andrÉ wilson de oliveira gil - cloud object storage · aos meus familiares, meu irmão querido...

79
Londrina 2014 CENTRO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL E A RELAÇÃO COM O RISCO DE QUEDAS EM IDOSAS ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL

Upload: vokhuong

Post on 01-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

Londrina 2014

CENTRO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO

ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL E A RELAÇÃO COM O RISCO DE QUEDAS EM IDOSAS

ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL

Page 2: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

Londrina 2014

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL E A RELAÇÃO COM O RISCO DE QUEDAS EM IDOSAS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina - UEL e Universidade Norte do Paraná - UNOPAR), como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação.

Orientador: Prof.Dra.Deise A.A.Pires Oliveira

Page 3: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

Dados Internacionais de catalogação-na-publicação Universidade Norte do Paraná

Biblioteca Central

Setor de Tratamento da Informação

Gil, André Wilson de Oliveira.

G392a Análise do equilíbrio postural e a relação com o risco de quedas em idosas /

André Wilson de Oliveira Gil. Londrina : [s.n], 2014.

Vii; 79f.

Dissertação (Mestrado). Ciências da Reabilitação. Universidade Norte do

Paraná / Universidade Estadual de Londrina.

Orientadora: Profª. Drª. Deise A. A. Pires Oliveira.

1- Ciências da reabilitação - dissertação de mestrado - UNOPAR/UEL 2-

Equilíbrio postural 3- Quedas 4- envelhecimento I- Oliveira, Deise A. A. Pires,

orient. II- Universidade Norte do Paraná. III- Universidade Estadual de Londrina

CDU 615.8:612.766.1

Page 4: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL E A RELAÇÃO COM O RISCO DE QUEDAS EM IDOSAS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina [UEL] e Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]), como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação.

BANCA EXAMINADORA

______________________________ Profa.Deise A.A.Pires Oliveira

(Orientadora) Universidade Norte do Paraná

____________________________________ Prof. Rubens Alexandre da Silva Jr

(Coorientador) Universidade Norte do Paraná

_______________________________ Profa. Karen Barros Parron Fernandes

(Membro interno) Universidade Norte do Paraná

____________________________________ Profa. Claudia Santos Oliveira

(Membro externo) Universidade Nove de Julho

Londrina, _____de ___________de _____.

Page 5: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado a minha mãe. Pessoa

a qual não mediu esforços para se dedicar e

ajudar na conclusão dos meus estudos e

formação como pessoa. Sem sua

compreensão, amor e dedicação para comigo e

meu irmão nada seria possível. Sou

imensamente agradecido a todo o seu apoio e

amor!

Page 6: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus que iluminou o minha trajetória

durante esta caminhada.

Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e

meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram em mim, estiveram

ali quando eu mais precisei em especial a minha querida mãe Maria de Fátima de

Oliveira, que tenho orgulho de ter seguido seus ensinamentos e exemplo como ser

humano.

Agradeço meu professor e mentor “Rubens Alexandre da Silva

Junior pelo convívio, pelo apoio, pela compreensão e pela amizade”, a professora

“Karen B. P. Fernandes pela atenção e o ensinamento aplicado nesse estudo”, a

minha querida orientadora “Deise A.A.Pires Oliveira pela paciência, dedicação e aos

ensinamentos durante esses dois anos de convivência”.

Aos meus amigos Marcio Rogério de Oliveira, Vinicius A. Coelho,

Denis C. Santos, Fabiano S. Miguel,Valter Dorte, Gleydson Navarro, Matheus Leal

Castanheira e Jean Brunhari que me apoiaram a chegar até a aqui não só na parte

acadêmica, mas no meu crescimento pessoal.

Agradeço por fim a todos que fizeram parte da minha vida nesses

anos, porque cada um colaborou de uma forma única para a minha formação

pessoal e profissional, muitos aqui quero que continuem ao meu lado, mas não

somente como colegas de profissão mas como amigos, pois ninguém consegue

chegar a lugar nenhum sozinho, e como diria Isaac Newton, “Se eu vi mais longe, foi

por estar de pé sobre ombros de gigantes”.

Page 7: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

“Acredite, corra atrás, a única coisa que

existe entre você e o seu sonho é o seu

medo”

Roger Stankewsk

Page 8: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

OLIVEIRA GIL, ANDRÉ WILSON. Análise do equilíbrio postural e a relação com

o risco de quedas em idosas: 2014. 77. Trabalho de Conclusão de Curso do

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa associado entre a Universidade Estadual de Londrina [UEL] e a Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]) – Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014.

RESUMO

Introdução: O envelhecimento é um processo natural, o qual acarreta mudanças intrínsecas e extrínsecas no organismo, podendo causar um decréscimo dos sistemas músculo esquelético e neurológico com isso as quedas se tornam um grande problema para essa população. Objetivo: Analisar o equilíbrio postural em idosas, correlacionando com o risco de quedas. Metodologia: Foram analisadas 43 idosas e 40 adultas jovens, na qual foram avaliadas em uma plataforma de força com um protocolo padrão: descalças, olhando para frente em um alvo fixo na parede (“X” a 2 metros de distância) com os braços ao longo do corpo nas tarefas Bipodal olhos abertos e fechados, Semi-Tandem olhos abertos e fechados e apoio Unipodal utilizando a Velocidade do Centro de pressão nos eixos anteroposterior e médio lateral. Em seguida realizou-se o TUGT avaliando o tempo gasto para levantar de uma cadeira, andar uma distância de três metros, girar 180°, caminhar em direção à cadeira e sentar-se novamente. Resultado: As Idosas apresentaram maior instabilidade postural (p < 0.05) em relação às adultas jovens, e a tarefa que mais desafiou o equilíbrio foi o apoio Unipodal Vel AP 3,00 (cm/s) e Vel ML 3,32 (cm/s), e as idosas tiveram um tempo médio no TUGT de 9,01 segundos considerando um baixo risco de quedas. Conclusão: Idosas apresentam um maior déficit no equilíbrio em relação às jovens sendo a tarefa de apoio UNP a que mais apresentou desafios no controle postural das duas populações. Idosas saudáveis apresentaram um baixo risco para as quedas, nenhuma correlação foi encontrada entre o equilíbrio postural e risco de quedas. Palavras-chave: Equilíbrio Postural. Quedas. Envelhecimento.

Page 9: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

OLIVEIRA GIL, ANDRÉ WILSON. Analysis of postural balance and relationship

with the risk of falls in elderly: 2014. 77. Trabalho de Conclusão de Curso do

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa associado entre a Universidade Estadual de Londrina [UEL] e a Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]) – Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2014.

ABSTRACT

Introduction: Aging is a natural process, which involves intrinsic and extrinsic changes in the body and can cause a decrease in neurological and skeletal muscle systems it falls become a big problem for this population. Objective: To analyze the postural balance in elderly women, correlating with the risk of falls. Methods: 43 elderly and 40 young adults, which were evaluated on a force platform with a standard protocol were analyzed: barefoot, looking ahead at a fixed target on the wall ("X" to 2 meters away) with arms throughout the body in bipedal eyes open and closed tasks, Semi-Tandy eyes open and closed, single leg support using the speed of the center of pressure in the anteroposterior and lateral axes medium. Then he realized the TUGT evaluating the time taken to rise from a chair, walk a distance of three meters, turn 180 °, walking towards the chair and sit down again. Results: Elderly showed greater postural instability (p <0.05), compared to young adult, and a task that most challenged the balance was the support Unipedal AP Vel 3.00 (cm / s) and Vel ML 3.32 (cm / s) and older had an average time of 9.01 in the 2nd TUGT consider a low risk of falls. Conclusion: Elderly have a higher deficit balance in relation to young people with the task of supporting the UNP which presented more challenges to postural control of the two populations. Healthy elderly showed a low risk for falls, no correlation was found between postural balance and risk of falls. Key words: Postural balance. Falls. Aging.

Page 10: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Composição etária da população brasileira nos anos de 2001e 2013....27

Figura 2 – Ilustração da plataforma de força BIOMEC 400 ..................................... 28

Figura 3 – Ilustração do circuito do TUGT.................................................................29

Page 11: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 –Características Antropométricas ............................................................. 50

Tabela 2 – Análise do equilíbrio postural, risco de quedas e Anova Two-way ........ 51

Tabela 2 – Correlação de Pearson’s entre o Timed Up & Go Test e as variáveis da

Plataforma de força....................................................................................................52

Page 12: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

OMS Organização Mundial da Saúde

TUGT Timed Up & Go Test

PF Plataforma de Força

CM Centro de Massa

COP Centro de Pressão

A-COP Área do Centro de Pressão

CG Centro de Gravidade

RMS Raiz Média Quadrática

M/L Médio-lateral

A/P Ântero-posterior

UNOPAR Universidade Norte do Paraná

AVD Atividade de Vida Diária

BOA Bipodal olho aberto

BOF Bipodal olho fechado

STOA Semi-Tandem olho aberto

STOF Semi-Tandem olho fechado

UNP Unipodal

Page 13: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................14

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.......................................................................................14

3 REVISÃO DE LITERATURA - CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................ 15

3.1 DEMOGRAFIA DO ENVELHECIMENTO ....................................................................... 15

3.2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO ENVELHECIMENTO ........................................................ 16

3.3.1 Sistema musculoesquelético ............................................................................ 16

3.3.1.1 Sarcopenia .................................................................................................... 16

3.3.1.2 Osteopenia .................................................................................................... 18

3.3.1.3 Osteoporose .................................................................................................. 18

3.3.2 Sistema neurológico ......................................................................................... 19

3.4 CONTROLE POSTURAL ........................................................................................... 20

3.5 EQUILÍBRIO POSTURAL ........................................................................................... 20

3.5.1 Avaliação do equilíbrio postural ....................................................................... 21

3.5.1.1 Plataforma de força ....................................................................................... 22

3.5.1.2 Teste “Timed Up & Go” ................................................................................ 23

3.6 QUEDAS ................................................................................................................24

4 ARTIGO: ....... ........................................................................................................ 30

5 CONCLUSÃO GERAL ........................................................................................... 51

6 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 52

Page 14: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

ANEXOS ................................................................................................................... 60

APÊNDICE A – Normas de formatação do periódico Gait & Posture ....................... 61

APÊNDICE B – Protocolo ao Comitê de Ética em Pesquisa ..................................... 68

APÊNDICE C – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................................. 71

APÊNDICE D – Mini-Exame do Estado Mental ......................................................... 74

Page 15: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

12

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Em 1940,

no Brasil, as pessoas com sessenta anos ou mais representavam 5% da população

geral, espera-se que em 2025 essa proporção seja de 15%1. Com o passar dos

anos, o organismo humano passa por um processo natural de envelhecimento,

gerando modificações funcionais e estruturais no organismo, causando um

decréscimo dos sistemas músculo esquelético e neurológico, tornando-o mais

suscetível a agressões do meio onde reside 2-4.

O aumento da proporção de idosos na população brasileira traz a tona

discussões a respeito de eventos incapacitantes nessa faixa etária, dos quais se

destacam: o declínio na saúde, diminuição de força muscular, da flexibilidade, do

processo sensório-motor, alterando a propriocepção, o que leva a insegurança a

instabilidade postural e a ocorrência de quedas, evento bastante comum e temido

pela maioria das pessoas idosas5.

Em razão da instabilidade postural, o indivíduo apresenta-se mais

suscetível às quedas, que manifesta como um grande complicador na vida da

população idosa; sendo que um terço da população idosa sofre quedas durante o

ano, e muitas vezes o idoso relata medo de sofrer queda6; este medo de cair

contribui para uma dependência devido às restrições das atividades diárias, o que

leva a um desempenho físico mais lento e redução da função psicossocial7.

Mediante a instabilidade postural e o risco de quedas, o controle

postural será diretamente afetado. A cada nova postura, o organismo precisa de

uma interação dos sistemas neurológico, muscular, visual e vestibular para se

manter na sua base de suporte. O equilíbrio é fundamental para as atividades de

vida diária que requer a integração complexa da informação sensorial em relação à

posição do corpo, relativo ao ambiente a sua volta e a habilidade de gerar uma

resposta motora apropriada para controlar os movimentos do corpo 8,9.

Alguns instrumentos de avaliação de equilíbrio são bastante usuais

como o TUGT e Plataforma de Força. Estes testes, apresentam bastante variedades

em sua aplicabilidade, o TUGT é um teste de equilibrio dinâmico, baixo custo,

usualmente utilizado como preditor de quedas, classifica o idoso em seu

desempenho funcional em relação ao tempo de execução; enquanto a Plataforma

Page 16: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

13

de Força é um equipamento de alta tecnologia e tem sido empregado na avaliação

do controle postural, sendo considerada como padrão ouro10,11.

Diferentes tarefas experimentais (como os apoios bipodais e

unipodais) têm sido amplamente empregadas na avaliação do equilíbrio postural

utilizando plataforma de força; porém na literatura há escassez de estudos que

analisam diferentes tarefas utilizando os apoios bipodal, semi-tandem e unipodal em

idosos associados, com estímulo visual ou não, sendo a tarefa semi-tandem e

unipodal atividades mais desafiadoras para o indivíduo12,13.

Em relação aos testes funcionais e a plataforma de força, estudos

como o Nguyen14 e colaboradores avaliaram indivíduos entre 64 e 97 anos e

correlacionaram os parâmetros estabilográficos com testes funcionais, teste de

apoio unipodal e teste de equilíbrio dinâmico, onde não encontraram correlação

entre essas medidas. Após análise literária, somente o estudo de Sabchuk15 e

colaboradores correlacionou o TUGT com os parâmetros da plataforma de força

demonstrando haver uma boa correlação entre essas medidas.

A importância da avaliação do equilíbrio corporal se deve ao fato de

que identificando o déficit e o risco de quedas, medidas preventivas terapêuticas

poderão ser adotadas precocemente. A avaliação funcional do equilíbrio corporal e

da mobilidade em idosos é um processo que avalia vários sistemas envolvidos no

mecanismo do controle postural. Vários instrumentos funcionais têm sido analisados

com o propósito de identificar comprometimento do equilíbrio e risco de quedas.

Esse estudo tem a finalidade de investigar o equilíbrio postural de idosas e jovens e

a correlação entre equipamento de alta tecnologia de avaliação do equilíbrio e um

teste funcional de risco de quedas.

Devido a divergência e a escassez de literatura que correlacionam o

TUGT e a plataforma de força na população idosa em diferentes tarefas, se faz

necessário pesquisar mais esta problemática. Portanto, é importante pesquisas

científicas que buscam elucidar as alterações fisiológicas que podem causar as

quedas nos idosos, bem como as ferramentas para avaliar o risco de quedas nesta

população.

Page 17: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

14

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Correlacionar os instrumentos de avaliação de equilíbrio postural

(Plataforma de força) e risco de quedas (TUGT) em idosas saudaveis e jovens.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Analisar o equilíbrio postural entre idosas e adultas jovens em

diferentes tarefas de equilíbrio postural.

Page 18: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

15

3 REVISÃO DE LITERATURA – CONTEXTUALIZAÇÃO

3.1 DEMOGRAFIA DO ENVELHECIMENTO

O número de pessoas idosas aumenta significativamente em todo o

mundo. Em 1950, os idosos representavam cerca de 204 milhões no mundo e,

projeções para 2050, ou seja, 100 anos após, esse contingente alcançará valores

superiores a 2 bilhões de idosos, correspondendo a quase 25% da população total

do planeta1. Em 2100 no Brasil, a estimativa da população acima de 60 anos de

idade chegará a 35,8% sendo 30,1% deles acima dos 65 anos e 13,3% alcançarão

mais de 80 anos16 .

Projeções demográficas demonstram que nos próximos 20 anos a

população idosa ultrapasse os 30 milhões, representando aproximadamente 13%

da população ocupando o Brasil o sexto lugar dentre os países com maior número

de idosos16,17

Em comparação com outros paises, o Brasil passa por um acelerado

processo de envelhecimento, vários fatores contribuiram para este desenvolvimento

populacional, tais como os avanços tecnológicos da medicina, o acesso à rede

pública de saneamento, a melhoria dos níveis de escolaridade e o próprio

enriquecimento global do país colaboraram para o aumento da expectativa de vida.

A expectativa de vida passou de 33,5 anos no início do século XX, para mais de 73

anos (76,5 para as mulheres e 69 anos para os homens) em 201217.

Em relação a pirâmide populacional atual observa-se um

estreitamento da base e o alargamento do ápice, ou seja menor proporção de

crianças e aumento do número de idosos, demostrando um decréscimo de crianças

de 0-9 anos de 30.206 milhões em 2009 para 29.392 milhões em 201218.

Esta alteração na redução do número de crianças e adolescentes e

aumento do número de idosos na pirâmide etária deve-se a três principais fatores:

redução da mortalidade, baixa natalidade/fecundidade e o aumento da expectativa

de vida19.

Na Figura 1 é possível observar a composição etária da população

brasileira nos anos de 2001 e 2011. Uma redução da porcentagem dos indivíduos

Page 19: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

16

em idade ativa (de 15 a 59 anos) e um aumento da população idosa com o

predomínio das mulheres onde representam 57,5% da população idosa1.

Tais transformações fazem com que sejam necessárias políticas

adequadas e novas formas de organização social, condizentes com a sociedade

contemporânea. Caso não haja uma mudança a curto prazo, muito será gasto pelo

governo para o pagamento de aposentadorias e para a cobertura de despesas na

área de saúde, como no tratamento de pessoas portadoras de doenças crônicas

degenerativas ou incapacitantes20.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa afirma que

“envelhecer mantendo a capacidade funcional e a autonomia é reconhecidamente a

meta de toda ação de saúde”, e que o envelhecimento bem sucedido apresenta 3

componentes essenciais: menor probabilidade de doença; alta capacidade física e

mental; e engajamento social ativo com a vida21.

Entre os problemas que podem levar o idoso a perder a autonomia e

independência estão: instabilidade postural, uso inadequado de medicamentos,

incontinência dupla, imobilidade e insuficiência cognitiva. A queda para o idoso pode

levar à perda da autonomia e da independência e está relacionada com esses

fatores22.

3.2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO ENVELHECIMENTO

O envelhecimento é um processo complexo e multifatorial

influenciado por fatores genéticos e não genéticos2. Durante este processo ocorrem

alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que alteram progressivamente o

organismo humano, tornando-o mais suscetível às agressões intrínsecas e

extrínsecas3.

O processo de envelhecimento causa alterações no funcionamento

cognitivo, físico e social destes indivíduos. Além disso, ocorre também alterações

morfológicas e fisiológicas em diversos sistemas, como: sistema músculoesquelético

e o sistema neurológico, que serão abordados a seguir.

3.2.1 Sistema musculoesquelético

Dentre as alterações do sistema músculoesquelético encontradas

Page 20: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

17

durante o envelhecimento estão a sarcopenia, caracterizada pela diminuição do

desempenho muscular; a redução da força muscular, devido ao sedentarismo,

observando a inatividade do sistema, com efeitos determinantes na aptidão física e

na capacidade funcional do idoso na qual poderá ocorrer alterações da estrutura

óssea, como a osteopenia e a osteoporose23.

3.2.1.1 Sarcopenia

A Sarcopenia é definida como a perda progressiva e generalizada da

massa e da força muscular esquelética apresentando riscos adversos, tais como

deficiência física, e baixa qualidade de vida, podendo ocasionar a morte em casos

mais severos24,25.

A sarcopenia apresenta uma prevalência variada em relação a

idade, sendo de 5 -13%, dos 60 a 70 anos, enquanto que para idosos com mais de

80 anos esta prevalência varia entre 11 – 50%. Nos próximos 40 anos, mais de 200

milhões de pessoas serão afetadas por esta disfunção26 .

Uma das principais causas para a perda seletiva da massa muscular

são a diminuição nos níveis do hormônio de crescimento, que acontece com o

envelhecimento e a diminuição no nível de atividade física do indivíduo. Além disso,

é importante salientar que outros fatores nutricionais, hormonais, endócrinos e

neurológicos estão também envolvidos na perda da força muscular27.

De acordo com Lexell (1988)28, as alterações musculares

encontradas nos idosos de acordo com o avanço da idade:

a-) diminuição na área de seção transversa das fibras musculares

dos indivíduos maiores de 70 anos assim, como alterações na forma das fibras;

b-) diminuição da área muscular de 40% (dos 20 aos 80 anos);

c-) diminuição no número total de fibras musculares de 39%;

d-) diminuição seletiva no tamanho das fibras muscular do tipo II

(contração rápida) de 26%;

e-) diferença na composição da área muscular do jovem e do

idoso:70%, do músculo, no jovem, é composto por fibras musculares, contra 50% do

idoso28.

O mesmo autor observou que após os 60 anos, o músculo passa por

um processo contínuo de denervação e reinervação. Porém algumas fibras

Page 21: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

18

permanecem permanentemente denervadas e, subsequentemente, são substituídas

por gordura e tecido fibroso28.

Outros estudos de Nikolic29 , Lexell30 , Aniansson31 e Kararizou 32

evidenciaram que as fibras do tipo II são mais sensíveis ao fenômeno de atrofia

muscular no processo de envelhecimento quando comparadas as fibras do tipo I.

Essas fibras são recrutadas durante atividades funcionais e tarefas com sobrecarga.

Esta pode ser uma das explicações para os idosos apresentarem comprometimento

durante tarefas simples como caminhar, subir/descer escadas, sentar/levantar.

Devido a fragilidade, o idoso apresenta maior probabilidade de

quedas33; sendo a fraqueza muscular um importante preditor de quedas nesta

população34.

3.3.1.2 Osteopenia

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a osteopenia é

caracterizada por apresentar um desvio-padrão compreendido entre –1,00 até –2,50

no exame de densitometria mineral óssea, considerado padrão-ouro para o

diagnóstico. O termo osteopenia se refere a qualquer condição que envolva uma

diminuição fisiológica da quantidade total de osso mineralizado35. Esta condição se

dá antes que ocorra a osteoporose, por isso seus fatores de risco e o tratamento

serão tratados na sessão a seguir.

3.3.1.3 Osteoporose

É caracterizada por ser uma doença crônica complexa e multifatorial.

A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da

densidade mineral óssea, com deterioração da microarquitetura óssea, levando a um

aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas35.

A Densitometria Mineral Óssea, é considerada padrão-ouro para o

diagnóstico da osteoporose segundo a OMS. O diagnóstico de osteoporose se dá

com desvio-padrão menor ou igual a –2,5036.

A partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão

sofrer algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida. A prevalência de

Page 22: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

19

osteoporose e incidência de fraturas variam de acordo com o sexo e a raça, sendo

uma maior incidência em mulheres brancas na pós-menopausa.37,38.

Os principais fatores de risco da osteoporose são: sexo feminino,

raça asiática ou caucasiana, idade avançada, história materna de fratura do colo

femoral e/ou osteoporose, menopausa precoce não tratada (antes dos 40 anos),

histórico de fratura prévia, uso de determinadas drogas que induzem a perda de

massa óssea (corticóides, anticonvulsivantes, lítio), hábitos de vida (tabagismo,

alcoolismo e sedentarismo), imobilização prolongada, nutrição (dieta pobre em

cálcio) e doenças que induzem a perda de massa óssea (doenças inflamatórias

sistêmicas)39.

A osteoporose apresenta relação com as quedas, sendo, as quedas

a principal causa de morte acidental para indivíduos maiores de 65 anos e este caso

se agrava na presença da osteoporose. Indivíduos com osteoporose apresentam

diminuição da força muscular e da mobilidade, mudanças nas curvaturas da coluna

vertebral36,40, além de déficits no controle postural para a manutenção do equilíbrio

durante as atividades de vida diária36.

3.3.2 Sistema neurológico

Como visto anteriormente, o envelhecimento acomete diversos

sistemas, entre eles o sistema neurológico. Consequência disso, os idosos podem

apresentar detrimento na capacidade comportamental durante atividades da vida

diária, incluindo tremor aumentado, redução da força de contração isométrica, perda

de controle postural e um declínio na capacidade de caminhar41,42.

Um sintoma motor ligado ao envelhecimento é o aumento na

frequencia normal (8 – 12Hz) do componente fisiológico do tremor. Desta forma,

podem ocorrer consequências negativas da capacidade de um indivíduo para

executar tarefas diárias de coordenação motora fina. Este aumento na amplitude do

tremor é provavelmente devido a uma saída neural central alterada43,44.

Para segurar e/ou manipular um objeto os indivíduos precisam

produzir um determinado grau de força isométrica. Porém, foi observado por

Vaillancourt (2003)45, que idosos saudáveis apresentam redução da capacidade de

produção de força. Isto se dá pelas mudanças no controle das unidades motoras e

da função sensorial.

Page 23: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

20

Outra consequência da alteração do sistema neurológico durante o

envelhecimento é a diminuição da capacidade de manter o controle postural.

Estudos de Vieira46 e Jonsson47 mostram um déficit no controle postural das tarefas

de manutenção do equilíbrio em idosos, comparado aos adultos jovens. Esta

condição predispõe a população idosa a um maior risco de quedas48.

Desta forma, observa-se que os distúrbios nos sistemas

músculoesquelético e neurológico podem ter como consequência principal, a queda.

No Brasil, cerca de 30% dos idosos acima de 60 anos sofrem ao menos uma queda

ao ano, e como principal consequência está à fratura de quadril, sendo responsável

por 24% das mortes na totalidade da população49,50.

3.4 CONTROLE POSTURAL

O controle postural pode ser definido como a habilidade inerente de

uma pessoa de programar ou restaurar um estado de equilíbrio, durante qualquer

postura ou atividade motora. O Sistema Muscular é responsável pela estabilização

das articulações e pela movimentação dos seguimentos corporais durante as tarefas

que requer o controle da postura51.

A cada nova postura existe uma interação entre os sistemas

sensoriais (sistemas somatossensorial, vestibular e visual) e neuromuscular,

incluindo as relações biomecânicas entre os segmentos corporais52. A ação

integrada dos sistemas sensorial e motor permite o envio de informações para o

Sistema Nervoso Central (SNC) sobre o posicionamento do corpo no espaço,

utilizando referências da superfície de apoio, do ambiente visual e das referências

internas, possibilitando que o SNC estabeleça a melhor estratégia para a

manutenção ou a recuperação do equilíbrio, utilizando-se de estratégias reativas e

de ajustes posturais antecipatórios (respostas pró-ativas e preditivas)53.

3.5 EQUILÍBRIO POSTURAL

O equilíbrio postural é definido como a habilidade de manter o centro

de massa corporal (CM), correspondendo à projeção do centro de gravidade (CG),

no interior da base de sustentação54.

As informações provenientes dos sistemas sensoriais relacionadas

Page 24: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

21

ao ambiente são utilizadas para influenciar o equilíbrio e coordenação. Para um

equilíbrio perfeito, é necessário o indivíduo apresentar habilidade fundamental

durante as atividades da vida diária (AVD´s) na qual requer a integração complexa

da informação sensorial em relação a posição do corpo relativo ao ambiente a sua

volta e a habilidade de gerar uma resposta motora apropriada para controlar os

movimentos do corpo55.

A manutenção do equilíbrio postural é comparado a um indivíduo

em ortostatismo com um pêndulo invertido56. A estabilização de um pêndulo

invertido se dá graças a componentes intrínsecos do controle neural, que são os

feedback de atraso (time-delayed feedback). Estes atrasos surgem devido um

intervalo de tempo significativo entre o momento em que uma variável é medida e o

momento em que as forças corretivas são aplicadas57.

Neste modelo, a postura é mantida na posição vertical por meio da

rigidez mecânica do tornozelo, esta rigidez mecânica, que mantém o corpo ereto,

pode refletir o tônus muscular ou as propriedades do tendão e também mecanismos

de controle reflexivos e antecipatórios. Este modelo prevê que uma diminuição da

rigidez resulta em uma maior amplitude de oscilação e vice-versa58,59.

Além da estratégia de tornozelo, existem outras estratégias de

movimento compensatórias provenientes do controle postural que são, geralmente,

utilizadas dependendo das necessidades decorrentes da dificuldade da tarefa e da

presença ou não da perturbação externa60-62.

A estratégia de quadril é outra estratégia utilizada, sendo realizada

pela ação dos músculos em torno do quadril, que produzem o torque necessário nos

movimentos de flexão, extensão ou abdução e adução do quadril para controlar as

oscilações posturais. Essa estratégia é utilizada para grandes perturbações

(externas ou da dificuldade na execução da própria tarefa motora) e em situações

nas quais a estratégia do tornozelo é limitada devido aos movimentos rápidos do CM

para fora da base de sustentação60-62.

A estratégia do tronco está associada ao desenvolvimento motor da

criança entre 5-9 anos de idade, onde ela deixa de se mover em bloco e adquire a

habilidade de coordenação dissociada. Desta forma, adquire a estabilidade durante

a marcha, colocando o seu centro de massa dentro da nova base de sustentação ou

durante o equilíbrio numa base estreita63,64.

Page 25: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

22

3.5.1 Avaliação do equilíbrio postural

Existem diversos métodos para avaliar o equilíbrio postural, incluindo

as observações simples como o apoio unipodal, testes clínicos como o de Tinetti,

escalas de equilíbrio de Berg, medidas posturográficas, sistemas integrados para

avaliação de alta complexidade e o TUGT, tendo como objetivo avaliar a mobilidade

e o equilíbrio funcional. Todos estes métodos apresentam vantagens e limitações e

podem fornecer diferentes resultados com múltiplas interpretações10, 53 ,65.

Para avaliação do equilíbrio postural, a plataforma é considerada o

padrão-ouro. Esta ferramenta revela de forma direta os mecanismos biomecânicos e

neuromusculares (força de reação ao solo, ajustamentos posturais, recuperação dos

limites de estabilidade postural) associados ao controle postural para manutenção

do equilíbrio66.

3.5.1.1 Plataforma de força

A plataforma de força é um dos métodos mais utilizados para avaliar

o equilíbrio por meio do Centro de Pressão (COP)67. Este equipamento é constituído

por sensores (células de carga) que quantificam a magnitude da força de reação dos

pés na posição vertical (Figura 2). A partir das medidas da plataforma, os sinais

elétricos de força são transformados por meio de uma análise estabilográfica para

extrair os principais parâmetros de equilíbrio associados aos movimentos do COP,

que é definido como ponto de localização da força de reação do solo na vertical

sobre a plataforma de força60.

Estes resultados da avaliação estabilométrica são obtidos de um

indivíduo em postura ortostática e semiestática oscilando seu COP nas direções

ânteroposterior (AP) e médiolateral (ML). A manutenção da postura vertical ereta

totalmente imóvel não é realizada pelo corpo humano, considerando as oscilações

espontâneas nos eixos AP e ML. Por esse motivo, tem-se optado, atualmente, pela

utilização do termo equilíbrio semiestático em vez de estático68.

Não só o COP mas também outros derivados deste parâmetro são

avaliados em diversos estudos encontrados na literatura. Entre os parâmetros

derivados do COP no domínio do tempo e da frequência estão: a amplitude de

Page 26: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

23

deslocamento do COP por meio da raiz média quadrática (RMS), a frequência média

ou mediana de oscilações do COP e a velocidade média de deslocamento do COP,

em ambas as direções do movimento (AP e ML). Os parâmetros mais sensíveis e

fidedignos para detectar as diferenças no equilíbrio postural entre diferentes

populações são a área de deslocamento do COP (A-COP) e a velocidade de

oscilação do COP (VEL-COP) em ambas as direções do movimento, com os valores

do coeficiente de correlação intra-classe (CCI) variando entre 0.72 a 0.85 e erro

padrão (EP) entre 0.2 a 1.369,70.

Estudos prévios de Lord67 e Thapa71 mostraram que alguns desses

parâmetros podem ser relacionados ao risco de quedas. Evidências científicas

mostram que idosos que não referem histórico de quedas, quando comparados à

população mais jovem, apresentam diferença no padrão de controle postural,

demonstrada por maior oscilação postural72,73.

3.5.1.2 Teste “Timed Up & Go”

O “Timed Up & Go Test” (TUGT) compreende movimentos básicos do

cotidiano: levantar de uma cadeira, andar três metros, girar, andar de volta para a

cadeira e sentar-se novamente (Figura 3). Originalmente o TUGT foi desenvolvido

como uma medida clínica de equilíbrio em pessoas idosas e era pontuado em uma

escala ordinal de 1 a 5 baseados na percepção do observador em avaliar o risco de

queda do avaliado durante o teste74. Porém, em 1991, Podsiadlo and Richardson

modificaram a forma de pontuação do TUGT e desde então, o resultado do teste é o

tempo necessário para realizar esta sequência de movimentos, com os seguintes

valores:

- Menos de 10 segundos: baixo risco de quedas;

- 10 a 20 segundos: médio risco de quedas;

- Acima de 20 segundos: alto risco de quedas 75.

No meio científico, o uso do TUGT tem aumentado ao longo dos

últimos anos e é recomendado pelas British Geriatrics Society, the American

Geriatrics Society, and Nordic Geriatricians para avaliar o risco de quedas afirmando

que é um instrumento confiavel 76,77.

Page 27: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

24

Estudos de Podsiadlo75, Sletvold77, Shumway-Cook78 mostraram

uma alta confiabilidade inter e intra avaliador em uma população de idosos, com o

coeficiente de correção intra-classe variando entre 0.92 e 0.99. A validade de

constructo é suportada pela correlação dos escores do TUGT com medidas obtidas

para a velocidade de marcha (r=.75, n=40), oscilação postural (r=−.48, n=40),

comprimento do passo (r=−.74, n=40), Index de Barthel (r=−.79, n=60) e frequência

de passos (r=−.59, n=40)75,79,80. Para identificar pessoas que sofrem quedas, o

TUGT apresentou sensibilidade e especificidade de 87%, demonstrando ser uma

ferramenta confiável e precisa78.

Diversos estudos75,80,81 utilizam o TUGT para avaliar o risco de

quedas em idosos, e os resultados apresentam uma alta variabilidade, desde 8,5

segundos a 15 segundos; e outros estudos analisaram Plataforma de força e o

TUGT na população idosas, porém apenas um estudo correlacionou essas duas

ferramentas com valor de (r = -0.45) em ambos os testes81.

Sendo assim, novos estudos são necessários para correlacionar os

valores obtidos nos parâmetros da plataforma de força e no teste “Timed Up & Go”,

visto que se a correlação variar de moderada a forte, o TUGT (teste de baixo custo)

poderá ser utilizado na prática clínica para avaliar o risco de queda em idosos12.

3.6 QUEDAS

A queda é um processo complexo, que exige uma coordenação efetiva

de diversos sistemas, além de coordenação e cognição adequadas. Há uma grande

dificuldade em estabelecer uma única causa para a queda de idosos, sendo as

mesmas de etiologia multifatorial, principalmente quando o idoso apresenta algumas

doenças crônicas82.

O número de indivíduos que sofrem quedas aumentou

significativamente nos últimos anos devido ao rápido crescimento da população

idosa e as mudanças relacionadas ao envelhecimento. As quedas em idosos

representa um importante problema de saúde pública, com consequências clínicas

e econômicas importantes82,83.

Atualmente as quedas são consideradas um grave problema de

sáude, visto que um terço dos adultos acima de 65 anos experimentam uma

situação de queda e 60% desses indivíduos são expostos a uma lesão do sistema

Page 28: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

25

musculoesquelético49.

Aproximadamente 10% das quedas resultam em internação

hospitalar e problemas graves, sendo as fraturas uma das principais consequências

das quedas. Cinquenta por cento das internações correspondem a fraturas do

quadril e 13% corresponde a fraturas do braço. Mais de 90% das fraturas de quadril

são relacionadas a quedas recorrentes83,84,85.

Após o episódio de queda, ou até mesmo antes da ocorrência, o

idoso muitas vezes relata medo de sofrer queda. A prevalência de idosos nesta

situação é de 25% a 55% sendo maior para idosos que já caíram86. O medo de cair

contribui para as restrições das atividades diárias, o que leva a um desempenho

físico mais lento, redução da função psicossocial, e até perda de independência 87.

Alguns estudos classificam os fatores de risco para quedas de idosos

em extrínsecos e intrínsecos88,89. Os extrínsecos são potencialmente influenciados

pelo meio ambiente tais como: piso escorregadio, objetos no chão, problemas com

degraus, roupas, calçados e iluminação inadequada; e os intrínsecos são alterações

resultantes do envelhecimento, sendo episódio de queda anterior, alteração do

equilíbrio, redução da força muscular, alterações visuais, uso de determinados

medicamentos e alterações cognitivas, entre outros. A queda, sendo um evento

multifatorial faz com que haja uma interação entre os fatores extrínsecos e

intrínsecos90.

Page 29: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

26

Ilustrações

Page 30: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

27

Figura 1 - Composição etária da população brasileira nos anos de 2001e 2011.

Page 31: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

28

Figura 2 - Plataforma de Força Biomec 400 (EMG System do Brasil, SP Ltda). A plataforma de força contém quatro células de carga posicionadas de forma retangular. A sensibilidade de cada sensor é certificada em 0.0015% para uma carga máxima de 1000 N. Medidas: 500X500X100 cm e 22 Kg. *Com suporte de madeira a fim de dar mais confiança para o indivíduo avaliado.

Page 32: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

29

Figura 3 – Circuito do TUGT: Levantar de uma cadeira, andar três metros, girar, voltar ate a cadeira e sentar-se novamente.

3 Metros

Page 33: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

30

4 ARTIGO

Analise do equílibrio postural e risco de quedas na correlacão dos

instrumentos Plataforma de força e TUGT em idosas e jovens.

(Artigo em preparação para submissão na revista Clinical Biomechanics )

Analysis of the correlation between postural balance and the risk of falls in healthy older women

using a force plate and the Timed Up & Go Test

André W. Gil1,2*

, Marcio Rogério de Oliveira1,2

, Karen B. P. Fernandes2,3,4

, Rubens A.

da Silva2,3,4

, Deise Aparecida Pires Oliveira2,3,4

Affiliations

1. Student, Associate Master in Rehabilitation Sciences, State University of

Londrina/University of Northern Paraná (UEL/UNOPAR), Londrina, PR, Brazil

2. Center for Research in Health Sciences, Laboratory of Functional Evaluation and

Human Motor Performance, UNOPAR, Londrina, PR, Brazil

3. Full professor, Associate Master in Rehabilitation Sciences, UEL/UNOPAR,

Londrina, PR, Brazil

4. Full professor, Professional Master in Physical Exercise in Health Promotion,

UEL/UNOPAR, Londrina, PR, Brazil

Study location

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde, Laboratório de Avaliação Funcional e

Desempenho Motor Humano, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Av. Paris 675,

Londrina-PR, Brazil, CEP 86041-120.

Page 34: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

31

* Corresponding author

André Wilson de Oliveira Gil.

Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde

Laboratório de avaliação funcional e desempenho motor humano

Universidade Norte do Paraná (UNOPAR),

Av Paris 675, Londrina-PR, Brazil, CEP 86041-120.

Tel: 011 55 (43) 3371-7700 #7990 | Fax: 011 55 (43) 3371-7721

Email: [email protected]

Acknowledgments

The authors are grateful to the Brazilian fostering agencies Fundação Nacional de

Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (FUNADESP) for financial assistance in the

form of Scientific Initiation grants and Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPQ) for financial assistance in the form of Master’s program grants.

Page 35: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

32

Abstract

The ageing process makes the human organism progressively more susceptible to intrinsic

and extrinsic aggressors. The aim of the present study was to analyze postural balance in

healthy older women using a force plate and correlate the findings with the risk of falls as

determined by the Timed Up & Go Test (TUGT). Forty-three healthy older women (aged 60

years or older) and 40 healthy young women (aged 18 to 30 years) participated in the study.

Postural balance was evaluated using a force plate with a standard protocol: barefoot with

arms alongside the body; one-leg stance with eyes open; two-leg stance with eyes open and

eyes closed; semi-tandem stance with eyes open and eyes closed. Body sway (oscillations in

the center of pressure [COP] in the anteroposterior (AP) and mediolateral (ML) directions)

was recorded. After a five-minute rest period, the participants performed the TUGT and the

time required to complete the task recorded. The results demonstrated that the older women

had greater postural instability (p < 0.05) than the younger women. The task that posed the

greatest challenge was one-leg support (COP: 10.02 cm2; AP velocity: 3.00 cm/s; ML

velocity: 3.32 cm/s).The older women required a mean of 9.01 seconds to complete the

TUGT, which denoted a low risk of falls. In the present sample, no correlation was found

between postural balance using a force plate and the risk of falls as determined by the TUGT.

Conclusion: The older women exhibited poorer postural balance in comparison to the young

women. One-leg support was the most challenging task in both groups with regard to postural

control. Healthy older adults exhibit a low risk of falls.

Key words: Postural Balance; Falls; Ageing.

Page 36: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

33

1 Background

The Brazilian population currently has more than 22 million individuals aged 60 years

or older, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012 ) which is higher than the figure

found in European countries, such as France, England and Italy. The ageing of the population

in Brazil has occurred at a faster pace than other developing countries due to improvements in

the healthcare system and an increase in life expectancy. (Department of Economic and Social

Affairs (US) 2010). Thus, the ageing process has been the object of health policies in the

country. This complex, multifactor process is influenced by both genetic and non-genetic

aspects, (Bloss et al., 2011) involving morphological, functional and biochemical changes that

make the human organism progressively more susceptible to intrinsic and extrinsic aggressors

(Carvalho Filho, 2005).

Postural balance is dependent on information from sensory systems in relation to the

surrounding environment and is directly affected by the decline caused by the consequences

of ageing. With adequate balance, one demonstrates functional skills during activities of daily

living that require the complex integration of sensory information on the position of the body

in relation to the surrounding environment and the ability to generate an appropriate motor

response to control the movements of the body. The visual, vestibular and neuromuscular

systems all play a fundamental role in postural control. Thus, postural balance is affected

when one or more of these systems undergoes decline (Brooke-Wavell et al., 2003).

Falls are a serious problem for older adults, as one third of individuals aged 65 years

or older have experienced a fall and 60% of such individuals are exposed to musculoskeletal

injuries (Vieira et al., 2011). Approximately 10% of falls result in serious problems and

hospitalization. Fifty percent of hospitalizations correspond to hip fractures and 13%

correspond to arm fractures. More than 90% of hip fractures are related to recurrent falls

(Kannus et al., 2005; Bergeron et al., 2006). Moreover, the female gender is more affected by

Page 37: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

34

falls than the male gender (Tinetti et al., 2010).

A number of methods have been designed to assess balance, including simple

observations, clinical tests, scales, posturographic measures and integrated systems for

evaluations of high complexity. All these methods have both advantages and limitations and

provide different results with a variety of possible interpretations (Alonso et al., 2008; Cote et

al., 2005; Duarte et al., 2010). Functional tests based on performance, such as the Timed Up

& Go Test (TUGT), have been widely used due to their ease of application and low cost.

While a force plate is considered the gold standard for the assessment of postural control, few

studies have reported the correlation between these two measures (Sabchuk et al., 2012).

The aims of the present study were to analyze postural balance in healthy older adults

using a force plate, correlate the findings with the risk of falls as determined by the Timed Up

& Go Test (TUGT) and compare postural balance on different tasks between older and

younger adults.

2 Materials and Methods

2.1. Study design and subjects

A descriptive, analytical, cross-sectional study was carried out. The sample size was

determined with the aid of the BioEstat 5.0 program, using mean and standard deviation

values on the TUGT reported in a study by Sabchuk et al. (2012): 7.93 ± 1.97 seconds for

healthy older adults and 5.22 ± 0.67 for healthy young adults. Considering a 99% confidence

interval, 5% alpha and 99% test power, the minimum sample was determined to be 22 in each

group. To compensate for possible losses during the evaluation, 83 subjects were recruited.

All participants were volunteers. The group of older adults was made up of 43

physically independent females recruited from the community among individuals involved in

socialization programs offered by the University of Northern Paraná as well as primary health

Page 38: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

35

units, pharmacies and neighborhood markets. The group of young adults was made up of 40

women recruited from the university community.

The inclusion criteria for the older group were age 60 years or older, physical

independence, a score of < 19 points (adjusted for schooling) on the Mini-Mental State

Examination (Ministério da Saúde, 2007) and not having suffered a fall in the previous 12

months. The inclusion criteria for the younger group were age between 18 and 30 years and

not performing any type of regular physical exercise. The following were the exclusion

criteria for both groups: debilitating lower-limb injury; upper limb fracture; chronic disease;

any bone, muscle or joint disorder; any respiratory , neurological or vestibular disorder; and

inability to perform the tests.

All participants signed a statement of informed consent. This study received approval

from the local human researcher ethics committee under process number 276.702.

2.2. Procedures

Immediately after signing the statement of informed consent and answering the

Mini Mental State Examination, the balance test was carried out in a quiet, air-conditioned

room. After a five-minute rest period, the TUGT was performed (Figure 1).

2.2.1. Balance test

The different postural balance tasks were performed on a pressure plate (BIOMEC

400, EMG System do Brazil Ltda., SP, Brazil) in an order chosen by each participant. All

tasks were performed barefoot with the gazed fixed on a mark at the height of the glabellum at

a distance of approximately two meters and arms alongside the body. All tasks were carried

out in triplicate and the mean was used for the analyses.

Page 39: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

36

The one-leg stance consisted of the volunteer with the leg of preference on the center

of the force plate and the other leg elevated with eyes open. The two-leg stance was

performed with both legs on the plate in the volunteer’s normal support base and readings

were taken both with eyes open and eyes closed (Gil, 2011). The semi-tandem test consisted

of the feet separated laterally by 2.5 cm, with the heel of the forward foot at a distance of 2.5

cm from the hallux of the back foot and readings were taken both with eyes open and eyes

closed. Each test was performed three times with a 30-second rest period between readings

(Silva et al., 2011).

The ground reaction force signals from the force plate were collected at a sampling

frequency of 100 Hz. All signals were filtered using a 35 Hz second-order low-pass

Butterworth filter and were converted through stabilographic analysis. The MATLAB

program (The Mathworks, Natick, MA, USA) was used to extract the balance variables

related to movements of the center of pressure (COP) of the feet. The variables were

characterized in time and frequency: 95% interval of the COP area (cm2) and mean oscillation

velocity of the COP (cm/s) in the anteroposterior (AP) and mediolateral (ML) directions

(Duarte et al., 2010).

2.2.2. Timed Up & Go Test

The TUGT is widely employed for the analysis of mobility and the risk of falls. The

volunteer is instructed to stand up from a chair, walk three meters, turn around, walk back to

the chair and sit down again. No help is given during the test. The time required to complete

the task is used to categorize the risk of falls (less than 10 seconds = low risk; 10 to 20

seconds = moderate risk; and more than 20 seconds = high risk) (Shumway-Cook et al.,

2000).

Page 40: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

37

2.3. Statistical Analysis

The Shapiro-Wilk test was used to determine the distribution of the data (normal

or non-normal). Data were expressed as mean and standard deviation. The t-test was used to

determine differences between groups regarding the anthropometric characteristics. One-way

ANCOVA was used to analyze the influence of body mass index (BMI) on the balance

variables. Pearson’s correlation coefficients were calculated to determine the possible

correlation between the balance variables and the TUGT. Two-way ANOVA followed by

Bonferroni post hoc text was used to determine differences in balance variables between

groups. The GraphPad Prism 5 program was used for the statistical analyses, with the level of

significance set to 5% (p < 0.05).

3 Results

Table 1 displays the data on age, weight, height and BMI in both groups. As expected,

the groups differed significantly with regard to anthropometric characteristics. The

presuppositions of normality, linearity, evenness of variances, evenness of regression

coefficients and reliability of the covariable measures were tested. After adjusting the model,

no significant association was found between BMI and balance variables in either group (p >

0.05).

3.1 Postural Balance and Risk of Falls

Significant differences between groups were found regarding the one-leg stance COP,

one-leg stance AP velocity, one-leg stance ML velocity and semi-tandem ML velocity with

eyes open, demonstrating that the older women exhibited poorer postural balance than the

young women (Table 2). Indeed, the older women had higher values on the majority of tasks.

Page 41: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

38

The task that proved the most difficult for both groups was the one-leg stance, followed by the

semi-tandem stance with eyes closed and the semi-tandem stance with eyes open (Figure 2).

The mean time required to complete the TUGT was 9.01 seconds among the older

women and 7.71 among the young women, demonstrating a low risk of falls in both groups.

3.2 Correlation Between Timed Up & Go Test and Force Plate Variables

No significant correlations were found between the TUGT and postural balance

variables in either group. The strongest correlation was -0.21 among the older women and -

0.17 among the young women (Table 3).

4 Discussion

In the present study, the older women demonstrated poorer postural balance in

comparison to the young women, but both groups demonstrated a low risk of falls. No

correlations were found regarding postural balance as evaluated on a pressure plate and the

risk of falls evaluated using the TUGT. The greater postural instability among the older adults

is likely due to the ageing process, which causes morphological, functional and biochemical

changes that exert a direct effect on the systems involved in postural control (musculoskeletal,

somatosensory and vestibular systems) (Landry et al., 2005; Winter, 1995).

Different clinical methods have been developed to evaluate postural balance and a

variety of tasks are employed to differentiate groups or assess the effects of intervention

protocols (Duarte et al., 2010). Mean body sway velocity in the anteroposterior and

mediolateral directions, as determined on a force plate, is widely employed for the assessment

of small oscillations in the COP. Lin (Lin et al., 2008) investigated variables derived from the

COP and found that velocity is the most reliable for discriminating distinct groups.

Page 42: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

39

In the present study, the one-leg stance was the task that proved the most difficult in

both groups, followed by the semi-tandem stance with eyes closed, the semi-tandem stance

with eyes open, the two-leg stance with eyes closed and the two-leg stance with eyes open.

Indeed, it is far more difficult to maintain one’s balance in the one-leg stance. Analyzing older

and younger adults, Da Silva et al. (2008) found that this was the most reliable task for the

discrimination of the two populations. Postural control is directly related to the force exerted

by gravity, generating torque on the ankle, which accelerates the body and causes greater

postural instability. This process is intensified in the one-leg stance, requiring a greater effort

in maintaining postural control (Cnyrim et al., 2009). In a systematic review on this subject

involving papers published between 1966 and 2007, Michikawa et al. (2009) report that the

one-leg stance can be used to predict frailty in older adults. This conclusion was based on

three points: 1) the procedures carried out in clinical trials and reference values (maximum

time maintaining the position); 2) association between time maintaining the position and

negative events, such as falls; and 3) improvements in time maintaining the position following

intervention protocols.

The TUGT is widely employed as a predictor of falls (Podsiadlo et al., 1991). In the

present study, the mean time required to perform the task was 9.01 among the older women

and 7.71 among the younger women, demonstrating a better capacity in the latter group,

(Parreira et al., 2013) but a low risk of falls in both groups. This finding lends support to the

hypothesis that physically independent older adults have better postural balance and a better

performance on functional tasks. Thus, being socially active results in benefits for this

population, such as a lesser fear of falling, greater confidence in leaving the house and greater

independence on activities of daily living. Indeed, an active lifestyle allows older adults to

maintain postural control similar to that found in younger adults and attenuate the ageing

process (Hayashi et al., 2012; Kim et al., 2009).

Page 43: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

40

In a clinical trial, Alfieri et al. (2010) analyzed 46 older adults involved in a 12-week

postural control program. The participants were divided into two groups: One group was

submitted to balance exercises, active strengthening exercises and stretching and the other

group was submitted to resistance exercises. The outcomes were the one-leg stance test, the

battery of tests proposed by Guralnik, the Berg functional balance scale and the TUGT. The

authors concluded that the TUGT was a good option for the evaluation of postural control and

the only test capable of discriminating post-intervention changes both between and within

groups. According to the authors, despite being an indirect measure of postural control, the

TUGT proved to be the most complete due to the fact that it involves standing, walking,

turning around and sitting.

The one-leg stance, Tinetti scale, Berg functional balance scale and TUGT are widely

used in clinical practice due to their ease of application and low cost. However, high-

technology tools, such as a force plate, provide more precise data on postural control. In the

present study, no correlations were found between the TUGT and the force plate variables in

either group, which is in agreement with findings described in previous studies (Hughes et al.,

1996; Nguyen et al., 2012; Parreira et al., 2013). The studies cited employed a variety of

outcomes, such as balance tests and scales related to postural control, and found either weak

or no correlations, demonstrating that these functional tests are unable to offer greater insight

into the proprioceptive aspects of balance.

In contrast, Sabchuk et al. (2012) analyzed 21 young adults and 18 older adults and

found a moderate correlation between the TUGT and a force place (r = 0.45), concluding that

both methods furnish similar information. However, analyzing a cohort of 276 men and 489

women aged 64 to 97 years correlating body sway with a battery of physical performance and

balance tests, Nyguen et al. (2012) concluded that functional tests do not furnish the same

information as a force plate and should be considered complementary measures. An

Page 44: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

41

explanation for the divergent findings in the studies cited may reside in the fact that the study

by Sabchuk et al. (2012) did not involve a representative sample.

When a high-technology instrument, such as a force plate, is not available, the TUGT

is a reliable tool for the evaluation of postural control and the risk of falls. It should be pointed

out that a number of other methods are available for the assessment of postural balance, the

results of which can assist healthcare professionals in the decision-making process regarding

the prevention of falls.

The present findings cannot be generalized to populations with postural balance

deficits and/or a history of recurrent falls. Moreover, studies involving both the male and

female genders should be carried out to establish references for the entire population of

healthy older adults. Further investigations should analyze the effect of cognitive tasks on

postural balance and the risk of falls. Studies should also be carried out analyzing a group of

older adults with a history of recurrent falls and a group of dependent older adults to gain a

better understanding of the associations between the ageing process and falls.

Page 45: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

42

5 Conclusion

In the present study, the older women exhibited poorer postural balance in comparison

to the young women. However, no correlation was found between postural balance evaluated

on a force place and the risk of falls evaluated using the Timed Up & Go Test in either group.

Moreover, the one-leg stance was the most challenging task in both groups with regard to

postural control.

Page 46: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

43

References

Alfieri, F.M., Ribeiro, M., Gatz, L.S., Ribeiro, C.P.C., Battistella, L.R. 2010. Uso de testes

clínicos para verificação do controle postural em idosos saudáveis submetidos a programas

de exercícios físicos. Acta Fisiatr. 17,153-158.

Alonso, A.C., Bronzatto Filho, E., Brech, G.C., Moscoli, F.V. 2008. Estudo comparativo do

equilíbrio postural entre atletas de judô e indivíduos sedentários. Rev. Bras. Biomec. 9,

130-137.

Bergeron, E., Clement, J., Lavoie, A., et al. 2006. A simple fall in the elderly: not so

simple. J. Trauma. 60, 268–273.

Bloss, C.S., Pawlikowska, L., Schork, N.J., 2011. Contemporary human genetic strategies in

aging research. Ageing Res. Rev. 10, 191–200.

Brooke-Wavell, K., Perrett, L.K., Howarth, P.A., Haslam, R.A., 2003. Influence of the visual

environment on the postural stability in healthy older women. Gerontol. 48, 293–297.

Carvalho Filho, E.T. Fisiologia do envelhecimento. In: Papaleo Neto, M. 2005.

Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu. p.

60-69.

Cnyrim, C., Mergner, T., Maurer, C. 2009. Potential roles of force cues in human stance

control. Exp. Brain Res. 194,1715-1717.

Cote, K. P., Brunet, M.E., Gansneder, B.M., Shultz, S.J. 2005. Effects of pronated and

supinated foot postures on static and dynamic postural stability. J. Athl. Train. 40, 41-46.

Da Silva, R.A., Lariviere, C., Arsenault, A.B., Nadeau, S., Plamondon, A. 2008. The

comparison of wavelet- and Fourier-based electromyographic indices of back muscle

fatigue during dynamic contractions: validity and reliability results. Electromyogr. Clin.

Neurophysiol. 48. 147-162.

Department of Economic and Social Affairs (US). Population Division. World population

prospects: the 2010 revision [Online]. Available: <

http://esa.un.org/unpd/wpp/index.htm>. [Accessed 23 mar. 2014].

Duarte, M., Freitas, S.M.S.F. 2010. Revisão sobre posturografia baseada em plataforma de

força para avaliação do equilíbrio. Rev. Bras. Fisioter. 14,183-192.

Gil, A.W.O., Oliveira, M.R., Coelho, V.A., Carvalho, C.E., Teixeira, D.C., Da Silva Jr, R.A.

2011. Relationship between force platform and two functional tests for measuring balance

in the elderly. Rev. Bras. Fis. 15, 429-435.

Hayashi, D., Gonçalves, C.G., Parreira, R.B., Fernandes, K.B., Teixeira, D.C., Silva, R.A., et

al. 2012. Postural balance and physical activity in daily life (PADL) in physically

independent older adults with different levels of aerobic exercise capacity. Arch. Gerontol.

Geriatr. 55,480-485.

Page 47: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

44

Hughes, M.A,, Duncan, P.W., Rose, D.K., Chandler, J.M., Studenski, S.A. 1996. The

relationship of postural sway to sensorimotor function, functional performance, and

disability in the elderly. Arch. Phys. Med. Rehabil. 77,567-572.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Síntese de indicadores sociais: uma

análise das condições de vida da população brasileira [Online]. Available: <

http://www.ibge.gov.br >. [Accessed 23 mar. 2014].

Kannus, P., Sievanen, H., Palvanen, M., Jarvinen, T., Parkkari, J. 2005. Prevention of falls

and consequent injuries in elderly people. Lancet. 366, 1885–1893.

Kim, S., Lockhart, T., Roberto, K. The effects of 8-week balance training or weight training:

For the elderly on fear of falling measures and social activity levels. 2009. Qual Ageing.

10,37-48.

Landry, M., Campbell, S.A., Morris, K., Aguilar, C.O. 2005. Dynamics of an inverted

pendulum with delayed feedback control. SIAM J. Appl. Dyn. Syst. 4, 333–351.

Lin, D., Seol, H., Nussbaum, M.A., Madigan, M.L. 2008. Reliability of cop-based postural

sway measures and age-related differences. Gait & Posture. 28,337–342.

Michikawa, T., Nishiwaki, Y., Takebayashi, T., Toyama, Y. Analise do equílibrio

postural e risco de quedas na correlacão dos instrumentos Plataforma de força e TUGT em idosas e

jovens.

Ministério da Saúde (Brasil). 2007. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde. p. 144. Caderno de atenção básica, n. 19.

Nguyen, U.D.T., Kiel, D.P., Li, W., Galica, A.M., Kang, H., Hannan, M.T. 2012.

Correlations of Clinical and Laboratory Measures of Balance in Older Men and Women.

Arthritis Care Res. (Hoboken). 64,1895-1902.

Parreira, R.B., Amorim, C.F., Gil, A.W., Teixeira, D.C., Bilodeau, M, Silva, R. da. 2013.

Effect of trunk extensor fatigue on the postural balance of elderly and young adults during

unipodal task. Eur. J. Appl. Physiol. 113,1989-1996.

Podsiadlo, D., Richardson, S. 1991. The timed “Up & Go”: a test of basic functional mobility

for frail elderly persons. J. Am. Geriatr. Soc. 39,142–148.

Sabchuk, R., Bento, P., Rodacki, A.L.F. 2012. Comparação entre testes de equilíbrio de

campo e plataforma de força. Rev. Bras. Med. Esporte. 18, 404-408.

Shumway-Cook, A., Brauer, S., Woollacott, M. 2000. Predicting the probability for falls in

community-dwelling older adults using the timed up & go test. Phys. Ther. 80, 896-903.

Tinetti, M.E., Kumar, C. 2010. The patient who falls: “It’s always a trade off.” JAMA. 303,

258–266.

Vieira, E.R., Freund-Heritage, R., Costa, B.R. 2011 Sept. Risk factors for geriatric patient

falls in rehabilitation hospital settings: a systematic review. Clin rehabil risk factors for

geriatric patient falls in rehabilitation hospital settings: a systematic review. Clin Rehabil.

25, 770.

Page 48: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

45

Winter, D.A. 1995. Human balance and posture control during standing and walking. Gait

Posture. 3,193-214.

Page 49: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

46

Figure 1 – Illustration of one-leg stance and TUGT

Page 50: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

47

Figure 2 - Comparison between the two groups in the experimental tasks

Page 51: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

48

Table 1 – Anthropometric characteristics

Older (n=43)

Mean (SD)

Young (n=40)

Mean (SD)

P

Age (yrs)

68 (5,3)

21(3,2)

0,001*

Height (cm)

63,5 (11,8)

61,5 (12,0)

0,001*

Height (cm)

1,52 ± 0,06

1,63 (0,05)

0,001*

BMI (Kg/cm²)

27,10 (4,03)

23,11 (4,66)

0,001*

Mean values and Standard Deviation (SD) in parentheses,BMI: Body Mass Index,*P<0.05: significant differences between groups.

Page 52: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

49

Table 2 – Postural balance and risk of falls.

Mean (SD) Anova Two-way

Variables Older

(n=43)

Young

(n=40)

P

TUGT 9,01 (0,20) 7,71 (0,70) P<0.001*

TLEO A-COP 1,23 (0,99) 1,00 (0,36) P > 0.05

TLEO VEL-AP 0,71 (0,13) 0,68 (0,12) P > 0.05

TLEO VEL-ML 0,52 (0,10) 0,57 (0,12) P > 0.05

TLEC A-COP 1,24 (0,61) 1,19 (0,90) P > 0.05

TLEC VEL-AP 0,82 (0,03) 0,82 (0,19) P > 0.05

TLEC VEL-ML 0,52 (0,11) 0,50 (0,06) P > 0.05

STEO A-COP 4,65 (2,50) 4,48 (1,94) P > 0.05

STEO VEL-AP 1,43 (0,04) 1,27 (0,29) P > 0.05

STEO VEL-ML 1,45 (0,03) 1,17 (0,26) P<0.001*

STEC A-COP 6,17 (3,37) 5,95 (2,10) P > 0.05

STEC VEL-AP 1,93 (0,10) 1,83 (0,46) P > 0.05

STEC VEL-ML 2,04 (0,40) 1,89 (0,63) P > 0.05

ONE A-COP 10,05 (3,73) 7,67 (2,65) P<0.001*

ONE VEL-AP 3,00 (0,84) 2,27 (0,53) P<0.001*

ONE VEL-ML 3,32 (0,73) 2,47 (0,67) P<0.001*

TUGT: Timed Up & Go Test; Mean values and Standard Deviation

(SD) in parentheses, TLEO: two-legged stand with eyes open;

Condition TLEC: two-legged stand with eyes closed; STEO: semi-

tandem with eyes open; STEC: semi-tandem with eyes closed;

ONE: one-legged stand; A-COP (cm2): area of center of pressure;

VEL-A/P (cm/s): sway mean velocity of COP in anteroposterior

direction; VEL-M/L (cm/s): sway mean velocity of COP in medio-

lateral direction; *P<0.05: significant differences between groups.

Page 53: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

50

Table 3 – Correlations between Timed Up & Go Test

and force place variables

rPearson’s (P)

Variables Older

(n=43)

Young

(n=40)

TLEO A-COP 0,09 (0,56) 0,12 (0,43)

TLEO VEL-AP -0,08 (0,60) 0,02 (0,88)

TLEO VEL-ML -0,21 (0,17) 0,03 (0,81)

TLEC A-COP -0,21 (0,16) -0,09 (0,56)

TLEC VEL-AP -0,17 (0,63) -0,07 (0,63)

TLEC VEL-ML -0,16 (0,29) -0,02 (0,86)

STEO A-COP 0,01 (0,94) -0,24 (0,12)

STEO VEL-AP -0,06 (0,69) -0,17 (0,29)

STEO VEL-ML -0,08 (0,57) 0,15 (0,92)

STEC A-COP -0,04 (0,79) -0,20 (0,20)

STEC VEL-AP 0,07 (0,63) -0,17 (0,29)

STEC VEL-ML -0,10 (0,51) -0,06 (0,70)

ONE A-COP -0,0,6 (0,68) 0,08 (0,51)

ONE VEL-AP 0,12 (0,42) 0,08 (0,60)

ONE VEL-ML 0,04 (0,75) 0,13 (0,40)

Mean values and Standard Deviation (SD) in parentheses,

TLEO: two-legged stand with eyes open; Condition

TLEC: two-legged stand with eyes closed; STEO: semi-

tandem with eyes open; STEC: semi-tandem with eyes

closed; ONE: one-legged stand; A-COP (cm2): area of

center of pressure; VEL-A/P (cm/s): sway mean velocity

of COP in anteroposterior direction; VEL-M/L (cm/s):

sway mean velocity of COP in medio-lateral direction;

*P<0.05: significant differences between groups.

Page 54: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

51

5 CONCLUSÃO GERAL

Nenhuma correlação foi encontrada entre o equilíbrio postural e risco de

quedas. As idosas apresentam um maior déficit no equilíbrio em relação às jovens

sendo a tarefa de apoio UNP a que mais apresentou desafios no controle postural

em ambas populações. Idosas saudáveis apresentaram um baixo risco para as

quedas. Estes resultados têm como implicação clinica auxiliar os profissionais da

área da saúde numa melhor tomada de decisão no âmbito ambulatorial quanto ao

método de avaliação no equilíbrio postural e risco de quedas, um melhor

conhecimento sobre a população idosa.

Page 55: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

52

6 REFERÊNCIAS

1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Síntese de indicadores

sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2012. Disponível

em http://www.ibge.gov.br.

2. Cinnamon S. Bloss, Ludmila Pawlikowska, Nicholas J. Schork. Contemporary

Human Genetic Strategies in Aging Research. Ageing Res Rev. 2011 A; 10(2): 191–

200.

3. Carvalho Filho ET. Fisiologia do Envelhecimento. In: Neto MP. Gerontologia: A

velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu. p. 60-9;2005.

4. Ruwer, S.L.; Rossi, A.G.; simon, L.F. Equilíbrio no idoso. Revista Brasileira

Otorrinolaringologia, São Paulo, v. 71, n. 3, p. 298-303, mai./jun. 2005.

5. Carvalho, A.M.; Coutinho, E.S.F. Demência como fator de risco para fraturas

graves em idosos. Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 4, p. 448-454,

2002.

6. Scott VJ, Peck SH, Kendall PR. Prevention of falls and injuries among the elderly:

a special report from the Office of the Provincial Health Officer, January 2004.

Victoria (BC): Provincial Health Officer, British Columbia Ministry of Health Planning;

2004.

7. World Health Organization. Assessment of fracture risk and its application to

screening for postmenopausal osteoporosis : report of a WHO study group. World

Health Organ Tech Rep Ser 1994;843(1)129.

8. Nashner L. Evaluation of postural stability, movement and control. In: Hasson SM,

editor. Clinical exercise physiology. 1994:199-234.

9. Brooke-Wavell K., Perrett LK, Howarth PA, Haslam RA. Influence of the visual

environment on the postural stability in healthy older women. Gerontology. 2003; 48:

293–297.

10. Duarte M and Freitas SMSF. Revisão sobre posturografia baseada em

plataforma de força para avaliação do equilíbrio. Rev Bras Fisioter. 2010;14(3);183-

92.

11. Podsiadlo D, Richardson S. The timed “Up & Go”: a test of basic functional

mobility for frail elderly persons. J Am Geriatr Soc.1991 ;39:142–148.

Page 56: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

53

12. Gil AWO, Oliveira MR, Coelho VA, Carvalho CE, Teixeira DC, Da Silva Jr RA.

Relationship between force platform and two functional tests for measuring balance

in the elderly. Rev Bras Fis 2011

13. Parreira RB, Amorim CF, Gil AW, Teixeira DC, Bilodeau M, da Silva R. Effect of

trunk extensor fatigue on the postural balance of elderly and Young adults during

unipodal task . Eur J Appl Physiol 2014; 113; 1989-1996.

14. Nguyen UDT, Kiel DP, Li W, Galica AM, Kang H, Hannan MT. Correlations of

Clinical and Laboratory Measures of Balance in Older Men and Women. Arthitis Care

& Research 2012; 64:1895-1902.

15. Sabchuk R, Bento P, Rodacki ALF. Comparação entre testes de equilíbrio de

campo e plataforma de força.Rev Bras Med Esporte. 2012; 18:404-408.

16. Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the

United Nations Secretariat, World Population Prospects: The 2010 Revision,

http://esa.un.org/unpd/wpp/index.htm, Monday, July 25, 2011; 11:08:12 AM.

17. Minayo MCS. O envelhecimento da população brasileira e os desafios para o

setor saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28(2):208-209, fev, 2012

18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Síntese de indicadores

sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2010. Disponível

em http://www.ibge.gov.br

19. Ferrucci L, Giallauria F, Guralnik JM. Epidemiology of aging. Radiol Clin North

Am. 2008; 46: 643-52.

20. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas.

Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises

da Dinâmica Demográfica. Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o

Período 1980-2050 - Revisão 2008.

21. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Ministério da Saúde, portaria n0.

2528 de 19 de outubro de 2006.

22. Schroll M. Research on aging: geriatric perspectives. Ugeskr Laeger

1992:154(42):2889-95.

23. Singh DKA, Bailey M, Lee RYW. Ageing modifies the fibre angle and

biomechanical function of the lumbar extensor muscles. Clin Biomech. 2011; 26: 543-

547.

Page 57: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

54

24. Delmonico MJ, Harris TB, Lee JS, et al. Alternative definitions of sarcopenia,

lower extremity performance, and functional impairment with aging in older men and

women. J Am Geriatr Soc. 2007;55:769–74.

25. Goodpaster BH, Park SW, Harris TB, et al. The loss of skeletal muscle strength,

mass, and quality in older adults: The health, aging and body composition study. J

Gerontol A Biol Sci Med Sci.2006;61:1059–64.

26. Morley JE. Sarcopenia: diagnosis and treatment. J Nutr Health

Aging. 2008;12:452–6.

27. Matsudo SM., Matsudo VKR., Neto TLB. The impact of aging on anthropometric,

neuromotor, and metabolic variables of physical fitness. Rev. Bras. Ciên. e Mov.

2000; 8 (4): 21-32.

28. Lexell J, Taylor CC, Sjostrom M. What is the cause of the ageing atrophy?. J

Neurol Sci. 1988; 84:275-294.

29. Nikolic M, Vranic TS, Arbanas J, Cvijanovic O, Bajek S. muscle loss in elderly.

Coll Antropol 2010; 34, suppl 2: 105-108.

30. Lexell J, Downham DY, Larsson Y, Bruhn E, Morsing B. Heavy resistance

training in older Scandinavian men and women: short- and long-term effects on arm

and leg muscles. Scand J Med Sci Sports 1995; 5: 329–341.

31. Aniansson A, Grimby G, Hedberg M. Compensatory muscle fiber hypertrophy in

elderly men. J Appl Physiol 1992; 72: 812-816.

32. Kararizou E, Manta P, Kalfakis N, Vassilopoulos D. Age-related morphometric

characteristics of human skeletal muscle in male subjects. Pol J Pathol 2009; 4: 186-

188.

33. Roges MA, Evans WJ. Changes in skeletal muscle with aging: effects of exercise

training. Exerc Sports Sci Rev 1993; 21: 65-102.

34. Horlings CG, van Engelen BG, Allum JH, Bloem BR. A weak balance: the

contribution of muscle weakness to postural instability and falls. Nat Clin Pract

Neurol. 2008 Sep;4(9):504-15.

Page 58: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

55

35. World Health Organization. Assessment of fracture risk and its application to

screening for postmenopausal osteoporosis : report of a WHO study group. World

Health Organ Tech Rep Ser 1994;843(1)129.

36. Von Muhlen, D Visby, L Barret-Connor, E Bettencourt, R. Evaluation of the simple

calculated osteoporosis risk estimation (SCORE) in older caucasian women: the

Rancho Bernardo Study. Osteoporos Int 1999;10:79-84.

37. NIH Consensus Statement 111: Osteoporosis Prevention, Diagnosis and Therapy

17: 1-36, 2000.

38. Schwartz AV, Kelsey JL, Maggi S, et al: International variation in the incidence of

hip fractures: Cross-national projest on osteoporosis for the World Health

Organization for research on aging. Osteoporosis Int 9: 242-253, 1999.

39. Neto AMP, Soares A, Urbanetz AA, Souza ACA, et al. Consenso Brasileiro de

Osteoporose 2002. Revista Brasileira de Reumatologia. 2002; 42(6): 343-354.

40. Sinaki M, Brey RH, Hughes CA, Larson DR, Kaufman KR. Significant reduction in

risk of falls and back pain in osteoporotic-kyphotic women through a Spinal

Proprioceptive Extension Exercise Dynamic (SPEED) program. Mayo Clin Proc 2005;

80(7): 849-55

41. Hausdorff JM. Gait dynamics, fractals and falls: finding meaning in the stride-to-

stride fluctuations of human walking. Human Movement Science. 2007;26(4):555–

589.

42. Hicks GE, Shardell M, Alley DE, et al. Absolute strength and loss of strength as

predictors of mobility decline in older adults: The InCHIANTI study. Journals of

Gerontology—Series A. 2012;67(1):66–73.

43. Morrison S, Sosnoff J. Age-related changes in the adaptability of neuromuscular

output. Journal of Motor Behavior. 2009;41(3):274–283

44. Morrison S, Mills PM, Barrett R. Differences in multiple segment tremor dynamics

between young and elderly persons. Journals of Gerontology—Series

A. 2006;61(9):982–990.

Page 59: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

56

45. Vaillancourt DE, Larsson L, Newell KM. Effects of aging on force variability, single

motor unit discharge patterns, and the structure of 10, 20, and 40 Hz EMG

activity. Neurobiology of Aging.2003;24(1):25–35.

46. Vieira TM, de Oliveira LF, Nadal J. An overview of age-related changes in

postural control during quiet standing tasks using classical and modern stabilometric

descriptors. J Electromyogr Kinesiol 2009; 19: 513-9.

47. Jonsson E, Seiger A, Hirschfeld H. One-leg stance in healthy young and elderly

adults: a measure of postural steadiness? Clin Biomech (Bristol. Avon.) 2004; 19:

688-694.

48. Melzer I, Benjuya N, Kaplanski J. Postural stability in the elderly: a comparison

between fallers and non-fallers. Age Ageing. 2004;33(6):602-7.

49. Lord SR, Sherrington C, Menz HB. Falls in older people. In: (Org.). Risk factors

strategies for prevention. New York: Cambridge University press. p. 249.

50. Perracini MR Ramos LR. Fatores associados à queda em uma coorte de idosos

residentes em uma comunidade. Rev Saúde Pública 2002; 36:709-716.

51. Pollock AS, Durward BR, Rowe PJ. Paul JP. What is balance? Clin Rehabil

2000; 14: 402-406.

52. Shumway- Cook A , Woollacott MH. Controle Motor – Teoria e aplicações

práticas. 2.ed. São Paulo: Manole, 2003.

53. Alonso AC, Bronzatto Filho E, Brech GC, Moscoli FV. Estudo comparativo do

equilíbrio postural entre atletas de judôe indivíduos sedentários. Rev. Bras. Biomec.

2008;9(17):130-7.

54. Nashner L. Evaluation of postural stability, movement and control. In: Hasson

SM, editor. Clinical exercise physiology. 1994:199-234.

55. Brooke-Wavell K., Perrett LK, Howarth PA, Haslam RA. Influence of the visual

environment on the postural stability in healthy older women. Gerontology. 2003; 48:

293–297.

Page 60: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

57

56. Landry M, Campbell SA, Morris K, Aguilar CO. Dynamics of an inverted

pendulum with delayed feedback control. SIAM J. Appl. Dyn. Syst. 2005. 4: 333–351.

57. Tajima S, Ohira T, Tonoski Y. Human and machine stick balancing. Proceedings

ASME, Las Vegas, Nevada, 2007. pp. 1-7.

58. Fitzpatrick and Gandevia, Fitzpatrick RC, Gandevia SC. Paradoxical muscle

contractions and the neural control of movement and balance. J Physiol. 2005. 564

(2).

59. Loram et al., 2009. Loram ID, Maganaris CN, Lakie M. Paradoxical muscle

movement during postural control. Med Sci Sports Exerc. 2009. 41: 198–204.

60. Winter DA. Human Balance and posture control during standing and walking. Gait

Posture 1995; 3: 193-214.

61. Mali BE, Edmondstone MA, McIlroy WE. Age-related differences in laterally

directed compensatory stepping behavior. J Gerontol 2000; 55A: M270-M277.

62. Horak FB. Clinical measurement of postural control in adults. Phys Ther 1987;

67: 1881-1885.

63. Assaiante C, Amblard B. Ontogenesis of head stabilization in space during

locomotion in children: influence of visual cues. Exp Brain Res 1993; 93: 499-515.

64. Sveistrup H, Schneiberg S, McKinley PA, McFadyen BJ, Levin MF. Head, arm

and trunk coordination during reaching in children. Exp Brain Res 2008; 188: 237-

247.

65. Cote KP, Brunet ME, Gansneder BM, Shultz SJ. Effects of Pronated and

Supinated Foot Postures on Static and Dynamic Postural Stability. J Athl Train.

2005;40(1):41-6.

66. Howe TE, Rochester L, Jackson A, Banks PMH, Blair VA. Exercise for improving

balance in older people (review). Cochrane Database of Systematic Reviews 2009;

1-150.

67. Lord S, Clark RD, Webster IW. Postural stability and associated physiological

factors in a population of aged persons. J Gerontol. 1991; 46(3):M69–76.

Page 61: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

58

68. Petrlla M, Neves TM, Reis JG, Gomes MM. et al. Parâmetros do controle postural

em mulheres idosas com ou sem histórico de quedas associadas ou não à

osteoartrite de joelhos. Rev Bras Reumatol. 2012;52(4):507-517.

69. Lin D, Seol H, Nussbaum MA, Madigan ML. Reliability COP-based postural sway

measures and age-related differences. Gait Posture 2008; 28: 337-342.

70. Pinsault N, Vuillerme N. Test-retest of centre of foot pressure measures to

assess postural control during unperturbed stance. Med Eng Phys 2009; 31: 276-

286.

71. Thapa PB, Gideon P, Brockman KG, Fought RL, Ray WA. Clinical and

biomechanical measures of balance as fall predictors in ambulatory nursing home

residents. J Gerontol A Biol Sci Med Sci 1996; 51(5):M239–46.

72. Rubenstein LZ, Robbins AS, Schulman BL, Rosado J, Osterweil D, Josephson

KR. Falls and instability in the elderly. J Am Geriatr Soc 1988; 36(3):266–78.

73. Abrahamová D, Hlavacka F. Age-related changes of human balance during quiet

stance. 2008. Physiol Res 2008; 57(6):957–64.

74. Mathias S, Nayak US, Isaacs B. Balance in elderly patients: the “Get-Up and Go”

Test. Arch Phys Med Rehabil.1986 ;67:387–389.

75. Podsiadlo D, Richardson S. The timed “Up & Go”: a test of basic functional

mobility for frail elderly persons. J Am Geriatr Soc.1991 ;39:142–148.

76. American Geriatrics Society, British Geriatrics Society, and American Academy of

Orthopaedic Surgeons Panel on Falls Prevention. Guideline for the prevention of falls

in older persons. J Am Geriatr Soc. 2001;49:664–672.

77. Sletvold O, Tilvis R, Jonsson A, et al. Geriatric work-up in the Nordic

countries. Dan Med Bull. 1996;43:350–359.

78. Shumway-Cook A, Brauer S, Woollacott M. Predicting the probability for falls in

community-dwelling older adults using the Timed Up & Go Test.Phys

Ther.2000 ;80:896–903.

Page 62: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

59

79. Hughes C, Osman C, Woods AK. Relationship among performance on stair

ambulation, Functional Reach, and Timed Up and Go tests in older adults.Issues on

Ageing.1998 ;21:18–22.

80. Sletvold O, Tilvis R, Jonsson A, et al. Geriatric work-up in the Nordic

countries. Dan Med Bull. 1996;43:350–359.

81. Sabchuk R, Bento P, Rodacki ALF. Comparação entre testes de equilíbrio de

campo e plataforma de força.Rev Bras Med Esporte. 2012; 18:404-408.

82. Oliver D, Daly F, Martin FC, McMurdo ME. Risk factors and risk assessment tools

for falls in hospital in-patients: a systematic review. Age Ageing. 2004;33:122–130.

83. Kannus P, Sievanen H, Palvanen M, Jarvinen T, Parkkari J. Prevention of falls

and consequent injuries in elderly people. Lancet. 2005;366:1885–1893.

84. Bergeron E, Clement J, Lavoie A, et al. A simple fall in the elderly: not so

simple. J Trauma.2006;60:268–273.

85. Nachreiner NM, Findorff MJ, Wyman JF, McCarthy TC. Circumstances and

consequences of falls in community-dwelling older women. J Womens Health

(Larchmt) 2007;16:1437–1446.

86. Friedman SM, Munoz B, West SK, Rubin GS, Fried LP. Falls and fear of falling:

which comes first? A longitudinal prediction model suggests strategies for primary

and secondary prevention. J Am Geriatr Soc. 2002;50:1329–1335.

87. Murphy SL, Williams CS, Gill TM. Characteristics associated with fear of falling

and activity restriction in community-living older persons. J Am Geriatr

Soc. 2002;50:516–520.

88 Akyol AD. Falls in the elderly: What can be done? Int Nurs Rev. 2007;54:191-96.

89 Bueno-Canavillas A, Padilla-Ruiz F, Jiménez-Moléon JJ, Peinado-Alonso CA,

Gálvez Vargas R. Risk factors in falls among the elderly according to extrinsic and

intrinsic precipitating causes. European Journal of Epidemiology. 2001;16:849-59.

90. Tinetti ME, Kumar C. The patient who falls: “It’s always a trade

off.” JAMA. 2010;303(3):258–66.

Page 63: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

60

ANEXOS

Page 64: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

61

APÊNDICE A

Normas de formatação do periódico Clinical Biomechanics

http://www.elsevier.com/journals/clinical-biomechanics/0268-0033/guide-for-authors

Page 65: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

62

Guide for Authors Aims Clinical Biomechanics aims to strengthen the link between clinic and laboratory by publishing biomechanics research which helps to explain the causes of musculoskeletal disorders and provides knowledge contributing to improved management.

Scope Clinical Biomechanics explores all facets of musculoskeletal biomechanics with an emphasis on clinical management. The role of basic and medical science is recognized in a clinical context. The readership of the journal closely reflects its contents, being a balance of scientists, engineers and clinicians.

Authorship All authors should have made substantial contributions to all of the following: (1) the conception and design of the study, or acquisition of data, or analysis and interpretation of data, (2) drafting the article or revising it critically for important intellectual content, (3) final approval of the version to be submitted. Collaborators who do not satisfy the criteria for authorship can be listed as 'contributors' under the Acknowledgments section.

Changes to Authorship

This policy concerns the addition, deletion, or rearrangement of author names in the authorship of accepted manuscripts: Before the accepted manuscript is published in an online issue: Requests to add or remove an author, or to rearrange the author names, must be sent to the Journal Manager from the corresponding author of the accepted manuscript and must include: (a) the reason the name should be added or removed, or the author names rearranged and (b) written confirmation (e-mail, fax, letter) from all authors that they agree with the addition, removal or rearrangement. In the case of addition or removal of authors, this includes confirmation from the author being added or removed. Requests that are not sent by the corresponding author will be forwarded by the Journal Manager to the corresponding author, who must follow the procedure as described above. Note that: (1) Journal Managers will inform the Journal Editors of any such requests and (2) publication of the accepted manuscript in an online issue is suspended until authorship has been agreed. After the accepted manuscript is published in an online issue: Any requests to add, delete, or rearrange author names in an article published in an online issue will follow the same policies as noted above and result in a corrigendum.

Open Access

This journal offers authors two choices to publish their research;

1. Open Access

• Articles are freely available to both subscribers and the wider public with permitted reuse

• An Open Access publication fee is payable by authors or their research funder

Page 66: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

63

2. Subscription

• Articles are made available to subscribers as well as developing countries and patient groups through our access programs (http://www.elsevier.com/access) • No Open Access publication FEE All articles published Open Access will be immediately and permanently free for everyone to read and download. Permitted reuse is defined by your choice of one of the following Creative

Commons user licenses:

Creative Commons Attribution-Non Commercial-ShareAlike (CC BY-NC-SA): for non-commercial purposes, lets others distribute and copy the article, to create extracts, abstracts and other revised versions, adaptations or derivative works of or from an article (such as a translation), to include in a collective work (such as an anthology), to text and data mine the article, as long as they credit the author(s), do not represent the author as endorsing their adaptation of the article, do not modify the article in such a way as to damage the author's honor or reputation, and license their new adaptations or creations under identical terms (CC BY NC SA).

Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs (CC-BY-NC-ND): for non-commercial purposes, lets others distribute and copy the article, and to include in a collective work (such as an anthology), as long as they credit the author(s) and provided they do not alter or modify the article.

Creative Commons Attribution (CC-BY): available only for authors funded by organizations with which Elsevier has established an agreement. For a full list please see http://www.elsevier.com/fundingbodies

Elsevier has established agreements with funding bodies. This ensures authors can comply with funding body Open Access requirements, including specific user licenses, such as CC-BY. Some authors may also be reimbursed for associated publication fees. http://www.elsevier.com/fundingbodies

To provide Open Access, this journal has a publication fee which needs to be met by the authors or their research funders for each article published Open Access. Your publication choice will have no effect on the peer review process or acceptance of submitted articles. The Open Access publication fee for this journal is $3000 USD, excluding taxes.

Learn more about Elsevier's pricing policy http://www.elsevier.com/openaccesspricing

Instructions for Authors

Contributions falling into the following categories will be considered for publication and are accepted on the understanding that they have not been published previously, nor are under consideration for publication in any other journal.

Papers - scientific reports within the scope of the journal. The length of the main text should not normally exceed 4000 words with around six figures/tables (large data tables and multi-part figures are generally best placed in Supplementary Data - see below). Reports focused on validity/reliability of methods in the absence of an experimental application are not acceptable. Reports on model development should address a specific question of clinical interest or report a novelty not yet understood.

Page 67: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

64

Reports of implant tests should involve a clinical application, not solely a laboratory test. Study subjects should match the object of the study, e.g. young healthy volunteers are generally inappropriate for studies about patients or elderly subjects. Single clinical case reports are usually considered to be unsuitable.

Brief Reports - around 1500 words with few figures or tables.

Review Papers - authoritative, comprehensive, and well referenced reviews of a relevant subject (which are likely to be be longer than research papers).

Correspondence - letters relating to matters published in the journal are encouraged.

Submissions are screened by an editorial panel; if considered suitable for the journal, two or more peer reviewers will be allocated. Only a proportion of scientifically acceptable papers can be accepted for publication, so authors should be aware that submissions requiring extensive revisions are unlikely to be offered the opportunity to revise and resubmit. The same applies to revised papers requiring substantial revision following re-review. In cases where the original reviewers disagree, the editor may opt to obtain further opinion. Appeals can only be considered where the authors can identify an irregularity in the review process: it is not acceptable simply to state that the reviewers' concerns can be addressed.

Authors are invited to submit to the journal online http://ees.elsevier.com/clbi/. You will be guided through the creation and uploading of the various files. Once the uploading is done, the system automatically generates an electronic (PDF) proof, which is then used for reviewing. All correspondence, including notification of the Editor's decision and requests for revisions, will be by e-mail.

Enquiries about the suitability of potential articles should be sent to the Editor: Prof Kim Burton, Clinical Biomechanics, 30 Queen Street, Huddersfield HD1 2SP, UK Tel: +44(0)1484 535200; fax: +44(0)1484 435744; e-mail: [email protected]

When submitting a paper you are expecting a number of colleagues to review your work. As a matter of courtesy you should ensure your manuscript is neatly presented as well as complying with the journal's requirements. Submissions

will be returned immediately without review if they do not follow all these guidance notes.

• English language; double spaced; single sided; page-numbered and line-numbered. • A title page including name(s) of author(s), qualifications, institute and correspondence addresses should be provided. Also provide a word count for the abstract and the main text (excluding reference list), and give the number of

Tables and Figures.

• When compiling the author list for a manuscript, please list only those members of the team who have made a significant contribution to the work. To assist the Editor in accepting a list of more than five authors, a statement detailing the part played by each author must be included in the cover letter.

The difficulties facing authors whose native language is not English is appreciated. Nevertheless, it is the authors' responsibility to ensure correct use of English (through a scientific translator or similar). It is also the responsibility of the author to check the manuscript carefully for errors prior to submission.

Page 68: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

65

The Journal has a list of topics used to classify papers. During the online submission process, authors must select as many as are relevant to their paper.

These classifications are included in issue 1 of each volume, and as a PDF file

on the Journal's

homepagehttp://www.elsevier.com/wps/find/journaldescription.cws_home/303

7/description#description • An accompanying cover letter should include: (a) information on any duplicate publication elsewhere of any part of the work;

(b) a statement of any commercial relationships which may lead to a conflict of interests;

(c) a statement that the typescript has been read and agreed by all authors; (d)

name, address and e-mail of the corresponding author.

(d)a reference to any closely related paper you have previously published in

Clinical Biomechanics.

•The Abstract should start on a new page, and must be in structured format. The following section headings (initalics) should each start a new line: Background, Methods, Findings, Interpretation. Please give an idea of the effect size of the results of hypothesis tests rather than simply quoting the statistical significance. The interpretation paragraph should explain how the findings add to understanding of the topic and outline the clinical implications. Only universally accepted and understood abbreviations are allowed in the Abstract (e.g. CT, MR), but no specialties or author-defined abbreviations (e.g. OA, osteoarthritis; TKR, total knee replacement etc). References are not permitted. The abstract should not exceed 250 words in total. Keywords should be added for indexing.

•The main text should be divided into appropriate headings, e.g. Introduction, Methods, Results, Discussion, Conclusions. Subheadings may also be used, and review papers may use other formats. The technical basis of new experiments should be fully detailed; previously used methods should also be described briefly, together with reference to previous publications. Statistical methods should be detailed where appropriate. Footnotes are not permitted. •Ensure all acronyms/abbreviations are defined at first use. The use of many abbreviations in the text makes reading difficult and tiring: keep to a minimum.

For products ensure the source details are complete (company, city, country)

[All US addresses must include USA].

•Authors must suggest two or more referees although the choice is left to the Editors. Please supply the address and e-mail address. Papers will be reviewed by at least two referees and their comments will be made known to the corresponding author. •In a separate file labelled "Conflict of Interest Statement" all authors must disclose any financial and personal relationships with other people or organisations that could inappropriately influence (bias) their work. Examples of potential conflicts of interest include employment, consultancies, stock ownership, honoraria, paid expert testimony, patent applications/registrations,and grants or other funding.

Page 69: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

66

•All sources of funding should be declared as an acknowledgement at the end of the text. Authors should declare the role of the study sponsors, if any, in the study design, in the collection, analysis and interpretation of data: in the writing of the manuscript; and in the decision to submit the manuscript for publication. If the study sponsors had no such involvement, the authors should so state.

References: Must follow the Harvard style and should be listed alphabetically at the end of the text. Please consult an issue of the journal for the details of how references should be formatted.

Text: All citations in the text should be referenced:

1. Single author - the author's name (without initials unless there is ambiguity)

and the year of publication;

2. Two authors - both authors' names and the year of publication;

3. Three or more authors - first author's name followed by 'et al.' and the year of

publication.

In-text citation styles: Citations may be made directly (or parenthically). Groups of references should be listed first alphabetically, then chronologically. Multiple citations to a single point are generally not required and can impact on readability: if unavoidable, they must come at the end of a sentence.

Reference list: Starting on a new page in these styles: List all authors when six or less; when seven or more, list the first six and add et al.

Journal articles:Van der Greer, J., Hanraads, J.A.J., Lupton, R.A., 2000. The art of writing a scientific article. J. Sci. Commun. 163, 51-59.

Books:Strunk Jr., W., White E.B., 1979. The elements of style, third ed. Macmillan, New York

Chapter in an edited book:Mettam, G.R., Adams L.B., 1999. How to prepare an electronic version of your article, in: Jones, B.S., Smith R.Z., (Eds.), Introduction to the Electronic Age, E-publishing Inc., New York, pp. 281-304.

References should be restricted to those that are retrievable through normal library sources. References to conference proceedings, internal reports and theses are only appropriate when they have been published and readily can be retrieved. Otherwise the reference should be in-text as (Author name, year, personal communication). Around 30 references is typical for original papers, though review papers will be more extensively referenced.

Tables These must be provided as a separate file. Each table should begin on a separate page and should be numbered as Table 1, Table 2 etc., each with its fully explanatory title above the table with footnotes (if any) beneath. Vertical rules and shading should be avoided.

Page 70: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

67

Figures The final reproduction will be either single or double column; single column is preferred: please scale your originals accordingly. Ensure legibility of all components, and avoid excessive "white space". All figures to be referred to as Figure 1, Figure 2 etc. Legends to figures to be listed together on a separate page. If, together with your accepted article, you submit usable colour figures then Elsevier will ensure, at no additional charge, that these figures will appear in colour on the web (e.g., ScienceDirect and other sites) regardless of whether or not these illustrations are reproduced in colour in the printed version. For colour reproduction in print, you will receive information regarding the costs from Elsevier after receipt of your accepted article.

Figures and Tables must be constructed and labelled in such a way that they may be understood without reference to the text.

Page 71: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

68

APÊNDICE B

Protocolo ao Comitê de Ética

Page 72: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

69

Page 73: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

70

Page 74: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

71

APÊNDICE C

Termo de Conscentimento Livre e Esclarecido

Page 75: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

72

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Título do Projeto: " Análise da relação entre a flexibilidade, o índice postural do pé e

o equilíbrio funcional como prevenção de quedas em idosos: Um estudo comparativo

de diferentes grupos de indivíduos.”

Prezado(a) Senhor (a), o objetivo deste trabalho é avaliar a relação entre a

flexibilidade, o índice postural do pé e o equilíbrio funcional como prevenção de

quedas em idosos e também conhecer o perfil dos idosos e para isso precisamos de

sua colaboração.

Necessitamos realizar entrevistas e testes caso você aceite participar, assim

responder a perguntas sobre sua condição sócia demográfica, saúde e qualidade de

vida. Além disto, a senhora será submetida a alguns testes de equilíbrio, amplitude

de movimento e analise do pé e ficará em uma plataforma fixa de olhos abertos e de

olhos fechados para equilíbrio e em posição em pé para analise das alterações de

pé. Estes testes não conferem nenhum desconforto. A senhora terá tempo para

descansar e caso sinta algum desconforto os testes serão imediatamente

interrompidos.

Esta pesquisa não lhe trará despesas, gastos ou danos. A senhora terá livre

acesso aos pesquisadores envolvidos no projeto para esclarecimento de eventuais

dúvidas.

Os principais investigadores são Profa. Dra. Deise A.A. Pires Oliveira,

professora da Universidade Norte do Paraná e alunos do mestrado que poderão ser

encontrados no Programa de Mestrado de Ciências de Reabilitação no telefone 3371

7990.

Lembramos ainda que o senhor (a) terá acesso aos resultados da pesquisa

ao final da mesma e que se por ventura durante os testes forem encontradas

anormalidades o senhor (a) será notificada e encaminhada para tratamento

adequado. É garantida a liberdade da retirada deste consentimento a qualquer

momento e deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo à continuidade de

seu tratamento na Instituição. Os dados coletados serão mantidos sob sigilo e as

informações obtidas serão analisadas em conjunto com outros pacientes, não sendo

divulgada a identificação de nenhum paciente. Há o compromisso dos

Page 76: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

73

pesquisadores de utilizar os dados e o material coletado somente para fins

científicos.

Eu,___________________________________________________________, após

ter lido e entendido as informações e esclarecido todas as minhas duvidas referente

a este estudo, CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, participar do mesmo.

______________________________________________Data____/____/____

Assinatura do participante ou responsável

Eu, _________________________________________, na qualidade de

entrevistador, declaro que forneci todas as informações referentes ao estudo para o

participante.

Page 77: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

74

APÊNDICE D

Mini-exame do Estado Mental

Page 78: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

75

ASPECTOS COGNITIVOS - MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL

(Folstein and Folstein, 1975) Anos de

escolaridade________________________

ORIENTAÇÃO

Em qual dia estamos?

( ) Ano ( ) Semestre ( ) Mês ( ) Dia ( ) Dia da

Semana

Onde nós estamos?

( ) Estado ( ) Cidade ( ) Bairro ( ) Hospital ( ) Andar

MEMÓRIA IMEDIATA

Repita as palavras: (um segundo para dizer cada uma, depois pergunte ao

idoso as três)

( ) Caneca ( ) Tijolo ( ) Tapete

ATENÇÃO E CÁLCULO

O Sr.(a). faz cálculos? ( ) Sim ( ) Não

Se a resposta for positiva, pergunte: se de 100 reais foram tirados 7,

quanto resta? E se tirarmos mais 7 reais, quanto resta? (total de 5 subtrações).

( ) 93 ( ) 86 ( ) 79 ( ) 72 ( ) 65

Se a resposta for não, peça lhe para soletrar a palavra “mundo” de trás

para diante:

( ) O ( ) D ( ) N ( ) U ( ) M

MEMÓRIA DE EVOCAÇÃO

Repita as palavras que disse há pouco:

( ) Caneca ( ) Tijolo ( ) Tapete

LINGUAGEM

Mostre um relógio de pulso e pergunte-lhe: o que é isto? Repita

com uma caneca.

( ) Relógio ( ) Caneca

Repita o seguinte: “NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ”. ( )

Siga uma ordem de três estágios:

“Tome um papel com sua mão direita” ( )

“Dobre-o ao meio” ( )

“Ponha-o no chão” ( )

Leia e execute o seguinte: (cartão) FECHE OS OLHOS ( )

Escreva uma frase ( ) ______________________________________

Não pode ser o nome

Page 79: ANDRÉ WILSON DE OLIVEIRA GIL - Cloud Object Storage · Aos meus familiares, meu irmão querido Marcelo Henrique O. Gil e meu padrasto João Antonio de Carvalho que sempre acreditaram

76

Copie este desenho ( )

Total:______Pontos

CLASSIFICAÇÃO:

Analfabetos: 19 pontos

1 a 3 de escolaridade: 23 pontos

4 a 7 anos de escolaridade: 24 pontos

Maior que 7 anos de escolaridade:28 pontos