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264 Anexo II Complexo Industrial Matriz Tecnológica Mercadológica

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Anexo II

Complexo Industrial Matriz Tecnológica – Mercadológica

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Avaliação Ambiental Estratégica do Programa

Multimodal de Transporte e Desenvolvimento Mínero-

Industrial da Região Cacaueira

– COMPLEXO PORTO SUL –

Complexo Industrial

Matriz Tecnológica-Mercadológica

Agosto / 2009

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Avaliação Ambiental Estratégica do Programa Multimodal de Transporte e Desenvolvimento

Mínero-Industrial da Região Cacaueira

– COMPLEXO PORTO SUL –

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA

INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE

DIRETORA GERAL

Elizabeth Souto Wagner

ASSESSORIA TÉCNICA Ronaldo Martins

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO AMBIENTAL

Pedro Ricardo Moreira

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS Sidrônio Bastos

DIRETORIA DE FLORESTA, FLORA E FAUNA

Ruy Muricy

DIRETORIA DE LICENCIAMENTO Silvio Orrico

COORDENAÇÃO DE LICENCIAMENTO

Ana Cordeiro

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Avaliação Ambiental Estratégica do Programa Multimodal de Transporte e Desenvolvimento

Mínero-Industrial da Região Cacaueira

– COMPLEXO PORTO SUL –

Complexo Industrial

Matriz Tecnológica-Mercadológica PPE - 11521

Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente

Coordenação Geral: Emilio Lèbre La Rovere

Coordenação Técnica: Heliana Vilela de Oliveira Silva

Responsável Técnico: Manoel Henrique Gollegã Placido

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Sumário

1. Introdução ....................................................................................................................... 1

2. Construção Conceitual ................................................................................................... 2

2.1 Matriz Tecnológica / Mercadológica ( Matriz Tec/Mec) ...................................................................... 2

3. Formação do Objeto AAE ............................................................................................... 3

3.1 Conjugação Macro Eixos ...................................................................................................................... 3

4. Complexo Portuário ........................................................................................................ 4

4.1 Porto e Instalações On Shore / Off Shore ........................................................................................... 4 4.2 Pátios Logísticos ................................................................................................................................... 6 4.3 Complexo Portuário – Dimensão Plena .............................................................................................. 8

5. Complexo Industrial Potencial ....................................................................................... 9

5.1 Núcleo Base – Complexo Industrial .................................................................................................... 9 5.2 Núcleo Base – Complexo de Serviços .............................................................................................. 10 5.3 Núcleo Potencial ................................................................................................................................. 10 5.4 Matriz Tec / Mec – Projeto Porto Sul ................................................................................................. 10

6. Complexo Industrial e Serviços – Núcleo Base .......................................................... 11

6.1 Usina Siderúrgica ................................................................................................................................ 11 6.2 Usina de Peletização ........................................................................................................................... 11 6.3 Indústria Automobilística (Montadora de Veículos Leves) ............................................................. 12 6.4 Usina Termelétrica – UTE ................................................................................................................... 12 6.5 Fabricação de Cimento ....................................................................................................................... 12 6.6 Fabricação de Perfis Estruturais em Aço ......................................................................................... 12 6.7 Alimentação Coletiva .......................................................................................................................... 13 6.8 Transporte Fretado ............................................................................................................................. 13 6.9 Centro de Atendimento Médico ......................................................................................................... 13 6.10 Complexo Industrial e Serviços – Dimensão Plena ...................................................................... 14

7. Núcleos Potenciais e Teoria da Polarização ............................................................... 15

7.1 Descentralização e Regionalização dos Núcleos Potenciais ......................................................... 15 7.2 Núcleo Potencial Referência .............................................................................................................. 16

8. Consolidação do Objeto AAE ...................................................................................... 18

8.1 Objeto AAE .......................................................................................................................................... 18 8.2 Atemporalidade ................................................................................................................................... 19 8.3 Maturação do Investimento................................................................................................................ 19 8.4 Potencial Poluidor ............................................................................................................................... 19

9. Perfil do Objeto AAE e Magnitudes ............................................................................. 21

9.1 Complexo Portuário – Magnitudes Dimensão Plena ....................................................................... 21 9.2 Complexo Industrial Potencial – Magnitudes Dimensão Plena ..................................................... 21 9.3 Investigação Setorial .......................................................................................................................... 22

10. Objeto AAE – Magnitudes Dimensão Plena ................................................................ 23

10.1 Objeto AAE ........................................................................................................................................ 23 10.2 Objeto AAE – Magnitude Específica do Emprego ......................................................................... 23 10.3 Objeto AAE – Magnitude Global do Emprego ................................................................................ 23 10.4 Matriz Insumo-Produto / MGE .......................................................................................................... 23 10.5 Formação Bruta de Capital Fixo ...................................................................................................... 24 10.6 Consolidação ...................................................................................................................................... 25

11. Objeto AAE - Maturação do Investimento ................................................................... 26

11.1 Maturação dos Investimentos ......................................................................................................... 26

12. Objeto AAE - Característica Ambiental ....................................................................... 28

12.1 Magnitude do Potencial Poluidor e o Investimento ...................................................................... 28

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Lista de Anexos

Anexo I. Notas Metodológicas – Matriz TEC / MEC ...................................................................... 30

Anexo II. Dinâmica da Articulação Produtiva ........................................................................... 32

Anexo III. Teoria da Polarização .............................................................................................. 34

Anexo IV. Descentralização e Regionalização Núcleos Potenciais ........................................... 37

Anexo V. IBGE - Setores Industriais e Serviços – Descrição da Atividade .............................. 41

Anexo VI. Objeto AAE - Cronograma de Maturação do Investimento e Emprego -

Dimensão Plena - Matriz Detalhada .............................................................................................. 42

Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 43

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1. Introdução

A Avaliação Ambiental Estratégica do Porto Sul pressupõe a modelagem do complexo industrial que

nele se localizará, prospecção e conhecimento de módulos industriais, de modo a torná-lo funcional à

aplicação da AAE.

Somente com esse espectro industrial e de serviços, com a perspectiva tecnológica e mercadológica

desse conjunto, será possível avançar no desenvolvimento desta AAE. Assim, seu primeiro passo

será a definição de seu ―Objeto‖, a ―Configuração Industrial Potencial‖ que tende a se estabelecer na

área de estudo.

Quatro macro-eixos conduzem esta abordagem:

A concepção do Porto Sul. O Porto Sul é um empreendimento concebido no Planejamento

Estratégico do Estado da Bahia e corresponde ao extremo leste da Ferrovia Oeste-Leste, ou seja,

o seu porto no Oceano Atlântico. Esta ferrovia, também proposta na estratégia de

desenvolvimento estadual, visa estabelecer um eixo logístico transversal que articula este porto

marítimo com a região do Brasil Central;

O componente determinante do Porto Sul, que repousa na extração de minério de ferro em

Caetité, transporte ferroviário e exportação em porto off shore ― TUP, Porto Público e ZAL ― e a

ser construído em Ponta da Tulha, Ilhéus, tendo a Bahia Mineração Ltda. (BML) e o Estado da

Bahia como agentes empreendedores;

A inserção estratégica do Porto Sul. A Ferrovia Oeste-Leste e seu principal componente logístico,

o Porto Sul, são empreendimentos estratégicos do Governo da Bahia e inseridos na estratégia

logística nacional;

A dimensão estruturante do Projeto, que tem seu determinismo potencial abrigado na atitude do

governo, quando o define como ―eixo de articulação leste-oeste do Brasil proposto pelo governo

da Bahia‖, ―ruptura dos paradigmas Norte-Sul e Centralidade Sudeste‖. Vai além com a ―Inserção

do Empreendimento Estratégico do Governo da Bahia na Estratégia Nacional‖ e ―Eixo de

agregação de valor capturando as cadeias dinâmicas do Estado‖ e articulação de capacidade

logístico-produtiva estabelecida do sul e sudoeste do Estado com o Brasil Central, inclusive o

norte de Minas Gerais.

Um complexo desta magnitude causará reação em cadeia, em função de sua existência, não

podendo ser avaliado ambientalmente só por ele mesmo, mas envolvendo esse potencial. Esse

complexo portuário industrial será presença que provocará a formação expressiva de um parque

produtor decorrente dessa dimensão e induzindo crescimento econômico além dessa dimensão.

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2. Construção Conceitual

2.1 Matriz Tecnológica / Mercadológica ( Matriz Tec/Mec)

Construção conceitual que consiste na resposta a um modelo teórico (Anexo I Notas Metodológicas-

Matriz Tec/Mec), que delineia os módulos industriais potenciais do Complexo Industrial, subordinados

à diversidade, magnitudes estratégicas, capacidades plenas ambicionadas e qualificados em seu

potencial poluidor. Sua utilização como instrumento metodológico deve ser entendida como método

de minimização de subjetivismos das possibilidades de integração da estrutura industrial, de modo a

considerar as alternativas que satisfaçam os objetivos do Porto Sul.

A concepção da matriz permite alcançar a identificação de grupos de indústrias com mais fortes

relações de complementaridade e potencial de mercado, objetivando a definição da configuração

industrial potencial e moldando seu desenho perspectivo para ser avaliado ambientalmente. O tema

indutor está na análise das indústrias com gradientes de complementaridade e interdependência para

subsidiar, pela identificação e caracterização, a maximização das relações internas e sua

competitividade nos mercados decorrentes e ampliados.

Esse complexo é um conjunto de atividades industriais que mantêm entre si um volume de relações

mais intensas e com uma intensidade de transações para poder ser assim caracterizado e que

possuam um expressivo coeficiente de insumos predominantes em sua interdependência. As

relações de complementaridade geram a sinergia da eficiência agregada, que tenderá a ser maior

que a somatória das eficiências parciais de cada unidade do complexo, minimizando o apenas ―estar

competitivo‖ e ampliando o ―ser competitivo‖.

Este exercício tem como objetivo maior captar, ainda que virtualmente, desdobramentos decorrentes

da implantação e operação do empreendimento Porto Sul, considerando-se cada um dos seus

componentes estruturais (mineração, ferrovia, porto, mercado externo). Trata-se da capacidade de

propagação industrial provocada e a vocação voltada a setores industriais correlacionados, com

complementaridade em gradientes de aderência significativos, em termos de interdependência

tecnológica, intensidade mercadológica e efeitos multiplicadores.

Nessas condições, o Objeto AAE é articulador, pois, a partir de seus resultados, delineia-se a

magnitude dos processos ambientais / regionais antevistos, quer em termos de grandes benefícios,

quer adversos e, mais ainda, circunstancia as diretrizes e recomendações.

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3. Formação do Objeto AAE

3.1 Conjugação Macro Eixos

A conjugação dos macro-eixos do Porto Sul configura a vetorização estratégica de sua formação e se

debruça na articulação espacial.

Fonte: Porto Sul – Projeto Conceitual – Governo da Bahia (2009)

Esse modelo esquemático da articulação espacial traça um eixo logístico e sincroniza a formação

também espacial da estrutura multimodal do porto, a zona logística restrita, do núcleo base, a zona

logística e industrial para o complexo industrial, com sua definição ZPE. Um núcleo base (módulos

industriais definidos com a concepção / vocação do projeto) conseqüente da orientação mercado

externo como vetor mais expressivo e que existiria mesmo sem ZPE. Sustentaria, em função da

natureza expectativa para o projeto, o que se poderia chamar de ―tipologia de ocupação espacial‖:

Porto off-shore para navios de grande porte e vocação graneleira, tendo potencial para carga

geral / contêineres.

Retro-porto, complexo industrial e de serviços.

Tipos de empreendimentos:

Umbilicalmente ligados, que dependem do porto e devem se estabelecer na retro-área (zona

logística restrita), abrigando os pátios logísticos;

Parcialmente dependentes, compondo relações intersetoriais em complementaridade Tec/Mec

que alcançam componentes conexos maximais (zona logística e industrial), caracterizado pelo

núcleo base do complexo industrial;

Pouco ligados, que poderiam ficar mais afastados, abrangendo núcleos industriais potenciais

espacialmente e regionalmente induzidos ao longo do eixo logístico.

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4. Complexo Portuário

4.1 Porto e Instalações On Shore / Off Shore

O componente determinante deste projeto (exportação de minério de ferro) e sua inserção estratégica

estadual contemplam o Porto Sul em Ponta da Tulha, Ilhéus, como sítio com elementos essenciais

para agregação de valor em um nó logístico, na terminação do maior eixo de transporte do Estado, a

Ferrovia Oeste–Leste, e regime aduaneiro pré-qualificado como ZPE.

Produtos a serem transportados pela ferrovia, agrícolas e biocombustíveis, na exportação, e carvão

destinado à produção de coque para a siderúrgica e fertilizantes, na importação, comporão, junto com

o minério de ferro, pauta de movimentação do Complexo Porto Sul.

Na perspectiva Objeto AAE caracteriza módulo componente do núcleo base e representado por um

porto aliado a terminais diversificados com estrutura para graneis sólidos, nos quais predomina o

minério de ferro, contando também com graneis líquidos, agrícolas, contêineres, produtos

siderúrgicos, rochas ornamentais.

Trata-se de porto off-shore, com ponte de acesso entre 2 e 2,7 km de extensão, com capacidade para

navios de grande porte, píers e bacia de manobra. A vocação do Porto Sul é graneleira: minérios,

produtos agrícolas, em especial a soja (Bahia, Tocantins, Mato Grosso), tendo potencial para a

movimentação de combustíveis (álcool), carga geral e contêineres, resultante da articulação

produtiva, de logística e de trade. O desenho a seguir apresenta sua perspectiva:

Fonte: Porto Sul – Projeto Conceitual – Governo da Bahia (2009)

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Eixo de agregação de valor, capturando as cadeias dinâmicas do Estado, contempla alternativas

potenciais representadas:

pela diversidade de cargas em articulação de logística e de trade, tendo o porto como elemento

logístico;

pela articulação produtiva, tendo o porto como elemento conjunto com a zona industrial restrita.

O Anexo II – Dinâmica da Articulação Produtiva apresenta detalhadamente esta abrangência

produtiva, logística e trade.

Equacionando esta adequação, sua descrição contempla:

Áreas do TUP ― terminal privado com uso compartilhado com o poder público;

Porto Público ― área logística de domínio federal;

ZAL ― área de armazenamento de domínio do Estado da Bahia.

Onde, o píer de minério, específico BML, para recebimento ferroviário do minério, pátio logístico de

estocagem e embarque de 50 milhões de toneladas ano de minério de ferro e pellets. Irá operar

navios de grande porte, graneleiros de 170.000 dwt inicialmente e até 220.000 dwt no futuro, com

calados de 18 m e 22 m, respectivamente. Em sua área on shore terá a infraestrutura de serviços

para abrigar instalações, prédios administrativos, serviços, utilidades etc.

Perspectiva do píer de carga de minérios.

Fonte: Porto Sul – Projeto Conceitual – Governo da Bahia (2009)

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Píer de contêineres, de múltiplo uso, diante do potencial e da diversidade de produtos da dinâmica de

articulação produtiva, contemplando carga containerizada e, em sua extensão, terminais para a

diversidade potencial de cargas mencionadas e para produtos siderúrgicos, celulose, madeira, pedras

ornamentais e embarque roll-on/roll-off de veículos:

Terminal de Contêineres, para navios porta–contêineres com capacidade para 4.000 a 5.000 TEU

inicialmente. Sua dimensão plena, refletindo o raio de captação de cargas consolidado e abrigado

na área de influência direta e estendida do Plano Diretor de Desenvolvimento do Complexo Porto

Sul, receberia navios de última geração, para 8.000 / 10.000 TEU, diante da capacidade

mencionada no estudo de cargas / terminais logísticos, de 300.000 TEU e da diversidade

potencial de cargas;

Terminal de produtos siderúrgicos, celulose, pedras ornamentais e veículos: quando equipado em

dimensão plena, atenderia a exportação de placas, chapas grossas, gusa, laminados e,

perspectivamente, perfis estruturais de aço. Também veículos urbanos leves, madeira e

celulose1.

Píer de granel agrícola: para atender principalmente a exportação de soja, prevista para 5/6 mtpa,

em navios graneleiros e exportações perspectivas de milho e algodão. Neste píer se conjuga o

terminal de exportação/importação de granéis líquidos (álcool/etanol, biocombustíveis,

fertilizantes). Nessa conjugação também o sistema de manuseio de álcool/etanol, bombeamento

em tubulação própria, montado entre as torres móveis carregadoras de granéis (sistema

carregador de navios);

Terminal para supply boats/rebocadores: visa atender a operação e apoio dos serviços que

demandam o porto e em especial os rebocadores;

Todos os equipamentos de manejo das cargas contemplam os sistemas contínuos ou descontínuos

de carregamento/descarregamento, como ship loaders “porteiners‖, esteiras e correias

transportadoras, stackers, reclaimers, empilhadeiras / recuperadoras, guindastes de pórticos,

guindastes móveis, carregadores de granéis etc.

4.2 Pátios Logísticos

Este módulo do núcleo base configura um terminal multimodal, que integra o transporte terrestre

(rodovia e ferrovia) com o transporte marítimo e aéreo, envolvendo movimentações e estocagens

temporárias de produtos e insumos.

Congrega o conjunto de pátios específicos para a logística de granéis sólidos, minério de ferro

(específico BML) e carvão, contêineres, produtos siderúrgicos, rochas ornamentais, grãos e produtos

agrícolas, granéis líquidos, madeira, celulose etc. Também, deve contemplar neste multimodal as

demandas de supply boats e o elenco de produtos potenciais caracterizados na articulação produtiva

(Anexo II - Porto Sul – Dinâmica da Articulação Produtiva) cuja presença, natureza e expressão neste

contexto, exijam tal dimensão logística.

1 Obs: O Governo da Bahia desenvolveu estudos com o objetivo de avaliar comparativamente rotas de transporte de celulose

alternativas e destino para exportação. Dentro do estado da Bahia, o Porto de Ilhéus apresenta-se como o mais competitivo

em qualquer modal para o destino da celulose, considerando as origens da Veracel e Aracruz (atual FIBRIA) e da Suzano.

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Com esse entendimento, considera suas dinâmicas de Beneficiamento Final (qualificação de

commodities para exportação em direção à produção de bens finais), ZPE (cadeias produtivas a partir

de insumos importados/nacionais com agregação local) e Trade (cadeias produtivas tradicionais

impulsionadas pela escala de trade).

Suas capacidades e áreas específicas de instalação estão vinculadas às dimensões dos módulos

geradores, sejam de caráter produtivo ou somente comercialização, resultantes do modelo do Núcleo

Base e das cadeias dinâmicas do Estado conseqüentes da articulação produtiva considerada no

Projeto Conceitual do Porto Sul.

Exige, também, a individualização de manejo, dadas as naturezas e características de cada um

deles. Compreendem áreas destinadas à estocagem aberta e coberta e movimentações específicas

de matérias primas e produtos, com sistemas diversificados para carga, descarga, bombeamento,

deslocamento, recuperação, proteção, encaminhamento etc., para exportação, importação, consumos

próprios e mercado interno.

Sua configuração já dispõe de definições espaciais e dimensionadas formalmente, com a retro-área

reservada de 1.771 ha, para abrigar o terminal privado com uso compartilhado com o Poder Público

(TUP), o Porto Público e a área de armazenamento de domínio do Estado (ZAL). Ressalte-se que as

concessões do Poder Público e da ZAL serão unificadas.

O desenho a seguir apresenta sua perspectiva:

Fonte: Porto Sul – Projeto Conceitual – Governo da Bahia (2009)

Definições específicas fluem do conhecimento dos fatores de formação, como o objetivo de

exportação de minério (50 Mtpa), frequência e tamanho de graneleiros, logística e capacidade da

ferrovia oeste-leste com os seus demais produtos e objetivos de transporte.

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Está também ligado à capacidade de recepção rodoviária e ferroviária. O dimensionamento da

capacidade de recepção ferroviária nesses pátios logísticos envolve pêra ferroviária, virador de

vagões, composição-tipo, capacidade de transporte e comprimento da composição-tipo, eficiência

operacional, giro mensal, tempo efetivo de operação no terminal etc.

Enfim, o sistema operacional destas variáveis logísticas contempla o dimensionamento de suas

características estruturais e seus indicadores de área (capacidade total e estática), investimento e

maturação.

4.3 Complexo Portuário – Dimensão Plena

O elenco de indicadores que parametrizam os módulos do complexo portuário têm a seguinte

dimensão plena:

PROJETO PORTO SUL - OBJETO AAE – COMPLEXO PORTUÁRIO – DIMENSÃO PLENA

Módulos Investimento Área Emprego

US$ ha Direto Indireto

Instalações Portuárias On/Off Shore 1.600.000.000 250* 920 300

Pátios Logísticos 600.000.000 500 950 950

Total 2.200.000.000 750 1.870 1.250

* On Shore

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5. Complexo Industrial Potencial

5.1 Núcleo Base – Complexo Industrial

O Núcleo Base consiste no ―core‖ de atividades produtivas conseqüentes da vocação estrutural

definida pelo componente determinante, integrantes da cadeia minero metálica, orientado para o

mercado externo, cujo padrão locacional é otimizado em termos de custo e competitividade na área

das Zonas Logística Restrita e Industrial.

Sua presença nesse espaço preenche o conjunto de fatores produtivos e locacionais, maximizando

economias externas e de aglomeração, alcançando os melhores resultados. Em outras palavras, a

implantação dessas atividades consolida perfil de especialização produtiva, cuja complementaridade

tecnológica /mercadológica, em termos econômicos, representa ganhos de produtividade, redução de

custos operacionais e competitividade crescente, na dimensão do elemento determinante.

Na perspectiva ―Objeto AAE‖ esse núcleo base caracteriza módulos componentes, representados

por:

Porto off shore aliado a terminais diversificados, no âmbito da zona logística restrita (retro–porto).

Módulos industriais definidos com a concepção / vocação do projeto, no âmbito da zona logística

industrial.

Esta composição, em consonância com o eixo logístico da articulação espacial desenhado no projeto

conceitual, teria a seguinte estruturação:

OBJETO AAE

Complexo Industrial Potencial Instalações Portuárias Núcleo Base Pátios Logísticos

Módulos industriais ZPE Potenciais Módulos industriais

Não ZPE Conjunto de Pátios

Específicos

On Shore Off Shore

Zona Logística Industrial Zona Logística Restrita Porto Sul

EIXO LOGÍSTICO PROJETO CONCEITUAL

Neste estudo do Objeto AAE vale reflexão sobre o posicionamento do Núcleo Base como ZPE. O

fulcro maior se coloca na formação do Núcleo Base e seu posicionamento na ZPE e estaria

vinculado, não obstante sua vocação intrinsecamente exportadora, aos compromissos de exportação

exigidos para estar nela. Esse alcance compromissado, todavia, não deve ser elemento impeditivo

para compor o Núcleo Base, ainda que não alcance a diretiva ZPE.

O Objeto AAE, como fundamento da AAE, seria dimensionado por seu Núcleo Base, abrigando

também a dimensão ZPE, em perfil de especialização produtiva, pela Matriz Tec/Mec contida em seu

âmbito.

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5.2 Núcleo Base – Complexo de Serviços

Além da formação do Núcleo Base como modelo de complexo industrial, suas demandas reflexas de

serviços abrigam a natureza dos módulos da ―Indústria de Serviços‖, ampliando a estruturação da

configuração potencial desse Núcleo Base:

OBJETO AAE

Complexo Industrial Potencial Instalações Portuárias Núcleo Base Pátios Logísticos

Módulos industriais ZPE

Potenciais Módulos industriais Não ZPE

Módulos Serviços

Conjunto de Pátios Específicos

On Shore Off Shore

Zona Logística Industrial Zona Logística Restrita Porto Sul

EIXO LOGÍSTICO PROJETO CONCEITUAL

5.3 Núcleo Potencial

A expansão do Núcleo Base, o complexo industrial indutor, através da Matriz Tec / Mec construiria

também o núcleo potencial, o complexo industrial induzido, módulos industriais conseqüentes a esse

núcleo base e que tenderão a se desenvolver também em complementaridade, ao longo do ―Eixo

Logístico‖.

OBJETO AAE

Complexo Industrial Potencial Instalações Portuárias Núcleo Base Núcleo Potencial Pátios Logísticos

Módulos industriais ZPE

Módulos industriais Não ZPE

Módulos Industriais Módulos Serviços

Conjunto de Pátios Específicos

On Shore Off Shore

Zona Logística e Industrial Zona Logística Restrita Porto Sul

Área Ampliada Área Portuária (1.771 ha)

EIXO LOGÍSTICO PROJETO CONCEITUAL

5.4 Matriz Tec / Mec – Projeto Porto Sul

O desenho esquemático resultante da Matriz Tec / Mec para o Projeto Porto Sul configura o seguinte

conjunto de relações:

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6. Complexo Industrial e Serviços – Núcleo Base

O Núcleo Base consiste no ―core‖ de formação dos módulos industriais conseqüentes da vocação

estrutural induzida pelo componente determinante do Complexo Porto Sul e da aplicação da Matriz

Tec / Mec, integrando-os com a cadeia mínero-metálica. É, também, circunstanciado por inclusões

específicas ou mesmo orientado por outras formulações, como a configuração ZPE, por exemplo,

além dos componentes maximais de complementaridade Tec/Mec.

Com este substrato, o exercício Tec/Mec contempla o seguinte Núcleo Base perspectivo e

potencializando sua dimensão de Objeto AAE.

6.1 Usina Siderúrgica

Usina siderúrgica integrada para produção de gusa, aços planos e não planos. Processo produtivo

integrado carvão / minério de ferro, com plantas para produção cativa de coque com tecnologia heat

recovery, pellets, sinter, com proteção atmosférica feita por precipitadores eletrostáticos para captar a

totalidade do pó gerado no carregamento de minério de ferro e energia elétrica.

Lay-out de produção com três altos-fornos (2,8 / 3.3 mtpa/alto forno) com sistema de resfriamento

por stave cooler, tecnologia heat recovery e sistema bell less top utilizado para o carregamento de

minério de ferro, de sinter e coque.

Complexo para conformação de gusa com pig-machines rotativas, aciaria com convertedores LD/LF,

sistema de despoeiramento e recuperação de finos de minério, lingotamentos contínuos para planos

e blocos, placas e tarugos, laminadores dual reverse para chapas grossas e laminados a quente e a

frio. Sistema expansível para fabricação de tubos.

6.2 Usina de Peletização

Usina com duas máquinas (7,5 mtpa/máquina) para produção de pellets de minério de ferro.

Processo produtivo com transformação de minério de ferro (sinter feed) em pellet feed, destinado à

produção de pellets.

Após homogeneização e filtragem alimenta prensas de rolo (roller press), onde o tamanho das

partículas é reduzido por prensagem. Transportado para a área de mistura, recebe aglomerantes e

aditivos (calcário, bentonita, cal, aglomerantes orgânicos e carvão). Após a mistura é transportado

para as usinas de pelotização e formação das pelotas cruas, em sistema de discos inclinados (circuito

de pelotamento primário).

Depois de formadas, as pelotas cruas são classificadas em mesas de rolos. As pelotas cruas com

tamanho padrão (8/18 mm) são endurecidas nos fornos de pelotização do tipo grelha móvel, que

percorre o forno, onde gases quentes atravessam a camada de pelotas, em perfis crescentes de

temperatura (máxima 1350C°). São resfriadas por ar ambiente forçado, alcançando a resistência final

à compressão / abrasão.

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São novamente classificadas em peneiras vibratórias e transportadas para pátios de estocagem.

Sistemas de transporte mecanizados e formados por esteiras transportadoras contínuas.

6.3 Indústria Automobilística (Montadora de Veículos Leves)

Linha de montagem com presença de fornecedores "in factory"

O modelo de linha de montagem de veículos contempla um núcleo ―power train‖, composto por

câmbio, motor, transmissão, frenagem, pintura, cujos fornecedores ―acompanham‖ marcas de

montadoras, com suas unidades industriais e operam na linha de montagem ―in factory‖, formando o

―core‖ do processo. Na seqüência surge o fornecimento das auto-partes (conjuntos e sub-conjuntos),

com aproximadamente 45 ―Sistemistas‖, não havendo nesta logística a presença de auto-peças

isoladas.

6.4 Usina Termelétrica – UTE

Utilizando clean tecnology, com duas (500 MW/unidade) unidades alimentadas a gás natural,

geradoras de energia elétrica, cada uma constituída por uma caldeira para produção de vapor e um

turbo-gerador a vapor tipo condensante, para produção de energia elétrica.

6.5 Fabricação de Cimento

Cimento Portland com adição de escória de alto-forno, em duas fábricas integradas em clinquer.

Processo produtivo, em lay-out de produção, com preparação das matérias primas (calcário / argila)

por via seca, britagem, pré-homogenização, moinho de bolas (moinho de mistura crua), silos de

homogeneização, torre de pré-aquecimento, forno rotativo de calcinação (clinquerização), resfriador

de clinquer, aditivos (gesso, escória, outros), moinho de clinquer / escoria alto forno / cimento, com

silagens e depósitos intermediários de matérias primas, mistura crua, clinquer, aditivos e cimento.

Expedição a granel e ensacado.

6.6 Fabricação de Perfis Estruturais em Aço

Produção de perfis estruturais de abas paralelas, em perfis ―U‖ (6‖ a 8‖), ―I‖ (2‖ a 6‖), cantoneiras (6‖ a

10‖), vigas, pilares e colunas, comprimentos de 6 a 12 metros, para estruturas portantes de

edificações off shore, pontes, galpões, estruturas residenciais, comerciais e industriais.

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Processo produtivo em linha contínua com mesa de carga, pesagem, forno de reaquecimento de

blocos, descarepador, laminador desbastador, conjunto laminador universal com cilindros

conformadores esboçando o perfil com passes sucessivos (reverse) e laminador de acabamento

dando a conformação final ao perfil.

Serras móveis e fixas para corte a quente e leito de resfriamento, desempenadeira horizontal, serra a

frio, leito de prensa, pesagem, cintamento, estocagem e expedição.

6.7 Alimentação Coletiva

Preparação de refeições coletivas em processo industrial, com processamento de produtos in natura

e industrializados. Produção centralizada com distribuição in loco e refeitórios satélites.

Selfcooking center — cocção de alimentos com formação nutricional. Resfriamento rápido

(conservação até 7dias), distribuição no local e/ou transportada, com acabamento em refeitórios

satélites na área do Complexo Porto Sul.

6.8 Transporte Fretado

Para o deslocamento do efetivo de pessoal engajado no Complexo Portuário / Industrial. O transporte

terá seu início operacional fora do Complexo Industrial e Portuário, ou seja, nas cidades

alimentadoras de mão-de-obra e/ou novos aglomerados urbanos que deverão surgir nas

proximidades do pólo industrial perspectivo.

Isso permite assumir que na área do complexo não haverá necessidade de infra-estrutura para

estacionamento de grandes frotas de ônibus, garagens de manutenção, lavadores, centrais de

abastecimento de combustíveis e peças, mas áreas de circulação e parqueamento para esses

veículos.

6.9 Centro de Atendimento Médico

Referência para todas as unidades ambulatoriais das empresas instaladas e itinerantes no Complexo

Industrial e Portuário do Porto Sul.

Módulo para assistência médica não programada e de urgência à população fixa e itinerante, com

capacidade de diagnóstico, triagem e remoção a hospitais em centros urbanos. Pronto atendimento

em clínica geral, trauma e cirurgias com procedimentos de baixa complexidade em ambulatório

cirúrgico (suturas, queimaduras, fraturas, imobilizações, traumas, etc.). Suporte à medicina do

trabalho (exames, perícias, saúde ocupacional etc.)

Prédio e equipamentos essenciais de pronto atendimento na dimensão referência do complexo

(trauma, cardíaco, respiratório etc.), com recepção, triagem, 2 consultórios, sala de medicação, leitos

de recuperação, instalações sanitárias normais / especiais, almoxarifado para suprimentos médicos,

sala para conforto médico / refeitório, remoção (1 ambulância, 1 UTI móvel, heliponto),

estacionamento para veículos em geral e coberto para veículos de remoção.

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6.10 Complexo Industrial e Serviços – Dimensão Plena

O elenco de indicadores que parametrizam os módulos industriais e de serviços têm a seguinte

dimensão plena:

Projeto Porto Sul - Objeto AAE – Complexo Industrial/Serviços – Dimensão Plena

Módulos

Investimento Capacidades

Área Emprego

US$ Ha Direto Indireto

Usina Siderúrgica 10.000.000.000 10 milhões ton/ano 1.500 7.000 14.000

Usina de Peletização 1.300.000.000 15 milhões ton/ano 200 600 700

Ind. Automobilística 1.500.000.000 250.000 veíc./ano 200 3.000 5.000

Usina termo elét-UTE 1.500.000.000 1.000 MW 120 80 180

Cimenteiras 1.800.000.000 6 milhões ton/ano 150 900 1.500

Perfis Estruturais 250.000.000 500.000 ton/ano 150 220 400

Total Módulos Indust. 16.350.000.000 2.320 11.800 21.780

Alimentação Coletiva 60.000.000 33.000 refeições/dia 5 1.100 50

Transporte Fretado 82.000.000 410 ônibus rodov. 5 1640 -

Centro Atend. Médico 500.000 80 atend./dia 0,5 20 -

Total Módulos Serv. 142.500.000 10 2.760 50

Total 16.492.500.000 2330 14.560 21.830

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7. Núcleos Potenciais e Teoria da Polarização

7.1 Descentralização e Regionalização dos Núcleos Potenciais

A condicionalidade do Complexo Porto Sul, satelizando um elenco de centros urbanos (municípios),

quando conjugada com a teoria da polarização (Anexo III – Teoria da Polarização), inibe

expressivamente que a construção do núcleo potencial se abrigue somente na conformação da Matriz

Tec / Mec e em adensamento ordenado junto ao núcleo base. Em outras palavras, tanto quanto o

modelo produtivo e locacional se consolida na área de interesse do núcleo base, outras

oportunidades se abrem, agora respondendo a um duplo estímulo:

de um mercado consumidor com distinções de comportamento regionais (centros urbanos

distintos, uma multipolaridade urbana), derivado dos ganhos de escala de renda, estimulando

mercados consumidores, além de complementaridades Tec/ Mec com o Núcleo Base, e cujas

demandas distintas podem ser atendidas, também, por capitais locais (a multipolaridade urbana e

sem deseconomias de escala), comportando empresas em complementaridade acoplada com

distinções regionais, espacialmente distantes dele e não somente em matriciação Tec / Mec com

o Núcleo Base;

de um mercado de bens e serviços para atender demandas derivadas do complexo industrial

portuário, mas que não têm escala para integrar a cadeia principal do eixo logístico.

Este movimento econômico tem maior grau de liberdade locacional, sem comprometer os requisitos

do complexo industrial do Porto Sul e tende a privilegiar espaços com densidade econômica

suficiente, preenchendo elos da matriz produtiva regional com núcleos industriais potenciais sem

desvirtuar as regionalidades específicas dos centros urbanos, como seria o caso de Ilhéus, Itabuna,

Uruçuca, Itajuípe, Buerarema etc., na área de influência do componente determinante e do complexo

industrial do Porto Sul.

Espelha com expressiva propriedade essa descentralização demonstrada pela teoria da polarização o

mosaico de empresas e de cartas consultas, protocolos de intenção e projetos em implantação

convergentes ao componente determinante e dimensão estruturante do Complexo Porto Sul, mas

aderentes à espacialidade regional.

Mosaico que reflete escalas subjetivas de valores de centros urbanos na órbita de influência

estruturante do Porto Sul, além da complementaridade Tec / Mec que nortearia um único núcleo

potencial agregado ao Núcleo Base. O conjunto de centros urbanos regionalizados nesse espaço já

alcança, além de Caetité e Ilhéus, eixo espacial dessa dimensão, cerca de outros oito municípios, em

levantamento realizado pelo SICM.

O Anexo IV – ―Descentralização de Núcleos Potenciais – SICM Planilha Potencial Econômico‖

detalha o elenco de municípios projetos e valores que contemplam a assertividade da teoria da

polarização, considerada nesta formação do Objeto AAE – Complexo Porto Sul.

Núcleos industriais potenciais refletindo âmbitos regionais e contemplando todos os sentidos parciais

de desenvolvimento econômico, político, social, cultural etc., dos centros urbanos, e de cada um

deles, com essa expressão e, conduzidos pela teoria da polarização, indo além da sintetização

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metodológica que, neste cenário, seria somente a contida na aplicação da matriz Tec / Mec para um

único núcleo potencial em conexão com o Núcleo Base.

7.2 Núcleo Potencial Referência

Não obstante esse afastamento espacial provocado ao longo do eixo logístico e induzido pela teoria

da polarização, torna-se possível delinear a dimensão de um Núcleo Potencial, com base em

indicadores essenciais. Permanece na órbita de interferência do Porto Sul, porém espacialmente

distante dele, ao longo do eixo logístico e com objetivos de desenvolvimento fixados em função da

escala subjetiva de valores, socialmente distinta nos centros urbanos (municípios) igualmente

distintos.

Os indicadores essenciais caracterizam-se pelo investimento e emprego e neles a perspectiva de

dimensão nos centros urbanos distintos em que, refletindo âmbitos regionais e os sentidos subjetivos

de desenvolvimento econômico em cada um deles, assumiriam sua arquitetura como núcleos

industriais potenciais.

A modelagem dos indicadores essenciais abriga-se:

na relação de investimento conseqüente Núcleo base / Núcleo potencial; e

na formação bruta de capital fixo, para o emprego.

O investimento agregado do Núcleo Potencial é uma função da vocação industrial que caracteriza o

Núcleo Base, de forma conseqüente à matriciação Tec/Mec. A relação entre os investimentos em

capacidade plena do núcleo base e os investimentos complementares industriais e de serviços, que

comporiam seu núcleo potencial tem apresentado representatividade relativa da ordem de 7 a 12%,

situando-se no patamar menor quanto mais intensivo em capital é a formação industrial do Núcleo

Base, característica dominante do parque industrial do Porto Sul.

Exemplo contemporâneo, que guarda semelhança com este parque industrial expectativo projeta

essa relação núcleo potencial / núcleo base em cerca de 7%, fator que será utilizado nesta

modelagem referência.

A variável macro-econômica da formação bruta de capital fixo, a conta do investimento agregado da

estrutura de produção e serviços da contabilidade nacional, e a formação do emprego nos setores da

economia, historiam o impacto formador do valor do investimento e, função das características dessa

matriz, resulta no emprego conseqüente. No modelo brasileiro essa relação US$ / emprego vem se

situando no intervalo US$ 35.000/40.000 / emprego.

O mesmo exemplo contemporâneo ratifica essa magnitude, apresentando valor de US$ 36.000 /

emprego (US$ 36.132,53 / emprego, mais precisamente), que também será utilizado para esta

modelagem.

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Com esse entendimento, o Núcleo Potencial Referência, para disseminação e qualificação subjetiva

de módulos industriais, ao abrigo das singularidades dos centros urbanos (municípios), contém-se

em:

NÚCLEO POTENCIAL REFERÊNCIA

Indicadores Essenciais Fator de Formação Parâmetros de Formação

Investimento Pleno 7% valor do investimento pleno Objeto AAE

US$ 1.398.475.000

Emprego Conseqüente US$ 36.000 / emprego 36.350*

*Contempla a formação agregada do emprego, repercutida em todos os setores da economia, através do Modelo Geral de Emprego – MGE, estruturado na Matriz Insumo – Produto.

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8. Consolidação do Objeto AAE

8.1 Objeto AAE

O Núcleo Base torna-se, assim, o componente essencial e singular para a formação do Objeto AAE

do Complexo Porto Sul.

O Núcleo Potencial perde essa densidade. Reconceituado em núcleos industriais potenciais

abrigados expressivamente na teoria da polarização, que consideram as regionalidades dos centros

urbanos mencionados no modelo esquemático da articulação espacial, as ZU explicitadas, seriam

endereçados para seus planos diretores municipais, individualizados e temporalmente maturados

neles.

OBJETO AAE – COMPLEXO PORTO SUL

Complexo Industrial Potencial Complexo Portuário

Módulos Industriais ZPE

Módulos industriais Não ZPE

Módulos ―Indústria de Serviços‖

Pátios Logísticos

Instalações Portuárias

Zona Logística e Industrial Zona Logística Restrita

Eixo Logístico Projeto Conceitual

Consolida-se a formação do Objeto AAE:

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8.2 Atemporalidade

Este ―desenho‖ consolidado do Objeto AAE do Porto Sul, ainda que previsto para determinado

calendário de médio e longo prazo, neste estudo torna-se atemporal, dissociando os timings parciais

de suas etapas e operações intermediárias e associando seus módulos industriais / serviços

aderentes à configuração das capacidades plenas ambicionadas e previstas para eles.

Trata-se de um alicerce condicionante, que embasa a quantificação, como função decorrente, dos

indicadores que delineiam cada produto/processo dos módulos industriais e de serviços e, em sua

agregação, a quantificação / determinação plena do próprio Objeto AAE.

8.3 Maturação do Investimento

Com o modelo do Objeto AAE definido, alcança-se sua formação na dimensão plena das

capacidades ambicionadas. Sua maturação, conjugando-se causa e efeito nos e entre seus módulos

componentes, conduzida pela condição tecnológica (tempo de instalação) e mercadológica (tempo de

causa e efeito), compõe a arquitetura dos investimentos, em sua desagregação temporal.

Constroem-se, assim, o cronograma e a curva de maturação dos investimentos do Objeto AAE,

dimensionando o tempo e intensidade e sinalizando seus marcos temporais expressivos.

8.4 Potencial Poluidor

Na dimensão da AAE demandam-se as magnitudes do Potencial Poluidor de seu Objeto AAE. São

qualitativas e hierarquizadas em Alto, Médio e Baixo Potencial e abrigam-se em estudo da FEEMA,

em que as atividades produtivas são classificadas.

Esses resultados foram aprovados pela deliberação CECA nº 4.846, de 12 de julho de 2007 e

publicada no DOERJ de 27 de julho de 2007. Tem como objetivo apresentar a classificação das

atividades industriais e não industriais e seu potencial poluidor, como parte integrante do Sistema de

Licenciamento de Atividades Poluidoras (SLAP).

Nesse estudo define-se potencial poluidor como a capacidade de uma atividade causar poluição e

poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou

indiretamente:

prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

afetem desfavoravelmente a biota;

afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Em sua definição, o Potencial Poluidor (PP) corresponde ao mais elevado entre os potenciais de

poluição da água e do ar, de degradação e de risco ambiental.

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A metodologia adotada prevê quatro níveis de potencial poluidor:

A – alto; M – médio; B – baixo; I – insignificante.

O critério adotado para definição dos níveis de potencial poluidor de cada tipologia é eminentemente

empírico, baseado no conhecimento dos técnicos da FEEMA especializados em controle ambiental.

O manual de classificação de atividades e seu potencial poluidor estabelecem o potencial teórico e

não o potencial real por atividade, para o qual seria necessário considerar as especificidades de cada

tipologia e das diferentes técnicas utilizadas.

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9. Perfil do Objeto AAE e Magnitudes

Decorrente da construção conceitual e metodológica e seus procedimentos relacionados resumem-

se, a seguir, as magnitudes obtidas e sistematizadas para os módulos que, em conjunto, traduzem o

Complexo industrial Potencial e o Complexo Portuário, cujo conjunto constitui o Objeto AAE do Porto

Sul.

9.1 Complexo Portuário – Magnitudes Dimensão Plena

O Complexo Portuário contempla estrutura on shore e off shore, composta por dois módulos, e tem

sua dimensão plena em:

Módulos Investimento Área Emprego Potencial

Poluidor US$ HA Direto Indireto

Pátios Logísticos 600.000.000 500 950 950 A

Terminal Portuário 1.600.000.000 250* 920 300 A

TOTAL 2.200.000.000 750 1.870 1.250

* On Shore

9.2 Complexo Industrial Potencial – Magnitudes Dimensão Plena

A tradução dos empreendimentos definidos para o Complexo Industrial Potencial, sob a descrição de

módulos industriais e de serviços, alcança nove configurações distintas:

Módulos Industriais

Módulos Industriais Investimento US$ Capacidades De

Produção Área ha

Emprego PP

Direto Indireto

Usina Siderúrgica 10.000.000.000 10.000.000 t/ano 1.500 7.000 14.000 A

Fabrica de perfis de aço 250.000.000 500.000 t/ano 150 220 400 A

Usina de peletização 1.300.000.000 15.000.000 t/ano 200 600 700 A

Duas Fábricas de Cimento 1.800.000.000 6.000.000 t/ano 150 900 1.500 A

Indústria Automobilística 1.500.000.000 250.000 veíc/ano 200 3.000 5.000 A

Usina Termo elétrica-UTE 1.500.000.000 1.000 MW 120 80 180 A

Total Módulos Industriais 16.350.000.000 2.320 11.800 21.780

Módulos de Serviços

Refletindo sua complementaridade às magnitudes dos módulos portuários e industriais, o ―cinturão‖

representado pelos serviços demandados no Projeto Porto Sul, tem a seguinte perspectiva:

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Módulos Industriais Investimento

US$ Capacidades

Área ha

Emprego PP

Direto Indireto

Alimentação Coletiva 60.000.000 33.000 ref./ dia 5 1.100 50 B

Transporte Fretado 82.000.000 410 onib. rodov. 5 1640 - I

Centro de Atend. Médico 500.000 80 atend./dia 0,5 20 - B

Total Módulos Serviços 142.000.000 10 2.760 50

9.3 Investigação Setorial

Os organismos representativos setoriais envolvidos na pesquisa e suas interfaces sobre processos

produtivos, indicadores, parametrização e resultados desta investigação setorial estão mencionados a

seguir.

COMPLEXO INDUSTRIAL E SERVIÇOS

Organismos Representativos Envolvidos

IBS Instituto Brasileiro de Siderurgia

ABDID Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base

ABIMAQ Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

ANFAVEA Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos Automotores

ABINEE Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland

ABCIC Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto

ABCEM Associação Brasileira da Construção Metálica

ABECE Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

ABERC Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas

ABRATI Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros

ABRAMGE Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo

COPPE Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente – LIMA/UFRJ

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10. Objeto AAE – Magnitudes Dimensão Plena

10.1 Objeto AAE

A composição das magnitudes da dimensão plena do Complexo Portuário com o Complexo Industrial

Potencial completa a magnitude da dimensão plena do Objeto AAE.

Porto Sul – Objeto AAE Magnitudes Dimensão Plena

Investimento Emprego

US$ Direto Indireto Total

Complexo Portuário 2.200.000.000 1.870 1.250 3.120

Complexo Industrial / Serviços 16.492.500.000 14.560 21.830 36.390

Total 18.692.500.000 16.430 23.080 39.510

10.2 Objeto AAE – Magnitude Específica do Emprego

Alcança-se a magnitude da dimensão plena do emprego agregado com a geração de 39.500

empregos vinculados ao Objeto AAE. Seu modelo de distribuição em operação ―full time‖ contempla:

Turnos de Operação Distribuição Emprego

Turno A - dia 14.000

Turno B 8.500

Turno C 8.500

Turno D 8.500

Total 39.500

10.3 Objeto AAE – Magnitude Global do Emprego

A magnitude do Complexo Portuário Industrial Porto Sul provocará a formação de um parque produtor

decorrente, descentralização e regionalização de núcleos industriais potenciais, e causará uma

reação em cadeia induzindo crescimento econômico além dessa dimensão, em função de sua

dimensão estruturante.

Seu impacto na formação do emprego, portanto, alcançará, por essa reação em cadeia, os setores

industriais que compõem o tecido industrial e de serviços da economia.

10.4 Matriz Insumo-Produto / MGE

Com esse entendimento, a utilização da Matriz Insumo–Produto, com o Modelo Geral do Emprego

(MGE) contém metodologia de quantificação potencial da criação do emprego em todos os setores

impactados pela magnitude do investimento e implantação do Complexo Porto Sul, via relações de

interdependência direta e indireta e em razão dos setores responderem com produção indireta.

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É esse o mecanismo da Matriz Insumo–Produto de Leontief e utilizado pelo BNDES, na qual os

setores com interdependência direta / indireta são impactados em função dos rebatimentos na cadeia

produtiva e refletindo a ponderação relativa na economia.

Em sua dimensão plena, o modelo de simulação, Modelo Geral do Emprego - MGE, também

considerado pelo BNDES, a repercussão na criação do emprego provocado pelo Complexo Porto Sul

alcança a seguinte estimativa, antevendo-se que, no sentido amplo, a sua geração tenha um

comportamento cujo movimento amolda-se ao cronograma de maturação dos investimentos,

formando-se ao longo dele:

COMPLEXO PORTO SUL

Magnitude Criação Emprego

Natureza de Formação do Emprego Dimensão Plena

Emprego Específico Complexo Porto Sul 39.510

Repercussão Modelo Geral do Emprego (MGE) 486.922

Total 526.432

Modelo de simulação para obtenção das estimativas da repercussão do emprego a partir da Matriz

Insumo-Produto 2005 publicada pelo IBGE, com inclusão de critérios específicos de convergência

metodológica:

atualização 2005/2009 coeficientes de emprego global Matriz Insumo–Produto mediante

compatibilização com o investimento previsto para o Complexo Porto Sul, calculado em valores

2009.

adequação das diferentes nomenclaturas representativas das atividades setoriais, para

construção de agregados homogêneos (o Anexo V – IBGE - Setores Industriais e de Serviços -

Descrição da Atividade relaciona a atual classificação).

consideração de fator de restrição na estimativa da magnitude da repercussão do emprego MGE

provocado pelo investimento, para abstrair o emprego contido nas importações de equipamentos,

calculado pelo IBGE com o índice de 0,16.

A magnitude do emprego é válida para os empreendimentos conseqüentes e está abrigada nos

setores, conforme o tecido industrial e de serviços da economia. Não contempla, portanto, a

perspectiva de efeitos dispersos regionalmente, como resultante da distribuição setorial e espacial da

cadeia produtiva envolvida. Ou seja, não há a possibilidade de se verificar o quanto cada localidade

(município, por exemplo) recepcionará do efeito emprego calculado.

É possível estabelecer um vetor na tendência no qual, quanto menor for a densidade de relações

intersetoriais na região ou formações urbanas, maior a possibilidade de ―vazamento‖ de alocação do

emprego repercutido pelo Investimento Porto Sul levando, no limite, à sua ―exportação‖.

10.5 Formação Bruta de Capital Fixo

A formação bruta de capital fixo da economia também abriga metodologia que torna possível delinear

a dimensão do emprego global. O indicador essencial caracteriza-se pela formação singular da

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estrutura do investimento da economia nacional e nele a perspectiva de dimensão que assumiria a

formação do emprego global.

A variável macro-econômica da formação bruta de capital fixo, a conta do investimento agregado da

estrutura de produção e serviços da contabilidade nacional e a formação do emprego nos setores da

economia, historiam o impacto formador do valor do investimento e, função das características dessa

matriz, resulta no emprego conseqüente.

No modelo brasileiro, como mencionado na construção do Núcleo Potencial Referência (item 7.3),

essa relação US$ / emprego situa-se no intervalo US$ 35.000/40.000/emprego e o mesmo exemplo

contemporâneo que ratifica essa magnitude, cerca de US$ 36.000/emprego, será utilizado para

quantificar o impacto do investimento do Complexo Porto Sul na formação do emprego global, sob

esta metodologia.

COMPLEXO PORTO SUL

Magnitude Criação Emprego

Indicadores Dimensão Plena

Investimento US$ 18.692.500.000

Emprego / Formação Bruta de Capital Fixo US$ 36.000 / emprego

Emprego Global 519.236 empregos

10.6 Consolidação

A comparação dos resultados alcançados com essas metodologias distintas apresenta grau de

aproximação e, em uma AAE, permite considerar que ambas ratificam a mesma dimensão de

emprego global para esta variável socioeconômica, conseqüente do investimento previsto para o

Complexo Porto Sul. Pondera-se, dessa forma, a magnitude do emprego global em 520.000

empregos.

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26

11. Objeto AAE - Maturação do Investimento

11.1 Maturação dos Investimentos

A desagregação do investimento Objeto AAE está sintetizada em seu cronograma e sua curva, cuja

formação reflete a maturação dos investimentos com sincronismo consistente em sua

complementaridade tecnológica e mercadológica (o Anexo VI – Objeto AAE - Cronograma de

Maturação dos Investimentos – Dimensão Plena - Matriz Detalhada - individualiza a maturação do

investimento e do emprego de cada módulo componente do Objeto AAE do Projeto Porto Sul).

Cronograma de Maturação dos Investimentos

Curva de Maturação dos Investimentos

0,00

500.000.000,00

1.000.000.000,00

1.500.000.000,00

2.000.000.000,00

2.500.000.000,00

3.000.000.000,00

3.500.000.000,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

US

$

Anos

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Compreende projeto que vai além do expressivo, com dimensões de logística e envolvendo setores

industriais de base, que provocam mudanças estruturantes de rumos socioeconômicos regionais e

repercussões de amplitude nacional, demandando tempos e investimentos em escalas excepcionais.

Sua maturação perspectiva alcançará cerca de 13 anos, ao longo dos quais absorverá recursos da

ordem de US$ 18,7 bilhões.

A curva agregada de maturação dos investimentos expõe esse ―continuum‖ e ressalta 3 marcos

temporais mais significativos de acumulação, indicando ápices de mudanças ocorrendo nos anos 03,

07 e 11 de sua construção.

Em seu cronograma de maturação dos investimentos, esses marcos temporais refletem pontos de

magnificação de ―manchas‖ de investimentos, polarizando sua maior intensidade, como se percebe

no ―continuum‖ tempo / investimento, em aderência a esses marcos temporais.

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12. Objeto AAE - Característica Ambiental

12.1 Magnitude do Potencial Poluidor e o Investimento

Na dimensão estratégica da AAE, a magnitude do potencial poluidor tem o seguinte perfil e

representatividade em relação ao investimento identificado para o Objeto AAE do Projeto Porto Sul,

como se observa nas duas tabelas seguintes.

Perfil Magnitude do Potencial Poluidor

Objeto AAE

Investimento Potencial Poluidor - PP

A – Alto M – Médio B – Baixo I-Insignificante

US$ % US$ % US$ % US$ % US$ %

Complexo Portuário

2.200.000.000 100 2.200.000.000 100 - - - - - -

Complexo Industrial Potencial

16.492.500.000 100 16.350.000.000 99,1 - - 60.500.000 0,4 82.000.000 0,5

Total 18.692.500.000 100 18.550.000.000 99,2 - - 60.500.000 0,3 82.000.000 0,5

A representatividade dos níveis de Potencial poluidor no investimento identificado no Objeto AAE

alcança a seguinte expressão:

Representatividade Potencial Poluidor

Níveis PP

Representatividade do Potencial Poluidor

Complexo Industrial Potencial Complexo Portuário Objeto AAE

US$ % US$ % US$ %

A - Alto 16.350.000.000 99,1 2.200.000.000 100 18.550.000.000 99,2

M - Médio - - - - - -

B - Baixo 60.500.000 0,4 - - 60.500.000 0,3

I - Insignificante 82.000.000 0,5 - - 82.000.000 0,5

Total 16.492.500.000 100 2.200.000.000 100 18.692.500.000 100

A leitura das intensidades reveladas de potencial poluidor deve incitar mais ainda a ser a AAE um

vetor de mudança. Essa expressiva concentração de um potencial poluidor alto deverá ter uma outra

leitura, na ainda virtualidade do Complexo Porto Sul.

Nela a adoção de um modelo de sustentabilidade para ser avaliado em sua repercussão econômica

diante dessa interferência, também perspectiva, no meio ambiente, por meio desta AAE, que emerge

como substrato de adequação consciente desse conflito.

Com esse entendimento, há tempo hábil para se propor alternativas de sustentação ambiental e, ao

mesmo tempo, oferecer opções de desenvolvimento regional rumo às finalidades maiores da

aplicação da AAE.

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Vanguarda tecnológica responderá a essa busca, atuando de forma estruturada, desenvolvendo

tecnologias e metodologias para associar competitivamente o conceito de sustentabilidade e reverter

a adversidade desse potencial poluidor.

Provocar a competitividade empresarial pela exigência ambiental significará implementar tecnologias

em estado da arte que reflitam a consciência da sustentabilidade ambiental, mudando a dimensão

que atualmente define a qualificação do potencial poluidor.

AAE fará emergir e maturar ordenadamente, em timing e sinergia tempestivas para o projeto e para

as economias externas de escala, soluções ambientalmente adequadas, considerando essa leitura e

os efeitos socioambientais que irão se manifestar nesses treze anos de maturação, quando se espera

que o projeto esteja operando em sua dimensão plena.

Nesses termos, envolverá decisões públicas de natureza estratégica, mas também privadas, impondo

compartilhamentos e colaboração entre o privado e o público, com seu debruçar na competitividade

ambientalmente sustentada, que conviverão nesta circunstância e neste projeto.

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Anexo I. Notas Metodológicas – Matriz TEC / MEC

A concepção básica da metodologia reside na identificação, através de indicadores quantificáveis e

sua relativização/indexação comparada, dos agrupamentos industriais (ref: IBGE) com mais forte

relação de complementaridade, face uma dada tecnologia, e as dimensões de mercado como fator de

decisão (modelo de Czamanski e Lu).

Com o segmento identificado e seus agrupamentos industriais selecionados busca-se a

caracterização de cada setor industrial componente dos diferentes agrupamentos para a

convergência ótima através de um elenco de indicadores das relações intersetoriais existentes entre

esses agrupamentos, que propiciam a formação dos componentes conexos mais fortemente

maximais.

No conjunto de indicadores existentes no modelo Czamanski e Lu selecionam-se os que melhor

convergem para esse objetivo, ao revelar o conhecimento e importância da estrutura de

interdependência tecnológica e mercadológica, reconhecendo a intensidade dos canais de

transmissão e distribuição entre eles e avaliando em que medida a aglomeração do complexo

industrial internaliza os efeitos multiplicadores:

Indicadores de referência e sua dimensão agrupamento industrial metal-mecânico:

número de setores componentes do agrupamento;

fluxos de relações intersetoriais intra-agrupamento industrial;

mostra a polarização técnica, envolvendo os setores mais representativos de cada

grupamento industrial, em sentido, direção e magnitude;

fluxo total de compras / vendas intra-agrupamento;

Indicadores de importância relativa dos setores no agrupamento metal-mecânico:

─ Participação relativa nas compras ― representa a participação das compras internas de

cada setor no total das compras internas do agrupamento. Procura verificar em que

medida e importância o volume de compras dos setores explica o total das compras

internas dos setores integrantes do agrupamento;

─ Participação relativa nas vendas ― representa a participação das vendas internas de

cada setor no total das vendas internas do agrupamento. Procura verificar em que

medida e importância o volume de vendas dos setores explica o total das vendas internas

dos setores integrantes do agrupamento;

─ Principais compradores ― grau de dependência de cada setor em relação aos seus

vários compradores a nível intra-agrupamento, ou seja, setores para os quais cada setor

mais vende, dentro do agrupamento;

─ Principais fornecedores ― possibilita verificar intra-agrupamento quais os setores

vendedores de maior importância, ou seja, a dimensão do que cada setor vende para

outros setores dentro de seu agrupamento industrial;

─ Efeitos multiplicadores ― indicadores que dimensionam efeitos de investimentos setoriais

intra-agrupamento para conhecimento sobre a interdependência setorial. O objetivo é o

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de poder avaliar em que medida o agrupamento industrial identificado internaliza os

efeitos multiplicadores;

─ Efeitos multiplicadores ―para traz‖ ― procura verificar quanto os setores industriais do

agrupamento devem produzir a fim de atender à variação na demanda final de um outro

setor. Em outros termos, em que medida a produção dos vários setores industriais

envolvidos como fornecedores de determinado setor deve variar para atender à variação

na produção do setor de ponta:

traduz o quanto o agrupamento participa do efeito multiplicador de variação na

demanda final do setor de ponta de cada setor integrante desse mesmo

agrupamento; em outras palavras, quanto do efeito multiplicador é internalizado pelo

agrupamento;

participação setorial na parcela do efeito multiplicador internalizado pelo

agrupamento. procura verificar o quanto dos efeitos internalizados pelo agrupamento

é de responsabilidade do setor de ponta;

─ Efeitos multiplicadores ―para frente‖ ― pode ser entendido como sendo a sensibilidade de

um setor industrial em relação à expansão do sistema a que pertence (agrupamento

industrial). Procura descrever a extensão com que esse setor é afetado, direta e

indiretamente, pela variação da demanda final de cada um dos setores integrantes do

sistema.

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Anexo II. Dinâmica da Articulação Produtiva

Porto Sul Eixo de agregação de valor capturando as cadeias dinâmicas do Estado da Bahia Minerais metálicos e siderurgia

Minerais não-metálicos

Eletro e informática

Rochas ornamentais

Complexo grãos e carnes

Madeira-celulose

Cacau e frutas

Couros e peles

Fertilizantes e insumos agrícolas

Bio-combustíveis

Articulação de Logística e de Trade

Os serviços logísticos e de trade são vetores de internalização de renda e geração de atividade

regional

O trade é o vetor de articulação entre os novos segmentos e a agro atividade regional (cacau e

especialidades)

O complexo de serviços logísticos atrai e germina empreendimentos, notadamente na indústria

bens finais (eletro, veículos, utilidades, cosméticos...)

ZPE se torna fator fundamental na atração e consolidação dos serviços logísticos e de trade e

seu desdobramento industrial.

Articulação Produtiva Dinâmica de Beneficiamento Final: da qualificação de commodities para exportação em direção à produção de bens finais Minerais metálicos e não-metálicos

Rochas ornamentais

Complexo grãos e carnes

Madeira-celulose

Couros e peles

Biocombustíveis

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Dinâmica ZPE: Cadeias Produtivas a partir de Insumos Importados com Agregação Local Siderurgia

Tecnologia de Informação

Eletro e informática

Veículos

Naval

Dinâmica Trade Consorciado: Cadeias Produtivas Tradicionais Impulsionadas pela Escala do Trade Cacau e frutas

Alimentos e bebidas

Sucos e frutas

Confecções

Artesanato

Calçados

Dinâmica da Cadeia Produtiva de Base Logística

Embalagens

Material de transporte

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Anexo III. Teoria da Polarização

O desenvolvimento é um processo social global e somente simplificações metodológicas conduzem

sentidos parciais de desenvolvimento econômico, político, social, cultural etc. Entre esses processos

as interdependências e articulações que compõem o quadro do desenvolvimento global. A

preponderância do ―econômico‖, todavia, tem marginalizado os outros processos, revelando a difícil

coexistência entre ―tecnocracia‖ e ―sociologia‖, em um enfoque, digamos, tradicional.

Não se pretende negar a validade e, mesmo, a necessidade de se buscar a eficiência do sistema

produtivo, mas, deve-ser lembrar, entretanto, que em qualquer estudo técnico, as soluções possíveis

são sempre múltiplas. Não há nenhum modelo quantitativo, por mais abrangente que seja, que possa

apontar uma única solução, maximizando todas as vantagens e minimizando todas as desvantagens.

Por esta razão, em um sistema social, as soluções não podem ser de natureza puramente técnica e

as dificuldades de avaliação destas soluções técnicas alternativas não são apenas de ordem

metodológica. Essa necessidade de uma compreensão dos fenômenos sociais dentro de um quadro

referencial mais amplo, conduz a se utilizar o enfoque de ―análise de sistema‖ para o processo de

decisão. Implicitamente, pressupõe-se uma integração entre os processos econômico e político-

administrativo.

A base teórica na qual esta argumentação se fundamenta tem a referência da teoria da polarização,

desenvolvida sobre as características do processo de crescimento. Seu cerne é de que o processo de

crescimento é sempre desequilibrado, tanto em termos setoriais como fatoriais e também espaciais. A

aglomeração das atividades produtivas, coincidentes às concentrações humanas no espaço

geográfico, caracteriza cidades, ou, melhor, os municípios. Dessa concentração resultam não apenas

ganhos de escala, como também economias externas, de aglomeração ou de urbanização e também

seus contextos culturais / sociais.

A teoria da polarização analisa os sistemas das cidades (municípios), com suas inter-relações e seus

efeitos, e a projeção dessas interdependências sobre esse espaço geográfico. Constitui-se em teoria

de desenvolvimento das mais abrangentes, por incorporar de forma direta a dimensão espacial e

permitir a análise da evolução desses complexos sócio-econômicos no tempo. A definição desta base

teórica é fundamental para a ampliação do Objeto AAE do Porto Sul, em sua dimensão coerente com

a dimensão espacial em que se propagará.

Diversamente ao planejamento global ou setorial, na teoria da polarização o planejamento ao nível

das regiões leva em conta a dimensão espacial do processo de desenvolvimento e a essência da

intervenção consiste no que se poderia chamar de ―concentrações dispersas‖.

Significa racionalizar os centros urbanos (os municípios) de diferentes níveis para que os efeitos

indutores e induzidos gerados num centro (o Complexo Porto Sul, por exemplo...) possam ser

canalizados para outros centros (Ilhéus, Itabuna, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema, por exemplo...),

captando-se sua trajetória, direta e indiretamente, por meio de políticas específicas, ―customizadas‖,

de redistribuição (os núcleos potenciais conseqüentes).

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A teoria da polarização não se constitui numa esquematização somente ―teórica‖. Sua estruturação,

na prática, permite, de um lado, que as soluções (o Porto Sul) provenientes da uma administração

central (o Estado da Bahia) possam ter contrapartida em cada região (com origem no núcleo base em

Ponta da Tulha), e de outro, que os planos e programas de alocação de recursos (os núcleos

potenciais conseqüentes) considerem especificidades regionais, compatibilizando e integrando, de

forma personalizada, em Ilhéus, Itabuna, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema etc., os objetivos globais e

regionais.

Considera que os objetivos de desenvolvimento são fixados em função da escala subjetiva de

valores, espacial e socialmente distinta nos centros urbanos (municípios) também distintos, mas na

órbita de interferência do Porto Sul e seus componentes de caráter determinante e estruturante.

Para se evidenciar a articulação econômica / política nesse contexto, com base nas colocações

teóricas e apresentadas, indicam-se os conceitos e características principais desses processos:

o desenvolvimento econômico se caracteriza tanto pelo aumento contínuo da renda e do produto,

como pela alteração na participação relativa das várias indústrias na renda e no emprego, pela

realocação de recursos produtivos indutores e induzidos;

também, contempla a alteração do perfil da demanda final, incitada pelo aumento da renda e das

escalas subjetivas de valor, nos distintos núcleos urbanos (os municípios), diferenciando o perfil

do crescimento;

o processo político está correlacionado com todas as modificações nas posições de poder e de

influência, resultantes da magnitude do projeto e de novas relações de interesses por meio dos

quais objetivos de desenvolvimento são fixados, em função das escalas de valores;

o processo político-administrativo desempenha, assim, uma dupla função, onde é parte

determinante nas modificações estruturais do processo de desenvolvimento social e é o processo

pelo qual as escalas de valores (o reflexo do conjunto dos sentidos parciais e regionais de

desenvolvimento econômico, político, social, cultural etc.) são traduzidas em objetivos, em

decisão política e ações de desenvolvimento, em cada um desses centros urbanos (os

municípios) alcançados pelo efeito estruturante do Complexo;

devido ao dinamismo e aos efeitos estruturantes do Porto Sul, o processo econômico deste

indutor deve estar na base das análises e, pela sua importância na decisão entre soluções

alternativas no âmbito dos núcleos industriais induzidos, deve-se estruturar o processo político-

administrativo, a partir dessa análise econômica, mas ―personalizando‖ as aspirações dos centros

urbanos. E aqui, novamente o reflexo do conjunto dos sentidos parciais de desenvolvimento de

cada um deles;

assim, a consideração distinta e a delimitação dos centros urbanos e a análise funcional

resultante constituem, por excelência, a descrição dos padrões de polarização da região

envolvida, suas respectivas áreas de influência.

A teoria da polarização frisa que não basta um sistema de planejamento de cima para baixo, sem o

estabelecimento de canais que possam voltar de baixo para cima. Essa integração corresponde

àquela a ser procurada entre os processos político-administrativo e econômico, para que as decisões

dos núcleos industriais induzidos encontrem um consenso na base social desses centros urbanos.

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Em síntese, centralização das decisões ao nível Estado (Bahia), aliada às análises regionais (a macro

região delineada no Complexo Porto Sul), apoiada numa prioridade (Ponta da Tulha) e

essencialidade fixada em função das especificidades de cada centro urbano expressivo na área de

influência do Projeto (Ilhéus, Itabuna, Uruçuca, Itajuípe, Buerarema etc., por exemplo).

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Anexo IV. Descentralização e Regionalização Núcleos Potenciais

POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM TORNO DO PORTO SUL

Empresas em Implantação

Empresa Atividade/ Produto Município Mão-De-Obra Investimento (R$ 1.000,00)

Mirabela Mineração Ltda. Concentrado Itagibá/Ipiaú 3.450 670.000

Sub-Total Itagibá/Ipiaú 3.450 670.000

Bahia Mineração Jazidas ferro Caetité 1.000 3.680.000

Sub-Total Caetité 1.000 3.680.000

Total Geral 4.450 4.350.000

Protocolos de Intenções

Aurizonia Empreendimentos S/A Placas, chapas e bobinas de

aço Ilhéus 31.000 50.000.000

Bahia Energia Empreendimentos (Axelpar) Gás Natural e Energia Elétrica Ilhéus 1.500 1.800.000

Sut-Total Ilhéus 32.500 51.800.000

Total Geral 32.500 51.800.000

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POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM TORNO DA FERROVIA OESTE-LESTE

Protocolos de Intenções

Empresa Atividade/ Produto Município Mão-De-Obra Investimento (R$

1.000,00)

Cargil Agrícola S.A. Agroalimentos e Bebidas Barreiras 16 22.340

Sub-Total Barreiras 16 22.340

Indústrias Reunidas Coringa Ltda. Farinha de Milho e Derivados Luís Eduardo Magalhães 200 30.000

Bioclean Energy Óleos Vegetais, Farelos, Tortas, Glicerina

Luís Eduardo Magalhães 220 120.000

Bagesa Mineração Ltda. Beneficiamento de Manganês Luís Eduardo Magalhães 30 1.100

Bunge Alimentos S.A. Embalagens e Linha de Envase PET

Luís Eduardo Magalhães 10 17.700

São Braz S.A.Ind.Com. de Alimentos Farinha de Milho Flocada, Temperos

Luís Eduardo Magalhães 450 7.500

Sub-Total Luís Eduardo Magalhães 910 176.300

Multigrain S.A. Álcool Anidro e Hidratado e Energia Elétrica

São Desidério 250 500.000

Sub-Total São Desidério 250 500.000

Marchantaria União Modelo Ltda. Abate de Bovinos, Caprinos e Suínos

Santa Maria da Vitória 130 2.681

Sub-Total Santa Maria da Vitória 130 2.681

Bahia Mineração Ltda. Lavra e Beneficiamento de Minério de Ferro

Caetité 1.000 3.680.000

Sub-Total Caetité 1.000 3.680.000

CBC-Companhia Brasileira de Cimento Cimento Portland Ituaçu 94 106.800

Sub-Total Ituaçu 94 106.800

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POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM TORNO DA FERROVIA OESTE-LESTE

Protocolos de Intenções

Empresa Atividade/ Produto Município Mão-De-Obra Investimento (R$

1.000,00)

Ferro Bahia Siderúrgica Ferro Gusa Jequié 250 88.440

Valmesa Valladares Metalurgia S.A. Ferro Gusa Jequié 500 60.000

Indústria de Polpas Fruttisol Ltda. Polpa de Frutas Jequié 15 248

Fratelli Vita Bebidas S.A. Bebidas Jequié 300 Ampliação

Marcon Bahia Indústr. de Injetados Ltda. Injetados para Calçado Jequié 100 Ampliação

Plaspuma Estofados Jequié 15 Ampliação

Branyl Comércio e Indústria Têxtil Ltda. Capa de Estofados, Cortinas, Fios Sintéticos e Tecelagem de Malhas de Algodão

Jequié 70 Ampliação

RD Indústria de Calçados Ltda. Componentes para Calçados Jequié 112 Ampliação

Univest União Vestuário Ltda. Vestuário Jequié 0 Ampliação

Guele da Bahia Com.Móveis e Elet.Ltda. Estofados Jequié 15 Ampliação

Sub-Total Jequié 1.377 148.688

Unipoli Ind.e Com. de Embalagens Ltda. Embalagens Ilhéus 23 216

Luz do Brasil Luminárias Ltda. Luminárias Ilhéus 8 200

Marpu Com.Imp.Exp.Serv.de Infor.Ltda.A18 Montagem de DVDs Players e outros artigos Ilhéus 15 1.318

Livon Indúst. e Tecnol.de Eletrôni.Ltda. Roteadores, Vitches, Gatewais Ilhéus 20 3.118

OIW Informática Ltda. Placas de Rede, Adaptador, etc. Ilhéus 14 1.445

Zforge Tecnologia Ltda. Produtos de Informática Ilhéus 18 2.000

Global Fast Com.Imp.Prod.Informática Equipamentos de Informática e Telecomunicacões

Ilhéus 40 400

Sub-Total Ilhéus 138 8.697

Total Geral 3.785 4.645.506

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POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM TORNO DA FERROVIA OESTE-LESTE

Cartas Consultas

Empresa Atividade/ Produto Município Mão-De-Obra Investimento (R$

1.000,00)

Cargil Agrícola S.A. Agroalimentos e Bebidas Barreiras 16 22.340

Sub-Total Barreiras 16 22.340

Operare Constru.e Incorporação Ltda. Pré-moldados de Protendido Luis Eduardo Magalhães 60 1.855

Icofort Agroindustrial Ltda. Óleo Vegetal e Ração Animal Luis Eduardo Magalhães 200 23.000

Sub-Total Luís Eduardo Magalhães 260 24.855

GME4 - Global Mine Exploration Clínquer, Calcinados, Dolomíticos e Magnésio Metálico, Cal Virgem e Hidratada

Santa Maria da Vitória 207 2.400.000

Sub-Total Santa Maria da Vitória 207 2.400.000

Tonet Indústria Têxtil Ltda. Elástico, Fitas, Cordões Jequié 20 500

Sub-Total Jequié 20 500

Sul Americana de Metais S.A. Minério de Ferro e Pelotas

Ilhéus 600 1.000.000

Cablaggli Sanmitsu Conexões Elétricas Chicotes Elétricos (Conjuntos de Cabos com Funções Específicas)

Ilhéus 50 300

Sub-Total Ilhéus 650 1.000.300

Total Geral 1.153 3.447.995

Fonte: Governo da Bahia - SICM - Planilha Potencial Econômico

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Anexo V. IBGE - Setores Industriais e Serviços – Descrição da Atividade

Agricultura, silvicultura, exploração florestal

Pecuária e pesca

Petróleo e gás natural

Minério de ferro

Outros da indústria extrativa

Alimentos e bebidas

Produtos do fumo

Têxteis

Artigos do vestuário e acessórios

Artefatos de couro e calçados

Produtos de madeira - exclusive móveis

Celulose e produtos de papel

Jornais, revistas, discos

Refino de petróleo e coque

Álcool

Produtos químicos

Fabricação de resina e elastômeros e borracha

Produtos farmacêuticos

Defensivos agrícolas

Perfumaria, higiene e limpeza

Tintas, vernizes, esmaltes e lacas

Produtos e preparados químicos diversos

Artigos de borracha e plástico

Cimento

Outros produtos de minerais não-metálicos

Fabricação de aço e derivados

Metalurgia de metais não-ferrosos

Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos

Máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos

Eletrodomésticos

Máquinas para escritório e equipamentos de informática

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos

Material eletrônico e equipamentos de comunicações

Aparelhos/instrumentos médico-hospitalar, medida e óptico

Automóveis, camionetas e utilitários

Caminhões e ônibus

Peças e acessórios para veículos automotores

Outros equipamentos de transporte

Móveis e produtos das indústrias diversas

Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana

Construção

Comércio

Transporte, armazenagem e correio

Serviços de informação

Intermediação financeira e seguros

Serviços imobiliários e aluguel

Serviços de manutenção e reparação

Serviços de alojamento e alimentação

Serviços prestados às empresas

Educação

Saúde

Outros serviços

Educação pública

Saúde pública

Administração pública e seguridade social

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Anexo VI. Objeto AAE - Cronograma de Maturação do Investimento e Emprego - Dimensão Plena - Matriz Detalhada

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

400.000.000 880.000.000 320.000.000,00

230 510 180

360.000.000,00 240.000.000,00

570 380

600.000.000,00 1.800.000.000,00 1.200.000.000,00 400.000.000,00

450 1350 900 300

450.000.000,00 1.350.000.000,00 900.000.000,00 300.000.000,00

300 900 600 200

450.000.000,00 1.350.000.000,00 900.000.000,00 300.000.000,00

300 900 600 200

175.000.000,00 385.000.000,00 140.000.000,00

75 165 60

150.000.000,00 330.000.000,00 120.000.000,00

75 165 60

62.500.000,00 137.500.000,00 50.000.000,00

55 120 45

150.000.000,00 330.000.000,00 120.000.000,00

100 220 80

150.000.000,00 330.000.000,00 120.000.000,00

60 140 50

150.000.000,00 330.000.000,00 120.000.000,00

60 140 50

150.000.000,00 330.000.000,00 120.000.000,00

375 825 300

225.000.000,00 495.000.000,00 180.000.000,00

375 825 300

200.000.000 440.000.000,00 160.000.000,00

10 20 10

175.000.000,00 385.000.000,00 140.000.000,00

10 20 10

4.200.000,00 18.000.000,00 20.400.000,00 6.600.000,00 6.000.000,00 4.800.000,00

80 330 370 120 110 90

5.700.000,00 24.600.000,00 27.900.000,00 9.000.000,00 8.200.000,00 6.600.000,00

120 490 560 180 160 130

500.000,00

20

INVESTIMENTOS 18.692.500.000,00

600.000.000,00 2.104.900.000,00 3.218.100.000,00 1.910.000.000,00 845.000.000,00 1.363.300.000,00 2.168.100.000,00 1.487.500.000,00 470.000.000,00 689.200.000,00 1.995.000.000,00 1.410.000.000,00 431.400.000,00

600.000.000,00 2.704.900.000,00 5.923.000.000,00 7.833.000.000,00 8.678.000.000,00 10.041.300.000,00 12.209.400.000,00 13.696.900.000,00 14.166.900.000,00 14.856.100.000,00 16.851.100.000,00 18.261.100.000,00 18.692.500.000,00

EMPREGO 16.430

240 1.255 3.215 1.560 465 1.790 2.210 1.160 295 945 1.785 1.040 470

240 1.495 4.710 6.270 6.735 8.525 10.735 11.895 12.190 13.135 14.920 15.960 16.430

Alimentação Coletiva 60.000.000,00 1.100

Transporte Fretado

Centro de Atendimento Médico

82.000.000,00

500.000,00

1.640

20

1.600.000.000,00

600.000.000,00

920

950

Perfis Estruturais Laminados 250.000.000,00

Usina Siderúrgica 7.000

Pelotização 600

Indústria Automobilísitica 1.500.000.000,00 3.000

TOTAL

UTE

Empregos

Diretos

80

220

Cimenteiras 1.800.000.000,00 900

10.000.000.000,00

1.300.000.000,00

Acumulado

Investimentos

(US$)Módulos Industriais

Anos

Ano

Acumulado

Porto e Pátios Logísticos

Ano

1.500.000.000,00

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Referências Bibliográficas

1. APRESENTAÇÃO PORTO SUL – ENGENHARIA – 14/OUT/08 (Avaliação preliminar de

alternativas para implantação do complexo Porto Sul)

2. APRESENTAÇÃO PORTO SUL – AMBIENTAL – 24/OUT/08 (Avaliação de alternativas

locacionais de implantação do programa multimodal de transporte e desenvolvimento mínero-

industrial da região cacaueira – complexo Porto Sul)

3. ANÁLISE ALTERNATIVAS – FINAL 13/NOV/08 (Implicações da avaliação ambiental estratégica

para a análise das alternativas locacionais de implantação do programa multimodal de transporte

e desenvolvimento mínero-industrial da região cacaueira – complexo Porto Sul)

4. PARECER CONJUNTO AMBENG – FINAL 14/NOV/08 (alternativas locacionais para implantação

do complexo Porto Sul na região de Ilhéus, Bahia)

5. PORTO SUL – DOCUMENTO CONCEITO – GOVERNO DA BAHIA

6. PORTO SUL – PROJETO CONCEITUAL – GOVERNO DA BAHIA

7. REUNIÕES CASA CIVIL GOVERNO DA BAHIA

8. COMPLEXO PORTO SUL – SICM - PROJETO CONCEITUAL FINAL - GOVERNO DA BAHIA

9. BAHIA MINERAÇÃO – TERMINAL DE EMBARQUE DE MINÉRIO – PROJETO DE PRÉ-

VIABILIDADE – 23/05/08

10. SUL – PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO – ESTUDOS DE DEMANDA – CONSÓRCIO

CONCREMAT / TRANSPLAN

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Créditos

Emilio Lèbre La Rovere, Engenheiro Elétrico, com especialização em Engenharia Industrial e de

Sistemas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Economista, pela Universidade

Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia de Sistemas pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro/Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pesquisa de Engenharia (COPPE). Doutor em Economia

pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Universidade de Paris. Professor

Associado, no Programa de Planejamento Energético (PPE/COPPE) e coordenador do Laboratório

Interdisciplinar de Meio Ambiente (LIMA), na COPPE/UFRJ. É também Coordenador Executivo do

Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima), na

COPPE/UFRJ. Co-autor de diversos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas

(IPCC) e membro do Grupo de Trabalho do IPCC em Suporte a Dados e Cenários de Impacto em

Análises Climáticas (TGICA). Autor de numerosos livros, artigos e publicações na área ambiental.

Heliana Vilela de Oliveira Silva, Engenheira Civil, pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Mestre e Doutora em Planejamento Energético, área de concentração Planejamento Ambiental, pelo

Programa de Planejamento Energético / Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pesquisa de Engenharia

(COPPE – UFRJ). Analista Ambiental da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente

(FEEMA). Pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente atuando na coordenação de

estudos e pesquisas na área ambiental. Autora de livros, artigos e publicações na área ambiental.

Manoel Henrique Gollegã Placido, economista pela Universidade Católica de Santos, pós-

graduação e mestrado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Consultor de

empresas em marketing, comercialização, estudos de mercado e modelos mercadológicos /

industriais / tecnológicos, envolvendo interações sociais, econômicas e ambientais. Contempla

estudos de cadeias produtivas, de infraestrutura econômica e de serviços, considerando aspectos

organizacionais e perspectivas de evolução da demanda, com apoio da construção de cenários e

inserção da variável ambiental. Atua neste projeto como consultor da Arcadis Tetraplan.