análise de marcha - marcha patológica
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Anl ise de MarchaVeculo de difuso e debates sobre anlise de marcha, reabilitao e biomecnica
clinical gait analysis, rehabilitation and biomechanics
Mar cha Patol gica
Mar cha nas Hemipl egiasSegundo Perry (1969), o paciente hemiplgico que possui um bom padro flexor e extensor capaz de
satisfazer os requisitos bsicos da progresso anterior durante a marcha. Entretanto, a suavidade
ormal do movimento s possvel com bom controle seletivo. Conseqentemente, o mecanismo de absoro
de choque (resposta carga) no possvel para o paciente que dependente de padres de resposta
otora da mesma maneira, a resposta do msculo sleo para estabilizar o joelho durante a resposta
carga ser excessiva durante o apoio mdio e tender a obstruir o avano sobre o p estacionrio.
Pacientes que tem sensibilidade proprioceptiva preservada podem substituir este dficit pela
limitao da dorsiflexo do tornozelo e hiperextenso passiva do joelho. Podem, tambm, evitar a
demanda de dorsiflexo do tornozelo pela troca rpida do p de apoio, fazendo com que o passo da
extremidade normal seja menor que o passo do membro hemiplgico, com obstruo do avano do membro
elo padro de movimento realizado, pois no ocorre relaxamento da extenso do joelho durante a flexo
do quadril e joelho. H perda de parte da flexo do quadril necessria pelo aumento da extenso do
joelho e o comprimento do passo diminudo pela perda de flexo do quadril (Perry, 1969). Perry
(1969) refere que o joelho suporta aproximadamente 15 graus de flexo e realiza a extenso completa
ara alcanar a posio ereta para minimizar a excurso vertical do corpo de um p para o outro e
reduzir o consumo energtico.
Knutsson e Richards (1979) avaliaram o padro de ativao muscular por meio de eletromiografia e a
amplitude de movimento das articulaes do quadril, joelho e tornozelo no plano sagital com luz
intermitente e fotografia em 26 pacientes com hemiparesia. Segundo os autores, a capacidade de
deambulao variou muito entre os pacientes, mas concluram que estes pacientes tm diminuio da
flexo do joelho durante o contato inicial e balano e trs padres distintos de atividade muscular:
tipo I - atividade prematura dos msculos flexores plantares durante a fase de apoio
tipo II - dois ou mais msculos sem atividade muscular ou atividade muito baixa
tipo III - padro de ativao complexa e incompreendida.
Walters et. al. (1979), avaliaram a eficcia da tenotomia de uma ou duas cabeas do msculo
quadrceps em pacientes com hemiparesia e limitao da flexo do joelho baseado na atividade
eletromiogrfica deste msculo durante a fase de balano da marcha. O aumento da flexo do joelho foi
em mdia 20o no grupo de 8 pessoas que foram submetidos a tenotomia do msculo reto femoral
individualmente ou em conjunto com o msculo vasto intermdio e apresentaram atividade
eletromiogrfica no pr-balano e balano inicial nas pores liberadas. A flexo do joelho aumentouoito graus nos cinco pacientes que apresentaram atividade eltrica em apenas uma das cabeas do
sculo quadrceps e no foram tratados cirurgicamente. No houve aumento da flexo em oito pacientes
que apresentaram atividade eletromiogrfica em duas ou mais cabeas e no foram tratados
cirurgicamente.
Knutsson (1981) em estudo que revisou o controle da marcha na hemiparesia por meio de
eletromiografia relatou novamente a existncia de trs grupos de disfuno apresentada por
emiparticos durante a marcha. Estes grupos eram caracterizados por exagerada ou nenhuma resposta
reflexa exagerada ausncia ou diminuio dos padres centrais de atividade muscular ou co-ativao
anormal de vrios grupos musculares.
Lehmann et. al. (1987) analisaram a cinemtica de sete pacientes com hemiparesia e compararam com o
esmo nmero de pessoas normais ambas andando com e sem o uso de rteses tornozelo-p. Dentre os
achados os autores encontraram excessiva extenso do joelho no apoio e limitao da flexo do joelho
o balano o que levava ao movimento compensatrio de circunduo do membro para liberar o mesmo para
o balano. Ao fazer uso das rteses notou-se melhora apenas no aumento da velocidade da marcha e no
empo de sustentao do membro acometido no apoio.
Mizrahi et. al. (1982) avaliaram os parmetros tempo de apoio, tempo de duplo apoio, largura do
asso, velocidade, simetria dos tempo de apoio e simetria das distncia encontradas em 20 pacientes
com hemiparesia em fase inicial ao acidente vascular cerebral e aps o perodo de 8 semanas. A
ariao de cada parmetro durante o perodo de seguimento foi correlacionada com a evoluo clnica
da marcha. Os autores relatam que houve correlao entre a avaliao clnica e os parmetros avaliados
e salientaram que os parmetros avaliados um mtodo mais objetivo e qualitativo para avaliar a
evoluo da deambulao.
Malezic et. al. (1987) avaliaram a eficcia teraputica da estimulao eltrica durante a marcha em
10 pacientes com hemiparesia por meio de anlise cinemtica, cintica e eletromiogrfica da marcha. Os
resultados antes da atuao teraputica mostraram que a articulao do joelho da populao avaliada
encontrava-se em excessiva extenso e que prejudicavam a flexo adequada no balano. Foi possvel
concluir que aps 2,6 meses de terapia intensa houve melhora do comprimento do passo e da velocidade
da marcha do grupo estimulado.
Winters, Gage e Hicks (1987), descreveram quadro padres de marcha baseados na avaliao de 46
acientes portadores de paralisia cerebral do tipo hemiparesia espstica atravs de anlise cinemtica
do plano sagital. Depois de realizada a anlise dos dados, foi definido como grupo I os pacientes que
apresentavam o p cado durante o balano o grupo II os pacientes que apresentavam p cado noalano e eqino no apoio o grupo trs apresentavam os mesmos achados do grupo II e restrio de
ovimento na articulao do joelho e, o grupo IV, deformidade do quadril alm das j apresentadas
elo grupo III.
Shiavi, Bugle e Limbird (1987), avaliaram o sinal eletromiogrfico dos msculos dos membros
inferiores de 12 pacientes com hemiparesia. Os dados foram coletados inicialmente na fase aguda e
osteriormente na fase crnica e comparados com dados de pessoas sem alterao no padro de marcha. Os
resultados foram divididos em trs grupos que levou em considerao o padro de sinergismo visveis na
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eletromiografia. Quando comparados ao perodo crnico os autores relatam que nenhum dos grupos obteve
adro sinrgico compatvel ao do grupo controle.
Cozean, Pease e Hubbell (1988), avaliaram a eficcia do uso de sistema de retro-alimentao e
estimulao eltrica funcional para o tratamento da marcha em 32 pacientes com hemiplegia causada por
acidente vascular enceflico. Os pacientes foram divididos em 3 grupos e submetidos terapia com
sistema de retro-alimentao e estimulao eltrica funcional e sistema de retro-alimentao e
estimulao eltrica funcional respectivamente. Todos os pacientes foram avaliados duas vezes por
semana por meio de anlise quantitativa da marcha. Os resultados demonstraram melhora da cinemtica da
articulao do joelho e tornozelo no plano sagital (P= 0.05 e P = 0.02), respectivamente. A velocidade
da marcha, tempo do ciclo e simetria tambm mostrou melhora aps a terapia combinada.
Sutherland, Santi e Abel (1990), avaliaram a eficcia da transferncia do msculo reto femoral no
ratamento da marcha com o joelho rgido. Dois grupos foram avaliados: o grupo 1 que continha 12
acientes foram submetidos a transferncia proximal do reto femoral e o grupo 2 com 10 pacientes ransferncia distal. Os resultados demonstraram aumento do pico de flexo do joelho em ambos os
rocedimentos, sendo que nos pacientes que foram submetidos transferncia distal houve melhora
significantemente maior que nos submetidos ao procedimento proximal.
Olney et. al.(1991), realizaram anlise biomecnica dos padres de trabalho e potncia envolvidos na
atureza dos dficits da marcha. O estudo teve como objetivo descrever as caractersticas das
ariveis trabalho e potncia relacionadas velocidade auto selecionada na marcha de pacientes
emiparticos. Foram avaliados 30 pacientes usando anlise cinematogrfica bidimensional e plataforma
de fora. Os resultados sugerem que 40% do trabalho positivo que a marcha hemipartica requer
oriunda dos msculos do hemicorpo afetado e os msculos flexores plantares, flexores do quadril e
extensores do quadril so os mais solicitados.
Kerrigan, Gronley e Perry (1991), avaliaram o tempo de atividade muscular em oito grupos musculares
de 23 pacientes hemiparticos e marcha com joelho rgido por meio de eletromiografia dinmica durante
o ciclo de marcha. Atividade inapropriada de pelo menos um dos msculos do quadrceps durante o pr-
alano ou balano inicial foi encontrada em todos os pacientes. Nove pacientes apresentaram atividade
dos isquiotibiais durante o pr-balano e quando comparado estes 9 pacientes com os 14 restantes foi
otado que o grupo de 9 pacientes apresentou menor velocidade e comprimento do passo menor que o grupo
restante (P
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Autor es:
Parte da dissertao de mestrado de:
Paul o Rober to Garcia Lucar el iProfessor Doutor do Programa de Mestrado em Cincias da
Reabilitao - Uninove. So Paulo, SP - Brasil.
Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Cientfico e Tecnolgico - CNPq.
Fisioterapeuta Snior do Laboratrio de Estudos do Movimento
Einstein (LEME),
Hospital Israelita Albert Einstein, So Paulo, SP - Brasil.
Plataforma Lattes
Orientado por:
Dra J ul ia Mar ia D'Andr ea GreveMdica Fisiatra
Livre Docente e Professora da Faculdade de Medicina da USP.
Plataforma Lattes
joelho rgido. Foram avaliados 10 pacientes com hemiparesia e joelho rgido devido seqela de
acidente vascular enceflico. Para cada membro acometido foi desenvolvido um modelo biomecnico e o
comprimento dos tendes e dos msculos foram estimados. Os autores fazendo uso do modelo biomecnico
simularam diferentes torques nas articulaes do quadril e joelho com o intuito de determinar a
sensibilidade da flexo mxima do joelho durante a fase de balano. Os resultados demonstraram que
orques gerados na flexo do quadril e extenso do joelho influenciam a articulao do joelho, mas,
foi notado que a maior influencia destes msculos quando estimulados ocorrem na articulao do joelho.
A ao do reto femoral e dos isquiotibiais maior no joelho, entretanto, sua ao quando sobre o
quadril se opem s da articulao do joelho.
Riley e Kerrigan (1999), propuseram um mtodo para determinar a relativa contribuio das
articulaes do quadril, joelho e tornozelo na marcha de pacientes com joelho rgido. Os autores
avaliaram 10 pacientes com quadro seqela de hemiparesia causado por acidente vascular enceflico e 10
essoas sem alteraes do padro de marcha. Foi utilizado um modelo biomecnico especfico para
induzir acelerao nas articulaes estudadas. Os resultados demonstraram que durante a marcha com ojoelho rgido h alteraes nas articulaes do quadril, joelho e tornozelo e no apenas no joelho
como se acreditava.
Kerrigan et. al. (2000), avaliaram a marcha de 23 pacientes com hemiparesia e padro de joelho
rgido e 23 pessoas sadias por meio de anlise tridimensional computadorizada da marcha. O objetivo do
rabalho foi definir e encontrar a causa da elevao ipsilateral da pelve e a circunduo do quadril
como mecanismos compensatrios para a marcha com o joelho rgido. Os autores definem, portanto, que a
elevao ipsilateral da pelve um problema que ocorre no plano coronal e que pode ou no vir
acompanhada de abduo do quadril enquanto que a circunduo o aumento do ngulo da perna em
relao a pelve no plano coronal tambm durante o balano mdio sem que ocorra elevao plvica. Ambos
so utilizados como mecanismos compensatrios para os pacientes com joelho rgido.
Kerrigan et. al. (2001), realizaram anlise tridimensional da marcha em pessoas sem alteraes de
archa deambulando na ponta dos ps e deambulando normalmente para verificar se o andar na ponta dos
s pode levar a diminuio do pico de flexo do joelho no apoio. O andar na ponta dos ps reduziu de
aneira significante a flexo do joelho durante a fase de balano da marcha quando comparado ao andar
ormal (P