análise dos informes epidemiológicos mensais e sivcont · clínico-epidemiológico ou por...

25
COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL Julho de 2017 Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont Maio 2017

Upload: lamnhi

Post on 08-Feb-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA

COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL

Julho de 2017

Análise dos Informes

Epidemiológicos Mensais e SivCont

Maio 2017

Page 2: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

1

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Análise dos Informes Epidemiológicos

Mensais e SivCont

Maio 2017

1. Introdução

O Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é a base das informações epidemiológicas no

país. Os Informes Epidemiológicos Mensais estão entre os principais elementos do SIZ, e representam

o registro consolidado mensal dos dados referentes a focos confirmados de doenças animais, listadas

na Instrução Normativa MAPA nº 50/2013 e que devem ser comunicadas mensalmente ao

Departamento de Saúde Animal – DSA, pelos Serviços Veterinários Estaduais – SVEs e

Superintendências Federais da Agricultura - SFAs, conforme fluxo definido no Manual do SIZ.

Os dados registrados pelos SVEs e SFAs, após a validação pelo DSA, são utilizados para caracterização

do perfil zoossanitário e análises de risco, e também para compor os informes que o Brasil apresenta

semestralmente à Organização Mundial de Saúde Animal - OIE, disponíveis para consulta na página

eletrônica da OIE1, e na página do Sistema de Informação em Saúde Animal no site do MAPA.

A partir do mês de julho, todos os dados zoossanitários nacionais desde a década de 1970 estarão

disponíveis na página eletrônica da CIEP (www.agricultura.gov.br/epidemiologia), podendo ser

consultados pelos técnicos dos SVEs e SFAs, além de toda a comunidade veterinária e científica. Trata-

se de uma forma de contrapartida aos participantes do SIZ, em especial, às fontes de captação dos

dados, sejam eles produtores, veterinários privados, responsáveis técnicos de laboratórios de

diagnóstico animal ou pesquisadores.

Este documento tem por objetivo promover retorno aos integrantes do SIZ no SVO, de forma contínua

e oportuna, a partir de análises descritivas e espaciais não complexas, da cobertura de informações de

ocorrências sanitárias registradas no país, cruzamento de bancos de dados do SIZ e crítica às falhas de

informação, permitindo assim, uma avaliação voltada para o aprimoramento da qualidade do Sistema

Nacional de Informação Zoossanitária e da vigilância em saúde animal.

Trata-se do resultado da análise dos dados dos Informes Epidemiológicos Mensais referentes ao mês

de maio de 2017 (FEPI, Aves, Brucelose, Tuberculose, Anemia Infecciosa Equina - AIE, Mormo, Raiva),

disponíveis na CIEP em 02/07/2017, além dos registros realizados no Sistema Continental de Vigilância

Epidemiológica -SivCont, nas semanas epidemiológicas 17 a 21 de 2017.

Lembramos que este documento é de uso interno do SVO, para avaliação e gestão dos responsáveis

pelo SIZ e programas sanitários, pois como os dados são parciais e sujeitos a alterações, não devem

ser disponibilizados para terceiros nem utilizados para caracterização de ocorrências de doenças no

país antes de sua consolidação e validação final, realizada semestralmente pela CIEP/CGPZ/DSA.

1 http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Countryinformation/countryhome http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/sistema-informacao-saude-animal

Page 3: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

2

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

2. Definições

Deve-se considerar as seguintes definições dos dados analisados nesse relatório:

Casos (confirmados): animais doentes ou infectados no mês da confirmação final do caso por critério

clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada

doença.

Foco: é uma unidade epidemiológica na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença ou

infecção, independentemente da espécie ou das ações aplicadas pelo SVO.

Focos novos: focos confirmados no mês de referência do informe.

Focos antigos: focos remanescentes, confirmados em mês (es) anterior (es) e ainda não encerrados,

que permanecem ativos e foram registrados desde o Informe do mês imediatamente anterior.

Susceptíveis: animais, de cada espécie, existentes no foco no momento do início da suspeita. Em se

tratando de animais silvestres, não se conhecendo a população total, o número de susceptíveis pode

ser considerado igual ao número de casos confirmados.

3. Avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos e cobertura da Informação mensal

A conformidade de envio dos Informes Epidemiológicos, referentes a maio de 2017, cujo prazo se

encerrou em 30 de junho, pode ser visualizada na Figura 1.

Figura 1. Cobertura da informação mensal e avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos de maio/2017 pelas Unidades Federativas -UFs.

Page 4: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

3

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

No mês de maio seis estados não enviaram os Informes no prazo preconizado pelo Manual SIZ (Figura

1). A falta de envio do Informe traz transtornos ao fluxo do SIZ, e os dados desses estados não entram

na análise mensal, prejudicando a análise nacional.

Durante o processo de análise, as inconsistências listadas na Tabela 1 foram identificadas e informadas

aos pontos focais.

Tabela 1 – Inconsistências detectadas na CIEP e informadas por e-mail aos pontos focais nas SFAs e SVEs.

UF Aba com

erros Tipo de erro Descrição do Erro

Data da constatação do

erro

Data de envio de e-mail solicitando

CORREÇÃO

MS Aves_ocorr Inconsistência

de dado

M. Synoviae: Registro de susceptíveis sem a ocorrência

de novos focos. 06/07/2017 07/07/2017

PE Controles Sem registro das datas de

envio Não foi enviado pela SFA 16/06/2017 16/06/2017

PR Bru Inconsistência

de dado

Registro de Suceptíveis no município de Boa Vista da

Aparecida sem o registro de novos focos.

30/06/2017 30/06/2017

RJ AIE Inconsistência

de dado

Registro de focos antigos, não registrados no mês anterior, nos municípios de Resende,

Maricá e Angra dos Reis.

05/07/2017 05/07/2017

RR Controles Sem registro das datas de

envio

Sem registro da data de envio pela SFA e não enviado pelo

e-mail institucional 27/06/2017 27/06/2017

RS Bru Inconsistência

de dado

Registro de animais susceptíveis sem a ocorrência de novos focos no município

de Muliterno.

04/07/2017 04/07/2017

RS Bru Inconsistência

de dado

Registro de animais susceptíveis sem a ocorrência de novos focos em diversos

municípios.

04/07/2017 04/07/2017

SC Aves_vac Inconsistência

de dado Registro de vacinação de

Laringotraqueíte. 03/07/2017 13/07/2017

SP Aves_vac Inconsistência

de dado

Registro de propriedade com vacinação preventiva para Lararingotraqueíte com a

ocorrência de um novo foco

07/07/2017 07/07/2017

Page 5: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

4

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

É importante que todas as correções dos informes, já solicitadas nesse e em outros meses, sejam

corrigidas até o final desse mês, pois as informações zoossanitárias do Brasil consolidadas do primeiro

semestre de 2017 serão encaminhadas à OIE em agosto e, portanto, posteriormente a esse prazo, não

será possível alterar qualquer informação equivocada ou faltante por parte dos SVE/SFAs.

Durante esse mês (julho), encaminharemos e-mails individuais aos nossos pontos focais nas SFAs e

SVEs, relembrando os problemas já detectados nos informes, que por ventura, ainda não tenham sido

corrigidos. Necessitaremos contar com a rotineira presteza dos pontos focais em epidemiologia para

articular junto aos gestores estaduais dos programas sanitários a resolução e correção dos informes

inconsistentes.

Na Tabela 2 é apresentada a situação de cada Informe Epidemiológico enviado, segundo a presença

de registros, por estado, no mês de maio de 2017. O estado do Mato Grosso do Sul foi o que registrou

informações em maior número de informes (7). Como já temos constatado nos meses anteriores,

grande parte dos estados não registrou novas informações na FEPI e nos informes de Aves. É

importante que nossos pontos focais em Epidemiologia (SFA em conjunto com o SVE) estruturem uma

estratégia para implantar a rede estadual de informações zoossanitárias, a fim de ampliar as fontes de

captação dos dados.

Page 6: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

5

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 2 - Situação de cada Informe epidemiológico mensal, quanto ao registro de novas informações

no mês de maio de 2017, por UF. (Com = com registro de novas informações; Sem = sem registro de novas informações).

UF/Informe FEPI Aves Mormo AIE Brucelose Tuberculose Raiva

AC SEM SEM SEM COM SEM SEM SEM

AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

AM COM SEM SEM COM SEM SEM SEM

AP SEM SEM SEM COM SEM SEM SEM

BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

CE SEM SEM SEM COM SEM COM COM

DF COM SEM SEM COM SEM SEM SEM

ES COM COM SEM COM COM SEM COM

GO SEM COM COM COM COM COM COM

MA COM SEM COM COM COM SEM SEM

MG COM COM SEM COM SEM COM COM

MS COM COM COM COM COM COM COM

MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PA COM SEM COM COM COM SEM COM

PB SEM SEM COM COM COM COM SEM

PE SEM SEM COM COM SEM SEM COM

PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PR COM COM SEM COM COM COM COM

RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

RN SEM SEM COM COM COM COM COM

RO SEM SEM COM COM SEM SEM SEM

RR SEM SEM SEM COM COM SEM SEM

RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

SC COM COM COM COM COM COM SEM

SE SEM SEM SEM SEM SEM SEM COM

SP COM COM SEM SEM SEM SEM COM

TO SEM SEM COM COM COM COM COM

Page 7: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

6

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

4. Ficha Epidemiológica Mensal

A Ficha Epidemiológica Mensal se refere ao consolidado mensal de dados de 40 doenças de notificação

obrigatória ao SVO, pertencentes às categorias 2, 3 e 4 da IN n° 50 de 2013.

Há 11 doenças da Categoria 4 que requerem somente notificação de (presença /ausência) ao SVO com

registro mensal na FEPI, sem a necessidade de informar dados quantitativos. São doenças presentes e

distribuídas na maior parte do país e que não estão sob controle de programa sanitário oficial. A

maioria dos estados informou a ausência de registros de doenças endêmicas no Brasil. Além das

notificações diretas ao SVO, o registro da presença dessas doenças deve se basear em informação de

fontes diversas, como a informação recebida de médicos veterinários privados, além de publicações e

pesquisas científicas. Para essas doenças, a critério do veterinário oficial, podem ser considerados

diagnósticos presuntivos, utilizando outras evidências como presença de sintomatologia clínica

compatível, achados de necropsia, achados de inspeção post-mortem ao abate, vínculo com outros

focos, epidemiologia da doença, etc. A informação pode ser validada pelo MV Oficial, a partir de

evidências de sua ocorrência e da confiabilidade da informação, com ou sem diagnóstico laboratorial,

com base no conhecimento da situação epidemiológica da sua área de abrangência.

Há outras 12 doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos

confirmados, que requerem registro mensal na FEPI dos dados quantitativos. São doenças presentes

no país, sem controle oficial, com distribuição limitada a certas zonas, frequência esporádica ou

subnotificadas, com alguma importância comercial e sanitária ou impacto em saúde pública. Para

serem registradas na FEPI; devem ter pelo menos um foco confirmado laboratorialmente; sendo

possível a confirmação de novos casos/focos por vínculo com focos confirmados laboratorialmente.

A notificação da ocorrência dessas doenças, registradas no mês de maio, pode ser visualizada nas

Tabelas 3 e 4.

Page 8: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

7

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 3 – Novos focos das doenças da categoria 4, no mês de maio de 2017, por UF.

UF Acarapisose das abelhas

melíferas

Artrite encefalite

caprina/CAE

Cisticercose suína

Epididimite ovina

Hidatidose Influenza dos

suínos

AC 0 0 0 0 0 0

AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

AM 0 0 0 0 0 0

AP 0 0 0 0 0 0

BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

CE 0 0 0 0 0 0

DF 0 0 0 0 0 0

ES 0 0 0 0 2* 0

GO 0 0 0 0 0 0

MA 0 1 0 0 0 0

MG 0 0 0 0 5* 0

MS 0 0 0 0 11* 0

MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PA 0 0 0 0 4* 0

PB 0 0 0 0 0 0

PE 0 0 0 0 0 0

PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PR 0 1 0 0 14* 60

RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

RN 0 0 0 0 0 0

RO 0 0 0 0 0 0

RR 0 0 0 0 0 0

RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

SC 0 0 0 0 0 3

SE 0 0 0 0 0 0

SP 0 0 0 0 0 0

TO 0 0 0 0 0 0

*Relativo ao número de casos encontrados em matadouros sob inspeção estadual e/ou municipal.

Page 9: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

8

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 4 – Novos focos das doenças da categoria 4, no mês de maio de 2017, por UF.

UF Leucose

enzoótica bovina

Melioidose Paratuberculose Babesiose

equina

Salmonelose por S. abortus

ovis

Tripanosomose (T.vivax)

AC 0 0 0 0 0 0

AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

AM 0 0 0 0 0 0

AP 0 0 0 0 0 0

BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

CE 0 0 0 0 0 0

DF 1 0 0 0 0 0

ES 0 0 0 0 0 0

GO 0 0 0 0 0 0

MA 0 0 0 0 0 0

MG 0 0 0 0 0 2

MS 0 0 0 0 0 0

MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PA 0 0 0 0 0 0

PB 0 0 0 0 0 0

PE 0 0 0 0 0 0

PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PR 0 0 0 1 0 0

RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

RN 0 0 0 0 0 0

RO 0 0 0 0 0 0

RR 0 0 0 0 0 0

RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

SC 0 0 0 0 0 0

SE 0 0 0 0 0 0

SP 0 0 0 26 0 0

TO 0 0 0 0 0 0

Verifica-se nas Tabelas 3 e 4, que em todas as UFs há poucos registros de novos focos da maioria das

doenças listadas, sinalizando mais uma vez para a necessidade de se criar estratégias para ampliar a

rede de captação de informações sobre doenças de notificação obrigatória em nível estadual.

Page 10: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

9

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

As demais doenças da FEPI pertencem às Categorias 2 e 3 da IN 50/2013 (Tabela 5) e são de notificação

imediata ao SVO dos casos suspeitos/confirmados, que requerem confirmação laboratorial em pelo

menos um foco. Devem ter seus dados quantitativos registrados na FEPI do mês correspondente à

confirmação laboratorial, além da informação detalhada nos Formulários de Investigação, que devem

ser enviados ao [email protected], e registrados no SivCont, quando se tratar de

doenças-alvo das síndromes hemorrágica, nervosa, vesicular e respiratória-nervosa das aves.

No mês de maio, houve registro de 3 doenças dessas categorias e todas as ocorrências tiveram os seus

Formulários de Investigação enviados ao notifica.dsa@. O estado do Piauí não enviou o Informe

Mensal até a data estabelecida, de forma que o registro da ocorrência na FEPI não pode ser analisado.

Tabela 5 – Total de focos de doenças das categorias 2 e 3 e respectivos registros em maio de 2017.

Doença FEPI NOTIFICA SIVCONT

ABORTO ENZOÓTICO DAS OVELHAS (Chlamydophila abortus) 0 0

AGALAXIA CONTAGIOSA (Mycoplasma agalactiae) 0 0

ANTRAZ /CARBÚNCULO HEMÁTICO (Bacillus antracis) 0 0

BRUCELOSE SUÍNA (Brucella suis) 0 0

DOENÇA DE AUJESZKY 0 0

ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE 0 0 0

ENCEFALOMIELITE EQUINA DO OESTE 0 0 0

ESTOMATITE VESICULAR * 0 1 0

*Piauí 0 1

FEBRE Q 0 0

MAEDIVISNA 0 0

LÍNGUA AZUL** 1 1

**Paraná 1 1

LOQUE AMERICANA/ CRIA PÚTRIDA AMERICANA 0 0

LOQUE EUROPÉIA/CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA 0 0

MIXOMATOSE 0 0 0

SCRAPIE 0 0 0

***SURRA (Trypanosoma evansi) 1 1

***Distrito Federal 1 1

TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) 0 0

A ocorrência de Surra no DF ainda está em investigação. Um equino deu entrada no Hospital

Veterinário da UnB com relato de incoordenação e paresia. Durante os exames realizados foram

observados parasitas compatíveis com Trypanosoma spp no líquor. As amostras de líquor foram

enviadas para identificação da espécie, o que ainda está sendo aguardado.

Obs:

Não é doença alvo do SivCont

Page 11: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

10

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

5. Informe Epidemiológico Mensal d e Sanidade Avícola

O Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola consolida os dados de focos confirmados de

doenças de aves, conforme definições de caso do PNSA. São incluídas doenças presentes no país, que

não configuram um evento excepcional e cuja comunicação à OIE é realizada semestralmente. A Figura

2 demonstra que apenas os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa

Catarina e São Paulo tiveram registro de novos focos no período analisado.

Figura 2. Unidades federativas que tiveram registro de novos focos no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, em maio de 2017.

A Tabela 6 apresenta a consolidação de ocorrências sanitárias em aves e vacinações, por estado. O uso

da vacinação preventiva contínua não significa que um foco está aberto por tempo indeterminado

(após o decorrer de dois períodos de incubação da doença sem a ocorrência de novos casos, o foco

deve ser encerrado). Verificou-se o registro de vacinação preventiva para LTI no Estado de Santa

Catarina, entretanto, não há focos registrados e nem autorização para essa vacinação. A vacinação de

LTI só deve ser utilizada quando autorizada pelo Departamento de Saúde Animal e, portanto, é

necessário esclarecimento dessa informação.

Page 12: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

11

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 6 – Dados registrados no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, maio de 2017, por UF.

Doença / UF

Novos Focos

Focos Antigos

Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos Prop. com vacinação em

foco Prop. com vacinação

preventiva

LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA

MG 0 3 0 0 0 0 0 0 2

SC 0 0 0 0 0 0 0 0 1

SP 1 0 12 244.903 0 0 0 0 7

MICOPLASMOSE (M. gallisepticum)

AM 0 0 0 0 0 0 0 0 5

ES 0 0 0 0 0 0 0 0 2

MG 0 0 0 0 0 0 0 0 4

PR 0 1 0 0 0 0 0 0 5

RN 0 0 0 0 0 0 0 0 1

RR 0 0 0 0 0 0 0 0 1

SP 0 0 0 0 0 0 0 0 4

MICOPLASMOSE (M. synoviae)

ES 0 3 0 0 0 0 0 0 0

GO 2 0 72.000 72.000 0 0 0 0 0

MG 4 2 4 166.144 0 0 0 0 0

MS 0 1 1 42.528 800 0 0 0 0

PR 4 15 183.628 184.403 775 0 131.464 0 0

SC 2 6 247.127 247.127 0 0 0 0 0

SALMONELOSE (S. enteritidis)

ES 0 0 0 0 0 0 0 0 2

MG 0 0 0 0 0 0 0 0 7

MS 1 0 84.775 84.775 0 0 0 0 4

PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

PB 0 0 0 0 0 0 0 0 1

PR 2 1 55.000 56.250 1.250 34.000 9.648 0 0

RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0

RO 0 0 0 0 0 0 0 0 1

SC 0 0 0 0 0 0 0 0 14

SP 0 0 0 0 0 0 0 0 24

SALMONELOSE (S. gallinarum) (Tifo aviário)

AM 0 0 0 0 0 0 0 0 6

CE 0 0 0 0 0 0 0 0 1

ES 0 0 0 0 0 0 0 0 27

MA 0 0 0 0 0 0 0 0 58

MG 0 0 0 0 0 0 0 0 2

MS 0 0 0 0 0 0 0 0 11

PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1

PR 0 0 0 0 0 0 0 0 12

RN 0 0 0 0 0 0 0 0 1

RR 0 0 0 0 0 0 0 0 5

SC 2 0 82.822 82.822 780 82.042 0 0 0

TO 0 0 0 0 0 0 0 0 36

SALMONELOSE (S. typhimurium)

PR 2 1 28.600 29.200 600 13.600 0 0 0

SC 6 0 103.300 103.300 0 0 0 0 7

Ressalta-se que em recente videoconferência com os estados de MT, SP, MG e ES foi confirmado pelos

gestores estaduais do PNSA no MT que há focos antigos abertos no estado, os quais não estão

relatados nos informes de meses anteriores. Ficou estabelecido que todos os focos abertos e que não

tenham mais casos da doença por dois períodos de incubação da doença (estabelecido em 28 dias –

cada período de 14 dias -) devem ser fechados (com os respectivos formulários preenchidos) e, caso

essas unidades epidemiológicas venham a ter novos casos de LTI, deve ser aberto novo foco com seus

respectivos registros. Com essas definições, solicitamos que MT, SP e MG ajustem seus informes até o

final desse mês.

Page 13: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

12

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

O estado do Mato Grosso do Sul manteve a informação de foco antigo de M. synoviae (destaque em

laranja), com os mesmos valores equivocados de susceptíveis e mortos registrados no mês de abril. A

definição de Mortos no instrutivo do Informe é: Número de aves que morreram em consequência da

doença, desde o aparecimento da suspeita. Importante: o número de animais mortos não pode ser

maior que o número de animais doentes (casos), pois antes de morrerem os animais adoeceram. Não

inclui animais abatidos nem destruídos.

6. Informe Epidemiológico Mensal de Mormo

Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de Mormo a partir

de diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês, em

equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de maio houve 5 novos focos

da doença conforme pode ser visualizado na Figura 3.

Figura 3. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Mormo, em maio/2017, por UF.

No mês de maio, considerando os estados que enviaram os informes, havia 26 focos antigos e 5 focos

novos de Mormo no Brasil, sendo que o estado do Tocantins teve o maior número de focos antigos

(9), conforme pode ser visualizado na Tabela 7.

Page 14: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

13

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 7 – Dados das UFs com registro de focos ou casos de mormo, no mês de maio de 2017.

UF Novos Focos Focos Antigos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos

GO* 1 3 1 5 0 0

MA 1 3 1 1 0 0

MS* 1 1 1 10 0 0

PA* 0 2 0 0 0 2

PB* 2 2 2 2 0 0

PE* 0 2 0 0 0 0

RN* 0 2 0 0 0 0

RO* 0 1 0 0 0 0

SC 0 1 0 0 0 0

TO 0 9 0 0 0 0

Total Geral 5 26 5 18 0 2

* UFs que implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe Mensal.

Minas Gerais não registrou no Informe Mensal a ocorrência de novos casos de mormo, apesar de

laudos com resultados positivos terem sido enviados ao [email protected]. Maranhão e

Paraíba registraram a ocorrência de novos focos no Informe Mensal, porém os laudos positivos não

foram enviados à CIEP pelo laboratório.

Page 15: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

14

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

7. Informe Epidemiológico Mensal de AIE

Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de AIE a partir de

diagnóstico positivo conclusivo definitivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês,

em equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de maio houve 185 novos

focos da doença, com a distribuição conforme pode ser visualizado na Figura 4.

Figura 4. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de AIE, em maio de 2017, por UF.

Os estados de São Paulo e Sergipe não tiveram nenhum registro de foco de AIE, novo ou antigo,

durante o mês de maio, como pode verificado na Tabela 8 (destaque em amarelo). A ausência de focos

e casos tem sido observada no estado de Sergipe desde o mês de janeiro/17.

Page 16: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

15

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 8 – Dados dos focos registrados de AIE, por UF, no mês de maio de 2017.

UF Novos Focos

Focos Antigos

Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos

AC 3 71 8 17 0 2 0

AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

AM* 1 12 2 10 0 0 0

AP 0 29 0 0 0 0 0

BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

CE 34 3.212 42 42 1 10 0

DF* 2 1 2 4 0 2 0

ES* 1 7 2 7 0 7 0

GO 6 21 9 35 0 1 0

MA 54 765 69 261 1 5 0

MG 12 247 15 18 0 0 0

MS* 7 38 14 279 0 7 0

MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PA 33 561 58 360 0 5 0

PB* 8 21 8 8 0 0 0

PE* 3 11 8 9 0 3 0

PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

PR* 0 6 0 0 0 0 0

RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

RN 1 2 1 1 0 1 0

RO* 2 61 2 18 0 2 0

RR 5 180 7 39 0 0 0

RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado

SC 0 9 0 0 0 0 0

SE 0 0 0 0 0 0 0

SP 0 0 0 0 0 0 0

TO 13 200 21 125 0 2 0

Total 185 5.454 268 1.233 2 47 0

* UFs que implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe mensal.

Page 17: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

16

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

8. Informe Epidemiológico Mensal de Brucelose

Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Brucelose, a partir de

diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de maio,

103 novos focos de brucelose foram registrados, distribuídos conforme pode ser visualizado na

Figura 5.

Figura 5. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Brucelose, em maio de 2017, por UF.

Os dados relacionados às UFs que registraram focos (novos ou antigos) no mês de maio de 2017 podem

ser visualizados na Tabela 9.

Conforme o instrutivo do Informe de Brucelose, o campo de focos antigos se refere a focos

remanescentes, que foram confirmados em meses anteriores. Só devem ser registrados os números de

focos antigos quando houver registro de um novo caso, óbito, abate ou destruição, no mesmo foco, no

mês de referência do informe, fato que não ocorreu com os estados de RR e TO (destaque em amarelo

na tabela 9).

Page 18: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

17

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 9 – Dados de focos de Brucelose registrados no mês de maio de 2017, por UF.

UF Novos Focos Focos Antigos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos

ES 1 0 5 70 0 0 5

GO 1 0 14 207 0 0 14

MA 2 0 2 2 0 2 0

MS 2 0 13 11971 0 0 13

PA 1 0 3 351 0 3 0

PB 1 0 1 40 0 0 0

PR 74 4 140 10420 0 30 38

RN 2 0 8 365 0 0 0

RR 0 9 0 0 0 0 0

SC 19 17 139 653 1 14 55

TO 0 5 0 0 0 0 0

Total Geral 103 35 325 24079 1 49 125

9. Informe Epidemiológico Mensal de Tuberculose

Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Tuberculose, a partir

de diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de

maio, 107 novos focos da doença foram registrados, conforme pode ser visualizado na Figura 6.

Figura 6. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Tuberculose, em maio de 2017.

Page 19: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

18

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Apenas 9 estados registraram novos focos de Tuberculose, fato que também chama a atenção, já que

é uma doença endêmica e presente em todo o Brasil, conforme já demonstrado por estudos

epidemiológicos realizados em diversos estados.

Os dados das UFs que registraram focos (novos ou antigos) no mês de maio de 2017 podem ser

visualizados na Tabela 10.

Tabela 10 – Dados das UFs com registro de Tuberculose no mês de maio de 2017, por UF.

UF Novos Focos Focos Antigos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos

CE 1 0 1 7 0 1 0

GO 1 0 25 156 3 0 22

MG 6 2 30 8863 0 25 5

MS 2 0 2 350 0 2 0

PB 1 0 1 95 0 0 0

PR 80 2 266 5773 0 96 135

RN 1 0 1 50 0 0 0

SC 12 14 71 714 0 0 78

TO 3 37 3 985 0 0 3

Total Geral 107 55 400 16993 3 124 243

Page 20: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

19

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

10. Informe Epidemiológico Mensal de Raiva

Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Raiva, a partir de

diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCRH). No mês de maio

foram registrados 70 novos focos de Raiva, conforme pode ser visualizado na Figura 7.

Figura 7. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Raiva, em maio de 2017, por UF.

Os dados dos focos de Raiva registrados no Informe Mensal em maio de 2017, assim como a

comparação com os focos registrados no SivCont (65), podem ser observados na Tabela 11. É muito

importante que os dados sejam registrados nos dois sistemas e que sejam compatíveis, trazendo a

mesma informação.

Page 21: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

20

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 11 – Dados dos registros no Informe Mensal de Raiva e dos focos de raiva lançados no SivCont,

por UF, em maio de 2017.

UF Dados do Informe de Raiva

Focos no SivCont Novos Focos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos

BA Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado 15

CE 2 2 40 2 0 2

ES 9 10 339 10 0 9

GO 1 2 2 0 2 0

MG 14 15 894 15 0 15

MS 4 6 4348 0 0 6

PA 3 3 82 3 0 1

PE 3 5 27 4 1 3

PR 9 9 231 9 0 5

RJ Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado 2

RN 1 1 4 1 0 0

RS Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado 4

SE 1 1 123 1 1 1

SP 22 22 1404 22 0 1

TO 1 1 1 0 0 1

Total Geral 70 77 7495 67 4 65

Verifica-se que na maior parte dos estados que registrou focos de raiva no mês de maio não houve

concordância dessa informação no Informe Mensal e no SivCont (células em amarelo).

Alguns estados já reportaram que tal fato é devido ao registro de informações de ocorrências captadas

junto a Secretaria de Saúde que, apesar de lançadas no Informe Mensal, não são investigadas pelo

SVO. Portanto essas diferenças (SivCont x Informes mensais) nos dados de focos de raiva podem

ocorrer, desde que se tenha o controle e certeza de que todo foco que é registrado e investigado pelo

SVO está registrado tanto no SivCont como nos Informes Epidemiológicos Mensais.

Page 22: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

21

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

11. Registro das informações de doenças sindrômicas no SivCont

As investigações de doenças animais das síndromes hemorrágica de suíno, nervosa, vesicular e

respiratória-nervosa de aves devem ser rotineiramente registradas e atualizadas no SivCont pelos

SVEs. No mês de maio de 2017 foram registradas e concluídas 362 investigações de vigilância

sindrômica no Brasil, conforme representado na Figura 8.

Figura 8. Distribuição das investigações sindrômicas no Brasil, em maio de 2017.

A distribuição espacial das ocorrências registradas no SivCont, de acordo com a data da primeira

investigação do SVO na propriedade, mostra a concentração de investigações registradas na Região

Sul do país, principalmente para suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRNA). Não

houve Investigações de SRNA nos estados da Região Norte e Nordeste. As regiões Norte e Nordeste

apresentam baixos índices de notificação para todas as síndromes com exceção da Síndrome Nervosa.

A cobertura do sistema de informação sindrômica é avaliada semanalmente, conforme pode ser

observado na Tabela 12. Aqueles estados que possuem uma cobertura média semanal abaixo de 70%

devem buscar ampliar a capilaridade do sistema de informação, aumentando a vigilância em áreas

descobertas (Paraíba).

Page 23: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

22

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 12- Cobertura semanal da Informação Sindrômica, por UF, em maio de 2017.

Estados Semana

17 Semana

18 Semana

19 Semana

20 Semana

21 Média

AC 100 100 0 100 100 80%

AL 100 93 93 93 100 96%

AM 100 100 100 100 100 100%

AP 56 67 78 89 89 76%

BA 100 100 100 100 100 100%

CE 98 95 90 88 95 93%

DF 100 100 100 100 100 100%

ES 97 100 100 100 100 99%

GO 63 82 80 67 87 76%

MA 100 100 100 100 100 100%

MG 100 100 100 100 100 100%

MS 100 100 100 100 100 100%

MT 98 90 97 96 98 96%

PA 100 100 100 100 100 100%

PB 67 67 67 67 56 65%

PE 87 85 93 93 78 87%

PI 100 100 100 100 100 100%

PR 87 90 93 82 86 88%

RJ 100 100 100 100 100 100%

RN 67 75 92 67 83 77%

RO 100 100 100 100 100 100%

RR 100 100 100 100 0 80%

RS 78 80 86 95 88 85%

SC 100 100 0 100 100 80%

SE 100 100 78 100 100 96%

SP 80 80 88 90 80 84%

TO 81 100 100 81 87 90%

Média 91% 93% 86% 93% 90% 91%

Os dados das investigações sindrômicas registrados no SivCont em maio de 2017, estão demonstrados

na Tabela 13. Das 362 investigações realizadas, 49% (179) foram relacionadas a Síndrome Nervosa e

Respiratória de Aves.

Page 24: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

23

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

Tabela 13. Síntese das ocorrências registradas no SivCont, por síndrome, UF e realização de colheita

de amostra para diagnóstico laboratorial, referentes ao mês de maio de 2017.

Hemorrágica do Suíno

Nervosa Respiratório ou

Nervoso em Aves Vesicular Total

UF Sem

Colheita Com

Colheita Sem

Colheita Com

Colheita Sem

Colheita Com

Colheita Sem

Colheita Com

Colheita

Alagoas 0 0 0 2 0 0 0 0 2

Bahia 0 0 0 18 0 0 0 0 18

Ceará 0 0 0 7 0 0 0 0 7

Distrito Federal 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Espírito Santo 0 0 1 11 0 0 0 0 12

Goiás 0 0 0 0 4 0 0 0 4

Mato Grosso 0 0 0 11 4 0 0 0 15

Mato Grosso do Sul 0 0 0 7 3 0 0 0 10

Minas Gerais 4 0 0 23 13 0 1 0 41

Pará 1 0 0 18 0 0 4 0 23

Paraná 2 0 0 17 65 1 1 0 86

Pernambuco 0 0 1 10 0 0 1 0 12

Piauí 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Rio de Janeiro 0 0 0 5 0 0 0 0 5

Rio Grande do Norte 0 0 0 1 0 0 0 0 1

Rio Grande do Sul 2 0 0 5 20 0 1 0 28

Rondônia 0 1 1 0 0 0 1 0 3

Santa Catarina 7 0 1 0 69 0 1 0 78

São Paulo 0 0 0 5 0 0 0 0 5

Sergipe 0 0 0 1 0 0 0 0 1

Tocantins 0 0 1 7 0 0 1 0 9

Total Geral 16 1 5 148 179 1 11 1 362

Na Tabela 13, verifica-se que as Síndromes Hemorrágica dos Suínos (SH) e a Vesicular (SV) têm menor

número de suspeitas registradas no mês de maio, sendo que a maioria foi encerrada sem colheita de

material. A Síndrome Nervosa (SN) é a que teve maior número de investigações concluídas com apoio

laboratorial. Já a Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves demandou grande esforço do SVO nas

investigações de suspeita, porém quase todas ocorrências registradas foram descartadas sem uso de

diagnóstico laboratorial para sua conclusão.

Page 25: Análise dos Informes Epidemiológicos Mensais e SivCont · clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada doença. Foco: é uma

24

An

álise

do

s I

nfo

rme

s E

pid

em

ioló

gic

os M

en

sa

is e

Siv

Co

nt

|

Julh

o d

e 2

01

7

12. Considerações finais

Após cinco meses da implantação dos novos modelos para a consolidação dos dados dos Informes

Epidemiológicos Mensais, verificou-se uma diminuição das inconsistências em relação ao ano de 2016.

Por outro lado, percebemos que os prazos do SIZ continuam não sendo cumpridos por alguns estados,

trazendo problemas nas análises mensais. Nosso objetivo é aperfeiçoar o SIZ com a colaboração ativa

dos nossos pontos focais em epidemiologia nas SFAs e SVEs. Por essa razão solicitamos que trabalhem

em conjunto, buscando harmonizar os processos e o fluxo, a fim de que possamos ter todos os

informes mensais na CIEP até o último dia do mês subsequente, conforme estabelecido no Manual SIZ.

Por estarmos fechando o informe semestral do Brasil, para apresentação dos dados à OIE e na

ferramenta de consulta interativa do site do MAPA, solicitamos a todos os estados que tenham

pendências nos informes do período de janeiro a maio que façam suas correções e nos encaminhem

até o final de julho. Encaminharemos e-mails individuais para cada estado (que tenha pendência), além

dos alertas já realizados nas análises mensais.

Aproveitamos ainda, para informar que no mês de agosto, de 29/08 até 01/09, teremos a segunda

reunião para discutir ferramentas para a análise dos dados dos informes e do SivCont, exclusiva para

os pontos focais em epidemiologia, tanto nas SFAs como nos SVEs. Na primeira reunião realizada em

junho, tivemos a participação de cinco estados (SC, AM, MT, PA e DF), onde foi possível discutir

ferramentas que podem melhorar a capacidade de análise dos pontos focais de Epidemiologia nos

estados.

No mês de maio de 2017, iniciamos com cinco estados (SC, RO, MG, GO e DF) a implantação de um

piloto do Sisbravet, sistema que irá registrar e gerenciar todas as investigações das doenças dos

animais de forma individualizada, dando maior capacidade de consolidação e análise dos dados

zoossanitários. A expectativa é que, após o ajuste e aperfeiçoamento do Sistema, ele esteja disponível

para uso por todos os estados em 2018.

Conforme já havíamos comentado no informe passado, a CIEP disponibilizou ao público interno e

externo, instrumentos de consulta aos dados zoossanitários do Brasil desde 1971 diretamente no seu

sítio na internet (www.agricultura.gov.br/epidemiologia ) a fim de dar maior transparência e retorno

da informação aos participantes e usuários do SIZ.

A busca contínua da melhoria do registro, consolidação e análise dos dados é um dos eixos do SIZ, no

qual a participação de forma efetiva de todas as SFAs e SVEs é crucial para o alcance desse objetivo.

Em especial, dos médicos veterinários das unidades veterinárias locais, os quais devem ter

conhecimento das definições e conceitos descritos nos instrutivos de preenchimento dos informes, a

fim de captar, registrar e enviar os dados zoossanitários de forma oportuna e padronizada.