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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Carlos Alexandre Nascimento Wanderley 2013 1

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Page 1: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Carlos Alexandre Nascimento Wanderley 2013 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Carlos Alexandre Nascimento Wanderley

2013

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Análise por Índices• A interpretação através de índices é a forma mais adequada de se chegar

a ter dados concretos da real situação de uma e presa em um momento determinado;

• Principais análises:

1) Análise financeira – é o estudo da liquidez que expressa a capacidade de pagamento que há na empresa, ou seja, suas condições financeiras de cumprir no vencimento todas obrigações assumidas. Vê-se, ainda, o equilíbrio financeiro, sua necessidade de investimento em capital de giro e estrutura de capital;

2) Análise da estrutura de capital – trata da obtenção e aplicação de recursos e também como se encontra o nível de endividamento;

3) Análise econômica – é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade do desempenho da empresa, observando o retorno sobre os investimentos realizados e a lucratividade apresentada pelas vendas;

4) Análise administrativa – é feita através do cálculo dos índices de rotação ou prazo médios (recebimento, pagamento e estocagem), tendo como intuito avaliar a capacidade da administração do capital de giro pela empresa.

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Índices de Liquidez• Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento

da empresa frente a suas obrigações. • As informações para o cálculo destes índices são retiradas

unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição financeira e patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise.

• Atualmente estuda-se 4 índices de liquidez:- Liquidez corrente;- Liquidez Seca;- Liquidez Geral;- Liquidez Imediata.

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Liquidez Corrente

• Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores);

• No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante;

• Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

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Liquidez Corrente

• Resultado da Liquidez Corrente:

- Maior que 1: Resultado que demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações;

- Se igual a 1: Os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes;

- Se menor que 1: Não haveria disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso.

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Liquidez Seca

• Similar a liquidez corrente, a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos.

• O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.

• Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

• Teste ácido

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Liquidez Imediata• Índice conservador, considera apenas caixa,

saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações.

• Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber.

• Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa;

• Liquidez Imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante

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Liquidez Geral

• Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial;

• Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)

* em função da nova estrutura dos balanços patrimoniais promovida pela MP 449/2008

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Análise dos índices

• Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é aconselhável o estudo dos 4 índices de forma simultânea e comparativa, sempre observando:

- quais são as necessidades da empresa;- qual o ramo do mercado em que ela está inserida;- quais as respostas que os gestores procuram ao

calcular estes índices. • Um balanço patrimonial bem estruturado com a correta

classificação das contas pela contabilidade irá gerar índices de qualidade para uma melhor tomada de decisão dos gestores.

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Índices de Estrutura de Capital

Este grupo de índices procura apontar os caminhos das decisões financeiras em termos de obtenção e aplicação de recursos e também como se encontra o nível de endividamento.

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Índices de Estrutura de Capital

Um aspecto importante a se destacar é que o sucesso de muitas empresas depende do sucesso da administração financeira das mesmas, especialmente de um bom gerenciamento, a fim de se obter um equilíbrio, na estrutura de capitais, entre os recursos de terceiros e os recursos próprios.

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Índices de Estrutura de Capital

"Não há dúvida de que, principalmente em época inflacionária, é apetitoso trabalhar mais com Capital de Terceiros que com Capital Próprio. Essa tendência é acentuada quando a maior parte do Capital de Terceiros é composta de ‘exigíveis não onerosos’, isto é, exigíveis que não geram encargos financeiros explicitamente para a empresa (não há juros nem correção monetária: fornecedores, impostos, encargos sociais a pagar etc.)."

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Índices de Estrutura de Capital

• "Por outro lado, uma participação de Capital de Terceiros exagerada em relação ao Capital Próprio torna a empresa vulnerável a qualquer intempérie. Normalmente, as instituições financeiras não estarão dispostas a conceder financiamentos para as empresas que apresentarem esta situação desfavorável. Em média, as empresas que vão à falência apresentam endividamento elevado em relação ao patrimônio Líquido." (MARION, 1997, p. 464/465)

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Índices de Estrutura de Capital

Uma dívida como complemento dos Capitais Próprios, por exemplo, com finalidade de ampliação, modernização ou expansão do Ativo, é um endividamento sadio, ainda que elevado, uma vez que estas aplicações produtivas irão gerar recursos para saldar os compromissos;

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Índices de Estrutura de Capital

Dívidas contraídas para pagar outras dívidas que estão vencendo não geram recursos para os pagamentos e a empresa acaba entrando num circulo vicioso de empréstimos sucessivos.

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Participação de Capital de Terceiros (Grau de endividamento)

• Neste quociente encontram-se relacionados os dois grandes blocos componentes das fontes de recursos que a empresa possui: Capital de Terceiros e Capital Próprio. Da sua análise é possível se detectar quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $ 100 de capital próprio investido; (CTE/PL) x100

• Se a empresa for visualizada sob o prisma financeiro, pode-se afirmar que, quanto menor este índice, melhor; isto porque, quanto maior ele for, maior será a dependência da empresa junto a terceiros e menor será, então, a sua liberdade de decisões financeiras. Por isso, em alguns casos, este indicador é também chamado de Grau de Endividamento.

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Participação de Capital de Terceiros (Grau de endividamento)

• Já sob o prisma de obtenção de lucro, MATARAZZO (1995, p.160) afirma que "... pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com capitais de terceiros, se a remuneração paga a esses capitais de terceiros for menor que o lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios".

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Participação de Capital de Terceiros (Grau de endividamento)

• Todavia, o índice de Participação de Capital de Terceiros deve ser interpretado sob o ponto de vista financeiro para se detectar o risco de insolvência, e não em relação ao lucro.

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Composição do Endividamento

• A finalidade do índice de Composição do Endividamento reside em identificar que percentual das obrigações totais da firma corresponde a dívidas de curto prazo.

• De forma geral, quanto menor for este índice, melhor; • É muito mais conveniente para a empresa que suas

dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo para buscar ou gerar recursos para saldá-las.

• PC/CTe

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Imobilização do Patrimônio Líquido

• É um quociente cujo intuito é revelar qual a porcentagem dos recursos próprios que está imobilizada ou que não está em giro;

• É evidente o quanto a economia atual tem demonstrado a necessidade de se possuir um bom capital de giro, por isso pode-se afirmar que quanto menor for este índice melhor é para a firma.

• De outra forma: quanto mais a empresa dedicar do Patrimônio Líquido ao Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em conseqüência maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante;

• Ativo Permanente/PL

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Imobilização do Patrimônio Líquido

• Mais uma vez MATARAZZO (1995, p.164) afirma com muita propriedade: "O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente e ainda sobrar uma parcela – CCP = Capital Circulante Próprio – suficiente para financiar o Ativo Circulante. (Por suficiente entende-se que a empresa deve dispor da necessária liberdade de comprar e vender sem precisar sair o tempo todo correndo atrás de bancos.“

• Capital Circulante Próprio = Patrimônio Líquido – Ativo Permanente

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Imobilização dos Recursos não Correntes

• Porém, deve-se entender que agora estarão sendo considerados juntos aos valores do Patrimônio Líquido os do Passivo Exigível a Longo Prazo, haja vista que estes dois grupos de contas representam os Recursos não Correntes.

• A particularidade que está reservada a este índice concentra-se no fato de que os elementos do Ativo Permanente possuem vida útil que pode variar de 10 até 50 anos.

• Desta feita, desde que a firma possua recursos no Exigível cujos prazos sejam compatíveis com o de duração dos elementos do Permanente, ou suficientes para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de longo prazo, é perfeitamente possível que não se financie todo o Imobilizado somente com recursos próprios.

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Imobilização dos Recursos não Correntes

Os analistas de balanços recomendam que este índice não seja superior a 100%, isto porque a empresa deve possuir um Capital Circulante Líquido positivo.

Ativo Permanente/(PL + ELP)

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Índices de Rentabilidade

• Os índices de rentabilidade procuram evidenciar qual foi a rentabilidade dos capitais investidos, ou seja, o resultado das operações realizadas por uma organização, por isso, preocupam-se com a situação econômica da firma.

• Comparar o Balanço Patrimonial de duas diferentes empresas e dizer que "A" gerou lucros de $ 72.000,00 em 1996 e "B" de $ 121.000,00, no mesmo período, e por isso "B" foi melhor que "A", pode ser um tanto arriscado.

• Quando se trabalha com análise de rentabilidade, é imprescindível que a verificação dos lucros esteja relacionada com valores que possam expressar a "dimensão" destes lucros dentro das atividades da firma.

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Giro do Ativo

• Demonstra quantas vezes o ativo girou como resultado ou efeito das vendas ou quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total. É certo, portanto, que quanto maior, melhor.

• Vendas Líquidas/Ativo

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Margem Líquida

• Também denominado de Margem Operacional, evidencia qual foi o retorno que a empresa obteve frente ao que conseguiu gerar de receitas. Em outras palavras: quanto o que sobrou para a firma representa sobre o volume faturado.

• Lucro Líquido/Vendas Líquidas

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Rentabilidade do Ativo • A rentabilidade do ativo é calculada quando se deseja ter

uma idéia da lucratividade, como um todo, do empreendimento, venham de onde vierem os recursos, admitindo-se as aplicações realizadas.

• Este indicador mede quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100,00 de investimento total, por isso, é visto como uma medida de potencial de geração de lucro da parte da empresa.

• Para MATARAZZO (1995, p.185), este quociente representa "... uma medida da capacidade da empresa em gerar lucro líquido e assim poder capitalizar-se. É ainda uma medida do desempenho comparativo da

empresa ano a ano". (LL/ATIVO)27

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Rentabilidade do Patrimônio Líquido

• De início, é preciso dizer que o Patrimônio Líquido Médio consiste na soma do Patrimônio Líquido Inicial com o Patrimônio Líquido Final, dividida por 2.

• Retrata quanto vai para o acionista do lucro gerado pelo uso do ativo, quaisquer que tenham sido as fontes de recursos, próprias ou de terceiros.

• Por esta razão, este quociente é de interesse tanto dos acionistas como da gerência.

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Rentabilidade do Patrimônio Líquido

• É importante observar que o cálculo da Rentabilidade do Patrimônio Líquido permite saber quanto a administração, através do uso dos ativos, obteve de rendimento com a respectiva estrutura de despesas financeiras, considerando-se o nível de relacionamento percentual entre o capital próprio e o de terceiros.

• Em última instância: evidencia qual a taxa de rendimento do Capital Próprio.

Lucro Líquido/PL médio

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Rentabilidade do Patrimônio Líquido

• Uma das grandes utilidades deste quociente está na sua comparação com taxas de rendimento de mercado, sendo possível, por esta comparação, avaliar se a firma oferece rentabilidade superior ou inferior a essas opções.

• A apuração deste indicador vislumbrará, portanto, quanto a empresa obteve de lucro para cada $ 100,00 de Capital Próprio investido. Uma taxa de 15,45 representa, então, que para cada $ 100,00 de Capital Próprio investido se obteve um retorno de $ 15,45, ou 15,45%.

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Análise Administrativa – ÍNDICES DE ROTAÇÃO

• Giro do Estoque – GE e Prazo Médio de Estocagem – PME: Custo dos Produtos VendidosGE = ----------------------------------------- Saldo Médio dos Estoques

Quantas vezes o estoque gira em um exercício social da empresa.

Saldo Médio dos EstoquesPME = 365 dias/GE = ----------------------------------------------- Custo dos Produtos Vendidos/365 dias

Representa do prazo médio de estocagem, pode ser obtido dividido-se o ano (365 dias) pelo GE ocorrido no período, ou seja:

PME = 365 dias/GE

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Análise Administrativa– ÍNDICES DE ROTAÇÃO

• Giro das Contas a Receber – GCR e Prazo Médio de Recebimento das Vendas – PMRV:

Receita Operacional Bruta / Vendas a Prazo

GCR = ------------------------------------------------------------------------------

Saldo Médio de Contas a Receber

Saldo Médio de Contas a Receber

PMRV = --------------------------------------------------------------------------------

(Receita Operacional Bruta – Devol. e Abatimentos)/365 dias

GE – quantidade de vezes no ano em que são recebidos os pagamentos das vendas realizadas e PMRV – quantidade de dias em que estes valores são recebidos.

PMRV = 365 dias /GCR

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Análise Administrativa– ÍNDICES DE ROTAÇÃO

• Giro das Contas a Pagar – GCP e Prazo Médio de Pagamento das Dívidas – PMPD:

Compras a Prazo/Compras

GCP = ------------------------------------------------------------------------------

Saldo Médio de Contas a Pagar

`

Saldo Médio de Contas a Pagar

PMPD = --------------------------------------------------------------------------------

(Compras a Prazo)/365 dias

GCP – quantidade de vezes no ano em que são renovadas as dívidas com fornecedores e o prazo médio de pagamento das dívidas PMPD= 365 dias /GCP

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Análise Administrativa– ÍNDICES DE ROTAÇÃO

• Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores – PMPF: Saldo Médio de Fornecedores (189.110 + 232.338)/2PMPF = ------------------------------------------- = ------------------------------------ =81 dias. Compras Brutas / 365 dias 945.860 / 365 dias

O valor das compras brutas deve ser obtido dos registros internos da empresa, podendo ser calculado pela fórmula clássica:

Empresa do ramo comercial:Estoque Final = Estoque inicial + Compras – Custo das Mercadorias Vendidas.Empresa do ramo industrial: O custo de produção inclui mão-de-obra direta e custo indireto de fabricação, além de

custo de materiais. Estimando que o custo de materiais corresponda a 92% do Custo de Produção e substituindo o termo compras, da fórmula clássica, pelo custo de produção:

Custo dos Prod. Vendidos 815.868 (+) Estoque Final 620.412 ( - ) Estoque Inicial (408.171) (=) Custo de Produção 1.028.109Compras (92% do custo de produção): 945.860.

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Análise Administrativa– ÍNDICES DE ROTAÇÃO

• Giro do Ativo Operacional – GAOP:

Receita Operacional Líquida

GAOP = -----------------------------------------------------

Saldo Médio do Ativo Operacional

Quantas vezes o ativo operacional se renovou pelas vendas.

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Análise do Capital de Giro Próprio

• CGP= PL- Ativo Permanente;

• CCL= AC-PC

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