analise morfologica comparativa grécia
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QUARTO TRABALHO: ANÁLISE
MORFOLÓGICA COMPARATIVA
Universidade Católica de Brasília
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Teoria e História da Arte 1
Priscilla Gomes Aragão e Vasconcelos UC11068452
Professor: Francisco Lauande
EVOLUÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO
Período Neolítico Habitações: os materiais eram sólidos como
adobe (argila secada no sol, imagem 6), pedra e madeira. Os alicerces eram em pedras ou em pilares de madeira e cobertos por terraços (imagem 4) ou por palha traçada feitas de colmo em forma ogival, sendo a base da construção de rocha, com a planta baixa com o formato circular (imagem 1). A argila havia resíduos de vegetais (por exemplo trigo que era um material que reforçava as construções e facilitava a secagem e distribuir as trincas formadas) características superiores as casas de Taipa do nordeste brasileiro. Havia também antigos tipos de habitações semi-subterrâneas, com pilares de madeira que suportam um madeiramento horizontal de troncos e barrotes. O conjunto é coberto por paus roliços mais finos, e estes são recobertos com terra. No centro há um orifício por onde escapa a fumaça.
Monumentos, como Stonehenge (imagem 5), formados por enormes blocos ou lajes de pedra, erguidos e sobre postos sem argamassa.
Imagem 1: simulação de como era o interior das casas neolíticas
Imagem 2: casas subterrâneas do período neolítico
EVOLUÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO
Imagem 3: Área interna da casa
Imagem 4: reconstituição das casas em terraços. Çatal hüyük
Imagem 5: Stonehenge /Grã –Bretanha. Cunho religioso Imagem 6: Adobe
EVOLUÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO
Egito No Egito usava-se adobe de terra e pedras
também como material em construções
como tumbas e templos e a madeira para
o reforço dos muros de adobe que logo
tornaram colunas que além da função
estrutural, veio depois seu lado estético
(imagem 10 e 11).
Nas três grandes pirâmides de Gizé
usaram blocos de pedras cuidadosamente
polidas, revestidos por uma camada de
calcário (imagem 7).
Em Tebas, Karnak e Luxor possuíam
grandes lajes de pedras que constituíam a
arquitrave, dispunham-se horizontalmente
sobre os elementos de sustentação
(pilares ou colunas). Esses traços
arquitetônicos foram mantidos até a
decadência da civilização egípcia.
Imagem 7: Blocos de pedras da pirâmide Quefren
Imagem 8: Casas egípcias
EVOLUÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO
Imagem 9: Pirâmides de Gizé Imagem 10: Colunas de Luxor
Imagem 11: Colunas do templo da rainha Hatshepsut
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Mesopotâmia
Utilizavam no início tijolo de barro cozido, maleáveis, mas pouco resistentes, o
que explica o alto grau de desgaste das construções encontradas, pois as pedras
eram escassas em algumas áreas. Isso permitiu utilizar o arco e a abóbada,
elementos arquitetônicos resgatados e transmitidos ao ocidente pelos romanos
tempos depois.
Imagem 12: Zigurate do rei Urnammu Imagem 13: Pintura de como seria a Torre de Babel - Babilônia
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Grécia
Os primeiros templos foram
construídos de madeira e tijolos de
barro
Mas no fim do séc. VI a.C. passaram
a ser construídos por pedra calcária.
O mármore, que pode ser polido e
trabalhado até a perfeição, tornou-se
cada vez mais utilizado
As telhas eram confeccionadas em
terracota ou porcelana. Costumavam
recobrir o mármore com cerâmica ou
estuque pintado.
A arquitetura se desenvolve graças a
influência das culturas micênicas e
outras culturas mediterrâneas.
Imagem 15: Parthenon por dentro
DIFERENÇAS OU SEMELHANÇAS ENTRE A ARQUITETURA
EGÍPCIA E A GREGA
As construções da Grécia e do Egito foram feitas em pedras, assim como paredes
e colunas têm influências nas construções egípcias
A Grécia desenvolveu um gosto pela monumentalidade como o Egito
Comparando como exemplo, o Templo de Luxor, (Egito) e Parthenon (Grécia),
temos as seguintes semelhanças:
• Colunas com ritmo uniforme, simétricas e com repetição
• Espaços cheios e vazios
• Organização é centralizada, mas as colunas são lineares
• Espaço dentro de outro espaço
Imagem 16: Parthenon – Grécia Imagem 17: Templo de Luxor – Egito
DIFERENÇAS OU SEMELHANÇAS ENTRE A ARQUITETURA
EGÍPCIA E A GREGA
Imagem 18: Planta baixa do templo de Luxor - Egito
Imagem 19: Planta baixa do Parthenon – Grécia
ANÁLISE COMPARATIVA MORFOLÓGICA: TEMPLO DE ZEUS
OLÍMPICO
Ritmo uniforme nas colunas
Organização centralizada
Plano de base elevada (sagrado em
um ponto alto)
Eixo longitudinal principal
Cheios e vazios
Imagem 21: Planta baixa e corte do templo de Zeus –
Grécia
Imagem 20: Maquete de reconstrução do templo de Zeus
ANÁLISE COMPARATIVA MORFOLÓGICA: TEMPLO DE ZEUS
OLÍMPICO
Imagem 22: Reconstrução do templo de Zeus
Imagem 23: Ruínas
ANÁLISE COMPARATIVA MORFOLÓGICA: TEMPLO DE ZEUS
OLÍMPICO
PLANO DE BASE ELEVADA da Igreja Nossa Senhora do Carmo - São João del
Rei/MG
ANÁLISE COMPARATIVA MORFOLÓGICA: TEMPLO DE ZEUS
OLÍMPICO
RITMO UNIFORME NAS COLUNAS no
palácio do Itamaraty, Brasília – Oscar
Niemeyer .
CHEIOS E VAZIOS entre as colunas e a
parte interna do edifício
ORGANIZAÇÃO CENTRALIZADA
OBRA DE ARTE GREGA:
A característica morfológica
peculiar entre a escultura e
o Templo de Zeus é o plano
da base elevada.
Imagem : Kroisos – Museu nacional de Atenas