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ANEXO DO EDITAL DA CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 005/DALC/SEDE/2010. TERMO DE REFERÊNCIA AQUISIÇÃO DE 80 (OITENTA) CARROS CONTRAINCÊNDIO (CCI) CLASSIFICAÇÃO AP-4, PARA OPERAÇÃO NOS AEROPORTOS ADMINISTRADOS PELA INFRAERO

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ANEXO DO EDITAL DA CONCORRÊNCIA

INTERNACIONAL Nº 005/DALC/SEDE/2010.

TERMO DE REFERÊNCIA

AQUISIÇÃO DE 80 (OITENTA) CARROS

CONTRAINCÊNDIO (CCI) CLASSIFICAÇÃO

AP-4, PARA OPERAÇÃO NOS AEROPORTOS

ADMINISTRADOS PELA INFRAERO

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AQUISIÇÃO DE 80 (OITENTA) CARROS CONTRAINCÊNDIO (CCI) CLASSIFICAÇÃO AP-4, PARA OPERAÇÃO NOS

AEROPORTOS ADMINISTRADOS PELA INFRAERO

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO REV.

11/08/2010 - - - - 04

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

REVISÕES

N° REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VALIDAÇÃO APROVAÇÃO

00 INICIAL 17/03/2010 95.204-04

01 REVISÃO 07/04/2010 95.204-04

02 REVISÃO 14/05/2010 95.204-04

03 REVISÃO 04/06/2010 98.711-71

04 REVISÃO 11/08/2010 95.204-04

05 REVISÃO 02/09/2010 95.204-04

EMISSÃO INICIAL

ETAPA EMPREGADO MATRÍCULA DATA VISTO

ELABORAÇÃO:

(*) Germano Vasconcelos Rocha

Coordenador SEDE – MNSE-1

Engenheiro Mecânico CREA: 39113/D

95.204-04 02/09/2010

VALIDAÇÃO:

Leonardo Goncalves Marini e Souza

Gerente de Salvamento e Combate a

Incêndios - SASC

94.498-65

APROVAÇÃO:

Washington Santana da Silva

Superintendente de Segurança

Aeroportuária - DOSA

6.935-14

(*) Como titular pelos membros da comissão técnica estabelecida por meio do Ato Administrativo Nº1275/DOSA/2010, de

29/04/2010, visando a elaboração do presente Termo de Referência.

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Elaboração Validação Aprovação

SITUAÇÃO DA REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA REV. FOLHA

FOLHA REV. FOLHA

FOLHA REV. FOLHA

0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

1 X X X X 39 X X X X X 77 X X

2 X X X X 40 X X X X X 78 X X

3 X X X X 41 X X X X 79 X X

4 X X X X 42 X X X X 80 X X

5 X X X X 43 X X X X 81 X X

6 X X X X 44 X X X X 82 X X

7 X X X X 45 X X X X 83 X X

8 X X X X 46 X X X X 84 X X

9 X X X X X 47 X X X X 85 X X

10 X X X X X 48 X X X X X 86 X X

11 X X X X 49 X X X X X 87 X X

12 X X X X X 50 X X X X X 88 X X

13 X X X X 51 X X X X 89 X X

14 X X X X X 52 X X X X X X 90 X X

15 X X X X 53 X X X X X 91 X X

16 X X X X X 54 X X X X 92 X X X

17 X X X X X 55 X X X X 93 X X X

18 X X X X 56 X X X X

19 X X X X X X 57 X X X X X

20 X X X X X 58 X X X X X

21 X X X X X 59 X X X X

22 X X X X 60 X X X X

23 X X X X X 61 X X

24 X X X X X 62 X X

25 X X X X X 63 X X

26 X X X X X 64 X X

27 X X X X 65 X X X

28 X X X X 66 X X

29 X X X X 67 X X

30 X X X X X 68 X X

31 X X X X X 69 X X

32 X X X X 70 X X

33 X X X X X 71 X X

34 X X X X 72 X X

35 X X X X 73 X X

36 X X X X X 74 X X

37 X X X X 75 X X

38 X X X X X 76 X X X

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Elaboração Validação Aprovação

SUMÁRIO

GLOSSÁRIO .............................................................................................................................................. 6

SIGLÁRIO ................................................................................................................................................. 14

1 OBJETO ......................................................................................................................................... 17

2 NORMAS ADOTADAS ................................................................................................................ 17

3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................. 20

3.1 CHASSI COM TRAÇÃO EM TODAS AS RODAS E AGREGADOS ........................................................ 20 3.2 MOTOR(ES) .................................................................................................................................. 20 3.3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL ........................................................................................................... 21 3.4 SISTEMA ELÉTRICO ....................................................................................................................... 21 3.5 TRANSMISSÃO .............................................................................................................................. 21 3.6 TRAÇÃO ........................................................................................................................................ 21 3.7 DIREÇÃO ....................................................................................................................................... 21 3.8 SUSPENSÃO.................................................................................................................................. 22 3.9 FREIOS.......................................................................................................................................... 22 3.10 RODAS, AROS, PNEUS E BANDA DE RODAGEM ............................................................................. 22 3.11 ESTABILIDADE............................................................................................................................... 23 3.12 CABINA ......................................................................................................................................... 24 3.13 VISIBILIDADE ................................................................................................................................. 26 3.14 ÂNGULOS DE ENTRADA, SAÍDA E ENTRE EIXOS ............................................................................ 26 3.15 ALTURA LIVRE ............................................................................................................................... 26 3.16 TRATAMENTO ANTICORROSIVO .................................................................................................... 26 3.17 PINTURA ....................................................................................................................................... 26 3.18 TEMPO DE ACELERAÇÃO E VELOCIDADE FINAL ............................................................................ 29 3.19 COMPONENTES AUXILIARES ........................................................................................................ 29 3.20 SUPERESTRUTURA DE COMBATE A INCÊNDIO .............................................................................. 30 3.21 EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO E ALARME ................................................................................. 39

4 ACESSÓRIOS ............................................................................................................................... 40

4.1 ACESSÓRIOS COMPLEMENTARES QUE ACOMPANHAM O CCI ...................................................... 40 4.2 OUTROS ACESSÓRIOS .................................................................................................................. 41

5 REQUISITOS CONSTRUTIVOS ................................................................................................ 42

5.1 MATERIAIS .................................................................................................................................... 42 5.2 MONTAGEM .................................................................................................................................. 42 5.3 ACABAMENTO ............................................................................................................................... 43

6 EXIGÊNCIAS ................................................................................................................................. 44

6.1 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .............................................................................................. 44 6.2 TREINAMENTOS ............................................................................................................................ 46

7 COMISSIONAMENTO ................................................................................................................. 47

8 GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA .................................................................................. 49

8.1 PRAZOS DE COBERTURA DA GARANTIA ........................................................................................ 49

9 PRAZOS DE FORNECIMENTO ................................................................................................. 50

10 LOCAIS DE ENTREGA E QUANTITATIVOS .......................................................................... 53

11 FORMULÁRIOS PARA COMISSIONAMENTO/RECEBIMENTO TÉCNICO ..................... 56

11.1 RECEBIMENTO EM FÁBRICA E EM CENTRO DE TESTES NO BRASIL ....................... 56

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Elaboração Validação Aprovação

11.2 RECEBIMENTO DEFINITIVO NO LOCAL DE ENTREGA (AEROPORTO) ..................... 73

12 ANEXOS ........................................................................................................................................ 76

12.1 TABELAS EXTRAÍDAS DA NFPA 414/2007 ......................................................................... 76 12.2 TABELAS EXTRAÍDAS DA RESOLUÇÃO Nº115/2009 DA ANAC ..................................... 86 12.3 EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E INFRAESTRUTURA .................. 88

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GLOSSÁRIO

ACESSÓRIOS - são os componentes do CCI, exceto o chassi e a superestrutura,

necessários para o funcionamento, manutenção e operação do veículo, nos serviços de salvamento e

combate a incêndio em aeronaves, tais como: mangueiras, esguichos, etc.

ALCANCE ÚTIL - distância eficaz de lançamento dos agentes extintores, para proteção e

combate a incêndio.

ÂNGULO DE ENTRADA - ângulo medido entre o plano do piso e a linha que parte do

ponto frontal de contato no piso, do pneu dianteiro, até a máxima projeção frontal do veículo, adiante

do eixo dianteiro.

ÂNGULO DE SAÍDA - ângulo medido entre o plano do piso e a linha que parte do ponto

mais a ré em contato com o solo a partir do pneu traseiro, até a máxima projeção do veículo, atrás do

eixo traseiro.

ÁREA: conjunto de elementos ou materiais agrupados fisicamente para possibilitar uma

condição de uso.

ANOMALIA: desvio ou distanciamento das condições corretas de operação. (Dicionário

de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade - ABRAMAN-1996).

ÁREAS OPERACIONAIS - são as áreas isoladas, geralmente de acesso restrito, abrigadas

ou ao ar livre, nas quais existem instalações ou postos de comando e controle de sistemas ou

equipamentos. Fazem parte também das áreas operacionais as galerias, canaletas, caixas, poços de

visita (vaults), vãos de prumadas, etc., onde estejam instalados cabeamentos, tubulações e outros

acessórios ou equipamentos que sejam mantidos ou operados pela CONTRATADA.

ASPERSOR - componente espargidor para expelir água ou espuma, em forma de neblina,

para proteção.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA: serviços prestados pelos fabricantes de equipamentos/sistemas

ou seu representante técnico que possui “Know how” com conhecimento técnico específico para

manutenção, ajustes, parametrizações e redimensionamento dos componentes frágeis e críticos,

credenciados para reparos, emissão de laudos e parecer técnicos. Assessoria técnica fornecida por

essas empresas e pela Contratada à INFRAERO.

BOMBA CONTRAINCÊNDIO - componente destinado a sucção e expedição de água.

CANHÃO MONITOR (TORRE) - equipamento destinado a combater incêndio à distância.

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CHASSI - toda a parte inferior responsável pela locomoção do veículo, mais a cabina.

COMISSIONAMENTO - é o recebimento preliminar de um equipamento ou serviço,

principalmente onde há a necessidade de ajustes, calibrações, treinamento de pessoal etc, a

transferência de conhecimentos, pelos fornecedores, dos vários sistemas adquiridos e/ou instalados,

observando-se uma simulação final de funcionamento e um recebimento preliminar, em fábrica e/ou

em campo, no qual se permite a aquisição de conhecimento do sistema concluído, ou equipamentos

isolados, suas instalações e funcionamento, aferindo as especificações e normas técnicas estabelecidas,

além de atestar as características e funcionalidade dos mesmos e de sua montagem, de modo a permitir

a elaboração de padrões de desempenho, efetuando os ajustes e calibrações necessários, relacionando

erros e pendências, inclusive de documentação técnica, determinando os limites operacionais que serão

utilizados durante a operação dos equipamentos.

COMPONENTE - parte de um equipamento ou instalação que é essencial ao seu

funcionamento pleno, podendo ser formado por outros componentes e/ou peças.

CONFIABILIDADE - é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob

condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo. O termo “confiabilidade” é usado como

uma medida de desempenho de confiabilidade. (NBR 5462-1994)

CONSERVAÇÃO - conjunto de práticas periódicas e permanentes, tais como limpeza, que

visam à proteção em bom estado dos equipamentos e instalações.

CONTRATADA - empresa vencedora do processo licitatório e que tenha firmado Termo

de Contrato com a INFRAERO.

CONTRATANTE - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO.

CORREÇÃO - ações tomadas para restabelecer a capacidade do item em desempenhar

uma função requerida.

CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO – Conjunto de critérios para conferência e avaliação dos

itens especificados, verificação da certificação da fabricação dos componentes e testes de desempenho

operacional aplicados nos equipamentos.

DEFEITO - qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus

requisitos. Os requisitos podem ou não ser expressos na forma de um termo de referência. Um defeito

pode, ou não, afetar a capacidade de um item ou área de desempenhar uma função requerida. (NBR

5462-1994).

DEPENDÊNCIA - é qualquer estrutura organizacional da Empresa Brasileira de

Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO inscrita no CNPJ - cadastro nacional de pessoas jurídicas.

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São Dependências: a Sede, as Superintendências Regionais, os Aeroportos e os Grupamentos de

Navegação Aérea. Excluindo a Sede as demais são consideradas Dependências operacionais.

DISPONIBILIDADE - capacidade de um item estar em condições de executar certa função

em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando-se em conta os aspectos

combinados de sua confiabilidade, manutenibilidade e suporte de manutenção, supondo que os

recursos externos requeridos sejam assegurados. O termo “disponibilidade” é usado como uma medida

do desempenho de disponibilidade. (NBR 5462-1994). A disponibilidade intrínseca de um

equipamento, ou sistema pode ser expressa em percentual do tempo de vida útil, como função do

MTBF e do MTTR. A disponibilidade operacional é um refinamento da disponibilidade intrínseca,

quando se considera o MLDT.

EQUIPAMENTO - Conjunto unitário, completo e distinto, que exerce uma ou mais

funções determinadas quando em funcionamento. (Dicionário de Termos de Manutenção,

Confiabilidade e Qualidade - ABRAMAN-1996).

EQUIPAGEM - quantidade de pessoal necessário para operação do veículo (salvamento e

combate a incêndio).

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS BÁSICAS DE MANUTENÇÃO - são

equipamentos (ferramentas, máquinas, instrumentos de teste ou de medição), que a CONTRATADA

deverá obrigatoriamente dispor e que serão utilizados para os serviços. Sendo que todas as marcas têm

caráter orientativo.

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE MANUTENÇÃO - são aqueles necessários à

execução de serviços específicos e que seja necessária a sua disponibilidade, como por exemplo:

plataformas de elevação, etc.

EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS - São

utilizados no diagnóstico, ensaios e verificações/validações da manutenção, submetendo-os a

confirmação metrológica sistemática em laboratórios, controlando e identificando o estado e validade

da calibração.

ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO - atividades de engenharia voltadas para o

desenvolvimento da Manutenção, incluindo modificações nos equipamentos e sistemas instalados ou

sua substituição buscando a solução de problemas, otimização dos resultados, aumento da

confiabilidade, redução dos custos de manutenção e preservação do meio ambiente.

ESCORVA - sistema destinado à retirada do ar das tubulações e bomba contraincêndio.

ESPECIFICAÇÃO - é o conjunto de preceitos destinados a fixar as características,

condições ou requisitos exigíveis para os materiais, elementos ou subconjuntos dos componentes de

equipamentos e sistemas.

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FALHA - Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. Depois da

falha o item tem uma pane. A “falha” é um evento; diferente de “pane” que é um estado. Este conceito,

como definido, não se aplica aos itens compostos somente por software. (NBR 5462-1994).

FISCALIZAÇÃO – Comissão de Fiscalização e Recebimento composta por equipe(s)

formada(s) por 02 (dois) ou mais profissionais especialistas indicados pela CONTRATANTE, para

acompanhar as diversas etapas da fabricação/produção, realizar os testes técnicos e de desempenho

operacional, efetuar o COMISSIONAMENTO e certificar as Notas Fiscais/Faturas dos equipamentos.

INOPERÂNCIA - interrupção temporária, programada ou não, da operação de um

equipamento ou subsistema, por motivo de natureza técnica (ocorrência de falha ou execução de

manutenção).

INSTALAÇÃO - consiste na colocação em operação inicial de um equipamento ou

sistema. São trabalhos executados e fiscalizados por pessoal qualificado de manutenção. No caso de

equipamentos de telecomunicações aeronáuticas ou de auxílio à navegação aérea a sua operação

normal dar-se-á após aprovação em vôo de homologação por aeronave-laboratório.

INDISPONIBILIDADE - perda da capacidade de um item estar em condições de executar

certa função, durante intervalo de tempo determinado.

INSTRUÇÃO DE TRABALHO DE MANUTENÇÃO - é um documento de padronização

da execução dos trabalhos de manutenção, contendo a sequência das atividades, periodicidade,

recomendações de segurança, equipamentos, ferramentas e instrumentos, materiais técnicos e de

consumo, qualificação da mão de obra e tempo de trabalho aplicáveis à execução do serviço.

ITEM - Qualquer peça, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional,

equipamento ou sistema que possa ser considerado individualmente. Um item pode eventualmente

incluir pessoas ou ser constituído por uma área.

MANUTENÇÃO - combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as

de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar

uma função requerida. A manutenção pode incluir uma modificação de um item. (ABNT NBR 5462-

1994).

MANUTENÇÃO CORRETIVA - Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane

destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida. (ABNT NBR 5462-

1994).

MANUTENÇÃO PREDITIVA - Manutenção que permite garantir uma qualidade de

serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de

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supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e

diminuir a manutenção corretiva (ABNT NBR 5462-1994).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA - Manutenção efetuada em intervalos predeterminados,

ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do

funcionamento de um item (ABNT NBR 5462-1994).

Dentre estas atividades incluem-se ensaios, ajustes e testes de rotina, limpeza geral,

pintura, reconstituição de partes com características alteradas, substituição de peças ou componentes

desgastados, reorganização interna e externa de componentes e cabeamento de equipamentos ou

sistemas, adaptação de componentes, entre outras.

Para utilização neste contrato consideramos o controle dos parâmetros operacionais, que

conceitualmente alguns autores consideram como Manutenção Preditiva, como componentes do plano

de manutenção preventiva. Ex.: inspeções visuais (detecção de corrosão, danos estruturais,

vazamentos, etc.); medição de temperatura, corrente, tensão, pressão, vazão dentre outros.

MANTENABILIDADE - Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições

de executar as suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é

executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos. O termo

“mantenabilidade” é usado como uma medida do desempenho de mantenabilidade. (ABNT NBR

5462-1994).

MATERIAL DE CONSUMO - consideram-se materiais de consumo todos aqueles que se

consomem a primeira aplicação tais como por exemplo: Fitas isolantes plásticas, fitas de teflon,

graxas, óleo lubrificantes, pastas e solventes para limpeza, lixas, estopas, trapos para limpeza, solda de

estanho, veda-juntas, solda chumbo em lençol ou em lingotes, tinta de proteção, pasta, sisal,

querosene, etc.

MATERIAL TÉCNICO - é o material (peça, componente ou subconjunto) utilizado em

equipamento de qualquer sistema em razão dos serviços de manutenção. Todo material de utilização

técnica será especificado pela CONTRATANTE e fornecido pela CONTRATADA.

NÍVEIS DE MANUTENÇÃO - são classificações em que se enquadram os serviços de

manutenção, basicamente em função do grau de complexidade técnica e do tipo de serviço a ser

executado, associados à capacitação técnica do pessoal e à disponibilidade de equipamentos e

instalações. Há três níveis de manutenção. São eles, em ordem de complexidade, primeiro, segundo e

terceiro níveis. Qualquer setor dentro de uma estrutura organizacional ou sistêmica pode executar

serviços enquadrados em qualquer desses níveis, dependendo dos recursos materiais e humanos

disponíveis. 1.° NÍVEL - engloba os serviços de manutenção caracterizados por intervenções

elementares e de baixo grau de complexidade técnica. É realizada no próprio local de funcionamento

dos equipamentos, por pessoal que detenha a qualificação técnica necessária para operar e

compreender as informações dos indicadores do equipamento e, possa, em decorrência disso, tomar

medidas imediatas visando sanar irregularidades de funcionamento. Compreende basicamente os

serviços de limpeza e conservação das instalações e dos equipamentos; troca de lâmpadas, fusíveis,

subconjuntos, cartões, lubrificantes e componentes especiais; verificação e ajustes de níveis;

comutação de equipamento como um todo e sua troca, quando não envolver manipulações complexas.

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2.° NÍVEL - engloba os serviços de manutenção caracterizados pelas intervenções de complexidade

técnica significativa. Compreendem os serviços de manutenção que necessitam de pessoal técnico

especializado nesse nível e qualificado para manusear instrumentos de teste, bancos de testes manuais

e equipamentos de ensaio existentes em laboratórios específicos. Compreende basicamente os serviços

de verificação e ajustes de níveis, regulagens, reparos de cartões e módulos, realização das revisões

propriamente ditas e os reparos que envolvam calibragens e ajustes de precisão. Deve ser

preferencialmente realizada em laboratórios e oficinas regionais, devidamente equipadas ou ainda no

local, quando se tratar de material volumoso e de difícil deslocamento. 3.° NÍVEL - a manutenção de

terceiro nível compreende os serviços de manutenção de alto grau de complexidade técnica, que

exigem pessoal reconhecidamente especializado, portador de qualificações para manusear gigas de

testes, bancos de testes automáticos e equipamentos simplificados para validação de subconjuntos.

Prevêem a realização dos reparos de cartões, módulos, chassi e equipamentos com qualquer grau de

dificuldade. Caracteriza-se pelos trabalhos de reparo ou revisão necessários à recuperação completa ou

à revitalização de um equipamento ou subsistema. Compreende também modificações técnicas ou

mesmo instalações, visando um melhor desempenho dos equipamentos ou subsistemas. Deverá ser

realizada em oficina ou laboratório de reconhecida competência técnica e provida dos devidos recursos

materiais e humanos. Em caso de limitações, esses serviços deverão ser executados nas empresas no

Brasil ou no exterior. Somente em pouquíssimas situações, a realização desse tipo de manutenção

deverá ser executada no local onde o equipamento estiver instalado. Ex.: Revitalização de um

equipamento.

OLHAL – É um elemento de fixação estática, removível, utilizado para içamento de

cargas, dotado de uma terminação com orifício integrado ao eixo parafusável à estrutura.

OPERAÇÃO - é a atividade exercida de modo sistemático em dispositivos de comando e

manobra, de modo a controlar, ajustar, acionar, permitir ou impedir o funcionamento de equipamentos

ou de sistemas.

PADRONIZAÇÃO - é o conjunto de condições a serem satisfeitas com o objetivo de

uniformizar formatos, dimensões, pesos, materiais e outras características dos equipamentos ou

sistemas.

PANE - estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função

requerida, excluindo a incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou

pela falta de recursos externos. (NBR 5462-1994).

PEÇA - parte mais simples integrante de um componente.

PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO - todas as atividades desenvolvidas

correspondentes às análises e decisões prévias às intervenções, tais como sequências, métodos de

trabalho, materiais sobressalentes, dispositivos e ferramentas, mão de obra e tempo necessário para a

execução das atividades de manutenção previstas no Plano de Manutenção.

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PLANILHA DE MATERIAL DE UTILIZAÇÃO TÉCNICA - é a Planilha na qual serão

listados os diversos materiais utilizados nas manutenções que deve ser encaminhada no Relatório

Mensal de Manutenção.

PLANO DE MANUTENÇÃO - documento que contém o conjunto de atividades

necessárias para a manutenção de um item, peça, componente ou equipamento, conforme estabelecido

pelo Planejamento da Manutenção.

PLANO DE TRABALHO - documento que contém a descrição detalhada da metodologia

que a licitante pretende adotar na execução dos serviços objeto deste termo de referência.

PRIORIDADE - expressa a agilidade com que a manutenção deve ser executada. Quanto

maior a prioridade menor deve ser o intervalo de tempo que deve decorrer entre a constatação da

necessidade de manutenção e o início e o término dessa atividade.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO - Etapas da produção dos componentes e montagem,

compreendendo desde a preparação dos materiais utilizados até o acabamento final dos equipamentos.

PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO - Documento que especifica “quem” executará,

"quando" e "onde" serão realizadas as atividades contidas no Plano de Manutenção.

RECEBIMENTO DE SERVIÇO/SISTEMA/EQUIPAMENTO/PROJETO - são as

atividades exercidas pela FISCALIZAÇÃO, constando da conferência da documentação legal

(contratos, especificações, desenhos, proposta técnica-comercial etc.) com o produto (serviço, sistema,

equipamento, projeto, termo de referência etc.) fornecido pela CONTRATADA, a partir do resultado

oriundo do COMISSIONAMENTO.

REPARO - ação implementada sobre um produto não-conforme de modo que este passe a

satisfazer os requisitos de uso previsto. (NBR ISO8402-1994).

RESPONSÁVEL TÉCNICO DA CONTRATADA – Engenheiro ou profissional

equivalente, reconhecido junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

brasileiro (CREA), que representará a CONTRATADA tecnicamente e emitirá, obrigatoriamente, a

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pertinente aos CCI objeto do fornecimento.

RESTABELECIMENTO - volta à operação normal de um subsistema ou equipamento,

eliminadas as causas que determinaram sua indisponibilidade ou suspensão.

SERVIÇO PREVENTIVO - todo o serviço que engloba as manutenções preventivas e

preditivas.

SISTEMA - é um conjunto constituído por um ou mais subsistemas.

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Elaboração Validação Aprovação

SÍTIO AEROPORTUÁRIO - área patrimonial do Aeroporto.

SCOM - Sistema Informatizado de Planejamento, Controle e históricos das atividades de

Manutenção, incluindo procedimentos, recursos e outros fatores que impactam no desempenho da

Gestão da Manutenção.

SUBSISTEMA - conjunto de equipamentos, elementos ou materiais, ligados fisicamente

ou não, os quais, através do desempenho de suas funções individuais, contribuem para uma mesma

função.

SUPERESTRUTURA - todo complexo estrutural montado sobre o chassi, destinado ao

salvamento e combate a incêndio em aeronaves.

TEMPO DE ATENDIMENTO - é o tempo determinado para a mobilização, pela

CONTRATADA, dos recursos necessários, visando sanar o defeito ou falha.

TERMINOLOGIA - é o conjunto de definições e conceitos de termos técnicos, elaborados

com o objetivo de estabelecer uma linguagem comum entre CONTRATANTE e CONTRATADA na

execução dos serviços.

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Elaboração Validação Aprovação

SIGLÁRIO

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABS - Antilock Brake System (Sistema de Freio Anti-travamento).

AFFF - Concentrado de espuma para formação de filme aquoso ou o mesmo que LGE.

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil (Órgão regulador da Aviação Civil brasileira).

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações (Órgão regulador da área de

telecomunicações brasileiras).

ANP - Agência Nacional do Petróleo, gás natural e biocombustíveis (Órgão regulador da

área de combustíveis brasileiros).

ANSI - American National Standards Institute (Instituto Nacional Americano de

Padronização).

AP-4 - Classificação estabelecida pela Resolução Nº115/2009 da ANAC para CCI do tipo

Ataque Principal com os seguintes quantitativos mínimos de agentes extintores: 11.000L de água e

204kg de PQ.

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. Documento. A ART é um instrumento

formal, instituído pela Lei nº 6.496/77, que permite a Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos,

Meteorologistas, Geógrafos, Tecnólogos e Técnicos de grau médio e profissões afins registrarem,

mediante sua emissão, contratos profissionais junto ao CREA da jurisdição onde os serviços serão (ou

estão sendo) executados.

CCI - Carro Contraincêndio, compreendido por chassi, superestrutura e acessórios. O

mesmo que ARFF - Aircraft Rescue and Fire-Fighting Vehicles (Veículos de Resgate e Combate a

Incêndio em Aeronaves).

CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente.

CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito (Brasil).

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Órgão brasileiro

responsável pela regulamentação das atividades das áreas de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito (Brasil).

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Elaboração Validação Aprovação

DEVS - Sistema de Navegação de um Sistema de Visualização Otimizada do Operador

/Motorista.

DOT - U.S. Department of Transportation (Departamento Americano de transporte).

FAA – Federal Aviation Administration - Administração Federal de Aviação, vinculada ao

Departamento de Transporte dos Estados Unidos.

LGE - Líquido Gerador de Espuma.

MTBF - Mean Time Between Failure, é o tempo médio entre falhas consecutivas de um

determinado equipamento, usualmente expresso em horas.

MTTR - Mean Time To Repair or Restore, é o tempo médio necessário para reparar um

equipamento após a ocorrência de uma falha, usualmente expresso em horas.

MLDT - Mean Logistic Down Time, é o tempo de parada necessário para substituição de

peças, fornecimento, ferramentas ou dados que estão sendo obtidos (logística).

NBR - Normas Técnicas Brasileiras

NFPA - National Fire Protection Association, do Inglês Associação Nacional Americana

de Contraincêndio.

NFPA 414/2007 – Norma Técnica Nacional Americana aplicada aos CCI, edição 2007.

Esta norma foi adotada devido a não existência de normas brasileiras que orientem a elaboração de

projeto específico para aquisição deste tipo de veículo destinado a aeródromos (montado com

equipamento para salvamento e combate a incêndio em aeronaves).

PQ - Pó Químico.

PTO - Power Takeoff (Ponto de Tomada de Força).

QT - Qualquer Terreno. O mesmo que OTR - Off The Road, sigla do inglês para aplicações

fora de estrada.

SBXX - Superintendência do Aeroporto xxxxxxxxx.

SAE - Society of Automotive Engineers – Sociedade de Engenheiros Automotivos

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Elaboração Validação Aprovação

SESCINC - Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio.

SCI - Seção Contraincêndio.

TAD - Termo de Aceitação Definitiva.

TR - Termo de Referência.

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Elaboração Validação Aprovação

1 OBJETO

Este Termo de Referência trata dos requisitos mínimos para aquisição de 80 (oitenta)

Carros Contraincêndio (CCI), classificação AP-4, habilitados para operar em QT e destinados a

aeroportos administrados pela INFRAERO.

2 NORMAS ADOTADAS

Os equipamentos, acessórios, componentes e peças de reposição, deverão estar

compatibilizados com:

Padrões Internacionais e Práticas Recomendadas para Aeródromos – Anexo 14 –

Volume I (ICAO);

NFPA 414/2007 – Norma da National Fire Protection Association aplicada aos

CCI, edição 2007. Esta norma foi adotada dada a não existência de normas

brasileiras que orientem a elaboração de projeto específico para aquisição deste tipo

de veículo destinado a aeródromos (montado com equipamento para salvamento e

combate a incêndio em aeronaves). Esta norma será sempre adotada em caso de

qualquer característica construtiva não explicitada neste Termo de Referência;

NFPA 412 – Procedimentos de testes;

NFPA 1901 – Requisitos básicos dos canhões monitores;

RESOLUÇÃO Nº 115/2009 ANAC - Documento mandatório que estabelece

critérios regulatórios quanto a implantação, operação e manutenção do Serviço de

Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC);

Ministério do Meio Ambiente – MMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente –

CONAMA. Resoluções abaixo, dentre outras que vierem a ser publicadas:

o CONAMA Nº 016/1995 - Complementa a Resolução CONAMA nº 008/93,

que complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o

Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores -

PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para

os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados,

determinando homologação e certificação de veículos novos do ciclo Diesel

quanto ao índice de fumaça em aceleração livre. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=194

o Resolução CONAMA Nº 017/1995 - Ratifica os limites máximos de

emissão de ruído por veículos automotores e o cronograma para seu

atendimento previsto na Resolução CONAMA nº 008/93 (art. 20), que

complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o

Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores -

PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para

os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados.

Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=195

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o CONAMA Nº 315/2002 - "Dispõe sobre a nova etapa do Programa de

Controle de Emissões Veiculares-PROCONVE". Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=337

o CONAMA 342/2003 - dispõe sobre novos limites para emissão de gases

poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos.

Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=416

o CONAMA Nº 403/2008 - Dispõe sobre a nova fase de exigência do

Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores-

PROCONVE para veículos pesados novos (Fase P-7) e dá outras

providências. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=591

o CONAMA Nº 415/2009 - Dispõe sobre nova fase (PROCONVE L6) de

exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos

Automotores-PROCONVE para veículos automotores leves novos de uso

rodoviário e dá outras providências. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=615

Normas da ABNT - Para alguns dos componentes especificados nos requisitos

mínimos do veículo deverá haver conformidade com a Norma Brasileira - ABNT

(Associação Brasileira de Normas Técnicas) nas suas respectivas “NBR”

mencionadas. Havendo conflitos entre os parâmetros estabelecidos entre as Normas

NFPA e ABNT, prevalece a adoção da primeira. Seguem algumas das NBR

adotadas:

o NBR 8919 – Sinalização de equipamentos de apoio em solo;

o NBR 11861 e NBR 14349 – Mangueiras de combate a incêndio em

aeródromos.

Código de Trânsito Brasileiro – CTB (Lei nº 9.503, 23.9.1997);

Resoluções CONTRAN:

o 14/98 - Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em

circulação e dá outras providências;

o 87/99 - Dá nova redação à alínea “a”, e cria a alínea “c” inciso III do art. 2o,

prorroga o prazo referente ao inciso II do art. 6º da Resolução nº 14/98-

CONTRAN;

o 227/2007 - Estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação e

sinalização de veículos;

o 254/2007 - Estabelece requisitos para os vidros de segurança e critérios para

aplicação de inscrições, pictogramas e películas nas áreas envidraçadas dos

veículos automotores, de acordo com o inciso III, do artigo 111 do Código

de Trânsito Brasileiro – CTB;

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Elaboração Validação Aprovação

o 294/2008 - Altera a Resolução nº 227/2007, de 09 de fevereiro, do

CONTRAN, que estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação

e sinalização de veículos.

Legislação da ANP:

o Lei 11.097 de 13/01/2005 - Trata da introdução do biodiesel na matriz

energética brasileira;

o RESOLUÇÃO ANP Nº 2, DE 29.1.2008 - Estabelece regras para o uso

específico do biodiesel e de suas misturas com o óleo diesel (dentre outras).

NOTA: Os equipamentos somente serão aceitos se atenderem aos requisitos explicitados neste Termo

de Referência e após prévia análise e testes de desempenho técnico e operacional pela

FISCALIZAÇÃO em fábrica e nos locais definidos para realização dos mesmos.

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3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1 Chassi com tração em todas as rodas e agregados

3.1.1 O CCI poderá ser montado ou construído sobre chassi do tipo personalizado

(CUSTOMIZADO), ou seja, desenvolvido para função específica de carro de combate a incêndio em

aeronaves ou sobre chassi comercial (produção em série). O chassi deve ser projetado para suportar

todos os esforços mecânicos na operação em QT e com tratamento superficial anticorrosivo.

3.1.2 A transmissão em todas as rodas neste tipo de veículo deve incorporar uma transmissão nos

eixos dianteiros e traseiros que deve estar engatada todo o tempo durante o serviço pretendido no

aeroporto, conforme subitem 4.5.5.1 da NFPA 414/2007.

NOTA: no chassi os sistemas elétrico, hidráulico e pneumático devem estar protegidos

contra intempéries. Os sistemas em questão deverão estar identificados em toda sua extensão, como

forma de facilitar as intervenções de manutenção.

3.1.3 Devem ser colocados nas extremidades da estrutura do chassi, 04 (quatro) olhais de

ancoragem, sendo 02 (dois) na dianteira e 02 (dois) na traseira, capazes de içar o veículo no nível do

solo sem causar danos, devem ser montados sobre o veículo e conectado diretamente à estrutura do

chassi ou onde for recomendado pelo fabricante do veículo, conforme subitem 4.8 da NFPA 414/2007.

3.2 Motor(es)

3.2.1 Motor(es) diesel eletrônico(s) turbo-alimentado(s) (intercooler), em conformidade mínima

com a norma européia EURO III, TIER II, STAGE II ou equivalente técnico igual ou superior vigente

na data de recebimento dos CCI. É necessário considerar que apesar da exigência de que o CCI atenda

às normas mencionadas acima, a CONTRATADA deverá observar na íntegra a legislação brasileira do

CONAMA relativa ao assunto, vigente na data de recebimento dos CCI, de forma a garantir que o CCI

atenda a todos os parâmetros do referido órgão, efetuando qualquer adequação necessária ao

cumprimento da legislação brasileira. O(s) motor(es) deve(m) fornecer potência suficiente para atender

a categoria do CCI e os respectivos parâmetros de desempenho definidos pela norma NFPA 414/2007;

3.2.2 O motor deve ser habilitado para operação plena com o diesel brasileiro, inclusive com a

adição de biodiesel em percentuais especificados pela legislação da ANP vigente na data do

fornecimento. É requerida a operação com uma adição mínima de 5% de biodisel, conhecida

tecnicamente como B5;

3.2.3 Todos os testes de desempenho técnico e operacional do CCI, realizados em território

brasileiro, transcorrerão com o combustível diesel utilizado comumente nos aeroportos, com os

percentuais de biodiesel estabelecidos pela legislação brasileira. Nesses testes, será exigido o mesmo

desempenho definido pela norma NFPA 414/2007 e por este Termo de Referência;

3.2.4 O CCI poderá ser equipado com motor único capaz de suprir a potência mecânica para

tracionar o CCI e o sistema contraincêndio;

3.2.5 O sistema de admissão de ar do motor deve ser posicionado de forma a evitar que os gases

queimados pela combustão sejam aspirados. A saída de gases de combustão do motor deverá ser

posicionada de modo a evitar que os mesmos sejam inalados pelo operador, nos painéis externos ou

cabina do CCI, e ainda atender os requisitos estabelecidos no subitem 4.3.4 da NFPA 414/2007

3.2.6 O CCI deve ser dotado de dispositivo de pré-aquecimento do fluido de arrefecimento do

motor, permitindo uma partida rápida e com melhor desempenho inicial do motor, conforme

estabelecido no subitem 4.3.2.1 da NFPA 414/2007. Esse dispositivo deverá ser ligado à rede auxiliar

de energia elétrica para alimentação externa automática na tensão de 90 a 240Vca, 60HZ (tomada de

alimentação única para o veículo).

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3.2.7 O CCI deverá ser dotado obrigatoriamente de sistema de freio motor.

3.3 Tanque de combustível

3.3.1 O tanque de combustível deve ter a capacidade suficiente para fornecer um mínimo de 48,3

km (30 mi) de percurso em rodovia a 88,5 km/h (55 mph) mais 02 (duas) horas de bombeamento a

descarga em carga total, conforme subitem 4.3.3.5.1 da NFPA 414/2007.

3.4 Sistema elétrico

3.4.1 Serão aceitas 02 (duas) opções para o sistema elétrico, através de 02 (duas) baterias

conectadas em série ou paralelo (NFPA 414/2007, ANEXO B.3):

3.4.1.1 Tensão 12 Volts para iluminação e partida; ou

3.4.1.2 Tensão 24 Volts para iluminação e partida.

3.4.2 Os cabos instalados no sistema elétrico devem estar identificados (anilhas de identificação)

em toda a sua extensão, de forma a favorecer sua localização durante as intervenções de manutenção

pelas legendas de aplicação.

3.5 Transmissão

3.5.1 A transmissão de força do motor para as rodas do veículo deve ocorrer através de uma caixa

de câmbio automática (Subitem 4.5 da NFPA 414/2007).

3.5.2 A capacidade do veículo totalmente carregado de ascender a uma inclinação de 50% deve ser

demonstrada seja por meio de uma inclinação real ou mediante teste equivalente de tração da barra de

tração. Se não for possível uma inclinação real de 50%, então o veículo deve ser acoplado a uma carga

de barra de tração equivalente a 50% determinada conforme subitem 6.3.8.4 da NFPA 414/2007).

3.5.3 Quando o CCI utilizar um único motor, a transmissão deverá ser dotada de sistema que

permita engate de marchas para possível deslocamento do veículo, mesmo quando a bomba de

incêndio estiver operando em carga máxima, isso sem que haja queda, mesmo que momentânea, de

pressão e volume de jato da água/LGE, tudo isso sem provocar danos ao conjunto moto-propulsor,

conforme subitem 4.14.2.1 da NFPA 414/2007.

3.6 Tração

3.6.1 O sistema de tração deve ser total e permanente, conforme estabelecido nos subitens 3.3.5 e

4.5 da NFPA 414/2007.

3.6.2 Um diferencial inter-eixos (diferencial das rodas) deve ser instalado com os meios

automáticos ou com os meios de travamento do diferencial selecionados pelo operador, conforme

subitem 4.5.5.2 da NFPA 414/2007.

3.6.3 Deverá possuir um comando de emergência com dispositivo de trava, de forma que impeça

comandos involuntários, e que por meio de acionamento pneumático direto efetue os bloqueios nos

dois eixos traseiros e que não tenha ação no diferencial dianteiro ou sistema equivalente.

NOTA: o bloqueio do diferencial dianteiro deverá possuir sistema de desativação

automática, para evitar danos às partes mecânicas quando do esterçamento das rodas dianteiras.

3.7 Direção

3.7.1 O chassi deve estar dotado de uma direção assistida por força com acoplamento mecânico

direto da roda de direção para o eixo(s) direcionado de forma a permitir o controle manual em caso de

falha na assistência mecânica. subitem 4.10.1 NFPA 414/2007.

3.7.2 O sistema de direção mecânica deve estar dotado de capacidade suficiente para no máximo

66,7 N (15 lbf) de tração seja necessária no aro da roda de tração para girar o acoplamento de direção

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Elaboração Validação Aprovação

de parada a parada com um veículo totalmente carregado e estacionário em uma superfície seca,

nivelada e pavimentada, com o motor em ponto morto. subitem 4.10.2 NFPA 414/2007.

3.7.3 O diâmetro do círculo de liberação do veículo (2R) deve ser menor do que 03 (três) vezes o

comprimento total do CCI, conforme subitens 4.10.3 e 6.3.13.5 NFPA 414/2007.

3.8 Suspensão

3.8.1 As suspensões dianteiras e traseiras poderão ser independentes ou com eixo fixo único, com

construção espiral/helicoidal, semielíptica ou conjunto pneumático, dimensionadas para as cargas

impostas sobre os eixos, amortecedores de dupla ação hidráulicos ou pneumáticos, visando permitir o

máximo contato das rodas com o solo em qualquer tipo de terreno, além de cumprir os demais

parâmetros estabelecidos no subitem 4.6 da NFPA 414/2007.

3.8.2 O sistema deve satisfazer a condição de levantar as rodas diagonalmente opostas, eixo

dianteiro e traseiro, até 36 cm ou 14 polegadas acima do solo, sem que as demais percam o contato

com o terreno, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.9 Freios

3.9.1 O sistema de freios de serviço deverá possuir sistema de gerenciamento eletrônico (ABS),

pneumático com atuação mecânica, deve ser capaz de reter o veículo totalmente carregado sobre uma

rampa de 50%, conforme subitens 4.9.1 e 4.9.2.1 da NFPA 414/2007.

3.9.2 Os freios de serviço devem parar o veículo dentro de 12,2 m (40 ft) a 32,2 km/h (20 mph) e

dentro de 48,8 m (160 ft) a 64,4 km/h (40 mph), conforme estabelecido no subitem 4.9.2.3 da NFPA

414/2007.

3.9.3 O veículo deve dispor de um sistema de freio de emergência que é aplicado e liberado pelo

condutor a partir da cabina e que seja passível de modulação por meio do comando do freio de serviço.

Quando ocorrer uma pequena falha no sistema de freio de serviço em uma parte projetada para conter

ar comprimido ou fluido de freio, que seja diferente de falha em uma válvula comum, em manifolde

(bloco de válvulas), no alojamento do fluido de freio ou no alojamento da câmara de freio, o veículo

deve parar dentro de no máximo 87,8 m (288 ft) a 64,4 km/h (40 mph) sem que qualquer parte do

veículo deixe uma rodovia seca, rígida e aproximadamente nivelada, e que tenha uma largura

equivalente à largura do veículo mais 1,2 m (4 ft), conforme subitem. 4.9.3 da NFPA 414/2007.

3.9.4 O freio de estacionamento deve ser capaz de reter o veículo totalmente carregado em uma

inclinação de 20% sem assistência pneumática ou hidráulica, conforme subitem 4.9.4 da NFPA

414/2007.

3.9.5 O sistema deverá ser dotado de um dreno automático de umidade e secador de ar

independente dos demais sistemas pneumáticos do veículo, conforme subitem 4.9.5 da NFPA

414/2007.

3.9.6 Os conectores de alimentação auxiliar externa de ar-comprimido e energia elétrica devem

estar próximos. Os sistemas devem ser dotados de indicadores no interior da cabina dos tipos visuais e

sonoros para baixa carga da bateria e baixa pressão de ar, conforme estabelecido nos subitens 4.9.5.4 e

4.9.5.5 NFPA 414/2007.

3.10 Rodas, aros, pneus e banda de rodagem

3.10.1 Todas as rodas instaladas no veículo serão do tipo roda simples, com todos os aros, pneus e

rodas de um tamanho idêntico e com o mesmo desenho de banda de rodagem, possibilitando serem

colocados em operação em qualquer um dos eixos, conforme estabelecido no subitem 4.7.5 NFPA

414/2007;

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Elaboração Validação Aprovação

3.10.2 Banda de rodagem deve ser agressiva, com grande capacidade de autolimpeza em todos os

tipos de superfícies, incluindo de areia, lama, neve, gelo e superfícies rígidas, molhadas ou secas,

operação nos dois sentidos de rotação e construção do pneu do tipo radial (Ex: pneu XZL), montagem

sem câmaras de ar, devendo evitar vibrações no sistema de direção do veículo nos limites de

velocidades máximas alcançadas pelo CCI (subitem 3.3.63.1 NFPA 414/2007);

3.10.3 Nos pára-lamas do CCI devem possuir placas metálicas (alumínio anodizado ou equivalente

técnico) com gravação indelével da calibragem dos pneus em “psi” e “kgf/cm²”;

3.10.4 O pneu deve ser novo e com data de fabricação máxima de 12 (doze) meses antes da data de

entrega do CCI, comprovado por meio do código gravado pelo fabricante do pneu, habilitado para

resulcagem ou reforma, em conformidade com as normas brasileiras vigentes;

3.10.5 Em hipótese alguma o eixo e o pneu devem exceder os limites estabelecidos pelo fabricante,

conforme estabelecido no subitem 4.2.1.2.4 NFPA 414/2007.

3.11 Estabilidade

3.11.1 O peso bruto real de veículo de um veículo com seu efetivo completo, totalmente carregado,

equipado e pronto para operação, não deve exceder o peso nominal testado pelo fabricante, conforme

registrado na placa de dados das informações do veículo, conforme estabelecido no subitem 4.2.1.1 da

NFPA 414/2007.

3.11.2 O peso deve ser distribuído o mais equivalentemente possível sobre os eixos e pneus do

veículo totalmente carregado. A diferença em peso entre os pneus em cada eixo não deve ultrapassar

5% do peso médio do pneu para o eixo em referência. A diferença de peso entre quaisquer dois eixos

não deve ultrapassar 10% do peso do eixo mais pesado, se o eixo pesado for um eixo traseiro. Se o

eixo mais pesado for o eixo dianteiro, a diferença de peso entre aquele eixo e qualquer outro eixo não

deve exceder 5% do peso do eixo mais pesado. Conforme estabelecido nos subitens de 4.2.1.2 a

4.2.1.2.3 da NFPA 414/2007.

3.11.3 O centro de gravidade do veículo deve ser o mais baixo possível, atendendo aos parâmetros

de testes e aceitação previstos na NFPA 414/2007.

3.11.4 O veículo deve ser capaz de operar ao nível do solo, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1

(c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007, com 100% de utilização do reservatório de água útil disponível.

3.11.5 O veículo deve ser capaz de operar lateralmente sobre uma rampa de 20% ou 11,3 graus de

inclinação, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1 (d) da NFPA 414/2007, com 75% de

utilização do reservatório de água útil disponível.

3.11.6 O veículo deve ser capaz de operar lateralmente sobre uma rampa de 30% ou 16,7 graus de

inclinação, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1 (d) da NFPA 414/2007, com 75% de

utilização do reservatório de água útil disponível.

3.11.7 O veículo deve ser capaz de ficar parado lateralmente sobre uma rampa de 57,7% ou 30 graus

de inclinação, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1 (d) da NFPA 414/2007.

3.11.8 O veículo deve esterçar, tanto para a direita quanto para a esquerda, em torno de um círculo

de 30 m (100ft) de raio, até atingir a velocidade de 35,5 km/h (22mph), sem que haja vibração

excessiva ou tendências de instabilidade, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da

NFPA 414/2007.

3.11.9 A altura, o comprimento e a largura geral do veículo devem ser mantidos em um mínimo

compatível com o melhor desempenho operacional do veículo e com os conceitos de projeto

necessários para se atingir este desempenho, e prover uma ótima característica de manobra e facilitar o

tráfego em rodovias públicas, conforme subitem 4.2.2.2 da NFPA 414/2007.

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3.12 Cabina

3.12.1 De acordo com o subitem 4.11.3 da NFPA 414/2007 a cabina deve ser à prova d’água e

totalmente isolada termicamente e acusticamente com um material à prova de chamas. O nível de ruído

interno na cabina em qualquer posição sentada não deve ultrapassar 85dBA enquanto o veículo estiver

em movimento a 80,5 km/h (50 mph) em uma superfície nivelada e rígida, e sem dispositivos de aviso

funcionando; e enquanto o veículo estiver parado, a água ou espuma de descarga dos canhões

monitores de alto volume com os indicadores externos funcionando, o limite máximo será de 90 dBA.

A cabina poderá ser do tipo de corpo rígido unitário e estrutura de chassi, ou poderá ser uma unidade

independente montada de forma articulada no chassi principal do veículo. A cabina deve ser construída

de materiais com resistência adequada para assegurar um alto grau de segurança para a tripulação em

todas as condições operacionais, incluindo a exposição ao calor excessivo e os acidentes envolvendo

tombamento do veículo.

3.12.2 A Cabina deverá ter 02 (duas) portas, uma de cada lado, com assentos para 04 (quatro)

pessoas, podendo o operador ser posicionado no centro e em posição avançada em relação aos demais

ou na posição à esquerda da cabina, com assentos preparados para encaixe de cilindro de ar para

respiração autônoma, todos com cintos de segurança de 04 (quatro) pontos, com indicação no painel

do veículo de cintos não afivelados quando o mesmo em movimento, pára-brisas e janelas com

transparência mínima de 75% (resolução CONTRAN Nº254/2007), limpadores e lavadores de pára-

brisas com acionamento elétrico de 02 (duas) ou mais velocidades e intermitente, ventilação interna

forçada e com sistema de condicionamento do ar interior (climatização) que proporcione temperatura

entre 20 e 24°C. O Ar-condicionado da cabina deve atender aos padrões de proteção ambiental e

automotivo atuais para veículos com sistema de ar-condicionado (o uso de ar-condicionado não altera

os critérios de aprovação e desaprovação aceitáveis), conforme Anexo A subitem 4.1.5, (7) (e) da

NFPA 414/2007.

3.12.3 A configuração da cabina não deve permitir que no pára-brisa e nas janelas laterais a

visibilidade seja prejudicada por água ou espuma escorrendo pelos vidros e para o interior da cabina,

produzida pela operação do canhão, conforme estabelecido no subitem 4.11.4.6 da NFPA 414/2007.

3.12.4 O CCI deverá ser dotado de registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo

(tacógrafo analógico), conforme artigo 105, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro e das

Resoluções 14/98 e 87/99 do CONTRAN. O equipamento em questão deverá ser dotado de disco

diagrama de substituição semanal, 07 (sete) dias, e para velocidade de até 125 km/h.

3.12.5 Deve ser instalado um sistema de monitoramento e aquisição de dados para a coleta de

diversas medidas de desempenho, para monitorar, pelo menos, os seguintes pontos, conforme

estabelecido no subitem 4.11.7 da NFPA 414/2007:

a) A velocidade do veículo;

b) A carga de pressão do veículo (peso bruto total);

c) A aceleração lateral;

d) A aceleração vertical;

e) A aceleração e desaceleração longitudinal;

f) Inclinação no sentido transversal/longitudinal;

g) RPM do motor;

h) Posição da válvula de estrangulamento;

i) Entrada da direção (posição das rodas);

j) Entrada de frenagem do veículo (posição do pedal e a pressão do freio);

k) Data, horário e local referentes a todos os dados coletados.

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3.12.6 O sistema de aquisição de dados deve ser capaz de armazenar as medições e os intervalos de

tempo, iniciando a pelo menos 120 segundos antes e terminando pelo menos 15 segundos após

qualquer acidente sério. O sistema deve ser projetado de tal forma que os dados coletados não sejam

perdidos ou misturados imediatamente após o acidente devido à aplicação de uma paralisação de

emergência ou de uma chave de desconexão elétrica principal, conforme subitem 4.11.7.1 NFPA

414/2007.

3.12.7 O CCI deverá ser dotado de dispositivo de navegação por satélite (GPS), com registro

eletrônico de todos os deslocamentos, velocidades, datas e horários, permitindo a inclusão de mapas

(Ex: mapas de grade de aeródromo e da localidade), rotas, pontos de reabastecimento, etc. O

computador deverá propiciar capacidade e desempenho para o software de mapeamento e navegação

enquanto mantém uma reserva de capacidade total de 50%. Deverá carregar uma memória suficiente

volátil e não-volátil passível de ser atualizada (ou um disco rígido) e ser capaz de fazer interface com o

display/ comando de navegação, o link de dados, se estiver integrado, e com os equipamentos do

receptor de GPS. O computador deverá ser o menor e mais leve possível, assim como deverá ser a

prova de choque e a prova de intempéries. O computador deverá estar montado na cabina sem

obstrução. Devem ser fornecidos todos os softwares, com as respectivas licenças, cabos de conexão

com o computador portátil para aquisição de dados, etc. (subitens E.2.1 e E.2.2 da NFPA 414/2007).

3.12.8 Software de Mapeamento/ Navegação: As informações exibidas no mapa deverão permitir a

inclusão pelo operador de informações sobre as estradas primárias e secundárias, sobre as superfícies

da área de movimento do aeroporto, as fronteiras e as construções significativas, as marcas de terreno e

sobre os órgãos de abastecimento de água. Outras informações podem ser exibidas, porém de modo

simplificado, visando evitar poluição visual (excesso de informações). O software deverá permitir uma

visualização em zoom, de solo e a seleção de uma área dimensionada variável para visualizar toda tela.

O receptor do sistema de posicionamento global (GPS) deverá aceitar mensagens de correção

diferencial a partir de uma fonte sempre disponível e confiável com precisão dentro de 2 m (6.6 ft) e

usar essas mensagens para computar uma solução de posição de GPS corrigida diferencialmente uma

vez por segundo. Ele também deverá atingir tempo para uma primeira fixação de 30 seg. e deverá fazer

interface com o computador de navegação. A antena deverá ser à prova de intempérie e estar montada

o mais alto e o mais próximo do centro do veículo com uma vista límpida do céu. (subitem E.2.3 da

NFPA 414/2007).

3.12.9 Monitor/ Controle de Navegação: O monitor deverá propiciar pelo menos 16 cores com brilho

ajustável frontal e controles de contraste (uma relação de contraste de 3:1) e ter 254 mm a 305 mm (10

a 12”) de tela de imagem visualizável diagonal com uma densidade mínima de 640 x 480 pixels. Um

sistema de monitor com janela transparente (TWDS), um monitor de comando (HUD), ou um monitor

moderno padrão da indústria (se montado próximo da linha de mira natural) pode ser usado. Ele

também deverá ser visto facilmente por um operador embora não obstrua a visão, requerer uma

intervenção mínima do operador para controle, e usar um formato digital padrão da indústria, e fazer

interface com o computador de navegação e com o operador. (subitem E.2.4 da NFPA 414/2007);

3.12.10 O veículo deverá ser equipado com rádio transceptor móvel e acessórios (microfone, antena,

cabos, software de programação das frequências, etc.), para operação na faixa UHF, adequado para

instalação no painel frontal inferior, homologado pela ANATEL, com a potência necessária para um

alcance mínimo de 10 km e compatível com as funcionalidades e frequências a serem informadas pela

CONTRATANTE.

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3.13 Visibilidade

3.13.1 A cabina deve permitir ao operador o contato visual com as áreas de manobras, em todas as

fases de operação, com o mínimo de ângulos mortos, reduzindo ao mínimo os reflexos inibidores e as

distorções do campo visual.

3.13.2 De acordo com o subitem 4.2.2.3.1 da NFPA 414/2007, O veículo deve ser projetado de tal

forma que um condutor sentado, com um ponto de referência visual de 80,7 cm (31 ¾”) acima da

almofada do assento e 30,5 cm (12”) a frente das costas do assento, seja capaz de enxergar o solo 6,1

m (20 ft) à frente do veículo, e deve ter um campo de visão de pelo menos 05 graus acima do plano

horizontal. O campo de visão no plano horizontal deve ser de pelo menos 90 graus de cada lateral a

partir da posição dianteira, e não criar qualquer obstrução de mais do que 7 graus por obstrução,

conforme estabelecido no subitem 4.2.2.3.2 da NFPA 414/2007.

3.13.3 De acordo com o subitem 4.2.2.4 da NFPA 414/2007, cada lateral do veículo deve ser dotada

de espelhos traseiros articulados com uma área de vidro de pelo menos 387,1 cm² (60 in²). Cada lateral

deve ter um espelho grande angular (convexo) de no mínimo 45,2 cm² (07 in²). Todos os espelhos

externos devem ser motorizados e controlados a partir da posição do condutor. Os espelhos convexos

não precisam ser motorizados.

3.14 Ângulos de entrada, saída e entre eixos

De acordo com as tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007, os ângulos mínimos que o veículo

deve ter para transpor os desníveis de terreno, obstáculos naturais e artificiais das estradas e

pavimentos, são:

a) Ângulo de Entrada = 30º

b) Ângulo de Saída = 30º

c) Ângulo entre Eixos = 12º

3.15 Altura livre

3.15.1 A altura livre entre os pontos da parte inferior do chassi e o plano de deslocamento do

veículo, deve permitir que o CCI transponha terrenos irregulares e acidentados, conforme subitem

4.2.2 da NFPA 414/2007.

3.15.2 A altura livre mínima, formada pela mediana do ângulo entre os eixos até o solo, deve ser de

46 cm, conforme tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.15.3 A altura livre mínima, da parte inferior do diferencial ao solo, estando o veículo nivelado,

deve ser de 33 cm, conforme tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.16 Tratamento anticorrosivo

3.16.1 Todas as superfícies de metal ferroso expostas que não forem revestidas ou de aço inox ou

que não tenham sido tratadas para resistirem à corrosão devem ser limpas totalmente e preparadas para

serem pintadas na(s) cor(es) especificada(s), conforme subitem 1.3.3.1 da NFPA 414/2007.

3.16.2 Todo material de aço carbono, aparente ou não, deve receber no mínimo 02 (duas) demãos de

cromato de zinco, com espessura de 30 m (micra), ou outro sistema de tratamento que ofereça

melhores condições técnicas de proteção.

3.17 Pintura

3.17.1 O veículo deve ter, em todas as peças aparentes ou não no mínimo, uma pintura de

acabamento em 03 (três) demãos de tinta a base de poliuretano, na cor amarela cromo, código Munsell

5 Y 8/12, até atingir uma espessura de tinta de 100 a 200 m (micra), ou outro sistema que ofereça

melhores condições. Todas as cores devem estar em conformidade com a tabela da NBR 8919/2008

que segue abaixo:

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3.17.2 Em todo o perímetro do veículo, na parte central, deve haver uma faixa refletiva vermelha

com 150 mm de largura.

3.17.3 Em cada porta da cabina ou nas laterais, na parte traseira e no teto do veículo (de acordo com

indicação da CONTRATANTE) devem ser instalados adesivos computadorizados do Logotipo da

INFRAERO, nas cores verde, amarela e azul; abaixo deste, o nome: INFRAERO; abaixo deste, a

frase: AEROPORTOS, na cor azul; e, mais abaixo, o número de registro do veículo, em preto

brilhante, código Munsell N 0,5 de acordo com padrão INFRAERO, conforme quadro de cores e

modelo a seguir:

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NOTA: as dimensões devem ser compatíveis com a área disponível; os caracteres

(dimensões e área a ser adesivada) serão informados pela CONTRATANTE, durante a montagem dos

CCI.

3.17.4 A CONTRATANTE poderá alterar a identificação dos CCI, a seu critério, para execução pela

CONTRATADA.

3.17.5 A CONTRATADA deverá fixar adesivo em vinil da cor preta nas laterais dos reservatórios

dos CCI com o nome/identificação do Aeroporto de destino, conforme orientações da

CONTRATANTE. Para tanto a CONTRATADA deverá encaminhar previamente projeto com a

aplicação gráfica proposta (arte).

3.17.6 Os pára-choques (dianteiro e traseiro) devem possuir pintura (ou adesivo) zebrados nas cores

preta e amarela conforme abaixo, atendendo a ABNT NBR 8919/2008. No caso de não possuir pára-

choque, o ponto mais externo deverá receber tal pintura.

DIANTEIRO:

TRASEIRO:

Legenda:

AMARELO

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PRETO

3.18 Tempo de aceleração e velocidade final

3.18.1 Tempo máximo de aceleração 0 a 80,5 km/h (0 a 50 mph), em pavimento nivelado de

concreto e seco no aeroporto operacional, é de 35 segundos, conforme subitem 4.3.1.2 e tabelas 4.1.1

(a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.18.2 A velocidade máxima não será menor que 113 km/h (70 mph), conforme subitem 4.3.1.2.1 e

tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.19 Componentes Auxiliares

3.19.1 Recarga para as baterias e sistema pneumático

3.19.1.1 Os reservatórios pneumáticos de cada CCI devem possuir conector/plug com engate rápido

antes do secador de ar, preparados para ser ligado ao compressor externo com capacidade compatível e

semelhante ao sistema pneumático do CCI, para suprir os reservatórios de ar comprimido do sistema,

quando o veículo estiver disponível e estacionado. O desengate/ejeção deverá ser automático e com

proteção contra falha, de modo a preservar o sistema contra danos, conforme previsto no subitem

4.9.5.4 da NFPA 414/2007.

3.19.1.2 O CCI deverá ser dotado de sistema elétrico com uma tomada de energia elétrica para

alimentação externa automática na tensão de 90 a 240Vca, 60HZ. O CCI deverá possuir dispositivo de

desengate automático de ejeção da tomada no momento do acionamento do sistema de partida do seu

motor. O desengate deverá possuir proteção contra falha, de modo a preservar o sistema contra danos,

conforme estabelecido nos subitem 4.4.5.1 da NFPA 414/2007.

3.19.1.3 Os ejetores automáticos da alimentação elétrica e de ar comprimido (pneumático) devem

atender no mínimo as seguintes características:

a) O material empregado deve ser resistente ao calor, à corrosão e às intempéries.

b) Os componentes elétricos devem suportar temperaturas contínuas de trabalho entre

0°C e 90º C (194º F);

c) Cabos de alimentação do tipo anti-chamas e protegido contra água e intempéries;

d) Os componentes eletrônicos devem estar adequadamente acondicionados e

protegidos contra intempéries;

e) As duas conexões tipo macho do CCI das instalações elétrica e pneumática devem

estar situadas próximas e horizontalmente paralelas na posição superior esquerda

do CCI. Deverão ser fornecidas as conexões fêmeas para posterior ligação ao

sistema da SCI. As instalações devem ser seguras para o operador, com proteção

contra choque elétrico;

f) Devem estar bem sinalizados e pintados na cor vermelha;

g) Instalação de um sinal luminoso no painel do veículo, devidamente identificado,

atuando com luz acesa quando o veículo estiver acoplado aos sistemas elétrico e

pneumático. O sinal luminoso deverá continuar acionado em caso de pane no

módulo que ocasione o não desacoplamento do veículo dos sistemas elétricos e

pneumáticos de abastecimento;

h) O módulo de desacoplamento automático deverá obrigatoriamente ter um sistema

de desarme manual e de metodologia com ação rápida para os conectores/plugs dos

sistemas elétricos e pneumáticos em casos de pane no acionamento automático.

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3.20 Superestrutura de combate a incêndio

3.20.1 Recomendações gerais

3.20.1.1 O corpo do veículo deve ser construído de materiais leves e com a resistência mecânica

necessária para operar em solo sem pavimentação, em terreno bruto e em situação de exposição a

excesso de calor. O corpo poderá ser do tipo de estrutura rígida com chassi em bloco, ou pode ser

montado sobre o chassi do veículo. Ele deve estar dotado ainda de pára-lamas dianteiros e traseiros ou

alojamentos para roda. Os painéis do corpo devem ser removíveis quando necessários, de forma a

permitir acesso ao interior do veículo, conforme estabelecido no subitem 4.12.1 da NFPA 414/2007;

3.20.1.2 As portas de acesso devem ser providas para todas as áreas do interior do veículo que são

inspecionadas frequentemente. Particularmente, devem ser fornecidas portas de acesso de tamanho e

número suficientes para dar acesso aos seguintes equipamentos: Motor, Bomba, Sistema de Dosagem

de Espuma, Acumulador de bateria, Reservatórios de fluido e outras áreas que precisem ser acessadas

para efeito de inspeção ou manutenção devem estar abertas ou possuírem painéis removíveis,

conforme estabelecido no subitem 4.12.2 da NFPA 414/2007;

3.20.1.3 O veículo deve dispor de um deque de trabalho que será reforçado de forma adequada para

permitir que os ocupantes realizem suas tarefas na área do canhão monitor primário, na área da

portinhola da cabina, na área de abastecimento de topo do reservatório de água e na área de

abastecimento de topo de espuma-líquido, e em outras áreas onde o acesso aos equipamentos

complementares ou instalados seja necessário. O deque de trabalho dever ser construído ou revestido

com um material antiderrapante, conforme estabelecido no subitem 4.12.4 da NFPA 414/2007;

3.20.1.4 O veículo deve estar provido de corrimãos ou bordas falsas onde for necessário para a

segurança e conveniência dos ocupantes. Parapeitos e pilares devem estar firmemente seguros e

construídos de um material que seja durável e resistente à corrosão. Os corrimãos devem ser

construídos ou revestidos de um material antiderrapante, conforme estabelecido no subitem 4.12.5 da

NFPA 414/2007;

3.20.1.5 O veículo deve ser dotado de escadas fixas ou de mão de acesso à área de abastecimento de

topo. A(s) escada (s) mais baixa(s) pode se estender abaixo do ângulo de aproximação ou de saída ou

dos limites de distância do solo, se ela for projetada para oscilar livremente. Todas as outras escadas

devem ser construídas fixas. Todas as escadas devem ser construídas ou revestidas de material

antiderrapante. A escada mais baixa deve ser de não mais do que 558,8 mm (22”) acima do nível do

solo quando o veículo estiver totalmente carregado. As escadas e corredores devem estar dotados de

iluminação adequada, conforme estabelecido no subitem 4.12.6 da NFPA 414/2007;

3.20.1.6 Devem ser fornecidas fixações para todas as ferramentas, equipamentos e outros itens que o

comprador especificar que sejam fornecidos no veículo. Os suportes de equipamentos devem ser

fixados firmemente e projetados de modo que os equipamentos permanecem no lugar em todas as

condições operacionais, mas, ao mesmo tempo, os equipamentos devem ser passíveis de serem

removidos rapidamente para uso, conforme estabelecido no subitem 4.12.9 da NFPA 414/2007;

3.20.2 Sistema pneumático

3.20.2.1 O sistema de pneumático deve ser composto por reservatório, bomba, tubulações, filtros

primários (separador de água e sedimentos com alarme sonoro de saturação) filtros secundários, filtro

secador, regulador de pressão e unidade de lubrificação, conforme estabelecido no subitem 6.2.4 ,

4.9.5 e subitens, da NFPA 414/2007;

3.20.3 Reservatório de água:

3.20.3.1 O reservatório de água deve ter uma capacidade útil maior ou igual a 11.000L (onze mil

litros) e menor que 15.140L (quinze mil cento e quarenta litros) para geração de espuma, conforme

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Tabela 3.1.3 da Resolução ANAC Nº115/2009 e requisitos estabelecidos na Tabela 4.1.1(c) e Tabela

4.1.1(d) da NFPA 414/2007;

3.20.3.2 Conforme estabelecido no subitem 4.15.1.2 da NFPA 414/200, a capacidade nominal do

reservatório deve ser equivalente à capacidade útil que pode ser bombeada do reservatório enquanto o

veículo está estacionado ao nível do solo. As saídas do reservatório devem ser projetadas de forma a

permitir o uso de pelo menos 85% da capacidade nominal com o veículo posicionado conforme segue:

3.20.3.3 Em uma inclinação lateral de 20%;

3.20.3.4 Em uma inclinação lateral de 30%;

3.20.3.5 Em uma inclinação lateral decrescente de 30%.

3.20.3.6 O reservatório deve ser construído para resistir a todas as formas de deterioração que

poderiam ser causadas pelo concentrado de água e espuma, enquanto propicia a integridade estrutural

necessária para as operações fora de estrada. O reservatório deve estar dotado de defletores

longitudinais e transversais (quebra ondas). A construção e as conexões devem ser feitas para impedir

a possibilidade de corrosão galvânica entre metais dissimilares, conforme estabelecido no subitem

4.15.2.1 da NFPA 414/2007;

3.20.3.7 O reservatório deve estar equipado com coberturas que permita passagem humana para

inspeção e de fácil remoção sobre a descarga do reservatório. Os reservatórios devem ser projetados

para permitir inspeção ou manutenção interna e externa. Deve ser ainda instalada no fundo do coletor

uma conexão de drenagem com grande capacidade, conforme estabelecido no subitem 4.15.2.2 da

NFPA 414/2007;

3.20.3.8 Devem ser feitas provisões relacionadas a um dispositivo de extravasamento e suspiro. O

suspiro deve ser dimensionado para permitir a descarga de agente a uma vazão de desenho máximo

sem correr o risco de colapso do reservatório, e deve ser dimensionado para permitir um abastecimento

rápido e completo sem ultrapassar o limite de desenho da pressão interna do reservatório. Ademais, os

dispositivos de extravasamento devem ser projetados para impedir a perda de água do reservatório

durante as manobras normais e para direcionar a descarga da água extravasada diretamente para o solo,

conforme estabelecido no subitem 4.15.2.3 da NFPA 414/2007;

3.20.3.9 O reservatório de água será montado de uma maneira que limite a transferência das tensões

torsionais da estrutura do chassi para o reservatório durante o trajeto em solo não pavimentado. O

reservatório deve ser independente e distinto do compartimento da tripulação, do compartimento do

motor e do chassi, e deve ser facilmente removível como uma unidade única. Os reservatórios usados

como parte integral de uma construção de corpo rígido e unitário serão permitidos, conforme

estabelecido no subitem 4.15.2.4 da NFPA 414/2007;

3.20.3.10 O reservatório de água deve ser equipado com pelo menos uma abertura de

abastecimento de topo, com pelo menos 20,3 cm (8”) de diâmetro interno. O abastecimento de topo

deve ser equipado com um filtro de fácil remoção com malha de 6,4 mm (1/4”). A abertura de

abastecimento de topo deve estar equipada com uma tampa projetada para impedir derramamento,

conforme estabelecido no subitem 4.15.2.5 da NFPA 414/2007;

3.20.3.11 A(s) conexão(ões) de abastecimento de reservatório deve(m) ser disposta(s) em uma

posição onde ela possa ser alcançada facilmente a partir do solo, conforme estabelecido no subitem

4.15.3.1 da NFPA 414/2007;

3.20.3.12 A(s) conexão(ões) deve(m) estar dotada(s) de filtros com malhas de 6.4 mm (1/4”) e

provida de válvulas de contrapressão ou ser construída de tal forma que a água não se perca do

reservatório quando for realizada uma conexão ou desconexão, conforme estabelecido no subitem

4.15.3.3 da NFPA 414/2007;

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3.20.3.13 A(s) conexão(ões) de abastecimento do reservatório deve ser dimensionada de forma a

permitir o abastecimento do reservatório de água em 2 minutos a uma pressão de 551,6 kPa (80 psi)

medida na conexão de entrada do reservatório, conforme estabelecido no subitem 4.15.3.4 da NFPA

414/2007;

3.20.3.14 Deve ser dotado de olhal removível ou dispositivo de içamento que possibilite sua

remoção por guindaste, quando necessário.

3.20.3.15 Deve ter indicador eletro-eletrônico de nível de água do tanque, de baixa manutenção,

com informações confiáveis e localizado no interior da cabina e no painel exterior.

3.20.4 Tanque de concentrado (LGE)

3.20.4.1 Conforme estabelecido no subitem 4.16.1.2 da NFPA 414/2007, o(s) reservatório(s) de

concentrado de espuma-líquido deverá(ão) ter uma capacidade de trabalho suficiente para 02

reservatórios de água a uma tolerância máxima especificada na NFPA 412. A percentagem de

concentrado do sistema de espuma é 6%;

3.20.4.2 O(s) reservatório(s) de concentrado de espuma-líquido (LGE) pode(m) ser do tipo rígido ou

flexível. O(s) reservatório(s) deve(m) ser projetado(s) para ser(em) compatível(is) com o concentrado

de espuma a ser usado e deve resistir a todas as formas de deterioração que poderiam ser causadas pelo

concentrado de espuma ou água, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.2 da NFPA 414/2007;

3.20.4.3 O(s) reservatório(s) deve(m) ser projetado(s) para permitir inspeção e manutenção interna e

externa. Deve ser instalada uma conexão de drenagem de grande capacidade na parte inferior do

coletor, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.3 da NFPA 414/2007;

3.20.4.4 Conforme previsto no subitem 4.16.1.4 da NFPA 414/2007, as saídas do reservatório devem

estar localizadas na parte inferior do coletor e devem propiciar concentrado de espuma-líquido

contínuo para o sistema de dosagem de espuma, com este sistema operando conforme especificado no

item 4.16.4 da NFPA 414/2007 e com o veículo descarregando as cargas de 02 reservatórios de água,

conforme estabelecido no subitem 4.15.1 da NFPA 414/2007;

3.20.4.5 Se for independente do reservatório de água, o(s) reservatório(s) de espuma-líquido deve(m)

ser montado(s) de uma maneira que limite à transferência das tensões torsionais provenientes da

estrutura do chassi para o(s) reservatório(s) durante o trajeto em solo não pavimentado. O(s)

reservatório(s) deve(m) ser independente(s) e distinto(s) do compartimento da tripulação, do

compartimento do motor e do chassi, e deve ser facilmente removível como uma unidade. O(s)

reservatório(s) de espuma-líquido pode(m) ser usado(s) como uma parte integral unitária da construção

do corpo rígido. O(s) reservatório(s) quando for(em) do tipo flexível deve(m) ser apoiado(s)

estruturalmente para resistir ao desgaste. O suporte estrutural não deve ser dependente do nível de

fluxo nos reservatórios de água ou espuma, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.5 da NFPA

414/2007;

3.20.4.6 A parte superior do(s) tanque(s) de abastecimento deve ser provida de tela de malha

construída de materiais não corrosivos, bem como reservatório para abastecimento por

bombonas/contêineres que permita o esvaziamento de 18,9 L (05 gal) de concentrado de espuma-

líquido no(s) reservatório(s) de armazenagem a uma taxa rápida independente do nível do tanque de

água. O tanque deve estar conectado ao(s) reservatório(s) de armazenagem de espuma-líquido com

uma linha de abastecimento projetada para introduzir concentrado de espuma-líquido próximo da parte

inferior do(s) reservatório(s) e minimizar a espumação dentro do(s) reservatório(s) de armazenagem,

conforme estabelecido no subitem 4.16.1.6 da NFPA 414/2007;

3.20.4.7 A(s) conexão(ões) de abastecimento do reservatório deve(m) estar disposta em uma posição a

partir da qual ela possa ser alcançada facilmente a partir do solo e permitir o bombeamento do

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concentrado de espuma-líquido no reservatório (s) de armazenagem. A conexão(ões) deve ser provida

de filtros com malha de 6.4 mm (1/4”) e estar dotada de válvulas de contrapressão, ou ser construída

de modo que a espuma não seja perdida do reservatório quando for feita uma conexão ou desconexão,

conforme estabelecido no subitem 4.16.1.7 da NFPA 414/2007;

3.20.4.8 Quando forem usados os reservatórios flexíveis, o sistema de suprimento deve ser projetado

de tal forma que os reservatórios flexíveis não fiquem sujeitos à pressão excessiva. O sistema de suprimento

será capaz de descarregar espuma-líquido a uma taxa pelo menos equivalente ou maior do que a carga máxima

de descarga do sistema de espuma, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.8 da NFPA 414/2007;

3.20.5 Bomba contraincêndio

3.20.5.1 A bomba de água deve ser construída de metais resistentes à corrosão, do tipo centrífuga de

estágio simples ou múltiplo, projetada para serviço de emergência com confiabilidade e em

conformidade com boas práticas modernas de engenharia. A bomba deve ser escorvada por gravidade

a partir do reservatório do veículo. A bomba e o sistema de encanamento devem ser projetados visando

eliminar o confinamento de ar, conforme estabelecido no subitem 4.14.1.1 da NFPA 414/2007;

3.20.5.2 A vedação empregada na bomba contraincêndio deve ser do tipo selo mecânico ou outro

sistema que assegure maior eficiência e eficácia do sistema;

3.20.5.3 Todos os componentes do sistema de dosagem devem ser construídos de materiais resistentes

à corrosão por todos os agentes extintores primários, conforme estabelecido no subitem 4.14.1.2 da

NFPA 414/2007;

3.20.5.4 Em caso de descarga de solução de espuma, o sistema de bombeamento deve ser capaz de

descarregar a uma taxa equivalente ou que ultrapasse os requisitos totais do(os) canhão(ões)

monitor(es) de teto ou extensível, do canhão monitor de pára-choque ou dos bocais de varredura de

solo, os bocais das linhas, os bocais embaixo do veículo, quando for especificado, descarregando

simultaneamente a pressões projetadas, conforme estabelecido no subitem 4.14.1.3 da NFPA

414/2007;

3.20.5.5 A transmissão da bomba deve permitir a operação da bomba e a operação simultânea do

veículo. A bomba não deve ser afetada por mudanças nas taxas de transmissão ou no acionamento de

embreagens na transmissão do veículo. O desenho do sistema de transmissão e dos comandos deve

impedir danos à transmissão e deve minimizar desvios súbitos do veículo quando a transmissão do

veículo está engatada durante as operações de bombeamento. O sistema de transmissão da bomba deve

ser capaz de absorver o torque máximo oferecido pelo motor da bomba e manter o engate da bomba

em todas as velocidades do motor e do veículo e em todas as condições operacionais. A operação da

bomba não deve fazer, em nenhuma situação, com que o motor perca velocidade ou cause mais do que

uma pequena e momentânea redução na velocidade do motor e, consequentemente, queda de pressão

da bomba, conforme estabelecido no subitem 4.14.2.1 da NFPA 414/2007;

3.20.5.6 Enquanto estiver ocorrendo o bombeamento dentro da capacidade nominal, a transmissão

deve permitir uma operação controlada do veículo a velocidades de 0 km/h a um mínimo de 16,1 km/h

(0 mph a um mínimo de 10 mph) em marcha avante e 0 km/h a um mínimo de 8 km/h (0 mph a um

mínimo de 05 mph) em marcha a ré. Durante a mudança entre marcha avante e marcha à ré, o sistema

de bombeamento deve manter a pressão de descarga pré-fixada. A transmissão da bomba deve ter o

nível de potência suficiente para atender aos critérios de descarga da bomba do item 4.14.1.3 da NFPA

414/2007 enquanto o veículo está sendo impulsionado em todas as condições operacionais onde o

poder de combate a incêndio é solicitado, conforme estabelecido no subitem 4.14.2.2 da NFPA

414/2007;

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3.20.5.7 De acordo com o subitem 4.14.2.3 da NFPA 414/2007, se for usado motor independente para

acionar a bomba, ele deve ter o mesmo sistema de combustível e elétrico que o motor do chassi, e deve

ser equipado com um limpador de ar, um filtro de óleo com elementos substituíveis, um sistema

lubrificante de pressão total, e um dispositivo de orientação de sobrevelocidade que impeça danos ao

motor. O motor deve também estar dotado de um sistema de resfriamento que atenda aos critérios do

item 4.3.2 da NFPA 414/2007;

3.20.5.8 Proteção de Sobreaquecimento: Deve ser provida uma linha de sistema a partir da descarga da

bomba de água e, se aplicável, da descarga da bomba de espuma, com o objetivo de impedir o

superaquecimento das bombas enquanto estiverem ligadas e operando a descarga. O sistema de

proteção de sobreaquecimento deve ser automático e operar um alarme visual em caso de ocorrer uma

situação de superaquecimento, conforme estabelecido no subitem 4.14.6 da NFPA 414/2007;

3.20.5.9 A vazão da bomba contraincêndio, dentro da pressão de trabalho, deve ser igual ou superior

ao somatório das vazões dos canhões monitores, linhas de expedição e aspersores, em conformidade

com as tabelas 4.1.1 (c) e (d) da NFPA 414/2007;

3.20.5.10 O veículo deverá dispor de escada na parte traseira para facilitar o acesso a parte

superior e guarda corpo nas laterais;

3.20.5.11 O sistema de bomba deverá possuir dispositivo automático de desligamento, de forma a

garantir que a bomba não continue operando sem água, salvo em operação de sucção;

3.20.5.12 O CCI deverá permitir o acionamento da bomba contraincêndio em qualquer velocidade

do veículo ou rotação do motor;

3.20.6 Sistema de escorva

3.20.6.1 O mecanismo de escorvamento deve ser de sucção a seco, que permita eliminar qualquer ar

retido na bomba contraincêndio e na tubulação de sucção. Este dispositivo permitirá a formação de

coluna d’água no mangote de sucção, seu acionamento deverá ser automático sempre que houver

formação de ar nas tubulações e/ou corpo da bomba de incêndio. A escorva é essencial nas operações

de sucção de água a partir de mananciais ou cisternas;

3.20.6.2 Deverá ser previsto um dispositivo de teste de sucção a seco, sendo o comando instalado no

painel externo.

3.20.7 Tubulações, conexões e válvulas

3.20.7.1 Todas as tubulações, acoplamentos e válvulas serão dimensionados para um fluxo necessário

com restrições e perdas de pressão mínimas. O material de todos os encanamentos, acoplamentos e

válvulas deve ser selecionado objetivando evitar a ação corrosiva ou galvânica, conforme estabelecido

no subitem 4.14.5.1 da NFPA 414/2007;

3.20.7.2 As tubulações devem ser montadas de forma segura e serem fornecidas com acoplamentos

articulados de forma a minimizar a tensão. Devem ser fornecidas uniões ou acessórios articulados de

borracha, quando necessário, visando facilitar a remoção das tubulações, conforme estabelecido no

subitem 4.14.5.2 da NFPA 414/2007;

3.20.7.3 Todas as válvulas devem ser do tipo de ¼ de volta e serem escolhidas para uma fácil operação

e estarem livres de vazamentos, conforme estabelecido no subitem 4.14.5.3 da NFPA 414/2007;

3.20.7.4 Toda tubulação do sistema de água deve ser testada no lado do tanque e da bomba para

detectar possíveis vazamentos. Toda tubulação de descarga de solução de espuma e água, juntamente

com a bomba de agentes extintores devem ser testados a 50% acima da pressão operacional do

sistema, conforme estabelecido no subitem 4.14.5.4 da NFPA 414/2007;

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3.20.7.5 As tubulações e conexões do sistema hidráulico da bomba contraincêndio devem ser de

material resistente à corrosão, compatível com a água e o Líquido Gerador de Espuma (LGE) e

suportar esforços mecânicos produzidos pelo veículo, principalmente quando atravessar terreno

acidentado, à velocidade máxima recomendada;

3.20.7.6 As válvulas devem ser de aço inoxidável, latão, bronze ou outro material resistente a

corrosão, e compatível com a água e o LGE.

3.20.7.7 Devem ser montadas juntas flexíveis nas tubulações de sucção e descarga, para obtenção de

menores tensões e absorção de eventuais vibrações.

3.20.7.8 Todas as tubulações devem ser providas de drenos.

3.20.7.9 As válvulas do sistema de água/LGE devem ser acionadas por meio de atuadores

pneumáticos, comandados por sistema eletro-pneumático ou sistema equivalente. Deve existir um

dispositivo de emergência, a fim de que o operador possa acioná-las manualmente, com comando

direto no sistema pneumático, em caso de pane do sistema elétrico.

3.20.7.10 A disposição da tubulação de LGE deve ter sistema de proteção que evite a entrada de

água no tanque de concentrado.

3.20.7.11 Em cada lateral do veículo deve existir uma tubulação para sucção de manancial, com

engate rosqueável e tampão cego com diâmetro de 101,6 mm ou 4”. O sistema em questão deverá

proporcionar perfeita vedação durante a operação do mesmo, portanto, suportando as operações de

pressão e depressão.

3.20.7.12 Todas as expedições devem ser dotadas de sistema de atenuação do efeito do choque de

pressão hidráulica (golpe de aríete).

3.20.7.13 Todas as válvulas de expedições de abertura manual devem dispor de indicador visual

luminoso nos painéis de instrumentos da cabina e externo, com indicação de aberto/fechado,

obedecendo ao mesmo sentido de abertura.

3.20.8 Sistema dosador de concentrado

3.20.8.1 Deve ser fabricado com material resistente a corrosão e ao desgaste.

3.20.8.2 Deve ter regulagens fixas para no mínimo 1%, 3% e 6%, garantindo a homogeneidade da

mistura;

3.20.8.3 O sistema de dosagem de concentrado deverá obedecer ao item 4.16.4 da NFPA 414/2007.

3.20.9 Canhão monitor frontal

3.20.9.1 O canhão monitor frontal deverá ter vazão mínima de 946L/min (novecentos e quarenta e seis

litros por minuto) ou 250 gpm, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA

414/2007, e ser instalado na parte dianteira central do veículo, protegido contra impactos diretos na

altura das longarinas do chassi de forma a permitir o basculamento da cabina se for o caso. O canhão

deverá ser dotado de sistema hidráulico de acionamento, sendo comandado através de joystick pelo

próprio operador, ou dispositivo de comando equivalente que permita movimentos suaves e contínuos,

permitindo também movimentos rápidos com correspondente precisão, bem como permanecer imóvel

na posição anteriormente selecionada.

3.20.9.2 O canhão monitor frontal deve ser articulado, com movimentos horizontais e verticais,

atendendo as características (movimentos e alcances), conforme definido no subitem 4.18 da NFPA

414/2007.

3.20.9.3 Os canhões monitores devem ser capazes de serem elevados a pelo menos 45º acima da linha

horizontal e devem ser abaixados para lançar agente dentro de 9,1 m (30ft) na parte frontal do veículo

a saída total usando uma corrente dispersa. Quando um canhão monitor simples for usado em um

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veículo, ele deve ser capaz de ser rotacionado a 90º para ambos os lados, com jogo lateral total de pelo

menos 180º. Quando forem usados dois canhões monitores em um veículo, devem ser providas

paradas adequadas de forma a que nenhum canhão monitor possa interferir no funcionamento do outro

canhão monitor. Os controles do canhão monitor para os canhões monitores de espuma e de pó

químico seco devem estar acessíveis tanto para o condutor como para os membros da equipe,

conforme definido no subitem 4.18.5 da NFPA 414/2007.

3.20.9.4 Deve ser construído com material resistente à corrosão, inclusive os componentes da

articulação.

3.20.9.5 Deve permitir a expedição individual de água com jato compacto ou neblina permitindo o

controle do jato, de modo a possibilitar situações intermediárias (entre compacto e neblina),

comandada do interior da cabina.

3.20.9.6 O alcance útil do canhão monitor frontal será medido através da menor distância em solo

nivelado, com vento nulo, entre a projeção da ponta da lança do canhão e o bordo posterior do leque

do jato compacto, com um alcance útil mínimo definido nas tabelas 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA

414/2007, sendo aplicados os procedimentos estabelecidos na mesma norma.

3.20.10 Canhão monitor superior

3.20.10.1 O canhão monitor superior deverá ter vazão individual mínima de 3785L/min (três mil

setecentos e oitenta e cinco litros por minuto) ou 1000 gpm (mil galões por minuto), quando usado em

conjunto com o canhão de pára-choques, e vazão mínima total de 4731L/min (quatro mil setecentos e

trinta e um litros por minuto) ou 1250 gpm (mil duzentos e cinquenta galões por minuto), conforme

estabelecido nas tabelas 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007, e ser instalado sobre a cabina do

veículo. O canhão deverá ser dotado de sistema hidráulico, sendo comandado através de joystick pelo

próprio operador, do interior da cabina, sendo os movimentos suaves e contínuos, e também

permitindo movimentos rápidos com correspondência precisa, bem como permanecer imóvel na

posição anteriormente selecionada. Os esguichos dos canhões monitores devem permitir a seleção de

50% e 100% da capacidade, com tolerância de +10% / -0%, conforme estabelecido no subitem 4.18.2

da NFPA 414/2007;

3.20.10.2 O canhão monitor superior deve ser articulado, com movimentos horizontais e verticais,

com as características, movimentos e alcance útil mínimo definido pelo subitem 4.18 da NFPA 414-

2007, sendo aplicados os procedimentos estabelecidos na mesma norma;

3.20.10.3 Deve ser construído com material resistente à corrosão, inclusive os componentes da

articulação.

3.20.10.4 Deve permitir a expedição individual de água com jato compacto ou neblina permitindo

o controle do jato, de modo a possibilitar situações intermediárias (entre compacto e neblina),

comandada do interior da cabina;

3.20.10.5 Caso a cabina seja avançada e para inspeção de componentes do chassi seja necessário o

basculamento, o canhão deverá ser conectado à linha através de mangote de borracha, resistente o

suficiente para suportar a pressão e vazão de trabalho do canhão, sendo com engate rápido, de fácil

manuseio, para sua desconexão no momento de articulação da cabina.

3.20.10.6 Os canhões monitores devem ser capazes de serem elevados a pelo menos 45º acima da

linha horizontal e devem ser abaixados para lançar agente dentro de 9,1 m (30ft) na parte frontal do

veículo a saída total usando uma corrente dispersa. Quando um canhão monitor simples for usado em

um veículo, ele deve ser capaz de ser rotacionado a 90º para ambos os lados, com jogo lateral total de

pelo menos 180º. Quando forem usados dois canhões monitores em um veículo, devem ser providas

paradas adequadas de forma a que nenhum canhão monitor possa interferir no funcionamento do outro

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canhão monitor. Os controles do canhão monitor para os canhões monitores de espuma e de pó

químico seco devem estar acessíveis tanto para o condutor como para os membros da equipe,

conforme definido no subitem 4.18.5 da NFPA 414/2007

NOTA: A aplicação dos canhões monitores, bem como a aplicação dos testes de

desempenho e aceitação devem seguir as orientações contidas na NFPA 414/2007.

3.20.11 Expedição lateral

3.20.11.1 Deve ter 02 (duas) linhas de expedição de água/espuma, 01 (uma) em cada lateral da

viatura, com 38,1 mm (1.½”) de diâmetro.

3.20.11.2 O acionamento das expedições laterais deve ser através de válvula, tipo esfera com

abertura a 90º.

3.20.11.3 As linhas devem ser complementadas por mangueiras da classe 4 (NBR 11861), com

diâmetro de 38,1 mm e 30 m de comprimento, pré-conectadas à tubulação através de engates rápidos

tipo storz, sendo estes empatados com sistema de alta resistência. Devem apresentar grande resistência

à abrasão, boa flexibilidade, resistência a objetos pontiagudos, insensível à ação de ácidos, gases,

hidrocarbonetos, etc., com pressão de ruptura de 55 kgf/cm². Em cada linha de mangueira (na

extremidade oposta ao CCI), deverá ser montado 01 (um) esguicho, tipo CAC (controle ajustável de

carga), com conexão de engate rápido de 38,1 mm, tipo storz. Cada esguicho deverá possuir controle

automático de pressão, jato regulável, construído em liga leve de alumínio, dotado de empunhadura

para manejo (tipo pistol grip), extremidade protegida com borracha que não tenha inflamabilidade e

dotada de alto desempenho mecânico (tipo etileno-propileno-dieno) e válvula de bloqueio do tipo

esfera acionada por alavanca. Faixa de vazão de trabalho ajustável entre 230 e 750 L/min (litros por

minuto).

3.20.11.4 As mangueiras devem ser acondicionadas em compartimentos fechados, rígidos e não

corrosivos, com o fundo dotado de furos para drenagem de água. Os compartimentos deverão ser

instalados horizontalmente, em local de fácil acesso aos operadores e serem dimensionados para

comportarem as mangueiras instaladas em zig-zag, sendo a altura máxima da mangueira e do

respectivo engate igual a 1,6 m.

3.20.12 Aspersores

O veículo deve ter no mínimo 02 (dois) aspersores destinados a proteger sua parte inferior.

Devem estar localizados abaixo das longarinas do chassi, com acionamento do interior da cabina.

Devem ser projetados formando um ângulo para proteção dos pneus durante o deslocamento do

veículo, através de jatos espargidos em leque.

3.20.13 Vazão, largura e alcance de água/espuma

3.20.14 A vazão e alcance mínimos de água/espuma, jato compacto e neblinado, expedidos pelos

canhões, superior e inferior, devem estar em conformidade com os parâmetros definidos nas tabelas

4.1.1 (b) e 4.1.1 (c) da NFPA 414/2007.

3.20.15 Sistema de pó químico seco (PQ)

3.20.15.1 O sistema de PQ deve ser formado por um canhão; 02 (dois) carretéis, sendo um de

cada lado; 02 (dois) reservatórios com capacidade mínima de 115 kg cada, localizados entre cabina e

tanque, dotados de válvulas, tubulações e conexões; 02 mangotinho (um em cada carretel) de 30m de

comprimento e 1” de diâmetro interno, acoplado a pistola com empunhadura pré conectada para

manejo e 02 (dois) cilindros de nitrogênio, que é o gás propulsor do sistema.

NOTA: os sistemas de PQ devem ser capazes de operar de maneira independente para que

se tenha a possibilidade de operar em um único lado ou ambos simultaneamente, exceto o canhão

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monitor superior o qual terá a linha de expedição interligada e será operada pelo cilindro que estiver

pressurizado no momento.

3.20.15.2 Para cada reservatório de PQ deverá ter 01 (um) cilindro de nitrogênio para

pressurização no CCI a fim de atender às normas da NFPA. Os cilindros de nitrogênio devem obedecer

às normas técnicas de segurança estabelecidas pelo DOT (U.S. Department of Transportation), ou

equivalente técnico. O sistema deve estar dimensionado para que, após a expedição total de PQ, o

cilindro de nitrogênio em uso permaneça com gás suficiente para a limpeza interna das expedições.

3.20.15.3 No interior da cabina, nas laterais direita e esquerda do veículo, devem ser instalados

painéis de comando de todo sistema de PQ, e manômetros (se analógicos) com aproximadamente

101,6mm (4”) de diâmetro, em banho de glicerina, para indicação das respectivas pressões do cilindro

de nitrogênio e de operação (reservatório de PQ). Caso sejam utilizados manômetros digitais, estes

deverão possuir proteção contra impactos, ser a prova d’água e com visibilidade de leitura adequada,

se de uso externo, para um observador localizado a, no mínimo, 3 metros de distância.

3.20.15.4 Por medida de segurança a liberação da pressão residual (manutenção) deve ser feita,

também, através de 02 (dois) furos diametralmente opostos, no bocal de enchimento dos reservatórios

de PQ, ou outro sistema que ofereça maior segurança.

3.20.16 Canhão de PQ

3.20.16.1 O canhão de PQ deverá ser instalado na parte superior da cabina, e atender aos

parâmetros estabelecidos pela NFPA 414/2007.

3.20.16.2 Caso a cabina seja avançada e para inspeção de componentes do chassi seja necessário o

basculamento, o canhão de PQ deverá ser conectado à linha através de mangote de borracha, resistente

o suficiente para suportar a pressão e vazão de trabalho deste, sendo com engate rápido, de fácil

manuseio, para sua desconexão no momento de articulação da cabina.

3.20.17 Mangotinhos de PQ

3.20.17.1 Os mangotinhos de PQ devem ter diâmetro interno de 25,4 mm ou 1” com 30 m de

comprimento e dimensionados para a pressão de trabalho.

3.20.17.2 As linhas de PQ dos lados direito e esquerdo do veículo devem ser instaladas em

carretéis de material leve e resistente (alumínio ou inox), montado sobre mancais de rolamento de

bronze ou aço inoxidável, com dispositivos mecânicos que permitam o seu desenrolar suave e

contínuo, auto-travamento e recolhimento rápido por meio de motor elétrico, acionado por botoeira

apropriada.

3.20.17.3 Deve existir um mecanismo para o acionamento manual dos carretéis.

3.20.17.4 O mangotinho de PQ deve estar conectado ao carretel e à pistola de expedição através

de terminais com roscas.

3.20.17.5 O raio do carretel deve ser compatível com o raio de curvatura dos mangotinhos.

3.20.17.6 A altura máxima do esguicho da linha de mangueira e o sistema de acionamento e o

solo, ou a superfície em que o operador se encontra, não deverá ser superior a 1,6m.

3.20.17.7 Vazão, largura e alcance de PQ: A vazão, largura e alcance mínimos de PQ do

mangotinho e canhão, devem ser em conformidade com a NFPA 414/2007.

3.20.18 Painel de instrumentos

3.20.18.1 Deve estar localizado no interior da cabina, dentro do campo visual do operador, por

meio de leitura e interpretação imediatas, contendo informações de pressão de trabalho do sistema de

expedição, manovacuômetro, acionamentos da bomba, acionamento do sistema elétrico, informações

do nível do tanque de água e do tanque de LGE, pressão do cilindro de N2, pressão de trabalho do

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sistema de PQ, acionamentos da bomba simultaneamente ao acionamento da válvula tanque-bomba,

acionamento da válvula bomba-tanque, acionamento do LGE, horímetro para registro do

funcionamento do motor, comandos dos equipamentos de iluminação e alarme, entre outros comandos

e controles necessários para o perfeito funcionamento do CCI, primando pela facilidade de operação.

E outro na lateral esquerda do veículo com as informações necessárias para as operações de

abastecimento por sucção e/ou por pressão (hidrante), além de as informações e comandos contidos no

painel de cabina, com exceção das informações do sistema de PQ.

NOTA: em todos os painéis, devem ser instalados monitores digitais, interligados a

módulo(s) de gerenciamento do sistema de água/espuma e PQ, o qual deverá monitorar a aceleração

automática do motor, com controle de pressão, mantendo a pressão inicial de 3,5 bar, quando ativado,

e a pressão de 10,5 bar, se solicitado, podendo também variar esta pressão/aceleração de forma

gradativa, através da interferência do operador. O sistema também deverá armazenar as falhas

ocorridas quando das operações, podendo ser visualizadas e descartadas, pela área técnica

mantenedora, e estarem protegidos contra ação da umidade, em conformidade com o subitem 4.4.5.6,

da NFPA 414/2007.

3.20.18.2 Os painéis devem ser basculáveis, proporcionando fácil acesso para manutenção dos

sistemas agregados (válvulas pneumáticas, sistemas elétricos, tubulações e válvulas hidráulicas e

comandos manuais das válvulas).

3.20.18.3 O manovacuômetro (se analógico) deve ser de 101,6mm (4”) de diâmetro, em banho de

glicerina, e tem a função de medir o vácuo formado pelo sistema de água/LGE no momento de

operação de sucção, e medição da pressão do sistema durante operação de expedição/funcionamento

da bomba. Caso sejam utilizados manovacuômetros digitais, estes deverão possuir proteção contra

impactos, ser a prova d’água e com visibilidade de leitura adequada, se de uso externo, para um

observador localizado a, no mínimo, 3 metros de distância.

3.20.18.4 A iluminação e o posicionamento dos instrumentos devem evitar o prejuízo da

visibilidade durante as operações diurnas ou noturnas.

3.20.18.5 Todos os equipamentos e comandos devem estar identificados na língua portuguesa

brasileira.

3.20.18.6 O painel lateral terá sua localização definida pela FISCALIZAÇÃO, de modo a garantir

facilidade na operação, agregado a estrutura de alumínio anodizado, a qual deverá ser montada em

perfis, sendo parte da estrutura destinada a armário para guarda dos materiais (mangueiras, esguichos,

chaves, ralo, etc) com suportes adequados e com acesso através de persianas em alumínio deslizante

tipo esteira, com retorno pela atuação de mola, em ambos os lados e na traseira do CCI. As chapas de

fechamento do armário devem ser de alumínio e fixadas de forma colada. A estrutura deverá permitir o

acesso a bomba contraincêndio, tubulações e válvulas.

3.20.18.7 Os veículos devem ser equipados com o sistema de navegação por um Sistema de Visão

Otimizado do Motorista (DEVS), conforme item 4.11.4.7 e anexo “E” da NFPA 414/2007.

3.21 Equipamentos de iluminação e alarme

3.21.1 Além dos faroletes e faróis exigidos pelas Resoluções do CONTRAN Nº227/2007 e

Nº294/2008, deverá possuir os dispositivos de iluminação de emergência e alarme específicos para

CCI.

3.21.1.1 Quando forem instalados buzinas de ar, sirenes elétricas e alto-falantes de sirene eletrônica,

estes devem ser montados o mais baixo e o mais a frente possível do veículo. Nenhum equipamento

sonoro deve ser montado sob o teto do veículo.

3.21.2 Iluminação específica para CCI:

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3.21.2.1 02 (dois) holofotes articulados de no mínimo 152,4 mm (6”) montados nas laterais dianteiras,

parte superior do veículo, permitindo sua operação por meio de joystick no interior da cabina pelo

operador. Deverá possibilitar movimentação horizontal e vertical de modo independente.

3.21.2.2 02 (dois) holofotes articulados de no mínimo 152,4 mm (6”) montados na parte superior

traseira do veículo.

3.21.2.3 02 (dois) sinalizadores luminosos, com cúpula na cor vermelha, montados sobre suportes de

alumínio ou aço inoxidável, fixados nas extremidades do veículo, cujos sinais sejam visíveis a 360º

(trezentos e sessenta) graus num plano horizontal da cabina. A fabricação deve atender às

especificações normalizadas.

3.21.2.4 02 (duas) lanternas de alerta dianteiras montadas na parte frontal do veículo e 02 (duas) na

parte traseira da superestrutura. Devem ter as lentes na cor vermelha.

3.21.2.5 01 (um) alarme de ré elétrico ou eletrônico que atenda ao tipo D (87 dB).

3.21.2.6 01 (uma) sirene com alcance mínimo de 30 m, com nível de ruído de 95 dB à frente do

veículo, 90 dB a 30 m, com abrangência de 45º (quarenta e cinco) graus para ambos os lados e

protegida contra sujeira e umidade.

3.21.3 Deve possuir iluminação no compartimento da tripulação, painel de operação da bomba,

compartimento do motor e cada compartimento de ferramentas e equipamentos, assim como áreas de

trabalho, degraus e passadiços. Devem ter interruptores convenientemente localizados. As luzes devem

ser montadas de forma a evitar sua quebra acidental.

NOTA: para os painéis de instrumentos, iluminação e alarmes da parte elétrica de uma

forma geral, deverão ser dotadas, preferencialmente, de lâmpadas do tipo LED.

4 ACESSÓRIOS

4.1 Acessórios complementares que acompanham o CCI

Seguem abaixo os acessórios complementares que devem acompanhar cada CCI:

a) 02 (duas) mangueiras em poliéster ou material equivalente, classe 4, de diâmetro de

38,1 mm e 30 m de comprimento, com engate rápido tipo storz. Devem apresentar

grande resistência a abrasão, boa flexibilidade, resistência a danos por objetos

pontiagudos, insensível à ação de ácidos, gases, hidrocarbonetos, etc, com pressão

de ruptura de 5.516 kPa, em conformidade com a NBR 11861 e a NBR 14349.

b) 02 (duas) mangueiras em poliéster ou material equivalente, classe 4, de diâmetro de

63,5 mm e 30 m de comprimento, com engate rápido tipo storz. Devem apresentar

grande resistência a abrasão, boa flexibilidade, resistência a danos por objetos

pontiagudos, insensível à ação de ácidos, gases, hidrocarbonetos, etc, com pressão

de ruptura de 5.516 kPa, em conformidade com a NBR 11861 e a NBR 14349.

c) 02 (duas) chaves para engate rápido tipo storz de 38,1 x 63,5 x 101,6 mm.

d) 02 (duas) reduções para engate rápido tipo storz de 63,5 mm para 38,1 mm.

e) 04 (quatro) cilindros para armazenamento de Nitrogênio (reserva técnica) sendo 02

(dois) para cada reservatório de PQ, com as mesmas características e capacidade

estabelecidas para o sistema de pó químico (PQ) especificado para o veículo.

f) 01 (um) funil com tela de proteção para o reabastecimento de pó químico (PQ).

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g) 01 (uma) escada articulada, construída em fibra de carbono ou alumínio, com

comprimento mínimo de 06 (seis) metros quando estendida, conforme modelo

abaixo.

h) 02 (dois) mangotes plástico para sucção, com diâmetro de 101,6 mm (4”) e 03 m

de comprimento cada, construídos com reforço interno, pressão de trabalho 551,6

kPa e 2.068,5 kPa de ruptura. Devem ser montados, nas extremidades dos mangotes

de sucção, engates rosqueáveis compatíveis com os bocais de admissão do CCI,

que garantam perfeita vedação durante a operação, suportando as operações de

pressão e depressão.

i) 01 (um) ralo de sucção, com válvula de retenção e engate engates rosqueáveis

compatíveis com os terminais dos mangotes do subitem imediatamente anterior.

j) 04 (quatro) pneus novos sobressalentes, sendo 02 (dois) completos montados em

jantes ou aros e 02 (dois) desmontados.

k) 01 (um) jogo completo de ferramentas, específicos para o CCI, para a execução das

manutenções preventivas e corretivas de 1º e 2º níveis;

i. 01 (um) torquímetro do tipo estalo para aperto de rodas;

ii. 01 (um) paquímetro digital em aço inox 0-200 mm/0-8", possuindo resolução de 0,01

mm/0,0005" e exatidão de ±0,001”/ ±0,02 mm (Modelo de referência: Coolant Proof

Absolute, Cód. 500-753 Mitutoyo);

iii. 01 (um) profundímetro em aço inox para acompanhamento do desgaste dos pneus

(mm/pol).

4.2 Outros acessórios

4.2.1 O CCI deverá possuir sistema de automação integrada que possibilite o autodiagnóstico de

defeitos ou falhas no chassi e superestrutura. Deverá ser fornecido ainda, para cada veículo, um kit

auxiliar com equipamento/dispositivo de análise e diagnóstico de falhas portátil (scanner), juntamente

com os softwares pertinentes, para facilitar as intervenções de manutenção do motor, transmissão, etc.

Esse equipamento/dispositivo auxiliar de análise e diagnóstico pode estar integrado ao notebook

industrial subitem 4.2.4, desde que tenha capacidade para desempenhar todas as funções de análise e

diagnóstico necessárias à perfeita manutenção dos componentes do CCI.

4.2.2 Quando forem necessárias ferramentas especiais para aplicação e manutenção rotineira de

qualquer componente do veículo, estas devem ser fornecidas junto com o mesmo.

4.2.3 Além dos acessórios e equipamentos relacionados acima, o veículo deverá ser dotado de todos

os itens de segurança obrigatórios, conforme legislação do DENATRAN/CONTRAN.

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4.2.4 Cada CCI deverá vir acompanhado de um computador portátil (Laptop) modelo industrial,

dotado de todos os softwares instalados e equipamentos de interface, incluindo as especificações

técnicas dos veículos, diagramas, manuais de operação e manutenção, devendo ser em língua

portuguesa brasileira. O laptop deverá ter a configuração mínima conforme descrição abaixo (Modelo

de referência: Rugged NoteBook WARRIOR 1000 ou equivalente técnico):

a) Sistema operacional Windows Seven Ultimate ou superior;

b) Processador Intel core 2 duo 2.2 Ghz ou equivalente técnico;

c) HD 500 Gb Sata 2 ou equivalente técnico;

d) Memória de 4 GB DDR2 expansível;

e) Leitor e gravador de DVD;

f) Quatro portas USB;

g) Sistema Wireless atendendo a IEEE 802.11n (ou padrão vigente no território

brasileiro na data do fornecimento) e bluetooth;

h) Monitor LCD de no mínimo de 12”;

i) Entrada Serial;

j) Entrada mini USB;

k) Peso máximo de 6,0 kg.

l) Bateria com capacidade mínima de 4 horas de operação;

m) Maleta para transporte;

n) Cabos para conexão aos dispositivos do CCI.

NOTA 4: Fornecer todos os Softwares e aplicativos utilizados no Laptop e os sistemas

de automação necessários à perfeita operacionalização e manutenção dos CCI,

juntamente com as licenças pertinentes.

5 REQUISITOS CONSTRUTIVOS

5.1 Materiais

5.1.1 Os materiais e os processos construtivos devem ter resistência e qualidade, atendendo a NFPA

414/2007. Utilizar materiais aprovados e não-metálicos em substituição ao metal, desde que este uso

contribua para redução de peso, redução dos custos ou para uma incidência menor de manutenção, e

não exista qualquer degradação no desempenho ou aumento nos custos de longo prazo das operações e

manutenções, conforme estabelecido no subitem 1.3.8 da NFPA 414/2007;

5.1.2 Todos os materiais metálicos deverão receber tratamento anticorrosivo conforme normas

específicas da ABNT e subitem 1.3.3 da NFPA 414/2007, ou outras normas internacionais que

garantam o atendimento dos requisitos mínimos destas.

5.2 Montagem

5.2.1 A montagem dos componentes deve atender às normalizações específicas de cada conjunto,

atendendo à legislação referenciada na NFPA 414/2007.

5.2.2 Os componentes devem estar projetados de forma a permitir que, durante a montagem,

possuam posição única de instalação para o correto funcionamento e ainda, deverão ser construídos de

forma a garantir o funcionamento com baixo nível de ruído.

5.2.3 Os CCI deverão ser dotados de janelas de inspeção, de modo a permitir o fácil acesso dos

mantenedores, nas diversas áreas para intervenções em todos os níveis de manutenção e reparos, a

saber: grupo moto-propulsor, corpo de bomba contraincêndio, sistema de pó químico, tubulações e

válvulas, entre outros itens que possam comprometer a operacionalidade do CCI.

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5.2.4 Os elementos de fixação devem ser instalados de maneira adequada, a fim de evitar que se

percam durante os deslocamentos.

5.3 Acabamento

5.3.1 Após fabricação das peças, partes e conjuntos, as arestas expostas devem sofrer processo de

acabamento final, conforme item 1.3.3 da NFPA 414/2007.

5.3.2 Deve ser aplicado tratamento superficial e pintura de acabamento, normalizados, em todas as

peças e componentes acabados.

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6 EXIGÊNCIAS

6.1 Obrigações da CONTRATADA

6.1.1 Assegurar a prestação de ampla assistência técnica e fornecimento de peças de reposição, por

meio de representantes sediados no Brasil e cobrindo todo o território nacional brasileiro,

especialmente todas as localidades nas quais serão fornecidos os CCI, conforme endereços constantes

no item 10 deste TR.

6.1.2 Assumir compromisso de fornecimento de peças de reposição até 3º nível, por prazo igual ou

superior a 10 (dez) anos.

6.1.3 Oferecer garantia de funcionamento do CCI, por prazo igual ou superior ao estabelecido no

item 8 deste TR, contados a partir da data do recebimento técnico do equipamento e emissão do

respectivo Termo de Aceitação Definitiva (TAD) na dependência/aeroporto.

6.1.4 Fornecer as seguintes documentações em língua portuguesa brasileira e inglesa (em meio

impresso e eletrônico - Ex: CD-ROM):

a) Catálogo técnico com todas as características técnicas gerais dos equipamentos;

b) Manuais técnicos de peças sobressalentes com vistas explodidas de todos os

conjuntos e identificação de todos os itens, sendo que os componentes disponíveis

no mercado (rolamentos, válvulas, atuadores, etc.) devem constar com a

especificação comercial completa, marcas/modelos originalmente empregados na

montagem e as marcas/modelos equivalentes técnicos de outros fabricantes,

visando facilitar as futuras aquisições;

c) Manuais técnicos de operação e manutenção (1°, 2° e 3º níveis), específicos dos

equipamentos;

d) Instruções de manutenção (diárias e periódicas), complementadas com diagramas,

figuras/fotos, etc;

e) Tabela de pesquisa de defeitos de todos os sistemas/subsistemas (“Trouble

shooting”);

f) Manuais técnicos do motor, transmissão, sistemas hidráulicos e/ou pneumáticos do

chassi e superestrutura, sistema de automação (Ex: algoritmos, fluxogramas e

esquemas), etc;

g) Manuais técnicos de todos os acessórios;

h) Relação dos fornecedores de peças nacionais e importadas com seus respectivos

telefones, faxes e endereços;

i) Desenhos “as built” do equipamento entregue conforme projeto executivo;

j) Plano de Manutenção Anual, destacando o tipo de intervenção, periodicidade,

especialidade da mão-de-obra, homem-hora, instrumentos e ferramentas

necessárias para cada intervenção e cuidados quanto à segurança do mantenedor e

do equipamento, por ocasião das intervenções de manutenção;

k) Expectativa de vida útil estimado para cada equipamento/subsistema/sistema;

l) Relação detalhada das peças sobressalentes críticas previstas para reposição dos

equipamentos (que ocasionam pane), no período de 05 (cinco anos), devidamente

identificadas (part numbers), em conformidade com os manuais técnicos

supracitados e acompanhados dos respectivos MTBF e MTTR, preços detalhados e

prazos de entrega. Sendo que os componentes comercialmente disponíveis no

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mercado (rolamentos, válvulas, atuadores, etc.) devem constar com a especificação

completa, marcas/modelos originalmente empregados na montagem e as

marcas/modelos equivalentes técnicos de outros fabricantes, visando facilitar as

futuras aquisições.

m) Fornecer todos os Softwares e aplicativos utilizados nos CCI e sistemas de

automação necessários à perfeita operacionalização e manutenção dos CCI,

juntamente com as licenças pertinentes. Os softwares utilizados pelos CCI devem

ser abertos, ou seja, fornecidos de maneira livre, cujo código pode ser copiado e

modificado pela CONTRATANTE, objetivando autonomia tecnológica e

compartilhamento do conhecimento para operação e manutenção dos mesmos.

Portanto, a CONTRATADA não poderá cobrar licença pelo fornecimento e

utilização dos softwares em questão. Deverão, ainda, serem entregues todos os

aplicativos em meio eletrônico (firmwares) e softwares para conexão (up load e

download) e edição dos mesmos. A atualização durante o período de garantia do

CCI deverá ser sem qualquer ônus adicional para a CONTRATANTE.

6.1.5 Usar no chassi do CCI, pneus de produção normal e contínua que já tenham disponível no

mercado nacional brasileiro para pronta entrega ou possam ser produzido por um dos fabricantes de

pneus no território nacional brasileiro, sem alterar as características do veículo em termos de

desempenho e segurança.

6.1.6 Providenciar para que todas as uniões e engates rápidos tipo storz, tanto do veículo quanto das

mangueiras e demais componentes, sejam compatíveis (acopláveis) com os dos equipamentos de

fabricação nacional brasileira.

6.1.7 Todas as identificações necessárias devem ser fixadas de forma permanente e seguras, e

devem ser resistentes aos efeitos das intempéries, sendo elas na língua portuguesa brasileira.

6.1.8 A CONTRATADA deverá possuir um RESPONSÁVEL TÉCNICO, devidamente

qualificado, que emitirá a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA sem ônus para a

CONTRATANTE.

6.1.9 O CCI especificado deve atender a todos os itens normalizados pela NFPA 414/2007. Durante

o período licitatório, até a assinatura do contrato, se nova edição da NFPA 414/2007 ou alguma norma

específica entrar em vigor, os requisitos exigidos devem adequar-se às mesmas, incorporando o avanço

tecnológico durante a fabricação e/ou montagem do modelo requerido.

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6.2 Treinamentos

A CONTRATADA deverá ministrar treinamentos no Aeroporto Internacional Tancredo

Neves - Confins/MG, conforme definido a seguir:

6.2.1 Curso de operação do CCI

6.2.1.1 Número de turmas: 03 (três) turmas com 20 (vinte) alunos cada;

6.2.1.2 Carga horária: mínima de 40 (quarenta) horas/aula para cada turma, incluindo

obrigatoriamente aulas teóricas e aulas práticas.

6.2.1.3 Prazos:

a) A 1ª (primeira) turma deverá ser treinada em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão do

TAD do 1º (primeiro) CCI;

b) A 2ª (segunda) turma deverá ser treinada em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão

dos TAD dos CCI do 1º (primeiro) LOTE;

c) A 3ª (terceira) turma deverá ser treinada em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão dos

TAD dos CCI do 2º (segundo) LOTE.

6.2.2 Curso de Manutenção do CCI de manutenção de 1º e 2º níveis:

6.2.2.1 Número de turmas: 03 (três) turmas com 20 (vinte) alunos cada;

6.2.2.2 Carga horária: mínima de 80 (oitenta) horas/aula para cada turma, incluindo obrigatoriamente

aulas teóricas e aulas práticas.

6.2.2.3 Prazos:

a) A 1ª (primeira) turma deverá ser treinada em até 60 (sessenta) dias corridos após a emissão

do TAD do 1º (primeiro) CCI;

b) A 2ª (segunda) turma deverá ser treinada em até 60 (sessenta) dias corridos após a emissão

dos TAD dos CCI do 1º (primeiro) LOTE;

c) A 3ª (terceira) turma deverá ser treinada em até 60 (sessenta) dias corridos após a emissão

dos TAD dos CCI do 2º (segundo) LOTE.

6.2.3 Curso de manutenção de 3º nível:

6.2.3.1 Número de turmas: 02 (duas) turmas com 20 (vinte) alunos cada;

6.2.3.2 Carga horária: mínima de 40 (quarenta) horas/aula para cada turma, incluindo

obrigatoriamente aulas teóricas e aulas práticas.

6.2.3.3 Prazos:

a) A 1ª (primeira) turma deverá ser treinada em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão

dos TAD dos CCI do 3º (terceiro) LOTE;

b) A 2ª (segunda) turma deverá ser treinada em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão

dos TAD dos CCI do 5º (quinto) LOTE;

NOTA 1: Os prazos definidos acima visam garantir que os treinamentos sejam realizados

dentro da vigência contratual.

NOTA 2: As cargas horárias dos treinamentos foram definidas considerando a presença de

02 (dois) instrutores por turma.

NOTA 3: Os treinamentos devem ser ministrados na língua portuguesa brasileira. Caso

seja utilizado tradutor, o mesmo deve ter conhecimento técnico suficiente para realizar a tradução de

todos os termos técnicos operacionais referentes aos CCI.

6.2.4 Material didático:

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6.2.4.1 A CONTRATADA deverá apresentar, até 30 (trinta) dias corridos antes das datas previstas

para os treinamentos, os programas e o material didático dos cursos de operação e de manutenção para

aprovação da CONTRATANTE;

6.2.4.2 A CONTRADADA deverá apresentar ainda, previamente para aprovação da

CONTRATANTE, os currículos dos instrutores.

6.2.4.3 Os programas dos cursos e os materiais didáticos (apostilas, catálogos, etc) devem ser

fornecidos pela CONTRATADA, na língua portuguesa brasileira, e em quantidade suficiente para

atender todos os participantes dos treinamentos.

6.2.4.4 A CONTRATADA deverá prever ainda a disponibilização das ferramentas/dispositivos,

equipamentos, instrumentos e softwares/aplicativos necessários para a realização do treinamento. Os

recursos audiovisuais (Ex: projetor multimídia, auditório e local para realização das atividades

práticas) para os treinamentos poderão ser disponibilizados pela CONTRATANTE.

7 COMISSIONAMENTO

7.1.1 Sistemática de comissionamento (ou recebimento técnico):

7.1.2 A CONTRATADA deverá comunicar a CONTRATANTE, com antecedência mínima de 30

(trinta) dias corridos, da disponibilidade dos veículos para realização dos testes de desempenho técnico

e operacional;

7.1.3 O comissionamento se dará:

a) Para o primeiro CCI: em fábrica;

b) Para o primeiro CCI e demais CCI:

1. recebimento provisório no Centro de Avaliação do Exército - CAEX (ou outro

centro de testes definido pela CONTRATANTE, na mesma unidade federativa),

localizado em: Estrada Roberto Burle Marx, 9140, Bairro: Barra de Guaratiba - Rio

de Janeiro-RJ - CEP: 23020-240;

2. recebimento definitivo e emissão do TAD nos aeroportos de destino dos CCI.

7.1.4 Todos os testes de comissionamento deverão ser obrigatoriamente supervisionados e

acompanhados, nos locais de realização dos mesmos, por RESPONSÁVEL TÉCNICO DA

CONTRATADA, sem qualquer ônus adicional para a CONTRATANTE, sendo facultativo o

acompanhamento da CONTRATADA para os testes realizados no aeroporto de destino;

7.1.5 Para execução do comissionamento em fábrica e no Centro de Testes será utilizado o

formulário (check-list) definido no subitem 11.1 deste Termo de Referência;

7.1.6 Para execução da verificação para aceitação definitiva nos aeroportos de destino será utilizado

o formulário (check-list) definido no subitem 11.2 deste Termo de Referência;

7.1.7 Como condição de aceitação dos veículos pela CONTRATANTE, os CCI e acessórios devem

atender aos parâmetros de desempenho e testes para aceitação, segundo o previsto na NFPA 414/2007,

devendo ainda serem apresentados os certificados de conformidade, inclusive dos testes hidrostáticos

aplicados no reservatório de PQ, de Nitrogênio (N2) e demais tubulações. Os mesmos serão

submetidos aos testes, a critério da FISCALIZAÇÃO no local de entrega;

7.1.8 A continuidade da fabricação e entrega dos demais CCI, conforme citado no item anterior

somente deverá ocorrer após a aceitação do primeiro CCI, bem como as eventuais correções

necessárias totalmente efetuadas no mesmo.

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NOTA: todas as alterações efetuadas no primeiro CCI e/ou nos demais CCI (anterior e

posteriormente fabricados) devem ser aplicadas em todos os veículos, de modo a garantir padronização

da frota, até o final do período do contrato.

7.1.9 A CONTRATADA deverá proporcionar o acesso dos membros da equipe de

FISCALIZAÇÃO designada pela CONTRATANTE, visando acompanhar as etapas de fabricação e/ou

montagem, testes e COMISSIONAMENTO do CCI.

7.1.10 A CONTRATADA deverá notificar formalmente a CONTRATANTE quando da conclusão

da fabricação/montagem do primeiro CCI, para agendamento do COMISSIONAMENTO em fábrica e

realização dos testes previstos.

7.1.11 Todos os testes de desempenho técnico e operacional do CCI, realizados em território

brasileiro, transcorrerão com o combustível diesel utilizado comumente nos aeroportos, com os

percentuais de biodiesel estabelecidos pela legislação brasileira. Nesses testes, será exigido o mesmo

desempenho definido pela norma NFPA 414/2007 e por este Termo de Referência;

7.1.12 Nos testes em fábrica, todos os equipamentos, ferramentas e instrumentos utilizados serão de

responsabilidade da CONTRATADA e nos testes a serem realizados no Centro de Avaliação do

Exército - CAEX (ou outro centro de testes definido pela CONTRATANTE, na mesma unidade

federativa), todos os equipamentos e instrumentos utilizados serão de responsabilidade do centro de

testes;

7.1.13 Todos os insumos utilizados nos testes de desempenho técnico e operacional (combustível,

LGE, água, PQ, etc.) serão de responsabilidade da CONTRATADA;

7.1.14 O recebimento definitivo só se dará no aeroporto de destino. Dessa forma, a CONTRATADA

deverá prever cobertura (seguro) para qualquer dano eventual nos deslocamentos ou na realização dos

testes até a entrega definitiva, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE;

7.1.15 Todas as despesas para deslocamento da FISCALIZAÇÃO ficarão a cargo da

CONTRATANTE.

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8 GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

8.1 Prazos de cobertura da garantia

8.1.1 Os prazos de cobertura mínima da garantia, prazos para reparos e respectivas coberturas,

cumprirão os critérios estabelecido no quadro a seguir:

COMPONENTE DO CCI

PRAZO DE

COBERTURA

MÍNIMA (ANOS)

PRAZO

PARA

REPARO

(DIAS

CORRIDOS)

TIPO DE COBERTURA

a) Chassi, motor, transmissão

(caixa de câmbio e caixa de

transferência), eixos e diferenciais,

sistema de direção, sistemas de

freios e sistema de bloqueio dos

diferenciais.

05 (cinco) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em

decorrência de defeitos de

fabricação e/ou projeto dos

conjuntos ou dos componentes.

b) Cabina e superestrutura

(integridade, tratamento e pintura). 10 (dez) 30 (trinta)

Falhas em decorrência de

defeitos de fabricação,

corrosão das chapas e de

proteção (fundos e tintas).

c) Bomba de Incêndio e respectivo

sistema de acionamento. 05 (cinco) 05 (cinco)

Falhas de funcionamento em

decorrência de defeitos de

fabricação e/ou projeto dos

conjuntos ou dos componentes.

d) Tanque de água e de LGE. 10 (dez) 05 (cinco)

Falhas em decorrência de

defeitos de fabricação,

soldagem e corrosão das

chapas, bem como a aplicação

dos elementos de proteção

(fundos, tintas etc).

e) Reservatório de PQ e de

Nitrogênio (N2). 05 (cinco) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em

decorrência de defeitos de

fabricação e/ou projeto dos

conjuntos ou dos componentes.

Testes hidrostáticos.

f) Gerenciamento eletrônico do

sistema de contraincêndio. 03 (três) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em

decorrência de defeitos de

fabricação e/ou projeto dos

componentes.

g) Demais componentes não

citados neste quadro. 03 (três) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em

decorrência de defeitos de

fabricação e/ou projeto.

8.1.2 A solicitação de atendimento em garantia ocorrerá por meio de comunicação formal da

CONTRATANTE à CONTRATADA, que deverá intervir num prazo máximo de 48 (quarenta e oito)

horas, garantindo toda a assistência técnica necessária durante o período de cobertura da garantia.

8.1.3 A emissão da primeira ordem de fornecimento estará condicionada à apresentação, pela

CONTRATADA, da sistemática de prestação, nos aeroportos de destino, da assistência técnica

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local/on-site completa (revisões, manutenções preventivas, corretivas e preditivas), contendo nome,

telefone e endereço do(s) representante(s) autorizado(s) a prestar(em) estes serviços.

8.1.4 A CONTRATADA deverá possuir, obrigatoriamente, oficina(s) instalada(s) em território

brasileiro e preferencialmente em todos os locais de entrega definidos no item 10 deste Termo de

Referência, visando atender o tempo-resposta previsto no subitem 8.1.2.

8.1.5 A partir da declaração do vencimento do certame licitatório, a CONTRATADA terá o prazo

de 90 (noventa) dias corridos para comprovação da instalação de oficina(s) autorizada(s) de assistência

técnica, instalada(s) no território brasileiro. A(s) referida(s) oficina(s) instalada(s) deverá(ão) ter

estoque de peças de reposição para cobertura no período de garantia, bem como infraestrutura física,

ferramental e pessoal técnico qualificado e comprovado por meio de atestado de capacitação técnica

emitido pelo fabricante, abrangendo todos os componentes do veículo (chassi e superestrutura).

8.1.6 A CONTRATADA deverá realizar todas as revisões, manutenções preventivas e corretivas

durante o período de garantia mínima de 03 (três) anos, contado a partir da data de recebimento

definitivo do CCI, com o fornecimento de mão-de-obra, serviços, ferramentas, instrumentos, peças e

insumos (ex: filtros, óleos, etc.), com todas as despesas diretas e indiretas cobertas sem qualquer ônus

para a CONTRATANTE, cumprindo o tempo de atendimento e o tempo para reparo previsto.

8.1.7 A CONTRATADA, obrigatoriamente, mesmo depois de expirada a garantia, deverá manter

em linha de fabricação, durante um prazo mínimo 10 (dez) anos, todas as peças necessárias às

possíveis manutenções dos CCI.

9 PRAZOS DE FORNECIMENTO

9.1.1 O prazo total máximo de fornecimento será de 930 (novecentos e trinta) dias corridos.

9.1.2 O primeiro CCI deverá ser disponibilizado em fábrica, no prazo máximo de 180 (cento e

oitenta) dias corridos, contados a partir da emissão da ordem de fornecimento, devendo estar

totalmente concluído, para que sejam aplicados os testes de recebimento e aceitação por parte da

FISCALIZAÇÃO, conforme itens deste TR referentes ao COMISSIONAMENTO e Recebimento

Técnico.

9.1.3 Os demais CCI devem ser entregues em lotes, conforme prazos e quantitativos definidos nos

quadros 01 e 03, respectivamente, respeitando a ordem e prioridade de entrega definidas pela

CONTRATANTE.

9.1.4 Será facultada à CONTRATADA a antecipação do fornecimento dos lotes, sujeita à

aprovação da CONTRATANTE;

9.1.5 No momento de entrega, cada CCI deverá estar totalmente concluído, contemplando todas as

alterações sugeridas para modificação, inclusive para que sejam aplicados os testes de recebimento e

aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO.

9.1.6 No prazo total máximo de fornecimento estão sendo considerados o prazo 30 (trinta) dias

corridos para o recebimento técnico em fábrica do primeiro CCI, pela FISCALIZAÇÃO, e aprovação

da documentação técnica pertinente (ver Comissionamento: itens 7 e 11 deste TR);

9.1.7 No prazo total máximo de fornecimento estão sendo considerados ainda, como estimativa, 60

(sessenta) dias corridos para transporte, desembaraço, execução dos testes previstos em centro de

testes no Brasil e recebimento definitivo no local de entrega dos CCI (ver Comissionamento: itens 7 e

11 deste TR);

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9.1.8 A LICITANTE ADJUDICATÁRIA deverá entregar cronograma físico detalhado de

fornecimento dos equipamentos anexos à proposta, respeitando as condições estabelecidas neste

Termo de Referência;

9.1.9 Seguem abaixo o cronograma de fornecimento (quadro 01) e o modelo sugerido de

detalhamento das etapas básicas do processo de fornecimento (quadro 02):

Quadro 01: Cronograma de fornecimento

LOTE

PRAZO EM DIAS CORRIDOS

QTD

E.

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480 510 540 570 600 630 660 690 720 750 780 810 840 870 900 930

CCI F F F F F F RF RB 1

1

F F F F RB 15

2

F F F F RB 11

3

F F F F RB 14

4

F F F F RB 14

5

F F F F RB 14

6

F F F F RB 11

QUANTIDADE TOTAL 80

LEGENDA:

F FABRICAÇÃO

RF RECEBIMENTO/COMISSIONAMENTO EM FÁBRICA

RB TRANSPORTE, RECEBIMENTO/COMISSIONAMENTO EM CENTRO DE TESTES NO BRASIL E

EMISSÃO DO TERMO DE ACEITAÇÃO DEFINITIVA NO AEROPORTO DE DESTINO.

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Quadro 02: Modelo de detalhamento etapas básicas do processo de fornecimento

EVENTOS PRAZO (*) OBSERVAÇÃO

1 - Enviar à INFRAERO cronograma físico

e financeiro detalhado e atualizado dos

processos produtivos e fornecimento dos

equipamentos.

10 dias O Cronograma deverá conter as etapas de fabricação, conforme

descrito a partir do item 2 deste quadro.

2 - Montagem do chassi e componentes

(motor, transmissão e eixos) do veículo

protótipo.

120 dias -

3 - Confecção dos tanques e montagem dos

componentes cabina e da superestrutura

sobre o chassis (sem a pintura final) do

veículo protótipo.

150 dias -

4 - Conclusão total do processso de

fabricação do primeiro veículo, com todos

os acessórios, ferramentas, manuais

técnicos, catálogos, planos de manutenção e

demais literaturas previstas.

180 dias

A CONTRATANTE deverá ser notificada com antecedência,

conforme previsto no subitem 7.3 do Termo de Referência, da

data real de conclusão deste item, para que haja a mobilização

da FISCALIZAÇÃO para aplicação dos testes previstos.

5 - Aplicação dos testes de desempenho

técnico e operacional em fábrica, previstos

no Termo de Referência e NFPA-414/2007.

210 dias A aplicação dos testes em fábrica será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO.

6 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 1º veículo,

no local de destino, com os acessórios,

ferramentas, manuais técnicos, catálogos,

planos de manutenção e demais literaturas

previstas.

270 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

7 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 1º lote dos

veículos, no local de destino, com os

acessórios, ferramentas, manuais técnicos,

catálogos, planos de manutenção e demais

literaturas previstas.

390 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

8 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 2º lote dos

veículos, no local de destino, com os

acessórios, ferramentas, manuais técnicos,

catálogos, planos de manutenção e demais

literaturas previstas.

510 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

9 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 3º lote dos

veículos, no local de destino, com os

acessórios, ferramentas, manuais técnicos,

catálogos, planos de manutenção e demais

literaturas previstas.

600 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

10 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 4º lote dos

veículos, no local de destino, com os

acessórios, ferramentas, manuais técnicos,

catálogos, planos de manutenção e demais

literaturas previstas.

720 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

11 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 5º lote dos

veículos, no local de destino, com os

acessórios, ferramentas, manuais técnicos,

catálogos, planos de manutenção e demais

840 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

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Elaboração Validação Aprovação

EVENTOS PRAZO (*) OBSERVAÇÃO

literaturas previstas.

12 - Conclusão total do processso de

fabricação, testes e entrega do 6º lote dos

veículos, no local de destino, com os

acessórios, ferramentas, manuais técnicos,

catálogos, planos de manutenção e demais

literaturas previstas.

930 dias

A aplicação dos testes será acompanhada pela

FISCALIZAÇÃO. Sendo assim, a CONTRATADA deverá

comunicar a CONTRATANTE, com antecedência de 05

(cinco) dias, a disponibilidade do veículo no Brasil, para

realização dos testes previstos.

(*) Prazo em dias corridos, contados a partir da data de Emissão da Ordem de Fornecimento.

10 LOCAIS DE ENTREGA E QUANTITATIVOS

10.1.1 O transporte para testes e entrega dos CCI será de responsabilidade da CONTRATADA, sem

ônus adicional para CONTRATANTE;

10.1.2 O local de entrega do primeiro CCI deverá ser no SBCF - Aeroporto Internacional Tancredo

Neves, em Confins – MG;

10.1.3 A FISCALIZAÇÃO deverá ser comunicada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias das

datas de entrega de cada lote;

10.1.4 Os demais CCI serão entregues nos locais definidos no Quadro 03 deste Termo de Referência;

10.1.5 Antes da entrega no aeroporto de destino, todos os CCI deverão ser testados em conformidade

com o subitem 7 deste Termo de Referência.

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Quadro 03: Locais de entrega dos CCI e quantitativos

LOTE SIGLA DESCRIÇÃO DO AEROPORTO ENDEREÇO CNPJ QUANT.

1º CCI SBCF AEROPORTO INTERNACIONAL

TANCREDO NEVES/CONFINS

Aeroporto Internacional Tancredo Neves -

Confins/MG CEP. 33.500-900 00352294/0058-56 1

1

SBGL

AEROPORTO INTERNACIONAL

DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO -

ANTÔNIO CARLOS JOBIM

Av. 20 de Janeiro, s/nº - Ilha do

Governador - Rio de Janeiro - RJ

CEP:21942-900

00352294/0061-51 3

SBSV

AEROPORTO INT. DE

SALVADOR (DEP. LUÍZ

EDUARDO MAGALHÃES)

Praça Gago Coutinho, s/n° Salvador /BA

CEP. 41.520-970 00352294/0015-16 2

SBRJ AEROPORTO SANTOS DUMONT Praça Senador Salgado Filho, s/nº-Centro-

Rio de Janeiro CEP: 20.021-340 00352294/0062-32 2

SBGR AEROPORTO INTERNACIONAL

DE SÃO PAULO/GUARULHOS

Rodovia Hélio Smidt, s/n°- Edifício

Interligação - Guarulhos/SP CEP. 07141-

970

00352294/0057-75 3

SBKP AEROPORTO INTERNAC. DE

VIRACOPOS/CAMPINAS

Rodovia Santos Dumont, KM 66-Bairro

Viracopos-Campinas/SP-CEP:13.055-900 00352294/0026-79 3

SBBR AEROP.INT.DE BRASÍLIA-

PRESIDENTE JUSCELINO K.

Aeroporto Internacional de Brasília 3º

Andar -Brasília - DF CEP:71608-900 00352294/0002-00 2

SUBTOTAL 15

2

SBPA AEROPORTO INTERNACIONAL

SALGADO FILHO

Av. Severo Dullius, 90010 - B.: São João

- Porto Alegre/RS CEP: 90.200-310 00352294/0013-54 2

SBCT AEROPORTO INTERNACIONAL

AFONSO PENA

Rua Rocha Pombo, s/nº-Bairro

Aeroporto-S.José dos Pinhais/PR

CEP:83.010-620

00352294/0007-06 2

SBRF AEROPORTO INTERNAC. DOS

GUARARAPES/RECIFE

Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211-

Imbiribeira-Recife/PE CEP:51.210-001 00352294/0014-35 2

SBEG AEROPORTO INTERNAC.

EDUARDO GOMES/MANAUS

Av. Santos Dumont, 1350-Bairro Tarumã-

Manaus/AM- CEP: 69.049-600 00352294/0025-98 3

SBFZ AEROPORTO INTERNC.PINTO

MARTINS/FORTALEZA

Av. Senador Carlos Jereissati, 3000-

Bairro Serrinha CEP: 60.741-900 00352294/0010-01 2

SUBTOTAL 11

3

SBFZ AEROPORTO INTERNC.PINTO

MARTINS/FORTALEZA Av. Senador Carlos Jereissati, 3000-

Bairro Serrinha CEP: 60.741-900 00352294/0010-01 1

SBNT AEROPORTO INTERNAC.

AUGUSTO SEVERO/NATAL

Aeroporto Internacional Augusto Severo-

Parnamirim/RN CEP: 59.150-000 00352294/0028-30 2

SBCF AEROPORTO INTERNACIONAL

TANCREDO NEVES/CONFINS

Aeroporto Internacional Tancredo Neves -

Confins/MG CEP. 33.500-900 00352294/0058-56 2

SBCY AEROPORTO INTERNAC.

MARECHAL RONDON/CUIABÁ

Rua Gov.Ponce de Arruda, s/nº-

Jd.Aeroporto-Várzea Grande/MT

CEP:78.110-971

00352294/0019-40 2

SBBE AEROPORTO INTERNACIONAL

DE BELÉM

Av. Júlio Cézar s/nº - Val de Cans -

Belém/PA - CEP: 66.115-970 00352294/0004-63 2

SBMO

AEROPORTO DE

MACEIÓ/ZUMBI DOS

PALMARES

Rodovia BR 104, km 91 - Tabuleiro -

Maceió/AL - CEP: 57.110-100 00352294/0020-83 2

SBVT AEROPORTO DE VITÓRIA Av. Fernando Ferrari, s/nº - Goiabeiras -

Vitória/ES CEP: 29.075-052 00352294/0023-26 3

SUBTOTAL 14

4

SBSP AEROPORTO INTERNACIONAL

DE SÃO PAULO/CONGONHAS

Av. Washington Luís, s/n° - São Paulo/SP

CEP. 04.695-900 00352294/0024-07 2

SBGO AEROPORTO DE GOIÂNIA Praça Cap. Frazão s/nº-Santa Genoveva-

Goiânia/GO CEP: 74.672-410 00352294/0011-92 2

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Elaboração Validação Aprovação

LOTE SIGLA DESCRIÇÃO DO AEROPORTO ENDEREÇO CNPJ QUANT.

SBCG AEROPORTO INTERNACIONAL

DE CAMPO GRANDE

Av. Duque de Caxias, s/n°Aeroporto de

Campo Grande CEP:79.101- 901 00352294/0017-88 2

SBFL AEROPORTO INTERNACIONAL

DE FLORIANÓPOLIS

Av. Diomício Freitas, 3393 - Cariano-

Florianópolis/SC - CEP: 88.047-900 00352294/0008-97 2

SBFI AEROPORTO INTERNACIONAL

DE FOZ DE IGUAÇÚ

BR 469, Km 16,5 - Foz do Iguaçú/PR -

CEP: 85.863-900 00352294/0009-78 2

SBSL AEROP. MARECHAL CUNHA

MACHADO/SÃO LUÍS

Av. dos Libaneses s/nº Bairro S.

Cristóvão-São Luís/MA CEP: 65.055-710 00352294/0021-64 2

SBBR AEROP.INT.DE BRASÍLIA-

PRESIDENTE JUSCELINO K.

Aeroporto Internacional de Brasília 3º

Andar -Brasília - DF CEP:71608-900 00352294/0002-00 2

SUBTOTAL 14

5

SBGR AEROPORTO INTERNACIONAL

DE SÃO PAULO/GUARULHOS

Rodovia Hélio Smidt, s/n°- Edifício

Interligação - Guarulhos/SP CEP. 07141-

970

00352294/0057-75 2

SBKP AEROPORTO INTERNAC. DE

VIRACOPOS/CAMPINAS

Rodovia Santos Dumont, KM 66-Bairro

Viracopos-Campinas/SP-CEP:13.055-900 00352294/0026-79 2

SBGL

AEROPORTO INTERNACIONAL

DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO -

ANTÔNIO CARLOS JOBIM

Av. 20 de Janeiro, s/nº - Ilha do

Governador - Rio de Janeiro - RJ

CEP:21942-900

00352294/0061-51 2

SBVT AEROPORTO DE VITÓRIA Av. Fernando Ferrari, s/nº - Goiabeiras -

Vitória/ES CEP: 29.075-052 00352294/0023-26 1

SBPA AEROPORTO INTERNACIONAL

SALGADO FILHO

Av. Severo Dullius, 90010 - B.: São João

- Porto Alegre/RS CEP: 90.200-310 00352294/0013-54 2

SBCT AEROPORTO INTERNACIONAL

AFONSO PENA

Rua Rocha Pombo, s/nº-Bairro

Aeroporto-S.José dos Pinhais/PR

CEP:83.010-620

00352294/0007-06 2

SBFZ AEROPORTO INTERNC.PINTO

MARTINS/FORTALEZA

Av. Senador Carlos Jereissati, 3000-

Bairro Serrinha CEP: 60.741-900 00352294/0010-01 1

SBRF AEROPORTO INTERNAC. DOS

GUARARAPES/RECIFE

Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211-

Imbiribeira-Recife/PE CEP:51.210-001 00352294/0014-35 2

SUBTOTAL 14

6

SBSV

AEROPORTO INT. DE

SALVADOR (DEP. LUÍZ

EDUARDO MAGALHÃES)

Praça Gago Coutinho, s/n° Salvador /BA

CEP. 41.520-970 00352294/0015-16 2

SBEG AEROPORTO INTERNAC.

EDUARDO GOMES/MANAUS

Av. Santos Dumont, 1350-Bairro Tarumã-

Manaus/AM- CEP: 69.049-600 00352294/0025-98 2

SBNT AEROPORTO INTERNAC.

AUGUSTO SEVERO/NATAL

Aeroporto Internacional Augusto Severo-

Parnamirim/RN CEP: 59.150-000 00352294/0028-30 2

SBBE AEROPORTO INTERNACIONAL

DE BELÉM

Av. Júlio Cézar s/nº - Val de Cans -

Belém/PA - CEP: 66.115-970 00352294/0004-63 2

SBCF AEROPORTO INTERNACIONAL

TANCREDO NEVES/CONFINS

Aeroporto Internacional Tancredo Neves -

Confins/MG CEP. 33.500-900 00352294/0058-56 1

SBFL AEROPORTO INTERNACIONAL

DE FLORIANÓPOLIS Av. Diomício Freitas, 3393 - Cariano-

Florianópolis/SC - CEP: 88.047-900 00352294/0008-97 2

SUBTOTAL 11

TOTAL GERAL 80

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Elaboração Validação Aprovação

11 FORMULÁRIOS PARA COMISSIONAMENTO/RECEBIMENTO TÉCNICO

11.1 RECEBIMENTO EM FÁBRICA E EM CENTRO DE TESTES NO BRASIL

11.1.1 A avaliação das características técnicas e de desempenho para recebimento técnico e operacional do CCI em fábrica e em centro de testes no

Brasil ocorrerá com o veículo totalmente carregado e cumprindo todos os critérios estabelecidos na norma NFPA 414/2007 e neste Termo de

Referência;

11.1.2 A comissão técnica definida pela CONTRATANTE terá prazo máximo de 20 (vinte) dias corridos para recebimento provisório, contados a

partir da data de chegada dos CCI no local de testes.

11.1.3 O formulário do Quadro 04 é baseado no anexo D da NFPA 414/2007. Esse formulário será utilizado para lançar todos os parâmetros do

veículo obtidos na avaliação e integrará o relatório de recebimento técnico e operacional, com os critérios de aceitação e os resultados de aprovação da

FISCALIZAÇÃO:

QUADRO 04 – Formulário de Comissionamento Técnico em Fábrica e no Centro de Testes do Brasil

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

1. Chassi:

Fabricante: _________________________

Modelo: ___________________________

Nº de série: _________________________

- -

2. Tipo de

Tração: □ 4 x4; □ 6x6; □ 8x8 Subitens 3.1 e 3.6 do TR

□ Sim

□ Não

3. Pesos

Veículo Eixo Dianteiro

kg (lb)

Eixo Traseiro

kg (lb) Total kg (lb) NFPA 414/2007:

4.2.1.2.1 A diferença em

peso entre os pneus em cada

eixo não deve ultrapassar

5% do peso médio do pneu

para o eixo em referência.

4.2.1.2.2 A diferença de

peso entre quaisquer dois

eixos não deve ultrapassar

□ Sim

□ Não

Vazio

Com equipagem

(equipe completa)

Com carga útil

consumível

Totalmente

carregado

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Carga Média por

Pneu

10% do peso do eixo mais

pesado, se o eixo pesado for

um eixo traseiro.

4.2.1.2.3 Se o eixo mais

pesado for o eixo dianteiro, a

diferença de peso entre

aquele eixo e qualquer outro

eixo não deve exceder 5%

do peso do eixo mais

pesado.

4. Limite Bruto

de Peso do

Veículo

_________________kg (lb)

NFPA 414/2007:

4.2.1.1 O peso bruto real de

veículo com seu efetivo

completo, totalmente

carregado, equipado e pronto

para operação, não deve

exceder o peso nominal

testado pelo fabricante,

conforme registrado na placa

de dados das informações do

veículo.

□ Sim

□ Não

5. Dimensões

Dimensões tomadas com:

Veículo totalmente carregado _________________ kg (lb)

Pressão de enchimento do pneu ____________kgf/cm² (lbf/in²)

Comprimento total (L)_____________mm (in)

Largura total (W)_________________mm (in)

Altura total (H)___________________mm (in)

Espaço livre embaixo do eixo:

Dianteiro____________________mm (in)

Traseiro _____________________mm (in)

Ângulo do espaço livre entre eixos (C)___ graus.

Espaço livre embaixo do chassi __________mm (in)

Distância embaixo dos eixos na cuba de alojamento do diferencial (U)

Tabela 4.1.1(a) e (b) NFPA

414/2007:

Ângulo mínimo de

aproximação/ataque (A) =

30 graus

Ângulo mínimo de saída (D)

= 30 graus

Espaço livre mínimo entre

eixos (C) = 12 graus

Espaço livre mínimo

embaixo do chassi = 460

(18) mm (in)

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

__________mm (in)

Ângulo de aproximação/ataque (A) ________graus;

Ângulo de saída (D)________graus.

Pára-choque dianteiro ao centro das rodas dianteiras________mm (in)

Base da roda do chassi ________mm (in)

Centro das rodas traseiras ao pára-choque traseiro__________mm (in)

Distância mínima embaixo

dos eixos na cuba de

alojamento do diferencial

(U) = 330 (13) mm(in)

6. Motor

Fabricante____________Modelo____________

Localização_________________

Número de cilindros_______________

Deslocamento de pistão_____________mm³ (in³).

HP máximo do freio:

Bruto__________e__________RPM

Líquido________e__________RPM

Torque máximo:

Bruto__________e__________RPM

Líquido________e__________RPM

Regulador (de velocidade):

Subitem 3.2 do TR.

Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b)

NFPA414/2007:

Velocidade máxima

regulada maior ou igual a

113(70) km/h(mph)

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Fabricante________________Tipo___________

Velocidade máxima regulada___________RPM

____________km/h(mph)

7. Embreagem,

Acoplamento

Hidráulico,

Conversor de

Torque

Embreagem:

Fabricante___________________Modelo________

Tipo:__________________________________

Limite estimado de torque____________N (lbf)

Acoplamento hidráulico:

Fabricante______________Modelo_____________

Limite estimado________________________hp

Coversor de torque:

Fabricante______________Modelo_____________

Relação de torque de perda_____________por 1

Limite estimado________________________hp

- □ Sim

□ Não

8. Transmissão

Fabricante_________________________________

Modelo_____________Tipo__________________

Limite máximo estimado de torque de

entrada____________________________N (lbf)

Número de velocidades: Avante_______Ré_______

Velocidade Relação de Marcha km/h (mph) e RPM regulado por motor

1 ______________ _____________

2 ______________ ______________

3 ______________ ______________

4 ______________ ______________

5 ______________ ______________

Ré ______________ ______________

Ré ______________ ______________

Nota: Se forem fornecidas múltiplas caixas de transferência de faixa, km/h

(mph) deve ser medido com estes componentes em faixa alta.

Subitem 3.5 do TR □ Sim

□ Não

9. Caixa de

Engrenagem de

Transferência

Caixa de engrenagem de transferência:

Fabricante________Modelo______________

Limite máximo estimado de torque de

- □ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

entrada_________________________N (lbf)

Relação de marcha: alto

alcance________baixo alcance___________

Tipo de tração em relação aos eixos

dianteiros e traseiros (bogie)_____________

Diferencial central ou dispositivo

compensador:

Fabricante____________________________

Modelo______________________________

Tipo: □ Travamento automático; □ Nenhum;

□ Travamento selecionado pelo condutor.

Direção direta:

Tipo: □ Conectada todo o tempo;

□ Desconexão selecionada pelo condutor.

10. Tração

Dianteira

Eixo Bogie Fabricante_________________________

Modelo___________________________

Relação de marcha______________por

Tipo de tração: □ Redução simples; □ Redução Dupla

Se for redução dupla, o tipo de redução final:

□ Rodas cilíndricas no diferencial; □ Engrenagens internas nos eixos.

Extremidades da transmissão da direção:

Fabricante_________________________

Modelo___________________________

Tipo: □ Velocidade constante; □ Cardan.

Diferencial ou dispositivo compensador:

Fabricante_________________________

Modelo___________________________

Tipo: □ Travamento automático; □ Tipo selecionado pelo condutor; □

Sem travamento

Limite máximo estimado de torque de entrada________N (lbf)

Carga máxima estimada nos pneus em solo___________kg (lb)

Bitola do Eixo.___________________mm (in)

Base de roda do bogie_____________mm (in)

- □ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

11. Tração

Traseira

Eixo Bogie Fabricante______________________________

Modelo________Relação de marcha____por

Tipo de tração: □ Redução simples; □ Redução Dupla.

Se for redução dupla, o tipo de redução final:

□ Rodas cilíndricas no diferencial; □ Engrenagens internas nos eixos.

Diferencial ou dispositivo compensador:

Fabricante___________Modelo_____________

Tipo: □ Travamento automático; □ selecionado pelo condutor;

□ sem travamento.

Limite máximo estimado de torque de entrada_______N (lbf)

Limite máximo estimado nos pneus em solo__________kg (lb)

Bitola do eixo___________________mm (in)

Base de roda do bogie_____________mm (in)

- □ Sim

□ Não

12. Suspensão

Tipo de Suspensão Dianteira Traseira

□ Feixe de mola; □ Mola helicoidal; □ Barra de torção;

□ Almofada pneumática.

Movimento de roda oposta diagonal ______ _____ cm (in)

Movimento do eixo antes de tocar o fundo da posição de nível carregado

__________ __________ mm (in)

Absorvedor de choque __________ __________ mm (in)

Peso sem suspensão a carga total______________%

Subitem 3.8 do TR.

Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b)

NFPA414/2007:

Movimento de roda oposta

diagonal mínimo de 36(14)

cm(in) sem levantar as rodas

restantes

□ Sim

□ Não

13. Roda, Pneus e

Aros

Configuração Dianteira Traseira Subitem 3.10 do TR.

Tabela 3.3.3 da Resolução

N115/2009 e subitem 4.7.5

da NFPA 414/2007: Todas

as rodas instaladas no

veículo serão do tipo roda

simples, com todos os aros,

pneus e rodas de um

tamanho idêntico e com o

mesmo desenho de banda de

□ Sim

□ Não

Simples

Dupla

Tipo de rodas

Disco

Raio de roda

Construção das rodas: □Aço;

□Alumínio

□Aço;

□Alumínio

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Tipo de aros: □Peça simples;

□ Peça múltipla

□Peça simples;

□ Peça múltipla

rodagem.

Subitem 4.7.6 da NFPA

414/2007: Os aros, pneus e

rodas devem ser certificados

por seus respectivos

fabricantes como tendo

capacidade suficiente para

atender ao desempenho

especificado, e devem estar

certificados para pelo menos

42,9 km (25 mi) de operação

contínua a 96,5 km/h (60

mph) quando inflados a

pressão operacional normal.

Tamanho do aro (in)

Limite carga/tela

Carga máxima (kg) (lb)

Pressão de Enchimento (kPa) (psi)

Tipo de estrutura do Pneu □ diagonal;

□ Radial

□ diagonal;

□ Radial

Tubo Sem câmara de ar

Desenho da bandagem do pneu

(autolimpante preservando a tração

em qualquer sentido de giro)

14. Sistema

Elétrico

Tensão: Iluminação______ Partida________

Alternador:

Fabricante____________________________

Modelo__________Tensão______________

Limite de capacidade a velocidade regulada por

motor____________________________

Limite de capacidade a 50% de velocidade regulada por motor_________

Baterias:

Fabricante____________________________

Modelo______________Número__________

Limite de cada uma________________amp-h @ 20h

Taxa de cada partida fria amp@ (-17.8ºC) 0o F

Starter:

Subitens 3.4 do TR.

Subitem 4.3.2 e subitens, da

NFPA 414/2007: Será

exigido o dispositivo de pré-

aquecimento de agente de

esfriamento do motor como

um apoio para um arranque

rápido e alto desempenho

inicial do motor. Esse

dispositivo será ligado à rede

auxiliar de energia elétrica

com tensão selecionável

110/220V

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Fabricante___________________________

Modelo_____________________________

Carregador de bateria complementar a bordo

___________________________________

Compressor complementar a bordo__________volts

Conexão de carregamento externo de bateria___________volts

Conexão de pré-aquecimento do agente de resfriamento do

motor_______volts

Sistema elétrico de supressão de rádio-interferência: ______________

15. Sistema de

Combustível

Bombas de combustível:

Mecânica, número_____________________

Elétrica, número______________________

Capacidade do tanque de combustível______L (gal)

Localização_______________________________

Subitem 3.3.1 do TR: O tanque

de combustível deve ter a

capacidade suficiente para

fornecer um mínimo de 48,3 km

(30 mi) de percurso em rodovia

a 88,5 km/h (55 mph) mais 02

(duas) horas de bombeamento a

descarga em carga total,

conforme subitem 4.3.3.5.1 da

NFPA 414/2007.

□ Sim

□ Não

16. Sistema de

Escape

Silencioso:

Material de construção do sistema________

Localização da descarga de escape________

Subitem 4.3.4.1.1 da NFPA

414/2007: O sistema de escape

deve ser de materiais resistentes

à corrosão e a altas

temperaturas.

□ Sim

□ Não

17. Sistema de Ar

Capacidade do compressor_________________cfm

Capacidade do reservatório de ar_______mm³ (in³)

Tempo de subida rápida______________________

Secador de ar:

Fabricante_________________________________

Modelo___________________________________

Subitem 3.20.2 do TR. □ Sim

□ Não

18. Freios de

Estacionamento

Rampa ascendente com inclinação máxima de retenção do veículo

totalmente carregado___________________%(graus)

Rampa descendente com inclinação máxima de retenção do veículo

totalmente carregado___________________%(graus)

Subitem 4.9.4

NFPA414/2007:

Rampa ascendente e

descendente com inclinação

máxima de retenção do

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

veículo totalmente carregado

≥20(11,3) %(graus) sem

assistência pneumática ou

hidrúlica

19. Freios de

Serviço

Fabricante_________________________________

Número___________________________________

Tipo frontal:

Sapata interna ______________________________

Área de frenagem do disco_________mm² (in²)

Sistema de aplicação do freio:

Fabricante___________________________

Tipo:

□ Mecânico-pneumático

□ Hidráulico, com:

□ Reforçador pneumático;

□ Reforçador de vácuo;

□ Sem reforçador.

Distância de parada de 33 km/h (20mph)_________m(ft)

Distância de parada de 64 km/h (40mph)_________ m(ft)

Rampa ascendente com inclinação máxima de retenção do veículo

totalmente carregado___________________%(graus)

Rampa descendente com inclinação máxima de retenção do veículo

totalmente carregado___________________%(graus)

Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b) e

subitem 4.9.2.3

NFPA414/2007:

Distância de parada de 33

km/h (20mph) ≤12,2(40)

m(ft)

Distância de parada de 64

km/h (40mph) ≤48,8(160)

m(ft)

Rampa ascendente com

inclinação máxima de

retenção do veículo

totalmente

carregado≥50(26,5)

%(graus)

Rampa descendente com

inclinação máxima de

retenção do veículo

totalmente

carregado≥50(26,5)

%(graus)

□ Sim

□ Não

20. Freios de

Emergência

Fabricante____________________________

Localização___________________________

Área de frenagem__________________ mm²(in²)

Tipo:

□ Totalmente independentes dos freios de serviço;

□ Conectados aos freios de serviço

Distância de parada a 64,4 km/h (40mphh) ___________________m(ft)

Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b) e

Subitem 4.9.3

NFPA414/2007:

Distância de parada a 64,4

km/h (40mphh) ≤88(288)

m(ft)

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

21. Direção

Mecanismo de direção:

Fabricante___________________________

Modelo_____________________________

Sistema de assistência de acionamento de força:

Fabricante________________Modelo___________

Diâmetro de giro parede a parede______________ _________m (ft)

Tabela 4.1.1

NFPA414/2007:

Diâmetro de giro parede a

parede menor que 3 vezes o

comprimento total do

veículo

□ Sim

□ Não

22. Corpo

Construção:

□Chassi rígido, em bloco; □Chassi flexível

Material da Estrutura___________________________________

Material de construção do corpo_________________________________

Localização das escadas fixas e portáteis para o trabalho nos deques:

□Cada lateral; □Traseira

Tipo de superfície anti-derrapante nos degraus,

corredores__________________________________

Subitem 3.20 do TR. □ Sim

□ Não

23. Cabina

Localização __________________________

Número de assentos____________________

Número de portas______________________

tipo de vidro __________________________

Visibilidade do motorista:

horizontal_____________________________

vertical_______________________________

Portinhola de acesso ao canhão monitor__________________________

Espessura do isolamento / Valor de R____________________________

Material de construção da cabina_______________________________

Painel de instrumentos:

□Suspenso; □Desconexões rápidas de circuito.

Iluminação do painel: □Removível; □Iluminação traseira dos instrumentos

Volume da cabina__________m³ (ft³)

Limite do aquecedor_________BTU

Limite do sistema de ar condicionado_________BTU

Subitem 3.12 do TR. □ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

24. Bomba(s) e

Acionamento da

Bomba(s)

Número de bombas de

água_________________________________

Material______________________________

Limite total da

bomba___________________L/min (gpm) a

____________________________kPa (psi)

Acionamento total da bomba:

□ Motor(es) independente(ES); □ Saída de potência

Se for com acionamento por motor(es) independente:

Fabricante do motor________________________________

Modelo______________________________

Localização_____Número de cilindros_______________

Deslocamento do pistão______________mm³ (in³)

HP máximo do freio:

Bruto_________@ ___________RPM

Tensão de ignição e sistema de partida______________

Tipo de embreagem, se fornecida_____________________

Se for com acionamento por saída de potência:

Localização de P.T.O (saída de potência):

□ Motor; □ Divisor de potência; □ Conversor de torque;

□ Transmissão.

A transmissão de força é interrompida?_________________

Tipo de embreagem P.T.O.______________

Limite de torque_________________N (lbf)

Acionamento da embreagem_____________

Velocidade máxima do motor em que P.T.O.

pode ser engatado_____________km/h(mph) _________RPM

Tanque para o material da tubulação da bomba_____________

Tanque para o dreno de baixo ponto do sistema de bombeamento:

Tipo de válvula_____________________________

Tamanho___________________________mm (in)

Portas de descarga da bomba:

Número__________Tamanho____mm (in)

Localização__________________________

Subitem 3.20.5 do TR. □ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Válvula(s) de contrapressão da bomba:

Número_______Tamanho_____mm (in)

Localização___________________________

Tipo do dispositivo de alívio de pressão__________________

Material da tubulação de descarga_______________________

Tipo das válvulas______________________

Tipo dos acoplamentos_________________________

Linha de Churn:

Desenho______Localização______________

□Sistema aberto

□Sistema fechado

Método de controle da válvula da linha de

churn_________________________________

25. Tipos e

Quantidades de

Agentes

Extintores (totais)

Dióxido de carbono:

Baixa pressão_____________kg (lb)

Alta Pressão______________kg (lb)

Pó químico seco___________kg (lb)

Tipo de pó químico seco________________

Agente halogenado________kg (lb)

Tipo de agente halogenado______________

Concentrado de líquido de espuma___L (gal)

Tipo de concentrado____________________

(especificar se é proteína, fluoroproteína, ou

espuma com formação de filme aquoso)

Água___________________________L (gal)

Subitem do TR: 3.20.3

(Reservatório de água),

3.20.4 (Líquido Gerador de

Espuma) e 3.20.15 (pó

químico)

□ Sim

□ Não

26. Tanque de

Água

Localização __________________________

Capacidade útil__________________L (gal)

No. de tanques__________________

Dimensões: Algura____________mm (in)

Comprimento____________mm (in)

Largura _________________mm (in)

Altura do fundo do tanque acima do solo ___________mm (in)

Material de construção_______________________

Subitem 3.20.3 □ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Revestimento interior: □ Sim; □ Não

Material do revestimento______________________

Quebra-ondas:

Número transversal________

Número longitudinal_______

Anti-redemoinho: □ Sim; □ Não

Abertura de abastecimento de topo:

Tamanho: _______________________mm(in)

Número_____________Tipo_____________

Conexões de abastecimento de costado:

Tamanho_______mm (in)

Número___________________________________

Tipo do fio_________________________________

Localização_________________________________

27. Tanque(s) de

Concentrado de

Espuma-Líquido

Localização________________

Número_____________

Capacidade útil (total)__________________L (gal)

Tipo: Material de construção rígido_____________________________

Flexível____________________________

Tamanho de abastecimento de topo_____________

N° de desencarceradores______________________

Conexões de abastecimento de costado:

tamanho___________________________mm (in)

Número_________________________________

Tipo de fio_________________________________

Localização______________________________

Subitem 3.20.4 do TR □ Sim

□ Não

28. Sistema de

Bombeamento de

Espuma e de

Dosagem

Tipo do sistema de dosagem de

espuma_________________________________

Percentagem do concentrado de espuma-líquido:

Variável de _________a _________%

Bomba de concentrado de espuma-líquido:

Material_________________________________

Capacidade __________________L/min (gpm)

Subitens 3.20.4 e 3.20.8 do

TR

□ Sim

□ Não

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69 de 90

Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

a ___________________________kPa (psi)

Tipo de acionamento de bomba__________

Bombeamento de concentrado de espuma-líquido:

Material_________________________________

29. Esguicho(s) de

Espuma do

Canhão Monitor

Primário

Fabricante _________________________________

Número___________________________________

Modelo____________________________________

Localização________________________________

Tipo de esguicho____________________________

Descarga simples_____________________

Descarga dupla_______________________

Vazão(ões) do canhão monitor_______L/min (gpm)

Pressão operacional____________________kPa(psi)

Descarga: □ Espuma: fluxo direto; □ Espuma: mira variável; □ Água:

fluxo direto; □ Água: neblina.

Alcance: fluxo direto, espuma:

Ponte distante ___________________m (ft) Ponto

próximo________________________m (ft)

Alcance: totalmente disperso ou neblina, espuma

Largura total____________________m (ft) ponto

distante________________________m (ft)

Ponto próximo___________________m (ft)

Controle do canhão monitor:

Somente manual

Com assistência de força

Força total

Qualidade da espuma:

Relação de expansão_________por 1

Tempo de drenagem de 25%__________min.

Subitem 3.20.10 do TR.

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c)

da NFPA 414/2007.

□ Sim

□ Não

30. Linha(s) de

Mangueira de

Água/Espuma

Número______________________________

Localização___________________________

Comprimento da mangueira por carretel _____m (ft) Tamanho ________

Subitem 3.20.11 do TR

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c)

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Suporte do carretel: □ Fixo; □ Oscilante

Altura do topo do carretel acima do

solo_________________________mm (in)

Esguicho:

Fabricante____________________________

Modelo______________________________

azão líquida________________L/min (gpm)

Qualidade da espuma:

Relação de expansão_________por 1

Tempo de drenagem em 25%________________min

Mira da espuma: largura____________m (ft)

Alcance_________________________m (ft)

da NFPA 414/2007.

31. Esguicho(s) de

Varredura de Solo

(Aspersores)

Número________Localização____________

Vazão(ões) líquida___________L/min (gpm)

Qualidade da espuma:

Relação de expansão_________por 1

Esguicho:

Fabricante____________________________

Modelo______________________________

Tempo de drenagem de 25%_____________min.

Mira da espuma:

largura__________________m(ft)

Alcance_________________________m (ft)

Localizações do controle: □ Na cabina; □ Externo.

Subitem 3.20.12 do TR

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c)

da NFPA 414/2007.

□ Sim

□ Não

32. Esguicho(s)

do Canhão

Monitor de Pára-

Choque

Número_____Fabricante__________Modelo______

Localização________________________________

Tipo de esguicho____________________________

Descarga simples____________________________

Descarga dupla______________________________

Vazão(ões) do canhão monitor_______L/min (gpm)

Pressão operacional___________________kPa (psi)

Descarga: □ Espuma: fluxo direto; □ Espuma: mira variável; □ Água:

fluxo direto; □ Água: neblina

Subitem 3.20.9 do TR.

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c)

da NFPA 414/2007.

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Alcance: fluxo direto, espuma:

Ponte distante ___________________m (ft)

Ponto próximo___________________m (ft)

Alcance: totalmente disperso ou neblina, espuma

Largura total_____________________m (ft)

Ponto distante____________________m (ft)

Ponto próximo___________________m (ft)

Controle do canhão monitor:

□ Somente manual; □ Com assistência de força;

□ Força total.

Qualidade da espuma:

Relação de expansão_____________________por 1

Tempo de drenagem em 25%________min.

33. Esguicho(s)

Embaixo do

Veículo

(dispersores)

Número__________Localização________________

Vazão (ões) líquida________________L/min (gpm)

Localizações do controle: □ Na cabina; □ Externo

Subitem 3.20.12 do TR.

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c)

da NFPA 414/2007.

□ Sim

□ Não

34. Aparelhos de

Alarme de

Emergência

Luz de balizamento:

Fabricante__________________Modelo_________

Localização________________________________

Sirene:

Fabricante_________________Modelo___________

Localização_________________________________

Localização do controle________________________

Buzina: □A ar; □ Elétrica

Alarme Reverso:

Fabricante____________Modelo__________

Subitem 3.21 do TR □ Sim

□ Não

35. Esguicho(s) de

Agente

Complementar

Canhão monitor: Tipo___________________

Número____________Modelo____________

Fabricante____________________________

Modelo______________________________

Alcance_________________________m (ft)

Taxa de descarga___________kg/sec (lb/sec)

Subitens 3.20.16 e 3.20.17

do TR.

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c)

da NFPA 414/2007.

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Linha de mangueira: tipo________________

Número___________________________________

Localização________________________________

Comprimento da mangueira por carretel

___________________________m (ft)

Tamanho __________________________mm (pol)

Suporte de carretel: □ Fixo; □ Oscilante

Altura do topo do carretel acima do solo___mm (in)

Esguicho:

Fabricante_______________Modelo____________

Alcance: ______________________________m (ft)

Taxa de descarga_________________kg/sec (lb/sec)

36. Desempenho

a) Estabilidade de declive lateral ________(graus)

b) Equilíbrio dinâmico, velocidade mínima em um raio de círculo de

(30m/100ft) __________km/h(mph)

c) Tempo máximo de aceleração 0 a 80,5 km/h (0 a 50 mph) em

pavimento nivelado de concreto e seco no aeroporto operacional

____________segundos

d) Velocidade final do veículo ______________km/h. ___________ mph

e) Volume residual do tanque de água nivelado ______________ litros e

___________%

f) Volume residual do tanque de água com inclinação de 20% ou 11,3

graus__________ litros________%

g) Volume residual do tanque de água com inclinação de 30% ou 16,7

graus__________ litros________%

h) Alcance máximo do canhão monitor superior com jato

sólido__________m

i) Alcance máximo do jato neblina __________m

j) Largura máxima do jato neblina __________m

k) Subir rampa, parar e continuar a subir, com inclinação de 40% ou 21,8

graus, com velocidade de 1,6 km/h e lançando os agentes principais:

□ Sim □ Não

TR e Tabelas 4.1.1(a),

4.1.1(b), 4.1.1(c) e 4.1.1(d)

da NFPA 414/2007:

a) 30 graus

b) Mínimo de 30,5 km/h

c) Máximo de 35 segundos.

d) ≥113km/h ou 70mph

e) 100%

r) 75%

g) 75%

h) ≥70m

i) ≥21m

j) ≥11m

k) Sim

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

11.2 RECEBIMENTO DEFINITIVO NO LOCAL DE ENTREGA (AEROPORTO)

11.2.1 A avaliação das características técnicas e de desempenho para recebimento técnico e operacional do CCI, considerando o desempenho

operacional previsto no Termo de Referência e demais documentos do edital;

11.2.2 A comissão técnica definida pela CONTRATANTE terá prazo máximo de 10 (dez) dias corridos para recebimento e emissão do respectivo

Termo de Aceitação Definitiva (TAD), contados a partir da data de chegada do CCI no aeroporto;

11.2.3 O formulário do Quadro 05 será utilizado para lançar todos os parâmetros do veículo obtidos na avaliação e integrará o relatório de

recebimento técnico e operacional, com os critérios de aceitação e os resultados de aprovação da FISCALIZAÇÃO:

QUADRO 05 – Formulário de verificação para aceitação definitiva

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

1. Motor Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

2. Sistema

Elétrico

Baterias:

Fabricante____________________________

Modelo______________Número__________

Mesmas características do 1º

recebimento.

□ Sim

□ Não

3. Freios de

Estacionamento Verificar o correto funcionamento.

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

4. Freios de

Serviço Verificar o correto funcionamento.

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

5. Freios de

Emergência Verificar o correto funcionamento.

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

6. Corpo Verificar quanto a danos. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

7. Cabina Verificar quanto a danos. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

8. Bomba(s) e

Acionamento da

Bomba(s)

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

9. Tipos e

Quantidades de

Agentes

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Extintores (totais)

10. Sistema de

Bombeamento de

Espuma e de

Dosagem

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

11. Esguicho(s) de

Espuma do

Canhão Monitor

Primário

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

12. Linha(s) de

Mangueira de

Água/Espuma

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

13. Esguicho(s) de

Varredura de Solo Verificar o correto funcionamento.

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

14. Esguicho(s)

do Canhão

Monitor de Pára-

Choque

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

15. Esguicho(s)

Embaixo do

Veículo

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

16. Aparelhos de

Alarme de

Emergência

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

17. Esguicho(s) de

Agente

Complementar

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

18. Desempenho

Tempo máximo de aceleração 0 a 80,5 km/h (0 a 50 mph) em pavimento

nivelado de concreto e seco no aeroporto operacional

____________segundos;

Velocidade final do veículo _______________km/h. ___________ mph

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE

ACEITAÇÃO APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Tomada de tempo resposta ____________________ segundos.

Alcance dos canhões monitores:

Superior: _________________m

Frontal: __________________m

Demais expedições: _________________m

19. Condições

gerais do CCI

Chapas e estruturas: _____________________________

Pintura: _____________________________

Sistemas de acionamentos: _____________________________

Sistemas operacionais: _____________________________

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

20. Acessórios e

ferramentas

Conferir quantitativos, conforme previsto no edital e anexos;

Verificar as condições operacionais em conformidade com o previsto no

Termo de Referência.

Atender o previsto no Termo

de Referência

□ Sim

□ Não

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Elaboração Validação Aprovação

12 ANEXOS

12.1 TABELAS EXTRAÍDAS DA NFPA 414/2007

Tabela 4.1.1(a) Parâmetros de Desempenho de Veículo Totalmente Carregado (Unidades SI)

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 6000 L

Estabilidade de declive

lateral (graus)

30 30 30

Equilíbrio dinâmico (km/h),

velocidade mínima em um

raio de círculo de (30 m)

40 35.5 35.5

Ângulo de aproximação

(em graus)

30 30 30

Ângulo de saída (graus) 30 30 30

Espaço livre entre-eixos

(graus)

12 12 12

Espaço livre embaixo do

veículo (cm)

33 46 46

Distância embaixo dos

eixos na cuba de alojamento

do diferencial (cm)

26.7 33.0(26.7) 33

Movimento de roda oposta

diagonal (cm)

25.4 36 36

Diâmetro de giro parede a

parede

<3 vezes o comprimento

total do veículo

<3 vezes o comprimento

total do veículo

<3 vezes o

comprimento total do

veículo

Tempo máximo de

aceleração de 0 a 80,5 km/h

(seg)

30 25 35

Velocidade de parada (hph) ≥ 113 ≥ 113 ≥ 113

Freio de Serviço:

- Distância de parada

de 33 km/h (m)

de 64 km/h (m)

- Percentual de retenção em

inclinação do veículo

totalmente carregado:

Ascendente

Descendente

≤ 11

≤ 40 m

≥ 50%

≥ 50%

≤ 11

≤ 40 m

≥ 50%

≥ 50%

≤ 12

≤ 49 m

≥ 50%

≥ 50%

Distância de parada do freio

de emergência a 64 km/h

(m)

≤ 88 ≤ 88 ≤ 88

Freio de estacionamento:

Percentual de retenção em

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Elaboração Validação Aprovação

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 6000 L

inclinação para o freio de

estacionamento:

Ascendente

Descendente

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

Teste de manobra evasiva,

Documento da NATO

AVTP 03-16W (km/h)

40 40 40

Teste de giro em “J” a um

raio de 46 m (km/h)

48 48 48

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Elaboração Validação Aprovação

Tabela 4.1.1(b) Parâmetros de Desempenho de Veículo Totalmente Carregado

(Unidades usadas nos USA)

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1585 gal

Estabilidade de declive

lateral (graus)

30 30 30

Equilíbrio dinâmico (mph),

velocidade mínima em um

círculo de raio de (100 ft)

25 22 22

Ângulo de aproximação

(graus)

30 30 30

Ângulo de saída (graus) 30 30 30

Espaço livre entre eixos

(graus)

12 12 12

Espaço livre embaixo do

veículo (in)

13 18 18

Distância embaixo dos

eixos at na cuba de

alojamento do diferencial

(in)

10.5 13 (10.5) 13

Movimento de roda oposta

diagonal (in)

10 14 14

Diâmetro de giro parede a

parede

<3 vezes o comprimento

total do veículo

<3 vezes o comprimento

total do veículo

<3 vezes o

comprimento total do

veículo

Tempo máximo de

aceleração de 0 a 50 mph

(seg)

30 25 35

Velocidade de parada

(mph)

≥ 70 ≥ 70 ≥ 70

Freio de Serviço:

- Distância de parada

de 20 mph (ft)

de 40 mph (ft)

- Percentual de retenção em

inclinação do veículo

totalmente carregado:

Ascendente

Descendente

≤ 35

≤ 131 ft

≥ 50%

≥ 50%

≤ 35

≤ 131 ft

≥ 50%

≥ 50%

≤ 40

≤ 160 ft

≥ 50%

≥ 50%

Distância de parada do freio

de emergência a 40 mph (ft)

≥ 288 ≥ 288 ≥ 288

Freio de estacionamento:

Percentual de retenção em

inclinação para o freio de

estacionamento:

Ascendente

Descendente

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

≥ 20%

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Elaboração Validação Aprovação

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1585 gal

Teste de manobra evasiva,

Documento da NATO

AVTP 03-16W (mph)

25 25 25

Teste de giro em “J” a um

raio de 150 ft (mph)

30 30 30

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Elaboração Validação Aprovação

Tabela 4.1.1(c) Parâmetros de Desempenho do Sistema de Agente Extintor (Unidades SI)

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 6000 L

1. Percentual do

reservatório de água de

água disponível

a. em nível do solo 100% 100% 100%

b. a 20% de declive lateral 75% 75% 75%

c. 30% de inclinação

ascendente / descendente

75% 75% 75%

2. Descarga do

Canhão(ões) Monitor

A vazão total pode ser

atingida com as linhas

de mangueira

A vazão total pode ser

atingida usando um

canhão monitor de teto,

canhão monitor

extensível, ou uma

combinação deles.

A vazão total pode ser

atingida usando um

canhão monitor de teto,

canhão monitor

extensível, canhão

monitor de pára-

choque ou uma

combinação deles.

2a. Canhão monitor de teto

a. Vazão mínima total

(L/min) OR

≥ 227 ≥ 2839 ≥ 4731

Vazão individual do canhão

monitor, se usado em

combinação com um

canhão monitor de pára-

choque (L/min)

N/A ≥ 1892 ≥ 3785

b.mira/ distâncias da

corrente de fluxo:

i. retilínea / ponto distante

(m)

≥ 46 ≥ 58 ≥ 70

ii. dispersa/ ponto distante

(m)

≥ 15 ≥ 20 ≥ 21

iii. dispersa / largura (m) ≥ 9 ≥ 11 ≥ 11

2b. Canhão monitor

extensível:

a. vazão individual do

canhão monitor extensível,

se usado em combinação

com um canhão de pára-

choque (L/min)

N/A ≥ 1892 ≥ 3785

b. mira / distâncias da

corrente de fluxo:

i. retilínea / ponto distante

(m)

N/A ≥ 58 ≥ 58

ii. dispersa / ponto distante

(m)

N/A ≥ 20 ≥ 21

iii. dispersa / largura (m) N/A ≥ 11 ≥ 11

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Elaboração Validação Aprovação

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 6000 L

2c. Canhão monitor de

pára-choque:

Pode ser usada como

canhão monitor

principal

Consulte as taxas de

descarga para canhão

monitor de teto

Consulte as taxas de

descarga para canhão

monitor de teto

a. Vazão (L/min) ≥ 227 ≥ 946 ≥ 946

b. distância da corrente de

fluxo retilínea (m)

≥ 46 ≥ 46 ≥ 46

c. distâncias da mira

dispersa:

i. ponto distante (m) ≥ 15 ≥ 15 ≥ 15

ii. largura (m) ≥ 9 ≥ 9 ≥ 9

iii. ponto próximo (m) Dentro de 9 metros do

pára-choque frontal

Dentro de 9 metros do

pára-choque frontal

Dentro de 9 metros do

pára-choque frontal

2d. Esguicho de varredura

de solo:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Vazão (L/min) N/A ≥ 378 a ≤ 1135 ≥ 378 a ≤ 1135

b. distâncias de mira

dispersa:

i. ponto distante (m) N/A ≥ 9 ≥ 9

ii. largura (m) N/A ≥ 3.5 ≥ 3.5

2e. Vazão no esguicho

localizado embaixo do

veículo

Onde especificado

> 57

Onde especificado

> 57

Onde especificado

> 57

2f. Vazão perfurante no

esguicho (L/min)

Onde especificado

> 946

Onde especificado

> 946

Onde especificado

> 946

3. Número necessário de

linhas de mangueira de

água/ espuma por veículo

(selecionado do seguinte)

1 2 2

3a. Linha de mangueira de

água / espuma com jaqueta

entrelaçada:

a. Vazão no esguicho

(L/min)

≥ 360 ≥ 360 ≥ 360

b. distância da corrente de

fluxo retilínea (m)

≥ 20 ≥ 20 ≥ 20

c. Mira de corrente de fluxo

dispersa

i. Faixa (m) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6

ii. largura (m) ≥ 4.5 ≥ 4.5 ≥ 4.5

d. Diâmetro interno da

mangueira (mm)

≥ 38 ≥ 38 ≥ 38

e. Comprimento da

mangueira (m)

≥ 46 ≥ 46 ≥ 46

3b. linha de mangueira

enrolada de água/ espuma:

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Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 6000 L

a. vazão no esguicho

(L/min)

360 (≥ 227 para linhas

duplas de agente

extintor)

360 (≥ 227 para linhas

duplas de agente

extintor)

360 (≥ 227 para linhas

duplas de agente

extintor)

b. Distância da corrente de

fluxo retilínea (m)

≥ 20 ≥ 20 ≥ 20

c. mira de corrente de fluxo

dispersa

i. Faixa (m) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6

ii. Largura (m) ≥ 4.5 ≥ 4.5 ≥ 4.5

d. Comprimento da

mangueira (m)

≥ 46 (≥ 30 para linhas

duplas de agente

extintor)

≥ 46 (≥ 30 para linhas

duplas de agente

extintor)

≥ 46 (≥ 30 para linhas

duplas de agente

extintor)

4. Agente extintor

complementar

a. Capacidade (kg) ≥ 4.5 ≥ 4.5 ≥ 4.5

4a. Linha de mangueira de

pó químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga

(kg/seg)

≥ 2.3 ≥ 2.3 ≥ 2.3

b. Faixa (m) ≥ 7.5 ≥ 7.5 ≥ 7.5

c. Comprimento da

mangueira (m)

≥ 30 ≥ 30 ≥ 30

4b. Canhão monitor de pó

químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga

(kg/sec)

≥ 7 e ≤ 10 ≥ 7 e ≤ 10 ≥ 7 e ≤ 10

b. Faixa (m) ≥ 30 ≥ 30 ≥ 30

c. Largura (m) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5

4c. Canhão monitor

extensível de pó químico

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga

(kg/sec)

≥ 5.5 ≥ 5.5 ≥ 5.5

b. Faixa (m) ≥ 30 ≥ 30 ≥ 30

c. Largura (m) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5

4d. Linha de mangueira de

agente halogenado:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga

(kg/sec)

≥ 2.3 ≥ 2.3 ≥ 2.3

b. Faixa (m) ≥ 7.5 ≥ 7.5 ≥ 7.5

c. Diâmetro interno da

mangueira (mm)

≥ 25.4 ≥ 25.4 ≥ 25.4

d. Comprimento da

mangueira (m)

≥ 30 ≥ 30 ≥ 30

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Tabela 4.1.1(d) Parâmetros de Desempenho do Sistema de Agente Extintor

(Unidades usadas nos USA)

Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1585 L

1. Percentual do

reservatório de água de

água disponível

a. no nível do solo 100% 100% 100%

b. a 20% de declive lateral 75% 75% 75%

c. 30% de inclinação

ascendente / descendente

75% 75% 75%

2. Descarga do Canhão

monitor (s)

A vazão total pode ser

atingida com as linhas

de mangueira

A vazão total pode ser

atingida usando um

canhão monitor de teto,

canhão monitor

extensível, ou uma

combinação deles.

A vazão total pode ser

atingida usando um

canhão monitor de

teto, canhão monitor

extensível, canhão

monitor de pára-

choque ou uma

combinação deles.

2a. Canhão monitor de teto

a. Vazão total mínima

(gpm) OR

≥ 60 ≥ 750 ≥ 1250

Vazão individual do canhão

monitor de teto, se usado

em combinação com um

canhão monitor de pára-

choque (gpm)

N/A ≥ 500 ≥ 1000

b.mira de corrente de

fluxo/ distâncias:

i. retilínea/ ponto distante

(ft)

≥ 150 ≥ 190 ≥ 230

ii. dispersa / ponto distante

(ft)

≥ 50 ≥ 65 ≥ 70

iii. dispersa / largura (m) ≥30 ≥ 35 ≥ 35

2b. Canhão monitor

extensível:

a. vazão individual do

canhão monitor extensível,

se usado em combinação

com um canhão monitor de

pára-choque (gpm)

N/A ≥ 500 ≥ 1000

b. mira de corrente de fluxo

/ distâncias:

i. retilínea / ponto distante

(ft)

N/A ≥ 190 ≥190

ii. retilínea / ponto distante

(ft)

N/A ≥ 65 ≥ 70

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Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1585 L

iii. dispersa / largura (ft) N/A ≥ 35 ≥ 35

2c. Canhão monitor

extensível:

Pode ser usado como

canhão monitor

principal

Consulte as taxas de

descarga para canhão

monitor de teto

Consulte as taxas de

descarga para canhão

monitor de teto

a. Vazão (L/min) ≥ 60 ≥ 250 ≥ 250

b. distância da corrente de

fluxo retilínea (m)

≥ 150 ≥ 150 ≥ 150

c. distâncias de mira

dispersa:

i. ponto distante (ft) ≥ 50 ≥ 50 ≥ 50

ii. largura (ft) ≥30 ≥ 30 ≥ 30

iii. ponto próximo (ft) Dentro de 30 metros do

pára-choque frontal

Dentro de 30 metros do

pára-choque frontal

Dentro de 30 metros do

pára-choque frontal

2d. Esguicho de varredura

de solo:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Vazão (gpm) N/A ≥ 100 a ≤ 300 ≥ 100a ≤ 300

b. distâncias de mira

dispersa:

i. ponto distante (ft) N/A ≥ 30 ≥ 30

ii. largura (ft) N/A ≥ 12 ≥ 12

2e. Vazão no esguicho

localizado embaixo do

veículo

Onde especificado

> 15

Onde especificado

> 15

Onde especificado

> 15

2f. Vazão perfurante no

esguicho (L/min)

Onde especificado

> 250

Onde especificado

> 250

Onde especificado

>250

3. Número necessário de

linhas de mangueira de

água/ espuma por veículo

(selecionado do seguinte)

1 2 2

3a. Linha de mangueira de

água / espuma com jaqueta

entrelaçada:

a. Vazão no esguicho (gpm) ≥ 95 ≥ 95 ≥ 95

b. distância da corrente de

fluxo retilínea (ft)

≥ 65 ≥ 65 ≥ 65

c. Mira de corrente de fluxo

dispersa

i. Faixa (ft) ≥ 20 ≥ 20 ≥ 20

ii. largura (ft) ≥ 15 ≥ 15 ≥ 15

d. Diâmetro interno da

mangueira (in)

≥ 1.50 ≥ 1.50 ≥ 1.50

e. Comprimento da

mangueira (ft)

≥ 150 ≥ 150 ≥ 150

3b. linha de mangueira

enrolada de água/ espuma:

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Parâmetros de

Desempenho

Capacidade Útil Mínima

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do

Reservatório de Água

do Veículo

> 1585 L

a. vazão no esguicho (gpm) 95 (≥ 60 para linhas

duplas de agente

extintor)

95 (≥ 60 para linhas

duplas de agente

extintor)

95 (≥ 60 para linhas

duplas de agente

extintor)

b. Distância da corrente de

fluxo retilínea (ft)

≥ 65 ≥ 65 ≥ 65

c. mira de corrente de fluxo

dispersa

i. Faixa (ft) ≥ 20 ≥ 20 ≥ 20

ii. Largura (ft) ≥ 15 ≥ 15 ≥ 15

d. Comprimento da

mangueira (ft)

≥ 150 (≥ 100 para linhas

duplas de agente

extintor)

≥ 150 (≥ 100 para linhas

duplas de agente

extintor)

≥ 150 (≥ 100 para

linhas duplas de agente

extintor)

4. Agente extintor

complementar

a. Capacidade (lb) ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

4a. Linha de mangueira de

pó químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/seg) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5

b. Faixa (ft) ≥ 25 ≥ 25 ≥ 25

c. Comprimento da

mangueira (ft)

≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

4b. canhão monitor de pó

químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/sec) ≥ 16 e ≤ 22 ≥ 16 e ≤ 22 ≥ 16 e ≤ 22

b. Faixa (ft) ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

c. Largura (ft) ≥ 17 ≥ 17 ≥ 17

4c. Canhão monitor

extensível de pó químico

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/sec) ≥ 12 ≥ 12 a ≤ 22 ≥ 12 a ≤ 22

b. Faixa (ft) ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

c. Largura (ft) ≥ 17 ≥ 17 ≥ 17

4d. Linha de mangueira de

agente halogenado:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/sec) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5

b. Faixa (ft) ≥ 25 ≥ 25 ≥ 25

c. Diâmetro interno da

mangueira (in)

≥ 1.00 ≥ 1.00 ≥ 1.00

d. Comprimento da

mangueira (ft)

≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

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12.2 TABELAS EXTRAÍDAS DA RESOLUÇÃO Nº115/2009 DA ANAC

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Elaboração Validação Aprovação

12.3 EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E INFRAESTRUTURA

Seguem abaixo os equipamentos, ferramentas, instrumentos de medição e infraestrutura

sugeridos/recomendados para realização dos testes de desempenho técnico e operacional de Carros

Contraincêndio (CCI) em fábrica e em centro de teste no território brasileiro:

12.3.1 Equipamentos:

a) 01 Rampa hidráulica com capacidade mínima de 55.000 kg (ou capacidade superior ao peso

máximo do CCI com toda a equipagem prevista), largura: 4.000mm, comprimento:

14.000mm e inclinação até 30 graus, com acesso para o veículo e equipada com colunas de

segurança para evitar tombamento durante os testes;

b) 02 Macacos hidráulicos de coluna ou do tipo jacaré com capacidade de carga mínima de

20.000kg (ou capacidade superior ao peso máximo por roda do CCI com toda a equipagem

prevista) ou 02 (dois) conjuntos de rampas com capacidade para suportar a carga máxima

estimada por roda, para teste de utilização do percentual de utilização do reservatório de

água do veículo, com inclinação lateral de 20% (11,3°) e ascendente/descendente de 30%

(16,7°), conforme previsto nas tabelas 4.1.1 (c) e (d) da NFPA 414/2007.

12.3.2 Instrumentos de Medição (com certificados de calibração válidos):

a) 01 Balança rodoviária com capacidade para 55.000kg (ou capacidade superior ao peso

máximo do CCI com toda a equipagem prevista) e incremento de 10kg, display digital

(Modelo de Referência: Toledo 820 Digital MTX ou equivalente técnico);

b) 01 Balança portátil com 02 (duas) plataformas para pesagem de veículos, display digital

e com capacidade mínima para 20.000kg, e incremento de 10/20kg, para pesagem do

veículo por eixo e por roda (Modelo de Referência: Toledo BPV 830 ou equivalente

técnico);

c) 01 (um) paquímetro digital em aço inox 0-200 mm/0-8", possuindo resolução de 0,01

mm/0,0005" e exatidão de ±0,001”/ ±0,02 mm (Modelo de referência: Coolant Proof

Absolute, Cód. 500-753 Mitutoyo ou equivalente técnico);

d) 01 Medidor ultrasônico digital portátil para avaliação de espessuras, com faixa de 0,7 a

200mm (Modelo de Referência: Microtest TM 510, Transdutor mod. TM- 510 CD,

Thickeness Gage 179-210 ou equivalente técnico);

e) 01 Medidor de camadas ferrosas e não ferrosas, com resolução de 0,1 µm e faixa de

medição de 0 a 1000 µm, para avaliação de camadas de tinta e/ou revestimentos

(Modelo de Referência: Medtec CM-8829 ou equivalente técnico);

f) 02 Transferidores de ângulo simples, em aço inox, com capacidade de medição de 0 a

180°, resolução: 1 grau, goniômetro de 250mm, escala de 300mm, fixação por meio

magnético ou adesivo (modelo ajustável, Modelo Pantec 14799-3250 ou equivalente

técnico);

g) 01 Inclinômetro digital portátil, Medidas de 0 a +/-90º, Resolução de 0,1º, Amostragem

do ângulo de inclinação em graus ou percentual da rampa (%) (Modelo de Referência:

Smarttool CD-180 ou equivalente técnico);

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89 de 90

Elaboração Validação Aprovação

h) 01 Trena com escala em milímetros e polegadas, em metal revestido de resina acrílica,

largura aproximada de 10mm e capacidade para 10m (Modelo de Referência: Mytutoio

EPK10DW1E50 Série Engineer Pocket);

i) 01 Trena de fita, largura aproximada de 13mm e capacidade para 50m (Modelo de

Referência: Mytutoio SYS50DT Série Symron-S ou equivalente técnico);

j) 01 Cronômetro digital profissional com precisão mínima de ± 3%;

k) 01 Tacômetro digital profissional sem contato, faixa de medição de 6-99999 RPM,

distância de 50-300 mm e tempo de medição de 1 segundo (Modelo de Referência:

Mytutoio Série 982-552 ou equivalente técnico);

l) 01 Medidor de pressão digital (manômetro), rosca 1/4" NPT, com capacidade para

medição de -760mmHG a 10.000 psi, precisão de ± 0,1%, e com opção de indicação em

psi e kgf/cm², com registro rápido e adaptador para 1/2" e 1” (Modelo de Referência: ±

0,1%ou equivalente técnico);

m) 01 Medidor de vazão digital, diâmetro 3”, faixa de medição 60 a 600 GPM ou 227,1 a

2271 L/MIN, medição por turbina ou sensor, precisão de 0,5% (Modelo de Referência:

Marca GPI, modelo GNT ou equivalente técnico);

n) 01 Termohigrômetro digital para registro da temperatura e umidade relativa (Modelo de

Referência: Instrutherm HTR-157 ou equivalente técnico);

o) 01 Decibelímetro digital portátil, com escalas de 30 a 130 dB, exatidão: ± 1.5 dB, Em

Conformidade: IEC 651 Tipo 2 e ANSI S1.4 Tipo 2 ( Modelo de Referência: Medtec

DL-4020 ou equivalente técnico);

p) 01 anemômetro digital para avaliação da direção e velocidade do vento;

q) Tacógrafo ou velocímetro digital calibrado para medição de velocidade do veículo, com

escala de 0 a 120km/h ou 0 a 75 mph e resolução de 0,1 km/h.

12.3.3 Infraestrutura física:

a) Trecho de pista real pavimentada em concreto (rígido), CBUQ (flexível) ou equivalente

técnico, com inclinação de 50% (26,6°) para avaliação do sistema de freio de serviço em

sentido ascendente e descendente com comprimento mínimo de aproximadamente 25 (vinte

e cinco) metros de trecho plano, 55 (cinquenta e cinco) metros de trecho inclinado e 25

(vinte e cinco) metros de trecho plano, totalizando 105 (cento e cinco) metros e com largura

de 5m, para teste de frenagem a 33 e 64 km/h ou 20 a 40 mph, não podendo ultrapassar as

distâncias de frenagem de 12m e 49m ou 40 a 160 ft respectivamente, em conformidade

com o subitem 4.9.2.1 e tabelas 4.1.1 (a) e (b) da NFPA 414/2007 (ou mediante teste

equivalente de tração da barra de tração);

b) Rampa em concreto (rígido) ou CBUQ (flexível) ou equivalente técnico com inclinação de

20% (11,3°) e comprimento mínimo de 20 (vinte) metros, para avaliação do freio de

estacionamento do veículo em sentido ascendente de descendente, em conformidade com o

subitem 4.9.4 e tabelas 4.1.1 (a) e (b) da NFPA 414/2007;

c) Trecho de pista pavimentada e plana com comprimento reto mínimo aproximado de 1.500

(mil e quinhentos) metros, ou circuito específico para testes de velocidade com

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Elaboração Validação Aprovação

superelevação de curvas, adequado para este tipo de aplicação, visando a realização dos

testes de aceleração de 0 a 80,5 km/h, no qual o veículo deverá atingir a velocidade

especificada em um tempo máximo de 35 segundos. Será avaliada também a velocidade

máxima atingida pelo veículo, sendo de no mínimo 113 km/h ou 70 mph, em conformidade

com o subitem 4.3.1.2.1 e tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007;

d) Rampa real em concreto (rígido) ou CBUQ (flexível) com inclinação de 40% (21,8°) e

comprimento de no mínimo duas vezes o comprimento do veículo ou 25 (vinte e cinco)

metros, para teste no qual o veículo deverá ser capaz de ascender, parar, arrancar e continuar

em sentido ascendente a uma velocidade de pelo menos 1,6 km/h (01 mph) com os agentes

extintores sendo descarregados a partir do esguicho(s) do canhão monitor principal, em

conformidade com o subitem 4.3.1.3 da NFPA 414/2007 (ou mediante teste equivalente de

tração da barra de tração);

e) Obstáculos na pista para realização de testes da suspensão do veículo, possibilitando o

movimento de rodas opostas diagonais de 36 cm ou 14 polegadas, sem que as demais rodas

saiam do solo, conforme previsto nas tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007;

a) Campo de provas off Road (fora de estrada) para teste de desempenho em terrenos não

pavimentados, visando avaliar a capacidade do veículo de ultrapassar obstáculos de lama,

areia ou neve (teste de equivalência / baixo atrito). De acordo com o subitem A.3.3.43 da

NFPA 414/2007: “Desempenho em Terreno não Pavimentado. A expressão “Diferente de

superfícies pavimentadas” inclui estradas e trilhas com detritos e caminhos abertos de todos

os tipos. Esta habilidade às vezes é referida como uma mobilidade fora de estrada, ou como

uma mobilidade através de campos ou matas. Todos esses termos são sinônimos.”.

a) Ponto de reabastecimento de água e combustível no local de realização dos testes;

Observação: Em caso de indisponibilidade das rampas e trechos de pistas inclinadas,

poderá ser realizado teste equivalente com a utilização de barras de tração e células de carga, de

acordo com as recomendações constantes na NFPA 414/2007.