anexo 16 prestação de contas 2017

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Page 1: Anexo 16   prestação de contas 2017

ANEXO - Sistema de Segurança Pública

1) Caso Daniela Martins A jovem Daniela Martins, ainda no início do ano de 2017, sofreu por diversos ataques, através de “cyberbullyng”, de comentários racistas, gordofóbicos e misóginos na rede social “Facebook”. Através da rede de contatos do mandato, esta situação chegou até nós com a demanda de acolhê-la e assessorá-la juridicamente no sentido de formalizar as denúncias. Acompanhamos Daniela em suas idas à Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos e formalizamos o caso perante o Ministério Público de Pernambuco, onde já existia procedimento na promotoria de justiça de defesa e promoção dos direitos humanos acompanhando casos semelhantes. No MPPE, foram duas audiências realizadas, inclusive com a presença de representação daquela Delegacia, visando à resolução e ao encaminhamento da demanda. Este caso tomou tamanha proporção, que houve diversas matérias veiculadas na mídia local e nacional relatando a situação violência sofrida pela adolescente. 2) Processo de agressão sofrido pela Troça Empatando Tua Vista durante o carnaval 2017: A Denúncia da Apreensão ilegal das fantasias da Troça Empatando Tua Vista no carnaval pela Polícia Militar de Pernambuco chegou no mesmo dia pelos(as) integrantes da Troça via telefone para o nosso mandato, gerando uma imediata divulgação do ocorrido pelas nossas redes. No dia 02 de março, o mandato foi à Corregedoria-geral da Secretaria de Defesa Social pressionar sobre investigações e ressaltar a importância de, no curso das investigações, negritar à sociedade de quem veio a ordem arbitrária para tomar as máscaras e as fantasias do bloco. Na ocasião, Ivan questionou também sobre as agressões e prisões sofridas pelos militantes do MTST em um ato na Secretaria de Habitação. Na ocasião, foi informado que os policiais ainda não tinham sido ouvidos. Vale ressaltar que, na conclusão da investigação, meses depois da visita de Ivan, o major que comandou a ação foi punido com 29 dias de prisão e que ainda existem dois processos em andamento (na Polícia Civil e no Ministério Público do Estado) sobre o caso. No dia 06 de março, com uma máscara do rosto de Geraldo Júlio em mãos, Ivan denunciou o caso na tribuna da Câmara Municipal do Recife e cobrou a resposta de quem tinha dado a ordem para a ação, cientes de que veículos de imprensa local alegaram que o grupo obedecia ao Centro Integrado de Comando e Controle. A pergunta até hoje segue sem resposta. Este caso também gerou o protocolo pelo mandato, posteriormente aprovado em plenário, de voto de aplauso devido à importância da troça para a valorização da cultura popular pernambucana e ao direito à liberdade de de expressão. 3) Detenção de integrantes do MTST durante protesto: Após o cancelamento não justificado meia hora antes de reunião marcada na Secretaria de

Habitação do município, o Movimento dos(as) Trabalhadores(as) Sem-Teto chegou ao local para realizar protesto ante o ocorrido. A recepção, entretanto, foi com balas de borracha e

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muita violência, terminando com detenções arbitrárias de integrantes do MTST, inclusive o advogado representante do movimento, que além, de ter sido detido, foi atingido por uma bala de borracha. O mandato acompanhou este caso desde a chegada dos(as) militantes à Delegacia, acompanhando até a Audiência de Custódia, no dia seguinte, quando finalmente houve a liberação de todas as pessoas detidas. 4) Caso Esdras Esdras era uma adolescente de 17 anos que vivia na comunidade do Bode, no bairro do Pina na cidade do Recife. Em uma operação policial realizada nesta localidade, o adolescente foi assassinado, supostamente por agentes policiais que participaram da operação. O mandato de Ivan Moraes, em razão da sua atuação territorial nesta comunidade, teve um contato direto com o caso, o qual representa mais um exemplo do genocídio da juventude negra que assola não apenas a nossa cidade, mas também o nosso país. Passamos a acompanhar a apuração do inquérito policial como representante dos interesses da família do adolescente Esdras, inclusive como uma forma de fiscalizar a atuação deste órgão estatal. O inquérito policial tramita na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, através do delegado responsável pelo caso Francisco Océlio de Lima Ribeiro. A nossa atuação consiste em acompanhar o inquérito policial e repassar as informações para a família do adolescente Esdras. O inquérito policial não foi concluído, encontra-se em fase de perícia técnica nas armas e munições utilizadas pelos policiais na operação no Bode. Após a conclusão da perícia, é provável, se não forem determinadas pelo Delegado novas diligências, o encerramento do inquérito policial e o seu encaminhamento para o Ministério Público. 5) Acompanhamento de Apreensão de Mercadoria de Comerciante Ambulante Comparecemos à DIRCON- Rua da Saudade para acompanhar a comerciante ambulante que foi conduzida pelos fiscais da Dircon em razão de conflito na rua decorrente da sua atividade profissional. Conseguimos pacificar o conflito, e a comerciante continua trabalhando no local determinado pelos fiscais da Dircon, não se tornando necessário o seu encaminhamento à delegacia. O SINTRACI (Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) do Comércio Informal, através da pessoa de Joselita Cavalcanti, acompanhou o caso; e o advogado Thiago Scavuzzi, do Centro Popular de Direitos Humanos - CPDH, também, participou desta ação. 6) Audiência de Custódia caso de estupro no evento “Pão e Tinta” Estivemos no plantão judiciário, no domingo pela manhã, para conversar com a representante do Ministério Público, no intuito de prestar informações e fiscalizar a audiência de custódia em razão do caso de estupro ocorrido no evento cultural “Pão e Tinta”, que ocorre anualmente na comunidade do Bode. O GAJOP também acompanhou o caso.