anÁlise do planejamento tributÁrio nas empresas de factoring

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VIVIANE DA SILVA ALBUQUERQUE

ANLISE DO PLANEJAMENTO TRIBUTRIO NAS EMPRESAS DE FACTORING DE GURUPI-TO.

Projeto de Concluso de Curso apresentado Faculdade UNIRG.

Orientador: Prof. Mayd Borges Beani Cardoso.

Gurupi, novembro de 2007.

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ANLISE DO PLANEJAMENTO TRIBUTRIO NAS EMPRESAS DE FACTORING DE GURUPI-TO

VIVIANE DA SILVA ALBUQUERQUE

Este Projeto foi julgado adequado e aprovado para a continuidade do Trabalho de Concluso do Curso junto a Faculdade UNIRG. .................................................................... Prof. Alexandre Ribeiro Dias, MsC. Coordenador do Curso de Administrao

.................................................................... Prof. Donria Coelho Duarte, Dra. Coordenadora de Estgio do Curso de Administrao

Apresentada a Banca Examinadora, integrada pelos Professores:

.................................................................... Prof. Mayd Borges Beani Cardoso, Esp. Orientador (a)

.................................................................... Prof. Donria Coelho Duarte, Dra. Banca Examinadora

.................................................................... Prof. Claudelda de Morais Luna, Esp. Banca Examinadora.

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SUMRIO

1 INTRODUO---------------------------------------------------------------------------------------04 1.1 CONSIDERAES GERAIS.-------------------------------------------------------------------- 05 1.2 SITUAO PROBLEMTICA------------------------------------------------------------------05 1.3 OBJETIVOS------------------------------------------------------------------------------------------06 1.3.1 Objetivo geral-------------------------------------------------------------------------------------06 1.3.2 Objetivos especficos-----------------------------------------------------------------------------07 1.4 JUSTIFICATIVA------------------------------------------------------------------------------------07 2 REVISO DA LITERATURA--------- -----------------------------------------------------------09 2.1 CONCEITO DE ADMINISTRAO------------------------------------------------------------09 2.2 FUNO DA ADIMINSTRAO--- -----------------------------------------------------------11 2.2.1 Conceito de Planejamento----------------------------------------------------------------------12 2.2.2 Caractersticas do Planejamento--------------------------------------------------------------13 2.2.3 Tipos de planejamento--------------------------------------------------------------------------14 2.2.3.1 Planejamento Estratgico--------------------------------------------------------------------15 2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTRIO --------------------------------------------------------------16 2.4 DIFERENA ENTRE ELISO FISCAL (PLANEJAMENTO TRIBUTRIO E EVASO FISCAL (SONEGAO FISCAL)-------------------------------------------------------16 2.5 TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTRIO -------------------------------------------------19 2.6 FASES DE ELABORAO DO PLANEJAMENTO TRIBUTRIO----------------------20 2.7 CONCEITO DE FACTORING--------------------------------------------------------------------20 2.7.1 Os tributos pagos pos uma factoring---------------------------------------------------------21 3 CARACTERIZAO DA EMPRESA---------------------------------------------------------- 23 4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS-----------------------------------------------------26 4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA--------------------------------------------------------------26 4.2 TCNICAS DE PESQUISA-----------------------------------------------------------------------27 4.3 ANLISE DOS DADOS---------------------------------------------------------------------------29 5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES-------------------------------------------------------------30 6 ORAMENTO----------------------------------------------------------------------------------------31 REFERNCIAS-----------------------------------------------------------------------------------------32 APNDICES A Instrumento de pesquisa ------------------------------------------------------34

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1 INTRODUO

Em meio a alta carga tributria imposta s empresas brasileiras, torna-se quase impossvel para as mesmas manter sua sobrevivncia. Cerca de 30 % de sua receita destina-se ao pagamento de encargos. Obrigando grande parte dessas empresas a buscar alternativas que reduzam seus encargos. Como uma das alternativas encontradas para a reduo da carga tributaria, surge o Planejamento Tributrio. Pouco se conhece a respeito dessa ferramenta, como o passar do tempo ele tem se destacando com a melhor alternativa na reduo da carga tributaria, ao alcance das empresas. Ele requer das empresa uma ateno especial, seus resultados so a longo prazo e seu acompanhamento deve ser continuo. O presente trabalho visa mostrar a importncia do planejamento tributrio para as empresas de factoring na cidade de Gurupi-TO, bem como incentivar a implantao do mesmos, dentro destas empresas. O estudo inicia fazendo consideraes em relao a sociedade atual, mostrando a situao problema em torno do assunto. assunto abordado. No segundo momento por meio de uma reviso literria ser apresentado o embasamento terico no qual o trabalho foi constitudo, contendo as verdades a respeito do assunto. Na seo seguinte ser mostrada a caracterizao da empresas, escolhida para estudo, com todos os fatores levados em considerao, para facilitar o entendimento das atividades desempenhadas. Aps, na seo de procedimentos metodolgicos, ser mostrado os colhidos na pesquisa. Por fim nas sees de Cronograma e Oramento, sero apresentadas as atividades elaboradas para serem executadas no projeto , e por fim o oramento do projeto, contento todas as despesas na execuo do projeto. mtodos utilizado no estudo, tipo de pesquisa escolhida, e como foram feitas as analises dos dados Aps sero apresentados os objetivos que se pretende atingir com o mesmo. E por fim ser justificado o motivo pelo qual foi escolhido o

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1.1 CONSIDERAES GERAIS

A sociedade passa atualmente por vrias transformaes, o reflexo destas se reflete no ambiente de trabalho dentro das organizaes. As empresas deixaram de atuar somente em mercados domsticos e atravessaram as fronteiras, globalizando os mercados convivendo assim com diferentes polticas e culturas, onde frente a essa nova realidade, as mesmas so obrigadas a se adaptarem ou ao menos procurar entend-las. As organizaes de hoje vivem em meio a vrias turbulncias, qualquer fator interno ou externo provoca algum impacto, as empresas que no procura esta um passo a frente, prevendo qual ser o tamanho desse impacto, adotando medidas para amenizar ou sanar o mesmo, corre grande risco de desaparecer . Uma ameaa constante que as empresas precisam ficar atentas e procurar medidas para se sobressair a alta carga tributria. Ela atua como um dos fatores decisivos na hora de viabilizar abertura de novos negcios. Saber gerenciar esse custo manter a sobrevivncia da mesma, podendo assim galgar a to sonhada lucratividade. No Brasil, boa parte dos lucros de uma empresa destina-se a pagamentos encargos social. Este fator s incentiva ainda mais as aes ilcitas utilizadas pelas empresas para fugirem dessa obrigao. Um meio ilcito se difunde mais rpido do que uma medida lcita, assim importante tambm que a classe empresarial esteja aberta a mudanas. Logo, o caminho para o sucesso e sobrevivncia das empresas depender exclusivamente de suas escolhas, cabe a todos se conscientizar e procurar meios de escolher a melhor alternativa , que no possa a vim prejudic-los futuramente.

1.2 SITUAO PROBLEMTICA

Com os mercados globalizados, competitividade das empresas e a alta carga tributria requer das empresas um gerenciamento eficaz dos tributos, a fim de reduzir o pagamento do mesmo de maneira lcita , ou seja, agindo de acordo com a legislao , maximinizando assim os lucros e conseqentemente mantendo seu negocio.

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A grencia dos tributos por meio do planejamento tributrio (eliso fiscal) no um tarefa fcil, mesmo porque apesar de ser um tema que j vem sido discutido h muito tempo, pouco se conhece a respeito, principalmente por parte dos empresrios. Existe tambm a dificuldade de aceitao do planejamento tributrio (eliso fiscal) por parte do meio empresarial, devido o tempo que o mesmo leva para apresentar resultados, e muitas vezes o resultado obtido mnimo. Outro fator a considerar que o planejamento tributrio exige profissionais capacitados e qualificados, pois a legislao muito complexa e muda constantemente para sanar as chamadas brechas, o que exige do profissional um estudo detalhado a fim de identificar a melhor alternativa legal . A empresa de Fomento Mercantil no foge a essa realidade, a maior parte dos agentes de fomento mercantil desconhece a importncia e os benefcios que o planejamento tributrio pode trazer para a sua empresa. Grande parte do faturamento das empresas de Factoring, destina-se a pagamento de encargos, tornando-se indispensvel para empresa aprender uma forma licita de gerir seus tributos Considerando a importncia do da gesto dos tributos para as organizaes, faz o seguinte questionamento: H Planejamento Tributrio nas empresas de factoring de Gurupi -TO ? Logo no decorrer do trabalho pretende se encontrar meios de responder o tal questionamento

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral Analisar o Planejamento Tributrio em algumas empresas de factoring de GurupiTO.

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1.3.2 Objetivos Especficos

Conceituar Planejamento Tributrio, levantando os principais dificuldades na sua implantao; Verificar por meio de uma pesquisa de campo, se as empresas selecionadas fazem o planejamento tributrio; Elaborar sugestes para adequao do planejamento tributrio desenvolvido nas empresas supracitadas. Elencar os principais entraves visualizados pelas empresas pesquisadas para a realizao do planejamento tributrio.

1.4 JUSTIFICATIVA

A escolha do assunto foi baseada na enorme dificuldade que a maioria das empresas enfrentam para gerir seus encargos, segundo fontes do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributrio, arrecadou-se mais com a carga tributria imposta as empresas brasileira do que com o PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro semestre de 2007. Os tributos recolhidos constituem uma fatia considervel nas movimentaes financeiras de uma empresa, o planejamento tributrio vem como a finalidade de orientar as empresas a buscar alternativas que reduzam seus encargos tributrios. Essa reduo no vai acontecer de uma hora para outra, exige empenho e dedicao de todos os envolvidos. Portanto importante a utilizao de um bom planejamento e que o mesmo seja feito de forma adequada . Por ser um assunto pouco discutido existe ainda muita resistncia na sua implantao. Atualmente tem ganhado ateno devido ao alto nvel de tributao que as empresas esto sujeitas, tributos que acaba muitas vezes inviabilizando vrios negcios. Ao contribuinte cabe procura solues para a reduo de seus encargos, sendo isso feito de maneira legal ou no, o que por falta de conhecimento grande parte das empresas

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adotam a maneira mais fcil , ou seja, acabam adotando a maneira ilcita (sonegao fiscal) correndo o risco de serem autuadas e responder crime contra ordem tributria. As maioria das empresas em Gurupi no tem a seu alcance essa ferramenta, existe por parte das empresas um desconhecimento sobre o que vem a ser o planejamento tributrio, e os benefcios que o mesmo pode proporcionar. Logo aps visualizado as dificuldade apresentadas acima que esse trabalho foi proposto, em ateno especial as empresas de factoring que pagam um grande nmero de encargos, o mesmo procura mostrar a importncia do planejamento tributrio, e sugere as empresas a estarem adotando essa ferramenta na luta contra a reduo da carga tributaria . Com a implantao do planejamento tributrio as empresa s tem a ganhar, ele identifica a melhor alternativa legal para diminuir seus encargos, auxilia na domada de deciso, e por fim reduz o risco de autuaes, viabilizando o crescimento da mesma. Logo, importante esclarece que o planejamento tributrio deve se implantado de maneira correta e de maneira contnua para se perceber os resultados . Outro fator importante em relao a consultor, o mesmo deve ser especialista, pois o estudo verifica as brechas na legislao, exigindo do consultor bom senso e dedicao, como todos nos sabemos a legislao muda o tempo todo esse profissional deve por dentro dessas mudanas.

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2 REVISO DE LITERATURA A reviso da literatura comea abordando a importncia da administrao, o conceitos de administrao, na percepo de alguns autores como: Chiavenato, Farias, Maximiano e outros.e as funes do processo administrativo, dentre estas o planejamento. O levantamento da bibliogrfica, publicadas em forma de livros, revistas, publicaes avulsas imprensa escrita, coloca o pesquisador em contato direto com tudo que j foi escrito sobre o assunto, reforando paralelo na analise de suas pesquisas , oferecendo meios para definir, resolver, problemas conhecidos, bem como explorar novas reas. (MARCONI; LAKATO, 2001). De acordo com autor importante esse contato direto do pesquisador com todo material publicado acerca do assunto abordado, pois atravs desse levantamento que o mesmo, poder a vim resolver os problemas j conhecido bem como com a pesquisa explora reas ainda no vista.

2.1 CONCEITO DE ADMINISTRAO

A Administrao faz parte de nossas vidas, todos nos somos administradores, definir e procurar realizar objetivos faz parte do nosso cotidiano. Um exemplo claro de praticas administrativas esta presente, no simples ato de planejar a frias desejadas ou ento definir e traar formas de alcanar decises. A palavra Administrao vem do latim ad (direo, tendncia para) e minister (subordinao ou obedincia). Aquele que presta um servio, ou seja, aquele que realiza uma funo abaixo do comando de outrem . (CHIAVENATO, 2000, p 6). Em um cenrio competitivo e globalizado alcanar um objetivo torna-se complicado. Isto faz com que a Administrao se torne fundamental dentro da organizao. O Administrador atua como o principal responsvel pelo desenvolvimento do trabalho de seus subordinados, pois ao mesmo tempo que ele tem que aprender a lida com fatores internos na empresa, o mesmo deve estar atento tambm aos fatores externos a empresa, ambos trazem impactos que afeta a empresas como um todo. nossas realizaes pessoais, dentre vrios outros exemplos. Todavia as habilidades administrativas so importantes para qualquer pessoa que tome

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De acordo com Chiavenato (2000, p 6) Administrao interpretada como uma tarefa de entender e identificar os objetivos propostos pela organizao e transformar-os em ao organizacional por meio de um planejamento, organizao, direo e controle dos esforos. Para o autor esses processos devem envolver toda a organizao independente do nvel ou funo exercido pelo individuo dentro da mesma, ele afirma que para se alcanar os tais objetivos primordial o cooperao de todos. Segundo Maximiano (2000, p. 25) A Administrao um processo de tomar, realizar e alcanar aes que utilizam recursos para alcanar objetivos. Ainda de acordo com autor a principal razo para o estudo da administrao o seu impacto sobre o desempenho dentro das empresas, a forma como so administradas tornar as organizaes mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos a fim de atingir seus objetivos.Para o autor o administrador tem um papel essencial, nesse processo de deciso que ele utiliza o planejamento, a organizao , execuo e controle. O significado de Administrao, esta alm da interpretao da palavra, preciso que o administrador possibilite que o grupo de indivduos no qual ele coordena atinja os objetivos propostos com o mnimo de desperdcio de recursos e esforos. (FARIAS, 1997) ainda segundo o autor, a Administrao consiste em um processo onde o administrador orienta, dirigi e controla os esforos de um grupo de indivduos a fim de alcanar um objetivo comum. Seguindo esta linha de raciocnio Lacombe (2003, p.4) diz que A essncia do trabalho do administrador obter resultados por meio das pessoas que ele coordena. Para Kwasnicka (1995, p.17) A Administrao busca a obteno de resultados especficos, portanto um processo pelo qual o administrador cria dirige, mantm, operar e controla uma organizao. Ainda segundo o autor a Administrao interativa, por natureza , trazendo aspectos importantes de outras reas , e ao mesmo tempo desenvolvendo seus prprios campos tericos. De acordo com Drucker (1998, p. 2) Administrar manter as organizaes coesas, fazendo-as funcionar. O autor afirma que a Administrao uma entidade dirigente unica , e por ser um orgo da sociedade , incumbido de tornar os recursos produtivos, isto , reaponsavel pelo progresso economico, torna-se assim indispensvel para empresas. Segundo o autor, O administrador um elemento dinamico e vital para qualquer empresas, e sem a

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sua liderana os recursos premanecem recursos e no se transformam e produo, sobre tudo numa economia competitiva. (DRUCKER, 1998). Encontrar uma definies-padro para Administrao dificil, isso por quer na mesma so utilizados muitos termos. (MONTANA, 2006). Ainda o autor , aps analisar os varios conceitos de Administrao, define o seguinte conceito: A Administrao o trabalho com e por intermedio de outras pessoas para realizar os objetivos da organizao bem como de seus membros. (MONTANA, 2006, p. 35). O autor dar maior enfase ao elemento humano, pois o processo administrativo acontece por meio de pessoas, que fazer as coisas acontecerem consiliando seus objetivos como os da organizao. A seguir sero aprentantado as funes da administrao. Em destaque a funo de planejamento que tanto influencia nas demais quanto se deixa influenciar .

2.2 FUNES DA ADMINISTRAO

Nesta seo sero apresentadas a funes basicas da administrao, utilizadas para auxiliar o administrador no alcane de seus objetivos. O processo administrativo composto por quatro funes interligadas, que so: Planejamento, Organizao , Direo e Controle. Para Farias (1997) Um bom administrador possibilita o alcance de seus objetivos sem disperdicios de recursos e esforos, atraves de um processo basico que consiste em planejar, organizar, dirigir e controlar, onde todas as funes so interligadas, influenciando e se deixando influenciar pelas demais. Para melhor entendimento das funoes adiministrativas veja a seguir a figura 1.2.

Planejamento Controle DireoFigura 1.2 Processo ou funes da Administrao Fonte: Adaptado de Maximiano (2000, p. 27).

Organizao

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Planejamento O Administrador define os objetivos , as atividades e os recursos que a empresa ir utilizar; Organizao nesse processo define-se o trabalho , distribui as tarefas,

resposabilidades e os recursos disponveis; Direo Fase de execuo, neste processo as atividades sro realizadas com os recursos disponiveis; Controle necessario. Como podemos observar na figura 1.2 na pagina anterior , as funes administrativas so interligadas, ou seja, uma depende da outra. influenciando e se deixando influenciar pelas demais . A seguir abordaremos a funo de pladejamento, considerada por muitos autorores como sendo a base de todo processo administrativo , atraves dessa funo sera projetado a situao desejada futuramente. O processo que assegura a realizao dos objetivos , nesta fase o administrador deve esta atento para identificar as mudanas, se ajustando qundo

2.2.1 Conceito de Planejamento

Nessa seo apresenta-se definio de planejamento, bem como a importncia de ser desenvolvido. Segundo Oliveira (2004, p.34), O planejamento pode ser conceituado como um processo, considerando os aspectos desenvolvidos de modo eficiente, eficaz e efetivo, para o alcance da situao desejada. O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve indagaes; e indagaes envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde. (OLIVEIRA, 2004, p.35).Toda atividade de planejamento nas empresas, por sua natureza, devem resultar de decises presentes, tomadas a partir do exame do impacto das mesmas no futuro. A atividade de planejamento complexa em decorrncia de sua prpria natureza, qual seja um processo continuo de pensamento sobre o futuro, desenvolvidos mediante a

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determinao de estados futuros desejados e a avaliao de cursos de ao alternativos a serem seguidos para que tais estados sejam alcanados. (Oliveira, 2004, p. 36).

De acordo com Farias (1997, p. 72), O Planejamento considerado como uma funo Primordial a ser desempenhada dentro da empresas, ele determina os objetivos e os tipos de controle necessrios. Afirma ainda o autor que sem o planejamento as decises ficam a merc do acaso e escolha de ultima hora , fazendo o planejamento de suas aes , as empresas, diminuem as incertezas e as modificaes, concentrando sua ateno nos objetivos. Mesmo porque no existe um modelo ou frmula administrador mudanas. Aps termos conceituado planejamento na viso de vrios autores, a seguir discutiremos as principais caractersticas do planejamento. de se planejar. preciso que o formule aes e decises futuras , estando preparado para se adaptar as

2.2.2 Caractersticas do Planejamento

O planejamento uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. .(WIKIPEDIA, 2007, p. 1) Tratando-se de um processo de deliberao abstrato e explcito que escolhe e organiza aes, antecipando os resultados esperados. Esta deliberao busca alcanar, da melhor forma possvel, alguns objetivos pr-definidos.(WIKIPEDIA, 2007, p. 1) A seguir algumas caracteristicas do planejamento, de acordo com Farias (1997). permanente e continuo; Esta sempre voltado para o futuro; Visa racionalidade e tomada de decises; Considera a empresa como um todo (sistemico); Seleciona dentre as diversas alternativas a mais adequada; Aloca recursos;

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Interage com as demais funes administrativas , influenciando e sendo influenciado por todas elas; Introduz mudanas e inovaes dento da empresa.

2.2.3 Tipos de Planejamento

De acordo com Oliveira (2004, p.45) pode-se distinguir trs tipos de planejamento : Planejamento estratgico Planejamento ttico Planejamento operacional

Podendo relacionar os tipos de planejamento aos nveis de deciso da empresas, como mostra a figura 1: Decises estratgicas Decises tticas Decises operacionais Planejamento estratgico Planejamento ttico Planejamento operacional

Nvel Estratgico Nvel Ttico Nvel Operacional

Figura 1 Nveis de deciso e tipo de planejamento. Fonte: Adaptado Oliveira (2004, p.45)

O planejamento estratgico considera a empresa como um todo, pois seus objetivos (de longo prazo) e estratgias vo afeta-la o todo, no s uma parte. Enquanto o planejamento operacional com objetivos e metas de curto prazo, afetam somente uma parte das empresa . (OLIVEIRA, 2004) Neste trabalho abordaremos somente o planejamento estratgico, dada a importncia de conhecer em que nvel organizacional se d o desenvolvimento de planejamento tributrio e como as mudanas trazidas por ele afetar a organizao levando em considerao o todo.

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2.2.3.1 Planejamento Estratgico

Para Oliveira (2004, p. 47) O Planejamento estratgico o processo administrativo que proporciona sustentao metodolgica para se estabelecer a melhor direo a ser seguida pela empresa , visando otimizar o grau de interao com o ambiente. Os nveis mais alto da empresa tem a responsabilidade de elaborar o planejamento estratgico, nele a empresa formula seus objetivos , as aes que sero desenvolvidas para alcance do mesmo, preocupando-se em levar em considerao todos os fatores que poder vim prejudicar a execuo do mesmo. As decises estratgicas tm, geralmente, alcance temporal prolongado e elevado grau de impacto e irreversibilidade. (OLIVEIRA, 2004, p. 51). Segundo Montana (2006, p. 107) O Planejamento Estratgico o mais importante, aps recolher todas as informaes, so estabelecidos os objetivos e as metas a serem alcanadas pela organizao. O Planejamento estratgico um processo gerencial que permite estabelecer um direcionamento a ser seguido pela empresa, com o objetivo de se obter uma otimizao na relao entre a empresa e seu ambiente. (WIKIPEDIA, 2007, p. 1). Para Farias (1997) o planejamento estratgico um meio encontrado para posicionar a empresa, em uma situao de vantagem sobre os demais concorrentes, e para que isso acontea o administrador deve ter uma viso completa e externa da empresa, conhecendo suas foras e fraquezas, examinando detalhadamente seus problemas. Dentro da organizao os objetivos e metas definidos com planejamento estratgico so executados a longo prazo sendo estes traduzidos em atividades , as quais garantiro que os mesmos sejam alcanados com sucesso. Porm deve se ter cautela pois as mudanas sugeridas com o planejamento estratgico afetaram a empresa como um todo. Contudo, antes de qualquer deciso estratgica, as empresas devem estar cientes que as mudanas que a mesma provocar ira afetar toda a organizao, assim a importncia de se elabora um planejamento estratgico corretamente, conseqentemente exult-lo de forma a acompanh-lo para prever os possveis contratempos.

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2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTRIO

A considerao do planejamento tributrio como parte da rotina empresarial aponta o caminho que deve ser trilhado pelo administrador no trato com a questo fiscal. (MALKOWSKI, 2000, p. 19) Sob o ponto de vista jurdico, pode a empresa diante de uma determinada operao utilizar a alternativa que indique o menor nus tributrio, na medida que a lei impe ao administrador o dever de empregar todos os recursos legais ao seu alcance. Nesta seo ser abordado o conceito de planejamento tributrio, a sua relevncia para as empresas, diferenciao de planejamento tributrio (eliso fiscal) e sonegao fiscal (evaso fiscal), as atividades necessrias para se fazer um planejamento tributrio de forma correta.

2.4 DIFERENA ENTE

ELISO FISCAL (PLANEJAMENTO TRIBUTRIO) E

EVASO FISCAL (SONEGAO FISCAL)

Com a globalizao dos mercados e a elevada carga tributaria que sufoca as empresas faz se necessrio encontrar formas para reduzir seus custos , afim de oferecer um servio de qualidade elevado seu nvel de competitividade conseguindo assim maximizar os lucros. Uma alternativa eficaz , se aplicada de forma correta, de gerenciar os custos o Planejamento Tributrio ou tambm denominada Eliso fiscal.Planejamento Tributrio uma atividade tcnica realizada no universo da gesto empresarial da tributao - que visa projetar as atividades econmicas da empresa, para conhecer as suas validas e legtimas alternativas estruturais e formais , assim como suas respectivas obrigaes e encargos fiscais , para da ento , mediante meios e instrumentos adequados , avali-las com vistas adoo daquela alternativa que possibilita a anulao, maior reduo ou o mais extenso adiantamento do nus tributrio pertinente,e, por outro lado , que se integra harmonicamente planificao global dos negcios (BORGES, 2004, p.69).

O sistema jurdico brasileiro permite ao contribuinte a possibilidade de planejar seus atos de forma a escolher a melhor alternativa para no pagar um tributo, ou incidir na menor carga tributaria .

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Obrigao tributria o vnculo jurdico que une duas pessoas , uma chamada sujeito ativo(Fisco) e a outra sujeito passivo (contribuinte), que , em vista de esta ultima ter praticado um fato gerador tributrio, deve pagar aquela certa quantia em dinheiro denominado tributo. (CASSONE, 2004, p. 276)

A obrigao tributria se divide em principal que relativa ao tributo, e acessria que relativa aos deveres acessrios.Art.113. A obrigao tributria principal ou acessria. 1 A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador , tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniria e extingue se juntamente com o credito decorrente. 2 A obrigao acessria decorre da legislao tributaria e tem por objeto as prestaes , positivas ou negativas , nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos. 3 A obrigao acessria, pelo simples fato da sua inobservncia , converte-se em obrigao principal relativamente penalidade pecuniria. (CASSONE, 2004 apud CTN/66, 2004 p. 125).

O Planejamento Tributrio (eliso fiscal) visa obter maior economia fiscal , reduzindo a carga tributria , por meio de adoo de alternativa legal menos onerosa ou de lacunas da lei antes do fato gerador da obrigao tributria (FRABETTI, 2005). Segundo Malkowski (2000, p. 22), o Planejamento tributrio o processo de escolha de ao ou omisso lcita, no simulada, anterior ocorrncia do fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos. O Fato gerador o fato que gera a obrigao tributaria, o fato ocorrido deve se de acordo com a lei caso contrario estar fora do campo de incidncia. (CASSONE, 2004). Para Malkowski (2000, p. 24), o fato gerador corresponde ao conjunto de pressupostos previstos na lei e vinculados obrigao jurdica de pagar um determinado tributo. O contribuinte no obrigado a pagar um tributo sem que antes ocorra o fato gerador da obrigao tributaria. No entanto antes de ocorrer efetivamente o fato gerador, definido na lei , no h tributo devido. Aps ocorrido o mesmo o contribuinte no pode mais se esquivar da obrigao tributaria. De acordo com CTN Art. 3 tributo toda prestao pecuniria compulsria , em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (CASSONE, 2004, p. 279). Planejar os atos que no produziro tributao, ou que reduziro a obrigao tributria aberto a todos. Logo, necessrio escolher a maneira legal para se poupar de possveis problemas.

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importante esclarecer que o planejamento tributrio no sonegao , o mesmo prope atitudes que se realizadas adequadamente reduziro o valor do tributo. Segundo Malkowski (2000, p. 24) Sonegao toda a ao ou omisso dolosa tente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrncia do fato gerador da obrigao tributaria principal ou excluir ou modificar as caractersticas essencial, de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou a evitar ou diferir o seu pagamento . Ao iniciar um planejamento tributrio, faz necessrio que o planejador tenha bomsenso, pois h alternativas validas para uma empresa , que no vale para outra . (FRABETTI, 2005). Assim para realizar o mesmo, se faz necessrio um estudo preventivo, onde seja verificado os efeitos jurdicos e econmicos logo as possveis alternativas legais menos onerosas dentro da legislao. No h mgica no planejamento tributrio , as situaes devem ser muito bem analisadas e as alternativas devem estar de acordo com a lei. O que ocorre freqentemente confundirem eliso fiscal (planejamento tributrio ) com evaso fiscal (sonegao fiscal) . Como j foi exposto a eliso fiscal ocorre antes do fato gerador da obrigao tributaria, j a evaso so medidas ilcitas tomadas aps a ocorrncia do fato gerador para fugir da obrigao tributria.O Planejamento tributrio correto consiste ,portanto em procurar os meios legais de evitar ou postergar a incidncia ou reduzir o montante dos tributos possivelmente devido, mas ainda no devido efetivamente , o que s ser possvel enquadrandose a atividade praticada com esse escopo na definio de eliso. Borges (2004, p. 327)

importante observar que o intuito de economizar tributos, alm de no ser ilegal, faz-se necessrio para sobrevivncia das empresas de hoje, obrigao dos administradores procurarem formas de gerir os negcios de forma rentvel, aplicando um planejamento tributrio de forma correta ele estar atingindo esse objetivo. Evaso fiscal (sonegao fiscal) bastante conhecida pelas empresas, ela decorre de atos simulados. E mesmo conhecendo as penalidades a maioria das empresas preferem sonegar, correndo o risco de serem penalizadas. De acordo com Malkowski (2000, p. 32) A evaso tributaria designa a fuga de pagar tributo, onde o individuo adota procedimentos ilcitos como artifcio para mascarar o fato gerador.

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Segundo Fabretti (2005), A evaso fiscal cometida aps a ocorrncia do fato gerador da obrigao tributaria com objetivo de fugir ou ocult-la. A mesma est prevista na Lei n 8137/90 ( Crimes Contra Ordem Tributria, Econmica e Contra As Relaes De Consumo) Ainda para Fabretti (2005, p.134) A citada lei define que constitui crime contra ordem tributaria suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas discriminadas em seu texto. Das quais destacam as seguintes:a) Omitir informaes ou prestar declarao falsa as autoridades fazendrias; b) Fraudar a fiscalizao tributria, inserindo elementos inexatos, ou omitido operao de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; c) Falsificar ou alterar nota fiscal, fatura , duplicata, nota de venda ou qualquer outro documento relativo a operao tributvel; d) Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; e) Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigao tributria possuir informao contbil diversa daquela que , por lei, fornecida a Fazenda Pblica; f) Fazer declarao falsa ou omitir declarao sobre renda, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximirse total ou parcialmente, do pagamento de tributo.

Mesmo tendo conscincia que esse atos ilcitos podem acarretar punies, a maioria das empresas preferem continuar agindo ilegalmente, at porque este problema j rola a muitos anos, e essa conscincia no se muda da noite para o dia , para que isso venha acontecer ser necessrio disseminar essa nova conscincia nas novas geraes, para assim haver mudanas significativas. mas no s a conscincia empresarias que deve mudar, o Estado tambm deve oferecer incentivos para que as empresas procurem agir de acordo com a Lei.

2.5 TIPOS DE PLANEJAMENTO TRIBUTRIO

De acordo com Borges (2007), existem trs tipos de planejamento tributrio, O que tem por objetivo a anulao do nus fiscal - Impede a concretizao do fato gerador da obrigao tributria, pelo emprego de estrutura e formas-jurdicas; o que tem por objetivo a reduo do nus fiscal - Escolhe dentre as varias alternativas legais a que apresenta menor nus fiscal; e o que tem por objetivo o adiamento do nus fiscal. atravs do deslocamento

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da ocorrncia do fato gerador; Postergao do lanamento ou pagamento do imposto; Possibilitar a concretizao do fato gerador, que resulte em um nus fiscal menor

2.6 FASES DE ELABORAO DO PLANEJAMENTO TRIBUTRIO

A elaborao de um planejamento tributrio inicia na pesquisa do fato objeto do planejamento tributrio onde o pesquisador levanta os dados levando em considerao a estrutura, atividades operacionais da empresa, qualificao fiscal e operaes. Terminada essa fase inicia-se outra, Analise e avaliao da importncia, objetividade e abrangncia das informaes na qual so feitas entrevistas formais com os profissionais de cada atividade, e tambm pesquisas e analise nos documentos fiscais da empresas. Com base no levantamento de dados o especialista ir articular as questes fiscais do fato pesquisado, ou seja, o especialista vai decidir qual tipo de planejamento ser adotado. Terminada essa etapa inicia-se os estudos dos aspectos jurdico-fiscais, onde o pesquisador far uma ampla pesquisa na legislao afim de identificar a melhor alternativa legal . E por fim a concluso do trabalho, onde sero apresentadas as respostas para as questes formuladas durante o processo, com 2004) fundamentao jurdico-fiscal. (BORGES, particularidade das

2.7 CONCEITO DE FACTORING

A factoring surgiu no Brasil em 11 de fevereiro de 1982, quando foi fundado a ANFAC Associao Nacional de Factoring. A factoring tambm denominada Fomento Mercantil , ela atua como um mecanismo utilizado para alavancagem dos negcios das pequenas e mdias empresas. (LEITE 2004). Segundo Leite (2004, p. 24), factoring uma atividade comercia mista = servios + compra de crditos (direitos creditrios) resultante de vendas mercantis. O autor diz tambm

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que a factoring fomento mercantil, porque expande os ativos de suas empresas-clientes, aumenta-lhes as vendas , elimina seu endividamento e transforma as suas vendas a prazo em vendas a vista. A Factoring um mecanismos de gesto comercial, que expande os ativos , aumenta as vendas , aumenta a produtividade da empresa-cliente por que elimina o seu endividamento e reduz os custos, transforma vendas a prazo em vendas a vista a empresa passa a ter caixa sem precisar fazer divida. (LEITE 2004). Os servios prestados pelas empresas de factoring so mltiplos e abrangente, as empresas de factoring deve colocar a disposio de sua clientela uma serie de servios no creditcios, todos esses servios devem ser prestados as sua clientela com recursos prprios. Pois assim como quaisquer pessoas fsicas ou jurdicas, proibido por lei, a factoring fazer captao de recursos no mercado e aplic-los em emprstimos.

2.7.1 Os tributos pagos por uma factoring

Segundo Leite (2004) a factoring esta sujeita a pagar vrios tributos, segue abaixo a lista dos principais tributos devidos pela factoring. IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurdica : Lucro Real, obrigatrio para empresas que explorem a atividade do factoring a partir de 01/01/1997; IR Imposto de Renda : Lucro Real Apurao Trimestral (31-3, 30-06, 30/09 e 3012). ( quota nica , pagamento at o ultimo dia til do ms subseqente ao do ano de encerramento do perodo de apurao.) IR Imposto de Renda Tributao Por Estimativa: Opo das pessoas jurdicas sujeitas a tributao pelo lucro real. ( mensal, pagamento at o ultimo dia do ms subseqente quele que se referir ) CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO Com base no lucro real- apurao trimestral (quota nica, at o ultimo dia do ms subseqente ao da apurao) Com base no lucro real pagamento por estimativa. IRRF (reteno sobre prestao de servios)

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ISS Imposto sobre servio de qualquer natureza, pago mensalmente obedecendo a tabela do municpio; PIS PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL, pago at o ultimo dia til da quinzena subseqente ao ms da ocorrncia dos fatos geradores. COFINS CONTRIBUIO PARA FINACIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, calculado sobre o faturamento mensal da empresa, e deve ser pago ate o ultimo dia til da quinzena do ms subseqente CONTRIBUIO SINDIAL recolhimento pago a ANFAC e ao SINFAC, seu vencimento ocorre dia 31 de janeiro de cada ano. IOF IMPOSTO SOBRE OPERAES DE CREDITO, CNMBIO E SEGURO OU RELATIVO A TTULO E VALORES MOBILIARIOS pago semanalmente atravs do DAF- 6895 at o 3 dia til. INSS EMPREGADOR recolhido sobre a folha de pagamento , sendo pago at o 2 dia til de cada ms. INSS CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO - mensal, pago ate o 15 dia til de cada ms.

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3 CARACTERIZAO DA ORGANIZAO

A historia da empresa CREDITO FACIL comea no estado do Maranho, com capital disponvel o atual scio no sabia em que negocio investir. Acabou vindo para Gurupi-TO, e aps conversar com amigos resolveu aplicar seu capital em uma empresa de Fomento Mercantil ou Factoring. A etapa seguinte foi encontrar uma pessoa de extrema confiana que o representasse em Gurupi-TO, aps algum tempo de procura ele encontrou uma advogada, que j trabalhava na rea, para gerencia a empresa. No inicio a empresa precisava fomentar empresas-cliente para se estabelecer no negocio, com o passar do tempo a empresa foi se tornando conhecida, hoje conta com aproximadamente cinqenta empresas fomentadas. Atividade de factoring em Gurupi nova existem poucas empresas operando nesse ramo, os fatores que contriburam para essa realidade so: a factoring funciona com recursos prprios, fiscalizao severa e alta carga imposto a ser pago. A legislao das empresas de factoring ainda difusa, para entrar em funcionamento a empresa de factoring deve esta filiada ao ANFAC (Associao Nacional de Factoring). A empresas pesquisada atua nesse ramo desde 2004, funciona em uma sede alugada, localizada no centro da cidade, dentro de uma galeria, prxima a todos os bancos, a fim de agilizar o servio. Conta tambm com uma gerente e uma auxiliar, sua estrutura ainda de pequeno porte. Seu publico alvo so medias e pequenas empresas. Atualmente conta com 50 empresas fomentadas, onde a mesma presta diversos servios dentre eles a compra do direito de credito, ou seja, cheques que provem das vendas a prazo. Em sua prestao de servio a empresa disponibiliza para as empresas-clientes servio de alavancagem mercadolgica, analise de credito, aquisio de crditos resultantes de vendas mercantis realizadas a prazo. Para a disponibilizao desses servios a empresa conta com um software desenvolvido por uma empresa especializada em programas de gerenciamento de factoring. Onde so cadastradas as empresas-clientes , bem como as operaes realizadas por ela; ela tambm conta com uma franquia de uma empresas, que oferece servio de analise de credito via internet e tambm por telefone.

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Por ser uma empresa pequena, no possui diviso de departamentos, todas as decises ficam a cabo da gerencia. A empresa no tem misso , viso e valores definidos, tanto a funo de marketing como as demais. Em contra partida apesar de no possuir seu processo administrativo estruturado, a empresas se preocupa em oferecer uma prestao de servio com qualidade, como polticas adotada pela empresas, esta sempre em contato com suas empresas- clientes para saber como esta sendo desenvolvido o servio, a mesma procura identificar suas falhas e o que precisa melhorar . As operaes da empresas so acompanhadas de perto pela gestora, nenhuma compra de credito efetuada sem um previa analise, e aprovao da mesma, para que uma empresa efetue uma venda de credito necessrio que a mesma esteja fomentada, ou seja, que seja celebrado um contrato de fomento mercantil entre as duas partes. Aps estipulado um limite de credito, fator mnimo e Maximo de cada operao as taxas sem cobradas, variando de acordo como ramo de atividade da empresa, aprovado o credito feito o lanamentos das aquisies no software, onde emitido um border, entregue a empresa para que a mesma tenha o controle de sua operaes, o pagamento da operao efetuado com cheque da empresa. Quando a gestora analise o credito a ser aprovado ou no, ela deve contar no s com recursos com os recursos disponveis para isso, ela tambm deve ter conhecimento do ramo de atividade que a empresa atua, se as vendas esto compatveis, pois um dos maiores problemas enfrentado pela empresas de factoring gurupienses so os chamados cheques montados geralmente de amigos ou familiares utilizado pela empresa para levantar fundos, que na maioria dos caso ocasiona prejuzo para factoring. Quanto ao numero de funcionrios , atualmente conta somente com duas, a gerente e sua auxiliar, quando necessrio recrutar pessoal , a gerencia entra em contato com SINE, o mesmo encaminha os selecionados de acordo com o perfil montado pela empresa. Aps feita entrevista, com os recrutados e ao fim selecionado a pessoa que melhor se encaixa no perfil da empresa. A contabilidade da empresa feita pela gerencia, e encaminha para a Goinia , onde a contadora responsvel faz a conferencia, todo ms emitido um relatrio de aquisio, neste so registradas toda a compras de crditos efetuadas pela empresas, esta relao conferida e aps so emitidas as notas fiscais respectivas a cada operao.

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Por ser uma empresa de factoring a Credito Fcil esta sujeita a pagar vrios tributos com: IOF (pago a cada dez dias sendo calculado sobre as operaes) DARF, ISS, COFINS, PIS, dentre vrios outros. Grande parte de sua receita destinada ao pagamento de encargos Quanto a parte financeira, a gerente acompanha de perto tudo o que acontece , na factoring acontece ao contrario das outras empresas , quanto menos dinheiro ela tiver em caixa melhor ser para empresa , isso significa que os recursos da factoring esta sendo empregados corretamente.

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4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

Nesta seo ser descrita a metodologia aplicada na elaborao projeto,ou seja, os mtodos e atividades elaboradas, afim de serem desenvolvidas no decorre do projeto, tendo como base a reviso literria e os objetivos principais j definido. O trabalho voltado para as empresas factoring de Gurupi-TO com o intuito de mostrar importncia de se elaborar um planejamento tributrio, os benefcios que o mesmo proporciona na reduo da carga tributaria.

4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Na fase inicial da pesquisa, destinou-se para definir ramo ou atividade que melhor demonstrasse os resultados do planejamento tributrio, o ramo de atividade escolhido foi o de Fomento Mercantil para realidade de Gurupi-TO possui uma das maiores cargas tributarias. Os mtodo orientados para o estudo foram o indutivo e o dedutivo. Mtodo indutivo aquele que parte de questes particulares at chegar a concluses generalizadas (WIKIPEDIA, 2007 p. 1). O metodo indutivo utiliza a induo, processo mental em que, partindo-se de dados particulares, devidamente constatados, pode-se inferir uma verdade no contida nas partes examinadas (PRESTES, 2003). O mesmo utilizado no momento que faz uso das divesas bibliografias para definir o que Planejamento Tributario , pardindo do principio, onde o pesquisador levanta tudo a respeito do assunto abordado para no fim chegar a uma concluso final. Mtodo Dedutivo parte da deduo formal tal que, postas duas premissas, delas, por inferncia, se tira uma terceira, chamada concluso. (WIKIPEDIA, 2007 p. 1).

Segundo Prestes (2003, p. 31), No metodo dedutivo , a racionalizao ou combinao de idias em sentido interpretativo tm mais valor que a experimentao caso a caso, ou seja, utiliza-se a deduo, raciocnio que caminha do geral para o particular.

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A utilizao desse metodo no trabalho da-se no momento em que o trabalho proposto no foi ainda aplicado na empresa, mas deduz que com a sua aplicao os resultados obtidos sero satisfatorios.

4.2

TECNICAS DE PESQUISA

Nesta seo sero abordados os tipos de pesquisa utilizados na elaborao do trabalho. No primeiro monento sera exposto o objetivo da pesquisa, no caso do trabalho aqui apresentado ser abordado, far uso tanto a pesquisa teorica como a pesquisa pratica. A forma de estudo utilizada, exploratoria e descritiva. E por fim o objeto de estudo , onde ser utilizado primeiramente a pesquisa bibliografica e por fim pesquisa de campo. A pesquisa designa o conjunto de atividades q tem por finalidade descobrir novos conhecimentos. Ela um processo reflexivo , sistemtico, controlado e crtico que leva a descobrir novos fatos e a perceber as relaes estabelecidads entre as leis q determinam o surgimento desses fatos ou sua ausncia.(PRESTES, 2003) Uma pesquisa um processo de construo do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento prexistente. (WIKIPEDIA, 2007, p. 1) No trabalho realizou-se primeiramente a pesquisa terica, afim de obter melhor entendimento e embasamento terico a respeito do assunto abordado.A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com mtodo de pensamento reflexivo que requer um tratamento cientfico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Toda pesquisa implica o levantamento de dados de vrias fontes , quaisquer que sejam os metodos ou tcnicas empregadas. (MARCONI ; LAKATOS 2001, p.43)

No segundo momento ser aplicada a pesquisa de campo, onde o pesquisador estar em contato com seu objeto de estudo , buscando resolver e esclarecer a problematica do assunto abordado. A pesquisa prtica ou pesquisa-ao aquele que voltado para a interveno na realidade social. Caracterizando-se por uma interao efetiva e ampla entre pesquisadores e pesquisados. (PRESTES, 2003, p. 25) Quanto forma de estudo utilizada na pesquisa, sero utilizada a pesquisa esploratria e a pesquisa descritica.

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Antes da estruturao formal do projeto realizou-se toda uma investigao a respeito do assunto a ser investigado, essas informaes auxiliaram no delimitao do tema possibilitando descobrir novos enfoques para o assunto. Atravs da pesquisa exploratoria, pode-se avaliar a possibilidade de desenvolvimento de um trabalho satisfatrio, o que permite o estabelecimento dos critrios a serem adotados, bem como dos mtodos e das tcnicas prticas mais adequados. (PRESTES, 2003, p. 26). Na pesquisa descritiva, ser feita a observao, analise e interpretao os fatos dentro das empresas pesquisadas, no podendo haver por parte do pesquisador interferencia. Para isso sera elaborado questinario, aplicado nas empresas escolhidas. Aps sera feita a analise das informaes coletadas , sendo ao fim exposta no trabalho. A pesquisa descritiva usa padres textuais como, por exemplo, questionrios para identificao do conhecimento. Ela tem por finalidade observar, registrar e analisar os fennemos sem, entretanto, entrar no mrito de seu contedo. (WIKIPEDIA, 2007, p. 1) Na pesquisa descritiva no h interferncia do investigador, que apenas procura perceber, com o necessrio cuidado, a freqncia com que o fenmeno acontece. (WIKIPEDIA, 2007, p. 1) Segundo definio Wikipedia (2007, p. 1) A pesquisa de campo procede observao de fatos e fenmenos exatamente como ocorrem no real, coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, anlise e interpretao desses dados, com base numa fundamentao terica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. De acordo com Richardson (1999, p.17) A pesquisa exploratoria visa descobrir as semelhanas entre fenmenos, os pressupostos tericos no esto claros, ou so difceis de encontrar. As investigaes desta natureza aproximam o pesquisador do fenmeno para que este familiarizar-se com as caractersticas e peculiaridades do tema a ser explorado, assim desvendar obtendo percepes, idias desconhecidas e inovadoras sobre os mesmos. Subsdios que serviro para descrever os elementos e situaes do tema explorado de forma mais precisa. . (WIKIPEDIA, 2007, p.1)

Nas fase inicial da pesquisa bibliogrfica, sero coletados dados para escolha do tema, isso siginiffica levar em considerao diversos fatores, tantos internos como externo. Nesta etapa o pesquisador alm de coletar dados atraves de bibliografias consultadas, ele tambem ira coletar em documentos , ou seja ssr feito uma pesquisa documental a do tema a ser tratadoA pesquisa bibliogrfica assemelha-se muito com a pesquisa documental, a diferena est na natureza das fonte que ambas utilizam. Enquanto a pesquisa

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bibliografia utiliza fundamentaes de vrios autores; a documental vale-se de material que ainda no recebeu um tratamento analitico ou ainda que podem ser reelaboradas de acordo com o objetivo da pesquisa. (GIL, 2002, p.45)

Para o pesquisador a pesquisa documental foi de facil acesso, pois o mesmo trabalha dento da empresa selecionada, o que faz do pesquisador um observador participante, o que pode ocasinar um certo envolvimento por parte do mesmo, ou seja, o pesquisador deve ter o cuidado para no interferir na pesquisa ou ate mesmo se deixar influenciar pelo ambiente. Como a pesquisa de fundo exploratorio, sera aplicado um questionario para verificar como as empresas de factoring fazem seu planejamento tributario, para isso seram selecionadas algumas empresas. Atualmente Gurupi-TO conta com aproximadamente com cinco empresas legalizadas, forante as que atuam na cladestinidade. No entanto o pesquisador optou por fazer a pesquisa como as empresas legalizadas, at porque o numero de empresas pequeno, possibilitando a pesquisa em todas.

ANALISE DOS DADOS

O tipo de pesquisa utilizada no trabalho foi a pesquisa qualitativa de carter exploratorio-descritivo, fazendo uso de um estudo de caso a fim de verificar como uma empresa de factoring estrutura seu planejamento tributario. A analise dos dados ser realizada aps a pesquisa bibliogrfica, em todas a publicaes acerca do assunto, pesquisa documental e por fim a aplicao do questionrio dentro das mesmas. No decorre da pesquisa sero feitas visitas sistemticas nas empresas a fim de realizar entrevista prvia para coletar dados , observadas as suas atividades dirias, aplicao do questionrio.

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5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Nesta seo sero descritas as etapas (atividades) necessrias para elaborao do projeto, as mesmas esto organizadas de acordo com sua ordem de execuo.MESES ATIVIDADES JAN X FEV ANO : 2008 MAR ABR MAI

JUN

Reviso de LiteraturaVisitas s empresas selecionadas Entrevista com as empresas Elaborao do questionrio Aplicao do Questionrio Analise dos dados coletados Resultados da pesquisa Elaborar sugestes para as empresas Apresentao das sugestes Montagem do TCC Entrega de TCC Verificao de autoria Defesa do TCC Correes do TCC Encadernao do TCC Entrega

X

X X

X

X X

X X

X

X X X X

X

X X X X X X

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6 ORAMENTO

Nesta seo sero apresentadas todas as despesas, geradas no decorrer do projeto, atravs do mesmo pretende-se esclarecer quais materiais foram utilizado na pesquisas, bem como quantificar o valor de cada item, cujo o custeio da pesquisa foi assumido pelo autor da pesquisa.ELEMENTO DE DESPESAS QUANT. VALOR UNITARIO TOTAL

Combustvel Impresso Fotocpia Encadernao CD Telefone/ Internet Bloco de papel A 4 100 fl. Pagt de multas (Biblioteca) Total das despesas

10 l 200 fl. 50 fl. 04 02 01 01 05

2,75 0,15 0,15 15,00 1,00 70,00 3,75 5,00

27,50 30,00 7,50 60,00 2,00 70,00 3,75 5,00 205,75

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REFERNCIAS BRASIL. Cdigo tributrio nacional. 8. ed. So Paulo: Saraiva, 2002. (Legislao brasileira). CASSONE, Vittorio. Direito tributrio. 16. ed. So Paulo: Atlas, 2004.. Atualizado at a emenda constitucional n. 42 de 19/12/2003. DRUCKER, Peter F. A profisso de administrador. So Paulo: Pioneira Thompson Learning, 1998. DRUCKER, Peter F. Pratica da administrao. So Paulo: Pioneira, 1998. FABRETTI, Ludio Camargo. Contabilidade tributria. 9. ed. So Paulo: Atlas, 2005. FARIAS Jose Carlos. Administrao: Introduo ao estudo. 3 ed. So Paulo: Pioneira, 1997 LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 9. ed. So Paulo: Atlas, 2004. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientfico: Procedimentos bsicos, pesquisa bibliogrfica, projeto e relatrio, publicaes e trabalhos cientficos. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2001. MALKOWSKI, Almir. Planejamento tributrio e a questo da eliso fiscal. So Paulo: LED, 2000. LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administrao: princpios e tendncias. So Paulo: Saraiva, 2003. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introduo administrao. 5 ed. So Paulo: Atlas, 1995 MONTANA, Patrick J. Administrao. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2003. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administrao: da urbana a revoluo digital. 4 ed. So Paulo: Atlas, 2004.

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PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construo do conhecimento cientfico: do planejamento aos textos, da escola academia. 2. ed. So Paulo: Respel, 2003 RICHARDSON, Roberto. J. Pesquisa social: mtodos e tcnicas. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1999. WIKIPEDIA, Planejamento. disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento . acesso em: 10/102007. WIKIPEDIA, Planejamento Estratgico. disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_estrat%C3%A9gico. Acesso em 10/10/2007. WIKIPEDIA, disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa. Acesso em: 09/10/2007

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APENDICE A Instrumento de pesquisa

I DADOS DO ENTREVISTADO (A) Nome: ________________________________________________________________________ Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) II DADOS DA EMPRESA Nome fantasia: ________________________________________________________________ Razo Social:__________________________________________________________________ Endereo: _____________________________________________________________________ Tel: ( ) E-mail: _____________________________________________ Inicio de suas atividades: _______/______/______ III ENTREVISTA 1 O (a) Sr.(a) tem j ouviu falar em Planejamento Tributrio? ( ) Sim ( ) No 2 O (A) Sr.(a) sabe como funciona o Planejamento Tributrio? ( ) Sim ( ) No 3 - (Caso a resposta seja sim) O (a) Sr.(a) Faz uso dessa ferramenta em sua empresa? ( ) Sim ( ) No IV PLANEJAMENTO TRIBUTARIO 1 Quem o responsvel por essa atividade dento da empresa?

2 A quanto tempo essa atividade esta sendo desenvolvida dentro da empresa?

3 Descreva o tipo de planejamento tributrio adotado por sua empresa: