anatomia do sistema nervoso

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SISTEMA NERVOSO ANA CAROLINA ANDRADE Unioeste Prof.Dr.Roberto Yamada

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Page 1: Anatomia do Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO

ANA CAROLINA ANDRADEUnioesteProf.Dr.Roberto Yamada

Page 2: Anatomia do Sistema Nervoso

“Controla e coordena as funções de todos os sistemas do organismo e ainda,recebendo estímulos aplicados à superfície do corpo é capaz de interpretá-los e desencadear, eventualmente,respostas adequadas a eles.”

Função sensorial;

Função motora;

Função integrativa;

Propriedades do SN: Irritabilidade e Condutibilidade (resposta).

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SN Segmentarfaz conexões diretas com os nervos;substância cinzenta “dentro” da substância branca.

Medula espinhal, SNP,tronco encefálico.

SN Suprassegmentar não faz conexões diretas com os nervos;substância cinzenta “por fora” da substância branca.

Cérebro e cerebelo.

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São lâminas(ou membranas) de tecido conjuntivo que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

DURA-MÁTER:mais espessa e externa das camadas.

ARACNOIDE:encontra-se em contato com a superfície interna da dura-máter.

PIA-MÁTER:aderente ao encéfalo e à medula espinal.

Elas delimitam os espaços epidural ou extradural,subdural, subaracnoide e subpial,por onde circula o líquido cefalorraquidiano.

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Na cavidade craniana, uma camada de dura-máter adere-se firmemente ao osso e representa o periósteo, mas a dura-máter espinal é separada dos ossos do canal vertebral por um espaço extradural. Inferiormente, o saco duralestreita-se consideravelmente no nível da margem inferior da vértebra SII e forma uma bainha de revestimento para a parte pial do filamento terminal da medula espinal. Esta extensão terminal de dura-máter, semelhante a um cordão (a parte dural do filo terminal), fixa-se à superfície posterior dos corpos vertebrais do cóccix.

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É uma membrana delgada em íntimo contato com a face profunda da dura-máter, mas não rente a ela.É separada da pia-máter pelo espaço subaracnoide. A aracnoide-mátertermina no nível da vértebra SII.

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Estende-se à fissura mediana anterior e reflete-se como revestimento semelhante aos manguitos nas raízes posteriores e anteriores e no ponto em que as raízes atravessam o espaço subaracnoide.

A medida que as raízes saem do espaço, o manguito reflete-se na aracnoide-máter.

A cada lado da medula espinal, uma camada longitudinalmente orientada de pia-máter (o ligamento denticulado) estende-se lateralmente da medula à aracnoide-máter e à dura-máter.

• medialmente, cada ligamento denticulado fixa-se à medula espinal em um plano que se situa entre as origens das radículas posteriores e anteriores.

• lateralmente, cada ligamento denticulado forma uma série de extensões triangulares ao longo de sua margem livre, ficando o ápice de cada extensão ancorado à dura-máter através da aracnoide-máter.

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O SNC se origina do tubo neural que apresenta na extremidade cranial três vesículas.O restante do tubo é a medula primitiva.

PROSENCÉFALO:origina o diencéfalo e o telencéfalo.

MESENCÉFALO:desenvolve-se sem se subdividir.

ROMBENCÉFALO: origina o metencéfalo¹ e o mielencéfalo².

1:origina cerebelo e ponte. 2:origina o bulbo ou medula oblonga.

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A luz do telencélafoventrículos laterais A luz do diencéfaloIII ventrículo.Este se

comunica com os VL através do forame interventricular.

A luz do mesencéfalo é um canal estreito,o aqueduto cerebral,que comunica o III ventrículo com o IV ventrículo.

A luz do rombencéfalo forma o IV ventrículo, este é continuado pelo canal central da medula e se comunica com o espaço subaracnoide.

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No espaço subaracnoide e nos ventrículos circula um líquido de composição química pobre em proteínas, sendo uma de suas mais importantes funções proteger o SNC, agindo como amortecedor de choques.

É produzido nos plexos coroides, situados nos assoalhos dos ventrículos laterais e teto do III e IV ventrículo.

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O cérebro é a maior e mais evidente estrutura do encéfalo, constituindo cerca de 80% da massa total deste.

O cérebro está dividido em duas metades, os hemisférios cerebrais esquerdo e direito, interligados entre si pelo corpo caloso, situado na parte inferior da fissura inter-hemisférica.

Cada hemisfério possui uma fina camada externa de substância cinzenta – o córtex cerebral que contém os corpos celulares dos neurônios .

Situada debaixo do córtex cerebral está uma abundante camada de substância branca, contendo feixes de axônios neuronais mielinizados, que lhe conferem a aparência branca.

Os hemisférios cerebrais estão divididos em quatro lobos cerebrais: lobo frontal, temporal, parietal e occipital, cada um com funções específicas a desempenhar.Ainda temos o lobo da ínsula.

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O cerebelo é um órgão do sistema nervoso supra-segmentar. Tem sua origem na parte dorsal do metencéfalo. Está situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, onde contribui para a formação do teto do quarto ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital estando separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Através do pedúnculo cerebelar inferior liga-se à medula e ao bulbo e pelos pedúnculos cerebelares médio e superior à ponte e ao mesencéfalo, respectivamente. Suas funções estão relacionadas à coordenação dos movimentos e equilíbrio.

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Córtex cerebelar: fina camada de substância cinzenta que reveste o corpo medular do cerebelo.

Hemisférios do cerebelo: são duas grandes massas laterais ligadas a uma estrutura mediana que é o verme do cerebelo. Na face superior do cerebelo há pouca separação entre verme e hemisférios, já na inferior existem dois sulcos bem evidentes separando estas estruturas.

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Lobo anterior do cerebelo

Lóbulo quadrangular anterior

Fissura primária

Lobo posterior do cerebelo

Lóbulo quadrangular posterior

Lóbulo semilunar superior

Fissura horizontal

Lóbulo semilunar inferior

Lóbulo biventre

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Tonsilas cerebelares

Fissura póstero-lateral

Lóbulo flóculo-nodular

Flóculos

Verme

Pirâmide e úvula

Nódulo

Núcleos centrais do cerebelo

N. denteado,emboliforme,globoso,fastigial

Corpo medular do cerebelo

Pedúnculos cerebelares(superior, médio,inferior)

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Localiza-se entre o diencéfalo e a ponte, sendo atravessado pelo aqueduto cerebral. Dorsalmente ao aqueduto está o tecto do mesencéfalo e ventralmente existem 2 pedúnculos cerebrais que se dividem em 2 partes:

• parte dorsal: tegmento• parte ventral: base do pedúnculo/fibras longitudinais.

Essas partes são separadas por uma área escura chamada de substância negra (neurônios com melanina).

O mesencéfalo é constituído de dois 2 sulcos - sulco lateral do mesencéfalo e sulco medial do pedúnculo cerebral, que marcam a separação entre a base e o tegmento.

Tecto do mesencéfalo: Na parte dorsal contém 2 colículos superiores e 2 inferiores, formando os corpos quadrigêmeos.

O corpo pineal localiza-se acima dos colículos superiores. Os colículos se comunicam através de fibras nervosas com uma eminência oval do diencéfalo chamada corpo geniculado, os inferiores com o medial e os superiores com o lateral.

Pedúnculos cerebrais:são estruturas que limitam a fossa interpeduncular, sendo esta última delimitada anteriormente pelos corpos mamilares (pertencem ao diencéfalo).

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A ponte repousa sobre a parte basilar do osso occipital e dorso da sela túrcica do osso esfenoide. Ventralmente apresenta estriações transversais que se juntarão lateralmente para formar o pedúnculo cerebelar médio (ou braço da ponte) sendo que sua delimitação com a ponte será o nervo trigêmio.

Na superfície ventral da ponte corre longitudinalmente o sulco basilar que é ocupado pela artéria basilar.

Na parte ventral é o sulco bulbo-pontino (VI, VII e VIII) que separa a ponte do bulbo, enquanto que dorsalmente não há delimitação entre as estruturas citadas sendo que ambas formam o assoalho do IV ventrículo.

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O bulbo ou medula oblonga delimita-se com a medula na altura do forame magno e com a ponte no chamado sulco bulbo-pontino.

Sua superfície é percorrida por sulcos. A fissura mediana anterior termina cranialmente em uma depressão chamada de forame cego. Em cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência alongada que recebe o nome de pirâmide, composta por um feixe de fibras descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula (tracto córticoespinhal ou tracto piramidal).

A decussação das pirâmides são as fibras do tracto piramidal que cruzam obliquamente o plano mediano, obliterando a fissura mediana anterior.

A oliva é uma eminência oval na área lateral do bulbo formada por uma grande massa cinzenta - núcleo olivar inferior - abaixo de sua superfície.

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É o órgão mais simples do SNC, localizado dentro do canal vertebral (não o ocupando totalmente) e que mede aproximadamente 45 cm. Trata-se de uma estrutura que pouco se modifica desde sua formação embrionária. É um órgão aproximadamente cilíndrico, porém levemente achatado anteriormente.

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Receber fibras aferentes, oriunda de receptores sensoriais de tronco e membros;

Controlar os movimentos de tronco e membros;

Fornecer inervação autonômica para a maioria das vísceras;

Também é um centro reflexo.

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Superior: plano horizontal que passa acima da primeira raiz nervosa do primeiro nervo espinhal (bulbo) que passa ao nível do forame magno.

Inferior: termina em nível de L1 à L2.

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Funículossubstância brancaAnterior - entre a fissura mediana e o sulco lateral anterior.

Lateral - entre sulcos lateral anterior e posterior.

Posterior - entre sulcos lateral posterior e mediano posterior.

Cornos ou colunassubstância cinzentaPosterior: local principal de terminação das fibras

aferentes.Ela inclui a substância gelatinosa, que tem participação importante na transmissão de impulsos nociceptivos para o encéfalo.

Anterior: corpos celulares dos neurônios motores inferiores,que inervam os músculos estriados.

Lateral: neurônios pré-ganglionares simpáticos. De T1 a L2 e parte sacral.

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São cordões esbranquiçados que emergem da medula espinhal e através dos forames intervertebrais deixam a coluna vertebral. São em número de trinta e um (31) pares responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e de parte da cabeça.

8 cervicais; 12 torácicos; 5lombares; 5 sacrais; 1 coccígeo;

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No que diz respeito aos neurônios, estes são as unidades estruturais fundamentais do sistema nervoso. Estas células altamente especializadas geram impulsos bioelétricos e transmitem-nos de uma parte do corpo para outra. Estes sinais alertam-nos para uma variedade de estímulos internos e externos e permitem ao nosso organismo responder-lhes.

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ASTRÓCITOSsustentação,nutrição,formação da barreira hematocefálica,fagocitose,formação da pia-máter e armazenamento de glicogênio.

OLIGODENDRÓCITOSprodução da bainha de mielina no SNC,isolamento elétrico,aumentar a velocidade de propagação do potencial de ação.

MICROGLIÓCITOS fagocitária.

CÉLULAS EPENDIMÁRIASforma o epêndima,tecido epitelial cuboide que reveste as cavidades dos ventrículos e participa da produção do líquor.

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ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

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Mecanoceptores: detectam deformações mecânicas do receptor ou dos locais próximos ao receptor.

Termoceptores: detectam alterações da temperatura (frio/calor).

Nociceptores: detectam dor. Lesões nos tecidos desencadeada por fatores químicos e/ou físicos.

Receptores Eletromagnéticos: detectam luz sobre a retina ocular.

Quimioceptores: detectam alterações químicas: gosto na boca, cheiro, concentração de oxigênio, gás carbônico e osmolaridade.

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Coletam informações do corpo todo.

Originadas pela estimulação de receptores sensoriais localizados na pele ou camada subcutânea, membranas da boca, da vagina,ânus, nos músculos, articulações e tendões e no ouvido interno.

São as seguintes modalidades: tátil,térmica, dolorosa e proprioceptiva.

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Detectada por termorreceptores: receptores para o frio e parte basal da epiderme(onde localizam-se ao corpúsculos de Meissner e Krause).

receptores para calor: derme temperatura da pele: 34ºC a 35º C: acima ou abaixo estimula os receptores.

As temperaturas nocivas: acima de 45ºC e abaixo de 10º ativação de nociceptores.

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Nociceptores: responsáveis pela captação da dor, não estão presentes no encéfalo.

Ativados por estímulos térmicos, mecânicos ou químicos.

A dor pode ser sentida mesmo após a retirada do estímulo.

Tipos de dor: Rápida: ocorre 0,1 s após a aplicação do estímulo,

conduzidos por axônios mielinizados, não é sentida nos mais profundos tecidos. Ex: injeção.

Lenta: 1s ou mais após aplicação do estímulo, conduzido por axônios amielinizados, aumenta gradualmente, pode ocorrer na pele, tecidos profundos e órgãos internos. Ex: dor de dente.

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Dor somática rápida: localização com precisão.

Dor referida: tipo de dor visceral: é sentida abaixo da pele que fica por cima do órgão estimulado. Ex:infarto.

Sensação do membro fantasma: sentir dor em membros amputados.

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Informação sobre o grau de contração, quantidade de tensão nos tendões, posição das articulações e orientação da cabeça em relação ao solo e durante o movimento.

cinestesia: percepção dos movimentos corporais (pode-se andar, vestir sem a visão, calcular peso de uma sacola).

receptores proprioceptores: adaptação lenta.Localizados no fuso muscular, tendões e articulações.

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Neurônio I ou de Primeira ordem: localiza-se geralmente fora do SNC em um gânglio sensitivo, cujo prolongamento periférico está ligado aos receptores;

Neurônio II ou de Segunda ordem: localiza-se na coluna posterior da medula ou em núcleos dos nervos cranianos (exceção às vias ópticas e visuais) cujos axônios geralmente, cruzam o plano mediano e como consequência os estímulos originados num lado do corpo são projetados para o lado contralateral do tálamo;

Neurônio III ou de Terceira ordem: localiza-se no tálamo e origina axônio que chega ao córtex através da radiação talâmica (com exceção da via olfatória);

Neurônios IV ou de Quarta ordem: localiza-se no córtex sensorial cerebral.

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Os principais tratos ascendentes são:

Colunas dorsais (fascículos grácil e cuneiforme): tato epicrítico, propriocepçãoconsciente e vibrestesia.

Trato espinotalâmico: dor, temperatura, pressão e tato grosseiro.

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O sistema nervoso segue o princípio da linha rotulada, ou seja, cada área do corpo é inervada por uma determinada fibra nervosa e terá uma conexão de caminho definido com o sistema nervoso. Por exemplo, as fibras de uma determinada região da retina seguem um caminho pré-definido de sinapses e conexões até uma determinada região do córtex visual. Acontece que as linhas rotuladas podem se desviar, de forma que o mesmo estímulo sensorial passe a ativar outras rotas neuronais( NEUROPLASTICIDADE).

São as áreas do homúnculo (motor e sensorial).

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OLHO:está localizado na órbita e funciona como um máquina fotográfica,isto é, dotados de um sistema de lentes que fazem convergir os raios luminosos para os fotorreceptores.

Órbita óssea: arcabouço ósseo formado por sete ossos, constitui o referencial para a localização do conteúdo orbitário. Os ossos são: frontal, maxilar, zigomático, esfenoide, etmoide, lacrimal e palatino .

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Bulbo ocular :é formado por três túnicas: a) externa ou fibrosa constituída pela córnea, esclera e limbo esclero-corneano;b) média, vascular ou úvea com a corioide, íris e corpo ciliar; c) interna ou nervosa:formada pela retina que continua-se com o nervo óptico.

As túnicas contêm os meios dióptricos, transparentes que são a córnea, o humor aquoso, a lente (cristalino suspenso pela zônula ciliar) e o humor vítreo. Esses meios ocupam as câmaras oculares: anterior, posterior e vítrea (postrema).

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Músculos extrínsecos do bulbo: os músculos extrínsecos do olho são estriados em número de seis, quatro retos (medial, inferior, lateral e superior) e dois oblíquos (superior e inferior).

Fáscia orbital: tecido conjuntivo da órbita. A disposição deste conjunto conetivo determina os espaços da órbita, de interesse em anestesia pois permite a difusão de substâncias injetadas.

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Aparelho lacrimal e vias lacrimais

O aparelho lacrimal é formado pela glândula lacrimal principal localizada na região súpero-lateral da órbita e glândulas acessórias serosas e mucosas espalhadas pela conjuntiva juntamente com as lipídicas localizadas nos tarsos palpebrais e nas bases dos cílios.A lágrima é recolhida no canto medial da fenda 8 palpebral pelos canalículos que se abrem no saco lacrimal e daí para o duto lacrimonasal.

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Pálpebras e conjuntiva

As pálpebras superior e inferior possuem estratigrafia com cútis e subcutâneo delgados, músculo orbicular do olho, tarsos superior e inferior, inserção do músculo levantador da pálpebra superior e tarsal (liso – Muller) e conjuntiva palpebral. No canto medial a conjuntiva forma a carúncula lacrimal e a prega semilunar.

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Vasos

A irrigação da órbita e do olho é realizada pela artéria oftálmica, ramo da a. carótida interna. Penetra na órbita pelo canal óptico, abaixo do nervo óptico, emite a artéria central da retina que penetra no IIº par, a. lacrimal, a. supraorbital, ramos musculares que conduzem as aa. ciliares anteriores, aa.ciliares posteriores, aa. etmoidais, aa.palpebrais terminando nas artérias dorsal do nariz e infratroclear no canto medial.

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Úvea: compreende a íris e o corpo ciliar, anteriormente, e a coroide, posteriormente.

Íris: consiste em tecido conjuntivo contendo fibras musculares, vasos sanguíneos e células pigmentares. Sua superfície posterior é determinada por uma camada de células pigmentares. Em seu centro há uma abertura, a pupila. A função principal da íris é controlar a entrada de luz.

Corpo ciliar:é uma estrutura especializada que une a íris com a coroide. É responsável pela produção do humor aquoso. O corpo ciliar é ligado ao cristalino pela zônula.

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Coroide:consiste em vasos sanguíneos, tecido conectivo e células pigmentares. Está localizada entre a retina (camada interna) e a esclera (camada externa). É responsável pelo aporte de oxigênio e de nutrição das camadas externas da retina.

Existe um espaço virtual entre a coroide e a esclera, o qual pode ser preenchido por sangue ou por líquido seroso em algumas patologias oculares.

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Cristalino: em formato discoide, é compreendido por uma massa de células alongadas, chamadas “fibras cristalinianas”. No centro, essas fibras estão compactadas em um núcleo duro envolto por uma menor densidade de fibras, o córtex. Toda essa estrutura está envolvida por uma cápsula elástica e é capaz de se deformar para realizar a acomodação.

Falência da acomodação relacionada à idade (presbiopia) ocorre devido à perda da elasticidade capsular e do enrijecimento do cristalino.

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Humor aquoso:preenche as câmaras anterior e posterior. A câmara anterior é o espaço entre a córnea e a íris. Atrás da íris e anteriormente ao cristalino, situa-se a câmara posterior. Essas duas regiões comunicam-se através da pupila.

Vítreo:é 99% composto de água, mas, vitalmente, também contém fibras de colágeno e de ácido hialurônico, que promovem coesão e uma consistência gelatinosa.

Com o avançar da idade, o vítreo sofre uma progressiva liquefação (degeneração). É aderido à retina em certos pontos, particularmente no nervo óptico e na ora serrata. Quando ocorre sua degeneração, pode haver tração e consequente descolamento da retina.

O vítreo ajuda no amortecimento do globo ocular e tem um menor papel como fonte de metabólitos.

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Retina: a retina converte a imagem luminosa em impulsos nervosos.

Em seu centro existe uma área altamente especializada denominada “fóvea”, a qual é responsável pela visão de alta qualidade. O restante da retina é responsável pela visão periférica.

Os cones estão concentrados na mácula. Eles são responsáveis pela acuidade visual e pela apreciação de cores. Os bastonetes estão relacionados com a visão em baixos níveis de luminosidade e com a detecção de movimento, estando distribuídos por toda a retina.

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Nervo óptico:os axônios das células ganglionares presentes na camada de fibras nervosas da retina chegam ao nervo óptico através do disco óptico, o qual não possui fotorreceptores e corresponde, portanto, a uma mancha cega fisiológica.

Pálpebra:• Proteção do globo e distribuição da lágrima pela

córnea.• Fecha-se por contração da porção ocular do

músculo orbicular (nervo facial).• Abertura feita pelo uso do levantador (nervo

oculomotor).• A margem palpebral contém uma linha de cílios

anterior a uma linha de orifícios da glândula de Meibomius.

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É um órgão que percebe não apenas estímulos sonoros mas também por alterações provocadas por mudança na posição da cabeça.

Compreende três partes:ouvido externo,médio e interno.

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Formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pelos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera.Tanto os pelos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos. O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.

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Começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica –no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apoia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja reestabelecido.

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Chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior -relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.

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Receptores OlfatóriosExistem duas cavidades nasais separadas pelo septo nasal e denominadas fossas nasais. Cada fossa nasal é revestida pela mucosa nasal. A parede lateral da fossa nasal apresenta três saliências chamadas de cornetos; o superior, médio e inferior, que se projetam para o interior da cavidade nasal. As células sensoriais ficam nas regiões olfatórias em cada fossa nasal, localizadas junto aos cornetos superiores na sua maior parte e na parte superior da mucosa do septo, estendendo-se em parte para o corneto médio. A área olfatória tem aproximadamente 2,4 cm² contendo vários milhões de células olfatórias.

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Estrutura da mucosa olfatóriaÉ constituída por um epitélio com três tipos de células: as células de sustentação, as células olfatórias e as células basais. Estas últimas são células imaturas que podem se transformar em células sensoriais. As células olfatórias são células sensoriais primárias. Estas células têm dois polos. Os polos inferiores emitem axônios que atravessam os poros da lâmina crivosa do etmoide que forma o teto das fossas nasais. Estes filetes nervosos formam feixes que se encaminham ao bulbo olfatório. Os pólossuperiores formam as chamadas vesículas olfatórias com pelos ou cílios, mergulhados no muco que cobre o epitélio olfatório. Na mucosa olfatória encontramos ainda glândulas e células produtoras de muco como as glândulas de Bowman, as células caliciformes e as células de sustentação.

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A língua apresenta duas superfícies

Superior ou dorsal - possui numerosas rugosidades chamadas papilas.Inferior ou ventral - apresenta-se relativamente lisa.

As papilas gustativas são pequenas bolsas em nossa língua cheias de células sensoriais. Estas células estão ligadas ao nosso cérebro por fibras nervosas.

É necessário que as substâncias estejam dissolvidas em água para que possamos sentir os sabores.

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A intensidade da percepção dos sabores depende:

Do número de papilas;

Da penetração da substância no interior das mesmas;

Da natureza, concentração, capacidade ionizante e composição química da substância;

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Azedo:O gosto azedo é causado pela ação dos ácidos, e a intensidade da sensação gustativa depende da concentração do íon hidrogênio. Isto é, quanto mais azedo o ácido, mais forte é a sensação.

Salgado:O salgado é provocado por sais ionizados. Sua qualidade varia um pouco de um sal para outro, porque os sais provocam outras sensações gustativas além do salgado. Os cátions dos sais são os principais responsáveis pelo gosto salgado, mas os ânions também participam dessa sensação.

Doce:O doce não é causado por alguma categoria única de substância química. Alguns tipos de substâncias que causam o gosto incluem açúcares, álcoois, aldeídos, glicídios, cetonas, amidas, ésteres, aminoácidos e outros.

Amargo:O sabor amargo, a exemplo do doce, não é causado por uma única substância química. As substâncias que dão um gosto amargo são quase que inteiramente orgânicas, como as substâncias orgânicas de cadeia longa que contêm nitrogênio e os alcaloides.

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Corpúsculos de Paccini:captam especialmente estímulos vibráteis e táteis.São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.

Corpúsculos de Meissner:Táteis. Estão nas saliências da pele sem pelos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.

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Discos de Merkel:De sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo.

Terminações nervosas livres:Sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.

Na pele sem pelo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:

Bulbos terminais de Krause:Receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava.Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).

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Anatomia Humana Básica, Dangelo e Fattini.

Anatomia para estudantes, Gray’s.

Anatomia clínica, Moore.

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OBRIGADA!