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1 ANEXO 01 TERMO DE REFERÊNCIA OBJETIVO Este termo de referência tem como objetivo descrever as características das soluções técnicas desejadas, e que deverão ser adotadas na elaboração dos Projetos de Iluminação Pública, os quais visam a propiciar segurança ao tráfego de pedestres e veículos em conformidade com o Edital e seus anexos. METAS A CONCESSIONARIA deverá instalar, manter e operar um sistema de gestão de iluminação pública remoto e integrado , dos pontos de iluminação pública do município em sua totalidade (90%) em até 72 (setenta e dois) meses. A CONCESSIONARIA deverá substituir em até 72 (setenta e dois) meses, (90%) das Luminárias atuais por Luminárias mais modernas e eficientes, de Tecnologia LED (Light-emitting diode) . A CONCESSIONARIA deverá Implantar em até 24 meses o Centro de Controle de Operações (CCO), que deverá estar em local cedido pela PODER CONCEDENTE, devidamente aparelhado , com recursos técnicos e humanos com capacidade de monitorar os diversos serviços simultaneamente. A CONCESSIONARIA deverá otimizar o uso da energia elétrica obedecendo os parâmetros seguintes: 1 – Redução mínima de 10% em até 24 meses 2 - Redução mínima de 20% em até 36 meses 3 – Redução mínima de 30% em até 48 meses 4 - Redução mínima de 50% em até 72 meses A CONCESSIONARIA deverá reduzir a emissão de CO2 obedecendo aos parâmetros seguintes: ARELSA BRASIL – rua Dr. Dolzani,123 – Jardim da Gloria – São Paulo – SP – CEP: 01546-000 –tel: 55 + 11 + 2615.0001 www.arelsabrasil.com.br [email protected]

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ANEXO 01TERMO DE REFERÊNCIA

OBJETIVO

Este termo de referência tem como objetivo descrever as características das soluções técnicas

desejadas, e que deverão ser adotadas na elaboração dos Projetos de Iluminação Pública, os

quais visam a propiciar segurança ao tráfego de pedestres e veículos em conformidade com o

Edital e seus anexos.

METASA CONCESSIONARIA deverá instalar, manter e operar um sistema de gestão de iluminação

pública remoto e integrado, dos pontos de iluminação pública do município em sua totalidade

(90%) em até 72 (setenta e dois) meses.

A CONCESSIONARIA deverá substituir em até 72 (setenta e dois) meses, (90%) das Luminárias

atuais por Luminárias mais modernas e eficientes, de Tecnologia LED (Light-emitting diode).

A CONCESSIONARIA deverá Implantar em até 24 meses o Centro de Controle de Operações

(CCO), que deverá estar em local cedido pela PODER CONCEDENTE, devidamente

aparelhado, com recursos técnicos e humanos com capacidade de monitorar os diversos

serviços simultaneamente.

A CONCESSIONARIA deverá otimizar o uso da energia elétrica obedecendo os parâmetros

seguintes:

1 – Redução mínima de 10% em até 24 meses

2 - Redução mínima de 20% em até 36 meses

3 – Redução mínima de 30% em até 48 meses

4 - Redução mínima de 50% em até 72 meses

A CONCESSIONARIA deverá reduzir a emissão de CO2 obedecendo aos parâmetros seguintes:

1 – Redução mínima de 10% em até 24 meses

2 - Redução mínima de 20% em até 36 meses

3 – Redução mínima de 30% em até 48 meses

4 - Redução mínima de 50% em até 72 meses

Os equipamentos e serviços de iluminação pública prestados pela CONCESSIONARIA descritos

nos itens acima deverão ser expandidos de forma a incluírem os novos pontos de iluminação

que deverão ser instalados em função do crescimento do município.

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1. REDE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA

1.1. A Gestão e Manutenção da Iluminação Pública compreendera as etapas de Auditoria,

Planejamento, Controle, Elaboração de Projetos para a respectiva aprovação do PODER

CONCEDENTE e posterior aprovação da CONCESSIONÁRIA de ENERGIA, Execução e

Acompanhamento das atividades relacionadas à Iluminação Pública, desde a atualização da

base patrimonial, o atendimento das comunicações de falhas etc, até o efetivo funcionamento

das instalações, garantindo a iluminação adequada e eficiente das vias públicas, praças e

prédios públicos com uso otimizado de recursos humanos, materiais e financeiros, que deverá

permitir um verdadeiro salto de modernização e qualidade na manutenção de todo parque de

Iluminação Pública municipal.

1.2. Para o pleno atendimento deverá dispor de um sistema para gestão de serviços

relacionados à manutenção e implantação de redes de Iluminação Pública.

2. SISTEMA DE GESTÃO

Este sistema deverá permitir automatizar os serviços de gestão e operação da rede de

iluminação pública, agilizando os serviços executados e imprimindo maior qualidade e rapidez

aos mesmos. O sistema também devera permitir o controle total dos ativos e serviços prestados

na gestão da iluminação pública, com geração de diversos relatórios operacionais e gerenciais.

2.1. O sistema deve prover ao processo de gestão da Iluminação Pública inúmeros benefícios

percebidos, dentre os quais podemos destacar:

• Capacidade de avaliar a natureza das ocorrências registradas no sistema possibilitando,

por exemplo, a identificação de situações problemáticas e de situações suspeitas através

do relatório de reincidências.

• Capacidade de avaliar a produtividade das equipes de campo, identificando claramente

os serviços prestados por cada equipe, bem como os resultados apresentados.

• Capacidade de medir com precisão os níveis de eficiência e qualidade do serviço

prestado, permitindo o acompanhamento do nível do serviço prestado e auxiliando na

priorização do atendimento.

• Melhor gestão de estoque/ativos, utilizando-se dos registros do cadastro de ativos e

informações de lotes/garantia para otimizar os processos de compra e recuperação de

valor dos equipamentos.

• Acesso qualificado e universal às informações, gerando informações gerenciais e

operacionais acessíveis através da Web e agilizando a tomada de decisões.

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O sistema devera contemplar as etapas de Cadastro, Planejamento, Controle, Execução e

Avaliação das atividades. Nesta plataforma estão presentes as principais funcionalidades

necessárias para a prestação de serviços desta natureza, ilustradas na figura a seguir:

3. RESUMO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO

A solução que deverá ser proposta para este edital é de um sistema de telegestão ponto a ponto

de todas as luminárias e circuitos, monitorando tecnologias, tempos de operação, falhas e

atuações (entre outros pontos) em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), O

sistema contempla em um Serviço Centralizado de Gerenciamento (SCG) de iluminação pública,

o qual consiste em uma Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), as Aplicações SCG (por

exemplo, interfaces de usuário, aplicativos específicos, etc...) e os dispositivos de campo

inteligentes e conectados.

O Sistema Centralizado de Gerenciamento de ativos deve permitir uma atualização, com

interface direta, a partir dos dados existentes dos pontos de iluminação do município, além de

permitir também a inclusão e/ou alteração, em tempo real, de dispositivos de iluminação (em

caso de substituição, incremento ou decréscimo dos pontos de iluminação ativos do município).

Dados Gerais e Históricos de operação devem estar acessíveis através de uma interface de

usuário simples e baseada no posicionamento georeferenciado e mapas atualizados, facilitando

a visualização do Operador.

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Todos os dispositivos de campo inteligentes devem permitir a operação diretamente do Serviço

Centralizado de Gerenciamento (SCG) a qualquer momento e em qualquer quantidade de

operações. A operação do sistema deve permitir, na mesma Plataforma de Gestão de Serviços

(PGS), e através de uma rápida implementação, o aumento progressivo da efetividade das

equipes de campo e do gerenciamento de ativos, diminuindo os tempos de resolução de

problemas (tanto em circuitos de comando quanto em luminárias individuais) e melhorando a

percepção dos usuários do sistema de iluminação pública quanto à operação e eficiência do

modelo.

Conforme a troca/substituição dos componentes, novos dispositivos de campo inteligentes

devem ser adicionados facilmente na plataforma de acordo com os planos de implantação e o

processo de instalação de novas luminárias com tecnologia LED (light-emitting diode), descrito

em outro capítulo deste mesmo documento. Os novos dispositivos, já dentro da plataforma

“online”, devem operar em conjunto, na mesma plataforma, que os dispositivos existentes

“offline”, facilitando a visualização e operação dos ativos pelo Centro de Operações.

A solução proposta deve conter a solução de computação, armazenamento, segurança,

conectividade, interface gráfica de usuário e dispositivos de campo (“online” ou “offline”) para

gerenciar, monitorar, operar e receber dados operacionais do sistema de iluminação, tanto para

que a PODER CONCEDENTE possa monitorar a operação como para que a

CONCESSIONARIA possa melhorar os níveis de serviço oferecidos ao PODER CONCEDENTE.

3.1. Neste documento são descritas todas as partes do Sistema Centralizado de Gerenciamento

(SCG), divididos em três grandes partes. São eles:

Serviços

o Plataforma de Gestão de Serviços

o Conectividade

o Software

Aplicações

o Sistema de Gerenciamento de Ativos (SGA)

o Sistema de Gerenciamento de Ordens de Serviço e Equipes (SGO)

o Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR)

Dispositivos Inteligentes de Campo

o Luminária Inteligente Conectada (LIC)

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o Cabine Inteligente Conectada (CIC)

Plataforma de Gestão de Serviços (PGS)

3.1,1. O Sistema deve utilizar protocolos abertos de comunicação (TCP/IP, HTTP, XML) e deve

permitir aumento de funcionalidades e dispositivos, sendo confiável, rápido e provendo uma

interface dinâmica de usuário para gerenciar centenas de dispositivos, gerar relatórios e outras

funções sem a necessidade de instalação física de nenhum outro software específico para

gerenciamento, podendo ser visualizada a partir de qualquer dispositivo com um navegador

comum (como MS Internet Explorer®, Google Chrome®, Safari®, FireFox®, etc.).

3.1.1.1. A conectividade e a trilha de comunicação entre os Dispositivos de Campo e a

Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) / Serviço Centralizado de Gerenciamento (SCG)

deverá ser disponibilizada diretamente através da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS),

sendo este parte integrante da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) que também deverá

permitir estender os limites de tamanho e velocidade da comunicação dos dados, caso a

aplicação assim necessite.

3.1.1.2. Pela natureza da tecnologia de comunicação, sendo amplamente disponibilizada e

permitindo operação remota, a Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), não exige por parte do

PODER CONCEDENTE instalação de infra-estrutura de Tecnologia da Informação (como

servidores, cabos, pontos de comunicação, etc.).

3.1.1.3. A Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) deve permitir a operação simultânea de

múltiplas telas de controle em diversas localidades, por qualquer nível de usuário a qualquer

tempo.

3.1.1.4. A Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) deve utilizar uma tecnologia confiável de

criptografia (em https) com um alto nível de segurança para as operações do sistema (por

exemplo, usando criptografia (128bit SSL). A operação deve continuar segura e protegida contra

qualquer tipo de anomalias externas, assegurando a segurança em órgão certificador

internacional.

3.1.1.5. A infra-estrutura do servidor deve ser confiável, arquitetado com operação dos dados em

diversas localidades e usando uma rotina regular de “backups”, garantido uma operação e

armazenamento confiável dos dados e da própria Plataforma.

3.1.1.6. Os dados devem ser, por redundância, armazenados em pelo menos duas localidades

diferentes, para garantir que independentemente das adversidades naturais, a confiabilidade do

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armazenamento e o resgate de informações possa ser feito a qualquer momento. A replicação

de dados deve ser instantânea e automática, permitindo acesso instantâneo a eles em caso de

algum evento ou anomalia externa. A infra-estrutura do servidor deve ser certificada pelo

ISO27001 e deve permitir o armazenamento remoto (em nuvem).

3.1.1.7. O sistema deve assegurar a Integridade dos Dados a longo prazo e ter uma

disponibilidade, a ser medido pelo próprio Software, de 99,8% (tempo de operação).

3.1.1.8. Atualizações da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) devem ser permitidas de

maneira remota, segura e sem custos adicionais para o PODER CONCEDENTE do sistema. As

atualizações devem ser instaladas automaticamente e sem distúrbios à operação do sistema.

Um resumo das novas funcionalidades adicionadas deve ser enviado, junto com a conclusão da

instalação, a CONCESSIONARIA Operadora do Sistema e o PODER CONCEDENTE.

3.1.1.9. Todos os dados dos ativos de iluminação inclusos e disponibilizados através da

Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) devem ser compartilhados entre o PODER

CONCEDENTE e a CONCESSIONARIA Operadora do Sistema.

3.1.1.10. Os dispositivos de campo devem ser controlados através do mesmo ambiente de

plataforma independente da tecnologia adotada em campo. A Plataforma de Gestão de Serviços

(PGS) deve permitir que tecnologias de controle de iluminação abertas existentes (incluindo

tecnologia 0-10V, DALI, entre outras) e tecnologias que ainda serão homologadas sejam

incorporadas facilmente à plataforma sem mudanças drásticas na arquitetura do sistema.

O controle e conexão de dispositivos de campo inteligentes deve poder juntar diversas

tecnologias, como comunicação via radiofreqüência, via rede elétrica ou conexão direta pela

internet, dentro da mesma plataforma.

Na mesma plataforma, devem ser visualizados dados de dispositivos “offline”, com as

propriedades fixadas pela inclusão e ou alteração manual.

3.1.1.11. Os dispositivos de campo, sendo Luminárias Inteligentes Controladas (LICs) ou Cabine

Inteligentes Controladas (CICs), podem exigir a instalação de concentradores/gateways de

comunicação. Desta maneira, a localização e o número de componentes deste tipo deve ser

definido de acordo com a tecnologia (formato de comunicação) do fabricante.

As LICs, entretanto, devem poder continuar a operação de iluminação pré-programada sem a

necessidade destes concentradores/gateways, em caso de falha dos mesmos.

3.1.1.12. A Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) deve permitir inclusão de novos aplicativos

não inclusos na oferta inicial no caso, assim que a PODER CONCEDENTE do Sistema solicite,

permitindo um número ilimitado de pontos de conexão, de qualquer tipo, de tecnologia ou

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fabricante, no mesmo local, sem exigir a instalação de infra-estrutura de Tecnologia de

Informação.

3.1.1.13. As aplicações dentro da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) podem ser (e não

exclusivamente): Telemonitoramento do Parque de Iluminação Publica, Praças, Parques e

Jardins, Consumo de Energia Elétrica, Gerenciamento de Ativos; Gerenciamento de Ordens de

Serviço, Controle de Faturas de Consumo (com envio e acompanhamento automático de

notificação a Concessionária de Energia Elétrica, e seu respectivo acompanhamento e baixa),

Controle de Ocorrências de Furto de Cabos e Outros Equipamentos dia e noite, Atos de

Vandalismo contra o Sistema (com o respectivo envio e acompanhamento de avisos as

Autoridades Competentes), alem do Controle das Equipes de Campo; entre outros.

3.1.1.14. A Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) deve fornecer de maneira aberta,

padronizada e documentada uma comunicação dos computadores/servidores com outros

sistemas de internet. Utilizando plataformas de Web (por exemplo WSDL), a Plataforma de

Gestão de Serviços (PGS) deve permitir a integração com outros sistemas: controle de consumo

de Água, Gás, Semáforos, Frota de Veículos Públicos, (Inclusive Ônibus Escolares, terceirizados

ou não) em tempo real; explorando as oportunidades de integração do município.

3.1.1.15. A Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) deverá ainda contemplar a possibilidade de

integração dos Prédios Públicos (Dados e Voz sobre IP), através de fibra óptica, radio etc. bem

como abertura de Quiosques de HiFi Zone (Pontos de abertura de sinal de internet para

usuários), e o Controle e Disponibilização de Conteúdo dos Smart Point.

Sistema de Gerenciamento de Ativos (SGA)

3.2. A Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) devera permitir a inclusão de Aplicações como o

Sistema de Gerenciamento de Ativos (SGA), que por sua vez permitira que todos os dispositivos

de iluminação sejam controlados e monitorados, de modo “online” ou “offline”.

3.2.1. Os dispositivos de campo são mostrados através de uma mapa interativo, visualizando

todas as propriedades disponíveis do dispositivo através de uma simples interface de usuário

(propriedades diferentes podem ser mostradas sobre dispositivos “online” e “offline”).

3.2.2. O Sistema de Gerenciamento de Ativos (SGA) deverá conter um mecanismo

compreensivo e poderoso de busca, de inclusão de dados e uma ferramenta flexível nos

relatórios disponibilizados através das capacidades do sistema.

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3.2.3. Devem estar disponíveis no Sistema numa base Cartográfica com possibilidade de

sobreposição de múltiplos arquivos vetoriais em formato AutoCAD / Microstation e GoogleMaps

com no mínimo os seguintes itens e operacionalidades:

- Biblioteca de símbolos personalizados

- Inclusão de Etiquetas personalizadas no próprio mapa

- Seleção de mapa e objetos inventariados

- Abertura de vários mapas em diversas escalas simultaneamente

- Zoom em qualquer escala

- Saída de impressão com ou sem escala

- Saída de impressão inteligente, mosaico de paginas

Exibindo com fotos, especificações técnicas, localização e datas de instalação/manutenção e

forma de alimentação sobre os seguintes dispositivos:

Tipo de Dispositivo

o Luminária/Iluminação de Rua

o Cabine de Comando

o Outros dispositivos...

Medições

o Consumo Estimado / Realizado de Energia Elétrica,

o Energia Elétrica Ativa.

o Energia Elétrica Reativa.

o Fator de Potencia

o Distorção Harmônica

Consultas

o Edição Customizada de Consultas fácil de utilizar e modificar

o Rodar e Armazenar consultas sobre os dispositivos e as propriedades dos mesmos

o Criar e Exportar relatórios referentes as consultas realizadas

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o Gerenciar todos os dispositivos instalados em campo, independente do fabricante ou

tecnologia aplicada.

o Configurar dados específicos de cada dispositivo, de acordo com a utilização do

sistema.

Sistema de Gerenciamento de Ordens de Serviço e Equipes (SGO)

3.3. O Sistema de Gerenciamento de Ordens de Serviço e Equipes (SGO) deve operar em

conjunto com o Sistema de gerenciamento de Ativos (SGA) e o Sistema de Gerenciamento

Remoto (SGR), dentro da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), incluindo o gerenciamento

inteligente da análise e solução de falhas e atuações em campo, incluindo:

Atribuir tarefas ao instalador – priorização e alocação das Ordens de Serviço

Atribuição de Custos (de componentes e serviços) a cada uma das tarefas realizadas

Gerenciamento da carga de trabalho de cada equipe

Suporte à geração de documentos de faturamento

Gerenciamento de Estoques (através de interface com o ERP)

Inclusão de falhas através de outros sistemas (por exemplo telefônico, pagina web na

Internet etc.)

Planejamento de Rotas de Manutenção

Controle Automático dos SLAs (service level agreement) especificados

3.3.1. O Sistema de Gerenciamento de Ordens de Serviço e Equipes (SGO) deve permitir o

planejamento otimizado das tarefas e serviços das equipes de campo e ativando ações somente

quando necessárias e verificando se o trabalho foi completado dentro dos SLAs especificados e

criando ações associadas ao resultado ou seguimento das ações. O sistema deve fornecer os

seguintes dados:

Configuração de Processos de Execução para Manutenção Preventiva, Preditiva e

Corretiva

Configuração Processos de Trabalho específicos (limpeza, inspeção, etc.)

Documentação do trabalho de Manutenção e planejamento da tarefa

Atualização de dados de falha

Inclusão de dados visuais (como fotos) de cada dispositivo

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Imprimir relatórios de manutenção diretamente do mapa

3.3.2. A distribuição de serviços deve ocorrer de maneira sistematizada sem a necessidade de

impressão, transporte ou distribuição de papéis, tendo origem pela solicitação do Cliente via

telefone, web, e outras, das informações coletadas em campo da ronda noturna ou ainda do

sistema de tele monitoramento ponto a ponto ou multi ponto que será implementado em toda a

cidade em até 6 anos, além das ordens de serviço de manutenção preditiva e de expansão de

rede.

3.3.3. O sistema deve direcionar a solicitação à base de atendimento adequada, além de

considerar a complexidade, previsão de utilização de material e o tipo de equipe adequada para

a execução, possibilitando ao operador do Centro de Controle Operacional administrar e

distribuir os serviços de maneira eficiente.

3.3.4. As ordens de serviços devem chegar à equipe responsável através de dispositivo móbile,

o qual indica a disponibilidade e a posição da equipe, permitindo o monitoramento em tempo real

de:

Quantidade de equipes disponíveis;

Tipo de veículo e/ou equipamento disponível;

Composição da equipe;

Volume de serviços pendentes, em execução e executados da equipe;

Posição geográfica da equipe;

Horários de despacho, início de deslocamento, localização do serviço e tempo de

execução do serviço

3.3.5. O sistema deve ser capaz de identificar com precisão o ponto de intervenção na rede e

atualizar em tempo real seu cadastro com informações de data e hora, tipo de serviço, material

aplicado, material retirado e foto do local.

3.3.6. A qualquer momento deve ser obtidos, no Centro de Controle Operacional, relatórios de

força de trabalho disponível, produção, produtividade, materiais aplicados e tempos de

atendimento, além do volume de serviços pendentes e a programação dos dias subseqüentes.

Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR)

3.4. O Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) devera operar em conjunto com

o Sistema de gerenciamento de Ativos (SGA) e o Sistema de Gerenciamento de Ordens de

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Serviço e Equipes (SGR), dentro da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), permitindo que

todos os dispositivos de campo inteligentes sejam remotamente controlados (manual ou

automaticamente). Usuários autorizados devem poder acessar o Sistema de Gerenciamento

Remoto de Iluminação (SGR) ou a Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) a qualquer

momento de qualquer local, tendo acesso às propriedades pré determinadas, permitidas para o

usuário em questão.

3.4.1. O Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) deverá fornecer uma interface

de geração de relatórios dinâmicos que deverá dispor de diversos dados e suas correlações,

gerando relatórios customizados e de fácil visualização e compreensão pelo CONTRATADO

Operador do Sistema e pelo PODER CONCEDENTE.

3.4.2. O Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) deverá fornecer ao Operador

do Sistema a possibilidade de incluir dados específicos sobre os dispositivos de campo, além da

própria localização. Abaixo alguns exemplos:

Número/Tipo de Poste

Localização GPS do dispositivo

Agrupamento de LIC/CIC em Ruas e Regiões

Adicionar fabricante/modelo da LIC

Adicionar período de garantia da LIC

Data de instalação da LIC – provisionar manutenção preventiva

Entre outros...

3.4.3. Todos os relatórios gerados através do Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação

(SGR) deverão ter a possibilidade de exportação em formato Excel, incluindo dados gerais,

históricos e instantâneos coletados a partir dos dispositivos de campo inteligentes.

3.4.4. Deverá ser possível, através do Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR),

e da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), extrair dados relevantes que reduzam os custos

de manutenção, de consumo de energia e que aumentem a confiabilidade do sistema de

iluminação.

3.4.5. O Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) deverá armazenar todos os

relatórios criados, incluindo os de consumo de energia, horas de funcionamento e falhas de

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modo a permitir o planejamento futuro e gerenciamento dos SLAs acordados com o PODER

CONCEDENTE.

3.4.6. Os dados de consumo de energia devem permitir, a critério da Operadora do Sistema,

serem utilizados para negociação da conta de consumo de energia da Operadora do Sistema

com a fornecedora direta deste serviço de energia elétrica da iluminação pública.

3.4.7. As programações, calendários de dimerização, utilização de energia, falhas de

comunicação e todas as outras funções disponíveis no sistema devem ser realizadas em tempo

real e de uma maneira simples (sem a exigência de alterações de programação) através de uma

interface simples pela internet, de qualquer ponto da rede, ou remotamente através de

dispositivos moveis.

3.4.8. O Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) devera prever diferentes

fontes de falha e/ou recebimento de informações. As falhas devem ser geradas automaticamente

ou inseridas manualmente, tanto pela Central de Atendimento Telefônico, pela web, quando

pelas equipes (rondas) de campo.

3.4.9. O Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) devera permitir a visualização

de todo o parque instalado em apenas uma tela, com ótima interface gráfica e fácil visualização

de todos os dispositivos e ativos “online” ou “offline”, usando um navegador de internet padrão.

3.4.10. A Operação do Sistema de Gerenciamento Remoto de Iluminação (SGR) devera ser

padronizado na leitura e armazenamento das seguintes grandezas e informações:

Dispositivos de Campo Georreferenciados no Mapa

Localização dos pontos de Controle/Comando

Tipo de Luminária/Lâmpada/ou Outro Equipamento instalada no local

Status dos dispositivos de campo (ligado, desligado, online, offline, dimerizado, etc.)

Registro de picos de corrente e tensão elétrica

Contabilização do consumo previsto e real de energia

Deve estar disponibilizado para acesso a qualquer usuário, com perfis adequados dependendo da operação, com autenticação segura e modernizada.

Operação remota das luminárias e demais Equipamentos.

Luminária Inteligente Controlada (LIC)

3.5. A Luminária Inteligente Controlada (LIC) é um dispositivo de campo, descrita neste Edital e

contém uma série de componentes. Todos devem, entretanto, ser fornecidos como um item

apenas, integrado, mantendo o grau de proteção IP da Luminária Inteligente Controlada (LIC)

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A seguir descrevemos principalmente a conectividade e operação do Dispositivo de Medição e

Controle.

3.5.1. As outras funcionalidades da Luminária Inteligente Controlada (LIC), como o dispositivo de

fontes de luz, as características elétricas, fotometria, invólucro, entre outras, são descritas nas

especificações técnicas de luminárias.

3.5.2. O Dispositivo de Medição e Controle (DMC) ou Luminária Inteligente Controlada (LIC),

deverá se conectar direta e automaticamente à rede de comunicação de iluminação pública,

usando quaisquer tecnologias descritas na Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), de modo a

facilitar a localização e configuração dos novos pontos adicionados no sistema. Como resultado,

não deve haver um limite de dispositivos de campo conectados a Plataforma de Gestão de

Serviços (PGS), e de como e em que ordem estes componentes são instalados.

3.5.3. O DMC/LIC deve utilizar uma tecnologia de auto-reconhecimento da posição

georeferenciada no momento da instalação, sendo estes dados automaticamente atualizados na

Plataforma de Gestão de Serviços (PGS). Os dados dos DMC/LICs recém-instalados devem ser

integrados aos previamente instalados sem necessidade de intervenção manual após sua

instalação.

3.5.4. A Luminária Inteligente Controlada (e/ou seus concentradores/gateways de comunicação)

devem conectar-se automaticamente a uma rede de comunicação aberta de qualquer operadora

de sinal (e não limitado a apenas uma), estando este sujeita a disponibilidade do sinal na

localidade estabelecida ou o contrato deste fornecedor como parte integrante do fornecimento da

Plataforma de Gestão de Serviços (PGS). Por exemplo, tecnologias do tipo Wi-Fi, GSM, Fibra

Ótica e outros dispositivos devem ser permitidas na negociação e utilização destas conexões. As

conexões devem ser estabelecidas de modo a assegurar a comunicação com os dispositivos de

campo inteligentes do sistema.

3.5.5. Uma Luminária Inteligente Controlada (LIC) deve permitir o recebimento de controle

individual ou em grupo para mensagens e comandos de liga/desliga, de dimerização, calendários

de operação e sinal de horário.

3.5.6. Cada conjunto de Luminárias Inteligentes Controladas (LIC) deve receber seu próprio

relógio astronômico (com algoritmo astronômico), a depender de sua posição georreferenciada e

do calendário de dimerização alocado ao dispositivo.

3.5.7. Cada conjunto de Luminárias Inteligentes Controladas (LIC) deverão enviar

automaticamente comandos de mau-funcionamento (falhas) e dados operacionais (de consumo,

horas de operação etc.) a Plataforma de Gestão de Serviços (PGS).

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3.5.8. Para prevenir acendimentos acidentais ao longo da vida do componente, cada conjunto de

Luminárias Inteligentes Controladas (LIC), deverão possuir uma fotocélula individual integrada ao

Dispositivo de Medição e Controle (DMC).

3.5.9. Cada conjunto de Luminárias Inteligentes Controladas (LIC), deverá permitir o

chaveamento de funcionamento (para ligado/desligado), a dimerização entre 1% e 100% a partir

do fluxo total das luminárias, o conjunto de Luminárias Inteligentes Controladas (LIC), também

deve permitir o funcionamento em fluxo máximo customizável de acordo com a necessidade de

fluxo no local.

3.5.10. A tecnologia utilizada preferencialmente na dimerização da maioria das luminárias deve

ser a DALI, sendo porem aceitas as outras tecnologias controladas por DMX, controle de circuito

elétrico ou outro tipo de controle/dimerização. O dispositivo DALI permite que a LIC forneça a

Plataforma de Gestão de Serviços (PGS) falhas dos seguintes tipos:

Falha de Lâmpada/Placa de LED

Falha de Reator/Driver de LED

Falha de Potência/Fator de Potência

3.5.11. O conjunto de Luminárias Inteligentes Controladas (LIC) deverá medir automaticamente,

enviando estes dados ao servidor do consumo de energia, horas de funcionamento e falhas.

Bem como outros dados, como leitura de tensão elétrica, corrente elétrica, fator de potência e

outros eventos.

3.5.12. O conjunto de Luminárias Inteligentes Controladas (LIC) deverão permitir a atualização

de seu firmware, sendo esta atualização automática, sem-fio e sem a utilização de controladores

específicos, diretamente pela Plataforma de Gestão de Serviços (PGS), ou quando o Operador

do Sistema desejar.

Cabine Inteligente Controladora (CIC)

3.6. A Cabine Inteligente Controladora (CIC) é um dispositivo de campo. Ele se caracteriza pela

Cabine de Comando dos circuitos de iluminação e deve ser fornecida como um item apenas,

integrando todos os controladores e sensores necessários à sua operação.

3.6.1. A Cabine Inteligente Controladora (CIC) deve se conectar direta e automaticamente à rede

de comunicação de iluminação pública, usando quaisquer tecnologias, de modo a facilitar a

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localização e configuração dos comandos de circuitos adicionados no sistema. Como resultado,

não deve haver um limite de dispositivos de campo conectados a Plataforma de Gestão de

Serviços (PGS) e de como e em que ordem estes componentes são instalados.

3.6.2. A Cabine Inteligente Controladora (CIC) deve utilizar uma tecnologia de auto-

reconhecimento da posição georeferenciada no momento da instalação, sendo estes dados

automaticamente atualizados na Plataforma de Gestão de Serviços (PGS). Os dados das Cabine

Inteligente Controladora (CIC) recém-instalados devem ser integrados aos previamente

instalados sem necessidade de intervenção manual após sua instalação. No momento da

instalação da Cabine Inteligente Controladora (CIC), as lâmpadas/luminárias conectadas a esta

cabine deverão ser coletadas e repassadas a Plataforma de Gestão de Serviços (PGS).

3.6.3. A Cabine Inteligente Controladora (CIC) (e/ou seus concentradores/gateways de

comunicação) deve conectar-se automaticamente a uma rede de comunicação aberta de

qualquer operadora de sinal (e não limitado a apenas uma), estando este sujeita a

disponibilidade do sinal na localidade estabelecida ou o contrato deste fornecedor como parte

integrante do fornecimento da Plataforma de Gestão de Serviços (PGS). Por exemplo,

tecnologias do tipo Wi-Fi, GSM, Fibra Ótica e outros dispositivos devem ser permitidas na

solução e utilização destas conexões. As conexões devem ser estabelecidas de modo a

assegurar a comunicação com os dispositivos de campo inteligentes do sistema.

3.6.4. Uma Cabine Inteligente Controladora (CIC) deve permitir o recebimento de controle

individual ou em grupo para mensagens e comandos de liga/desliga, calendários de operação e

sinal horário.

3.6.5. Cada Cabine Inteligente Controladora (CIC) deve receber seu próprio relógio astronômico

(com algoritmo astronômico), a depender de sua posição georreferenciada e do calendário de

dimerização alocado ao dispositivo.

3.6.6. A Cabine Inteligente Controladora (CIC) deve enviar automaticamente comandos de mau-

funcionamento (falhas) e dados operacionais (de consumo, horas de operação) a Plataforma de

Gestão de Serviços (PGS).

3.6.7. A tecnologia utilizada nas Cabine Inteligente Controladora (CIC), deverão permitir que as

mesmas fiquem instaladas, ativadas e comandadas na mesma Plataforma de Gestão de

Serviços (PGS) que as Luminárias Inteligentes Controladas (LIC), operando em conjunto e

otimizando a execução dos serviços do Operador do Sistema e das Equipes de Campo.

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3.6.8. A tecnologia utilizada nas cabines de comando deverá permitir que os seguintes sinais de

falha e armazenamento para relatórios:

Consumo de Energia,

Tensão Elétrica do Circuito, Corrente Elétrica do Circuito, Fator de Potência do Circuito

Alarme de Porta Aberta/Fechada, Entre outros.

3.6.9. As Cabine Inteligente Controladora (CIC) deverão permitir a atualização de seu firmware,

sendo esta atualização automática, sem-fio e sem a utilização de controladores específicos,

diretamente pela Plataforma de Gestão de Serviços (PGS). ou quando assim o Operador do

Sistema determinar.

3.6.10. As Cabine Inteligente Controladora (CIC) deverão operar de maneira autônoma sem a

necessidade de conexão a um concentrador ou à internet, armazenando dados operacionais por

pelo menos 7 dias (caso ocorra alguma falha na conexão). A operação autônoma deve possuir

sensores de luminosidade e/ou calendários específicos de dimerização para os momentos em

que a mesma ocorrer desta maneira.

3.6.11. Os dispositivos de campo Luminária Inteligente Controlada (LIC) e Cabine Inteligente

Controladora (CIC) possuem, em resumo, características gerais de funcionamento em que os

mesmos monitoram as seguintes grandezas relacionadas ao sistema de iluminação pública.

Status do DMC – Dispositivo de Medição e Controle (Online, Offline, Aviso, Erro)

Status da LIC – Luminária Inteligente Controlada – Reator/Driver ou Lâmpada/Placa de

LED (Online, Offline, Aviso, Erro)

Status de CIC – Cabine Inteligente Controlada (Online, Offline, Aviso, Erro)

Dados de Consumo (KWh) Acumulativos

Dados de Operação (h) Acumulativos

Dados de posicionamento GPS

Dados de Tensão Elétrica, Corrente Elétrica, Fator de Potência e Potência Instantânea

Solução Móvel

3.7. Todas as equipes de campo devem dispor de dispositivo móvel que permitirá a visualização

e atualização das informações dos chamados que são atribuídos ao usuário autenticado nestes

dispositivos e sua equipe. A solução móvel deverá suportar um modo de operação off-line. Para

isto, dados serão enviados e armazenados nos dispositivos móveis de forma a assegurar que

informações estejam disponíveis em lugares onde a cobertura de celular é precária.

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3.7.1. A solução móvel deverá enviar e registrar informando:

a. Sobre o início, o intervalo e o término de cada tarefa, bem como os eventos

inesperados de causas pré-definidas pela PODER CONCEDENTE;

b. Quando uma nova ordem de serviço for atribuída ao usuário autenticado no

dispositivo e sua equipe;

3.7.2. A solução móvel deverá restringir o trabalho sobre uma ordem de serviço por vez. Neste

sentido, outras ordens de serviço devem permanecer inativas até que o trabalho em andamento

seja completado, ou que a ordem de serviço em andamento mude para um estado que permita

dar início a uma outra ordem de serviço;

3.7.3. A solução móvel permitirá a mudança de status das ordens de serviço trabalhadas,

baseando-se em status pré-definidos (ex.: executado, pendente, em execução, devolvido e

etc...), e em outros fatores de exceção, tais como tempo previsto excedido (ex.: atrasos por conta

do trânsito, mau tempo etc.).

3.7.4. O sistema de gestão da solução móvel deverá dispor dos requisitos abaixo:

3.7.4.1. A solução disponibilizará funcionalidades de cadastro, atualização, consulta, e mudança

de status das ordens de serviço;

3.7.4.2. Disponibilizará a localização geográfica dos dispositivos em uso através de GPS, e

possibilitará a visualização, na cartografia digital do Município, do caminho percorrido

pelos usuários;

3.7.4.3. A solução disponibilizará funcionalidades de criação, atualização ou remoção de equipes

e usuários, e irá dispor de funcionalidades de exportação de dados com as seguintes

visões;

a. Relatório em tempo real, contendo a lista de trabalhos de campo atuais e seus

respectivos status;

b. Relatório de exceções que demandem por atenção imediata, considerando

indicadores de níveis de serviço e imagem pública organizacional;

c. Relatório de exceções ocorridas durante o funcionamento do sistema;

d. Lista de técnicos cadastrados e suas respectivas informações (nome,

localização, número do incidente em aberto);

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e. Lista de todas as ordens de serviço por status;

f. Envio de mensagens via Short Message Service (SMS) para a equipe de

monitoramento, informando sobre ocorrência de falhas durante o funcionamento

da solução;

g. Funcionalidades de priorização, cancelamento e atribuição de ordens de serviço

em aberto a um corpo técnico específico

h. Funcionalidades criação, atualização e remoção de áreas de manutenção;

i. Funcionalidades atribuição áreas de manutenção a equipes;

4. CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO

4.1. A CONCESSIONARIA devera implantar um Centro de Controle Operacional integrado em

local a ser determinado pelo PODER CONCEDENTE, para monitorar em tempo real todo o

funcionamento de:

- Rede de Iluminação Pública – ruas, avenidas e demais vias públicas;

- Iluminação de Praças e Jardins;

- Controle da Geração de Energia; - Controle do Consumo de Energia;

- Controle de furto de Cabos e demais Equipamentos dia e noite; - Controle de Operação e Conteúdo de Smart Point

- Controle de Medições relativas à Qualidade do Ar, Temperatura, Pressão etc.;

- Controle de Resgate de CO2, e gases de Efeito Estufa

- Central de Atendimento;

- Entre outros.

4.2. Todas as informações e operações que ocorrerem no Sistema de Gestão do CCO deverão

estar disponíveis em tempo real, com acompanhamento total do PODER CONCEDENTE, o qual

devera ter acesso a todos os dados e relatórios a qualquer tempo.

Equipe de manutenção Iluminação Publica

As Equipes de manutenção serão formadas por dois técnicos eletricistas

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Capacitação das equipes, Equipes de Cesta Aérea 12 metros

Eletricistas de Rede capacitados e habilitados nos treinamentos: NR10 80 horas;

a) Construção e Manutenção de Rede de Iluminação Pública Aérea e Subterrânea;

b) Operação de Cesta Aérea;

Segurança do Trabalho

A CONCESSIONARIA deverá cumprir rigorosamente toda a legislação aplicável e os preceitos

editados pela Lei 6514/77 e Portaria 3214/78 (Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V,

Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, Relativa à Segurança e Medicina do Trabalho),

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Quando o dimensionamento do Quadro II da NR-04 não exigir da proponente a necessidade do

SESMT, esta deve manter no mínimo 01 Técnico de Segurança do Trabalho exclusivo para a

execução dos serviços objeto desta operação.

A CONCESSIONARIA se responsabiliza em realizar Preleção de Segurança com participação de

100% de seus funcionários, de 30 minutos, evidenciado em Lista de Presença. Sendo semestral

para áreas administrativas e mensais para Operacionais do Sistema Elétrico de Potência.

As ferramentas e equipamentos devem ser de qualidade assegurada, estar em perfeito estado

de conservação e adequadas para o serviço a qual se destinam.

As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em rede elétrica devem ser eletricamente

isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e outros equipamentos destinados a

serviços em instalações elétricas energizadas.

Ferramentas e Equipamentos: As outras especificações das ferramentas e equipamentos de

segurança, entre outras, são descritas nas especificações técnicas de Equipamentos de

Proteção Individual (EPI).

Sustentabilidade Ambiental

5 - Descarte de materiais em desuso

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A proponente deverá detalhar o sistema de descarte de equipamentos retirados com

procedimentos de acordo com:

· Lei nº 13.576, de 6 de julho de 2009 que Institui normas e procedimentos para a reciclagem,

gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.

· Decreto nº 54.645, de 5 de agosto de 2009 que Regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de

16 de março de 2006, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do

artigo 74 do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n°

8.468, de 8 de setembro de 1976 quando for o caso.

·

Lei Estadual nº 12.300, de 16 de março de 2006 que Institui a Política Estadual de Resíduos

Sólidos e define princípios e diretrizes, quando for o caso.

·Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

O sistema de descarte deverá considerar a destinação de:

· Lâmpadas de Vapor de Sódio

· Lâmpadas de Vapor de Mercúrio

· Lâmpadas de Vapor Metálico

· Lâmpadas fluorescente tubulares e compactas

· Lâmpadas incandescentes

· Circuitos eletrônicos (Drivers, reatores, ignitores e similares)

· Luminárias públicas

· Luminárias internas

· Fiação e acessórios

· Baterias e acumuladores

O sistema de descarte deverá considerar os preceitos legais e projetar total atendimento às

disposições das leis indicadas e outras que sejam aplicáveis.

O Plano de neutralização a ser adotada pela CONCESSIONARIA Operadora do Sistema deverá

conter:

a. Mapeamento e identificação de necessidades

b. Definição e escolha de tecnologias e metodologias

c. Análise de viabilidade e de elegibilidade de projetos

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d. Estruturação financeira do projeto de carbono

e. Aprovação junto à ONU de novas metodologias caso necessário

f. Elaboração dos documentos técnicos necessários (PIN, PDD)

g. Validação do projeto pelas Entidades Operacionais Designadas (DOE)

h. Aprovação do projeto pela Entidade Nacional Designada (DNA) - Comissão

Interministerial de Mudança Global do Clima

i. Registro do projeto na ONU (UNFCCC)

j. Implementação e acompanhamento do plano de monitoramento durante toda vida útil

do projeto

k. Projeção de verificações anuais dos projetos junto às DOE;

l. Viabilização da emissão dos créditos pela UNFCCC

m. Serviços de auditoria conforme os padrões ISO 14064 e GHG Protocol para

levantamento das emissões e remoções de gases de efeito estufa e assessoria na

definição das estratégias de compensação e neutralização.

n. Contabilização de emissões para os relatórios GRI, CDP, GHG Protocol Brasil, etc.

A CONCESSIONARIA obrigatoriamente deverá ter:

a. Plano de Governança em Sustentabilidade e Plano de neutralização de GEE

b. Planos de indicadores para a Sustentabilidade

Todas ações e desenvolvimento deverão considerar e as diretrizes da norma ISO 26001- Gestão

de Sustentabilidade.

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