análise linguístico
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Análise linguístico-discursiva do sistema de cotas no Ambiente midiático
Claudinei Marques dos santos (UEMS-PG) (CAPES) (NEAD) Marlon Leal Rodrigues (UEMS)(NEAD)
Introdução
Desde 2000, ano em que o sistema de coras começou a ser implementado na
sociedade brasileira, mais precisamente, no contexto acadêmico, o ambiente midiático,
vem discutindo, em publicações jornalísticas, a viabilidade dessa política em
universidade pública no Brasil, instaurando instaurando discursividades (PÊCHEUX,
2000), sentidos (ORLANDI, 2008) sobre o “negro”e o sistema de cotas no
Brasil(MUNANAGA & GOMES, 2006). Mas para isso, recorre também à diversos
recursos linguísticos, (KOCK, 1990) (GUIMARÂES, 2005) (MANGUENEAU, 2004)
a fim de instaurar uma discurso contra a as cotas na sociedade brasileira.
Tendo em vista que, historicamente, a posição social do negro no Brasil foi
marcada por preconceito, marginalização, exclusão e estigmatização, que atravessou os
séculos e, ainda continua a produzir efeitos sobre a identidade negra, mormente, na
discussão em torna das cotas em universidades públicas em torno do ambiente
midiático, em que cria polêmicas, (Mangueneua, 2004), contradições e identidades
sociais, em outras palavras, a mídia em seu processo de discursivização das cotas no
país reatualiza práticas, dizeres ideologicamente formulados, por meios dos quais, na
transparência dos sentidos, procura de certa forma representar o negro e o sistema de
cotas de forma negativa, o que, produz alguns efeitos de sentido, ((PÊCHEUX, 1997),
tanto pela modo como as palavras e expressões são retomadas no discurso, como pelo
uso de modalizadores, operadores e outros recursos linguísticos aos quais o discurso
midiático assume para criar o efeito de legitimidade do seu dizer.