anexo 4- manual de normas gerais 2012

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GRUPO EDUCACIONAL UNINTER PROFª. DRª. SONIA BAKONYI PROF.ª DRª. MÁRCIA ARZUA PROF. DR. MARCO ANDRÉ CARDOSO NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS E REVISTAS CIENTÍFICAS CURITIBA 2011

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Anexo 4- Manual de Normas Gerais 2012

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  • GRUPO EDUCACIONAL UNINTER

    PROF. DR. SONIA BAKONYI

    PROF. DR. MRCIA ARZUA

    PROF. DR. MARCO ANDR CARDOSO

    NORMAS PARA ELABORAO DE PROJETOS DE PESQUISA E TRABALHOS ACADMICO-CIENTFICOS E REVISTAS CIENTFICAS

    CURITIBA

    2011

  • 2

    PESQUISA E FORMAO PROFISSIONAL

    A pesquisa antes de tudo a produo de conhecimento, interpretao e

    explicao dos fatos e fenmenos naturais e sociais, indicao de novas respostas

    aos problemas que se apresentam. Trata-se de investigar, levantar dados, realizar

    diagnsticos, sistematizar estes dados visando uma anlise rigorosa que contribua

    na elaborao da cincia, um processo de descoberta.

    A gnese da relao entre pesquisa e cincia est implcita nas primeiras

    investigaes realizadas pela humanidade. Na atualidade esta relao amplia-se ao

    vincular a inovao tecnolgica, cientfica ao desenvolvimento social e econmico.

    A formao profissional desenvolvida no mago das instituies de ensino

    assume a pesquisa como componente formativo desde a proposta por Humboldt,

    provocando mudanas no processo de ensinar. A investigao supera o ensino

    transmissivo centrado na reproduo do conhecimento ao incluir a indagao, a

    dvida como ponto de partida para a formao. O propsito no necessariamente

    formar pesquisadores profissionais, mas reconhecer na atividade investigativa

    possibilidade de desenvolvimento do sujeito criador, crtico em face de fatos e

    acontecimentos. O processo de formao associada ao envolvimento na produo

    de conhecimento torna-se instigadora, deixa a concepo de consumo do

    conhecimento para provocar, originar, gerar e lanar novas explicaes,

    compreenso e respostas aos problemas existentes.

    Os cursos de graduao e de ps-graduao ao introduzirem a pesquisa em

    suas propostas curriculares favorecem uma formao em princpios, mtodos e

    tcnicas da resoluo de problemas cientficos, por meio do ensino baseado na

    pesquisa, promovendo a iniciao, participao e desenvolvimento de pesquisas.

    O desenvolvimento da investigao abrange diferentes nveis e tipos de

    produo do conhecimento nos trabalhos de concluso de curso, participao em

    projetos de pesquisa, comunicao em eventos e publicao de artigos. A finalidade

    da realizao de pesquisa est vinculada a melhoria do processo de aprender,

    fomenta a reflexo, propicia o alargamento da compreenso das cincias e seus

    princpios, torna possvel qualificar-se profissional e pesquisador capaz de contribuir

    na busca de soluo aos problemas.

    Pesquisar como produtor de cincia formar-se em mais uma das diversas

    formas de conhecimento a que o homem tem acesso para interpretar o mundo em

    que vive. Fica aqui o convite para acrescentar este desafio ao processo de

    formao realizado em seu curso!

    Joana Paulin Romanowski

    Dr. em Educao, Bolsa Produtividade em Pesquisa CNPq

    Prof. da FACINTER Faculdade Internacional de Curitiba.

  • 3

    SUMRIO

    1 INTRODUO ......................................................................................................... 6

    2 NORMALIZAO DE TRABALHOS ACADMICOS ABNT ............................... 7

    3 FORMATAO PARA PROJETOS, MONOGRAFIAS E TCC ............................... 8

    3.1 MARGENS ............................................................................................................ 8

    3.2 ESPAAMENTO .................................................................................................. 8

    3.3 FONTE .................................................................................................................. 8

    3.4 PAGINAO ........................................................................................................ 9

    3.5 NUMERAO PROGRESSIVA ........................................................................... 9

    3.6 ESQUEMA DA PGINA ..................................................................................... 10

    3.7 CITAO ............................................................................................................ 11

    3.7.1 Citao Direta ................................................................................................. 11

    3.7.2 Citao Indireta ou Livre ................................................................................ 12

    3.7.3 Citao de Citao ......................................................................................... 12

    3.8 REGRAS GERAIS .............................................................................................. 13

    3.9 NOTAS DE RODAP.......................................................................................... 14

    3.9.1 De Referncia ................................................................................................. 14

    3.9.2 Explicativas ..................................................................................................... 14

    3.10 ABREVIATURAS DOS MESES ........................................................................ 15

    3.11 FORMATAO DE LISTAS ............................................................................. 16

    3.12 FORMATAO DE TABELA ........................................................................... 17

    3.13 FORMATAO DE QUADRO .......................................................................... 17

    3.14 EXEMPLO DE LISTA DE SMBOLOS LATINOS ............................................. 18

    3.15 EXEMPLO DE EQUAO ................................................................................ 18

    3.16 FORMATAO DE REFERNCIAS ................................................................ 18

    4 PROJETO DE PESQUISA ..................................................................................... 20

    4.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS DO PROJETO .................................................. 20

    4.1.1 Capa................................................................................................................. 20

    4.1.2 Folha de Rosto ............................................................................................... 20

    4.2 ESTRUTURA DO PROJETO .............................................................................. 21

    4.2.1 Introduo ....................................................................................................... 22

    4.2.2 Problema ......................................................................................................... 22

    4.2.3 Hiptese .......................................................................................................... 22

  • 4

    4.2.4 Objetivo Geral ................................................................................................. 23

    4.2.5 Objetivos Especficos .................................................................................... 23

    4.2.6 Justificativa ..................................................................................................... 23

    4.2.7 Reviso de Literatura ..................................................................................... 23

    4.2.8 Metodologia da Pesquisa .............................................................................. 24

    4.2.9 Tipo de Mtodo de Abordagem ..................................................................... 24

    4.2.9.1 Pesquisa ....................................................................................................... 24

    4.2.9.2 O Delineamento .......................................................................................... 24

    4.2.9.3 A Coleta de Dados ....................................................................................... 24

    4.2.9.4 Tratamento dos dados ................................................................................ 24

    4.2.10 Recursos ....................................................................................................... 25

    4.2.11 Cronograma .................................................................................................. 25

    4.2.12 Referncias ................................................................................................... 25

    4.2.13 Glossrio ....................................................................................................... 25

    4.2.14 Apndice ....................................................................................................... 26

    4.2.15 Anexo ............................................................................................................ 26

    5 ESTRUTURA DO ARTIGO .................................................................................... 27

    5.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ........................................................................... 28

    5.1.1 Capa................................................................................................................. 28

    5.1.2 Folha de Rosto ............................................................................................... 29

    5.1.3 Agradecimentos ............................................................................................. 31

    5.1.4 Resumo na Lngua Verncula ....................................................................... 31

    5.1.5 Resumo em Lngua Estrangeira .................................................................... 32

    5.1.6 Ilustraes ...................................................................................................... 33

    5.1.7 Lista de Tabelas e Quadros ........................................................................... 34

    5.1.8 Sumrio ........................................................................................................... 35

    5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................... 35

    5.2.1 Introduo ....................................................................................................... 35

    5.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................ 36

    5.2.3 Anlise dos Resultados ................................................................................. 36

    5.2.4 Concluso ....................................................................................................... 37

    5.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS ........................................................................... 37

    5.3.1 Referncias ..................................................................................................... 37

    5.3.2 Glossrio ......................................................................................................... 37

  • 5

    5.3.3 Anexos ou Apndices .................................................................................... 38

    5.4 NOTAS ESCLARECEDORAS ............................................................................ 39

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 43

  • 6

    1 INTRODUO

    O presente manual objetiva normalizar e unificar, em termos de estrutura, os

    procedimentos para apresentao escrita de produo acadmico-cientfica como

    Projetos de Pesquisa, elaborao de Trabalho de Concluso de Curso TCC e

    Monografias e Artigos Cientficos.

    Salientam-se como parte integrante deste manual as Normas de publicao

    das Revistas Eletrnicas do Grupo Educacional Uninter, bem como seus

    respectivos cadernos.

    Para a elaborao deste documento foram utilizadas as normas e diretrizes

    da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. Ressalta-se que este um

    roteiro bsico que poder ser adaptado de acordo com as especificidades de cada

    curso.

    O manual apresenta as NBR utilizadas; a estrutura para a construo de

    projetos e os elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais para a estruturao de

    trabalhos acadmico-cientficos.

    Abordaram-se modelos de Capa; Folha de Rosto; Resumo e Abstract; Listas

    de Ilustrao Tabelas Quadros Abreviaturas Siglas e smbolos de forma

    ilustrativa.

    Abrangeram-se tambm as formas de citao e notas de rodap

    contempladas na ABNT NBR 15287/2011 e ABNT 14724/2011 com os respectivos

    exemplos.

    Espera-se que este manual possa contribuir para a elaborao da parte

    tcnica dos trabalhos acadmico-cientficos.

  • 7

    2 NORMALIZAO DE TRABALHOS ACADMICOS ABNT

    TRABALHOS ACADMICOS:

    Projetos ABNT NBR 15287/2011

    Monografias, Dissertaes, Teses ABNT NBR 14724/2011

    Artigos ABNT NBR 6022/2003

    Referncias ABNT NBR 6023/2002

    Numerao Progressiva ABNT NBR 6024/2003

    ELEMENTOS ESSENCIAIS:

    Resumo ABNT NBR 6028/2003

    Sumrio ABNT NBR 6027/2003

    Numerao Progressiva ABNT NBR 6024/2003

    Ilustraes ABNT NBR 14724/2011

    Tabelas IBGE/1993

    Citaes ABNT NBR 10520/2002

    Notas de Rodap ABNT NBR 15287/2011 e ABNT NBR 14724/2011

    Referncias Bibliogrficas ABNT NBR 6023/2002

  • 8

    3 FORMATAO PARA PROJETOS, MONOGRAFIAS E TCC - ABNT NBR

    15287/2011 - ABNT NBR 14724/2011

    3.1 MARGENS

    a) Superior: 3 cm da borda superior da folha;

    b) Inferior: 2 cm da borda inferior da folha;

    c) Esquerda: 3 cm da borda esquerda da folha;

    d) Direita: 2 cm da borda direita da folha;

    e) Citao longa: Deve constituir um pargrafo distinto, a 4 cm da margem

    esquerda terminando na margem direita;

    f) Nota de rodap: Utiliza-se a margem de pargrafo;

    g) Ttulo das sees: deve obedecer margem esquerda;

    h) Ttulos sem indicativo numrico (errata, agradecimento, listas de

    ilustraes, listas de abreviaturas e siglas, listas de smbolos, resumo,

    sumrio, referncias, glossrio, apndices, anexos, ndices) devem ser

    centralizados.

    3.2 ESPAAMENTO

    Todo o trabalho deve ser digitado em espao 1,5, com exceo de:

    a) Citaes longas (mais de 3 linhas): espao simples entre as linhas e

    espao 1,5 entre as citaes e os pargrafos anterior e posterior.

    b) Notas de rodap: digitadas em espao simples a partir da margem

    esquerda, sem espao entre elas.

    c) Referncias: Devem ser separadas entre si por um espao simples em

    branco.

    3.3 FONTE

    Deve ser utilizado, conforme recomendao da ABNT (NBR 14724/2011),

    fonte tamanho 12 para todo o texto. As citaes longas, notas de rodap, paginao,

    ttulos das ilustraes, tabelas e legenda/fonte devem ser apresentadas em fonte

  • 9

    tamanho 10. A ABNT no faz meno ao tipo de letra que deve ser utilizado.

    Contudo, normalmente recomendado o uso das letras Times New Roman ou Arial.

    3.4 PAGINAO

    Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

    sequencialmente, mas no numeradas. A numerao deve figurar aps a primeira

    folha da parte textual, aparecendo no canto superior da folha e a 2 cm da borda

    superior, em algarismos arbicos.

    No caso da utilizao de apndices e anexos, as folhas devem ser

    numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento do texto

    principal.

    Se o trabalho possuir mais de um volume, manter a seqncia numrica das

    pginas em todos os volumes.

    3.5 NUMERAO PROGRESSIVA

    Deve-se seguir a norma ABNT NBR 6024/2003. Para melhor distribuio do

    contedo do trabalho, recomenda-se usar numerao progressiva para as sees do

    texto, destacando-se os ttulos das sees, utilizando os recursos de negrito, itlico

    ou grifo, caixa alta ou versal e outro. O ttulo das sees (primrias, secundrias

    etc.) deve ser colocado aps sua numerao, dele separado por um espao. O texto

    deve iniciar-se em outra linha.

    Para enumerar os diversos assuntos de uma seo que no possuem ttulo,

    deve ser subdividido em alneas.

    O texto que antecede a alnea deve terminar com dois pontos. A partir da,

    usar alneas, caracterizadas por letras minsculas, seguidas de parnteses e

    ordenadas alfabeticamente. A disposio grfica das alneas obedece s seguintes

    regras:

    a) a alnea comea com o recuo de pargrafo (1,5cm), e a partir da

    segunda e as seguintes linhas comeam sob a primeira letra do texto da

    prpria alnea;

    b) o texto da alnea comea por letra minscula e termina em ponto e

    vrgula, exceto a ltima que termina em ponto.

  • 10

    3.6 ESQUEMA DA PGINA

    O trabalho deve ser impresso em papel branco, formato A4 (21cm x 29,7cm)

    em apenas um dos lados da folha ou frente e verso.

    Fonte: ULBRA Normalizao de trabalhos acadmicos segundo a ABNT, 2011

    3 cm

    2 cm3 cm

    2 cm

    SEES

    1,5 cm

    3 cm

    cm

    2 cm

    Pargrafo

    4 cm

    Recuo para Citao Longa

  • 11

    3.7 CITAO - DE ACORDO COM A NBR 10520/2002

    a transcrio textual dos conceitos do autor consultado, usada somente

    quando for absolutamente necessrio transcrever as palavras de um autor.

    As citaes diretas podem ser:

    a) curtas: at trs linhas;

    b) longas: mais de trs linhas

    3.7.1 Citao Direta

    a) Citaes curtas com at trs linhas, so transcritas entre aspas com o

    mesmo tipo e tamanho de letra e espaamento do texto com obrigatoriedade de

    indicao do nmero da pgina:

    Exemplo:

    b) Citao com mais de trs linhas, deve ser transcrita em pargrafo distinto

    com recuo de 4 cm da margem esquerda, sem aspas com letras e entrelinhamento

    menor que o do texto. Deve aparecer com uma linha branca separando a citao do

    texto anterior e posterior obrigatria a indicao das pginas.

    Exemplo:

    Em resumo, um trabalho cientfico, sendo um documento informativo,

    no pode contentar-se com aproximaes; requer preciso, evitando-se

    expresses ambguas, e a impropriedade de termos. (SALVADOR,

    1997, p. 195).

    O IPES constituiu o grupo de presso, organizado por empresrios de So Paulo e do Rio de Janeiro, que traou um projeto educacional que daria suporte a seus interesses. A educao era vista como instrumentos dos setores dominantes. (FONSECA, 1992, p. 40).

    Recuo de 4,0 cm

    Espaamento simples

  • 12

    3.7.2 Citao Indireta ou Livre

    o texto redigido pelo autor com base em ideias de outro(s) autor (es), no

    entanto deve reproduzir fielmente o sentido do texto original. Pode aparecer sob a

    forma de parfrase ou de condensao. Deve-se mencionar apenas a fonte de onde

    foi retirado o texto, sem citar a pgina.

    a) parte integrante do texto.

    Exemplo:

    b) entre parnteses.

    Exemplo:

    3.7.3 Citao de Citao

    a transcrio direta ou indireta de um texto em que no se teve acesso ao

    original. Usa-se a expresso em portugus citado por ou a expresso latina apud

    aps a indicao da fonte consultada.

    Nas referncias (no final do trabalho), somente se menciona o nome do

    autor da obra consultada.

    Exemplos:

    No Brasil, Albuquerque et al. (1992) aplicaram vacinas em populao de

    idosos na capital do Paran.

    No Brasil, foram aplicadas vacinas em populao de idosos na capital do

    Paran. (ALBUQUERQUE et al., 1992).

    Jolivet (1979 citado por LAKATOS ; MARCONI, 1991, p. 39) afirma que... [...]..........................."(HIRATA, 1998, p. 132 apud STEIN, 2000, p. 120)

  • 13

    3.8 REGRAS GERAIS

    A) Devem ser indicadas as supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou

    destaques, do seguinte modo:

    a) supresses: [...];

    b) interpolaes, acrscimos ou comentrios: [ ];

    c) nfase ou destaque: grifo, negrito ou itlico.

    B) Informao verbal - quando se tratar de dados obtidos por informao oral

    (palestras, debates, comunicaes, etc.), indicar entre parnteses a expresso

    informao verbal, mencionando-se os dados disponveis somente em nota de

    rodap.

    Exemplo

    C) Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expresso grifo do autor.

    Exemplo

    D) Citao com dois autores na sentena, os sobrenomes devem ser escritos com

    letras maiscula e minscula, separadas pela conjuno e.

    Exemplo

    Tricart constatou que na bacia do Resende, no Vale do Paraba, h indcios

    de cones de dejeco (informao verbal).

    [...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestao de passado colonial [...] (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

    Segundo Lakatos e Marconi (1999, p.55).

  • 14

    E) Caso sejam apresentados ps-sentena, devem ser escritos com letras

    maisculas separadas por ponto e vrgula.

    Exemplo

    3.9 NOTAS DE RODAP

    So as que aparecem ao p das pginas em que so mencionadas. Servem para

    abordar pontos que no devem ser includos no texto para no sobrecarreg-lo.

    Podem ser:

    3.9.1 De Referncia: quando indicam a origem da sua citao.

    Exemplo (no texto):

    Exemplo (no rodap):

    3.9.2 Explicativas: quando apresentam observaes ou aditamento ao texto.

    Exemplo (no texto):

    Exemplo (no rodap):

    (LAKATOS; MARCONI, 1999, p.55)

    Segundo Rodrigues (1999 apud FONSECA, 2005, p. 115), o sentido maior do conceito de privado no o de complementar a ao pblica ou substitu-la e sim...

    RODRIGUES, Carlos. Direito privado. Petrpolis: Vozes, 1990.

    Segundo pesquisas em 1920, o proletariado no Uruguai forma um contingente de 203.250 pessoas...

    Na realidade, a cifra 203.250 inclui tambm...

  • 15

    Assim como as notas bibliogrficas, as explicativas podem ter sua indicao

    da numerao no texto entre parnteses, colchetes ou ainda situada pouco acima da

    linha do texto.

    A primeira nota de citao deve conter os elementos essenciais da obra.

    Exemplo:

    3.10 ABREVIATURAS DOS MESES SEGUNDO A NBR 6023/2002

    PORTUGUS ESPANHOL INGLS

    janeiro jan. Enero enero January Jan.

    fevereiro fev. Febrero feb. February Feb.

    maro mar. Marzo marzo March Mar.

    abril abr. Abril abr. April Apr.

    maio maio Mayo mayo May May

    junho jun. Junio jun. June June

    julho jul. Julio jul. July July

    agosto ago. Agosto agosto August Aug.

    setembro set. septiembre sept. September Sept.

    outubro out. octubre oct. October Oct.

    novembro nov. noviembre nov. November Nov.

    dezembro dez. diciembre dic. December Dec.

    MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Tcnicas de Pesquisa. 4. ed. So Paulo: Atlas, 1999.

  • 16

    3.11 FORMATAO DE LISTAS

    LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1 - Curvatura do movimento ................................... 5

    FIGURA 2 - Vistas ortogonais ............................................... 6

    FIGURA 3 - Correspondncia entre movimentos .................. 7

    FIGURA 4 - Representaes grficas ................................... 7

    FIGURA 5 - O cursor tridimensional ...................................... 8

    FIGURA 6 - O cursor skitter e os jacks ............................... 10

    FIGURA 7 - Controladores virtuais...................................... 11

    FIGURA 8 - Manipulao direta ........................................... 12

    LISTA DE ABREVIATURAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    FAPERGS Fundao de Amparo Pesquisa no Rio

    Grande do Sul

    FGV Fundao Getlio Vargas

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    MEC Ministrio de Educao e Cultura

    OEA Organizao dos estados Americanos

    ONU Organizao das Naes Unidas

    ULBRA Universidade Luterana do Brasil

  • 17

    3.12 FORMATAO DE TABELA

    As tabelas nunca so fechadas por linhas laterais verticais, devendo ter no

    mnimo trs colunas indicadoras. So encabeadas e citadas como tabela, com

    ttulo auto-explicativo colocado acima da mesma.

    Tabela 1 Relao: estatura x peso x idade (masculino)

    Peso X Estatura Y Idade Z

    35 128 13

    38 140 13

    45 140 14

    52 150 15

    50 130 13

    38 110 14

    30 140 14

    Fonte: DUARTE (1985, p. 19)

    3.13 FORMATAO DE QUADRO

    Os quadros so um tipo de ilustrao ou figura, utilizados para a

    apresentao esquemtica de informaes textuais, apresentando uma estrutura de

    linhas-molduras em todos os seus lados.

    Quadro 1 - Normas usadas na elaborao de um artigo cientfico

    Autor Ttulo Data

    ABNT NBR 6023: Elaborao de Referncias 2002

    ABNT NBR 6028: Resumos 2003

    ABNT NBR 10520 Citao em Documento 2002

    IBGE Normas de Apresentao Tabular. 3. Ed 1993

    Fonte: ABNT. NBR 6022 (2003, p. 01)

  • 18

    3.14 EXEMPLO DE LISTA DE SMBOLOS LATINOS

    ck - Estimativa para a autocovarincia

    C - Conjunto dos nmeros complexos

    dab - Distncia euclidiana

    F(x,y,z) - Funo das variveis independentes x, y e z

    M - Nmero de pixels dos segmentos a concatenar

    O(n) - Ordem de um algoritmo

    p - Ordem de modelo AR, ou da parte AR de modelo ARMA

    Psp - Projeo sobre um espao linear fechado

    q - Ordem de modelo MA, ou da parte MA de modelo ARMA

    3.15 EXEMPLO DE EQUAO

    x2 + y2 = z2 (1)

    (x2 + y2)/5 = n (2)

    3.16 FORMATAO DE REFERNCIAS

    Livro de um s autor JORDAN, C.F. Nutrient cycling in tropical Forest ecosystems. New York: John Wile, 1985. 190 p. Livro com dois autores FELDMAN, E.C.; NELSON, R.W. Canine and feline endocrinology and reproduction. 2. ed. Philadelphia: WB Saunders Company, 1996. 785 p. Livro com trs autores ou mais autores SOARES, C.P.B. et al. Dendrometria e inventrio florestal. Viosa: UFV, 2006. 276 p. Captulos de livro ROCA, W.M. et al. Mtodos de conservacin in vitro del germoplasma. In: _____. ; MROGINSKI, L.A. (Ed.). Cultivo de tejidos en la agricultura: fundamentos y aplicaciones. Cali: Centro Internacional de Agricultura Tropical, 1991. p. 697- 712.

  • 19

    Livros eletrnicos FUNDAO GETULIO VARGAS. Escola de Administrao de Empresas de So Paulo. Manual de orientao para crescimento da receita prpria municipal. So Paulo, 2001. Disponvel em: www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/ bndes_pt/Galerias/Arquivos/bf_bancos/e0001658.pdf. Acesso em: 02.04.2012 Dissertaes ou Teses SOCHER, L.G. Dinmica e biomassa area de um trecho de Floresta Ombrfila Mista Aluvial no municpio de Araucria, Paran. 2004. 87 f. Dissertao (Mestrado em Engenharia Florestal) - Setor de Cincias Agrrias, Universidade Federal do Paran, Curitiba, 2004. WATZLAWICK, L.F. Estimativa de biomassa e carbono em Floresta Ombrfila Mista e plantaes florestais a partir de dados de imagens do satlite IKONOS II. 2003. 119 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Setor de Cincias Agrrias, Universidade Federal do Paran, Curitiba, 2003. Eventos cientficos REUNIO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 3., Florianpolis, 1994. Anais... Florianpolis: REBRAM, 1994. Trabalhos apresentados em Congresso BATISTA, F.A.S. et al. Comportamento e seleo da aceroleira na Paraba. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 10., Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBF, 1989. p. 26-32. Artigos de revistas MOURA, A.S. Direito de habitao s classes de baixa renda. Cincia & Trpico, Recife, v.11,n.1, p. 71-78, jan./jun. 1990. Artigos da internet GAVA, C.A.T. et al. Seleo de isolados de estreptomicelos para controle de Ralstonia solanacearum em tomateiro. Pesquisa Agropecuria Brasileira, Braslia, v. 37, n. 10, out. 2002. Disponvel em: . Acesso em: 02.04. 2012. Artigos de Jornais (On-line) AUTOR. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal, local, data de publicao, seo, caderno ou parte do jornal e a paginao correspondente. Disponvel em: . Acesso em: data.

  • 20

    Legislao BRASIL. Constituio 1998. Constituio da Repblica Federativa do Brasil. So Paulo: Atlas, 1998. Acrdos, Decises, Deliberaes e Sentenas das Cortes ou Tribunais: AUTOR (entidade coletiva responsvel pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e nmero do recurso (apelao, embargo, habeas-corpus, mandado de segurana, etc.). Partes litigantes. Nome do relator precedido da palavra "Relator". Data, precedida da palavra (acrdo ou deciso ou sentena). Dados da publicao que o publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver.

    4. PROJETO DE PESQUISA

    Segundo a ABNT NBR 15287/2011 parte integrante da pesquisa. O

    objetivo fundamental da pesquisa descobrir respostas para os problemas mediante

    o emprego de procedimentos cientficos.

    Para alcanar este objetivo necessrio fazer um planejamento utilizando-

    se o projeto de pesquisa que se constitui nos procedimentos e planos de ao do

    Trabalho Final de Concluso de Curso (TCC) ou da Monografia.

    O planejamento deve levar em considerao tanto o problema a ser

    investigado, a sua natureza e situao e o espao-temporal a ser analisada, quanto

    natureza e o nvel de conhecimento, sobre o assunto.

    4.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS DO PROJETO

    4.1.1 Capa

    A capa um elemento opcional, segundo a NBR 14724/2011.

    4.1.2 Folha de Rosto

    A folha de rosto um elemento obrigatrio, segundo a NBR 14724/2011.

    As Listas, o Sumrio, Espaamento, Notas de Rodap, Indicativos de Seo,

    Paginao e Numerao seguem o modelo apresentado anteriormente.

  • 21

    4.2 ESTRUTURA DO PROJETO

    Segundo a NBR 15287/2011 a apresentao do Projeto de Pesquisa dever

    ser realizada levando-se em conta a seguinte estrutura:

    4.2.1 Introduo

    4.2.2 Problema

    4.2.3 Hiptese

    4.2.4 Objetivo Geral

    4.2.5 Objetivos Especficos

    4.2.6 Justificativa

    4.2.7 Reviso de Literatura

    4.2.8 Metodologia da Pesquisa

    4.2.9 Tipo de Abordagem

    4.2.9.1 Tipo de Pesquisa

    4.2.9.2 Tipo de Delineamento

    4.2.9.3 Coleta de Dados

    4.2.9.4 Tratamento dos Dados

    4.2.10 Recursos

    4.2.11 Cronograma

    4.2.12 Referncias

    4.2.13 Glossrio (opcional)

    4.2.14 Apndice (opcional)

    4.2.15 Anexo (opcional)

    Estrutura do Projeto

  • 22

    Os Elementos Textuais1 constituem-se de:

    4.2.1 Introduo

    A introduo deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para

    a continuao da anlise de todo artigo. A introduo apresenta o assunto e delimita

    o tema, analisando a problemtica que ser investigada, definindo conceitos e

    especificando os termos adotados a fim de esclarecer o assunto.

    Apresentao concisa dos pontos relevantes de um documento. (ABNT NBR

    6022/2003). Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitao do assunto

    tratado, os objetivos da pesquisa e a metodologia utilizada para alcana-los.

    4.2.2 Problema

    O problema de pesquisa normalmente envolve uma situao terica ou

    prtica para a qual o pesquisador busca respostas ou solues. Algumas condies

    se impem para que se determine o problema:

    a) O problema deve ser concreto e apresentado de forma clara e precisa;

    b) Deve ser representativo sendo ainda possvel de ser generalizado;

    c) Deve apresentar certa originalidade.

    d) A populao a ser pesquisada deve ser delimitada;

    e) Deve ser formulado de forma interrogativa.

    4.2.3 Hiptese

    uma suposta resposta ao problema a ser investigado, poder ser aceita ou

    rejeitada. Aparece de forma explcita apenas nas pesquisas explicativas.

    Nas pesquisas descritivas, logo aps a formulao dos problemas procede-

    se especificao dos objetivos em lugar da apresentao das hipteses. J nas

    pesquisas exploratrias, as hipteses costumam aparecer como produto final. (GIL,

    2000, p. 52).

    1 Alm das normas da ABNT, utilizou-se Marconi e Lakatos (1991); Gil (2000); Stein (2008).

  • 23

    4.2.4 Objetivo Geral

    o que se pretende alcanar com a realizao da pesquisa, deve iniciar

    sempre com um verbo de ao no infinitivo tais como: analisar, avaliar, averiguar,

    comparar, compreender, conhecer, demonstrar, desenvolver, distinguir, estudar,

    expor, identificar, interpretar, observar, pesquisar, testar e outros.

    No fazer uso de verbos que devero ser praticados a partir dos resultados

    (pois neste momento do trabalho ainda no so conhecidos) como: conscientizar,

    melhorar, inovar e outros.

    4.2.5 Objetivos Especficos

    Estes definem os aspectos que se pretende. Apresentam as aes e etapas,

    planejadas, para que se possa atingir o objetivo geral. Devem ser principiados com

    verbos de ao no infinitivo.

    4.2.6 Justificativa

    Relevncia da pesquisa e suas possveis contribuies futuras. Descreve as

    razes em defesa do estudo a ser realizado e ainda demonstra em que mbito a

    pesquisa ser realizada, ou seja, local, regional, nacional ou internacional.

    4.2.7 Reviso de Literatura

    A fundamentao terica recebe por vezes, diferentes designaes, por

    exemplo, marco terico, quadro referencial, quadro terico, embasamento terico,

    reviso conceitual ou ainda aporte terico.

    o momento onde se constri o arcabouo terico que explicar o

    significado dos fatos que se pretende investigar, o aprofundamento do que se

    prope a estudar.

    Deve ser consistente e atualizada, devendo dar suporte a um conjunto de

    conceitos e pressupostos tericos que sustente a pesquisada. Salienta-se a

    necessidade de indicao no texto das fontes utilizadas tanto as diretas quanto as

    indiretas.

  • 24

    4.2.8 Metodologia da Pesquisa

    A Metodologia da Pesquisa ou Procedimentos Metodolgicos ou, ainda,

    Planejamento de Pesquisa uma etapa de considervel importncia na qual o

    pesquisador delinear os passos, os mtodos, as tcnicas, bem como os materiais,

    a definio da amostra/universo e a forma como sero coletados e tambm tratados

    os dados.

    4.2.9 Tipo de Mtodo de Abordagem

    A abordagem desde a coleta de dados, tabulao, anlise e interpretao

    dos dados pode ser: Quantitativa ou Qualitativa.

    4.2.9.1 Pesquisa

    Pode ser exploratria, descritiva ou experimental/explicativa.

    4.2.9.2 O delineamento

    Pode ser bibliogrfico, documental, estudo de caso, levantamento, pesquisa-

    ao, ou pesquisa histrica, entre outros.

    4.2.9.3 A coleta de Dados

    Pode ocorrer por meio de aplicao de questionrio e/ou entrevista e/ou

    observao e/ou pesquisa documental, tcnicas mercadolgicas, medidas de

    opinies e atitudes; histria de vida; histria oral e outros.

    4.2.9.4 Tratamento dos Dados

    Pode ocorrer por meio de anlise estatstica e/ou anlise de contedo. Cabe

    ao pesquisador indicar quais procedimentos sero adotados e organiz-los para

    posteriormente analis-los e interpret-los.

  • 25

    4.2.10 Recursos

    Envolvem os recursos humanos, materiais e financeiros necessrios

    realizao da pesquisa.

    4.2.11 Cronograma

    a descrio de cada uma das fases da pesquisa, acompanhadas das

    datas de sua execuo ou determinadas pelo orientador do projeto. Deve ser flexvel

    e possvel de ajustes.

    Sugesto de Cronograma:

    CRONOGRAMA DE PESQUISA ANO 20__

    ATIVIDADES / PERODOS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

    1 Reviso de literatura

    2 Montagem do Projeto

    3 Coleta de dados

    4 Tratamento dos dados

    5 Elaborao do Relatrio Final

    6 Reviso do texto

    7 Entrega do trabalho

    4.2.12 Referncias

    Elemento obrigatrio, elaborado conforme a ABNT NBR 6023/2002.

    4.2.13 Glossrio

    Elemento opcional, elaborado em ordem alfabtica. ABNT NBR 14724/2005.

  • 26

    4.2.14 Apndice

    Elemento opcional. O(s) apndice(s) so identificados por letras maisculas

    consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos. Excepcionalmente utilizam-se

    letras maisculas dobradas, na identificao dos apndices, quando esgotadas as

    23 letras do alfabeto. ABNT NBR 14724/2005.

    4.2.15 Anexo

    Elemento opcional

  • 27

    5. ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTFICO

    O Artigo Cientfico divide-se em trs partes: Introduo, Desenvolvimento e

    Concluso. Essas partes esto distribudas em elementos pr-textuais, textuais e

    ps-textuais, conforme a NBR14724: 2011.

    ESTRUTURA ELEMENTO

    Capa*

    Folha de Rosto*

    Agradecimentos **

    Resumo*

    Resumo em lngua estrangeira*

    Lista de Ilustraes**

    Lista de Tabelas **

    Introduo*

    Desenvolvimento*

    Concluso*

    Referncias*

    Apndice **

    Anexo **

    Glossrio** ( * ) Elementos Obrigatrios

    (**) Elementos Opcionais

    Pr-Textuais

    Textuais

    Ps-Textuais

  • 28

    5.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    5.1.1 Capa

    A capa um elemento obrigatrio, segundo a NBR 14724/2011. Com os

    itens transcritos na seguinte ordem:

    a) Nome da Instituio (opcional) fonte 12 em negrito;

    b) Nome do autor;

    c) Ttulo do trabalho em negrito, posicionado na 13. linha;

    d) Subttulo se houver;

    e) Nmero de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a

    especificao do respectivo volume);

    f) Local (CIDADE) em caixa alta;

    g) Ano de depsito (da entrega).

    Sugesto de Capa:

    Grupo Educacional Uninter

    JOO LUIZ MARTINS

    PRINCPIOS DA CIRURGIA ONCOLGICA

    Curitiba 2011

  • 29

    5.1.2 Folha de Rosto

    Elemento obrigatrio. A finalidade da folha de rosto apresentar elementos

    essenciais identificao do Trabalho, como segue:

    a) Na primeira linha da folha A4 o nome do(s) autor (es) negrito, maisculo,

    centralizado e fonte normal.

    b) Ttulo centralizado a partir da 13 linha aps o(s) nome(s) do(s) autores,

    maisculo, negrito e fonte normal.

    c) Nota indicando a natureza acadmica do trabalho (Monografia, Trabalho de

    Concluso de Curso), o objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e

    outros), o nome da instituio e rea de concentrao;

    d) O nome do professor separado da nota por uma linha em branco.

    e) Local (cidade) da instituio onde o trabalho ser apresentado;

    f) Ano (algarismo arbico, centralizado na ltima linha).

  • 30

    Exemplo da Folha de Rosto:

    ANA MARIA DA SILVA

    FATORES DE RISCO DE ACIDENTADOS DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DO MATO GROSSO, MT

    Artigo apresentado como requisito parcial obteno do ttulo de especialista em Urgncia e Emergncia, curso de ps-graduao em Urgncia e Emergncia, Grupo Educacional Uninter.

    Orientadora: Prof. Dr. Lucia Helena dos

    Santos

    CURITIBA

    2012

  • 31

    So elementos opcionais: Dedicatria, Agradecimentos, Epgrafe, todas as

    Listas, Glossrio, Apndice e Anexo.

    5.1.3 Agradecimentos

    Pgina na qual o autor manifesta agradecimentos a pessoas ou/e

    instituies que de alguma forma contriburam para a execuo e bom xito do

    trabalho. colocado aps a dedicatria e tambm opcional.

    5.1.4 Resumo na Lngua Verncula

    Segundo a ABNT NBR 6028/2003, o resumo deve ressaltar o objetivo, o

    mtodo, os resultados e as concluses do trabalho. Deve ser composto de uma

    sequncia corrente de frases concisas e no de uma enumerao de tpicos.

    Apresentando-se em pargrafo nico, utilizando o verbo na voz ativa e terceira

    pessoa do singular e espaamento simples. Quanto a sua extenso os resumos

    devem ter:

    a) de 150 a 500 palavras para os de trabalhos acadmicos (teses,

    dissertaes, projetos e outros) e relatrios tcnico-cientficos;

    b) de 100 a 250 palavras os de artigos de peridicos;

    c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicaes breves.

    Abaixo do Resumo devem figurar as palavras chave, precedidas da

    expresso Palavras-chave e separadas entre si por ponto e finalizadas tambm por

    ponto.

  • 32

    Exemplo de Resumo:

    5.1.5 Resumo em Lngua Estrangeira

    Elemento obrigatrio. um resumo do trabalho em lngua de traduo e

    localiza-se logo aps o resumo da lngua original. Seguem as mesmas regras de

    apresentao do resumo. Normalmente no utilizado em projetos.

    RESUMO

    A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade SUS, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo SUS, no Estado So Paulo, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do SUS e de pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 580 pronturios, provenientes das 25 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste X2 para avaliar a associao entre variveis. Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (85,3%); em unidades pblicas (78,5%) e localizadas na capital do Estado (81,1%). Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.

    Palavras-chave: Neoplasia de Mama. Servios Sade. Formulao de Polticas.

  • 33

    Exemplo de Abstract:

    Listas

    Rol de elementos ilustrativos ou explicativos e podem ser:

    5.1.6 Ilustraes

    Elemento opcional. Deve ser elaborada de acordo com sua ordem no texto,

    se necessrio recomenda-se a elaborao de uma lista para cada tipo de ilustrao.

    Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos,

    mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), sua identificao

    aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero

    de ordem de ocorrncia no texto, em algarismos arbicos, do respectivo ttulo e/ou

    legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da

    fonte. A ilustrao deve ser inserida o mais prximo possvel do trecho a que se

    refere, conforme o projeto grfico. (ABNT NBR 14724/2011).

    ABSTRACT

    New policies on oncology care implemented in the Brazilian Unified Health System (SUS) in November 1999 established substantial changes to cancer treatment in affiliate units. The objective was to describe the profile of these cancer services and their users after the implementation of new policies. A descriptive study was carried out on breast cancer care in health services covered by SUS in the state of So Paulo, from 1999 to 2002. Data was collected in the healthcare units from outpatient registries and from the patients' high-complexity cancer procedure authorizations and their medical records. A random sample of 580 medical records of breast cancer women treated in 25 cancer health units was analyzed. Data analysis was performed using the percentile distribution of data according to categories of interest and the Chi-square test to assess the association between variables. The study results show the predominance of breast cancer care in highly complex units (85.3%); public units (78.5%); and in the capital of the state (81.1%). These results indicate relevant differences among health units and point out to the need of practical recommendations to the Brazilian national policy for cancer control.

    Keywords: Breast neoplasms. Health services. Policymaking.

  • 34

    Exemplo:

    Ilustrao 1 - Monitoramento de Aconselhamento de Conselheiros Tcnicos

    Fonte: KURUHIRA; BARTLE (2011)

    5.1.7 Lista de Tabelas e Quadros

    Devem estar relacionadas na ordem em que aparecem no texto, com nome

    especfico e indicao da pgina correspondente.

    A tabela, segundo o IBGE (1993), uma forma no discursiva de

    apresentar informaes, das quais o dado numrico se destaca como informao

    central. Tabelas trazem dados estatsticos numricos; o lado esquerdo e direito so

    abertos, as partes superior e inferior so fechadas e no se colocam traos

    horizontais e verticais para separar os nmeros. Diferente dos quadros que

    possuem os quatro lados fechados com traos horizontais e verticais para separar

    as informaes. Devem apresentar a fonte, acrescidos de nota, se necessrio. Esta

    nota deve registrar informaes ou comentrios elucidativos.

    O ttulo deve ser digitado acima da tabela obedecendo margem esquerda;

    somente a inicial da frase e dos nomes prprios escrita em letras maisculas. O

    ttulo digitado aps a palavra Tabela dela separada por hfen.

    As tabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente, conforme

    IBGE (1993).

  • 35

    5.1.8 Sumrio

    Deve estar localizado como ltimo elemento pr-textual. Segundo a ABNT

    NBR 6022/2003, o sumrio enumerao das divises, sees e outras partes de

    uma publicao, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede. No

    se deve confundir sumrio com ndice ou lista.

    A palavra sumrio deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte

    utilizada para as sees primrias.

    Deve incluir apenas as partes do trabalho que lhe sucedem exatamente com

    a mesma grafia e nmero de pgina em que aparecem no texto. Aconselha-se usar

    letras maisculas negritadas para indicar ttulos de partes ou captulos (sees

    primrias) e apenas a inicial maiscula para os ttulos das divises dos captulos

    (demais sees).

    A indicao das sees deve iniciar junto margem esquerda, e a

    paginao obedece a margem direita. O espao vago entre as sees e a indicao

    de paginao pode ser pontilhado para melhor visualizao.

    5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

    Os elementos textuais constituem-se de:

    5.2.1 Introduo

    A introduo deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para

    a continuao da anlise de todo artigo. A introduo apresenta o assunto e delimita

    o tema, analisando a problemtica que ser investigada, definindo conceitos e

    especificando os termos adotados a fim de esclarecer o assunto.

    Apresentao concisa dos pontos relevantes de um documento. (ABNT NBR

    6022/2003). Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitao do assunto

    tratado, os objetivos da pesquisa e a metodologia utilizada para alcan-los.

  • 36

    5.2.2 Desenvolvimento

    Parte principal do artigo, que contm a exposio ordenada e pormenorizada

    do assunto tratado. Divide-se em sees e subsees, conforme a ABNT NBR

    6024/2003, que variam em funo da abordagem do tema e do mtodo.

    Quanto mais conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo

    ser o texto. A organizao do contedo deve possuir uma ordem sequencial

    progressiva, em funo da lgica inerente a qualquer assunto, que uma vez

    detectada, determina a ordem a ser adotada. O desenvolvimento ou parte principal

    do artigo, nas pesquisas de campo, onde so detalhados itens como: tipo de

    pesquisa, populao e amostragem, instrumentao, tcnica para coleta de dados,

    tratamento estatstico, anlise dos resultados, entre outros, podendo ser enriquecido

    com grficos, tabelas e figuras. O ttulo dessa seo, quando for utilizado, no deve

    estampar a palavra desenvolvimento nem corpo do trabalho, sendo escolhido um

    ttulo geral que englobe todo o tema abordado na seo, e subdividido conforme a

    necessidade.

    5.2.3 Anlise dos Resultados

    Os resultados devem ser analisados tendo em vista o objetivo. Entretanto,

    devese evitar forar os dados para obter a concluso desejada. Se o mtodo foi

    definido adequadamente, o estudo ter produzido resultados objetivos, que, na

    maioria dos casos, levaro de forma lgica comprovao ou negao da hiptese

    testada.

    Em alguns casos, no entanto, os resultados so inconclusivos, ou seja, no

    permitem comprovar ou negar a hiptese testada de forma pontual. Nestes casos, o

    autor deve buscar verificar se a noconcluso se deve a alguma deficincia do

    estudo ou se realmente no possvel alcanar uma. Neste ltimo caso, o autor

    pode optar por publicar o estudo de qualquer forma, podendo inclusive convidar

    leitores a colaborar com sugestes para o desenvolvimento do estudo, que possam

    resultar em concluso.

  • 37

    5.2.4 Concluso

    Parte final do artigo, na qual se apresentam as concluses correspondentes

    aos objetivos e hipteses. Finalizao onde so apresentadas as concluses

    alcanadas com a pesquisa deve guardar propores de tamanho e contedo

    conforme a magnitude do trabalho apresentado. A concluso deve limitarse a

    explicar brevemente as ideias que predominaram no texto como um todo, sem

    muitas polmicas ou controvrsias, incluindo, no caso das pesquisas de campo, as

    principais consideraes decorrentes da anlise dos resultados. O autor pode nessa

    parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa, incluir no texto algumas

    recomendaes gerais acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre fatos

    importantes, sugerir decises urgentes ou prticas mais coerentes de pessoas ou

    grupos, dentre outras consideraes finais. (ABNT NBR 6022/2003).

    5.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    Os elementos Ps-Textuais so constitudos de:

    5.3.1 Referncias

    Elemento obrigatrio, elaborado conforme a ABNT NBR 6023/2002. Nas

    referncias devem constar todas as fontes consultadas, inclusive as notas de rodap

    bem como os endereos eletrnicos. As Referncias devem ser apresentadas em

    ordem alfabtica.

    5.3.2 Glossrio

    Elemento opcional. a relao, de palavras ou expresses tcnicas de uso

    restrito, que vem acompanhadas das respectivas definies, cujo objetivo

    esclarecer o leitor. Se houver glossrio, este deve ser apresentado aps as

    referncias.

  • 38

    5.3.3 Anexos ou Apndices

    Anexos so documentos no elaborados pelo autor, que servem de

    fundamentao, comprovao ou ilustrao, como mapas, leis, estatutos, entre

    outros.

    Os apndices devem constar aps o glossrio, e os anexos aps os

    apndices, ambos devem ser includos no sumrio, porm no acompanhando a

    numerao progressiva.

    S deve ser includo quando imprescindvel. Apresentar da seguinte forma:

    a) Quando existir apenas um apndice ou anexo:

    - Em pgina distinta;

    - No deve ser numerado;

    - A palavra Apndice ou Anexo, deve aparecer centralizado com letras

    maisculas negritadas.

    b) Quando houver mais de um apndice ou anexo deve aparecer:

    - Em pgina distinta;

    - A palavra apndice aparece centralizada, negritada com letras maisculas;

    - Os anexos ou apndices devem ser identificados por meio de letras

    maisculas consecutivas, travesso e seus respectivos ttulos.

    Os anexos ou apndices devem ser identificados por meio de letras

    maisculas consecutivas, travesso e seus respectivos ttulos.

    Exemplos:

    APNDICE A Avaliao das condies atmosfricas no perodo

    APNDICE B Quadro de agravos devido a poluio do ar

    ANEXO A Instrumentos aplicveis

    ANEXO B Tabelas de percentuais

    aconselhvel que quando os anexos ou apndices forem citados no texto

    no final da frase, apaream entre parnteses. Se inserido na redao, o termo

    "anexo" deve estar livre de parnteses.

    Exemplo no texto: Conforme Anexo A, os animais...

  • 39

    Exemplo no final da frase:

    5.4 NOTAS ESCLARECEDORAS

    Ttulo

    Deve figurar na pgina de abertura do artigo. So portas de entrada do

    artigo cientfico; por onde a leitura tem inicio, assim como o interesse pelo texto.

    Portanto, deve ser estratgico, bem elaborado e quando o autor j tiver uma ideia

    apropriada de sua redao final, o que implica em ter segurana sobre o

    direcionamento que deu ao tema. Deve ser uma composio de originalidade e

    coerncia, que certamente provocar o interesse pela leitura.

    Nome(s) do(s) Autor (es)

    O nome dos autores deve vir acompanhado de breve currculo que o

    qualifique na rea de conhecimento do artigo. O currculo, bem como o endereo

    eletrnico, deve aparecer no rodap indicado por algarismo arbico. Normalmente o

    primeiro nome do autor principal, ou 1 autor, sempre citado ou referenciado a

    frente dos demais, conforme ABNT NBR 6022/2003.

    Resumo na Lngua do Texto

    Elemento obrigatrio, constitudo de uma sequncia de frases concisas e

    objetivas e no de uma simples enumerao de tpicos, no ultrapassando 250

    palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do contedo do

    trabalho, isto , palavras-chave e/ou descritores, conforme a ABNT NBR 6022/2003

    e 6028/2003.

    ...os animais (ver Apndice B).

  • 40

    Palavras-chave

    Elemento obrigatrio, as palavras-chave devem figurar logo abaixo do

    resumo, antecedidas da expresso - Palavras-chave - separadas entre si por ponto

    e finalizadas tambm por ponto. So relacionadas de 3 a 6 palavraschave que

    expressem as ideias centrais do texto, podendo ser termos simples e/ou compostos.

    A preocupao do autor na escolha dos termos mais apropriados, devese ao fato

    dos leitores identificarem prontamente o tema principal do artigo lendo o resumo e

    palavraschave. (ABNT NBR 6022/2003e 6028/2003). So palavras caractersticas

    do tema que servem para indexar o artigo.

    Reviso de Literatura

    Uma reviso de literatura, por exemplo, pode ter como objetivo comparar

    concluses ou simplesmente explas.

    Devem se evitar objetivos muito amplos, como analisar os resultados obtidos

    ou abordar o assunto em questo. Uma anlise ou abordagem no o objetivo em

    si, e sim o meio de se chegar a ele. Analisamos ou abordamos buscando alguma

    concluso. esta concluso que deve ser o objetivo.

    Antes de escrever um projeto, artigo ou monografia, procure conhecer o que

    j foi publicado sobre o tema. Isso permite que o autor molde seu artigo de forma a

    preencher lacunas no exploradas, tornandoo mais interessante e relevante.

    Tambm ajuda a evitar acusaes de plgio, j que o autor ir deixar de candidatar

    publicao um artigo muito semelhante a outro j publicado.

    Ademais, citando literatura anterior o texto ser enriquecido e ainda

    servir como subsidio para situar o leitor sobre a conjuntura atual da pesquisa sobre

    o tema. complexo abordar um tema sem avaliar e citar o que j se conhece sobre

    ele.

    Mencionando literatura existente, o autor pode demonstrar qual o nvel

    contribuio trazido por seu trabalho aos leitores da revista em que ele pretende

    publicar.

  • 41

    Se j existem muitos artigos sobre o tema e o autor no souber modificar o

    seu para tornlo relevante, ele deve ler com ateno os artigos anteriores em todos

    eles, em comparao2 com seu artigo:

    Os estudos so vlidos?

    As amostras coletadas so significativas?

    As condies em que foram realizados se aplicam em seu pas?

    Existe algum aspecto no abordado?

    Existe alguma diferena significativa no material ou mtodo utilizado?

    As concluses so equivalentes?

    Se seu trabalho traz algum aspecto distinto em relao aos anteriores, este

    aspecto deve ser valorizado, como uma distino de seu estudo.

    Um artigo tambm pode ser considerado relevante se o tema nunca tiver

    sido explorado no pas de publicao ou de forma acessvel ao pblico.

    Definio do Mtodo

    O mtodo deve ser definido de modo a alcanar o objetivo proposto. Ele

    deve produzir resultados que, quando analisados de forma objetiva, iro comprovar

    ou negar a hiptese, ou iro responder ao objetivo do artigo.

    Assim, ao comparar dois procedimentos ou mtodos, devese estabelecer

    parmetros objetivos para analisar os resultados de cada um e comparlos. Ao

    verificar se um procedimento eficaz, deveremos definir o que eficcia com

    critrios mensurveis.

    Ou seja, ao testar uma hiptese, devese estabelecer critrios objetivos

    pelos quais determinar se a hiptese se confirma.

    No caso de um estudo que analisa uma amostra, a seleo da amostra deve

    ser feita com critrio, de modo a criar uma representao significativa da populao

    que se pretende estudar. Para isto, aconselhvel conhecer caractersticas da

    populao como um todo e reproduzir estas caractersticas na amostra,

    proporcionalmente.

    2 RASBRAN (2008)

  • 42

    muito importante que o mtodo seja descrito de forma extremamente

    detalhada3, especificando, entre outros:

    Critrio de seleo da amostra, seguido de justificativa;

    Tamanho e descrio da amostra obtida;

    Perodos e mtodo de observao;

    Mtodo de coleta de dados;

    Mtodo de anlise de dados ou estatsticos;

    A falha em descrever um pequeno detalhe pode impedir o leitor de comparar

    seu artigo com outros ou de aproveitar seus resultados em sua pesquisa.

    Evite o uso e descries de anlises estatsticas complexas. Se forem

    necessrias, expliqueas em termos leigos.

    No caso de estudos em que partes da amostra so tratadas de formas

    distintas, a totalidade de tais partes deve ser informada em porcentagem e nmeros

    absolutos.

    Informaes obtidas ao longo do estudo devem ser apresentadas na seo

    Resultados. Na Introduo, inclua apenas informaes com as quais o estudo

    iniciouse.

    3 RASBRAN (2008)

  • 43

    REFERNCIAS

    ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724; informao e documentao trabalhos acadmicos - apresentao. Rio de Janeiro, 2005. _______. NBR 6022; informao e documentao: Artigo em publicao peridica cientfica impressa - apresentao. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. _______. NBR 6023; informao e documentao: referncias bibliogrficas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. _______. NBR 6024; informao e documentao: numerao progressiva das sees de um documento escrito - apresentao. Rio de Janeiro, 2003. _______. NBR 6027; informao e documentao: sumrio - apresentao. Rio de Janeiro, 2003. _______. NBR 6028; informao e documentao: resumo apresentao. Rio de Janeiro, 2003. _______. NBR 6032; informao e documentao: abreviao de ttulos de peridicos e publicaes seriada. Rio de Janeiro, 1989. _______. NBR 10520; informao e documentao: citaes em documentos apresentao. Rio de Janeiro, 2002. _______. NBR 12225; informao e documentao: lombada apresentao. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. _______. NBR 14724; informao e documentao: trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. _______. NBR 15287; informao e documentao: projeto de pesquisa apresentao. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. GIL, A.C. Tcnicas de pesquisa em economia e elaborao de monografias. So Paulo: Atlas, 2000.

  • 44

    KURUHIRA, J.; BARTLE, P. Ilustraes para monitoramento e elaborao de relatrios. Disponvel em . Acesso em: 02.04.2012. MARCONI, M.; LAKATOS, E.M. Metodologia cientfica. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1991. RASBRAN - Revista Brasileira de Nutrio. Normas para submisso de Artigos. So Paulo, 2008, 17 p. STEIN, M.L.T. Normas para elaborao de Projetos de Pesquisa e Trabalho Acadmicos cientficos. Curitiba: Unibrasil, 2008. 45 p.