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ANEXO A1 - Nível e Qualidade de Serviço 1. Câmeras e acesso (Links): Serão criados os níveis de serviços, conforme a tabela abaixo: 1.1. Serviço de imagem: Compreende o conjunto de captação, transmissão, recepção, processamento, extração de características por reconhecimento OCR, gravação, armazenamento de imagens e consulta (busca) das mesmas, realizada por cada câmera e pelos equipamentos necessários para tal ação. Service Level Agreement (SLA) 1º atendimento (manutenção corretiva) 4 horas Conclusão do atendimento (tempo máximo para resolução de problemas) 12 horas Disponibilidade Mínima do Serviço de Imagens 95,0 % (até 36 horas/mês de indisponibilidade) Disponibilidade de Serviço de Imagens Máximo de 4 interrupções por mês e de 8 interrupções a cada três meses Disponibilidade de Serviço de Imagens para Classe de Serviço 3 Usar no mínimo 03 (três) chips 3G de operadoras diferentes Problemas decorrentes de furtos, vandalismo e abalroamento 7(sete) dias corridos 2. Acessos (links) CCO: as unidades concentradoras deverão ter SLA de 98,5%. 3. Centro (s) de Comando (s) Operacional (is): Deverá (ão) estar disponível pelo menos 98,5% do tempo. O cálculo da disponibilidade deverá ser feito pela seguinte fórmula: Disponibilidade (%) = [((24x60xN)-F) / (24x60xN)] x 100 Em que: N = número de dias no mês; F = tempo total das interrupções no mês, em minutos. 3.1. A CONTRATADA deverá disponibilizar à CONTRATANTE acesso ao sistema NOC, conforme item 11 do Anexo A. 4. As interrupções programadas dos Serviços deverão ser acordadas entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos, e não consistirão no cálculo de indisponibilidade. 5. Os serviços devem estar disponíveis 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias por ano, 7 (sete) dias por semana, 24 (vinte e quatro) horas por dia. 6. O não atendimento de qualquer SLA mencionado acima ensejará a aplicação das penalidades previstas no Anexo D e no contrato. 7. A CONTRATADA, visando otimizar o atendimento do SLA, deverá realizar as seguintes ações: 7.1. Prover um Service Desk, conforme o item 10, e um endereço de e-mail para abertura e acompanhamento de chamados. 7.2. Nomear um GESTOR do projeto. 7.3. É recomendável que seja elaborado pela um "site survey". 8. O GESTOR do projeto deverá acompanhar os atendimentos e, a critério da CONTRATANTE, poderá abrir chamados, encaminhando-os aos setores responsáveis, monitorando-os até a sua conclusão. 9. O GESTOR poderá ser solicitado a comparecer em reuniões de acompanhamento.

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ANEXO A1 - Nível e Qualidade de Serviço

1. Câmeras e acesso (Links): Serão criados os níveis de serviços, conforme a tabela abaixo:

1.1. Serviço de imagem: Compreende o conjunto de captação, transmissão, recepção, processamento, extração de características por reconhecimento OCR, gravação, armazenamento de imagens e consulta (busca) das mesmas, realizada por cada câmera e pelos equipamentos necessários para tal ação.

Service Level Agreement (SLA)

1º atendimento (manutenção corretiva) 4 horas

Conclusão do atendimento (tempo máximo para resolução de problemas)

12 horas

Disponibilidade Mínima do Serviço de Imagens

95,0 % (até 36 horas/mês de indisponibilidade)

Disponibilidade de Serviço de Imagens Máximo de 4 interrupções por mês e de

8 interrupções a cada três meses

Disponibilidade de Serviço de Imagens para Classe de Serviço 3

Usar no mínimo 03 (três) chips 3G de operadoras diferentes

Problemas decorrentes de furtos, vandalismo e abalroamento

7(sete) dias corridos

2. Acessos (links) CCO: as unidades concentradoras deverão ter SLA de 98,5%.

3. Centro (s) de Comando (s) Operacional (is): Deverá (ão) estar disponível pelo menos 98,5% do tempo.

O cálculo da disponibilidade deverá ser feito pela seguinte fórmula:

Disponibilidade (%) = [((24x60xN)-F) / (24x60xN)] x 100

Em que:

N = número de dias no mês;

F = tempo total das interrupções no mês, em minutos.

3.1. A CONTRATADA deverá disponibilizar à CONTRATANTE acesso ao sistema NOC, conforme item 11 do Anexo A.

4. As interrupções programadas dos Serviços deverão ser acordadas entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos, e não consistirão no cálculo de indisponibilidade.

5. Os serviços devem estar disponíveis 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias por ano, 7 (sete) dias por semana, 24 (vinte e quatro) horas por dia.

6. O não atendimento de qualquer SLA mencionado acima ensejará a aplicação das penalidades previstas no Anexo D e no contrato.

7. A CONTRATADA, visando otimizar o atendimento do SLA, deverá realizar as seguintes ações:

7.1. Prover um Service Desk, conforme o item 10, e um endereço de e-mail para abertura e acompanhamento de chamados.

7.2. Nomear um GESTOR do projeto.

7.3. É recomendável que seja elaborado pela um "site survey".

8. O GESTOR do projeto deverá acompanhar os atendimentos e, a critério da CONTRATANTE, poderá abrir chamados, encaminhando-os aos setores responsáveis, monitorando-os até a sua conclusão.

9. O GESTOR poderá ser solicitado a comparecer em reuniões de acompanhamento.

10. Na ausência do GESTOR, a CONTRATADA nomeará um substituto, informando previamente a CONTRATANTE que poderá aceitá-lo, ou não.

11. É de plena responsabilidade da CONTRATADA a manutenção de todos os equipamentos instalados nos pontos indicados pela CONTRATANTE, bem como reposição dos mesmos em casos de: atos de vandalismo, furto/roubo, acidentes automobilísticos, acidentes naturais que venham a altera o posicionamento inicial do equipamento. A cobertura dessa responsabilidade estará condicionada à vigência do contrato e respeitando-se o SLA.

ANEXO A2 – Classes de Serviço

Neste anexo estão especificadas as condições mínimas para as classes de serviços que poderão ser combinadas de acordo com as informações previstas nas tabelas abaixo com o SLA previsto no ANEXO A1, visando atender à demanda existente na Prefeitura de São Paulo.

1. Classes de serviço em função da necessidade:

1.1. Classe 1: utilização em ambientes externos (cuja responsabilidade pela energização ficará a cargo da CONTRATADA) – vide Item 9.4.1. e 12.1.1. do Termo de Referência (ANEXO A);

1.2. Classe 2: visa demandas de uso em viaturas (automóveis) para captação de imagens, com energização padrão de 12VDC, acessórios (inversores, disjuntores, protetores de surto, tomadas...), Caixa de Montagem para fixação, Roteador / Modem / Rádio, Mini Switch Industrial, Módulo de Conectividade (wifi) e Gravação, conforme Módulo VII do Anexo C;

1.3. Classe 3: visa demanda de uso por motociclista para captação de imagens, com energização padrão de 12 VDC.

1.3.1. Deve ter capacidade de integração com a CCO por link de dado 3G, em atendimento ao SLA.

1.3.2. A CONTRATADA deverá fornecer solução para o serviço que atenda a toda região da Cidade de São Paulo, mesmo em locais onde haja perda ou sombra de sinal telefônico e que permita autonomia de imagem de no mínimo 06 (seis) horas;

1.3.3. Deve ser instalado bagageiro adaptado para motocicleta, fornecido pela CONTRATADA, onde deverá ser acondicionada a câmera e todos os acessórios necessários para seu funcionamento.

1.3.4. O bagageiro deve ser móvel, sendo fixado por meio de travas.

1.4. Sistema de Detecção de Eventos: sistema composto por solução de detecção de eventos relevantes, resultado da extração de caracteres via processamento OCR (vide ANEXO A4), e o acionamento de alarmes.

2. Câmeras - Requisitos Mínimos:

2.1. Possuir capacidade de captação mínima de 15 (quinze) quadros por segundo;

2.2. As câmeras deverão ser especificas para serviços de captação de caracteres;

2.3. Controle automático de Íris;

2.3.1. Iluminação mínima de 0,01 Lux.

2.4. Ajuste automático de Foco;

2.5. Controle automático de Ganho;

2.6. Balanço automático de Branco;

2.7. Compatível com o sistema de detecção de eventos solicitado no ANEXO A4, com capacidade

2.8. Compatível com sistema de detecção de velocidade por meio de laço, quando o ponto concentrador for de interesse de fiscalização de velocidade e outros tipos de infração de trânsito, cujo sistema deve estar devidamente certificado e homologado pelos órgãos competentes.

2.9. Câmera do tipo speed dome em locais definidos pelo CONTRATANTE (30 locais a serem definidos).

ANEXO A3 – Características da Centro de Comando Operacional

1. Composição básica da CCO

Fig.1 – Diagrama esquemático da CCO

1.1. Cada CCO é composta de:

1.1.1. Módulo de monitoramento, de acordo com o item 1.4. deste Anexo 3;

1.1.2. Servidores de armazenamento de imagens local;

1.1.3. Racks;

1.1.4. No Breaks e banco de baterias, conforme;

1.1.5. Monitores de no mínimo 46’’ LED, sendo 2 (dois) por Módulo de Monitoramento;

1.1.6. Suportes para fixação dos monitores acima mencionados;

1.1.7. Infra-estrutura Elétrica e lógica;

1.1.8. Manutenção dos itens acima, conforme item do Termo de Referência (ANEXO A);

1.1.9. Software de edição de imagens e sua respectiva licença;

1.2. Poderá ser utilizada na área da CCO, disponibilizada pela CONTRATANTE, para acomodar os servidores a serem utilizados para o processamento do Sistema de Detecção de Eventos, detalhado no ANEXO A4.

1.3. Não fazem parte do escopo das CCO, sendo de responsabilidade da CONTRATANTE:

1.3.1. Mão-de-obra para operação dos módulos de monitoramento;

1.3.2. Espaço físico, conforme item 10.2.3.;

1.3.3. Fornecimento de energia elétrica e Iluminação do Espaço físico;

1.4. Módulo de monitoramento:

1.4.1. Composição do módulo de Monitoramento:

1.4.1.1. (um) Computador, com teclado e mouse, com as seguintes características:

1.4.1.1.1. Capacidade de processamento e armazenamento adequados à carga imposta, evitando lentidão, quadriculamento e travamento de imagens;

1.4.1.1.2. Gravador de DVD;

1.4.1.1.3. No mínimo duas portas USB 2.0 disponíveis, após a conexão de todos os periféricos e com acesso frontal;

1.4.1.1.4. Softwares necessários para o controle, visualização e gravação das imagens, bem como Sistema Operacional e antivírus;

1.4.1.1.5. 2 (dois) monitores, de no mínimo, 19’ widescreen, com tempo de resposta de no máximo 5 milissegundos, fixados no console;

1.4.1.1.6. Suporte articulável, possibilitando o ajuste ergonômico dos monitores descritos acima;

1.4.1.1.7. 1 (uma) Mesa de joystick;

1.4.1.1.8. Mobiliário, seguindo os padrões ergonômicos, compostos de:

1.4.1.1.8.1. 1 (um) Console apropriado para abrigar:

1.4.1.1.8.1.1. Computador, os monitores, o suporte, teclado, mouse e mesa de joystick;

1.4.1.1.8.1.2. O Console deverá possuir compartimento exclusivo ao computador com possibilidade de restrição de acesso;

1.4.1.1.8.2. 1 (uma) Cadeira;

1.4.2. Características dos módulos de monitoramento:

1.4.2.1. Cada módulo de monitoramento deverá possibilitar a visualização, nos dois monitores:

1.4.2.1.1. De até 25 câmeras (provenientes de classes sem integração ao Sistema de Detecção de Eventos).

1.4.2.1.2. De até 50 câmeras (quando, pelo menos, uma das câmeras monitoradas for proveniente de classe que utiliza o Sistema de Detecção de Eventos);

1.4.2.1.3. De até 100 câmeras (quando, pelo menos, uma das câmeras monitoradas for proveniente de classe que utiliza o Sistema de Detecção de Eventos).

1.4.3. Da Operacionalização da CCO:

1.4.3.1. Acesso as imagens:

1.4.3.1.1. As imagens deverão ser gravadas com um identificador eletrônico que possibilite o acesso instantâneo às informações, através de comandos simples referentes ao dia e horário, ou por correlação com um evento pré-programado (gravação de pré-alarme na detecção de movimento).

1.4.3.1.2. A resolução de gravação obedecerá à mínima resolução requerida para cada classe de serviço;

1.4.3.1.3. O sistema de gravação deverá ser contínuo, ou seja, sem interrupção.

1.4.4 Acesso a dados dos alarmes criados pela CONTRATANTE, advindos de leitura de Placas de Identificação dos Veículos por OCR:

1.4.4.1. Os dados dos alarmes deverão ser gravados em banco de dados relacional de forma a possibilitar o acesso instantâneo às informações, através de comandos simples referentes ao dia e horário, por câmera instalada, ou por sentido do movimento do veículo.

1.4.4.2. Dados referentes aos últimos 30 (trinta) dias serão gravados na CCO associados ao processamento OCR advindo destas câmeras.

1.4.4.3. No Ponto Centralizador, serão gravados todos os dados oriundos de todas as câmeras, independente de serem ou não classificadas como ocorrências por todo o período de vigência do contrato, com máximo de 5 (cinco) anos.

1.4.5. Dos Eventos:

1.4.5.1. Caberá a cada CONTRATANTE a definição de quais imagens serão consideradas como eventos;

1.4.5.2. Serão armazenados todos os dados extraídos do sistema de OCR (leitura de Placas de Identificação dos Veículos) as imagens classificadas como ocorrências,

ambos por todo o período de vigência do contrato, com máximo de 5 (cinco) anos, no :

1.4.5.3. A solução ofertada deverá ser capaz de selecionar, catalogar e enviar as imagens para o armazenamento no Ponto Centralizador deverá possuir os seguintes itens:

1.4.5.3.1. Número de identificação;

1.4.5.3.2. Funcionário encarregado;

1.4.5.3.3. Contratante;

1.4.5.3.4. Data;

1.4.5.3.5. Hora;

1.4.5.3.6. Local;

1.4.5.3.7. Natureza da ocorrência;

1.4.5.3.8. Número da Placa de Identificação do Veículo associado à ocorrência (se determinado).

1.4.5.4. A solução deverá possuir sistema de busca por todos os itens citados acima;

1.5. Do Armazenamento de imagens e dados:

1.5.1. Cada módulo de monitoramento deverá prover o armazenamento contínuo de imagens, durante o período mínimo de 30 (trinta) dias, em servidor localizado na respectiva CCO, alem de prover capacidade de gravar e reproduzir DVD´s nos formatos usuais.

1.5.2. Os dados dos alarmes, resultantes da extração de características por OCR (número da Placa de Identificação e informações adicionais, como data e hora; câmera associada à imagem e seu endereço de instalação; sentido do movimento do veículo) serão armazenados com acesso online por todo o período de vigência do contrato, com máximo de 5 (cinco) anos, em servidores localizados na CCO.

2. Quantitativos:

2. Será 1 (um) CCO para cada CONTRATANTE para a quantidade máxima de até 12 (doze) módulos de monitoramento.

2.2. Características técnicas:

2.2.1. A solução deverá utilizar a tecnologia de compressão de vídeo "MPEG4", "MPEG4 Extensão 10, H.264" ou superior.

2.2.2. A solução deverá ter a capacidade de integração ao Sistema de Detecção de Eventos (descrito no ANEXO A4) com ativação da gravação do vídeo em disco rígido, a partir do momento em que for detectada alguma situação anômala, parametrizável pelo usuário.

2.2.3. A solução deverá ser capaz de identificar as características abaixo, enviadas pelo mesmo link de comunicação de dados:

2.2.3.1. Detecção de movimento;

2.2.3.2. Detecção de objetos estáticos;

2.2.3.3. Detecção de rota e sentido de movimentação;

2.2.3.4. Detecção de presença;

2.2.3.5. Detecção de início e final de movimentação;

2.2.3.6. Identificação, na imagem, de zonas neutras ou desconsideradas para fins de processamento;

2.2.3.7. Leitura automática de Placas de Identificação de Veículos;

2.2.4. O módulo de monitoramento, através do software utilizado para visualização, controle e gravação, deverá oferecer, no mínimo, as seguintes facilidades operacionais ao sistema e ao operador:

2.2.4.1 Deverá dar suporte à seleção de imagens, ou seja, a permissão de alocação de imagens de qualquer uma das câmeras em qualquer um dos microcomputadores;

2.2.4.2. Deverá dar suporte a comandos, remotamente, para fins de controle das câmeras, ou seja, efetuar a movimentação das câmeras, obedecendo aos requisitos preestabelecidos, através da rede ofertada de comunicação de dados via IP. Enquanto os recursos Pan/Tilt/Zoom (PTZ) da câmera estiverem sendo manipulados remotamente, é permitida a desativação da extração de dados por OCR;

2.2.4.3. Deverá promover automaticamente os seqüenciamentos de exibição cíclica das imagens obtidas de um grupo pré-selecionado de câmeras, oferecendo, no mínimo as seguintes facilidades:

2.2.4.3.1. Seleção das câmeras para um seqüenciamento através da ação do operador do módulo de monitoramento;

2.2.4.3.2. O tempo e a ordem de exibição das imagens deverão ser definidos a critério do operador;

2.2.4.3.3. Os seqüenciamentos poderão ser gerais envolvendo todas as câmeras a critério do operador;

2.2.4.3.4. Deverão ser passíveis de programação e seqüenciamentos por áreas, ou seja, por sites;

2.2.4.3.5. Quando estiver sendo executado um sequenciamento o operador deverá ter opção de selecionar uma imagem de uma câmera específica.

2.2.4.4. No monitoramento, deverá ser capaz de sobrepor os seguintes caracteres à imagem gerada pelas câmeras, para visualização nos monitores:

2.2.4.4.1.Identificação da câmera conforme estabelecido em projeto: número e localização;

2.2.4.5. Na gravação, deverá ser capaz de sobrepor os seguintes caracteres à imagem gerada pelas câmeras:

2.2.4.5.1. Identificação da câmera conforme estabelecido em projeto: número e localização;

2.2.4.5.2. Data na forma de dia, mês e ano (dd/mm/aaaa), ajustada e sincronizada com o Horário de Brasília, com suporte ao Horário Brasileiro de Verão.

2.2.4.6. Deverá ser capaz de posicionar as câmeras numa determinada posição ou “preset”, a critério da CONTRATANTE, levando em consideração o seguinte:

2.2.4.6.1. Localização das câmeras;

2.2.4.6.2. Áreas a serem supervisionadas;

2.2.4.6.3. Região a ser monitorada, dentro das várias áreas de maior interesse ou importância; e outras considerações.

2.2.4.6.4. No preset, os recursos de OCR deverão estar totalmente operacionais.

2.2.4.7. O software utilizado para visualização, controle e gravação, deverá gerenciar os alarmes, com previsão para:

2.2.4.7.1. Possibilidade de visualização da sinalização de alarmes a partir das informações recebidas do local do evento;

2.2.4.7.2. Permitir ao operador restabelecer ou anular a sinalização de alarme, através do computador.

2.2.4.8. Além das funcionalidades citadas, o software utilizado para visualização, controle e gravação, deverá ser capaz de:

2.2.4.8.1. Apresentar o menu de operação do sistema;

2.2.4.8.2. Apresentar tabela visual de todas as câmeras, correlacionando-as com as áreas supervisionadas, de forma a facilitar a chamada de qualquer uma;

2.2.4.8.3. Indicar quais câmeras estarão conectadas em quais monitores de vídeo;

2.2.4.8.4. Indicar o “status” de operação dos equipamentos.

2.2.4.8.5. Permitir sua programação através da tela.

2.2.4.9. O software utilizado para visualização, controle e gravação deverá possibilitar rastreabilidade, ou seja, registrará todos os acessos realizados, informando o seguinte:

2.2.4.9.1. Identificação do operador;

2.2.4.9.2. Tipo de intervenção realizada;

2.2.4.9.3. Data e horário (formato: 24 horas) da intervenção; e

2.2.4.9.4. Identificação do terminal utilizado.

2.2.4.10. Caso ocorra um evento, este será registrado e poderá ser recuperado através de uma busca por data e hora, porém, não poderá ser modificado ou comentado. Para se modificar ou comentar essa imagem, deve-se utilizar softwares de edição de imagens (fornecidos com a solução), com recursos de inserção de relatórios, sendo limitado a 1 (uma) licença por CCO;

2.2.4.11. O software utilizado para visualização, controle e gravação deverá permitir comunicação entre operadores, via texto (tipo serviço de mensagens instantâneas);

2.3. O software utilizado para visualização, controle e gravação deverá fornecer meios de panoramização das imagens das câmeras, ou seja, após a seleção de uma câmera, o operador terá acesso através do teclado ou “joystick” apropriado aos movimentos de PAN, TILT, ZOOM e FOCO da mesma.

2.3.1. Arquitetura do Software:

2.3.1.1. Especificação do Sistema de Vídeo IP – Software:

2.3.1.1.1. Software de Gerenciamento de Vídeo, Alarmes e Áudio:

2.3.1.1.1.1. Vídeo ao vivo em telas da estação de trabalho:

2.3.1.1.1.1.1. O Sistema de Vídeo IP deve exibir vídeos ao vivo de Transmissores de vídeo e Câmeras IP em formato H.264, definição padrão e HD;

2.3.1.1.1.1.2. O Sistema de Vídeo IP deve permitir que o vídeo seja exibido em quatro monitores por estação de trabalho, cada monitor pode ter até 25 painéis de exibição;

2.3.1.1.1.1.3. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a configuração dos tipos de transporte de áudio e vídeo (TCP, UDP, Multicast) para cada usuário ;

2.3.1.1.1.1.4. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a configuração de fluxo de áudio e vídeo para cada usuário (de uma escolha de até 6, dependendo do modelo do transmissor);

2.3.1.1.1.1.5. Deve ser possível aos operadores alterar o layout do painel de vídeo em cada uma das 4 telas, independentemente:

2.3.1.1.1.1.5.1. Layouts da grade: 1 x 1, 2 x 2, 3 x 3, 4 x 4, 5 x 5;

2.3.1.1.1.1.5.2. Layouts de widescreen: 2 x 3, 3 x 4, 4 x 6;

2.3.1.1.1.1.5.3. Layouts de detalhe com base no painel maior de 3 x 3, 4 x 3, 4 x 4, 5 x 5 na parte superior esquerda;

2.3.1.1.1.1.5.4. Layouts de detalhe com base no painel maior de 4 x 3, 4 x 4, 5 x 5 no centro;

2.3.1.1.1.1.6. Deve ser possível aos operadores alterar a razão de aspecto em cada uma das 4 janelas de vídeo, de forma independente, para exibir o vídeo em Definição Padrão ou Alta Definição. Selecione entre:

2.3.1.1.1.1.6.1. Widescreen (16:9);

2.3.1.1.1.1.6.2. Padrão (4:3);

2.3.1.1.1.1.7. Deve ser possível aos operadores esticar o vídeo para caber no espaço disponível, independentemente do aspecto de vídeo original;

2.3.1.1.1.1.8. Deve ser possível aos operadores maximizar um painel de vídeo para preencher a janela do vídeo;

2.3.1.1.1.1.9. Deve ser possível aos operadores maximizar uma janela de vídeo para preencher toda a tela de exibição;

2.3.1.1.1.1.10. Deve ser possível aos operadores mover qualquer câmera em um detalhe, arrastando e soltando (trocas com a câmera no detalhe no momento);

2.3.1.1.1.1.11. Deve ser possível aos operadores mover qualquer câmera de um painel de vídeo para o outro, arrastando e soltando (trocas com a câmera exibida no momento);

2.3.1.1.1.1.12. Deve ser possível aos operadores exibir qualquer janela em modo de tela cheia, de forma que somente os painéis de vídeo sejam exibidos e preencham toda a tela;

2.3.1.1.1.1.13. Deve ser possível aos operadores exibir qualquer janela no modo somente painéis de vídeo, de forma que somente painéis de vídeo sejam exibidos, mas em qualquer tamanho de janela;

2.3.1.1.1.1.14. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a sobreposição de informações de data e hora em painéis de vídeo ao vivo, seja em todos os painéis ou somente em painéis selecionados;

2.3.1.1.1.1.15. O Sistema de Vídeo IP deve permitir aos operadores exibir vídeos ao vivo e analisar vídeos gravados ao mesmo tempo;

2.3.1.1.1.1.16. Deve ser possível aos operadores aplicar mais zoom digitalmente em até 800% e rolar o vídeo ao vivo de qualquer câmera;

2.3.1.1.1.1.17. Deve ser possível aos operadores salvar a posição de zoom/rolagem atual como uma Visualização de câmera (predefinição virtual);

18. Deve ser possível aos operadores exibir qualquer Visualização de câmera (predefinição virtual);

2.3.1.1.1.1.19. Os administradores devem ser capazes de configurar zonas ocultas em câmeras fixas;

2.3.1.1.1.1.20. O Sistema de Vídeo IP deve permitir que operadores revelem a zona oculta do vídeo ao vivo se o usuário tiver a permissão apropriada;

2.3.1.1.1.1.21. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a remoção de artefatos de entrelaçamento de vídeos 4SIF;

2.3.1.1.1.1.22. O Sistema de Vídeo IP deve permitir uma escolha de configurações de filtro para desfazer o entrelaçamento:

2.3.1.1.1.1.22.1. Melhor Desempenho;

2.3.1.1.1.1.22.2. Melhor Qualidade de Imagem;

2.3.1.1.1.1.22.3. Rendereçamento mais suave;

2.3.1.1.1.1.23. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a exibição de objetos em movimento no vídeo (até 10 de uma vez);

2.3.1.1.1.1.24. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a exibição de níveis de vídeo analíticos;

2.3.1.1.1.1.25. Deve ser possível aos operadores capturar uma fotografia da imagem exibida em um painel de vídeo e salvar como uma imagem bitmap ou JPEG;

2.3.1.1.1.1.26. Deve ser possível aos operadores capturar uma fotografia da imagem com zoom exibida em um painel de vídeo e salvar como uma imagem bitmap ou JPEG;

2.3.1.1.1.1.27. Deve ser possível aos operadores capturar fotografias de todas as câmeras exibidas em uma janela de vídeo;

2.3.1.1.1.1.28. Deve ser possível aos operadores configurar o local em que as imagens serão armazenadas (o padrão é Meus documentos)

2.3.1.1.1.1.29. Deve ser possível aos operadores imprimir um instantâneo de uma imagem exibida em um painel de vídeo direto em uma impressora (colorida ou em tons de cinza, dependendo da impressora);

2.3.1.1.1.1.30. Deve ser possível aos operadores reproduzir vídeo de um incidente recém-visualizado ao vivo, com as opções de reprodução de 10, 15 ou 30 segundos antes da hora atual ou do momento do alarme;

2.3.1.1.1.1.31. Deve ser possível aos operadores executar um mini aplicativo de terceiros no modo de vídeo ao vivo. O mini aplicativo transmite o endereço IP da Câmera no painel de vídeo selecionado. Há suporte para até 4 mini aplicativos diferentes;

2.3.1.1.1.1.32. Deve ser possível aos operadores configurar o tamanho do texto e dos ícones exibidos nos painéis de vídeo. O tamanho do texto e dos ícones pode se corrigido ou ajustado automaticamente quando o tamanho do painel de vídeo é alterado;

2.3.1.1.1.1.33. Deve ser possível aos operadores exibir estatísticas de fluxo em todos os fluxos de vídeo atuais, incluindo as seguintes informações:

2.3.1.1.1.1.33.1. Resolução da velocidade de quadros (SIF, 2SIF, 4SIF, HD 720p).

2.3.1.1.1.1.33.2. Taxa de bits atual em Kbps (média retrógada nos últimos 20 segundos).

2.3.1.1.1.1.33.3. Taxa de bits de áudio em Kbps (média retrógada nos últimos 20 segundos).

2.3.1.1.1.1.34. No caso de queda na conexão de vídeo, o Sistema de Vídeo IP deve exibir uma mensagem de erro clara com a opção de exibir também o último quadro de vídeo recebido;

2.3.1.1.1.1.35. Deve ser possível aos operadores localizar e destacar uma câmera no explorador do local e mapear a partir do painel de vídeo ao vivo;

2.3.1.1.1.1.36. O Sistema de Vídeo IP deve suportar as seguintes especificações para câmeras de terceiros por meio da interface ONVIF:

2.3.1.1.1.1.36.1. Vídeos ao vivo em painéis de visualização – MJPEG e H.264;

2.3.1.1.1.1.36.2. Estatísticas de Stream.

2.3.2. Contagem de eventos:

2.3.2.1. O Sistema de Vídeo IP deve permitir que os operadores exibam uma contagem de eventos analíticos no painel enquanto o vídeo estiver sendo exibido;

2.3.2.2. O Sistema de Vídeo IP deve permitir que operadores redefinam a contagem de eventos para uma câmera;

2.3.3. Vídeo ao vivo em monitores analógicos:

2.3.3.1. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a exibição das informações da câmera em OSD (On Screen Display) de um monitor analógico:

2.3.3.1.1. Nome da câmera;

2.3.3.1.2. Data e hora.

2.3.3.2. O Sistema de Vídeo IP deve ter a capacidade de gravar vídeos em VCRs analógicos (via Receptores de vídeo);

2.3.3.3. O Sistema de Vídeo IP deve suportar conexões ponto a ponto entre Transmissores de vídeo e Receptores dos seguintes dados:

2.3.3.3.1. Dados de vídeo;

2.3.3.3.2. Dados de transmissão e recepção de áudio;

2.3.3.3.3. Dados seriais.

2.3.3.4. Deve ser possível aos operadores especificar se um receptor é conectado a um VCR ou a um monitor analógico.

2.3.4. Áudio no vídeo ao vivo:

2.3.4.1. Deve ser possível aos operadores ouvir o áudio de uma ou mais câmeras de uma vez, por meio dos alto-falantes do PC;

2.3.4.2. Deve ser possível aos operadores falar para uma ou mais câmeras por meio de um microfone do PC;

2.3.4.3. Deve ser possível aos operadores ouvir o áudio de uma câmera por meio de alto-faltantes analógicos ligados a estação de trabalho;

2.3.4.4. Deve ser possível aos operadores falar com uma câmera exibida em um monitor analógico por meio de um microfone conectado a um receptor

2.3.4.5. Deve ser possível aos operadores silenciar um microfone;

2.3.4.6. Sistema de Vídeo IP deve ter a opção de permitir ou impedir a escuta e a falas simultâneas (áudio full duplex). Se o áudio full duplex estiver desativado, a direção do áudio será alternada automaticamente quando o usuário ouvir ou falar;

2.3.4.7. Os operadores deverão conseguir ouvir os fluxos de áudio que não possuem vídeos associados;

2.3.4.8. O Sistema de Vídeo IP deve suportar as seguintes especificações para câmeras de terceiros por meio da interface ONVIF:

2.3.4.8.1.Áudio ao vivo através dos alto-falantes do PC.

2.3.5. Transmissão de áudio

2.3.5. 1. Deve ser possível aos operadores transmitir áudios ao vivo manualmente do microfone do operador para vários conjuntos de alto-falantes remotos que formam um grupo de falantes

2.3.5. 2. Deve ser possível aos operadores reproduzir uma mensagem pré-gravada em um alto-falante remoto ou grupo de falantes.

2.3.5. 3. Deve ser possível aos operadores programar a transmissão de mensagens pré-gravadas para um alto-falante remoto ou grupo de falantes.

2.3.6. Controle PTZ

2.3.6.1. Deve ser possível aos operadores configurar posições pré-ajustadas nomeadas com texto dica opcionais

2.3.6.2. Deve ser possível aos operadores configurar comandos personalizados nomeados com o texto dica opcionais. Os comandos podem ser por tipo de PTZ ou por câmera, conforme necessário.

2.3.6.3. Deve ser possível aos operadores copiar comandos de PTZ personalizados de uma câmera para a outra.

2.3.6.4. Deve ser possível aos operadores aplicar, simultaneamente, os recursos de movimentação panorâmica e inclinação em uma câmera PTZ exibida em um painel de vídeo, em qualquer direção e com velocidade variável, movendo o mouse do PC sobre o painel de vídeo.

2.3.6.5. Deve ser possível aos operadores aplicar mais ou menos zoom em uma câmera PTZ usando o mouse do PC

2.3.6.6. Deve ser possível aos operadores aplicar, simultaneamente, os recursos de inclinação, movimentação panorâmica e zoom em uma câmera PTZ exibida em um painel de vídeo ou monitor, usando um joystick em um dos teclados de CFTV conectados as estações de trabalho com o Software de controle através de uma porta RS232 ou USB (com respectivo adaptador).

2.3.6.7. Deve ser possível aos operadores ajustar o foco de uma câmera PTZ usando os controles de PTZ na tela ou um teclado de CFTV:

2.3.6.7.1. Foco próximo

2.3.6.7.2. Foco distante

2.3.6.7.3. Foco automático

2.3.6.8. Deve ser possível aos operadores ajustar a íris de uma câmera PTZ, usando os controles de PTZ na tela ou um teclado de CFTV: - Abrir íris-Fechar-Íris automática

2.3.6.9. Deve ser possível aos operadores mover uma câmera PTZ para uma posição pré-ajustada, usando os controles de PTZ na tela ou um teclado CFTV

2.3.6.10. Deve ser possível aos operadores executar um comando personalizado em uma câmera PTZ, usando os controles de PTZ na tela (por exemplo, operar limpadores)

2.3.6.11. Deve ser possível aos operadores acessar o menu da câmera PTZ usando os controles de PTZ na tela ou um teclado CFTV (opções de menu navegadas usando a inclinação e a panorâmica)

2.3.6.12. O Sistema de Vídeo IP deve desfazer automaticamente a conexão com uma câmera PTZ se não for movimentado por 5 segundos para que outros usuários possam controlá-lo

2.3.6.13. Deve ser possível aos operadores manter conexões com câmeras PTZ a fim de impedir que outros usuários assumam o controle caso elas não sejam movimentadas (substitui o tempo limite de 5 segundos)

2.3.6.14. Deve ser possível aos operadores assumir o controle de uma câmera PTZ se o operador tiver prioridade maior que a do usuário que a movimenta no momento (substitui a espera de PTZ)

2.3.6.15. É preciso informar o operador quando ele não puder assumir o controle de uma câmera PTZ porque outro usuário com prioridade maior está controlando-a

2.3.6.16. Deve ser possível aos operadores mostrar ou ocultar os controles de PTZ na tela

2.3.6.17. O Sistema de Vídeo IP deve suportar as seguintes especificações para câmeras de terceiros por meio da interface ONVIF:

2.3.6.17.1. Controle de movimentação panorâmica, inclinação e vídeo com mouse e joystick

2.4. Após sua manipulação, a câmera deverá retornar automaticamente a uma posição pré-estabelecida (“preset”).

3. Controle de acesso e segurança

3.1. Em todos os níveis, o acesso só será permitido mediante mecanismo de autenticação do usuário senha (“password”) .

3.2. Deve existir mecanismo de escolha da senha pelos usuários;

3.3. Deve existir mecanismo de bloqueio de acesso após número definido de tentativas de login com falha;

3.4. Em cada nível descrito abaixo, será indicado o limite funcional ao software (privilégios):

3.4.1. Nível de visualização básica:

3.4.1.1. Monitoramento de imagens;

3.4.1.2. Seleção de câmeras;

3.5. Controle de Acesso integrado à plataforma de vídeo

3.5.1. SDK: INTERFACE DE AUTOMAÇÃO

3.5.1.1. O Sistema de Vídeo IP deve fornecer uma interface COM para permitir que a funcionalidade da interface de usuário do Sistema de Vídeo IP seja controlada por outros aplicativos.

3.5.1.2. A interface de automação deve permitir que aplicativos de terceiros consultem detalhes de itens dentro do banco de dados do local do Sistema de Vídeo IP.

a. Locais

b. Câmeras

c. Monitores

d. Painéis de vídeo

e. Agrupamento de câmeras (salvos)

f. Sequências

g. Rondas

h. Janelas de vídeo

3.5.1.3. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro altere o layout de uma janela de vídeo

3.5.1.4. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro inicie vídeos da câmera no painel de vídeo ou monitor por número de matriz.

3.5.1.5. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro mova uma câmera PTZ para uma posição predefinida.

3.5.1.6. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro inicie uma salvo no painel de vídeo ou monitor por número de matriz.

3.5.1.7. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro inicie uma sequência no painel de vídeo ou monitor por número de matriz.

3.5.1.8. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro reproduza uma câmera em um painel de vídeo ou monitor por número de matriz.

3.5.1.9. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro interrompa o vídeo em um painel de vídeo ou monitor

3.5.1.10. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro alterne entre os modos Ao vivo, de Reprodução e de Configuração

3.5.1.11. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro exporte vídeos de uma câmera ou de todas as câmeras de um local

3.5.1.12. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro proteja gravações de uma câmera ou de todas as câmeras de um local

3.5.1.13. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro defina o tipo de PTZ de uma câmera

3.5.1.14. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro envie comandos de PTZ a uma câmera PTZ

3.5.1.15. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro personalize ícones da câmera nos mapas

3.5.1.16. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro inicie a reprodução em loop

3.5.1.17. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro inicie a reprodução da câmera atual em uma hora especificada

3.5.1.18. A interface de automação deve permitir que um aplicativo de terceiro localize o ID de uma câmera a partir de um endereço IP

3.5.2. SDK: KIT DE INTEGRAÇÃO

3.5.2.1. O Kit de integração permite que aplicativos de software de terceiros sejam desenvolvidos para integrar sistemas externos, como sistemas de controle de acesso e gerenciamento de alarmes, com o Sistema de Vídeo IP. O Kit permite aos desenvolvedores criar aplicativos usando linguagens padrão, como Visual Basic ou VBScript.

3.5.2.2. O Kit de integração deve fornecer uma interface COM e 'C' DLL.

3.5.2.3. Os aplicativos do Kit de integração devem ser capazes de gerar, reconhecer e limpar alarmes externos no Sistema de vídeo IP.

3.5.2.4. Os aplicativos do Kit de integração devem ser capazes de receber eventos de status de alarme do Sistema de Vídeo IP. Eventos de status de alarme são gerados quando novos alarmes ocorrem e quando alarmes existentes são reconhecidos ou limpos.

3.5.2.5. Os aplicativos do Kit de integração devem ser capazes de recuperar alarmes novos do Sistema de Vídeo IP.

3.5.2.6. Os aplicativos do Kit de integração devem ser capazes de armar e desarmar as zonas de alarme no Sistema de Vídeo IP

3.5.2.7. Os aplicativos do Kit de integração devem ser capazes de isolar e restaurar detectores no Sistema de Vídeo IP

3.5.2.8. Os aplicativos do Kit de integração devem ser capazes de incluir ocorrências em gravações no Sistema de Vídeo IP

3.5.3. SDK: UTILITÁRIO FOTOS

3.5.3.1. O Utilitário fotos (snapshots) deve ser capaz de reunir quadros de vídeo de uma Câmera IP ou um Transmissor especificado em intervalos regulares e salvá-los em um diretório de destino no formato JPEG ou BMP. Um servidor Web de terceiro adequado pode manipular as imagens resultantes.

3.5.3.2. Os snapshots devem ser capturados de várias câmeras, iniciando várias instâncias do Utilitário de Snapshots

3.5.4. SDK: CONTROLE ACTIVEX PARA EXIBIÇÃO AO VIVO

3.5.4.1. O Controle ActiveX para exibição ao vivo deve ser um componente Microsoft Win32 (x86) que pode exibir vídeos e áudios ao vivo de um Transmissor de vídeo

IP ou uma Câmera IP. Ele pode estar incorporado em vários contêineres do ActiveX, como Internet Explorer (em uma página da Web em HTML), .NET Windows Forms, Visual Basic ou várias outras ferramentas de desenvolvimento.

3.5.4.2. O Controle ActiveX deve permitir a seleção dos seguintes parâmetros:

a. Endereço IP do Transmissor ou da Câmera IP

b. Codificador dentro do Transmissor ou da Câmera IP

c. Fluxo de vídeo produzido pelo codificador escolhido

d. Modo de transporte de vídeo (UDP, TCP ou multicast UDP)

3.5.5. SDK: OBJETOS PERSONALIZADOS

3.5.5.1. O Sistema de Vídeo IP deve permitir a inclusão de objetos de terceiros ao banco de dados

3.5.5.2. Tal objeto deve ser capaz de ser controlado a partir do Sistema de Vídeo IP

3.5.5.3. Tal objeto deve ser capaz de controlar alterações de exibição a partir do Sistema de Vídeo IP

3.5.5.4. Teclado de operação para vídeo monitoramento (Joystick).

3.5.5.4. 1. Conecta-se a estação de trabalho e pode assim controlar as funções de câmera a partir de qualquer ponto da rede IP. Com tradutor de códigos para a maioria dos fabricantes;

3.5.5.4. 2. Teclado tipo Desktop joystick com 3 eixos (pan / tilt / zoom);

3.5.5.4. 3. Controle de velocidade variável das câmeras - ajustes de velocidades proporcionalmente à posição zoom;

3.5.5.4. 4. 1 x porta RS232 (conector RJ11) ou USB para conexão ao PC;

3.5.5.4. 5. Controle de Câmera, percursos e teclas Preset; Foco, Auto-íris, auto-seqüência e tours chaves;

3.6. Nível de operador:

3.6. 1. Todas as delegadas ao nível de visualização básica;

3.6. 2. Ajuste de PTZ;

3.6. 3. Ajuste de Foco;

3.6. 4. Envio de imagens para o monitor de 46”;

3.6. 5. Encaminhamento de mensagens de texto;

3.6. 6. Pesquisa de dados extraídos por OCR;

3.6. 7. Programação de alarmes;

3.7. Nível de supervisor:

3.7.1. Todas as delegadas ao nível de operador;

3.7.2. Classificação dos tipos de ocorrências;

3.7.3. Inclusão e exclusão de usuários do nível operador e básico;

3.7.4. Gravação de imagens em mídia portátil (DVD, Fita DAT, ou superior);

3.7.5. Estabelecer níveis de “preset”;

3.7.6. Bloquear permissão de ajuste de operadores;

3.7.7. Bloquear ajuste de PTZ de câmeras;

3.8. Nível de Administrador:

3.8.1. Todas as delegadas ao nível de operador e supervisor;

3.8.2. Inclusão e exclusão de usuários do nível supervisor;

3.9. A solução deve possuir mecanismo de gravação de log e trilhas de auditoria com registro das operações realizadas pelos usuários, e permitir a consulta e emissão de relatórios:

3.9.1. Identificação dos usuários;

3.9.2. Ano, dia, hora, minutos, segundos (log-on) e (log-off);

3.9.3. Histórico de alteração/inclusão/exclusão;

3.9.4. Registro das tentativas de acesso aceito e rejeitado;

3.9.5. Identificação de acesso por endereços de rede;

3.10. As gravações exportadas deverão ser protegidas por marca d´água para permitir que seja verificada a autenticidade das imagens.

ANEXO A4 - Descritivo Técnico do Sistema de Detecção de Eventos

1. As câmeras e classes de serviço definidos no ANEXO A2 devem comportar a utilização em conjunto com Sistema de Detecção de Eventos que possa extrair informações do stream de vídeo automaticamente, detectando situações anormais ou eventos parametrizáveis pelo usuário;

1.1. O software aqui descrito como “Sistema de Detecção de Eventos” pode ser composto por mais de uma solução de software, desde que sejam integrados entre si, bem como com o software utilizado para visualização, controle e gravação descrito no item 5 do ANEXO A3;

1.2. O “Sistema de Detecção de Eventos” pode ser executado nas próprias câmeras, em hardware externo, específico para tal finalidade, ou em computadores de uso geral (tais como arquitetura x86 ou RISC);

1.2.1. Será permitida a criação de ambiente para hospedagem de computadores nas dependências da CONTRATANTE, conforme item 1.1 do ANEXO A3;

1.2.2. A CONTRATADA será a única responsável pela instalação, manutenção e operação dos equipamentos, caso a solução necessite ser implementada em computadores de uso geral ou em equipamentos que, por quaisquer que sejam as razões, não possam ser acomodados em conjunto ou integrados às classes de serviço.

2. O “Sistema de Detecção de Eventos” deverá permitir a detecção de eventos das seguintes naturezas, sob quaisquer condições atmosféricas ou de luminosidade suportadas pelas câmeras de vídeo monitoramento, descritas nas classes de serviço 1 e 2:

2.1. Detecção de movimento;

2.2. Detecção de objetos estáticos;

2.3. Detecção de rota e sentido de movimentação;

2.4. Detecção de presença;

2.5. Detecção de início e final de movimentação;

2.6. Leitura automática de Placas de Identificação de Veículo;

2.7. Detecção parametrizável de números de Placas de Identificação de Veículos;

2.8. Identificação estatística de quantidade de placas ilegíveis pelo sistema;

3. O “Sistema de Detecção de Eventos” deverá ser capaz de enviar informações sobre os eventos relevantes detectados pelo link de comunicação IP, com classe de serviço (QoS) próprio e independente da classe de vídeo que trafega no mesmo link;

4. O “Sistema de Detecção de Eventos” deverá ser parametrizável pela CONTRATANTE, de forma a melhorar a sua eficácia no ambiente para o qual for destinado;

5. Requisitos mínimos do “Sistema de Detecção de Eventos”:

5.1. Permitir ajuste de sensibilidade (threshold) de detecção;

5.2. Funcionalidade de detecção, identificação ou tracking de alvos como pessoas e veículos (trace mode);

5.3. Capacidade de identificação de bagagens ou objetos abandonados (unattended baggage);

5.4. Capacidade de detecção de comportamento anormal (intrusão em túneis ou linhas de trem, veículos parados, pessoas correndo ou saltando);

5.5. Contagem de pessoas e controle de filas;

5.6. Permitir a visualização de imagens apenas quando houver detecção ou alarme (blackout mode);

5.7. Permitir identificação de aglomeração de pessoas;

5.8. Identificar sentido de movimento;

5.9. Identificação de área na tela que não será alvo da detecção de movimento;

5.10. Múltiplas zonas de detecção para cada imagem;

5.11. Capaz de evitar disparo de alarmes por ocorrência de eventos atmosféricos, de iluminação ou por ação de pequenos animais;

5.12. Capaz de trabalhar nos modos "indoor" e "outdoor", com suporte a câmera de visão reduzida (infra-vermelho ou similar);

5.13. Capaz de ser configurado para desligar alarmes automaticamente;

5.14. Capaz de selecionar automaticamente outras câmeras, permitindo que o operador visualize eventos e alarmes detectado sem intervenção manual;

5.15. Permitir gravação automática do vídeo onde houve acionamento de alarme;

5.16. Permitir detecção de eventos mesmo em taxas mais baixas de movimentação (low motion rates);

5.17. Permitir detecção de alvos (pessoas, automóveis e objetos) entrando e saindo de zonas restritas;

5.18. Resistente à vibração ou movimentos da câmera;

5.19. Ajustável ao zoom da câmera;

5.20. Pelo menos 16 zonas de detecção nas imagens;

5.21. Integração ao sistema PTZ da câmera (fly to);

5.22. Capaz de processar imagens em resolução MPEG 4SIF (704x576) ou superior a um mínimo de 15 fps;

5.23. Capaz de efetuar a leitura automática de Placas de Identificação de Veículos por método OCR (Optical Character Recognition);

5.24. Compatível com as classes de serviço 1 e 2.

6. Probabilidade de detecção: maior que 95% dos eventos em cada faixa de rolamento, no período de 15 dias:

6.1. O cálculo:

PT= (CC*100)/CV

PT= Probabilidade de detecção;

CC= Contagem de Caracteres;

CV= Contagem de veículos

7. Taxa de alarmes falsos: menor que 1% dos eventos a cada 24 horas, por faixa de rolamento;

ANEXO B - DOS LOCAIS DE INSTALACAO

1. DOS LOCAIS DE INSTALACAO

1.1. A licitante vencedora deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, contados do recebimento da Ordem de Serviço, submeter o Projeto Executivo, a ser elaborado por profissional de engenharia devidamente habilitado, para a ciência, comentários e recomendações cogentes da CONTRATANTE;

1.2. Os referidos itens (objeto licitado) deverão ser instalados no prazo de 90 (noventa) dias corridos, contados da vistoria dos materiais e equipamentos pela Comissão de Recebimento e Aceite, sendo prorrogável por mais 30 (trinta) dias corridos, contados da anuência da CONTRATANTE e da justificativa da CONTRATADA;

1.2.1. Havendo atrasos dos órgãos constantes dos Item 9.4.2. do anexo A, a CONTRATADA poderá solicitar dilatação do prazo, não podendo exceder a 60 (sessenta) dias.

1.3. Havendo necessidade, a Administração poderá alterar os pontos existentes, a partir da anuência dos membros do Comitê de Inteligência, e a empresa CONTRATADA, que terá prazo de 90 (noventa) dias corridos para instalação no novo ponto, contados da devolução da ciência, para comentários e recomendações cogentes do Projeto Executivo, e mediante ao Termo de Aceite do Projeto Executivo. Podendo ser prorrogável por mais 30 (trinta) dias corridos, contados da anuência da CONTRATANTE e da justificativa da CONTRATADA;

1.3.1. Havendo atrasos dos órgãos constantes dos Item 9.4.2. do anexo A, a CONTRATADA poderá solicitar dilatação do prazo, não podendo exceder a 60 (sessenta) dias.

1.3.1. A CONTRATANTE poderá alterar até 5 (cinco) pontos em cada mês.

1.4. O serviço de captação de imagens de câmeras OCR, propostas para a cidade de São Paulo, esta organizado em quatro anéis que visam o monitoramento de deslocamento de veículos, pelas regiões cobertas, com indicação referencial, dos pontos de vídeo monitoramento e número de câmeras previstas a serem integradas ao sistema:

Anel 1 – Zona de Monitoramento do Centro Histórico, com 60 faixas de rolamentos,

Anel 2 – Zona de Monitoramento do Centro Expandido, com 193 faixas de rolamentos;

Anel 3 – Zona de Monitoramento Entradas e Saídas, com 60 faixas de rolamentos;

Anéis Periféricos 4 – Zonas de Monitoramento Periférico (regiões violentas), com 187 faixas de rolamentos;

ANÉIS Pontos de Vídeo Monitoramento Câmeras

1 - CENTRO HISTÓRICO 17 60 2 - CENTRO EXPANDIDO 52 161

Brás 6 24

Moema 4 8

3 - ENTRADAS E SAÍDAS 40 60

4 - ANÉIS PERIFÉRICOS

Campo Limpo 11 44

Jardim Miriam 2 8

Jardim das Imbuias 5 20

São Mateus 7 28

Itaquera 6 23

Perus 2 8

Brasilândia 5 20

Jaçanã 5 20

São Miguel Paulista 4 16

TOTAL* 166 500

* Não incluídas nos números totais, câmeras embarcadas em 30 veículos para atender os locais especificados nos Anéis, descritos acima.

1.4.1. O Anel 1 - Zona de Monitoramento do Centro Histórico: é composto por 60 (sessenta) câmeras em 17 pontos, numa área de concentração de crimes como homicídios, roubos e furtos de veículos, estabelecimentos e pessoas, transporte de produtos ilegais (pirataria, contrabando e roubo de carga), e trânsito de veículos irregulares.

1.4.2. Com a implantação do serviço de locação de imagens nesta Zona de Monitoramento, estipula-se como meta a redução dos fatores que contribuam para o aumento das ocorrências criminais na região, conseqüentemente na cidade, estatísticas que também serão monitoradas neste perímetro por meio do Observatório de Violência Urbana.

1.4.3. O Anel 2 - Zona de Monitoramento do Centro Expandido é composto por 193 (cento e noventa e três) câmeras em 62 pontos de observação e têm o mesmo propósito do anel 1, com suas especificidades, podendo ser realizado maior controle da frota e das vias de intensa circulação de veículos, prioritariamente pela Secretaria Municipal dos Transportes/ Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, do CPTran/Policia Militar, entre outros.

1.4.4. O uso desse tipo de tecnologia, aliado aos centros de controle, avisos e intercomunicação dos órgãos permitirá identificar veículos irregulares na entrada desta região da cidade, facilitar a intervenção dos organismos policiais e de trânsito, prevenir e evitar situações de conflito agravadas, quer por controle visual das vias e acessos, quer no desenvolvimento da política de monitoramento de ocorrências criminais e de trânsito, pautadas em decisões colegiadas, de interesse de cada organismo e ações preventivas da violência urbana.

1.4.5. O Anel 3 - Zona de Monitoramento, Entradas e Saídas, que engloba as vias de acesso e saídas do município de São Paulo, é composto por 60 (sessenta) câmeras, em 40 (quarenta) pontos e têm como objetivo principal o monitoramento de deslocamentos de veículos envolvidos em irregularidades nos municípios vizinhos e que para eles se desloquem, facilitando principalmente na localização de veículos furtados e roubados, rotas de fuga, veículos transportando caçambas e entulho de

forma irregular, além de contribuir no monitoramento de outras ocorrências criminais. Favorecerá a integração metropolitana em favor da Segurança Pública, permitida pela integração entre os sistemas de vídeo monitoramento por câmeras OCR implementados pelos municípios limítrofes e pela Polícia Rodoviária Estadual e Federal.

1.4.6. Anéis Periféricos 4 - Zonas de Monitoramento Periférico, são compostas por 187 (cento e oitenta e sete) câmeras estrategicamente instaladas em 47 pontos, buscando o monitoramento de veículos envolvidos em de crimes contra a pessoa, sobretudo homicídios e crimes violentos, além da identificação de veículos irregulares, nas áreas com altos índices históricos de criminalidade.

1.4.7. Estes anéis complementam a cobertura das câmeras dos anéis anteriores e também contemplam o controle de entradas e saídas da cidade, em alguns pontos, sobretudo nas áreas conurbadas com outros municípios. Esta cobertura será consolidada pela integração ao sistema de vídeo monitoramento por câmeras OCR dos municípios limítrofes.

1.4.8. Com efeito, o serviço de captação de imagens de câmeras modelo OCR foi estabelecido com foco na identificação da melhor posição de câmeras, baseado nas informações de criminalidade, com destaque para os homicídios e outros crimes graves e pontos com desordens urbanas. Permitirá a fiscalização e monitoramento dos pontos de ingresso e fuga de perímetros, vulnerabilidade e criminalidade, priorizando os pontos mais críticos da cidade de São Paulo, conforme demonstra a Figura 03, contendo ilustração preliminar, dos pontos de vídeo monitoramento, em elaboração pelo Comitê de Inteligência.

1.4.9. Considerando que os crimes e seus perfis se modificam ao longo do tempo, e que as intervenções policiais tendem a modificar os pontos de concentração de determinados crimes, o serviço deve prever a possibilidade de realocação dos pontos vídeo monitoramento, a partir de estudos de acompanhamento das estatísticas criminais, desenvolvidos pelo Grupo de Inteligência, e de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Gabinete de Gestão Integrada de Segurança do Município de São Paulo, mantendo o atendimento ao resultados esperados e colaborando para:

1.4.9.1. Redução dos Homicídios,

1.4.9.2. Redução de outros crimes violentos com seqüestros e tentativas de homicídios,

1.4.9.3. Roubo e Furto de Veículos e estabelecimentos,

1.4.9.4. Redução da frota de veículos com retirada de circulação de veículos ilegais,

1.4.9.5. Melhoria do meio ambiente com cumprimento da inspeção veicular,

1.4.9.6. Redução de crimes ambientais,

1.4.9.7. Redução de comércio irregular sobretudo de produtos de contrafação e descaminho,

1.4.9.8. Redução da sonegação de tributos envolvidos com veículos automotores,

1.4.9.9. Melhoria no trânsito com o maior cumprimento do rodízio e horários de restrições a caminhos e veículos.

1.4.10. Como a tecnologia permite a possibilidade de parametrização para identificar e sinalizar as mudanças físicas no ambiente, em nítida e inteligente aplicação tecnológica aliada ao racional emprego operacional de agentes e viaturas, o projeto permite ainda a otimização do efetivo operacional e de baseamentos fixos na cidade.

1.4.11. Os anéis sistematizados, compostos por 500 (quinhentas) câmeras, auxiliarão nas ações dos Órgãos Municipais, Estaduais e Federais em políticas públicas de promoção a segurança, permitindo a otimização dos recursos, como efetivo e veículos, e para demais medidas, como a intermediação e contenção de crimes e conflitos.

Figura 01 – Anéis de Vídeo monitoramento