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CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Português

Analista do TRF 2

Consulplan

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Sumário Ortografia ......................................................................................................................................................... 3

Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)5

Acentuação ....................................................................................................................................................... 7

Fonética ........................................................................................................................................................... 10

Classes de palavras ....................................................................................................................................... 11

Substantivo ..................................................................................................................................................... 15

Verbo ............................................................................................................................................................... 16

Adjetivo .......................................................................................................................................................... 18

Advérbio ......................................................................................................................................................... 20

Conjunção ....................................................................................................................................................... 21

Pronomes ........................................................................................................................................................ 27

Sintaxe ............................................................................................................................................................. 29

Análise Sintática ............................................................................................................................................ 31

Regência Nominal e Verbal ......................................................................................................................... 33

Crase ................................................................................................................................................................ 35

Pontuação ....................................................................................................................................................... 37

Coesão ............................................................................................................................................................. 41

Semântica ........................................................................................................................................................ 46

Sinônimos e Antônimos ............................................................................................................................... 49

Sentidos ........................................................................................................................................................... 50

Linguagem ..................................................................................................................................................... 51

Variações linguísticas ................................................................................................................................... 54

Interpretação de Textos ................................................................................................................................ 55

Paralelismo ..................................................................................................................................................... 80

Tipologia Textual .......................................................................................................................................... 80

Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto ..................................................... 81

Análise das estruturas linguísticas do texto .............................................................................................. 82

Vocábulo "que" .............................................................................................................................................. 89

Gabarito .......................................................................................................................................................... 89

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Ortografia 1) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella. A criminalização do aborto divide o mundo em dois: a maioria dos países do hemisfério Norte não trata o aborto como crime, e tem leis mais liberais em relação ao procedimento. Por outro lado, as leis de quase todos os países do hemisfério Sul criminalizam o aborto na imensa maioria dos casos. As leis restritivas, além de não impedirem que as mulheres abortem, tornam o aborto inseguro. No Brasil, o aborto é permitido pelo Código Penal em duas situações: em caso de estupro e quando há risco de morte para a gestante. A partir de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou de considerar crime o abortamento em casos de anomalias fetais graves e incompatíveis com a vida extrauterina. Em 2013, foi sancionada a lei que obriga os hospitais do SUS a prestar atendimento emergencial, integral e interdisciplinar às vítimas de violência sexual. Apesar de não mencionar a palavra “aborto”, a lei garante os cuidados das lesões físicas, o amparo social e psicológico, a profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez, entre outros direitos. Em último caso, a mulher pode interromper a gravidez forçada. A realidade, no entanto, não é bem assim. Nem todos os hospitais garantem acesso a serviços de saúde voltados às vítimas de estupro, e poucos oferecem o abortamento seguro, realizado em condições de higiene e segurança e por equipe de saúde, nos casos previstos na lei. Em momento em que tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que visa a descriminalização do aborto, como garantir o abortamento legal e seguro nos casos previstos pela lei se os serviços de saúde do país sequer estão preparados para atender as vítimas de violência sexual? Esse parece ser o desafio da maioria dos serviços de saúde e dos governos, que falham ao deixar a vítima de crime tão bárbaro à mercê da própria sorte. (Disponível em: http://drauziovarella.com.br/mulher‐2/aborto‐legal/. Acesso em: 14/09/2015. Adaptado.) Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.

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a) O tratamento para casos de aborto requer o controle da hemorragia e a prevenção de infecção uterina. b) O aborto é considerado inevitáveu quando apresenta dor ou sangramento intoleráveis com dilatação do colo do útero. c) O aborto induzido quando realizado por profissionais capacitados e em boas condições de higiene é um procedimento seguro para a mãe. d) Algumas mulheres possuem uma maior dificuldade em levar a gravidez até ao fim e, por isso, estas deverão ser acompanhadas semanalmente pelo médico. 2) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo Bebês que, ao mamar são incapazes de fixar o olhar nos olhos da mãe, podem sofrer de um dos distúrbios atualmente classificados como autismo. Em sua definição mais ampla essa condição afeta uma em cada 150 crianças. Descrito pela primeira vez em 1943, o autismo é marcado pela dificuldade de comunicação, de estabelecer interações sociais e por comportamentos monótonos e repetitivos. Dentro do espectro de condições consideradas como autismo, apenas uma minoria dos portadores apresenta comprometimento intelectual grave. Em compensação, outros são dotados da capacidade de elevar ao quadrado números de nove algarismos mais depressa do que o computador, decorar mapas de cidades onde nunca estiveram, tocar ao piano sem errar uma nota sinfonias que acabaram de ouvir. Até os anos 1980, autismo era considerado distúrbio adquirido por influência do ambiente. Alguns mais radicais chegavam a atribuir sua gênese aos suspeitos de sempre: os pais. Hoje, os especialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de 90%, sobrando para o ambiente apenas 10% da responsabilidade. A explicação mais aceita para o aparecimento do autismo é a de que a interação entre neuroliginas e neurexinas nas sinapses é crucial para o equilíbrio entre os sinais excitatórios e inibitórios que trafegam entre os neurônios. Mutações em tais proteínas provocariam desequilíbrio entre essas funções antagônicas e afetariam o aprendizado, a linguagem, a comunicação social e a memória. As sinapses são estruturas extremamente complexas que se modificam de acordo com o uso, tornando‐se mais ou menos sensíveis aos estímulos de acordo com a experiência vivida. Essa plasticidade é a base essencial do aprendizado e da memória. Alterações ocorridas nas sinapses na fase de desenvolvimento embrionário dos autistas podem

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modificar a arquitetura dos circuitos que ligam os bilhões de neurônios envolvidos na linguagem e nas interações sociais. As sinapses são a alma do cérebro. (Drauzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/crianca‐2/os‐autistas‐e‐as‐sinapses/. Acesso em 14/09/2015. Adaptado.) Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia. a) As pessoas com autismo podem ter alguma forma de senscibilidade sensorial. b) Geralmente, os autistas possuem capacidade de memória muito acima da média. c) Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender. d) O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida.

Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)

3) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2 Os adultos que educam hoje vivem na cultura que incentiva ao extremo o consumo. Somos levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, consumimos informações, ideias, estilos de ser e de viver, conceitos que interferem na vida (qualidade de vida, por exemplo), o sexo, músicas, moda, culturas variadas, aparência do corpo, a obrigatoriedade de ser feliz etc. Até a educação escolar virou item de consumo agora. A ordem é consumir, e obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo. Quem viveu sem usar telefone celular por muito tempo não sabe mais como seria a vida sem essa inovação tecnológica, por exemplo. O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser considerados absolutamente necessários a partir de então. A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem crítica alguma. Não sabemos mais o que é ter uma vida simples porque almejamos ter mais, por isso trabalhamos mais etc. Vejam que a ideia de lazer, hoje, faz todo sentido para quase todos nós. Já a ideia do ócio, não. Ou seja: para descansar de uma atividade, nos ocupamos com outra. A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas. Bem, é isso que temos ensinado aos mais novos, mais do que qualquer outra coisa. Quando uma criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é

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oferecido; quando um filho pede para o pai levá‐la ao show do RBD, e este leva mesmo se considera o espetáculo ruim, ensinamos a consumir, seja qual for a estética em questão; quando um jovem pede uma roupa de marca para ir a uma festa e os pais dão, ensinamos que o que consumimos é mais importante do que o que somos. Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida. Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um mercado generoso de oferta de drogas. Ensinamos a consumir desde cedo e, nessa hora, queremos e esperamos que eles recusem essa oferta. Como?! Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos mais novos. Como exemplo, podemos lembrar que estes aprendem a avaliar as pessoas pelo que elas aparentam poder consumir e não por aquilo que são e pelas ideias que têm e que o grupo social deles é formado por pares que consomem coisas semelhantes. Não é a toa que os pequenos furtos são um fenômeno presente em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função. Um carro deixa de ser um veículo de transporte, um telefone celular deixa de ser um meio de comunicação; ambos passam a significar status, poder de consumo, condição social, entre outras coisas. A educação tem o objetivo de formar pessoas autônomas e livres. Mas, sob essa cultura do consumo, esses dois conceitos se transformaram completamente e perderam o seu sentido original. Os jovens hoje acreditam que têm liberdade para escolher qualquer coisa, por exemplo. Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e pela publicidade. Tempos loucos, ou não? (SAYÃO, Rosely. Tempos loucos – Parte 2. Disponível em: http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006‐10‐01_2006‐10‐15.html. Acesso em: dezembro de 2015.) “Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida. Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um mercado generoso de oferta de drogas.” (5º§) O verbo haver, utilizado no trecho em destaque, no sentido de existir, também pode ser empregado em algumas expressões que indicam tempo. Seu emprego está correto em: a) Partiriam dali há duas horas. b) Tais fatos aconteceram há dez anos. c) O projeto terá início daqui há duas semanas. d) Daqui há dois meses, assumirá o novo cargo. e) Estamos há apenas algumas horas do início do evento.

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Acentuação 4) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais: “Direitos humanos e literatura”. As maneiras de abordá‐lo são muitas, mas não posso começar a falar sobre o tema específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos humanos. [...] [...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e autoeducação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes que os do próximo. [...] a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. [...] Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...] Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável. (CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; São Paulo: Duas Cidades, 2004.) Dentre os pares a seguir, assinale a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas de acordo com a mesma justificativa para acentuação de palavras da língua portuguesa. a) Há, série.

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b) Nós, próprios. c) Iníqua, ninguém. d) Próximo, específico. e) Também, tendências. 5) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

A palavra “psicológico”, transcrita do texto, é acentuada pelo mesmo motivo que a seguinte palavra: a) Saúde. b) Países. c) Vítimas. d) Violência. 6) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo São palavras transcritas do texto acentuadas pelo mesmo motivo, EXCETO: a) Gênese. b) Proteínas. c) Números. d) Monótonos. 7) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem Foi durante o programa Saia Justa que a atriz Camila Morgado, discutindo sobre a chatice dos outros (e a nossa própria), lançou a frase: “Não canse quem te quer bem”. Diz ela que ouviu isso em algum lugar, mas enquanto não consegue lembrar a fonte, dou a ela a posse provisória desse achado. Não canse quem te quer bem. Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de apoquentar. Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os tubos. Ou contando uma história que não acaba nunca, ou pior: contando uma história que não acaba nunca cujos protagonistas ninguém jamais ouviu falar. Deveria ser crime inafiançável ficar contando longos casos sobre gente que não conhecemos e por quem não temos o menor interesse.

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Se for história de doença, então, cadeira elétrica. Não canse quem te quer bem. Evite repetir sempre a mesma queixa. Desabafar com amigos, ok. Pedir conselho, ok também, é uma demonstração de carinho e confiança. Agora, ficar anos alugando os ouvidos alheios com as mesmas reclamações, dá licença. Troque o disco. Seus amigos gostam tanto de você, merecem saber que você é capaz de diversificar suas lamúrias. Não canse quem te quer bem. Garçons foram treinados para te querer bem. Então não peça para trocar todos os ingredientes do risoto que você solicitou – escolha uma pizza e fim. Seu namorado te quer muito bem. Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos que você vai experimentar antes de sair – pense antes no que vai usar. E discutir a relação, só uma vez por ano, se não houver outra saída. Sua namorada também te quer muito bem. Não a amole pedindo para ela explicar de onde conhece aquele rapaz que cumprimentou na saída do cinema. Ciúme toda hora, por qualquer bobagem, é esgotante. Não canse quem te quer bem. Não peça dinheiro emprestado pra quem vai ficar constrangido em negar. Não exija uma dedicatória especial só porque você é parente do autor do livro. E não exagere ao mostrar fotografias. Se o local que você visitou é realmente incrível, mostre três, quatro no máximo. Na verdade, fotografia a gente só mostra pra mãe e para aqueles que também aparecem na foto. Não canse quem te quer bem. Não faça seus filhos demonstrarem dotes artísticos (cantar, dançar, tocar violão) na frente das visitas. Por amor a eles e pelas visitas. Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto. Você não implica com quem te esnoba, apenas com quem possui laços fraternos. Se um amigo é barrigudo, será sobre a barriga dele que faremos piada. Se temos uma amiga que sempre chega atrasada, o atraso dela será brindado com sarcasmo. Se nosso filho é cabeludo, “quando é que tu vai cortar esse cabelo, garoto?” será a pergunta que faremos de segunda a domingo. Implicar é uma maneira de confirmar a intimidade. Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar. Não canse quem te quer bem. Se não consegue resistir a dar uma chateada, seja mala com pessoas que não te conhecem. Só esses poderão se afastar, cortar o assunto, te dar um chega pra lá. Quem te quer bem vai te ouvir até o fim e ainda vai fazer de conta que está se divertindo. Coitado. Prive‐o desse infortúnio. Ele não tem culpa de gostar de você. (Martha Medeiros – Zero Hora – 22 de janeiro de 2012.) Em relação à acentuação das palavras “você”, “elétrica”, “saída”, “artísticos”, é correto afirmar que a) duas delas são dissílabas.

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b) todas elas foram acentuadas pelo mesmo motivo. c) apenas uma delas é acentuada por apresentar ditongo. d) apenas duas delas foram acentuadas pelo mesmo motivo.

Fonética 8) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes. Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos, também passa pelo difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada. Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência. Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia a dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou. A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão etc. A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade,

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um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande. A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional. (Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso em: 22/04/2016. Adaptado.) São palavras transcritas do texto que apresentam encontro consonantal, EXCETO: a) Filho. b) Gravidez. c) Enfrentar. d) Problema. e) Desestruturação.

Classes de palavras 9) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência Em relação à classe de palavras, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1. Substantivo. 2. Adjetivo. 3. Pronome. 4. Verbo. 5. Advérbio. ( ) “Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas.” ( ) “A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida.” ( ) “Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar.” ( ) “A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida.” ( ) “No Brasil os números são alarmantes.” A sequência está correta em a) 5, 4, 3, 2, 1. b) 1, 2, 3, 4, 5.

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c) 2, 5, 4, 1, 3. d) 4, 3, 1, 5, 2. e) 3, 1, 2, 4, 5. 10) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros. O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.

Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida. Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes. A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise. Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam

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dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?” (Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_REFUGIADOS+ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.) “A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram.” (3º§) Os termos sublinhados, de acordo com a classe gramatical de palavras, são classificados, respectivamente, como a) advérbio, pronome e advérbio. b) pronome, pronome e advérbio. c) pronome, advérbio e pronome. d) pronome, advérbio e conjunção. 11) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade.

Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar. Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos. O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita,

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um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir. Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema. Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor. Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi. Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios. Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente. Maldita inclusão digital. Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário. Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma. Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique. O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o

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smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa. Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar. (Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.) “Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.” (5º§) Segundo a classe de palavras, os termos sublinhados são classificados, respectivamente, como: a) Pronome, advérbio, pronome. b) Pronome, preposição, pronome. c) Preposição, advérbio, preposição. d) Pronome, conjunção, preposição. 12) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem Em todas as frases a seguir, as palavras sublinhadas, pertencem à mesma classe gramatical, EXCETO em: a) “Ah, se conseguíssemos manter sob controle…” (2º§) b) “Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar.” (9º§) c) “Se não consegue resistir a dar uma chateada,...” (10º§) d) “… só uma vez por ano, se não houver outra saída.” (5º§)

Substantivo 13) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal Mariana Fusco Varella.

Das palavras transcritas do texto, assinale a única que se apresenta no masculino: a) Morte. b) Aborto.

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c) Realidade. d) Criminalização. 14) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo Das palavras transcritas do texto, assinale a única que se apresenta no feminino: a) Espectro. b) Distúrbio. c) Dificuldade. d) Embrionário.

Verbo 15) CONSULPLAN - TJ TRE MG/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch. As eleições no Brasil são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. A primeira eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o representante do Conselho da Vila de São Vicente. Atualmente no Brasil ocorrem eleições a cada dois anos, sempre nos anos pares. À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm mandatos de quatro anos. Como as eleições ocorrem a cada dois anos, os cargos eletivos são disputados em dois grupos, da seguinte forma: eleições federais e estaduais – para os cargos de: Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual; eleições municipais – para os cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores. As eleições ocorrem no primeiro domingo de outubro. Os cargos correspondentes ao Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores) são disputados em turno único. Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro. Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos legalizados existentes no país, cada um com uma ideologia política. Todos os partidos recebem recursos do fundo partidário, acesso aos meios de comunicação (rádio e TV), e direito ao horário eleitoral durante as campanhas.

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O processo eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral, que é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cuja sede é em Brasília, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), sendo um em cada estado, território ou Distrito, pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas Eleitorais. Todos estes órgãos são regidos pelo Código Eleitoral, que estabelece as competências de cada órgão/segmento. Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. É obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em qualquer seção eleitoral, no dia da eleição, sob pena de multa. Desde 2000, com o uso das urnas eletrônicas, as eleições brasileiras passaram a ser totalmente informatizadas, o que permite que atualmente sejam consideradas as eleições mais rápidas e atualizadas do mundo. (Disponível em: http://www.infoescola.com/direito/eleicoes‐no‐brasil/. Acesso em: 10/03/2015.) No trecho “Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.” (3º§), a forma verbal “pode haver” exerce o valor semântico de a) dúvida. b) hipótese. c) condição. d) consequência. 16) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência As seguintes afirmativas transcritas do texto apresentam o mesmo tempo verbal, EXCETO: a) “No Brasil os números são alarmantes.” b) “A adolescência já é uma fase complexa da vida.” c) “Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração...” d) “Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente,...” e) “A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos.” 17) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

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Fora Uber! E leve o Facebook junto.

Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está flexionado em tempo diferente dos demais. a) “Perderam o posto o lenhador,...” (11º§) b) “Gostava mesmo era dos cavalos.” (4º§) c) “Não tinha essa necessidade boba...” (9º§) d) “… o que o soberano decidia estava decidido.” (9º§)

Adjetivo 18) CONSULPLAN - TJ TRE MG/ 2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch. O texto “Eleições no Brasil” apresenta de forma sucinta o histórico do processo eleitoral e as normas em vigor. No segundo parágrafo, a autora cita: os cargos eletivos que são disputados no âmbito federal e estadual, para os cargos de: “Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual; eleições municipais – para os cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores”. Sabe‐se que, ao serem eleitos e empossados serão diferencialmente tratados, inclusive pelo emprego dos pronomes de tratamento e vocativos que obedecem à secular tradição. O vocativo “Excelentíssimo Senhor” deve ser empregado ao se referir às seguintes autoridades: a) Senador da República e Deputado Federal. b) Presidente da República e Senador da República. c) Presidente da República (e vice) e Deputado Federal. d) Presidente do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Congresso Nacional. 19) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2 Os adultos que educam hoje vivem na cultura que incentiva ao extremo o consumo. Somos levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, consumimos informações, ideias, estilos de ser e de viver, conceitos que interferem na vida (qualidade de vida, por

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exemplo), o sexo, músicas, moda, culturas variadas, aparência do corpo, a obrigatoriedade de ser feliz etc. Até a educação escolar virou item de consumo agora. A ordem é consumir, e obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo. Quem viveu sem usar telefone celular por muito tempo não sabe mais como seria a vida sem essa inovação tecnológica, por exemplo. O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser considerados absolutamente necessários a partir de então. A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem crítica alguma. Não sabemos mais o que é ter uma vida simples porque almejamos ter mais, por isso trabalhamos mais etc. Vejam que a ideia de lazer, hoje, faz todo sentido para quase todos nós. Já a ideia do ócio, não. Ou seja: para descansar de uma atividade, nos ocupamos com outra. A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas. Bem, é isso que temos ensinado aos mais novos, mais do que qualquer outra coisa. Quando uma criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é oferecido; quando um filho pede para o pai levá‐la ao show do RBD, e este leva mesmo se considera o espetáculo ruim, ensinamos a consumir, seja qual for a estética em questão; quando um jovem pede uma roupa de marca para ir a uma festa e os pais dão, ensinamos que o que consumimos é mais importante do que o que somos. Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida. Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um mercado generoso de oferta de drogas. Ensinamos a consumir desde cedo e, nessa hora, queremos e esperamos que eles recusem essa oferta. Como?! Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos mais novos. Como exemplo, podemos lembrar que estes aprendem a avaliar as pessoas pelo que elas aparentam poder consumir e não por aquilo que são e pelas ideias que têm e que o grupo social deles é formado por pares que consomem coisas semelhantes. Não é a toa que os pequenos furtos são um fenômeno presente em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função. Um carro deixa de ser um veículo de transporte, um telefone celular deixa de ser um meio de comunicação; ambos passam a significar status, poder de consumo, condição social, entre outras coisas. A educação tem o objetivo de formar pessoas autônomas e livres. Mas, sob essa cultura do consumo, esses dois conceitos se transformaram completamente e perderam o seu sentido original. Os jovens hoje acreditam que têm liberdade para escolher qualquer coisa, por exemplo. Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e pela publicidade. Tempos loucos, ou não?

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(SAYÃO, Rosely. Tempos loucos – Parte 2. Disponível em: http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006‐10‐01_2006‐10‐15.html. Acesso em: dezembro de 2015.) “No 5º§ do texto lido, há dois vocábulos sublinhados. Em relação a tais termos, pode‐se afirmar que são responsáveis por ___________________ e pertencem à classe de palavras de ____________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. a) julgamentos / adjetivos b) argumentos / advérbios c) exemplos / substantivos d) opiniões / locuções adverbiais e) informações / locuções conjuntivas

Advérbio 20) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2 Em “Somos levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, [...]” (1º§) a expressão “além de” indica a) acréscimo. b) objetividade. c) coloquialismo. d) intensificação. e) temporalidade. 21) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais: “Direitos humanos e literatura”. As maneiras de abordá‐lo são muitas, mas não posso começar a falar sobre o tema específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos humanos. [...] [...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos

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indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e autoeducação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes que os do próximo. [...] a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. [...] Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...] Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável. (CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; São Paulo: Duas Cidades, 2004.) O efeito de sentido produzido pelas palavras destacadas em “O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais: [...]” (1º§) está corretamente identificado em (considere a ordem em que as palavras aparecem no trecho): a) Modo, modo. b) Afirmação, dúvida. c) Modo, intensidade. d) Contraste, intensidade. e) Afirmação, temporalidade.

Conjunção 22) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

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Em “Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos mais novos.” (6º§) o “mas” pode ser substituído, sem que haja alteração de sentido, por: a) logo. b) como. c) todavia. d) por isso. e) porquanto. 23) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. “Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade.” (13º§) A palavra sublinhada expressa uma ideia de a) razão. b) concessão. c) alternância. d) compensação. 24) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella. No trecho “A realidade, no entanto, não é bem assim.” (5º§), a expressão destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por a) tanto faz. b) apesar disso. c) apesar de que. d) consequentemente. 25) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se

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leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) As conjunções ajudam a criar diferentes relações semânticas entre os enunciados. A partir de tal pressuposto, os termos “porém” e “portanto” podem ser substituídos, respectivamente, por a) logo, mas. b) assim, porque. c) porquanto, ao passo que. d) no entanto, por conseguinte.

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26) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo

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cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) Em “A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]” (4º§), a expressão em destaque produz como efeito de sentido: a) Oposição. b) Explicação. c) Acréscimo. d) Equivalência. 27) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco Só um terço dos países atingiram objetivos para período 2000 a 2015. Inep contesta números e diz que país avançou no acesso à educação. Um relatório divulgado nesta quarta‐feira (8) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que somente um terço dos países alcançou todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizou o acesso à educação primária (1º ao 5º ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e meninas às aulas em grande proporção. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré‐escola, no ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo. A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco. A organização afirma que apesar de neste período 34 milhões de crianças terem tido acesso à educação, ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de crianças que não completarão a educação primária. A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a educação primária. Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o período de 2015 a 2030.

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(Disponível: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/brasil‐cumpre‐apenas‐2‐de‐6‐metas‐mundiais‐para‐educacao‐diz‐unesco.html. Acesso em: 08/04/2015. Adaptado.) Analise os trechos selecionados a seguir e as afirmativas relacionadas. “Segundo o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas:” (1º§) “A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco.” (3º§) I. Na segunda ocorrência, o termo “segundo” pode ser substituído por consoante. II. As relações de conformidade possuem ênfase diferente de um segmento para outro. III. Apenas na primeira ocorrência, o termo “segundo” exprime concordância, conformidade. IV. A palavra “segundo” possui sentidos diferentes considerando‐se as duas ocorrências. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. 28) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo Em março deste ano, cinco meses antes da imagem do corpo do menino Aylan Kurdi, de três anos, estirado nas areias da praia de Bodrum dar um tapa na cara da humanidade, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, o português Antônio Guterres, classificou a guerra civil da Síria como “a pior crise humanitária da nossa era” – ou pelo menos a mais grave pós‐Segunda Guerra. Em quatro anos e meio, o conflito insano que destruiu o país árabe deixou mais de 250.000 mortos e espalhou 4 milhões de refugiados pelo mundo – 25% deles menores de idade. Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No Brasil, o primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, a 10 quilômetros de onde aterrissaram, em busca de abrigo. Foi esse o caminho percorrido no ano passado por Marah Khamis, de 23 anos, ao lado do marido, dos pais e de três irmãs, que deixaram Damasco depois que um familiar desenvolveu um câncer em consequência de uma bomba química. Os bens foram convertidos em passagens aéreas para o Brasil. Desembarcaram com poucas malas e economias suficientes para algumas semanas. O

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único endereço em mente era a mesquita de Guarulhos, onde foram acolhidos e se juntaram a cerca de 150 conterrâneos que seguiram o mesmo itinerário – hoje, o país contabiliza 2.077 refugiados sírios, segundo a ONU. Uma tragédia também foi o motivo que trouxe ao Brasil a síria Fateh Saymeh, de 29 anos, o marido, Mohamed Saymeh, e as duas filhas de cinco anos. “Minha casa explodiu na minha frente”, lembra Fateh, de fala calma e serena ante as memórias da guerra. A indignação fica por conta do marido, que assumiu uma dura rotina para sustentar a família. Saymeh é funcionário de um restaurante das 9h às 18h, o que lhe rende 1.000 reais por mês – dinheiro que tem como destino o aluguel da casa. Para complementar a renda, ele trabalha na Feira da Madrugada, no Brás. Embora ainda não consiga se comunicar em português, ele já aprendeu a pronunciar as únicas palavras que definem sua realidade – e a de milhares de brasileiros: “Muito cansado”. (Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/recomeco‐a‐vida‐dos‐refugiados‐sirios‐em‐sao‐paulo. Acesso em: setembro de 2015.) O período “Embora ainda não consiga se comunicar em português, ele já aprendeu a pronunciar as únicas palavras que definem sua realidade – e a de milhares de brasileiros: ‘Muito cansado’.” (3º§) é iniciado por uma I. locução prepositiva que expressa uma relação concessiva. II. conjunção concessiva que introduz uma informação vista como fato real. III. conjunção que representa, no trecho em análise, a concessão como hipótese. IV. conjunção que pode ser substituída por “apesar de”, observando‐se as devidas adequações. Estão corretas apenas as alternativas a) I e III. b) I e IV. c) II e IV. d) II, III e IV.

Pronomes 29) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros. O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.

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Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida. Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes. A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise. Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

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(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_REFUGIADOS+ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.) “Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce,...” (2º§). “Onde” está empregado corretamente no trecho anterior. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao seu emprego. a) A Austrália é o país onde a prática do islamismo foi regulada. b) O mar Mediterrâneo é por onde os migrantes chegam à Europa. c) A Europa vive um período onde a solidariedade está em evidência. d) A Europa é o continente onde os líderes decidiram ajudar os refugiados. 30) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

O uso do pronome demonstrativo “esse”, na frase: “Prive‐o desse infortúnio.” (10º§), se justifica por a) mencionar tempo futuro. b) demonstrar noção espacial. c) referir‐se a algo já citado no texto. d) indicar algo a ser explicitado a seguir.

Sintaxe 31) CONSULPLAN - Of BM /CBM PA/2016

As desigualdades e a questão social Há processos estruturais que estão na base das desigualdades e antagonismos que constituem a questão social. Dentre esses processos, alguns podem ser lembrados agora. O desenvolvimento extensivo e intensivo do capitalismo, na cidade e no campo, provoca os mais diversos movimentos de trabalhadores, compreendendo indivíduos, famílias, grupos e amplos contingentes. As migrações internas atravessam os campos e as cidades, as regiões e as nações. Movimentam trabalhadores em busca de terra, trabalho, condições de vida, garantias, direitos. A industrialização e a urbanização expandem‐se de modo contínuo, por fluxos e refluxos, ou surtos. Assim como ocorre a metropolização dos maiores centros urbano‐industriais, também ocorre a abertura e reabertura das fronteiras. Os surtos de atividades agrícolas, pecuárias, extrativas, mineradoras e industriais, ao longo das várias repúblicas, assinalam os mais diversos momentos de populações e negócios, de fatores econômicos ou forças produtivas. As crescentes diversidades sociais estão acompanhadas de crescentes desigualdades sociais. Criam‐se e

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recriam‐se as condições de mobilidade social horizontal e vertical, simultaneamente às desigualdades e aos antagonismos. Esse é o contexto em que o emprego, desemprego, subemprego e pauperismo se tornam realidade cotidiana para muitos trabalhadores. As reivindicações, protestos e greves expressam algo deste contexto. Também os movimentos sociais, sindicatos e partidos revelam dimensões da complexidade crescente do jogo das forças sociais que se expandem com os desenvolvimentos extensivos e intensivos do capitalismo na cidade e no campo. [...] Aos poucos, a história da sociedade parece movimentada por um vasto contingente de operários agrícolas e urbanos, camponeses, empregados e funcionários. São brancos, mulatos, negros, caboclos, índios, japoneses e outros. Conforme a época e o lugar, a questão social mescla aspectos raciais, regionais e culturais, juntamente com os econômicos e políticos. Isto é, o tecido da questão social mescla desigualdades e antagonismos de significação estrutural. (IANNI, Octavio. Pensamento social no Brasil. Bauru: Edusc, 2004. (com adaptações).) *Considere o período a seguir para responder à questão. “Há processos estruturais que estão na base das desigualdades e antagonismos que constituem a questão social.” Acerca da estruturação do período destacado, é correto afirmar que em sua constituição pode(m) ser indicada(s): a) Oração subordinada adjetiva restringindo o sentido do termo que modifica. b) Duas orações coordenadas e uma oração subordinada substantiva objetiva direta. c) Apenas orações coordenadas aditivas em que há soma de ideias e emprego da conjunção “e”. d) Uma oração principal e duas subordinadas, sendo que uma delas funciona como complemento nominal. e) Apenas orações coordenadas cuja posição no período pode ser variável sem que o sentido seja alterado. 32) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução.

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A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional, deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais. (Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.) “O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, / mas poucas vezes os cursos de formação estudam / como a escola pode favorecê‐lo, / apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo.” (2º§) Acerca do período em destaque, é correto afirmar que é constituído de a) uma oração principal e três orações subordinadas. b) quatro orações, sendo uma delas coordenada adversativa. c) quatro orações, sendo duas delas coordenadas adversativas. d) uma oração principal e uma oração subordinada adverbial concessiva.

Análise Sintática 33) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch. “Todos os partidos recebem recursos do fundo partidário, acesso aos meios de comunicação (rádio e TV), e direito ao horário eleitoral durante as campanhas.” (4º§). Quanto à transitividade, o verbo receber pode ser classificado como a) intransitivo. b) transitivo direto. c) transitivo indireto. d) transitivo direto e indireto. 34) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

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Em “À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm mandatos de quatro anos.” (2º§), é correto afirmar que, sintaticamente, o referido período é composto por oração subordinada a) adjetiva restritiva. b) adjetiva explicativa. c) substantiva predicativa. d) substantiva completiva nominal. 35) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura Em “[...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo.” (2º§) a forma verbal “tem” estabelece concordância verbal com seu referente, sujeito da oração, a saber: a) “humanos”. b) “reconhecer”. c) “um pressuposto”. d) “direitos humanos”. e) “pensar em direitos humanos”. 36) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

“Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país.” (4º§) O trecho sublinhado exprime a ideia de: a) Explicação. b) Conclusão. c) Contradição. d) Consequência. 37) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. “Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento.” (10º§) Sintaticamente, o trecho

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sublinhado exerce a função de: a) Objeto direto. b) Objeto indireto. c) Adjunto adverbial. d) Objeto direto e indireto. 38) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Em uma frase, as palavras podem exercer funções sintáticas as mais diversas. Considerando a classificação sintática dos termos destacados, assinale aquele que se DIFERENCIA dos demais. a) “… todos passam do limite…” (2º§) b) “Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos…” (5º§) c) “... seja mala com pessoas que não te conhecem.” (10º§) d) “Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto.” (9º§) 39) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo Dentre os termos destacados a seguir, assinale o que possui classificação diferente dos demais em relação à função sintática exercida. a) “Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico [...]” (1º§) b) “[...] a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, [...]” (1º§) c) “No Brasil, o primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, [...]” (1º§) d) “[...] o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, o português Antônio Guterres, classificou a guerra civil da Síria [...]” (1º§)

Regência Nominal e Verbal 40) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016

Escrevendo como passarinho canta Em vez de uma entrevista formal, Ana Maria Machado resolveu escrever para responder às questões de “Na Ponta do Lápis”. Nada estranho para alguém que escreve tão naturalmente como um passarinho canta, como ela mesma afirma. Por e-mail, as respostas vieram em forma de depoimento. São quarenta anos de carreira, mais de cem livros publicados em vinte países e inúmeros prêmios recebidos no Brasil e no exterior. Ela é a primeira representante da literatura infanto-juvenil na Academia Brasileira de Letras.

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Entrevista com Ana Maria Machado As primeiras leituras Aprendi a ler antes dos cinco anos. Minha família me contava histórias e me mostrava livros. Desde pequena, contos de fadas, Monteiro Lobato etc. Minha avó Ritinha era uma biblioteca viva de sabedoria popular. Foi nesse período que encontrei o livro que marcaria a minha vida para sempre: Reinações de Narizinho. Depois fui descobrindo outros, como os de Mark Twain. Na escola e em casa, estava sempre rodeada de amigos que também gostavam de curtir a vida tendo bons livros ao seu lado. O gosto pela escrita Meu pai era jornalista. Sempre brinquei em máquina de escrever. Faço diário. Sobre tudo e sobre nada. Vou escrevendo como passarinho canta. Mas sempre gostei de escrever. Escrevia muitas cartas, fazia parte da equipe do jornalzinho da escola, essas coisas. [Hoje] escrevo o tempo todo, não só quando estou diante do papel ou do computador – esse é só o momento final, em que as palavras saem de mim e tomam forma exterior. É possível formar bons leitores em sala de aula? Eu tendo a inverter a pergunta: como é que alguém que conheça bem uma língua tão linda como a nossa, goste de jovens e adore ler consegue dar aula sem transmitir essa paixão? Isso é que para mim é um mistério. Seria como um torcedor de um time ir ao estádio ver a final do campeonato, com a sua equipe na decisão, e conseguir não torcer. Não dá nem para imaginar! Só se ele não for um torcedor, não conhecer futebol, não entender o que está acontecendo no campo, nunca tiver assistido a uma partida etc. E, por causa de tudo isso, conseguir passar o jogo todo reparando em outras coisas: a marquise do estádio, a gola da camisa do vizinho à sua frente, coisas assim. Para mim, é inconcebível. Eu costumo dizer que o maior prêmio de um escritor é um bom leitor. É para o leitor que um autor escreve. Um leitor que entende, qualquer que seja a sua idade, é um presente. Para mim, o importante é que meu leitor se aproxime do que eu escrevo. Só com um leitor é que o livro se completa. Sei muito bem que hoje em dia, com as novas tecnologias, o livro não é mais o eixo central em torno do qual gira toda a cultura. Mas acho justo que todas as pessoas possam ter acesso a tudo o que a leitura pode nos trazer. Então, sugiro que esse professor leia muito, descubra os livros de que goste e fale neles para seus alunos. Com verdade e entusiasmo. (Luiz Henrique Gurgel, Na Ponta do Lápis, Ano VI, Número 14, Julho de 2010.) A regência verbal pode variar ainda que se trate de um mesmo verbo. Tal fato ocorre vinculado a uma diversidade de significados que o mesmo pode conter e apresentar de acordo com o contexto em que está sendo empregado. Em “Aprendi a ler antes dos cinco anos.”, a regência do

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verbo em destaque tem por justificativa a) a atribuição de significado do verbo fora do usual. b) o objeto regido ser constituído de oração infinitiva. c) o emprego do tempo e modo verbais diante de infinitivo. d) a associação entre duas formas verbais cuja regência é equivalente. e) a intencionalidade do enunciador de conferir destaque ao complemento verbal.

Crase 41) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura Sem considerar possível alteração de sentido, o sinal indicador de crase que aparece no título do texto seria corretamente eliminado se a) o artigo definido “o” fosse omitido. b) a palavra “direito” fosse substituída por “acesso”. c) no lugar de “literatura” fosse empregada a palavra “vida”. d) em lugar do artigo “o”, fosse utilizada a forma verbal “temos”. e) depois da palavra “direito” fosse acrescentada a conjunção “e”. 42) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva “Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana.” (1º§) Neste trecho, o acento grave indicador de crase está empregado corretamente. Assinale a alternativa em que o emprego da crase está INCORRETO. a) Os refugiados também foram à Espanha. b) A Europa tornou‐se solidária à crise migratória. c) À medida que os migrantes chegam, eles são recebidos com boas vindas. d) Os migrantes serão acolhidos por vários países europeus à partir da decisão tomada entre os líderes da União Europeia.

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43) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo

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cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) “Atitudes conflitantes com relação à escrita [...]” (2º§). Em relação ao trecho anterior, assinale a reescrita que manteria a correção linguística. a) “Atitudes conflitantes ligadas a escrita […]” b) “Atitude conflitante em relação à escrita […]” c) “Atitudes conflitantes relacionadas a escrita […]” d) “Atitudes conflitantes em uma relação com à escrita […]” 44) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo “Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No Brasil, o primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, a 10 quilômetros de onde aterrissaram, em busca de abrigo.” (1º§) Em relação ao trecho anterior, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas para as informações acerca das duas ocorrências do sinal indicativo de crase. ( ) Na primeira ocorrência, caso “Américas” fosse substituído por “região das Américas” o sinal indicativo de crase seria dispensado, considerando a devida alteração quanto à concordância em relação ao artigo feminino. ( ) Na segunda ocorrência, o uso do acento grave é facultativo considerando que se trata de uma locução feminina. ( ) O fato em comum com relação às duas ocorrências de crase é que tal ocorrência é obrigatória de acordo com a norma padrão da língua. A sequência está correta em a) F, F, V. b) V, V, F. c) F, V, F. d) V, F, V.

Pontuação

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45) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de Sistemas/2015 Leia o texto para responder à questão. Eles são uma gracinha, alegram a casa e, para muita gente, são companhia indispensável. Mas há também quem não tem paciência, parte para a agressão e até enfrenta a lei por causa disso – quem não lembra do caso da enfermeira que agrediu até a morte um pequeno cão de raça yorkshire? A diferença é que, se antigamente as pessoas ficavam indiferentes, hoje elas exercem sua cidadania e denunciam. Mas ao contrário do que muita gente pensa, não existem direitos específicos para os animais de estimação. Como parte do meio ambiente eles têm proteção garantida contra práticas que os submetem à crueldade. Entretanto esses direitos nem sempre são respeitados e, ainda, cabe a sua regulamentação. E no direito brasileiro um animal é considerado uma coisa, difícil de entender pois “coisa” dá uma ideia de algo inanimado, mas talvez seja pelo fato de um animal não possuir personalidade jurídica, não respondendo assim pelos seus atos. Então, juridicamente falando, para que o animal tenha o seu direito exercido, é necessário que alguém responda por ele, por isso cabe ao dono o dever de guarda ou controle. Em outras palavras se queremos que os animais de estimação sejam respeitados, nós é que devemos fazer nossa parte. (Dinheiro & Direitos. Nº 48. Fev. 2014. p. 8‐9 . Adaptado.) Em relação à pontuação, assinale o trecho do texto que está de acordo com as normas gramaticais da língua portuguesa. a) “Entretanto esses direitos nem sempre são respeitados e, ainda, cabe a sua regulamentação.” (2º§) b) “Então, juridicamente falando, para que o animal tenha o seu direito exercido, é necessário que alguém responda por ele, por isso cabe ao dono o dever de guarda ou controle.” (2º§) c) “Mas ao contrário do que muita gente pensa, não existem direitos específicos para os animais de estimação. Como parte do meio ambiente eles têm proteção garantida contra práticas que os submetem à crueldade.” (2º§) d) “E no direito brasileiro um animal é considerado uma coisa, difícil de entender, pois, ‘coisa’ dá uma ideia de algo inanimado, mas talvez seja pelo fato de um animal não possuir personalidade jurídica, não respondendo assim pelos seus atos.” (2º§) 46) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência No trecho “Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência.”, o travessão foi utilizado para

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a) inserir dúvida. b) assinalar estrangeirismo. c) realizar citação incompleta. d) separar expressão explicativa. e) indicar possibilidade alternativa de leitura. 47) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva Em “‘A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos’, disse.” (1º §), o uso de aspas justifica‐se por: a) Indicar a fala ou citação. b) Exprimir um trecho irônico. c) Indicar uma expressão popular. d) Apresentar uma expressão que não é adequada ao contexto empregado. 48) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. “Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina.” (4º§) O uso de vírgula no trecho sublinhado justifica‐se por: a) Separar um aposto. b) Isolar uma oração intercalada. c) Isolar uma expressão explicativa. d) Separar termos coordenados dispostos em enumeração. 49) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella. No trecho “No Brasil, o aborto é permitido pelo Código Penal em duas situações: em caso de estupro e quando há risco de morte para a gestante.” (3º§), os dois pontos ( : ) foram utilizados para a) finalizar frase. b) anunciar citaçõe

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c) anunciar fala de personagem. d) indicar continuidade de um fato. 50) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo No trecho “Mutações em tais proteínas provocariam desequilíbrio entre essas funções antagônicas e afetariam o aprendizado, a linguagem, a comunicação social e a memória.” (5º§), as vírgulas foram utilizadas para a) exprimir surpresa ou espanto. b) marcar pausa de curta duração. c) separar elementos coordenados. d) indicar interrupção do pensamento. 51) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução. A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional, deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais. (Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.) No último período do texto, a “vírgula” foi empregada com o mesmo objetivo visto em: a) Não chore, que será pior! b) Eu, porém, não concordei.

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c) Duas horas depois, estavam separados. d) O tempo, meu amigo, é o melhor remédio. 52) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Assinale a justificativa adequada para o uso de vírgulas no período: “... que a atriz Camila Morgado, discutindo sobre a chatice dos outros (e a nossa própria), lançou a frase...” (1º§). a) Separa oração deslocada. b) Separa oração adverbial reduzida. c) Separa oração adverbial, anteposta à principal. d) Separa oração termo com a mesma função sintática. 53) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

A construção linguística empregada no título do texto indica que o sinal de dois pontos foi utilizado com o propósito de introduzir um(a) a) conclusão, justificativa. b) adendo que se intercala no discurso. c) conceito para a expressão que o antecede. d) especificação, detalhamento de uma informação.

Coesão 54) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015 Texto para responder à questão. Ao se casar, a cientista ambiental Annie Leonard recusou‐se a buscar em uma joalheria da moda o seu anel de ouro, novo em folha, como costuma acontecer à maioria dos noivos nesse momento, repleto de simbolismos. Preferiu garimpar em um antiquário uma peça usada, que lhe ornasse o dedo anular. O episódio é descrito em seu extraordinário livro A História das Coisas (Editora Zahar), em que a autora faz uma análise sobre a origem das coisas que consumimos no dia a dia. Ela relaciona essa origem aos processos produtivos, nem sempre limpos, como ocorre com o algodão de nossas prosaicas camisetas básicas, ou mesmo o ouro, cuja extração ao redor do mundo ainda deixa um rastro obscuro de devastação ambiental, social, humana.

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Ao optar por não estimular o consumo do metal, nossa protagonista rompeu com a cadeia produtiva nefanda na qual o ouro costuma estar metido. Embora haja iniciativas ao redor do mundo que tentam limpar a pegada do metal precioso, fato é que para a América Latina o tema carece de emergencial revisão. Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km2 de floresta tropical, algo como a cidade de São Paulo, foi perdido para a atividade ilegal na região, conforme recente estudo feito pela Universidade de Porto Rico, liderado pela pesquisadora Nora Álvarez‐Berríos e publicado na revista Environmental Research Letters. (Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/blog‐do‐planeta/notícia/2015/02/bmineracao‐na‐amazoniab‐e‐o‐falso‐brilho‐da‐festa.html. Acesso em: 06/02/2015. Fragmento Adaptado.) No trecho “(...) que lhe ornasse o dedo anular.” (1º§), o termo destacado refere‐se a a) antiquário. b) peça usada. c) dedo anular. d) cientista ambiental. 55) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de Sistemas/2015 Leia o texto para responder à questão. Eles são uma gracinha, alegram a casa e, para muita gente, são companhia indispensável. Mas há também quem não tem paciência, parte para a agressão e até enfrenta a lei por causa disso – quem não lembra do caso da enfermeira que agrediu até a morte um pequeno cão de raça yorkshire? A diferença é que, se antigamente as pessoas ficavam indiferentes, hoje elas exercem sua cidadania e denunciam. Mas ao contrário do que muita gente pensa, não existem direitos específicos para os animais de estimação. Como parte do meio ambiente eles têm proteção garantida contra práticas que os submetem à crueldade. Entretanto esses direitos nem sempre são respeitados e, ainda, cabe a sua regulamentação. E no direito brasileiro um animal é considerado uma coisa, difícil de entender pois “coisa” dá uma ideia de algo inanimado, mas talvez seja pelo fato de um animal não possuir personalidade jurídica, não respondendo assim pelos seus atos. Então, juridicamente falando, para que o animal tenha o seu direito exercido, é necessário que alguém responda por ele, por isso cabe ao dono o dever de guarda ou controle. Em outras palavras se queremos que os animais de estimação sejam respeitados, nós é que devemos fazer nossa parte. (Dinheiro & Direitos. Nº 48. Fev. 2014. p. 8‐9 . Adaptado.) No trecho “Eles são uma gracinha, alegram a casa e, para muita gente, são companhia

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indispensável” (1º§), o pronome refere‐se a a) cães. b) yorkshires. c) animais de estimação. d) companhia indispensável. 56) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2 O texto lido é formado por ideias bem articuladas, ligadas umas às outras. Para isso, alguns recursos como o uso de expressões que remetem a outras apresentadas anteriormente foram utilizados. Assinale um exemplo para tal tipo de relação corretamente identificada entre os trechos apresentados. a) “[...] nessa hora, queremos [...]” (5º§) / no momento presente. b) “[...] esses dois conceitos [...]” (8º§) / de autonomia e liberdade. c) “Bem, é isso que temos ensinado [...]” (4º§) / o sentido da ideia de lazer. d) “Na educação, essa nossa característica [...]” (6º§) / a recusa de ofertas. e) “Nessa ideologia consumista, [...]” (7º§) / a nova característica da educação. 57) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura “O assunto (1) que me (2) foi confiado nesta série (3) é aparentemente meio desligado dos problemas reais: ‘Direitos humanos e literatura.’ As maneiras de abordá‐lo (4) são muitas, mas não posso começar a falar sobre o tema (5) específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos humanos. [...]” (1º§) Algumas palavras funcionam como elementos fundamentais de conexão, auxiliam na construção e no entendimento do texto. Além disso, muitas vezes palavras diferentes são utilizadas para um mesmo referente, conforme exemplo dos termos destacados: a) 1, 2 e 3. b) 1, 4 e 5. c) 2, 3 e 4. d) 2, 3 e 5. e) 3, 4 e 5.

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58) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. Assinale a alternativa em que o termo sublinhado faz a correspondência INCORRETA. a) “O Uber é um desses.” / aplicativos (2º§) b) “... aí sim podíamos assobiar a eles,...” / taxistas (5º§) c) “Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais:...” / cavalos (4º§) d) “Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia.” / mulheres (7º§) 59) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

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A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) No texto, é necessário o emprego de alguns mecanismos coesivos em sua construção. Dentre eles destaca‐se como elemento de função anafórica o indicado em: a) “Para quem vive nesse mundo, [...]” (1º§) b) “Por isso, os programas de alfabetização [...]” (3º§) c) “Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária [...]” (1º§) d) “Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, [...]” (1º§) 60) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução. A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional, deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais. (Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.)

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A partir da coesão textual é possível identificar os mecanismos constitutivos do texto tais como os conectivos, os processos de ordenação e de retomada. Diante de tal evento linguístico, assinale a associação correta a seguir, considerando os elementos destacados. a) “[…] estudam como a escola pode favorecê‐lo, […]” (2º§) / desenvolvimento b) “Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados […]” (1º§) / Pesquisas atuais c) “A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, […]” (2º§) / relações de colaboração e cooperação d) “[…] conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, […]” (1º§) / enfrentam

Semântica 61) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva “... o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso.” (1º§) O termo sublinhado será substituído sem alteração de sentido por: a) Exato. b) Incerto. c) Necessário. d) Indispensável. 62) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. “Ninguém precisava dizer ‘sou contra’, ‘sou a favor, mas veja bem’, sobretudo mulheres.” (7º§) Assinale a alternativa em que o vocábulo NÃO substitui corretamente a palavra sublinhada. a) Exceto. b) Mormente. c) Especialmente. d) Principalmente. 63) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

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Mariana Fusco Varella.

Em “As leis restritivas, além de não impedirem que as mulheres abortem, tornam o aborto inseguro.” (2º§), o termo em destaque significa a) desiguais. b) delicadas. c) efêmeras. d) restringentes. 64) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

No trecho “Até os anos 1980, autismo era considerado distúrbio adquirido por influência do ambiente.” (3º§), o termo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por a) atuação. b) reputação. c) importância. d) merecimento. 65) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo Em “Essa plasticidade é a base essencial do aprendizado e da memória.” (6º§), a palavra destacada significa a) escassa. b) estável. c) influente. d) imprescindível. 66) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco Só um terço dos países atingiram objetivos para período 2000 a 2015. Inep contesta números e diz que país avançou no acesso à educação.

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Um relatório divulgado nesta quarta‐feira (8) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que somente um terço dos países alcançou todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizou o acesso à educação primária (1º ao 5º ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e meninas às aulas em grande proporção. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré‐escola, no ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo. A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco. A organização afirma que apesar de neste período 34 milhões de crianças terem tido acesso à educação, ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de crianças que não completarão a educação primária. A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a educação primária. Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o período de 2015 a 2030. (Disponível: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/brasil‐cumpre‐apenas‐2‐de‐6‐metas‐mundiais‐para‐educacao‐diz‐unesco.html. Acesso em: 08/04/2015. Adaptado.) A partir da concepção de que um grupo de palavras faz parte da mesma área semântica, quando elas, num determinado contexto, são equivalentes pelo sentido ou têm em comum um traço semântico que as aproxime; assinale a alternativa que apresenta a mesma relação indicada no título do texto apresentado. a) Vou fazer uma viajem pros estados do Brasil Conhecer suas belezas que muita gente não viu (Sérgio Reis – Esse é o meu Brasil.) b) Brasil! Meu Brasil Brasileiro Meu mulato inzoneiro Vou cantar‐te nos meus versos (João Gilberto – Aquarela do Brasil.) c) “Racismo contra imigrantes no Brasil é constante, diz pesquisador.” (Disponível em:

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http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm. 26/08/2015.) d) “Brasil tem amistoso com Costa Rica confirmado para setembro.” (Disponível em: http://esportes.terra.com.br/brasil/brasil‐tem‐amistoso‐com‐costa‐rica‐confirmado‐para‐ 509,0a5a13e94a2c88140f5a1fd46a0cb55eq7alRCRD.html. 04/08/2015.) 67) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Em todas as alternativas a seguir, as palavras sublinhadas têm o seu significado corretamente indicado, EXCETO, em: a) “... brindado com sarcasmo.” (9º§) – galhofa. b) “Prive‐o desse infortúnio.” (10º§) – fatalidade. c) “… diversificar suas lamúrias.” (3º§) – apologias. d) “… nosso ímpeto de apoquentar.” (2º§) – impulso. 68) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

No 1º§ do texto, a referência à imagem do corpo do menino Aylan Kurdi é relacionada a expressão “um tapa na cara da humanidade”. Acerca do emprego da expressão em destaque, é correto afirmar que a) não apresenta graus de subjetividade. b) seu significado independe da situação comunicativa. c) demonstra os domínios da lógica, da objetividade marcada pela neutralidade do discurso. d) o efeito de sentido é provocado pela associação entre tal expressão e a experiência cultural que opera em sua significação.

Sinônimos e Antônimos 69) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

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Em “A adolescência já é uma fase complexa da vida.”, o termo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por a) escassa. b) discutível. c) complicada. d) espontânea. e) imperceptível. 70) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

“Em último caso, a mulher pode interromper a gravidez forçada.” (4º§). Assinale, a seguir, o antônimo da palavra destacada anteriormente. a) Aprovar. b) Encerrar. c) Terminar. d) Preservar. 71) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

“Dentro do espectro de condições consideradas como autismo, apenas uma minoria dos portadores apresenta comprometimento intelectual grave.” (2º§) Assinale o antônimo da expressão destacada no trecho anterior. a) Fora. b) Além. c) Abaixo. d) Por cima.

Sentidos 72) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

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No trecho “Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças.”, a expressão “quando” expressa ideia de a) tempo. b) escolha. c) equilíbrio. d) relevância e) determinação. 73) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

Das afirmativas transcritas do texto, assinale a que exprime circunstância de tempo. a) “No Brasil os números são alarmantes.” b) “Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso.” c) “O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.” d) “Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade.” e) “Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento.”

Linguagem 74) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016 Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico. O que é um cronista? Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.

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Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista. O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública. Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele. (SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.) Toda mensagem tem uma finalidade predominante, de acordo com tal afirmativa, indique-a a seguir em relação ao texto apresentado: a) Expressão do estado de espírito do emissor. b) Conteúdo cujo objetivo é persuadir o interlocutor. c) Abordagem do próprio código, análise sobre a própria linguagem. d) Estabelecimento da comunicação entre o emissor e o receptor da mensagem. e) Conteúdo essencialmente informativo, cujo objetivo é a transmissão de informação sobre a realidade. 75) CONSULPLAN - Biblio /Pref Cascavel/2016

Um processo direcional na vida Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto.

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A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas circunstâncias, estavam tentando ser uma planta. A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da abordagem centrada na pessoa. (Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.) De acordo com os sentidos contextuais produzidos pelos vocábulos, é possível realizar diferentes inferências. Diferentemente da denotação, a conotação permite que o significado usual de um vocábulo seja ampliado ou substituído por outro mantendo diferentes relações de acordo com o emprego realizado. Assinale o trecho destacado a seguir que apresenta um exemplo do emprego da linguagem conotativa anteriormente referenciada. a) “Esta tendência está em ação em todas as ocasiões.” b) “Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida.” c) “Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência.” d) “As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar [...]” e) “Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela.” 76) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

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A crônica em questão foi construída a partir da frase “Não canse quem te quer bem”. Essa estratégia de construção textual está centralizada na função da linguagem denominada a) fática. b) conativa. c) emotiva. d) metalinguística.

Variações linguísticas 77) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016 Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico. O que é um cronista? Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula. Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista. O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deva) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública. Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.

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(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.) A linguagem é empregada de modo informal em diversas situações, trata-se do uso da linguagem coloquial. O texto em análise apresenta elementos que remetem a tal linguagem citada anteriormente. Dentre os trechos selecionados a seguir assinale um exemplo que comprove tal afirmativa. a) “Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano.” (6º§) b) “Seu ‘eu’, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.” (5º§) c) “Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.” (1º§) d) “Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente.” (3º§) e) “Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando.” (4º§) 78) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem “Não canse quem te quer bem. Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de apoquentar. Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os tubos.” (2º§) No excerto anterior, as expressões sublinhadas a) têm valor pejorativo. b) pertencem à norma culta. c) constituem erros de regência. d) pertencem à linguagem coloquial.

Interpretação de Textos 79) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch. “As eleições no Brasil são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. A primeira eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o representante do Conselho da Vila de São Vicente.” (1º§). Para desenvolver o trecho anterior, utilizou‐se uma a) exploração de aspectos temporais que obedece a uma lógica de ordenação ao desejar

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estabelecer uma retrospectiva histórica. b) citação de razões ou motivos que comprovam a afirmativa presente no tópico frasal que destaca as características do voto no Brasil que é direto, secreto e obrigatório. c) exemplificação que esclarece a afirmativa contida no tópico frasal por meio de dados históricos que contextualizam o surgimento do primeiro processo eletivo brasileiro. d) enumeração que tem como objetivo relacionar aspectos importantes, informações perenes e detalhes pormenores da forma como foram escolhidos os representantes do povo. 80) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015 Texto para responder à questão. Ao se casar, a cientista ambiental Annie Leonard recusou‐se a buscar em uma joalheria da moda o seu anel de ouro, novo em folha, como costuma acontecer à maioria dos noivos nesse momento, repleto de simbolismos. Preferiu garimpar em um antiquário uma peça usada, que lhe ornasse o dedo anular. O episódio é descrito em seu extraordinário livro A História das Coisas (Editora Zahar), em que a autora faz uma análise sobre a origem das coisas que consumimos no dia a dia. Ela relaciona essa origem aos processos produtivos, nem sempre limpos, como ocorre com o algodão de nossas prosaicas camisetas básicas, ou mesmo o ouro, cuja extração ao redor do mundo ainda deixa um rastro obscuro de devastação ambiental, social, humana. Ao optar por não estimular o consumo do metal, nossa protagonista rompeu com a cadeia produtiva nefanda na qual o ouro costuma estar metido. Embora haja iniciativas ao redor do mundo que tentam limpar a pegada do metal precioso, fato é que para a América Latina o tema carece de emergencial revisão. Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km2 de floresta tropical, algo como a cidade de São Paulo, foi perdido para a atividade ilegal na região, conforme recente estudo feito pela Universidade de Porto Rico, liderado pela pesquisadora Nora Álvarez‐Berríos e publicado na revista Environmental Research Letters. (Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/blog‐do‐planeta/notícia/2015/02/bmineracao‐na‐amazoniab‐e‐o‐falso‐brilho‐da‐festa.html. Acesso em: 06/02/2015. Fragmento Adaptado.) O significado mais adequado para a palavra “garimpar”, no contexto apresentado, é a) procurar meticulosamente. b) buscar palavras raras para expressar‐se. c) extrair da terra substâncias minerais úteis ou preciosas. d) catar furtivamente metais preciosos em terreno privativo. 81) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015 Texto para responder à questão.

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Ao se casar, a cientista ambiental Annie Leonard recusou‐se a buscar em uma joalheria da moda o seu anel de ouro, novo em folha, como costuma acontecer à maioria dos noivos nesse momento, repleto de simbolismos. Preferiu garimpar em um antiquário uma peça usada, que lhe ornasse o dedo anular. O episódio é descrito em seu extraordinário livro A História das Coisas (Editora Zahar), em que a autora faz uma análise sobre a origem das coisas que consumimos no dia a dia. Ela relaciona essa origem aos processos produtivos, nem sempre limpos, como ocorre com o algodão de nossas prosaicas camisetas básicas, ou mesmo o ouro, cuja extração ao redor do mundo ainda deixa um rastro obscuro de devastação ambiental, social, humana. Ao optar por não estimular o consumo do metal, nossa protagonista rompeu com a cadeia produtiva nefanda na qual o ouro costuma estar metido. Embora haja iniciativas ao redor do mundo que tentam limpar a pegada do metal precioso, fato é que para a América Latina o tema carece de emergencial revisão. Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km2 de floresta tropical, algo como a cidade de São Paulo, foi perdido para a atividade ilegal na região, conforme recente estudo feito pela Universidade de Porto Rico, liderado pela pesquisadora Nora Álvarez‐Berríos e publicado na revista Environmental Research Letters. (Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/blog‐do‐planeta/notícia/2015/02/bmineracao‐na‐amazoniab‐e‐o‐falso‐brilho‐da‐festa.html. Acesso em: 06/02/2015. Fragmento Adaptado.) O significado mais adequado para a palavra “nefanda”, no contexto apresentado, é a) tirânica. b) extensa. c) execrável. d) complexa. 82) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de Sistemas/2015 Leia a tirinha a seguir.

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O efeito de humor provocado pela tirinha deve‐se a) ao fato de uma criança querer mandar o próprio pai para o espaço. b) à ingenuidade da criança, que quer proteger o pai a qualquer custo. c) à utilização equivocada de um dos significados possíveis de uma palavra. d) ao desconhecimento, por parte da criança, dos significados da palavra “gravidade”. 83) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de Sistemas/2015 Texto para responder à questão. Cientistas descobrem como “deletar”, pela primeira vez, o HIV das células humanas usando técnica revolucionária Uma vez que o vírus HIV invade uma célula humana, ele ficará lá para sempre, inserindo seu genoma mortal de forma definitiva, obrigando suas vítimas a tomarem medicamentos por toda a vida. Porém, pela primeira vez, pesquisadores da Filadélfia, nos EUA, descobriram uma maneira de retirar o HIV de forma completa das células humanas. A equipe da Escola de Medicina da Universidade de Temple disse que a descoberta é a primeira tentativa bem sucedida de eliminar vírus HIV‐1 latentes em células humanas. “Esse é um passo importante no caminho para uma cura permanente para a AIDS”, disse Kamel Khalili, PhD, professor e presidente do Departamento de Neurociência da Temple. “É uma descoberta excitante, mas ainda não está pronta para ser colocada em prática. É apenas um conceito que estamos tentando manter na direção correta”, explicou. Em um estudo publicado pela revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, o Dr. Khalili e sua equipe detalham como eles criaram ferramentas moleculares para excluir o DNA pró‐viral do HIV‐1, através da remoção total do vírus. Estas ferramentas moleculares também

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podem servir como vacinas terapêuticas. No mundo todo, mais de 33 milhões de pessoas têm HIV, sendo mais de um milhão apenas nos Estados Unidos. Embora a terapia antirretroviral altamente ativa (HAART), desenvolvida nos últimos 15 anos, possa controlar o HIV‐1 em pessoas infectadas, o vírus pode atacar novamente com qualquer interrupção no tratamento. “Estamos trabalhando em uma série de estratégias para que possamos levar a construção em estudos pré‐clínicos. Queremos erradicar cada cópia única de HIV‐1 do paciente. Isso seria a cura da AIDS”, explica o pesquisador, empolgado com uma possível descoberta que mudaria o mundo. (Disponível em: http://www.jornalciencia.com/saude/corpo/4191‐cientistas‐conseguem‐

deletar‐pela‐primeira‐vez‐o‐hiv‐das‐celulas humanasusando‐ tecnica‐revolucionaria. Acesso em: 06/02/2015. Adaptado.) De acordo com o texto, a) a cura da AIDS está condicionada à eliminação do vírus HIV‐1 do organismo humano. b) ferramentas moleculares estão sendo aplicadas no desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS. c) o DNA pró‐viral do HIV‐1 pode ser eliminado do organismo infectado através da terapia antirretroviral altamente ativa. d) a extração do vírus HIV‐1 latente em células humanas mostrou‐se, pela primeira vez, bem sucedida em pacientes soropositivos. 84) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2 Acerca do texto apresentado, é correto afirmar que, principalmente a) defende um posicionamento sobre determinado tema. b) expressa uma opinião a respeito de um fato criticado através do humor. c) relata acontecimentos cotidianos, provocando a reflexão através da ironia. d) apresenta informações através de uma linguagem predominantemente objetiva. e) narra fatos vivenciados pela própria autora criticando aspectos da vida cotidiana. 85) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

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“Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconsequente.” (Consumismo infantil. Um problema de todos. Disponível em: http://criancaeconsumo.org.br/consumismo‐infantil/.Acesso em: dezembro de 2015.) Pode‐se dizer que o fragmento anterior apresenta, em relação ao texto “Tempos loucos – Parte 2”, a) um conflito de ideias. b) o mesmo tema tratado. c) o mesmo tema através de outra linguagem. d) uma opinião diferente para um mesmo assunto. e) um exemplo para o tema apresentado no texto I. 86) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2 Considerando o contexto em que a frase “A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas.” (3º§) está correto afirmar que para a autora, a) há uma desvalorização crescente do trabalho. b) os itens citados são mais importantes que o trabalho. c) o comodismo é o grande responsável pela crise nas sociedades. d) até mesmo o ócio e a preguiça devem ter seu valor reconhecido. e) a preguiça e o ócio devem estar sempre presentes, em todas as situações. 87) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura Diante das ideias do autor, é correto afirmar que o texto possui como tese: a) “A importância dos direitos humanos.” b) “A importância da literatura nos dias atuais.” c) “A literatura como parte da luta pelos direitos humanos.” d) “O debate sério sobre os direitos humanos através da literatura.”

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e) “Os direitos humanos devem ser respeitados em qualquer situação.” 88) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura A partir do trecho “Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]” (4º§) é possível afirmar que o autor, principalmente, a) conclui que a literatura é um direito humano. b) afirma que todos podem ser considerados poetas. c) questiona a respeito do papel da literatura na sociedade. d) indica uma condição para o envolvimento com a literatura. e) nega a importância da literatura, falando apenas no sentido amplo. 89) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016 Texto para responder à questão.

O direito à literatura Considerando o trecho do 3º§ do texto “Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. [...]”, é correto afirmar que a) o autor nega o que foi dito anteriormente. b) através de um contraste o autor exemplifica sua ideia. c) há uma comparação com algo que ocorre no cotidiano. d) a partir de uma nova informação, o assunto é modificado. e) o autor expressa sua opinião sobre o tempo gasto com a literatura. 90) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016 Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico Acerca das ideias trazidas ao texto no último período do texto: “O cronista é crônico, ligado ao

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tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.” pode-se afirmar que a) a expressão “o cronista é crônico” demonstra redundância intencional. b) é possível constatar a geração de ambiguidade na repetição da palavra “tempo”. c) há um valor contrastivo entre as situações nas quais o cronista deve estar inserido. d) o conceito apresentado acerca do cronista tem aspecto predominantemente objetivo. e) a forma imperativa “deve” demonstra a limitação do cronista no exercício de sua função. 91) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016 “A perspectiva de Segurança Cidadã defende uma abordagem multidisciplinar para fazer frente à natureza multicausal da violência, na qual políticas públicas multissetoriais são implementadas de forma integrada, com foco na prevenção à violência. Nesse sentido, uma política pública de Segurança Cidadã deve contar não apenas com a atuação das forças policiais, sendo reservado também um espaço importante para as diversas políticas setoriais, como educação, saúde, esporte, cultura etc.” (FREIRE, M. D. Paradigmas de segurança no Brasil: da ditadura aos nossos dias. Revista Brasileira de Segurança Pública, Ano 3, edição 5, ago./set. 2009, p. 107.) Na perspectiva do autor, é correto afirmar que a a) abordagem do autor deixa claro que vivemos no período da ditadura ainda nos dias atuais. b) segurança cidadã pressupõe medidas repressivas e coercitivas em detrimento das preventivas. c) política pública multissetorial impede a integração de soluções específicas para o combate à violência. d) violência não é um problema de segurança pública e, sim, das políticas de educação, emprego e renda. e) violência tem origem em problemas sociais diversos, não sendo possível identificar uma única causa ou razão. 92) CONSULPLAN - Biblio /Pref Cascavel/2016

Um processo direcional na vida Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto.

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A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas circunstâncias, estavam tentando ser uma planta. A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da abordagem centrada na pessoa. (Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.) Acerca da estratégia utilizada para expor as ideias no primeiro período do texto, pode-se afirmar que a) a alternância apresentada tem por objetivo expressar a incompatibilidade dos conceitos envolvidos. b) é apresentada uma enumeração em que vocábulos distintos semanticamente são relacionados exprimindo um valor alternativo. c) através de uma relação de contraste, dois elementos são apresentados estabelecendo-se um raciocínio lógico evidenciando uma conclusão. d) através de uma relação de adição presente entre pares de palavras selecionadas, é possível reconhecer uma ideia conclusiva ao final do período. e) é possível reconhecer, através do sentido contextual, que o primeiro vocábulo de cada par relacionado através da alternância possui maior importância que o segundo. 93) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

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O assunto principal tratado no texto é a) o início da atividade sexual. b) a falta de perspectiva dos jovens. c) as sérias consequências da gravidez na adolescência. d) a importância do uso do preservativo nas relações sexuais. e) a insegurança financeira e a dificuldade de educar uma criança. 94) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência De acordo com as ideias do texto, é correto afirmar que a) a gravidez precoce gera conflito interior. b) deve-se evitar uma gravidez antes do tempo ideal. c) a adolescência é interrompida quando a jovem engravida. d) a gravidez precoce é um problema exclusivo das meninas. e) no Brasil os números de gravidez na adolescência são preocupantes. 95) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016

Escrevendo como passarinho canta Em vez de uma entrevista formal, Ana Maria Machado resolveu escrever para responder às questões de “Na Ponta do Lápis”. Nada estranho para alguém que escreve tão naturalmente como um passarinho canta, como ela mesma afirma. Por e-mail, as respostas vieram em forma de depoimento. São quarenta anos de carreira, mais de cem livros publicados em vinte países e inúmeros prêmios recebidos no Brasil e no exterior. Ela é a primeira representante da literatura infanto-juvenil na Academia Brasileira de Letras. Entrevista com Ana Maria Machado As primeiras leituras Aprendi a ler antes dos cinco anos. Minha família me contava histórias e me mostrava livros. Desde pequena, contos de fadas, Monteiro Lobato etc. Minha avó Ritinha era uma biblioteca viva de sabedoria popular. Foi nesse período que encontrei o livro que marcaria a minha vida para sempre: Reinações de Narizinho. Depois fui descobrindo outros, como os de Mark Twain. Na escola e em casa, estava sempre rodeada de amigos que também gostavam de curtir a vida tendo bons livros ao seu lado.

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O gosto pela escrita Meu pai era jornalista. Sempre brinquei em máquina de escrever. Faço diário. Sobre tudo e sobre nada. Vou escrevendo como passarinho canta. Mas sempre gostei de escrever. Escrevia muitas cartas, fazia parte da equipe do jornalzinho da escola, essas coisas. [Hoje] escrevo o tempo todo, não só quando estou diante do papel ou do computador – esse é só o momento final, em que as palavras saem de mim e tomam forma exterior. É possível formar bons leitores em sala de aula? Eu tendo a inverter a pergunta: como é que alguém que conheça bem uma língua tão linda como a nossa, goste de jovens e adore ler consegue dar aula sem transmitir essa paixão? Isso é que para mim é um mistério. Seria como um torcedor de um time ir ao estádio ver a final do campeonato, com a sua equipe na decisão, e conseguir não torcer. Não dá nem para imaginar! Só se ele não for um torcedor, não conhecer futebol, não entender o que está acontecendo no campo, nunca tiver assistido a uma partida etc. E, por causa de tudo isso, conseguir passar o jogo todo reparando em outras coisas: a marquise do estádio, a gola da camisa do vizinho à sua frente, coisas assim. Para mim, é inconcebível. Eu costumo dizer que o maior prêmio de um escritor é um bom leitor. É para o leitor que um autor escreve. Um leitor que entende, qualquer que seja a sua idade, é um presente. Para mim, o importante é que meu leitor se aproxime do que eu escrevo. Só com um leitor é que o livro se completa. Sei muito bem que hoje em dia, com as novas tecnologias, o livro não é mais o eixo central em torno do qual gira toda a cultura. Mas acho justo que todas as pessoas possam ter acesso a tudo o que a leitura pode nos trazer. Então, sugiro que esse professor leia muito, descubra os livros de que goste e fale neles para seus alunos. Com verdade e entusiasmo. (Luiz Henrique Gurgel, Na Ponta do Lápis, Ano VI, Número 14, Julho de 2010.) Leia o trecho a seguir extraído dos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa: “A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimento, validar no texto suposições feitas.” (In: Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998, pp. 69-70.) Considerando a entrevista da escritora Ana Maria Machado, pode-se afirmar que suas ideias

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estão em consonância com tal trecho especialmente no que se refere ao conteúdo de: a) “O gosto pela escrita”. b) “As primeiras leituras”. c) “As primeiras leituras” e “O gosto pela escrita”. d) “É possível formar bons leitores em sala de aula?”. e) Todas as três partes delimitadas pelos subtítulos apresentados. 96) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016

Escrevendo como passarinho canta

Considerando o conteúdo apresentado para a pergunta “É possível formar bons leitores em sala de aula?” estaria coerente a resposta apresentada de forma sintetizada a seguir: a) Não, os bons leitores surgem a partir de bons livros. b) Não, sabendo-se que a paixão pela leitura é um mistério. c) Sim, a partir da transmissão da paixão já existente pela leitura. d) Sim, mediante processos cognitivos que selecionam os verdadeiros bons leitores. e) Sim, permitindo que a aprendizagem aconteça de forma natural, partindo do aluno o interesse pela leitura. 97) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva De acordo com o texto, qual o interesse da Europa em abrigar os migrantes que atravessam o mar Mediterrâneo? a) O continente tem se tornado mais solidário. b) Devido à importância da miscigenação, a Europa pretende implantá‐la em todo o continente. c) Através desse ato, a Alemanha tem a chance de se redimir do holocausto ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial. d) O continente adquirirá mão de obra jovem para continuar crescendo economicamente, além de realizar ações humanitárias. 98) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

O objetivo do texto é a) informar sobre a lei austríaca que regula a prática do islamismo no país.

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b) informar quantos migrantes já morreram na travessia do mar Mediterrâneo. c) divulgar o posicionamento contrário de países como Hungria, Bulgária e Chipre. d) apresentar novas informações sobre o posicionamento do continente europeu diante da crise migratória. 99) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

De acordo com as informações trazidas no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Os mulçumanos sofrem preconceito religioso por alguns países europeus. ( ) O primeiro país que os estrangeiros chegaram foi na Alemanha. ( ) O abrigo aos estrangeiros pode trazer uma mistura de raças para a Europa. ( ) O auxílio aos estrangeiros não se justifica apenas em ações humanitárias por parte das autoridades europeias. A sequência está correta em a) V, V, V, V. b) V, F, V, V. c) F, F, V, V. d) F, V, F, V. 100) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva “No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros. O desafio agora é como integrá‐los à sociedade”. De acordo com o exposto, é correto afirmar que o referido desafio justifica‐se em: a) A falta de formação profissional compromete a integração dos migrantes. b) A questão religiosa entre alguns países europeus e os mulçumanos é um obstáculo para a reintegração social. c) Por falarem outra língua, a comunicação entre refugiados e os países que prestam‐lhes asilo torna‐se comprometida. d) A possibilidade dos países europeus sofrerem um ataque mulçumano cria na sociedade

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europeia certa resistência de se socializar com os refugiados. 101) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. De acordo com o texto, infere‐se que o autor a) opõe‐se a qualquer tipo de tecnologia. b) opõe‐se ao aplicativo Uber e ao Facebook. c) é contrário à geração adepta aos avanços tecnológicos. d) usou da ironia para argumentar sobre o Uber e o Facebook. 102) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto. Assinale a alternativa que NÃO apresenta a opinião do autor. a) “O resultado é essa geração blasé...” (12º§) b) “Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir...” (10º§) c) “… acho uma grande sacanagem essa história de Uber.” (1º§) d) “... gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República.” (6º§) 103) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

Segundo informações do texto, é correto afirmar que a) o aborto é a morte provocada do feto ou embrião. b) o aborto é totalmente proibido pelo Código Penal no Brasil. c) as leis restritivas, além de não impedirem que as mulheres abortem, tornam o aborto inseguro. d) no Brasil, todos os hospitais garantem acesso a serviços de saúde voltados às vítimas de estupro.

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104) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

Sobre o aborto, de acordo com o texto, pode‐se afirmar que a) no Brasil, o aborto não é permitido pelo Código Penal. b) poucos hospitais no país oferecem o abortamento seguro. c) a proibição do aborto parece ser o desafio da maioria dos serviços de saúde e dos governos. d) as leis de quase todos os países do hemisfério Sul descriminalizam o aborto na imensa maioria dos casos. 105) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella. De acordo com as ideias do texto, qual seria o desafio da maioria dos serviços de saúde e dos governos? a) Garantir uma gravidez segura. b) Instabilizar a incidência do aborto nos próximos anos. c) Que todas as interrupções de gravidez intencionais fossem realizadas de maneira insegura. d) Garantir o abortamento legal e seguro nos casos previstos pela lei já que os serviços de saúde do país sequer estão preparados para atender as vítimas de violência sexual. 106) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo Segundo o texto, sobre o autismo, é INCORRETO afirmar que a) afeta uma em cada 150 crianças. b) é marcado pela dificuldade de comunicação. c) era considerado distúrbio adquirido por influência do ambiente. d) uma maioria dos portadores apresenta comprometimento intelectual grave.

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107) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo De acordo com o texto, bebês que, ao mamar são incapazes de fixar o olhar nos olhos da mãe, podem sofrer de um dos distúrbios atualmente classificados como a) autismo. b) sinapses. c) comportamento repetitivo. d) distúrbio adquirido por influência do ambiente. 108) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo De acordo com as ideias do texto, as sinapses são a) fatores genéticos. b) a alma do cérebro. c) equilíbrio entre os sinais inibitórios. d) dificuldade de estabelecer interações sociais. 109) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,

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como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) Acerca da estrutura textual e temática apresentadas, é correto afirmar que o autor, principalmente, a) relaciona aspectos positivos e negativos de uma sociedade letrada. b) discute acerca do valor social da escrita associado ao significado da leitura. c) identifica aspectos fundamentais para compreensão do papel da escola na aquisição da leitura. d) descreve aspectos relacionados à necessidade de leitura presente de modo mais intenso nos dias atuais. 110) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola

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propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) Através do 1º período do texto, é possível reconhecer alguns aspectos vistos pelo autor a partir de comportamentos sociais. Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela em que todos os vocábulos estão relacionados ao descrito anteriormente. a) Egoísmo, costume, desatenção. b) Alienação, introspecção, competição.

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c) Indisposição, percepção, entendimento. d) Repetição, incompreensão, comparação. 111) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático

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completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) Considerando as informações e ideias trazidas ao 1º§ do texto, analise as afirmativas a seguir. I. A habilidade da escrita é limitada em indivíduos de classe baixa social. II. O meio social atua como fator de grande interferência de determinada aprendizagem. III. Diferentes grupos sociais possuem diferentes necessidades que podem ser sanadas com as mesmas estratégias. Está(ão) correta(s) apenas afirmativa(s) a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. 112) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. “As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.” (SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.) A partir da leitura do texto, é correto afirmar que é possível reconhecer a) o objetivo pretendido pelo autor em tal situação interacional. b) a explicação do autor para a escolha do tema do livro que se propõe a escrever. c) a necessidade de uma determinada inadequação linguística ao texto proposto pelo autor. d) o efeito de humor provocado de acordo com o princípio de que nem tudo está dito no texto.

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113) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. “As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.” (SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.) Considerando o posicionamento do autor acerca do assunto tratado, assinale a alternativa correta. a) Existe uma crítica à estrutura utilizada para a construção do texto referido pelo autor. b) O sucesso do ofício do escritor depende de sua capacidade em atingir positivamente os mais diversos públicos. c) Dentre os elementos necessários à construção do texto proposto existe determinado aspecto subjetivo de grande relevância. d) A simplicidade das histórias infantis é objeto de apreciação do autor, tendo em vista que tal estilo condiz com suas habilidades. 114) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco

Só um terço dos países atingiram objetivos para período 2000 a 2015. Inep contesta números e diz que país avançou no acesso à educação.

Um relatório divulgado nesta quarta‐feira (8) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que somente um terço dos países alcançou todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizou o acesso à educação primária (1º ao 5º ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e meninas às aulas em grande proporção. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré‐escola, no ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo.

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A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco. A organização afirma que apesar de neste período 34 milhões de crianças terem tido acesso à educação, ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de crianças que não completarão a educação primária. A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a educação primária. Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o período de 2015 a 2030. (Disponível: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/brasil‐cumpre‐apenas‐2‐de‐6‐metas‐mundiais‐para‐educacao‐diz‐unesco.html. Acesso em: 08/04/2015. Adaptado.) “No texto em análise, a percepção da visão do enunciador é possível contrastando com um enunciado que se quer objetivo.” Em relação à afirmativa anterior está correto afirmar que se apresenta a) incoerente, não podendo ser analisada. b) parcialmente correta, de acordo com a estruturação textual. c) totalmente correta, considerando‐se os elementos textuais apresentados. d) totalmente incorreta, não havendo qualquer relação com o texto apresentado. 115) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução. A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional,

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deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais. (Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.) Em “Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução.” (1º§), é correto afirmar que em relação às estratégias citadas a) há um conflito de ideias. b) são apresentadas situações opostas. c) há um efeito de comparação indicado. d) preserva‐se o sentido substituindo “ou” por “e”. 116) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão. Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução. A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional, deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais. (Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.) “O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional, deixando de ser uma questão privada de cada docente.

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Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais.” (2º§) Em relação às ideias expressas no trecho destacado, analise as afirmativas a seguir. I. Há, de forma explícita, a indicação do objetivo textual intencionado pelo sujeito enunciador. II. A generalização dos projetos pedagógicos coloca todos em igual nível de desenvolvimento no que se refere às relações referidas textualmente. III. Ainda é insatisfatório o estudo realizado por cursos de formação no que se refere à atuação da escola frente ao desenvolvimento da autônima e de relações solidárias. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) a) II. b) I e II. c) I e III. d) II e III. 117) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo Acerca da inserção, no 1º período do texto, da informação “[...] cinco meses antes da imagem do corpo do menino Aylan Kurdi, de três anos, estirado nas areias da praia de Bodrum dar um tapa na cara da humanidade,[...]” é possível reconhecer como intenção do discurso, principalmente, que a) as crises humanitárias precisam ser enfrentadas sem que haja quaisquer restrições políticas ou econômicas. b) mesmo diante de tragédias terríveis, a humanidade sempre pode se reerguer, ainda que o nível de tais tragédias venha a se agravar. c) mesmo antes do fato trágico citado em relação ao menino Aylan Kurdi, a guerra civil da Síria já havia sido classificada como “a pior crise humanitária”, mostrando o agravamento do que já era considerado trágico. d) é traçado um paralelo entre o fato ocorrido entre a vida dos refugiados sírios em São Paulo e o fato trágico registrado no trecho em destaque, possibilitando ao leitor o entendimento de que há uma relação de causa e consequência estabelecida. 118) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

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Apesar da composição textual em que o enunciador se oculta, o enunciado apresenta, em alguns momentos, um ponto de vista. Tal afirmativa é comprovada através do trecho destacado em: a) “Para complementar a renda, ele trabalha na Feira da Madrugada, no Brás.” (3º§) b) “[...] a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.” (1º§) c) “[...] e se juntaram a cerca de 150 conterrâneos que seguiram o mesmo itinerário – hoje, o país contabiliza 2.077 refugiados sírios, segundo a ONU.” (2º§) d) “Em quatro anos e meio, o conflito insano que destruiu o país árabe deixou mais de 250.000 mortos e espalhou 4 milhões de refugiados pelo mundo [...]” (1º§) 119) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015 Texto para responder à questão.

A vida do viajante

Luiz Gonzaga. Compositor: Hervé Cordovil / Luiz Gonzaga.

Minha vida é andar por este país Pra ver se um dia descanso feliz Guardando as recordações Das terras onde passei Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei. Chuva e sol, poeira e carvão Longe de casa sigo o roteiro mais uma estação E alegria no coração Minha vida é andar por este país Pra ver se um dia descanso feliz Guardando as recordações Das terras onde passei Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei. Mar e terra, inverno e verão Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não E a saudade no coração! (Disponível em: http://www.vagalume.com.br/luiz‐gonzaga/a‐vida‐do‐viajante.html#ixzz3lrMmrS1P.) O enunciador do texto apresenta uma situação de conflito através do fragmento a) “Guardando as recordações Das terras onde passei”

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b) “Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei. Chuva e sol, poeira e carvão” c) “Longe de casa sigo o roteiro mais uma estação E alegria no coração” d) “Mar e terra, inverno e verão Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não”

Paralelismo 120) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Além da função da linguagem, a autora lançou mão de outro recurso de construção de texto que se denomina a) dialética. b) quiasmo. c) sinonímia. d) paralelismo.

Tipologia Textual 121) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015 Texto para responder à questão.

A vida do viajante

Luiz Gonzaga. Compositor: Hervé Cordovil / Luiz Gonzaga.

Considerando‐se a tipologia textual apresentada, é correto afirmar que a) a busca por uma linguagem rebuscada caracteriza o texto com um estilo tradicional. b) o enunciador apresenta aspectos do subconsciente através dos quais relata suas angústias e ansiedades. c) há um alto nível de subjetividade que permite interpretações específicas acerca do estado do enunciador. d) a procura pela qualidade textual através da linguagem objetiva e de fácil entendimento é o principal objetivo do enunciador.

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Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto 122) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco Em relação à reescrita do trecho “As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a educação primária.” (4º§) preservam‐se a correção gramatical e a coerência das ideias desenvolvidas: a) As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola comparando‐as às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a educação primária. b) Quando comparadas as crianças mais ricas do mundo, as crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola e cinco vezes maiores de não completar a educação primária. c) Comparando‐se as crianças mais ricas do mundo, as crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola e cinco vezes maiores de não completar a educação primária. d) Às crianças mais pobres do mundo possuem chances quatro vezes maiores de não frequentarem a escola quando comparadas as crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completarem a educação primária. 123) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015 Texto para responder à questão.

A vida do viajante

Luiz Gonzaga. Compositor: Hervé Cordovil / Luiz Gonzaga.

“Guardando as recordações / Das terras onde passei” Considerando‐se apenas o texto e sua estrutura linguística, é correto afirmar que seria possível e correta a reescrita preservando‐se o sentido original em:

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a) Guardando as recordações / Às terras aonde passei. b) Guardando a recordação / Para as terras onde passei. c) Guardando as recordações / Das terras por onde passei. d) Guardando‐lhes a recordação / Das terras por onde passei.

Análise das estruturas linguísticas do texto 124) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch. Sobre o valor semântico referencial dos pronomes destacados a seguir, analise. I. “A primeira eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o representante do Conselho da Vila de São Vicente.” (1º§) – O pronome relativo “da qual” faz referência ao sujeito da oração principal do fragmento em estudo. II. “O processo eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral, que é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cuja sede é em Brasília, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), (...)” (5º§) – O pronome possessivo “cuja” está empregado corretamente, pois, deve‐se colocá‐lo entre o possuidor (Justiça Eleitoral) e o possuído (Tribunal Superior Eleitoral), conforme utilizado pelo enunciador do texto em análise. III. “Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos legalizados existentes no país, cada um com uma ideologia política.” (4º§) – O pronome indefinido “algum”, em destaque, refere‐se à terceira pessoa do discurso de modo genérico, vago ou impreciso. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) a) I, II e III. b) I, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. 125) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

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Analise os trechos I e II a seguir. I. “Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos.” (6º§) II. “É obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em qualquer seção eleitoral, no dia da eleição, sob pena de multa.” (6º§) Os trechos anteriores compõem uma cadeia de referência que é quando em um texto há um ou mais fragmentos textuais sem referência autônoma, cuja interpretação depende do valor referencial em um processo de catáfora, anáfora ou elipse. Ao analisar a cadeia de referência dos trechos I e II, verifica‐se que a) o termo anafórico “a eleição” no trecho II retoma o valor referencial do antecedente “o voto”. b) a interpretação referencial do termo “Constituição” do trecho I depende da sua relação anafórica com o termo “o voto”. c) a catáfora expressa no sujeito do trecho II deve ser interpretada elipticamente, pois retoma o valor referencial do antecedente “o voto”. d) há elipse do sujeito do trecho II, mas esse sujeito continua a ser interpretado anaforicamente, por retomada do valor referencial do antecedente “o voto”. 126) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de Sistemas/2015 Texto para responder à questão.

Cientistas descobrem como “deletar”, pela primeira vez, o HIV das células humanas usando técnica revolucionária

Em relação ao texto anterior, verifica‐se que a) a expressão “uma vez que” (1º§) introduz ideia de possibilidade. b) o pronome “suas” em “obrigando suas vítimas” (1º§) retoma a expressão “célula humana” (1º§). c) em “esse é um passo importante” (4º§), o pronome “esse” refere‐se ao vírus HIV‐1 latente em células humanas. d) no trecho “embora a terapia antirretroviral altamente ativa (HAART)” (6º§), a conjunção “embora” introduz ideia de consequência. 127) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016 Texto para responder à questão.

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O Cronista é um Escritor Crônico

Leia os trechos destacados. I. “Já andei dizendo que o cronista é um estilita.” (4º§) II. “O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica.” (1º§) III. “Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.” (4º§) É correto afirmar que a) apenas no trecho II a palavra “que” pode ser considerada como elemento anafórico. b) a expressão “claro que” (III) possui o mesmo aspecto semântico afirmativo visto em “já” (I). c) a palavra “tanto” (III) além de intensificar a ação verbal a que se refere demonstra certo exagero, assim como “já” (I) e “primeiro” (II). d) a palavra “que” atua como elemento de coesão textual em todos os trechos destacados, retomando elemento introduzido no texto anteriormente. e) diante dos vários significados que um vocábulo pode apresentar de acordo com o contexto, a palavra “estilita”, no trecho I, tem significado diferente do apresentado no trecho III. 128) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016 Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico Em “O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista.” (5º§), acerca do emprego dos termos “isso” e “isto”, estabelecendo uma relação com elementos expressos no texto, pode-se afirmar que b) têm como característica possuir o mesmo referente. c) não há distinção quanto ao emprego de um em relação ao outro. d) caso “é isso:” fosse omitido, a expressão “por isto” seria substituída por “por isso”. e) a variação entre “isso” e “isto” ocorre em atendimento à função sintática que possuem. f) podem ser substituídos por um pronome indefinido, mantendo-se o mesmo valor semântico. 129) CONSULPLAN - Biblio /Pref Cascavel/2016

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Um processo direcional na vida Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto. A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas circunstâncias, estavam tentando ser uma planta. A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da abordagem centrada na pessoa. (Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.) Considerando-se as relações sintáticas estabelecidas nas orações que compõem o período “Ao lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas." é correto afirmar que a) o termo “vidas” classifica-se como sujeito de uma das orações que compõem o período. b) “desvirtuadas” apresenta-se como predicativo do objeto já que indica uma característica específica.

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c) a expressão “sala de fundo dos hospitais do Estado” indica um complemento diretamente ligado ao verbo. d) é possível identificar a presença de sujeito indeterminado considerando-se uma das formas verbais apresentadas. e) o período é formado por orações constituídas de sujeito composto, sujeito simples e sujeito indeterminado, respectivamente. 130) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência No trecho “Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.” (4º§), o termo destacado, de acordo com o contexto textual, se refere a a) filho. b) bebê. c) adolescente. d) filho com problema de saúde. e) desenvolvimento profissional. 131) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016 Leia a tirinha a seguir.

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De acordo com o texto apresentado, é possível afirmar que: I. Compõe-se predominantemente da linguagem verbal, cuja unidade básica é a palavra. II. As interações de comunicação são estabelecidas por meio do emprego da linguagem mista. III. A linguagem é demonstrada através de um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) a) I. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 132) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015 Texto para responder à questão. Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem

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todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...] Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente. Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...]. A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...] A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever. (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.) Em “[...] mesmo os que vivem bem próximo.” (1º§) é possível afirmar que a) a concordância de “próximo” justifica‐se tendo como referente “nós”.

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b) caso fosse feita a substituição de “próximo” por “distante”, seria empregada a forma “distantes”. c) o termo “os” pode ser substituído por “aqueles” mantendo‐se a correção gramatical e semântica. d) há uma inadequação linguística tendo em vista o uso predominante no texto da variedade padrão.

Vocábulo "que" 133) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015 Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco Considerando a classificação da palavra “que” nos trechos selecionados a seguir, assinale a afirmativa que difere das demais. a) “[...] diz que país avançou no acesso à educação” b) “[...] afirma que apesar de neste período [...]” (3º§) c) “[...] mostra que somente um terço dos países [...]” (1º§) d) “[...] crianças que não completarão a educação primária.” (3º§)

Gabarito

1) B 2) A 3) B 4) D 5) C

6) B 7) D 8) A 9) A 10) B

11) A 12) B 13) B 14) C 15) B

16) C 17) A 18) D 19) A 20) A

21) C 22) C 23) D 24) B 25) D

26) C 27) A 28) C 29) C 30) C

31) A 32) B 33) B 34) B 35) E

36) A 37) A 38) B 39) C 40) B

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