análise sinótica 29/01/2012-00z nível 250 hpa

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Análise Sinótica 29/01/2012-00Z Nível 250 hPA Não houve mudança significativa em relação ao dia anterior, ressaltando o padrão de bloqueio. A Alta da Bolívia (AB) está centrada em torno de sua posição climatológica, 22S/64W. Este sistema mantém sua componente dinâmica devido ao acoplamento da crista da onda que ainda tem o cavado com eixo sobre SP estendendo-se pelo Atlântico até um VCAN do tipo Palmer centrado em 34S/44W. A difluência gerada a norte desta onda alinha o canal de umidade da Amazônia (ZCOU), característico da época, para o Sudeste do Brasil organizando a ZCAS sobre o interior do país.

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Page 1: Análise Sinótica 29/01/2012-00Z Nível 250 hPA

Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 250 hPA

Não houve mudança significativa em relação ao dia

anterior, ressaltando o padrão de bloqueio. A Alta da Bolívia

(AB) está centrada em torno de sua posição climatológica,

22S/64W. Este sistema mantém sua componente dinâmica

devido ao acoplamento da crista da onda que ainda tem o

cavado com eixo sobre SP estendendo-se pelo Atlântico até um

VCAN do tipo Palmer centrado em 34S/44W. A difluência gerada

a norte desta onda alinha o canal de umidade da Amazônia

(ZCOU), característico da época, para o Sudeste do Brasil

organizando a ZCAS sobre o interior do país.

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Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 250 hPA

Este cavado se manteve sobre SP, o que favoreceu

pancadas de chuva em áreas do Vale do Paraíba e Serra da

Mantiqueira já pela manhã. A difluência gerada a sotavento

deste cavado, atua principalmente entre o Triângulo Mineiro, sul

de MG, oeste e norte do RJ, onde aportou a ZCAS, causando 62

mm de chuva em Juiz de Fora-MG e 45 mm em Uberaba-MG e

descargas elétricas significativas. O VCAN está centrado sobre o

leste do PA e TO.

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Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 250 hPA

A área ciclônica que alinhava em direção ao oceano com

um cavado sobre o ES, no dia 28, hoje se acoplou entre MG e ES

com a área ciclônica que tem o eixo sobre SP. Sobre o centro-

leste do NE predomina o escoamento anticiclônico centrado em

02N/36W. Este tem reflexo em 500 hPa e diminuiu as nuvens no

leste e nordeste desta Região. Ao sul da AB, e contornando o

cavado que atua no SE, temos o Jato Subtropical (JST). Os ramos

norte e sul do Jato Polar (JPN e JPS) continuam acoplados agora

ondulando para norte sobre o Pacífico SE, mas ainda ao sul de

38S. No Atlântico a bifurcação dos máximos de vento indica o

padrão de bloqueio associado à atuação da ZCAS.

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250 hPA

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Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 500 hPA

Na análise de 500 hPa às 00Z a onda se mantém

atuando no continente dando suporte a ZCAS. A área ciclônica,

configurada por um Vórtice Ciclônico (VC) em torno de

32S/43W, estende sua atuação até o sul do SE do Brasil e a

crista sobre o norte da Argentina e Uruguai, com o anticiclone

centrado em 24S/63W. Ao sul do VC temos um centro de alta

pressão sobre o oceano em 39S/46W alinhado com a crista

sobre o Uruguai e configurando um dipolo com o VC. Esta área

ciclônica alinha em direção ao TO onde se configura um outro

VC, reflexo do VCAN de 250 hPa.

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Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 500 hPA

A área de alta pressão, que predomina no leste do NE,

estende-se de um núcleo em 26S/33W. Este escoamento é

devido a posição da ASAS. A ampla área ciclônica entre o

Pacífico sul e o Atlântico sudoeste, a sul do paralelo 35S, tem

significativo gradiente de vento e de temperatura, incluindo o

continente, com um cavado barotrópico equivalente no Pacífico

associado a um sistema frontal em oclusão avançada.

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500 hPA

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Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 850 hPA

Ainda observa-se o fluxo direcionado do AM e sul do PA,

centro e leste de MT, centro de GO, centro e leste de MG e norte

do RJ no campo de vento (linhas e setas em marrom). Este fluxo

forma a esteira quente, que se estende a NE do cavado sobre o

Atlântico, a sudeste de SP com uma baixa em 29S/40W. O

escoamento anticiclônico predomina sobre o NEB, associado a

ASAS, estendendo-se uma crista ao sul da baixa comentada

anteriormente, mostrando o padrão de dipolo também neste

nível.

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Os sistemas transientes a sul de 35S têm a isoterma de

zero grau (linha contínua em preto) mais ao sul, a sul do

paralelo 50S, entre o Estreito de Drake e o Atlântico. A área de

baixa pressão no oeste da Argentina se mantém e gera uma

componente de norte no campo de vento sobre o nordeste da

Argentina.

Análise Sinótica 29/01/2012-00ZNível 850 hPA

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850 hPA

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Superfície de 00Z de 29/01

Na carta de superfície a ZCAS está mais ativa entre o

centro-oeste do MT e o RJ seguindo pelo Atlântico alinhando com

o ramo frio da onda frontal posicionada em torno de 30S/38W.

Embora esta onda frontal tenha suporte dinâmico do JST, seu

núcleo é frio em toda a coluna troposférica. A ASAS tem núcleo

de 1027 hPa centrado em torno de 37S/26W. Este sistema

estende uma área de crista em direção ao Sul do Brasil, Uruguai

e Província de Buenos Aires e, associado ao ciclone a norte,

configura um padrão de bloqueio.

Page 13: Análise Sinótica 29/01/2012-00Z Nível 250 hPA

Ao sul de 40S, entre o Pacífico, sul do continente e o

Atlântico, observa-se a presença de sistemas frontais. Nota-se

uma área de baixa pressão no noroeste da Argentina. Este

sistema começa a reforçar os ventos do quadrante norte,

enfraquecendo assim a ZCAS. A Alta Subtropical do Pacífico Sul

(ASPS) possui núcleo de 1023 hPa a oeste de 100W (também

fora do domínio da figura). A ZCIT atua entre 5N e 2N tanto no

Pacífico quanto sobre o Atlântico.

Superfície de 00Z de 29/01

Page 14: Análise Sinótica 29/01/2012-00Z Nível 250 hPA

SUPERFÍCIE