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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO VIRIATO PARIGOT DE SOUZA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL e PROFISSIONAL
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ANEXO VPROPOSTA CURRICULAR DO CURSO
FORMAÇÃO DE DOCENTES
MARIALVA2012
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 4
DISCIPLINAS DA BASE COMUM
1. ARTE................................................................................................................... 5
2. BIOLOGIA........................................................................................................... 9
3. EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................................ 12
4. FILOSOFIA.......................................................................................................... 17
5. FÍSICA................................................................................................................. 21
6. GEOGRAFIA....................................................................................................... 25
7. HISTÓRIA........................................................................................................... 32
8. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA.......................................................... 35
9. MATEMÁTICA..................................................................................................... 52
10. QUÍMICA........................................................................................................... 60
11. SOCIOLOGIA.................................................................................................... 64
PARTE DIVERSIFICADA
12. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS.............................................. 72
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
13. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL...................... 82
14. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO.......................................... 85
15. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO............................................ 88
16. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL... 90
17. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO....................................... 93
18. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO...................................... 96
19. LITERATURA INFANTIL................................................................................... 98
20. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS.................................................. 101
21. METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE.......................................................... 103
22. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................. 107
23. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA.............................................. 110
24. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA.................................................. 116
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25. METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA............................................ 118
26. METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO........... 121
27. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO........................................... 127
28. TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL................................. 131
29. PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO).......................... 134
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INTRODUÇÃO
Este documento constitui um anexo do Projeto Político Pedagógico deste
estabelecimento de ensino e em sua elaboração assegura a constituição de valores,
conhecimentos gerais e específicos necessários ao exercício da atividade docente.
Tem o compromisso de possibilitar o ensino com a educação escolar de qualidade
e está estruturado em áreas que contemplam a base nacional comum, a parte
diversificada e a formação específica.
Esta proposta Pedagógica Curricular não se encontra acabada, sua
análise/avaliação e reformulação deve ser contínua e deve possibilitar ajustes para que
esteja adequada aos dispositivos legais e à realidade educacional da comunidade.
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DISCIPLINAS DA BASE COMUM
1. ARTE
1.1 APRESENTAÇÃO
A Arte gera conhecimento e relacionas-se com as demais áreas, desenvolvendo,
assim, o pensamento artístico e a reflexão estética. A atividade artística deve ser
progressiva e significativa, permitindo adquirir clareza relativa à obra de arte e relativa à
sua própria produção, entendendo-se dentro de um contexto histórico cultural.
As atividades desenvolvidas não visam à formação de artistas, ela visa trabalhar o
lúdico à criação, elaboração e produção por meio da história da Arte e da cultura nacional
e internacional de maneira contextualizada e interdisciplinar.
1.2 OBJETIVOS GERAIS
Ampliar a capacidade de coordenação motora e as demais habilidades do aluno
por meio de arte; dar condições para que os mesmos se desenvolvam, sentindo prazer e
liberdade, buscando em si próprio as superações de bloqueios, ampliando seu repertório
visual, corporal, sonoro e verbal.
Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas, nas linguagens de arte
(música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais), analisando, refletindo e
compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes instrumentos de
ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.
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1.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Artes Visuais
• Teatro
• Música
• Dança
1.3.1 Conteúdos Específicos – 1ª Série
• Elementos visuais
Ponto e linha
Superfície e textura
Volume, luz e cor
Letras e números técnicos
Composição
Cartaz
Diagramação
Elementos da plástica (ponto, linha, textura, cor e composição)
• Teatro
Definição
Evolução teatral
Gênero e elementos do teatro
Textos teatrais – esquetes
Jogos dramáticos
Máscaras e fantoches
• Arte
• Evolução da arte através de sua história:
Realismo
Impressionismo
Cubismo
Expressionismo6
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Dadaísmo
Surrealismo
Abstracionismo
Pop-arte
Op-arte
• Gêneros musicais
Modal
Contemporâneo
Popular
Folclórica
1.4 METODOLOGIA
O trabalho será desenvolvido a partir de problematização ou situações
imaginárias, incentivando tudo o que se aprendeu num projeto criativo: Esboço / criação /
elaboração / reelaboração / estudo / arte final.
1.5 AVALIAÇÃO
Serão considerados o processo de envolvimento e desenvolvimento do educando
nas atividades, levando-se em conta:
• Pontualidade na execução das atividades;
• Clareza e coerência na redação dos textos;
• Relacionamento com a classe na apresentação do trabalho;
• Seguir normas de apresentação do trabalho executado.
1.6 REFERÊNCIAS
ALAMBERT, Francisco. A semana de 22. SP, 1992.ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1987.
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BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em ação: Mini manual de Pesquisa – Arte. 1ª ed. Uberlândia, Claranto, 2003.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
CARLINI, Álvaro L.R.S. et all. Arte: Projeto Escola e Cidadania para todos. Vol. Único, Ensino Médio. 1ª ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2005.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1989.
HISTÓRIA DA ARTE GERAL. Dicionário biográfico de artista II. Madrid: Ediciones del Prado, 1997.
KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.OSINSKI, Dulce Regina Baggio. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte-educação em Curitiba. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1998. Dissertação de Mestrado. Setor de Educação.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
______. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PROENÇA, Graça. História da Arte. 16ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
RADESPIEL, Maria . Alfabetização sem segredos: Eventos Escolares. 10ª ed.Contagem,.MG.Iemar.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede de Pública da Educação Básica do Estado do Paraná, 2008.
VÁSQUEZ, A. S. As idéias estéticas de Marx. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.VENTRELA, Roseli e ARRUDA, Jaqueline. Link da Arte. São Paulo: Moderna, 2002 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede de Pública da Educação Básica do Estado do Paraná
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VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
2. BIOLOGIA
2.1 APRESENTAÇÃO
A disciplina de biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da vida, assim
torna-se fundamental relacionar os conteúdos da biologia com fatos do cotidiano e temas
importantes da atualidade, tais como: poluição, questões sociais, AIDS, consequências
políticas e morais da engenharia genética e de outras biotecnologias; cuidados em
relação à saúde e à sexualidade. Afinal, sabe-se que a ciência deve estar a serviço do
homem e que as consequências sociais e a ética das descobertas científicas precisam ser
debatidas por toda a sociedade e pela escola.
2.2 OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver habilidades de observação e descrição dos fenômenos biológicos;
facilitando a interpretação dos fatos e comportamentos pertinentes aos seres vivos.
• Proporcionar aos alunos a formação necessária ao alargamento de suas
potencialidades, oportunizando-lhe o desenvolvimento do pensamento lógico-
científico.
• Criar o hábito de procurar na leitura, na pesquisa e na vivência, por meio do
método científico, respostas às indagações, sempre que sejam necessárias
explicações para os fenômenos a que assiste.
• Motivar no jovem À vocação pela preservação do meio ambiente, como
demonstração de respeito e amor aos seres vivos e às coisas da natureza,
assegurando melhores condições de sobrevivência.
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2.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Organização dos seres vivos
• Mecanismos biológicos;
• Biodiversidade;
• Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.
2.3.1 Conteúdos específicos – 1ª Série
• Origem do Universo
• Origem da Vida
• Teorias da Evolução
• Os vírus
• Características dos cinco reinos
• Reino Monera
• Reino Protista
• Reino Fungi
• Caracterização do Reino Vegetal
• Anatomia e Fisiologia do Reino Vegetal
• Reino Animal
• Seres Vivos transgênicos
• Clonagem
• Células-tronco
2.3.2 Conteúdos específicos – 2ª Série
• Poluentes atmosféricos
• Medidas de controle da poluição atmosférica
• Inversão térmica
• Camada de Ozônio
• Chuva ácida
• Aquecimento global
• Caminhos da água, caminhos da poluição
• Destino do esgoto
• Agricultura – práticas e novas tecnologias
• Pragas agrícolas
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• Lixo e lixiviação
• Poluição radioativa
• Doença parasitárias humanas
• Aspectos gerais das parasitoses
• Doença de Chagas
• Malária
• Teníase
• Esquistossomose
• Ascaridíase
• Ancilostomose
• Homem e seu corpo
• A mulher e seu corpo
• Menstruação e ciclo menstrual
• Gravidez e nascimento
• Desenvolvimento embrionário
• Anexos embrionários
• Anticoncepção
2.4 METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem ocorrerá, levando-se em conta as seguintes
possibilidades de encaminhamento: aula expositiva e dialogada, leitura e discussão de
textos, pesquisas em grupo ou individual, leitura e discussão de textos de apostilas, livros,
revistas, discussão sobre vídeos.
2.5 AVALIAÇÃO
As avaliações ocorrerão segundo o desempenho dos alunos, por meio de
relatórios, trabalhos em grupo ou individuais, avaliações objetivas ou subjetivas.
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2.6 REFERÊNCIAS
AMABIS, J.Mariano & MARTHO, G. Rodrigues. Biologia dos Organismos. 3º vol. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2001.
FAVARETTO, José Arnaldo; MERCADANTE, Clarinda. Biologia. vol. único. 1ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 1999.
MORANDINI, Clézio; BELLINELLO, L.Carlos. Biologia. vol. único. São Paulo: Atual, 1999.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede de Pública da Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
3. EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1 APRESENTAÇÃO
A Educação Física tem por objeto próprio de estudo o corpo em movimento,
considerando as dimensões cultural, social, política e afetiva presentes nas pessoas que
se interagem e se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos.
Além do desenvolvimento psicomotor, a educação física contribui nos aspectos
biopsicossociais, dentro de um contexto historicamente situado, contribuindo para a
formação de cidadãos críticos na sociedade.
A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais
advindas das mais diversas manifestações culturais presentes na vida cotidiana. As
danças, os esportes, as lutas, os jogos e as ginásticas compõem um vasto patrimônio
cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado.
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A prática de Educação Física na escola favorece a autonomia dos alunos para
monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as
potencialidades e limitações e sabendo distinguir situações de trabalho corporal que
podem ser prejudiciais à saúde.
3.2 OBJETIVOS
• Explorar e analisar o mundo motor por meio das manifestações da cultura
corporal, visando o entendimento e a autonomia frente aos conhecimentos
relativos à prática da atividade física permanente.
• Entender o corpo como elemento de relação e linguagem humana.
• Analisar a participação do fenômeno esportivo da cultura humana.
• Estimular a prática das manifestações da cultura corporal como elementos
imprescindíveis à qualidade de vida saudável.
• Estimular a vivência dos conhecimentos referentes a atividades recreativas e de
prática de atividade física permanente junto a familiares e comunidade.
3.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Educação e Educação Física
• Cultura corporal: manifestações lúdicas e esportivas
• Movimento: descoberta e estruturação
• Movimento e saúde: qualidade de vida
3.3.1 Conteúdos Específicos
• Educação Física escolar
• Educação Psicomotora
• Educação Infantil
• Ensino fundamental de 1º a 5º anos
• Desenvolvimento das aulas
• O desenvolvimento motor13
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• Jogos e brincadeiras
• Esportes, ginástica, dança, jogos e lutas
• Esporte da escola
• atividades motoras
• esquema corporal
• Lateralidade
• Relação espaço-temporal
• Cantigas de roda
• Brinquedos cantados
• Cuidados posturais
• Higiene
• Primeiros socorros
• Aptidão física
• Capacidades motoras
• Bases nutricionais
3.3.2 Conteúdos por Série
1ª Série
• Educação Física no contexto
Sócio-cultural: história da educação física
• Esportes: estudo e prática modalidades esportivas : técnica e tática de jogo, jogos
adaptados, regras básicas
• Ginástica: aptidão física, exercício preventivos/corretivos
• Jogos e brincadeiras: jogo,brincadeira e brinquedo
• Dança: aspectos históricos – sociais, classificação e gêneros
• Lutas: aspectos históricos – sociais, capoeira: história e benefícios
• O movimento e a saúde: aptidão física para a saúde, cuidados posturais
2ª Série
• Educação Física no contexto
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Sócio-cultural: história da Educação Física Brasileira
• Esportes: estudo e prática de modalidades esportivas : técnica e tática de jogo,
jogos adaptados, atualização das regras
• Ginástica: variações ao longo história, atividades circenses
• Jogos e brincadeiras: jogo/brincadeira como lazer, jogos cooperativos/tabuleiro
• Dança: danças folclórica e regionais
• Lutas: prática no contexto escolar de forma recreativa
• O movimento e a saúde: exercício e saúde, sistema cardiovascular (FC)
3ª Série
• Educação Física no contexto
Sócio-cultural: Educação física brasileira pelas concepções pedagógicas
• Esportes: estudo e prática de modalidades esportivas : técnica e tática de jogo,
jogos adaptados, atualização das regras
• Ginástica: aquecimento /alongamento, ginástica geral
• Jogos e brincadeiras: significado do lazer, atividades recreativas
• Dança: dança -benefício corpo x mente, dança de salão
• Lutas: a cultura das lutas, a auto-defesa
• O movimento e a saúde: alimentação e esporte, obesidade, drogas e esporte
4ª Série
• Educação Física no contexto
sócio-cultural: mas afinal o que é Ed. Física?
• Esportes: estudo e prática de modalidades esportivas : técnica e tática de jogo,
jogos adaptados, arbitragem de jogos
• Ginástica: ginástica laboral, ginástica na atualidade
• Jogos e brincadeiras: construção de brinquedos, dobraduras e tangran
• Sistematização conteúdos:
ensino infantil
ensino fundamental 1º ao 5º
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• conteúdos/atividades
esquema corporal
lateralidade
noção espaço-temporal
cantigas de roda
brinquedos cantados
jogos e brincadeiras
o corpo e seus cuidados
3.4 METODOLOGIA
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física é
preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do
conteúdo proposto, ou seja, uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-
se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Partindo do exposto, pode-se concluir que a aula de Educação Física compõe-se
de: proposição do que vai ser executado, execução do que foi proposto e reflexão
sobre o que foi executado.
Esse processo se realizará por meio de: pesquisas, análises, debates e reflexões
de textos, elaboração e apresentações de atividades teórico-práticas, prática de jogos
motores, jogos pré-desportivos, jogos cooperativos, brinquedos cantados, cantigas de
roda, atividades acrobáticas, uso de locais e de materiais alternativos.
3.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao projeto político- pedagógico da escola, de
acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os
critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. A avaliação deve, ainda, estar
relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar
as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem.
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Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
3.6 REFERÊNCIAS
ARNAIZ, S. P.; COLS. A. Psicomotricidade na escola: uma prática preventiva e educativa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
BORSARI, José Roberto. Educação Física da Pré-Escola à Universidade: planejamento, programas e conteúdos. São Paulo. EPU. 1980.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino de educação física. São Paulo: Cortez. 1992.
FREIRE, J.B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2004.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática de educação física. São Paulo: Scipione, 1999.
LE BOULCH, J. Educação pelo movimento: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná. 2008.
4. FILOSOFIA
4.1 APRESENTAÇÃO
A presente Proposta Curricular de Filosofia foi construída a partir das DCEs 2008
em virtude de as Diretrizes constituírem, na rede estadual paranaense, o documento
orientador para o trabalho com a disciplina.17
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A filosofia, durante longo tempo, foi inserida em segundo plano, nas estruturas
políticas educacionais, e ainda hoje existem resquícios desta postura em relação a
referida disciplina.
Nós educadores devemos iniciar um processo de mudança em que primeiro a
Filosofia leve a um aprendizado de qualidade e interdisciplinar, interligada a todas as
disciplinas para formar um cidadão transformador, consciente e integrado na sociedade,
e, em consequência, ocupe espaço mais privilegiado no processo de ensino.
Temos como concepção, apresentação de conteúdos com subsídios visando à formação
de consciência filosófica que leve a entender o mundo em sua complexidade, desde seu
início até a atualidade com perspectiva de mudança social.
Nós do corpo docente temos o dever de tirar os preconceitos que nossos alunos
criaram em suas mentes, e que isto é uma herança deixada pela maioria dos cidadãos
leigos na referida matéria.
Podemos observar em algumas pesquisas sobre a escolaridade Nacional, há um
número muito significativo de alunos despreparados, também é alarmante a forma em que
eles chegam no ensino médio, e estão, muitas vezes, somente almejando a conclusão do
curso para poderem apresentar o certificado no mercado de trabalho. São alunos com
senso crítico bastante defasado, isto se deve ao fato de que, normalmente, durante sua
vivência e formação quase não são levados a reflexão a não criarem condições sequer de
interpretar uma mera propaganda, o que os leva à exclusão, à intolerância, seguida de
uma extrema ignorância. Mais do que nunca, há a necessidade de uma ação filosófica
para formar espíritos livres e reflexivos que tornará possível resistir o que foi citado no
parágrafo anterior.
Pensar filosoficamente o ser social, a produção do conhecimento e a educação a
partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a história, introdução à
filosofia, mas também mito e filosofia, o conhecimento e primeiras questões, os filósofos
modernos e a teoria do conhecimento, a filosofia política (atividade humana), a alienação,
a ética (fundamentos da ética moral), a corporeidade com produção histórica, a cultura (o
homem como ser no mundo) e a ciência (a revolução cientifica moderna).
4.2 OBJETIVOS18
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• Criar e conhecer conceitos fundamentais para a compreensão da filosofia e do
pensamento geral, partindo de uma história inicial da Filosofia: como foi a evolução
do conhecimento a partir do pensamento mítico para o pensamento filosófico;
• Compreender como o pensamento humano pode abranger vários seguimentos da
vida;
• Compreender a ética como um conjunto de reflexões sobre as noções e princípios
que fundamentam a vida moral e a vida em grupo;
• Compreender o processo político como uma atividade que diz respeito à vida
pública;
• Compreender a estética como um elemento fortemente ligado não só à arte, mas
também ao conhecimento humano, que se desdobra em vários seguimentos,
colocando em xeque questões referentes ao gosto e o interesse do ser humano.
• Dominar conceitos básicos que possibilitem a compreensão da evolução do
pensamento, que deu origem à filosofia;
• Entender e relacionar as várias áreas do conhecimento;
• Identificar os vários tipos de arte e beleza existentes entre os homens e sua
importância dentro da sociedade.
4.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Mito e Filosofia
• Teoria do Conhecimento
• Ética
• Filosofia Política
• Filosofia da Ciência
• Estética
1ª SÉRIE
• Saber mítico;
• Saber Filosófico;
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• Relação Mito e Filosofia;
• Atualidade de Mito;
• O que é Filosofia?
• Possibilidade do conhecimento;
• As formas do conhecimento;
• O problema da verdade;
• A questão do método;
• Conhecimento e lógica.
2ª SÉRIE
• Ética e Moral;
• Pluralidade ética;
• Ética e Violência;
• Razão, desejo e vontade;
• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
• Relações entre comunidade e poder;
• Liberdade e igualdade política;
• Política e ideologia;
• Esfera pública e privada;
• Cidadania formal e/ou participativa.
• Concepções de ciência;
• A questão do método científico;
• Contribuições e limites da ciência;
• Ciência e ideologia;
• Ciência e ética.
4.4 METODOLOGIA
Baseado em uma concepção “”Deluzo Guatarriano” do ensino da Filosofia como
fábrica de conceitos, propomos o trabalho com alguns recursos que subsidiarão as aulas.
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Em aulas expositivas utilizaremos livros e textos filosóficos,objetivando o contato
dos alunos com a Filosofia propriamente dita. Vídeos e retroprojetores farão dinamizar o
trabalho em sala de aula, tornando o conteúdo mais compreensível ao aluno.
Será possível, também, a análise de textos e discursos filosóficos não filosóficos
contidos em diferentes fontes, oportunizar o estudo comparativo e reflexões. Essas
análises poderão ser feitas em grupos, em forma de debates ou apresentação de
seminários.
4.5 AVALIAÇÃO
No processo avaliativo lançaremos mão, entre outros recursos, de produção de
textos filosóficos e não filosóficos, pesquisas diversas, provas escritas, além de debates e
seminários.
4.6 REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. vol. único. 2ª ed. SP: Moderna, 2002. MENDES, Dunerval (coord.). Filosofia da educação brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1994.
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5. FÍSICA
5.1 APRESENTAÇÃO
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A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua complexidade. E a
disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza.
A Física deve educar para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento do
sujeito crítico, capaz de admirar a beleza científica ao longo da história e compreender a
dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos
que o cerca. Mas também perceba não neutralidade de sua produção, bem como os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e
envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que não leve em conta
apenas a equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que afirma que
o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social.
5.2 OBJETIVOS
• Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos,
identificando regularidades, apresentado interpretações e prevendo soluções.
• Compreender e utilizar a Ciência como elemento de interpretação e intervenção, e
a Ciência como conhecimento sistemático de sentido prático.
• Reconhecer a Física como construção humana, aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
5.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Movimento
• Termologia e Eletromagnetismo
5.3.1 Conteúdos específicos
3ª SÉRIE
• Física – Uma ciência em transformação
Movimentos Uniforme
Movimento Uniformemente variado
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Lançamento horizontal e oblíquo
Movimento Circular uniforme
• Cinemática vetorial
Grandezas e vetores
Leis de Newton e suas aplicações
Energia, trabalho e potência
4ª SÉRIE• Física Térmica
Matéria, temperatura e calor
Escalas termométricas e dilatações térmicas
Calor e transferência de calor
• Magnetismo
Campo magnético e corrente elétrica
Ondas eletromagnéticas
Física Moderna
Relatividade
5.4 METODOLOGIA
Três eixos devem ser a base de apoio da metodologia de Física:
a) Abordagem Histórica
b) Experimentação
c) Contextualização dos itens a e b e suas influências na sociedade
contemporânea.
O ensino da Física deve estar voltado para os fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente com redução de ênfase na formulação matemática sem, no entanto,
perda da consistência teórica, visto que é importante a compreensão da evolução dos
sistemas físicos, bem como das aplicações decorrentes dessa compreensão e suas
influências na sociedade contemporânea. Além disso, propõe-se um tratamento
qualitativo dos temas da Física Moderna, corroborando para a apresentação da Física
como ciência em processo de construção.
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O processo de ensino-aprendizagem deve partir do conhecimento prévio que os
estudantes adquirem no seu dia-a-dia e devem culminar no saber socialmente construído
e sistematizado.
Os conteúdos serão trabalhados de forma gradual, através de problemas que
envolvem situações reais e teóricas que proporcionem aplicações dos conceitos e
procedimentos. A ênfase será a formação de grupos de estudos com propósito de
incentivar e valorizar a discussão e envolvimento do aluno no decorrer das aulas. Os
conteúdos deverão ser retomados sempre que novos conceitos forem introduzidos,
proporcionando aprendizagem que possa desenvolver habilidades necessárias ao aluno,
bem como servir de pré-requisitos a estudos futuros. As aulas serão ministradas por meio
de exposição oral, leitura e estudos futuros e interpretação de textos, resolução de
problemas (individualmente e em grupos) e pesquisas.
5.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser tratada como estratégia de ensino, de promoção do
aprendizado das Ciências, no caso da Física, podendo assumir um caráter eminentimente
formativo, e que favoreça o progresso pessoal e autonomia do aluno. Deve permitir ao
aluno a consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento, e permitir ao
professor o controle que possibilite a sua prática pedagógica.
De acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve proporcionar ao professor
informações sobre a aquisição e/ou progresso do aluno:
• No conhecimento e na compreensão de conceitos e procedimentos apresentados;
• Na capacitação para aplicar conhecimentos na resolução de problemas do
cotidiano;
• Na capacidade para utilizar as linguagens para comunicar as idéias das Ciências e
das tecnologias;
• Nas habilidades de pensamento, como analisar, generalizar e inferir.
Por se tratar de um processo contínuo e dinâmico, a avaliação poderá ser feita:
• Através de acompanhamento dos alunos durante o desenvolvimento das atividades
como: resolução de tarefas, pesquisas, relatórios.
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• Avaliação escrita, com exercícios e fundamentação teórica.
• Resolução de exercícios e testes variados.
5.6 REFERÊNCIAS
AMALDI, Gaspar. Imagens da Física. São Paulo: Scipione, 1995
DÉGURSE, A. et all. Phisique: classe de primiéres. Paris: Hatier, 1988.
GASPAR, Alberto. Física. vol. 3. São Paulo: Ática, 2002.
GONÇALVES FILHO, A., TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002.
GREF. Grupo de Reelaboração de Ensino da Física. 2ª ed. vol. 3. São Paulo: EDUSP, 1995.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física. vol. único. São Paulo: Scipione, 1997.
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6. GEOGRAFIA
6.1 APRESENTAÇÃO
As relações com a natureza e o pensamento geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde sua constituição primitiva. Os
povos pré-históricos, caçadores e coletores, já observavam a dinâmica das estações do
ano e a relacionavam com o ciclo reprodutivo da natureza para realizarem suas
migrações, em busca de frutos e da caça.
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A escolha dos pontos estratégicos para a sua organização no espaço, indica a
importância do pensamento geopolítico para a organização espacial dos impérios.
O conhecimento da direção, da constância e da dinâmica dos ventos foi
fundamental para os povos navegadores. Os agricultores utilizavam-se de seus
conhecimentos sobre as variações climáticas. Estes conhecimentos permitiram às
sociedades modificarem a natureza, apesar desta modificação ser muito pequena se
comparada à realizada atualmente.
Na antiguidade clássica, houve muitos avanços na elaboração dos saberes
geográficos. Os estudos descritivos do meio eram conhecimentos fundamentais para suas
organizações políticas e econômicas.
Partindo deste contexto, houve uma necessidade de desenvolver estudos ligados a
cartografia.
Na Idade Média, alguns conhecimentos geográficos constituídos anteriormente
foram abandonados, tidos como não verdade, pois feriam a visão de mundo imposta pelo
poder político então estabelecido, de acordo com Andrade( 1987, p. 34).
Os monges e os doutores da Igreja procuravam desenvolver a fé, sobretudo
quando ameaçada pela expansão muçulmana e adaptar todas as ideias e concepções
aos ensinamentos bíblicos. Surgiram da interpretação dos textos da Bíblia, dúvidas e
contestações às ideias da esfericidade da Terra, procurando-se justificar outras formas
para o planeta que não contrariassem a interpretação do livro sagrado (....). A ideia de
que a Terra era um disco generalizou-se e tornou-se para a Igreja de então uma verdade
que não podia ser contrariada, conforme os ensinamentos dos sábios e santos. Só com a
difusão das ideias de Aristóteles, após o Século XII, é que se voltou a admitir, não sem
grandes riscos, a esfericidade do planeta.
Foi a partir do século XII, as questões cartográficas voltaram a ser discutidas,
devido à necessidade de registrar as rotas marítimas, a localização e a distância dos
continentes.
A partir do século XVI, as expedições terrestres passaram a descrever e a
representar detalhadamente o espaço e também as relações homem-natureza em
sociedades distintas e desconhecidas até aquele momento, com levantamento de dados
sobre os territórios coloniais, suas riquezas naturais e aspectos humanos.
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Os saberes geográficos passaram a ser evidenciados nas discussões filosóficas,
econômicas e políticas, que buscavam explicar questões referentes ao espaço e a
sociedade.
Até o século XIX não havia sistematização da produção geográfica.
No imperialismo do século XIX, foram criadas diversas sociedades geográficas,
que tinham apoio dos Estados colonizadores, como a Inglaterra, França, Prússia, e, mais
tarde, Alemanha. Estas sociedades organizavam expedições científicas para a África,
Ásia e a América do Sul, procurando conhecer as riquezas dessas áreas. As pesquisas
dessas sociedades subsidiaram o surgimento das escolas nacionais do pensamento
geográfico – destacadamente a Alemã e a Francesa.
A instituição da Geografia no Brasil, se consolidou apenas a partir da década de
1930, onde as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e descrever o ambiente
físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado na perspectiva
do nacionalismo econômico. Fez-se necessário, então, um levantamento de dados
demográficos e informações sobre os recursos naturais do país.
Essa forma de abordagem do conhecimento geográfico perpetuou-se por boa parte
do século XX, caracterizando-se na escola, pelo caráter decorativo/enciclopedista, focada
na descrição do espaço na formação e fortalecimento do nacionalismo. É possível afirmar
que essas características marcaram o ensino dos temas da Geografia, mesmo antes de
se tornar autônoma , desde o período imperial até os anos 60 dos século XX. A Geografia
teve papel significativo na consolidação dos estados nacionais e no fortalecimento dos
governos autoritários, como no Brasil após 1964, como diz Bradant (2003, p.18) “o
discurso nacionalista reforçou o peso dos elementos físicos” negando uma análise crítica
da realidade.
O período histórico que se iniciou após a Segunda Guerra desencadeou mudanças
na Ordem Mundial, com a bipolaridade, as multinacionais, novas técnicas de transportes e
comunicação, modificando as relações espaço-tempo.
As transformações políticas no cenário mundial, nas décadas de 70 e 80,
sobretudo relacionadas com o fim da bipolaridade e do socialismo, levaram a outras
reformulações teóricas do pensamento geográfico, no sentido de se buscar certa
criticidade no estudo do espaço, retomando e fortalecendo as discussões da Geografia
com questões sócio-econômicas, sócio-ambientais, culturais.27
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6.2 OBJETIVOS GERAIS
O estudo de Geografia na primeira série e da segunda série do Formação
Docente/Magistério, tem como meta oferecer ao educando os estímulos para que ele
desenvolva sua capacidade de análise crítica sobre a realidade que o cerca. Para que
esse objetivo seja atingido é necessário que a Geografia forneça as ferramentas que são
os conceitos e definições sobre os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre, sejam
eles de ordem natural ou provocada pelos seres humanos. Para que o aluno possa
conhecer, assimilar e manipular o espaço geográfico, este precisa ser compreendido
pelos jovens como uma construção humana que se desenvolveu sobre o substrato da
superfície terrestre que é também um meio biofísico, o qual constitui o habitat das
comunidades animais e vegetais que povoam a Terra. É necessário também
compreender o espaço geográfico de forma integrada, e suas inter-relações; entender a
dinâmica dos climas e sua interferência na fauna, na flora e na população do globo
terrestre; reconhecer os diversos motivos que movem a população do planeta; conhecer
melhor o espaço brasileiro, relacionando com os diversos locais do globo terrestre;
contribuir para a busca constante da compreensão dos acontecimentos que interferem ou
não em nossas vidas. Finalmente, fomentar nos educandos uma busca constante para a
construção de uma sociedade mais justa.
6.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Geopolítica
• Dinâmica Cultural e Demográfica
• Dimensão econômica da produção
• Dimensão sócio-ambiental
6.3.1 Conteúdos Específicos
1ª SÉRIE
• A questão sócio-ambiental.
- A localização geográfica.
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- A organização espacial.
- Estrutura da Terra.
- A dinâmica interna e externa do relevo.
- As várias fisionomias da superfície terrestre.
- Atmosfera e os fenômenos meteorológicos.
- Clima.
- Águas continentais e marinhas.
- As atividades agropecuárias e os sistemas agrários.
- Atividade industrial.
- Energia
- Urbanização
- A população da Terra
2ª SÉRIE
• A questão sócio-ambiental.
- localização
- os domínios geoecológicos brasileiros.
• Dinâmica do Espaço sócio-cultural
- a composição demográfica dos lugares.
• Dinâmica do Espaço sócio-cultural
- O crescimento populacional
- Migração
- Etnias
- As diversas produções culturais
• Geopolítica
- Conflitos urbanos
• A questão sócio-ambiental
- localização
- clima
- hidrografia
- complexos regionais
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- o espaço agropecuário
- a estrutura fundiária
- recursos minerais
- recursos energéticos
• A dinâmica do espaço sócio-cultural
- Composição demográfica dos lugares
- Migração
- As diversas produções culturais e suas materializações no espaço geográfico
- Aspectos históricos das manifestações culturais
- Geografia do Paraná – Aspectos físicos e aspectos humano.
6.4 METODOLOGIA
Promover atividades de pesquisa e leitura em classe que favoreça a concentração
e a atenção.
Leitura e confecção de mapas e tabelas.
Participação dos alunos em projetos que envolvem busca de informações, troca de
ideias e tomada de decisões.
Apresentar aos alunos diferentes paisagens a partir de imagens para que ele possa
fazer observações indiretas (fotografias, vídeos, etc.).
Promover seminários onde poderão levantar problemas sócio-econômicos, levando
a análise crítica contemporânea dos fatos, que levará a construção do saber geográfico.
Promover aulas de campo, com descrição, seleção, organização de informações,
registro das informações de forma criativa como: croquis, maquetes, desenho,
produção de texto, fotos, figuras, etc. Serão utilizadas metodologias diferenciadas,
de acordo com o conteúdo
6.5 AVALIAÇÃO
• Observação do professor.
• Exercícios.
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• Interpretação de texto.
• Localização em mapas.
• Reprodução cartográfica.
• Provas objetivas e dissertativas
6.6 REFERÊNCIAS
Geografia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. -. 280 p
KRAJEWSKI, Ângela Correia e GUIMARAES, Raul Borges e RIBEIRO, Vagner Costa, Geografia, Pesquisa e Ação. Vol. Único. 1ª ed.SP:Moderna, 2000.
LUCCI, Elian Alabi e BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia, homem e espaço. SP: Ed. Saraiva, 2006
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Mundial. SP: Ática, 2001
MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio. Espaço geográfico e globalização. 2ª ed. SP: Ática, 2000.
__________. Geografia Geral e do Brasil. Vol.único.1ª ed. SP: Scipione, 2002.
__________.Trilhas da Geografia. SP: Scipione, 2002.
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VESENTINI, José Wilian – Geografia Geral e do Brasil – Sociedade e Espaço.3ª ed. SP: Ática, 2000
VESENTINI, J. Willian e VLACH, Vânia. Geografia crítica. SP: Ática, 2006
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7. HISTÓRIA
7.1 APRESENTAÇÃO
O homem é um ser histórico, pois suas ações e pensamentos estão em constante
processo de transformação, devido principalmente aos problemas cotidianos, ou mais
especificamente no âmbito dos problemas coletivos; o homem faz parte da história e é um
agente transformador da história.
Ele é um agente transformador também na natureza que a cada dia vem
mostrando os resultados de séculos de destruição e poluição e novamente o homem tem
que controlar também os problemas ambientais, ao mesmo tempo em que tem que
trabalhar com suas diferenças culturais e ideológicas tornando o desafio de ser o agente
modificador da história cada vez mais difícil.
Nesse sentido, a história enquanto ciência tem como finalidade analisar as relações
do homem com o tempo passado fazendo um paralelo com os problemas presentes e
sempre deixando questões relevantes para um futuro melhor e promissor.
Para isso é preciso compreender as relações de poder, de trabalho e de cultura
bem como os fenômenos que determinam o processo evolutivo da humanidade.
7.2 OBJETIVOS GERAIS
Compreender a temporalidade do fato histórico e o conceito de espaço como
elementos articuladores das transformações ou permanência das sociedades humanas.
Evidenciar o aluno como agente crítico e transformador da sociedade
Compreender conceitos básicos de processos históricos e de uma cronologia
histórica onde se levantam questões relevantes da sociedade atual.
7.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES32
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• Relações de Trabalho
• Relações de Poder
• Relações Culturais
7.3.1 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
• Conceitos de História
• Conceito de Tempo: Tempo Cronológico e Tempo Histórico
• Conceito de Trabalho: Relações de produção em diferentes sociedades
• Trabalho e relações do homem com a natureza
• As culturas indígenas na América
• Relações entre europeus e indígenas da América
• Diferentes processos de colonização
• A Idade Média e suas relações de poder e cultura
• Crise do Feudalismo
• Nascimento do Capitalismo
• Relações de produção na sociedade capitalista
• Introdução a História do Paraná
2ª SÉRIE
• Renascimento
• A Reforma Protestante e a Contra – Reforma
• Estado Absolutista
• Revolução Gloriosa
• Revolução Industrial
• O iluminismo
• A Revolução Francesa
• A independência do Brasil
• Folclore Paranaense
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7.4 METODOLOGIA
Serão promovidas atividades de pesquisa e leitura em classe que favoreçam a
concentração e a atenção; leitura e confecção de mapas e tabelas; participação dos
alunos em projetos que envolvam a busca de informações, a troca de ideias e a tomada
de decisões; serão apresentadas aos alunos diferentes paisagens a partir de imagens
para que eles possam fazer observações indiretas (fotografias, vídeos, etc.).
Por meio de seminários, os alunos poderão levantar problemas sócio-econômicos,
levando-os à análise crítica contemporânea dos fatos, que levará a construção do saber
geográfico.
As aulas de campo serão desenvolvidas por meio da descrição, seleção,
organização de informações, registro das informações de forma criativa, como: croquis,
maquetes, desenho, produção de texto, fotos, figuras, etc.
7.5 AVALIAÇÃO
• Provas dissertativas
• Análise e interpretação de textos
• Trabalhos de pesquisa
• Seminários
7.6 REFERÊNCIAS
HOBSBAWN, E. A Era dos Extremos. São Paulo: Cia. Das Letras,1995
______________.A Era do Capital. São Paulo: Paz e Terra, 1996
______________.A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz, 1977
CARDOSO, C.F; VAINFAS, R (ORG). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1988
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8. LÍNGUA PORTUGUESA
8.1 APRESENTAÇÂO
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa, o ensino da língua
deve ocorrer, considerando-se a língua viva, dialógica, em constante movimento, sempre
reflexiva e produtiva; tendo como principio norteador o dialogismo bakthiniano. Diante
disso, o ensino de língua materna constitui-se de extrema importância, uma vez que, de
acordo com Bakthin (BAKTHI/VOLLOCHINOV, 1999, p.127), a língua ocorre num
processo de evolução ininterrupta por meio da necessidade de interação verbal social dos
falantes. Sendo assim, o ensino da língua deve considerar a sociedade atual, repleta de
conflitos sociais, religiosos e políticos.
Assim, o ensino da língua materna na escola pública, deve realizar um trabalho
para que tanto aluno quanto professor leve em conta a sua formação integral como ser
humano e cidadão, dotado de valor e conhecimento de mundo, pois a língua é um espaço
de interação entre os sujeitos e o meio no qual estão inseridos, proporcionando condições
para que reflitam e possam viver melhor consigo mesmos e com os que os cercam,
descobrindo e valorizando a própria identidade e a do outro.
É função da escola possibilitar aos alunos o contato com várias atividades
humanas que envolvem e utilizam a linguagem, pois a essa é concebida como fenômeno
social, uma vez que surge da necessidade de interação(politica, social, econômica) entre
os homens.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394 de 20,12,1996) e o PNE (Plano
Nacional de Educação) defendem que a educação deve vincular-se à prática social,
desenvolvendo o educando, preparando-o para o mundo do trabalho e exercício da
cidadania, ampliando sua capacidade de aprender, formando atitudes e valores para que
possa compreender o contexto em que vive. Para isso, é necessário que as escolas
adotem metodologias baseadas num processo de ensino/aprendizagem em que o
professor seja o mediador e valorize o conhecimento prévio dos alunos. Sendo o
contexto, a valorização das diferenças culturais e linguísticas princípios norteadores
nesse processo. 35
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Diante do exposto, a escola, além de priorizar o processo de alfabetização, deve
conduzir o aluno a atingir o letramento, evitando a condição do aluno analfabeto funcional.
Desenvolvendo, assim, a capacidade do aluno de decodificar os enunciados, perceber a
ideologia do texto e identificar a função dos elementos linguísticos na constituição do seu
significado.
Para atingir esses objetivos, o ensino de língua deve estar voltado para a
concepção teórica da enunciação que coloca o texto produzido pelo aluno (oral, visual ou
escrito) sempre numa relação de comunicação, em que existirá um interlocutor que, por
sua vez, também será agente nesse processo de comunicação. Tal concepção
fundamenta-se no interacionismo, nas ideias da dialogia de Bakthin (in Freitas: 1994, p.
131 – 141), baseando-se na filosofia da psicolinguística e sociolinguística, que coloca a
linguagem num processo vivo, de interação e dos gêneros discursivos, construindo uma
nova abordagem para o ensino da língua.
De acordo com Bakthin, para existir a linguagem, é preciso inseri-la na esfera
social, associando-a ao meio social e ao contexto social dos seus interlocutores, pois a
palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico. Nessa
perspectiva, o aluno deve ser levado a perceber que o que determina o sentido de um
vocábulo depende do contexto de uso em um enunciado. É fundamental, da mesma
forma, que o aluno deve ser orientado a ver além daquilo que está decodificado, ou seja,
que ideologia expressa o texto através do conjunto de enunciados( Que ideia o autor
revela com o uso deste ou daquele elemento linguístico?). O aluno deve pensar sobre o
que lê, para que consiga enxergar nas entrelinhas de um texto, construindo sua própria
leitura e não aceitando apenas um única interpretação e sim as várias possibilidades.
Dessa forma, para que o aluno possa se comunicar melhor, é preciso que adquira
o sistema de leitura e escrita e desenvolva as habilidades de uso desse sistema na
interação social. Sabe-se que ele aprende a falar falando, ler lendo e escrever
escrevendo, num processo interativo , fazendo a correspondência entre a oralidade e a
escrita, realizando as devidas correções e sentindo prazer pelo ato de ouvir, falar, ler e
escrever. Daí dizer, também, que ele se comunica melhor quando sabe quem é o seu real
receptor, em que circunstância está falando, lendo e escrevendo, ou se ainda está sendo
um co-autor do texto que lê, ouve ou vê. Com isso, poderá ele estabelecer um
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compromisso com o hábito da fala, da leitura e da escrita, desenvolvendo o seu
letramento.
Segundo Faraco e Castro (in Diálogos com Bakhtin, 2000), aprender a falar é
aprender a estruturar enunciados, assim os gêneros do discurso organizam nossa fala da
mesma maneira que organizam as formas gramaticais.
BAKHTIN (1992, p. 301- 302) nos ensina que a produção textual começa na
oportunização do contato do aluno com a maior variedade de gêneros discursivos
possíveis. Assim, a leitura e a produção de tipos diferentes de gêneros textuais e textos
devem ser disponibilizadas ao aluno para que ele aprenda a produzi-os. O trabalho com a
língua materna deve incentivar o aluno a refletir sobre o conteúdo estudado por meio dos
diferentes gêneros existentes entre os mais variados tipos de textos, a fim de que possa
adquirir competência para usar esse recurso nas mais variadas situações de interação
socioverbal a que é exposto fora da escola, respeitando, sobretudo, as variantes
linguísticas.
Trabalhar a língua nessa perspectiva é ensiná-la em seu funcionamento real, com
sentido, sem mecanizações, viabilizando um ensino dinâmico, valorizando a função
discursiva, sintática, morfológica, lexical, fonética, semântica e ideológica do conteúdo,
para que o aluno desenvolva o hábito de ler, escrever, ver, ouvir e falar, por constituírem-
se em atividades de sentido e relacionarem-se às suas necessidades.
O estudo da língua também deve propiciar uma inter-relação entre a disciplina da
Língua Portuguesa com as demais áreas por ser um suporte a outros conhecimentos,
facilitando a inserção do aluno no tempo espaço, adquirindo meios para interpretar sua
realidade e participar dela de forma criativa e crítica.
O ensino da língua na escola, trata-se de uma prática fundamental, pois lendo,
escrevendo, falando, vendo, ouvindo e refletindo, levando em conta o eu e o outro e os
diferentes gêneros discursivos, o aluno terá condições de analisar o seu contexto,
perceber o seu papel como participante dele, reconhecendo a importância da norma culta
da língua, de modo a ter acesso aos recursos de expressão e compreensão de processos
discursivos, desenvolvendo-se para atuar com mais desenvoltura, mais segurança,
trocando experiências, criando soluções para os seus próprios problemas e vivendo
melhor consigo mesmo e com os demais, sem discriminar; valorizando seu semelhante,
independente da raça, sexo e classe social para realmente conseguir ser feliz.37
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8.2 OBJETIVOS
Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes
práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino:
• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas sociais, considerando-se interlocutores, os seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
• analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando ao aluno a
ampliação de sues conhecimentos linguísticos-discursivos;
• aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura, a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho
com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;
• reconhecer a valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros,
garantindo os seus direitos de cidadãos, reconhecendo a igualdade de valores das
raízes africanas da nação brasileira ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
• efetuar leituras compreensivas e críticas;
• ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem;
• questionar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural;
• transformar os próprios horizontes de expectativas, bem como os do professor, da
escola, da comunidade familiar e social.
8.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Discurso como prática social
1ª SÉRIE
Gêneros Discursivos
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• Fábula- Literária/artística
• Poema- Literária/artística
• Texto teatral- Literária/artística
• Carta Pessoal- Cotidiana
• Texto de campanha publicitária- Publicitária
• Seminário- Escolar
• Debate regrado público- Imprensa
• Debate- Política
Leitura
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Argumentos do texto
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Vozes sociais presentes no texto
• Discurso ideológico presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Contexto de produção da obra literária
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
• Progressão referencial
• Partículas conectivas do texto
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
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• Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas a cultura afro-brasileira e à indígena.
Escrita
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Informatividade
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Referência textual
• Vozes sociais presentes no texto
• Ideologia presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Progressão referencial
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
• Vícios de linguagem
• Sintaxe de concordância
• Sintaxe de regência
Oralidade
• Conteúdo temático
• Finalidade
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• Intencionalidade
• Argumentos
• Papel do locutor e interlocutor
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas...
• Adequação do discurso ao gênero
• Turnos de fala
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
• Elementos semânticos
• Adequação da fala ao conectivo(uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2ª SÉRIE
Gêneros Discursivos
• cartaz- publicitária
• mesa-redonda- política
• conto- artística/literária
• notícia- imprensa
• entrevista- midiática
• reportagem- imprensa
• anúncio publicitário- publicitária
• crítica- imprensa
• editorial- imprensa
• texto instrucional
Leitura
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
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• Argumentos do texto
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Vozes sociais presentes no texto
• Discurso ideológico presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Contexto de produção da obra literária
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
• Progressão referencial
• Partículas conectivas do texto
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
• Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas a cultura afro-brasileira e à indígena.
Escrita
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Informatividade
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Referência textual
• Vozes sociais presentes no texto
• Ideologia presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
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• Progressão referencial
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conctores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
• Vícios de linguagem
• Sintaxe de concordância
• Sintaxe de regência
Oralidade
• Conteúdo temático
• Finalidade
• Intencionalidade
• Argumentos
• Papel do locutor e interlocutor
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas...Adequação do discurso ao gênero
• Turnos de fala
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
• Elementos semânticos
• Adequação da fala ao conectivo(uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3ª SÉRIE
Gênero Discursivos
• Carta de leitor
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• Cartas argumentativas de reclamação e de solicitação
• Resposta de questão interpretativa-argumentativa
• resumo
• bilhete
Leitura
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Argumentos do texto
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Vozes sociais presentes no texto
• Discurso ideológico presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Contexto de produção da obra literária
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
• Progressão referencial
• Partículas conectivas do texto
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
• Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas a cultura afro-brasileira e à indígena.
Escrita
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto44
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• Intencionalidade
• Informatividade
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Referência textual
• Vozes sociais presentes no texto
• Ideologia presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Progressão referencial
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
• Vícios de linguagem
• Sintaxe de concordância
• Sintaxe de regência
Oralidade
• Conteúdo temático
• Finalidade
• Intencionalidade
• Argumentos
• Papel do locutor e interlocutor
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas...
• Adequação do discurso ao gênero
• Turnos de fala
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição45
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• Elementos semânticos
• Adequação da fala ao conectivo(uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
4ª SÉRIE
Gêneros Discursivos
• Relato pessoal
• Conto
• Artigo de opinião
• Crônica de ficção
• Texto argumentativos
Leirura
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Argumentos do texto
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Vozes sociais presentes no texto
• Discurso ideológico presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Contexto de produção da obra literária
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
• Progressão referencial
• Partículas conectivas do texto
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
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• Figuras de linguagem
• Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas a cultura afro-brasileira e à indígena.
Escrita
• Conteúdo temático
• Interlocutor
• Finalidade do texto
• Intencionalidade
• Informatividade
• Contexto de produção
• Intertextualidade
• Referência textual
• Vozes sociais presentes no texto
• Ideologia presente no texto
• Elementos composicionais do gênero
• Progressão referencial
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
• Semântica
• Operadores argumentativos
• Modalizadores
• Figuras de linguagem
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
• Vícios de linguagem
• Sintaxe de concordância
• Sintaxe de regência
Oralidade
• Conteúdo temático
• Finalidade
• Intencionalidade47
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• Argumentos
• Papel do locutor e interlocutor
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas...
• Adequação do discurso ao gênero
• Turnos de fala
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
• Elementos semânticos
• Adequação da fala ao conectivo(uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8.4 METODOLOGIA
Leitura
• práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
• inferências sobre o texto;
• análise dos textos;
• discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...
• questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto;
• leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas;
• socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
Escrita
• discussão sobre o tema a ser produzido;
• seleção do gênero, finalidade, interlocutores;
• leitura de textos do mesmo gênero;
• leitura de textos de gêneros diferentes sobre o mesmo tema;
• orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;
• proposta de produção textual;
• revisão textual;
• escrita e reescrita.48
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Oralidade
• socialização dos textos produzidos pelos alunos;
• dramatização de textos;
• apresentação de mesa redonda, júri simulado, exposição oral...
• seleção de discurso de outros para análise dos recursos da oralidade, como: filme,
entrevista, mesa redonda, cena de novela/programa, reportagem, debate
• análise dos recursos próprios da oralidade;
• orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.
• estímulo de contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extra-linguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.
8.5 AVALIAÇÃO
Leitura
Espera-se que o aluno:
• identifique o tema;
• realize leitura compreensiva do texto;
• localize informações explícitas no texto;
• posicione-se argumentativamente;
• amplie seu horizonte de expectativas;
• amplie seu léxico;
• identifique a ideia principal do texto.
Escrita
Espera-se que o aluno:
• expresse as ideias com clareza;
• elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
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• use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;
• utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
Oralidade
Espera-se que o aluno:
• utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• apresente suas ideias com clareza, coerência, coerência e argumentatividade;
• compreenda argumentos no discurso do outro;
• explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos,
etc;
• respeite os turnos de fala.
8.6 REFERÊNCIAS
BAMBERG, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 4 ed. SP: Ática, 1988.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. Trad. J.Guinsburg. SP:Perspectiva, 1987.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991
BORDINI, Maria da Glória & AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – a formação do leitor (alternativas metodológicas). Porto alegre: Mercado Aberto, 1988.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1998.
COELHO, Nelly Novaes. O ensino da literatura. 2 ed. Rio: José Olympio, 1973.
FARACO, Carlos Alberto. TEZZA, Cristovão; CASTRO, Gilberto (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
FARIA, Maria Alice. As personagens de que eles gostam. Aspectos da recepção de textos literários no fim do lº grau. SP: UNESP, 1988.(mimeo).
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FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Vygotsky & Bakhtin. Psicologia e educação: um intertexto, 1994, Atica, SP.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. 2 ed. Cascavel: Assoeste, 1984.
______. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. SP: Martins Fontes, 1985.
KLEIN, Lígia. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental: governo popular de Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: SED/Núcleo de Ensino Fundamental, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Curitiba, PR, 2008.PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PERROTTI, Edmir. O texto sedutor na literatura infantil. SP: Ícone, 1986.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado Aberto, 2004.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1991.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. SP: Martins Fontes,1991.
ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. SP: Ática,1989:50.
_____. (org.) Leitura em crise na escola. Porto alegre: Mercado Aberto, (1991.
_____. & Magalhães. Literatura Infantil: autoritarismo e emancipação, SP: global, 1987.
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9. MATEMÁTICA
9.1 APRESENTAÇÃO
A Matemática tem um valor formativo que ajuda a estruturar o pensamento e o
raciocínio dedutivo, porém, também desempenha um papel instrumental, pois é
ferramenta que serve para a resolução de problemas da vida cotidiana e para muitas
tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Apropriar-se dos conceitos e
procedimentos matemáticos básicos contribuem para a formação do futuro cidadão que
se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Para exercer
plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver
problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas e organizar, analisar e
interpretar criticamente as informações.
9.2 OBJETIVOS
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos que possibilitam a investigação,
resolução e elaboração de problemas, além de organizar, analisar e interpretar
criticamente as informações, criando estratégias, fazendo conjecturas e formulando
hipóteses.
Perceber importância das relações humanas com a tecnologia, a vida cultural e a
interação social na produção coletiva de um saber matemático.
Estruturar o pensamento, o conhecimento matemático e o raciocínio dedutivo como
um processo que orienta e valoriza a interdisciplinaridade, a contextualização e
engajando-se no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas, que
contribuem para a formação do futuro cidadão.
9.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio da Rede Pública Estadual são: Números e Álgebras, Grandezas e Medidas,
Geometrias, Funções e Tratamento da Informação.52
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1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Números reais
• Representação de um conjunto
• Subconjuntos
• União de conjuntos
• Intersecção de conjuntos
• Conjuntos numéricos
• A reta real
• Aplicação da Teoria dos conjuntos na resolução de problemas
Conteúdo Estruturante: Funções
Conteúdos Básicos: Relações e Funções
• Função Polinomial do 1º Grau
• Função Polinomial do 2º Grau
• Função Modular
• Função Exponencial
• Função Logarítmica
Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos: Unidades de medidas
• Medidas de área
• Medidas de volume
• Medidas de grandezas vetoriais
• Medidas de energia
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Funções
Conteúdos Básicos: Progressões
• Progressão Aritmética
• Progressão Geométrica
Conteúdos Estruturante: Grandezas e Medidas
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Conteúdos Básicos: Trigonometria
• Razões trigonométricas no triângulo retângulo
• Circunferência trigonométrica
• Números trigonométricos
• Transformações trigonométricas
• Funções trigonométricas
• Equações trigonométricas
Conteúdo Estruturante: Geometrias
Conteúdos Básicos: Geometrias Plana
• Ângulos
• Duas retas paralelas e uma transversal
• Triângulos
• Semelhança de triângulos
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos: Análise Combinatória
• Princípio fundamental da contagem
• Fatorial
• Permutação simples
• Arranjos simples
• Combinação simples
• Permutação com elementos simples
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos: Binômio de Newton
• Números binomiais
• Triângulo Pascal
• Termo geral do binômio de Newton
3ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Matrizes
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• Matriz Quadrada
• Igualdade de Matrizes
• Matriz nula
• Matriz transposta
• Operações com matrizes
• Matriz Identidade
• Matriz Inversa
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Determinantes
• Cofator de um elemento a ij
• Teorema de Laplace
• Regra de Sarrus
• Cálculo do determinante de uma matriz quadrada
• Propriedades do determinente
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Sistemas Lineares
• Equação linear
• Sistemas Lineares]
• Regra de Cramer
• Classificação de um sistema linear
• Escalonamento de sistemas
4ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Geometrias
Conteúdos Básicos: Geometrias não-euclidianas
Conteúdo básico: Geometria espacial
• Tópicos de geometria plana
• Postulados
• Posições relativas de duas retas no espaço.
• Posições relativas de duas retas e um plano.
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• Posições relativas de dois planos no espaço
• Prisma
• Pirâmides
• Cilindros
• Cones
• Esferas
• Poliedros
Conteúdo Estruturante: Geometrias
Conteúdos Básicos: Geometria Analítica
• Ponto
• Reta
• Circunferência
• Cônicas
Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação
Conteúdo básico: Estudo das Probabilidades
• Elementos do estudo das probabilidades: experimento aleatório, espaço amostral e
evento.
• Probabilidade.
• União e intersecção de dois eventos.
• Probabilidade condicional: multiplicação de probabilidades e eventos
independentes.
• Distribuição binomial
Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação
Conteúdo básico: Estatística
• Introdução: distribuição de freqüência em classes, freqüência relativa e freqüência
percentual.
• Medidas de tendência central: média aritmética e moda
• Medidas de dispersão: desvio médio, variância e desvio padrão.
Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação
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Conteúdo básico: atemática Financeira
• Porcentagem
• Juros simples
• Lucro
• Desconto
9.4 METODOLOGIA
Algumas propostas metodológicas, procuram alterar as maneiras pelas quais se
ensina Matemática. Destacamos a Resolução de Problemas, a Modelagem Matemática, o
uso de Mídias Tecnológicas, a Etnomatemática e a História da Matemática. Uma
tendência não é mais importante que a outra, tampouco devem ser abordadas
isoladamente, uma vez que se completam.
O mundo está em constante mudança dado o grande e rápido desenvolvimento da
tecnologia. Máquinas de calcular, computadores, internet, etc, são assuntos do dia-a-dia,
e todos têm ligações estreitas com a Matemática. Para acompanhar essa rápida mudança
foi necessário estudar e pesquisar como deveria ser o Ensino de Matemática.
Nas últimas décadas, muitos pesquisadores da Psicologia Cognitiva se dedicaram
a estudar e pesquisar como os alunos aprendem, como aplicam o que aprendem para
resolver situações problema, como constroem conceitos, qual é a maturidade cognitiva
necessária para se apropriar, com significado, de determinado conceito como a interação
com o meio social desenvolve a aprendizagem, dentre muitos outros assuntos.
Os avanços já conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que o
aluno aprenda com significado é fundamental:
Trabalhar as ideias, os conceitos matemáticos intuitivamente, antes da simbologia,
antes da linguagem matemática;
Que o aluno aprenda por compreensão;
Estimular o aluno para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e
tenha autonomia de pensamento;
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Trabalhar a matemática por meio de situações – problema própria da vivência do
aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir-se pela melhor solução;
Que o conteúdo trabalhado com o aluno seja significativo, que ele sinta que é
importante saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que lhe será útil para entender o
mundo em que vive;
Valorizar a experiência acumulada pelo aluno fora da escola;
Estimular o aluno a fazer cálculo mental, estimativa e arredondamentos, obtendo
resultados aproximados;
Compreender a aprendizagem da Matemática como um processo ativo;
Permitir o uso adequado das calculadoras e computadores;
Utilizar a História da Matemática como um excelente recurso didático;
Utilizar jogos e a Internet;
Enfatizar igualmente os grandes eixos temáticos – Números, Funções, Álgebra,
Grandezas e Medidas, Geometria, Contagem, Estatística e Probabilidade.
9.5 AVALIAÇÃO
A avaliação é instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está
se relacionando o processo Ensino - Aprendizagem como um todo, ela deve ser
formativa, na medida em que cabe à avaliação subsidiar o trabalho pedagógico
redirecionando o processo Ensino - Aprendizagem para sanar dificuldades,
aperfeiçoando-se constantemente. Torna-se, assim, um instrumento para repensar e
reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que realmente
o aluno aprenda.
9.5.1 Instrumentos de Avaliação
• Prova escrita, em grupo ou individualmente;
• Trabalho em grupo ou individual sobre a aplicação da matemática;
• Seminários e debates;
• Análise de gráficos e tabelas;
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• Relatórios.
9.5.2 Recuperação de Estudos
A recuperação será paralela, acontecerá na observação e correção do erro por
meio de intervenção do professor. Haverá retomada de conteúdos, sempre que houver
necessidade. Verificando-se a aprendizagem por meio das atividades de revisão,
oportunizando aos alunos recuperar notas e avançar no entendimento dos conceitos
trabalhados.
9.6 REFERÊNCIAS
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2003.
BIANCHINI, Edwaldo & PACCOLA, Erval. Curso de Matemática. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
GIOVANI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo: FTD, 1994.
KÁTIA & ROKU. Matemática para o ensino médio. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
LONGEN, Adilson. et all. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
PAIVA, Manoel. Matemática. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1999.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede de Pública da Educação Básica do Estado do Paraná, 2008.
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10. QUÍMICA
10.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
De acordo com Faria (1986, p.2) “Química é a ciência que trata da composição das
substâncias, as maneiras pelas quais suas propriedades se relacionam com as suas
composições e a interação destas substâncias, umas com as outras, para a produção de
novos materiais”. Com as descobertas científicas mais recentes, por volta de 1900, em
relação à estrutura atômica houve uma revolução no mundo em muitas áreas, a maneira
de interpretar os fenômenos da natureza, a produção de equipamentos avançados de
pesquisa, materiais sintéticos, sínteses de medicamentos. Portanto, a ciência da química
é fundamental para a formação de um cidadão crítico capaz de acompanhar tantas
notícias e mudanças que ocorrem no nosso meio.
Desta forma, imprescindível é que os conceitos venham de forma vinculada aos
contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, com temas de natureza
mais abrangente, e o reaparecimento do mesmo tema em séries diferentes, pois, os
temas se relacionam, eles não estão de forma isolada nos fenômenos do cotidiano.
Química Nova (2000, p.276).
Desse modo, a ciência da química tem seus conceitos, métodos e linguagem
próprios, apresentada com sua construção histórica, relacionada ao desenvolvimento
tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade.
10.2 OBJETIVOS
Propor um ensino que prepare o cidadão para participar do debate e da tomada de
decisões na sociedade sobre problemas ambientais, sociais, políticos e econômicos que
envolvam a ciência e a tecnologia. O aluno deve ser capaz de ler e interpretar textos e
informações científicas divulgadas pela mídia de forma crítica, e de usar o conhecimento
científico na sua vida diária; propor um ensino em que o aluno aprenda não só os
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conceitos científicos, mas também como funciona o método de investigação científica a
produção e divulgação de conhecimentos.
10.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Matéria e sua natureza;
• Biogeoquímica;
• Química sintética;
10.3.1 Conteúdos Específicos – 3ª Série
• Composições e transformações dos sistemas materiais;
Matéria massa e energia;
Substâncias simples e compostas;
Misturas homogêneas e heterogêneas;
Métodos de separação;
Fenômenos físicos e químicos;
• Estrutura atômica
Notação e nomenclatura dos elementos;
Átomos moléculas e íons;
Número de massa e número atômico;
Isótopos, isótonos, isóbaros e isoeletrônicos;
Distribuição eletrônica;
Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo;
• Tabela periódica
Grupos, períodos;
Classificação periódica dos elementos;
• Ligações químicas
Ligação covalente normal e dativa;
Ligação iônica;
Ligação metálica;
Propriedades dos compostos iônicos, moleculares e metálicos;
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Geometria molecular e polaridade das moléculas;
• Funções químicas
Substâncias ácidas e básicas;
Sal;
Óxido;
• Radioatividade
Elementos radioativos;
Decaimento radioativo;
10.3.2 Conteúdos Específicos – 4ª Série
• Cálculos estequiométricos
Massa atômica e massa molecular;
Quantidade de matéria;
Mol e número de Avogadro;
Volume molar;
• Soluções
Classificação das soluções;
Concentração das soluções;
Diluição de soluções;
• Introdução à química orgânica
Teoria estrutural de Kekulé e Couper;
• Cadeias carbônicas;
Fórmulas estruturais e moleculares;
• Hidrocarbonetos
Classificação e nomenclatura;
• Polímeros
Principais polímeros e suas aplicações;
Aminoácidos e proteínas;
• Isomeria
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Isomeria espacial e geométrica;
10.4 METODOLOGIA
A introdução dos conteúdos será pautada pela valorização do conhecimento prévio
dos alunos, incluindo aí as concepções alternativas, a partir das quais será elaborado um
conceito científico.
Coerente com este encaminhamento metodológico, as aulas contarão com a
explicação/exposição do professor, oportunizando o debate e os questionamentos, a partir
dos quais os alunos serão levados a trocar suas concepções prévias por conhecimentos
científicos a respeito dos conteúdos trabalhados.
Visando a aplicação de conhecimentos da química para a compreensão de
situações do cotidiano e contextualização dos processos de pesquisas, palestras e
seminários, que permitirão aos alunos outras leituras críticas do mundo no qual estão
inseridos.
A experimentação será utilizada, sempre que necessário e possível, para
problematizar e/ou complementar o conteúdo trabalhado.
10.5 AVALIAÇÃO
Utilizando como critério principal que a avaliação em química deve privilegiar a
formação de conceitos científicos, como também oferecer subsídios para a ação do
professor no processo de ensino-aprendizagem, ela será promovida de forma processual,
sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade.
Desse modo, as avaliações serão feitas por meio de provas escritas, contemplando
também outras formas de expressão dos alunos, tais como: leitura e interpretação de
textos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas práticas, apresentação de seminários,
produção de textos, etc. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivos de ensino.
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10.6 REFERÊNCIAS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná., 2008
QUÍMICA NOVA ON-LINE. vol. 2 Nº23, Março/Abril p.276, 2000;
BRADY, James E; GERAND, Humiston E. Química Geral. Faria, Roberto de Barros. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC – livros técnicos e científicos, 1986.
MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. 3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2005.
GUERRA, Andréia; REIS, José Cláudio; Braga, José Cláudio. Bohr e a interpretação quântica da natureza. São Paulo: Atual, 2005.
ESPÓSITO, Breno Pannia. Química em casa. 3. ed. São Paulo: Atual, 2003.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo L. Química na abordagem do cotidiano – vol. 1,2 e3. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2003.
11. SOCIOLOGIA
11.1 APRESENTAÇÂO
A Sociologia surgiu com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e
toda a contradição deste processo. Sua missão é prever, prover e intervir na realidade
social. Ela faz emergir diferentes faces de um mesmo problema colocado para reflexão e
busca de soluções.
Como disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência, especialmente das
Ciências Sociais, não se produz de forma independente do trabalho pedagógico que a
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traduz como parte curricular. São intercomunicantes os caminhos de estudos e pesquisas
acadêmicas e as atividades curriculares no magistério.
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as
relações entre os indivíduos e a coletividade, ou seja, o fenômeno social que leva a uma
reflexão analítica capaz de desvelar as diversidades, as desigualdades e os
antagonismos existentes. Assim, ela pode ajudar a compreender os grupos e classes
sociais em sua situação histórica.
A Diretriz Curricular Estadual da disciplina de Sociologia observa que toda ciência,
como um produto histórico, está em constante processo de construção e deve se valer do
conhecimento acumulado pelos intelectuais que lançaram suas bases teórico-
metodológicas. Desse modo, a Sociologia vale-se das teorias clássicas para embasar o
trabalho pedagógico, concebendo que os sociólogos clássico-tradicionais são a ponta de
lança do conhecimento da realidade social e ainda estão presentes na Sociologia
contemporânea.
Como a Sociologia deseja propiciar ao aluno as bases para a compreensão de
como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se e se mantém, habilitando-
os para uma atuação crítica e transformadora, faz-se opção pela Sociologia Crítica como
um recurso científico a serviço do ensino, pois ela exercita e desenvolve o espírito crítico
para que o sujeito seja capaz de observar dialeticamente a realidade em seus
movimentos contraditórios e paradoxais.
A introdução da Sociologia, como disciplina curricular, é parte de um processo de
institucionalização, ampliando e conformando a comunidade científica pelo
reconhecimento no meio acadêmico e o apelo a recursos pedagógicos que promovam a
aceitação social e difusão do conhecimento em nível escolar. Isso mostra que é
necessário se dar ênfase humanística nos estudos em diferentes níveis e momentos e
elevar a expectativa transformadora que pode inspirar projetos de sociedade e visões
políticas avançadas.
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11.2 OBJETIVOS
O objetivo no ensino de Sociologia é levar o aluno a desenvolver e exercitar o
espírito crítico. Além de identificar os grupos sociais a que pertence, a divisão da
sociedade em classes e camadas, a mobilidade social, os processos competição e
conflito na realidade na qual estão inseridos, quer reconstruir dialeticamente com o aluno
do Ensino Médio os conhecimentos que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível
de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se
situa e, mais que isso, na capacidade de intervir e transformar as práticas sociais
cristalizadas. Assim, dará aos alunos do Ensino médio as bases para:
• compreender como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se e se
mantém, habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora.
• entender as causas de situações, as quais, não são encontradas na natureza ou na
vontade individual, mas sim na sociedade, nos grupos sociais que as condicionam,
ou seja, no relacionamento entre indivíduo e sociedade.
• questionar as questões sociais a partir da própria experiência do aluno como
agente ativo da sociedade em que vive, sobretudo, se reconhecer enquanto
cidadão, exercendo suas funções e exigindo seus direitos.
• acolher as diferentes tradições “explicativas” e ao mesmo tempo recusar qualquer
espécie de “síntese” teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de
ocasião.
Responder algumas questões, tais como: O que leva os homens a agir em
sociedade? Como as ações de indivíduos diferentes se influenciam reciprocamente?
Como os indivíduos obedecem às regras que são definidas pela sociedade e são
exteriores a eles? Como as sociedades são dominadas? - Entre outras.
11.3 CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes campos de
saber, da cultura, do conhecimento universal e deve ser compreendido a partir da práxis
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pedagógica como construção histórica. Eles são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos e práticas que identificam e organizam campos de estudo considerados centrais
e básicos para compreender os processos de construção social.
O ensino de Sociologia será encaminhado de modo que a dialética dos fenômenos
sociais seja explicada e entendida para além do senso comum, para uma síntese que
favoreça a leitura das sociedades à luz do conhecimento científico.
Embora a construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras não sejam
apresentadas como um Conteúdo Estruturante, as Diretrizes Curriculares sugerem que a
disciplina seja iniciada com esses temas e que eles fundamentem os conteúdos
específicos, aqueles que expressam o foco de estudo na realidade empírica.
Talabordagem vai estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores
clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico do estudo, numa
perspectiva crítica que embasará as possibilidades de explicação sociológica.
Assim, o tema O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas, estarão
presentes em todas as séries.
1ª SÉRIE
O surgimento da sociologia e as Teorias sociológicas.
O processo de socialização e as instituições sociais
Instituições familiares
Instituições escolares
Instituições de reinserção
Instituições religiosas
Trabalho, produção e classes sociais.
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições
Globalização e Neoliberalismo
Trabalho no Brasil
Relações de trabalho67
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2ª SÉRIE
O surgimento da sociologia e as Teorias sociológicas.
Poder, política e ideologia Formação e Desenvolvimento do Estado moderno.
As teorias sociológicas clássicas e os diversos:
• Conceitos de poder,
• Conceitos de ideologia,
• Conceitos de dominação e legitimidade.
Estado no Brasil
Desenvolvimento da sociologia no Brasil
Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas
Direitos, cidadania e movimentos sociais. Conceitos de cidadania
Direitos civis, políticos e sociais.
Direitos humanos
Movimentos sociais
Movimentos sociais no Brasil
Questões ambientais e movimentos ambientalistas
Questão das ONGS
3ª SÉRIE
O surgimento da sociologia e as Teorias sociológicas.
Cultura e Indústria Cultural Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas
Antropologia brasileira
Diversidade e diferença cultural
Relativismo, etnocentrismo, alteridade.
Culturas indígenas
Roteiro para pesquisa de campo
Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.
“Minorias”, preconceito, hierarquia e desigualdades.
Questões de gênero e a construção social do gênero
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Cultura afro-brasileira e a construção social da cor. Identidades e movimentos sociais;
dominação, hegemonia e contra movimentos.
Indústria Cultural
Meios de comunicação de massa
Sociedade de consumo, Indústria Cultural no Brasil.
Globalização
Características econômicas, políticas, sociais e culturais.
Exclusão: configuração da sociedade global
Nova ordem mundial
Classes Sociais e Estratificação
Consequências das relações de produções representadas por classes
Brasil: ícone da desigualdade
Cotidiano, qualidade de vida.
Mobilidade Social
Tipos de sociedades estratificadas
Cabe considerar ainda, a obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana dos currículos da Educação Básica e assim ampliar o foco dos
currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
Nesta perspectiva, cabe à disciplina de Sociologia, incluir no contexto dos estudos e
atividades, que proporciona diariamente, também as contribuições histórico-culturais dos
povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, além das de raiz africana e européia.
11.4 METODOLOGIA
A abordagem dada aos conteúdos estará relacionada à Sociologia crítica,
caracterizada por posições teóricas e práticas que permitam compreender as
problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos,
possibilitando uma ação transformadora do real. As DCEs sugerem que a disciplina de
Sociologia seja iniciada com uma contextualização sobre sua história, bem como suas 69
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principais linhas teóricas para que o aluno possa construir e desconstruir algumas noções
preexistentes e desta forma ter mais clareza quanto as análises sociais.
As ilustrações dos fenômenos tratados com material e exemplos próximos à
realidade do aluno possibilitam uma melhor percepção da realidade. É preciso que os
encaminhamentos metodológicos possibilitem ao aluno uma discussão que parta de suas
experiências, diversidades culturais e sociais que devem ser respeitadas e discutidas. O
aluno do Ensino Médio deve ser considerado também em sua especificidade etária.
Encaminhamentos metodológicos básicos propostos para o ensino:
• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus.
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
• Leituras de textos: clássico – teóricos; teóricos contemporâneos, temáticos,
didáticos, literários, jornalísticos.
Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa(de
campo, bibliográfica).
• Análise crítica de filmes, música, propagandas de TV; de imagens
(fotografias,charges,tiras,publicidade), entre outros.
As técnicas do inquérito social e da entrevista são exemplos de pesquisa social que
podem ser praticados pelos alunos no âmbito escolar e familiar.
11.5 AVALIAÇÃO
A avaliação se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio de analise
comparativa do que o educando pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso,
torna-se possível entender a avaliação como um processo. A avaliação será diagnóstica e
contínua mediante participação e desempenho obtidos na execução das atividades
propostas, pautando-se numa concepção formativa, efetivando-se uma prática avaliativa
que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o
melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.
Segundo Luckesi (2005) não se pode perder o rigor na prática da avaliação
formativa e em Sociologia, isso significa considerar como critérios: a apreensão dos
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conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de
argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e a coerência na exposição das
ideias sociológicas; a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
Os instrumentos de avaliação, em Sociologia, devem encaminhar o aluno para a
autonomia e acompanhar as práticas de ensino e aprendizagem da disciplina e podem ser
registros de reflexões críticas em debates, produções de textos que demonstrem
capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades.
Observando o aspecto legal, para o aluno que não se apropriar dos conteúdos
básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada
dos conteúdos e de novas atividades significativas. A recuperação será paralela,
individualizada, organizada com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando e outros instrumentos
avaliativos.
11.6 REFERÊNCIAS
COSTA, Cristina. Sociologia, introdução à ciência da sociedade. vol. único. 2a ed. SP: Moderna, 2002.
LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. vol. único, 25a ed. SP: Ática, 2004. Série Brasil.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica– Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PARTE DIVERSIFICADA
12. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
12.1 APRESENTAÇÂO
Para a formação de sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo a
sua volta, o ensino-aprendizagem de LEM deverá,ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais e se centrar na Educação. O professor de LEM deverá, acima de tudo, ser
educador, ensinar a seus alunos maneiras de construir significados, elaborar
procedimentos interpretativos e construir sentidos do (e no) mundo, pois está na
linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a realidade.
Para isso é fundamental que pensemos em uma abordagem comunicativa abrangente,
pois esse tipo de prática desenvolvera situações nas quais o aluno poderá interagir
efetivamente, com o mundo que se lhe apresenta, através de uma língua estrangeira.
12.2 OBJETIVOS
Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de
comunicação, produção e compreensão de textos verbais e não verbais.
Desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum e básica,
indispensável para o exercício da cidadania.
Proporcionar a todos os alunos no processo de ensino e de aprendizagem a
inclusão social, ou seja, saber fazer uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, dentro de uma diversidade de Gêneros Textuais, buscando alargar a
compreensão dos diversos usos da linguagem.
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12.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de produção de
sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo Estruturante será
aquele que a traz de forma dinâmica – o discurso enquanto prática social – efetivado por
meio das praticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita. O
trabalho em sala de aula precisa partir de um texto de linguagem num contexto em uso,
tendo em vista que o objetivo do trabalho em sala de aula é a construção do significado
por meio de engajamento discursivo e não meramente a prática de estruturas lingüísticas.
Com o foco na abordagem crítica de leitura , a ênfase do trabalho pedagógico recai sobre
a necessidade dos sujeitos interagirem ativamente com o discurso, sendo capazes de
comunicar-se com e em diferentes formas discursivas materializadas em diferentes tipos
de textos.
A partir dessas considerações, caberá ao professor selecionar um conjunto de
textos para trabalho em sala de aula, tendo como referência os fundamentos teóricos-
metodológicos da disciplina, bem como os objetivos do ensino de LE, de modo que o
aluno:
• Seja capaz de usar a língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilite
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Vivencie na aula de língua estrangeira , formas de participação qe lhe possibilite
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformações na prática social;
• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade..
• Reconheça compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
• Cumpre destacar que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar
as diferenças regionais, mais ainda assim específicos o bastante para apontar uma
direção e permitir um direcionamento comum na seleção de conteúdos específicos
por séries por ocasião do planejamento.
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• Compreensão dos leitores: gêneros textuais, atribuir significados as palavras e
expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das
palavras; identificação dos aspectos da cultura de comunidades falantes da LEM.
Produção escrita ortografia , relação entre ortografia e pronúncia; construções
gramaticais mantidas e finalização da fala.
12.3.1 Conteúdo Estruturante: Discurso Como Prática Social
Conteúdos Básicos: Gêneros Discursivos
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
3ª SÉRIE
• Anúncio
• Caricatura
• Cartazes
• Folder
• Músicas
• Placas
• Carta de Emprego
• Debate
• Panfleto
• Leis
• Bulas
4ª SÉRIE74
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• Manual Técnico
• Resenha
• Texto de Opinião
• Verbetes de Enciclopédias
• Blog
• Chat
• Desenho Animado
• Filmes
• Home Page
• Telejornal
• Torpedos
• Vídeo Clip
LEITURA – ESCRITA – ORALIDADE
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que
denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem gírias,repetição;
• Léxico.
• Conteúdo temático;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
• Pronúncia
LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e
ideologia;
• Proporcione análises para estabelecer a referência textual;
• Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;
• Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
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• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes
gêneros;
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e
ideologia.
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias,
dos elementos que compõe o gênero.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
• Estimule contamento de histórias de diferentes gêneros, utilizando se dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e
outros;
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• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas
de desenhos, programas infanto juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
LEITURA
Espera-se do aluno:
• Realização de leitura compreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamento argumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideia principal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido Conotativo e denotativo;
• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
ESCRITA
Espera-se do aluno:
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textos atendendo:
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
à continuidade temática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc.;
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• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc.
• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero
proposto.
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou
nos gêneros orais trabalhados;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna;
• Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, filmes, etc.
12.4 METODOLOGIA
A abordagem de ensino como letramento crítico, será subjacente ao livro didático,
que faz parte do papel do professor saber utilizar não só o mesmo, mas o material
didático disponível na prática pedagógica dicionário, livros didáticos,vídeo, dvds, fitas de
áudio, cd rooms, Internet.
Fica claro que a reflexão crítica ou ideológica diante do discurso que circulam em
LE só é possível mediante contato com textos, ( de todos os gêneros) por meio da leitura,
ou produção de um texto, é construindo sempre a partir do contato com outros textos.
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Tais textos servirão de apoio, ampliando sempre as possibilidades de expressões dos
alunos.
Nesta proposta, para cada texto escolhido, verbal ou não verbal, o trabalho deverá
ser realizado levando em conta os seguintes itens:
Gênero
Aspecto Cultural/Interdiscurso
Variedade Linguística
Análise Linguística
Atividades.
12.5 AVALIAÇÂO
A avaliação não deve ter caráter eventualmente primitivo ou de controle, no entanto
ela constitui um instrumento facilitador na busca de orientáveis e intervenções
pedagógicas, não se trata portanto de testar conhecimentos linguísticos- discursivos, de
origem gramatical, mas que eles possibilitam a leitura sem verificar a construção dos
significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o
engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir
dos textos autênticos ou dos livros didáticos, na interação dos alunos com o material
didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira.
Os propósitos da avaliação e do uso de seus resultados estão inseridos na
proposta geral da escola e foram produzidos por todas as disciplinas.
12.6 REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Marxismo filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
___________. Estética da Criação Verbal, São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1992.
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BRAHIM, A.C.S.M. Pedagogia crítica, letramento crítico e leitura crítica. Texto e Interação:subsídios para uma pedagogia crítica de leitura de Língua Inglesa. Dissertação de Mestrado Unicamp: Campinas,2001. Cap.1.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília:MEC/SEF, 1988.
_______.Câmara de Educação Básica. Parecer n° 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares nacionais para o ensino Fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis.Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Séc. 1, p. 31.
_______. Ministério da educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - Ensino Médio: língua estrangeira Brasília: MEC/SEF,1999.
FAFACO , C.A (orgs) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora UFPR, 2001.
FOUCAULT,M.A ordem do discurso. São Paulo:Loyola, 1996. P.50.
GIMENEZ,T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, v. 2, 1999.
GIROUX, H.A. Qual o papel da Pedagogia Crítica nos estudos de língua e cultura. Disponível em http://www.henryagiroux.com/roleOfCritPedagogyPort.htm Acesso em 12 de maio de 2006.
LUCKESI,C.C. Avaliação da aprendizagem escolar . São Paulo: Cortez, 1995.
MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Ilha do Desterro. Florianópolis: Editora da UFSC, 2000, p. 155-171.
MOITA LOPES, L.P. A nova ordem mundial, os parâmetros curriculares nacionais e o ensino de inglês no Brasil: a base intelectual para uma ação política. Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
NICHOLLS, S. M. Perspectivas históricas do ensino de língua estrangeiras:as diferentes abordagens. In: Aspectos pedagógicos e metodológicos do ensino de inglês. Maceió : UFAL, 2001.
PARANÁ. Currículo básico da escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1° Grau. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.- Língua Estrangeira Moderna. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
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FORMAÇÃO ESPECÍFICA
13. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
13.1 APRESENTAÇÂO
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de
inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e,
principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação
fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Educação
Especial nos sistemas de ensino. A ação do Educador junto ao corpo discente: discente,
inclusão, prevenção das deficiências; as especialidades de atendimento educacional aos
alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas
áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar; adaptações curriculares. AS
áreas da Educação Especial: Conceito, atendimento especial, Apoio. Áreas de Condutas
Típicas; Área de deficiência Física, Mental, Surdez, Visual, Superdotação/Altas
Habilidades, Educação Profissional e Múltiplas Deficiências.
13.2 OBJETIVOS
• Introduzir a história do atendimento ao portador de necessidades especiais e as
diversas formas que ele ocorre nos dias atuais;
• Propiciar o conhecimento das diversas formas de prevenção;
• Conhecer a legislação que norteiam as diversas modalidades de educação
especial;
• Relacionar aos pressupostos teóricos estudados a pedagogia inclusiva tendo como
referência as diretrizes educacionais vigentes, para que ocorram práticas docentes
menos excludentes.
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13.3 CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
• Fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos da Educação Especial;
• Os vários tipos de deficiências e as formas de atendimento no sistema de ensino;
• Ocorrências orgânicas ou do meio que possam causar as deficiências e as várias
maneiras de prevenção;
• Diretrizes da Educação Especial;
• Legislação;
• Reflexão crítica sobre a proposta de inclusão visando à qualidade de
aprendizagem e sociabilidade para todos, principalmente, ao aluno com
necessidades educacionais especiais;
• Adaptações curriculares;
• Avaliação no contexto escolar;
13.4 METODOLOGIA
As situações de ensino devem propiciar a apropriação e a reelaboração dos
conteúdos, numa perspectiva crítica, utilizando para isto formas diferenciadas para a
aquisição destes conteúdos, entre elas: diferentes formas de textos, material audiovisual,
experiências corporais, manipulação de materiais apropriados a cada tema, filmes...
13.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve permear todo processo de ensino-aprendizagem, utilizando para
isto elaboração de textos individuais e em grupos, exposição de trabalhos de pesquisa,
participação nas aulas expositivas tanto da professora como dos demais alunos e
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apropriação crítica dos conteúdos. Os mesmos serão revistos imediatamente frente à
observação de não aquisição dos mesmos.
13.6 REFERÊNCIAS
BRASIL, Política Nacional de educação especial . livro 1 /MEC/SEESP-Brasília, 1994.Secretaria de Estado da Educação-Departamento de Educação Especial;
Caderno nº. 1 Turma do Bairro A integração do aluno com necessidades educativas especiais.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, de 05/10/1988.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA/ Secretaria de Educação Especial-MEC; SEESP, 2001.
FONSECA, V. da A Modalidade Cognitiva no Contexto da Reformas Educacionais. Petrópolis: Vozes, 1995.
FONTES, J. A. Lesão Cerebral: Causas e Prevenções, 2º ed. Brasília: CORDE. 1994
JANNUZZI, G. A Luta pela Educação do Deficiente Mental no Brasil. São Paulo: Autores Associados 1985.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – Lei nº. 9394/96Legislação: Declaração Mundial sobre Educação para Todos; 1990. Declaração de Salamanca-1994 Educação para todos - Dakar-2000
LEVIT, S. O Tratamento da Paralisia Cerebral e do Retardo Motor. 3º ed. São Paulo: Editora Santos, 2000.
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA – Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de Paiva. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: PARANÁ - CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO –. Deliberação 02/03 – Normas para a Educação Especial, modalidade de Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais no Sistema de Ensino do Estado do Paraná.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Departamento da Educação Especial;
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VEIGA, Duracilda, SALANOVA, Andrés. Questões de Educação Escolar Indígena; da formação do professor do projeto de escola – Brasília. FUNAI/DEDOC, 2001.
14. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
14.1 APRESENTAÇÂO
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação fundados no princípio histórico-social constitui-se em necessidade humana
primordial na sociedade atual. A introdução à Filosofia da Educação deve ser norteada
pela educação com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Os
principais pensadores de Filosofia da Educação moderna e contemporânea são:Locke,
Comenius e Herbart, Rosseau, Pestalozzi, Delcroly, Dewey, Marx, Gramsci, Piaget,
Vygotsky, Wallon, Paulo Freire, Saviani, Gasparin.
14.2 OBJETIVOS
• Introduzir o pensar filosófico, como produção do conhecimento fundamentado no
princípio histórico-social.
• Conhecer os principais pensadores da filosofia da educação moderna e
contemporânea;
• Estruturar o pensamento filosófico voltado àcriança/aluno/ família/sociedade;
14.3 CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Conceito de filosofia
• História da Filosofia
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• Introdução à filosofia da Educação
• Principais filósofos e pensadores da educação
Locke
Comenius
Herbart
Rousseau
Pestalozzi
Decroly
Dewey
Marx
Gramsci
Piaget
Vygotsky
Wallon
Paulo Freire
Saviani
Gasparin
14.4 METODOLOGIA
As aulas terão como base as aulas expositivas e as explicações do professor,
abrindo para debate e questionamentos, momento em que todos serão levados à troca de
conhecimentos pessoais e científicos. Também serão realizadas pesquisas,
apresentações, palestras, etc... que permitirão um aprofundamento do conhecimento.
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14.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será reflexiva, critica democrática humanista, construtiva e o resultado
servirá como um referencial para que o professor possa analisar se realmente houve
aprendizado em seus alunos. Os instrumentos utilizados serão: auto-avaliação. Escrita,
análise de textos e acompanhamento do acúmulo de conhecimento.
14.6 REFERÊNCIAS
ARANHA Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2ºed. São Paulo: Moderna, 1996.
CARVALHO, José Maurício de. Contribuição contemporânea à história da filosofia brasileira: balaço e perspectiva.- 2º ed. Ver. Londrina: CEFIL, 1999.
CARVALHO, Rosita Eleder. O processo ensino-aprendizagem como construção do conhecimento: uma visão esquemática
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13º ed. SP. Ática, 2003.
LUCHESI, C.C. Filosofia da Educação. SP. Cortez, 1994. (Coleção Magistério 2º grau série Formação do Professor).
LUCHESI, C. C; E.S. Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar. 5º ed. SP. Cortez, 2004.
LUNA &ASSOCIADOS. Seminário de Atualização e Movimento. SEED
Revista NOVA ESCOLA. Grandes Pensadores, ed. Abril S.P. 2006
SAVIANI, Demerval. Do senso comum a consciência Filosófica.
SEED, Diretrizes Curriculares de Filosofia. 2008
TAVEIRA, Adriano Salmar Nogueira: A sala de aula, o lugar da vida
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15. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
15.1 APRESENTAÇÂO
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação constitui-se em ferramenta
elementar para que os discentes do curso de Formação de Docentes conheçam sobre a
concepção de História e da História da Educação. Para que assim compreendam os
processos de transição dos modos de produção, do feudal para o capitalista. Participando
do percurso da educação Humanística até a reforma e as relações que se estabeleceram
entre Europa e a América com a educação Jesuítica. Da influência do Iluminismo à
educação brasileira e das pedagogias dominantes e não dominantes e seus contextos
históricos.
15.2 OBJETIVOS
• Conhecer a construção e produção do processo educacional ao longo da história,
visando compreender que educação e produção estão inter-relacionadas por meio
do trabalho humano.
• Refletir a construção histórica do processo educacional, estabelecendo um paralelo
entre a história já produzida e a contemporânea.
• Conhecer as tendências pedagógicas e por meio de uma reflexão crítica
desenvolver metodologias de trabalho inovadoras em sala de aula.
15.3 CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
• A importância da História da Educação
• A educação nas sociedades: primitivas, escravistas, gregas e romanas
• A transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista
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• A educação Humanística e a reforma
• Educação colonial e imperial
• A educação Jesuítica
• O Iluminismo e a educação brasileira
• A educação no mundo atual
• A transição republicana e a Educação da República Velha ao Estado Novo
• A educação brasileira: do fim do Estado Novo ao dia de hoje
• As pedagogias dominantes e seus contextos históricos.
15.4 METODOLOGIA
O trabalho será desenvolvido por meio de mediação do ensino-aprendizagem, por
meio de situações que propiciem ao aluno conhecimento do desenvolvimento da
educação em uma visão histórica, fundamentando assim para compreensão dos
acontecimentos atuais e a necessidades de mudanças constantes para o
aperfeiçoamento da educação em nosso país, utilizando para isto formas diferenciadas
para a aquisição destes conteúdos, entre elas: diferentes textos, material audiovisual,
debates, relatórios, produção de cartazes, filmes, trabalhos em grupo, exposição oral e
manipulação de materiais apropriados a cada tema.
15.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve permear todo processo de ensino-aprendizagem, utilizando para
isto, a elaboração de textos individuais e em grupos, exposição de trabalhos de pesquisa,
participação nas aulas expositivas tanto da professora como dos demais alunos e
apropriação crítica dos conteúdos. Os conteúdos serão revistos imediatamente frente à
observação de não aquisição dos mesmos
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15.6 REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e a Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2002.
COTRIN, Gilberto. História e Consciência de Mundo. São Paulo: Saraiva, 1996.
______. Educação para uma Escola democrática. São Paulo: Saraiva, 2000.
FALCON, Francisco José Colazans. Iluminismo. São Paulo: Ed. Ática, 1994GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
LUZURIAGA, L. História da Educação e a Pedagogia. São Paulo: Campanhia Ed. Nacional, 1977.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: A organização escolar. São Paulo: Mores, 1982.
16. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
16.1 APRESENTAÇÂO
Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a educação
infantil e seus aspectos culturais constitutivos. Concepções de criança/infância como
construção histórica e social. Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia.
Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira. A
política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva do professor de Educação Infantil
no Brasil. História, Legislação Federal, Estadual e Municipal para a Educação Infantil
contexto de sua elaboração e implicações nos Centros de Educação Infantil.
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16.2 OBJETIVOS
• Conhecer teorias que fundamentam a construção do processo da Educação Infantil
no Brasil;
• Analisar as contribuições das ciências humanas para a compreensão da infância
numa perspectiva dialética;
• Propiciar atuação crítico-reflexivo diante das situações sociopolíticas e econômicas
que envolvem a prática educativa nas instituições;
16.3 CONTEÚDOS
2ª Série
Concepções de infância historicamente situadas;
• A história da educação infantil;
• História das creches;
• Legislação: Constituição da Republica Federativa do Brasil, 05/10/1988;
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)-Lei nº 9394/96;
• Estatuto da Criança e Adolescente - ECA;
• LOAS;
• PNE;
• A legislação e as políticas educacionais para a Educação Infantil;
• Referencial Curricular para a Educação Infantil;
16.4 METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados tendo como ponto de partida os conhecimentos
que o aluno já tem sobre o assunto. As situações de ensino devem propiciar a
apropriação e a reelaboração dos conteúdos, numa perspectiva crítica, utilizando para isto
formas diferenciadas para a aquisição destes conteúdos, entre elas: diferentes formas de
textos e material audiovisual.
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16.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve permear todo processo de ensino-aprendizagem, utilizando para
isto elaboração de textos individuais e em grupos, exposição de trabalhos de pesquisa,
participação nas aulas expositivas tanto da professora como dos demais alunos e
apropriação crítica dos conteúdos. Os mesmos serão revistos imediatamente frente à
observação de não aquisição dos mesmos.
16.6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. SP: Imprensa Oficial do Estado, 1988.
______ . Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, constituição e legislação relacionada. SP: Cortez, 1990.
______ . Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil. Rio de Janeiro: Dois Pontos,1987;
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA. Política Nacional de Educação Infantil: direito das crianças de zero a seis anos à Educação.
___________________________________. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - Departamento de Ensino Fundamental – Proposta Pedagógica na Educação Infantil;
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - Cadernos Temáticos Educação Infantil.
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17. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
17.1 APRESENTAÇÂO
A disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação abarca a introdução ao
estudo da Psicologia; a Psicologia da Educação. Como sequência apresenta as Teorias
psicológicas que influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia
comportamental; a Psicanálise e a educação; o sócio-construtivismo. “Piaget, Vygotsky,
Wallon; a Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente; o Desenvolvimento
humano e sua relação com a aprendizagem. E, finalmente a linguagem, os aspectos
sociais, culturais e afetivos da criança e cognição.
17.2 OBJETIVOS
• Objetivando a formação do docente, faz-se necessário introduzir o estudo da
psicologia, bem como a psicologia da educação.
• Com base nos estudos de Piaget, Vygotsky e Wallon, apresentar as teorias
psicológicas que influenciaram a psicologia comportamental de Skinner e a
psicanálise da educação.
• Apresentando a teoria sócio-construtivista e os estudos à respeito do
desenvolvimento humano da criança e adolescente e suas relações com a
aprendizagem, enfatizando a linguagem e os aspectos sociais, culturais e afetivos
do educando.
17.3 CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
• História da psicologia
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• Teorias psicológicas dos processos de desenvolvimento e aprendizagem
• Psicologia Social
• Psicologia Piagetiana
• Abordagem educacional sócio-interacionista de Vygotsky
• Contribuições da psicogenética de Wallon para a educação
17.4 METODOLOGIA
A introdução dos conteúdos será pautada pela valorização do conhecimento prévio
dos alunos, incluindo as concepções alternativas, a partir das quais serão elaborados os
conceitos.
Coerente com este encaminhamento metodológico, as aulas contarão com a
explicação/exposição do professor, oportunizando o debate e os questionamentos, a partir
dos quais os alunos serão levados a trocar suas concepções prévias por conhecimentos
científicos a respeito do conteúdo trabalhado.
Visando a aplicações de conhecimentos para a compreensão de situações do
cotidiano, os conteúdos serão complementados por textos, realizações de pesquisas,
palestras e seminários, que permitirão aos alunos outras leituras críticas do mundo no
qual estão inseridos.
17.5 AVALIAÇÃO
Utilizando como critério principal que a avaliação deve privilegiar a formação de
conceitos científicos, como também oferecer subsídios para a ação do professor no
processo de ensino-aprendizagem, ela será promovida de forma processual, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade.
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Desse modo, as avaliações serão feitas por meio de provas escritas, contemplando
também outras formas de expressão dos alunos tais como: leitura e interpretação de
textos, pesquisas bibliográficas, relatórios, apresentação de seminários, produção de
textos, etc.... Esses instrumentos serão relacionados de acordo com cada conteúdo e
objetivos de ensino.
17.6 REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
AZENHA, Maria das Graças. Construtivismo: De Piaget a Emília Ferreiro. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.BOCK, A. M.; FURTADO, O. e TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. SP: Saraiva, 1999..
COLL, César e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia Evolutiva. Porto alegre: Artes Médicas, 1995.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1991.
DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget RJ: Guanabara S.A., 1987.
LANE, Silvia. et all. Psicologia social: o homem em movimento. SP: Brasiliense, 1989.LIMA, Adriana de Oliveira. Avaliação escolar: Julgamento X Construção. 8ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MACIEL. Ira Maria. et all. Psicologia e educação: novos caminhos para a formação. RJ: Ciência Moderna, 2001.
REGO, Teresa Cristina. VIGOTSKY: Uma perspectiva histórico-cultural da Educação. 6ª Ed. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. SYLVA, K. e LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. SP: Martins Fontes, 1994.
TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et all. Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. SP: Casa do Psicólogo, 2000.
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18. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
18.1 APRESENTAÇÃO
Entender a Educação na perspectiva sociológica e antropológica e as teorias
clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação. Estudos sociantropológicos
sobre a educação e a escola no Brasil, no meio urbano como no meio rural. A educação
no campo. Experiências das escolas rurais, do Movimento dos Trabalhos Sem – Terra e
das Ongs para a educação dos Trabalhadores Temporários do Campo entre outras.
18.2 OBJETIVOS
• Perceber que a Educação, em seu sentido pleno e rigoroso, consiste no processo
pelo qual o ser humano constrói sua personalidade humana – social pela
apropriação do saber produzido historicamente.
• Compreender a realidade econômica – social – política para explicitar com clareza
os caminhos que articulam possibilidades de transformação sócias – educacional e
atuar eticamente.
18.3 CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
A educação na comunidade primitiva
• A educação do homem antigo: Esparta, Antenas e Roma
• A educação do homem feudal e burguês
• Políticas Públicas
A educação e a escola no Brasil
• A infância no Brasil
A mídia e sua influência sobre suas informações
• Diversidade cultural:
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A educação no campo
A educação indígena
A educação dos Trabalhadores Sem-Terra
Ongs
18.4 METODOLOGIA
A metodologia utilizada abrangerá recursos diversos como: conceitos, teorias,
crenças, dados, palestras, procedimentos, técnicas onde se fará reflexão permanente na
ação e sobre a ação para construir uma práxis criadora que revele diversas formas de
organizar diferentes situações que concluam a aprendizagem de todos os alunos.
18.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será reflexiva, crítica democrática humanista, construtiva e o resultado
servirão como um referencial para que o professor possa analisar se realmente houve
aprendizado em seus alunos. Os instrumentos utilizados serão: auto-avaliação, escrita,
análise de textos e acompanhamento do acúmulo de conhecimento.
18.6 REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, Louis. Sobre a Reprodução. Petrópolis, R.J Vozes, 1999.
ÁRIES, P. História social das Crianças e da Família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
CODO, Wanderley. O que é Alienação. São Paulo: Nova Cultural, Brasiliense, 1986.
FREITAG, Bárbara. Política Educacional e Indústria Cultural. Cortez.
GOHN, Maria da Glória Marcondes. Os sem-terra, ongs e cidadania. São Paulo, 2000.97
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GOMES. Candido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo. EPU, 1985.
GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez.
PONCE, Aníbal. Educação e Luta de Classes. Cortez, 1991.
RODRIGUES, Aberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
CODO, Wanderley. O que é Alienação. São Paulo: Nova Cultural Brasiliense, 1986.
19. LITERATURA INFANTIL
19.1 APRESENTAÇÂO
A escola assumiu ao longo da História papel fundamental de transmitir de forma
competente e sistemática o conhecimento formal historicamente acumulado,
instrumentalizando os alunos para compreender a sociedade e nela poder atuar de forma
mais consciente. Esse papel não será cumprido por uma escola preocupada apenas com
a quantidade de conteúdos, faz-se necessário que ela possa, durante o processo de
aquisição do conhecimento formal pelo aluno, efetivar a relação deste conhecimento com
aquele que o aluno traz de sua prática social.
É importante frisar que mesmo antes do ingresso na escola, a criança observa,
questiona e, procura explicar os fenômenos do mundo social e natural que é capaz de
observar direta ou indiretamente. Sendo assim, é importante que a criança, desde o início
da escolaridade, possa ampliar, rever e reformular as ações que construiu e constrói em
seu cotidiano, abandonando ou ampliando suas hipóteses e explicações.
Tendo em vista essa perspectiva, um trabalho pedagógico voltado para o segmento
da educação infantil deve considerar como um dos seus pressupostos pedagógicos os
processos cognitivos, afetivos e sociais que permeiam a aprendizagem das crianças,
possibilitando-lhes oportunidades para expressar suas ideias e opiniões, participando de
forma ativa de seu processo de aprendizagem.
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Para tanto, o acesso à boa literatura possibilita informação cultural que alimenta a
imaginação e desperta o prazer pela leitura. A intenção de fazer com que as crianças,
desde cedo, apreciem o momento de sentar para ouvir histórias exige que o professor,
como leitor, preocupe-se em lê-la com entusiasmo, criando um ambiente agradável e
convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que elas
olhem o texto e as ilustrações enquanto a história é lida, tornando-se leitores curiosos e
competentes.
EMENTA: Contexto histórico de surgimento da Literatura Infantil no mundo e no Brasil. A
formação do conceito de infância no educador. Os diferentes gêneros textuais. Os
clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
19.2 OBJETIVOS
• Compreender o contexto histórico da Literatura Infantil , seu surgimento e
desenvolvimento.
• Analisar a natureza mito-poética na infância da humanidade e na infância do
homem.
• Compreender a importância da narrativa oral e o simbolismo presente nos contos
de fadas.
19.3 CONTEÚDOS
• A história da Literatura Infantil.
• A importância do contador de histórias.
• Métodos de contação de histórias: fantoches, dedoches, flanelógrafo, gravuras
ampliadas, caixa de contar histórias.
• O universo da poesia para crianças.
• As histórias em quadrinhos.
19.4 METODOLOGIA
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O trabalho com a disciplina de Literatura Infantil deve ser desenvolvido por meio do
estudo de literaturas variadas, vídeos, pesquisas bibliográficas e na Internet. A discussão
da concepção, dos conceitos e pressupostos teórico-metodológicos do trabalho com a
Literatura Infantil também se faz relevante; dando assim suporte para que os alunos
conheçam e pesquisem técnicas para o ensino- aprendizagem desta disciplina. Dessa
forma, pode-se tornar o desenvolvimento do conteúdo o mais prático possível; por meio
de atividades propostas em sala de aula, levantando questionamentos e discussões
sobre a prática social, oportunizando oficinas de atividades práticas de construção de
materiais para utilização com as crianças na atuação dos alunos nas instituições
escolares.
19.5 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será diagnóstico e contínuo, realizado no decorrer do
trabalho, levando-se em consideração a participação individual e nos grupos de trabalho,
debates, pesquisas, seminários, composição de pasta de atividades e análise de
experiências e vivências dos alunos nas diversas instituições em que estiverem atuando.
De acordo com a necessidade os conteúdos serão retomados de forma diferenciada,
visando a compreensão e assimilação por parte dos alunos.
19.6 REFERÊNCIAS
LAJOLO,M.O que é literatura, São Paulo: Brasiliense,1982.
ABRAMOVICH,F. Literatura Infantil: gostosuras e bobices.São Paulo: Scipione, 1991.
RESENDE, V.M. Literatura Infantil e Juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora.São Paulo: saraiva, 1993.
COELHO, N.N. Literatura Infantil, teoria e análise didática.São Paulo, àtica, 1991.
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20. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
20.1 APRESENTAÇÃO
As Ciências Naturais formam um campo de conhecimento vasto e complexo, visto
sob a perspectiva de que através da experimentação pode-se fornecer as condições
adequadas para os contatos iniciais com esta ciência, o ensino desta disciplina pode
transformar-se em um importante campo de estruturação lógica em que a criança pode
iniciar sua formação intelectual e atitudinal.
Integrar os conhecimentos próprios da área de Ciências naturais com as
experiências pedagógicas desenvolvidas em sala requer que se leve em consideração
dois princípios: o da reflexão e o da prática educativa, haja vista que os conhecimentos
têm caráter teórico-prático, não podendo ser realizado de forma dissociada, mas como
elemento de integração didática na disciplina e entre os diversos outros campos de
formação.
Mostrar a Ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do
mundo e de suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e
como indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental. A
apropriação de seus conceitos e procedimentos pode contribuir para o questionamento
do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos fenômenos da
natureza, para a compreensão e valoração dos métodos de intervir na natureza e de
utilizar seus recursos, para a compreensão dos recursos tecnológicos que realizam essas
mediações, para a reflexão sobre as questões éticas implícitas nas relações entre
Ciência, Sociedade e Tecnologia.
EMENTA
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao
cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a
inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como
possibilidade para a compreensão das relações entre ciências, sociedade, tecnologia e
cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento 101
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intuitivo na aprendizagem de ciências. Planejamento, seleção de conteúdos e avaliação
em ciências. Análise crítica de material didático.
20.2 OBJETIVOS
Compreender a importância do ensino de Ciências como prática contextualizada e
significativa, a fim de tornar os alunos sujeitos da aprendizagem e capazes de uma leitura
crítica do mundo e da sociedade em que vivem.
20.3 CONTEÚDOS
Cultura científica e explicação de mundo
Energia, vida, homem e o universo
Tecnologia, cidadania e meio ambiente
A ciência informal
Recursos didáticos e metodológicos para o ensino de Ciências
Concepção e estratégias de avaliação em Ciências
20.4 METODOLOGIA
Através do estudo de literaturas variadas, vídeos, pesquisas bibliográficas e na
Internet, discussão da concepção, dos conceitos e pressupostos teórico-metodológicos
do ensino das Ciências Naturais, dando assim suporte para que os alunos conheçam e
pesquisem técnicas para a o ensino- aprendizagem desta disciplina, tornando-o o mais
concreto possível; por meio da experimentação, observação e compreensão da
totalidade, levantando questionamentos e discussões sobre a prática social, oportunizar
oficinas de experiências científicas para utilização com as crianças na atuação dos alunos
nas instituições escolares.
20.5 AVALIAÇÃO
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O processo avaliativo ocorrerá de forma diagnóstica e contínua, levando-se em
consideração o envolvimento e a participação dos alunos nas atividades propostas.
Poderão ser utilizados também diversos instrumentos como sínteses, pesquisas,
apresentações de trabalhos individual ou em grupo, seminários, produções de textos,etc.
20.6 REFERÊNCIAS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS (CNS). Christiane Gioppo Marques da Cruz – Curitiba: IESDE, 2004.
GASPARIN,J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2005.
GOWDAK, Demétrio. Ensino de Ciências pelo método experimental.São Paulo, FTD, 1993.
ASTOLFI, J.P. A didática das ciências. Campinas: Papirus,1990.
DELIZOCOV, Demétrio. Metodologia do Ensino de Ciências. SP: Cortez, 1990.
HARLAN, J. d.: REVKIN, M.S.Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada.Porto Alegre: Artmed, 2002.
21. METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
21.1 JUSTIFICATIVA
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Há muito tempo se discute o sentido da arte, sem que se chegue, porém, a um
único significado, cabível a qualquer cultura em qualquer época. Dessa forma, estudar
Arte, além de situar historicamente a produção artística no contexto em que está inserida,
é preciso destacar as razões que nos levam a estudá-la. Pela arte, então, o ser humano
torna-se consciente da sua existência individual e social, ele se percebe e se interroga,
sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo.
O acesso que temos à arte e ao seu conhecimento possibilita tornarmo-nos mais
críticos e conscientes em relação ao mundo, pois passamos a compreendê-la e a
percebê-la, não só como parte da realidade humano-social, mas como algo que
transcende essa realidade.
A arte não implica em dom inato, como muitos pensam, mas pressupõe o contato
do ser humano com seu meio, com a experiência e o conhecimento que ele é capaz de
adquirir por meio de suas próprias experiências e/ou cientificamente.
“A arte não vive num puro terreno da afetividade imediata. Ela requer, para o
criador como para o consumidor, a posse de um certo número de ferramentas intelectuais
e técnicas que nenhuma espontaneidade permite dispensar.” (PORCHER, 1982, p. 22)
Para isso, nas aulas de Arte a teoria e prática devem caminhar juntas, pois o
objetivo de seu estudo não se restringe ao domínio dos fazeres artísticos, mas também da
compreensão dos conteúdos necessários à sua apreciação e expressão, isto é “(...) a Arte
envolve um processo racional pois, embora normalmente as pessoas não pensem desta
forma, a razão é necessária à emoção artística.” (PORCHER, 1982, p. 22).
Isso significa que precisamos conhecer para analisar e apreciar a Arte, superando
uma visão restrita ao gosto pessoal. Cabe então, destacar a importância desta disciplina
no currículo do curso de formação de docentes para possibilitar a formação do ensino da
arte como forma de manifestação da humanidade ao longo da história.
Além disso, o conhecimento da arte, viabilizará, de forma mais significativa o
aprendizado de outras áreas do conhecimento por meio das atividades artísticas.
EMENTA
O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como
expressão. Estudos das diferentes concepções de arte. Conhecimento, trabalho e
expressão, sua relação com o ensino, Estudo das tendências pedagógicas – escola
tradicional, nova e tecnicista, com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da 104
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arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição
das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos
sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais. Abordagens metodológicas
para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção
artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e anos
iniciais.
21.2 OBJETIVOS
Compreender o papel da arte na formação humana, conhecendo os elementos
formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro, inclusive
analisando as abordagens metodológicas para o ensino de artes.
21.3 CONTEÚDOS
As diferentes concepções de arte e seu ensino.
Escola tradicional, Nova e tecnicista com ênfase nos marcos históricos e culturais do
ensino da arte no Brasil.
Elementos formais e de composição das artes visuais e do teatro.
Abordagens metodológicas em artes visuais e teatro.
Elementos formais e de composição da música e da dança.
Abordagens metodológicas da música e dança.
21.4 METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados levando-se em consideração os conhecimentos
prévios dos alunos. As situações didáticas devem propiciar a apropriação e a re-
elaboração dos conteúdos, numa perspectiva critica, através do estudo de literaturas
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variadas com a mediação do professor, vídeos, pesquisas bibliográficas e na Internet,
discussões em grupos, apresentação de seminários, etc.
21.5 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo ocorrerá de forma diagnóstica e contínua, levando-se em
consideração o envolvimento e a participação dos alunos nas atividades propostas
Poderão ser utilizados também diversos instrumentos como sínteses, pesquisas,
apresentações de trabalhos individual ou em grupo, seminários, produções de textos,etc.
21.6 REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. Brasília, 1997. v. 6
CUNHA, S.R.V.da (org.) Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999.HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.
OLIVEIRA, J. Explicando a Arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
OSSOMA, P.A. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Arte. Curitiba, SEED-PR, 2006.
PORCHER, L. (org). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus,1982.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1997.
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22. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
22.1 APRESENTAÇÃO
A infância de hoje é bem diferente do que foi antigamente. A partir da necessidade
de se manter em um mercado de trabalho competitivo, os pais tornaram-se cada vez mais
ausentes no processo de amadurecimento e desenvolvimento de seus filhos, acarretando
mudanças nas relações familiares. A urbanização e a segurança também são fatores de
transformação dos costumes infantis, uma vez que geram a diminuição dos espaços e da
própria liberdade para as crianças desfrutarem do momento de brincar. Além disso, o fator
da iniciação escolar precoce torna as instituições de ensino responsáveis por grande
parte da estimulação motora, emocional, cognitiva e social.A escola transformou-se,
então, em um espaço importante para as crianças experimentarem novas vivências.
O ensino infantil, diante dessa nova demanda de necessidades das crianças,
passou a ter uma importância fundamental na estruturação do desenvolvimento
psicomotor, preparando a base, os alicerces que serão determinantes na aquisição de
novas aprendizagens, dentro e fora da escola.
Na educação infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental podemos afirmar
que a criança é movimento. Considerando a rica aprendizagem que se estabelecerá por
sua interação com o mundo e todos a sua volta. É neste “ campo de ação” que a
educação física escolar oportuniza, através de seus conhecimentos e conteúdos próprios
e necessários ao desenvolvimento do potencial motor da criança e a superação do senso
comum do real significado do “ brincar”, tecendo ainda , a integração social e a promoção
cultural corporal crítica na sociedade.
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,
cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.
A educação física como componente curricular. A cultura corporal dos movimentos: ação
e reflexão. A criança e a cultura corporal dos movimentos: o resgate do lúdico e a
expressão da criatividade.
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22.2 OBJETIVOS
• Conhecer as características do domínio motor, cognitivo e afetivo-social de
crianças de 0 a 12 anos.
• Analisar as metodologias da Educação Física, bem como sua contextualização
histórico-social.
• Promover a reflexão sobre a utilização do lúdico e da expressão da criatividade na
Educação Física.
• Vivenciar situações de jogo, brincadeira e do prazer nas atividades lúdicas, em
parceria com a Educação Física.
22.3 CONTEÚDOS
Caracterização do comportamento motor da criança de 0 a 6 anos.
Caracterização do comportamento da criança de 7 a 12 anos.
Esquema motor.
Surgimento da linguagem.
Os períodos do desenvolvimento infantil.
A formação do símbolo: o brinquedo simbólico e o jogo de construção.
O material pedagógico.
Atividades motoras para crianças de 0 a 6 anos.
Atividades motoras para crianças de 7 a 12 anos.
A importância da Educação Física na escola.
Contextualização de jogo, brincadeira e brinquedo.
Jogo e cognição.
Competição X Cooperação.
Jogo e afetividade.
Contextualização histórica da Educação Física.
A cultura da Educação Física na escola.
Educação do movimento ou educação pelo movimento.
Metodologia em Educação Física.
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Movimento e aprendizagem.
22.4 METODOLOGIA
Através do estudo de literaturas variadas, vídeos, pesquisas bibliográficas e na
Internet, discussão da concepção, dos conceitos e pressupostos teórico-metodológicos
do trabalho com Educação Física, dando assim suporte para que os alunos conheçam e
pesquisem técnicas para a o ensino- aprendizagem desta disciplina, tornando-o o mais
prático possível; através da experimentação, observação e compreensão da totalidade,
levantando questionamentos e discussões sobre a prática social, oportunizar oficinas de
atividades práticas para utilização com as crianças na atuação dos alunos nas instituições
escolares.
22.5 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será diagnóstico e contínuo, realizado no decorrer do
trabalho, levando-se em consideração a participação individual e nos grupos de trabalho,
debates, pesquisas, seminários, composição de pasta de atividades e análise de
experiências e vivências dos alunos nas diversas instituições em que estiverem atuando.
De acordo com a necessidade os conteúdos serão retomados de forma diferenciada,
visando a compreensão e assimilação por parte dos alunos.
22.6 REFERÊNCIAS
BORGES, C, J. Educação física para a pré-escola.Rio de Janeiro: Sprint, 1997.
GALLAHUED, D,L. ; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001
ARNAIZ, S. P. & COLS. A Psicomotricidade na Escola: uma prática preventiva e educativa. Artmed.
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ALMEIDA, P. N. de.Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos.São Paulo: Loyola, 1987.
BETTI, M. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Editora Movimento, 1991.
23. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
23.1 APRESENTAÇÃO
O estudo da disciplina de Geografia é fundamental para que o aluno possa
acompanhar e compreender as transformações que estão ocorrendo em todas as esferas
da sociedade.
Callai (2001), aponta três motivos para se ensinar Geografia como forma de
compreender o mundo: o primeiro refere-se à compreensão do mundo para obter
informações a seu respeito; o segundo é conhecer o espaço produzido pelo ser humano e
a relação da sociedade com a natureza; o terceiro é fornecer aos alunos condições para
sua formação para a cidadania.
O objetivo consiste em refletir sobre a metodologia do Ensino de Geografia na sala
de aula da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, verificando como o
conteúdo é realmente compreendido pelo aluno e fornecer subsídios que permitam
compreender a realidade que o cerca em sua dimensão espacial, tanto física e humana
no contexto de transformações e complexidade, tornando-se uma pessoa com
desenvoltura nas tomadas de decisões e percepção condizente com a condição humana,
compreendendo o espaço geográfico, produzindo saberes e conhecimentos científicos
amparados na ciência geográfica, reconhecendo que é o agente transformador, produtor
e reprodutor do espaço geográfico.
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O grande desafio do encaminhamento pedagógico na disciplina consiste em
integrar teoria e prática, contextualizada e significativa, levando o aluno a mostrar
interesse em buscar entender o que acontece ao seu redor, na família, no espaço, no
ambiente em que vive, transformador, capaz de uma leitura de mundo, fazendo dos
conhecimentos geográficos importantes instrumentos para a formação intelectual e
cidadã, onde haja participação crítica e reflexiva.
EMENTA
Concepções de Geografia – a Geografia como Ciência. Compreensão do espaço
produzido pela sociedade (espaço relacional). Aspectos teóricos – metodológicos de
ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta
Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas,
indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos
básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da
Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e
elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica
dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
23.2 OBJETIVOS
Para que o ensino de Geografia possa cumprir seu papel de fornecer elementos
necessários à compreensão da realidade e à formação da cidadania, é necessário levar o
aluno a:
• Perceber a sociedade em que vive como uma construção humana, que se
reconstrói constantemente ao longo das gerações, podendo ser reprodutora ou
transformadora.
• Compreender que, no ensino da Geografia, a prática pedagógica contextualizada e
significativa, torna os alunos sujeitos da aprendizagem, capazes de uma leitura de
mundo, fazendo dos conhecimentos geográficos importantes instrumentos para a
formação do cidadão.
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• Conhecer e compreender a organização do lugar em que vive, reconhecendo o
espaço geográfico como resultante das relações entre os indivíduos e destes com
a natureza.
• Reconhecer as desigualdades socioeconômicas, compreender suas causas e sua
inserção no espaço, tendo em vista o desenvolvimento de ações que objetivam as
transformações sociais necessárias a uma sociedade mais justa.
• Compreender e utilizar metodologias diferenciadas para transmitir o conhecimento
científico no ensino de Geografia, conteúdos elencados na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
23.3 CONTEÚDOS
• Dimensão histórica da disciplina de Geografia.
• Relações sociais: a construção da identidade social/escolar do aluno.
• Metodologia do Ensino de Geografia.
• Recursos didáticos para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
• Conceito e estratégias de Avaliação em Geografia.
• Conteúdos básicos da Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
• Concepção de Geografia.
Categorias de análise:
• Paisagem.
• Região.
• Lugar: sala de aula, escola, bairro, município e estado.
• Território.
• Natureza.
• Sociedade.
Dimensão econômica da produção do/no espaço
Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.
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Reorganização econômica e inter-relações do espaço rural e urbano.
Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço no espaço geográfico.
Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, políticia e sua espacialidade.
A Globalização e seus efeitos no espaço geográfico.
O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico (comércio, turismo, energia,
comunicação, entre outros).
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no
espaço geográfico.
Geopolítica
• Formação espacial dos Estados nacionais.
• Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações
culturais e socioambientais.
Movimentos sociais: ONGs, Movimentos dos Trabalhadores sem Terra (MST).
Dimensão sócio-ambiental
Rochas e minerais: formação e espacialização natural, alterações antrópicas e desafios
para a sustentabilidade.
Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais (paisagem local, rios, vegetação,
construções, florestas, campos, mar, montanhas, etc.).
Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas.
Sistemas de energia: distribuição espacial, produção e degraqdação socioambiental.
Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço
geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros).
Os movimentos da Terra no Universo e suas influências para organizar o espaço
geográfico.
Dinâmica cultural e demográfica
Êxodo rural e sua influência espacial urbana e rural.
História das migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição
espacial e configuração dos países.
Formação étnico-religiosa: distribuição nas manifestações culturais e na (re)organização
social do espaço geográfico.
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23.4 METODOLOGIA
A Geografia deve propiciar ao aluno a capacidade de observação, interpretação e
investigação, desenvolvendo o seu senso crítico.
Propõe-se que os conteúdos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica, de
maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam interligadas, em coerência com os
fundamentos teóricos propostos para o ensino de Geografia na Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental.
As atividades serão desenvolvidas através da construção dialética do
conhecimento, com atividades de leituras e análises de textos, pesquisas bibliográficas,
linguagem cartográfica, seminários, aulas práticas, construção de materiais didáticos,
inserção de temas não previstos que ganham relevância em razão de algum fato inusitado
(desastres naturais, guerras, copa do mundo, viagens espaciais, olimpíadas, etc.) e que
são motivadores do aprendizado em função da massificação dos meios de comunicação.
Esses temas despertam interesses por parte dos alunos e precisam da mediação
do professor.
Utilização das diferentes linguagens tecnológicas e recursos pedagógicos como:
laboratório de informática, mapas, globos, filmes, fotografias, projetor de slides,
ilustrações, cartões postais, TV pendrive, produção de maquetes, programas de
reportagens, para a apreensão dos conceitos relativos à cartografia e à representação, a
fim de proporcionar aulas dinâmicas e criativas.
23.5 AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve acompanhar a
aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina a avaliação formativa.
Deve ser diagnóstica e continuada, porque considera que os alunos mantêm ritmos e
processos de aprendizagem diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo. Permite que o professor procure caminhos para que
todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no
processo de ensino e de aprendizagem.114
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Os instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo
de ensino.
Os principais critérios de avaliação que norteiam o ensino de Geografia são: a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais.
Ao final do percurso, o aluno possa avaliar melhor a realidade em que vive, sob a
perspectiva de transformá-la, onde quer que esteja.
23.6 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.
CALLAI, Helena Copetti. O ensino de geografia: recortes espaciais para a análise. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 3 ed. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS/Associação dos Geógrafos Brasileiros (Seção Porto Alegre), 2001.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. – Campinas, SP: Papirus, 2005. – ( Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das ciências sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
OLIVEIRA, A. U. (org.). Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo: Contexto, 1990.
PENTEADO, H. D. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção Magistério. 2º grau. Série Formação do Professor).
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24. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
24.1 APRESENTAÇÃO
História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão da construção e explicação histórica. Relação entre a construção da noção
de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas.
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Planejamento, seleção de conteúdos e avaliação em história. Análise crítica do
material didático.
24.2 OBJETIVOS
• Transpor de forma didática a memória social e sua relação na noção de tempo e
espaço;
• Utilizar os conteúdos programáticos dos anos iniciais do Ensino Fundamental para
dar o embasamento concreto quanto a seleção destes, desenvolvendo e
analisando materiais que poderão ser utilizados na sua práxis.
24.3 CONTEÚDOS
• Concepções de História
Positivista
Escola de Annales
Marxista
■ Nova Esquerda Inglesa
• Noção de Tempo histórico, espaço geográfico
• Memória social a leitura e construção de mundo
• Fontes históricas
Documentos
Iconografia116
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Homens e mulheres
• Relação entre presente e passado
• Conteúdos de história para a educação infantil e anos iniciais do ensino
fundamental
• Recursos didáticos e metodológicos para o ensino de história na educação infantil
e anos iniciais do ensino fundamental
• Conceitos e estratégias de avaliação em história
24.4 METODOLOGIA
Serão realizadas leituras e análises de textos para que ocorra a compreensão dos
acontecimentos históricos na as cronologia, possibilitando construir a noção de tempo e
espaço, transportando assim sua visão de mundo diferenciada da visão da criança
aprendiz. Desenvolvendo métodos e técnicas para transferir estes conhecimentos a seus
alunos.
24.5 AVALIAÇÃO
Será realizada durante todo o processo de ensino-aprendizagem dando suporte à
construção deste conhecimento que poderá ser retomado a todo e qualquer momento que
se fizer necessário.
24.6 REFERÊNCIAS
NILDECOFF, Maria Tereza. A escola e a compreensão da realidade. SP, 1982.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. SP: Cortez, 1991.
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25. METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
25.1 APRESENTAÇÃO
A Matemática surgiu, assim como a Linguagem, da necessidade do homem contar
e desenvolver outros conhecimentos, por esta razão seu ensino deve contemplar a
História da disciplina, como surgiram os questionamentos e quais foram as resoluções e
seus desdobramentos.
Geralmente a prática docente está muito ligada à forma como o professor aprendeu
em seu tempo de aluno, se sua aprendizagem não foi significativa, dificilmente conseguirá
tornar os conteúdos contextualizados para seus alunos.
Na trajetória histórica do ensino da matemática,percebemos que as pesquisas na
área do ensino e aprendizagem buscam aliar os conhecimentos cotidianos com o
currículo escolar, objetivando o sucesso qualitativo, superando a decoração dos
conteúdos sem saber sua importância e significado.
O professor, consequentemente, precisa assumir uma postura mais ativa em
relação aos conteúdos ensinados, questionando sua relevância,sua adequação e
preparando situações didáticas em que as crianças estejam constantemente em contato
com os conteúdos matemáticos.Além disso, deve proporcionar através da sua mediação
que os alunos possam utilizar suas habilidades lógico- matemáticas, haja vista que
quando chegam à escola já trazem noções e experiências vivenciadas com relação a
estes conteúdos. Cabe agora ao professor, ao planejar suas atividades, focar seus
objetivos levando em consideração: o conhecimento prévio dos alunos, as diferentes
estratégias formuladas para resolução de problemas, a socialização das idéias do grupo e
a construção, reflexão e ampliação do conhecimento.
Atualmente os avanços tecnológicos têm colocado as pessoas em contato com
máquinas, calculadoras e computadores que resolvem questões matemáticas em
segundos, por esta razão é necessário repensar os objetivos da matemática, deixando
para as máquinas as tarefas repetitivas e preparar as crianças para enfrentar situações
novas com criatividade e entusiasmo diante do desafio, ao invés de serem apenas 118
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instrumentalizadas com fórmulas e modelos padrão para aplicação em situações
conhecidas e específicas.
EMENTA
Concepções de Ciências e de conhecimento matemático das escolas Tradicional,
Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica; Pressupostos do ensino e
aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos
Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos,
Resolução de problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização
Matemática. Dificuldades e principais características da aprendizagem em
matemática.Planejamento e Avaliação em matemática.
25.2 OBJETIVOS
• Possibilitar aos alunos embasamento teórico-metodológico e domínio dos
conteúdos matemáticos para atuação na educação infantil e séries iniciais do
ensino fundamental.
• Oportunizar nas aulas oficinas matemáticas colocando os alunos diante de
situações problemas que os levem a refletir sobre os conhecimentos matemáticos.
25.3 CONTEÚDOS
Desenvolvimento Histórico da Ciência Matemática sob o enfoque de/do:
Empirismo
Racionalismo
Relativismo
Relativismo
Piaget
Vygotsky
Ausubel
Abordagens e Instrumentos metodológicos:
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Jogos e brincadeiras
Regras no Jogo
Solução de problemas
Principais dificuldades de aprendizagem da matemática:
Temática
Terminologias ( Calculia / Descalculia)
Habilidades matemáticas
Requisitos básicos para a aprendizagem matemática:
De 3 aos 6 anos
De 7 a 12 anos
De 12 a 16 anos
25.4 METODOLOGIA
Através do estudo de literaturas variadas, discussão da concepção, dos conceitos e
pressupostos teórico-metodológicos do ensino da matemática, dando assim suporte para
que os alunos conheçam e pesquisem técnicas para a o ensino- aprendizagem desta
disciplina, tornando-o o mais concreto possível. Oportunizar oficinas de construção de
materiais concretos para utilização com as crianças na atuação dos alunos nas
instituições escolares.
25.5 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo ocorrerá de forma diagnóstica e contínua, levando-se em
consideração o envolvimento e a participação dos alunos nas atividades
propostas.Poderão ser utilizados também diversos instrumentos como sínteses,
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pesquisas, apresentações de trabalhos individual ou em grupo, seminários, produções de
textos,etc.
25.6 REFERÊNCIAS
BICUDO, M.A.V. (org). Educação matemática. São Paulo: Moraes, sd.
BICUDO, M.A.V. (org). A história da matemática: questões históricas e políticas e reflexos na educação matemática.São Paulo: UNESP,1999.
CARVALHO, D.L.de. metodologia do Ensino da matemática.2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
ALVES, J. Educação matemática& exclusão social.Brasília: Plano Editora, 2002.
D”AMBRÓSIO, U. Educação matemática da teoria à prática. Campinas, SP: Papirus, 1996.
26. METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO
26.1 APRESENTAÇÃO
Nas últimas décadas, a pesquisa dos processos de aprendizagem da leitura e da
escrita tem comprovado que a estratégia necessária para um indivíduo se alfabetizar não
é memorização, mas a reflexão sobre a escrita. Essa constatação pôs em xeque uma
antiga crença, na qual a escola apoiava suas práticas de ensino, e desencadeou uma
revolução conceitual, uma mudança de paradigma. Estamos agora passando por esse
momento, com as vantagens e os prejuízos que caracterizam período de transformação
de ideias e práticas cristalizadas ao longo de muitos anos. Mas, se não é por um processo
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de memorização, como funciona o aprendizado da leitura e da escrita por meio da
reflexão sobre a escrita?
Em primeiro lugar, é preciso considerar que conteúdos escolares são de fato,
aprendidos por memorização. Tudo que não requer construção conceitual, por ser de
simples assimilação, depende da memorização das informações, nomes em geral (as
letras, por exemplo), informações e instruções simples (como o português que
escrevemos da esquerda para a direita), respostas e adivinhações, números de telefone,
endereços, etc.
O grande equívoco, no qual a concepção tradicional de ensino e aprendizagem se
apoiou nas últimas décadas, consiste em acreditar que os conteúdos escolares de modo
geral são aprendidos por memorização. Não são, hoje sabemos.
Para aprender a interpretar textos, redigir textos e refletir sobre eles e sobre a
escrita convencional, não basta memorizar definições e sequências de passos a serem
desenvolvidos. É preciso exercitar essas atividades com frequência, para chegar a
realizá-las com desenvoltura. Pois, quaisquer procedimentos são aprendidos com o uso.
Em outras palavras, para se alfabetizar, o indivíduo precisa aprender a refletir
sobre a escrita, além de compreender o funcionamento do sistema alfabético de escrita,
cujo aprendizado requer a construção de interpretações sucessivas, que superem umas
às outras.
Sobre esse assunto Paulo Freire destaca: “a leitura do mundo precede sempre a
leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquela”. (apud
MARTINS, 1982, p.10).
Isso significa que quando o indivíduo organiza os conhecimentos aprendidos, ele
se organiza pessoalmente e os envolve para resolver situações de sua realidade. Ele já
está praticando uma leitura do mundo em que vive. A leitura implica decodificação,
seleção, antecipação, inferência e verificação. E, em alguns casos, ajustar o conteúdo
que se sabe de cor ao que está escrito. Para poder interpretar a própria escrita (ler o que
escreveu) quando ainda não se sabe ler e escrever, é preciso justificar as escolhas feitas,
para si mesmo e para os outros, com todas as explicações que isso demanda por que
sobram letras, ou por que elas parecem estar fora de ordem, por que parece estar errado
conforme o seu critério.
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Como se pode ver, nada há de fácil no processo de alfabetização. O desafio nesse
caso consiste em organizar as propostas didáticas a partir do que se sabe hoje a respeito
de como se aprende. E a resposta a esse desafio que conferir eficácia ao ensino,
instaurando uma cultura escolar centrada no processo de aprendizagem. Nesse sentido,
compreender o significado teórico metodológico para a prática pedagógica de
Alfabetização e Letramento será de suma imprescindível para a formação do educador.
É fundamental essa disciplina no currículo do curso para possibilitar a formação do
ensino da língua numa perspectiva crítica e necessária para o exercício da cidadania.
Além disso, o conhecimento da língua é a condição primeira para o acesso às outras
áreas do conhecimento.
EMENTA
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor
de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes
Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística, Psicolinguística,
Sociolinguística), na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo
e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da
Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática
pedagógica de Alfabetização e Letramento.
26.2 OBJETIVOS
Desenvolver a fundamentação teórica, para que o aluno faça um elo com a prática
e vivencie esta aprendizagem, com domínio dos conteúdos e metodologias, assim a uma
compreensão global do processo de alfabetização e letramento.
26.2.1 Objetivos Específicos
• Possibilitar uma visão crítico-compreensiva dos contextos em que os profissionais
da educação exercem suas atividades.
• Compreender o conceito :Alfabetização e Letramento.
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• Promover a análise linguísticas falada e da escrita.
26.3 CONTEÚDOS
3ª SÉRIE
• Linguagem e sociedade.
• Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento.
• Concepção de ensino e de aprendizagem.
• Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita.
• Concepção de variação linguística.
• Conceito de texto, de leitura e de escrita.
• Padrões silábicos da língua.
• Tipologia textual e funções da linguagem.
• Processo de avaliação.
• História da escrita.
4ª SÉRIE
• Análise crítica dos processos de alfabetização.
• Noções básicas e fonética.
• Características do sistema gráfico da língua portuguesa.
• Procedimentos metodológicos.
• Leitura e interpretação.
• Produção e reescrita de textos.
• Análise linguística.
• Atividades de sistematização para o domínio do código.
• Análise crítica dos PCNs e dos RCNEI.
• Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil.
• Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua
portuguesa.
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• O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento.
• Como alfabetizar letrando.
26.4 METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico pressupõe ações pedagógicas e a construção
do conhecimento científico de forma reflexiva e crítica.
A ênfase maior no trabalho de alfabetização deve ser o texto. Portanto envolve
textos informativos, poéticos, folclóricos, interativos, narrativo, entre outros. Inicialmente
será apresentado os aspectos gerais de um tema ou unidade de caráter motivador,
explicando em que consiste objeto de estudo o que pode ser levado a efeito com base na
exposição. Após esta apresentação e estudos preliminares, o assunto será discutido para
esclarecimentos de dúvidas ou acréscimos por parte da classe.
26.5 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e contínua, a partir das atividades diversificadas,
trabalhos pesquisas, produções escritas, seminários. Será realizada a recuperação de
conteúdos conforme as necessidades apresentadas pelo aluno no decorrer do processo
ensino- aprendizagem.
26.6 REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretária de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa. Brasília, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil : um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília: MEC /SEF; COEDI, 1996.
125
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BASTOS, L. K.; MATTOS, M.A.A de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992.
BRAGGIO, S.L. B. Leitura e alfabetização da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto A LEGRE: Artes Médicas,1984.
CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione,1995.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Bá, Bé, Bi, Bó, Bu. São Paulo: Scipione, 2006.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, Autores Associados. 1982.
GERALDI, João Wanderley. (organizador). O Texto na sala de aula. Leitura & Produção. Cascavel: Assoeste, 1984
KATO,M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro. Escola de Professores, 1995.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. Brasiliense, 1982.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Editora Ática, 1995.
MORAIS, Antonio M. Pamplona. Distúrbios da Aprendizagem: uma abordagem psicológica. São Paulo: Edicon, 2006.
ROJO, R. Alfabetização e Letramento. São Paulo Mercado das Letras, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1992.
SILVA, Maria Alice S. Souza. Construindo a leitura e a escrita: reflexões sobre uma prática alternativa em alfabetização. São Paulo: Ática, 1994.
SILVA, Maria Alice S. Sousa. Contribuições a leitura: reflexões sobre uma prática alternativa em alfabetização. São Paulo: Ática,1994.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
________, Magda. B.Linguagem e escola. São Paulo: Ática,1988.126
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TRAVAGLIA, Carlos Luiz. Gramática e intervenção: uma proposta para o ensino da gramática. São Paulo: Cortez, 2005.
VARELLA, N. K. Leitura e Escrita. Temas para reflexão. Alegre Premier, 2004.
VYGOTSKY,L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
27. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
27.1 APRESENTAÇÃO
Organização do Sistema Escolar Brasileiro: Níveis e Modalidades de ensino.
Elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas públicas. Políticas para a
Educação Básica. A concretização das Políticas Educacionais na Unidade Escolar.
Recursos Financeiros para a Educação Básica no Brasil. O Trabalho Pedagógico na
Educação Básica: diferentes níveis e modalidades de ensino. Fundamentos da Prática
Educativa. Análise crítica da prática pedagógica. Projeto Pedagógico, o atendimento da
criança de 0 a 10 anos em espaço educativo diversos (creches, centros de educação
infantil, centros culturais). Planejamento da ação educativa. Avaliação escolar. O currículo
e a organização do trabalho escolar. O currículo na Educação no Estado do Paraná.
Análise da política educacional para a educação Básica.
27.2 OBJETIVOS
• Conhecer os níveis e modalidades de Ensino no Brasil e no Paraná e as políticas
públicas e legislação que as amparam.
• Compreender os fundamentos teórico-metodológicos que norteiam as diversas
concepções pedagógicas, o planejamento, o currículo e a avaliação, através de
estudo e análise crítica dos pressupostos que os define.
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• Utilizar a fundamentação teórica estudada para a construção de uma prática
pedagógica crítica e contextualizada com o momento histórico de sua práxis.
27.3 CONTEÚDOS
27.3.1 Conteúdos temáticos – 1ª Série
• Organização do Sistema Educacional Brasileiro
- Níveis de Ensino
- Modalidades de Ensino
• Recursos Financeiros para a Educação no Brasil
• Fundamentos da Prática Educativa
- Níveis de ensino
- Modalidades de ensino
- Análise Crítica das Práticas Pedagógicas
• Políticas Púbicas para a Educação Básica
- Elementos Teóricos
- Elementos Metodológicos
- Políticas Educacionais nas Unidades Escolares
• Projeto Político Pedagógico
- Atendimento da criança de 0 a 10 anos
- Centros de Educação Infantil
- Escolas Públicas
27.3.2 Conteúdos Específicos – 2ª Série
• Planejamento
- Pressupostos teóricos
- Planejamento da Ação Educativa
• A avaliação
- Avaliação Escolar
- Avaliação Educacional
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- Avaliação como ferramenta de aprendizagem
• Currículo
- Concepção de Currículo
- PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Infantil
- PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª Séries do Ensino
Fundamental
- Diretrizes Curriculares da Educação Infantil no Paraná
- Diretrizes Curriculares de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental no Paraná
27.4 METODOLOGIA
Será realizado uma investigação para verificar o conhecimento prévio no que dia
respeito aos conteúdos trabalhados, a partir disto serão trabalhado textos os quais darão
base para ampliar e estruturar o conhecimento científico dos conteúdos elencados. As
aulas contarão com a exposição oral do professor oportunizando o debate e os
questionamentos, a utilização de textos, pesquisas, documentos, palestras e seminários,
que permitirão aos alunos um repensar levando em conta seu papel de cidadão político,
participativo e responsável pela educação futura.
27.5 AVALIAÇÃO
Utilizando como critério que a avaliação auxiliar na a aquisição de conceitos
científicos, como também oferecer subsídios para a ação do professor no processo de
ensino-aprendizagem, ela será promovida de forma processual.
Desse modo, serão realizadas por meio de provas escritas, contemplando também
outras formas de expressão dos alunos, tais como: sínteses, pesquisas bibliográficas,
relatórios, apresentação de seminários, produção de textos. Estes instrumentos serão
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
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27.6 REFERÊNCIAS
BARBOSA, Antonio Silva. Os caminhos do desespero. 2ª ed. São Paulo: Moderna. 2005.
DALMÁS, Ângela. Planejamento Participativo na Escola – Elaboração, acompanhamento e avaliação. 12ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão Educacional e Organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2003.
LÜCK, Heloisa. Planejamento em Orientação Educacional. 16ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MEC . Diretrizes Curriculares da Educação Infantil no Paraná. Departamento da Educação Infantil.
_________ . Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental. Departamento de Ensino Fundamental.
_________ . Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
_________. Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Infantil. _________ . Parâmetros Curriculares Nacionais 1º a 4º séries do Ensino Fundamental.
SANTOS, Elizabete dos. Fundamentos Geral da Educação Básica. Curitiba: IESDE, 2004.
OLIVEIRA, Vera Barros de. Avaliação psicopedagógica da criança de 0 a 6 anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
ROMÃO, José C. e GADOTTI, Moacir (org.). Projeto Político Pedagógico na escola – Uma construção possível. Campinas,SP: Papirus,1996.
_________ . Pensando a didático. Campinas, SP: Papirus, 1988
Tv Escola- Uma visão diferente sobre Projeto Político Pedagógico. 17 de agosto de 2006
VALLE, Berta de Borla Reis dos. Políticas públicas em Educação. Curitiba: IESDE, 2004.
VIANA, Ilca Pliveira de Almeida. Planejamento Participativo na Escola: Um desafio do Educador. São Paulo: EPU, 1986.
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28. TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
28.1 APRESENTAÇÃO
Gestão organização e políticas para a Educação Infantil. Natureza e especificidade
do trabalho pedagógico. Particularidades dos processos educativos na Educação Infantil,
organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições
educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação. O jogo o brinquedo e a
brincadeira na educação infantil. Os processos de desenvolvimento da aprendizagem e a
formação integral da criança de 0 a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e
mediação entre a escola e a família. Gestão democrática, autonomia e programas de
descentralização. Reflexão entre público e privado. Análise crítica do Referencial
Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação
Infantil. Legislação Federal e Estadual para a Educação Infantil, contexto de sua
elaboração interpretações possíveis dos textos legais e implicações para os centros de
Educação Infantil.
28.2 OBJETIVOS
• Analisar as políticas voltadas à educação infantil e as diversas possibilidades de
atendimento a criança, para que ocorra uma formação integral da mesma.
• Conhecer a fundamentação teórica, para apropriação de conhecimentos
necessários, para intervenções pedagógicas positivas e adequadas na Educação
Infantil.
• Conhecer e analisar a legislação que norteia a Educação Infantil.
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28.3 CONTEÚDOS
28.3.1 Conteúdos Específicos – 2ª Série
• Gestão, organização e políticas públicas da Educação Infantil
• Natureza e especificidade do trabalho pedagógico
• O desenvolvimento da aprendizagem e a formação integral da criança segundo
Piaget
• Os processos de desenvolvimento motor, cognitivo da linguagem e a formação
integral da criança de 0 a 10 anos
• Articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições educadoras
• Planejamento, avaliação e concepções de educação
• O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil
28.3.2 Conteúdos Específicos – 3ª Série
• Gestão democrática, autonomia e programas de descentralização
• O político e o Privado
• Referência Curricular Nacional para a Educação Infantil
• Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (CNE)
• Legislação Federal e Estadual para a Educação Infantil
• Legislação e o trabalho nos Centros de Educação Infantil
28.4 METODOLOGIA
O trabalho será desenvolvido por meio de mediação do ensino-aprendizagem,
através de situações que propiciem ao aluno um conhecimento das necessidades
educacionais da criança, utilizando para isto formas diferenciadas para a aquisição destes
conteúdos, entre elas: diferentes textos, material audiovisual, debates, pesquisas,
relatórios, produção de cartazes, filmes, manipulação de materiais apropriados a cada 132
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tema. Os conteúdos serão revistos, imediatamente frente à observação de não aquisição
dos mesmos.
28.5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve permear todo processo de ensino-aprendizagem, utilizando para
isto elaboração de textos individuais e em grupos, exposição de trabalhos de pesquisa e
seminários buscando a apropriação crítica dos conteúdos.
28.6 REFERÊNCIAS
FARIA, Anália Rodrigues. O desenvolvimento da criança e do adolescente. São Paulo: Ática, 1993.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo e a educação. São Paulo: Cortez, 1996.
LDB - Lei nº 9394/96. - Completar dados da publicação: editora, data, cidade!!!
PIAGET, J. A construção do real da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. Referenciais Curriculares para a Educação Infantil – MEC
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Curitiba: IESDE, 2003.
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29. PRÁTICA DE FORMAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
29.1 APRESENTAÇÃO
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui carga horária total de
800 horas, dividida em quatro anos, sendo 200 horas anuais, atendendo assim, a
legislação vigente (Del. 10/99 do CEE).
A Prática de Formação será um trabalho coletivo nesta Instituição, nesse sentido
todos os professores responsáveis pela formação do futuro educador deverão participar,
em diferentes níveis, da formação teórica e prática do mesmo.
As temáticas em cada série deverão proporcionar ao aluno o entendimento do que
é o trabalho docente. Para tanto, as indicações a seguir possibilitarão o desenvolvimento
da Ementa da disciplina de Prática de Formação de Docentes deste estabelecimento de
ensino.
29.2 OBJETIVOS
Garantir que a Prática de Formação seja a disciplina articuladora do Curso na
medida em que contextualiza saberes e fenômenos comuns à educação e que estão
presentes no currículo, com o propósito de desenvolver vivência e reflexão sobre a ação
docente, favorecendo a construção dos saberes pedagógicos, por meio da pesquisa e
investigação científica como construção da práxis.
29.2.1 Objetivos Específicos
• Proporcionar saberes da escola para subsidiá-lo em suas práticas.
• Reconhecer o papel da escola e dos profissionais da educação.
• Identificar valores e saberes necessários à prática do professor hoje, tanto na
educação infantil quanto nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
• Instrumentalizar os futuros educadores no tocante a sua práxis.134
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• Realizar levantamento quanto à estrutura e funcionamento das escolas e centros
em que se pretende estagiar.
• Oportunizar o contato com a realidade da Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental a fim de analisar e atuar nesses níveis.
• Proporcionar a prática efetiva da docência em sala de aula.
29.3 CONTEÚDOS POR SÉRIE
29.3.1 Série: 1ª
Número de Horas: 200
Eixo Norteador: Sentidos e Significados do Trabalho do Professor/Educador
Objetivo
Conhecer o sistema educacional nas diferentes etapas da Educação Infantil e
Ensino Fundamental compreendendo as relações que permeiam o trabalho pedagógico
nas instituições de ensino e as ações docentes que se fazem presentes no contexto
escolar e não escolar.
Enfoque
• Natureza do trabalho do professor;
• Função do Educador/Professor;
• Diferença entre o trabalho de educar em relação a outros tipos de trabalho;
• Trabalho produtivo x trabalho intelectual;
• Tarefas do educador;
• Produto do trabalho do educador.
Disciplinas Envolvidas
• Fundamentos da Educação (Fundamentos Históricos da Educação e Fundamentos
Psicológicos da Educação);
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• Gestão Escolar (Organização do Trabalho Pedagógico).
Metodologia
As atividades articuladas à temática desta série dar-se-á através da observação do
trabalho docente pelos alunos e será desenvolvida em Escolas Municipais e nos Centros
de Educação Infantil da rede pública do município de Marialva/Sarandi pela vivência das
práticas cotidianas na organização escolar a fim de possibilitar a reflexão e o
aprofundamento da práxis pedagógica no interior da escola.
A metodologia se pautará em:
• Discussões teóricas e análises sobre o nível de ensino específico da série através
de estudos da realidade, leituras, projeções de filmes, debates e registros escritos,
palestras e eventos pedagógicos de formação propostos pelo Colégio;
• Visitas para caracterização nas Escolas e Centros de Educação Infantil da rede
municipal de Marialva/Sarandi;
• Oficinas e laboratórios pedagógicos;
• Momentos teóricos e práticos que garantam a reflexão da práxis pedagógica em
relação a estes níveis de ensino;
• Seminário final de apresentação da Prática de Formação.
Referências
LORD, Peter.;PARK Nick; SPROXTON, David. A Fuga das galinhas (filme Chicken Run). Direção: Peter Lord, Nick Park. Produção: Peter Lord, Nick Park e David Sproxton. Gênero: animação. Duração: 84 min, EUA: 2000.
ANTUNES, Celso. Educação Infantil: Prioridade Imprescindível. Petrópolis. 5ª ed. Vozes, 2004.
BARRATIER, C.; COHN, Arthur; MAUVERNZAY, N.; PERRIN, J.; A voz do Coração (filme Lês Choristes). Direção: Christophe Barratier. Produção: Arthur Cohn, Nicolas Mauvernay e Jacques Perrin. Gênero: Drama. Duração: 95 min, França: 2004.
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BASSO, Itacy S. Significado e sentido do trabalho docente. Formação de professores Contribuicões da perspectiva histórico-social. Anais. Simpósio formação de professores; Tendências atuais. São Carlos, UFSCar, 1995.
CARVALHO, Mônica Fontanari de. Pré – escola da música: Musicalização infantil. Curitiba: Martins Fontes, 1997.
CECCON, Claudius. OLIVEIRA, Miguel Darcy de e OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. A vida na escola e a escola da vida. 13 ed. Petrópolis: Vozes/IDAC, 1985.
CREIDY, Carmem Maria. O Educador de todos os dias: convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998._________, Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
CUNHA, Maria Izabel da. O bom professor e sua prática. 4 ed. Campinas, SP: Papirus,1994.
FORTUNA, Tânia. Ramos. Os desafios de quem atua na Educação Infantil. Entrevista: Revista Atividades & Experiências, março 2007. Disponível em: www.educacional.com.br/revista/0107/pdf/entrevista.pdf. Acesso em 10/03/2010.
__________. Papel do brincar: Aspectos relevantes a considerar no trabalho lúdico. Revista do professor, Porto Alegre, v.18, n.71, p.9-14, Jul/set.2002.
__________. Jogo em aula: Recurso permite repensar as ações de ensino – aprendizagem. Revista do professor, Porto Alegre, v.19, n.75, p.16-19, Jul/set.2003.
__________. Desenvolvimento infantil: Como manejar comportamentos que provocam queixas. Revista do professor, Porto Alegre, v.12, n.46, p.41-45, abr/jun.1996.
FREIRE, José Carlos Serrano. Eu sou professor. Rio de Janeiro: Lucena, 2002.
GESELL, Arnold. In: A criança do 0 aos 5 anos. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes.
NETO, Alexandre Shigunov e MACIEL, Lizete Shizue Bomura. Desatando os nós da Formação Docente. Porto Alegre: mediação, 2002.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes. Creches: crianças, faz de conta & Cia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta pedagógica curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamenta l. Curitiba: SEED-PR, 2006.
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______. Conselho Estadual de Educação. Sistema Estadual de Ensino. Deliberação 010/99. 1999. Disponível em: <http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberações.nsf>. Acesso em: 15 fev 2010.
SEED - Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal. Curitiba - PR, 2006.
STRAPAZZON, Mirtes A.L. Educação Infantil e Infância. Disponível em http://www.belasartesjoinville.com.br, acesso em 10/03/2010.
CARTER, T.; GALE, D.; ROBBINS, B.; TOLLIN, M.; Treino para a vida (filme Coach Carter). Direção Thomas Carter. Produção: David Gale, Brian Robbins e Michael Tollin. Gênero: Drama. Duração: 136 min, EUA: 2005.
29.3.2 Série: 2ª
Número de Horas: 200
Eixo Norteador: Pluralidade Cultural, As Diversidades, As Desigualdades e a Educação
Infantil
Objetivos
• Proporcionar um estudo da relação teoria-prática que permeia o espaço escolar e
as relações culturais e sociais que interferem e/ou influenciam a gestão nos
diferentes setores das instituições de ensino.
• Proporcionar saberes da escola para subsidiá-lo em suas práticas.
• Reconhecer o papel da escola e dos profissionais da educação.
• Identificar valores e saberes necessários a prática do professor hoje, tanto na
Educação Infantil quanto nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
• Instrumentalizar os futuros educadores no tocante e sua práxis.
• Realizar levantamento quanto à estrutura e funcionamento das escolas e centros
em que se pretende estagiar.
• Oportunizar o contato com a realidade da Educação Infantil e ano s iniciais a fim de
analisar e atuar nesses níveis.
• Proporcionar a prática efetiva da docência em sala de aula.
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• Conhecer diferentes modalidades de educação, compreendendo as diversidades
sociais, culturais, étnicas, religiosas, estéticas, de gênero e suas especificidades
educacionais implícitas, bem como o processo de inclusão destas diferenças no
sistema de ensino e na práxis docente.
Enfoque
• Desigualdades sociais na esfera educacional: como são reproduzidas e
alimentadas no espaço escolar;
• Manifestações das diferenças de classe, gênero, etnia, religião, estética, entre
outras, nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços de educação formal e
informal;
• Papel do professor e as especificidades do seu trabalho diante das desigualdades
presentes na escola;
• Papel da escola na socialização dos conhecimentos disponíveis no sentido da
compreensão e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os
gêneros, entre as etnias e outras...
Metodologia
A Prática de Formação será desenvolvida através de leitura, interpretação, análises
e estudos orientados, elaboração de relatórios e projetos organizados e mediados pelo
professor e pelos discentes em que a interação prática/teoria/prática se completa.
Neste sentido, serão elaborados os planos de trabalho docente, os quais serão
apresentados pelos alunos ao professor da disciplina e ao professor regente da escola
concedida. Além disso, os discentes participarão também de palestras e oficinas para
subsidiarem sua prática futura.
Na dimensão escolar, a prática será executada através da observação participativa
do estagiário em aulas, realizando “diagnósticos” de aprendizagem da realidade da turma
em que atuará ou pretende-se conhecer. Além da docência propriamente dita os
discentes elaborarão e executarão projetos para atuar individualmente com crianças que,
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por ventura, apresentarem dificuldades de aprendizagem, essencialmente na
alfabetização matemática e da língua portuguesa.
O controle da frequência dos alunos será feito através de fichas específicas para
esta atividade.
Na segunda série, a Prática de Formação pretende colocar os alunos em contato
com situações de ensino-aprendizagem buscando a compreensão das diversidades no
âmbito de algumas modalidades específicas educacionais como: Educação Especial,
Educação de Jovens e Adultos, Educação infantil, assim como as atividades extra-
escolares desenvolvidas através de Projetos Alternativos Populares no município de
Marialva/Sarandi. Espera-se com esta temática, não só ampliar a visão dos alunos quanto
à natureza da prática docente, como também perceber as especificidades do ofício de
professor diante das diferentes demandas sociais e políticas e possibilitar a socialização
do conhecimento e a reflexão sobre a práxis pedagógica.
O encaminhamento metodológico se pautará em momentos de observação,
reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, as diversidades na educação e da
Educação Infantil. Sendo assim, as observações serão desenvolvidas em escolas que
ofertam salas que tenham alunos com necessidades educacionais especiais, em
Instituições especializadas, APAE, ANPACIN, etc. Em Instituições que ofertam a
Educação de Jovens e Adultos, em Projeto alternativo Popular e Instituições de Educação
Infantil.
Referências
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ALMEIDA, Maria Amélia. Formação do Professor para a Educação Especial: história, Legislação e competências. Revista Educação Especial. Santa Maria, Nº24, p.23-31, 2004.
ARROYO, Miguel Gonzáles. CALDAR, Roseli Salete. MOLINA, Mônica Castagua (org). Por uma Educação do Campo; Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
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BASSO, Itacy S. Significado e sentido do trabalho docente. Formação de professores - Contribuições da perspectiva histórico-social. Anais. Simpósio formação de professores; Tendências atuais. São Carlos, UFSCar, 1995
CECCON, Claudius. OLIVEIRA, Miguel Darcy de e OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. A vida na escola e a escola da vida. 13 ed. Petrópolis: Vozes/IDAC, 1985.
CREIDY, Carmem Maria. O Educador de todos os dias: convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998. CUNHA, Maria Izabel da. O bom professor e sua prática. 4 ed. Campinas, SP: Papirus,1994
FREIRE, José Carlos Serrano. Eu sou professor. Rio de Janeiro: Lucena, 2002.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 22 ed.São Paulo:Cortez, 1988.
LIBANEO, Jose C. Didática – Formação de professores. São Paulo: Cortez,1989
MOLL, Jaqueline (org). Educação de Jovens e Adultos. Porto Alegre: Mediação, 2004.
NETO, Alexandre Shigunov e MACIEL, Lizete Shizue Bomura. Desatando os nós Da Formação Docente. Porto Alegre: mediação, 2002.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes. Creches: crianças, faz de conta & Cia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.
PARANÁ-SEED.DEP. Diretrizes Curriculares para o Curso de Formação de docente da educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Editora: Cortez. Metodologia do Trabalho Científico. Ed. Cortez. São Paulo:1993.
SOARES,Leôncio (org). Aprendendo com a diferença - estudos e pesquisas em Educação de Jovens e Adultos. 1ª edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
29.3.3 Série: 3ª
Número de Horas: 200
Eixo Norteador: Condicionantes da Infância e da Família no Brasil e os Fundamentos da
Educação Infantil. “Arte, Brinquedos, Crianças e a Educação, nas Diferentes Instituições”.
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Objetivos
• Instrumentalizar o futuro professor para refletir praticamente sobre as bases que
fundamentam a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, bem
como a família e todos os elementos que se articulam com esta fundamentação.
• Analisar os fundamentos sócio-psicológicos das artes, brinquedos e jogos no
desenvolvimento infantil e na construção do conhecimento e autonomia,
reconhecendo que o brincar fornece à criança a possibilidade de ser um sujeito
ativo e construtor do seu próprio conhecimento.
Enfoque
• Realidade das crianças brasileiras;
• Relação entre infância e classes sociais;
• Infância, trabalho infantil e educação escolar;
• Concepção da família de hoje;
• Organização das famílias no Brasil;
• Relação homem/mulher no contexto familiar;
• Como as formas de organização da família interferem na escola;
• Desenvolvimento cognitivo na criança;
• Etapas do desenvolvimento infantil (físico e psicológico);
• Pedagogias adequadas para crianças de 0 a 3 anos, de 4 a 5 anos e de 6 a 10
anos – especificidades de cada fase.
Disciplinas Envolvidas
• Fundamentos da Educação (Fundamentos Filosóficos da Educação);
• Gestão Escolar (Trabalho Pedagógico na Educação Infantil);
• Metodologias de Ensino (Metodologia de Ensino de Matemática e Metodologia de
Ensino de Alfabetização e Língua Portuguesa).
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Metodologia
Os procedimentos metodológicos estarão centrados na reflexão e análise sobre os
condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil,
resultando em caracterização da Instituição concedente, observações participativas e
docência em escolas que ofertam as séries iniciais do Ensino Fundamental. Outro
elemento a ser observado e analisado é a questão das Artes, Brinquedos e Jogos e a
metodologia utilizada nas diferentes escolas concedentes.
Indicamos ainda como encaminhamento metodológico, a análise das propostas
pedagógicas das escolas, livros didáticos e suas relações com a aprendizagem das
crianças, ou seja, a produção do conhecimento.
O acompanhamento das atividades dos alunos(as) estagiários se dará por meio de
fichas específicas para cada momento de atuação: autorização de estágio nas escolas
concedentes, frequência, caracterização e observação, coletas de dados e elaboração
dos planos de trabalho, avaliação das observações e da prática, leituras e estudos,
pareceres da professora orientadora de Prática de Formação, como também o
acompanhamento através do livro registro/chamada da disciplina.
O encerramento da Prática de Formação do 3ª Série integrada do Curso de
Formação de Docentes acontecerá mediante a realização de todas as atividades
propostas para a série e da participação no Seminário de apresentação de Estágio no
final do ano letivo com a finalidade de avaliação própria e da disciplina.
Referências
ARAÚJO, Paulo. O teatro ensina a viver. Disponível em: http//novaescola.abril.com.br/index.htm?ed/170mar04/htm/teatro.
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ELKIND, David. Corrompendo o modo de brincar das crianças. Revista Pátio, ago/out.2004
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GENTILE, Pablo e ALENCAR, Chico. Educar na Esperança em tempos de desencanto. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.
JOLIBERT, Josette. In: Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita. Rio de Janeiro: Cópias, 1995.
LIBÂNEO, Jose C. Didática – Formação de professores. São Paulo: Cortez,1994.
LOPES, Eliane Marta T. FILHO, Luciano Mendes Faria e VEIGA, Cyntia Greive. In 500 anos de Educação no Brasil. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
MASINI. Cagliari, Gladis & CAGLIARI, Luiz Carlos. Por que alfabetizar com textos. Diante das letras. Campinas, Mercado de letras, 1996. Disponível em: http:// www.brincandocomletrastaelp.blogspot.com/2009_06_14_archive.html.
PERROTTI, Ademir. O Prazer da leitura se ensina. Revista do Professor de Educação Infantil.MEC/SEB.Disponívelemhttp://www.portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf/revcrian40.pdf.
QUEIROZ, Tânia Dias e MARTINS, João Luiz. Jogos e Brincadeiras de A a Z. 1 ed. São Paulo: Rideel, 2002.
SMEC - Secretaria Municipal de Educação e Cultura – Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico – CENAP. A Teoria na prática: Uso de textos na alfabetização. Espaço Pedagógico Virtual: Disponível em: [email protected]. SMOLE, Kátia Stocco. DINIZ, Maria Ignes, CÂNDIDO, Patrícia. Brincadeiras Infantis na aula de matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.VASCONCELLOS, Celso dos S. Relação - escola: da discussão à interação educativa. In: Revista da AEC (93): 75- 86, out/dez/94. Brasília: AEC, 1994.
VYGOTSKI, Liev Semiónovittch. A formação social da mente. 2.ed.São Paulo: Martins Fontes, 1997.
VYGOTSKI, Liev Semiónovittch. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ZASLAVSKY, Claudia. Diversão multicultural para idades de 8 a 12 anos. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
29.3.4 Série: 4ª
Número de Horas: 200
Eixo Norteador: Práticas Pedagógicas
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Objetivo
Vivenciar a prática docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, investigando,
planejando, executando e avaliando a própria docência nas Instituições concedentes e as
suas implicações para a formação profissional.
Enfoque
• Manejo de sala de aula: buscar respostas a questões relacionadas a esse tema;
• Recursos didáticos e metodologias apropriadas a cada área do conhecimento:
reconhecimento e utilização na prática;
• Conhecimento científico: reconhecimento e desenvolvimento em sala de aula;
• Contextualização dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula;
• Prática pedagógica nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
• Planejamento e Avaliação: elaboração do plano de ação docente e utilização de
diferentes instrumentos de avaliação durante as práticas em sala de aula.
Disciplinas Envolvidas
• Metodologia de Ensino da Matemática;
• Metodologia de Ensino de Alfabetização e Língua Portuguesa;
• Metodologia de Ensino de Ciências;
• Metodologia do Ensino de História;
• Metodologia de Ensino de Geografia;
• Metodologia de Ensino de Arte;
• Metodologia de Ensino de Educação Física.
Metodologia
A metodologia se pautará na dialética, onde o processo de conhecimento está
fundamentado na prática – teoria – prática. A prática da ação docente da 4ª série se
desenvolverá, através da caracterização Institucional, observações, diagnósticos e das 145
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práticas pedagógicas, onde os futuros educadores poderão contextualizar os conteúdos
desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o Curso de Formação de
Docentes.
A Prática de Formação, na sua etapa teórica é desenvolvida pela mediação da
professora de Prática de Formação, por meio de estudo e leitura orientada das
necessidades colhidas na prática e elaboração de planejamento pelos discentes. Nesse
sentido, serão elaborados planos de trabalho docente, bem como a pré-apresentação
pelos discentes das aulas planejadas, quando se fizer necessário.
O acompanhamento das atividades dos alunos(as) estagiários(as) se dará por meio
de fichas específicas para cada momento de atuação: autorização de estágio nas escolas
concedentes, frequência, caracterização e observação, coletas de dados e elaboração
dos planos de trabalho, avaliação das observações e da prática, leituras e estudos,
pareceres da professora orientadora da prática, como também o acompanhamento
através do livro registro de presença da série.
O encerramento da Prática de Formação da 4ª série do Curso de Formação de
Docentes acontecerá mediante a realização de todas as atividades propostas para a série
e da participação no Seminário de apresentação de Estágio no final do ano letivo com
finalidade a avaliação própria e da disciplina.
Referências
ALVES, N. (org.). Formação de Professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1996.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 de dez. 1996.
______. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado,1988.
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico – crítica. 4ª edição – Campinas, SP. Autores associados, 2007. Coleção educação Contemporânea.
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KUENZER, Acácia. O trabalho como princípio educativo. São Paulo, Cortez e Autores Associados, 1988.
LUCKESI, Cipriano C. In: Avaliação da Aprendizagem escolar: Estudos e proposições. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
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______. A pedagogia histórico crítica e a prática escolar: In: GASPARIN, J.L. Didática para a pedagogia histórico – crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
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VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 15ª ed. São Paulo: Libertad Editora, 2006WALLON, H. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
29.4 METODOLOGIA147
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A Prática de Formação será desenvolvida pela mediação do professor, através de
leitura e estudos orientados, elaboração de relatórios e projetos pelos discentes em que a
interação prática/teoria/prática se completa.
Neste sentido, serão elaborados os planos de trabalho docente, os quais serão
apresentados pelos discentes ao professor da disciplina e ao professor regente da escola
concedente. Além disso, os discentes participarão também de palestras e oficinas para
subsidiarem sua prática futura.
Na sua dimensão escolar, a prática será executada através da observação
participativa do estagiário em aulas, realizando “diagnósticos” de aprendizagem da
realidade da turma em que atuará ou que se pretende conhecer. Além da docência
propriamente dita os discentes elaborarão e executarão projetos para atuar
individualmente com crianças que, por ventura, apresentarem dificuldades de
aprendizagem, essencialmente na alfabetização matemática e da língua portuguesa.
O controle da frequência dos estagiários será feito através de fichas específicas
para esta atividade.
29.5 AVALIAÇÃO
A avaliação na Prática de Formação é diagnóstica e processual, ou seja,
desenvolve-se de forma diferente, assumindo uma avaliação inclusiva, integrada as
práticas pedagógicas, priorizando a especificidade de processos formativos dos
educandos. Desta forma ela assume caráter integrador, no sentido de estar presente em
todo o processo da prática. Nesse sentido, a avaliação é um ato pedagógico que ocorre
no interior da escola, a qual por sua vez, está inserida num determinado contexto social.
Para a avaliação das aulas teóricas, poderão ser utilizados também diversos
instrumentos como sínteses, pesquisas, apresentações de trabalhos individuais ou em
grupo, seminários, produções de textos, etc.
Para a avaliação das aulas práticas, serão utilizadas fichas específicas, analisando pontos
fundamentais para o exercício da docência, além de relatórios de visita, observação e
caracterização das instituições.
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A avaliação é realizada por meio de acompanhamento do estágio durante a
elaboração e execução das atividades propostas, levando-se em conta os seguintes
aspectos:
• Os pareceres das escolas concedentes sobre o desempenho do estagiário;
• Domínio dos conteúdos estudados e compromisso político;
• Auto avaliação do desempenho;
• Instrumentos como relatórios, seminários e avaliações escritas.
• Desenvolvimento de projetos pedagógicos
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