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ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ( ao EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 1/2007) Construção de ampliação e reforma na Unidade Operacional da ANATEL UO 7.3, situada à Quadra 104 Norte, Rua NE 07, Lote 25, Centro, Palmas, Tocantins. 1

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ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

( ao EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 1/2007)

Construção de ampliação e reforma na Unidade Operacional da ANATEL UO 7.3, situada à Quadra 104 Norte, Rua NE 07, Lote 25, Centro, Palmas, Tocantins.

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SUMÁRIO

MATERIAL TÉCNICO

O MATERIAL TÉCNICO REUNE AS INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DA AMPLIAÇÃO E REFORMA DA UNIDADE OPERACIONAL 7.3 DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL, EM PALMAS - TOCANTINS, SENDO COMPOSTO PELO PRESENTE CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, PELOS DESENHOS BÁSICOS DE ARQUITETURA DA AMPLIAÇÃO E COBERTURA DA PARTE EXISTENTE, PELOS DESENHOS DO GRUPO MOTOR GERADOR DA LEON HEIMER E PELA PLANILHA REFERENCIAL DE QUANTITATIVOS DE MATERIAIS E SERVIÇOS.

O CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESTA DISTRIBUÍDO EM 9 CAPÍTULOS, COM OS SEGUINTES TÍTULOS:

CAPÍTULO 1 – COORDENAÇÃO GERALCAPÍTULO 2 – ARQUITETURA – OBRAS CIVISCAPÍTULO 3 – SISTEMA DE AR-CONDICIONADOCAPÍTULO 4 – REDES ELÉTRICAS E SPDACAPÍTULO 5 – CFTV E CONTROLE DE ACESSOCAPÍTULO 6 – TELEFONIA E INSTALAÇÕES DE CABEAMENTO ESTRUTURADOCAPÍTULO 7 – INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOCAPÍTULO 8 – INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIASCAPÍTULO 9 – INSTALAÇÃO ELEVADOR PARA ACESSIBILIDADECAPÍTULO 10 – PROJETOS DA CONTRATADA

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ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

CAPÍTULO 1

COORDENAÇÃO GERAL

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A presente especificação tem por objetivo coordenar e relacionar o escopo de fornecimento referente a cada uma das disciplinas que compõem os projetos e a execução das obras de construção da ampliação e reforma da Unidade Operacional 7.3 da ANATEL em Palmas - Tocantins.

PARTE 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS – PROCEDIMENTOS/ORIENTAÇÃO

1.ObjetivoEstas disposições gerais têm por finalidade orientar a elaboração dos projetos e a execução, sob regime de empreitada por preço global, da obra da Ampliação e Reforma da Unidade Operacional 7.3 da ANATEL em Palmas - Tocantins.

2.ProcedimentosOs serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos do projeto executivo e respectivos detalhes, bem como em estrita obediência às prescrições e exigências contidas no Caderno de Encargos, que serão parte integrante do contrato a ser celebrado.Toda e qualquer dúvida deverá ser esclarecida previamente com a Fiscalização antes da execução dos serviços correspondentes.Todos os quantitativos discriminados na planilha orçamentária deverão ser conferidos antes da execução dos serviços e compra de materiais.

2.1.Quanto aos Registros:a) Efetuar no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), jurisdicionante, a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), indicando os profissionais responsáveis pela obra e pelos serviços, devendo o comprovante ser apresentado à Fiscalização da ANATEL no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da assinatura do Contrato.b) Obter todas as licenças, aprovações e franquias necessárias à execução dos serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos. É obrigado, outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas porventura impostas pelas autoridades, mesmo daquelas que, por força dos dispositivos legais, sejam atribuídas à CONTRATANTE.

2.2.Quanto ao Fornecimento e Instalação:a) Apresentar cronograma físico, suficientemente detalhado, para possibilitar a verificação do andamento e viabilidade do cumprimento dos prazos estabelecidos. devendo o mesmo ser submetido à aprovação da ANATEL, com a previsão de mobilização e desmobilização de mão-de-obra.b) Apresentar, a critério da Fiscalização da ANATEL, detalhes de segmentos da obra e dos serviços, tendo como base os desenhos referentes aos projetos executivos apresentados pela ANATEL, sem custos ou prazos adicionais.c) Providenciar, após a assinatura do Contrato, a aquisição dos materiais e equipamentos não disponíveis no mercado para pronta entrega, não cabendo alegação posterior de necessidade de adiamento no prazo da entrega das etapas.d) Seguir as recomendações dos fabricantes quanto ao uso e manuseio adequados de produtos.e) Executar testes de instalações sempre em comum acordo com a Fiscalização da ANATEL.f) Cuidar para que os materiais definidos no Caderno de Especificações Técnicas sejam reconhecidamente de versão tecnológica mais recente, de primeira qualidade quanto aos componentes e acabamento empregados, observando-se rigorosamente as características especificadas.

2.3.Quanto à Assistência Técnica:

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a) Prestar sem ônus para a ANATEL assistência técnica e manutenções preventiva e corretiva de sistemas e equipamentos que serão fornecidos e instalados de acordo com recomendações do fabricante, a vigorar durante a garantia.b) Manter no local dos serviços mestre de obra com a finalidade de dirigir os trabalhos que serão supervisionados por engenheiro residente na obra.c) Substituir o responsável técnico (RT), em qualquer fase da execução da obra e dos serviços, somente após aprovação pela ANATEL do nome proposto. d) Cuidar para que o substituto do responsável técnico (RT) tenha acervo técnico compatível com o nível de capacidade técnica exigido na licitação.e) Entregar à ANATEL manuais de operação e certificados de garantia dos equipamentos e instalações fornecidos e/ou executados, bem como relação de peças de reposição indicadas para um período de dois anos de funcionamento normal, inclusive com nomes e endereços dos fabricantes dos materiais e equipamentos utilizados, esclarecendo que os manuais deverão conter as seguintes indicações: descrição do produto, características operacionais, exigências para instalação, capacidade, nome do fabricante e modelo/referência.

2.4.Quanto à Programação e Controle da Obra:

2.4.1.Relatórios de acompanhamento:a) A obra, os serviços e as instalações contratados terão sua execução planejada, programada e controlada por relatórios quinzenais elaborados pela CONTRATADA e aprovados pela Fiscalização, em reuniões conjuntas.

2.4.2.Setorização e Procedimentos:Para a esquematização da seqüência dos serviços, a CONTRATADA deverá considerar:a) No decorrer da obra, a Fiscalização registrará em "Diário de Obra" os serviços que deverão ser executados em faixas de horário limitadas.b) Não há, a princípio, restrição de horário para realização dos serviços contratados. Para o cumprimento dos prazos a CONTRATADA deverá prever a execução de todos os serviços em tantos turnos quanto forem necessários.

2.5.Quanto aos Procedimentos de Segurança:a) Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).b) Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.c) As ferramentas e equipamentos de uso nas obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, no Caderno de Encargos.

2.5.1.Equipamentos de Proteção Individual:Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos:a) Equipamentos para proteção da cabeçaCapacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial.Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas.

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Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos.Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.b) Equipamentos para Proteção AuditivaProtetores auriculares, para trabalhos, realizados em locais em que o nível de ruído for superior ao estabelecido na NR-15.c) Equipamentos para Proteção das Mãos e BraçosLuvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha, ou de neoprene.d) Equipamentos para Proteção dos Pés e PernasBotas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas.Calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé.Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível.Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.e) Equipamentos para proteção respiratóriaRespiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira.Máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia.Respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentração prejudiciais à saúde.f) Equipamentos para proteção do troncoAvental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobragem e armação de ferros.

2.6.Quanto ao Livro Diário de Obra:O livro Diário de Obra ficará sob a guarda da Fiscalização da ANATEL, recebendo os seguintes registros:

2.6.1.Pela Contratada:a) Prazos: contratual, efetivamente decorrido e faltante para o término da obra.b) Anotações sobre o andamento da obra: atrasos, paralisações ou antecipações porventura verificados.c) Consultas à Fiscalização da ANATEL e as respostas às indagações desta.d) Acidentes de trabalho.e) Término de itens e etapas do cronograma físico (entende-se por item um determinado serviço, com valor próprio, dentro de uma etapa), solicitando autorização para emissão de nota fiscal/fatura.f) Todo o ingresso de material, equipamento e ferramental na obra, inclusive seus quantitativos.g) Apontamentos referentes à empresa Subcontratada, se houver.h) Realização de testes, ensaios ou provas e resultados obtidos.i) Ciência sobre apreciação da Fiscalização quanto aos materiais considerados reaproveitáveis.j) Outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro.

2.6.2.Pela Fiscalização:a) Aceitação ou contestação das proposituras apresentadas.b) Apreciação sobre o andamento da obra e sua conformidade, ou não, aos projetos e especificações.

c) Restrições a respeito da atuação da CONTRATADA ou de seus empregados.d) Respostas a consultas ou solicitações formuladas.

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e) Determinação de providências para o cumprimento do projeto e das especificações.f) Autorização ou não, no prazo de dois dias úteis após solicitação, para emissão por parte da CONTRATADA de nota fiscal/fatura, correspondente a cada etapa cumprida do cronograma físico.g) Alterações autorizadas no cronograma físico.h) Anotação sobre realização de testes, ensaios ou provas e resultados obtidos.

2.7.Quanto à Apresentação das Amostras:a) Entregar amostra de material, quando requerido pela ANATEL, e obrigatoriamente no caso de substituição de qualquer material definido no Caderno de Especificações Técnicas, pertencente ou não à linha de fabricação industrial, para aprovação da Fiscalização, acompanhada, quando solicitado, de certificado de garantia e manuais.b) Submeter à Fiscalização as amostras através de documento que indique além do quantitativo, o serviço a que se destinam e todas as informações (fabricante, marca, modelo, referência e especificações) necessárias à sua perfeita caracterização.c) Substituir os materiais cujas amostras sejam, eventualmente, recusadas pela Fiscalização, devendo apresentar amostras dos substitutivos.d) Iniciar a execução dos trabalhos pertinentes, somente depois de aprovadas as amostras pela Fiscalização.e) Adotar como padrão as amostras para os segmentos da obra a que se referem.f) Manter, no canteiro de obra, até o fim dos trabalhos, as amostras dos materiais aprovados pela Fiscalização, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.

2.8.Quanto à Prestação de Garantia:As garantias específicas para máquinas e equipamentos e para a obra e instalações serão aquelas previstas nas Leis, inclusive ABNT.

2.9.Quanto à Limpeza da Obra e Outras Providências:a) Executar limpeza diária do local de execução dos serviços e das áreas adjacentes e a conseqüente remoção diária do entulho, que deverá ser ensacado, colocado inicialmente em container ou veículo da CONTRATADA e, posteriormente, depositados em local apropriado.b) Utilizar os recursos necessários para evitar passagem de poeira e resíduos da obra para as áreas adjacentes.c) Recompor, nos padrões de qualidade e acabamento existentes, as áreas adjacentes à obra que eventualmente forem afetadas no transcorrer dos trabalhos.

3.NormasNa execução do objeto contratado deverá ser observado, pela CONTRATADA, o que estabelecem:• A Lei n.º 8.666, de 21.06.93.• O Caderno de Especificações.• A Lei 5.194, de 24.12.66, que regulamenta as profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro

Agrônomo.• A Lei 6.496, de 07.12.77, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica.• As Normas Brasileiras divulgadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no

que couber, e em conformidade com as edições mais recentes.• Leis, normas e regulamentos, inclusive os de segurança pública, os de empresas concessionárias

de serviços públicos e os do Corpo de Bombeiros Militar.• As disposições governamentais legais (pertinentes).• Recomendações dos fabricantes de materiais e equipamentos que serão aplicados e/ou

instalados.• Demais condições e/ou exigências contidas no presente Edital e seus Anexos.

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4.Fiscalizaçãoa) No curso da execução da obra, dos serviços e das instalações objeto do contrato, e quando de sua entrega, caberá a ANATEL, diretamente ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar o cumprimento das especificações exigidas, sem prejuízo daquela exercida pela CONTRATADA.b) A ANATEL comunicará à CONTRATADA, por escrito, as deficiências porventura verificadas na execução dos serviços, para imediata correção, sem prejuízo das sanções cabíveis.c) A presença da Fiscalização da ANATEL não elide nem diminui a responsabilidade da CONTRATADA.d) A ANATEL indicará Fiscal para acompanhamento da execução da obra, desde o início dos trabalhos até o recebimento definitivo, com autoridade para exercer, em seu nome, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização do objeto contratado.e) A ANATEL poderá contratar empresa ou profissional especializado, com registro no CREA, para assessorar a Fiscalização e subsidiá-la com informações.f) A Fiscalização manterá estreito relacionamento com a CONTRATADA e registrará no livro Diário de Obra as deficiências porventura observadas na execução dos serviços, colhendo de imediato o visto do representante da CONTRATADA, para correção das irregularidades apontadas, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.g) Independentemente da anotação lançada no livro Diário de Obra, a Fiscalização registrará em relatório as deficiências porventura detectadas na execução da obra, dos serviços e das instalações, encaminhando cópia à CONTRATADA para imediata correção das irregularidades apontadas.h) Serão impugnados, pela Fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais.i) Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir os trabalhos impugnados logo após o recebimento da anotação no livro Diário de Obra, correndo por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessa providência.

5.Equipe Técnicaa) A Equipe Técnica indicada pela CONTRATADA, devidamente habilitada e credenciada junto a ANATEL, será composta, no mínimo, de:• Arquiteto ou Engenheiro, com a função de Responsável Técnico, para coordenar a Equipe

Técnica e assumir a direção, a programação e o controle da obra.• Arquiteto ou Engenheiro residente com experiência e capacidade técnica comprovadas, para

orientar e acompanhar todos os trabalhos, sem prejuízo da responsabilidade da equipe técnica.• Engenheiro(s) para assumir (em) a direção de segmentos especializados da obra (por ex.:

instalações de ar condicionado, instalações de de cabeamento estruturado, etc.).• Mestre(s)-de-obra, devidamente habilitado(s) e credenciado(s).• Empregados em geral, nas suas diversas categorias profissionais, incumbidos da execução da

obra.b) O objeto de que trata o Contrato deve ser executado direta e pessoalmente pelos mesmos profissionais integrantes do corpo técnico constante da documentação apresentada para habilitação.c) Na hipótese de modificação da constituição da equipe técnica, em qualquer fase da execução do objeto, a CONTRATADA deverá submeter a ANATEL a solicitação de alteração de sua composição, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, para aprovação formal, não justificando essa medida, qualquer atraso no cronograma físico.d) Ocorrendo a hipótese prevista no subitem anterior, supra, a CONTRATADA apresentará, para exame e avaliação da ANATEL, toda a documentação relativa aos novos componentes da equipe técnica, conforme exigido na habilitação, em compatibilidade com o objeto do contrato, e conforme especificado neste item.

6.Subcontratação

6.1. É vedada a subcontratação desses serviços no todo ou em parte.

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7.Recebimento da ObraO recebimento da obra e dos serviços contratados ocorrerá na seguinte forma:a) Concluída a execução do objeto deste ajuste, será o mesmo recebido provisoriamente, até 15 (quinze) dias após o fornecimento dos desenhos atualizados (as built), desde que confirmado pela ANATEL, o cumprimento de todas as obrigações contratuais, inclusive com a totalidade das instalações testadas e em funcionamento.b) Cumpridas as condições estabelecidas na alínea anterior, a ANATEL e a CONTRATADA firmarão, em duas vias, Termo de Recebimento Provisório, onde serão registrados defeitos, falhas, ou imperfeições porventura existentes, desde que não impeçam a pronta ocupação da área, nem a imediata utilização das instalações.c) Na eventualidade de a Fiscalização apontar defeitos, falhas ou imperfeições que impeçam a pronta ocupação da área, ou a imediata utilização das instalações, não será lavrado o Termo de Recebimento Provisório enquanto não forem sanados, o que deverá ocorrer no prazo assinalado pela ANATEL.d) Decorrido o prazo apontado no recebimento provisório, será realizada vistoria para efeito do recebimento definitivo pela ANATEL, acompanhada de representante da CONTRATADA.e) Caso tenham sido sanados os defeitos, as falhas ou imperfeições apontadas no Termo de Recebimento Provisório, bem como aqueles detectados após sua emissão, será firmado, em duas vias, por representantes da ANATEL e da CONTRATADA, o Termo de Recebimento Definitivo.f) Se a Comissão responsável pela vistoria para recebimento definitivo apontar pendência, não será lavrado o Termo de Recebimento Definitivo enquanto tais pendências não forem eliminadas, o que deverá ocorrer no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data de ciência da CONTRATADA.

8.Disposições Gerais

8.1.DocumentosTodos os documentos relativos ao trabalho a ser executado pela CONTRATADA, inclusive originais, passarão à propriedade da ANATEL. Os dados deles resultantes não poderão ser reproduzidos nem ser divulgadas quaisquer informações constantes dos trabalhos a serem executados de que se tenha tomado conhecimento em decorrência do exame da documentação ou da execução do objeto deste Edital, sem autorização por escrito da ANATEL.

8.2.Embalagema) Todos os materiais e equipamentos serão entregues nas suas embalagens originais ou adequadas para proteger o conteúdo contra danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de montagem sob condições que envolvam embarques, desembarques, transportes por rodovias pavimentadas ou não e/ou via marítima ou aérea.b) As embalagens serão adequadas para armazenagem por período de, no mínimo, 01 (um) ano, nas condições citadas anteriormente.c) A Fiscalização verificará, ao chegarem os materiais no canteiro de obras, etiqueta com o nome do fabricante, nome comercial dos produtos, número de lotes, conteúdo líquido das embalagens, condições do manuseio a armazenamento dos produtos, condições de integridade das embalagens (estado de conservação, fechamento hermético, etc.).d) A CONTRATADA adequará, se necessário, seus métodos de embalagem, a fim de atender às condições mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e aprovação das embalagens pela ANATEL ou seu representante.

8.3.Similaridadea) Para comprovação da similaridade será apresentado à Fiscalização, por escrito, justificativa para sua substituição.

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b) Se as circunstâncias ou condições locais tornarem, porventura, aconselhável a substituição de alguns dos materiais especificados neste Caderno de Encargos, esta substituição obedecerá ao disposto nos itens subseqüentes e só poderá ser efetuada mediante expressa autorização por escrito da Fiscalização, para cada caso particular.

c) A CONTRATADA deverá estar ciente do cronograma e etapas a serem cumpridas. Não será aceita justificativa para substituição de materiais e equipamentos especificados a alegação de prazos de entrega dos Fornecedores.

8.4.Minimização de Custosa) As soluções técnicas adotadas para realização dos diversos serviços, constantes no caderno de especificações técnicas e demais anexos, deverão contemplar a minimização dos custos no tocante a gastos com conservação e manutenção dos materiais.b) A CONTRATADA deverá prever a possibilidade de desmontagem dos equipamentos e acessórios, para reparos ou substituições, sem danificar as instalações existentes.

8.5.Transportea) Todos os materiais a serem fornecidos pela CONTRATADA são considerados postos no canteiro.b) A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e vertical de todos os materiais e equipamentos desde o local de armazenagem no Canteiro até o local de sua aplicação definitiva.c) Para todas as operações de transporte, a CONTRATADA proverá equipamento, dispositivos, pessoal e supervisão necessários às tarefas em questão.

8.6.Alteraçõesa) A ANATEL poderá, se julgar necessário, efetuar alterações nas especificações técnicas, efetuando redução ou ampliação do objeto deste ajuste.b) Ocorrendo às alterações de que trata a cláusula anterior, a CONTRATADA deverá submeter à prévia aprovação da ANATEL orçamento referente aos acréscimos ou decréscimos de serviços, contemplando os preços unitários cotados em sua proposta apresentada na licitação ou, se inexistentes estes, os praticados no mercado naquele momento.

8.7.Desenhosa) A ANATEL franqueará os desenhos existentes dos projetos originais do prédio que se fizerem necessários à execução da obra.b) A CONTRATADA fornecerá a ANATEL desenhos atualizados (as built) elaborados em conformidade com as normas em vigor, assim que ocorrer a comunicação formal do término da obra.c) Os desenhos deverão ser elaborados com emprego do Software Autocad 2000 ou superior, da Autodesk, devendo a CONTRATADA entregar a ANATEL um CD contendo todos os arquivos e dois jogos completos de cópias plotados.

8.8.Placas de Obrasa) Normas:• Lei 5.194 de 24/12/66• Resolução nº 250 de 16/12/77 do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia, que regula o tipo e uso de placas de identificação do exercício profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

PARTE 2 – RELAÇÃO DE DESENHOS BÁSICOS A SEREM FORNECIDOS PELA ANATELProjeto Básico - Arquitetura: 2 desenhos

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Desenho PA-ARQ-002-R2 – Projeto Arquitetônico – Existente e Ampliação – Plantas Baixas Térreo e Pav. Sup.

• Desenho PA-ARQ-003-R0 – Projeto Arquitetônico – Existente – Planta – Esquema Orientativo da Cobertura

Grupo Motor Gerador: 2 desenhos• Leon Heimer – Projeto de Instalação do GMG – 55kVA/380V – Planta Baixa, Cortes, Detalhes

e Tabela de Cabos• Leon Heimer – Projeto de Infraestrutura e Instalação do Sistema Elétrico Essencial – Planta de

Situação, Detalhes, Legenda e Diagrama UnifilarTotal: 4 desenhos

PARTE 3 – SERVIÇOS PRELIMINARES

1.Disposições Geraisa) Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com este Caderno de Especificações Técnicas e com os documentos nele referidos especialmente as Normas Técnicas vigentes, as especificações de materiais e equipamentos descritos e os Projetos em anexo.b) Todos os materiais, equipamentos e mão de obra (salvo indicações em contrário na documentação dos projetos), serão fornecidos pela CONTRATADA.c) Toda mão de obra, salvo o disposto em contrário no Caderno de Especificações Técnicas, será fornecida pela CONTRATADA.d) Serão impugnados pela Fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais.

2.Implantação

2.1.Serviços Iniciaisa) Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá verificar criteriosamente todas as dimensões do terreno visando definir responsabilidades quanto a futuras reclamações da CONTRATANTE.

2.2.Canteiro de ObrasA CONTRATADA deverá prever a instalação de canteiro de obras para a execução dos serviços, até o seu final.Caso sejam necessários tapumes ou outros meios de proteção e segurança, os mesmos deverão ser executados seguindo as recomendações da NBR-5682. Salvo instruções em contrário da Fiscalização deverão ser executados em chapas de compensado resinado de 2,44m de altura por 1,22m de largura e 10mm de espessura.Após remoção dos tapumes todos os locais serão devidamente recuperados e recompostos.Deverá o escritório da ANATEL funcionar concomitantemente com as obras, devendo a CONTRATADA tomar as providências necessárias quanto à segurança, limpeza, tráfego, etc, no sentido desta manutenção.

2.3.Escritórios, Vestiários, Sanitários, Depósitos e RefeitóriosDeverá ser definido, em conjunto com a Fiscalização da ANATEL, os locais para instalação de:• Entrada de funcionários.• Escritórios da contratada.• Escritório para fiscalização.• Vestiários.• Refeitório.• Depósitos.

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Todas as instalações deverão ser executadas pela CONTRATADA obedecendo às prescrições contidas na Norma Regulamentadora NR-24 da Portaria 3214 de o Ministério do Trabalho.A CONTRATADA deverá prever escritórios, sanitários, vestiários, depósitos, almoxarifado, áreas de estocagem e todas as demais dependências, no devido dimensionamento e conveniência em relação ao volume da obra. Como escritórios, entende-se "escritório técnico" e outros necessários ao perfeito controle e desenvolvimento normal das obras pela CONTRATADA e acompanhamento pela Fiscalização.

3.Sinalizaçãoa) A CONTRATADA deverá prever para os acessos de serviços, boas condições de tráfego e segurança satisfatória com sinalização adequada interna e externa, de fácil interpretação pelos usuários.b) Também deverá ser previsto um sistema de iluminação noturna que permita a vigilância do tapume e do canteiro, mesmo quando não houver trabalhos programados.

4.Limpeza da Obraa) Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no decorrer da obra.b) Todas as instalações do canteiro, inclusive da própria obra, deverão ser conservadas limpas e em perfeito funcionamento, durante todo o prazo contratual de execução dos trabalhos. Para tanto, será mantida uma equipe fixa, de limpeza e manutenção do canteiro.c) Além desta equipe, serão destinados, especificamente para os escritórios, vestiários, sanitários, depósitos e refeitório, outros operários, para limpeza e conservação de suas dependências.d) Estrategicamente posicionados em vários pontos do canteiro, serão colocadas caixas coletoras móveis, de lixo, que serão transportadas periodicamente ao depósito central. A partir deste ponto o lixo será transportado, através de caminhões, ao depósito autorizado pela Prefeitura.e) Ressaltamos que os detritos provenientes do refeitório serão conduzidos diretamente desta construção, ao depósito indicado pela Prefeitura.

PARTE 4 – OBRAS CIVIS

1.GeneralidadesA seguir listamos algumas obras civis que não estão indicadas no projeto arquitetônico mas fazem parte do fornecimento da empresa contratada para execução da obra.Estas obras são também de fornecimento global, ou seja, demolições, reconstruções, materiais de acabamento, mão de obra técnica e auxiliar, etc. Os materiais de acabamento devem seguir padrões especificados no projeto arquitetônico para as demais obras.

2.Parede de Painéis (Racks)As seguintes obras civis deverão ser providenciadas nas Paredes de Painéis (Racks):• O trecho de parede para painéis deverá ter dimensão de 25cm de maneira a permitir que a

passagem dos dutos entre os pavimento não seccione os elementos estruturais.

3.Forro dos PavimentosO forro dos pavimentos está definido e especificado no projeto arquitetônico. Além do seu fornecimento e instalação, caberá à CONTRATADA:• Abertura das placas para instalação de ar condicionado, luminárias, detectores de fumaça e

câmeras de CFTV.• O forro nos sanitários deverá ser em gesso liso (vedado).

PARTE 5 – AR CONDICIONADO

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A seguir relacionamos os itens que fazem parte do escopo de fornecimento da CONTRATADA no que se refere às instalações de ar condicionado.

1.EquipamentosFornecimento, locação e instalação dos equipamentos conforme projeto de Ar-Condicioando fornecido pela CONTRATANTE. Fornecimento, locação e instalação dos Quadros Elétricos de Ar-Condicionado nos pavimentos térreo e superior.

2.Válvulas, controles, quadros elétricos e ligações elétricasFornecimento, instalação e ligações dos quadros elétricos de ar condicionado (os alimentadores até estes quadros estão incluídos no projeto elétrico).Fornecimento de material, ferramental e mão de obra técnica e auxiliar para execução das interligações elétricas desde os quadros elétricos até os diversos equipamentos.

3.Tubulações HidráulicasFornecimento de materiais, ferramental e mão de obra técnica e auxiliar para execução das tubulações hidráulicas entre ligação dos drenos dos equipamentos até a área externa da edificação, interligando os mesmos na rede de águas pluviais.

4.Testes e MediçõesSerá encargo da instaladora do ar condicionado a execução de testes, medições e todas as regulagens necessárias para enquadramento das vazões de ar, de água e temperaturas aos parâmetros previstos no projeto.

PARTE 6 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, CFTV E CABEAMENTO ESTRUTURADOA seguir relacionamos, a título ilustrativo, itens que fazem parte do escopo de fornecimento da contratada no que se refere às instalações elétricas:

1.Instalações ElétricasSerão encargos da CONTRATADA os seguintes serviços e fornecimentos:• Fornecimento e instalação de todas as luminárias, lâmpadas, reatores, suportes, acessórios, etc.• Fornecimento e instalação das caixas de piso completas com tomadas.• Fornecimento e instalação das interligações elétricas de força, comando e iluminação (incluindo

eletrodutos, perfilados, eletrocalhas, condutores, cabos, acessórios, sustentação, etc).• Fornecimento e instalação dos cabos de interligação de comando entre Quadros Elétricos. • Fornecimento e instalação de rede de tomadas de serviço (220V) conforme indicado (materiais e

mão de obra).• Fornecimento, locação e instalação dos quadros elétricos.• Fornecimento e instalação das prumadas de força desde o Quadro Geral de Distribuição

(QGBT) até os Quadros Elétricos nos pavimentos.• Fornecimento e instalação dos cabos alimentadores desde o QGBT até os Quadros de Ar-

Condicionado, Quadros de Informática, Quadros do Elevador e Quadros de Luz e Força.• Fornecimento e instalação dos dispositivos de sinalização e alarme (sistema de incêndio).• Instalação do Grupo Motor Gerador existente na Anatel.• Fornecimento e instalação de todos os materiais e acessórios necessários para a sustentação das

tubulações, calhas, eletrodutos, etc.

Além dos itens citados todas as instalações constantes nos projetos ou complementares que sejam necessárias deverão ser incluídas no escopo de fornecimento.2.CFTV

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Está incluído nesta etapa da obra o fornecimento de toda a infra-estrutura (caixas de passagem e conexões, eletrodutos, calhas, sustentação, etc.) e os componentes do sistema de segurança e CFTV previstos.Será encargo do instalador a previsão de esperas em divisórias, portas, etc. (furos e passagens).

3.Cabeamento EstruturadoSerão encargos da CONTRATADA os seguintes serviços e fornecimentos:• Fornecimento e instalação de todos equipamentos de sustentação e tubulações que

acondicionarão o cabeamento.• Fornecimento de materiais e mão-de-obra técnica e auxiliar para execução das redes de

cabeamento conforme plantas do projeto.• Fornecimento e instalação de cabos, fibras óticas e conectores de todos os pontos de

telecomunicações.• Montagem de todos racks, painéis de distribuição e todos os acessórios para montagens dos

mesmos.• Certificação do cabeamento horizontal e ótico conforme projeto específico.• Apresentação de toda a documentação referente ao sistema de cabeamento estruturado.

PARTE 7 - SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

1.Detecção de FumaçaSerão fornecidos e instalados detectores de incêndio em todo o prédio, sendo os mesmos interligados por tubulações, fiações e caixas de passagem específicas até a central de laços localizada na Guarita, conforme projeto específico.

2.ExtintoresSerão fornecidos e instalados pela CONTRATADA os extintores previstos no projeto.

3.SinalizaçõesSerão fornecidas e instaladas pela CONTRATADA todas as sinalizações do sistema de prevenção e combate a incêndios, conforme projeto específico.

PARTE 8 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

1.Redes de água friaSerão encargos da CONTRATADA os seguintes serviços e fornecimentos:• Fornecimento e instalação das redes, conexões e acessórios das redes de água fria e todas as

colunas, conforme indicado no projeto.• Fornecimento e instalação dos suportes das redes de água.• Fornecimento e instalação das redes internas aos sanitários, com registros de gaveta, válvulas de

descarga, tubos e conexões, embutidas na alvenaria.• Teste de todas as redes com as pressões indicadas por norma antes da execução dos

revestimentos dos sanitários.• Deverão ser usados somente adesivos para tubos de PVC, indicado pelo fabricante.

2.Redes de Esgoto Sanitário e Esgoto GordurosoSerão encargos da CONTRATADA os seguintes serviços e fornecimentos:• Fornecimento e instalação dos tubos de PVC, conexões e acessórios das redes de esgoto

sanitário dos sanitários e copas.• Fornecimento e instalação de todos os tubos de queda até interligação com rede externa.• Fornecimento e instalação de todos suportes necessários à instalação das redes.

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• Teste de todas as redes com as pressões indicadas por norma antes do fechamento do forro nos sanitários.

• Todas as redes de esgotos sanitários deverão ser devidamente ventiladas conforme indicado no projeto.

• Deverão ser usados somente adesivos para tubos de PVC, indicado pelo fabricante.

3.Redes de Águas Pluviais e Drenos do Ar CondicionadoSerão encargos da CONTRATADA os seguintes serviços e fornecimentos:• Fornecimento e instalação de todos os materiais, como as caixas de PVC, sifonadas, tubos de

PVC, conexões e acessórios das redes para drenos dos aparelhos do ar condicionado, conforme indicado no projeto.

• Fornecimento e instalação de todos os tubos de queda embutidos e aparentes, inclusive rede de interligação e escoamento das águas pluviais, composta de tubos, conexões e caixas de passagem, conforme projeto específico.

PARTE 9 - “AS BUILT”Será encargo da CONTRATADA, a produção de desenhos “as built” de todas as instalações e obras civis executadas.

ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

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CAPÍTULO 2

ARQUITETURA – OBRAS CIVIS

PARTE 1 - SERVIÇOS PRELIMINARES

1.Disposições Geraisa) Estão agrupados sob este título os serviços de implantação e locação da obra.

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b) Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com este Caderno de Especificações Técnicas e com os documentos nele referidos especialmente as Normas Técnicas vigentes, as especificações de materiais e equipamentos descritos e os Projetos em anexo. Quaisquer alterações dos mesmos, inclusive durante o processo licitatório, sem anuência do CONTRATANTE estará sujeita as penalidades previstas em lei.c) Todos os materiais, serão fornecidos pela CONTRATADA.d) Toda mão de obra do início ao fim da obra, será fornecida pela CONTRATADA.e) Caso haja divergência entre o Caderno de Especificações e os Projetos, a contratada deverá consultar formalmente a ANATEL como deverá proceder, em tempo hábil para não prejudicar o andamento da obra.

2.Implantação

2.1.Serviços Iniciaisa) Antes de iniciar os serviços de implantação, a CONTRATADA deverá verificar criteriosamente todas as dimensões do terreno nos locais onde serão executados as obras e serviços.

3.Elementos de Segurança do Trabalho

3.1.Materiais, ferramentas e equipamentosa) Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).b) A CONTRATADA é responsável pela segurança e vigilância da obra, do início ao término do contrato. Quaisquer ocorrências, sinistros, acidentes ou roubos são de inteira responsabilidade da CONTRATADA.c) Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, e estarem de acordo com as especificações técnicas e demais documentos associados. Quaisquer alterações dos mesmos, inclusive durante o processo licitatório, sem anuência do CONTRATANTE estará sujeita as penalidades previstas em lei.d) Se julgar necessário, a Fiscalização poderá solicitar da CONTRATADA a apresentação de informação, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as verificações serão providenciados pela CONTRATADA, sem ônus para a ANATEL.e) Os fabricantes indicados nos anexos do Edital são de caráter referencial, ou seja, a contratada poderá usar produtos comprovadamente similares, desde que previamente autorizados pela ANATEL. Esta autorização deverá ser formalizada.

4.Sinalizaçãoa) A CONTRATADA deverá prever para os acessos de serviços, boas condições de tráfego e segurança satisfatória com sinalização adequada interna e externa, de fácil interpretação pelos usuários.

5.Limpeza da Obraa) Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no decorrer da obra, por conta da CONTRATADA.

b) Todas as instalações que porventura sirvam de canteiro de obras, inclusive da própria obra, deverão ser conservadas limpas e em perfeito funcionamento, durante todo o prazo contratual de execução dos trabalhos. Para tanto, será mantida uma equipe fixa, de limpeza e manutenção.c) Estrategicamente posicionados em vários pontos do canteiro, serão colocadas caixas coletoras móveis, de lixo, que serão transportadas periodicamente ao depósito central. A partir deste ponto o

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lixo será transportado, através de caminhões, ao depósito autorizado pela Prefeitura local. Poderão ser utilizadas caçambas de entulho de empresas credenciadas.

6.Locação da Obraa) Para locação das paredes em alvenaria, proceder-se-á a um trabalho básico de locação, onde serão determinados eixos e níveis indicados no projeto.b) A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.c) Havendo discrepância, a ocorrência será comunicada à Fiscalização, que decidirá a respeito.d) Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA comunicará à Fiscalização que procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.e) A ocorrência de erro na locação das paredes projetadas implicará, para a CONTRATADA, a obrigação de proceder - por sua conta e nos prazos estipulados - às modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, ficando, além disso, sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis, de acordo com o Edital.f) A CONTRATADA manterá em perfeitas condições todas as referências de nível e de alinhamento o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade.g) A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos.

7.Movimentação de Terra (inclusive Jardins e Jardineiras externas)A CONTRATADA executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para os serviços de escavações de fundações, reaterro, paisagismo e projetos complementares.

7.1.Escavaçõesa) As escavações, reaterros e bota-foras para fundações, impermeabilizações, arquitetura, paisagismo, tubulações, drenagem, pisos, e outras partes da obra previstas abaixo do nível do piso serão executadas de acordo com as indicações constantes nos respectivos projetos elaborados.b) As escavações, onde necessárias, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários, garantia das propriedades vizinhas, das edificações e integridade dos logradouros e redes públicas.c) A execução dos trabalhos de escavação obedecerá, naquilo que for aplicável as normas NBR- 9061/95 e NBR-6122/96.d) Cuidados adicionais deverão ser observados na escavação das caixas de águas pluviais, ralos e caixas de inspeção de esgoto para que obedeçam aos níveis e cotas determinados, inclinações e projetos.

PARTE 2 - ESTRUTURA

ES1.Condições GeraisPara efeito destas especificações, entende-se por Estrutura os seguintes elementos: Fundações, pilares, lajes, vigas, cintas de amarração de paredes, vergas e outros elementos estruturais internos necessários à segurança e rigidez dos elementos de vedação.

ES2.Estrutura de Concreto Armado – Condições Gerais

ES2.1.Projeto de Fundaçõesa) A CONTRATADA executará o projeto de fundações, em conformidade e harmonia com os projetos do Edital, a NBR-6122/96 e recolherá a referida ART.b) Para verificação do tipo de fundação a ser adotado, deverá ser efetuada sondagem com dois furos no local e apresentada cópia do laudo para análise da Fiscalização.

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c) Após análise conjunta do laudo de sondagem será definido o tipo de fundação a ser adotado, devendo ser apresentada memória de cálculo geotécnico das fundações por parte da CONTRATADA para aprovação formal da Fiscalização.d) Na leitura e interpretação do projeto estrutural e respectiva memória de cálculo, será sempre levado em conta que tais documentos obedecerão às normas estruturais da ABNT.e) Todas as medidas deverão ser rigorosamente conferidas In loco.f) A CONTRATADA é responsável pela aprovação dos projetos na Prefeitura local, assim como o pagamento de todas as taxas relativas à obra.g) Antes do início dos cálculos estruturais e geotécnicos deverá a fundação da Parte Existente ser detectada por escavação manual cuidadosa (de forma a não danificá-la), tanto quanto às dimensões em planta quanto às profundidades, porquanto não exista mais o seu projeto.i) Tanto quanto possível deverá a fundação projetada da Ampliação ser do mesmo tipo da detectada da Parte Existente e além disso manterem as vizinhas Novas * Ampliadas as distâncias mínimas preconizadas pela NBR-6122/96.

ES2.2.Materiaisa) Aço• As barras de aço não apresentarão excesso de ferrugem, manchas de óleo, argamassa aderente

ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao concreto.• A armadura não deverá ficar em contato direto com a forma, observando-se, para isto os

cobrimentos mínimos previstos na NBR 6118/2003.• Serão adotadas providências no sentido de evitar a oxidação excessiva das barras de espera.

Antes do reinicio da concretagem deverão estar limpas e isentas de quaisquer impurezas.• O aço será do tipo CA50 e CA60.b) AglomerantesCimento, tipo Portland, devendo ser de fabricação recente, só podendo ser aceito na obra com a embalagem e a rotulagem de fábrica intactas. O cimento Portland comum para concretos, pastas e argamassas, satisfará rigorosamente as normas ABNT.c) Agregados - Areia e BritaAreia• Será quartzoza, isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de

argila, gravetos, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio, outros sais deliqüescentes, etc. A areia para concretos satisfará à EB-4/ABNT e às necessidades da dosagem para cada caso.

Brita• A pedra britada para confecção de concretos deverá satisfazer à EB-4/ABNT - Agregados para

Concreto - e às necessidades das dosagens adotadas para cada caso.d) ArameDe Aço Galvanizado• Será o fio de aço estirado, brando e galvanizado a zinco, de bitola adequada a cada caso.De Aço Recozido• Arame para armaduras de concreto armado será fio de aço recozido, preto n.º 16 ou 18 SWG.

ES2.3.Concreto

ES2.3.1.Generalidades

a) O concreto armado será o produto final resistente e artificialmente obtido pela mistura racional dos seus componentes. Todo concreto estrutural será, de preferência, usinado. Neste caso, a dosagem ficará sob responsabilidade da concreteira e da CONTRATADA.b) No caso do concreto usinado, a concreteira apresentará, obrigatoriamente, guias e Notas Fiscais dos materiais fornecidos e dos serviços executados explicitando, além da quantidade de concreto, a

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hora do seu carregamento, a tensão (mínima indicada no projeto estrutural) e sua consistência expressa pelo abatimento do Tronco de Cone.c) A compactação será obtida por vibração esmerada.d) A agulha do vibrador será introduzida rapidamente e retirada com lentidão, sendo de três para um até cinco para um, a relação entre as duas velocidades.e) O período mínimo de vibração é de 20min/m3 de concreto.f) As formas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do concreto e protegidas da ação dos raios solares com sacos, lonas, ou filme opaco de polietileno.g) Na hipótese de fluir aguada de cimento por abertura de junta de forma e que essa aguada venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se processará por lançamento com mangueira de água sob pressão.

ES2.3.2.DosagemO traço do concreto será estabelecido e controlado conforme a NBR-14931/2004.

ES2.4.Execuçãoa) A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade.b) A execução das formas, dos escoramentos e da armadura, as tolerâncias a serem respeitadas, o preparo do concreto, a concretagem, a cura, a retirada das formas e do escoramento, o controle da resistência do concreto e a aceitação da estrutura obedecerão ao estipulado na NBR-14931/2004.c) A execução de vigas e lajes deverá iniciar-se de baixo para cima, ou seja do térreo em direção ao pavimento superior.

ES2.4.1.Disposições Geraisa) Nenhum conjunto de elementos estruturais - vigas, montantes, cintas, lajes etc. - poderá ser concretado sem primordial e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da Fiscalização, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das formas e armaduras correspondentes, bem assim como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras, que devam ficar embutidas na massa do concreto.b) As furações para passagem de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais, quando inteiramente inevitáveis, serão asseguradas por buchas ou caixas localizadas nas formas, de acordo com o projeto. A localização e dimensões de tais furos serão de atento estudo por parte da CONTRATADA no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura.

ES2.4.2.Reparos no Concretoa) Correrão por conta da CONTRATADA as despesas provenientes de reparos que se façam necessários em concreto endurecido provocados por erros ou inobservância das normas aplicáveis à espécie.b) Na ocorrência de falhas de concretagem, o reparo consistirá na remoção do concreto defeituoso até que se atinja a parte em bom estado. As cavidades eventualmente formadas serão limpas e tratadas com adesivo estrutural após o que, sob a supervisão da Fiscalização, os vazios serão preenchidos com argamassa adequada.c) A argamassa a ser utilizada (DRY PACK), consiste em uma mistura de cimento e areia, traço 1:2,5 ou 1:3, feita a seco com cimento Portland pozolâmico. No concreto aparente a argamassa será acrescida de cimento branco, em proporções ideais, de modo a se proporcionar aparência uniforme com o concreto antigo.

ES2.4.3.Lançamento de Concretoa) Toda e qualquer concretagem somente será levada a efeito após expressa liberação da Fiscalização.

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b) A CONTRATADA não iniciará a concretagem sem que, previamente, a Fiscalização tenha procedido a verificação da conformidade das formas, armaduras, peças embutidas e superfícies das juntas de concretagem.c) Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a dois metros. Para evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-ão calhas apropriadas. Em peças de alta densidade de armadura o lançamento do concreto diretamente de encontro às mesmas será evitado. Neste caso o lançamento será efetuado pela parte lateral das formas, através de aberturas executadas com tal finalidade.d) O concreto será aplicado em lances contínuos com espessura em torno de 30 cm.e) O concreto será lançado próximo à sua posição definitiva evitando-se, desta forma, transportá-lo no interior da forma por meio de vibradores ou outro meio qualquer.

ES2.4.4.Adensamento do ConcretoDeverão ser utilizados vibradores de imersão, com energia suficiente para o rápido adensamento do concreto. O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da forma.

ES2.4.5.Cura do Concretoa) Qualquer que seja o processo empregado para cura do concreto, a aplicação iniciar-se-á tão logo termine a pega. A superfície do concreto deverá ser mantida permanentemente úmida, inclusive as formas de madeira, com água de qualidade igual à utilizada no preparo do concreto.b) Para o concreto preparado com cimento Portland comum, o período de cura não deverá ser inferior a 7 (sete) dias.

ES2.4.6.Desformaa) A CONTRATADA apresentará, para aprovação da Fiscalização, um plano de desforma.b) Após a desforma, as superfícies do concreto serão inspecionadas visando a identificação de defeitos de concretagem, tais quais: "ninhos de abelha", ausência de argamassa, rugosidades, entre outros. Na inspeção, a Fiscalização verificará, ainda, a ocorrência de trincas, fissuras e outras lesões provocadas por cura mal processada ou recalques de fundação. Qualquer tratamento destinado às superfícies do concreto desmoldado somente será permitido após este exame.

ES2.5.Formas e Escoramentosa) As formas serão de tábua ou de madeira compensada resinada (Madeirite).b) A posição das formas - prumo e nível - será objeto de verificação rigorosa e permanente, especialmente durante o processo de lançamento do concreto. Quando necessária, a correção será efetuada imediatamente, com o emprego de cunhas, escoras, etc. Deverão ser previstas aberturas convenientemente dimensionadas para o lançamento eficaz e vibração do concreto. Quando for o caso, estas aberturas serão fechadas imediatamente após o lançamento e vibração do concreto, de modo a assegurar a perfeita continuidade do perfil desejado para a peça.c) A abertura correta das formas será mantida, preferencialmente, com a utilização de esticadores de concreto executados com a mesma dosagem do concreto que será lançado.d) As formas metálicas deverão apresentar-se isentas de oxidação, caso haja opção pelo seu emprego em substituição às de madeira.

ES2.6.Armaduras a) O cobrimento das armaduras será igual ao especificado em projeto.b) Para garantir os cobrimentos recomendados nos itens anteriores, serão empregados afastadores de armadura do tipo "clips" plásticos, cujo contato com as formas se reduz a um ponto.c) No desenho das armaduras serão previstos "canais" que possibilitem a imersão do vibrador.

PARTE 3 - ARQUITETURA

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A0.ObjetivoEstas Especificações de Arquitetura têm por finalidade determinar os materiais e procedimentos básicos para a execução dos serviços e obras constantes dos Projetos de Arquitetura.A localização, altura, espessura e características dos elementos de vedação serão as constantes dos Projetos Executivo de Arquitetura, Detalhamentos e Especificações Técnicas.

A1.Elementos de Vedação

A1.1.Alvenarias de tijolos furadosa) Locais• Todas as paredes internas serão executadas em alvenaria de tijolos furados, de acordo com as

espessuras indicadas em planta.b) Materiais• Serão de primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros, de dimensões uniformes e não

vitrificados. Apresentarão faces planas e arestas vivas. Porosidade específica inferior a 20%.• A amarração das paredes com a estrutura e/ou paredes existentes far-se-á através de pontas de

ferro 4.2 mm CA 60, a cada 25 cm, colocados nos pilares.c) Processo Executivo• As alvenarias obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto de

Arquitetura.• As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralheria serão executadas,

obrigatoriamente, com tijolos maciços.• O assentamento dos componentes cerâmicos será executado necessariamente com juntas de

amarração.• As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas.• Na execução de alvenaria de blocos cerâmicos é vedada a colocação de componente cerâmico

com furos no sentido da espessura das paredes.• Todas as saliências superiores a 40mm serão construídas com componentes cerâmicos.• A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações e amarrações

com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.• Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada,

para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.• A alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido, após

sete dias, com argamassa com expansor, cunhas de concreto pré-fabricadas ou tijolos maciços dispostos obliquamente.

• Para o assentamento dos tijolos maciços e blocos cerâmicos será preferencialmente utilizada argamassa pré-fabricada à base de cimento Portland, minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo termotratada e aditivos.

d) Componentes Estruturaisd1) Sobre o vão de portas e janelas serão moldadas ou colocadas vergas.d2) Sob o vão de janelas e/ou caixilhos serão moldadas ou colocadas contra-vergas.d3) As vergas e contra-vergas excederão a largura do vão de, pelo menos 30cm em cada lado e terão altura mínima de 10cm.d4) Quando os vãos forem próximos e na mesma altura, será executada uma única verga.d5) As vergas dos vãos maiores que 2,40m serão calculadas como vigas.d6) Para perfeita aderência das alvenarias às superfícies de concreto, inclusive o fundo das vigas, essas últimas serão chapiscadas com argamassa de traço volumétrico 1:3, cimento e areia grossa.

A1.2.Alvenarias de tijolos maciçosa) Locais

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• No aperto das alvenarias nas vigas e lajes com tijolos dispostos obliquamente e em todas as paredes abaixo do nível do piso, seja interna ou externa.

b) Materiais• Os tijolos de barro maciços serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura

homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho. Deverão apresentar as arestas vivas, faces planas e sem fendas, e dimensões perfeitamente regulares.

• O armazenamento e o transporte dos tijolos serão executados de modo a evitar lascas, quebras, umidade, substâncias nocivas e outros danos.

c) Processo Executivo• As alvenarias de tijolos maciços serão executadas conforme as dimensões e alinhamentos

determinados no projeto.• As alvenarias serão aprumadas e niveladas e a espessura das juntas uniforme, não devendo

ultrapassar 15mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo.

• Antes do assentamento e da aplicação das camadas de argamassa, os tijolos serão umedecidos.

A1.3.Paredes divisóriasa) Condições Gerais• As divisórias deverão permitir a desmontagem e montagem completa e independente de todos

os componentes. Serão confeccionadas seguindo modulação básica de 1,25 m.b) Locais• Todos os locais indicados em projeto.c) Materiaisc1) Paredes Divisórias Piso-teto paginadas, modulação de 1250mm, entre 80 e 110 mm de espessura, com estrutura metálica em aço zincado ou alumínio, tratamento acústico, totalmente desmontáveis em módulos individuais e independentes com possibilidade de passagem de cabeamento para rede elétrica, lógica e telefonia por toda sua extensão.c2) Estrutura em perfis de aço zincado ou alumínio, com colunas perfuradas para dutos e dotadas de cremalheiras para fixação dos painéis e quadros de vidros duplos. As guias de teto, piso e paredes serão em forma de “U” para fixação das colunas e das fitas de borracha nas conexões. Os batentes e demais partes aparentes serão pintadas pelo sistema de tinta a pó eletrostática, polimerizado em forno a 200ºC, espessura 50 micras na cor cinza claro. Batentes também em aço zincado dotados de amortecedores acústicos.c3) Painéis cegos paginados com quatro modulações até 2100mm de altura e um ou mais módulos até o teto. Espessura dos painéis de 15mm e frisos horizontais rebaixados de 10mm entre os módulos, no sentido horizontal e vertical. Serão confeccionados em MDF com as bordas revestidas na cor das placas. A cor do primeiro módulo será azul mineral, ref. PP-35 e os demais no padrão Argila, acabamento texturizado, de fabricação Perstorp ou similar.c4) Painéis em vidro duplo, paginados com estrutura em aço pintado pelo sistema de tinta a pó eletrostática, polimerizado em forno a 200ºC, espessura 50 micras na cor cinza claro. Os quadros seguirão a paginação dos módulos cegos e possuirão vidros duplos de 5mm espessura, espaçados em 45mm, acomodados em fixas de borracha. Os vidros serão lisos sem manchas ou arranhões, de cristal incolor transparente. Onde indicado receberão persianas de laminas de alumínio horizontais, na cor azul capri ou mineral de 25mm e controle externo através de hastes em acrílico ou botões de abertura e fechamento. Os quadros deverão ser de fácil desmontagem para limpeza ou manutenção.c5) As paredes divisórias receberão em seu interior preenchimento acústico completo em mantas de lã de rocha de 32kg/m² na espessura de 50mm.c6) Modelos de divisórias conforme desenhos de detalhamento. c7) Acabamentos dos painéis de fechamento em laminado melamínico decorativo de baixa pressão BP Plus, texturizado, com encabeçamento, nas seguintes cores:• Painel cego próximo ao piso – cor Azul Mineral, ref. PP-35.

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• Painéis intermediários - Argila Perstorp.• Fabricação PERSTORP, ou similar.c8) Persianas internas com as seguintes características :• Persianas horizontais internas com acionamento manual.• Trilho Superior em alumínio extrudado com arremates laterais em plástico injetado na cor das

lâminas. Acabamento em pintura esmalte poliéster aplicado com spray eletrostático. Acionamentos localizados na face de baixo do trilho.

• Trilho Inferior em alumínio ou aço com arremates laterais em plástico injetado na cor das lâminas. Acabamento em pintura esmalte poliéster aplicado com spray eletrostático.

• Lâminas em aço ou alumínio lisas, de cor azul mineral, com calota esférica no sentido transversal, proporcionando maior estabilidade dimensional. Acabamento em pintura esmalte poliéster com cura a 250o C.

• Conjunto do freio do cordão em aço estampado. Suporte e enrolador das cintas em poliacetal. Eixo inclinador em aço sextavado trefilado e conjunto inclinador em poliacetal, poliamida e aço. Cintas espaçadoras e cordões de acionamento de poliéster em cores semelhantes às das lâminas da persiana. Cordão de acabamento em poliéster. Haste de comando hexagonal extrudado em acrílico transparente ou botão metálico.

• Posição do cordão à direita.• Altura do cordão e da corrente a 1,10 m do piso.• Largura máxima dos trilhos de 125 cm.• Cores a serem aprovadas após apresentação de amostras.d) Processo Executivod1) As paredes divisórias deverão ser instaladas após a colocação e limpeza do piso.d2) A CONTRATADA deverá efetuar a locação das paredes divisórias para que sejam instaladas aprumadas e alinhadas.d3) Todos os elementos de sustentação deverão ser firmemente fixados ao piso e teto através de guias apropriadas.

A1.4.Divisórias em Mármore Branco a) Locais• Sanitários - divisórias dos boxesb) Materiais• Mármore Branco - espessura de aproximadamente 30mm.• As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas, arestas vivas e

polidas com furos para a fixação das ferragens e montagem dos painéis.• Deverão ser apresentadas amostras para aprovação.c) Processo Executivo• Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de

massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos.

• Todas as peças serão chumbadas na parede e piso.• Todas as juntas de assentamento deverão estar perfeitamente alinhadas e de espessuras

uniforme, e não poderão exceder a 2,5 mm. Deverão ser utilizados materiais de rejunte a base de resinas sintéticas (epóxi, acrílico ou látex), que não possuam cimento em sua composição, que sejam impermeáveis, resistentes ao desenvolvimento de fungos, menor porosidade, flexibilidade e facilidade de limpeza. O rejunte deverá ser na cor branca. O rejuntamento só terá início após no mínimo 48 horas do assentamento das divisórias.

• Todos as pedras de mármore receberão acabamento polido lustrado.

A2.Revestimentos (Piso, Parede e Teto)

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A2.1.Pisos

A2.1.1.Piso Elevadoa) Locais• Sala de servidores e equipamentos de Radiovideometria.b) MateriaisPiso elevado metálico constituído por 2 chapas de aço ligadas entre si, sendo o tampo liso com no mínimo 1mm de espessura e fundo de 1 de espessura, estampado com nervuras de resistência. As placas metálicas deverão possuir resistência à corrosão assegurada por tratamento antiferruginoso à base de pintura eletrostática na cor cinza. Para maior durabilidade, as bordas das placas deverão ser revestidas em PVC rígido de alto impacto. Internamente deverá ser preenchido com concreto celular leve. Ref. Pisoag 01057, de fabricação PISOAG ou similar.• Suportes telescópicos formados por uma base estampada de sustentação, cravada numa haste

maciça rosqueada que, pela ação de uma porca castelada especial, garante a regulagem de altura do piso elevado e do nivelamento da superfície. Os suportes deverão ter resistência à corrosão assegurada por tratamento especial antiferruginoso à base de galvanização ou bicromatização.

• Revestimento em laminado fenólico melamínico Azul Mineral, de alta pressão, tipo FORMIPISO, com espessura de 2mm e peso de 2,7 Kg/m², tráfego intenso, na cor azul capri ou mineral cortado nas mesmas dimensões das placas. Deverá possuir características de retardância à chama e capacidade dissipativa de cargas eletrostáticas.

• Deverá possuir resistência a carga concentrada de até 480 Kg e distribuída de até 1.300 Kg/m2, deflexão máxima de 2mm e deformação máxima de 1mm.

c) Processo Executivo• A colagem do revestimento à placa deverá ser feita com adesivo de contato apropriado,

preferencialmente não tóxico e não emissor de gases poluentes e contaminantes do meio ambiente.

• A altura final do piso será de 20 cm.• A montagem deve ser efetuada por profissional credenciado pelo fabricante.

A2.1.2.Granito Verde LabradorDevem ser desconsideradas as observações de projeto acerca do uso de Granito Cinza Corumbá para pisos e bancadas, ficando este substituído pelo uso de Granito Verde Labrador.a) Locais:• Banheiros e Lavabo do Bloco Principal.b) Materiais:• Granito Verde Labrador, espessura mínima 15 mm e máxima 20 mm, modulado em placas de

40x40 cm, acabamento polido lustrado.• Deverão ser apresentadas amostras para aprovação pela Anatel.

c) Processo Executivo:• As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas, arestas vivas e

polidas.• Não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de cinco dias do seu assentamento.• A pavimentação será convenientemente protegida com camada de areia, tábuas ou outro

processo, durante a sua construção.• Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de

massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos.

• Para o assentamento será utilizada argamassa colante aditivada apropriada para os locais onde o granito será instalado, sujeita a contatos com a água ou não.

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• Será efetuado o nivelamento das superfícies a partir do contrapiso, onde serão assentadas as placas. O contrapiso deverá estar regularizado, sem fissuras, mecanicamente resistente, sem infiltrações de umidade, limpo, isento de partículas soltas, graxa ou outras impurezas. Se for necessário o nivelamento aplicar primeiramente um primer de união entre o concreto existente e a nova camada, depois de aplicado executar a camada de regularização propriamente dita, observando o período de cura de pelo menos 14 dias.

• Todas as juntas de assentamento deverão estar perfeitamente alinhadas e de espessuras uniforme, e não poderão exceder a 1,5 mm. Deverão ser utilizados materiais de rejunte a base de resinas sintéticas (epóxi, acrílico ou látex). Que não possuam cimento em sua composição, que sejam impermeáveis, resistentes ao desenvolvimento de fungos, menor porosidade, flexibilidade e facilidade de limpeza. O rejunte deverá sempre coincidir com a cor do granito. O rejuntamento só terá início após no mínimo 48 horas depois do assentamento.

• Serão executadas juntas de dilatação no encontro entre piso e parede e em volta dos pilares, confeccionadas com selante do tipo mastique à base de poliuretano ou silicone, aderido somente nas bordas do revestimento e com profundidade e largura do mesmo tamanho.

A2.1.3. Piso Cerâmicoa) Locais• Copas, vestiários, demais locais indicados em projeto.b) Materiais• Cerâmica de Alta Resistência Portobello, linha Laser Gelo, 30 x 30 cm, código 18225, Alto

Tráfego. Sua aplicação dar-se-á em conformidade conforme paginação indicada nos Projetos de Arquitetura.

• Esta especificação substitui as demais constantes em projeto.c) Processo Executivoc1) Preparo da Superfície• Remoção dos revestimentos existentes, poeira e partículas soltas sobre a laje ou contrapiso.• Umedecimento da superfície da laje e aplicar pó de cimento, o que implica formação de pasta

com a finalidade de proporcionar melhor ligação entre a citada superfície e argamassa de regularização.

c2) Argamassa de Regularização• Para reduzir as tensões decorrentes da retração, a argamassa de regularização terá espessura de

20 mm ou, no máximo, 25 mm.• Sobre a argamassa ainda fresca, espalha-se pó de cimento de modo uniforme e na espessura de 1

mm ou 1 l/m2.• Esse pó de cimento será hidratado, exclusivamente, com a água existente na argamassa da

camada de regularização. Após a completa cura da camada de regularização, será aplicada argamassa industrializada para assentamento cerâmico, tipo Quartzolit ou similar.

• Após seca, toda a área deverá receber impermeabilização com Rhodopás ou similar, aplicado em no mínimo 3 demãos puro e 2 demãos misturado a cimento. Esta aplicação é considerada inclusa nos valores da cerâmica e da base.

c3) Colocação dos ladrilhos• Os ladrilhos serão imersos em água limpa e estarão apenas úmidos e não encharcados, quando

da colocação.• Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os ladrilhos serão batidos com auxílio

de bloco de madeira de cerca de 12 cm x 16 cm - aparelhada - e martelo de pedreiro.• Os ladrilhos serão batidos um a um, com a finalidade de garantir a perfeita aderência com

argamassa.• Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita colocação dos

ladrilhos, percutindo-se as peças e substituindo-se aqueles que denotarem pouca segurança.• A colocação de ladrilhos, justapostos, ou seja, com junta seca, não será admitida.

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• Nos planos ligeiramente inclinados - 0,3% no mínimo - constituídos pelas pavimentações de ladrilhos, não serão toleradas diferenças de declividade em relação à prefixação ou flechas de abaulamento superiores a 1 cm e 5m, ou seja, 0,2%.

• O rejuntamento será executado com argamassa para rejunte, tipo Rejuntafix ou similar, na cor cinza claro, e a operação será iniciada após três dias, no mínimo, da colocação dos ladrilhos.

A2.1.4.Faixa antiderrapantea) Locais• Bordas dos degraus da escada interna.b) Materiais• Resina hidroepóxi, acabamento antiderrapante na cor cinza claro, aplicadas em faixas de 5 cm

de largura no comprimento dos degraus.• Alternativamente poderá ser utilizada faixa pré-fabricada, colada sobre a superfície, na cor cinza

claro.c) Processo executivo• Toda a camada de impermeabilização existente no piso deverá ser removida no local onde será

aplicada a resina de maneira a garantir sua perfeita aderência.• Serão aplicadas antes da impermeabilização definitiva do piso.• A aplicação deverá ser feita de acordo com as recomendações do fabricante.

A2.2.Paredes

A2.2.1.Condições Geraisa) Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados.b) Os revestimentos de argamassa - salvo indicações em contrário no Caderno de Encargos - serão constituídos, no mínimo, por duas camadas superpostas, contínuas e uniformes: o emboço, aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco, aplicado sobre o emboço.c) A guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço será aplicada sobre a superfície a revestir, uma camada irregular e descontínua de argamassa forte: o chapisco.d) Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior resistência que o reboco.e) As superfícies de paredes e tetos serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes da aplicação do chapisco.

A2.2.2.Chapiscoa) Locais• Paredes de alvenaria.

b) Materiais• O chapisco comum será executado com argamassa no traço 1:4, empregando-se areia grossa.

A2.2.3.Emboçoa) Locais• Paredes de alvenaria.b) Materiais• O emboço de superfícies internas será executado com argamassa com emprego de areia média. c) Processo Executivo• O emboço só será iniciado após completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco.• O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações

que por ele devam passar.

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• Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão paramento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esse objetivo poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua, com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço.

• A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 25 mm. Os traços a empregar serão testados na própria obra utilizando-se cimento, saibro e areia.

A2.2.4.Rebocoa) Locais• Paredes de alvenaria e superfícies a serem pintadas ou revestidas e muros de divisa.b) Materiais• A argamassa será de cimento e areia no traço 1:3. O emboço deve estar limpo, sem poeira, antes

de receber o reboco. As impurezas visíveis - como raízes, pontas de ferro da armação da estrutura etc., serão removidas.

• Caso necessário serão efetuados deferentes tipos de reboco, apropriados para cada revestimento a ser aplicado.

c) Processo Executivo• Todas as bases serão limpas e suficientemente molhadas.• Os rebocos só serão executados depois da colocação de peitoris e marcos (batentes) e antes da

colocação de alisares (guarnições) e rodapés. O reboco deverá ser rigorosamente desempenado de modo a garantir prumo e esquadro perfeitos.

• A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20 mm do emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.

A2.2.5.Cerâmicasa) Locais• Banheiros, Lavabo e Copa.b) Materiais• Serão de primeira qualidade (Classe A), apresentando esmalte liso, vitrificação homogênea e

coloração branca perfeitamente uniforme, dureza e sonoridade características e resistência suficiente, totalmente isentos de qualquer imperfeição.

• Deverá ser utilizada cerâmica 10 x 10 cm, cor neve, de fabricação Portobello, linha Arquiteto.• Esta especificação substitui todas as demais.c) Processo Executivo• Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos orifícios existentes na superfície,

especialmente os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede.

• Concluída a operação de tamponamento, será procedida à verificação do desempeno das superfícies, deixando "guias" para que se obtenha, após a conclusão do revestimento de azulejos ou de ladrilhos, superfície perfeitamente desempenada, no esquadro e no prumo.

• O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade, o que dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e do azulejo ou ladrilho.

• As juntas serão corridas e, rigorosamente, dentro de nível e prumo, a espessura das juntas será de 5 mm ou conforme fabricante.

• Decorridos 72 horas do assentamento, inicia-se a operação do rejuntamento, o que será efetuado com rejunte industrializado na cor GRAFITE, mesmo se indicado o contrário no projeto.

• Quando necessário, os cortes e os furos das cerâmicas só poderão ser feitos com equipamentos próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo manual.

• Os cortes e furos deverão ser preenchidos com o mesmo material utilizado para o rejuntamento.

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A2.3.Tetos e Forros

A2.3.1.Condições GeraisSerá objeto de estudo especial o reforço da estrutura dos forros junto às luminárias, sonofletores e instalações de detecção e combate a incêndio, de forma a se obter arremate perfeito, completa segurança e rigidez absoluta.

A2.3.2.Placas de Gesso Removívela) Locais• Todas áreas do Bloco Principal que se fizerem necessárias, exceto Banheiros, Lavabo e Copa.b) Materiais• Forro suspenso removível em placas de gesso estruturado de ambos os lados com cartão,

acabamento em uma das faces com película de PVC (0,135g/m²) padrão Linho, dimensões de 625 x 625 x 16 mm. Ref. Forro Gyprex, de fabricação PLACO DO BRASIL ou similar.

• O forro deverá apresentar testes que comprovem resistência a lavabilidade e baixa propagação de chamas.

• As placas deverão ter estabilidade e peso próprio para dispensar o uso de presilhas de fixação e assim permitir fácil remoção permitindo o rápido acesso às instalações presentes no entreforro.

• Suspenso através de tirantes metálicos rígidos rosqueados e perfis do tipo "T". Perfis de arremate de perímetro em forma de "L". Ambos na cor branca, em aço galvanizado.

• Os perfis deverão ser obrigatoriamente do tipo “clicado”, não sendo admitido o uso de presilhas sob nehuma hipótese. Antes da instalação do forro deverá ser apresentada amostra do perfil para aprovação formal, sem a qual não poderá ser iniciada a colocação do forro.

a) Processo Executivo• A altura do nível do forro deverá estar uniformizada em relação ao piso, conforme indicado nos

projetos de arquitetura, atentando-se para a transição entre as edificações onde apresentarão desníveis e descontinuidades.

• Os tirantes rígidos de sustentação deverão ser fixados ao teto através de carga explosiva ou aparafusados.

• Os perfis serão montados formando módulos retangulares. Onde houver necessidade de recortes deverão receber perfis de arremate.

• O preenchimento dos módulos deverá ser feito através de placas apoiadas.

A2.3.3.Gesso Acartonadoa) Locais• Banheiros, Lavabo e Copa.b) Materiais• Forro constituído por placas de gesso cartonado lisas, fabricação KNAUFF ou similar,

suspensas por perfis metálicos atirantados à laje, conforme recomendações dos fabricantes.c) Processo Executivo• Fixação dos tirantes à laje, por pinos projetados por carga explosiva.• As placas serão nervuradas cruzadas no anverso, para reforço.• Sustentação por meio de presilhas ou perfis de alumínio, não aparentes.• Deverá ser executada junta de dilatação perimetral de 3 cm em todos os encontros com as

paredes.• Acabamento em duas demãos de massa corrida e pintura acrílica fosca na cor branco neve.

A3.Pinturaa) Locais• Os locais a receberem pintura como revestimento serão aqueles indicados nos projetos de

Arquitetura, sejam eles pisos, paredes, tetos, esquadrias, etc.

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b) Materiaisb1) Pintura acrílica acetinada, cor Bianco Sereno, tipo Metalatex, de fabricação SHERWIN WILLIAMS: paredes de alvenaria interna.b2) Pintura acrílica fosca, cor Branco neve, tipo Metalatex, ou similar, de fabricação SHERWIN WILLIAMS: forros de gesso.b3) Pintura esmalte sintético, cor grafite claro - 014, ref. Coralit, de fabricação CORAL DULUX: peças metálicas, esquadrias, grades, telas, fechamentos da rua de serviço, portões e superfícies metálicas.b4) Pintura esmalte sintético, cores de segurança e para canalização definidas pelas Normas Técnicas NBR-7195 (de jun/95) e NBR-6493 (de out/94), ref. Coralit, de fabricação CORAL DULUX.b5) Pintura do tipo borracha clorada, para demarcação de vagas de veículos e circulação externa, largura das faixas de 15 cm.b6) Fundo Universal para proteção prévia das superfícies metálicas, massa corrida ou fundo preparador de paredes para as alvenarias, e aditivo anti-mofo para as pinturas de tetos de áreas molhadas (banheiros, vestiários, etc.).b7) A pintura externa será de conformidade com as especificações presentes no Projeto de Arquitetura.c) Processo Executivo• As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas, para o tipo

de pintura a que se destinam.• A eliminação da poeira será completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento

de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem inteiramente.• Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca,

convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação em contrário.

• Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa, observando-se um intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa, salvo especificações em contrário.

• Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies não destinadas a pintura (tijolos aparentes, mármores, vidros, ferragens de esquadrias etc.) convindo prevenir a grande dificuldade de ulterior remoção de tinta aderida a superfícies rugosas (vidros em relevo, etc.).

• Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado sempre que necessário.

• Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação da Fiscalização uma amostra, com as dimensões mínimas de 0,5 m x 1 m, sob iluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que se destinam.

A4.Esquadrias e Ferragens

A4.1.Esquadrias Metálicas (Serralharias)a) Locais• Indicados em plantas. De maneira geral os serviços de serralharias considerados são: as

esquadrias metálicas, porta do Box do chuveiro do Anexo, suportes de bancadas, corrimões, guarda-corpos, arremates, portões, gradis, etc.

b) Materiais• Todo material a ser empregado nas esquadrias metálicas deverá estar de acordo com os

respectivos desenhos e detalhes de projeto, sem defeito de fabricação ou falhas de laminação. Nos casos omissos deverão ser elaborados detalhes específicos e apresentados para aprovação prévia da Fiscalização.

• As superfícies de chapas ou perfis de ferro que se destinem à confecção de esquadrias serão submetidos, antes de sua manipulação, a tratamento preliminar com pintura anti-corrosiva.

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c) Processo Executivoc1) Ferro• Todos os trabalhos de serralharia comum, artística, ou especial, serão realizados com a maior

perfeição, mediante emprego de mão de obra especializada, de primeira qualidade e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto e o adiante especificado.

• Caberá à CONTRATADA assentar as serralharias nos vãos e locais apropriados, inclusive selar os respectivos chumbadores e marcos.

• Caberá à CONTRATADA, inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralharias, e pelo seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixados.

• Os chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa firmemente socada nos respectivos furos.

• Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram distorções quando parafusadas aos chumbadores ou marcos.

• Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas limadas. Os furos realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina de furar, sendo vedado o emprego de furadores (junção).

• Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão amarelo, quando se destinarem à pintura, ou de latão cromado ou niquelado, em caso contrário.

• Os furos para rebites ou parafusos com porcas devem exceder de 1 mm o diâmetro do rebite ou parafuso.

• Na fabricação das esquadrias, não se admitirá o emprego de elementos compostos, obtidos pela junção, por solda, ou outro meio qualquer de perfis singelos.

c2) Alumínio• O alumínio puro será do tipo H - metalúrgico - e obedecerá ao disposto na P-NB-167/ABNT e

na DIN-1712. A terminologia será regida pela TB-57/ABNT.• As ligas de alumínio - considerados os requisitos de aspecto decorativo, inércia química ou

resistência à corrosão e resistência mecânica - serão selecionadas em total conformidade com o especificados nos projetos de arquitetura.

• As serralharias de alumínio serão confeccionadas com perfis fabricados com liga de alumínio que apresentem as seguintes características:

• Limite de resistência à tração: 120 a 154 MPa• Limite de escoamento: 63 a 119 MPa• Alongamento (50 mm): 18% a 10%• Dureza (brinell) - 500/10: 48 a 68.• A porta do box do chuveiro do banheiro dos motoristas (Anexo) terá estrutura em alumínio e

fechamento em painéis de acrílico branco leitoso, completa com puxador e fecho de pressão.• O acabamento das superfícies dos perfis de alumínio será caracterizado pelas definições dos

projetos arquitetônicos e que sejam fabricadas com ligas de alumínio que apresentem bom aspecto decorativo, inércia química e resistência mecânica.

c3) Caixilhos destinados ao Envidraçamento• Os caixilhos metálicos destinados a envidraçamento, obedecerão às disposições construtivas

integradas na NB-226/ABNT.• Todas as esquadrias (janelas) serão em alumínio anodizado na cor bronze. A CONTRATADA

deverá apresentar desenhos de todos os detalhes, peças, puxadores, elevações, dimensões, antes da confecção das esquadrias, para aprovação da Fiscalização.

• O assentamento das chapas de vidro será efetuado com o emprego dos seguintes dispositivos, buscando a maior estanqueidade acústica possível:

• Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho, associadas com calafetador de base de elastômero, de preferência silicone, que apresente aderência com vidro e a liga metálica.

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• Gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência neoprene, dotadas de tiras de enchimento.

• Baguetes confeccionadas com o mesmo material do caixilho e gaxetas de elastômero.• Quando do emprego de baguetes associadas com calafetador, as chapas de vidro ficarão assentes

em calços de elastômeros, de preferência neoprene, obedecendo - quanto às características, dimensões e posicionamento - ao disposto na NB-226/ABNT.

A4.2.Esquadrias em Madeira (portas)a) Locais• As esquadrias em madeira são as localizadas em divisórias e paredes de alvenaria.b) Materiais• A madeira a ser empregada na execução das esquadrias será seca, isenta de nós, cavidades,

carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer sua durabilidade, resistência e aspecto.

• O acabamento será em laminado melamínico decorativo TEXTURIZADO, na cor azul mineral - portas em divisórias e alvenarias, ref. PP-35. e laminado melamínico decorativo cor gelo nos boxes dos sanitários, de fabricação PERSTORP ou similar. Os modelos são aqueles definidos no quadro de divisórias. Espessura mínima de 35 mm.

c) Processo Executivo• As esquadrias de madeira obedecerão rigorosamente às indicações dos respectivos projetos de

arquitetura e/ou desenhos de detalhes.• Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, deslocamento,

rachaduras, lascas, desigualdade de madeira, ou outros defeitos.• Os arremates das guarnições com rodapés e/ou revestimentos de paredes adjacentes merecerão,

de parte da CONTRATADA, cuidados especiais. Sempre que necessário, tais arremates serão objeto de desenhos de detalhes, os quais serão submetidos à prévia aprovação da Fiscalização.

• Os montantes ou pinásios verticais do enquadramento do núcleo terão largura tal que permita, de um lado, o embutimento completo das fechaduras e do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça.

• Para a fixação de esquadrias e rodapés de madeira serão empregados grapas metálicas ou buchas plásticas com parafusos.

A4.3.Esquadrias de Vidro

A4.3.1.Esquadrias de Vidro Temperadoa) Local• Guarita.b) Materiaisb1) Vidro Temperado bronze, espessura nominal de 8mm, de fabricação SANTA MARINA, BLINDEX ou similar.b2) Vidros planos, lisos, superfícies perfeitamente polidas, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de têmpera, acabamento transparente.c) Processo Executivoc1) Será assentado em esquadria de alumínio anodizado bronze sem risco de escoamento ou quebra, respeitando as especificações do fabricante.

A4.3.2.Esquadrias de Vidro Laminadoa) LocalNas fachadas frontal e lateral esquerda conforme indicadas no projeto.b) Materiaisb1)Vidro Laminado, espessura nominal de 10mm, bronze refletivo 3+4, SANTA MARINA ou BLINDEX.

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b2)Vidros planos, lisos, superfícies perfeitamente polidas, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de têmpera, acabamento transparente.c) Processo Executivoc1) Será assentado utilizando sistema GLAYZER, devendo ser apresentado o método de instalação e os catálogos técnicos aplicaveis ao caso para aprovação da Fiscalização antes do início dos serviços.

A4.4.Ferragensa) Locais• Em todas as esquadrias especificadas e indicadas em planta.b) Materiaisb1) Todas as ferragens especificadas serão novas fornecidas completas, de fabricação La FONTE ou BRASIL para esquadrias de madeira, na cor cromado acetinado e DORMA para esquadrias de vidro temperado, na cor alumínio.b2) Deverão ser observadas todas as normas da ABNT, em especial as relacionadas na E-FER.1, bem como recomendações e especificações dos fabricantes sobre dobradiças, fechaduras, fechos e trincos e demais componentes para esquadrias de madeira.b3) As fechaduras deverão ter cubo, lingüeta, trinco, chapa-testa, contra-chapa e chaves.b4) As maçanetas serão em latão, tipo alavanca, permitindo fácil abertura inclusive por deficientes físicos.b5) Os espelhos e rosetas serão do mesmo material das maçanetas.b6) Todas as chaves serão fornecidas em duas vias.b7) De maneira geral as ferragens especificadas serão as seguintes, de fabricação La Fonte ou similar:1) Portas de Madeira em divisórias e paredes de alvenaria:• Conjunto 845 E 17 – LCF.• Fecho 6201/22 – LCF, para portas duplas (2 unidades – sup. e inf.).• Dobradiças 1535 – LCF 3 ½ x 3 “ (3 unidades por folha).2) Portas de Madeira de entrada dos sanitários comuns• Conjunto 845 B 17 – LCF.• Dobradiças 1535 – LCF 3 ½ x 3 “ (3 unidades por folha).3) Portas de boxes sanitários:• Conjunto de tarjeta tipo “LIVRE/OCUPADO”• Dobradiças sem mola4) Portas metálicas:• Conjunto ref. 084, Linha Cromada.• Dobradiças tipo 1535 3-1/2X3 FCB.5) Portas de Vidro Temperado: • Puxador tubular Dorma ref. 376 – Duplo.• Mola de piso Dorma MP4000.• Ferragens Dorma Glass.c) Processo Executivoc1) As ferragens serão colocadas e fixadas de modo a ficarem perfeitamente encaixadas e ajustadas, sem necessidade de esforços sobre as peças.c2) A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis.c3) As maçanetas das portas, salvo condições especiais, serão localizadas a 105 cm do piso acabado.c4) O assentamento de ferragens será procedido com particular esmero pela CONTRATADA. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas, etc. terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas, emendas, taliscas, e quaisquer adaptações.

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c5) Todas as portas receberão no mínimo 3 dobradiças.c6) Deverão ser apresentadas amostras de todas as ferragens antes da instalação das mesmas.

A5.Vidrosa) Locais• Esquadrias de alumínio.b) Materiais• Vidros bronze, lisos, transparentes, com espessura mínima de 4 mm.c) Processo Executivoc1) Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com a NB-226/ABNT e com os desenhos, especificações, dimensões e detalhes dos Projetos de Arquitetura, Detalhamento e Acústica.c2) O assentamento das chapas de vidro obedecerá ao disposto sobre dimensionamento na NB-226/ABNT.c3) Apesar de admitida na citada NB-226/ABNT, a Fiscalização não aceitará o uso de massa de vidraceiro.c4) Os vidros serão de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se, sempre que possível, evitar o corte no local da construção.c5) As bordas de cortes serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades, sendo terminantemente vedado o emprego de chapas de vidro que apresentem arestas estilhaçadas.

A6.Soleiras e Rodapés

A6.1.Soleirasa) Locais• Serão instaladas sob as portas, sempre que houver mudança de nível de pavimentação,

acompanhando o nível mais alto, ou no encontro entre diferentes revestimentos de piso.

b) Materiais• Serão fornecidas e instaladas soleiras em granito nacional de primeira qualidade polidas,

conforme projeto de detalhamento do piso, com espessura mínima de 20 mm, nas dimensões exatas dos vãos a que se destinam.

c) Processo Executivo• As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas, arestas vivas e

polidas.• Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de

massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos.

• Para o assentamento será utilizada argamassa colante aditivada apropriada para os locais o granito será instalado, sujeito a contatos com a água ou não.

• Será efetuado o nivelamento das superfícies a partir do contrapiso, onde serão assentadas as placas. O contrapiso deverá estar regularizado, sem fissuras, mecanicamente resistente, sem infiltrações de umidade, limpo, isento de partículas soltas, graxa ou outras impurezas. Se for necessário o nivelamento aplicar primeiramente um primer de união entre o concreto existente e a nova camada, depois de aplicado executar a camada de regularização propriamente dita, observando o período de cura de pelo menos 14 dias.

A6.2.Rodapésa) Locais• Serão instalados rodapés em todos os ambientes indicados, sempre em concordância com o piso,

exceto quando especificado de outra forma.

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• Deverá ser sempre consultado o Caderno de Encargos para verificação dos padrões de acabamento a serem utilizados.

b) Materiaisb1) Cerâmica de alta resistência, linha LASER GELO, alto tráfego. De fabricação PORTOBELLO, ou similar.b2) Rodapé em granito nacional de primeira qualidade, polido, tipo Verde Labrador, altura 100mm, espessura de aproximadamente 20 mm, embutido 10 mm na parede.b3) Rodapé em granito nacional de primeira qualidade, polido, tipo Verde Labrador, altura 200mm, espessura de aproximadamente 20 mm, embutido 10 mm na parede.c) Processo Executivo• Deverão ser seguidas as mesmas exigências de instalação e aplicação dos pisos semelhantes.

A7.Bancadas, Cubas, Louças, Metais e Acessórios

Condições GeraisTodos os itens discriminados serão instalados de maneira completa, permitindo o seu perfeito funcionamento. Mesmo que não estejam especificados todos os acessórios e componentes, estes são considerados inclusos nos valores propostos.

A7.1.Bancadas e Rodabancadasa) Locais• Sanitários e Copas.b) Materiais• Serão executadas em granito tipo Verde Labrador para os sanitários e a copa, nas dimensões e

formatos indicados em detalhes. Acabamento polido e impermeabilizado com produtos adequados.

• As rodabancadas de fundo e das laterais deverão possuir altura de 10 cm e serão nas dimensões e nos mesmos materiais das bancadas (comprimento e largura), executadas conforme detalhes.

c) Processo Executivo• De maneira geral deverão ser chumbadas (no mínimo 3 cm) às paredes e também sustentadas

por cantoneiras metálicas.• Todas as uniões e emendas serão executadas com massa plástica.• Para as dimensões, formatos e peças de sustentação observar atentamente aos detalhes de

arquitetura.

A7.2.Cubas de aço noxidávela) Locais• Copas.b) Materiais • Cuba de embutir em aço inoxidável, tipo CS 40, de 340 x 400 mm, fabricação MEKAL ou

similar. c) Processo Executivo• Serão instaladas sob as bancadas com massa do tipo plástica, curadas por pelo menos 24 horas

antes de serem utilizadas.

A7.3.Louçasa) Locais• Sanitários e vestiários.b) Materiais b1) Todas as Louças serão cor Branco Gelo, de fabricação DECA.b2) As cubas dos sanitários comuns serão de embutir, ref. L37.b3) No box de deficiente físico o lavatório será suspenso, sem coluna, ref. L15 2303, Linha Marajó.

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b4) As bacias serão ref. P9, Linha Ravena, sempre instaladas com anel de vedação Decanel e parafusos de fioxação cromados.

b5) Os mictórios deverão possuir sifão integrado, ref. M713.b6) Os aparelhos e acessórios não poderão apresentar quaisquer defeitos de moldagem, usinagem ou acabamento. As arestas serão perfeitas, as superfícies de metal serão isentas de esfoliações, rebarbas, bolhas e, sobretudo, depressões, abaulamentos ou grânulos.b7) Os esmaltes serão perfeitos, sem escorrimentos, falhas, grânulos ou ondulações e a coloração será absolutamente uniforme. Nas peças coloridas haverá particular cuidado na uniformidade de tonalidades das diversas unidades de cada conjunto.b8) A louça para os diferentes tipos de aparelhos sanitários e acessórios será de grés porcelânico, atendendo rigorosamente à EB-44/ABNT.B9) Bacia sanitária para o WC destinado aos portadores de necessidades especiais de fabricação DECA, modelo P51 da linha Conforto.c) Processo Executivo• Serão instaladas com buchas e parafusos e rejuntadas. Onde for necessário será utilizada massa

plástica, com tempo mínimo de cura de 24 horas antes de serem utilizadas.

A7.4.Metaisa) Condições Gerais• Os artigos de metal serão de perfeita fabricação, esmerada usinagem e cuidadoso acabamento.

as peças não poderão apresentar qualquer defeito de fundição ou usinagem. as peças móveis serão perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não sendo tolerado qualquer empeno, vazamento, defeito de polimento, acabamento ou marca de ferramentas.

b) Locais• Copas, sanitários, vestiários, demais áreas internas.c) Materiais• De maneira geral os metais utilizados no interior das edificações serão de fabricação DECA, ou

similar.c1) Válvulas• As válvulas de retenção serão inteiramente de bronze ou de ferro fundido, com vedação de

metal contra metal, tipo vertical ou horizontal. Tipo com flanges, de ferro, vedação de borracha ou bronze.

• As válvulas de descarga das bacias sanitárias serão cromadas, referência linha Hydra Max 2551 C - Pública.

• A válvula de descarga do box do sanitário de deficiente físico terá altura máxima de borda superior igual a 0,82cm em relação ao piso e o acionamento sensível.

• Todos os mictórios deverão possuir válvula de descarga, ref. Decamatic Mictório 2570 C.• Válvula de escoamento cromada com ladrão, ref. 1602 C - lavatórios, e ref. 1623 C - cubas de

aço da copa.c2) Registros• Os registros de gaveta serão especificados para cada caso particular, considerada a pressão de

serviços projetada, conforme indicação dos projetos, linha Maxim C75.• Na copa possuirão acabamento cromado, referência linha C52.• As válvulas de retenção serão inteiramente de bronze ou de ferro fundido, com vedação de

metal contra metal, tipo vertical ou horizontal. Tipo com flanges, de ferro, vedação de borracha ou bronze.

c3) Torneiras• Todas as torneiras dos lavatórios dos sanitários serão anti-vandalismo, de pressão, acabamento

cromado. Ref. Decamatic 1170.

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• As torneiras para as copas serão de bancada, acabamento cromado. Ref. 1167 C52. Todas as torneiras das copas receberão arejador para pressão constante, ref. 4666.

c4) Peças diversas• Sifão, ref. 1680, regulável de 1 1/2" , fabricação DECA, ou similar.• Ligação flexível de 40 cm, metálica, ref. 4606 C DECA ou WOG.• Tubo de ligação de diâmetro 1 1/2", com Spud. Ref. 1968.

A7.5.Acessóriosa) Locais• Copas, sanitários, vestiários, demais áreas internas.b) Materiais• Papeleira com rolete plástico e protetor em metal, referência linha Maxim C75.• Saboneteira para sabão líquido, referência linha Evolution, fabricação LALEKLA,

MELHORAMENTOS ou similar.• Nas bancadas em ganito deverá ser utilizada saboneteira de embutir, tipo dosador de sabão

pressmatic de mesa, acabamento em metal polido, ref. 17200025, padrão DOCOLMATIC ou similar.

• Porta toalhas de papel, referência 50567, fabricação LALEKLA, ou similar.• Assentos nas cores das bacias, ref. Assento Universal Luxo.• Assento especial para deficientes, fabricação DECA, modelo AP 52.• Lixeiras aramadas com acabamento anticorrosivo e pintura final em esmalte sintético na cor

preto fosco, no tamanho grande.• Barras de apoio para o box de deficiente físico em tubo de ferro galvanizado com 50mm de

diâmetro. Os tubos serão chumbados no piso e terão acabamento em curva, sem utilização de conexões, conforme projeto. Acabamento na cor branca.

• Kit de fixação para bacias SP13.• Kit de fixação para lavatórios SP17, com estabilizador SP9.• Kit de fixação para mictórios FM713.• Espelho para os sanitários em cristal nacional, com 5mm de espessura mínima, comprimento na

mesma extensão da bancada, altura 0,90 m, com bordas lapidadas, pintura protetora tipo automotiva, aplicada no verso à pistola e pinos de fixação a cada metro de distância, em aço inoxidável, sem perfuração da peça.

• Gancho de metal cromado tipo cabide, para fixação nos boxes e sanitários, ref. C75 CR.• Chuveiro elétrico tipo 2 estações, para os vestiários.• Meia saboneteira de louça, ref. A380, a ser instalada nos boxes de chuveiro dos vestiários.

PARTE 4 - IMPERMEABILIZAÇÃO

I1.Condições Geraisa) Objetivam definir as diretrizes básicas de trabalho a serem obedecidas durante a execução dos serviços de impermeabilizações da laje de cobertura da marquize do predio principal e calhas.b) Os serviços de impermeabilização só poderão ser executados por empresa especializada neste ramo de atividade e que tenha executados obra com o mesmo nível de dificuldade equivalente à especificada. Antes do início do serviço, a CONTRATADA deverá, em caso de subcontratação, apresentar a empresa à Fiscalização para aprovação.c) Durante a realização da impermeabilização será estritamente vedada a passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos aquele serviço.d) Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização da laje de cobertura da marquize do predio principal e calhas, será elaborado um plano geral, contendo as seguintes indicações:Juntas de dilatação, de ruptura e de movimento.Cotas de nível e declividade (mínima de 2,5 %).

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e) A CONTRATADA deverá efetuar uma verificação minuciosa da conclusão e ajustagem definitiva de todos os serviços e obras que possam interferir com a impermeabilização e a devam preceder, tais como: condutores de águas pluviais e canalizações diversas, drenos, antenas, muretas e platibandas, máquinas, equipamentos, arremates de cobertura, etc.f) Todo o material posto na obra é exigido que o mesmo atenda em todos os aspectos e características o que está previsto nas Normas Brasileiras, conforme discriminação a seguir:• NBR 9952 – Mantas asfálticas com armadura para impermeabilização• NBR 9686 – Solução asfáltica empregada como material de imprimação na impermeabilização• NBR 9910 – Asfaltos oxidados para impermeabilizaçãog) Para execução da impermeabilização a CONTRATADA deverá disponibilizar todas as ferramentas e equipamentos necessários e adequados a perfeita realização dos serviços.h) Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, e estarem de acordo com as especificações, devendo ser submetidos à aprovação da Fiscalização.i) Se julgar necessário, a Fiscalização poderá solicitar da CONTRATADA a apresentação de informações por escrito dos locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as variações serão providenciados pela CONTRATADA sem ônus para a CONTRATANTE e executados por laboratórios aprovado pela Fiscalização.A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da Fiscalização amostras dos materiais a serem empregados e cada lote ou partida de material será confrontado com a respectiva amostra, previamente aprovada pela Fiscalização.Depois de autenticadas pela Fiscalização e pela CONTRATADA, as amostras serão conservadas no canteiro de obras até o final dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência com os materiais fornecidos ou já empregados.j) Os materiais que não atendem às especificações não poderão ser estocados no canteiro de obras.

I2.LocaisDeverão ser impermeabilizadas todas as áreas sujeitas a contatos transitórios ou permanentes com água, como coberturas, calhas, lajes e cortinas em contato com o solo, juntas de dilatação (horizontais e verticais), ralos, ancoragens de impermeabilização, furos, encaixes de esquadrias, fachadas, fundações (cintamento), portas para o exterior e demais pontos críticos.

I2.1.Lajes Impermeabilizadasa) LocaisIndicados.b) MateriaisLaje impermeabilizada com manta e caimentos e condutores de águas pluviais embutidos e pavimentação final (proteção mecânica) em cimentado camurçado.Manta asfáltica em mono-camada com espessura mínima de 4 mm para as lajes de cobertura. A manta asfáltica a ser empregada deve ter espessura e estrutura em tecido de filamentos contínuos de poliéster, previamente estabilizado. Além da manta, deve ser aplicado sobre a superfície regularizada um Primer a base de solução asfáltica para aderência entre substrato e a manta. Os materiais a serem empregados nesta etapa deverão ser: manta Torodin 4 mm, de fabricação da Viapol Impermeabilizantes Ltda., ou a manta Denvermanta 4 mm, de fabricação da Denver Impermeabilizantes e Com. Ltda.Sobre a manta deverá ser executada camada de proteção mecânica com argamassa de cimento e areia, conforme indicações do fabricante da manta.c) Processo executivoSeguir as recomendações do fabricante.

I2.2.Áreas Friasa) Locais

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Áreas frias sujeitas a contato com a água.b) MateriaisOs materiais a serem empregados nesta etapa deverão ser: Sika 1 ou Rodopás. c) Processo executivoSeguir as recomendações do fabricante.

I2.3.Calhasa) LocaisCalhas de concreto e alvenaria para escoamento de águas pluviais.b) MateriaisOs materiais a serem empregados nesta etapa deverão ser: Denverpren II, um impermeabilizante a base de asfalto com poliuretano, moldado “in loco”, de fabricação da Denver Impermeabilizantes e Com. Ltda. ou equivalente de fabricação da Viapol Impermeabilizantes Ltda.c) Processo executivoSeguir as recomendações do fabricante.

I2.4.Vigas baldramea) LocaisVigas baldrame e blocos em contato com o solo, visando evitar a infiltração de águas subterrâneas por capilaridade.b) MateriaisOs materiais a serem empregados nesta etapa deverão ser: Denverpren II, da Denver Impermeabilizantes, Igol 2 da Sika, pintura de Neutrol, etc. Também poderá ser proposta solução alternativa desde que aprovado pela Fiscalização.c) Processo executivoSeguir as recomendações do fabricante

I3.MateriaisTodos os materiais especificados serão definidos em projeto executivo a ser apresentado pela CONTRATADA antes da execução dos serviços.

I4.Processo executivoDurante todo o processo executivo será necessário o acompanhamento do fabricante, em especial quanto a:Preparo da superfície:a) Deverão ser seguidas todas as recomendações do fabricante quanto à aplicação, consumo, tempo de cura, etc.b) As áreas a serem impermeabilizadas deverão ser limpas, retirando-se todas as incrustações, pontas de ferro emergentes e outros elementos similares. O local deverá ficar isento de poeiras, óleos e graxas.c) Após a execução da limpeza a área deverá ser regularizada com argamassa desempenada de cimento e areia, sem aditivos impermeabilizantes, no traço 1:3 com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos. Arredondar cantos vivos e arestas.d) Para haver um perfeito escoamento, recomenda-se que se execute um rebaixamento de l cm de profundidade ao redor dos ralos, com diâmetro de 50 cm.e) A superfície deverá ficar sem protuberâncias, cavidades ou ondulações. Deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que poderão ser encontradas na área em questão (espessura da massa).f) A argamassa de regularização deverá ser batida em betoneira no próprio canteiro de obras e estar isenta de hidrofugantes.g) A textura deverá ser rústica, desempenada com desempenadeira de madeira e consistência bastante compacta, não devendo existir vazios.

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h) A cura mínima prevista é de 48 horas e só após é que deverá ser aplicado o sistema impermeabilizante especificado.Aplicação:a) Aplicar uma demão de primer (solução asfáltica) sobre a superfície, aguardando sua secagem.b) Para colagem com maçarico, direcionar a chama de maneira a aquecer simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície imprimada.c) Para colagem com asfalto quente aplicar uma demão de Denvermanta asfalto, à temperatura de 180ºC à 220ºC, com auxílio de um espalhador. Imediatamente desenrolar a manta sobre a superfície, tendo o cuidado de permitir um excesso de asfalto à frente da bobina.d) Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta, no sentido do centro às bordas, evitando a formação de bolhas de ar.e) A sobreposição entre duas mantas deve ser de, no mínimo 10cm, tomando-se os cuidados necessários para uma perfeita aderência.Proteção mecânica:a) Camada separadora com papel Kraft betumado ou filme de polietileno e executar a proteção mecânica adequada a cada caso.b) A camada separadora tem a função de evitar que os esforços existentes da utilização da laje, esforços de dilatação e contração da argamassa de proteção mecânica atuem diretamente sobre a impermeabilização.c) Executa-se, em seguida, uma argamassa de cimento e areia no traço 1:4 ou 1:5.d) A argamassa deverá obrigatoriamente estar armada com tela galvanizada em superfície verticais ou de grande inclinações.e) A impermeabilização deverá ser iniciada pelos pontos críticos, tais como: ralos, juntas de dilatação, etc.f) Após a execução da impermeabilização, deverá ser feito o teste de estanqueidade, permanecendo a estrutura com água durante 72 horas no mínimo, para se poder detectar quaisquer falhas de aplicação da impermeabilização.Armazenamento:As bobinas de mantas deverão ser transportadas e estocadas sempre verticalmente, evitando a proximidade de fontes de calor, danos na superfície e extremidades.Arremates:a) Tubulações emergentes e ralos deverão estar fixados, garantindo assim a perfeita execução dos arremates.b) Os pontos singulares e os casos particulares de impermeabilização e elementos correlatos serão cuidadosamente estudados pela CONTRATADA que, em tempo útil, submeterá os desenhos respectivos à Fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito.Soleiras e Rodapés:a) A concordância da impermeabilização com as soleiras será executada de forma a assegurar-se perfeita estanqueidade nesses locais, devendo, sempre que possível, a membrana impermeável mergulhar sob a peça da soleira, prolongando-se cerca de 10 cm além de sua largura.b) A impermeabilização deverá ser ancorada nos rodapés a uma altura mínima de 30 cm do piso acabado e, embutida a uma profundidade de 3 cm. A argamassa de proteção nesses locais deverá ser estruturada com telas de nylon ou "deployé”.Passagens de Portas e Esquadrias:Nos vãos de entrada das edificações em todos os níveis (portas, esquadrias, etc.), a regularização deverá avançar, no mínimo, 1,00 m para o seu exterior, por baixo de batentes e contra marcos, respeitando-se o caimento para as áreas externas.Recomendações:a) Verificar a abertura de rebaixos para embutimento da impermeabilização nos rodapés.b) Verificar se a aplicação dos materiais e o consumo estão corretos.c) Quando da execução do revestimento final (pisos), não permitir a fixação de pregos para colocação de linhas de referência, pois podem perfurar a impermeabilização.

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d) Verificar se a regularização encontra-se íntegra, bem aderida, com superfície regular, sem protuberâncias, sem desagregação superficial, sem corpos estranhos (arames, esperas, madeiras, etc.).e) Verificar o arredondamento dos cantos em todo o perímetro (rodapés).f) Verificar o arremate da impermeabilização junto aos tubos, ralos e rodapés.g) Garantir a estanqueidade da alvenaria e, conseqüentemente, evitar o aparecimento de umidade ascendente.

PARTE 5 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / LUMINOTECNIA

IE1.Memorial Descritivoa) As instalações elétricas serão executadas em condições totalmente operacionais, sendo que o fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra deverão ser previstos no sentido de incluir todos os componentes necessários para tal, mesmo àqueles que, embora não citados, sejam indispensáveis para se atingir o perfeito funcionamento de todos os sistemas.b) Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, formando um conjunto mecânica e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.

c) As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas não qualificadas.d) As partes do equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas deverão possuir uma proteção incombustível protetora e ser efetivamente separados de todo material facilmente combustível.e) Em lugares úmidos ou normalmente molhados e nos expostos às intempéries, onde o material possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade.f) Somente em caso formalmente autorizado pela Anatel será permitido que equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada ou indicada por seu fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de partida e os testes de desempenho de cada equipamento, que deverão ser realizados de acordo com as indicações de seus fabricantes. Neste caso, a Anatel esclarece que onde há fôrro modulado, a luminária utilizada será Itaim 275, 4 x 16 W, embora no projeto esteja especificado outro tipo de luminária nestas áreas.g) Todas as demais instalações de teto tais como detecção de incêndio, cftv, etc. deverão ser executadas sem alterar a posição das luminárias lançadas em projeto.

IE2.Normas e CódigosDeverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão consideradas como elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos:• NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão• NBR 5413 - Iluminamento de Interiores

IE3.Materiais e Processo Executivoa) Todas as extremidades livres dos tubos serão antes e durante os serviços, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.b) Todos os cabos e/ou fios deverão ser arrumados no interior dos quadros utilizando-se canaletas, fixadores, abraçadeiras, e serão identificados com marcadores apropriados para tal fim.c) As plaquetas de identificação dos quadros elétricos deverão ser feitas em acrílico, medindo 50 x 20 mm e parafusadas nas portas dos mesmos.d) Após a instalação dos quadros, os diagramas unifilares dos mesmos deverão ser armazenados no seu interior em porta planta confeccionado em plástico apropriado.

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e) Todas as ligações dos cabos aos bornes nos quadros elétricos serão feitos por terminal pré-isolado de compressão. A isolação dos terminais dos cabos de bitola superior a 10 mm2 será efetuada através de "espaguetes" de tubo termo-encolhível.f) Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, ou com a do isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores que os raios mínimos admitidos para seu tipo.g) Todas as emendas dos fios e cabos deverão ser sempre efetuadas em caixas de passagem. O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo equivalentes às dos condutores a serem usados, devendo ser efetuado com fita isolante de auto-fusão.h) As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que os fios de quaisquer seções serão ligados por meio de terminais adequados.i) Todos os cabos e fios serão afixados através de abraçadeiras apropriadas, de fabricação HELLERMANN, ou similar. Deverão ser utilizados marcadores de fabricação DUTOPLAST, HELLERMANN, ou similar, para marcar todos os fios e cabos elétricos, os quais terão as seguintes cores:• Condutores de fase - Preto, branco e vermelho• Condutores de neutro - Azul claro• Condutores de retorno - Cinza• Condutores positivos em tensão DC - Vermelho• Condutores negativos em tensão DC - Preto• Condutores de terra - Verde ou Verde/Amarelo

IE3.1.Eletrodutos, Eletrocalhas, Leitos e Caixas de Derivaçõesa) A distribuição deverá ser feita utilizando-se eletrocalhas, eletrodutos de PVC rígido, conduletes e caixas de passagem. A fixação dos eletrodutos aparentes aos tetos e paredes será feita através de braçadeiras apropriadas.b) Os eletrodutos serão em PVC rígido incombustíveis, rosqueáveis.c) Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal como na vertical, deverá ser executada através de conduletes de PVC ou das caixas de passagem representadas no projeto, ou de curva pré-fabricada.d) As emendas dos eletrodutos, quando inevitáveis, serão executadas através de luvas roscadas às extremidades a serem emendadas, de modo a permitir continuidade da superfície interna do eletroduto e resistência mecânica equivalente à tubulação.e) Todas as luminárias fluorescentes deverão ser aterradas para garantir segurança e partida adequada dos reatores eletrônicos.f) Todas as partes metálicas não destinadas à condução de energia, como quadros, caixas, carcaças de motores, equipamentos, etc., serão solidamente aterradas interligando-se à malha de aterramento a ser executada e depois ligada a malha de terra existente.

IE3.2.Iluminaçãoa) Será prevista utilização de diversos tipos de luminárias, adequadas a cada situação em particular, conforme especificadas no Projeto Elétrico e no Caderno de Especificações (caso do forro modulado). Serão de sobrepor, fixadas nas lajes e de embutir, fixadas nos forros.b) Todas as luminárias serão protegidas contra corrosão mediante pintura epóxi-pó.c) Os refletores e difusores devem ser montados de forma a oferecer segurança, com espessuras adequadas e arestas expostas lapidadas, de forma a evitar cortes quando manipuladas.d) As luminárias deverão ser construídas de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos porta lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém, a fácil substituição de lâmpadas e de reatores. Devem ser construídas de forma a impedir a penetração de umidade em eletroduto, porta lâmpadas e demais partes elétricas.

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e) Como o projeto das áreas externas será executado pela contratada, esta deverá propor os locais e o padrão dos refletores de jardim, para prévia aprovação da Anatel.

IE4.Equipamentos e Materiaisa) As especificações descritas a seguir se destinam a definir os equipamentos e materiais a serem fornecidos e/ou instalados para execução dos serviços em pauta, que deverão ser utilizados como guia para seleção dos mesmos.b) Os equipamentos propostos deverão atender integralmente as características construtivas e condições operacionais dos equipamentos especificados, devendo a CONTRATADA enviar à Fiscalização da ANATEL os catálogos técnicos com dimensões físicas, características técnicas, etc., dos equipamentos propostos.

IE4.1.Condutores, dutos e acessóriosa) Só serão aceitos materiais que tragam impressos indicação de marca, classe e procedência.b) Os eletrodutos, salvo especificação em contrário, serão de PVC rígido ou corrugado, embutidos no forro, nas bitolas indicadas no projeto, podendo ser adotadas medidas em mm ou polegadas.

c) Os acessórios tais como buchas, arruelas, adaptadores luvas, curvas, conduletes, abraçadeiras e outros, deverão ser preferencialmente da mesma linha e fabricação dos respectivos dutos.

IE4.2.CondutoresDeverão obedecer as especificações do projeto.

IE4.3.Lumináriasa) Os aparelhos para luminárias, sejam fluorescentes ou incandescentes, obedecerão no que for aplicável a EB 142/ABNT, devendo ser construídas de forma a apresentar resistência adequada e possuir espaço suficiente para permitir as ligações necessárias.b) Todas as luminárias deverão apresentar em local visível, as seguintes informações: marca modelo e/ou nome do fabricante, tensão de alimentação, potências máximas.c) As luminárias especificadas serão as seguintes:• Spot orientável em alumínio, pintado na cor branca, com grelha antiofuscante e dissipador de

calor, rotação horizontal 360º e vertical 65º para utilização com lâmpada dicróica de 50W.

• Luminária de embutir para lâmpadas fluorescentes compactas de 18W, do tipo PLC ou Dulux de 18W, com refletor metalizado de alto rendimento de fabricação Altena ref. Basculante 09138.

• Luminária de embutir Itaim 275, para lâmpadas fluorescentes 4 x 16 W.

• Spot de embutir para lâmpada dicróica 12V/50W, tipo escamoteável com transformador eletrônico dimerizável de fabricação Lumicenter ref. FK-432.

• Luminária de embutir para duas lâmpadas fluorescentes compactas de 9W do tipo PLC ou Dulux de 18W, com refletor em alumínio anodizado de fabricação Altena ref. PLC 240.

• Luminária de embutir no solo resistente a pedestres, corpo em alumínio com acabamento em poliéster. Caixa estanque em plástico reforçado. Difusor de vidro temperado com resistência ao impacto de 20 joules, lâmpada fluorescente compacta de 26W, cor 41. ref. 3691 V2 ZT, Discospot, de fabricação Altena Brasil.

• Arandela externa para iluminação indireta, em alumínio com acabamento em pintura eletrostática a pó na cor branca, lâmpada de vapor metálico tubular 150W, ref. SKY, de fabricação Studio La Lampe.

• Arandela interna para iluminação indireta, em alumínio com acabamento em pintura eletrostática a pó na cor banca, lâmpada de fluorescente compacta dupla de 26W, cor 21, ref. D-

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3153, de fabricação Lustres Projeto.d) Em situações não definidas em projeto a CONTRATADA deverá sempre consultar a Fiscalização antes da execução dos serviços.e) Todas as luminárias deverão ser fornecidas com lâmpadas, reatores eletrônicos de partida rápida e alto fator de potência, transformadores, etc.

IE4.4.Interruptores e Tomadasa) Serão da linha Duna, na cor branca, de fabricação Pial, mesmo se indicado outro modelo em projeto.

b) Deverão ser apresentadas amostras para aprovação pela fiscalização da Anatel antes da aplicação de qualquer peça.

PARTE 6 - RECEBIMENTO DOS SERVIÇOSRS1.Arquitetura

RS1.1.Elementos de VedaçãoSerão verificadas todas as etapas do processo executivo, de maneira que os elementos de vedação estejam perfeitamente locados, nivelados, aprumados e esquadrejados. As juntas serão regulares e os vãos e arremates deverão estar de acordo com o projeto.

RS1.2.PavimentaçõesOs serviços executados só serão aceitos se:• Não forem constatadas dimensões inferiores às do projeto, em qualquer ponto.• Não forem constatadas diferenças de cotas superiores a 7 mm, para mais ou menos.• As características dos materiais empregados se enquadrarem nas especificações.

RS1.3.Revestimentosa) De PisoSerão verificadas todas as etapas do processo executivo, de maneira a garantir um perfeito nivelamento, assentamento das peças, sem saliências, correspondência de cores e tipos, em cada ambiente, de acordo com o especificado.Serão também verificadas todas as etapas do processo executivo quanto à instalação das soleiras e rodapés.b) De ParedesSerão verificadas todas as etapas dos processos executivos, garantindo-se a perfeita aderência e aplicação dos materiais, regularidades das arestas e nivelamento das superfícies.c) De TetoPara o recebimento dos forros deverão ter sido observadas as seguintes etapas:• Fixação dos elementos de sustentação.• Nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas.• Testes de todas as instalações antes do fechamento dos forros.• Verificação dos arremates nos seus perímetros interno e externo.• Locação de todos os elementos constantes dos forros.

RS1.4.Esquadrias e FerragensSerão verificadas todas as etapas do processo executivo de forma a garantir perfeito prumo, nivelamento, alinhamento, posição, assentamento, dimensões e formatos das esquadrias, bem como a vedação, acabamento, funcionamento das partes móveis e colocação das ferragens.Será também verificada a equivalência dos materiais às especificações do projeto, bem como a fixação, o ajuste, o funcionamento e o acabamento das ferragens.

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RS1.5.Louças, Metais e AcessóriosSerão verificadas as fixações dos diversos componentes, sua resistência, estabilidade e funcionamento, bem como a equivalência dos materiais às especificações.Todos os equipamentos deverão ser testados e recolhidos seus manuais.Deverá ser verificada a equivalência das peças às especificações.

RS2.Instalações Elétricas - Luminotecniaa) O recebimento das instalações elétricas – luminotecnia, estará condicionado à aprovação dos materiais, dos equipamentos e da execução dos serviços.b) Além do disposto no item anterior, as instalações só poderão ser recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela Fiscalização.c) A execução será inspecionada em todas as suas fases e testada após a conclusão, para comprovar-se o cumprimento das exigências pactuadas.

PARTE 7 - LIMPEZA DA OBRA

LO1.Procedimentos Geraisa) Por se tratar de construção a limpeza deverá ser diária e garantindo o perfeito funcionamento do andamento da Obra.b) Serão implementados todos os trabalhos necessários à desmontagem e demolição de instalações provisórias utilizadas na obra.c) Serão devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como peças remanescentes e sobras não utilizadas de materiais, ferramentas e acessórios.d) A limpeza será feita de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação.e) Será dedicado particular cuidado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies.f) Serão removidas cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e componentes da edificação, dando especial atenção à limpeza dos vidros, espelhos, montantes em alumínio anodizado, luminárias, louças, metais, pedras, mármores, granitos, etc.

LO2.Procedimentos Específicos• A lavagem do mármore será feita com sabão neutro, isento de álcalis cáusticos e executada com

equipamento.• As superfícies de madeira serão enceradas em definitivo.• Os metais cromados serão limpos com emprego de removedores adequados.• Os demais elementos metálicos terão limpeza cuidadosa a fim de não danificar as superfícies

pintadas ou anodizadas.• Os vidros serão limpos com produtos adequados.• As calçadas externas serão lavadas com jato d’água sob pressão e ácido muriático diluído ou

sabão para pedras.• Todos os demais componentes deverão estar em perfeitas condições de uso.

LO3.Procedimentos Finaisa) Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADA executará todos os demais arremates que julgar necessários e os que a Fiscalização determinar.b) Será, finalmente, removido todo o entulho da obra, deixando-a completamente livre e desimpedida de quaisquer resíduos de construção.c) Serão limpos e varridos os acessos, assim como as áreas adjacentes que porventura tenham recebido detritos provenientes da obra.

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ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

CAPÍTULO 3

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

SISTEMA DE AR-CONDICIONADO

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1.OBJETIVOA presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais a serem mantidos no sistema de condicionamento de ar para o edifício das Unidades Operacionais da ANATEL, projetado para atender as condições de tratamento e movimentação de ar.

1.1.IntroduçãoOs projetos estabelecem os critérios e especificações para a execução da obra de sistema de climatização, visando trazer ao sistema de ar condicionado do prédio, segurança de operação e redução dos custos com consumo de energia.Os projetos contêm todas as informações, dimensionamentos, procedimentos e seleções necessárias à instalação do sistema e deverá ser complementado pela Contratada por desenhos de instalação que deverão contemplar as peculiaridades de cada equipamento proposto pela Contratada, de acordo com este Memorial.Os itens seguintes indicam as premissas que foram utilizadas no desenvolvimento do projeto e que serão seguidas no fornecimento e instalação dos sistemas.

2.NORMAS TÉCNICAS

2.1.Referências GeraisPara o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda a terminologia adotada, serão seguidas as prescrições das publicações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

3.EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO

3.1.Da ContratadaOs serviços abaixo relacionados serão de responsabilidade da Contratada:• A seleção final dos equipamentos e acessórios a serem instalados de acordo com as

características do projeto, bem como as adaptações nas demais partes do sistema afetadas por esta seleção, sendo que deverá ser informada à Fiscalização qualquer discordância com o projeto de modo a solucionar o problema de comum acordo com a Contratante.

• Todos e quaisquer serviços de alvenaria, concreto, carpintaria, forro falso, pintura de paredes, etc..

• Fornecer e instalar suportes para as unidades condensadoras e evaporadoras.• Fornecimento de quadros de energia elétrica trifásica, 380 Volts, 60 Hz, nas potências indicadas

em projeto.• Pontos de dreno com ralo sifonado junto às unidades evaporadoras.• Testes e instruções de funcionamento aos colaboradores da Anatel.• A contratada será responsável pela instalação como um todo, bem como pelo bom

funcionamento do Sistema de Ar Condicionado implantado pela mesma.• A extensão do fornecimento é detalhada nos itens seguintes.

3.2.Instalação ElétricaO fornecimento, instalação e teste da rede elétrica completa da instalação de ar condicionado e respectivos acessórios.

3.3.Suportes e AmortecedoresA Contratada fornecerá e instalará todas as braçadeiras, tirantes, conexões, suportes flexíveis, chumbadores expansivos e outros dispositivos para a montagem e fixação dos equipamentos, incluindo-se as unidades condicionadoras, splits, tubulações, fiação e demais elementos que constituem o conjunto da instalação, conforme desenhos.

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3.4.Critério de SimilaridadeTodos os materiais e equipamentos especificados com marcas e tipos neste projeto o foram por serem os que melhor atenderam aos requisitos específicos do sistema e de qualidade. Estes equipamentos e materiais poderão ser substituídos por outros similares, estando o critério de similaridade sob responsabilidade exclusiva do CONTRATANTE. Para comprovação da similaridade será apresentado ao CONTRATANTE, por escrito, justificativa para a substituição das partes especificadas neste documento, incluindo memorial de cálculo para seleção dos equipamentos propostos, acompanhado, quando for o caso, de diagramas, cálculos e catálogos com as especificações de equipamentos e materiais.

4.DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

4.1.GeneralidadesTrata-se de condicionamento de ar para verão, proporcionando condições de conforto térmico nos recintos beneficiados pela filtragem, resfriamento, desumidificação e movimentação do ar. Levando-se em conta a preocupação em obter-se um ótimo índice de custo da instalação, foi analisada a performance de cada equipamento dentro das normas estabelecidas para o caso. Foi adotado o sistema de expansão direta, com condensação a ar remota para o resfriamento do edifício da Unidade Operacional da ANATEL.

4.2.Funcionamento do SistemaNo sistema em questão, o ar depois de filtrado, resfriado e desumidificado é levado aos ambientes beneficiados por meio das próprias unidades evaporadoras. Durante o funcionamento do sistema, as condições dos ambientes beneficiados deverão ser mantidas através de sensores elétricos de temperatura, instalados dentro das unidades evaporadoras. Os termostatos comandarão automaticamente os compressores da unidade.

4.3.Parâmetros BásicosCONDIÇÕES EXTERNAS:• Temperatura de bulbo seco - 37,0 º C.• Temperatura de bulbo úmido - 26,0 º C.CONDIÇÕES INTERNAS:• Temperatura de bulbo seco - 24,0 º C.• Umidade relativa - 50 %

5.ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

5.1.GeralAs características descritas a seguir buscam apresentar condições básicas para um perfeito fornecimento, cabendo à Contratada sua avaliação, adaptação aos seus específicos equipamentos e complementação de forma a garantir a obediência as normas, as exigências de segurança e a eficiência operacional da instalação.A fabricação dos equipamentos estará rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de acordo com a presente Especificação. As técnicas de fabricação e a mão-de-obra a ser empregada, serão compatíveis com as normas mencionadas na sua última edição.A Contratada comunicará à Contratante casos de erros e/ou omissões relevantes nesta Especificação Técnica, solicitando instruções antes de iniciar a fabricação.

5.2.Unidades Condicionadoras tipo “MINI-SPLIT”

5.2.1.Características• Tipo - Split com condensador remoto a ar.

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• Fluido Refrigerante - Freon 22.• Fluido Refrigerado – Ar.• Marcas de referência – Carrier, Hitachi, Trane, Hisen ou Mitsubushi.

5.2.2.GabineteO gabinete do evaporador deverá ser em plástico ABS e o gabinete do condensador deverá ser constituído em chapa galvanizada pintada a pó epóxi, parafusados a estrutura formando um conjunto de excelente robustez. Isolados termoacusticamente com placas de lã de vidro, com proteção contra arraste por elastômeros auto-extinguíveis.

5.2.3.Evaporador/ CondensadorSerpentina em tubos de cobre de diâmetro 3/8", com doze aletas por polegada, em alumínio, expandidas mecanicamente e testadas a pressão de 21,0 kgf/cm.

5.2.4.VentiladoresOs ventiladores do evaporador serão em chapa de aço galvanizada, rotor tipo sirocco, balanceado estática e dinamicamente, sustentados a estrutura do gabinete pôr suportes, obtendo-se um funcionamento silencioso e isento de vibrações. Os ventiladores do condensador serão em chapa de aço galvanizada, rotor tipo axial, balanceado estática e dinamicamente, sustentados a estrutura do gabinete por suportes, obtendo-se um funcionamento silencioso e isento de vibrações.

5.2.5.Motor ElétricoAssíncrono, de indução, trifásico, com rotor tipo gaiola, quatro pólos, isolamento classe B IP - 54.

5.2.6.TransmissãoAtravés de acoplamento direto ao eixo do motor-ventilador, com buchas de bronze.

5.2.7.Filtro de ArFiltro de nylon eletrostático lavável, e permanente, G1.

5.2.8.CompressoresDo tipo hermético ou scroll, de acionamento direto, 3450 RPM. Carcaça estampada em aço especial, laminado a quente, bloco e mancal em aço especial, pistão em alumínio. Motores selecionados para atender as curvas de torque do compressor, adequados a uma flutuação de mais ou menos 10 % da tensão nominal, refrigerados pelo próprio fluxo de fluido refrigerante de sucção e protegidos internamente contra sobrecarga. Baixo nível de ruído mesmo quando submetido a situações severas.

5.2.9.Circuito FrigoríficoO circuito frigorifico dos equipamentos será composto de compressor hermético, evaporador e condensador tipo serpentina aletada, provido de registro na entrada e saída do fluido frigorifico, visor de liquido com indicador de umidade, distribuidor e capilares. As linhas de liquido, descarga e sucção devem ser dimensionadas para manter a velocidade correta para o arraste de óleo de volta ao compressor.

5.2.10.Dispositivos de SegurançaTermostato de controle, pressostato de alta e baixa pressão, contatores, relés de sobre-carga, fuzíveis de comando, termostato interno no compressor, registro no condensador e válvulas de serviço com tomada de pressão na entrada e saída de cada compressor.

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6.TUBULAÇÃO FRIGORÍFICADeverá ser em cobre, com tubos rígidos, espessura de parede não inferior a 1/16", curvas de mesmo material de raio longo, unidas por solda-brasagem com material de enchimento a base de ligas cobre-fósforo (Foscoper).As tubulações serão fixas por braçadeiras tipo "D" aparafusadas aos pendurais de ferro cantoneira ou perfis tipo "U" perfurados, fixados a lage com pinos ou na parede com chumbadores. Na interface braçadeira/tubo, deverá ser colocado anel de borracha esponjosa para evitar vibrações. Todas as tubulações de cobre, linhas de Líquido, Sucção ou Descarga, deverão ser isoladas com borracha esponjosa em toda a sua extensão. A colocação da borracha esponjosa deverá acompanhar a execução da tubulação de cobre. Não será aceito a colocação da borracha esponjosa na tubulação através de corte longitudinal na mesma. Após a execução da rede frigorífica, a mesma deverá ser recoberta com uma proteção mecânica em alumínio corrugado de 0,10 mm de espesura, e presas por fita e fivela de alumínio. Deverá ser previsto um trespasse de 3 centímetros e manter as emendas longitudinais da proteção mecânica sempre na parte inferior da tubulação.

7.GARANTIAO fabricante, solidariamente ao fornecedor, dará garantia total dos equipamentos, materiais, etc., assim como do bom funcionamento do conjunto fornecido durante todo o período de garantia da obra, conforme descrito em contrato, a partir da data da emissão do termo de recebimento definitivo do mesmo. Essa garantia implica na substituição ou reparação gratuita de qualquer componente do equipamento reconhecidamente defeituoso. Esses serviços garantidos incluem a mão-de-obra necessária e serão regulados pelas seguintes normas.7.1.O reparo ou substituição em garantia de peça defeituosa terá suas providências iniciadas até 24 (vinte e quatro) horas contadas a partir da data em que a CONTRATADA tiver recebido, da CONTRATANTE, a comunicação da ocorrência por escrito. O prazo máximo para a resolução do problema é de 72 (setenta e duas) horas, contadas a partir da comunicação do fato pela Anatel à CONTRATADA.7.2.A CONTRATADA reparará ou substituirá, às suas expensas, todas as peças, componentes, equipamentos e materiais necessários aos reparos ou substituições que venham a ser feitos durante o período de garantia, salvo as peças ou componentes que, por sua natureza, se desgastaram normalmente antes do término do período de garantia.7.3.Os reparos ou substituições serão feitos por equipe técnica da CONTRATADA.7.4.Componentes ou equipamentos dos SISTEMAS, objeto desta Especificação, danificados por falhas de qualquer item sob garantia, serão também reparados ou substituídos pela CONTRATADA.7.5.Para o fim de substituição de qualquer peça defeituosa, a CONTRATADA utilizará versões iguais ou aperfeiçoadas da mesma, que não impliquem alteração no equipamento em que a mesma será instalada.7.6.Uma vez realizado o reparo ou substituição da peça defeituosa, a CONTRATADA garante o desempenho original especificado para o correspondente EQUIPAMENTO.7.7.Se após a entrega de qualquer SISTEMA, SUBSISTEMA ou LOTE, surgirem defeitos ou imperfeições que ocasionarem imobilizações de tal SISTEMA, SUBSISTEMA ou LOTE, durante um período superior a 10 (dez) dias, o período de garantia dos EQUIPAMENTOS de tal SISTEMA, SUBSISTEMA ou LOTE ficará automaticamente prorrogado por tempo equivalente ao que exceder aquele período.

8.NORMAS, PERMISSÕES E LICENÇASA contratada tornará com referências as normas ABNT e código locais vigentes.

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A contratada providenciará todas as licenças, taxas e despesas que envolva os serviços, assim como proverá todo o seguro dos materiais e equipamentos sob sua responsabilidade e seguro de acidente de trabalho para todos os envolvidos na obra.

ANATEL

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AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

CAPÍTULO 4

REDES ELÉTRICASE SPDA

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Esta especificação tem por objetivo descrever as Instalações Elétricas para o edifício das Unidades Operacionais da ANATEL.Neste projeto estão incluídas as seguintes instalações:• Iluminação.• Força.• SPDA e Aterramento.• Grupo Motor Gerador.São projetos separados:• Controle de Acesso e CFTV.• Cabeamento Estruturado.Este capítulo é dividido em quatro seções:

1 – NORMAS TÉCNICAS

2 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3 - MONTAGEM

PARTE 1 - NORMAS TÉCNICASA norma básica da ABNT utilizada foi a NBR 5410, de novembro de 1997. Como normas complementares, devem ser consultadas principalmente as seguintes:NBR-6151 Classificação de elementos elétricos e eletrônicos quanto a pressão contra choques

elétricos.- Classificação.

NBR-5121 Lâmpadas elétricas incandescentes para iluminação geral. Especificação.

NBR-5112 Porta-lâmpadas de rosca Edson. Especificação.

NBR-5281 Condutores elétricos isolados com compostos termoplásticos polivinílicos (PVC). Especificação.

NBR-5356 Transformadores para transmissão e distribuição de energia elétrica. Especificação.

NBR-5581 Reatores para lâmpadas fluorescentes. Especificação.

NBR-5515 Lâmpadas fluorescentes para iluminação geral. Especificação.

NBR-5370 Conectores empregados em ligações de condutores elétricos de cobre. Especificação.

NBR-5120 Lâmpadas a vapor de mercúrio alta pressão destinadas a iluminação.Especificação.

NBR-6150 Eletrodutos de PVC rígidos. Especificação.

NBR-5125 Reatores para lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão. Especificação.

NBR-6146 Graus de proteção providos por invólucros. Especificação.

NBR-6147 Plugues e tomadas para uso doméstico. Especificação.

NBR-6148 Fios e cabos com isolação sólida - extrudada de cloreto de polivinila para tensões de até 750V. Especificação.

NBR-5411 Instalação de chuveiros elétricos e aparelhos similares. Procedimento.

NBR-5413 Iluminação de interiores. Especificação.

NBR-5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Simbologia.

NBR-5175 Código numérico dos dispositivos de manobra controle e proteção dos sistemas de potências.

NBR-5446 Símbolos gráficos de relacionamento usados na confecção de esquemas. Simbologia.

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NBR-5459 Manobra, proteção e regulagem dos circuitos. Terminologia.

NBR-5471 Condutores elétricos. Terminologia.

NBR-5470 Instalações de baixa tensão. Terminologia.TIA – 658 A e 659 – CABEAMENTO ESTRUTURADO

PARTE 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

2.1.Instalações Elétricas

2.1.1.Entrada de EnergiaA Entrada de Energia da Concessionária Local é trifásica 220V e deverá ter sua entrada no imóvel preferencialmente através de tubulação subterrânea dupla de 2 ½” de PVC rígido, sendo uma para passagem dos cabos alimentadores, e outra uma tubulação seca de reserva. A depender das normas da Concessionária local, a entrada poderá ser alterada, desde que aprovado formalmente pela Fiscalização.Os cabos alimentadores após o transformador para o QGBT projetado serão em número de 4 (3 fases e 1 neutro) ∅ 95 mm2, mais um cabo terra tipo cordoalha ∅ 95 mm2.Caso a distância entre o ponto de entrada de energia e o QGBT superar os 65 metros, os cabos alimentadores terão que ser redimensionados. Neste caso a Fiscalização deverá obrigatoriamente ser consultada antes de qualquer definição.

2.1.2.MediçãoA medição será feita em poste de entrada de energia a ser instalado na divisa frontal do lote com a via pública, dentro dos padrões exigidos pela concessionária local.

2.1.3.Grupo Motor Gerador

2.1.3.1.Considerações GeraisAntes do início de quaisquer serviços deverá ser efetuada a adaptação do projeto do Grupo Motor Gerador (GMG), fornecido pela ANATEL, adaptando-se este a locação existente nos projetos de arquitetura, indicando inclusive as interligações do GMG ao Quadro Geral de Baixa Tensão (alimentação do prédio), conforme localização deste em projeto. Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação dos projetos pela Fiscalização da ANATEL.

2.1.3.2.EsquadriasAs esquadrias são parte integrante do GMG e são consideradas orçadas no item referente a este em Planilha.Todas as esquadrias serão em alumínio, padrão veneziana vazada, conforme projeto. As dimensões destas serão 60 x 50 cm para a janela, e 120 x 210 cm em duas folhas para a porta de acesso. A porta deverá receber ferragens comuns, padrão La Fonte ou Brasil, acabamento acetinado, com duas chaves. A parte fixa deverá receber ferrolhos para fechamento no piso e no teto. As janelas serão fixas.

2.1.3.3.Elementos EspeciaisComo elementos especiais temos a base do grupo gerador e o suporte para o tanque de combustível. Base do grupo gerador – Deverá ser elaborada conforme as dimensões e a locação definidas em projeto, em concreto armado, dimensões de 2,10 x 0,90 x 0,50 m (L x C x H), com acabamento desempenado. Deverá ser totalmente isolado do piso da sala para evitar transmissão de vibração ao prédio, com o uso de colchão de borracha rígido, em toda a extensão da base, com espessura mínima de 10 mm. O concreto armado deverá possuir fck 20,0 MPa, armação tipo gaiola em malha de ferros de 8,0 mm cada 15cm e adensamento mecânico. Ressalta-se que da altura de 50 cm, apenas 10 cm ficam acima do nível do piso, ficando o restante sob este desde que a pressão no solo não exceda a pressão admissível a 40cm de profundidade, extraída das sondagens do terreno.

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Suporte para tanque de combustível – Deverá ser feita uma base tipo “box” para o tanque de combustível de 300 litros que será implantado. Esta base consiste de uma mureta de alvenaria em todo o contorno, formando um “L” com a parede, de forma a possibilitar a contenção de quaisquer vazamentos passíveis de ocorrência no tanque. Sobre esta base deverão ser instalados perfis metálicos tipo “U”, conforme as bitolas e forma de execução definidas em projeto. O acabamento é chapisco e reboco com impermeabilizante.

2.1.3.4.Caixas de passagemConstrução de uma caixa de passagem com 0,50m largura. 0,40m comprimento e 0,40m de profundidade, que será utilizada para a entrada, saída e passagem de todos os circuitos na sala, com fundo cimentado, sem tampa, e bordas feitas de cantoneira de ferro galvanizado (ver detalhe no projeto).Os acabamentos internos e externos das caixas serão de chapisco e reboco com impermeabilizante.

2.1.3.5.Instalações

Quadro Geral de Emergência (QGE)Deverá ser fornecido e instalado o QGE completo, com um disjuntor, e uma chave reversora e borneira de alarme neutro para disponibilização do ponto de energia essencial e manobra da rede para manutenção do sistema C.A. de emergência.Este quadro deverá ser locado e instalado na posição determinada em projeto e ser interligado conforme descrito abaixo.

InterligaçõesO encaminhamento dos circuitos entre GMG e USCA/QTA será através das tubulações de 1,1/4’’ e 2’’ embutidas no piso conforme indicação no projeto.A passagem das mangueiras do sistema de combustível entre o tanque e o GMG será através das tubulações de 1’’ embutidas no piso conforme indicação no projeto.Tubulação em eletroduto PVC de ∅ 3/4’’e 2 x ∅ 2” entre o novo quadro ‘’QGE” e a medição.Instalação de eletrocalha perfurada 400 x 100mm com tampa, entre a caixa de passagem no piso e o novo quadro “QGE”.Os cabos elétricos internos aos eletrodutos são os indicados em projeto.Lançamento e interligação dos circuitos entre o “medidor” previsto em projeto de instalaçãoes e o novo quadro “QGE” com cabos de 50mm² -1KV por fase + 50mm² - 1KV neutro e 1 x 50mm² - nu terra.Lançamento e interligação dos circuitos entre o “QGE” e a ‘USCA/QTA” com cabos de 50 mm² -1KV por fase + 50 mm² -1KV neutro e 1 x 50mm² nu terra. Deixar folga de 2,0 m na caixa de passagem dentro da sala do GMG.Lançamento e interligação dos circuitos entre o “QGE” e a ‘USCA/QTA”, com cabos de 10 pares para sistema de alarme remoto. Deixar folga de 2,0 m na caixa de passagem.Lançamento e interligação dos circuitos entre o “QGBT” existente e o novo quadro “QGE” com cabos de 50 mm² -1KV pôr fase + 50 mm² - 1KV neutro e 1 x 50mm² - nu terra. Deixar folga de 2,0 m na caixa de passagem.Lançamento e interligação dos circuitos entre a ‘USCA/QTA” e o “QGE” com cabos de 50 mm² -1KV por fase + 50 mm² -1KV neutro e 1 x 50 mm² nu terra. Deixar folga de 2,0 m na caixa de passagem dentro da sala do GMG.

2.1.3.6.Sistema de AterramentoA malha de aterramento será formada por 6 hastes coperweld de 3,0 m de comprimento por ¾’’ espessura, espaçadas de 2,0m uma da outra, interligadas com cabo de cobre nú bitola 50 mm² unidos através de processo de solda exotérmicas, deixando uma folga de 3 m dentro da caixa de ao lado da sala GMG e com uma caixa para visita, interligada ao aterramento global do prédio.

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Tubo do escapamentoA contratada deverá prever espaço para a passagem do tubo do escapamento fornecido pela empresa fabricante do GMG.

SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) e AterramentoSerão encargos da CONTRATADA a execução e fornecimento de todos os materiais e serviços constantes em projeto.O SPDA deverá ser executado com a instalação de 2 captores tipo Franklin na cobertura do bloco principal, interligados a uma malha tipo cordoalha de 35mm² no perímetro do mesmo bloco, no nível das platibandas da cobertura. Esses captores e a malha possuirão 6 descidas em prumadas verticais até o nível do solo.O bloco anexo possuirá apenas a malha tipo cordoalha de 35mm² no perímetro do referido bloco, também a nível da platibanda da cobertura, interligada a dois pontos de descida através de prumadas verticais até o nível do solo.A guarita possuirá apenas a malha tipo cordoalha de 35mm² no seu perímetro, também a nível da platibanda da cobertura, interligada a um ponto de descida através de uma prumada vertical até o nível do solo.Todas as prumadas de descida citadas acima serão com cordoalha de 35mm², sendo interligadas a uma malha enterrada feita com cordoalha de 50mm². Esta cordoalha possuirá hastes de aterramento tipo Cooperweld de 3 metros de comprimento, com distância de 3 metros entre si.As descidas deverão ser objeto de estudo especial de modo a não prejudicarem a estética das fachadas do prédio. Este estudo deverá ser aporvado juntamente com a Fiscalização antes da execução dos serviços.Todos os quadros elétricos e elementos metálicos deverão ser conectados a malha de terra que será executada, de forma a manter a equipotencialidade de toda a instalação.Todos os detalhes, dimensionamentos e especificações deverão ser executados seguindo o projeto específico fornecido pela CONTRATANTE.Ao final dos serviços deverá ser apresentado laudo de medição de resistência de terra para análise e aprovação da Fiscalização. Esta resistência deverá estar abaixo de 10 Ω.

2.1.5.Quadro Geral de Baixa Tensão - QGBT

2.1.5.1.Requisitos GeraisO Quadro Geral de Baixa Tensão será instalado no bloco anexo a sala do gerador.O equipamento abrangido por este fornecimento deverá observar em seu projeto, materiais, ensaios e construção as normas técnicas aplicáveis da ABNT, últimas revisões, e normas a fins da ANSI, IEC e NEMA.Em caso de divergências entre normas, prevalecerão as da ABNT e, na inexistência, aquela que for mais rigorosa.

2.1.5.2.DesenhosAntes da fabricação deverão ser apresentados a Fiscalização para aprovação:• Desenho dimensional.• Diagramas unifilares de força e funcionais de sinalização e proteção.• Relação de materiais.• Lista de etiquetas.• Memória de cálculo dos esforços térmicos e mecânicos dos barramentos.• Demais complementares necessários.

2.1.5.3.GarantiaO fornecedor deverá garantir que o quadro e seus componentes estarão de acordo com as características especificadas ou implícitas nesta especificação.

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O fornecedor será responsável por qualquer falha ou defeito que venha se constatar no período de garantia contratual, obrigando-se, se necessário, a reparar ou substituir o equipamento à suas expensas.

2.1.5.4.Características ConstrutivasO painel deverá ser construído em estrutura auto suportante de perfilados de aço, bitola mínima número 12 USG, com portas em chapas de aço de bitola mínima número 14 USG.O acabamento externo será em esmalte poliuretânico ou tinta pó epóxi, cor cinza claro, referência Munsell número 6,5.O painel deverá ser fornecido sobre base soleira com altura de 85 mm em chapa metálica de bitola mínima número 11 USG com furação para fixação e com os respectivos chumbadores.

2.1.5.5.BarramentosOs condutores do barramento e suas conexões deverão ser de cobre eletrolítico, dimensionadas para suportar as correntes térmicas e eletrodinâmicas. Todos os condutores de barramento deverão ser fixados sobre suportes de material não higroscópico, com propriedades dielétricas adequadas e resistentes aos efeitos térmicos e mecânicos das correntes de curto circuito e revestidos com material termo retrátil.A seqüência das fases nos barramentos vista de frente do painel deverá ser ABC quando percorridas da esquerda para a direita, da frente para trás e de cima para baixo.As fases serão identificadas conforme segue:• A: azul escuro• B: branco• C: lilásDeverão ser previstas na parte inferior do painel, barras de terra e neutro, indicadas respectivamente pelas cores verde e azul claro.

2.1.5.6.Circuitos SecundáriosOs condutores utilizados na fiação deverão ser flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico e com isolamento termoplástico PVC - 70 graus, para 750V, com características de auto-extinção e não propagação de fogo. Seção nominal mínima 2,5 mm².Os bornes deverão ser termoplásticos flexíveis, do tipo ST5 da CONEXEL ou similar.Para passagem da fiação dos instrumentos de medição, deverão ser utilizadas chaves de testes tipo SW72 da APESA ou similar.Para a identificação da fiação deverão ser utilizados anéis de plástico fixados sobre pressão.Todos os dispositivos auxiliares (contatos auxiliares, contatos de alarme e bobinas de abertura) dos disjuntores gerais, chaves magnéticas e comutador deverão ter fiação levada à régua de bornes dos terminais.

2.1.5.7.Dispositivo de Seccionamento PrincipalDeverá ser tripolar, em caixa moldada, isolação 600V, capacidade de ruptura 65 kA em 220 V, faixa de ajuste 160-208 A, com disparo térmico por sobrecarga e magnético por curto circuito. As correntes nominais serão conforme diagrama trifilar e quadro de cargas. Fabricantes: Siemens, ABB ou equivalente.

2.1.5.8.Disjuntores ParciaisDeverá ser tripolar, em caixa moldada, isolação 600V, capacidade de ruptura 35 kA em 380 V, com disparo térmico por sobrecarga e magnético por curto circuito. As correntes nominais serão conforme diagrama unifilar geral e quadro de cargas. Os disjuntores reservas indicados farão parte do fornecimento e a indicação de previsão com barramento, deverá ter no espelho a furação e tampa removível para futura instalação do disjuntor.Fabricantes: Siemens, Merlin Gerin, GE, ABB ou similar.

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2.1.5.9.Instrumentos• Três amperímetros.• Um voltímetro com chave seletora para leitura de tensão entre fases e entre fase e neutro.

2.1.5.10.AterramentoTodas as partes articuláveis sobre dobradiças ou artefato mecânico similar devem estar solidamente aterradas à estrutura de sustentação do painel através de cordoalha de cobre estanhado.

2.1.5.11.Acessórios• Placas acrílicas para identificação dos circuitos e do quadro.• Porta documentos.• Porca olhal para sustentação.• Parafusos para fixação dos conectores dos cabos de chegada e saída do painel, inclusive para as

barras de neutro e terra.• Perfil metálico tipo “U” para amarração dos cabos de força nas caixas de passagem de cabos.

2.1.5.12.TestesApós montagem elétrica, serão realizados os testes preliminares, a saber:• Conformidade com o projeto.• Verificação de todos os componentes, conforme lista de materiais aprovados pelo cliente.• Verificação da polaridade dos transformadores e dos instrumentos.• Verificação da continuidade da fiação.• Controle dos ajustes mecânicos dos mecanismos.• Compatibilidade da identificação dos circuitos e do quadro.

2.1.6.Centros de Distribuição e Comando

2.1.6.1.Requisitos GeraisO equipamento abrangido por este fornecimento deverá observar em seu projeto, materiais, ensaios e construção as normas técnicas aplicáveis da ABNT, últimas revisões, e normas a fins da ANSI, IEC e NEMA.

2.1.6.2.DesenhosAntes da fabricação deverão ser apresentados ao cliente para aprovação:• Desenho dimensional.• Diagramas unifilares de força e funcionais.• Relação de materiais.• Lista de etiquetas.• Memória de cálculos dos esforços térmicos e mecânicos dos barramentos.• Demais complementares necessários.

2.1.6.3.Garantia

O fornecedor deverá garantir que o quadro e seus componentes estarão de acordo com as características especificadas ou implícitas nesta especificação.O fornecedor será responsável por qualquer falha ou defeito que venha se constatar no período de garantia contratual.

2.1.6.4.Características ConstrutivasOs painéis deverão ser construídos em estrutura de perfilados de aço, bitola mínima número 14 USG.

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As portas serão em chapas de aço de bitola mínima número 14 USG, com dobradiças de fecho rápido e juntas de vedação de borracha. Internamente deverão ser providos de espelho em chapa para proteção dos barramentos. O acabamento externo será em esmalte poliuretânico ou tinta pó epóxi, cor cinza claro, referência Munsell número 6,5.Os painéis deverão ser fornecidos tipo de embutir, locados e dimensionados conforme projeto.

2.1.6.5.BarramentosOs condutores do barramento e sus conexões deverão ser de cobre eletrolítico, dimensionadas para suportar as correntes térmicas e eletrodinâmicas. Todos os condutores de barramento deverão ser fixados sobre suportes de material não higroscópico, com propriedades dielétricas adequadas e resistentes aos efeitos térmicos e mecânicos das correntes de curto circuito e revestidos com material termo retrátil.A seqüência das fases nos barramentos vista de frente do painel deverá ser ABC quando percorridas da esquerda para a direita, da frente para trás e de cima para baixo.As fases serão identificadas conforme segue:• A: azul escuro• B: branco• C: lilásDeverão ser previstas na parte inferior do painel, barras de terra e neutro, indicadas respectivamente pelas cores verde e azul claro.

2.1.6.6.Circuitos SecundáriosOs condutores utilizados na fiação deverão ser flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico e com isolamento termoplástico PVC - 70 graus, para 750V, com características de auto-extinção e não propagação de fogo. Seção nominal mínima 2,5 mm².Os bornes deverão ser termoplásticos flexíveis, do tipo ST5 da CONEXEL ou similar.Para passagem da fiação dos instrumentos de medição, deverão ser utilizadas chaves de testes tipo SW72 da APESA ou similar.Para a identificação da fiação deverão ser utilizados anéis de plástico fixados sobre pressão.Todos os dispositivos auxiliares (contatos auxiliares, contatos de alarme e bobinas de abertura) dos disjuntores gerais, chaves magnéticas e comutador deverão ter fiação levada à régua de bornes dos terminais.

2.1.6.7.Equipamentos e MateriaisTodos os elementos e materiais deverão estar de acordo com os delineados neste item.

Disjuntor GeralDeverá ser tripolar, em caixa moldada, isolação 600V, capacidade de ruptura 18 kA em 380 V para os CD’s de Iluminação e 25 kA em 380 V para os CD’s das Redes de Distribuição de Energia, com disparo térmico por sobrecarga e magnético por curto circuito. As correntes nominais serão conforme diagrama trifilar e quadro de cargas. Fabricantes: Siemens, Merlin Gerin, GE ou equivalente.

Disjuntor ParcialOs disjuntores parciais deverão ser do tipo termo-magnético para proteção dos equipamentos contra sobrecarga e curto-circuito, deverão ser equipados com um disparador térmico (bimetal) e um disparador eletromagnético, com característica de disparo 5 a 10 x In (Curva “C”), com capacidade de ruptura mínima de 5 kA em 220V e correntes nominais conforme quadro de cargas. Construção: caixa em material isolante, acionador cor preta, terminais para cabos de até 25 mm2, fixação por engate rápido sobre trilho de 35 mm conforme DIN EN 50022, vida útil de 20.000 operações. Normas: de acordo com IEC 947-2, capacidade de interrupção conforme UL 489. Os disjuntores reservas indicados farão parte do fornecimento e a indicação de previsão com barramento, deverá ter no espelho

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a furação e tampa removível para futura instalação do disjuntor. Correntes nominais conforme quadro de cargas.Fabricantes: Siemens, Merlin Gerin, ABB ou equivalente.Contactores de PotênciaDeverão ser adequados para manobra de motores e cargas. Deverão atender as normas IEC 158 e IEC 947-4-1. Bobinas deverão operar em 220V, 60 Hz.

Comutadores de ComandoOs comutadores deverão ser do tipo rotativo, com plaqueta frontal com gravação AUT, MAN, DES. fixação pelo topo. com limitador de posição. tensão de isolação 750V, temperatura de trabalho -20/+50°C, tensão de trabalho 220V.

ConectoresOs conectores terminais de força: Até 100 A ou cabo 35 mm2, os terminais serão do tipo "morsa", onde o aperto é provido por meio de parafuso atuando sobre o condutor. Acima de 100 A os bornes de ligação deverão ser de fabricação apropriada. Até 6 mm2 deverão ser do tipo do tipo ST-5 de CONEXEL ou similar da ENTRELEC ou SPRECHER. Acima de 6 mm2 - do tipo SAKG da CONEXEL ou similar da ENTRELEC ou SPRECHER Os conectores terminais de comando deverão ser do tipo ST-5 da CONEXEL ou similar da ENTRELEC ou SPRECHER.

2.1.6.8.AterramentoTodas as partes articuláveis sobre dobradiças ou artefato mecânico similar, deverão estar solidamente aterradas à estrutura de sustentação do painel através de cordoalha de cobre estanhado.O aterramento do quadro deverá ser interligado à malha principal do prédio.

2.1.6.9.Placas de IdentificaçãoSerão em placas acrílicas pretas com letras brancas para identificação dos circuitos e do quadro elétrico.

2.1.6.10.TestesApós montagem elétrica, serão realizados os testes preliminares, a saber:• Conformidade com o projeto.• Verificação de todos os componentes, conforme lista de materiais aprovados pelo cliente.• Verificação da polaridade dos transformadores e dos instrumentos.• Verificação da continuidade da fiação.• Controle dos ajustes mecânicos dos mecanismos.• Compatibilidade da identificação dos circuitos e dos quadros.

2.2.Iluminação

2.2.1.Luminárias, Lâmpadas e Reatores

Todas as luminárias devem ser fornecidas e instaladas completas, ou seja, composta de luminária lâmpadas e reatores compatíveis entre si, conforme a quantidade e dimensionamento especificados neste documento ou em projetos. Obedecendo a descrição existente no Cápitulo 2 deste Caderno de Especificações.Qualquer dúvida ou discrepância entre o estabelecido neste Caderno de Especificações e nos Projetos deverá obrigatoriamente ser comunicada a Fiscalização antes da aquisição.

2.3.Materiais

2.3.1.Condutores

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Alimentadores PrincipaisOs condutores dos alimentadores principais (condutores com bitola a partir de 10 mm²) deverão ser do tipo cabo unipolar formado por fio de cobre nú, têmpera mole, forma redonda normal, encordoamento classe 2, isolação e cobertura em composto termoplástico de PVC sem chumbo antichama, enchimento em composto termoplástico de PVC sem chumbo, com características especiais de não propagação e auto extinção do fogo, tensão de isolamento 0,6/1kV, temperaturas máximas de 70°C em serviço contínuo, 100ºC em sobrecarga e 160ºC em curto-circuito. Normas aplicáveis: NBR 6880, NBR 7288, NBR 6245 e NBR 6812. Fabricantes: PIRELLI, FICAP, ALCOA ou Equivalente.

Alimentadores Principais e Distribuição de energiaOs condutores de alimentação dos quadros de distribuição e força (condutores alimentadores dos quadros, com bitolas até 6mm2), assim como distribuição de energia deverão ser de cobre, maciço, classe 2, redonda normal até a seção 6 mm2, inclusive, e forma redonda compacta para as seções a partir de 10 mm2, para as seções maiores, camada interna e externa em composto termoplástico de PVC sem chumbo, tipo BWF ou seja possui características especiais quanto a não propagação e auto-extinção do fogo, tensão de isolamento 450/750V, temperaturas máximas de 70°C em serviço contínuo, 100ºC em sobrecarga e 160ºC em curto-circuito. Normas aplicáveis: NBR 6880, NBR 6148, NBR 6245 e NBR 6812. Fabricantes: PIRELLI, FICAP, ALCOA ou equivalente.

Distribuição de EnergiaDe cobre, maciço, classe I até a seção 4 mm2, inclusive, e em forma de cabo singelo, classe II, para as seções maiores. Deverão ter isolação em PVC para 750V, 75°C, não propagadores de chama. Fabricantes: PIRELLI, FICAP, ALCOA ou equivalente.

Identificação dos condutoresAs seguintes cores devem ser observadas para a identificação dos condutores:

Branco : para fase RPreto : para fase SVermelho : para fase TAzul claro : para neutroVerde : para TerraAmarelo : para retornos

Cabos de Comando• Tipo composto.• Condutores flexíveis.• Encordoamento classe 4.• Fabricante: FICAP, PIRELLI ou REIPLÁS.

2.3.2.EletrocalhasDeverão ser do tipo galvanizadas eletroliticamente, perfuradas, sem tampa, fixadas a estrutura do prédio, com as dimensões indicadas em planta. Fabricantes MARVITEC, SISA ou equivalente.

2.3.3.PerfiladosSerão tipo U 38x38 mm, em aço galvanizado, bitola 14MSG, com tampa de pressão, perfurados. Fabricantes MARVITEC, SISA ou equivalente.

2.3.4.EletrodutosEletrodutos de aço galvanizado, SHEDULE 40, sem costura interna, tipo pesado, fabricação THOMEU ou MANNESMANN.

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Eletrodutos de aço esmaltado, tipo pesado, fabricação APOLO ou PASCHOAL THOMEO.Eletrodutos em PVC Rígido, classe A, rosqueável, acabamento interno liso, grande resistência mecânica, não propagador de chama, fabricação TIGRE.

2.3.5.BraçadeirasPara eletrodutos deverão ser usadas braçadeiras tipo “D”, zincadas, referência 1813, fabricação MARVITEC ou similar.

2.3.6.Curvas e LuvasTerão as mesmas características dos eletrodutos.

2.3.7.Buchas e ArruelasBuchas e arruelas, sextavadas, galvanizadas fabricação WETZEL, BLINDA ou similar.

2.3.8.Caixas de PassagemCaixas de derivação ou passagem, em chapa 18 BWG, galvanizadas a quente, com tampo para as dimensões até 15x15x20 cm inclusive.

2.3.9.ConduletesSerão em alumínio fundido, com tampa e junta de neoprene, seção transversal interna mínima equivalente ao dobro da seção do eletroduto de entrada. Fabricação Daisa, Wetzel ou Moferco.

2.3.10.Dutos de PisoSerão canaletas de piso nas dimensões 140 x 25 mm e 70 x 25 mm em chapa de aço galvanizado.

2.3.11.Caixas de PisoAs caixas de piso serão em chapa de aço galvanizado 320 x 320 x 75 mm com tampa e moldura, utilizadas somente como passagem. Fabricante ACKERMANN, OBO BETTERMANN, ou similar.Para instalação de equipamentos (tomadas de energia e conectores de lógica e telefonia) deverão ser utilizadas caixas de piso com acabamento em latão, referência 144-L, fabricação MOPA.

2.3.12.Buchas de FixaçãoQuando não especificadas em planta, serão:• Instalações em alvenaria de tijolo. Serão de nylon da FISCHER.• Instalações em concreto. Serão do tipo chumbador (fixação à pólvora) fabricação WALSYWA.

2.3.13.Parafusos e PorcasDeverão ser em bitola e tipo de rosca adequadas às situações de emprego. Serão do tipo galvanizado a quente.

2.3.14.InterruptoresSerão do tipo de embutir em termoplástico ABS resistente a altos impactos e alto isolamento elétrico, para 10 A-250 V. Linha DUNA, THESI ou similar, desde que aprovado pela Fiscalização.

2.3.15.TomadasSerão de embutir em termoplástico ABS resistente a altos impactos e alto isolamento elétrico, 2P + T, para 10 A-250 V. Linha DUNA, THESI ou similar, desde que aprovado pela Fiscalização.

2.3.16.SuportesOs suportes deverão ser suspensos por vergalhão de aço, fixados por pinos.

2.4.Montagem

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2.4.1.ConexõesAs conexões de condutores entre si e com equipamentos devem ser adequadas aos materiais dos condutores ou dos terminais dos equipamentos e instaladas e utilizadas de modo adequado.As conexões devem estar em condições de suportar os esforços provocados por correntes de valores iguais às capacidades de condução de corrente e por correntes de curto-circuito, determinadas pelas características dos dispositivos de proteção. Por outro lado, as conexões não devem sofrer modificações inadmissíveis em decorrência de seu aquecimento, do envelhecimento dos isolantes e das vibrações que ocorrem em serviço normal. Em particular devem ser consideradas as influências de dilatação térmica e das tensões eletroquímicas que variam de metal para metal, bem como as influências das temperaturas que afetam a resistência mecânica dos materiais.Devem ser tomadas precauções para evitar que partes metálicas de conexões energizem outras partes metálicas normalmente isoladas de partes vivas.As conexões devem ser realizadas de modo que a pressão de contato independa do material isolante.As conexões prensadas devem ser realizadas por meio de ferramentas adequadas para o tipo e tamanho do conector utilizado, de acordo com as recomendações do fabricante do conector.

2.4.2.EletrodutosEm cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90º ou seu equivalente até no máximo 270º. Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas de deflexão superior a 90º.As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu diâmetro interno.Devem ser empregadas caixas de derivação:a) em todos os pontos de entrada ou saída de condutores da tubulação, exceto nos pontos de transição

ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais nestes casos, devem ser rematados com buchas.

b) em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores.As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e ser providas de tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas pelos espelhos que completem a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação devem ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses equipamentos.Os eletrodutos só devem ser cortados verticalmente ao seu eixo. Deve ser retirada toda a rebarba susceptível de danificar as isolações dos condutores.Os condutores somente devem ser enfiados depois de estar completamente terminada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa.Só deverão ser admitidos em instalação aparente eletrodutos que não propaguem chamas.Só serão admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os esforços de deformação característicos do tipo de construção utilizado.Toda a rede de eletrodutos deverá formar um sistema eletricamente continuo e ligado a terra.As emendas entre os eletrodutos deverão ser feitas através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem unidas, que deverão ser introduzidas nas luvas ate se tocarem, para assegurar a continuidade da superfície interna da tubulação.Todas as curvas utilizadas deverão ser fabricadas ou dobradas a frio com ferramenta especial. Não deverão ser empregadas curvas com deflexão superior a 90 graus.Nos trechos terminais (ligação de equipamentos), deverão ser utilizados eletrodutos tipo flexível. Os eletrodutos flexíveis não deverão sofrer emendas. A fixação dos mesmos será feita por braçadeiras apropriadas, espaçadas no máximo de 30 cm.As ligações dos eletrodutos às caixas de chapa serão feitas sempre com duas arruelas, interna e externamente às caixas devidamente apertadas, em uma bucha que servira de contra-porca para arruela interna.

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Os eletrodutos deverão ter caimento suficiente para as caixas a fim de evitar a acumulação de água eventualmente infiltrada e deverão ser suportadas de acordo com as tabelas 67 e 68 da NBR 5410.

2.4.3.Conduletes e Caixas de PassagemDeverão ser empregados conduletes nos pontos de instalação dos motores ou outros equipamentos.A distância máxima entre conduletes ou caixas de passagem deverá ser determinada de modo a permitir fácil enfiação dos condutores. Nos trechos retilíneos o espaçamento deverá ter no máximo o comprimento de 15 m. Nos trechos com curvas este espaçamento deverá ser reduzido para 3m para cada curva de 90ºC.

2.4.4.Canaletas e PerfiladosAs canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas e os perfilados devem ser escolhidos e dispostos de maneira a não poder trazer prejuízo aos cabos. Eles devem possuir propriedades que lhes permitam suportar sem danos as influências externas a que são submetidos.

2.4.5.CondutoresO dimensionamento dos condutores para diversas interligações (força e comando) esta indicado em planta. Todos os condutores deverão ser de cobre, com capa termoplástica, adequadamente isolados para a tensão indicada. Nos locais assinalados onde deverão ser previstos pontos de força, o dimensionamento dos mesmos desde o QG deverá considerar além da potência especificada, a queda de tensão admissível.Devem-se evitar emendas nos cabos e fios. Caso seja estritamente necessário elas deverão manter características similares às dos condutores utilizados e estar localizadas dentro de caixas de passagem, feitas com solda após limpeza com lixa fina nas extremidades dos condutores e entrelaçamento dos mesmos. As emendas deverão ser isoladas com fita antiaglomerante e revestidas externamente com fita plástica.A enfiação dos condutores só poderá iniciar após a canalização estar perfeitamente limpa e seca. Não deverão ser enfiados condutores emendados ou cujo isolamento tenha sido danificado ou recomposto. Todos os condutores deverão ser identificados em ambas as extremidades de acordo com o projeto.

2.4.6.EnergiaAs cargas ligadas a partir de quadros de emergência não poderão ter nenhum tipo de interligação elétrica com cargas alimentadas a partir dos quadros de energia normal.

2.4.7.DocumentaçãoDeverá ser fornecida à ANATEL, na condição de documentação como construído (as built) os seguintes documentos, por conta da CONTRATADA:a) Plantas.b) Esquemas (esquemas unifilares, trifilares e outros que se façam necessários).

ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

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CAPÍTULO 5

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICASCFTV – CIRCUITO FECHADO DE TV

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1.DESCRIÇÃOO sistema de Circuito Fechado de Televisão – CFTV prevê a instalação de câmeras de CFTV distribuídas nas áreas externas, saguão e entrada e sala dos servidores.A contratada executará o projeto interligando os pontos, colocando duas câmeras para a vigilância do estacionamento e pontos estratégicos, devendo estes pontos ter sua localização proposta pela contratada para prévia aprovação da ANATEL.

2.ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

2.1.Câmera de Vídeo Fixao Modelo: SSC-DC 14 – digital – coloro Sensor de imagem: CCD 1/3”o Resolução horizontal: 470 linhaso Sincronismo: interno e externo (rede elétrica)o Iluminação mínima: 1,9 luxo Temperatura de operação: -10º a 50ºCo Montagem de lente: C e CSo Sistema de sinal: NTSCo Conector de vídeo: tipo BNCo Alimentação de energia: AC 24V, 60 hzo Consumo: 4,5 wattso Peso: 550go Características gerais: Controle de ganho automático Back light compensation White balanceo Fabricante: Sony

2.2.Lente – Câmera de Vídeo Fixao Tipo: Vari-focalo Modelo: T273514 – CS, 1/3”o Montagem: CSo Operação: iris, foco e zoom manualo Distância focal: 3,5 a 8mmo Peso: 120go Fabricante: Computar

2.3.Vídeo Cassete Time Lapseo Tipo: time lapse.o Modelo: SVT 3050.o Tempo de gravação/reprodução: 02, 12, 24, 48, 72, 96, 120 e 168 horas.o Resolução horizontal: 300 linhas.o Impedância de entrada: 75 ohms 1,0 VPP.o Impedância de saída: 750 ohms 1,0 VPP.o Temperatura de operação: 05 a 40ºC.o Alimentação de energia: AC 120V.o Consumo: 17 watts.o Peso: 5,8kg.o Fabricante: Sony.

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2.4.Seletor de Videoo Tipo: multiplex duplex.o Modelo: Genex – PELCO.o Número de entradas de câmeras de vídeo: 16 com terminação em loop.

2.5.Monitor de Videoo Tipo: Moniitor 20” Color.o Modelo: Security System.o Fabricante: Gradiente ou Sony.

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ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

CAPÍTULO 6

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

CABEAMENTO ESTRUTURADO

1.PROJETO

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1.1.Considerações GeraisSerão instalados os pontos definidos no layout e mobiliário de cabeamento estruturado (rede de dados e voz), com tomadas RJ45, cabos categoria 5.Cada ponto é considerado um conjunto com 2 tomadas RJ45 (dados e voz) e uma tomada elétrica 2P+T. Na instalação deve ser contemplada a ligação de todas as estações de trabalho, ficando a obra pronta para instalação dos equipamentos sem que sejam efetuados outros serviços.A Contratada fará os projetos das áreas externas e os ajustes nos projetos do Rack e da interconexão dos ativos, de forma a adaptar todo o sistema para uso de Patch Panels. No caso dos projetos da área externa deverá ser contemplado o caminhamento interligando os sistemas entre as edificações.

2.COMPONENTES – CABEAMENTO ESTRUTURADO

2.1.FornecedoresOs seguintes materiais e equipamentos constituem o Sistema de Cabeamento Estruturado e devem ser de um único fabricante:• Cabo UTP 4 pares Cat. 5. • Cabo UTP 100 pares Cat. 3.• Patch Cord.• Line Cord RJ45/RJ-45.• Patch Panel.• Tomada fêmea RJ45.• Cabo óptico de rede interna.• Patch cord óptico. Fabricantes: Lucent – Alcatel – BICC - Furukawa

2.2.MateriaisOs materiais básicos são os mesmos já descritos para a instalação elétrica, tais como eletrodutos, buchas, curvas, caixas e luvas, e devem seguir as especificações citadas naquele cápitulo. Os específicos estão descritos a seguir.

TomadasOs pontos de saída junto aos postos de trabalho terão duas tomadas modulares de 8 (oito) vias, com contatos banhados a ouro na espessura mínima de 30 mm, padrão RJ-45 e janela protetora incorporada ao conector. Na tomada RJ45 serão aproveitados os pinos 1, 2, 3 e 6, conforme a EIA/TIA 568k.Porém todas as tomadas deverão ter os pinos conectados conforme o padrão 568-A, prevendo-se assim quaisquer protocolos de transmissão, atuais e futuros.Deverão obedecer às características técnicas estabelecidas pela norma EIA/TIA 568A e SP-2840A para categoria 5 (100 MHz).Todas as tomadas deverão ser identificadas por etiquetas adequadas, em acrílico ou com proteção plástica para não permitir seu descoramento, em coerência com sua ligação e conforme numeração em projeto.As tomadas, os conectores e os espelhos deverão possuir perfeita adaptação entre todos os elementos, devendo ser apresentada amostra montada para aprovação da Fiscalização antes da execução dos serviços.Deverá ser obedecida a seguinte conectorização:Pino 01 - Verde/Branco Pino 02 - VerdePino 03 - Laranja/Branco Pino 04 - AzulPino 05 - Azul/Branco Pino 06 - LaranjaPino 07 - Marrom/Branco Pino 08 - Marrom

Cabos de Comunicação - UTP 4 Pares Categoria 5

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Cabo de pares de cobre trançado, não blindado, fios sólidos, Categoria 5, para freqüência de operação igual ou superior a 100 MHz, impedância característica de 100 Ohms e taxas de transmissão de até 622 Mbps.Os cabos deverão ser de cor azul para dados e cor cinza para voz. Alternativamente poderão ser propostas outras cores, desde que sejam adotadas cores diferentes para dados e voz.Todos os cabos lógicos deverão possuir folga de 5m no Rack de Telecomunicações. Todos os cabos deverão ser identificados de maneira indelével, com anilhas, fixadas no início e no final dos mesmos, nas caixas de passagem e pontos de saída, onde deverão ser colocadas etiquetas de identificação, seguindo a distribuição de pontos, constante no projeto.

Cabos de Comunicação - UTP 50 Pares Categoria 3Cabo de par trançado não blindado (UTP) de 50 pares Cat. 3, 24 AWG, para a interligação do distribuidor geral de telefonia aos distribuidores de cabeamento horizontal nos andares.Características técnicas obrigatórias: • Condutores de cobre rígidos com isolação em PVC codificada por cores..• Apropriado para aplicações do tipo Riser (subida vertical).• Suportar frequências de até 16 Mhz.

Cabos de Conexão Rede – Estações de Trabalho – Line Cord TIPO RJ-45 - RJ45 Line cord RJ-45/RJ45 de 4 pares trançados não blindados (UTP) com comprimento aproximado de 3,00 metros, para ligação das estações de trabalho à rede. Quantidade: 01 por ponto de dados/voz da rede.Características técnicas obrigatórias:• Possuir conectores modulares de 8 posições do tipo RJ45 em ambas as extremidades.• Deve ter marcação de comprimento indeletável, confeccionado com cordão de 4 pares trançados tipo

UTP, com condutores de cobre multifilares de 24 AWG, compatível com os padrões para categoria 5, com capa em PVC, cor cinza para voz e cor azul para dados.

• Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.).

Cabos de Conexão Ativos – Patch Panels – Line Cord TIPO RJ-45Line cord RJ-45 de 4 pares trançados não blindados (UTP) com comprimento aproximado de 8,00 metros, para ligação dos ativos aos patch panels de distribuição. Quantidade: 01 unidade por ponto de dados da rede.Características técnicas obrigatórias:• Possuir conectores modulares de 8 posições do tipo RJ45 em uma das extremidades.• Deve ter marcação de comprimento indeletável, confeccionado com cordão de 4 pares trançados, tipo

UTP, com condutores de cobre multifilares de 24 AWG, compatível com os padrões para categoria 5, com capa em PVC cor azul.

• Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.).

Cabos de Manobra – Patch Cord RJ45 Patch Cord de 4 pares trançados não blindados (UTP) com comprimento de 1 a 2 metros, para administração da rede, junto aos Patch Panels. Quantidade: 01 Patch Cord por ponto de voz e dados. Características técnicas obrigatórias:• Patch Cords com conectores RJ45 em ambas extremidades, na cor cinza para voz e cor azul para

dados. • Condutores de cobre multifilares de 24 AWG, com características elétricas e mecânicas mínimas

compatíveis com os padrões para categoria 5.• Deve suportar taxas de transmissão de até 622 (seiscentos e vinte e dois) Mbps.

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• Deverá necessariamente ser conectorizado, testado e certificado em fábrica. Não serão aceitos cordões montados em campo.

• Apresentação de Certificado de Conformidade “Data Transmission Performance Category Marking Program” emitido pelo UL (Underwriters Laboratories) com o nome do fabricante, atestando que o cabo é classificado como Categoria 5.

RackGabinete com 600 mm de profundidade, altura de 38U (aproximadamente 1800 mm) e largura de 600 mm, fabricado em perfis de alumínio com fechamentos em aço carbono.Planos verticais móveis de fixação com furação padrão EIA de 5/8 de polegada.Pés niveladores ajustáveis.Porta frontal em vidro ou acrílico fumê com fechadura e chave.Porta traseira e painéis laterais em alumínio.Painel superior com 6 ou mais furos com tampões para passagem de cabos, se necessário.Ventiladores para exaustão do interior do Rack, montados em suportes distintos, permitindo o mínimo de 400 CFM.Anéis verticais para o gerenciamento de cabos fixados na lateral interna do gabinete (mínimo de 8).Base aberta para entrada de cabos.Réguas de tomadas com o mínimo de 6 tomadas 2P+T, cabo de alimentação, elétrica e interruptor. O gabinete deverá ser fornecido com no mínimo 2 réguas.Pintura eletrostática em pó poliéster cinza.

Patch panel de saída de dados e vozO distribuidor de Telecomunicações dos cabos UTP será constituído de painéis de terminação com dispositivo de conexão rápida (RJ-45) tipo 110-blocks categoria 5 para cabos de dados e de voz, interligados, por conexões cruzadas, com as cabeações primárias e secundárias, através de cordões de ligação para configuração da rede, com montagem rack padrão 19” e com as respectivas identificações por etiquetas e padronização de cores.Painel distribuidor de 24 portas, 19”, conectores modulares de 8 posições do tipo RJ45 fêmea na parte frontal, separados em 4 conjuntos de 6 conectores.Os painéis de distribuição deverão obedecer rigorosamente às características físicas e elétricas da norma EIA/TIA 568-A e do Boletim EIA/TIA TSB-40 para Categoria 5.Os painéis de distribuição horizontal deverão ser constituídos por composição de módulos de 24, com tomadas padrão RJ-45 fêmea, com conexão tipo 110 block na face posterior. Deverão ter suas portas claramente identificadas.As tomadas RJ-45 (“modular Jack”) devem ter sua parte frontal embutida de modo a não comprometer o manuseio dos cabos.Todos os cabos deverão ser terminados em seus distribuidores com respectivos dispositivos de conexão.Os dispositivos de conexão deverão oferecer flexibilidade para que as reconfigurações, isto é, a troca de usuário ou troca de tipo de sinal de comunicação do usuário seja feita externamente, de forma direta, e sem necessidade de novas obras.Os painéis têm todos seus acessórios (guia de cabos, etiquetas, gavetas, etc...) considerados incluídos e de mesmo fabricante.As etiquetas de identificação deverão seguir o seguinte padrão:PT - Ponto de telecomunicação rede secundáriaR - RamalT - TroncoE - ExtensãoOrigem: Rede Secundária - Cor: azulOrigem: Equipamentos Ativos - Cor: púrpuraOrigem: Ramais e troncos - Cor: verdeOrigem: Rede Primária - Cor: laranja

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Patch panel de entrada de voz/telefoneO patch panel de entrada de telefonia será constituído de painéis de terminação com dispositivo de conexão rápida tipo cross connect para Rack padrão 19”, com conexões tipo 110-blocks categoria 5, Fab. AMP ref. 558635-1 ou similar, e com as respectivas identificações por etiquetas e padronização de cores.A identificação deverá ser efetuada conforme citado no item anterior.

Protetor contra Surtos e TransitóriosEm 02 (duas) tomadas RJ-45 da Sala dos Servidores, deverá ser instalado um protetor contra surtos e transitórios para linha de comunicação de dados categoria 7, 7,5V, 20kA, curva 8x20µs. Este protetor será instalado em um trilho DIN fixado na parede.

Cabo Óptico de Rede Interna Cabo óptico não metálico de côr cinza, não geleado, para uso interno, com 06 fibras buferizadas do tipo MultiModo 62,5/125mm. Características técnicas obrigatórias: • Diâmetro externo máximo de 53 mm.• Capa de PVC com numeracão impressa indicando o comprimento em espaços inferiores a 1 metro,

viabilizando uma contagem exata da metragem utilizada na instalação.• Elemento de tração do tipo kevlar. • Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A e FDDI em todos os aspectos (características elétricas,

mecânicas, etc.). • Diâmetro externo do buffer das fibras de 900 mm.• Perda Optica Máxima: 3.4 dB/km a 850 nm e 1.0 dB/km a 1300nm.• Banda Mínima: 200 MHz-km a 850 nm e 500 MHz-km a 1300 nm.

Patch Cord PULL-PROOF Duplex SC-SCPatch cord óptico duplex, do tipo MultiModo 62,5/125mm com conectores SC/SC. Quantidade: um para cada par de fibras terminadas em cada DIO.Características técnicas obrigatórias: • Diâmetro externo dos cordões monofibra de 3 mm • Elemento de tração em kevlar.• O patch cord deverá ser pull-proof garantindo a resistência a esforços mecânicos.• Deve atender a norma ANSI EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas,

etc.).

2.3.DOCUMENTAÇÃO DO FABRICANTE DO CABEAMENTO ESTRUTURADOCertificado ISO9001 do fabricante dos componentes do sistema de cabeamento estruturado com validade mínima até a data de instalação do cabeamento.Atestado do fabricante dos componentes do sistema de cabeamento estruturado que o mesmo será garantido por 15 (quinze) anos contra:• Defeitos de fabricação• Mão de obra para substituição de componentes com defeitos de fabricação• Durabilidade dos materiais e componentes• Transmissão de dados com velocidade de até 622 Mbps

2.4.CERTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO UTP E TESTE DO CABEAMENTO ÓPTICOO Cabeamento Horizontal (cabo UTP Cat. 5) deverá ser certificado ao final da instalação conforme os procedimentos estabelecidos pela ANSI/EIA/TIA-568A TSB-67 para teste do link canal com equipamentos de nível II. Os seguintes testes deverão ser realizados e fornecidos pelo equipamento utilizada na certificação:• Resistência DC.

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• Continuidade.• Tamanho em metros.• Atenuação em dB.• Paradiafonia na extremidade próxima (NEXT).• Ruido (Noise).• Somatória das potências de paradiafonia na extremidade mais próxima (POWERSUM).• Paradiafonia na extremidade mais distante (FEXT).• Nível de equalização das potências de paradiafonia na extremidade mais distante (ELFEXT).• Diferenças de atraso do sinal (Delay Skew).• Perda por retorno estrutural (Structural Return Loss).O cabeamento óptico também deverá ser testado ao final da instalação conforme os procedimentos da ANSI/EIA/TIA-568A e ANSI/EIA/TIA-526-14A, Metodo B. Os seguintes testes deverão ser realizados e fornecidos:• Atenuação total em dB.• Tamanho em metros.

2.5. MANUTENÇÃO - FERRAMENTASDeverá ser fornecido pela empresa contratada da obra um conjunto de todas as ferramentas, manuais e demais acessórios necessários para a execução de serviços de manutenção da rede estruturada.

2.6.DOCUMENTAÇÃO FINAL DA OBRAAo final deverá ser entregue a documentação completa composta de:• Lista de matérias.• Especificação técnicas dos materiais.• Plantas baixas de “As Built”.• Desenho da montagem frontal de cada Rack.• Quadro resumo dos testes com informações da identificação do ponto de rede, na referência de

localização nas plantas baixas e do tamanho do segmento de cabo.• Resultado detalhado dos testes especificados para cada ponto da rede de telecomunicações.• Cópia em midia eletronica da documentação.

ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

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CAPÍTULO 07

INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

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A presente especificação tem por objetivo descrever as instalações de proteção e combate à incêndio para o edifício das Unidades Operacionais da ANATEL.

1.CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO PROJETO

1.1.Proteções AdotadasSeguindo as Normas vigentes e Regulamento de Segurança contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros , foram previstos os seguintes sistemas de proteção e combate a incêndio:

• Hidrantes.• Extintores manuais.• Detecção de Incêndio – Ver especificação do projeto de Detecção de Incêndio. • Sinalização de Emergência – Ver especificação do projeto elétrico.

1.2.Normas AdotadasAs seguintes normas deverão ser obedecidas na instalação de proteção e combate a incêndio da referida obra:• NBR 07532 – Identificadores de Extintores de Incêndio.• NBR 13714 – Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob Comando por Hidrantes e Mangotinhos.• NBR 13437 – Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico.• NBR 13435 – Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico – Formas, Dimensões e Cores.• NBR 10898 – Sinalização de Emergência.• NBR 12693 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio.• NBR 09441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio.• Regulamento da circular nº 19 e 006 da SUSEP, - Superintendência de Seguros Privados.• Tarifa de seguros de incêndio do Brasil - nº19 no IRB - 20ª Edição.

2.SISTEMA DE HIDRANTES

2.1.Norma• Regulamento de Segurança contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros NBR 13714 -

Instalações Hidráulicas contra incêndio, sob comando por Hidrantes e Mangotinhos.

2.2.Características do SistemaO sistema de hidrantes será por gravidade a partir do reservatório elevado (conforme projeto específico). A capacidade do reservatório atenderá as necessidades do risco pequeno.

2.3.Reservatório4 caixas de 2.000 litros, sendo uma para consumo e três para reserva de incêndio.

2.4.Tubulações e ConexõesSerão de Aço Galvanizado.Após a saída da tubulação no fundo dos reservatórios deverá ser instalada uma válvula de retenção, esta válvula impedirá, no caso de recalque pelos bombeiros, que a água entre no reservatório. A rede será dotada de chave de fluxo.São duas as colunas projetadas, sendo ambas em aço galvanizado ∅63mm.

2.5.HidrantesOs hidrantes serão simples e de embutir, sendo previsto caixas de hidrantes com profundidades de 20 cm para colocação de cesto com 2 lances de 15 m, com portas de vidro, com a inscrição “Hidrante”.

2.6.Abrigos (Caixa de Hidrantes)Dimensões de 60x90x30 cm, composto cada um de:

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• 02 lances de 15m de mangueira tipo 2, revestida internamente por tubo extrudado de borracha, vulcanizado diretamente ao tecido, sem emprego de cola ou material similar, devidamente completadas em ambas as extremidades com uniões storz em latão, fabricação: Bucka, Ecil ou Firestop, diâmetro 1 ½”.

• 01 válvula globo angular 45°, em latão 2 ½”x 2 ½”, fabricação Ecil, NLF, Bucka, Niagara.• 01 adaptador de latão 2 ½” x 1 ½” Storz.• 01 esguicho jato regulável sólido/neblina - diâmetro 1 ½”.• 01 chave de aperto dupla, diâmetro 2.1/2”x1.1/2”.

2.7.TestesDeverá ser feito teste hidrostático com 10 Kg/cm2 por 2 horas em regime contínuo. Caso ocorram vazamentos, estes deverão ser eliminados para posterior pintura.Ressalta-se que a Fiscalização deverá aprovar formalmente o teste para continuidade dos serviços.

2.8.PinturaTodas as tubulações e sustentações aparentes após a montagem e limpeza deverão receber uma demão de tinta anti-corrosiva. Para acabamento deverão receber duas demãos em esmalte sintético vermelho, padrão “INCÊNDIO”.

3.SISTEMA DE EXTINTORES

3.1.Descrição/NormaOs extintores são aparelhos portáteis, destinados a combater “PRINCÍPIO DE INCÊNDIO”. Para tanto são projetados de acordo com o risco a proteger e ficarão localizados em locais de fácil acesso, visibilidade e bem sinalizados.A escolha dos tipos de extintores depende diretamente das seguintes condições:• Natureza do fogo a extinguir por categorias.• Quantidade dessa substância.Todos os aparelhos deverão seguir as normas da ABNT no que concerne à fabricação, carga e recarga. Deverão trazer o selo de conformidade e data do carregamento.

3.2.Extintores Utilizados

3.2.1.Água PressurizadaCarcaça de aço, pintada internamente com tinta anti-corrosiva com base betuminosa e externamente pintados eletroliticamente com revestimento em pó à base de resina epóxi, composto de mangueira em plástico cristal e manômetro apropriado, completo com carga inicial e suporte de parede, capacidade de 10 litros.

3.2.2.Gás CarbônicoCarcaça em tubo sem costura, tratado internamente como acima, válvula de abertura rápida com sifão, punho e gatilho, mangueira de alta pressão e difusor, completo com carga inicial e suporte de parede, capacidade de 6 Kg.

3.2.3.Pó Químico SecoCarcaça em tubo de aço sem costura de acordo com a norma ABNT 148, com ampola de gás propelente externa, completa carga inicial e suporte de parede, capacidade de 6 Kg.

3.2.4.GeneralidadesOs extintores individuais devem ser colocados com sua parte superior no máximo a 1,60 m de altura, em relação ao piso acabado, devendo ficar visíveis e sinalizados, não podendo ficar no piso.

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3.3.Relação de ExtintoresOs extintores a serem instalados, constam nas plantas do projeto, bem como o tipo, capacidade e número.

ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

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CAPÍTULO 8

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

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A presente especificação tem por objetivo descrever as instalações hidrossanitárias para o edifício das Unidades Operacionais da ANATEL.

1.INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

1.1.Generalidades

1.1.1.AbastecimentoA alimentação de água potável se dará através de uma entrada da rede pública com tubulação em PVC ∅25 mm até os reservatórios superiores, localizados sobre a laje do pavimento superior, conforme projeto específico.O projeto de entrada de água deverá atender as normas da Concessionária Local e ser aprovado por esta.

1.1.2.ReservatórioO reservatório, localizado sobre a laje do pavimeto superior, será de PVC e terá capacidade de 2.000 litros, e se destina ao consumo regular da edificação.

1.1.3.Saídas do Reservatório SuperiorO reservatório terá:• Saída para alimentação de água de consumo do barrilete.• Saída de expurgo e ladrão.

1.2.Redes de Distribuição

1.2.1.BarrileteA saída de água fria do reservatório será provida de registro de esfera ∅ 75mm em PVC, classe 15, dando vazão a todo o sistema de distribuição de água de consumo.Todo o barrilete será executado com rede de PVC, classe 15, fixadas junto à laje com braçadeiras tipo A, da Marvitec e vergalhão.Conforme projeto, este barrilete alimentará uma rede sobre a laje do pavimento superior, oferecendo vazão para oito prumadas de alimentação de água, que atenderão toda a edificação. Esta rede será em PVC, classe 15, sendo provida de todas as conexões, reduções, válvulas e registros compatíveis com o referido sistema, conforme projeto específico.

1.2.2.ColunasDo barrilete partirão as diversas colunas de água fria que abastecerão os sanitários e copa a serem executados. Todas as colunas serão executadas em PVC, classe 15.O diâmetro inicial e as reduções progressivas de diâmetro nas colunas foram calculados levando em consideração as perdas de carga , vazão de cada aparelho e a possibilidade de uso simultâneo na hora de maior consumo. Os registros para bloqueio de cada coluna ou barrilete devem ser identificados com etiquetas apropriadas.

1.2.3.Ramais Internos aos SanitáriosOs ramais derivados das colunas de distribuição que alimentam os sanitários serão providos de registros de gaveta internos aos sanitários que permitam isolá-las do resto da rede, em casos de reparos.Toda a tubulação de distribuição será executada em tubos de PVC classe 15.

1.3.Materiais - EspecificaçõesTubos e conexões de PVC classe 15, soldáveis, fabricação TIGRE ou FORTILIT.Registro de gaveta de bronze bruto, fabricação, DECA ou DOCOL.

Registros de esfera de bronze, esfera em inox, DECA ou DOCOL.

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1.3.1.Tubulações SoldadasTodas as deflexões e derivações necessárias à montagem dessas tubulações serão executadas pôr meio de conexões soldáveis, apropriadas a cada caso, com a utilização de uniões onde necessário.As juntas nos tubos e conexões serão soldadas conforme especificação fornecida pelo fabricante das tubulações. Nos registros serão usados adaptadores apropriados, utilizando-se fita teflón na vedação, largura de 3/4".

1.3.2.GeneralidadesDurante a construção até o início da montagem dos aparelhos, as extremidades livres das tubulações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugs, devidamente apertados para evitar a entrada de corpos estranhos, não se admitindo o uso de papel ou bucha de madeira.As aberturas nas lajes ou vigas, necessários à passagem da tubulação, deverão ser executadas conforme projeto Hidráulico e devem ser confirmadas com a Fiscalização para não haver erros quando da concretagem.

1.4.AparelhosO instalador deverá colocar todos os suportes necessários aos aparelhos.Os aparelhos não deverão ser suportados pelas conexões das tubulações.As cotas de entrada d’água nos aparelhos em relação ao piso acabado, estarão indicadas nas plantas isométricas do projeto.

1.5.Testes Finais

1.5.1.Canalização de ÁguaTodas as canalizações de água depois de montadas e antes de serem revestidas ou embutidas, deverão ser submetidas à prova de pressão interna, efetuada com água sob pressão 20% superior à máxima estática de instalação. Este teste deverá ser feito durante 6 (seis) horas, pelo menos, não sendo inferior em ponto algum da canalização a 10 m de coluna d’água.O resultado do teste deve ser formalizado a ANATEL para aprovação e liberação da tubulação.

2.INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

2.1.Esgoto PrimárioA instalação do esgoto primário será executada rigorosamente de acordo com as posturas sanitárias locais vigentes, com a NBR-8160/83 - Instalação Predial de Esgoto Sanitário e com as indicações do projeto.A instalação de esgoto primário corresponderá à execução dos serviços de captação e escoamento das águas servidas, dos vasos sanitários e dos desconectores (ralos, caixas de gordura, caixas sifonadas) conforme descrito a seguir.

2.1.1.Tubos de QuedaSerão executados em PVC, série R, reforçado, localizados conforme projeto Sanitário.O ramal de descarga dos vasos sanitários receberá o ramal de descarga dos ralos sifonados através de conexão apropriada, conforme detalhes do projeto.

2.1.2.Ramais de DescargaOs ramais de descarga dos sanitários serão executados em PVC, série R, reforçado.

2.1.3.Vasos Sanitários

Os vasos sanitários serão do tipo auto-sifonado, sem orifício para ventilação, definidos no projeto arquitetônico.

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2.1.4.Ralos SifonadosOs ralos sifonados serão em PVC com grelha de metal cromada, com sistema “abre e fecha”.

2.1.5.Caixas, Coletores e Sub-coletoresSerão executadas no nível do térreo, caixas de inspeção que receberão toda rede sanitária oriunda da edificação, sendo estas caixas interligadas entre si por tubulação em PVC, série R, nas dimensões do projeto fornecido, e com inclinação mínima de 1,5% em toda a rede. Esta rede levará o esgoto sanitário coletado para a rede pública, ou para fossa séptica e sumidouros, conforme disponibilidade do local e normas da concessionária local.

2.1.6.VentilaçãoA ventilação da instalação de esgoto primário será executada conforme projeto Sanitário, e obedecerá o que segue: Todos os tubos de ventiladores serão prolongados acima da cobertura do edifício no mínimo 0,30 cm.

Esses ventiladores primários serão executados em tubos de PVC, série R, reforçado, soldável. Os ramais de descarga dos ralos sifonados serão ventilados individualmente e ligados às colunas de

ventilação as quais serão executadas em tubos de PVC com diâmetro uniforme em toda a sua extensão.

2.2.Esgoto SecundárioA instalação de esgoto secundário será executada rigorosamente de acordo com as posturas sanitárias locais vigentes, com a NBR-8160/83 (Instalação Predial de Esgoto Sanitário) e com as especificações que se seguem.A instalação de esgoto secundário corresponderá à execução dos serviços de esgotamento e captação das águas servidas dos aparelhos sanitários (exceto vasos), e as coletadas por ralos do piso.

2.2.1.Ramais de DescargaOs ramais de descarga de lavatórios serão ligados aos ralos sifonados esgotando para os tubos primários.

2.2.2.RalosSerão instalados ralos em todas as dependências sanitárias e de serviço.Esses ralos serão de PVC com grelha em metal cromado com sistema “abre e fecha”.

2.3.Esgoto Gorduroso

2.3.2.Esgoto da PiaA copa terá sifão de metal cromado sob a pia. A rede será interligada diretamente à caixa de gordura, esta por sua vez será interligada à rede externa de esgotamento sanitário, tudo conforme projeto sanitário fornecido pela CONTRATANTE. Toda a rede será executada em PVC, série R, reforçada.

3.ÁGUAS PLUVIAISA instalação de águas pluviais será executada conforme projeto, e terá as seguintes características:• A tubulação de descida deverá ser convenientemente calculada e conduzirá o volume pluvial coletado

pelas coberturas atá as caixas de passagem e coleta de águias pluviais, localizadas no nível do pavimento térreo. Juntamente com os desenhos DWG deverá ser apresentada a memória de cálculo.

• As caixas de passagem e coleta de águas pluviais, serão localizadas conforme projeto, sendo executadas em alvenaria e com tampa tipo grelha, para permitir o escoamento da água pluvial excedente no nível do pavimento térreo. Estas caixas serão interligadas entre si por uma rede de PVC, série R, com inclinação mínima de 1%, conforme projeto, tendo esta rede por finalidade, conduzir as águas coletadas até a rede pública existente.

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4.DRENOS DE AR CONDICIONADOSerão executados em tubos de PVC série R, soldáveis, conforme projeto de Ar-condicionado.

5.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE MATERIAIS

5.1.Tubos de PVC• Série R (tubos de queda), reforçado, para as redes pluviais.• Fabricante: TIGRE ou FORTILIT

5.2.Ralos SimplesDe PVC, com grelha de metal cromado ou aço inox, com sistema “abre e fecha”.

5.3.Ralos SifonadosCorpo em PVC, caixilhos e tampa em cobre cromado ou aço inox com sistema “abe e fecha”.

6.MONTAGEM

6.1.InstalaçãoAs calhas e telhas deverão ser instaladas:• Sobre laje de concreto ou estruturas metálicas que suportem soalhos de inspeção, fixadas com

braçadeiras ou tirantes de suspensão, convenientemente espaçados, de modo a não se verificarem deflexões entre pontos de apoio.

• Nas redes suspensas nas lajes dos sanitários deverá ser usada sustentação do sistema Walsywa, Eraflex.

Aparentes quando indicadas em projeto (águas pluviais), fixadas por braçadeiras ou tirantes como no item anterior e em casos específicos por perfilados de aço (cantoneiras, Vigas U).

• Todas as colunas que passem livremente no interior dos shafts serão fixadas por braçadeiras de 3 em 3 m, no máximo.

As deflexões e derivações nas tubulações serão executadas com caixas de passagem ou curvas.Os caimentos das canalizações deverão obedecer às indicações contidas nas plantas para cada caso e quando estas não existirem, obedecerão às normas usuais em vigor.

7.TESTES

7.1.Esgotos SanitáriosTodas as canalizações de esgotos sanitários deverão ser testadas com água ou ar comprimido sob pressão mínima de 3 m de coluna d’água, antes da instalação dos aparelhos e depois da colocação dos aparelhos. Em ambas as provas, as canalizações deverão permanecer sob pressão durante 15 minutos.

7.2.Águas PluviaisTodas as canalizações de águas pluviais serão devidamente testadas antes de serem revestidas ou embutidas, obedecendo-se às normas de ensaio especificadas para as instalações de esgoto sanitário.

7.3.Louças e Metais Estão especificadas no projeto arquitetônico e planilha orçamentária.

ANATEL

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AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

CAPÍTULO 9

PROJETO DE INSTALAÇÃO DE ELEVADOR PARA ACESSIBILIDADE

ELEVADOR ESPECIAL PARA ACESSIBILIDADE

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1.CONDIÇÕES GERAIS As especificações ora constantes são referenciais e poderão sofrer pequenas alterações conforme o fabricante e o modelo de elevador especial para acessibilidade a ser fornecido.Quaisquer dúvidas acerca das especificações técnicas aqui constantes deverão ser esclarecidas diretamente com a Fiscalização da Anatel.

2.CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO

2.1.Padrão de fabricaçãoPoderão ser implantados elevadores especiais para acessibilidade em dois padrões, Cápsula para Passageiros ou Plataforma Fechada para Passageiros.A padrão Cápsula para Passageiros caracteriza-se por já ser fechada, não necessitando de fechamento de contorno e por ter uma porta de segurança integrada ao elemento elevatório.A Plataforma Fechada para Passageiros caracteriza-se por necessitar de fechamento parcial de contorno e por possuir uma barra de segurança integrada ao elemento elevatório.Ressalta-se que, qualquer que seja a opção, deverá ser efetuado intertravamento entre a porta ou a barra de segurança internas e a porta do pavimento (integrada a esquadria), permitindo a abertura desta apenas com o elevador no local.

2.2.CapacidadeA capacidade desejada é de 3 pessoas ou 1 pessoa e 1 cadeira de rodas. Esta capacidade é estimada entre 210 a 250 kg.

2.3.VelocidadeA velocidade de percurso deve ser entre 5 a 10 metros/minuto.

2.4.Percurso e Número de Paradas O percurso a ser percorrido é de aproximadamente 3.6 metros (piso inferior a piso superior), com 2 paradas (pavimento térreo e 1º piso).

2.5.Características da Máquina de Tração Motor de indução, com as seguintes características:Potência – 0,50 KW a 1,00 KW.Voltagem – 380V, trifásico.Freqüência – 60 Hz.Presença de motofreio elétrico com grau de proteção IP-54 ou superior.Freio a disco, alimentado com ponte retificadora para corrente contínua acoplado ao motor.Possibilidade de no mínimo 50 partidas por hora.Alto rendimento do conjunto motor, motofreio e redutor, de no mínimo 70%.Máquina de tração fixada a própria coluna do equipamento ou disposta na lateral da caixa do elevador, em local de fácil manutenção.Deverá possuir chave geral liga/desliga e proteção contra superaquecimento ou falta de fase, bem como descida ao térreo e abertura manual das portas em caso de queda de energia.

2.6.Comandos (botoeiras)Botoeira para duas paradas, instaladas na face externa da porta da esquadria, com sistema automático simples de apenas um botão em cada pavimento, dispondo de intertravamento elétrico. Botoeira interna no mesmo padrão da externa, podendo ou não conter chave liga/desliga.Acabamento da placa em padrão aço escovado. Botões iluminados quando premidos.2.7.Cabina Em estrutura de aço carbono pintado, com acabamento das paredes internas em laminado meláminico na cor branca, piso em borracha anti-derrapante padrão plurigoma (cor cinza claro), dispondo de iluminação

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interna. Porta interna (se existente) em estrutura de aço e painéis de policarbonato incolor, com molas de retorno automáticas, travas e sistemas de segurança.

2.8.Itens de SegurançaSensores de contato inferior e superior que atuam na eventualidade da presença de pessoas ou objeto no curso da cabina.Trava de porta ou de barra de cabina e intertravamento com as portas dos pavimentos.Freios de segurança instantâneos, atendendo a normas obrigatórias de segurança.

2.9.ProjetosO projeto do elevador especial, bem como os gabaritos e dimensões necessários a execução das obras civis deverão ser fornecidos pelo fabricante e deverão compor o projeto executivo a ser elaborado pela Contratada e aprovado pela Anatel.

ANATEL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

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CAPÍTULO 10

PROJETOS DA CONTRATADA

1.INTRODUÇÃONo escopo do serviço esta incluída a elaboração dos projetos de arquitetura da ampliação, estrutura de concreto da ampliação, estrutura metálica de apoio do sótão de inspeção da cobertura da parte existente, drenagem pluvial das coberturas, layout e mobiliário e instalações prediais da Parte Existente e da Ampliação inclusive GMG.

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Deverá ser feito um conjunto de projetos no mesmo padrão dos existentes, baseados nos projetos básicos do edital e um planejamento de modo a manter o funcionamento normal da Unidade durante o período de construção, seguindo a orientação seguinte: Em 1º lugar a execução da ampliação. mudança para o prédio novo. em 2º lugar a execução da reforma do prédio existente. volta do mobiliário existente para o lugar de origem.Para a elaboração do projeto estrutural da ampliação, mais especificamente o projeto das fundações, deverá ser executada uma prospecção de solo por sondagem de simples reconhecimento com teste SPT de acordo com a norma ABNT NBR-6484/2001 com pelo menos 2 furos até o impenetrável à percussão.Face à inexistência do projeto estrutural da parte existente, antes do início dos trabalhos, deverão ser feitas escavações nos prováveis locais das sapatas existentes das juntas para detecção de suas dimensões em planta e profundidade, para evitar-se interferências não somente das próprias sapatas como também de seus respectivos bulbos de pressão.

2.RELAÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

2.1.Projetos ExecutivosOs projetos executivos devem ser suficientemente detalhados para permitir perfeito entendimento.Os trabalhos gráficos, especificações, etc., devem conter, além da assinatura do Engenheiro ou Arquiteto responsável, o nome da empresa, a menção do título profissional de quem os subscrever e o número dos respectivos registros no CREA.A CONTRATADA deverá submeter à análise e aprovação da ANATEL todos os projetos elaborados.A entrega final dos projetos será feita em:

02 (dois) jogos de pranchas originais plotados, assinadas pelo Responsável Técnico da Empresa contratada.01 (um) CD contendo todos os desenhos em arquivos dwg e plt e memórias de cálculo e especificações em arquivos doc.

2.1.1.Arquitetura da AmpliaçãoDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e especificações contendo fachadas, cortes, plantas baixas, layout e mobiliário, detalhes de esquadrias e acabamento, a partir do Projeto Básico fornecido, projetando a Ampliação dentro dos princípios arquitetônicos uitilizados na Edificação Existente de modo a não descaracterizar o existente e fazer com que o conjunto Existente + Ampliação se torne e funcione como uma única edificação. Cuidados especiais deverão ser tomados com a cobertura para evitar-se os problemas encontrados na Parte Existente onde a cobertura de telhas de fibro-cimento e o forro de gesso provocaram uma situação de isolamento e inacessibilidade para inspeções de infiltrações de águas pluviais ou manutenção das instalações elétricas, água potável, telefonia, etc, e assim sendo deverá ser previsto um espaço entre o telhamento e a laje de cobertura, para tais procedimentos, inclusive alçapão e escada de acesso em local indicado pela ANATEL.A cobertura deverá ser suficientemente detalhada, de modo a não deixar por conta do pessoal da execução nenhum detalhe importante que possa comprometer seu funcionamento, dando-se preferência pelo sistema de captação das águas pluviais por calha central, diminuindo assim os riscos de problemas de entupimento e infiltrações.

2.1.2.Arquitetura da Parte ExistenteDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e especificações contendo plantas baixas, layout e mobiliário e acabamento e também projetando uma nova cobertura com captação central, e o novo cômodo ampliado do GMG conforme Projeto Básico fornecido.Cuidados especiais deverão ser tomados com a cobertura para evitar-se os problemas encontrados na Parte Existente onde a cobertura de telhas de fibro-cimento e o forro de gesso provocaram uma situação de isolamento e inacessibilidade para inspeções de infiltrações de águas pluviais ou manutenção das instalações elétricas, água potável, telefonia, etc, e assim sendo deverá ser previsto um espaço entre o telhamento e a laje de cobertura, para tais procedimentos, inclusive alçapão e escada de acesso em local

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indicado pela ANATEL. A cobertura deverá ser suficientemente detalhada, de modo a não deixar por conta do pessoal da execução nenhum detalhe importante que possa comprometer seu funcionamento, dando-se preferência pelo sistema de captação das águas pluviais por calha central, diminuindo assim os riscos de problemas de entupimento e infiltrações.Deverá ser projetado um sótão de inspeção com soalho de madeira bruta, apoiado em estrutura metálica, com altura livre suficiente para inspeções e reparos no telhamento ou instalações.

2.1.3.Estrutura e Fundações da AmpliaçãoDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto estrutural e de fundações da estrutura de concreto armado da Ampliação, sendo o térreo sem laje e o 1º Piso e a Cobertura com laje, maciça ou préfabricada, a partir do Projeto Básico fornecido, usando junta de dilatação entre a estrutura existente e a ampliação, bem como da estrutura de madeira ou metálica de apoio do telhado.Todas as antenas atualmente fixadas na Parte Existente deverão ser removidas para a Ampliação e assim sendo deverão ser projetados e devidamente calculados os elementos estruturais necessários de base delas, assim como os elementos estruturais normais que os suportam, como lajes, vigas, pilares, etc. O projeto de fundações deverá seguir a NBR-6122/1996 Projeto e Execução de Fundações a partir das sondagens descritas no Item 1, preferencialmente com o mesmo tipo de fundação e mesma profundidade adotada na Parte Existente e também a partir da pesquisa referida no último parágrafo do Item 1 de modo a afastarem-se seguramente das fundações existentes. O projeto estrutural deverá seguir as normas brasileiras NBR-6118/2003 Projeto de Estruturas de Concreto, NBR-6120/1980 Cargas Para o Cálculo de Estruturas e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.4.Estrutura da Parte ExistenteDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto estrutural das estruturas metálicas ou de madeira, de apoio do telhado e do soalho de madeira bruta do sótão de inspeção referido em 2.1.2. Tais estruturas poderão ser apoiadas em trechos devidamente reforçados da alvenaria ou em elementos estruturais existentes ou novos, desde que devidamente calculados e comprovadas suas resistências e estabilidades.O projeto estrutural deverá seguir as normas brasileiras NBR-6118/2003 Projeto de Estruturas de Concreto, NBR-6120/1980 Cargas Para o Cálculo de Estruturas, NBR-8800/2003 Projeto e Execução de Estruturas de Aço em Edificações, NBR-7190/1997 Projetos de Estruturas de Madeira e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.5.Instalação Predial de Água Fria da AmpliaçãoDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto de instalação predial de água fria da Ampliação, lançando uma nova caixa d’água em sua estrutura.O projeto da instalação predial de água fria da Ampliação deverá seguir a norma brasileira NBR-5626/1998 Instalação Predial de Água Fria e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.6.Instalação Predial de Esgoto Sanitário da AmpliaçãoDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto de instalação predial de esgoto sanitário da Ampliação, inclusive as ligações e alterações da Parte Existente.O projeto da instalação predial de esgoto sanitário da Ampliação deverá seguir a norma brasileira NBR-8160/1999 Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.7.Instalação Predial de Águas Pluviais da AmpliaçãoDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do

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projeto de instalação predial de águas pluviais da cobertura da Ampliação inclusive ligações com e alterações da rede existente.O projeto de instalação predial de águas pluviais da cobertura da Ampliação deverá seguir a norma brasileira NBR-10844/1989 Instalações Prediais de Águas Pluviais e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.8.Instalação Predial de Águas Pluviais da Parte ExistenteDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto de instalação predial de águas pluviais da nova cobertura da Parte Existente inclusive alterações da rede existente.O projeto de instalação predial de águas pluviais da nova cobertura da Parte Existente deverá seguir a norma brasileira NBR-10844/1989 Instalações Prediais de Águas Pluviais e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.9.Instalação Predial de IncêndioDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto de instalação predial de águas pluviais da nova cobertura da Parte Existente inclusive alterações da rede existente.O projeto de instalação predial de águas pluviais da nova cobertura da Parte Existente deverá seguir a norma brasileira NBR-10844/1989 Instalações Prediais de Águas Pluviais e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT.

2.1.10.Instalação Predial Elétrica do Conjunto Existente+Ampliação+GMGDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos e memórias de cálculo do projeto da instalação predial elétrica do conjunto (Existente+Ampliação+GMG).O projeto da instalação predial da instalação elétrica do conjunto deverá seguir a norma brasileiras NBR-5473/1997 Instalação Elétrica Predial e outras aplicáveis, preferencialmente da ABNT. Poderão ser utilizadas soluções com quadro geral + quadros separados para Parte Existente e Ampliação ou poderão ser sugeridas outras soluções.

2.1.11.Rede de Telecomunicações Interna da AmpliaçãoDeverão ser entregues para aprovação da ANATEL desenhos executivos do projeto de rede de telecomunicações interna da Ampliação. De acordo com o número de pontos telefônicos e de dados previstos deverão ser projetados os percursos e a interligação entre as edificações.O projeto da rede de telecomunicações interna da Ampliação deverá seguir a norma brasileira NBR-14565/2007 Cabeamento de Telecomunicações Para Edifícios Comerciais, as normas EIA/TIA aplicáveis, normas locais, etc.

2.1.12.CFTVO projeto deverá ser baseado no projeto arquitetônico, CFTV e de urbanização aprovado pela ANATEL, e deverá estar de acordo com as normas da ABNT.A quantidade de pontos de CFTV na área externa é de 2 (dois), e os materiais utilizados deverão ser conforme padrão interno, de forma que facilite a manutenção e a eventual reposição de peças.

OBSERVAÇÃO FINAL:Em caso de divergência entre o Caderno de Encargos e projetos, a contratada SEMPRE deverá consultar formalmente a ADADI - Gerência de Serviços de Infra-estrutura da ANATEL, antes da execução, para esclarecer quaisquer dúvidas, exceto em caso de posição definida no Caderno de Encargos, informando qual situação deverá ser utilizada.

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Brasília DF, Maio de 2007.

ADADI/ADAD

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