análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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i UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica DEM / POLI / UFRJ “ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA DE INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR COM VARIAÇÃO DE FLUXO DE REFRIGERANTE (VRF/VRV) PARA UMA UNIDADE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO NA CIDADE DE MACAÉ.” Bruno Werner De Almeida Corrêa PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO MECÂNICO. Aprovado por: _______________________________________ Prof. Nísio de Carvalho L. Brum (Orientador) _______________________________________ Prof. Hélcio Rangel Barreto Orlande _______________________________________ Prof. Sylvio José Ribeiro de Oliveira RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL AGOSTO DE 2013

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Page 1: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica

DEM / POLI / UFRJ

“ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA DE INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA

DE CONDICIONAMENTO DE AR COM VARIAÇÃO DE FLUXO DE

REFRIGERANTE (VRF/VRV) PARA UMA UNIDADE DA UNIVERSI DADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO NA CIDADE DE MACAÉ.”

Bruno Werner De Almeida Corrêa

PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO

DE ENGENHARIA MECÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

ENGENHEIRO MECÂNICO.

Aprovado por:

_______________________________________

Prof. Nísio de Carvalho L. Brum (Orientador)

_______________________________________

Prof. Hélcio Rangel Barreto Orlande

_______________________________________

Prof. Sylvio José Ribeiro de Oliveira

RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL

AGOSTO DE 2013

Page 2: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso expõe conhecimentos adquiridos ao longo

do curso de Engenharia Mecânica de forma organizada e estruturada, visando atender

um projeto real de engenharia, como parte dos requisitos para obtenção do grau de

Engenheiro Mecânico.

“ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA DE INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE

CONDICIONAMENTO DE AR COM VARIAÇÃO DE FLUXO DE REFRIGERANTE

(VRF/VRV) PARA UMA UNIDADE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO NA CIDADE DE MACAÉ.”

Será discutido um projeto de condicionamento de ar para uma universidade em

construção cuja planta foi fornecida pelo professor orientador. Neste projeto será

calculada sua carga térmica, atendendo os requisitos necessários pelas normas

brasileiras e será proposto um sistema ainda pouco utilizado que visa a economia de

energia. Os cálculos serão realizados com ajuda de softwares, planilhas eletrônicas e

também manualmente.

O sistema proposto será apresentado com suas vantagens e desvantagens em

relação ao sistema convencional.

Serão utilizadas referências bibliográficas recomendadas pelo professor

orientador, bem como catálogos e softwares de fabricantes que dispõem do sistema

em questão.

Por último será feita uma avaliação da viabilidade técnica desse sistema, de

acordo com as condições de operação clássicas para o tipo de instalação.

Page 3: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

ii

ABSTRACT

This present work is part of the Mechanical Engineering course and includes

knowledge acquired during the course. Organized and structured to serve a real

engineering project as part of the requirements for the degree of Mechanical Engineer.

"ANALYSIS OF TECHNICAL VIABILITY OF INSTALLING AN AIR CONDITIONING

SYSTEM WITH A VARIABLE REFRIGERANT FLOW (VRF / VRV) FOR A UNIT OF

THE FEDERAL UNIVERSITY OF RIO DE JANEIRO IN MACAÉ, RIO DE JANEIRO."

It will be discussed a project of air conditioning for a university building whose

plant was supplied by the advisor. It will be calculated the cooling load, meeting the

requirements needed by the Brazilian standards and will be propose a system still

underutilized in the country that aims to save energy. The calculations will be

performed with help of software, spreadsheets and also manually.

The proposed system will be presented with their advantages and

disadvantages compared to the conventional system.

Will be used references recommended by the tutor as well as catalogs and

manufacturers software with the system in question.

Finally there will be an assessment of the technical viability of this system,

according to the operating conditions for the classical type of installation.

Page 4: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

iii

SUMÁRIO

ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................... iv

ÍNDICE DE TABELAS.................................................................................................... v

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1

2. OBJETIVO.......................................................................................................... 2

3. A CARGA TÉRMICA.......................................................................................... 3

3.1 Introdução.......................................................................................... 3

3.2 Condições externas........................................................................... 4

3.3 Condições arquitetônicas.................................................................. 5

3.4 Iluminação....................................................................................... 10

3.5 Ocupação humana.......................................................................... 10

3.6 Equipamentos elétricos................................................................... 12

3.7 Ar exterior........................................................................................ 12

3.8 Memória de cálculo de carga térmica.............................................. 14

3.9 Software para cálculo...................................................................... 15

3.10 Resultados................................................................................. 16

4. CONDIÇÕES DE CONFORTO E INSUFLAMENTO........................................ 18

5. O SISTEMA VRV/VRF...................................................................................... 25

5.1 Introdução........................................................................................ 25

5.2 Características do sistema VRV/VRF.............................................. 26

5.3 Vantagens do sistema VRV/VRF.................................................... 27

5.4 Desvantagens do sistema VRV/VRF............................................... 29

5.5 Seleção de equipamentos............................................................... 30

5.6 Disposição dos equipamentos......................................................... 39

5.7 Sistema de ar exterior dedicado...................................................... 42

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 43

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 44

ANEXO I – MEMÓRIA DE CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA....................................

ANEXO II - OUTPUT DO SOFTWARE DE CARGA TÉRMICA..................................

ANEXO III – PLANILHA PSICROMÉTRICA................................................................

ANEXO IV – TABELA DE CORREÇÃO DE CAPACIDADES.....................................

ANEXO V – UNIDADE EXTERNA – fonte: catálogo Daikin.......................................

Page 5: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

iv

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 3.3.1 - Vista fachada 1........................................................................................ 5

Figura 3.3.2 - Vista fachada 2........................................................................................ 5

Figura 3.3.3 - Planta baixa térreo................................................................................... 6

Figura 3.3.4 - Planta baixa primeiro pavimento.............................................................. 7

Figura 3.9.1 – Hvac Load Explorer............................................................................... 15

Figura 4.1 - Arranjo típico do sistema e nomenclatura utilizada................................ 19

Figura 4.2 - Condições psicrométricas de insuflamento do bloco A.......................... 24

Figura 4.3 - Condições psicrométricas de insuflamento do bloco B.......................... 24

Figura 5.6.2 - Disposição das unidades no Bloco A – Térreo...................................... 38

Figura 5.6.3 - Disposição das unidades no Bloco A – 1º Pavimento........................... 39

Figura 5.6.4 - Disposição das unidades no Bloco B – Térreo...................................... 40

Figura 5.6.5 - Disposição das unidades no Bloco B – 1º Pavimento........................... 41

Figura 5.6.6 – Legenda para unidades externas e internas selecionadas................... 42

Page 6: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

v

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 3.2.1 – Condições externas adotadas................................................................ 4

Tabela 3.3.1 – Propriedades físicas dos materiais das paredes.................................... 8

Tabela 3.3.2 – Propriedades físicas dos materiais do piso e teto interno...................... 8

Tabela 3.3.3 – Propriedades físicas dos materiais do teto externo................................ 9

Tabela 3.3.4 – Propriedades físicas do vidro comum.................................................... 9

Tabela 3.5.1 – Distribuição da potência dissipada....................................................... 10

Tabela 3.5.1 – Densidade de ocupação....................................................................... 11

Tabela 3.5.2 – Taxas típicas de calor liberado por pessoa.......................................... 12

Tabela 3.6.1 – Potência dissipada por equipamentos elétricos................................... 12

Tabela 3.7.1 – Vazão de ar exterior para ventilação.................................................... 13

Tabela 3.7.2 – Vazões de ar exterior requeridas para o Bloco A................................. 13

Tabela 3.7.3 – Vazões de ar exterior requeridas para o Bloco B................................. 14

Tabela 3.10.1 – Cargas térmicas dos ambientes do Bloco A........................................16

Tabela 3.10.2 – Cargas térmicas dos ambientes do Bloco B....................................... 17

Tabela 4.1 – Condições internas de conforto............................................................... 18

Tabela 4.2 – Fatores típicos de desvio (by-pass) da serpentina.................................. 18

Tabela 4.3 – Calor específico à pressão constante para o ar e vapor d’água............. 19

Tabela 4.4 – Potências frigoríficas requeridas............................................................. 22

Tabela 4.5 – Condições de insuflamento para o Bloco A............................................. 22

Tabela 4.6 – Condições de insuflamento para o Bloco B............................................. 23

Tabela 5.5.1 - Especificações técnicas da RXYQ50PAHY1 ....................................... 34

Tabela 5.5.2 - Especificações técnicas da RXYQ28PAHY1 ....................................... 35

Tabela 5.5.3 - Especificações técnicas da RXYQ26PAHY1 ....................................... 36

Tabela 5.5.3 - Especificações técnicas para o FXFQ32PVE ...................................... 38

Page 7: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

1

1. Introdução

A preocupação com economia de energia é cada vez maior atualmente e os

sistemas de condicionamento de ar são o grande alvo quando se deseja reduzir esse

consumo em uma grande construção. Ela se torna ainda mais relevante em uma

cidade como Rio de Janeiro, quente e úmida quase o ano todo, onde os sistemas de

condicionamento de ar são imprescindíveis e funcionam exaustivamente a fim de

atender a carga térmica do ambiente e proporcionar o desejado conforto térmico.

Modernos sistemas e equipamentos de condicionamento de ar estão disponíveis no

mercado e altos investimentos são feitos para atender as necessidades dos clientes e

obter um melhor aproveitamento de energia.

Os recentes sistemas de VRV/VRF (variação de fluxo de refrigerante), que

surgiram na década de 90, chegaram ao mercado com a promessa de proporcionar

melhor aproveitamento de energia e mais conforto, se adaptando bem as variadas

condições de cargas. É notado também que a grande maioria desses sistemas não

utiliza a água como fluido primário ou secundário em seus ciclos, o que pode acarretar

em uma grande perda de energia, visto que o ar troca calor com muito mais

dificuldade que a água. A seleção desses equipamentos torna-se muitas vezes difícil,

uma vez que os grandes fornecedores tendem a vender aqueles equipamentos que

são mais interessantes comercialmente. Como é um sistema novo para muitos

instaladores e clientes apresenta uma resistência natural para ser aceito e é tido por

alguns como uma tecnologia incerta e cara.

Page 8: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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2. Objetivo

Neste trabalho será analisada a viabilidade técnica de instalação de um

sistema de condicionamento de ar de médio porte em uma planta de uma unidade da

Universidade Federal do Rio de Janeiro a ser construída na cidade de Macaé, onde o

sistema conservador a ser instalado seria um sistema com chillers (resfriamento de

água) e o novo sistema proposto será um sistema de variação do fluxo de refrigerante

(VRV/VRF) e condensação a ar, que vem sendo proposto corriqueiramente atualmente

pelos grandes fabricantes internacionais.

A instalação de um sistema com variação do fluxo de refrigerante (VRV/VRF) é

apresentada como a nova solução para economia de energia, muito atraente do ponto

de vista econômico, alguns fabricantes prometem uma economia de até 50% de

energia de acordo com a variação da carga. Serão analisados aspectos que levam a

essa economia e também as desvantagens em relação ao sistema convencional.

A viabilidade técnica levará em conta a planta baixa de arquitetura fornecida

pelo professor orientador, a ocupação normal de uma universidade em regime de

horários pré-estabelecidos, que contribuirão para sua carga térmica e disponibilidade

de equipamentos no mercado.

Page 9: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

3

3. A Carga Térmica

3.1. Introdução

A primeira etapa para o dimensionamento do sistema de condicionamento de

ar é o cálculo da carga térmica máxima, ou seja, a potência necessária para retirar o

calor dos ambientes, dando-o condições ideais de conforto para os ocupantes. O

cálculo é realizado hora a hora para cada dia do ano, ou mês mais quente do ano, de

acordo com as informações fornecidas pela arquitetura do projeto, como área e

orientação das paredes, áreas dos pisos e tetos, janelas, fontes internas de calor,

ocupação humana, infiltrações, bem como a composição física das estruturas, que

contribuem para o fluxo de calor do ambiente e inércia térmica da própria estrutura.

Além de informações de arquitetura devem ser considerado a localização

geográfica do projeto e os dados climáticos da região. Dados como latitude e longitude

irão influenciar diretamente na radiação solar absorvida pelas estruturas, como

paredes, telhados e janelas. A norma brasileira ABNT NBR 16401, baseada na norma

americana da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air

Conditioning Engineers), informa as condições externas das principais cidades

brasileiras baseadas em dados aeroportuários. Para este projeto serão utilizados os

dados mais recentes do aeroporto do Galeão, na cidade do Rio de Janeiro.

O cálculo da carga térmica é inviável de ser realizado manualmente, pois

envolve diversas fontes de calor em condições específicas e regime de horários

diferentes para da ambiente a ser condicionado, como ocupação humana, paredes e

telhados recebendo radiação solar, equipamentos que dissipam calor, fenestração,

infiltração, entre outros. Este cálculo foi então realizado com a ajuda de um software

de computador, a ser tratado adiante.

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3.2. Condições externas

As condições climáticas externas da região, como a temperatura de bulbo

seco, temperatura de bulbo úmido, amplitude térmica diária e dados de localização do

projeto, como altitude, latitude e longitude, pressão atmosférica e velocidade média do

vento, devem ser conhecidas para o cálculo correto da carga térmica dos ambientes a

serem condicionados. Para o projeto em questão foram utilizados dados climáticos

retirados do “2009 ASHRAE Handbook – Fundamentals” do aeroporto do Galeão, no

Rio de Janeiro.

A literatura informada fornece informações para 0,4% dos dias não atendidos,

1% dos dias não atendidos ou 2% dos dias não atendidos. Neste projeto serão

extraídas as informações para 0,4% de frequência não atendida que é o melhor caso

possível, portanto se utilizou:

Tabela 3.2.1 – Condições externas adotadas

Temperatura de bulbo seco (TBS): 37.9ºC

Temperatura de bulbo úmido coincidente (TBUc ): 25.6ºC

Latitude: 22.82S

Longitude: 43.25W

Altitude: 6m

Pressão atmosférica: 101.25kPa

Velocidade média do vento: 3.5m/s

Direção do vento (onde, 0º é norte e 90º é leste): 150º

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3.3. Condições arquitetônicas

Os dados de arquitetura do projeto foram obtidos através dos desenhos em

AutoCad fornecidos pelo orientador, com as plantas baixas e cortes necessários para

medição das estruturas. Trata-se de uma unidade da Universidade Federal do Rio de

Janeiro a ser construída com dois blocos, A e B, e dois pavimentos cada, térreo e 1º

pavimento, conforme ilustrações abaixo. Todos os ambientes serão considerados

como condicionados, com exceção dos sanitários masculinos e femininos, que terão

apenas a ventilação natural pelas janelas. A orientação das fachadas também está

contida na planta.

Figura 3.3.1 – Vista fachada 1

Figura 3.3.2 – Vista fachada 2

Page 12: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Figura 3.3.3 – Planta baixa térreo

Page 13: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Figura 3.3.4 – Planta baixa primeiro pavimento

Page 14: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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A partir do desenho com o corte da construção foi medido o pé direito de 3.4m

para o térreo e 1º pavimento, e assim pode-se calcular a área das paredes.

As paredes foram consideradas como concreto maciço de 100mm de

espessura com argamassa de 20mm em cada lado e cerâmica de 10mm apenas no

lado interno, totalizando uma espessura de 150mm, conforme informação da planta de

arquitetura.

De acordo com a ABNT NBR 15220-2, que trata de desempenho térmico de

edificações, na tabela D.1, foram retiradas as seguintes propriedades para os

materiais:

Tabela 3.3.1 – Propriedades físicas dos materiais das paredes.

Camada c (kJ/kg.ºC) k (W/m.ºC) e (mm) ρρρρ (kg/m³)

Cerâmica 0.92 0.90 10 1600

Argamassa 1 1.15 20 2000

Concreto 1 1.75 100 2400

Onde e é a espessura de cada camada. Foram inseridas no software as

propriedades na ordem correta para o cálculo do fluxo de calor e inércia térmica das

paredes, de fora para dentro do ambiente, sendo ela: argamassa (externa), concreto,

argamassa (interna) e cerâmica.

O piso foi considerado como base concretada de 160mm com argamassa de

20mm e piso de marmorite 20mm, totalizando uma espessura de 200mm.

Foram usadas as seguintes propriedades, de acordo com a norma citada:

Tabela 3.3.2 – Propriedades físicas dos materiais do piso e teto interno.

Camada c (kJ/kg.ºC) k (W/m.ºC) e (mm) ρρρρ (kg/m³)

Base concretada 1 1.75 160 2400

Argamassa 1 1.15 20 2000

Piso marmorite 0.84 2.90 20 800

Onde e é também representa a espessura de cada camada. Foram inseridas

no software as propriedades na ordem correta para o cálculo do fluxo de calor e

Page 15: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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inércia térmica do piso, de fora para dentro do ambiente, sendo: base concretada,

argamassa e piso marmorite.

O teto interno, do térreo, foi considerado como base concretada de 160mm,

argamassa de 20mm e piso marmorite (1º pavimento), totalizando uma espessura de

200mm. E foram usadas as mesmas propriedades do piso, de acordo com a norma,

porém em ordem inversa, de fora para dentro do ambiente, sendo: piso marmorite,

argamassa e base concretada.

O teto externo possui cobertura, e foi considerado como base concretada (laje)

de 160mm, espaço de ar de 700mm e telhas de barro de 10mm. Sendo a ordem

correta para o cálculo do fluxo de calor e inércia térmica do teto externo, de fora para

dentro do ambiente: telha de barro, espaço de ar e laje.

Foram usadas as seguintes propriedades, de acordo com a norma citada e

dados da arquitetura:

Tabela 3.3.3 – Propriedades físicas dos materiais do teto externo.

Camada c (kJ/kg.ºC) k (W/m.ºC) e (mm) ρρρρ (kg/m³)

Laje concretada 1 1.75 160 2400

Espaço de ar 1 0.03 700 1.201

Telha de barro 0.92 0.95 10 1600

Ainda de acordo com as plantas baixas do projeto, observou-se a presença de

janelas em alguns ambientes, desta forma suas medidas foram informadas nas

paredes correspondentes conforme a orientação dessas paredes. As janelas

acrescentam à carga térmica uma quantidade de calor adicional devido a radiação

solar que atravessa os vidros, conhecida como fenestração.

De acordo com a ABNT NBR 15220-2, tabela B.3,

Tabela 3.3.4 – Propriedades físicas do vidro comum.

c (kJ/kg.ºC) k (W/m.ºC) ρρρρ (kg/m³)

Vidro comum 0.84 1 2500

Para um vidro de espessura e = 0.02m, podemos facilmente calcular a

resistência térmica Rv e a transmitância térmica Uv.

Page 16: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

10

RV = e / k = 0.02 / 1 = 0.02 m².ºC / W

UV = 1 / Rv = 50 W / m².ºC

Ainda sobre as condições de arquitetura, é de suma importância a

orientação geográfica das suas estruturas para o cálculo da carga térmica. A

incidência da radiação solar nas paredes e tetos também nas janelas resulta em

aumento do ganho de calor do ambiente, de acordo com os materiais e construção

das estruturas. Um mesmo ambiente pode ter cargas térmicas diferentes dependendo

de sua posição geográfica.

Para cálculos de ganhos de calor pela radiação solar é preciso observar o

movimento de rotação e translação da terra em função das horas e dias do ano. O

cálculo pode ser realizado com auxilio de uma planilha para parede e tetos, sem muita

dificuldade. Porém para inúmeras paredes e tetos com inclinação as contas podem

dispensar longo tempo. Desta forma, o software para o cálculo da carga térmica nos

auxiliará nessa questão.

3.4. Iluminação

A iluminação dos ambientes condicionados fornece uma carga adicional ao

sistema uma vez que dissipam calor ao ambiente. Conforme planta com dados

elétricos fornecidos foi constatado que haverá iluminação com luminárias

fluorescentes (2X40W) em todos os ambientes, sendo sua distribuição seguida

conforme o desenho de arquitetura. Desta forma, foi calculada a quantidade de

potência por metro quadrado de área para cada ambiente.

A fração de potência dissipada em forma de calor foi distribuída da seguinte

forma:

Tabela 3.5.1 – Distribuição da potência dissipada

Radiação por onda curta 0.1

Radiação por onda longa 0.6

Convecção 0.3

O horário de funcionamento da universidade será o horário que a iluminação

estará ligada. Para este projeto foi considerado o funcionamento de 7h00 as 18h00.

Page 17: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

11

3.5. Ocupação humana

A taxa de ocupação humana nos ambientes a serem condicionados também é

de suma importância para o cálculo da carga térmica, principalmente no que diz

respeito a carga latente, pois a transpiração e respiração dos ocupantes produz vapor

d’água no recinto condicionado. No projeto em questão as ocupações foram definidas

de acordo com a norma ABNT NBR 16400-3, tabela 1, de onde foram extraídos os

seguintes dados:

Tabela 3.5.1 – Densidade de ocupação

Ambiente Densidade

[pessoas / 100m²]

Hall do edifício, recepção 10

Sala de aula 35

Laboratório de informática 25

Laboratório de ciências 25

Auditório 150

Sala de reuniões 50

Cozinha, Copa 70

Gabinete de profes sores 14

Assim como a densidade de ocupação, o regime e horários de ocupação

devem ser definidos. Os laboratórios e demais salas serão considerados com

ocupação igual a 100% no horário de funcionamento da universidade, 7h00 as 18h00.

O auditório terá ocupação de 50% de 08h00 às 12h00, 100% de 13h00 às 15h00 e

70% de 15h00 às 17h00.

Além da densidade de ocupação no ambiente, o calor liberado por pessoa

pode ser estimado e deve ser considerado, é dividido em sua parte sensível e latente,

bem como sua fração de calor radiante. Essa potência obviamente varia de acordo

com a atividade que esta sendo realizada pela pessoa. Para efeito de cálculo será

considerado, de acordo com a norma ABNT NBR 16401, tabela C.1,

Page 18: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

12

Tabela 3.5.2 – Taxas típicas de calor liberado por pessoa.

Atividade Calor sensível

[W/pessoa]

Calor latente

[W/pessoa]

% Radiante do

calor sensível

Moderada, escritório 75 55 60

Sentado, auditório 70 35 60

3.6. Equipamentos elétricos

Os equipamentos elétricos disponíveis na universidade, como computadores,

impressoras, projetores, fornos, elevadores, autoclave, entre outros, ainda não estão

disponíveis na planta de arquitetura. No entanto, a potência dissipada por esses

equipamentos deve ser incluída no cálculo da carga térmica, assim como seu regime

de horários de uso.

Da ABNT NBR 16401-1, Tabela C.3 a Tabela C.6, obtém-se alguns valores

típicos de dissipação de calor para equipamentos elétricos.

Tabela 3.6.1 – Potência dissipada por equipamentos elétricos.

Equipamento Potência dissipada [W]

Computador 65

Monitor 70

Copiadora 400

Impressora de escritório 275

Máquina de fax 10

Máquina de café 1050 (sensível) / 450 (latente)

Para autoclave foi estimada uma potência dissipada de 3000W e para o

projetor do auditório, 500W.

Os regimes utilização desses equipamentos serão de 100% para

computadores e monitores no horário de funcionamento da universidade, 07h00 às

18h00. Para autoclave será considerado apenas dois usos ao dia, um no fim da

manhã, 11h00 às 12h00 e outro no fim da tarde, 17h00 às 18h00. O projetor do

auditório entrará em uso de 8h às 12h e de 13h às 17h.

3.7. Ar exterior

A vazão de ar exterior insuflada no ambiente é necessária para a qualidade do

ar interno do recinto, uma vez definida, ela mantém a concentração de poluentes a um

Page 19: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

13

nível aceitável. A ABNT NBR 16401-3, define os valores de vazões volumétricas em

litros por segundo dos diferentes ambientes conforme seu tipo, áreas e ocupação.

Essa vazão de ar contribui para o aumento da potência frigorífica da instalação, pois o

ar vem com entalpia elevada devido a sua temperatura ser a do ambiente externo, ou

seja, quanto mais ar exterior for necessário, maior a potência necessária para retirar

calor do ar insuflado.

De acordo com a Tabela 1 da seção 5 da ABNT NBR 16401-3 podemos obter a

vazão necessária em três diferentes níveis, sendo o nível 1, o mínimo e nível 3, o

recomendado para a melhor qualidade do ar.

Tabela 3.7.1 – Vazão de ar exterior para ventilação.

Ambiente Nível 3

Fp [l/s *pessoa] Fa [l/s *m²]

Sala de aula 7.5 0.9

Laboratório de informática 7.5 0.9

Laboratório de ciências 7.5 1.4

Hall, recepção 3.8 0.5

Escritório média densidade 3.8 0.5

Auditório 3.8 0.5

Refeitório 5.7 1.4

Onde Fp é a fração de ocupação e Fa a fração de área. Esses fatores serão

multiplicados pela área do ambiente e pela ocupação, em número de pessoas de cada

ambiente.

Há também o critério baseado na 2ª Portaria da ANVISA nº 3523/98 que indica

que a renovação do ar interior do recinto condicionado deve ser de 27 m³/h por

pessoa. Por este critério obtemos as seguintes vazões volumétricas por ambiente:

Tabela 3.7.2 – Vazões de ar exterior requeridas para o Bloco A

BLOCO A - AMBIENTE Área [m²] Ocupação [nº pessoas]

Vazão de ar exterior requerida

[m³/h] Sala de Lavagem 1 13.1 3 88.43 Sala Autoclave 5.2 1 35.10 1/2 circulação 9.4 2 63.45 Lab. multiusuário 1 18.8 5 126.90 Sala de cultura 29.4 10 277.83 Copa 5.2 4 98.28 Cozinha 13.1 9 247.59 Lab. Multiusuário 2 51.9 13 350.33

Page 20: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Área Lab. Multiusuário 1 104.9 26 708.08 Sala Computadores 18.9 5 127.58 Auditório 117.8 177 4770.90 Sala de Reuniões 37.9 19 511.65 1/2 circulação 13.8 3 93.15 Hall 1 10.9 1 29.43 Hall 2 10.9 1 29.43 Laboratório Pesquisa 2 41.3 10 278.78 Laboratório Pesquisa 1 52.3 13 353.03

Tabela 3.7.3 – Vazões de ar exterior requeridas para o Bloco B

BLOCO B - AMBIENTE Área [m²] Ocupação [nº pessoas]

Vazão de ar exterior requerida

[m³/h]

Laboratório multiusuário 2 102.94 26 694.85 Sala 14.49 5 136.93 Central analítica 14.36 4 96.93 Gabinete professores 37.9 5 143.26 1/2 circulação 9.58 2 64.67 Hall 1 10.9 1 29.43 Sala de aclimatação 13.1 3 88.43 Sala 2 5.2 2 49.14 Experimentação animal 25.45 6 171.79 Sala comportamento 25.45 6 171.79 Sala de lavagem 13.1 3 88.43 Sala da autoclave 5.2 1 35.10 Área Lab. Multiusuário 3 105.76 26 713.88 Sala dos alunos 29.33 10 277.17 Gabinete de professores 37.8 5 142.88 Hall 2 10.89 1 29.40 Sala de lavagem 13.1 3 88.43 Sala autoclave 5.2 1 35.10 Lab. Multiusuário 3 25.45 6 171.79 Sala cultura 25.32 9 239.27 Cozinha 13.1 9 247.59 Copa 5.2 4 98.28 1/2 circulação 9.5 2 64.13

3.8. Memória de cálculo de carga térmica

Com o intuído de facilitar e organizar a entrada de dados no software foi

elaborada uma planilha com todos os dados de arquitetura do projeto, como áreas dos

pisos, tetos, paredes, bem como suas orientações. Além da informação de ocupação

máxima e estimativa de equipamentos elétricos. A planilha segue no anexo I.

Page 21: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

15

3.9. Software para cálculo

O software utilizado para o cálculo da carga térmica do ambientes é o HVAC

Load Explorer e utiliza o método RTSM (Radiant Time Series Method), uma

simplificação do método HBM (Heat Balance), é fornecido com o livro que faz parte da

bibliografia deste trabalho, “Heating, Ventilating, and Air Conditioning – Analysis and

Design, 6th Edition.”.

O método Heat Balance assegura que toda energia, em forma de calor, que flui

em cada zona é balanceada e leva a solução das equações de balanço de energia

com suas superfícies em interação com os meios interno e externo. Assim, as

equações do balanço de energia são combinadas com equações da condução de

calor através das paredes, pisos e tetos e dados climáticos da região. O método

RTSM faz algumas simplificações em comparação ao método HBM, como o balanço

de energia no exterior que é modelado a partir de uma transferência de calor com uma

temperatura equivalente, ao invés de separadamente para cada tipo de radiação, por

exemplo.

As condições de contorno são informadas para cada parede, teto e piso do

ambiente. Sendo elas, temperatura sol-ar externa para superfícies em contato com

meio exterior, temperatura interna para superfícies em contato com ambientes também

condicionados, temperatura especial pré-definida para superfícies em contato com

áreas não condicionadas ou em temperaturas especiais.

O software aceita a inclusão de quatro paredes, um piso e um teto, além das

informações de iluminação, ocupação, infiltração e equipamentos. A figura 3.9.1 ilustra

Figura 3.9.1 – HVAC Load Explorer

Page 22: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

16

a tela do software HVAC Load Explorer onde esta sendo mostrada a estrutura de

inclusão de ambientes.

É importante relevar que o software foi desenvolvido no hemisfério norte, e a

informação da posição geográfica de longitude somente é aceita ser incluída como

hemisfério norte, sendo então necessário considerar as paredes nortes como sul e

leste como oeste, para um resultado correto no hemisfério sul.

3.10. Resultados

Em posse de todas as informações o software HVAC Load Explorer foi

alimentado com todas as salas a serem condicionadas e suas características

relevantes ao projeto, resultado numa carga térmica total máxima às 17hs do dia mais

quente, de:

Carga térmica total = 181.9kW

Carga térmica sensível correspondente = 159.9kW

Onde o horário de máximo para carga térmica total e sensível da construção

pode não ser o mesmo horário da máxima carga para cada zona ou ambiente, uma

vez que o regime de ocupação e as características deles são diferentes.

As cargas térmicas totais (CT), sensíveis (RSH) e latentes (RLH) separadas

por ambiente são informadas a seguir, considerando o horário de máximo para cada

um:

Tabela 3.10.1 – Cargas térmicas dos ambientes do Bloco A

BLOCO A

AMBIENTE Área [m²] CT [kW] RSH [kW] RLH [kW] Hora Máximo

Sala de Lavagem 1 13.1 4.3309 4.1527 0.1782 18hs

Sala Autoclave 5.2 1.941 1.822 0.119 18hs

1/2 circulação 9.4 2.1402 2.0214 0.1188 18hs

Lab. multiusuário 1 18.8 5.1629 4.8659 0.297 18hs

Sala de cultura 29.4 5.8119 5.6337 0.1782 18hs

Copa 5.2 1.2338 1.0556 0.1782 18hs

Cozinha 13.1 2.6704 2.2546 0.4158 18hs

Lab. Multiusuário 2 51.9 7.2286 6.4564 0.7722 18hs

Área Lab. Multiusuário 1 104.9 9.3438 7.7994 1.5444 18hs

Sala Computadores 18.9 8.9751 8.6781 0.297 17hs

Auditório 117.8 19.3938 13.8498 5.544 15hs

Sala de Reuniões 37.9 10.6649 9.536 1.1289 16hs

1/2 circulação 13.8 1.644 1.466 0.178 18hs

Hall 1 10.9 1.3078 1.2484 0.0594 18hs

Hall 2 10.9 1.0712 1.0118 0.0594 18hs

Page 23: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

17

Laboratório Pesquisa 2 41.3 8.686 8.092 0.594 18hs

Laboratório Pesquisa 1 52.3 5.467 4.695 0.772 18hs

Total 554.8 97.0733 84.6388 12.4345

Tabela 3.10.2 – Cargas térmicas dos ambientes do Bloco B

BLOCO B

AMBIENTE Área [m²] CT [kW] RSH [kW] RLH [kW] Hora Máximo

Laboratório multiusuário 2 102.94 11.846 10.301 1.545 18hs Sala 14.49 2.872 2.456 0.416 17hs Central analítica 14.36 2.892 2.476 0.416 17hs Gabinete professores 37.9 8.985 7.856 1.129 17hs 1/2 circulação 9.58 1.729 1.61 0.119 18hs Hall 1 10.9 1.99 1.931 0.059 18hs Sala de aclimatação 13.1 2.541 2.363 0.178 18hs Sala 2 5.2 1.189 1.011 0.178 18hs Experimentação animal 25.45 3.592 3.5137 0.0783 18hs Sala comportamento 25.45 3.47 3.236 0.234 18hs Sala de lavagem 13.1 3.84 3.602 0.238 18hs Sala da autoclave 5.2 1.936 1.817 0.119 18hs Área lab. Multiusuário 3 105.76 10.285 8.741 1.544 18hs Sala dos alunos 29.33 4.617 3.726 0.891 17hs Gabinete professores 37.8 8.693 7.565 1.128 16hs Hall 2 10.89 0.6697 0.6103 0.0594 18hs Sala de lavagem 13.1 2.8294 2.5918 0.2376 18hs Sala autoclave 5.2 3.1641 3.0453 0.1188 18hs Lab. Multiusuário 3 25.45 3.101 2.745 0.356 18hs Sala cultura 25.32 3.362 2.887 0.475 17hs Cozinha 13.1 2.394 1.979 0.415 18hs Copa 5.2 1.066 0.888 0.178 18hs 1/2 circulação 9.5 1.434 1.3152 0.1188 18hs

Total 558.32 88.497 78.2663 10.231

O output gerado pelo software segue no anexo II com dados de carga térmica

total e sensível, para cada hora do dia.

Page 24: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

18

4. Condições de conforto e insuflamento

As condições de conforto dos ambientes condicionados usadas para o

dimensionamento do sistema, atenderão a ABNT NBR 16401-2, que trata de

parâmetros de conforto térmico. A norma recomenda que no verão a temperatura

interna esteja entre 22.5ºC a 26ºC e umidade relativa de 35% a 65%, variando de

acordo com as condições de conforto necessária para cada tipo de ambiente,

considerando a vestimenta típica dos ocupantes, a atividade física que estes estarão

realizando, e considerando ainda o índice máximo de pessoas não satisfeitas. Assim,

as condições internas adotadas neste projeto serão:

Tabela 4.1 – Condições internas de conforto

Temperatura de bulbo seco 24ºC

Umidade relativa 50%

Para definirmos as condições de insuflamento, precisamos também do fator de

desvio da serpentina (fator de by-pass, BF). O seu valor representa a fração de ar que

passa pela serpentina sem sofrer alterações de suas propriedades, como temperatura

e umidade relativa. Este fator é característico de cada tipo de serpentina e devemos

analisar no projeto qual o valor adequado para situação. Conforme a tabela abaixo

fornecida pela CARRIER, temos informações que ajudam nessa escolha, logo,

adotaremos BF = 0.1, para aplicações típicas de conforto.

Tabela 4.2 – Fatores típicos de desvio (by-pass) da serpentina.

A partir da carga térmica total dos ambientes, carga térmica sensível, dados

climáticos externos e temperatura de conforto interno, podemos determinar as

condições de insuflamento e a potência frigorífica. Neste ponto fez-se o estudo do ar

Page 25: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

19

úmido com ajuda de uma planilha de cálculo construída no software Microsoft Excel

onde se utilizou das fórmulas de psicrometria mostradas a seguir. A planilha

preenchida com os dados segue no anexo III.

Para a explicação das propriedades do ar estudadas e calculadas nesta

planilha, iremos utilizar a nomenclatura típica em condicionamento de ar adotada

internacionalmente, conforme figura 4.1.

O

Figura 4.1 – Arranjo típico do sistema e nomenclatura utilizada

O primeiro passo foi informar a planilha as condições exteriores (OA) já

mencionadas, temperatura de bulbo seco, temperatura de bulbo úmido e pressão

atmosférica do local. O fator de by-pass (BF) da serpentina utilizada e as condições de

conforto do interior do ambiente (RA) já definidas também foram informados para os

cálculos.

Constantes como o calor específico à pressão constante para o ar (Cpa) e calor

específico à pressão constante para o vapor d'água superaquecido (Cpv) foram

utilizados com os valores a seguir:

Tabela 4.3 – Calor específico à pressão constante para o ar e vapor d’água

Cpa 1.006 kJ/kg.K

Cpv 1.805 kJ/kg.K

Pode-se então calcular a pressão de saturação do vapor d’água do ar exterior (OA) em função da sua temperatura de bulbo úmido (Tbu), através da fórmula recomendada pela ASHRAE, válida no intervalo de 0ºC a 200ºC.

ln�Pvsat =C8

Tbu+ C9 + C10. Tbu + C11. Tbu² + C12. Tbu³ + C13. ln�Tbu

Onde, C8, C9, C10, C11, C12 E C13 são constantes pré-definidas e informadas na planilha do anexo III.

A partir dessa pressão de saturação do vapor d’água encontrada e a pressão atmosférica local, pode-se calcular a razão de umidade do ar exterior saturado, por:

������ = 0.622.Pvsat

P − Pvsat

Page 26: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

20

Onde P representa a pressão total, atmosférica.

Podemos assim determinar a razão de umidade da mistura (woa). Através da da primeira lei da termodinâmica e da definição de entalpia, chegamos a fórmula:

��� =�������Cpv. #$% + 2501.2 − Cpa. �#$' − #$% − �������Cw. #$%

�2501.2 + Cpv. #$' − Cw. #$%

Onde Cw representa o calor específico da água, que tem o valor de 4.186kJ/kg.K.

Agora a pressão de vapor da mistura ar exterior pode ser encontrada, bastando usar a fórmula anterior de razão de umidade em função da pressão de vapor e pressão total. Essa pressão de vapor da mistura foi usada para o cálculo do volume específico do ar exterior (voa).

A partir da razão de umidade da mistura ar exterior (woa), podemos encontrar a entalpia da mistura ar exterior (hoa) em função da sua temperatura de bulbo seco (Tbs), através da fórmula:

ℎ�� = *+�. #$' + ���. �*+,. #$' + ℎ-.

Onde hlv=2501.2kJ/kg é a variação de entalpia da água líquida saturada a 0ºC

até a condição de vapor saturado a mesma temperatura.

Uma vez definida as propriedades do ar exterior, fez-se o cálculo da razão de

umidade do recinto (wra) através do mesmo procedimento, porém considerando a

umidade relativa, por:

�/� =0.622. Pvsat01. UR

P − Pvsat01. UR

Onde UR representa a umidade relativa do ar do recinto, no caso, UR=50%.

Assim o efetivo fator de calor sensível do recinto (ESHF) foi calculado,

4567 =RSH + �:��. Cpa. BF�Tbs − Tra

CT +:��. BF. �Cpa�Tbs − Tra + 2501,2���� − �/�

Onde moa é a vazão de ar exterior que deve ser insuflado aos ambientes, já

definida no item 3.7.

Temos que estimar agora a temperatura de ponto de orvalho da serpentina

(Tadp), que pode ser entendida como a mesma temperatura de saída da porção de ar

que entra em contato diretamente como superfície metálica da serpentina, pois essa

porção de ar condensa a sua água que estava em forma de vapor, perdendo toda

energia em forma de água condensada. Assumimos que essa porção de ar, que é a

Page 27: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

21

todo ar que entra no aparato menos a porção de by-pass, tem temperatura igual a da

serpentina. Desta forma, como é sabido também que o ESHF varia com a temperatura

de ponto de orvalho da serpentina (Tadp), utilizamos na planilha a ferramenta solver

para estimar esta temperatura e calcular a vazão de ar a ser insuflado (msa). A

ferramenta resolve problemas não-lineares, bastando definir um valor desejado e ela

calcula o valor das variáveis que atendem aquele valor desejado, no caso, o valor da

temperatura de ponto de orvalho (Tadp).

Desta maneira, a vazão mássica de ar a ser insuflado (msa) pode ser obtida

com o valor da temperatura de ponto de orvalho (Tadp) estimada,

:'� =?56 + �:��. Cpa. BF. �Tbs − Tra

�1 − BF. Cpa. �Tra − Tadp

A temperatura do ar a ser insuflado (Tsa) também pode ser obtida por:

#'� = #/� −?56

:'�. Cpa

E sua entalpia, definida por,

ℎ'� = Cpa. #'� + �'��Cpv. #'� + 2501,2

As condições de entrada na serpentina (EA) dependem da vazão de ar exterior

(moa) e da vazão de ar de retorno (mra), pela conservação de massa é fácil notar que

a vazão mássica de ar na entrada da serpentina (mea) é a soma dessas duas:

:A� = :'� = :/� +:��

Portanto a temperatura na entrada da serpentina é

#A� = #$'. :�� + #/�.:/�

:'�

E a entalpia,

ℎA� = :��. ℎ�� + :/�. ℎ/�

:�� +:/�

É possível agora estimar a potência frigorífica com a vazão mássica na

serpentina e as condições de entrada e saída.

B7 = :'��ℎA� − ℎ'�

Page 28: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

22

De acordo com a planilha no anexo III, pode-se notar que obtemos para o bloco

A e bloco B diferentes resultados para a potência frigorífica, ainda que tenham a

mesma área praticamente, sua ocupação é bastante diferente, principalmente devido a

presença do auditório no bloco A, que requer maior vazão de ar exterior e possui

maior carga térmica latente com sua alta a concentração de pessoas.

Tabela 4.4 – Potências frigoríficas requeridas

Bloco A 175.34kW 49.86TR

Bloco B 126.24kW 35.90TR

A vazão mássica de ar a ser insuflado para cada ambiente, bem como a

temperatura de insuflamento, foram calculadas pela planilha com as fórmulas citadas

para cada ambiente dos blocos A e B, e seguem a seguir:

Tabela 4.5 – Condições de insuflamento para o Bloco A

BLOCO A - AMBIENTE Área [m²] m_oa [kg/s] m_sa [kg/s] T_sa [ºC]

Sala de Lavagem 1 13.1 0.0272 0.36765 12.77

Sala Autoclave 5.2 0.0108 0.16117 12.76

1/2 circulação 9.4 0.0195 0.17973 12.82

Lab. multiusuário 1 18.8 0.0390 0.43167 12.79

Sala de cultura 29.4 0.0854 0.50471 12.90

Copa 5.2 0.0302 0.09631 13.11

Cozinha 13.1 0.0761 0.20713 13.18

Lab. Multiusuário 2 51.9 0.1076 0.57962 12.93

Área Lab. Multiusuário 1 104.9 0.2176 0.71093 13.09

Sala Computadores 18.9 0.0392 0.76613 12.74

Auditório 117.8 1.4660 1.39488 14.13

Sala de Reuniões 37.9 0.1572 0.85587 12.92

1/2 circulação 13.8 0.0286 0.13212 12.97

Hall 1 10.9 0.0090 0.11063 12.78

Hall 2 10.9 0.0090 0.08987 12.81

Laboratório Pesquisa 2 41.3 0.0857 0.72041 12.83

Page 29: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

23

Laboratório Pesquisa 1 52.3 0.1085 0.42520 13.02

Total 554.8 2.5166 7.73403

Tabela 4.6 – Condições de insuflamento para o Bloco B

BLOCO B - AMBIENTE Área [m²] m_oa [kg/s] m_sa [kg/s] T_sa [ºC]

Laboratório multiusuário 2 102.94 0.2135 0.95578 13.29

Sala 14.49 0.0421 0.22677 13.23

Central analítica 14.36 0.0298 0.22702 13.16

Gabinete professores 37.9 0.0440 0.71394 13.06

1/2 circulação 9.58 0.0199 0.14768 13.16

Hall 1 10.9 0.0090 0.17526 13.05

Sala de aclimatação 13.1 0.0272 0.21650 13.15

Sala 2 5.2 0.0151 0.09307 13.20

Experimentação animal 25.45 0.0528 0.32349 13.20

Sala comportamento 25.45 0.0528 0.29845 13.22

Sala de lavagem 13.1 0.0272 0.32822 13.09

Sala da autoclave 5.2 0.0108 0.16520 13.07

Área lab. Multiusuário 3 105.76 0.2194 0.81585 13.35

Sala dos alunos 29.33 0.0852 0.34672 13.32

Gabinete professores 37.8 0.0439 0.68768 13.06

Hall 2 10.89 0.0090 0.05617 13.20

Sala de lavagem 13.1 0.0272 0.23713 13.14

Sala autoclave 5.2 0.0108 0.27596 13.03

Lab. Multiusuário 3 25.45 0.0528 0.25418 13.26

Sala cultura 25.32 0.0735 0.26960 13.36

Cozinha 13.1 0.0761 0.18804 13.54

Copa 5.2 0.0302 0.08388 13.48

1/2 circulação 9.5 0.0197 0.12108 13.20

Total 558.32 1.1918 7.20768

Ainda com ajuda do software Microsoft Excel foram traçados gráficos para

ilustrar as condições psicrométricas de insuflamento encontradas no estudo. Nele o

eixo das abscissas representa a temperatura em graus Celsius e o eixo das ordenadas

a razão de umidade. Suas representações seguem a seguir.

Page 30: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

24

Figura 4.2 – Condições psicrométricas de insuflamento do Bloco A

Figura 4.3 – Condições psicrométricas de insuflamento do Bloco B

Page 31: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

25

5. O sistema VRV/VRF

5.1. Introdução

Para este projeto iremos optar por um sistema moderno de condicionamento de

ar conhecido como “variable refrigerant flow” (VRF) ou “variable refrigerant volume”

(VRV). É um sistema de expansão direta, com condensação a ar, baseado em um

ciclo termodinâmico reverso ao de Rankine por compressão mecânica de vapor. O

vapor neste caso é o fluido refrigerante que escoa na tubulação em estado gasoso

antes da compressão ou líquido antes da expansão. Introduzido no Japão há mais de

20 anos, vem crescendo sua participação no mercado americano, europeu e também

brasileiro. Possui alta flexibilidade, podendo se adaptar à cargas parciais devido seu

controle de capacidade, proporcionando economia de energia e outros benefícios.

O sistema é modular, composto por unidades externas e unidades internas.

Nas unidades externas se localizam os condensadores e compressores, e nas

unidades internas se encontram o evaporador, ventilador e válvula de expansão. Ele é

portanto, um sistema tipo Multi-Split com necessidade de adição de ar exterior para a

renovação de ar e controle de contaminantes, como visto no item 3.7. Desta forma

será instalado um sistema de ar exterior dedicado (DOAS) a ser detalhado adiante.

Page 32: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

26

5.2. Características do sistema VRV/VRF

A principal característica deste sistema, e que dá nome a ele, é a vazão de

fluido refrigerante controlada, porém existem muitas outras características a serem

relevadas, desde o controle e gerenciamento por software até a mobilidade de

instalação. No sistema VRV/VRF, a vazão do fluido refrigerante é variada para cada

evaporador de acordo com a necessidade de resfriamento ou aquecimento do

ambiente, com maior ou menor carga térmica, conforme o período do dia ou

ocupação, por exemplo. Desta forma o compressor, localizado na unidade externa,

possui um controle de capacidade e de adapta a carga, economizando energia. Como

seu acionador é um motor elétrico é possível obter essa variação de vazão através de

um variador de frequência que controla sua rotação. Sua variação de capacidade varia

linearmente com a frequência de rotação.

A unidade externa, também chamada de unidade condensadora, está ilustrada

no anexo V, retirada do catálogo do fabricante Daikin. Basicamente são compostas por

um trocador de calor (condensador), um controlador eletrônico para ajuste da

capacidade do compressor e ventiladores axiais para troca de calor por convecção

forçada e compressores. Podem possuir um ou mais compressores, sendo todos com

vazão variável, ou apenas um, por exemplo. O motivo de termos sistemas como

apenas um compressor com controle de capacidade é que a carga térmica total em

geral não passa de um valor mínimo e assim o compressor de vazão variável pode

adaptar o sistema à variação de carga ainda que os outros compressores funcionem

em carga total.

Os compressores aplicados nesse tipo de sistema são do tipo caracol (scroll)

ou parafuso (screw). Com poucas partes móveis são bastante confiáveis e sua

continua compressão garante baixos níveis de ruído e vibração. A geometria de

construção dele impede o vazamento de fluido refrigerante. A figura a seguir ilustra um

modelo de compressor scroll do fabricante Daikin.

As unidades internas são as que tratam o ar do ambiente, elas contêm o

evaporador e o ventilador para insuflamento do ar ao recinto. Podendo ser dutadas ou

não, a maioria das instalações não utiliza dutos para insuflamento do ar, este é

insuflado diretamente a partir da unidade interna. Para cada tipo de ambiente pode

selecionado um modelo de unidade interna com a evaporadora, sem a necessidade de

serem pré-determinadas e fixas pela unidade externas. Diversos modelos e

Page 33: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

27

capacidades estão disponíveis. A figura 5.2.3 ilustra alguns modelos mais

comercializados de unidade internas.

As unidades internas podem ser selecionadas independentemente das

unidades externas. A soma de suas capacidades não precisa ser a mesma da

capacidade nominal da unidade externa, podendo variar de cerca de 5% a 10%

dependendo do fabricante e modelo adotado.

As válvulas de expansão utilizadas não são convencionais. As válvulas de

expansão controlam a vazão de refrigerante para o evaporador a fim de proporcionar a

mudança de fase do fluido e a remoção de calor do ambiente. As válvulas

convencionais são do tipo termostáticas e possuem funcionamento independente da

operação do compressor, com a variação da carga do ambiente as válvulas mecânicas

podem não controlar corretamente o grau de superaquecimento do gás, reduzindo a

capacidade de refrigeração ou pior, deixando o fluido atingir o compressor de forma

líquida, o que reduz a vida do compressor. A válvula de expansão utilizada é do tipo

eletrônica (EEV), onde o grau de superaquecimento do fluido é controlado de forma

mais apurada, através de um motor elétrico.

5.3. Vantagens do sistema VRV/VRF

A variação do fluxo de fluido refrigerante implica em algumas vantagens claras.

A maior e a mais e atraente delas é a economia de energia proporcionada pelo

compressor com variação de capacidade. Como não há desativação do acionador do

compressor, no caso, o motor elétrico, podemos obter um consumo menor que no

sistema convencional onde o compressor é ativado e desativado. Ao ser reativado o

compressor precisa comprimir o gás novamente até a pressão desejada, ocorrendo

perdas de energia. Além disso, o sistema sem dutos de insuflamento também é mais

vantajoso do ponto de vista energético uma vez que os dutos do sistema de

insuflamento acrescentam perdas por atrito no escoamento do ar e perdas de calor

para as paredes do duto.

Ainda sobre o compressor, ao desativá-lo é necessário um certo tempo até que

as pressões de sucção e descarga atinjam um determinado valor pois o compressor e

o acionador elétrico podem ser danificados ao ser acionados com alta diferença de

pressão. Podemos concluir que a vida útil tende a ser maior para compressores com

funcionamento contínuo e vazão variável e também para seus acionadores, os

motores elétricos.

Page 34: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

28

Do ponto de vista do conforto térmico, podemos citar a vantagem de podermos

definir a temperatura de conforto diferente para cada ambiente e também uma menor

oscilação da temperatura interna, pois o sistema de controle, através dos sensores de

temperatura, pode ajustar a vazão necessária para se atingir a temperatura requerida

de conforto, desta forma o índice de pessoas não satisfeitas tende a reduzir.

A unidade externa entrega fluido comprimido por apenas uma entrada e uma

saída de fluido refrigerante, não havendo necessidade de linhas em paralelo com um

par para cada evaporador existente, pois o sistema ajusta e controla automaticamente

a vazão do refrigerante para cada evaporador através de pontos com juntas especiais,

reduzindo assim as perdas de cargas e perdas de calor para o ambiente devido ao

menor comprimento total da linha, além da redução de custo de instalação. Essas

juntas especiais são chamadas REFNET, que devido a sua concepção conseguem

manter a vazão do fluido igual em cada saída, ainda que haja diferentes perdas de

carga no trecho e um pequeno diâmetro da tubulação, que agrava ainda mais o

problema da perda de carga.

Além dessas vantagens energéticas e de conforto, é possível notar que o

sistema se adapta a mudanças de arquitetura ou expansão da construção com maior

facilidade que em um sistema convencional, pois as unidades internas são modulares

e geralmente expostas, bastando deslocar a linha de fluido refrigerante e instalar a

unidade interna em um novo local. Num sistema convencional os dutos de

insuflamento e retorno de ar são fixos. A instalação do sistema é mais prática também,

pois suas unidades são leves e compactas, podendo ser facilmente transportadas. A

sua eletrônica embutida torna o sistema quase plug-and-play.

A manutenção do sistema é mais fácil e prática que em um sistema de água

gelada, por exemplo. Por ser um sistema de expansão direta, envolve menos

equipamentos e requer menor esforço para manutenção, ainda que sua vida útil não

seja tão grande quanto a de um chiller.

O custo de instalação inicial em uma nova construção é reduzido e se aproxima

de uma instalação convencional de água resfriada, uma vez que não há necessidade

de dutos e terminais de insuflamento, nem outros equipamentos como bombas ou

torres de resfriamento. Porém existem dutos para insuflamento do ar exterior e

exaustão que devem ser considerados no orçamento.

A existência de mais de um compressor na unidade externa faz com que o

sistema torne-se ainda mais confiável, pois se um único compressor apresentar falha,

Page 35: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

29

a capacidade de pico do sistema é perdida, mas o sistema pode ainda continuar

trabalhando atendendo uma carga parcial e a manutenção pode ser feita sem parar o

sistema.

Como possuem ampla eletrônica embutida para controle do funcionamento do

sistema, as unidades são gerenciadas por uma central eletrônica que ligada a um

software gerência todo o sistema de condicionamento de ar, além de outros

equipamentos se desejado, como portões, luzes e elevadores. É possível, por

exemplo, fixar horários de funcionamento para as unidades internas e temperaturas

máximas e mínimas dos ambientes condicionados independentemente. O controle,

monitoração e diagnóstico ainda pode ser feito remotamente via Internet, seja pelos

fabricantes ou pelos clientes.

Para sistemas que trabalham com carga parcial na maior parte do tempo, o

controle eletrônico torna-se ainda mais relevante, pois é preciso modular todo sistema.

Os sistemas VRV/VRF mostram-se os mais preparados para se comunicar de forma

padronizada, atendendo a protocolos de comunicação integrada como o BACnet,

desenvolvido pela ASHRAE.

A válvula de expansão eletrônica dos evaporadores permite um controle de

consumo de fluido refrigerante, isto é, é possível controlar o consumo de uma unidade

interna por meio da central eletrônica. Caso um ambiente esteja consumindo mais que

o previsto é possível verificar o que há de errado localmente, como infiltrações ou alta

ocupação, e assim rever o sistema. Outra vantagem deste fato é que é possível tarifar

um ambiente conforme o seu consumo. Ideal para hotéis ou escritórios específicos.

5.4. Desvantagens do sistema VRV/VRF

Dentre as características técnicas do sistema VRV/VRF, podemos relevar

algumas desvantagens em relação a um sistema convencional. Por possuírem grande

eletrônica embutida, requerem softwares de diagnostico próprios dos fabricantes e

treinamento específico. Muitos clientes podem ver o sistema como promessa para o

futuro e não como realidade, uma vez que ainda são encontrados problemas de difícil

solução quando estes são oriundos de seus controladores eletrônicos.

A necessidade de um sistema de ar exterior dedicado auxiliar acrescenta

custos adicionais a instalação.

Page 36: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

30

Longas linhas de fluido refrigerante precisam ser conectadas a todas unidades

internas e seus evaporadores. O que pode proporcionar maior probabilidade de

vazamento de fluido. Esta fato pode ser agravado quando temos um pequeno

ambiente condicionado e ocorre um vazamento para este ambiente, o fluido contamina

o ar do recinto condicionado e dificulta a respiração dos ocupantes e nos piores caso

podendo deixá-los sem oxigênio.

Durante a operação normal do sistema óleo é necessário ao funcionamento do

compressor. Este óleo esta contido na linha junto ao fluido refrigerante e normalmente

migra para fora outros pontos da linha e se acumula. São instalados separadores de

óleo para cada compressor que usam a força da gravidade para reter o óleo naquele

local e não deixa-lo percorrer toda a linha. Porém esses separadores de óleo não

conseguem reter todo óleo, pois não são 100% eficientes, e uma boa parte do óleo

percorre a linha e se acumula em lugares indesejados. Assim, depois de um certo

período de funcionamento é preciso recolher o óleo da linha, o que faz o sistema

entrar em modo de recolhimento, que dura cerca de 3 a 6 minutos. Durantes esse

tempo o sistema não refrigera os ambientes.

No que diz respeito a instalação também existem algumas desvantagens, como

é sabido as unidades internas produzem água condensada e como nesse tipo de

instalação existem um ou mais evaporadoras para cada ambiente, cada uma delas

requer a existência de um dreno para essa água. Ou seja, as unidades precisam estar

conectadas a uma rede de drenagem do sistema.

5.5. Seleção dos equipamentos

Iremos selecionar as unidades de acordo com a carga térmica e potência

frigorífica calculada. Os fabricantes oferecem softwares específicos para seleção

desses equipamentos. Nele, sua seleção inicia-se pelas unidades internas e então o

software escolhe as unidades externas de acordo com a capacidade. A capacidade

combinada das unidades internas pode ser igual, superior ou inferior à capacidade das

unidades externas. O que se deve fazer é selecionar primeiramente a unidade externa

de acordo com a máxima carga calculada para um determinado horário, da construção

como um todo, pois ela como ela irá atender a vários ambientes. Caso selecionemos a

unidade externa de acordo com a máxima carga de cada ambiente, iremos

superdimensionar o sistema.

Page 37: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

31

O comprimento da linha de fluido refrigerante e seu arranjo também é montado

pelo software do fabricante. É importante frisar que o comprimento das linhas de fluido

refrigerante tem um limite pré-determinado para distâncias horizontais e verticais.

Quando esse comprimento excede um determinado valor, deve-se usar um fator de

correção para potência frigorífica nominal do equipamento, ou ainda pode ser inviável

a instalação.

Usualmente os fabricantes determinam que os limites máximos de

comprimento das linhas de fluido refrigerante são: distância vertical entre a unidade

externa e a unidade interna mais distante igual a 50m; distância vertical entre duas

unidades internas igual a 15m; distância total da unidade externa até a unidade interna

mais distante igual a 165m.

As unidades externas podem ser conectadas a qualquer tipo de unidade

interna e em alguns casos a até 64 delas dependendo do modelo e do fabricante.

Os catálogos de engenharia dos fabricantes fornecem uma potência de

refrigeração das unidades externas e unidades internas para determinadas

temperaturas internas e externas. É preciso verificar a tabela de capacidade corrigida

para saber se o equipamento atende as especificações do projeto.

Como foi calculado, para o Bloco A temos que atender uma potência frigorífica

total máxima de 169.2kW. Portanto, iremos selecionar para o Bloco A duas unidades

externas, que estão disponíveis no mercado, de acordo com essa carga máxima,

sendo uma unidade externa de 139kW (RXYQ50PAHY1 – Fabricante Daikin) com

capacidade corrigida de 112kW para as condições deste projeto e outra unidade

externa de 72.8kW (RXYQ26PAHY1 – Fabricante Daikin) com capacidade corrigida

para o projeto de 58.6kW, totalizando uma potência corrigida de 170.6kW, atendendo

ao Bloco A em condições de carga máxima. Uma planilha de capacidade corrigida

para as condensadoras RXYQ50PAHY1 – Fabricante Daikin segue no anexo IV.

No Bloco B temos que atender uma potência frigorífica de 132.5kW. Portanto,

iremos selecionar para este bloco duas unidades externas, que estão disponíveis no

mercado, de acordo com essa carga máxima, sendo as duas unidades externas de

78.3kW (RXYQ28PAHY1 – Daikin) com capacidade corrigida de 73.2kW para as

condições deste projeto, totalizando uma potência corrigida de 146.4kW, atendendo ao

Bloco B em condições de carga máxima

Page 38: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

32

Especificações técnicas para as unidades externas selecionadas retiradas do

catálogos de engenharia do fabricante podem ser visualizadas a seguir.

Tabela 5.5.1 - Especificações técnicas da RXYQ50PAHY1 – Fonte: Catálogo de Engenharia

Daikin

Page 39: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

33

Tabela 5.5.2 - Especificações técnicas da RXYQ28PAHY1 - Fonte: Catálogo de Engenharia Daikin

Page 40: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

34

Tabela 5.5.3 - Especificações técnicas da RXYQ26PAHY1 - Fonte: Catálogo de Engenharia Daikin

Page 41: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

35

Cabe agora selecionar as unidades internas com os evaporadores que irão

tratar o ar dos ambientes. Sua seleção será de acordo com a potência frigorífica

máxima obtida para cada ambiente. Para o auditório do Bloco A iremos usar unidades

internas tipo cassette fluxo circular. O modelo FXFQ50PVE – Daikin, ilustrado na

figura 5.5.1, tem a sua a capacidade corrigida no catálogo de engenharia para as

condições externa e internas deste projeto uma potência frigorífica estimada em

5.2kW. Logo iremos utilizar oito unidades desse tipo distribuídas uniformemente,

totalizando 41.6kW para o auditório. Uma planilha de correção de capacidades para as

unidades internas deste tipo segue no anexo IV.

Page 42: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

36

Tabela 5.5.4 - Especificações técnicas para o FXFQ32PVE e FXFQ50PVE – Fonte: Catálogo de Engenharia Daikin

Page 43: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

37

Para os demais ambientes as unidades internas serão do tipo suspenso no teto

de acordo com a capacidade requerida. Para o hall e salas pequenas serão utilizadas

unidades internas do tipo high-wall. Para a circulação de pessoas entre os bloco

também está previsto o condicionamento de ar, sendo selecionada duas unidades tipo

duto montado no teto, uma em cada lado do corredor. Uma lista com as unidades

selecionadas segue como legenda da ilustração a seguir.

5.6. Disposição dos equipamentos

O posicionamento das unidades internas nos ambientes foi montado de acordo

com a arquitetura do projeto, ou seja, respeitando seus limites de dimensões, portas e

janelas, foram dispostos a fim de ser obter um fluxo de ar simétrico e viabilizando um

melhor conforto térmico dos ocupantes. Também foram observadas as condições de

não interferência no funcionamento do equipamento mais próximo. Um desenho com

esse posicionamento segue a seguir.

As linhas de fluido refrigerante também serão posicionadas com o menor

comprimento possível para reduzir as perdas de carga e calor para o ambiente. Deve-

se atentar para os comprimentos máximos de cada ramificação de acordo com o

modelo adotado. Softwares de seleção dos fabricantes arranjam as linhas de forma a

se obter um melhor equilíbrio.

As unidades externas serão instaladas ao tempo no piso térreo próximo à área

dos sanitários, tanto para o Bloco A quanto para o Bloco B. A disposição final foi

montada para em suas plantas baixas. Suas ilustrações seguem a seguir.

Page 44: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

38

Figura 5.6.2– Disposição das unidades no Bloco A - Térreo

Page 45: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

39

Figura 5.6.4– Disposição das unidades no Bloco B - Térreo

Page 46: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

40

Figura 5.6.3– Disposição das unidades no Bloco A – 1º Pavimento

Page 47: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

41

Figura 5.6.5 – Disposição das unidades no Bloco B – 1º Pavimento

Page 48: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

42

5.7. Sistema de ar exterior dedicado ( DOAS)

Um dos grandes desafios do sistema VRV/VRF é o suprimento de ar

exterior para ventilação do recito, uma vez que seus equipamentos não

renovam o ar interno. Uma das maneiras de contornar o problema é através de

uma pequena rede de ventilação de ar, onde o ar é filtrado e forçado através de

ventiladores para os ambientes com a vazão indicada pela norma. Este ar, no

melhor dos casos, pode ser insuflado a uma temperatura inferior a temperatura

externa e para climas úmidos como neste caso, com reduzida umidade. Muitos

fabricantes disponibilizam um kit para ventilação exterior chamado outdoor air

processing unit.

Neste projeto iremos considerar que o ar se mistura ao ar ambiente nas

piores condições possíveis, ou seja, o ar exterior entra no recinto e se mistura

ao ar do recinto às temperaturas externas de bulbo seco e bulbo úmido já

informadas no cálculo da potência frigorífica e carga térmica.

Figura 5.6.6 – Legenda para unidades externas e internas selecionadas

Page 49: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

43

6. Considerações Finais

O sistema é tecnicamente viável para o projeto em questão. A capacidade do

sistema VRV/VRF se adaptar a cargas parciais pode fornecer boa economia de

energia em relação a sistemas convencionais, reduzindo seu custo operacional. Sua

instalação oferece vantagens claras frente a outros sistemas, sejam aos de expansão

direta ou refrigerados a água. Porém, o projeto em questão não é o melhor cenário

para sua aplicação, uma vez que a universidade deve trabalhar com ocupação

praticamente constante diariamente. Além disso, o ambiente não é sujeito à mudanças

em sua arquitetura em um curto período de tempo, que é uma vantagem deste

sistema, sua fácil adaptação a mudanças e a carga térmica. Soma-se a isso o fato da

confiabilidade dos controladores eletrônicos e softwares que vem sendo desenvolvidos

para estes sistemas, ainda não ser como a de um sistema convencional.

O clima da cidade de projeto também não contribui para o melhor

aproveitamento energético desse sistema. Como na cidade de Macaé no estado do

Rio de Janeiro, as unidades fornecerão apenas a operação de resfriamento, uma

habilidade do sistema VRV/VRF é perdida, a recuperação de calor de alguns

ambientes para aquecer outros e vice-versa.

Porém, a fácil manutenção pode ser um atrativo para a instalação, pois além do

seu baixo custo, requer pouco tempo.

Atualmente temos uma preocupação cada vez maior com o meio ambiente, e

os sistemas em questão, como vimos, além da economia de energia, utilizam de fluido

refrigerante tidos como ecológicos (R410a), o que pode viabilizar certificações para a

construção. Grandes avanços em tecnologia da informação tornam o sistema atraente,

uma vez que ele pode ser controlado inclusive pelo usuário final de forma prática via

computador ou até por telefones celulares.

Page 50: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

44

Referências Bibliográficas

AMARNATH, A., BLATT, M., 2008, “Variable Refrigerant Flow: An Emerging Air Conditioner and Heat Pump Technology”, EUA, ACEEE Summer Study on Energy Efficiency in Buildings, 2008. ASHRAE, 2012, ASHRAE HANDBOOK - HVAC SYSTEMS AND EQUIPMENT. SI Edition. EUA, Georgia, Atlanta, ASHRAE BRUM, N., 2012. “Notas de aula Prof. Nísio Brum”, Rio de Janeiro, RJ. CARRIER, W., “System design manual, part 1, Chapter 8 - Applied Psychrometrics”. EUA. GOETZLER, W., 2007, “Variable Refrigerant Flow Systems”. ASHRAE Journal, EUA, April 2007. MCQUISTON, Faye C., PARKER, Jerald D., SPITLER, Jeffrey D., 2005, “Heating, Ventilation and Air Conditioning – Analysis and Design.” 6 ed. EUA: John Wiley & Sons, Inc. MORRIS, W., 2003, “The Abc of Dedicated Outdoor Air Systems”. ASHRAE Journal, EUA, May 2003. OZISIK, M., 1990, “Transferência de Calor Um Texto Básico”. 1 ed, Rio de Janeiro, RJ: Guanabara. SONNATAG, R., BORGNAKKE, C., VAN WYLEN, G., 2003, “Fundamentos da Termodinâmica”, 6 ed, São Paulo, SP: Edgard Blucher Ltda.

Page 51: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

1

Anexo I – Memória de cálculo de carga térmica

Anexo II – Output gerado pelo software HVAC Load Explorer para os dois blocos.

Anexo III – Planilhas Psicrométricas

Anexo IV – Tabela de correção de capacidades dos equipamentos

Anexo V – Unidade externas e internas – fonte: catálogo Daikin

Page 52: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Page 53: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Page 54: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

Anexo II – Output gerado pelo software HVAC Load Explorer para os dois blocos.

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Page 55: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Page 56: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

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Page 57: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

ED34-845A Capacity Tables (Heat Pump High COP Series)

RXYQ-P(A)H 655

15

RXYQ50PAHY1, PAHYL, PHTL [50/60Hz]

C

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Page 58: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

ED34-845A Capacity Tables

FXFQ-P 57

2

7. Capacity Tables

7.1 Cooling Capacity

FXFQ-P [50/60Hz]

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9.5

6.8

9.8

6.5

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Page 59: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

Anexo V – Unidade externas e internas – fonte: catálogo Daikin

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Page 60: análise da viabilidade técnica de instalação de um sistema de

External Appearance ED34-845A

4 General Information

2. External Appearance

2.1 Indoor Units

Ceiling Mounted Cassette Type (Round Flow)

FXFQ25PFXFQ32PFXFQ40PFXFQ50PFXFQ63PFXFQ80PFXFQ100PFXFQ125P

Ceiling Mounted Duct Type

FXMQ200MAFXMQ250MA

Ceiling Mounted Cassette Type (Double Flow)

FXCQ20MFXCQ25MFXCQ32MFXCQ40MFXCQ50MFXCQ63MFXCQ80MFXCQ125M

Ceiling Suspended Type

FXHQ32MAFXHQ63MAFXHQ100MA

Ceiling Mounted Cassette Corner Type

FXKQ25MAFXKQ32MAFXKQ40MAFXKQ63MA

Wall Mounted Type

FXAQ20MAFXAQ25MAFXAQ32MAFXAQ40MAFXAQ50MAFXAQ63MA

Slim Ceiling Mounted Duct Type

FXDQ20PB FXDQ40NBFXDQ25PB FXDQ50NBFXDQ32PB FXDQ63NB

with Drain Pump (VE)without Drain Pump (VET)

Floor Standing Type

FXLQ20MAFXLQ25MAFXLQ32MAFXLQ40MAFXLQ50MAFXLQ63MA

Ceiling Mounted Built-In Type

FXSQ20MFXSQ25MFXSQ32MFXSQ40MFXSQ50MFXSQ63MFXSQ80MFXSQ100MFXSQ125M

Concealed Floor Standing Type

FXNQ20MAFXNQ25MAFXNQ32MAFXNQ40MAFXNQ50MAFXNQ63MA

Ceiling Mounted Duct Type (Middle and high static pressure)

FXMQ20PFXMQ25PFXMQ32PFXMQ40PFXMQ50PFXMQ63PFXMQ80PFXMQ100PFXMQ125P

Ceiling Suspended Cassette Type

FXUQ71MA +FXUQ100MA +FXUQ125MA +

Connection Unit

BEVQ71MABEVQ100MABEVQ125MA