anexos à proposta de plano de pormenor de reabilitação ... · Ÿ requalificação do largo da...

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Anexos à Proposta de Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Madragoa Anexo 1 – Workshop Actividades Económicas e Emprego na Madragoa Anexo 2 – Programa de execução e financiamento Anexo 3 – Indicadores de monitorização Anexo 4 – Relatório de ponderação da discussão pública Anexo 5 – Ficha de dados estatísticos

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Anexos à Proposta de Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Madragoa

Anexo 1 – Workshop Actividades Económicas e Emprego na Madragoa

Anexo 2 – Programa de execução e financiamento

Anexo 3 – Indicadores de monitorização

Anexo 4 – Relatório de ponderação da discussão pública

Anexo 5 – Ficha de dados estatísticos

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Workshop Atividades Económicas, Emprego e Empreendedorismo na Madragoa // Fevereiro.2012 PLANO PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

1

Workshop para o PLANO PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

1. Temática: ACTIVIDADES ECONÓMICAS E EMPREGO NA MADRAGOA

Local: Junta de Freguesia de Santos-o-VelhoMorada: Rua da Esperança, n.º 49, 1200-655 Lisboa Contactos: 21 3969498 [email protected]: 10.Fevereiro.2012 (6ª feira), das 17:30 às 19:00

2. Conclusões

Conceito e Marca

Criação do conceito de Bairro Criativo de Lisboa Consolidação da marca Santos Design District Mobiliário urbano adaptado às características do polo dinamizador

Feira de rua com objetos craftLojas com ateliers

Criação de uma incubadora de indústrias criativas / Design moves me Ligar Madragoa a outros pontos criativos da cidade de modo a desenvolver o conceito de Cidade da Criatividade

Promoção e Divulgação

Maior promoção das atividades do bairro /agenda de atividades/ brochura Motivar as publicações e blogues a falar da Madragoa Maior divulgação do património histórico e arquitetónico do bairro Maior promoção do Museu da Marioneta como forma de atracão e divulgação de atividades económicas relacionadas Ações de rua e espaços de criatividade com e para pessoas dos 8 aos 80 Divulgação dos negócios existentes Campanha de marketing que associe Madragoa ao fado Criar um passe para ligação dos 4 museus (arte antiga, arte contemporânea - chiado, marionetas, comunicações) Criar um roteiro diurno (atividades tradicionais e pontos de interesse) / Criar um roteiro noturno

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Workshop Atividades Económicas, Emprego e Empreendedorismo na Madragoa // Fevereiro.2012 PLANO PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

2

Acessos

Paragem para os autocarros de turismo Preços especiais de estacionamento para moradores, comerciantes e clientes Mais transportes públicos

Ideias de negócio e dinamização local

Time-sharing de cozinheiros na Madragoa Restaurantes em que quem cozinha são os clientes Envolver a hotelaria na criação de ideias de negócios Fechar os estabelecimentos noturnos que têm mais clientes no exterior do que no interior Com o número de escolas superiores (IADE, ISEG, ETIC, …), os estudantes podem ser público-alvo da dinamização local Criar residências para estudantes e hostels para turistas

Dinamização socio-urbanística

Ligar o bairro à frente ribeirinha Recuperação de produtos típicos do bairro: a varina, os azulejos, … Dinamização do mercado de arrendamento (benefícios fiscais no arrendamento em centros históricos, desburocratização nos processos de reabilitação de edifícios antigos,… Reconversão de partes habitadas e habitáveis no comércio em unidades de alojamento Apoio social através da criação de uma rede de ‘avós emprestados’ na Madragoa Incentivar a população em ter flores à janela Fechar o jardim de Santos Aumentar a segurança

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Workshop Atividades Económicas, Emprego e Empreendedorismo na Madragoa // Fevereiro.2012 PLANO PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

3

3. Participantes

Nome Contactos

CML – Polícia Municipal Paula Nicolau

[email protected]

ATL Associação de Turismo de Lisboa André Barata Moura

[email protected]

CML Fernando Monteiro

[email protected]

ETIC - Escola Técnica de Imagem e Comunicação Maria Manuela Carlos

[email protected]

ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão Filomena Ferreira

[email protected]

IADE - Escola Superior de Design, Marketing e Publicidade Catarina Lisboa

[email protected]

PSP Polícia de Segurança Pública / Bruno Pinto (comissário) Rui Manuel S. Reis (agente)

[email protected], [email protected]

Flor da Selva Catarina e Vasco Monteiro

[email protected]

Armazém Da Cachaça Jorge Lopes

[email protected]

Matiz Pombalina Manuel Penha França

[email protected]

Paris Sete / Gustavo Brito

[email protected]; [email protected]

Academia Life Club – Doca de Santos Perpétua Coelho

[email protected]

A Paragem de Santos Alfredo Paulo Baptista

Rua Garcia da Orta, 37-B 1200-678 Lisboa

Costureiro Julio Lafuente

Rua Garcia da Orta, 46 1200-680 Lisboa

Boka De Santo Isabel Jacinto e Paulo Santos Gil (Som da Surpresa Lda.)

Rua São João da Mata, 46-46ª 1200-850 Lisboa

Assis & Rocha, Lda Talho e Salsicharia Laudelina Vilarinho

Rua da Esperança, 142 1200-659 Lisboa

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• Reabilitação de fogos municipais no Convento das Bernardas; [SGPI 5448]1

18.285 € Mü ü

• Reabilitação dos edifícios em elevado estado de degradação ou com obras por

concluir; 1----- PIPARU M

ü ü

� Obras de conservação em edifício particular sito na Rua da Esperança, 12-14

(Obra coerciva)1 138.627 € PIPARU M / P ü ü

� Implementação do SIOUM1 ----- M ü ü

�. Programa de redução do consumo e produção energética em edifícios

municipais e espaços públicos [UE2020];1 ----- QCA M / EM ü ü

� Aproveitamento do potencial solar em coberturas de edifícios;1

----- QCA Mü

Potenciar a oferta de habitação para

estratos sociais médios e jovens;

• Identificação de imóveis vocacionados para a criação de residências assistidas

ou residências de estudantes e habitação cooperativa, com vista a promover a

reabilitação do edificado e a fixação de população (programa Residências);1

----- M

ü

Garantir a proteção e promover a

valorização do património cultural;

• Articulação entre equipamentos culturais de referência existentes no local e

com potencial de atração de públicos diversificados e turismo (Museu da

Marioneta, Museu de Arte Antiga, Teatro Cinearte);1

----- Mü ü

• Criação e divulgação de circuitos turístico culturais – rota dos azulejos, dos

moradores notáveis, da história do sítio… – que promovam a identidade e

património local, associadas ao pequeno negócio e atividade de guias locais; 1

----- M

ü ü ü

EIXOS PROGRAMÁTICOS

Respon-

sabilidade

Fonte de

financiamentoEstimativa

Pri

ori

dad

e

OBJETIVOS Ações

Reabilitar imóveis habitacionais de

propriedade municipal de acordo com os

objetivos do programa local de habitação,

nas suas diversas vertentes;

Promover a reabilitação de imóveis de

propriedade particular através de apoios

e incentivos específicos;

Fomentar a adoção de critérios de

eficiência energética em edifícios públicos

e privados com o objetivo da otimização

do desempenho energético-ambiental do

edificado aumentando as condições de

conforto;

PRIORIDADE:

1 - 4 primeiros anos (2014-2017)

2 - 4 anos seguintes (2018-2021)

3 - 3 anos seguintes (2022-2024)

RESPONSABILIDADE:

M - municipal; E - estado; P - privado;

EM - empresa municipal; EP - empresa pública.

1/4

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EIXOS PROGRAMÁTICOS

Respon-

sabilidade

Fonte de

financiamentoEstimativa

Pri

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e

OBJETIVOS Ações

Reabilitar imóveis habitacionais de • Regulação da ocupação de edifícios para uso hoteleiro e de alojamento

temporário (Regulamento).1 ----- M ü ü

� Regulação das utilizações de bares e restaurantes1 ----- M ü ü

� Estabelecer critérios de salvaguarda e intervenção no património edificado1 ----- M / E ü

• Programar e localizar os equipamentos de proximidade de acordo com as

necessidades identificadas nas respetivas Cartas, nomeadamente, educação,

cultura e desporto (biblioteca, campos de jogos e ginásios) 2

----- M

ü

� Reinstalação da creche APROS (E1) (UExe1)2

132.840 € P + QCA M / Pü

� Reprogramação do centro social da Assistência Paroquial (E2) (UEsp1)2

2.822.260 € P + QCA M / Pü

� Nova sala de desporto na Rua do Machadinho (E3)2 186.080 € M ü ü

Articular a área com a zona ribeirinha

adjacente, objeto de intervenção

específica englobando toda a área

ribeirinha do centro histórico;

� Promoção de ligação pedonal desnivelada sobre a Av. 24 Julho e a linha férrea

[UE2020]

2

----- M / EP

ü ü

• Recuperação do espaço público nos principais eixos de circulação do bairro,

entre o Largo da Esperança e a Rua das Janelas Verdes e transversalmente entre o

Largo de Santos e a Rua do Machadinho (programa de requalificação do espaço

público)

2

----- QCA M

ü

• Requalificação do Largo de Santos (ação extra-plano) 2 ----- QCA M ü

• Recuperação do jardim do Palácio do Machadinho)2 ----- QCA M ü

� Requalificação do Largo da Esperança (DMAU/DPP); [SGPI] 2 525.000 € QCA M ü

� Beneficiação ligeira do balneário sito na Rua da Esperança;[SGPI] 2 15.200 € M ü

�Remodelação e requalificação das IS da av. D. Carlos I (DMPO/DPE) [SGPI] 2 37.500 € M ü

� Construção do muro do Palácio do Machadinho

(231/DMPO/DCCE/DEOME/2010); [SGPI]2

174.900 € PIPARU M ü

• Construção do novo Jardim dos Marianos 2 ----- QCA / P M / P ü

Criar normas para o enquadramento da

intervenção no património edificado ao

nível da sua transformação física e de

usos;

Criar novos equipamentos de utilização

coletiva para as necessidades

identificadas;

Requalificar os espaços verdes, os

espaços urbanos e os equipamentos de

utilização coletiva / resolver as carências

de espaços de lazer e recreio (jardins

públicos);

PRIORIDADE:

1 - 4 primeiros anos (2014-2017)

2 - 4 anos seguintes (2018-2021)

3 - 3 anos seguintes (2022-2024)

RESPONSABILIDADE:

M - municipal; E - estado; P - privado;

EM - empresa municipal; EP - empresa pública.

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EIXOS PROGRAMÁTICOS

Respon-

sabilidade

Fonte de

financiamentoEstimativa

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OBJETIVOS Ações

Reabilitar imóveis habitacionais de � Reconversão da antiga Cerâmica Constância (UExe1 - Marianos)

2----- P P

ü

• Implementar soluções viárias para a introdução de transporte em mini-bus em

serviço de proximidade, interligando o interior do bairro e os polos urbanos

adjacentes;2

----- EP / EM M / EPü ü

• Ponderar soluções para as questões da acessibilidade, intervindo no sentido da

melhoria da mobilidade e da resolução das lacunas de estacionamento para os

residentes e de cargas e descargas, articuladas com o transporte público e

mobilidades suaves (projeto Zona 30, moderação de trânsito);2

----- QCA / M M / EM

ü ü

• Eixo rua da Esperança/Santos - Mobilidade inteligente e inclusiva; [SGPI 5579]3

840.000 € QCA / M M / EMü ü ü

2 ----- QCA / M M ü

� Promover habitação a custo acessível, por via da implementação do SIOUIM

3----- P M

ü

� Manter população residente após obras de reabilitação, por via da

implementação do SIOUIM 2----- P M

ü

Revitalizar funcionalmente a área criando

condições favoráveis à fixação de

comércio local;

• Criação de start-up para novos negócios e empresas na área do design e ofícios

ligados à reabilitação do património (worklab) , potenciando a relação com o

mercado turístico através de eventos (mostras/feiras) no espaço público (E4)

(UEsp1);1

----- M / P

ü ü

ü

P M / P

ü ü ü

• Introdução de critérios técnicos adequados nas obras de conservação e

remodelação de espaços de estadia e de circulação na via pública;

� Programa multifuncional de reconversão do Quartel RSB (UEsp1- Esperança);

2

-----

Assegurar a integração funcional e a

diversidade económica e sociocultural nos

tecidos urbanos existentes;

Recuperar espaços urbanos

funcionalmente obsoletos, promovendo o

seu potencial para atrair funções urbanas

inovadoras e competitivas;

Promover a criação e a melhoria das

acessibilidades para cidadãos com

mobilidade condicionada;

Promover a melhoria geral da mobilidade,

nomeadamente através de uma melhor

gestão da via pública e dos demais

espaços de circulação;

PRIORIDADE:

1 - 4 primeiros anos (2014-2017)

2 - 4 anos seguintes (2018-2021)

3 - 3 anos seguintes (2022-2024)

RESPONSABILIDADE:

M - municipal; E - estado; P - privado;

EM - empresa municipal; EP - empresa pública.

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EIXOS PROGRAMÁTICOS

Respon-

sabilidade

Fonte de

financiamentoEstimativa

Pri

ori

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e

OBJETIVOS Ações

Reabilitar imóveis habitacionais de Recuperar a rede de saneamento � Substituição de coletor na Rua de São João da Mata e de outros elementos da

rede. 33.568.860 € M

ü ü

� Estabelecer protocolo com as concessionárias de redes de telecomunicações.3

---- M / Pü

• Realizar a avaliação de riscos de incêndio, sismos e deslizamentos e propostas

de eventual demolição e reconstrução de edifícios para consolidação de

estruturas, constituição de barreiras corta-fogo, caminhos de evacuação e

circulação de meios de emergência.

3

----- M

ü ü

� Concretizar um projeto de investigação, em parceria, para análise da resistência

estrutural dos edifícios de construção antiga, isolados e em conjunto, perante

fenómenos sísmicos.3

----- QCA M / Pü ü

TOTAL 8.459.552 €

Reordenar as infraestruturas de

telecomunicações de forma a eliminar

cabos e antenas das fachadas e

coberturas;

Elaborar um plano de prevenção de risco

a nível sísmico, geológico, estrutural e de

incêndio.

PRIORIDADE:

1 - 4 primeiros anos (2014-2017)

2 - 4 anos seguintes (2018-2021)

3 - 3 anos seguintes (2022-2024)

RESPONSABILIDADE:

M - municipal; E - estado; P - privado;

EM - empresa municipal; EP - empresa pública.

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INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

EIXO I REABILITAÇÃO

E1.1

Indicador: Unidade: %

Fonte: Periodicidade: Anual

E1.2

Indicador: Unidade: %

Fonte: Periodicidade: Anual

E1.3

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E1.4

Indicador: Unidade: %

Fonte: Periodicidade: Anual

EIXO II POPULAÇÃO

E2.1

Indicador: Unidade: %

Fonte: Periodicidade: Anual

E2.2

Indicador: Unidade: %

Fonte: Periodicidade: Anual

E2.3

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade:

E2.4

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E2.5

Indicador: Unidade: Fase em curso

Fonte: Periodicidade: Anual

E2.6

Indicador: Unidade: Fase em curso

Fonte: Periodicidade: Anual

EIXO III ATIVIDADES ECONÓMICAS

E3.1

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E3.2

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E3.3

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

Faseamento do projeto

Objetivo: Concretização do projeto de Centro Cívico

CML: SGPI

CML: DMEI / UCT

Faseamento do projeto

Objetivo: Concretização do projeto de creche e centro de dia

SGPI

Objetivo: Implementação de incubadora de empresas

CML: DMEI

Nº empresas em atividade

Objetivo: Dinamização do emprego local

Nº de novos estabelecimentos

Objetivo: Revitalização do tecido comercial

CML: DIUG

Nº de novas empresas criadas

CML: UCT

Nº de fogos com certificação enrgética A, ou superior

Objetivo: Promover a eficiência energética

ADENE

Objetivo: Oferta de fogos a custo acessível

CML: DMPRGU

Nº de fogos reabilitados com manutenção de moradores

Objetivo: Obras de reabilitação com manutenção de moradores

Nº de fogos devolutos / Nº total de fogos

Objetivo: Manutenção e atração de residentes

CML: UCT

Nº fogos a custo acessível /Nº total de fogos com obras de reabilitação

Requalificação do espaço público

CML: UCT

Nº total de edifícios reabilitados / Nº total de edifícios em mau e muito mau estado

Objetivo: Reabilitar imóveis habitacionais

CML: /DRU/UCT/GESTURBE

Nº de edifícios da CMP reabilitados ou restaurados / Nº edificios da CMP

Objetivo: Reabilitar imóveis da Carta Municipal do Património

CML: /DIUG/DRU

Nº de obras de reabilitação estrutural

Objetivo: Melhorar a resistência sísmica

CML: UCT

Área de espaço público em bom estado / Área total de espaço público

Objetivo:

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INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

EIXO IV CULTURA E TURISMO

E4.1

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E4.2

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E4.3

Indicador: Unidade: Nº

Fonte: Periodicidade: Anual

E4.4

Indicador: Unidade: Nº visitantes

Fonte: Periodicidade: Anual

EIXO V BAIRRO DO DESIGN

E5.1

Indicador: Unidade: m2

Fonte: Periodicidade: Anual

E5.2

Indicador: Unidade: m2

Fonte: Periodicidade: Anual

Objetivo: Desenvolvimento de cluster de artes e design

Aumentar a atração de turismo

Espetadores de teatro

Objetivo: Desenvolvimento de atividades culturais

Teatro Cinearte

Quantidade de camas

Visitas ao Museu da Marioneta

Objetivo: Desenvolvimento de atividades culturais

CML: UCT / DMEI

Área ocupada por lojas e galerias de artes e design

CML: DMC

Área ocupada por escolas, ateliês e oficinas de artes e design

Objetivo: Desenvolvimento de cluster de artes e design

CML: UCT / DMEI

Objetivo: Aumentar a oferta de alojamento turístico qualificado

CML / ATL

Nº de visitas guiadas em rotas no bairro

Objetivo:

CML: EGEAC MM

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março de 2015

RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO NA DISCUSSÃO PÚBLICA

PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

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2

ÍNDICE

1. Introdução

2. Consulta do Plano

3. Participação pública

4. Análise e resposta das participações

4.1. ENT/13044/GPCML/GAP/EQ-PR/14

4.2. ENT/55493/SG/DAOSM/DGMEAS/14

4.3. 11881/EXP/2014

4.4. ENT/2715/GVMS/14

4.5. ENT/18/GVMS/15

4.6. 1923/EXP/2015

5. Alterações efetuadas à proposta de Plano

Anexos

Anexo 1 - Participações recebidas

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1. INTRODUÇÃO

Em 29 de outubro de 2014, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou, através da

proposta n.º 644/2014, proceder à abertura do período de discussão pública da

proposta de Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Madragoa, por 22 dias

úteis.

O aviso n.º 12680/2014 (abertura do período de discussão pública) foi publicado em

Diário da República (2.ª série – n.º 219 — 12 de novembro de 2014), e nos jornais

diários Correio da Manhã e Diário de Notícias de 7 de novembro, tendo o referido

período decorrido entre os dias 20 de novembro e 22 de dezembro de 2014.

No decurso do período de discussão pública realizou-se, no dia 4 de dezembro, entre

as 18:00 e as 20:00 horas, uma sessão de esclarecimento nas instalações do Centro

Comunitário da Madragoa da Junta de Freguesia da Estrela, na rua da Esperança 49,

tendo-se registado a presença de oito munícipes, do Presidente da Junta de Freguesia

e de técnicos e dirigentes do Município.

2. LOCAIS DE CONSULTA DOS DOCUMENTOS

Os documentos constituintes da proposta – relatório de diagnóstico, regulamento e

programa de execução e financiamento do plano de pormenor – estiveram disponíveis

para consulta nos seguintes locais:

- Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL): Picoas Plaza, Rua do Viriato, 13 a 17;

- Centro de Documentação do Edifício Central da CML, Campo Grande, 25, 1.º F;

- Junta de Freguesia da Estrela, sita na rua das Trinas, 131.

Os mesmos documentos puderam ainda ser consultados no sítio da CML, na secção de

Planeamento Urbano (http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo) ou na secção

“Participar” (http://www.cm-lisboa.pt/participar/lisboa-em-debate).

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3. PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

No âmbito da discussão pública foram recebidas seis sugestões ou reclamações

provenientes quer de organismos oficiais quer de cidadãos e grupos de cidadãos.

Três participações foram entregues via internet, uma das quais para a caixa de correio

eletrónico do Presidente da CML, outra para a caixa de correio do Gabinete do

Vereador do Urbanismo e outra para o correio eletrónico da Divisão de Reabilitação

Urbana, e a quarta foi entregue em papel na Junta de Freguesia, não se tendo

verificado a receção de qualquer sugestão/reclamação no CIUL, no Centro de

Documentação ou nos servidores da participação online. As outras duas participações

provenientes de entidades oficiais chegaram ao Município por correio normal, dirigido

ao Departamento de Planeamento e Reabilitação Urbana.

Estas participações institucionais, além da Junta de Freguesia, proveem de entidades

representativas dos interesses a ponderar (ERIP) que já se haviam pronunciado em

sede de conferência de serviços e respondem na sequência do conhecimento da

ponderação feita pelo Município sobre os respetivos pareceres:

1 - ENT/13044/GPCML/GAP/EQ-PR/14 - Junta de Freguesia da Estrela

2 - ENT/55493/SG/DAOSM/DGMEAS/14 - Direção-Geral do Território

3 - 11881/EXP/2014 - Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia

Participações recebidas de cidadãos e grupos de cidadãos:

4 - ENT/2715/GVMS/14 - Pedro Duarte Pacheco Bento de Almeida e outros

5 - ENT/18/GVMS/15 – Fórum CidadaniaLx

6 - 1923/EXP/2015 – João Carlos da Silva Monteiro Velez

Da ponderação das participações recebidas de cidadãos, grupos de cidadãos e da Junta

de Freguesia resultaram quatro respostas parcialmente favoráveis, merecendo

apreciação favorável e integração na proposta de plano as sugestões provenientes das

duas ERIP.

Todas as participações constam de anexo ao presente relatório.

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4. ANÁLISE E RESPOSTA DAS PARTICIPAÇÕES

Foram analisadas todas as participações e será enviada resposta a todos os

participantes independentemente do teor da reclamação, observação, sugestão ou

pedido de esclarecimento se encontrar dentro das situações previstas no n.º 5 do

artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, na sua redação atual.

A identificação dos participantes e as sugestões ou reclamações respetivas constam do

Anexo 1 ao presente relatório e a análise, ponderação e resposta a cada participação

apresentam-se de seguida.

1 - ENT/13044/GPCML/GAP/EQ-PR/14 - Junta de Freguesia da Estrela / Luís Pedro

Alves Caetano Newton Parreira, Presidente

Resumo da participação: é emitido parecer, de conteúdo vincadamente técnico,

procurando analisar e avaliar o Plano perante “outros conceitos de estratégia de ecologia

urbana (…) da cidade sustentável”, enquadrando estes em “cinco orientações gerais de

urbanismo e de ordenamento”: Uma Cidade de Proximidade, Afirmação da Qualidade

Patrimonial e Urbana, Uma Mobilidade Estruturada, Reforçar a Actividade Económica e

Uma Cidade mais Ecológica.

No âmbito da proximidade, é sugerida a previsão de um equipamento cultural, a

preservação do lavadouro das Francesinhas, considerando outras opções para a instalação

de um equipamento social ou centro cívico no interior do bairro, na parcela destinada pela

proposta de plano a sala de desporto, na rua do Machadinho, por já existir um novo

equipamento desportivo na antiga piscina da Lapa, de promoção e gestão da Junta de

Freguesia da Estrela.

Para a promoção da qualidade urbana, é questionada a ausência de uma estratégia

relativa à gestão do estacionamento automóvel no bairro, condicionante dos acessos em

caso de emergência.

Quanto à mobilidade estruturada, sustenta a melhoria de acessibilidade do espaço público,

a consolidação da oferta de transporte coletivo (TC) e modos suaves, a requalificação de

percursos pedonais também na rua das Trinas e na rua das Praças e o reperfilamento da

rua das Janelas Verdes que favorecesse a ligação pedonal em direção ao rio. Sugerem

ainda como solução para a procura crescente de estacionamento a criação de acordos com

a gestão do parque do largo Vitorino Damásio e com as operadoras de TC.

Para reforçar a atividade económica propõe a descentralização da start-up proposta no

PPRUM pelas frações desocupadas do bairro e potenciar algumas ideias como o “bairro

design”.

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Para uma cidade mais ecológica sugerem o reforço de áreas verdes, descontínuas e de

diversas tipologias, a inclusão de parte na Carta dos Bairros BIP/ZIP e a prioridade da

fixação de equipamentos coletivos e da melhoria geral da acessibilidade para promover a

competitividade do bairro.

Recomendam a revisão das propostas do plano em conformidade e a promoção de um

debate público.

Ponderação: a participação da Junta de Freguesia, estruturada em torno de cinco

princípios de orientação geral, é pertinente no sentido de verificar a convergência entre as

perspetivas estratégicas de desenvolvimento local, as perspetivas de desenvolvimento

para a cidade e, em concreto, as orientações preconizadas na elaboração do PPRU.

O presente PPRU tem como ponto de partida a carta estratégica de Lisboa 2010-20241,

traduzida nos objetivos estratégicos do PDML2, praticamente coincidentes com os

‘conceitos de estratégia de ecologia urbana’ apresentados na presente exposição,

integrando a Madragoa na afirmação da identidade de Lisboa internacionalmente e na

criação de um governo de cidade mais eficiente e participado. Não parece, pois, justificar-

se a recomendada revisão mais pormenorizada de acordo com os referidos cinco conceitos.

Mais concretamente, no campo da “Cidade da Proximidade”, é dada nota da existência,

em funcionamento, de um novo equipamento3 multiusos incluindo valências desportivas,

de promoção da freguesia; perante esta nova realidade, pode fazer sentido a realocação

da reserva de espaço na rua do Machadinho para outras valências. A possibilidade de

instalar atividades económicas diversificadas em todo o território está consagrada no

regulamento proposto, com as exceções de algumas atividades particularmente

impactantes. Não parece que a hotelaria de nível superior possa ser contraditória com os

objetivos de reabilitação do PPRUM, considerando-se que o território tem capacidade para

comportar mais algumas unidades, as quais, de resto, serão limitadas na sua quantidade

pelas condições próprias do cadastro e do edificado existente, a preservar.

O princípio da “Afirmação da Qualidade Urbana e Patrimonial” está em consonância com

as propostas do plano, designadamente pelo controlo e limitação do estacionamento, a

ser promovido, na parte das intervenções físicas programadas, pelo desenho urbano a

adotar, dentro das práticas correntes e coerentes com os princípios da cidade sustentável

e acessível. Complementarmente, no entanto, só uma gestão e fiscalização eficaz poderão

garantir um padrão elevado de qualidade como pretendido.

Quanto à “Mobilidade Estruturada”, prevê-se que a oferta de estacionamento de apoio à

start-up será, naturalmente, resolvida no âmbito da reconversão de usos da parcela onde

1 Lisboa Cidade de Bairros, Cidade de Culturas, Cidade de Modernidade e Inovação e Cidade de

Empreendedores 2 art. 2.º do respetivo regulamento 3 Deve ter-se em conta que o diagnóstico do plano de pormenor data de 2010/2012, sendo as atualizações ao mesmo pontuais, no período de conceção e desenho da proposta de plano (2013/2014).

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é proposta e que tem dimensão para esta resposta, em posição relativamente periférica à

área, à margem da avenida de D. Carlos I, via de maior capacidade; em qualquer caso,

conta-se com a alteração de paradigma do transporte individual em curso na cidade, e

reforçada nestas malhas históricas. Quanto à influência na circulação dos

desenvolvimentos previstos nos territórios limítrofes: quanto ao PPRU do Bairro Alto e

Bica, o estado dos estudos não permite antecipar qualquer incremento de circulação, até

pelo carácter das respetivas malhas.

A “Dinâmica Económica Consolidada” pretendida pelo parecer pode efetivamente passar

pelo “incentivo à fixação de outras atividades”, alternativas à hotelaria, cuja aceitação só

tem como limite a preservação das características eminentemente residenciais do bairro,

nos termos do regulamento. A promoção da start-up, já constante das propostas do plano,

tanto pode potenciar apenas o investimento em serviços de elevado valor acrescentado e

reduzida incorporação de mão-de-obra, altamente qualificada e criativa, como de

atividades artesanais que permitam maior empregabilidade, designadamente também nas

áreas ligadas à reabilitação de edifícios. Entende-se que escapa ao âmbito do

ordenamento físico a concreta seleção e promoção destas atividades; apenas se pode

proporcionar, no âmbito desta estratégia de reabilitação, a infraestrutura física e

concetual para a gestão futura, seja pública, privada ou em parceria.

Como “Cidade mais Ecológica” é referida a necessidade de encontrar outras formas de

incrementar a presença do elemento vegetal, como em coberturas e fachadas plantadas e

produção de legumes ou vegetais para consumo, o que reveste todo o interesse e já se

encontra indicado pelo atual PDM.

Ponderando as recomendações apresentadas:

- Há viabilidade de prever um centro cultural, por reafetação de um dos espaços

municipais – ou o prédio municipal na rua do Machadinho ou, a prazo, algum espaço a

afetar no desenvolvimento da unidade espacial da Esperança;

- A cedência do terreno do lavadouro tem, entre as várias contrapartidas, a obrigação de

manter a memória do mesmo, pela sua reconstrução, como evidencia o projeto de

construção já aprovado para o local; o terreno da rua do Machadinho não tem dimensão

para comportar o programa social previsto e necessário;

- O Município não dispõe de outras propriedades na malha da Madragoa, para além do

atual quartel do RSB e do palácio do Machadinho e do terreno que lhe é fronteiro, que

permitam a livre escolha do terreno para localizar um equipamento social ou qualquer

outro;

- A requalificação da rua das Trinas e da rua das Praças é possível, dentro da mesma

expetativa de financiamento, ainda que respeitando um grau diferente de prioridade;

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- O reperfilamento da avenida 24 de Julho transcende os limites do presente PPRU, sendo

objeto de tratamento próprio no âmbito das contrapartidas do PP do Aterro da Boavista

Nascente4;

- Os acordos com a gestão do parque do largo Vitorino Damásio já foram tentados

anteriormente, sem grande sucesso, e transcendem o âmbito das propostas do presente

PPRU; poderão, não obstante, ter lugar a todo o tempo, nos termos da regulamentação

municipal específica;

- Pode ser considerada e incluída no programa de execução a previsão de acordos da

start-up com operadoras de TC, no âmbito da promoção de princípios de gestão

sustentável da cidade;

- A descentralização da start-up pelas frações devolutas do bairro só será possível se

houver interesse dos proprietários privados, uma vez que a oferta de espaços municipais,

neste bairro, é diminuta;

- A previsão de áreas verdes de variadas tipologias, plantadas (p. ex. em coberturas de

edifícios), já está preconizada e recompensada pelo PDM, tendo plena aplicação na área

do PPRU, por via do artigo 34.º do regulamento do presente plano;

- As prioridades definidas pelo programa de execução têm presente a viabilidade de

investimento no seu escalonamento; assinalam-se como prioridade 1 apenas aquelas que

já contam com financiamento previsível;

- A Carta dos Bairros (BIP/ZIP) decorreu, como operacionalização, do Plano Local de

Habitação, cruzando vários indicadores de vulnerabilidade física, social e económica e foi

objeto de ampla participação no âmbito dos debates então realizados sobre o mesmo

plano; a exposição apresentada não evidencia fundamentação técnica nem delimitação

precisa que permita a sua inclusão na referida Carta.

Quanto à participação da população na governança urbana, através da criação de uma

estrutura ou entidade participativa da população residente e ativa, julga-se

perfeitamente consonante com os bons princípios de governação local, a implementar à

semelhança do que acontece noutros pontos da cidade; no entanto, a sua regulação não

cabe no âmbito material do IGT.

Proposta de decisão: parcialmente favorável

4 ver Volume I, relatório de caracterização, capítulo 5.4. Outros planos e projetos na envolvente,

subcapítulo 5.4.5., pág. 34.

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2 - ENT/55493/SG/DAOSM/DGMEAS/14 - Direção-Geral do Território

Resumo da participação: vem a Direção-Geral do Território, através da Diretora dos

Serviços de Regulação, Planeamento e Comunicação, insistir na questão, já suscitada na

Conferência de Serviços, da falta de legenda, cartografia de referência, coordenadas e

precisão posicional nominal na planta de implantação – desenho 01, e referindo ainda a

falta de representação dos limites de freguesia nas plantas relativas aos extratos do PDM

em vigor (desenhos 02.01 a 02.09).

Ponderação: verificados os documentos do plano acessíveis pelo link fornecido para

consulta no portal do Município (http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/planeamento-

urbano/planos-com-termos-de-referencia-aprovados/plano-de-pormenor-de-reabilitacao-urbana-da-

madragoa), constata-se que todas as plantas, designadamente a planta de implantação

referida, contém na legenda todas as menções necessárias, entre as quais as referidas pela

DGT; tal já acontecia na proposta submetida à Conferência de Serviços, pelo que continua

a não se compreender a questão suscitada. Os limites de freguesia, embora constituam um

nível de informação redundante e pouco relevante para os desenhos em causa – extratos

do IGT em vigor de nível superior – foram representados em todas as peças.

Proposta de decisão: favorável.

3 - 11881/EXP/2014 - Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia

Resumo da participação: o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP, através da

Unidade [de Investigação] de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira vem, em

aditamento ao parecer oportunamente expresso na Conferência de Serviços realizada em

4 de julho de 2014, informar a existência de um aproveitamento potencial de energia

geotérmica. Este conhecimento advém da existência de um furo profundo (~500m), em

exploração desde 1995 na zona de aterro do Porto de Lisboa, fora do limite de intervenção

do PPRU, o que permite prever um potencial aproveitamento térmico com apoio de

bombas de calor térmicas.

Ponderação: a informação é relevante e interessante, em ordem à adoção de soluções

técnicas sustentáveis, quanto às necessidades e consumos energéticos, que vão ao

encontro dos objetivos do PPRU; não se prevendo unidades produtivas de dimensão

relevante nesta área de intervenção, restará avaliar o seu aproveitamento para o consumo

residencial ou hoteleiro, onde a economia de escala o justifique.

Proposta de decisão: favorável.

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4 - ENT/2715/GVMS/14 e 875/EXP/2015 - Pedro Duarte Pacheco Bento de Almeida e

outros

Resumo da participação: a sugestão, configurada como uma “petição com 65 páginas e 730

assinaturas”, defende a criação de um “Pólo Cultural ligado às Artes e Ofícios”, em

substituição do projeto de um conjunto habitacional, já aprovado pela CML, na área

correspondente à antiga fábrica de cerâmica Constância, de propriedade particular.

Sustenta que “nem a Unidade de Execução, nem o projecto de arquitectura do processo n.º

671/EDI/2013 se enquadram nos PMOT (PDM 2012, PUNHM), DLs e Regulamentos

vigentes”.

Considerando a necessidade de uma “abordagem estratégica” que revitalize a zona, através

da recuperação da fábrica Constância, por esta estar inscrita na Carta [municipal] do

Património [edificado e paisagístico] (CMP) do PDM, apela à criação do “Pólo Cultural”,

incorporando a criação de espaços livres e de lazer, incluindo esplanadas que potenciassem

a atratividade turística, e onde quaisquer eventuais novas volumetrias a construir fiquem

limitadas a 1 ou 2 pisos. Propõem como programa de usos a criação de ateliês para artistas,

relacionando a proximidade com o MNAA, a antiga fábrica cerâmica e o antigo Instituto

(hoje Laboratório) José de Figueiredo, ou a instalação de um “Museu (municipal) de

Cerâmica e Azulejaria do séc. XIX até aos nossos dias”.

Ponderação: a sugestão formulada parece vir totalmente ao encontro dos objetivos e

estratégias propostas para este território. É desejável, e consta da proposta de plano (eixos

da reabilitação do património e da inovação na vertente económica) potenciar os recursos

culturais do bairro, designadamente as indústrias criativas, eventualmente em torno da

cerâmica azulejar.

Mas, antes de mais, deve esclarecer-se que a conformidade das pretensões particulares

referidas no interior do “Quarteirão dos Marianos” e subjacentes aos termos de referência

para a Unidade de Execução e do projeto já aprovado, quer ao disposto nos instrumentos

de gestão territorial (IGT) em vigor quer à legislação e regulamentação aplicáveis é

condição de legalidade das respetivas decisões municipais. Não se afigura que tal não tenha

sido respeitado, mas tal facto também não parece sindicável nesta sede, dado o seu

carácter público e alheio a este procedimento.

Independentemente do mérito das referidas, e legítimas, pretensões do proprietário, não

parece possível reprogramar a execução do plano para vir ao encontro desta proposta de

centro de “Artes e Ofícios”, nestes termos. Designadamente, tal opção implica a eventual

expropriação dos terrenos onde se situava a antiga fábrica de cerâmica, o que não encontra

viabilidade, proporcionalidade ou razoabilidade no momento presente da nossa história

coletiva e, como tal, não está previsto na programação do PPRU.

Deve, também, esclarecer-se que os edifícios onde funcionou a “antiga Fábrica de Cerâmica

Constância” apenas constaram do Inventário Municipal do Património, tendo revertido

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para a CMP constante do atual PDM automaticamente. No âmbito dos estudos de

caracterização histórico-arquitetónica do PPRUM5, os mesmos edifícios foram objeto de

avaliação sendo consequentemente proposta a sua exclusão por não reunirem os

pressupostos para a sua conservação e proteção. No mesmo espaço subsistem os dois

edifícios azulejados que marcam a entrada do recinto, inventariados e protegidos pela

CMP, e que, através da aprovação do presente Plano, ficarão a preservar a memória do

sítio.

Por outro lado, não seria possível adotar este novo programa sem questionar os direitos

dos proprietários, cuja pretensão foi já objeto de longa maturação que passou por várias

decisões dos órgãos municipais e pela oportunidade de participação pública6, em torno da

Unidade de Execução oportunamente delimitada, e que se encontra em concretização

através de licenciamento que mereceu já aprovação do respetivo projeto de arquitetura.

Salienta-se que o programa pretendido pela presente exposição encontra já oportunidade

de implementação, no âmbito do presente PPRU e respetiva estratégia, no

desenvolvimento futuro da unidade espacial Esperança/RSB, a qual é atualmente

propriedade municipal, na qual se prevê a reconversão futura e onde poderá ainda, o

município, intervir na respetiva configuração funcional.

Proposta de decisão: parcialmente favorável.

5 - ENT/18/GVMS/15 - Paulo Ferrero e outros/Fórum CidadaniaLx

Resumo da participação: salientam, como aspetos positivos da proposta de plano, o

ajustamento dos limites da área de intervenção relativamente ao anterior PU, a

persistência nos objetivos de qualificação do espaço público que já haviam orientado o

mesmo plano, o inventário, registo e proteção aos elementos patrimoniais presentes e a

proteção do património azulejar enquanto marca característica da Madragoa; contestam o

que entendem ser o prosseguimento de algumas “intervenções desastrosas” recentes,

públicas e privadas, designadamente no espaço público e em algumas obras em edifícios e

logradouros, a aposta no “aumento de 1-2 pisos na generalidade do edificado histórico” e

o “esquecimento” do património edificado dos últimos cem anos, designadamente “Art

Déco e modernista”.

Quanto ao regulamento do plano, alertam para a contradição entre os objetivos inscrito

no artigo 3.º e o “esventramento dos logradouros” permitido pelo artigo 32.º; alegam que

as disposições do artigo 26.º poderão permitir a proliferação de acessos de

estacionamento nos pisos térreos, com prejuízo para a vivência da rua e a permanência de

comércio local; referem que as disposições permissivas relativas a coberturas e ao

aproveitamento de energia solar poderão desvirtuar a linguagem e desenho do edificado;

5 vd. Anexo 3 – Fichas de bens e conjuntos da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico, Ficha de património dos códigos 37.57 e 37.58, volume I - Caracterização 6 Discussão pública dos termos de referência da referida Unidade de Execução decorreu entre 8 de agosto e 7 de setembro de 2011, publicitada por aviso publicado em Diário da República em 27 de julho.

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entendem ainda, mais, que a eventual alteração dos interiores dos edifícios deveria passar,

sempre, pelo crivo “vinculativo” da estrutura consultiva do PDM.

Em termos mais específicos, e sobre o “quarteirão dos Marianos”, sustentam que aí se

desenvolva ”um pólo socio-cultural”, em detrimento da proposta de construção do

condomínio aí previsto, a qual dizem contrariar o carácter do sítio, o objetivo e

pressuposto do PPRUM, considerando que este deveria propor:

× um programa de usos mistos habitação-cultura-serviços em partes iguais;

× na componente cultural implementar atividades de produção artesanal, formação,

musealização, restauro e comércio de azulejos;

× salvaguardar o edifício classificado na rua das Janelas Verdes e a leitura de

acompanhamento da frente que integra dos impactos da nova construção prevista

para acesso automóvel ao interior do quarteirão.

Sobre o programa de execução, congratulam-se com as propostas relativas à mobilidade e

a remoção de cabos e antenas de TV, mas questionam os baixos valores previstos para a

promoção pela CML de obras coercivas perante o valor superior a 2,8 M€ para o centro

social.

Contestam ainda o “propalado fecho do Jardim de Santos” e a “anunciada construção no

lote a jusante do Lavadouro das Francesinhas”.

Elogiam ainda a estratégia de incrementar o conceito de marca do Bairro de Santos,

embora acautelando a permanência de alguns valores do design histórico presente, e

sugerem o aproveitamento da efeméride próxima do arquiteto Norte Júnior para

promover uma parceria local para a recuperação do edifício “Paris Sete”.

Ponderação: a intervenção no espaço público do largo da Esperança, que é questionada,

não foi mais que uma solução pragmática, de recurso, para fazer face à sobrecarga de

utilização a que este espaço estava (e está) sujeito; existe projeto aprovado, de

continuidade do largo de Vitorino Damásio, e é o respetivo valor que consta do programa

de execução do plano; não obstante, e dado o tempo decorrido sobre a data deste

projeto, é expetável que possa vir a ser revisto ou atualizado, previamente à obra.

Os aumentos de cércea permitidos pela proposta de plano, nos alçados estudados,

abrangem no máximo 120 edifícios, portanto menos de 15% do total da AI, e são em geral

de apenas mais um piso; de entre estes, apenas 15 (2%) permitem aumentos superiores a

1 piso, havendo ainda a considerar, no cômputo global, cerca de 15 compromissos

(direitos adquiridos) que concorrem também para estes aumentos. Deve, entretanto, ter-

se em conta que a permissão de ampliação, quer decorrente dos artigos 7.º e 26.º quer do

artigo 36.º, está ainda, cumulativamente, sujeita ao disposto nos artigos 28.º a 30.º, 35.º,

37.º e 38.º, não sendo portanto automática, pela experiência da gestão urbanística nestes

territórios, a sua imediata ou extensiva utilização ou aceitação.

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Reitera-se que a regulação deste território pelo PUNH da Madragoa se revelou

excessivamente rígida, o que gerou o abandono de muitos edifícios (e a tolerância do

município em outros), o que levou a ponderar, neste PPRU, uma margem para garantir

algum retorno nos investimentos necessários.

O património edificado arquitetónico mereceu, naturalmente, especial atenção nos

estudos e regras do plano, sendo identificados, avaliados e inventariados exemplares

representativos de todos os períodos históricos, designadamente da viragem dos séculos

XIX/XX (entre outros ver as referências CMP 17.65, 17.86, 37.10, 37.13) e do período

modernista (CMP 17.54, 37.06, 37.48, 37.49), a par de exemplares representativos de

outros períodos anteriores.

Não parece haver contradição entre os objetivos do PPRUM e as regras para logradouros,

as quais prosseguem e desenvolvem a disciplina do RPDM sobre a mesma matéria, de

pendor relativamente mais conservacionista que aquelas que vinham sendo seguidas pela

anterior normativa. A permissão de afetar o piso térreo a estacionamento não é universal,

desde logo por exigir a avaliação conjugada com outras disposições como, no mesmo

artigo 26.º - repor métricas, ritmos(…), respeitar a tipologia dos vãos existentes, (…) manter

ou recuperar o desenho (…) – e a admissibilidade de outros usos de vivência local (como

comércio) também não será universal, desde logo pela própria tradição do sítio

(residencial), e dependendo da procura e dos padrões de consumo da população.

As poucas alterações permitidas em coberturas procuram melhorar as condições de

habitabilidade dos edifícios existentes, a preservar, de forma coerente com a estratégia

prosseguida pelo PDM; estas alterações só devem ser toleradas na medida em que

contribuam para a qualificação do edifício e do conjunto, conforme expresso nas regras

regulamentares e de acordo com uma gestão urbanística tecnicamente competente e

informada, partilhada ainda em muitos casos com a tutela da Administração Central do

património cultural.

Os pareceres oportunamente solicitados às estruturas consultivas previstas no artigo 6.º

do RPDM de Lisboa, e em funções, não poderão ser, pela sua natureza jurídico-legal,

vinculativos das decisões, tal como não o são os pareceres técnicos de um modo geral. As

decisões da Câmara Municipal são soberanas nesta matéria, com as únicas exceções de

tutela que a Lei determina, e as estruturas consultivas em causa não estão incluídas

nestas. De qualquer forma, os interiores de valor histórico ou patrimonial, conhecidos, são

habitualmente objeto deste parecer, e merecem a devida ponderação pelo decisor.

Sobre a instalação de um polo sociocultural no quarteirão dos Marianos, cumpre salientar

que se trata de propriedade privada que foi objeto da delimitação, prévia ao PPRU, de uma

unidade de execução, com o procedimento que a Lei estabelece, e nesse sentido são

integrados no plano os respetivos resultados; a alteração deste programa, restringindo os

direitos dos proprietários, teria de ser considerada nos termos de referência

oportunamente deliberados para este PPRU e sujeitos ao devido escrutínio público,

nomeadamente através de período de participação “preventiva” que decorreu entre 26 de

agosto e 7 de outubro de 2010. Não obstante, prevê-se a localização de um espaço de

apoio às atividades económicas locais, dentro do objetivo “Recuperar espaços urbanos (…)

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promovendo (…) funções (…) inovadoras e competitivas”, incidindo na programação do

espaço da Esperança, ainda de propriedade municipal.

Cumpre esclarecer, quanto à execução programada, que a verba de 2.822.260€ atribuída

ao centro social da Assistência Paroquial constitui investimento privado, da própria

instituição; a eventual comparticipação por fundos comunitários7 traduz uma mera

intenção, dada a indefinição dos referidos quadros financeiros à data desta programação.

O valor previsto para obra coerciva refere-se a um caso concreto, já orçamentado e

financiado no âmbito do PIPARU, e por isso é referenciado.

Saliente-se, igualmente, que a política de reabilitação prosseguida pelo Município8 vem

privilegiando a concentração da limitada capacidade de investimento público em redes de

infraestruturas, espaço público e equipamentos, incentivando o investimento privado na

reabilitação do edificado, até por a estrutura da propriedade ser, neste território, quase

exclusivamente privada.

O fecho do jardim de Santos não consta das propostas do plano de pormenor, sendo

apenas prevista a reabilitação do espaço, entretanto encetada, como ação extraplano ou

de enquadramento ao mesmo. A “construção no lote a jusante do Lavadouro das

Francesinhas” parece referir-se ao edifício já aprovado para a Assistência Paroquial,

através do processo n.º 1169EDI2010, e constituirá equipamento social; caso se refira ao

desenvolvimento futuro, por reconversão e usos, do Quartel do RSB, a programação do

plano9 prevê, a par da eventual introdução de novos usos compatíveis, a estruturação de

um novo espaço público de excelência, em qualquer caso a desenvolver no âmbito de nova

unidade de execução a delimitar oportunamente, nos termos previstos na Lei.

Proposta de decisão: parcialmente favorável.

6 - 1923/EXP/2015 – João Carlos da Silva Monteiro Velez

Resumo da participação: reunindo um total de 24 sugestões, 3 reclamações e 6

observações, a que associa ainda 7 considerações de ordem geral.

As sugestões incidem sobre: possíveis soluções para os problemas de estacionamento,

pela criação de silos, e o condicionamento da circulação automóvel a não residentes; a

revitalização e requalificação do espaço público, pela criação de novos jardins e parques

infantis, alargamento de passeios e repavimentação de alguns espaços; e a reprogramação

de usos em vários edifícios e conjuntos, um de propriedade municipal e nos restantes

privada, designadamente como novos restaurantes com esplanadas.

7 Volume II, Capítulo III – Proposta de plano, Anexo 2 – programa de execução e financiamento, coluna “fonte de financiamento”: P+QCA (privado + quadro comunitário de apoio) 8 Estratégia de reabilitação urbana de Lisboa, aprovada pela Assembleia Municipal em 20 de março de 2012. 9 Volume II, Capítulo III – Proposta de plano, 6. Concretização da proposta – X. Unidade espacial, págs. 49-50

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As reclamações referem-se ao valor da avença do parque de estacionamento do largo

Vitorino Damásio, à falta de iniciativa quanto a uma nova marca do bairro e sobre o

eventual favorecimento, pelas políticas municipais, de estabelecimentos noturnos.

As observações que podem merecer resposta referem-se ao direito de preferência a

exercer pela autoridade do Património Cultural e a deslocação, para poente, de uma

ligação prevista no plano entre a calçada Marquês de Abrantes e o largo Vitorino Damásio

ou largo de Santos. As demais considerações formuladas, pela sua própria natureza, não

nos merecem ponderação.

Junta como informação complementar à matéria exposta três anexos: uma proposta de

trânsito condicionado, uma estatística da valorização do imobiliário em Lisboa e excertos

de uma publicação sobre o conceito de “parklet”.

Ponderação: a carência de estacionamento é certamente um dos maiores desafios de

todas as áreas históricas, e também da Madragoa; o PPRU não propõe qualquer parque ou

silo de grande dimensão por não dispor de terrenos municipais de dimensão relevante,

sendo a generalidade das localizações propostas ou privadas ou públicas, estas

administradas pelo Estado Central; por outro lado, esta oferta não pode ser garantida por

fundos públicos, ou a custos sociais, perante outras prioridades, designadamente de

ordem social; sabendo-se que já existiu protocolo específico entre a anterior Junta de

Freguesia e o Instituto Hidrográfico, verifica-se que a mesma área tem potencial para uma

melhor gestão, dependente de desenvolvimentos futuros, e mais oportunos, que o

presente PPRU não inviabiliza. O condicionamento de trânsito encontra-se em estudo e

não consta das propostas do plano por poder constituir uma medida de gestão de maior

flexibilidade, como já ocorre na Baixa pombalina.

A sugerida repavimentação do arruamento ao largo da Esperança será certamente

ponderada no âmbito do projeto de requalificação programado; de igual modo, as

intervenções nos passeios pedonais, programadas para alguns eixos no âmbito da

execução do PPRU, avaliarão na fase de projeto o seu reperfilamento e a compatibilização

ou substituição do estacionamento longitudinal; é de acolher a sugestão de implantação

de novos parques infantis, não nas localizações propostas, mas onde se mostrem

compatíveis e de acordo com a procura, como associado ao equipamento de creche, no

quarteirão dos Marianos; e o aumento de esplanadas, cuidando devidamente os seus

impactos e a sua compatibilidade com a função residencial; o espaço exterior (…) de

estadia e atravessamento pedonal, previsto para o programa de reconversão do quartel da

Esperança10, a desenvolver oportunamente, é compatível com a tipologia de jardim, como

sugerido.

Quanto às sugestões relativas a usos do edificado privado, o regulamento do plano

constitui o enquadramento da sua possível alteração, não competindo ao município, no

quadro das competências de ordenamento, estipular a localização, a oportunidade e as

características de exploração de restaurantes, p.ex.

10

Vd Regulamento do plano, artigo 42.º, n.º 4, alínea i).

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16

A reclamação apresentada quanto às condições e valores das avenças dos parques de

estacionamento escapa ao âmbito do IGT, sendo enquadrado pelo Regulamento Geral de

Parques de Estacionamento de Lisboa, e regulado contratualmente entre o concessionário

e o Município; entende-se que, oportunamente, a revisão das condições contratuais

deveria vir ao encontro dos objetivos estratégicos a prosseguir pelo PPRU, pelo que o

assunto será, para este efeito, remetido aos serviços competentes11.

Sobre a marca do bairro, não parece haver necessidade de promover uma nova marca, já

existindo o Santos Design District, promovida pelos agentes locais e integrando atividade

económica e ensino superior especializado; procurou reforçar-se esta iniciativa local, pela

previsão de infraestruturas físicas que pudessem potenciar as atividades afins.

Por último, as propostas do plano não promovem o incremento da atividade noturna,

antes procurando contê-la nos limites atuais; a sugestão de transferir o polo de animação

noturna para a área do Porto de Lisboa parece interessante, mas escapa ao âmbito

territorial do presente PPRU, devendo ser objeto de desenvolvimento em programa

próprio nessa área, gerando essa oferta; para o efeito, vai o assunto ser remetido aos

serviços onde este assunto é conduzido12.

Suscitado o esclarecimento do exercício de tutela pela administração nacional do

património cultural, cumpre informar que foi a própria Direção-Geral do Património

Cultural (DGPC), no âmbito da sua intervenção na conferência de serviços do plano, que

veio impor duas alterações importantes:

- a primeira relativa à apreciação dos projetos de alteração, ampliação ou construção

na área de intervenção do plano, alargando substancialmente o número de edifícios

abrangidos e sujeitos a parecer;

- a segunda alargando a possibilidade de exercício do direito de preferência à

totalidade da área, por se encontrar ao abrigo de “zona especial de proteção” em

vigor, pese embora o que determina o Decreto-lei n.º 307/2009, na sua redação atual,

quanto às consequências da elaboração de planos de pormenor de salvaguarda ou de

reabilitação urbana, como é o caso do presente; alega a DGPC que o entendimento

jurídico que subscrevem impede a redução desta tutela, conforme dispõe a referida

legislação.

Apesar da intervenção deste organismo da Administração Central na génese e propostas

do PPRUM, só nesta fase, final, foram levantadas estas questões, as quais mereceram,

necessariamente, consideração13.

11 Na atual estrutura orgânica dos serviços, a Direção Municipal de Mobilidade e Tráfego. 12 Na atual estrutura orgânica dos serviços, a Divisão de Projetos e Estudos Urbanos. 13 Ver, designadamente, Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Madragoa (PPRUM) – Relatório de ponderação, informação n.º 42626/INF/DRU/GESTURBE/2014 e respetivos anexos, aprovado pela deliberação da CML de 29 de outubro de 2014, disponível em http://www.cm-lisboa.pt/viver/urbanismo/planeamento-urbano/planos-com-termos-de-referencia-aprovados/plano-de-pormenor-de-reabilitacao-urbana-da-madragoa

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A nova ligação entre a calçada do Marquês de Abrantes e o largo de Santos prevista no

plano tem carácter indicativo quanto à respetiva posição, e terá efetivamente vantagens

em ser aproximada do eixo da travessa dos Barbadinhos, encurtando o atravessamento

sul-norte; qualquer ligação a projetar, no âmbito da operação urbanística a desenvolver

oportunamente na parcela hoje vaga, deve considerar todos os requisitos de um bom

espaço público, designadamente o conforto do utilizador, a pendente do escadório, um

mínimo de 6 metros de largura, a insolação ou eventuais meios mecânicos acessórios.

Proposta de decisão: parcialmente favorável.

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5. ALTERAÇÕES EFETUADAS À PROPOSTA DE PLANO

PROPOSTA DE PLANO

Para além de aspetos de pormenor que merecem referência em uma ou outra das

exposições recebidas, e não suscitam alteração à proposta, existe, como traço comum

a todas estas, a reivindicação de um “equipamento/centro cultural/centro cívico” que

afirmasse a identidade do bairro perante a cidade.

Constatada a limitação de recursos – designadamente da propriedade municipal – este

equipamento poderá sempre ser instalado num dos espaços programados; aliás,

tratando-se de um programa cultural misto – produção/exposição/venda – é

compatível com a previsão de uma start-up, conforme consta da proposta de plano;

REGULAMENTO

· Introduz-se um novo n.º 2 no artigo 13.º (valores e recursos ambientais)

reforçando a adoção de energias renováveis nos edifícios e privilegiando a

energia geotérmica, pela proximidade de fonte conhecida que decorre da

informação agora prestada pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia.

· Corrige-se o n.º 5 do artigo 20.º (usos), pela eliminação da referência a

“existentes”, uma vez que o espírito da norma é aplicá-la a todos os edifícios,

existentes ou a construir, conforme dispõe o artigo para todos os outros

conjuntos urbanos;

· Corrige-se a remissão do artigo 37.º, alínea a), para a alínea c) e não d), como

constava, por lapso.

· Introduzido um novo n.º 1 no artigo 42.º (programação e execução do plano /

âmbito), clarificando a execução por iniciativa privada, e um novo n.º 6,

enquadrador das propostas de atravessamentos pedonais de quarteirões,

ressalvando o carácter indicativo dos traçados.

· Corrigem-se as fichas de alçados de rua constantes do anexo II, por lapsos de

concordância entre as duas frentes de um mesmo gaveto, e por caducidade de

alguns compromissos anteriores.

· Atualizados os anexos III e VI com a recente classificação do imóvel de

interesse municipal à rua das Trinas, 78-80, e pela inclusão da ZEP em vigor.

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PLANTA DE IMPLANTAÇÃO (desenho 00.01)

· Alterou-se a legenda dos equipamentos propostos, por exclusão da tipologia

dos equipamentos;

· Corrigiu-se o logradouro à rua da Lapa, 97, que se encontrava já ocupado, por

construção recente e licenciada, quando do diagnóstico do plano, constituindo

correção à planta;

· Foi atualizado o património arquitetónico pela inclusão do edifício sito à rua

das Trinas, 78-80, classificado enquanto imóvel de interesse municipal, pelo

edital n.º 2/2015, de 21 de janeiro.

PLANTA DE CONDICIONANTES (desenho 00.03)

· Foi igualmente atualizado o quadro das servidões administrativas pela inclusão

do edifício sito à rua das Trinas, 78-80, classificado enquanto imóvel de

interesse municipal, pelo edital n.º 2/2015, de 21 de janeiro.

VOLUME III – ELEMENTOS DE ACOMPANHAMENTO

· Nas plantas de caracterização, anexas ao relatório, atualizou-se o desenho

01.09 – Património edificado, azulejar e arqueológico, em função da recente

classificação, como património de interesse municipal, do edifício à rua das

Trinas, 78-80;

· No mesmo anexo, alterado o desenho 01.12 – Equipamentos de utilização

coletiva existentes e propostos, pela exclusão de referências à tipologia dos

equipamentos, e sua definição enquanto áreas de reserva;

· Nos desenhos 02.01 a 02.09, anexos ao relatório, de extrato do PDM em vigor,

são sobrepostos os limites de freguesia, em conformidade com a sugestão da

DGT.

· Na atualização da planta de condicionantes do PDM /servidões administrativas

e restrições de utilidade pública II (desenho 02.09), em consequência da

recente classificação de património já referida, constatam-se outras diferenças

de representação, em resultado de alteração dos critérios de representação

por parte da DGPC.

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FICHA DE DADOS ESTATÍSTICOS DE PLANO DE PORMENOR N.º 5 da Portaria n.º 138/2005, de 2 de Fevereiro

Modelo n.º 3

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E ENERGIA

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1/3

Designação

Modalidade Específica Plano de intervenção no espaço rural Plano de pormenor de reabilitação urbana X Plano de pormenor de salvaguarda

Localização

Região/Nut II Município Lugar

Valores globais Área de intervenção do plano

Área de intervenção do plano em solo urbanizado …………………………………...………. ha Área de intervenção do plano em solo urbanizável ..………………………..…………… … ha Área de intervenção do plano em solo urbano .……………………………………………..………… ha Área de intervenção do plano em solo rústico.……………………………………………………………. ha Área de intervenção do plano (total) ….……………….…………………………………………………………………….. …. ha

Estrutura ecológica

Área da Estrutura Ecológica Urbana ……………………………………………………..….. ha Área da Estrutura Ecológica Municipal (em solo rústico) …………………………………… ha Área da Estrutura Ecológica Municipal (total) ……………………………………………………………. ha

Espaços de utilização coletiva

Área de equipamentos públicos de utilização coletiva ………………………………….. ha Área de espaços verdes utilização coletiva ……………………………………..……….. ha Área de espaços urbanos de utilização coletiva …………………………………………. ha

Infraestruturas urbanas

Área de circulação viária e estacionamento marginal ……………………………….…… m2 Área de circulação pedonal …………………………………………………………….…… m2 Área de infraestruturas de circulação (total) …………………………………………………………………. m2

P.P. REABILITAÇÃO URBANA DA MADRAGOA

Lisboa Freguesia da Estrela

27,9

n.a.

---

27,9

27,9

---

17,1

17,1

1,72

0,40

0,97

n.q.

n.q.

n.q.

Lisboa e Vale do Tejo

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2/3

População

População existente……………………………………………………………….……………. hab População prevista …………………………………………………………….………………. hab População (total) …………………………………………………………………………………………….. hab

DADOS EXCLUSIVAMENTE REFERENTES À U.E. DO QUARTEIRÃO DOS MARIANOS (Q1)

Número de lotes ou parcelas

Existentes 4

Previstas 3

Número de lotes ou parcelas (total) 3

Número de fogos

Habitação coletiva 34

Habitação unifamiliar ---

Número de fogos (total) 34

Número de camas turísticas n.a.

Áreas de construção [m2] Equipamentos

Área de solo [m2]

Área de construção

[m2]

Habitação 10.690 Educação - -

Comércio --- Desporto - -

Serviços --- Saúde - -

Turismo --- Cultura - -

Industria --- Cemitérios - -

Estacionamento 5.000 Administrativos - -

Outros --- Segurança Pública - -

Segurança Social 405 810

Outros - -

Área de construção (total) 15.690

Número de lugares de estacionamento

Público ---

Privado 200

Número de lugares de estacionamento (total)o 200

Área de implantação 3.734,25 m2

Área de impermeabilização equivalente 4.258,75 m2

Volume de construção 34.476,60 m3

216

4.508

4.292

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Indicadores (dados referentes à execução da UE Marianos)

(A desdobrar tantas vezes quantos os Instrumentos de Gestão Territorial que altera ou revoga)

Articulação

Enquadramento em Instrumentos de Gestão Territorial PDM de Lisboa

IGT que altera ou revoga (indique se altera ou revoga na totalidade ou apenas as disposições abrangidas): PU, na área coincidente

Nome do IGT alterado ou revogado PU Núcleo Histórico da Madragoa

Disposições alteradas ou revogadas

Data de preenchimento da ficha

Índice de utilização (Iu = ∑Ac / As) 1,68

Índice de ocupação (Io = (∑Ai / As) x 100) 59 %

Índice de impermeabilização ( Iimp = (∑Aimp / As) x 100) 67 %

Índice volumétrico ( Iv = ∑V / As) 5,04 m3 /m2

Número máximo de pisos 4

Moda do número de pisos 4

Densidade habitacional (Dhab = F / As) 40 fogos / ha

Densidade populacional (com população prevista) (Dhab = P / As) 98 hab / ha

2013 / 07 / 19