Ando meio cansado, a flor dapele Algumas saídas possíveis: Equilibrar a relação entre MEMÓRIA e

ESQUECIMENTO Sofremos porque fazemos promessas e por

vezes elas não se cumprem. Ou os outros nosfazem promessas e também não cumprem

Fechar de quando em quando as portas ejanelas da consciência, permanecerinsensível às ruidosas lutas dosubmundo...fazer silêncio, a fim de quealguma coisa nova possa entrar.

O esquecimento é necessáriopara a jovialidade Não podemos bem viver sem o

esquecimento, seria como um corpo quetudo incorpora e nada consegue eliminar.

Precisamos aprender a selecionar o queguardar, qual tipo de memória desejamosformar e o que pode ser descartado.

A vontade de quem se fortalece em nossamemória? E onde ficou a nossa vontade?Perdemos, por vezes, até a capacidade deselecionar!

Culpa e ressentimento Quando não esquecemos é muito fácil

tornar-se um ressentido- desejamos ver ooutro sentindo culpa e ficamos cobrando adívida para fixar este sentimento.

A cólera do credor o devolve a um estadoselvagem, retira a proteção do devedor e écapaz de atos de hostilidade.

Surge o castigo, a punição, um determinadoconceito de justiça

Como fica materializada a justiça damemória e aquela do esquecimento?

Homem ativo e reativo O homem ativo, mais agressivo, excessivo,

afirmador da vida pode ser mais justo que ohomem reativo, uma vez que esse último quervingar-se, já que ele é sempre cobrado por algoque lhe falta.

Qual o lugar da Lei nesse contexto? O que é em nós vontade de domínio e o que é

em nós vontade de potência? O castigo endurece: concentra e aguça os

sentimentos de aversão: aumenta a força deresistência

O castigo doma o homem, mas não o melhora.