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ÍNDICE GLOBAL VOLUME 1 - ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E METODOLÓGICO CAPÍTULO 1 - Introdução CAPÍTULO 2 - Enquadramento Legislativo do Processo de Avaliação de Impacte Ambiental CAPÍTULO 3 - Esquema Metodológico do Processo de Avaliação de Impacte Ambiental CAPÍTULO 4 - Conceitos VOLUME 2 - AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL APLICADA A LINHAS DE TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉCTRICA SECÇÃO 1 - Enquadramento SECÇÃO 2 - Proposta de Definição do Âmbito SECÇÃO 3 - Estudo de Impacte Ambiental em Fase de Anteprojecto ou Estudo Prévio SECÇÃO 4 - Estudo de Impacte Ambiental em Fase de Projecto de Execução SECÇÃO 5 - Pós-Avaliação ANEXOS ANEXO LA 1 - Legislação e Documentação de Referência ANEXO LA 2 - Calendarização das Fases de Apreciação pelas Entidades Competentes ANEXO LA 3 - Classificações de Impactes ANEXO LA 4 - Protocolo REN/ICNB ANEXO LA 5 - Conteúdo de uma Proposta de Definição do Âmbito (PDA) ANEXO LA 6 - PDA - Metodologia para a Caracterização da Situação de Referência ANEXO LA 7 - PDA - Metodologia para a Avaliação de Impactes ANEXO LA 8 - Listagem de Fontes de Informação ANEXO LA 9 - Normas Técnicas para a Estrutura do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) ANEXO LA 10 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Estudo de Grandes Condicionantes - Classificação dos factores a considerar ANEXO LA 11 - Estudo de Grandes Condicionantes - Cartografia Temática ANEXO LA 12 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Caracterização da Situação de Referência ANEXO LA 13 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Identificação e Avaliação de Impactes por Descritor ANEXO LA 14 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Factores e Critérios a ter em conta na Análise Comparativa de Alternativas ANEXO LA 15 - Medidas de Mitigação ANEXO LA 16 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Estudo de Grandes Condicionantes - Classificação dos factores a considerar ANEXO LA 17 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Estudo de Grandes Condicionantes - Descritores e Critérios a ter em conta na Análise Comparativa de Alternativas e Selecção de Corredor ANEXO LA 18 - EIA em Fase de Projecto de Execução e RECAPE - Caracterização da Situação de Referência ANEXO LA 19 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Identificação e Avaliação de Impactes por Descritor ANEXO LA 20 - Plano de Acompanhamento Ambiental ANEXO LA 21 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Programas de Monitorização ANEXO LA 22 - Metodologia de Cálculo do Ruído Gerado pelas LMAT SIGLAS GLOSSÁRIO 03

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ÍNDICE GLOBAL

VOLUME 1 - ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E METODOLÓGICO

CAPÍTULO 1 - IntroduçãoCAPÍTULO 2 - Enquadramento Legislativo do Processo de Avaliação de Impacte AmbientalCAPÍTULO 3 - Esquema Metodológico do Processo de Avaliação de Impacte AmbientalCAPÍTULO 4 - Conceitos

VOLUME 2 - AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL APLICADA A LINHASDE TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉCTRICA

SECÇÃO 1 - EnquadramentoSECÇÃO 2 - Proposta de Definição do ÂmbitoSECÇÃO 3 - Estudo de Impacte Ambiental em Fase de Anteprojecto ou Estudo PrévioSECÇÃO 4 - Estudo de Impacte Ambiental em Fase de Projecto de ExecuçãoSECÇÃO 5 - Pós-Avaliação

ANEXOS

ANEXO LA 1 - Legislação e Documentação de Referência

ANEXO LA 2 - Calendarização das Fases de Apreciação pelas Entidades Competentes

ANEXO LA 3 - Classificações de Impactes

ANEXO LA 4 - Protocolo REN/ICNB

ANEXO LA 5 - Conteúdo de uma Proposta de Definição do Âmbito (PDA)

ANEXO LA 6 - PDA - Metodologia para a Caracterização da Situação de Referência

ANEXO LA 7 - PDA - Metodologia para a Avaliação de Impactes

ANEXO LA 8 - Listagem de Fontes de Informação

ANEXO LA 9 - Normas Técnicas para a Estrutura do Estudo de Impacte Ambiental (EIA)

ANEXO LA 10 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Estudo de Grandes Condicionantes - Classificação dos factores a considerar

ANEXO LA 11 - Estudo de Grandes Condicionantes - Cartografia Temática

ANEXO LA 12 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Caracterização da Situação de Referência

ANEXO LA 13 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Identificação e Avaliação de Impactespor Descritor

ANEXO LA 14 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Factores e Critérios a ter em conta na AnáliseComparativa de Alternativas

ANEXO LA 15 - Medidas de Mitigação

ANEXO LA 16 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Estudo de Grandes Condicionantes - Classificação dos factores a considerar

ANEXO LA 17 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Estudo de Grandes Condicionantes -Descritores e Critérios a ter em conta na Análise Comparativa de Alternativase Selecção de Corredor

ANEXO LA 18 - EIA em Fase de Projecto de Execução e RECAPE - Caracterização da Situaçãode Referência

ANEXO LA 19 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Identificação e Avaliação de Impactespor Descritor

ANEXO LA 20 - Plano de Acompanhamento Ambiental

ANEXO LA 21 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Programas de Monitorização

ANEXO LA 22 - Metodologia de Cálculo do Ruído Gerado pelas LMAT

SIGLAS

GLOSSÁRIO

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PREÂMBULO

ANEXOS

ANEXO LA 1 - Legislação e Documentação de ReferênciaANEXO LA 2 - Calendarização das Fases de Apreciação pelas Entidades CompetentesANEXO LA 3 - Classificações de ImpactesANEXO LA 4 - Protocolo REN/ICNBANEXO LA 5 - Conteúdo de uma Proposta de Definição do Âmbito (PDA)ANEXO LA 6 - PDA - Metodologia para a Caracterização da Situação de ReferênciaANEXO LA 7 - PDA - Metodologia para a Avaliação de ImpactesANEXO LA 8 - Listagem de Fontes de InformaçãoANEXO LA 9 - Normas Técnicas para a Estrutura do Estudo de Impacte Ambiental (EIA)ANEXO LA 10 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Estudo de Grandes Condicionantes -

Classificação dos factores a considerarANEXO LA 11 - Estudo de Grandes Condicionantes - Cartografia TemáticaANEXO LA 12 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Caracterização da Situação de ReferênciaANEXO LA 13 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Identificação e Avaliação de Impactes

por DescritorANEXO LA 14 - EIA em Fase de Estudo Prévio - Factores e Critérios a ter em conta na Análise

Comparativa de AlternativasANEXO LA 15 - Medidas de MitigaçãoANEXO LA 16 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Estudo de Grandes Condicionantes -

Classificação dos factores a considerarANEXO LA 17 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Estudo de Grandes Condicionantes -

Descritores e Critérios a ter em conta na Análise Comparativa de Alternativase Selecção de Corredor

ANEXO LA 18 - EIA em Fase de Projecto de Execução e RECAPE - Caracterização da Situaçãode Referência

ANEXO LA 19 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Identificação e Avaliação de Impactespor Descritor

ANEXO LA 20 - Plano de Acompanhamento AmbientalANEXO LA 21 - EIA em Fase de Projecto de Execução - Programas de MonitorizaçãoANEXO LA 22 - Metodologia de Cálculo do Ruído Gerado pelas LMAT

ÍNDICE DOS ANEXOS

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PREÂMBULO

A Rede Eléctrica Nacional, S. A. (REN, S.A.), enquanto concessionária da Rede Nacional de Transporte,é responsável pela gestão técnica global do sistema eléctrico nacional e pelo planeamento, projecto,construção, operação e manutenção das linhas de transporte de electricidade de muito alta tensão, bemcomo das subestações, postos de corte e de seccionamento.

Neste âmbito a REN, S.A. (e, anteriormente, enquanto EDP) tem tido, desde há largos anos,uma preocupação significativa com as questões ambientais associadas à construção e exploração destasinfra-estruturas, que se concretizou, em 1991, com a contratação, à HPK, Engenharia Ambiental, Lda.,da elaboração de um “Guia Metodológico para o Lançamento de Concursos para Estudos de ImpacteAmbiental de Linhas de Transporte de Energia”.

Desde então a REN, S.A. desenvolveu numerosos Estudos de Impacte Ambiental (EIA), tendo vindoa adequar e a aferir a metodologia utilizada tendo em conta a experiência adquirida, a legislação entretantopromulgada e os avanços metodológicos nesta área.

O presente Guia insere-se nessa preocupação de melhoria contínua das boas práticas ambientais,consubstanciando o resultado de um Protocolo estabelecido entre a REN, S.A. e o Instituto do Ambiente(actual Agência Portuguesa do Ambiente) em 2005, visando optimizar a Avaliação de Impacte Ambiental(AIA) aplicada a Linhas de Transporte de Energia e a Subestações.

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Internacional

Declaração do Rio sobre Ambientee Desenvolvimento.

Convenção sobre a Diversidade Biológica.

Convenção de Ramsar relativa às ZonasHúmidas de Importância Internacionalespecialmente como Habitat de AvesAquáticas.

Convenção de Bona sobre a Conservaçãodas Espécies Migradoras pertecentes à FaunaSelvagem.

Convenção Relativa à Avaliaçãodos Impactos Ambientais num ContextoTransfronteiras (Convenção de Espoo).

Convenção sobre Acesso à Informação,Participação do Público no Processo deTomada de Decisão e Acesso à Justiça emMatéria de Ambiente (Convenção de Aarhus).

Comunitária

Directiva n.º 85/337/CEE do Conselho,de 27 de Junho de 1985, relativa à avaliaçãodos efeitos de determinados projectospúblicos e privados no ambiente.

Directiva n.º 97/11/CE do Conselho,de 3 de Março de 1997, que altera a Directiva85/337/CEE relativa à avaliação dos efeitosde determinados projectos públicos e privadosno ambiente.

Directiva n.º 2003/35 do Parlamento Europeue do Conselho, de 26 de Maio de 2003,que estabelece a participação do públicona elaboração de certos planos e programasrelativos ao ambiente e que altera, no quediz respeito à participação do público e aoacesso à justiça, as Directivas 85/337/CEEe 96/61/CE do Conselho.

ANEXO LA 1LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

Nacional

Lei n.º 11/87, de 7 de Abril - Lei de Basesdo Ambiente.

Lei n.º 83/95, de 31 de Agosto, relativaao direito de participação procedimentale de acção popular.

Lei n.º 46/2007, de 24 de Agosto,a qual regula o acesso aos documentosadministrativos, e a sua reutilização.

Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio,o qual aprova o regime jurídico da avaliaçãode impacte ambiental, transpondo paraa ordem jurídica interna a Directivan.º 85/337/CEE, com as alteraçõesintroduzidas pela Directiva n.º 97/11/CE,do Conselho, de 3 de Março de 1997.

Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril, que fixaas normas técnicas para a estruturada proposta de definição do âmbito do EIA(PDA) e normas técnicas para a estruturado estudo do impacte ambiental (EIA).

Portaria n.º 123/2002, de 8 de Fevereiro,que define a composição e o modode funcionamento e regulamentaa competência do Conselho Consultivode Avaliação de Impacte Ambiental.

Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro,que dá uma nova redacção ao Decreto-Lein.º 69/2000 de 3 de Maio.

Declaração de Rectificação n.º 2/2006,de 2 de Janeiro de 2006, que rectificouo Decreto-Lei n.º 197/2005, contendo aterceira alteração ao Decreto-Lei n.º 69/2000,de 3 de Maio, transpondo parcialmentepara a ordem jurídica interna a Directivan.º 2003/35/CE, do Parlamento Europeue do Conselho.

Decreto-Lei nº 232/2007 de 15 de Junho,o qual estabelece o regime a que fica sujeitaa avaliação dos efeitos de determinados

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planos e programas no ambiente, transpondopara a ordem jurídica interna as Directivasnºs 2001/42/CE do Parlamento Europeu edo Conselho, de 27 de Junho, e 2003/35/CE,do Parlamento Europeu e do Conselho,de 26 de Maio.

Sectorial

Infra-estruturas eléctricas

Decreto-Lei n.º 43 335, de 19 de Novembrode 1960, que regula a execução da Lein.º 2002 (electrificação do País),com excepção da sua parte III.

Regulamento de Segurança de LinhasEléctricas de Alta Tensão (RSLEAT), DecretoRegulamentar n.º 1/92, de 18 de Fevereiro.

Regulamento da Rede de Transporte(artigo 59º e 60º do Decreto-Lei n.º172/2006de 23 de Agosto).

Regulamento de Licenças para as InstalaçõesEléctricas (RLIE): Decreto-Lei n.º 26852,de 30 de Julho de 1936 alterado pelosDecretos-Lei n.º 446/76, de 5 de Junho,n.º 517/80 de 31 de Outubro, n.º 272/92de 3 de Dezembro e pela Portaria n.º 344/89de 13 de Maio.

Decreto-Lei n.º 56/97, de 14 de Março,que revê a legislação do sector eléctriconacional, nomeadamente o Decreto-Lein.º 185/95, de 27 de Julho.

Decreto-Lei n.º 29/2006 de 15 de Fevereiro,o qual estabelece os princípios gerais relativosà organização e funcionamento do SEN,bem como ao exercício das actividadesde produção, transporte, distribuiçãoe comercialização de electricidade e àorganização dos mercados de electricidade.

Decreto-Lei n.º 172/2006 de 23 de Agosto,o qual estabelece o regime jurídico referenteao exercício das actividades de produção,transporte, distribuição e comercializaçãode electricidade.

Campos Electromagnéticos

Portaria n.º 1421/2004, de 23 de Novembro,que adopta as restrições básicas e fixaos níveis de referência relativos à exposiçãoda população a campos electromagnéticos,já anteriormente definidas na Recomendaçãodo Conselho Europeu n.º 1999/519/CEde 12 de Julho.

Despacho 19610/2003 (2.ª série),que aprova os procedimentosde monitorização e medição dos níveisde intensidade dos campos eléctricose magnéticos com origem em redes eléctricasà frequência industrial.

Património

Decreto-Lei n.º 270/99, de 15 de Julho,que aprova o Regulamento de TrabalhosArqueológicos. Alterado pelo Decreto-Lein.º 287/2000, de 10 de Novembro.

Lei n.º 107/2001, de 10 de Setembro,que estabelece as bases da políticae do regime de protecção e valorizaçãodo património cultural.

Circular do Instituto Portuguêsde Arqueologia de 10 de Setembro de 2004,relativa aos “Termos de Referênciapara o Descritor Património Arqueológicoem Estudos de Impacte Ambiental”.

Metodologia para a caracterização dodescritor Património nos projectos realizadospela REN, S.A. (Instituto Portuguêsde Arqueologia, 20 de Fevereiro de 2006).

Circular do Instituto Portuguêsde Arqueologia, de 26 de Junho de 2006,que estabelece as regras da documentaçãofotográfica a constar nos relatóriosdos trabalhos arqueológicos.

ANEXO LA 1LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Ruído

Decreto-Lei n.º 76/2002, de 26 de Março,que aprova o Regulamento das EmissõesSonoras para o Ambiente do Equipamentopara Utilização no Exterior.

Decreto-Lei n.º 129/2002, de 11 de Maio,que aprova o Regulamento dos RequisitosAcústicos dos Edifícios.

Decreto-Lei n.º 146/2006, de 31 de Julhoque transpõe para a ordem jurídica internaa Directiva do Parlamento Europeue do Conselho, de 25 de Junho, relativaà avaliação e gestão do ruído ambiente.

Decreto-Lei n.º 9/2007 de 17 de Janeiro,que aprova o Regulamento Geral do Ruído,o qual foi alterado pelo Decreto-Lein.º 278/2007 de 1 de Agosto.

Ecologia

Decreto-Lei n.º 120/86, de 28 de Maio,que estabelece disposições quanto aocondicionamento do arranque de oliveiras.

Decreto-Lei n.º 423/89, de 4 de Dezembro,relativo ao regime de protecção do azevinhoespontâneo.

Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro,que estabelece as normas relativas à RedeNacional de Áreas Protegidas. Alterado peloDecreto-Lei n.º 227/98, de 17 de Julho.

Resolução n.º 142/97 de 28 de Agosto(1ª Fase) e Resolução n.º 76/2000de 5 de Julho (2ª Fase), as quais estabelecema Lista Nacional de Sítios.

Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, revêa transposição para a ordem jurídica internada Directiva n.º 79/409/CEE, do Conselho,de 2 de Abril (relativa à Conservação dasAves Selvagens) e da Directiva n.º 92/43/CEE,do Conselho, de 21 de Maio (relativa àpreservação dos habitat's naturais e da Faunae Flora Selvagens). Alterado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005 de 24 de Fevereiro.

Decreto-Lei n.º 384-B/99 de 23 de Setembro,o qual cria diversas zonas de protecçãoespecial e revê a transposição para a ordemjurídica interna das Directivas n.ºs79/409/CEE, do Conselho, de 2 de Abril,e 92/43/CEE, do Conselho, de 21 de Maio.

Decreto-Lei n.º169/2001, de 25 de Maio,que estabelece medidas de protecçãoao sobreiro e à azinheira.

“Critérios de Avaliação de Impactes daslinhas da Rede Nacional de Transporte sobrea Avifauna - Listagem de troços de linhasimpactantes ou potencialmente impactantesem 2005”, resultante do Protocolo REN/ICNB.

Condicionantes de Uso do Soloe Ordenamento do Território

Decreto-Lei n.º 196/89, de 14 de Junho,que estabelece o regime jurídico da ReservaAgrícola Nacional (RAN). Alterado peloDecreto-Lei n.º 274/92, de 12 de Dezembro.

Decreto-Lei n.º 93/90 de 19 de Março,o qual revoga o regime jurídico da ReservaEcológica Nacional (REN), estabelecido peloDecreto-Lei n.º 321/83 de 5 de Julho.O Decreto-Lei n.º 93/90 de 19 de Marçofoi alterado pelos Decretos-Lei n.º 180/2006,de 6 de Setembro (Declaração deRectificação n.º 76/2006 de 6 de Novembro),n.º 316/90 de 13 de Outubro, n.º 213/92de 12 de Outubro, n.º 79/95 de 20 de Abril,n.º 203/2002 de 1 de Outubro.

Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro,que estabelece regime jurídico dosinstrumentos de gestão territorial.Alterado pelo Decreto-Lei n.º 310/2003,de 10 de Dezembro.

Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho,que estabelece as medidas e acçõesa desenvolver no âmbito do Sistema Nacionalde Defesa da Floresta contra Incêndios.A alínea q), do art.3º deste DL defineo período crítico, o qual é estabelecidoanualmente por Portaria.

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Recursos Hídricos e Qualidade da Água

Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiroque estabelece o regime de licenciamentoda utilização do domínio hídrico,sob a jurisdição do Instituto da Água.Alterado pelo Decreto-Lei n.º 234/98de 22 de Julho.

Decreto-Lei n.º 236/98 de 1 de Agostoque estabelece normas, critérios e objectivosde qualidade com a finalidade de protegero meio aquático e melhorar a qualidade daságuas em função dos seus principais usos.A Secção III do Capítulo II do Decreto-Lein.º 236/98 foi revogada pelo Decreto-Lein.º 243/2001, de 5 de Setembro;os Decretos-Lei n.º 54/99, n.º 53/99e n.º 52/99 de 20 de Fevereiro e n.º 56/99de 26 de Fevereiro, alteram algumasdisposições do Decreto-Lei n.º 236/98de 1 de Agosto.

Decreto-Lei n.º 133/2005, de 16 de Agosto,que aprova o regime de licenciamentoda actividade das entidades que operamno sector da pesquisa, captação e montagemde equipamentos de extracção de águasubterrânea.

Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro,que aprova a Lei da Água.

Resíduos

Portaria n.º 1028/92 de 5 de Novembro,que estabelece normas de segurança eidentificação para o transporte dos óleos usados.

Decreto-Lei n.º 296/95 de 17 de Novembro,que estabelece regras relativasà transferência de resíduos.

Portaria n.º 335/97 de16 de Maio que fixaas regras a que fica sujeito o transportede resíduos dentro do território nacional.

Decreto-Lei n.º 366-A/97 de 20 de Dezembro,que estabelece os princípios e as normas

ANEXO LA 1LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

aplicáveis ao sistema de gestãode embalagens e resíduos de embalagens.

Portaria n.º 792/98 de 22 de Setembro queaprova o modelo de mapa de registo de resíduosindustriais.

Decreto-Lei n.º 277/99 de 23 de Julho, quetranspõe para o direito interno as disposiçõesconstantes da Directiva n.º 96/59/CE, doConselho, de 16 de Setembro, e estabeleceas regras a que ficam sujeitas a eliminaçãodos PCB usados, tendo em vista a sua totaldestruição.

Decisão 2000/532/CE, que aprova a ListaEuropeia de Resíduos (LER), e alterada pelasDecisões da Comissão n.º2001/118/CE,n.º2001/119/CE e n.º2001/573/CE.

Decreto-Lei n.º 62/2001 de 19 de Fevereiroque estabelece o regime jurídico a que ficasujeita a gestão de pilhas e acumuladores, bemcom a gestão de pilhas e acumuladores usados.

Decreto-Lei n.º 153/2003 de 11 de Julhoque estabelece o regime jurídico da gestãode óleos usados.

Portaria n.º 209/2004 de 3 de Março,que aprova a LER.

Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de Setembro,que aprova o regime geral da gestãode resíduos.

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ANEXO LA 2CALENDARIZAÇÃO DAS FASES DE APRECIAÇÃO PELAS ENTIDADES COMPETENTES

Dispensa de procedimento de AIA:(em dias úteis)

EntidadeLicenciadora/Componenteautorização

Autoridadede

AIA

Ministro doAmbiente eMinistro da

Tutela

Decisão

ComissãoEuropeia e/ou

paísesafectados

Públicointeressado

Publicita

Comunica

Emite e Remete Parecer

Requerimento de dispensade procedimento de AIA

+Parecer

Requerimento de dispensade procedimento de AIA

15 dias

30 dias ou45 dias (impactestransfronteiriços)

20 dias

Prazos

15 dias para análise pela entidade licenciadora + 30 dias para emissão de parecer pelaAutoridade de AIA + 20 dias (45 dias no caso de projectos com impactes transfronteiriços)para emissão da decisão ministerial.

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Proponente

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Definição do âmbito:

Prazos

30 dias após a recepção da Propostade Definição do Âmbito (PDA), em casode não haver lugar a consulta pública.

Proponente

Autoridadede

AIA

Comissãode

Avaliação

EntidadesPúblicas

Autoridadede

AIA

ConsultaPública

Proponente

Apresenta PDA do EIA

Remete PDA do EIA

Emitem pareceres

Solicita pareceresNomeia

Promove

Elabora e remete Relatóriode Consulta Pública

20 a 30 dias

+

10 dias

Del

iber

a e

Not

ifica

30 d

ias

60 a 70 dias após a recepção da PDA (20 a30 dias de consulta pública + 10 dias pararelatório da consulta pública + 30 dias apósa recepção do relatório da consulta pública).

ANEXO LA 2CALENDARIZAÇÃO DAS FASES DE APRECIAÇÃO PELAS ENTIDADES COMPETENTES

Ou

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Apreciação técnica do EIA:

Proponente

Apresenta EIA + AP/EP/PE

Remete EIA + AP/EP/PE

Nomeia

EntidadeLicenciadora/Competenteautorização

Autoridadede

AIA

Comissãode

Avaliação

Encerramentodo Processo

Reformulaçãodo EIA/Informação

Complementar(prazo suspenso)

EIA nãoconforme

Autoridadede

AIA

30 dias

ConsultaPública

Comissãode

Avaliação

EntidadesPúblicas

Emissãode pareceres

Elabora eemete Relatório

de ConsultaPública

Remete Parecer Final

Remete Propostade DIA

Profere DIA

Autoridadede

AIA

MAOTDR

EntidadeLicenciadora/CompetenteAutorização

15 dias

+

30 a 50 dias(anexo I)

20 a 30 dias(anexo II)

+

15 dias

25 dias

15 dias

Promove

Prazos

• 30 dias para parecer da Comissãode Avaliação sobre a Conformidadedo EIA;• 40 dias para emissão de pareceres pelasentidades públicas competentes;• Simultaneamente, decorre a ConsultaPública: 30 a 50 dias em caso de projectosabrangidos pelo Anexo I; 20 a 30 dias para outros projectos;• 15 dias após a realização da ConsultaPública, a Autoridade de AIA envia ao presidente da Comissão de Avaliação,o relatório da consulta pública;• 25 dias após a recepção do relatórioda Consulta Pública, a Comissão de Avaliação elabora e remete à Autoridadede AIA o parecer final do procedimento de AIA;• 15 dias para emissão da DIApelo Ministro da tutela, a partir da data da recepção da proposta da Autoridadede AIA.

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ANEXO LA 2CALENDARIZAÇÃO DAS FASES DE APRECIAÇÃO PELAS ENTIDADES COMPETENTES

Proponente

EntidadeLicenciadora/Competenteautorização

Autoridadede

AIA

Autoridadede

AIA

Comissãode

Avaliação

Autoridadede

AIA

EntidadeLicenciadora/Competenteautorização

Proponente

PúblicoInteressado

40 dias

5 dias

PE + RECAPE

Remete PE + RECAPE

Envia resultados Recebe

Publicita

Emite parecer sobre a conformidadedo PE com o DIA

Remete PE + RECAPE

Notifica Notifica

Relatório e parecer de conformidadedo Projecto de Execução com a DIA:

Prazos

• 40 dias para a Comissão de Avaliaçãoemitir e enviar à Autoridade de AIA um parecer sobre a conformidade do projectode execução com a DIA;

• 5 dias após o recebimento do parecer,a Autoridade de AIA notifica o proponentee a entidade licenciadora ou competentepara autorização.

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ANEXO LA 3CLASSIFICAÇÕES DE IMPACTES

Existem numerosas classificaçõesde impactes, consoante os autores.

Nos sistemas de classificação de impactesexistem dois objectivos principais:

• Fornecer informação sobre a naturezade um impacte, podendo daí tirar-se ilações úteis para a sua minimização, parao desenvolvimento do projecto e para a decisão. Por exemplo, é relevante saber se um impacte é directo ou indirecto, poisa forma de o minimizar será certamentedistinta.• Contribuir para a avaliação do significado do impacte, de uma forma qualitativa ou através de métodos quantitativos.

O n.º 3 do Anexo V do Decreto-Lein.º 69/2000 de 3 de Maio, com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto-Lein.º 197/2005 de 8 de Novembro, indicaas seguintes características dos impactespotenciais:

• Extensão do impacte (área geográficae dimensão da população afectada);• Natureza transfronteiriça do impacte;• Magnitude e complexidade do impacte;• Probabilidade do impacte;• Duração, frequência e reversibilidade do impacte.

O texto deste n.º 3 indica que "os potenciaisimpactes significativos dos projectos deverãoser considerados em relação aos critériosdefinidos nos n.º 1 [características dosprojectos, incluindo efeitos cumulativos comoutros projectos] e n.º 2 [localização,incluindo a sensibilidade ambiental das zonassusceptíveis de serem afectadas]"O referido Anexo V repete, sem alterações,o Anexo III da Directiva 85/337/CEE de 27de Junho na sua actual redacção dada pelaDirectiva 97/11/CE de 3 de Março.Os Guias de Selecção de Acções (Screening)

e de Definição do Âmbito (Scoping)da Comissão Europeia (2001) listam umconjunto de 17 "questões" para auxiliara classificação de um potencial impactecomo significativo. Tendo em atençãoque estes guias são posteriores à introduçãodo Anexo III na Directiva 85/337/CEE, a listade questões referida pode auxiliar a grelhade classificação de impactes.

ANEXO LA 3CLASSIFICAÇÕES DE IMPACTES

Ver quadro: “ Critérios dos Guias da Comissão Europeia”

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ANEXO LA 3CLASSIFICAÇÕES DE IMPACTES

Deverá ainda ter-se em consideração o n.º5 do Anexo III e o Anexo IV do Decreto - Lein.º 69/2000 de 3 de Maio, com a redacçãoque lhe foi dada pelo Decreto - Lein.º 197/2005 de 8 de Novembro e a nota

de rodapé (1) do Anexo IV da Directiva97/11/CE de 3 de Março, que alteraa Directiva 85/337/CEE, de 27 de Junho quetem, respectivamente, os seguintes textos:"Indicação da natureza (directo, indirecto,

Critérios dos Guias da Comissão Europeia Características de classificação do impacte

1. Haverá uma grande alteração nas condiçõesambientais?

2. As novas características serão demasiadointrusivas face ao ambiente existente?

3. O efeito resultante será pouco habitual na áreaou particularmente complexo?

4. O efeito far-se-á sentir numa área muito extensa?

5. Existe algum potencial impacte transfronteiriço?

6. Serão afectadas muitas pessoas?

7. Serão afectados muitos receptores de outro tipo(fauna, flora, actividades económicas, infra-estruturas)?

8. Serão afectados recursos ou outros valores escassos?

9. Existe risco de padrões de qualidade ambientalserem ultrapassados?

10. Existe risco de afectação de sítios, áreasou valores protegidos?

11. Haverá uma elevada probabilidade de ocorrênciado impacte?

12. O impacte permanecerá por muito tempo?

13. O impacte será permanente ou temporário?

14. O impacte será contínuo ou intermitente?

15. Se for intermitente, será frequente ou raro?

16. O impacte será irreversível?

17. Será difícil evitar, reduzir, reparar ou compensaro impacte?

Magnitude (dimensão)

Valor do recurso afectado e/ou sensibilidadeambiental da área do impacteComplexidade / Efeito

Complexidade /EfeitoDuração, frequência

Escala

Natureza transfronteiriça do impacte

Magnitude (dimensão)

Magnitude (dimensão)Valor do recurso afectado e/ou sensibilidadeambiental da área do impacte

Valor do recurso afectado e/ou sensibilidadeambiental da área do impacte

Magnitude (dimensão do impacte)

EscalaMagnitude (dimensão do impacte)Valor do recurso afectado e/ou sensibilidadeambiental da área do impacte

Probabilidade de ocorrência do impacte

Duração do impacte

Duração do impacte

Duração e frequência do impacte

Frequência do impacte

Reversibilidade do impacte

Reversibilidade do impacte

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secundário, temporário e permanente),magnitude, extensão (geográfica e populaçãoafectada) e significado (muito ou poucosignificativos)."

"Esta descrição deve mencionar os efeitosdirectos e indirectos secundários,cumulativos, a curto, médio e longo prazos,permanentes e temporários, positivose negativos do projecto."

Por outro lado, o Guia da Comissão Europeiasobre Impactes Indirectos e Cumulativos

e Interacção entre Impactes (1999), defineimpactes indirectos como os que nãoresultam directamente do projecto, masocorrem longe ou através de uma cadeiacomplexa. Este guia explicita que os impactesindirectos são designados também comoimpactes secundários.

A sugestão que seguidamente se apresentaprocura dar resposta às exigências legaiscomunitárias e nacionais, bem comoàs orientações constantes dos Guiasda Comissão Europeia.

O sentido de um impacte serápositivo ou negativo consoanteeste produza benefícios ou danosno ambiente.

O efeito de um impacte será directocaso este advenha directamentedas actividades inerentes àimplementação, exploração oudesactivaçãoda infra-estrutura ou indirectocaso seja um impacte transmitidoem cadeia.

Reflecte se o impacte ocorreráapenas dentro ou também fora defronteiras.

A probabilidade (possibilidade de)procura medir as hipótesesde um impacte ocorrer ou não.

Reflecte o intervalo de tempoem que se manifesta o impacte.

Reflecte o número de vezesem que se manifesta o impacte.

Reflecte a medida em que oimpacte pode ser alterado.

Sentido

Complexidade/Efeito

Natureza transfronteiriçado impacte

Probabilidade de ocorrência

Duração

Frequência(periodicidade com que)

Reversibilidade

Positivo, negativo

Directo, indirecto

TransfronteiriçoNão transfronteiriço

Improvável/ Pouco ProvávelProvávelCerto

TemporárioPermanente

RaroOcasional/ SazonalDiário

ReversívelParcialmente reversívelIrreversível

Classificação dos potenciais impactes

Critérios Escala Definição

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A avaliação do significado1 deve resultarda ponderação de todos estes critérios.A medida deste significado pode resultarda combinação de vários dos factores acimareferidos, como sejam a probabilidadede ocorrência em relação com as possíveisconsequências avaliada por limites legais,pela importância percebida paraos receptores, ou outros. Por exemplo,um impacte poderá ser significativo se apesarde ter uma baixa probabilidade, as suasconsequências forem muito graves.

ANEXO LA 3CLASSIFICAÇÕES DE IMPACTES

1 A palavra "significância" não existe em português. Nenhum dos dicionários consultados (incluindo o que constitui a norma da línguaportuguesa, o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa) regista o termo. O sentido que se quer dar é traduzido por "significado".Como em inglês "significado" é "significance", poderá ter havido uma importação directa, criando-se desnecessariamente um anglicismo.Sugere-se, portanto, o uso em português de "significado" e não de "significância".

Classificação dos potenciais impactes

Critérios Escala Definição

Reflecte a grandeza do impacte,tendo em conta a dimensão dapopulação afectada, entre outrosfactores.

Reflecte o valor ambiental dorecurso e a sua sensibilidade.

Reflecte a extensão do impacte,em termos de área geográfica.

Reflecte se o impacte é ou nãominimizável e/ou compensável.

Magnitude (dimensão)

Valor do recurso afectadoe/ou sensibilidade ambiental daárea do impacte

Escala (geográfica)

Capacidade de minimizaçãoou compensação

ReduzidaModeradaElevada

ReduzidoModeradoElevado

Confinado à instalaçãoNão confinado mas localizadoNão confinado

MinimizávelMinimizável e compensávelNão minimizável nem compensável

Continuação do quadro da página anterior.

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ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

1. Introdução

Um dos objectivos do ProtocoloICNB / REN S.A., relativo à minimizaçãodos impactes resultantes da interacçãodas Linhas de Muito Alta Tensão (LMAT)sobre a Avifauna, consiste na identificaçãode troços de linhas existentes que sejamcomprovada ou potencialmente impactantespara as populações de aves, visandoa implementação de medidas de minimizaçãopor intermédio da sinalização das linhas.Devido ao tipo de amostragem realizada nosestudos desenvolvidos no âmbitodo Protocolo ICNB/REN S.A., pela QUERCUSA.N.C.N. e SPEA, a unidade de avaliação(troços) corresponde a extensõesde 2 quilómetros de linhas. O processode identificação é dinâmico e sensívelà inclusão de novos casos de mortalidade.Nos casos dos troços de LMATs compotencial perigosidade, mas com insuficienteinformação recolhida deverá serincrementado o esforço de monitorização.

O presente documento descreve um conjuntode critérios de avaliação do impactedas linhas para as aves, tendo em vistaa definição de uma metodologia que permitauma classificação coerente e de simplesaplicação em todo o território nacional.Os critérios que permitem a previsãode situações de risco de colisão podemser aplicados a linhas novas.

A classificação de troços de LMAT jáexistentes segundo a amplitude de impacte,deve ter consequências na prioridadeda aplicação de medidas de minimização,tal como proposto neste documento.A posterior selecção do tipo de esquemade sinalização a utilizar em linhasjá existentes, deve ter em conta diferençasno risco de colisão estimado ou previsto.As propostas de esquema de sinalizaçãopara uma linha nova podem beneficiar

das indicações avançadas neste documento,sem prejuízo da aplicação anterior de boaspráticas de minimização de impacte decolisão como a selecção de corredores eselecção de características técnicas da linha.

2. Classificação e ordenaçãode troços de LMAT

2.1 Critérios de classificação

Os troços de LMAT representam umaameaça para as aves selvagens, quandoprovocam uma mortalidade susceptívelde afectar significativamente as suaspopulações. Neste sentido, são de particularpreocupação as espécies de aves como estatuto de ameaça, nomeadamenteas que possuem classificação de SPEC1e SPEC2 (Species of European ConservationConcern; BirdLife International, 2004)ou classificação de Criticamente em Perigo(CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU)segundo o Novo Livro Vermelho dosVertebrados de Portugal (Cabral et al., 2005).Os critérios básicos para a classificaçãode troços de LMAT como impactantesou potencialmente impactantes, devemter em conta a mortalidade detectadade espécies ameaçadas ou reconhecera elevada probabilidade de ocorrermortalidade dessas espécies, ainda que nãohaja evidências directas. Um outro nível decritérios deve avaliar o significado ecológicoda mortalidade registada, procurandodetectar a repetição de episódios demortalidade, que possam ameaçar de modosistemático a viabilidade de uma populaçãolocal de espécies ameaçadas.A ocorrência de colisões de espéciesameaçadas em LMATs depende de múltiplosfactores, entre os quais se destacam:

i) Presença habitual de indivíduosnas proximidades da linha;ii) Interferência do traçado da LMATcom os habitats potenciais dessas espécies, corredores de migraçãoe dispersão ou com áreas importantes para a conservação de aves, quer asde classificação legal, como sejam as

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ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

Áreas Protegidas (AP) Zonas de Protecção Especial (ZPE), quer as identificadas pela BirdLife International segundo critérios científicos, denominadasZonas Importantes para Aves (IBA).

Tendo em atenção o exposto, foramdefinidos os seguintes critérios de avaliaçãode perigosidade para troços de LMAT.Aos critérios não foi atribuída uma ordemde grandeza diferencial entre si:

• Critério A - Mortalidade de pelo menosum indivíduo de espécies “SPEC1”, “SPEC2”, “Criticamente em Perigo” (CR),“Em Perigo” (EN) e “Vulnerável” (VU);• Critério B - Mortalidade repetidade espécies “SPEC1”, “SPEC2”, “Criticamente em perigo” (CR),“Em Perigo” (EN) e “Vulneráveis” (VU).O conceito de mortalidade repetida corresponde à morte de pelo menosum indivíduo de qualquer espécie indicada,em mais de um episódio independente por unidade de estudo (no caso do estudode impacte cada troço considerado tinhaaproximadamente 2 Km), dentrodo intervalo de um ano. A constatação da independência dos episódios de colisãono terreno, implica registos de cadáveresseparados no espaço e no tempo.De notar que este critério só é aplicável depois de se verificar o anterior;• Critério C - Troço localizado numadas seguintes áreas classificadas (ACs):AP, ZPE ou IBA;• Critério D - Troço que atravessa um habitat potencial de espécies “SPEC1”, “SPEC2”, “Criticamente em perigo” (CR),“Em Perigo” (EN) e “Vulneráveis” (VU),onde é provável ocorrer colisões. Essencialmente são 14 tipos de ocupaçãodo solo, seleccionados de um conjunto de 93 segundo a Carta de Ocupação doSolo (IGEO, 2006), salvaguardando também as situações de outros habitatsque sejam de importância biológica paraas aves (a lista de tipos de ocupação desolo é apresentada em anexo - Tabela I);

• Critério E - Troço com ocorrênciade espécies “SPEC1”, “SPEC2”, “Criticamente em perigo” (CR),“Em Perigo” (EN) e “Vulneráveis” (VU),ao longo do ciclo anual ou nos períodosque as Aves estão presentes no país. Incluem-se os troços situados a menos de 5km de locais onde ocorra a nidificaçãorepetida das espécies prioritárias (com utilização dos mesmos ninhos durante um mínimo de dois anos consecutivos)e a menos de 1km de locais de concentração de aves.

2.2 Ordenação dos Troços

Os troços de LMAT monitorizadosserão classificados segundo a amplitudede impacte, ou risco de impacte, de acordocom a seguinte prioridade:

• Troços de linhas de primeira prioridade -estes troços de LMAT, abrangidos pela totalidade dos critérios definidos (critériosA, B, C, D e E), requerem a implementaçãode medidas de minimização a curto prazo,sendo desejável que esta acção ocorra dentro de um prazo de um ano (salvose razões de exploração da RNTo não permitirem);• Troços de linhas de segunda prioridade -troços de linhas classificados com pelo menos o critério do tipo A ou B (com dados de mortalidade) e com outro do tipo C, D ou E (com situações prováveisde colisão). Estes troços apresentam necessidade de intervenção menos prioritária que o tipo anterior e deverão ser alvo de medidas de minimização no

âmbito dos processos de modificações programadas das linhas, associadas ao seu aumento da capacidade de transportequando aplicável, ou dentro das possibilidades técnicas e económicasda REN, SA;• Troços de linhas de terceira prioridade -troços de LMAT que foram identificadosapenas com dois ou três critérios de riscode impacte (C, D ou E), no entanto, sem

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haver registo de aves prioritárias acidentadas. Esses troços de linhas poderão vir a ser alvo de uma monitorização acrescida ou levar a novasmonitorizações, mediante a identificaçãode novos troços da mesma linha onde sejam aplicáveis os mesmos critériosde risco (C,D ou E).

Para efeitos de ordenação dos troçosmonitorizados foi atribuído um valor, com5 dígitos, determinado da seguinte maneira:

• 1º dígito - Troços de linhas de primeira,segunda ou terceira prioridade - valor 3,2 ou 1 respectivamente;• 2º dígito - Número de critérios cumpridos (A, B, C, D ou E) - pontuação5 (máxima), 4, 3, 2 ou 1;• 3º dígito - Número de aves ameaçadasacidentadas - correspondente ao númerode cadáveres de aves de espécies ameaçadas;• 4º e 5º dígito - Número de aves não ameaçadas acidentadas - correspondenteao número de cadáveres de aves de espécies não ameaçadas.

Ainda, nos casos em que se verifiquemempates, devem-se dar preferência aos troçoscom as espécies com maiores estatutos deconservação.

2.3 Dinâmica da lista de troços impactantes

A classificação dos troços de LMATmonitorizados (Tabela II) foi realizada tendoem consideração os critérios relativosà mortalidade observada, o que limitaa atribuição da “classe de sensibilidade”máxima (5 critérios) a linhas submetidasa prospecção pontual ou sistemática.

Ao longo do tempo, a realização de outrascampanhas de monitorização, bem comouma melhor caracterização das nossaspopulações de aves ameaçadas, iráintroduzir alterações na listagem dos troçosidentificados.

3. Lista de troços de LMAT impactantese relação de aves ameaçadas

Na Tabela II pode-se observar a relaçãodos troços de linhas que foram alvo demonitorização (2003-2005), e a respectivaclassificação segundo os critérios identificados.

Na Tabela III apresenta-se a relaçãode aves ameaçadas continentais classificadascomo Vulneráveis, Em Perigo de Extinçãoe Criticamente em Perigo de Extinção peloLivro Vermelho dos Vertebrados de Portugal(Cabral et. al., 2005) e como SPEC 1 e 2pela BirdLife International (BirdLife, 2004).Não foram, no entanto, incluídas noconceito de aves ameaçadas as espéciesclassificadas como SPEC 1 e 2 com estatutode não ameaçados pelo Livro Vermelho,nomeadamente as categorias de PoucoPreocupante (LC) e InformaçãoInsuficiente (DD).

4. Recomendações para a sinalizaçãode LMATs

O espaçamento da sinalização a efectuarnos cabos de terra poderá variar consoanteas situações de maior ou menor riscode colisão. A distinção entre aves de riscode colisão “elevado” e “intermédio”constante neste documento (Tabela IV)é feita de acordo com o relatório da BirdLifeInternational para o comité permanente daConvenção de Berna (BirdLife International,2003) e com interpretações própriasde estudos comparativos de investigadoresindependentes (Bevenger, 1998; Janss, 2000).O primeiro caso relata conclusões de estudosrealizados nos EUA e Europa do Nortee o segundo caso refere-se particularmentea estudos na Península Ibérica.

No relatório da BirdLife International (2003)as famílias de aves são classificadas de0 a III, de acordo com a gravidade do impacteda mortalidade por colisão nas suaspopulações em larga escala. No presentedocumento foi considerado como tendo

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ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

“sensibilidade elevada à colisão" as famíliasque obtiveram uma classificação de “II a III”ou “III” para a BirdLife International (2003).As famílias com classificação “I a II”para a BirdLife International (2003),foram consideradas por nós como tendo“sensibilidade intermédia à colisão.

No estudo de Janss (2000) realizadono Sudoeste de Espanha foram identificadasas espécies mais vulneráveis à colisão,de acordo com diferenças entre a suaabundância relativa e a sua contribuiçãorelativa para o número total de colisões.As espécies consideradas vitimas de colisãotípicas em Janss (2000) considerámos comotendo “sensibilidade elevada à colisão.As espécies consideradas vitimas mistasde colisão e electrocussão em Janss (2000)foram consideradas como tendo“sensibilidade intermédia à colisão.

Nos estudos de K. Bevanger (1998)indicam-se somas de mortalidadesde indivíduos de diferentes famílias, a partirde 16 autores. Famílias com valoresde mortalidade que representam até 1%do total de mortalidade considerada nosvários estudos apresentados em Bevanger(1998) foram consideradas de sensibilidadeelevada. Famílias com valores até 0,1%do total de mortalidade foram consideradasde sensibilidade intermédia.

Os materiais a utilizar na sinalização deverãoser preferencialmente os Bird Flight Diverters(BFD), espirais de fixação dupla, com 30 cmde diâmetro e 1 metro de comprimento,em cores de laranja e branco. No entanto,quando por questões de ordem técnica, nãofor possível a adopção destes BFD nos cabosde terra, poderão ser equacionados outrasespirais de diâmetro inferior.

São definidos três tipos de sinalizaçãoa implementar em troços de LMATimpactantes ou potencialmente impactantes,tendo em conta os resultados obtidos em

LMATs prospectadas e as definiçõesde proximidade de LMAT constantesno Critério E do ponto 2.1:

• Excepcional - quando registadas avesameaçadas de elevada sensibilidadeà colisão (Tabela IV), sendo de particularpreocupação o caso das aves estepárias(Abetarda e Sisão) e aquáticas, os Grous(Grus grus) ou outras aves coloniais ameaçadas; importa ainda contemplar este tipo de sinalização quando as LMATsinterferem com os corredores de migraçãoe dispersão (por ex. travessias de grandesrios). Esta sinalização é efectuada com os BFD de 3 em 3 metros em cada cabode terra dispostos alternadamente(em perfil resulta num espaçamento aproximado de 1,5 em 1,5 metros);• Intensiva - quando registadas avescom estatutos de ameaça elevados,mas de sensibilidade à colisão intermédia(Tabela IV), destacando-se o caso de algumas aves de rapina que ocorremem baixa concentração (não coloniais). Neste tipo de sinalização, os BFDsão montados em cada cabo de terrade 10 em 10 metros, dispostos alternadamente (em perfil correspondea um espaçamento aproximadode 5 em 5 metros);• Preventiva - Quando registadas ocasionalmente espécies ameaçadas (Tabela IV), ou nas imediações de zonasprioritárias para a conservação de aves.Nos casos particulares de elevada concentração de aves não ameaçadas mas com elevado risco de colisão.A sinalização preventiva resultada montagem de BFD de 20 em 20 metrosem cada cabo de terra, dispostos alternadamente (em perfil resulta num espaçamento aproximado de 10em 10 metros).

5. Bibliografia citada

Bevanger, K (1998). Biological andconservation aspects of bird mortality

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caused by electricity power lines: a review.Biological Conservation 86: 67-76.BirdLife International (2003).Recommendation on Protection of Bird from Powerlines. BirdLife International.BirdLife International (2004).Birds in the European Union: a statusassessment. Wageningen, The Netherlands:BirdLife International.Cabral M. J (coord.), Almeida J, Almeida PR,Dellinger T, Ferrand de Almeida N, OliveiraME, Palmeirim JM, Queiroz AI, Rogado L

& Santos-Reis M (eds.) (2005).Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.Instituto da Conservação da Natureza.Lisboa. 660 pp.IGEO (2005). Cartografia de Ocupaçãodo Solo (COS). Obtido emhttp://snig.igeo.pt/menu/ Frameset_produtos.htmJanss, G. F. E (2000). Avian mortality frompower lines: a morphologic approachof a species - species mortality. BiologicalConservation 95: 353 - 359.

Biótopo Tipo Ocupação Solo Tipo específico

Áreas agrícolas

Áreas agrícolas

Áreas agrícolas

Áreas agrícolas

Floresta

Floresta

Floresta

Floresta

Meios semi-naturais

Meios aquáticos

Meios aquáticos

Superfícies com água

Superfícies com água

Outros habitats de importânciabiológica

CC1 Sequeiro

CC2 Regadio

CC3 Arrozais

GG1 Prados e lameiros

BB+_ Sobreiro

BB+_ Sobreiro

ZZ+_ Azinheira

ZZ+_ Azinheira

JY2 Rocha nua

HY1 Zonas pantanosas e paúis

HY3 Salinas

HH2 Lagoas e albufeiras

HH4 Estuários

Estepe cerealífera

Código para o coberto florestal 0

Código para o coberto florestal 1

Código para o coberto florestal 0

Código para o coberto florestal 1

Escarpas

Tabelas anexasTabela I - Tipos de ocupação do solo considerados prioritários para as espécies ameaçadas continentais

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ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

Tabela II - Relação de todos os troços de LMATs prospectadas e respectiva classificação de acordocom os critérios definidos no ponto 2 do presente documento

Zona AC Troço de LMAT ApoiosEspécie Nº Esp. NºEsp. não

Critérios Valor RankAmeaçada Ameaçada Ameaçadas

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

IBA

ZPE

IBA

IBA

ZPE

ZPE

ZPE

IBA

IBA

ZPE

IBA

IBA

ZPE

IBA

IBA

Évora - Palmela - L1067

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Sines - Ferreira do Alentejo I - L

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ourique - Neves Corvo - L1087

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ourique - Neves Corvo - L1087

Ourique - Estoi - L074

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ourique - Neves Corvo - L1087

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Ourique - Neves Corvo - L1087

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

214 a 209

106 a 110

132 a 137

129 a 124

15 a 20

16 a 21

50 a 55

46 a 51

41 a 46

109 a 114

26 a 31

45 a 50

31 a 36

110 a 115

37 a 31

101 a 106

218 a 214

209 a 205

25 a 20

51 a 56

40 a 45

26 a 19

21 a 26

35 a 40

76 a 69

13 a 19

30 a 25

69 a 62

50 a 56

189 a 194

194 a 197

37 a 42

185 a 180

163 a 169

1Ot, 2Tt

2Ot

2Tt

1Ot, 1Tt

4Tt, 1Ot

3Tt, 2Ot

3Tt

1Ot, 2Tt

2Tt, 1Ot

2Ot, 1Tt

3Tt

2Tt

2Tt

1Ot

1Tt

1Ot

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Tt

1Fn

---

---

---

---

---

---

3

2

2

2

5

5

3

3

3

3

3

2

2

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

0

0

0

0

0

0

2

3

2

2

8

5

6

32

22

2

18

8

1

4

4

3

2

14

10

16

8

8

6

3

11

10

1

0

8

8

8

8

5

4

A B C D E

A B C D E

A B C D E

A B C D E

A B D E

A B D E

A B D E

A BD E

A B D E

A B D E

A B D E

A B D E

A B D E

B C D E

B C D E

B C D E

B C D E

B C D E

A B D E

B D E

B D E

B D E

B D E

B D E

B D E

B D E

B D E

B D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

35320

35230

35220

35220

24580

24550

24360

24332

24322

24320

24318

24280

24210

24140

24140

24130

24120

24114

24110

23216

23180

23180

23160

23130

23111

23110

23110

23100

14080

13080

13080

13080

13050

13040

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

26

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 25

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

Sul

Sul

Sul

Este

Sul

Sul

Norte

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Norte

Sul

Sul

Oeste

Oeste

Oeste

Oeste

Este

Este

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Sul

Norte

Norte

Sul

Oeste

Sul

Sul

Sul

IBA

IBA

IBA

IBA

ZPE

IBA

IBA

ZPE

IBA

IBA

IBA

IBA

Á P

IBA

IBA

Á P

Á P

Á P

Á P

IBA

IBA

IBA

IBA

IBA

IBA

IBA

IBA

IBA

Á P

Á P

Á P

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Falagueira-Castelo Branco - L1107

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Évora - Palmela - L1067

Recarei-Lavos - L

Ourique - Neves Corvo - L1087

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Pocinho-Aldeadávila - L2081

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Évora - Palmela - L1067

Porto Alto - Palmela II - L1044

Porto Alto - Palmela I - L1043

Palmela - Fanhões - L

Palmela - Fanhões - L

Falagueira-Castelo Branco - L1107

Falagueira-Castelo Branco - L1107

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Évora - Palmela - L1067

Bemposta-Pocinho - L2030

Bemposta-Aldeadávila - L2080

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Porto Alto - Palmela II - L1044

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Sines - Ferreira Alentejo I - L

108 a 102

171 a 167

175 a 171

25 a 30

115 a 119

223 a 218

331 a 336

42 a 47

102 a 97

113 a 119

137 a 133

229 a 223

86 a 91

108 a 113

179 a 175

GPS

GPS

GPS

GPS

20 a 25

30 a 34

110 a 105

113 a 110

117 a 113

121 a 117

124 a 121

167 a 163

205 a 200

43 a 48

67 a 73

56 a 61

32 a 36

8 a 13

61 a 66

89 a 95

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4

4

3

3

3

3

2

2

2

13

1

1

1

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

9

8

8

7

7

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

C D E

D E

D E

D E

D E

D E

13040

13040

13030

13030

13030

13030

13020

13020

13020

13013

13010

13010

13010

13010

13010

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

13000

12090

12080

12080

12070

12070

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

66

67

68

13

69

Zona AC Troço de LMAT ApoiosEspécie Nº Esp. NºEsp. não

Critérios Valor RankAmeaçada Ameaçada Ameaçadas

27

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 26

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

Sul

Sul

Sul

Sul

Norte

Norte

119

Norte

Norte

Norte

Sul

Sul

Norte

Norte

Sul

Sul

Sul

Norte

Oeste

Sul

Sul

Sul

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

Norte

IBA

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Á P

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Picote-Pocinho - L2026

Picote-Mogadouro - L2088

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Picote-Bemposta - L2003

Bemposta-Aldeadávila - L2080

Recarei-Rio Maior II - L4025

Ourique - Neves Corvo - L1087

Ourique - Estoi - L074

Picote-Mogadouro - L2088

Picote-Bemposta - L2003

Ourique - Neves Corvo - L1087

Ferreira Alentejo - Ourique - L1085

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Picote-Mogadouro - L2088

Porto Alto - Palmela I - L1043

Sines - Ferreira do Alentejo I - L

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Ferreira Alentejo - Évora - L1078

Pocinho-Aldeadávila - L2081

Picote-Mogadouro - L2088

Picote-Bemposta - L2003

Picote-Pocinho - L2026

Picote-Pocinho - L2026

Picote-Pocinho - L2026

Picote-Pocinho - L2026

Picote-Bemposta - L2003

Bemposta-Aldeadávila - L2080

Mogadouro-Valeira - L2097

Mourisca-Pereiros - L2070

Estarreja-Pereiros - L1033

Estarreja-Pereiros - L1033

83 a 91

148 a 152

12 a 5

119 a 124

27 a 31

33 a 39

119 a 123

14 a 19

60 a 66

381 a 387

25 a 31

30 a 35

28 a 33

35 a 40

19 a 25

19 a 12

36 a 41

21 a 27

33 a 37

122 a 127

137 a 143

143 a 148

81 a 86

16 a 21

40 a 46

101 a 96

35 a 40

57 a 63

96 a 91

23 a 27

27 a 33

10 a 16

56 a 51

51 a 56

57 a 62

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

7

6

6

6

5

5

5

4

4

4

4

4

3

3

3

3

29

2

2

2

15

13

1

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

D E

D E

D E

D E

C E

C E

D E

C E

C E

D E

D E

D E

C E

C E

D E

D E

D E

C E

D E

D E

D E

D E

C E

C E

C E

C E

C E

C E

C E

C E

C E

C

-

-

-

12070

12060

12060

12060

12050

12050

12050

12040

12040

12040

12040

12040

12030

12030

12030

12030

12029

12020

12020

12020

12015

12013

12010

12010

12010

12000

12000

12000

12000

12000

12000

11000

0

0

0

70

71

72

73

74

75

76

77

78

79

80

81

82

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

100

101

102

103

104

Zona AC Troço de LMAT ApoiosEspécie Nº Esp. NºEsp. não

Critérios Valor RankAmeaçada Ameaçada Ameaçadas

28

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 27

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

Tabela III - Aves com estatutos de conservação elevados segundo o Livro Vermelho dos Vertebradosde Portugal (2005) e com a Birdlife International (2004). CR - espécie criticamente em perigo; EN - espécie emperigo; VU - espécie vulnerável; NT - próximo de ameaça; SPEC 1 - espécie globalmente ameaçada; SPEC 2 -espécie com estatuto de conservação desfavorável, concentrada na Europa. Nota: no caso do Livro Vermelhoé referido o estatuto mais elevado atribuído à espécie, independentemente da época do ano em que ocorre.

Nome científico Nome comum LV SPEC

ANSERIFORMES

Anatidae

Anas strepera

Anas clypeata

Netta rufina

Aythya ferina

Aythya fuligula

Melanitta nigra

Mergus serrator

PROCELLARIIFORMES

Procellariidae

Calonectris diomedea

Puffinus mauretanicus

Hydrobatidae

Oceanodroma castro

PELECANIFORMES

Phalacrocoracidae

Phalacrocorax aristotelis

CICONIIFORMES

Ardeidae

Botaurus stellaris

Ixobrychus minutus

Nycticorax nycticorax

Ardeola ralloides

Frisada

Pato-colhereiro; Pato-trombeteiro

Pato-de-bico-vermelho

Zarro

Negrinha; Zarro-negrinha

Negrola; Pato-negro

Merganso-de-poupa

Cagarra; Pardela-de-bico-amarelo

Fura-bucho

Roquinho; Paínho da Madeira;

Galheta; Corvo-marinho-de-crista

Abetouro

Garçote; Garça-pequena

Goraz

Papa-ratos

VU

EN

EN

EN

VU

EN

EN

VU

CR

VU

VU

CR

VU

EN

CR

---

---

---

SPEC 2

---

---

---

SPEC 2

SPEC 1

---

---

---

---

---

---

29

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 28

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

---

SPEC 2

SPEC 2

---

---

SPEC 2

---

SPEC 1

---

---

---

---

SPEC 1

---

---

---

EN

VU

VU

VU

VU

CR

EN

EN

VU

CR

EN

VU

CR

EN

EN

CR

Garça-vermelha

Cegonha-preta

Colhereiro

Flamingo

Bútio-vespeiro; Falcão-abelheiro

Milhafre-real; Milhano

Britango; Abutre do Egipto

Abutre-preto

Águia-sapeira; Tartaranhão-ruivo-dos-pauis

Tartaranhão-cinzento; Tartaranhão-azulado

Águia-caçadeira; Tartaranhão-caçador

Açor

Águia-imperial

Águia-real

Águia-perdigueira; Águia de Bonelli

Águia-pesqueira

Ardea purpurea

Ciconiidae

Ciconia nigra

Therskiornithidae

Platalea leucorodia

PHOENICOPTERIFORMES

Phoenicopteridae

Phoenicopterus ruber

FALCONIFORMES

Accipitridae

Pernis apivorus

Milvus milvus

Neophron percnopterus

Aegypius monachus

Circus aeruginosus

Circus cyaneus

Circus pygargus

Accipiter gentilis

Aquila adalberti

Aquila chrysaetos

Hieraaetus fasciatus

Pandionidae

Pandion haliaetus

FALCONIFORMES

Nome científico Nome comum LV SPEC

30

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 29

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

Nome científico Nome comum LV SPEC

SPEC 1

---

---

---

SPEC2

---

---

SPEC 2

SPEC 1

SPEC 1

---

---

---

Falconidae

Falco naumanni

Falco columbarius

Falco subbuteo

Falco peregrinus

GALLIFORMES

Phasianidae

Alectoris rufa

GRUIFORMES

Rallidae

Porphyrio porphyrio

Fulica cristata

Gruidae

Grus grus

Otitidae

Tetrax tetrax

Otis tarda

CHARADRIIFORMES

Burhinidae

Burhinus oedicnemus

Glareolidae

Glareola pratincola

Scolopacidae

Calidris canutus

Francelho; Peneireiro-das-torres

Esmerilhão

Ógea

Falcão-peregrino

Perdiz

Camão; Caimão

Galeirão-de-crista

Grou

Sisão

Abetarda

Alcaravão

Perdiz-do-mar

Seixoeira

VU

VU

VU

VU

NT

VU

CR

VU

VU

EN

VU

VU

VU

31

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 30

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

Nome científico Nome comum LV SPEC

Calidris ferruginea

Calidris maritima

Philomachus pugnax

Gallinago gallinago

Numenius phaeopus

Tringa erythropus

Tringa totanus

Tringa nebularia

Actitis hypoleucos

Actitis hypoleucos

Laridae

Larus audouinii

Larus fuscus

Sternidae

Gelochelidon nilotica

Sterna caspia

Sterna sandvicensis

Sterna hirundo

Sterna albifrons

Chlidonias hybridus

Alcidae

Uria aalge

PTEROCLIDIFORMES

Pteroclididae

Pilrito-de-bico-comprido

Pilrito-escuro

Combatente

Narceja

Maçarico-galego

Perna-vermelha-bastardo

Perna-vermelha

Perna-verde

Maçarico-das-rochas

Maçarico-das-rochas

Gaivota de Audouin

Gaivota-de-asa-escura

Tagaz; Gaivina-de-bico-preto

Garajau-grande

Garajau

Gaivina; Andorinha-do-mar-comum

Chilreta; Andorinha-do-mar-anã

Gaivina-dos-pauis

Airo

VU

EN

EN

CR

VU

VU

CR

VU

VU

VU

VU

VU

EN

EN

NT

EN

VU

CR

CR

---

---

SPEC 2

---

---

---

SPEC 2

---

---

---

SPEC 1

---

---

---

SPEC 2

---

---

---

---

32

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 31

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

Nome científico Nome comum LV SPEC

Pterocles orientalis

Pterocles alchata

CUCULIFORMES

Cuculidae

Clamator glandarius

STRIGIFORMES

Strigidae

Bubo bubo

Asio flammeus

CAPRIMULGIFORMES

Caprimulgidae

Caprimulgus europaeus

Caprimulgus ruficollis

CORACIIFORMES

Coraciidae

Coracias garrulus

Laniidae

Lanius senator

Corvidae

Pyrrhocorax pyrrhocorax

Loxia curvirostra

Emberizidae

Emberiza citrinella

Emberiza schoeniclus

Emberiza calandra

Cortiçol-de-barriga-preta

Ganga;Cortiçol-de-barriga-branca

Cuco-rabilongo

Bufo-real

Coruja-do-nabal

Noitibó-cinzento

Noitibó-de-nuca-vermelha

Rolieiro

Picanço-barreteiro

Gralha-de-bico-vermelho

Cruza-bico

Escrevedeira-amarela

Escrevedeira-dos-caniços

Trigueirão

EN

CR

VU

VU

VU

VU

VU

CR

NT

EN

VU

VU

VU

NT

---

---

---

---

---

SPEC 2

---

SPEC 2

SPEC 2

---

---

---

---

SPEC 2

33

Anexos 210x297mm_P1 10/11/07 10:25 AM Page 32

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

ANEXO LA 4PROTOCOLO REN/ICNB

Tabela IV - Classificação de diferentes famílias de aves quanto ao risco de colisão Elevada ou Intermédiade acordo com o relatório da BirdLife International (2003), K. Bevenger (1998) e G. Janss (2000).A classificação adoptada para este documento é referida numa coluna própria, de acordo com a médiadas três referencias bibliográficas e os resultados dos estudos de conhecimento realizados em Portugal.

Família Bevanger 1998 Janss 2000BirdLife

Classificação

International 2003considerada

neste documento

Podicipedidae

Phalacrocoracidae

Ardeidae

Ciconidae

Phoenicopteridae

Anatidae

Accipitridaee Falconidae

Phasianidae

Rallidae

Gruidae

Otidae

Charadriidaee Scolopacidae

Sterkorariidaee Laridae

Pteroclididae

Columbidae

Cuculidaea

Strigiformes

Caprimulgidaee Apodidae

CoraciidaePsittadidae

Picidae

Corvidae

Passeriformes

Elevada

Intermédia

Intermédia

-

-

Elevada

-

Elevada

Elevada

Elevada

Elevada

Elevada

-

Elevada

-

-

-

-

-

Intermédia

Intermédia

-

-

-

Intermédia

-

Elevada

Intermédia

-

Elevada

Intermédia

Elevada

Intermédia

-

-

Elevada

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Intermédia

Elevada

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Elevada

Elevada

Elevada

Elevada

Elevada

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Elevada

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Elevada

Intermédia

Elevada

Intermédia

Elevada

Elevada

Elevada

Elevada

Elevada

Intermédia

Intermédia

Elevada

Intermédia

Elevada

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Intermédia

Fonte: Neves, J. P., Infante, S., Azevedom H., Severina, M. & Figueiredo, A. (2005). Critérios para aImplementação de Medidas de Minimização de Impactes das linhas da Rede Nacionalde Transporte sobre a Avifauna - Listagem de troços de linhas impactantes ou potencialmente impactantesem 2005. Comissão Técnico-Científica do Protocolo REN/ICN. Relatório não publicado.

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ANEXO LA 5CONTEÚDO DE UMA PROPOSTADE DEFINIÇÃO DO ÂMBITO (PDA)

O contéudo de uma PDA, de acordocom o disposto na Portaria n.º 330/2001de 2 de Abril, é o seguinte:

“(...) Na PDA devem ser focados osseguintes aspectos:

1. Identificação, descrição sumáriae localização do projecto:

a. Identificação do proponente;b. Designação do projecto. Fasedo projecto. Eventuais antecedentes;c. Objectivo(s) do projectoe sua justificação;d. Projectos associadosou complementares (por exemplo, acessos viários, linhas de energia, condutas de água, colectores de águas residuais e pedreiras para obtenção de materiais);e. Identificação da entidade licenciadora ou competente paraa autorização;f. Localização do projecto:

i. Concelhos e freguesias. Cartografia a escala adequada, com os limites administrativos. Localização às escalas regional e nacional;ii. Indicação das áreas sensíveis(na definição do artigo 2.ºdo Decreto-Lei n.º 69/2000,de 3 de Maio) situadas nos concelhos (ou freguesias) de localização do projecto ou das suas alternativas e, se relevante,respectiva cartografia;iii. Planos de ordenamento do território (regionais, municipais, intermunicipais, sectoriais e especiais) em vigor na áreado projecto e, quando se justifique, classes de espaço envolvidas;

iv. Servidões condicionantes e equipamentos/infra-estruturas relevantes potencialmente afectados pelo projecto;

g. Descrição sumária da áreade implantação do projecto;h. Descrição sumária das principaiscaracterísticas físicas do projecto e,quando aplicável, dos processos tecnológicos envolvidos;i. Lista das principais acçõesou actividades de construção, exploração e desactivação (cessaçãoda actividade, com ou sem eliminação total ou parcialde edifícios, instalações ou infra--estruturas);j. Lista dos principais tiposde materiais e de energia utilizadosou produzidos;k. Lista dos principais tiposde efluentes, resíduos e emissões previsíveis;l. Programação temporal estimadadas fases de construção, exploraçãoe desactivação e sua relação, quando aplicável, com o regimede licenciamento ou de concessão.

.2. Alternativas do projecto - tipos

de alternativas que o proponente pretenda/deva considerar, nomeadamente:

a. De localização;b. De dimensão;c. De concepção ou desenhodo projecto;d. De técnicas e processosde construção;e. De técnicas e procedimentosde operação e manutenção;f. De procedimentosde desactivação;g. De calendarização das fasesde obra, de operação e manutençãoe de desactivação.

ANEXO LA 5CONTEÚDO DE UMA PROPOSTA DE DEFINIÇÃO DO ÂMBITO (PDA)

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3. Identificação das questões significativas:

a. Identificação preliminardas acções ou actividades nas fasesde construção, exploraçãoe desactivação, com potenciais impactes negativos significativos;b. Hierarquização do significadodos potenciais impactes identificadose consequente selecção dos impactes a estudar e ou da profundidade com que cada impacteserá analisado;c. Identificação dos factores ambientais relevantes, tendoem conta a hierarquizaçãodos potenciais impactes ambientais;d. Identificação dos aspectos que possam constituir condicionantesao projecto;e. Identificação preliminar das populações e de outros grupos sociais potencialmente afectadosou interessados pelo projecto.

4. Proposta metodológica de caracterização do ambiente afectadoe sua previsível evolução sem projecto- apresentação de um programa de caracterização da situação actuale da sua previsível evolução sem projecto, para cada factor ambientalrelevante anteriormente identificado:

a. Objectivos da caracterização (relação com impactes significativos);b. Tipos de informação a recolher,incluindo limites geográficose temporais;c. Fontes de informação;d. Metodologias de recolhada informação;e. Metodologias de tratamentoda informação;f. Escalas de cartografiados resultados obtidos, caso aplicável.

5. Proposta metodológica para avaliaçãode impactes:

a. Metodologia que o proponente se propõe adoptar para a identificação e avaliaçãode impactes, incluindo definiçãode critérios a utilizar para apreciaçãoda sua significância;b. Metodologia que o proponente se propõe adoptar para a previsão de impactes cumulativos, nomeadamente fronteiras espaciaise temporais dessa análise.

6. Proposta metodológica paraa elaboração do plano geralde monitorização.

7. Planeamento do EIA:a. Proposta de estrutura para o EIA;b. Indicação das especialidades técnicas envolvidas e dos principaisrecursos logísticos, quando relevantes (por exemplo, laboratórios);c. Indicação dos potenciais condicionalismos ao prazode elaboração do EIA, nomeadamente os motivados pelasactividades de recolha e tratamentoda informação.”

ANEXO LA 5CONTEÚDO DE UMA PROPOSTA DE DEFINIÇÃO DO ÂMBITO (PDA)

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Quanto aos descritores a estudar,dever-se-á tomar como base por um lado,o conhecimento da área e as questõesidentificadas como mais relevantes e,por outro, a classificação dos descritoresambientais proposta pela REN e aferida no

ANEXO LA 6PDA - METODOLOGIA PARA A CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

presente GUIA, em Muito Importantes,Importantes e Pouco Importantes.Para cada uma das categorias assimidentificadas dever-se-ão propor os temasa abordar e a metodologia a seguirna sua análise.

DESCRITOR AMBIENTAL

Objectivos da caracterização / relaçãodo descritor ambiental com previsíveis impactes

Tipo de informação

Fontes de informação

Metodologias de recolha e tratamento da informação

Cartografia

Descritor Objectivos da Tipo Fontes

Metodologias

Cartografiaambiental caracterização de informação de informação

de recolhae tratamento

da informação

Usos do solo

Património

Etc…

ANEXO LA 6PDA - METODOLOGIA PARAA CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃODE REFERÊNCIA

Para a descrição detalhada de como se irá proceder, no âmbito do EIA, à caracterização doambiente afectado no que diz respeito aos factores considerados relevantes pode recorrer-sea fichas ou à forma tabular.

As fichas poderão ser do seguinte tipo (uma por Descritor ambiental):

Ou poder-se-á adoptar um formato tabular, do tipo:

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Ecologia

• Levantamento da informação disponívelpara a área de estudo, nomeadamente no que se refere à sua localização no contexto da rede nacional de Áreas Classificadas (Áreas Protegidas, Sítios daLista Nacional de Sítios, Sítios de Importância Comunitária e Zonas de Protecção Especial), da rede de Zonas Importantes para as Aves em Portugal (IBA SPEA / BirdLife International) e os sítios RAMSAR, por consulta ao ICNB,à SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), ONGA, Universidadesou outras entidades relevantes, nomeadamente nos respectivos sites ouatravés de solicitação directa. Esta análisedeverá permitir identificar as espécies e habitats que suportam a designação daquelas áreas e, de entre estas, quais as que poderão, potencialmente, vir a serafectadas pela implantação do projecto.

• Identificação de eventuais manchas dehabitats naturais listados no Anexo B-I do Decreto-Lei n.º140/99 de 24 de Abril(com a redacção dada pelo Decreto-Lein.º49/2005 de 24 de Fevereiro) e/ou de habitats com potencial para suportar populações animais particularmente sensíveis à presença da infra-estrutura em avaliação, através da análise da cartade ocupação do solo, quando ela exista.Caso não exista uma carta de ocupaçãodo solo actualizada poderá ser utilizada a carta do Instituto Geográfico Português(COS 90), conjuntamente com o CorineLand Cover 2000. Deve tambémser identificada a presença dosTipos de ocupação do solo considerados prioritários para as espécies ameaçadas continentais (Tabela 1 do Anexo LA 4). O âmbito espacial desta análise deverá ser adequado aos grupos faunísticosem causa.

• Se o projecto se desenvolver, totalou parcialmente no interior de Áreas Classificadas no âmbito da Rede Naturadeverá ser recolhida informação relativaà ocorrência e distribuição de habitats naturais e das espécies com estatuto deconservação desfavorável ou protegidospor legislação comunitária ou nacional.

Esta informação encontra-se disponível no ICNB tendo sido tornada pública no âmbito da elaboração e discussão do Plano Sectorial da Rede Natura 2000.

• Identificação da presença de zonas particularmente favoráveis à presençade aves rupícolas e de quirópteros cavernícolas por análise conjunta da cartacorográfica e da carta geológica. Esta análise deverá ser articulada com informação sobre a distribuição das espécies, sempre que esta exista.

• Identificação de outras linhas aéreas existentes ou projectadas, de modo a ponderar na selecção do corredor final tendo em atenção que é preferível a utilização de corredores de linhas existentes desde que daí não resulte aumento do n.º de planos de colisão, e que as linhas fiquem o mais próximo possível umas das outras ao longo de toda a sua extensão. Caso não seja possível cumprir este requisito, deve-se ter em consideração a avaliação dos impactes cumulativos de linhas com características diferentes.

• Elaboração de uma carta de grandes condicionantes. Sempre que exista informação suficiente, esta carta terá emconsideração a dimensão das manchas de habitats naturais a afectar e a dimensão das populações de espécies com estatuto de conservação desfavorávela afectar.

• Deverá ainda ser considerada toda a informação publicada relativamente à existência de abrigos de morcegos de importância nacional na vizinhança da área de estudo, num raio de 5 km, bem como a informação disponível relativamente à presença de ninhos ou territórios de espécies de aves particularmente sensíveis à colisão, nomeadamente grandes rapaces e outrasplanadoras, e zonas de lek de espécies estepárias, num raio de 5 km de distânciaà infra-estrutura.

Usos do solo

• Identificar os principais tipos de uso do solo.

ANEXO LA 6PDA - METODOLOGIA PARA A CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Ordenamento do território e Condicionantesde uso do solo

• Servidões e restrições ao uso do solo, figuras de ordenamento, em particularas decorrentes de instrumentos de planeamento - áreas urbanas ou urbanizáveis, áreas turísticas, áreas industriais; aeródromos ou outrasinfra-estruturas e equipamentos com serventias e áreas de protecção especial;marcos geodésicos; pontos de água paraserventia no combate a incêndios.

• Áreas condicionadas: RAN, REN, Domínio Hídrico, outras serventias e condicionantes.

• Áreas sensíveis, nos termos da legislação em vigor.

Paisagem

• Análise fisiográfica, descrição do tipo de paisagem, definição e caracterizaçãode unidades de paisagem, definiçãode locais com visibilidade (observadorespotenciais) e capacidade de absorçãoda Linha.

Ambiente sonoro

• Levantamento, junto dos municípios, da classificação dos locais como “sensíveis” ou “mistos” de acordo como n.º 2 do artigo 6º do Regulamento Geraldo Ruído.

• Descrição das fontes de ruído que influenciam o ambiente sonoro existente,podendo considerar-se que o ambiente afectado coincide com a faixa envolventeexposta, ou seja, uma faixa de um e outrolado da Linha onde se prevê que os níveisde ruído, resultantes do seu funcionamento, alterem o ambiente sonoro existente para valores superioresaos limites máximos admissíveis pela legislação. Esta caracterização deverá serfeita de acordo com as exigências do Regulamento Geral do Ruído.

• Levantamento de todos os receptoressensíveis localizados na faixa envolventeexposta.

• Medições dos níveis sonoros do ruído,junto a cada receptor, devendo os valoresobtidos representar a Situação de Referência, LAeq(R), em termos dos indicadores de ruído Lden e Ln.

Componente Social

Deverá ser dada particular atenção àdescrição dos seguintes aspectos:

• Áreas edificadas: identificar o tipode povoamento existente na área, principais características das áreas urbanas e urbanizáveis, bem como outrasactividades implicando presença humana,como seja zonas de lazer ou de culto.

• Áreas urbanas: volume da população residente (e sazonal, quando se justifique,por exemplo, em zonas turísticas); densidade do edificado; áreas de uso público e equipamentos com maior graude sensibilidade (zonas escolares, desportivas, de saúde, culto).

• Zonas turísticas existentes e previstas:localização, dimensão e tipologia.

• Outras áreas sociais em meio não urbano (festa, culto, lazer, entre outros)e edifícios isolados com importância socialrelevante (localização, funcionalidade).

• Áreas agrícolas: dimensão; localizaçãodas culturas mais relevantes em termos de produção e rendimentos (por exemplo,vinha, culturas intensivas de regadio); localização de infra-estruturas de regadio,drenagem, reserva de água.

• Áreas florestais: dimensão; identificaçãodas espécies mais importantes em termosde área e rendimentos.

Património Cultural

• Elaboração de uma carta de elementospatrimoniais como de ''Interesse Nacional'', "Interesse Público" ou "Interesse Municipal" e as respectivas áreas de protecção e zonas especiais deprotecção, as quais podem incluir zonasnon aedificandi. Se possível, incluir informação de outros elementos não classificados, mas já inventariados.

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ANEXO LA 7PDA - METODOLOGIA PARA A AVALIAÇÃO DE IMPACTES

ANEXO LA 7PDA - METODOLOGIA PARAA AVALIAÇÃO DE IMPACTES

Neste capítulo haverá que descrevercomo se irá proceder, no âmbito do EIA,à identificação e avaliação de impactes.A descrição das abordagens metodológicasdeverá ter um nível de detalhe tal que permitaà CA a sua plena compreensãoe consequente validação.

Para tal há que definir:• fase de elaboração do projecto a que corresponderá o EIA (Estudo Prévio ou Projecto de Execução);• a grelha de impactes que se vai utilizar;• os critérios de classificaçãodos impactes identificados;• outras metodologias específicasque se entendam relevantes.

A previsão de impactes deve ser realizadaatravés do cruzamento das acções inerentesàs fases de construção, exploraçãoe desactivação da Linha - quais as acçõespassíveis de induzir impactes - comos descritores ambientais caracterizados -quais os descritores ambientais em que taisimpactes se farão sentir?

Haverá que definir as fases (construção,exploração e desactivação) e as acçõespassíveis de provocar impactes.

Estas acções deverão ser elencadase claramente indicados os tipos de impactespassíveis de ocorrer.

A selecção dos descritores a abordardeverá ser coerente com a efectuada paraa situação de referência, ou seja,com os descritores ambientais identificadosanteriormente como relevantes, sem embargode outros que venham a revelar-se como talno decurso do EIA.

Para a clara identificação do tipo depotenciais impactes deverá ser tido em conta:

• a sensibilidade da área;• o conhecimento de projectosde tipologia idêntica;• o parecer de especialistas, em casos em que tal se revele conveniente(por exemplo na área da ecologia).

A identificação dos impactes passíveisde se fazerem sentir numa determinada áreapode ser feita recorrendo à utilização de umamatriz ou check-list que contenha as acções,os descritores ambientais (ou factores),os impactes potenciais, a sua relevâncianaquele contexto particular e, eventualmente,a justificação da relevância atribuída:

1

Para as acções que, em cadafase, poderão provocarimpactes veja-se o Capítulo1 da Secção 1 do Volume 2.

Para este aspecto ver oAnexo LA3.

1

2

2

Descritores Tipos de potenciaisAcções Ambientais impactes Relevância Observações

Na PDA deverá ser indicada quala abordagem metodológica a seguir paraa classificação dos impactes, os quaisdeverão ser hierarquizados em funçãodo seu significado.

A classificação dos impactes deveser realizada, tendo em conta os critériose respectiva escala definidos no Anexo LA3,

sendo devidamente adaptada àscircunstâncias particulares de cada projecto.

O significado deverá, sempre que possível,ser quantificado. Quando não for possível,poderá recorrer-se a uma escala ordinal,resultante da ponderação de vários critérios.

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ANEXO LA 8LISTAGEM DE FONTES DE INFORMAÇÃO

ANEXO LA 8LISTAGEM DE FONTES DE INFORMAÇÃO

Características fisiográficase paisagísticas (festos e talvegues,rede hidrográfica, albufeiras, lagoase outros planos de água)

Áreas Protegidas, Parquese Reservas, Sítios da Rede Natura,Zonas Importantes para as Aves(IBA), Sítios Ramsar, áreasde presença de espécies de faunaparticularmente sensíveis à colisão,áreas de presença de espéciesflorísticas e/ou habitats sensíveis

Coberto vegetal, em particularmanchas florestais, nomeadamentede espécies protegidasou de interesse conservacionista

Uso de Solo e Classes de Espaços

Povoações e Perímetros urbanos

Zonas industriais, pedreiras,extracção de inertes

Aeródromos, campos de aviação,heliportos

Aproveitamentos hidroagrícolas,outras infra-estruturas rurais eregadio

Zonas de vinha de regiõesdemarcadas

http://www.inag.pt

http://www.igeoe.pt

http://www.icn.pt

http://www.spea.pt/

http://www.dgrf.min-agricultura.pt/

http://www.celpa.pt

http://www.dgotdu.pt

http://www.ccr-n.pt/

http://www.ccdrc.pt/

http://www.ccdr-lvt.pt/

http://www.ccdr-a.gov.pt/

http://www.ccdr-alg.pt/

http://www.ineti.pt

http://www.dgge.pt

http://www.ana-aeroportos.pt

http://www.icp.pt

http://www.inac.pt

http://www.idrha.min-agricultura.pt

http://www.ivv.min-agricultura.pt

Temas Fontes de Informação Endereços Electrónicos

Pesquisa documental e cartográficae consulta ao Instituto da Água(INAG)Carta Militar

Pesquisa documental e consulta aoICNB e a entidades dele dependentes

DGRF – Direcção Geral dos RecursosFlorestais, DRA – Direcção Regionalde Agricultura, Celpa – Associaçãoda Indústria Papeleira

Pesquisa documental e consultaàs entidades responsáveis peloOrdenamento do Território –Direcção Geral do Ordenamento doTerritório e Desenvolvimento Urbano(DGOTDU), Comissão deCoordenação e DesenvolvimentoRegional (CCDR) com jurisdição naárea de estudo, Câmaras Municipais,Juntas de Freguesia

INETI – Instituto Nacional deEngenharia, Tecnologia e Inovação,Direcção Geral de Energia eGeologia, Direcções Regionais daEconomia e Câmaras Municipais

ANA - Aeroportos de Portugal,ANACOM – Autoridade Nacionalde Comunicações, INAC – InstitutoNacional de Aviação Civil, CâmarasMunicipais, entre outras

DGADR – Direcção Geral deAgricultura e Desenvolvimento Rural

IVV - Instituto da Vinha e do Vinho,Comissões Vitivinícolas

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ANEXO LA 8LISTAGEM DE FONTES DE INFORMAÇÃO

http://www.estradasdeportugal.pthttp://www.brisa.pthttp://www.aenor.pthttp://www.aeatlantico.pthttp://www.lusoponte.pthttp://www.norscut.comhttp://www.scutvias.pthttp://www.dgturismo.pthttp://www.refer.pthttp://www.edp.pthttp://www.rave.pt

http://www.proteccaocivil.pt

http://www.igeo.pt

http://www.icp.pt

http://www.ipa.min-cultura.pt

http://www.ippar.pt

http://www.monumentos.pt/

http://www.mdn.gov.pt

http://www.exercito.pt

http://www.mai.gov.pt

Planos de Ordenamentodo Território, OrdenamentoFlorestal, projectos eventualmenteexistentes para a zona,com as classes de espaçosenvolvidas, servidõescondicionantes, equipamentosou infra-estruturas relevantes eáreas classificadas (REN – ReservaEcológica Nacional por ecossistema,RAN – Reserva Agrícola Nacional,entre outras)

Pontos de água afectos ao combatede incêndios

Vértices Geodésicos

Centros radioeléctricos e ligaçõeshertzianas

Pesquisa sobre a possível presençade elementos patrimoniais

Servidões de instalações militares

Classificação de zonas comosensíveis e mistas de acordo com oRegulamento Geral do Ruído

Temas Fontes de Informação Endereços Electrónicos

Pesquisa documental e consulta àsentidades responsáveis peloOrdenamento do Território –DGOTDU, CCDR, CâmarasMunicipais, Juntas de Freguesia,DGT – Direcção Geral do Turismo,EP - Estradas de Portugal, entidadesconcessionárias da rede de auto-estradas, REFER – Rede FerroviáriaNacional, RAVE – Rede Ferroviáriade Alta Velocidade, EDP –Electricidade de Portugal, entidadescom responsabilidade na rede desaneamento e distribuição de água,entidades com responsabilidade narede de distribuição e abastecimentode gás, entre outras

SNBPC – Serviço Nacional deBombeiros e Protecção Civil,Câmaras Municipais e outrasentidades envolvidas no combatea incêndios

IGP – Instituto Geográfico Português

ICP – Instituto de Comunicações dePortugal

IGESPAR – Instituto de Gestão doPatrimónio Arquitectónico eArqueológico, Direcção Geral dosEdifícios e Monumentos Nacionais,Câmaras Municipais, entre outras

Ministério da Defesa Nacional(Gabinete do Ministro, Gabinete doChefe Maior da Força Aérea eGabinete de infra-estruturas doexército/ Direcção geral de infra-estruturas) e Ministério daAdministração Interna

Câmaras Municipais (mapas deruído)

Dever-se-á consultar também:• Organizações não governamentaise ambiente.• http://www.gnr.pt• http://www.psp.pt

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ANEXO LA 9NORMAS TÉCNICAS PARA A ESTRUTURADO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA)

O contéudo de um EIA, de acordocom o disposto na Portaria n.º 330/2001de 2 de Abril, é o seguinte:

“Com a estrutura do EIA propostaneste anexo pretende-se normalizar algunsaspectos relativos à sua elaboraçãoe apresentação, seguindo um alinhamentocoerente com os objectivos traçadosno decreto-lei.

Tendo em conta que os projectos sujeitosao procedimento de AIA são, no entanto,de natureza, dimensão e características muitovariáveis, o plano de elaboração do respectivoEIA deve merecer, por isso mesmo, e emcada caso, uma ponderação particular à luzdo conteúdo que neste anexo é proposto.

1 - O EIA é composto por:a)Resumo não técnico (RNT);b)Relatório ou relatório síntese (RS);c)Relatórios técnicos (RT),quando necessário;d)Anexos.

2 - O RNT constitui uma das peçasobrigatórias do EIA, devendo ser apresentadoem documento separado, conforme o previstono n.º 9 do artigo 12º do Decreto-Lei.

3 - O conteúdo do EIA deve adaptar-secriteriosamente à fase de projectoconsiderada (anteprojecto, estudo prévioou projecto de execução) e às característicasespecíficas do projecto em causa, devendoo relatório ou o RS estruturar-se nas seguintessecções, que cobrem a totalidadedo conteúdo do EIA:I - Introdução:

a)Identificação do projecto, da fase em que se encontra e do proponente;b)Identificação da entidade licenciadoraou competente para a autorização;c) Identificação dos responsáveis pela

ANEXO LA 9NORMAS TÉCNICAS PARA A ESTRUTURA DO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA)

elaboração do EIA e indicação do períododa sua elaboração;d)Referência aos eventuais antecedentesdo EIA, nomeadamente à eventual proposta de definição do âmbitoe respectiva deliberação da comissãode avaliação;e)Metodologia e descrição geralda estrutura do EIA (referenciando o planogeral ou índice do EIA).

II - Objectivos e justificação do projecto:a)Descrição dos objectivose da necessidade do projecto;b)Antecedentes do projecto e sua conformidade com os instrumentosde gestão territorial existentes e em vigor,nomeadamente com planos sectoriais, enquadrando-o ao nível municipal, supramunicipal, regional ou nacional.

III - Descrição do projecto e das alternativasconsideradas:

a)Descrição breve do projecto e das váriasalternativas consideradas, incluindo, sempre que aplicável, a dos principais processos tecnológicos envolvidos e, quando relevante, dos mecanismos préviosde geração e eliminação de alternativas,referindo, quando aplicável, a deliberaçãosobre a proposta de definição do âmbito;b)Projectos complementaresou subsidiários (por exemplo, acessos viários, linhas de energia, condutasde água, colectores de águas residuaise pedreiras para obtenção de materiais);c)Programação temporal estimadadas fases de construção, exploraçãoe desactivação e sua relação, quando aplicável, com o regime de licenciamentoou de concessão;d)Localização do projecto:

i) Concelhos e freguesias. Cartografiaa escala adequada, com os limites administrativos. Localização às escalas regional e nacional;ii) Indicação das áreas sensíveis(na definição do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio)

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situadas nos concelhos(ou freguesias) de localizaçãodo projecto ou das suas alternativase, se relevante, respectiva cartografia;iii) Planos de ordenamento do território (regionais, municipais, intermunicipais, sectoriais e especiais)em vigor na área do projecto e classesde espaço envolvidas;iv) Condicionantes, servidõese restrições de utilidade pública;v) Equipamentos e infra-estruturas relevantes potencialmente afectadospelo projecto;

e)Para cada alternativa estudada, devemser descritos e quantificados:

i) Materiais e energia utilizadose produzidos, incluindo matérias-primas, secundárias e acessórias, formas de energia utilizadae produzida e substâncias utilizadase produzidas;ii) Efluentes, resíduos e emissões previsíveis, nas fases de construção,funcionamento e desactivação, paraos diferentes meios físicos (água, soloe atmosfera);iii) Fontes de produção e níveisde ruído, vibração, luz, calor,radiação, etc.

IV - Caracterização do ambiente afectadopelo projecto:

a)Caracterização do estado actualdo ambiente susceptível de ser consideravelmente afectado pelo projectoe da sua evolução previsível na ausênciadeste, com base na utilização dos factoresapropriados para o efeito, bem comona inter-relação entre os mesmos com referência às metodologias utilizadas,nas vertentes:

i) Natural: nomeadamente diversidadebiológica, nas suas componentes faunae flora; solo; água; atmosfera; paisagem; clima; recursos minerais; eii) Social: nomeadamente população epovoamento; património cultural; condicionantes; servidões e restrições; sistemas ou redes estruturantes; espaços e usos definidos em instrumentosde planeamento; sócio-economia.

b) Esta caracterização, realizada sempre quenecessário às escalas micro e macro, devepermitir a análise dos impactes do projectoe das suas alternativas. Os dados e asanálises apresentados devem serproporcionais à importância dos potenciaisimpactes; os dados menos importantesdevem ser resumidos, consolidados ousimplesmente referenciados;c) Deve ser explicitado o grau de incertezaglobal associada à caracterização doambiente afectado, tendo em conta atipologia de cada um dos factores utilizados.

V - Impactes ambientais e medidasde mitigação:

a) Identificação e descrição e ou quantificação dos impactes ambientais significativos a diferentes níveis geográficos (positivos e negativos, directose indirectos, secundários e cumulativos,a curto, médio e longo prazos, permanentes e temporários) de cada alternativa estudada, resultantes da presença do projecto, da utilização da energia e dos recursos naturais, da emissão de poluentes e da forma previstade eliminação de resíduos e de efluentese referência às metodologias utilizadas;b) Avaliação da importância/significadodos impactes com base na definição dasrespectivas escalas de análise;c) A análise de impactes cumulativos deveconsiderar os impactes no ambiente queresultam do projecto em associação coma presença de outros projectos, existentesou previstos, bem como dos projectos complementares ou subsidiários;d) A análise de impactes deve indicar a incerteza associada à sua identificação e previsão, bem como indicar os métodosde previsão utilizados para avaliaros impactes previsíveis e as referênciasà respectiva fundamentação científica, bem como indicados os critérios utilizadosna apreciação da sua significância;e)Descrição das medidas e das técnicasprevistas para evitar, reduzir ou compensaros impactes negativos e para potenciar os eventuais impactes positivos;f) Identificação dos riscos ambientais associados ao projecto, incluindoos resultantes de acidentes, e descrição

ANEXO LA 9NORMAS TÉCNICAS PARA A ESTRUTURA DO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA)

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das medidas previstas pelo proponente para a sua prevenção;g)A análise de impactes deve evidenciaros impactes que não podem ser evitados,minimizados ou compensadose a utilização irreversível de recursos;h)Para o conjunto das alternativas consideradas, deve ser efectuada uma análise comparativa dos impactes a elasassociados;i) Do conjunto das várias alternativasem análise, deve ser sempre indicadaa alternativa ambientalmente mais favorável, em termos de localização, tecnologia, energia utilizada, matérias-primas, dimensão e desenho, devendo serjustificados os critérios que presidiramà definição de «alternativa ambientalmente mais favorável».

VI - Monitorização e medidas de gestãoambiental dos impactes resultantesdo projecto:

a) A consideração da monitorizaçãodo projecto deve ser avaliada numa lógicade proporcionalidade entre a dimensãoe as características do projectoe os impactes ambientais dele resultantes;b) Descrição dos programas de monitorização para cada factor, cobrindoos principais impactes negativos previsíveisnas fases de construção, exploraçãoe desactivação, passíveis de medidasde gestão ambiental por partedo proponente.Os programas devem especificar, caso aAIA decorra em fase de projecto de execução:

i) Parâmetros a monitorizar;ii) Locais (ou tipos de locais)e frequência das amostragens ou registos, incluindo, quando aplicável,a análise do seu significado estatístico;iii) Técnicas e métodos de análisee equipamentos necessários;iv) Relação entre factores ambientais a monitorizar e parâmetros caracterizadores da construção,do funcionamento ou da desactivaçãodo projecto ou outros factores exógenosao projecto, procurando identificaros principais indicadores ambientaisde actividade do projecto;

v) Tipo de medidas de gestão ambientala adoptar na sequência dos resultadosdos programas de monitorização;vi) Periodicidade dos relatóriosde monitorização e critérios paraa decisão sobre a revisão do programade monitorização;

c) Encontrando-se o projectoem avaliação em fase de anteprojecto ou de estudo prévio, devem ser apresentadas as directrizes a que obedecerá o plano geral de monitorização a pormenorizarno RECAPE.

VII - Lacunas técnicas ou de conhecimentos- resumo das lacunas técnicasou de conhecimento verificadasna elaboração do EIA.

VIII - Conclusões:a) Principais conclusões do EIA, evidenciando questões controversase decisões a tomar em sede de AIA, incluindo as que se referem à escolha entre as alternativas apresentadas;b)No caso de o EIA ser realizado em fasede estudo prévio ou de anteprojecto, identificação dos estudos a empreenderpelo proponente que permitam que as medidas de mitigação e os programas demonitorização descritos no EIA sejam adequadamente pormenorizados, tendoem vista a sua inclusão no RECAPE.

4 - Na identificação dos responsáveis, devem distinguir-se claramente o ou os responsáveis pela globalidade do EIA dosconsultores que apenas são responsáveispor uma análise particular constantede uma ou mais secções do EIA;em ambos os casos a identificação deveincluir o nome dos responsáveis/consultores, a respectiva responsabilidadeassumida no EIA e, eventualmente, a suaformação académica e ou profissional relevante e o resumo da experiência profissional.

5 - Os anexos devem consistir em materialpreparado especificamente para o EIA, podendo ser utilizada, quando relevante,informação da Administração Pública.”

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ANEXO LA 10EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

ANEXO LA 10EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIOESTUDO DE GRANDESCONDICIONANTES - CLASSIFICAÇÃODOS FACTORES A CONSIDERAR

No Quadro seguinte apresenta-seuma sugestão de classificação do graude condicionamento de factores a considerarna fase do Estudo de GrandesCondicionantes.

Com excepção dos factores impeditivos,o grau de condicionamento atribuído a cadafactor deve ser estabelecido em funçãode cada situação concreta, ou seja, emfunção da importância ambiental e/ou socialde que se revistam em cada caso específico.

Classificação dos factores a considerar nafase de Estudo de Grandes Condicionantes,em função do respectivo graude condicionamento potencial.

No âmbito das servidões administrativaslegalmente estabelecidas

Dentro das distâncias estabelecidas no Regulamentode Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão(RSLEAT), anexo ao Decreto Regulamentar n.º 1/92

O RSLEAT apenas permite a passagem de linhassobre estas infra-estruturas em casos excepcionais

Fortemente condicionante

Factores Impeditivos / Fortemente Condicionantes Critérios

Vértices geodésicos

Centros radioeléctricos e ligações hertzianas

Aeroportos, aeródromos, heliportos e outras instalaçõesde apoio à navegação aérea

Locais destinados ao armazenamento e manipulaçãode produtos explosivos

Locais destinados ao armazenamento, transportee manuseamento de combustíveis líquidos ou gasosos

Edifícios escolaresCampos desportivos

Instalações militares ou afectas à defesa nacional

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No âmbito das Directivas Comunitárias

Fortemente condicionante

No âmbito das restrições legalmente definidas

Áreas a evitar, devido à multiplicidade, sinergiae cumulatividade de impactes, e pelo potencialde contestação social.A dimensão da área urbana é um factor a considerar.Interessa ter especialmente em conta: habitações,equipamentos de saúde, culto, lazer, espaços públicosmuito frequentados, áreas turísticas.

Para além dos anteriores, acresce a potencialdesvalorização da atractividade destas zonas comoresultado da presença das linhas aéreas

Afectação de zonas frequentadas pela populaçãoe com grande valorização sociocultural

Áreas a evitar pela sua importância no combatea incêndios, por meios aéreos

Afectação de potencial produtivo e importânciaeconómica, e pela existência de infra-estruturasde rega, cuja utilização fica muito condicionadasob as linhas (aspersão, canhão) e pelos apoios(pivots). A utilização de meios mecânicos ficacondicionada pelos apoios e sob as linhas

No âmbito das servidões administrativas legalmenteestabelecidas.

Áreas classificadas, Áreas Protegidas e Áreas propostaspara integrar a Rede Natura 2000 (ZPE e SIC/ZEC) ouem IBA (Zonas Importantes para as Aves – SPEA,Birdlife). (Critério C do Protocolo REN/ICNB - ver anexoLA4)

Áreas de presença de espécies florísticas e/ou habitatssensíveis (incluídas nos anexos II e IV da DirectivaHabitats)

Património classificado ou em vias de classificação erespectivas zonas de Protecção

Povoações e edifícios habitados / frequentados porpessoas (edifícios isolados, grupos de edifícios e núcleosurbanos)

Áreas afectas a futuros usos residenciais - urbanosou turísticos

Outras áreas sociais em meio não urbanoou não edificadas (espaços de festa, lazer, culto, etc.)

Pontos de tomada de água para combate a incêndiospor meios aéreos

Áreas agrícolas de regadio ou com ocupação culturalcom especial importância económica (por exemplovinha) ou com elevado grau de mecanização

Indústria extractiva com explorações a céu aberto

Factores Fortemente Condicionantes Critérios

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Festos e zonas de forte exposição visual

Presença de elementos patrimoniais arquitectónicosou arqueológicos

Áreas especialmente definidas em planos deOrdenamento do Território

Factores Fortemente Condicionantes / Restritivos Critérios

A intrusão visual é um factor de degradaçãoda paisagem, com incidência ao nívelda percepção do seu valore da qualidade de vida. Como tal, deverá evitar-se estaszonas devendo, no entanto, avaliar-se o efectivo graude condicionamento considerando-se a capacidade deabsorção da paisagem e o número de observadorespotenciais.

Potencial destruição desses valores, mas de grau decondicionamento dependente da respectiva valoraçãoe da possibilidade de medidas de minimização. Contactarautoridade na matéria.

Em função de limitações ou condicionalismosespecificamente definidos em planos de ordenamentodo território

A presença da linha poderá constituir um factor adicionalde ameaça para algumas destas espécies.

A existência de outros projectos que possam causarimpacte relevante é particularmente sensível nacomponente social, por efeito de cumulatividade,sinergia, ou meramente como efeito catalizadorde percepções negativas. A instalação de linhas deve,portanto, considerar atentamente estas situações.

Garantir compatibilidade

A colocação de apoios e a abertura de faixas de serviçotem impactes relevantes em explorações florestais(espécies de crescimento rápido).Risco colocado por incêndios

A travessia e cruzamento referidos devem obedeceraos parâmetros estabelecidos no RSLEAT.A proximidade de planos de água está normalmenteassociada a zonas de forte sensibilidade ecológica.Evitar a localização de apoios, a menos de 50 mdo Nível de Pleno Armazenamento de albufeiras.

A travessia e cruzamento referidos devem obedeceraos parâmetros estabelecidos no RSLEAT.

Áreas de habitat potencial de espécies com estatutode ameaça em Portugal e na Europa(critério D do Protocolo REN/ICNB - ver anexo LA4)

Áreas de presença de espécies com estatuto de ameaçaem Portugal e na Europa(critério E do Protocolo REN/ICNB - ver anexo LA4)

Zonas onde existam outros projectos com impacte socialnegativo relevante

Áreas industriais

Perímetros florestais legalmente estabelecidos e outrasáreas florestais (em especial de espécies de crescimentorápido)

Travessia, cruzamento ou proximidade de cursosde água e planos de água

Cruzamento com estradas, caminhos-de-ferro,teleféricos, linhas eléctricas, linhas de telecomunicações,gasodutos

Factores Restritivos Critérios

ANEXO LA 10EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

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De um modo geral, consideram-se como “grandes condicionantes” as seguintes:

Evitar

Evitar

EvitarFora das Áreas Classificadas e ZonasImportantes para as Aves são tambémde evitar sempre que as populações aafectar sejam de importância nacional.

Evitar, se a dimensão das populaçõesa afectar for de importância nacional.

Maximizar o afastamento.

Maximizar o afastamento (mínimo 3 km).

Maximizar o afastamento (mínimo 5 km).

Maximizar o afastamento (mínimo 5 km).

Evitar

Evitar o atravessamento / afectação.Maximizar o afastamento.

Maximizar o afastamento (mínimo 1km)

Maximizar o afastamento (mínimo 1km).

Evitar (mínimo 3km).

Maximizar o afastamento (os apoios sópoderão ser colocados a mais de 100 m).

Evitar o atravessamento / implantação,para prevenir a fragmentaçãoem resultado das necessidadesde manutenção da faixa de protecçãoda linha.

ZPE, IBA e Zonas húmidas classificadascomo Sítios Ramsar

Afectação de habitats prioritários

Afectação de espécies prioritárias

Afectações de outras espécies comestatuto de conservação desfavorável(anexos II e IV da Directiva Habitats,Anexo I da Directiva Aves, Livro Vermelho(Criticamente em Perigo,Em Perigo e Vulnerável), SPEC 1 e 2.

Zonas de alimentação de espéciessensíveis com comportamento gregário

Zonas de dormitório, zonasde alimentação de grous (Grus grus)e corredores que estabelecem a ligaçãoentre estas áreas

Zonas de lek de abetarda e de sisão

Zonas importantes de veraneioe de invernada de sisão e de abetarda

Corredores de dispersão utilizados pelasabetardas e pelo sisão

Zonas de dormitório de espécies sensíveis

Ninhos de espécies sensíveis

Locais de nidificação ou de concentraçãode grandes águias e outras avesplanadoras

Cruzamento de linhas de voo preferencial(vales, linhas de deslocação entredormitórios e zonas de alimentação, etc.)

Abrigos de morcegos

Manchas florestais

Descritor CondicionanteGrau de Restrição / Procedimento

a Adoptar

Ecologia

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Áreas urbanas e urbanizáveis (definidosou não em Planos de Ordenamentodo Território), edificações dispersase outros espaços edificados(residenciais, de interesse turístico oucultural, equipamentos sociais)

Áreas Turísticas ou de Lazerdevidamente aprovadas

Espaços de festa, lazer, culto, em meionão urbano

Espaços industriais / empresariais

Áreas de servidão aeronáutica(aeródromos, heliportos, etc.), rodoviária,ferroviária

Vértices geodésicos, feixes hertzianos

Pontos de água para o combatea incêndios

Áreas integrantes na REN

Áreas integrantes na RAN

Usos do solo conflituantes, previstosem planos de ordenamento do territórioe com infra-estruturas(existentes ou previstas)

Áreas agrícolas

Zonas de festo

Zonas visualmente muito expostas

Miradouros naturais / criados

Rios e albufeiras

Áreas sensíveis a evitar, maximizandoo afastamento da linha.Minimizar a sobrepassagemde edificações.Minorar a sobrepassagem de edificações,sempre que se trate de aproveitamentode corredores de Linhas já existentes.

Áreas sensíveis, cujo potenciale atractividade podem ser afectados.A evitar, maximizando o afastamentoda Linha ou a sua ocultação visual.

Áreas a evitar pelo seu significadoe importância sociocultural.

A evitar, maximizando o afastamento.

Compatibilizar em conformidade com asservidões aeronáuticas estabelecidas.

Respeitar as disposições legais aplicáveis.

A evitar, maximizando afastamentose consultando autoridades.

Minimizar a colocação de apoiose abertura de acessos.

Minimizar a colocação de apoiose abertura de acessos.

Minimizar situações de conflito.

Deve procurar-se evitar as áreasde regadio, com culturas de elevadointeresse económico ou elevado graude mecanização.

A evitar, privilegiando, sempre quepossível, a implantação a meia encosta.

A evitar, privilegiando implantação emzonas de maior capacidade de absorção.

Evitar a proximidade a enfiamentosvisuais a partir destes miradouros.

A evitar a proximidade, maximizandoo afastamento.

Componente Social,Ordenamento doTerritório eCondicionantes deUso do Solo2

Fisiografia e Paisagem

Descritor CondicionanteGrau de Restrição / Procedimento

a Adoptar

2 Deverão também ser tidos em conta as propostas de revisão dos PDM dos concelhos abrangidos.

ANEXO LA 10EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

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Linhas de água

Zonas sensíveis consideradas como áreasdefinidas em planos municipais deordenamento do território comovocacionadas para uso habitacional, oupara escolas, hospitais ou similares, ouespaços de lazer, existentes ou previstos,podendo conter pequenas unidades decomércio e de serviços destinadas a servira população local, tais como cafés eoutros estabelecimentos de restauração,papelarias e outros estabelecimentos decomércio tradicional, sem funcionamentono período nocturno.

Imóveis classificados ou em viasde classificação e outros elementospatrimoniais relevantes (identificados emplanos de âmbito concelhio ou comoresultado das prospecções realizadas)

Evitar o atravessamento em zonasmeandrizadas ou vales largos.Evitar a implantação da Linha ao longode linhas de água.Evitar a colocação dos apoios em zonasinundáveis.

Zonas a evitar

Minimizar a afectação, tendo em contaas servidões e perímetros de protecçãoestabelecidos.

Fisiografia e Paisagem

Ambiente Sonoro

Património Cultural

Descritor CondicionanteGrau de Restrição / Procedimento

a Adoptar

ANEXO LA 11ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - CARTOGRAFIA TEMÁTICA

ANEXO LA 11ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTESCARTOGRAFIA TEMÁTICA

Deverão ser identificados e cartografados, namedida do possível, os seguintes descritores(sem prejuízo de outros que, em casosparticulares, se venham a revelar pertinentes).

Áreas Protegidas, Sítiosda Rede Natura e ZonasImportantes paraas Aves (IBA)

Flora e Vegetação

Potencial afectaçãode espécies sensíveis

Potencial afectação pelainstalação dos apoios,quer localmente, quernos acessos, e emconsequência damanutenção controladada vegetação nocorredor da linha

ICNB e SPEA

Caracterizaçãoda área de estudo emtermos biogegráficose bioclimáticosIdentificaçãodas espécies e habitatscom estatutode conservaçãodesfavorávelou legalmente protegidosPesquisa bibliográfica

Cartografia de todasas áreas identificadas

Carta de habitats,à escala 1:25 000Carta de distribuiçãodas espécies sensíveis

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Ecologia

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ANEXO LA 11ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - CARTOGRAFIA TEMÁTICA

Mamíferos

Aves

Ocupação actualdo solo

Potencial afectaçãode quirópteros e outrasespécies sensíveis

Potencial afectação,particularmente na fasede exploração

Caracterização daocupação actual do solo

Pesquisa bibliográfica,de modo a seremidentificadas zonascríticas para os morcegos.Identificação de locaiscríticos para o loboou lince, designadamentelocais de reproduçãoou habitat de elevadapotencialidade, de modoa evitar afectações.ICNB e especialistasTrabalhos de campo

Caracterizaçãodas disponibilidadesde habitat, tendoem atenção os gruposde aves potencialmentemais afectados(estepárias, grandesrapinas, entre outras).Análise dascaracterísticasfisiográficas da zonade implantaçãodo corredor e dasdisponibilidadesde habitat na envolventepróxima ao corredor.Realizaçãode reconhecimentosno terreno.Identificação de outraslinhas aéreas existentesou projectadas.Pesquisa bibliográfica,ICNB e SPEA.

Carta de ocupaçãoactual do solo por classesde espaço / COS 90(IGeOE)

Cartografia dos abrigosde quirópteros (os deimportância nacional,que se conheçam naÁrea de Estudo num raiode 5 km, outros abrigosconhecidos a menosde 1 km do corredore a existência dehabitats com potencialpara a ocorrênciade abrigos de morcegosa uma distância igualou inferior a 400m,nomeadamenteformações cársicas,minas, áreas florestaisautóctones, áreasrupícolas e galeriasripícolas arborizadas).Serão assim definidasas zonas críticas.Cartografiade distribuição de outrasespécies de mamíferosque possam vira ser afectadas pelainstalação da linha.

Cartografiada distribuição dasespécies mais sensíveisrelativamenteà localização da linha;distância a ninhosou territórios de avesparticularmentesensíveis à colisão,nomeadamente grandesrapaces e outrasplanadoras e zonasde lek de espéciesestepárias, num raiode 5 km de distânciaà infra-estrutura.Cartografia das zonasde travessia,cruzamentoou proximidade decursos e planos de água.Identificaçãode potenciais corredoresde deslocação

Carta de Uso Actualdo Solo, por classese categorias de espaço

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Ecologia

Ordenamento do Território, Usos do Solo e Condicionantes ao Uso do Solo

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Anexos 210x297mm_P3 10/8/07 3:53 PM Page 1

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Ordenamentodo Território

RAN e REN

Áreas Sensíveis(definidas noDL n.º 69/2000com a redacção dadapelo DL n.º 197/2005)

Outras Servidõesde Utilidade Pública

PROT (Modelo Territoriale outras peças gráficas);PDM (Plantade Ordenamento); PU(Planta de Zonamento);PP (Plantade Implantação)

Diploma legal deestabelecimento da RANe PDMDiploma legal geralde estabelecimentoda REN e Resoluçãode Conselho de Ministros,por Concelho

Pesquisa documental/consulta a entidades(ICNB, IGESPAR)

Pesquisa documental/consulta a entidadesPDM (Plantade Condicionantes)

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Ordenamento do Território, Usos do Solo e Condicionantes ao Uso do Solo

Carta de Ordenamentopor classes e categoriasde espaço, incluindoas propostas deOrdenamento (no casodos instrumentos gestãoterritorial estarem emrevisão)

Carta da RANCarta da REN(desagregadapor ecossistemas)

Carta deCondicionantesRepresentaçãocartográfica das ÁreasSensíveis

Carta deCondicionantes

Identificação daclassificação do uso dosolo estabelecida eminstrumentos deordenamento doterritório eficazesAlterações àclassificação do uso dosolo propostas eminstrumentos deordenamento doterritório em elaboração

Identificaçãoe caracterizaçãode espaços integradosna RAN e na REN

Identificaçãoe caracterizaçãode Áreas Sensíveis:- Áreas Protegidas- Rede Natura 2000,

ZEC e ZPE- Áreas de Protecção

a elementos do Património Cultural classificado

Identificaçãoe caracterizaçãode outras servidõesde utilidade públicaem vigor:- Recursos hídricos- Recursos geológicos- Regime florestal

e protecção de espécies vegetais

- Infra-estruturas básicase de transportes

- Equipamentose actividades

- Defesa Nacionale Segurança Pública

- Outras

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ANEXO LA 11ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - CARTOGRAFIA TEMÁTICA

Pesquisa documental/consulta a entidadesPDM (Plantade Condicionantes)

Cartografia e trabalhosde campo

As áreas envolventes,potencialmente expostasao ruído da Linha,deverão sercaracterizadas em termosda sua ocupação urbana

Pesquisa documentale consulta aentidades – DGOTDU,CCDR, CâmarasMunicipais, Juntasde Freguesia;

PDM (Plantade Ordenamento); PU(Planta de Zonamento);PP (Plantade Implantação)

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Ordenamento do Território, Usos do Solo e Condicionantes ao Uso do Solo

Identificaçãoe caracterizaçãode outras condicionantesao uso do solo:- Aterros sanitários- Pontos de captação

de água para combatea incêndios por meiosaéreos

- Aproveitamentos Hidroagrícolas

- Áreas demarcadas para produção vitivinícola

- Áreas demarcadas para exploração de pedreiras

- Áreas ardidas

Identificação de áreascom maior ou menorvalor visual ecapacidade de absorção

Potencial afectaçãode receptores sensíveis

Identificaçãoe caracterizaçãode espaços de habitação

Outras condicionantes

Característicasfisiográficase paisagísticas

Áreas com ocupaçãosensível expostas aoruído

Uso residencial,existente ou previsto(núcleos urbanos ehabitação dispersa)

Paisagem

Carta deCondicionantes

Caracterizaçãoe cartografiade unidadesde paisagemCarta com identificaçãode áreas de elevadaqualidade visuale paisagísticaCarta com identificaçãode áreas de elevadaabsorção visual

Identificação,localização e quantificaçãoaproximadade potenciais receptoressensíveis (ver Glossário)

Carta de Uso Actualdo Solo (habitaçãoexistente)Carta deCondicionantes(habitação prevista)

Ambiente Sonoro

Componente Social

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Pesquisa documentale consulta a entidade– DGOTDU, CCDR,Câmaras Municipais;PDM (Planta deOrdenamento); PU(Planta de Zonamento);PP (Planta deImplantação)

Pesquisa documentale consulta a entidades– Câmaras Municipais,Juntas de Freguesia;PDM (Planta deOrdenamento)

Pesquisa documentale consultaa entidades – DGT,Câmaras Municipais;PDM (Plantade Ordenamento)

Pesquisa documentale consulta a entidadesDRA, Zonas Agrárias;DGADR, Institutoda Vinha e do Vinho

Pesquisa documentale consulta aentidades – DGRF, DRA

Pesquisa documentale consulta aentidades – CâmarasMunicipais, Juntasde Freguesia, EP, REFER,entre outras;PDM (Plantade Ordenamentoe de Condicionantes)

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Componente Social

Identificaçãoe caracterizaçãode espaços delocalizaçãoempresarial/industrial.Discriminaçãopor tipologia (indústriaextractiva, indústriatransformadora,logística, serviços,comércio)

Identificaçãoe caracterização destesespaços.Discriminação portipologia.

Identificaçãoe caracterização destesespaços

Identificaçãoe caracterização dosprincipais tipos de usocultural (discriminaçãodas principais culturaspermanentesou temporárias; áreasde regadio ou sequeiro).Infra-estruturas de regae drenagemAproveitamentoshidroagrícolas

Identificaçãoe caracterização,com discriminaçãodas principais espécies

Identificaçãoe caracterização,por tipologia,de equipamentos(ensino, saúde, cultura,etc.) e infra-estruturas(rede viária, aeroportos,gasodutos, etc.)

Áreas Industriais/ Zonas empresariais(existentes e previstas)

Áreas de lazer, culto,festa popular (existentese previstas)

Áreas turísticas(existentes e previstas)

Áreas agrícolas

Áreas florestais

Equipamentos sociaise infra-estruturas(existentes e previstos)

Carta de Uso Actualdo Solo (espaçosexistentes)Carta deCondicionantes(espaços previstos)

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Anexos 210x297mm_P3 10/8/07 3:53 PM Page 4

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ANEXO LA 11ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - CARTOGRAFIA TEMÁTICA

IGESPAR/DGEMNPesquisa bibliográficae documental (basesde dados de entidadesoficiais, projectosde investigaçãorealizados ou a decorrernas áreas de implantaçãodo projecto, recolhade informação oralde carácter específicoou indiciário, análisetoponímica e fisiográficade cartografia)Relocalização no terrenodos dados recolhidosProspecção selectivade todos os corredoresalternativos, com 400 mde largura (ver Glossário)Descrição das condiçõesde visibilidade do soloAvaliação sumáriadas ocorrênciasarqueológicasidentificadas, com vistaà hierarquização da suaimportância científicae patrimonial

Cartas de Solose de Capacidade de Usodos Solos (DGADR)Atlas do Ambiente

Classes hipsométricasRegiões geotectónicas

Cartas Geológicasde Portugal

INETI, DGEG, CâmarasMunicipais

ICNB, INETI

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Património Cultural

Afectação directa ouindirecta de elementospatrimoniais

Classificação das áreasem função da suapotencialidade para usoagrícola

Compreensãoda natureza da áreade estudo

Compreensãoda natureza da áreade estudo

Existência de pedreirase explorações mineirasque poderão condicionara passagem da Linha

Existência de valoresgeológicos que poderãocondicionar a passagemda Linha

Elementos patrimoniaisarquitectónicos,arqueológicos eetnográficos

Unidades litológicasTipo de SolosCapacidade de Usodos Solos

Enquadramentogeomorfológicoe geotectónico

Geologia

Recursos geológicos

Valores geológicos

Definição das áreasde incidência directae indirecta do projectoCartografia, à escala1:25 000, com oselementos patrimoniaisidentificadosIdentificaçãoe caracterização emfichas dos elementospatrimoniaisIdentificaçãocartográficadas condições devisibilidade do solo

Carta com classesde solos e capacidadede uso

Hipsometria (Figura)Enquadramentogeotectónico (Figura)

Enquadramentogeológico (Figura)

Carta com pedreirase explorações mineiras(designadamenteas de superfície)

Carta com eventuaisvalores geológicos

Solos

Geologia e Geomorfologia

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ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIOCARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃODE REFERÊNCIA

Esta hierarquização tem um carácterindicativo, devendo ser aferida para cadaprojecto, em função das característicasda sua área de implantação.

Dada a fase em que se está a desenvolvero EIA - Estudo Prévio ou Anteprojecto -haverá que proceder à caracterizaçãoda situação de referência para todosos corredores alternativos, resultantesda Fase 1 do EIA - Estudo de GrandesCondicionantes, pelo que a Área de Estudoé, nesta fase, constituída pelo conjuntodos corredores.

Descritores Muito Importantes

Ecologia

ObjectivoCaracterização do ambiente natural a afectar.

Identificação das principais condicionantes.

JustificaçãoAs afectações resultantes da instalaçãode linhas aéreas sobre a vegetação ocorremessencialmente no local de implantaçãodos apoios e nas zonas onde hajanecessidade de melhorar ou construir novosacessos. Na fase de construção da linhahaverá uma afectação pouco importantenas zonas dos vãos, em resultado dasoperações de desenrolamento dos cabos.Esta afectação poderá assumir algumaimportância, nas fases de construçãoe exploração, nos locais onde a vegetaçãoarbórea seja dominante, devido à aberturae manutenção da faixa de protecçãoque implica o corte e decote de arvoredo.

Neste contexto os trabalhos a efectuar, nestafase, deverão permitir uma caracterizaçãogeral dos habitats existentes no corredoronde se desenvolverá a linha, a fim de permitirorientar a futura localização de implantaçãodos apoios, em fase de Projecto de Execução.

As afectações resultantes da instalaçãode linhas aéreas sobre a fauna, e em especialsobre a avifauna, ocorrem com maiorimportância na fase de exploração, devidoao risco de colisão. Os quirópteros tambémpoderão ser afectados por colisão.

Unidades hidrogeológicas

Bacias e sub-baciashidrográficasPrincipais linhas e planosde água e suascaracterísticas (Índice deClassificação Decimal -ICD)Regime hidrológico

Componente Justificação Tarefa/Fonte Resultado

Hidrogeologia e Hidrologia

Identificação derecursos hidrogeológicospassíveis de serafectados

Rios, albufeirasou planos de águapotencialmentecondicionantesem termosde atravessamento /proximidade

Unidadeshidrogeológicas

Sistema hidrográfico

Unidadeshidrogeológicas (Figura)

Bacias e sub-baciashidrográficas (Figura)Característicasdas principais linhasde água (Quadro ICD)Carta com linhasde água

ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

57

Nota: Deverão também ser tidas em conta as propostas de revisão dos PDM dos concelhos abrangidos.

Anexos 210x297mm_P3 10/8/07 3:53 PM Page 6

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ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Na fase de construção poderão ser afectadasoutras espécies, tais como mamíferos,especialmente sensíveis à perturbaçãodo habitat pela presença humana.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização / Funçãode caracterização da área de estudoFlora e vegetação:Caracterização biogeográfica e bioclimática.Identificação dos habitats e espéciescom estatuto de conservação desfavorávelou legalmente protegidos, de ocorrênciapotencial na área de estudo.

Fauna:Aves:Caracterização da distribuiçãodas espécies sensíveis susceptíveisde serem afectadas pelo projecto,de acordo com a metodologiado Anexo LA4.Quirópteros:Identificação e caracterização dos abrigosexistentes na área de influênciado corredor.Outros mamíferos:Caracterização da distribuiçãodas espécies sensíveis susceptíveisde serem afectadas pelo projecto.

Metodologia

Completar a análise efectuada na Fase deEstudo de Grandes Condicionantes e detalharao nível da área abrangida pelos corredores.

Flora e vegetaçãoA área de estudo deverá ser caracterizadaem termos biogeográficos e bioclimáticose deverão ser identificadas as espéciese habitats, com estatuto de conservaçãodesfavorável ou legalmente protegidas,que poderão ocorrer nesta área.Esta identificação será efectuada com basenos dados disponíveis e nas característicasda área de estudo.

Deverá ser efectuada uma caracterizaçãogeral dos habitats existentes na zonados corredores.

Deverão ainda ser definidas as zonasde exclusão ou de ocupação condicionada,tendo em atenção a cartografia dos habitatse espécies, a considerar no momentoposterior da definição do traçado.

FaunaAves:A caracterização será efectuadacom base na informação disponível, bibliográfica ou outra, bem comoem reconhecimentos a efectuarno terreno.

Esta caracterização deverá ser efectuadade tal modo que permita a aplicaçãodos critérios, C, D e E definidos pela Comissão Técnico-Científica do ProtocoloREN/ICNB (no Anexo LA4), de modoa identificar zonas críticas de afectaçãode avifauna.

Para aplicação do Critério D deveráser utilizada a carta de ocupação do soloproduzida no âmbito do EIA. Devem sertidos em conta os Tipos de ocupação desolo considerados prioritários para as espécies ameaçadas continentais, identificados para as aves (Neves et al.,2005) (ver Anexo LA4). Em áreas agrícolas, dada a susceptibilidade das aves estepárias sofrerem acidentespor colisão, torna-se necessário avaliarcom base na cartografia de uso do soloa efectuar a qualidade do habitat estepário, nomeadamente discriminandoos usos integrantes dos sistemas arvenses,usando como indicador de áreas bem conservadas a proporção de pousios.Para aplicação do Critério E deve ser utilizada toda a informação disponível, nomeadamente a obtida por consulta aoICNB, ONG's e centros de investigação,para além da resultante das saídas de

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campo realizadas no âmbito do EIA. Devem ser identificados os troços situadosa menos de 5km de locais onde ocorra anidificação de espécies ameaçadas em Portugal e a menos de 1 km de locais importantes de concentração de aves mais susceptíveis de sofrer acidentespor colisão em LMAT.

Quirópteros:Deverá ser complementada a análise efectuada a nível do Estudo de GrandesCondicionantes, no sentido de identificara existência de abrigos de importância

nacional a menos de 5 km do corredor, abrigos conhecidos a menos de 1 kmdo corredor e a existência de habitats com potencial para a ocorrência de abrigos de morcegos a uma distância igual ou inferior a 400 m, nomeadamenteformações cársicas, minas, áreas florestaisautóctones, áreas rupícolas e galerias ripícolas.

Outros mamíferos:Deverá ser efectuada uma caracterizaçãodas comunidades de mamíferos que deverão ocorrer na área de estudoe identificadas quaisquer situaçõesque potenciem a existência de umimpacte sobre estas comunidadese particularmente sobre espécies com estatuto de conservação desfavorável.

A caracterização será efectuada com base na informação disponível, bibliográfica ou outra, complementada com reconhecimentos no terreno,para verificação de ocorrências mais importantes.

Caso o corredor se desenvolva numa zonaonde esteja confirmada a presença de loboou lince deverão ser identificados os locaiscríticos, designadamente locaisde reprodução ou habitat de elevada potencialidade, de modo a que se possamevitar afectações

Produtos

Caracterização da fauna e da florana área de estudo

Flora e Vegetação/ Fauna

Carta detalhada dos habitats de interessecomunitário, expressando ainda o respectivoestado de conservação, para cada corredor.

Carta de habitats e espécies de floralegalmente protegidas em cada corredor,nas situações em que estes atravessemÁreas Classificadas no âmbito da RedeNatura 2000.

Carta, à escala 1:25 000, de espéciesde fauna listadas nos Anexos II e IVda Directiva Habitats, nos corredores.

Carta, à escala 1:25 000, dos habitatspotenciais das espécies de aves comestatuto de ameaça em Portugal.

Carta, à escala 1:25 000, dos troçosonde podem ocorrer as espécies com estatutode ameaça em Portugal.

Carta, à escala 1:25 000, de zonascríticas com indicação de zonas preferenciaisde deslocação de morcegos e dos abrigosidentificados.

Usos do Solo

Objectivo / Justificação

Caracterização do tipo de ocupaçãoe da sua sensibilidade:

• agrícola / florestal versus urbana• agrícola versus florestal• tipo de coberto vegetale de ocupação cultural.

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Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Distribuição de Classes de ocupaçãodo solo / Tipo dominante de ocupaçãodo solo na área envolvente (concelho).

Função de caracterização da área de estudoClasses de ocupação do solo por corredor:

• áreas urbanas e edificações dispersas;• áreas industriais;• zonas de ocupação agrícola (tipode uso);• zonas de ocupação florestal.

Metodologia

Pesquisa documental: análise de cartas deocupação do solo, de cartas de ordenamentodos PDM (e propostas de revisão dos PDM),ortofotomapas, cartografia de projecto e dascartas de habitats e biótopos, produzidas noâmbito do EIA.

Trabalho de campo para validaçãoda informação.

Produtos

Descrição pormenorizada ao longo decada corredor, representada em cartografiaà escala 1:25 000. Nessa descrição deveráreferir-se, entre outros aspectos, se algumdos corredores afectará áreas ardidas.

Levantamento fotográfico.

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Uso do Solo

Objectivo / Justificação

Análise dos instrumentos de gestão territorialem vigor na área de estudo, particularizandoas circunstâncias específicas da zonade atravessamento dos corredores.

Identificação de condicionantes, de naturezabiofísica, urbanística ou administrativa,que possam obstar à implantação do projectonos corredores em estudo.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Planos Nacionais, Regionais e Municipais,bem como Planos Sectoriais, com incidênciasobre a área dos corredores e pertinênciapara o tipo de projecto. Localizaçãoadministrativa da área de estudo (Distrito,concelho, freguesia, NUTS II e III); casotenha pertinência para o enquadramentodo projecto, poderá incluir-se a localizaçãoem zona agrária, região de turismo, etc.

Relevância das áreas condicionadasafectadas no contexto específico dosseus critérios de classificação (no caso dascondicionantes biofísicas); Identificação dasáreas condicionadas existentes na envolvente(no caso das condicionantes urbanísticase das servidões).

Função de caracterização da área de estudo

Identificação de áreas efectivamenteafectadas sobre as quais se façam sentirimposições dos Planos analisados ou dasCondicionantes identificadas, e apreciaçãodo grau de afectação ou condicionamentoimposto.

Metodologia

Esta análise baseia-se essencialmente em:• Informação disponibilizada pela DGOTDU sobre os instrumentosde gestão territorial em vigor e na leiturae confrontação da Carta de Ordenamentoe da Carta de Condicionantes dos PlanosDirectores Municipais dos Concelhos atravessados; deve ser conferida junto das Câmaras Municipais a actualizaçãodesta informação e a existência de outros

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Planos com incidência na área a estudar.Deverão também ser tidas em contaas revisões dos PDM, quando essa informação estiver disponível.• Pesquisa documental, relativaàs condicionantes identificadase cartografadas em fase anterior, nomeadamente nas associadas à RAN, REN (a obter junto da CCDR), análisede cartas de ocupação do solo, ortofotomapas, cartografiade projecto, se existente, e das cartasde habitats e biótopos, produzidasno âmbito do EIA.• Recolha de informações juntode entidades tutelares ou concessionáriasde serviços públicos e de serviços da Administração com tutela específicasobre aspectos com pertinência parao Estudo (ver Anexo LA8).• Trabalho de campo para validaçãoda informação.

Produtos

Carta militar à escala 1:25 000, contendoas propostas decorrentes dos instrumentosde gestão territorial em vigor, nos corredores,e respectivas classes de uso (espaçosagrícolas, florestais, urbanos, etc).

Carta de áreas condicionadas, à escala1:25 000. Esta carta deverá identificaras áreas REN por ecossistema e as áreasRAN, bem como qualquer outracondicionante com incidência sobreos corredores.

Quadro onde conste a quantificaçãoda ocupação efectiva de áreas de REN,por ecossistema e por Concelho e de áreasde RAN, por Concelho, com referênciaaos troços onde tal se verifica.

O mesmo critério deverá ser aplicadoàs diferentes classes de espaço referentesà Planta de Ordenamento constantedos Planos Directores Municipais.

Paisagem

Objectivo / Justificação

Caracterização da paisagem afectadapelo projecto, tendo em conta os diversosparâmetros que a caracterizam.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Caracterização geral da paisagemenvolvente do projecto, identificandoa ocupação do solo, as formas de relevopredominantes, pontos/ áreas de maiorutilização humana, ou seja com maiornúmero de observadores potenciais(aglomerados urbanos, infra-estruturasde transporte terrestre, miradouros, etc).

Função de caracterização da área de estudo

Deverá caracterizar-se a fisiografiada área de estudo, tendo como objectivoa interpretação da topografia, a fim de melhorcaracterizar a estrutura morfológicada paisagem, delimitando baciashidrográficas e visuais. Essa caracterizaçãoservirá também para uma melhor percepçãoda capacidade de absorção das diversasunidades paisagísticas.

Metodologia

Delimitação, identificação e descriçãode unidades de paisagem, atravésda caracterização de parâmetrosfundamentais para a sua definição,nomeadamente: o substrato geológico,a morfologia do terreno, as tipologiasde ocupação do solo, a qualidade visual,a absorção visual.

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Produtos

Carta de Unidades da Paisagem, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Caracterização de unidades da paisagem.

Levantamento fotográfico.

Carta de síntese fisiográfica, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Carta de Qualidade Visual, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Carta de Absorção Visual, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Eventual Carta de Declives, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Ambiente sonoro

Objectivo / Justificação

Caracterização dos corredores em termosde fontes sonoras e existência de receptoressensíveis, actuais ou potenciais.Caracterização do nível sonoro contínuoequivalente do ruído que caracterizao ambiente sonoro actual junto de potenciaisreceptores sensíveis. Esta caracterizaçãodeverá efectuar-se em termos dos indicadoresde ruído “diurno” - Ld, “entardecer” - Le , e“nocturno” - Ln.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Caracterização do ambiente sonorodos corredores.

Exemplo de metodologia para a Definição de Unidades de Paisagem

ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

ValoresCulturais

e NaturaisIntrusõesVisuais Declives Exposições Ocupação

do SoloRedeViária

PontosMiradouros

Densidade-PopulaçãoResidente

Frequênciade Visibilidades

Análise Estéticada Paisagem

Ordem, Grandeza,Diversidade

Qualidade Visualda Paisagem

Zonas Homogéneas

Capacidade de AbsorçãoVisual da PaisagemZonas Homogéneas

Unidades de Paisagem

Parâmetros Inerentes à Paisagem Parâmetros Inerentes às Condições de Observação

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Função de caracterização da área de estudo

Identificação de zonas sensíveis e mistasde acordo com o RGR.

Identificação de receptores sensíveis.Identificação de fontes poluidoras sonorasno corredor e área adjacente, que afectemdirectamente os receptores identificados.

Caracterização de níveis de ruído ao longodo corredor, junto a potenciais receptoresanteriormente identificados.

Metodologia

Consulta aos Municípios atravessadospela infra-estrutura, para levantamentoda situação relativa ao zonamento acústico.

Levantamento de todos os receptoressensíveis no corredor (faixa de 400 m)e quantificação aproximada de potenciaisreceptores sensíveis (para efeitos de análisecomparativa). Para realização destelevantamento poderá ser analisadaa cartografia disponível e ortofotomapas,o que não dispensa o trabalho de campo.

Validação dos receptores identificadosatravés de trabalho de campo,procedendo-se ao registo fotográfico.

Para caracterização do ambiente sonoroserão efectuadas medições dos níveis sonorosdo ruído junto a cada receptor potencialentendendo-se os valores obtidos comorepresentando a Situação de ReferênciaLAeq (R). Deverão ser identificadasas principais fontes que compõem o ruídoambiente e caracterizado o ruído particulardurante o período de medição.

As medições “in situ” terão lugar duranteos períodos diurno, entardecer e nocturnoe serão anotados os valores da temperaturado ar, da humidade relativa, da velocidadee da direcção do vento. As mediçõesdo parâmetro, LAeq, para caracterização

“in situ” do ambiente sonoro existente,deverão seguir os critérios estabelecidosna normalização portuguesa aplicável:

- Norma Portuguesa 1730-1: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 1: Grandezas fundamentaise procedimentos);

- Norma Portuguesa 1730-2: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 2: Recolha de dados relevantes parao uso do solo);

- Norma Portuguesa 1730-3: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 3: Aplicação aos limites do ruído).

Serão ainda consideradas as directrizesdefinidas pela Agência Portuguesado Ambiente.

O equipamento, devidamente calibrado,necessário à realização das mediçõesdeverá constar de:

a) um sonómetro integrador de Classe 1,aprovado pelo Instituto Portuguêsda Qualidade;b) um termómetro;c) um higrómetro;d) um anemómetro.

Produtos

Quadro de receptores sensíveis por corredor,com indicação da sua tipologia, localizaçãogeográfica e referência fotográfica.

Quadro com indicação dos pontosde medição e valores de Ld, Le, Ln e Lden.

Carta, á escala 1:25 000, com identificaçãodos receptores sensíveis.

Local da medição identificado em registocartográfico (com legenda e representaçãodo corredor) e registo fotográfico (incluindoposicionamento do microfone).

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Registo dos resultados das medições,incluindo registos do sonómetro e gráficosde espectro de 1/3 de oitava das medições.

Componente social

Objectivo / Justificação

O critério da pertinência é fundamentalna caracterização do ambiente afectado.

Esta caracterização não deve constituir umadescrição exaustiva ou sem critério, mas simuma caracterização direccionada para osaspectos considerados relevantes, em funçãodas características da área de estudo e dospotenciais problemas/impactes identificados.

O objectivo fundamental desta faseé compreender e explicitar as característicasdo ambiente humano susceptíveis de serafectadas e/ou de condicionar o projectoem avaliação.

Compreende dois níveis de caracterização(entre os quais devem ser identificadasas articulações fundamentais):

• Enquadramento e contextualizaçãoda área de estudo;• Descrição da área de estudo.

Função de Enquadramentoe Contextualização

O corredor em análise desenvolve-se numdeterminado território, com determinadascaracterísticas e dinâmicas socioeconómicase socioculturais que têm influência na formaconcreta que os impactes do projectopoderão assumir. A caracterizaçãode enquadramento deve, portanto,incluir informação suficiente paraa contextualização da área de estudo,mas deve excluir informação desnecessária.

Os objectivos fundamentais são os seguintes:• Ter uma noção da distribuiçãoda população no território, das dinâmicasde povoamento ou despovoamento,

do volume e dinâmicas demográficas,para poder perspectivar a interacção entrea linha e a dinâmica de ocupação humanado território;• Ter uma noção da estruturae da especialização das actividades económicas, do emprego e nível de vida,para poder contextualizar os modosde vida ocorrentes na área de estudo.

As principais dimensões e subdimensõesa analisar são apresentadas adiante.

Função de caracterização da área de estudo

Uma vez efectuada a análise deenquadramento, os esforços principais sãodireccionados para a caracterização da áreade estudo, onde se incluem os corredoresde 400 metros de largura e sua envolventepróxima, numa largura habitualmentede 3 a 4 km.

As dimensões e subdimensões a analisar(referidas adiante) devem ser objecto de umtratamento mais aprofundado e detalhado,sem esquecer o critério da pertinência.Ou seja, apenas devem ser objecto de análiseno caso de serem relevantes para a áreade estudo concreta.

O volume e grau de desagregação dainformação apresentada devem ser apenasos necessários e suficientes para estabeleceras bases para a avaliação de impactes.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Localização e inserção em unidadesterritoriais de natureza administrativa,estatística ou outra:

• Unidades administrativas em que os corredores se desenvolvem (freguesia, concelho, distrito).• Inserção na Nomenclatura Territorial para Fins Estatísticos (NUTS)- Níveis II e III.

ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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• Caso se justifique: Região ou Zonade Turismo; Região e Zona Agrária.

Povoamento do território• Densidade populacional (concelhoe freguesia).• Distribuição da população no território.• Dinâmicas de povoamento/despovoamento (concelhos e freguesiasatravessadas pelos corredores).

Dinâmica e composição demográfica• Volume da população residentee sua evolução (no mínimo nas duas últimas décadas). Desagregação:NUTS III, concelhos e freguesias abrangidas pelo projecto.• Caso se justifique: movimentos pendulares ou sazonais de população.• Estrutura etária (segundo os últimos censos): concelhos e freguesias atravessadas pelos corredores.

Estrutura económica• Principais actividades económicas (concelho e freguesia) por sectorde actividade, sua importância no emprego e formação dos rendimentos. Deve ser dada maior relevância aos sectores/subsectores de actividade nos quais seja previsível o projecto vir a exercerefeitos relevantes (por exemplo, subsectoragrícola, florestal, do turismo, etc.).

Função de caracterização da área de estudo

Áreas agrícolas / explorações:• Localização e distribuição na áreade estudo;• Estrutura dominante da propriedade;• Empreendimentos Hidroagrícolas / Regadios: área abrangida e características;• Explorações agrícolas:

> Área da exploração;> Sistemas culturais dominantes; culturas temporárias e permanentes mais importantes em termos de áreae rendimentos;

> Infra-estruturas de armazenamentode água, rega e drenagem;> Tipo de maquinaria utilizada;> Turismo rural, enoturismo, integraçãoem zona de caça turística.

Áreas florestais / explorações:• Localização;• Estrutura dominante da propriedade;• Espécies florestais; espécies mais importantes em termos de áreae rendimentos.

Áreas urbanas e edifícios isolados:• Localização e caracterizaçãodo edificado;• Volume da população residentee sazonal (caso se justifique - p. exemplo:em áreas turísticas);• Estrutura funcional e sua distribuição espacial: espaços de habitação, actividades económicas, espaços de usopúblico, principais equipamentos (saúde,ensino, desporto, culto, lazer, etc.,), pontosnotáveis e monumentais;• Caracterização social:

> Habitação e espaços envolventes;> Importância social dos espaços públicos e equipamentos;> Caso se justifique devem ser refereridas as principais característicassociais (idade, género, estrato social) de residentes e utilizadores dos espaçospúblicos.

Áreas industriais (indústria extractivae transformadora):

• Localização e distribuição na áreade estudo;• Dimensão: área ocupada; númerode unidades instaladas ou a instalare sua tipologia;• Existência de equipamentos que possamsofrer interferências radioeléctricas;• Infra-estruturas e espaços associados(acessos, rede eléctrica, telecomunicações,áreas de manobra, carga e descarga, etc.).

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Zonas turísticas:• Localização e distribuição na áreade estudo;• Áreas de uso público;• Empreendimentos privados;• Dimensão;• Tipologia de utilização;• Volume de frequentaçãoe sua distribuição sazonal.

Outras áreas sociais em meio não urbano(zonas de festa, culto, lazer, etc.):

• Localização e distribuição na áreade estudo;• Características dos espaços;• Área geográfica de influência;• Motivação, periodicidade e graude utilização.

Existência de projectos com impacte socialna área de estudo:

• Localização e distribuição na áreade estudo;• Características principais;• Historial de contestação ou integraçãosocial;• Experiências negativas em relaçãoao estaleiro social e pessoal da obra;• Análise específica, caso ocorramoutras linhas.

Principais agentes sociais com presençaou intervenção na área de estudo (públicoafectado ou interessado):

• Proprietários ou arrendatáriosdos espaços afectados;• Órgãos de poder local e outros actoresinstitucionais;• Organizações não-governamentaise outras associações de cidadãos;• Associações de interesse económico.

Observações:

No que respeita ao tratamento das diversasdimensões apresentadas anteriormente,importa ter em atenção alguns aspectos.

Nas áreas agrícolas, não é suficienteconsiderar apenas a extensão e uso das

áreas existentes. É indispensável analisá-lasna perspectiva da exploração agrícola.A exploração é a unidade de análisepertinente, uma vez que é sobre a suaestrutura e rentabilidade que os impactesse fazem sentir e não sobre as actividadesou culturas, em geral.

Para além disso, as explorações são, muitasvezes, unidades multifuncionais, podendoincluir habitação permanente ou temporária,culturas agrícolas, pecuária, área florestal,actividades económicas complementarescomo turismo rural, caça e pesca, pelo queé necessário ter uma noção integrada destesaspectos.

Nas áreas florestais a perspectiva daexploração também deve ser considerada.Quando tal não for possível, devido ao grandefraccionamento da propriedade, interessa,pelo menos, ter uma noção da estruturada propriedade.

É prática da REN, S.A. afastar os corredoresde áreas urbanas. Quando isso nãoé possível, estas zonas devem ser objectode especial cuidado na caracterização,de modo a poder concretizar-se um traçadocom o menor impacte possível.

Deverá descrever-se a estrutura urbana,a distribuição e características dos diversosespaços funcionais (habitação, lazer,equipamentos, etc.) direccionando semprea análise para as pessoas que utilizam essesespaços, para as relações sociais que nelesse desenvolvem e para o modo comoos objectos e os espaços são valorizados(material e simbolicamente).

Esta focalização nas pessoas é válidae extensível a todas as áreas consideradasna avaliação de impacte social, sejamagrícolas, florestais, turísticas, etc. É referidoneste ponto, apenas por ser aquele emque se torna mais evidente, mas deve serconsiderado em todas as outras dimensões.

ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Deverá também proceder-se à análisesumária de outros projectos com impactesocial na área de estudo bem comodas reacções das populações. Essa análisepermitirá perceber se o impacte dessesprojectos é suficientemente importantepara causar um efeito de “contágio” sobreo projecto das linhas de MAT e, portanto,transferir para o projecto predisposiçõese reacções negativas. Por outro lado,permitirá perceber de que forma as pessoase comunidades da área de estudopercepcionam e reagem a determinado tipode impactes.

O caso particular que se reveste de maiorutilidade é quando na área de estudo ouna sua proximidade existem outras linhasde MAT. Este facto possibilita uma avaliaçãode impactes que pode ser bastante útil paraa previsão dos impactes do projecto quese está a analisar. Esta questão será tratadamais detalhadamente no capítulo sobreavaliação de impactes.

Metodologia

Recolha de informação e construçãode dados

A caracterização do ambiente afectado exigea recolha e tratamento da informaçãonecessária. As fontes de informação devemser documentadas de forma a possibilitara sua verificação.

O recurso a informações e dados elaboradospor outras fontes (dados secundários)constitui uma base fundamental paraa elaboração do EIA. Nem todas as fontestêm, porém, o mesmo grau de fiabilidade,pelo que se torna necessário, por vezes,o cruzamento de informação de várias fontese/ou a sua confirmação através de dadosobtidos directamente em trabalho de terreno(dados primários).

A recolha directa de informação justifica-setambém para a obtenção de dados cujaconstrução assim o exige ou aconselha,nomeadamente quando a informação obtidaem fontes indirectas não é suficiente ou fiável.

Segue-se uma indicação do tipo de dados,da natureza dos dados e das respectivasfontes de informação.

DADOS SECUNDÁRIOS

Topográficos Estatísticos

Acontecimentos, características,dinâmicas e dados diversos sobre

a área de estudo

• Fotografia aérea• Cartas topográficas• Plantas do projecto

• Recenseamento Geralda População e Habitação

• Recenseamento Geralda Agricultura

• Estatísticas económicas• Inventário Florestal Nacional

(fonte: Direcção Geraldos Recursos Florestais)

• Entidades consultadas no âmbitodo EIA

• Outras fontes directas de dadosestatísticos

• Imprensa, nomeadamente, regional e local

• Trabalhos e monografias sobre a área de estudo

• EIA que incluam a área de estudo, em especial outros EIA sobre linhas

• Instrumentos de Ordenamentoe Planeamento do Território,em especial PDM, PU e PP

• Entidades consultadas no âmbitodo EIA

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Observações:

É aconselhável que os dados estatísticossejam recolhidos directamente na fonte queos produz, uma vez que os dados citadosou apresentados em “segunda mão” podemconter erros, pelo que haverá que testara respectiva fiabilidade, nomeadamenteatravés do cruzamento de várias fontese da confirmação pelo trabalho campo.

O trabalho de campo é fundamentale deve ser desenvolvido com a profundidadee qualidade necessárias. No mínimo,uma análise da área de estudo atravésde uma observação directa sistemáticaé indispensável para a caracterização doambiente afectado e a avaliação de impactes.

No entanto, há determinado tipo dedados, como sejam os relacionados coma valorização e utilização dos espaços,que só podem ser obtidos estabelecendocontacto directo com as pessoas. Contudo,este contacto é geralmente evitado por serinterferente (a presença dos técnicosno terreno e os contactos que estabelecemcom as pessoas têm efeitos nas própriaspessoas, podendo causar alarmismo,reacções contra o projecto e outro tipo dereacções e movimentações). Considera-seque esta questão é, em boa parte, um falsoproblema, na medida em que um projectoque se desenvolve em meio social é sempreinterferente e provoca reacções no meio,logo que circula alguma informação sobreesse projecto, por vezes em fases muitoprecoces da sua elaboração. As estratégiasde “ocultação” do projecto raramente

têm êxito e, frequentemente, sãocontraproducentes por causarem suspeição.

A melhor forma de lidar com o problemada interferência é assumi-la de formacontrolada, tendo em conta os seus efeitos,estabelecendo e desenvolvendo contactosde forma bem planificada e preparada.

As técnicas a utilizar (observação, entrevista,questionário estruturado ou outras) devemser seleccionadas em função dos objectivosque se pretende alcançar e das variáveisque se pretende analisar, tendo em contaos contextos sociais e territoriais. Os recursosdisponíveis (temporais, orçamentais) devemtambém ser levados em conta.

Produtos

Relatório.

Património Cultural

Objectivo / Justificação

A instalação de uma linha pode afectardirecta ou indirectamente elementospatrimoniais.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

A caracterização dos elementos de valorpatrimonial permite a elaboração de umacarta de sensibilidade comparável faceàs necessidades do projecto e permitiráa salvaguarda da memória colectiva.

ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

A obtenção de dados primários a partir de trabalho de terreno pode ser efectuada através da aplicação de váriastécnicas, a seleccionar em função das necessidades e objectivos da análise a efectuar:• Observação directa• Realização de entrevistas• Aplicação de questionário estruturado

DADOS PRIMÁRIOS

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Função de caracterização da área de estudo

Identificação de elementos passíveisde afectação e devida avaliação do impactesobre estes, na perspectiva do elementoe do conjunto/região.

Metodologia

1) Definição das áreas de incidência directae indirecta do projecto

Entende-se como área de incidência directado projecto aquela que é directamenteafectada pela execução do projecto e comoárea de incidência indirecta aquela queé passível de ser afectada no decorrerda implementação do projecto (IPA 2006).

2) Pesquisa PréviaA pesquisa documental, bibliográficae cartográfica prévia deverá incluira consulta de:

1.Bases de dados informatizadasde instituições da tutela:

a.Endovélico, disponível no Instituto Português de Arqueologiab.Base de dados de sítios arqueológicosdo Instituto Português de Arqueologia,disponível na página www.ipa.min-cultura.ptc. Bases de dados do Instituto Portuguêsdo Património Arquitectónico, disponívelna página www.ippar.ptd.Base de dados da Direcção Geralde Edifícios e MonumentosNacionais, disponível na página www.monumentos.pt

2.Outras bases de dados(por exemplo, de autarquias e associaçõesde património)

3.Documentos e publicações:a.Planos Directores Municipais,alguns disponíveis na página www.dgotdu.pt/DGOTDU-PDMb. Inventário do Património Classificado (Lopes, 1993)

c. Roman Portugal (Alarcão, 1988)d.Bibliografia Arqueológica Portuguesa (Oliveira, 1984; idem, 1985e idem, 1993)e. Cartas Arqueológicas municipaisou regionaisf. Monografias municipais ou regionaisg.Bibliografia específicah.Projectos de investigação concluídosou em curso na regiãoi. Arqueólogos com projectosde investigação concluídos ou em cursona regiãoj. Estudos de Impacte Ambiental realizados na região

4.Recolha de informação oral de carácterespecífico ou indiciário;

5.Cartografiaa.Mapas e imagens antigas do local ou da regiãob.Carta Militar de Portugal (escala1:25 000) do local ou da região

i. Análise fisiográfica da cartografiaii. Análise da toponímia

3) Trabalhos de campo• Relocalização no terreno dos dados previamente recolhidos;

A relocalização de sítios correspondeà identificação no terreno de sítiosjá referenciados, nomeadamenteem inventários ou na bibliografia.

• Prospecção selectiva dos corredoresde 400 metros de largura, correspondentesa todas as alternativas de localização apresentadas no Estudo de Grandes Condicionantes;

Entende-se por prospecção selectiva,a batida de zonas criteriosamente seleccionadas, como indicadorasde potencial arqueológico, tendo por baseos indícios de natureza toponímica, fisiográfica e de informação oral, recolhidos previamente, e a observação directa da paisagem.

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ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Produtos

Registo das observações

Para a elaboração de um Quadrode Referência deverão ser preenchidosos factores na Ficha Descritiva de Sítio,onde deverão constar os seguintescampos descritivos:

1. Identificação do elemento patrimonialidentificado;

2.Localização administrativa, geográficae no projecto;

3.Descrição do elemento patrimonialidentificado, que deverá integrar:

• Tipo de sítio (ver thesaurus proposto pelo Instituto Português de Arqueologia)• Período cronológico (ver thesaurus proposto pelo Instituto Portuguêsde Arqueologia)• Trabalhos arqueológicos anteriores(ver thesaurus proposto pelo Instituto Português de Arqueologia)• Uso do solo (ver thesaurus proposto pelo Instituto Português de Arqueologia)• Classificação (ver thesaurus propostopelo Instituto Português de Arqueologia)• Contexto Geológico• Localização topográfica• Coberto vegetal• Materiais arqueológicos encontrados

Sempre que possível a Ficha de Sítio deveráconter uma fotografia ilustrativa do elementopatrimonial identificado.

Para além do registo fotográfico doselementos de valor patrimonial identificadose do respectivo enquadramento paisagístico,sugere-se a documentação da áreado projecto, bem como do graude visibilidade do solo.

De seguida, deverá ser avaliado o interessepatrimonial do sítio em questão (ValorPatrimonial), através de factores, a cadaum dos quais são atribuídos coeficientes

de ponderação (adaptado de Mascarenhas,1986). Sugerem-se a utilização dos seguintesfactores:

Inserção paisagística - corresponde ao graude descaracterização da paisagem;

Grau de conservação - corresponde ao graude ruína (tendo em conta o tipo de elemento);

Monumentalidade - corresponde ao graude imponência do elemento patrimonial;

Representatividade - corresponde ao graude reprodução do sítio/elemento quanto àsua categoria, num determinado contextoe/ou numa escala regional;

Raridade - corresponde à existência/ausênciadaquele tipo de elemento quanto ao tipode contexto e numa escala regional;

Valor histórico - corresponde ao graude importância que pode assumir comodocumento para a história local/nacional;

Valor etnográfico - corresponde ao graude importância que pode assumir comoelemento representativo de técnicas e modosde vida locais ou regionais tradicionais;

Potencial científico - corresponde ao graude importância que pode assumir paraa investigação de determinada realidadee período;

Potencial pedagógico - correspondeao grau de possibilidade de utilizaçãopedagógica junto do público em gerale escolar em particular;

Fiabilidade da avaliação - correspondeao grau de observação do sítio/elementoe outras condicionantes de avaliação dosfactores.

Deverá, ainda, ser realizado o registocromático na cartografia do graude visibilidade do terreno e das áreasnão prospectadas.

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O Quadro de Referência deverá incluir:1.uma breve descrição dos elementos patrimoniais identificados, com vista à hierarquização da sua importância científica e patrimonial;

2.cartografia do projecto coma localização dos elementos patrimoniaisà escala 1:25 000;

3.descrição das condições de visibilidadedo solo e sua representação cartográfica,através de trama ou cor;

4. fichas descritivas de sítio/ fichas de identificação dos elementos patrimoniais.

Deverá ainda ser realizada uma avaliaçãosumária das ocorrências arqueológicasidentificadas, com vista à hierarquização dasua importância científica e patrimonial.

Descritores Importantes

Solos

Objectivo / Justificação

Caracterização dos solos existentes na zonaem estudo e respectiva capacidade de uso,para avaliar a importância da afectação.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Unidades litológicas

Função de caracterização da área de estudo

Tipos de solosCapacidade de uso

Metodologia

Pesquisa documental (carta de solos e cartade capacidade de uso do solo, se existentes).

Produtos

Carta de solos e de capacidade de uso dossolos, à escala 1:25 000, ou carta litológica,na ausência das anteriores.

Geologia e Geomorfologia

Objectivo / Justificação

A instalação da linha pode afectar recursose valores geológicos.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Enquadramento geomorfológicoGeologia e formações geológicas

Função de caracterização da área de estudo

Recursos e valores geológicos

Metodologia

Pesquisa documental (cartografiae respectivas notícias explicativas)Contacto com entidades (ver Anexo LA8)

Produtos

Extracto de Carta geológica ou de recursose valores geológicos, à escala 1:500 000ou carta geológica, à escala 1:50 000.

Descritores Pouco Importantes

Clima

Objectivo / Justificação

Função de Enquadramentoe Contextualização

Estabelecimento das condições climatéricasda região necessárias para avaliaros impactes ao nível do ambiente sonoro.

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Função de caracterização da área de estudo

Identificação de situações climatéricassusceptíveis de potenciar os efeitos negativosda linha no tocante ao ambiente sonoro.

Aspectos / Dimensões a considerar

Classificação climática.

Análise dos factores meteorológicos -precipitação, humidade do ar e nebulosidade,nevoeiro, orvalho, geada, regime de ventos- relevantes para os objectivos da análise.

Metodologia

Pesquisa documental (dados das estaçõesmeteorológicas).

Pesquisa de eventuais condiçõesmicroclimáticas em zona de existência dereceptores sensíveis ao ruído.

Produtos

Classificação climática e caracterização dasituação no tocante aos aspectos analisados;

Eventuais gráficos, tabelas e cartografia dasestações meteorológicas analisadas.

Recursos Hídricose Qualidade da Água

Objectivo / Justificação

Recursos hídricos subterrâneosIdentificação de atravessamentosde aquíferos ou formações com interessehidrogeológico, passíveis de ser afectadaspela infra-estrutura.

Identificação de eventuais captaçõesprodutivas.

Recursos hídricos superficiaisIdentificação de rios de importânciasignificativa, albufeiras ou outras massasde água e respectiva qualidade da água.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Recursos hídricos subterrâneosFormações hidrogeológicas.Rede hidrográfica, regime hidrológico.

Recursos hídricos superficiaisRede hidrográfica, regime hidrológico.Qualidade da água.

Função de caracterização da área de estudo

Presença de cursos ou massas de águano corredor, cuja proximidade ouatravessamento requeiram especial atenção.

Metodologia

Pesquisa documental - estudos e cartografia.

Produtos

Carta de enquadramento nas unidadeshidrogeológicas de Portugal Continental à escala adequada.

Quadro com identificação das linhas de águaatravessadas por corredor.

Condicionantes à localizaçãodos Estaleiros

Nesta fase deverá referir-se as condicionantesá localização dos estaleiros, considerando-seque estes não se deverão localizar:

• Na proximidade de áreas urbanas (sempre que possível);• Em zonas de protecção de patrimóniocultural;• A menos de 50 m de linhas de água permanentes;• Onde seja necessário procederà destruição de vegetação arbórea cominteresse botânico e paisagístico (nomeadamente sobreiros e azinheiras);• Em áreas de domínio hídrico;

ANEXO LA 12EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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• Em terrenos classificados como ReservaAgrícola Nacional ou Reserva EcológicaNacional;• Na vizinhança de espaços turísticos;• Nos locais de maior sensibilidadeda paisagem.

ANEXO LA 13EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIOIDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DEIMPACTESPOR DESCRITOR

Para a identificação de impactes poderecorrer-se a diversos métodos, masa utilização, implícita ou explícita, de umamatriz que permita cruzar as acções /actividades com os descritores ambientaisafigura-se adequada à avaliação de impactesde uma linha.

As actividades passíveis de induzir impactesdevem ser agrupadas em função da faseem que ocorrem: construção, exploraçãoe desactivação.

A experiência adquirida em avaliaçãode impactes provocados por uma linhapermite identificar os descritores ambientaisrelevantes e hierarquizá-los, para efeitosda sua sensibilidade e, consequentemente,da sua vulnerabilidade face ao projecto.

De salientar que em fase de Estudo Préviosão ainda desconhecidos os locais exactosda implantação dos apoios e,consequentemente, o traçado da Linha.Assim, os impactes a identificar são, porum lado, tipificados (e aferidos em relaçãoàs características da área) e, por outro,preliminares, podendo ser minimizadosou mesmo evitados mediante a adopçãode medidas adequadas em fase de Projectode Execução.

Descritores Muito Importantes

Ecologia

Tipo de impactes

A previsão dos impactes deverá considerarde forma genérica e recorrendo a elementostipificados, as características da infra-estrutura, tipo de linha, tipo de apoios,extensão da linha e os trabalhos necessáriosà sua instalação (melhoria ou criaçãode novos acessos, estaleiros, etc.).

Fase de construção

Durante a construção de uma linha,os impactes passíveis de ocorrer sobrea fauna e sobre a flora devem-se à aberturaou melhoria de acessos, à aberturade caboucos e ao estabelecimento da faixade protecção (45 m) que implicamdesmatação e movimentação de terras,e consequente perda de habitat.

Fase de exploração

Durante esta fase, os impactes sobrea fauna podem ocorrer devido à colisãode vertebrados voadores (aves e quirópteros)com cabos e apoios e electrocussão.Os impactes sobre a flora poderão ocorrerdevido à necessidade de manter as distânciasde segurança à linha.

Fase de desactivação

Na desactivação poderão ocorrer impactessemelhantes aos identificados para a fasede construção.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser identificadas as espéciese habitats que poderão ser sujeitasa impactes, nas fases de construçãoe exploração, e identificados os impactesque poderão afectar cada um destes habitatsou espécies. Deverá ser dada especialatenção às espécies de aves e quirópterossusceptíveis de serem afectadas.

ANEXO LA 13EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE IMPACTES POR DESCRITOR

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ANEXO LA 13EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

Produtos

Quadro com habitats versus área ocupada,por corredor.

Ver Protocolo REN/ICNB no Anexo LA4.

Usos do Solo

Tipo de impactes

Fase de construção

A afectação do uso dos solos decorrenteda fase de construção de uma nova linhaaérea de transporte de energiaapresenta-se limitada à faixa de protecçãoonde ocorrerá a desmatação e/ou abate deárvores, às áreas de implantação de apoios,às zonas de estaleiro e aos acessos à obra.

Na área de implantação dos apoiosconsidera-se igualmente a zonade movimentação de maquinaria afectaao processo construtivo (grua usada paraa elevação de cada apoio), o que totaliza,de acordo com as Especificações Técnicasda REN, S.A, uma área de cerca de 400 m2.Essa área é também utilizada para aconstrução dos maciços de fundação (comrecurso a betonagem local) e, pontualmente,para o desenrolamento de cabos.

O volume de escavação médio é cerca de16 m3, sendo parte deste volume de terrasreutilizado para o enchimento dos caboucos.

Nesta fase ocorrem, assim, alteraçõesna ocupação do solo, resultantes dasescavações e da ocupação temporáriado terreno, cujo significado depende do tipode uso do solo em presença.

Fase de exploração

Na fase de exploração, a áreaefectivamente ocupada por um apoioé de cerca de 120 m2.

Fase de desactivação

Nesta fase haverá um impacte positivodecorrente da desocupação das áreasonde se localizavam os apoios.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser identificadas e quantificadasas áreas, em cada corredor, por classede ocupação de solo.

Produtos

Quadro com identificação e quantificaçãodas áreas por classe de ocupação de solos,em cada corredor.

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Uso do Solo

Tipo de impactes

Fase de construção e exploração

Os impactes das linhas sobre este descritordizem respeito à eventual:

• Afectação de áreas classificadas / condicionadas nos instrumentos de gestãoterritorial relevantes ou possibilidadede interferência com disposiçõesdesses planos.• Interferência da linha e dos seus elementos estruturantes com áreas potencialmente afectas a outros finsou sujeitas a condicionamentose restrições de qualquer natureza.

Fase de desactivação

Na fase de desactivação haverá eliminaçãoda servidão de protecção à linha.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser analisados todos os instrumentosde gestão territorial em vigor na áreade estudo, de modo a evitar ou minimizara intersecção da linha com estas áreas.Deverão ser também identificadas

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e quantificadas as condicionantes existentesna área, por tipo de condicionalismo.

Produtos

Carta militar contendo os instrumentosde gestão territorial em vigor, nos corredores,e respectivas classes de uso (espaçosagrícolas, florestais, urbanos, etc), bemcomo as condicionantes anteriormenteidentificadas.

Quadro com identificação das classesde uso constantes dos instrumentosde gestão territorial, e respectiva extensão/área abrangida por cada corredor.

Quadro com identificação das áreascondicionadas (servidões aeronáuticas,militares, feixes hertzianos, domínio públicohídrico, REN por ecossistema, RAN, Classesde Espaços decorrentes dos PDMe respectivas disposições regulamentares,etc.) em cada corredor.

Paisagem

Tipo de impactes

A introdução de novos elementosna paisagem implica alterações na estruturada mesma, de maior magnitude, consoantea capacidade da paisagem em absorveras intrusões visuais.Essa capacidade manifesta-se em funçãoda existência, ou não, de barreiras físicascapazes de limitar o impacte visualda infra-estrutura, pela dimensão e pelaimportância visual das alterações previstas.

Fase de construção e de desactivação

A instalação de estaleiros, a desmatação/desflorestação e a abertura/ melhoriade acessos originarão alterações visuaistemporárias.

No caso de desactivação originar-se-áum impacte positivo sobre a paisagem,

uma vez que será eliminado um elementoestranho à mesma.

Fase de exploração

A instalação de uma estrutura linearno território introduzirá uma intrusão visual,dependente das características da zona.

Elementos base à avaliação de impactes

Impactes no carácter/estrutura da paisagem -consistem em variações na estrutura, caráctere qualidade da paisagem, como resultadoda presença da infra-estrutura;

Impactes visuais - são uma causa-efeitodos impactes paisagísticos, relacionando-secom as alterações provocadas em áreasvisualmente acessíveis e com os efeitosdessas alterações relativamente a quemas observa.

Produtos

Carta, à escala 1:25 000, da sensibilidadevisual da paisagem.

Ambiente Sonoro

Tipo de impactes

Fase de construção e de desactivação

Durante a fase de construção de uma linhapoderão ocorrer algumas operaçõessusceptíveis de originar um aumento dosníveis sonoros nas áreas envolventes aoslocais de obra, relacionado com a utilizaçãode maquinaria diversa e com a circulaçãode veículos para transporte de materiais.

Os impactes no ambiente sonoro, nesta fase,dependerão da distância das fontes de ruídoaos receptores sensíveis. No entanto, e umavez que as operações de construção são decurta duração, considera-se que os impactesserão, de um modo geral, poucosignificativos.

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ANEXO LA 13EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

Na fase de desactivação prevê-se queos impactes no ambiente sonoro sejamequivalentes aos da fase de construção, umavez que o tipo de actividades a executarserão semelhantes.

Fase de exploração

O funcionamento de uma linha poderá levara um aumento dos níveis sonoros, de carácternão permanente, e que resultará da acçãodo vento e do denominado “efeito coroa”.O efeito coroa é originado por microdescargas eléctricas em redor doscondutores, sendo função das característicasdos condutores, da tensão da linhae da humidade relativa do ar. Este efeitopode ter significado em dias com chuva fracaou neblina devido à água acumuladanos condutores.

Nesta fase do estudo, em que não seconhece a exacta localização da Linha,apenas é possível identificar os potenciaisreceptores sensíveis existentes em cadacorredor, e cartografar a sua localizaçãoexacta.

Elementos base à avaliação de impactes

Dados do projecto e localização dosreceptores sensíveis.

Produtos

Análise da viabilidade dos várioscorredores, tendo em conta o cumprimentodos limites legais.

Componente Social

Dimensões de impacte

Numa perspectiva analítica e de formasimplificada, a avaliação de impactesdas linhas de MAT no ambiente social deveter em conta várias dimensões, estreitamenteinterligadas:

• A interferência física dos apoios e linhas(presença e características funcionais)

com as pessoas e com a funcionalidade/utilização dos espaços e equipamentos;• A importância social dos espaços;• A percepção e a construção socialdos impactes;• A posição e actuação dos actores sociais.

Interferência física com as pessoase com a funcionalidade/utilizaçãodos espaços e equipamentos

Embora nem sempre de análise simples,esta dimensão de impacte é a maisfacilmente objectivável e que permiteavaliações quantitativas. O conhecimentodas características físicas do projecto permitedeterminar parâmetros para definir margensde segurança que minimizem ou eliminemos riscos (características das fundações paraevitar quedas de apoios, medidas para evitarruptura e queda de cabos, distâncias desegurança para evitar contacto com peçasem tensão, medidas para evitar tensõesinduzidas, valores limite para os camposelectromagnéticos de forma a evitar efeitosnocivos na saúde). Estes e outros aspectosdevem ser reflectidos no âmbito daComponente Social, mesmo no caso em quea sua avaliação é feita por outros descritoresno âmbito do EIA (ruído, análise de risco)ou no âmbito do próprio projecto (definiçãoe integração de medidas de segurança).

Por outro lado, a presença dos apoiose das linhas pode afectar a funcionalidadee usos actuais e potenciais do soloe do território (habitacional, lúdico, cultural,turístico, agrícola, florestal, etc.)numa determinada área mensurável,traduzindo-se em efeitos quantificáveis(p. exemplo: culturas agrícolas, espéciesflorestais) e reflectir-se no seu valor material.

Trata-se, em suma, de um conjuntode aspectos que é possível traduzirobjectivamente e quantificar. No entanto,a análise destes aspectos geralmente nãoé suficiente para a determinação dosignificado e importância social dos impactes.

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A importância social dos espaços

Um espaço social conjuga um complexode dimensões: espaços, objectos,funcionalidade, relações, memórias,identidades. A avaliação do impactede um projecto em determinado espaço nãopode, pois, resumir-se à sua funcionalidade,devendo também determinar-sea importância que assume para as pessoase grupos sociais que os utilizam,nomeadamente ao nível do valor social(tipo e densidade de relações que nelese estabelecem), afectivo e simbólico,para além do seu valor material.

A avaliação de impactes sociais centra-senas pessoas e seus modos de vida, seusvalores, necessidades e perspectivas.Centrar-se nas pessoas implica tambémconsiderar a sua diversidade (estrato social,idade, género, etnia, etc.). Considerara diversidade implica que a análise seja feitacom equidade. Por exemplo, o impacte socialsobre um bairro urbano de génese ilegalou degradado não deve ser consideradomenos relevante do que o impacte num bairrode elevada qualidade urbanística. Do mesmomodo, uma pequena parcela agrícola nãopode ser menorizada em relação a umagrande exploração, antes de se verificar quala importância relativa que têm para osrespectivos proprietários ou arrendatários.

Estas questões combinam aspectosobjectivos e subjectivos, tornam-se de maisdifícil abordagem e avaliação (geralmentede natureza qualitativa) mas devemser consideradas, ainda que de formaaproximativa.

A percepção e construção socialdos impactes

A apreciação permanente, por partedas pessoas, das situações em que estãoenvolvidas, suas vantagens, desvantagense riscos, é inerente à vida social. Essaapreciação é influenciada por emoções,sentimentos, crenças, opiniões,

comportamentos, no contexto dos valoressociais e culturais dos meios sociais em queos indivíduos se inserem. Podem variarem função das características socioculturaise interesses de indivíduos e grupos,dos contextos, do tipo de informaçãoe do grau de conhecimento e controlo sobreas situações.

Trata-se de um processo socialmente construídoque se traduz em comportamentos e naformação de atitudes que, por sua vez,influenciam o processo. A partir do momentoem que circula informação sobre a potencialexistência de determinado projecto, pessoas,grupos, comunidades, começam a desenvolverapreciações sobre o modo como poderão serafectados, positiva ou negativamente. Receiosou expectativas começam a ser construídos,traduzindo-se em atitudes e, eventualmente,em acções públicas favoráveis e/ou desfavoráveisao projecto.

Este fenómeno é, em si, um impactedo projecto. Deve ser considerado como tale, sobretudo, ser gerido no âmbitodo desenvolvimento do projecto.

As apreciações podem ser parcial ou mesmototalmente incorrectas. As preocupações ouexpectativas podem ser destituídas de razãoobjectiva. Isso não as torna, porém, menosreais, na medida em que são reais paraas pessoas que as expressam e podem terconsequências individuais e sociais. Quantomaior for a transparência e a informaçãopública sobre um projecto, menor será apossibilidade de construção de apreciaçõesincorrectas sobre as suas consequências.

As atitudes das populações perantedeterminado projecto podem mudar de formamais ou menos rápida no tempo, querno sentido da aceitação quer no da rejeição.Este facto não deve ser considerado comouma qualquer forma de “volubilidade social”mas como o resultado de fenómenos eprocessos de adaptação ou de transformaçãosocial.

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ANEXO LA 13EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

No que respeita, especificamente, às linhasde MAT, as preocupações mais recorrentesidentificadas na literatura internacional sobrea percepção social de impactes deste tipode infra-estruturas, expressam-se,geralmente, em um ou vários dos seguintesaspectos:

• Redução da qualidade estética dos espaços, resultante da presença dos apoios e linhas;• Redução do valor da propriedade pela presença ou proximidade destas infra-estruturas;• Risco para a saúde (campos electromagnéticos);• Segurança, risco de acidente (queda de apoios e linhas, electrocussão);• Ruído proveniente das linhas;• Interferência radioeléctrica coma recepção de rádio e TV.

Estas preocupações podem integrar-se emtrês dimensões: segurança e risco; valorizaçãodos espaços; incómodo ambiental.

A posição e acção dos actores sociais

As dimensões anteriormente referidas estãoestreitamente interligadas e corporizam-see expressam-se na posição (atitudes, acções)que os actores e agentes sociais (ou seja,o “público”) desenvolvem em relaçãoao projecto.

Identificar os diferentes grupos quesão potencialmente afectados e/ou podem,por sua vez, afectar o projecto, nas suasdiferentes fases, e ter em conta a sua posiçãoé importante não apenas para a avaliaçãode impactes, mas também para uma boagestão do projecto e para encontraras melhores e mais eficazes medidasmitigadores e reduzir a preocupação socialque os projectos podem suscitar.

Tipos de impacte

Impactes positivosO principal impacte positivo das linhas aéreasocorre na fase de funcionamento/ exploraçãoe traduz-se no reforço da Rede Nacionalde Transporte, contribuindo para melhorara qualidade de serviço na distribuiçãode energia eléctrica e/ou para escoara energia proveniente dos centroselectroprodutores, entre eles os produtoresde energias renováveis.

Impactes negativosOs principais impactes negativosencontram-se identificados na Secção 3,Capítulo 6 (Quadros 7 e 8), e podem ocorrerem áreas agrícolas e florestais, espaçosurbanos, zonas turísticas e outros espaçossociais, nas fases de construção, exploraçãoe desactivação.

Elementos base à avaliação de impactes

A avaliação de impactes no ambiente socialdeve traduzir-se, sempre que possível, emparâmetros quantitativos (áreas, produções,número de edifícios, de pessoas, etc.).

Quando os impactes não forem quantificáveisou quando a quantificação for insuficientepara uma avaliação de aspectos relevantes,deve proceder-se a avaliações qualitativas.Estas avaliações devem, porém,referenciar claramente os pressupostosem que assentam.

Nas dimensões de análise mais complexa(importância social dos espaços, percepçãode impactes) e em função dos objectivos daavaliação, pode ser necessário procederà construção de variáveis e indicadores,recorrer à realização de entrevistasou aplicação de questionários, e procederà análise de dados.

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Produtos

Cartografia com identificação de zonassensíveis (habitações, escolas, hospitais,espaços de recreio e lazer e outros)abrangidas em cada corredor.

Relatório.

Património Cultural

Tipo de impactes

Possível afectação directa ou indirectade elementos patrimoniais.

Elementos base à avaliação de impactes

Para cada elemento com interessepatrimonial é elaborada a respectivacaracterização e avaliação do(s) impacte(s)utilizando o critério seguinte:

• A avaliação do impacte sobreo Património (Valor de Impacte Patrimonial, VIP) é determinada pelo produto do Valor Patrimonial (VP) e Valorde Impacte (VI).• O Valor Patrimonial consisteno resultado de uma média ponderada de vários critérios.• O Valor de Impacte obtém-se atravésda média ponderada de dois critérios:

Magnitude do impacte - corresponde à avaliação da intensidade do impacte.Área do impacte - corresponde à avaliação da área sujeita a impacte face à área do sítio.

Na avaliação do impacte há que ter emconta a localização do elemento de interessepatrimonial.

Nesta fase não é possível determinaras áreas de possível afectação directaou indirecta, uma vez que não são aindaconhecidos nem o traçado, nem os locaisde implantação dos apoios.

Produtos

Relatório de Prospecção Arqueológicaaprovado pelo IGESPAR.

Descritores Importantes

Solos

Tipo de impactes

Fase de construção

A afectação dos solos decorrente da fasede construção de uma nova linha aéreade transporte de energia apresenta-selimitada à faixa de protecção onde ocorreráa desmatação e/ou abate de árvores,às áreas de implantação de apoios, às zonasde estaleiro e aos acessos à obra.

Na área de implantação dos apoiosconsidera-se igualmente a zonade movimentação de maquinaria afectaao processo construtivo (grua usada paraa elevação de cada apoio), o que totaliza,de acordo com as Especificações Técnicasda REN, S.A, uma área de cerca de400 m2. Essa área é também utilizada paraa construção dos maciços de fundação (comrecurso a betonagem local) e, pontualmente,para o desenrolamento de cabos.

O volume de escavação médio é cercade 16 m3, sendo parte deste volume de terrasreutilizado para o enchimento dos caboucos.

Nesta fase ocorrem, assim, perdastemporárias de solos e riscos de erosão,resultantes das escavações e da ocupaçãotemporária do terreno, o que, dependendoda qualidade agro-pedológica dos solose da respectiva área afectada, pode constituirum impacte negativo.

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ANEXO LA 14EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - FACTORES E CRITÉRIOS A TER EM CONTA NA ANÁLISECOMPARATIVA DE ALTERNATIVAS

Fase de exploração

Na fase de exploração, a área efectivamenteocupada por um apoio é de cerca de 120 m2.

Fase de desactivação

Nesta fase haverá um impacte positivodecorrente da desocupação das áreas ondese localizavam os apoios.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser identificadas e quantificadasas áreas, em cada corredor, por tipo de soloe capacidade de uso do solo.

Produtos

Quadro com identificação das áreas de solosde melhor aptidão agrícola (nomeadamentesolos da RAN), em cada corredor ou troçode corredor.

Geologia e Geomorfologia

Tipo de impactes

Os principais impactes de um projectode linha sobre a geologia assentamessencialmente na potencialidade de ocorrer,na fase de construção, destruiçãoou ocupação irreversível das formaçõesgeológicas existentes, através das escavaçõesnecessárias à abertura de caboucose à afectação de formações com interessecomercial e/ou científico.

Produtos

Carta com identificação de formações cominteresse comercial e/ou científico abrangidaspelos corredores, se existentes.

Descritores Pouco Importantes

Clima

Um projecto deste tipo não é indutorde impactes sobre o clima, mesmo a nívelmicro-climático.

Recursos Hídricose Qualidade da Água

Tipo de impactes

A construção duma linha irá previsivelmenteinduzir impactes pouco significativos sobreeste descritor, os quais, a ocorrer, serestringem às seguintes actividades da fasede construção:

• instalação de estaleiros/parquesde materiais;• terraplenagens que incluema desmatação, a abertura de novos acessos e as escavações para aberturade caboucos;• utilização de máquinas e equipamentos.

Estes impactes prendem-se com a possívelcontaminação dos recursos hídricossuperficiais e subterrâneos.

Na fase de Estudo Prévio ainda nãose sabe qual a localização dos apoios, peloque eventuais impactes passíveis de seremprovocados sobre os Recursos Hídricos nãosão passíveis de ser avaliados nesta fase.Podem apenas ser inventariadas áreasonde tais impactes poderão ocorrer.

ANEXO LA 14EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIOFACTORES E CRITÉRIOS A TER EMCONTA NA ANÁLISE COMPARATIVADE ALTERNATIVAS

As condicionantes a reter relativamentea cada descritor, para efeitos da análisecomparativa das alternativas, deverão serefectivamente relevantes.

A título exemplificativo - dado quea relevância de cada condicionante dependedas características da área em estudo -elencam-se seguidamente alguns descritorese critérios a ter em conta nesta análise.

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Ecologia

Aspectos gerais

Flora e vegetação

Fauna - Aves

Atravessamentode Áreas Classificadasno âmbitoda conservaçãoda natureza (extensão)Atravessamento de IBAe Sítios Ramsar (extensão) 3

Extensão de habitatslegalmente protegidosa afectarExtensão de habitatslegalmente protegidosde conservação prioritáriaa afectarExtensão de áreasde ocorrênciade espécies legalmenteprotegidas a afectarExtensão de áreasde ocorrênciade espécies legalmenteprotegidasde conservação prioritáriaa afectarImplicaçõesna fragmentaçãode manchas florestais

Atravessamento de ZPEe IBA classificadas pelapresença de sisãoe abetarda.Atravessamentode zonas húmidasclassificadas como SítiosRamsar.Distância a ninhosde espécies particularmentesensíveis e com estatuto deconservação desfavorável,nomeadamente grandesplanadoras e grandesrapinas.Distância a zonas de lek desisão e abetarda, zonasimportantes de veraneioe de invernada para a sisãoe abetarda e os efectivosem presença nos corredoresatravessados. Asmovimentações entre zonasde concentraçãode populações destasespécies deverão serigualmente consideradassempre que o corredorda linha as intersecte.Distância a locaisde nidificação de espéciescoloniais.

Estes dois critériosconstituem o Critério Cdo Protocolo REN/ICNB 4

Apenas afectaçõesdirectas.Distância ao (ou extensãodo) habitat prioritárioa afectarEstes critérios serãocombinados cominformação sobre o estadode conservação doshabitats e espéciese a representatividade dasáreas a afectar no contextolocal e nacional, sempreque exista informaçãosuficiente para talReferir possibilidadede minimização emprojecto de execução

Deverá ser dada particularatenção às comunidadesde aves, uma vez que estetipo de infra-estruturaspode produzir impactessignificativos sobreas populações deste grupofaunístico. Esta análisedeverá atender ao riscode colisão atribuídoàs espécies de aves (verAnexo LA4).Estes critérios serãocombinados cominformação sobrea representatividade daspopulações a afectar nocontexto local e nacional,sempre que existainformação suficientepara tal.Referir possibilidadede minimização emprojecto de execução.

Descritores Aspecto Critérios Observações

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ANEXO LA 14EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - FACTORES E CRITÉRIOS A TER EM CONTA NA ANÁLISECOMPARATIVA DE ALTERNATIVAS

Ecologia (cont)

Fauna - Aves (cont)

Fauna – Mamíferos

Distância a dormitóriosde espécies gregárias,particularmente daquelasque possuem um estatutode conservaçãodesfavorável (grous, avesaquáticas, estepárias, entreoutras).Distância a locaisde concentração de aves(zonas húmidas, aterrossanitários, etc.)Proximidade a zonasde alimentação de grous,assim como de corredoresque estabelecem a ligaçãoentre áreas de dormitórioe de alimentação.Cruzamento de linhasde voo preferenciais, sejampotenciais corredoresmigratórios, ou canaisde deslocação entredormitórios/refúgiosde maré e zonas dealimentação, ou linhasde movimentação entrezonas de alimentaçãopreferenciais.Orientação do corredorface aos ventosdominantesAtravessamento dehabitats favoráveis àocorrência de espéciesmais susceptíveis a seremafectadas pela presençada linha, nomeadamentezonas de alimentação deestepáriasAtravessamento dehabitats potenciais ou deáreas de ocorrência deespécies classificadascomo SPEC1 e SPEC2, pelaBirdLife International, ouCriticamente em Perigo,Em Perigo ou Vulneráveis,de acordo com o LivroVermelho dos Vertebradosde Portugal (Cabral et al2006), havendo o risco decolisão (Critérios D e E doProtocolo REN/ICNB) 5 e 6

Distância a abrigosde morcegos cavernícolas.Cruzamento de potenciaislinhas de deslocaçãopreferenciais de morcegos.Proximidade a habitatsde espécies protegidas.

Avaliação do impactecumulativo resultanteda presença de outraslinhas aéreas (é preferívela utilização de corredoresde linhas existentes desdeque daí não resulteaumento do n.º de planosde colisão, e que as linhasfiquem o mais próximopossível umas das outrasao longo de toda a suaextensão).Caso estes requisitos nãosejam possíveis de cumprir,deverá considerar-seo impacte cumulativode linhas comcaracterísticas diferentes.

No caso da generalidadedos mamíferos,as afectações devemcingir-se à zonade afectação directa,ou seja aos locaisde implantação dos apoiose aos novos acessosa instalar.

Descritores Aspecto Critérios Observações

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Ecologia (cont)

Usos do Soloe Componente Social

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Usodo Sol

Fauna – Mamíferos(Cont)

Uso residencial (áreasurbanas ou edificaçãodispersa), actualou previsto

Actividades económicas(áreas agrícolas de regadioou com ocupação culturalcom especial importânciaeconómica (por exemplo:vinha) ou com elevadograu de mecanização;áreas florestais; áreasindustriais, pedreiras)

Espaços protegidos / RANe REN por ecossistema/matas nacionais /montados

Uso para actividadeshumanas poucocompatíveis (turismo, lazer,religioso, uso comunitáriode qualquer tipo), actualou previsto

Redes de abastecimentoou de saneamento,condutas, gasodutos, etc.

Extensãodo atravessamentode zonas de ocorrênciade outras espéciesde mamíferos com estatutode conservaçãodesfavorável.

Áreas urbanas / númerode edificações afectadasEspaços sociais afectados:área e funcionalidadeEdifícios: quantificação,distância ao eixo docorredor, funcionalidade

Proximidade / afectaçãoÁrea total afectadae desagregada pelasprincipais culturasou espécies arbóreasPerímetros de rega:área afectadaEspaços industriais /empresariais: área totalafectadaIndústria extractiva:área total afectada

Áreas afectadas

Proximidade / afectação

Para o caso particulardos quirópteros deverá serconsiderada a potencialafectação das populaçõespela presença da linha,em resultado de colisões.Estes critérios serãocombinados cominformação sobrea representatividade daspopulações a afectar nocontexto local e nacional,sempre que existainformação suficientepara tal.Referir possibilidadede minimização emprojecto de execução.

Deverão ser consideradastodas as áreas urbanasdemarcadas em PDMe outras efectivamenteocupadas, mesmo que nãodemarcadas comotal em PDM.Deve ter-se especialatenção a espaçosescolares, desportivos,de habitação, saúde,culto, lazerPossibilidadede minimização emprojecto de execução

Área afectada / n.ºde unidades económicasafectadas (por exemplo:expansão de pedreiras,unidades industriais, etc.)Deve ter-se especialatenção a zonasde regadio, culturasintensivas e vinhasde regiões demarcadas

Possibilidadede minimizaçãoem projecto de execução.

Descritores Aspecto Critérios Observações

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ANEXO LA 14EIA EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO - FACTORES E CRITÉRIOS A TER EM CONTA NA ANÁLISECOMPARATIVA DE ALTERNATIVAS

3) Para avaliar a importância da afectação no contexto internacional, nacional e local poder-se-á utilizar o critério utilizado pela Convenção de Ramsar para a avaliação de um local para as aves aquáticas. Isto é, sempre quea população a afectar representar pelo menos 1% da sua população ao nível da região geográfica (Paleártico Ocidental), do país ou de uma unidade de carácter local (NUT's, etc.), estaremos em presença de afectaçõesde natureza internacional, nacional ou local.

4) Protocolo REN/ICNB - Ver Anexo LA4.5) SPEC 1 - Espécie ameaçada a nível global (BirdLife International).6) SPEC 2 - Espécies concentradas na Europa e com estatuto de conservação desfavorável (BirdLife International)

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Usodo Sol

Paisagem

Ambiente sonoro

Património Cultural

Solos

Hidrogeologia e hidrologia

Pontos de tomada de águapara combate a incêndiospor meios aéreos

Áreas classificadas e áreascondicionadaspor instrumentos deordenamento do território

Servidões aeronáuticas

Zonas de protecção derecursos hidrogeológicos

Características fisiográficase paisagísticas

Existência de receptoressensíveis no interiordo corredor (400 m)

Elementos patrimoniaisarquitectónicos,arqueológicose etnográficos

Tipo de Solos / capacidadede uso do solo

Sistema hidrográfico

Número de afectações

Áreas afectadase condiçõesde compatibilidade paraa instalação da linha

Condiçõesde compatibilidade paraa instalação da linha

Extensão de áreasde grande visibilidadeou baixa absorção visual

Número de potenciaisreceptores em cadaalternativaDistância a construçõescom ocupação sensívelClassificação acústicade zonas, caso exista

Número e importânciade elementos afectadosGrau de afectação(directa/ indirecta)

Áreas afectadas, por classede capacidade de uso,salientando os de maioraptidão

Rios atravessadosAlbufeiras ou planosde águaAtravessamentos em zonasmeandrizadas ou em valesabertosExtensões ao longode linhas de água

Possibilidadede minimização emprojecto de execução.

Poderá ser relevanteconsiderar também o riscode erosãoPossibilidadede minimização emprojecto de execução

Possibilidadede minimização emprojecto de execução

Descritores Aspecto Critérios Observações

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caminhos, muros, vedações, e outrosaspectos a acordar entre as partes.

Nas áreas urbanas, por vezes, a opção porlinhas subterrâneas em detrimento das linhasaéreas pode constituir uma efectiva medidamitigadora. Esta opção tem, contudo,também impactes específicos relevantes,nomeadamente ao nível dos custos (muitomais elevados) e da maior interferênciana fase de construção. No entanto permiteevitar impactes importantes, tais comoa interferência com a utilização de espaços,alguns riscos de acidente, a intrusão visuale os impactes associados, reduzindosignificativamente a percepção socialde impactes. Evita a formação de camposeléctricos, mas não de campos magnéticos.Pelo facto das linhas subterrâneas, sesituarem a uma menor distância da superfície(a cerca de 2 m de profundidade) do queas linhas aéreas (cerca de 14 m de altura dosolo), o campo magnético imediatamentesobre a vala é de maior intensidade do queo campo imediatamente sob a linha, paraa mesma intensidade de correntede transporte. A relação situa-se em tornode 3 a 4 vezes superior.

A articulação com os órgãos de poder localé particularmente relevante em meio urbano,não só para encontrar as melhores soluçõesde projecto, como também para evitar futurosdesenvolvimentos urbanos em áreasocupadas pelas linhas.

Do mesmo modo, é importantea consulta e articulação com representantesde moradores, actividades económicas,instituições públicas e outros actoresque seja pertinente envolver, em funçãodas características da área afectadapelo projecto.

Medidas de potenciação

O principal impacte positivo das LMATé o reforço da componente de transporte darede eléctrica nacional, não apenas ao nível

ANEXO LA 15MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

Considerações prévias

No que respeita aos impactes directos,o envolvimento e negociação com osproprietários e arrendatários é fundamentalpara a aferição final de traçados commenores impactes negativos e paraa integração social do projecto.

Medidas de Mitigação

A adopção das normas técnicasestabelecidas no Regulamento de Segurançade Linhas Eléctricas de Alta Tensão,anexo ao Decreto Regulamentar n.º 1/92,e as normas estabelecidas na Portarian.º 1421/2004, que define as restriçõesbásicas e fixa os níveis de referência relativosà exposição da população a camposelectromagnéticos, constituem medidasintegrantes do projecto.

A definição de outras medidas mitigadorasdepende de cada caso concreto.

A forma mais “simples” de evitar impactesé seleccionar corredores e traçados queevitem as situações mais críticas, o que énormalmente concretizado na fase de Estudodas Grandes Condicionantes Ambientais.Contudo, nem sempre isto é suficiente paraevitar a ocorrência de impactes negativos,havendo, assim, de os minimizar.

A planificação da localização de estaleiros,dos apoios e da abertura de acessos, emcolaboração com os interessados, é a formamais eficaz de evitar impactes, no terreno.

As compensações financeiras resultamde negociações entre a REN, S.A.e os proprietários ou arrendatários e incluem,nomeadamente, indemnização pela presençados apoios, pelo estabelecimento da servidão,pela ocupação temporária de espaço, pelaperda de culturas e rendimentos, danos em

ANEXO LA 15MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

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da distribuição, como também de recepçãoa partir dos centros electroprodutores.

A implantação de linhas pode, também,ter impactes positivos a uma escala muitolocalizada, especialmente em meio agrícolae florestal. A abertura ou melhoramentode acessos, as desmatações, constituem,entre outras acções, medidas positivasque permitem melhor a eficiênciadas explorações agrícolas e, no casodas áreas florestais, melhorar as condiçõespara o combate a incêndios.

Estes impactes serão tanto mais potenciadosquanto mais eficiente for o envolvimentoe colaboração com os proprietáriosou arrendatários e, mesmo, com órgãosde poder local e outras entidades (corposde bombeiros, por exemplo).

No quadro seguinte apresenta-seum exemplo da forma que poderá revestiruma listagem de medidas minimizadoras,relacionando-as com os descritores a querespeitam. Ressalva-se que os descritoresapresentados são-no a título de exemplo,não estando exaustivamente considerados.

ANEXO LA 15MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

Em fase de Estudo Prévio, e uma vezque não é conhecido o traçado da linha,nem portanto, a localização exactados apoios, as medidas de minimizaçãodeverão cingir-se a:

• recomendações, a ter em conta nos Projectos de Execução das linhas eléctricas, relativamente à definiçãodos traçados e localização dos apoios;• condicionantes à localização do(s) estaleiro(s);• medidas de carácter genérico respeitantes, quer a um conjunto de boas práticas ambientais, a ser tomado em devidaconsideração aquando da construção (incluindo preparação do terreno, construçãoe acabamentos da obra), quer a acçõesde controlo, a serem implementadas, durante a fase de exploração de cada projecto (linhas e subestações);

• medidas específicas, que deverãoser estruturadas em função das fases(de construção e de exploração)da infra-estrutura e dos descritores relativamente aos quais se identificoua necessidade de se preconizarem medidas para cada uma dessas fases.

Em fase de Projecto de Execuçãodever-se-ão desenvolver maisdetalhadamente as medidas a aplicar,nomeadamente no tocante às situaçõesque dependem do conhecimento exactodo traçado da Linha e da localizaçãodos apoios.

Seguidamente apresenta-se uma listagemde medidas tipificadas para aplicaçãoem projectos de linhas de MAT, na fasede construção. As medidas seguidamente

-

1

2

Decapar, removere separar as terrasvegetais com vistaà sua utilização posterior.

-

X

-

X

- -

Fase de Construção

Estaleiros - Localização

Número Medida de Minimização Solos Ecologia PatrimónioAmbiente

Sonoro

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referidas não devem ser tomadas como umalistagem exaustiva ou a adoptar de forma acrítica,devendo ser definidas e aplicadas em funçãodas especificidades de cada caso concreto.

Fase de Construção

Medidas Genéricas

Implementar o Plano Geral de Acompanhamento Ambiental da Obra proposto no Estudo de Impacte Ambiental(EIA), o qual deve ser complementado/rectificado com as medidas propostas na DIA.

Estaleiro(s) e Parque de materiais

Os estaleiros e o parque de materiais deverão localizar-se preferencialmente em locais infra-estruturados,ou caso tal não seja possível, deverão privilegiar-se locais com declive reduzido e com acesso próximo, paraevitar, tanto quanto possível, movimentações de terras e abertura de acessos.

Os estaleiros não deverão ser implantados:• Na proximidade de áreas urbanas (sempre que possível);• Em zonas de protecção de património cultural;• A menos de 50 m de linhas de água permanentes;• Onde seja necessário proceder à destruição de vegetação arbórea com interesse botânico e paisagístico

(nomeadamente sobreiros e azinheiras);• Em áreas de domínio hídrico;• Em terrenos classificados como Reserva Agrícola Nacional ou Reserva Ecológica Nacional;• Na vizinhança de espaços turísticos;• Nos locais de maior sensibilidade da paisagem.

Vedar todas as áreas de estaleiros e de parque de materiais.

Quando não existir, executar uma rede de drenagem periférica nas plataformas de implantação dos estaleiros.

Efectuar a ligação dos estaleiros à rede de saneamento local. Quando tal não for possível, podem ser adoptadoswc químicos ou fossas estanques (ou depósitos) para recolha das águas residuais.

Estabelecer um local de armazenamento adequado dos diversos tipos de resíduos, enquanto aguardamencaminhamento para destino final ou recolha por operador licenciado.

Assegurar e manter, em estaleiro, os meios de contentorização adequados para o armazenamento dos resíduos,enquanto aguardam encaminhamento para destino adequado.

Gestão de produtos, efluentes e resíduos

Efectuar, preferencialmente, a lavagem de betoneiras na central de betonagem. Quando esta se localizara uma distância que tecnicamente não o permita, deverá proceder-se apenas à lavagem dos resíduos de betão,das calhas de betonagem, de forma a que os mesmos fiquem depositados junto das terras a utilizar posteriormente,no aterro das fundações dos apoios.

As revisões e manutenção da maquinaria não deverão ser realizadas no local de trabalho, mas em oficinaslicenciadas.

Caso seja necessário proceder ao manuseamento de óleos e combustíveis devem ser previstas áreasimpermeabilizadas e limitadas para conter qualquer derrame.

Sempre que ocorra um derrame de produtos químicos no solo, deve proceder-se à recolha do solo contaminado,com produto absorvente adequado, e ao seu armazenamento e envio para destino final ou recolha por operadorlicenciado.

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Fase de Construção

Medidas Genéricas

Desactivação do(s) estaleiro(s) e das áreas afectas à obra

Proceder, após a conclusão dos trabalhos, à limpeza dos locais de estaleiro e parque de materiais, com reposiçãodas condições existentes antes do início das obras.

Efectuar a reposição e/ou substituição de eventuais infra-estruturas, equipamentos e/ou serviços existentesnas zonas em obra e áreas adjacentes, que sejam afectadas no decurso da obra.

Efectuar a descompactação dos solos e áreas utilizadas temporariamente durante a obra.

Efectuar a recuperação de caminhos existentes que tenham sido utilizados para aceder aos locais em obrae que possam ter sido afectados.

Acessos

Privilegiar o uso de caminhos já existentes para aceder aos locais da obra.

Efectuar a abertura de acessos em colaboração com os proprietários/arrendatários dos terrenos a afectar.Caso não possa ser evitada a interrupção de acessos e caminhos, deverá ser encontrada, previamente àinterrupção, uma alternativa adequada, de acordo com os interessados, garantindo o acesso às propriedades.

Na abertura de novos acessos deverá:• Reduzir-se ao mínimo a largura da via, a dimensão dos taludes, o corte de vegetação e as movimentações

de terras;• Evitar-se a destruição de vegetação ripícola;• Reduzir-se a afectação de culturas;• Reduzir-se a afectação de áreas de Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional;• Evitar-se a destruição de vegetação arbórea com interesse botânico e paisagístico (nomeadamente

sobreiros e azinheiras).

Os acessos abertos que não tenham utilidade posterior devem ser desactivados, procedendo-se à criaçãode condições para a regeneração natural da vegetação, através da descompactação do solo.

Sinalizar os acessos definidos, devendo ser impedida a circulação de pessoas e maquinaria fora destes.

Boas Práticas Ambientais

Previamente ao início da obra devem ser promovidas acções de sensibilização ambiental para os trabalhadoresenvolvidos na obra, de modo a que estes sejam devidamente informados da conduta a ter durante o períodoem que a obra decorre.

Sempre que das actividades de construção resultem terras sobrantes, nomeadamente da abertura de caboucos,estas deverão ser preferencialmente utilizadas para recobrimento das fundações ou espalhamento junto dosapoios, após a execução dos maciços de fundação.

Nos períodos de chuva, as terras vegetais deverão ser cobertas com material impermeável duranteo armazenamento temporário.

De forma a minimizar os potenciais impactes relacionados com a libertação de poeiras, deve proceder-se,sempre que se justificar, à aspersão de água nas zonas de estaleiros durante os períodos secos.

Sempre que possível planear os trabalhos, de forma a minimizar as movimentações de terras e a exposiçãode solos nos períodos de maior pluviosidade.

O transporte dos materiais de natureza pulvurolenta ou do tipo particulado deverá ser feito em veículosadequados, com a carga coberta.

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Fase de Construção

Medidas Sectoriais

Ecologia

Deverá ser afectada a menor área possível de terreno envolvente aos apoios para parquear materiais e paraa circulação de maquinaria.

A sinalização da linha, para a avifauna, deverá ser efectuada nos termos do Protocolo REN/ICNB. (constanteno Anexo LA4)

Sempre que tenham sido identificadas áreas de nidificação de espécies sensíveis, passíveis de sofrer perturbaçãoda reprodução e/ou perdas de ninhadas, deverão limitar-se as intervenções na sua proximidade durante asépocas reprodutivas.

Na definição dos acessos, em zonas de proximidade de abrigo de Quirópteros, deve garantir-se, sempre quepossível, a distância mínima de 100 m.

Desflorestação e Desmatação

Limitar as acções de desmatação nos acessos a melhorar e/ou a construir, às áreas indispensáveis.

As zonas seleccionadas para serem sujeitas a desmatação e as árvores a serem alvo de poda ou corte devemser assinaladas com marcas visíveis (por exemplo, fitas coloridas), permitindo a identificação das áreas deintervenção em qualquer instante.

As operações de rechega e o destino dos resíduos resultantes da exploração florestal devem ser acordadoscom os proprietários.

O material lenhoso decorrente da abertura de faixa, que não seja estilhaçado, deve ser prontamente retiradodo local, a fim de não constituir um foco/meio de propagação de fogo.

Efectuar a desmatação, desflorestação, corte ou decote de árvores com mecanismos adequados à retençãode eventuais faíscas, a fim de minimizar o risco de incêndio.

Solos e Uso dos Solos

Decapar, remover e separar as terras vegetais com vista à sua utilização na reintegração de áreas intervencionadas.A decapagem deve ser efectuada em todas as zonas onde ocorram mobilizações do solo e de acordo comas características do solo.

Conduzir as obras de construção das fundações dos apoios localizados em áreas de Reserva Agrícola Nacionalou de Reserva Ecológica Nacional de forma a não serem afectadas áreas suplementares de solos integradosnessa (s) reserva (s), evitando a afectação de áreas circundantes e não deixando no local elementos grosseirosprovenientes da escavação.

Não armazenar, ainda que temporariamente, os materiais resultantes das escavações e da decapagemdos solos, a menos de 50 m das linhas de água, nem em zonas de cheias ou zonas inundáveis.

Ambiente Sonoro

As operações de construção, em especial as mais ruidosas, que se desenrolem na proximidade de casasde habitação apenas deverão ter lugar nos dias úteis, das 8h00 às 20h00. As actividades ruidosas só poderãoter lugar fora do período referido com a emissão de uma licença especial de ruído.

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ANEXO LA 15MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

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Fase de Construção

Medidas Sectoriais

Componente Social

Implementar um mecanismo de atendimento ao público para esclarecimento de dúvidas e atendimentode eventuais reclamações das populações.

A calendarização dos trabalhos deve ter em conta a minimização das perturbações das actividades agrícolas.

As operações construtivas que comportem potencial risco de acidente, como a implantação de apoios, devemser devidamente sinalizadas e, se necessário, vedadas, para assegurar a protecção de pessoas, culturas e gado.

Os muros, sebes vivas, vedações e outras divisórias afectadas devem ser devidamente reparados.

Esclarecer os proprietários de parcelas com uso florestal acerca das limitações que incidem sobre as formasde exploração do solo na faixa de segurança.

A saída de veículos das zonas de estaleiros e das frentes de obra para a via pública deverá obrigatoriamenteser feita de forma a minimizar o arrastamento de terras e lamas pelos rodados dos veículos.

Património

Efectuar a prospecção arqueológica após a desmatação das áreas cuja visibilidade foi nula ou insuficiente,aquando da caracterização da situação de referência.

Proceder à prospecção arqueológica após a desmatação das áreas de estaleiro, acessos e outras áreasfuncionais da obra que não tenham sido prospectadas em fase de EIA.

Efectuar o acompanhamento arqueológico de todas as actividades que impliquem remoção ou movimentaçãode terras, incluindo a desmatação, abertura de acessos, ou melhoramento de caminhos existentes, preparaçãoda área de estaleiro ou outras relacionadas com a obra. Este acompanhamento deve ser efectuado por umarqueólogo, por frente de trabalho, no caso das acções inerentes à realização do projecto não serem sequenciaismas sim simultâneas.

Delimitar com fita sinalizadora as ocorrências que tenham menor visibilidade e/ou que se situam nas proximidadesda frente de trabalho, nas fases de desmatação, escavação e reposição.

Se a destruição de um sítio for total ou parcial e assumida no EIA como inevitável, esgotando-se todasas hipóteses de a evitar, deverá ficar expressamente garantida a salvaguarda pelo registo da totalidadedos vestígios e contextos a afectar, através da sua escavação integral.

Recursos Hídricos

Implementar, nos caminhos (a melhorar ou a construir) que atravessem linhas de água, passagens hidráulicas,de secção dimensionada para uma cheia centenária.

Proceder à limpeza das linhas de água de forma a anular qualquer obstrução total ou parcial, induzida pela obra.

Proceder, no caso em que os apoios sejam implantados em zonas de declive acentuado, à drenagem periféricana área de trabalho, de forma a reduzir o escoamento sobre os locais onde ocorrerá a mobilização do solo.

As intervenções na proximidade de redes de drenagem e regadio, superficiais ou subterrâneas, devem serefectuadas de modo evitar a deposição de materiais em valas e a ruptura de condutas.

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ANEXO LA 16EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -

CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

ANEXO LA 16EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃOESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES- CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORESA CONSIDERAR

No Quadro seguinte apresenta-seuma sugestão de classificação do graude condicionamento de factores a considerarna fase do Estudo de GrandesCondicionantes.

Com excepção dos factores impeditivos, ograu de condicionamento atribuído a cadafactor deve ser estabelecido em função decada situação concreta, ou seja, em funçãoda importância ambiental e/ou social de quese revistam em cada caso específico.

No âmbito das servidões administrativaslegalmente estabelecidas

Dentro das distâncias estabelecidas no Regulamentode Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão(RSLEAT), anexo ao Decreto Regulamentar n.º 1/92

O RSLEAT apenas permite a passagem de linhassobre estas infra-estruturas em casos excepcionais

Fortemente condicionante

Factores Impeditivos / Fortemente Condicionantes Critérios

Vértices geodésicos

Centros radioeléctricos e ligações hertzianas

Aeroportos, aeródromos, heliportos e outras instalaçõesde apoio à navegação aérea

Locais destinados ao armazenamento e manipulaçãode produtos explosivos

Locais destinados ao armazenamento, transportee manuseamento de combustíveis líquidos ou gasosos

Edifícios escolaresCampos desportivos

Instalações militares ou afectas à defesa nacional

Classificação dos factores a considerar na fase de Estudo de Grandes Condicionantes,em função do respectivo grau de condicionamento potencial

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ANEXO LA 16EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

No âmbito das Directivas Comunitárias

Fortemente condicionante

No âmbito das restrições legalmente definidas

Áreas a evitar, devido à multiplicidade, sinergiae cumulatividade de impactes, e pelo potencialde contestação social.A dimensão da área urbana é um factor a considerar.Interessa ter especialmente em conta: habitações,equipamentos de saúde, culto, lazer, espaços públicosmuito frequentados, áreas turísticas.

Para além dos anteriores, acresce a potencialdesvalorização da atractividade destas zonas comoresultado da presença das linhas aéreas

Afectação de zonas frequentadas pela populaçãoe com grande valorização sociocultural

Áreas a evitar pela sua importância no combatea incêndios, por meios aéreos

Afectação de potencial produtivo e importânciaeconómica, e pela existência de infra-estruturasde rega, cuja utilização fica muito condicionadasob as linhas (aspersão, canhão) e pelos apoios(pivots). A utilização de meios mecânicos ficacondicionada pelos apoios e sob as linhas.

No âmbito das servidões administrativas legalmenteestabelecidas.

Áreas classificadas; Áreas Protegidas e Áreas propostaspara integrar a Rede Natura 2000 (ZPE e SIC/ZEC) ouem IBA (Zonas Importantes para as Aves – SPEA,Birdlife). (Critério C do Protocolo REN/ICNB - ver anexoLA4)

Áreas de presença de espécies florísticas e/ou habitatssensíveis (incluídas nos anexos II e IV do DirectivaHabitats)

Património classificado ou em vias de classificação erespectivas zonas de Protecção.

Povoações e edifícios habitados / frequentados porpessoas (edifícios isolados, grupos de edifícios e núcleosurbanos)

Áreas afectas a futuros usos residenciais, urbanosou turísticas

Outras áreas sociais em meio não urbanoou não edificadas (espaços de festa, lazer, culto, etc.)

Pontos de tomada de água para combate a incêndiospor meios aéreos

Áreas agrícolas de regadio ou com ocupação culturalcom especial importância económica (por exemplo:vinha) ou com elevado grau de mecanização

Indústria extractiva com explorações a céu aberto

Factores Fortemente Condicionantes Critérios

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Festos e zonas de forte exposição visual

Presença de elementos patrimoniais arquitectónicosou arqueológicos

Áreas especialmente definidas em planos deOrdenamento do Território

Factores Fortemente Condicionantes / Restritivos Critérios

A intrusão visual é um factor de degradaçãoda paisagem, com incidência ao nívelda percepção do seu valor e da qualidade de vida.Como tal, deverá evitar-se estas zonas devendo, noentanto, avaliar-se o efectivo grau de condicionamentoconsiderando-se a capacidade de absorção da paisageme o número de observadores potenciais.

Potencial destruição desses valores, mas de graude condicionamento dependente da respectiva valoraçãoe da possibilidade de medidas de minimização.Contactar autoridade na matéria.

Em função de limitações ou condicionalismosespecificamente definidos em planos de ordenamentodo território

A presença da linha poderá constituir um factor adicionalde ameaça para algumas destas espécies.

A existência de outros projectos que possam causarimpacte relevante é particularmente sensível nacomponente social, por efeito de cumulatividade,sinergia, ou meramente como efeito catalizadorde percepções negativas. A instalação de linhas deve,portanto, considerar atentamente estas situações.

Garantir compatibilidade

A colocação de apoios e a abertura de faixas de serviçoe segurança tem impactes relevantes em exploraçõesflorestais (espécies de crescimento rápido).Risco colocado por incêndios

A travessia e cruzamento referidos devem obedeceraos parâmetros estabelecidos no RSLEAT.A proximidade de planos de água está normalmenteassociada a zonas de forte sensibilidade ecológica.Evitar a localização de apoios, a menos de 50 mdo Nível de Pleno Armazenamento de albufeiras.

A travessia e cruzamento referidos devem obedeceraos parâmetros estabelecidos no RSLEAT.

Áreas de habitat potencial de espécies com estatutode ameaça em Portugal e na Europa(critério D do Protocolo REN/ICNB - ver anexo LA4)

Áreas de presença de espécies com estatuto de ameaçaem Portugal e na Europa(critério E do Protocolo REN/ICNB - ver anexo LA4)

Zonas onde existam outros projectos com impacte socialnegativo relevante

Áreas industriais

Perímetros florestais legalmente estabelecidos e outrasáreas florestais (em especial de espécies de crescimentorápido)

Travessia, cruzamento ou proximidade de cursosde água e planos de água

Cruzamento com estradas, caminhos-de-ferro,teleféricos, linhas eléctricas, linhas de telecomunicações,gasodutos

Factores Restritivos Critérios

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De um modo geral, consideram-se como “grandes condicionantes” as seguintes:

ANEXO LA 16EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

Evitar

Evitar

EvitarFora das Áreas Classificadas e ZonasImportantes para as Aves são tambémde evitar sempre que as populações aafectar sejam de importância nacional.

Evitar, se a dimensão das populaçõesa afectar for de importância nacional.

Maximizar o afastamento

Maximizar o afastamento (mínimo 3 km)

Maximizar o afastamento (mínimo 5 km)

Maximizar o afastamento (mínimo 5 km)

Evitar

Evitar o atravessamento / afectaçãoMaximizar o afastamento

Maximizar o afastamento (mínimo 1km)

Maximizar o afastamento (mínimo 1km)

Evitar (mínimo 3km)

Maximizar o afastamento (os apoios sópoderão ser colocados a mais de 100 m)

Evitar o atravessamento / implantação,para prevenir a fragmentaçãoem resultado das necessidadesde manutenção da faixa de protecção /servidão da linha.

ZPE, IBA e Zonas húmidas classificadascomo Sítios Ramsar

Afectação de habitats prioritários

Afectação de espécies prioritárias

Afectações de outras espécies comestatuto de conservação desfavorável(anexos II e IV da Directiva Habitats,Anexo I da Directiva Aves, Livro Vermelho(Criticamente em Perigo,em Perigo e Vulnerável), SPEC 1 e 2.

Zonas de alimentação de espéciessensíveis com comportamento gregário

Zonas de dormitório, zonasde alimentação de grous (Grus grus)e corredores que estabelecem a ligaçãoentre estas áreas

Zonas de lek de abetarda e de sisão

Zonas importantes de veraneioe de invernada de sisão e de abetarda

Corredores de dispersão utilizados pelasabetardas e pelo sisão

Zonas de dormitório de espécies sensíveis

Ninhos de espécies sensíveis

Locais de nidificação ou de concentraçãode grandes águias e outras avesplanadoras

Cruzamento de linhas de voo preferencial(vales, linhas de deslocação entredormitórios e zonas de alimentação, etc.)

Abrigos de morcegos

Manchas florestais

Descritor CondicionanteGrau de Restrição / Procedimento

a Adoptar

Ecologia

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Áreas urbanas e urbanizáveis (definidosou não em Planos de Ordenamentodo Território) ou Edificações dispersas(residenciais, de interesse turístico oucultural, equipamentos sociais)

Áreas Turísticas ou de Lazerdevidamente aprovadas

Espaços de festa, lazer, culto, em meionão urbano

Espaços industriais / empresariais

Áreas de servidão aeronáutica(aeródromos, heliportos, etc.), rodoviária,ferroviária

Vértices geodésicos, feixes hertzianos

Pontos de água para o combatea incêndios

Áreas integrantes na REN

Áreas integrantes na RAN

Usos do solo conflituantes, previstosem planos de ordenamento do territórioe com infra-estruturas(existentes ou previstas)

Áreas agrícolas

Afectação de áreas ardidas

Zonas de festo

Zonas visualmente muito expostas

Miradouros naturais / criados

Rios e albufeiras

Áreas sensíveis a evitar, maximizandoo afastamento da linha.Minimizar a sobrepassagemde edificações.Minorar a sobrepassagem de edificações,sempre que se trate de aproveitamentode corredores de Linhas já existentes.

Áreas sensíveis, cujo potenciale atractividade podem ser afectados.A evitar, maximizando o afastamentoda Linha ou promovendo a sua ocultaçãovisual.

Áreas a evitar pelo seu significadoe importância sociocultural.

A evitar, maximizando o afastamento.

Compatibilizar em conformidade comservidões aeronáuticas estabelecidas.

Respeitar as disposições legais aplicáveis

A evitar, maximizando afastamentose consultando autoridades.

Minimizar a colocação de apoiose abertura de acessos.

Minimizar situações de conflito.

Deve procurar-se evitar as áreasde regadio, com culturas de elevadointeresse económico ou elevado graude mecanização.

Restrições legais à transformaçãodos usos do solo.Sensibilidade a incêndios.

A evitar, privilegiando, sempre quepossível, a implantação a meia encosta.

A evitar, privilegiando implantação emzonas de maior capacidade de absorção.

Evitar a proximidade a enfiamentosvisuais a partir destes miradouros.

A evitar a proximidade, maximizandoo afastamento.

Componente Social,Ordenamento doTerritório eCondicionantes deUso do Solo 7

Fisiografia e Paisagem

Descritor CondicionanteGrau de Restrição / Procedimento

a Adoptar

7 Deverão também ser tidas em conta as propostas de revisão dos PDM dos concelhos abrangidos.

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ANEXO LA 17EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃOESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES- DESCRITORES E CRITÉRIOS A TEREM CONTA NA ANÁLISE COMPARATIVADE ALTERNATIVAS E SELECÇÃODE CORREDOR

As condicionantes a reter relativamentea cada descritor, para efeitos da análisecomparativa das alternativas, deverãoser efectivamente relevantes.

A título exemplificativo - dado quea relevância de cada condicionante dependedas características da área em estudo -elencam-se seguidamente alguns descritorese critérios a ter em conta nesta análise.

ANEXO LA 16EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES -CLASSIFICAÇÃO DOS FACTORES A CONSIDERAR

Linhas de água

Zonas sensíveis consideradas como áreasdefinidas em planos municipais deordenamento do território comovocacionadas para uso habitacional, oupara escolas, hospitais ou similares, ouespaços de lazer, existentes ou previstos,podendo conter pequenas unidades decomércio e de serviços destinadas a servira população local, tais como cafés eoutros estabelecimentos de restauração,papelarias e outros estabelecimentos decomércio tradicional, sem funcionamentono período nocturno.

Imóveis classificados ou em viasde classificação e outros elementospatrimoniais relevantes (identificados emplanos de âmbito concelhio ou comoresultado das prospecções realizadas)

Evitar o atravessamento em zonasmeandrizadas ou vales largosEvitar a implantação da Linha ao longode linhas de águaEvitar a colocação dos apoios em zonasinundáveis.

Zonas a evitar

Minimizar a afectação, tendo em contaas servidões e perímetros de protecçãoestabelecidos.

Fisiografia e Paisagem

Ambiente Sonoro

Património Cultural

Descritor CondicionanteGrau de Restrição / Procedimento

a Adoptar

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ANEXO LA 17EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - DESCRITORES

E CRITÉRIOS A TER EM CONTA NA ANÁLISE COMPARATIVA DE ALTERNATIVASE SELECÇÃO DE CORREDOR

Ecologia

Aspectos gerais

Flora e vegetação

Fauna - Aves

Atravessamentode Áreas Classificadasno âmbitoda conservaçãoda natureza (extensão)Atravessamento de IBAe Sítios Ramsar (extensão) 8

Extensão de habitatslegalmente protegidosa afectarExtensão de habitatslegalmente protegidosde conservação prioritáriaa afectarExtensão de áreasde ocorrênciade espécies legalmenteprotegidas a afectarExtensão de áreasde ocorrênciade espécies legalmenteprotegidasde conservação prioritáriaa afectarImplicaçõesna fragmentaçãode manchas florestais

Atravessamento de ZPEe IBA classificadas pelapresença de sisãoe abetarda.Atravessamentode zonas húmidasclassificadas como SítiosRamsar.Distância a ninhosde espéciesparticularmente sensíveise com estatuto deconservação desfavorável,nomeadamente grandesplanadoras e grandesrapinas.Distância a zonas de lekde sisão e abetarda, zonasimportantes de veraneioe de invernada para o sisãoe abetarda e os efectivosem presença noscorredores atravessados.As movimentações entrezonas de concentraçãode populações destasespécies deverão serigualmente consideradassempre que o corredorda linha as intersecte.Distância a locaisde nidificação de espéciescoloniais.

Estes dois critériosconstituem o Critério Cdo Protocolo REN/ICNB 9

Apenas afectaçõesdirectas.Distância ao (ou extensãodo) habitat prioritárioa afectarEstes critérios serãocombinados cominformação sobre o estadode conservação doshabitats e espéciese a representatividade dasáreas a afectar no contextolocal e nacional, sempreque exista informaçãosuficiente para tal.

Deverá ser dada particularatenção às comunidadesde aves, uma vez que estetipo de infra-estruturaspode produzir impactessignificativos sobreas populações deste grupofaunístico. Esta análisedeverá atender ao riscode colisão atribuídoàs espécies de aves (verAnexo LA4).Estes critérios serãocombinados cominformação sobrea representatividade daspopulações a afectar nocontexto local e nacional,sempre que existainformação suficientepara tal.

Descritores Aspecto Critérios Observações

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ANEXO LA 17EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - DESCRITORESE CRITÉRIOS A TER EM CONTA NA ANÁLISE COMPARATIVA DE ALTERNATIVASE SELECÇÃO DE CORREDOR

Ecologia (cont)

Fauna - Aves (cont)

Fauna – Mamíferos

Distância a dormitóriosde espécies gregárias,particularmente daquelasque possuem um estatutode conservaçãodesfavorável (grous, avesaquáticas, estepárias, entreoutras).Distância a locaisde concentração de aves(zonas húmidas, aterrossanitários, etc.)Proximidade a zonasde alimentação de grous,assim como de corredoresque estabelecem a ligaçãoentre áreas de dormitórioe de alimentação.Cruzamento de linhasde voo preferenciais, sejampotenciais corredoresmigratórios, ou canaisde deslocação entredormitórios/refúgiosde maré e zonas dealimentação, ou linhasde movimentação entrezonas de alimentaçãopreferenciais.Orientação do corredorface aos ventosdominantesAtravessamento dehabitats favoráveis àocorrência de espéciesmais susceptíveis a seremafectadas pela presençada linha, nomeadamentezonas de alimentação deestepáriasAtravessamento dehabitats potenciais ou deáreas de ocorrência deespécies classificadascomo SPEC1 e SPEC2, pelaBirdLife International, ouCriticamente em Perigo,Em Perigo ou Vulneráveis,de acordo com o LivroVermelho dos Vertebradosde Portugal (Cabral et al2006), havendo o risco decolisão (Critérios D e E doProtocolo REN/ICNB) 10 e 11

Distância a abrigosde morcegos cavernícolas.Cruzamento de potenciaislinhas de deslocaçãopreferenciais de morcegos.Proximidade a habitatsde espécies protegidas.

Avaliação do impactecumulativo resultanteda presença de outraslinhas aéreas (é preferívela utilização de corredoresde linhas existentes desdeque daí não resulteaumento do n.º de planosde colisão, e que as linhasfiquem o mais próximopossível umas das outrasao longo de toda a suaextensão).Caso estes requisitos nãosejam possíveis de cumprir,deverá considerar-seo impacte cumulativode linhas comcaracterísticas diferentes.

No caso da generalidadedos mamíferos,as afectações devemcingir-se à zonade afectação directa,ou seja aos locaisde implantação dos apoiose aos novos acessosa instalar.

Descritores Aspecto Critérios Observações

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Ecologia (cont)

Usos do Soloe Componente Social

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Usodo Sol

Fauna – Mamíferos(Cont)

Uso residencial (áreasurbanas ou edificaçãodispersa), actualou previsto

Condicionantes ligadas aotipo de actividadeeconómica (áreas agrícolasde regadio ou comocupação cultural comespecial importânciaeconómica (por exemplo:vinha) ou com elevadograu de mecanização;áreas florestais; áreasindustriais, pedreiras)

Espaços protegidos / RANe REN por ecossistema/matas nacionais /montados

Uso para actividadeshumanas poucocompatíveis (turismo, lazer,religioso, uso comunitáriode qualquer tipo), actualou previsto

Redes de abastecimentoou de saneamento,condutas, gasodutos, etc.

Extensãodo atravessamentode zonas de ocorrênciade outras espéciesde mamíferos com estatutode conservaçãodesfavorável.

Áreas urbanas / númerode edificações afectadasEspaços sociais afectados:área e funcionalidadeEdifícios: quantificação,distância ao eixo docorredor, funcionalidade

Proximidade / afectaçãoÁrea total afectadae desagregada pelasprincipais culturasou espécies arbóreasPerímetros de rega:área afectadaEspaços industriais /empresariais: área totalafectadaIndústria extractiva:área total afectada

Áreas afectadas

Proximidade / afectação

Para o caso particulardos quirópteros deverá serconsiderada a potencialafectação das populaçõespela presença da linha,em resultado de colisões.Estes critérios serãocombinados cominformação sobrea representatividade daspopulações a afectar nocontexto local e nacional,sempre que existainformação suficientepara tal.

Deverão ser consideradastodas as áreas urbanasdemarcadas em PDMe outras efectivamenteocupadas, mesmo que nãodemarcadas comotal em PDM.Deve ter-se especialatenção a espaçosescolares, desportivos,de habitação, saúde,culto, lazer.

Área afectada / n.ºde unidades económicasafectadas (por exepmplo:expansão de pedreiras,unidades industriais, etc.)Deve ter-se especialatenção a zonasde regadio, culturasintensivas e vinhasde regiões demarcadas

Descritores Aspecto Critérios Observações

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ANEXO LA 17EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE GRANDES CONDICIONANTES - DESCRITORESE CRITÉRIOS A TER EM CONTA NA ANÁLISE COMPARATIVA DE ALTERNATIVASE SELECÇÃO DE CORREDOR

8) Para avaliar a importância da afectação no contexto internacional, nacional e local poder-se-á utilizar o critério utilizado pela Convenção de Ramsar para a avaliação de um local para as aves aquáticas. Isto é, sempre quea população a afectar representar pelo menos 1% da sua população ao nível da região geográfica (Paleártico Ocidental), do país ou de uma unidade de carácter local (NUT's, etc.), estaremos em presença de afectaçõesde natureza internacional, nacional ou local.

9) Protocolo REN/ICNB - Ver Anexo LA4.10) SPEC 1 - Espécie ameaçada a nível global (BirdLife International).11) SPEC 2 - Espécies concentradas na Europa e com estatuto de conservação desfavorável (BirdLife International)

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Usodo Sol

Paisagem

Ambiente sonoro

Património Cultural

Solos

Hidrogeologia e hidrologia

Pontos de tomada de águapara combate a incêndiospor meios aéreos

Áreas classificadas e áreascondicionadaspor instrumentos deordenamento do território

Servidões aeronáuticas

Zonas de protecção derecursos hidrogeológicos

Características fisiográficase paisagísticas

Existênciade receptores sensíveis

Elementos patrimoniaisarquitectónicos,arqueológicose etnográficos

Tipo de Solos / capacidadede uso do solo

Sistema hidrográfico

Número de afectações

Áreas afectadase condiçõesde compatibilidade paraa instalação da linha

Condiçõesde compatibilidade paraa instalação da linha

Extensão de áreasde grande visibilidadeou baixa absorção visual

Número de potenciaisreceptores em cadaalternativaDistância a construçõescom ocupação sensívelClassificação acústicade zonas, caso exista

Número e importânciade elementos afectadosGrau de afectação(directa/ indirecta)

Áreas afectadas, por classede capacidade de uso,salientando os de maioraptidão

Rios atravessadosAlbufeiras ou planosde águaAtravessamentos em zonasmeandrizadas ou em valesabertosExtensões ao longode linhas de água

Poderá ser relevanteconsiderar também o riscode erosão

Descritores Aspecto Critérios Observações

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ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTODE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃODE REFERÊNCIA

Esta hierarquização tem um carácterindicativo, devendo ser aferida para cadaprojecto, em função das característicasda sua área de implantação.

Descritores Muito Importantes

Ecologia

Objectivo

Caracterização do ambiente natural a afectar.

Identificação das principais condicionantes.

Justificação

As afectações resultantes da instalaçãode linhas aéreas sobre a vegetação ocorremessencialmente no local de implantação dosapoios e nas zonas onde haja necessidadede melhorar ou construir novos acessos.Na fase de construção da linha haverá umaafectação pouco importante nas zonasdos vãos, em resultado das operações dedesenrolamento dos cabos. Esta afectaçãopoderá assumir alguma importância, nasfases de construção e exploração, nos locaisonde a vegetação arbórea seja dominante,devido à abertura e manutenção da faixade protecção que implica o corte e decotede arvoredo.

Neste contexto os trabalhos a efectuardeverão permitir uma boa caracterizaçãodos habitats existentes nos locais deimplantação dos apoios e uma caracterizaçãomais geral dos habitats existentes no corredoronde se desenvolverá a linha.

As afectações resultantes da instalaçãode linhas aéreas sobre a fauna, em especialsobre a avifauna, ocorrem com maior

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPE

CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

importância na fase de exploração, devidoao risco de colisão. Os quirópteros tambémpoderão ser afectados por colisão.Na fase de construção poderão ser afectadasoutras espécies, tais como mamíferos,especialmente sensíveis à perturbação dohabitat pela presença humana.

Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramento eContextualização / Função de caracterizaçãoda área de estudo

Flora e vegetação:Caracterização biogeográfica e bioclimática.Identificação dos habitats e espécies comestatuto de conservação desfavorávelou legalmente protegidos, de ocorrênciapotencial na área de estudo.

Fauna:Aves:Caracterização da distribuiçãodas espécies sensíveis susceptíveisde serem afectadas pelo projecto,de acordo com a metodologiado Anexo LA4.

Quirópteros:Identificação e caracterização dos abrigosexistentes na área de influênciado corredor.

Outros mamíferos:Caracterização da distribuiçãodas espécies sensíveis susceptíveisde serem afectadas pelo projecto.

Metodologia

Completar a análise efectuada na Fase 1e detalhar ao nível da área abrangidapelo traçado e em particular nos locaisde implantação dos apoios.

Flora e vegetaçãoA área de estudo deverá ser caracterizadaem termos biogeográficos e bioclimáticos e

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deverão ser identificadas as espéciese habitats, com estatuto de conservaçãodesfavorável ou legalmente protegidas,que poderão ocorrer nesta área.Esta identificação será efectuada com basenos dados disponíveis e nas característicasda área de estudo.

Deverá ser efectuada uma caracterizaçãopormenorizada dos habitats existentesnos locais de implantação dos apoiose uma caracterização mais geral dos habitatsexistentes na zona de protecçãocorrespondente ao traçado da linha.Nas situações em que a ocorrênciade espécies de Flora listadas nos anexos IIe IV da Directiva Habitats seja previsível,deverá igualmente ser elaborada umacartografia de detalhe, à escala de Projecto,nas zonas dos apoios.

Deverão ainda ser definidas as zonasde exclusão ou de ocupação condicionada,tendo em atenção a cartografia dos habitatse espécies, a considerar no momentoda definição de locais de instalaçãode estaleiros e acessos (novos ou a melhorar).

FaunaAves:A caracterização será efectuada com base na informação disponível, bibliográfica ou outra, bem como em reconhecimentos a efectuar no terreno.

Esta caracterização deverá ser efectuadade tal modo que permita a aplicação doscritérios, C, D e E definidos pela ComissãoTécnico-Científica do Protocolo REN/ICNB(no Anexo LA4), de modo a identificar zonas críticas de afectação de avifauna.

Para aplicação do Critério D deveráser utilizada a carta de ocupação do soloproduzida no âmbito do EIA. Devem sertidos em conta os Tipos de ocupaçãode solo considerados prioritários para asespécies ameaçadas continentais, identificados para as aves (Neves et al.,2005) (ver Anexo LA4). Em áreas

agrícolas, dada a susceptibilidade das aves estepárias sofrerem acidentes por colisão, torna-se necessário avaliar combase na cartografia de uso do solo a efectuar a qualidade do habitat estepário,nomeadamente discriminando os usos integrantes dos sistemas arvenses, usandocomo indicador de áreas bem conservadasa proporção de pousios.

Para aplicação do Critério E deve ser utilizada toda a informação disponível, nomeadamente a obtida por consulta aoICNB, ONG's e centros de investigação,para além da resultante das saídas de campo realizadas no âmbito do EIA. Devem ser identificados os troços situadosa menos de 5km de locais onde ocorraa nidificação de espécies ameaçadas emPortugal e a menos de 1 km de locais importantes de concentração de aves mais susceptíveis de sofrer acidentes porcolisão em LMAT.

Quirópteros:No caso de terem sido identificadas zonascríticas no âmbito da Fase 1, deverão serdesenvolvidas prospecções, numa faixa envolvente à linha com 400 m de largura,que permitam identificar novos abrigos de morcegos.

Apenas no interior dessas zonas críticasdeverão ser desenvolvidos trabalhosde prospecção, com o auxílio de aparelhosde ultra-sons, que permitam identificar zonas preferenciais de deslocaçãode morcegos (incluindo áreas de caçaou de passagem).

Outros mamíferos:Deverá ser efectuada uma caracterizaçãodas comunidades de mamíferosque deverão ocorrer na área de estudoe identificadas quaisquer situaçõesque potenciem a existência de umimpacte sobre estas comunidadese particularmente sobre espécies com estatuto de conservação desfavorável.

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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A caracterização será efectuada com basena informação disponível, bibliográfica ououtra, complementada com reconhecimentosno terreno, para verificação de ocorrênciasmais importantes.

Caso a linha se desenvolva numa zona onde esteja confirmada a presença de loboou lince deverão ser identificadas os locaiscríticos, designadamente locais dereprodução ou habitat de elevadapotencialidade, de modo a que se possamevitar afectações.

Produtos

Caracterização da fauna e da florana área de estudo

Flora e Vegetação/ Fauna

Carta detalhada, à escala de projecto,dos habitats de interesse comunitário,expressando ainda o respectivo estadode conservação, para a área de implantaçãodos apoios.

Carta, à escala de projecto, de habitatse espécies de flora legalmente protegidasnas zonas dos apoios (num raio de 100 m), nas situações em que a linha atravesseÁreas Classificadas no âmbito da RedeNatura 2000.

Carta, à escala 1:25 000 de espécies defauna listadas nos Anexos II e IV da DirectivaHabitats, nas zonas dos apoios.

Carta, à escala 1:25 000, dos habitatspotenciais das espécies de aves com estatutode ameaça em Portugal.

Carta, à escala 1:25 000, dos troços ondepodem ocorrer as espécies com estatuto deameaça em Portugal.

Carta, à escala 1:25 000, de zonas críticascom indicação de zonas preferenciais dedeslocação de morcegos e dos abrigosidentificados.

Carta, à escala 1:25 000, de condicionantesà localização de estaleiros, conforme listadono anexo LA15.

Usos do Solo

Objectivo / Justificação

Caracterização do tipo de ocupaçãoe da sua sensibilidade:

• agrícola / florestal versus urbana• agrícola versus florestal• tipo de coberto vegetal e de ocupaçãocultural.

Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Distribuição de Classes de ocupaçãodo solo / Tipo dominante de ocupaçãodo solo na área envolvente (concelho).

Função de caracterização da área de estudo

Classes de ocupação do solo no corredor:• áreas urbanas e edificações dispersas;• áreas industriais;• zonas de ocupação agrícola(tipo de uso);• zonas de ocupação florestal.

Metodologia

Pesquisa documental: análise de cartas deocupação do solo, de cartas de ordenamentodos PDM (e propostas de revisão dos PDM),ortofotomapas, cartografia de projectoe das cartas de habitats e biótopos,produzidas no âmbito do EIA.

Trabalho de campo para validaçãoda informação.

Produtos

Descrição pormenorizada ao longo dotraçado, representada em cartografia àescala 1:25 000, com indicação da classede ocupação do solo em que se localizam

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os apoios. Nessa descrição deverá tambémreferir-se se a linha atravessa áreas ardidas.Levantamento fotográfico.

Ordenamento do Territórioe Condicionantes de Uso do Solo

Objectivo / Justificação

Análise dos instrumentos de gestão territorialem vigor na área de estudo, particularizandoas circunstâncias específicas da zonade atravessamento da linha.

Determinação de áreas condicionadasdirectamente afectadas pelo projectoe sua relevância no contexto envolvente(concelho).

Identificação das áreas condicionadasexistentes na envolvente (no casodas condicionantes urbanísticase das servidões).

Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Planos Nacionais, Regionais e Municipais,bem como Planos Sectoriais, com incidênciasobre a área do traçado e pertinênciapara o tipo de projecto. Localizaçãoadministrativa da área de estudo(Distrito, concelho, freguesia, NUTS IIe III); caso tenha pertinência parao enquadramento do projecto, poderáincluir-se a localização em zona agrária,região de turismo, etc.

Relevância das áreas condicionadasafectadas no contexto específicodos seus critérios de classificação(no caso das condicionantes biofísicas).

Identificação das áreas condicionadasexistentes na envolvente (no casodas condicionantes urbanísticase das servidões).

Função de caracterização da área de estudo

Identificação de áreas efectivamenteafectadas (zonas de implantaçãodos apoios ou de abertura da faixa)sobre as quais se façam sentir imposiçõesdos Planos analisados ou das Condicionantesidentificadas e apreciação do graude afectação ou de condicionamentoimposto.

Metodologia

Esta análise baseia-se essencialmente em:• Informação disponibilizada pela DGOTDU sobre os instrumentosde gestão territorial em vigor e na leiturae confrontação da Carta de Ordenamentoe da Carta de Condicionantes dos PlanosDirectores Municipais dos Concelhos atravessados. Deve ser conferida junto das Câmaras Municipais a actualizaçãodesta informação e a existência de outrosPlanos com incidência na área a estudar.Deverão também ser tidas em contaas revisões dos PDM, quando essa informação estiver disponível.

• Pesquisa documental: análise de cartasde ocupação do solo, de cartas de ordenamento dos PDM (em vigore eventuais revisões), ortofotomapas, cartografia de projecto, se existente,e das cartas de habitats e biótopos, produzidas no âmbito do EIA.

• Recolha de informações juntode entidades tutelares ou concessionáriasde serviços públicos e de serviçosda Administração com tutela específicasobre aspectos com pertinência parao Estudo (ver Anexo LA8).

• Trabalho de campo para validaçãoda informação.

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Produtos

Carta de áreas condicionadas, à escala1:25 000. Esta carta deverá identificaras áreas REN por ecossistema e as áreasRAN.Quadro onde conste a quantificação daocupação efectiva de áreas de REN, porecossistema e por Concelho e de áreas deRAN, por Concelho, com referência aosapoios (intervalos entre os mesmos evértices), tendo em conta que os vãos podemsobrepassar pequenas manchas destascondicionantes, mas os apoios podemlocalizar-se fora do seu perímetro. O mesmocritério deverá ser aplicado às diferentesclasses de espaço referentes à Planta deOrdenamento constante dos PlanosDirectores Municipais.

Deverá concluir-se quanto à necessidade ounão de solicitação de autorização deutilização das áreas REN, de acordo com alegislação em vigor.

Paisagem

Objectivo / Justificação

Caracterização da paisagem afectadapelo projecto, tendo em conta os diversosparâmetros que a caracterizam.

Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Caracterização geral da paisagem envolventedo projecto, identificando a ocupaçãodo solo, as formas de relevo predominantes,pontos/ áreas de maior utilização humana,ou seja com maior número de observadorespotenciais (aglomerados urbanos,infra-estruturas de transporte terrestre,miradouros, etc).

Função de caracterização da área de estudo

Deverá caracterizar-se a fisiografiada área de estudo, tendo como objectivoa interpretação da topografia, a fimde melhor caracterizar a estrutura morfológicada paisagem, delimitando baciashidrográficas e visuais. Essa caracterizaçãoservirá também para uma melhor percepçãoda capacidade de absorção das diversasunidades paisagísticas.

Metodologia

Delimitação, identificação e descrição deunidades de paisagem, através dacaracterização de parâmetros fundamentaispara a sua definição, nomeadamente: osubstrato geológico, a morfologia do terreno,as tipologias de ocupação do solo, aqualidade visual, a absorção visual.

Ver: “ Exemplo de metologia para Definiçãode Unidades de Paisagem”

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Exemplo de metodologia para a Definição de Unidades de Paisagem

ValoresCulturais

e NaturaisIntrusõesVisuais Declives Exposições Ocupação

do SoloRedeViária

PontosMiradouros

Densidade-PopulaçãoResidente

Frequênciade Visibilidades

Análise Estéticada Paisagem

Ordem, Grandeza,Diversidade

Qualidade Visualda Paisagem

Zonas Homogéneas

Capacidade de AbsorçãoVisual da PaisagemZonas Homogéneas

Unidades de Paisagem

Parâmetros Inerentes à Paisagem Parâmetros Inerentes às Condições de Observação

Produtos

Carta de Unidades da Paisagem, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Caracterização de unidades da paisagem.Levantamento fotográfico.

Carta de síntese fisiográfica, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Carta de Qualidade Visual, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Carta de Absorção Visual, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Eventual Carta de Declives, à escala1:50 000 ou 1:25 000.

Ambiente Sonoro

Objectivo / Justificação

Caracterização do nível sonoro contínuoequivalente do ruído que caracterizao ambiente sonoro actual junto de potenciaisreceptores sensíveis no sentido de avaliaras alterações introduzidas pela infra-estruturaobjecto de avaliação de impacte. Estacaracterização deverá efectuar-se em termosdos indicadores de ruído “diurno” - Ld,do “entardecer” - Le , e do “nocturno” - Ln,que permitem calcular o “diurno-entardecer-nocturno” - Lden, fundamental à avaliação.

Além da caracterização do ambiente sonoroé importante conhecer as fontes de ruídoque determinam o ambiente sonoro existente.

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Caracterização do ambiente sonorodas áreas envolventes à infra-estrutura.

Função de caracterização da área de estudo

Identificação de zonas sensíveis e mistas,tal como definido no RGR.

Identificação de receptores sensíveis, actuaise potenciais.

Identificação de fontes poluidoras sonorasno corredor ou na sua proximidade.

Caracterização de níveis de ruído ao longodo corredor e em especial junto a potenciaisreceptores anteriormente identificados.

Metodologia

Identificação de potenciais receptores.

Para caracterização do ambiente sonoroserão efectuadas medições dos níveis sonorosdo ruído junto a cada receptor potencialentendendo-se os valores obtidos comorepresentando a Situação de ReferênciaLAeq (R).

As medições “in situ” terão lugar duranteos períodos diurno, entardecer e nocturnoe serão anotados os valores da temperaturado ar, da humidade relativa, da velocidadee da direcção do vento.

As medições do parâmetro, LAeq,para caracterização “in situ” do ambientesonoro existente, deverão seguir os critériosestabelecidos na normalização portuguesaaplicável:

- Norma Portuguesa 1730-1: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 1: Grandezas fundamentaise procedimentos);

- Norma Portuguesa 1730-2: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 2: Recolha de dados relevantes parao uso do solo);

- Norma Portuguesa 1730-3: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 3: Aplicação aos limites do ruído).

Serão ainda consideradas as directrizesdefinidas pela Agência Portuguesado Ambiente.

O equipamento, devidamente calibrado,necessário à realização das mediçõesdeverá constar de:

a) um sonómetro integrador de Classe 1,aprovado pelo Instituto Portuguêsda Qualidade;b) um termómetro;c) um higrómetro;d) um anemómetro.

Produtos

Carta, á escala 1:25 000, com identificaçãode receptores sensíveis e pontos de mediçãode ruído.

Quadro com indicação dos pontosde medição e valores de Ld, Le, Ln e Lden.

Deverão ser incluídos os seguintes registosrelativos às medições efectuadas:

• Data das medições;• O intervalo de tempo escolhido e a horade início e fim de cada medição;• Identificação das principais fontesque compõem o ruído ambientee caracterização do ruído particular durante o período de medição;• Local da medição identificadoem registo cartográfico (com legendae representação do traçado da linha)e registo fotográfico (incluindo posicionamento do microfone);

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• Classificação das condições meteorológicas observadas em cada ponto de medição em desfavoráveis, sempre que se verifiquem aguaceirose chuva fraca e neblina, e em favoráveis,nas restantes situações, sendo registadosos seguintes aspectos meteorológicos: direcção e velocidade do vento; chuva fraca, nevoeiro ou aguaceiros; temperatura; humidade relativa;• Registo dos resultados das medições, incluindo registos do sonómetro e gráficosde espectro de 1/3 de oitava das medições.

Componente Social

Objectivo / Justificação

O critério da pertinência é fundamentalna caracterização do ambiente afectado.

Esta caracterização não deve constituir umadescrição exaustiva ou sem critério, mas simuma caracterização direccionada para osaspectos considerados relevantes, em funçãodas características da área de estudo e dospotenciais problemas/impactes identificados.

O objectivo fundamental desta faseé compreender e explicitar as característicasdo ambiente humano susceptíveis de serafectadas e/ou de condicionar o projectoem avaliação.

Compreende dois níveis de caracterização(entre os quais devem ser identificadasas articulações fundamentais):

• Enquadramento e contextualizaçãoda área de estudo;• Descrição da área de estudo.

Função de Enquadramentoe Contextualização

O corredor em análise desenvolve-se numdeterminado território, com determinadascaracterísticas e dinâmicas socioeconómicase socioculturais que têm influência na formaconcreta que os impactes do projecto

poderão assumir. A caracterização deenquadramento deve, portanto, incluirinformação suficiente para acontextualização da área de estudo, masdeve excluir informação desnecessária.

Os objectivos fundamentais são os seguintes:• Ter uma noção da distribuiçãoda população no território, das dinâmicasde povoamento ou despovoamento,do volume e dinâmicas demográficas, para poder perspectivar a interacção entrea linha e a dinâmica de ocupação humanado território;• Ter uma noção da estrutura e da especialização das actividades económicas, do emprego e nível de vida,para poder contextualizar os modos de vida ocorrentes na área de estudo.

As principais dimensões e subdimensõesa analisar são apresentadas adiante.

Função de caracterização da área de estudo

Uma vez efectuada a análisede enquadramento, os esforços principaissão direccionados para a caracterizaçãoda área de estudo, onde se inclui o corredorde 400 metros de largura e sua envolventepróxima, numa largura habitualmentede 3 a 4 km.

As dimensões e subdimensões a analisar(referidas adiante) devem ser objectode um tratamento mais aprofundadoe detalhado sem esquecer o critérioda pertinência. Ou seja, apenas devemser objecto de análise no caso de seremrelevantes para a área de estudo concreta.

O volume e grau de desagregaçãoda informação apresentada devemser apenas os necessários e suficientespara estabelecer as bases para a avaliaçãode impactes.

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Localização e inserção em unidadesterritoriais de natureza administrativa,estatística ou outra:

• Unidades administrativas em quea linha se desenvolve (freguesia, concelho,distrito).• Inserção na Nomenclatura Territorial para Fins Estatísticos (NUTS) -Níveis II e III.• Caso se justifique: Região ou Zonade Turismo; Região e Zona Agrária.

Povoamento do território• Densidade populacional (concelhoe freguesia).• Distribuição da população no território.• Dinâmicas de povoamento/despovoamento (concelhos e freguesiasatravessadas pela linha).

Dinâmica e composição demográfica• Volume da população residente e suaevolução (no mínimo nas duas últimas décadas). Desagregação: NUTS III, concelhos e freguesias abrangidas pelo projecto.• Caso se justifique: movimentos pendulares ou sazonais de população.• Estrutura etária (segundo os últimos censos): concelhos e freguesias atravessadas pela linha.

Estrutura económica• Principais actividades económicas (concelho e freguesia) por sectorde actividade, sua importânciano emprego e formação dos rendimentos.Deve ser dada maior relevância aos sectores/subsectores de actividade nos quais seja previsível o projecto vir a exercerefeitos relevantes (por exemplo, subsectoragrícola, florestal, do turismo, etc.).

Função de caracterização da área de estudo

Áreas agrícolas / explorações:• Localização e distribuição na áreade estudo;• Estrutura dominante da propriedade;• Empreendimentos Hidroagrícolas / Regadios: área abrangida e características;• Explorações agrícolas:

> Área da exploração;> Sistemas culturais dominantes; culturas temporárias e permanentes mais importantes em termos de áreae rendimentos;> Infra-estruturas de armazenamentode água, rega e drenagem;> Tipo de maquinaria utilizada;> Turismo rural, enoturismo, integraçãoem zona de caça turística.

Áreas florestais / explorações:• Localização;• Estrutura dominante da propriedade;• Espécies florestais; espécies mais importantes em termos de áreae rendimentos.

Áreas urbanas e edifícios isolados:• Localização e caracterizaçãodo edificado;• Volume da população residentee sazonal (caso se justifique - por exemplo:em áreas turísticas);• Estrutura funcional e sua distribuição espacial: espaços de habitação, actividades económicas, espaços de usopúblico, principais equipamentos (saúde,ensino, desporto, culto, lazer, etc.,), pontosnotáveis e monumentais;• Caracterização social:

> Habitação e espaços envolventes;> Importância social dos espaços públicos e equipamentos;> Características sociográficas dominantes de residentes e utilizadoresdos espaços públicos.

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Áreas industriais (indústria extractivae transformadora):

• Localização e distribuição na áreade estudo;• Dimensão: área ocupada; númerode unidades instaladas ou a instalare sua tipologia;• Existência de equipamentos que possamsofrer interferências radioeléctricas;• Infra-estruturas e espaços associados(acessos, rede eléctrica, telecomunicações, áreas de manobra, carga e descarga, etc.).

Zonas turísticas:• Localização e distribuição na áreade estudo;• Áreas de uso público;• Empreendimentos privados;• Dimensão;• Tipologia de utilização;• Volume de frequentaçãoe sua distribuição sazonal.

Outras áreas sociais em meio não urbano(zonas de festa, culto, lazer, etc.):

• Localização e distribuição na áreade estudo;• Características dos espaços;• Principais características sociaisdos utilizadores;• Motivação, periodicidade e graude utilização.

Existência de projectos com impacte socialna área de estudo:

• Localização e distribuição na áreade estudo;• Características principais;• Historial de contestação ou integraçãosocial;• Experiências negativas em relaçãoao estaleiro social e pessoal da obra;• Análise específica, caso ocorramoutras linhas.

Principais agentes sociais com presença ouintervenção na área de estudo (públicoafectado ou interessado):

• Proprietários ou arrendatáriosdos espaços afectados;• Órgãos de poder local e outros actoresinstitucionais;• Organizações não-governamentaise outras associações de cidadãos;• Associações de interesse económico.

Observações:

No que respeita ao tratamento das diversasdimensões apresentadas anteriormente,importa ter em atenção alguns aspectos.

Nas áreas agrícolas, não é suficienteconsiderar apenas a extensão e uso dasáreas existentes. É indispensável analisá-lasna perspectiva da exploração agrícola.A exploração é a unidade de análisepertinente, uma vez que é sobre a suaestrutura e rentabilidade que os impactesse fazem sentir e não sobre as actividadesou culturas, em geral.

Para além disso, as explorações são,muitas vezes, unidades multifuncionais,podendo incluir habitação permanenteou temporária, culturas agrícolas, pecuária,área florestal, actividades económicascomplementares como turismo rural, caçae pesca, pelo que é necessário ter umanoção integrada destes aspectos.

Nas áreas florestais a perspectiva daexploração também deve ser considerada.Quando tal não for possível, devido ao grandefraccionamento da propriedade, interessa,pelo menos, ter uma noção da estruturada propriedade.

É prática da REN, S.A. afastar os corredoresde áreas urbanas. Quando isso nãoé possível, estas zonas devem ser objectode especial cuidado na caracterização,de modo a poder concretizar-se um traçadocom o menor impacte possível.

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Deverá descrever-se a estrutura urbana,a distribuição e características dos diversosespaços funcionais (habitação, lazer,equipamentos, etc.) direccionando semprea análise para as pessoas que utilizam essesespaços, para as relações sociais que nelesse desenvolvem e para o modo comoos objectos e os espaços são valorizados(material e simbolicamente).

Esta focalização nas pessoas é válidae extensível a todas as áreas consideradasna avaliação de impacte social, sejamagrícolas, florestais, turísticas, etc. É referidoneste ponto, apenas por ser aquele emque se torna mais evidente, mas deve serconsiderado em todas as outras dimensões.

Deverá também proceder-se à análisesumária de outros projectos com impactesocial na área de estudo bem como dasreacções das populações. Essa análisepermitirá perceber se o impacte dessesprojectos é suficientemente importantepara causar um efeito de “contágio” sobreo projecto das linhas de MAT e, portanto,transferir para o projecto predisposiçõese reacções negativas. Por outro lado,permitirá perceber de que forma as pessoase comunidades da área de estudopercepcionam e reagem a determinado tipode impactes.

O caso particular que se reveste de maiorutilidade é quando na área de estudo ouna sua proximidade existem outras linhasde MAT. Este facto possibilita uma avaliaçãode impactes que pode ser bastante útil paraa previsão dos impactes do projecto quese está a analisar. Esta questão será tratadamais detalhadamente no capítulo sobreavaliação de impactes.

Metodologia

Recolha de informação e construçãode dados

A caracterização do ambiente afectadoexige a recolha e tratamento da informaçãonecessária. As fontes de informação devemser documentadas de forma a possibilitara sua verificação.

O recurso a informações e dados elaboradospor outras fontes (dados secundários)constitui uma base fundamental paraa elaboração do EIA. Nem todas as fontestêm, porém, o mesmo grau de fiabilidade,pelo que se torna necessário, por vezes,o cruzamento de informação de várias fontese/ou a sua confirmação através de dadosobtidos directamente em trabalho de terreno(dados primários).

A recolha directa de informação justifica-setambém para a obtenção de dados cujaconstrução assim o exige ou aconselha,nomeadamente quando a informação obtidaem fontes directas não é suficiente ou viável.

Segue-se uma indicação do tipo de dados,da natureza dos dados e das respectivasfontes de informação.

Ver quadros: “ Dados Secundários”e “Dados Primários”

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ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

DADOS SECUNDÁRIOS

Topográficos Estatísticos

Acontecimentos, características,dinâmicas e dados diversos sobre

a área de estudo

• Fotografia aérea• Cartas topográficas• Plantas do projecto

• Recenseamento Geralda População e Habitação

• Recenseamento Geralda Agricultura

• Estatísticas económicas• Inventário Florestal Nacional

(fonte: Direcção Geraldos Recursos Florestais)

• Entidades consultadas no âmbitodo EIA

• Outras fontes directas de dadosestatísticos

• Imprensa, nomeadamente, regional e local

• Trabalhos e monografias sobre a área de estudo

• EIA que incluam a área de estudo, em especial outros EIA sobre linhas

• Instrumentos de Ordenamentoe Planeamento do Território,em especial PDM, PU e PP

• Entidades consultadas no âmbitodo EIA

A obtenção de dados primários a partir de trabalho de terreno pode ser efectuada através da aplicação de váriastécnicas, a seleccionar em função das necessidades e objectivos da análise a efectuar:• Observação directa• Realização de entrevistas• Aplicação de questionário estruturado

DADOS PRIMÁRIOS

Observações:

É aconselhável que os dados estatísticossejam recolhidos directamente na fonteque os produz, uma vez que os dados citadosou apresentados em “segunda mão” podemconter erros, pelo que haverá que testara respectiva fiabilidade, nomeadamenteatravés do cruzamento de várias fontese da confirmação pelo trabalho campo.

O trabalho de campo é fundamentale deve ser desenvolvido com a profundidadee qualidade necessárias. No mínimo,uma análise da área de estudo atravésde uma observação directa sistemáticaé indispensável para a caracterizaçãodo ambiente afectado e a avaliaçãode impactes.

No entanto, há determinado tipo de dados,como sejam os relacionados coma valorização e utilização dos espaços,que só podem ser obtidos estabelecendocontacto directo com as pessoas. Contudo,este contacto é geralmente evitado porser interferente (a presença dos técnicosno terreno e os contactos que estabelecemcom as pessoas têm efeitos nas própriaspessoas, podendo causar alarmismo,reacções contra o projecto e outro tipo dereacções e movimentações). Considera-seque esta questão é, em boa parte, um falsoproblema, na medida em que um projectoque se desenvolve em meio social é sempreinterferente e provoca reacções no meio,logo que circula alguma informação sobreesse projecto, por vezes em fases muitoprecoces da sua elaboração. As estratégias

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de “ocultação” do projecto raramentetêm êxito e, frequentemente,são contraproducentes porcausarem suspeição.

A melhor forma de lidar com o problemada interferência é assumi-la de formacontrolada, tendo em conta os seus efeitos,estabelecendo e desenvolvendo contactosde forma bem planificada e preparada.

As técnicas a utilizar (observação, entrevista,questionário estruturado ou outras) devemser seleccionadas em função dos objectivosque se pretende alcançar e das variáveisque se pretende analisar, tendo em contaos contextos sociais e territoriais. Os recursosdisponíveis (temporais, orçamentais)devem também ser levados em conta.

Produtos

Relatório.

Património Cultural

Objectivo / Justificação

A instalação de uma linha pode afectardirecta ou indirectamente elementospatrimoniais.

Aspectos / Dimensões a Considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

A caracterização dos elementos de valorpatrimonial permite a elaboração de umacarta de sensibilidade comparável face àsnecessidades do projecto e permitirá asalvaguarda da memória colectiva.

Função de caracterização da área de estudo

Identificação de elementos passíveisde afectação e devida avaliação do impactesobre estes, na perspectiva do elementoe do conjunto/região.

Metodologia

1. Definição das áreas de incidência directae indirecta do projecto

Entende-se como área de incidência directado projecto aquela que é directamenteafectada pela execução do projecto e comoárea de incidência indirecta aquela queé passível de ser afectada no decorrerda implementação do projecto (IPA 2006).

2. Pesquisa PréviaA pesquisa documental, bibliográficae cartográfica prévia deverá incluira consulta de:

• Bases de dados informatizadasde instituições da tutela:

a.Endovélico, disponível no Instituto Português de Arqueologiab.Base de dados de sítios arqueológicosdo Instituto Português de Arqueologia,disponível na páginawww.ipa.min-cultura.ptc. Bases de dados do Instituto Portuguêsdo Património Arquitectónico, disponívelna página www.ippar.ptd.Base de dados da Direcção Geralde Edifícios e MonumentosNacionais, disponível na página www.monumentos.pt

• Outras bases de dados (por exemplo, de autarquias e associaçõesde património)• Documentos e publicações:

a.Planos Directores Municipais,alguns disponíveis na página www.dgotdu.pt/DGOTDU-PDMb. Inventário do Património Classificado(Lopes, 1993)c. Roman Portugal (Alarcão, 1988)d.Bibliografia Arqueológica Portuguesa (Oliveira, 1984; idem, 1985 e idem, 1993)e. Cartas Arqueológicas municipais ouregionaisf. Monografias municipais ou regionaisg.Bibliografia específicah.Projectos de investigação concluídosou em curso na região

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i. Arqueólogos com projectosde investigação concluídos ou em cursona regiãoj. Estudos de Impacte Ambiental realizados na região

• Recolha de informação oral de carácterespecífico ou indiciário;• Cartografia

a.Mapas e imagens antigas do local ou da regiãob.Carta Militar de Portugal (escala1:25 000) do local ou da região

i. Análise fisiográfica da cartografiaii. Análise da toponímia

3. Trabalhos de campo• Relocalização no terreno dos dados previamente recolhidos;

A relocalização de sítios correspondeà identificação no terreno de sítios já referenciados, nomeadamente em inventários ou na bibliografia.

• Prospecção selectiva dos corredoresde 400 metros de largura, correspondentesa todas as alternativas de localização apresentadas no Estudo de Grandes Condicionantes;

Entende-se por prospecção selectiva,a batida de zonas criteriosamente seleccionadas, como indicadorasde potencial arqueológico, tendo por base

os indícios de natureza toponímica, fisiográfica e de informação oral, recolhidos previamente, e a observação directa da paisagem.

• Realização de trabalhos de prospecçãosistemática num corredor de 100 metrosde largura, limitado por duas rectas paralelas distanciadas 50 metros do eixodo traçado;

• Prospecção sistemática de acessosa construir/beneficiar à obra, das áreas de implantação dos estaleiros, dos locaisde empréstimo e depósito de terras e dascentrais de betuminosos. As áreas não prospectadas por desconhecimento da sua localização e respectiva implantaçãocartográfica deverão ser indicadasno relatório;

Entende-se por prospecção sistemática o percorrer a pé todas as áreas passíveisde serem observadas arqueologicamente,devendo a mesma ser efectuada por váriosprospectores em linhas paralelascom uma distância entre si não superiora 20 metros.

Sempre que possível, deverá ser recolhidainformação junto da população local.

A figura seguinte ilustra a prospecção sistemática:

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Legenda

Limites do corredor de prospecção sistemática

Eixo do traçado da Linha

Exemplo de transecto de prospecção50 m

20 m

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Caso, em fase da definição do traçado,por qualquer motivo haja necessidadede proceder à localização de um apoio forado corredor de 100 m prospectadosistematicamente, deverá proceder-seà prospecção sistemática da áreacorrespondente ao corredor limitado porduas linhas paralelas que distarão do eixodo apoio ou apoios alterados 50 m para cadaum dos lados.

A figura seguinte ilustra esse procedimento.

Produtos

Registo das observações

Para a elaboração de um Quadrode Referência deverão ser preenchidosos factores na Ficha Descritiva de Sítio,onde deverão constar os seguintescampos descritivos:

1. Identificação do elemento patrimonialidentificado;

2.Localização administrativa, geográficae no projecto;

3.Descrição do elemento patrimonialidentificado, que deverá integrar:

• Tipo de sítio (ver thesaurus proposto pelo Instituto Português de Arqueologia)• Período cronológico (ver thesaurus proposto pelo Instituto Portuguêsde Arqueologia)• Trabalhos arqueológicos anteriores(ver thesaurus proposto pelo Instituto Português de Arqueologia)

Legenda

Limites do corredor de prospecção sistemática

Eixo do traçado da Linha

Limites do novo corredor de prospecção sistemática

Eixo do novo traçado da Linha

Exemplo de transecto de prospecção

Exemplo de novo transecto de prospecção

Apoio inicial inalterado

Apoio na nova localização

Apoio inicial deslocado

50 m

20 m

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ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

• Uso do solo (ver thesaurus proposto pelo Instituto Português de Arqueologia)• Classificação (ver thesaurus propostopelo Instituto Português de Arqueologia)• Contexto Geológico• Localização topográfica• Coberto vegetal• Materiais arqueológicos encontrados

Sempre que possível a Ficha de Sítio deveráconter uma fotografia ilustrativa do elementopatrimonial identificado.

Para além do registo fotográfico doselementos de valor patrimonial identificadose do respectivo enquadramento paisagístico,sugere-se a documentação da áreado projecto, bem como do graude visibilidade do solo.

De seguida, deverá ser avaliado o interessepatrimonial do sítio em questão (ValorPatrimonial), através de factores, a cadaum dos quais são atribuídos coeficientesde ponderação (adaptado de Mascarenhas,1986). Sugerem-se a utilização dos seguintesfactores:

Inserção paisagística - corresponde ao graude descaracterização da paisagem;

Grau de conservação - corresponde ao graude ruína (tendo em conta o tipo de elemento);

Monumentalidade - corresponde ao grau deimponência do elemento patrimonial;

Representatividade - corresponde ao graude reprodução do sítio/elemento quanto àsua categoria, num determinado contextoe/ou numa escala regional;

Raridade - corresponde à existência/ausênciadaquele tipo de elemento quanto ao tipode contexto e numa escala regional;

Valor histórico - corresponde ao graude importância que pode assumir comodocumento para a história local/nacional;

Valor etnográfico - corresponde ao graude importância que pode assumir comoelemento representativo de técnicas e modosde vida locais ou regionais tradicionais;

Potencial científico - corresponde ao graude importância que pode assumir paraa investigação de determinada realidadee período;

Potencial pedagógico - correspondeao grau de possibilidade de utilizaçãopedagógica junto do público em gerale escolar em particular;

Fiabilidade da avaliação - correspondeao grau de observação do sítio/elementoe outras condicionantes de avaliação dosfactores.

Deverá, ainda, ser realizado o registocromático na cartografia do graude visibilidade do terreno e das áreasnão prospectadas.

O Quadro de Referência deverá incluir:1.uma breve descrição dos elementos patrimoniais identificados, com vista à hierarquização da sua importância científica e patrimonial;

2.cartografia do projecto coma localização dos elementos patrimoniaisà escala do projecto (1:5 000 ou 1:2 000)e a escala 1:25 000;

3.descrição das condições de visibilidadedo solo e sua representação cartográfica,através de trama ou cor;

4. fichas descritivas de sítio/ fichas de identificação dos elementos patrimoniais.

Deverá ainda ser realizada uma avaliaçãosumária das ocorrências arqueológicasidentificadas, com vista à hierarquização dasua importância científica e patrimonial.

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Descritores Importantes

Solos

Objectivo / Justificação

Caracterização dos solos existentes na zonaem estudo e respectiva capacidade de uso,para avaliar a importância da afectação.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Unidades litológicas

Função de caracterização da área de estudo

Tipos de solosCapacidade de uso

Metodologia

Pesquisa documental (carta de solos e cartade capacidade de uso do solo, se existentes).

Produtos

Carta de solos e de capacidade de uso dossolos, à escala 1:25 000, ou carta litológica,na ausência das anteriores.

Geologia e Geomorfologia

Objectivo / Justificação

A instalação da linha pode afectar recursose valores geológicos.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Enquadramento geomorfológicoGeologia e formações geológicas

Função de caracterização da área de estudo

Recursos e valores geológicos

Metodologia

Pesquisa documental (cartografiae respectivas notícias explicativas)Contacto com entidades (ver Anexo LA8)

Produtos

Extracto de Carta geológica ou de recursose valores geológicos, à escala 1:500 000ou carta geológica, à escala 1:50 000.

Descritores Pouco Importantes

Clima

Objectivo / Justificação

Função de Enquadramentoe Contextualização

Estabelecimento das condições climatéricasda região necessárias para avaliaros impactes ao nível do ambiente sonoro.

Função de caracterização da área de estudo

Identificação de situações climatéricassusceptíveis de potenciar os efeitos negativosda linha no tocante ao ambiente sonoro.

Aspectos / Dimensões a considerar

Classificação climática.

Análise dos factores meteorológicos -precipitação, humidade do ar e nebulosidade,nevoeiro, orvalho, geada, regime de ventos- relevantes para os objectivos da análise.

Metodologia

Pesquisa documental (dados das estaçõesmeteorológicas).

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Pesquisa de eventuais condiçõesmicroclimáticas em zona de existência dereceptores sensíveis ao ruído.

Produtos

Classificação climática e caracterização dasituação no tocante aos aspectos analisados;

Eventuais gráficos, tabelas e cartografia dasestações meteorológicas analisadas.

Recursos Hídricos e Qualidadeda Água

Objectivo / Justificação

Recursos hídricos subterrâneosIdentificação de atravessamentosde aquíferos ou formações com interessehidrogeológico, passíveis de ser afectadaspela infra-estrutura.

Identificação de eventuais captaçõesprodutivas.

Recursos hídricos superficiaisIdentificação de rios de importânciasignificativa, albufeiras ou outras massasde água e respectiva qualidade da água.

Aspectos / Dimensões a considerar

Função de Enquadramentoe Contextualização

Recursos hídricos subterrâneosFormações hidrogeológicas.Rede hidrográfica, regime hidrológico.

Recursos hídricos superficiaisRede hidrográfica, regime hidrológico.Qualidade da água.

Função de caracterização da área de estudo

Presença de cursos ou massas de águano corredor, cuja proximidade ouatravessamento requeiram especial atenção.

Metodologia

Pesquisa documental - estudos e cartografia.

Produtos

Carta de enquadramento nas unidadeshidrogeológicas de Portugal Continental à escala adequada.

Distância dos apoios às principais linhasde água atravessadas.

Carta de Condicionantes à localizaçãodos Estaleiros

Para a fase de Projecto de Execução,deverá ser apresentada no EIA, a Cartade Condicionantes à localização dosestaleiros, os quais não se deverão localizar:

• Na proximidade de áreas urbanas (sempre que possível);• Em zonas de protecção de patrimóniocultural;• A menos de 50 m de linhas de água permanentes;• Onde seja necessário procederà destruição de vegetação arbóreacom interesse botânico e paisagístico (nomeadamente sobreiros e azinheiras);• Em áreas de domínio hídrico;• Em terrenos classificados como ReservaAgrícola Nacional ou Reserva EcológicaNacional;• Na vizinhança de espaços turísticos;• Nos locais de maior sensibilidadeda paisagem.

ANEXO LA 18EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO E RECAPECARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

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Fase de exploração

Durante esta fase, os impactes sobrea fauna podem ocorrer devido à colisãode vertebrados voadores (aves e quirópteros)com cabos e apoios e electrocussão.Os impactes sobre a flora poderão ocorrerdevido à necessidade de manter as distânciasde segurança à linha.

Fase de desactivação

Na desactivação poderão ocorrer impactessemelhantes aos identificados para a fasede construção.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser identificadas as espécies ehabitats que poderão ser sujeitas a impactes,nas fases de construção e exploração, eidentificados os impactes que afectarão cadaum destes habitats ou espécies. No casodas linhas aéreas deverá ser dada especialatenção às espécies de aves e quirópterossusceptíveis de serem afectadas.

Produtos

Quadro com habitats versus área ocupada.Ver metodologia ICNB no Anexo LA4.

Usos do solo

Tipo de impactes

Fase de construção

A afectação do uso dos solos decorrentesda fase de construção de uma novalinha aérea de transporte de energiaapresenta-se limitada à faixa de protecçãoonde ocorrerá a desmatação e/ou abatede árvores, às áreas de implantaçãode apoios, às zonas de estaleiro e aosacessos à obra.

Na área de implantação dos apoiosconsidera-se igualmente a zonade movimentação de maquinaria afecta

ANEXO LA 19EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO

DE IMPACTES POR DESCRITOR

ANEXO LA 19EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃOIDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

Para a identificação de impactespode recorrer-se a diversos métodos, masa utilização, implícita ou explícita,de uma matriz que permita cruzar as acções/ actividades com os factores ambientaisafigura-se adequada à avaliação de impactesde uma linha.

As actividades passíveis de induzir impactesdevem ser agrupadas em função da faseem que ocorrem: construção e desactivação,exploração.

A experiência adquirida em avaliaçãode impactes induzidos por uma linha permitiuidentificar os descritores ambientaisrelevantes e hierarquizá-los, para efeitosda sua sensibilidade e, consequentemente,da sua vulnerabilidade face ao projecto.

Descritores Muito Importantes

Ecologia

Tipo de impactes

A previsão dos impactes deverá considerarde forma genérica as característicasda infra-estrutura, tipo de linha, tipode apoios, extensão da linha e os trabalhosnecessários à sua instalação (melhoria oucriação de novos acessos, estaleiros, etc.).

Fase de construção

Durante a construção de uma linha,os impactes passíveis de ocorrer sobrea fauna e sobre a flora devem-se à aberturade acessos, à abertura de caboucose estabelecimento da faixa de protecção(45 m) que implicam desmataçãoe movimentação de terras, e consequenteperda de habitat.

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ao processo construtivo (grua usada paraa elevação de cada apoio), o que totaliza,de acordo com as Especificações Técnicasda REN, S.A, uma área de cerca de 400 m2.Essa área é também utilizada paraa construção dos maciços de fundação (comrecurso a betonagem local) e, pontualmente,para o desenrolamento de cabos.

O volume de escavação médio é cercade 16 m3, sendo parte deste volume de terrasreutilizado para o enchimento dos caboucos.

Nesta fase ocorrem, assim, alteraçõesna ocupação do solo, resultantesdas escavações e da ocupação temporáriado terreno, cujo significado depende do tipode uso do solo em presença.

Fase de exploração

Na fase de exploração, a áreaefectivamente ocupada por um apoioé de cerca de 120 m2.

Fase de desactivação

Nesta fase haverá um impacte positivodecorrente da desocupação das áreasonde se localizavam os apoios.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser quantificadas as áreas afectadaspor classe de ocupação.

Produtos

Quadro com identificação das áreaspor classe de uso do solo, respectivo númerode apoios e extensão/área afectada.

Ordenamento do Territórioe Condicionantes ao Uso do Solo

Tipo de impactes

Fase de construção e exploração

Os impactes sobre este descritordizem respeito à:

• Afectação de áreas classificadas / condicionadas nos instrumentos de gestãoterritorial relevantes ou possibilidadede interferência com disposições dessesplanos.• Interferência da linha e dos seus elementos estruturantes com áreas potencialmente afectas a outros finsou sujeitas a condicionamentose restrições de qualquer natureza.

Fase de desactivação

Na fase de desactivação há eliminaçãoda servidão de protecção à linha.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser analisados todos os instrumentosde gestão territorial em vigor na áreade estudo, de modo a evitar a intersecçãoda linha com estas áreas.

Identificar os apoios a construir em áreascondicionadas e quantificar por tipode condicionalismo qual a área afectada.

Produtos

Carta militar, com implantação do traçadoda linha, contendo os instrumentos de gestãoterritorial em vigor, no corredor, e respectivasclasses de uso (espaços agrícolas, florestais,urbanos, etc), bem como as condicionantesidentificadas.

Quadro com identificação das classes deuso constantes dos instrumentos de gestãoterritorial, respectivos números de apoios erespectiva extensão/área afectada pela linha.

ANEXO LA 19EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

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Quadro com identificação das áreascondicionadas (servidões aeronáuticas,militares, feixes hertzianos, domínio públicohídrico, REN por ecossistema, RAN, etc),número de apoios e respectiva extensão/área de linha que afecte essas áreascondicionadas.

Paisagem

Tipo de impactes

A introdução de novos elementos na paisagem implica alterações na estruturada mesma, de maior ou menor magnitude,consoante a capacidade da paisagem em absorver as intrusões visuais. Essa capacidade manifesta-se em funçãoda existência, ou não, de barreiras físicascapazes de limitar o impacte visual da infra--estrutura, pela dimensão e pela importânciavisual das alterações previstas.

Fase de construção e de desactivação

A instalação de estaleiros, a desmatação/desflorestação e a abertura/melhoriade acessos originarão alterações visuaistemporárias.

No caso de desactivação originar-se-áum impacte positivo sobre a paisagem, umavez que será eliminado um elemento estranhoà mesma.

Fase de exploração

A instalação de uma estrutura linear noterritório introduzirá uma intrusão visual,dependente das características da zona.

Elementos base à avaliação de impactes

Impactes no carácter/estrutura da paisagem -consistem em variações na estrutura, caráctere qualidade da paisagem, como resultadoda infra-estrutura;

Impactes visuais - são uma causa-efeitodos impactes paisagísticos, relacionando-secom as alterações provocadas em áreasvisualmente acessíveis e com os efeitosdessas alterações relativamente a quemas observa.

Produtos

Carta, à escala 1:25 000, da sensibilidadevisual da paisagem.

Simulações fotográficas, se justificável.

Ambiente sonoro

Tipo de impactes

Fase de construção e de desactivação

Durante a fase de construção de uma linhapoderão ocorrer algumas operaçõessusceptíveis de originar um aumentodos níveis sonoros nas áreas envolventesaos locais de obra, relacionadocom a utilização de maquinaria diversae com a circulação de veículos paratransporte de materiais.

Os impactes no ambiente sonoro, nesta fase,dependerão da distância das fontes de ruídoaos receptores sensíveis. No entanto, e umavez que as operações de construção sãode curta duração, considera-se queos impactes serão, de um modo geral,pouco significativos.

Na fase de desactivação prevê-se queos impactes no ambiente sonoro sejamequivalentes aos da fase de construção,uma vez que o tipo de actividades a executarserão semelhantes.

Fase de exploração

O funcionamento de uma linha poderá levara um aumento dos níveis sonoros, de carácternão permanente e que resultará da acçãodo vento e do denominado “efeito coroa”.

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O efeito coroa é originado por microdescargas eléctricas em redor doscondutores, sendo função das característicasdos condutores, da tensão da linha e dahumidade relativa do ar. Este efeito pode tersignificado em dias com chuva fracaou neblina devido à água acumuladanos condutores.

A análise dos impactes resultantesda fase de exploração da infra-estruturaserá efectuada de acordo com a seguintemetodologia:

i) Previsão dos níveis sonoros resultantesda exploração da infra-estruturaSerá estimado, para cada receptor sensível,o nível sonoro do ruído resultanteda exploração da infra-estrutura LAeq ,LT,nas condições mais desfavoráveis,nomeadamente a ocorrência de aguaceirosde chuva fraca e/ou neblina. Esta estimativadeverá efectuar-se conforme documentoda REN, S.A. “Ruído em Linhas AéreasMAT - Metodologia de cálculo” -ver Anexo LA22.

ii) Cálculo dos níveis sonoros prospectivadosOs níveis sonoros prospectivados, LAeq (P)correspondem à soma logarítmica dos níveissonoros característicos da Situaçãode Referência, LAeq (R), em termosdos indicadores de ruído “diurno-entardecer-nocturno” - Lden, e “nocturno” - Ln comos níveis sonoros resultantes da infra--estrutura, LAeq (E), igualmente em termosdos indicadores de ruído “diurno-entardecer-nocturno” - Lden, e “nocturno” - Ln inerentesà fase de exploração da infra-estrutura,LAeq (E).

LAeq (P) = LAeq (R)+ LAeq, (E)

iii) Verificação da conformidadeProceder-se-á à comparação dos valoresprospectivados com os limites máximos legaiso que permitirá a avaliação do impacte.

Produtos

Quadro com identificação dos pontosde medição, níveis sonoros actuais e previstosno período diurno e nocturno, avaliaçãodo impacte, e respectiva conformidade legal.

Componente social

Dimensões de impacte

Numa perspectiva analítica e de formasimplificada, a avaliação de impactesdas linhas de MAT no ambiente socialdeve ter em conta várias dimensões,estreitamente interligadas:

• A interferência física dos apoios e linhas(presença e características funcionais) com as pessoas e com a funcionalidade/utilização dos espaços e equipamentos;• A importância social dos espaços;• A percepção e a construção socialdos impactes;• A posição e actuação dos actores sociais.

Interferência física com as pessoase com a funcionalidade/utilização dosespaços e equipamentos

Embora nem sempre de análise simples,esta dimensão de impacte é a maisfacilmente objectivável e que permiteavaliações quantitativas. O conhecimentodas características físicas do projecto permitedeterminar parâmetros para definir margensde segurança que minimizem ou eliminemos riscos (características das fundaçõespara evitar quedas de apoios, medidas paraevitar ruptura e queda de cabos, distânciasde segurança para evitar contacto com peçasem tensão, medidas para evitar tensõesinduzidas, valores limite para os camposelectromagnéticos de forma a evitar efeitosnocivos na saúde). Estes e outros aspectosdevem ser reflectidos no âmbito daComponente Social, mesmo no caso emque a sua avaliação é feita por outrosdescritores no âmbito do EIA (ruído, análise

ANEXO LA 19EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

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de risco) ou no âmbito do próprio projecto(definição e integração de medidasde segurança).

Por outro lado, a presença dos apoios e daslinhas pode afectar a funcionalidade e usosactuais e potenciais do solo e do território(habitacional, lúdico, cultural, turístico,agrícola, florestal, etc.) numa determinadaárea mensurável, traduzindo-se em efeitosquantificáveis (por exemplo: culturasagrícolas, espécies florestais) e reflectir-seno seu valor material.

Trata-se, em suma, de um conjuntode aspectos que é possível traduzirobjectivamente e quantificar. No entanto,a análise destes aspectos geralmentenão é suficiente para a determinação dosignificado e importância social dos impactes.

A importância social dos espaços

Um espaço social conjuga um complexode dimensões: espaços, objectos,funcionalidade, relações, memórias,identidades. A avaliação do impacte de umprojecto em determinado espaço não pode,pois, resumir-se à sua funcionalidade,devendo também determinar-se aimportância que assume para as pessoas egrupos sociais que os utilizam,nomeadamente ao nível do valor social (tipoe densidade de relações que nele seestabelecem) afectivo e simbólico, para alémdo seu valor material.

A avaliação de impactes sociais centra-senas pessoas e seus modos de vida, seusvalores, necessidades e perspectivas. Centrar-se nas pessoas implica também considerara sua diversidade (estrato social, idade,género, etnia, etc.). Considerar a diversidadeimplica que a análise seja feita com equidade.Por exemplo, o impacte social sobre umbairro urbano de génese ilegal ou degradadonão deve ser considerado menos relevantedo que o impacte num bairro de elevada

qualidade urbanística. Do mesmo modo,uma pequena parcela agrícola não pode sermenorizada em relação a uma grandeexploração, antes de se verificar quala importância relativa que têm para osrespectivos proprietários ou arrendatários.

Estas questões combinam aspectosobjectivos e subjectivos, tornam-se de maisdifícil abordagem e avaliação (geralmentede natureza qualitativa) mas devem serconsideradas, ainda que de formaaproximativa.

A percepção e construção socialdos impactes

A apreciação permanente, por partedas pessoas, das situações em queestão envolvidas, suas vantagens,desvantagens e riscos, é inerente à vidasocial. Essa apreciação é influenciadapor emoções, sentimentos, crenças, opiniões,comportamentos, no contexto dos valoressociais e culturais dos meios sociais emque os indivíduos se inserem. Podem variarem função das características socioculturaise interesses de indivíduos e grupos,dos contextos, do tipo de informaçãoe do grau de conhecimento e controlo sobreas situações.

Trata-se de um processo socialmenteconstruído que se traduz em comportamentose na formação de atitudes que, por sua vez,influenciam o processo. A partir do momentoem que circula informação sobre a potencialexistência de determinado projecto, pessoas,grupos, comunidades, começama desenvolver apreciações sobre o modocomo poderão ser afectados, positivaou negativamente. Receios ou expectativascomeçam a ser construídos, traduzindo-seem atitudes e, eventualmente, em acçõespúblicas favoráveis e/ou desfavoráveisao projecto.

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Este fenómeno é, em si, um impacte doprojecto. Deve ser considerado como tal e,sobretudo, ser gerido no âmbitodo desenvolvimento do projecto.

As apreciações podem ser parcial ou mesmototalmente incorrectas. As preocupaçõesou expectativas podem ser destituídasde razão objectiva. Isso não as torna, porém,menos reais, na medida em que são reaispara as pessoas que as expressam e podemter consequências individuais e sociais.Quanto maior for a transparênciae a informação pública sobre um projecto,menor será a possibilidade de construçãode apreciações incorrectas sobre as suasconsequências.

As atitudes das populações perantedeterminado projecto podem mudar de formamais ou menos rápida no tempo, quer nosentido da aceitação quer no da rejeição.Este facto não deve ser considerado comouma qualquer forma de “volubilidade social”mas como o resultado de fenómenose processos de adaptaçãoou de transformação social.

No que respeita, especificamente, às linhasde MAT, as preocupações mais recorrentesidentificadas na literatura internacionalsobre a percepção social de impactes destetipo de infra-estruturas, expressam-se,geralmente, em um ou vários dos seguintesaspectos:

• Redução da qualidade estéticados espaços, resultante da presençados apoios e linhas;• Redução do valor da propriedadepela presença ou proximidade destasinfra-estruturas;• Risco para a saúde(campos electromagnéticos);• Segurança, risco de acidente(queda de apoios e linhas, electrocussão);• Ruído proveniente das linhas;• Interferência radioeléctrica coma recepção de rádio e TV.

Estas preocupações podem integrar-se emtrês dimensões: segurança e risco; valorizaçãodos espaços; incómodo ambiental.

A posição e acção dos actores sociais

As dimensões anteriormente referidas estãoestreitamente interligadas e corporizam-see expressam-se na posição (atitudes, acções)que os actores e agentes sociais (ou seja,o “público”) desenvolvem em relaçãoao projecto.

Identificar os diferentes grupos quesão potencialmente afectados e/ou podem,por sua vez, afectar o projecto, nas suasdiferentes fases, e ter em conta a sua posiçãoé importante não apenas para a avaliaçãode impactes, mas também para uma boagestão do projecto e para encontraras melhores e mais eficazes medidasmitigadores e reduzir a preocupação socialque os projectos podem suscitar.

Tipos de impacte

Impactes positivos

O principal impacte positivo das linhasaéreas ocorre na fase de funcionamentoe traduz-se no reforço da Rede Nacionalde Transporte, contribuindo para melhorara qualidade de serviço na distribuiçãode energia eléctrica e/ou para escoara energia proveniente dos centroselectroprodutores, entre eles os produtoresde energias renováveis.

Impactes negativos

Os principais impactes negativosencontram-se identificados na Secção 4,Capítulo 3.2 (Quadros 18 e 19), e podemocorrer em áreas agrícolas e florestais,espaços urbanos, zonas turísticas e outrosespaços sociais, nas fases de construção,funcionamento e desactivação.

ANEXO LA 19EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

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Elementos base à avaliação de impactes

A avaliação de impactes no ambiente socialdeve traduzir-se, sempre que possível, emparâmetros quantitativos (áreas, produções,número de edifícios, de pessoas, etc.).

Quando os impactes não forem quantificáveisou quando a quantificação for insuficientepara uma avaliação de aspectos relevantes,deve proceder-se a avaliações qualitativas.Estas avaliações devem, porém, referenciarclaramente os pressupostos em queassentam.

Nas dimensões de análise mais complexa(importância social dos espaços, percepçãode impactes) e em função dos objectivosda avaliação, pode ser necessário procederà construção de variáveis e indicadores,recorrer à realização de entrevistasou aplicação de questionários, e procederà análise de dados.

Produtos

Cartografia com identificação de zonassensíveis (habitações, escolas, hospitais,espaços de recreio e lazer e outros)abrangidas pelo corredor.

Relatório.

Património Cultural

Tipo de impactes

Possível afectação directa ou indirecta deelementos patrimoniais.

Elementos base à avaliação de impactes

Para cada elemento com interessepatrimonial é elaborada a respectivacaracterização e avaliação do(s) impacte(s)utilizando o critério seguinte:

• A avaliação do impacte sobre o Património (Valor de Impacte Patrimonial,VIP) é determinada pelo produto do ValorPatrimonial (VP) e Valor de Impacte (VI).

• O Valor Patrimonial consisteno resultado de uma média ponderada de vários critérios.

• O Valor de Impacte obtém-se atravésda média ponderada de dois critérios:Magnitude do impacte - correspondeà avaliação da intensidade do impacte.Área do impacte - correspondeà avaliação da área sujeita a impacte faceá área do sítio.

Na avaliação do impacte há que ter emconta a localização do elemento de interessepatrimonial.

Por área de incidência directa entende-sea área seleccionada para o traçado bemcomo, todas as infra-estruturas projectadas.

Como área de incidência indirectaentende-se a restante área do corredorem estudo.

No primeiro caso tem-se a áreade implantação dos apoios, que poderáimplicar impacte directo no sub-solo;no segundo tem-se, por exemplo, a áreaenvolvente ao traçado, onde a presençada linha, poderá implicar impacte visual,nomeadamente em elementos edificadosde valor histórico ou etnográfico.

Caso tenha sido detectado durantea elaboração do projecto de execuçãoou do RECAPE a afectação directade património, deverá ser estudada umaalternativa, dentro do corredor de 400 maprovado em Estudo Prévio que minimizeessa afectação.

Produtos

Fichas de identificação dos elementospatrimoniais.

Relatório de Prospecção Arqueológicaaprovado pelo IGESPAR.

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Descritores Importantes

Solos

Tipo de impactes

Fase de construção

A afectação dos solos decorrentes da fasede construção de uma nova linha aéreade transporte de energia apresenta-selimitada à faixa de protecção onde ocorreráa desmatação e/ou abate de árvores,às áreas de implantação de apoios,às zonas de estaleiro e aos acessos à obra.

Na área de implantação dos apoiosconsidera-se igualmente a zonade movimentação de maquinaria afectaao processo construtivo (grua usada paraa elevação de cada apoio), o que totaliza,de acordo com as Especificações Técnicasda REN, S.A, uma área de cerca de 400 m2.Essa área é também utilizada paraa construção dos maciços de fundação (comrecurso a betonagem local) e, pontualmente,para o desenrolamento de cabos.

O volume de escavação médio é cerca de16 m3, sendo parte deste volume de terrasreutilizado para o enchimento dos caboucos.

Nesta fase ocorrem, assim, perdastemporárias de solos e riscos de erosão,resultantes das escavações e da ocupaçãotemporária do terreno, o que, dependendoda qualidade agro-pedológica dos solose da respectiva área afectada, pode-seconstituir como um impacte negativo.

Fase de exploração

Na fase de exploração, a área efectivamenteocupada por um apoio é de cerca de 120 m2.

Fase de desactivação

Nesta fase haverá um impacte positivodecorrente da desocupação das áreas ondese localizavam os apoios.

Elementos base à avaliação de impactes

Deverão ser identificadas e quantificadas asáreas afectadas por tipo de solo e capacidadede uso do solo.

Produtos

Quadro com identificação dos tipos de solo,das classes de uso do solo, respectivo númerode apoios e extensão/área afectada.

Geologia e geomorfologia

Os principais impactes de um projectode uma linha sobre a geologia assentamessencialmente na potencialidade de ocorrer,na fase de construção, destruiçãoou ocupação irreversível das formaçõesgeológicas existentes, através das escavaçõesnecessárias à abertura de caboucose à afectação de formações com interessecomercial e/ou científico.

Descritores Pouco Importantes

Clima

Um projecto deste tipo não é susceptívelde provocar impactes sobre o clima,nem mesmo a nível micro-climático.

Recursos Hídricose Qualidade da Água

A construção duma linha irá previsivelmenteinduzir impactes pouco significativos sobreeste factor, os quais a ocorrer, se restringemas seguintes actividades da fasede construção:

• instalação de estaleiros/parquesde materiais;• terraplenagens que incluem a desmatação, a abertura de novos acessose as escavações para abertura de caboucos;• utilização de máquinas e equipamentos.

Esses impactes prendem-se com a possívelcontaminação dos recursos hídricossuperficiais e subterrâneos.

ANEXO LA 19EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃODE IMPACTES POR DESCRITOR

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Elaboração do PAA no EIA (Procedimentode AIA sobre Estudo Prévio ou Anteprojecto)

No Estudo de Impacte Ambiental,são propostas algumas medidas de gestãoambiental a aplicar em fase de obra,consistindo essencialmente em medidasde minimização de impactes ambientais.Nesta fase, deverá ser elaborado o PAArelativo ao projecto, com base na informaçãodisponível. No RECAPE, elaboradoposteriormente à emissão da DIA,deverá constar o PAA, já revisto,e contendo as medidas preconizadasna DIA e concretização de eventuaismedidas genéricas constantes no PAAelaborado no EIA.

Revisão do PAA pela Equipa de Supervisãoe Acompanhamento Ambiental

Na fase de construção, previamenteà abertura do estaleiro de Obra, a Equipade Supervisão e AcompanhamentoAmbiental (ESAA) irá proceder à revisãodo PAA elaborado no EIA, de forma a queinclua as medidas preconizadas na DIA(no caso do procedimento de AIA sobreprojecto de execução) ou no Parecerda Comissão de Avaliação sobre aConformidade do RECAPE com a DIA(no caso do procedimento de AIA sobreestudo prévio). O PAA pode ainda ser revistopela ESAA caso seja consideradoconveniente prever medidas adicionaisou rever medidas existentes (nomeadamentequanto à forma de operacionalizaçãoou responsabilidades) ou ainda, caso sedetectem impactes ambientais adicionaisdurante o acompanhamento da obra.

Metodologia para a Elaboração do PAA

O PAA deverá ser elaborado com basenos seguintes aspectos:

• Objectivos ambientais eventualmentedefinidos para a obra pela REN, S.A.;• Especificações Técnicas da REN, S.A.,

ANEXO LA 20PLANO DE ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL

ANEXO LA 20PLANO DE ACOMPANHAMENTOAMBIENTAL

Objectivos e Âmbito

Existirão sempre medidas de gestãoambiental a implementar em obra, quer estastenham sido preconizadas em sede doprocesso de AIA (incluindo o procedimentode AIA e procedimento de Pós-Avaliação)ou constituam especificações da REN, S.A.

O Plano de Acompanhamento Ambiental(PAA) constitui um documento de trabalhosistematizador e aglomerante de todasas medidas de gestão ambiental, incluindoas medidas de minimização de impactes.Este documento será utilizado por todosos intervenientes em obra - Dono de Obra,Entidades Executantes, Fiscalizaçãoe Autoridades Ambientais.

É prática habitual da REN, S.A.assegurar os serviços de Supervisãoe Acompanhamento Ambientalque consistem no apoio técnico às entidadespresentes em obra e na geração deevidências objectivas quanto ao cumprimentode requisitos legais, nomeadamentede medidas preconizadas no âmbitodo processo de AIA ou em especificaçõesda REN, S.A.

Elaboração do PAA

Elaboração do PAA no EIA (Procedimentode AIA sobre Projecto de Execução)

No Estudo de Impacte Ambientalsão propostas as medidas de gestãoambiental a aplicar em fase de obra,consistindo essencialmente em medidasde minimização de impactes ambientais.Nesta fase, deverá ser elaborado o PAArelativo ao projecto, com basena informação disponível.

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as quais traduzem os princípios de gestãoambiental patentes na NP ISO 14001e aplicáveis, bem como boas práticas ambientais de carácter geral;• Requisitos legais em matériade ambiente que se aplicam às actividadesda obra;• Medidas de minimização adequadas, e que estão definidas no EIA; estas medidas deverão, em fase posteriorà emissão da DIA, ser complementadas.

Estrutura

De forma a dar cumprimento aos objectivosanteriormente propostos, o PAA deveráser estruturado da seguinte forma:

Capítulo 1 - IntroduçãoDeverá conter uma identificação do projecto,fase em que está a ser elaborado,eventualmente a identificação dosantecedentes, assim como consideraçõesgerais de carácter ambiental aplicáveis.

Capítulo 2 - Objectivos e âmbitoDeverá ser feita a caracterização e definiçãodo objectivo do PAA, âmbito (por exemplonuma linha o PAA pode referir-se a apenasum dos troços) e deverão ser identificadosos factores que serão abordados.

Capítulo 3 - Caracterização da equipatécnica de acompanhamentoDeverá ser identificada a estruturada Equipa de Supervisão e AcompanhamentoAmbiental, perfil técnico e responsabilidadesdos diversos intervenientes nos trabalhosa desenvolver.

Capitulo 4 - Descrição sucinta do projectoDeverá ser efectuada uma breve descriçãodas partes do projecto relevantes paraa concretização do PAA.

4.1 - Descrição geralDesignação da infra-estrutura, identificação do(s) nível(is) de tensão,

localização do projecto (pontos de partidae de chegada no caso das Linhas)e principais características técnicas(por exemplo linha simples ou dupla, esteira vertical ou horizontal, apoios tubulares ou treliçados).

4.2 - Localização do ProjectoDescrição da área onde se desenvolveo projecto (enquadramento administrativo- concelho, distrito e região do País), principais áreas atravessadas(por exemplo proximidade de áreas urbanas, sítios da rede natura, áreas agrícolas, florestais e turísticas).A localização do projecto deverá ser graficamente representada.

4.3 - Actividades de construçãoda nova linhaIdentificação do período de construção (desde a abertura de estaleiro até ao seuencerramento), levantamento e breve descrição das actividades de construção(identificando máquinas e equipamentoe duração aproximada - em cada apoio e globalmente).

Capítulo 5 - Caracterizaçãodo acompanhamento ambiental

5.1 Considerações geraisDescrição da metodologia adoptadano acompanhamento ambientale da abrangência dos trabalhos, afectaçãode cada elemento na actividade.

5.2 Legislação aplicávelDeverá ser exaustivamente identificada toda a legislação ambiental directamenteaplicável à obra.

5.3 Medidas de minimizaçãodos Impactes AmbientaisDeverão ser devidamente justificadas eventuais medidas de minimização consideradas como não aplicáveisou reformuladas na fase de revisãodo PAA (por exemplo o desenvolvimentodo traçado no corredor seleccionado

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permitiu evitar todas as manchas RAN, pelo que nenhuma das medidas relacionadas será aplicável).

Deverão ainda ser fundamentadasas metodologias propostas paraa operacionalização das medidas de minimização apresentadas no Anexo A ao PAA. As formas de operacionalizaçãodeverão ser extremamente concisase objectivas e, como o nome indica, apresentar um carácter operacional (“como fazer” - por exemplo não são aceitáveis medidas do tipo “considerar as boas práticas ambientais, habitualmente empregues nas actividadesde construção”).

5.4 Actividades a realizar no âmbitoda Supervisão e Acompanhamento AmbientalDeverão ser identificadas e sumariamentedescritas todas as actividades a realizar no âmbito da Supervisãoe Acompanhamento Ambiental (SAA).

5.5 Documentação a aplicar na realizaçãodas actividadesDeverão ser identificados todos os documentos de suporte, nomeadamenteprocedimentos, instruções operacionais,especificações técnicas, planos e manuaisa aplicar na realização das actividades de Supervisão e Acompanhamento Ambiental, fornecidos pela REN, S.A.ou a elaborar pela Equipa de Supervisão.

Anexo A - Plano de Implementação dasMedidas de Minimização dos ImpactesAmbientais

Nesta secção deverá ser apresentadoo Plano de Implementação das Medidasde Minimização.

Este documento deverá identificar o conjuntodas medidas genéricas e específicas quese propõe que sejam implementadas

em obra, de forma estruturada e metódica,quer tenham sido identificadas no EIA /RECAPE, DIA, Parecer da Comissãode Avaliação sobre a Conformidadedo RECAPE com a DIA ou ainda pela ESAA.Sempre que uma medida tenha redacçõesdiferentes em vários documentos, deveráser sempre adoptada a redacçãodos documentos das Autoridades (DIA,Parecer da Comissão de Avaliação sobrea Conformidade do RECAPE com a DIA),sendo numeradas as medidas de acordocom a ordem apresentada nesse documento(por exemplo DIA.02). Caso mais do queuma medida de minimização tenham amesma forma de operacionalização, ouconsistam numa medida comum a diferentesfactores, deverão ser agrupadas,identificando explicitamente a origem decada uma delas (por exemplo DIA 02 e 18).

Deverão, também, ser incluídasas necessárias medidas de operacionalizaçãoe verificação, bem como, asresponsabilidades pela sua implementação,de acordo com as metodologias da REN,S.A. (por exemplo o acompanhamentoarqueológico é contratado pela REN, S.A.,e realizado no âmbito da actividade de SAA).

Actividade de Supervisãoe Acompanhamento Ambiental

A SAA encontra-se estabilizada nas obrasde Linhas e Subestações, pelo que, sedescrevem na tabela seguinte, cada umadas actividades a realizar.

Ver quadro: “Supervisão e Acompanhamento Ambiental”

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Supervisão e Acompanhamento Ambiental

Revisão do Plano de Acompanhamento Ambiental (PAA)Deverá proceder-se à revisão e adaptação do PAA elaborado em fase de EIA ou RECAPE, integrando, nomeadamenteas medidas de minimização preconizadas na DIA ou Parecer da Comissão de Avaliação sobre a Conformidadedo RECAPE com a DIA.Acompanhamento das monitorizações ambientaisA ESAA deverá realizar ou acompanhar (dependendo da contratação realizada pela REN, S.A.) todas as monitorizaçõesambientais realizadas em fase prévia à construção, ou em fase de construção decorrentes do processo de AIA,ou porque a REN, S.A. entendeu a sua realização como conveniente.Em função dos resultados obtidos a ESAA deverá identificar, propor e acompanhar a implementação de medidascorrectivas, se aplicável.Elaboração de um Plano de Emergência Ambiental (PEA)O PEA deverá estabelecer as formas de prevenção e de actuação, em caso de situação de emergência ambiental.Criação e actualização do Livro do AmbienteRegisto em documento apropriado, de todas as questões ambientais relativas à obra, com a estruturae conteúdo seguintes:

Capítulo 1 - Declaração de Política da Qualidade, Ambiente e SegurançaCapítulo 2 - Plano de Acompanhamento AmbientalPlano de Acompanhamento Ambiental e Plano de Implementação das Medidas de Minimização, actualizados.Capítulo 3 - Acções de Formação / SensibilizaçãoPlanos de formação e de sessão, registo de todas as acções de formação e sensibilização realizadas no decursoda obra, incluindo o material pedagógico e lista de presenças.Capítulo 4 - Auditorias AmbientaisRegisto de todas as auditorias ambientais realizadas à obra e medidas de acções de recurso/correctivasque tenham sido preconizadas.Capítulo 5 - Contactos com Entidades e Público em GeralRegisto de todos os contactos que tenham sido feitos com entidades oficiais e com o público em geral, nomeadamente todas as reclamações e pedidos de informação. Comunicações de origem interna e decorrentesde obrigações legais, de suporte a eventuais esclarecimentos a prestar ao público e outras entidades externas.Capítulo 6 - Fichas de Segurança e SaúdeFichas de Segurança e Saúde das substâncias químicas utilizadas em obra, com indicação das medidasde protecção ambiental necessárias à sua utilização.Capítulo 7 - Gestão de ResíduosDocumentação associada ao processo de gestão de resíduos, nomeadamente as Guias Modelo A que acompanhamo transporte de resíduos, ficha de controlo de resíduos.Capítulo 8 - Documentação AplicávelManuais, procedimentos, Instruções e especificações ambientais da REN e produzidas pela ESAA, aplicáveis.Todos os impressos relativos às Fichas de Verificação da Conformidade Ambiental a usar nas diversas fasesde realização da obra.Capítulo 9 - Registo de Ocorrências e ReclamaçõesRegisto de todas as ocorrências ambientais, reclamações, respectivas acções correctivas e de recurso definidas.Capítulo 10 - Registos de Inspecções e VerificaçõesTodos os registos de verificação ambiental que forem produzidos nas várias fases de realização da obra, nomeadamente suportados pelas Fichas de Verificação da Conformidade Ambiental.Capítulo 11 - Monitorizações AmbientaisRelatórios de todas as campanhas de monitorização efectuadas em fase prévia ao início da construção e,em fase de construção.Capítulo 12 - Relatórios de Acompanhamento AmbientalRelatórios de Acompanhamento Ambiental que, entretanto tenham sido produzidos.Capítulo 13 - Plano de Emergência AmbientalPEA elaborado e específico da obra.

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Supervisão e Acompanhamento Ambiental

Registo de todas as Ocorrências e ReclamaçõesA ESAA deverá registar as ocorrências e reclamações, bem como das medidas de recurso/correctivas adoptadas.A ESAA deverá proceder ao acompanhamento da sua implementação e avaliação da sua eficácia.Participação em reunião de obraParticipação de um elemento da ESAA nas reuniões de coordenação, com uma periodicidade mínima semanal,para análise das questões ambientais.Acompanhamento da obra e apoio técnicoAvaliação da adequabilidade ambiental dos procedimentos propostos pelas entidades executantes e acompanhamentodas actividades críticas da obra, garantindo o cumprimento das medidas de gestão, procedendo aos registosem Fichas de Verificação da Conformidade Ambiental. Identificar novos impactes e definir, em tempo útil,novas medidas mitigadoras.Acções de Formação / SensibilizaçãoA ESAA deverá promover Acções de Formação / Sensibilização dirigidas aos trabalhadores envolvidos na obrae assegurar a divulgação da informação relevante para a preservação do Ambiente. Estas acções deverãorealizar-se antes do início da obra e sempre que entrem em obra novas equipas de trabalho.Elaboração de RelatóriosElaboração de relatórios periódicos relativos à actividade de SAA e, no final da obra, elaboração do Relatório Finaldo Acompanhamento Ambiental, e do respectivo Relatório Final de Análise de Eficácia das Medidas de Minimização.Gabinete de Atendimento ao PúblicoDeverá ser assegurado o funcionamento de um Gabinete de Atendimento ao Público (GAP) em contínuo,pela disponibilização de contacto telefónico equipado com atendedor de chamadas e, quando necessário,realizar-se-ão reuniões com as partes interessadas, com o objectivo de esclarecer quaisquer dúvidas que surjame resolver eventuais reclamações, não havendo necessidade de assegurar presencialmente o atendimento ao público.

Anexo A - Plano de Implementaçãodas Medidas de Minimização

1. Objectivo

O presente Plano de Implementaçãode Medidas de Minimização deveráidentificar o conjunto das medidasgenéricas e específicas que se propõeque sejam implementadas em obra, de formaestruturada e metódica, quer tenham sidoidentificadas no EIA / RECAPE ou DIA,ou ainda pela Equipa de AcompanhamentoAmbiental. Deverão, também, ser incluídasas necessárias medidas de operacionalizaçãoe verificação, bem como, asresponsabilidades pela sua implementação.

2. Âmbito

Aplica-se a todas as empreitadasde Supervisão e AcompanhamentoAmbiental em obras de Linhase de Subestações de MAT.

3. Referências

EQQS/ET/SPVAA - Supervisão eAcompanhamento Ambiental em Fasede Construção de Linhas e Subestações

4. Responsabilidades

Definidas na Especificação TécnicaEQQS/ET/SPVAA e restante documentaçãocontratual aplicável.

5. Descrição

No quadro seguinte, encontra-se definidaa estrutura do Plano de Implementaçãode Medidas de Minimização com umexemplo de preenchimento. Este documentodeve indicar de forma exaustiva todasas medidas preconizadas na DIA, EIA /RECAPE ou outras definidas pela Equipade Acompanhamento Ambiental.

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6. Observações

Grupo - Planeamento e Projecto (PP),Montagem de Estaleiros (MES), Aberturade Acessos (AAC), Abertura de Plataforma(AP), Fundações (FD), Montagemde Estruturas Metálicas (MEM), Montagemde Condutores (MC), Montagemde Equipamentos (ME), Abertura de Faixa(AF), Gestão de Resíduos (GR), Segurançae Saúde (SS), Supervisãoe Acompanhamento Ambiental (SAA),Acompanhamento Arqueológico (AA).

Descritor - Solos e Ordenamento do Território(SOT), Recursos Hídricos (RH), Socio-economia (SE), Ambiente Sonoro (AS),Paisagem (PS), Património (PM), Ar (AR),Geologia (GL), Ecologia (EC).

Descrição das Medidas - Texto indicadono documento de Referência.

Documento de Referência - Declaraçãode Impacte Ambiental (DIA), Estudode Impacte Ambiental (EIA), Equipade Acompanhamento Ambiental (EAA),Relatório de Conformidade Ambiental(RECAPE), Parecer da Comissãode Avaliação (PCA).

Forma de Operacionalização - Metodologiaproposta para implementação das medidasde minimização preconizadas.

Responsável pela Implementação - Entidadeque assegura a implementaçãoda metodologia estabelecida.

Forma de Verificação - Documentoque evidencia a implementação das medidaspreconizadas.

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ANEXO LA 21EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

ANEXO LA 21EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃOPROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

Um Programa de Monitorização deveráser elaborado de forma a:

• identificar descritores a serem monitorizados;• definir os objectivos da monitorização;• delinear as tarefas integrantesda monitorização (detalhandoa metodologia a utilizar);• calendarizar as acçõesde monitorização.

Uma das formas de apresentar um Programade Monitorização que dê resposta a estasquestões, será sob a forma de quadroque relacione os objectivos, com as acçõese os indicadores de eficácia:

Os Relatórios de Monitorizaçãodeverão seguir a estrutura do Anexo Vda Portaria n.º 330/2001 de 2 de Abril.

Seguidamente desenvolvem-se aquelesdomínios que mais vulgarmente são objectode monitorização em projectos de LinhasAéreas de Transporte de Energia.

Ecologia

Flora e Vegetação

Quando se tenham identificado impactessignificativos sobre habitats naturaisou espécies legalmente protegidas,nomeadamente os constantes nos AnexosB-I, B-II e B-IV do Decreto-Lei n.º 140/99de 24 de Abril, com a redacção dada peloDecreto-Lei n.º 49/2005 de 24 de Fevereiro,deverão ser desenvolvidos programasde monitorização que permitam:

• Verificar a eficácia das medidasde minimização e/ou compensaçãoque tenham sido adoptadas;• Caracterizar e acompanhara recuperação da flora e vegetaçãodas zonas afectadas.• Propor, face aos resultados obtidos, alterações às medidas de minimização e/ou compensação inicialmente propostase postas em prática.

Fauna

Aves

Sempre que tenham sido identificadosimpactes significativos deverãoser desenvolvidos programasde monitorização adequados.

Objectivos Acções Indicadores de Eficácia

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Parâmetros a monitorizar

Os parâmetros a monitorizarsão os seguintes:

• Mortalidade por colisão/km/ano;• Taxas de atravessamento (n.º aves(ou n.º bandos) em voo que atravessama LMAT /km / hora (ou dia);• Determinação de índices de abundânciarelativa;• Determinação de factores de correcção;

O cálculo das taxas de detectabilidadee de remoção de cadáveres deve ser feitonas linhas que interferem com zonas demaior sensibilidade para a avifauna e emlinhas que se revelem impactantes. Paraas restantes situações, a taxa de mortalidadecorrigida pode ser calculada com recursoa valores estandardizados de detectabilidadee de remoção (por determinar).

• Eficácia das medidas de minimização implementadas;• Eficácia das medidas de compensação;• Efeito de exclusão, em espéciesde elevada sensibilidade, apenasem situações consideradas como críticas,nomeadamente quando a linhase desenvolva no interior da área vitalde espécies com estatuto de conservaçãoelevado e que pertençam às famílias classificadas como de risco de colisão elevado (Protocolo REN/ICNB, tabelas IIIe IV).

Locais e frequência das amostragens

Deverá ser monitorizada a totalidade dostroços com incidência em área classificadacomo Área Protegida, Zona de ProtecçãoEspecial ou IBA. Fora dessas áreas deveser monitorizada a totalidade dos troçosem que se apliquem os critérios D ou E.Quando não se evidencia a afectaçãode valores faunísticos de maior preocupaçãoconservacionista, deve ser monitorizada20% da linha, incidindo em habitats de maiorrelevância para a avifauna (a definir caso

a caso). Esta monitorização deve ter umafrequência mínima de, pelo menos, duasvisitas por época (reprodução, invernada,verão e dispersão - sendo que emdeterminadas situações poderá justificar-sea monitorização apenas em 3 épocas).

Em casos particulares, nomeadamenteem Zonas de Protecção Especial,a frequência de amostragem poderáser superior à indicada.

Na realização de um eventual estudo doefeito de exclusão, os locais e a frequênciadas amostragens dependerão das espéciesalvo, pelo que não serão aqui especificados.

A determinação do índice de abundância,o estudo da frequência de voo das avese a determinação dos factores de correcçãoserão realizados, em cada habitat e em cadaépoca do ano.

Técnicas e métodos de análisee equipamentos necessários

As técnicas e equipamentos a utilizarnum eventual estudo de exclusão dependerãodas espécies alvo, pelo que não serão aquiespecificados.

A. Determinação do índice de abundânciaA metodologia para a determinação dosíndices de abundância relativa, baseia-sena contagem de aves presentes a partir de um ponto fixo, do qual se anota todosos contactos visuais e auditivos inseridosnos raios de 50 e 250 m, durante um período de 10 minutos. Os dados recolhidos devem incluir a hora de inícioe final do censo, a espécie observada, número de indivíduos, ave no interior/exterior dos raios de 50 e 250 me a respectiva localização faceao observador - ver figura 1.

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Figura 1 - Esquema representativo do método de registoda abundância relativa de aves numa determinada zona

Outros métodos de recenseamentos,ou variantes deste, poderão ser utilizados,nomeadamento o método dos mapas,ou a realização de censos em pontos coma duração de 5 minutos e faixas de distânciadiferentes das referidas acima.

B. Estudo da frequência de voo das avesatravés da LinhaO método, muito semelhante ao utilizadopor Alonso (Ferrer & Janss, 1999),baseia-se na contagem visual, a partirde um ponto fixo, do número de aves quepassam por uma secção de linha eléctricade extensão conhecida (normalmenteum vão), durante o período consecutivo deuma hora. Em cada período de observação,além dos dados relativos à espéciee respectivas quantidades (com referênciase é em bando ou não), deverão aindaser registadas as alturas de voo das aves emrelação aos cabos da linha (por cima, porbaixo, entre os cabos condutores/de guarda)e pousadas nos apoios - ver figura 2.

Figura 2 - Esquema representativo das secções da linhaeléctrica utilizadas no estudo de frequência de voo.

ANEXO LA 21EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

C. Determinação da mortalidadeTécnica de prospecção de cadáveres emétodos de registo de dadosOs vestígios de aves mortas serãoprospectados em transectos, em deslocaçõesa pé. Cada transecto deverá ser percorridopor dois observadores, deslocando-sede modo a que possam cobrir uma faixa queexceda em 10 m para o exterior da projecçãono solo dos cabos condutores exteriores.Todos os restos de aves encontrados deverãoser identificados, registados e recolhidos.A data da morte das aves deverá serdeterminada de acordo com 4 Categorias:

Categoria 1 - 24h;Categoria 2 - 2-3 dias;Categoria 3 - mais de 1 semana;Categoria 4 - mais de 1 mês.

A causa de morte será identificada(colisão / electrocussão) e confirmada coma realização de necrópsias aos cadáveresde aves encontrados, quando o estadodestes o permitir (Categorias de datade morte 1 e 2).

A realização de necrópsias deve ser realizadasempre que estejamos a monitorizar espéciesde elevada sensibilidade.

Métodos de tratamento dos dadosA Taxa de Mortalidade Observada (TMO)será corrigida para obter uma Taxade Mortalidade Real (TMR). Existem4 factores que introduzem desvios no estudode linhas eléctricas baseado na recolhade aves mortas. Um primeiro factor já foireferido anteriormente e refere a percentagemdo Troço Prospectada Eficazmente (TPE).Algumas aves que sofrem acidentescom linhas não morrem de imediato,pelo que apenas uma percentagem Morrena Área Prospectada (MAP). Umapercentagem de aves que se encontra debaixodos cabos ou apoios Não é Encontrada pelosObservadores (NEO). Finalmente uma partesignificativa das aves mortas pode serRemovidas Por Necrófagos (RPN).

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O valor da taxa de mortalidade real (TMR)é determinado pela seguinte expressão:

Todos os factores serão determinadosdurante o projecto, com a excepçãoda percentagem que Morre na ÁreaProspectada (MAP), que será estimadade acordo com a bibliografia. Refira-se queas taxas de detectabilidade e de remoçãode cadáveres serão determinados apenasnos casos em que as linhas interferem comzonas de maior sensibilidade para a avifaunae em linhas que se revelem impactantes,devendo ser utilizados valoresestandardizados nos restantes casos.

D. Técnicas de determinação dos factoresde correcçãoTaxa de remoção de cadáveres pornecrófagosA taxa de remoção de cadáverespor necrófagos será determinada através dacolocação de cadáveres de aves produzidasem aviário nos troços seleccionados.Os locais onde se colocarão os cadáveresde aves (preferencialmente perdizese codornizes, devidamente marcados,de forma a não confundir com um animalque morra efectivamente de colisão) serãoassinalados e visitados no 2.º, 5.º, 10.º e 15.ºdia. Esta taxa será determinada para cadaum dos períodos do ano e para cada tipode habitat.

Capacidade de detecção de cadáveresA capacidade de detecção de aves mortasé determinada pela colocação de cadáveresde aves domésticas em locais desconhecidosde um segundo colaborador. Procede-seao registo do número de cadáveresencontrados pelo colaborador num períodode tempo equivalente ao que despenderiana habitual prospecção de cadáveres.

A capacidade de detecção de cadáveresserá determinada para cada uma dascampanhas e para cada tipo de habitat.

Percentagem do troço prospectadaeficazmenteOs observadores estimarão a percentagemde troço onde não é possível conduziruma prospecção eficaz (por exemplovegetação muito densa, plano de água,cercado com animais domésticos). Se essevalor ultrapassar 20% o troço deverá sereliminado. Todas as observações deverãoser registadas em fichas de campode preenchimento obrigatório.

Relação entre os factores ambientaisa monitorizar e o projectoDeverão ser analisados os resultadosem função das características do projecto(por exemplo relacionar a mortalidadecom a distância dos cabos ao solo e alturado coberto vegetal).

Tipo de medidas de gestão ambientala adoptar face aos resultadosda monitorizaçãoDeverão ser analisados os resultadosda monitorização de forma a concluir quantoà eficácia das medidas de minimizaçãoimplementadas e, caso não tenham sidoeficazes, deverão ser propostas medidasde minimização adicionais (por exemplosinalização de um troço com BFD'sou adopção de sinalização mais intensiva).

Periodicidade dos relatóriosde monitorização e critérios de revisãodo Plano de MonitorizaçãoA periodicidade dos relatóriosde monitorização será estabelecida, em fasede adjudicação, com a empresa consultoraresponsável pela sua elaboração.

Os relatórios de monitorização deverãoser entregues pela REN S.A. anualmenteà Agência Portuguesa do Ambiente.

Os Relatórios de monitorização deverãoseguir a estrutura, com as devidasadaptações, do estipulado no Anexo Vda Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril.

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O Programa de Monitorização poderáser revisto em função dos resultadosde monitorização, que assim o aconselhem.

MamíferosNas situações em que se tenham previstoa existência de impactes significativos sobreas populações de mamíferos deverão serdesenvolvidos Programas de Monitorizaçãoadequados.

MorcegosParâmetros a monitorizar• Mortalidade por colisão/Km/ano, podendo ser integrado num plano únicode monitorização de vertebrados voadores;• Efeito de exclusão em abrigos situadosa menos de 200 m dos locaisde implantação dos apoios.

Locais e frequência das amostragens:Estes trabalhos deverão ser desenvolvidosnas zonas identificadas como críticas,em fase de EIA.

Técnicas e métodos de análisee equipamentos necessáriosA metodologia de monitorizaçãode morcegos deverá seguir o especificadopara a monitorização de avifauna, com as devidas adaptações.

No que respeita ao efeito de exclusãonos abrigos deverão ser efectuadas visitasregulares, com contagem de indivíduos que permitam compreender a dinâmica das populações que utilizam esses abrigos.

Relação entre os factores ambientaisa monitorizar e o projectoDeverão ser analisados os resultados em função das características do projecto (por exemplo relacionar a mortalidade com a distância dos apoios aos abrigos).

Tipo de medidas de gestão ambientala adoptar face aos resultadosda monitorizaçãoDeverão ser analisados os resultadosda monitorização de forma a concluir

quanto à eficácia das medidasde minimização implementadas e,caso não tenham sido eficazes, deverãoser propostas medidas de minimização adicionais.

Periodicidade dos relatóriosde monitorização e critérios de revisãodo Programa de MonitorizaçãoA periodicidade dos relatóriosde monitorização será estabelecida,em fase de adjudicação, com a empresaresponsável pela realização da monitorização. Independentemente da periodicidade acordada, serão sempre elaborados relatórios anuais, de acordo com a estrutura, constante do Anexo Vda Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril, que a REN, S.A. enviará à Agência Portuguesa do Ambiente.

O Programa de Monitorização poderáser revisto em função dos resultadosde monitorização, que assimo aconselhem.

Outros mamíferosParâmetro a monitorizarEfeito de exclusão em situações identificadas como críticas.

Locais e frequência das amostragensOs locais e a frequência das amostragensdependerão das espécies alvo, pelo quenão serão aqui especificados.

Técnicas e métodos de análisee equipamentos necessáriosAs técnicas e equipamentos dependerãodas espécies alvo, pelo que não serão aqui especificados.

Relação entre os factores ambientaisa monitorizar e o projectoDeverão ser analisados os resultadosem função das características do projecto(por exemplo localização dos apoiose acessos).

ANEXO LA 21EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

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Tipo de medidas de gestão ambientala adoptar face aos resultadosda monitorizaçãoDeverão ser analisados os resultadosda monitorização de forma a concluir quanto à eficácia das medidasde minimização implementadas e, caso não tenham sido eficazes, deverãoser propostas medidas de minimização adicionais.

Periodicidade dos relatóriosde monitorização e critérios de revisão do Plano de MonitorizaçãoA periodicidade dos relatóriosde monitorização será estabelecida,em fase de adjudicação, com a empresaresponsável pela realização da monitorização. Independentemente da periodicidade acordada, serão sempre elaborados relatórios anuais, de acordo com a estrutura, constante do Anexo Vda Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril, que a REN, S.A. enviará à Agência Portuguesa do Ambiente.

O Programa de Monitorização poderáser revisto em função dos resultadosde monitorização, que assimo aconselhem.

Ambiente Sonoro

Parâmetros a monitorizarAs campanhas de monitorização a realizarconsistirão na caracterização do parâmetro nível sonoro contínuo equivalente, ponderado A [LAeq],nos 3 períodos de referência (diurno, entardecer e nocturno) e posteriordeterminação dos indicadores “diurno-entardecer-nocturno” Lden,e “nocturno” Ln.

As medições deverão ser efectuadastendo em conta as normas portuguesasaplicáveis:• Norma Portuguesa 1730-1: 1996(Descrição e medição do ruído ambiente

Parte 1: Grandezas fundamentaise procedimentos);

• Norma Portuguesa 1730-2: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 2: Recolha de dados relevantes parao uso do solo);

• Norma Portuguesa 1730-3: 1996(Descrição e medição do ruído ambienteParte 3: Aplicação aos limites do ruído).

Em cada campanha de medição sonoradeverão também ser registadasas seguintes informações:

• Equipamento utilizado: tipo, modeloe série;• Data das medições;• O intervalo de tempo escolhidoe a hora de início e fim de cada medição;• Identificação das principais fontesque compõem o ruído ambientee caracterização do ruído particular durante o período de medição;• Local da medição identificadoem registo cartográfico (com legendae representação do traçado da linhaou do limite da subestação) e registo fotográfico (incluindo posicionamentodo microfone);• Classificação das condições meteorológicas observadas em cada ponto de medição em desfavoráveis, sempre que se verifiquem aguaceirosde chuva fraca e neblina, e em favoráveis, nas restantes situações, sendo registados os seguintes aspectosmeteorológicos: direcção e velocidadedo vento; chuva fraca, nevoeiro ou aguaceiros; temperatura; humidade relativa;• Registo dos resultados das medições,incluindo registos do sonómetroe gráficos de espectro de 1/3 de oitavadas medições.

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Locais e frequência das amostragensDever-se-ão monitorizar todosos receptores sensíveis identificadosna situação de referência do EIA. Casoa faixa envolvente exposta tenha uma ocupação urbana significativa então dever-se-á proceder à selecçãode receptores representativosdo universo exposto.

Deverá realizar-se uma medição antesdo início da obra, para garantir uma correcta caracterização da situaçãode referência. As restantes medições desenvolver-se-ão durante a fasede exploração da linha.

Efectuar, pelo menos, duas campanhas de medições acústicas durante o primeiroano de funcionamento da linha em duasépocas distintas (Verão/Inverno) e duranteos períodos diurno, entardecer e nocturno.

O prosseguimento de acções de monitorização do ruído ficará dependentedos resultados dessas primeiras campanhas e da existência de eventuaisreclamações.

Técnicas e métodos de análisee equipamentos necessáriosSerão efectuadas medições “in situ” dosparâmetros a monitorizar utilizando um tipo de monitorização directa.

O tempo de medição deverá ser no mínimode 30 minutos ou corresponder à estabilização do valor do parâmetro nívelsonoro contínuo equivalente, ponderadoA, LAeq.

Os dados resultam de leituras directas (“in situ”) pelo que não se utilizam métodos específicos de tratamentode dados.

Os meios, devidamente calibrados, necessários à execução do Programa

de Monitorização são, no mínimo,os seguintes:

a) um sonómetro integradorde Classe 1, aprovado pelo Instituto Português da Qualidade;b) um termómetro;c) um higrómetro;d) um anemómetro.

Relação entre os factores ambientaisa monitorizar e o projectoRegisto das condições meteorológicas (humidade atmosférica, velocidadedo vento, precipitação, nevoeiros).

Tipo de medidas de gestão ambientala adoptar face aos resultadosda monitorizaçãoAs medidas a adoptar caso nãosejam cumpridos os limites legais podempassar por:

• Substituição de cadeias de isoladoresde vidro por cadeias de isoladoresde compósitos;• Lavagem de isoladores;• Alteamento de postes.

Periodicidade dos relatóriosde monitorização e critérios de revisão do Programa de MonitorizaçãoDeverá ser entregue um relatóriode monitorização por campanha efectuada e um relatório final.

O relatório final de monitorização será entregue à Agência Portuguesa do Ambiente, pela REN S.A., após a conclusão da monitorização ou de acordocom a periodicidade estabelecida na DIA.

Estes programas deverão ser objectode revisão, tendo em conta o seguinte:

• No caso de existência de reclamações, o plano de monitorizaçãodeverá ser objecto de revisão para darresposta às mesmas, sem embargoda necessidade de resposta atempadaa reclamações. Caso sejam necessáriasmedidas de minimização, deverá ser

ANEXO LA 21EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO - PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

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efectuada uma campanha de mediçõesapós a sua adopção, para se verificar da eficácia das mesmas.

Os Relatórios de Monitorização deverãoseguir a estrutura, com as devidasadaptações, do estipulado no Anexo Vda Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril.

Os Relatórios de Monitorização deverãofazer referência ao EIA e à DIA, bem comoa adopção de medidas de prevençãoou redução, de acordo com o dispostono anexo V da Portaria n.º 330/2001,de 2 de Abril.

As plantas de traçado com a localização dospontos de medições devem incluir legendae o próprio traçado da linha.

ANEXO LA 22METODOLOGIA DE CÁLCULODO RUÍDO GERADO PELAS LMAT

O cálculo dos níveis de ruído, LAeq, LT,com origem nas linhas MAT da REN,para verificação da conformidade com oestabelecido no Regulamento Geral do Ruído(aprovado pelo Decreto-Lei nº 9/2007 de 17de Janeiro), deverá efectuar-se de acordocom a metodologia a seguir indicada:

1) Verificação do cumprimento do critériode exposição máxima

1.Considerar dois tipos de períodosem cada ciclo climatológico coma duração de um ano:

a.Período de referência correspondentea condições desfavoráveis, caracterizado por aguaceiros de chuvafraca e nevoeiro, conducentesà acumulação de água nos condutores;b.Período de referência correspondentea condições favoráveis, definido comoo restante período do ano.

2.Obter, a partir de dados climatológicosdisponíveis para uma zona específica dalinha onde se deseje efectuar o controle

de conformidade em tempo de projecto,a probabilidade de ocorrência de condições desfavoráveis p.

3.Conhecidos os valores de nível sonorocontínuo equivalente, em dB, para cadaum dos dois tipos climatológicos identificados em 1, calcular o valordo nível sonoro médio de longa duração,para o intervalo de um ano.

4.Efectuar a verificação de conformidadecom os valores limites estabelecidosno RGR tendo por base o indicador Lden

e o indicador Ln.

O indicador de ruído diurno-entardecer-nocturno (Lden), expresso em dB(A),associado ao incómodo global, é dado pelaseguinte expressão:

O indicador de ruído nocturno (Ln ou Lnight)é o nível sonoro médio de longa duração,conforme definido na Norma NP1730-1:1996, ou na versão actualizadacorrespondente, determinado duranteuma série de períodos nocturnosrepresentativos de um ano.

Esta metodologia aplica-se tanto à fasede projecto como à fase de monitorização.

Assim a sequência de cálculos deveráser a seguinte:

a) Calcular o nível sonoro equivalente contínuo, ponderado A, de cada fasea partir da expressão para um receptora controlar:

Com:Ei [kV/cm]: campo eléctrico à superfície dos condutores, na fase idi [cm]: diâmetro dos condutores,na fase iRi [m]: distância radial dos condutoresao receptor, para a fase i

ANEXO LA 22METODOLOGIA DE CÁLCULO DO RUÍDO GERADO PELAS LMAT

(12) Expressão empírico-estatística tendo por base dados reais referentes aos valores máximos absolutos de emissão. Referências: IEEETransations on Power Apparatus and Systems- Formulas for predicting audible noise from overhead high voltage AC and DC lines, Vol. PAS-100, January 1981IEEE Transations on Power Delivery- New Formulas for predicting audible noise from overhead HVAC lines using evolutionary Computations,Vol. 15 . nº 4 , October 2000

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No cálculo de Ei considera-se que o condutorse dispõe de acordo com uma linha rectaparalela ao solo cuja altura é a seguinte:

,com hmikn - distância ao solo,

em metros, para cada um dos níveisde tensão segundo critério REN e ƒ ,em metros, é a flecha dos condutores.

Para o cálculo de ƒ é suficientea aproximação parabólica para a curvados condutores. O valor de ƒ é dado por:

onde p, em metros, é o parâmetro dacatenária (relação T/w, entre tracção e pesolinear dos condutores) e a, em metros,é o valor do vão médio ao longo da linha.

b) Calcular a contribuição do conjuntode todas as fases a partir da expressão:

nƒ: nº de fases;nas linhas simples nƒ=3e nas duplas nƒ=6

c) Calcular o valor do nível sonoro equivalente de longa duração paraum período climático de um ano, tendo por base a expressão:

Com um valor de ΔL em conformidadecom a tensão da linha:

Para 150 e 220 kV: ΔL=20 dBe para 400 kV:ΔL=12,5 dB e um valorde probabilidade p obtido a partirde informação climatológica adequadaà localização geográfica da linha de acordocom os critérios seguintes e considerandocomo condições desfavoráveis as seguintes:

• de aguaceiros de chuva fraca(até 1 mm por dia) - todo o período;• de nevoeiro (ocorrências de oito horasde nevoeiro por cada dia registado pelo Instituto de Meteorologia) - 8 horas;• de precipitação moderada (entre 1mme 10 mm) - 10 minutos após o registode cada ocorrência;• de precipitação forte (mais de 10 mm)- 10 minutos após o registo de cada ocorrência.

Ou o valor de p = 0,10 na impossibilidadeda sua obtenção por falta de elementos.

2) Verificação do cumprimento do critériode incomodidade (só aplicável para valoresde LAeq do ruído ambiente no exteriorsuperior a 45 dB(A))13

1.De acordo com os valores das NormaisClimatológicas estabelecer qual o mês mais critico do ano e obter a probabilidadede ocorrência de condições desfavoráveisp, referente ao período desse mês.

2.Calcular o valor de LAeq para o mês mais crítico, tendo por base a expressão:

Com um valor de ΔL em conformidadecom a tensão da linha:

Para 150 e 220 kV: ΔL=20 dBe para 400 kV:ΔL=12,5 dB e o valorde probabilidade p obtido como referidono ponto 1. ou p = 0,10 na impossibilidadeda sua obtenção por falta de elementos.

3.Efectuar a verificação de conformidadecom os valores limites estabelecidos no RGR tendo por base a diferença entre ovalor do indicador LAeq do ruído ambientedeterminado durante a ocorrência do ruídoparticular da linha em avaliação e o valordo indicador LAeq do ruído residual.

(13) Ver artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 9/2007 de 17 de Janeiro.

ANEXO LA 21EIA EM FASE DE PROJECTO DE EXECUÇÃO

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Siglas

Termo Definição

Avaliação Ambiental Estratégica

Avaliação de Impacte Ambiental

Agência Portuguesa do Ambiente

Associação Portuguesa de Avaliação de Impactes

Bird Flight Diverter

Comissão de Avaliação

Conselho Consultivo de Avaliação de Impacte Ambiental

Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos

Conférence Internationale des Grands Réseaux Électriques

Declaração de Impacte Ambiental

Direcção Geral de Energia e Geologia

Direcção Geral do Turismo

Electricidade de Portugal

Estudo de Impacte Ambiental

US Environmental Protection Agency

Entidade Reguladora do Sector Eléctrico

International Association for Impact Assessment

Important Bird Area

Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade

Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico

Instituto Português de Arqueologia

Instituto Português do Património Arquitectónico

National Environmental Policy Act

Development Assistance Committee

AAE

AIA

APA

APAI

BFD

CA

CCAIA

CADA

CIGRÉ

DIA

DGEG

DGT

EDP

EIA

EPA

ERSE

IAIA

IBA

ICNB

IGESPAR

IPA

IPPAR

NEPA

OECD

SIGLAS

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Organização Não Governamental

Proposta de Definição do Âmbito

Plano Director Municipal

Plano de Urbanização

Plano de Pormenor

Reserva Agrícola Nacional

Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução

Regulamento Geral do Ruído

Reserva Ecológica Nacional

Rede Eléctrica Nacional, S. A.

Resumo Não Técnico

Rede Nacional de Transporte

Regulamento de Segurança das Linhas de Energia em Alta Tensão(aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 1/92 de 18/02)

Definição do âmbito

Selecção de acções

Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil

União Europeia

Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas

ONG

PDA

PDM

PU

PP

RAN

RECAPE

RGR

REN

REN, S.A.

RNT

RNT

RSLEAT

Scoping

Screening

SNBPC

UE

UNECE

Siglas

Termo Definição

SIGLAS

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Glossário

Termo Definição

Numa linha eléctrica aérea, é a estrutura à qual estão fixados ou apoiados os caboscondutores e de guarda.

Fase de projecto na qual o EIA estuda corredores alternativos e respectivos traçados.Esta opção permite uma análise de pormenor quanto à colocação de apoios e seráaconselhável em áreas de estudo de elevada complexidade.Um processo de AIA sobre um projecto em fase de Ante-Projecto aprova um corredore um traçado preliminar no seu interior.

Área a estudar num corredor seleccionado.

Porção de território com largura adequada (habitualmente entre os 3000 e os 4000m) para conter uma representação significativa dos condicionalismos territoriais eambientais. No caso das linhas de transporte de energia, a largura variável devepermitir o estudo de diversas alternativas de corredor no seu interior.

Aquela que é directamente afectada pela execução do projecto.

Aquela que é passível de ser afectada no decorrer da implementação do projecto.

Áreas protegidas, classificadas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de Janeiro,com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 227/98, de 17 de Julho;Sítios da Rede Natura 2000, zonas especiais de conservação e zonas de protecçãoespecial, classificadas nos termos do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril,no âmbito das Directivas nos. 79/409/CEE e 92/43/CEE;Áreas de protecção dos monumentos nacionais e dos imóveis de interesse públicodefinidas nos termos da Lei n.º 13/85, de 6 de Julho.

Entidade governamental – actualmente, Agência Portuguesa do Ambiente ou asCCDR, consoante os casos em apreciação - responsável pela coordenação técnicae administrativa do procedimento de AIA.

Decisão que confere ao proponente o direito a realizar o projecto.

Instrumento de carácter preventivo da política do ambiente, sustentado na realizaçãode estudos e consultas, com efectiva participação pública e análise de possíveisalternativas, que tem por objecto a recolha de informação, identificação e previsãodos efeitos ambientais de determinados projectos, bem como a identificaçãoe proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendoem vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projectos e respectivapós-avaliação.

Equipamentos, com formas diversas, em geral com uma configuração em espiral,que são instalados em torno dos cabos de guarda e/ou condutores, a espaçamentosadequados, e cujo objectivo é o de aumentar o perfil dos cabos, aumentando a suavisibilidade pelas aves; estes dispositivos são essenciais como equipamento deminimização da mortalidade de aves por colisão com cabos de linhas eléctricasaéreas e frequentemente instalados nos vãos das linhas onde este risco precisade ser acautelado.

Circuito formado por elementos metálicos, cuja função geral é a de conduçãode correntes de curto-circuito (também designadas por correntes de defeito),em caso de falha de isolamento.

Apoio

Ante-Projecto

Área de análise

Área de estudo

Área de incidência directado projecto (Património)

Área de incidência indirectado projecto (Património)

Áreas sensíveis (de acordocom o Decreto-Lei n.º69/2000,de 3 de Maio com a redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º197/2005,de 8 de Novembro)

Autoridade de AIA

Autorização ou licença

Avaliação de impacte ambientalou AIA

Bird Flight Diverter (BFD)

Circuito de terra dos apoios

GLOSSÁRIO

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Comissão de Avaliação (CA)

Conselho Consultivo de avaliaçãode Impacte Ambiental (CCAIA)

Consulta Pública

Convenção de Aarhus

Convenção de Bona

Convenção de Espoo

Convenção de Ramsar

Corredor

Corredor alternativo

Declaração do Rio

Definição do âmbito (scoping)

Declaração de ImpacteAmbiental (DIA)

Dieléctrico

Glossário

Termo Definição

Comissão nomeada para cada procedimento de AIA, que tem como funções,“deliberar sobre a proposta de definição do âmbito do EIA”, “promover (…) contactose reuniões com o proponente e com entidades públicas ou privadas, (…), por suainiciativa ou mediante solicitação daqueles”, “proceder à audição das instituiçõesda Administração Pública cujas competências o justifiquem (…), solicitar pareceresespecializados de entidades externas, quando necessário”, “proceder à verificaçãoda conformidade legal e à apreciação técnica do EIA”, ”elaborar o parecer técnicofinal do procedimento de AIA” e “analisar e dar parecer sobre o relatório” deconformidade do projecto de execução com a respectiva Declaração de ImpacteAmbiental (DIA).

Tem como competências acompanhar a aplicação do Decreto-Lei n.º 69/2000de 3 de Maio, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 197/2005de 8 de Novembro, formular recomendações técnicas e de orientação dos serviços,bem como pronunciar-se sobre todas as matérias que lhe sejam submetidas paraapreciação.

Procedimento compreendido no âmbito da participação pública e reguladonos termos do Decreto-Lei n.º 69/2000 de 3 de Maio, com a redacção dada peloDecreto-Lei n.º 197/2005 de 8 de Novembro, que visa a recolha de opiniões, sugestõese outros contributos do público interessado sobre cada projecto sujeito a AIA.

Convenção sobre Acesso à Informação, Participação no Processo de Tomadade Decisão e Acesso à Justiça em Matéria de Ambiente.

Convenção sobre a Conservação das Espécies Migradoras Selvagens (Bona, 1979).

Convenção sobre a Avaliação dos Impactes Ambientais num Contexto Transfronteiras

Convenção sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional, Espacialmente comoHabitat de Aves Aquáticas (Ramsar, 1971)

Faixa de terreno, com largura de cerca de 400 m, no interior da qual é possível definiro traçado da linha. Os corredores são condicionados pela presença de obstáculos,sejam eles de natureza técnica (declives, obstáculos geomorfológicos, climatológicose de poluição atmosférica), ambientais (zonas de elevada sensibilidade, paisagensprotegidas), ou de ocupação do solo (florestas, povoações, monumentos, presençade outros sistemas lineares de transporte e comunicação e proximidade de aeroportos).

Conjunto de troços alternativos, com dimensão global.

“Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento”, aprovada na Conferênciadas Nações Unidas para o Ambiente e o Desenvolvimento, reunida no Rio de Janeiro,de 3 a 14 de Junho de 1992.

Fase em que se identificam as possíveis questões e os possíveis impactes quese revelam mais importantes e se estabelecem os termos de referência da AIA.

Decisão emitida no âmbito da AIA sobre a viabilidade da execução dos projectossujeitos a avaliação de impacte ambiental.

Diz-se do material ou substância que possui propriedades isolantes, exibindo escassascargas eléctricas livres susceptíveis de serem deslocadas por acção de um campoeléctrico. A rigidez dieléctrica de um material diz respeito ao valor máximo de campoeléctrico a partir do qual aquele perde as suas propriedades isolantes.

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14 Comissão Internacional para a Protecção das Radiações Não-Ionizantes.15 GHz = Giga Hertz = 1 000 000 000 Hz16 Scientific Steering Committee

Glossário

Termo Definição

Fenómeno que ocorre na presença de um intenso campo eléctrico; as moléculas degás do ar são ionizadas, originam milhares de descargas eléctricas intermitentes quecausam um ruído audível semelhante a um crepitar ou zumbido. O efeito de coroavaria consoante as condições ambientais, intensificando-se com a humidade.

Tem como funções “remeter à Autoridade de AIA todos os elementos relevantesapresentados pelo proponente para efeitos do procedimento de AIA”, “comunicarà autoridade de AIA e publicitar o conteúdo da decisão final (…) do procedimentode licenciamento ou de autorização do projecto” e “decidir sobre a sujeição a AIA”dos projectos elencados no Anexo II do DL 69/2000 de 3/05 com a redacção dadapelo DL 197/2005 de 8/11, ainda que não abrangidos pelos limiares nele fixados,susceptíveis de provocar impacte significativo no ambiente, em função da sualocalização, dimensão ou natureza.

Documento contratual no qual se encontram estabelecidas as regras, especificaçõese procedimentos de natureza técnica a observar na execução do contrato. Parte doCaderno de Encargos.

Fase de projecto na qual o EIA estuda corredores alternativos. Um processo de AIAsobre um projecto em fase de Estudo Prévio aprova um corredor, no interior do qualse desenvolverá o traçado da linha (em fase posterior de projecto de execução).

Tipo geral de apoios utilizados na RNT. A estrutura treliçada (treliça = malha)é formada por peças lineares ligadas entre si por chapas e parafusos.

Documento elaborado pelo proponente no âmbito do procedimento de AIA, quecontém uma descrição sumária do projecto, a identificação e avaliação dos impactesprováveis, positivos e negativos, que a realização do projecto poderá ter no ambiente,a evolução previsível da situação de facto sem a realização do projecto, as medidasde gestão ambiental destinadas a evitar, minimizar ou compensar os impactesnegativos esperados e um resumo não técnico destas informações.

Faixa de um e outro lado da Linha onde se prevê que os níveis de ruído, resultantesdo seu funcionamento, alterem o ambiente sonoro existente.

Corredor de cerca de 45 m de largura máxima, limitado por duas rectas paralelasdistanciadas 22,5 m do eixo do traçado, onde se pode proceder ao corte ou decotedas árvores que for suficiente para garantir a distância mínima referida no DecretoRegulamentar n.º 1/92, de 18 de Fevereiro (RSLEAT).

Faixa com a largura de 5 m, dividida ao meio pelo eixo da Linha, na qual se efectuao corte e decote de árvores necessárias para tornar possível a sua montagem econservação.

Organismo internacional independente cujo objectivo é o estudo dos efeitos sobreo ambiente e a saúde humana das radiações não-ionizantes (isto é na gama defrequências de 0 Hz a 300 GHz15 – microondas); a radiação com origem em todosos sistemas eléctricos de energia na Europa tem frequência de base de 50 Hz (gamade baixas frequências) a que corresponde um comprimento de onda de 6000 km;as recomendações do ICNIRP quanto a valores limites de exposição permanente dopúblico em geral foram endossados pelo Comité de Orientação Científica16 daComissão Europeia, e homologados em Junho de 1999 pelos Ministros da Saúdedos Países membros da UE.

Conjunto de alterações favoráveis e desfavoráveis produzidas em parâmetrosambientais e sociais, num determinado período de tempo e numa determinada área,resultantes da realização de um projecto, comparadas com a situação que ocorreria,nesse período de tempo e nessa área, se esse projecto não viesse a ter lugar.

Efeito de coroa

Entidade licenciadoraou competente para a autorização

Especificação Técnica

Estudo Prévio

Estrutura metálica treliçada

Estudo de impacte ambiental (EIA)

Faixa envolvente exposta(ambiente sonoro)

Faixa de Protecção à Linha

Faixa de serviço

ICNIRP (International Commissionon Non-ionising RadiationProtection14)

Impacte ambiental

GLOSSÁRIO

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Glossário

Termo Definição

Resultam do projecto em associação com a presença de outros projectos, existentesou previstos, bem como dos projectos associados.

Numa linha eléctrica aérea, dispositivo feito em material não-condutor de correnteeléctrica (material isolante, normalmente cerâmica, vidro ou materiais plásticossintéticos), destinados a isolar os cabos energizados (condutores) das estruturas desuporte; nas linhas da RNT estes isoladores encontram-se associados em conjuntosdesignados por cadeias de isoladores, nos quais o número de isoladores é o necessáriopara garantir o adequado nível de isolamento em função das tensões eléctricas quepodem ocorrer nos condutores.

Renovação extensiva ou reparação de uma linha com o objectivo de prolongar a suavida para um período de tempo inferior ao tempo de vida do projecto original.(definição CIGRÉ 2006)

As medidas de mitigação incluem medidas de minimização e medidas de compensação.

Processo de observação e recolha sistemática de dados sobre o estado do ambienteou sobre os efeitos ambientais de determinado projecto e descrição periódica dessesefeitos por meio de relatórios, da responsabilidade do proponente, com o objectivode permitir a avaliação da eficácia das medidas previstas no procedimento de AIApara evitar, minimizar ou compensar os impactes ambientais significativos decorrentesda execução do respectivo projecto.

Formalidade essencial do procedimento de AIA que assegura a intervençãodo público interessado no processo de decisão e que inclui a consulta pública.

Engloba o património construído, arqueológico, arquitectónico e etnográfico.

Conjunto de Programas de Monitorização aplicáveis a uma determinada infra-estrutura.

Processo conduzido após a emissão da DIA, que inclui programas de monitorizaçãoe auditorias, com o objectivo de garantir o cumprimento das condições prescritasnaquela declaração e avaliar os impactes ambientais ocorridos, designadamente aresposta do sistema ambiental aos efeitos produzidos pela construção, exploraçãoe desactivação do projecto e a eficácia das medidas de gestão ambiental adoptadas,com o fim de evitar, minimizar ou compensar os efeitos negativos do projecto, senecessário, pela adopção de medidas ambientalmente mais eficazes.

Nó de rede MAT, funcionalmente idêntico a uma subestação excepto na particularidadede se encontrar desprovido de equipamento de transformação, apresentando porconseguinte um único nível de tensão.

Nó de rede de MAT dotado apenas de equipamento de seccionamento (eventualmentede medida e controlo).

Programa de acções repetidas (de natureza sectorial) de observação, mediçãoe registo de variáveis ambientais e socioeconómicas, num determinado períodode tempo, e com objectivos definidos.

No âmbito da elaboração de EIA e do procedimento de AIA é entendido, em sentidolato, isto é abrangendo a concepção, a construção e a exploração.

Na fase de Projecto de Execução é proposta a definição final do traçado. O processode AIA pode incidir sobre a fase de Projecto de Execução. Esta fase pode ser posteriora um processo de AIA que tenha decorrido em fase de Estudo Prévio ou em fase deAnte-Projecto.

Impactes cumulativos

Isoladores

Life extension

Medidas de Mitigação

Monitorização

Participação pública

Património Cultural

Plano de monitorização

Pós-avaliação

Posto de corte

Posto de seccionamento

Programa de Monitorização

Projecto

Projecto de Execução

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Proponente

Prospecção selectiva (Património)

Prospecção sistemática(Património)

Público interessado

Receptor sensível

Rede de terra

Refurbishment

Relatório de ConformidadeAmbiental do ProjectoExecutivo (RECAPE)

Rede Nacionalde Transporte (RNT)

Relocalização de sítios(Património)

Resumo Não Técnico

Glossário

Termo Definição

Pessoa individual ou colectiva, pública ou privada, que formula um pedido deautorização ou de licenciamento de um projecto e que corresponde ao promotor dainfra-estrutura, sendo o responsável pelo desencadear do processo, pela elaboraçãodo EIA (o suporte material do procedimento de AIA) e pelo seu encaminhamentopara as entidades competentes. Na maioria dos casos, o proponente adjudica aelaboração do EIA a consultores externos

Entende-se por a batida de zonas criteriosamente seleccionadas, como indicadorasde potencial arqueológico, tendo por base os indícios de natureza toponímica,fisiográfica e de informação oral, recolhidos previamente, e a observação directa dapaisagem.

Entender-se por o percorrer a pé de todas as áreas passíveis de serem observadasarqueologicamente, devendo a mesma ser efectuada por vários prospectores emlinhas paralelas com uma distância entre si não superior a 20 metros.

Os titulares de direitos subjectivos ou de interesses legalmente protegidos, no âmbitodas decisões tomadas no procedimento administrativo de AIA, bem como o públicoafectado ou susceptível de ser afectado por essa decisão, designadamente asorganizações não governamentais de ambiente (ONGA).

Edíficio habitacional, escolar, hospitalar ou similar ou espaço de lazer, com utilizaçãohumana.

Devem distinguir-se dois tipos de rede de terra em função dos dispositivos a elasligadas. A rede de terra de protecção, designa o circuito ao qual devem ser ligadostodos os elementos condutores da instalação que, não se encontrando normalmentesob tensão, podem ser submetidos à passagem fortuita de correntes que provoquemdiferenças de potencial perigosas. A rede à qual se ligam pontos dos circuitoseléctricos por forma a influenciar as suas condições de exploração, limitandonomeadamente o potencial dos condutores em relação ao solo, designa-se terra deserviço. Nas instalações da RNT, a rede de terra é única, sendo constituída primáriae essencialmente por uma malha subterrânea de condutores de cobre nus,complementada pelos cabos de guarda (não energizados e tendo como funçãoprincipal a protecção da instalação contra descargas atmosféricas). A conjugaçãode uma malha subterrânea com geometria adequada, com uma resistência de terrade valor adequado, deve garantir tensões de passo e de contacto inferiores aoslimites normalizados.

Renovação extensiva ou reparação de uma linha prolongando a vida por um períodode tempo pelo menos igual ao tempo de vida do projecto original. (definição CIGRÉ2006)

Documento que demonstra o cabal cumprimento das condições impostas pela DIA,permitindo assim verificar que as premissas associadas à aprovação, condicionada,de um determinado projecto que tenha sido submetido a processo de AIA em fasede anteprojecto ou estudo prévio, se cumprem.

Constituída pela rede de Muito Alta Tensão, pela rede de Interligação, pelas instalaçõesdo Gestor de Sistema e pelos bens e direitos conexos. A REN – Rede EléctricaNacional, S.A. possui a concessão de exploração da RNT em regime de utilidadepública.

A relocalização de sítios corresponde à identificação no terreno de sítios já referenciados,nomeadamente em inventários ou na bibliografia.

Documento simplificado, que servirá de suporte à participação pública e que, comotal, deverá descrever, em linguagem acessível à generalidade do público e de formasintética, as informações constantes do EIA.

GLOSSÁRIO

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Anexos 210x297mm_P7 10/8/07 4:18 PM Page 16

Composite

C M Y CM MY CY CMY K

Glossário

Termo Definição

Numa linha eléctrica aérea, ruído na gama de frequências audíveis com origem noscabos energizados, através de dois mecanismos diferentes: vibração eólica em regimeturbilhonar e agitação molecular em resultado do efeito coroa.

Fase em que se determina se uma proposta deve ou não ser submetida a AIA e,em caso afirmativo, com que nível de pormenor.

Nó de rede dotado de equipamento de corte, seccionamento, medida, controlo,protecção e transformação MAT/MAT e/ou MAT/AT. Por nó de rede entenda-se ainstalação caracterizada topologicamente pela confluência de ramos da rede (linhase ramais).

A tensão nominal de uma linha é o valor da diferença de potencial eléctrico entreos condutores dessa linha e o solo suposto ao potencial zero. Os valores de tensãonominal das linhas eléctricas (ou melhor, de instalações e equipamentos eléctricos)estão normalizados. O valor desta tensão caracteriza ou parametriza de váriasmaneiras as instalações. Em particular, a geometria das linhas é condicionada pelovalor da tensão, quer pelos valores das distâncias mínimas a observar para o bomfuncionamento dos equipamentos, como pelas distâncias de segurança ao solo ea outros obstáculos sobrepassados, ou em geral, na vizinhança da linha. Um conjuntode siglas é usado habitualmente para designar genericamente o nível de tensão daslinhas nas redes de distribuição e transporte em Portugal:BT (Baixa Tensão): Un ≤ 1 kVMT (Média Tensão): 1 kV < Un ≤ 45 kVAT (Alta Tensão): 45 kV < Un ≤ 110 kVMAT (Muito Alta Tensão): 110 kV < Un

Caminho a seguir pela linha no interior de um corredor, correspondendo à localizaçãoespacial precisa da linha, sendo função das características técnicas desta (ângulos,largura da zona de protecção), de condicionantes económicas (comprimento, tipode fundações e postes) e ambientais (minimização dos impactes dentro do corredor).

Troço alternativo de corredor, de dimensão local que é parte integrantede um corredor alternativo, de dimensão global.

Qualquer intervenção numa linha com o objectivo de melhorar a fiabilidade estrutural.(definição CIGRÉ 2006)

Qualquer intervenção numa linha com o objectivo de aumentar a sua capacidadede transporte (definição CIGRÉ 2006). Quando este aumento se faz através decorrentes mais elevadas, com aumento da temperatura máxima de operação, énecessário ter em conta a geometria dos condutores (distâncias de segurança) e aqualidade dos materiais, A compatibilidade geométrica pode ser garantida atravésdo aumento da tracção mecânica dos condutores, alteamento dos apoios, utilizaçãode condutores termo-resistentes (de baixa flecha), etc. Quando este aumento se fazpor alteração do nível de tensão (maior capacidade nas linhas de mais elevadatensão) é necessário ter em atenção a geometria geral (garantia de isolamentoeléctrico e distâncias de segurança). Neste último caso, frequentemente pode estarenvolvida a reconstrução da linha.

Ruído gerado por uma LMAT

Selecção de acções (screening)

Subestação

Tensão

Traçado

Troço alternativo

Upgrade

Uprate

150