anexo vi – manual de procedimentos

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Ministério da Educação CGRL Coordenação Geral de Recursos Logísticos COST Coordenação de Obras e Suporte Técnico Esplanada dos Ministérios Bl. "L" Anexo II sala 321 FONES: (61) 2104-8283– FAX (61) 2104-9327 Manual de Procedimentos Administrativos e Técnicos Folha - 1 -/40 ANEXO I - MPAT MANUAL DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS CONTRATAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA COMPLEMENTARES AO PROJETO DE ARQUITETURA PARA A OBRA DO CENTRO DE TREINAMENTO E EVENTOS DO MEC Arq. Carla Maciel Damasceno CGRL / COST/MEC Arq. Ione Lima Almeida Nogoceke FNDE Arq. Paulo Cabral Neto FNDE M/2009

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ANEXO I - MPAT

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS

CONTRATAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA

COMPLEMENTARES AO PROJETO DE ARQUITETURA PARA A OBRA DO CENTRO DE TREINAMENTO E EVENTOS DO MEC

Arq. Carla Maciel Damasceno CGRL / COST/MEC

Arq. Ione Lima Almeida Nogoceke FNDE

Arq. Paulo Cabral Neto FNDE

M/2009

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 04

2. VIABILIDADE 05

3. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 07

3.1 Supervisão dos serviços 07

3.2 Coordenação da Compatibilização dos Projetos 07

4. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 08

5. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS 10

5.1 Etapas do Desenvolvimento dos Serviços 10

5.2 Documentos a Serem Entregues 10

6. PROJETO DE ARQUITETURA ELABORADO 13

6.1 Considerações Gerais 13

6.2 Normas e Documentos Complementares 14

6.3 Eficiência Energética 15

6.4 Auditório 16

6.5 Orientação da Edificação 18

6.6 Relatório de Conforto 18

6.7 Espaços Definidos 20

6.8 Elementos Construtivos 21

6.9 Acabamentos 22

6.10 Estacionamento 23

6.11 Cercamento 23

6.12 Iluminação 24

6.13 Divisórias Retráteis 24

6.14 Sistema de Ar Condicionado 24

6.15 Brises 24

6.16 Esquadrias 25

6.17 Elevadores 25

7. SOLICITAÇÕES MÍNIMAS DE PROJETO 26

7.1. Projeto de Demolição do Prédio Existente 26

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7.2. Projeto de Fundações 26

7.3. Projeto de Estrutura de Concreto 26

7.4. Projeto de Estruturas Metálicas 28

7.5. Projeto de Rede Estruturada de Lógica 28

7.6. Projeto de Instalações Hidro Sanitárias 30

7.7. Projeto de Águas Pluviais e Drenagem do Terreno 31

7.8. Projeto de Instalações de GLP 32

7.9. Projeto de Instalações Elétricas 32

7.10. Sistema de Aquecimento Solar 34

7.11. Projeto de Recepção de TV 34

7.12. Projeto de Luminotécnica 35

7.13. Projeto de Sinalização 35

7.14. Projeto de Sonorização e Projeção 35

7.15. Projeto de Telefonia 36

7.16. Projeto de Sistema de Ar Condicionado 36

7.17. Projeto de Instalação de Monta Carga e Transporte Vertical 38

7.18. Projeto de Paisagismo 38

7.19. Projeto de Pavimentação 39

7.20. Projeto de Acústica do Auditório 39

7.21. Projeto de Segurança Predial e Orgânica 39

7.22. Projeto de Proteção contra Descarga Atmosférica e Aterramento 39

7.23. Projeto de Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio 40

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INTRODUÇÃO - 1

A definição deste documento de “Manual de Procedimentos Administrativos e Técnicos” tem por objetivo orientar a conduta a ser observada pela empresa e/ou profissionais CONTRATADOs para a elaboração dos Projetos de Engenharia complementares ao Projeto de Arquitetura desenvolvido pela equipe interna do MEC para o novo edifício do Centro de Treinamento do Ministério da Educação em Brasília/DF.

As diversas etapas e fases integrantes dos projetos e serviços deverão ser desenvolvidas segundo um planejamento que objetiva conciliar e compatibilizar os diversos setores técnicos de forma a viabilizar o plano de licitação e posteriormente a perfeita execução das obras pela empresa contratada através de licitação na modalidade Concorrência Pública.

.

Localização da obra: SGAS – Setor de Grandes Áreas Sul Av. L2 Sul, Quadra 604 Lote 18

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VIABILIDADE - 2

O CETREMEC - Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento de Pessoal para a Educação e Cultura foi criado através do DECRETO Nº 66.967, de 27 de julho de 1970 dentro da estrutura do MEC, vinculado à Secretaria Geral.

Atualmente, denominada Coordenação de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas, o CETREMEC tem como missão promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores do Ministério da Educação, incentivando o aprendizado contínuo na busca permanente da excelência.

O conjunto do CETREMEC existente é composto por 3 blocos com denominação de A, B e C. Os blocos tem estruturas totalmente independentes de sistema construtivo simples composto de alvenaria de tijolo e estrutura de concreto com cobertura de telha de fibrocimento tipo calhão. O revestimento externo é variado, parte feito com casca de tijolinho aparente, parte em reboco com pintura.

Não foram encontrados registros da data de construção dos prédios do CENTREMEC mas os projetos relativos à obra existente são datados de 1963.

Desde 2007 já foram detectadas necessidades de recuperação do piso, reforma geral das áreas da edificação e problemas estruturais que levaram à interdição de parte do prédio porque o espaço encontrava-se totalmente inadequado ao uso desde que se trata de escola e centro de treinamento, com movimento freqüente de alunos e funcionários.

Uma empresa especializada foi contratada então para fazer a análise estrutural do conjunto de prédios a fim de dar subsídios aos projetos de reforço estrutural que pareciam emergentes. Nesse laudo a empresa Infrasolo identifica graves problemas de recalques de fundações, falta de fundações, infiltrações, abatimentos de piso, deterioração de materiais (esquadrias, peças sanitárias), deficiência em instalações hidro-sanitárias e elétricas e fissuras estruturais. Grande parte dos problemas existentes deviam-se a execução de ampliações sem serem observados projetos e técnicas executivas tais como fundações adequadas, compactações, estruturas de contenções bem dimensionadas, cintas, vigamentos, pilares, etc. Além disso, a presença de improvisações no uso das edificações, tais como instalações elétricas e de lógica feitas de forma inadequada além de coberturas metálicas por toda a circulação externa.

Para a recuperação das tres edificações de forma a garantir uma qualidade estrutural definitiva, as intervenções necessárias seriam bastante complexas pois trata-se de reforços de fundações, estruturas e execuções de instalações em obra já executada e ocupada.

Os custos provavelmente seriam superiores à execução de novas construções. A recomendação final do Laudo Técnico indica a elaboração de um novo projeto arquitetônico que se adeque às necessidades do Ministério com a demolição das edificações existentes que comercialmente são de baixa qualidade e desta forma evitando reformas recorrentes de alto custo e conseqüentemente um melhor aproveitamento do valioso terreno e do recurso público.

A partir daí, a conceção preliminar do local a ser construído reúne a idéia de uma nova Escola do MEC com características de Escola de Governo, não para substituir mas para abandonar a forma atual de ensino que se pratica no CETREMEC e adotar conceitos novos e já consagrados em escolas com características semelhantes.

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Paralelamente desenvolve-se a idéia de dotar o MEC de espaço próprio para eventos em um só conceito integrado, tendo as instalações especiais de auditório, salões de exposições, salas de reunião, coffee break e restaurante onde possam ser realizadas atividades que os auditórios e salões do Edifício Sede e dos Anexos não comportam, vez que os gastos com aluguel de espaço para esses eventos são muito altos anualmente. Apenas em 2008 já se gastou o equivalente a mais da metade do preço estimado para a construção de um prédio novo no terreno.

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS - 3

3.1 SUPERVISÃO DOS SERVIÇOS

A execução dos serviços terá acompanhamento, controle e supervisão pelo MEC, através de pela Coordenação de Infraestrutura e Manutenção Predial – CIMP/CGRL por meio de representantes designados para esse fim.

Todas as soluções de desenvolvimentos, detalhamentos, acabamentos, equipamentos e sistemas construtivos deverão ser submetidos à apreciação e aprovação dos arquitetos e/ou engenheiros do MEC. Para isso, os profissionais indicados e qualificados na licitação, apresentarão à equipe CIMP/MEC, os lançamentos referentes a cada projeto;

A comunicação entre as partes envolvidas deverá ser efetuada preferencialmente via memorando, ofício ou comunicação eletrônica.

3.2 COORDENAÇÃO DA COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS

Caberá à empresa contratada indicar representante técnico para realizar planejamento, programação e controle de todas as atividades a serem desenvolvidas a partir de uma Coordenação de Compatibilização de Projetos, sob a supervisão da CIMP/CGRL, englobando:

a) Participação em todas as reuniões internas do MEC que forem necessárias, em conjunto com todos os autores dos projetos ou isoladamente, até a elaboração final dos mesmos;

b) Discussão e aprovação dos projetos junto a CIMP/CGRL nas reuniões a serem realizadas após cada fase de desenvolvimento dos mesmos;

c) Controle rigoroso no cumprimento dos prazos de entrega das Etapas de Projeto propostas neste Termo

d) Solicitação de informações e levantamentos de dados inerentes aos projetos;

e) Pesquisas de materiais junto aos fabricantes para os casos em que o material especificado pelo projeto de arquitetura esteja “fora de linha” ou ainda se existirem alternativas no mercado que sejam economicamente mais vantajosas à Administração – desde que as características sejam consideradas compatíveis com o item especificado após avaliação da equipe de arquitetura responsável pelo projeto ;

f) Compatibilização dos projetos entre as diversas áreas técnicas envolvidas e avaliação das interferências entre os mesmos como por exemplo: Exigir de cada projetista a indicação nas plantas dos furos nas vigas e lajes, os elementos possíveis de interferências, referentes a caixas de passagens, prumadas, dutos, quadros, etc. e vice-versa e providenciar a atualização de cada alteração proposta por projeto de forma que esta seja adequada em todos os demais projetos sob os quais tenha influência;

g) Controle para padronização dos desenhos e documentos técnicos;

h) Revisão final dos projetos.

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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS - 4 Todos os projetos deverão ser entregues completos para execução da obra (Projeto Executivo) contendo os desenhos, Especificações de Acabamentos e Especificações Técnicas conforme as normas vigentes, devidamente aprovados junto aos órgãos e empresas competentes; e submetidos à análise da compatibilização em cada fase do projeto por equipe técnica indicada pelo MEC. Contemplam o fornecimento dos projetos de:

• Levantamentos Topográficos Planialtimétrico;

• Projeto de Terraplenagem;

• Sondagens Geotécnicas incluindo Testes de Absorção do Terreno;

• Projeto de Canteiro de Obras;

• Projeto de Demolição do Prédio Existente;

• Projeto de Fundações (infra estrutura);

• Projeto de Concreto Armado e Protendido;

• Projeto de Estruturas Metálicas;

• Projeto de Rede Estruturada de Lógica e Telefonia;

• Projeto de Instalações Hidrosanitárias;

• Projeto de Instalação de Gás Liquefeito GLP;

• Projeto de Luminotécnica;

• Projeto de Instalações Elétricas, incluindo subestação;

• Projeto de Aquecimento Solar;

• Projeto de Sinalização;

• Projeto de Recepção e Distribuição de TV;

• Projeto de Sonorização Projeção;

• Projeto de Sistema de Ar Condicionado;

• Projeto de Instalação de Monta Cargas e Transporte Vertical;

• Projeto de Pavimentação;

• Projeto de Águas pluviais e drenagens do terreno;

• Projeto de Acústica do Auditório;

• Projeto de Segurança Predial (eletrônica);

• Projeto de Proteção contra Descarga Atmosférica (SPDA) e aterramento elétrico;

• Projeto de Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio.

• Projeto de Paisagismo;

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Os projetos deverão ser entregues completos para execução da obra contendo todos os Desenhos, Especificações de Acabamentos e Especificações Técnicas conforme o que está detalhado no ITEM 7 – SOLICITAÇÕES MÍNIMAS DE PROJETOS deste manual e as normas vigentes distritais e federais, devidamente aprovados junto aos órgãos e empresas competentes; e submetidos à análise da compatibilização pelos técnicos arquitetos e engenheiros da CIMP/CGRL/MEC e/ou outros indicados a seu critério.

Os Projetos deverão ter nível executivo de detalhamento e prever em sua concepção um sistema construtivo que permita a execução de obras de melhor qualidade e no menor espaço de tempo possível a um menor custo, com o estabelecimento do prazo expresso em dias consecutivos, para a conclusão dos serviços.

Para atendimento à Legislação Vigente e ao CREA, a CONTRATADA deverá, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados a partir da emissão da O.S., apresentar as ART’s dos projetos e serviços CONTRATADOs, conforme listado acima.

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ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS- 5

5.1 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DOS SERVIÇOS

5.1.1 ETAPA 1 – LEVANTAMENTOS PRELIMINARES E ANTEPROJETOS

• Levantamentos Topográficos Plani-altimétrico e Projeto de Terraplenagem

• Sondagens Geotécnicas com Teste de Absorção do terreno

• Projeto de Canteiro de Obras (projeto necessário para subsidiar a retirada de licença para demolição da edificação existente na Administração de Brasília conforme parâmetros do Código de Obras e Edificação de Brasília).

• Projeto de Demolição da edificação existente

ANTEPROJETOS

O Anteprojeto consiste na solução definitiva do estudo preliminar, depois de absorvidas as alterações e complementações feitas durante a análise do projeto elaborado, incluindo a coordenação do início dos projetos complementares, compatibilizando os com o projeto arquitetônico.

Deverá conter os dimensionamentos e quantitativos de acordo com o especificado no item 7 – Solicitações Complementares Mínimas.

5.1.2 ETAPA 2 - Projetos Executivos, Caderno de Encargos com Especificações Técnicas, Planilha de Quantitativos, Orçamento, Composição de Preços Unitários e Cronograma Físico-Financeiro da obra.

Constitui-se na solução definitiva do projeto, com todas as interferências dos projetos de engenharia, definidas, incorporadas e compatibilizadas com o projeto arquitetônico, além do detalhamento específico de todos os elementos construtivos e áreas de maior complexidade, de forma a constituir-se em um material completo com todas as informações necessárias à perfeita execução das obras.

Os projetos deverão ser elaborados sempre com o acompanhamento de técnicos designados pela Contratante, os quais darão o aceite para cada estágio da concepção das edificações, desde seus estudos preliminares até a proposta final.

Os projetos executivos de engenharia englobarão todos os projetos necessários onde serão apresentadas o máximo de informações descritas em memoriais e em “plantas faladas”.

Reserva de Direito: O MEC se reserva no direito de executar ou não, os projetos e serviços conforme os programas apresentados, em seu todo ou em parte, executados pela PROPONENTE vencedora da presente licitação;

5.2 ETAPA 1 – DOCUMENTOS A SEREM ENTREGUES

5.2.1 Anteprojeto de Cálculo Estrutural:

Lançamento da estrutura com plantas genéricas de forma de vigas e pilares, tetos e cortes esquemáticos longitudinais e transversais, para entendimento do sistema estrutural, Projeto de Cálculo.

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Dimensionamento e Quantificação Orçamentária

Prazo: 07 dias a partir da OS

5.2.2 Anteprojeto de Instalações Hidro-sanitárias

Lançamento de AP, TQ, shafts, tubulações, coletores; Dimensionamento e Quantificação Orçamentária.

5.2.3 Demais Anteprojetos

Elétrica, Luminotécnica, lógica, telefônicas: prélançamento dos pontos em planta baixas; Instalações Hidro-sanitárias, Contra Incêndio, S.F.E., CPRH, Acústica, Paisagismo, Sinalização, Sonorização e lógica devidamente compatibilizados com o Projeto Arquitetônico

Prazo: 20 dias a partir da OS

5.3 ETAPA 2 - DOCUMENTOS A SEREM ENTREGUES

5.3.1 Plantas e Desenhos

O material descrito abaixo deverá ser entregue em mídia digital e analógica.

A parte digital deverá estar integralmente contida em um CD, com os arquivos eletrônicos (dwg) utilizando o sistema Autocad versão igual a 2009 ou anterior indicando a escala de plotagem e a configuração de penas utilizada. As imagens em JPG ou TIF, os textos em DOC e as planilhas em XLS.

Já no que se refere ao material analógico, todos os desenhos (expressos em escala adequada) deverão estar plotados em papel sulfite (1 via), preferencialmente em tamanho A1(594 x 841cm), A1 estendido ou no máximo em A0 (841 x 1189cm) de forma que permitam sua perfeita compreensão e manuseio. Os textos e planilhas serão impressos, em uma via, em papel sulfite ou similar, no formato A4.

Os projetos em questão deverão estar rigorosamente de acordo com as leis que os regulam, não havendo, portanto, desconformidades legais nas esferas de licenciamento de âmbito distrital e federal.

O aceite dos projetos será concedido pela Contratante, podendo esta solicitar a complementação de informações, se assim julgar necessário.

5.3.2 Caderno de Encargos com as Especificações Técnicas:

Informações que possibilitem o estudo e a dedução dos métodos construtivos, identificação dos tipos de serviços a executar, forma de execução e dos materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como de todas as normas nas quais os projetos se baseiam.

As Especificações Técnicas trarão a descrição pormenorizada dos procedimentos técnicos de execução e montagem de todos os aspectos da obra, definindo os materiais, componentes e equipamentos a serem empregados, considerando-se as particularidades locais e de forma a assegurar os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução citando a localização e quantitativos de cada um que será posteriormente compilado na planilha de preço global. A apresentação das informações integrantes desse produto deverá ser distribuída em segmentos, divididos de acordo com a natureza dos serviços a serem executados.

5.3.3 Planilhas de Quantitativos da obra

A Planilha de Quantitativos, elaborada a partir das Especificações Técnicas, trará o levantamento pormenorizado de todos os materiais e equipamentos a serem

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empregados na edificação, bem como dos serviços a serem realizados na execução das obras, apresentando-se seus quantitativos, parciais e totais, organizados de acordo com a especificidade de cada serviço e/ou projeto. Todos os itens constantes na planilha devem estar bem detalhados e explicitados no Caderno de Encargos correspondente.

5.3.4 Orçamento e Cronograma Físico Financeiro

O Orçamento, estruturado sobre a Planilha de Quantitativos, trará o lançamento de valores em todos os itens daquela, apresentando-se, portanto, os custos parciais e totais dos materiais, equipamentos e serviços da obra, organizados de acordo com a especificidade de cada serviço e/ou projeto;

A planilha orçamentária deverá expressar de maneira detalhada, especificando-se os preços dos produtos de cada etapa. Deverão estar discriminadas as Especificações Técnicas e Quantitativos com a Composição dos Preços Unitários da obra, baseada nos preços do SINAPI – Sistema Nacional de Preços assim como os dados técnicos mencionados a seguir:

� Custo dos insumos - Materiais, ferramental, equipamentos e mão-de-obra – deverão ter seu custo apurado junto a sistemas informatizados especializados (SINAPI - CEF-IBGE);

� Os custos de insumos devem englobar todos os impostos incidentes – IPI, ICMS, impostos de importação, além de fretes, embalagens, seguros específicos – no caso de máquinas e equipamentos de alto valor –formas de pagamento, quantidades de fornecimento (economia de escala), unidades de fornecimento;

� Mão-de-obra – Deverá considerar os encargos sociais, que incidem sobre o salário nominal dos trabalhadores determinados pelas leis trabalhistas e por acordos coletivos de trabalho (ACT) variáveis de acordo com o tipo de remuneração paga ao trabalhador – por hora ou por mês;

O Cronograma Físico-Financeiro deve apresentar a previsão de gastos mensais com cada uma das etapas da Obra, de forma a possibilitar uma análise da evolução física e financeira da mesma. Este Cronograma deve conter o percentual mensal de execução dos serviços, e a aplicação dos recursos de cada item relativo ao valor total da Obra, de forma compatível à Planilha Orçamentária apresentada;

Para a elaboração do Cronograma Físico Financeiro da obra deverá ser realizado um estudo do processo de implantação do Programa proposto para avaliação e programação do tempo disponível para a realização da Obra a ser aprovado pelo Ministério da Educação;

Outros aspectos relevantes para elaboração deste documento a serem considerados pela Contratada:

• identificação do processo construtivo; • estrutura disponibilizada à execução da obra (maquinário e

ferramentas); • verificação do estado de acesso e do local de implantação (distâncias

para transportes internos e externos à obra, condições das vias de acesso, locais de descarga e armazenamento dos materiais, inclinações do terreno, etc.);

• avaliação das características geológicas do terreno (altura do lençol freático, composição e estabilidade do terreno, etc.);

• condições para execução de cada serviço; • disponibilidade de mão-de-obra (observar o número e a qualificação

dos funcionários que irão atuar na execução da obra).

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PROJETO DE ARQUITETURA ELABORADO- 6

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Projeto de Arquitetura disponibilizado para o Procedimento Licitatório é constituído de:

a. Plantas de: situação, locação / cobertura, indicando o terreno e seu entorno imediato, acessos, implantação geral e demais elementos construtivos importantes, e o quadro de áreas;

b. Plantas Baixas dos pavimentos com indicação dos ambientes e suas respectivas cotas, possibilitando a correta execução da obra;

c. Cortes longitudinais e transversais da edificação, com indicação do perfil natural e projetado no terreno e níveis de implantação;

O Detalhamento de Arquitetura entregue é constituído dos grupos de desenhos de detalhes a seguir:

a. DET-01 - Projeto de pisos;

b. DET-02 - Projeto de forro;

c. DET-03 - Detalhes de esquadrias;

d. DET-04 - Detalhes de áreas molhadas;

e. DET-05 – Ampliação da cozinha;

f. DET-06 – Detalhes das escadas;

g. DET-07 – Detalhes da lanchonete;

h. DET-08 – Detalhes gerais.

O partido adotado no projeto é resultado das dimensões (50m x 100m) assim como das características topográficas do terreno, com uma grande declividade entre a via de acesso principal e a via posterior, cerca de 4,5m. Essa declividade permite que o pavimento referente ao subsolo se torne totalmente aflorado permitindo a eficiência da ventilação e utilização de toda a área autorizada pelas normas vigentes (50% da área total do lote).

Como o terreno se localiza numa esquina entre a L2 Sul e a via que dá acesso às embaixadas, a idéia foi trabalhar todas as fachadas como sendo principais considerando ao mesmo tempo os condicionantes funcionais, estéticos e de conforto tirando partido da grande massa de vegetação existente e conservando uma linha de palmeiras imperiais logo no limite frontal do terreno.

A garantia de acessibilidade a portadores de necessidades especiais a todos os ambientes do complexo foi fator de principio de projeto em consonância com a ABNT NBR 9050.

A amplitude do acesso principal da edificação convida o usuário a prosseguir seu trajeto em um eixo linear rumo à praça central de pé direito duplo, espaço multiuso destinado a exposições, encontros e pequenos lanches. Ponto central da edificação a praça consiste de um espaço coberto porém, devido às laterais abertas, totalmente ventilado. Dá acesso direto ao restaurante e ao auditório e recebe a vista do pavimento superior através de varandas e mezaninos contribuindo essencialmente

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para a ventilação e iluminação de todo o complexo. É separado do segundo pavimento através de um pergolado coberto com placas de policarbonato alveolar na cor branca, garantindo assim, além do conforto térmico, uma barreira acústica para o pavimento que tem predominância de salas de aula, permitindo atividades simultâneas sem interferências entre ambas.

As amplas circulações, preferencialmente voltadas para o exterior através de avarandados e brises evitam a sensação de confinamento ao mesmo tempo que proporcionam a otimização da ventilação e iluminação naturais.

As salas administrativas que recebem o acesso direto do público tais como protocolo, reprografia e formatação de documentos foram localizadas logo no acesso principal. O restante das salas administrativas foram distribuídas nos três pavimentos de forma a ter acesso e controle sobre todas atividades. As repartições das salas administrativas será feita através de divisórias para permitir maior flexibilidade das funções.

O restaurante tem a capacidade de servir até 1300 refeições por dia. A localização do restaurante no primeiro pavimento evita a grande concentração de pessoas nos elevadores em horário de pico. O acesso geral se dá através da escada na praça central como ponto de encontro e aglomeração de pessoas. Pessoas com dificuldade de locomoção contam com uma plataforma elevatória que dá acesso entre o salão central e o restaurante. Os ocupantes do segundo pavimento, local de maior concentração de pessoas em sala de aula contam, como segunda opção, com a escada externa para acessar o restaurante.

O Projeto de Arquitetura foi elaborado pelos arquitetos da CIMP/CGRL/MEC e FNDE com base no programa de necessidades e diretrizes básicas definido pela Coordenação Geral de Gestão de Pessoas do MEC. A conferência “in loco” do levantamento plani-altimétrico e a sondagem geotécnica do terreno serão de responsabilidade da contratada. Caso haja contestação, deverá ser objeto de correspondência a CIMP/CGRL, pela CONTRATADA.

O Projeto de Arquitetura seguiu os seguintes procedimentos:

a. Vistoria do terreno;

b. Levantamento dos serviços públicos existentes e análise do sistema viário do entorno imediato;

c. Levantamento fotográfico do terreno e entorno;

d. Consulta à legislação pertinente e órgãos públicos envolvidos na aprovação do projeto.

6.2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- ANVISA – Resolução-RDC N° 216 de 15 de Setembro de 2004 – Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação;

- ANVISA – Portaria SVS/MS N° 326, de 30 de julho de 1997 – Condições Higiênico-Sanitarias e de Boas Praticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos;

- Lei 2.105 de 08 de Outubro de 1998 - Código de Obras do Distrito Federal; - Decreto 9603 de 28 de Julho de 1986 – Normas e Gabaritos para os Setores de

Grandes Áreas – NGB 01/86; - ABNT NBR – 9050 – Acessibilidade; - ABNT NBR – 9077 – Saídas de Emergência em Edifícios; - Relatório de Vistoria do Terreno – 06 de novembro de 2008 CGRL – MEC; - PONCE, Afonso Ramirez - Arquitetura Regional e Sustentável, México,

27/04/1997;

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- INMETRO – Portaria N° 53 de 27 de fevereiro de 2009 – Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos;

- ABNT NBR 13435 – Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico; - ABNT NBR 13434 – Sinalização – Formas, Dimensões e Cores; - ABNT NBR 13437 – Símbolos Gráficos para Sinalização de Segurança contra

Incêndio e Pânico – Simbologia; - ABNT NBR 10898 – Sistemas de Iluminação e Sinalização de Emergência; - ABNT NBR 9441 – Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; - ABNT NBR 12693 – Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio; - NT 003 – Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

6.3 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Iniciativas que aumentem a eficiência da edificação promoverão o uso racional e eficiente da energia elétrica nos prédios públicos. Isso se deve a itens como iluminação artificial e condicionamento de ar, projeto de arquitetura, diagnóstico energético e a compra de equipamentos, bem como, a análise do uso de fontes alternativas de energia. Esta regulamentação inclui três requisitos principais: a) eficiência e potência instalada do sistema de iluminação, b) eficiência do sistema de condicionamento do ar e c) desempenho térmico da envoltória do edifício. A preocupação com a eficiência energética e o conforto levaram a utilização de iluminação natural e possibilidade de ventilação cruzada em todos os ambientes, protegendo as fachadas mais atingidas pela insolação excessiva com brises além de proteger a cobertura com isolamento térmico e cobertura verde. A utilização de sheds na circulação do pavimento superior permite a ventilação cruzada das circulações das salas de aula eliminando a necessidade de ar condicionado nas áreas de circulação.

As vantagens da utilização da cobertura verde, em geral, estão relacionadas à regulação de temperaturas, a melhora na eficiência energética das edificações, a capacidade de retenção das águas pluviais, ao aumento das áreas verdes, a atenuação dos efeitos das ilhas de calor, além da contribuição estética e social no ambiente urbano.

No que se refere ao comportamento térmico a utilização da cobertura verde, possibilita que o processo de trocas térmicas entre o interior e o exterior da construção seja retardado pela ação isolante da cobertura, mais do que com outros materiais comumente utilizados, como as telhas cerâmicas ou metálicas. Por esta razão, as temperaturas dentro da edificação sofrem uma menor variação entre seus valores máximos e mínimos.

Já com relação aos aspectos hidrológicos, esse tipo de cobertura apresenta uma maior capacidade de retenção de águas pluviais pois a chuva preenche os vazios da camada de solo, posteriormente uma grande parte dessa água evapora e uma pequena parcela percola até a camada alveolar imediatamente abaixo e pode ser direcionada para um sistema de reutilização. Para um clima seco e com períodos de seca prolongados como o de Brasília essa característica de reter a água é bastante positiva. Nas coberturas convencionais, uma porcentagem esmagadora dessa água escoaria diretamente para a rede pública.

Somando estes dois aspectos positivos, a custos muitas vezes menores que dos sistemas convencionais, as coberturas verdes leves apresentam-se como uma solução totalmente enquadrada nos princípios do desenvolvimento sustentável e da preservação ambiental e ainda proporcionam um maior conforto térmico para as construções, acarretando em menores gastos com condicionamento de ar, ou seja, economia também na conta de energia elétrica.

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Essas soluções foram consideradas de modo a minimizar o impacto ambiental da construção, resultando em ambientes internos e externos com conforto ambiental garantido ao usuário; eficiência energética do edifício e sistemas; possibilidade de utilização de energia limpa; economia de água com reutilização de águas cinzas e pluviais para fins não potáveis.

O uso racional da água também corresponde ao conjunto de ações que propiciam a economia de água e o combate ao desperdício quantitativo nas edificações, que é o volume de água potável desperdiçado pelo uso abusivo. Para tanto, o sistema hidráulico-sanitário da edificação, deverá visar a sustentabilidade dos recursos hídricos com o uso de aparelhos e dispositivos economizadores de água, tais como:

a) bacias sanitárias de volume reduzido de descarga com duplo acionamento; b) chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga; c) torneiras dotadas de arejadores e com registro de esfera.

Essas ações devem ser complementadas por meio da utilização de fontes alternativas, que não o Sistema Público de Abastecimento. As ações de Utilização de Fontes Alternativas compreendem:

I - a captação, armazenamento e utilização de água proveniente das chuvas. II - a captação e armazenamento e utilização de águas servidas.

Deverão ser previstos o dimensionamento, projeto e execução de um reservatório de acumulação (cisterna) para armazenamento das águas pluviais provenientes da cobertura, que deverão ser reutilizadas para fins não potáveis, conforme orientações técnicas e nova política ecológica e de sustentabilidade.

Edifícios com sistemas e equipamentos que racionalizem o uso da água, tais como economizadores de torneira, sanitários com sensores, aproveitamento de água pluviais, devem proporcionar uma economia mínima de 20% no consumo anual de água do edifício, considerando práticas correntes de dimensionamento.

Da mesma forma, edifícios com atividades como restaurantes e outros que tenham demanda de água quente em suas instalações quando utilizam aquecimento solar de água podem proporcionar uma grande economia no consumo energético do edifício. Os sistemas coletores podem se estender pela laje de cobertura nos locais determinados para tal fim.

O sistema de condicionamento de ar a ser utilizado nos ambientes fechados será destinado à operação não simultânea divididos em áreas isoladas. Cada área isolada deve ser equipada com dispositivos de isolamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado e ar externo, além do sistema de exaustão. Cada área isolada deve ser controlada independentemente por um dispositivo que atenda aos requisitos de Automação.

6.4 AUDITÓRIO

O auditório tem capacidade para 370 pessoas na platéia contando com 06 (seis) lugares para cadeirantes, 03 (três) para P.O. e 03 (três) para usuários com mobilidade reduzida. As cadeiras terão assento de rebatimento silencioso, acionamento por molas e buchas de poliacetal autolubrificantes com prancheta móvel escamoteável de embutir no interior da estrutura da cadeira.

A sala VIP foi localizada no pavimento inferior contando com 03 (três) vagas de garagem, sendo uma para usuários cadeirantes, sanitário privativo e copa. O acesso ao auditório se dá através de escada privativa que leva diretamente ao palco através de uma rampa. O acesso de um VIP cadeirante utiliza os elevadores comuns que dão acesso tanto à praça central de exposições quanto aos demais pavimentos.

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O auditório conta com um amplo foyer que permite o acúmulo de pessoas para recepção e credenciamento além de sanitários públicos.

6.5 ORIENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO:

Brasília localiza-se nas coordenadas de latitude sul 15º 46” e longitude oeste 47º 45”. A 1.100m acima do nível do mar o clima é classificado como Tropical de Altitude, com duas estações bem definidas: verão chuvoso entre outubro e abril, e inverno seco entre maio e setembro. Com temperatura média anual máxima de 29,5º C e mínima de 12,5º C e grande amplitude térmica no período seco, com até 14ºC, Brasília tem suas condições climática dentro da zona de conforto em aproximadamente 44% das horas no ano, apresentando 22% deste acima da zona de conforto e 36% abaixo. A área destinada para construção do Centro de Treinamento tem a frente voltada para Noroeste. As fachadas laterais, mais longas, estão voltadas para Nordeste e Sudoeste sendo, esta última, a de maior interesse plástico em razão de estar voltada para a pista que liga a L2 ao Setor de Embaixadas apresentando-se como cartão de visitas para qualquer ponto de aproximação. As áreas abaixo da zona de conforto apresentam-se nas madrugadas do inverno e, considerando a utilização da edificação, em sua maioria, durante o dia, a preocupação se faz necessária com a insolação direta, principalmente no período seco. Os períodos críticos para cada fachada são: solstício de inverno para as fachadas Nordeste e Noroeste, com necessidade de proteção a partir das 09:15 às 12:45, com pequena variação por pavimento, e solstício de verão para a fachada sudoeste, que recebe sol direto por todo dia a partir as 12 horas. A fachada sudeste não apresenta problemas de aquecimento excessivo.

Diferentes fatores afetam a sensação de conforto térmico nos ambientes ocupados de uma edificação. Entre estes, a orientação da edificação em relação à trajetória seguida pelo Sol entre o nascente e o poente, modificam o sombreamento sobre as paredes externas e induzem cargas térmicas distintas. Dessa forma, examinamos as condições da orientação existente de forma a minimizar os ganhos de calor por radiação solar, reduzindo assim a carga térmica dos ambientes ocupados. Para o conjunto de blocos que compõem o projeto, foi realizada uma simulação computacional da carga térmica com o uso dos softwares Energy Plus (2007) e Design Builder (2007) (de Farias, 2007).1As orientações consideradas são representadas nas figuras 01 e 02.

A estratégia escolhida para que se mantenham a ventilação e a iluminação naturais, tendo como base o relatório de conforto resultante da simulação computacional descrita acima, foi a utilização de beirais, brises, ora horizontais, ora verticais, telas e vegetação, dependendo do caso específico conforme descrito na tabela abaixo.

1 DOE, 2007, Energy Plus, Department of Energy, USA -DesignBuilder, 2007, Building design, simulation and visualisation ... DesignBuilder Software Ltd, www.designbuilder.co.uk, UK de Farias, G.H.N., 2007, Definição de soluções de climatização para diferentes regiões climáticas – caso de estudo: Projeto MEC PROINFANCIA. Projeto de Graduação. Departamento de Engenharai Mecânica. Universidade de Brasília, Brasil.

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6.6 RELATÓRIO DE CONFORTO

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Imagens geradas Simulação computacional da carga térmica Softwares Energy Plus5 e Design Builder6 FACHADAS CRÍTICAS Figura 1 - Fachada frontal (voltada para a L2) Solstício de Inverno (21 de junho) 15h

Figura 2 - Fachada lateral direita (voltada para o SEBRAE) Equinócio de Primavera (21 de setembro) 15h

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6.7 ESPAÇOS DEFINIDOS

6.7.1 NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

- Sala do Coordenador com secretária; - Recepção interna; - Protocolo e Arquivo; - Editoração de documentos; - Reprografia; - Preparação e Montagem de documentos; - Departamento Financeiro - Logística - Serviços elétricos, hidráulicos e pequenos reparos - Arquivo morto - Depósito - Casa de Bombas - Brigada de Incêndio - Sanitários/Vestiários dos funcionários

6.7.2 NÚCLEO DE INFORMÁTICA

- Sala de Informática e Webdesign; - Laboratório de Informática (reversível para 2).

6.7.3 NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA

- Cursos Presenciais - Alunos à distância - Planejamento e Acompanhamento - Programas Especiais - Salas para grupos de trabalho (divisíveis em 4 para 50 pessoas) - 2 Salas para 200 pessoas (divisíveis em 4 para 50 pessoas) - 4 Salas para 90 pessoas (divisíveis em 3 para 30 pessoas) - Sala de professores - Depósito de Mobiliário.

6.7.4 NUCLEO DE COOPERAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PESQUISA

- Auditório para 370 pessoas - Sala VIP com sanitário e copa - Biblioteca virtual e estudo - Área para exposições e coffee break - Lanchonete - Restaurante e Cozinha

� Central GLP; � Depósito de lixo orgânico e inorgânico; � Área de recepção e pré-lavagem de hortaliças; � Bancada de preparo de carnes; � Bancada de preparo de legumes e verduras; � Cocção; � Bancada de passagem de alimentos prontos; � Buffet (bancada) integrada ao refeitório; � Área para as mesas do Refeitório; � Bancada de recepção de louças sujas; � Pia lavagem de louças; � Pia lavagem de panelões.

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6.8 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

Devido aos grandes vãos e às limitações do gabarito de edificação optou-se pela utilização de lajes protendidas em concreto.

Alguns elementos construtivos foram definidos com o objetivo de evitar custos futuros com manutenção, protegendo as paredes contra infiltrações e reduzindo a área de repintura anual. Tais como:

- A laje da cobertura será revestida com camadas de impermeabilização e camada isolante térmica acústico. Sobre ela haverá cobertura parcial com telhas ecológicas. A maior parte da laje de cobertura entretanto será revestida com um sistema filtrante executado com blocos vazados de material reciclável e cobertura verde a base de mudas rasteiras e de médio porte a fim de proporcionar um espaço de lazer e repouso para a utilização do usuário.

- O encabeçamento do topo dos pórticos, platibandas e calhas, -em concreto-, evitará infiltração vertical entre a parede e o revestimento de cerâmica;

- Pingadeiras, elementos utilizados para evitar manchas verticais ocasionadas pelo acúmulo de resíduos no topo das muretas, estão detalhadas como elementos nas extremidades da caixa de brises, dos rufos, platibandas e calhas;

- As pingadeiras estão detalhadas também na base das vigas de bordo das platibandas como elementos construtivos com a finalidade de evitar que as águas que escorrem verticalmente pela parede, corra horizontalmente pela laje.

6.8.1 INSTALAÇÕES

No bloco dos elevadores foram disponibilizados dois shafts para circulação das instalações hidrossanitárias e outro para elétrica. No pavimento as instalações correm entre o forro de gesso e a laje. Da mesma forma, no bloco administrativo temos outro shaft para passagem de tubulações.

Visando a economia de água, as peças de utilização das bacias sanitárias foram especificadas do tipo “válvula de descarga de duplo acionamento” antivandalismo e as torneiras dos lavatórios com sensores de presença.

As instalações de ar condicionado e prevenção contra incêndio nas salas de aula será distribuída através de ramais de distribuição localizados nas circulações e ramais secundários canalizando para o centro das salas deixando livre os vãos centrais onde deverão correr as divisórias móveis que dividirão as salas.

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6.9 ACABAMENTOS

Foram definidos para acabamento, materiais resistentes, de fácil manutenção. Os detalhes de especificações, catálogos e amostras de cores e texturas dos acabamentos se encontram nas especificações do projeto.

6.9.1 PAREDES EXTERNAS

As paredes externas receberão revestimento em textura acrílica aplicada com rolo, evitando assim a necessidade de emassamento ;

OBS.: O bloco administrativo receberá revestimento em mosaico de mármore sobre tela, acabamento anticato,cor bordô, tipo Mosarte ou similar. Dimensão das pedras: 1x1cm. Dimensão das placas: 30x30cm ;

6.9.2 PAREDES INTERNAS (ÁREAS SECAS)

Receberão pintura acrílica sobre massa PVA;

OBS.: A parede lateral do foyer receberá revestimento de placas cimentícias de concreto em placas de 75 x 75cm com desenhos circulares em alto relevo na cor preta. Marca Castellato Linha Eclypse ou similar;

6.9.3 PAREDES INTERNAS (ÁREAS MOLHADAS)

As paredes internas da cozinha, sanitários e vestiários receberão revestimento de cerâmica 30X60 do piso ao teto. (ver projetos DET 04)

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6.9.4 PISOS

Salas de aula (1º e 2º pavimentos) e áreas administrativas:

- Piso laminado vinílico (paviflex ou similar) em placas de 60 x 60cm sobre placas de mesmas dimensões de piso elevado sobre pedestais reguláveis – rodapé em madeira com pintura ;

Circulações do 1º e 2º pavimentos:

- Piso laminado vinílico (paviflex ou similar) em placas de 60 x 60cm – rodapé em madeira ;

Praça central e foyer do auditório:

- Piso em granito cinza andorinha com rodapé (20cm) no mesmo material;

Sala de grupos de trabalho (térreo):

- Piso elevado em granito cinza andorinha, placas de 60 x 60cm, sobre pedestais reguláveis – rodapé em madeira com pintura;

Sanitários e Vestiários:

- Piso porcelanato 60x60cm

Cozinha:

- Piso monolítico de concreto – granitina. Rodapé em granitina;

Áreas descobertas:

- Calçadas laterais: cimento desempenado;

- Vias internas e garagem: pavimento intertravado com blocos pré moldados de concreto em formado sextavado com abertura central para preenchimento em grama ;

- Estacionamentos: pavimento intertravado com blocos pré moldados de concreto em formado sextavado maciço;

- Forração em grama nas áreas de jardins;

Tetos:

- Todos os tetos receberão pintura PVA sobre massa corrida PVA branco neve.

6.10 ESTACIONAMENTO

A capacidade de vagas é de:

- 60 vagas de internas de garagem coberta sendo 3 para portadores de necessidades especiais.

- 3 vagas VIPs

- 53 vagas externas sendo 3 para portadores de necessidades especiais.

6.11 CERCAMENTO

O cercamento de todo o lote, bem como os portões de acesso à edificação serão em gradis eletrofundidos revestidos com pintura eletrostática em poliéster sobre o material galvanizado. O gradil é composto estruturalmente por barras chatas verticais na bitola 30x4mm, arames redondos horizontais com Ø 4,80mm, moldura eletrofundida reforçada e pilares de fixação em ferro chato laminado;

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6.12 ILUMINAÇÃO

As luminárias predominantes na edificação serão do tipo TBS 910 Philips (ou similar) de embutir no forro de gesso, com 04 lâmpadas do tipo TL 5, com refletor e aletas parabólicas acabamento brilhante. A quantidade necessária para luminância adequada às diversas atividades serão definidas no projeto elétrico em conformidade com a eficiência específica necessária ao uso especial.

OBS.: Nas áreas de foyer e hall do auditório serão utilizadas luminárias Modelo Torino – Europa da Philips (ou similar) de embutir no forro;

Na área de pé direito duplo e auditório serão utilizadas luminárias com potência a ser definida no projeto elétrico em conformidade com a eficiência específica necessária ao uso especial.

6.13 DIVISÓRIAS RETRÁTEIS

As divisórias retráteis a serem usadas nas salas de aula serão conjuntos de painéis autoportantes individuais, suspensos por roldanas horizontais deslizantes em trilhos de alumínio com travamento superior e inferior automático e isolamento acústico; No pavimento térreo será utilizada na sala de grupo de trabalho, acesso ao foyer, divisórias em vidro com sistema multidirecional Glasswall (WALLSYSTEM ou similar) no modelo Frameless ou Acoustic;

6.14 SISTEMA DE AR CONDICIONADO

O sistema de ar condicionado a ser utilizado no Centro de Treinamento do MEC será o VRF (Volume de refrigerante variável), que possibilita a instalação de diversas unidades internas (unidades evaporadoras) com apenas uma unidade externa (unidade condensadora), e reduzido gasto de energia. Além disso o comprimento máximo da tubulação é de 70 m, o desnível vertical máximo de até 50 metros e a distância entre unidades internas de até 30 metros ;

6.15 BRISES (HORIZONTAIS E VERTICAIS)

BRISES VERTICAIS – As superfícies envidraçadas norte e sul são adequadamente protegidas por painéis tipo “asa de avião” disponíveis com 150mm de largura e de comprimento variável conforme projeto garantindo o sombreamento desejável e o conforto de seus usuários, além da conseqüente economia de energia, pelo abrandamento da carga térmica interior. Os painéis são formados por chapas de alumínio, fechados nas extremidades com tampas de “ABS” e recheados com poliuretano expandido, garantindo assim ótimo efeito termoacústico. Podem ser dispostos na posição horizontal ou vertical, fixados ao porta-painel com buchas de nylon auto-lubrificante. Serão móveis, com acionamento manual, mecânico ou elétrico; BRISES HORIZONTAIS – Composto por painéis lineares horizontais em alumínio no formato meia asa de avião encaixados ao porta-painel brise, formando painéis de até 3,00 m de largura;

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6.16 ESQUADRIAS

As esquadrias serão em vidro temperado na cor fumê com ferragens próprias do tipo blindex ou similar no acabamento cromado. Os tipos de abertura serão definidos no mapa de esquadrias e as especificações de ferragens e detalhamento por tipo de acionamento estão definidos no anexo;

6.17 ELEVADORES

Serão utilizados na edificação elevadores dos seguintes tipos: - Elevadores para passageiros sem casa de máquinas (Sistema Gen2 da Otis ou similar) (02 unidades) - CAPACIDADE 630 KG – 08 passageiros; - Tipo Plataforma vertical para Portadores de Necessidades especiais (01 unidade) - CAPACIDADE 250 KG; - Tipo monta cargas para o restaurante (02 unidades) - CAPACIDADE 300 KG eTipo monta cargas para a lanchonete (01 unidade) – CAPACIDADE 50 KG;

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SOLICITAÇÕES MÍNIMAS DE PROJETO- 7

7.1 PROJETO DE DEMOLIÇÃO DO PRÉDIO EXISTENTE

O CONTRATADO deverá fornecer, para aprovação da fiscalização, programa detalhado, que descreva as diversas fases da demolição prevista no projeto, e considerando a necessidade de implementação de diretrizes para a redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil, deverá estabelecer os procedimentos a serem adotados no gerenciamento desses resíduos e dos materiais reaproveitáveis de acordo com a Resolução CONAMA n° 307/2002.

Devem ser executado o levantamento completo da estrutura a ser demolida, os métodos utilizados na construção da edificação, existência de porões, subsolos, depósitos de combustíveis e as condições das construções vizinhas, a fim de garantir a segurança de terceiros e dos trabalhadores empenhados na execução dos serviços.

As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos.

Devem ser definidas também as vegetações de grande porte a serem removidas/transplantadas assim como da possibilidade de permanência de outras.

7.2 PROJETO DE FUNDAÇÕES

Memorial detalhando o método construtivo e cálculo do dimensionamento;

Desenho de locação das fundações e pilares, com indicação das cargas (verticais, horizontais e momentos), da taxa de trabalho do solo (conforme indicação do consultor de solos), e, no caso de fundações profundas, indicar: tipo, dimensões, quantidade e capacidade de carga nominal (para estaca), tipo de escavação e diâmetro (para tubulões);

Desenho de forma das fundações, com indicação do “fck” do concreto, da cota de assentamento das sapatas e, no caso de fundações profundas, da cota de arrasamento das estacas e da cota superior dos blocos;

Desenho de armação das fundações, com “quadro de ferros” (sem as perdas) e indicação do aço a ser utilizado.

Cota de Piso: Pavimento térreo com cota de piso referenciada com o levantamento topográfico, variando altura do caixão em relação ao terreno de 0,50m a 1,00m.

Indicar fundação de sub-muração. Prever rebaixamento das cintas internas em relação ao nível do contra-piso (laje de impermeabilização), para evitar possíveis fissuras no piso.

7.3 PROJETO DE ESTRUTURA DE CONCRETO

Lançamento no projeto arquitetônico dos elementos de cálculo estrutural, como vigas, pilares, consoles, nervuras de lajes etc., em plantas baixas e cortes, devidamente compatibilizados e desenhados com indicação de camadas de proteção das

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armaduras, revestimentos de acabamentos, aberturas, cortes, legendas e especificações;

Deverá conter indicação de cotas de níveis em relação ao RN determinado, das soleiras de vãos dos acessos principal e secundário do prédio, conforme levantamento topográfico. No caso de dúvidas ou incompatibilidades deste a CONTRATADA se obriga a solicitar informações a respeito à CONTRATANTE, sob pena de responsabilidade técnica e financeira por serviços anormais que surgirem durante a execução da obra;

O Projeto de fundações deverá ser elaborado de acordo com o Parecer Técnico emitido por profissionais / empresa especialista em solos, com base nos resultados da sondagem do terreno;

A Referência básica para o Projeto de Estrutura é o concreto armado e protendido, podendo, no entanto, ser proposto a definição das áreas de uso, com o devido embasamento técnico e aprovação da equipe de arquitetura do MEC;

A estrutura terá seu projeto condicionado às características do projeto arquitetônico, de forma a não desfigurá-lo;

O lançamento da concepção preliminar da estrutura, representado por plantas de forma de vigas, lajes e pilares, será submetido ao autor do projeto arquitetônico para a devida análise, aprovação e responsabilidades decorrentes da forma e função da edificação.

7.3.1 Estrutura de concreto armado:

• Memorial contendo a descrição das soluções adotadas em nível estrutural e o método construtivo;

• Memória de Cálculo do dimensionamento;

• Desenhos de fôrma, contendo todos os elementos estruturais do projeto (lajes, vigas, pilares, cintas, escadas, caixas d’água, muro de arrimo, detalhes de elementos estruturais especiais, aberturas em vigas/lajes, pérgolas, lajes de proteção, etc.), com indicação do “fck” e do volume de concreto;

• Desenhos de armação com “quadro de ferros” (sem perdas) e indicação do tipo de aço a ser utilizado.

7.3.2 Estrutura de concreto protendido:

• Memorial contendo a descrição das soluções adotadas em nível estrutural e o método construtivo;

• Desenhos de Forma da estrutura contendo cortes e elevações e especificando a resistência dos concretos (fck) dos diversos elementos que compõem a estrutura, a classe de agressividade do meio ambiente e os cobrimentos a serem adotados para as armaduras;

• Planta de armação contendo a classe do concreto (fck), o cobrimento das armaduras, a classe de agressividade do meio ambiente, as características do aço doce e aço de protensão, área nominal dos cabos, tensão de escoamento e de ruptura do aço, módulo de elasticidade do aço, características das bainhas metálicas, planos de execução e etapas de protensão dos cabos, força e tensão inicial a ser aplicada em cada cabo de protensão e tabela de alongamento dos cabos

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7.4 PROJETO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Memorial detalhando o método construtivo e cálculo do dimensionamento;

Desenhos com indicação das dimensões e seção das peças, contendo, ainda, detalhes em escala conveniente, dos nós de ligação com todos os elementos (chapas, pinos,parafusos, pregos, soldas, encaixes, etc., chumbadores, arremates de fechamentos, calhas, rufos, encaixe em vigas, pilares, lajes).

Tabelas com resumo de todas as peças, com indicação do tipo de aço ou de madeira a ser utilizado, além do peso total do aço (estruturas metálicas).

7.5 PROJETO DE REDE ESTRUTURADA DE LÓGICA

Para a elaboração do projeto físico do cabeamento a ser utilizado, devem ser seguidas as diretrizes e supervisão da DTI – Diretoria de Tecnologia da Informação do MEC onde um conjunto de fatores são levantados e avaliados conforme se segue:

• Necessidades futuras dos serviços de comunicação de voz e dados; • Avaliação do projeto arquitetônico, englobando as facilidades de passagem e

caminho dos cabos; • Avaliação dos meios a serem utilizados (cabos); • Definição da topologia de distribuição do sistema de redes locais; • Definição da densidade ideal de pontos; • Sistema de cabeamento preliminar a ser utilizado; • Localização e identificação dos pontos, Sala de Equipamentos e

Telecommunications Closets. Os requisitos que devem ser considerados no desenvolvimento do projeto, são os estabelecidos pelas normas da Telecommunications Industry Association – TIA e Electronic Industries Association – EIA, em especial os seguintes • TIA/EIA 568-B – Commercial Building Telecommunications Wiring

o TIA/EIA 568-B.1 – General Requirements o TIA/EIA 568-B.2 – Balanced Twisted Pair Cabling Components o TIA/EIA 568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard

• TIA/EIA 569-A – Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces;

• TIA/EIA 606 – Administration Standards for the Telecommunications Infrastruture of Commercial Buildings.

A elaboração do modelo de solução do cabeamento a ser implementado deve ser identificado como um conjunto de 5 (cinco) subsistemas sendo o Telecommunications Closet um facilitador para acomodar os componentes do subsistema administração:

7.5.1 Subsistema estação de trabalho

Constituído de conectores, tomadas de telecomunicações, cordões, adaptadores e plugs, possibilitando a fácil conexão dos terminais de dados, microcomputadores, servidores de rede local, além de equipamentos de imagem e estações de trabalho à rede.

Os componentes da estação de trabalho estendem-se desde a terminação do cabeamento horizontal até aos equipamentos dos usuários. Os equipamentos das estações podem ser terminais de dados, microcomputadores, servidores de rede local, equipamento de áudio e vídeo, etc. O projeto de cabeamento da estação de trabalho deve ser flexível, permitindo aos usuários uma fácil e rápida reconfiguração do lay-out e conseqüentemente mudanças dos equipamentos de trabalho. As

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tomadas de telecomunicações poderão ser alternadas para dados ou voz, conforme a necessidade de utilização da aplicação no ambiente.

7.5.2 Subsistema Cabeamento horizontal

Representa o conjunto de cabos horizontais, geralmente lançados pelo teto e/ou no piso de cada andar do edifício sob o piso elevado, possibilitando a conexão entre os pontos de saída (tomada de telecomunicações) do subsistema estação de trabalho aos pontos de administração localizados nas Salas de Equipamentos ou Telecommunications Closets. Estes pontos de administração são constituídos de patch panel e blocos.

O cabeamento horizontal deve, ainda, facilitar a manutenção e realocação e acomodar/aceitar mudanças de novos equipamentos e serviços. Deve-se evitar a instalação próxima às áreas geradoras de interferência eletromagnéticas (EMI), isto é, motores, transformadores, etc.

7.5.3 Subsistema Cabeamento backbone vertical

Representa a rede vertical ou grupo alimentador do cabeamento do edifício. É o conjunto de cabos lançados verticalmente e interligando todos os andares do edifício aos pntos de administração. Estes pontos de administração estão localizados nos Telecommunications Closets e Salas de Equipamentos e a interconexão é feita através dos painéis de conexões principais e intermediários e terminais de conexão. Este cabeamento backbone vertical compreende os meios de transmissão tais como: cabos de cobre de par trançado, fibra óptica ou combinação de par trançado e fibra óptica.

Normalmente, não é possível ou economicamente justificável a pré-instalação do cabeamento backbone vertical para toda a vida útil do sistema de cabeamento. A vida útil consiste de um ou vários períodos de planejamento, a evolução dos serviços de comunicação deve ser planejada de forma que o crescimento e mudanças em seus requerimentos sejam acomodados/suportados sem a instalação de cabeamento adicional. O tempo destinado ao planejamento deve ser baseado nos fatores estabilidade e crescimento dos usuários do cabeamento do edifício contemplado.

A definição da rota e a estrutura de suporte para o cabeamento backbone vertical deve ser feita tomando-se cuidado para evitar áreas onde possam existir fontes de grandes níveis de interferência eletromagnéticas, tais como motores e transformadores.

A topologia do cabeamento backbone vertical deve ser estrela de hierarquia convencional, onde os pontos de administração dos Telecommunications Closets são interligados ao ponto de administração localizado na Sala de Equipamentos.

7.5.4 Subsistema Administração

É o ponto de junção de dois ou mais subsistemas e responsável pela atribuição dos circuitos dos equipamentos PABX e servidores das Redes Locais para os terminais telefônicos e estações de trabalho localizados no subsistema estação de trabalho. Os componentes do subsistema administração, formado pelo painéis de conexão (path panel e blocos), racks, sistemas de proteção, etc, deverão ser instalados na Sala de Equipamentos e Telecommunications Closets.

7.5.5 Subsistema Sala de equipamentos

É a área dentro do edifício onde os equipamentos comuns dos usuários são instalados. Estes equipamentos geralmente são: PABX, Host, controladoras de comunicação, servidores de rede local e outros equipamentos pertencentes à formação das redes de voz e dados, além dos terminais de conexão do sistema de

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cabeamento. Qualquer ou todas as funções de um Telecommunications Closet podem ser providas, alternativamente por uma Sala de Equipamentos. Assim, este subsistema representa todo o conjunto de cabos, cordões e todo o hardware de suporte necessário à conexão dos equipamentos comuns à rede backbone vertical via subsistema administração.

Apesar do Telecommunications Closet não ser considerado como um subsistema no Modelo de Solução, a definição do mesmo se torna bastante importante, tendo em vista sua aplicabilidade dentro do Sistema de Cabeamento Estruturado.

O Telecommunications Closet é uma área dentro do edifício alocada para o propósito exclusivo de acomodar os equipamentos associados com o sistema de cabeamento. Não existe um limite máximo quanto ao número de Telecommunications Closet dentro de um edifício, dependendo apenas da área do andar e da distribuição dos pontos.

7.6 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS

7.6.1 Disposições Gerais

Os projetos deverão obedecer às normas da ABNT, da CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros do DF;

A Contratada deverá aprovar o Projeto junto aos órgãos e empresas de serviço público envolvidos quando necessário.

Deverá ser fornecida a especificação e a relação quantitativa dos encanamentos e acessórios, louças sanitárias, ferragens e equipamentos.

As tubulações verticais deverão passar, preferencialmente, através dos shafts.

As tubulações horizontais não deverão ser embutidas nas lajes. É recomendável que sejam posicionadas entre o forro e a laje de modo a facilitar os serviços de manutenção, excetuando-se as tubulações dos pavimentos em contato direto com o solo.

Em nenhuma hipótese, será permitida a passagem de tubulação através de pilares.

Passagens através de elementos estruturais deverão ser projetadas de modo a permitir a montagem e desmontagem das tubulações em qualquer ocasião, sem que seja necessário danificar a estrutura.

As eventuais passagens através de vigas e lajes deverão ser feitas somente após avaliação do projetista estrutural.

Para as tubulações enterradas deverão ser verificados os efeitos das cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e, se necessário, deverão ser projetados reforços para garantir a integridade das tubulações.

Os suportes para as tubulações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física.

Deverão ser verificadas as dilatações térmicas das tubulações de PVC quando embutidas em alvenarias que recebem a incidência de raios solares com muita intensidade.

Nas juntas estruturais, as tubulações deverão ser projetadas para absorver eventuais deformações.

7.6.2 Projeto de Distribuição de Água Fria

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Ramal Predial e Alimentador Predial, este, até a válvula do flutuador (bóia) do reservatório;

Plantas e perspectivas isométricas, devidamente cotadas em todos os seguimentos. O sistema descendente deverá incluir barrilete, colunas, ramais e sub-ramais, e deverá ser acompanhado da planilha de cálculo do dimensionamento respectivo;

Sistema de recalque: plantas e isométricos dos conjuntos de moto-bomba, sendo no mínimo, um de reserva. Devem ser fornecidos os parâmetros vazão e altura dinâmica de cada moto-bomba;

Prever duchas e demais metais sanitários conforme locação do detalhamento dos banheiros;

Indicar extravasor independente com direção para o exterior do prédio;

Dimensionamento das caixas d’água inferior e superior;

Localização com desenho arquitetônico da Casa de Bombas de acordo com o projeto de arquitetura.

7.6.3 Esgoto Sanitário

Plantas em escala 1:20, dos detalhes das tubulações que interligam as peças sanitárias, até o tubo de queda ou à coluna de ventilação correspondente.

Definir locação das caixas de passagem em pisos internos e externos com os projetos arquitetônico e complementares, sem interferências e superposição. Locar de forma alinhada.

As colunas de ventilação e os tubos ventiladores primários deverão ter terminais de ventilação em suas extremidades superiores.

O Projeto Hidro-sanitário deverá definir claramente o destino final do esgoto para a Rede de coleta de esgoto pública (CAESB), com descrição e quantificação de materiais nos casos de ampliação de rede, após constatação de sua viabilidade técnica e econômica.

7.7 PROJETO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM DO TERRENO

O Projeto de águas pluviais deverá obrigatoriamente contemplar o sistema de reutilização de águas pluviais incidentes na cobertura assim como a reutilização das águas cinzas para irrigação inclusive da própria cobertura verde. Esse sistema prevê a utilização do telhado e calhas como captadores da água de chuva, que é dirigida para um filtro autolimpante e levada para uma cisterna ou tanque subterrâneo

A rede de irrigação com uso de águas pluviais deve ser independente da rede de distribuição de água fria, não sendo admitida qualquer conexão cruzada entre elas. A alimentação do reservatório de águas pluviais através da rede de distribuição de água fria só poderá ocorrer com o emprego de uma separação atmosférica (air gap) de no mínimo 10 cm;

Apresentar plantas com tubulação de AP - verticais e tubulações de drenos de pisos e ar condicionados. Apresentar cortes longitudinais e transversais dos passeios descobertos dos estacionamentos, bem como do subsolo, indicando o direcionamento de escoamento das águas;

Representar das calhas, condutores verticais e de toda a rede horizontal;

No caso de projetar calhas, estas deverão ser dimensionadas com indicação de cotas de altura, largura, comprimento e declives;

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Todas as caixas de passagens (internas e externas) terão cotas de níveis na laje de fundo e na laje de tampa.

O Projeto Hidro-sanitário deverá contemplar também a drenagem do terreno levando-se em conta as edificações vizinhas e a topografia do terreno.

Apresentar plantas com cortes e detalhes das áreas impermeabilizadas, inclusive dos ralos de recepção das águas;

7.8 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP

O projeto e a execução das instalações de gás liquefeito de petróleo deverão atender às exigências das Normas NBR 15.526, NBR 13.523 e Normas do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal entre outras.

As instalações de gás combustível se destinam unicamente à alimentação dos equipamentos da cozinha do restaurante.

Obedecer a localização do depósito de botijões definidos pela arquitetura.

7.9 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

7.9.1 Disposições Gerais

Os Projetos deverão obedecer rigorosamente às Normas da ABNT, normas regulamentadoras e as normas padrão da Companhia Energética de Brasília - CEB;

A contratada deverá aprovar, as suas expensas, o Projeto de Instalações Elétricas junto à CEB, quando necessário.

Em virtude da busca de eficiência energética, em todos os ambientes do 1° e 2° pavimentos (salas/ banheiros/ circulação), na sala de grupos de trabalho, administração no térreo e nas salas de trabalho do subsolo as luminárias deverão ser do tipo TBS 910, equipada para 4 lâmpadas fluorescentes TL5 de 14W e lâmpada fluorescente compacta com refletor e aletas parabólicas brilhantes.

No térreo/Foyer e recepção as luminárias embutidas utilizando lâmpadas fluorescentes ou vapor metálico compactas pois otimiza a utilização de energia elétrica. No pátio interno com pé direito duplo, serão utilizadas luminárias pendentes com difusor prismático injetável ∅57cm com dissipador de calor e lâmpadas de vapor de sódio.

Todos os equipamentos de grande consumo de carga devem ser atendidos com circuitos individuais e pontos de alimentação que facilitem a instalação e futuras manutenções que venham a ocorrer.

Com o propósito de aumentar a versatilidade dos ambientes com piso elevado, todas as tomadas das áreas que utilizem esse tipo de estrutura devem ser obrigatoriamente locadas no piso, com a observação em destaque no projeto que, as mesmas devem ser instaladas com uma reserva de fio/proteção física que permita atender a todos os espaços do ambiente.

Não poderá existir tomadas locadas nas divisórias escamoteáveis.

Nos ambientes de circulação e escadas as luminárias devem ser acompanhadas por sensores de presença. Nos demais ambientes poderá ser usado relés de horários além dos sensores de presença.

Especificar o “grupo motor-gerador para o sistema emergencial de energia”, com nível de informação que permita sua licitação.

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As caixas de passagem internas e externas (pisos e terreno) deverão estar sempre alinhadas e sem interferências com caixas de outros projetos. As plantas com a ligação das caixas em pisos internos e externos serão submetidas previamente ao autor do projeto arquitetônico, para análise e aprovação.

O quadro geral de distribuição deverá se situar perto da entrada do prédio, de forma que possibilite acesso rápido de seu manuseio em caso de emergência.

Deverá ser prevista a colocação de interruptores do tipo vai-e-vem junto à porta de entrada principal e de serviços e no interior do prédio.

Quando da concepção do encaminhamento elétrico com uso de eletrocalhas, estas deverão ser dimensionadas conforme prevê a NBR 5410/05, com previsão de ampliação futura do sistema elétrico. A sua localização deverá ser indicada sem interferências com elementos de outros projetos. Deverá ser seguida a paginação do forro, compatibilizando-se as descidas de eletrodutos com montantes de divisórias e paredes.

7.9.2 Serviços a serem apresentados:

Projeto da Subestação de energia elétrica caso a potência aparente instalada seja superior a 112,5kVA, conforme prevê as normas da concecionária CEB, com o dimensinamento compatível para a entrada de energia, o transformador e a medição, sendo sugerido pelo corpo técnico deste Ministério por questões de confiabilidade e segurança de operação a utilização de uma subestação compacta blindada;

Caso a potência aparente instalada seja inferior a 112,5kVA, deverá ser projetada a sala elétrica com o dimensinamento compatível para a entrada de energia e a medição em quadro padrão TTA (Totalmente Testado e Aprovado).

Todos os quadros elétricos deverão ser em padrão TTA conforme prevê a NBR IEC 60439 –1 e NBR IEC 60439 –3. E ser previsto o aumento do número de circuitos conforme prevê a Tabela 59 da NBR 5410/05.

Plantas com a indicação de toda a tubulação e fiação correspondente, pontos de luz, caixas de passagem, quadros parciais de distribuição, tomadas simples, especiais e interruptores;

Projeto para iluminação de emergência, com localização de baterias e detalhes do armário para a sua guarda;

Projeto de sistema de alarme contra roubo;

Projeto de prumada geral.

Projeto do quadro geral de distribuição de baixa tensão.

Diagramas Unifilares.

Projeto de Luminotécnica com especificação das luminárias e componentes, conforme cálculo de luminosidade para cada ambiente, indicadas nas Normas da ABNT;

Projeto da tubulação e tomadas especiais para computador, com o respectivo sistema de aterramento, contemplando a rede de lógica e a rede local.

Deverá ser especificada a rede elétrica estabilizada para suprir todas as tomadas onde tenham ou possam vir a ter microcomputadores e monitores ou ”laptops” com 3 (três) “no breaks” trabalhando em paralelo ativo;

Diagrama unifilar do sistema elétrico;

Planilhas referentes aos quadros parciais de distribuição, com a indicação dos pontos de luz e tomadas, com as respectivas cargas;

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Memorial descritivo;

Especificação e relação dos materiais e equipamentos;

O projetista obriga-se a apresentar plantas baixas, plantas de detalhes técnicos de instalações e diagramas unifilares com cabos, eletrodutos, eletrocalhas e ramais horizontais e verticais, devidamente cotados, incluindo-se pontos de luz, interruptores, tomadas etc.

Memória de cálculo contendo: • cálculo da demanda (levantamento geral das cargas, potências de todos os

equipamentos); • cálculo da luminotécnica (índice de iluminação de cada local); • malhas de aterramento (medições e instalações de hastes de aterramento de

acordo com as normas e padrões da ABNT); • sistemas de proteção contra descargas atmosféricas; • dimensionamento dos circuitos de emergência; • Avaliação do fator de potência quando possível correção com banco de

capacitores; • Recomendações para execução.

7.10 SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR

Utilizar coletores de baixo custo e alta eficiência como os à vácuo entre tubos que aumenta a absorção dos raios solares, diminuindo a área coletora e aumentando o armazenamento de energia.

O aquecedor solar deverá ter preço acessível e que venha equipado com o apoio eletrônico, que substitui sistemas convencionais para aquecimento da água do reservatório em longos períodos sem sol. Esse apoio aquece apenas a quantidade de água necessária e pelo tempo previsto, reduzindo desperdícios.

7.10.1 Instalações de água quente

Haverá previsão de água quente apenas nas pias da cozinha.

Os únicos chuveiros do edifício que se encontram no vestiário de funcionários no subsolo contará com chuveiros elétricos.

7.11 PROJETO DE RECEPÇÃO DE TV

Previsão de cabeamento de antena para recepção de canais de TV abertos nas áreas destinadas à sala do coordenador na administração e nas áreas comuns do térreo.

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7.12 PROJETO DE LUMINOTÉCNICA

Parte integrante do projeto de instalações elétricas, deverá conceber um projeto de luminotécnica orientado para otimização do uso das luminárias adequadas ao nível de iluminância do ambiente segundo as normas NBR 5413/82 e a NBR 5382/85, no campo de trabalho, determinando a iluminância por classe de tarefa visual; no que se refere ao tipo de luminária tomar por base o tipo de forro e a sua paginação , bem como o aspecto técnico do ambiente, de acordo com os arquitetos do MEC, além dos procedimentos técnicos e artísticos referentes a iluminação cênica predial.

7.13 PROJETO DE SINALIZAÇÃO

7.13.1 Projeto de Sinalização de Acessibilidade:

Baseado nas disposições de acessibilidades indicadas no projeto de arquitetura, o projeto de acessibilidade contemplará todos os detalhes e especificações técnicas determinadas por lei distrital e federal bem como as normas técnicas da ABNT - NBR 9050 e normas reguladoras vigentes.

7.14 PROJETO DE SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO E PROJEÇÃO DO AUDITÓRIO

Sonorização completa para o auditório com capacidade para 370 pessoas, incluindo salas de imprensa e de tradução simultânea.

Sonorização completa para os 03 (tres) salões com capacidade para até 200 pessoas que podem ser divididas cada uma em mais 04 salas com capacidade para 50 pessoas. Principalmente o salão do térreo que será multiuso podendo ser utilizado como extenção do auditório no caso de um público maior que 370 pessoas. Desta maneira deve ter condições de acompanhar em TV’s de LCD ou plasma a transmissão direta das imagens dos conferencistas do auditório.

Sonorização completa para as 04 (quatro) salas do 2O. pavimento com capacidade para 90 pessoas ou podendo ser divididas cada uma em mais 3 salas para 30 pessoas.

7.14.1 Projeto de Sistema de Projeção

Projeto da estrutura para projeção em tela para apresentações no auditório.

Sistema de multimídia para ligação em rede das salas de treinamento para utilização em apresentações de palestras que estejam acontecendo no auditório. Neste sistema os palestrantes entregam os arquivos para um digitador que instalará nas máquinas e o enviará via rede para a sala do palestrante onde o operador o auxiliará no momento de sua apresentação. Desta forma evitamos os constantes atrasos que possam ocorrer na instalação de arquivos e no incomodo do palestrante ter que esperar dentro do auditório o término das palestras de seu colega para utilizar os equipamentos, o que, no caso trará agilidade e modernidade ao evento.

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7.15 PROJETO DE TELEFONIA

Definir no projeto a marcação dos pontos de telefonia, tubulações e dimensionamento da fiação além da prumada da rede primária, secundária e quadros de distribuição.

7.16 PROJETO DE SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Todos os materiais, equipamentos instalações, deverão estar de acordo com os regulamentos de proteção contra incêndio, especialmente os isolamentos térmicos, que deverão ser feitos de material incombustível ou autoextinguível.

Prevê sistema silencioso para o auditório, no caso de dutos saindo a partir das maquinas, e embutidos no forro. Criar sistema de renovação do ar, conforme as normas da ABNT NBR 6401, NBR 5410 Portaria n°3532 do Ministério da Saúde e Resolução n° 09 da ANVISA. Verificar as alturas de vigas e lajes.

Fixar os requisitos mínimos a serem obedecidos no fornecimento e instalação do sistema de climatização artificial para conforto humano, prevalecendo as normas técnicas da NBR-6401, e ASHRAE (American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers).

O sistema sugerido para melhor atendimento da edificação é o de expansão direta com a utilização de equipamentos com Fluxo de Refrigerante Variável (VRF) que possibilita a instalação de diversas unidades internas (unidades evaporadoras) com apenas uma unidade externa (unidade condensadora) reduzindo o gasto de energia.

Deve contar também com um sistema integrado de controle que disponibiliza interface com automação própria.

7.16.1 UNIDADES EVAPORADORAS / CONDENSADORAS

Unidades internas (evaporadoras) trocadoras de calor para resfriamento, desumidificação e movimentação do ar, fixadas na parede do próprio ambiente parcialmente embutidas no forro, com insuflação e retorno do ar efetuado direto através das unidades internas.

Unidades externas (condensadoras) localizadas principalmente na cobertura ou em áreas externas apoiadas em laje ou sobre calços de borracha, com fácil acesso para futuras manutenções, descarga de ar quente efetuado ao exterior vertical e horizontalmente.

O controle remoto para as unidades deverá ser sem fio, com ajuste de temperatura, timer e contagem regressiva para desligamento.

O sistema deverá possuir o recurso de acionamento automático de emergência (backup automático) para no caso de falha, o próprio usuário ter a capacidade de reiniciar o sistema por controle remoto.

7.16.2 TUBULAÇÕES DE COBRE

A interligação entre as unidades evaporadora e condensadora obedecerão ao melhor traçado e serão executadas inteiramente em tubos de cobre sem costura, parede de 1/32 polegadas, com todas as derivações e junções do tipo ponta/bolsa, para solda, que terá os diâmetros externos segundo a recomendação do fabricante do equipamento, em função da capacidade frigorígena x a distância equivalente, entre as Unidades.

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A distribuição da rede de dutos de ar condicionado deverá seguir através de dutos principais dentro do forro nos corredores de acesso ramificando para as salas de forma a evitar a passagem de qualquer instalação transversal às linhas das divisórias acústicas retráteis que serão instaladas do piso à laje.

Para a economia energética, deverá ser indicada a utilização de isolamento flexível de espuma elastomérica com grande durabilidade, com conservação de energia das instalações, evitando o acúmulo de umidade, controlando a temperatura superficial da tubulação e a condensação e apresentando uma redução acústica – superior a 30 dB(A) –,ecologicamente correto por não utilizar CFCs, e não contribui para o desenvolvimento de colônias de fungos ou bactérias e atender aos requisitos de comportamento químico e biológico da norma DIN 53428.

Toda a tubulação de cobre de refrigerante, deverá ser isolada termicamente, utilizando-se tubos de borracha esponjosa com 19mm (sucção) e 13mm (liquido) de espessura, as tubulações das linhas de sucção quanto linhas de líquidas serão isoladas separadamente, para evitar-se; condensações indesejáveis nas paredes dos tubos, sendo previsto a vedação das junções com fita adesiva e cola apropriada.

Deverá ser previsto e instalado, todo o suporte necessário e compatível com as cargas das tubulações mais os acessórios, de modo a proporcionar total flexibilidade sem, contudo, transmitir quaisquer vibrações à estrutura do imóvel, não sendo fixado em alvenarias e/ou em outras tubulações.

Os suportes serão de preferência apoiados em elementos estruturais e nunca em paredes ou elementos de alvenaria.

Deverá ser previsto o “envelopamento” de todo isolamento da tubulação de cobre, com fita plástica em PVC, na cor branca, que além de melhorar aspecto visual dar maior durabilidade ao isolamento devido a exposição as intempéries.

Para a desumidificação interna e a carga de gás refrigerante, será realizada a limpeza interna da tubulação de cobre com alto vácuo, através de bomba apropriada (nunca o próprio compressor do equipamento), durante o tempo preconizado pelo fabricante e, imediatamente após, será iniciada a introdução da carga de gás refrigerante, segundo a capacidade do equipamento e o comprimento das linhas de cobre, até atingir-se as faixas de temperatura de superaquecimento, ideais para o perfeito funcionamento do equipamento.

As instalações das unidades internas e externas serão interligadas e fornecidas juntamente com os tubos de cobre a interligação elétrica entre as mesmas, através de cabos do tipo PP 3x1,5mm².

A temperatura interna do ambiente será controlada através de sistema de automação monitorado através de um controle central.

7.16.3 SISTEMA DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE

O sistema de supervisão e controle das unidades consistirá em um dispositivo gerenciador inteligente e integrado, capacitado para monitorar todos os equipamentos e controlar todas as funções operacionais e termodinâmicas de forma individualizada ou em grupos, com função de programação horária semanal e anual.

O controlador central deverá operar uma interface com o sistema de supervisão predial que exibirá nas telas os parâmetros controlados, permitindo emissão de relatórios de operação, funcionamento e operação dos equipamentos via Internet e Software de supervisão central com telas gráficas. O hardware deverá ser fornecido com todos os softwares necessários ao seu correto funcionamento.

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O sistema de controle central deverá possuir função de programação horária diária, semanal e anual permitindo o funcionamento automático dos equipamentos segundo o regime de trabalho pré-estabelecido pela administração do usuário. Cada evaporador deverá ter liberdade para ser programado individualmente ou em grupo conforme o interesse do usuário.

7.17 PROJETO DE INSTALAÇÃO DE MONTA CARGAS E TRANSPORTE VERTICAL

7.17.1 Monta Cargas de 300kg – 02 unidades

Esses monta cargas em número de dois serão utilizados, um para o transporte de lixo e o outro para transporte de mantimentos do nível - 4,00 ao nível + 3,00 da cozinha e restaurante. Um deles tem abertura em lados opostos.

7.17.2 Monta Cargas de 30 kg – 01 unidade

Esse monta cargas é para uso no transporte de mantimentos e pratos prontos da lanchonete para a cozinha (3m)

7.17.3 Plataforma para Portadores de Necessidades Especiais – 01 unidade

Esta plataforma vertical para Portadores de Necessidades Especiais terá capacidade para 250kg com movimentação elétrica ou hidráulica que vence um pavimento (3m). Será enclausurada dentro de caixa de alvenaria e vidro. Deve possuir piso antiderrapante e sistema de travamento nas portas.

Deve atender aos requisitos da norma ISO 9386-1

7.17.4 Elevador de Passageiros – 02 unidades

Elevadores de passageiros sem casa de máquinas (Sistema Gen2 da Otis ou similar) – Capacidade para 08 passageiros.

Esse sistema utiliza cabos cintas em aço revestidas em poliuretano que torna possível o uso de uma máquina que ocupa somente 30% do espaço então ocupado por uma máquina convencional lde tração com engrenagem, eliminando a necessidade de uma casa de máquinas.

Alem da redução no consumo de energia elétrica esse sistema favorece a manutenção e lubrificação.

7.18 PROJETO DE PAISAGISMO

Determinar as plantas e arbustos a serem implantados no terreno e plantas em jarros nas áreas de circulações, hall´s internos das edificações e na cobertura verde;

Considerar:

a. Acessos de público e de funcionários.

b. Aproveitamento, na medida do projeto, das árvores existentes no terreno principalmente do grupo de palmeiras imperiais existentes da fachada principal.

c. Uso de plantas de origem local e/ou regional. No caso das arvores, respeitar a legislação federal pertinente a plantação das diversas espécies.

d. Indicar todos os nomes (científicos) e populares da vegetação indicada para o prédio.

e. Nas vagas de estacionamento indicar árvores sombreadoras que não produzam frutos que possam, na queda, danificar os carros ou pelo peso ou pelo tingimento.

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f. Fornecer Manual de Procedimentos de Manutenção das plantas, contendo especificações de produtos e maneiras e processos e cultivo das plantas, inclusive tipo de irrigação do terreno e canteiros acompanhados de desenhos específicos, em compatibilização com o projeto de drenagem global do terreno, conforme a mplantação do prédio.

7.19 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Apresentar as normas técnicas e recomendações dos fabricantes para o assentamento bem como detalhes técnicos de acabamentos e de cotas de níveis e de assentamento e manutenção; caixas de passagens e direcionamento das tubulações para a rede coletora publica.

7.20 PROJETO DE ACÚSTICA DO AUDITÓRIO

Primar pelo sistema de tratamento acústico com formas arquitetônicas de superfícies, evitando ao máximo, indicação de materiais de superfícies de alto custos, com atenção para efeitos audio-visuais.

O auditório deverá receber tratamento especial, com tratamento acústico e especificações de móveis e materiais de acordo com o MEC. Definir câmara para som e dispositivos de móveis e equipamentos. Detalhar todos os elementos construtivos.

Incluir corte com detalhes de forro e esquema de reverberação para justificar os elementos utilizados.

7.21 PROJETO DE SEGURANÇA PREDIAL E ORGÂNICA

Considerando todas as áreas físicas para acessos, circulação interna e de áreas estratégicas, conforme o programa de segurança orgânica do MEC, serão apresentadas plantas com a localização de barreiras físicas, seu detalhamento, especificações e recursos eletrônicos. Para a sua concepção e posterior elaboração, deverão ser consultados os órgãos do MEC.

Deverá ser executado projeto de proteção através de circuito interno de TV e segurança patrimonial, incluindo-se fornecimento e instalação dos equipamentos necessários ao perfeito funcionamento do sistema;

7.22 PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA (SPDA) E ATERRAMENTO ELÉTRICO

Para o Sistema de Prevenção contra Descargas Atmosféricas deverá ser apresentado memorial de cálculo de acordo com a Norma NBR 5419 da ABNT e caso necessário apresentar o projeto de pára-raios e respectivo aterramento. Deverá ser apresentada uma solução para evitar a depredação do SPDA, evitando-se cabos (cordoalhas) expostos e de fácil retirada (utilizar Sistema de Proteção embutido na estrutura, devidamente indicado no projeto estrutural).

O sistema de aterramento deverá ser no esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos.Todo o aterramento elétrico deverá ser todo unificado através de um quadro de potencial “terra” com um barramento de equipotencialização principal (BEP) conforme prevê a NBR-5410/05 e a NR-10, com seus devidos dimensionamentos de barramentos e de cabos.

O quadro de potencial “terra” deverá ter seu BEP conectado a malha de aterramento do SPDA. Todas as tomadas elétricas deverão possuir um ponto de potencial “terra”.

Poderá ser utilizada a estrutura metálica da fundação como malha de aterramento assim como para as descidas e anéis de equipotencialização do SPDA, desde que a

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continuidade da ferragem utilizada seja garantida por meio de solda elétrica conforme prevê a norma NBR 5419/05.

Toda estrutura metálica não destinada a condução de corrente elétrica deverá ser aterrada.

7.23 PROJETO DE SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Deverão ser desenvolvidos plantas próprias, independente dos demais projetos;

Conforme a Classe e dentro dessa e o Risco, será adotado o tipo adequado de proteção: extintores, em seus diversos tipos, hidrantes, pressurizadores através de bombas fixas ou por ação de gravidade ou chuveiros (sprinkler’s). Os tipos adotados, deverão ser apresentados no Memorial Técnico para análise no Corpo de Bombeiros.

A distribuição da rede de dutos água para os splinklers deverá seguir através de dutos principais dentro do forro nos corredores de acesso ramificando para as salas de forma a evitar a passagem de qualquer instalação transversal às linhas das divisórias acústicas retráteis que serão instaladas do piso à laje.

Para fixação as tubulações aéreas deverão ter os seus sistemas de fixação bem definidos. Definir detalhes de elementos das instalações necessárias à perfeita compreensão do projeto incluindo a iluminação e sinalização de emergência.

7.23.1 Sistema de Hidrantes

Obedecerá, no que for aplicável, as Normas do IRB e do Corpo de Bombeiros local. Compreendido pelos reservatórios, redes de distribuição, pontos de alimentação, registros, mangueiras e esguichos, protegerá todas as dependências do edifício.

Verificar localização do hidrante de fachada fora do piso de autos.

Localizar a moto-bomba de forma bem definida e detalhar, levando em consideração a sua manutenção.

Constará dos seguintes elementos: a) Plantas gerais e por pavimentode com locação e marcação das redes; b) Diagramas verticais e isométricos; c) Definição de reservatório e bombas;

7.23.2 Para os subsistemas previstos serão elaborados os seguintes documentos técnicos:

a) Memoriais Descritivos; b) Especificações Técnicas de materiais, equipamentos e serviços com relação

quantitativa; c) Normas de execução.

7.23.3 Elementos necessários para aprovação junto ao Corpo de Bombeiros contendo:

a) Memoriais descritivos; b) Memórias de Cálculo; c) Plantas e detalhes do sistema; d) Outros documentos solicitados pelo Órgão.

Brasília, 02 de outubro de 2009

Arqª. Carla Maciel Damasceno Arqª. Ione Nogoceke CIMP/CGRL/SAA/MEC Técnica de Infraestrutura IV/CGRL/SAA/MEC

Setor de projetos