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ANEXOS

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IDENTIFICAÇÃO DOS ANEXOS EM CD

Anexo 1 – Planificação de longo prazo da disciplina de Economia A, do 10.º ano

Anexo 2 – Planificação de médio prazo relativa à “Unidade 6 – Rendimentos e

repartição de rendimentos”

Anexo 3 – Contribuição para a avaliação sumativa (escolha das questões, suas cotações

e critérios de correção)

Anexo 4 – Grelha de Observação das aulas

Anexo 5 – Power-point da 1.ª aula (4 de fevereiro de 2014)

Anexo 6 – Correção dos exercícios propostos do manual (4 de fevereiro de 2014)

Anexo 7 – Guião de exploração do vídeo sobre inflação (4 de fevereiro de 2014)

Anexo 8 – Correção dos exercícios propostos do manual (5 de fevereiro de 2014)

Anexo 9 – Atividade desenvolvida no âmbito do projeto €COFIN intitulada “Cartões de

Crédito”

Anexo 10 – Power-point da 3.ª aula (19 de março de 2014)

Anexo 11 – Correção dos exercícios propostos do manual (19 de março de 2014)

Anexo 12 – Atividade desenvolvida no âmbito do projeto €COFIN intitulada

“Assegurar o Futuro”

Anexo 13 – Correção dos exercícios propostos do manual (25 de março de 2014)

Anexo 14 – Simulação do jogo pedagógico “Quem quer ser milionário”

Anexo 15 – Power-point da 5.ª aula (23 de abril de 2014)

Anexo 16 – Correção dos exercícios propostos do manual (23 de abril de 2014)

Anexo 17 – Esquema-síntese relativo à aula de 23 de abril de 2014

Anexo 18 – Modelo simples de Orçamento desenvolvido no âmbito do projeto €COFIN

Anexo 19 – Concurso de charadas desenvolvido no âmbito do projeto €COFIN

Anexo 20 – Diário de Campo

Anexo 21 – Questionário aplicado aos encarregados de educação dos alunos da turma

Anexo 22 – Transcrição das entrevistas realizadas a cinco alunos da turma

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ANEXO 1

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SEBASTIÃO DA GAMA

Ano Letivo 2013/2014

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Economia

10º Ano Tuma E

PLANIFICAÇÃO-SÍNTESE ANUAL

Períodos Letivos/meses Conteúdos Curriculares Blocos/TL

1º Período

Setembro

Outubro/Novembro Novembro/Dezembro

Módulo I- Introdução Unidade 1- A atividade económica e a ciência económica

Módulo II- Aspetos fundamentais da

atividade económica Unidade 2- Necessidades e consumo. Unidade 3- A produção de bens e serviços.

39 (78)

2º Período

Janeiro Fevereiro

Março Abril

Unidade 4-Comércio e moeda. Unidade 5-Preços e mercados. Unidade 6-Rendimentos e repartição de rendimentos.

37 (74)

3º Período

Abril Maio Junho

Unidade 7- Poupança e investimento

22

(44)

Total: 98(196)

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Critérios Instrumentos Ponderação

SABER E SABER FAZER - Aquisição, adaptação e mobilização de conhecimentos e saberes, numa perspetiva da globalização social e económica. - Compreensão de conceitos económicos fundamentais. -Utilização correta da terminologia económica. - Análise de documentos de diversos tipos. -Capacidade de pesquisa de informação em fontes diversificadas. SABER SER - Assiduidade e pontualidade. - Autonomia e responsabilidade. - Cumprimento de regras de conduta. - Empenho e participação nas atividades propostas.

- Testes de avaliação sumativa. - Fichas de atividades na aula. - Trabalhos individuais e/ou de grupo. - Relatórios individuais. - Grelha de observação.

90%

10%

O professor: Mário Afonso

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1 Mestranda: Carmen Cabral

PLANO DE MÉDIO PRAZO – ANEXO 2

CURSO: GERAL DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS DISCIPLINA: ECONOMIA A ANO: 10.º TURMA : E

UNIDADE 6 – RENDIMENTOS E REPARTIÇÃO DOS RENDIMENTOS

Conteúdos Competências Objetivos (Gerais e Específicos)

Estratégias Calendarização Avaliação Métodos Recursos

UNIDADE 6 - Rendimentos e Repartição dos Rendimentos

6.1. A Atividade Produtiva e a Formação de Rendimentos

6.2. A Repartição Funcional dos Rendimentos

6.2.1. Noção de repartição funcional dos rendimentos

Centrais: Compreender a existência de mecanismos de redistribuição dos rendimentos num contexto de desigual repartição dos mesmos Refletir segundo uma perspetiva social, sobre as questões que a repartição do rendimento levanta

Conhecer o processo de formação dos rendimentos

- Relacionar a Atividade Produtiva com a formação dos Rendimentos

Analisar as diferentes formas da repartição dos rendimentos

- Explicar o fenómeno da Repartição dos Rendimentos

- Distinguir Repartição Pessoal de Repartição Funcional do Rendimentos

Método expositivo e interrogativo Diálogo

professor/aluno Leitura e

análise orientada de textos do manual e outros Análise

autónoma/ orientada de quadros/dados

Manual

Textos/notícias

Prezi

Quadro

Computador

Videoprojetor

Tabelas/gráficos

PorData (Estatísticas)

Jornais e

Oito Aulas/ 16 TL

Avaliação: • Diagnóstica

Formativa • Sumativa Ser/Saber Estar……40% • Grelha de observação de atitudes/ comportamentos Saber/ Saber Fazer 60% • Caderno diário • Grelhas de observação do desempenho do

FIO CONDUTOR: A IMPORTÂNCIA DA REDISTRIBUIÇÃO DOS RENDIMENTOS COMO FORMA DE ATENUAÇÃO DE DESIGUALDADES ECONÓMICAS E SOCIAIS

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2 Mestranda: Carmen Cabral

6.2.2. A remuneração dos fatores produtivos -rendimentos primários

6.3. A Repartição Pessoal dos Rendimentos

6.3.1. Noção de repartição pessoal dos rendimentos 6.3.2. Salário nominal e salário real 6.3.3.O leque salarial 6.3.4. O rendimento per capita 6.3.5. As curvas de Lorenz

6.4. A Redistribuição dos Rendimentos

6.4.1. Noção de redistribuição dos rendimentos 6.4.2. Políticas do Estados na redistribuição dos

Cognitivas: Analisar de um ponto de vista económico e social o processo de repartição de rendimentos Aplicar os conceitos relacionados com a repartição e redistribuição de rendimentos na resolução de problemas Procedimentais/ atitudinais: Identificar, distinguir e relacionar conceitos Analisar documentos de diversos tipos – notícias da imprensa, textos de autor, dados estatísticos, documentos audiovisuais Interpretar gráficos e quadros

Repartição funcional dos rendimentos

- Descrever o processo da Repartição Funcional dos Rendimentos - Calcular a Repartição Funcional do Rendimentos - Calcular o juro - Calcular o lucro

Repartição pessoal dos rendimentos

- Verificar as desigualdades da Repartição Pessoal do Rendimento - Distinguir Salário Nominal de Real - Explicar o significado do Leque Salarial, como indicador da desigualdade dos salários

- Explicar o significado do Leque Salarial, como indicador da desigualdade dos salários

- Explicar as limitações do Rendimento Per Capita como indicador da Repartição Pessoal dos Rendimentos

estatísticos Construção

quadros/ gráficos a partir de dados concretos Resolução de

problemas Realização de

fichas de trabalho

Visualização de

vídeos didáticos

revistas temáticas

Internet

Vídeos didáticos

Fichas de

trabalho (individual/ grupo)

Teste

aluno na realização das atividades:

Trabalho individual

Trabalho de grupo

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3 Mestranda: Carmen Cabral

rendimentos 6.4.3. O rendimento disponível dos particulares

6.5. As desigualdades na repartição dos rendimentos em Portugal e na União Europeia

6.5.1. Algumas situações de desigualdades na repartição dos rendimentos nos países da União Europeia

Estruturar respostas escritas com correção formal e de conteúdo Desenvolver o espírito crítico Desenvolver a capacidade de discutir ideias, de as fundamentar corretamente e de atender às ideias dos outros Desenvolver a capacidade de intervir de forma construtiva

Compreender os mecanismos de redistribuição dos rendimentos

- Explicar em que consiste a Redistribuição dos Rendimentos - Explicar o papel das políticas fiscais e sociais na Redistribuição do Rendimento - Explicar o papel do Estado na Redistribuição dos Rendimentos

Analisar as desigualdades na repartição dos rendimentos

- Referir as componentes do Rendimento Pessoal Disponível - Analisar a evolução do Rendimento Disponível - Analisar a evolução da Repartição dos Rendimentos em Portugal - Comparar a evolução da Repartição dos Rendimentos e as desigualdades dessa repartição em Portugal com a dos restantes países da União Europeia.

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ANEXO 3

CONTRIBUIÇÃO PARA O 3.º TESTE DE AVALIAÇÃO

DUAS QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA

1. A empresa SOMESAS dedica-se à produção de mesas. Das contas da empresa

retiraram-se os seguintes dados (referentes a um determinado mês):

A produtividade física do trabalho da SOMESAS, nesse mês, foi de…

A) 400 mesas por dia, por trabalhador.

B) 2,5 euros por trabalhador.

C) 5 mesas por hora, por trabalhador.

D) 1000 euros por trabalhador.

2. O Gráfico 1 apresenta os valores da produtividade marginal do trabalho da empresa A,

produtora de bolas de ténis, registados no 1.º trimestre de 2012. Cada um dos valores

assinalados no Gráfico 1 corresponde ao acréscimo da produção provocado pelo emprego de

mais um trabalhador.

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Os dados apresentados no Gráfico 1 permitem-nos concluir que, quando a empresa A empregou

A) o quarto trabalhador, a produtividade marginal foi inferior à produtividade média.

B) seis trabalhadores, se registou uma produção por trabalhador de 700 bolas de ténis.

C) quatro trabalhadores, a produtividade média foi superior à produtividade marginal.

D) o sexto trabalhador, se registou um aumento da produção de 700 bolas de ténis.

UM EXERCÍCIO DE GRUPO

Considere o quadro relativo à Empresa X:

Quantidade

Produzida

(milhares de

unidades)

Custos

Fixos

(u.m.)

Custos

Variáveis

(u.m.)

Custos

Totais

(u.m.)

Custos

Médios/Unitários

(u.m.)

5 50

7 30 110

10 120

15 210 14,0

20 290

1. Preencha os espaços em branco.

2. Indique, justificando, o nível de produção ótima para a Empresa X.

3. Indique, justificando, a produção a partir da qual a Empresa X tem economias de

escala.

4. Enumere três fatores conducentes às economias de escala.

5. Refira o ponto a partir do qual a Empresa X tem deseconomias de escala.

6. Justifique a existência de deseconomias de escala.

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CONTRIBUIÇÃO PARA O 4.º TESTE DE AVALIAÇÃO

DUAS QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA

1. Suponha que o preço dos combustíveis aumentou num dado momento. Então,

permanecendo tudo o resto constante, é previsível …

A) a diminuição da procura de automóveis.

B) o aumento da procura de pneus.

C) o aumento da oferta de automóveis.

D) a diminuição da oferta de bicicletas.

2. Em certo momento, verificou-se o aumento da oferta do bem X. Um fator que pode

explicar esse aumento é …

A) a diminuição do preço do bem X.

B) o aumento do salário dos trabalhadores que produzem o bem X.

C) o aumento da produtividade na produção do bem X.

D) a diminuição da procura do bem X.

UM EXERCÍCIO DE GRUPO

O gráfico seguinte apresenta o comportamento da procura e da oferta de um

determinado bem num mercado de concorrência perfeita.

Fonte: Exame Nacional Economia A – 2012 – 2.ª fase

Explicite o significado da situação A, assinalada no gráfico.

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ANEXO 3 GRELHA DE CORREÇÃO DO 3.º TESTE DE AVALIAÇÃO

GRUPO SUGESTÕES DE CORREÇÃO COTAÇÕES

ESCOLHA

MÚLTIPLA

1.C)………………………………………………….………………………………………….

2.D)……………………………………………………………………………………………..

05 pontos

05 pontos

EXERCÍCIO GRUPO

14. …………………………………………………………………………………………………

14.1. Custos fixos: 30. Custos variáveis: 80; 180. Custos totais: 80; 150; 320. Custos

médios/unitários: 16.0; 15.7; 15.0; 14.0; 16.0. …………………………………………………...

14.2. Deverá indicar-se que o nível de produção ótima para a Empresa X é de 15 unidades

porque é o valor que corresponde ao menor custo de produção unitário (14 u.m.). ……………...

14.3. Deverá indicar-se que a produção a partir da qual a Empresa X tem economias de escala é

5000 unidades. ……………………………………………………………………………………

14.4. Deverá afirmar-se que a partir das 5000 unidades, os custos por unidades produzidas já

aumentam. ………………………………………………………………………………………...

14.5. Deverá referir-se que, de entre os vários fatores possíveis conducentes a economias de

escala, salientam-se a especialização e a divisão do trabalho; a utilização de automação e de

tecnologia mais avançada e uma maior capacidade de negociar os financiamentos da empresa. ...

14.6. Deverá indicar-se que a Empresa X começa a ter deseconomias de escala entre a produção

da 16.ª unidade e a 20.ª unidade. ………………………………………………………………....

14.7. Deverá afirmar-se que as deseconomias de escala ocorrem quando o volume de produção

excede determinada produção, podendo verificar-se ineficiências ligadas à organização, por

exemplo. …………………………………………………………………………………………..

10 pontos

05 pontos

05 pontos

05 pontos

10 pontos

05 pontos

05 pontos

TOTAL DE PONTOS ……………………………………………………………………………………………………... 200 pontos

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ANEXO 3-B GRELHA DE CORREÇÃO 4.º TESTE DE AVALIAÇÃO

GRUPO SUGESTÕES DE CORREÇÃO COTAÇÕES

ESCOLHA

MÚLTIPLA

1.A) ……………………………………………….………………………………………….

2.C) …………………………………………………………………………………………..

5 pontos

5 pontos

EXERCÍCIO GRUPO

O aluno deverá referir que, no ponto E verificava-se uma situação de equilíbrio, em que para o

preço de equilíbrio (pe) as quantidades procuradas e oferecidas do bem eram iguais/estavam em

equilíbrio (qe). ………………... …………………………………………………………………..

A situação A traduz uma situação de desequilíbrio, em que se verifica excesso de oferta do bem.

O desequilíbrio registado no mercado deveu-se à subida do preço do bem (de pe para p1), o que

provocou a diminuição da quantidade procurada (de qe para q1), relativamente à nova quantidade

oferecida (q2). Em consequência, e mantendo-se tudo o resto constante, verifica-se um excesso

de oferta, pois a quantidade oferecida do bem é superior à quantidade procurada do mesmo (q2 –

q1), ao novo preço. ………………………………………………………………………………...

15 pontos

TOTAL DE PONTOS ……………………………………………………………………………………………………... 200 pontos

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A INFLAÇÃO

ECONOMIA A 10.º E Professora: Carmen Cabral

“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” Jean Piaget

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A INFLAÇÃO – NOÇÃO

Subida generalizada dos preços.

Exemplo: No país X, no ano 2008, aumentaram os preços

dos principais bens e serviços: alimentos, combustíveis, transportes, saúde, etc.

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A INFLAÇÃO EM PORTUGAL

0%

2%

4%

6%

8%

10%

Produtos alimentares

Habitação, água, luz e

gás

Transportes

2011

2012

Fonte: INE, maio 2013

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INFLAÇÃO – MEDIDA

Medida do nível geral dos preços – utilização de índices de preços: exprimem a variação média dos preços dos bens e serviços de um país. Exemplo: Em Portugal, em 2012, os bens não tiveram o mesmo aumento de preços ( os preços da habitação, água, luz e gás aumentaram mais e os preços dos produtos alimentares aumentaram menos), sendo a variação média dos preços cerca de 2,8 % .

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Índice de preços no consumidor - IPC

● IPC– mede o custo de um cabaz de bens e serviços.

● O preço de cada bem e serviço que entra no cabaz tem uma

determinada ponderação, em função da sua importância na

estrutura de consumo das famílias.

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IPC e taxa de inflação

EXEMPLO: País X, 2007. Estrutura de consumo das famílias: 40% do orçamento foi gasto em alimentos, 30% em combustíveis, 20% em transportes e 10% em saúde. Ano base 2000, em que o IPC será 100 Aumentos de preços em 2007: 2% para os alimentos (índice 102); 5% para os combustíveis (índice 105), 4% para os transportes (índice 104) e 1% para a saúde (índice 101). IPC (2007) = (0,40 x 102) + (0,30 x 105)+ (0,20 x 104)+ (0,10x101)= 103,2 A taxa de inflação em 2007 será [ (103,2 – 100)/100] x 100 = 3,2%

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Taxa de inflação homóloga

Março 2011 Março 2012 Março 2013

4,0% 3,1% 0,5%

Fonte: INE, maio 2013

Compara a variação dos preços de um determinado mês

com a variação dos preços verificada no mesmo mês do

ano anterior.

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Taxa média de inflação

Fonte: INE, maio 2013

2010 2011 2012

1,40 % 3,65 % 2,77 %

● Média das doze taxas do ano.

● Expressa a tendência da evolução dos preços.

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Inflação na área do Euro- IHPC

(Índice Harmonizado de Preços no Consumidor)

IHPC – indicador de inflação, produzido em cada Estado –membro da UE, de

acordo com uma metodologia harmonizada, permitindo estabelecer comparações

entre os países.

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Causas da inflação

Excesso de procura

Procura superior à oferta de bens → aumentam os preços

para equilibrar a procura à oferta.

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Causas da inflação

Subida dos custos de produção

Aumento dos preços do petróleo, das matérias-primas, dos

cereais, etc. → subida dos custos de produção → as

empresas para manterem a taxa de lucro fazem subir os

preços de venda dos produtos.

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Causas da inflação

Subida dos salários

Mais moeda em circulação aumento da procura.

Maior procura de bens relativamente à oferta aumento

dos preços.

Subida dos custos de produção aumento dos preços .

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Consequências da inflação

Depreciação do valor da moeda – a moeda perde valor

aquisitivo.

Exemplo:

No ano passado 50 euros davam para comprar uma

camisola. Este ano, os mesmos 50 euros já não são

suficientes para adquirir uma camisola.

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Consequências da inflação

Deterioração do poder de compra – o aumento dos preços não é compensado pelo aumento do rendimento.

Exemplo:

O aumento dos preços foi de 2% e o aumento dos rendimentos foi de 1%.

● Poder de compra = índice de rendimentos / IPC x 100

● Poder de compra = 101/ 102 x 100 = 99,0

(99 – 100) x 100 = - 1%

100

● Poder de compra baixou 1%.

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Deterioração do poder de compra

em Portugal

Abril 2013

● Inflação homóloga 4,1%

● Evolução dos salários -1,3%

● Poder de compra = 98,7 / 104,1 x 100 = 94,8

(94,8 -100) x 100 = - 5,2%

100

● O poder de compra diminuiu 5,2%

Fonte: INE e Comissão Europeia, maio de 2013

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OBRIGADA PELA VOSSA

ATENÇÃO!

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS DO MANUAL NA AULA DE 4 DE FEVEREIRO

ANEXO 5

UNIDADE 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADE 4.5. - A Inflação

Grupo III

1.

1.1 Inflação é a subida generalizada e contínua dos preços.

1.2 Taxa de inflação homóloga compara o valor do IPC num mês com o

mesmo mês do ano anterior.

1.3 Neste período os preços variaram entre 3,2% e -2%.

1.4 Uma das causas da inflação é o aumento dos preços dos bens

importados, com relevância para o petróleo, com repercussões na subida dos

preços internos nomeadamente dos combustíveis e da energia. A subida dos

preços destes bens, por sua vez, vai-se repercutir no aumento dos preços dos

bens finais, pela via do aumento dos custos de produção.

1.5 A consequência referida é a queda do poder de compra dos

consumidores, uma vez que os salários não acompanham a subida dos preços,

dada a situação de contenção e até de redução salarial que o país tem

registado.

2.

2.1 O valor do índice significa que no país x, no ano 2011, os preços

aumentaram 2% em relação ao ano anterior.

2.2 IPC 2011 / 2010 = Cabaz de compras 2011 / cabaz de compras 2010 x 100

102 = X / 1500 x 100

X = 1530

Em 2011 o cabaz custou 1530 euros.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

2.3 102-100 x 100

100

A taxa de inflação foi de 2%.

Grupo IV 1. 1.1 Irlanda (1,7%) e Espanha (2,9%)

1.2 Sim pois a média da Zona Euro cifrou-se nos 3, 0% e Portugal registou

um valor de 3,8%.

1.3 Sendo o objetivo da inflação 2% verifica-se que, em 2011, apenas Malta

e Irlanda estão dentro do parâmetro (1,5% e 1,7%). Todos os outros

membros da Zona Euro apresentaram um valor de inflação superior, o que

explica que a média da Zona Euro tenha ultrapassado a meta desejável para

a estabilidade dos preços.

2.

2.1 O poder de compra dos portugueses em 2011 caiu mais de 4%, o pior

valor desde 1984 em que este indicador registou uma queda de cerca de

8%.

2.2 A razão da queda do poder de compra prende-se com a descida dos

salários ao mesmo tempo que se verificou uma subida dos preços, em

resultado do aumento dos custos de produção, em particular da energia.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

GUIÃO DO VÍDEO VISIONADO NA AULA LECIONADA A 4 DE FEVEREIRO DE 2014

ANEXO 6

UNIDADE 4 – COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADE 4.5. - A Inflação

Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_2Cx5vHUwck

1. O que é retratado no filme?

2. O que acontece quando há mais dinheiro disponível?

3. Defina inflação.

4. Refira uma das principais causas da inflação. 5. Relaciona inflação e poder de compra.

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1 Professora Carmen Cabral

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DAS ATITUDES E TRABALHO EM SALA DE AULA – ANEXO 7

TURMA: 10.º E DATA: 04/02/2014

N.º

Nome

Pontualidade

(4%)

Assiduidade

(4%)

Comportamento

(4%)

Participação/

Empenho nas

atividades

propostas

(8%)

Compreensão/

Aplicação dos

conteúdos

(8%)

Cooperação

com os outros

(4%)

TPC

(8%)

Avaliação

Global

(*)

(*) Representa 40% da avaliação final

1. Não Satisfaz 2. Satisfaz 3. Bom 4. Muito Bom

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS DO MANUAL NA AULA DE 5 DE FEVEREIRO

ANEXO 8

UNIDADE 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADE 4.5. - A Inflação

20. Entre fev. de 2011 e fev. de 2012, o valor do IHPC apresentado na Zona

Euro (2,7%) encontrava-se acima do valor de referência estabelecido para a

estabilidade dos preços (2%), refletindo os valores do IHPC de vários países,

acima da média da Zona Euro, como a Estónia (4,4%), a Eslováquia (4%),

Portugal (3,6%) e Bélgica (3,3%).

21.

21.1 Portugal – 3,8%; Zona Euro – 2,7%.

21.2 Entre março e setembro de 08, a subida da inflação foi mais acentuada

na Zona Euro do que em Portugal; de setembro de 08 a dezembro de 09

verificou-se um período de desinflação acentuada tanto em Portugal como

na Zona Euro, tendo Portugal registado mesmo uma queda dos preços. No

ano de 2010, verificou-se uma nova subida da inflação (em Portugal apenas

a partir de setembro de 2010) que se manteve ao longo de 2011, embora

mais lentamente na Zona Euro do que em Portugal. Em 2011 o valor da

inflação no nosso país ficou acima da Zona Euro, ao contrário dos períodos

anteriores.

21.3 O diferencial mostra a diferença entre os valores da inflação entre a

Zona Euro e Portugal. Entre março de 2008 e dezembro de 2010 o

diferencial revela os menores valores da inflação em Portugal

comparativamente à Zona Euro; os valores negativos do diferencial devem-

se à desaceleração dos preços, mais significativa em Portugal. Ao longo do

ano de 2011, o diferencial apresenta valores positivos, o que traduz uma

aceleração dos preços tanto em Portugal como na Zona Euro, mas com

maior incidência em Portugal, em que o ritmo de crescimento dos preços foi

superior.

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

Anexo 9

1

Fonte: adaptado do site http://www.dolceta.eu

Competências - Comparar as taxas associadas aos diferentes cartões de crédito. - Comparar as taxas com a inflação. - Dissecar o significado das taxas associadas aos cartões de crédito

Tempo: 25 minutos

Materiais de Trabalho

Documentos: - Panfletos das instituições financeiras sobre cartões de crédito para Jovem

Competências de aprendizagem

Comunicação: - Organizar informação em tabelas.

- Interpretar textos com linguagem específica do domínio das finanças.

Atitudes - Respeitar valores. - Respeitar opiniões diferentes da sua. - Tomar decisões fundamentadas.

Conhecimento e compreensão: - Descodificar a informação que as instituições financeiras fornecem aos

consumidores. - Comparar a informação fornecida por diferentes instituições financeiras. - Investigar o significado dos termos: Taxas de Juro;-TAG, débito, crédito,

sistemas de pagamento visa e mastercad, taxas de juro variável ou fixa e revorving.

Estratégias • O professor levanta aos alunos várias questões que visam contextualizar a tarefa que irão realizar na aula:

- Várias instituições financeiras portuguesas lançaram no mercado

cartões de crédito/débito para jovens. Suponham que pretendem obter um desses cartões. Será que conseguirão tomar, no presente momento, uma decisão acertada? Na vossa opinião o que necessitariam de saber, para tomar uma decisão?

• Do diálogo oral estabelecido com os alunos deverão ser discutidos os seguintes temas:

- Deve-se conhecer a oferta do mercado relativo aos cartões de crédito disponíveis para jovens

- Deve-se saber a diferença entre cartão de crédito e de débito. - Devemos estar esclarecidos sobre o significado de termos específicos

que surgem nos panfletos associados aos cartões e saber os passos a seguir antes de tomar uma decisão.

• O professor esclarece a metodologia de trabalho que se irá adotar para dar resposta ao problema levantado: - A cada aluno será entregue um documento com 2 tarefas. Em cada tarefa

é levantado uma questão para investigação, questões estas que são as que se devem fazer quando se pretende obter um cartão de crédito.

- A realização da tarefa 1 far-se-á no decurso da aula, enquanto a tarefa 2 sendo de pesquisa, realizar-se-á em casa, preferencialmente com o apoio dos pais.

Nível de Ensino: Secundário Tópico: Finanças

Tema: Consumo

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

2

Cartões de Crédito para Jovens

Existe uma diversidade de cartões de crédito, os mais básicos são os cartões de

modalidade básica (pois são os mais comuns), depois destes existe uma variedade

que vai até aos de platina e acima destes existem os negros que são os mais

exclusivos, que apenas algumas pessoas no mundo os detêm.

Os cartões da gama Gold, Premier, Platinum têm um limite de crédito superior e

seguros associados (por exemplo, responsabilidade civil familiar ou assistência em

viagem), mas a anuidade também é mais elevada. Verifiquem se este tipo de cartão

compensa, atendendo à utilização que farão do cartão

In: http://anossavida.pt/artigos/aderir-cartao-credito-tudo-que-devem-saber

In: http://www.pontoxp.com/como-ter-cartao-de-credito/

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

Anexo 9

3

O que fazer quando decidir aderir a um

cartão de crédito?

Tarefa 1: Fazer um levantamento dos cartões de crédito para jovens que as Instituições

financeiras Portuguesas disponibilizam aos consumidores.

Organizar a informação na tabela seguinte.

Nome do Cartão Instituição financeira

Tarefa 2: Os cartões de crédito variam de

acordo com a entidade financeira que os emite.

Cada entidade financeira tem uma gama de

cartões de crédito distinta. Assim sendo, poderão

encontrar a mais variada oferta de condições

relacionadas com a aquisição de um cartão de

crédito. No final, tudo dependerá de adequarem as

vossas necessidades ao cartão de crédito que

mais os satisfaça.

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

4

Investigue os cartões de crédito que as instituições financeiras, em Portugal, oferecem aos

Jovens. Tome uma decisão do cartão de crédito a adquirir.

Tenha em atenção os pormenores:

- Taxas de Juro

- TAG

- Período de “crédito gratuito”.

- Transacções no estrangeiro

- Sistemas de pagamento, Visa ou MasterCard?

-Seguros.

- Período de “crédito gratuito”.

- Transacções no estrangeiro

- Sistemas de pagamento, Visa ou MasterCard?

-Taxas de levantamento no multibanco

- Débito ou Débito+Crédito

-Custo da anuidade

- Custos de emissão

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A ESTRUTURA DOS MERCADOS

ECONOMIA A

10.º E

Professora: Carmen Cabral

“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” Jean Piaget

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O MECANISMO DE MERCADO

É um mecanismo autorregulador que permite conciliar

os interesses opostos de consumidores/compradores e

produtores/vendedores.

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O MECANISMO DE MERCADO

● O mecanismo de mercado funciona em qualquer tipo de

mercado.

● No entanto, é no mercado de concorrência perfeita que,

segundo a Teoria Económica Clássica/Neoclássica, o ponto de

equilíbrio alcançado satisfaz “melhor” ambas as partes.

● A esta situação chama-se eficiência.

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O MECANISMO DE MERCADO

● O elemento central do mercado é o preço.

● Através das suas variações, consumidores e produtores vão-

se ajustando às diferentes situações, procurando, com

racionalidade, obter o maior benefício específico das suas

situações opostas.

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A racionalidade do consumidor

● Consiste em “defender” os seus interesses, isto é, consumir

o máximo, despendendo o mínimo de recursos.

● Assim, o preço dos bens que os consumidores estão

dispostos a adquirir, constitui uma variável fundamental

(ceteris paribus).

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A racionalidade do produtor

● Consiste em “defender” os seus interesses, isto é, obter o

máximo lucro.

● Assim, o preço dos bens produzidos deverá ser

suficientemente atrativo para maximizar o lucro (ceteris

paribus).

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Como conciliar este conflito de

interesses?

● Através da “mão invisível” ou mecanismo de mercado.

● Por sucessivos ajustamentos proporcionados por variações

dos preços, até se encontrar o ponto de equilíbrio – ponto

em que os interesses dos diferentes agentes se

encontram.

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O mecanismo de mercado em funcionamento

Ao preço P1 os produtores estão interessados em produzir Q1. No entanto, para os consumidores, esse preço é elevado, só se interessando em adquirir Q2. Há, portanto, excesso de oferta. (Q1 – Q2) . Como resolver? Através de sucessivos ajustamentos entre preços e quantidades até ao ponto de equilíbrio.

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Ponto de equilíbrio

● No ponto de equilíbrio:

a quantidade que os consumidores desejam adquirir

coincide com a quantidade que os produtores estão

dispostos a oferecer, a um certo nível de preços.

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Equilíbrio de mercado - Um exemplo

Consideremos o mercado do bem X

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Equilíbrio de mercado

O ponto de equilíbrio corresponde à quantidade 480 unidades, ao preço de 6 euros.

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Desequilíbrio de mercado

● Antes de se atingir o ponto de equilíbrio, é natural que haja,

de acordo com os interesses específicos dos dois agentes

económicos, divergências.

● Dessas divergências podem resultar excessos, tanto do lado

da procura como do lado da oferta.

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Excesso de oferta

Antes de se atingir o ponto de

equilíbrio, pode haver excesso

de oferta. Os produtores estão

interessados em vender a

preços mais elevados.

No exemplo, a 8 euros, os

produtores estão dispostos a

oferecer 540 unidades do bem

X, mas os consumidores,

apenas, desejam adquirir 440

unidades. Há, portanto, um

excesso de oferta.

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Excesso de procura

Igualmente, antes de atingir o

ponto de equilíbrio, pode haver

excesso de procura.

No exemplo, a 2 euros, os

consumidores desejariam

adquirir 560 unidades do bem

X, mas os produtores, a esse

preço, só conseguem produzir

360 unidades. Há, portanto,

um excesso de procura.

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O ponto de equilíbrio

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Mecanismo de mercado

● Permitiu ajustar desequilíbrios no mercado para se atingir

novos pontos de equilíbrio, o que, segundo a teoria

económica, representa a máxima eficiência, isto é, a

melhor situação económica para os agentes económicos.

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OBRIGADA PELA VOSSA

ATENÇÃO!

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1 Mestranda: Carmen Cabral

CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS DO MANUAL NA AULA DE 19 DE MARÇO

ANEXO 11

UNIDADE 5 – Preços e mercados

SUBUNIDADE 5.3 – Estrutura dos mercados

17.

17.1 O equilíbrio exige que as quantidades procuradas e oferecidas sejam iguais.

Então: Qprocura = Qoferta = 500 – P = - 100 + P

Q = 200

P = 300

17.2 A curva da procura deslocar-se-á para a direita e o preço aumentará.

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2 Mestranda: Carmen Cabral

18.

19.

19.1 A oferta, reconhecendo a intenção dos compradores de comprar mais quantidade

do bem X e de pagar por ele um preço superior, estará disposta a produzir mais. Então, a

curva da oferta deslocar-se-á para a direita, o que fará, a prazo, baixar o preço do bem e

aumentar a quantidade oferecida.

19.2

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3 Mestranda: Carmen Cabral

20. No curto prazo e mantendo-se tudo o resto constante, a procura deslocar-se-á

para a direita, fazendo com que o preço e a quantidade aumentem. Isto porque, a um

preço mais baixo, os potenciais consumidores vão estar mais interessados em adquirir

quantidades maiores do bem. No entanto, dada a transparência de mercado e a

mobilidade dos fatores produtivos, novos produtores serão atraídos para a produção

desse bem que está a dar lucro. Deste modo, no médio prazo, aumentando a oferta, o

preço terá de descer para escoar o excesso de produção.

21. No mercado de concorrência perfeita, o mecanismo de mercado corrigirá

qualquer situação de desequilíbrio para um novo ponto de equilíbrio. Por isso, qualquer

desequilíbrio será sempre temporário e solúvel.

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

Anexo 12

1

Competências Analisar o significado dos termos poupança e Investimento.

Tempo: 25 minutos

Materiais de Trabalho

Documentos de apoio: Assegurar o Futuro

Competências de aprendizagem

Comunicação: - Organizar informação em tabelas.

- Interpretar textos com linguagem específica do domínio das finanças.

Atitudes - Respeitar valores. - Respeitar opiniões diferentes da sua. - Tomar decisões fundamentadas. - Mudar comportamentos face a questões de poupança, para assegurar o

futuro.

Conhecimento e compreensão: - Dissecar a informação relativa a contas poupança e a diferentes instrumentos

de investimento financeiro. - Conhecer as diferentes formas de poupança que os jovens têm ao

seudispor em Portugal.

Estratégias • O professor levanta aos alunos a seguinte questão que visa contextualizar a tarefa que irão realizar na aula:

O que cada um de vós poderá fazer para assegurar o vosso futuro

a nível financeiro?

• Do diálogo oral estabelecido com os alunos deverão ser discutidos os seguintes temas:

- Necessidade de poupar; Crise financeira que as diferentes famílias portuguesas atravessam; - Urge a mudança de comportamentos na sociedade de consumo, no que diz respeito ao consumo e á poupança;

- Pensar como se pode poupar dinheiro; - Saber quais são os instrumentos financeiros, existentes em Portugal - oferta de mercado; - Recolher informações sobre cada um dos instrumentos. Fazer comparações e avaliar as vantagens e desvantagens de se fazer um plano poupança;

• O professor esclarece a metodologia de trabalho que se irá adotar para dar resposta ao problema levantado: - Os alunos serão divididos em grupos de 7 elementos. A cada aluno será

distribuído o documento de apoio - Assegurar o futuro. - A realização da tarefa 1 far-se-á no decurso da aula, enquanto a tarefa 2

realizar-se-á em casa, cabendo a cada grupo somente a pesquisa de um dos instrumentos financeiros.

Fonte: adaptado do site http://www.dolceta.eu

Nível de Ensino: Secundário Tópico: Finanças

Tema: Assegurar o Futuro

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

2

Assegurar o Futuro

Muitas pessoas gostam de viver para o momento, contudo, vale a pena pensar no seu futuro …

Fonte: www.vaicomtudo.com/2009/12/conta-poupanca-com

Contas poupança para jovens

Formas de poupar

• Podes depositar o seu dinheiro numa conta específica para que renda juros,

• Podes investir o seu dinheiro em instrumentos financeiros, como por exemplo valores

mobiliários, que rendem um lucro.

Deves saber distinguir os diferentes níveis de risco quando investes o teu dinheiro.

Quanto mais seguro for o investimento, mais baixo é o juro ou o rendimento final. Os

possíveis riscos de perda também podem ser controlados.

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PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

Anexo 12

3

Instrumentos financeiros de investimento:

• Contas Poupança

• Obrigações: obrigação de empréstimo, também designada por título.

• Fundo de investimento

• Ações

Tarefa 1: Fazer um glossário

Constrói um glossário com o significado dos seguintes instrumentos financeiros:

Contas Poupança; Obrigações; Fundo de investimento; Ações

Tarefa 2: Levantamento de ofertas no Mercado Português

Faz um levantamento das ofertas existentes no mercado Português quanto aos seguintes instrumentos

financeiros:

- Contas Poupanças

- Obrigações

- Fundos de investimento

- Ações

Constrói uma tabela para organizar a informação.

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1 Mestranda: Carmen Cabral

CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS DO MANUAL NA AULA DE 25 DE MARÇO

ANEXO 13

UNIDADE 5 – Preços e mercados

SUBUNIDADE 5.3 – Estrutura dos mercados

Páginas 206 e 207

1.

Figura A – corresponde a (C).

Figura B – corresponde a (D).

Figura C – corresponde a (B).

Figura D – corresponde a (A).

3.

3.1 48 – 6P = -8 + 2P

P = 7

Q = 6

3.2 Ponto 1 = (quantidade = 4; preço = 9) porque é um ponto da nova curva

da oferta que se deslocou para a esquerda.

3.3 Ponto 4 = (quantidade = 3; preço = 7,5) porque corresponde a uma nova

curva da procura que se deslocou para a esquerda.

5.

5.1 A procura aumentou, deslocando-se para a direita.

5.2 A oferta, no curto prazo, não consegue adaptar-se às novas solicitações

da procura, pelo que aumentarão os preços. No longo prazo, a produção

poderá aumentar e dar origem a uma nova situação de equilíbrio.

5.3 A descida dos impostos pode constituir um estímulo ao crescimento

económico porque permite que as empresas produzam mais e criem mais

emprego. Com esse novo emprego haverá mais rendimento distribuído e, por

consequência, mais procura, estimulando toda a atividade económica.

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Questão 1

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Os bancos recebem dinheiro dos seus clientes

(depósitos dos clientes) e emprestam dinheiro

a outras pessoas que necessitam.

A Verdadeiro

B Falso

C Verdadeiro, podem ainda fabricar dinheiro

D Falso, os bancos não podem utilizar o depósito dos seus

clientes.

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A Verdadeiro

B Falso

C Verdadeiro, podem ainda fabricar dinheiro

D Falso, os bancos não podem utilizar o depósito dos

seus clientes.

Os bancos recebem dinheiro dos seus clientes

(depósitos dos clientes) e emprestam dinheiro

a outras pessoas que necessitam.

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1 €

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Questão 2

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Os bancos fabricam dinheiro?

A Sim

B Não, os bancos não podem fazer notas nem moedas. O dinheiro que os

bancos emprestam resulta do dinheiro depositado no banco por outros

clientes

C Não. Quem fabrica dinheiro é o ministro das finanças.

D Os bancos podem fabricar dinheiro se forem autorizados

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Os bancos fabricam dinheiro?

A Sim

B Não, os bancos não podem fazer notas nem moedas. O dinheiro

que os bancos emprestam resulta do dinheiro depositado no banco

por outros clientes

C Não. Quem fabrica dinheiro é o ministro das finanças.

D Os bancos podem fabricar dinheiro se forem autorizados

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2 €

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Questão 3

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Quantas contas bancárias devo ter?

A Uma

B Dez

C Quatro

D Nenhuma

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Quantas contas bancárias devo ter?

A Uma

B Dez

C Quatro

D Nenhuma

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3 €

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Questão 4

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Em termos médios, quando se compra uma

casa a crédito, no final o valor pago pela casa

e pelo juro depende:

A da taxa de juro

B do montante de capital emprestado

C da periodicidade do empréstimo

D de todas as variáveis anteriores

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Em termos médios, quando se compra uma

casa a crédito, no final o valor pago pela casa

e pelo juro depende:

A da taxa de juro

B do montante de capital emprestado

C da periodicidade do empréstimo

D de todas as variáveis anteriores

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4 €

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Questão 5

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Logo no início do mês devo poupar:

A Nada

B O que conseguir

C Entre 5 e 15 % dos salário

D 2 % do salário

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A Nada

B O que conseguir

C Entre 5 e 15 % do salário

D 2 % do salário

Logo no início do mês devo poupar:

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4,5 €

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Questão 6

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Os cartões de crédito têm taxas de juro

máximas na ordem dos:

A 5 %

B 20 %

C 10 %

D 15 %

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Os cartões de crédito têm taxas de juro

próximas de:

A 2 %

B 20 %

C 5 %

D 10 %

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5 €

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A REPARTIÇÃO FUNCIONAL DOS RENDIMENTOS

ECONOMIA A

10.º E

Professora: Carmen Cabral

“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” Jean Piaget

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REPARTIÇÃO DOS

RENDIMENTOS

REPARTIÇÃO

FUNCIONAL

REPARTIÇÃO

PESSOAL

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REPARTIÇÃO

FUNCIONAL

É a repartição dos rendimentos criados durante o

processo produtivo pelos dois fatores produtivos

(trabalho e capital), tendo em conta a

especificidade das suas funções.

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RENDIMENTOS

PRIMÁRIOS

SALÁRIOS JUROS RENDAS LUCROS

RENDIMENTOS DO

FATOR TRABALHO

RENDIMENTOS DO

FATOR CAPITAL

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A remuneração dos

fatores produtivos

A Remuneração do trabalho – o salário A fixação dos salários pode assumir várias formas, tais como: a que resulta das convenções coletivas de trabalho estabelecidas entre sindicatos e empresas ou, a que resulta da negociação individual entre o trabalhador e o empresário.

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O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL

O Estado tem um papel fundamental nesta matéria,

garantindo através da fixação do salário mínimo

nacional, um rendimento mínimo aos trabalhadores

que funciona, ao mesmo tempo, como um termo de

referência para as outras categorias profissionais e

para a instituição do Rendimento Social de Inserção.

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A remuneração dos

fatores produtivos

A Remuneração do capital – a renda

Se o detentor dos meios de produção ou capital

(proprietário), possuir terras, armazéns, instalações

fabris, etc, poderá cedê-los em regime de

arrendamento, recebendo uma remuneração

designada por renda.

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A remuneração dos

fatores produtivos

A Remuneração do capital – o juro

Se o capitalista não possuir os meios de produção

atrás citados, pode no entanto, dispor de dinheiro, por

exemplo, sob a forma de depósitos bancários.

O juro é o rendimento desse tipo de capital cedido sob

a forma de empréstimo.

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A remuneração dos

fatores produtivos

A Remuneração do capital – o lucro Outra forma de aquisição de capital, passa pela constituição de uma empresa, em que o detentor do capital, gere por forma a obter a maximização do seu rendimento – o lucro. O empresário pode auferir um salário, enquanto trabalhador da empresa. O lucro não é a remuneração dada ao empresário, mas resulta da atividade da empresa.

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OBRIGADA PELA VOSSA

ATENÇÃO!

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1 Mestranda: Carmen Cabral

CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS DO MANUAL NA AULA DE 23 DE ABRIL

ANEXO 16

UNIDADE 6 – Rendimentos e repartição dos rendimentos

SUBUNIDADE 6.2. – A repartição funcional dos rendimentos

Páginas 211, 212 e 213

2.

Fator trabalho (salários): 75 000/104 000 x 100 = 72,11%

Fator capital = 100,00% – 72,11% = 27,89%

3.

3.1

Em 2008: 426,00 – 403,00/403,00 x 100 = 5,70%

Em 2009: 450,00 – 426,00/426,00 x 100 = 5,63%

Em 2010: 475,00 – 450,00/450,00 x 100 = 5,55%

Em 2011: 485,00 – 475,00/475,00 x 100 = 2,10%

Em 2012: 485,00 – 485,00/485,00 x 100 = 0,00%

3.2.

A RMMG é muito importante porque permite aos trabalhadores que têm

menores qualificações terem uma remuneração mínima que permita a

satisfação das necessidades básicas e, simultaneamente ser uma referência

para todas as categorias profissionais e para o RSI (Rendimento Social de

Inserção).

5.

O salário mínimo nacional (atualmente denominado RMMG) constitui uma

referência, pois é a partir desse valor que se negoceiam os salários das outras

categorias profissionais.

8.

5000 euros x 0,015 x 1 = 75 euros

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1 Ano letivo: 2013/2014 Professora: Carmen Cabral

PROJETO €COFIN - Literacia financeira, da escola para a vida

ANEXO 18

Estás preparado para o teu primeiro orçamento?

RECEITAS FIXAS O QUE ESPERO

RECEBER

O QUE RECEBO

REALMENTE

DIFERENÇA

TOTAL

RECEITAS VARIÁVEIS O QUE ESPERO

RECEBER

O QUE RECEBO

REALMENTE

DIFERENÇA

TOTAL

FIXO + VARIÁVEL

GASTOS FIXOS O QUE ESPERO

RECEBER

O QUE RECEBO

REALMENTE

DIFERENÇA

TOTAL

GASTOS VARIÁVEIS O QUE ESPERO

RECEBER

O QUE RECEBO

REALMENTE

DIFERENÇA

TOTAL

FIXO + VARIÁVEL

Resultado Líquido = Total de Recebimentos (Fixo + Variável) – Total de Gastos (Fixo + Variável)

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1

PROJETO €CONFIN - literacia financeira da escola para a vida

ANEXO 19

CHARADA 1

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2

CHARADA 2

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3

CHARADA 3

CHARADA 4

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4

CHARADA 5

Documentos adaptados do site: http://pmate.ua.pt/educacaomais/

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UNIVERSIDADE DE LISBOA

Diário de Campo

Relatório da Prática de Ensino Supervisionada

Carmen Cristina Pereira Cabral

Mestrado em Ensino de Economia e Contabilidade

SETEMBRO 2015

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

DATA DESCRIÇÃO REFLEXÃO

4 de fevereiro de

2014

1.ª Aula lecionada

O fio condutor desta aula foi “o fenómeno

inflacionista como fator determinante para a compreensão da

volatilidade do poder de compra”, conforme planificação da

aula.

Iniciei a aula chamando a atenção da turma para a

necessidade de se empenharem na realização das atividades

que lhes iria propor, uma vez que os conceitos ministrados

requerem uma maior concentração, pois estão patentes

conteúdos mais complexos, nomeadamente, os conceitos de

inflação e de índice de preços do consumidor.

Seguidamente, agradeci-lhes a colaboração dada durante as

aulas lecionadas no primeiro período e assegurei-lhes que

iriam, igualmente, apreciar estas aulas.

Passei, então, à revisão dos conteúdos abordados pelo

professor cooperante na aula anterior, no sentido de

No decorrer do trabalho desenvolvido com a turma no

primeiro período, continuei a constatar que quando

questionava a turma eram sempre os mesmos alunos a

participar de forma voluntária. Uma das formas que

adotei para promover a participação dos restantes

elementos da turma foi interpelá-los diretamente pelo

seu nome e situar-me na sala o mais próximo possível

deles. Contudo, devo realçar que, a turma no seu

conjunto é participativa e interessada.

Em relação ao plano de aula penso ter cumprido com os

objetivos traçados. O momento mais dinâmico da aula,

prendeu-se com a visualização do vídeo didático, pois

sendo um filme animado despertou a atenção dos alunos

e despoletou para a análise do mesmo.

No que toca à gestão da sala de aula, não só reforçando

a necessidade de regras como procurei criar um

ambiente propício às aprendizagens programadas. Tive

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

consolidá-los. Realizei algumas questões orais sobre o preço

de um bem – noção e suas componentes, tendo

posteriormente feito uma ponte entre os conceitos revistos e

o primeiro conceito a lecionar na presente aula (A inflação –

noção e medida) recorrendo à exposição e apresentação de

um power-point relativo ao conceito de inflação, suas causas

e consequências e deterioração do poder de compra (Anexo

6).

Ao longo da apresentação dos conceitos – taxa média de

inflação e taxa de inflação homóloga –, acompanhando os

mesmos com a análise e interpretação de quadros

estatísticos, tendo por fonte dados do Instituto Nacional de

Estatística (INE). Terminei a apresentação do power-point

com o último conteúdo da aula, o “IHPC - Índice

Harmonizado de Preços no Consumidor”. Durante a

exposição, fui exemplificando no quadro com exercícios-

exemplo.

a preocupação em assumir uma postura assertiva,

questionadora e dinâmica, mas igualmente atenta e

disponível. Também tive em linha de conta:

(…) aquilo a que Brophy e Putnam (1979) e Evertson

e Emmer (1982) chamaram de gestão preventiva. Os

professores que planificam tarefas e atividades

adequadas à sala de aula, que tomam decisões

sensatas acerca da atribuição do tempo e do espaço e

que têm um repertório suficiente de estratégias de

instrução construirão um ambiente de aprendizagem

que minimiza os problemas de gestão e de disciplina.

(Arends,1995:186).

O contacto com a turma nas aulas lecionadas no decurso

do primeiro período, permitiu que os alunos estivessem

familiarizados com a minha presença, não tendo sentido

nenhuma inibição da parte dos alunos quando os

interpelava, o que possibilitou que me sentisse segura e

tranquila no inter-relacionamento com eles. De ressalvar

que, o facto de ter planificado as aulas com a devida

preparação, contribuiu para um maior dinamismo no

processo de ensino aprendizagem, promovendo o à-

vontade de todos os intervenientes indispensável ao

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

De seguida, por forma a consolidar os conceitos lecionados,

foi proposta a resolução a pares de exercícios do manual

(páginas 172 e 173). Durante a sua realização, circulei pela

sala abordando os alunos sobre eventuais dificuldades,

incentivando o seu trabalho e avaliando o processo da sua

resolução.

Após todos os alunos terem realizado as atividades

propostas, procedi à verificação das respostas, sintetizando-

as, tendo projetado a sua correção (Anexo 7).

Em jeito de síntese dos conteúdos lecionados, projetei um

vídeo sobre inflação (adaptado do BCE) e procedi à

respetiva entrega do guião de exploração (Anexo 8).

Posteriormente, após o preenchimento do guião analisaram-

se as questões levantadas pelo vídeo, através de um diálogo

orientado professor/aluno.

Nos últimos 20 minutos da aula, apresento à turma o meu

projeto €COFIN – Literacia financeira, da escola para a vida,

sucesso da aprendizagem.

De realçar, o interesse demonstrado pelos alunos

aquando da apresentação do projeto €COFIN-Literacia

financeira, da escola para a vida.

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

realizado no âmbito do tema de investigação para o

Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade. A este

propósito, peço a colaboração dos alunos da turma por forma

a preencherem um inquérito por questionário, no sentido de

averiguar o respetivo nível de literacia financeira.

A aula terminou com a introdução dos conteúdos a lecionar

na aula seguinte, tendo por objetivo despertar nos alunos a

sua curiosidade e o seu espírito de pesquisa.

5 de fevereiro de

2014

2.ª Aula lecionada

O fio condutor desta aula foi “A importância da

inflação e do poder de compra para a compreensão da

realidade económica”, conforme planificação da aula.

Iniciei a aula chamando a atenção para a contínua e

persistente falta de pontualidade de alguns alunos da turma.

Tive em consideração o conselho de Arends (1995:192),

quando afirma que os professores “quando explicam regras

(…) têm de manter o equilíbrio, dar explicações que são

úteis aos alunos sem soar condescendente ou demasiado

Na minha opinião, esta aula foi bem conseguida no

sentido em que os objetivos foram cumpridos; a

perceção de que o conceito índice harmonizado de

preços no consumidor levantaria algumas dúvidas, fez-

me recorrer a situações da vida quotidiana para explicar

o conceito, bem como ao conhecimento prévio dos

alunos, tendo-se manifestado fundamental para a sua

compreensão.

Nesta aula, adotei a mesma postura da aula anterior

relativamente aos alunos menos participativos. Senti que

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

moralista”.

Posteriormente, apresentei os conteúdos que serão abordados

na presente aula; de seguida, por forma a rever os conteúdos

lecionados na aula anterior, no sentido de consolidá-los,

realizei algumas questões orais sobre inflação e depreciação

do valor da moeda. Utilizei o conhecimento prévio dos

alunos quanto aos conceitos revistos, para posterior

exemplificação no quadro de exercícios-modelo relativo ao

índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) e

indicador do poder de compra.

Seguidamente, propus a resolução de exercícios do manual

(página 167), com o objetivo de consolidar o conhecimento

sobre os conceitos lecionados, tendo realizado a sua correção

no quadro (Anexo 9).

Neste momento, senti a necessidade de recorrer a analogias

com exemplos da vida real, para um melhor entendimento

por parte dos alunos do conceito de indicador do poder de

adotei a atitude acertada, pois consegui com que alguns

alunos (não participativos) tivessem uma postura mais

ativa na discussão realizada.

Em relação às atividades propostas, os alunos

demonstraram um especial interesse nas atividades

relacionadas com o projeto €COFIN, uma vez que a

possibilidade de descodificar a informação que as

instituições financeiras fornecem aos consumidores,

bem como investigar o significado dos termos: taxas de

juro; TAG; débito; crédito, sistemas de pagamento visa

e mastercad; taxas de juro variável ou fixa e revorving,

desenvolveu nos alunos uma maior motivação para a

realização das tarefas propostas.

De salientar que, no decorrer da execução da tarefa 1, as

intervenções dos alunos denotaram discrepâncias ao

nível dos conhecimentos sobre as informações das

instituições financeiras acerca das taxas associadas aos

cartões de crédito.

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

compra.

Nos últimos 25 minutos da aula, no âmbito do projeto

€COFIN propus a realização de uma proposta de trabalho

relativa a taxas associadas a diferentes cartões de crédito,

comparando-as com as taxas de inflação – relação com o

conteúdo basilar ministrado nas duas aulas lecionadas

(Anexo 10).

19 de março de

2014

3.ª Aula lecionada

O fio condutor foi “A importância da estrutura dos

mercados para a compreensão da realidade económica”,

conforme planificação da aula.

Iniciei a aula chamando a atenção para a contínua e

persistente falta de pontualidade de alguns alunos da turma.

Posteriormente, apresentei os conteúdos que serão abordados

na presente aula; de seguida, por forma a rever os conteúdos

lecionados na aula anterior lecionada pelo professor

cooperante, no sentido de consolidá-los, realizei algumas

Penso que os objetivos desta aula foram atingidos,

reconhecendo no entanto que, o facto de não ter existido

uma sequencialidade das aulas lecionadas, originou uma

relativa confusão nos alunos, uma vez que em termos

pedagógicos evidencia-se naturalmente posturas

diferenciadas entre o professor cooperante e a

professora orientada.

Reconheço igualmente que do ponto de vista didático,

este facto exigiu uma maior exigência, pela necessidade

de adaptação constante dos conceitos lecionados em

cada unidade letiva à intervenção pedagógica em sala de

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

questões orais sobre a lei da procura e a lei da oferta.

Utilizei o conhecimento prévio dos alunos quanto aos

conceitos revistos, para introduzir o principal conceito a

lecionar na presente aula (preço e quantidade de equilíbrio),

recorrendo à exposição e apresentação de um power-point

relativo ao ponto de equilíbrio num mercado de concorrência

perfeita (Anexo 11).

Seguidamente, propus a resolução de exercícios do manual

(páginas 191 a 194), com o objetivo de consolidar o

conhecimento sobre os conceitos lecionados. Durante a sua

realização, circulei pela sala abordando os alunos sobre

eventuais dificuldades, incentivando o seu trabalho e

avaliando o processo da sua resolução.

Após todos os alunos terem realizado as atividades

propostas, procedi à verificação das respostas, sintetizando-

as, tendo projetado a sua correção (Anexo 12).

aula no âmbito do projeto €COFIN-Literacia financeira,

da escola para a vida.

Na presente aula, senti uma maior necessidade de apelar

mais vezes à atenção dos alunos, verificando uma maior

dispersão de alguns alunos. Contudo, considero que a

última atividade proposta no âmbito do projeto

€COFIN, evidenciou um especial atenção por parte dos

alunos, uma vez que permitiu a possibilidade de

descodificar a informação relativa a contas poupança e a

diferentes instrumentos de investimento financeiro,

assim como conhecer as diferentes formas de poupança

que os jovens têm ao seu dispor em Portugal, tendo

despoletado um maior interesse por estes temas.

De salientar que, no decorrer da execução da tarefa 1, as

intervenções dos alunos denotaram um razoável nível de

conhecimentos sobre as contas poupanças e

paralelamente um baixo conhecimento sobre outros

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

Nos últimos 25 minutos da aula, no âmbito do projeto

€COFIN propus a realização de uma proposta de trabalho

relativa à utilização da parcela do rendimento disponível em

poupança e em investimento – relação com o conteúdo

ministrado nas últimas aulas – uma vez que um dos fatores

que influenciam a procura de um bem é o rendimento

disponível dos particulares.

instrumentos financeiros de investimento, como por

exemplo, ações, obrigações e fundos de investimento.

25 de março de

2014

4.ª Aula lecionada

A presente aula foi supervisionada pela professora

orientadora Ana Paula Curado, bem como pelo professor

orientador cooperante Mário Afonso.

O fio condutor desta aula foi “A importância da estrutura dos

mercados para a compreensão da realidade económica”,

conforme planificação da aula.

A aula iniciou-se com um atraso de 10 minutos pela

necessidade de permuta de sala, uma vez que a sala de aula

não tem garantido o funcionamento correto dos meios

informáticos. Essa situação condicionou o normal início da

Dado o feedback que tive dos alunos faço uma

apreciação positiva desta aula, considero que os

objetivos foram cumpridos. Contudo, reconheço que não

procedi à relação entre as questões do jogo “Quem quer

ser milionário” ao abrigo do projeto €COFIN com o

tema abordado, ou seja, o mercado de concorrência

perfeita.

De qualquer forma, creio que esta foi, eventualmente, a

aula em que mais alunos participaram e em que senti

uma maior dinâmica na turma. Se por um lado, o vídeo

despertou um interesse acrescido, por outro lado, a

simulação do jogo “Quem quer ser milionário”,

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

aula, tendo apressado o registo do sumário e das presenças

dos alunos.

Foram apresentados os conteúdos que serão abordados na

presente aula; de seguida, por forma a rever os conteúdos,

realizei algumas questões orais sobre preço de equilíbrio e

quantidade de equilíbrio num mercado de concorrência

perfeita e posteriormente projetei uma síntese em power-

point por forma a consolidar os conhecimentos ministrados

na aula anterior.

Dado que, os alunos demonstraram algumas dúvidas no que

concerne ao conceito da “mão invisível” ou mecanismo de

mercado, iniciei uma projeção de um vídeo sobre esta

temática, potenciado com exemplos concretos do dia-a-dia,

que se tornam mais percetíveis para os alunos

compreenderem essa mesma realidade económica.

Após o diálogo orientado professor/alunos sobre a temática

do vídeo, no qual ficou demonstrado que os alunos

contribuiu indelevelmente para esse resultado, pois senti

um enorme entusiamo na participação de todos os

alunos da turma, sem exceção.

Contudo, considero que, como todos queriam responder

às questões solicitadas, gerou-se uma certa confusão,

mas que foi sendo prontamente controlada pela

professora.

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

assimilaram o conceito da “mão invisível”, propus a

resolução a pares de exercícios do manual (páginas 206 e

207), com o objetivo de consolidar o conhecimento sobre os

conceitos lecionados.

Após todos os alunos terem realizado as atividades

propostas, procedi à verificação das respostas, sintetizando-

as, tendo projetado a sua correção (Anexo 13).

Nos últimos 20 minutos da aula, e na sequência do projeto

€COFIN, proponho a simulação do jogo pedagógico “Quem

quer ser milionário” com diversas questões sobre literacia

financeira (Anexo 14).

23 de abril de 2014

5.ª Aula lecionada

A presente aula foi supervisionada pela professora

orientadora Ana Paula Curado, bem como pelo professor

orientador cooperante Mário Afonso.

O fio condutor desta aula foi “A importância do processo de

repartição dos rendimentos sob o ponto de vista económico e

Na minha opinião, esta aula foi bem conseguida no

sentido em que os objetivos foram cumpridos de acordo

com a planificação, embora tenha sentido que gostaria

de ter desenvolvido mais o tema do “Orçamento”,

evidenciando as suas potencialidades no controlo das

finanças pessoais.

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

social”, conforme planificação da aula.

Posteriormente, apresentei os conteúdos que serão abordados

na presente aula; de seguida, por forma a rever os conteúdos

lecionados na aula anterior lecionada pelo professor

cooperante, no sentido de consolidá-los, realizei algumas

questões orais sobre a atividade produtiva e a formação dos

rendimentos.

Utilizei o conhecimento prévio dos alunos quanto aos

conceitos revistos, para introduzir o conceito a lecionar na

presente aula, recorrendo à exposição e apresentação de um

power-point relativo à repartição funcional dos rendimentos

(Anexo 15).

Seguidamente, propus a resolução a pares de exercícios do

manual (páginas 211, 212 e 213), com o objetivo de

consolidar o conhecimento sobre os conceitos lecionados.

Durante a sua realização, circulei pela sala abordando os

alunos sobre eventuais dificuldades, incentivando o seu

Nesta aula, adotei a mesma postura da aula anterior

relativamente aos alunos menos participativos. Senti que

adotei a atitude acertada, pois consegui com que alguns

alunos (não participativos) tivessem uma postura mais

ativa no decurso da aula.

Em relação às atividades propostas, os alunos

demonstraram um especial interesse nas atividades

relacionadas com o projeto €COFIN, tendo recebido

esse mesmo feedback aquando da projeção do vídeo

“Gerir o Orçamento”, uma vez que desenvolveu nos

alunos um maior interesse sobre esta temática.

De salientar que, os alunos demonstraram o desejo de

que os assuntos relacionados com a literacia financeira,

fossem mais abordados nas aulas, pois consideraram

esta experiência enriquecedora, mas curta no tempo.

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

trabalho e avaliando o processo da sua resolução.

Após todos os alunos terem realizado as atividades

propostas, procedi à verificação das respostas, sintetizando-

as, tendo projetado a sua correção (Anexo 16).

Por forma a sintetizar os conhecimentos da aula, procedo à

projeção de um esquema-síntese (Anexo 17).

Nos últimos 15 minutos da aula, e na sequência do projeto

€COFIN, proponho a visualização de um vídeo didático

intitulado “Gerir o Orçamento” e posterior apresentação e

entrega de um modelo simples de Orçamento, com o intuito

de fomentar o controlo das finanças pessoais, bem como

estimular a formação financeira nos alunos (Anexo 18).

30 de abril de 2014

6.ª Aula lecionada – Aula Extra

Tendo o professor cooperante sugerido a minha participação

na construção dos testes de avaliação sumativa, tal como

acontecera no primeiro período, senti a necessidade de

lecionar uma aula extra de revisão dos conceitos relativos à

Faço uma apreciação positiva desta aula, considero que

os objetivos foram cumpridos, principalmente no que

toca ao esclarecimento de dúvidas relativamente aos

conteúdos da Unidade 5 - Comércio e moeda, uma vez

que seriam alvo de avaliação na aula seguinte.

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DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS AULAS LECIONADAS

Unidade 5 – Comércio e moeda, uma vez que, estes

conteúdos foram lecionados no fim do segundo período, não

tendo sido ainda objeto de avaliação.

De referir que, a interrupção letiva das férias da páscoa,

potenciou um maior esquecimento dos conceitos abordados

no final do segundo período, tendo sentido maior

necessidade de efetuar revisões mais aprofundadas sobre a

determinação do ponto de equilíbrio do mercado de

concorrência perfeita, de forma gráfica e algébrica, bem

como reconhecerem o preço como elemento central do

processo de ajustamento efetuado pelo mercado.

Nos últimos 20 minutos da aula, os alunos solicitaram mais

atividades relativamente ao profeto €COFIN, tendo sido

proposto um concurso de charadas, que iria decorrer

igualmente no decurso da semana do grupo de Economia e

Contabilidade (Anexo 19).

De realçar mais uma vez, a vontade expressa dos alunos

em participarem em atividades no âmbito do projeto

€COFIN-literacia financeira, da escola para a vida.

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1 Ano letivo: 2013/2014 Professora: Carmen Cabral

ANEXO 21

MESTRADO EM ENSINO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE

INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

TEMA DE INVESTIGAÇÃO

A importância da literacia financeira no ensino, como parte integrante

do processo de Educação para a Cidadania

Projeto aplicado a uma turma do 10.º ano de Economia A

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2 Ano letivo: 2013/2014 Professora: Carmen Cabral

OBSERVAÇÕES:

O presente questionário é anónimo, ou seja, as respostas que selecionarem destinam-se

apenas a enriquecer o presente estudo.

O questionário encontra-se dividido em cinco partes, nomeadamente: Finanças

Pessoais; Educação dos Filhos; Educação Financeira dos filhos; Educação orientada

para a promoção dos valores, da poupança e da responsabilidade no ato da compra e,

por último, a concretização das Tarefas Familiares.

Parte I - Finanças Pessoais da Família

I.1. Faz uso do orçamento familiar?

Sim

Não

I.2. Já recorreu ao endividamento para pagar

dívidas?

Sim

Não

I.3. Tem um fundo de emergência? Sim

Não

Parte II - Educação dos Filhos

II.1. Dedica tempo suficiente aos seus filhos? Sim

Não

II.2. Considera que deverá ser (sobretudo) a escola a

assumir a formação cívica e social dos filhos?

Sim

Não

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3 Ano letivo: 2013/2014 Professora: Carmen Cabral

II.3. Quando está com os seus filhos, consegue ter tempo para três

objetivos muito concretos e importantes: diversão, apoio escolar e

educação em temáticas importantes que permitem preparar para os

desafios da vida?

Parte III - Educação Financeira dos Filhos

III.1. Envolve os seus filhos em algumas questões

financeiras da família?

Sim

Não

III.2. Em família, fala de dinheiro sem tabus? Sim

Não

III.3. Tem dificuldade em negar as solicitações de

consumo dos seus filhos?

Sim

Não

Parte IV - Educação orientada para a promoção dos valores, da poupança e da

responsabilidade no ato da compra

Promoção dos valores (ponto 4)

IV.4.1. Já participou em alguma ação de voluntariado com os seus filhos

(caso sejam pequenos) ou os seus filhos já fizeram voluntariado (caso

tenham maturidade para isso)?

Sim

Não

Sim

Não

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4 Ano letivo: 2013/2014 Professora: Carmen Cabral

IV.4.2. Em épocas especiais, nomeadamente no Natal ou no Dia da

Criança, já sensibilizou o seu filho para a doação de presentes a pessoas

com menor disponibilidade financeira?

IV.4.3. Incentiva os seus filhos a reciclar e a proteger

o ambiente?

Sim

Não

Promoção da poupança (ponto 5)

IV.5.1. Já tiveram ou têm um mealheiro? Sim

Não

IV.5.2. Já tiveram (ou têm neste momento) e

utilizam-no ativamente?

Sim

Não

IV.5.3. Fala com os seus filhos da necessidade

de poupar e de evitar o desperdício?

Sim

Não

Ser responsável nas compras (ponto 6)

IV.6.1. Dá presentes fora de época? Sim

Não

IV.6.2. Leva os seus filhos ao supermercado

e centros comerciais com frequência?

Sim

Não

Sim

Não

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5 Ano letivo: 2013/2014 Professora: Carmen Cabral

IV.6.3. No centro comercial ou no supermercado, se os seus filhos pedem

algo e esse desejo lhes é negado, eles ficam zangados e irritados?

Sim

Não

Parte V - Tarefas Familiares

V.1. Dá presentes ou dinheiro (ou no futuro pensa

dar) para incentivar o desempenho escolar?

Sim

Não

V.2. Considera que os seus filhos devem ajudar nas

tarefas domésticas?

Sim

Não

V.3. Considera que deve remunerar os seus filhos para que

estes ajudem nas mais elementares tarefas domésticas?

Sim

Não

Terminado o questionário, caso considere necessário, reveja as respostas, sendo que o

mais importante para o estudo seja a honestidade das mesmas.

Agradeço a colaboração, esperando que o tempo e a reflexão dispensados a este

questionário tenham contribuído para uma breve análise sobre a capacidade de educação

financeira dos pais.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

ANEXO 22

Transcrições das entrevistas

Aluno A

Professora: Conforme combinamos, depois das aulas lecionadas, vamos dar início às

entrevistas, que serão mais um diálogo do que uma entrevista propriamente dita.

Vou colocar algumas questões e gostaria que falasses a esse respeito, dando a tua

opinião pessoal.

Assim:

1. Durante o teu percurso de estudante, realizaste alguma atividade semelhante às

que desenvolvemos nas aulas?

Aluno: Não, mas eu acho que seria muito importante se já tivesse desenvolvido, porque

é uma coisa que nos interessa. A gente precisa saber destas coisas para estar mais atento

ao que nos rodeia.

Professora: Nem um assunto, então, dos tratados em aula, teve contacto antes. Em

nenhuma disciplina?

Aluno: Apenas o assunto relativo ao crédito, mas nada de especial.

Professora: Mas falaste-me que já sabias como funcionava o cartão de crédito?

Aluno: Já conhecia, mas por casa. Pela família, não pela escola.

Professora: Vamos para a segunda pergunta:

2. No teu entender, é importante incluir assuntos relacionados com a Literacia

financeira no ensino?

Aluno: Claro que sim. Agora que falamos sobre esses assuntos procuramos conhecer

mais, compreender o porquê das coisas. Às vezes a gente tem dúvidas e não sabe como

resolver.

Professora: Relativamente à terceira pergunta:

3. Como era o teu conhecimento relativo aos assuntos trabalhados nas aulas?

Aluno: Era quase nulo, apenas tal como disse sobre cartões de crédito.

Professora: E sobre a temática do Orçamento?

Aluno: Isso em casa nós fazemos.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

Professora: De que forma?

Aluno: É um bloquinho que o meu pai tem onde anota tudo. As faturas que chegam, ele

anota a data que precisa ser pago, o valor, o dia em que chegou. Ele anota tudo para ter

um controlo mensal. Mas depois de termos falado na aula sobre orçamento e previsão

anual, contei em casa e agora o meu pai já começou a fazer.

Professora: Então gostou da ideia?

Aluno: Achou ótima ideia. Referiu o que se pode poupar em fazer uma previsão anual

do orçamento. Sugeriu que se economizarmos nas contas da água, luz e telemóvel, a

diferença seria aplicada numa conta poupança em meu nome. Como o meu pai diz: de

grão em grão a galinha enche o papo.

Professora: Fico satisfeita, o objetivo era mesmo esse. Próxima pergunta:

4. Conhecer esses assuntos ajudou-te de alguma forma?

Aluno: Eu acho que ajudou muito. Com o dinheiro poupado mensalmente nas contas da

casa, vou conseguir comprar uma moto.

Professora: Recebes mesada?

Aluno: Sim, mas o valor só dá para as despesas na escola pouco mais. Não consigo

poupar porque o montante é baixo.

Professora: Então essa poupança nas contas da família vai ser muito importante para ti?

Aluno: Sem dúvida. Sem isso não poderia tão cedo pensar em poder comprar uma moto.

Professora: Então encerrando, mas se ainda tiveres alguma coisa para dizer, está à

vontade.

Aluno: Eu queria agradecer em nome da turma, por esta oportunidade de contacto com

os assuntos sobre literacia financeira.

Professora: Obrigada, mas eu também agradeço pela vossa participação.

Aluno B

Professora: Vamos começar.

1. Durante o teu percurso de estudante, realizaste alguma atividade semelhante às

que desenvolvemos nas aulas?

Aluno: Não, foi a primeira vez. Nunca tive nada assim nas aulas.

Professora: Nem um assunto, então, dos tratados em aula, teve contacto antes. Em

nenhuma disciplina?

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

Aluno: Não, nada.

Professora: Então vamos para a segunda pergunta:

2. No teu entender, é importante incluir assuntos relacionados com a Literacia

financeira no ensino?

Aluno: Sim, acho que tem a ver muito com o futuro, com as nossas decisões menos

preparadas no presente condicionamos o nosso futuro. Por isso, há que economizar.

Professora: Mas na Educação financeira como um todo, porque consideras importante

incluir esses assuntos?

Aluno: Acho que para uma pessoa entender e não se perder, como nos temas dos cartões

de débito/crédito. Eu não sabia como funcionava exatamente.

Professora: E relativamente ao controlo do orçamento?

Aluno: Isso também foi importante para mim, mas confesso que tenho alguma

dificuldade em controlar as minhas despesas.

Professora: Mas consciencializaste-te que é necessário racionalizar os nossos gastos?

Aluno: Sim, tenho uma maior consciência disso.

Professora: Relativamente à terceira pergunta:

3. Como era o teu conhecimento relativo aos assuntos trabalhados nas aulas?

Aluno: Tinha alguns conhecimentos, mas consegui aprofundá-los.

Professora: Em que temáticas?

Aluno: Principalmente nos instrumentos de investimento, como por exemplo, nos

fundos de investimento, pouco ou nada sabia sobre isso.

Professora: Em relação às ações e obrigações, tinhas mais conhecimentos?

Aluno: Mais no que toca às ações, porque os meus pais têm ações que compraram de

algumas empresas.

Professora: E partilham essas informações contigo?

Aluno: Sim, talvez porque estou na área de Economia.

Professora: Ótimo. Próxima pergunta:

4. Conhecer esses assuntos ajudou-te de alguma forma?

Aluno: No caso, pensar a longo prazo, não só no agora. Despertou-me mais a

curiosidade em assuntos financeiros.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

Professora: Para terminar, se ainda tiveres alguma coisa para dizer, está à vontade.

Aluno: Eu gostava de referir que a Educação financeira deveria ser uma disciplina

autónoma.

Professora: Mas se fosse abordada de uma forma transdisciplinar, em várias disciplinas?

Aluno: Talvez, mas creio que é tão importante para a vida hoje em dia, que deveria ter

um lugar de destaque, com uma disciplina específica.

Professora: Obrigada pela participação.

Aluno: Obrigada eu.

Aluno C

Professora: A primeira pergunta:

1. Durante o teu percurso de estudante, realizaste alguma atividade semelhante às

que desenvolvemos nas aulas?

Aluno: Bom, até agora não tinha realizado nenhuma.

Professora: Nenhuma atividade em todos os anos anteriores?

Aluno: Não, nada.

Professora: Segunda pergunta:

2. No teu entender, é importante incluir assuntos relacionados com a Literacia

financeira no ensino?

Aluno: Com certeza, para poder ter a noção dos nossos gastos e das nossas receitas,

podendo geri-los melhor.

Professora: Como?

Aluno: Fazendo uma gestão do orçamento.

Professora: E tens feito?

Aluno: Para mim não, mas ajudei os meus pais a elaborarem um orçamento mensal.

Professora: Acederam bem aos teus conselhos?

Aluno: Sim, expliquei-lhes as vantagens que tinha aprendido nas suas aulas.

Professora: Fico reconhecida. Relativamente à terceira pergunta:

3. Como era o teu conhecimento relativo aos assuntos trabalhados nas aulas?

Aluno: Andava um pouco à deriva, porque ouvia muitos conceitos como por exemplo

TAEG, Mastercard, e verdadeiramente não sabia o seu significado.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

Professora: E agora consideras que os teus conhecimentos melhoraram?

Aluno: Claro que sim. É importante compreender a realidade financeira que gira à nossa

volta, para podermos tomar as melhores decisões.

Professora: Ótimo. Próxima pergunta:

4. Conhecer esses assuntos ajudou-te de alguma forma?

Aluno: Tal como já referi, permite-nos compreender melhor o mundo que nos rodeia,

mas confesso que, ajudou-me a consciencializar que gastava um pouco demais.

Comecei a economizar e pedi aos meus pais para abrir uma conta poupança.

Professora: E já o fizeram?

Aluno: Sim e já fiz depósitos.

Professora: Que bom! Para finalizar, não sei se queres acrescentar algo.

Aluno: Gostaria de dizer que gostei muito das atividades propostas e que aprendi

bastante. Por isso, acho que deveria ser introduzido na escola o mais cedo possível.

Professora: Por que razão?

Aluno: Principalmente porque vejo as pessoas muito consumidoras. E se fosse incutido

isso nas crianças desde pequenas, no futuro creio que teriam outra atitude.

Professora: Da minha parte agradeço a tua participação.

Aluno: De nada.

Aluno D

Professora: Vamos começar a entrevista:

1. Durante o teu percurso de estudante, realizaste alguma atividade semelhante às

que desenvolvemos nas aulas?

Aluno: Não, na escola não, mas em casa sim.

Professora: Com os teus pais?

Aluno: Sim, e com o meu irmão mais velho. Professora: E sobre que assuntos?

Aluno: Principalmente sobre poupança e crédito.

Professora: Mas tens conta poupança?

Aluno: Sim, os meus pais criaram-me há muito tempo, ainda era criança. Serve para

acautelar o meu futuro.

Professora: No teu entender, será importante no teu futuro para acautelar que despesas?

Aluno: Principalmente para poder ter uma boa entrada para uma casa e poder ter um

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

fundo de maneio para gastos com a saúde.

Professora: Muito bem. Segunda pergunta:

2. No teu entender, é importante incluir assuntos relacionados com a Literacia

financeira no ensino?

Aluno: Para mim, eu acho muito importante porque é uma aprendizagem a mais. Se tu

sabes investir onde aplicar o teu dinheiro, vais ter maiores conhecimentos para o fazer

com mais eficácia e racionalidade.

Professora: Então consideras que os assuntos trabalhados farão a diferença para ti?

Aluno: Sem dúvida.

Professora: Então é importante incluir a Educação financeira no ensino?

Aluno: Claro, só não entendo porque isso ainda não acontece de uma forma sistemática.

Professora: Esperemos que isso mude em breve. Relativamente à terceira pergunta:

3. Como era o teu conhecimento relativo aos assuntos trabalhados nas aulas?

Aluno: Eu já tinha algumas noções, pois tal como disse, os assuntos financeiros são

abordados com regularidade em minha casa.

Professora: Mas foram trabalhados assuntos que não tinhas discutido em família?

Aluno: Sim, os fundos de investimento e os tipos de cartões de crédito para jovens.

Professora: Muito bem. Próxima pergunta:

4. Conhecer esses assuntos ajudou-te de alguma forma?

Aluno: Muito, porque tenho mais certezas. Também incitei a minha família a fazer um

orçamento mensal, aproveitando o modelo que a professora nos deu.

Professora: E já o fizeram?

Aluno: Sim, e disseram que agora têm um maior controlo de tudo, pois quando era de

cabeça o controlo não era tanto.

Professora: Que bom! Para finalizar, não sei se queres acrescentar algo.

Aluno: Gostaria de dizer que aprendi muito com estas aulas, tendo contribuído para

estimular mais objetivos para a minha vida.

Professora: Muito bem. Da minha parte agradeço a tua participação.

Aluno: Ok, de nada.

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

Aluno E

Professora: Vamos começar a entrevista:

1. Durante o teu percurso de estudante, realizaste alguma atividade semelhante às

que desenvolvemos nas aulas?

Aluno: Acho que não. A maioria das atividades que fizemos na aula, nunca foi utilizada

por outros professores.

Professora: Então não te lembras de nenhum assunto semelhante?

Aluno: Não.

Professora: Segunda pergunta:

2. No teu entender, é importante incluir assuntos relacionados com a Literacia

financeira no ensino?

Aluno: Eu acho muito importante porque o adolescente na maioria não tem uma noção

real sobre a vida, nem quanto custa ganhar para sustentar uma família. Sempre que

precisam de dinheiro pedem e não têm noção de quanto se gasta ao fim do mês.

Professora: Tendo falado sobre algumas questões financeiras, crês que isso tenha

ajudado a uma maior consciencialização?

Aluno: Sem dúvida.

Professora: Então é importante incluir a Educação financeira no ensino?

Aluno: Entendo que o mais cedo possível.

Professora: Logo no 1.º ciclo?

Aluno: Sim, adaptando os conteúdos às idades dos alunos, tal como a professora referiu

numa aula.

Professora: Próxima pergunta:

3. Como era o teu conhecimento relativo aos assuntos trabalhados nas aulas?

Aluno: Aprendi muita coisa, principalmente a questão dos juros num crédito bancário.

Professora: Não conhecias?

Aluno: Tinha uma noção, mas não tinha a ideia do montante de juros pagos no final da

amortização, que muitas vezes chega a ser o dobro do montante emprestado.

Professora: Não paravas para pensar nisso.

Aluno: Sim, não me preocupava muito.

Professora: E em casa, os teus pais fazem um controlo orçamental?

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IPP IV Ano letivo 2013/2014 Docente: Ana Paula Curado Mestranda: Carmen Cabral

Aluno: Fazem, mas não recorrendo ao modelo de orçamento. Eles guardam as contas e

vêm quase diariamente o extrato bancário.

Professora: Não consideras que se fizessem um planeamento, poderia ter-se uma noção

mais assertiva sobre onde se poderia economizar?

Aluno: Sim, mas já disso isso em casa, mas ainda não foi para a frente.

Muito bem. Próxima pergunta:

4. Conhecer esses assuntos ajudou-te de alguma forma?

Aluno: Ajudou a compreender quando os meus pais falavam que não dava para comprar

algo. Ajuda bastante crescer mentalmente na questão do dinheiro. Reconhecer o quanto

se gasta em coisas supérfluas e que poderia ser poupado para outros objetivos mais úteis

no futuro.

Professora: E mudaste algo nesse sentido?

Aluno: Sim, levo lanche de casa para a escola.

Professora: Mas tens mesada?

Aluno: Não, não deu certo. Ganhava a mesada, guardava e pedir dinheiro. Esse dinheiro

gastava e a minha mesada ficava.

Professora: E o que fazias com a mesada? Colocavas na poupança?

Aluno: Não, eu tinha guardado em casa. Tinha vezes que somava €100.

Professora: E depois o que fazias com o dinheiro?

Aluno: Às vezes comprava algo para mim.

Professora: De certa forma fazias poupança com a tua mesada. Após as aulas, não

pensaste em pedir aos pais para voltarem a dar-te uma mesada para fazeres um

controlo? Ou continuas só pedindo dinheiro?

Aluno: É…

Professora: Mas o dinheiro que vais ganhando tens controlado melhor?

Aluno: Estou a tentar controlar-me mais para não gastar.

Professora: Que bom! Para finalizar, não sei se queres acrescentar algo.

Aluno: Queria dizer que foi bem interessante o que tivemos, muito proveitoso não só

para mim, mas para toda a família. Acho que seria bom que outras turmas também

tivessem essas atividades.

Professora: Muito bem. Da minha parte agradeço a tua participação.

Aluno: Eu é que agradeço.