anexo às demonstrações financeiras 2015

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CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE Página 1 de 9 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PERÍODO DE 2015

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Page 1: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

Página 1 de 9

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO PERÍODO DE 2015

Page 2: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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1 - Identificação da entidade

A Congregação de Nossa Senhora da Caridade é uma instituição particular de solidariedade social, constituída em

18/07/1934, com sede na Rua dos Bombeiros, 4900-533 Viana do Castelo, e tem como actividades o Apoio Social

nomeadamente através da exploração sem fins lucrativos de uma Creche e de um Lar de Idosos e ainda a exploração de

uma Clínica de Fisioterapia, a que correspondem os CAE’s 88910, 87301 e 96093, respectivamente.

2 - Referencial contabilístico na preparação das demonstrações financeiras

2.1 - Enquadramento

As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro

para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL), aprovada pelo Aviso nº 6726-B/2011, de 14 de Março.

2.2 - Derrogações ao disposto na NCRF-ESNL

Não houve qualquer derrogação ao disposto na norma acima referida.

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1 - Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

3.1.1 - Activos fixos tangíveis

São mensurados pelo seu custo, que compreende o seu preço de compra, os gastos que haja com qualquer imposto de

compra não reembolsável e ainda os custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condições

necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida.

No caso de bens do activo fixo tangível atribuídos a título gratuito em que o custo pode ser desconhecido, os mesmos são

mensurados ao justo valor ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade do doador.

3.1.2 - Activos intangíveis

São mensurados pelo seu custo, quer aquando do seu reconhecimento quer após reconhecimento, o qual é determinado da

mesma forma que o custo dos activos fixos tangíveis.

3.1.3 - Custo dos empréstimos obtidos

O custo dos empréstimos obtidos compreende juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos, amortizações de

custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos, encargos financeiros com locações financeiras e

diferenças de câmbio desfavoráveis provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira.

3.1.4 - Inventários

São mensurados ao custo histórico. Esse custo inclui os custos de compra e os custos incorridos para colocar os inventários

no seu local.

Os custos de compra incluem o preço de compra, impostos não recuperáveis e custos de transporte, manuseamento e

outros custos directamente atribuíveis à aquisição dos mesmos. Os descontos comerciais, abatimentos e outros itens

semelhantes deduzem-se na determinação dos custos de compra.

3.1.5 - Rédito

O rédito é reconhecido pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber, entendendo-se como tal o que é livremente

fixado entre as partes contratantes numa base de independência.

3.1.6 - Subsídios e outros apoios

Os subsídios monetários são mensurados pelo valor que se recebeu ou espera receber e os não monetários pelo seu justo

valor.

3.1.7 - Imposto sobre o rendimento

Os passivos ou activos por impostos correntes são mensurados pela quantia que se espera pagar ou receber das

autoridades fiscais usando as taxas e as leis fiscais à data de aprovação do balanço.

Page 3: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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3.1.8 - Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros tais como clientes, fornecedores, contas a receber, contas a pagar ou empréstimos bancários

são mensurados ao custo menos perda por imparidade.

Os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado, são mensurados ao justo valor,

reconhecendo-se as variações deste por contrapartida de resultados do período.

3.1.9 - Benefícios dos empregados

As obrigações decorrentes dos benefícios a curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são

prestados, numa base não descontada, por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o

respectivo pagamento.

3.2 - Principais pressupostos relativos ao futuro

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e

registos contabilísticos da Instituição, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Os eventos ocorridos após a data do balanço que afectem o valor dos activos e passivos existentes à sua data são

considerados na preparação das demonstrações financeiras do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no

anexo às demonstrações financeiras.

3.3 - Principais fontes de incerteza

Na preparação das demonstrações financeiras, a Instituição adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os

activos e passivos, rendimentos e gastos relatados.

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras incluem: vidas úteis dos activos

fixos tangíveis e intangíveis, análises de imparidade, nomeadamente de contas a receber e de inventários e provisões.

Além dessas estimativas e para cumprimento do princípio contabilístico do acréscimo foram processadas no presente

exercício as importâncias constantes no quadro abaixo, cujos valores ainda não são certos, mas que se espera receber em

2016:

72 7511 7911 Total

Juros a Receber 31.784,72 31.784,72

Facturação postecipada Clínica 3.133,13 3.133,13

Facturação postecipada EDP 113,14 113,14

Complemento de dependência - Segurança Social 1.799,64 1.799,64

Complemento anual de vagas reservadas para a Segurança Social 7.373,28 7.373,28

Total: 3.246,27 9.172,92 31.784,72 44.203,91

Rendimentos estimados e processadosReconhecimento nos resultados

Nota: Refira-se que o valor estimado para juros a receber é bastante fiável e esta Direcção prevê cumprir todas a condições necessárias ao seu recebimento em

2016.

As estimativas foram feitas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras

e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer

situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As

alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na

demonstração de resultados de forma prospectiva.

4 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

Não se verificou qualquer alteração quer nas políticas contabilísticas quer nas estimativas e também não se constatou a

existência de qualquer erro que possa ser classificado de relevante.

5 - Activos fixos tangíveis

A mensuração dos activos fixos tangíveis baseou-se no método do custo, conforme referido no ponto 3.1.1.

As depreciações destes activos são calculadas segundo o método da linha recta, utilizando-se para o efeito as taxas

máximas previstas no Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de Setembro, para bens adquiridos após 01 de Janeiro de

2012, por se considerar que representam satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens.

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CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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O processo de depreciação inicia-se quando o activo esteja disponível para uso, isto é, quando estiver na localização e

condições necessárias para que seja capaz de operar na forma pretendida.

A informação exigida nas divulgações quanto à quantia escriturada bruta, depreciações, imparidades e a quaisquer outros

movimentos ocorridos no período em activos fixos tangíveis constam do seguinte mapa:

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

de transporte

Equipamento

administrativo

Outros activos

fixos tangíveis

Activos fixos

em curso

Adiantamentos

por conta de

AFT

Quantia bruta escriturada inicial 1.805.856,75 382.893,13 82.920,52 141.644,39 526.682,65 222.914,24 3.162.911,68

Depreciações acumuladas iniciais 1.059.332,15 354.265,07 77.895,52 134.586,16 280.619,11 1.906.698,01

Perdas por imparidade acumuladas iniciais

Quantia líquida escriturada inicial 746.524,60 28.628,06 5.025,00 7.058,23 246.063,54 222.914,24 1.256.213,67

Movimentos do período:

Aquisições/aumentos 7.799,49 5.329,12 4.327,76 350,00 17.806,37

Alienações 904,00 904,00

Abates

Transf. dos activos fixos tangíveis em curso (+ ou -)

Depreciações do período 16.975,65 10.855,31 1.675,00 5.696,03 60.000,54 95.202,53

Diminuição deprec. acum. por alienação ou abate 904,00 904,00

Perdas por imparidade do período

Reversões e perdas por imparidade no período

Quantia bruta escriturada final 1.805.856,75 390.692,62 82.920,52 146.973,51 530.106,41 223.264,24 3.179.814,05

Depreciações acumuladas finais 1.076.307,80 365.120,38 79.570,52 140.282,19 339.715,65 2.000.996,54

Perdas por imparidade acumuladas finais

Quantia líquida escriturada final 729.548,95 25.572,24 3.350,00 6.691,32 190.390,76 223.264,24 1.178.817,51

Activos Fixos Tangíveis

TotalDescrição dos Movimentos

O edifício da Creche, escriturado pelo valor bruto de 616.758,68 € e financiado pelo programa PARES, apresenta, durante

20 anos a contar de 22/02/2008, as seguintes restrições quanto ao seu uso sem consentimento prévio do ISS, IP: não pode

ser dado de exploração, não pode ser utilizado para outro fim, não pode ser locado, não pode ser alienado nem ser onerado

em todo ou em parte.

Relativamente às propriedades de investimento as mesmas são mensuradas pelo método do custo, com excepção das

propriedades doadas que são mensuradas ao justo valor. As propriedades de investimento têm um tratamento igual ao dos

activos fixos tangíveis, sendo que a única diferença que justifica a sua classificação em conta diferente, é que não são

usadas para produzir ou fornecer bens ou serviços, não são usadas para fins administrativos nem se destinam à venda no

decurso ordinário do negócio.

As restantes divulgações quanto à quantia escriturada bruta, depreciações, imparidades e a quaisquer outros movimentos

ocorridos no período em propriedades de investimento constam do seguinte mapa:

Page 5: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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Terrenos e

recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Outras

propriedades de

investimento

Propriedades de

investimento em

curso

Adiantamentos por

conta de

propriedades

invest. em curso

Quantia bruta escriturada inicial 87.646,57 486.719,59 574.366,16

Depreciações acumuladas iniciais 152.353,27 152.353,27

Perdas por imparidade acumuladas iniciais

Quantia líquida escriturada inicial 87.646,57 334.366,32 422.012,89

Movimentos do período:

Aquisições/aumentos 10.000,00 10.000,00

Alienações 10.000,00 10.000,00

Abates

Depreciações do período 7.571,94 7.571,94

Diminuição deprec. acum. por alienação ou abate

Perdas por imparidade do período

Reversões e perdas por imparidade no período

Quantia bruta escriturada final 87.646,57 486.719,59 574.366,16

Depreciações acumuladas finais 159.925,21 159.925,21

Perdas por imparidade acumuladas finais

Quantia líquida escriturada final 87.646,57 326.794,38 414.440,95

Descrição dos movimentos

Propriedades de Investimento

Total

6 - Activos intangíveis

Não se aplica.

7 - Locações

Não se aplica.

8 - Custo dos empréstimos obtidos

Não se aplica.

9 - Inventários

Os inventários existentes à data do balanço foram mensurados ao custo histórico, sendo o FIFO o método de custeio

utilizado para as saídas.

As restantes divulgações relacionadas com inventários encontram-se patentes no seguinte quadro:

Page 6: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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Mercadorias

Matérias primas,

subsidiárias e de

consumo

Activos biológicos Total

1.224,96 1.782,25 3.007,21

2.204,44 149.532,66 151.737,10

591,00 591,00

612,48 1.719,70 2.332,18

2.816,92 150.186,21 153.003,13

Ajustamentos/perdas por imparidade do período em inventários

Ajustamentos/perdas por imparidade acumuladas em inventários

Inventários finais

Inventários iniciais

Compras

Reclassificação e regularização de inventários

Reversão de ajustamentos por imparidade do período em inventários

Inventários escriturados pelo justo valor menos os custos de vender

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Inventários dados como penhor de garantia de passivos

Descrição

10 - Rédito

O rédito proveniente da venda de bens só é reconhecido quando todas as seguintes condições estiverem satisfeitas:

a) Todos os riscos e vantagens da propriedade do bem tenham sido transferidos para o comprador;

b) A posse e o controlo efectivo dos bens seja plenamente do comprador;

c) A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;

d) Seja provável que os contributos para o desenvolvimento das actividades presentes e futuras com a transacção fluam

para a entidade; e

e) Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção possam ser fiavelmente mensurados.

O rédito que envolva a prestação de serviços só é reconhecido quando todas as seguintes condições estiverem satisfeitas:

a) A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;

b) Seja provável que os contributos para o desenvolvimento das actividades presentes e futuras com a transacção fluam

para a entidade;

c) A fase de acabamento à data do balanço possa ser fiavelmente mensurada; e

d) Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção possam ser fiavelmente mensurados.

O rédito proveniente do uso por outros de activos da entidade que produzam juros, royalties e dividendos é reconhecido

apenas quando satisfizer as seguintes condições:

a) Seja provável que os contributos para o desenvolvimento das actividades presentes e futuras com a transacção fluam

para a entidade; e

b) A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.

Os juros são reconhecidos segundo o regime do acréscimo e os dividendos quando for estabelecido o direito do accionista

receber o pagamento.

O rédito é composto pelas diversas categorias que a seguir se discriminam:

- Venda de bens: 629,39 €;

- Prestação de serviços: 1.005.779,12 €; e

- Juros: 65.371,24 €.

11 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Não se aplica.

12 - Subsídios do governo e apoios do governo

Os subsídios relacionados com activos fixos tangíveis e intangíveis, incluindo os subsídios não monetários, são

apresentados no balanço como componente dos Fundos Patrimoniais e imputados como rendimentos do exercício na

proporção das depreciações e amortizações efectuadas em cada período.

Os subsídios relacionados com rendimentos concedidos para assegurar uma rentabilidade mínima ou compensar deficits de

exploração de um dado exercício imputam-se como rendimentos desse exercício, salvo se se destinarem a financiar deficits

de exercícios futuros.

Page 7: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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A natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demostrações financeiras encontram-se reflectidas no

seguinte quadro:

Conta Valor Conta Valor

- - 7511 890.456,99

- - 890.456,99

593 10.927,22 7883 280,18

593 44.906,40 7883 1.069,20

593 323.890,94 7883 7.361,16

- 379.724,56 - 8.710,54

- 379.724,56 - 899.167,53 Total

Natureza

Sub-total dos subsídios ao investimento

Demonstração de Resultados

Sub-total dos subsídios à exploração

Subsídios ao Investimento:

Instituto de Segurança Social, IP - Outros

Câmara Municipal de Viana do Castelo

Instituto de Segurança Social, IP - PARES

Subsídios à Exploração:

Instituto de Segurança Social, IP

Balanço

Relativamente ao valor reconhecido, como rendimento do período, do subsídio do “Instituto de Segurança Social, IP”, e o

valor efectivamente recebido no período, apresentamos a seguinte conciliação:

Subsídio à ex ploração do ISS, IP Lar de IdososCreche "Beija-

Flor"Total

Total do subsídio reconhecido como rendimento de 2015 688.461,58 201.995,41 890.456,99

Subsídio reconhecido como rendimento de 2014, mas recebido em 2015 7.005,99 7.005,99

Subsídio processado com rendimento de 2015, a receber em 2016 - 9.172,92 - 9.172,92

Subsídio referente ao ano anterior de complemento de dependência (788811) recebido em 2015 2.797,20 2.797,20

Ex cesso nas estimativ as do ano anterior (68811) - 607,00 - 607,00

Reposições negativ as de anos anteriores (68811) efectuadas no período - 1.733,27 - 1.733,27

Valor efectiv amente recebido durante 2015 688.484,85 200.262,14 888.746,99

850,18

887.896,81

Nota1: O valor estimado e processado diz respeito às vagas reservadas para a Segurança Social e ao complemento de dependência.

Valor descontado para o Fundo de Reestruturação do Sector Solidário:………………………..

Valor líquido efectiv amente recebido:………………………..

13 - Efeitos de alterações em taxas de câmbio

Não se aplica.

14 - Impostos sobre o rendimento

Para o período não se estima pagar qualquer imposto corrente.

Durante o período não houve qualquer reconhecimento de ajustamentos de impostos correntes de períodos anteriores.

15 - Instrumentos Financeiros

A sua mensuração é realizada conforme o ponto 3.1.8.

À data de cada relato financeiro avaliam-se todos os activos financeiros mensurados ao custo por forma a verificar se

existem situações de imparidade, bem como os activos e passivos financeiros que possam estar em situação passível de

desreconhecimento. Desreconhece-se um activo financeiro se ocorrerem as seguintes situações:

a) Os direitos contratuais aos fluxos de caixa resultantes do activo financeiro expiram; ou

b) A entidade transfere para outra parte todos os riscos significativos e benefícios relacionados com o activo financeiro.

O desreconhecimento do passivo financeiro realiza-se quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada,

cancelada ou expire.

Os instrumentos financeiros valorizados ao justo valor encontram-se discriminados no quadro seguinte:

Page 8: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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Descrição Valor nominal Valor de mercado

BCP - Certificados renda perpétua 343600 17,14 17,14

BCP - Certificados renda perpétua 760300 37,92 37,92

BCP - Obrigações consolidado - centenários 1940 59,86 52,68

BCP - Obrigações consolidado - centenários 1941 4,99 4,39

BCP - Obrigações consolidado - centenários 1942 708,29 517,05

BCP - Obrigações consolidado - centenários 1943 19,95 12,37

Total…… 848,15 641,55

Instrumentos financeiros mensurados ao justo valor

No quadro abaixo discrimina-se a rubrica “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014:

Descrição 31-12-2015 31-12-2014

Caixa 2.291,92 1.209,63

Depósitos à ordem 349.897,27 352.604,50

Outros depósitos bancários 3.492.945,00 3.502.145,00

Total 3.845.134,19 3.855.959,13

A seguir, apresentamos mais um quadro com a desagregação de mais alguns activos e passivos financeiros:

Mensurados ao

custo

Mensurados ao

justo valor

Imparidades

acumuladas

125.319,74

52.288,28

1.485,00

71.546,46

467.463,19

35.560,87

150,00

196.417,75

45.108,29

189.945,00

281,28

Pessoal

Financiamentos obtidos

Fundadores/associados/membros

Outras contas a pagar

Outros Passivos Financeiros (Saldos credores Clientes)

Outros Passivos Financeiros (Utentes Depósitos à Ordem)

Outros Passivos Financeiros (Utentes Depósitos à Prazo)

Outras contas a receber

Activos financeiros detidos para negociação

Outros Activos Financeiros (Saldos devedores Fornecedores)

Passivos Financeiros:

Fornecedores

Adiantamento de clientes

Descrição

Activos Financeiros:

Clientes e utentes

Adiantamento a fornecedores

Pessoal

Fundadores/associados/membros

16 - Benefícios dos empregados

O número médio de empregados durante o período foi de 97, repartidos pelos vários centros de custo conforme ilustrado no

seguinte quadro:

Centros de Custo Lar de Idosos CrecheClínica de

ReabilitaçãoAdministração Igreja-Culto

N.º Médio de funcionários 70 19 4 3 1

Page 9: Anexo às Demonstrações Financeiras 2015

CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CARIDADE

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A Direcção é composta por 7 elementos.

No dia 11 de Dezembro de 2015 realizaram-se eleições tendo a nova Direcção, para o quadriénio 2016/2019, tomado posse

no dia 04 de Janeiro de 2016. A composição da anterior Direcção, encontra-se relevada no seguinte quadro:

Cargo Nome

Presidente António José da Costa Pereira Morgado

Vice-Presidente Conceição Maria Carvalhido da Silva

Secretário Fernando Caeiro Pereira

Tesoureiro Carlos Alberto de Miranda Barbosa

Vogal Francine do Carmo Martins Gil

Vogal José António de Barros Barciela

Vogal António Moreira do Rosário

A nova Direcção é composta conforme discriminado no seguinte quadro:

Cargo Nome

Presidente António José da Costa Pereira Morgado

Vice-Presidente Conceição Maria Carvalhido da Silva

Secretário José António de Barros Barciela

Tesoureiro Carlos Alberto de Miranda Barbosa

Vogal Francine do Carmo Martins Gil

Vogal Fernando Caeiro Pereira

Vogal António Moreira do Rosário

Os membros dos órgãos directivos não auferem qualquer tipo de remuneração.

17 - Divulgações exigidas por outros diplomas legais

Não se aplica.

18 - Outras informações

18.1 - N.º Médio de utentes das respostas sociais

Respostas sociais Creche Lar de Idosos

N.º de utentes (acordo) 66 150

N.º Médio de utentes 65 150

18.2 - Outras

No presente exercício há a registar, para além do serviço prestado normalmente pelos órgãos directivos da Instituição, os

serviços prestados por um grupo de 4 professoras aposentadas que vêm à Instituição duas vezes por semana, para

trabalharem com os idosos aderentes em aulas de alfabetização onde estimulam a criatividade, trabalham o

desenvolvimento da coordenação motora, melhorando a escrita, cálculo, pintura, diálogo, leitura de textos, entre outros.

Também um grupo de animadores com os seus instrumentos musicais (concertinas, cavaquinhos e ferrinhos), vêm à

Instituição duas vezes por mês fazer animação para os residentes. Tocam os seus instrumentos, cantam canções

populares, contam anedotas, etc..

Nas quadras festivas da Instituição, como sejam: Natal e Dia da Caridade (S. Pedro), colaboram na sua realização e

participam nas mesmas com os nossos residentes.

Um agradecimento muito especial às voluntárias Dr.ª Maria Isabel Navarro Castro Faria e Professora Maria José Ferreira

d’Agorreta d’Alpuim pelo trabalho desenvolvido na elaboração do inventário artístico da Instituição.