anestésicos gerais

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UFPA-Universidade Federal do Pará ICS-Instituto Ciências da Saúde FAENF-Faculdade de Enfermagem Farmacologia/Docente: Rômulo Feio Discente: Brenda Ramos Jonathan Douglas Maiza Medeiros ANESTÉSICOS GERAIS

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Page 1: Anestésicos gerais

UFPA-Universidade Federal do ParáICS-Instituto Ciências da Saúde

FAENF-Faculdade de Enfermagem

Farmacologia/Docente: Rômulo Feio

Discente: Brenda Ramos

Jonathan Douglas

Maiza Medeiros

ANESTÉSICOS

GERAIS

Page 2: Anestésicos gerais

INTRODUÇÃO

• AN(sem) ESTESIA (percepção), pode ser caracterizada pela

perda da consciência, relaxamento muscular e perda das

sensações corporais, resultante da administração de uma

droga ( anestésico).

• Neste presente trabalho iremos apresentar os anestésicos

gerais com seu contexto histórico, classificação dos

anestésicos gerais, sinais e estágios anestesia, classificação

dos anestésicos, gases e fármacos anestésicos venosa.

Page 3: Anestésicos gerais

CONTEXTO HISTÓRICO

• Cirurgiões consideravam a dor uma consequência inevitável do ato

cirúrgico.

• As primeiras tentativas de alívio da dor foram feitas com métodos

puramente físicos.

• Por volta dos séculos IX a XII a esponja soporífera tornou-se um

dos métodos mais populares de prover analgesia.

Page 4: Anestésicos gerais

O QUE É ANESTESIA?

Anestesia é o estado de total ausência de

dor durante um procedimento cirúrgico,

exame diagnóstico ou curativo. É uma tarefa

que exige do profissional médico

anestesiologista habilidade clínica e

conhecimento de técnicas para executá-las.

Page 5: Anestésicos gerais

O QUE É ANESTESIA GERAL?

Depressão generalizada do sistema nervoso central,

ou seja, condição reversível de conforto, latência,

estabilidade fisiológica antes, durante e após a

realização de um procedimento que sem anestesia

resultaria em dor, perigo e injúria.

Page 6: Anestésicos gerais

SINAIS E ESTÁGIOS DA ANESTESIA

Anestesia Clássica (por Éter)

O Éter dietilico tem sido amplamente utilizado por

mais de um século; portanto, suas propriedade são

mais conhecidas e fazem dele um agente anestésico

clássico em relação ao qual são comparados a agente

mais modernos.

Page 7: Anestésicos gerais

ESTÁGIOS:

Estágio I: Analgesia

Estágio II: Excitação

Estágio III: Anestesia Cirúrgica

• Plano 1

• Plano 2

• Plano 3

• Plano 4

Estágio IV: Apnéia

Page 8: Anestésicos gerais
Page 9: Anestésicos gerais

CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS

GERAIS

Page 10: Anestésicos gerais

OS LÍQUIDOS VOLÁTEIS

Éter: Foi mais usado do que qualquer outro agente anestésico

estudado em seres humanos e animais.

• Respiração: O éter aumenta a frequência e o volume da

Ventilação.

• Circulação: O éter é um depressor miocárdico e vascular

periférico direito.

• Usos Clínicos: É um anestésico completo, que produz

inconsciência, analgesia e relaxamento muscular.

• Ações Farmacológicas e Reações Adversas:

Inicio e recuperação lentos, náuseas e vômitos no pós-operatório,

irritante para o trato respiratório.

Page 11: Anestésicos gerais

HALOTANO:

• Foi o primeiro agente anestésico prático, volátil e não inflamável, e

seu uso permitiu a introdução de técnicas mais modernas e mais

complexas.

Ações farmacológicas: 30% metabolizado, não analgésico.

Respiração: Deprime a respiração e provoca redução do volume

corrente e aumento da frequência respiratória.

Circulação: Causa dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais.

Uso Clinico: O Halotano apresenta odor agradável e não é

irritante ou inflamável.

Reações adversas: Hipotensão , pode causar arritmias, lesão

hepática, hipertermia maligna,causa relaxamento uterino

Page 12: Anestésicos gerais

OUTROS TIPOS:

Enflurano: É uma anestésico não inflamável de éter halogenado.

Produz um certo grau de bloqueio neuromuscular mediante um

mecanismo de semelhante do éter. Sua administração resulta em

indução rápida, com pouca ou nenhuma evidencia de excitação, e

a recuperação é rápida. O enflurano não produz reduções nas

funções cardiovasculares e respiratórias dependentes da dose.

Isoflurano: É um liquido não inflamável pungente. Recuperação

mais rápida. Mantém o debito cardíaco, aumenta a frequência

cardíaca e produz vasodilatação periférica.

Metoxiflurano: É um éter halogenado, não inflamável e de odor

adocicado, cuja alta solubilidade no sangue e nos tecidos torna a

indução e a recuperação anestésicas lentas. Produz analgesia

profunda e deprime o miocárdio. Pode causar insuficiência renal

irreversível.

Page 13: Anestésicos gerais

Clorofómio: Trata-se de agente de ação rápida, com muitas

semelhanças com o halotano.

Sevoflurano: É uma anestésico fluorado, apresenta metade da

solubilidade sanguínea do Halotano e não tem odor pungente. A

indução e a recuperação são rápidas e agradáveis.

Desflurano: É menos solúvel no sangue do que o sevoflurano.

Recuperação rápida. O Desflurano é um depressor miocárdico e

respiratório.

Page 14: Anestésicos gerais
Page 15: Anestésicos gerais

GASES ANESTÉSICOS

Óxido Nitroso

• Ações Farmacológicas: Geralmente, são necessários 70 a

80% de N2o para produzir a inconsciência.

• Respiração: O N2O estimula a respiração.

• Circulação: A pressão arterial fica bem mantida com o N2O,

apesar de o gás ser um depressor miocárdico direto brando.

• Usos Clínicos: É um anestésico incompleto. O oxido nitroso é

comumente empregado como um complemento aos

anestésicos voláteis.

• Reações adversas: O N2O não é metabolizado.

Page 16: Anestésicos gerais

Ciclopropano

• É um gás de odor adocicado. Sua solubilidade no sangue é

relativamente baixa, e deste modo, é possível a indução da

anestesia em 1 a 2 minutos.

• Ações Farmacológicas: O ciclopropano reduz o volume

corrente e aumenta a frequência ventilatória, produzindo

redução global na ventilação alveolar. Não é irritante

respiratório.

• Usos Clínicos: Produz uma indução rápida e agradável,

recuperação rápida e bom relaxamento muscular.

Page 17: Anestésicos gerais

FÁRMACOS ANESTÉSICOS

INTRAVENOSOS (IV)

• Os agentes anestésicos IV são drogas peculiarmente

adequadas para atender a primeira necessidade do controle

anestésico – uma rápida indução da inconsciência . Esses

agentes induzem a anestesia no prazo de um ou dois períodos

de circulação após sua administração, visto que atinge

rapidamente concentrações elevadas no SNC .

Page 18: Anestésicos gerais

BARBITURATOS

• São derivados do ácido barbitúrico, que é a combinação entre

o ácido malônico e uréia. A classificação dos agentes

barbitúricos pode ser baseada na sua estrutura química,

levando-se em consideração as substituições na molécula do

ácido barbitúrico. Podem ser divididos em oxibarbitúricos (com

radicais O2) ou tiobarbitúricos (com radicais S).

Page 19: Anestésicos gerais

BARBITURATOS DE AÇÃO ULTRA CURTA

Existem 3 compostos de barbituratos:

• O Tiopental sódico, o Tiamilal sódico e Metoexital sódico: Sãouteis como agentes de indução ou hipnóticos de manutenção emprocedimentos cirúrgicos de curta duração. Esses hipnóticos sãodenominados agentes de ultra curta ação, uma vez que seu rápidoingresso no SNC é acompanhado por uma redistribuiçãorelativamente rápida da droga para os tecidos indiferentes, como amusculatura esquelética.

Ações Farmacológicas: Todos os três barbituratos IV produzeminconsciência rapidamente após a sua administração IV. Como ainconsciência não se acompanha de analgesia ou relaxamentomuscular, os pacientes anestesiados podem reagir a estímulosdolorosos, mas não ter consciência por não se lembrar doprocedimento.

Reações Adversas: Depressores respiratórios (reduzem a frequênciarespiratória quanto o volume/minuto); Apnéia; Relaxamento muscular;Taquicardia e aumento da pressão arterial e do débito cardíaco; Quedada pressão arterial; Podem promover arritmias cardíacas de origemventricular; Sensibiliza o miocárdio à ação das catecolaminas ;Diminuem a pressão intracraniana.

Page 20: Anestésicos gerais

BENZODIAZEPÍNICOS

• Os mais usados são Diazepam. Lorazepam e midazolam.

• Diazepam e Lorazepam podem causar irritação na administração o

que não é observado com o midazolam.

• A administração direta IV produz pouca modificação na pressão

arterial e apenas uma depressão transitória do volume- minuto

respiratório, gera inconsciência sem analgesia.

• Efeitos terapêuticos: Anticonvulsivante, relaxante muscular,

tranquilizante e estimulante do apetite.

• Reações adversas: arritmias, depressão cardiovascular

transitória.

Page 21: Anestésicos gerais

QUETAMINA:

• É um composto não barbitúrico cujas ações farmacológicas sãonitidamente diferente daquelas de outros anestésicos IV. Oestado de inconsciência por ela produzido é semelhante a umtranse( os olhos permanecem abertos até que se atinja umaanestesia profunda).

• Caracterizada como anestésico dissociativo.

Ações Farmacológicas: A administração IV lenta não causanem a perda gradual do reflexos das vias respiratórias, nem aapneia e nem o relaxamento generalizados observados comonos barbituratos.

Uso Clínico: Se trata de um bom agente analgésico, é utilizadaquando se necessita de repetidas anestesias em pacientesqueimados, principalmente para trocar curativos.

Page 22: Anestésicos gerais

ETOMIDATO :

É um potente agente hipnótico, sem propriedades analgésicas.

São rapidamente distribuídos para o cérebro, baço, pulmão,

fígado e intestino.

Efeitos Farmacológicos e Efeitos Indesejáveis:

• Possui curta duração de efeito (anestesia dura entre 10 – 15

minutos). Causa relaxamento muscular razoável, não possuindo

ação analgésica. Dor à injeção, excitação e vômitos são

episódios freqüentes após a administração.

Page 23: Anestésicos gerais

PROPOFOL:

É um composto de ação rápida que apresenta um tempo de

recuperação curto e se associa com menos náuseas e vômitos do que

outros anestésicos IV. Pode ser usada também para complementar a

anestesia inalatoria em procedimentos mais longo.

Efeitos Farmacológicos e Efeitos Indesejáveis:

• Dor a injeção; promove lesão tecidual se aplicado fora do vaso

sanguíneo;

• Não proporciona analgesia e o grau de relaxamento muscular é

moderado;

• Causa depressão no sistema respiratório, semelhante ao tiopental;

• Provoca hipotensão sistêmica e o índice cardíaco não é afetado de

forma acentuada;

• Deve ser evitado em indivíduos com função cardiovascular

comprometida, em pacientes geriátricos ou hipovolêmicos.

Page 24: Anestésicos gerais

TÉCNICAS ANESTÉSICAS (IV)

CONDUZIDAS COM NARCÓTICOS:

• Os analgésicos narcóticos sempre foram importantes para o

controle da dor nos períodos pré – e pós – operatório. Também

são utilizados durante a anestesia suplementar quando as

reações dolorosas não são adequadamente controladas por

outras drogas anestésicas.

• Os narcóticos mais comumente utilizados são compostos

altamente potentes e de ação curta da fenilpiperidina, Tais

como o fentanil, o sulfatos de fentanil e o alfentanil.

Page 25: Anestésicos gerais

CONCLUSÃO:

• Os anestésicos teve grande evolução nos últimos 100 anos. Com

isso, houve então vários tipos de técnicas sob a mesma

denominação. Entretanto são depressores muito fortes do

sistema nervoso central, usados em cirurgia para tornar o

indivíduo insensível à dor. Eles podem ser gases, líquidos

voláteis ou soluções injetáveis. A maioria dessas substâncias é

encontrada apenas no ambiente hospitalar. Portanto, os

anestésicos são rapidamente absorvidos, e alcançam o cérebro

em poucos segundos. Os efeitos produzidos dependem da dose.