análisis del audio del fiscal marcelo sosa

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LABORAT I) HISTÓRICO A Exma. Senadora CA escrito, datada de 08 e laudo pericial visan pertence ao Fiscal M 14. Após confirmar a via necessários, cujos res II) MATERIAL QUEST Ao perito foi apresenta Dois arquivos conten formato WAV, conte doravante Q1. Um segundo arquivo áudio e variadas imag será denominada dora A voz questionada ap "doctor Soza" pelo int às legendas. Em o determinação da voz O CD ROM anexo con TÓRIO DE PERÍCIAS Prof. Dr. Ricardo Molina d ARMEN EVA GONZÁLEZ enviou a este Laboratór de março de 2013, La Paz, na qual requer a ndo verificar se a voz no material de áudio MARCELO SOZA ALVAREZ. A referida carta está abilidade técnica da perícia solicitada, proc sultados serão relatados no presente Laudo P TIONADO ado o seguinte material: ndo conversações ambientais, um com 44:02 endo apenas trilha de áudio. Esta gravaç o, com 23:58,896 de duração, em formato A gens de vídeo (fotos), acompanhadas por leg avante Q2. parece nas duas gravações, sendo que em terlocutor e na segunda pode ser facilmente outras palavras, em ambas gravações nã questionada. ntém cópias fiéis das gravações periciadas. e Figueiredo 1 /21 rio, uma solicitação por elaboração de exames remetido (ver item II) á reproduzida na figura cedemos aos exames Pericial. 2,677 de duração, em ção será denominada AVI, contendo trilha de gendas. Esta gravação Q1 é nomeada como vinculado à imagem e ão dúvidas quanto à

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Page 1: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

I) HISTÓRICO

A Exma. Senadora CARMEN

escrito, datada de 08 de março de 2013, La Paz, na qual requer a elaboração de exames

e laudo pericial visando verificar se a voz no material de áudio remetido (ver item II)

pertence ao Fiscal M

14.

Após confirmar a viabilidade técnica da perícia solicitada, procedemos aos exames

necessários, cujos resultados serão relatados no presente Laudo Pericial.

II) MATERIAL QUESTIONADO

Ao perito foi apresentado o seguinte material:

Dois arquivos contendo conversações ambientais

formato WAV, contendo apenas trilha de áudio.

doravante Q1.

Um segundo arquivo

áudio e variadas imagens de vídeo (fotos), acompanhadas por legendas. Esta gravação

será denominada doravante Q2.

A voz questionada aparece nas duas gravações, sendo que em Q1 é nomeada como

"doctor Soza" pelo interlocutor e na segunda pode ser facilmente vinculado à imagem e

às legendas. Em outras palavras, em ambas gravações não dúvidas quanto à

determinação da voz questionada.

O CD ROM anexo contém cópias fiéis das gravações periciadas.

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

ARMEN EVA GONZÁLEZ enviou a este Laboratório, uma solicitação por

escrito, datada de 08 de março de 2013, La Paz, na qual requer a elaboração de exames

e laudo pericial visando verificar se a voz no material de áudio remetido (ver item II)

MARCELO SOZA ALVAREZ. A referida carta está reproduzida na figura

Após confirmar a viabilidade técnica da perícia solicitada, procedemos aos exames

necessários, cujos resultados serão relatados no presente Laudo Pericial.

I) MATERIAL QUESTIONADO

entado o seguinte material:

Dois arquivos contendo conversações ambientais, um com 44:02,677

formato WAV, contendo apenas trilha de áudio. Esta gravação será denominada

arquivo, com 23:58,896 de duração, em formato AVI, contendo trilha de

áudio e variadas imagens de vídeo (fotos), acompanhadas por legendas. Esta gravação

será denominada doravante Q2.

A voz questionada aparece nas duas gravações, sendo que em Q1 é nomeada como

o interlocutor e na segunda pode ser facilmente vinculado à imagem e

às legendas. Em outras palavras, em ambas gravações não dúvidas quanto à

determinação da voz questionada.

O CD ROM anexo contém cópias fiéis das gravações periciadas.

de Figueiredo 1 /21

enviou a este Laboratório, uma solicitação por

escrito, datada de 08 de março de 2013, La Paz, na qual requer a elaboração de exames

e laudo pericial visando verificar se a voz no material de áudio remetido (ver item II)

A referida carta está reproduzida na figura

Após confirmar a viabilidade técnica da perícia solicitada, procedemos aos exames

necessários, cujos resultados serão relatados no presente Laudo Pericial.

, um com 44:02,677 de duração, em

Esta gravação será denominada

de duração, em formato AVI, contendo trilha de

áudio e variadas imagens de vídeo (fotos), acompanhadas por legendas. Esta gravação

A voz questionada aparece nas duas gravações, sendo que em Q1 é nomeada como

o interlocutor e na segunda pode ser facilmente vinculado à imagem e

às legendas. Em outras palavras, em ambas gravações não dúvidas quanto à

Page 2: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

III) OBJETIVOS PERICIAIS

III.1) Verificar a autenticidade da

manipulação fraudulenta do material originalmente gravado.

III.2) Realizar exames de confronto

duas gravações apresentadas, pertence a

IV) MATERIAL PADRÃO

Ao perito signatário foram apresentadas diversas gravações de áudio e vídeo nas quais

aparecem, sem qualquer dúvida, a voz de

também contidas no CD ROM anexo.

V) INSTRUMENTAL UTILIZADO

- placa Audiophile 2496, da Midiman

- processador digital de sinal

- programa Sound Forge

- programa MultiSpeech

- programa PRAAT, by

VI) EXAME DE AUTENTICIDADE DE GRAVAÇÃO

Toda a extensão das

auditiva, de modo a verificar a eventual existência de descontinuidades relacionadas com

efeitos de edição ou montagem, assim como qualquer outro efeito acústico que pudesse,

de forma geral, estar relaci

A aplicação de exames espectrográfic

permite observar a eventual existência de falhas, interrupções e outras alterações. A

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

ICIAIS

erificar a autenticidade das gravações, no sentido de detectar eventuais indícios de

manipulação fraudulenta do material originalmente gravado.

.2) Realizar exames de confronto vocal de modo a verificar se a voz questionada, nas

apresentadas, pertence a MARCELO SOZA ALVAREZ.

) MATERIAL PADRÃO

Ao perito signatário foram apresentadas diversas gravações de áudio e vídeo nas quais

aparecem, sem qualquer dúvida, a voz de MARCELO SOZA ALVAREZ

contidas no CD ROM anexo.

) INSTRUMENTAL UTILIZADO

placa Audiophile 2496, da Midiman

processador digital de sinal Ultracurve Pro mod. DSP 8024, da Behringer

Sound Forge

MultiSpeech, da KAY Elemetrics

by Paul Boersma and David Weenink

) EXAME DE AUTENTICIDADE DE GRAVAÇÃO

s gravações foi examinada espectrograficamente, com monitoração

auditiva, de modo a verificar a eventual existência de descontinuidades relacionadas com

efeitos de edição ou montagem, assim como qualquer outro efeito acústico que pudesse,

de forma geral, estar relacionado com alterações do conteúdo originalmente registrado.

A aplicação de exames espectrográficos de banda estreita ao longo de uma gravação

permite observar a eventual existência de falhas, interrupções e outras alterações. A

de Figueiredo 2 /21

, no sentido de detectar eventuais indícios de

vocal de modo a verificar se a voz questionada, nas

.

Ao perito signatário foram apresentadas diversas gravações de áudio e vídeo nas quais

LVAREZ. Tais gravações estão

mod. DSP 8024, da Behringer

foi examinada espectrograficamente, com monitoração

auditiva, de modo a verificar a eventual existência de descontinuidades relacionadas com

efeitos de edição ou montagem, assim como qualquer outro efeito acústico que pudesse,

onado com alterações do conteúdo originalmente registrado.

os de banda estreita ao longo de uma gravação

permite observar a eventual existência de falhas, interrupções e outras alterações. A

Page 3: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

figura 01 ilustra este proced

digitalização) analisado

Não foi encontrado, ao longo d

fraudulenta, podendo a mesma ser considerada autêntica p

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

ilustra este procedimento, mostrando um trecho

analisado através de espectrograma de banda estreita.

Não foi encontrado, ao longo das gravações periciadas, nenhum indício de manipulação

fraudulenta, podendo a mesma ser considerada autêntica para todos os fins periciais.

Figura 01

de Figueiredo 3 /21

imento, mostrando um trecho de gravação (após

através de espectrograma de banda estreita.

, nenhum indício de manipulação

ara todos os fins periciais.

Page 4: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

VII) EXAMES DE IDENTIFICAÇÃO DE VOZ

VII.1) INTRODUÇÃO

A voz questionada foi submetida a diversas abordagens analíticas, que vão desde uma

avaliação perceptualmente fundamentada até o exame detalhado e

acústicos específicos, de ordem segmental e supra

concernentes à identidade são sempre resultado dessa abordagem múltipla, e nunca a

partir apenas de um aspecto particular isolado. Os exames de identificação s

realizados com base em uma ampla amostragem de enunciados extraídos do material

questionado. Quando possível e necessário foram analisadas diferentes ocorrências de

um mesmo enunciado, de modo a melhor avaliar a variação intrasubjetiva.

Na avaliação da identidade, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, foram

considerados diversos indicadores, sendo os mais importantes: (a) características da

fonte glotal, representadas pelo comportamento da freqüência fundamental, tanto no que

diz respeito às tendê

aspectos configurativos de ordem entoacional; (b) características da qualidade de voz de

longo termo (“timbre”); (c) traços articulatórios idiossincráticos, especialmente fenômenos

de coarticulação; (d) comparações espectrográficas diretas de fonemas, palavras e

expressões encontrados nos materiais padrão e questionado, envolvendo diversos

aspectos (formantes, distribuição de energia espectral

macro-duracional, relacionadas com padrões rítmicos no nível frasal (mais no plano

perceptual).

Gráficos ilustrativos foram incluídos, de modo a materializar algumas análises acústicas

realizadas. Cabe frisar que os espectrogramas e gráficos analíticos apresentados devem

ser entendidos antes como exemplos de procedimentos, não se esgotando a análise nos

exames espectrográficos apresentados. Como já comentado anteriormente, a formação

da convicção pericial vai além da dimensão estritamente instrumental, embora esta sirva

para confirmar objetivamente traços idiossincráticos perceptualmente observados ou, por

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

VII) EXAMES DE IDENTIFICAÇÃO DE VOZ

A voz questionada foi submetida a diversas abordagens analíticas, que vão desde uma

avaliação perceptualmente fundamentada até o exame detalhado e

acústicos específicos, de ordem segmental e supra-segmental. As conclusões

concernentes à identidade são sempre resultado dessa abordagem múltipla, e nunca a

partir apenas de um aspecto particular isolado. Os exames de identificação s

realizados com base em uma ampla amostragem de enunciados extraídos do material

questionado. Quando possível e necessário foram analisadas diferentes ocorrências de

um mesmo enunciado, de modo a melhor avaliar a variação intrasubjetiva.

identidade, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, foram

considerados diversos indicadores, sendo os mais importantes: (a) características da

fonte glotal, representadas pelo comportamento da freqüência fundamental, tanto no que

diz respeito às tendências globais da distribuição, quanto ao que se relaciona com

aspectos configurativos de ordem entoacional; (b) características da qualidade de voz de

longo termo (“timbre”); (c) traços articulatórios idiossincráticos, especialmente fenômenos

ção; (d) comparações espectrográficas diretas de fonemas, palavras e

expressões encontrados nos materiais padrão e questionado, envolvendo diversos

aspectos (formantes, distribuição de energia espectral etc.); (e) características de ordem

relacionadas com padrões rítmicos no nível frasal (mais no plano

Gráficos ilustrativos foram incluídos, de modo a materializar algumas análises acústicas

realizadas. Cabe frisar que os espectrogramas e gráficos analíticos apresentados devem

er entendidos antes como exemplos de procedimentos, não se esgotando a análise nos

exames espectrográficos apresentados. Como já comentado anteriormente, a formação

da convicção pericial vai além da dimensão estritamente instrumental, embora esta sirva

a confirmar objetivamente traços idiossincráticos perceptualmente observados ou, por

de Figueiredo 4 /21

A voz questionada foi submetida a diversas abordagens analíticas, que vão desde uma

avaliação perceptualmente fundamentada até o exame detalhado e objetivo de aspectos

segmental. As conclusões

concernentes à identidade são sempre resultado dessa abordagem múltipla, e nunca a

partir apenas de um aspecto particular isolado. Os exames de identificação são

realizados com base em uma ampla amostragem de enunciados extraídos do material

questionado. Quando possível e necessário foram analisadas diferentes ocorrências de

um mesmo enunciado, de modo a melhor avaliar a variação intrasubjetiva.

identidade, tanto qualitativa, quanto quantitativamente, foram

considerados diversos indicadores, sendo os mais importantes: (a) características da

fonte glotal, representadas pelo comportamento da freqüência fundamental, tanto no que

ncias globais da distribuição, quanto ao que se relaciona com

aspectos configurativos de ordem entoacional; (b) características da qualidade de voz de

longo termo (“timbre”); (c) traços articulatórios idiossincráticos, especialmente fenômenos

ção; (d) comparações espectrográficas diretas de fonemas, palavras e

expressões encontrados nos materiais padrão e questionado, envolvendo diversos

); (e) características de ordem

relacionadas com padrões rítmicos no nível frasal (mais no plano

Gráficos ilustrativos foram incluídos, de modo a materializar algumas análises acústicas

realizadas. Cabe frisar que os espectrogramas e gráficos analíticos apresentados devem

er entendidos antes como exemplos de procedimentos, não se esgotando a análise nos

exames espectrográficos apresentados. Como já comentado anteriormente, a formação

da convicção pericial vai além da dimensão estritamente instrumental, embora esta sirva

a confirmar objetivamente traços idiossincráticos perceptualmente observados ou, por

Page 5: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

outro lado, detalhar aspectos acústicos mais locais cuja quantificação seria impossível

sem o auxílio de equipamento específico.

Cabe ressaltar que o exame da voz suspei

facilitadores. Há uma quantidade razoável de material questionado, com boa qualidade

de áudio, permitindo a apreensão das características vocais estáveis nos dois materiais

(questionado e padrão).

Assim, temos atendidas

quais sejam a Consistência

Distintividade, no sentido de tais traços não serem encontrados em larga faixa da

população. Há, portanto, que se obser

grupo relativamente grande, se a realização particular confere distintividade suficiente

para poder considerar tal traço como indicador de identidade.

VII.2) TRAÇOS DIALETAIS

O exame dos aspectos dialetai

identificação de falante. A convergência dos traços dialetais é premissa necessária,

embora não suficiente, para que não se exclua o suspeito. Em outras palavras, se houver

incompatibilidade dialetal, podemos

falas confrontadas.

Por outro lado, a verificação de compatibilidade dialetal não poder ser

considerada como fator exclusivo de identidade, visto que, por sua própria definição, o

dialeto é partilhado por um grupo.

traço abstrato, o qual se realizará, de fato, na cadeia de fala com caracter

acústicas muito particulares, as quais só podem ser adequadamente observadas por via

instrumental (espectrogramas são o melhor método de análise).

No caso em tela foi detectada uma série de traços dialetais convergentes, isto é,

presentes tanto nas amostras padrão quanto nas amostras questionadas. São eles:

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

outro lado, detalhar aspectos acústicos mais locais cuja quantificação seria impossível

sem o auxílio de equipamento específico.

Cabe ressaltar que o exame da voz suspeita, no caso em tela, apresenta alguns

facilitadores. Há uma quantidade razoável de material questionado, com boa qualidade

de áudio, permitindo a apreensão das características vocais estáveis nos dois materiais

(questionado e padrão).

Assim, temos atendidas as duas condições necessárias em análises desta natureza,

Consistência, no sentido de serem os traços vocais estáveis e a

, no sentido de tais traços não serem encontrados em larga faixa da

população. Há, portanto, que se observar, mesmo em traços dialetais partilhados por um

grupo relativamente grande, se a realização particular confere distintividade suficiente

para poder considerar tal traço como indicador de identidade.

IALETAIS

O exame dos aspectos dialetais é de fundamental importância nas análises de

identificação de falante. A convergência dos traços dialetais é premissa necessária,

embora não suficiente, para que não se exclua o suspeito. Em outras palavras, se houver

incompatibilidade dialetal, podemos seguramente afirmar uma não identidade entre as

Por outro lado, a verificação de compatibilidade dialetal não poder ser

considerada como fator exclusivo de identidade, visto que, por sua própria definição, o

dialeto é partilhado por um grupo. Cabe ressaltar, entretanto, que o que é partilhado é um

traço abstrato, o qual se realizará, de fato, na cadeia de fala com caracter

acústicas muito particulares, as quais só podem ser adequadamente observadas por via

instrumental (espectrogramas são o melhor método de análise).

No caso em tela foi detectada uma série de traços dialetais convergentes, isto é,

amostras padrão quanto nas amostras questionadas. São eles:

de Figueiredo 5 /21

outro lado, detalhar aspectos acústicos mais locais cuja quantificação seria impossível

a, no caso em tela, apresenta alguns

facilitadores. Há uma quantidade razoável de material questionado, com boa qualidade

de áudio, permitindo a apreensão das características vocais estáveis nos dois materiais

as duas condições necessárias em análises desta natureza,

, no sentido de serem os traços vocais estáveis e a

, no sentido de tais traços não serem encontrados em larga faixa da

var, mesmo em traços dialetais partilhados por um

grupo relativamente grande, se a realização particular confere distintividade suficiente

s é de fundamental importância nas análises de

identificação de falante. A convergência dos traços dialetais é premissa necessária,

embora não suficiente, para que não se exclua o suspeito. Em outras palavras, se houver

seguramente afirmar uma não identidade entre as

Por outro lado, a verificação de compatibilidade dialetal não poder ser a priori

considerada como fator exclusivo de identidade, visto que, por sua própria definição, o

Cabe ressaltar, entretanto, que o que é partilhado é um

traço abstrato, o qual se realizará, de fato, na cadeia de fala com características

acústicas muito particulares, as quais só podem ser adequadamente observadas por via

No caso em tela foi detectada uma série de traços dialetais convergentes, isto é,

amostras padrão quanto nas amostras questionadas. São eles:

Page 6: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

- fusão (merge) dos fonemas

- ausência da fusão dos fonemas /

- ausência de aspiração no fonema /s/

- articulação da vibrant

- elisão de vogais não tônicas

O conjunto de traços observado aponta para variantes de dialetos do altiplano boliviano

(Coloma 2012; Lipski

VII.3) ANÁLISES INSTRUMENTAIS

A melhor ferramenta para a análise acústica de fala é o espectrograma no tempo. Este

tipo de gráfico apresenta três dimensões acústicas simultâneas: tempo (eixo horizontal),

frequência (eixo vertical) e intensidade (grau de cinza). As figuras

diversos espectrogramas, aqui empregados para fins de confronto vocal. O

espectrograma pode ser considerado, metaforicamente, uma espécie de "radiografia" da

fala, revelando detalhes fonéticos e articulatórios indicadores de identidade, alguns deles

não diretamente perceptíveis para a audição.

Ressalte-se que a abordagem espectrográfica aqui adotada em nada se assemelha

àquela inicialmente proposta em Kersta (1962), que, muito equivocadamente, quis dar ao

espectrograma o mesmo

de "voiceprint" (em analogia a "fingerprint"). Kersta, e outros depois dele (Cf. Tosi

1972) defendiam ser válida a "inspeção visual" de espectrogramas como método de

identificação, inclusive por não especialistas.

falha básica da hipótese de Kersta e Tosi (Hollien 1974, 1990; Lindh 2004), visto que,

cada enunciado é uma ação humana irrepetivel. A fala não depende exclusivamente de

fatores anatômicos (como a impressão digital)

gráfico único. A eventual semelhança "visual" de espectrogramas não pode ser o critério

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

dos fonemas /s/ e />/, realizados como [s]

ausência da fusão dos fonemas /G/ e /Y/ (ou seja, ambos são produzidos)

ausência de aspiração no fonema /s/

articulação da vibrante simples como fricativa /S/

elisão de vogais não tônicas

O conjunto de traços observado aponta para variantes de dialetos do altiplano boliviano

1990), compatíveis com o perfil do falante estudado.

NSTRUMENTAIS

A melhor ferramenta para a análise acústica de fala é o espectrograma no tempo. Este

tipo de gráfico apresenta três dimensões acústicas simultâneas: tempo (eixo horizontal),

frequência (eixo vertical) e intensidade (grau de cinza). As figuras

diversos espectrogramas, aqui empregados para fins de confronto vocal. O

espectrograma pode ser considerado, metaforicamente, uma espécie de "radiografia" da

fala, revelando detalhes fonéticos e articulatórios indicadores de identidade, alguns deles

iretamente perceptíveis para a audição.

se que a abordagem espectrográfica aqui adotada em nada se assemelha

àquela inicialmente proposta em Kersta (1962), que, muito equivocadamente, quis dar ao

espectrograma o mesmo status da impressão digital - daí o nome, inventado por Kersta,

de "voiceprint" (em analogia a "fingerprint"). Kersta, e outros depois dele (Cf. Tosi

1972) defendiam ser válida a "inspeção visual" de espectrogramas como método de

identificação, inclusive por não especialistas. Diversos estudos posteriores revelaram a

falha básica da hipótese de Kersta e Tosi (Hollien 1974, 1990; Lindh 2004), visto que,

cada enunciado é uma ação humana irrepetivel. A fala não depende exclusivamente de

fatores anatômicos (como a impressão digital) e não pode, pois, ser representada por um

gráfico único. A eventual semelhança "visual" de espectrogramas não pode ser o critério

de Figueiredo 6 /21

/ (ou seja, ambos são produzidos)

O conjunto de traços observado aponta para variantes de dialetos do altiplano boliviano

com o perfil do falante estudado.

A melhor ferramenta para a análise acústica de fala é o espectrograma no tempo. Este

tipo de gráfico apresenta três dimensões acústicas simultâneas: tempo (eixo horizontal),

frequência (eixo vertical) e intensidade (grau de cinza). As figuras 02-13 mostram

diversos espectrogramas, aqui empregados para fins de confronto vocal. O

espectrograma pode ser considerado, metaforicamente, uma espécie de "radiografia" da

fala, revelando detalhes fonéticos e articulatórios indicadores de identidade, alguns deles

se que a abordagem espectrográfica aqui adotada em nada se assemelha

àquela inicialmente proposta em Kersta (1962), que, muito equivocadamente, quis dar ao

daí o nome, inventado por Kersta,

de "voiceprint" (em analogia a "fingerprint"). Kersta, e outros depois dele (Cf. Tosi et al.

1972) defendiam ser válida a "inspeção visual" de espectrogramas como método de

Diversos estudos posteriores revelaram a

falha básica da hipótese de Kersta e Tosi (Hollien 1974, 1990; Lindh 2004), visto que,

cada enunciado é uma ação humana irrepetivel. A fala não depende exclusivamente de

e não pode, pois, ser representada por um

gráfico único. A eventual semelhança "visual" de espectrogramas não pode ser o critério

Page 7: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

de decisão, ou seja, o espectrograma deve ser

fonético/fonológico. A fala é bem ma

sequência de sons articulados e veiculadores de sentido

apresentados no presente estudo foram assim considerados: não como imagens mas sim

como representações de fenômenos fonéticos/fonol

Os espectrogramas nas figuras

fonológicos pericialmente relevantes, alguns deles já comentados acima. Os aspectos

destacados nos espectrogramas estão devidamente explicados nas le

aos espectrogramas

VIII) CONCLUSÕES

Diante de tudo o que foi descrito e analisado, conclui o perito signatário, acima de

qualquer dúvida razoável, que a voz questionada nos dois arquivos apresentados (Q1 e

Q2) pertencem a MARCELO

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

de decisão, ou seja, o espectrograma deve ser interpretado, à luz de sólido conhecimento

fonético/fonológico. A fala é bem mais do que uma mera sequência de sons. É uma

articulados e veiculadores de sentido. Todos os espectrogramas

apresentados no presente estudo foram assim considerados: não como imagens mas sim

como representações de fenômenos fonéticos/fonológicos do Espanhol Boliviano.

Os espectrogramas nas figuras 02-13 demonstram todos os aspectos fonéticos e

fonológicos pericialmente relevantes, alguns deles já comentados acima. Os aspectos

destacados nos espectrogramas estão devidamente explicados nas le

Diante de tudo o que foi descrito e analisado, conclui o perito signatário, acima de

qualquer dúvida razoável, que a voz questionada nos dois arquivos apresentados (Q1 e

ARCELO SOZA ALVAREZ.

Campinas, 24 de março de 2013

Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

de Figueiredo 7 /21

, à luz de sólido conhecimento

is do que uma mera sequência de sons. É uma

. Todos os espectrogramas

apresentados no presente estudo foram assim considerados: não como imagens mas sim

ógicos do Espanhol Boliviano.

demonstram todos os aspectos fonéticos e

fonológicos pericialmente relevantes, alguns deles já comentados acima. Os aspectos

destacados nos espectrogramas estão devidamente explicados nas legendas associadas

Diante de tudo o que foi descrito e analisado, conclui o perito signatário, acima de

qualquer dúvida razoável, que a voz questionada nos dois arquivos apresentados (Q1 e

Page 8: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

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de Figueiredo 8 /21

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Lindh, J., 2004, "Handling the 'Voiceprint' Issue", Proc. PHONETIKA, Dep. Ling. Univ.

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Nolan, F., 1983, The Phonetic Bases of Speaker Recognition, Cambridge U. P.

Lashbrook, C. Pedrey, J. Nicol e E. Nash, 1972, "Experiment on

Page 9: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 02. "evidentemente" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e

articulatório.

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

Figura 02. "evidentemente" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e

de Figueiredo 9 /21

Figura 02. "evidentemente" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e timing

Page 10: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 03. "evidentemente" (Q

articulatório. A importância da análise de formantes para identificação de falantes já foi avaliada

em diversos estudos (Nolan 1983; Nolan e Grigora 2005; Molina de Figu

2004)

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

Figura 03. "evidentemente" (Q1b x P1). Convergência na estrutura de formantes e

A importância da análise de formantes para identificação de falantes já foi avaliada

em diversos estudos (Nolan 1983; Nolan e Grigora 2005; Molina de Figu

de Figueiredo 10 /21

x P1). Convergência na estrutura de formantes e timing

A importância da análise de formantes para identificação de falantes já foi avaliada

em diversos estudos (Nolan 1983; Nolan e Grigora 2005; Molina de Figueiredo 1994; McDougall

Page 11: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 04. "Santa Cruz" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e

Observe-se a qualidade da fricativa final (retângulo amarelo) e o processo de início do

nasal (elipse vermelha).

abordada em diversos estudos (La Riviere 1974; Molina de Figueiredo 1995a; 1995b; 1996)

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

Figura 04. "Santa Cruz" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e

se a qualidade da fricativa final (retângulo amarelo) e o processo de início do

nasal (elipse vermelha). A importância das fricativas para a identificação de falantes já foi

abordada em diversos estudos (La Riviere 1974; Molina de Figueiredo 1995a; 1995b; 1996)

de Figueiredo 11 /21

Figura 04. "Santa Cruz" (Q1 x P1). Convergência na estrutura de formantes e timing articulatório.

se a qualidade da fricativa final (retângulo amarelo) e o processo de início do dumping

A importância das fricativas para a identificação de falantes já foi

abordada em diversos estudos (La Riviere 1974; Molina de Figueiredo 1995a; 1995b; 1996)

Page 12: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 05. "Santa Cruz" (Q

questionada diferente da empregada na figura anterior) como se repete a qualidade

bem característica, da pós tônica em "Santa". Observe

plosiva alveolar /t/.

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

Figura 05. "Santa Cruz" (Q1b x P1). Observe-se nessa comparação (com uma nova amostra

questionada diferente da empregada na figura anterior) como se repete a qualidade

da pós tônica em "Santa". Observe-se também o

de Figueiredo 12 /21

se nessa comparação (com uma nova amostra

questionada diferente da empregada na figura anterior) como se repete a qualidade muito alta,

se também o burst consonantal na

Page 13: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 06. "Ministerio de Gobierno" (Q1 x P1). Centro de energia acústica da fricativa /s/ (elipse

vermelha). Relação F2/F3 da tônica /

verde).

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

Figura 06. "Ministerio de Gobierno" (Q1 x P1). Centro de energia acústica da fricativa /s/ (elipse

vermelha). Relação F2/F3 da tônica /”/ (retângulo amarelo). Transição de F2 no ditongo /ie/ (seta

de Figueiredo 13 /21

Figura 06. "Ministerio de Gobierno" (Q1 x P1). Centro de energia acústica da fricativa /s/ (elipse

/ (retângulo amarelo). Transição de F2 no ditongo /ie/ (seta

Page 14: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 07. "declaración" (Q1 x P1).

amarelo). Movimento de F2 no ditongo final (tracejado verde).

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. "declaración" (Q1 x P1). Estrutura de formantes na sequência /ara/ (retângulo

amarelo). Movimento de F2 no ditongo final (tracejado verde).

de Figueiredo 14 /21

Estrutura de formantes na sequência /ara/ (retângulo

Page 15: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

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Figura 08. "declaración" (Q1 x P2). Observe

(retângulo amarelo).

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

. "declaración" (Q1 x P2). Observe-se o cluster /kl/ formando uma breve epêntese

de Figueiredo 15 /21

/kl/ formando uma breve epêntese

Page 16: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

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Figura 09. "mandamien(to)" (Q2 x P1). F2 e F3 no

amarela para F3 e tracejado azul para F2).

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"mandamien(to)" (Q2 x P1). F2 e F3 no movimento transicional do ditongo "ien" (linha

amarela para F3 e tracejado azul para F2).

de Figueiredo 16 /21

transicional do ditongo "ien" (linha

Page 17: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

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Figura 10. "solamente" (Q2 x P1). Compatibilidade no padrão de formantes (pontos marcados no

espectrograma).

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

. "solamente" (Q2 x P1). Compatibilidade no padrão de formantes (pontos marcados no

de Figueiredo 17 /21

. "solamente" (Q2 x P1). Compatibilidade no padrão de formantes (pontos marcados no

Page 18: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 1'. "solament(te)" (Q2 x P2). Equivalência exata de F1 e F2 da pré

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"solament(te)" (Q2 x P2). Equivalência exata de F1 e F2 da pré

de Figueiredo 18 /21

"solament(te)" (Q2 x P2). Equivalência exata de F1 e F2 da pré-tônica /a/.

Page 19: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

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Figura 12. "prueba" (Q1 x P1). Similaridade na estrutura de formantes e movimentos

transicionais no ditongo /ue/.

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

. "prueba" (Q1 x P1). Similaridade na estrutura de formantes e movimentos

transicionais no ditongo /ue/.

de Figueiredo 19 /21

. "prueba" (Q1 x P1). Similaridade na estrutura de formantes e movimentos

Page 20: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 13. "prue(ba)" (Q1 x P2). Mais

uma nova amostra padrão, diferente da usada na análise imediatamente anterior. Observa

novamente equivalência plena nos formantes e movimento de transição no diton

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

. "prue(ba)" (Q1 x P2). Mais um confronto baseado na palavra "prueba", agora com

uma nova amostra padrão, diferente da usada na análise imediatamente anterior. Observa

novamente equivalência plena nos formantes e movimento de transição no diton

de Figueiredo 20 /21

confronto baseado na palavra "prueba", agora com

uma nova amostra padrão, diferente da usada na análise imediatamente anterior. Observa-se

novamente equivalência plena nos formantes e movimento de transição no ditongo.

Page 21: Análisis del audio del Fiscal Marcelo Sosa

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S

Figura 14. Carta da Senadora Carmen Eva González solicitando a perícia

L A B O R A T Ó R I O D E P E R Í C I A S Prof. Dr. Ricardo Molina de Figueiredo

. Carta da Senadora Carmen Eva González solicitando a perícia

de Figueiredo 21 /21

. Carta da Senadora Carmen Eva González solicitando a perícia