anatomia do estômago

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  • 8/7/2019 Anatomia do Estmago

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    Anatomia do EstmagoO estmago a continuao da parte abdominal do esfago no trato digestrio.Topograficamente, o estmago fica na regio epigstrica, na parte superior e

    central do abdmen.A funo do estmago atuar como misturador enzimtico, reservatrio de

    alimento e fazer a digesto enzimtica com suco gstrico (cido clordrico eenzimas), que converte a massa de alimento em uma mistura lquida: o quimo, quepassa para o duodeno.

    Ele mistura o alimento pelos movimentos peristlticos, e digere principalmenteas protenas.

    O estmago tambm faz a defesa do organismo, porque muitas bactriasmorrem em pH cido.

    O piloro uma estrutura muscular que tem a funo valvular. O piloro umesfncter (uma musculatura que tem a funo valvular). Ele regula a passagem doalimento do estmago para o duodeno.

    Esvaziamento do estmago ocorre quando a presso intragstrica supera aresistncia do msculo esfncter do piloro.

    Piloroespasmo: a incapacidade das fibras musculares lisas que circundam o

    anel pilrico de relaxarem normalmente, fazendo com que o estmago fique cheiopor no deixar passar facilmente o alimento do estmago para o duodeno.Normalmente resulta em vmito.

    Estenose Hipertrfica Congnita do Piloro: o espessamento do msculo liso nopiloro fazendo com que o piloro fique alongado, rgido, grande, com estreitamentodo canal pilrico. Assim, a parte proximal do estmago fica dilatada. Ocorre porinfluncia gentica.

    lceras Gstricas ou Ppticas so leses da tnica mucosa do estmagocomumente associadas com a presena de Helicobacter pylori.

    Normalmente um muco recobre a tnica mucosa formando uma barreira entre ocido e as clulas da tnica mucosa e, algumas vezes, esta proteo inadequadae o suco gstrico corri a tnica mucosa, formando uma lcera. Se a lcera atingiras artrias gstricas, pode causar uma hemorragia.

    A vagotomia pode ser realizada em conjuno com a resseco da rea ulcerada(antrectomia ou resseco do antro pilrico). Ela consiste em diminuir a produocida. Na vagotomia seletiva retira-se a parte nervosa do estmago, mas os ramosvagais para o piloro, trato biliar, intestinos e plexo celaco so preservados.

    A vagotomia cessa a produo do cido gstrico sem cessar a peristalse. Oproblema deste procedimento (ultrapassado) que no caso de um tumor gstrico, difcil a deteco dos seus sintomas no incio do quadro, devido dessensibilizao. Uma lcera gstrica posterior pode erodir o pncreas atravs da parede doestmago, resultando em dor referida no dorso.

    A sonda nasogstrica serve para drenagem (aberta) ou alimentao (fechada) edeve ser tecnicamente introduzido desde as narinas at o estmago.

    O estmago possui quatro partes e duas curvaturas:

    1) Crdia: envolve o stio crdico.2) Fundo: parte superior dilatada que est relacionada com a cpula esquerda do

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    diafragma. Limitada inferiormente pelo plano horizontal do stio crdico.A incisura crdica est entre o esfago e o fundo.O fundo pode ser dilatado por gs, lquido, alimento ou qualquer combinaodestes.3) Corpo: entre o fundo e o antro pilrico.4) Parte pilrica: regio infundibuliforme do estmago.

    Antro pilrico: a sua parte mais larga.Canal pilrico: a sua parte mais estreita.

    O piloro guarda o stio pilrico. a regio esfinctrica distal da parte pilrica.Sua parede mais grossa porque contm msculo liso circular.Sua camada mdia espessada para formar o msculo esfncter do piloro.Est normalmente em contrao tnica. Est fechado, exceto quando emite o

    quimo. Em intervalos irregulares, o peristaltismo gstrico passa o quimo atravs docanal e do stio pilricos para o intestino delgado para a posterior mistura, digestoe absoro.

    Msculo esfncter do piloro: controla a descarga dos contedos do estmagoatravs do stio pilrico para o duodeno.

    - Curvatura menor: forma a margem cncava menor do estmago.Incisura angular: indica a juno do corpo com a parte pilrica do estmago.- Curvatura maior: forma a margem convexa mais longa do estmago.

    A mucosa gstrica longitudinal e tortuosa, diferente da esofagiana que

    longitudinal e lisa e do delgado que circular. E a musculatura do esfago secontinua com a do estmago, formando as duas camadas que acompanham todo otrato digestivo. Por fora uma musculatura longitudinal e por dentro umamusculatura circular. isso que d o peristaltismo visceral, que a contrao deuma vscera de maneira a propagar o contedo dessa vscera.

    No interior do estmago existe uma lmina mucosa de cor marromavermelhada, exceto na parte pilrica que rsea.

    Quando contrada a tnica mucosa transformada em pregas gstricas ou rugas(cristas longitudinais). Muito marcadas em direo parte pilrica e curvaturamaior.

    O canal gstrico (sulco) forma-se durante a deglutio entre as pregas gstricaslongitudinais da tnica mucosa, ao longo da curvatura menor. Esse canal se formapor causa da fixao firme da tnica mucosa gstrica na tnica muscular (sem

    camada oblqua neste local). Por ele passam saliva e pequenas quantidades dealimento mastigado e outros lquidos at o canal pilrico.

    Posio anatmica do estmago:O estmago a parte expandida do trato digestrio entre o esfago e o intestino

    delgado; um rgo tubular oco. Normalmente em forma de J.Sua forma e posio anatmica variam por causa dos movimentos do diafragma

    durante a respirao, dos contedos do estmago e da posio da pessoa.O estmago localiza-se na regio epigstrica. coberto pelo peritnio, exceto

    onde os vasos sanguneos correm ao longo de suas curvaturas e em uma pequenarea posterior ao stio crdico.

    As duas lminas do omento menor estendem-se em torno do estmago eabandonam a curvatura maior como omento maior.- Anteriormente: lobo esquerdo do fgado e parede abdominal anterior.- Esquerda: bao.- Direita: vescula biliar, fgado e duodeno.

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    - Medialmente: ligamento hepatogstrico.-Posteriormente: bolsa omental (a face posterior do estmago forma a maior parteda parede anterior da bolsa omental), pncreas e rim esquerdo.- Superiormente: diafragma.- Inferiormente: clon transverso.

    O leito do estmago formado pelas estruturas que formam a parede posteriorda bolsa omental.De superior para inferior ele formado por:

    - pilar esquerdo do diafragma;- bao;- rim esquerdo e gandula supra-renal;- artria esplnica;- pncreas;- mesoclon e coln transversos.

    Vascularizao Arterial do estmago:O estmago possui um suprimento arterial rico. As artrias gstricas originam-se

    do tronco celaco e seus ramos.

    - Artria gstrica esquerda: origina-se do tronco celaco, corre no omento menor emdireo crdia e depois curva-se para seguir ao longo da curvatura menor eanastomosa se com a artria gstrica direita. Ela vai vascularizar a parte proximalda pequena curvatura, artria esplnica, que vai para o bao, e heptica comum,que vai para o fgado.

    - Artria gstrica direita: origina-se da artria heptica prpria, s vezes da hepticacomum ou da gastroduodenal. Corre para a esquerda ao longo da curvatura menorpara anastomosa com a artria gstrica esquerda. Irriga a parte distal da pequenacurvatura.

    - Artria gastromental direita: artria heptica comum vai dar a artria heptica,prpria que sobe para o fgado, e a artria gastroduodenal, que desce passandoatrs do duodeno e vai dar a artria gastromental direita (ou gastroepiplica direita)que irriga a parte lateral direita (distal) da grande curvatura. Corre pela esquerdaao longo da curvatura maior para anastomosar-se com a artria gastromental

    esquerda.

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    - Artria gastromental esquerda: origina-se da artria esplnica. Segue ao longo dacurvatura maior para anastomosar - se com a artria gastromental direita.- Artrias gstricas curtas: originam-se da extremidade distal da artria esplnicaou de seus ramos esplnicos e passam para o fundo do estmago.

    A importncia dessa rica vascularizao acontece em tumores de esfago, onde necessrio retirar uma parte do estmago, que s possvel porque as artriasconseguem se suprir entre si.

    Vascularizao Venosa:As veias gstricas so paralelas s artrias em posio e trajeto, e desembocam

    na veia porta.As veias gstricas esquerda e direita drenam para a veia porta do fgado.As veias gstricas curtas e a veia gastromental esquerda: drenam para a veia

    esplnica, que se une mesentrica superior para formar a veia porta do fgado.A veia gastromental direita esvazia-se na veia mesentrica direita.Veia pr-pilrica sobe acima do piloro em direo veia gstrica direita

    (cirurgies a usam para identificar o piloro).

    Todo o sangue do trato digestrio vai passar pelo fgado, que funciona como umfiltro, ento todas as veias convergem para a veia porta (formada pela veiamesentrica superior e veia esplnica). Numa situao de impedimento de fluxoportal, cirrose, por exemplo, que o sangue no consegue passar adequadamentepelo fgado, isso gera um aumento de presso dentro do sistema porta. O sanguefica retido, aumenta a presso dentro da veia e o sangue fica retido, estasiado,seguindo outra direo.

    A veia zigos se comunica com a veia gstrica esquerda. Essas veias so muitofinas e com aumento de presso, a luz fica tortuosa, formando as chamadas varizesde esfago.

    Inervao do Estmago:O nervo vago faz toda a inervao parassimptica das vsceras abdominais. O

    vago direito tambm chamado de vago anterior, e o vago esquerdo o vagoposterior, so dois troncos vagais.Ao nvel de juno esfago-gstrico possvel palpar o nervo vago. A importnciado nervo vago , atravs da acetilcolina, aumentar a secreo de cido.Nas cirurgias para lcera duodenal e pptica, uma das medidas adotadas cortar onervo vago para diminuir a secreo gstrica. O nervo vago tambm aumenta operistaltismo e abre o piloro.- Suprimento nervoso parassimptico do estmago: troncos vagais anterior e

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    posterior e seus ramos, que entram no abdome atravs do hiato esofgico.- Tronco vagal anterior: derivado do nervo vago esquerdo. Entra no abdome comoum nico ramo que se localiza na face anterior do esfago. Corre em direo curvatura menor, onde emite ramos hepticos e duodenais que saem do estmagopelo ligamento hepatoduodenal. O resto continua ao longo da curvatura menor,dando origem aos ramos gstricos anteriores.

    - Tronco vagal posterior: o maior, derivado do nervo vago direito. Entra noabdome na face posterior do esfago e passa em direo curvatura menor doestmago.Fornece ramos para as faces anterior e posterior do estmago.Emite um ramo celaco que corre pelo plexo celaco e depois continua ao longo dacurvatura menor, dando origem aos ramos gstricos posteriores.- Suprimento nervoso simptico do estmago: segmentos T6 at T9 da medulaespinhal. Passa para o plexo celaco atravs do nervo esplncnico maior e distribudo atravs dos plexos em torno das artrias gstricas e gastromental.

    Vasos linfticos:Os linfonodos geralmente acompanham as artrias. Temos linfonodos gstricos

    esquerdos e paragstricos, gstrico direito, gastroepiplico, esplnicos. E toda a

    drenagem linftica do estmago vai para os linfonodos do tronco celaco.Quando se opera um tumor gstrico, ressecar todos os linfonodos difcil O

    sistema linftico anastomosa-se entre si, e a disseminao de tumores grande.No Japo (local onde mais se desenvolve cncer gstrico) foram determinados os

    linfonodos passveis de metstases, que devem ser retirados a qualquer custo.Todos convergem para o Gnglio Celaco (o principal) e depois para o ducto

    torcico.

    - Linfa dos dois teros superiores: drena ao longo dos vasos gstricos direito eesquerdo para os linfonodos gstricos.- Linfa do fundo e parte superior do corpo: tambm drenam ao longo das artriasgstricas curtas e vasos gastromentais esquerdos para os linfonodos pancreticos eesplnicos.- Linfa do tero inferior, dois teros direitos: drena ao longo dos vasosgastromentais direitos para os linfonodos pilricos.- Linfa do tero esquerdo da curvatura menor drena ao longo dos vasos gstricoscurtos e esplnicos para os linfonodos pancretico-duodenais.

    Carcinoma do Estmago: quando o corpo ou a parte pilrica do estmago contm um tumor maligno, a

    massa pode ser palpvel. mais comum nos homens. Quando ocorre na parte decima deve retir-lo todo, mas quando ocorre na parte de baixo, retira-se somente aparte do tumor. No tumor, a parede do estmago fica lisa, sem pregas.

    Gastroscopia:

    usada pelos mdicos para inspecionar a tnica mucosa do estmago cheio dear, o que permite a eles observar as leses gstricas e fazer bipsias.A drenagem linftica excessiva no estmago e por isso cria uma impossibilidadede remover todos os linfonodos numa cirurgia. Assim, os linfonodos ao longo dosvasos esplnicos podem ser extrados removendo-se o bao, os ligamentosgastroesplnico e esplenorretal e o corpo e cauda do pncreas.J os linfonodos envolvidos ao longo dos vasos gastromentais podem ser removidosressecando o omento maior. Contudo, a remoo dos linfonodos articos e celacose aqueles em torno do pncreas so mais difceis.

    Gastrectomia:Pode ser total (remoo de todo o estmago) ou parcial (remoo de parte do

    estmago).

    Ela pode ser utilizada para remover a regio do estmago envolvida por um cncerou para excisar o antro pilrico em alguns casos de lcera pptica. Para remover

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    um cncer, ela precisa remover todos os vasos linfticos regionais envolvidos.Como as anastomoses das artrias que suprem o estmago fornecem boacirculao colateral, uma ou mais artrias podem ser ligadas nesse procedimento.

    Quando se remove o antro pilrico, o omento maior incisado paralelo e abaixoda artria gastromental direita, requerendo ligadura de todos os ramos omentaisdesta artria.

    O omento no se regenera por causa das anastomoses com outras artrias comoramos omentais da artria gastromental esquerda, que ainda esto intactos.Cncer na regio pilrica mais freqente. Deve-se fazer a remoo dos

    linfonodos pilricos e gastromentais direitos (que recebem a drenagem linfticadessa regio).

    O gnglio sentinela um indicador de mau-prognstico, porque ele o primeirognglio linftico que drena uma neoplasia, e o primeiro a receber clulasmetastticas. essencial aps descoberta de tumor maligno verificar se o gngliosentinela est invadido, pois o inicio de metastizao determina estratgiasteraputicas mais agressivas.

    Cirurgia de reduo de estmago deixa-se apenas 30 ml de volume na cavidadedo estmago. O intestino delgado ligado para refazer o trnsito. Para no dilatar

    suas paredes, colocado um anel de silicone preso em volta da vscera.

    Caso clnico 1:

    Paciente de 22 anos sexo feminino queixando-se de pirose e refluxo do alimento aodeitar-se.Exames: EDA e Seriografia e TC.1) Que estruturas correspondem aos nmeros 3 e 4?Nmero 03: estmago e 04: piloro.2) Quais estruturas anatmicas impedem o refluxo gastresofgico?As estruturas so o esfncter esofagiano inferior, ngulo de His e pilares esofgicos.3) O que a linha Z? uma linha denteada designada por cirurgies e endoscopistas onde a tnicamucosa muda abruptamente da tnica mucosa do esfago para a tnica mucosa doestmago, como a juno esofagogstrica. Ou seja, uma transio do esfagopara o estmago.

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    4) Qual poro do estmago normalmente atravessa para o trax?Primeiro a crdia e depois o fundo.

    Caso clnico 2:

    Paciente de 32 anos tabagista de longa data deu entrada no PS com fortes doresabdominais em regio epigstrica e fossa ilaca direita.Histria Pregressa: tratamento para lcera gstrica. No faz uso regular do

    medicamento.Exames: Rotina de abdome agudo.Diagnstico: lcera pptica perfurada.Tratamento: Laparotomia exploradora e vagotomia e piloroplastia.

    1) Qual a explicao anatmica para a dor na fossa ilaca direita?Essa dor devido ao suco gstrico que desceu e irritou o peritnio naquela regio.2) Foi realizada durante a cirurgia uma vagotomia e piloroplastia. Por queseccionou-se o vago? Por que deve-se seccionar o piloro?A vagotomia tem como objetivo diminuir a produo cida, por isso na vagotomiaseletiva retira-se a parte nervosa do estmago. Os ramos vagais para o piloro, tratobiliar, intestinos e plexo celaco so preservados.A piloroplastia serve para alargar o piloro, usada na drenagem gstrica aps

    vagotomia (total ou seletiva) e em estenose (estreitamento) pilrica.Ento, seccionou-se o nervo vago para diminuir a estimulao para a produo deHCL (pelas clulas parietais), o que contribui para a diminuio da acidez.Deve-se seccionar o piloro para evitar a estase alimentar causada pela elevao degastrina (que contribui para a formao do HCL), fazendo uma drenagem gstrica.3) Qual (is) estrutura(s) poderia(m) bloquear a perfurao?O omento maior (cheio de gordura e clulas de defesa que se movimentam) eoutras estruturas que estiverem prximas, no caso do piloro: a vescula biliar.4) Quais estrutura(s) deve se tomar cuidado ao seccionar o vago?Com a aorta (posteriormente).

    Caso clnico 3:

    O diagnstico de uma senhora de 50 anos foi de adenocarcinoma da grande

    curvatura do estmago com um ndulo supraclavicular esquerdo.No carcinoma do estmago, quando o corpo ou a parte pilrica do estmagocontm um tumor maligno, a massa pode ser palpvel.1) Qual a drenagem linftica da curvatura maior do estmago?- linfonodos gastro-epiplicos (gastro-omentais) direitos- linfonodos infrapilricos- linfonodos gastroepiplico (gastro-omental) esquerdo- linfonodos esplnicos2) Com base anatmica explique o melhor tratamento.O melhor tratamento nesse caso a remoo de todo o estmago: gastrectomiatotal.

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    3) Qual a explicao do ndulo supraclavicular?Provavelmente deve-se tratar do gnglio ou linfonodos sentinela, que umindicador de mau prognstico. Ele o primeiro gnglio linftico que drena umaneoplasia, e o primeiro a receber clulas metastticas. essencial apsdescoberta de tumor maligno verificar se o gnglio sentinela est invadido, pois oinicio de metastizao determina estratgias teraputicas mais agressivas.

    Caso clnico 4:

    Na operao de um paciente com lcera gstrica crnica, descobriu-se que aparede posterior do estmago estava aderida parede posterior do abdome.1) Que estruturas situadas posterior ao estmago esto envolvidas no caso acima?Pncreas, bao, rim.2) Qual vaso posterior ao estmago pode ser atingida por uma ulcera crnica?

    A artria esplnica.3) Qual artria passa posterior ao duodeno e pode causar hemorragia vultuosa naslceras duodenais?A artria gastroduodenal.

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