análise do ambiente externo: oportunidades, ameaças...
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Análise do ambiente externo: Oportunidades, ameaças, competição
na indústria e análise dos competidores
Manuel Portugal
Objectivos
Entender a importância da análise do ambiente externo na formulação da estratégiaIdentificar as principais dimensões do ambiente externoDescrever o modelo das 5 forças de PorterIdentificar barreiras à entrada e à saídaPerceber o conceito de elasticidade ao preçoEntender os grupos estratégicosAnálise dos competidores
Manuel Portugal
Bibliografia
• Capítulo do livro: Hill e Jones. Strategicmanagement
• Capítulo 2 do livro do Prof. Adriano Freire, Estratégia: Sucesso em Portugal
• Vantagem competitiva, Michael Porter
• Mudanças no ambiente:O Mundo é plano, Thomas FriedmanMacrotendências, John NaisbittA terceira vaga, Alvin TofflerA gestão numa época de grande mudança, Peter Drucker
Manuel Portugal
Porquê a análise externa?
As empresas operam como parte de umasociedade mais alargada com múltiplosagentes
As empresas operam como parte de umaindústria
Estas duas condições originamoportunidades e ameaças para as empresas
Manuel Portugal
Componentes e análise do ambiente externo (1)
Examinar o ambiente macro(macroevironment ou ambiente contextual)– Tendências económicas (PIB, inflação, txs de juro,
desemprego, energia, balança comercial, etc)
– Tendências políticas, regulatórias e legais(estabilidade económica, políticas económicas, legislação laboral, regulação da actividade económica, incentivos/restrições aoinvestimento, etc)
– Tendências tecnológicas (inovações, protecção dapropriedade intelectual, etc.)
– Tendências socio-culturais (estilos de vida, valores sociais, religião, estrutura etária e geográfica da população, educação, natalidade, etc)
Manuel Portugal
As empresas podem adaptar-se às tendências e evoluções que occorem no ambiente externo mas podem também tentar alterar as condições.
. Associações (comerciais e industriais)
. Lobbying
. Publicidade e relações públicas
. Responsabilidade social
. Mudando de negócio
O ambiente externo não éabsolutamente determinístico
Manuel Portugal
Componentes e análisedo ambiente externo (2)
Examinar o ambiente competitivo(ou ambiente transaccional)– Clientes (segmentos de mercado)
– Critérios de segmentação: quem, o quê, para quem, onde, porquê e como
– Fornecedores (capacidade de serviço e financeira, produtos, tecnologia, etc)
– Competidores (expectativas, capacidade, estratégia, comportamento, concorrentes potenciais, produtos substitutos, grupos estratégicos)
– Estrutura industrial (fragmentada ou concentrada/fase do ciclo de vida)
– Nível de competição/rivalidade– Ciclo de vida da indústria
Manuel Portugal
Rendibilidade das indústriasmanufactureiras nos EUAIndústria Return on Equity
1985-1995Farmacêutica 19.39%Tabaco 18.60%Equipamento eléctrico e electrónico
10.00%
Retalho 8.37%Automóvel 2.61%Ferro e Aço 1.30%Aviação civil (-2.84)%
Fonte: Grant
Manuel Portugal
Geral
Ambi
ente
Geral
Ambiente
Ger
al
Ambiente
Sociocultural
Global
TecnológicoPo
lític
o-le
gal
Dem
ográ
fico Económ
ico
O ambiente externo
Ambienteda indústria
Ameaça de novas entradas
Poder dos fornecedoresPoder dos clientes
Produtos substitutosIntensidade da rivalidade
Ambientecompetitivo
Manuel Portugal
Ambiente geral
Socio-culturalMulheres na força de trabalhoDiversidade da força de trabalhoAtitudes sobre a qualidade da vida profissionalPreocupação com o ambienteMudanças nas preferências de carreira e empregosMudanças nas preferências de produtos...
Manuel Portugal
Económico
Ambiente geral
Taxas de inflaçãoTaxas de juroDéfices ou excedentes comerciaisDéfices ou excedentes orçamentaisTaxa de poupança individual e das famíliasPIB...
Manuel Portugal
Ambiente geral
Político-legalLeis antitrustLegislação fiscalFilosofia de desregulamentaçãoLeis relativas à formação profissionalFilosofia e politicas de educação...
Manuel Portugal
Ambiente geral
Tecnológico
Inovações de produtosAplicações de conhecimentosÀrea de investimento em I&D do governo e das empresasNovas tecnologias de comunicação...
Manuel Portugal
Ambiente da indústria
O conjunto de factores que directamente influenciam a empresa e as suas acções e respostas competitivas.A interacção entre estes factores determina o potencialde rendibilidade da indústria.
Manuel Portugal
Factores que moldam a competição na indústria– Risco (ou potencial) de novas entradas– Poder negocial dos compradores/clientes– Poder negocial dos fornecedores– Ameaça de produtos substitutos– Rivalidade entre as empresas existentes
Modelo das 5 forças de Porter
Novas entradas
Substitutos
Clientes
Competidores naindústria
Intensidade darivalidade
FornecedoresPoder
negocial
de fornecedores
Podernegocial
de clientes
Ameaça de substitutos
Ameaça de novas
entradas
Manuel Portugal
(SIM, este é o modelo de Michael Porter e SIM, precisa utilizá-lo como forma de olhar para o ambiente competitivo)
Fonte: “How Competitive Forces Shape Strategy” by Michael E.. Porter (March-April 1979),
Ameaça de novas entradas (1)
Se as empresas numa indústria são muitorentáveis, é normal que outras empresasprocurem entrar.A menos que algo seja feito para o impedir, a competição tenderá a aumentar, e a rendibilidade diminui.Assim, as empresas já instaladas procuramerguer barreiras à entrada para mantermenos empresas na indústria.
Uma barreira à entrada é uma condiçãoque cria um desincentivo a uma potencialnova entrada na indústria.
Manuel Portugal
Ameaça de novas entradas
Barreiras à entradaEconomias de escalaDiferenciação do produtoLealdade à marcaNecessidades de capitalSwitching costsAcesso a canais de distribuiçãoDesvantagens nos custos independentes da dimensãoPolítica governmentalRetaliação esperada
A altura das barreiras à entrada determina o quão fácilé entrar
Manuel Portugal
Ameaça de novas entradas (2)
Barreira à entrada Explicação
Economias de escala
Diferenciação do produto
Necessidade de capital
Quando as economias de escala na indústria sãograndes, dificulta novas entradas, a não ser que
estas aceitem uma desvantagem nos custos.
Indústrias como a das bebidas soft que sãopopuladas por empresas com marcas fortes são de
difícil entrada porque requerem elevadosinvestimentos em publicidade.
Necessidades elevadas de capital são uma barreiraà entrada pelo que muitas novas empresas não têm
capacidade de competir nestas indústrias.
Barreiras à entrada
Manuel Portugal
Ameaça de novas entradas (3)
Barreira à entrada Explicação
Vantagens nos custosindependentes da
dimensão
Acesso a canais de distribuição
Barreiras legais e governamentais
Competidores já existentes podem ter vantagensde custos não relacionadas com a dimensão.
Exemplo: os competidores já instalados podem teradquirido propriedade quando esta ainda era
barata mas novas entradas vão pagar muito mais.
Difícil aceder a canais de distribuição em mercadosjá cheios.
Em indústrias intensivas em conhecimento (biotech e software), as patentes, marcas, copyrights são
barreiras à entrada. Outras indústrias (rádio) requerem que lhes seja concedida uma licença.
Barreiras à entrada (cont.)
Manuel Portugal
Ameaça de novas entradas (5)
Barreira à entrada Explicação
Força da equipa de gestão
A start-up junta uma equipa de gestão excelente.
First-mover advantage
Se a start-up é pioneira na indústria ganhareputação e recnhecimento que pode constituir
uma elevada barreira à entrada.
Paixão dos gestorese trabalhadores
Se os trabalhadores da start-up estão altamentemotivados por uma cultura única e antecipam
elevadas recompensas financeiras (ex. através de stock options) dificilmente uma grande empresa
consegue replicar estas condições.
Invenção de umanova perspectivapara a indústria
Se a start-up inventa uma nova perspectiva para a indústria e a executa de modo exemplar, cria uma
barreira à entrada de imitadores.
Barreiras à entrada não convencionais
Manuel Portugal
Poder negocial dos fornecedores (1)
Os fornecedores podem reduzir a rentabilidade de um indústriaaumentando os preços ou reduzindo a qualidade dos bens quefornecem.Se um fornecedor reduz a qualidade dos componentes quefornece, a qualidade do produto final baixa, e o produtor terá, eventualmente, de baixar o preço.
Manuel Portugal
Quão estável é a composição e número do nosso grupo de fornecedores?É provável que os fornecedores tentem integração vertical a jusante?É provável que no futuro existam fornecedores substitutos? Podemos tornar-nos nos nossos próprios fornecedores?
Poder negocial dos fornecedores (2)Factores que influenciam a capacidade de influência
dos fornecedores sobre os clientes
Concentraçãodos
fornecedores
Custos de mudança
(Switching costs)
Os custos de mudança (switching costs) são os custosfixos que os clientes deparam quando trocam um
fornecedor por outro. Switching costs altos reduzem a probabilidade de mudança de fornecedor.
Quando há poucos fornecedores de um componenteessencial a um grande número de clientes, o
fornecedor tem uma vantagem.
Manuel Portugal
Atractividadedos substitutos
Ameaça de integração
vertical a juzanteO poder dos fornecedores é maior quando lhes é
(facilmente) possível entrar na indústria dos clientes.
O poder do fornecedor é maior se não há substitutosatractivos para os produtos/serviços do fornecedor. Porexemplo, a indústria de computadores pouco pode fazerquando a Intel ou a Microsoft aumentam os preços, dado que não há substitutos “práticos” para os seus produtos.
Inputs diferenciados
Custo de mudança entre fornecedores
Presença de produtos substitutos
Concentração dos fornecedores
Importância do volume de compras para o fornecedor
Compras da empresa face ao volume total da indústria
Impacto dos inputs nos custos ou na diferenciação
Ameaça de integração vertical a jusante pelos fornecedores
relativamente à ameaça de integração vertical a montante pela
indústria
Determinantes do poder negocialdos fornecedores
Manuel Portugal
Poder negocial dos clientes (2)
Factores que influenciam o impacto que osfornecedores podem ter sobre os clientes
Concentraçãodos clientes
Custos dos clientes
Quanto maior a importância do input para o cliente, mais sensível será ao preço. Examplo: se o compoenteque o fornecedor vender representa 50% dos custos
para o produto do cliente, o cliente negociará forte paraconseguir o melhor preço possível.
Se os clientes estáo concentrados, significando que hápoucos e grandes, e compram a um grande número de fornecedores, podem exercer pressão para baixar os
custos e afectar a rendibilidade da indústriafornecedora.
Manuel Portugal
O poder dos clientes é maior se há uma ameaça credívelde integração vertical a montante – entrada do cliente
na indústria do fornecedor.
Ameaça de integraçãovertical a montante
Poder negocial dos clientes (3)
Grau de padronização
dos produtos do fornecedor
Ameaça de integraçãovertical a montante
O poder dos clientes é maior se há uma ameaçacredível de integração vertical a montante –
entrada do cliente na indústria do fornecedor.
O grau de diferenciação do produto do fornecedor afecta o poder negocial do cliente.
Quanto menor a diferenciação maior o podernegocial do cliente.
Manuel Portugal
Poder negocial dos clientes
Mais elevado quandoMais concentrado ou compras de elevado volume (e os fornecedores são pequenos e numerosos)O produto representa uma fatia importante dos custosProdutos standardizadosAs vendas do produto representam uma parte importante das vendas totais do vendedorBaixos switching costs para outros fornecedoresOs clientes podem integrar verticalmente a montante
Manuel Portugal
A ameaça competitiva dos produtos substitutos aumentaà medida que se aproximam de servir necessidades(dos clientes) similaresPode outro produto servir as mesmas necessidades?– Necessidades físicas– Necessidades psicológicas
Quão provável é que mudem de produtoInfluencia o preço que a empresa pode cobrar
Ameaça de produtos substitutos
Manuel Portugal
Relação preço-desempenho dos substitutos
Custos de mudança (switching costs)
Propensão do cliente a substituir
Determinantes da ameaça dos produtos substitutos
Manuel Portugal
QuestõesÉ provável que apareçam novos substitutos?Estes serão competitivos em termos de preços?Podemos lutar contra os substitutos através dos preços oupublicidade ou diferenciando o nosso produto?Que acções podemos tomar para reduzir o potencial dos produtos substitutos parecerem legítimos substitutos?
Rivalidade entreempresas existentes (2)
A intensidade competitiva advém de:– Estrutura competitiva da indústria– Procura (crescimento ou declínio) condições na indústria– Altura das barreiras à saída
Manuel Portugal
Rivalidade é mais intensa quando:Muitos concorrentes de dimensão idênticaCrescimento lento da indústriaEmpresas têm custos ficos elevadosEmpresas/produtos pouco diferenciados e baixosswitching costsAs barreiras à saída são altas
Estrutura competitiva da indústria– Fragmentada ou consolidada– Competidores têm diferentes estratégias, origens e
personalidades
Condições da procura (a crescer, estável, declínio)Barreiras à saída– Usos alternativos de investimentos/bens especializados– Custo de saída elevado (ex. leis laborais)– Ligação emocional– Dependência económica
Rivalidade entre empresasexistentes (3)
Manuel Portugal
Rivalidade entre empresasexistentes (5)
Factores determinantes da natureza e intensidade darivalidade entre empresas existentes
Número e equilíbrio entrecompetidores
Grau de diferença entre
os produtos
Quanto maior o número de rivais, mais provável é que um ou vários entremem guerras de preços para ganhar
clientes. Guerras de preços ocorrem mais quando todos oscompetidores na indústria têm dimensão idêntica e não um
líder de mercado evidente.
A diferenciação dos produtos afecta a rivalidade. Exemplo: nas commodities, como o papel os produtores
tendem a competir nos preços porque ha pouca diferençaentre produtos.
Manuel Portugal
Taxa de crescimento da
indústria
A competição é mais intensa em indústria com taxas de crescimento mais baixas, que entre indústrias em rápido
crescimento. Empresas em indústrias com fracocrescimento têm de lutar por quota de mercado,
tentando-as a baixar preços.
Crescimento da indústria
Custos fixos / valor acrescentado
Sobre-capacidade intermitente
Diferenciação do produto
Identidade da marca
Custos de mudança (switching costs)Complexidade para obter informação
Diversidade de competidores
Barreiras à saída
Determinantes da rivalidade
Manuel Portugal
Economias de escalaDiferenciação do produto baseada em conhecimento proprietárioIdentidade da marcaCustos de mudançaNecessidades de capitalAcesso a distribuiçãoVantagens absolutas nos custos
– Curva de aprendizagem– Acesso a inputs necessários– Design de baixo custo proprietário
Política governamentalRetaliação esperada
Barreiras à entrada
Manuel Portugal
Elevadas barreiras à saída –exemplos de barreiras à saída
Activos específicos (específicos a um certo negócio oulocalização, por exemplo)Custos fixos da saída (acordos com trabalhadores)Interrelações estratégicas (mútua dependência entre um negócio e outras partes da empresa)Barreiras emocionais (preocupações com a carreira, lealdade aos trabalhadores, etc.)Restrições governamentais e sociais
Manuel Portugal
Barreiras à saída e à entrada
Baixos rendimentos O pior caso
O melhorCaso
Altos rendimentosmas arriscado
Barreiras à saídaBaixas Elevadas
Baixas
Barreirasà entrada
Elevadas
Manuel Portugal
Sexta força: Complementares
Complementares:– Empresas cujos produtos são vendidos a par com
os de outras empresas– O aumento da oferta de um produto complementar
aumenta a procura colateral pelo primeiro produto
Network Economics – Uso do produto depende dapresença de outros produtos– Ambos os produtos crescem/decrescem
simultaneamente– A presença de complementares aumenta os
switching costs
Manuel Portugal
O conceito de grupo estratégico– Dentro de uma indústria, grupo de competidores que
usam estratégias semelhantes que diferem de outrosgrupos
Implicações dos grupos estratégicos– Os competidores mais próximos estão no mesmo grupo
estratégico– Os diferentes grupos estratégicos têm vantagens
competitivas diferentes e diferentes posições– Barreiras à mobilidade inter-grupo– Os grupos estratégicos são mais importantes que a
indústria??
Grupos estratégicos
Manuel Portugal Ferreira
Grupos estratégicos
Diferenças nas estratégias das empresas na mesmaindústriaElevada/próxima competição dentro do grupoestratégicoAs 5 forças de Porter podem ter efeitos diferenciadosentre grupos estratégicos mas os competidoresdentro do grupo estratégico são afectados da mesmaforma pelas 5 forçasBarreiras à mobilidade impedem o movimento de um grupo estratégico para outro
Manuel Portugal Ferreira
Dimensões estratégicas– Gama de produtos-mercados– Atributos dos produtos (preços, qualidade, canais
de distribuição, etc)
– Integração vertical– Internacionalização/geografia– Diversificação– ...
Como identificar gruposestratégicos
Manuel Portugal Ferreira
Grupos estratégicos: Colep (1)
Análise: Manuel Portugal
Integração/Gama
LocalizaçãoProdução
Alimentar
IndustrialUS Can
CMB/Crown Cork & Seal
PLM
COLEP
Plásticas
Distribuição
Aerssóis
Contract Filling
1- 2 8 - 9 + 10Países
ORMISCMB\COLEPVIVANCOS
A.FREITASNEORELVAFERBAL
TITANIBEROPLÁS
FIMPERCOLEP - Espanha
LeverColgateGilleteJohnsonP & G
Manuel Portugal Ferreira
Grupos estratégicos: Colep (3)
Estrutura em 1985
Prod. Própria54%
American Can15%
Carnation11%
Continental Can9%
National Can7%
Heekin Can4%
Estrutura em 1996
Silgan Container
39%
Crown Cork&Seal
30%
Ball Corp.12%
Prod. Própria19%
Estrutura do sector de embalagem metálica alimentar (EUA - 1985 e 96)
Manuel Portugal Ferreira
Ciclo de vida da indústria
Embrionária– Novo produto– Não há procura (necessidade de educar o consumidor)– Vantagem baseada no desenvolvimento de novo produto e
acesso a tecnologia
Crescimento– Procura cresce com novos consumidores– Economias de escala e rede de distribuição desenvolve-se– Baixa rivalidade – mercado em crescimento
Manuel Portugal
Shakeout– A procura estabiliza ao nível de saturação– A rivalidade aumenta à medida que as empresas
competem por clientes (excesso de capacidadeinstalada)
– Os grupos estratégicos evoluem– Algumas empresas saem
Ciclo de vida da indústria
Manuel Portugal
Maturidade– Procura estável– Competidores consolidam (↑ barreiras à entrada)– Interdependência– A rivalidade é “gerida”– Diminui a competição por quota de mercado e nos
preços– Ênfase na lealdade à marca e nos custos de
produção– A indústria evolui no sentido de maior concentração
Ciclo de vida da indústria
Manuel Portugal
Declínio– A procura está a diminuir e o crescimento é
negativo– Excesso de capacidade e cortes nos preços– Empresas saem da indústria– A rivalidade depende da altura das barreiras à
saída e taxa de declínio– Barreiras à saída são importantes
Ciclo de vida da indústria
Manuel Portugal
Análise dos competidores
Objectivos futuros:Objectivos futuros
Como os nossos objectivosse comparam com osobjectivos dos nossoscompetidores?Onde será posta a ênfase no futuro?Qual é a atitude face aorisco?
Manuel Portugal
Análise dos competidores
Estratégia actual:
Estratégia actual
Objectivos futuros
Como estamos a competiractualmente?Esta estratégia suportamudanças na estruturacompetitiva?
Manuel Portugal
Análise dos competidores
Assunções:
Assunções
Estratégia actual
Objectivos futuros
Assumimos que o futuroserá volátil?Pensamos que o futuroreproduz o passado e presente (status quo)?Quais as assunções dos nossos competidores sobre a indústria e sobre elespróprios?
Manuel Portugal
Análise dos competidores
Capabilities
Assunções
Estratégia actual
Objectivos futuros Resposta
Resposta:O que farão os nossoscompetidores no futuro?Onde temos uma vantagem sobreos nossos competidores?Como isto mudará as nossasrelações com os nossoscompetidores?
Manuel Portugal
Globalização da produção
Produção– Produção globalmente dispersa baixa os custos de
produção e aumenta qualidade– Mais opções para localizar actividades da cadeia
de valor – nomeadamente da produção– A produção tira vantagens dos custos dos factores– Vantagens de custos– Vantagens de localização
Manuel Portugal
Globalização dos mercados
Mercados– Mercados cada vez mais abertos– Novos grupos de clientes– Gostos/preferências dos consumidores
diferentes– Competidores estrangeiros– Mais competição– Ritmo de inovação acelerado– Oportunidade de crescimento (diminuição das
barreiras ao comércio e investimento)– Um mercado global?
Manuel Portugal
Impacto da globalizaçãosobre as nações
As nações competem para criaruma indústria globalmentecompetitiva
Procura atraír indústrias quemelhor utilizem os recursosexistentes na nação
Capacidade de suportar umaindústria globalmente competitivaafecta o bem-estar da nação
Manuel Portugal
Determinantes da vantagem competitiva:
Factorendowments
A vantagem competitiva dasnações
Manuel Portugal
Vantagem competitiva dasnações
Dotação de factores– Factores básicos – terra, capital, trabalho– Factores avançados – Infraestruturas,
tecnologia, capacidade de gestão
Condições da procura local– Potencial dos mercados– Sofisticação dos consumidores
Manuel Portugal
Indústrias relacionadas e de suporte– Qual o investimento necessário– Qualidade dos fornecedores– Parceiros potenciais– Efeitos dos clusters: transferência de tecnologia
Estratégia, estrutura e rivalidade– Ideologia de gestão e grupos empresariais– As 5 forças dentro da nação
Vantagem competitiva dasnações
Manuel Portugal