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    Teoria de explicao do bipedalismo

    A mais aceita diz que o bipedalismo surgiu nas arvores e no no solo. Osprimatas subiam em arvores e ficavam em p para apanhar frutos. E com oconjunto das presses das outras teorias (caa, clima, sociedade,

    comportamento, controle da temperatura), surgiu o bipedalismo no solo.

    Cintura plvica e vantagem no bpede: Nos humasnos mais larga e maiscurta di qye a de um quadrpede. Por se mais larga ela sustenta o peso docorpo que agora est apenas em dois apoios. E por ser mais curta ela deslocaa cabea do fmur aproximando-a do cocix (fim da coluna), fazendo com que ocentro da gravidade abaixe e o equilbrio melhore.

    Modificaoes Sofridas no Autopodium (p): Deslocamento do dedo opositorque agora se junta aos outros, ajudando no suporte ao peso; Mudana no arcodo p gerando mudana no movimento e transio das foras. No humano

    surge uma nova rea no p (bola do p) que aumenta a rea de contato com osolo e assim recebe toda a fora na hora de caminhar (em primatas a fora seconcentra nos dedos o que gasta mais energia). Essa nova rea reduz o gastoenergtico.

    Femur: Mudana na angulao do pescoo do fmur em relao a cinturaplvica fazendo com que a flexo do joelho melhore; Aumento do tamanho dofmur para a perna funcionar como pendulo e diminuir o gato energtico.

    Gasto de energia e bipedalismo: O humano tem menos gasto energtico quechipanz pois estes demandam mais energia muscular para se locomover poistem mais ponto de articulao, com isso os humanos podem tranferir essesgastos energtico para outras funes, como reproduo e alimentao.

    Gene Hox

    Genes regulatrios que sintetizam protenas especificas que so capazes demonitorar (ligar ou desligar) mais de 100 genes estruturais. So importantes naformao dos corpos dos seres vivos pois so responsveis peloposicionamento correto das estruturas corporais.

    Importancia do Gene Hox para entender filogenias: uma simples duplicao do

    gene ou aumento de suas expresses pode gerar mudanas morfolgicas noindividuo e consequentemente mudanas entre grandes grupos aniais ou atemesmo mudanas no filo. Estudando as mudanas ou alteraoe socorridasnesses genes, pode-se entender a evoluo dos grupos.

    Porque os Genes Hox so redundantes: Um ou mais genes podem serresponsveis por determinar uma mesma caractersticas. O que bom porquese um gene falhar o outro pode suprir a funo normalmente. Ex Gene Hox 11e 12 determinam as vrtebras toraxicas.

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    Sistema Digestivo

    Converte uma refeio em um combustvel til para o corpo, degradandograndes molculas contidas de forma que possam ser absorvidas e ficardisponveis para o uso no corpo

    Em adultos inclui o trato digestivo e glndulas digestivas acessrias querevestem o trato liberando secrees diretamente no lmen. As principaisglndulas do trato digestivo so as glndulas salivares, o figado e o pncreas.

    O canal alimentar diferenciado em quatro regies:

    Estomago Esfago Intestino delgado Intestino Grosso

    Na maioria dos vertebrados o canal alimentar termina em uma cloaca, poremalguns peixes e na maioria dos mamferos a cloaca ausente e os intestinos eo trato urogenital tem portais separados de sada.

    FUNES

    Receber o alimento 1 Manipulao Armazen-lo Reduz-lo fsica e quimicamente Absorver as partculas teis

    Armazenar os restos indigerveis ou inteisCOMPONENTES

    1. Cavidade bucal

    Composta por dentes que podem triturar o alimento e iniciar a digesto (Osdentes heterodontes, aumentam a superfcie de contato, destruindo e digerindoo alimento mais rpido), lngua, que til em animais terrestres e palato, quesepara a respirao da digesto. glndulas salivares abrem para seu interior,iniciando a digesto qumica, umedecem os alimentos e podem estarmodificadas como em serpentes.

    As bochecas evitam que o alimento saia pelas laterais da cavidade bucaldurante a mastigao, servindo de reserva de alimento como em algunsroedores e macacos do velho mundo, onde estes expandem as bochechas eguardam temporariamente o alimento recolhido para ser mastigado mais tar oulevado ao esconderijo.

    Palato Formado a partir da fuso de ossos ventrais do crnio acima da boca.Na maioria dos peixes, o palato primrio um teto sem aberturas. Nos ripidstioe tetrpodes, as passagens nasais chegam at a boca atravs de aberturas

    pareadas no palato primrios, a narinas internas ou coanas. O palato

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    secundrio, formando em mamferos e alguns repteis separa as passagensnasais da boca.

    Dentes- nicos entre os animais vertebrados, normalmente recobertos poresmalte, ajudam a pegar e segurar a presa, sendo nos mamferos e alguns

    outros vertebrados o inicio da digesto mecnica, reduzindo em pedaosmenores, tornando a deglutio mais fcil, o que tambm aumenta a superfcieexposta a digesto qumica.

    Lngua- Ciclstomos possuem lngua derivada no da musculaturahipobranquial, mais sim do assoalho da faringe. A maioria dos peixesgnatotosmados no tem lngua. Uma lngua mvel se desenvolve nostetrpodes a partir da musculatura hipobranquial, ligada e apoiada no aparatohiide subjacente, um derivado esqueltico das extremidades inferioresmodificadas do arco hiide e arcos branquiais adjacentes.

    Muitos tetrpodes tem papilas gustativas, rgos sensoriais a substanciasqumicas que entram na boca. Muitos tambm usam a lngua na alimentao,como salamandras que projetam a lngua para fora da boca sobre a presa, ouos pica-paus, que utilizam a lngua como uma sonda para obter insetos emfendas de cascos de arvores ou nos buracos que fabricam.

    Filogenia da Cavidade Bucal

    Agnatha: Cavidade bucal pequena faringe especializada (pode formar umalngua branquiais para bombear alimento). Geralmente filtradores.

    Peixes: Grande variao e adaptabilidade, como cascudos que soraspadores de substrato, predadores com boca grande e capacidade deexpandir a cavidade bucal e tubares que podem projetar a mandbula;cavidade oral e faringe distensveis; barras branquiais filtradoras, diversos tiposde dentes, lngua fixa; poucas glndulas.

    Tetrapoda: aumento da cavidade oral, estruturas para umidificar (glndulassalivares) e digerir o alimento (mecnica e quimicamente); lngua derivada dosraios branquiais 2 a 4 aparato hiideo (alimentao e controle dos sons). Emalguns protravel para capturar alimentos.

    2. Faringe

    No adulto, simples passagem da cavidade oral para o esfago; no embrio,importante na formao de diversas estruturas (ex.: timo, partes do ouvidomdio, partes da lngua); A perda da vlvula vallecula ( reduz a chance deengasgar) permitiu a fala em humanos.

    3. Trato digestorio

    Subdividido em esfago, estmago, intestino delgado (ocorre a digesto

    propriamente dita), intestino grosso. Anatomia semelhante, e pequenasdiferenas separam essas partes:

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    Esfago: Conecta a faringe ao estmago; muscular, produz muco paralubrificar, mas no enzimas digestivas que contribuem na digesto qumica;pode ser ciliado em alguns grupos controlando o fluxo do muco lubrificante aoredor do alimento, esse epitlio ciliado tambm pode ajudar a reunir pequenos

    pedacinhos da refeio e mov-los para o estomago. EM outros o epitlio estratificado ou ate mesmo queratinizado naqueles que ingerem alimentossperos ou abrasivos. Em vertebrados que engolem grandes quantidades decomida de uma vez, funciona como local de armazenamento temporario

    Estmago: Ausentes em protocordados com exceo de alguns urocordados.Altamente distensvel, bastante pregueado quando vazio; divido em quatroregies funcionais (microscopicamente diferentes): Esofgica (longa em animais que ingerem alimento duro) Crdica (mamferos transio entre esfago e estmago) Fndica (onde ocorre a liberao de enzimas digestivas e cido clordrico

    suco gstrico digerindo protenas, gorduras, e com pequena absoro eaumenta o tempo de conservao do alimento enternamente) Pilrica (transio para o intestino) Neutraliza a acidez.Limitado cranialmente pelo esfncter crdico e caudalmente pelo esfncterpilrico.

    Filogenia de Esfago e Estomago

    Agnata: ausente, bem como em todas as formas micrfagasPeixes: esfago e estmago fundidos; retilneos ou em forma de J ou U.Anfbios: esfago curto ciliado, com muitas glndulas mucosas; estmagosimples retilneo.Rpteis: esfago mais longo (pescoo) ciliado apenas nas espcies que sealimentam de partculas macias; estmago simples (muscular e grande emCrocodilianos).Aves: Esfago longo e cornificado; presena de papo (dilatao do esfago armazenagem de alimento; regio fndica proventrculo (digesto qumica);regio pilrica moela ou ventrculo (digesto mecnica)Mamferos: esfago longo e sem clios; estmago simples e saculiforme oualtamente compartimentalizado (espcies herbvoras).

    4. IntestinosLocal da digesto final e absoro dos nutrientes; apresenta vilosidades emicrovilosidades que aumentam a rea de superficial de absoro do canalalimentar. Recebe enzimas de outros rgos (fgado e pncreas) e tambmsecreta outras especficas.

    dividido em delgado e grosso. O intestino delgado mais longo, maior parteda digesto e absoro de nutrientes, devido as vilosidades. Dividido em trspartes: duodeno, que recebe o quimo do estomago e secrees excrinasprimeiramente do fgado e pncreas; o jejuno e leo mais bem delineados nos

    mamferos. O intestino grosso (clon) mais curto, sem vilosidades, absoroprincipalmente de gua.

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    Filogenia do intestino

    Agnatha: estende-se da faringe cloca, retlneo; sem diferenciao.Condrichthyes: intestino dobrado, com vlvula tiflossole. Glndula retal para

    excreta de sais.Ostheichthyes: intestino mais longo, com tiflossole nos grupos basais, e secospilricos nas espcies recentes (Teleostei).Amphibia: Girinos com intestino longo, adultos intestino curto e simples;pequena separao entre intestino delgado e grosso.Reptilia: Intestino retilneo em serpentes, mais enrolado em outras espcies;diferenciao entre intestino delgado e grosso.Aves: Intestino delgado longo, com uma ala no duodeno firmemente unida aopncreas; intestino grosso curto e reto; bolsa cloacal com funo imunolgica.Mammalia: grande variao dentro do grupo, tanto em tamanho quanto emformas.

    Fermentadores gstricos X intestinais

    Fermentao GstricaDigesto da celulose concentrada prxima ou em um estomagoespecializado. Possui quatro cmeras ( Rumem, reticulo, omaso e Abomaso).Quando um ruminante se alimenta inicialmente se acumula no rmen, quemantm e fermenta o alimento. Posteriormente, o alimento do rmen

    regurgitado de volta para a boca, remastigado e engolido novamente. Esseprocesso repetido at que tenha havido uma completa degradao mecnicado material vegetal e ataque qumico da celulose (fermentao). Vantagem:Maior aproveitamento do alimento Desvantagem: Maior tempo de digesto

    Fermentao intestinal Digesto concentrada no intestino. Apresentam grandececos os quais possuem bactrias que fazem a digesto da celulose.Vantagem: Maior aproveitamento de nutrientes que so solveis em quantopassam pelo intestino delgado mais rpido. Desvantagem: No absorvetotalmente a celulose.

    Glndulas Anexas

    Fgado e vescula biliar:

    Presente em todos os vertebrados, o fgado o segundo maior rgo do corpohumano, superado apenas pela pele. No inicio da vida est diretamenteenvolvido na produo de eritrcitos e, depois na destruio dos velhos. Portoda a vida, desintoxica e remove substancias toxicas do sangue. Formabastante homognea entre os grupos (geralmente bilobado); na digesto,participa do processamento e armazenamento de vitaminas, eliminao desubstncias txicas, emulsificao da gordura.

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    A bile, armazenada na vescula biliar o produto excrino do figado, o qualatua principalmente emulsionando gorduras, liberado em quantidadessuficientes quando o quimo entra no intestino. ausente nos ciclstomos, namaioria das aves e em alguns poucos mamferos, sendo presente nos demaisvertebrados. O motivo de estar ausente em alguns e presentes em outros no

    est claro.

    Pncreas

    Desenvolvimento intimamente associado ao desenvolvimento do fgado, surgea partir de dois divertculos pancreticos. Presente em todos os vertebrados,tanto como glndula excrina ou endcrina. uma glndula anfcrina, produzenzimas para praticamente todos as substncias ingeridas; produz insulinaglucagon que regulam o metabolismo de acar (diabetes).

    Sistema Excretor

    Tem a funo de eliminar resduos metablicos, primeiramente a amnia, eregulao do equilbrio hdrico e de eletrlitos. Anatomicamente inclui os rins edutos que transportam a urina.

    Osmorregulao

    Manuteno dos nveis de sal egua

    Relacionada a diferenasexistentes entre o meio externoe o internoRealizada por glndulasespecficas, brnquias eintestino nos animais aquticos,e rins nos terrestres

    Excreo

    Remoo dos compostossecundrios originados do

    metabolismo de protenas ecidos nuclicosRelacionada eliminao daamnia ou outros compostosRealizado por brnquias e rinsnos animais aquticos e rinsnos terrestres

    A osmorregulao pouco importante no ambiente terrestre, j no aquticoresolve os problemas de equilbrio de sais. Em vertebrados terrestres, os rinsrecuperam a gua antes de ser eliminada do corpo.

    No ambiente aquatico, a gua pode se movimentar para dentro ou para fora docorpo.

    Em relao a gua doce, o corpo do peixe hiperosmotico, ou seja, os fluidosdo corpo mais concentrado do que a gua ao redor, sendo o principalproblema eliminar o corpo do excesso de gua onde o rin projetado paraeliminar grande quantidade de urina diluda.

    Os peixes de gua salgada so hiposmoticos, tendo tendncia a desidrataoonde o corpo menos concentrado que o meio. A gua tende a ser sugadapelo corpo. Para recuperar a gua perdida, podem beber, mais com isso

    precisam excretar o excesso de sal ingerido junto com a gua do mar, com issoos rins so prjetados para eliminar pouca gua, reduzindo o problema de

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    perda. Para resolver o problema de excesso de sal, as brnquias e algumasvezes glndulas especiais se tornam parceiras com os rins no trabalho deosmorregulao.

    Animais isosmticos tem um equilbrio na concentrao de sais do corpo em

    relao ao meio, no tende tendncia da gua se mover para fora ou paradentro do corpo, no oferecendo problemas de desidratao ao animal.

    Todos os vertebrados, exceto as feiticeiras, os condrictes, os celacantos ealguns anfbios so osmorreguladores.

    Excreo

    Possui trs processo bsicos para a excreo: Filtrao, reabsoro e filtro

    Rins de Secreo: Presente na maioria dos insetos e alguns outrosinvertebrados, onde a urina formada pela secreo dos constituintes nostbulos ao longo do trajeto.

    Rins filtradores: vertebrados e a maioria dos crutaceos, aneldeos e moluscos,onde grande quantidade de fluidos e solutos passam imediatamente doglomrulo para dentro da cpsula renal, formando um filtrado glomerular queconforme se move ao longo do tbulo, a secreo seletiva adiciona alguns

    constituintes, porem, a maioria da gua e dos solutos inicialmente filtrados eabsorvida de volta para os capilares entrelaados com os tbulos.

    desvantajoso para os peixes hiposmticos, uma vez que vivem em guasalgada e no pode formar grande volume de urina, onde parte do nefron quecontribuem para a perda de gua esto ausentes, especificamente o glomruloe o tbulo distal.

    Os mamferos e em menor grau as aves possuem modificaes na ala deHenle que conservam a gua, esta cria um ambiente ao redos dos tbulos quefavorece a absoro da gua antes que ela seja secretada, a urina ento se

    torna mais concentrada e o rim favorece a conservao da gua.

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    A amnia extremamente toxica e deve ser eliminada mais rpido possvel doorganismo tendo trs tipos fundamentais, mais relacionada com o ambiente emque o animal vive do que com a filogenia:Amoniotelismo eliminao direta da amnia. Comum em animais que vivemna gua. A amnia solvel em gua e uma grande quantidade de gua

    necessria para elimin-la dos tecidos corpreos. Para os vertebradosaquticos, a gua abundante sendo a amnia eliminada atravs do epitliobranquial, da pele ou de outras membranas permeveis por gua.Uricotelismo eliminao de acido rico. Necessrio menos gua paraexcretar. A amnia convertida em acido rico que menos toxico.Ureotelismo eliminao de uria - Mamferos maior conservao de gua.Menor gasto energtico.

    Teoria do Rim tripartido

    Prev a formao dos tbulos nefricos em um de trs locais na crista nefrica. A

    subseqente perda, fuso ou substituio desses tbulos constitui a base dodesenvolvimento para os rins definitivos nos adultos. Isso sugere que aevoluo dos rins acompanhou a modificao dos grupos. importante nareteno de gua.gnata tem rim protonfero, formando s o rim pronefron que mais simples,tendo filtrao mais simples.Anfbios tem rim mesonfrico, onde o protonfrico regride e forma apenas omesonfrico.Mamferos aves e repteis tem rim metanefrico, que mais complexo onde omesonfrico regride e se forma um novo rim.

    Filogenia

    Peixes e anfbios de gua doce Hiperosmticos Grandes capsulas renais; tbulos proximais e distais curtos Reabsoro de sais ativamente Liberao ativa de amnia pelas brnquias ou uria pelos rins opistonfricos

    Peixes sseos marinhos Rins opistonfricos

    Hiposmticos Corpsculos renais pequenos e pouco vascularizados Ingesto ativa de gua com locais especiais para eliminao de sais Excreo de uria pelas brnquias

    Peixes cartilaginosos Rins opistonfricos Isosmticos Reteno de uria nos tecidos Excesso de uria liberado pelos rins Glndula retal para eliminar o excesso de sais

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    Agnathas Rins pronefrcos fundidos (glomo) Tbulos com curtos segmentos (isosmticos) Animais catdromos

    Aves e rpteis Rins metanfricos Excreo de cido rico semi-slido Tbulos nfricos curtos a moderadamente longos Excesso de sais liberados pela urina ou por glndula de sal

    Mamferos Rins metanfricos Excreo de uria Corpsculos renais bem desenvolvidos nicos a liberar urina mais concentrada que o sangue

    Grande reabsoro de gua (ala de Henle)

    Sistema Respiratrio

    Fornece Oxignio para o corpo e libera gs carbnico. Todos os processosmetablicos precisam de oxignio para acontecer e liberam gs carbnicocomo excreta.

    Em animais pequenos no precisa existir, o simples professo de difuso suficiente para os gases atravessar a membrana e chegar ao interior do

    organismo. J os animais grandes necessita do mecanismo que transporteesse ar do lado de fora para dentro do corpo.

    Os gases se movimentam por difuso passiva e a eficincia esta relacionada aquatro fatores: Superfcie de contato onde quanto maior a superfcie tambm a difuso; Espessura da barreira meio-corpo, onde quanto mais espessa a pelemais difcil para os gases difundirem por ela; Contato clula-meio ondequanto maior for o tempo de contato entre a clula e o meio, mais rpido oprocesso; e Gradiente de difuso onde tem que manter a concentrao deoxignio menor no corpo e maior no ambiente para que o processo de difusoocorra do mais concentrado para o menos.

    A respirao externa a passagem do meio para dentro do corpo e a interna ea passagem do capilar para a clula ( integrao do sistema respiratrio ecirculatrio). Ventilao o processo de movimentao do meio pela superfciede troca. Apneia aparada no processo de ventilao, feito por animaisaquticos que respiram ar atmosfrico. Perfuso a passagem do sanguepelos capilares. A evoluo atuou para maximizar a eficincia dessesprocessos.

    Animais aquticos utilizam o aparato branquial para a respirao, onde o fluxode entrada e sada de gua uniderecional passando pelas brnquias querecolhem o oxignio. Nos tetrpodes a caixa torcica e o diafragma, juntos

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    fazem o movimento de inspirar e expirar tornando o fluxo de entrada deoxignio e sada bidirecional.

    gua X Ar

    A gua mais densa que o ar, exigindo aparato branquial mais forte para omeio de troca, com maior gasto energtico. A solubilidade varia muito. Osistema unidirecional, entra por um lado e sai no outro, no ar o sistema bidirecional, com o ar entrando e saindo pelos mesmos canais.

    rgos Respiratrios

    Brnquias: Responsvel pela respirao aqutica. Densa rede de capilaressuportada por ossos branquiais. O mecanismo de ventilao branquial dependedas brnquias estarem localizadas internamente, associadas a fendas e bolsasfarngeas (brnquias operculares e brnquias segmentadas) ou externamente,

    que semelhante a interna, porem protrada para fora do corpo a vantagem que gasta menos energia pois esta sendo ventilado pela prpria gua (larvasde muitos vertebrados).

    Sistema de contra corrente: sangue circula de um lado e gua do outro. A partemenos concentrada de oxignio do sangue entra e contato com a maisconcentrada da gua tornando o mecanismo mais eficiente.

    Pulmes: Sucos com ligamento co o meio externo responsvel pela respiraoarea. Bolsas elsticas internas ventrais de volume varivel originado debolsas farngeas e usualmente pares. O volume aumenta quando o ar inaladoe diminui quando exalado.

    Bexigas de gs: Presente em peixes derivados (actinopterigios), so bolsasdorsais ligadas ao trato digestivo. Podem ter funo de respirao ( bexigarespiratria) ou natao (bexiga natatria) que garante a flutuabilidade.Se difere do pulmo por serem dorsais, simples e os capilares drenarem osangue para corrente sanguinea sistmica.

    rgos respiratrio acessorios: comum em animais aquticos, surgiu numgrupo ancestral dentro ainda da linhagem de peixes sseos. A respirao

    cutnea realizada na terra e na agua. Tartarugas respiram pela regio dacloaca. Intestino: esses animais engolem o ar atmosfrico que se aloja no intestino.Eles usam as mesmas estruturas que digerem o alimento para absorveroxigenio Boca: Armazenam ar na boca (em uma cavidade) Lbios (temporrio, para urgncias): Ocorre mais em animais tropicais poisquanto mais quente a agua menor a solubilidade do ar.

    Mecanismos Ventilatorio:

    Agua-Agua Bomba dupla Consiste em duas bombas em serie a bucal e aopercular que conduz a agua em fluco quase continuo unidirecional atravs da

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    paliada de brnquias presente entre elas. So dois tempos: Suco e fora,onde quando a presso em cada cavidade diminui ou aumenta, mais agua puxada ou expelida. As vlvulas na boca evitam o fluxo inverso de agua.

    Agua-Ar Bomba bucal Ciclo duplo de quatro tempos. Primeiro diminui a

    presso dentro da boa expandindo o assoalho bocal com a traquia e narinafechada. Segundo fecha a boca e narina, aumenta a presso dentro da bocaempurrando o assoalho da boca, com isso, o ar vai para o pulmo. Terceiro,abre a traqueia e diminui a presso na boa com a narina fechada e expandindoa cavidade bucal, o ar sai do pulmo e vai para a boca. Quarto, comprime oassoalho da boca, abre a narina e o ar sai.

    Ar-Ar: Bomba de aspirao Ciclo duplo Bidirecional movimentando o ar demaneira tidal, encontrado em aminiotas, repteis, aves e mamferos. A caixatoraxica se expande e se comprime e /ou um diafragma se move para frente epara trs dentro da cavidade do corpo, criando uma presso positiva que

    expele o ar ou uma presso negativa que puxa o ar para dentro dos pulmoes

    Filogenia

    Agnatas: Possi brnquias mediais, presena de uma cavidade orofarngea quepermite a entrada de agua; o vu faz um movimento que garante a passagemda agua pelo corpo do animal (unidirecional), exceto anfioxo onde a faringe fazo movimento que permite a entrada e a sada de agua no corpo do animal. Aagua entra pela boca e passa pelas fendas branquiais, local onde o oxigniodissipa (bidirecional).Peixes cartilaginosos: Brnquias laterais e mais complexas (arco branquiallamelas primarias) Sistema de bombeamento duplo, onde a boca e oespiraculo abrem aumentando o assoalho da boca diminuindo assim a pressodentro do corpo do animais e permitindo a entrada de agua. Quando a boca e oespiraculo fecha a presso aumenta dentro do animal e a agua sai pelasbrnquias permitindo tambm a passagem de oxignio por elas.Peixes sseos: Agua entra pela boca e sai pelo oprculo, unidirecionalutilizando o mecanismo de contracorrente. Os peixes pulmonados tem pulmoparecido com de anfbio e rptil.Anfbios: Jovens usam respirao branquial com fluxo unidirecional, j osadultos apresentam fluxo bidirecional. Os favolos: cavidade que se ramifica;

    Alveolo: traqueia que se ramifica. Canto eficiente na reproduo e respiraoRepteis: Modificao na parede do pulmo e utilizao de um mecanismo quepuxa e empurra o ar. O fgado antes do diafragma: o diafragma puxa o fgadoque puxa o pulmo aumentando a rea interna do pulmo e conseqentementediminuindo a presso o que permite a entrada do ar. O diafragma relaxaaumentando a presso interna e o ar sai. Nas tartarugas msculos ligadosprincipalmente as patas auxiliam a respirao.Aves: Presena de sacos alveolares, parabronquiolos e capilares de ar sembronquolos. Ocorre dois ciclos respiratrios com passagem do ar no pulmaparabranquial onde ocorre a troca gasosa. O ar entra no pulmo e sai pelopulmo.

    Mamiferos: possui extruturas que auxiliam na respirao

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    Sistema Circulatrio

    Simples e prtico: Transporte (gases respiratrios, nutrientes, resduos,substncias txicas, hormnios e anti-corpos). Atua tambm na regulao

    trmica.A maioria dos peixes tem circulao simples onde o sangue passa apenas umavez pelo corao a cada circuito completo. Amniotas tem circulao dupla ondeo sangue passa duas vezes a cada circuito, circulando do corao para opulmo de volta para o corao e depois para os tecidos sistmicos e de voltapara o corao mais uma vez. Os intermedirios so os peixes pulmonados osanfbios e os repteis.

    Desenvolvimento

    Ontogenia e filogenia intimamente relacionados primeiros rgos a seremformados (galinha 30h; humanos 4 semanas, embrio com 5mm)

    Formao:Endocrdio (tecido conjuntivo que recobre o corao internamente)Epimiocrdio: dividido em Epimiocrdio externo (membrana serosa) eMiocrdio (msculo estriado cardaco).

    O sangue:Tipo especial de tecido conjuntivo composto por: Eritrcitos

    Leuccitos Trombcitos e plaquetas PlasmaProduzidas em tecidos especiais chamados hematopoiticosInicialmente Ilhotas sanguneas presente em diversos rgo especiais nosdiferentes grupos na fase adulta

    Corao: bomba que movimenta o sangue atravs dos vasos empurrando osangue pelo sistema circulatrio como tambm por aspirao. Otambemcomeou como um vaso contrtil parecido com aquele encontrado no sistemacirculatrio do anfioxo.

    O corao requer trocas gasosas para sustentar o metabolismoPeixes: Faz parte de uma circulao nica, consiste em 4 cameras, em seriede forma que o sangue flui em sequencia desde o seio venoso, para o trio,ventrculo e mais anterior cmera do corao, o bulbo cardaco, antes de entrarna aorta ventral.Peixes pulmonados: Modificado em relao aos peixes sseos. A primeiracmera a receber o sangue de volta ainda o seio venoso.Anfibios: Realizam trocas gasosas cutnea, pulmonar , branquial ou as trsjuntasRepteis: Sustenta as taxas metablicas mais altas e os nveis elevados detransporte de oxignio e dixido de carbono. Capaz de gerar pressosanguinea mais alta e sada cardaca tambm. Separao eficiente dascorrentes sanguineas oxigenadas e desoxigenadas

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    Quelonios: Seio venoso reduzido mai com a mesma funo, sendo ainda aprimeira cmera a receber sangue venoso. Atrio completamente dividido. Oventrculo uma cmera nica que funciona como uma bomba para mandar osangue para as artrias.Crocodilos: Possui formen de Panizza que conecta os arcos articos

    esquerdo e direito logo depois que saem do ventrculo. Os trios direitos eesquerdo se enchem de sangue desoxigenados sistmico e sangue oxigenadopulmonar, respectivamente. A contrao dos trios transportam sangue pra osrespectivos ventrculos. No momento da sstole a presso maior no ventrculoesquerdo. O sangue oxigenado devido a alta presso entra no arco articodireito e tambm no esquerdo atravez do formen, sendo transportado sangueoxigenado por ambos arcos articos e a artria pulmonar transporta o saguedesoxigenado para o pulmo.Aves e mamferos: 4 cameras. Nas aves seio venoso reduzido nos mamferosreduzido em uma poro de fibras de Purkinj ou ndulo sinoatrial, na parededo trio direito. Consiste em bombas paralelas com circuito duplo de circulao.

    O lado direito sangue desoxigenado que vai para o pulmo, o lado esquerdo sangue oxigenado que vai para o circuito sistmico.