacentes. As imagens são adquiridas durante a injeção de um meio de contraste no interior do vaso e em seguida pode-se realizar a subtração da imagem pré contraste (ou máscara) permitindo assim a visualização dos vasos sanguineos com maior riqueza de detalhes.

Sua utilização é ampla podendo ser usada em várias especialidades como a Cirurgia Vascular , Cardiologia intervencionista ( Hemodinâmica) e em Neurovascular no tratamento e diagnóstico de aneurismas cerebrais, MAVs e doença aterosclerótica de carótidas.

ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL

Page 2: ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL INTRAVENOSA

A 1ª IMAGEM É NORMA, IGUAL A UMA RADIOGRAFIA, DIGITALIZADA E ARMAZENADA NA MEMÓRIA DO COMPUTADRO DO APARELHO.

A 2ª IMAGEM É A DE CONTRASTE, TAMBÉM DIGITALIZADA E ARMAZENADA EM MEMÓRIA

A SUBTRAÇÃO ACONTECE ATRAVÉS DA SUBTRAÇÃO DA 2ª IMAGEM COM A 1ª, REALÇANDO O VASO POR ONDE PASSOU O CONTRASTE.

A partir de todos os dados armazenado em memória é possível realizar combinação visual da primeira imagem (radiografia) com a 2ª imagem (vaso contrastado)

AULA 036 - Contrastes Baritados e Iodados Meio de contraste é uma substância geralmente líquida injetada ou ingerida pelo paciente (ou inserida no objeto de análise) para bloquear os raios X ou que emite radiação própria. É usado normalmente na técnica de tomografia.

Page 3: ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL INTRAVENOSA

Um exemplo é o sulfato de bário, usado como contraste no exame trânsito intestinal.

O sulfato de bário (BaSO4) é opaco aos raios-X. Por esse motivo é usado como meio de contraste artificial em radiologia. Sob a forma de pó, é misturado com água e ingerido em exames do esôfago, do estômago ou do intestino delgado. Alternativamente, o sulfato de bário é aplicado sob a forma de um enema, permitindo o exame do reto e seções inferiores do intestino grosso. Essa mistura de bário preenche os órgãos examinados, que aparecem brancos quando o filme de raios-X é revelado, semelhantemente aos ossos do esqueleto. Um contraste é criado entre o órgão específico e os tecidos vizinhos. Esse contraste permite a verificação de condições especiais ou patológicas eventualmente existentes.

Contrastes Iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, pois permitem a diferenciação de estruturas e patologias vascularizadas das demais. A estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares, onde estão ácidos e substitutos orgânicos, que influenciam diretamente na sua toxicidade e excreção. Na molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando origem aos meios de contrastes ditos "iônicos", ou por aminas portadoras de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, "não iônico". Todos os meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos, tem baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribui-se no espaço extracelular, sem ação farmacológica significativa.Os meios de contraste podem ser encontrados em apresentações para uso endovenoso, intratecal, oral ou retal.

Meio de contraste na TCEndovenoso a base de iodo, cuja densidade metálica permite não só dissociar vasos como demostrar processos dinâmicos de funcionamento dos órgãos estudados. Na avaliação do abdômen e pelve, deve haver opacificação do estômago e alças intestinais, através da ingestão de solução pouco concentrada do meio de contraste iodado.A diluição é necessária devida a alta sensibilidade do computador na detecção do meio de contraste. As alças não opacificadas podem simular massas ou linfonodomegalias. Em alguns casos, usa-se a opacificação da ampola retal via retrógrada. Quando fazemos injeção endovenosa do meio de contraste, as lesões podem captar ou não o iodo.Baseados nesse fato, podemos classificar as lesões em:

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lesão hipercaptante: lesão que capta muito o meio de contraste;lesão hipocaptante: lesão que capta pouco o meio de contraste;lesão não captante:lesão que não capta o meio de contraste;lesão espontaneamente lisa:lesão de alta densidade sem a injeção do meio de contraste;lesão isodensa:lesão que capta o meio de contraste e torna-se de igual densidade as estruturas vizinhas.

Meio de contraste na RadiografiaAlém das densidades radiográficas, uma imagem se define pelo contraste radiológico. Não podemos distinguir uma estrutura de outra se ambas possuirem a mesma densidade radiográfica. É preciso que a estrutura seja delineada por um material de outra densidade contrastante para se tornar nítida. Os meios de contraste artificiais a base de iodo e bário apresentam densidade metálica, por isso são radiopacos e são introduzidos por via oral, retal ou intravenosa.