anÁlise de conjuntura do financiamento da saÚde no brasil história do siops

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ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL NO BRASIL História do SIOPS História do SIOPS Professor Doutor Elias Antônio Jorge Professor Doutor Elias Antônio Jorge Diretor do Departamento de Economia da Saúde e Diretor do Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento – DESD/SE/MS Desenvolvimento – DESD/SE/MS Atualizado por Corah Prado 1 “O Fundo Municipal de Saúde e o SIOPS na Gestão de Saúde” Departamento Regional de Saúde da Grande São Paulo Coordenadoria de Regiões de Saúde SES/SP São Paulo, SP – 22 de setembro de 2009

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“O Fundo Municipal de Saúde e o SIOPS na Gestão de Saúde” Departamento Regional de Saúde da Grande São Paulo Coordenadoria de Regiões de Saúde SES/SP São Paulo, SP – 22 de setembro de 2009. ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL História do SIOPS - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASILSAÚDE NO BRASIL

História do SIOPSHistória do SIOPS

Professor Doutor Elias Antônio JorgeProfessor Doutor Elias Antônio Jorge

Diretor do Departamento de Economia da Saúde e Diretor do Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento – DESD/SE/MSDesenvolvimento – DESD/SE/MS

Atualizado por Corah Prado

1 “O Fundo Municipal de Saúde e o SIOPS na Gestão de Saúde”Departamento Regional de Saúde da Grande São Paulo

Coordenadoria de Regiões de SaúdeSES/SP

São Paulo, SP – 22 de setembro de 2009

Page 2: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

A Seguridade Social no Brasil A Seguridade Social no Brasil

– Mudança de paradigma da proteção social no Brasil, das primeiras iniciativas de proteção social surgidas no Brasil, no século XIX, até a promulgação da Constituição Federal – CF de 1988:

do conceito de seguro (cobertura ao contribuinte direto)

para o conceito de seguridade social (cobertura ao cidadão): Saúde, Previdência Social, Assistência Social são direitos de

cidadania.

– Eliminou-se assim a dupla punição ao cidadão brasileiro: exclusão do processo econômico formal e exclusão da cobertura contra riscos sociais.

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Page 3: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Questões relevantes à Seguridade SocialQuestões relevantes à Seguridade Social

Contribuições da Constituição Federal

– Estabeleceu mecanismos redistributivos e a garantia de um financiamento mais seguro e estável às políticas de proteção social.

– Ao aumentar o leque de direitos sociais, buscou assegurar fontes de financiamento adequadas para o custeio dos novos benefícios, pelo estabelecimento do Orçamento da Seguridade Social – OSS.

– Estabeleceu as contribuições sociais específicas para o OSS, a fim de blindar o financiamento da política social contra as flutuações cíclicas da economia.

Imposto – sem destinação pré-determinada

Contribuições – com destinação pré-fixada.

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Page 4: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Orçamento da Seguridade SocialOrçamento da Seguridade SocialAlém das contribuições de empregados e empregadores sobre a folha de salário para a previdência, já existentes, foram acrescidas as seguintes contribuições sociais:

– O faturamento das empresas, através do já existente Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL), que foi transformado em Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

– O Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP);

– O lucro líquido das empresas, com a criação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e

– Uma parcela da receita de concursos prognósticos.

Ainda no período de 1996 a 2007, foi acrescentada a Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira – CPMF, extinta em 2007 por decisão do Senado Federal.

O OSS ainda conta com receitas próprias e recursos do Orçamento Fiscal.

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Page 5: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Receitas e despesas do OSSReceitas e despesas do OSS

Fonte:STN/MFNota: Receitas e despesas retiradas do RREO da União; Receitas realizadas; Despesas liquidadas; Despesa por subfunção exceto intra-orçamentárias; PIS/PASEP já deduzido de 40% destinado ao BNDES.

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Resultado do OSS, no período de 2002 a 2009Por função: 81.957,6 Por órgão:358.748,8

Page 6: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

O superávit do OSSO superávit do OSS

– Como visto na planilha anterior, a Seguridade Social experimentou arrecadação crescente de receitas no período de 2002 a 2009, com superávit até 2008, se analisada a despesa por função, quando da extinção da CPMF.

– Porém, este superavit não foi evidenciado na prática, devido a existência de um mecanismo denominado Desvinculação das Receitas da União – DRU, que permite ao governo federal desvincular até 20% de receitas da Seguridade Social, a fim de aumentar a reserva cambial brasileira.

– A desvinculação de receitas do OSS vem ocorrendo desde 1994, por meio de emendas constitucionais, que instituíram fundos de diferentes denominações (FSE, FEF, DRU), expressões diferentes para mecanismos que possibilitam o desvio de recursos do seu destino original, constitucionalmente determinado.

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Page 7: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Matriz de Benefícios da Seguridade Social, no período Matriz de Benefícios da Seguridade Social, no período de 2005 a 2009de 2005 a 2009

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Informações Hospitalares (SIH), Programa Nacional de Imunizações (PNI); Ministério da Previdência (MP) e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Nota: ¹ Dados de cobertura vacinal de todas as vacinas, as quais tem cobertura e indicações diferentes.

ÁREA 2005 2006 2007 2008 2009

1.143.294.632 1.176.582.915 1.362.026.263 1.489.142.525 1.615.343.709

726.475.459 795.721.349 928.663.646 886.545.574 1.149.660.041

323.037.294 401.556.933 516.853.933 560.307.791 666.536.315

SAÚDE 11.429.133 11.315.681 11.330.096 10.758.489 11.107.628

102.958.094 108.836.647 109.934.109 112.761.530 116.048.371

70,9 81,5 82,3 79,7 80,3

20.393.756 20.912.090 21.304.479 21.972.664 22.736.409

755.804 732.795 768.653 803.541 798.088

2.277.365 2.477.485 2.680.823 2.934.472 3.166.845

515.273 462.656 416.328 377.355 337.235

EPU 9.140 8.364 32 7.593 9.779

23.951.338 24.593.390 25.170.315 26.095.625 27.048.356

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Bolsa Família (nº de famílias atendidas)* 8.700.451 10.965.810 11.043.076 10.557.996 12.370.915

ACIDENTÁRIOS

COBERTURA VACINAL MÉDIA (% dos menores de 1 ano)

ALTA COMPLEXIDADE

Amparos Assistenciais (LOAS-BPC)

Rendas/Pensões Mensais Vitalícias

TOTAL PREVIDÊNCIA

ATENÇÃO BÁSICA

ESPECIALIZADOS

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Nº INTERNAÇÕES

PRODUÇÃO AMBULATORIAL

Benefícios do RGPSPREVIDENCIÁRIOS

ATENÇÃO BÁSICA (população coberta)

Benefícios Assistenciais da Previdência

(QTDE. APROVADA)

Tipos de benefícios por área

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Page 8: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

BCG < 1 ano 1ª dose 110,28 108,47 106,44 106,53 113,04 111,07 108,36 102,25

Contra Hepatite B < 1 ano 3ª dose 91,47 92 90,27 91,31 100,09 99,69 96,27 95,5

Contra Influenza (Campanha) 60 anos e mais Dose única 74,07 82,14 85,55 84,11 85,73 75,99 75,06 82,77

Oral Contra Poliomielite < 1 ano 3ª dose 100,01 100,48 97,93 97,81 104,8 104,88 100,12 97,46

DPT (DPT+ tetravalente) < 1 ano 3ª dose 98,55 98,88 96,36 95,55 103,44 103,24 98,3 97,1Contra haemophilus (Hib +tetravalente) < 1 ano 3ª dose 92,84 99,19 96,56 95,86 103,8 103,58 98,82 97,57

Tríplice Viral < 1 ano 1ª dose 96,92 112,95 105,02 99,72 102,24 104,88 101,31 99,08Oral de Rotavírus Humano¹ < 1 ano 2ª dose 0 0 0 0 46,52 79,78 81,64 82,21Contra Febre Amarela < 1 ano 1ª dose 38,7 34,68 35,95 39,96 46,17 49,22 47,37 48,04

ImunobiológicoPopulação

alvo

CoberturaDose

aferidaAno

Cobertura Vacinal, por tipo de vacina, de 2002 a Cobertura Vacinal, por tipo de vacina, de 2002 a 20092009

Fonte: Programa Nacional de Imunizações - PNI/SVS/MS

Notas: ¹População alvo de 6 a 24 semanas ² As vacinas DPT e Hib, tiveram suas coberturas somadas a da vacina tetravalente, que foi implantada para substituir as vacinas DPT e Hib isoladas.

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Page 9: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Seguridade Social: princípios jurídico-legaisSeguridade Social: princípios jurídico-legais

Arcabouço legal:

Constituição Federal de 1988 - fundamentos da República Federativa do Brasil: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; e o pluralismo político.

Em relação à ordem social, consta do Título VIII, art. 193 a 232, com destaque para o Capítulo II deste Título, que trata da Seguridade Social, art. 194 a 204.

Normas infra-constitucionais:

– Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/90) e a Lei nº 8.142/90; – Lei Orgânica da Seguridade Social (Lei nº 8.212/91) e a Lei nº

8.213/91; e – Lei Orgânica da Assistência Social (Lei n° 8.742/93).

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Page 10: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Financiamento do SUSFinanciamento do SUS

– Baseado no que define o art. 198. da CF.

– Responsabilidade de financiamento do SUS pelos três níveis de governo – União, Estados e Municípios.

– Recursos advém do Orçamento da Seguridade Social e do Orçamento fiscal de estados e municípios (Impostos arrecadados pela própria esfera ou transferidos por outra esfera, dentro da definição de transferências constitucionais legais).

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Page 11: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Arrecadação de Impostos, por esfera de Arrecadação de Impostos, por esfera de governo governo

União Estados e Distrito Federal

Municípios

a. Imposto sobre a importação

b. Imposto sobre exportação

c. Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza

d. Imposto sobre produtos industrializados

e. Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários

f. Imposto sobre propriedade territorial rural

a. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos

b. Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação

c. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores

a. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana

b. Imposto sobre a transmissão inter vivos

c. Imposto sobre serviços de qualquer natureza

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Page 12: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Repartição de impostosRepartição de impostos

Esfera Arrecadadora Imposto Transfere para Percentuais e observações

União IR Estados, DF e municípios

100% dos rendimentos

pagos pela administração

direta e indireta

10% para o fundo de

ressarcimento aos

estados exportadores

IPI Estados e DF

ITR Municípios 50% para os municípios onde se localizam os imóveis

Estados IPI Municípios 25%, sendo ¾ na proporção do valor adicionado (no mínimo) e ¼ segundo lei estadual (no máximo)

IPVA Municípios 50%

ICMS Municípios 25%, sendo ¾ na proporção do valor adicionado (no mínimo) e ¼ segundo lei estadual (no máximo)

21,5 para o FPE22,5% para o FPM3% para o programa de financiamento do setor produtivo (N, NE. CO)

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Page 13: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Impasses no Financiamento na década de 90Impasses no Financiamento na década de 90

– Art. 55, do ADCT: até a edição da primeira LDO (1990), 30% do OSS para as ações e serviços públicos de saúde.

– As LDO para os anos de 1990 a 1993 reproduziram o disposto no art. 55 do ADCT. Apesar disto, as LOAs do mesmo período não respeitaram o disposto na LDO respectiva.

– Crise de financiamento da saúde em 1992, sanada com empréstimo junto ao FAT.

– Em 1993, a crise foi agravada, pois além de não cumprir o disposto na LDO, o Ministério da Previdência suspendeu o repasse dos valores arrecadados pelo INSS e os previstos no orçamento para a Saúde. O MS foi obrigado novamente a recorrer ao FAT.

– Sob a gestão de Jamil Haddad, o MS passa então a exigir nas negociações com a área econômica o cumprimento da LDO (30% do OSS para a Saúde). O resultado foi o veto presidencial a este dispositivo na LDO de 1994.

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Page 14: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Impasses do Financiamento na década de 90Impasses do Financiamento na década de 90

Também o descumprimento da destinação original dos recursos do

OSS pelos mecanismos de desvinculação de recursos, tais como

Fundo Social de Emergência (FSE) de 1994; o Fundo de Estabilização

Fiscal (FEF) de 1997 e a Desvinculação das Receitas da União (DRU)

de 2000.

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Page 15: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Período Proposta de gasto em ASPS pela União Descrição

1988 a 1992 Artigo 55 do ADCT 30% do orçamento da

Seguridade Social

1991 Plano Plurianual 25% da fonte 154

1993 Lei Orçamentária Anual 15,5% da fonte 154

1993Projeto de Emenda à Constituição nº. 169, de

Eduardo Jorge, Waldir Pires e outros 140 deputados

30% do Orçamento da Seguridade Social e 10% de

impostos para a saúde

1995 a 1996

Projeto de Emenda à Constituição nº. 82/95, do Deputado Federal Carlos Mosconi

100% da COFINS e 100% da CSLL

Projeto de Emenda à Constituição do Deputado José Pinotti

5% do Produto Interno Bruto

Projeto de Emenda à Constituição do Deputado Rafael Guerra

3% do Produto Interno Bruto

1996 a 1999

Valor fixo per capitaPer capita de 160 reais

Atualização pelo IPC-A Valor per capita corrigido pela

variação do IPC

2000 Emenda Constitucional nº. 29 Valor empenhado pelo

Ministério da Saúde, corrigido pela variação nominal do PIB.

Propostas de regulamentação do Art. 198 da CF, Propostas de regulamentação do Art. 198 da CF, quanto aos gastos da União em ASPSquanto aos gastos da União em ASPS

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Page 16: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Recursos mínimos de aplicação dos entes Recursos mínimos de aplicação dos entes federados em ASPS, estabelecidos pela EC 29federados em ASPS, estabelecidos pela EC 29

– União, o montante aplicado no ano anterior corrigido pela

variação nominal do PIB.

– Estados, 12% da receita de impostos estaduais.

– Municípios, 15% da receita de impostos municipais.

Para Estados e Municípios, foi definido um processo de transição a partir do mínimo de 7% em 2000, até atingir os

percentuais, respectivamente, de 12% e 15%, em 2004

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Page 17: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Receitas vinculadas para gastos em ações e Receitas vinculadas para gastos em ações e serviços públicos de saúdeserviços públicos de saúde

ESTADOS

(+) Receitas de Impostos Próprios Estaduais:

ICMS, IPVA, ITCMD

(+) Receitas de Impostos Transferidos pela União: FPE, IRRF, IPI Exportação, ICMS Exportação (Lei Kandir)

(+) Receita de Dívida Ativa Tributária de Impostos

(-) Transferências Financeiras Constitucionais e Legais a MunicípiosICMS (25%) , IPVA (50%) , IPI Exportação (25%), ICMS Exportação - Lei Kandir (25%)

MUNICÍPIOS

(+) Receitas de Impostos Próprios Municipais:IPTU, ISS, ITBI

(+) Receitas de Impostos Transferidos pela União e pelo Estado.FPM, ITR, IRRF, ICMS, IPVA, IPI Exportação, ICMS Exportação (Lei Kandir)

(+) Receita de Dívida Ativa Tributária de Impostos

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Page 18: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Evolução anual dos gastos com ações e serviços Evolução anual dos gastos com ações e serviços

públicos de saúde, segundo esfera de governo.públicos de saúde, segundo esfera de governo.Período: 2002 - 2008Período: 2002 - 2008

Em milhares de reais

AnoDespesa Federal

Despesa Estadual

Despesa Municipal

Despesa Total

2002 24.736.843 10.278.420 12.029.372 47.044.635

2003 27.181.155 12.144.792 13.765.417 53.091.364

2004 32.703.495 16.028.249 16.408.719 65.140.463

2005 37.145.779 17.236.138 20.281.227 74.663.144

2006 40.750.155 19.798.770 23.555.008 84.103.933

2007 44.303.497 22.566.270 26.368.683 93.238.450

2008 48.670.190 27.926.885 32.267.633 108.864.708

Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento/ Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS (Gasto Estadual e Municipal); SPO/SE e Fundo Nacional de Saúde - FNS (Gasto Federal) e IBGE (PIB). Tabela elaboração própria. Notas: 1. O efeito da inflação não foi eliminado; 2. Os dados estaduais são os obtidos pela análise de balanços estaduais realizada pela equipe responsável pelo SIOPS; os dados municipais são os declarados ao SIOPS.

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Page 19: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Evolução anual dos gastos Evolução anual dos gastos per capita per capita com ações e com ações e

serviços públicos de saúdeserviços públicos de saúdePeríodo: 2002 - 2008Período: 2002 - 2008

Em reaisEm reais

AnoDespesa Federal

Despesa Estadual

Despesa Municipal

Despesa Total

2002 141,65 58,86 68,88 269,39

2003 153,68 68,66 77,83 300,17

2004 180,10 88,27 90,36 358,73

2005 201,68 93,58 110,11 405,37

2006 218,18 106,01 126,12 450,31

2007 234,00 119,19 139,27 492,45

2008 256,68 147,28 170,18 574,14

Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento/ Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS (Gasto Estadual e Municipal); SPO/SE e Fundo Nacional de Saúde - FNS (Gasto Federal) e IBGE (PIB). Tabela elaboração própria.

Notas: 1. O efeito da inflação não foi eliminado; 2. Os dados estaduais são os obtidos pela análise de balanços estaduais realizada pela equipe responsável pelo SIOPS; os dados municipais são os declarados ao SIOPS; 3. A fonte de população utilizada é IBGE/Censos demográficos, contagem populacional e projeções e estimativas demográficas, disponível em http://www.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?idb2009/a01.def

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Page 20: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde,Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde,

como proporção do PIB como proporção do PIB – Brasil– Brasil

Período: 2002 - 2008Período: 2002 - 2008

Ano

Federal Estadual Municipal TotalDespesa

(em R$ mil correntes)

% PIBDespesa

(em R$ mil correntes)

% PIBDespesa

(em R$ mil correntes)

% PIBDespesa

(em R$ mil correntes)

% PIB

2002 24.736.843 1,67% 10.278.420 0,70% 12.029.372 0,81% 47.044.635 3,18%

2003 27.181.155 1,60% 12.144.792 0,71% 13.765.417 0,81% 53.091.364 3,12%

2004 32.703.495 1,68% 16.028.249 0,83% 16.408.719 0,85% 65.140.463 3,36%

2005 37.145.779 1,73% 17.236.138 0,80%20.

281.227 0,94% 74.663.144 3,48%

2006 40.750.155 1,72% 19.798.770 0,84% 23.555.008 0,99% 84.103.933 3,55%

2007 44.303.497 1,66% 22.566.270 0,85% 26.368.683 0,99% 93.238.450 3,50%

2008 48.670.190 1,62% 27.926.885 0,93% 32.267.633 1,07% 108.864.708 3,62%Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria Executiva/Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento/ Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS (Gasto Estadual e Municipal); SPO/SE e Fundo Nacional de Saúde - FNS (Gasto Federal) e IBGE (PIB). Tabela elaboração própria. Notas: 1. O efeito da inflação não foi eliminado; 2. Os dados estaduais são os obtidos pela análise de balanços estaduais realizada pela equipe responsável pelo SIOPS; os dados municipais são os declarados ao SIOPS;

3.Os valores do PIB não são os originalmente publicados, porém não contém a série toda reavaliada.

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Page 21: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Simulação de valores de gasto federal – propostas de Simulação de valores de gasto federal – propostas de regulamentação do art. 198, da CFregulamentação do art. 198, da CF

¹Baseado em valores contidos na Lei nº. 12.214, de 26/01/10 ² Em valores de 2009 ³ Estimativa de população residente em 2009, para o TCU

Proposta Descrição Valores (milhões de

reais)

Artigo 55 do ADCT ¹30% do orçamento da

Seguridade Social 127.656,13

PEC nº.169 ¹

Gasto de 30% do Orçamento da Seguridade Social + 10%

de Impostos 156.363,98

PEC nº. 82 ²Gasto de 100% da COFINS e

100% da CSLL 164.339,40

PEC Dep. Pinotti Gasto de 5% do PIB de 2009 157.150,75

PEC Dep. Rafael Guerra Gasto de 3% do PIB de 2009 94.290,45

PLS nº. 156 ¹Gasto de 18% da Receita

Corrente Líquida 92.930,14

PLS nº. 121 ¹Gasto de 10% da Receita

Corrente Bruta 90.847,04

EC nº. 29

Despesa empenhada do exercício anterior corrigida

pela variação nominal do PIB 60.950,73

Per capita de 160 reais ³ Valor fixo per capita 30.641,08

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Page 22: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Relação entre Receita Corrente da União e Despesas Relação entre Receita Corrente da União e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde, 2000 a 2008com Ações e Serviços Públicos de Saúde, 2000 a 2008

A participação da despesa da União

em ASPS nas receitas correntes

passou de 9,74% em 1995 para 7,51 %,

em 2009.

Em relação ao PIB, as despesas em

ASPS mantiveram-se , em média, 1,79% do PIB

Ano

Receita Corrente

Despesas em ASPS

Despesa em ASPS

Receita corrente

Despesa em ASPS

em milhares de reais

em milhares de reais

% da Receita Corrente

em % do PIB em % do PIB

2000 252.519 20.351 8,06 22,93 1,852001 289.411 22.474 7,77 24,14 1,872002 343.075 24.737 7,21 25,49 1,842003 384.447 27.181 7,07 24,70 1,752004 450.590 32.703 7,26 25,51 1,852005 527.325 37.146 7,04 27,22 1,922006 584.067 40.751 6,98 24,65 1,722007 658.884 44.304 6,72 24,76 1,662008 754.736 48.679 6,45 25,12 1,622009 775.407 58.270 7,51 24,67 1,85

Nota: Nesta tela, os valores do PIB são provenientes da última reavaliação do IBGE (valores mais atuais)

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Page 23: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Evolução do PIB, das receitas correntes da União e dos Gastos Evolução do PIB, das receitas correntes da União e dos Gastos da União em ASPS, em valores absolutos (milhares de reais)da União em ASPS, em valores absolutos (milhares de reais)

Período 2002 - 2009Período 2002 - 2009

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Page 24: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Evolução das receitas correntes da União e dos Gastos Evolução das receitas correntes da União e dos Gastos da União em ASPS, como proporção do PIBda União em ASPS, como proporção do PIB

Período 2002 - 2009Período 2002 - 2009

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Page 25: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Evolução das receitas correntes da União, comparando-se Evolução das receitas correntes da União, comparando-se gastos reais em ASPS e gastos hipotéticos, caso fosse gastos reais em ASPS e gastos hipotéticos, caso fosse

vinculado 10% das receitas correntes da União.vinculado 10% das receitas correntes da União.Período 2002 - 2009Período 2002 - 2009

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Page 26: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

ComprometerComprometer as três esferas de governo com o financiamento da saúde.

Estabelecer fontesfontes estáveis estáveis de financiamento, , prevenindo crises ou situações de insolvência.

Propiciar o planejamentoplanejamento necessário à sustentabilidade do SUS.

Garantir a continuidadecontinuidade dos gastos do sistema com base no financiamento público e cobertura universal.

Objetivos da Vinculação de Receitas para ações e Objetivos da Vinculação de Receitas para ações e serviços de saúdeserviços de saúde

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Projetos de lei vigentesProjetos de lei vigentes

CÂMARA DOS

DEPUTADOS

PLP 01/2003

PL 306/2008

x

SENADO

FEDERAL

PLC 89/2007

PLS 121/2007

PLS 156/2007¹

¹ Apensada ao PLC 89/2007

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Page 28: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Perspectivas da regulamentação do artigo 198 da Perspectivas da regulamentação do artigo 198 da Constituição FederalConstituição Federal

PLP nº. 306/08 – Pepe Vargas: se aprovado como está atualmente piora o financiamento da saúde, devido às seguintes perdas financeiras:

Exclusão do FUNDEB da base de vinculação – perda de R$ 6,0 bilhões de reais por ano;

Escalonamento do percentual – perda de R$ 3,6 bilhões no primeiro ano;

Ausência da CSS, em substituição à CPMF – 0,10% do valor das movimentações financeiras.

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Page 29: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Financiamento do SUSFinanciamento do SUS

Não é possível fazer qualquer discussão sobre necessidade de financiamento sem saber quanto recurso é alocado em ações e serviços públicos de saúde (ASPS)

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SIOPS possibilitou a consolidação dos dados para estados e municípios

Somados aos dados da União, tem-se o montante de recursos alocados em ASPS no Brasil

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Page 30: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Implantação do SIOPSImplantação do SIOPS

Primórdios:

– Sistema de Informações sobre Verbas – SIV (1987);– Acompanhamento da Execução Informatizada do

Orçamento da União – Vogal – A,E,I,O,U (1989 – 1991);

– Sistema de Visibilidade da Receita – SIVIRE (1993);– Sistema de Visibilidade da Despesa – SIVIDES (1993);– Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos

em Educação e Saúde – SIOPES (1993);– Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em

Saúde – SIOPS (1993).

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Page 31: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Institucionalização do SIOPSInstitucionalização do SIOPS

– Portaria Interministerial MS/MPF, nº. 529, de 30 de abril de 1999;

– Portaria Conjunta nº. 1.163, de 11 de outubro de 2000;

– Portaria Interministerial nº. 446, de 16 de maio de 2004.

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Legislação pertinente ao SIOPSLegislação pertinente ao SIOPS

– Constituição Federal;

– Emenda Constitucional nº 29/2000;

– Resolução 322/03 do CNS.

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Page 32: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Objetivo geralObjetivo geral

–Desenvolver e manter um banco de dados com informações sobre receitas totais e gastos em ações e serviços públicos de saúde, sob a responsabilidade das três esferas de governo.

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SIOPS possibilitou o monitoramento da aplicação de recursos em ASPS –

fundamental ao CONTROLE SOCIAL

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Page 33: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Quem monitora os dados?Quem monitora os dados?Exerce o controle social?Exerce o controle social?

– Cidadãos– Ministério Público– Conselhos de Saúde– Poder Legislativo (Câmaras, Assembléias e Congresso)– Tribunal de Contas (TCM, TCE e TCU)– Controladoria Geral da União - CGU– Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS– Ministério da Fazenda – Secretaria do Tesouro Nacional– Outros

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Page 34: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Módulos do SIOPSMódulos do SIOPS

Entrada de dados: O SIOPS coleta as informações fornecidas pelos estados, DF e municípios, por meio de software disponibilizado pela internet. Processamento/armazenamento :Processamento/armazenamento :As informações digitadas são transmitidas e armazenadas em banco de dados no DATASUS - Rio.

Saída de dados: Saída de dados: No sítio do SIOPS, em http://siops.datasus.gov.br, estão disponíveis indicadores, relatórios e diversos tipos de consultas.

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Page 35: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

http://siops.datasus.gov.br

1-Download do SIOPS

2- Instalar e Executar o programa

5- Arquivos transmitidos são checados e incluídos no banco de dados do SIOPS DATASUS-RJ

3- Preencher as planilhas SIOPS com informações do Balanço ou balancete

4- Verificar críticas; Gravar arquivo p/trans. Transmitir arquivo.

6- Após 24 hs da transmissão o recibo e cartas estarão disponíveis no sítio em Funcionalidades restritas

Funcionamento Funcionamento

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Page 36: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Resolução 322 do Conselho Nacional de SaúdeResolução 322 do Conselho Nacional de Saúde

Histórico:

– Necessidade de esforço coletivo na busca por uma homogeneização de interpretações por parte dos agentes públicos responsáveis pela aplicação da Emenda Constitucional;

– Insumos para Discussão: GT formado por CONASS, CONASEMS, MS, Conselho Nacional de Saúde, Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, ATRICON, Ministério Público Federal e Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal – “Parâmetros consensuais” – abr/2001;

– 4 Seminários sobre Operacionalização da EC 29 (set/2001, dez/2001, mar/2002 e dez/2002);

– Resolução 316 de abr/2002;– Resolução 322 de maio/2003.

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Page 37: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Resolução 322 do Conselho Nacional de SaúdeResolução 322 do Conselho Nacional de Saúde

– Estabelece as regras de transição para os percentuais de receita própria a ser aplicado por Estados e Municípios, entre os anos de 2000 a 2004;

– Estabelece o conceito de despesas com ações e serviços de saúde.

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Page 38: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

São consideradas despesas com Ações e São consideradas despesas com Ações e Serviços Públicos de SaúdeServiços Públicos de Saúde

– Pessoal ativo e outras de custeio e de capital

– Programas finalísticos e de apoio (administração)

– Critérios:• Destinadas às ações e aos serviços de acesso

universal, igualitário e gratuito• De responsabilidade específica do setor de saúde• Em conformidade com objetivos e metas dos Planos

de Saúde

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Page 39: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Não são consideradas despesas com Ações e Não são consideradas despesas com Ações e Serviços Públicos de SaúdeServiços Públicos de Saúde

– Pagamentos de aposentadorias e pensões

– Assistência à saúde não universal (clientela fechada)

– Merenda escolar

– Saneamento básico (com recursos de taxas e tarifas e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza)

– Limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo)

– Preservação e correção do meio ambiente

– Assistência social não diretamente relacionadas ao SUS e não realizadas pelos gestores da saúde

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Page 40: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Captação de dados contábeisCaptação de dados contábeis

– Receitas totais

– Despesas:

Por Categoria Econômica

Por Subfunção

Por Fonte

Relatório Execução Financeira por Bloco

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Page 46: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

SIOPS: Indicadores de ReceitasSIOPS: Indicadores de Receitas

1.1)% Receita de impostos na receita total do Município;

1.2)% Transferências intergovernamentais na receita total do Município;

1.3)% das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município;

1.4)% das Transferências da União para a Saúde no total de recursos transferidos para a saúde no Município;

1.5)% das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências da União para o Município;

1.6)Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município;

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Page 47: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

2.1)Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do Município, por habitante;

2.2)Participação da desp. c/ pessoal na despesa total com Saúde;

2.3)Participação da desp. c/ medicamentos na desp. total com Saúde;

2.4)Participação da desp. com serviços de terceiros - pessoa jurídica na desp. total com Saúde;

2.5)Participação da desp. com investimentos na desp. total com Saúde.

SIOPS: Indicadores de receita e despesaSIOPS: Indicadores de receita e despesa3.1)Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do Município com saúde;

3.2) Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000.

SIOPS: Indicadores de DespesasSIOPS: Indicadores de Despesas

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Page 48: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

O Siops e o relatório de gestãoO Siops e o relatório de gestão

Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão – SARG-SUS:

– Execução Financeira - por bloco;– Indicadores Financeiros;

– Demonstrativos da Lei de Responsabilidade Fiscal – Anexo XVI do Relatório Resumido de Execução Orçamentária.

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Page 49: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Em resumo...Em resumo...

– O SIOPS padroniza, sistematiza e disponibiliza as receitas e despesas em ASPS dos estados, DF e municípios

– Desagrega os dados – possibilita abertura, por exemplo, medicamentos, pessoal etc

– Mantém histórico dos valores

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Para quê?

Formulação de Políticas Públicas (especialmente de saúde)

e Controle Social

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Page 50: ANÁLISE DE CONJUNTURA DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE  NO BRASIL História do SIOPS

Obrigado!

Prof. Elias Antônio Jorge

E-mail: [email protected]: 55 61 3315.3682

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