anemia falciforme
DESCRIPTION
FTC - Feira de Santana - Bahia 2013.2TRANSCRIPT
ANEMIA FALCIFORME
Discentes: Docente:
Nadiely C. Ribeiro Natalia Raulino Ylla
Maíra Brito
O QUE É ANEMIA FALCIFORME?
• É uma doença hemolítica crônica grave resultante da destruição prematura dos eritrócitos frágeis e pouco deformáveis.
• É um tipo de anemia muito comum no Brasil e em países Africanos, em que algumas pessoas não possuem a hemoglobina A em seu lugar possuem a hemoglobina S.
c
O QUE É ANEMIA FALCIFORME?
• Ocorre devido a uma mutação no cromossomo 11 que resulta na substituição do ácido glutâmico pela valina na cadeia B da globina, dando origem à hemoglobina S.
• Em condições de hipóxia, a hemoglobina S ( do inglês ‘sickie’)assume a forma de foice
COMO SE TRANSMITE ESSA DOENÇA?
• É uma doença hereditária ocorrida por uma alteração
permanente no DNA, ou seja, mutação;
• É transmitida pelos genes, que vem no espermatozóide do pai
e no óvulo da mãe.
TRAÇO FALCIFORME
Se uma pessoa receber somente um gene com a
mutação, seja do pai ou da mãe, e o outro gene sem a
mutação, ela nascerá somente com o traço falciforme. O
portador de traço falciforme não tem doença e não precisa
de tratamento especializado.
DIAGNÓSTICO DA ANEMIA FALCIFORME
Teste do pezinho;
Teste de afoiçamento; HbS
Eletroforese de Hemoglobina.
• Acido Etilenodiamino Tetra-Acético (EDTA)
Teste de solubilidade
- Dosagem de Hemoglobina Fetal
- Dosagem de Hemoglobina A2
- Hemácias em alvo
Hematrócritos
SOLUBILIDADE FALCIFORME Ditionita de sódio é adicionada nos
eritrócitos lisados para reduzir a Hb. A solução turva indica presença da
Hb S, e clara com outros tipos de Hb. É inadequado porque não diferencia
entre a anemia e o traço falciforme, e de outras variantes genéticas da HbS.
EXAME DE HEMÁCIAS-ESFREGAÇO
Determina variações no tamanho, formato, estrutura e conteúdo de hemoglobina.
Tamanho: microcítico Formato em foice. Cor: normocrômica
ÍNDICES HEMATOLÓGICOS
Definem o tamanho e conteúdo de hemoglobina das hemácias.
VCM- volume corpuscular médio tende a ser baixo ou baixo/normal e o tamanho das células são consideradas como microcítico.
CHCM- concentração de hemoglobina corpuscular média , apresenta valores diminuídos por causa da deficiência genética na produção da hemoglobina.
HCM- hemoglobina corpuscular média, é uma medida do peso médio da Hb por hemácia, e é baixo na anemia falciforme por esta ser microcítica.
ÍNDICES HEMATOLÓGICOS
TESTE DA HEMOGLOBINA FETAL
A hemoglobina fetal após o 6° mês de vida, não deve representar 5% da Hb do recém nascido.
O aumento da hemoglobina fetal é um indício de anemia falciforme.
Palidez e icterícia;Dor nos músculos e nos ossos;Feridas nas pernas e inchaço nas
mãos e pés;Tendência a infecções;Atraso no crescimento;Comprometimento cardiopulmonar
severo.
SINTOMAS
Complicações mais frequentes.
Vaso-oclusão da microvasculatura da medula óssea.
Obstrução do fluxo sanguíneo por hemácias falcizadas.
Pode afetar qualquer parte do corpo, principalmente extremidades, abdome e costas.
Intensidade variável da dor, pode ser severa.
Crises alérgicas
Nas crianças pequenas crises de dor podem ocorrer nos pequenos vasos das mãos e dos pés causando inchaço, dor e vermelhidão no local,choro continuo e irritabilidade
Síndrome mão e pé
Normal Anemia falciforme
Síndrome mão
Acúmulo repentino intraesplênico de grandes volumes de sangue.
Aumento súbido do baço com queda súbita dos níveis de hemoglobina pode levar a choque e morte.
falta de sangue para outros órgãos como o cérebro e o coração.
Seqüestro Esplênico
Úlceras de perna ocorrem, freqüentemente, próximo aos tornozelos.
São feridas dolorosas que cronificam e que são de difícil cicatrização
Úlceras de pernas
É o sinal mais freqüente da doença.
O quadro não é contagioso e não deve ser confundido com hepatite. Quando o glóbulo vermelho se rompe, aparece um pigmento amarelo no sangue que se chama bilirrubina.
Icterícia
INFECÇÕES COMUNS EM PACIENTES COM DOENÇA FALCIFORME
Septicemia pneumocócica fulminante;
Meningite pneumocócica;
Pneumonias;
Osteomielites.
Não há tratamento específico para a anemia falciforme.
Os portadores precisam de acompanhamento médico constante para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e controlar as crises de dor.
TRATAMENTO
INFORMAÇÕES UTEIS
• Segundo teste do pezinho cerca de 3.500 crianças por ano com Anemia Falciforme no Brasil;
• 200.000 crianças nascem com o Traço Falciforme.
• A expectativa de vida para a população é média de 40
anos.
• Há 3 décadas atrás a expectativa de vida era 14,3 anos.
• Teste do pezinho
ATENÇÃO
Considera-se de suma importância a sorologia para a
descoberta do traço falciforme (HbA/HbS) em casais
com planejamento de terem filhos, de modo a evitar
as consequências/complicações da patologia. Tendo
como uma estimativa de 25% dos filhos serem
homozigotos para a doença (HbS/HbS). Por ser uma
doença genética, que não tem cura, torna-se valido
exclusivamente a prevenção.
ENDEREÇOS DAS ASSOCIAÇÕES DE USUÁRIOS
BAHIA
ABADFAL – ASSOCIAÇÃO BAIANA DOS PORTADORES DE DOENÇA FALCIFORME
Presidente: Altair Lira
E-mail: [email protected]
Rua Jardim Eldorado rua B, nº 99 ap 04 IAPI
40.310-110 – Salvador/BA
ASSOCIAÇÃO CAMAÇARIENSE DE ANEMIA FALCIFORME
Presidente: Ademário Gomes Ribeiro
E-mails: [email protected] ou [email protected]
Av. Sul Quadra B, nº 17 – Piaçaveira
42.800-000 – Camaçari/BA
AAFI – ASSOCIAÇÃO DOS ANÊMICOS FALCIFORMES DE ILHÉUS
Presidente: Maria Vitória Nascimento de Souza
Ladeira da Conceição, nº 330 – Alto da Tapera
45.651-070 – Ilhéus/BA
PERGUNTAS Como você caracteriza a anemia falciforme?
Como se transmite a anemia falciforme?
Qual o melhor teste para detectar a anemia falciforme?
Qual a raça que apresenta mais a anemia falciforme? Por Que?
O que é Sequestro Esplênico?
MENSAGEM
“Tudo é loucura ou sonho no começo.
Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira.
Mas já tantos sonhos se realizaram que não temos direito de duvidar de nenhum.”
Monteiro Lobato
REFERÊNCIAS Di Nuzzo DVP, Fonseca SF. Anemia Falciforme e Infecções. J
Pediatria (Rio J). 2004;80:347-54.
BRUCE, Alberts. Et al. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª Edição.
São Paulo, 2008.
Anemia Falciforme, pesquisado em 04 de abril de 2012: http://valedopindare.com.br/portal/index.php?secao=coluna&id=99.
ROBBINS, Stanley L et al. bases patológicas das doenças. 7ª edição, Rio de Janeiro: Elzevier, 2005.
SNUSTAD, D. Peter e SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética.
2ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
ZAGO, Marco Antonio; FALCÃO, Roberto Passetto e PASQUINI, Ricardo. Hematologia:fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2004.