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1 Prof. Ms. José R. de Castro A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. Bens e direitos que serão transformados em dinheiro , consumidos ou vendidos em um período inferior a um ano. 1. Disponibilidades 2. Investimentos Temporários 3. Contas a Receber 4. Estoques 5. Despesas antecipadas Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante

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1 Prof. Ms. José R. de Castro

A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no

Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de

grau de liquidez.

Bens e direitos que serão transformados em dinheiro ,

consumidos ou vendidos em um período inferior a um

ano.

1. Disponibilidades

2. Investimentos Temporários

3. Contas a Receber

4. Estoques

5. Despesas antecipadas

Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante

2 Prof. Ms. José R. de Castro

CaixaFundo de caixa

Depósitos bancários à vistaContas de livre movimentação

Contas Bancárias Negativas - constituem conta do passivo circulante

Numerário em trânsito

Aplicações de liquidez imediata Aplicações de curtíssimo prazo no mercado financeiro (alta liquidez) CPC 03

Disponibilidade

3 Prof. Ms. José R. de Castro

São classificados de acordo com o tipo deinvestimento e o prazo de vencimento:

1. Liquidez imediata – disponível

2. Títulos e valores mobiliários até 12 meses – Ativo circulante

3. Títulos e valores mobiliários acima de 12 meses –Ativo não circulante, realizável a longo prazo.

• Avaliação:Para avaliar adequadamente os investimentos é preciso analisá-los conforme sua natureza, uma vez que cada tipo deinvestimento apresenta características próprias, podendo variarquanto aos rendimentos, encargos, liquidez, prazo devencimentos, intenção da empresa em negociá-los ou não, etc.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Investimentos Temporários

4 Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Aplicação dos recursos Origens dos recursos

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Capital de

PASSIVO NÃO CIRCULANTE- Terceiros

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CAPITAL SOCIAL

INVESTIMENTOS RESERVA DE CAPITAL Capital

IMOBILIZADO AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL próprio

INTANGÍVEL RESERVA DE LUCROS

AÇÕES EM TESOURARIA

PREJUÍZOS AUMULADOS

BALANÇO PATRIMONIAL

Investimentos:

1. No sentido amplo:Todos ativos podem ser investimentos aplicação de recurso

com objetivo gerar benefícios futuros.

2. Na terminologia contábil: Aplicações de recursos que não destinam atividade

principais da organização.

3. Objetivos de Investimentos:

1. Capital de Giro,

2. Ganho de renda (oportunidade de negócio)

3. Gerenciamento de riscos (derivativos-risco de câmbio de tx.juro de

preço)

5 Prof. Ms. José R. de Castro

Dimensões dos Instrumentos Financeiros

1. Dimensão Financeira:a) Diz sobre viabilidade, Resultado e Risco;

2. : Dimensão Contábila. Considera como as operações pode vir

impactar o resultado da empresa e sua

posição patrimonial no curto e longo prazo;

3. Dimensão Tributáriaa) Otimizar o pagamento de impostos das

operações de instrumentos financeiros.

6 Prof. Ms. José R. de Castro

As principais normas contábeis internacionais e brasileiras

que tratam da regulamentação dos instrumentos financeiros

são :

Leis 11.638/07 11.941/09 Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos

Financeiros:Reconhecimento e Mensuração (correspondente ao IAS

39);

Pronunciamento Técnico CPC 39 - Instrumentos Financeiros:

Apresentação (correspondente ao IAS 32) ;

Pronunciamento Técnico CPC 40 - Instrumentos Financeiros:

Evidenciação (correspondente ao IFRS 7)

Orientação Técnica OCPC 3

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

7 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização.

Destinados à negociação imediata – valor de mercado ouequivalente, com a contrapartida no resultado

D – Titulo e valores mobiliários (valor de mercado)C – Receita financeira/despesa financeira

Disponíveis para venda futura – valor de mercado ouequivalente, com a contrapartida no Patrimônio Líquido –Ajustes de avaliação patrimonial

D – Titulo e valores mobiliários (valor de mercado)C – Ajustes de avaliação patrimonial

Destinados a serem resgatados em seu vencimento – custo deaquisição, carregado pela curva do papel, cuja contrapartidaserá no resultado.

D – Titulo e valores mobiliários (valor de aquisição)C – Receita financeira/despesa financeira

Investimentos Temporários

8 Prof. Ms. José R. de Castro

• A norma internacional quanto na norma brasileira classifica os

instrumentos financeiros em categorias específicas.

• A classificação é decorrente da intenção da empresa com relação ao

instrumento financeiro e tem como base a relevância da informação vis-

à-vis à sua utilização.

• As normas requerem que ativos e passivos sejam classificados em uma

das categorias existentes, as quais irão determinar o tratamento

contábil.

• Os instrumentos financeiros são classificados em quatro grandes

grupos:

1. Empréstimos e recebíveis normais de transações comuns

2. investimentos mantidos até o vencimento

3. investimentos destinados à negociação

4. investimentos disponíveis para venda

Classificação dos instrumentos financeiros

9 Prof. Ms. José R. de Castro

Tabela do conteúdo do "CPC 38 - Instrumentos Financeiros'.

Reconhecimento e Mensuração",

Contabilização de ativos financeiros

*1 Em relação aos instrumentos financeiros mantidos até o vencimento, só

serão passíveis de ajustes negativos, quando as perdas forem permanentes.

Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justo

Empréstimos e Recebíveis

"Não Derivativos" (E&R) Resultado

Custo de

Amortizado(TJEO) Não tem ajuste

Mantidos até o Vencimento

"Não Derivativos"(MAV) Resultado

Custo de

Amortizado(TJEO) Não tem ajuste (*1)

Destinados à Negociação

imediata (VJPR) Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado (DRE)

Disponíveis para Venda futura

"Não Derivativos" (DPV) Resultado Valor Justo Ajuste na conta AAP

Passivos financeiros Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado (DRE)

10 Prof. Ms. José R. de Castro

• A empresa Tamborzé adquiriu

mercadorias a prazo no valor de

60.500.00 a serem pagas daqui a dois

meses. Sabendo-se que o fornecedor

cobrou juros compostos de 10% ao

mês,

• Os registros contábeis realizados pela

empresa Tamborz na data de

aquisição, apropriação dos juros e

pagamento foram?

Atividade – 1 (E&R)

11 Prof. Ms. José R. de Castro

Valor Futuro

Taxa ao mês

i =

Juros do período VF-VP

Taxa efetiva 0,00%

Mês Saldo nicial Apropriação Saldo final

1º - -

2º - -

a) Pela transação da compraD- Merc adoria (AC)

D- AVP Fornecedores:

C- Fonecedores:

b) Apropriação dos encargos financeiros (final do 1º mês)

D- Juros (Passivo) -

C- Ajuste a valor presente

c) Apropriação dos encargos financeiros (final do 2º mês)

D- Juros (Passivo) -

C- Ajuste a valor presente

d) Registro do pagamento (final do 2º mês)o

D- Fornecedores -

C- Banco

12 Prof. Ms. José R. de Castro

• Enquadram-se como investimentos mantidos até o

vencimento os ativos não derivativos, como os CDBs e as

debêntures, sujeitos a apenas uma atualização que é a

decorrente da taxa efetiva de rendimento que tem como

contrapartida uma conta de resultado do exercício, resultando

no valor do título pela curva do papel.

• Caso exista diferença entre o valor do título pela curva do

papel e o seu valor justo (ou valor de mercado), nenhum

ajuste será efetuado, permanecendo o título com o seu valor

pela curva do papel

• Os custos de transação devem ser capitalizados ao valor do

ativo nesse tipo de categoria

Investimentos mantidos até o vencimento (MVA)

13 Prof. Ms. José R. de Castro

NÃO ENQUADRA: A entidade não deve classificar nenhum

ativo financeiro mantido até o vencimento se tiver, durante o

exercício social corrente ou durante os dois exercícios sociais

precedentes, vendido ou reclassificado mais do que uma

quantia insignificante de investimentos mantidos até o

vencimento antes do vencimento, que não seja por vendas ou

reclassificações que:

1. estejam tão próximos do vencimento ou da data de compra do

ativo financeiro (por exemplo, menos de três meses antes do

vencimento) que as alterações na taxa de juro do mercado não

teriam efeito significativo no valor justo do ativo financeiro;

2. ocorram depois de a entidade ter substancialmente recebido todo

o capital original do ativo financeiro por meio de pagamentos

programados ou de pagamentos antecipados;

3. sejam atribuíveis a um acontecimento isolado que esteja fora do

controle da entidade, não seja recorrente e não tenha podido ser

razoavelmente previsto pela entidade.

Investimentos mantidos até o vencimento (MVA)

14 Prof. Ms. José R. de Castro

Investimentos mantidos até o vencimento (MVA)

CONTABILIZAÇÃO

Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justo

Mantidos até o Vencimento

"Não Derivativos" Resultado

Custo de

Amortizado(TJEO) Não tem ajuste

15 Prof. Ms. José R. de Castro

São ativos financeiros não derivativos com

pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos

definidos para os quais a entidade tem a intenção

positiva e a capacidade de manter até o vencimento

A empresa Tamborzé adquiriu debêntures à vista em

janeiro de 2012 por 1.000,00 da empresa Gama, com

vencimento em dezembro de 2015, as quais

renderam juros de 12% a.a. e cujo valor justo em

dezembro de 2012 era de $ 1.200.

Pede-se os registros contábeis da Tamborzé

Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV)

16 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV)

Anos Saldo nicial Taxa a.a. Apropriação Saldo final

31.12.2012

31.12.2013

31.12.2014

31.12.2015

- - - -

Taxa

-

01-01-2012

Contabilização inicial -01-01-2112

C- Caixa -

D- Debêntures a receber LP

Memória de cálculo

17 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV)

Registro em 31 de dezembro 2012

C- Juros

D- Debêntures a receber LP -

Ajute ao Valor Justo ( ou Valor de Mercado) em dezembro 2012Debêntures Mantidas até o vencimeto

Curva do papel Valor Justo Ajuste a Valor Justo

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012

Curva do papel Ajuste a FV

Tdebênture mantido a te´o vencimento

Fair Value

18 Prof. Ms. José R. de Castro

Os critérios de reconhecimento e mensuração dos instrumentos

financeiros não são arbitrários e refletem os princípios contábeis

(reconhecimento da receita e confrontação com a despesa) que compõem

o regime de competência.

Instrumentos financeiros que a entidade possui intenção de negociar em

mercados organizados( VJPR) adota-se a mensuração pelo valor justo por meio

do resultado.

Qual o sentido desse tratamento?

Para esses instrumentos a receita/ despesa não deve ser reconhecida no

momento da venda dos mesmos. mas sim a variação do seu valor justo.

A venda não é considerada como evento central no processo de reconhecimento

da receita. E diferente, por exemplo, do caso de estoques em uma loja de roupas.

Nesse caso a receita somente poderá ser reconhecida quando houver

efetivamente a venda. Na negociação desses títulos que têm mercado ativo e

líquido, o esforço não se concentra na venda, o que é diferente do que ocorre na

loja de roupas.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DESITINADO A NEGOCIAÇÃO -VJPR

Fipecafi 124

19 Prof. Ms. José R. de Castro

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DESITINADO A NEGOCIAÇÃO –VJPR-

CONTABILIZAÇÃO

Fipecafi 124

Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justoDestinados à Negociação

imediata (VJPR) Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado (DRE)

20 Prof. Ms. José R. de Castro

A empresa Tamborzé adquiriu à vista em 1º dejaneiro de 2012 um título destinado à negociaçãoimediata por 1.000,00, que rendeu juros de 15% a.a.e cujo valor justo em 31 de dezembro de 2012 era de1.200,00.

Os registros contábeis efetuados pela empresaTamborzé foram?

os custos de transação são consideradosdespesa no momento em que ocorrem.

Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR)

3D - 787

21 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR)

22 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR)

B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)

D- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Juros Ativos

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012

Curva do papel Ajuste a FV

D- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Receita Financeira

Títulos destinados à negociação

Fair Value

Investimento Receita Financeira

Investimento Juros ativos

23 Prof. Ms. José R. de Castro

Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não

derivativos que não são classificados como:

empréstimos e contas a receber;

investimentos mantidos até o vencimento;

ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado.

O título disponível para venda é avaliado pelo valor justo, sujeito a duas

atualizações.

1. Ajustar do título ao valor da curva do papel que corresponde à aplicação

da taxa efetiva de rendimento (juros e correção monetária) que reflete a

atualização do título ao longo do tempo, do instante da compra até seu

vencimento, tendo como contrapartida o resultado do exercício.

2. A segunda atualização é referente ao ajuste do título ao valor justo (ou

valor de mercado), sendo que a diferença, para mais ou para menos,

entre o valor da curva do papel e o valor justo, será registrada na conta

Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP), no patrimônio líquido, que só

afetará o resultado quando esse título for colocado efetivamente em

negociação.

Disponível para venda futura (DPV)

3D – 788 e 789

24 Prof. Ms. José R. de Castro24

Disponível para venda futura

CONTABILIZAÇÃO

3D – 788 e 789 Prof. Ms. José R. de Castro

Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justoDisponíveis para Venda futura

"Não Derivativos" (DPV) Resultado Valor Justo Ajuste na conta AAP

25 Prof. Ms. José R. de Castro

A empresa Tamborzé adquiriu à vista

em janeiro de 2012 um título

disponível para venda por 1.000,00,

que renderam juros de 15% a.a. e

cujo valor justo em dezembro de 2012

era de 1.100,00. Os registros

contábeis efetuados pela empresa

Tamborzé foram:

Atividade – 7- DPV

3D – 788 e 789

26 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade – 7- DPV

Taxa a.a.

Fair Value (31.12.2012)

VF=

i =

VP=

Juros do período VF-VP

A) Pela transação da compraD- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Banco

R$ 0

Valor Presente

Investimento Banco

27 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade – 7- DPV

B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)

D- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Juros Ativos

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012

Curva do papel Ajuste a FV

D- Ajuste de Avaliação Patrimonial

C- Investimentos

Títulos destinados à negociação

Fair Value

Ajuste de Avaliação Patrimonial

Investimento

Investimento Juros ativos

28 Prof. Ms. José R. de Castro

• Empresa Tamborzé comprou 100 ações

por $ 124/ação. Há o pagamento de $

100 de corretagens e emolumentos.

• As ações adquiridas pela amborzé

passam a ser negociadas no mercado

por $ 126/ação na próxima data de

mensuração.

• Efetuar o os lançamentos iniciais

esubsequente Iran 116 a 117

Atividade 8- Disponíveis para venda (DPV)

29 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização inicial – DPV (contabilizado pelo valor

justo mais custos de transação)

D - Ativos Financeiros classificados como DPV

C - Caixa

Atividade 8- Disponíveis para venda (DPV)

data da venda Total Variação

T1 -

Qde. De

ações

Data da

compra

Preço de

compra Total

Preço de

venda

100 T0 124,00 12.400

Despesas financeiras comissões passivas

30 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização subsequente - DPV

D - Ativos Financeiros classificados como DPV

D - AAP (referente aos custos de transação)

C - Ativos Financeiros DPV (os custos de transação)

C - AAP

Também se devem considerar os impactos tributários da contabilização (con-

siderando-se uma alíquota de IR e CSLL de 34%):

D-AAP

C - IR e CSLL diferido passivo

Atividade 8- Disponíveis para venda (DPV)

data da venda Total Variação

T1 -

Qde. De

ações

Data da

compra

Preço de

compra Total

Preço de

venda

100 T0 124,00 12.400

Despesas financeiras comissões passivas

31 Prof. Ms. José R. de Castro31

Contabilização da venda e reconhecimento do ganho - DPV

A Tamborzé (atividade anterior) vende o ativo

financeiro classificado como DPV cujo valor contábil é

de $ 12.600. O valor da venda é de $ 12.700 (a

alíquota de IR e CSLL é de 34%):

Pede-se:

a) Contabilização dos eventos

b) Montar um resumo da tributação

c) Resultado contábil da venda

Prof. Ms. José R. de

Castro

Atividade 9-DPV

Iran 116 a 117

32 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade 10

Qde.

de

Preço de

compra Total Desp. Preço de venda Total Variação

100 124,00 12.400

D - Caixa

D - AAP (PL)

D - Despesa de IR (ganho no momento da venda)

D - IR e CSLL diferido passivo

C - Ativo Financeiro

C - IR a pagar

C -Lucro bruto na venda de DPV

CONTABILIZAÇÃO

33 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade 10

Venda

Valor contábil do DPV

Ganho na venda

+ Transferência de AAP

Lucro Bruto na venda

- Despesa de IR e CSLL (34%)

Lucro Líquido na venda

Venda

- Custo de aquisição

Ganho Bruto

- IR e CSLL a pagar (34%)

Ganho Líquido

Resultado contábil na venda

Resumo da Tributação

34 Prof. Ms. José R. de Castro

As contas a receber representam, um dos mais importante ativo da empresa

Contabilização:

D – Contas a receber/clientes/duplicatas a receber

C – Receita com vendas

Critério de avaliação:

As contas a receber devem ser avaliadas pelo seu valor líquido de realização-

Fazer ajuste PECLD (Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa) e ajuste a valor presente quando for necessário.

34

Contas a Receber

35 Prof. Ms. José R. de Castro

PECLD deve ser feita com base na estimada de perdas esperadas em contas a receber.

Contabilização:

1. Constituição:

D – Despesas operacionais (despesas de Vendas)

C – PECLD

2.Realização da PECLD: Quando a PCLD foi suficiente para cobrir a perda ocorrida.

Recebimento do cliente

D- Caixa ou Banco

C- Contas a receber

Realização da PECLD

D – PCLD

C – Contas a receber

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

36 Prof. Ms. José R. de Castro

3.Insuficiência em relação à perda ocorrida :Recebimento dos clientes que efetivaram os pagamentos.

D-Caixa ou Banco

C-Contas a receber

Realização da PECLD

D – PCLD

C – Contas a receber

Reconhecimento das perdas dos clientes (Incobráveis)

D-Perdas com incobráveis

C-Contas a receber

4.Quando a provisão é maior que a perda ocorrida (Reversão da PECLD)

Recebimento dos clientes que efetivaram pagamento.

D-Caixa ou Banco

C-Contas a receber

Reversão de PECLD

D – PCLD

C – Outras receitas operacionais ( ou recuperação de despesas

36

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

37 Prof. Ms. José R. de Castro

A Cia Tamborzé apresenta no inicio do exercício de X8, um saldona PECLD de $8.000,00. Durante o exercício, ocorreram osseguintes fatos:

1) A)O cliente Zelão, que devia $600, encerrou as suas atividades,pagando apenas $520 de sua dívida. O restante é consideradoincobrável.

2) B) O cliente Zebereta faliu, devendo $600 para a empresa.Não haverá condições de receber qualquer parcela da dívida.

3) C) Um cliente, que havia sido considerado incobrável noexercício anterior, pagou sua divida no montante de $800.

4) D) Diversas dívidas de clientes foram consideradas incobráveisdurante o exercício, no montante de $ 1.600,00

Sendo o saldo da conta Duplicatas a Receber, no final do exercíciode X8, de $320.000 e a provisão calculada à base de 2,6% sobreesse montante, o valor a ser ajustado na conta PECLD pelométodo da Complementação seria:

37

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

38 Prof. Ms. José R. de Castro

Duplicata a Receber

Nova provisão

Valor a ser complementado

PCLD Caixa

Resultado

39 Prof. Ms. José R. de Castro

Procedimentos fiscais para baixa de créditos incobráveis dispostos noart. 340 do RIR/99,para efeito de apuração do lucro real

Regras Fiscais para a baixa de créditos

QUADRO DE LIMITES DE DAS REGRAS FISCAIS

Acima de R$ 5.000

Até R$ 30.000

Vencido há mais de 1 ano -Independetemente de

iniciados os procedimentos de cobrança administrativa.

Acima de R$ 30.000

Vencido há mais de 1 ano - iniciados e mantidos os

procedimentos de cobrança judicial

Vencido há mais de

2 anos, iniciados os

procedimentos de

cobrança judicial

Limite por operação Crédito sem garantiasCrédito com

garantias

Até R$ 5.000Vencido há mais de 6 meses

40 Prof. Ms. José R. de Castro

•A exemplo do fisco As provisões para crédito de liquidação duvidosa no CPC 38de um ativo ou um grupo de ativos financeiro são tratados como perdas no valorrecuperável (Impairment)

•Deve considerar as evidências objetivas de perda e ainda o seu impacto nosfluxos de caixa futuros estimados.

•Evidências objetivas o CPC 38

a) significativa dificuldade financeira do emitente ou do obrigado;

b) quebra de contrato, tal como o descumprimento ou atraso nos pagamentos dejuros ou de capital;

c) emprestador ou financiador, por razões econômicas ou legais relacionadas comas dificuldades financeiras do tomador do empréstimo

d) probabilidade que o devedor vá entrar em processo de falência

e) alterações adversas no status do pagamento dos devedores do grupo (porexemplo, número crescente de pagamentos atrasado ou número crescente dedevedores de cartão de crédito que atingiram o seu limite de crédito e estãoapenas pagando a quantia mínima mensal);

f) as condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com osdescumprimentos relativos aos ativos do grupo (por exemplo, aumento na taxade desemprego na área geográfica dos devedores, decréscimo nos preços daspropriedades para hipotecas na área relevante, decréscimo nos preços dopetróleo para ativos de empréstimo a produtores de petróleo, ou alteraçõesadversas nas condições da indústria que afetem os devedores do grupo).

PECLD- CPC 38

41 Prof. Ms. José R. de Castro

Supondo que em um determinado exercício a empresa Tamborzéestime que irá perder $ 2.500; nessa hipótese, registro contábilserá?

ATIVIDADE PECLD 2

A conta despesa com créditos de liquidação duvidosa deve serclassificada na demonstração do resultado do exercício no grupodespesa com vendas. Adicionalmente no exercício seguinte, umvalor provisionado anteriormente de um cliente é dado comoincobrável em função da decretação da falência do cliente e daimpossibilidade de pagamento do mesmo, no valor de $ 100;nesse caso, o registro contábil será ?

D - Despesa com créditos incobráveis

C - Provisão para créditos de liquidação duvidosa

D - Provisão para créditos de liquidação duvidosa

C - Clientes

42 Prof. Ms. José R. de Castro

A empresa recebe em dinheiro um valor de $ 80 de um clienteregistrado anteriormente como créditos incobráveis; nesse caso oregistro contábil será ?

ATIVIDADE PECLD 2

No final do exercício seguinte a empresa apura o novo saldo daprovisão para créditos de liquidação duvidosa no valor de $ 2.600;nesse caso, o valor a ser ajustado na provisão para créditos deliquidação duvidosa será? Caso haja ajuste efetuar o registrocontábil

D - Caixa

C - Despesa com créditos incobráveis

Saldo inicial

Baixa de crédito incobrável

Saldo antes do ajuste

Saldo no final do exercício

Valor do ajuste

Cálculo do ajuste da provisão para crédito de Liq.duvidosa

43 Prof. Ms. José R. de Castro

Registro contábil do ajuste da provisão para créditos de liquidação duvidosa

ATIVIDADE PECLD 2

Caso a provisão no final do exercício seja inferior aosaldo antes do ajuste. Supondo uma diferença a menorde $ 75, o registro contábil será?

D -Despesa com créditos incobráveis

C - Provisão para créditos de liquidação duvidosa

D -Provisão para créditos de liquidação duvidosa

C - Despesa com créditos incobráveis

44 Prof. Ms. José R. de Castro

Supondo que, no final de 20X1, as contas a receber de clientesestejam registradas por $ 3.500 e que o seu valor recuperávelseja de $ 3.200 (valor presente dos fluxos de caixas esperados);

Pede-se:

a) Calcular:Perdas no valor recuperável das contas a receber

b) Contabilizar os eventos

c) Apresentar no Balanço Patrimonial

ATIVIDADE PCLD 2

Valor contábil das contas a receber

Valor recuperável das contas a receber

Perdas no valor recuperável das contas a receber

D- Perda no valor recuperável de clientes ( com despesas de vendas)

C - Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa

Clientes e outro recebíveis

Clientes

PECLD

Cálculo do valor recuperável das contas a receber

Registro contábil

Apresentação no Balanço Patrimonial

45 Prof. Ms. José R. de Castro

A diferença entre o CPC 38 e o procedimento fiscal deverá serajustada no livro de apuração do lucro real.

1º Hipotese

supondo-se que no final 20X1(exemplo anterior) a empresa possua umvalor de $ 230 em créditos sem garantia vencidos há mais de 6 meses,nesse caso, o valor do ajuste na apuração do lucro real será?

ATIVIDADE PCLD 2

2º Hipotese

caso o valor dos créditos sem garantia vencidos há mais de 6 mesesfosse de $ 420, valor do ajuste na apuração do lucro real será?

Perda no valor recuperável de clientes contábil

incobráveis pelo critério fiscal

Diferença não dedutível

Perda no valor recuperável de clientes contábil

incobráveis pelo critério fiscal

Diferença a ser excluída

Cálculo do valor a ser ajustado na apuração- Lucro Real

Cálculo do valor a ser ajustado na apuração- Lucro Real

46 Prof. Ms. José R. de Castro

Em relação a exemplo caso no períodO seguinte, 20X2, as contas a receber declientes esteja registradas por $ 3.000 e que o seu valor recuperável seja de $2.800: Pede-se

a) Cálculo do valor recuperável das contas a receber do período seguinte 20x2

b) Cálculo da Reversão PECLD

c) Registro contábil da Reversão PECLD

d) Apresentação no Balanço Patrimonial

Reversão das Perdas CPC 38 item 65

Valor contábil das contas a receber

Valor recuperável das contas a receber

Perdas no valor recuperável das contas a receber

Saldo das- PECLD no final 20X1

Perdas no valor recuperável das contas a receber 20X2

Diferença

D - Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa

C- Perda no valor recuperável de clientes ( com despesas de vendas)

Clientes e outro recebíveis

Clientes

(-) PECLD

Cálculo do valor recuperável das contas a receber do período seguinte 20x2

Cálculo da Reversão PECLD

Registro contábil da Reversão PECLD

Apresentação no Balanço Patrimonial

47 Prof. Ms. José R. de Castro

A provisão constituída deve ser revertida total ou parcialmente acrédito do resultado do período, desde que anteriormente a eledebitada

Exemplo apresentado anteriormente:Final 20X01

Caso no período seguinte, 20X2, as contas a receber de clientesestejam registradas por $ 3.000 e que o seu valor recuperável sejade $ 3.050; nessa hipótese, pede-se:

a) Cálculo do valor recuperável das contas a receber do período seguinte20x2

b) Registro contábil da Reversão PECLD

c) Apresentação no Balanço Patrimonial

Reversão das Perdas CPC 38 item 65

Valor contábil das contas a receber 3.500

Valor recuperável das contas a receber 3.200

Perdas no valor recuperável das contas a receber 300

Cálculo do valor recuperável das contas a receber

48 Prof. Ms. José R. de Castro

Reversão das Perdas CPC 38 item 65

Valor contábil das contas a receber

Valor recuperável das contas a receber

Ganho no valor recuperável das contas a receber

D - Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa

C- Perda no valor recuperável de clientes ( com despesas de vendas)

Clientes e outro recebíveis

Clientes

(-) PECLD

Registro contábil da Reversão PECLD

Apresentação no Balanço Patrimonial

Cálculo do valor recuperável das contas a receber do período seguinte 20x2

49 Prof. Ms. José R. de Castro

Tratamento contábil parapequenas

e médias empresas

Os conceitos apresentados referentes a perdas

estimadas em créditos de liquidação duvidosas são

também aplicáveis às entidades de pequeno e médio

porte. Esse assunto consta dos itens 11.21 ao 11.25

do pronunciamento técnico PME

.

50 Prof. Ms. José R. de Castro

Os estoques estão intimamente ligados às principaisáreas de operação das empresas e envolvem problemas de

administração, controle,contabilização e, principalmente avaliação.

• Orientação CP 16 AS 02:

orientação sobre a determinação do valor de custo dosestoques e sobre o seu subsequente reconhecimento comodespesa em resultado, incluindo qualquer redução ao valorrealizável líquido.

Apuração do Custo:

Custo de aquisição e demais custos adicionais para o produtoesteja na empresa - ICMS, IPI, PIS, COFINS quando nãorecuperável.

Métodos de custeio

PEPS – Primeiro que entra, primeiro que sai

UEPS – Último que entra, primeiro que sai

MPM – Média ponderada móvel.

50

Estoques

51 Prof. Ms. José R. de Castro

A ENTIDADE AVALIA ESTOQUES PELO MENOR VALOR ENTRE OCUSTO E O PREÇO DE VENDA ESTIMADO, DIMINUÍDO DOSCUSTOS PARA COMPLETAR A PRODUÇÃO E DESPESAS DEVENDA. CUSTOS x VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO, DOS DOIS OMENOR.

O valor realizável líquido:

entende-se o preço de venda estimado no curso normal dosnegócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão edos gastos estimados necessários para se concretizar avenda.

O valor realizável líquido refere-se ao montante líquido que aempresa espera realizar com a venda do estoque no cursonormal dos negócios.

Classificada como redutora do grupo de estoques.reconhecida em conta específica (Despesas com PerdaEstimada para Redução ao Valor Realizável Liquido

Definição da Norma

52 Prof. Ms. José R. de Castro

Conforme determina CPC 16 -O valor de custo ouvalor realizável líquido, dos dois o menor.

Isto posto, conforme os dados do produto abaixo,calcular o valor realizável líquido e contabilizar oseventos.

Valor realizável Líquido

Estoques a valor de custo histórico 15.600

Estoques a valor de mercado 14.200

Diferença

Cálculo da perda por auste de valor demercado dos

estoques

D- Com perdas de estoques (resultado)

C- Perda por ajuste dos estoques a valor de mercado*

* redutora de estoques

Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a

valor de mercado

53 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade 2

Matéria

Prima Qde.

Custo

histórico

Unitário

Custo

Histórico

Total

Valor

realizável

líquido

(Mercado)

Diferença do

Valor da

provisão

Produto K1 1.000 $ 2,00 $ 2.000,00 $ 1.800,00

Produto K2 1.500 $ 4,00 $ 6.000,00 $ 7.500,00

Produto K3 2.000 $ 4,00 $ 8.000,00 $ 7.000,00

$ 16.000 $ 16.300

D- Com perdas de estoques (resultado)

C- Perda por ajuste dos estoques a valor de mercado

Ativo Circulante

Estoques de Matéria Primas

Provisão p/ Ajuste de perda estimada de estoques

Cálculo da perda com valor realizável líquido

Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a valor de mercado

Representação no Balanço Patrimonial em 31.12.2010

54 Prof. Ms. José R. de Castro

A Tamborzé têm uma quantidade de 30.000 itensde determinado produto em seus estoques naaquisição, após a recuperação dos impostos, o valorde custo médio unitário corresponde a R$ 200,00,revendido pelo preço final unitário de R$ 300,00.Neste valor de venda, já estão inclusos os impostosincidentes e ainda a empresa deverá ter osseguintes valores adicionais para entregá- los:imposto incidentes já incluso: 18% de ICMS mais9,25% de PIS e Cofins; + • Comissão de Vendas:3% sobre o valor da venda • Frete correspondenteem 0,10% sobre o valor da venda e • Custoscomplementares com embalagens e serviços decobrança em R$ 9,63

.

Atividade 3-Empresa comercial

55 Prof. Ms. José R. de Castro

ALIQUOTAS-% VALORES $

Preço de venda

ICMS 1

PIS Cofins

Comissões

Frete

Embalagem e Serviços Cobrança

Total dos gastos adicionais para vender

Valor líquido de realização

Valor do custo

Diferença valor não recuperável

Quantidade

Total do ajuste

Cálculo da perda com valor realizável líquido

56 Prof. Ms. José R. de Castro

DÉBITO: Resultado / Despesas Administrativas

Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos -

CRÉDITO: At.Circulante / Estoques

Estoque de Matéiras Primas

Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta devedora)

- Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora)

Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a valor de mercado

Provisão para ajustes de Perdas Estimadas

Representação no Balanço Patrimonial em 31.12.2010 Ativo Circulante

57 Prof. Ms. José R. de Castro

Suponha-se que na situação anterior daTamborzé , não haja alteração no valor devenda e nem alteração no custo médio pornovas aquisições,e pressupondo, que aempresa efetua a venda daquelas 30.000unidades, sendo 10.500 unidades emjunho, 7.500 unidades em julho e12.000 unidades em agosto

Isto posto, pede-se,Efetuar a reversão dos mês DE JUNHO

Atividade- 4

58 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade-4

Períodos Quantidades Peda por Reversão

Vendidas Unidade

junho

julho

agosto

CONTABILIZAÇÃO-JUNHO

DÉBITO: At.Circulante / Estoques

Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora)

CRÉDITO: Resultado / Despesas Administrativas -

Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos

Reversão de Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta Credora)

Estoque de Matéiras Primas

B) Representação no Balanço Patrimonial

Ativo Circulante

Provisão para ajustes de Perdas Estimadas de estoques

REVERSÃO

59 Prof. Ms. José R. de Castro

Alteração de Custo Médio e Preço de Venda

Suponha-se que na situação anterior no dia 1ºde junho a empresa efetuou a aquisição demais 30.000 unidades ao custo unitário (apósa recuperação dos impostos) correspondente avalor de R$ 204,00 por unidade e passando apraticar o valor unitário de vendas em R$325,00. A empresa tem como política adoçãodo custo médio ponderado móvel.

Pede-se

a) Efetuar novo teste

b) E contabilizar os eventos

Atividade-5

60 Prof. Ms. José R. de Castro

Custo

Data Qde. C.Unit. Total$ Médio Qde. Total Qde. Total $

jun/01

Saldo 31/jun

jul/01

Entrada SaÍda Saldo

ALIQUOTAS-% VALORES $

Preço de venda

ICMS 1 18%

PIS Cofins 9,25%

Comissões 3%

Frete 0,10%

Embalagem e Serviços Cobrança

Total dos gastos adicionais para vender

Valor líquido de realização

Valor do custo

Diferença (vr Líquido > custo)

MEMÓRIA DE CÁLCULO

61 Prof. Ms. José R. de Castro

Períodos Quantidades Peda por Reversão

Vendidas Unidade

Junho

Julho

Agosto

DÉBITO: At.Circulante / Estoques Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora)

CRÉDITO: Resultado / Despesas Administrativas -

Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos

Reversão de Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta Credora)

Estoque de Matéiras Primas

REVERSÃO

Representação no Balanço Patrimonial Ativo Circulante

Profº Ms.José R. de Castro

DÉBITO

Mercadorias (ativo)

$ Aumentos

CRÉDITO

Fornecedores (passivo)

$ Aumentos

Inventário Permanente

Profº Ms.José R. de Castro

Inventário Permanente

DÉBITO

Clientes (ativo)

$ Aumentos

CRÉDITO

Vendas (receita)

$ Aumento do

resultado

Profº Ms.José R. de Castro

Inventário Permanente

DÉBITO

CMV (despesa)

CRÉDITO

Mercadorias (ativo)

$ Diminuição

$ Diminuição

do resultado

Profº Ms.José R. de Castro

Ficha de Controle de Estoques

Data

Entrada Saída Saldo

Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor unitário Total

dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($)

Ficha de Controle de Estoques

Mercadoria:

Profº Ms.José R. de Castro

Peps ou Fifo

Com base nesse critério, daremos baixa no

custo da seguinte maneira:

O PRIMEIRO QUE ENTRA É O

PRIMEIRO QUE SAI (PEPS)

Assim, à medida que ocorreram as vendas,

vamos dando baixa a partir das primeiras

compras.

Profº Ms.José R. de Castro

Ueps ou Lifo

Com base nesse critério, daremos baixa no

custo da seguinte maneira:

O ÚLTIMO QUE ENTRA É O

PRIMEIRO QUE SAI (UEPS)

Assim, à medida que ocorreram as vendas,

vamos dando baixa a partir das últimas compras.

Profº Ms.José R. de Castro

Média Ponderada Móvel

Para evitar o controle de preços por lotes e

para fugir aos extremos, existe a

possibilidade de se dar como custo o valor

médio das compras

O valor médio de cada unidade em estoque

altera-se pela compra de outras unidades por

um preço diferente

69 Prof. Ms. José R. de Castro

A Empresa Varejista Tamborzé Ltda., fez aseguinte movimentação de estoque em março

01/mar comprou 30 unidades por $ 40,00 cada

02/mar comprou 10 unidades por $ 42,00 cada

03/mar vendeu 3 unidades $ 60,00 cada

04/mar vendeu 28 unidades $ 60,00 cada

05/mar comprou 5 unidades por $ 45,00 cada

06/mar vendeu 12 unidades $ 60,00 cada

Pede-se:

a) Preencher a ficha de estoques pelo método

MPM,

Atividade 6

70 Prof. Ms. José R. de Castro70

Qde MPM Qde. Qde.

Mercadorias Fornecedores Receitas

CMV Conta de Resultado Clientes

Ficha de controle de estoques

DIA

Compra Saída Saldo

Valor Valor Valor Valor

Unit. total total total

71 Prof. Ms. José R. de Castro

A Cia Tamborzé comercializa Radinho de pilhas, em junho efetuou asseguintes operações a prazo.

4- Compra de 1.000 unidades a $ 500, cada.

5- Compra de 500 unidades a $ 400, cada.

6- Venda de 750 unidade a $ 1.000 cada.

7- Devolução de 250 unidades da compra do dia 4.

8- Compra de 100 unidade s a $ 600, cada.

11- Abatimento de $ 500 obtido sobre o total da última compra.

12- Venda de 500 unidades a $ 1000, cada.

13- Descontos comercial de 4% sobre a venda do dia 12.

14- Recebimento, em devolução, de 50 unidades da venda do dia 12.

15- Abatimento de $ 25.000, concedido sobre as unidades restantes daúltima venda

Pede-se:

a) Preencher a ficha de estoques pelo método MPM

b) Apurar o resultado

c) Indicar o valor do estoque final, e

d) Indicar a quantidade do estoque final.

Exercício 7

72 Prof. Ms. José R. de Castro

Qde MPM Qde. Qde.

de KG

04/jan

05/jan

06/jan

07/jan

08/jan

11/jan

13/jan

14/jan

Soma

Unit. total total total

Ficha de controle de estoques MPM

DIA

Compra Saída Saldo

Valor Valor Valor Valor

73 Prof. Ms. José R. de Castro

Mercadorias

-

Clientes Fornecedores Contas de Resultados

CMV

Devolução de Vendas

Descontos sobre vendas

Receita de vandas

Abatimento sobre Vendas

74 Prof. Ms. José R. de Castro

São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contasda mesma natureza das do Ativo Circulanteque,tenham sua realização, certa ou provável, apóso término do exercício seguinte,

Realização num prazo superior a um ano a partir dopróprio Balanço.

Os derivados de vendas, adiantamentos ouempréstimos a sociedade coligadas ou controladas(art. 243), diretores, acionistas ou participantes nolucro da companhia, que não constituírem negóciosusuais na exploração do objeto da companhia(independente do prazo de vencimento)

Ativo não circulante- Realizável a Longo Prazo

75 Prof. Ms. José R. de Castro

No Manual da Fipecafi apresenta o Realizável a Longo Prazo dividido em

três subgrupos

1. Créditos e Valores: estão Classificados,os créditos a receber de

terceiros, receber, adiantamentos , valores oriundos de depósitos e

empréstimos compulsórios, imposto e contribuições Contas a receber.

2. Investimentos Temporários a Longo Prazo as aplicações de caixa em títulos com vencimento superior ao exercício

seguinte, na conta Títulos e Valores Mobiliários.

os investimentos em outras sociedades que não tenham caráter

permanente.

3. Despesas Antecipadas: Pagamentos antecipados que converterão

em despesas após o exercício seguinte

Modelo de plano de conta

76 Prof. Ms. José R. de Castro

São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contasda mesma natureza das do Ativo Circulanteque,tenham sua realização, certa ou provável, apóso término do exercício seguinte,

Realização num prazo superior a um ano a partir dopróprio Balanço.

Os derivados de vendas, adiantamentos ouempréstimos a sociedade coligadas ou controladas(art. 243), diretores, acionistas ou participantes nolucro da companhia, que não constituírem negóciosusuais na exploração do objeto da companhia(independente do prazo de vencimento)

Ativo não circulante- Realizável a Longo Prazo

77 Prof. Ms. José R. de Castro

Lei 11.638/07 passou a exigir a obrigatoriedade doajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis alongo prazo e, no caso de efeito relevante, tambémnos de curto prazo.

As normas internacionais tratam desse assunto eminúmeros documentos, e este CPC está emitindo seuPronunciamento Técnico CPC 12 sobre essa matériacom base em pesquisa feita junto a todas as normasinternacionais.

Objetivo do Pronunciamento:

especificar procedimentos para cálculo desses ajustes a valorpresente no momento inicial em que tais ativos e passivos sãoreconhecidos, bem como nos balanços subsequentes

VALOR PRESENTE BR GAAP CPC 12

78 Prof. Ms. José R. de Castro

A mensuração contábil a valor presente deve seraplicada no "reconhecimento inicial" de ativos e passivosde longo e de curto prazo que sejam relevantes.

Os elementos integrantes do ativo e do passivodecorrentes de operações de longo prazo, ou de curtoprazo, devem ser ajustados a valor presente com baseem taxas de desconto que reflitam as melhoresavaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro notempo e os riscos específicos do ativo e do passivo emsuas datas originais.

A quantificação do ajuste a valor presente deve serrealizada em base exponencial “pro rata die”, a partir daorigem de cada transação, sendo os seus efeitosapropriados nas contas a que se vinculam..

MENSURAÇÃO

79 Prof. Ms. José R. de Castro

Valor justo e valor presente não são sinônimos. A aplicaçãodo conceito de ajuste a valor presente nem sempre equiparao ativo ou o passivo a seu valor justo.

• Qual a diferença entre AVP e valor justo?

Valor justo (fair value) –

É o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivoliquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio eindependentes entre si, com a ausência de fatores quepressionem para a liquidação da transação ou que caracterizemuma transação compulsória.

Valor presente (present value) –

É a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, nocurso normal das operações da entidade.

VALOR JUSTO X VALOR PRESENTE

80 Prof. Ms. José R. de Castro

Lei 11.638/07 – art. 183 prevê em seu inciso VII:

“os elementos do ativo decorrentes de operações de longo aprazo serãoajustado a valor presente, sendo os demais ajustados quando houverefeito relevante”

O registro do ajuste a valor presente deverá ocorrer já no momento inicial datransação. Por exemplo, em uma transação de venda de mercadorias a longoprazo, o desconto relativo ao valor presente deverá ser registrado no mesmomomento em que for reconhecida a receita de vendas.

CONTABILIZAÇÃO

Pela transação de venda:

• Débito: Contas a receber a longo prazo (não circulante):

• Crédito: Receita bruta de vendas:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

• Débito: Receita bruta de vendas:

• Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar (redutora das contas a receber a longo prazo):

Mês a mês receita financeira comercial a apropriar:

• Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar

• Débito : Receita financeira Comercial

Ajuste a Valor presente para contas ativas

81 Prof. Ms. José R. de Castro

Questão (Técnico de ContabilidadePetrobrás Cesgranrio 2010 adapatda ):Admita que uma empresa faça a venda de umbem por 300.000,00, sendo 120.000,00 emdinheiro e 180.000,00 representados por lpromissórias anuais de 60.000,00 cada uma, eque, na data da operação, a taxa de juros sejade 12% ao ano.

Pede-se:

a) Fazer ajuste a valor presente dos fluxosfuturos;

b) Contabilizar os eventos;

c) Demonstrar os cálculos.

ATIVIDADE - 1

82 Prof. Ms. José R. de Castro

VF

0 1 ano 2 ano 3ano

Taxa de descontos

Período

VP

Juros do período VF-VP

Pela transação de venda:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

83 Prof. Ms. José R. de Castro

(Questão auditor Infraero 2011 adaptada):Uma empresa varejista de utilidadesdomésticas,efetuou,em uma mesma data, váriasvendas com prazo de 60 dias no valor total de$ 472.500 . O valor das vendas é relevante paraa entidade, O contador da entidade estimou ataxa de juros ajustada para o risco da carteirade clientes em 5% ao bimestre.

Pede-se:

Fazer ajuste a valor presente dos fluxos futuros;

Contabilizar os eventos;

Demonstrar os cálculos

ATIVIDADE -2

84 Prof. Ms. José R. de Castro

0 1 mês 2 mês

VP Taxa de descontos

Período

Juros do período VF-VP

Pela transação de venda:D- Contas a Receber AC

C- Receita bruta de vendas:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

D- Receita bruta de vendas:

C- AVP- Receita Fin.Comal a apropriar (redut. de C. receber AC)

85 Prof. Ms. José R. de Castro

Meses Saldo Líquido Taxa1º

Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar:

1º mês

D- AVP- Receita financeira comercial a apropriar

C- Receita financeira comercial

Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar:

2º mês

D- AVP- Receita financeira comercial a apropriar

C- Receita financeira comercial

Reconhecimento do resultado

86 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização do ajuste a valor presente para contas passivas- 3

Suponha que a empresa Tamborzé tenhacomprado máquina a prazo no valor de $50.157, a qual será paga em 5 parcelasanuais de $ 10.030,40. A taxa de jurostratada nessa operação é de 20% ao ano.

Pede-se:a) contabilizar a operação na comprab) Contabilizar a apropriaçao dos encargos

financeiros no primeiro anoc) Contabiliza a parcela do financiamento no

primeiro anod) Representar os eventos no Balanço

partrimonial86

87 Prof. Ms. José R. de Castro87

VALOR PRESENTE

1 2 3 4 5

PMT PMT PMT PMT PMT

Tx. de descontos VF

Período 5

D- Máquina (pelo valor presente AÑC) -

D-Encargos financeiros a transcorrer (redutora do Passivo):

C- Financiamentos

CONTABILIZAÇÃO (pela transação)

88 Prof. Ms. José R. de Castro88

Ano PMT Taxa Encargos Apropriação

Financia

mento Desconto

Financ.

Passivo

Encarg

Financ.

A B C A-C

1

2

3

4

5

MEMÓRIA DE CÁLCULO

Ni

PMTVP

1

89 Prof. Ms. José R. de Castro89

a) Apropriação dos encargos financeiros

D- Encargos financeiros (DRE)

C- Encargos financeiros a transcorrer

b) Parcela do pagamento financiamento

D- Financiamento

C- Caixa-Bancos

1º ano Passivo Circulante

Financiamento

Encargos financeiro a transcorrer

Passivo não Circulante

Financiamento

Encargos financeiro a transcorrer

Balanço Patrimonial

Profº Ms.José R. de Castro

IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária- Fipecafi Ed Atlas

Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição.

Atlas,2011-Livro de exercícios e textos

MARION, J. Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas,

2012.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São

Paulo: Pearson, 2010.

IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José C. Curso de Contabilidade para não

Contadores. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MARION, José C. Análise das Demonstrações Contábeis. 7. ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

MARTINS, Eliseu; DINIZ, Jose A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise

Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2012.

REVISTA EXAME. Melhores e maiores. São Paulo: Abril, jul/2013.

Adriano S.Contabilidade Geral – ed. Atlas.

Lopes A. B. et all Manual de Contabilidade , atlas

90

Referências Bibliográficas